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DEZEMBRO / 2019 ANO 1 / N.6 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS PROMOTORIA DE RIALMA REALIZA PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE NOVOS CONSELHEIROS TUTELARES Com o objetivo de auxiliar na capacitação dos novos conselheiros tutelares, a Promotoria de Justiça de Rialma está desenvolvendo um projeto de capacitação dos novos conselheiros tutelares. O projeto visa melhorar a atuação dos profissionais e dos órgãos a partir de conhecimentos práticos e teóricos. Em reunião no dia 31 com os conselheiros tutelares de Rialma, Rianápolis e Santa Isabel, o promotor Wessel Teles, informou a eles a existência de um curso de aperfeiçoamento gratuito, disponível na página do EaD social do MP-GO, no site da instituição. (...) Clique AQUI. ACORDO COM MP-GO GARANTE REFORMA DE LAR TRANSITÓRIO EM JATAÍ O Ministério Público de Goiás (MP-GO) firmou termo de ajustamento de conduta com o município de Jataí para garantir a reforma do Lar Transitório Nair Alves de Almeida, entidade de acolhimento institucional de crianças e adolescentes em situação de risco, em especial com a construção de local apropriado para adolescentes com idade superior a 12 anos. Assinam o documento o prefeito da cidade, Vinícius de Cecílio Luz; o procurador-geral do município, Ricardo de Assis Morais; e a promotora de Justiça Keila Martins Ferreira. A articulação do acordo foi feita também pela promotora de Justiça Patrícia Almeida Galvão Costa de Assis. (...) Clique AQUI. ACIONADOS PELO MP, ELEITA E SUPLENTE DO CONSELHO TUTELAR DE NIQUELÂNDIA NÃO PODEM SER EMPOSSADOS Acolhendo pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO), o juiz André Lacerda determinou a vedação da nomeação e posse dos candidatos Nívea Ribeiro Spíndola e José Galdino de Carvalho, respectivamente, aos cargos de membro e suplente do Conselho Tutelar de Niquelândia. A medida vale até o julgamento final do processo. O teor da liminar foi encaminhado ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e ao prefeito Fernando Carneiro, para que adotem as medidas cabíveis, sob pena de crime de desobediência e multa diária de R$ 1 mil. (...) Clique AQUI. MP OBTÉM SUSPENSÃO DE CANDIDATOS A CONSELHEIROS TUTELARES EM CÓRREGO DO OURO E BURITI DE GOIÁS Estão suspensas judicialmente as candidaturas de quatro inscritos no processo de escolha de conselheiros tutelares, sendo dois deles em Córrego do Ouro e dois em Buriti de Goiás. As irregularidades foram apuradas após as ações de fiscalização do Ministério Público de Goiás (MP-GO) na comarca de Sanclerlândia. Conforme esclarece a promotora de Justiça Ariane Patrícia Gonçalves, que conduziu os trabalhos. Em três dos quatro casos, os candidatos apresentaram às respectivas comissões eleitorais certificados de ensino médio materialmente falsos, após consciente e deliberada aquisição do documento. Eles foram suspensos do processo eleitoral em liminar obtida pelo MP-GO. Assim, estão impedidos de ser empossados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), em 10 de janeiro de 2020. (...) Clique AQUI. TAC COM MP PREVÊ FUNCIONAMENTO DE ABRIGO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SANTA TEREZINHA DE GOIÁS Foi celebrado, nesta segunda-feira (18/11), o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público de Goiás e o município de Santa Terezinha de Goiás para instalação e funcionamento de entidade de abrigo a

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DEZEMBRO / 2019

ANO 1 / N.6

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE GOIÁS

PROMOTORIA DE RIALMA REALIZA PROJETO DE CAPACITAÇÃO DE NOVOS CONSELHEIROS TUTELARES

Com o objetivo de auxiliar na capacitação dos novos conselheiros tutelares, a Promotoria de Justiça de Rialma está desenvolvendo um projeto de capacitação dos novos conselheiros tutelares. O projeto visa melhorar a atuação dos profissionais e dos órgãos a partir de conhecimentos práticos e teóricos. Em reunião no dia 31 com os conselheiros tutelares de Rialma, Rianápolis e Santa Isabel, o promotor Wessel Teles, informou a eles a existência de um curso de aperfeiçoamento gratuito, disponível na página do EaD social do MP-GO, no site da instituição. (...) Clique AQUI.

ACORDO COM MP-GO GARANTE REFORMA DE LAR TRANSITÓRIO EM JATAÍ

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) firmou termo de ajustamento de conduta com o município de Jataí para garantir a reforma do Lar Transitório Nair Alves de Almeida, entidade de acolhimento institucional de crianças e adolescentes em situação de risco, em especial com a construção de local apropriado para adolescentes com idade superior a 12 anos. Assinam o documento o prefeito da cidade, Vinícius de Cecílio Luz; o procurador-geral do município, Ricardo de Assis Morais; e a promotora de Justiça Keila Martins Ferreira. A articulação do acordo foi feita também pela promotora de Justiça Patrícia Almeida Galvão Costa de Assis. (...) Clique AQUI.

ACIONADOS PELO MP, ELEITA E SUPLENTE DO CONSELHO TUTELAR DE NIQUELÂNDIA NÃO PODEM SER EMPOSSADOS

Acolhendo pedido do Ministério Público de Goiás (MP-GO), o juiz André Lacerda determinou a vedação da nomeação e posse dos candidatos Nívea Ribeiro Spíndola e José Galdino de Carvalho, respectivamente, aos cargos de membro e suplente do Conselho Tutelar de Niquelândia. A medida vale até o julgamento final do processo. O teor da liminar foi encaminhado ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e ao prefeito Fernando Carneiro, para que adotem as medidas cabíveis, sob pena de crime de desobediência e multa diária de R$ 1 mil. (...) Clique AQUI.

MP OBTÉM SUSPENSÃO DE CANDIDATOS A CONSELHEIROS TUTELARES EM CÓRREGO DO OURO E BURITI DE GOIÁS

Estão suspensas judicialmente as candidaturas de quatro inscritos no processo de escolha de conselheiros tutelares, sendo dois deles em Córrego do Ouro e dois em Buriti de Goiás. As irregularidades foram apuradas após as ações de fiscalização do Ministério Público de Goiás (MP-GO) na comarca de Sanclerlândia. Conforme esclarece a promotora de Justiça Ariane Patrícia Gonçalves, que conduziu os trabalhos. Em três dos quatro casos, os candidatos apresentaram às respectivas comissões eleitorais certificados de ensino médio materialmente falsos, após consciente e deliberada aquisição do documento. Eles foram suspensos do processo eleitoral em liminar obtida pelo MP-GO. Assim, estão impedidos de ser empossados pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), em 10 de janeiro de 2020. (...) Clique AQUI.

TAC COM MP PREVÊ FUNCIONAMENTO DE ABRIGO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SANTA TEREZINHA DE GOIÁS

Foi celebrado, nesta segunda-feira (18/11), o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público de Goiás e o município de Santa Terezinha de Goiás para instalação e funcionamento de entidade de abrigo a

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DEZEMBRO / 2019

ANO 1 / N.6

crianças e adolescentes em situação de risco. O documento foi assinado pela promotora Wanessa de Andrade Orlando, o prefeito Antônio da Penha Machado de Camargo e o procurador do município Rodrigo Nunes de Mendonça. (...) Clique AQUI.

MP-GO PROMOVE PALESTRA SOBRE BULLYING PARA ALUNOS EM MARA ROSA

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) promoveu, no último mês, duas palestras sobre bullying para alunos do Colégio Estadual Professor Júlio Cavalcante, em Mara Rosa. A titular da Promotoria de Justiça da comarca, Antonella da Cunha Paladino, esclareceu as consequências das "brincadeiras" e ainda informou que o MP local encontra-se de portas abertas para receber todas as crianças e adolescentes. Os encontros contemplaram os dois turnos de aulas da unidade de ensino. Clique AQUI.

MP-GO FIRMA ACORDO COM PREFEITURA DE JATAÍ PARA ADEQUAR ESTRUTURA FÍSICA DE DEZ ESCOLAS

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) firmou termo de ajustamento de conduta com a prefeitura de Jataí visando assegurar a adequação de dez instituições da rede municipal de ensino, em especial quanto às exigências técnicas e de segurança apresentadas pela Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros. Assinam o documento o prefeito da cidade, Vinícius de Cecílio Luz; o procurador-geral do município, Ricardo de Assis Morais; e a promotora de Justiça Patrícia Almeida Galvão Costa de Assis. A articulação do acordo foi feita também pela promotora de Justiça Keila Martins Ferreira. (...) Clique AQUI.

COM APOIO DO MP-GO, VISTORIA SURPRESA REPROVA VEÍCULOS DO TRANSPORTE ESCOLAR EM NIQUELÂNDIA

O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), com a participação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e da Polícia Militar, realizou, na quarta-feira (6/11), em Niquelândia, vistoria inopinada (fiscalização inesperada) nos veículos do transporte escolar, que resultou na reprovação de todos os quase 30 inspecionados. (...) Clique AQUI.

ESCOLA DE TERESINA DE GOIÁS APRESENTA PROJETOS IMPLANTADOS COM APOIO DO MP-GO

Diversas apresentações culturais, como cantigas de roda infantis e populares, peças de teatro, roda de capoeira, fizeram parte da apresentação do Projeto Leitura na Praça, realizado na terça-feira (12/11), na Escola Municipal Tia Longuinha, em Teresina de Goiás. O evento contou com a presença da promotora de Justiça Úrsula Catarina Fernandes da Silva Pinto, madrinha do projeto, e do prefeito Josaquim Miranda. (...) Clique AQUI.

MP PROMOVE PALESTRA VOLTADA À PREVENÇÃO AO SUICÍDIO E AUTOMUTILAÇÃO A ALUNOS DE ALVORADA DO NORTE

O Ministério Público de Goiás (MP-GO), por meio da Promotoria de Justiça de Alvorada Norte, realizou, na última semana, palestra para alunos da rede estadual de ensino, com o tema Prevenção ao Suicídio e Automutilação. (...) Clique AQUI.

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DEZEMBRO / 2019

ANO 1 / N.6

MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

LAR DA CRIANÇA PADRE CÍCERO RECEBE RECURSOS DE MEDIDAS ALTERNATIVAS

A Promotoria de Justiça de Taguatinga direcionou mais de R$ 15 mil reais para projetos da instituição Lar da Criança Padre Cícero, por meio de recursos de medidas alternativas de processos criminais. Parte desse valor foi usado em obras na área do berçário. Os corredores, as janelas, as portas e o forro do teto receberam manutenção. Os sistemas de proteção contra descargas atmosféricas e de gás liquefeito também passaram por manutenção preventiva. (...) Clique AQUI.

REDE ALUB: MPDFT FIRMA ACORDO PARA GARANTIR DIREITO DOS ESTUDANTES

Nesta sexta-feira, 8 de novembro, as Promotorias de Justiça de Defesa da Educação (Proeduc) e do Consumidor (Prodecon) firmaram termo de ajustamentos de conduta (TAC) com a Rede Alub para sanar as irregularidades apuradas em decorrência do fechamento de suas seis unidades no DF no início de outubro. Também são signatários do acordo o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon/DF) e a Secretaria de Educação. (...) Clique AQUI.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MATO GROSSO

CEAF DISPONIBILIZA CAPACITAÇÃO GRATUITA PARA CONSELHEIROS TUTELARES

Já está disponível na plataforma de aprendizagem do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) do Ministério Público do Estado de Mato Grosso a “Capacitação de Conselheiros Tutelares”. Desenvolvido pelo Ministério Público de Goiás, o curso foi disponibilizado por meio de termo de cessão de uso, que permitiu o intercâmbio entre as duas instituições. (...) Clique AQUI.

NOVA EDIÇÃO DO “BOM NA ESCOLA, BOM DE BOLA” COMEÇA SEGUNDA (25)

Começa na próxima segunda-feira (25) a 5ª edição do projeto “Bom na Escola, Bom de bola” em São José do Rio Claro (a 315km de Cuiabá), às 18h, no Ginásio Municipal Araão Bezerra - “Bezerrão”. Idealizada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, a iniciativa conta com a parceria da Vara da Infância e Juventude, Secretaria Municipal de Educação e Cultura, empresários locais, diretores, coordenadores e professores da rede de ensino. (...) Clique AQUI.

DOAÇÃO PROMOVIDA PELO MPMT CONTRIBUI PARA ESTRUTURAÇÃO DO PROERD

Quinze instalações do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), executado pela Polícia Militar de Mato Grosso, deverão ser contempladas com a doação de móveis e computadores realizadas nesta terça-feira (19) pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso. Ao todo, foram destinados ao programa 109 itens, entre cadeiras, armários, nobreak, monitores e microcomputadores que foram substituídos após a renovação de materiais permanentes. (...) Clique AQUI.

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DEZEMBRO / 2019

ANO 1 / N.6

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ

A PEDIDO DO MPPR, JUSTIÇA DETERMINA QUE ESTADO REGULARIZE SITUAÇÃO DE ESCOLAS ESTADUAIS SEM CONDIÇÕES DE SEGURANÇA E DE COMBATE A INCÊNDIO

Decisão da Vara da Infância e Juventude de Antonina, no Litoral paranaense, determinou que o Estado do Paraná adote as providências necessárias para promover a regularização das condições de segurança e combate a incêndio de três escolas estaduais no município. A medida, em caráter liminar, refere-se aos Colégios Estaduais Moysés Lupion e Rocha Pombo e à Escola Estadual Professora Maria Arminda e soma-se a outras duas expedidas nas últimas semanas em resposta a ações civis públicas ajuizadas pelo Ministério Público do Paraná. (...) Clique AQUI.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

TRABALHANDO JUNTOS: PROGRAMA DO MPSC PREPARA JOVENS PARA ENTRAR NO MERCADO DE TRABALHO

Em outubro, 28 jovens em situação de vulnerabilidade social concluíram uma capacitação em São João do Sul com o objetivo de se preparar para a inserção no mercado de trabalho. A iniciativa, que já alcançou quase 200 adolescentes na região Sul do estado, faz parte do programa "Trabalhando Juntos", uma parceria entre Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Centro de Integração Empresa-Escola de Santa Catarina (CIEE), municípios e empresas privadas. (...) Clique AQUI.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ARTICULAÇÃO DO MP VIABILIZA CONSULTAS OFTALMOLÓGICAS E ÓCULOS GRATUITOS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Uma iniciativa conjunta do Ministério Público do Rio Grande do Sul, da Fundação Leonística e da Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul (Sorigs) vai proporcionar neste sábado, 09 de novembro, das 8h às 12h, consultas oftalmológicas completas para mais de 200 crianças e adolescentes de instituições de ensino e de acolhimento. Aqueles que necessitarem de óculos já farão a medição para confecção do acessório, que será entregue posteriormente. (...) Clique AQUI.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO

ATUAÇÃO DE PROMOTORIA GARANTE LIMINAR PARA OFERTA DE 450 VAGAS EM CRECHES DE IGUAPE

Graças à atuação da Promotoria de Justiça de Iguape, o Executivo municipal foi obrigado a disponibilizar um total de 450 vagas em estabelecimentos de educação infantil visando a combater o elevado número de crianças desatendidas pelo serviço. Pela liminar, obtida em ação civil pública ajuizada pelo promotor de Justiça Nelson Aparecido Febraio Junior, a Prefeitura de Iguape deverá oferecer 150 vagas em 90 dias, mais 150 vagas em 180 dias e outras 150 vagas no prazo de 270 dias, contados a partir da intimação da decisão. (...) Clique AQUI.

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DEZEMBRO / 2019

ANO 1 / N.6

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

MPRJ EMITE RECOMENDAÇÃO PARA RECONTAGEM DE VOTOS DE TODOS OS CONSELHOS TUTELARES NO MUNICÍPIO DO RIO

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e Juventude da Capital, emitiu recomendação ao Secretário Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH) e ao Conselho Municipal de Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA) para que promovam a recontagem de votos de todos os Conselhos Tutelares no município do Rio. O MPRJ emitiu ainda uma segunda recomendação sugerindo dar publicidade à recontagem. (...) Clique AQUI.

MPRJ AJUÍZA AÇÃO PARA QUE MUNICÍPIO DO RIO DEPOSITE EM CONTA ESPECÍFICA OS RECURSOS DESTINADOS CONSTITUCIONALMENTE À EDUCAÇÃO

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada em Educação (GAEDUC/MPRJ), ajuizou ação civil pública (ACP), no dia 22 de novembro, para que o Município do Rio de Janeiro altere a titularidade da conta setorial específica da educação para o nome da Secretaria Municipal de Educação de Rio de Janeiro, conforme determina a lei. O pedido foi feito em tutela de urgência. A conta deverá ser utilizada para o depósito dos recursos previstos na Constituição da República. (...) Clique AQUI.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

ACORDO JUDICIAL ENTRE MPRN E PREFEITURA CONTA COM 13 PARCELAS QUITADAS E FIA MOSSORÓ JÁ RECEBEU MAIS DE R$ 830 MIL

Após um ano da homologação do acordo judicial obtido pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) com a Prefeitura de Mossoró, já foram recuperados R$ 834.104,57 para o Fundo da Infância e Adolescência (FIA) da cidade. O valor corresponde a 13 parcelas quitadas do total de 36. A dívida completa soma R$ 2.309.828,03. As parcelas de R$ 64.161,89 são pagas mensalmente, todo dia 10. Atualmente o saldo do fundo em Mossoró conta com R$ 1.814.938,30. (...) Clique AQUI.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA

ADOLESCENTES SOCIOEDUCANDOS DE SALVADOR RECEBEM QUASE 1,4 MIL LIVROS DA CAMPANHA 'ASAS AO PENSAMENTO'

O gosto por livros e pelo estudo levou Pedro*, 18 anos, um dos 332 jovens socioeducandos das unidades Comunidade de Atendimento Socioeducativo (Case) de Salvador, a vencer com nota 99,2 um concurso nacional de redação e a chegar à final da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM). “O livro e a escrita é base da nossa vida, sem eles não somos nada”, afirmou o garoto diante da notícia de que 1.388 publicações, entre livros, revistas e módulos pré-vestibulares, haviam chegado às três unidades de ressocialização da capital na manhã de hoje, dia 22, em benefício dos adolescentes lá acolhidos. A distribuição foi realizada de maneira equitativa entre as Cases. (...) Clique AQUI.

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DEZEMBRO / 2019

ANO 1 / N.6

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁ

INICIATIVA DO MPCE EM PROL DA PRIMEIRA INFÂNCIA SERÁ PREMIADA PELO CNJ

O Proinfância – uma iniciativa do Ministério Público do Ceará (MPCE) que tem o objetivo de garantir que o encarceramento dos pais tenha o menor impacto possível na vida dos seus filhos – alcançou o segundo lugar no Prêmio de Boas Práticas relacionadas à promoção de direitos e à atenção à Primeira Infância, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O projeto do MPCE ficou em segundo lugar na categoria “Sistema de Justiça”. (...) Clique AQUI.

MPCE LANÇA CAMPANHA “ESCOLA LEGAL” PARA REGULARIZAÇÃO DE INSTITUIÇÕES PARTICULARES DE ENSINO

O Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio da 12ª Promotoria de Justiça de Fortaleza, inicia a campanha “Escola Legal” para estimular a população e verificar a regularidade das creches e escolas particulares junto ao Conselho Municipal de Educação de Fortaleza (CME). (...) Clique AQUI.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO TOCANTINS

MPTO ACIONA JUSTIÇA POR FALHAS NO TRANSPORTE ESCOLAR EM PRAIA NORTE

O Ministério Público do Tocantins, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Augustinópolis, ingressou com Ação Civil Pública (ACP), com pedido de tutela antecipada, requerendo que o Município de Praia Norte forneça, imediatamente, transporte escolar integral, gratuito e contínuo a todos os alunos matriculados na rede pública municipal de ensino, bem como providencie o reparo das estradas que ligam as comunidades às escolas da zona rural. (...) Clique AQUI.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ

APÓS AÇÃO DO MPPA, ESCOLA É INTERDITADA POR RISCO DE DESABAMENTO

A justiça atendeu pedido em Ação Civil Pública ajuizada pela 2ª Promotoria de Justiça de Conceição do Araguaia e determinou a interdição imediata do prédio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Bom Jesus (EMEF Bom Jesus), por risco de desabamento. A decisão saiu na quarta-feira (20) e o município deve providenciar o remanejamento dos alunos para local adequado. (...) Clique AQUI.

JUSTIÇA ACATA PEDIDO DO MPPA E GARANTE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE CRIANÇAS

A justiça acatou o pedido feito pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e estipulou prazo de 180 dias para que o Governo do Estado realize um novo concurso público para contratação de profissionais qualificados que trabalham com atendimento educacional especializado (AEE). O estado também deverá proceder com urgência a nomeação no município de Marabá de dois candidatos aprovados no concurso realizado em 2012 para professor de educação especial. (...) Clique AQUI.

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ANO 1 / N.6

CONSULTA ENCAMINHADA PELA SUBPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA PARA ASSUNTOS INSTITUCIONAIS: SUGESTÕES À PROPOSTA DE PROJETO DE LEI ORIUNDA DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (CNMP), QUE DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO ESTADUAL DE REPARAÇÃO ÀS VÍTIMAS DE CRIMES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Trata-se de solicitação encaminhada pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, na qual requer à área de atuação da Infância, Juventude e Educação do Centro de Apoio Operacional às Procuradorias e Promotorias de Justiça sugestões à proposta de Projeto de Lei oriunda do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), que dispõe sobre a criação do Fundo Estadual de Reparação às Vítimas de crimes e dá outras providências. Clique AQUI.

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ANO 1 / N.6

LEGISLAÇÃO FEDERAL

DECRETO N. 10.092, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2019 – Promulga o Protocolo de Integração Educativa e Reconhecimento de Certificados, Títulos e Estudos de Nível Primário/Fundamental/Básico e Médio/Secundário entre os Estados Partes do Mercosul e Estados Associados, firmado pela República Federativa do Brasil, em San Juan, em 2 de agosto de 2010; DECRETO N. 10.134, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2019 – Dispõe sobre a qualificação da política de fomento aos estabelecimentos da rede pública de educação infantil no âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República.

LEGISLAÇÃO ESTADUAL

LEI N. 20.621, DE 04 DE NOVEMBRO DE 2019 – Introduz alterações nas Leis nos 20.295, de 28 de setembro de 2018, que dispõe sobre a criação do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás -CEPMG- que especifica e dá outras providências, e 14.050, de 21 de dezembro de 2001, que dispõe sobre a criação, instalação e transferência de Unidades na Polícia Militar do Estado de Goiás e dá outras providências; LEI N. 20.632, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2019 – Dispõe sobre a transformação da Escola Estadual Presidente Costa e Silva, situada no Município de Paranaiguara-GO, em Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás -CEPMG-, e dá outras providências; LEI N. 20.633, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2019 – Altera a Lei nº 19.651, de 12 de maio de 2017, que dispõe sobre a criação de Colégio da Polícia Militar do Estado de Goiás-CPMG- no município que especifica.

SÚMULA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

SÚMULA 605 – A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos.

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DEZEMBRO / 2019

ANO 1 / N.6

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

HABEAS CORPUS. ECA. ATO INFRACIONAL EQUIPARADO AO DELITO DE AMEAÇA. INÉPCIA DA REPRESENTAÇÃO. ALEGAÇÃO DE AUSÊNCIA DE INDÍCIOS DE AUTORIA OU MATERIALIDADE. SUPERVENIÊNCIA DE SENTENÇA. MEDIDA DE INTERNAÇÃO APLICADA. REITERAÇÃO INFRACIONAL. EXECUÇÃO IMEDIATA DA MEDIDA. POSSIBILIDADE. AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. 1. Tendo em vista a superveniência de sentença julgando procedente a representação ofertada em desfavor do paciente, ficam superadas as alegações de inépcia da representação ou de ausência de indícios de autoria ou materialidade do ato infracional praticado. 2. Dispõe o art. 122 do Estatuto da Criança e do Adolescente que a aplicação de medida socioeducativa de internação é possível nas seguintes hipóteses: por ato infracional praticado mediante grave ameaça ou violência contra a pessoa; pela reiteração no cometimento de outras infrações graves; ou pelo descumprimento reiterado e injustificado de medida anteriormente imposta. 3. Na hipótese, tratando-se da quinta passagem do paciente pela Vara da infância e Juventude, e consignada na sentença a insuficiência das medidas socioeducativas aplicadas anteriormente, não há constrangimento ilegal decorrente da aplicação de medida de internação. 4. A partir do julgamento do HC n. 346.380/SP, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça passou a adotar o entendimento de que a não concessão de efeito suspensivo à apelação interposta contra sentença que aplica medida socioeducativa não viola o direito fundamental de presunção de não culpabilidade. 5. Ordem denegada. (HC 514.111/SP, Rel. Ministro ANTONIO SALDANHA PALHEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 15/10/2019, DJe 23/10/2019). Clique AQUI.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIENAÇÃO DE PARENTAL. TUTELA PROVISÓRIA DEFERIDA PARA REGULAMENTAR, A TÍTULO PRECÁRIO, O DIREITO DE VISITAS DO GENITOR. ILEGALIDADE, ABUSIVIDADE OU TERATOLOGIA NA DECISÃO. NÃO CONSTATAÇÃO. 1. Agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo da decisão interlocutória do MM. Juiz de Direito que, nos autos da ação de família, alienação parental, regulamentou o direito de visitas do genitor. 2. A alteração da guarda de menor é medida excepcional, devendo ser evitada sempre que possível, pois altera os referenciais da criança e sua rotina de vida, afetando os seus vínculos afetivos e produzindo abalo emocional. 3. A Lei 12.318/2010 exemplifica como atos de alienação parental "dificultar o exercício da autoridade parental" (art. 2º, parágrafo único, II) e "dificultar contato de criança ou adolescente com genitor" (art. 2º, parágrafo único, III). 4. Mantém-se a decisão que, de forma razoável, regulamentou o direito de visitas do genitor, até então violado pela genitora. 5. O pedido de destituição do poder familiar proposta em face de genitor, ora agravado, não pode ser direcionado ao Tribunal de Justiça, mas deve seguir o rito específico, por tratar-se de ação própria, na Vara de Família ou na Vara da Infância e Juventude, conforme situação do menor. AGRAVO DE INSTRUMENTO IMPROVIDO. (TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5288615-07.2019.8.09.0000, Rel. ORLOFF NEVES ROCHA, 1ª Câmara Cível, julgado em 09/10/2019, DJe de 09/10/2019). Clique AQUI. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS, MATERIAIS E ESTÉTICOS C/C ALIMENTOS CONTRA O MUNICÍPIO DE GOIÂNIA. AUSÊNCIA VULNERABILIDADE OU RISCO SOCIAL AO MENOR. MATÉRIA NÃO ABRANGIDA PELO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. INCOMPETÊNCIA DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE. COMPETÊNCIA DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL. PRECEDENTES DO TJGO. 1. O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe sobre a proteção integral dos menores, tratando-se de ordenamento com nítido caráter protecionista a qualquer tipo de lesão ou ameaça de lesão aos seus direitos. 2. O pedido formulado pelas autoras, qual seja, a obtenção de provimento jurisdicional, a fim de que seja

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concedida indenização em razão dos problemas de saúde enfrentados, não trata de violação de interesse de menor protegido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, nos termos dos artigos 98 e 148 do mencionado Diploma. 3. Outrossim, a hipótese dos autos não se enquadra como interesse individual, difuso ou coletivo próprio da infância e da adolescência, e nem de qualquer situação de risco de menor, o que afasta a competência do Juízo da Infância e da Juventude. 4. Registre-se que as menores encontram-se material e emocionalmente amparadas pela família, de modo que a realidade aqui apresentada não configura o risco que atrairia a competência do juízo menorista. Ademais, verifico que o pleito relativo ao fornecimento de home care e alimentação especial tem natureza liminar, tendo em vista ser indenizatória a natureza primordial da demanda. 5. A Lei Estadual nº 9.129 de 22 de dezembro de 1981 (Código de Organização Judiciária do Estado de Goiás), em seu artigo 30, inciso II, alínea "a", confere à Vara da Fazenda Pública Municipal a competência para o julgamento das causas em que for parte o ente municipal. 6. CONFLITO DE COMPETÊNCIA CONHECIDO E ACOLHIDO, PARA DECLARAR COMPETENTE O JUÍZO SUSCITADO (TJGO, Conflito de Competência 5241735-54.2019.8.09.0000, Rel. ELIZABETH MARIA DA SILVA, 2ª Seção Cível, julgado em 03/10/2019, DJe de 03/10/2019). Clique AQUI. APELAÇÃO CRIMINAL. ECA. AMEAÇA E LESÃO CORPORAL. AUSÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO DO ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE AMEAÇA. NULIDADE NÃO ACATADA. A ação socioeducativa de caráter pedagógico e protetivo, classificada como ação pública incondicionada, cuja titularidade é exclusiva do Ministério Público, de acordo com a norma descrita no artigo 182, do Estatuto da Criança e do Adolescente e, por tais razões, prescinde de representação pelo ofendido ou vítima. II - AUSÊNCIA DO EXAME DE SANIDADE MENTAL DO MENOR INFRATOR. OFENSA AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA AMPLA DEFESA. NULIDADE RECONHECIDA. SENTENÇA CASSADA. A prolação da sentença antes da juntada do Exame de Sanidade Mental do menor infrator, afronta a regra do artigo 112, §1º e §3º do Estatuto da Criança e do Adolescente, é um prejuízo patente para a defesa e confronta com o direito constitucional à ampla defesa, impondo a cassação da sentença. APELAÇÃO CONHECIDA E PARCIALMENTE PROVIDA. (TJGO, Apelação (CPP e L.E ) 5333234-97.2018.8.09.0051, Rel. JOÃO WALDECK FELIX DE SOUSA, Goiânia - Juizado da Infância e Juventude Infracional, julgado em 01/10/2019, DJe de 01/10/2019). Clique AQUI. APELAÇÃO. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. MANDADO DE SEGURANÇA. RECURSO VOLUNTÁRIO QUE NÃO IMPUGNOU ESPECIFICADAMENTE OS FUNDAMENTOS DA SENTENÇA RECORRIDA. NÃO CONHECIMENTO. DIREITO À EDUCAÇÃO. ALUNO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS. TRANSTORNO GLOBAL DE DESENVOLVIMENTO (AUTISMO). DISPONIBILIZAÇÃO DE PROFISSIONAL ESPECIALIZADO NO ACOMPANHAMENTO DO MENOR EM SALA DE AULA. DIREITO LÍQUIDO E CERTO EVIDENCIADO. SENTENÇA MANTIDA. I- Em obediência ao princípio da dialeticidade, deve a parte recorrente demonstrar o desacerto da sentença atacada, mediante impugnação específica das razões de decidir. II- É dever do Poder Público Municipal assegurar às crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, inclusive mediante a disponibilização de professor de apoio em sala de aula (artigo 208, inciso III, da CF/88 e art. 54, inciso III, do ECA/Lei Federal nº. 8.069/1990). APELAÇÃO NÃO CONHECIDA. REMESSA OBRIGATÓRIA CONHECIDA E DESPROVIDA. (TJGO, Apelação / Reexame Necessário 5099426-85.2018.8.09.0051, Rel. NELMA BRANCO FERREIRA PERILO, 4ª Câmara Cível, julgado em 19/11/2019, DJe de 19/11/2019). Clique AQUI. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PRECEITO COMINATÓRIO DE OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER E DE INDENIZAR. ENTIDADE PRESTADORA DE CURSO À DISTÂNCIA. AUSÊNCIA DE AUTORIZAÇÃO E CREDENCIAMENTO REGULAR PERANTE O MEC E OS ÓRGÃOS MUNICIPAL E ESTADUAL COMPETENTES. TUTELA ANTECIPADA. DEFERIMENTO. INTERRUPÇÃO DA ATIVIDADE, SOB PENA DE MULTA E INTERDIÇÃO. 1. Nos termos

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do artigo 209 da Constituição Federal, o ensino é livre à iniciativa privada, todavia, o seu exercício é condicionado à autorização do Poder Público. 2. Na divisão entre os órgãos federativos, cabe ao Conselho Municipal de Educação (CME) a autorização de funcionamento da educação infantil (creche e pré-escola), ao passo que cabe ao Conselho Estadual de Educação (CEE) a autorização de funcionamento de ensino fundamental (1º ao 9º ano) e médio, em qualquer modalidade. 3. Na hipótese analisada, ressai que os Réus/Agravados ofertaram e realizaram atividades de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, sem qualquer autorização dos conselhos competentes, desde o ano de 2015, em Luziânia, e, a partir do ano de 2016, em Novo Gama. 4. Assim, demonstrados a verossimilhança das alegações iniciais, o fundado receio de dano irreparável, ou de difícil reparação, e a reversibilidade da medida, há de determinar-se que os Agravados se abstenham de exercer as atividades de educação básica, sob qualquer título, no Estado de Goiás, até que obtenham, e comprovem judicialmente, a autorização dos órgãos competentes para tanto, sob pena de multa diária, no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), além da responsabilização por crime de desobediência, em caso de descumprimento desta medida. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E PROVIDO. (TJGO, Agravo de Instrumento (CPC) 5416637-83.2019.8.09.0000, Rel. FRANCISCO VILDON JOSE VALENTE, 5ª Câmara Cível, julgado em 13/11/2019, DJe de 13/11/2019). Clique AQUI.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA. PROCESSO DE ESCOLHA DE MEMBROS DE CONSELHO TUTELAR. AUSÊNCIA DE INTERESSE INDIVIDUAL, DIFUSO E COLETIVO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. 1 -Na forma do art. 46 da Lei 9.099/1995, a ementa serve de acórdão. Recurso próprio, regular e tempestivo. Pedido de declaração de nulidade de ato administrativo de nomeação de membro integrante do Conselho Tutelar e condenação em obrigação de nomear o autor. Recurso do Ministério Público, como fiscal da ordem jurídica, visando o reconhecimento da incompetência absoluta do Juizado Especial da Fazenda e a competência da Vara da Infância e Juventude para processar e julgar o feito. 2 - Preliminar. Incompetência absoluta. A competência da Vara da Infância e Juventude para processar e julgar a ação civil é restrita aos casos que tratam de interesses individuais, difusos e coletivos relacionados à criança e ao adolescente (art. 148, IV ECA, c/c art. 30 IV da Lei de Organização Judiciária do Distrito Federal). Nesse contexto, não compete àquele juízo o exame de questões atinentes ao concurso para integrantes do Conselho Tutelar e em especial a discussão acerca de eventual descumprimento pelos candidatos das regras do edital do certame que poderiam culminar em nulidade a nomeação, pois não envolve direito individual, difuso ou coletivo de criança ou adolescente, mas interesse disponível do candidato ao cargo. Nesse sentido: (Acórdão n.943826, 20150111059455RMO, Relator: LEILA ARLANCH 2ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 18/05/2016, Publicado no DJE: 31/05/2016. Pág.: 260/276); (Acórdão n.947170, 20150111063430RMO, Relator: MARIA DE LOURDES ABREU 3ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 25/05/2016, Publicado no DJE: 14/06/2016. Pág.: 385/396). Preliminar que se rejeita. 3 - Recurso conhecido, mas não provido. Sem custas e sem honorários advocatícios. (Acórdão 1190339, 20160110026076ACJ, Relator: AISTON HENRIQUE DE SOUSA, 1ª TURMA RECURSAL, data de julgamento: 25/7/2019, publicado no DJE: 1/10/2019. Pág.: 427/432). ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. APELAÇÃO. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES. PRELIMINAR DE NULIDADE. LEGALIDADE DA BUSCA E APREENSÃO. REJEIÇÃO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. ENVOLVIMENTO EM OUTROS ATOS INFRACIONAIS. DESCUMPRIMENTO DE MEDIDA ANTERIORMENTE IMPOSTA. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. ADEQUAÇÃO. 1. O conjunto probatório produzido nos autos é firme no sentido de que o representado praticou ato infracional análogo ao

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crime de tráfico de drogas, porque teve em depósito certa quantidade de substâncias entorpecentes, fracionadas em diversas pequenas porções, com o intuito de comercializá-las, não havendo se falar em absolvição. 2. Verificadas as condições pessoais do adolescente e a existência de outras passagens pela Vara da Infância e da Juventude, com aplicação de medidas mais brandas que não surtiram efeito de lhe incutir senso de responsabilidade, mostra-se adequada a aplicação da medida de internação. 3. Recurso conhecido e não provido. (Acórdão 1217356, 00035807820198070009, Relator: CRUZ MACEDO, 1ª Turma Criminal, data de julgamento: 14/11/2019, publicado no PJe: 25/11/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.). INFÂNCIA E JUVENTUDE. ATO INFRACIONAL ANÁLOGO A ROUBO EM CONCURSO DE PESSOAS. PRETENSÃO AO RECEBIMENTO DA APELAÇÃO NO DUPLO EFEITO REJEITADA. TESE ABSOLUTÓRIA DESCARTADA. MATERIALIDADE E AUTORIA PROVADAS. PRETENSÃO AO ABRANDAMENTO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. SENTENÇA CONFIRMADA. 1. Menor ao qual se impôs medida socioeducativa de internação por praticar ato infracional análogo ao tipo do artigo 157, § 2º, inciso II, do Código Penal, pois subtraiu telefones e automóvel de funcionários de estabelecimento comercial, intimidando-os com simulacro de arma de fogo e na companhia de outro adolescente e dois comparsas. 2. O artigo 215 do Estatuto da Criança e do Adolescente prevê efeito suspensivo apenas quando houver risco de dano irreparável, o que não existe quando a decisão tende a ser mais benéfica ao adolescente para livrá-lo da situação de risco inerente ao ambiente sociofamiliar e educacional que o levou à prática infracional. 3. A materialidade e a autoria devidamente evidenciadas, em especial pelas palavras das vítimas, que narraram detalhadamente o ato infracional, corroborado pela apreensão do menor na posse da res furtiva. Ressalta-se que eventual inobservância do artigo 226 do Código de Processo Penal no reconhecimento de pessoa em sede policial configura nulidade relativa, que só pode ser declarada com efetiva demonstração de prejuízo à Defesa, o que não ocorre quando a sentença se baseia em outros elementos de convicção. 4. A gravidade do fato, cotejada com o contexto social e familiar do inimputável, além das passagens no Juízo tutelar, justificam a imposição da medida socioeducativa de internação. 5 Apelação não provida. (Acórdão 1217355, 00047080720178070009, Relator: GEORGE LOPES, 1ª Turma Criminal, data de julgamento: 14/11/2019, publicado no PJe: 22/11/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.). APELAÇÃO DA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. ATO INFRACIONAL CORRELATO A LATROCÍNIO TENTADO. EFEITO SUSPENSIVO AO RECURSO. NÃO CABIMENTO. AUSÊNCIA DE INTERESSE DE AGIR. INOCORRÊNCIA. DESCLASSIFICAÇÃO PARA ATO ANÁLOGO A ROUBO TENTADO. IMPOSSIBILIDADE. INTERNAÇÃO. MEDIDA ADEQUADA. CONFISSÃO. INAPLICABILIDADE. CIRCUNSTÂNCIAS DESFAVORÁVEIS SOPESADAS. RECURSO DESPROVIDO. 1. Ausente situação de dano irreparável, não há se falar em efeito suspensivo ao recurso interposto, conforme art. 215, ECA. 2. O cumprimento de medida socioeducativa aplicada em razão de um ato infracional não impede a fixação de outra medida devido à prática de ato infracional distinto. Precedentes. 3. Descabida a absolvição por insuficiência de provas e a desclassificação da conduta para fato análogo à tentativa de roubo, quando as provas colacionadas nos autos atestam a presença do animus necandi na conduta da menor infratora. 4. A fixação das medidas socioeducativas deve ater-se ao caráter pedagógico e ressocializador destas, considerando a autonomia da resposta dada pelo Estado diante de cada ato infracional. 5. A confissão da prática do ato infracional não influencia na análise da medida socioeducativa a ser aplicada ao menor infrator, pois incompatíveis com as finalidades reeducadora e ressocializadora do estatuto tutelar, cuja natureza é diversa da pena, medida retributiva do Direito Penal. 6. Verificadas as circunstâncias do ato infracional e as condições pessoais da adolescente, devidamente sopesadas pelo juiz sentenciante, correta a aplicação da medida de internação. 7. Recurso conhecido e desprovido. (Acórdão 1213602, 00040643020188070009, Relator: JESUINO RISSATO, 3ª Turma Criminal, data de julgamento: 31/10/2019, publicado no PJe: 13/11/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.).

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APELAÇÃO CÍVEL. MATRÍCULA EM CRECHE DA REDE PÚBLICA. INEXISTÊNCIA DE VAGA. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. PECULIARIDADE. MEDIDA PROTETIVA DE URGÊNCIA DEFERIDA À GENITORA. PROTEÇÃO INTEGRAL. SEGURANÇA CONCEDIDA. 1. A criança tem o direito à educação, com assento constitucional, o qual deve ser garantido pelo Estado. Todavia, tal não se traduz em direito subjetivo de matrícula em escola por ele indicada, ante a necessidade de implementação de políticas públicas; 2. Havendo lista de espera, a determinação judicial para que a instituição de ensino proceda à matrícula de criança inscrita, com desrespeito à ordem de classificação, configura violação ao princípio da isonomia; 3. A hipótese, entretanto, comporta peculiaridade, em face do deferimento de medida protetiva de urgência deferida à sua genitora, que acarretou o seu deslocamento para o Distrito Federal; 4. A Lei nº 11.340/2006, que criou os mecanismos de proteção à mulher vítima de violência doméstica e familiar, estabeleceu que as medidas de prevenção e assistência à vítima devem ser integradas por políticas públicas assistenciais, dentre as quais na área da educação e do trabalho, que devem ser prestadas de forma articulada, inclusive emergencialmente, quando for o caso; 5. Em atendimento à proteção integral de que trata a Lei nº 11.340/2006, extensivo aos familiares - no caso, à impetrante - deve ser excepcionada a observância da lista de espera para assegurar o direito à matrícula em creche; 6. Preliminares rejeitadas. Segurança concedida. Agravo Interno prejudicado. Unânime. (Acórdão 1216235, 07146334220198070000, Relator: ROMEU GONZAGA NEIVA, 1ª Câmara Cível, data de julgamento: 11/11/2019, publicado no DJE: 25/11/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.). DIREITO ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. REMESSA NECESSÁRIA. PROCESSO SELETIVO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. PROFESSOR SUBSTITUTO. DF. REQUISITOS. FORMAÇÃO ACADÊMICA. OCORRÊNCIA. DECLARAÇÃO SEM EFEITO. REMESSA DESPROVIDA. 1. Incontroverso que o Impetrante possui a qualificação exigida, porquanto cumpriu o requisito de possuir "diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de licenciatura plena em Matemática", conforme disposto no Edital, tendo em vista que o seu certificado indica equivalência a licenciatura, com habilitação em ciências exatas e tecnológicas, na disciplina matemática. 2. Assim, é certo que o Impetrante está totalmente capacitado para o exercício de atividades de magistério no sistema público de ensino, ensino fundamental e médio, para a disciplina de matemática. 3. Evidencia nítido comportamento contraditório por parte da Administração Pública negar a contratação do impetrante após ter com ele firmado 14 (quatorze) outros contratos da mesma natureza ao longo dos últimos 12 (doze) anos. 4. Remessa necessária desprovida. (Acórdão 1210747, 07010641720198070018, Relator: ROBERTO FREITAS, 3ª Turma Cível, data de julgamento: 16/10/2019, publicado no DJE: 13/11/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.).

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

EMENTA: AGRAVO INTERNO - COMPETÊNCIA - DEFINIÇÃO POR LEI - ALEGAÇÃO EM QUALQUER TEMPO E GRAU DE JURISDIÇÃO - DECLARAÇÃO DE OFÍCIO - COMPETÊNCIA ABSOLUTA DAS VARAS DA INFÂNCIA E JUVENTUDE - IRDR TEMA 15 - INCOMPETÊNCIA RECONHECIDA DE OFÍCIO - MAIORIDADE ATINGIDA NO CURSO DA AÇÃO - IRRELEVÂNCIA - COMPETÊNCIA QUE SE PRORROGA - SENTENÇA CASSADA - RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. A competência absoluta dificilmente encontrará uma metáfora jurídica tão eloquente e correta como aquela que lhe emprestou com brilhantismo o Professor Caio Tácito ao dizer que "não é competente quem quer, mas quem pode segundo os ditames do direito."- Compete ao ramo especializado da Justiça o processamento e julgamento das ações relativas ao fornecimento de medicamentos e/ou procedimentos cirúrgicos/tratamento em razão da tese firmada em julgamento de IRDR de tema nº 15 (paradigma nº 1.0000.15.035947-9/001). - A especialidade prevalece sobre a regra geral de competência em se tratando de ações

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envolvendo crianças e adolescentes necessitando de serviços de saúde. (TJMG - Agravo Interno Cv 1.0362.12.009547-0/003, Relator(a): Des.(a) Belizário de Lacerda , 7ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 19/11/2019, publicação da súmula em 25/11/2019). Clique AQUI.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ÀS NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO. LIMINAR DEFERIDA NA ORIGEM. CUMPRIMENTO PELO MUNICÍPIO DE ARAQUARI. INTERESSE PROCESSUAL MANTIDO. OMISSÃO EM DESCONFORMIDADE COM DIREITOS ENCARTADOS NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ESTADUAL, ASSIM COMO NA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. EXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADES QUE COLOCAM EM RISCO A INTEGRIDADE FÍSICA DE ALUNOS, SERVIDORES E FREQUENTADORES. POSSIBILIDADE DE O PODER JUDICIÁRIO ADENTRAR EM COMPETÊNCIA RESERVADA AO EXECUTIVO NA HIPÓTESE SEM QUE HAJA AFRONTA AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES. PROCEDÊNCIA DO PEDIDO MANTIDA. REMESSA DESPROVIDA. (TJSC, Remessa Necessária Cível n. 0000974-25.2013.8.24.0103, de Araquari, rel. Des. Jorge Luiz de Borba, Primeira Câmara de Direito Público, j. 12-11-2019). Clique AQUI. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPOSIÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER AO ESTADO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. AGRAVO RETIDO. AUSÊNCIA DE REITERAÇÃO (ART. 523, § 1º, DO CPC/1973). NÃO CONHECIMENTO. APELO DO ESTADO. ADMISSIBILIDADE. SUPRESSÃO OU REDUÇÃO DA MULTA. PENA NÃO IMPOSTA NA SENTENÇA. NÃO CONHECIMENTO NO PONTO. MÉRITO. IMPOSIÇÃO DE REFORMAS EM ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA. PRECARIEDADE DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO DEMONSTRADA. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO ÀS EXIGÊNCIAS DO CORPO DE BOMBEIROS E DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA. SITUAÇÃO FÁTICA QUE JUSTIFICA INTERVENÇÃO JUDICIAL. ALEGAÇÕES DE AFRONTA AO PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES E RESERVA DO POSSÍVEL AFASTADAS. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJSC, Apelação / Remessa Necessária n. 0900109-75.2015.8.24.0080, de Xanxerê, rel. Des. Vilson Fontana, Quinta Câmara de Direito Público, j. 07-11-2019). Clique AQUI.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

APELAÇÃO. CÓDIGO PENAL. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. ART. 217-A, C/C ART. 226, INC. II. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. PRELIMINAR. NULIDADE POR INCOMPETÊNCIA DO JUIZADO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE. Questão levantada de forma genérica pelo apelante. E não há nulidade a ser reconhecida, pois a matéria já foi decidida pelo Órgão Especial deste Tribunal de Justiça (incidente de inconstitucionalidade nº 70 042 148 494), que declarou constitucional a competência dos juizados da infância e juventude para julgar crimes sexuais que envolvam esses mesmos. Inclusive, o STF considerou competente Vara da Infância e juventude em caso análogo. Preliminar rejeitada. EXISTÊNCIA DO FATO E AUTORIA. Depreende-se do contexto probatório que o réu praticou com a vítima, menina de seis anos de idade, ato libidinoso diverso da conjunção carnal. O acusado, aproveitando-se que era padrasto da ofendida, chamou-a para lhe dar um abraço de aniversário, momento em que colocou a mão dentro do short e da calcinha da criança, na região da vagina, sendo flagrado pela irmã da vítima. Existência do fato e autoria estão suficientemente demonstradas, não sendo caso de absolvição por falta de provas. PALAVRA DA VÍTIMA. Em delitos desta natureza, normalmente cometidos sob o pálio da clandestinidade, a versão fática trazida pela vítima ganha especial relevo, especialmente quando não é elidida por outros elementos de

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prova. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. Basilar reduzida para o mínimo legal, carga negativa dos vetores culpabilidade e personalidade afastada para não configurar bis in idem. Na segunda fase, mantida a agravante pelo prevalecimento das relações domésticas e o quantum de aumento. Sendo o réu padrasto da vítima, previsto no art. 226, II, do CP, aumento de metade. Pena definitiva reduzida. REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA. Inicial fechado, diante do quantum. PENAS SUBSTITUTIVAS. Ausentes os requisitos dos arts. 44 e 77 do CP. A quantidade de pena e a natureza do crime inviabilizam a substituição. A quantidade de pena obsta o sursis. EXECUÇÃO PROVISÓRIA. Ainda acalorado o debate a respeito da execução provisória de acórdão penal condenatório proferido em grau de apelação. APELO DEFENSIVO PROVIDO, EM PARTE. UNÂNIME. (Apelação Criminal, Nº 70080560063, Quinta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ivan Leomar Bruxel, Julgado em: 20-11-2019). CONFLITO DE COMPETÊNCIA. ECA. MEDIDA DE PROTEÇÃO. INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA. AÇÃO JUDICIAL FUNDADA EM INTERESSES INDIVIDUAIS, DIFUSOS OU COLETIVOS AFETOS À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE. MAIORIDADE CIVIL QUE, EM TESE, NÃO ALTERA A COMPETÊNCIA ABSOLUTA DO JUIZADO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE. ADOÇÃO DE SOLUÇÃO DIVERSA, DADAS AS PARTICULARIDADES DO CASO. 1. Tratando-se de ação judicial fundada em interesses individuais, difusos ou coletivos afetos à criança e ao adolescente, a competência do Juizado da Infância e Juventude é absoluta, nos termos do art. 148, IV, combinado com o art. 209, ambos do ECA. 2. A competência é determinada no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta, consoante art. 43 do CPC. 3. Embora a maioridade civil da parte não tenha o condão de modificar a competência do juízo, no caso, o juízo cível processou o feito por mais de um ano, prorrogando-se, em razão disso, a competência. 4. A competência para processar e julgar o feito é do juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de Ijuí. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA IMPROCEDENTE. (Conflito de competência, Nº 70082676669, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Moreira Lins Pastl, Julgado em: 07-11-2019). CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. SERVIDOR PÚBLICO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CONSELHEIRO TUTELAR. PROCESSO ELEITORAL. JUÍZA DE DIREITO DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE PELOTAS. JUIZ DE DIREITO DA 5ª VARA CÍVEL DE PELOTAS. 1. O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul ajuizou Ação Civil Pública para cassação do mandato do cargo de conselheira tutelar do Município de Pelotas alegando que houve violação das regras estabelecidas pela Comissão Eleitoral do COMDICA. 2. A presente demanda não versa sobre qualquer interesse individual, difuso ou coletivo afeto à criança e ao adolescente, sendo incapaz de atrair a competência do Juizado da Infância e Juventude. 3. Conflito negativo de competência julgado procedente, declarando competente o juízo da 5ª Vara da Cível da Comarca de Pelotas para o processamento e julgamento do feito. CONFLITO JULGADO PROCEDENTE. (Conflito de competência, Nº 70083115196, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em: 04-11-2019). APELAÇÃO CÍVEL. SERVIDOR PÚBLICO. MUNICÍPIO DE CARAZINHO. IMPLEMENTAÇÃO E PAGAMENTO DO PISO SALARIAL INSTITUÍDO PELA LEI FEDERAL Nº 11.738/08. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO 1.426.210. VALOR DA CAUSA. 1. O valor da causa deve ser indicado pela parte autora na inicial (art. 319, V, do CPC); e impugnado pelo réu na contestação (art. 293 do CPC), não podendo o demandado valer-se de prova pericial determinada pelo juízo para requerer a modificação ou mesmo majoração do valor da causa. 2. O piso salarial tem assento constitucional, em decorrência do próprio valor dado pela Carta Magna à educação, elevada à condição de direito social (art. 6º), cujo ensino deverá ser ministrado com base em princípios, destacando-se a valorização do profissional da educação escolar pública e a fixação do piso salarial (art. 206, inc. VIII). 3. A Lei Federal nº 11.738/2008 regulamentou o piso salarial nacional dos profissionais do magistério público da educação básica,

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referido pela alínea “e” do inciso III do caput do art. 60 do ADCT. 4. A questão da implantação do piso salarial foi levada à discussão no Supremo Tribunal Federal, por meio da ADI 4167, proposta por Governadores de alguns Estados Brasileiros. No julgamento da ação, o STF, em voto da relatoria do Ministro Joaquim Barbosa, declarou a constitucionalidade dos dispositivos atacados, em especial de que o piso é o vencimento, assim entendido como o valor básico pago ao professor, sem o acréscimo das demais vantagens do cargo. Além disso, o voto deixou claro que a fixação do piso salarial nacional não violou a reserva de lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo local (art. 61, § 1º, II, da CF) ou mesmo o pacto federativo (artigos 1º, caput, 25, caput e § 1º, e 60, § 4º, I). 5. Inexistência, igualmente, de afronta a leis orçamentárias e preceitos da Lei Complementar nº 101/2000. 6. O Superior Tribunal de Justiça, ao examinar a matéria em recurso submetido ao rito dos recursos repetitivos – REsp 1.426.210/RS – tema 911, fixou a seguinte tese: "A Lei n. 11.738/2008, em seu art. 2º, § 1º, ordena que o vencimento inicial das carreiras do magistério público da educação básica deve corresponder ao piso salarial profissional nacional, sendo vedada a fixação do vencimento básico em valor inferior, não havendo determinação de incidência automática em toda a carreira e reflexo imediato sobre as demais vantagens e gratificações, o que somente ocorrerá se estas determinações estiverem previstas nas legislações locais”. 7. Da análise das fichas financeiras juntadas pelo Município, verifica-se que a parte autora percebe vencimento em valor superior ao estabelecido para o piso nacional do magistério. 8. Não se verifica qualquer ilegalidade nas alterações promovidas pela Lei 7.513/12, uma vez que no âmbito do serviço público não há direito subjetivo a determinado regime jurídico. 9. O Município é um ente federado autônomo (art. 18 da CF), de modo que no caso em concreto é da iniciativa do Prefeito Municipal a lei que trata da revisão das remunerações dos servidores, descabendo ao Poder Judiciário, que não possui função legislativa, aumentar os vencimentos dos servidores públicos (Súmula 339 do STF). 10. Mantidos os honorários advocatícios fixados pela sentença em 10% sobre o valor da causa. APELAÇÕES DESPROVIDAS. (Apelação Cível, Nº 70082792649, Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leonel Pires Ohlweiler, Julgado em: 21-11-2019). APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. MUNICÍPIO DE SOBRADINHO. ENSINO FUNDAMENTAL. CORTE ETÁRIO. SITUAÇÃO EXCEPCIONAL. CRIANÇA QUE JÁ FREQUENTA ESCOLA. PARECER CONFIRMANDO APTIDÃO PARA INGRESSO NA PRÉ-ESCOLA NÍVEL B. -A educação, conforme preceituado pelos artigos 205 e 208, IV, da Constituição Federal de 1988, é um direito de todos e dever do Estado, devendo ser disponibilizada de forma obrigatória e gratuita. -O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADC nº 17, declarou a constitucionalidade da exigência de seis anos de idade para o ingresso no ensino fundamental, competindo ao Ministério da Educação a definição do momento em que o aluno deverá preencher o critério etário. -Conforme estabelecido nas Resoluções 01/2010 e 06/2010 do Conselho Nacional de Educação, a criança deverá completar cinco anos de idade até o dia 31 de março do ano em que ocorrer a matrícula. -O artigo 5º da Resolução nº 02/2018 do Conselho Nacional de Educação assegura a progressão às crianças que já se encontrem matriculadas e frequentando instituições de ensino, ainda que a data de nascimento seja posterior à data limite. -Hipótese em que excepcionada a aplicação do corte etário, tendo em vista que a criança já vinha frequentando a escola e foi atestada a sua aptidão para o ingresso na pré-escola nível B. -De toda forma, considerando o tempo transcorrido, a menor já concluiu o ano letivo de 2018, matriculada na pré-escola nível B e qualquer modificação do julgado seria totalmente ineficaz, trazendo mais prejuízos do que vantagens à menor. -Recurso provido. (Apelação Cível, Nº 70082625500, Vigésima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leila Vani Pandolfo Machado, Julgado em: 29-10-2019, Publicado em: 07-11-2019). REMESSA NECESSÁRIA. MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. MUNICÍPIO DE TAQUARI. CORTE ETÁRIO. EDUCAÇÃO INFANTIL – 1º ANO. CRITÉRIO OBJETIVO FLEXIBILIZADO NO CASO CONCRETO. A sentença concessiva de mandado de segurança está sujeita ao duplo grau de jurisdição nos termos

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da legislação vigente. As legislações que tratam do acesso das crianças e adolescentes no ensino fundamental, Resoluções e Lei de Diretrizes e Bases da educação (LDB), estabelecem limite etário de corte para ingresso na Pré-Escola (contar o infante na data da matrícula com seis anos completos até a data de 31/03. Embora o menor não houvesse implementado o requisito objetivo, idade mínima para o ingresso no 1º ano do ensino fundamental no ano de 2017, pois faltavam cerca de 50 dias para completar 6 anos de idade, em razão da antecipação de tutela deferida pelo juízo de origem foi procedida a sua matrícula no 1º ano pela instituição de ensino. Logo, a situação de fato restou efetivamente consumada durante todo ano letivo de 2017 pelo infante, circunstância que torna a situação fática irreversível. Manifestação da autoridade coatora no sentido de não ser razoável, nem recomendável, no meio do ano letivo o infante ser retirado da instituição de ensino. Estando em análise direito da infância e juventude, em peculiar situação de criança em fase de desenvolvimento, o julgamento não pode ater-se a um exame legalista da norma, devendo ser consideradas as peculiaridades de cada caso para entregar à parte a prestação jurisdicional sempre visando o bem jurídico protegido. Sentença confirmada em remessa necessária. (Remessa Necessária Cível, Nº 70082709668, Vigésima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eduardo Kothe Werlang, Julgado em: 29-10-2019, Publicado em: 07-11-2019). APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. EDUCAÇÃO. ALUNA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL. PEDIDO DE PROFISSIONAL ESPECIALIZADO. DEMONSTRADA A NECESSIDADE. AMPARO LEGAL: ECA, LEIS 9.394/1996, 12.764/2012, RESOLUÇÃO Nº 4/2009, DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. -A educação, conforme preceituado pelos artigos 205 e 208, IV, da Constituição Federal de 1988, é um direito de todos e dever do Estado, devendo ser disponibilizada de forma obrigatória e gratuita. -Demonstrada, no caso concreto, a efetiva necessidade da aluna portadora de Deficiência Intelectual (CID F70.0), bem como a obrigação do Ente Público no atendimento educacional especializado, cabível a disponibilização de atendimento por meio de profissional especializado. -Recurso parcialmente provido. (Apelação Cível, Nº 70082531898, Vigésima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Leila Vani Pandolfo Machado, Julgado em: 29-10-2019, Publicado em: 07-11-2019). REMESSA NECESSÁRIA. APELAÇÃO CÍVEL. ECA. DIREITO À EDUCAÇÃO. INFANTE QUE APRESENTA NECESSIDADES ESPECIAIS. AUTISMO. ACOMPANHAMENTO POR MONITOR. CABIMENTO. Remessa necessária – Ainda que se trate de sentença “ilíquida”, o proveito econômico obtido no julgado em análise está seguramente aquém dos patamares previstos no art. 496, §3º, incisos II e III do CPC/2015. Prescindível, portanto, a remessa da decisão exarada pelo juízo singular à chancela desta Corte. Precedentes deste e outros Tribunais. Direito à educação inclusiva - O direito à educação, especialmente àquelas crianças e adolescentes que possuam necessidades especiais, constitui direito fundamental social, a ser assegurado com absoluta prioridade, consoante preconizam o artigo 54, incisos III e VII do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como o artigo 208, incisos III e VII, da Constituição Federal. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação - Lei nº 9.394/96 - em seu artigo 4º, incisos III e VIII e artigo 12, inciso V, igualmente prevê o direito à educação especializada gratuita aos educandos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento. A Lei nº 7.853/89 (Lei de Apoio às Pessoas Portadoras de Deficiência), por sua vez, assegura o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das pessoas portadoras de deficiências e sua efetiva integração social. Necessidade de acompanhamento por Monitor - A necessidade de acompanhamento do infante por monitor durante as aulas restou estampada pela documentação encartada aos autos. Assim sendo, impõe-se ao Estado efetivar o direito à educação inclusiva, no caso concreto, mediante a disponibilização de Monitor, uma vez que imprescindível ao atendimento educacional do aluno. O não fornecimento pode comprometer-lhe o desenvolvimento, a inserção social e a futura qualificação para o trabalho. NÃO CONHECERAM DA REMESSA NECESSÁRIA E NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO DE APELAÇÃO. UNÂNIME. (Apelação / Remessa Necessária, Nº 70082754151,

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Vigésima Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Helena Marta Suarez Maciel, Julgado em: 29-10-2019, Publicado em: 07-11-2019).

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

AGRAVO DE INSTRUMENTO. Ação de obrigação de fazer. Adolescente diagnosticado com distrofia muscular de Duchenne (CID 10 G71.0), atraso do desenvolvimento neuropsicomotor (CID 10 F84.8) e obesidade (CID E66.9) que necessita de transporte adequado para a realização de atividades escolares, desportivas, terapêuticas e médicas, para melhor qualidade de vida, garantia de sua saúde e dignidade. Comprovada necessidade de transporte até os locais das atividades. Insurgência em face da decisão que denegou a antecipação de tutela na origem, sob o fundamento de ausência de probabilidade do direito. Decisão em desconformidade com os precedentes desta Colenda Corte que merece reforma. Presentes a verossimilhança do direito alegado e o receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Comprovação, por prescrição médica, da necessidade do transporte e insumo, para consecução efetiva do direito. Direito fundamental à saúde da criança e adolescente com necessidades especiais assegurado pela Constituição Federal e legislação infraconstitucional. Agravo provido. (TJSP; Agravo de Instrumento 2245681-48.2018.8.26.0000; Relator (a): Dora Aparecida Martins; Órgão Julgador: Câmara Especial; Foro Regional V - São Miguel Paulista - Vara da Infância e da Juventude; Data do Julgamento: 25/11/2019; Data de Registro: 26/11/2019). Clique AQUI. APELAÇÃO. OBRIGAÇÃO DE FAZER. EDUCAÇÃO ESPECIAL. Criança com retardo mental (CID F79). Matrícula na escola especializada. Necessidade. Desenvolvimento pleno da menor. Inserção visando ampla participação nas atividades e efetiva inclusão. Obrigação do Poder Público de fornecer ensino, na medida das necessidades de quem pleiteia. Inteligência dos arts. 205, 208, III, e 227, da CF; art. 54, III, do ECA; art. 4º, VIII, da Lei nº 9.394/96. Rede de ensino regular que não atende as necessidades especiais da autora. Precedentes. Sentença reformada. RECURSO PROVIDO. (TJSP; Apelação Cível 1000065-26.2018.8.26.0655; Relator (a): Sulaiman Miguel; Órgão Julgador: Câmara Especial; Foro de Várzea Paulista - 2ª Vara; Data do Julgamento: 25/11/2019; Data de Registro: 26/11/2019). Clique AQUI.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Agravo de instrumento. Ação Civil Pública. Tutela de urgência. Determinação judicial de abertura e conta especial para a pasta da Educação no Município. Controle social, institucional e municipal sobre as contas públicas. Probabilidade do direito e risco da demora reconhecidos. Alegação de nulidade por ausência de fundamentação afastada. Defesa do direito fundamental social à educação. In casu, estão presentes os elementos autorizadores da medida de urgência previstos no artigo 300 do novo CPC. Aplicação da Súmula nº 59 desta Corte. Recurso desprovido. (DES. CARLOS EDUARDO MOREIRA DA SILVA - Julgamento: 26/11/2019 - Data de Publicação: 27/11/2019 – Vigésima Câmara Cível). Clique AQUI.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

APELAÇÃO CRIME PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME PREVISTO NO ARTIGO 157, § 2º, INCISO II, DO CÓDIGO PENAL. MEDIDA DE INTERNAÇÃO CONFORME 112 C/C O ART. 122, I DO ESTATUTO DA CRIANÇA E

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DO ADOLESCENTE (LEI Nº 8.069/90), PELO PRAZO MÁXIMO DE 03 (TRÊS) ANOS, COM AVALIAÇÕES, NO MÁXIMO, A CADA SEIS MESES, OBSERVANDO AS DISPOSIÇÕES TAMBÉM CONSTANTES NOS ARTIGOS 123/125, DO MESMO DIPLOMA LEGAL (SENTENÇA DE FOLHAS 178/185, BELA. ÁDIDA ALVES DOS SANTOS, EM 09.08.2019). RECURSO DEFENSIVO (FOLHAS 204 E RAZÕES ÀS FOLHAS 205/211): SUSPENSÃO DA MEDIDA APLICADA E SUA SUBSTITUIÇÃO POR MEDIDA MAIS BRANDA (LIBERDADE ASSISTIDA). ELEMENTOS SUFICIENTES DA PRÁTICA INFRACIONAL. GRAVIDADE DELITIVA. EFEITO SUSPENSIVO SEM INDICAÇÃO, IN CASU, REGISTRO DE OUTRAS APREENSÕES ("Tendo em vista que a eg. Terceira Seção do STJ, no julgamento do HC 346.380/SP, de 13/04/2016, pacificou o entendimento de que é possível a execução imediata de medida socioeducativa de internação antes do trânsito em Julgado, pois eventual apelo deverá ser recebido apenas no efeito devolutivo, e, em atenção ao princípio da intervenção precoce na vida do adolescente, DETERMINO o imediato encaminhamento do representado para iniciar o cumprimento da medida ora aplicada"). CONFISSÃO DO REPRESENTADO SEM MUITA RELEVÂNCIA PARA A INDICAÇÃO DA MEDIDA ESCOLHIDA. ADEQUAÇÃO E CONTEMPORANEIDADE (INTERNAÇÃO). REITERAÇÃO DE PRÁTICA INFRACIONAL (RELATO DE QUE INCLUSIVE ERA INTEGRANTE DE FACÇÃO CRIMINOSA "BONDE DO MALUCO"), ADOLESCENTE DESASSISTIDO (VICIADO EM DROGAS, SEM ESTÁ FREQÜENTANDO ESCOLA) E GRAVIDADE DA INFRAÇÃO AUTORIZADORAS DA MEDIDA FIRMADA NO JUÍZO PRIMEVO. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA: "Colhe-se da prova produzida nos autos que o representado tem vivência infracional, dado que registra outras passagens por este Juizado, verbis: 1. 0516172-49.2017 - 4ª VIJ Tráfico de drogas concedida Remissão Simples 2. 0533473-72.2018 4ª VIJ Roubo - concedida Remissão Simples Por outro lado, de acordo com o Parecer Psicossocial de fls. 121/126, o representado não estuda, possui baixa escolaridade, trabalha como vendedor ambulante em coletivos, é usuário de drogas, ostenta vivência infracional e já fez parte da facção criminosa BDM (Bonde do Maluco). Assim, a gravidade concreta dos atos praticados, cometido com grave ameaça a pessoa, a precariedade da educação, o desinteresse pelos estudos, as condições de vida social, justificam e recomendam a aplicação de medida socioeducativa de internação ao representado EVERTON ROCHA DOS SANTOS. Diante disso, observando-se a gradação legal do artigo 112 c/c o art. 122, I do ECA, revela-se adequada a aplicação de medida socioeducativa de INTERNAÇÃO ao representado EVERTON ROCHA DOS SANTOS, também para inibir a progressão na senda infracional. Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO formulado na representação, e, em consequência, aplico ao Representado E. R. dos S. a medida socioeducativa de INTERNAÇÃO em estabelecimento educacional, por prazo indeterminado (até três anos), com fulcro no art. 122, inciso I, da Lei 8.069/90, por ser a mais adequada ao presente caso e que atende à finalidade da Lei, com reavaliação semestral mediante apresentação de relatórios técnicos elaborados pela Unidade competente" (Sentença de folhas 178/185, Bela. Ádida Alves dos Santos em 09.08.2019). PRECEDENTE: "As medidas socioeducativas possuem, além do caráter punitivo, a finalidade de reeducar o infrator, visando sua reabilitação social, devendo ser fixada de acordo com as peculiaridades do caso concreto, bem como das características pessoais do jovem infrator" (TJRG - AP. 70040946527, 7ª C, J. 23/03/2011). RAZOABILIDADE. MANIFESTAÇÃO MINISTERIAL PELO IMPROVIMENTO DO RECURSO (Bela. Áurea Lúcia Souza Sampaio Loepp folhas 07/09, em 04.10.2019). RECURSO CONHECIDO E TOTALMENTE IMPROVIDO. (Classe: Apelação, Número do Processo: 0530232-56.2019.8.05.0001, Relator(a): MARIO ALBERTO SIMOES HIRS, Publicado em: 07/11/2019 ). Clique AQUI.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ

DIREITO CONSTITUCIONAL. REEXAME NECESSÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. EDUCAÇÃO INFANTIL. LEI FEDERAL Nº 9.394/96 C/C LEI ESTADUAL Nº 12.999/2000. CERTAME PARA INGRESSO NO COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO CEARÁ. EDITAL COM PREVISÃO DE LIMITAÇÃO ETÁRIA PARA INGRESSO NO 3º ANO DO

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ENSINO MÉDIO. INEXISTÊNCIA LEGAL DE IMPLEMENTAÇÃO DE IDADE MÍNIMA. ATENÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA LEGALIDADE E RAZOABILIDADE. SEGURANÇA CONCEDIDA. SENTENÇA CONFIRMADA. I – A Constituição Federal de 1988 elegeu o direito à educação como uma das garantias fundamentais da criança e do adolescente, e lá ordenou que o ente público, na qualidade de educador, deveria facilitar, promover e ampliar o seu acesso, não havendo, portanto, nenhuma limitação mínima ou máxima de idade, ou mesmo imposição de fase de ensino por faixa etária. Isso é o que se extrai de leitura atenta dos artigos 205, 206 e 208 da CF/88. II – Na espécie, a candidata, ora impetrante, obteve a negativa de participar do certame para ingresso no Colégio da Polícia Militar do Ceará – sede Juazeiro do Norte – por descumprir, no entender daquela instituição, o requisito do Edital nº 001/2018 – CPMHMJ/PMC, relativo à limitação de faixa etária. III – Como bem ressaltou o Exmo. Procurador de Justiça, Dr. Léo Charles Henri Bossard II, que "(...) somado a observância do princípio da legalidade, deve a Administração Pública pautar-se, também, pelo princípio da razoabilidade." isso porque, diz, a impetrante completaria 16 (dezesseis) anos de idade, 24 (vinte e quatro) dias após a data estabelecida no edital do certame, sendo irrazoável interpretar que a estudante não detinha condições pedagógicas, psicológicas e psicomotoras plenas para ingressar no 3º ano do Ensino Médio. IV –Inexistem maiores prejuízos à instituição de ensino, pois a capacidade da estudante seria, assim como a dos demais candidatos, avaliada por intermédio de prova de seleção, momento em que se auferiria o seu conhecimento, não havendo nenhum tratamento diferenciado ou privilégio. V – Segurança concedida. Sentença confirmada. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos estes autos, acorda a 4ª Câmara de Direito Público, à unanimidade, em conhecer do Reexame Necessário, CONFIRMANDO A SENTENÇA, nos termos do voto do Relator, que faz parte desta decisão. (Relator (a): FRANCISCO BEZERRA CAVALCANTE; Comarca: Juazeiro do Norte; Órgão julgador: 2ª Vara Cível da Comarca de Juazeiro do Norte; Data do julgamento: 19/11/2019; Data de registro: 20/11/2019). Clique AQUI.