minuta de reforma do estatuto da confradesp · expressamente que aceita a bíblia sagrada como a...

37
- Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP - O presente documento refere-se à proposta do Pastor Presidente da CONFRADESP para a Reforma do Estatuto da CONFRADESP, a qual pela Comissão de Reforma por ele designada apresentou o presente texto. Pr. José Wellington Bezerra da Costa Presidente da CONFRADESP COMISSÃO DA REFORMA: Pr. José Wellington Costa Junior Presidente Pr. Alberto Resende de Oliveira Secretário Pr. Sisaque Valadares Relator Pr. Paulo Roberto Freire da Costa Pr. Emanuel Barbosa Martins Pr. Paulo Rodrigues de Morais Pr. Irineu Lima Pereira Membros Pr. Benjamin Tiburtino Convidado Visto: Paulo Rodrigues de Morais Advogado – OAB-SP. 157.961 São Paulo 28/06/2018

Upload: dinhkiet

Post on 17-Nov-2018

251 views

Category:

Documents


9 download

TRANSCRIPT

Page 1: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

- Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP -

O presente documento refere-se à proposta do Pastor Presidente da CONFRADESP

para a Reforma do Estatuto da CONFRADESP, a qual pela Comissão de Reforma por ele

designada apresentou o presente texto.

Pr. José Wellington Bezerra da Costa

Presidente da CONFRADESP

COMISSÃO DA REFORMA: Pr. José Wellington Costa Junior

Presidente

Pr. Alberto Resende de Oliveira Secretário

Pr. Sisaque Valadares

Relator

Pr. Paulo Roberto Freire da Costa

Pr. Emanuel Barbosa Martins Pr. Paulo Rodrigues de Morais

Pr. Irineu Lima Pereira Membros

Pr. Benjamin Tiburtino

Convidado

Visto: Paulo Rodrigues de Morais Advogado – OAB-SP. 157.961

São Paulo

28/06/2018

Page 2: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

2

Revisão do Estatuto da CONFRADESP

Resumo das Modificações

Exemplo Descrição

Texto normal Texto original - sem modificações

Texto azul Modificações feitas pela Comissão de Reforma do Estatuto

Texto Vermelho Texto retirado do Estatuto de outras convenções

Page 3: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

3

ESTATUTO DA CONVENÇÃO FRATERNAL INTER-ESTADUAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS

DO MINISTÉRIO DO BELEM – SÃO PAULO – CONFRADESP

CAPÍTULO I

DO NOME, SEDE E DURAÇÃO

Art.1º A CONVENÇÃO FRATERNAL INTER-ESTADUAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DO MINISTÉRIO DO BELÉM, EM SÃO PAULO – CONFRADESP, devidamente reconhecida pela Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB, é uma organização religiosa,

de direito privado, com fins não econômicos, com duração indeterminada, iniciada em 1930 pelo missionário Daniel Berg, tendo sua continuidade pelo Pastor Cícero Canuto de Lima, a partir de 1943, e registrada em 21 de Setembro de 1983, pelos Pastores José Wellington Bezerra da Costa, Antonieto Granjeiro Sobrinho, José Pereira da Silva, Jairo Bartolomeu da Rocha, Marinésio Soares da Silva, Joel Batista Valadares, Joaquim Marcelino da Silva e outros. Art. 2º A CONVENÇÃO FRATERNAL INTER-ESTADUAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS DO MINISTÉRIO DO BELÉM, EM SÃO PAULO, denomina-se CONFRADESP, fundada por tempo indeterminado, é uma organização religiosa, de direito privado, com fins não econômicos. Art. 3º A sede e foro da CONFRADESP é na cidade de São Paulo, com endereço provisório na Rua Conselheiro Cotegipe, 273 – Bairro do Belém, Capital, podendo realizar suas Assembleias Gerais em qualquer igreja presidida por Ministros a ela filiados. Art. 4º A CONFRADESP se reunirá em Assembleia Geral Ordinária anualmente e extraordinariamente, quando necessário, em local apropriado e sempre a critério da Mesa

Diretora. Parágrafo Único – A Igreja que hospedar a Convenção providenciará o alojamento para os Ministros, bem como alimentação, podendo cobrar uma taxa de inscrição fixada pela Mesa Diretora. O mesmo ocorrerá quando a Convenção se realizar em sua sede.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 5º A CONFRADESP tem por finalidade:

I. Promover a união e o intercâmbio entre as Assembleias de Deus filiadas;

II. Atuar no sentido da manutenção dos princípios morais, culturais e espirituais

dos Ministros, Campos Eclesiásticos, Ministérios e Igrejas Assembleias de Deus, sempre amparada pela Bíblia;

III. Preservar a unidade doutrinária através de Escolas Bíblicas, Seminários, Literaturas, Evangelização e Obra Missionária;

Simples Acréscimo

Page 4: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

4

IV. Zelar pela manutenção da ordem dos membros filiados.

Art. 6º A CONFRADESP assegurará a liberdade de ação inerente a cada ASSEMBLEIA DE DEUS, sem limitar, de forma alguma, suas atividades, desde que não atinja os direitos e competência de outras igrejas da mesma fé e ordem. Parágrafo Único – No caso de intermediação por solicitação do Pastor ou Ministério da igreja local, verificado e comprovado desvio doutrinário, moral ou sublevação da ordem por grupos rebeldes, a Mesa Diretora da CONFRADESP intervirá no sentido de dirimir o impasse.

CAPÍTULO III

DOS MEMBROS: ADMISSÃO, DIREITOS, DEVERES E CONDUTAS VEDADAS AOS MEMBROS

TÍTULO I

Da Admissão

Art. 7º A CONFRADESP terá número ilimitado de membros, as pessoas físicas dos pastores e evangelistas, e as jurídicas dos Campos Eclesiásticos, Ministérios e Igrejas Membro e que atenderem os requisitos estipulados neste estatuto. Art. 8º Somente será admitida como membro, a pessoa física que preencher os seguintes requisitos:

I – Ser membro de uma Igreja Evangélica Assembleia de Deus vinculada à CONFRADESP e por esta encaminhado à filiação;

II - A indicação de candidatos é de exclusiva competência dos pastores presidentes;

III – Ser do sexo masculino, com idade mínima de 26 anos completados até a data da admissão, e o mínimo de 5 anos de comprovada atividade ministerial;

Campos – Ministérios – Igrejas Membro

Idade Civil (21 Anos)

Idade Penal (18 Anos)

Experiência Ministerial (5 Anos)

No que se refere à membros filiados estamos legislando tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas.

O acréscimo se deve pela necessidade de configurar a Mesa Diretora da CONFRADESP.

Em virtude da mudança da estrutura do atual Estatuto, as argumentações anteriores que diziam

unicamente às respeito das pessoas físicas, deixaram a sua razão de ser.

Page 5: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

5

IV – Ser batizado nas águas e no Espírito Santo como confirmação da fé, declarar expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como única regra de fé e conduta, e ainda que aceita a declaração de fé das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus no Brasil;

V – Ter concluído, no mínimo, o curso básico em teologia, por instituição de ensino devidamente reconhecida pela CONFRADESP e CGADB;

VI – Ter escolaridade mínima em nível médio;

VII – Gozar de idoneidade moral, reputação ilibada e consciência de que nenhum

compromisso de renda eclesiástica lhe será garantida;

VIII – O Ministro que vier de outros estados (Ministérios ou Convenções), filiado à

Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB, que tenha se envolvido em divisão ou abertura de outra denominação, mesmo tendo o mesmo nome, não será aceito pela CONFRADESP.

IX – Os Ministros oriundos de outros Ministérios, não ligados à Convenção Geral das

Assembleias de Deus no Brasil, terão seus processos de inclusão rigorosamente examinados pela Comissão de Seleção de Candidatos à Ordenação, a qual dará o seu parecer, e o mesmo residindo na área eclesiástica, poderá ser aceito o período de 4 anos;

X – Não ter sofrido condenação por sentença criminal transitada em julgado, por

crime doloso.

§ 1º. Aquele proveniente de outra organização evangélica, caso aprovado na entrevista com a comissão avaliadora, submeter-se-á a um período probatório mínimo de 02 (dois) anos, podendo ou não ser integrado ao rol de membros da CONFRADESP;

§ 2º. Aquele que estiver em período probatório, não tem direito ao voto nas eleições da Mesa Diretora, tampouco poderá ser votado e não terá acesso ao plenário durante o processo eletivo.

§ 3º. A admissão de membro pessoa física se dará quando for consagrado pela CONFRADESP, segundo os requisitos estipulados neste estatuto social e no regimento interno, e por transferência, quando o ministro é transferido de outra convenção afiliada à CGADB para a CONFRADESP, através de cartas de mudança.

Observar detalhes constantes do Estatuto de 2016

Obrigatoriamente a denominação deverá ser “Assembleia de Deus”

Entidades de Ensino devidamente homologadas junto ao Conselho de Educação e Cultura Religiosa

Garantia de que nenhum encargo social (INSS) lhe estará sendo garantido.

Obrigatoriamente a denominação deverá ser “Assembleia de Deus”

Page 6: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

6

Art. 9º Somente será admitida como membro, a pessoa jurídica que preencha os seguintes requisitos:

I – Ter seus atos constitutivos devidamente registrados em cartório, com o nome de Igreja Evangélica Assembleia de Deus;

II – Ser inscrita no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ);

III – Ter o requerimento de sua filiação a CONFRADESP devidamente aprovado por

sua Assembleia Geral ou órgão decisório equivalente, segundo o disposto no respectivo estatuto social;

IV – Aceitar inscrever como membros da CONFRADESP todos os seus ministros (pastores e evangelistas), observados os requisitos exigidos para admissão no presente estatuto.

V – Assumir o compromisso de pagar regularmente as contribuições estipuladas pela CONFRADESP.

VI - Desde que não exista trabalho já estabelecido naquele Campo Eclesiástico.

Art. 10. Como permitido pelo Art. 5º, inciso XXI, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a CONFRADESP representará seus membros em demandas judiciais ou

extrajudiciais motivadas pelo exercício dos ministérios e a prestação de culto à Deus, tendo legitimidade para representá-los e proceder a defesa dos mesmos em qualquer instância, juízo ou tribunal. Art. 11. No requerimento de admissão é obrigatória a declaração do interessado que aceita a representação de que fala o Art. 7º e a arbitragem da CONFRADESP em eventuais litígios entre seus membros. Art. 12. Nenhum convencional responderá solidária ou subsidiariamente pelas obrigações da CONFRADESP, porém a própria Convenção por elas responderá com seus bens através da Mesa Diretora. Art. 13. É vedada a filiação de qual quer dos membros da CONFRADESP em outras convenções estaduais, regionais e nacional.

Art. 14. Os membros da CONFRADESP deverão ser inscritos, obrigatoriamente e unicamente na Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil – CGADB.

Art. 15. Fica instituído no âmbito da CONFRADESP a criação de uma Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem para dirimir litígios eclesiásticos cujas decisões terão força de lei entre as partes.

Os Artigos 7º, 8º, 9º, 10 e 11 foram extraídos da COMIEADEPA

Os termos “obrigatoriamente” e “unicamente” coíbem qualquer possibilidade de qualquer tipo de

inscrição em outras convenções nacionais, como por exemplo CADB ou CONAMAD.

Page 7: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

7

Art. 16. A CONFRADESP não se responsabilizará por dívidas contraídas por qualquer de seus membros.

TÍTULO II

Dos Direitos

Art. 17. São direitos dos membros, pessoas físicas da CONFRADESP:

I - Participar de todas as suas atividades sociais;

II - Pedir a qualquer época seu desligamento do quadro de membros, ressalvadas as

disposições contidas nos artigos 88 a 93, quitando obrigatoriamente débitos existentes de sua responsabilidade;

III - Votar e ser votado na forma estatutária, bem como participar das reuniões da

Assembleia Geral e dos órgãos internos dos quais faça parte, observadas as restrições constantes neste Estatuto e no Regimento Interno;

IV - Apresentar quaisquer sugestões por escrito ou verbalmente que sejam do interesse

da CONFRADESP, que possam contribuir para o melhor cumprimento das formalidades e seus objetivos;

V - Possuir credencial válida que o identifique como membro da mesma, perante

qualquer instância, juízo ou tribunal, bem como perante qualquer convenção congênere, sendo obrigatória a devolução desta por ocasião do desligamento;

VI - Gozar e usar de todos os direitos que lhe são atribuídos pelo Estatuto e o Regimento

Interno. VII - Ser substituído em demanda judicial, na qualidade de substituto processual, na

qual figure no polo passivo, desde que o objeto da lide verse sobre o exercício de suas atividades ministeriais.

VIII – Isenção do pagamento de mensalidades, anuidades, emissão de credenciais e taxa de inscrição para participar das Assembleias Gerais ou quaisquer outras reuniões convencionais da CONFRADESP, quando jubilados e missionários devidamente inscritos na Secretaria de Missões da CONFRADESP e SENAMI.

Art. 18. São direitos dos membros pessoas jurídicas da CONFRADESP:

Dívidas pendentes - Processos Administrativos em Andamento

Em virtude do poder judiciário por inúmeras vezes não somente questionar como também sugerir,

junto à Comissão de Assessoria Jurídica, a criação de uma câmara de conciliação, mediação e

arbitragem, o que muito facilitaria o trabalho do judiciário uma vez que as pendências apresentadas

são extremamente peculiares do ambiente evangélico.

A presente proposta encontra amparo no Código Civil e Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.

A partir deste Artigo se legislará especificamente às pessoas físicas.

A partir deste Artigo se legislará especificamente às pessoas jurídicas.

Page 8: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

8

I – Consultoria e orientação jurídica;

II – Terem a intermediação da CONFRADESP em eventuais conflitos internos;

III – O credenciamento dos seus ministros, habilitando-os ao exercício de seus

ministérios, desde que observado o que preceitua o Art. 88 nos que diz respeito à renovação anual;

IV – O treinamento e capacitação dos seus ministros através de cursos teológicos, escolas bíblicas, seminários e outros;

V – Serem substituídas legalmente em eventuais conflitos judiciais em razão de suas atividades ministeriais.

Parágrafo Único – A CONFRADESP não responderá solidária e subsidiariamente pelas responsabilidades: administrativa, civil, criminal, trabalhista, previdenciária, tributária, judiciária e quaisquer outras pendências afins.

TÍTULO III

Dos Deveres

Art. 19. São deveres dos membros, pessoas físicas da CONFRADESP:

I - Cumprir o Estatuto, o Regimento Interno e demais normas colegiadas, com inteira submissão à Bíblia Sagrada na Versão Revista e Corrigida interpretada pela Declaração de Fé das Assembleias de Deus filiadas à CGADB;

II - Manter conduta sã e irrepreensível, observando as normas morais e éticas da CONFRADESP;

III - Pagar, pontualmente, as mensalidades, e outras contribuições financeiras, estabelecidas pela Mesa Diretora e aprovadas pela Assembleia Geral;

IV – A renovação obrigatória anual da credencial mediante pagamento da Taxa de renovação;

V – Quando o convencional incorrer no previsto pelo inciso I do Artigo 88, se obrigará, se assim o quiser, a pagar a taxa especial de reemissão de credencial, carecendo, contudo da homologação do Pastor Presidente do Campo à que pertence.

O presente inciso visa reforçar a necessidade da renovação anual das credenciais.

O parágrafo único especificará as responsabilidades solidárias e subsidiárias exclusivas pelas quais a

CONFRADESP não responderá.

O presente dispositivo visa evitar-se caducidade voluntária de credencial e consequente omissão de

pagamento de anuidades.

Page 9: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

9

VI - Prestar as informações pessoais necessárias para a Secretaria da CONFRADESP e atualização do cadastro dos membros;

VII – Desenvolver o máximo de esforço pessoal possível para ter uma vida santa e irrepreensível, não contribuindo de nenhuma forma para escândalo dos fiéis sob seus

cuidados pastorais e da sociedade em geral, buscando incessantemente seu crescimento espiritual através de estudo contido na Bíblia Sagrada;

VIII – Não apoiar rebeliões nem rebelados;

IX – Na qualidade de Presidente de Campo Eclesiástico e no exercício de suas funções, ou seu substituto, honrar e cumprir com os pagamentos das jubilações dos ministros e respectivas viúvas concedidas na forma do Artigo 89 e seguintes deste Estatuto.

X – Não praticar atos ou manifestações, inclusive por meio eletrônico ou virtuais,

que sejam ofensivas à CONFRADESP, seus membros, bem como às instituições com as quais a mesma se relacione fraternalmente, seja postando, curtindo ou compartilhando-as.

XI – Contribuir regularmente com a Previdência Social estatal ou privada, na

condição de ministro de confissão religiosa.

XII – Proceder a atualização cadastral junto aos órgãos públicos competentes

quando de sua remoção da presidência da igreja anterior.

Art. 20. São deveres dos membros, pessoas jurídicas da CONFRADESP:

I - Encaminhar à Secretaria da CONFRADESP, cópia do Estatuto e Ata de Posse, da igreja que preside, devidamente registrados no órgão competente;

II - Contribuir financeiramente para a estruturação das finalidades institucionais, cujos valores serão estabelecidos em resolução da Mesa Diretora;

Parágrafo único. A contribuição estabelecida no inciso anterior, tem por finalidade atender as necessidades de manutenção da CONFRADESP, em suas atividades no

Tem como objetivo não gerar encargos previdenciários às igrejas.

Incisos VII e VIII deste Artigo foram extraídos da COMIEADEPA

O Artigo 89 vai tratar de medidas disciplinares ao descumprimento do Termo de Jubilação.

O Inciso X do presente Artigo refere-se ao uso indevido da internet (Como por exemplo: Acessos à sites

pornográficos, divulgação indevida em redes sociais, instigar rebelião entre os membros da igreja e

geração de escândalos perante à sociedade.

.

Substituir responsabilidade junto ao CNPJ-MF (Atualização de cadastral).

A presente contribuição terá resultado de arrecadações mensais das pessoas jurídicas, as quais serão

correspondentes à receita das mesmas.

Page 10: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

10

Reino de Deus, a fim de que sejam atingidas as metas em prol da evangelização, missão, divulgação, comunicação, administração, assistência social e representação institucional, entre outros objetivos consolidados neste estatuto.

III – Requerer procedimento de arbitragem, através da Câmara de Mediação e

Arbitragem da CONFRADESP, em eventuais conflitos envolvendo seus filiados ou ministérios, aceitando a sentença arbitral prolatada, a fim de evitar demandas judiciais;

IV – Introduzir em seus atos constitutivos dispositivo que assegure o direito a voz e voto da CONFRADESP em Assembleia Geral de seus membros ou órgão decisório equivalente, bem como assegurando-lhe o direito de administrá-la na hipótese do seu presidente se desligar do rol de membros, enquanto não assumir novo titular da presidência.

V – Responsabilizar-se pelos encargos financeiros dos obreiros diretamente

vinculados aos seus Campos, Igrejas e Ministérios. Art. 21. Os membros, pessoas jurídicas, afiliados à CONFRADESP serão devidamente cadastrados e registrados na secretaria, sendo necessária a apresentação dos seguintes documentos:

a) Requerimento do solicitante, com a devida aprovação da Assembleia Geral;

b) Ata de posse do presidente, registrada em cartório;

c) Estatuto Social atualizado e registrado;

d) Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda – CNPJ-MF;

e) Relação contendo o nome, número de RG e CPF, número de inscrição na convenção estadual de origem e CGADB, de seus respectivos ministros;

f) Quando o requerimento se tratar de pessoa jurídica no exterior, a mesma

deverá estar em conformidade com as leis vigentes daquele país de origem. Art. 22. O regimento interno contém todas as normas regulamentadoras das matérias tratadas neste capítulo.

TÍTULO IV

Das Condutas Vedadas aos Membros

Art. 23. São vedadas as seguintes condutas:

I. Admitir em seus quadros, ministros que pratiquem homossexualismo e o transexualismo;

Objetivando evitar recebimento de pessoas jurídicas impróprias, assim como atualização dos dados

cadastrais das pessoas jurídicas já cadastradas.

Page 11: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

11

II. Apoiar ou defender a prática do homossexualismo e do transexualismo;

III. Celebrar cerimônia de casamento de pessoas do mesmo sexo;

IV. Participar, de qualquer modo, direta ou indiretamente, de celebração de cerimônia de casamento de pessoas do mesmo sexo ou impetrar benção.

CAPÍTULO IV

DO PATRIMÔNIO

Art. 24. Constituem patrimônio da CONFRADESP quaisquer bens móveis, imóveis ou semoventes que possua ou venha adquirir por qualquer modalidade permitida em direito, os quais serão escriturados e registrados em nome da CONFRADESP.

Parágrafo Único – O patrimônio da CONFRADESP será composto única e exclusivamente pelos bens acima citados, sendo certo que em nenhuma situação poderá dispor de bens de seus filiados.

Art. 25. A manutenção patrimonial da CONFRADESP será mantida pelas contribuições

obrigatórias de seus membros, cujos valores serão fixados e, quando necessário, reajustados em Assembleia Geral, salvo as despesas administrativas que serão definidas por ato da Mesa Diretora, sendo obrigatória a entrega mensal à Tesouraria da CONFRADESP.

Parágrafo Único – Os Ministros da CONFRADESP que deixarem de contribuir e cumprir com o preceituado neste artigo, estarão sujeitos administrativamente às sanções

e penas previstas nos artigos 88 a 93.

Art. 26. Através das contribuições mensais das pessoas jurídicas filiadas, será constituído

um fundo de reserva e investimento cujo o objetivo é o bem-estar de seus filiados.

Homossexualismo, transexualismo, bissexualismo.

Obs. Não se legislou a respeito de troca de casais, “ménage à trois” por já se tratarem de uma

derivação do pecado de adultério.

Entende-se como proibido inclusive a presença nos eventos sociais subsequentes.

O reajuste da Taxa Convencional é ato exclusivo da Assembleia Geral.

O reajuste das taxas administrativas é Ato da Mesa Diretora, uma vez que se trata de materiais e

serviços de terceiros que variam segundo os índices inflacionários (material de consumo).

Fica, através desse dispositivo, esclarecido que os bens das pessoas jurídicas filiadas não compõem o

patrimônio particular da CONFRADESP.

Aqui estamos tratando de uma reserva financeira estratégica para possível socorro de filiados nos

casos de jubilação, enfermidade, acidentes, e ainda colocar em pauta a possível aquisição de uma

propriedade própria para sua sede social.

Page 12: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

12

CAPÍTULO V

DA COMPETÊNCIA DA CONFRADESP

Art. 27. À CONFRADESP compete:

I. Assegurar o bom relacionamento das Assembleias de Deus no Estado de São Paulo e de Igrejas filiadas em outras unidades da Federação;

II. Homologar, depois da apreciação da Mesa Diretora, filiação ou desligamento do Ministro ou grupo dissidente, atendendo a requerimento da parte interessada;

III. Preservar os direitos de ação inerente a cada pessoa jurídica filiada, sem limitar, de forma alguma, suas atividades, desde que não atinja os direitos e competências de outras igrejas da mesma fé e ordem.

Parágrafo Único – Consideram-se ações inerentes a cada pessoa jurídica membro: - Administração geral dos bens da igreja; - Disciplina de seus membros; - Separação dos Presbíteros e Diáconos; - Direito de enviar Missionários ao exterior, após avaliação do crivo missionário; - Direito de indicar candidatos ao Santo Ministério.

IV. Homologação das Consagrações, Reconhecimentos e Troca de Credenciais de

Ministros junto à CGADB; V. Cadastramento de Missionários junto à SENAMI.

CAPÍTULO VI

DAS IGREJAS MEMBROS E PASTORES

Art. 28. As igrejas membro são regidas por estatuto próprio, homologado pela CONFRADESP.

Parágrafo Único: O estatuto da igreja membro, bem como suas alterações, só poderá ser registrado após homologação e arquivamento na CONFRADESP.

A importância da Câmara de Mediação e Arbitragem.

Preserva o amplo direito das pessoas jurídicas filiadas.

Qualquer interferência terá o acionamento da Câmara de Mediação e Arbitragem, buscando evitar

que haja conflito de direitos das pessoas jurídicas filiadas.

Não muda nada do atual texto.

Clara demonstração de preservação de direitos.

Page 13: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

13

Art. 29. As igrejas membro e seus respectivos pastores não respondem solidária ou subsidiariamente pelas obrigações da CONFRADESP. Art. 30. As igrejas membro e pastores da CONFRADESP têm o dever de contribuir pontual

e regularmente com a tesouraria.

Parágrafo Único - As igrejas membro contribuirão financeiramente para a CONFRADESP na forma estabelecida do Art. 20, inciso II.

Art. 31. A autonomia para conceder emancipação a novos campos só será concedida de conformidade com o Pastor Presidente e Diretoria da igreja de origem nos termos do Estatuto da concedente, verificando a comprovação de independência financeira, submetendo a aprovação da Assembleia Geral da Igreja de origem, observado o disposto no Estatuto da CONFRADESP.

Art. 32. Em caso de divisão de uma igreja membro, os divisores serão desligados e o patrimônio permanecerá com a parte que permanecer fiel ao presente Estatuto e à CONFRADESP, mesmo que seja minoria.

Art. 33. Compete aos pastores presidentes das igrejas membro encaminharem solicitação à Mesa Diretora da CONFRADESP sobre: ordenação, designação, transferência, admissão, readmissão de pastores auxiliares das respectivas igrejas membro de acordo com o regimento interno.

Art. 34. As ordenações para Ministros, previstas nos Arts. 40 e 77, ocorrerão por ocasião das Assembleias Gerais da CONFRADESP, preenchidos os requisitos previstos nas normas internas da CONFRADESP, após avaliação da Comissão do Crivo Ministerial.

Art. 35. A admissão de pastores de outras convenções filiadas à CGADB, bem como de outras denominações somente ocorrerá mediante aprovação da CONFRADESP através de resolução da Mesa Diretora.

CAPÍTULO VII

DOS ÓRGÃOS DA CONFRADESP

Art. 36. Os órgãos da CONFRADESP são:

I – Assembleia Geral;

II – Mesa Diretora;

III – Conselhos;

Caso em que o divisor não leva nada consigo.

Casos de emancipação.

Page 14: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

14

IV – Comissões;

V – Secretarias;

VI – Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem; e

VII – Ceifeiros em Chamas.

Parágrafo Único – Na constituição dos órgãos convencionais, sempre que possível, assegurar-se-á representação de filiados das diversas regiões do Estado, preservando a equidade.

CAPÍTULO VIII

DA ASSEMBLEIA GERAL

Art. 37. A Assembleia Geral é o órgão supremo da CONFRADESP, cabendo-lhe deliberar livremente sobre tudo o que diga respeito aos seus interesses, dentro dos limites deste Estatuto. Art. 38. A Assembleia Geral pode ser Ordinária ou Extraordinária. Art. 39. A CONFRADESP homologará delegados, por indicação da Mesa Diretora, para representá-la na CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS NO BRASIL – CGADB. Art. 40. A Assembleia Geral reunir-se-á, anualmente em caráter ordinário NO MÊS DE OUTUBRO, e em caráter extraordinário tantas vezes quanto se fizer necessário a critério da Mesa Diretora, em sua sede ou em outro local definido pela Mesa Diretora.

Art. 41. A convocação da Assembleia Geral será feita sempre pelo presidente da CONFRADESP, ou por seu substituto legal, por escrito, através de edital publicado na sede da mesma, pelo endereço eletrônico “www.confradesp.com.br” ou por publicação em jornal de grande circulação no município da sede social, contendo a pauta dos assuntos submetidos à apreciação e deliberação, no prazo mínimo de sessenta (60) dias, para a ordinária, e, trinta (30) dias, para extraordinária.

§1º. Sob pena de nulidade o edital de convocação conterá a data, horário, período e local de sua realização, bem como a pauta das matérias que serão objeto de apreciação da Assembleia Geral.

§2º. As inscrições para a Assembleia Geral deverão ser realizadas até 30 (trinta) dias antes da data marcada no edital de convocação para Assembleia Geral Ordinária.

Art. 42. Compete a Assembleia Geral Ordinária:

Decisão da Mesa Diretora com o objetivo de diluir entre dois grupos os ministros a serem consagrados.

Decisão constante em Ata da Mesa Diretora, ficando acordado que no 1º Semestre serão consagrados

dos Campos Eclesiásticos e no 2º Semestre os ministros dos setores pertencentes à área metropolitana.

Dispositivo que visa facilitar o trabalho administrativo da comissão organizadora e reduzir os custos

logísticos.

Page 15: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

15

I – Eleger a Mesa Diretora e o Conselho Fiscal, a cada QUATRO (4) ANOS, e referendar

os demais órgãos da CONFRADESP, dando posse aos eleitos, cujo mandato irá até a posse da próxima Diretoria;

II – Deliberar sobre proposições;

III – Apreciar relatórios;

IV – Exercer ação disciplinar nos casos previstos neste Estatuto;

Art. 43. Compete a Assembleia Geral Extraordinária:

I - Destituir e substituir qualquer membro da Mesa Diretora e do Conselho Fiscal;

II - Adquirir, permutar, alienar, gravar de ônus reais, dar em pagamento qualquer bem de sua propriedade e aceitar doações e legados onerosos, mediante solicitação da Diretoria;

III - Deliberar sobre qualquer assunto de interesse da CONFRADESP que não esteja regulamentado neste estatuto;

IV - Deliberar, em grau de recurso, sobre a pena de DESLIGAMENTO aplicada a

qualquer dos membros;

V - Deliberar sobre a dissolução da CONFRADESP bem como a destinação do patrimônio remanescente, após solução de eventuais dívidas;

VI - Aprovar ou reformar este Estatuto e o Regimento Interno. Art. 44. As Assembleias Gerais, quer ordinária, quer extraordinária deverão ser iniciadas, em primeira convocação, com um quórum mínimo de 2/3 (dois terços) de seus membros, ou em segunda chamada, após 30 (trinta minutos) com qualquer número. Parágrafo Único – As decisões das Assembleias Gerais serão tomadas por maioria absoluta dos convencionais presentes.

CAPÍTULO IX

DA MESA DIRETORA, SUA COMPETENCIA E ELEIÇÃO

Art. 45. A CONFRADESP é administrada por uma Mesa Diretora constituída de nove (9) membros: Presidente; 1º, 2º e 3º Vice-presidentes; 1º, 2º e 3º. Secretários; 1º e 2º. Tesoureiros, cujo mandato terá a duração de QUATRO ANOS, sem prejuízo de reeleição.

§1º – A Mesa Diretora indicará um Secretário Adjunto, levando ao conhecimento da Assembleia Geral, sendo suas atribuições:

O presente parágrafo se refere ao secretário adjunto ficando à disposição exclusiva da CONFRADESP.

Eventos Ocasionais: ELADs, Estruturação das Assembleias Gerais, entre outros.

Page 16: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

16

I - Receber toda matéria destinada à Instituição, protocolar e encaminhá-la ao 1º Secretário;

II - Elaborar a lista dos convencionais ativos e dos que se acharem sob penalidades previstas neste Estatuto;

III - Assessorar os Conselhos, Comissões e Assembleia Geral, quando solicitado;

IV – Quando por ocasião das Assembleias Gerais, encarregar-se de todo o

acompanhamento administrativo e logístico; V – Acompanhar todos os trabalhos da Mesa Diretora, encarregando-se

imediatamente de todos os Procedimentos Administrativos resultantes das decisões tomadas, encaminhando-os ao Secretário da CONFRADESP;

§2º – A Mesa Diretora instalará sessão no período inter-convencional, ordinária e

extraordinariamente, e no final do mandato prestará relatório de suas atividades. §3º – Os postulantes a cargos na Mesa Diretora da CONFRADESP deverão constar de

uma chapa que conterá os nomes dos concorrentes e seus respectivos cargos, a qual deverá

ser encaminhada à Comissão Eleitoral para análise e validação da candidatura. §4º – Na vacância de cargos da Mesa Diretora em que não haja sucessor estatutário,

o seu preenchimento dar-se-á através de eleição suplementar em Assembleia Geral Extraordinária. Art. 46. A Mesa Diretora, através de seu Presidente, aplicará as penalidades aludidas no artigo 106º. Art. 47. A Mesa Diretora baixará resoluções, fará nomeações, escolherá o local, data e planejará as reuniões para as Assembleias Gerais. Art. 48. A aprovação dos Regimentos Internos de seus órgãos ficará a cargo da Mesa Diretora. Art. 49. A nova Diretoria deve ser eleita por escrutínio secreto e em caso de haver chapa única, a eleição será por aclamação.

Parágrafo Único – Pode a Comissão Eleitoral, com o objetivo de agilizar a apuração

do pleito, propor à Mesa Diretora da CONFRADESP a apuração do pleito utilizando-se de artifício de Urna Eletrônica (Art. 74, inciso IV). Art. 50. As chapas com os nomes dos postulantes à Mesa Diretora deverão ser registradas na Secretaria da CONFRADESP até 30 dias antes da eleição, sendo que as mesmas deverão ser subscritas no mínimo de vinte (20) assinaturas de ministros apoiantes (Art. 74, inciso III).

Page 17: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

17

Parágrafo Único – Compostas as chapas, estas serão encaminhadas à Comissão Eleitoral, observando-se o prazo previsto no Art. 74, inciso III. Art. 51. São inelegíveis para os cargos da CONFRADESP aqueles que:

I – Não preencherem os requisitos do artigo 19, bem como os seus parágrafos;

II – Se acharem registrados junto a CONFRADESP a menos de 5 (cinco) anos;

III – Estejam envolvidos em questões litigiosas com a CGADB, CONFRADESP e demais membros pessoas jurídicas (igrejas, ministérios e campos eclesiásticos); e,

IV – Encontrarem-se ausentes na Assembleia Geral. Art. 52. Nenhuma remuneração será concedida a qualquer membro de órgãos da CONFRADESP, pelo exercício de funções. Art. 53. Compete ao Presidente:

I – Cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento Interno e as Resoluções da Assembleia Geral e da Mesa Diretora;

II – Representar a CONFRADESP ativa, passiva, judicial e extrajudicialmente, no que

diz respeito aos seus interesses, podendo outorgar procuração;

III – Convocar e presidir as Assembleias Gerais e reuniões da Mesa Diretora; IV – Nomear os integrantes dos Conselhos e Comissões da CONFRADESP; V – Julgar recursos de decisões do Conselho de Ética e Disciplina, assim como

homologar a aplicação de penas propostas; VI – Apresentar à Assembleia Geral as propostas de aplicação da pena de exclusão

de seus membros; VII – Receber, por meio da Secretaria da CONFRADESP, e deliberar sobre os

processos de reconhecimento, ordenação e troca de credenciais de ministros; VIII – Convocar, por meio de edital, reunião exclusiva de pastores presidentes para

tratarem de assuntos pertinentes aos seus membros;

Por se tratar de uma convenção de Ministros e Igrejas (pessoa física e jurídica).

Entende-se que todas as medidas administrativas são adotadas pela Secretaria da CONFRADESP, e que

cabe única e exclusivamente ao Ministério do Belém o ato de consagração.

Respeitando-se a figura do Câmara de Mediação e Arbitragem.

Page 18: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

18

IX – Designar comissões temporárias e especiais em Assembleia Geral e fora dela, para assunto de interesse convencional, bem como, destituí-las total ou parcialmente, indicando os respectivos presidentes, conforme os incisos II e III do Art. 71;

X – Movimentação bancária juntamente com o tesoureiro;

XI – Assinar, juntamente com o Tesoureiro, os relatórios e demais expedientes

financeiros que serão analisados pelo Conselho Fiscal; XII – Assinar, juntamente com o Secretário, as Atas e todos os demais expedientes

administrativos; XIII – Participar dos órgãos da CONFRADESP na condição de membro “ex-ofício”.

Art. 54. Compete aos Vice-Presidentes por sua ordem, o 1º Vice substituir o Presidente; o 2º Vice substituir o 1º e o 3º Vice substituir o 2º, em suas ausências ou impedimentos ocasionais, sucedendo-os em caso de vacância. Art. 55. Compete ao 1º Secretário:

I - Lavrar as Atas das Assembleias Gerais e das reuniões da Mesa Diretora;

II - Manter os livros e demais documentos da Secretaria em ordem; III - Registrar, arquivar documentos e correspondências da Entidade, em sua sede

geral; IV - Manter banco de dados contendo informações sobre os ministros auxiliares,

apresentando inclusive: habilidades, afinidades e breve currículo, para fins de eventuais informações ou transferências de ministros auxiliares para outras localidades.

§1 – Cabe aos Pastores Presidentes encaminharem os requerimentos assinados pelos ministros interessados em serem cadastrados neste banco de dados, atestando sua boa índole, idoneidade e habilidades.

§2 – A Secretaria da CONFRADESP regulamentará a criação, execução,

alimentação e manutenção do banco de dados.

V – Acompanhar os trâmites legais de todos os Procedimentos Administrativos; VI – Acompanhar a redação de toda a documentação administrativa da

CONFRADESP; VII – Elaborar por determinação do Presidente a Agenda Geral das reuniões da Mesa

Diretora e dos Conselhos e Comissões;

Entende-se que o banco de dados deve pertencer à CONFRADESP que por sua vez terá o compromisso

de alimentar a CGADB no que for necessário.

Page 19: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

19

VIII – Oficializar convocação de Comissões Temporárias e Especiais, conforme os incisos II e III do Art. 71;

IX – Protocolar e analisar os aspectos formais dos pedidos de credenciamento de

ministros, montando os respectivos processos administrativos, para encaminhamento à

Comissão do Crivo constante no Art. 77; X – Encaminhar, ordenadamente, à Mesa Diretora em Assembleia Geral, os processos

protocolados. XI - Supervisionar o secretário adjunto quanto a: a) Inscrição e a manutenção da regularidade dos ministros ordenados pela AG; b) Emissão e fornecimento das respectivas credenciais dos ministros da

CONFRADESP, assim como do Certificado de Ordenação ao Ministério; c) Observação das questões burocráticas atinentes à manutenção dos referidos

registros;

d) Execução e atualização do banco de dados referido no Art. 55, inciso IV. Art. 56. Compete ao 2º Secretário coadjuvar nos trabalhos da secretaria e substituir o 1º Secretário em seus impedimentos. Ao 3º Secretário coadjuvar nos trabalhos da secretaria e substituir o 2º em seus impedimentos, sucedendo-os em caso de vacância. Art. 57. Compete ao 1º. Tesoureiro:

I – Movimentar as contas bancárias com o presidente; II - Receber e manter sob a sua guarda as contribuições, pelas quais ficará

responsável; III - Manter em boa ordem os livros contábeis; IV – Apresentar relatório financeiro trimestral ao Conselho Fiscal;

V – Manter a Mesa Diretora informada da situação financeira e orçamentária da instituição, através de relatórios bimestrais por escrito;

VI - Prestar contas do movimento financeiro, mediante leitura do balancete por

ocasião de reuniões convencionais, assim como denunciando à Mesa Diretora a ocorrência de dívidas contraídas indevidamente por qualquer um de seus membros. Art. 58. Compete ao 2º. Tesoureiro ajudar nos trabalhos da Tesouraria e substituir o 1º. Tesoureiro em seus impedimentos, sucedendo-os em caso de vacância.

A Consagração é ato exclusivo do Ministério do Belém, entretanto o processo de credenciamento é ato

exclusivo da Secretaria da CONFRADESP.

O dispositivo já existe no estatuto atual, entretanto nada legisla a respeito de forma e periodicidade.

Page 20: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

20

CAPÍTULO X

DO CONSELHO DE EDUCAÇÃO E CULTURA RELIGIOSA

Art. 59. O Conselho de Educação e Cultura Religiosa é o órgão normativo de educação religiosa dos membros filiados à CONFRADESP, cabendo a ele a Responsabilidade de traçar as diretrizes da educação religiosa em seus diferentes níveis, inspirados nos princípios fundamentais da Bíblia e de conformidade com as exigências legais;

Parágrafo único - As atribuições dos órgãos de apoio técnico e consultivo do

Conselho de Educação e Cultura Religiosa acham-se descritas no seu Regimento Interno. Art. 60. O Conselho de Educação e Cultura Religiosa será constituído de sete (7) membros

e quatro (4) vogais, indicados pela Mesa Diretora, “ad referendum” da Assembleia Geral, cujo exercício será de quatro (4) anos, dentre nomes de notável saber doutrinário e experiência em matéria de Educação Religiosa, cabendo-lhe:

I – Eleger dentre seus membros, Presidente, Secretário, Tesoureiro e Relator;

II – Reconhecer as Instituições de Ensino Teológico em nível estadual, expedir, cassar e cancelar certificado de reconhecimento, assegurando amplo direito de defesa à parte atingida;

III – Orientar na abertura de novas instituições de ensino teológico, bem como as

existentes; e, §1 – Somente serão reconhecidas as instituições teológicas de ensino que atenderem as exigências das diretrizes e bases do Conselho de Educação e Cultura Religiosa;

§2 – As instituições de ensino teológico reconhecidas deverão adaptar-se às diretrizes e bases do Conselho de Educação e Cultura Religiosa.

§3 – As instituições de ensino teológico reconhecidas pelo Conselho de Educação e Cultura Religiosa obrigam-se a prestar relatórios de suas atividades quando solicitadas pelo Conselho.

§4 – Prestar, por ocasião da Assembleia Geral, relatório de suas atividades. IV - Representar a Convenção junto aos órgãos governamentais;

CAPÍTULO XI

DO CONSELHO DE DOUTRINA

Art. 61. O Conselho de Doutrina será composto por sete (7) membros e quatro (4) vogais, indicados pela Mesa Diretora “ad referendum” da Assembleia Geral, os quais serão escolhidos dentre os nomes de notório reconhecimento doutrinário e expressões

O estatuto atual já legisla, foras dos padrões normais, sobre “Assembleia de Deus” (Igrejas) e Ministros

Filiados.

Page 21: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

21

biblicamente conservadoras, do pensamento das Assembleias de Deus, cujo exercício será de quatro (4) anos, competindo-lhe:

I – Deliberar sobre qualquer assunto de natureza doutrinária, direta ou indiretamente relacionada com as Assembleias de Deus, junto aos filiados a CONFRADESP;

II – Eleger dentre os seus membros, o Presidente, Secretário e Relator;

III – Promover conferências, simpósios, seminários, reuniões em nível estadual, ou

regional, com vistas à discussão e orientação doutrinárias das Assembleias de Deus no Brasil; e,

IV – Prestar, por ocasião da Assembleia Geral, relatório de suas atividades no período.

CAPÍTULO XII

DO CONSELHO DE AÇÃO SOCIAL

Art. 62. O Conselho de Ação Social é o órgão responsável pelos trabalhos de Assistência Social desenvolvidos pelas Assembleias de Deus em nível estadual, junto aos membros filiados à CONFRADESP. Cabe-lhe a responsabilidade de traçar as diretrizes mestras da ação social em seus diferentes níveis, inspiradas nos princípios fundamentais da Bíblia Sagrada e de conformidade com as exigências legais; Art. 63. O Conselho de Ação Social será composto de cinco (5) membros e dois (2) vogais indicados pela Mesa Diretora, “ad referendum” da Assembleia Geral, dentre nomes de notável experiência em matéria de Ação Social, cujo exercício será de quatro (4) anos, competindo-lhe:

I – Eleger dentre seus membros, o Presidente, Secretário, Relator e o Tesoureiro;

II – Organizar, planejar e orientar os membros da CONFRADESP, no que concerne a programas e projetos nas áreas de Educação, Cultura, Saúde e Previdência;

III – Supervisionar a implantação de projetos existentes e que venham a existir,

sempre levando em consideração as normas prescritas pelo CONAS (Conselho Nacional de Assistência Social);

IV – Prestar a orientação, assessoria e assistência técnica, quando solicitado, aos membros e órgãos interessados;

V – Promover gestões e encaminhamento de projetos sociais, aos órgãos governamentais e entidades de assistência social, de interesse das Assembleias de Deus;

VI – Promover conferências e simpósios, reuniões em nível estadual ou regional, com vistas à discussão e orientação quanto a projetos e atividades de caráter social;

VII – Prestar, por ocasião da Assembleia Geral, relatório de suas atividades no período.

Page 22: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

22

CAPÍTULO XIII

DO CONSELHO FISCAL

Art. 64. O Conselho Fiscal será composto de três (3) membros efetivos e três (3) suplentes, eleitos, para um mandato de quatro (4) anos, tendo como atribuição fiscalizar a administração financeira da CONFRADESP e as contas dos seus órgãos.

§1º – Os candidatos aos cargos de membro do Conselho Fiscal deverão ser ministros capacitados para fiscalizar as finanças da Convenção, observando-se o disposto do Art. 1.066, §1º do Código Civil Brasileiro.

§2º – Os mesmos devem ser previamente analisados pela Comissão Eleitoral. §3º - Pelo menos um dos membros efetivos do Conselho Fiscal, deverá possuir formação técnica adequada às atividades a serem desempenhadas pelo órgão. §4º - Uma vez as candidaturas sendo homologadas pela comissão eleitoral, após eleição, seus membros serão empossados pela Mesa Diretora.

Art. 65. O Conselho Fiscal reunir-se-á bimestral e extraordinariamente, tantas vezes quantas forem necessárias, para exame das contas da CONFRADESP, e de seus órgãos, competindo-lhe:

I – Eleger dentre seus membros, o Presidente, Secretário e o Relator;

II – Examinar e emitir pareceres ou relatórios circunstanciados à Mesa Diretora da CONFRADESP, de toda movimentação financeira da entidade e de seus órgãos, opinando pela aprovação ou rejeição de suas respectivas contas.

III – O Conselho Fiscal, por convocação de seu presidente, bimestralmente reunirá seus membros, para como órgão colegiado exercer suas atividades.

IV – Assessorar-se de comissões em casos específicos quando necessário;

V – Solicitar auditoria à Mesa Diretora da CONFRADESP quando julgar necessário; VI – Apresentar relatório para as reuniões bimestrais da Mesa Diretora e quando

solicitado, comparecer às reuniões para esclarecimentos;

O período estipulado no item acima tem seu amparo legal na determinação, do Sr. Presidente, de que

as reuniões dos Conselhos deverão acontecer bimestralmente.

Os relatórios referenciados no presente dispositivo dizem respeito à todos os órgãos que possuam

tesouraria na sua estrutura organizacional.

Legisla sobre o impedimento para se ocupar o cargo de membro do Conselho Fiscal em virtude de

parentesco com a Diretoria.

Page 23: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

23

VII – Fiscalizar qualquer livro contábil e financeiro da administração, no tempo que

achar conveniente; VIII - Apresentar, através do seu relator, por ocasião da Assembleia Geral Ordinária,

relatório completo das atividades financeiro-orçamentárias da entidade, no período; IX – Em virtude de seu caráter fiscalizador e filosofia de independência, tem o

direito de manifestar, nas Assembleias Gerais, qualquer caso de irregularidade por ela constatado.

CAPÍTULO XIV

DO CONSELHO DE ÉTICA E DISCIPLINA

Art. 66. O Conselho de Ética e Disciplina é o órgão da CONFRADESP responsável pela análise, processamento e emissão de parecer na representação que contenha acusação contra qualquer membro, na forma deste Estatuto. Cabendo em suas atribuições:

I - Apreciar acusações contra qualquer membro filiado;

II - Instruir os processos de investigação e apuração das faltas disciplinares

encaminhadas pela Mesa Diretora (Artigo 8º, inciso VII e Artigos 105 ao 109);

III – Munido de parecer da Comissão de Assessoria Jurídica, analisar processos administrativos a ele designado;

IV - Consultivamente apresentar sugestões quanto às penas disciplinares;

V - Julgar improcedências, através de parecer fundamentado, sempre manifestado após análise da Comissão de Assessoria Jurídica.

Art. 67. O Conselho de Ética e Disciplina é composto de 11 (onze) membros, indicados pelo Presidente e referendados pela Assembleia Geral Ordinária.

§1º. Os componentes do Conselho de Ética e Disciplina serão ministros de notória reputação e experiência, tendo, pelo menos um, formação jurídica.

§2º. O Conselho de Ética e Disciplina elegerá dentre os seus membros o Presidente, o Vice-Presidente, o Secretário e o Relator.

As atribuições do Conselho Fiscal, assim como seus relatórios e devidas apresentações saneará

definitivamente o intenso número de questionamentos apresentados continuamente pelos

convencionais.

Significa que o Conselho tem o poder única e exclusivamente de apresentar parecer, cabendo à Mesa

Diretora o poder decisório.

Sempre buscando preservar a instituição de futuras demandas judiciais e eventuais solicitações

previdenciais.

Page 24: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

24

§3º. O funcionamento do Conselho de Ética e Disciplina bem como os procedimentos a serem observados nos processos de sua competência, será regulamentado no Regimento Interno.

CAPITULO XV

DO CONSELHO DE CAPELANIA

Art. 68. O Conselho de Capelania é o órgão normativo que desenvolve as suas atividades junto aos membros filiados à CONFRADESP, cabendo-lhe a responsabilidade de traçar as diretrizes mestras da Capelania em suas diferentes áreas e níveis, inspirados nos princípios fundamentais da Bíblia Sagrada e em conformidade com as exigências legais. Art. 69. O Conselho de Capelania será composto de 5 (cinco) membros e 2 (dois) vogais indicados pela mesa diretora, “ad referendum” da Assembleia Geral dentre os nomes de notável experiência na área de Capelania, cujo mandato será de 4 (quatro) anos,

competindo-lhe:

I - Eleger dentre seus membros, o presidente, secretario, relator e o tesoureiro;

II - Organizar, planejar e orientar os membros filiados à CONFRADESP, no que concerne a programas e projetos nas áreas hospitalar, carcerária, escolar, militar, fundação casa, cemitério.

III - Realizar o reconhecimento e nomeação de capelães, avaliando o currículo de

cada candidato oferecido pela comissão apresentante, na forma do Capítulo XXII (Crivo); IV – Realizar o credenciamento para atuação na área de Capelania que deverá ser

processado através de Procedimento Administrativo elaborado pela Secretaria da CONFRADESP;

V - Supervisionar a implantação de projetos existentes e que venham a existir em conformidade com a sua área de atuação;

VI - Prestar orientação, assessoria e assistência quando solicitado pelos membros;

VII - Promover entrosamento e encaminhamento, quando for o caso, de projeto na área de Capelania, aos órgãos públicos e entidades congêneres, de interesse das Assembleias de Deus;

VIII - Promover conferências e simpósios, reuniões em nível estadual e regional, com vistas à discussão e orientação quanto à obra de Capelania;

IX - Divulgar a Palavra de Deus na conformidade dos princípios básicos da Bíblia Sagrada nos sistemas penitenciários, hospitalar, escolar;

X - Criar e manter no interior dos sistemas, desde que permitidos, núcleos de trabalho de evangelização com esforço principal de divulgar a Palavra de Deus, bem como trabalhos educacionais e filantrópicos;

Page 25: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

25

XI - Prestar, por ocasião da Assembleia Geral, relatório de suas atividades no período.

Parágrafo Único - As atividades da Capelania, além do estabelecido neste estatuto, serão regulamentadas pelo Regimento Interno.

CAPITULO XVI

DO CONSELHO DE COMUNICAÇÃO E IMPRENSA

Art. 70. Será composto de três (3) membros e dois (2) vogais, cabendo-lhe eleger o Presidente, Secretário e Relator, cuja atribuições serão:

I – Ser o canal intermediário entre a instituição e os meios de comunicação;

II – Manter atualizado o site da instituição; III – Ser o canal informativo de eventos dos membros filiados junto aos meios de

comunicação da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil - CGADB;

IV - Prestar informações, atendimentos e entrevistas; V – Divulgar a Entidade, inclusive quando de sua instalação no período inter-

convencional, perante os meios de comunicação.

VI – Realizar a atividades de comunicação e imprensa pela Internet, TV, Rádio, Jornal, Revistas e outros canais afins.

CAPÍTULO XVII

DAS COMISSÕES

Art. 71. As comissões da CONFRADESP, compostas por convencionais indicados pela Presidência da Mesa Diretora, “ad referendum” da Assembleia Geral, em número não inferior a três (3), nem superior a onze (11), são:

I – PERMANENTES: que escolhidas pela Mesa Diretora, terão duração por tempo indeterminado, a saber:

a) Relações Públicas;

b) Eleitoral;

c) Assessoria Jurídica;

Função de Porta-Voz.

Função de Alimentação de Comunicações à Imprensa.

Page 26: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

26

d) Seleção de Candidatos à Ordenação e Consagração (CRIVO) de Ministros do Evangelho;

e) Seleção de Candidatos para o envio da Obra Missionária; e,

f) Comissão de Conselheiros Vitalícios.

II – TEMPORÁRIAS: que constituídas no período Inter convencional, tendo fins específicos e a que se destinam; e,

III – ESPECIAIS: constituídas para uma missão específica, representando o presidente da CONFRADESP, no caso de Procedimentos Administrativos encaminhados à Mesa Diretora.

Parágrafo Único – os ocupantes de cargos das comissões permanentes, terão seu exercício coincidente com o mandato da Mesa Diretora.

CAPÍTULO XVIII

DA COMISSÃO DE RELAÇÕES PÚBLICAS

Art. 72. Será composta de sete (7) membros e quatro (4) vogais, cabendo-lhe eleger entre si Presidente, Secretário, Relator e Tesoureiro, cuja atribuição é manter o relacionamento da CONFRADESP e seus órgãos, junto às autoridades competentes, tanto na área política, como na área pública, em consonância com a Assessoria de Imprensa, desenvolvendo o trabalho próprio de contato, aproximação e intermediação.

CAPÍTULO XIX

DA COMISSÃO ELEITORAL E SUAS ATRIBUIÇÕES

Art. 73. A Comissão Eleitoral será composta por cinco membros efetivos e dois suplentes indicados pela Mesa Diretora.

Parágrafo Único - A Comissão Eleitoral terá um Presidente, um Secretário e um Relator, escolhido dentre os seus membros;

Art. 74. Compete à Comissão Eleitoral:

Os incisos II e III legislaram sobre o inciso IX do Art. 53 – Competências do Presidente.

Temporárias: Tratará de temas

Especiais: Tratará de situações ou pessoas

Consultar a Comissão de Reforma do Estatuto sobre a necessidade de se ter um tesoureiro na presente

comissão.

O Texto utilizado é do atual Estatuto.

Page 27: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

27

I. Organizar, fiscalizar, editar resoluções, presidir todo processo eletivo, proclamar o resultado da eleição e dar posse aos eleitos;

II. Verificar a regularidade, o cumprimento dos prazos, dos documentos exigidos para inscrição das chapas;

III. Analisar e homologar as Chapas registradas na Secretaria da CONFRADESP até 30

(trinta) dias anteriores à eleição; IV. No caso do Presidente decidir, junto à Mesa Diretora, pelo processo de eleição

eletrônica, a presente Comissão adotará as medidas necessárias, constante do edital de convocação, sem deixar entretanto de observar o prazo estipulado no inciso anterior;

V. Receber até 10 (dez) dias após o encerramento das inscrições para a Assembleia Geral, a lista dos convencionais inscritos para AGO;

VI. Afixar na sede da CONFRADESP e disponibilizar a relação dos inscritos para a Assembleia Geral até 5 (cinco) dias do recebimento, por via eletrônica para consulta;

VII. Analisar e julgar os pedidos de registro e impugnação de candidaturas no prazo de 5 (cinco) dias do recebimento pela Secretaria da CONFRADESP.

CAPÍTULO XX

DA COMISSÃO DE ASSESSORIA JURÍDICA

Art. 75. Será constituída por cinco (5) membros, elegendo entre si o Presidente, Secretário e Relator, cuja atribuição:

I. Emitir parecer e assessorar juridicamente a CONFRADESP e seus órgãos, bem como, nos períodos convencionais, dirimir dúvidas quando houver solicitação;

II. Orientar juridicamente os Campos, Igrejas e Ministérios quando estes efetuarem solicitação a Mesa Diretora, nos moldes do inciso I, do Art. 18;

III. Acompanhar o processo de transição das presidências de Campos, Igrejas e

Ministérios, através de um de seus membros, que na ocasião atuará como Secretário ad hoc.

Parágrafo único – obrigatoriamente todos os membros que integram a presente Comissão deverão ter formação jurídica.

A atuação da presente Comissão é de fundamental importância na preservação da pessoa do

Presidente e da instituição, o que se fará através da emissão de pareceres diante dos casos

administrativos surgidos.

Page 28: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

28

CAPÍTULO XXI

DA COMISSÃO DE ASSESSORIA POLÍTICA

Art. 76. Será composta de cinco (5) membros e dois (2) vogais, elegendo entre si o Presidente, o Relator e Secretário, competindo-lhe:

I – Promover trabalho de conscientização política junto às lideranças das igrejas da Capital e Interior, bem como acompanhar os candidatos eleitos no exercício parlamentar;

II – Realizar triagem dos candidatos a candidatos indicados pelas lideranças aos cargos eletivos municipal, estadual e federal, dentre os membros de qualquer nível hierárquico, mapeando em nível local e estadual, e selecionando aqueles que possuírem mais aptidão, além de observados outros requisitos recomendáveis para a disputa;

Parágrafo Único – A declaração e divulgação dos candidatos escolhidos garantem-

lhes o apoio do Ministério do Belém, CONFRADESP e Igrejas, sendo que a referida classificação não implica no reconhecimento de obrigações financeiras por parte das lideranças e igrejas.

CAPÍTULO XXII

DA COMISSÃO DE SELEÇÃO (CRIVO) DE CANDIDATOS À ORDENAÇÃO E CONSAGRAÇÃO

DE MINISTROS DO EVANGELHO.

Art. 77. A Comissão de Seleção de Candidatos ao Santo Ministério chamada CRIVO, será composta de onze (11) membros, cabendo eleger entre si o Presidente, o Secretário e o Relator, cuja atribuição:

I. Recebimento de documentação constante no Edital de Convocação para Consagração de Ministros;

II. Análise e aprovação dos candidatos a Ministros do Evangelho, avaliando o

currículo de cada candidato na forma dos Artigos 85 a 89;

III. Devolução, à Secretaria da CONFRADESP, dos processos com seus respectivos pareceres, no prazo de 10 dias anteriores à data marcada para a Assembleia Geral.

CAPÍTULO XXIII

DA COMISSÃO DE SELEÇÃO (CRIVO) PARA CANDIDATOS À OBRA MISSIONÁRIA

Art. 78. A Comissão de seleção para o envio à Obra Missionária, denominada de “CRIVO MISSIONÁRIO”, será composta de quinze (15) membros, cabendo eleger entre seus membros o Presidente, Secretário e o Relator, cuja atribuição é:

Esse prazo destina-se à ordenação dos processos administrativos, impressão de credenciais e

elaboração dos certificados de ordenação ministerial.

Page 29: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

29

I. Análise e aprovação dos candidatos com aptidão e chamada para o Campo Missionário, avaliando o currículo de cada um, oferecido pelo Ministério apresentante.

II. Aprovar o cadastramento junto à SENAMI, dos candidatos aprovados, o que será

efetuado pela Secretaria da CONFRADESP.

CAPITULO XXIV

DA SECRETARIA DE MISSÕES

Art. 79. A Secretaria de Missões é um órgão efetivo da CONFRADESP composto de 3 (três) membros indicados pelo Presidente da CONFRADESP, durante a Assembleia Geral Ordinária e por esta referendada, cuja atividade é de assessorar a Mesa Diretora, dar orientação aos missionários selecionados pela Comissão de Seleção (CRIVO MISSIONÁRIO) para candidato à Obra Missionária, bem como às Igrejas Mantenedoras, conforme preceitua a Bíblia

Sagrada, para a evangelização dos povos.

§ 1º. Os cargos que integram a Secretaria de Missões são:

a) Secretário Executivo;

b) Secretário de Planejamento;

c) Secretário de Administração.

§ 2º. O mandato dos membros da Secretaria de Missões coincide com o da Mesa Diretora.

§ 3º. A Secretaria de Missões será apoiada pela Comissão de Seleção (CRIVO MISSIONÁRIO) para candidato a Obra Missionária.

§ 4º. A Secretaria de Missões terá as suas atividades reguladas pelo Regimento Interno da CONFRADESP.

CAPÍTULO XXV

DA COMISSÃO DE CONSELHEIROS VITALÍCIOS

Art. 80. A Comissão de Conselheiros Vitalícios, será composta de 5 (cinco) Pastores-Conselheiros, cujos nomes serão escolhidos dentre os ministros de notória reputação, vivência exemplar e experiência capaz para o desempenho do cargo, a qual se reunirá sempre que convocada pelo Presidente da CONFRADESP para tratar de assuntos complexos e de alta relevância.

Page 30: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

30

CAPÍTULO XXVI

DA CÂMARA DE MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM

Art. 81. A Câmara de Mediação e Arbitragem será composta pelos membros da Mesa Diretora da CONFRADESP e terá a responsabilidade pelos procedimentos de mediação e arbitragem em eventuais conflitos envolvendo seus membros filiados, a fim de evitar demandas judiciais, competindo-lhe:

Parágrafo Único - Arbitrar litígios entre seus membros funcionando como Câmara de Arbitragem, tal como definido na Bíblia Sagrada em 1ª aos Coríntios, capítulo seis, e na Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996, cuja sentença arbitral terá força de lei entre os litigantes.

CAPÍTULO XXVII

DOS CEIFEIROS EM CHAMAS

Art. 82. Os Ceifeiros em Chamas é órgão oficial de Evangelismo, Assessoria e Divulgação dos eventos da CONFRADESP, com enfoque na área missionária, cujos membros deverão possuir noções em missões evangélicas, sendo sua composição:

I – Diretoria da Comissão Executiva, composta de nove (9) membros, sendo Diretor Executivo, 1º e 2º. Vice-diretores Executivos, 1º, 2º. 3º. Secretários, 1º. 2º. 3º. Tesoureiros, indicados pela Mesa Diretora da CONFRADESP;

II – Departamento de Eventos: composto de três (3) membros;

III – Departamento de Marketing: composto de três (3) membros;

IV – Departamento de Jornalismo: composto de três (3) membros;

V – Departamento de Pesquisa: composto de três (3) membros; e,

VI – Departamento de Gerenciamento e Captação de Recursos: composto de três (3) membros. Art. 83. Serão admitidos como contribuintes, Campos, Igrejas, Ministérios e Ministros que queiram se associar, desde que assumam compromisso pecuniário, os quais terão preferência na participação.

Art. 84. Compete aos Ceifeiros em Chamas:

I – Eleger entre si o Diretor Executivo e os demais membros que compõem a diretoria e os demais departamentos;

Comentar a respeito da Lei 9.307

O presente estatuto ao legislar a respeito de Conselho Fiscal, é enfático ao afirmar que todos os órgãos

que possuam Tesouraria estarão a cargo única e exclusivamente do Conselho Fiscal da CONFRADESP.

Page 31: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

31

II – Promover, divulgar, incentivar e realizar a obra missionária evangélica, em nível

local, nacional, e internacional, através de eventos, simpósios, congressos, e outros meios;

III – Associar e assessorar igrejas em torno de sua proposta de trabalho, possibilitando suporte na área missionária para as igrejas vinculadas à CONFRADESP;

IV – Editar jornais e revistas, os quais noticiarão todos os seus eventos, sendo órgãos oficiais de divulgação.

Parágrafo Primeiro – O “Ceifeiros em Chamas” não substituirá os departamentos e secretarias missionárias já existentes nas igrejas associadas, nem a elas se sobreporá hierarquicamente.

CAPÍTULO XXVIII

DA ORDENAÇÃO, CONSAGRAÇÃO E RECONHECIMENTO DE MINISTROS

Art. 85. A ordenação, consagração e reconhecimento de ministros (Pastores e Evangelistas), se fará nas Assembleias Gerais da CONFRADESP, bem como nos locais decididos pela Mesa Diretora, manifestado através de determinação do Presidente. Art. 86. As igrejas solicitantes entregarão as fichas de proposta de consagração de Ministros, à Secretaria da CONFRADESP (pelo Site: www.confradesp.com.br). O que após montagem do procedimento administrativo, remeterá o processo à Comissão de Seleção para candidatos a Ordenação de Ministros do Evangelho (CRIVO), para na forma prevista no Artigo 77 emitir o seu parecer. Art. 87. Os ministros consagrados e reconhecidos não serão remunerados, pela CONFRADESP.

Parágrafo Único - A CONFRADESP, em função da ordenação, não está obrigada a

conferir ao ministro: igreja, campo ou ministério. Art. 88. A CONFRADESP fornecerá, na forma prevista no presente estatuto, credenciais aos ministros por ela aprovados, renováveis anualmente, a pedido do interessado e endossado pelo seu respectivo Pastor Presidente.

I. A não renovação anual acarretará a perda da validade da credencial. Persistindo esta condição pelo período de 02 (dois) anos consecutivos, ensejará a abertura de Processo Administrativo para o Desligamento do Ministro junto à CONFRADESP.

II. Os ministros desligados ou que perderem sua condição de membro, deverão devolver as suas credenciais, e a inobservância deste dispositivo ensejará a abertura de procedimento administrativo e disciplinar. (Artigo 101).

O Regimento Interno da CONFRADESP é único, não se admitindo regimentos compartimentais.

Obrigatoriedade da renovação anual da credencial.

Page 32: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

32

Art. 89. Os ministros (pastores e evangelistas), exercerão suas funções por vocação, pois não caracteriza vínculo empregatício o ministério pastoral.

CAPÍTULO XXIX

JUBILAÇÃO DOS MINISTROS

Art. 90. É facultado ao ministro, Presidente de Campo, após trinta e cinco (35) anos de atividades ministeriais e sessenta e cinco (65) anos de idade, requerer a sua jubilação, desde que haja condição financeira por parte da igreja onde exerce seu pastorado, sempre “ad referendum” da diretoria e do ministério local.

§ 1º No ato de jubilação, obrigatoriamente, deverá estar presente o representante da MESA DIRETORA DA CONFRADESP, acompanhado de um dos membros da Comissão de Assessoria Jurídica, o qual como secretário ad hoc elaborará Ata pertinente ao assunto que registrada em cartório gerará direitos ao jubilado.

§ 2º Por ocasião do ato de jubilação será elaborado Termo Bilateral de Compromisso Financeiro que assinado pelo Jubilado e pelo novo Presidente que o sucederá, e cujo termo será registrado juntamente com Ata de Posse, o que assegurará direitos adquiridos ao Ministro jubilado.

Art. 91. É dever do ministro, na condição de Presidente de Campo Eclesiástico, honrar, legalmente, com os pagamentos das jubilações concedidas na forma deste Estatuto e Ata Registrada em Cartório. Art. 92. Ocorrendo substituição do Pastor Presidente, o sucessor assumirá integralmente a responsabilidade pelo pagamento da prebenda de jubilação assumida pelo seu antecessor na forma do Termo Bilateral de Compromisso Financeiro devidamente consignado em Ata no momento de sua posse, o que a partir do registro em cartório gerará

direitos adquiridos (conforme §2º do Artigo 90). Art. 93. A Mesa Diretora da CONFRADESP, nos casos de comprovada falta de pagamento da jubilação, por período igual ou superior a 03 (três) meses, consecutivos ou não, durante um semestre, notificará o Presidente do Campo, fixando-lhe prazo de 15 (quinze) dias para regularização dos pagamentos. Art. 94. O não atendimento da determinação contida no artigo anterior, implicará na imposição de medidas disciplinares previstas no presente Estatuto e no Termo Bilateral de Compromisso Financeiro, o que em última instância gerará a perda da presidência da igreja. Art. 95. Falecendo o jubilado, sua viúva passará a receber 50% do valor pago ao “de cujus”, por ocasião do óbito.

Argumentação para o Conselho Arbitral negar qualquer pretensão de responsabilidade trabalhista.

Medidas coercitivas para renovação anual de suas credenciais.

Page 33: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

33

Art. 96. Ocorrendo novas núpcias, será extinto imediatamente o benefício previsto no artigo anterior.

Parágrafo Único – Excepcionalmente, o campo eclesiástico, ouvido o ministério local, poderá manter o benefício ao cônjuge sobrevivente.

Art. 97. Nos casos de novo casamento do ministro jubilado, vindo este a falecer, o benefício da jubilação não se estenderá obrigatoriamente ao cônjuge sobrevivente. Art. 98. A jubilação de ministros auxiliares ficará a cargo da diretoria e ministério local, observado os parâmetros do art. 90º “caput”. Art. 99. Após doze (12) meses consecutivos de atividade eclesiástica integral à frente da igreja, ao ministro ser-lhe-á concedido trinta (30) dias de descanso.

CAPÍTULO XXX

DAS DISCIPLINAS

Art. 100. Os Ministros – Membros da CONFRADESP, que seus atos forem julgados incompatíveis para o exercício de suas funções pela prática de pecados previstos na Bíblia Sagrada e outros contrários a sã doutrina, terão suas punições homologadas pela Assembleia Geral, desde que devidamente comprovado e assegurado amplo direito de defesa ao infrator, após análise da Comissão de Assessoria Jurídica que se aterá às formalidades e ao Conselho de Ética e Disciplina que emitirá seu parecer técnico.

§1. Dentre os pecados ou atos contrários a doutrina, destacam-se os crimes hediondos, pecados sexuais, roubo, furto, rebelião, tráfico de drogas e afins, terrorismo, escândalo público e ensino de heresias.

§2 – Nos casos de rebelião e ensino de heresias, o Ministro penalizado terá a sua recuperação para as funções ministeriais após ouvido o ministério local a que pertencia e parecer favorável do Conselho de Doutrina, homologada a solicitação junto à Mesa Diretora da CONFRADESP.

Art. 101. Qualquer ministro que não efetue a renovação de sua credencial pelo período 02 (dois) anos consecutivos e se recusar a devolver a credencial será automaticamente removido do rol de Ministros da CONFRADESP Art. 102. No caso da prática de pecado sexual, crimes hediondos, ou outro pecado equivalente, o Ministro desligado, após ter a sua condição regularizada junto à justiça, poderá requerer a sua restauração ao ministério a que pertencia a qual será homologada pela Mesa Diretora da CONFRADESP, mediante cumprimento comprovado das seguintes condições impostas ao faltoso:

I – Um ano fora da comunhão, porém frequentando a igreja regularmente, ou até que demonstre frutos de arrependimento perante a mesma, obtendo a sua reconciliação; e,

Única forma de coercitivamente exigir a renovação anual de credenciamento.

Page 34: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

34

II – Após cinco (5) anos contados da sua reconciliação como membro, analisada e aprovada a sua condição pelo Ministério e Igreja a que pertencer, terá a sua reintegração de Ministro homologada pela CONFRADESP.

Parágrafo Único – Uma vez reintegrado nenhum direito será assegurado ao Ministro pelo período relativo ao seu afastamento, desobrigando, outrossim, o Ministério a que pertence e a CONFRADESP a outorgar-lhe igreja ou campo de trabalho.

Art. 103. É vedado a qualquer ministro de igreja ou ministério abrir trabalho em outra jurisdição eclesiástica da mesma fé e ordem, e receber ministros atingidos por medidas disciplinares. Art. 104. Qualquer ministro em perfeita comunhão poderá mudar de CONVENÇÃO ou MINISTÉRIO, sendo que, antes deve proceder a entrega da igreja e de todo o patrimônio sob seu poder ao ministério a que pertencia até a data de sua retirada, não podendo exercer funções ministeriais isoladamente onde a CONVENÇÃO ou MINISTÉRIO do qual se desligou tenha atividade. Art. 105. Os casos não solucionados relativos a esse Capítulo, serão levados à CGADB, pela Mesa Diretora da CONFRADESP, acompanhados de relatórios sob medidas já adotadas por esta CONVENÇÃO.

Art. 106. Para a aplicação das penalidades previstas neste Estatuto e Regimento Interno, será assegurado ao ministro o mais amplo direito de defesa com a observância do devido processo legal, após processamento e parecer do Conselho de Ética e Disciplina, cabendo o julgamento e a aplicação das penalidades, conforme o caso, à Mesa Diretora, em primeira instância, e, ao Conselho Arbitral em segunda instância, o recurso à Assembleia Geral.

CAPITULO XXXI

DAS PENALIDADES

Art. 107. Os ministros da CONFRADESP estão sujeitos às seguintes penalidades:

I – Repreensão verbal;

II – Advertência por escrito;

III – Suspensão; e,

IV – Desligamento.

Parágrafo Único - As penas disciplinares previstas neste Estatuto serão aplicadas de acordo com a gravidade da falta, sendo assegurado o amplo direito de defesa e do contraditório.

Art. 108. Será aplicada a repreensão verbal ao ministro que:

Page 35: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

35

I – Dar ciência a terceiros de assuntos administrativos e ministeriais tratados em reuniões reservadas;

II – Fazer uso, no exercício do ministério, de comportamento e linguagem impróprios; e,

III – por incompatibilidade no exercício pastoral.

Parágrafo único – a repreensão verbal, quando for o caso, será reduzida a termo.

Art. 109. Será aplicada a advertência escrita ao ministro que:

I – For inadimplente de pagamento das suas contribuições financeiras (mensalidades, renovação de credenciais e anuidades) estabelecidas pela Mesa Diretora da CONFRADESP;

II – Não comparecer, sem prévia justificativa escrita, a 03 (três) Assembleias Gerais da CONFRADESP;

III – Deixar de efetuar, na condição de Presidente de Campo, com o pagamento das jubilações de ministros e respectivas viúvas concedidas na forma do Art. 93 e seguintes deste Estatuto; e,

IV – Descumprir o Termo de Responsabilidade assumido quando da indicação de

obreiros ao Santo Ministério conforme Termo constante do processo de indicação.

V – Praticar atos ou manifestações, inclusive por meio eletrônico ou virtuais, que sejam ofensivas à CONFRADESP, seus membros, bem como às instituições com as quais a mesma se relacione fraternalmente, seja postando, curtindo ou compartilhando-as. Art. 110. Será aplicada a suspensão por 30 (trinta) dias prorrogável até 120 (cento e vinte) dias, ao ministro que:

I – Não regularizar procedimento administrativo que tenha gerado a advertência; II – Não regularizar o pagamento de suas contribuições, previsto no Art. 19, inciso

III, mesmo após a devida notificação pela Mesa Diretora da CONFRADESP;

III – Após notificado pela Mesa Diretora da CONFRADESP, continuar com o

inadimplemento dos pagamentos das jubilações dos ministros e respectivas viúvas concedidas na forma do Art. 93 e seguintes deste Estatuto;

IV – Faltar com o decoro e o devido respeito com o Presidente e com os demais convencionais durante o funcionamento das Assembleias Gerais da CONFRADESP e demais reuniões ministeriais; e,

V – Reincidir nas práticas previstas nos incisos II e IV do artigo anterior. Art. 111. Será aplicado o desligamento ao ministro que:

Page 36: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

36

I – Observar o inciso I do Artigo 110. II - Na condição de Presidente de Campo Eclesiástico, após a advertência e

suspensão, mantiver o inadimplemento, dos pagamentos das jubilações de ministros e respectivas viúvas concedidas na forma do Art. 93 e seguintes deste Estatuto;

III – O desligamento alcançará o ministro que por 02 (dois) anos consecutivos deixar

de renovar suas credenciais eclesiásticas junto à CONFRADESP. IV - Deixar de regularizar, por período igual ou superior a 12 (doze) meses, com os

pagamentos das suas mensalidades, anuidades e demais contribuições estatutárias, mesmo após a devida e comprovada notificação efetuada pela Mesa Diretora da CONFRADESP; e,

V – Descumprir, como presidente de Campo, Igreja ou Ministério, com as obrigações financeiras previstas no Termo de Responsabilidade.

V – Incorrer, comprovadamente, nas condutas previstas nos artigos 108 a 111 deste Estatuto.

CAPÍTULO XXXII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 112. A CONVENÇÃO FRATERNAL INTERESTADUAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DO MINISTERIO DO BELÉM – SÃO PAULO – CONFRADESP, só será dissolvida em duas (2) sessões, mediante o voto de 2/3 (dois terços) dos seus membros, reunidos em Assembleia Geral Extraordinária convocada especialmente para tal finalidade.

Parágrafo Único – A convocação será feita por edital publicado pela imprensa local, e se deliberada a dissolução, a Assembleia Geral, em última sessão, determinará

também, o destino do remanescente dos bens da CONFRADESP, solvidos seus compromissos, em favor da entidade assistencial da mesma fé e ordem do Estado de São Paulo.

Art. 113. Por decisão unânime do plenário convencional por ocasião da 44ª. Assembléia Geral Ordinária, realizada em 03 de outubro de 2017, nos termos da Ata registrada sob n. 171.101 no 6º. Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica de São Paulo - SP, fica estabelecido que: § 1º. O Pastor José Wellington Bezerra da Costa, desde de 03 de outubro de 2017, passou a exercer o cargo de Presidente Vitalício da CONFRADESP, sendo-lhe assegurados a manutenção e o exercício de todas as atribuições e prerrogativas inerentes à presidência, na forma prevista neste Estatuto. § 2º. A condição de vitaliciedade se aplica única e exclusivamente ao atual presidente Pastor Wellington Bezerra da Costa, não alcançando outros ocupantes do cargo.

Medida coercitiva que forçará todos os ministros a renovarem anualmente suas credenciais

ministeriais.

Page 37: Minuta de Reforma do Estatuto da CONFRADESP · expressamente que aceita a Bíblia Sagrada como a infalível Palavra de Deus, tendo-a como ... eleições da Mesa Diretora, tampouco

37

Art. 114. Este Estatuto poderá ser reformado, no todo ou em parte, pela deliberação tomada em Assembleia Geral Extraordinária, convocada para esta finalidade, no período, conforme critério da Mesa Diretora, na forma dos artigos 37 ao 41. Art. 115. Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral.

Art. 116. A adequação do Regimento Interno será realizada pela Mesa Diretora da CONFRADESP. Art. 117. Este Estatuto foi registrado em 21 de setembro de 1983 e reformado em 13 de outubro de 1998, 07 de dezembro de 2010, 22 de janeiro de 2013 e em 16 de março de 2016, 05 de julho de 2018 entrando em vigor na data da sua aprovação e após o registro junto ao ofício de registros públicos competentes. Art. 117. Revogam-se as disposições em contrário.

São Paulo - SP, 05 de julho de 2018.

Pr. José Wellington Bezerra da Costa

Presidente Pr. Alberto Resende de Oliveira 1º. Secretário Comissão de Reforma: Pr. José Wellington Costa Júnior – Presidente Pr. Alberto Resende de Oliveira - Secretário Pr. Sisaque Valadares - Relator Pr. Paulo Roberto Freire da Costa – Membro Pr. Emanuel Barbosa Martins - Membro Pr. Paulo Rodrigues de Morais - Membro Pr. Irineu Lima Pereira – Membro Convidado: Pr. Benjamin Tiburtino

Visto: Paulo Rodrigues de Morais Advogado – OAB-SP. 157.961