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MINISTRO DA EDUCAÇÃO - MEC Prof. FERNANDO HADDAD SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - SESu/MEC Prof. NELSON MACULAN FILHO REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Prof. JOSÉ CARLOS FERRAZ HENNEMANN MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR Presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Prof. SÉRGIO CARLOS EDUARDO PINTO MACHADO Vice-Reitor da UFRGS Prof. PEDRO CEZAR DUTRA FONSECA Diretor da Faculdade de Medicina da UFRGS Prof. MAURO ANTÔNIO CZEPIELEWSKI Pró-Reitora de Administração - UFRGS Profª MARIA APARECIDA GRENDENE DE SOUZA Representantes da Faculdade de Medicina - UFRGS Prof. CLÁUDIO PAIVA Profª ELIANA DE ANDRADE TROTTA Representante da Escola de Enfermagem - UFRGS Profª LIANA LAUTERT Representante da Pró-Reitoria de Planejamento - UFRGS Prof. DARCI BARNECH CAMPANI Representante do Ministério da Educação Prof. LUIZ ALBERTO DOS SANTOS RODRIGUES Representante do Ministério da Saúde Prof. JOÃO JOSÉ CÂNDIDO DA SILVA – até junho de 2006 Prof. AMÂNCIO PAULINO DE CARVALHO – a partir de julho de 2006 Representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Econ. ARIOSTO ANTUNES CULAU Representante do Ministério da Fazenda Econ. ADRIANO PEREIRA DE PAULA – até maio de 2006 Engª ANA CRISTINA BITTAR DE OLIVEIRA – a partir de junho de 2006 MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL PRESIDENTE Prof. SÉRGIO CARLOS EDUARDO PINTO MACHADO VICE-PRESIDENTE MÉDICO Prof. AMARILIO VIEIRA DE MACEDO NETO VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO Econ. FERNANDO ANDREATTA TORELLY

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MINISTRO DA EDUCAÇÃO - MEC Prof. FERNANDO HADDAD

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - SESu/MEC

Prof. NELSON MACULAN FILHO

REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Prof. JOSÉ CARLOS FERRAZ HENNEMANN

MEMBROS DO CONSELHO DIRETOR

Presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Prof. SÉRGIO CARLOS EDUARDO PINTO MACHADO

Vice-Reitor da UFRGS Prof. PEDRO CEZAR DUTRA FONSECA

Diretor da Faculdade de Medicina da UFRGS Prof. MAURO ANTÔNIO CZEPIELEWSKI

Pró-Reitora de Administração - UFRGS Profª MARIA APARECIDA GRENDENE DE SOUZA

Representantes da Faculdade de Medicina - UFRGS Prof. CLÁUDIO PAIVA

Profª ELIANA DE ANDRADE TROTTA

Representante da Escola de Enfermagem - UFRGS Profª LIANA LAUTERT

Representante da Pró-Reitoria de Planejamento - UFRGS Prof. DARCI BARNECH CAMPANI

Representante do Ministério da Educação Prof. LUIZ ALBERTO DOS SANTOS RODRIGUES

Representante do Ministério da Saúde Prof. JOÃO JOSÉ CÂNDIDO DA SILVA – até junho de 2006

Prof. AMÂNCIO PAULINO DE CARVALHO – a partir de julho de 2006

Representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Econ. ARIOSTO ANTUNES CULAU

Representante do Ministério da Fazenda Econ. ADRIANO PEREIRA DE PAULA – até maio de 2006

Engª ANA CRISTINA BITTAR DE OLIVEIRA – a partir de junho de 2006

MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

PRESIDENTE Prof. SÉRGIO CARLOS EDUARDO PINTO MACHADO

VICE-PRESIDENTE MÉDICO Prof. AMARILIO VIEIRA DE MACEDO NETO

VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO Econ. FERNANDO ANDREATTA TORELLY

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Relatório de Atividades

2006

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................................. 9

1 DADOS GERAIS DO HOSPITAL ....................................................................................................... 13 1.1 ORGANOGRAMAS ........................................................................................................................... 14 1.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS................................................................................................................... 20 1.3 CARACTERÍSTICAS DE GESTÃO .................................................................................................. 22 1.3.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................................................ 22

2 ASSISTÊNCIA ......................................................................................................................................... 51 2.1 PRODUÇÃO ASSISTENCIAL .......................................................................................................... 52 2.2 APOIO ASSISTENCIAL..................................................................................................................... 56 2.2.1 COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR................................................ 56 2.2.2 COMISSÃO DE ÉTICA EM ENFERMAGEM ............................................................................ 59 2.2.3 COMISSÃO DE ÉTICA MÉDICA................................................................................................ 61 2.2.4 COMISSÃO DE MEDICAMENTOS............................................................................................ 62 2.2.5 COMISSÃO DE NORMAS E ROTINAS DO GRUPO DE ENFERMAGEM.......................... 66 2.2.6 COMISSÃO DE ÓBITOS, CONTROLE CIRÚRGICO E REVISÃO ANATOMOPATOLÓGICA............................................................................................................................. 67 2.2.7 COMISSÃO DE PRONTUÁRIOS ................................................................................................ 69 2.2.8 COMISSÃO DE SELEÇÃO........................................................................................................... 72 2.2.9 COMISSÃO DE SUPORTE NUTRICIONAL ............................................................................. 72 2.2.10 COMISSÃO GESTORA DOS PORTAIS DA INTERNET E INTRANET................................ 73 2.2.11 COMISSÃO PERMANENTE DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E DE TECIDOS.............. 74 2.2.12 COMITÊ GESTOR DE ACESSO AOS SISTEMAS INFORMATIZADOS............................... 76 2.2.13 GRUPO DE TRABALHO SOBRE DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM .............................. 77 2.2.14 GRUPO DE TRABALHO SOBRE INDICADORES DE QUALIDADE ASSISTENCIAL ..... 79 2.2.15 PROGRAMA DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR .................................................................. 81 2.2.16 PROGRAMA DE ATENÇÃO AOS PROBLEMAS DE BIOÉTICA.......................................... 83 2.2.17 PROGRAMA DE PROTOCOLOS E ROTINAS ASSISTENCIAIS........................................... 83 2.2.18 SERVIÇO DE EMERGÊNCIA ...................................................................................................... 86

3 ENSINO..................................................................................................................................................... 89 3.1 GRADUAÇÃO.................................................................................................................................... 89 3.2 PÓS-GRADUAÇÃO ........................................................................................................................... 90 3.3 RESIDÊNCIA MÉDICA ..................................................................................................................... 91 3.4 ENSINO MÉDIO................................................................................................................................. 94 3.4.1 ESCOLA TÉCNICA EM ENFERMAGEM.................................................................................. 94 3.4.2 ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE........................................................................... 95 3.5 ESTÁGIOS............................................................................................................................................ 97 3.6 CURSOS DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA PROFISSIONAIS ................. 99 3.7 GRAND ROUND, SESSÃO ANATOMOCLÍNICA E ESTUDOS CLÍNICOS............................ 99

4 PESQUISA .............................................................................................................................................. 101 4.1 CENTRO DE PESQUISAS ............................................................................................................... 102 4.2 CENTRO DE PESQUISA CLÍNICA ............................................................................................... 103 4.3 REDE NACIONAL DE PESQUISA CLÍNICA.............................................................................. 104

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Relatório de Atividades

2006

4.4 DESENVOLVIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA ........................................... 104 4.5 COMISSÕES CIENTÍFICA E DE PESQUISA E ÉTICA EM SAÚDE ......................................... 105 4.6 SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS ............................................................ 105 4.7 REVISTA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS ..................................................................................... 106 4.8 GRUPOS DE PESQUISA CADASTRADOS NO CNPQ E BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA .................................................................................................................................................... 107 4.9 FUNDO DE INCENTIVO À PESQUISA E EVENTOS ................................................................ 108

5 RESPONSABILIDADE SOCIAL........................................................................................................ 109 5.1 APOIO PEDAGÓGICO.................................................................................................................... 109 5.2 PROTEÇÃO À CRIANÇA............................................................................................................... 110 5.3 HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA .......................................................................................... 111 5.4 GRUPO DE VOLUNTARIADO...................................................................................................... 114 5.5 ATENDIMENTO LÚDICO-TERAPÊUTICO ................................................................................ 116 5.6 CASA DE APOIO ............................................................................................................................. 119 5.7 BANCO DE LEITE HUMANO ....................................................................................................... 120 5.8 FARMÁCIA DE PROGRAMAS ESPECIAIS................................................................................. 121 5.9 CONSULTORIA ESCOLAR............................................................................................................ 122 5.10 OUVIDORIA ..................................................................................................................................... 123 5.11 GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE............................................................. 127 5.12 GESTÃO AMBIENTAL.................................................................................................................... 129 5.13 EVENTOS .......................................................................................................................................... 133 5.14 VISITAS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES ......................................................................................... 133

6 GESTÃO DE PESSOAS ....................................................................................................................... 135 6.1 VISÃO ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS........................................... 136 6.2 PERFIL PROFISSIONAL.................................................................................................................. 137 6.3 PROGRAMA INTEGRAR ............................................................................................................... 139 6.4 PROGRAMA DE GESTÃO DO DESEMPENHO ......................................................................... 141 6.5 CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 142 6.5.1 PROGRAMA “JEITO CLÍNICAS DE ATENDER”.................................................................. 145 6.5.2 PROGRAMA BEM-ESTAR E SAÚDE NO TRABALHO........................................................ 145 6.5.3 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL........................................................ 146 6.5.4 PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL............................................................. 146 6.6 PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS .............................................................................................. 148 6.7 BENEFÍCIOS...................................................................................................................................... 149 6.7.1 PLANO DE SAÚDE..................................................................................................................... 149 6.7.2 LICENÇA ESPECIAL .................................................................................................................. 150 6.7.3 LICENÇA PARA ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO................................................ 150 6.7.4 COMPLEMENTO DO AUXÍLIO-DOENÇA ............................................................................ 151 6.7.5 CRECHE........................................................................................................................................ 151 6.7.6 LIBERAÇÃO PARA MESTRADO E DOUTORADO.............................................................. 151 6.7.7 REFEITÓRIO................................................................................................................................. 152 6.8 PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL ............................................................................. 152 6.9 MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL................................................................................................. 153 6.9.1 PROCESSO SELETIVO PÚBLICO............................................................................................. 154 6.9.2 REALOCAÇÕES INTERNAS..................................................................................................... 155 6.9.3 DESLIGAMENTO FUNCIONAL .............................................................................................. 157 6.9.4 INDICADORES ............................................................................................................................ 158 6.10 MEDICINA OCUPACIONAL ........................................................................................................ 162 6.10.1 UNIDADE DE SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO (SESMT) .................................................................................................................................... 163 6.10.2 UNIDADE DE SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS ...................................................................... 166 6.10.3 AMBULATÓRIO DE DOENÇAS DO TRABALHO................................................................ 168 6.10.4 ACADEMIA DE GINÁSTICA.................................................................................................... 168 6.10.5 PSICOLOGIA E SAÚDE DO TRABALHADOR...................................................................... 170

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Relatório de Atividades

2006

7 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO................................................................................................. 173 7.1 NOVAS FUNCIONALIDADES NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO .................................... 174 7.1.1 APLICATIVOS PARA GESTÃO HOSPITALAR (AGH) ........................................................ 174 7.1.2 INFORMAÇÕES GERENCIAIS (IG) ......................................................................................... 176 7.1.3 PORTAIS INSTITUCIONAIS ..................................................................................................... 176 7.2 NOVAS TECNOLOGIAS ................................................................................................................ 176 7.2.1 CERTIFICAÇÃO DIGITAL......................................................................................................... 176 7.2.2 TELEMEDICINA.......................................................................................................................... 177 7.3 INFRA-ESTRUTURA ....................................................................................................................... 177 7.4 INDICADORES DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO......................................................... 178

8 QUALIDADE RECONHECIDA......................................................................................................... 179 8.1 PRÊMIOS ........................................................................................................................................... 179 8.1.1 SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DO SUS................................................................................. 179 8.1.2 TOP SER HUMANO.................................................................................................................... 179 8.1.3 CONCURSO DE INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA FEDERAL..................................... 179 8.1.4 SELO IBASE.................................................................................................................................. 180 8.1.5 PRÊMIO RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................... 180 8.1.6 ACREDITAÇÃO HOSPITALAR................................................................................................ 180 8.1.7 9º PRÊMIO EXCELÊNCIA EM INFORMÁTICA .................................................................... 181 8.1.8 PRÊMIO DE INOVAÇÃO DA GESTÃO EM SAÚDE ............................................................ 181 8.1.9 PRÊMIO CEN AIDS..................................................................................................................... 181 8.2 DESTAQUES ..................................................................................................................................... 182 8.2.1 RANKING REGIONAL CAMPEÃS DA INOVAÇÃO – REVISTA AMANHÃ ................. 182 8.2.2 RANKING NACIONAL VALOR 1.000 – JORNAL VALOR ECONÔMICO ...................... 182 8.2.3 RANKING REGIONAL MAIORES E MELHORES – REVISTA AMANHÃ....................... 182 8.2.4 RANKING REGIONAL 600 MAIORES EMPRESAS – REVISTA EXPRESSÃO ................. 182

9 PANORAMA ECONÔMICO FINANCEIRO .................................................................................. 183 9.1 ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO EXERCÍCIO ............................................ 185 9.1.1 O RESULTADO ORÇAMENTÁRIO ......................................................................................... 185 9.1.2 A ORIGEM DOS RECURSOS..................................................................................................... 185 9.1.3 A APLICAÇÃO DOS RECURSOS............................................................................................. 186 9.1.4 OS RECURSOS DE DESTAQUE................................................................................................ 186 9.1.5 OS RECURSOS A RECEBER ...................................................................................................... 187 9.1.6 O DIFERIMENTO DE RECURSOS............................................................................................ 187 9.2 INVESTIMENTOS REALIZADOS ................................................................................................. 187 9.3 TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS (CONVÊNIOS TRANSFERIDOS).................................... 192

10 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ................................................................................................... 199

11 PARECERES ........................................................................................................................................... 213 11.1 PARECER DOS AUDITORES INTERNOS ................................................................................... 214 11.2 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES ...................................................................... 216 11.3 EXTRATO DA ATA DO CONSELHO DIRETOR DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE ........................................................................................................................................................... 218 11.4 PARECER DO CONSELHO DIRETOR ......................................................................................... 221

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Relatório de Atividades

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INDICE DE TABELAS

TABELA - 1. DADOS SOBRE INSTALAÇÕES FÍSICAS DO HOSPITAL ............................................ 20 TABELA - 2. PAINEL DE CONTROLE – PERSPECTIVA SOCIEDADE.............................................. 27 TABELA - 3. PAINEL DE CONTROLE – PERSPECTIVA CLIENTES .................................................. 28 TABELA - 4. PAINEL DE CONTROLE – PERSPECTIVA FINANCEIRA............................................ 34 TABELA - 5. PAINEL DE CONTROLE – PERSPECTIVA PROCESSOS .............................................. 38 TABELA - 6. PAINEL DE CONTROLE – PERSPECTIVA APRENDIZADO E CRESCIMENTO ..... 42 TABELA - 7. PRODUÇÃO ASSISTENCIAL ............................................................................................. 51 TABELA - 8. INDICADORES HOSPITALARES ...................................................................................... 51 TABELA - 9. INTERNAÇÕES ..................................................................................................................... 52 TABELA - 10. INTERNAÇÕES POR CONVÊNIO E POR CLÍNICA ...................................................... 52 TABELA - 11. CONSULTAS REALIZADAS .............................................................................................. 52 TABELA - 12. PARTOS REALIZADOS ....................................................................................................... 52 TABELA - 13. BANCO DE SANGUE........................................................................................................... 52 TABELA - 14. PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS (PACIENTES ATENDIDOS) .................................. 53 TABELA - 15. SESSÕES TERAPÊUTICAS .................................................................................................. 54 TABELA - 16. TRANSPLANTES REALIZADOS ....................................................................................... 54 TABELA - 17. ATENDIMENTO DOS GRUPOS DE AUTO-AJUDA ...................................................... 55 TABELA - 18. EVOLUÇÃO DA TAXA DE INFECÇÃO HOSPITALAR ................................................ 56 TABELA - 19. DISTRIBUIÇÃO, FREQÜÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES ................................................................................................................................................ 57 TABELA - 20. TAXAS DE UTILIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS INVASIVOS*................................. 57 TABELA - 21. APROVAÇÃO DE PRESCRIÇÕES DE MEDICAMENTOS DE USO RESTRITO E NÃO-SELECIONADOS .................................................................................................................................... 64 TABELA - 22. PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO-SELECIONADOS .................................... 64 TABELA - 23. COMPARAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE NP PELOS PACIENTES DA NEONATOLOGIA, PEDIATRIA E ADULTOS ............................................................................................. 73 TABELA - 24. TRANSPLANTES REALIZADOS ....................................................................................... 76 TABELA - 25. INDICADORES DE PROCESSOS ASSISTENCIAIS......................................................... 80 TABELA - 26. TAXA DE MORTALIDADE................................................................................................. 87 TABELA - 27. ENTRADAS EM OBSERVAÇÃO / ALTAS ...................................................................... 87 TABELA - 28. CURSOS DE GRADUAÇÃO QUE ATUAM NO HOSPITAL......................................... 89 TABELA - 29. Nº DE ALUNOS..................................................................................................................... 89 TABELA - 30. CURSOS COM ATIVIDADES NO HOSPITAL ................................................................. 90 TABELA - 31. ESPECIALIDADES DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA .............................. 91 TABELA - 32. NÚMERO DE CONVÊNIOS AVALIADOS, APROVADOS E EM ACOMPANHAMENTO ................................................................................................................................... 97 TABELA - 33. DISTRIBUIÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS CONFORME O TIPO DE ESTÁGIO E O ANO .. .................................................................................................................................................. 98 TABELA - 34. DISTRIBUIÇÃO DAS BOLSAS-AUXÍLIO ......................................................................... 98 TABELA - 35. VALORES FINANCEIROS EMPREGADOS (EM R$)* .................................................... 98 TABELA - 36. ATIVIDADES REALIZADAS .............................................................................................. 99 TABELA - 37. AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS VERBA FINEP 2006............................................. 102 TABELA - 38. VALORES CAPTADOS / EDITAL FINEP 2006 ............................................................. 103 TABELA - 39. INDICADORES DA ZONA AMBULATORIAL DE PESQUISA .................................. 104 TABELA - 40. NÚMERO DE PROJETOS SUBMETIDOS À AVALIAÇÃO.......................................... 105 TABELA - 41. INDICADORES DA 26ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS .... 106 TABELA - 42. INDICADORES DA REVISTA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS/FAMED- UFRGS ... 107 TABELA - 43. GRUPOS DE PESQUISA CERTIFICADOS PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS E CADASTRADOS NO CNPQ.......................................................................................................................... 107 TABELA - 44. PERCENTUAL DE RUBRICAS APOIADAS PELO FIPE .............................................. 108 TABELA - 45. ATENDIMENTOS EM 2006 ............................................................................................... 110 TABELA - 46. ATIVIDADES REALIZADAS ............................................................................................ 115

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Relatório de Atividades

2006

TABELA - 47. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO DE RECREAÇÃO TERAPÊUTICA NO HOSPITAL ................................................................................................................................................ 117 TABELA - 48. ATENDIMENTOS REALIZADOS .................................................................................... 119 TABELA - 49. PRODUÇÃO DO BANCO DE LEITE ............................................................................... 121 TABELA - 50. NÚMERO DE ATENDIMENTOS NA FARMÁCIA DE PROGRAMAS ESPECIAIS. 122 TABELA - 51. COMPARATIVO DAS MANIFESTAÇÕES RECEBIDAS ............................................. 123 TABELA - 52. EVENTOS REALIZADOS .................................................................................................. 133 TABELA - 53. VISITAS RECEBIDAS NO HOSPITAL............................................................................. 133 TABELA - 54. INDICADORES DO PROGRAMA INTEGRAR.............................................................. 140 TABELA - 55. PARTICIPAÇÕES EM TREINAMENTOS POR ÁREA .................................................. 144 TABELA - 56. LICENÇA ESPECIAL.......................................................................................................... 150 TABELA - 57. LICENÇAS EM 2006 ........................................................................................................... 150 TABELA - 58. COMPLEMENTOS DO AUXÍLIO-DOENÇA ................................................................. 151 TABELA - 59. LIBERAÇÃO PARA MESTRADO..................................................................................... 151 TABELA - 60. PERCENTUAL DE PARTICIPANTES.............................................................................. 152 TABELA - 61. QUADRO DE PESSOAL..................................................................................................... 153 TABELA - 62. ADMISSÕES......................................................................................................................... 155 TABELA - 63. TEMPO MÉDIO DE PREENCHIMENTO DE VAGAS .................................................. 155 TABELA - 64. ACOMPANHAMENTO DO NÚMERO DE SELEÇÕES PARA REALOCAÇÃO ..... 156 TABELA - 65. NÚMERO DE DESLIGAMENTOS ................................................................................... 157 TABELA - 66. ANÁLISE COMPARATIVA – ROTATIVIDADE DE PESSOAL .................................. 159 TABELA - 67. ATENDIMENTOS REALIZADOS .................................................................................... 163 TABELA - 68. EXAMES MÉDICOS OBRIGATÓRIOS ............................................................................ 164 TABELA - 69. CONSULTAS ....................................................................................................................... 164 TABELA - 70. PRODUTIVIDADE DOS EXAMES MÉDICOS PERIÓDICOS ...................................... 164 TABELA - 71. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA UNIDADE SESMT ...................................... 165 TABELA - 72. ACIDENTES DO TRABALHO/DOENÇAS OCUPACIONAIS ................................... 166 TABELA - 73. COEFICIENTE DE GRAVIDADE DE ACIDENTES DE TRABALHO......................... 166 TABELA - 74. ATENDIMENTOS REALIZADOS NO SMO................................................................... 167 TABELA - 75. USUÁRIOS DA ACADEMIA DISTRIBUÍDOS POR FUNÇÕES .................................. 169 TABELA - 76. HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DA ACADEMIA ............................................... 170 TABELA - 77. INDICADORES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ............................................ 178 TABELA - 78. EQUIPAMENTOS EMPENHADOS NO EXERCÍCIO ................................................... 188 TABELA - 79. OBRAS EMPENHADAS NO EXERCÍCIO....................................................................... 191

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Relatório de Atividades

2006

APRESENTAÇÃO

Prof. Sérgio Pinto Machado Presidente

Em 2006, o Hospital de Clínicas de Porto Alegre comemorou 35 anos de

atividades. A celebração deste marco ensejou-nos renovadas oportunidades de

recordar a trajetória da Instituição, bem como refletir sobre suas realizações, sua

evolução e o papel que atualmente ocupa na sociedade.

Desde que seu projeto começou a ser concebido, ainda na década de 1930,

passando pelas diferentes etapas que levaram à viabilização da obra nos anos

seguintes e ao funcionamento das atividades a partir de 1971, a Instituição está

imbuída do compromisso de prestar assistência, formar recursos humanos e

desenvolver conhecimentos em saúde, sempre com padrão de excelência acadêmica e

forte senso de responsabilidade social. Os pioneiros que idealizaram e viabilizaram

este Hospital, os profissionais que o colocaram em funcionamento e aqueles que, ao

longo de três décadas e meia, atuaram em suas mais diversas áreas e funções foram

conduzidos por tal visão, que fez do Clínicas um referencial público de qualidade em

saúde.

Assim como nos apraz fazer uma retrospectiva de 35 anos de trabalho e

constatar a dimensão dos resultados obtidos nesta trajetória, da mesma forma

sentimo-nos muito orgulhosos em, encerrado o exercício de 2006, apresentar o

Relatório de Atividades que sintetiza as ações desenvolvidas e os resultados obtidos no

período.

Tivemos, por exemplo, acréscimos significativos em modalidades assistenciais,

destacando-se o aumento, em relação ao ano anterior, de 5,74% no número de

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Relatório de Atividades

2006

transplantes, 4,51% nas internações, 4,3% nos exames e 4,99% nas sessões

terapêuticas. Tudo isto acompanhado de ações sistemáticas e permanentes de

monitoramento e incremento da qualidade dos serviços, como é o caso do Programa

de Protocolos e Rotinas Assistenciais, que não só vem qualificando, ano após ano, o

atendimento prestado pelo Clínicas, mas também está gerando potenciais modelos

de referência.

Há que destacar, ainda na área assistencial, a inauguração, nos últimos dias de

2006, de um moderno equipamento de ressonância magnética – adquirido com o

apoio do Ministério da Educação – e de um novo tomógrafo computadorizado –

financiado pelo Ministério da Saúde –, diversificando e ampliando a atuação do

Clínicas na área de diagnóstico por imagens.

No que diz respeito ao ensino, destaca-se o atendimento a quase 1.500 alunos

de nove cursos de graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a

produção, por 544 alunos de mestrado e 266 de doutorado vinculados aos dez

programas de pós-graduação da UFRGS com atividades no Hospital, de 112

dissertações e 59 teses. A este universo, somaram-se, ainda, atividades voltadas a 314

médicos residentes – dentro das 40 especialidades disponibilizadas pelo Programa de

Residência Médica da Instituição – e a 1.954 estagiários de diferentes habilitações.

Em relação à pesquisa, 2006 trouxe, como principal conquista, o início da

construção do Centro de Pesquisa Clínica – conjugando iniciativas e apoio dos

ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia –, o que vai possibilitar a ampliação e

centralização da produção científica nesta área. Na mesma linha, em março foi

implantada a Zona Ambulatorial de Pesquisa, com o objetivo de realizar

procedimentos de investigação e diagnóstico em regime ambulatorial. Com estas

ações, somadas a muitas outras, o Hospital de Clínicas consolida ainda mais sua

condição de referência entre os centros produtores de conhecimento em saúde, nas

suas diversas etapas.

No nível da gestão do Hospital, cabe destacar o avanço obtido na área de

licitações, as quais passaram a ser realizadas, em sua grande maioria (90,1% do total),

através do sistema de pregão – tanto presencial quanto eletrônico –, indo ao encontro

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Relatório de Atividades

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das diretrizes do Governo Federal e garantindo mais agilidade e melhores condições

de negociação nas compras realizadas pela Instituição.

Dados como os até aqui apresentados equivalem a um resumo excessivamente

breve e simples da multiplicidade de atos promovidos pelo Hospital de Clínicas de

Porto Alegre em 2006. Muito foi feito na assistência, no ensino e na pesquisa, assim

como nos inúmeros programas de promoção da qualidade de vida e da cidadania e

também no âmbito da gestão empresarial, das inovações tecnológicas e na busca – e

obtenção – de um bom desempenho econômico-financeiro. Isso sem falar no retorno

positivo recebido de várias instâncias da sociedade, em diferentes momentos, através

de reconhecimentos públicos, prêmios e destaques.

E é para que esse amplo universo possa ser melhor conhecido e compreendido

que apresentamos o presente Relatório, o qual, mais do que prestar contas, tem o

objetivo de tornar transparente o Hospital de Clínicas de Porto Alegre – um hospital

público, geral e universitário que, há 35 anos, aposta na educação e na saúde como

instrumentos indispensáveis à felicidade e à emancipação de todos os brasileiros.

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1 DADOS GERAIS DO HOSPITAL

Nome da Instituição: Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Número do CNPJ: 87.020.517/0001-20

Natureza Jurídica: Empresa Pública

Vinculação Ministerial: Ministério da Educação - MEC

Endereço: Rua Ramiro Barcelos, 2.350

Bairro Santa Cecília

CEP 90.035-903 Porto Alegre – RS

Telefone: (51) 2101-8000

Fax: (51) 2101-8001

Endereço na internet: http://www.hcpa.ufrgs.br

Código e nome do órgão da Unidade Gestora no SIAFI:

Órgão: 26294 — UG: 155001 —Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Código gestão SIAFI: 15275

Norma de criação e finalidade:

Lei nº 5.604, de 02/09/1970, publicado no DOU em 08/09/1970

Norma que estabelece a estrutura orgânica no período de gestão sob exame:

Estatuto do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Estatuto de que trata as contas:

Decreto nº 68.930, de 16/07/1971

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1.1 ORGANOGRAMAS

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1.2

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1.2 INSTALAÇÕES FÍSICAS

TABELA - 1. DADOS SOBRE INSTALAÇÕES FÍSICAS DO HOSPITAL

Descrição Quantidade Unidade

Área física construída 125.256,38 m²

Leitos Capacidade instalada (leitos disponíveis e desativados)

750

Leitos Capacidade operacional (leitos disponíveis) 749 Leitos Unidades de internação 655 Leitos Unidades de Tratamento Intensivo 67 Leitos

Adultos 34 Leitos Pediátrica 13 Leitos Neonatal 20 Leitos

Emergência 27 Leitos Adulto 17 Leitos Pediátrica 07 Leitos Obstétrica 03 Leitos

Apoio Recuperação Pós-anestésica Adultos CCA

16

Leitos Recuperação Pós-anestésica Pediátrica CCA 05 Leitos Recuperação Pós-anestésica Adultos CC 22 Leitos Recuperação Pós-anestésica Pediátrica CC 06 Leitos Recuperação Pós-anestésica Obstétrica 04 Leitos Recuperação Pós-anestésica Hemodinâmica 07 Leitos Berçário 38 Leitos Pré-parto Centro Obstétrico 07 Leitos

Quimioterapia Adulto 07 Poltronas Pediátrica 06 Poltronas Adulto 06 Cabinas Pediátrica 02 Cabinas

Hemodiálise Crônico negativo 12 Poltronas Crônico positivo 04 Poltronas Agudo 03 Poltronas Isolamento 01 Poltrona

Centro Cirúrgico 12 Salas

Centro Cirúrgico Ambulatorial Procedimentos 08 Salas Procedimento Diagnóstico Terapêutico (PDT) 07 Salas Curativos 01 Sala Fertilização 01 Salas

Centro Obstétrico

Parto Normal 03 Salas Parto Cesárea 02 Salas

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Ambulatório 119 Consultórios

Outros Consultórios 25 Consultórios

Emergência Adultos 05 Consultórios Procedimentos/exames (RX, Coleta) (com 32 cadeiras e 7 macas)

01 Sala

Emergência Pediátrica 01 Consultório Procedimentos (5 cadeiras) 01 Sala

Emergência Obstétrica 02 Consultórios Albergue

54

Camas

Creche 240 Vagas Recreação

Pediátrica 01 Sala Adultos 01 Sala Psiquiátrica 01 Sala

Auditório 08 Ambientes Anfiteatro 01 Ambiente Salas de Aula 31 Ambientes Hospital – Dia 04 Poltronas Centro Atenção Psicossocial (CAPS)

Oficinas 06 Consultórios Quarto 01 Leito

Radioterapia

Consultórios 04 Consultórios Planejamento 01 Sala Recuperação 01 Leito Curativo 01 Sala Procedimentos 02 Salas

Serviço de Medicina Ocupacional Consultórios 07 Consultórios Sala de Procedimentos 01 Sala Academia de ginástica Sala de exames 01 Sala Vestiários 02 Ambientes Ginásio 01 Ambiente

Unidade Básica de Saúde Consultórios 14 Consultórios Curativo 02 Salas Procedimentos 02 Salas Vacinas 01 Sala Farmácia 01 Sala Triagem/acolhimento 01 Sala Aula 01 Sala

Fonte: Serviço de Arquivo Médico e Informação em Saúde (SAMIS)/Hospital de Clínicas. *Não incluído nos leitos do Hospital.

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1.3 CARACTERÍSTICAS DE GESTÃO

O Hospital de Clínicas de Porto Alegre foi criado pela Lei 5.604, de 2 de

setembro de 1970, pertence à rede de hospitais do Ministério da Educação e está

vinculado academicamente à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Hospital público, geral e universitário, responsável por serviços de grande relevância

social e de qualidade reconhecida, oferece assistência integral à saúde de todo

cidadão, ajuda a formar e qualificar profissionais e está na linha de frente da

produção de conhecimentos.

Na sua Lei de criação foram estabelecidos como objetivos:

� Administrar e executar serviços de assistência médico-hospitalar.

� Servir de área hospitalar e de saúde pública para a Faculdade de

Medicina da UFRGS.

� Servir de área hospitalar e de saúde pública para a Escola de

Enfermagem da UFRGS e cooperar na execução dos planos de ensino e

treinamento das demais unidades da UFRGS.

� Promover a realização de pesquisas científicas e tecnológicas.

� Prestar serviços à UFRGS, a outras instituições e à comunidade,

propostos pela Administração Central e aprovados pelo Conselho

Diretor.

1.3.1 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

O Planejamento Estratégico do Clínicas é um processo participativo, que visa

construir e implementar uma gestão por resultados. A ferramenta utilizada, o

Balanced Scorecard (BSC), tem se apresentado de grande valia no desdobramento e

implementação das estratégias. Esta metodologia de trabalho pressupõe alguns

produtos que compõem o plano estratégico, o qual foi apresentado e aprovado no

Conselho Diretor do Hospital.

O novo ciclo do planejamento estratégico no Hospital de Clínicas, iniciado no

ano de 2005, busca aprofundar questões críticas na gestão da estratégia, como a

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mobilização das lideranças, a comunicação das estratégias facilitando a compreensão

de todos, o alinhamento de toda a estrutura do Hospital, a motivação para o

envolvimento e fazer da gestão estratégica um processo permanente e contínuo.

O planejamento estratégico requer o chefe como líder, formador e treinador do

grupo, baseando o processo de liderança na participação e no envolvimento dos

funcionários. Ao mesmo tempo em que o chefe tem uma visão global da Instituição,

consegue dar foco na atuação setorial, incentivando a criação de idéias e sugestões

para melhorar o processo de gestão e operação do Hospital. Assim, é papel da

liderança distinguir claramente eficácia operacional de estratégia, guiar o processo

decisório em direção à estratégia, comunicar a estratégia a todas as partes

envolvidas, preservar a disciplina em torno da estratégia em face de muitas

distrações e medir o progresso alcançado em relação à estratégia usando os

indicadores estratégicos e táticos.

O plano estratégico é composto pelos seguintes itens:

1. Visão Institucional, Missão Institucional, Negócio e Valores.

2. Beneficiários – grupos de interesse que se utilizam do Hospital.

3. Mapa estratégico.

4. Painel de controle.

5. Planos de ação das áreas.

1.3.1.1 Visão Institucional, Missão Institucional, Negócio e Valores

� Visão Institucional

Ser um referencial público de alta confiabilidade em saúde.

� Missão Institucional

Prestar assistência de excelência e referência com responsabilidade social,

formar recursos humanos e gerar conhecimento, atuando decisivamente na

transformação de realidades e no desenvolvimento pleno da cidadania.

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� Negócio

Assistência, ensino e pesquisa em saúde.

� Valores

Respeito à pessoa – o Hospital de Clínicas valoriza o respeito à pessoa através

do reconhecimento do direito de cada indivíduo de tomar suas decisões em um

ambiente de acolhida, respeito e confiança.

Competência técnica – a competência técnica é valorizada pelo Hospital de

Clínicas, através do aprimoramento incessante da excelência e agilidade de serviços.

Trabalho em equipe – o trabalho em equipe é um valor institucional que se

manifesta pela participação coesa e integrada de todos os colaboradores do Hospital

de Clínicas.

Comprometimento institucional – o comprometimento institucional é um

valor do Hospital de Clínicas que se expressa pela identificação da responsabilidade

e orgulho institucional, resultando em um amplo compromisso social.

Austeridade – a austeridade é um valor do Hospital de Clínicas na gestão do

patrimônio público com parcimônia, integridade e honestidade.

Responsabilidade social – a responsabilidade social é um valor do Hospital de

Clínicas decorrente de uma visão abrangente de saúde que exige a contínua

prestação de contas à sociedade.

1.3.1.2 Beneficiários – grupos de interesse que utilizam o Hospital

O planejamento estratégico deve considerar as necessidades de grupos de

interesses que se utilizam da prestação de serviços da Instituição. No caso do

Hospital de Clínicas, foram relacionados grupos de interesses institucionais – tais

como Governo Federal (ministérios da Educação e da Saúde), governos Estadual e

Municipal, UFRGS, fornecedores, agências de fomento à pesquisa, universidades

locais e operadoras de saúde – e beneficiários diretos dos serviços, como professores,

alunos e pesquisadores, pacientes, familiares e funcionários. Os beneficiários

institucionais contam com o Hospital como parceiro no fortalecimento das políticas

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Relatório de Atividades

2006

nacionais para a saúde e na execução de serviços de assistência, ensino e pesquisa. Os

beneficiários diretos contam com os serviços de qualidade e referência, tanto na rede

de serviços de saúde como no âmbito acadêmico.

1.3.1.3 Mapa estratégico

O mapa estratégico é uma representação gráfica resultante da utilização da

ferramenta gerencial BSC. Os objetivos estratégicos estão explicitados em cada

perspectiva, visando balancear os focos de atenção no desdobramento das estratégias

que norteiam a consecução do planejamento.

FIGURA 1 – MAPA ESTRATÉGICO DO HOSPITAL DE CLÍNICAS

O Clínicas é um hospital universitário integrado por professores, funcionários,

pesquisadores e alunos de alta competência e espírito público, o que permite definir

os diferenciais institucionais, assinalados no mapa em tom mais escuro:

� Hospital geral de alta qualificação e resolutividade

Atuar no sistema de saúde como uma instituição resolutiva em níveis de

média e alta complexidade, garantindo à sociedade tratamentos de ponta às mais

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Relatório de Atividades

2006

variadas patologias e utilização das melhores práticas assistenciais, baseadas em

evidências científicas.

� Pesquisa

Ter uma produção científica de alta qualificação, com destaque nacional e

internacional, implementada através de uma política institucional que fomente

projetos, parcerias públicas e privadas e criação de estruturas diferenciadas para o

seu desenvolvimento.

� Inovação

Gerir o conhecimento da comunidade interna, através da integração

harmônica e complementar da assistência, do ensino e da pesquisa, possibilitando

que inovações significativas na área da saúde ocorram a partir do Hospital de

Clínicas.

1.3.1.4 Painel de controle – indicadores estratégicos

O painel de controle é um instrumento que condensa os principais

indicadores, referentes a cada perspectiva do BSC, com o objetivo de facilitar a visão

geral do desempenho da Instituição em relação às metas estabelecidas pela

Administração Central e aprovadas pelo Conselho Diretor. Desta maneira, permitiu

o monitoramento constante das metas e, em conseqüência, a tomada de decisão para

o tratamento dos pontos de melhorias que necessitaram de intervenção.

A obtenção dos dados para o cálculo dos indicadores estratégicos é feita a

partir do ambiente de Informações Gerenciais (IG), que é abastecido pelas

informações contidas no Banco de Dados do Sistema informatizado Aplicativos de

Gestão Hospitalar (AGH), o qual abrange a quase totalidade dos processos de

trabalho do Hospital. A tecnologia da informação, através da ferramenta de Business

Intelligence (BI), disponível no IG, oferece condições para interpretar as definições da

forma de recuperação dos dados e da conseqüente resolução da fórmula do

indicador, tornando-se assim responsável pela publicação destes indicadores de

forma integrada ao BSC.

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Relatório de Atividades

2006

A seguir, é apresentado o painel de controle de 2006, com a respectiva análise

por perspectiva de como se comportaram os indicadores estratégicos.

1.3.1.4.1 SOCIEDADE

TABELA - 2. PAINEL DE CONTROLE – PERSPECTIVA SOCIEDADE Objetivo estratégico

Indicador Fórmula Meta 2006

Resultado 2006

1.1 Comprometimento com as políticas públicas

Faturamento em procedimentos pré-fixados

Faturamento em média complexidade / Valor da contratualização

≥ 92% 92,63%

1.2 Liderança acadêmica

Docentes com mestrado ou doutorado

Nº de docentes com mestrado ou doutorado / Nº total de docentes

≥ 75% 75,6%

1.3 Influência na organização e qualificação do SUS

Rotatividade de pacientes ambulatoriais

Nº de altas ambulatoriais / Nº de primeiras consultas ≥ 20%

Meta estabelecida p/ 2º semestre

2007

Fonte: Sistema de Informações Gerenciais (IG).

1.3.1.4.1.1 Análise da perspectiva Sociedade

Nesta perspectiva, os objetivos estratégicos estabelecidos visam à manutenção

da excelência acadêmica e assistencial, em um ambiente altamente instável e

competitivo. Muitas iniciativas foram adotadas para que tais objetivos fossem

alcançados, entretanto cabe aqui analisar os resultados expressos nos indicadores do

Painel de Controle. Com base nestes indicadores, pode-se afirmar que os objetivos

foram atingidos, com exceção da “Influência na organização e qualificação do SUS”,

onde não foi possível mensurar o indicador de Rotatividade de Pacientes

ambulatoriais por dificuldades operacionais.

� Faturamento procedimentos pré-fixados

A pressão de demanda por serviços de média complexidade em determinados

meses superou a meta estabelecida. No entanto, no âmbito anual este indicador

manteve-se dentro do esperado. Os serviços de Emergência, Ginecologia e

Obstetrícia, Medicina Intensiva, Patologia Clínica e Urologia foram os que mais

contribuíram para as oscilações do indicador.

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2006

� Docentes com mestrado ou doutorado

A meta de docentes com mestrado ou doutorado foi plenamente atingida no

período, com 75,6% dos docentes alcançando esta titulação. Este crescimento impacta

positivamente no número de publicações e na qualidade da pesquisa realizada no

Hospital de Clínicas.

� Rotatividade de pacientes ambulatoriais

Este indicador teve sua meta estabelecida para o segundo semestre de 2007.

1.3.1.4.2 CLIENTES

TABELA - 3. PAINEL DE CONTROLE – PERSPECTIVA CLIENTES Objetivo estratégico

Indicador Fórmula Metas 2006

Resultados 2006

Taxa de reinternações 7 dias (Med. e Ped.)

(Quant. de reinternações de urgência em até 7 dias / Quant. de saídas médicas) * 100

≤ 4,53% 4,61%

Mortalidade cirúrgica

(Altas por óbito de paciente submetidos à cirurgia / Total de altas de pacientes submetidos à cirurgia) * 100

≤ 3,96% 4,05%

Infecção relacionada a cateter vascular central

(Nº de infecções hospitalares associadas ao uso de cateteres vascular central / Nº de dias de uso de cateteres vasculares centrais) * 1000

≤ 4,75 4,14

2.1 Referência em qualidade intrínseca

Infecção urinária relacionada a procedimentos invasivos urinários

Nº de infecções associadas a procedimentos invasivos urinários / (Nº de dias de uso de procedimentos invasivos urinários ) * 1000

≤ 9,03 8,13

2.2 Eficiência no ambiente para ensino e pesquisa

Satisfação do pesquisador

Somatório dos graus atribuídos pelos pesquisadores no item infra-estrutura de pesquisa / Total de respostas ao item

≥ 80% Meta

estabelecida para 2007

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Relatório de Atividades

2006

Satisfação dos pacientes internados (ótimo)

Nº de graus ótimos dos pacientes internados, no item atendimento geral / Total de respostas ao item

≥ 80% 74,44%

2.3 Referência em qualidade percebida

Satisfação pacientes ambulatórios (ótimo + bom)

Nº de graus ótimos + bom dos pacientes externos, no item atendimento geral / Total de respostas ao item

≥ 80% 80,0%

Fonte: Sistema de Informações Gerenciais (IG).

1.3.1.4.2.1 Análise da perspectiva Clientes

Os resultados obtidos nessa perspectiva foram bastante satisfatórios, pois

inclusive nos itens em que não foram alcançadas as metas estabelecidas a maioria dos

indicadores apresentou valores muito próximos dos quantitativos programados. O

resultado que ficou mais distante da meta foi o índice de satisfação dos pacientes

internados que, mesmo assim, alcançou cerca de 93% do índice esperado. Destaque

positivo para os indicadores referentes à infecção hospitalar, com acentuada queda

em 2006.

� Reinternações de urgência em até sete dias

O resultado de 4,61% ficou muito próximo da meta programada de 4,53% e foi

melhor que o resultado de 2005, quando as reinternações chegaram a 4,77%. Esse

indicador leva em consideração apenas as reinternações da clínica médica (adultos) e

da clínica pediátrica. Ambas apresentam historicamente índices de reinternações

muito semelhantes (média dos últimos cinco anos de 4,64% na clínica pediátrica e de

4,44% na clínica médica). Assim, o fato de que o número de internações na clínica

médica aumentou em cerca de 25% nos últimos cinco anos, enquanto que o número

de internações na clínica pediátrica se manteve aproximadamente estável, não teve

influência significativa no resultado do indicador. Porém, é importante observar que,

sem que haja aumento nas reinternações de urgência, a média de permanência dos

pacientes vem sendo reduzida, o que permite inferir que os critérios de alta mantêm-

se adequados, mesmo com internações de duração mais curta.

� Mortalidade cirúrgica

Trata-se do percentual de óbitos após a indução anestésica e na mesma

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Relatório de Atividades

2006

internação hospitalar, entre os pacientes submetidos à cirurgia no Bloco Cirúrgico. A

taxa de mortalidade cirúrgica observada em 2006 (4,05%) também ficou muito

próxima da meta programada, que era de 3,96%. Entretanto, o resultado verificado

em 2006 foi inferior ao de 2005, quando a taxa observada foi de 3,81%. Essa diferença

não pode, em princípio, ser explicada por uma maior gravidade dos pacientes

levados a cirurgias em 2006: a distribuição dos casos por ASA (classificação de

gravidade dos casos cirúrgicos em cinco categorias) foi muito semelhante à de 2005 e

a mortalidade de 2006 foi mais alta em todas elas, com exceção da categoria 1 (a de

menor gravidade). O resultado, entretanto, cai dentro da variação estatisticamente

esperada, com base na observação dos últimos cinco anos, e pode ser considerada

como uma flutuação casual, a menos que continue a ocorrer elevação nos próximos

anos.

� Taxa de infecções relacionadas a cateteres vasculares

A taxa de infecções hospitalares relacionadas a cateteres vasculares centrais

compreende as infecções identificadas em pacientes em uso de cateteres vasculares

centrais arteriais ou venosos, de curta ou longa permanência, implantáveis ou não.

Em 2006, houve a continuidade de uma tendência decrescente na taxa de infecções

relacionadas a cateteres vasculares centrais, observada anualmente desde 2003. Em

que pese haver um aumento progressivo do número de pacientes-dia em uso de

cateteres vasculares centrais na Instituição, denotando aumento da população sob

risco de infecções, não houve aumento significante do número de infecções.

Conseqüentemente, observam-se taxas decrescentes dessas infecções nos últimos 48

meses. A relação entre o número de pacientes-dia em uso de cateteres e o número de

pacientes-dia internados no Hospital – medida do grau de invasividade em relação

ao acesso vascular - aumentou de 12,2 em 2003 para 15,8 em 2006, resultando em

acréscimo de 29,5%. A taxa média anual de infecções hospitalares relacionadas a

cateteres vasculares centrais em 2006 foi 4,14 infecções por 1.000 pacientes-dia em

uso de cateteres vasculares, inferior à meta pactuada em 4,75 infecções por 1.000

pacientes-dia.

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Relatório de Atividades

2006

� Taxa de infecções relacionadas a procedimentos urinários invasivos

As infecções urinárias relacionadas a procedimentos urinários invasivos

apresentaram igual tendência decrescente em 2006. Os procedimentos urinários

invasivos computados para a aferição dessa taxa compreendem a sondagem vesical

de alívio, demora e demais procedimentos urológicos. A taxa corresponde ao

somatório de infecções hospitalares dividido pelo número de pacientes-dia em

submetidos aos procedimentos urinários invasivos supradescritos. Há redução

progressiva nas taxas de infecções urinárias em pacientes submetidos a

procedimentos invasivos anualmente desde 2003. Comparativamente a 2005, houve

decréscimo de 11,1% em 2006, respectivamente 10,04 e 8,13 infecções por 1.000

pacientes-dia submetidos a procedimentos urinários invasivos. A taxa de 2006 foi

inferior à meta pactuada em 9,03 infecções por 1.000 pacientes-dia.

� Satisfação de pacientes internados

Com relação aos escores obtidos junto aos pacientes internados, constata-se

que o intervalo de variação dos valores mínimos e máximos obtidos condiz com

outros obtidos em anos anteriores. Contudo, no ano de 2006, parece ter havido maior

oscilação de um mês em relação a outro. Isto pode nos indicar que os setores tiveram

maior dificuldade de manter o padrão de atendimento. Por outro lado, sabe-se que

houve um incremento no sentido de uma maior participação dos clientes na

avaliação, pois aumentou o percentual de retorno de questionários preenchidos

(43,5%), podendo representar uma avaliação mais precisa.

As melhorias implementadas dizem respeito ao conforto (troca de parte dos

colchões), higienização e limpeza (mudanças de rotinas), atendimento ao cliente

(curso desenvolvido para alguns funcionários da higienização, atendentes de

alimentação, auxiliares administrativos da internação, emergência e convênios pelo

SENAC, totalizando 351 servidores). Também foram realizados encontros de

sensibilização, orientação e discussão com as equipes de enfermagem das unidades,

com o objetivo de fortalecer o comprometimento do grupo com a proposta de

atendimento focado no cliente.

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Relatório de Atividades

2006

� Satisfação de pacientes ambulatoriais

Pela primeira vez, a satisfação do cliente com o atendimento ambulatorial

pôde ser acompanhada mensalmente ao longo do ano. Assim, não foi possível

estabelecer comparativos na série histórica. Observa-se que houve uma elevação nos

escores no último quadrimestre, tendo sido alcançada a meta em três dos quatro

últimos meses do ano. Os quesitos educação e cortesia, limpeza e localização e

identificação alcançaram a meta em mais de 50% dos meses do ano. Já o tempo de

espera e o conforto permanecem sendo os pontos críticos, apresentando escores

aquém do desejado.

Há um grupo de trabalho planejando a reformulação de área física e processos

do ambulatório, com o objetivo de oferecer melhores acomodações (melhor conforto)

e de reduzir o tempo de espera. Este último inclui também avaliar se o tempo de

espera está relacionado ao horário em que o cliente chega ao hospital e àquela em

que deveria ter sido atendido, pois se sabe que alguns chegam muito tempo antes do

horário de atendimento, em virtude de virem do interior.

1.3.1.4.2.2 Planos de ação de melhoria - Clientes

Taxa de reinternações 7 dias (clínicas Médica e Pediátrica)

Meta: ≤ 4,53%; 2006: 4,61%

Descrição Centro Custo Título da ação Prazo Resultados esperados

Serviço de Cirurgia Vascular Satisfação dos pacientes. 31-dez-07

Atender as necessidades dos pacientes e a demanda de novos clientes.

Serviço de Hemoterapia Ampliar o atendimento da equipe transfusional. 31-dez-06

Atendimento hemoterápico em 100% das solicitações diurnas do Serviço de Emergência.

Serviço de Pediatria

Função pulmonar do recém-nascido, lactente e escolar (0 a 5 anos). 30-jun-06

Propiciar intervenções terapêuticas adequadas aos pacientes menores de cinco anos contribuindo para a diminuição da morbidade e aumento da sobrevida de pacientes com comprometimento pulmonar.

Serviço de Pediatria Investimento para o Serviço de Pediatria. 31-dez-06

Disponibilizar equipamentos adequados às necessidades da assistência nas unidades pediátricas.

Serviço de Cirurgia Plástica

Referência em qualidade intrínseca e eficiência no ambiente para ensino e pesquisa. 31-dez-08

Manter a taxa de reintervenção cirúrgica e reinternação; implantação de novas técnicas e conhecimento.

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33

Relatório de Atividades

2006

Mortalidade Cirúrgica

Meta: ≤ 3,96%; 2006: 4,05%

Descrição Centro Custo Título da ação Prazo Resultados esperados

Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo

Aquisição de equipamento. 31-dez-08

Realizar procedimentos com possibilidade de grandes sangramentos com maior segurança e em menor tempo.

Serviço de Cirurgia Pediátrica

Desenvolvimento de técnica cirúrgica. 31-jul-06

Desenvolver cirurgias microinvasivas em RNs.

Serviço de Cirurgia Plástica

Referência em qualidade intrínseca e eficiência no ambiente para ensino e pesquisa. 31-dez-08

Manter a taxa de reintervenção cirúrgica e reinternação; implantação de novas técnicas e conhecimento; promoção de eventos científicos.

Serviço de Colo-proctologia

Referência em qualidade intrínseca. 31-dez-06

Reduzir taxas de morbi-mortalidade; aumento de implantação de novas tecnologias.

Serviço de Neonatologia

Implantar uma sala de procedimentos cirúrgicos na unidade de neonatologia. 30-jun-06

Melhor qualidade na assistência prestada aos RNs em procedimentos cirúrgicos.

Satisfação dos pacientes internados

Meta: ≥ 80%; 2006: 74,44%

Descrição Centro Custo Título da ação Prazo Resultados esperados

Gerência de Hotelaria

Melhoria nas cabinas dos elevadores e adequação às normas técnicas. 31-dez-06

Adequar o nível de satisfação dos pacientes acima de 90%.

Serv. Psiquiatria da Inf. e Adolescência

Elevar nível de qualidade assistencial. 31-dez-07

Manter alto nível de qualidade assistencial.

Serviço de Cirurgia do Aparelho Digestivo

Instituir lista única em cirurgias eletivas. 31-dez-08

Atendimento dos pacientes por ordem de chegada ao serviço; distribuição mais justa do tempo de espera entre todas as equipes.

Serviço de Gineco-Obstetrícia

Atendimento resolutivo e humanizado às pacientes. 31-dez-06

Qualificar a assistência obstétrica e neonatal através de práticas humanizadoras; estabelecer uma assistência obstétrica e neonatal em área física adequada, propiciando maior qualidade e segurança às parturientes e seus recém-nascidos.

Serviço de Hemoterapia

Otimizar e qualificar o atendimento aos clientes internos e externos. 31-dez-06

Aumento do índice de satisfação dos clientes internos e externos para 90%.

Serviço de Medicina Interna

Elevar nível de qualidade assistencial. 31-dez-06

Manter alto nível de qualidade assistencial.

Serviço de Neurologia Otimizar e qualificar o atendimento aos clientes. 30-jun-06

Atingir o índice de satisfação dos clientes para 85%, diminuir em 50% o tempo p/ realização de exames, diminuir em 50% o tempo p/ entrega de resultados de exames.

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34

Relatório de Atividades

2006

Serviço de Nutrição e Dietética

Melhoria do cardápio de lanche dos pacientes. 31-mar-06

Atingir e manter um nível de satisfação igual ou superior a 90% (ótimo + bom).

Serviço de Nutrição e Dietética

Melhoria de cardápio do café da manhã e lanches. 31-mar-06

Atingir e manter um nível de satisfação igual ou superior a 90% (ótimo + bom).

Serviço de Patologia Clínica

Otimizar e qualificar o atendimento ao cliente. 31-dez-08

90% de satisfação dos clientes internados e 80% de satisfação dos clientes ambulatoriais.

Serviço de Pneumologia Otimizar e qualificar o atendimento aos clientes. 30-set-06

Obter índice de satisfação superior a 80% na pesquisa de opinião de clientes internos e externos, somando-se as respostas ótimas e boas.

Serviço Social Aumentar a satisfação dos clientes do Serviço Social. 31-dez-08

Alcançar 70% de grau ótimo na pesquisa de satisfação do cliente.

� Outras medidas adotadas

- Projeto de reforma do ambulatório que inclui modernização da área física

e redesenho de processos visando tornar o atendimento mais ágil e

seguro.

- Projeto de reformulação da assistência obstétrica e neonatal através de

novas práticas humanizadoras e área física adequada, oferecendo maior

qualidade e segurança às parturientes e recém-nascidos.

- Projeto de remodelação da área física e ambiente pediátrico para a

melhoria da operacionalização das atividades técnicas da equipe de

atendimento e implementação de medidas qualificadoras da assistência.

1.3.1.4.3 FINANCEIRA

TABELA - 4. PAINEL DE CONTROLE – PERSPECTIVA FINANCEIRA Objetivo estratégico

Indicador Fórmula Metas 2006

Resultados 2006

3.1 Compromisso por resultados

Resultado direto Receitas (serv. hospitalares + Outras receitas oper. + Incorporação de bens de produção) – Despesas (consumo + Serv. terceiros + Despesas financeiras + Deduções da receita própria + Despesas de exercícios anteriores)

≥ 6.000.000 2.911.038

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35

Relatório de Atividades

2006

Índice de renovação do permanente

Valor dos bens patrimoniais incorporados / Valor das depreciações

> 1,00 1,56

3.2 Produtividade da capacidade instalada

Taxa de ocupação das unidades de convênios

Pacientes-dia das Unidades 3N, 3S e 4S / (Nº de leitos destas unidades x 365)

≥ 80% 73,50%

Faturamento em alta e estratégico

Receita do SUS em alta complexidade + Receita do SUS de procedimentos estratégicos

≥38.974.796 38.928.894

3.3 Busca de oportunidades

Captação de recursos externos

Somatório dos valores arrecadados através de órgãos de fomento

≥7.000.000 8.950.867

Fonte: Sistema de Informações Gerenciais (IG).

1.3.1.4.3.1 Análise da perspectiva Financeira

Garantir a sustentabilidade das estratégias no médio e longo prazos é a

principal finalidade desta perspectiva. Os resultados do ano permitem afirmar que

tal objetivo foi alcançado quase na sua totalidade, como se pode verificar nas análises

de cada indicador.

� Resultado direto

O ano encerrou com um saldo positivo do resultado direto, embora não se

tenha atingido a meta esperada. Tal fato se deveu ao acréscimo nas despesas

motivadas pela maior elevação das despesas com serviços e redução na expectativa

de receita.

� Índice de renovação do permanente

A renovação dos ativos permanentes indica as constantes atualizações

tecnológicas, necessárias a um hospital universitário, e a manutenção da estrutura,

suporte ao padrão de qualidade. Neste ano, o plano de investimento, vinculado ao

planejamento estratégico, propiciou a incorporação de R$ 9.262.931 em equipamentos

e obras onde se destacam os equipamentos de ressonância magnética e a nova

tomografia computadorizada.

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Relatório de Atividades

2006

� Taxa de ocupação das unidades de internação de convênios

O aumento dessa taxa de ocupação é resultado do crescimento de 16,06% no

número de internações em comparação com o ano anterior (de 2.789 em 2005 para

3.237 em 2006). Ainda que a meta não tenha sido plenamente atingida, considera-se

que houve um bom incremento, o que contribuiu com a sustentação do equilíbrio

financeiro.

Os serviços de Cardiologia, Ortopedia, Cirurgia Geral e Urologia foram

responsáveis por 40% do total dessas internações.

No que se refere ao número de internações, as especialidades com maior

crescimento foram: Neurologia 57,7%, Ginecologia e Obstetrícia 34,3%, Urologia, com

27,7%; e Oncologia, com 18,4%.

� Faturamento de alta complexidade e procedimentos estratégicos – SUS

Houve um acréscimo no volume faturado em alta complexidade e

procedimentos estratégicos, principalmente com a contribuição dos serviços de

Radioterapia, Neurologia e Imunologia. Também contribuíram para este crescimento

os serviços de Hematologia Clínica, Oncologia, Oncologia Pediátrica, Urologia,

Cirurgia Vascular Periférica e Cirurgia Cardiovascular.

� Captação de recursos externos

O rápido avanço tecnológico na área hospitalar e a necessidade de ampliação

de serviços nas áreas de assistência, ensino e pesquisa exigem grandes recursos

financeiros. Neste sentido, o Hospital contou com o apoio dos Ministérios da

Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia para investimentos como os do acelerador

linear, dos monitores para CTI e recursos para obra e equipamentos da Unidade de

Pesquisas.

1.3.1.4.3.2 Planos de ação de melhoria - Financeira

Resultado direto

Meta: ≥ R$6.000.000; 2006: R$2.911.038

Descrição Centro Custo Título da ação Prazo Resultados esperados

Serviço de Finanças Gerenciamento de créditos a pagar. 30-abr-07

Redução dos valores a receber vencidos e da inadimplência.

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Relatório de Atividades

2006

Seção de Custos

Desenvolver informações de custos para a área da pesquisa.

31-jan-07 Redefinir e organizar as informações de custos para a área da pesquisa.

Seção de Custos Controlar as despesas com prestação de serviços. 31-jan-07

Identificar as variações mensais buscando o gerenciamento da conta serviços.

Seção de Custos

Divulgar as informações de custos para as áreas estratégicas do HCPA. 31-out-06

Melhorias nas informações geradas, bem como subsidiar a administração na gestão das áreas.

Seção de Custos

Conferir e adequar as informações para o novo sistema de absorção. 31-out-06

Adequar as informações à realidade dos centros de custos.

Serviço de Orçamento

Processo de acompanhamento da previsão e execução orçamentária por rubrica e por Centro de Custo. 31-dez-07

Estimar e executar os recursos orçamentários dentro dos limites da capacidade de arrecadação anual da Instituição, respaldando a Administração Central na tomada de decisão e na programação plurianual das receitas e despesas.

Serviço de Planejamento e Programação de Estoques

Implantar sistemática de planejamento de compras dos Centros de Custo estratégicos. 31-dez-07

Aprimorar a logística de abastecimento melhorando o tempo de atendimento dos materiais.

Serviço de Almoxarifado Projeto de segurança patrimonial. 31-mar-07

Reduzir os riscos de perda patrimonial.

CCA - Centro Cirúrgico Ambulatorial Compromisso por resultados. 31-dez-08

Gerenciamento efetivo nas despesas, custos e produção; Aumentar o controle do consumo de materiais; Conscientização do desperdício e capacidade de produção.

CME - Centro de Material e Esterilização

Compromisso com os resultados. 31-dez-08

Receita própria; trabalhar com custos operacionais.

Serviço de Colo-proctologia

Compromisso com os resultados. 31-dez-06

Gerenciamento efetivo nas despesas, custos e benefícios; diminuir gastos; aumentar faturamento.

Serviço de Engenharia Predial e de Edificações Co-geração de energia. 28-fev-07

Modernização da matriz energética com redução de custo operacional.

Serviço de Fisiatria e Reabilitação

Aumento da receita e preparação das informações para melhoria dos registros e cobrança. 31-dez-06

Incremento de receitas e melhorias dos processos.

Serviço de Hemoterapia Qualificar os processos de aquisição de insumos. 31-dez-06

Aplicação das melhores técnicas, objetivando qualificação e padronização de 100% das formas de aquisição de materiais para o serviço.

Serviço de Imunologia

Incrementar os processos de aquisição de insumos do serviço. 31-dez-06 Reduzir o consumo da curva A.

Serviço de Medicina Nuclear

Incrementar os processos de aquisição de insumos do serviço. 30-mai-06

Reduzir o consumo da curva A em 5%.

Serviço de Nefrologia Otimização da produtividade. 31-dez-07

Ganho de produtividade para o Serviço de Nefrologia e HCPA.

Serviço de Neurologia Sistema de controle s/ gastos de insumos utilizados. 31-mai-06

Reduzir o consumo da curva A em 5%.

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Relatório de Atividades

2006

Serviço de Neurologia

Sistema de controle sobre os gastos dos insumos utilizados. 31-jan-07 Aumentar o faturamento em 200%.

Serviço de Patologia

Incrementar os processos de aquisição de insumos do serviço. 31-mai-06 Reduzir o consumo da curva A.

Serviço de Patologia Clínica (SPC)

Incrementar os processos de aquisição de insumos do SPC. 31-dez-08

Equilíbrio do índice RD (Receita total/Despesa total).

Serviço de Patologia Clínica

Incrementar os processos de aquisição de insumos do SPC. 31-dez-08

Reduzir o % de itens do suprimento em não conformidade.

Taxa de ocupação das Unidades de Convênios

Meta: ≥ 80%; 2006: 73,50%

Descrição Centro Custo Título da ação Prazo Resultados esperados Serviço de Cirurgia Torácica Atendimento a convênios. 31-dez-08

Aumentar 10% ao ano o atendimento em internação de convênios.

Serviço de Cirurgia Vascular Aumento de produção. 31-dez-08 Aumento de produtividade.

Serviço de Urologia Ser instituição de referência. 31-dez-07

Ampliação no atendimento SUS e de convênios.

1.3.1.4.4 PROCESSOS

TABELA - 5. PAINEL DE CONTROLE – PERSPECTIVA PROCESSOS Objetivo Estratégico

Indicador Fórmula Meta 2006

Resultados 2006

Taxa de cesárea primária

Quant. de cesareanas sem cesárea prévia / Quant. de pacientes sem cesárea prévia * 100

≤ 27,80% 24,83%

Taxa de cancelamento no Bloco por causas hospitalares

Quant. de cirurgias canceladas no BC por causas hospitalares / Quant. de cirurgias marcadas * 100 (sem Sala de Emergência)

≤ 13,53% 12,91%

4.1 Gestão assistencial baseada na efetividade clínica

Média de permanência

Pacientes dia / Quant. de saídas do Hospital de Clínicas ≤ 8,83% 8,29 dias

Taxa de aproveitamento de consultório

Consultas realizadas nos consultórios / Potencial de atendimento com base nas consultas oferecidas * 100

≥ 75% 67,18%

4.3 Eficiência na gestão operacional

Ocupação de salas no Bloco Cirúrgico

Quant. de horas paciente e limpeza / Quant. de horas disponibilizadas * 100 (sem Sala de Emergência)

≥ 80% 77,72%

Fonte: Sistema de Informações Gerenciais (IG).

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Relatório de Atividades

2006

1.3.1.4.4.1 Análise da perspectiva Processos

Os resultados obtidos nessa perspectiva foram bastante bons. Em três dos

cinco processos considerados estratégicos, alcançou-se a meta programada. Na meta

de ocupação de salas do Bloco Cirúrgico, o resultado alcançado correspondeu a mais

de 97% do valor programado.

� Taxa de cesárea primária

O resultado obtido foi excelente. Não apenas se alcançou a meta programada

(27,80%), como ela foi superada em quase três pontos percentuais. O resultado de

24,83% ganha mais destaque quando se leva em consideração o fato de ser o Clínicas

um hospital de referência, para o qual é encaminhado um grande número de casos

de gravidez complicada, nos quais a cesárea está formalmente indicada.

� Taxa de cancelamento de cirurgias – Bloco Cirúrgico

O indicador Taxa de cancelamento de cirurgias por causas hospitalares obteve

a média de 12,99% de cancelamentos de cirurgias, atingindo a meta proposta de

13,61% para este período. Um dos motivos de maior incidência, na

proporcionalidade de todos os motivos descritos, foi “falta de leito”, com 38,47% do

total dos cancelamentos.

Em maio, foi implantado o rodízio de equipes para ocupação dos leitos da

unidade de cuidados mínimos cirúrgicos (9º sul), tendo havido uma pequena

redução nos cancelamentos por falta de leito. A fixação de leitos para a cirurgia

pediátrica também colaborou para a diminuição deste motivo de cancelamento.

� Média de permanência

A média de permanência não apenas superou de longe a meta programada,

como alcançou seu melhor resultado histórico, desde que se adotou a atual forma de

cálculo (até 2000 não eram consideradas as internações que ocorriam exclusivamente

no setor de Emergência do Hospital). Essa redução não foi acompanhada por

aumento nas internações de urgência, o que indica que não foi causada por altas

médicas excessivamente precoces, nem por aumento na mortalidade, o que significa

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Relatório de Atividades

2006

que não foi influenciada pelo encurtamento do tempo de internação em função de

um maior número de óbitos. A redução da média de permanência nos últimos anos é

o resultado de um esforço institucional que alia a adoção de protocolos assistenciais,

levando a desfechos favoráveis em tempo mais curto, com a racionalização de

processos assistenciais, agilizando os procedimentos que têm lugar durante a

internação do paciente.

� Taxa de aproveitamento de consultório

O indicador Taxa de aproveitamento dos consultórios do ambulatório, criado

em 2006, refere-se ao aproveitamento dos consultórios das zonas ambulatoriais,

considerando o total de consultas realizadas. O resultado observado em 2006 foi de

67,18% para uma meta programada de 75%.

No ano de 2006, o estudo deste indicador apontou os diversos fatores que

geraram este resultado, o que balizou os planos de ação do Serviço do Ambulatório

para 2007.

Identificaram-se as áreas funcionais em que os resultados são mais críticos e

ações referentes à revisão das agendas por consultório estão em desenvolvimento.

� Ocupação de salas do Bloco Cirúrgico

Este indicador, em 2006, obteve o resultado de 77,72%, com uma defasagem

de – 2,28 pontos percentuais em relação à meta proposta de 80%.

Os meses que apresentaram menor desempenho foram fevereiro, junho,

novembro e dezembro, considerados atípicos devido ao período de férias, ingresso

de residentes novos e período de greve da residência médica.

Esse indicador refere-se à ocupação das salas destinadas a cirurgias eletivas.

Algumas especialidades com taxa de ocupação mais baixa (entre 65% e 75%) e que,

portanto, não atingiram a meta proposta de 80%, apresentaram, entretanto, alta

produção em cirurgias de urgência, as quais não são computadas neste indicador por

ocorrerem em sala específica, sem programação prévia. Uma medida de gestão a ser

estudada para melhorar o grau de ocupação será a readequação da distribuição de

salas para as especialidades com maior demanda de cirurgias eletivas.

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Relatório de Atividades

2006

1.3.1.4.4.2 Planos de ação de melhoria - Processos

Taxa de aproveitamento de consultório

Meta: ≥ 75%; 2006: 67,18%

Descrição Centro Custo Título da ação Prazo Resultados esperados

Serviço de Ambulatório Aproveitamento dos espaços e consultas do ambulatório. 31-dez-08

Otimizar os recursos ambulatoriais.

Serviço de Cirurgia Pediátrica

Atender encaminhamentos do interior. 31-mar-06

Otimizar encaminhamentos para consultórios.

Serviço de Nefrologia Otimização do processo. 31-dez-08 Otimização dos processos assistenciais.

Serviço de Psiquiatria Planejamento estratégico do ambulatório. 31-dez-07

Implementar o uso de protocolos assistenciais; avaliar a possibilidade de criação de um novo programa de psiquiatria clínica; aumentar o número de procedimentos de ECT de 8 para 16 por manhã; solicitar o credenciamento junto ao gestor.

Ocupação das salas do Bloco Cirúrgico

Meta: ≥ 80%; 2006: 77,72%

Descrição Centro Custo Título da ação Prazo Resultados esperados

CME - Centro de Material e Esterilização

Melhoria da qualidade em esterilização. 31-dez-08

Todos os processos validados de acordo com os padrões internacionais; manter em 0,5% o índice de não conformidades de bandejas no BC e CCA.

Serviço de Cirurgia Vascular Melhoria de processos. 31-dez-06

Otimização dos processos, aumento de produtividade e qualidade de atendimento.

Serviço de Engenharia Clínica Central de equipamentos. 31-mar-06

Disponibilizar equipamentos 24 horas, dispondo de reserva técnica quando solicitado, ampliando o índice de disponibilidade dos equipamentos.

Serviço de Engenharia Clínica

Verificação/calibração de equipamentos biomédicos. 31-dez-06

Confiabilidade dos equipamentos disponíveis para assistência.

� Outras medidas adotadas

- Diversos serviços assistenciais implementaram seus próprios indicadores

de desempenho assistencial e gerencial.

- Reformas de adequação da área física buscando melhorias operacionais.

- Redução do tempo de liberação de laudos de exames.

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Relatório de Atividades

2006

1.3.1.4.5 APRENDIZADO E CRESCIMENTO

TABELA - 6. PAINEL DE CONTROLE – PERSPECTIVA APRENDIZADO E

CRESCIMENTO Objetivo estratégico

Indicador Fórmula Meta 2006

Resultados 2006

5.1 Valorização das pessoas

Satisfação dos funcionários

Grau de satisfação de funcionários ≥ 85% 83,6%

5.1 Valorização das pessoas

Grau de adesão ao plano de saúde

Nº de funcionários que aderiram ao plano de saúde / Total de funcionários

≥ 70% 82,31%

5.2 Fortalecimento do ambiente de trabalho saudável e seguro

Freqüência de acidente de trabalho – por milhão

Nº de acidentes de trabalho + nº de acidentes de doença ocupacional)/ Nº de horas trabalhadas * 1.000.000

≤ 20 29,3

5.3 Desenvolvimento de liderança e trabalho em equipe

Satisfação com trabalho em equipe

Grau de satisfação com trabalho em equipe na pesquisa de clima organizacional

≥ 70% 61,2%

5.4 Tecnologia da informação sustentando resultados

Proporção de processos críticos informatizados

Nº de processos críticos informatizados / Total de processos críticos ≥ 90% 83%

5.5 Cultura inovadora e resolutiva

Planos de ação implementados

Nº de planos de ação implementados / Nº de planos de ação previstos para o período

≥ 70% 71%

Fonte: Sistema de Informações Gerenciais (IG).

1.3.1.4.5.1 Análise da perspectiva Aprendizado e Crescimento

Saber como está o desenvolvimento institucional e o crescimento e

aperfeiçoamento de seus profissionais são aspectos vitais para o sucesso do

planejamento estratégico. Embora nesta perspectiva, em geral, o investimento

realizado tenha um tempo de maturação e resposta maior em comparação às demais,

ainda assim é possível observar resultados interessantes, como na valorização das

pessoas, medida pelo grau de adesão ao plano de saúde, a tecnologia da informação

sustentando resultados, medida pela proporção de processos críticos informatizados,

e a cultura inovadora, pelos planos de ação implementados.

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Relatório de Atividades

2006

� Pesquisa de clima organizacional

Para realização da pesquisa de clima organizacional, foi contratada empresa

especializada, sendo a pesquisa efetivada na data prevista – dezembro de 2006.

O percentual de participações, em relação ao quadro de pessoal, atingiu

62,66%, superando em muito o da pesquisa de 2004, que foi de 31,47%.

� Grau de satisfação dos funcionários

O resultado observado na pesquisa foi de 83,6% de satisfação, muito próximo

da meta estipulada de 85%. Esse índice representa um avanço constante e

significativo no quesito, uma vez que as pesquisas anteriores mostram que em 2002 o

índice observado foi de 77,1% e, em 2004, de 80,8%.

� Grau de adesão ao plano de saúde

A adesão dos funcionários ao plano de saúde atingiu o percentual de 82,31%

sobre o quadro de lotação de pessoal, superando a meta estabelecida de 70%.

� Freqüência de acidente de trabalho – por milhão

O comportamento do indicador Coeficiente de freqüência de acidente de

trabalho no ano de 2006 apresentou uma elevação da média histórica dos últimos

anos. Salienta-se que houve um aumento no número absoluto dos acidentes de

trabalho em comparação ao ano de 2005, o que não correspondeu ao mesmo índice

de aumento de gravidade dos mesmos. Estes acidentes geraram um número menor

de dias perdidos ao trabalho, comparado ao do ano anterior, apesar de ter ocorrido

um aumento na freqüência. Outro indicador, este setorial, Coeficiente de gravidade

de acidente do trabalho, superou a meta, que é de diminuir em 10% do coeficiente de

gravidade, quando efetivamente houve a redução de 21,32%.

� Satisfação com trabalho em equipe

Este indicador também foi medido pela pesquisa de clima organizacional,

observando-se um resultado de 61,2%, o que representa 12,57 pontos percentuais

abaixo da meta programada. Isto sinaliza oportunidades de implementação de ações

que estimulem as equipes em diversos aspectos, tais como: cooperação, comunicação,

visão de resultados, motivação e feedback. Como esse índice foi mensurado pela

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Relatório de Atividades

2006

primeira vez em 2006, não se possuem dados anteriores que permitam comparações

de tendência. Por outro lado, a estratificação desses dados, para efeitos de análises

setoriais por setor, estarão disponíveis no primeiro trimestre de 2007.

� Proporção de processos críticos informatizados

No final de 2005, foram definidos e priorizados oito sistemas que, pela sua

importância, passaram a compor o indicador institucional: Emergência - Fase 2,

Checagem Eletrônica da Prescrição, Prescrição de Diálise, Anamnese/Evolução

Internação, Ficha Anestésica, Financeiro (Edital), Custos – Absorção e Custos –

Atividade. Entretanto, no decorrer de 2006, novas demandas foram acrescidas às

atividades do Grupo de Sistemas, que culminaram num total de 18 sistemas críticos.

Considerando estes aspectos, chegou-se ao final de 2006 com um índice de 83%,

sendo que o planejado era de 90%. Portanto, observa-se a efetivação de 92% da meta,

quando computados apenas os sistemas originalmente priorizados.

� Planos de ação concluídos

O ano de 2006 foi marcado pela evolução na aprendizagem também da

elaboração e implementação de planos de ação, em consonância com relatos feitos na

literatura para fases iniciais do BSC. Dos 205 planos de ação previstos, 146 foram

implementados até 31 de dezembro, atingindo um índice de 71% de planos de ação

implementados.

1.3.1.4.5.2 Planos de ação de melhoria – Aprendizado e Crescimento

Freqüência de acidente de trabalho (por milhão)

Meta: ≤ 20; 2006: 29,3

Descrição Centro Custo Título da ação Prazo Resultados esperados

CME - Centro de Material e Esterilização Humanização. 31-dez-08

Redução dos afastamentos no trabalho. Melhoria do nível de satisfação dos profissionais. Educar 70% dos profissionais do CME.

Gerência de Hotelaria Proporcionar melhores condições no ambiente de trabalho. 31-dez-06 Redução do absenteísmo.

SAMIS Expansão do arquivo legal. 31-jan-07

Área com ventilação, iluminação e espaço adequados, observando-se os critérios de segurança no trabalho e preservação do material armazenado.

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Relatório de Atividades

2006

Serviço de Hemoterapia Reduzir a exposição a riscos no ambiente de trabalho. 31-dez-06

Elaboração de mapa de risco do serviço.

Serviço de Imunologia

Reduzir a exposição a riscos no ambiente de trabalho de todos os colaboradores do Serviço. 30-abr-06

Redução dos acidentes de trabalho e doenças por LER.

Serviço de Medicina Nuclear

Reduzir a exposição a riscos no ambiente de trabalho de todos os colaboradores do serviço. 30-mai-06

Melhoria das condições de trabalho.

Serviço de Medicina Ocupacional

Prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais. 31-dez-06

Diminuir em 10% o coeficiente de freqüência e gravidade de acidente de trabalho e doença ocupacional em relação à 2005.

Serviço de Medicina Ocupacional Capacitação em biossegurança. 31-dez-08

Atingir 80% da previsão dos treinamentos; diminuir em 10% o coeficiente de freqüência e gravidade de acidentes de trabalho e de doença ocupacional em relação à 2005; absenteísmo por DORT/LER menor que 2.

Serviço de Neurologia

Reduzir a exposição a riscos no ambiente de trabalho de todos os colaboradores do serviço. 30-jun-06

Melhoria das condições de trabalho.

Serviço de Nutrição e Dietética

Redimensionamento de pessoal para a redução de horas extras. 31-dez-08

Redução de horas extras geradas por atestatos médicos e diminuição de atestados médicos gerados por acidente de trabalho e excesso de trabalho.

Serviço de Patologia

Reduzir a exposição a riscos no ambiente de trabalho de todos os colaboradores do serviço. 31-mai-06

Redução dos acidentes de trabalho e doenças por LER.

Serviço de Patologia Clínica

Melhoria contínua do ambiente de trabalho 31-dez-08

Funcionários preparados para trabalhar com segurança frente aos riscos inerentes ao laboratório clínico.

Serviço de Radiologia

Reduzir a exposição a riscos no ambiente de trabalho de todos os colaboradores do serviço. 31-mai-06

Proporcionar melhores condições de trabalho para os trabalhadores.

Satisfação com trabalho em equipe

Meta: ≥ 70%; 2006: 61,2%

Descrição Centro Custo Título da ação Prazo Resultados esperados

Coordenadoria de Gestão de Pessoas Gestão de desempenho. 31-dez-07

80% do número de profissionais do quadro capacitados; 60% das áreas capacitadas implementem as entrevistas de gestão de desempenho.

Coordenadoria de Gestão de Pessoas

Pesquisa de clima organizacional. 31-mar-07

Grau de satisfação dos funcionários na pesquisa de clima organizacional >85%.

Coordenadoria de Gestão de Pessoas

Projeto “O Jeito Clínicas de Atender”. 31-dez-07

Capacitar 80% dos profissionais das áreas envolvidas no Projeto; Grau de satisfação na Pesquisa dos pacientes internados ≥ 80% do conceito ótimo; Grau de satisfação na Pesquisa dos pacientes internados ≥ 70% do conceito ótimo.

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Relatório de Atividades

2006

Coordenadoria de Gestão de Pessoas Capacitação profissional. 31-dez-07

≥ 2,5 horas de treinamento/ funcionário/mês.

Coordenadoria de Gestão de Pessoas

Programa de desenvolvimento gerencial. 31-dez-08

80% do número de lideranças formais treinadas; grau de satisfação na pesquisa de clima organizacional, nos itens relacionados a liderança ≥ a 80%.

Serviço de Emergência Realizar gestão de desempenho com a equipe de enfermagem. 31-dez-06

Resultados qualitativos e quantitativos da capacitação das pessoas resultantes da gestão de desempenho.

Grupo de Enfermagem Implementar a gestão de desempenho. 31-dez-07

Qualificar o ambiente de trabalho e os processos assistenciais.

Serviço de Cirurgia Vascular

Incentivar o crescimento pessoal. 31-dez-07

Qualificação e satisfação dos funcionários.

Serviço de Patologia Clínica Qualificar lideranças. 31-dez-08 80% dos líderes com treinamento. Serviço de Patologia Clínica Qualificar lideranças. 31-dez-08 Trabalho em equipe.

Proporção de processos críticos informatizados

Meta: ≥ 90%; 2006: 83%

Descrição Centro Custo Título da ação Prazo Resultados esperados Assessoria de Planejamento e Avaliação

Capacitação de gestores na utilização freqüente do IG no processo decisório. 30-jun-06

Qualificação do processo decisório baseado em indicadores confiáveis e disponíveis no momento necessário.

GSIS Ampliar para 80% o número de gestores que utilizam o IG. 31-dez-06

Melhoria na gestão dos processos administrativos e assistenciais do HCPA, facilitar o acesso aos indicadores institucionais.

GSIS

Implantação de sistema para captura, armazenamento e distribuição de imagens médicas (PACS). 31-dez-06

Melhoria na assistência, disponibilidade de acesso à informação.

GSIS

Ampliar para 90% o número de processos críticos informatizados. 31-dez-06

Melhoria na assistência, disponibilidade de acesso à informação, completude de documentos no prontuário on-line.

GSIS

Ampliar para 30% o número de protocolos assistenciais validados informatizados. 31-dez-06 Melhoria na assistência.

GSIS Intensificar o acesso à internet na atividade fim. 31-dez-06

Aprimoramento da pesquisa, ampliação acesso à internet em 20% ao ano na atividade fim.

GSIS

Desenvolvimento do projeto Beira de Leito/Segurança do Paciente - fase 2. 31-dez-06

Melhoria na assistência, mobilidade dos processos assistenciais junto ao paciente.

Serviço de Ambulatório

Informatizar as áreas ambulatoriais que utilizam o prontuário papel. 31-dez-06

Informatizar 100% das atividades do ambulatório.

Serviço de Atenção Primária à Saúde

Informatizar a Unidade Básica de Saúde. 31-dez-06

Agilidade, transparência e gestão dos processos de atendimento na UBS.

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Relatório de Atividades

2006

Serviço de Cirurgia Pediátrica Prontuário eletrônico. 31-mar-06 Ampliar o prontuário eletrônico.

Serviço de Cirurgia Plástica

Tecnologia da informação sustentando resultados. 31-dez-08

Acesso para tecnologia da informação; agilização do processo assistencial e de pesquisa para aumento da produtividade.

Serviço de Emergência Informatização do atendimento. 31-mai-06 Informatização de 100% do atendimento realizado no serviço.

Serviço de Hemoterapia

Complementar em sua totalidade a tecnologia de informação no Serviço de Hemoterapia. 31-dez-06

Atendimento em 100% das exigências da ANVISA; atingir 85% do nível de satisfação dos funcionários das recepções; adequar 100% das informações/relatórios do Serviço de Hemoterapia; atingir 100% de interfaciamento dos equipamentos.

Serviço de Nutrição e Dietética

Melhoria no sistema de informações nutricionais. 31-dez-06

Otimização da prescrição dietética; diminuição de erros na entrega da dieta ao paciente; avaliação da sistemática de acompanhamentos por níveis assistenciais.

Serviço de Patologia Atualizar a tecnologia da informação no serviço. 31-mar-06

Qualidade no atendimento aos clientes do serviço.

Serviço de Patologia

Desenvolver programas que qualifiquem os resultados dos exames do serviço. 31-mai-06

Qualidade dos resultados e imagens dos exames da patologia.

Serviço de Patologia Clínica

Consolidação da gestão da qualidade das ações utilizando recursos tecnológicos. 31-dez-08

Todas as lideranças do SPC utilizando o IG,

Serviço de Psicologia

Informatização dos atendimentos do Serviço de Psicologia. 31-jul-06

Informatizar 100% das atividades do Serviço de Psicologia.

Serviço de Radiologia Atualizar a tecnologia da informação no serviço. 31-mar-06

Qualidade no atendimento aos clientes do serviço.

� Outras medidas adotadas

- Programa de capacitação e desenvolvimento em BSC – Planejamento

Estratégico envolvendo 111 pessoas em 2.021 horas de capacitação, com

o objetivo de vincular a teoria com a prática da implementação do

Balanced Scorecard no Hospital de Clínicas e de revisão dos planos de

ação das áreas para a implementação na nova ferramenta de

acompanhamento do planejamento no IG.

1.3.1.5 Planos de ação

Outro instrumento muito utilizado em 2006 foram os planos de ação

construídos pelas áreas. O processo de construção, validação e execução destes

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Relatório de Atividades

2006

planos, sempre associado a determinado objetivo estratégico, em um processo

dinâmico e concretamente focado na obtenção de avanços, viabilizou a execução do

Planejamento Estratégico do Hospital.

O plano de ação descreve o conjunto de ações e projetos que competem a cada

unidade gerencial na consecução dos objetivos estratégicos. Inclui a definição de

responsabilidades, prazos, meios, recursos e indicadores de desempenho. Sua

elaboração envolve um processo de negociação na construção dos planos de ação e

coordenação com as diversas áreas envolvidas.

A finalidade principal do plano de ação é atingir os desafios apontados nas

definições estratégicas da organização na busca de objetivos e reversão de

desempenhos desfavoráveis. Neste sentido, foram elaborados e implementados 208

planos de ação ao longo de 2006.

� Resultados de 2006

Os movimentos predominantes foram a disseminação das estratégias, a

negociação com os serviços assistenciais e a implementação dos planos de ação

previstos. O ano também foi marcado pela incorporação e compartilhamento do

conhecimento, através da informatização do processo do Planejamento Estratégico, e

pela capacitação do corpo gerencial na metodologia BSC aplicada à realidade do

Hospital de Clínicas.

A divulgação das definições estratégicas envolveu todos na organização, não

apenas a gerência. Desta forma, os benefícios da estratégia são maiores quando ela é

amplamente divulgada por toda a organização. Para a melhor compreensão das

estratégias foi preciso haver uma série de discussões abertas e bilaterais para

aumentar o nível de entendimento e aceitação. Foram empregados os mais variados

meios disponíveis, como jornal, cartazes, painéis, calendários, mensagens eletrônicas,

subsites na intranet e na internet.

O processo de negociação envolvendo os membros da Administração Central

(AC) e os responsáveis por planos de ação ocorreu através de 22 reuniões com a

participação de 53 serviços assistenciais.

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Relatório de Atividades

2006

Nestas reuniões, ao longo de 2006, os membros da AC ressaltaram a

importância do Planejamento Estratégico para a Instituição. Um dos resultados

esperado, além da integração entre as áreas, era o de definir o status de cada plano

(A-autorizados, AP-autorizados com planejamento e NA-não autorizados), visando

dar andamento aos mesmos. Os serviços presentes, que encaminharam

anteriormente seus planos de ação, alinhados ao planejamento institucional, tiveram

avaliadas e negociadas as viabilidades de cada plano.

Para facilitar o acompanhamento de cada participante da reunião, foi

distribuído um roteiro contendo o resumo dos planos de ação de cada serviço em

pauta, relacionados às perspectivas do BSC, evidenciando suas contribuições a cada

objetivo estratégico definido pela AC.

Estas reuniões foram precedidas de reuniões privadas entre os membros da

AC para discutirem o rol de propostas nos planos das áreas para que no dia

agendado pudesse se buscar a convergência de interesses. Este movimento também

favoreceu uma avaliação de desempenho de cada serviço, onde se tornou

transparente o processo de investimento relacionado ao resultado prometido em

cada plano de ação.

Outra importante ação para a mobilização foi a capacitação da equipe

gerencial na metodologia do BSC e nas naturais adaptações para sua implementação.

No ano, foram capacitados 111 gestores, em um total de 2.021 horas de treinamento.

A intenção é fomentar o autodesenvolvimento, formando um líder como

treinador, com capacidade técnica, capacidade de articulação, compromisso com o

desenvolvimento da equipe, capacidade de entrega (resultados) e visão sistêmica

alinhada ao mapa e ao plano estratégico.

A implantação da nova versão do ambiente de Informações Gerenciais (IG),

contemplando a informatização das etapas de construção do mapa estratégico e do

painel de controle, totalmente integrado aos indicadores da Instituição, possibilitou

uma visão dinâmica dos objetivos estratégicos.

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Relatório de Atividades

2006

2 ASSISTÊNCIA

O Hospital de Clínicas de Porto Alegre é considerado um hospital de

excelência e referência no sul do país e integra o SUS - Sistema Único de Saúde,

prestando assistência de forma universalizada e gratuita em diversas especialidades.

TABELA - 7. PRODUÇÃO ASSISTENCIAL

Produção assistencial 2005 2006 Variação %

Consultas atendidas 538.520 537.547 - 0,18

Internações* 27.033 28.251 4,51

Procedimentos cirúrgicos** Cirurgias Outros procedim. em ambiente cirúrgico

33.755 18.763 14.992

36.822 19.423 17.399

9,09 3,52 16,06

Transplantes 331 350 5,74

Partos 3.971 3.875 - 2,61

Serviço auxiliar de diagnóstico – exames*** 2.091.441 2.181.448 4,30

Procedimentos em consultórios 232.823 226.406 - 2,83

Sessões terapêuticas 78.250 82.152 4,99 Fonte: SAMIS/Hospital de Clínicas. *Com emergência. **O nº de procedimentos cirúrgicos é maior do que o nº de pacientes que a eles se submeteram (ver tabela 14) porque podem ser realizados vários procedimentos em um mesmo paciente. ***Inclui exames complementares e exames que implicam a realização de algum procedimento invasivo, realizado fora da área cirúrgica. TABELA - 8. INDICADORES HOSPITALARES

Indicadores hospitalares 2005 2006 Variação %

Média de permanência (dias) 8,97 8,29 - 0,68

Taxa de ocupação (%) 89,65 85,84* - 3,81

Coeficiente de mortalidade (%) 4,55 4,86 0,31

Taxa de cesáreas (%) 35,11 32,02 - 3,09

Taxa de infecção hospitalar (%) 9,73 9,69 0,04 Fonte: SAMIS/Hospital de Clínicas. *Em 2006 a Unidade de Internação do 5º Sul esteve em obras tornando inoperante seus 34 leitos, ainda que contém na capacidade operacional.

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Relatório de Atividades

2006

2.1 PRODUÇÃO ASSISTENCIAL

TABELA - 9. INTERNAÇÕES

Capacidade instalada (leitos)

Área satélite

Unidades de internação

Total

Quantidade 749 4.248 24.003 28.251 Fonte: SAMIS/Hospital de Clínicas.

TABELA - 10. INTERNAÇÕES POR CONVÊNIO E POR CLÍNICA

Conv./Clínica Cirúrgica Médica Obstétrica Pediátrica Psiquiátrica Total geral

SUS 7.109 8.594 5.049 3.942 320 25.014

IPE 493 591 53 47 72 1.256

UNIMED 514 397 67 73 48 1.099

GEAP 58 90 1 1 - 150

Outros conv. 170 229 5 11 5 419

Particular 227 63 11 - 11 313

Total 8.571 9.964 5.186 4.074 456 28.251 Fonte: SAMIS/Hospital de Clínicas.

TABELA - 11. CONSULTAS REALIZADAS

Ambulatório Pronto atendimento Medicina Interna e Pediatria

Emergência Total

Quantidade 470.771 11.057 55.719 537.547 Fonte: SAMIS/Hospital de Clínicas.

TABELA - 12. PARTOS REALIZADOS

Normal Cesárea Total

Quantidade 2.636 1.239 3.875 Fonte: SAMIS/Hospital de Clínicas.

TABELA - 13. BANCO DE SANGUE

Doadores efetivos

Total 17.913 Média/mês 1.492,7 Fonte: SAMIS/Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

TABELA - 14. PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS (PACIENTES ATENDIDOS)

Serviços Centro Cirúrgico

Ambulatorial

Bloco Cirúrgico

Hemodinâmica Total

Ambulatório 01 0 0 01

Anestesiologia 01 0 0 01

Cardiologia 0 1 1.134 1.135

Cirurgia Aparelho Digestivo 101 409 0 510

Cirurgia Cardiovascular 0 569 18 587

Cirurgia Geral 1.488 2.381 0 3.869

Cirurgia Pediátrica 284 698 0 982

Cirurgia Plástica 385 403 0 788

Cirurgia Torácica 272 358 0 630

Cirurgia Vascular Periférica 204 618 97 919

Coloproctologia 1.241 386 0 1.627

Dermatologia 370 0 0 370

Fisiatria e Reabilitação 05 0 0 05

Gastroenterologia 6.150 04 0 6.154

Ginecologia Obstétrica 1.231 1.032 0 2.263

Hematologia Clínica 845 0 0 845

Mastologia 172 208 0 380

Medicina Interna 94 0 0 94

Nefrologia 114 0 0 114

Neurologia 14 316 25 355

Odontologia 0 0 0 0

Oftalmologia 1.518 0 0 1.518

Oncologia 64 0 0 64

Oncologia Pediátrica 283 0 0 283

Ortopedia e Traumatologia 67 1.216 0 1.283

Otorrinolaringologia 924 787 0 1.711

Pneumologia 593 0 0 593

Psiquiatria 1.010 0 0 1.010

Radiologia 03 0 20 23

Reumatologia 03 0 0 03

Tratamento da Dor 37 0 0 37

Urologia 2.910 1.666 0 4.576

Total geral 20.384 11.052 1.294 32.730 Fonte: SAMIS/Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

TABELA - 15. SESSÕES TERAPÊUTICAS

Serviços Quantidade

CAPS 14.194

Hemodiálise 11.483

Quimioterapia 10.576

Radioterapia 21.245

Hospital Dia 1.495

Fototerapia 5.677

Outros 17.482

Total 82.152 Fonte: SAMIS/Hospital de Clínicas.

TABELA - 16. TRANSPLANTES REALIZADOS

Tipo Quantidade

Cardíaco 01

Conjuntiva 12

Córnea 183

Medula Óssea – Alogênico Aparentado

Alogênico não Aparentado

Antólogo

Não classificável

16

07

49

02

Pâncreas 02

Hepático 15

Auto transplante renal 01

Renal (receptor) 57

Renal (revisão) 05

Total 350 Fonte: SAMIS/Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

TABELA - 17. ATENDIMENTO DOS GRUPOS DE AUTO-AJUDA

Grupos Nº pacientes Nº grupos Pacientes p/grupo Doenças do trabalho grupo 61 7 8,71 Enf. fibromialgia grupo 55 8 6,88 Enf. grupo de insulina 87 31 2,81 Enf. grupo neuro doenças cérebro vasculares 10 6 1,67 Enf. grupo fam. pac. prog. transtornos de humor 36 11 3,27 Enf. psiquiátrica grupo 371 46 8,07 Enf. psiquiatria pais e bebês grupo 110 7 15,71 Enf. psiquiátrica Protan grupo 49 14 3,50 Enf. grupo dos cardiopatas e pneumopatas 327 43 7,60 Enf. grupo de pais e crianças da CCMF 265 11 24,09 Grupo de familiares – CAPS 11 2 5,50 Grupo de familiares – Serviço Social 383 67 5,72 Enf. grupo de fumantes 467 47 9,94 Enf. grupo de gestantes 164 23 7,13 Enf. grupo transtorno humor bipolar 21 4 5,25 Fisiatria grupo coluna 156 52 3,00 Grupo de crianças asmáticas 14 2 7,00 Grupo atend. e prevenção à violência infantil 18 7 2,57 Medicina Ocupacional grupo de asma 15 5 3,00 Medicina Ocupacional grupo de diabetes 282 16 17,63 Medicina Ocupacional grupo dislipidemia 6 2 3,00 Medicina Ocupacional grupo de gestantes 38 7 5,43 Medicina Ocupacional grupo de hipertensão 25 6 4,17 Oficina terapêutica adulto psiquiatra 1.836 271 6,77 Oficina terapêutica adulto enf. superior 36 7 5,14 Oficina terapêutica adulto recreação 2.828 449 6,30 Oficina terapêutica adulto assistência social 33 5 6,60 Oficina terapêutica adulto com a psicologia 1.597 161 9,92 Oficina terapêutica inf. e adol. psicologia 7 1 7,00 Oficina terapêutica infantil assistência social 71 12 5,92 Pneumo asma adulto grupo 9 1 9,00 Pais-bebê grupo 182 33 5,52 Psico fobia social e transtornos do pânico grupo 89 26 3,42 Psicologia do trabalho grupo 147 31 4,74 Psiquiatria genética grupo 115 20 5,75 Psiquiatria grupo de idosos 33 4 8,25 Programa de atenção à saúde do trabalhador 18 7 2,57 Programa multidisc. de reabilitação pulmonar 97 10 9,70 Psiquiatria grupo pacientes transexuais 590 96 6,15 Psiquiatria pesquisa 273 37 7,38 Serviço social Nefropediatria grupo 22 4 5,50 Outros 11 10 1,10 Total/média 10.965 1.609 6,81 Fonte: SAMIS/Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

2.2 APOIO ASSISTENCIAL

2.2.1 COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

Os objetivos da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) são:

� Realizar a vigilância epidemiológica das infecções hospitalares.

� Estimular o uso racional de antimicrobianos.

� Monitorar o perfil de sensibilidade das bactérias aos antimicrobianos

de uso corrente.

� Monitorar processos assistenciais críticos visando salvaguardar a

segurança dos pacientes e reduzir o risco de ocorrência de infecções

hospitalares.

� Disseminar condutas baseadas em evidências para evitar a ocorrência

de infecções hospitalares.

� Gerenciar a utilização de quartos de isolamento.

� Produzir, avaliar e disseminar as taxas de infecções hospitalares, o

perfil de uso de antimicrobianos e a freqüência de isolados de bactérias

multirresistentes.

As taxas gerais de infecções hospitalares (IH) têm se mantido estáveis no

Hospital de Clínicas nos últimos quatro anos. No período de 2003 a 2006, a taxa geral

de IH é igual a 9,52%. Houve redução do número de pacientes-dia em 2006

comparativamente ao ano anterior e conseqüente aumento das saídas (altas). Em

números absolutos, em 2006 ocorreram 119 infecções hospitalares a menos do que em

2005.

TABELA - 18. EVOLUÇÃO DA TAXA DE INFECÇÃO HOSPITALAR

2003 2004 2005 2006

Taxa de infecção hospitalar 9,64 9,02 9,73 9,69

Infecções 2.251 2.158 2.396 2.277

Saídas (altas) 29.227 29.676 30.019 31.005 Fonte: CCIH/Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

A tabela a seguir apresenta a distribuição, freqüência absoluta e relativa dos

tipos de IH em 2006. As infecções relacionadas à corrente sangüínea corresponderam

a 26,7% das infecções. Já as infecções urinárias e relacionadas a procedimentos

cirúrgicos correspondem a, respectivamente, 23,9% e 22,0% do total de casos

apurados em 2006. As pneumonias hospitalares corresponderam a 21% das IH.

TABELA - 19. DISTRIBUIÇÃO, FREQÜÊNCIA ABSOLUTA E RELATIVA DAS INFECÇÕES HOSPITALARES

Tipo de infecção n %

Corrente sanguínea 608 26,7

Infecções urinárias 544 23,9

Infecções cirúrgicas 501 22,0

Pneumonias 475 20,9

Outras infecções 149 6,5

Total 2.277 100,0 Fonte: CCIH/Hospital de Clínicas.

Na próxima tabela é apresentada as taxas de utilização de procedimentos

invasivos no Hospital no período de 2003 a 2006. Observa-se aumento progressivo na

freqüência de uso de cateteres vasculares, procedimentos urinários invasivos

(sondagem vesical de demora e alívio) e ventilação mecânica. Como resultado, há

maior número de pacientes-dia em risco de ocorrência de IH relacionada aos

procedimentos invasivos em questão. Entretanto, tem havido estabilidade nas taxas

de IH relacionadas aos procedimentos, como será visto adiante.

TABELA - 20. TAXAS DE UTILIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS INVASIVOS*

Ano Pacientes-Dia Cateteres Procedimentos

urinários invasivos Ventilação mecânica

2003 229.111 16,00 12,19 3,66

2004 234.665 17,10 14,02 3,73

2005 242.546 17,23 12,64 3,75

2006 234.675 18,36 15,85 4,92

Média 235.249 17 14 4 Fonte: CCIH/Hospital de Clínicas. *Corresponde à fórmula: paciente-dia em uso do procedimento/paciente-dia do Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

� Infecções cirúrgicas: há tendência decrescente nas taxas de infecções

relacionadas a parto normal, infecção puerperal e cesariana nos últimos

quatro anos. A taxa de IH relacionada a parto normal passou de 1,28%

em 2003 para 0,84% em 2006, correspondendo a uma redução de 52,9%.

Da mesma maneira, as taxas de infecção relacionadas a cesariana e

puerperal passaram de, respectivamente, 4,3% e 2,26% em 2003 para

2,96% e 1,51% em 2006, correspondendo à reduções de 47,1% e 43,4%.

Houve, ainda, redução da taxa de infecções relacionadas a cirurgias

limpas em 2006 (3,44) comparativamente ao ano anterior (3,71).

� Taxa de infecções relacionadas a procedimentos urinários invasivos:

comparativamente a 2005, houve decréscimo de 11,1% em 2006 na taxa

de IH relacionadas a procedimentos urinários invasivos,

respectivamente, 10,04 e 8,13 infecções por mil pacientes-dia. A taxa de

2006 foi inferior à meta pactuada em 9,03 infecções por mil pacientes-

dia. Há redução progressiva nas taxas de infecções urinárias em

pacientes submetidos a procedimentos invasivos desde 2003.

� Taxa de infecções relacionadas a cateteres vasculares: em 2006, houve a

continuidade de uma tendência decrescente na taxa de infecções

relacionadas a cateteres vasculares centrais, observada desde 2003. Em

que pese haver um aumento progressivo do número de pacientes-dia

em uso de cateteres na Instituição, não houve aumento significante do

número de infecções e, conseqüentemente, observaram-se taxas

decrescentes dessas infecções nos últimos 48 meses. A relação entre o

número de pacientes-dia em uso de cateteres e o número de pacientes-

dia internados aumentou de 12,2 em 2003 para 15,8 em 2006,

resultando em acréscimo de 29,5%. A média anual em 2006 foi de 4,14

infecções por mil pacientes-dia submetidos a cateteres vasculares,

inferior à meta pactuada em 4,75 infecções por mil pacientes-dia.

� Taxa de pneumonias associadas à ventilação mecânica (PAV): o gráfico

1 a seguir apresenta a evolução do coeficiente de incidência de

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59

Relatório de Atividades

2006

pneumonias associadas à ventilação mecânica invasiva e o número

pacientes-dia em uso de ventilação mecânica no período de janeiro de

2003 a dezembro de 2006 no Hospital. Os dados foram agrupados

trimestralmente para reduzir a variabilidade das taxas. Há um

aumento progressivo no número de pacientes-dia em uso de ventilação

mecânica no período estudado. No entanto, a mesma tendência não é

observada em relação à taxa de PAV e o número absoluto de casos, o

que leva a crer que há efetiva redução desses agravos, em que pese o

aumento progressivo de pacientes-dia em risco, posto que submetidos

à ventilação mecânica invasiva.

� Taxa de utilização de antimicrobianos: o gráfico 2 a seguir apresenta a

evolução da dose diária definida de uso de antimicrobianos

glicopeptídeos (vancomicina e teicoplanina) em pacientes adultos no

período de 2004 a 2006. Corresponde ao número de pacientes-dia em

uso desses antimicrobianos, dois dos 54 monitorados pela CCIH.

Apesar do aumento do número de pacientes-dia submetidos a

procedimentos invasivos, como foi demonstrado anteriormente, tem

havido constância no uso de tais antimicrobianos, que representam um

indicador sensível para a ocorrência e o manejo de IH relacionadas a

procedimentos invasivos.

2.2.2 COMISSÃO DE ÉTICA EM ENFERMAGEM

A Comissão de Ética em Enfermagem do Hospital de Clínicas tem como

objetivo assessorar o Grupo de Enfermagem (GENF) sobre assuntos relacionados à

ética na enfermagem, seguindo recomendações do Código de Ética dos profissionais

da área. Dentre suas atribuições, coopera com a direção de Enfermagem, recebendo,

analisando e dando parecer das situações ou notificações recebidas de pacientes,

familiares e profissionais do Hospital de Clínicas.

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60

Relatório de Atividades

2006

GRÁFICO – 1. INCIDÊNCIA TRIMESTRAL DE PNEUMONIAS ASSOCIADAS À VENTILAÇÃO MECÂNICA E PACIENTES-DIA EM VENTILAÇÃO MECÂNICA (2003 A 2006)

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Meses Índice de pneumonias

Ventilação mecânica Fonte: CCIH/Hospital de Clínicas.

GRÁFICO – 2. DOSE DIÁRIA DEFINIDA DE GLICOPEPTÍDEOS UTILIZADOS NO HOSPITAL (2004 a 2006)

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

jan/

04fe

v/04

mar

/04

abr/

04m

ai/0

4ju

n/04

jul/0

4ag

o/0

4se

t/04

out/0

4no

v/04

dez/

04ja

n/05

fev/

05m

ar/0

5ab

r/05

mai

/05

jun/

05ju

l/05

ago/

05

set/0

5ou

t/05

nov/

05de

z/05

jan/

06fe

v/06

mar

/06

abr/

06m

ai/0

6ju

n/06

jul/0

6ag

o/0

6se

t/06

out/0

6no

v/06

dez/

06

GLICOPEPTÍDEOS

Linear (GLICOPEPTÍDEOS)

DDDD

Fonte: CCIH/Hospital de Clínicas.

As principais atividades realizadas em 2006 foram:

� Prestação de 21 consultorias individualizadas a vários setores de

Enfermagem do hospital, principalmente das Unidades do Serviço de

Enfermagem Cirúrgica (SEC) e do Serviço de Enfermagem Médica

(SEM).

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61

Relatório de Atividades

2006

� Idealização, divulgação e implementação de um programa de

consultoria focal para atendimento das demandas específicas de cada

serviço, tendo-se disparado este processo junto ao SEC. Houve três

encontros com os multiplicadores do Serviço, reunindo enfermeiros e

auxiliares de Enfermagem em debates participativos.

� Promoção de encontro em que participaram os membros da Comissão

de Ética em Enfermagem e representantes da Comissão de Prontuário

do Paciente para discussão e encaminhamentos de situações relativas à

consulta documental no prontuário do paciente internado.

� Elaboração de uma proposta para a confecção de um cartaz padrão a

ser afixado em todas as Unidades do Hospital, versando sobre acesso

ao prontuário do paciente internado, com base na política de

privacidade e confidencialidade do Hospital de Clínicas.

2.2.3 COMISSÃO DE ÉTICA MÉDICA

A partir de Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), todos os

estabelecimentos ou entidades em que é exercida a Medicina devem ter uma

Comissão de Ética Médica (CEM). A CEM, vinculada ao Conselho Regional de

Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (CREMERS), têm funções educativas,

fiscalizadoras e sindicantes do desempenho ético da profissão médica no nosso

Hospital.

A atual Comissão, eleita em 2005, é composta por membros das várias

categorias de profissionais médicos do corpo clínico do Hospital de Clínicas.

A CEM realiza reuniões ordinárias mensais, nas quais são avaliadas denúncias

e consultas encaminhadas por serviços e profissionais da área médica e pela

Administração Central do Hospital. Para a apuração de denúncias de infração ética,

a Comissão deve instaurar processos de sindicância, que seguem as normas

específicas ditadas pelo CFM. Na Sindicância, é feita a apuração dos fatos,

encaminhada posteriormente ao CREMERS se houver indício de infração, não

emitindo julgamento ou penalidades. Todas as informações obtidas pela Comissão

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Relatório de Atividades

2006

são protegidas por sigilo e guardadas em arquivo próprio da Comissão.

No ano de 2006, o Hospital de Clínicas, através da Comissão de Ética Médica,

pôde aprimorar, de forma organizada, a avaliação e a discussão de questões que

envolveram aspectos ético-profissionais da Medicina. Entre as atividades da CEM ao

longo do ano, podem ser destacadas:

� Onze consultas avaliadas, provenientes de profissionais, Ouvidoria e

Administração Central. A maioria das consultas gerou documentos

elaborados pela Comissão, com farto embasamento no Código de Ética

Médica e nas Resoluções publicadas pelo CFM. Esses documentos

poderão servir para a abordagem de questões similares que venham a

ocorrer no futuro no âmbito do Hospital.

� Quatro sindicâncias, que necessitaram de 16 reuniões extraordinárias

para audiências com os envolvidos nos fatos apurados. As audiências

foram gravadas e transcritas para a elaboração do Relatório Final de

cada sindicância.

� Encontro com os novos médicos residentes do Hospital de Clínicas

para apresentação do tema “Ética na Profissão Médica”.

2.2.4 COMISSÃO DE MEDICAMENTOS

Os objetivos da Comissão de Medicamentos (COMEDI) são:

� Agilizar a prescrição médica, contribuir para a qualificação da

assistência e otimizar recursos no que se refere ao uso de

medicamentos em ambiente hospitalar.

� Promover o uso racional de medicamentos.

� Manter uma lista de medicamentos para uso hospitalar (Seleção de

Medicamentos) que seja adequada às necessidades do hospital, racional

e atualizada.

� Prover assessoria técnica à Administração Central na área de

farmacoterapêutica.

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Relatório de Atividades

2006

As atividades desenvolvidas e seus principais resultados foram:

� Manutenção da lista de medicamentos selecionados:

- Solicitações de revisão da lista: foram recebidas nove solicitações de

revisão da lista encaminhadas pelo corpo clínico. Destas, sete foram

deferidas, resultando em inclusão do medicamento, e duas foram

indeferidas. A COMEDI incluiu na lista outros quatro medicamentos,

por iniciativa própria, para atender a situações de demanda

justificada (três itens) ou atendendo à solicitação da CCIH (um item).

� Política de aquisição de medicamentos:

- Foi dada continuidade à política de licitações conjuntas de

medicamentos do mesmo grupo farmacológico e com eficácia similar,

como carbapenêmicos (imipenem e meropenem), heparinas de baixo

peso molecular (enoxaparina, nadroparina e outras), surfactante

pulmonar (porcino e bovino). Como resultado, obteve-se concorrência

e redução de preços nos itens licitados. A COMEDI também aprovou

a decisão de importação de anfotericina B lipossomal, levando a uma

redução de custos de aproximadamente 30 %.

� Monitoramento e auditoria:

- Medicamentos de uso restrito: de janeiro a novembro de 2006, foram

avaliadas pela COMEDI 28.391 primeiras prescrições de

medicamentos de uso restrito por internação. As avaliações são

baseadas em critérios de uso racional definidos pela COMEDI, sendo

realizadas por médicos executivos. Desta forma, considera-se que a

taxa de aprovação de prescrições de medicamentos de uso restrito é

um indicador de prescrição racional. Nesta taxa, são computadas

apenas as prescrições liberadas sem intervenção, de acordo com

critérios de uso racional pré-estabelecidos pela COMEDI.

Antimicrobianos foram avaliados em conjunto com a Comissão de

Controle de Infecção Hospitalar.

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Relatório de Atividades

2006

TABELA - 21. APROVAÇÃO DE PRESCRIÇÕES DE MEDICAMENTOS DE USO RESTRITO E NÃO-SELECIONADOS

Indicador 2004 2005 2006

Taxa de aprovação de medicamentos selecionados de uso restrito (%)

55,8 53,7 52,7

Taxa de aprovação de prescrições de medicamentos não-selecionados (%)

76,9 74,4 66,5

Fonte: IG/Hospital de Clínicas.

- Prescrição de medicamentos não-selecionados: esta taxa é um

indicador da qualidade e abrangência da lista de medicamentos

selecionados do Hospital, bem como de adesão à lista pelo prescritor.

A meta da COMEDI é a manutenção de uma taxa de prescrição de

não-selecionados inferior a 5%, baseado em referenciais externos e na

experiência da própria Comissão.

TABELA - 22. PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO-SELECIONADOS

Indicador 2004 2005 2006

Quantidade total de itens prescritos 454.698 430.788 401.203

Quantidade total de itens não-selecionados prescritos

3.260 3.075 2.561

Taxa de prescrição de medicamentos não-selecionados %

0,72 0,71 0,64

Fonte: IG/Hospital de Clínicas.

� Atividades de apoio à prescrição:

- Suporte à prescrição informatizada: realizada manutenção e revisão

periódica do cadastro de mensagens eletrônicas (alertas) com

informações referentes a doses, alternativas, efeitos adversos,

interações medicamentosas e disponibilidade de protocolos

assistenciais. São mantidos ativos 85 alertas eletrônicos na prescrição,

sendo que nove foram incluídos no ano de 2006 (ação realizada em

parceria com o Centro de Informações sobre Medicamentos).

- Recomendações de uso: quanto ao medicamento Ertapenem, foi

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65

Relatório de Atividades

2006

elaborado texto com recomendações de uso baseadas na literatura,

com objetivo de orientação ao prescritor e definição de critérios para

avaliação da utilização do medicamento no Hospital. O documento

está disponível para consulta on-line no sistema de prescrição.

- Rotinas para avaliação de consumo de medicamentos: elaborado texto

com aspectos a serem levantados e descritos na elaboração de

relatórios sobre utilização de medicamentos, bem como na avaliação

de impacto de medidas visando à redução de consumo.

- Critérios para avaliação de uso: quanto ao medicamento Irinotecan

em carcinoma de cólon e reto, foi elaborado texto baseado em

literatura científica sobre indicações, esquemas de uso e eficácia

comparativos do Irinotecan no tratamento de carcinoma de cólon, a

ser utilizado pelos médicos executivos para embasar a avaliação de

prescrições.

� Participação em eventos:

- Seminário de Propaganda sobre uso de medicamentos, promovido

pela ANVISA, em Florianópolis (SC).

- Semana da Qualidade: Comissão de Padronização de Medicamentos,

HC/USP (SP).

- Curso de Farmacoeconomia e Modelos Matemáticos em

Farmacoeconomia, ANVISA.

- Comissões de Medicamentos, Vitória (ES) e Curitiba (PR).

� Atividades de pesquisa:

- Projeto de pesquisa GPPG05-348: terminada coleta de dados e

realizada análise parcial. Apresentado pôster na Semana Científica.

- Encaminhado projeto ao GPPG sobre adesão a protocolo de uso de

Omeprazol.

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Relatório de Atividades

2006

� Atividades de consultoria:

- Realizadas atividades de consultoria para o corpo clínico, Centro de

Informações sobre Medicamentos, Comissões de Medicamentos de

outros hospitais e Administração Central.

2.2.5 COMISSÃO DE NORMAS E ROTINAS DO GRUPO DE ENFERMAGEM

O objetivo da Comissão de Normas e Rotinas é avaliar, revisar e divulgar as

normas e rotinas dos cuidados existentes no Grupo de Enfermagem. A divulgação

dos Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) é feita pelas chefias de serviço de

Enfermagem, as quais recebem os POPs revisados e encaminham para suas chefias

de unidade, que devem divulgar para sua equipe. Estes são arquivados em pastas

disponíveis nas unidades para utilização pela equipe de enfermagem. Além disto, as

rotinas podem ser visualizadas acessando a prescrição de enfermagem. Com a

introdução dos POPs na internet, estão sendo revisadas as rotinas existentes e

encaminhadas para o portal.

As atividades desenvolvidas em 2006 foram:

� Revisão e verificação de 21 POPs:

- manejo de paciente portador de germe multiresistente;

- coleta de urocultura através de cateterização;

- coleta de urocultura em pacientes cateterizados;

- coleta de urocultura através de jato médio;

- uso do trapézio em pacientes ortopédicos;

- cuidados de enfermagem ao paciente com tração esquelética;

- uso de comadre em pacientes com disfunção coxo-femural;

- transferência do leito do paciente em pós-operatório imediato de

artroplastia coxo-femural;

- cuidados de enfermagem na lavagem de sonda vesical;

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Relatório de Atividades

2006

- cuidados de enfermagem no cateterismo vesical de demora;

- cuidados de enfermagem no cateterismo vesical de alívio;

- controle da diminuição urinária para pesagem diferencial de fraldas;

- controle da eliminação urinária através do saco coletor;

- cuidados na higiene das bolsas de colostomia, ileostomia e urostomia;

- cuidados na troca das bolsas de colostomia, ileostomia e urostomia;

- solicitação de culturas microbiológicas de materiais diversos como:

ponta de cateter, secreção de ferida operatória, secreção ocular, urina

e sangue;

- guarda dos pertences de pacientes internados;

- admissão do recém-nascido proveniente do Centro Obstétrico na

unidade de Neonatologia;

- admissão do recém-nascido proveniente da Emergência na unidade

de Neonatologia;

- oferta de oxigênio por incubadora;

- sondagem gástrica e enteral.

� Atualização de POPs para apresentação no novo portal do Hospital de

Clínicas.

� Nomeação de uma professora da Escola de Enfermagem da UFRGS

para coordenar a Comissão de Normas e Rotinas a partir de dezembro

de 2006.

2.2.6 COMISSÃO DE ÓBITOS, CONTROLE CIRÚRGICO E REVISÃO

ANATOMOPATOLÓGICA

Esta Comissão tem como objetivos:

� Analisar os óbitos do Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

� Revisar os exames anatomopatológicos de neoplasia maligna com

margens comprometidas.

� Revisar os exames anatomopatológicos normais.

� Analisar os óbitos necropsiados.

� Coletar dados para mensurar indicadores gerais e setoriais.

� Disponibilizar dados coletados e resultados obtidos no sistema (AGH).

As atividades desenvolvidas durante o ano foram:

� Análise mensal do percentual de óbitos nos 34 serviços médicos

assistenciais do Hospital de Clínicas.

� Análise mensal dos sumários de óbitos informatizados (média de 106,3

óbitos/mês).

� Análise mensal de peças cirúrgicas com diagnóstico de neoplasia

maligna, estratificando as neoplasias mais prevalentes.

� Análise mensal de todas as peças cirúrgicas com diagnóstico

anatomopatológico de neoplasia maligna com margens cirúrgicas

comprometidas (busca ativa no prontuário).

� Estudo dos óbitos necropsiados (sessões anatomoclínicas).

� Monitoramento de indicadores setoriais do Serviço de Patologia para

avaliar os exames de congelação e as solicitações de revisão de laudos

já emitidos.

� Coleta de dados para indicadores gerais da instituição.

Tendo como principais resultados:

� Número de óbitos/mês com estratificação mensal das doenças básicas

e das causas mortis. Principais doenças básicas: fase terminal de

neoplasia maligna, neoplasia maligna primária, pneumopatias,

cardiopatias, SIDA e hepatopatias. Principais causas mortis: sepsis, fase

terminal de neoplasia maligna e pneumopatias.

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Relatório de Atividades

2006

� Número de peças cirúrgicas de anatomopatológicos com diagnóstico

de neoplasia maligna com margens comprometidas e sem margens

comprometidas.

� Estratificação das neoplasias malignas mais prevalentes quanto à

localização: próstata, mama, pele, trato gastro-intestinal e colo uterino.

� Número total de anatomopatológicos de peças cirúrgicas com

diagnóstico de neoplasia maligna: 1.347.

� Número total de anatomopatológicos de peças cirúrgicas com

diagnóstico de neoplasia maligna com margens cirúrgicas

comprometidas e busca ativa nos prontuários: 182.

� Índice de concordância Kappa: 0,94 em 2006, para o indicador setorial

de exames de congelação.

� Concordância de 93% em 2006 no indicador setorial referente às

solicitações de revisão de laudos anatomopatológicos.

� Total de necropsias realizadas: 84 (68 adultos e crianças e 16 fetos

mortos). Foram necropsiados, provenientes da Santa Casa, 15 adultos

transplantados hepáticos.

� 5,3% dos óbitos ocorridos, durante o período de internação, foram

necropsiados.

� Nove casos de necropsias e de exames anatomopatológicos foram

selecionados para as sessões anatomoclínicas do Hospital.

2.2.7 COMISSÃO DE PRONTUÁRIOS

A Comissão de Prontuários de Pacientes (CPP) tem como objetivo garantir que

o prontuário do paciente do Hospital de Clínicas seja efetivamente utilizado para

registro dos processos assistenciais. Deve conter todas as informações necessárias e

relevantes para a assistência, a pesquisa e o ensino, estar disponível prontamente a

todos os que têm o direito de acessá-lo e atender às exigências éticas e legais

pertinentes.

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Relatório de Atividades

2006

Para isso, busca estabelecer normas para o arquivamento de informações no

prontuário e o acesso a estas informações, além de legislar sobre questões táticas,

operacionais e legais relacionadas aos prontuários: conteúdo do prontuário,

avaliação de sua qualidade e problemas diversos detectados pelo Serviço de Arquivo

Médico e Informações da Saúde (SAMIS), propondo projetos para atualização

permanente do prontuário e para sua informatização progressiva, buscando alcançar

um padrão de operacionalidade e qualidade compatível com o estado da arte

vigente, avaliando continuamente a qualidade dos registros dos prontuários clínicos.

Neste ano, a CPP deu continuidade às suas atribuições com o foco no processo

de migração progressiva do prontuário em suporte papel para o prontuário

eletrônico. Foram desenvolvidas as seguintes atividades:

� Organização do prontuário-papel, redução de seu volume e circulação:

- continuidade do processo de digitalização dos prontuários antigos,

que já permitiu a eliminação de cerca de 30 toneladas de papel;

- supressão da impressão e armazenamento dos sumários de prescrição

médica e de Enfermagem, garantindo uma economia de papel,

tonner, tempo de processamento, tempo de arquivamento (52.000

prontuários deixaram de ser manuseados para este fim) e área de

armazenamento no SAMIS;

- estabelecimento de critérios para o envio diário de prontuários em

papel para as zonas ambulatoriais, sem prejuízo dos processos

assistenciais, o que permitiu a redução da movimentação de

prontuários para fins assistenciais (de 515.000 em 2005 para 460.0000

em 2006, redução de 16,5%).

� Informatização progressiva do prontuário e acesso à informação (em

cooperação com o Grupo de Sistemas):

- participação no grupo de trabalho para o desenvolvimento e

implantação do sistema de registro assistencial da Emergência;

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Relatório de Atividades

2006

- cooperação com o Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação para melhorar

o acesso dos pesquisadores internos e externos aos dados clínicos do

prontuário eletrônico, o que reduziu a consulta a prontuários em

papel para este fim (de 24.000 em 2005 para 15.500 neste ano, redução

de 35%).

� Questões éticas e legais:

- emissão de 75 pareceres sobre o atendimento a solicitações de

informações judiciais ou de autoridades governamentais sobre

pacientes do Hospital de Clínicas;

- participação do grupo de trabalho que discute estratégias de

implementação da Certificação Digital para registro de atos médicos

no prontuário, a ser iniciada em 2007;

- revisão do Manual do Prontuário (versão 4), visando à incorporação

de novos processos informatizados e a atualização da legislação;

- realização de auditorias periódicas de sumários de alta faltantes, com

envio de relatórios trimestrais de pendências aos chefes de serviços

médicos, o que provocou a realização de cerca de 120 sumários

pendentes.

� Qualidade da informação:

- capacitação de alunos da Faculdade de Medicina e de médicos

residentes, abordando conceitos sobre questões profissionais, éticas e

legais do prontuário de pacientes e demonstrando as facilidades e

vantagens do uso dos sistemas informatizados do Hospital de

Clínicas;

- palestras sobre o Prontuário de Pacientes do Hospital de Clínicas, nos

níveis regional e nacional.

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72

Relatório de Atividades

2006

2.2.8 COMISSÃO DE SELEÇÃO

A Comissão de Seleção tem como objetivo normatizar, supervisionar e

assessorar a realização dos processos seletivos públicos para contratação de

profissionais para o quadro de pessoal do Hospital de Clínicas.

No ano de 2006, foram realizadas 36 reuniões com a finalidade de estabelecer

diretrizes e normativas aos processos seletivos públicos do Hospital, avaliar os

processos seletivos realizados e em andamento, bem como propor melhorias para a

realização dos mesmos, tendo o seguinte resultado:

���� Avaliação e aprovação dos 11 editais para realização de 77 processos

seletivos públicos, nos quais se inscreveram 15.548 candidatos.

���� Orientação às bancas examinadoras quanto à elaboração dos processos

seletivos, reforçando a responsabilidade que as mesmas deverão ter

com relação a estes.

���� Supervisão das atividades da Fundação de Apoio da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul (FAURGS) na realização dos processos

seletivos públicos do ano de 2006.

2.2.9 COMISSÃO DE SUPORTE NUTRICIONAL

A Comissão de Suporte Nutricional exerce atividades normativas que visam

otimizar a utilização dos recursos envolvidos e qualificar a assistência nutricional aos

pacientes do Hospital de Clínicas nos níveis hospitalar e ambulatorial. Para tanto,

realiza vigilância clínico-epidemiológica dos pacientes em uso de terapia nutricional,

educação continuada das equipes assistentes, padronização e acompanhamento

contínuo dos processos envolvidos.

As atividades desenvolvidas em 2006 foram:

� Através da utilização da ferramenta de Informações Gerenciais (IG),

foram feitos acompanhamentos das prescrições de nutrição parenteral

(NP) para os pacientes das diversas especialidades.

� Realização de auditorias para identificar a adesão de rotinas

preconizadas.

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73

Relatório de Atividades

2006

� Avaliação do impacto econômico da substituição do leite de vaca por

fórmulas infantis industrializadas no preparo das mamadeiras para

crianças entre 6 e 12 meses de idade. Considerando-se os benefícios

clínicos e as recomendações de melhores práticas, foi padronizada a

utilização de fórmulas infantis como leite de seguimento às crianças,

nessa faixa etária, hospitalizadas na Instituição.

� Visita de técnicos da Secretaria Municipal da Saúde para benchmarking

sobre alta complexidade em terapia nutricional.

� Realização da V Jornada de Terapia Nutricional e da III Jornada de

Nutrologia do Hospital de Clínicas, contando com 460 participantes.

� Manutenção de atividades de educação continuada, como os

treinamentos introdutórios para médicos residentes e para novos

funcionários do Grupo de Enfermagem.

TABELA - 23. COMPARAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE NP PELOS PACIENTES DA NEONATOLOGIA, PEDIATRIA E ADULTOS

Neonatologia Pediatria Adultos Total

2005 166 24 90 280

2006 174 49 112 335 Pacientes em uso de NP

Variação (%) 4,8 104,2 24,4 19,6

2005 2534 493 1919 4946

2006 2472 1712 2216 6400 Total de dias de uso de NP

Variação (%) -2,5 247,3 15,5 29,4 Fonte: Serviço de Nutrologia do Hospital de Clínicas.

2.2.10 COMISSÃO GESTORA DOS PORTAIS DA INTERNET E INTRANET

Em 2006, foi ao ar o portal do Hospital de Clínicas, com conteúdos para a

internet e para intranet. Os sites antigos foram totalmente reformulados, integrando-

se em um único ambiente.

Em termos de conteúdo, o portal oferece um amplo conjunto de informações

sobre assistência, ensino e pesquisa, além de detalhes a respeito da estrutura da

Instituição, orientações e serviços para os clientes e divulgação de eventos, concursos

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74

Relatório de Atividades

2006

e licitações. Outra novidade é que todos os serviços médicos e de enfermagem têm

sua página para expor as atividades que desenvolvem.

Quanto ao visual, o Clínicas é apresentado de forma mais moderna e

dinâmica, com utilização de fotografias e outros recursos. A inovação estende-se,

também, à infra-estrutura. Por um lado, passou-se a utilizar, como ferramenta de

construção e manutenção, um software livre, indo ao encontro das diretrizes do

Governo Federal e reduzindo custos. Profissionais do Grupo de Sistemas foram

treinados e desenvolveram a estrutura e o design do portal. Por outro lado, a

responsabilidade pela coleta de dados, redação e editoração foi assumida pela

Assessoria de Comunicação, que passou a contar com dois estagiários de Jornalismo.

A coordenação das diferentes etapas e atividades ficou a cargo da Comissão

Gestora dos Portais, que realizou diversas reuniões para chegar às definições e

decisões necessárias. Em paralelo, foi instituído o Conselho Editorial, responsável

pela avaliação e validação dos conteúdos apresentados para publicação.

A intenção é de que o portal mantenha sua dinamicidade e esteja em

permanente atualização. Para isto, a participação da comunidade interna será

essencial, ajudando a identificar oportunidades de inserção de novos conteúdos e

mantendo as páginas de suas respectivas áreas atualizadas e atrativas.

2.2.11 COMISSÃO PERMANENTE DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E DE

TECIDOS

A Comissão Permanente de Transplante de Órgãos e de Tecidos (CPTOT)

objetiva controlar, avaliar, normalizar, regulamentar e estimular a atividade

transplantadora na Instituição. Seus membros são representantes das equipes de

cuidados com o doador e gerenciamento do processo de doação multiorgânica e dos

programas de transplante e Bancos de Tecidos, além de representantes das áreas

técnicas e administrativas afins.

Em 2006, a CPTOT reuniu-se regularmente para equação e solução de

problemas logísticos relacionados com a atividade, além do desenvolvimento de

ações como:

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75

Relatório de Atividades

2006

� Credenciamento do programa de transplante de pulmão junto ao

Sistema Nacional de Transplantes.

� Recredenciamento dos programas de transplantes - renopancreático,

cardíaco, de córnea, de medula óssea, hepático e de retirada de

múltiplos órgãos - junto ao Sistema Nacional de Transplantes.

� Recredenciamento do Banco de Tecidos Oculares junto à Vigilância

Sanitária.

� Participação nas reuniões de implantação do Banco de Tecidos

Músculos-esqueléticos e do Banco de Sangue de Cordão Umbilical e

Placentário do Rio Grande do Sul.

� Equação e solução de problemas logísticos relacionados com a

atividade doação-transplante: imunologia de doador (HLA/Cross),

sorologia de doador e envio de resultados de exames de pacientes em

lista de espera para a Central de Transplantes.

� Treinamento da secretária-estagiária da Comissão, cujas atividades se

iniciaram em setembro.

� Reuniões periódicas com a Central de Transplantes do Rio Grande do

Sul.

� Reuniões periódicas de avaliação e planejamento com a Vice-

presidência Médica.

� Reuniões com vários setores e chefias de serviços sobre assuntos

pertinentes ao processo de doação/transplante.

� Elaboração de rotinas de atividades dos enfermeiros coordenadores de

retirada de múltiplos órgãos, assim como protocolo de atividades e

relatório de encaminhamento de órgãos retirados.

� Elaboração de rotinas de admissão hospitalar de receptores de fígado

no Centro Cirúrgico Ambulatorial.

� Lançamento do manual “O Papel do Intensivista na Doação de

Órgãos“, de autoria de membro da Comissão, editado com apoio da

Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

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Relatório de Atividades

2006

� Visita à Central de Transplantes da Comunidade Autonômica da

Galícia, Espanha.

� Participação de membros da Comissão em diversos eventos nacionais e

internacionais relativos à área de captação e transplante de órgãos.

� Foram realizadas dez cirurgias para retirada de múltiplos órgãos.

TABELA - 24. TRANSPLANTES REALIZADOS

Grupo de transplante 2005 2006

Cardíaco - 01

Conjuntiva 18 12

Córnea 152 183

Medula óssea 48 74

Pâncreas 07 02

Hepático 27 15

Autotransplante renal 01 01

Renal (receptor) 73 57

Renal (revisão) 04 05

Total 331 350 Fonte: IG/Hospital de Clínicas.

2.2.12 COMITÊ GESTOR DE ACESSO AOS SISTEMAS INFORMATIZADOS

O Comitê Gestor de Acesso aos Sistemas Informatizados, composto por

representantes da Administração Central e das áreas médica, de enfermagem e

administrativa, visa ao gerenciamento das permissões de acesso dos usuários aos

processos informatizados do Hospital de Clínicas, com o objetivo principal de

garantir que cada profissional possua o perfil de que necessita para realizar a

atividade na qual tenha competência e direito, prevalecendo a privacidade do

paciente, o sigilo dos dados e o cumprimento dos preceitos éticos.

Em 2006, a Comissão dedicou-se ao acompanhamento da implantação dos

perfis de acesso da categoria administrativa em relação aos processos de apoio

assistenciais, além de tratar de casos de situações excepcionais em relação aos perfis

já implantados. Também promoveu, junto à Gerência de Suprimentos, a definição

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Relatório de Atividades

2006

dos perfis de cada categoria profissional daquela área em relação aos seus processos

administrativos.

Desde 2001, já foram mapeados 57 processos assistenciais, 46 processos de

apoio assistencial, 28 processos administrativos e 71 categorias de profissionais, das

quais 32 da área assistencial e 39 da área administrativa.

2.2.13 GRUPO DE TRABALHO SOBRE DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM

O Grupo de Trabalho do Diagnóstico de Enfermagem (GTDE) caracteriza-se

como grupo permanente, de caráter executivo e deliberativo acerca da Sistematização

da Assistência de Enfermagem (SAE) ou Processo de Enfermagem no Hospital de

Clínicas. Integram o grupo representantes de cada Serviço de Enfermagem e

professoras da Escola de Enfermagem da UFRGS.

As atividades desenvolvidas no ano de 2006 e seus principais resultados

foram:

� Consolidação e otimização da metodologia do Processo de

Enfermagem.

- Realização de treinamento introdutório da SAE aos 34 enfermeiros

recém-admitidos, como atividade do Programa de Educação

Continuada.

- Inclusão da SAE nos sete encontros do treinamento introdutório para

toda equipe de Enfermagem do Hospital.

� Avaliação do impacto da sistematização da assistência de Enfermagem

sobre o resultado do cuidado prestado.

- Realização de nove estudos clínicos sobre o processo e diagnóstico de

Enfermagem, promovendo discussões teóricos-práticas.

- Revisão e atualização do sistema informatizado de prescrição de

Enfermagem (20 diagnósticos de Enfermagem, cadastro de fatores

relacionados/etiologias, características definidoras/sinais e sintomas

e cuidados) para atender às demandas das unidades.

- Reativação e criação de petit comitês (grupos constituídos por

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Relatório de Atividades

2006

enfermeiros das unidades que se reúnem para estudar a SAE e propor

ao GTDE melhorias no sistema informatizado) no Serviço de

Enfermagem em Centro Cirúrgico (SECC), no Serviço de Enfermagem

em Saúde Pública (SESP) e na Unidade de Apoio ao Diagnóstico e

Tratamento (UADT), entre outros.

� Publicação do folheto “Sistematização da Assistência de Enfermagem

no Hospital de Clínicas”, utilizado como material didático nos

treinamentos e divulgação externa.

� Participação em eventos internacionais e nacionais com apresentação

de trabalhos: Nort American Nursing Diagnosis Association (NANDA)

Conference, na Philadelphia, EUA; VIII Simpósio Nacional de

Diagnóstico de Enfermagem (SINADEn), em João Pessoa (PB); IV

Simpósio do Processo e Diagnóstico de Enfermagem do Hospital de

Clínicas.

� Organização e participação do IV Simpósio do Processo e Diagnóstico

de Enfermagem do Hospital de Clínicas, com participação de 402

profissionais e alunos.

� Realização de cursos: Exame Físico no Adulto, Exame Físico na Criança

e Curso Introdutório à SAE para Enfermeiros, Estudantes de

Enfermagem, Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, totalizando 218

participantes, cuja inscrição foi um quilo de alimento não-perecível,

totalizando cerca de 218 kg, que foram distribuídos entre o Lar Santo

Antônio dos Excepcionais e o Lar da Amizade (entidade para cegos).

Foram apresentados 32 trabalhos na modalidade pôster e realizadas

visitas acompanhadas a oito unidades de internação, totalizando 64

visitantes.

� Aquisição de 55 livros, sendo 35 exemplares da Classificação dos

Diagnósticos de Enfermagem NANDA, dez da Classificação das

Intervenções de Enfermagem e dez de Exame Clínico, os quais foram

doados às chefias de unidade e de serviços do Grupo de Enfermagem.

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Relatório de Atividades

2006

2.2.14 GRUPO DE TRABALHO SOBRE INDICADORES DE QUALIDADE

ASSISTENCIAL

Em 1997, dentro de sua política de qualificação da informação, a

Administração Central do Hospital de Clínicas criou um grupo de trabalho com a

finalidade específica de expandir e aperfeiçoar o elenco de indicadores assistenciais.

Esse grupo deu início a uma série de atividades que tendem a ser permanentes, cujos

principais resultados incluem as seguintes melhorias:

� identificação de novos indicadores assistenciais;

� clara definição dos indicadores em utilização, com a conseqüente

uniformização dos termos a eles referentes e elaboração de um

glossário desses termos;

� alterações no prontuário eletrônico dos pacientes, permitindo que, a

partir dos registros clínicos, o próprio sistema corporativo obtenha os

dados e calcule, de modo fidedigno e em tempo oportuno, os

indicadores selecionados.

Além da cooperação das diferentes áreas técnicas e administrativas do

Hospital, esse trabalho tem contado com a colaboração de outros setores que lidam

com a informação no Hospital de Clínicas, como o Grupo de Sistemas (GSIS), a

Comissão de Prontuários e o Serviço de Arquivo Médico e Informações em Saúde

(SAMIS). Uma ferramenta de business intelligence, adquirida em 2001, possibilita ao

GSIS disponibilizar mensalmente em tela, para os gestores das áreas assistenciais,

todos os indicadores assistenciais já validados pelo Grupo de Trabalho, no máximo

até o dia 5 do mês subseqüente. Esses indicadores, com suas estratificações,

compõem o conjunto denominado Informações Gerenciais Assistenciais (IG

Assistencial). Ao longo de 2006, houve um incremento no número de indicadores

assistenciais disponibilizados mensalmente pelo IG Assistencial, que passaram de 48,

em dezembro de 2005, para 57, em dezembro de 2006.

Dentre esses indicadores, nove já validados foram considerados estratégicos

ao se adotar a ferramenta Balanced Scorecard (BSC) para o planejamento do Hospital

em 2006. Desses nove, quatro são indicadores de desfecho (epidemiológicos):

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Relatório de Atividades

2006

mortalidade cirúrgica, reinternações em sete dias, infecções relacionadas a cateter

venoso central e infecções relacionadas a procedimentos urinários invasivos. Os

outros cinco são indicadores de processo (operacionais): cesáreas primárias,

cancelamento de cirurgias por causas hospitalares, ocupação das salas cirúrgicas,

aproveitamento dos consultórios e média de permanência. Os resultados de 2006

desses nove indicadores estão apresentados no item referente ao planejamento

estratégico.

Um grupo desses 57 indicadores corresponde àqueles mais abrangentes em

termos institucionais (mortalidade geral, grau de ocupação, taxa geral de cesáreas) e

seus resultados estão apresentados no capítulo 2 (Assistência); outros agrupamentos

de indicadores correspondem a aspectos específicos da qualidade assistencial

(infecção hospitalar, prescrição de medicamentos, cirurgias de câncer com ou sem

margens comprometidas) e seus resultados estão apresentados nos capítulos

referentes às comissões técnicas que os monitoram.

A tabela a seguir mostra o resultado de 2006, comparado com o de 2005, de

alguns indicadores representativos dos processos assistenciais mais importantes do

Hospital de Clínicas.

TABELA - 25. INDICADORES DE PROCESSOS ASSISTENCIAIS Processo assistencial

Indicador 2005 2006

Taxa de cancelamentos (geral) 16,32% 16,63%

Taxa de realização de overbooking 58,43% 65,07%

Taxa de reintervenção cirúrgica 2,57% 2,31%

Taxa de mortalidade cirúrgica 3,81% 4,05%

Cirurgias

Taxa de mortalidade perioperatória 0,68% 0,68%

Taxa de absenteísmo às consultas 11,66% 12,42%

Taxa de agendamento das consultas oferecidas

84,22% 86,00%

Consultas

ambulatoriais

Tempo médio de espera para início da consulta*

... 29,6min

Taxa de solicitação repetida de exames 3,91% 3,77%

Taxa de exames normais (ambulatório) 61,43% 61,84%

Exames

laboratoriais

Taxa de primeiros exames normais (internação)

54,33% 58,01%

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Relatório de Atividades

2006

Taxa de retorno à CTI em até 48 horas 4,07% 4,00% Internações

Taxa de ocupação de Unidades de Convênio 69,70% 73,50%

Taxa de prematuridade 13,82% 13,16% Partos

Mortalidade perinatal 5,48% 4,36% Fonte: IG Assistencial/Hospital de Clínicas. *Indicador homologado em 2006.

Oito indicadores de qualidade assistencial permaneciam em processo de

avaliação pelo Grupo de Trabalho dos Indicadores assistenciais em 31/12/2006:

� Tempo médio de espera para interconsultas.

� Tempo médio de espera pelo início da consulta (consultórios

especializados).

� Tempo médio para emissão do laudo após a solicitação de exame de

traçado gráfico.

� Tempo médio para emissão do laudo após a solicitação de exame

laboratorial.

� Tempo médio para emissão do laudo após a solicitação de exame de

imagem).

� Taxa de aproveitamento dos consultórios (consultórios especializados).

� Taxa de aproveitamento dos consultórios (ambulatório geral).

� Taxa de prescrição de enfermagem.

Esses oito indicadores, ainda sujeitos a alterações em sua definição, deverão

ser homologados em 2007 e compor a avaliação da qualidade assistencial somente a

partir desse ano.

2.2.15 PROGRAMA DE ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

A gestão da qualidade assistencial, de acordo com o modelo adotado pelo

Hospital de Clínicas, pressupõe a adoção das melhores práticas, o entendimento de

que a responsabilidade por esta qualidade é coletiva, o uso de informações como

subsídio para todos os processos e a avaliação permanente. Várias são as formas de

avaliação utilizadas, desde as auditorias internas realizadas de forma permanente

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Relatório de Atividades

2006

pelas diferentes Comissões até a adoção de variados instrumentos de avaliação

externa. Uma das modalidades de avaliação externa adotada é a Acreditação

Hospitalar.

O Clínicas participa do Programa Brasileiro de Acreditação Hospitalar,

coordenado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), desde seu

lançamento, em 2000. O Hospital, depois de uma intensa preparação interna, foi

acreditado em Nível 1 (dos três níveis possíveis) em outubro de 2001, tendo sido o

primeiro hospital universitário brasileiro, o primeiro hospital de grande porte do

país e o primeiro hospital gaúcho acreditado pela ONA. Em 2003, o Hospital foi

novamente avaliado, tendo obtido o Nível 2 (Acreditado Pleno).

Em 2006, o Hospital foi avaliado por uma equipe de profissionais credenciada

pela ONA, que exigiu esforço contínuo do Comitê Coordenador da Acreditação e o

envolvimento de grande parte dos profissionais dos diferentes serviços e setores. O

Clínicas recebeu novamente o certificado de Acreditado Pleno (Nível 2) e já iniciou o

planejamento das mudanças e melhorias necessárias para obtenção do Nível 3, o que

está previsto para o início de 2007.

Para preparação e acompanhamento do processo de avaliação, foram

executadas as seguintes atividades:

� Preparação e distribuição de cópias de capítulos do Manual da ONA e

do relatório de 2003 para todos os 48 setores a serem avaliados.

� Visita de preparação e de auto-avaliação aos 44 setores previstos pelo

Manual.

� Elaboração de relatório de auto-avaliação, tendo a equipe interna

considerado que 27 setores atendiam às exigências do Nível 3, oito

setores estavam muito próximos e os restantes ainda não atendiam a

estes critérios.

� Divulgação das visitas de avaliação através de cartazes, banners e

mensagens.

� Acompanhamento dos avaliadores durante a visita, que teve a duração

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Relatório de Atividades

2006

de dez dias úteis, com oito horas de trabalho por dia.

� Reuniões para avaliação do processo de acreditação e do desempenho

dos profissionais contratados, que não atenderam plenamente às

expectativas do Hospital.

� Apresentação dos resultados e avaliações internos à Administração

Central e ao Conselho Diretor da Instituição.

� Recebimento do relatório da empresa contratada, onde nove dos 44

setores atendiam aos requisitos necessários para obtenção do Nível 3.

2.2.16 PROGRAMA DE ATENÇÃO AOS PROBLEMAS DE BIOÉTICA

O Programa de Atenção aos Problemas de Bioética foi o primeiro Comitê de

Bioética a funcionar no Brasil, a partir de 1993. Desde então, têm sido desenvolvidas

atividades ininterruptas nas áreas de consultoria, capacitação e atendimento de

demandas específicas propostas pela comunidade assistencial do Hospital de

Clínicas.

Em 2006, foram realizadas reuniões mensais para discutir os casos mais

significativos e refletir sobre temas atuais na área de Bioética Clínica. Foram

atendidas consultorias geradas por profissionais de diversas áreas do Clínicas,

familiares e pacientes. O Programa manteve as atividades regulares desenvolvidas

junto ao Serviço de Pediatria, Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico, equipes

de internação hospitalar e Programa de Transtornos de Identidade de Gênero. Na

área de capacitação, ocorreu a participação semanal nas atividades de recepção dos

novos funcionários. Além desta, houve envolvimento de membros do Programa em

um treinamento institucional sobre privacidade e confidencialidade, tendo sido

treinados 222 funcionários das áreas administrativas, distribuídos em 16 turmas.

2.2.17 PROGRAMA DE PROTOCOLOS E ROTINAS ASSISTENCIAIS

No ano de 2006, uma das principais propostas do Programa de Protocolos e

Rotinas Assistenciais foi otimizar a disponibilização dos protocolos na Instituição e

fora dela, através de estratégias de divulgação na intranet e na Internet, resultando

em maior adesão dos protocolos por parte do corpo clínico.

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Relatório de Atividades

2006

Dessa forma, permitiu-se aos profissionais do Clínicas um conhecimento

maior do trabalho do Programa, estimulando os serviços a buscarem assessoria para

a elaboração de novos protocolos. Além de continuar abordando doenças e

síndromes, referentes à internação hospitalar, o Programa de Protocolos expandiu-se

com outras propostas, como padronização da solicitação de exames, patologias de

tratamento ambulatorial e realização de procedimentos médicos. Buscou-se, da

mesma forma, a descentralização com maior autonomia dos serviços.

Atualmente dispomos de 33 protocolos assistenciais ativos. Os protocolos

mais utilizados na prática clínica, abrangendo as patologias e os procedimentos

hospitalares mais prevalentes na instituição, são listados a seguir:

- Acidente Vascular Encefálico

- Dor Torácica Aguda

- Síndrome Coronariana Aguda com e sem Supra-desnível ST

- Hemorragia Digestiva

- Insuficiência Cardíaca Congestiva

- Pneumonias Adquiridas na Comunidade

- Asma Aguda em Adultos

- Abdômen Agudo Não-traumático

- Tuberculose

- Tromboembolismo Pulmonar Agudo

- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

- Diabetes Mellitus em Adultos

- Manejo da Neutropenia Febril

- Profilaxia de Trombose Venosa Profunda

- Prevenção da Perda de Função Renal na Internação

- Reposição Volêmica

- Transfusões de Sangue e Hemoderivados

- Acesso Vascular Central

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Relatório de Atividades

2006

- Avaliação Pré-operatória

- Prevenção e Tratamento de Úlcera de Pressão

Estratégias para divulgação dos protocolos:

� Na intranet do portal do Hospital:

- quinzenalmente, um protocolo ou rotina assistencial (novo ou antigo)

é discutido no portal;

- na divulgação, um texto é redigido pelo(s) serviço(s) ou por algum

líder local, salientando os aspectos chaves de cada protocolo;

- será realizada avaliação do impacto e intensidade do uso através do

número de acessos ao site, conteúdo sobre protocolos e links dos

artigos.

� Na internet:

- acesso direto aos protocolos assistenciais da Instituição através da

página do Hospital de Clínicas, no link Assistência, mediante termo

de isenção de responsabilidade do usuário.

� Realização da montagem de um mural com cartazes dos protocolos

assistenciais pertinentes na Unidade Vascular do Serviço de

Emergência e nas unidades de internação.

� Divulgação dos protocolos e discussão nas reuniões específicas dos

serviços e com suas chefias de acordo com a especificidade de cada

protocolo.

Atividades realizadas em 2006:

� Reuniões semanais para discussão e revisão dos protocolos.

� Sete protocolos realizados no segundo semestre de 2005 foram

atualizados no sistema com disponibilização na intranet e internet na

nova versão.

� Oito novos protocolos foram elaborados e disponibilizados no sistema:

- Dissecção Aórtica Aguda

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Relatório de Atividades

2006

- Cateter Venoso Central

- Avaliação de Risco de Suicídio

- Tratamento de Adrenoleucodistrofia Ligada ao X

- Lipofuscinoses Ceróides

- Ataxias Isoladas

- Requisição de Eletroencefalograma

- Insônia

� Em parceria com a CCIH, foi dado auxílio e suporte na elaboração de

dois novos protocolos (Pneumonias por Ventilação Mecânica e

Infecções Urinárias por Procedimentos Invasivos).

� Foram realizadas reuniões com a Secretaria Municipal de Saúde em

apoio ao processo municipal de construção de fluxogramas de

atendimento em Cardiologia.

� Foram realizadas auditorias dos protocolos de Hemorragia Digestiva

Alta e de Cirurgia Vascular Arterial para análise de indicadores clínico-

assistenciais.

� Foi feita a divulgação dos trabalhos de auditoria na Semana Científica

do Hospital de Clínicas através de três temas livres apresentados

(relativos à hemorragia digestiva alta, cirurgia vascular arterial e

acidente vascular encefálico).

2.2.18 SERVIÇO DE EMERGÊNCIA

O Serviço de Emergência consolidou, em 2006, sua sistemática assistencial

através do Protocolo de Triagem e Classificação de Risco baseado em critérios de

urgência e tempos de atendimento, resultando na qualificação dos serviços através

da atenção prioritária aos pacientes mais graves.

Com esta forma de atendimento, a Emergência consegue focar suas atividades

na assistência de pacientes graves, que é o propósito do serviço.

Os pacientes são classificados por cores, conforme a escala:

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Relatório de Atividades

2006

� Roxo: atendimento imediato

� Vermelho: risco alto

� Amarelo: risco intermediário

� Verde: risco baixo

Em dezembro de 2006, o Serviço de Emergência comemorou um ano da

abertura da Unidade Vascular, área destinada ao atendimento de pacientes

portadores de patologias vasculares. A assistência prestada nesta área oportunizou a

atualização dos Protocolos Assistenciais da Dor Torácica, Síndrome Coronariana

Aguda, Acidente Vascular Cerebral e Patologias Carotídeas e de Aorta. Além disso, a

Unidade atendeu, ao longo do ano:

� 300 casos de dor torácica.

� 260 casos de acidente vascular cerebral (isquêmico/hemorrágico),

sendo que destes, 15% realizaram trombólise.

TABELA - 26. TAXA DE MORTALIDADE

Ano Taxa Hospital de Clínicas

Taxa Emergência

2005 4,55 2,84

2006 4,86 3,58 Fonte: IG/Hospital de Clínicas.

TABELA - 27. ENTRADAS EM OBSERVAÇÃO / ALTAS

Ano Ingressos em salas de observação

Altas da Emergência

2005 10.198 2.905

2006 10.531 3.846 Fonte: IG/Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

3 ENSINO

O Hospital de Clínicas é campo de atividades práticas curriculares e

extracurriculares para o ensino médio, de graduação e pós-graduação.

3.1 GRADUAÇÃO

Como Hospital Universitário da UFRGS, o Hospital de Clínicas recebe alunos

de nove cursos de graduação:

TABELA - 28. CURSOS DE GRADUAÇÃO QUE ATUAM NO HOSPITAL

Curso Unidade da UFRGS

Medicina Faculdade de Medicina

Nutrição Faculdade de Medicina

Enfermagem Escola de Enfermagem

Odontologia Faculdade de Odontologia

Farmácia Faculdade de Farmácia

Psicologia Instituto de Psicologia

Pedagogia Faculdade de Educação

Ciências Biológicas Instituto de Biociências

Educação Física Escola Superior de Educação Física Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

TABELA - 29. Nº DE ALUNOS

Ano Cursos de Graduação da UFRGS que atuam no Hospital de Clínicas

Nº alunos de Graduação

2005 9 1.315

2006 9 1.484

Variação % 12,9% Fonte: Comissões de Graduação das Unidades da UFRGS.

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Relatório de Atividades

2006

3.2 PÓS-GRADUAÇÃO

Em nível de pós-graduação, sensu strictu, diversos cursos desenvolvem suas

atividades no Hospital.

TABELA - 30. CURSOS COM ATIVIDADES NO HOSPITAL

Mestrado Doutorado

Cursos Alunos

2005

Alunos

2006

Diss.

2005

Diss.

2006

Alunos

2005

Alunos

2006

Teses

2005

Teses

2006

Cardiologia 18 59 12 7 11 23 5 9

Cirurgia 25 47 19 13 18 22 2 2

Clínica Médica 171 227 39 42 39 67 18 18

Endocrinologia 23 27 5 3 22 25 1 1

Epidemiologia 28 41 8 14 32 37 1 8

Gastroenterologia 15 16 1 5 8 14 3 2

Nefrologia 22 23 1 10 8 7 1 4

Pediatria 40 45 19 9 17 25 4 4

Pneumologia 21 30 7 7 18 27 10 10

Psiquiatria 21 29 8 2 18 19 2 1

Total 384 544 119 112 191 266 47 59

Variação % 41,7% - 5,9% 39,3% 25,5% Fonte: Comissões de Pós-Graduação da Faculdade de Medicina da UFRGS.

Em 2006, o Ministério da Saúde (MS), por intermédio do Departamento de

Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos -

DECIT/SCTIE convidou instituições de ensino e pesquisa interessadas em apresentar

proposta para realização de Curso de Especialização ou de Mestrado Profissional em

Gestão de Tecnologias em Saúde, a ser ministrado no biênio 2006/2007. O objetivo é

aprimorar a capacidade de aporte à tomada de decisão no processo de avaliação e

incorporação de tecnologia em saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), em especial,

voltado aos profissionais de nível superior que atuam em uma das três esferas de

gestão do SUS, sendo dada preferência aos servidores públicos.

O projeto para mestrado profissional da Faculdade de Medicina/Programa de

Pós-Graduação em Epidemiologia da UFRGS em conjunto com o Hospital de

Clínicas de Porto Alegre obteve o primeiro lugar, após uma avaliação de um Comitê,

seguindo critérios pré-estabelecidos.

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Relatório de Atividades

2006

3.3 RESIDÊNCIA MÉDICA

Os Programas de Residência Médica (PRM) são modalidades de ensino de

pós-graduação destinadas a médicos e caracterizadas por treinamento em serviço,

funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias ou não,

com a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação.

No Hospital de Clínicas de Porto Alegre, as vagas para residência são sempre

muito concorridas, sendo a Instituição do estado com maior número de candidatos.

Em 2006, seu Programa de Residência Médica contou com 40 especialidades

credenciadas junto à Comissão Nacional de Residência Médica do Ministério da

Educação (conforme tabela a seguir). No total, 314 médicos residentes fizeram sua

formação especializada no Hospital, sendo 130 como R/1, 120 como R/2, 62 como

R/3, dois como R/4.

TABELA - 31. ESPECIALIDADES DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA

Anestesiologia Medicina de Família e Comunidade

Cancerologia Medicina do Trabalho

Cancerologia Cirúrgica Medicina Física e Reabilitação

Cancerologia Pediátrica Medicina Intensiva

Cardiologia Medicina Nuclear

Cirurgia do Aparelho Digestivo Nefrologia

Cirurgia Geral Neurocirurgia

Cirurgia Pediátrica Neurologia

Cirurgia Plástica Obstetrícia e Ginecologia

Cirurgia Torácica Oftalmologia

Cirurgia Vascular Ortopedia

Clínica Médica Otorrinolaringologia

Coloproctologia Patologia

Dermatologia Pediatria

Endocrinologia Pneumologia

Gastroenterologia Psiquiatria

Genética Médica Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Hematologia e Hemoterapia Radioterapia

Infectologia Reumatologia

Mastologia Urologia Fonte: Comissão de Residência Médica do Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

Os mesmos desenvolveram atividades práticas, sob a forma de estágio

hospitalar supervisionado, cumprindo uma carga horária de 60 horas semanais,

incluindo um plantão de 24 horas. Nas atividades teóricas, Bioética, Ética Médica,

Metodologia Científica, Epidemiologia, Bioestatística, seminários e estágios fora dos

serviços, seguiram as normas estabelecidas de cada PRM, conforme Resoluções da

CNRM. Já as avaliações dos médicos residentes estão informatizadas e são realizadas

trimestralmente, assim como a dos programas e preceptores.

Para coordenar as atividades da área, o Hospital dispõe da Comissão de

Residência Médica (COREME), composta por 13 membros, sendo sete professores

(um é o coordenador) e seis médicos residentes, representantes de cada grande área

de atuação.

Em razão de não possuir professores em seu quadro de profissionais, o

Hospital vale-se de um convênio com a Fundação Médica do Rio Grande do Sul, que,

através de seus membros, tem a responsabilidade pela execução do Programa.

A Residência Médica não faz parte do currículo da graduação em Medicina,

conforme estabelece a Resolução nº 4, de 7 de novembro de 2001, da Câmara de

Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, que instituiu as Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina. O médico, tão logo

recebe seu diploma de graduação, já se acha legalmente apto para o exercício pleno

da profissão. A Residência Médica, entretanto, é considerada como um complemento

quase mandatório à graduação, pois ainda que esta forneça um rico cabedal de

informações, não é suficiente para dar ao profissional a experiência de que necessita

para enfrentar com segurança as situações com que se defrontará no dia-a-dia da

prática médica.

A condição de estudante de graduação não permite, por razões de ordem

legal, que o futuro profissional execute, mesmo sob supervisão, determinados

procedimentos que são prerrogativas dos médicos formados. A Residência Médica

compensa esta limitação do ensino de graduação.

Além disso, o ensino de graduação está voltado basicamente para a formação

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Relatório de Atividades

2006

de médicos generalistas. Aqueles que buscam uma especialização têm na Residência

a oportunidade de se iniciar na especialidade médica por eles escolhida. Com este

intuito, um médico pode candidatar-se a uma vaga de residente, após ter-se

graduado, e obter legalmente título de especialista.

O ensino da Medicina é eminentemente tutorial: desde que Hipócrates

estabeleceu as bases científicas da profissão, aprende-se Medicina observando-se

como a exerce alguém mais experiente e praticando-a sob a supervisão de alguém

nestas condições. Os médicos residentes já se acham legalmente aptos a praticar a

Medicina, mas desenvolvem suas aptidões, na prática, contando com a orientação de

preceptores que os acompanham e os supervisionam em suas atividades assistenciais

ao longo do período de duração da residência.

A preceptoria de médicos residentes é, portanto, indissociável da atividade

assistencial e deve ser exercida pelos membros de um corpo clínico envolvido nesta

atividade e comprometido com a sua qualidade.

No Hospital de Clínicas, regimentalmente, os professores da Faculdade de

Medicina da UFRGS não são funcionários do Hospital, no entanto, integram o seu

corpo clínico na condição de médicos assistentes. Cada um desses professores chefia

uma equipe médica, da qual fazem parte médicos contratados do Hospital e médicos

residentes.

Em função da sua condição de preceptor, o professor é o responsável técnico

pelos procedimentos realizados pela equipe que coordena. A produção assistencial

do Hospital de Clínicas está vinculada a estas equipes, que são designadas pelo nome

dos respectivos professores coordenadores. Tal responsabilidade técnica, inerente à

preceptoria e à atividade assistencial, é uma situação diferenciada que os professores

da área da Medicina têm em relação aos professores de outras áreas de ensino da

UFRGS.

A atividade assistencial é uma atividade típica de extensão, pois implica a

prestação de um serviço à população. Do mesmo modo, a preceptoria de médicos

residentes é uma atividade didática que transcende as tarefas didáticas e rotineiras

dos professores e, não sendo de graduação nem de pós-graduação sensu lato, está

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Relatório de Atividades

2006

classificada como atividade de extensão, regularmente registrada junto à UFRGS.

Destaque-se ainda que, embora tenha como preceptores professores da

UFRGS, membros da Fundação Médica, o corpo de residentes do Programa de

Residência Médica do Hospital de Clínicas não é composto exclusivamente por

médicos graduados naquela Universidade: em alta proporção, são oriundos de

outras universidades e faculdades autônomas de Medicina, que concorrem à seleção

em pé de igualdade com os egressos da UFRGS, mediante processo seletivo público.

3.4 ENSINO MÉDIO

Além de atuar na graduação e pós-graduação, o Hospital de Clínicas mantém

a Escola Técnica em Enfermagem do Hospital de Clínicas e oferece estágio para

alunos de nível médio da Escola Estadual Técnica em Saúde.

3.4.1 ESCOLA TÉCNICA EM ENFERMAGEM

A Escola Técnica em Enfermagem tem como objetivo formar técnicos em

Enfermagem comprometidos com a saúde do ser humano e da coletividade nas

diversas fases do ciclo vital. Em 2006, formou 27 alunos e realizou processo seletivo

que resultou na composição de uma nova turma de 25 estudantes.

As atividades são planejadas de forma participativa, através da realização de

conselhos e reuniões pedagógicas, com o envolvimento de todos os segmentos da

Escola. Para qualificar permanentemente o ensino, o corpo docente participa em

eventos e cursos de aperfeiçoamento técnico, além de desenvolver pesquisas em

saúde e educação. Uma novidade em 2006 foi a criação do Grupo de Estudos

Pedagógicos, como espaço de reflexão e discussão entre a pedagoga e os enfermeiros

envolvidos nas atividades de educação em serviço.

Outra característica da Escola é a ampla integração com as atividades do

Hospital de Clínicas, através da participação dos professores e da pedagoga em

comissões, grupos de trabalho e consultorias. No último ano, por exemplo, estiveram

presentes na Comissão de Normas e Rotinas do Grupo de Enfermagem, nas

discussões sobre a residência integrada em saúde e no Programa de Prevenção e

Tratamento de Feridas, entre outros.

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Relatório de Atividades

2006

Em 2006, a Escola Técnica em Enfermagem dedicou-se, ainda, à ampliação dos

espaços educativos oferecidos para os profissionais da saúde do Hospital de Clínicas,

resultando no acompanhamento e desenvolvimento de atividades de educação em

serviço para 66 funcionários recém-admitidos e na oferta de cursos na área de

enfermagem que beneficiaram 128 trabalhadores.

3.4.2 ESCOLA ESTADUAL TÉCNICA EM SAÚDE

A Escola Estadual Técnica em Saúde no Hospital de Clínicas foi criada em

1990, a partir de uma parceria entre a Secretaria de Educação do Estado do Rio

Grande do Sul e o Hospital de Clínicas, com o propósito de formar profissionais na

área da saúde, em especial a hospitalar.

Nestes 16 anos de atuação, a Escola tem procurado desenvolver uma educação

inovadora, através de uma proposta pedagógica que visa romper o modelo

mecanicista/tecnicista, ao encontro de uma prática capaz de agir/refletir não só na

dimensão técnica, mas abranger as dimensões humanas, políticas, éticas e sociais do

processo educativo.

Outro aspecto importante da proposta inicial da Escola foi a existência de um

Centro Cultural que propõe a realização de atividades culturais, artísticas e

comunitárias de alunos, professores e comunidade, complementando, apoiando e

expandindo o processo de aprendizagem, oportunizando ao aluno a construção de

seu “capital cultural”.

Atualmente, a Escola possui 773 alunos, nos cursos de Técnico em

Administração Hospitalar (186 alunos), Técnico em Patologia Clínica (188 alunos),

Técnico em Nutrição e Dietética (191 alunos) e Técnico em Radiologia

Radiodiagnóstico (208 alunos), turnos diurno e noturno. Semestralmente, são

disponibilizadas em torno de 240 vagas.

Além dos cursos técnicos, a Escola organizou, em parceria com o Hospital de

Clínicas, o Programa de Apoio Pedagógico, onde atuam sete professoras. A íntegra

do Programa está publicada no capítulo “Responsabilidade Social” do presente

Relatório.

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Relatório de Atividades

2006

No ano de 2006, foram realizadas, no Centro Cultural, exposições de trabalhos

desenvolvidos pelos alunos nos seguintes temas:

� Dia da Consciência Negra.

� Meio Ambiente.

� Aids.

� Copa do Mundo.

� Semana da Alimentação.

Também aconteceram, na Escola, as seguintes atividades:

� V Fórum Cultural.

� III Seminário de Radiologia, com apresentação de trabalhos de

conclusão.

� IV Seminário Técnico de Radiologia da Escola Técnica em Saúde.

� Apresentação dos trabalhos de conclusão na disciplina de Dietoterapia,

dos alunos do Curso Técnico em Nutrição e Dietética.

No Anfiteatro Carlos César Albuquerque do Hospital de Clínicas, houve

eventos coordenados por professores da Escola e profissionais do Hospital e

organizados pelos alunos formandos no segundo semestre de 2006:

� IV Simpósio de Patologia Clínica.

� 11º Simpósio de Administração Hospitalar.

O Simpósio de Administração Hospitalar constou na Revista da

Superintendência do Ensino Profissionalizante como um dos eventos de destaque

realizados pelas Escolas Técnicas do Rio Grande do Sul.

Em 2006, a Escola também recebeu as seguintes distinções, pela participação

em atividades propostas por outras instituições:

� O Instituto do Câncer Infantil do Rio Grande do Sul certificou a Escola

pela conquista do 3° lugar com maior número de inscrições na 13ª

Corrida pela Vida de 2006.

� Troféu Escola Amiga do Instituto da Criança com Diabetes 2006.

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Relatório de Atividades

2006

A Escola recebeu R$ 5 mil, em bônus, para serem gastos em livros para a

Biblioteca, por ter sido sorteada na promoção “Ler é Tudo”, projeto da Empresa

Jornalística Caldas Júnior e Banrisul, com apoio da Câmara Rio-grandense do Livro.

3.5 ESTÁGIOS

O estágio no Hospital de Clínicas tem como objetivo permitir o

aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos e a vivência de situações da

vida profissional, dando oportunidade ao aluno de questionar, discutir e propor

novas alternativas nos projetos e atividades em que está inserido. Em 2006, foram

aprovados e encaminhados às diversas áreas da Instituição 1.954 estagiários.

O gerenciamento desta área é feito pela Comissão de Estágios, que, durante o

ano de 2006, avaliou 25 solicitações de acordos de cooperação de estágios com outras

instituições e aprovou 11 (tabela a seguir). Destes, quatro eram novos convênios

referentes à Biomedicina (UFRGS), Educação Física (ULBRA), Pós-Graduação em

Enfermagem (UFRGS) e Radiologia/Radioterapia (Centro Cultural Educacional Saint

Germain/Porto Alegre).

TABELA - 32. NÚMERO DE CONVÊNIOS AVALIADOS, APROVADOS E EM ACOMPANHAMENTO

Convênios Quantidade

Aprovados em 2006 e em acompanhamento 11

Solicitados em 2006 e em avaliação 14

Solicitados anteriormente a 2006 e em acompanhamento 27

Total 52 Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

Durante o ano, foram acompanhados pela Comissão 379 bolsistas, antigos e

novos.

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Relatório de Atividades

2006

TABELA - 33. DISTRIBUIÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS CONFORME O TIPO DE ESTÁGIO E O ANO

Tipos de estágios 2004 2005 2006

Extracurricular com bolsa 370 397 379

Extracurricular sem bolsa 773 993 1.276

Curricular 248 281 299

Total 1.391 1.671 1.954

Variação % 2,7% 41,6% 14,4% Fonte: Sistema Corporativo do Hospital de Clínicas – AGH.

No mesmo período, foram contabilizadas 337 bolsas-auxílio aprovadas pela

Administração Central, com um incremento de 70 bolsas comparativamente ao ano

de 2005, em um percentual de 26% .

TABELA - 34. DISTRIBUIÇÃO DAS BOLSAS-AUXÍLIO

2004 2005 2006

Bolsas 184 267 337

Variação % 10,8% 45% 26% Fonte: Comissão de Estágios do Hospital de Clínicas.

Na próxima tabela, encontra-se o investimento financeiro do Hospital de

Clínicas na contratação de estagiários extracurriculares com bolsa em 2006,

comparado com os dois anos prévios.

TABELA - 35. VALORES FINANCEIROS EMPREGADOS (EM R$)*

2004 2005 2006

Bolsas 423.120,00 613.920,00 962.400,00

Variação % 10,7% 45% 56,7% Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas. *Esses valores foram ponderados levando em conta a proporção das bolsas de níveis técnico (42%) e superior (58%)..

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Relatório de Atividades

2006

3.6 CURSOS DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA

PROFISSIONAIS

O Programa Institucional de Cursos de Capacitação e Aperfeiçoamento para

Profissionais (PICCAP) tem como objetivo oportunizar cursos abertos à comunidade,

possibilitando aos profissionais ampliar sua formação.

No ano de 2006, foram encaminhados para análise e aprovação 22 novos

planos de cursos e participaram do Programa 87 profissionais oriundos de diversos

locais, inclusive de outros estados.

Os cursos foram desenvolvidos nas seguintes áreas: Dermatologia, Pediatria,

Neurologia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumatologia, Medicina Nuclear,

Otorrinolaringologia, Nutrição e Dietética, Patologia Clínica, Cirurgia Plástica,

Nutrologia, Nefrologia, Farmácia, Cirurgia Torácica, Imunologia, Serviço Social,

Anestesiologia, Recreação Terapêutica, Genética Médica e Enfermagem em Centro

Cirúrgico.

Neste ano, informações sobre os cursos passaram a ser disponibilizadas na

internet, propiciando maior divulgação das oportunidades de capacitação e

aperfeiçoamento profissional ao público externo.

3.7 GRAND ROUND, SESSÃO ANATOMOCLÍNICA E ESTUDOS CLÍNICOS

Atividades de discussão coletiva da avaliação clínica dos pacientes e debate

sobre questões relacionadas a condutas assistenciais, tecnologias e rotinas

institucionais.

TABELA - 36. ATIVIDADES REALIZADAS

Atividades Temas Parada cardíaca Perdas e ganhos em Medicina Tratando pacientes invisíveis – da abstração ao concreto: o papel do profissional de saúde na doação de órgãos e de tecidos para transplante Derrame pleural complicado: a síndrome de sexta-feira Rastreamento e prevenção do câncer de próstata Abordagem atual das bronquiectasias Obesidade: alternativas terapêuticas Síndrome coronariana aguda sem supra

Grand Round

Parto e cesariana: perdas e ganho

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Relatório de Atividades

2006

Acidente punctório Transtorno bipolar Arritmias cardíacas Check up: quais as evidências Alto risco de câncer de mama Nevos e melanoma Hematúria Doença celíaca A importância da biologia molecular na prática clínica atual: carcinoma medular de tireóide Hipovitaminose D TPET: Uma nova perspectiva do enfisema pulmonar RNM e CT MULTISLICE Terapia celular em cardiologia: a cura das cardiopatias Hepatotoxicidade RHZ

Mesa-redonda: Dor hospitalar, manejo na prática Paciente com neoplasia gástrica operada chega na emergência com sonolência e confusão mental Paciente com Sida chega na emergência com cefaléia e vômitos Paciente em tratamento de linfoma, com neutropenia febril, desenvolve lesões pulmonares e cerebrais Paciente com síndrome nefrótica interna para investigação Paciente com poliartrite e linfadenopatia cervical evolui com insuficiência respiratória Paciente transplantado renal evolui com dor torácica e parada cardiorrespiratória Homem com hepatoesplenomegalia e emagrecimento a esclarecer

Sessão Anatomoclínica

Mulher, 99 anos, interna com infiltrado pulmonar. Evolui com insuficiência respiratória e óbito Usuária do CAPS com processo de pensamento alterado encaminhada à internação Paciente oncológico com deglutição prejudicada Tensão do papel do cuidador Risco para comportamento infantil desorganizado Paciente crítico com capacidade adaptativa intracraniana diminuída Intolerância à atividade em paciente adulto com dor torácica Déficit de conhecimento relacionado à gestação Paciente em pós-operatório de cirurgia neurológica com síndrome do desuso

Estudos Clínicos em Enfermagem

Risco para lesão pelo posicionamento perioperatório Fonte: Seção de Eventos do Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

4 PESQUISA

O desenvolvimento das atividades de pesquisa constitui um dos mais

importantes objetivos institucionais. O Grupo de Pesquisa e Pós-graduação (GPPG),

criado em 1989, coordena as atividades de pesquisa realizadas na Instituição,

definindo as políticas institucionais de pesquisa em consonância com a Missão

Institucional e oferecendo apoio financeiro e infra-estrutura. O GPPG propicia a

integração do ensino e da pesquisa com a assistência, com o objetivo de buscar a

liderança acadêmica na saúde através do desenvolvimento de novos conhecimentos

para o progresso técnico-científico na área médica. Desta forma, os projetos de

pesquisa desenvolvidos no Hospital têm vinculação direta com a vocação e a

competência institucional: a assistência à saúde em suas múltiplas dimensões.

Com este enfoque, o GPPG priorizou, no ano de 2006:

� O fomento a grupos de pesquisa através da melhoria na infra-estrutura

de equipamentos dos laboratórios compartilhados e da instalação da

área de Apoio Administrativo à Pesquisa.

� A alocação de áreas físicas adequadas às reais necessidades dos grupos

de pesquisa já consolidados na Instituição, com a instalação de novos

laboratórios temáticos no Centro de Pesquisas.

� A criação de estrutura própria para Pesquisa Clínica envolvendo

pessoas, processos e recursos físicos.

� A inserção do Hospital de Clínicas na Política Nacional de C&T para a

pesquisa clínica.

� A realização de consultorias nas áreas de Epidemiologia e Estatística,

totalizando 1.743 consultorias.

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Relatório de Atividades

2006

4.1 CENTRO DE PESQUISAS

As atividades coordenadas e desenvolvidas pelo GPPG no Centro de

Pesquisas, com foco nas prioridades mencionadas anteriormente, obtiveram como

resultados:

� Instalação do Laboratório de Pesquisa em Ginecologia e Obstetrícia

Molecular (Laboratório temático).

� Instalação do Laboratório de Pesquisa em Bioética e Ética na Ciência

(laboratório compartilhado).

� Aquisição de equipamentos para os laboratórios compartilhados

através da aprovação de projetos institucionais pela Financiadora de

Estudos e Projetos (FINEP), conforme tabela a seguir:

TABELA - 37. AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS VERBA FINEP 2006

Equipamentos Valor (R$)

Leitora de Elisa 54.000,00

Centrífuga 16.573,00

Caixas para experimentação 6.554,00

Total 77.127,00 Fonte: Centro de Pesquisas/GPPG/Hospital de Clínicas.

Adicionalmente, diversos investimentos foram realizados com recursos

próprios do Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos (FIPE) para manutenção e

melhoria da infra-estrutura existente, tais como: instalação de ar-condicionado

central no segundo andar do Centro, aquisição de racks e caixas para

acondicionamento de amostras biológicas em freezer -80 C, conserto de

equipamentos e aquisição e instalação de equipamentos de segurança para o prédio.

Com as ações realizadas, o Centro de Pesquisas possui, atualmente, seis

laboratórios compartilhados e 18 laboratórios temáticos em funcionamento.

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Relatório de Atividades

2006

4.2 CENTRO DE PESQUISA CLÍNICA

O caráter multi e interdisciplinar do Hospital de ensino está inscrito nas linhas

de pesquisa desenvolvidas em caráter acadêmico e nas vinculadas a patrocínio

privado. Com o objetivo de consolidar o papel do Hospital como um centro de

referência dedicado às diversas etapas de estudos clínico-epidemiológicos, com

ênfase nos ensaios clínicos de fármacos, procedimentos e equipamentos em saúde,

em estreita consonância com as políticas de saúde do país, está sendo desenvolvido o

Centro de Pesquisa Clínica.

Este Centro partiu da proposta de implantação da Unidade de Pesquisa

Clínica do Hospital de Clínicas, dentro de uma iniciativa da Secretaria de Ciência e

Tecnologia do Ministério da Saúde de constituir uma Rede Nacional de Pesquisa

Clínica. Em um consórcio regional de pesquisa clínica com a participação do Hospital

Universitário da Universidade Federal de Santa Maria e da Universidade Federal de

Pelotas, o Hospital de Clínicas é membro fundador da Rede Nacional.

O projeto contempla a ampliação e centralização das atividades de pesquisa

clínica na instituição, a partir da consolidação de área física. Esta Unidade será a base

para o Centro de Pesquisa Clínica, além de abrigar uma Unidade de Epidemiologia

dedicada ao Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA), núcleos de apoio a

pesquisadores e atividades de ensino, como o Programa de Pós-graduação em

Gestão de Tecnologia em Saúde.

TABELA - 38. VALORES CAPTADOS / EDITAL FINEP 2006

Fontes Valor (R$)

Edital 04/2005 UPC – FINEP 1.751.658,50

Bolsas MCT/FINEP/CNPq

Edital 04/2005 UPC 506.343,24

Edital 01/2005- MCT/FINEP Ampliação UPC p/ CPC

600.000,00

Infra-estrutura área de ensino - MP MCT/FINEP

162.000,00

Total 3.020.001,70 Fonte: Centro de Pesquisas/GPPG/Hospital de Clínicas.

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104

Relatório de Atividades

2006

Como parte deste projeto, foi implantada a Zona Ambulatorial de Pesquisa

(ZAP), em março de 2006, com o objetivo de atender à realização de procedimentos

de investigação e diagnósticos em regime ambulatorial relacionados com os projetos

de pesquisa clínica em uma área de 200 metros quadrados.

TABELA - 39. INDICADORES DA ZONA AMBULATORIAL DE PESQUISA

Indicadores Quantidade

Número de consultas 2.654

Número de projetos em andamento 41

Número de serviços com atuação na ZAP 16 Fonte: ZAP/GPPG/Hospital de Clínicas.

4.3 REDE NACIONAL DE PESQUISA CLÍNICA

Os Ministérios da Saúde e da Ciência e Tecnologia criaram a Rede Nacional de

Pesquisa Clínica (RNPC), com o objetivo de consolidar a pesquisa clínica nos

hospitais de ensino, priorizando o efetivo comprometimento destas unidades com as

necessidades de saúde do país e com as prioridades da política nacional de saúde.

Em 2006, o Centro de Pesquisa Clínica do Hospital de Clínicas foi escolhido, pelos 19

demais membros da RNPC, como coordenador da Rede Nacional de Pesquisa

Clínica.

A Rede também prevê o desenvolvimento de diretrizes de boas práticas de

pesquisa clínica e de tecnologias gerenciais voltadas às unidades de pesquisa clínica

dos 19 centros participantes no Brasil, bem como o desenvolvimento de projetos

colaborativos. No ano de 2006, o Hospital de Clínicas organizou o 5º Encontro

Nacional da Rede de Pesquisa Clínica, com a temática “Conflito de Interesse: da

Pesquisa à Prática Clínica”, contando com 242 participantes.

4.4 DESENVOLVIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

O Serviço de Engenharia Biomédica do Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação

fornece suporte de hardware, software, modelamento e simulação para os diversos

grupos de pós-graduação que atuam no Hospital. Além destas atividades já

consolidadas ao longo dos anos, este setor passou a atuar também na descrição

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Relatório de Atividades

2006

técnica dos equipamentos de alta complexidade. A renovação do parque de

máquinas usadas no diagnóstico exigiu um suporte mais qualificado na escolha das

técnicas, fornecedores e assistência técnica de equipamentos tais como aceleradores

lineares, ecógrafos, sistemas de radiologia telecomandados, equipamentos de

medicina nuclear (SPECT) e outros. Esta tarefa é realizada em estreita parceria com

os futuros usuários/clientes dos mesmos, maximizando o desempenho e reduzindo

os custos do processo.

4.5 COMISSÕES CIENTÍFICA E DE PESQUISA E ÉTICA EM SAÚDE

As comissões Científica e de Pesquisa e Ética em Saúde são responsáveis pela

avaliação ética e metodológica dos projetos de pesquisa desenvolvidos no Hospital

de Clínicas. Em 2006, foram submetidos 669 projetos de pesquisa para análise destas

comissões, totalizando 5.952 projetos submetidos desde 1989. Em 2005, haviam sido

submetidos 636 projetos para avaliação das comissões e em 2004, 505 projetos.

TABELA - 40. NÚMERO DE PROJETOS SUBMETIDOS À AVALIAÇÃO

Tipos de projetos Nº de projetos submetidos

%

Pesquisa em seres humanos 516 77

Pesquisa em base de dados 60 9,0

Pesquisa em animais 36 5,4

Pesquisa em material biológico 31 4,7

Projetos de desenvolvimento 15 2,3

Uso compassivo 11 1,6

Total 669 100 Fonte: GPPG/Hospital de Clínicas.

4.6 SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS

Em 2006, foi realizada a 26ª Semana Científica do Hospital de Clínicas, que é

um evento destinado à avaliação e divulgação dos trabalhos científicos

desenvolvidos nas diversas áreas do conhecimento. Este evento visa, também,

promover a participação de estudantes e oportunizar o encontro de pesquisadores,

buscando o aperfeiçoamento das práticas acadêmicas e a qualificação da produção

científica.

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Relatório de Atividades

2006

A realização da Semana Científica e a publicação dos resumos proporcionam

uma visão do cotidiano da pesquisa na Instituição, da qualidade da produção

científica e técnica desenvolvida em seu âmbito. Os resumos foram publicados na

Revista do Hospital de Clínicas, suplemento 1, 2006. Com isso, o Hospital de

Clínicas, em consonância com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, renova

o exercício da sua função social e científica e, ao mesmo tempo, revela a capacidade

empreendedora das lideranças e dos grupos de pesquisa para suplantar dificuldades

e investir seu esforço em pesquisa.

TABELA - 41. INDICADORES DA 26ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS

Indicadores Quantidade

Avaliadores para resumos 104

Avaliadores para pôsteres 50

Participantes 2.098

Inscrições em palestras e cursos 6.025

Trabalhos inscritos 936

Trabalhos selecionados para apresentação oral 40 Fonte: Seção de Eventos do Hospital de Clínicas.

4.7 REVISTA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS

A Revista do Hospital de Clínicas e da Faculdade de Medicina da UFRGS

(FAMED/UFRGS) teve a sua primeira edição em 1981, com periodicidade

quadrimestral, tornando-se desde então, ininterruptamente, um veículo de

disseminação de resultados de pesquisa. Hoje, a Revista do Hospital de Clínicas já

está no seu volume 26 e é produzida em parceria com a Fundação Médica do RS. Seu

conteúdo encontra-se disponível para consulta on line no portal do Hospital, a partir

do volume 20, em formato pdf.

O Grupo de Pesquisa e Pós-Graduação, através dos editores e da Comissão

Editorial, é o responsável pela política editorial, seleção de artigos e gerenciamento

do fluxo de artigos até o envio para a Fundação Médica, que é a responsável pelo

encaminhamento para editoração, impressão e distribuição. A ferramenta “Sistema

Eletrônico de Editoração de Revistas” (SEER) está em fase de implantação, visando à

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Relatório de Atividades

2006

informatização do processo editorial. Desta forma, juntamente com os demais

periódicos científicos da UFRGS, a Revista terá todo o processo editorial, desde a

submissão de artigos até a sua editoração por meio eletrônico, hospedado em um

servidor da UFRGS. O primeiro volume de acesso totalmente eletrônico está previsto

para março de 2007, com o volume 27(1). A melhoria do padrão editorial colocará a

Revista do Hospital de Clínicas no cenário científico nacional.

TABELA - 42. INDICADORES DA REVISTA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS/FAMED- UFRGS

Ano Nº de artigos submetidos

Nº de artigos publicados

Nº de fascículos editados

2005 52 38 07

2006 50 47 05 Fonte: GPPG/Hospital de Clínicas.

4.8 GRUPOS DE PESQUISA CADASTRADOS NO CNPQ E BOLSAS DE

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Os Grupos de Pesquisa cadastrados no Conselho Nacional de Pesquisa

(CNPq) são um instrumento fundamental não só para as atividades de fomento, mas,

também, para tratamento e difusão das informações necessárias à gestão de políticas

de ciência e tecnologia. Estão disponíveis no banco de cadastro de Grupos de

Pesquisa do CNPq informações quanto a pesquisadores e demais envolvidos com

pesquisa na Instituição, as linhas de pesquisa que desenvolvem e o envolvimento

destes grupos com os programas de pós-graduação. Atualmente, desenvolvem

atividades de pesquisa no Hospital de Clínicas 21 pesquisadores que possuem bolsas

de Produtividade em Pesquisa (PQ) do CNPq, sendo 14 da área da Medicina, três da

Genética, três da Biofísica, Bioquímica, Farmacologia, Fisiologia e Neurociência e um

da Psicologia e Serviço Social.

TABELA - 43. GRUPOS DE PESQUISA CERTIFICADOS PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS E CADASTRADOS NO CNPQ

Ano Nº grupos

2002 02

2004 05

2006 17 Fonte: Censos do CNPq realizados em 2002, 2004 e 2006.

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Relatório de Atividades

2006

Em 2006, o Hospital contou, ainda, com 34 bolsas do Programa de Iniciação

Científica do CNPq, tendo um acréscimo de nove bolsas em relação ao ano de 2005.

Além desses, desenvolveram também atividades de pesquisa no Hospital alunos de

iniciação científica que, através de outras unidades da UFRGS, obtiveram bolsas da

Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPESQ), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio

Grande do Sul (FAPERGS) ou da Fundação Médica do Rio Grande do Sul (FMRS).

4.9 FUNDO DE INCENTIVO À PESQUISA E EVENTOS

O Fundo de Incentivo à Pesquisa e Eventos (FIPE) do Hospital de Clínicas tem

como objetivo apoiar financeiramente projetos de pesquisa e desenvolvimento

realizados no âmbito da Instituição, desde 1984. Os recursos do FIPE são constituídos

por 0,8% das receitas provenientes do faturamento dos serviços hospitalares, da

arrecadação de 7% sobre o orçamento de pesquisas com patrocínio privado, além de

outros recursos arrecadados junto a órgãos financiadores e demais instituições.

No ano de 2006 o FIPE apoiou um número recorde de projetos, chegando à

quantidade de 243 projetos apoiados, num valor financeiro total de R$884.042,79. A

tabela a seguir mostra detalhadamente as rubricas apoiadas pelo FIPE em 2006. O

percentual de projetos com patrocínio privado, os quais fazem o repasse de 7% da

sua receita ao FIPE, aumentou 3%, passando de 12% em 2005 a 15% em 2006. Este foi

o maior percentual desde 1998.

TABELA - 44. PERCENTUAL DE RUBRICAS APOIADAS PELO FIPE Rubrica Apoio (%) Material de consumo 43 Exames no Hospital de Clínicas 24 Serviços no Centro de Pesquisas 7 Outros 7 Taxa de inscrição em congressos internacionais 5 Publicações 5 Consultas no Hospital de Clínicas 2 Eventos 2 Material permanente 2 Serviços de farmácia 1 Serviços de terceiros 1 Revisão de prontuários 1

Fonte: FIPE/Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

5 RESPONSABILIDADE SOCIAL

Através de diversas iniciativas o Hospital de Clínicas amplia sua ação social

visando contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, sem

desigualdades e com sustentabilidade.

5.1 APOIO PEDAGÓGICO

O Programa de Apoio Pedagógico (PAP) é desenvolvido em parceria com a

Secretaria Estadual de Educação e com a Escola Estadual Técnica em Saúde, desde

agosto de 1990.

O PAP tem como objetivo proporcionar à criança e ao adolescente

hospitalizado na Pediatria, Hematologia, Oncologia Pediátrica e Psiquiatria Infanto-

juvenil, bem como aos usuários que freqüentam o Centro de Atenção Psicossocial

(CAPS), a possibilidade de construir o conhecimento através de um

acompanhamento pedagógico que valorize as relações afetivas, sociais e culturais, a

fim de estabelecer, manter ou resgatar o vínculo com a instituição escolar a que

pertence, evitando, assim, evasões escolares. Também visa garantir o cumprimento

do artigo 9 do Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizados, no que se refere

ao “direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para

a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante a sua permanência

hospitalar”, e enriquecer o contexto hospital/família/escola, ampliando as

possibilidades de interlocução entre os mesmos.

Os alunos que freqüentam o CAPS infantil fazem uso do laboratório de

informática da Escola, para consulta, produção textual e conhecimento do mundo

virtual. Participam, ainda, de visitações e passeios relativos a datas comemorativas e

eventos no município de Porto Alegre.

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Relatório de Atividades

2006

No CAPS adulto, objetiva-se desenvolver a autonomia (consciência para se

auto-cuidar) e criar possibilidades variadas dentro da inclusão social (ressignificação

da vida e auto-estima), sem perder de vista as necessidades funcionais e clínicas de

cada indivíduo. Para tanto, os alunos são deslocados do CAPS para a biblioteca e

laboratório de informática da Escola, onde desenvolvem atividades que possibilitem

a inserção no campo de trabalho e o contato com a informatização e a realidade

escolar. Além disso, faz-se um trabalho de alfabetização desde o letramento até

problemas de escrita e de fala, viabilizando a convivência em qualquer grupo, sem se

sentir rejeitado ou diminuído por não saber ler/escrever/compreender.

TABELA - 45. ATENDIMENTOS EM 2006

Unidades de atendimento Nº alunos/pacientes

Pediatria – 10º Sul 274

Adolescentes Psiquiatria – 6º Sul 166

Oncologia Pediátrica – 3º Leste 347

Hematologia 69

Centro de Atenção Psicossocial – CAPS (Adulto) 374

Centro de Atenção Psicossocial – CAPS (Infantil) 70

Total 1.300 Fonte: Programa de Apoio Pedagógico do Hospital de Clínicas.

5.2 PROTEÇÃO À CRIANÇA

O Programa de Proteção à Criança (PPC) é desenvolvido por uma equipe

interdisciplinar composta por profissionais das áreas de Serviço Social, Psicologia,

Enfermagem, Pediatria, Psiquiatria e Recreação, além da participação voluntária de

uma procuradora de Justiça. Tem como objetivo principal atender as crianças com

suspeita ou confirmação de violência, bem como suas famílias, com fins de avaliação,

diagnóstico, tratamento e encaminhamentos pertinentes e cada situação.

As avaliações ocorrem através de entrevistas individuais e em grupo e de

visitas domiciliares. O Programa também tem a preocupação em realizar contatos e

encaminhamentos a recursos da rede de apoio social, de saúde, educacional e legal

na qual a criança e a família estão inseridas, buscando evitar a reincidência da

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Relatório de Atividades

2006

situação de violência. Todos os casos são discutidos pela equipe interdisciplinar em

reuniões semanais, nas quais são estabelecidos planos de intervenção e definidas

condutas. Paralelamente, ocorrem oficinas como modalidade de tratamento para

enfrentamento à violência no círculo familiar. O PPC responde, ainda, pela

implantação e execução do Relatório Individual de Notificação de Agravos à

Violência (RINAV), da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Secretaria

Municipal de Saúde, e promove palestras e treinamentos sobre o tema para

profissionais da saúde.

Em 2006, foram avaliados 68 pacientes. Destes, 49 configuraram-se como casos

novos de suspeita de violência, sendo confirmados 42. Todas as situações tiveram

encaminhamento legal (Conselho Tutelar, Promotoria da Infância e Juventude,

Juizado da Infância e Juventude), realizando um trabalho conjunto com esses órgãos

e respeitando aquilo que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente.

5.3 HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA

O Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) busca a sensibilização de todas

as áreas da Instituição para uma reflexão que procure estabelecer práticas

humanizadoras. Apoiado nos dispositivos propostos pela Política Nacional de

Humanização (PNH), pretende desenvolver ações que melhorem a qualidade nas

relações e no atendimento de trabalhadores e usuários.

Dos oito dispositivos preconizados pela Política (Ambiência, Acolhimento,

GTH, Valorização da Saúde do Trabalhador, Visitas Abertas, Redes Sociais, Clínica

Ampliada, Gestão Participativa e Co-gestão), os quatro primeiros foram priorizados

e vêm sendo consolidados nas diferentes áreas da Instituição.

A identificação das ações prioritárias dá-se através da rede de contatos

formada, que atualmente compõe-se de 23 áreas, e de outros espaços de escuta, como

o L-Humanização (lista de correio eletrônico para troca de informações, sugestões e

opiniões).

Dessa demanda, surgiram algumas ações que foram implementadas nesse ano

ou que estão sendo desenvolvidas nos locais vinculados à rede de contatos.

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Relatório de Atividades

2006

As principais atividades realizadas em 2006 e seus resultados foram:

� Dispositivos sendo implementados em diferentes áreas:

- Acolhimento - Emergência, Unidade Básica de Saúde, Centro

Obstétrico, Zona 14 (coleta de exames).

- Grupo de Trabalho de Humanização – Institucional.

- Valorização da Saúde dos Trabalhadores – Institucional.

- Ambiência – Institucional.

� Sensibilização das áreas:

- Campanha Institucional Pró-humanização (textos, folhetos e

cartazes).

- I Encontro Pró-Humanização do Hospital de Clínicas, com presença

dos Doutores da Alegria (200 participantes).

� Estruturação da rede de contatos:

- Vinte e três pontos da rede de contatos.

- 1º e 2º Encontro da Rede de Contatos Pró-Humanização (55

participantes).

� Produção Científica:

- Produção de cinco pôsteres para apresentação em eventos na

Instituição (26ª Semana Científica e na Semana de Enfermagem) e em

eventos externos (II Seminário Estadual da Política de Humanização

da Assistência à Saúde e SOBRAGEM).

- Publicação do artigo: “Contextualizando a Política Nacional de

Humanização: a experiência de um hospital universitário“ no Boletim

em Saúde, v. 20, n. 2.

- Desenvolvimento de projeto-piloto na Pediatria: “Avaliação das

Ações Humanizadoras Desenvolvidas na Pediatria do Hospital de

Clínicas”.

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Relatório de Atividades

2006

� Ações desenvolvidas:

- Implementação do acolhimento na Unidade Básica de Saúde do

Hospital de Clínicas (UBS).

- Reorganização do ambiente físico e revisão dos Procedimentos

Operacionais Padrão (POPs) do Morgue.

- Reuniões com Associações Interprofissionais e elaboração da Carta de

Intenções Pró-Humanização.

- Implantação dos métodos não-farmacológicos para alívio da dor pela

equipe de enfermagem e disponibilidade de analgesia para 100% das

pacientes obstétricas.

- Criação de espaços de trabalho adequados às necessidades dos

funcionários; funcionário capacitado para o atendimento dos

funcionários em afastamento do trabalho pelo SUS e pelo Programa

de Reabilitação; acolhimento dos novos funcionários do Hospital.

- Projeto de atendimento lúdico para pacientes em atendimento na

emergência (adulto e infantil).

- Melhorias na sala de espera do Serviço de Medicina Ocupacional

(SMO): televisão e revistas.

- Implantação dos Diálogos de Segurança, encontros nas áreas de

trabalho onde, juntamente com a equipe multidisciplinar, os

trabalhadores buscam refletir sobre a segurança no trabalho.

- Obras, nas áreas envolvidas na rede de contatos, que impactaram na

melhoria das condições de atendimento e de trabalho. Continuidade

da reforma da Emergência. Reforma da recepção do Centro Cirúrgico

Ambulatorial, da recepção da Radiologia, dos vestiários no subsolo

(masculino e feminino), das salas de passagem de plantão nas

unidades e do CTI. Troca paulatina dos monitores dos

microcomputadores das áreas de recepção do Hospital e criação do

refeitório de acompanhantes de pacientes.

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Relatório de Atividades

2006

� Criação de canais de contato: lista L-Humanização e links nos itens

Espaço Aberto e Ouvidoria da intranet. Nestes, foram atendidas 38

ocorrências.

� Divulgação externa do trabalho de humanização realizado no Hospital

de Clínicas:

- Atividade de Extensão Pró-humanização, realizada na Escola de

Enfermagem – UFRGS.

- Representação junto aos Apoiadores da PNH, pelo Ministério da

Saúde.

- Encontro com os Apoiadores da PNH – RS.

5.4 GRUPO DE VOLUNTARIADO

Em 1982, chegou ao Hospital de Clínicas um grupo de senhoras para realizar

um trabalho voluntário junto ao setor de Patologia Mamária. Este trabalho consistia

em doar próteses, lenços, gorros e, ainda, emprestar perucas para aqueles pacientes

em tratamento quimioterápico. Com o passar dos anos, novas pessoas foram se

agregando a este grupo e, em 1991, foi fundada a Legião Assistencial de Apoio ao

Paciente de Câncer (LAAPAC). Esta passou a atuar de forma mais efetiva junto às

pacientes do Setor de Mastologia, até que, em 1998, foi reconhecida como o

voluntariado oficial do Hospital de Clínicas, visitando então todos os setores

existentes neste Hospital.

O princípio dos voluntários e voluntárias da LAAPAC é inspirado na ética,

amor, carinho, atenção, amizade, respeito, companheirismo e fraternidade. A

entidade é regida por um Código de Responsabilidade, Estatuto e Regimento

Interno, sendo formada por voluntários que constituem a diretoria, o conselho

superior, as coordenadorias e um quadro social que conta, atualmente, com 120

associados. Atuando sem fins lucrativos, possui como missão buscar sempre a

perfeição no trabalho, aprimorando a relação entre conhecimentos científicos e

humanos, de forma a propiciar momentos de lazer, de conforto e de alegria a todos

os pacientes atendidos.

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Relatório de Atividades

2006

Tem como objetivo dar apoio moral e material aos pacientes em tratamento no

Hospital de Clínicas, quer estejam baixados ou em suas residências, procurando

aliviar as angústias e a dor de quem passa por este momento tão delicado, dando-

lhes a coragem de que precisam para lutar contra a doença.

Conforme o Código de Responsabilidade da LAAPAC, as atividades são

realizadas por todos os voluntários. Existe uma programação fixa, distribuindo os

voluntários em grupos.

TABELA - 46. ATIVIDADES REALIZADAS

Grupos Atendimentos

Visitas ao leito 15.269

Apoio à quimioterapia de adultos 2.648

Apoio à quimioterapia pediátrica 836

Apoio à radioterapia 315

Apoio à hemodiálise 827

Apoio à Unidade Tratamento Intensivo (UTI) 372

Apoio à Unidade Tratamento Intensivo Pediátrico (UTIP) 927

Apoio à Mastologia 782

Apoio às crianças da oncologia pediátrica 975

Grupo da Dor 137

Oficinas de artesanato 42 Fonte: LAAPAC/Hospital de Clínicas.

Além desses programas, também, são realizados outros auxílios:

� Grupo de costura: tem finalidade de confeccionar próteses de uso

externo para mulheres mastectomizadas.

� Grupo de plantão: tem como objetivo fornecer informações sobre o

trabalho voluntário desenvolvido, bem como atender aos pacientes que

solicitam doações de próteses mamárias, perucas e lenços.

� Registro de solicitações: são recebidas ligações do posto de

Enfermagem solicitando visitas pontuais a pacientes (35 visitas),

doações de roupas (220 pacientes atendidos) e doações de objetos de

higiene pessoal (127 pacientes atendidos).

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Relatório de Atividades

2006

5.5 ATENDIMENTO LÚDICO-TERAPÊUTICO

O Serviço de Recreação Terapêutica do Hospital de Clínicas é reconhecido

pela comunidade interna e externa por ser pioneiro no atendimento lúdico a

pacientes clínicos, cirúrgicos e psiquiátricos.

Aplicando o conceito de atenção integral em saúde, contribui

significativamente para a recuperação e diminuição do tempo de internação e

constitui uma estratégia eficiente na humanização da assistência e das relações entre

familiares, pacientes e equipes.

As atividades e programas lúdicos são desenvolvidos por profissionais e

acadêmicos das áreas de Educação Física, Pedagogia e Terapia Ocupacional e têm

por objetivo amenizar os efeitos da hospitalização, proporcionando a alegria que

advém do brincar, que é a medida autocurativa mais natural que acompanha o ser

humano da infância até a maturidade.

Para isso, o Serviço oferece três amplas salas de recreação, equipadas com

jogos, brinquedos, revistas, livros e equipamentos eletrônicos, localizadas nas

Unidades de Oncologia Pediátrica, Internação Pediátrica e Internação Adulta. Além

do atendimento nas salas, os pacientes restritos ao quarto e leito também recebem a

visita dos recreacionistas que adaptam as atividades às limitações impostas pela

doença ou tratamento.

No Centro de Atenção Psicossocial de Adultos e Infantil, o atendimento lúdico

e ocupacional tem lugar de destaque no tratamento de pacientes portadores de

doença mental.

Complementando as ações assistenciais e atendendo às demandas, o grupo

realiza várias outras atividades, que estão descritas a seguir.

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Relatório de Atividades

2006

TABELA - 47. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO DE RECREAÇÃO TERAPÊUTICA NO HOSPITAL

Programa Descrição Atendimentos

Sala de Recreação Pediátrica (10º andar)

Atende a pacientes da Unidade de Internação Pediátrica, oferecendo atividades lúdicas, estimulando a sociabilização e facilitando a adaptação à rotina hospitalar.

10.032

Sala de Recreação Oncologia Pediátrica (3º Leste)

Freqüentada por pacientes oncológicos de 0 a 18 anos, oferece atividades lúdicas–terapêuticas adaptadas aos interesses e limitações dos pacientes.

3.420

Sala de Recreação para adolescentes, adultos e idosos (8º andar)

Oferece atendimento através de uma diversificada programação lúdica, possibilitando aos pacientes e seus familiares o alívio de tensões, o desenvolvimento, a adaptação de habilidades não afetadas pela doença, a elevação da auto-estima e a melhoria da qualidade de vida enquanto hospitalizados.

7.900

Centro de Atenção Psicossocial de Adultos

Destina-se a acolher pacientes com transtornos mentais, estimulando a integração sociocultural e apoiando as iniciativas de busca de autonomia. As atividades são centradas em tarefas ocupacionais e lúdicas.

2.960

Centro de Atenção Psicossocial Infantil

Atende a crianças e adolescentes em tratamento psiquiátrico ambulatorial dentro de um espaço onde são disponibilizadas atividades lúdicas e oficinas visando à reinserção social.

2.880

Unidade de Tratamento Intensivo Pediátrico - UTIP

Realizado de forma sistemática, atende às necessidades dos pacientes, utilizando recursos de som/imagem, contação de histórias, atividades manuais e jogos.

780

Pacientes pediátricos restritos ao leito/quarto

Visando amenizar os efeitos da internação para pacientes impossibilitados de saírem do quarto/leito, são oferecidos às crianças brinquedos e atividades manuais dirigidas e contação de histórias, proporcionando-lhes alegria e entretenimento.

2.223

Pacientes adultos restritos ao leito/quarto

O envolvimento em atividades de leitura, trabalhos manuais ou jogos possibilita ao paciente ocupar o tempo ocioso aliviando tensões. Desenvolver habilidades que não foram prejudicadas pela doença contribui com o processo de recuperação.

934

Programa de assistência aos pais da Pediatria (Grupo de Pais)

Reuniões semanais com o objetivo de esclarecer dúvidas, amenizar ansiedades, orientar quanto às patologias e rotinas e contribuir com a qualificação dos pais para os cuidados junto a seus filhos hospitalizados.

223

Espaço recreativo no Bloco Cirúrgico e Centro Cirúrgico Ambulatorial

Espaço lúdico organizado em parceria com a equipe de Enfermagem na sala de preparo do Bloco Cirúrgico e no Centro Cirúrgico Ambulatorial, para atender crianças que aguardam cirurgia. Tem por objetivo aliviar o stress e a ansiedade da criança e seus pais, gerados pela espera no pré-cirúrgico.

353

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Relatório de Atividades

2006

Atendimento lúdico no CTI adulto, áreas I e II

Como estímulo à melhora física e emocional, pacientes recebem atendimento lúdico através de atividades adaptadas às suas possibilidades e interesses.

380

Ambulatório de Quimioterapia

Atividade desenvolvida com pacientes em tratamento quimioterápico (crianças e adolescentes), respeitando os limites e possibilidades terapêuticas de cada um.

978

Unidade de Transplante de Medula Óssea

Atendimento sistemático a pacientes submetidos à transplante de medula óssea. Visa ocupar seu tempo ocioso com atividades que o gratifiquem, adaptadas às suas necessidades e limitações.

1.180

Atendimento lúdico na Unidade Básica de Saúde

Atendimento preventivo em saúde com grupos de idosos e gestantes. São desenvolvidas atividades físicas e recreativas.

740

Projeto “Momento do bebê”

Destinado a crianças de até 36 meses, busca, através da atividade lúdica, proporcionar um ambiente estimulador, favorecendo o vínculo mãe-bebê- cuidador-equipe.

471

Projeto “Era uma vez a visita da fantasia”

Em parceria com a Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia da UFRGS, oferece momentos de contação de histórias para crianças e seus acompanhantes, preparadas por acadêmicos, utilizando como recursos, além do livro, o teatro de fantoches, bonecos de vara etc.

1.232

Projeto “Pintando o sete na Emergência”

Através do oferecimento de materiais de desenho e pintura, as crianças ocupam de forma lúdica o tempo estressante de espera para atendimento.

513

Projeto “Biblioteca viva em hospitais”

Iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com a Fundação Abrinq, tem como objetivo a inclusão da leitura como ação humanizadora. Contando com a participação de funcionários do Hospital de Clínicas e voluntários, estimula o hábito da leitura e a criatividade, permitindo ao ouvinte liberar fantasias.

1.106

Projeto “Espaço de leitura Tabajara Ruas”

Disponibiliza aos pacientes hospitalizados e a seus familiares o acesso à leitura, ocupando o tempo livre da internação com uma atividade prazerosa.

920

Projeto “Criando com palitos”

Atividade de criatividade realizada semanalmente nas unidades de Oncologia Pediátrica e Pediatria, com materiais (palitos de picolé coloridos) oferecidos pela Companhia de Alimentos Kibon.

888

Projeto “Sarau no Hospital”

Atividade de Extensão Universitária realizada em parceria com o Departamento de Música da UFRGS no qual, semanalmente, são realizados recitais nas Unidades de Internação Pediátrica e Oncologia Pediátrica, com o objetivo de desenvolver o gosto pela música erudita.

604

Festas e comemorações

Em 2006, foram comemoradas as principais festas: Carnaval, Páscoa, São João e Natal, com a participação de pacientes, familiares e equipes envolvidas.

Fonte: Serviço de Recreação Terapêutica do Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

5.6 CASA DE APOIO

Com 54 leitos, a Casa de Apoio oferece alojamento para crianças e

adolescentes de 0 a 18 anos que estejam em tratamento ambulatorial ou internados

no Hospital de Clínicas, bem como para seus familiares. Trata-se, normalmente, de

pessoas de baixa renda vindas do interior gaúcho ou de outras regiões do país, que

são acolhidas em um ambiente saudável, confortável, seguro e de estímulo à

sociabilidade e à cidadania.

TABELA - 48. ATENDIMENTOS REALIZADOS

Serviço Nº de atendimentos

Oncologia Pediátrica 1.590

Transplante de Medula Óssea 378

Unidade de Tratamento Intensivo - Neonatologia

217

Unidade de Tratamento Intensivo - Pediatria

242

Pediatria – 10º andar 447

Ambulatório 649

Outros 29

Total 3.552 Fonte: Casa de Apoio do Hospital de Clínicas.

Antes ligada à área de Serviços Gerais, em outubro de 2006 a Casa de Apoio

passou a ser administrada pelo Serviço Social do Hospital de Clínicas, com

mudanças na área física e em seu gerenciamento.

Para o seu funcionamento, a Casa de Apoio conta com a colaboração de

voluntários e profissionais ligados ao Instituto do Câncer Infantil, com o qual

trabalha em parceria desde sua inauguração. Conta ainda com a participação de

prestadores de serviço à comunidade, provenientes do convênio firmado entre o

Hospital de Clínicas e a Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas.

Em 2006, a Casa de Apoio passou a ser, também, campo de estágio

extracurricular para alunos das faculdades de Serviço Social.

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Relatório de Atividades

2006

5.7 BANCO DE LEITE HUMANO

Em 2006, o Banco de Leite Humano do Hospital de Clínicas atendeu 100% das

nutrizes com recém-nascidos internados na Instituição, cumprindo plenamente o

compromisso da promoção e incentivo ao aleitamento materno, na condição de

Hospital Amigo da Criança, desde 1997.

Diariamente, o Banco de Leite Humano realiza atividades de orientação às

mães (pacientes e funcionárias do Hospital) sobre a importância da amamentação e

sobre a retirada, armazenamento e conservação do leite materno. A equipe do Banco

também mantém e estimula a lactação das mães afastadas dos filhos, por internações

próprias ou de seus bebês, e presta atendimento às mães de recém-nascidos baixados

na Unidade de Internação Neonatal que estejam recebendo leite por copinho ou

sonda. As nutrizes funcionárias do Hospital são, ainda, incentivadas a manter a

lactação por um período mais prolongado.

Por outro lado, o Banco de Leite Humano, focado em seguir os Dez Passos

para o Sucesso do Aleitamento Materno (Hospital Amigo da Criança) preconizados

pelo UNICEF, possui uma linha telefônica direta, o Disque-amamentação, para o

atendimento aos públicos interno e externo, 24 horas por dia. Através deste serviço,

são esclarecidas dúvidas relacionadas à amamentação e, sempre que necessário,

feitos encaminhamentos a atendimentos individualizados, prestados por

nutricionista e/ou enfermeira consultora em aleitamento materno. Toda puérpera, na

alta hospitalar, recebe um cartão com os números do serviço: 2101.8161 (telefone

localizado no Banco, com ligações recebidas pelas atendentes de alimentação) e

2101.8000 (para acesso ao bip da amamentação, que fica sempre com uma das

consultoras). Em 2006, o Disque-amamentação realizou 259 atendimentos telefônicos.

Outros dados relativos ao total de atendimentos prestados pelo Banco de Leite

Humano em 2006 podem ser conferidos na tabela a seguir.

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121

Relatório de Atividades

2006

TABELA - 49. PRODUÇÃO DO BANCO DE LEITE

Indicadores Total Média/mês Média/dia

Nº de atendimentos – pacientes 12.888 1.074 36

Volume de leite (em ml) – pacientes 848.330 70.694 2.356

Nº de atendimentos – funcionários 1.206 101 3

Volume de leite (em ml) – funcionários 138.717 11.560 385

Total de atendimentos 14.094 1.175 39

Volume total de leite (em ml) 987.047 82.254 2.742

Volume de leite pasteurizado (em ml) 64.509 5.376 179 Fonte: Banco de Leite Humano do Hospital de Clínicas.

5.8 FARMÁCIA DE PROGRAMAS ESPECIAIS

A Farmácia de Programas Especiais (FAPE), localizada no ambulatório do

Hospital de Clínicas, tem por objetivo a dispensação de medicamentos especiais,

dentre eles os anti-retrovirais, antiinfecciosos e preservativos do Programa de

Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (SICLOM) do Ministério da Saúde;

medicamentos oncológicos e imunoterápicos para pacientes do ambulatório de

Quimioterapia com tratamento domiciliar; medicamentos excepcionais, como

morfina e metadona, para o Centro de Referência da Dor; e toxina botulínica para os

Centros de Referência de Espasticidade e Distonias.

A FAPE atende, em média, 120 pacientes por dia. Presta informações e

orientações sobre os medicamentos, visando à segurança do tratamento e ao

resultado terapêutico, assim como adesão à terapia e restabelecimento da saúde dos

pacientes, buscando sempre o uso racional de medicamentos. Foram prestadas

orientações farmacêuticas a 1.230 pacientes durante o ano de 2006.

Através da parceria com a Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do

Sul, também realiza cadastramento e dispensação de medicamentos para os pacientes

em acompanhamento e tratamento clínico nos Centros de Referência do Hospital de

Clínicas.

Em convênio com o Ministério da Saúde, a FAPE distribui, através da

Secretaria Estadual da Saúde, preservativos para os pacientes HIV positivo e para a

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Relatório de Atividades

2006

população em geral. Em 2006, foram distribuídos 124.000 preservativos.

A FAPE proporciona, ainda, um espaço para o crescimento, tanto pessoal

como profissional, para os estudantes do curso de Farmácia.

TABELA - 50. NÚMERO DE ATENDIMENTOS NA FARMÁCIA DE PROGRAMAS ESPECIAIS

Medicamentos Número de atendimentos

Anti-retrovirais e antiinfecciosos (SICLOM) 14.056

Medicamentos oncológicos (quimio-ambulatorial domiciliar)

9.452

Morfina/metadona (Centro de Referência da Dor) 1.031

Toxina botulínica (Centros de Referência de Espasticidades e Distonias)

157

Total 24.696 Fonte: Relatório de produtividade da FAPE.

5.9 CONSULTORIA ESCOLAR

A disciplina de Consultoria Escolar é uma atividade do Curso de

Especialização em Psiquiatria, do Departamento de Psiquiatria e Medicina Legal da

Faculdade de Medicina da UFRGS e do Programa de Residência Médica em

Psiquiatria do Hospital de Clínicas.

Tem por objetivo geral habilitar o psiquiatra em formação a desempenhar o

papel de agente de saúde mental na instituição escolar, possibilitando um contato

inicial com esse tipo de atividade de prevenção.

Em 2006, foram atendidas pelo programa quatro escolas da rede pública

estadual e uma federal:

� Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom Pedro I

� Escola Estadual de Ensino Fundamental Luciana de Abreu

� Escola Estadual de Ensino Fundamental São Francisco de Assis

� Escola Estadual Técnica de Saúde no Hospital de Clínicas de Porto

Alegre

� Colégio de Aplicação da UFRGS

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Relatório de Atividades

2006

Os residentes/cursistas reúnem-se semanalmente, nas próprias escolas, com

as equipes designadas por elas. Cada aluno participou durante um semestre da

atividade, discutindo casos de alunos-problema e aspectos da dinâmica escolar,

favorecendo a implementação de medidas de prevenção primária e secundária na

comunidade escolar atendida pelo programa, com a supervisão semanal de

professores do Departamento e convidados. Ao final do ano, representantes das

escolas participaram de uma reunião de avaliação com os coordenadores do

Programa e mostraram-se satisfeitos com o trabalho realizado, manifestando

interesse de continuar recebendo a contribuição dos psiquiatras em formação.

5.10 OUVIDORIA

Através da Ouvidoria, os usuários e a comunidade interna do Hospital de

Clínicas podem registrar reclamações, críticas, sugestões e elogios, para que a

Instituição conheça as opiniões e demandas do público e esteja em permanente busca

da melhoria de seus serviços. O setor recebe e documenta as manifestações – feitas

pessoalmente, por e-mail, fax, telefone ou carta –, encaminha-as para as áreas

competentes e acompanha as manifestações até sua solução, além de dar retorno aos

usuários, esclarecendo determinadas situações ou, em outras, informando quais as

medidas adotadas.

Na sua atuação em defesa dos direitos do cidadão e da sociedade, a Ouvidoria

recebeu, em 2006, 2.082 manifestações, sendo 80,60% de usuários e 19,40% de

funcionários. Deste total, 81% foram respondidas e 19% se encontram em

andamento. Os tipos de manifestações podem ser observados na tabela a seguir:

TABELA - 51. COMPARATIVO DAS MANIFESTAÇÕES RECEBIDAS

Tipos de manifestações 2005* 2006

Reclamações 811 895

Orientações 274 699

Sugestões 131 271

Elogios 99 217

Informações 74** -

Total 1.389 2.082 Fonte: Sistema Qualitor - Relatórios de Ouvidoria do Hospital de Clínicas. *Os dados referentes a 2005 compreendem os meses de março a dezembro. **A partir de setembro/2005 as informações passaram a ser encaminhadas a outro canal de comunicação - Fale Conosco.

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Relatório de Atividades

2006

O encaminhamento das reclamações e sugestões gerou diversas melhorias,

algumas em implementação e outras já implementadas ao longo do ano. Entre estas

últimas, destacam-se:

� Alterações no sistema de agendamento de exames fonoaudiológicos,

diferenciando adultos e crianças.

� Estabelecimento de rotina de chamada de equipe cirúrgica para

atendimento de pacientes em pós-operatório que procuram a

Emergência.

� Fixação de funcionário específico para coleta de material para exames

de pacientes de convênios e funcionários.

� Acréscimo da exigência de Carteira de Identidade, no formulário de

requisição de biópsia, evitando o cancelamento do procedimento.

� Intermediação para a concretização de alta de pacientes de longa

permanência.

� Proposta de orientação aos profissionais da saúde através de pareceres

solicitados à Comissão de Ética Médica sobre sigilo profissional e

atendimento a pacientes com intercorrências agudas nos ambulatórios.

� Destaque, no Protocolo de Entrega de Laudo de Internação, em negrito,

da frase “A internação dependerá da disponibilidade de leitos no dia” e

colocação de cartazes no Setor de Admissão, no sentido de facilitar a

justificativa de cancelamento de cirurgia.

� Proposta de elaboração de protocolo referente à doação de cadáver

para a Faculdade de Medicina da UFRGS.

� Informatização do boletim da situação atual dos pacientes da

Emergência.

� Intermediação junto à Caixa Econômica Federal, Serviço de

Ambulatório e Comissão de Prontuários visando à padronização do

atestado para liberação do FGTS a pacientes portadores de doenças

complexas.

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Relatório de Atividades

2006

� Elaboração de Protocolo de risco de suicídio junto à Comissão de

Humanização e Serviço de Psiquiatria.

� Discussão, junto à Administração Central, sobre rotina de extravio de

prótese no Hospital e seu ressarcimento.

� Inclusão do nome do responsável pelo paciente no aviso de alta.

� Acréscimo do nome do responsável legal de pacientes dependentes e

autorização da divulgação do CID nos atestados fornecidos.

� Solicitação de colocação de grades nas janelas do banheiro do CTI

visando evitar tentativa de suicídio dos familiares.

� Implementação de “atendimento de porta” (informações, receitas,

atestado, laudos) em alguns serviços ambulatoriais.

� Implementação do acolhimento (Zona 14) realizado por profissional

realocado, repercutindo em redução de conflitos e maior satisfação do

usuário.

� Distribuição de revistas para pacientes que aguardam consulta e/ou

exames na Emergência.

� Aquisição de cadeiras de rodas especiais para crianças portadoras de

deficiência.

� Criação de espaço externo para descanso de não-fumantes.

� Disponibilização da lista de ramais internos na intranet.

� Elaboração de normas pertinentes ao uso adequado do refeitório.

� Colocação de torradeira de pão no refeitório.

� Aprimoramento do atendimento dos taxistas aos usuários da

Instituição e conseqüente Prêmio Top of Mind 2006, concedido pelo

INBRAP (Instituto Brasileiro de Pesquisa de Opinião Pública) ao

Condomínio Ponto Fixo Táxi Hospital de Clínicas.

� Liberação de estacionamento para doadores de sangue junto ao Banco

de Sangue do Hospital.

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Relatório de Atividades

2006

� Ampliação do horário de acesso ao estacionamento da Rua São Manoel.

� Revisão dos processos de atendimento e ambiência do Morgue.

� Melhoria da ambiência da Sala de Gesso e da Fisiatria, através de

doação de obra de arte por paciente.

� Informação antecipada de cancelamento de cirurgia pela equipe.

� Implantação da distribuição de senhas para agendamento de exames

radiológicos.

� Implantação de rotina para acionamento de médicos patologistas nos

casos de realização de congelação de peças para exames

transoperatórios.

� Melhoria das condições de hotelaria (ar condicionado, TV, telefone,

roupeiros novos e pintura) da Unidade de Internação do 4º Sul.

� Cadastramento de pneumologistas junto ao Centro de Saúde Modelo,

cujas receitas permitem a liberação de medicamentos a pacientes do

Hospital.

� Liberação de acesso pela Rua São Manoel para pacientes especiais

vinculados à Fundação de Proteção Especial, que são atendidos no

CAPS mediante identificação e comprovação de consulta.

� Colocação de placas de sinalização em diversos setores do Hospital.

� Colocação de placas de silêncio no CTI.

� Identificação nos elevadores, com placas informativas, a respeito do

transporte de cargas.

� Intensificação na sinalização do prédio garagem, com colocação de

mais placas indicativas.

� Fixação de cartazes informativos com a localização do Banco de

Sangue.

� Implementação da caixa de sugestão no setor de convênios.

� Colocação de cabides nos banheiros masculinos das áreas públicas.

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Relatório de Atividades

2006

5.11 GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE

O Grupo de Gestão do Relacionamento com o Cliente (GGRC) desenvolveu,

durante o ano de 2006, atividades relacionadas à Pesquisa de Satisfação de Clientes

do Hospital de Clínicas, procurando aprimorar o método utilizado e acompanhar as

melhorias implementadas nas diferentes áreas. Os questionários são preenchidos,

espontaneamente, pelos clientes em 51 áreas do Hospital. Acadêmicos da UFRGS

coletam estes formulários, operacionalizam o tratamento dos dados e elaboram

relatórios para as áreas. As informações são disponibilizadas para os gerentes,

mensalmente, através do Sistema de Informações Gerenciais. O sistema possibilita a

visualização dos dados desde julho de 2005, permitindo o acompanhamento e

comparação em diferentes períodos de um mesmo setor e também entre setores.

Os elogios, críticas e sugestões registrados nos formulários são encaminhados

às áreas envolvidas para conhecimento e manifestação quando a situação o exigir.

Também existe um sistema de retorno para aqueles clientes que assinam o

formulário e informam o número do telefone para contato.

A opinião do cliente com relação ao atendimento recebido tem sido um dos

focos de atenção do planejamento estratégico do Hospital. No painel de controle do

BSC, ela encontra-se contemplada na perspectiva 2.3 “Referência em qualidade

percebida”.

A pesquisa utiliza dois instrumentos de coleta: um para os clientes da área

ambulatorial e outro para os da internação.

� Pesquisa de satisfação do cliente na área de internação

A pesquisa de satisfação do cliente teve 10.164 questionários respondidos no

ano de 2006, com uma média de 847 por mês. Para um universo de 23.348 altas, isso

indica que 43,5% dos pacientes que tiveram alta do Hospital preencheram o

formulário da pesquisa de opinião, demonstrando a participação ativa dos clientes

na avaliação dos serviços.

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Relatório de Atividades

2006

Observando o comportamento das respostas da pesquisa à pergunta genérica:

“Como você classifica o atendimento recebido durante esta internação?”, verifica-se

que os índices mensais apresentam uma variação de escore no grau ótimo entre

69,98% e 79,18%. Ao longo do ano, os serviços buscaram implementar melhorias,

como, por exemplo, mudanças nos processos do serviço de higienização e limpeza,

solicitação de substituição de colchões para maior conforto, alteração no horário de

visita para avós, dentre outros. Também está sendo realizado um processo educativo

junto às equipes das unidades de internação com o objetivo de motivá-las ao

desenvolvimento de suas atividades cada vez mais com foco no cliente, orientadas

pelos resultados da pesquisa.

Cabe ressaltar que o valor médio anual de 74,44% de respostas no grau ótimo

representa uma boa avaliação, mas ainda não corresponde à meta institucional de

atingir os 80%, o que significa mais um estímulo à permanente implementação de

melhorias para atingir tal resultado.

Quando se analisam os resultados a partir do somatório dos escores ótimo e

bom, constata-se que em praticamente todos os atributos são obtidos valores acima

dos 90%, excetuando a avaliação da alimentação e do Serviço de Emergência. Outra

observação é de que, nos depoimentos registrados no espaço livre do formulário

(questão aberta), constata-se a ocorrência de cerca de 70% de elogios e 30% de

críticas.

� Pesquisa de satisfação do cliente na área ambulatorial

A pesquisa de satisfação do cliente na área ambulatorial teve, em 2006, pela

primeira vez, um acompanhamento mensal, ao longo dos 12 meses do ano. Assim

como na pesquisa realizada na área de internação, os dados estão disponibilizados

aos gestores através do IG.

A pesquisa teve 7.706 questionários respondidos, com uma média de 642 por

mês. Atualmente, 30 áreas de serviços a pacientes ambulatoriais estão mensurando a

satisfação do cliente.

A avaliação do atendimento de forma geral obteve um escore médio de 44,20%

de respostas no grau ótimo e de 35,80% no grau bom. Isto totaliza 80% no somatório

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Relatório de Atividades

2006

das respostas ótimo e bom de satisfação, evidenciando o alcance da meta

institucional estabelecida para esta área.

As informações obtidas através da pesquisa subsidiaram o trabalho dos

profissionais dos setores envolvidos na elaboração de um projeto de reformulação do

ambulatório, incluindo proposta de melhorias na área física e reformulação de

processos de atendimento, a ser implementado. Também foi observada melhoria na

satisfação com relação ao Serviço de Higienização, que implementou mudanças no

ano de 2005, as quais se refletiram em aumento da satisfação em 2006.

O quesito tempo de espera, embora com percentuais um pouco melhores com

relação ao ano anterior (2005=43,63%), ainda permanece com escores aquém do

desejado, com conceito ótimo+bom de 46,26% .

5.12 GESTÃO AMBIENTAL

Como Instituição socialmente responsável, o Hospital de Clínicas realiza

diversas ações que contribuem para a diminuição do impacto ambiental de sua

atuação.

Apesar de estar em permanente crescimento – o que inclui a necessidade de

construção de novos espaços físicos –, o Hospital preserva uma área verde de 51 mil

metros quadrados e possui 861 árvores de 54 espécies em seu terreno.

Os diferentes tipos das quase quatro toneladas de resíduos produzidos

diariamente na Instituição são segregados na fonte geradora, de acordo com o grupo

ao qual pertencem:

� Resíduos biológicos são tratados por autoclavagem e dispostos em

aterro sanitário.

� Resíduos comuns são encaminhados para aterro sanitário.

� Resíduos recicláveis são destinados a usinas de reciclagem.

� Resíduos químicos seguem para disposição final em aterro industrial.

Alguns desses materiais e sua destinação estão descritos a seguir:

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Relatório de Atividades

2006

� Envio dos resíduos orgânicos (sobras alimentares) à suinocultura , para

transformação em ração animal.

� Encaminhamento de vidros, plásticos, papéis, papelão e papéis

sigilosos a uma empresa de reciclagem.

� Encaminhamento do óleo de cozinha para uma empresa, onde é

aproveitado na fabricação de ração animal.

� Repasse das sucatas de metal para seleção e aproveitamento na

fabricação de grades, lixeiras e churrasqueiras.

� Encaminhamento dos líquidos resultantes de revelação de filmes

radiológicos para retirada da prata e neutralização do produto restante.

� Envio dos cartuchos de toner das máquinas da Gráfica para o

fabricante do produto, que os reaproveita.

� Encaminhamento de termômetros de mercúrio quebrados ao

fabricante.

� Envio de lâmpadas fluorescentes quebradas e/ou queimadas para

reaproveitamento do mercúrio e reciclagem do vidro.

Adequando-se a recentes resoluções (306 – ANVISA/2004 e 358 –

CONAMA/2005), o Clínicas criou a Comissão Interna de Gestão Ambiental, com as

atribuições de promover ações educativas, de treinamento e conscientização voltadas

à preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental na área do Hospital.

Esta Comissão passou a responder, também, pela definição das políticas e diretrizes

do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), bem como

por sua implementação, acompanhamento e avaliação.

Este Plano, elaborado em 2003 e atualizado anualmente, conforme a nova

legislação, está baseado no princípio dos 3R – redução, reutilização e reciclagem – e

visa à preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. Neste

contexto, foi aprimorado o manejo de resíduos, com a adoção de uma nova

classificação para segregação e adequação dos coletores. Também ocorreu a

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Relatório de Atividades

2006

contratação de empresas especializadas em coleta, tratamento e destinação final de

resíduos especiais do grupo A (biológicos).

As principais ações e resultados obtidos em 2006 foram:

� Instalação de 389 lixeiras com pedal, com capacidade para 50 e 30 litros.

� Adequação do processo de tratamento interno dos resíduos da

Patologia Clínica.

� Testagem do ácido peracético como alternativa para a desinfecção de

equipamentos hospitalares, já que este é menos tóxico para pacientes e

profissionais e não causa impacto ao meio ambiente.

� Aquisição de 75 monitores de LCD (consomem a metade da energia

dos monitores tradicionais e não tem emissão de raio X).

� Instalação de aproximadamente 40 splits em substituição aos

aparelhos de ar condicionado tradicionais (menor consumo de

energia).

� Colocação de bancos de polipropileno (ecológicos) entre as árvores.

� Redução de 18% no consumo de água em relação ao ano de 2005.

� Graças ao sistema fechado e informatizado de abastecimento de

detergente nas máquinas de lavagem de roupas, redução de consumo

do produto na ordem de 34,81%.

� Troca de produtos na área de limpeza de peças e substituindo produtos

derivados de petróleo por produtos sintéticos (ecológicos).

� Instalação, no sistema de caldeiras, de atenuadores de ruídos nos

ventiladores, obtendo-se redução de 10 decibéis.

O Hospital de Clínicas mantém o Programa de Educação Continuada em

Gerenciamento de Resíduos, que integra informações sobre gestão ambiental em

diversos eventos institucionais, tanto nos encontros de integração de novos

funcionários, médicos residentes e estudantes quanto em cursos especiais para

funcionários do Serviço de Higienização e outros trabalhadores das áreas de apoio.

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Relatório de Atividades

2006

São realizadas, ainda, campanhas para informar e conscientizar sobre o correto

descarte de resíduos de serviços de saúde.

Este Programa atende tanto a comunidade interna (funcionários, pacientes e

familiares) quanto a externa, através da participação nas campanhas como:

� “O dia interamericano de limpeza e cidadania” (DIADESOL), que

possui como objetivo sensibilizar a sociedade civil acerca da

importância de manter limpas casas, cidades, estradas e lugares de

passeio. O DIADESOL é uma iniciativa promovida pela Organização

Pan-americana da Saúde (OPAS) e Associação Interamericana de

Engenharia Sanitária e Ambiental (AIDIS).

� “Mostra RS - Iniciativa Social”, evento que reúne organizações do 1°, 2°

e 3° setores envolvidos com a promoção social e melhoria da qualidade

de vida na sociedade, buscando desenvolvimento social sustentável.

Nela são apresentadas experiências e ações voltadas para as iniciativas

sociais, dando visibilidade a estas ações e divulgando as marcas das

empresas responsáveis.

O Hospital de Clínicas também participou, em 2006, do “Seminário de

Sensibilização para Criação do Fórum Estadual de Produção mais limpa”, passando

assim a integrar o Comitê Gestor para elaboração de políticas de P + L (produção

mais limpa), atividade promovida pelo Ministério do Meio Ambiente, Secretaria

Estadual de Meio Ambiente e Fundação Estadual de Proteção ao Ambiente.

Desde 2004, o Clínicas promoveu a mudança do sistema de geração e

distribuição de energia térmica, passando a utilizar como combustível o gás natural,

que promove melhoria nos padrões ambientais. Além disso, as vantagens desta

mudança podem ser constatadas também no aspecto financeiro, uma vez que, com a

implantação do sistema utilizando o gás natural e considerando todos os aspectos do

projeto, o Hospital teve uma economia de R$ 58.856,79 por mês, chegando até o final

de 2006 a R$ 1,2 milhão.

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133

Relatório de Atividades

2006

5.13 EVENTOS

Através de uma estrutura própria de anfiteatros e salas de aula, o Hospital de

Clínicas realiza uma série de eventos, promovendo a disseminação de conhecimentos

em saúde.

TABELA - 52. EVENTOS REALIZADOS

Tipo de evento Total Carga horária

Promoção

Eventos internos 56 637h Serviços Internos do Hospital de Clínicas

Eventos externos

09

105h

UNIMED Hospital de Pronto Socorro

Soc. Rio-grandense de Infectologia Outros

Seminários e cursos 30 91h Serviços Internos do Hospital de Clínicas Fonte: Seção de Eventos do Hospital de Clínicas.

5.14 VISITAS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES

O Hospital de Clínicas recebe, anualmente, inúmeras solicitações de visitas de

instituições do Rio Grande do Sul, de outros estados do Brasil e também do exterior,

as quais buscam informações sobre as melhores práticas na área da saúde e em

processos administrativos.

Em 2006, o Hospital recebeu 524 visitas, conforme demonstrado na tabela a

seguir.

TABELA - 53. VISITAS RECEBIDAS NO HOSPITAL

Tipo de instituição Nº de visitantes

Instituições de ensino

(universidades, faculdades, escolas técnicas) 386

Hospitais 115

Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde 13

Outras instituições 10

Total 524 Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

6 GESTÃO DE PESSOAS

A Coordenadoria de Gestão de Pessoas (CGP) desenvolve suas atividades no

Hospital de Clínicas visando contribuir, através do apoio ao gerenciamento e à

administração de pessoas, para que a Instituição consolide a sua Missão em um

ambiente de trabalho estimulador, onde os profissionais sintam-se comprometidos e

reconhecidos.

No ano de 2006, orientada pelo Planejamento Estratégico do Hospital, esta

posição da CGP foi reforçada com a perspectiva de “Aprendizado e Crescimento”

como suporte para as ações da Instituição, onde a estratégia de Valorização das

Pessoas é reconhecida como essencial e fundamental para o sucesso dos objetivos

estratégicos.

Sendo uma área norteada por esses objetivos, a CGP construiu sua missão:

“Atuar de forma representativa e de referência, promovendo a gestão de pessoas,

através da valorização e do desenvolvimento dos recursos humanos, visando

excelência no atendimento ao cliente e o alcance dos resultados, em consonância com

as estratégias da Instituição”.

Esse posicionamento possibilitou, ainda, a ampliação da visão de futuro e a

integração da atuação da CGP ao contexto da Instituição, resultando na Visão

Estratégica de Desenvolvimento de Pessoas do Hospital de Clínicas, a qual alinha as

ações já desenvolvidas pela CGP às que serão implantadas nos próximos períodos.

A seguir, são apresentadas as novas ações implementadas em 2006 e a

continuidade dos programas em Gestão de Pessoas que vêm sendo desenvolvidos na

Instituição.

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Relatório de Atividades

2006

6.1 VISÃO ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

A Visão Estratégica de Desenvolvimento de Pessoas (figura 2) integra as ações

de gestão de pessoas, concorrendo para o alcance dos resultados estabelecidos nos

Planos de Ação das áreas, das estratégias, da Missão, da Visão e dos Valores do

Hospital de Clínicas.

FIGURA 2 – VISÃO ESTRATÉGICA DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

No período de 2006, para consolidar a implantação dessa visão de gerenciar

pessoas, a CGP intensificou a atividade de consultoria interna, onde os profissionais

de Recursos Humanos atuam realizando interface com as demais unidades de

negócio.

Totalmente voltado a esse objetivo, o trabalho de consultoria interna

mobilizou diversas áreas da Instituição, mostrando uma dimensão que afeta,

basicamente, a forma de trabalhar com os processos de gestão de pessoas.

A atuação da consultoria, neste período, envolveu um total de 1.204 horas,

resultando em ações que oportunizaram aos líderes o desenvolvimento de

competências como gestores de pessoas, bem como efetiva contribuição para

melhorar o ambiente e o clima de trabalho.

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Relatório de Atividades

2006

Dentre essas ações, destacam-se:

� revisão e construção de perfis de cargos;

� entrevistas admissionais;

� integração setorial;

� processo de acompanhamento do novo funcionário;

� processo de gestão do desempenho;

� programas de capacitação e desenvolvimento;

� participações em reuniões, jornadas e fóruns realizados pelas diversas

áreas;

� acompanhamento individual de gestores;

� processos de realocação;

� assessoria nos casos de desligamento funcional.

Para esse trabalho, os profissionais da área de gestão de pessoas estão cada

vez mais focados nas relações interpessoais e nas necessidades dos clientes internos,

indo além da postura técnica e do conhecimento adquirido em suas áreas de

formação. Desta forma, cada dificuldade apresentada por seus clientes internos

constitui-se em uma oportunidade de melhorar e desenvolver o gerenciamento das

pessoas na Instituição.

6.2 PERFIL PROFISSIONAL

O perfil profissional compreende a definição dos objetivos do cargo, com

ênfase na contribuição esperada do funcionário (responsabilidades) frente aos

objetivos estratégicos da Instituição e da área. Além disso, são identificadas as

competências (conhecimentos, habilidades e atitudes), a formação e a experiência

profissional necessárias para atender às responsabilidades componentes do perfil.

O perfil profissional é um dos pilares básicos da Visão Estratégica de

Desenvolvimento de Pessoas, pois orienta:

� processos seletivos;

� Programa Integrar;

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Relatório de Atividades

2006

� realocações internas;

� reabilitações;

� planos de capacitação;

� gestão do desempenho.

No ano de 2006, foram definidas responsabilidades e competências

institucionais que, integrando todos os perfis profissionais, visam alinhar o

desempenho dos funcionários à estratégia da Instituição, que estabelece o foco em

resultados e em clientes. Estas definições consideraram as especificidades das

atividades inerentes às funções de liderança e às demais funções:

� Responsabilidades –funções de liderança:

- Analisar o cenário da saúde e do Hospital de Clínicas, além de sua

área de atuação, identificando as necessidades e as perspectivas do

cliente interno e externo da Instituição, visando à excelência na

assistência ao paciente e sua família.

- Estruturar e estabelecer estratégias, metas e ações, em consonância

com os objetivos do Hospital de Clínicas, atingindo os resultados

esperados dentro dos prazos e padrões pré-definidos.

� Responsabilidades – funções operacionais, administrativas e

assistenciais:

- Identificar as necessidades e as perspectivas do cliente interno e

externo da Instituição, objetivando a excelência na assistência do

paciente e sua família.

- Executar as ações estabelecidas no planejamento da área, em

consonância com os objetivos do Hospital de Clínicas, atingindo os

resultados esperados dentro dos prazos pré-definidos.

� Competências:

- Conhecimentos: orientações estratégicas do Hospital de Clínicas:

Missão, Visão, Valores e Planejamento Estratégico; ética da conduta

profissional.

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Relatório de Atividades

2006

- Habilidades: liderança (funções de liderança); trabalho em equipe

(funções operacionais, administrativas e assistenciais).

- Atitudes: comprometimento com o cliente; comprometimento com

resultados; postura ética adequada.

Também houve a definição de responsabilidades e competências estratégicas

do Grupo de Enfermagem, que passaram a compor todos os perfis do GENF:

� Responsabilidade:

- Assegurar a qualidade do cuidado de Enfermagem através da

sistematização da assistência de Enfermagem.

� Competências:

- Conhecimento: sistematização da Enfermagem.

- Habilidade: visão da integralidade do paciente.

- Atitude: pró-atividade.

Através da informatização da gestão do desempenho, a atualização dos perfis

profissionais será otimizada, contribuindo como uma ferramenta mais ágil e

dinâmica no apoio às ações gerenciais.

6.3 PROGRAMA INTEGRAR

O Programa Integrar é uma ação multidisciplinar que tem por objetivo atender

melhor o trabalhador da saúde nos aspectos relativos à sua adaptação na Instituição.

Tal iniciativa deveu-se à percepção de que, considerando o porte e o papel social do

Hospital de Clínicas, seus profissionais recém-contratados necessitam de uma

especial preparação para desenvolver suas atividades.

Esse Programa é realizado tanto para os funcionários contratados por prazo

indeterminado quanto para os por prazo determinado. Sendo composto por seis

etapas (figura 3), o Programa prevê ações de acolhimento, fornece informações

importantes sobre a Instituição, facilita o aprendizado das rotinas da área onde o

novo funcionário irá atuar, orienta as diferentes chefias no processo probatório e

oportuniza espaços de escuta sobre possíveis ansiedades e expectativas individuais.

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Relatório de Atividades

2006

FIGURA 3 – ETAPAS DO PROGRAMA INTEGRAR

A tabela a seguir apresenta a evolução do Programa nos anos de 2004 a 2006,

através de seus principais indicadores.

TABELA - 54. INDICADORES DO PROGRAMA INTEGRAR

Indicadores 2004 2005 2006

Número de participantes –

Integração Institucional Geral 386 374 305

Horas de treinamento –

Integração Institucional Geral 3.088 2.992 2.440

Horas de treinamento –

Integração Setorial/Introdutórios/Oficinas 11.085 32.237 25.429

Taxa de efetivação 82,37% 87,20% 87,69% Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

A redução das horas de treinamento relativas ao Programa Integrar deve-se a

um menor número de admissões no período e à contratação de pessoas já

capacitadas anteriormente quando do cumprimento de contratos por prazos

determinados.

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Relatório de Atividades

2006

Avaliado e aprimorado periodicamente, através de pesquisa de opinião,

avaliação de reação e análise de indicadores institucionais, o Programa,

oportunizando um acolhimento humanizado e fortalecendo as relações de trabalho,

contou, em 2006, com as seguintes melhorias:

� Transformação do módulo Programa Integrar em seminários

periódicos, visando reforçar com as lideranças a importância do

Programa e o papel das chefias neste processo.

� Realização da pesquisa de opinião junto aos funcionários admitidos de

outubro de 2005 a janeiro de 2006, visando à avaliação do Programa.

� Parceria com a Escola Técnica de Enfermagem na Integração Setorial

Funcional e nos Treinamentos Específicos.

� Realização mensal da Oficina de Ética e Valores, em parceria com a

Comissão de Bioética, objetivando reforçar os aspectos relativos à

postura ética adequada ao exercício profissional.

A importância do Programa Integrar é reforçada pelo fato de 99% dos

entrevistados na pesquisa de opinião terem referido sentir-se, após o período de

experiência, adaptados e seguros para o desenvolvimento das atividades inerentes

aos cargos que ocupam. Segundo um dos depoimentos registrados na Pesquisa, o

Programa Integrar “mostra o quanto a Instituição está preocupada com o funcionário

que está iniciando e está presente para ajudá-lo”1.

Sendo reconhecido como uma ação diferencial na área pública, o Programa

Integrar foi premiado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos na 14ª Edição

do Prêmio Top Ser Humano – Categoria Empresa.

6.4 PROGRAMA DE GESTÃO DO DESEMPENHO

O Programa de Gestão do Desempenho desenvolve líderes e funcionários para

a inserção no processo de avaliação funcional, buscando, além da valorização dos

recursos humanos da organização, maior comprometimento das equipes com os

objetivos estratégicos da Instituição. 1 Depoimento de um funcionário na Pesquisa de Opinião.

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Relatório de Atividades

2006

Em 2006, foram implementadas significativas melhorias no Programa, visando

facilitar a sua aplicabilidade, bem como viabilizar a sua utilização como subsídio

para outros processos. São elas:

� Desenvolvimento e implantação do sistema informatizado da Gestão

de Desempenho.

� Treinamento intensivo de áreas-piloto (Gerência de Hotelaria e

Gerência de Engenharia e Manutenção), a fim de validar o novo

processo da Gestão de Desempenho informatizada, atingindo um

público de 96 chefias e 439 funcionários operacionais.

� Revisão da descrição dos perfis profissionais de áreas em geral,

adequando-os ao Planejamento Estratégico e definindo as

responsabilidades e as competências institucionais.

� Validação do novo formato de Gestão do Desempenho, para,

futuramente, incorporar os resultados da avaliação como subsídio para

concessão de mérito e para plano de carreira.

As demais áreas, já capacitadas em anos anteriores, continuam com o

acompanhamento da consultoria da CGP e, gradualmente, serão inseridas no

processo informatizado.

A meta estratégica estabelecida no Planejamento da Instituição para 2007

prevê, em relação ao processo da Gestão de Desempenho, 60% do quadro funcional

com pelo menos uma avaliação de desempenho realizada no período.

6.5 CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

A CGP tem implementado ações sistematizadas de capacitação e

desenvolvimento de competências relacionadas aos perfis das diferentes funções da

Instituição, possibilitando ao funcionário o atendimento pleno das responsabilidades

do seu atual cargo ou preparando-o para novas responsabilidades decorrentes de

processos de realocação interna ou reabilitação.

Este aprimoramento é promovido através da viabilização de cursos externos e

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Relatório de Atividades

2006

internos, visitas técnicas e estágios. Como exemplo, tem-se a parceria com a Escola

Técnica de Enfermagem, através da qual foram realizadas atividades de educação em

serviço e o acompanhamento aos funcionários admitidos no GENF.

Os gráficos 3, 4 e 5 apresentam dados relacionados às atividades de

treinamento no período 2004 a 2006:

GRÁFICO - 3. HORAS DE TREINAMENTO

80.205

104.219 115.873

0

30.000

60.000

90.000

120.000

2004 2005 2006

Horas de Treinamento

Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

GRÁFICO – 4. NÚMERO DE PARTICIPAÇÕES

11.144 11.580

17.468

0

5.000

10.000

15.000

20.000

2004 2005 2006

Número de Participações

Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

GRÁFICO – 5. HORAS DE TREINAMENTO POR FUNCIONÁRIO/ANO

22,2226,76 28,62

0,00

10,00

20,00

30,00

2004 2005 2006

Horas de Treinamento por Funcionário / Ano

Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

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2006

O trabalho de consultoria da CGP tem possibilitado um diagnóstico mais

preciso das necessidades de desenvolvimento, propondo a elaboração e execução de

planos de capacitação para as áreas, o que colaborou para o comparativo de

2005/2006 apresentar:

� 11,18% de aumento no total das horas de treinamento;

� 50,84% de aumento no número de participações;

� 6,95% de aumento na hora de treinamento por funcionário.

O gráfico 6 apresenta o investimento financeiro realizado em capacitação e

desenvolvimento de 2004 a 2006.

GRÁFICO – 6. INVESTIMENTOS EM CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

78.296

115.379

101.353

0

30.000

60.000

90.000

120.000

150.000

180.000

2004 2005 2006

Investimentos em Capacitação e Desenvolvimento / Ano (R$)

Fonte: Gerência Financeira do Hospital de Clínicas.

O menor investimento em Capacitação em 2006 ocorreu devido ao

desenvolvimento de um maior número de instrutores internos, capacitados em novos

conhecimentos e metodologias, que disseminaram na Instituição esse know-how.

TABELA - 55. PARTICIPAÇÕES EM TREINAMENTOS POR ÁREA

2004 2005 2006

Presidência 304 326 600

Vice-presidência Médica 1.248 1.894 2.046

Vice-presidência Administrativa 2.427 4.110 6.779

Grupo de Enfermagem 7.157 5.187 7.905

Grupo de Pesquisa e Pós-graduação 08 63 138 Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

6.5.1 PROGRAMA “JEITO CLÍNICAS DE ATENDER”

Com o objetivo de desenvolver ações de capacitação voltadas para a

responsabilidade estratégica de orientação ao cliente, destaca-se o trabalho realizado

em parceria com o SENAC, enfocando a qualidade na prestação dos serviços e

atendimento ao cliente, denominado “O Jeito Clínicas de Atender”.

Participaram desta atividade 351 funcionários, tais como: auxiliares de

higienização e auxiliares administrativos que desempenham suas atividades nas

áreas de Internação, Emergência e Convênios; auxiliares de processamento de roupas

da Seção de Distribuição e Recolhimento de Roupas; e atendentes de alimentação da

Seção de Distribuição de Alimentos, totalizando 3.159 horas treinamento. A partir

desta atividade, foram realizadas outras ações:

� Curso de Preservação da Informação e Privacidade, com a participação

de 292 funcionários, envolvendo 584 horas treinamento.

� Palestra: Atitudes Pessoais como Facilitador do Sucesso Profissional,

com a participação de 255 funcionários, envolvendo 510 horas

treinamento.

� Atividade “Atender Bem Faz Bem”: apresentação teatral com palestra,

participação de 205 funcionários, envolvendo 410 horas treinamento.

6.5.2 PROGRAMA BEM-ESTAR E SAÚDE NO TRABALHO

Com o objetivo de sensibilizar a população interna do Hospital sobre a

temática da qualidade de vida, em parceria com o Serviço de Medicina Ocupacional

(SMO), Serviço de Psicologia e Serviço Social, foi realizado um ciclo de palestras

envolvendo os seguintes assuntos: Bem-estar e Saúde no Trabalho; O Cuidado de Si;

Saúde do Corpo; Ética nas Relações; Vida Saudável e Estética; Climatério e

Menopausa; e Orçamento Familiar e Economia Doméstica.

Estes encontros totalizaram 412 horas treinamento.

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2006

6.5.3 PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL

Promovendo a continuidade do desenvolvimento das lideranças, em 2006,

foram realizadas ações reforçando o posicionamento estratégico das chefias frente

aos desafios sintetizados pelo Planejamento Estratégico do Hospital de Clínicas:

� Programa BSC – Planejamento Estratégico: 1.937 horas de capacitação,

visando o entendimento conceitual e a utilização da ferramenta

Balanced Scorecard, estimulando a visão integral da organização com

revisão dos planos de ação das áreas.

� Seminários Internos de Atualização Gerencial em Administração de

Pessoas: 573 horas de treinamento em temas como Processo Seletivo e

Contratação de Pessoas, Legislação Trabalhista e Programa Integrar.

� IG – Cubo Pessoas: 110 horas de capacitação para utilização do Sistema

de Informações Gerenciais.

� Gestão do Desempenho: 1.519 horas de capacitação para o

entendimento conceitual do Programa de Gestão do Desempenho,

envolvendo a utilização do sistema informatizado.

� Curso de Especialização em Gestão Hospitalar: 2.010 horas de

capacitação.

� Curso de Especialização em Avaliação de Tecnologias em Saúde (em

andamento).

Com o desenvolvimento das ações voltadas às lideranças, em 2006, foram

realizadas 38,5 horas/ano de desenvolvimento gerencial, superando a meta

estabelecida de 36 horas. Este resultado demonstra o investimento que a Instituição

realiza no intuito de cumprir a estratégia “Desenvolvimento de Liderança e Trabalho

em Equipe”.

6.5.4 PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

O Programa da Reabilitação Profissional (PRP) tem por objetivo reabilitar

funcionários que se encontram momentaneamente incapacitados para desenvolver

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Relatório de Atividades

2006

suas atividades laborais. O programa é desenvolvido por uma equipe composta pela

CGP, Medicina Ocupacional, Serviço de Psicologia e Serviço Social.

A equipe realiza avaliações médicas, psicológicas e sociais, indicando, quando

necessário, tratamentos ao funcionário com a finalidade de proporcionar o seu

restabelecimento físico e emocional. A partir das avaliações, encaminha os

funcionários para iniciar o treinamento da reabilitação profissional, com vistas a

propor o seu retorno ao trabalho.

Dando continuidade ao Programa, no ano de 2006 foram desenvolvidas as

seguintes atividades:

� Acompanhamento médico e psicológico com 100% dos funcionários

encaminhados para o PRP.

� Orientação às chefias que recebem os funcionários quanto ao

planejamento e acompanhamento no período do estágio.

� Acompanhamento do funcionário durante este período.

� Grupo de acompanhamento psicológico.

� Reuniões semanais da equipe para discussão das possibilidades de

reabilitação profissional.

Com base nos indicadores do Programa de Reabilitação Profissional,

apresentados nos gráficos 7 e 8, observa-se que:

� Do total de funcionários que iniciaram o período de estágio no ano de

2006, 75% foram reabilitados, estando aptos a retornarem ao trabalho.

� Houve um aumento de 27,53% no número de horas de treinamento

durante o estágio em 2006, em relação a 2005.

� Ao longo de sua existência, o PRP já reabilitou 70 profissionais.

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Relatório de Atividades

2006

GRÁFICO – 7. PROGRAMA DE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

43

5855

2419 20 19 17

15

0

10

20

30

40

50

60

de

Funci

onár

ios

Nº de funcionários encaminhadospara PRP

Nº de funcionários encaminhadospara t reinamento pela reabilitação

Nº de funcionários que concluiramtreinamento

Dados Relativos ao PRP

2004 2005 2006

Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

GRÁFICO – 8. HORAS DE TREINAMENTO NA REABILITAÇÃO PROFISSIONAL

8.037 8.51410.858

02.0004.0006.0008.000

10.00012.000

de

Hor

as

2004 2005 2006

Horas de Treinamento na Reabilitação Profissional

Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

Através destas ações, o Hospital reforça valores institucionais como Respeito à

Pessoa e Responsabilidade Social, uma vez que privilegia a reinserção na vida

laboral, auxiliando na diminuição de problemas sociais e proporcionando melhor

qualidade de vida para as pessoas que trabalham na Instituição.

6.6 PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS

Para ampliar as ações de estímulo ao desenvolvimento profissional e à

melhoria contínua, o Hospital de Clínicas obteve êxito na aprovação de ajuste em seu

Plano de Cargos e Salários pelos órgãos governamentais competentes (Min. da

Educação, Min. do Planejamento Orçamento e Gestão – através do Departamento de

Coordenação e Controle das Empresas Estatais – e Delegacia Regional do Trabalho).

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Relatório de Atividades

2006

O ajuste no Plano de Cargos e Salários fez-se necessário uma vez que a última

revisão foi em 1987 e, desde então, não houve mais alterações em sua estrutura, as

quais são imprescindíveis para que a Instituição consiga alinhar os seus cargos com a

nova realidade social, tecnológica e organizacional, nos níveis interno e de mercado.

As alterações iniciaram em março de 2006, com a redução da carga horária dos

funcionários administrativos, passando de 44 para 40 horas semanais, e da unificação

da carga horária e da remuneração dos profissionais da Enfermagem, os quais

passaram a cumprir jornada de 36 horas semanais.

Estas mudanças na carga horária foram realizadas no intuito de proporcionar

maior qualidade de vida para os funcionários, reduzindo o tempo de exposição aos

fatores repetitivos.

Em 2006, outra ação adotada foi a criação de comitês multidisciplinares para

discussão e definição da normatização e das demais etapas do ajuste do Plano de

Cargos e Salários para ser implementado em 2007, visto que os cargos serão

dispostos em três grandes grupos: Básico (carreira operacional); Intermediário

(carreira administrativa, assistencial enfermagem, assistencial médica, manutenção e

técnico em secretariado) e Superior (diversas carreiras).

Essa alteração no Plano de Cargos e Salários está alinhada aos programas de

Desenvolvimento e Gestão de Desempenho, bem como às estratégias institucionais,

no que tange aos seus valores e missão, representando uma nova forma de gestão de

pessoas, dando maior motivação ao funcionário e propiciando que o mesmo busque

o seu autodesenvolvimento para que possa disputar as vagas internas de acordo com

o que prevê a legislação vigente.

6.7 BENEFÍCIOS

6.7.1 PLANO DE SAÚDE

O plano de saúde teve o contrato renovado em 2006, com algumas alterações

necessárias para a sua manutenção. A partir de 1º de julho, as novas adesões

passaram a ser com carência, excetuando-se as de funcionários aprovados no período

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Relatório de Atividades

2006

probatório e dos filhos recém-nascidos, que em até 30 dias podem aderir sem

carência.

No ano de 2006, houve 709 novas adesões de funcionários e 1.250 de

dependentes, totalizando 3.357 beneficiários no plano de saúde, alcançando o

percentual de adesão de 82,31%.

Outra modificação foi relativa ao plano odontológico, que a partir de 1º de

outubro passou a vigorar independente do plano principal. A partir deste período,

ocorreram 324 adesões de funcionários e 352 de dependentes, totalizando 676

beneficiários.

Além disso, em 2006, foi desenvolvida uma funcionalidade específica no

sistema de folha de pagamento STARH direcionada ao gerenciamento do plano de

saúde.

6.7.2 LICENÇA ESPECIAL

É o afastamento remunerado a que o funcionário tem direito de acordo com o

tempo de serviço na Instituição.

TABELA - 56. LICENÇA ESPECIAL

2004 2005 2006

Funcionários beneficiados 456 438 519 Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

6.7.3 LICENÇA PARA ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO

O Clínicas concede a seus funcionários licença remunerada para participação

em congressos, convenções, seminários e encontros que visem ao desenvolvimento

profissional.

TABELA - 57. LICENÇAS EM 2006

Número de participações

Horas-participação

Exterior 41 1.464

No país 546 12.639 Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

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151

Relatório de Atividades

2006

6.7.4 COMPLEMENTO DO AUXÍLIO-DOENÇA

Quando o funcionário precisar se afastar por doença ou acidente de trabalho,

em período superior a 15 dias, e nos casos em que o benefício foi inferior ao salário, o

Hospital de Clínicas complementa o valor pago pelo INSS por até 12 meses,

considerando o salário nominal acrescido, quando houver, de função gratificada,

adicional por tempo de serviço e insalubridade/periculosidade.

TABELA - 58. COMPLEMENTOS DO AUXÍLIO-DOENÇA

2005 2006

Número de complementos pagos 1.349 1.032

Valor de complementos pagos (R$) 703.002,34 717.419,88 Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

6.7.5 CRECHE

O Hospital de Clínicas disponibiliza a Creche Vera Fabrício Carvalho a filhos

de funcionários, com idade entre três meses e sete anos incompletos.

A Creche, através da equipe educacional e com o suporte dos serviços de

Nutrição e Dietética e de Psicologia, atendeu o total de 171 alunos, nas turmas de

berçário, maternal e jardim. Foram oferecidas atividades extraclasse como dança,

inglês e teatro. O trabalho educacional foi complementado através da parceria

firmada com algumas universidades para realização de estágio na Creche.

6.7.6 LIBERAÇÃO PARA MESTRADO E DOUTORADO

Foi aprovada pela Administração Central, em maio de 2005, a liberação de

funcionários para participação em atividades de aperfeiçoamento profissional

(mestrado ou doutorado), em um total de quatro horas semanais.

TABELA - 59. LIBERAÇÃO PARA MESTRADO

Períodos Número de funcionários Total de horas

2005 09 376

2006 19 1.112 Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

6.7.7 REFEITÓRIO

Em 2006, foi implementado o Sistema de Controle de Acesso – Refeitório.

Através deste software, conectado de forma on-line com os sistemas de freqüência, de

acesso ao estacionamento e às áreas restritas, foram obtidos os seguintes benefícios:

� maior segurança e rapidez das informações;

� eliminação de controle paralelo de acesso ao refeitório;

� informação on-line de bloqueio de acesso e admissões;

� controle efetivo dos usuários com permissão de acesso, conforme rotina

estabelecida pelo Serviço de Nutrição e Dietética.

6.8 PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL

Realizada a cada dois anos, a Pesquisa de Clima Organizacional visa

identificar o grau de satisfação e insatisfação dos funcionários no que se refere a

fatores como ambiente físico, disponibilidade de recursos, oportunidades de

participação, comunicação, desempenho, desenvolvimento, liderança e realização

pessoal. Os dados provenientes desta pesquisa servem de orientação a ações de

melhoria voltadas à gestão dos funcionários e ao clima organizacional.

No ano de 2006, a pesquisa foi realizada em novembro, através da contratação

de uma empresa especializada, visando reforçar o sigilo e a idoneidade do processo.

Tendo como campanha “Queremos ouvir Você”, o estímulo à participação dos

funcionários deu-se através de carta do presidente aos funcionários, carta às chefias,

banners, cartazes nos setores, divulgação via intranet, e-mail e das lideranças.

A tabela a seguir apresenta o percentual de participantes nos três últimos

ciclos da Pesquisa. Os resultados de 2006 serão divulgados no 1º trimestre de 2007.

TABELA - 60. PERCENTUAL DE PARTICIPANTES

2002 2004 2006

Respondentes 1.342 1.200 2.477

Funcionários ativos 3.706 3.813 3.953

Percentual de participantes 36,21% 31,47% 62,66% Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas e Fornasier Pesquisas & Desenvolvimento Ltda.

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Relatório de Atividades

2006

6.9 MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL

O quadro atual do Hospital de Clínicas é composto de 4.078 funcionários.

Além destes, atuam na Instituição 279 professores, 314 médicos-residentes, 1.954

estagiários curriculares, voluntários e bolsistas.

TABELA - 61. QUADRO DE PESSOAL

Ocupação 2004 2005 2006

Médico 366 387 420

Enfermeiro 388 388 407

Farmacêutico bioquímico 72 77 77

Nutricionista 24 25 25

Psicólogo 9 8 9

Assistente social 11 11 12

Fisioterapeuta 4 6 11

Fonoaudiólogo 7 7 7

Biólogo 15 14 15

Odontólogo 6 6 6

Técnico de enfermagem 654 670 682

Técnico de radiologia 53 56 63

Auxiliar de enfermagem 657 669 675

Outros 1.618 1.659 1.669

Total 3.884 3.983 4.078

Docentes 2004 2005 2006

Professores da Faculdade de

Medicina/Odontologia

247

252

259

Professores da Escola de

Enfermagem

20

20

20

Residentes 2004 2005 2006

Médicos 281 298 314 Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

Constata-se um incremento de pessoal, principalmente em ocupações

assistenciais e de apoio às mesmas. O aumento no quadro de funcionários ocorreu

devido à necessidade de melhoria no atendimento aos pacientes, bem como de

redução no quantitativo de horas extras, as quais oneram em muito as despesas de

pessoal e contribuem para aumento das doenças ocupacionais.

Para um melhor e mais seguro gerenciamento do quadro de pessoal, em 2006

a CGP adquiriu um sistema informatizado vinculado diretamente à folha de

pagamento, agilizando o acesso às informações. Este novo módulo permite que

diversos usuários estejam conectados simultaneamente, obtendo as informações em

tempo real.

Para prover e manter a Instituição com um quadro de pessoal adequado às

suas atividades, são realizados processos seletivos públicos e realocações internas.

6.9.1 PROCESSO SELETIVO PÚBLICO

O ingresso de novos funcionários, atendendo à legislação, ocorre através da

aprovação em processo seletivo público e visa suprir o quadro de pessoal com os

mais capacitados profissionais do mercado.

O processo envolve:

� Acompanhamento de cadastro e identificação da necessidade de

realização do processo seletivo.

� Orientação às áreas na definição de bancas examinadoras e na

construção dos perfis e do processo de seleção, com a definição dos

tipos de provas, seus conteúdos e as etapas de seleção dos candidatos.

� Análise dos processos e orientação às bancas examinadoras em relação

as suas responsabilidades, visando à ética e transparência.

� Contratação da Fundação de Apoio à Universidade Federal (FAURGS)

para execução dos processos seletivos.

Foram publicados 11 editais para a realização de 77 processos seletivos

públicos, nos quais se inscreveram 15.548 candidatos.

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Relatório de Atividades

2006

Neste período, foram realizadas 428 admissões, conforme tabela a seguir.

TABELA - 62. ADMISSÕES

2004 2005 2006

Admissões 472 504 428 Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

Em comparação com o ano de 2005, houve redução no número de admissões,

tendo em vista um menor número de desligamentos e o aumento do número de

funcionários afastados no INSS que retornaram ao trabalho.

A eficiência no preenchimento das vagas é medida através do tempo médio

decorrido entre a convocação do candidato e sua admissão. A tabela a seguir mostra

que em 2006 houve uma diminuição no tempo médio de preenchimento das vagas.

Esta redução ocorreu por variáveis como a reestruturação da equipe responsável

pelo processo de preenchimento de vagas e a diminuição no número de admissões

por prazo determinado, tendo em vista a dificuldade dos candidatos aceitarem esta

forma de contratação.

TABELA - 63. TEMPO MÉDIO DE PREENCHIMENTO DE VAGAS

2005 2006

Processos de admissão 13,03 dias 11,26 dias Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

6.9.2 REALOCAÇÕES INTERNAS

O processo de realocação envolve a realização de seleção entre os funcionários

da Instituição, possibilitando melhor aproveitamento das competências internas e

agregando os conhecimentos já adquiridos no exercício profissional no Hospital às

necessidades das áreas, bem como mantendo um quadro funcional reconhecido e

motivado.

Desta forma, a realocação interna oportuniza aos funcionários:

� transferência de área, na mesma ocupação;

� transferência de turno;

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Relatório de Atividades

2006

� troca de ocupação dentro da mesma classe salarial;

� ascensão dentro de uma mesma carreira;

� desenvolvimento de novas habilidades e competências.

No processo de seleção os critérios são, de modo geral, o histórico do

desempenho funcional, a participação em atividades de treinamento, as

competências requeridas no perfil do cargo e a motivação do funcionário para a nova

oportunidade.

Como etapas de seleção usualmente tem-se a revisão do perfil da vaga, a

divulgação do processo para inscrições, a realização de reuniões informativas,

dinâmicas de grupo e entrevistas individuais, com a participação da chefia da área

requisitante e da consultora da Coordenadoria de Gestão de Pessoas.

TABELA - 64. ACOMPANHAMENTO DO NÚMERO DE SELEÇÕES PARA REALOCAÇÃO

Períodos 2004 2005 2006

Número de processos 10 24 13

Áreas requisitantes 08 14 07 Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

A variação do número de realocações internas de 2004 a 2006 deve-se,

principalmente, ao fato de que nos anos eleitorais a rotatividade diminui em virtude

da impossibilidade de desligamentos por parte da Instituição.

Através deste processo, em 2006, foram realocados 39 funcionários

envolvendo os serviços de Patologia Clínica, Governança e Higienização,

Processamento de Roupa e Finanças; as unidades de Apoio ao Diagnóstico e

Tratamento e de Radiologia; e a Seção de Creche.

Em decorrência da aprovação dos ajustes do Plano de Cargos e Salários,

prevê-se para os próximos períodos um aumento no número de processos de seleção

para realocação.

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Relatório de Atividades

2006

6.9.3 DESLIGAMENTO FUNCIONAL

Outro aspecto a ser analisado na movimentação do quadro de pessoal é o

número de desligamentos ocorridos no período. O ano de 2006, em comparação com

2005, apresentou diminuição no número de desligamentos sem justa causa tendo em

vista o período eleitoral, bem como a melhoria nos processos de gestão de pessoas.

TABELA - 65. NÚMERO DE DESLIGAMENTOS

Tipos de desligamento 2004 2005 2006

Sem justa causa – DSJC 40 60 47

Sem justa causa – aposentados 11 19 13

Término de contrato - substituição licença 98 139 145

Com justa causa 02 01 01

Contratos de experiência 37 14 17

Pedidos de demissão 115 92 94

Morte 09 06 04

Total 312 331 321 Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

Quando a iniciativa da solicitação de desligamento parte do funcionário

(pedido de demissão), é realizada uma entrevista na CGP, a fim de verificar os

motivos desta decisão e analisar em conjunto suas implicações.

Entre os motivos para esses desligamentos, destacam-se:

� 28,7% por incompatibilidade de horário com outra atividade

profissional, estudos ou outro compromisso.

� 23,4% para assumir outra atividade empregatícia.

� 22,3% para assumir outras atividades de trabalho, através de aprovação

em concurso público.

� 11,7% por motivos pessoais.

� 8,5% para assumir atividade empregatícia com contrato indeterminado,

pois no Clínicas o trabalho era temporário.

� 6,3% para assumir cargo de professor na UFRGS.

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Relatório de Atividades

2006

6.9.4 INDICADORES

Para gerenciar os processos relativos à administração de pessoas, em 2006

consolidou-se a utilização do sistema Informações Gerenciais (IG) na divulgação de

dados referentes às horas extras, turnover e absenteísmo, propiciando maior

segurança na apuração das informações e facilidade de acesso aos gestores.

6.9.4.1 Horas extras

O compromisso institucional de redução do quantitativo mensal de

pagamento de horas extras, estabelecido a partir de outubro de 2005, foi atingido.

Traçando um comparativo com o ano de 2005, houve uma redução de 128.147 horas

extras, equivalente a 40,22% do número de horas pagas, resultado obtido através de

estabelecimento de:

� Meta institucional (no máximo 15 mil horas extras mensais).

� Mudança da cultura organizacional.

� Cotas de horas extras por grupos.

� Gerenciamento da força de trabalho realizado em conjunto com as

lideranças de cada área.

� Investimento em tecnologia através de software de freqüência (sistema

de freqüência Ronda) onde a descentralização e a transparência

possibilitam o monitoramento e o controle da realização de horas para

cumprimento de cotas, assim como a redução do passivo trabalhista.

GRÁFICO – 9. HORAS EXTRAS

327.686 318.566

190.419

050.000

100.000150.000200.000250.000300.000350.000400.000

2004 2005 2006

Horas Extras

Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

O gerenciamento das horas extras e a adoção de políticas institucionais

resultaram em uma economia orçamentária no valor total de R$ 1.989.785,00,

comparando com o valor gasto com esta rubrica em 2005, conforme gráfico 10.

O resultado deste ano permitirá o estabelecimento de novos desafios para

2007.

GRÁFICO – 10. EVOLUÇÃO DOS VALORES PAGOS EM HORAS EXTRAS

8.487.2558.858.342

6.868.558

4.000.000

5.000.0006.000.0007.000.0008.000.0009.000.000

2004 2005 2006

Evolução dos Valores Pagos à Título deHoras Extras

Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

6.9.4.2 Rotatividade de pessoal e tempo de permanência

TABELA - 66. ANÁLISE COMPARATIVA – ROTATIVIDADE DE PESSOAL

HOSPITAIS

2006 HCPA A B C D E MÉDIA

Jan. 1,39 1,61 1,36 1,34 2,40 1,47 1,60

Fev. 0,71 0,93 1,19 0,51 1,24 1,04 0,94

Mar. 0,78 2,14 2,17 0,44 1,51 1,67 1,45

Abr. 0,90 1,71 1,44 1,03 2,35 2,14 1,60

Maio 1,04 2,02 1,66 0,87 1,91 2,07 1,59

Jun. 1,19 2,35 0,99 0,61 1,31 1,36 1,30

Jul. 0,75 1,06 1,22 0,51 1,39 1,73 1,11

Ago. 0,68 2,41 1,08 0,73 1,30 NI 1,24

Set. 0,43 1,83 0,76 0,99 1,40 NI 1,08

Out. 0,52 1,46 1,02 0,57 1,13 NI 0,94

Nov. 0,51 * * * * * 0,51

Dez. 0,40 * * * * * 0,40

Média 0,78 1,75 1,29 0,76 1,59 1,64 1,30 Fonte: Grupo de Gestão de Informações de Recursos Humanos (GGIRH). *Os dados referentes aos demais hospitais foram disponibilizados até outubro de 2006.

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Relatório de Atividades

2006

GRÁFICO – 11. ROTATIVIDADE DE PESSOAL

0,78

1,75

1,29

0,76

1,591,64

-

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

1,80

Média

2006

HCPA A B C D E

Rotatividade de Pessoal

Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

GRÁFICO – 12. TEMPO DE PERMANÊNCIA

Tempo de Permanência

11 a 15 anos17,97%

16 a 20 anos14,30%

acima de 25 anos6,40%

21 a 25 anos6,25% Até 5 anos

32,07%

6 a 10 anos23,00%

Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

O Hospital de Clínicas mantém-se com um dos menores índices de

rotatividade de pessoal entre os hospitais, estando 0,52 pontos percentuais abaixo da

média dos componentes do GGIRH. Do quadro de pessoal do Hospital, 44,92%

possuem mais de dez anos de tempo de serviço, demonstrando, com isto, uma

política eficiente de manutenção dos recursos humanos na Instituição.

Em 2006, foi instituída a Distinção Por Tempo de Serviço no Hospital de

Clínicas, que homenageará, anualmente, os funcionários que completam 25, 30 e 35

anos de trabalho ininterrupto. Nessa primeira edição do evento, foram

homenageados 56 funcionários na primeira categoria, 27 na segunda categoria e

quatro na terceira categoria.

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Relatório de Atividades

2006

O HCPA é considerado um hospital de excelência e referência no sul do país.

Integrante do SUS - Sistema Único de Saúde, presta assistência de forma

universalizada e gratuita nas seguintes grandes áreas

6.9.4.3 ABSENTEÍSMO

GRÁFICO – 12. ABSENTEÍSMO

2,19

2,67

3,07

0,00

1,00

2,00

3,00

2004 2005 2006

ABSENTEÍSMO

Fonte: Coordenadoria de Gestão de Pessoas do Hospital de Clínicas.

Verifica-se que o Hospital de Clínicas apresentou crescimento significativo no

absenteísmo em 2005 e 2006, que se deve, na maior parte, a um aumento nos casos de

doenças e acidentes de trabalho, cujos índices passaram de 1,74%, em média, no ano

de 2004, para 2,20% em 2005 e 2,57% em 2006, representando um aumento de 0,83

pontos percentuais. O plano de saúde oferecido aos funcionários possibilitou que

muitas pessoas que necessitavam de tratamento (por exemplo, consultas médicas e

exames preventivos) e vinham postergando pudessem realizá-lo. Entende-se que,

passada esta fase inicial, a demanda deva ser regularizada.

A promoção da Campanha de Acidente Zero (parceria entre SMO e CIPA),

desenvolvendo atividades de prevenção, e o Programa de Desenvolvimento

Gerencial, estimulando ações mais efetivas do corpo gerencial no acompanhamento

de suas equipes de trabalho, são estratégias para diminuir o absenteísmo e trazê-lo

mais próximo à meta institucional de 2%.

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162

Relatório de Atividades

2006

6.9.4.4 Reclamatórias trabalhistas

No ano de 2006 houve a continuidade da revisão permanente das práticas de

administração de pessoal, o cumprimento integral da legislação trabalhista e das

convenções coletivas de trabalho. A elevação do quantitativo das reclamatórias

trabalhistas deveu-se ao ingresso de 15 ações que versam sobre dois temas, ainda

controversos nos tribunais trabalhistas:

� Nove ações questionando a multa de 40% sobre o Fundo de Garantia

do Tempo de Serviço (FGTS), nos casos de demissões de aposentados.

� Seis ações solicitando reintegração ao emprego, alegando amparo da

Lei 8.112, que trata do Regime Jurídico dos Servidores Públicos, visto

que o ingresso ocorreu por concurso público.

Excluindo-se estas 15 ações, das 42 ajuizadas, fica demonstrado que o

quantitativo anual permaneceu nos mesmos patamares dos anos anteriores.

GRÁFICO – 14. EVOLUÇÃO DAS RECLAMATÓRIAS

89

59

45 39

21 13 23

42

0

20

40

60

80

100

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Evolução

Fonte: Consultoria Jurídica Hospital de Clínicas.

6.10 MEDICINA OCUPACIONAL

O Serviço de Medicina Ocupacional (SMO) desenvolve ações em saúde com

ênfase na prevenção e proteção, com atendimento qualificado e integral através da

Unidade SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho),

Unidade de Saúde dos Funcionários e Ambulatório de Doenças Ocupacionais.

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163

Relatório de Atividades

2006

Os atendimentos realizados pelo SMO são consultas ocupacionais,

assistenciais e de Enfermagem.

TABELA - 67. ATENDIMENTOS REALIZADOS

Atendimentos 2004 2005 2006

Total 35.540 38.360 38.706

Média/mês 2.962 3.197 3.226

Média/dia 142 153 155 Fonte: Unidade de Segurança e Medicina do Trabalho/Hospital de Clínicas.

6.10.1 UNIDADE DE SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E

MEDICINA DO TRABALHO (SESMT)

Através desta Unidade são realizados os seguintes programas:

- Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

- Programas especiais de controle médico.

- Programa de reabilitação profissional e para pessoas portadoras de

deficiência.

- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.

- Elaboração de laudos técnicos (insalubridade, periculosidade,

aposentadoria especial e ergonômicos).

- Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

- Análise e registro de acidentes de trabalho e doença ocupacional.

São descritos a seguir alguns desses programas.

� Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional: tem caráter de

prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde

relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de casos de

doenças profissionais ou danos à saúde dos trabalhadores. Inclui, entre

outros, a realização obrigatória dos exames médicos descritos nas

tabelas abaixo, que abrange a anamnese ocupacional e o exame físico.

Os exames complementares específicos foram realizados conforme a

exposição ocupacional existente.

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Relatório de Atividades

2006

TABELA - 68. EXAMES MÉDICOS OBRIGATÓRIOS

Tipo de exame 2004 2005 2006

Admissional 616 756 700

Periódico 3.667 3.567 3.608

Troca de função 72 25 41

Retorno ao trabalho 276 264 463

Demissional 256 239 239

Total 4.999 4.851 5.051 Fonte: Unidade de Segurança e Medicina do Trabalho/Hospital de Clínicas.

TABELA - 69. CONSULTAS

Tipo de consulta 2004 2005 2006

Exames médicos obrigatórios 4.999 4.851 5.351

Consultas ocupacionais 6.277 7.569 8.896

Consultas de Enfermagem 6.384 7.255 7.577

Total 17.660 19.675 21.824 Fonte: Unidade de Segurança e Medicina do Trabalho/Hospital de Clínicas.

TABELA - 70. PRODUTIVIDADE DOS EXAMES MÉDICOS PERIÓDICOS

Exame médico periódico 2004 2005 2006

Total 3.667 3.450 3.608

Nº de funcionários admitidos no ano 376 292

Número médio de funcionários 3.852 3.893 4.041

Percentual de funcionários com EMP atualizado

95,20% 98,28% 96,51%

Fonte: Unidade de Segurança e Medicina do Trabalho/Hospital de Clínicas.

� Programas especiais de controle médico realizados durante o ano:

- Programa de prevenção de perda auditiva.

- Programa de prevenção de risco biológico.

- Programa de prevenção e controle de distúrbios músculo-esqueléticos

relacionados com o trabalho.

- Programa de melhorias ergonômicas nos ambientes de trabalho.

- Programa de prevenção de tuberculose.

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165

Relatório de Atividades

2006

- Programa de reabilitação profissional e para pessoas portadoras de

deficiência.

� Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA): visa à

preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores através da

antecipação, do reconhecimento, da avaliação e do controle da

ocorrência de riscos ambientais que existam ou venham a existir no

ambiente de trabalho. Os riscos ambientais físicos, químicos,

biológicos, ergonômicos e de acidentes foram identificados e

relacionados com as fontes geradoras, as funções e as atividades.

Avaliações quantitativas, conforme tabela a seguir, foram realizadas

sempre que necessário, comprovando o controle de exposição ou a

inexistência de riscos, dimensionando a exposição dos profissionais e

subsidiando o equacionamento das medidas de controle.

TABELA - 71. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA UNIDADE SESMT

Tipo de laudo técnico 2005 2006

Ambiental 94 30

PPRAs 76 11

Ergonômico/Insalubridade/ Periculosidade

155 111

Perfil profissiográfico previdenciário* 213 278

Aposentadoria especial (DSS- 8030 + laudo técnico)

350 148

Total 888 578 Fonte: Unidade de Segurança e Medicina do Trabalho/Hospital de Clínicas. *Perfil profissiográfico previdenciário (PPP) é o documento histórico-laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo INSS, que, entre outras informações, deve conter registros ambientais, resultado de monitoração biológica e dados administrativos.

� Análise de acidentes do trabalho: a análise e o registro de acidentes do

trabalho e de doença profissional são atividades desenvolvidas pelo

SESMT, descrevendo a história e as características dos acidentes e/ou

doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente

e as condições do indivíduo portador de doença ocupacional ou

acidentado.

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166

Relatório de Atividades

2006

TABELA - 72. ACIDENTES DO TRABALHO/DOENÇAS OCUPACIONAIS

Modalidade 2004 2005 2006

Acidente do trabalho com afastamento 126 141 213

Doença ocupacional com afastamento 20 34 16

Acidente com material biológico

(sem afastamento) 170 203 183

Fonte: Unidade de Segurança e Medicina do Trabalho/Hospital de Clínicas.

TABELA - 73. COEFICIENTE DE GRAVIDADE DE ACIDENTES DE TRABALHO

Modalidade 2005 2006 %

Coeficiente de gravidade (média) 3.515,54 2.766,02 ↓ 21,32%

Dias perdidos (total) 28.488 21.578 ↓ 24,26%

HHT (total) 8.103.423 7.801.075

Nº de acidentes (AT + DO) 175 229 ↑ 30,00% Fonte: Unidade de Segurança e Medicina do Trabalho/Hospital de Clínicas.

Os registros de acidentes de trabalho aumentaram em 30% no ano de 2006, em

comparação ao ano de 2005. Entretanto, no último ano ocorreu uma diminuição de

mais de 50% de registro de doença ocupacional e 9,85% de redução dos acidentes de

trabalho com exposição a material biológico. Embora tenha aumentado a freqüência

dos acidentes de trabalho, diminui o coeficiente de gravidade em 21,32%, e de 24,26%

do total de dias de trabalho perdidos.

6.10.2 UNIDADE DE SAÚDE DOS FUNCIONÁRIOS

Tem como objetivo prestar um atendimento de saúde para os trabalhadores do

Hospital de Clínicas, buscando desenvolver ações de atendimento integral em saúde,

priorizando o pronto atendimento. É constituída pelas especialidades de clínica

médica, ginecologia e ortopedia, que fazem o atendimento somente de funcionários

nas dependências do SMO. Em dezembro de 2005, foram incorporados ao grupo dois

médicos clínicos, um pediatra e um otorrinolaringologista, que atendem dependentes

e funcionários do hospital e da UFRGS junto aos ambulatórios. A tabela a seguir

mostra a distribuição dos atendimentos realizados pela Unidade.

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Relatório de Atividades

2006

TABELA - 74. ATENDIMENTOS REALIZADOS NO SMO

Tipo de atendimento Consultas

atendidas/ 2005 Média/2005

Consultas atendidas/2006

Média/2006

Clínica 13.576 1.131 12.246 1.021

Ortopedia 3.348 279 3.025 252

Ginecologia 2.482 207 2.063 172

Total 19.406 1.617 17.334 1.445 Fonte: Unidade de Saúde dos Funcionários/Hospital de Clínicas.

Durante o ano, foram realizadas as seguintes atividades:

� Programa de Prevenção de HIV/AIDS.

- Realização de diversas atividades com distribuição de folders e

material informativo, palestras, grupos de teatro e caminhada de

conscientização.

- Realização do I Curso de Atualização em HIV/AIDS, com

participação de 500 pessoas.

- Participação no Prêmio Bristol, categoria de educação continuada –

Programa de Prevenção do HIV/AIDS .

- Participação do concurso do CEN-AIDS – Conselho Empresarial

Nacional para Prevenção do HIV no Trabalho, tendo conquistado o 1º

lugar na categoria de empresa de grande porte.

� Programas de Educação em Saúde.

- Realização de palestras mensais para funcionários sobre asma,

diabetes, hipertensão, dislipidemia, pré-natal e obesidade.

� Programa de Atenção à Saúde do Trabalhador.

- Realização de palestras de sensibilização e reflexão, tendo como

objetivo oferecer um espaço de discussão e acolhimento aos

funcionários em situação de vulnerabilidade e adoecimento.

� Programas de vacinação.

- Gripe: 1.669 doses.

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Relatório de Atividades

2006

- Hepatite B: 373 doses.

- Tétano: 329 doses.

� Academia do Hospital de Clínicas.

- Atendeu 392 funcionários, oferecendo atividade física orientada.

6.10.3 AMBULATÓRIO DE DOENÇAS DO TRABALHO

Desenvolve atividades voltadas para o atendimento de pacientes

potencialmente portadores de patologias ocupacionais. Em 2006, foram realizadas

2.195 consultas. Nos atendimentos em grupo, houve 61 pacientes com doenças

crônicas, 38 com pneumopatias ocupacionais e 67 com hepatopatias tóxicas virais.

Também é área de formação e capacitação de recursos humanos, com a

Residência em Medicina do Trabalho formando e desenvolvendo habilidades no

diagnóstico diferencial das doenças relacionadas ao trabalho.

Esta área sedia, ainda, atividades de pesquisa e de capacitação de alunos da

Especialização em Medicina do Trabalho da UFRGS.

6.10.4 ACADEMIA DE GINÁSTICA

A Academia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, localizada no Parque

Social, foi inaugurada em março de 2006, para atender funcionários, professores e

médicos residentes da Instituição. Oferecendo diferentes modalidades, que

abrangem exercícios resistidos (musculação) e aeróbios (esteira, bicicleta e transport),

com uma avançada linha de equipamentos, beneficia todos os que desejam

desenvolver um programa orientado de atividades físicas – seja para recuperação da

saúde ou na busca de condicionamento físico –, com reflexos no incremento da

qualidade de vida e do bem-estar no trabalho.

Durante os primeiros dez meses de funcionamento, todos os usuários da

Academia foram submetidos a uma avaliação médica e, em alguns casos, também a

avaliação ortopédica e cardiovascular. Além disso, foram oferecidas avaliações físicas

periódicas diferenciadas, realizadas a cada 20 sessões de exercício, que envolveram

análises antropométrica (baseada em perímetros corporais, diâmetros ósseos e

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Relatório de Atividades

2006

dobras cutâneas), postural, cardiovascular submáxima e de força muscular, visando

otimizar a prescrição de exercícios físicos individualizada.

Até dezembro de 2006, a Academia já contava com a participação de 302

usuários, o que representa aproximadamente 8% dos funcionários do Hospital de

Clínicas das mais diversas áreas (tabela 75), com destaque para o número de usuários

ligados à área da enfermagem, os atendentes de alimentação, os auxiliares de

higienização e os auxiliares administrativos que, somados, representam cerca de 50%

do total.

Esses funcionários são distribuídos em 16 grupos de exercício, cada um

contendo até 20 participantes. Os grupos são distribuídos em horários que variam

das 8 da manhã às 9 da noite, com freqüência semanal de duas ou três sessões de

exercício (tabela 76), freqüência semanal considerada adequada por diversos órgãos

de saúde internacionais.

TABELA - 75. USUÁRIOS DA ACADEMIA DISTRIBUÍDOS POR FUNÇÕES

Profissão Quantidade

Enfermagem (técnico/auxiliar) 52

Auxiliar administrativo II 30

Atendente de alimentação 29

Auxiliar de higienização 19

Auxiliar administrativo III 12

Auxiliar administrativo I 07

Auxiliar administrativo IV 02

Outros 151

Total 302 Fonte: Unidade de Segurança e Medicina do Trabalho/Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

TABELA - 76. HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DA ACADEMIA

Horário segunda-feira terça-feira quarta-feira quinta-feira sexta-feira

08:00-09:00

09:00-10:00

10:00-11:00

Academia

11:00-12:00

Academia

Academia

12:00-13:00

13:00-14:00

14:00-15:00

15:00-16:00

Academia

Academia

16:00-17:00

Academia

Academia

17:00-18:00

18:00-19:00

19:00-20:00

20:00-21:00

Academia

Academia

Academia

Fonte: Unidade de Segurança e Medicina do Trabalho/Hospital de Clínicas.

Até o final de 2006, a Academia teve aproximadamente 1.200 pessoas inscritas,

número ainda superior às vagas disponíveis, o que representa um percentual

significativo de indivíduos interessados em praticar exercícios físicos.

Paralelamente às atividades rotineiras, foram ministradas algumas palestras

sobre os benefícios dos diferentes tipos de exercício físico, a fim de salientar sua

importância na rotina social e profissional. Esta iniciativa envolveu tanto os usuários

da Academia como profissionais que não a freqüentam.

6.10.5 PSICOLOGIA E SAÚDE DO TRABALHADOR

O Serviço de Psicologia desenvolve suas atividades integrado ao Serviço de

Medicina Ocupacional, com projetos e ações direcionadas às expectativas dos

usuários e dos projetos que atendem as demandas das ações estratégicas e políticas

de nossa instituição.

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Relatório de Atividades

2006

� Intervenções individuais

- Atendimentos individuais no Ambulatório de Saúde Mental do

Trabalhador (inclui o acompanhamento individual dos funcionários

em período probatório, além dos demais atendimentos psicológicos

para outras situações relacionadas ao trabalho), totalizando 1.222

atendimentos.

� Intervenções coletivas

- Intervenção institucional a equipes de trabalho (inclui diagnósticos

institucionais, atendimentos psicológicos a chefias e a grupos),

totalizando 151 atendimentos.

- Grupos de reflexão (focados na discussão sobre o impacto psíquico do

trabalho hospitalar), totalizando 135 atendimentos.

- Participação no Programa de Reabilitação Profissional.

- Participação em programas de prevenção da saúde do trabalhador

(Prevenção de HIV/AIDS, Prevenção de Doenças Ocupacionais,

Programa de Atenção a Saúde dos Trabalhadores – Trabalhadores em

situação de vulnerabilidade e Programa de Prevenção de Acidentes

de Trabalho).

- Participação em programas de treinamento e capacitação,

desenvolvendo temas específicos em saúde mental do trabalhador

(participação no Programa de Integração para Novos Colaboradores,

Introdutórios da Enfermagem, Implantação do Protocolo de

Prevenção e Tratamento da Úlcera de Pressão).

- Oficinas com equipes de trabalho sobre os impactos psíquicos do

trabalho hospitalar.

- Participação no Grupo de Trabalho de Humanização.

- Participação no Programa de Qualidade de Vida.

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Relatório de Atividades

2006

� Pesquisas

- A convivência com o sofrimento e a morte e seus reflexos sobre a

saúde dos trabalhadores de Enfermagem.

- A representação social de um hospital escola sob a visão do novo

funcionário.

- Saúde, subjetividade e trabalho na diversidade de um hospital

público e universitário.

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Relatório de Atividades

2006

7 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Em 2006, o Grupo de Sistemas (GSIS) focou seu direcionamento na absorção

de novas tecnologias e qualificação de seu corpo técnico, visando dar continuidade à

qualidade dos serviços oferecidos. Como resultado deste esforço, a equipe do GSIS

detém, hoje, tecnologia para desenvolvimento de sistemas em dispositivos móveis,

certificação digital e telemedicina. Para permitir a utilização destas novas

tecnologias, foi realizada, em paralelo, a contratação da nova rede de informática,

que terá sua instalação concluída no ano de 2007, agregando funcionalidades

avançadas de gerenciamento e segurança, além de cobertura wireless (sem fio).

A política de governança de Tecnologia da Informação (TI) levou o Clínicas a

decidir pela utilização dos serviços de Outsourcing de Impressão, cujo edital

licitatório já foi realizado. Sua implementação, em breve, permitirá obter maior

qualidade em serviços e equipamentos, além de redução significativa no custo de

impressão. Por outro lado, a preocupação constante quanto à política de atualização

do parque computacional permitiu à Instituição chegar ao final do ano com cerca de

80% das 1.500 estações de trabalho atualizadas. Os 40 servidores que hoje suportam

as diversas aplicações no Clínicas estão em pleno processo de atualização.

Grande parte dos projetos de TI implementados teve foco no prontuário

eletrônico, permitindo que novos documentos fossem informatizados. O processo de

desenvolvimento participativo, conduzido por grupos de trabalho

multiprofissionais, constituídos por membros de comissões, professores de diferentes

áreas assistenciais, técnicos do Grupo de Sistemas e outros profissionais da área da

saúde, tem apresentado excelentes resultados. Já nos sistemas administrativos, o foco

principal baseou-se na melhoria dos processos de controle e segurança, destacando-

se o esforço para a definição dos requisitos para contratação de um Sistema

Integrado Financeiro.

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Relatório de Atividades

2006

Em sintonia com os objetivos estratégicos institucionais, o GSIS apoiou a

implantação do Planejamento Estratégico através da metodologia Balanced Scorecard

(BSC), viabilizando sua informatização de forma integrada ao ambiente de

Informações Gerenciais (IG).

7.1 NOVAS FUNCIONALIDADES NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

7.1.1 APLICATIVOS PARA GESTÃO HOSPITALAR (AGH)

� AGH Mobile: foi implementada a primeira fase da informatização do

atendimento à beira do leito, contemplando a possibilidade de acesso

às principais informações do prontuário eletrônico do paciente em

dispositivos móveis como Palms e Pocket PCs, e concluída a

especificação da segunda fase do projeto, que permitirá o registro dos

medicamentos e demais itens prescritos à beira do leito, combinando a

tecnologia móvel com a de código de barras.

� Enfermagem: novas facilidades foram implementadas, tais como

solicitação e retorno de consultorias e implantação dos protocolos de

solicitação de exames nos atendimentos ambulatoriais. Recentemente,

foi implementada a notificação de quedas do leito e úlcera de pressão,

cujos dados permitirão a obtenção dos indicadores institucionais

“Incidência de Úlcera de Pressão” e “Incidência de Quedas do Leito”.

� Controle de Infecção: novo portal de Controle de Infecção,

contemplando lista de casos de pacientes internados com pistas e

notificações de infecção, além do gerenciamento de leitos de

isolamento.

� Checagem eletrônica da prescrição: registros do aprazamento e

checagem eletrônica dos itens da prescrição pela equipe de

enfermagem, tais como medicamentos, cuidados e procedimentos.

� Integração com a pesquisa: fase 3 da integração do sistema de pesquisa

com o AGH, permitindo o controle de voucher de consulta, exames e

internação.

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Relatório de Atividades

2006

� Centro Obstétrico: descrição cirúrgica das cesarianas, disponibilizado o

documento no prontuário eletrônico do paciente.

� Anestesia: protocolo de avaliação pré-anestésica para pacientes de alto

risco e que devem ser submetidos a procedimentos cirúrgicos.

� Unidade Básica de Saúde: implantação do sistema AGH adaptado para

atender as principais necessidades da UBS, tais como o agendamento

de consultas e a solicitação de exames.

� Prescrição de diálise: módulo específico de prescrição para pacientes

internados, através do uso de protocolos de diálise, completamente

integrado às demais áreas, como Farmácia e COMEDI.

� Laudo único da Patologia: módulo específico, integrado ao atual

sistema de exames, para possibilitar o laudo de biópsias e demais

exames realizados na Patologia, considerando os processos internos da

unidade, como microscopia e macroscopia.

� Emergência: finalização do processo de desenvolvimento e início de

homologação do novo sistema que tornará a emergência paperless,

contemplando o registro eletrônico (prescrição, exames, evoluções,

receitas e altas) desde o consultório, Sala de Procedimentos, Sala de

Observação e Unidade Vascular até o check-out do paciente.

� Recursos Humanos: primeira fase do Sistema de Gestão de

Desempenho, que permite o registro eletrônico do processo de

avaliação funcional realizado conjuntamente entre chefia e funcionário.

� Financeiro: geração automática dos empenhos, baseada na

movimentação das autorizações de fornecimento, para integração com

o Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI); especificação

dos requisitos necessários para abertura do processo licitatório do novo

sistema financeiro integrado; desenvolvimento e homologação da

primeira fase do Sistema de Custos, que permitirá obter

eletronicamente o custo por absorção.

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Relatório de Atividades

2006

7.1.2 INFORMAÇÕES GERENCIAIS (IG)

� Novas implementações: no ambiente de Informações Gerenciais, novos

cubos setoriais foram implementados, tais como Pessoas, Unidade

Básica de Saúde, CTI–UTIP e Quimioterapia. Uma nova versão da

interface foi implantada, que contempla a informatização do

planejamento estratégico utilizando o modelo BSC.

7.1.3 PORTAIS INSTITUCIONAIS

� Os portais institucionais (intranet e internet) foram completamente

reformulados, tanto por seu conteúdo, como pela tecnologia adotada,

baseada em software livre e totalmente implementada pelo Grupo de

Sistemas. O processo de redefinição do conteúdo e reformulação visual

foi realizado através de um grupo de trabalho multidisciplinar.

7.2 NOVAS TECNOLOGIAS

7.2.1 CERTIFICAÇÃO DIGITAL

A partir da validade legal de documentos assinados utilizando o processo de

certificação digital, o Clínicas avaliou o potencial uso dessa tecnologia nos

documentos do prontuário eletrônico. A partir do estudo de viabilidade, onde

chegou-se à conclusão de que os benefícios seriam significativos para a instituição, o

Clínicas participou ativamente no processo de criação da Autoridade Certificadora

do Estado do Rio Grande do Sul (AC-RS), concretizado pelo Projeto de Lei 12.469, de

3 de maio de 2006. A participação foi além dos comitês estratégico e técnico, onde o

Clínicas e a Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul

(PROCERGS) desenvolveram os primeiros componentes de certificação digital. Este

conhecimento adquirido foi fundamental para implementação dessa tecnologia no

Sistema AGH, que atualmente está sendo homologada em dois documentos do

prontuário eletrônico.

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Relatório de Atividades

2006

7.2.2 TELEMEDICINA

Em projeto inovador, o Clínicas associou-se ao Programa Institutos do

Milênio, que objetiva difundir e consolidar o uso da telemedicina. Esta encontra-se

parcialmente implantada, com uma sala com equipamentos de última geração e

profissionais capacitados para seu uso. Realizaram-se, dentro do escopo deste

projeto, diversas videoconferências nacionais e internacionais, oportunizando a troca

de experiências em larga escala.

7.3 INFRA-ESTRUTURA

No que diz respeito à infra-estrutura, iniciativas foram realizadas objetivando

aumentar o grau de segurança, qualidade, disponibilidade e confiabilidade dos

sistemas implantados. Condições técnicas foram criadas para ampliar o acesso de

todo corpo funcional às facilidades da tecnologia da informação.

Destacam-se neste contexto:

� atualização do parque computacional e adoção de novo sistema

operacional nas estações de trabalho;

� terceirização (outsourcing) de serviços de impressão;

� início da atualização tecnológica da rede de informática;

� atualização e consolidação de servidores (IG, correio eletrônico, banco

de dados e gestão de acesso à internet);

� ampliação do sistema de backup corporativo;

� implantação de sistema de inventário do parque de equipamentos

baseado em software livre;

� integração da rede de informática da Fundação Médica à estrutura do

Clínicas;

� implantação do novo sistema de atendimento remoto em software livre.

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Relatório de Atividades

2006

7.4 INDICADORES DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Os indicadores a seguir atestam o crescimento, em alguns casos muito

significativo, não apenas dos recursos inerentes à tecnologia da informação, mas

também dos esforços necessários à sua manutenção e utilização, de forma a integrar

as atividades de assistência, ensino e pesquisa.

TABELA - 77. INDICADORES DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Indicadores 2004 2005 2006 ∆

2005-2006

Banco de dados (tabelas) 2.120 2.274 2.569 13%

Sistemas implantados 7 10 18 80%

Manutenções em sistemas 166 239 280 17%

Relatórios ad hoc (queries) 550 690 634 -8%

Assuntos implantados no ambiente IG 4 5 4 -20%

Micros novos instalados 130 194 380 96%

Manutenções realizadas em micros 1.100 1.150 998 -13%

Pontos de rede instalados 110 169 181 7%

Novas impressoras instaladas 20 61 76 25%

Impressoras que sofreram manutenção 257 350 464 33%

Servidores instalados 4 5 13 160%

Número de chamados técnicos 11.500 15.000 16.200 8%

Micros com acesso à internet na atividade-fim 47% 51% 5%

Número de gestores que utilizam o IG 49% 44% -10%

Processos críticos informatizados 71% 83% 12%

Micros com capacidade na atividade-fim 53% 71% 18%

Sistemas com tecnologia atualizada 13% 24% 11%

Fonte: GSIS/Hospital de Clínicas.

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Relatório de Atividades

2006

8 QUALIDADE RECONHECIDA

Diversos prêmios e destaques conquistados em 2006 mais uma vez atestaram a

qualidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e reafirmaram o reconhecimento

da sociedade:

8.1 PRÊMIOS

8.1.1 SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DO SUS

Pelo segundo ano consecutivo, o Clínicas foi considerado, na avaliação dos

usuários do Sistema Único de Saúde, um dos dez melhores hospitais gaúchos, a

partir de levantamento realizado pela Secretaria Estadual da Saúde junto a

instituições conveniadas ao SUS.

8.1.2 TOP SER HUMANO

O Hospital também repetiu a conquista deste prêmio conferido pela

Associação Brasileira de Recursos Humanos/Seção RS, desta vez com o projeto

Programa Integrar: ação de acolhimento e valorização do novo funcionário. Nele, é mostrado

que o Clínicas valoriza o acolhimento e a integração dos profissionais que ingressam

na Instituição desde o primeiro dia de trabalho, oportunizando a todos as melhores

condições de inserção no ambiente laboral, fazendo com que se sintam motivados e

possam crescer na empresa.

8.1.3 CONCURSO DE INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA FEDERAL

Os relatos de experiências do Hospital de Clínicas têm recebido destaque nas

diversas edições do Concurso Inovação da Gestão Pública Federal, promovido pela

Escola Nacional de Administração Pública.

No início de 2006, a Instituição conquistou o terceiro lugar com o relato

Registro eletrônico do atendimento ambulatorial: mais um passo na consolidação do

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Relatório de Atividades

2006

prontuário eletrônico do paciente e teve mais dois trabalhos premiados por estarem

entre os 20 melhores: Programa de Reabilitação Profissional: gestão de pessoas buscando

resultados e desenvolvimento da cidadania e Redução da taxa de cancelamento de cirurgias

através da otimização do processo assistencial.

No final do ano, quando divulgados os resultados preliminares das

premiações da nova edição do concurso (a ordem de classificação final e a entrega

dos prêmios ocorrem em princípios de 2007), novamente o Clínicas foi destacado,

tendo dois trabalhos selecionados entre os melhores: Reinserção do aluno ao seu

ambiente de convívio escolar e social após a alta hospitalar e Como um protocolo de

classificação de risco pode qualificar o encaminhamento dos pacientes na Emergência.

8.1.4 SELO IBASE

O Hospital de Clínicas conquistou o Selo Ibase 2005, certificação conferida

pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas às empresas que elaboram

e divulgam, de forma abrangente e transparente, seu Balanço Social. A Instituição já

havia recebido esta certificação em 2003.

8.1.5 PRÊMIO RESPONSABILIDADE SOCIAL

Devido à publicação e ampla divulgação de seu Balanço Social, a Instituição

recebeu, como tem sido tradição nos últimos anos, certificado no Prêmio

Responsabilidade Social, promovido pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio

Grande do Sul. No mesmo concurso, o Clínicas inscreveu-se, pela primeira vez, para

concorrer à distinção maior, o Troféu Responsabilidade Social, e o conquistou, sendo

classificado como a melhor empresa governamental.

8.1.6 ACREDITAÇÃO HOSPITALAR

Após passar, em 2006, por um novo ciclo de avaliação, o Hospital de Clínicas

de Porto Alegre voltou a receber, da Organização Nacional de Acreditação (ONA), a

Acreditação Plena. Em 2001, a Instituição havia conquistado a Acreditação no Nível 1

– de forma pioneira entre os hospitais gaúchos, os hospitais universitários brasileiros

e os hospitais de grande porte do país – e, em 2003, de modo também inédito, a

Acreditação Plena, agora reconfirmada.

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181

Relatório de Atividades

2006

8.1.7 9º PRÊMIO EXCELÊNCIA EM INFORMÁTICA

O relato Qualidade assistencial: o uso da TI à beira do leito para aumentar a

segurança do paciente, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, foi o primeiro colocado

na modalidade Projeto do 9º Prêmio Excelência em Informática Aplicada aos Serviços

Públicos, entregue durante o 12º Congresso de Informática e Inovação na Gestão

Pública (CONIP), realizado em junho, em São Paulo. O trabalho mostra a experiência

da Instituição com o uso da tecnologia móvel e do código de barras para a verificação

de dados relativos aos pacientes internados – tais como prescrição, sinais vitais e

resultados de exames – no próprio leito, garantindo que os profissionais de saúde

tenham acesso, de forma ágil, às informações necessárias, ampliando a segurança e a

qualidade do atendimento.

8.1.8 PRÊMIO DE INOVAÇÃO DA GESTÃO EM SAÚDE

O trabalho Relato da prática de gestão do laboratório clínico do Hospital de Clínicas

de Porto Alegre foi o vencedor do Prêmio de Inovação da Gestão em Saúde Ciclo 2005-

2006, dentro do Prêmio Nacional da Gestão em Saúde. Nele, é apresentada a

experiência de gestão do laboratório desenvolvida nos últimos cinco anos, gerando

inovações que se traduziram na melhoria da qualidade dos serviços prestados.

8.1.9 PRÊMIO CEN AIDS

O Programa de Prevenção do HIV/AIDS do Clínicas foi o vencedor, na

categoria Grande Empresa, do prêmio CEN AIDS, promovido pelo Conselho

Empresarial Nacional (CEN). Coordenado pelo Serviço de Medicina Ocupacional, o

programa consiste em uma série de ações voltadas à comunidade interna, desde

atividades educativas e informativas até medidas de prevenção primária e

secundária de acidentes com materiais biológicos e acolhimento a portadores de HIV

e AIDS.

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Relatório de Atividades

2006

8.2 DESTAQUES

8.2.1 RANKING REGIONAL CAMPEÃS DA INOVAÇÃO – REVISTA

AMANHÃ

Em levantamento realizado pela revista Amanhã, o Hospital de Clínicas

aparece, na Região Sul, como a empresa mais inovadora na área da saúde,

destacando-se, principalmente, por suas atividades de pesquisa. Foi a segunda vez

que a Instituição constou neste ranking.

8.2.2 RANKING NACIONAL VALOR 1.000 – JORNAL VALOR ECONÔMICO

Neste ranking nacional que identifica as maiores empresas do país, públicas e

privadas, dos mais diversos segmentos de atuação, o Hospital de Clínicas classificou-

se como a 2ª empresa do país com menor nível de endividamento geral. Também

aparece como a 596ª maior empresa brasileira e a 9ª maior do setor de serviços

médicos. Já no ranking específico da área de serviços médicos da Região Sul, é o

primeiro colocado, mesma posição já conquistada no ano anterior e mantida neste

novo exercício.

8.2.3 RANKING REGIONAL MAIORES E MELHORES – REVISTA AMANHÃ

O Clínicas ocupou a 93ª posição entre as 500 maiores empresas e grupos da

Região Sul. Entre as empresas do setor Saúde da Região, classificou-se como a 4ª

maior em termos de receita bruta e a 5ª em rentabilidade. No Rio Grande do Sul, foi o

38º colocado no ranking das 100 maiores empresas, entre as públicas e privadas, dos

diferentes segmentos. Teve, ainda, no ranking estadual geral, o 27º maior patrimônio

líquido, a 10ª maior liquidez e o 3º menor endividamento.

8.2.4 RANKING REGIONAL 600 MAIORES EMPRESAS – REVISTA

EXPRESSÃO

O Hospital de Clínicas foi a maior empresa da Região Sul no segmento

serviços de saúde e a 100ª colocada no ranking das 600 maiores empresas da Região.

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Relatório de Atividades

2006

9 PANORAMA ECONÔMICO FINANCEIRO

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Relatório de Atividades

2006

TODAS AS FONTES DE RECURSOS EM R$

CLASSIFICAÇÃO ORÇAMENTO REALIZADO EXECUÇÃO PARTICIPAÇÃOLEI 2006 Exercício 2006 (%) (%)

RECURSOS DO TESOURO - RECEITA 233.771.999,74 232.660.095,65 99,52 65,45%Pessoal e Encargos Sociais 232.503.506,00 232.025.600,11 99,79 65,27%Sentenças Judiciais Pessoal 710.074,00 549.800,80 77,43 0,15%Pessoal e Encargos Cedidos 82.655,62 82.655,62 100,00 0,02%Portaria MEC - Aux. Capacitação 2.039,12 2.039,12 100,00 0,00%Despesas de Capital 473.725,00 0,00 0,00 0,00%

RECURSOS DO TESOURO - DESPESA 233.771.999,74 232.601.197,16 99,50 65,44%Pessoal e Encargos Sociais 232.503.506,00 231.966.701,62 99,77 65,27%Sentenças Judiciais Pessoal 710.074,00 549.800,80 77,43 0,15%Pessoal e Encargos Cedidos 82.655,62 82.655,62 100,00 0,02%Portaria MEC - Aux. Capacitação 2.039,12 2.039,12 100,00 0,00%Despesas de Capital 473.725,00 0,00 0,00 0,00%

RESULTADO -x- 58.898,49 -x- 0,02%

RECURSOS PRÓPRIOS - RECEITA 111.546.384,00 108.688.932,72 97,44 30,57%Transferências do SUS 80.562.319,00 80.562.319,00 100,00 22,66%Convênios e Particulares 23.245.086,00 20.276.526,07 87,23 5,70%Receitas de Aluguéis 2.582.839,00 2.252.762,25 87,22 0,63%Aplicações Financeiras 1.059.537,00 850.944,14 80,31 0,24%Receitas Diversas 837.329,00 1.487.107,26 177,60 0,42%Saldo de Exercício Anterior 3.259.274,00 3.259.274,00 100,00 0,92%

RECURSOS PRÓPRIOS - DESPESA 111.546.384,00 108.666.671,51 97,42 30,57%Material de Consumo 65.207.722,85 64.263.657,39 98,55 18,08%Serviços de Terceiros e Acervo 32.758.164,15 32.748.589,62 99,97 9,21%Assistência aos Funcionários 4.642.149,00 3.936.516,25 84,80 1,11%Aquisição de Equipamentos 3.818.136,40 3.528.044,53 92,40 0,99%Obras e Instalações 2.181.863,60 1.908.479,02 87,47 0,54%Amortizações e Encargos 2.938.348,00 2.281.384,70 77,64 0,64%

RESULTADO -x- 22.261,21 -x- 0,01%

CONVÊNIOS EXTERNOS - RECEITA 14.163.906,45 14.152.306,45 99,92 3,98%MEC/SESu - Residência Médica 6.674.133,06 6.674.133,06 100,00 1,88%MEC/SESu - Apoio Hosp. Ensino 1.026.256,00 1.026.256,00 100,00 0,29%MS/FNS - Apoio Hosp. Ensino 1.249.800,00 1.249.800,00 100,00 0,35%Convênio MEC/SESu -Acelerador Linear4.000.000,00 4.000.000,00 100,00 1,13%Convênio FINEP 481.717,39 481.717,39 100,00 0,14%Convênio Óleo de Lorenzo 0,00 38.400,00 - x - 0,01%Convênio MS - Monitores CTI 682.000,00 682.000,00 100,00 0,19%Convênio SCT 50.000,00 0,00 0,00 0,00%

CONVÊNIOS EXTERNOS - DESPESA 14.163.906,45 14.152.306,45 99,92 3,98%Bolsas Residência Médica 6.674.133,06 6.674.133,06 100,00 1,88%Material de Consumo 1.286.895,68 1.275.295,68 99,10 0,36%Serviços de Terceiros e Acervo 833.544,34 833.544,34 100,00 0,23%Aquisição de Equipamentos 5.069.333,37 5.069.333,37 100,00 1,43%Obras e Instalações 300.000,00 300.000,00 100,00 0,08%

RESULTADO -x- (0,00) -x- 0,00%

OPERAÇÕES DE CRÉDITO - RECEITA 14.903.320,00 0,00 0,00 0,00%OPERAÇÕES DE CRÉDITO - DESPESA 14.903.320,00 0,00 0,00 0,00%

RESULTADO -x- - -x- 0,00%

RESULTADO ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2006 81.159,70 0,02%

RECEITA - TOTAL DE TODAS AS FONTES 374.385.610,19 355.501.334,82 94,96 100,00%DESPESA - TOTAL DE TODAS AS FONTES 374.385.610,19 355.420.175,12 94,93 99,98%

EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO EXERCÍCIO 2006HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

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Relatório de Atividades

2006

9.1 ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO EXERCÍCIO

9.1.1 O RESULTADO ORÇAMENTÁRIO

O resultado orçamentário do exercício de 2006 apresentou um superávit geral

de R$ 81.159,70, considerando todas as fontes de recursos representando 0,02% da

receita total arrecadada, tendo a seguinte composição:

Os recursos do Tesouro Nacional tiveram um superávit de R$ 58.898,49, pela

diferença do total das remessas realizadas com o montante da despesa liquidada. O

financeiro do superávit verificado fica disponibilizado na conta de vinculação de

pagamento da instituição, para ajuste nas remessas do exercício de 2007.

Os Recursos Diretamente Arrecadados tiveram um superávit de R$ 22.261,21,

considerando-se a execução das fontes 0250, 0280, e o crédito do saldo financeiro do

exercício anterior no valor de R$ 3.259.274,00. O financeiro do superávit apurado no

exercício, será objeto de solicitação de suplementação orçamentária no exercício de

2007.

As descentralizações de convênios específicos tiveram resultado nulo, pois as

receitas que não tiveram as despesas liquidadas ou inscritas em restos a pagar em

2006, foram devolvidas no encerramento do exercício à concedente, conforme regras

de encerramento do SIAFI.

9.1.2 A ORIGEM DOS RECURSOS

A receita da instituição no exercício de 2006 totalizou o valor de R$

355.501.334,82, considerando todas as fontes de recursos, as inscrições de convênios e

portarias em recursos a receber e o saldo do exercício de 2005.

A maior receita arrecadada, refere-se às transferências do Tesouro Nacional

para o pagamento de pessoal, encargos sociais e sentenças de pessoal, no valor de R$

232.660.095,65 representando 65,45% da receita total.

As receitas próprias arrecadadas, provenientes basicamente de serviços

hospitalares, com ênfase no repasse do Fundo Nacional da Saúde – Sistema Único de

Saúde, totalizaram o valor de R$ 108.688.932,72, representando 30,57%, da receita

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Relatório de Atividades

2006

total, considerando-se o crédito do saldo do exercício de 2005, no valor de R$

3.259.274,00.

Os recursos descentralizados para a execução de convênios firmados com

outros órgãos, ou recebidos por portarias interministeriais com finalidades e metas

específicas, somaram o valor de R$ 14.152.306,45, representando 3,98% da receita

total.

Os limites aprovados para contratação de operações de crédito externo, não

tiveram realização no exercício de 2006.

9.1.3 A APLICAÇÃO DOS RECURSOS

A despesa de todas as fontes de recursos totalizou o montante de R$

355.420.175,12, tendo a seguinte composição:

Despesas com pessoal, encargos sociais e sentenças de pessoal, incluindo os

auxílios para capacitação de servidores, 65,44%;

Despesas com a manutenção das atividades da instituição, compra de

materiais de consumo 18,44%; serviços de terceiros e contribuições com o PASEP,

9,44%, assistência médica aos funcionários 1,11%;

Despesas com a manutenção das bolsas para a residência médica 1,88%;

Despesas com investimentos de curto prazo 3,05%, e com amortizações e

encargos de financiamentos de investimentos em longo prazo 0,64%.

9.1.4 OS RECURSOS DE DESTAQUE

Neste exercício o HCPA executou integralmente os recursos de convênios e

portarias com finalidades e metas específicas, que foram repassados pelos seguintes

órgãos:

1. Portarias, firmada com o Ministério da Educação, através da Secretaria

de Educação Superior, no valor de R$ 6.674.133,06, para manutenção da Residência

Médica, Portarias nº 276/2006 e 463/2006, no valor de R$ 1.026.256,00, para reforço à

manutenção dos Hospitais Universitários Federais, Portaria nº 432/2006, no valor de

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Relatório de Atividades

2006

R$ 4.000.000,00, para aquisição do Acelerador Linear, e Portaria nº 26/2006, no valor

de R$ 2.039,12 para capacitação de servidores do MEC.

2. Portaria nº 2456/2006, firmada com Ministério da Saúde, através do

Fundo Nacional da Saúde, no valor de R$ 1.249.800,00, para reforço à manutenção

dos Hospitais Universitários Federais, Portaria nº 336/2006, no valor de R$

682.000,00 para aquisição de Monitores para a CTI.

3. Convênios nº 633/2005, no valor de R$ 327.525,00, firmado com a

FINEP, para aquisição de equipamentos e materiais permanentes, para o Centro de

Pesquisas (primeira parcela em 2005 e segunda parcela em 2006) e Convênio nº

1113/2006 referente à primeira parcela, no valor de R$ 300.000,00 para construção do

Centro de Pesquisas do HCPA.

9.1.5 OS RECURSOS A RECEBER

Foram inscritos em recursos a receber do exercício de 2006, os totais de R$

4.485.431,19, sendo R$ 4.000.000,00, do MEC para aquisição do Acelerador Linear, R$

341.000,00 do MS, referente à segunda parcela dos Monitores da CTI, R$ 104.150,00

do MS, referente à última parcela do Programa Interministerial e R$ 40.281,19 do MS,

referentes à serviços hospitalares prestados ao SUS.

9.1.6 O DIFERIMENTO DE RECURSOS

No encerramento do exercício houve a inscrição automática pelo sistema

SIAFI, dos valores a débitos em fontes do Tesouro Nacional na conta de

disponibilidade por fontes, no valor de R$ 585.655,42, deste valor R$ 570.099,14,

refere-se a recursos destinados ao pagamento da folha de pessoal, e R$ 15.556,28,

refere-se a recursos próprios repassados pelo Fundo Nacional da Saúde.

9.2 INVESTIMENTOS REALIZADOS

Neste exercício, além dos recursos próprios investidos em obras e

equipamentos no valor de R$ 5.436.523,55, o hospital executou os recursos de

convênios firmados com a FINEP, no valor de R$ 477.893,37, com o Ministério da

Educação, através da Secretaria da Educação Superior, no valor de R$ 4.209.440,00 e

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Relatório de Atividades

2006

com o Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional da Saúde, no valor de R$

682.000,00.

Considerando todas as fontes de recursos, a destinação orçamentária para

investimentos no exercício de 2006, foi de R$ 10.805.856,92, que representou 3,05% da

receita total apurada no exercício.

TABELA - 78. EQUIPAMENTOS EMPENHADOS NO EXERCÍCIO

Equipamentos Quant. Valor total Acessório para Holter 1 2.176,15 Agitador de plaquetas horizontal 14 92.050,00 Agitador mecânico 2 1.270,00 Antropômetro/estadiômetro 1 989,40 Aparelho com CD 1 472,00 Aparelho de fax 7 3.636,40 Aparelho DVD 1 541,00 Aparelho para academia 4 9.452,24 Ar-condicionado 3 51.800,01 Ar-condicionado janela capacidade 18.000 BTU 24 32.389,59 Armadilha luminosa para eliminação de insetos 7 2.660,00 Armário 32 47.645,52 Armário aéreo 4 3.835,10 Armário alto 2 portas 27 12.198,00 Armário para computador 1 651,00 Armário porta chaves 2 735,00 Armário vestiário metálico 10 3.953,00 Arquivo metálico 1 605,00 Balança com visor digital 2 2.153,51 Balança eletrônica 14 21.249,98 Balança pediátrica 1 639,80 Balcão 9 15.839,66 Bancada 5 5.328,99 Banho maria 1 1.783,00 Bebedouro 10 4.785,96 Berço simples em acrílico 40 25.500,00 Bicicleta ergométrica 4 6.400,00 Biombo leve com rodízios 4 1.571,00 Bomba de infusão 1 3.700,00 Bomba injetora de contraste 1 79.000,00 Cadeira de aproximação 2 1.370,00 Cadeira de rodas 40 39.472,00 Cadeira motorizada 2 9.600,00 Cadeira tipo trono 19 13.432,00 Caixa para gaiolas 50 6.554,00 Cama eletrônica CTI 10 242.440,00 Cama infantil tipo berço 4 8.000,00 Capela de fluxo laminar 1 12.120,00 Carro de supermercado 5 2.116,80

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Relatório de Atividades

2006

Equipamentos Quant. Valor total Carro funcional para limpeza 18 8.704,82 Carro maca adulto sem grades 2 2.400,00 Carro para PCR 3 8.505,00 Carro para transporte 11 16.359,00 Catraca 1 2.128,00 Centrífuga 1 728,00 Centrífuga digital de bancada 2 20.159,18 Centrífuga refrigerada com rotor 1 16.573,00 Cilindro pequeno 1 399,00 Colchão de ar circulante 18 10.435,32 CPU microcomputador 1 1.100,00 Detector de radiação gama de uso cirúrgico 1 56.047,03 Dinamômetro 1 1.001,00 Encefalógrafo 1 48.830,00 Enceradeira 6 6.765,36 Equipamento de ecocardiografia 1 116.859,92 Equipamento de ecografia 3 240.000,00 Equipamento de raio-X 1 13.200,00 Equipamento de ventilação não invasiva-BIPAP 1 55.000,00 Equipamento técnico engenharia - nível à laser 1 3.775,00 Equipamento técnico engenharia - trena à laser 1 2.590,00 Escaninho 1 966,00 Estabilizador eletrônico 1 58.000,00 Esterilizador de água 1 1.785,00 Etiquetadora de etiquetas auto-adesivas 1 3.100,00 Flexímetro 1 460,00 Foco cirúrgico de pedestal 1 10.870,00 Fone de cabeça com atendimento remoto 3 3.318,00 Forno combinado 3 96.450,00 Forno microondas 12 4.268,14 Freezer vertical - 80 graus 1 24.332,01 Freezer vertical para Banco de Sangue 2 33.700,00 Frigobar 120 litros 64 41.235,33 Fritadeira 7 22.902,84 Furadeira 29 14.125,00 Gabinete 6 29.299,98 Garrote pneumático 2 13.180,00 Grampeador eletrônico 1 2.100,00 Gravador de Holter 2 6.123,41 Gravador de mapa 2 14.400,00 Gravador portátil miniatura 18 13.605,00 Homogeneizador para bolsa de sangue 5 68.600,00 Impressora 33 87.628,30 Incubadora de CO2 1 20.000,00 Incubadora neonatal 6 117.112,31 Lavadora de alta pressão 1 2.659,99 Lavadora ultrasônica 1 1.916,09 Leitora de micro placas espectrofotométrica 1 51.000,00 Liquidificador industrial 2 1.378,00 Maca 29 51.390,20 Manovacuometro portátil digital 2 5.100,00

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Relatório de Atividades

2006

Equipamentos Quant. Valor total Máquina de costura 4 10.870,00 Maquina de lavar louça 1 17.000,00 Máquina fotográfica digital 3 1.988,00 Mesa 139 59.936,41 Microcomputador 176 205.549,50 Módulo para monitor multiparâmetro 2 12.266,00 Monitor cardíaco 10 160.067,89 Monitor de oxigênio de ambiente 4 10.000,00 Monitor de vídeo 85 44.636,32 Monitor fetal 1 14.680,00 Monitor multiparâmetro 11 682.000,00 Moto serra 1 1.680,00 Negatoscópio 1 1.378,30 Negatoscópio 3 ou mais corpos 1 398,00 Negatoscópio para mamografia 1 2.880,00 Nobreak 8 5.832,00 Notebook 2 9.596,10 Oftalmoscópio de bolso 6 2.580,00 Osmômetro criostático 1 23.738,18 Otoscópio completo com punho 1 1.875,00 Oxímetro de pulso 2 8.200,00 PDA'S com Wireless , Bluetooth e leitor de código de barra 2 6.364,00 PDA'S PALM com Wireless e Bluetooth 6 14.724,00 PDA'S PALM Pochket PC com Windows Mobile 2 6.000,00 Peças de reposição para ampliação central telefônica 1 87.308,00 Plaina elétrica industrial 8 3.630,00 Plicômetro científico 1 700,00 Poltrona 2 1.360,00 Poltrona para doação/coleta de sangue 9 15.804,99 Poltrona tipo papai 61 36.600,00 Posturógrafo 1 875,00 Precessador de alimentos 1 7.500,00 Projetor multimídia 6 21.483,73 Purificador de água 9 4.785,46 Rack para servidor de rede 1 8.000,00 Radiômetro 1 1.065,00 Refresqueira 1 1.574,99 Refrigerador 5 33.878,99 Refrigerador para Banco de Sangue 1 14.870,00 Respirador 2 111.536,35 Respirador – ventilador mecânico 9 269.770,50 Respirador – ventilador multimodal 1 29.974,50 Scanner para microcomputador 2 1.307,00 Secador de ar comprimido 1 6.477,00 Seladora para papel grau cirúrgico 2 1.200,00 Serra esquadria 2 3.200,00 Servidor de rede 3 94.980,00 Sistema de transcrição de laudos 4 5.482,28 Sistema modular de aquisição de dados 1 30.417,86 Sistema para radioterapia e dosimetria - acelerador linear 1 4.000.000,00 Split 30 63.027,20

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Relatório de Atividades

2006

Equipamentos Quant. Valor total Suporte para soro 14 5.249,99 Switches de apoio 5 6.738,70 Telefone com fone de cabeça 14 5.809,64 Telefone com secretária eletrônica 2 723,81 Telefone sem fio 9 3.600,00 Telefone sem fio com fone de cabeça 7 2.907,38 Televisor 104 41.132,50 Termociclador 4 67.557,60 Tonômetro de aplanação portátil 4 35.259,00 Topógrafo computadorizado 1 42.000,00 Transdutor para ecógrafo 1 10.200,00 Unidade automática de dosagem de cloro 1 7.950,00 Varredeira manual 2 4.120,00 Ventilador para animais - (seguro) - importação 1 69,39 Videocassete 1 330,00

Total geral 1.488 8.597.377,90 Fonte: Gerência Financeira do Hospital de Clínicas.

TABELA - 79. OBRAS EMPENHADAS NO EXERCÍCIO

Descrição m2 Valor Subestação entrada energia (reforma entrada de energia) 17.227,01 Laboratório (reforma Serviço Imunologia e Hematologia) 381,00 32.371,54 Acesso viário (adequações dos acessos/Hospital) 896,00 Sinalização gráfica (complementação da sinalização/Hospital) 37.800,00 Lavanderia (reforma da sala de costura) 97,86 9.487,28 Pesquisa clínica – 1º andar (reforma da antiga zona 11 para Laboratório de Pesquisa) 150,40 606,08 Vestiário de funcionários do subsolo (reforma dos vestiários masculino e feminino) 801,00 15.790,11 Apoio à pesquisa (reforma da antiga área da engenharia para pesquisa) 135,00 1.661,70 Assessoria e CCIH (mudança de área) 165,00 2.143,50 Emergência (reforma acolhimento, SP, UV) 274,00 39.927,78 Passagem de plantão (reforma das salas de passagem de plantão) 168,00 8.804,00 Ressonância magnética (sala para ressonância e recuperação) 98,96 39.509,53 5º Pavimento Sul – 1ª parte (reforma 5º Sul + ar-condicionado) 1239,00 577.486,84 Serviço de Gastroenterologia (reforma) 99,94 9.015,32 CNPQ (nova área) 157,70 78.904,91 Refeitório – 1ª etapa (ar-condicionado) 568,00 75.035,77 Iglú – garagem (mudança do almoxarifado p/ ed. garagem 451,00 11.809,20 GSIS (ar-condicionado/projeto) 530,00 4.500,00 Centro de Pesquisa Clínica (prédio novo) 3.081,98 300.000,00 Obra GPPG (reforma total da área) 245,20 82.171,84 Reformulação da Radiologia (recepção, preparo, tomógrafo) 330,00 17.181,61 Instalações gerais (obras gerais no prédio) 846.149,00

Total 2.208.479,02

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Relatório de Atividades

2006

9.3 TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS (CONVÊNIOS TRANSFERIDOS)

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Relatório de Atividades

2006

TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS (CONVÊNIOS RECEBIDOS) 2006

Identificação do Termo Valor Total Situação da Avença

Código Inicial ou Aditivos ( n° Objeto Data Valor Recebido/ (alcance de objetivos e

Tipo Siafi/Siasg do processo e do termo, da de

publicação Total Transferido Contrapartida Beneficiário

(Razão metas, prestação de

data assinatura, vigência Avença no DOU Pactuado no exercício Social e CNPJ) contas, sindicância,

etc...) TCE S/N?)

31/12/06

Portaria 450 06/07/2006 até 06/07/2007 Aquisição de Equipamento - 02/08/06 R$

4.000.000,00 R$

4.000.000,00 - HCPA Em Execução

Processo n° 23000.013885/2006-14 Acelerador Linear

87.020-517/0001-20

Inscrição em restos a Pagar

Convênio 505441 24/12/2003 até 24/02/2005 Estabelecimento de Ações Conjuntas 24/12/03 R$ 72.000,00 R$ 72.000,00 R$ 14.400,00 HCPA Em Execução

24/02/2005 até 25/08/2005 no Atendimento aos Usuários do SUS

87.020-517/0001-20

Solicitado 3° termo Aditivo ao

25/08/2005 até 25/03/2006 Portadores de Transtorno de Identidade 15/09/05 convênio em 08/01/2006

25/03/2006 até 25/03/2007 de Gênero

Conv. N° 038/2003 31/03/06

Processo n° 72971-20/01.4 e

46185-20.00/02-0

Assinado em 18/12/2003

Assinado em 25/08/2005

Assinado em 24/03/2006

Portarias 1 Descentralizado por destaque

Apoio financeiro para atender os desembolsos 26/01/06

R$ 6.674.133,06

R$ 6.674.133,06 - HCPA Em Execução

4 em 23/02/2005 inerentes ao Programa de Resi- 24/02/06

87.020-517/0001-20

Relatório a ser encaminhado pelo

8 dência Médica 27/03/06 MEC/SESu, para preenchimento

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Relatório de Atividades

2006

15 26/04/06

51 26/05/06

304 29/06/06

420 26/07/06

564 31/08/06

706 29/09/06

823 30/10/06

987 30/11/06

Portaria 276 01/06/2006 até 01/06/2007 Subsidiar despesas com serviços de 20/06/06

R$ 816.816,00

R$ 816.816,00 - HCPA Em Execução

terceiros, aquisiição de equip., visando

87.020-517/0001-20

Outros Serv. Terceiros Pessoa

Processo n° 23000.013885/06-15

cumprir as ações previstas no Programa Jurídica

463 Interministerial de Reforço a Manutenção 27/07/06

R$ 209.440,00

R$ 209.440,00

Aquisição de camas eletrônicas

dos Hospitais Universitários

Convênio 569237 11/09/06 até 11/09/08 Ampliação da infra-estrutura de Pesquisa 28/09/06

R$ 600.000,00

R$ 300.000,00

R$ 120.000,00 HCPA Em execução

Conv. N° 01.06.0595.00 Clínica Experimental em Saúde no HCPA

87.020-517/0001-20

Falta liberação da 2° parcela

Ref. n° 1100/06

Assinado em 11/09/2006

Convênio 465717 19/09/2003 até 18/09/2004 Estabelecimento de ações conjuntas, 28/12/01 R$ 38.400,00 R$ 38.400,00 - HCPA Em execução

19/09/2003 até 01/05/2005 visando o atendimento de pacientes

87.020-517/0001-20

Enviar prestação de contas

02/05/2005 até 01/04/2006 portadores de Adrenoleucodistrofia, ligada 17/08/05

01/04/2006 até 01/01/2007 ao "X" no HCPA 22/05/06

Conv. N° 042/2001

Processo n° 10261-20.00/97-7

e 52263-20.00/01-8

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Relatório de Atividades

2006

Assinado em 18/09/2003

Assinado em 28/04/2005

Assinado em 22/05/2006

Portaria 336 01/09/06 até 01/09/2007 Aquisição de Equipamento e Material

R$ 682.000,00

R$ 682.000,00 - HCPA Em execução

Permanente - Monitores Multiparâmetros

87.020-517/0001-20

Inscrição em Restos à Pagar

Processo n° 25000.146191/06-80

Assinado em 30/06/2006

Portaria 2456 01/01/2006 até 31/12/2006 Subsidiar despesas com a aquisição de 12/12/05

R$ 1.249.800,00

R$ 1.249.800,00 - HCPA Em execução

mat. consumo, visando cumprir as

87.020-517/0001-20

Não é necessário apresentar

ações previstas no Programa Interministerial

prestação de contas, pois este

de Reforço a Manutenção dos Hospitais Universitários

recurso está incorporado com o

repasse da contratualização

Convênio 524478 15/07/05 até 15/07/07 Ampliação da Infra-Estrutura de equipamentos 29/07/05

R$ 327.525,00

R$ 327.525,00

R$ 180.805,00 HCPA Em Execução

nos Laboratórios compartilhados

87.020-517/0001-20

Inscrição em Restos à Pagar

Convênio n° 01.05.0405.00 do Centro de Pesquisa do HCPA

Ref. n° 0633/05

Assinado em 15/07/2006

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Relatório de Atividades

2006

TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS (CONVÊNIOS TRANSFERIDOS) 2006

Identificação do

Termo Valor Total Situação da Avença

Código Inicial ou Aditivos (n° Objeto Data Valor Recebido/ (alcance de objetivos e

Tipo Siafi/Siasg do processo e do

termo, da de

publicação Total Transferido Contrapartida Beneficiário

(Razão metas, prestação de

data assinatura,

vigência Avença no DOU Pactuado no exercício Social e CNPJ) contas, sindicância,

etc...) TCE S/N?)

31/12/06

conv. N° 01 Programa de Docência em Residência Fundação Médica Em execução

Convênio 565356 22/07/2006 até 31/12/2006

Médica e Assistência à Saúde 14/08/06 R$ 4.343.430,00 R$ 3.905.442,57

94.391.901/0001-03

Aguardando prestação de contas final

Assinado em 22/07/2006

Convênio 567336 22/07/2006 até 31/12/2006

Programa de Capacitação Profissional 11/09/06 R$ 319.450,00 R$ 240.025,75 - Fundação Médica Em execução

Conv. N° 03 e Qualificação do Atendimento Assisten-

94.391.901/0001-03

Assinado em 22/07/2006

cial à Comunidade através de convênios

Aguardando prestação de contas final

de Saúde

Convênio 566935 22/07/2006 até 31/12/2006

Programa de Assistência à Saúde e 04/09/06 R$ 448.430,00 R$ 448.430,00 - Fundação Médica Em execução

Conv. N° 04 Educação Continuada em Enfermagem

94.391.901/0001-03

Assinado em 22/07/2006

Aguardando prestação de contas final

Convênio 566933 22/07/2006 até 31/12/2006

Programa de Gestão de Informação 04/09/06 R$ 283.546,05 R$ 283.546,05 - Fundação Médica Em execução

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Relatório de Atividades

2006

Conv. N° 05 Hospitalares 94.391.901/0001-

03

Assinado em 22/07/2006

Aguardando prestação de contas final

Convênio 567337 22/07/2006 até 31/12/2006

Programa de Extensão em Odontologia 11/09/06 R$ 3.907,00 R$ 2.208,57 - Fundação Médica Em execução

Conv. N° 06 94.391.901/0001-

03

Assinado em 22/07/2006

Aguardando prestação de contas final

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Relatório de Atividades

2006

10 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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Relatório de Atividades

2006

31/12/06 31/12/05Em R$ Em R$

CIRCULANTE 55.316.420,90 50.405.165,43 Disponibilidades 8.697.448,15 10.526.635,28 Caixa 17.826,75 7.744,19 Bancos 8.679.621,40 10.518.891,09

Créditos a Receber Curto Prazo 39.049.746,15 31.392.724,83 Crédito Fornecimento de Serviços 23.433.665,76 21.047.691,22 Recursos Especiais de Restos a Pagar 11.834.032,10 7.196.541,65 Adiantamentos a Pessoal 3.782.048,29 3.148.491,96

Estoques 7.542.634,84 8.485.805,32 Materiais de Consumo 7.441.201,81 7.920.529,88 Estoque de Vale Transporte 64.967,35 47.934,20 Importações em Andamento 36.465,68 517.341,24

Despesas Pagas Antecipadamente 26.591,76 0,00

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 2.746.116,74 2.731.224,54 Crédito Fornecimento de Serviços 8.414.854,14 7.858.826,05 Provisão p/Créditos Liquidação Duvidosa (8.414.854,14) (7.858.826,05) Depósitos Judiciais 2.746.116,74 2.731.224,54 PERMANENTE 271.299.935,71 270.402.971,79 Imobilizado 318.103.620,87 310.275.526,26 Importações em Andamento 23.538,30 2.103.012,83 (-)Depreciação (46.827.223,46) (41.975.567,30)

TOTAL DO ATIVO 329.362.473,35 323.539.361,76

Prof. Amarílio Vieira de Macedo NetoVice-Presidente Médico

Adm. Paulo da Cunha SerpaCoordenador da Gerência Financeira Contadora - CRC/RS nº 53.292

Neiva Teresinha Finato

Vice-Presidente Administrativo

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROCEDIDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006I-BALANÇO PATRIMONIAL

A T I V O

Prof. Sérgio Carlos Eduardo Pinto MachadoPresidente

Bel. Fernando Andreatta Torelly

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRECNPJ:87.020.517/0001-20

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Relatório de Atividades

2006

31/12/06 31/12/05Em R$ Em R$

CIRCULANTE 13.808.704,12 12.586.085,16

Fornecedores 4.438.884,59 5.365.849,01 Obrigações Sociais 0,00 986,81 Obrigações Tributárias 252.407,04 318.099,00 Consignações Folha de Pagamento 1.075,00 0,00 Operações de Crédito Internas 1.038.429,07 2.040.341,40 Obrigações Inscritas em Restos a Pagar 7.364.877,76 4.142.877,12 Outras Obrigações 127.375,24 139.035,69 Repasses Diferidos 585.655,42 578.896,13

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 0,00 1.020.170,72

Operações de Crédito Internas 0,00 1.020.170,72

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 315.553.769,23 309.933.105,88

Capital Social 309.933.105,88 296.775.793,51 Resultados Acumulados 5.620.663,35 13.157.312,37

TOTAL DO PASSIVO 329.362.473,35 323.539.361,76

Prof. Amarílio Vieira de Macedo NetoVice-Presidente Médico

Adm. Paulo da Cunha SerpaCoordenador da Gerência Financeira

Presidente

Contadora - CRC/RS nº 53.292Neiva Teresinha Finato

Vice-Presidente AdministrativoBel. Fernando Andreatta Torelly

I-BALANÇO PATRIMONIAL

PASSIVO

Prof. Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRECNPJ:87.020.517/0001-20

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROCEDIDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

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202

Relatório de Atividades

2006

31/12/06 31/12/05Em R$ Em R$

RECEITA OPERACIONAL BRUTA 345.826.448,56 326.884.516,80

Serviços Prestados 103.497.596,46 99.386.911,27 Repasses Recebidos 242.328.852,10 227.497.605,53 Deduções PASEP (702.748,96) (631.048,77)

RECEITA LÍQUIDA 345.123.699,60 326.253.468,03

CUSTOS DOS SERVIÇOS (317.410.213,41) (294.992.072,21)

LUCRO BRUTO 27.713.486,19 31.261.395,82

RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS (21.809.930,08) (17.881.535,40)

Despesas Financeiras (218.522,40) (379.345,40) Receitas Financeiras 1.165.540,57 855.082,37 Despesas Administrativas (33.319.304,17) (30.966.018,63) Variação Monetária Passiva (40.779,25) (126.224,07) Variação Monetária Ativa 140.286,15 307.008,72 Outras Receitas / Despesas Operacionais 10.462.849,02 12.427.961,61

RESULTADO OPERACIONAL 5.903.556,11 13.379.860,42

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (282.892,76) (222.548,05)

RESULTADO LÍQUIDO 5.620.663,35 13.157.312,37

Prof. Amarílio Vieira de Macedo NetoVice-Presidente Médico

Adm. Paulo da Cunha SerpaCoordenador da Gerência Financeira

II- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

Contadora - CRC/RS nº 53.292Neiva Teresinha Finato

Vice-Presidente Administrativo

Prof. Sérgio Carlos Eduardo Pinto MachadoPresidente

Bel. Fernando Andreatta Torelly

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRECNPJ:87.020.517/0001-20

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROCEDIDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

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203

Relatório de Atividades

2006

Capital Resultado TotalRealizado Acumulado

Em R$ Em R$ Em R$

Saldo em 31/12/2003 285.443.593,07 1.914.177,42 287.357.770,49

Lucro do Exercício findo em 31.12.2004 13.277.304,83

Saldo em 31/12/2004 285.443.593,07 15.191.482,25 300.635.075,32

Aumento de Capital 11.332.200,44 (11.332.200,44) -

Ajustes de Exercícios Anteriores (3.859.281,81)

Lucro do Exercício Findo em 31.12.2005 13.157.312,37

Saldo em 31/12/2005 296.775.793,51 13.157.312,37 309.933.105,88

Aumento de Capital 13.157.312,37 (13.157.312,37) -

Lucro do Exercício Findo em 31.12.2006 5.620.663,35

Saldo em 31/12/2006 309.933.105,88 5.620.663,35 315.553.769,23

Prof. Amarílio Vieira de Macedo NetoVice-Presidente Médico

Adm. Paulo da Cunha SerpaCoordenador da Gerência Financeira Contadora - CRC/RS nº 53.292

Presidente

Bel. Fernando Andreatta TorellyVice-Presidente Administrativo

Neiva Teresinha Finato

III - DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Prof. Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRECNPJ:87.020.517/0001-20

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROCEDIDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

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204

Relatório de Atividades

2006

31/12/06 31/12/05Em R$ Em R$

ORIGENS DAS APLICAÇÕES 15.138.575,36 19.749.191,66

DE OPERAÇÕES 15.138.575,36 19.749.191,66

Lucro do Exercício 5.620.663,35 13.157.312,37

Ajustes Result. Exerc. p/Valores Não Financeiros 9.517.912,01 6.591.879,29 Depreciações 6.003.600,44 5.600.007,94 Baixas de Bens Ativo Imobilizado 1.434.837,04 222.548,05 Variação Monetária do Exigível a LP 0,00 85.628,38 Redução do Ativo Realizável a LP 0,00 683.694,92 Redução Importações em Andamento 2.079.474,53 0,00

TOTAL DAS APLICAÇÕES DOS RECURSOS 15.138.575,36 19.749.191,66

Aplicações dos Recursos 11.449.938,85 12.961.699,61 Aquisições do Ativo Imobilizado 9.262.931,65 7.118.507,04 Aumento do Ativo Realizável a LP 14.892,20 0,00 Redução do Passívo Exígivel a LP 1.020.170,72 1.983.910,76 Ajuste de Exercício Anterior 0,00 3.859.281,81 Reversão de Depreciações de Bens Baixados 1.151.944,28 0,00

AUMENTO DO CAPITAL DO CIRCULANTE LÍQUIDO 3.688.636,51 6.787.492,05

Ativo Circulante 4.911.255,47 4.884.589,52 No Início do Período 50.405.165,43 45.520.575,91 No Final do Período 55.316.420,90 50.405.165,43

Passivo Circulante 1.222.618,96 (1.902.902,53) No Início do Período 12.586.085,16 14.488.987,69 No Final do Período 13.808.704,12 12.586.085,16

Prof. Amarílio Vieira de Macedo NetoVice-Presidente Médico

Adm. Paulo da Cunha SerpaCoordenador da Gerência Financeira Contadora - CRC/RS nº 53.292

Presidente

Bel. Fernando Andreatta TorellyVice-Presidente Administrativo

Neiva Teresinha Finato

IV - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DOS RECURSOS

Prof. Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRECNPJ:87.020.517/0001-20

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROCEDIDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

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Relatório de Atividades

2006

31/12/06 31/12/05Em R$ Em R$

I - Receitas 356.006.404,82 339.270.713,21 I.I. Vendas de Serviços/Repasses 345.826.448,56 326.884.516,80 I.II. Receitas / Despesas Operacionais 10.179.956,26 12.386.196,41

II - Insumos Adquiridos de Terceiros (c/ICMS e IPI) 104.815.168,27 95.048.747,89 II.I. Custos dos Serviços Vendidos 68.670.462,17 65.259.028,08 II.II. Serviços de Terceiros 36.144.706,10 29.789.719,81

III - Valor Adicionado Bruto ( I - II ) 251.191.236,55 244.221.965,32

IV - Retenções (6.003.600,44) (5.600.007,94) IV.I. Despesas com Depreciação (6.003.600,44) (5.600.007,94)

V - Valor Adicionado Líq. Produzido p/Entidade ( III - IV ) 245.187.636,11 238.621.957,38

VI - Valor Adicionado Recebido em Transferências 1.305.826,72 855.082,37 VI.I. Receitas Financeiras 1.305.826,72 855.082,37

VII - Valor Adicionado Total a Distribuir ( V + VI ) 246.493.462,83 239.477.039,75

VIII - Distribuição do Valor Adicionado 246.493.462,83 239.477.039,75 VIII.I. Pessoal e Encargos 239.910.748,87 225.309.335,01 VIII.II. Impostos, Taxas e Contribuições 702.748,96 631.048,77 VIII.III. Despesas Financeiras 259.301,65 379.343,60 VIII.IV. Lucro do Período 5.620.663,35 13.157.312,37

Prof. Amarílio Vieira de Macedo NetoVice-Presidente Médico

Adm. Paulo da Cunha SerpaCoordenador da Gerência Financeira Contadora - CRC/RS nº 53.292

Neiva Teresinha Finato

Vice-Presidente AdministrativoBel. Fernando Andreatta Torelly

Presidente

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRECNPJ:87.020.517/0001-20

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PROCEDIDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

VALOR ECONÔMICO AGREGADO (EVA)

Prof. Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado

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Relatório de Atividades

2006

NOTAS EXPLICATIVAS SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

PROCEDIDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006

NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL

O Hospital de Clínicas de Porto Alegre é um hospital geral universitário empresa pública de direito privado, criado pela Lei n. º 5.604, de 02 de setembro de 1970 e vinculado à supervisão do Ministério da Educação.

NOTA 2 - APRESENTAÇÃO E BASE DE ELABORAÇÃO

A) Apresentação

Para o registro das operações e elaboração das demonstrações contábeis foram adotadas as práticas contábeis emanadas da Lei 6.404/76, as quais não requerem a apresentação das demonstrações financeiras expressas em moeda de capacidade aquisitiva constante. Desta forma, as demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos são decorrentes da simples acumulação dos valores nominais das transações ocorridas.

B) Base de Elaboração

A base de elaboração seguiu a orientação do Sistema Integrado de Administração Financeira -SIAFI.

NOTA 3 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

A) Sistema de Escrituração

O Hospital de Clínicas de Porto Alegre integra o SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira da União) desde 01/01/92, na forma total, observando aspectos da Lei 6.404/76 em relação à escrituração contábil.

B) Aplicações de Liquidez Imediata

Estão demonstradas pelo custo de aquisições acrescidas dos rendimentos apropriados até a data do encerramento.

C) Estoques

Os estoques de material de consumo são avaliados pelo custo médio de aquisição. As importações em andamento pelo custo incorrido apropriado até 31.12.06.

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Relatório de Atividades

2006

D) Imobilizado

Os bens integrantes do Imobilizado estão demonstrados pelo custo de aquisição corrigida monetariamente, na forma da lei 8.383/91 até 31/12/95 e os bens imóveis estão acrescidos da reavaliação. As depreciações foram calculadas sobre o custo corrigido pelo método linear dentro das seguintes taxas:

um % ªª - Prédios 10 % ªª - Máquinas e Equipamentos, Móveis e Utensílios e Instalações; 20 % ªª - Veículos e Equipamentos de Processamento de Dados

E) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa

Neste exercício, por decisão da Administração Central e aprovação do Conselho Diretor, foram provisionados todos os valores, decorrentes de serviços hospitalares prestados a convênios de saúde e clientes particulares, pendentes de realização, cujos vencimentos são anteriores ao dia 31/12/2005, no total de R$ 3.461.489,82, com relação ao Sistema Único de Saúde foi provisionado o valor de R$ 4.953.364,32, referente a faturamento extra-teto não recebido até 31/12/2005. O saldo em 31 de dezembro de 2006 é de R$ 8.414.854,14. Foi aprovado pelo Conselho Diretor a baixa de contas glosadas do SUS no total de R$ 4.808.008,78 e IPE R$ 449.814,20, totalizando baixa de R$ 5.257.822,98, lançamento realizado em janeiro de 2007.

F) Financiamentos Internos

A Instituição possui 01 (um) financiamento interno, com o BNDES e FINAME, tendo como Agente Financeiro o BANCO ABN AMRO REAL S/A, para a expansão e a modernização tecnológica de determinadas áreas do hospital, no valor de R$ 6.623.558,00, com taxa de juros de 4,5 % ªª, acima, da TJLP, divulgada pelo BACEN, incluindo o “Del Credere” de 2,00 % ªª, Comissão de Reserva de Crédito de 0,1 % ªm, com parcelas de vencimento mensal, cujo pagamento final ocorrerá em 15/06/2007. Os saldos foram ajustados à taxa da TJLP vigente em 31/12/2006, e estão classificados no passivo circulante. Saldo em 31/12/2006 de R$ 1.038.429,07 Foram dados em garantia, recebíveis do convênio de Prestação de Serviços mantido entre HCPA e o Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul.

G) Custos Administrativos e dos Serviços

Os custos dos serviços e administrativos foram apropriados de acordo com a compatibilização dos valores contábeis e os valores existentes nos controles elaborados pelo serviço de custos, essa providência visa à integração dos custos à contabilidade. A adoção deste procedimento foi necessária, visto que o SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira da União) em seu módulo contábil não prevê sistema de custos integrado à contabilidade.

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Relatório de Atividades

2006

H) Provisão de Férias e Encargos

A Instituição não tem como prática contábil o provisionamento de Férias e Encargos no encerramento do exercício social, porque as despesas com pessoal são cobertas com recursos do Tesouro Nacional. No caso de se reconhecer esta despesa, seria necessário o reconhecimento da receita no Orçamento, o que seria incompatível com as verbas alocados no mesmo para atendimento de despesas com pessoal no exercício. O tratamento contábil descrito não gera nenhum reflexo no resultado do exercício.

NOTA 4 – DISPONIBILIDADES 31/12/2006 EM R$ CAIXA 17.826,75 BANCOS 405.487,99 APLICAÇÃO DE LIQUIDEZ IMEDIATA

4.109,939,90

CONTA C/VINCULAÇÃO DE PAGAMENTO

4.097,193,51

VALORES EM TRANSITOS 67.000,00

TOTAIS 8.697,448,15

NOTA 5 - CRÉDITOS FORNECIMENTO DE SERVIÇOS CRÉDITOS A RECEBER PELA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

31/12/2006 EM R$

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) 15.594.886,87 CONVÊNIOS PRIVADOS 6.962.730,72 CLIENTES PARTICULARES 564.293,14 CRÉDITOS DIVERSOS 311.755,03

TOTAIS 23.433.665,76

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Relatório de Atividades

2006

NOTA 6 – RECURSOS ESPECIAIS A RECEBER POR RESTOS A PAGAR Os valores a receber são referentes à inscrição em restos a pagar pelo repasse de recursos pelo Fundo Nacional de Saúde para custeio de despesas hospitalares e aquisição de equipamentos de uso hospitalar. NOTA 7 - REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

A) CRÉDITOS FORNECIMENTO DE SERVIÇOS 31/12/2006 EM R$ SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE ( SUS) 4.953.364,32 CONVÊNIOS PRIVADOS 2.657.324,24 CLIENTES PARTICULARES 504.071,24 CLIENTES DIVERSOS 300.094,34

TOTAIS 8.414.854,14

B) DEPÓSITOS JUDICIAIS

Está composto dos valores relativos aos depósitos judiciais vinculados a causas trabalhistas e tributárias, corrigidos até 31.12.2006.

NOTA 8 – IMOBILIZADO

31/12/2006 EM R$

HOSPITAL 254.827.178,37 OBRAS EM ANDAMENTO 1.753.811,74 INSTALAÇÕES 1.077.264,99 APARELHOS, EQUIP. UTENS.MED.ODONT.LAB. E HOSPITALARES

43.145.808,87

APARELHOS E UTENSÍLIOS DOMÉSTICOS 617.508,93 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO, SEGURANÇA E SOCORRO

81.845,09

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS GRÁFICOS 363.224,22

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Relatório de Atividades

2006

EQUIPAMENTOS P/AUDIO, VIDEO E FOTO 979.316,59 MÁQUINAS, UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS DIVERSOS 4.331.048,33 EQUIPAMENTOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS 6.217.106,40 MÁQUINAS, FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE OFICINA 254.315,76 MOBILIÁRIO EM GERAL 3.302.415,94 VEÍCULOS DE TRAÇÃO MECÂNICA 143.921,56 APARELHOS DE ORIENTAÇÃO MÉDICA 196.272,33 APARELHOS E EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO 210.575,51 APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA ESPORTES E DIVERSÕES

69.398,24

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ENERGETICOS 436.158,00 MÁQUINAS E EGUIPAMENTOS DE NATUREZA INDUSTRIAL

96.450,00

SUB TOTAL 318.103.620,87 ( - ) DEPRECIAÇÕES (46.827.223,46) IMOBILIZADO 271.276.397,41 IMPORTAÇÕES EM ANDAMENTO 23.538,30

TOTAL 271.299.935,71

NOTA 9 - CAPITAL SOCIAL

O Capital Social é de R$ 309.933.105,88 e pertence integralmente a União Federal.

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Relatório de Atividades

2006

NOTA 10 – OUTRAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS RECEITAS OPERACIONAIS - Aluguéis 2.252.762,25 - Doações 1.509.054,82 - Recursos especiais a receber de restos a pagar 4.485.431,19 - Adiantamentos a pessoal 648.468,50 - Incorporação de bens permanentes e estocáveis 4.430.990,03 - Prestação de serviços diversos 803.619,76 - Crédito baixa faturamento 222.241,09 - Desincorporação de obrigações – Restos a pagar 857.576,87 - Outras 2.964.070,60 Total das receitas operacionais 18.174.215,11 DESPESAS OPERACIONAIS - Créditos Diversos 1.891.392,08 - Bens e direitos incorporados por restos a pagar 3.555.207,36 - Provisão para crédito de liquidação duvidosa 556.028,09 - Repasses Diferidos 585.655,42 - Outras 1.123.083,14 Total das despesas operacionais 7.711.366,09 TOTAL DAS RECEITAS / DESPESAS OPERACIONAIS 10.462.849,02 NOTA 11 - COMPARATIVO ENTRE O SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira da União) E AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PUBLICADAS TÍTULOS D.C.P 2006 SIAFI 2006 DIFERENÇA D.C.P 2005 SIAFI 2005 DIFERENÇA

Lei 6404/76 Lei 4320/64 Lei 6404/76 Lei 4320/64

ATIVO CRICULANTE

55.316.420,90 55.171.997,55 144.423,35

50.405.165,43

50.344.431,05 60.734,38

REALIZAVEL A LONGO PRAZO

2.746.116,74 2.746.116,74 -

2.731.224,54

2.731.224,54 -

ATIVO PERMANENTE

271.299.935,71 271.444.359,06

(144.423,35)

270.402.971,79

270.463.706,17 (60.734,38)

TOTAL ATIVO

329.362.473,35 329.362.473,35 -

323.539.361,76

323.539.361,76 -

PASSIVO CIRCULANTE

13.808.704,12 13.808.704,12 -

12.586.085,16

12.586.085,16 -

EXIG. A LONGO PRAZO - - -

1.020.170,72

1.020.170,72 -

PATRIMÔNIO LÍQÜIDO 315.553.769,23 315.553.769,23 -

309.933.105,88

309.933.105,88 -

TOTAL PASSIVO

329.362.473,35 329.362.473,35 -

323.539.361,76

323.539.361,76 -

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Relatório de Atividades

2006

Os valores R$ 60.734.38 de 2005 e R$ 144.423,35 de 2006 referem-se ao saldo na

conta de almoxarifado de obras. O SIAFI (Sistema Integrado de Administração Financeira da União) obedece a Lei

4.320/64 classificando esta conta no Ativo Imobilizado enquanto que a Lei 6.404/76 a classifica no Ativo Circulante / Estoque.

Prof. Sérgio Carlos Eduardo Pinto Machado Presidente

Prof. Amarílio Vieira de Macedo Neto Vice-Presidente Médico

Bel. Fernando Andreatta Torelly Vice-Presidente Administrativo

Adm. Paulo da Cunha Serpa

Coordenador da Gerência Financeira Neiva Teresinha Finato

Contadora – CRC/RS 53.292

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Relatório de Atividades

2006

11 PARECERES

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Relatório de Atividades

2006

11.1 PARECER DOS AUDITORES INTERNOS

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Relatório de Atividades

2006

Parecer dos Auditores Internos Ao Presidente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Nesta Capital

1 Examinamos os balanços patrimoniais do HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE, em 31 de dezembro de 2006 e 2005, e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, das origens e aplicações de recursos, dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2 Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume das transações e os sistemas contábil e de controles internos do HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração do HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3 Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE em 31 de dezembro de 2006 e de 2005, o resultado das operações, das mutações do patrimônio líquido, das origens e aplicações de recursos, correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Porto Alegre, 30 de janeiro de 2007. Armando José Gass Contador CRC/RS 23.585 Coordenador do Grupo de Auditoria Interna

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11.2 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES

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11.3 EXTRATO DA ATA DO CONSELHO DIRETOR DO HOSPITAL DE

CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

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11.4 PARECER DO CONSELHO DIRETOR

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