missão 13 - julho

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K J L L J L L L L L K K L L L L L L L L K J J K Que tipo de homem ou mulher eu sou? Sou casa que acolhe a todos? Sou faca que corta com a língua? Sou garfo que espeta os defeitos dos outros? Sou colher que procura juntar, unir? Sou agulha que espeta e fura ou sou agulha que costura e remenda os rasgões do tecido familiar e social? Sou maçaneta de porta em que todo o mundo bota a mão? Sou geladeira que conserva a frieza das relações humanas? Sou ventilador que espalha fofocas e maldade no vento da calúnia? Sou fogão que esquenta o amor, alimento da vida, ou fogão que queima quem encosta nele? Sou óleo, azeite que fica sempre orgulhosamente em cima da humildade da água? Que tipo de homem ou mulher eu sou? Sou pimenta ou colírio para a inveja dos OLHOS dos outros? Sou barbante que enlinha e dá nó? Sou fio elétrico que dá choque? Esquento logo que nem forno a microondas? Sou refrigerante que mata a sede ou que dá gastrite e azia? Sou folha de papel que serve para escrever nela e comunicar-se ou sou folha de papel que enrola, embrulha... Sou escada que ajuda os outros a subir ou sou tamborete traiçoeiro de três pernas? Sou leiteira racista que não gosta de se misturar com café preto? Que tipo de homem ou mulher eu sou? Sou lápis que anota toda ofensa recebida ou sou borracha que apaga no perdão generoso do esquecimento. Na minha casa, sou sobremesa gostosa ou prato que dá indigestão? Sou açúcar, mel e rapadura ou vinagre, fel, casca de romã traventa? Sou vidro através do qual vejo meu próximo, ou espelho que reflete só a minha própria imagem? Sou lâmpada queimada que não serve para nada? Ou, então, sou lamparina que faz mais fumaça do que clarão? Ou sou luz que clareia toda sombra e escuridão de quem está perto de mim? Sou roupa velha com remendo novo ou, então, roupa nova com remendo velho... Ou sou a veste branca das núpcias eternas? Sou caixa de fósforos vazia? Sou dispensa cheia de estoque de sabedoria para partilhar? Que tipo de homem ou mulher eu sou? L L L L L L L Com certeza sou televisão da qual muitos falam bem e outros falam mal, que faz bem e faz mal que é santa e pecadora e que pode ajudar os outros a melhorar ou a piorar, dependendo exclusivamente da minha programação... Boa “MISSÃO 13”! Folheto da Paróquia de SANTA LUZIA Julho/2012 Ano III - Número 24 missão AS BONECAS DE CROCHÊ AS BONECAS DE CROCHÊ Um homem e uma mulher estavam casados havia mais de 60 anos. Eles tinham compartilhado tudo um com o outro e conversado sobre tudo. Não tinham segredos entre eles, com exceção de uma caixa de sapato que a mulher guardava em cima de um armário e tinha pedido ao marido que nunca abrisse a dita caixa e nem perguntasse o que havia nela. Por todos aqueles anos ele nunca se preocupou com aquela caixa de sapato e nem teve a curiosidade de saber o que seria o conteúdo dela. Um dia a velhinha ficou muito doente e o médico falou que ela tinha os dias contados. Sendo assim, o velhinho tirou a caixa de cima do armário e a levou pra perto da cama da mulher. Ela concordou que era hora dele saber

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Que tipo de homem ou mulher eu sou? Sou casa que acolhe a todos? Sou faca que corta com a língua? Sou garfo que espeta os defeitos dos outros? Sou colher que procura juntar, unir?

Sou agulha que espeta e fura ou sou agulha que costura e remenda os rasgões do tecido familiar e social?

Sou maçaneta de porta em que todo o mundo bota a mão?Sou geladeira que conserva a frieza das relações humanas?Sou ventilador que espalha fofocas e maldade no vento da calúnia?Sou fogão que esquenta o amor, alimento da vida, ou fogão que queima quem

encosta nele? Sou óleo, azeite que fica sempre orgulhosamente em cima da humildade da

água? Que tipo de homem ou mulher eu sou?

Sou pimenta ou colírio para a inveja dos OLHOS dos outros?Sou barbante que enlinha e dá nó?Sou fio elétrico que dá choque?Esquento logo que nem forno a microondas?Sou refrigerante que mata a sede ou que dá gastrite e azia?Sou folha de papel que serve para escrever nela e comunicar-se ou sou folha de

papel que enrola, embrulha...Sou escada que ajuda os outros a subir ou sou tamborete traiçoeiro de três

pernas?Sou leiteira racista que não gosta de se misturar com café preto?

Que tipo de homem ou mulher eu sou?Sou lápis que anota toda ofensa recebida ou sou borracha que apaga no perdão

generoso do esquecimento.Na minha casa, sou sobremesa gostosa ou prato que dá indigestão?Sou açúcar, mel e rapadura ou vinagre, fel, casca de romã traventa?Sou vidro através do qual vejo meu próximo, ou espelho que reflete só a minha

própria imagem?Sou lâmpada queimada que não serve para nada? Ou, então, sou lamparina

que faz mais fumaça do que clarão? Ou sou luz que clareia toda sombra e escuridão de quem está perto de mim?

Sou roupa velha com remendo novo ou, então, roupa nova com remendo velho... Ou sou a veste branca das núpcias eternas?

Sou caixa de fósforos vazia? Sou dispensa cheia de estoque de sabedoria para partilhar? Que tipo de homem ou mulher eu sou?

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Com certeza sou televisão da qual muitos falam bem e outros falam mal, que faz bem e faz mal que é santa e pecadora e que pode ajudar os outros a melhorar ou a piorar, dependendo exclusivamente da minha programação...

Boa “MISSÃO 13”!

Folheto da Paróquia de SANTA LUZIA Julho/2012 Ano III - Número 24missão

AS BONECAS DE CROCHÊAS BONECAS DE CROCHÊ

Um homem e uma mulher estavam casados havia mais de 60 anos. Eles tinham compartilhado tudo um com o outro e conversado sobre tudo. Não tinham segredos entre eles, com exceção de uma caixa de sapato que a mulher guardava em cima de um armário e tinha pedido ao marido que nunca abrisse a dita caixa e nem perguntasse o que havia nela.

Por todos aqueles anos ele nunca se preocupou com aquela caixa de sapato e nem teve a curiosidade de saber o que seria o conteúdo dela.

Um dia a velhinha ficou muito doente e o médico falou que ela tinha os dias contados. Sendo assim, o velhinho tirou a caixa de cima do armário e a levou pra perto da cama da mulher. Ela concordou que era hora dele saber

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o que havia naquela caixa.Quando ele abriu a tal da caixa, viu 2 bonecas de crochê e um pacote de

dinheiro que totalizava 50 mil Reais. Ele perguntou a ela o que significava aquilo, e ela explicou: “Quando nos casamos minha avó me disse que o segredo de um casamento feliz é nunca argumentar ou brigar por nada no mundo. E me falou que se alguma vez eu ficasse com raiva de você, que eu ficasse quieta e fizesse uma boneca de crochê.

O velhinho ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava: “Que bom! Olha! Somente 2 bonecas, duas preciosas bonecas estão na caixa! Quer dizer que, em todos esses anos de vida e amor, ela ficou com raiva de mim somente 2 vezes!!!”“Querida!!! – disse, ainda emocionado o velho – Você me explicou sobre as bonecas, mas e esse dinheiro todo de onde veio?”“Ah!!! – respondeu a mulher – Esse é o dinheiro que eu juntei com a venda das bonecas!!!”

Quando a gente analisa a nossa vida, pode acontecer como ao velhinho que estava certo que só havia feito raiva a esposa 2 vezes na vida de casados!

Agora dá também para entender a oração de uma outra mulher, amiga desta idosa, que rezava assim:

Essa outra estória... imagino que já devem conhecer: Era uma senhora já bastante idosa e vivia sozinha desde que o marido morreu havia 12 anos. Ela já tinha dificuldade para se locomover. Por isso, de vez em quando outras senhoras iam visitá-la, para conversar um pouco com ela. Mas, as visitas das amigas já estavam se tornando cada vez mais breves, porque aquela senhora tinha a mania de falar mal de sua vizinha. E ninguém queria se meter nessa história para não ofender nem a vizinha e nem a senhora idosa. Mas, muitas vezes não havia escapatória. A senhora idosa se dirigia até a janela e puxava a cortina para o lado e dizia:

. A visita, então, tratava de ir se despedindo, para não entrar nesse problema. Todos queriam bem àquela senhora idosa, e por isso não

“Senhor, dai-me sabedoria pra entender meu marido, amor para perdoá-lo e paciência para aturá-lo, porque se eu pedir força, eu bato nele até matar! Além do mais eu não sei fazer crochê... Amém!!!”

"Queres ver uma coisa? Olha essa roupa da vizinha no varal. Não é uma pouca vergonha? Ela diz que lavou a roupa, mas olhe como está cheia de manchas. É uma vergonha ter uma vizinha tão relaxada assim."

queriam se meter em problemas.Certo dia chegou um padre novo na cidade. A comunidade lhe colocou que a

prioridade nesse primeiro ano era fazer visitas aos necessitados. Tudo bem. Lá foi o padre visitar as casas das famílias. Certo dia, o padre chegou de visita na casa da senhora idosa. Ela, muito satisfeita, convidou o padre para entrar. Conversaram animadamente até que a senhora disse ao padre: Padre, o senhor quer ver uma coisa? E lá foi ela para perto da janela, puxou a cortina para o lado e disse: Não é uma vergonha a gente viver ao lado de uma pessoa tão relaxada. Essa minha vizinha

acabou de lavar a sua roupa, mas olha só como os lençóis tem manchas...

- A senhora me desculpe, mas não é a roupa da vizinha que está manchada... É a vidraça de sua janela que está suja...!!!

Pois é: Nós vemos facilmente o cisco do olho do irmão e não vemos a trave do nosso!Muitas vezes nós preferimos fazer o exame de consciência aos outros...

Por isso certa vez, numa confissão comunitária, eu pedira para os fieis trazerem um espelho, para olhar para seus erros e não para os erros dos outros. Então, na hora do Exame de Consciência, convidei todos a pegar o espelho e encarar bem o seu próprio rosto...

(eu havia recomendado, para evitar decepções, que os feios não trouxessem espelho!... e pelo jeito havia muito

mais gente feia do que eu pensava!). Então agora você que está lendo este folheto da “Missão

13” imagine também que está olhando-se ao espelho. Possivelmente você estará olhando para pessoa a quem você

quer mais bem. Nós gostamos de perdoar-nos nossos defeitos, nossas falhas, nossos pecados... já com os pecados dos outros...

somos juízes severos! Achei que olhando-nos no espelho seria mais difícil mentir para nós mesmos!

Que tipo de homem ou mulher eu sou? Sou flor que louva e agradece a DEUS com sua existência? Sou silêncio que escuta a voz de DEUS? Sou bilhete ou cartão ou carta de resposta para DEUS que todo dia a todo momento

manda “alô” para mim? Sou liquidificador que mistura fé, crendices, superstições numa salada de mil

gostos sem sabor?

O padre se aproximou da janela, olhou e disse:

Então vamos lá: Vou ajudar vocês com umas perguntas: talvez você ou sua vida se pareça com sua casa ou com os objetos de sua casa... KJJJ

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