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Mirando na prova! Curso 4 x 1

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Mirando na prova!

Curso 4 x 1

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Formação Econômica do Brasil

1808-1930

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Era do Liberalismo (1808-1822)

Anacronismo presente na situação das coroas espanhola e portuguesa. Fase brilhante – séculos XV e XVI>> incorporaram imensos domínios coloniais. Desde o século XVII, estas monarquias, já em decadência, conservavam quase todos estes domínios >> mas estas situações não corresponde mais à sua nova posição no equilíbrio mundial de forças.

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O apogeu luso-espanhol era

.

O tamanho dos impérios coloniais que possuíam ainda era imenso.

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o Independência dos EUA, 1776 o Revolução Industrial na

Inglaterra (1760-185) Revolução Francesa (1789-1799)

Grandes potências do século XVIII: Países Baixos, Inglaterra e França.

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A entre

Inglaterra e França protege

os impérios

ibéricos.

Espanha se ampara na França e Portugal,

na Inglaterra.

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Na metade do século XVIII, a situação se inverte. O antigo sistema colonial, baseado no

que representa o

exclusivismo do comércio das

colônias para as metrópoles, entra em

declínio.

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Estudo sobre a emancipação política do Brasil

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- Monopólios e privilégios do sistema colonial são vistos como obstáculos.

- Ampliam-se as críticas ao sistema colonial tradicional.

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Críticas de teóricos ao sistema colonial

Adam Smith (1776) o

o

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Críticas de teóricos ao sistema colonial

Adam Smith (1776) o

o

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Críticas de teóricos ao sistema colonial

Jean Baptista Say

o

o

o

o

o

o

o

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A concorrência dos países mais desenvolvidos prejudicava Portugal.

Dom João VI toma medidas para privilegiar portugueses. Descontentamento dos estrangeiros e dos brasileiros. Por quê? Porque tinham interesses no comércio com o Brasil e as medidas atrapalhavam!

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Dom João, pressionado por

interesses contraditórios, não

conseguia satisfazer a ninguém!

Sua política provocava o

ressentimento de todos.

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Para os portugueses, todos os males pareciam advir da permanência da Corte no Brasil e da autonomia dada à Colônia.

Certamente, se Dom João voltar, as regalias concedidas

ao Brasil serão anuladas e o Pacto Colonial será

restabelecido.

Tudo voltará a ser como antes!

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Portugal esqueceu que nós, os ingleses,

jamais aceitaremos o retorno ao Pacto

Colonial!

Nós fomos beneficiados pelas últimas

decisões tomadas no Brasil!

Raios! Por

esta, eu não

esperava!

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1808 – Rio de Janeiro é elevada à capital do Império Português.

Recursos fluem para ali Concentram-se ali as atividades do império

(decadente, mas que ainda tinha domínios em várias partes do mundo: Europa América, Ásia e África).

Colônias espanholas (que antes eram os vice-reinados de Buenos Aires e Peru) orientam-se comercialmente e politicamente para RJ

Permanência da corte: 13 anos (1808-1821)

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• Crescem os interesses dos fidalgos e funcionários ligados ao Brasil.

• Partido oposto ao retorno se forma.

Temeroso, Regente não volta a Portugal, mesmo com a expulsão dos invasores desde 1809.

Ora, pois fique

mesmo Dom

João.

Não quero me

ir!

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COLONIA JOVEM pujante e cheia de promessas.

REINO EUROPEU EMPOBRECIDO e

desgastado pela guerra!

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Portugueses, a esta altura do negócio, já tinham adquirido propriedades. Casamentos.

Regente prefere nova pátria.

Dom João só decide voltar

quando ocorre a Revolução

do Porto, em 1820, pois põe

em risco a Coroa.

Não quero ir-me

de aqui, ora pois!

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Medidas que liberam a colônia dos entraves seculares ao desenvolvimento

• Revogação da lei que proíbe manufaturas;

• Construção de estradas

• Melhoria de portos, como o de Recife

• Introdução de novas espécies vegetais (ex:

chá)

• Promoção da imigração de colonos europeus

• Tentativa de se aperfeiçoar a mineração do

ouro

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A administração da corte portuguesa será zelosa em cuidar dos interesses da colônia, mas...

Burocracia cara,

complexa e ineficiente.

Resultados, apesar disso, são

benéficos ao desenvolvimento.

Representam um primeiro e

importante passo para a

transformação do país.

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ESTÍMULO ECONÔMICO • Os dados do comércio exterior mostram o estímulo trazido pelo fim do pacto colonial e a

transferência da corte para RJ.

Exportações Importações

1812 4.000 contos 2.500 1816 9.600 10.300 1822 19.700 22.500

• Este crescimento é explicado parcialmente pela desvalorização contínua da moeda.

• Grande crescimento do comércio.

• Progresso econômico é acompanhado de perturbações, principalmente na Balança comercial.

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• Na época colonial, Portugal extorquia os ganhos de comércio e o fisco era voraz.

• Entrada de pouco numerário.

• Padrão de vida medíocre.

• Importações reduzidas.

O impulso dado à economia a partir da abertura dos portos torna mais evidente

o caráter obsoleto das instituições coloniais remanescentes que entravavam

a livre expansão da economia.

Portugueses monopolizavam cargos administrativos >> odioso aos brasileiros

(Viotti).

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Franquia dos portos + presença da corte = mudança nos hábitos de consumo

• Corte gastava muito mais do que a colônia estava acostumada a ver (mesmo que não pudesse ser considerada faustosa/pomposa)

• Estímulo as necessidades e consumo de forma mais rápida que sua capacidade produtiva

• Uma das causas do >> desequilíbrio financeiro

• Comércio do Brasil torna-se quase permanentemente deficitário (entre 1821 e 1860, excepcionalmente há superávits).

• E nas estatísticas existentes nem são computados os gastos com importação de escravos.

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– Com capital estrangeiro, principalmente empréstimos públicos.

– Jogava o problema para o futuro>> juros, dividendos e amortizações>> novas pressões >> desequilíbrios nas contas externas.

– Dependência de FLUXO DE CAPITAIS ESTRANGEIROS.

– Interrupção ou redução dos fluxos gerará graves problemas financeiros ao país.

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Ouro existente acaba!

• Ouro existente e ainda produzido praticamente acaba.

• Em seu lugar, usam-se: – pesos espanhóis de prata, que logo vão-se acabando. – Moeda depreciada de cobre – Por fim, um papel-moeda de valor instável e de acentuado declínio.

• IMPOSSÍVEL o estabelecimento de um SISTEMA MONETÁRIO SÓLIDO.

• Valor da moeda em declínio.

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Problemas na produção nacional • Segundo Prado Jr, a taxa alfandegária de 15%

impede a produção nacional(Furtado fala que isso não justifica o não-desenvolvimento da indústria no país).

• O pouco que a colônia produzia não avança diante da concorrência estrangeira.

• Tudo passará a vir do estrangeiro (até caixões), situação que se agrava com o avanço da industrialização europeia e consequente barateamento de seus produtos.

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Problemas na produção nacional

• Prado Jr exemplifica com as industrias mais importantes do país: manufatura de tecidos e metalurgia.

• Apesar de todos os obstáculos da colônia, elas tinham se estabelecido no Brasil.

• Quando a corte se fixou no RJ, houve certo estímulo, mas duraram pouco por causa da concorrência com importados.

• “Indústria brasileira continua vegetando até metade do século”.

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Ruína da pequena indústria (Caio Prado)

• Lança na desocupação o artesanato modesto que reunia boa parte da população.

• Crescem as dificuldades >> agitações sociais e políticas da época.

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Províncias do norte (Bahia, Pernambuco e Maranhão) com graves dificuldades financeiras (Furtado)

• Preços do açúcar caem persistentemente na 1ª metade do século.

• A queda dos preços do algodão é ainda mais forte

• Queda na renda per capita (norte)

• Como reflexo da decadência do ouro, o sul, que lhes fornecia gado, perde mercado.

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Animosidade contra o estrangeiro • Ingleses – tomam conta das transações financeiras • Franceses – negócios de luxo e modas.

• Resultado: crescente animosidade com o estrangeiro,

principalmente com ingleses.

• São dos ingleses as primeiras grandes empresas e iniciativas, como na mineração e são deles os empréstimos públicos que teriam enorme papel na evolução econômica do Brasil.

• Economia se disporá muito em função dos interesses comerciais ingleses.

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MUDANÇA DOS HÁBITOS • Presença da corte – introduz

hábitos de consumo de luxo, diferentes.

• Imitação aos fidalgos – desequilibra finanças de certas classes da população >> estavam conformadas com a mediocridade da colônia >> novas necessidades >> ruína de famílias.

• Torna-se mais um fator nas agitações sociais.

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Gastos com aparelho administrativo

complexo (substituindo a administração

reduzida da colônia)

Repartições públicas + serviços da corte +

centenas de funcionários vivendo

sob às custas do Trono.

Fragilidade das

finanças

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Participação em guerras: no Prata

(ocupação da banda Oriental – Uruguai) e Guiana Francesa

(1809)

Novas despesas criadas por serviços: ampliação das forças armadas, instrução

pública, higiene, abertura de estradas,

urbanismo no RJ,.

Finanças públicas

sobrecarregadas

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SISTEMA FINANCEIRO RUDIMENTAR/ ARRECADAÇÃO INEFICIENTE

• O Brasil vive em déficit orçamentário forçoso e permanente.

• Desde a vinda da corte em 1808, as contas públicas fecharão em déficit (há exceções, mas Prado Jr destaca que pode ser por problemas na mensuração).

• Como resolver? NÃO PAGANDO OS COMPROMISSOS!!

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NÃO PAGAMENTO DOS COMPROMISSOS

• Vira regra: – Funcionalismo em atraso – Dívidas proteladas – Fatos comuns! O que foi feito? – EMISSÕES DE PAPEL-MOEDA em curso forçado e continuado – Empréstimos externos – representavam alívio momentâneo. – Mas >> levam o problema pro futuro. – Governo se sobrecarrega de dívidas e rapidamente elas são maiores

que sua capacidade de pagamento. – “em meados do século, o serviço da dívida já absorvia quase 40% do

total da receita.”

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Consequências : • Descrédito público

• Desvalorização da moeda e inflação

• Encarecimento do custo de vida

• Desequilíbrio e instabilidade econômica

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Celso Furtado – cap. 18 Confronto com desenvolvimento dos EUA

• Autores como Roberto Simonsen defendem que o Brasil tinha que ter adotado uma política semelhante à dos EUA após sua independência.

• Celso Furtado dirá que, na verdade, esta opção não estava realmente disponível ao Brasil.

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Celso Furtado explica como se deu o processo as ex-colônias inglesas e ressalta a diferença com o Brasil.

• Vamos acompanhar o raciocínio do autor.

• A pergunta que muitos tentaram responder foi:

Por que os EUA se industrializam no século XIX, alinhando-se às nações europeias,

enquanto o Brasil “evoluía para o subdesenvolvimento”?

• O estudo de Furtado evidentemente

enfatiza o aspecto econômico.

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O desenvolvimento dos EUA em fins do século XVIII

• É MUITO POUCO resultante das medidas internas protecionistas adotadas pelos EUA.

• O protecionismo surge nos EUA como sistema de política econômica no século XIX, quando as bases da economia já estavam assentadas.

• 1789: primeira tarifa dos EUA. – Tecidos de algodão: somente 5% ad valorem – Média para todas as outras mercadorias:

8,5%

1808: após vários ajustes, a tarifa para tecidos de algodão alcança 17,5%. Nesta época, a indústria têxtil dos EUA podia ser considerada consolidada.

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Diferenças populacionais BRASIL x EUA

• Brasil: classe dominante: grandes agricultores escravistas.

• EUA: classe de pequenos agricultores e grupos de grandes comerciantes urbanos dominava o país.

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Política inglesa em relação às colônias • Fomentar indústrias nas

colônias do norte que NÃO COMPETISSEM com as da metrópole. Assim, a Inglaterra poderia reduzir a importação de outros países.

• Não permitir que a produção das colônias competisse com a produção inglesa com respeito a outros mercados coloniais.

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Política inglesa em relação às colônias

• As colônias do norte até chegam a concorrer com a metrópole, mas daí chegam medidas coercitivas.

• Ex: AÇO. Houve preocupação inglesa em dificultar sua produção na colônia. Mas houve fomento da produção de ferro >> permitia à Inglaterra reduzir a dependência dos países do Báltico.

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Colônias americanas • As próprias colônias, que se defrontavam com

dificuldades para importar as manufaturas que precisavam, desde cedo fomentaram a produção interna.

• Ex:

• 1655 – Massachusetts obriga por lei famílias produzirem tecidos de que necessitassem

• Muitas colônias proibiam a exportação de algumas matérias-primas, para que fossem manufaturados localmente. Ex: couros

• Avanço forte da indústria naval. Antes da independência, ¾ do comércio norte-americano se realizava com barcos próprios.

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Guerra da Independência

• Cortou por muitos anos todo o suprimento de manufaturas inglesas

• Estimulou a produção interna (que já tinha base para expansão)

• Fase de transtornos políticos na Europa: – Estimula muito o desenvolvimento

dos EUA – Durante muitos anos, EUA são única

potência neutra com grande frota mercante.

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Mesmo com tudo isso, EUA ainda vai depender muito tempo da exportação de produtos primários

• Foi como exportadores de uma matéria-prima, o algodão, que EUA tomam posição de vanguarda na Revolução Industrial desde o início.

A revolução industrial até 1ª metade do século XIX foi basicamente uma

transformação da indústria têxtil.

O mercado de tecidos >> constituído.

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Características básicas da 1ª fase da Revolução Industrial

• 1) Mecanização dos processos manufatureiros da indústria têxtil.

• Substituição da lã pelo algodão

Inglaterra – introduziu processos de mecanização

• EUA – forneciam muito algodão. • O consumo de algodão/ano por fábricas inglesas sobe de 2

mil ton para 250 mil ton de 1780 até metade séc. XIX.

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• Esse crescimento aconteceu em meio a forte concorrência com manufaturas locais de base artesanal e via redução do consumo de outras fibras.

Graças à produção em grande escala de algodão nos EUA, seu preço caiu.

Preços das manufaturas de algodão inglesas também

caem em 2/3 entre 1790 e meados séc. XIX.

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• O algodão constitui o principal fator dinâmico de desenvolvimento econômico dos EUA na 1ª metade do séc. XIX. Chegou a representar mais da metade das exportações dos EUA.

• Graças a seu cultivo, foi possível incorporar abundantes terras férteis do Alabama, Mississipi, Lousiana, Arkansas e Flórida.

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• Cultura extensiva: sempre era necessário buscar mais terras e penetrar mais no continente.

• A expansão no sul povoa o meio-oeste e abre espaço para as grandes correntes de colonização europeia.

• Estas correntes penetravam no centro do continente subindo os grandes rios que os ligavam aos mercados do sul.

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Primeiros decênios do séc. XIX • Balança comercial dos EUA era

deficitária com Inglaterra.

• Mas, diferentemente do Brasil (onde havia necessidade de reajuste com preços em condições piores) tendia a se transformar em dívidas de médio e longo prazos, e invertiam-se em bônus do governo central e estaduais.

• Assim, formou-se uma corrente de capitais importante para o desenvolvimento do país.

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• 1ª metade do séc. XIX – o Estado atua fortemente com a construção de infra-estrutura e fomento direto de atividades básicas.

2ª metade do século >> haverá muita influência dos

grandes negócios. Começa a prevalecer a ideia de não interferência do Estado na economia.

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Contatos entre as diferentes regiões do país era frágil (Viotti)

• Vésperas da independência: – Economia baseada essencialmente na

exportação – Mercado interno muito limitado – Vias de comunicação escassas e contatos entre

as diferentes regiões eram difíceis. – Os laços das províncias com a Europa eram mais

fortes do que os laços entre si. – Pouca integração nacional – Este é um dos motivo pelos quais os

movimentos revolucionários anteriores à independência sempre tinham caráter local.

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Contatos entre as diferentes regiões do país era frágil (Viotti)

– Foi por essa razão que um dos líderes da independência, José Bonifácio, tinha medo de que a colônia portuguesa viesse a se fragmentar como tinha acontecido com outras regiões da América.

– Os planos de recolonização de Portugal depois da Independência tinham por base a ideia de que era possível explorar a falta de unidade entre as várias áreas.

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REVOLUÇÃO DO PORTO • Janeiro de 1820 – eclode na

Espanha a Revolução Liberal.

• Dom João VI decreta várias medidas procurando beneficiar o comércio português, tentando evitar que a revolução se propagasse em Portugal.

• Mas as medidas não são suficientes. Em 24 de agosto de 1820, a cidade do Porto se levanta, exigindo a promulgação de uma constituição, assim como na Espanha.

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REVOLUÇÃO DO PORTO • Pedia-se a volta de Dom

João VI a Portugal.

• Em Portugal, a revolução assumiu um sentido antiliberal, pois um de seus principais objetivos era destruir as concessões liberais feitas por Dom João VI ao Brasil.

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REVOLUÇÃO DO PORTO • No Brasil, apoio à revolução por parte de:

– comerciantes e militares portugueses

Por quê?

Queriam o restabelecimento do Pacto Colonial.

POR OUTRO LADO:

• fazendeiros

• comerciantes nacionais

• funcionários da Coroa radicados no Brasil

Viam na revolução a possibilidade de por fim ao absolutismo, os monopólios e privilégios que ainda permaneciam.

• Achavam que um governo constitucional lhes daria a oportunidade de representar nas cortes os interesses da colônia, consolidando as regalias conquistadas em 1808 e ampliadas em 1815.

CONTRADIÇÃO DE INTERESSES

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PÓS-REVOLUÇÃO DO PORTO • Nos meses após a revolução, foram

constituídas nas várias províncias brasileiras Juntas Governativas Provisórias.

• Dom João VI decide voltar a Portugal (muito a contragosto).

• Sabia que o esperava uma assembleia hostil e reivindicadora. Deixa no Brasil seu filho Pedro como regente.

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PÓS-REVOLUÇÃO DO PORTO • Cortes portuguesas tomam várias medidas (em Lisboa).

– Intenção:

• restringir a autonomia administrativa da colônia

• limitar a liberdade de comércio

• restabelecer monopólios e privilégios que os portugueses tinham antes da transferência da Corte para o Brasil.

• Várias medidas foram tomadas, mas não serão objeto de estudo deste curso.

• É importante saber que estas decisões repercutem no Brasil como uma declaração de guerra.

• Os deputados brasileiros em Lisboa nada poderiam fazer em favor dos interesses brasileiros. Estavam em número bem inferior. No Brasil, crescia o número de adeptos à Independência.

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Cespe, tô indo!