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1

AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório Socioambiental

2013

Sumário

1

MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ...............................................................................................

5

2

RESUMO EXECUTIVO ...................................................................................................................

7

3

PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA AMAZONENSE ...............................................

11

4

REGULAÇÃO ..............................................................................................................................

14

4.1

PRAZO DA CONCESSÃO ....................................................................................................................

14

4.2

REVISÃO TARIFÁRIA .........................................................................................................................

16

4.2.1

Revisão Tarifária Extraordinária -

RTE .................................................................................

16

4.2.2

Revisão Tarifária Periódica -

RTP .........................................................................................

16

4.3

INVESTIMENTO REMUNERÁVEL ..........................................................................................................

17

4.4

GESTÕES JUNTO À ANEEL

CCC ......................................................................................................

18

4.5

FISCALIZAÇÕES 2013

......................................................................................................................

18

4.6

OUVIDORIA ...................................................................................................................................

19

4.6.1

Manifestações Recebidas

....................................................................................................

19

4.6.2

Destaques

...........................................................................................................................

19

4.7

CONSELHO DE CONSUMIDORES ..........................................................................................................

19

4.8

PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

P&D

E PROJETOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

PEE ..............

20

4.8.1

Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento

P&D

..................................................................

20

4.8.2

Projetos de Eficiência Energética

PEE ...............................................................................

21

4.8.3

Indicadores do Setor Elétrico

P&D

....................................................................................

23

4.8.4

Indicadores do Setor Elétrico

PEE .....................................................................................

24

5

EXPANSÃO ................................................................................................................................

28

5.1

INVESTIMENTOS REALIZADOS ............................................................................................................

28

5.2

PLANO DE EXPANSÃO

2014/2016

..................................................................................................

29

6

OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA ..................................................................................................

31

6.1

SISTEMA DE GERAÇÃO DA CAPITAL .....................................................................................................

31

6.2

SISTEMA DE GERAÇÃO DO INTERIOR ....................................................................................................

31

6.3

CONTRATOS DE COMPRA DE ENERGIA NA CAPITAL .................................................................................

32

6.3.1

Contratos com Produtores Independentes de Energia

.........................................................

32

6.3.2

Contratos com Locação de Grupos Geradores de Energia

...................................................

32

6.3.3

Compra de Energia Elétrica no Ambiente de Contratação Regulada

ACR .........................

32

7

COMERCIALIZAÇÃO ...................................................................................................................

35

7.1

ATENDIMENTO AOS CONSUMIDORES...................................................................................................

35

7.1.1

Atendimento telefônico e virtual

.........................................................................................

35

7.1.2

Atendimento presencial

......................................................................................................

35

7.2

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA ................................................................................................

35

7.3

INCORPORAÇÃO DE NOVOS CONSUMIDORES EM 2013

...........................................................................

36

7.4

FATURAMENTO BRUTO DE ENERGIA COMERCIALIZADA ............................................................................

37

7.5

INADIMPLÊNCIA ..............................................................................................................................

37

7.5.1

Na Capital

...........................................................................................................................

37

7.5.2

No Interior

...........................................................................................................................

38

7.5.3

Inadimplência Global (capital + interior)

.............................................................................

38

7.6

INDICADORES OPERACIONAIS E DE PRODUTIVIDADE (CAPITAL +

INTERIOR)

...................................................

40

7.7

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS -

CLIENTES/CONSUMIDORES

CAPITAL +

INTERIOR (1)

................................

41

8

DESEMPENHO OPERACIONAL ....................................................................................................

43

8.1

DEC E FEC ...................................................................................................................................

43

8.1.1

Na Capital

...........................................................................................................................

43

8.1.2

No Interior

...........................................................................................................................

43

2

AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório Socioambiental

2013

8.1.3

Global

.................................................................................................................................

44

8.2

TEMPO MÉDIO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

TMAE ...................................................................

44

8.3

PERDAS DE ENERGIA ELÉTRICA ...........................................................................................................

45

8.3.1

Resultados Alcançados

........................................................................................................

45

8.3.2

Projetos de Regularização

...................................................................................................

46

8.3.3

Recadastramento da Carga de Iluminação Publica

.............................................................

46

8.3.4

Veiculação de Notícias sobre o Plano de Combate às Perdas

..............................................

47

9

UNIVERSALIZAÇÃO E TARIFA DE BAIXA RENDA ..........................................................................

49

9.1

PROGRAMA LUZ PARA TODOS -

PLPT .................................................................................................

49

9.2

TARIFA DE BAIXA RENDA ..................................................................................................................

50

9.2.1

Indicadores de Tarifa de Baixa Renda

Capital + Interior

...................................................

51

10

DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO ..................................................................................

53

10.1

LUCRO/PREJUÍZO DO EXERCÍCIO ........................................................................................................

53

10.1.1

Receita Operacional

............................................................................................................

53

10.1.2

Deduções à Receita Operacional

.........................................................................................

54

10.2

CUSTO E DESPESAS OPERACIONAIS .....................................................................................................

54

10.3

INDICADORES EMPRESARIAIS .............................................................................................................

56

10.4

RECEITA (DESPESA)

FINANCEIRA ........................................................................................................

57

10.5

INDICADORES ECONÔMICOS FINANCEIROS ............................................................................................

58

11

RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES .................................................................................

61

11.1

INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS

FORNECEDORES (1)

..........................................................................

62

12

PESSOAS ...................................................................................................................................

64

12.1

COMPOSIÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO ...............................................................................................

64

12.2

PROGRAMA DE APRENDIZAGEM E ESTÁGIO ...........................................................................................

64

12.3

EDUCAÇÃO CORPORATIVA ................................................................................................................

64

12.3.1

Ações Educacionais Internas

...............................................................................................

65

12.3.2

Ações Educacionais Corporativas

........................................................................................

65

12.3.3

Ações Educacionais Específicas

...........................................................................................

65

12.4

PLANO DE CARREIRA E REMUNERAÇÃO

PCR E SISTEMA DE GESTÃO DE DESEMPENHO

SGD .......................

65

12.5

BENEFÍCIOS E BEM-ESTAR SOCIAL ......................................................................................................

66

12.6

SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO ..............................................................................................

67

12.7

INDICADORES SOCIAIS INTERNOS

EMPREGADOS,

ADMINISTRADORES .......................................................

68

13

SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE .....................................................................................

72

13.1

AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE............................................................................................................

72

13.1.1

Programa de Equidade de Gênero e Raça

...........................................................................

72

13.1.2

Projeto de Coleta Seletiva

...................................................................................................

72

13.1.3

Projeto Consumo Consciente

...............................................................................................

72

13.1.4

Projeto de Mobilização Social

..............................................................................................

72

13.1.5

Ações voltadas para a comunidade

.....................................................................................

72

13.2

AÇÕES DE MEIO AMBIENTE ..............................................................................................................

72

13.2.1

Licenciamentos Ambientais

.................................................................................................

72

13.2.2

Auditoria, Recuperação e Preservação Ambiental

...............................................................

73

13.2.3

Programas e Projetos Ambientais

.......................................................................................

73

13.3

INDICADORES AMBIENTAIS ................................................................................................................

76

14

GESTÃO ....................................................................................................................................

80

14.1

ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS E DIRECIONAMENTOS ................................................................................

80

14.1.1

Visão, Missão e Valores

.......................................................................................................

80

14.1.2

Plano de Negócios

...............................................................................................................

80

14.2

GOVERNANÇA CORPORATIVA ............................................................................................................

80

3

AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório Socioambiental

2013

14.2.1

Assembleia Geral

................................................................................................................

81

14.2.2

Conselho de Administração

.................................................................................................

81

14.2.3

Conselho Fiscal

....................................................................................................................

81

14.2.4

Diretoria Executiva

..............................................................................................................

82

14.3

AUDITORIA ....................................................................................................................................

82

14.3.1

Auditoria Interna

.................................................................................................................

82

14.3.2

Atividades de Controle Interno

............................................................................................

82

14.3.3

Acompanhamento das Ações Pelos Órgãos de Controle Externo

.........................................

83

14.4

LEI SARBANES-OXLEY

SOX .............................................................................................................

83

14.5

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ..........................................................................................................

84

14.5.1

Segurança da Informação

...................................................................................................

84

14.5.2

Melhoria de Desempenho

...................................................................................................

84

14.5.3

Governança de Tecnologia da Informação e Comunicações

................................................

85

14.6

ESCRITÓRIO DE PROJETOS .................................................................................................................

85

14.7

COMUNICAÇÃO ..............................................................................................................................

85

15

PRÊMIOS CONQUISTADOS ........................................................................................................

88

15.1

QUALIDADE DA TRANSPARÊNCIA CONTÁBIL ..........................................................................................

88

15.2

CERTIFICADO DE EMPRESA CIDADÃ .....................................................................................................

88

15.3

PROGRAMA PRÓ-EQUIDADE DE GÊNERO E RAÇA ...................................................................................

88

16

BALANÇO SOCIAL ......................................................................................................................

90

4

AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório Socioambiental

2013

1. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

5

AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório Socioambiental

2013

1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO

A Administração da Amazonas Distribuidora de Energia S/A apresenta o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras, acompanhadas dos pareceres dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013. Toda a documentação relativa às contas ora apresentadas está à disposição dos interessados.

O exercício de 2013 foi marcado por transformações históricas no Setor Elétrico Brasileiro e, em especial, nas Empresas do Grupo Eletrobrás, com a edição da Medida Provisória nº 579, de 11 de setembro de 2012, convertida na Lei 12.783 de 11 de janeiro de 2013, tratando da prorrogação das concessões do serviço de energia elétrica no País, de forma a assegurar a continuidade, a eficiência, a modicidade tarifária e o atendimento a critérios de racionalidade operacional e econômica na prestação do serviço.

Essas mudanças estruturais estão a impor um novo patamar de custos operacionais e a necessidade de definição de novas fontes de financiamento para a Expansão da Empresa, com vistas a que se mantenham os investimentos no Sistema Elétrico, indispensáveis para o crescimento social e econômico do Estado.

Registramos, também, que em 2013 a Empresa passou pelo Terceiro Ciclo de Revisão Tarifaria Periódica, processo conduzido pela Agencia Nacional de Energia Elétrica

ANEEL, que visa estabelecer os níveis tarifários e de qualidade do serviço para os próximos quatro anos, cujos resultados estão expressos no presente Relatório.

Em 2013 ocorreu a interligação do Sistema Elétrico Isolado de Manaus ao Sistema Interligado Nacional

SIN de forma física, sendo os efeitos plenos da interligação postergados para 2014, em função do estágio das obras de escoamento da energia, assim como a segregação das atividades de Geração e Transmissão dos negócios da Distribuição, em função da necessidade de equacionamento do futuro sustentável das Empresas.

As obras da Usina Termelétrica de Mauá III, novo referencial de geração de energia a partir do gás natural da Região Amazônica, tiveram andamento regular durante o ano.

O Mercado tem crescido a taxas elevadas, refletindo a pujança da economia do Estado, redobrando os compromissos com a melhoria dos serviços prestados, com disciplina financeira e técnico-operacional, de modo a honrar os compromissos com os consumidores, acionistas, clientes e fornecedores.

Além disto, o ano foi marcado por forte estiagem em nível nacional, o que levou o Operador Nacional do Sistema - ONS a fazer uso intenso da geração térmica, provocando a redução do fluxo de energia possível, sob o prisma elétrico, do Sistema Interligado Nacional

SIN para Manaus, fazendo com que a Empresa obtivesse fonte de receita importante com a liquidação de seus contratos de energia no ACR, com reflexo positivo no seu fluxo de caixa.

Nesse ambiente de grandes transformações, várias ações estão em andamento, com vistas ao ajuste necessário para a manutenção da qualidade do serviço e ao atendimento da grande expansão da demanda por energia no Amazonas, ações essas que registramos no presente Relatório.

Por fim, agradecemos aos empregados pela dedicação no desempenho de suas atividades, em especial aos que aderiram ao Plano Incentivado de Desligamento

PID, pelo trabalho de muitos anos na prestação do serviço público de energia elétrica no Estado do Amazonas.

6

AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório Socioambiental

2013

2. RESUMO EXECUTIVO

7

AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório Socioambiental

2013

2 RESUMO EXECUTIVO O processo de desverticalização (separação das atividades de Geração & Transmissão das de Distribuição) na Amazonas Energia iniciou em 18/01/2013, conforme estabelece o artigo 20 da Lei nº 10.848 de 15 de março de 2004, complementado posteriormente pela Lei nº 12.111/2009. Está em andamento o processo de reorganização societária, a partir da criação de uma nova empresa, no âmbito do sistema Eletrobrás, chamada de Amazonas Geração e Transmissão de Energia S.A., que será responsável pela operação e manutenção dos ativos de G&T. Por razões técnicas não foi possível encerrar o processo em 2013 e, dessa forma, ainda foram incluídas no presente Relatório, as informações vinculadas às atividades de geração e transmissão.

No dia 09 de julho de 2013, Manaus e os municípios interligados de Iranduba, Manacapuru e Presidente Figueiredo foram conectados ao Sistema Interligado Nacional - SIN por meio da linha de transmissão Tucuruí

Macapá

Manaus , na tensão de 500 kV e extensão de 1.800 quilômetros. Segundo a Portaria MME nº 258/13, a plena interligação do Sistema Manaus ao SIN ficou condicionada à efetiva operação comercial das instalações de transmissão e distribuição, com atendimento as condições técnicas equivalentes às do SIN, conforme regulação da ANEEL. Devido ao grande volume de obras que compõem o Sistema Manaus estar com o cronograma de implantação defasado, o Operador Nacional do Sistema - ONS recomendou, na Nota Técnica nº 26/2013, que a operação da interligação devesse ocorrer com fluxos da ordem de 100 MW, mantendo em operação todo o parque térmico existente, até que a conexão atenda plenamente aos requisitos técnicos citados.

A construção da UTE Mauá 3 iniciou em 2013 e quando estiver concluída, agregará ao sistema de geração uma potência instalada efetiva (líquida) de 570,4 MW, e poderá ser considerada a maior e única usina termelétrica a operar em ciclo combinado (gás natural + vapor) construída na região. Os principais benefícios esperados de sua implantação são os seguintes: i) Garantir o suprimento de energia de forma segura e confiável ao Sistema Manaus, cuja região de abrangência responde por 1,6% do PIB Nacional; ii) Assegurar o consumo de forma mais eficiente do volume de 2.300.000 m3/dia de gás natural; e iii) Reduzir sensivelmente as emissões de gases poluidores na atmosfera, pois além de operar com combustível menos poluidor, quando a usina estiver em pleno funcionamento, serão desativadas as termelétricas que hoje funcionam a base de óleo combustível.

Os investimentos realizados em 2013 foram de R$ 1 bilhão, 39% maior em relação ao exercício de 2012. Desse total, R$ 548 milhões (52%) foram aplicados no sistema de geração, R$ 82

milhões (8%) no de transmissão, R$ 296 milhões (28%) no de distribuição, R$ 99 milhões (10%) no PLpT e R$ 20 milhões (2%) no programa de infraestrutura e apoio.

Dos investimentos na geração, registramos a aplicação de R$ 514 milhões na implantação da UTE Mauá 3. No Sistema de Transmissão, se destacam a conclusão das obras de ampliação das SE s Manaus 230/138 kV e Presidente Figueiredo 230/13,8 kV e a implantação da LT

Jorge Teixeira/Mauá III 230 kV

14 km, iniciada em 2013, com previsão de conclusão em março de 2014. De forma a garantir a qualidade e o aumento da capacidade do seu Sistema de Distribuição, a empresa aplicou recursos voltados para a redução das perdas técnicas e comerciais na Capital e Interior do Estado e para a realização de obras de ampliação, expansão e modernização em linhas e subestações.

Com um investimento da ordem de R$ 99 milhões, o Programa Luz para Todos

PLpT, ligou 7.386 unidades consumidoras em 2013. Desde o início da execução do Programa, foram construídos 14.892,59 km de rede de distribuição rural em alta e baixa tensão e ligados 90.558

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AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório Socioambiental

2013

domicílios rurais, beneficiando uma população de aproximadamente 453.000 pessoas em todo o Estado do Amazonas. Por meio do acesso ao uso da energia elétrica, proporcionou a essas comunidades rurais maior conforto doméstico, disponibilização de serviços essenciais antes inexistentes e a possibilidade de maior incremento na criação de emprego e renda.

Dos recursos aplicados no programa de infraestrutura e apoio se sobressaem os voltados para a ampliação e manutenção dos ativos de informática e para a reforma e ampliação das unidades descentralizadas que propiciaram aos colaboradores um ambiente de trabalho mais confortável e seguro.

Em 2013 as perdas de energia continuaram decrescendo, com uma redução de 0,73 p.p. em relação ao ano de 2012, efeito que poderia ter sido melhor se não tivéssemos registrado uma frustração importante no consumo da Classe Industrial. Para chegar a este resultado, a empresa desembolsou o montante de R$ 71,6 milhões (Custeio = R$ 19,2 milhões e Investimento = R$

52,4 milhões) na adoção de diversas ações e projetos estruturantes no combate às irregularidades, tais como: i) realização de 146.471 inspeções com grau de efetividade de 58%, correspondendo a uma recuperação em energia 39% maior que o realizado em 2012; ii) intensificação das operações especiais feitas em conjunto com o Instituto de Criminalística e as Polícias Civil e Militar; iii) recadastramento da carga de iluminação pública das cidades de Manaus, Manacapuru e Iranduba; iv) início do projeto de modernização das medições das unidades

consumidoras atendidas em 69 kV; v) início do projeto de instalação de 985 conjuntos encapsulados de medição externa em unidades consumidoras atendidas em 13,8 kV, tendo sido instalados 94 equipamentos; vi) início do projeto para substituição de 40.369 medidores obsoletos e danificados, com uma realização em 2013 de 2.328 medidores substituídos com recursos do Banco Mundial; e vii) início de projeto de adequação das medições externas do tipo CPRede, tendo sendo sido efetivadas 2.927 regularizações em 2013.

Em comparação com o ano de 2012, como resultante das diversas ações realizadas no sistema de distribuição da capital e do interior do Estado do Amazonas, os indicadores que medem a continuidade dos serviços, DEC

Duração das Interrupções e FEC

Frequência das Interrupções apresentaram uma queda de 4% e de 21%, respectivamente. Na capital, ao contrário do FEC, que apresentou uma redução de 11% em relação a 2012, o DEC sofreu um acréscimo de 26%, devido ao aumento substancial no tempo para a normalização do fornecimento ocasionado pelos diversos temporais que aconteceram em Manaus durante o segundo semestre de 2013. Já no interior do Estado, como consequência dos investimentos efetivados nas áreas de geração e distribuição, tanto o DEC quanto o FEC evidenciaram reduções significativas, de respectivamente, 21% e 23%. É importante ressaltar que no ranking de qualidade da ANEEL de 2013, onde foram avaliadas 35 concessionárias de distribuição do país com o mercado faturado anual de energia maior que 1 TWh, a Companhia obteve o 15º lugar com um avanço de oito posições em comparação com o ano de 2012. A empresa forneceu energia elétrica para 827.235 unidades consumidoras ativas, que consumiram 5.965 GWh em 2013 (6,6% maior que 2012) gerando um faturamento líquido de R$ 1,7 bilhões. Merece destaque o fato de que, devido à redução tarifária ocorrida em janeiro de 2013, o faturamento sofreu uma queda de 13,4% em relação ao ano de 2012, que teve como contrapartida a redução de encargos setoriais e o subsídio via CDE para o custeio das despesas de distribuição. Refletindo a intensificação das ações de combate à inadimplência, o estoque dos débitos em 2013 se situou em torno de R$ 186 milhões, 27% menor do que o do ano anterior.

Na capital, onde se localizam 59% dos consumidores que consomem 81% da energia fornecida, foram atendidas 490.752 unidades consumidoras com uma energia consumida de 4.836 GWh (crescimento de 5,1% em relação ao ano de 2012), com destaque para o aumento de 15,4% do consumo da Classe Residencial. Importante registrar o aumento de 6,3% do número de consumidores regulares, fruto das ações de regularização de consumidores clandestinos e dos programas habitacionais do Governo, valor este 85% superior ao crescimento médio do País.

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AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório Socioambiental

2013

Os Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento

P&D, direcionados para a busca de inovações

que façam frente aos desafios tecnológicos e de atendimento de seu mercado próprio, e os de Eficiência Energética - PEE, com ações de combate ao desperdício de energia elétrica, de melhoria da eficiência energética de equipamentos e de adoção de mudança de hábitos no uso da energia elétrica tiveram desenvolvimento regular. Atuando desde o ano 2000, a Empresa possui uma carteira de 38 projetos de P&D, dos quais 33 concluídos e 5 em andamento, com desembolso total de R$ 20,6 milhões até 31/12/2013. No tocante aos Projetos de PEE a empresa possui uma carteira de 26 projetos (21 concluídos e 05 em andamento), com um valor total gasto até 31/12/2013 de R$ 40,8 milhões.

De forma autônoma ou por meio de parcerias estratégicas a Empresa vem desenvolvendo diversos programas socioambientais em observância às Política Ambiental e Política de Sustentabilidade da Eletrobrás, visando à melhoria da qualidade de vida da população e o equilíbrio ambiental no Estado do Amazonas. Buscando sempre atuar em sintonia com os órgãos de licenciamento ambiental e urbanístico, são realizadas ações permanentes de treinamento, inspeções e auditorias ambientais, prevenção de acidentes, gestão de resíduos, redução das emissões de gases de efeito estufa, conservação de espécies ameaçadas de extinção, de reabilitação e soltura de espécies da fauna, de reflorestamento de áreas degradadas, de monitoramento da qualidade da água e de educação ambiental, que consolidam uma posição de vanguarda no trato das questões ambientais no setor elétrico brasileiro e mundial.

Em relação às ações de sustentabilidade, a Companhia desenvolve projetos e ações que proporcionam geração de renda, promoção de cidadania, preservação ambiental e educação sobre o uso racional e seguro de energia elétrica nas comunidades adjacentes a seus empreendimentos. Reafirma seu compromisso com a igualdade e direito de oportunidades entre homens e mulheres no ambiente empresarial, além de ser signatária dos Princípios de Empoderamento das Mulheres - resultado da parceria da ONU Mulheres e o Pacto Global das Nações Unidas.

A Empresa encerrou o ano de 2013, com 2.286 colaboradores, dos quais 2.129 pertencem ao quadro próprio, 104 são estagiários e 53 aprendizes. Foi investidos R$ 1,6 milhão com a realização de 3.478 ações educacionais e R$ 17 milhões foram desembolsados para custear a assistência hospitalar, médica e odontológica dos 8.010 beneficiários (2.129 empregados ativos e 5.881 dependentes). Destacamos a promoção do Plano de Incentivo ao Desligamento (PID) das Empresas do grupo Eletrobrás, cujo período de inscrição foi de junho a julho de 2013, com a adesão de 143 empregados.

10

AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório Socioambiental

2013

3. PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA AMAZONENSE

11

AMAZONAS DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A

Relatório Socioambiental

2013

3 PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA

AMAZONENSE A economia do Amazonas está diretamente ligada ao Pólo Industrial de Manaus

PIM, propulsor

do desenvolvimento regional. Em 2013 o faturamento global do PIM alcançou R$ 83,28 bilhões, contra R$ 73,45 bilhões do ano anterior, apesar das dificuldades enfrentadas pelo setor de Duas Rodas. Em contrapartida, houve crescimento na fabricação dos itens estratégicos de tablets, TVs, condicionadores de ar tipo split, bicicletas, celulares e bens de informática. No ano, a média de empregos diretos chegou a 121 mil, com o setor de Eletroeletrônicos sendo responsável por 44% das vagas.

A capital concentra 82% do Produto Interno Bruto

PIB do Amazonas (R$ 69.113 bilhões em 2012) que responde por 1,6% do PIB nacional, com quase a totalidade da produção fabril direcionada ao mercado nacional - 90% resto do país, 3% local e 7% exterior -, cuja demanda interna depende do mercado de trabalho, mercado de crédito e das transferências institucionais, com as oscilações nas transações comerciais repercutindo no ritmo da economia local. A condução da política econômica do Governo tem dado ênfase à manutenção do consumo, através de desoneração fiscal e tarifária, e expansão do crédito.

Apesar do regular crescimento da economia brasileira em 2013, há grande confiança nas perspectivas para 2014, como resultado dos estímulos ao crescimento econômico, tanto do PIB quanto da atividade industrial. Com isso, há expectativas positivas sobre o que poderá ocorrer nas atividades socioeconômicas do Estado do Amazonas nos anos vindouros, devido a: i) a operação da ponte Rio Negro tem facilitado o desenvolvimento dos municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Ayrão, e demais regiões do rio Solimões, seja no intercâmbio comercial, na logística de carga e produtos nativos, no turismo doméstico e ecológico, na ocupação imobiliária, na criação de assentamentos produtivos com escoamento eficiente, e na descoberta de novas demandas de serviços e oportunidades; ii) o Pólo Industrial Naval de Manaus em toda a cadeia produtiva estima gerar 20 mil empregos, gozará dos benefícios da Zona Franca de Manaus

ZFM e créditos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

BNDES, tornando-se a nova matriz econômica da região, com implantação prevista para 2015; iii) a retomada da construção da BR-319 (Manaus-Porto Velho), cujo funcionamento minimizará os custos no fluxo de mercadorias para o resto do país, especialmente para o escoamento da manufatura do PIM; iv) a interligação ao SIN através da linha de transmissão de 500 kV Tucuruí-Manaus ocorrida em julho de 2013, com constante ampliação da carga solucionando a oferta de energia permanente na capital e nos municípios ligados à rede elétrica; v) a consolidação da matriz energética do gás natural nas termelétricas da região e nas linhas de produção das indústrias do PIM, com os ganhos de produtividade absorvendo os custos tarifários e de adequação dos equipamentos; vi) os investimentos estaduais nos sete municípios da Região Metropolitana de Manaus (RMM), em infraestrutura necessária ao desenvolvimento e incentivo na produção regional, levando em conta a vocação natural e a potencialidade econômica das localidades.

O Estado do Amazonas, com população de 3,54 milhões de habitantes, vem recebendo do governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento

PAC 2, um aporte que totalizará R$ 15,32 bilhões em investimentos, sendo R$ 11,57 bilhões entre os anos de 2011 e 2014 e R$ 3,75 bilhões após esse período. Os investimentos estão distribuídos em seis diferentes eixos: Transportes, Energia, Cidade Melhor, Comunidade Cidadã, Minha Casa Minha Vida e Água e Luz para Todos, conforme descrito a seguir:

O eixo de Transportes com aporte de R$ 1.696,15 milhões para aplicação em empreendimentos exclusivos, que beneficiam tão somente a unidade federativa, e R$ 422,92 milhões em empreendimentos regionais que abrangem mais de um estado. As obras incluem aeroportos, portos no interior, construção e pavimentação de rodovias e estradas vicinais, pontes, dragagem e sinalização de rios;

O eixo de Energia com R$ 6.670 milhões para empreendimentos exclusivos e R$ 3.103,96 milhões para a região Norte. Os setores beneficiados são: energia elétrica (geração, transmissão e distribuição), petróleo e gás, mineração, e pesquisa exploratória;

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2013

O eixo Cidade Melhor dispõe de R$ 398,14 milhões para serem aplicados na capital e nos municípios do interior nas áreas de saneamento público e melhorias sanitárias domiciliares, drenagem e recuperação ambiental, além de mobilidade e pavimentação urbana;

O eixo Comunidade Cidadã disporá de R$ 48,80 milhões até 2014 em Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento, Creches e Pré-escolas, Quadras esportivas nas escolas e Praças do Esporte e da Cultura. Essas obras incluem a capital e o interior do Estado;

O eixo de habitação Minha Casa, Minha Vida contará com R$ 2,011 bilhões até o final de 2014 e R$ 126,28 milhões a partir de 2015. Abrange construções habitacionais, urbanização de áreas degradadas e assentamentos precários;

O eixo Água e Luz para Todos disporão até 2014 do valor de R$ 845,42 milhões para aplicação em universalização de energia à população, recursos hídricos e abastecimento de água nas escolas, áreas rurais e indígenas.

Em 2013, a carga de energia foi da ordem de 9.603 GW, evidenciando um crescimento de 5,8% em relação ao ano anterior, enquanto a carga de demanda de 1.635 MW cresceu 2,2% sobre o verificado no ano de 2012. A projeção dos requisitos de energia e demanda para o período 2014/2023, se baseou nas perspectivas de expansão moderada da economia amazonense descritas acima, apresentando um crescimento médio anual de 5,3% para a energia requerida e de 4,2% para a demanda, que exigirá investimentos constantes da Eletrobrás Amazonas Energia, de forma a ofertar ao mercado uma prestação de serviço com qualidade e confiabilidade.

Energia (GW) Demanda (MW)

Requisitos

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 Crescimento Médio Anual

(%)

Energia 10.368 11.213 11.655 12.174 12.800 13.393 13.998 14.571 15.234 15.913 5,3

Demanda 1.710 1.742 1.762 1.805 1.839 1.926 2.061 2.208 2.306 2.428 4,2

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4. REGULAÇÃO

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4 REGULAÇÃO

4.1 Prazo da Concessão

A Amazonas Distribuidora de Energia S/A celebrou com a União o Contrato de Concessão n.° 020/2001 para a exploração do Serviço Público de Energia para atender a totalidade dos municípios do Estado do Amazonas, com prazo de vigência até 7 de julho de 2015, e outro Contrato de Concessão que agrupa as outorgas e autorizações de geração de energia elétrica, registrado sob o n.° 01/2010.

De acordo com o comando normativo vigente, o Contrato n.° 020/2001 da concessão de distribuição de energia elétrica, a Companhia deve dentro do prazo de 36 meses, antes do término do contrato, requerer sua prorrogação. Através da carta CTA - PR n.°135/2012, datada de 19 de junho de 2012, esta concessionária formalizou, junto à Agência Reguladora, pleito com vista à prorrogação da Concessão. Com a edição da Lei n.° 12.783/2013 que tratou da prorrogação das concessões, houve a necessidade da Companhia ratificar o seu interesse na prorrogação do contrato vigente, tendo formalizado através da carta CTA - PR n.º 215, de 24 de setembro de 2013.

A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, através do Ofício n.° 452/2012-SCT/ANEEL, datado de 29 de junho de 2012, confirmou a abertura do processo de prorrogação da concessão sob o protocolo ANEEL n.º 48513.020675/2012-00 e informou que o Poder Concedente deverá manifestar-se quanto ao pleito em até 18 meses antes do vencimento do contrato do qual a AmE é titular.

De acordo com o regramento normativo definido pela Medida Provisória - MP n.º 579/2012, convertida na Lei n.° 12.783/2013, o custo subvencionado pela Conta Consumo Combustível-CCC passou a ser coberto pela Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, cuja receita é proveniente das quotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia ao consumidor final (encargo incluído nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão ou de distribuição), dos pagamentos realizados a título de uso de bem público, das multas aplicadas pela ANEEL e dos créditos da União referentes à Itaipu Binacional.

Outra importante alteração é a relativa à quantidade de energia a ser considerada para atendimento ao serviço público de distribuição de energia elétrica nos Sistemas Isolados que será limitada ao nível eficiente de perdas, conforme regulamentação a ser editada pela ANEEL. Em 23 de dezembro de 2013, a ANEEL iniciou a Audiência Pública n° 130/2013 para obter subsídios para a definição do orçamento da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis

CCC para o ano de 2014.

Atualmente a Amazonas Distribuidora detém a outorga dos empreendimentos de geração de energia elétrica, conforme Contrato de Concessão n.º 01/2010, exclusivo para geração de energia elétrica; sendo que o prazo de concessão da geração não é único, como acontece com o Contrato de distribuição n.° 020/2001, pois as outorgas às usinas foram concedidas a partir da instalação das mesmas, por prazos distintos.

Com a interligação do Sistema Manaus ao SIN, as usinas da capital, devem ser segregadas da atividade de distribuição, para isso foi editada a Resolução Autorizativa ANEEL n.° 4.244/2013, de 16 de julho de 2013, que alterou a data de vencimento das outorgas das Usinas de Mauá e Aparecida, não sendo mais coincidentes com a data de vencimento da concessão da distribuição, conforme quadro a seguir:

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Concessões Autorizações Ato Autorizativo Vencimento

Capacidade

Instalada Capacidade

Utilizada

(MW) (*) (MW) (*)

UHE Balbina (Rio Uatumã)

Portaria do MME nº. 371, datada de 28.12.2007, prorrogada por vinte anos a concessão, a partir de 1º. de março de 2007

01.03.2027 277,5 250,0

UTE Aparecida

Bloco 1 A Resolução Autorizativa ANEEL n° 4.244, de 16

de julho de 2013, estabelece que as outorgas de autorização da UTE Mauá e da UTE Aparecida vigorarão pelo prazo de 30 (trinta) anos, a contar da data de publicação da Portaria nº 156, de 06 de julho de 1990.

06.07.2020

161,5 120,0

Bloco 2 121,0 80,0

UTE Mauá

Bloco 1

A Resolução Autorizativa ANEEL n° 4.244, de 16 de julho de 2013, estabelece que as outorgas de autorização da UTE Mauá e da UTE Aparecida vigorarão pelo prazo de 30 (trinta) anos, a contar da data de publicação da Portaria nº 156, de 06 de julho de 1990.

06.07.2020

149,5 132,0

Bloco 2 - Desativado

0,0 0,0

Bloco 3 110,0 110,0

Bloco 4 171,5 157,5

Bloco 5 93,0 77,6

Bloco 6 166,1 153,4

Bloco 7 48,0 38,4

UTE Electron

A Resolução Autorizativa ANEEL n° 4.244, de 16 de julho de 2013, transferiu a outorga da UTE Electron da Eletronorte para a Amazonas Distribuidora de Energia S/A.

06.07.2020 121,1 60,0

Reagrupamento com 61 municípios para distribuir Energia

Elétrica e respectivas instalações de

transmissão de âmbito próprio.

Resolução ANEEL n.º 048, de 02.02.2001, art. 22 da Lei 9.074, de 07.07.1995. Portaria n.º 35, de 20.02.2001 MME . Res. Autorizativa ANEEL n.° 1.304, de 18.03.2008, em seu art. 1. anui à incorporação da CEAM pela MESA, com transferência das concessões de geração e distribuição e versão dos ativos e passivos. Ofício nº 1.573 - SCG/ANEEL, de 01.12.2011

07.07.2015 439,0 344,0

Distribuição Município de Manaus

Resolução ANEEL n.º 283, de 26.07.2000, e Resolução ANEEL n.º 53, de 08.02.2001, Contrato de Concessão n.º 20/2001 ANEEL, de 21.03.2001, e os seus Aditivos, Portaria n.º 34 MME, de 20.02.2001, art. 22, § 2º da Lei n.º 9.074, de 07.07.95.

07.07.2015 - -

UTE Flores Despacho ANEEL nº 3.209, de 25.08.2009, autoriza a Manaus Energia a alterar a capacidade instalada da UTE Flores

07.07.2015 124,7 94,6

UTE Cidade Nova Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia a alterar em caráter excepcional as características técnicas da UTE

07.07.2015 29,7 22,8

UTE Iranduba Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia a alterar em caráter excepcional as características técnicas da UTE

07.07.2015 66,6 54,7

UTE Distrito Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia a alterar em caráter excepcional as características técnicas da UTE

07.07.2015 51,3 42,8

UTE São José Despacho ANEEL nº 1.596, de 07.06.2010, autoriza a Amazonas Energia a alterar em caráter excepcional as características técnicas da UTE

07.07.2015 73,4 60,9

Total 2.203,9 1.798,7

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4.2 Revisão Tarifária

O Contrato de Concessão acima mencionado também versa sobre as tarifas aplicáveis na comercialização de energia, em que os valores deverão ser reajustados com periodicidade anual, obedecidas a regulamentação e a legislação vigente e superveniente, um ano após a Data de Reajuste Anterior - DRA . Este processo de reposicionamento da receita deve

considerar as alterações na estrutura de custos e de mercado da Concessionária, os níveis de tarifas observados em empresas similares no contexto nacional e internacional, os estímulos à eficiência e à modicidade das tarifas e deve passar por Revisão Tarifária a cada quatro anos.

No exercício de 2013 a Amazonas Energia passou por dois processos de Revisão Tarifária; a Revisão Tarifária Extraordinária ocorrida em janeiro de 2013 e a Revisão Tarifária Periódica, prevista para acontecer normalmente a cada quatro anos.

4.2.1 Revisão Tarifária Extraordinária - RTE

Em 11 de setembro de 2012 foi publicada a MP n.º 579/2012 que dispõe sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução dos encargos setoriais e sobre a modicidade tarifária. Posteriormente, em 14 de setembro de 2012 foi editado o Decreto n.º 7.805, que regulamentava as condições para prorrogação da concessão e a antecipação dos efeitos dessa prorrogação para os consumidores finais. Esse Decreto previa que a ANEEL aplicaria, até 5 de fevereiro de 2013, a Revisão Extraordinária das tarifas de distribuição contemplando os efeitos da distribuição das cotas e redução dos encargos setoriais. Por fim, em 24 de janeiro de 2013 foi publicada a MP n.º 605/2013 que definiu a cobertura dos descontos tarifários via repasse da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, além de estipular a criação de uma subvenção para alcance do equilíbrio na redução tarifária.

Isto posto, após a aplicação da metodologia previamente definida pela ANEEL, a Agência Reguladora aplicou o recálculo das tarifas, chegando à redução média de -18,22% para a Amazonas Energia, na classe B1 (Residencial). Como a Amazonas Energia ainda não fazia parte do Sistema Interligado Nacional - SIN e, consequentemente, não participou do novo rateio das cotas de energia após a renovação das concessões, foi necessário que a ANEEL aplicasse um desconto na TUSD para que as tarifas da Amazonas Energia reduzissem na mesma proporção que as demais tarifas do Brasil. Dessa forma, o desconto na TUSD implicou em uma contrapartida no valor de R$ 19,7 milhões mensais, a título de subvenção, a ser suportada pela CDE.

4.2.2 Revisão Tarifária Periódica - RTP

Conforme previsto no Contrato de Concessão, a cada quatro anos a Amazonas Energia deve passar pelo processo de Revisão Tarifária Periódica

RTP. No ano de 2013, a Amazonas Energia passou pelo seu 3º Ciclo de Revisão Tarifária Periódico, ocorrido em 1º de novembro de 2013.

A Revisão Tarifária consiste basicamente no cálculo do Fator X, conforme determina a Subcláusula Sétima da Cláusula Sétima do Contrato de Concessão nº 020/2001, e, adicionalmente, o cálculo do reposicionamento tarifário no qual, no caso específico da Revisão implica no recálculo da Parcela B (determinação dos custos operacionais regulatórios e da Base de Remuneração Regulatória - BRR), além do cálculo da Parcela A, que já é feito normalmente nos anos de Reajustes Tarifários.

A 3º Revisão Tarifária Periódica da Amazonas Energia resultou em um cálculo do Fator X de 4,02%, que será deduzido anualmente durante os processos de Reajuste Tarifário de 2014 a 2016. O Reposicionamento Tarifário foi de -6,40% (econômico) que adicionado ao índice financeiro de -13,01%, resultou em um reposicionamento tarifário de -19,41%.

Devido à retirada dos financeiros do ano anterior e o acréscimo dos financeiros de -13,01% no ano de 2013, o efeito a ser percebido pelo consumidor em sua conta de energia será de -3,81%,

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em média, sendo o efeito de -10,87% para os consumidores do Grupo A e de 2,40% para os consumidores do Grupo B.

Importante destacar que, dentre os itens financeiros considerados, está o desconto na tarifa de uso do sistema de distribuição de energia elétrica - TUSD, conforme estabelecido no processo da Revisão Tarifária Extraordinária (R$ 237.018.989,76) ocorrido em 24 de janeiro de 2013; esse desconto e a respectiva subvenção compensatória serão considerados em todos os processos tarifários subsequentes, de forma permanente, até que a legislação seja alterada.

A seguir, apresentamos o demonstrativo da percepção dos consumidores, após a revisão, por nível de tensão:

Grupo de Consumo Variação Tarifária (%)

A3

69 kV - 5,88 A4

13,8 kV - 12,65 BT

Baixa tensão < 2,3 kV 2,40

Total - 3,81

4.3 Investimento Remunerável

O montante da remuneração do investimento, considerando o valor dos ativos necessários para prestação do serviço de distribuição e tendo como parâmetro os percentuais estabelecidos na segunda revisão tarifária, foi dividido em três grupos no Terceiro Ciclo: Remuneração do Capital, Quota de Reintegração Regulatória e Custo Anual das Instalações Móveis e Imóveis. Ficando constituído da seguinte forma:

R$ mil Custo Anual dos Ativos (CAA) 42.600

Remuneração do Capital (RC) 16.261

Quota de Reintegração Regulatória (QRR) 13.357

Custo anual das instalações móveis e imóveis (CAIMI) 12.982

Os valores abaixo apresentados são regulatórios e não contábeis e representam a Base de Remuneração Regulatória

BRR do processo de distribuição de energia elétrica da Amazonas Energia, recalculada através do Relatório de Fiscalização Econômica e Financeira RF - AmE n° 079/2013-SFF, emitido pela Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira

SFF/ANEEL. R$ mil

Discriminação Revisão Tarifária Novembro/2013

Ativo Imobilizado em Serviço Bruto 1.136.613

(-) Depreciação Acumulada -300.431

Ativo Imobilizado em Serviço Líquido 836.182

(+) Almoxarifado 9.044

(-) Obrigações Vinculadas ao SPEE -590.193

(-) Índice de Aproveitamento Depreciado -1.435

Investimento Remunerável (Base de Remuneração) 257.216

Bens 100% Depreciados 123.383

Variação do IGPM (%) 5,13

Cota de Depreciação (taxa Média Anual 3,90%) -

O valor do Custo Anual de Ativos (CAA) representou 11% da Parcela B no cálculo da Revisão Tarifária da Amazonas Energia.

Cabe registrar que foi interposto recurso administrativo pela Amazonas Energia junto à ANEEL, peticionando reconsideração de diversos itens relativos à definição da BRR, tais como: correção de possível erro material detectado na soma de ativos de distribuição com de

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geração/transmissão, definição do banco de preços, dedução indevida do ICMS no banco de preços, revisão dos percentuais de Componentes Menores

COM e Custos Adicionais

CA da

rede de distribuição e revisão das diferenças entre VNR/VOC, sobras contábeis e banco de preços, assim como peticionando a reunião de perda regulatória.

4.4 Gestões junto à ANEEL

CCC

Dando continuidade às gestões realizadas desde a edição da Lei nº 12.111/2009, durante o exercício de 2013, com apoio da Direção da Eletrobrás (holding), foram realizadas reuniões e emitidas cartas com o objetivo de sensibilizar a Agência Reguladora quanto à necessidade de realizar adequações nos regramentos normativos que tratam do processo de reembolso da CCC, passando a considerar peculiaridades do processo de produção de energia elétrica nos Sistemas Isolados, inclusive particularidades da Amazonas Energia. Como resultado da Audiência Pública nº 84/2013, a Diretoria da ANEEL, por unanimidade, decidiu alterar os artigos 6º e 9º da Resolução Normativa nº 427/2011, de modo a reconhecer que os agentes beneficiários da Conta de Consumo de Combustíveis

CCC terão direito ao reembolso do custo decorrente dos créditos não compensados de ICMS e de PIS/PASEP e COFINS, constituídos e acumulados a partir de agosto de 2009 (inclusive), conforme estabelecido na Resolução Normativa n° 597/2013, de 17 de dezembro de 2013. Outros pleitos estão sob a análise da ANEEL, dentre os principais: i) adoção dos preços dos combustíveis constantes das notas fiscais da empresa distribuidora de derivados de petróleo; ii) rever os limites do consumo específico das usinas dos Sistemas Isolados, passando a considerar uma programação de despacho que contemple níveis de reserva girante que garanta a continuidade do atendimento nos casos de variações abruptas do requerimento de carga e/ou a saída intempestiva de unidades geradoras; iii) cobertura do valor correspondente aos estoques de combustíveis necessários para a continuidade da prestação do serviço, como reserva técnica e para compensar o tempo de transporte durante a baixa dos níveis dos rios (quando aumenta o tempo de deslocamento e dificulta o acesso); e iv) incluir no reembolso os custos inerentes à reserva de capacidade, correspondente às unidades geradoras mantidas em stand-by, prontas para entrar em operação em substituição àquelas que apresentem problemas intempestivos durante a operação.

4.5 Fiscalizações 2013

No decorrer do exercício de 2013, esta Concessionária passou por dez ações de fiscalizações por parte da ANEEL. A área de engenharia e planejamento recebeu duas fiscalizações realizadas pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Eletricidade

SFE. As fiscalizações foram realizadas no período de 18 a 22 de março de 2013, cujo objeto foi verificação do andamento das obras do evento Copa do Mundo 2014, em Manaus, e da interligação do Sistema Manaus ao Sistema Interligado Nacional - SIN.

No âmbito da Revisão Tarifária foram realizadas duas fiscalizações: i) sendo a primeira fiscalização no período de 08 a 19 de abril de 2013, com objetivo de verificar se as apropriações dos custos incorridos com os investimentos efetuados no período de 01 de outubro de 2009 a 31 de dezembro de 2012, estavam em conformidade com o estabelecido no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico

MCSE; ii) a segunda fiscalização no período de 22 de julho a 09 de agosto de 2013, com objetivo a apuração da Base de Remuneração Regulatória - BRR.

As instalações elétricas que irão compor a rede básica passaram por fiscalização no período de 20 a 23 de maio de 2013, quando foram verificados os procedimentos de operação e manutenção da SE Manaus.

No período de 03 a 07/06/2013 foi realizada fiscalização que teve o objetivo verificar o cumprimento das metas dos planos de universalização e Programa Luz para Todos, acumuladas durante os anos de 2009 a 2012, com vista a subsidiar o processo do 3 º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica, especialmente no cálculo do índice redutor tarifário. Constou do Relatório de Fiscalização emitido pela SFE/ANEEL, que a Eletrobrás Amazonas Energia não está cumprindo os art. 3º e 4º da Res. nº 223, de 29 de abril de 2003. Dessa forma, caracterizando uma Não Conformidade. Porém, tendo em vista a manifestação da empresa, a Superintendência reconsiderou sua posição e considerou que as metas correspondentes ao período de 2009 a

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2012 culminaram num total de 57.842 ligações, concluindo que a AmE cumpriu suas metas de universalização para o período citado.

O sistema elétrico de Manaus encontra-se em fase de adequação devido à interligação ao Sistema Interligado Nacional

SIN. Em razão deste processo, a SFE realizou fiscalização com o

objetivo de verificar a efetiva adequação das usinas e procedimentos relacionados ao processo de interligação do Sistema Manaus ao SIN, com foco na geração e despacho de energia elétrica. A fiscalização ocorreu no período 18 a 22 de novembro de 2013, foram realizadas reuniões, visitas técnicas e análise de informações do Centro de Operação do Sistema - COS.

Ainda neste período de 18 a 22 de novembro de 2013, a Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração

SFG, fiscalizou as usinas de Balbina, Mauá, Aparecida e COS com objetivo de verificar as causas de perturbação no sistema, registrada no dia 12 de julho de 2013.

Na área comercial, no ano de 2013, a Agência Reguladora solicitou informações para realizar fiscalização por meio de monitoramento dos serviços comerciais, a SFE irá acessar remotamente o sistema comercial Ajuri para realizar suas fiscalizações dos procedimentos comerciais adotados pela concessionária. Ademais, em dezembro de 2013, esta concessionária enviou informações para a SFE sobre os procedimentos adotados na aplicação da tarifa social.

4.6 Ouvidoria

4.6.1 Manifestações Recebidas

A Ouvidoria recebeu, através dos canais de acesso (site, telefone, e-mail, correspondência, atendimento presencial e Sistema de Gestão de Ouvidoria da ANEEL), as manifestações dos consumidores que resultaram em 2.907 registros para tratamento e acompanhamento, sendo 2.140 (entre manifestações externas e internas), recepcionados diretamente na Ouvidoria da Concessionária e 767 através da ANEEL, representando um acréscimo de 41% quando comparado ao exercício de 2012, que totalizou 2.064 registros.

Canal de Acesso 2012 2013 Variação

Eletrobrás Amazonas Energia 1491 2132 43%

ANEEL 569 767 35%

Ouvidorias Demandas Internas 4 8 100%

Total 2064 2.907 41%

4.6.2 Destaques

Durante 2013, merece destaque a adequação do atendimento telefônico da Ouvidoria (0800-095-1247) à Resolução Normativa n.º 470/2011, complementada pela 574/2013 da ANEEL, que estabeleceu os indicadores Duração Equivalente de Reclamação - DER e Frequência Equivalente de Reclamação - FER. Destacamos, também, o apoio à realização da 15ª Pesquisa ABRADEE de Satisfação do Cliente Residencial; o suporte às ações do Conselho de Consumidores com participação nos Encontros Regionais e Nacionais e às reuniões dirigidas aos secretários executivos e aos presidentes, promovidas pela ANEEL; a integração, a partir de novembro, do processo de recebimento das demandas registradas no Sistema de Informação ao Cidadão-SIC, controlado pela Controladoria Geral do União - CGU, em atendimento à Lei n.º 12.527/2011; a participação nas Reuniões do Fórum Nacional dos Ouvidores e no Encontro Nacional dos Ouvidores do Setor Elétrico, em setembro de 2013. Destacamos, ainda, a visita de representante da SMA/ANEEL à Ouvidoria, apresentado resultados e orientações, durante reunião realizada em 18.12.2013. Por fim, registramos a execução de ações voltadas para a consecução das metas e indicadores, estabelecidos no planejamento estratégico empresarial.

4.7 Conselho de Consumidores

O Conselho de Consumidores da Amazonas Energia é uma entidade de caráter consultivo, não remunerado e sem personalidade jurídica, composto por cinco membros titulares e cinco

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suplentes indicados por entidades representativas das classes de consumidores (residencial, comercial, rural, industrial e poder público). Vale destacar que seu principal objetivo é representar os interesses dos consumidores junto à Concessionária e aos segmentos destas classes.

O Conselho, constituído e organizado em conformidade com a Resolução Normativa n.º 451/2011, participou ativamente do 3.º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica da AmE, com o apoio técnico de um consultor representou os membros e as classes de consumidores durante a Audiência Pública n.º 091/2013, promovida pela ANEEL, no auditório da Federação das Indústrias do Amazonas, em Manaus, dia 13.09.2013. Participou de Encontros Regionais dos Conselhos nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste; do Encontro Nacional de Conselho de Consumidores de Energia, em Santa Catarina, e do Encontro Nacional de Secretários Executivos dos Conselhos de Consumidores de Energia, em Brasília.

O Conselho promoveu o 1º Encontro Estadual de Consumidores de Energia Elétrica do Amazonas, em 19.12.2013, com palestras sobre os temas: Bandeiras Tarifárias; Revisão Tarifária; Prestação de Serviços de Fornecimento de Energia Elétrica; Programa Luz Para Todos. O Encontro objetivou sensibilizar e mobilizar os diversos setores envolvidos e a comunidade em geral, transmitindo orientações e oportunizando a participação de representantes dos diversos segmentos de consumidores.

4.8 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento

P&D e Projetos de Eficiência Energética

PEE

Os Projetos de P&D desenvolvidos pela Eletrobrás Amazonas Energia estão direcionados para a busca de inovações que façam frente aos desafios tecnológicos e de atendimento de seu mercado próprio; enquanto que os PEE objetivam demonstrar à sociedade a importância e a viabilidade econômica de ações de combate ao desperdício de energia elétrica, de melhoria da eficiência energética de equipamentos e de adoção de mudança de hábitos no uso da energia elétrica, em sintonia com as diretrizes da Agência Reguladora.

O quadro a seguir mostra a situação em 31/12/2013 dos investimentos nos Programas relativos ao P&D e PEE.

Projetos Limite Regulatório

Recursos

R$ mil

Saldo Contábil a Aplicar em Novos Projetos

Saldo de Projetos em Andamento

RC Aprovadas para Novos Projetos 2014

PEE 13.977 12.548 3.430 686

P&D 5.550 5.692 7.838 4.597

4.8.1 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento

P&D

A Eletrobrás Amazonas Energia contrata a execução de Projetos de P&D desde o ano 2000, e já possui uma carteira de 38 projetos, dos quais 33 já foram concluídos (R$15.798 mil) e 5 estão em andamento (R$4.830 mil), com desembolso total de R$ 20.628 mil até 31/12/2013. Do total de projetos, destacam-se 08 na tipologia Fontes Alternativas de Geração de Energia, 06 voltados para o Combate às Perdas Comerciais, 06 aplicados na busca de Eficiência Energética, 03 em Inovações, Supervisão, Controle e Proteção de Sistemas de Energia Elétrica e 03 em dispositivos inovadores de segurança do Sistema de Distribuição.

Cumprindo comando regulatório da ANEEL, do total de recursos aplicados pela Eletrobrás Amazonas Energia em 2013 em projetos de P&D, 28% foi em inovações tecnológicas na busca de fontes alternativas de geração de energia elétrica mais eficiente e ambientalmente corretas, que possam substituir a geração térmica a diesel do seu parque gerador; 15% no combate às perdas comerciais e 12% na melhoria da eficiência operacional e de desempenho dos equipamentos principais dos seus sistemas de geração, transmissão e distribuição. Em 2013, a Eletrobrás Amazonas Energia deu continuidade a 02 projetos de P&D iniciados em anos

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anteriores, sendo que um deles foi concluído durante o exercício contábil. Foram efetivamente desembolsados R$ 3.685 mil, na execução de projetos de P&D, em 2013.

Estão em andamento 05 projetos de P&D: Desenvolvimento de modelo de referência para empresa de distribuição, fundamentado na experimentação de aplicações de conjunto de tecnologia Smart Grid, projeto piloto em implantação em Parintins

AM ; Miniestação para

coleta, tratamento e reutilização de óleos lubrificantes em centrais termoelétricas do interior do Estado do Amazonas ; Sistema universal de blindagem antifraude para medidores de energia elétrica ; Desenvolvimento de um sistema inteligente para determinação dos impactos harmônicos de múltiplos consumidores industriais nas redes de distribuição de energia elétrica ; e AVAW - Alicate Voltímetro, Amperímetro e Wattímetro para rede de distribuição de Baixa e Média Tensão até 35kV .

Destaca-se o projeto de Smart Grid, em fase de implantação em Parintins-AM, enquadrado dentre os projetos estratégicos, definidos pela ANEELcomo sendo de interesse nacional e de grande relevância para o setor elétrico brasileiro, envolvendo elevada complexidade em termos científicos e/ou tecnológicos e baixa atratividade para investimento como estratégia empresarial isolada ou individual. Além disso, necessitam esforços conjuntos e coordenados de várias empresas e entidades executoras e grande aporte de recursos financeiros. Esse projeto está sendo executado em regime de cooperação entre as seis Empresas de Distribuição da Eletrobras, com valor total estimado em R$ 21.793 mil. Atualmente já foram substituídos 3.007 medidores residenciais por medidores inteligentes e foram instalados 77 medidores de balanço de energia; estando em fase de testes a rede de backhaul de radiocomunicação e sistema de gerenciamento de rádio enlace. Os outros 04 projetos, para a capital, estão em fase inicial de desenvolvimento.

O projeto Miniestação para coleta, tratamento e reutilização de óleos lubrificantes em centrais termoelétricas do interior do Estado do Amazonas

visa caracterizar a composição e determinar especificamente a quantidade, qualidade, a disposição final e o reaproveitamento atual dos óleos lubrificantes utilizados na cadeia de geração de energia em uma usina termelétrica do interior do estado do Amazonas.

O projeto Sistema universal de blindagem antifraude para medidores de energia elétrica tem por objetivo desenvolver um sistema de blindagem de medidor de energia elétrica incorporando caixa e conectores protegidos de forma a dificultar intervenções não autorizadas, reduzir fraudes e proteger os componentes internos das intempéries, reduzir as perdas de faturamento de energia por meio da redução do índice de furtos e fraudes de energia elétrica resultantes da adulteração ou manuseio não autorizado dos medidores ou de seus componentes e reduzir, também, o dispêndio com manutenções e danos ocasionados pela intervenção não autorizada nos medidores e seus componentes.

O projeto Desenvolvimento de um sistema inteligente para determinação dos impactos harmônicos de múltiplos consumidores industriais nas redes de distribuição de energia elétrica visa o desenvolvimento de uma metodologia para determinação dos impactos harmônicos individuais de múltiplos consumidores industriais nas redes de distribuição, tendo como base as correlações existentes entre as tensões, correntes e potências harmônicas medidas nos sistemas de distribuição e nas indústrias presente nos mesmos.

O objetivo do projeto AVAW - Alicate Voltímetro, Amperímetro e Wattímetro para rede de distribuição de Baixa e Média Tensão até 35kV

é desenvolver dois protótipos de equipamento microprocessado, em formato de alicate, de fácil manuseio e não invasivo, utilizando tecnologia óptica para medição de corrente, tensão e potência em linhas de distribuição de Baixa e Média Tensão até 35kV.

4.8.2 Projetos de Eficiência Energética

PEE

A Amazonas Energia contrata a execução de Projetos de PEE desde o ano 2000, e já possui uma carteira de 26 projetos (16 na capital e 10 no interior do Estado do Amazonas), dos quais 21 já foram concluídos (14 na capital e 07 no interior do Estado) com dispêndios de R$ 30.282 mil, e

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05 estão em andamento (02 na capital e 03 no interior do Estado) com desembolsos de R$ 10.489 mil. O valor total gasto com projetos de PEE, até 31/12/2013, foi de R$ 40.771 mil.

Do total de 26 projetos, destacam-se 17 (65%) na tipologia Consumidores Residenciais, sendo que 14 deles para atendimento aos Consumidores da Subclasse Baixa Renda e 06 (23%) para atendimento ao Poder Público. Do total de recursos regulatórios aplicados pela Eletrobrás Amazonas Energia em 2013 em projetos de PEE (R$ 40.771 mil), 89% foram aplicados em consumidores Residenciais (R$ 36.632 mil), sendo que 84% foi exclusivamente para Consumidores Residenciais da Subclasse Baixa Renda (R$ 34.417 mil), 6% em projetos para atendimento ao Poder Público (R$ 2.276 mil) e 4% em Serviço Público (R$ 1.605 mil). Até 31/12/2013 já foram aplicados R$ 30.153 mil na capital e R$ 10.618 mil no interior do Estado do Amazonas, em projetos de Eficiência Energética

PEE. Em 2013, a Eletrobrás Amazonas Energia deu continuidade a 03 projetos de PEE iniciados em anos anteriores, sendo que um deles foi concluído durante o exercício contábil. Foram efetivamente pagos R$ 5.468 mil, na execução de projetos de PEE, em 2013.

Estão em andamento 05 projetos de PEE: Eficientização energética em consumidores de baixa renda nos sistemas elétricos isolados do interior do Estado do Amazonas ; Agente Eletrobrás Parintins ; Projeto de Eficiência Energética no Tribunal de Justiça do Amazonas ; Eficientizar o consumo de energia elétrica nas comunidades de baixo poder aquisitivo na Área Metropolitana de Manaus ; e Eficientizar o consumo de energia elétrica nas comunidades de baixo poder aquisitivo em 45 localidades do Estado do Amazonas . Em todos os projetos acima, as ações de eficiência energética já foram implementadas, estando em fase de execução final das medições de M&V para elaboração do relatório final. Em todos os projetos de PEE está prevista a manufatura reversa dos materiais substituídos.

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4.8.3 Indicadores do Setor Elétrico

P&D

Recursos aplicados em P&D

R$ mil

Por temas de pesquisa 2013 2012 2011

Eficiência energética (A) 0,00 0,00 0,00

Fonte renovável ou alternativa (B) 356,39 1.817,46 1.630,49

Projeto Estratégico (C) 2.632,35 1.423,94 117,07

Qualidade e confiabilidade (D) 35,18 0,00 587,30

Segurança (E) 63,74 0,00 19,93

Supervisão, controle e proteção (F) 0,00 0,00 128,24

Medição e combate à fraude e furto (G) 530,34 0,00 229,43

Geração Termelétrica (H) 0,00 0,00 351,04

Meio Ambiente (I) 67,07 0,00 0,00

Planejamento e Operação (J) 0,00 0,00 0,00

Outros (K) 0,00 0,00 0,00

Total de investimentos em P&D (L) 3.685,07 3.241,40 3.063,50

Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) s/Total investido em P&D (L) (%)

0,00 0,00 0,00

Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) s/Total investido em P&D (L) (%)

9,67 56,07 53,22

Recursos aplicados em Projeto Estratégico (C) s/Total investido em P&D (L) (%) 71,43 43,93 0,00

Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) s/Total investido em P&D (L) (%)

0,95 0,00 19,17

Recursos aplicados em Segurança (E) s/Total investido em P&D (L) (%) 1,73 0,00 0,65

Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) s/Total investido em P&D (L) (%)

0,00 0,00 4,19

Recursos aplicados em Medição e combate à fraude e furto (G) s/Total investido em P&D (L) (%)

14,39 0,00 7,49

Recursos aplicados em Geração Termelétrica (H) s/Total investido em P&D (L) (%)

0,00 0,00 11,46

Recursos aplicados em Meio Ambiente (I) s/Total investido em P&D (L) (%) 1,82 0,00 0,00

Recursos aplicados em Planejamento e Operação (J) s/Total investido em P&D (L) (%)

0,00 0,00 0,00

Recursos aplicados em Outros (KI) s/Total investido em P&D (L) (%) 0,00 0,00 0,00

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4.8.4 Indicadores do Setor Elétrico

PEE

Projetos de Eficiência Energética (PEE)

Origem dos recursos por classe de consumidores

R$ mil

Discriminação 2013 2012 2011

Residencial

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00

Recurso médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00

Residencial Baixa Renda

Sem ônus para o consumidor (A) 5.081.49 3.466,53 8.674,01

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 5.081,49 3.466,53 8.674,01

Total de unidades atendidas no segmento (D) 5.500 9.925 13.270

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,92 0,35 0,65

População atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (E) 27.500 49.525 66.350 Investimento médio por população atendida

(custo total: residencial + baixa renda por hab.) (C/E) 0,18 0,07 0,130

Comercial

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00

Industrial

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00

Rural

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00

Iluminação Pública

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00

Total de kW instalados (F) 0,00 0,00 0,00

Investimento médio por kW instalado (C/F) 0,00 0,00 0,00

Serviço Público

Sem ônus para o consumidor (A) 386,97 0,00 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 386,97 0,00 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 1 0,00 0,00

Investimento médio por consumidor (C/D) 386,97 0,00 0,00

Poder Público

Escolas Públicas (Proj. Educacionais) e Gestão Energética Municipal

Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 26,59 0,00

Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00

Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 26,59 0,00

Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 1,00 0,00

Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 26,59 0,00

População atendida (nº alunos, professores e funcionários das escolas) (E) 0,00 1,00 0,00

Investimento médio por população atendida (custo total por hab.) (C/E) 0,00 26,59 0,00

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2013

Projetos de Eficiência Energética (PEE)

Origem dos recursos por tipo de projeto

R$ mil

Discriminação 2013 2012 2011

Gestão Energética Municipal

Recursos investidos próprios 0,00 0,00 0,00

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 0,00 0,00 0,00

Educação

conservação e uso racional de energia (Escolas Públicas)

Recursos investidos próprios 0,00 0,00 0,00

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 0,00 0,00 0,00

Residencial (Troca de equipamentos)

Recursos investidos próprios 0,00 0,00 0,00

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 0,00 0,00 0,00

Residencial Baixa Renda (Troca de equipamentos)

Recursos investidos próprios 5.081,49 3.466,53 8.674,01

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 5.081,49 3.466,53 8.674,01

Aquecimento solar (para substituição de chuveiros elétricos)

Recursos investidos próprios 0,00 0,00 0,00

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 0,00 0,00 0,00

Rural

Recursos investidos próprios 0,00 0,00 0,00

Recursos investidos de terceiros 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 0,00 0,00 0,00

Total dos Recursos em Projetos de Eficiência Energética (PEE)

R$ mil

Discriminação 2013 2012 2011

Sem ônus para o consumidor 5.468,46 3.493,12 8.674,01

Com ônus para o consumidor 0,00 0,00 0,00

Total dos recursos 5.468,46 3.493,12 8.674,01

Participação relativa dos recursos em projetos de Eficiência Energética (PEE)

Discriminação 2013 2012 2011

Por classes de consumidores

Recursos no segmento Residencial sobre Total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Baixa Renda sobre Total investido no PEE (%) 92,92 99,24 100,00

Recursos no segmento Comercial sobre Total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Industrial sobre Total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Rural sobre Total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Iluminação Pública sobre total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Serviço Público sobre Total investido no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Poder Público sobre Total investido no PEE (%) 7,08 0,76 0,00

Por tipos de projetos

Recursos no segmento Gestão Energética sobre Total de recursos no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Educação sobre Total de recursos no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Residencial sobre Total de recursos no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

Recursos no segmento Residencial Baixa Renda sobre Total de recursos no PEE (%) 92,92 99,24 100,00

Recursos no segmento Aquecimento Solar sobre Total de recursos no PEE (%) 0,00 0,00 0,00

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2013

Eficiência Energética 2013 2012 2011

Residencial

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Residencial baixa renda

Energia economizada (em MWh) / ano 2.097,29 2.955,83 4.507,08

Redução na demanda de ponta (em kW) 725,06 690,61 738,50

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) ND 1.369,64 1.875,62

Comercial

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Industrial

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Rural

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Iluminação pública

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Serviço público

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Poder público

Escolas Públicas (Proj. Educacionais) e Gestão Energética Municipal

Energia economizada (em MWh) / ano 129,18 39,30 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 47,10 14,33 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) ND 18,21 0,00

Aquecimento solar

Energia economizada (em MWh) / ano 0,00 0,00 0,00

Redução na demanda de ponta (em MW) 0,00 0,00 0,00

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) 0,00 0,00 0,00

Eficientização interna (na empresa)

Energia economizada (em MWh) / ano ND ND ND

Redução na demanda de ponta (em MW) ND ND ND

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) ND ND ND

Total

Energia economizada (em MWh) / ano 2.226,47 2.995,13 4.507,08

Redução na demanda de ponta (em kW) 772,16 704,94 738,50

Custo evitado com a energia economizada (R$mil) ND 1.387,85 1.875,62

(ND)

Informação não disponível (NA)

Informação não aplicável

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2013

5. EXPANSÃO

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2013

5 EXPANSÃO

5.1 Investimentos Realizados

Desde 2008, quando a Eletrobrás centralizou a gestão de suas empresas de distribuição, até 2013, a Amazonas Energia realizou investimentos que totalizaram R$ 3,3 bilhões. Em 2013 a empresa investiu o montante de R$ 1 bilhão, o equivalente a um aumento de 39% em relação ao realizado no ano de 2012, sendo que 80% desse total foram direcionados para os sistemas de geração e transmissão. Os investimentos realizados no período de 2008 a 2013 estão apresentados na tabela a seguir:

Investimentos Realizados 2008/2013

R$ milhões

Programas 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Variação (%) 13/12

% de Participação

2013

Geração 115

56,3

136,9

99,8

280

548

96

52

Transmissão 41,3

74,4

36,6

98,1

54

82

52

9

Distribuição 52,6

73,7

101,6

132,7

274

296

8

28

Luz Para Todos 25,8

92,2

165,2

138,9

114

99

-13

9

Infraestrutura de Apoio 1,3

14,7

49,4

34,4

29

20

-31

2

Total 236

311,3

489,7

503,9

751

1.045

39%

100

Visando garantir a continuidade e confiabilidade do fornecimento de energia, não só na capital, como nas localidades do interior do Estado do Amazonas, a Amazonas Energia investiu R$ 548 milhões no Sistema de Geração em 2013, o equivalente a um crescimento de 96% sobre o ano anterior. Esse crescimento expressivo se deve basicamente ao investimento de R$ 514 milhões direcionado para a construção da UTE Mauá 3. Os R$ 34 milhões restantes foram aplicados na manutenção preventiva e revitalização de equipamentos principais e auxiliares das UTE de Aparecida e Mauá, UHE Balbina e grupos geradores do interior do Estado.

Foram investidos R$ 82 milhões no Sistema de Transmissão, onde se destacam a conclusão das obras de ampliação das SE Presidente Figueiredo 230/13,8 kV (1 banco capacitor

10,8 MVAr) e SE Manaus 230/138 kV (1x150 MVA) e de construção dos seccionamentos das LT 230 kV Cristiano Rocha/Manaus/Lechuga e Balbina/Manaus/Lechuga. Foi também iniciada a implantação da LT 230 kV Jorge Teixeira/Mauá 3

14 km, com previsão de conclusão em março de 2014.

Os projetos e atividades desenvolvidos na rede de distribuição de energia elétrica impactam diretamente nos resultados dos indicadores DEC, FEC e TMAE e no nível de perdas técnicas e comerciais. Em 2013, a Amazonas Energia direcionou o montante de R$ 296 milhões para a execução de ações voltadas para redução desses indicadores e das perdas na Capital e no Interior do Estado e, de forma a garantir a qualidade e o aumento da capacidade de seu sistema de distribuição, executou obras e serviços para a ampliação, modernização, adequação e manutenção de subestações e redes de distribuição, onde se destacam: i) implantação da SE Cachoeira Grande 138/13,8 kV

3x40 MVA

120 MVA; ii) implantação da LD 138 kV Manaus/ Cachoeira Grande

CD 2x795 MCM

1,4 km; iii) implantação da LD 138 kV Mutirão/Cachoeira Grande

7 km; iv) implantação da SE Santa Etelvina Dois 69/13,8 kV

1x26,6 MVA

26,6 MVA; v) ampliação da SE Redenção 69/13,8 kV

1x26,6 MVA

26,6 MVA; vi) ampliação da SE Distrito Dois 69/13,8 kV

2x26,6 MVA

53,2 MVA; e vii) implantação de 30 novos alimentadores 13,8 kV.

Na ampliação e manutenção do parque de informática e na reforma e ampliação das unidades descentralizadas que propiciaram aos colaboradores um ambiente de trabalho confortável e seguro, foi investido em 2013 um montante de R$ 20 milhões.

Para a execução das obras do Programa Luz Para Todos no ano de 2013, foi realizado um investimento no montante de R$ 99 milhões, propiciando a 7.386 unidades consumidoras que residem no meio rural, o acesso aos benefícios proporcionados pelo uso da energia elétrica.

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2013

5.2 Plano de Expansão

2014/2016

No quadro a seguir, estão relacionadas as principais obras previstas para expansão do Sistema de Distribuição, que além de garantir a melhoria na confiabilidade e qualidade do fornecimento de energia, promoverão também o reforço necessário ao sistema existente, possibilitando a consolidação da interligação ao Sistema Interligado Nacional

SIN. Como o processo de

separação das atividades de geração e transmissão das de distribuição devem ser concluídas em 2014, as obras de expansão do Sistema de Transmissão são elencadas somente para este ano.

Expansão do Sistema de Distribuição e Transmissão

2014

SE Jorge Teixeira 230/138 kV, 300 MVA; SE Lechuga 500/230 kV (Ampliação- EL)

C1; SE Lechuga 500/230 kV (Ampliação- EL)

C2; SE Mauá 3 230/138/69 kV, 450 MVA; LT Jorge Teixeira/Mauá 3 CD 230 kV, 14 km; Implantar a SE Mutirão 138/13, 8 kV

3x40 MVA;Implantar a SE Compensa 138/13,8 kV

2x40 MVA;ampliar a SE Seringal Mirim 69/13,8 kV

4° Trafo

1x26,6 MVA; ampliar a SE Jaraqui 69/13,8 kV

2° Trafo

1x26,6 MVA; implantar LD 138 kV Jorge Teixeira / Mutirão

CD 2X795 MCM

7,1 km; implantar a LD 138 kV Mutirão / Cachoeira Grande

CD 2x795 MCM

7,0 km; implantar a LD 138 kV Cachoeira Grande / Compensa

CD 2x795 MCM

10,0 km; implantar a LD 69 kV Ponta do Ismael/Ponta Negra/Iranduba

C1 e C2

1x954 MCM

17 km ;

Expansão do Sistema de Distribuição

2015

Implantar a SE Centro 138/13, 8 kV

4x40 MVA; implantar SE Distrito Três 138/13,8 kV

4x40 MVA; ampliar SE Compensa 138/13,8 kV

3° e 4° Trafo

2x40 MVA; ampliar SE cachoeira Grande 138/13,8 kV

4° Trafo

1x40 MVA; ampliar SE Marapatá 69/13,8 kV

4° Trafo

1x40 MVA; implantar LD 138 kV Jorge Teixeira / Distrito Três

seccionamento LD138 kV Jorge Teixeira / Mutirão

C1 2x795 MCM

0,5 km.

Expansão do Sistema de Distribuição

2016

Implantar a SE Distrito Quatro 138/13,8 kV

4x40 MVA; implantar LD 138 kV Distrito Quatro / Mauá Três

CD 2x795 MCM

3,0 km; ampliar a SE Iranduba 69/13,8 kV

substituir 2 trafo de 13,3 MVA por 2 trafo de 26,6 MVA; implantar a SE Rio Preto da Eva

2x20 MVA;implantar LD 138 kV Lechuga / Rio Preto da Eva

CS 1x477 MCM

55 km; implantar LD 69 kV Iranduba / Manacapuru

CS 1x954 MCM

65 km; implantar SE Itacoatiara 138/13,8 kV

2x40 MVA; implantar LD 138 kV Silves / Itacoatiara

CD 1x795 MCM

85 km.

Além das obras de expansão de linhas de distribuição e subestações, serão também realizados serviços anuais de expansão e melhoria no segmento de Média Tensão

MT e Baixa Tensão, com a utilização de cabos isolados e tecnologia em Spacer Cable, instalação de equipamentos especiais, tais como capacitores, reguladores de tensão e religadores automatizados, visando a atender com qualidade e continuidade o fornecimento de energia elétrica aos consumidores.

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6.OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA

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6 OFERTA DE ENERGIA ELÉTRICA

6.1 Sistema de Geração da Capital

Para o atendimento dos 490.752 consumidores ativos na capital do Estado, a Amazonas Energia possui uma potência nominal instalada total de 2.129,8 MW, dos quais, 1.050,9 são próprios e 426,1 MW provenientes dos Produtores Independentes de Energia - PIE s e 652,7 MW de locação. A energia bruta gerada na Capital em 2013 foi de 8.423,6 GWh, representando um crescimento de 6,0% sobre a energia gerada no ano anterior, sendo que 12,3% dessa geração foi proveniente das usinas próprias -10,6% de locação e 6,1% das usinas dos PIE s, A demanda máxima do sistema foi de 1.356 MW, ocorrida no mês de setembro de 2013.

6.2 Sistema de Geração do Interior

No interior do Estado do Amazonas a Companhia é responsável pela operação e manutenção do sistema térmico isolado de geração e distribuição de energia elétrica para atendimento das sedes de 61 municípios e de 46 localidades. O Sistema é composto por 104 usinas termelétricas implantadas nas sedes de 58 municípios e em 46 localidades, constituídas por 658 grupos geradores com motores a combustão interna a partir de óleo diesel, sendo 255 grupos geradores próprios e 402 alugados totalizando 540,2 MW de potência nominal instalada.

Visando garantir a oferta de energia elétrica no interior do Estado do Amazonas e melhoria da confiabilidade técnica das usinas, a Amazonas Energia, realizou em 2013 um acréscimo de 31,4 MW de potência instalada por meio de aditivos e nova contratação de locação de unidades geradoras. A energia bruta gerada no interior em 2013 foi de 1.567,0 GWh representando de um crescimento de 10,5% sobre a energia gerada do ano anterior, sendo que 2,8% dessa geração foi proveniente de usinas térmicas locadas. A demanda máxima do sistema foi de 280,6 MW, ocorrida no mês de outubro de 2013.

Energia Gerada - Interior

GWh

Discriminação 2013 2012 Variação (%) 13/12

Natureza da Geração Térmica própria 360,9

342,6

5,3

Térmica locada 882,6

839,3

5,2

Outros(1) 44,1

54,1

37,0

Total 1.567,0

1.418,1

Origem Própria 360,9

342,6

5,3

Térmica locada 882,6

839,3

5,2

Outros(1) 44,1

54,1

37,0

Total 1.288,0

1.236,0

(1) Transferência de energia elétrica para as agências de Iranduba, Presidente Figueiredo, e Manacapuru; Compra de energia elétrica para revenda da auto produtora Hermasa, para a Agência de Itacoatiara e Compra da Eletroacre e BK.

Energia Requerida - Capital - (GWh)

Discriminação 2013 2012 Variação (%)

13/12

Natureza da Geração

Térmica Própria 2.562,1

2.319,3

10,5

Térmica PIE s 2.634,9

2.483,6

6,1

Térmica Locação 1.787,2

2.003,7

-10,8

Hidráulica 1.323,9

1.140,3

16,1

SIN (Sist. Interligado Nacional) 115,5

0

0

Total 8.423,6

7.946,9

Origem

Própria 3.886,0

3.459,6

12,3

Locação 1.787,2

2.003,7

-10,8

PIE s 2.634,9

2.483,6

6,1

SIN (Sist. Interligado Nacional) 115,54

0

0

Total 8.423,6

7.946,9

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6.3 Contratos de Compra de Energia na Capital

6.3.1 Contratos com Produtores Independentes de Energia

A Amazonas Energia possui contratos para suprimento de energia para a capital amazonense com cinco Produtores Independentes de Energia

PIEs. Esses contratos foram assinados em

2005 com vigência de 20 anos. A tabela a seguir demonstra o desempenho desses PIEs no exercício de 2013:

Produtor Independente Potência

Contratada (MW)

Média Potência Garantida (MW)

Disponibilidade de Potência

Contratada (%)

Quantidade de Energia

Comprada (MWh)

Geradora de Energia do Amazonas S/A 60 59,9 95,59 526.612

Companhia Energética Manauara 60 60 99,76 518.536

Rio Amazonas Energia S/A 65 63,1 97,52 531.271

Breitener Tambaqui S/A. 60 60 100,00 528.028

Breitener Jaraqui S/A. 60 60,1 100,23 529.847

6.3.2 Contratos com Locação de Grupos Geradores de Energia

A Amazonas Energia possui contratos de Locação de Grupos Geradores com disponibilidade de potência total de 470 MW. A tabela a seguir demonstra o desempenho desses contratos no exercício de 2013. Em atenção à recomendação dada pelo ONS (Operador Nacional do Sistema) através da Nota Técnica 026/2013 todos os contratos tiveram seu prazo de locação prorrogado até 30/07/14.

Localização Locadora Potência

Contratada (MW)

Disponibilidade de Potência

Contratada (%)

Término do Prazo de Locação

UTE Flores Aggreko Energia Locação de Geradores Ltda 40 99,88 30/07/2014 UTE Flores Powertech Comercial Ltda 20 96,31 30/07/2014 UTE Flores Oliveira Energia Geração e Serviço Ltda 20 97,80 30/07/2014 UTE Cidade Nova Genrent do Brasil Ltda 20 93,74 30/07/2014 UTE Distrito Genrent do Brasil Ltda 40 91,47 30/07/2014 UTE São José Oliveira Energia Geração e Serviço Ltda 20 99,17 30/07/2014 UTE São José Powertech Comercial Ltda 30 89,56 30/07/2014 UTE Mauá (Bl. V) Genrent do Brasil Ltda 30 88,50 30/07/2014 UTE Mauá (Bl.V) Oliveira Energia Geração e Serviço Ltda 30 94,72 30/07/2014 UTE Mauá (Bl.VII) Powertech Comercial Ltda 30 80,64 30/07/2014 UTE Mauá (Bl. VI) Genrent do Brasil Ltda 140 91,63 30/07/2014 UTE Iranduba Ebrasil Norte Geração de Energia Ltda 50 96,19 30/07/2014

6.3.3 Compra de Energia Elétrica no Ambiente de Contratação Regulada

ACR

A Amazonas Energia foi conectada ao SIN em 09/07/2013 pela SE Lechuga. Entretanto, segundo a portaria MME nº 258/13, a plena interligação do Sistema Manaus ao SIN ficou condicionada à efetiva operação comercial das instalações de transmissão, inclusive as instalações de âmbito da distribuição, com atendimento de condições técnicas equivalentes às do SIN, conforme regulação da ANEEL.

Devido ao elenco de obras que compõem o sistema receptor de Manaus estar com o cronograma de implantação defasado e o SIN sob efeito de grande estiagem, o ONS recomendou, na Nota Técnica nº 26/2013, que a operação da interligação deve ocorrer com fluxos em torno de 100 MW, o que a Amazonas Energia mantivesse em operação todo o parque térmico existente.

33

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A energia contratada e não recepcionada está sendo liquidada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

CCEE no Mercado de Curto Prazo - MCP ao Preço de Liquidação das

Diferenças - PLD em favor da Companhia. Importante ressaltar que os despachos de geração térmica serão reduzidos gradativamente à medida que a configuração do sistema receptor de Manaus for evoluindo e houver disponibilidade de energia hidráulica no SIN.

Nas tabelas a seguir constam os leilões de compra de energia que a Companhia já participou, com os respectivos montantes de energia comprada e tarifas praticadas.

Fontes Alternativas

Leilão Edital Fonte Início Total de Energia Comprada (MWh) MWmédio Preço Médio por

MWh (R$)

2º (A-3) jul/10 Hidroelétrica 1/1/2013 4.799.929

18,25

146,99

Biomassa e Eólica 44.322.323

252,81

134,23

Fonte: CCEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

Energia Nova

Leilão Edital Fonte Início Total de Energia Comprada (MWh)

MWmédio Preço Médio por MWh (R$)

UHE Jirau mai/08 Hidrelétrica 1/1/2013 16.692.185

66,20

71,37

7° (A-5) mar/08 Hidroelétrica 1/9/2016 1.444.391

5,49

98,98

Outras Fontes 1/1/2013 9.280.259

70,59

145,23

8º (A-3) fev/09 Hidroelétrica

1/1/2012 24.204

0,09

144,00

Outras Fontes 121.020

0,92

144,60

Belo Monte jun/09 Hidrelétrica 1/1/2015 13.524.031

53,47

77,97

10º (A-5) mar/10 Hidrelétrica 1/1/2015 3.602.279

13,70

99,48

11º (A-5) abr/10 Hidrelétrica 1/1/2015 10.663.491

40,547

67,31

12º (A-3) jul/11 Hidrelétrica 1/3/2014 5.918.787

22,63

102,00

Outras Fontes 1/3/2014 21.746.963

125,05

102,09

Fonte: CCEE

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

Em 2013, iniciaram a operação de 47 Contratos de Comercialização de Energia Elétrica

CCEAR, somando-se aos dois que já haviam iniciado em 2012, totalizam 49 contratos em vigência. Também em 2013, por meio do despacho nº 1.815/2013, a ANEEL declarou a exclusão da Companhia de Eletricidade do Amapá

CEA

do Leilão A-5/2010. Além disso, o Órgão Regulador promoveu o rateio do montante de energia relativo à declaração de necessidade de compra da CEA no LFA/2010 entre as demais distribuidoras na proporção da energia por elas adquirida no certame. Este fato fez com que a Amazonas Energia adicionasse 0,807 MWmédio nos montantes contratados no Ambiente de Contratação Regulada

ACR.

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7. COMERCIALIZAÇÃO

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7 COMERCIALIZAÇÃO

7.1 Atendimento aos Consumidores

7.1.1 Atendimento telefônico e virtual

Os serviços de atendimento realizados por meio do telefone ou da Internet, tem como principal característica a sua disponibilidade ininterrupta, ou seja, podem ser utilizados durante qualquer hora do dia. Essa prática de atendimento tem, ao longo dos últimos anos, proporcionado a redução da quantidade dos atendimentos físicos e aumentado a interação entre os consumidores e a Companhia. Em 2013, foram realizados 1.043.841 atendimentos, dos quais, 84,3% foram provenientes da Central de Atendimento. A Companhia disponibiliza os números 0800 701 3001 (destinado ao atendimento de todos os clientes residenciais e comerciais) 0800 701 8092 (destinado aos clientes industriais do grupo A) e o 0800 098 1524 (exclusivo para registros de danos elétricos). O consumidor pode também se manifestar via Internet, por meio do acesso ao sítio da Companhia (www.amazonasenergia.gov.br), que em 2013, foi responsável por 0,3% do total de atendimentos.

7.1.2 Atendimento presencial

Conforme estabelece a regulamentação, a Empresa disponibiliza atendimento presencial em todos os municípios do Estado. Em Manaus, sua Agencia está situada na Rua 10 de Julho, nº 269

Centro, funcionando de segunda a Sexta, no horário das 07h30min às 16h, e vem recebendo sucessivas melhorias na sua capacidade de atendimento e no conforto oferecido aos seus clientes.

7.2 Fornecimento de Energia Elétrica

Ao final do ano registramos o fornecimento de energia para 827.235 consumidores ativos, com crescimento anual de 6,3%, com um consumo faturado de 5.965 GWh, equivalendo a um crescimento de 6,6% sobre o ano de 2012.

A capital registrou 490.752 consumidores, representando um incremento de 5,7% em relação ao existente em 2012, enquanto que a energia consumida cresceu 5,1%, com destaque para o aumento registrado no consumo da classe residencial de 15,4% sobre o ano anterior. O quadro a seguir apresenta, por classe de consumo, o número de consumidores e o fornecimento de energia elétrica na capital:

Fornecimento de Energia Elétrica - Capital

Classes de Consumo

Nº de Consumidores Consumo (GWh)

2013 2012 Variação

(%) 13/12

2013 2012 Variação

(%) 13/12

Residencial 439.974

415.084

6,0

1.255,32

1.088,11

15,4

Industrial 2.057

2.076

- 0,9

1.709,34

1.751,23

- 2,4

Comercial 44.955

43.384

3,6

1.064,18

1.028,73

3,4

Outras (1) 3.766

3.671

2,6

807,41

734,22

10,0

Total 490.752

464.215

5,7

4.836,25

4.602,29

5,1

(1) Inclui o consumo próprio [próprio + interno]

No gráfico a seguir, apresentamos a segmentação do mercado de energia elétrica entre as principais classes de consumo na capital, com destaque para a queda na representatividade da classe industrial em relação a 2012, de 38% para 35%, decorrente da desaceleração produtiva das indústrias que compõem o PIM. A participação do consumo residencial aumentou de 24% para 26% e classe comercial manteve a posição de 22%. A classe Outras inclui o consumo das classes Rural, Poder Público, Iluminação Pública, Serviços Públicos e Consumo Próprio, que corresponderam a 17% do consumo total.

.

36

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(1) Inclui o consumo próprio [próprio + interno]

No interior, foi alcançado o número de 336.483 consumidores ativos, distribuídos por um território de 1.566.419 km², onde grande parte das localidades possui menos de 1.000 consumidores. No ano de 2013, o total do fornecimento de energia elétrica no interior do Amazonas foi de 1.129 GWh, apresentando um crescimento anual de 13,6%. A estrutura de consumo do interior do Estado é predominantemente residencial, representando 47% do mercado, contra apenas 7% de consumo industrial e 15% de consumo comercial.

Classes de Consumo

Nº de Consumidores Consumo (GWh)

2013 2012 Variação

(%) 13/12

2013 2012 Variação

(%) 13/12

Residencial 262.402

241.794

8,5

527,82

467,02

13,0

Industrial 1.101

1.098

0,3

74,54

65,06

14,6

Comercial 25.230

23.714

6,4

171,90

151,68

13,3

Outras (1) 47.750

47.037

1,5

355,20

310,28

14,5

Total 336.483

313.643

7,3

1.129,46

994,04

13,6

(1) Inclui o consumo próprio [próprio + interno]

(1) Inclui o consumo próprio [próprio + interno]

7.3 Incorporação de Novos Consumidores em 2013

A empresa realizou no estado 49.378 novas ligações, sendo 45.498 residenciais, 3.087 comerciais e 809 nas outras classes. Destaque para a classe industrial, que, de forma atípica, teve redução de 16 consumidores em relação a 2012. È importante destacar que o crescimento de 6,3% do número de consumidores em 2013 foi 85% superior ao crescimento médio do Brasil.

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7.4 Faturamento Bruto de Energia Comercializada

Em 2013 o faturamento bruto totalizou R$ 1.715 milhões, representando uma queda de 13,4% sobre o ano anterior, basicamente em função da redução tarifária ocorrida em janeiro de 2013. O quadro e o gráfico a seguir apresentam, respectivamente, a comparação entre os anos de 2013 e 2012 da energia faturada por classe e sua composição em 2013. Além dessa receita de comercialização, a empresa recebeu um subsídio no montante de R$ 217,3 milhões da Conta de Desenvolvimento Energético

CDE e a receita de R$ 299,6 milhões da energia comercializada

na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

CCEE.

Faturamento de Energia - R$ mil (1)

Fornecimento de Energia por Classe 2013 2012 Variação 13/12 (%)

Residencial 595.882 630.978 -5,56 Industrial 438.116 573.356 -23,59 Comercial 417.106 479.281 -12,97 Outras (2) 263.999 296.747 -11,04

Total 1.715.103 1.980.362 -13,39 (1) Inclui apenas o faturamento derivado do fornecimento de energia elétrica, não incluso, portanto, as demais receitas que compõem a Receita Bruta da Companhia. (2) Não inclui o consumo próprio [próprio + interno] e Fornecimento Não-Faturado.

7.5 Inadimplência

7.5.1 Na Capital

Em consonância com o observado em todo o território nacional, tivemos em 2013 uma forte redução do nível de inadimplência por parte dos consumidores. O saldo de R$ 103,6 milhões registrado em dezembro foi 38,7% menor do que o verificado em 2012. (R$ 169 milhões), conforme quadro a seguir:

Inadimplência por Classe

Capital

Classe de Consumo Débito - R$ milhões (1)

Variação 13/12 (%) 2013 2012

Residencial 47,5

52,9

- 10,2

Industrial 18,3

61,2

- 70,1

Comercial 25,2

37,5

- 32,8

Rural 0,3

0,3

0,0

Poder Público Municipal 3,9

5,9

- 33,9

Poder Público Estadual 1,0

7,2

- 86,1

Poder Público Federal 2,2

1,8

22,2

Iluminação Pública 0,0

0,2

-

Serviço Público 5,2

2,0

160,0

Total Geral 103,6

169,0

- 38,7

(1) Não inclui os débitos vincendos

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2013

Para a redução do grau de inadimplência, realizaram-se ações de cobrança administrativa e de suspensão de fornecimento de energia elétrica, conforme Régua de Cobrança estabelecida, que redundaram no volume de operações apresentadas na tabela a seguir, além de ajustes contábeis em acordo com a legislação:

Discriminação Janeiro a Dezembro de 2013

Cortes 194.129

Religações 43.586

Religações/Cortes 0,22

SPC e SERASA

(R$ mil) 210.362

Cobrança Jurídica - (R$ mil) 9.666

Cobrança Administrativa à Vista

(R$ mil) 9.637

Cobrança Administrativa Total Parcelada

(R$ mil) 42.527

Todos os órgãos do Poder Público têm sido notificados com a proposta de negociação dos seus débitos em condições adequadas e com a inclusão no CADIN no caso de inadimplemento, com comunicação ao Tribunal de Contas do Estado.

7.5.2 No Interior

O quadro a seguir apresenta a comparação entre os anos de 2013 e 2012 do estoque da inadimplência no interior do Estado do Amazonas, detalhada por classe de consumo, onde se constata que a inadimplência reduziu 2,5% em relação a 2012 e à exceção das classes Poder Público Estadual, Poder Público Municipal e Industrial, que diminuíram seus débitos em, respectivamente, 33,3%, 10,5% e 19,5%, todas as demais apresentaram aumento do estoque da dívida.

Inadimplência por Classe - Interior

Classe de Consumo

Débito - R$ milhões

Variação (%) 13/12 2013 2012

Residencial 22,1

20,0

10,5

Industrial 6,6

8,2

- 19,5

Comercial 5,5

5,5

0,0

Rural 2,9

2,7

7,4

Poder Público Municipal 15,3

17,1

- 10,5

Poder Público Estadual 2,0

3,0

- 33,3

Poder Público Federal 1,0

0,9

11,1

Iluminação Pública 1,4

1,6

- 12,5

Serviço Público 25,4

25,3

0,4

Total Geral 82,2

84,3

- 2,5

(1) Não inclui os débitos vincendos

7.5.3 Inadimplência Global (capital + interior)

A inadimplência no Estado alcançou, em dezembro de 2013, o saldo de R$ 185,8 milhões contra R$ 253,3 milhões em dezembro de 2012, representando uma redução de 26,6 % em relação ao ano de 2012, conforme demonstra o quadro a seguir:

39

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2013

Inadimplência por Classe

Global

Classe de Consumo

Débito - R$ milhões (1) Variação 13/12 (%)

2013 2012

Residencial 69,6

72,9

- 4,5

Industrial 24,9

69,4

- 64,1

Comercial 30,7

43,0

- 28,6

Rural 3,2

3,0

6,7

Poder Público Municipal 19,2

23,0

-1 6,5

Poder Público Estadual 3,0

10,2

- 70,6

Poder Público Federal 3,2

2,7

18,5

Iluminação Pública 1,4

1,8

- 22,2

Serviço Público 30,6

27,3

12,1

Total Geral 185,8

253,3

- 26,6

(1) Não inclui os débitos vincendos

40

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2013

7.6 Indicadores operacionais e de produtividade (Capital + Interior)

Discriminação 2013 2012 2011

Mercado e Comercialização

Número de Consumidores Atendidos

Cativos 827.235 777.858 750.727

Número de Consumidores Atendidos

Livres NA NA NA

Número de Localidades Atendidas (municípios) 62 62 62

Número de Empregados Próprios 2.129 2.279 2.310

Número de Empregados Terceirizados (1) 2.074 1.760 2.511

Número Total de Empregados (1) 4.203 4.039 4.821

Número de Terceirizados (atividades de vigilância, limpeza, transporte, etc.) 811 727 1.015

Número de Escritórios Comerciais 109 109 109

Energia Gerada (GWh) 9.711,6 9.363,5 8.863

Energia Comprada (GWh) 2.678,9 2.537,6 2.607,5

1) Itaipu - - -

2) Contratos Inicias - - -

3) Contratos Bilaterais - - -

3.1) Com Terceiros 2.678,9 2.537,6 2.650,7

3.2) Com Parte Relacionada - - -

4) Leilão - - -

5) PROINFA - - -

6) CCEAR - - -

7) Mecanismo de Comer. De Sobras e Déficits

MCSD

Perdas Elétricas Globais (GWh) 3.746 3.586 3.658

Perdas Elétricas - Total (%) sobre o requisito de energia 38,57 39,06 41,84

Perdas Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 7,71 7,71 7,71

Perdas Não Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 30,89 31,35 34,13

Energia Vendida (GWh) 5.965,723 5.596,329 5.085,346

Residencial 1.783.151 1.555,129 1.385,603

Industrial 1.783.887 1.816,288 1.775,360

Comercial 1.236.086 1.180,408 1.010,473

Rural 75.940 68,853 58,696

Poder Público 551.179 497,846 452,917

Iluminação Pública 192.467 138,263 120,941

Serviço Público 220.747 220,590 198,365

Próprio 122.265 118,952 82,991

Capacidade e Oferta Energética

Subestações 69/ 13,8 kV (em unidades) (2) 23 21 21

Capacidade Instalada (MVA) 2.390,3 2.082,8 1.759,7

Linhas de Transmissão (em km) 679,136 672,936

Rede de Distribuição (em km) 30.048,9 23.791,3

17.291,7

Transformadores de Distribuição (em unidades) (3) 58.625(3) 71.609 36.911

Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA*8.760) 21.863,3 23.537,5 25.315,5

Energia Vendida por Empregado (MWh) (4) 1.419,4 1.385,6 1.054,8

Número de Consumidores por Empregado (4) 197 193 156

Valor Adicionado / GWh Vendido (R$/GWh) 127.136 214.272 234.829

Indicadores

DEC

Global 57,47 35,84 38,26

FEC

Global 39,69 21,09 24,95

(1) Não inclui as atividades de vigilância, limpeza, transporte, etc. (2) Considerar que as 23 subestações que operaram em 2013, são somente subestações abaixadoras de 69/13.8 kV (3) Dados somente referente a capital (interior não informado) (4) Empregado próprios + terceirizados (Não inclui as atividades de vigilância, limpeza, t ransporte, etc.)

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2013

7.7 Indicadores sociais externos - clientes/consumidores

Capital +

Interior (1)

a) Excelência no Atendimento 2013 2012 2011

Perfil de consumidores e clientes

Venda de energia por classe tarifária (GWh): % Total 100,00 100,00 100,00

Residencial 25,88 23,38 22,08

Residencial baixa renda 0,08 0,07 1,06

Comercial 22,0 22,4 21

Industrial 35 38 41

Rural 0,2 0,3 0,2

Iluminação pública 2,8 4,0 2,0

Serviço público 3,7 4,0 3,9

Poder público 7,9 7,7 7,6

Satisfação do cliente

Índices de satisfação obtidos pela Pesquisa IASC

Aneel 54,64 58,40 51,55

Índices de satisfação obtidos por pesquisas de outras entidades (ABRADEE) 71,3 65,8 67,8

Atendimento ao consumidor 1.040.803 1.084.954 1.423.577

Total de ligações atendidas (Call center) 880.529 842.653 685.813

Número de atendimentos nos escritórios regionais 160.274 237.645 217.374

Número de atendimentos por meio da Internet ND 4.656 6.563

Reclamações em relação ao total de ligações atendidas (%) 34,28 35,43 36,54

Tempo médio de espera até o início de atendimento (min.) 1,82 6,53 7,00

Tempo médio de atendimento (min.) 3,76 3,30 15,00

Número de reclamações de consumidores encaminhadas 305.608 302.612 385,458

À Companhia 301.830 298.570 383,547

À ANEEL - agências estaduais / regionais 1267 1.645 321

Ao PROCON 698 1.170 639

À Justiça 1813 1390 935

Reclamações - Principais motivos 301.830 355.355 383.547

Reclamações referentes a prazos na execução de serviços (%) 3,51 8,08 3,31

Reclamações referentes ao fornecimento inadequado de energia (%) 0,29 13,87 9,26

Reclamações referentes a interrupções (%) 85,81 90,90 44,72

Reclamações referentes à emergência (%) 0,0 22,82 21,73

Reclamações referentes ao consumo/leitura (%) 6,7 21,32 15,13

Reclamações referentes ao corte indevido (%) 0,11 0,01 ND

Reclamações por conta não entregue (%) 1,24 19,36 26,95

Reclamações referentes a serviço mal executado (%) 0,07 0,03 0,00

Reclamações referentes a danos elétricos (%) 0,74 0,49 0,23

Reclamações referentes a irreg. na medição (fraude/desvio de energia) (%) 0,89 0,52 2,20

Outros (especificar) (%) 0,48 0,39 0,38

Reclamações solucionadas 258.060 378.170 383.009

Durante o atendimento (%) 90,60 85,63 85,13

Até 30 dias (%) 5,99 9,48 12,75

Entre 30 e 60 dias (%) 1,22 3,96 3,26

Mais que 60 dias (%) 2,19 0,93 1,09

Reclamações Procedentes 245.875 355.177 362.777

Reclamações julgadas procedentes em relação ao total de reclamações recebidas (%) 81,46 88,21 94,15

Reclamações solucionadas em relação ao número de reclamações procedentes (%) 94,08 94,08 99,23 Quantidade de inovações implantadas em razão da interferência do ouvidor e/ou do serviço de atendimento ao consumidor. ND ND ND

b) Qualidade Técnica dos Serviços Prestados 2013 2012 2011

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), Apurado 57,47 21,19 38,26

Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), Limite ANEEL 53,90 35,84 23,65

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), Apurado 39,69 18,80 24,95

Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC), Limite ANEEL 54,50 21,08 22,09

c) Segurança no uso final de energia do consumidor 2013 2012 2011

Taxa de Gravidade (TG) de acidentes com terceiros por choque elétrico na rede ND ND ND Número de melhorias implementadas com o objetivo de oferecer produtos e serviços mais seguros. ND ND ND

(1) A partir de 2013 os dados são globais, ou seja, referentes à capital mais o interior do Estado.

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2013

8. DESEMPENHO OPERACIONAL

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2013

8 DESEMPENHO OPERACIONAL

8.1 DEC e FEC

8.1.1 Na Capital

Em 2013 a cidade de Manaus foi assolada por diversos temporais, com fortes rajadas de vento e intensas descargas atmosféricas. Essas ocorrências climáticas atípicas, em razão de sua severidade, causaram danos em grande parte do sistema de distribuição de energia elétrica, aumentando de forma substancial o tempo exigido para a normalização do fornecimento.

Muito embora o DEC em 2013 tenha apresentado um aumento de 26% em relação a 2012, como consequência da incidência dos diversos temporais que ocorreram na capital, as ações realizadas no sistema de distribuição de Manaus resultaram numa redução significativa do indicador FEC, que passou de 21,08 em 2012 para 18,74 interrupções em 2013, equivalente a um decréscimo de 11%, conforme pode ser visualizado na tabela a seguir:

Indicador

Unidade

Realizado Meta Variação (%)

2013 2012 ANEEL CMDE 13 / 12 13 / Meta ANEEL

13 / Meta CMDE

FEC Nº de

interrupções/Ano 18,74 21,08 17,2 22 - 11,14 % + 8,95 % - 14,81 %

DEC Horas/Ano 45,15 35,84 20 37,8 + 25,97 % + 125,75% + 19,44 %

FEC - Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora DEC -Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora

Vale destacar que em fevereiro de 2014, foi recomendada a recertificação ISO 9001:2008 do processo de Coleta de Dados e Cálculo dos Indicadores de Continuidade Individuais e Coletivos, concedido pelo organismo certificador TUV Rheinland.

Os gráficos a seguir apresentam a evolução histórica dos indicadores médios na capital, no que diz respeito ao tempo em que os consumidores ficaram privados do fornecimento de energia e do número de vezes que faltou o fornecimento.

8.1.2 No Interior

Em decorrência de grandes investimentos realizados na área de geração e distribuição do interior do Estado do Amazonas o DEC e o FEC no exercício de 2013, foram de, respectivamente, 76,52 horas e 72,07 interrupções. Em comparação com o ano de 2012, esses indicadores apresentaram uma expressiva melhora, com redução de 21% para o DEC e de 23% para o FEC.

Os gráficos a seguir apresentam a evolução histórica dos indicadores médios no interior, no que diz respeito ao tempo que os consumidores ficaram privados do fornecimento de energia e do número de vezes que faltou o fornecimento.

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2013

8.1.3 Global

Em 2013, os indicadores DEC e FEC globais apresentaram redução em seus resultados com relação ao registrado em 2012, onde foram apuradas reduções de 4% para o DEC e de 21% para o FEC.

8.2 Tempo Médio de Atendimento a Emergências

TMAE

O Tempo Médio de Atendimento a Emergência

TMAE tanto na capital quanto no interior aumentaram em relação ao realizado em 2012. Na capital, esse resultado foi influenciado principalmente pela ocorrência no segundo semestre de interrupções prolongadas provocadas por diversos temporais que dificultaram os trabalhos das equipes para a normalização do fornecimento. Já no interior do Estado, foi decorrente basicamente do aumento do tempo de deslocamento para atender as emergências nas localidades de mais difícil acesso.

O quadro a seguir apresenta os valores realizados em 2012 e 2013 e a Meta CMDE para o TMAE Global, da Capital e do Interior.

TMAE Unidade Realizado

Meta CMDE Variação (minutos)

2013 2012 13 - 12 13 - Meta CMDE

Global minutos 293,46 171,37 143 + 71,24 + 105,21

Capital minutos 368,88 159,15 140 + 131,78 + 163,48 Interior minutos 195,93 185,74 152 + 5,48 + 28,90

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2013

8.3 Perdas de Energia Elétrica

8.3.1 Resultados Alcançados

Foram realizadas 146.471 inspeções em unidades consumidoras, com a identificação e correção de 85.506 irregularidades (fraudes, desvios e falhas na medição), num percentual de assertividade de 58%, o que contribuiu com a recuperação em energia de 165.847 MWh. Esse resultado equivale a um aumento de 39% de energia recuperada quando comparado ao ano anterior.

Ao final do ano foi contabilizado 4.000 unidades consumidoras atendidas em 13,8 kV, sendo 2.820 do Grupo A4 e 1.180 Optantes, sendo 2.877 com telemedição, além de 31 unidades consumidoras atendidas em 69 kV do Grupo A3. Essas unidades telemedidas possuem faturamento automatizado integrado ao Sistema de Gestão Comercial AJURI.

Foram intensificadas a realização de operações especiais de fiscalização feitas em conjunto com o Instituto de Criminalística (IC) e Polícia Civil e Militar, com grande repercussão na imprensa local, bem como, houve ações de retirada de unidades consumidoras clandestinas interligadas na rede de Média Tensão (MT), conforme estatística a seguir.

Resumo das Operações Especiais

2013

Quantidades de Operações (13 em baixa tensão e 10 em média tensão) 23 Total de Transformador desligado (todos de média tensão) 11 Total de Potência de Transformadores (kVA) 2.400 Total de Carga Instalada (kW) 15.872 Total de Energia recuperada (GWh) 4,5

Resumo da Retirada de Clandestinos da MT

2013

Quantidade de ações (10 em operações especiais e 3 em inspeções de rotina) 13

Total de Transformadores Retirados 1

Total de Transformadores desligados (11 em operações especiais e 3 em inspeções de rotina) 14

Total de Potência de Transformadores (kVA) 2.857,5

Para execução do plano de combate às perdas foi desembolsado em 2013 o montante de R$ 71,6 milhões (Custeio = R$ 19,2 milhões e Investimento = R$ 52,4 milhões). Durante o ano obteve-se uma redução de 0,73 p.p. no índice de perda global em relação a 2012 com elevação no primeiro semestre e redução a partir do segundo semestre, com o início das regularizações com medidas estruturantes e a entrada das operações das novas medições do SMF, contabilizando as perdas na distribuidora, conforme demonstra o gráfico a seguir:

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2013

Adequação

8.3.2 Projetos de Regularização

Em setembro foi iniciado o projeto de modernização das medições das unidades consumidoras atendidas em 69kV, com a substituição de medidores, painéis de medição, transformadores para instrumentação e dos cabos que interligam os equipamentos em 29 unidades consumidoras.

Com um investimento de R$ 1,92 milhões está estimado uma energia agregada de 3% no faturamento desses consumidores. Até

dezembro/2013, foram adequadas 21 unidades consumidoras e contabilizado 11.028 MWh em energia agregada.

Outro importante projeto estruturante, que teve seu início em outubro, prevê a instalação de 985 conjuntos encapsulados de medição externa em unidades consumidoras atendidas em 13,8kV, com investimento estimado de R$ 11.192.811,10 e retorno de energia recuperada mais energia agregada de 133.912 MWh. Até dezembro de 2013 foram instalados 94 equipamentos com ganho de 3.390 MWh.

No que se refere a projetos voltados para unidades do Grupo B, merecem destaques, dois deles, quais sejam:

a) Substituição de Medidores Obsoletos - Projeto Energia +

Projeto financiado pelo Banco Mundial, com investimento inicial de R$ 8 milhões. Prevê a substituição de 40.369 medidores obsoletos devido ao desgaste do mesmo pelo tempo de vida útil e a substituição do ramal de serviço da unidade consumidora. Tendo iniciado em maio, já foram contabilizadas a substituição de 2.328 medidores, o que resultou no

ganho de 4.268 MWh.

b) Adequação de medições externas do tipo CPRede

No passado foram instaladas medições agrupadas na via pública e que se encontram em elevado estado de deterioração. Esse Projeto prevê a sua substituição gradativa, com a realização de serviços de inspeções técnicas e substituição do padrão CPRede por padrão convencional. Tendo iniciado em outubro, foram efetivadas 2.927 regularizações o que resultou no ganho de 535 MWh.

8.3.3 Recadastramento da Carga de Iluminação Publica

Com o objetivo de atualização cadastral e para refletir o correto faturamento, foram recadastradas 27.530 luminárias nas cidades de Manaus, Manacapuru e Iranduba, agregando 1.787 MWh de energia que corresponde ao crescimento de 25,99% em relação ao cadastro anterior.

Descrição Cadastro Anterior Cadastro Atual Crescimento (%)

Quantidade de Luminárias 108.559 136.089 25,36%

Energia referente às Luminárias (MWh) 6.874 8.661 25,99%

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2013

8.3.4 Veiculação de Notícias sobre o Plano de Combate às Perdas

Como importante ação para a conscientização da comunidade, foi veiculado em 2013 um volume expressivo de notícias nos meios de comunicação, sobre as ações de combate às perdas de energia da Eletrobrás Amazonas Energia. As fotos seguintes mostram algumas dessas matérias:

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2013

9. UNIVERSALIZAÇÃO E TARIFA DE BAIXA RENDA

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2013

9 UNIVERSALIZAÇÃO E TARIFA DE BAIXA RENDA

9.1 Programa Luz Para Todos - PLpT

O Programa Nacional da Universalização de Acesso e Uso da Energia Elétrica

PLpT, foi

instituído pelo Governo Federal por meio do Decreto n.º 4.873 de 11 de novembro de 2003. Sua execução foi prorrogada até 31/12/2014, por meio de Decreto Lei nº 7.520, de 08 de julho de 2011, de forma a propiciar o atendimento dos brasileiros da zona rural que ainda não tinham acesso aos serviços de energia elétrica. O programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia

MME e operacionalizado com a participação da Eletrobrás e das Empresas Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica.

Devido às peculiaridades da área de concessão da Amazonas Energia, principalmente as associadas à sua geografia econômica, dimensões territoriais continentais, logística de transportes e dificuldades de acesso, a execução do programa está requerendo um esforço gigantesco de todos os setores da Companhia envolvidos na execução do Programa, no sentido de que as dificuldades específicas dessa região sejam gradativamente superadas e as metas propostas sejam alcançadas.

Diversas ações são necessárias antes da execução das obras, dentre as quais se destacam: o levantamento técnico georeferenciado das localidades a serem atendidas, a fim de que seja definida a forma de atendimento mais adequada (rede de distribuição, geração descentralizada com uso de fontes de energia alternativas) e a execução de estudos dos impactos ambientais das obras para a obtenção de licença de implantação dos projetos junto aos órgãos competentes. Ao final da execução das obras, são elaborados os cadastros de todos as unidades atendidas e os as-builts de todas as construções, que são inseridos nos sistemas corporativos, destaca-se ainda as ações da fiscalização e o acompanhamento das obras.

Dentre as novas tecnologias necessárias para vencer as adversidades da Amazônia, a utilização dos Cabos Subaquáticos para realização de travessias de rios e lagos de grandes extensões ou

de intensa navegação, tem se mostrado uma ótima alternativa em substituição a construção de novas usinas térmicas ou à instalação de torres. Seu uso tem possibilitado o atendimento de comunidades consideradas remotas (isoladas das isoladas) e, ao mesmo tempo, garantido a segurança da navegação e da população ribeirinha. Cabe ressaltar que este tipo de obra requer autorização da Marinha do Brasil, responsável pelo policiamento da costa brasileira e das águas interiores. Por essa razão, os projetos

das travessias são elaborados em consonância com as Normas Técnicas Brasileiras (NBR) e com as normas da Marinha do Brasil (NORMAN), sendo submetidos a aprovação da mesma, antes das execuções das obras. No âmbito do Programa Luz para Todos no Estado do Amazonas, já foram lançados 65,2 km de cabos subaquáticos para interligação de 65 comunidades isoladas, em 22 municípios.

No âmbito do PLpT da Amazonas Energia, foi projetada e executada a construção de 12 (doze) Miniusinas Fotovoltaicas com Minirredes associadas, e com um sistema inédito no Brasil, à época, de venda da energia para as unidades, utilizando o modelo de pré-pagamento. Foram atendidas 211 unidades consumidoras, distribuídas nas seguintes comunidades: Aracari, Sobrado e Bom Jesus do Puduarí (Município de Novo Airão); Terra Nova (Município de Barcelos); Nossa Senhora do Carmo (Município de Beruri); São Sebastião do Rio Preto (Município de Autazes); Mourão e Santo Antônio (Município de Eirunepé) e Santa Maria, São José, Santa Luzia e Nossa Senhora de Nazaré (Município de Maués). As obras foram finalizadas em maio de 2011, sendo que neste mesmo mês iniciou o funcionamento dos sistemas de geração. A partir do terceiro trimestre de 2012 este sistema de geração e fornecimento de energia elétrica foi transferido para o Departamento de Operação e Manutenção do Interior, dando continuidade ao trabalho iniciado pelo PLpT, mantendo assim a qualidade do atendimento.

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2013

No Estado do Amazonas ainda existe uma estimativa de 83.121 famílias sem acesso ao serviço público de energia elétrica, número calculado através da análise e cruzamento das informações entre os bancos de dados georeferenciado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IBGE (Censo 2010), cadastro próprio da concessionária e informações de Órgão Federal (Instituto Chico Mendes

ICMBio) e Estadual (Fundação de Vigilância e Saúde

FVS).

A Amazonas Energia elaborou um Projeto de Referência para atender outras 74 comunidades localizadas nos Municípios de Barcelos e Carauari, que serão atendidas por meio de miniusinas, cujo projeto se encontra em fase de habilitação técnica na Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O PLpT elaborou o Termo de Referência para localização e identificação dos domicílios situados em regiões remotas em 4 calhas (Rio Negro , Madeira, Médio Solimões e Purus) do Estado do Amazonas, a fim de realizar o planejamento e os Projetos de Referência para o atendimento dessas comunidades sem o acesso ao uso da energia elétrica. O quadro a seguir demonstra o resumo físico das obras realizadas pelo Programa desde o início de sua execução (2004

2013).

Quantidade de Obras Domicílios

Extensão da Rede (km) Postes Transformadores

Potência Instalada (kVA)

AT BT Total 2.583 90.558 14.228,29

664,30 14.892,59 178.711 40.905 221.660

9.2 Tarifa de Baixa Renda

A Tarifa Social de energia elétrica para consumidor de baixa renda foi implantada em cumprimento à Lei Federal nº. 10.438/02, de 26 de abril de 2002, regulamentada por meio das Resoluções nº. 246/2002; 485/2002; 253/2007 e 407/2010 da ANEEL, estabelecendo as condições de aplicação da Tarifa Social de Energia Elétrica

TSEE para as unidades consumidoras classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda, visa proporcionar descontos na fatura de energia de 10% a 65% do valor real da tarifa, desde que as unidades consumidoras em especial as residenciais tenham uma faixa de consumo de até 80 kWh mensal, e um consumo de 80 até 220 kWh.

Entretanto as unidades consumidoras serão classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda, desde que sejam utilizadas por: família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional; ou quem receba o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social

BPC; ou família inscrita no Cadastro Único com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha portador de doença ou patologia cujo tratamento ou procedimento médico requeira o uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica, além disso, a subclasse Residencial Baixa Renda Indígena e Residencial Baixa Renda Quilombola terão direito a desconto de 100% (cem por cento) até o limite de consumo de 50 (cinquenta) kWh por mês.

A unidade consumidora que consome até 100 kWh por mês em ligação monofásica tem automaticamente direito à tarifa social, ressaltando que vale a média dos últimos 12 meses desde que, nesse período, não haja consumo superior a 120 kWh em dois meses. Embora a Resolução tenha mantido os limites regionais para a aplicação do desconto tarifário, o limite nacional para inclusão na tarifa residencial de baixa renda foi fixado em 220 kWh/mês, porém, manteve os limites regionais como referência para aplicação de descontos. Estes limites regionais deverão ser revistos uma vez que se observa grande discrepância entre estados com características climáticas, sociais e econômicas semelhantes ou distintas; no Amazonas o limite de consumo estipulado para aplicação do desconto foi de 200 kWh/mês.

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9.2.1 Indicadores de Tarifa de Baixa Renda

Capital + Interior

Discriminação 2013 2012 2011

Número de domicílios atendidos como Baixa Renda

49.523 54.154 ND

Total de domicílios baixa renda do total de domicílios atendidos (clientes/consumidores residenciais) (%) 7,05% 8,24% ND

Receita de faturamento na subclasse residencial Baixa Renda (R$) 18.592.646,21 17.749.775,89 ND

Total da receita de faturamento na subclasse residencial Baixa Renda em relação ao total da receita de faturamento da classe residencial (%)

2,88% 2,46% ND

Subsídio recebido (Eletrobrás), relativo aos consumidores baixa renda (R$)

ND ND ND

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10. DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO

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10 DESEMPENHO ECONÔMICO FINANCEIRO

10.1 Lucro/Prejuízo do Exercício

A Amazonas Energia apresentou em seu balanço societário, no exercício de 2013, um prejuízo de R$ 1.464.211 mil, equivalente a um aumento de 37,57% em relação ao prejuízo (ajustado) de R$ 1.064.353 mil obtido no exercício de 2012.

Este aumento do prejuízo deve-se principalmente ao aumento dos Custos e Despesas Operacionais, especificamente nas rubricas de Pessoal, Energia Elétrica Comprada para Revenda e Outros Custos/Despesas Operacionais. As variações mais significativas estão explanadas no item 8.2

Custos e Despesas Operacionais.

10.1.1 Receita Operacional

A Receita Operacional em 2013 foi de R$ 3.250.780 mil, apresentando um acréscimo de 19,62% em relação à verificada em 2012, conforme demonstra o quadro a seguir:

(1) Esta rubrica não contempla o faturamento do consumo próprio (administrativo) e interno (usinas e subestações).

No exercício de 2012, o cálculo do Índice de Reajuste Tarifário

IRT da Companhia, para aplicação a partir de 01 de novembro de 2012, resultou no percentual total de 0,94%. Este valor é composto pelo IRT econômico de 2,36% e -1,42% referente aos componentes financeiros pertinentes, resultando em um efeito médio para o consumidor final de -2,09%, para o reajuste tarifário anual de 2012 da Companhia.

No exercício de 2013, aplicando-se as metodologias definidas na Nota Técnica 470/2013 - SRE/ANEEL, de 23 de outubro de 2013, que trata da revisão tarifária da Companhia, o efeito médio para o consumidor decorrente da revisão tarifária da Amazonas Energia é de -3,81%, para aplicação a partir de 01 de novembro de 2013.

Apesar do número de consumidores e quantidade de MWh gerados ter aumentado, a receita não aumentou na mesma proporção em virtude do Reajuste Extraordinário da Companhia, homologado através da Resolução Homologatória nº 1.454/13

Nota Técnica 15/2013-SER/ANEEL, que entrou em vigor a partir de 24/01/2013, o qual ocasionou uma redução da tarifa de 18,2%.

Observa-se ainda que o aumento da Receita Operacional Líquida no exercício de 2013, quando comparado ao mesmo período em 2012, foi devido, principalmente, ao aumento da Receita de Construção, decorrente da construção da usina a gás Mauá 3 de 600MWh, aquisição de medidores, transformadores e chaves, ampliações e melhorias da rede de distribuição de energia elétrica na capital e no interior e construção das Subestações (Centro, Mutirão, Manaus e Distrito III e IV) e Linhas de Transmissão de 138/13,8 kV (Jorge Teixeira/Mutirão e Cachoeira Grande/Compensa). Entretanto, este valor não tem impacto no resultado da Companhia, tendo em vista que a receita de construção se anula com o custo de construção.

Quanto a receita de CDE, a Resolução Homologatória ANEEL nº 1.454, de 24 de janeiro 2013, no artigo 9º, estabeleceu que fosse fixado o valor mensal de R$ 19.751 a ser repassado pela Eletrobrás à Amazonas Energia, conforme previsto no artigo 13, inciso VIII, da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002.

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Em outras receitas, a variação ocorreu em função do registro de R$ 11.772 mil referente à rubrica CDE

Subvenção Baixa Renda. A Resolução Homologatória ANEEL nº 1.454, de 24 de

janeiro 2013, no artigo 8º, homologou o valor mensal de R$ 1.059, a ser repassado pela Eletrobrás à Amazonas Energia, a partir de fevereiro de 2013, referente aos descontos incidentes sobre as tarifas aplicáveis aos usuários do serviço público de distribuição de energia elétrica, conforme previsto no art. 13, inciso VII, da Lei nº 10.438 de 26 de abril de 2002, redação dada pela Medida Provisória nº 605, de 23 de janeiro de 2013, e em cumprimento ao disposto no art. 3º do Decreto nº 7.891, de 23 de janeiro de 2013.

10.1.2 Deduções à Receita Operacional

As deduções à receita operacional apresentaram redução de 16,67% em relação a 2012, conforme apresentado no quadro a seguir:

As rubricas que mais contribuíram para a redução das deduções à receita operacional foram:

a) Quota para Conta de Consumo de Combustíveis

CCC - a Companhia está desobrigada do pagamento deste encargo, conforme o artigo 6º, da Resolução Homologatória ANEEL nº 1.454, de 24 de janeiro de 2013, o qual transcrevemos abaixo:

Art. 6° A partir do mês de fevereiro, a Amazonas Energia fica isenta de pagamento da quota anual da Conta de Consumo de Combustíveis

CCC.

Quota para Reserva Global de Reversão

RGR - em conformidade com o Despacho nº 34, de 10 de janeiro de 2013, tornou-se inexigível o recolhimento da quota da RGR.

10.2 Custo e Despesas Operacionais

Os Custos e Despesas Operacionais em 2013 produziram um montante de R$ 3.406.844 mil, que comparado com valor de R$ 2.496.604 mil (ajustado) em 2012, evidenciou um aumento de 36,46%, conforme demonstrado no quadro a seguir:

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As principais rubricas que contribuíram para o aumento dos Custos e Despesas Operacionais foram:

a) Energia Elétrica Comprada para Revenda

Registro de R$ 307.370 decorrente das obrigações com contrato de compra de energia na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em 2013. Em 2012, a Amazonas Energia tinha apenas dois contratos em operação no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). Entretanto, em 2013, o número de contratos em operação passou para sessenta e um. Vale ressaltar que os preços médios aplicados foram: em 2012, R$ 156,98 e em 2013, R$ 164,44.

b) Custo com Pessoal

O aumento na rubrica de Pessoal foi decorrente de: R$ 25.894 referente ao Programa de Incentivo ao Desligamento (PID); R$ 7.055 referente ao pagamento de tickets extras, conforme estipulado no Acordo Coletivo da Companhia; e R$ 12.604 referente ao pagamento da Curva Tamburello.

c) Aluguel de Grupos Geradores

A Amazonas Energia, objetivando manter os serviços de fornecimento de energia elétrica de forma adequada nas usinas do interior e capital, com níveis de continuidade e confiabilidade técnico-operacional satisfatória e em conformidade com as exigências da ANEEL, celebrou, no exercício de 2013, vários contratos com diversas empresas, alocando grupos geradores, de forma a evitar racionamento e acarretar prejuízos aos consumidores em geral, motivo pelo qual se justifica o aumento substancial na rubrica de Aluguel de Grupos Geradores. Esses contratos possuem vencimentos em 2014 e estão classificados como arrendamento operacional.

d) Outros Custos/Despesas

O aumento de 197,92% foi motivado em especial pela rubrica de Valor Novo de Reposição

VNR, onde no exercício de 2012 a Companhia procedeu à atualização do VNR, registrando em seu resultado um ganho de R$ 6,6, enquanto que em 2013, o valor registrado foi uma perda de R$ 500,2.

A respeito do VNR, destaca-se que com base nas características estabelecidas no seu contrato de concessão de distribuição de energia, a administração da Companhia estimou o ativo financeiro indenizável oriundo da concessão, considerando os investimentos realizados e não amortizados ou depreciados até o final da concessão, sendo tais montantes classificados como ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro, diretamente do poder concedente. A parcela remanescente à determinação do ativo financeiro (valor residual contábil), classificada como um ativo intangível em virtude da sua recuperação, está condicionada à utilização do serviço público, neste caso, do consumo de energia pelos consumidores. Para fins de determinação do valor

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a ser ressarcido, foi adotada a premissa de que o valor residual contábil dos bens será reembolsado pelo critério do Valor Novo de Reposição - VNR.

Apesar do aumento em algumas rubricas dos Custos e Despesas Operacionais, outras, no entanto, apresentaram redução, tais como:

a) Material

Esta despesa apresentou redução de 17,08% em relação ao exercício de 2012.

Observa-se que em 2013 houve menos gastos com materiais de manutenção de usinas, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

b) Provisão/Reversão Operacional

A redução de 47,91% em 2013 foi motivada por: i) redução da Provisão com Crédito de Liquidação Duvidosa, em função do adimplemento dos consumidores, tendo em vista que a Companhia vem realizando ações de cobrança administrativa e de suspensão de fornecimento de energia elétrica. Adicionalmente às ações de rotina já praticadas pela Companhia, foram implementadas cobranças personalizadas, por meio de visita in loco, envio de e-mail e cartas e contatos telefônicos, flexibilização da política de parcelamento de débitos, suspensão de fornecimento para clientes inadimplentes que formalizaram parcelamento de débitos. ii) reversão de R$ 92.528 mil da Provisão de Impairment sobre os Créditos Tributários, considerando a publicação da Resolução Normativa ANEEL nº 597, de 17 de dezembro de 2013, a qual em seu art. 1º altera o Art.9º da Resolução Normativa ANEEL nº 427, de 22 de fevereiro de 2011, informa que os agentes beneficiários da CCC terão direito ao reembolso dos créditos não compensados de ICMS, PIS/PASEP e COFINS do período de agosto/09 a dezembro/13. Os créditos da Companhia, do período em questão, foram todos consumidos pelos débitos, portanto, não havendo valores a registrar na rubrica de impairment tributário.

10.3 Indicadores Empresariais

*Dívida líquida de disponibilidades e aplicações financeiras ** pp

pontos percentuais *** Lote de mil ações

O EBITDA (sigla em inglês) ou LAJIDA corresponde ao Lucro Operacional antes da dedução das despesas de depreciação e amortização. O LAJIDA da Companhia está demonstrado no quadro abaixo:

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10.4 Receita (Despesa) Financeira

O Resultado Financeiro Líquido em 2013 teve um aumento de 20,48% em relação ao ano de 2012. Os principais fatores que impactaram no resultado financeiro foram:

a) Encargos de Dívidas

O aumento dos encargos de dívidas foi decorrente do ingresso de novos financiamentos para a cobertura do plano de investimentos da empresa.

b) Encargos Financeiros - Arrendamento Mercantil

A redução nesta rubrica ocorreu em função da diminuição na taxa IGPM que mudou de 7,56 em 2012, para 5,40 no exercício de 2013.

c) Juros e Multa

Em 2012, esta rubrica ficou maior em função do registro de R$ 178.924 mil referente à baixa da receita dos créditos constituídos da atualização do valor a receber da CCC do período compreendido entre agosto/2009 a dezembro/2011.

d) Atualização dos Fornecedores - CCC

O valor ficou menor em 2012 em função da mudança do fator de atualização monetária sobre a dívida da Petrobras. Anteriormente a 2012, a respectiva dívida era atualizada considerando-se 1% sobre o montante do saldo devedor. Entretanto, no final do exercício de 2012, o montante da dívida foi atualizado utilizando-se a Taxa Selic. Esse recálculo gerou uma recuperação de despesa no montante de R$ 53.606 mil no exercício de 2012.

(a) Outras

O aumento foi decorrente, principalmente, pelo lançamento de R$ 81.318 mil da atualização do parcelamento com a Petrobras Distribuidora S/A e o valor de R$ 18.409 mil de atualização referente à reversão de juros sobre as contingências passivas decorrente de dois processos que antes estavam classificados como prováveis e foram reclassificados para possíveis.

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10.5 Indicadores Econômicos Financeiros

Detalhamento da DVA

Geração de Riqueza (R$ Mil) 2013 2012 R$ Mil

%

%

R$ Mil

%

Receita Operacional (Receita bruta de vendas de energia e serviços) 3.250.780 2.717.574

Fornecimento de Energia 1.786.750 100,00 1,96 1.752.340 100,00 Residencial 598.132 33,48 (5,70) 634.258 36,19 Residencial baixa renda - - - - - Comercial 418.667 23,43 (15,09) 493.096 28,14 Industrial 439.605 24,60 (25,59) 590.787 33,71 Rural 14.175 0,79 (10,07) 15.762 0,90 Iluminação pública 33.964 1,90 16,32 29.198 1,67 Serviço público 46.913 2,63 (21,76) 59.963 3,42 Poder Público 174.533 9,77 (13,81) 202.507 11,56 Energia Elétrica na CCEE 299.589 16,77 100,00 1.100 0,06 (-) Receita de remuneração de ativo financeiro (227.942) (12,76) (0,52) (229.122) (13,08) Fornecimento não faturado (10.887) (0,61) (75,92) (45.209) (2,58) CDE

Equilíbrio de Redução da Tarifa 217.267 - - Serviços 1.018.821 38,41 736.112 Receita de remuneração de ativo financeiro 227.942 (0,52) 229.122 (-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra de energia, material, serviços de terceiros etc.) (2.270.356) 53,15 (1.482.457)

Outras Receitas 4.400 47,21 2.989

= VALOR ADICIONADO BRUTO 984.824 (20,46) 1.238.106

( - ) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação, amortização) (354.353) 7,61 (329.292)

= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 630.471 (30,63) 908.814 + VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial)

127.990 72,99 73.988

= VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 758.461 (22,83) 982.802

Distribuição da Riqueza

Por Partes Interessadas

Discriminação 2013 2012

R$ Mil

%

R$ Mil

%

EMPREGADOS 296.545 39,10 255.618 26,01 GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais)

618.841 81,59 718.810 73,14

FINANCIADORES 1.307.286 172,36 1.072.727 109,15 ACIONISTAS/RETIDO (1.464.211) (193,05) (1.064.353) (108,30) = VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL) 758.461 100,00 982.802 100,00

Distribuição da Riqueza

Governo e Encargos Setoriais Discriminação 2013 2012

R$ Mil % R$ Mil % TRIBUTOS/TAXAS/CONTRIBUIÇÕES 592.725 95,78 596.642 83,00 ICMS 301.315 48,69 344.937 47,99 PIS/PASEP 37.740 6,10 32.122 4,47 COFINS 173.834 28,09 147.956 20,58 CONTRIBUIÇÕES SOCIAS 79.545 12,85 71.627 9,96 ISS 291 0,05 - - ENCARGOS SETORIAIS 26.116 4,22 122.168 17,00 RGR 2.434 0,39 28.572 3,97 CCC 7.207 1,16 76.227 10,60 P&D e PEE 16.475 2,66 17.369 2,42 = VALOR DISTRIBUÍDO (TOTAL) 618.841 100,00 718.810 100,00

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Inadimplência Setorial

Discriminação 2013 2012

R$ Mil % R$ Mil

Energia Comprada (discriminar) Encargos Setoriais RGR CCC CDE CFURH TFSEE ESS P&D Total (A) Percentual de inadimplência Total da inadimplência (A)/receita operacional líquida

Outros Indicadores

Discriminação 2013 2012

R$ Mil

%

R$ Mil

Receita Operacional Bruta (R$) 3.250.780 19,62 2.717.574 Deduções da Receita (R$ Mil) (539.296) (16,67) (647.183) Receita Operacional Líquida (R$ Mil) 2.711.484 30,96 2.070.391 Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ Mil) (3.406.844) 36,46 (2.496.604) Resultado do Serviço (R$ Mil) (695.360) (63,15) (426.213) Resultado Financeiro (R$ Mil) (768.851) 20,48 (638.140) Lucro / Prejuízo Líquido (R$ Mil) (1.464.211) 37,57 (1.064.353) Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido (R$ Mil) 0,58 27,91 0,46 Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ Mil) 296,13 (25,74) 398,78 Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional (%) 23,33 (35,48) 36,16 EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil) (433.535) 405,24 (85.808) Margem do EBITDA ou LAJIDA (EBITDA/ROL) (%) (15,99) 285,78 (4,14) Liquidez Corrente 0,77 (1,22) 0,78 Liquidez Geral 0,62 (20,00) 0,77 Margem Bruta (lucro líquido / receita operacional bruta) (%) (45,04) 15,00 (39,17) Margem líquida (lucro líquido / receita operacional líquida) (%) (54,00) 5,04 (51,41) Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/ patrimônio líquido) (%) 57,08 (27,23) 78,44

Estrutura de Capital Capital próprio (%) (14,67) 37,47 (10,67) Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e financiamentos) 6,79 (13,96) 7,89 Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90 dias / Receita Operacional bruta nos últimos 12 meses) 0,023 (17,61) 0,028

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2013

11. RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES

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2013

11 RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES

No ano de 2013 foram realizados os seguintes cadastramentos: 67 novos fornecedores, 316 diversos, 20 hotéis, 35 colaboradores, 10 credenciamentos na área de saúde, 14 agências bancárias, 592 consumidores e 14 cadastros ativados, totalizando: 1.068 cadastramentos.

Em 2013, o valor total das contratações da Amazonas Energia, foi de aproximadamente R$ 306 milhões, decorrentes de 195 processos licitatórios. O valor contratado ficou abaixo da marca de 2012 em, aproximadamente, 484,6%.

Quanto à economicidade, as respectivas requisições de compra ultrapassaram a marca de R$ 362 milhões, gerando uma economia aproximada de R$ 56,5 milhões, extraídos da operação valor estimado das requisições, menos os valores revogados e o efetivamente contratado. Em pontos percentuais, a economicidade se manteve na ordem de 15%.

Em 2013, a modalidade pregão caiu para faixa dos 66,6% dos processos de aquisição, caindo em 13,4% se comparado ao exercício anterior.

O quadro a seguir demonstra, por modalidade, quantitativos, valores e percentuais de participação, em relação ao quantitativo total de processos concluídos no exercício em questão, assim como ao valor total contratado:

Modalidade Quantitativo de processos

% de Participação s/ o total de processos concluídos

Valor Contratado

R$ mil

% de Participação s/ Valor Contratado

Concorrência 8 4,10 164.338 53,71

Tomada de Preços 8 4,10 3.839 1,25

Carta Convite 0 0,00 0,00 0,00

Pregão Eletrônico e Presencial 116 59,49 84.473 27,61

Dispensa de Licitação 28 14,35 21.546 7,04

Inexigibilidade 21 10,79 13.211 4,32

Sistema de Registro de Preços 14 7,17 18.557 6,07

Total 195 100,00

305.964 100,00

Os maiores fornecedores por volume de vendas para a Empresa em 2013 estão discriminados na tabela a seguir:

Fornecedor

% sobre total de serviços

contratados

POOL ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA 37.3

ELETRO INSTALAÇÕES LTDA 30,2

RJ ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA 25,9

HPX ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES LTDA

EPP 9,3

D5 ASSESSORIA E SERVIÇOS LTDA 8,8

RIBEIRO E TORRES LTDA

PARIS ENGENHARIA 8,5

ANTONELLY CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS LTDA 8,3

MODEN

MODELO DE ENGENHARIA LTDA 7,8

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2013

11.1 Indicadores Sociais Externos

Fornecedores (1)

a) Seleção e avaliação de fornecedores 2013 2012 2011

Fornecedores inspecionados pela Empresa/total de fornecedores (%) ND ND ND Fornecedores não qualificados (não conformidade com os critérios de responsabilidade social da Empresa) / total de fornecedores (%) ND ND ND

Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de fornecedores ativos (%) ND ND ND

b) Apoio ao desenvolvimento de fornecedores 2013 2012 2011

Número de capacitações oferecidas aos fornecedores ND ND ND

Número de horas de treinamento oferecidas aos fornecedores ND ND ND (1) Quanto a trabalho infantil, trabalho forçado e condições de saúde e segurança no trabalho, etc.

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2013

12. PESSOAS

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2013

12 PESSOAS

12.1 Composição da Força de Trabalho

A empresa encerrou o ano de 2013, com 2.129 empregados do quadro próprio, 104 estagiários e 53 aprendizes. A tabela a seguir demonstra a evolução da força de trabalho própria no período 2010/2013:

Ano Empregados Próprios

2010 2.300

2011 2.310

2012 2.279

2013 2.129

Em 2013 ocorreu o lançamento do Plano de Incentivo ao Desligamento (PID) das Empresas do grupo Eletrobrás. Foi originado de prerrogativa definida pela Diretoria Executiva, visando a otimização do quadro de pessoal, sendo parte integrante do Plano Diretor de Negócios e Gestão 2013-2017, divulgado ao mercado no final de março de 2013. O objetivo do referido plano é a redução de despesas de pessoal, planejado de modo a preservar a competência técnica construída dentro das empresas, evitando assim, a descontinuidade das atividades.

O período de adesão foi de Junho a Julho de 2013, com 143 aderentes, sendo os desligamentos realizados a pedido dos empregados, conforme previsto em legislação trabalhista vigente. A data de desligamento foi proposta pelo empregado no momento da adesão, de acordo com as etapas e turmas de desligamento, que se estende pelo período de julho de 2013 a novembro de 2014.

12.2 Programa de Aprendizagem e Estágio

Visando capacitar e proporcionar aos jovens a inserção no mercado de trabalho, a Companhia mantém seus Programas de Aprendizagem e Estágio, cumprindo as determinações contidas nas legislações que os regulamentam, mesmo diante de um cenário onde se necessita promover a redução com gastos de pessoal.

12.3 Educação Corporativa

No ano de 2013 foi investido o montante de R$ 1,6 milhão para a efetivação de 3.478 ações educacionais, que resultaram num total de 55.354 horas de treinamento, contemplando 2.837 participações, conforme demonstra o quadro a seguir:

Tipo de Ação Nº de Ações Educacionais

Carga Horária Total

Nº de Participantes

Total de Horas

Treinadas

Investimento Total (R$)

Internas 104

1.016

1.158

16.683

278.953

Externas 97

2.695

871

24.128

1.037.346

UNISE 27

599

62

1.279

220.927

LUME 3.068

1.713

566

9.180

-

Pós-Graduação 10

2.054

10

2.054

84.716

Idioma Estrangeiro 5

676

5

676

12.600

Projeto Energia + 167

307

165

1.354

-

Total 3.478

9.060

2.837

55.354

1.634.542

Foram ofertados treinamentos por meio da TV Corporativa das Empresas Distribuidoras da Eletrobrás

LUME, tecnologia que combina vídeo aula e web. Essa ferramenta disponibiliza efetivas soluções em EAD (educação à distância), por meio de uma programação mensal de cursos de autodesenvolvimento, gestão corporativa e gestão pública, A utilização da LUME,

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além de aprimorar a formação e o desenvolvimento de sua força de trabalho, contribui para a redução do PMSO da organização, visto que, quando os cursos são realizados por meio dessa ferramenta, não existe a necessidade de gastos com o deslocamento de colaboradores para participação em treinamentos externos.

12.3.1 Ações Educacionais Internas

Das inúmeras ações educacionais internas realizadas em 2013, destacam-se as seguintes: i) Treinamento de Reciclagem da NR 10

(Foram treinados 350 colaboradores em 2013, visando o

cumprimento da norma do Ministério do Trabalho e Empregado); ii) SIPAT Integrada (com realizações de palestras de prevenção, atividades físicas e de saúde, Palestra Show, dinâmicas em grupo, etc); iii) Recebimento, Manuseio e Armazenagem De Óleo Combustível ; e iv) Treinamento sobre Relé D60

GE

(Com carga horária de 35 horas, capacitou 11 empregados, totalizando 385 horas/aula).

12.3.2 Ações Educacionais Corporativas

Na UNISE foram realizados os cursos Extensão em Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) para Gestores , com carga horária de 80 horas; Técnico em normas Internacionais de Contabilidade

(para técnicos da área contábil), com carga horária total de 194 horas/aula presencial e 164 horas/aula on line; Pós graduação em Governança TIC

(Tecnologia, Informação e Comunicação) e MBA Executivo em Liderança e Gestão de Empresas Estatais .

Visando proporcionar aos colaboradores que lideram ou contribuem para o desenvolvimento dos projetos da empresa, é disponibilizado anualmente um treinamento de Viabilidade Financeira de Projetos .

Participação no I Seminário de Melhores Práticas de O&M das Empresas de Distribuição da Eletrobrás , que contou com a presença de 150 colaboradores das seis empresas de distribuição da Eletrobrás. Tendo como foco a qualidade no fornecimento de energia elétrica, o seminário objetivou promover o compartilhamento de melhores práticas entre as EDE s e outras empresas do Setor Elétrico (CPFL, ENERGISA, ELEKTRO e COELCE).

12.3.3 Ações Educacionais Específicas

No que se relaciona às ações educacionais específicas, foram efetivadas em 2013 as seguintes atividades: i) Programa de Treinamento e Aperfeiçoamento aos Operadores de Sistema de Transmissão e Geração da Amazonas Energia : Capacitação coordenada pela Coopergia, ministrada por Módulos, iniciada em setembro/2012 e concluída em maio de 2013, com o objetivo reciclar e capacitar 48 Operadores, com um total de 1.260h/a; ii) Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Logística Reversa : Capacitação de 28 colaboradores para fundamentar o desenvolvimento de estratégias visando o cumprimento das obrigações estabelecidas na Política Nacional de Resíduos Sólidos e minimizar riscos e consequências em decorrência de implicações judiciais; iii) Contabilidade do Setor Elétrico : Capacitação ministrada pela Fundação COGE, contou com 21 participantes, e teve carga horária de 24 horas, totalizando 504 horas treinadas; iv) Supervisão e Manutenção de Linha Energizada de Média Tensão : Capacitação ministrada pela MAZZA Consultoria Técnica e Serviços Ltda, com carga horária de 40 horas, totalizando 480 horas treinadas e teve a participação de 12 colaboradores; e v) Construção e Manutenção de Rede Space Cable : Capacitação ministrada pela MAZZA

Consultoria Técnica e Serviços Ltda, com carga horária de 40 horas e 11 participantes, totalizando 440 horas treinadas.

12.4 Plano de Carreira e Remuneração

PCR e Sistema de Gestão de Desempenho

SGD

O PCR, com foco em Competências e Resultados, está estruturado em quatro dimensões: Carreira, Cargos, Remuneração e Desempenho, além das bases conceituais e de informação que sustentaram toda a concepção do modelo. O PCR é aplicado em conjunto com o SGD buscando canalizar os esforços das pessoas para o alcance de objetivos e resultados que

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garantam a rentabilidade, a sustentabilidade, a competitividade e a geração de valor. Além disso, buscará desenvolver as potencialidades dos empregados e subsidiará processos de Gestão de Pessoas, tais como crescimento na carreira, mobilidade, treinamento, desenvolvimento e gestão da qualidade de vida no trabalho. A empresa se encontra em fase de aplicação do Segundo Ciclo Unificado do Sistema de Gestão de Desempenho - SGD, referente ao período de novembro de 2012 a março de 2014.

O processo avaliativo abrange a Avaliação de Competências e Avaliação de Metas, a primeira consiste na Avaliação Individual realizada pelo gestor com o empregado sob sua subordinação. A segunda refere-se ao resultado da Meta Empresarial, estipulada pelo CMDE e das Metas de Equipe monitoradas através do programa Gestão à Vista.

12.5 Benefícios e Bem-Estar Social

Em 2013, a Companhia desembolsou R$ 17 milhões para custear a saúde suplementar dos beneficiários, que abrange a assistência hospitalar, médica e odontológica.

O Plano de Proteção e Recuperação da Saúde

PPRS possui, aproximadamente, 8.010 beneficiários, sendo 2.129 empregados ativos e 5.881 dependentes. O PPRS conta com 169 credenciados, compostos por profissionais de excelente qualidade, que prestam bons serviços aos usuários do plano de saúde. Além da garantia de atendimento no estado do Amazonas, os beneficiários, por meio dos Convênios de Reciprocidades celebrados com a Eletrobrás Distribuição Roraima, Eletrobrás Distribuição Rondônia, E-Vida (Eletronorte), Eletros-Saúde, Eletrosul, Fachesf, Forluz e Furnas podem ser atendidos em todas as regiões do país.

No quadro a seguir estão elencados os principais benefícios oferecidos aos empregados e seus dependentes, bem como, os respectivos recursos aplicados.

Benefícios Beneficiários Custo (R$ mil)

Auxílio Academia 70

42

Auxílio-Creche 241

1.330

Auxílio-Educação (Escolar) 429

2.252

Auxílio-Educação (Superior) 112

955

Auxílio-Alimentação (*)

26.917

Auxílio-Transporte (*)

1.752

Auxílio Funeral 25

79

Auxílio Material Escolar 124

252

Total -

33.579

(*) Benefício proporcionado a todos os colaboradores próprios da Empresa

Visando contribuir para o bem-estar dos empregados, priorizando o desenvolvimento das suas potencialidades biopsicossociais, a Amazonas Energia tem mantido os seguintes programas: Workshop Qualidade de vida x Produtividade , Ginástica Laboral e Massoterapia, Indústria saudável, Campanha sobre Hipertensão, Jogos do SESI, Palestras Educativas

Corpo e Movimento, Ação educativa Planejamento financeiro, Campanha Prevenção Tabagismo, Campanha sobre Diabetes e

Hipertensão, Palestras Educativas Corpo e Movimento e o Você faz parte da nossa história , que esse ano homenageou os 143 empregados que aderiram ao Programa de Incentivo ao Desligamento

PID.

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12.6 Segurança e Medicina do Trabalho

No ano de 2013 foram realizadas 120 inspeções de segurança e 89 auditorias em empresas contratadas, o que gerou 57 Recomendações de Segurança para correção de irregularidades que pudessem causar prejuízos à segurança dos empregados próprios e terceirizados.

As visitas técnicas aconteceram em 35 agências descentralizadas, onde foram inspecionados os ambientes laborais, áreas externas e áreas de armazenamento de inflamáveis nas usinas termelétricas, que originaram relatórios de viagem e recomendações de segurança das não conformidades encontradas para os departamentos responsáveis.

A Intranet foi utilizada para divulgação de Informativos de Segurança e reuniões presenciais foram realizadas nas diversas áreas da empresa, enfocando diversos temas, tais como: Segurança com as Mãos, Importância do Uso de EPI, Proteção Auditiva, dentre outros.

Foram executados treinamentos para cipeiros e designados da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), conforme Norma Regulamentadora NR-5 do MTE, tanto na Capital quanto nas agências descentralizadas do interior do Estado do Amazonas.

No mês de Abril de 2013, foi efetivada a campanha Segurança

Escolha a Vida , que contou com a inserção de vinhetas (spots) nas principais rádios do Amazonas, com o objetivo principal de alertar a população sobre os cuidados que se deve ter com a energia elétrica. A campanha contou ainda com outdoors dispostos em frente às unidades da empresa, divulgação nas redes sociais, abordando tópicos como: antenas de TV, construção civil, ligação clandestina (gatos) e cabo de rede elétrica partido.

No mês de Agosto de 2013 aconteceu a Campanha de Vacinação contra Gripe (A1N1) com a aplicação de 500 doses da vacina em diversos estabelecimentos da empresa.

Em novembro de 2013 a empresa realizou a SIPAT Integrada (Semana Interna de Prevenção de Acidentes), que consistiu em uma semana especial de segurança do trabalho, com temas variados e a realização de atividades nos diversos estabelecimentos da empresa. Além de gincanas, jogos e inclusão dos familiares dos colaboradores no evento, os participantes puderam ouvir palestras versando sobre DST e AIDS, Primeiros Atendimentos a Emergências Médicas, Uso correto de EPI, Segurança no Trânsito, Dependência Química, Ambiente de Trabalho Seguro, dentre outras palestras motivacionais.

Em dezembro de 2013 se efetivou a SIPAT da Agência de Parintins, que contou com apoio da CIPA e do Processo Local de Educação Corporativa (PLEC), tendo como objetivo mostrar a atuação prevencionista da CIPA e conscientizar seus colaboradores.

Outra ação para promoção da cultura de segurança foram os treinamentos promovidos em conjunto com o Processo Local de Educação Corporativa (PLEC), que envolveram aproximadamente 350 colaboradores no treinamento de NR-10 e SEP e 74 colaboradores no treinamento de CIPA, entre cipeiros e designados. Este último incluiu pelo menos 4 pólos do Interior, com a participação de designados das agências adjacentes ao local onde o treinamento foi ministrado.

A tabela abaixo mostra a evolução do número de acidentes, acidentes com afastamento e taxa de frequência no período 2011-2013:

Discriminação 2013 2012 2011

Número de Acidentes 7 17 12

Acidentes com Afastamento 4 14 5

Taxa de Frequência 0,89 3,05 1,18

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2013

12.7 Indicadores Sociais Internos

Empregados, Administradores

Informações Gerais 2013 2012 2011

Número total de empregados próprios 2.129 2.279 2.310

Empregados até 30 anos de idade (%) 7 10 13

Empregados com idade entre 31 e 40 anos (%) 29 27 29

Empregados com idade entre 41 e 50 anos (%) 33 32 32

Empregados com idade superior a 50 anos (%) 31 31 27

Número de mulheres em relação ao total de empregados (%) 16 16 16

Mulheres em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%) 31 26 30

Empregadas negras (pretas e pardas) em relação ao total de empregados (%) 9 8 08

Empregados negros (pretos e pardos) em relação ao total de empregados (%) 34 33 33

Empregados negros (pretos e pardos) em cargos gerenciais em relação ao total de cargos gerenciais (%)

42 70 70

Estagiários em relação ao total de empregados (%) 5 4 08

Empregados do programa de contratação de aprendizes (%) 3 05 04

Empregados portadores de deficiência 7 07 07

Remuneração, benefícios e carreira (R$ mil) 2013 2012 2011

Remuneração

Folha de pagamento bruta

R$ 206.422 176.932 165.619

Encargos sociais compulsórios

R$ 91.589 71.627 67.023

Benefícios

Educação (auxílio educação

Escola e Superior)

R$ 2.284 2.267 3.227

Alimentação (auxílio alimentação)

R$ 25.543 23.467 26.251

Transporte (auxílio transporte)

R$ 1.173 1.712 1.586

Saúde (PPRS)

R$ 15.892 17.924 12.108

Fundação de Previdência Privada (PREVINORTE)

R$ 7.441 6.467 7.110

Auxílio doença (Complemento)

R$ 429 327 348

Auxílio creche

R$ 1.346 1.127 905

Seguro de Vida em Grupo

Parte Empresa

R$ 1.211 982 485

Abono Salarial

R$ - - -

Participação nos resultados 2013 2012 2011 Investimento total em programa de participação nos resultados da empresa (R$ Mil) 21.942 21.383 22.270

Valores distribuídos em relação à folha de pagamento bruta (%) 10 12 13

Ações da empresa em poder dos empregados (%) NA NA NA

Divisão da maior remuneração pela menor remuneração em espécie paga pela empresa (inclui participação nos resultados e bônus)

35,6 21 32

Divisão da menor remuneração da empresa pelo salário mínimo vigente (inclui participação nos resultados e programa de bônus) 1,8 2,3 1,6

Perfil da remuneração 2013 2012 2011 Até 1.000 0 0,04 0,08

De 1.001 a 2.000 1 4,95 55,06

De 2.001 a 3.000 10 13,42 12,65

Acima de 3.000 89 81,48 32,25

Cargos de diretoria

(salário médio no ano)

R$ 22.482,85 25.266,71 (1)

Cargos gerenciais - (salário médio no ano)

R$ 7.171,54 7.751,10 7.397,08

Cargos administrativos - (salário médio no ano)

R$ 4.172,55 3.075,47 3,606.99

Cargos de produção - (salário médio no ano)

R$ 3.194,58 3.361,00 2.454,91

(1) Os diretores não optaram por remuneração da Amazonas Distribuidora de Energia S/A

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2013

Saúde e segurança no trabalho 2013 2012 2011

Média de horas extras por empregado/ano 61,01 135 157

Número total de acidentes de trabalho com empregados 7 17 12

Número total de acidentes de trabalho com terceirizados / contratados 43 ND ND

Média de acidentes de trabalho por empregado/ano 0,003 0,007 0,005 Acidentes com afastamento temporário de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) 0,32 0,63 0,21

Acidentes que resultaram em mutilação ou outros danos à integridade física de empregados e/ou de prestadores de serviço, com afastamento permanente do cargo (incluindo LER) (%)

00 03 00

Acidentes que resultaram em morte de empregados e/ou de prestadores de serviço (%) 2 7 0

Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para empregados

0,89 3,62 1,18

Índice TF (taxa de frequência) total da empresa no período, para terceirizados/ contratados 10 12,72 ND

Investimentos em programas específicos para portadores de HIV

R$ NA NA NA

Investimentos em programas de prevenção e tratamento de dependência (drogas e álcool)

R$ ND ND ND

Desenvolvimento profissional 2013 2012 2011

Perfil da escolaridade

discriminar, em percentagem, em relação ao total dos empregados

Ensino fundamental 18 24 24

Ensino médio 45 49 49

Ensino superior 34 24 24

Pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) 3 3 3

Analfabetos na força de trabalho (%) 00 00 00

Valor investido em desenvolvimento profissional e educação

R$ mil 1.634 2.032 2.363

Quantidade de horas de desenvolvimento profissional por empregado/ano 26 23,8 47,59

Comportamento frente a demissões 2013 2012 2011

Número de empregados ao final do período 2.129 2.279 2.310

Número de admissões durante o período 00 00 34

Reclamações trabalhistas iniciadas / total de demitidos no período (%) 00 00 9,95(1)

Reclamações trabalhistas 00 00 02(1)

Montante reivindicado em processos judiciais

R$ Mil 00 00 61.194(1)

Valor provisionado no passivo

R$ Mil 00 00 00(2)

Número de processos existentes 00 00 02(1)

Número de empregados vinculados nos processos 00 00 02(1)

(1) Dados em referência ao total de 22 demitidos em 2011. (2) Processos são classificados com o grau de risco possível.

Preparação para a aposentadoria 2013 2012 2011

Investimentos em previdência complementar (R$ Mil) 7.441 6.314 7.353

Número de beneficiados pelo programa de previdência complementar 76 71 67

Número de beneficiados pelo programa de preparação para a aposentadoria 200 200 200

Trabalhadores terceirizados 2013 2012 2011 Número de trabalhadores terceirizados / contratados 2.885 2.487 2.512 Custo total

R$ Mil 68.921 63.111 67.058 Trabalhadores terceirizados/contratados em relação ao total da força de trabalho (%) 135 109 108 Perfil da remuneração (R$)

% de empregados em cada faixa de salários De 390 a 1.500 86 84 83 De 1.600 a 3.900 12 14 15 Acima de 4.000 02 02 02 Perfil da escolaridade

em relação ao total de terceirizados

discriminar (em %) Ensino fundamental 00 00 00 Ensino médio 93 93 93 Ensino superior, pós-graduação 07 07 07 Índice TG (taxa de gravidade) da empresa no período, para empregados 1439,59 142,69 55,72 Índice TG (taxa de gravidade) no período, para terceirizados / contratados 1715,95 9.276,37 3,11

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2013

Administradores 2013 2012 2011 Remuneração e/ou honorários totais

R$ Mil (A) NA NA 18

Número de Diretores (B) 07 07 07

Remuneração e/ou honorários médios A/B NA NA 2,5

Honorários de Conselheiros de Administração

R$ Mil (C) 165 161 145

Número de Conselheiros de Administração (D) 05 05 06

Honorários médios C/D 33 32 24

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2013

13. SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE

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13 SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE

13.1 Ações de Sustentabilidade

13.1.1 Programa de Equidade de Gênero e Raça

Desde 2007, em alinhamento às metas do milênio vem sendo desenvolvido o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Este programa consiste em desenvolver novas concepções na gestão de pessoas e cultura organizacional para redução das desigualdades de gênero e raça no ambiente corporativo. Em 2013, a Companhia desenvolveu satisfatoriamente as ações pactuadas junto à Secretaria de Política para as Mulheres

SPM. Foram realizados eventos como o Dia Internacional da Mulher, Campanha Outubro Rosa, Campanha Novembro Azul e a Campanha dos 16 dias pelo fim da violência contra as mulheres.

13.1.2 Projeto de Coleta Seletiva

Objetivando a redução do descarte de materiais reciclados, a Companhia desenvolve o Projeto Coleta Seletiva de papel e papelão, cumprindo o Decreto n.º 5.940/2006 desde a sua publicação. Em 2013 foi criada por meio da Portaria n.º 003/2013 a Comissão de Coleta Seletiva, responsável pela implantação e supervisão da separação dos resíduos recicláveis descartados nas unidades da Companhia, bem como, pela divulgação semestral dos resultados das ações desenvolvidas no âmbito da empresa. Em 2013 foi realizado o inventário de resíduos produzidos em unidades da empresa, bem como, foi elaborado o Edital de Credenciamento para a contratação de associações cooperativas de catadores de resíduos sólidos. Por meio do projeto, em 2013 foram coletadas mais de 8 toneladas de papel e papelão com destinação para associações de catadores, contribuindo para geração de renda de famílias da capital amazonense.

13.1.3 Projeto Consumo Consciente

A Companhia desenvolve ações educativas direcionadas ao público interno que objetivam o consumo consciente e responsável de materiais de escritório, água e energia elétrica contribuindo para as mudanças de hábitos e reduzindo os impactos ambientais e desgaste do meio ambiente. É realizado o levantamento periódico de informações sobre o consumo de água e energia elétrica por unidade da Companhia, as quais são repassadas aos colaboradores com dicas de redução do consumo.

13.1.4 Projeto de Mobilização Social

O fortalecimento da relação com a sociedade, em especial com as comunidades do entorno de seus empreendimentos tornou-se um dos alicerces das ações de sustentabilidade desenvolvidas pela Companhia. Em agosto de 2013 foram oferecidos serviços de promoção à cidadania, atendimento ao consumidor e apresentações culturais à comunidade, totalizando 2.590 atendimentos aos moradores do Parque São Pedro.

13.1.5 Ações voltadas para a comunidade

Realização de exposições e palestras sobre os Projetos Socioambientais da Amazonas Energia, sobre Consumo Consciente e Eficiência Energética em escolas públicas e privadas e nas comunidades no entorno dos empreendimentos da Companhia, com o objetivo de fortalecer a relação com a sociedade, bem como, esclarecer e sensibilizar sobre a importância do uso consciente de energia buscando minimizar os impactos ambientais e financeiros causados pelo excesso de consumo.

13.2 Ações de Meio Ambiente

13.2.1 Licenciamentos Ambientais

A companhia obteve 28 novas licenças ambientais entre: Licença Prévia, de Instalação e de Operação, no interior e na capital do Estado do Amazonas.

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2013

Visando a obtenção das licenças ambientais para a expansão do Sistema de Transmissão no nível de tensão de 138 e 230 kV e para a ampliação da geração de energia no Estado do Amazonas, foram elaborados diversos estudos ambientais, dentre os quais: Relatório Ambiental Simplificado

RAS, Estudo de Impacto de Vizinhança

EIV, Estudo de Gerenciamento de

Risco, Investigação Confirmatória e Detalhada de Contaminantes, Inventário Florístico, Monitoramento Arqueológico, Prospecção Arqueológica e Educação Patrimonial.

13.2.2 Auditoria, Recuperação e Preservação Ambiental

Em 2013 foram adotadas ações técnicas e elaborados produtos importantes para a melhoria do desempenho ambiental nas Usinas Termelétricas da Amazonas Energia. Deste modo, foram produzidos os seguintes produtos e atividades: relatórios de inspeção ambiental em 30 usinas termelétricas da Companhia, planos de ação para a melhoria do desempenho ambiental em usinas termelétricas da Companhia, elaboração de 10 instruções operacionais e treinamentos aplicativo das instruções em 30 usinas termelétricas e a elaboração de diretrizes para a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental nas Usinas Termelétricas da Amazonas Energia. Por meio da utilização de sistema de videoconferência foi possível o repasse mensal de instruções operacionais de natureza ambiental voltada para os colaboradores da empresa que trabalham na geração termelétrica no interior do Estado do Amazonas. As ações ambientais na Companhia culminaram com a redução, entre os anos de 2012 e 2013 do quantitativo de multas e passivos ambientais de 24 Autos de Infrações para 15 autos de infração, gerando a redução no valor de multas ambientais na ordem de R$ 2.665.802,05, em relação ao ano de 2012.

13.2.3 Programas e Projetos Ambientais

13.2.3.1 Projeto Logística e Manufatura Reversa

O projeto foi estruturado em 2013 com o objetivo primário de promover a alienação ambientalmente sustentável para empresas recicladoras certificadas, dos medidores obsoletos substituídos da rede de distribuição de energia elétrica por meio do Projeto Energia Mais. O objetivo secundário do projeto é capacitar as equipes internas para o procedimento de alienação dos materiais inservíveis retirados da rede de distribuição, para empresas recicladoras, devidamente certificadas ambientalmente. A partir da consolidação do projeto foram realizadas visitas a empresas recicladoras de resíduos sólidos, bem como, foi elaborado um edital de leilão que dentre outras exigências, determina a necessidade das empresas participantes do certame de possuírem a certificação ambiental ISO 14001 e emitirem relatórios de rastreabilidade e certificados de destinação final de resíduos. Foi realizado o curso Logística Reversa: Reduzindo Custos e Aproveitando Oportunidades , no qual participaram diversos colaboradores da Companhia.

13.2.3.2 Programa de Monitoramento e Destinação Final de Resíduos

Foram descartados adequadamente, em atendimento à legislação ambiental vigente, 559.361 Litros de efluentes oleosos, que inclui óleo lubrificante usado ou contaminado, água contaminada, borra oleosa, resíduos provenientes do sistema separador de água e óleo e 6.035,287 Kg de resíduos sólidos contaminados com resíduos oleosos e outros contaminantes, gerados nas usinas térmicas e subestações. Os resíduos foram coletados por empresas credenciadas junto aos órgãos ambientais, sendo emitidos os correspondentes Manifestos de Transporte de Resíduos e Certificados de Destinação Final.

13.2.3.3 Programa de Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa

Em 2013 foi institucionalizada a Declaração de Compromisso da Eletrobrás sobre Mudanças Climáticas, por meio da Resolução da Diretoria Executiva nº 034/2013. Por meio da Resolução da Diretoria Executiva nº 072/2013, foram aprovadas metas de redução, no período de 2013-2015, entre 1% e 3% do uso de combustíveis fósseis em unidades móveis, em relação a 2012, bem como, a redução no período de 2013-2015 de 10% do consumo próprio de energia elétrica, em relação a 2012. Foi aprovado o Plano de Ação com responsabilidade de diversas áreas da empresa, para o alcance das metas estipuladas. Como resultado das ações definidas no plano foi registrado em 2013 uma redução em relação a 2012, de 13% no consumo de energia elétrica

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2013

e de 8,1% no consumo de combustíveis fósseis de unidades móveis, conforme mostra a tabela abaixo:

Discriminação 2013 2012 Variação (%) 13/12

Consumo de Energia

MWh 40.746 46.774 - 13,0

Consumo de Combustível

m³ 498,77 542,65 - 8,1

Foram executadas ações de treinamentos de colaboradores para o uso eficiente de veículos e foram executadas campanhas de incentivo ao consumo consciente da energia, por meio de palestras, comunicações internas, dentre outras.

13.2.3.4 Projeto Semana do Meio Ambiente

Com o objetivo de promover atividades de preservação do meio ambiente e alertar para os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do meio ambiente, a Eletrobrás Amazonas Energia realizou no período de 03 a 07 de junho de 2013, a Semana do Meio Ambiente com uma programação extensa, voltada para o público interno e externo, na capital e em Balbina. A Semana contou com apresentação de peça teatral do SESI Julgamento Caboclo , plantio de mudas pelos colaboradores da empresa em terreno degradado no entorno de unidade de conservação municipal, palestras sobre a importância e os cuidados com o meio ambiente, visita de alunos às dependências do CPPMA (Centro de Preservação e Pesquisa de Mamíferos Aquáticos), com atividades educativas diversas e a apresentação musical dos Garis da Alegria, da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (SEMULSP).

13.2.3.5 Projeto Soltura dos Quelônios

O projeto promove a proteção e monitoramento das áreas de reprodução de quelônios no Rio Uatumã, no criadouro científico, nas praias artificiais, e nas praias naturais com participação comunitária através de ações socioambientais. Desde 1998 o trabalho tem-se desenvolvido também junto à população ribeirinha do Rio Uatumã e já foram devolvidos à natureza mais de 127.000 mil filhotes de quelônios a partir das atividades de proteção dos ninhos em ambiente natural e de educação ambiental. Por meio do projeto foram capacitados 28 agentes de praia em 2013 para atuarem na proteção e no monitoramento reprodutivo dos quelônios. Foram monitorados ninhos de quelônios nas praias conservadas a montante do Rio Uatumã, na Reserva Biológica do Uatumã e na jusante do Rio Uatumã, no complexo de lagos do Maracaranã e do Jaraoacá, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Uatumã. Por meio do projeto, em 2013 foram soltos no Rio Uatumã 24.444 filhotes de tartarugas (Podocnemis expansa), tracajá (P. unifilis), Iaçá (P. sextuberculata) e Irapuca (P. erytrocephala), sendo registrado o aumento anual das quantidades de ninhos e filhotes monitorados e soltos, o que demonstra o pleno êxito das atividades do projeto.

13.2.3.6 Projeto Protegendo a Vida na Amazônia

Esse projeto foi idealizado em 2011 e vem sendo realizado em parceria da Eletrobrás Amazonas Energia com a iniciativa privada através da empresa Tetra Pak. O objetivo do projeto é a realização de expedições continuadas em barco regional no Rio Uatumã, como forma de intensificar os trabalhos de pesquisa e principalmente sensibilizar as comunidades ribeirinhas quanto à preservação, valorização, interesse e respeito pela natureza, tendo o peixe-boi como animal símbolo. Desde 2011, foram realizadas seis expedições pelos quatro municípios e por trinta comunidades ribeirinhas no Rio Uatumã. Em 2013 foi realizada a I Oficina para capacitação de professores nos meses de março e abril, onde foram treinados 364 professores (103 de Urucará, 90 de São Sebastião do Uatumã, 98 de Itapiranga e 73 de Silves). Em dezembro foi realizada uma expedição de retorno às comunidades e municípios a fim de se avaliar a assimilação dos novos conceitos.

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13.2.3.7 Projeto Carnaval dos Bichos

Desde o ano de 2005, a Eletrobrás Amazonas Energia realiza no período do carnaval, o Carnaval dos Bichos que visa a promover uma festa de cunho socioambiental para crianças e

adolescentes residentes na Vila de Balbina. Em cada uma das edições, há a participação ativa de mais de 200 crianças nas diversas oficinas realizadas na semana que antecede o carnaval como a criação de máscaras de animais, ensaio das músicas, visita monitorada ao Complexo Ambiental e contato direto com os animais e com a natureza. O encerramento do Carnaval dos Bichos é por meio do desfile dos blocos das crianças pelas ruas da Vila de Balbina, brincando e cantando as músicas dos bichos e vestidos com suas camisetas e máscaras, em uma grande celebração de educação ambiental.

13.2.3.8 Programa de Recuperação de Áreas Degradadas

O Programa de Restauração de Áreas Degradadas em Balbina

PRAD Balbina envolve atividades como: coleta de sementes, preparação e plantio de mudas, manutenção das áreas de reflorestamento e produção de composto orgânico utilizado na preparação do solo. Em 2013, foram plantadas 7.000 mudas de espécies nativas dos grupos ecológicos das pioneiras e secundárias, alem da manutenção realizada nas áreas onde os plantios já haviam sido implantados. As ações do programa foram apresentadas em diversos eventos socioculturais e científicos como a Semana do Meio Ambiente da Escola Municipal de Balbina, o Dia da árvore nas Escolas das comunidades do Ramal da Morena, e no evento científico internacional mais importante relacionado ao tema de Restauração de Áreas Degradadas a Conferência Mundial de Restauração Ecológica

SER 2013.

13.2.3.9 Programa de Monitoramento da Qualidade da Água

O Programa de Monitoramento da Qualidade da Água na área de Influência da UHE Balbina foi executado em 04 campanhas trimestrais, nos períodos de fevereiro-março, maio-junho, setembro-outubro e novembro-dezembro, em 2013. A rede de monitoramento é composta de 06 estações distribuídas no reservatório e 05 estações ao longo do rio Uatumã. Foram coletadas amostras de águas em perfil no reservatório (superfície, 2xSecchi, ½ profundidade e profundidade-1) e no rio (superfície e profundidade-1), totalizando 34 amostras trimestrais e 136 amostras anuais. Os parâmetros analisados foram: alcalinidade total, cálcio, condutividade elétrica, cor verdadeira, magnésio, nitrogênio amoniacal, oxigênio dissolvido, pH, potássio, sódio, sólidos dissolvidos totais, sólidos totais, sólidos em suspensão, temperatura e turbidez. Foi comprovado que as amostras de água coletadas no reservatório da Usina Hidrelétrica de Balbina estão em concordância com a qualidade dos corpos hídricos naturais da região amazônica e dos padrões de enquadramento de água doce classe 2 estabelecidos pela resolução CONAMA n.º 357/2005.

13.2.3.10 Outras Ações Ambientais

Foram mantidos em recintos específicos para reabilitação e posterior soltura dos animais aptos, 108 aves, entre papagaios, araras, gaviões, tucanos, corujas e passeriformes, 67 mamíferos (dentre eles 53 peixes-bois-da-amazônia, além de ariranha, lontra, antas, pacas, jupará e cutia). Foi firmado Termo de Compromisso com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

ICMBIO, com o objetivo de ser executado o Plano de Trabalho 2013 para a manutenção e operacionalização de ações de conservação da biodiversidade na Reserva Biológica do Uatumã, que possui 938.720 hectares, abrangendo os municípios de Presidente Figueiredo, São Sebastião do Uatumã e Urucará, no Estado do Amazonas. Também foi firmado Termo de Compromisso com a Secretaria de Estado da Produção Rural - SEPROR com objetivo de dar continuidade às ações do Centro de Tecnologia, Treinamento e Produção em Aquicultura - CTTPA e da Estação de Piscicultura de Balbina. Foi firmada em 2013 uma parceria com a Rede de Sementes da Amazônia (Universidade Federal do Amazonas - UFAM), através da instalação de uma área de coleta de sementes utilizadas para pesquisa.

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13.3 Indicadores ambientais

Geração e tratamento de resíduos 2013 2012 2011 Emissão

Volume anual de gases do efeito estufa (CH4) em toneladas ND ND ND

Volume anual de gases do efeito estufa (N2 O) em toneladas ND ND ND

Volume anual de gases do efeito estufa (HFC) em toneladas ND ND ND

Volume anual de gases do efeito estufa (PFC) em toneladas ND ND ND

Volume anual de gases do efeito estufa (SF6) em toneladas ND ND ND

Volume anual de gases do efeito estufa (CO2) em toneladas ND ND ND

Volume anual de emissões destruidoras de ozônio (em toneladas de CFC equivalentes) ND ND ND

Efluentes

Volume total de efluentes Líquidos (em m3) 6.035,28 4.762 2.761,2

Volume total de efluentes Sólidos (em t) 559,36 397,4 689,99

Volume total de efluentes com tratamento NA NA NA

Percentual de efluentes tratados (%) sólidos NA NA NA

Quantidade anual (em toneladas) de resíduos sólidos gerados (lixo, dejetos, entulho etc.) ND ND ND

Percentual de resíduos encaminhados para reciclagem sem vínculo com a Companhia ND ND ND

Percentual de resíduos reciclados por unidade ou entidade vinculada à Companhia (projeto específico) ND ND 00

Gastos com reciclagem dos resíduos (R$ Mil) NA NA NA

Percentual do material de consumo reutilizado (matérias-primas, equipamentos, NA NA NA

Gastos com destinação final de resíduos não perigosos. (R$ Mil) ND ND ND

Manejo de resíduos sólidos 2013 2012 2011 Percentual de equipamentos substituídos por óleo mineral isolante sem PCB (Ascarel). NA NA NA

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído na Companhia NA NA NA

Percentual de lâmpadas descontaminadas em relação ao total substituído nas unidades consumidoras NA NA NA

Gastos com tratamento e destinação de resíduos tóxicos (incineração, aterro, biotratamento e etc.). (R$ Mil) NA NA NA

Uso de recursos no processo produtivo e em processos gerenciais da organização 2013 2012 2011

Consumo total de energia por fonte

- hidrelétrica (em MWh) 1.893,12 1.741,33

- combustíveis fósseis (em l) 875.267.485 995.763.361 552.305.421

- fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.) (em m3) 588.897.305 449.380.634 180.558.235

Consumo total de energia (em kWh) 122.265.000 118.952.000 113.838.765

Consumo de energia por kWh distribuído (vendido) 5.965.723.000 5.596.329.000 Consumo total de combustíveis fósseis pela frota de veículos da Companhia por quilômetro rodado - diesel (em l) 295.208 323.476 260.000

- gasolina (em l) 221.045 218.431 267.000

- álcool NA NA NA

- gás natural NA NA NA

Consumo total de água por fonte (em m3)

- abastecimento (rede pública) 18.124 20.892 ND

- fonte subterrânea (poço) ND ND ND

- captação superficial (cursos d água) ND ND ND

Consumo total de água (em m3) 18.124 20.892 ND

Consumo de água por empregado (em m3) 8,51 9,17 ND

Redução de custos obtida pela redução do consumo de energia, água e material. ND ND ND

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Origem dos produtos - material de consumo Meta 2013 2012 2011 Percentual do material adquirido em conformidade com os critérios ambientais verificados pela Companhia / total de material adquirido

ND 00 NA

Percentual do material adquirido com Selo Verde ou outros (Procel, Inmetroetc.)

ND 00 NA

Percentual do material adquirido com certificação florestal (Imaflora, FSC e outros)

ND 00 NA

Uso de Recursos no Processo Produtivo e em Processos Gerenciais da Organização Meta 2013 2012 2011

Educação ambiental - Comunidade - Na organização Número de empregados treinados nos programas de educação ambiental. 0 38 ND

Percentual de empregados treinados nos programas de educação ambiental / total de empregados. 0 0,02 ND

Número de horas de treinamento ambiental / total de horas de treinamento. 0 0,01 NA

Recursos Aplicados (R$ Mil) NA NA NA

Educação ambiental

Comunidade NA NA NA

Número de unidades de ensino fundamental e médio atendidas. NA NA NA

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão NA NA NA

Número de alunos atendidos. NA NA NA

Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão NA NA NA

Número de professores capacitados NA NA NA

Número de unidades de ensino técnico e superior atendidas. NA NA NA

Percentual de escolas atendidas / número total de escolas da área de concessão NA NA NA

Número de alunos atendidos. NA NA NA

Percentual de alunos atendidos / número total de alunos da rede escolar da área de concessão NA NA NA

Recursos Aplicados (R$ Mil) NA NA ND

PEEs destinados à formação da cultura em conservação e uso racional da energia Meta 2013 2012 2011

Número de domicílios do segmento baixa renda atendido pelo programa 5.500 9.925 13.270

Percentual de domicílios do segmento baixa renda atendidos pelo programa 0,66 1,27 1,77

Número de equipamentos eficientes doados ND ND ND

Número de domicílios atendidos para adequação das instalações elétricas da habitação ND ND ND

Número de profissionais eletricistas treinados pelo programa ND ND ND

PEEs Aquecimento solar ND ND ND

Número de sistemas de aquecimento solar instalados ND ND ND

PEEs Gestão energética municipal ND ND ND

Número de municípios atendidos pelo programa de gestão energética municipal ND ND ND

P & D voltados ao meio ambiente, cultura, esporte, turismo e saúde Meta 2013 2012 2011

Recursos Aplicados em P&D (R$ Mil)

Número de Patentes registradas no INPI

Recursos Aplicados em Cultura, Esporte e Turismo (R$ Mil)

Recursos Aplicados em Saúde (R$ Mil)

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Indicadores de desempenho - Geração Hidráulica Unidades de medida 2013 Consumo de energia elétrica das unidades geradoras e auxiliares

Consumo máximo em KWh definido por usina hidrelétrica 5.295,64

Consumo de água por KWh gerado Consumo máximo de vazão (m³/s) por KWh entregue. 0,001005

Erosão de bordas de reservatório Unidade de área (ha) erodido por ano ND

Restauração de mata ciliar Unidades de mudas ou área plantada/recuperada por ano. 0,02 km

Recuperação de Área Degradada Unidades de mudas plantadas 7.000 un.

Qualidade de água e de sedimentos dos reservatórios. Unidades dos parâmetros de qualidade da água, sedimentos e grau de eutrofização.

ND

Resgate de peixes em turbinas Kg de peixe por parada de máquina. ND

Repovoamento de peixes Quantidade de alevinos soltos em reservatórios por ano 0

Repovoamento de Quelônios Quantidade de quelônios soltos em reservatórios por ano. ND

Reabilitação de Animais Quantidade de animais reabilitados pelo CPPMQA por ano.

108

aves 67

mamíferos 24.444 - quelônios

Consumo de óleos e graxas lubrificantes Litros de óleo lubrificante utilizados mensalmente por água turbinada (m³/s).

ND

Retirada de resíduos em reservatórios (lixo, macrófitas, efluentes industriais e domésticos e sedimentos de assoreamento).

Toneladas/ano ou m³/ano, dependendo do tipo de resíduo aportado ao reservatório.

0,00

Lançamento de efluentes sanitários sem tratamento e vazamento de óleos lubrificante e hidráulico nas turbinas

Toneladas/ano ou m³/ano, dependendo do tipo de óleo. 8,00 m³/ano

Indicadores de desempenho

Geração Térmica Unidades de medida 2013 Emissão de gases do efeito estufa Toneladas/ano por tipo de gás (SOx, NOx etc.) ND

Descarte de resíduos durante o processo de geração de energia elétrica (óleos e graxas, purgas de caldeiras, hidrasinas etc.)

Unidade de material descartado por ano (l/ano, kg/ano)

6.035.287 l 559,361 Kg

Recuperação de áreas degradadas pela extração do carvão e de seus resíduos gerados

Unidade de área recuperada (ha) por ano e empenho de recursos em projetos de recuperação e preservação (R$/ano)

NA

Consumo de água de reposição durante a geração de energia Unidade de volume de água (m³) por MWh gerado ND

Indicadores de desempenho

Transmissão e/ou Distribuição Unidades de medida 2013

Supressão Vegetal M² de área suprimida por trimestre ND

Poda Volume de resíduos gerado em m³ por mês ND

Incidências de queimadas Número de ocorrências e área degradada por queimadas por ano ND

Vazamento de óleo Pontos de vazamento por ano 0

Uso de fontes de energia alternativa em áreas protegidas ambientalmente Número de residências assistidas ND

Ações de Pesquisa e desenvolvimento (P&D) que favoreçam a prevenção da poluição

Cronograma físico/financeiro do andamento do projeto

ND

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14. GESTÃO

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14 GESTÃO

14.1 Orientações Estratégicas e Direcionamentos

14.1.1 Visão, Missão e Valores

As orientações de caráter estratégico da Eletrobrás Amazonas Energia fazem parte do Grupo Eletrobrás, quais sejam:

Visão das Empresas Eletrobrás: Em 2020, ser o maior sistema empresarial global de energia limpa, com rentabilidade comparável às das melhores Companhias do setor elétrico.

Visão das Empresas de Distribuição da Eletrobrás: Conquistar, até 2014, a sustentação do negócio Distribuição, alcançando os níveis de rentabilidade e de qualidade definidos pela Agência Reguladora para todas as empresas.

Missão: Atuar nos mercados de energia de forma integrada, rentável e sustentável.

Valores: Foco em resultados, Empreendedorismo e Inovação, Valorização e Comprometimento das Pessoas, Ética e Transparência .

14.1.2 Plano de Negócios

O processo de planejamento e gestão do Sistema Eletrobrás avançou significativamente a partir de 2010, com destaque para o Plano Estratégico 2010-2020, o Plano Diretor para os Negócios 2011-2015 e a formalização dos Contratos de Metas e Desempenho Empresarial

CMDE.

Como desdobramento de seu Plano Estratégico 2010-2020, a Eletrobrás partiu para o desenvolvimento de seu Plano Diretor de Negócios 2012-2016, voltado preferencialmente para os eixos de negócio Geração, Transmissão e Distribuição, contemplando também estudos, diagnósticos e carteira de projetos nas áreas de Comercialização de Energia, Internacionalização e Gestão de Programas de Governo e Fundos Setoriais.

Configurou-se deste modo um Plano Diretor para os Negócios do Sistema Eletrobrás, contemplando focos, objetivos, estratégias, projetos e iniciativas, capaz de orientar grandes metas para Geração, Transmissão, Distribuição e Gestão Corporativa. Adicionalmente, com o desdobramento de diretrizes econômico-financeiras endereçadas a cada empresa controlada, foram criadas as condições para um processo que resultou na pactuação de planos de negócio específicos, passíveis de imediata tradução em planos de ação operacionais.

Os planos de negócio das empresas Eletrobrás subordinam-se a um contexto já amplamente abordado no Plano Estratégico do Sistema Eletrobrás 2010-2020 e nas análises de conjuntura e prospectivas desenvolvidas no Plano Diretor de Negócios 2012-2016. Possuem caráter fortemente operacional, endereçando-se a um conjunto de projetos e iniciativas, cujo desenvolvimento será passível de acompanhamento e monitoração constantes, por meio de indicadores e metas, e cuja concretização proporcionará a conquista dos grandes objetivos estratégicos da organização.

Propõe-se uma arquitetura básica para o Plano de Negócio da Eletrobrás Amazonas Energia 2012-2016, considerando sua contribuição exclusiva para o eixo de negócio Distribuição do Sistema Eletrobrás.

14.2 Governança Corporativa

O modelo de governança corporativa baseia-se nos princípios de transparência, equidade e prestação de contas, tendo entre suas principais características a definição clara dos papéis e responsabilidades do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva na formulação, aprovação e execução das políticas e diretrizes referentes à condução dos negócios da Companhia.

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A Companhia busca o desenvolvimento sustentável por meio do equilíbrio entre os aspectos econômicos, financeiros, ambientais e sociais de seus empreendimentos, com o intuito de aprimorar o relacionamento com os seus acionistas, clientes, colaboradores e sociedade.

14.2.1 Assembléia Geral

A Assembléia Geral Ordinária (AGO) ocorreu no dia 29 de abril de 2013, ocasião em que foi aprovado o Relatório de Administração e as Demonstrações Contábeis referentes ao exercício social findo em 31/12/2012, além da destinação do resultado do exercício e a distribuição de dividendos, eleição dos membros titulares e suplentes do Conselho Fiscal, bem como a fixação da remuneração dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal e da Diretoria Executiva da Companhia.

Ocorreram, ainda, 03 (três) Assembléias Gerais Extraordinárias, sendo a primeira realizada dia 04/04/2013, onde houve a deliberação da criação de uma subsidiária integral da Amazonas Energia, como parte integrante da operação de segregação de seus ativos e operações de geração e transmissão; a segunda e terceira AGE, realizadas dias 29/04/2013 e 28/10/2013, respectivamente, deliberaram sobre alterações estatutárias.

14.2.2 Conselho de Administração

O Conselho de Administração, órgão colegiado de funções deliberativas, com atribuições previstas na lei e no Estatuto Social da Companhia, reuniu-se 26 vezes durante o ano de 2013. No mês de outubro, houve a nomeação do Senhor Luís Hiroshi Sakamoto, para exercer o cargo de conselheiro de administração, em substituição ao conselheiro Marcos Aurélio Madureira da Silva, considerando que o último foi indicado, para exercer o cargo de diretor-presidente, interino, da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco S.A. (Chesf).

O Colegiado é composto por seis membros, sendo que dentre eles um é o diretor-presidente da Companhia, outro é indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e os demais são eleitos na forma do Estatuto Social, respeitadas as disposições legais pertinentes, conforme segue:

Membros Representação

José da Costa Carvalho Neto (Presidente) Eletrobrás Luís Hiroshi Sakamoto Eletrobrás

Túlio Neiva Rizzo Ministério de Minas e Energia

MME José Roberto de Moraes Rêgo Paiva Fernandes Júnior Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG)

Joaquim Antônio de Carvalho Brito Indicado pelo Estado

Francisco Paulo Almeida da Rocha Conselheiro eleito pelos Empregados

14.2.3 Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Amazonas Energia é de caráter permanente, composto por três membros titulares e respectivos suplentes, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária (AGO), sendo um indicado pelo Ministério da Fazenda, respeitado o disposto no inciso III do art. 1º do Decreto nº. 757, de 19 de fevereiro de 1993, todos brasileiros e domiciliados no país, observados os requisitos e impedimentos fixados pela Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976, cujo mandato é de apenas um ano, porém, podendo ser reeleitos.

Em 2013, o Conselho Fiscal reuniu-se 13 vezes, para fiscalizar os atos dos administradores da Companhia, acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, assim como, pronunciar-se sobre os assuntos de sua competência.

Além das reuniões, o Colegiado realizou duas visitas técnicas nas obras de expansão da Usina Mauá 3, nas subestações Lechuga e Cachoeira Grande e na Arena da Amazônia, nos dias 27/09/2013 e 01/11/2013, respectivamente.

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O Colegiado é composto pelos seguintes membros:

Membros Representação

Dalton José de Oliveira (Presidente) Eletrobrás Wagner Montoro Júnior Eletrobrás

Krisjanis Figueiroa Bakuzis Secretaria do Tesouro Nacional (STN)

14.2.4 Diretoria Executiva

A Diretoria Executiva da Companhia reúne-se, ordinariamente, uma vez por semana, com a maioria de seus membros e, extraordinariamente, mediante a convocação do Diretor-Presidente. No ano de 2013, foram realizadas 55 reuniões, objetivando assegurar o funcionamento regular da Companhia.

No mês de outubro, houve a indicação do Senhor Luís Hiroshi Sakamoto, para exercer, interinamente, o cargo de Diretor-Presidente da Companhia, em substituição ao Senhor Marcos Aurélio Madureira da Silva, considerando a concessão de licença desse último pelo Conselho de Administração, em função da sua indicação, para exercer o cargo de Diretor-Presidente, interino, da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco S.A. (Chesf).

No mês de novembro, a Diretoria Executiva deliberou pela indicação da Senhora Maria Pedrinha de Barros, para exercer, interinamente, a Diretoria de Gestão, considerando o pedido de licença do Senhor Luís Hiroshi Sakamoto, do Cargo de Diretor de Gestão.

A Diretoria Executiva encerrou o exercício social de 2013, composta pelos seguintes membros:

Membros Diretoria

Luís Hiroshi Sakamoto Presidência Ronaldo Ferreira Braga Financeira

Maria Pedrinha de Barros Gestão Luiz Armando Crestana Comercial Marcos Vinícius de Almeida Nogueira Planejamento e Expansão Radyr Gomes de Oliveira Geração e Operação para o Interior Tarcísio Estefano Rosa Geração, Transmissão e Operação para a Capital

14.3 Auditoria

14.3.1 Auditoria Interna

A Auditoria Interna encontra-se vinculada ao Conselho de Administração e tem como função geral a execução de atividades inerentes à natureza e especialização de auditoria, segundo os padrões usuais aplicáveis, visando avaliar a adequação e a efetividade dos métodos e sistemas de controle interno, estabelecidos nos planos e políticas da Administração Superior da Companhia e a observância dos princípios, orientações, normas e legislação emanadas dos Organismos Externos de Controle e Fiscalização e dos Poderes da União.

Conforme estabelecido em seus normativos, a Auditoria Interna atua com independência hierárquica e funcional das áreas auditadas, tendo acesso a toda e qualquer informação, arquivo ou dependência da Empresa. A execução de suas atividades está sob a coordenação do gerente, função de confiança.

14.3.2 Atividades de Controle Interno

As ações de auditoria interna da Amazonas Energia previstas para o exercício de 2013 constaram no Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna

PAINT/2013, aprovado pelo Conselho de Administração por intermédio da Deliberação 029/2012, de 13/12/12.

Em síntese, as principais atividades previstas e realizadas no exercício, foram assim distribuídas:

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a) Auditoria de Processos (Foram realizados os 11 testes previstos nos diversos processos da Empresa, que demandaram uma carga horária de 6.609 horas, equivalentes a 22% das horas realizadas pela unidade de Auditoria no exercício) e b) Auditoria de Agências (Foram realizados testes nas 11 agências - sede dos municípios e localidades - previstas no PAINT/2013, consumindo 3.872 horas, equivalente a 13% das horas efetivas realizadas).

As demais horas realizadas foram empregadas em atividades como: análises solicitadas pela alta Administração; treinamento dos colaboradores da Auditoria Interna; atendimento às diligências dos órgãos de controle e fiscalização internos e externos; acompanhamento das recomendações/determinações emanadas da unidade de auditoria interna da Eletrobrás e de outros órgãos de controle, como Tribunal de Contas da União

TCU e Controladoria Geral da União

CGU; acompanhamento e coordenação das atividades voltadas ao Processo da Lei Sarbanes Oxley

SOX.

Cabe ressaltar que ao longo do exercício, a auditoria interna efetuou o acompanhamento das ações promovidas ou não pelas diversas áreas auditadas em relação às recomendações e sugestões destacadas nos seus relatórios, dando conhecimento às Diretorias e Conselhos, mediante relatórios trimestrais de acompanhamento. Considerando o cumprimento das atividades previstas, nossa avaliação é positiva em relação aos resultados alcançados no exercício de 2013.

14.3.3 Acompanhamento das Ações Pelos Órgãos de Controle Externo

No decorrer do exercício de 2013, no que concerne à atuação de organismos governamentais de fiscalização, observou-se marcante atuação do TCU e CGU/AM.

Todos os processos relativos ao TCU foram acompanhados pela Companhia, inclusive o processual. Periodicamente, são expedidos relatórios à alta Administração informando, resumidamente, a situação atualizada de cada processo em tramitação no Órgão de Controle Externo, objetivando, nos casos em que couber, prestar informações tempestivas de defesa em relação às não conformidades apontadas.

Quanto à CGU/Secretaria Federal de Controle Interno, cabe destacar que no exercício de 2013, o Órgão realizou além das demais diligências, a Auditoria Anual de Gestão, correspondente ao exercício de 2012, que culminou com a expedição do Relatório nº. 201307776, de 23/7/2013. Destaca-se que o Relatório da CGU não traz em seu bojo nenhuma constatação e consequentemente nenhuma recomendação à Empresa, o que demonstra a seriedade com que a AmE (i) conduziu o atendimento às solicitações da CGU durante os trabalhos de campo, (ii) atendeu os Normativos do TCU e CGU quando da elaboração de seu Relatório de Gestão e do seu Processo de Prestação de Contas, bem como (iii) os esclarecimentos efetuados na Reunião de Busca Conjunta de Soluções, realizada em 28/6/13.

14.4 Lei Sarbanes-Oxley

SOX

A Eletrobrás, por ter títulos mobiliários negociados no mercado financeiro dos Estados Unidos, mais especificamente na bolsa de valores de Nova Iorque, está sujeita às obrigações impostas pela SOX, incluindo todas as Companhias sob seu controle.

Uma das obrigações estabelecidas na legislação americana trata-se das informações econômicas financeiras contidas nos Demonstrativos Contábeis, exigindo que as Companhias adotem sistemáticas de documentação e de controles internos para seus processos que dão origem aos números que irão compor os relatórios apresentados aos interessados (acionistas, mercado financeiro, fornecedores, etc.).

Para tanto está em desenvolvimento o Projeto SOX, que é composto das seguintes fases: Fase 1 (Planejamento geral do projeto, compreensão da definição de controle interno, organização da equipe de trabalho e avaliação do controle interno no nível da entidade); Fase 2 (Compreensão e avaliação dos controles internos em nível de processo, transação ou aplicação); Fase 3

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(Avaliação da eficácia de forma geral, identificação de pontos a serem aprimorados e estabelecimento de sistemas de monitoramento e certificação da administração sobre os controles internos).

Os processos considerados relevantes e que são objeto de adequação a Lei Americana, são selecionados em função da materialidade das principais contas contábeis da Companhia, mediante procedimento específico.

Na Amazonas Energia, as atualizações dos processos ficaram a cargo da Auditoria Interna (processos de negócios) e Departamento de Tecnologia da Informação

DGT (processos de Tecnologia da Informação

TI). Cabe ainda à Auditoria Interna, coordenar a realização dos testes da administração de todos os processos e apoio aos testes de certificação.

De acordo com a revisão de materialidade dos processos, a Amazonas Energia trabalhou 18 processos relevantes no escopo SOX no exercício de 2013, quais sejam:

(i) 15 processos da área de Negócios: CCC3

Gestão para o recebimento do Reembolso da CCC, CPR1 - Compra de Energia (Longo Prazo) / PROINFA / Uso da Rede Elétrica, CTB1

Lançamentos Manuais, CTB2 - Reconciliação/Análise de contas - Fechamento contábil mensal, CTB 3 - Preparação das Demonstrações Financeiras, FIN2 - Recebimento (todas as naturezas e PCLD), FIN3

Pagamentos (Todas as Naturezas), IMZ1

Controle Patrimonial, MAT3 - Compras Convencionais e de Combustível/Contratos de Serviços/Gestão de Fornecedores/Recebimento, REC1 - Venda de Energia, REC2 - Faturamento de Energia, TBT1 - Apuração e Obrigações Acessórias (IRPJ, CSLL, PIS e COFINS), TBT2 - Apuração e Obrigações Acessórias (Retenções na Fonte: Lei 10.833, artigo 30 a 36 e INSS), TBT3 - Apuração e Obrigações Acessórias (ICMS), (ii) 03 processos da área de Controles Gerais de Tecnologia da Informação

TIGC: TEC1 - Gerenciamento de Mudanças, TEC2.1 - Controle de Acesso Físico e Ambiental, TEC2.2 - Controle de Acesso Lógico e TEC3 - Operações de TI, e (iii) o processo de controles da alta gestão

Entity Level.

Em 2013, esta atividade consumiu 2.100 h, considerando as fases de mapeamento/atualização, testes de administração e apoio aos testes de certificação.

14.5 Tecnologia da Informação

Focada no suporte aos processos de negócio, fundamentais para o alcance das metas institucionais, a Diretoria Executiva manteve os investimentos e patrocínio das ações de tecnologia da informação e comunicações. Os resultados foram:

14.5.1 Segurança da Informação

Foi implantado um segundo datacenter encarregado de replicar todas as informações do datacenter principal. Os dois datacenters estão estrategicamente localizados em pontos distintos da cidade de Manaus. Como as informações são replicadas nos dois datacenters, em caso de desastres, não existirão perdas e os serviços poderão ser reestabelecidos. Considerando as camadas de soluções para a recuperação de desastres, a Eletrobrás Amazonas Energia evoluiu do nível 2 para o nível 6.

No que tange à proteção contra ameaças e ataques cibernéticos, as tecnologias de proteção corporativas atualmente implantadas foram eficazes, acarretando em maior disponibilidade dos serviços.

14.5.2 Melhoria de Desempenho

Os investimentos em novos servidores e licenças de banco de dados permitiram a melhoria de desempenho em diversos serviços, dentre os quais se destacam: Aumento de 75% no desempenho do Sistema Integrado de Gestão; Aumento de 55% no desempenho dos Sistemas de Folha de Pagamento e Benefícios; Redução de 89% no tempo de fechamento contábil do Sistema Comercial.

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No final de 2013 foi adquirida uma tecnologia de aceleração de links de comunicação objetivando otimizar e acelerar todos os serviços oferecidos aos municípios do interior do Amazonas que estão conectados ao datacenter localizado na cidade de Manaus. Para uma melhor visão dos resultados iniciais alcançados com essa tecnologia, a conexão entre a cidade de Manaus e a cidade de Iranduba ganhou um incremento de velocidade de 68,5%.

14.5.3 Governança de Tecnologia da Informação e Comunicações

Criado pela Diretoria Executiva com o objetivo dar subsídio às suas decisões de tecnologia da informação, automação e telecomunicações, o Comitê Estratégico de Tecnologia da Informação, Automação e Telecomunicações - CETIAT realizou 17 reuniões em 2013, emitindo posicionamentos em relação à viabilidade de processos licitatórios, convênio, aditivos, instrumentos normativos, processo de tecnologia da informação, planejamento, entre outros.

Foi homologado o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicações

PDTIC contendo o planejamento das ações de 2014 a 2016 de maneira alinhada com as necessidades levantadas junto às áreas de negócio e às metas corporativas.

14.6 Escritório de Projetos

O Escritório de Gestão de Projetos da Eletrobrás Amazonas Energia está em sua 3ª fase de implantação, tendo como principais atribuições: i) Identificar, desenvolver e implantar melhores práticas, procedimentos e normas de gerenciamento de projetos com base em políticas e diretrizes do Sistema Eletrobrás; ii) Disseminar o conhecimento e aplicação da metodologia e softwares de gestão de projetos e iii) Dar suporte aos gestores de projetos na estruturação do planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento dos projetos.

Atualmente, se encontra em carteira o total de 11 projetos, todos em andamento, com orçamento estimado de R$ 231,8 milhões, conforme detalha o quadro a seguir:

Nome do Projeto Área gestora Valor do Projeto (R$)

Digitalização de Redes e Qualidade de Energia DPD 14.254.201

Digitalização de UC MT e BT DCM 107.382.737

Substituição de Medidores Obsoletos DCM 17.688.000

Telemedição de Alimentadores de Média Tensão DCM 1.798.463

Regularização de UC s em áreas com PNT>50% PLPT 80.254.409

Logística e Manufatura Reversa PRM 32.000

Valorização da vida humana DGP 42.000

Pesquisa da ABRADEE PRC -

Primarização DG -

Revitalização de pontes rolantes DTB 5.500.000

Modernização de Infraestrutura de Redes DGT 4.892.608

Total

231.844.418

Durante o ano de 2013, o Escritório de Projetos realizou a capacitação de 157 colaboradores em diversos cursos e oficinas relacionados ao Gerenciamento de Projetos, tais como: Viabilidade Financeira em Projetos , Fundamentos em Gerenciamento de Projetos , MS Project 2007 , Metodologia de Gerenciamento de Projetos , I Workshop do Programa de Remediação SOX

e I Workshop de Patrocinadores . Também foi lançado a Trilha de Capacitação em

Gerenciamento de Projetos

destinado a formar novos gestores de projetos e aperfeiçoar os colaboradores que já possuem algum conhecimento específico na área.

14.7 Comunicação

Em 2013 a Assessoria de Comunicação utilizou diversas ferramentas para se comunicar com o público interno: intranet, Outlook, ICQ, papel de parede, que serviram para divulgar eventos e

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campanhas diversas como: Sustentabilidade, Segurança do Trabalho, Investimentos e outras específicas. No que tange a comunicação com o público externo, a empresa utilizou o site da empresa, as mídias sociais (Facebook, twitter e youtube), rádio e tv para divulgar ações e campanhas institucionais tais como:

Campanhas Período Descrição Estratégia

Segurança na Rede 08 a 22/04

Devido ao aumento no número de ocorrências de acidentes na rede de energia elétrica, a empresa realizou uma campanha para divulgar a importância de divulgar ações que visam à segurança na rede.

Utilização do material produzido pela Abradee. Impressão de folders para distribuição nas faturas; produção de lonas para exposição nas subestações das principais áreas da cidade; veiculação de spots com o tema em todas as rádios durante o período da campanha.

Minuto da Energia I e II 06 a 31/05

e 01 a 14/11

Divulgação das ações realizadas, dicas de uso eficiente de energia, direito e deveres dos consumidores e serviços oferecidos pela empresa por meio de programas de um minuto veiculados nas rádios locais.

Utilização de spots com veiculação dos temas supracitados em todas as rádios durante o período da campanha.

ABRADEE de Segurança na Rede 12 a 18/08

A Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica

Abradee

realiza anualmente uma semana dedicada a ações da Campanha de Segurança Abradee com o objetivo de prevenir a população sobre os acidentes na rede elétrica.

Veiculação de spots com o tema em todas as rádios durante o período da campanha.

Investimentos 2013 01 a 15/07

Visando a divulgação dos investimentos realizados para a melhoria do fornecimento e distribuição de energia na cidade de Manaus, foi realizada a Campanha de Investimentos 2013.

Veiculação de spots com o tema em todas as rádios durante o período da campanha; exposição em mobiliários urbanos; divulgação de VT s sobre investimentos realizados em todas as emissoras locais.

Comprometida também com a transparência na gestão pública, a Amazonas Energia divulga em seu site www.amazonasenergia.gov.br., dados que são de interesse coletivo com o objetivo de facilitar o acesso à informação pública, conforme determina a Lei de Acesso à Informação

(Lei 12.527, de 18/11/2011). Outra fonte de informação é a Carta de Serviços ao Cidadão

também à disposição no site da Empresa. Nesse documento a Amazonas Energia reafirma o compromisso que tem com o cidadão amazonense e brasileiro, ao disponibilizar todos os procedimentos comerciais necessários à realização do atendimento ao cliente, bem como seus locais de atendimento físico e sua localização. Ademais, à disposição da sociedade em geral, encontra-se no site a divulgação dos Processos de Prestação de Contas Anual, desde o exercício de 2005.

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15 PRÊMIOS CONQUISTADOS

15.1 Qualidade da Transparência Contábil

A Eletrobrás Amazonas Energia, em 1/12/2013, por meio do Departamento de Contabilidade (DFC), conquistou o 3º lugar entre as Empresas de Pequeno e Médio porte na Qualidade da Transparência Contábil de 2013, referente ao balanço de 2012, promovido pela Associação Brasileira dos Contadores do setor de Energia Elétrica ABRACONEE. A gerente do Departamento, Maria Suely da Silva Oliveira, também foi premiada por estar à frente do Departamento de Contabilidade da Distribuidora. Em 2010, a empresa recebeu o 2º lugar nesta premiação referente ao balanço de 2009 e, em 2011 e 2012 a Amazonas Energia recebeu, consecutivamente, o 1º lugar referente à publicação dos balanços de 2010 e 2011. A qualidade da transparência da informação contábil da Amazonas Energia tem mantido a distribuidora entre os três primeiros lugares nos últimos anos. A edição 2013 do evento foi realizada de 30 de novembro a 4 de dezembro em Salvador com a participação de mais de 500 profissionais. O objetivo foi promover não só a discussão de temas atuais e de interesse da classe contábil, como também proporcionar o compartilhamento de práticas entre os profissionais da área que atuam nas empresas do setor elétrico brasileiro.

15.2 Certificado de Empresa Cidadã

A Eletrobras Amazonas Energia recebeu o Certificado de Empresa Cidadã , em 6/11/2013, concedido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro (CRCRJ), pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e pela Federação do Comércio do Estado. O Prêmio foi recebido pelo diretor Financeiro, Ronaldo Ferreira Braga. A Contadora Maria Suely da Silva Oliveira, responsável pela Contabilidade da Empresa, recebeu o Certificado de Mérito

Empresa Cidadã. O Certificado foi entregue como reconhecimento da qualidade das informações contábeis e socioambientais apresentadas no Balanço Social da empresa, referente ao exercício social de 2012.

15.3 Programa Pró-equidade de Gênero e Raça

Durante a cerimônia da entrega do selo da 4ª edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, que aconteceu no Memorial JK, em Brasília, no dia 25/04/2013, a Eletrobras Amazonas Energia foi congratulada. A premiação destacou o trabalho realizado pela organização no desenvolvimento de novas concepções de gestão de pessoas e cultura organizacional para

alcançar a equidade entre mulheres e homens no cotidiano de trabalho. Desde a sua criação em 2006, o programa Pró-Equidade de Gênero e Raça reúne boas práticas que contribuem para ambientes de trabalho mais igualitário. Entre as experiências, destacam-se: ampliação das licenças maternidade e paternidade; licença para trabalhadores (as) vítimas de violência doméstica e a adoção de linguagem inclusiva nos crachás e contracheques.

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