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MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL INSTITUTO AÇÃO SOCIAL DAS FORÇAS ARMADAS I.P. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014

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Page 1: MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL - IASFADespacho (extrato) n.º 9404/2013, de 18 de julho – Unidades Orgânicas Flexíveis do IASFA I.P. Despacho (extrato) n.º 13421/2012, de 15 outubro

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

INSTITUTO AÇÃO SOCIAL DAS FORÇAS ARMADAS I.P.

RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2014

Page 2: MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL - IASFADespacho (extrato) n.º 9404/2013, de 18 de julho – Unidades Orgânicas Flexíveis do IASFA I.P. Despacho (extrato) n.º 13421/2012, de 15 outubro

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Índice

Nota Introdutória

Capítulo I - Apresentação Institucional 3

1.1. Missão 3

1.2. Visão 3

1.3. Enquadramento Legal 4

1.3.1. Legislação Orgânica 4

1.3.2. Ação Social Complementar 4

1.3.3. Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas 4

1.3.4. Arrendamento das casas do IASFA, I.P. 5

1.4. Estrutura Orgânica 6

1.5. Centros de Apoio Social 7

Capítulo II – Auto-avaliação 7

2.1. Quadro de Avaliação e Responsabilização 8

2.2. Resultados e objetivos 17

2.3. Atividades desenvolvidas previstas no Plano de Atividades com indicação dos

resultados alcançados. 24

101 2.4. Avaliação do Sistema de Controlo Interno

Capítulo III – Análise da afetação real e prevista dos Recursos Humanos e Financeiros 106

3.1. Recursos Humanos 106

3.2. Recursos Financeiros 109

Capítulo IV – Balanço Social 120

Siglas

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Capítulo I - Apresentação Institucional

1.1. Missão

O IASFA é um Instituto Público (I.P.), dotado de personalidade jurídica, com

autonomia administrativa e financeira e património próprio.

Tem por missão garantir e promover a Ação Social Complementar (ASC) dos seus

beneficiários e gerir o sistema de Assistência na Doença aos Militares das Forças

Armadas (ADM).

Os beneficiários do IASFA, I.P. são os militares dos quadros permanentes nas

situações de ativo, reserva e reforma e o pessoal militarizado das Forças

Armadas, podendo também sê-lo, desde que o solicitem, os alunos dos

estabelecimentos de ensino destinados à formação dos militares dos quadros

permanentes, os deficientes das Forças Armadas e os colaboradores civis que

transitaram de quadros jurídicos prévios.

No âmbito da ASC, o IASFA, I.P. desenvolve ações de apoio a idosos e deficientes,

de apoio socioeconómico em situações gravosas e urgentes, de apoio sanitário ao

nível de cuidados básicos de saúde e apoio à habitação. Fornece ainda alojamento

temporário e alimentação em situações críticas, disponibiliza atividades

ocupacionais e de animação sócio cultural e apoia jovens estudantes e crianças,

disponibilizando para estas últimas creches e jardins-de-infância.

No âmbito da ADM o IASFA, I.P. apoia a totalidade dos beneficiários do

subsistema de apoio na doença, garantindo comparticipações diretas aos

beneficiários quando acedem à medicina privada, pagamento parcial dos atos

médicos nas situações convencionadas com prestadores de serviços médicos,

pagamentos de medicamentos em situações difíceis.

1.2. Visão

O IASFA, I.P. está determinado no cumprimento da sua missão e esforça-se para

melhorar os serviços prestados, neste período, através do reforço da articulação

com o Hospital das Forças Armadas (HFAR) numa perspetiva de

complementaridade e referenciação de doentes.

Relativamente à gestão da ADM, é encarada na previsão de uma harmonização com

os demais subsistemas públicos de saúde.

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1.3. Enquadramento Legal

1.3.1.Legislação Orgânica

Decreto-Lei n.º 122/2011, de 29 de dezembro - Orgânica do Ministério da

Defesa Nacional (cf. artigo 18.º);

Decreto-Lei n.º 193/2012, de 23 de agosto - Orgânica do Instituto de

Ação Social das Forças Armadas, I. P.

Portaria n.º 1271/2009, de 19 outubro, entretanto revogada pela Portaria

n.º 189/2013, de 22 de maio - Estatutos do IASFA, I.P.;

Despacho n.º 9142/2010, de 28 de maio - Nomeação do fiscal único do

IASFA, I.P.;

Despacho (extrato) n.º 9404/2013, de 18 de julho – Unidades Orgânicas

Flexíveis do IASFA I.P.

Despacho (extrato) n.º 13421/2012, de 15 outubro Atribuição de pelouros

e delegação de competências, entretanto revogado por Despacho

(extrato) n.º 10084/2013, de 1 de agosto – Atribuição de pelouros e

delegação de competências.

1.3.2. Ação Social Complementar

Portaria n.º 1238/2010, de 14 de dezembro - Regulamento dos

Beneficiários do IASFA, I.P..

1.3.3. Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas

Decreto-Lei n.º 167/2005, de 23 de setembro (alterado pela Lei n.º 53-

D/2006, de 29 de dezembro) – Regime jurídico da ADM;

Portaria n.º 284/2007, de 12 de março (2.ª série) - Regulamenta a

Assistência na Doença aos Militares das Forças Armada;

Portaria n.º 331/2007, de 19 de março (2.ª série) - Cartão de beneficiário

da ADM;

Portaria n.º 1393/2007, de 25 de outubro - Estabelece o regime aplicável

aos beneficiários extraordinários da ADM;

Portaria n.º 1395/2007, de 25 de outubro - Regula a assistência na doença

aos beneficiários titulares da ADM colocados no estrangeiro, bem como

aos beneficiários familiares que com eles se encontrem.

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Portaria n.º 1396/2007, de 25 de outubro - Regula o regime de acordos

para prestação de cuidados de saúde aos beneficiários da ADM.

Portaria n.º 650/2009, de 12 de junho - Regula os procedimentos

conducentes à atribuição do regime especial de comparticipação de

medicamentos aos beneficiários da ADM.

Portaria n.º 1034/2009, de 11 de setembro - Regras de assistência em

caso de acidentes de serviço e doenças profissionais dos militares das

Forças Armadas;

Despacho n.º 21059/2008, de 12 de agosto, do Ministro da Defesa

Nacional – Autoriza que o Conselho Diretivo do IASFA, I.P. celebre

acordos com pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas

1.3.4. Arrendamento das casas do IASFA, I.P.

Decreto-Lei n.º 380/97, de 30 de dezembro - Arrendamento dos fogos de

renda económica do IASFA, I.P.;

Portaria n.º 7/98, de 7 de janeiro – Regulamento para a Atribuição das

Casas de Renda Económica do IASFA, I.P.

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1.4 Estrutura Orgânica

A organização interna do IASFA, I.P. sofreu alterações no decurso de 2013 de

acordo com os seus Estatutos, publicados em anexo à Portaria n.º 189/2013, de 22

de maio, que passou a corresponder ao seguinte organograma:

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1.5. Centros de Apoio Social

Os Equipamentos Sociais do IASFA, I.P., designados por Centros de Apoio Social

(CAS), têm uma organização interna individualizada em regulamentos internos e

distribuem-se por todo o Território Continental e Regiões Autónomas.

Contemplam instalações destinadas a servir como centros de dia, de acolhimento,

de recuperação e de residência temporária. Possuem postos clínicos, creches,

jardim-de-infância e espaços de residência para estudantes.

Prestam apoio nas vertentes da ASC e na ADM, aos beneficiários mais idosos e

carenciados contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e bem-estar dos

mesmos na área geográfica definida para a sua atuação.

Existem atualmente doze (12) Centros de Apoio Social e um Centro de Repouso

distribuídos pelo Território Continental e Regiões Autónomas, conforme se indica:

CAS Alfeite, CAS Braga, CAS Coimbra, CAS Évora, CAS Funchal, CAS Lisboa, CAS

Oeiras, CAS Ponta Delgada, CAS Porto, CAS Runa, CAS Tomar, CAS Viseu.

Conforme estatutos do IASFA I.P. existem CAS de dois tipos; CAS de Nível I e

CAS de Nível II, consoante o tipo de serviços prestados

O Centro de Repouso de Porto Santo (CEREPOSA), situado aa Região Autónoma da

Madeira (RAM) gere o centro de férias/repouso para os beneficiários do IASFA

I.P. e, eventualmente, para outras entidades autorizadas, fornecendo serviços de

alojamento, restauração e lazer.

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Capítulo II – Auto-Avaliação

2.1. Quadro de Avaliação e Responsabilização

À semelhança dos relatórios de anos anteriores, a metodologia utilizada para a

autoavaliação do IASFA, I.P., relativa ao ano de 2014, foi feita nos termos da Lei nº 66-

B/2007. A avaliação do desempenho de cada serviço, no âmbito do SIADAP 1 –

Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública –

assenta no QUAR (Quadro de Avaliação e Responsabilização) que constitui um

“referencial sobre a razão de ser e de existência dos serviços (missão), dos seus

propósitos de ação (objetivos estratégicos), da aferição da sua concretização e da

explicitação sumária dos desvios apurados no fim do ciclo de gestão”.

Em conformidade com o Plano de Atividades 2014 apresentado, onde ficaram definidos

seis Objetivos Estratégicos (OE) para o ano em causa, verifica-se que para além de se

complementarem, reforçaram e orientaram a ação do IASFA, I.P.. Os seis OE a que nos

referimos são:

OE1 – Estudar e implementar medidas conducentes à melhoria do apoio social aos

beneficiários do IASFA I.P.;

OE2 – Reforçar o controlo de gestão da ADM;

OE3 – Melhorar a cooperação entre o IASFA I.P. e os Ramos das Forças Armadas, no

âmbito da ASC e da ADM;

OE4 – Incrementar a cooperação entre o IASFA, I.P., a Liga dos Combatentes (LC), a

Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), a Associação de Deficientes das Forças

Armadas (ADFA) e os CLIMS a fim de garantir a proximidade, a eficácia e a

modernidade do apoio social. 1

OE5 – Programar acções que assegurem uma melhor comunicação com a sociedade, em

geral, e com os beneficiários em particular;

OE6 – Promover a evolução dos Sistemas de Informação de suporte à atividade do

Instituto, sistema de informação da ASC e sistema de gestão da ADM, contemplando

o aumento da sua resiliência e ajustando-os a novos requisitos.

Destes OE, deduziram-se vinte e dois Objetivos Operacionais (OO), considerados

prioritários.

1 Tendo em consideração o previsto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 26/2013, de 19 de abril, e na

Diretiva Ministerial para a reforma estrutural na Defesa Nacional e nas Forças Armadas - Reforma “Defesa 2020”.

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OO1 - Apoiar os beneficiários da ASC do IASFA, I.P., em situações socialmente

gravosas e urgentes, que não sejam atendíveis através dos regimes gerais de proteção

social.

A DAS coordenou o atendimento e todos os pedidos de apoio dos beneficiários,

certificou a condição de beneficiário com a respetiva atualização e gestão do módulo do

cadastro no sistema de informação da ASC.

Esta atividade custou ao IASFA I.P. cerca de 1.1 M€ para subsídios e comparticipações

e €2.050.000 para empréstimos normais.

OO2 (eficiência) – Rever os normativos reguladores das condições de acesso às diversas

prestações sociais complementares.

Com este objetivo, efectuou-se a revisão das Instruções Permanentes (IP) referentes

às prestações sociais (subsídios e comparticipações) e empréstimos normais.

OO3 (eficiência) – Estudo e análise para criação de novos módulos para o sistema de

informação da ASC.

Neste âmbito, elaborou-se propostas para a criação de um módulo, na aplicação no

sistema de informação da ASC, que comtempla a Estrutura Residencial para Pessoas

Idosas (ERPI), bem como a adaptação/ajustamento do módulo do processo clínico do

sistema integrado de gestão hospitalar à ERPI e uma proposta para criação de novos

campos no módulo referente ao processo familiar no sistema de informação da ASC.

Considera-se fundamental a existência de um acesso/articulação com a Caixa Geral de

Aposentações (CGA) e a Segurança Social (SS), para efeitos de consulta de informação

relativa aos beneficiários, pelo que se equaciona a sua implementação através da

aplicação.

OO4 (eficácia) - Manter atualizados, recorrendo a soluções de processamento

automático, os registos e ficheiros dos subscritores do Cofre de Previdência das Forças

Armadas (CPFA), com vista à correta e atempada liquidação de subsídios pecuniários por

morte.

Pretende-se a atualização da aplicação informática atualmente disponível, no sentido de

gerir as quotas recebidas, de processar os acréscimos autorizados e liquidar os

subsídios devidos.

OO5 – Prosseguir a recuperação de partes comuns do parque habitacional do IASFA I.P.

Este OO está incluído no OE1 e consiste na execução dos projetos relativos às

intervenções planeadas para 2014 e que consiste na preparação dos respetivos

processos para serem sujeitos a concurso, bem como na implementação do processo de

fiscalização das obras, logo após o seu início.

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OO6 – Implementar a instalação de um sistema de deteção de incêndios para o CAS de

Runa.

A atividade subjacente a este objetivo é semelhante à do anterior: assegurar a

preparação do processo para concurso e proceder à fiscalização da obra logo após o seu

início.

OO7 (eficácia) – Disponibilizar, destinos de férias aos beneficiários do IASFA I.P. .

A nível nacional são utilizados os CAS (Oeiras, Porto, Runa e Porto Santo) e de Repouso

(CAS/CEREPOSA) do IASFA, I.P., e as unidades hoteleiras convencionadas. A nível

internacional, (Europa) a estadia em hotéis e residenciais militares dos países membros

do CLIMS do qual Portugal é membro efetivo, representado pelo IASFA, I.P.

Com este serviço, o IASFA I.P. proporciona aos seus beneficiários férias em regime

livre nos CAS durante todo o ano, através de marcação direta por parte dos próprios

beneficiários.

O cumprimento deste objetivo obriga à utilização dos CAS de Oeiras, Porto, Runa e

CEREPOSA.

Trata-se de uma atividade que não acarreta encargos para o IASFA, I.P., uma vez que,

todos os custos inerentes à execução de férias e lazer a nível individual, ou viagens em

Grupo são suportados pelos Beneficiários usuários.

OO8 – Este objetivo insere-se no OE4 e consiste em disponibilizar destinos de férias

em Portugal a grupos de Beneficiários congéneres estrangeiros no âmbito do protocolo

CLIMS utilizando as disponibilidades hoteleiras dos CAS do Porto, Oeiras, Lisboa e

Runa.

Por vezes são ainda utilizadas valências exteriores ao IASFA, I.P. – Messe de Oficiais

de Caxias, Hotel Júpiter, em Portimão e Aldeamento Vila Sra. da Rocha, em Armação de

Pera.

Para além dos recursos próprios do IASFA I.P., são também requisitados serviços de

guias-intérpretes profissionais para apoio aos Grupos CLIMS em Portugal, serviços de

aluguer comercial de autocarros de turismo (TP39) – Grupos CLIMS em Portugal.

Toda esta atividade é igualmente suportada pelos beneficiários utilizadores.

À semelhança do OO7, este objetivo obriga a um rigoroso planeamento para execução

dos programas de visita para viagens em grupo, em coordenação com os países

organizadores, no âmbito do CLIMS em todas as suas vertentes culturais, de lazer e

gastronómica.

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OO9 – No Apoio à Habitação (AH), promover um concurso ordinário para atribuição de

dez fogos habitacionais de várias tipologias, em regime de renda económica aos

beneficiários que a elas se candidatem.

As casas de renda económica, são exclusivamente atribuídas por concurso público,

conforme o estabelecido no Decreto-Lei n.º 380/97, de 30 de Dezembro e a Portaria

n.º 7/98, de 7 de Janeiro, com a publicação em Diário da República e publicitação no

site do IASFA I.P. e em todas as Unidades/Estabelecimentos e Órgãos das Forças

Armadas.

OO10 – No AH, promover igualmente o arrendamento em regime de renda livre dos 19

espaços comerciais e 42 parqueamentos/garagens devolutos nas áreas da Grande Lisboa,

Porto e Coimbra.

Proceder à publicitação dos espaços comerciais e parqueamentos/garagens no site do

IASFA I.P., assim como em todas as Unidades/Estabelecimentos e Órgãos das Forças

Armadas.

OO11 (eficiência) – Reforço do controlo do cadastro dos beneficiários da ADM e

eliminação em 90% dos erros detetados:

Eliminação dos erros e correção das situações identificadas, em

articulação com os Ramos – em 90%;

Reforço das ações de auditoria aos Ramos.

A concretização deste objetivo obrigarou ao desenvolvimento das tarefas que se

descrevem:

Envio aos Ramos de ficheiros com incorreções detetadas, de beneficiários

ou de grupo de beneficiários tipo;

Determinação de prazos para a sua correção;

Avaliação final da sua conformidade;

Dependendo dos casos, solicitação aos Ramos de cópias de meios de prova

existentes em arquivo de determinado (s) beneficiário (s).

OO12 (eficácia) – Redução para 60 dias dos prazos de processamento e emissão de

ordem de pagamento do Regime Livre Escolha (RLE) .

Para a concretização deste objetivo providenciou-se a prioridade de processamento à

antiguidade dos documentos entrados em sistema e à manutenção de uma motivação

elevada dos processadores.

Foi desencadeado um processo de formação periódica para todos os processadores do

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RLE, bem como nos Postos de Atendimento espalhados pelo país. Para alcançar o

objetivo recorreu-se, unicamente aos recursos internos; quer através dos funcionários

credenciados para o efeito, quer pela utilização das funcionalidades da própria aplicação

em produção na ADM.

OO13 – Promover a celebração de Adendas ao Protocolo firmado com a CVP, em 23 de

outubro de 2013, respeitantes à utilização partilhada das instalações dos CAS de Braga

e de Ponta Delgada do IASFA, I.P..

Este objetivo obrigou à realização de reuniões preparatórias com os representantes da

CVP para a elaboração das necessárias Adendas ao Protocolo, de forma a serem

submetidas à aprovação superior.

OO14 – Proceder à revisão do portal do IASFA, I.P., tendo em vista uma maior

facilidade de pesquisa e consulta da informação, assim como o cumprimento da

legislação existente sobre disponibilização na Internet de informação detida pela

Administração Pública.

Esta atividade obrigava ao fornecimento de formação adequada aos colaboradores

envolvidos que não foi possível concretizar.

OO15 (qualidade) – Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de informação

da ASC.

Este OO compreende a melhoria das funcionalidades de exploração, atualização da

informação e o alargamento a novas funcionalidades de suporte aos processos descritos

no novo Manual de Processos Chave das ERPI.

O aperfeiçoamento do sistema de informação da ASC foi concretizado com a produção

de novos relatórios, com a otimização da atualização automática da informação,

nomeadamente através do estabelecimento de um interface de acesso aos dados da

Segurança Social, relativos aos beneficiários que se candidatam aos benefícios

previstos na ASC, e com a disponibilização de capacidade de armazenamento para

suporte à digitalização de documentação.

O alargamento consiste na criação de novas funcionalidades que permitam a

criação/arquivo de documentos do processo individual dos utentes das ERPI, conforme

previsto no Manual de Processos Chave das ERPI, assim como do processamento e

gestão das respetivas mensalidades/encargos garantindo a possibilidade de

processamento do encargo mensal, a descontar aos beneficiários utentes das ERPI,

junto das entidades bancárias ou da CGA; inclui-se ainda a análise necessária para o

estudo da integração da gestão do Sistema Informático do CPFA no sistema de

informação da ASC.

OO16 (qualidade) – Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do Sistema de Gestão da

Assistência na Doença aos Militares.

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Este OO compreende a melhoria das funcionalidades de exploração e atualização da

informação e o alargamento a novas funcionalidades de suporte ao funcionamento da

gestão da ADM.

O aperfeiçoamento do sistema de gestão da ADM foi concretizado através da

implementação de mecanismos automáticos de controlo, com a produção de novos

relatórios, com a otimização da atualização automática da informação e ainda com

outras intervenções de manutenção corretiva.

O alargamento do sistema insere-se no contexto de manutenção evolutiva e consiste na

criação de novas funcionalidades, nomeadamente as necessárias para o tratamento no

SGADM do controlo dos descontos dos beneficiários da ADM e eventuais necessidades

que decorram de diretivas da tutela ou de novos requisitos legais.

O objetivo foi atingido com a chefia do GSIC e com os serviços externos contratados

em bolsa de 200 horas, (100 para manutenção corretiva e 100 para manutenção

evolutiva).

A contratação dos serviços externos para a manutenção de âmbito corretivo e para as

atividades enunciadas orçaram num encargo inferior ao registado no ano de 2013 uma

vez que em 2013, além da manutenção corretiva e evolutiva do sistema, também

ocorreram encargos de migração técnica. O encargo estima-se em 13.500 €.

OO17 - Aumentar o valor da contratação centralizada das despesas na aquisição de bens

e serviços.

Para a necessária minimização dos custos, integrou-se e estandardizou-se os vários

tipos de consumo em todo o IASFA I.P.

OO18 - Consolidar a transferência do imobilizado, do atual sistema para a plataforma

SIG, implicando a sua conferência física.

Entende-se que o sucesso deste objetivo está relacionado com o conhecimento que os

funcionários envolvidos, têm da aplicação SIG, pelo que se tornou necessário

providenciar a formação em SIG desse mesmo grupo de colaboradores, para que a

transferência e a consolidação dos dados de imobilizado em SIG seja bem-sucedida.

OO19 - Garantir o controlo eficaz a fornecimentos contratados.

Recolheu-se e tratou-se estatisticamente a informação obtida junto de cada área do

IASFA I.P., de forma a criar dados de planeamento e indicadores de gestão.

OO20 - Proceder à ocupação dos postos de trabalho previstos e não ocupados, com

recurso a procedimento concursal, através de mobilidade interna ou até por admissão de

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pessoal em situação de mobilidade especial.

OO21 – Promover a elaboração do plano de formação do IASFA IP para 2014.

Pretende-se dar continuidade à candidatura aprovada no âmbito do POPH e interligar a

oferta formativa com as necessidades na ASC, nomeadamente, na área da ação médica e

de apoio aos beneficiários. Esta atividade será financiada pelo Fundo Social Europeu.

OO22 – Proceder à elaboração do Regulamento Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

As medidas que o IASFA I.P. se propõe implementar para garantir a segurança e saúde

no trabalho, incluem a planificação e organização da prevenção de riscos e de acidentes,

adotando medidas que permitam a eliminação de acidentes. Propõe-se ainda assegurar

formação adequada, bem como promover a vigilância da sua saúde, através de supervisão

médica.

A matriz de relacionamento entre os OE e os OO consta do Quadro da página seguinte:

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MATRIZ DE RELACIONAMENTO DOS OE/OO

Entidade Obj.Op. OE1 OE2 OE3 OE4 OE5 OE6

DAS

OO1 X

OO2* X

OO3* X

OO4* X

DI OO5 X

OO6 X

DTLH

OO7* X

OO8 X

OO9 X

OO10 X

DSADM OO11* X

OO12* X

GACD OO13 X

OO14 X

GSIC OO15* X

OO16* X

GRM

OO17 X

OO18 X

OO19 X

GRH

OO20 X

OO21 X

OO22 X

*OO selecionado para o QUAR

A escolha dos objetivos a incluir no QUAR teve em consideração o disposto na lei quanto

à necessidade de considerar três (3) parâmetros: eficácia, eficiência e qualidade.

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Dos objetivos operacionais referidos, foram selecionados os objetivos de qualidade, de

eficácia e de eficiência conforme ilustra o quadro seguinte:

OBJETIVOS OPERACIONAIS PRESENTES NO QUAR

OBJECTIVO PARÂMETROS

OO15- Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do

sistema de informação da ASC. Qualidade

35% OO16- Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do

sistema de gestão da ADM.

OO4- Manter atualizados, recorrendo a soluções de

processamento automático, os registos e ficheiros

dos subscritores do CPFA, com vista à correta e

atempada liquidação de subsídios pecuniários por

morte.

Eficácia

30% OO7- Disponibilizar destinos de férias aos

beneficiários do IASFA I.P.

OO12- Redução para 60 dias dos prazos de

processamento e emissão de ordem de pagamento do

Regime Livre Escolha (RLE).

OO2- Rever os normativos reguladores das condições

de acesso às diversas prestações sociais

complementares.

Eficiência

35%

OO3- Estudo e análise para criação de novos módulos

para o Sistema de Informação da ASC.

OO11- Reforço do controlo do cadastro dos

beneficiários da ADM e a eliminação em 90% dos

erros detetados

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2.2 Resultados e Objetivos

Qualidade 35.0

Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de informação da ASC

INDICADORES META

2014 TOLERÂNCIA

VALOR

CRÍTICO PESO RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Data para a

Concretização

(mês)

11 1 9,6 50% 12 100% Atingiu

Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de gestão da ADM

INDICADORES META

2014 TOLERÂNCIA

VALOR

CRÍTICO PESO RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Data para a

Concretização

(mês)

11 1 9,6 50% 12 100% Atingiu

Eficácia 30.0

Manter atualizados, recorrendo a soluções de processamento automático, os registos e ficheiros dos subscritores do

CPFA, com vista à correta e atempada liquidação de subsídios pecuniários por morte.

INDICADORES META

2014 TOLERÂNCIA

VALOR

CRÍTICO PESO RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Valor dos

subsídios

processados.

150.000 15.000 225.000 15% 159.779 100% Atingiu

Disponibilizar destinos de férias aos beneficiários do IASFA I.P.

INDICADORES META

2014 TOLERÂNCIA

VALOR

CRÍTICO PESO RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

N.º de viagens 20 4 30 40% 19 100% Atingiu

Redução para 60 dias dos prazos de processamento e emissão de ordem de pagamento do RLE.

INDICADORES META

2014 TOLERÂNCIA

VALOR

CRÍTICO PESO RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Redução dos

prazos de

processamento

e emissão (n.º

de dias)

60 0 48 45% 60 100 Atingiu

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Eficiência 35.0

Rever os normativos reguladores das condições de acesso às diversas prestações sociais complementares

INDICADORES META

2014 TOLERÂNCIA

VALOR

CRÍTICO PESO RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Indicador: nº

IP revistas 20 5 28 50% 7 46.7% Não Atingiu

Estudo e análise para criação de novos módulos para o SIASC.

INDICADORES META

2014 TOLERÂNCIA

VALOR

CRÍTICO PESO RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

N.º de novos

módulos para

gestão do CPFA

e ERPI

10 2 15 20% 8 100% Atingiu

Reforço do controlo do cadastro dos beneficiários da ADM e eliminação em 90% dos erros detetados

INDICADORES META

2014 TOLERÂNCIA

VALOR

CRÍTICO PESO RESULTADO

TAXA

REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO

Eliminação dos

erros

identificados

90% 1 125% 30% 98 100 Atingiu

AVALIAÇÂO

FINAL

Qualidade 35% Resultado 35,00%

Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de

informação da ASC

Atingiu 50,00%

Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de

informação da ADM Atingiu 50,00%

Eficácia 30% Resultado 30,00%

Manter atualizados, recorrendo a soluções de processamento automático, os registos e ficheiros dos

subscritores do

CPFA, com vista à correta e atempada liquidação de subsídios pecuniários por morte. Atingiu 15,00%

Disponibilizar destinos de férias aos beneficiários do IASFA I.P. Atingiu 40,00%

Redução em 60 dias dos prazos de processamento e emissão de ordem de pagamento do RLE. Atingiu 45,00%

Eficiência 35% Resultado 25,67%

Rever os normativos reguladores das condições de acesso às diversas prestações sociais

complementares

Não

Atingiu 23,35%

Estudo e análise para criação de novos módulos para o

SIASC. Atingiu 20,00%

Reforço do controlo do cadastro dos beneficiários da ADM e eliminação em 90% dos

erros detetados Atingiu 30,00%

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0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00%

Qualidade

Eficiência

Eficácia

35,00%

25,67%

30,00%

A representação gráfica da taxa de concretização é ilustrada pelo gráfico seguinte:

TAXA DE CONCRETIZAÇÃO GLOBAL DOS PARÂMETROS

O resultado da medição dos objetivos da qualidade (35%), da eficácia (30%) e da

eficiência (35%), correspondem a uma taxa de realização final de 90,92%, ou seja, nível

“Satisfatório”. Os resultados obtidos na concretização dos objetivos operacionais,

estão espelhados do gráfico seguinte:

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0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

90,0%

100,0%

OO1 OO2 OO3 OO4 OO5 OO6 OO7 OO8

100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

46,7%

100,0% 100,0%

TAXA DE CONCRETIZAÇÃO INDIVIDUAL DOS OBJETIVOS OPERACIONAIS

Os fatores que contribuíram para os resultados obtidos foram os seguintes:

Parâmetro “QUALIDADE”

Objetivo - Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de informação da ASC.

Este objetivo foi seleccionado para medir o parâmetro da qualidade do

desempenho do IASFA I.P. para o ano de 2015 e, de acordo com os resultados obtidos e

apresentados este relatório, podemos afirmar que o objetivo foi alcançado.

A constante necessidade de adaptação do Sistema de Informação da Ação Social

Complementar (SIASC) às exigências do dia-a-dia e a imperiosa necessidade de

ultrapassar as dificuldades sentidas na sua exploração pela Divisão de Acção Social

Complementar (DAS) foram contribuindo para a alteração das prioridades dos

desenvolvimentos e mesmo para a inclusão de outras potencialidades.

Para além das mais diversas acções de manutenção correctiva e evolutiva

decorrentes da alteração de procedimentos de natureza interna, o aperfeiçoamento do

sistema garantiu-se sobretudo, através da adequação da gestão da ASC às novas

realidades, nomeadamente com a digitalização e disponibilização partilhada de

documentos entre os Centros de Apoio Social e a DAS, a produção de novos relatórios e

a conformidade dos existentes a novas exigências e a otimização da atualização

automática da informação, tendo como origem o cadastro do beneficiário da Base de

Dados Sistema de Gestão da ADM.

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Em simultâneo foi desenvolvido o módulo de Processos Chave/Estruturas

Residenciais de Pessoas Idosas e actualizadas as funcionalidades relacionadas com o

módulo de Processos Chave.

Apesar das condicionantes e dos ajustes que entretanto ocorreram,

nomeadamente em relação aos desenvolvimentos entretanto efectuados, os quais por

vezes, não corresponderam ao inicialmente previsto, as potencialidades implementadas

foram as mais prementes e como tal o Objectivo Operacional em questão, foi atingido.

Objetivo - Aperfeiçoamento e alargamento do âmbito do sistema de informação da

ADM.

A elevada complexidade do Sistema de Gestão da ADM (SGADM) implicava, para

além dos trabalhos normalmente desenvolvidos pelo Gabinete de Sistemas de

Informação e Comunicações na extracção de dados e produção de indicadores de

gestão, o recurso à contratação de uma bolsa de horas de serviços externos (100 horas

para manutenção corretiva e 100 para manutenção evolutiva).

Os constrangimentos orçamentais e administrativos, que entretanto ocorreram

para além de outros exógenos ao IASFA I.P., condicionaram a conclusão da contratação,

a qual apenas ficou concluída em novembro de 2014. Para ultrapassar as dificuldades,

optou-se por reduzir a bolsa de horas contratadas para 100, reajustando o planeamento

da manutenção evolutiva aos dois meses que duraria.

Apesar destes impedimentos, o acordo conseguido entre o GSIC e a firma

prestadora dos serviços, permitiu o prolongamento dos trabalhos até ao final do ano de

2014, tendo-se dado início à fase de testes no princípio de 2015.

A falta de recursos humanos com que o GSIC se confronta, associado aos

trabalhos de migração, imposto pelo Centro de Dados da Defesa (CDD) da versão de

Base de Dados da ADM aí residente, a qual também consumiu recursos deste Gabinete,

contribuíram para o atraso no incumprimento do objetivo em causa.

Parâmetro “EFICÁCIA”

Objetivo - Manter atualizados, recorrendo a soluções de processamento automático, os

registos e ficheiros dos subscritores do CPFA, com vista à correta e atempada

liquidação de subsídios pecuniários por morte.

O estudo da integração da gestão do Sistema Informático do Cofre de Previdência das

Forças Armadas (CPFA) no SIASC, foi um pouco mais além do inicialmente previsto. Para

além do estudo de integração e análise de novos requisitos foi desenvolvido um módulo,

integrado no SIASC, para gestão do CPFA. Para não se perder o histórico dos

beneficiários foi a informação convertida e migrada para a nova estrutura de dados,

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encontrando-se já no final do ano o novo módulo em fase de testes pela área funcional

respetiva. No início de 2015 o novo módulo de gestão arrancou em funcionamento,

mantendo-se em paralelo o anterior sistema de forma a garantir a conformidade total

do desenvolvimento.

Objetivo - Disponibilizar destinos de férias aos beneficiários do IASFA I.P.

Foram organizadas cinco (5) Turnos de Férias no CEREPOSA (Porto Santo) na época alta

(06JUL14 a 12SET14) com estadias de 12 noites / 13 dias. (5+5)

Organizou cinco (5) viagens em grupo, no âmbito do protocolo CLIMS para Alemanha,

Hungria, Grécia, Espanha e República Checa com estadias variáveis de 8 a 12 dias, numa

média de 25 participantes por grupo.

Para além destas, foram ainda organizadas quatro (4) viagens em Grupo com destino a

Portugal, respeitantes a Alemanha, Hungria e Bulgária, com estadias variáveis de 8 a 12

dias, numa média de 25 participantes por Grupo.

Objetivo - Redução para 60 dias dos prazos de processamento e emissão de ordem de

pagamento do RLE.

A redução dos prazos de processamento e emissão de ordem de pagamento do RLE para

60 dias, fica a dever-se a um relevante trabalho de articulação realizado entre a Divisão

de Gestão de Beneficiários e Benefícios (DGBB) da DSADM e os diversos postos de

atendimento e processamento da ADM, quer sejam do IASFA, quer dos Ramos das

Forças Armadas, permitindo corrigir algumas das ineficiências do processo

anteriormente identificadas.

Parâmetro “EFICIÊNCIA”

Objetivo - Rever os normativos reguladores das condições de acesso às diversas

prestações sociais complementares.

Foram revistas as seguintes Instruções Permanentes (IP), cuja explicação é feita mais

adiante, neste relatório:

IP AS 4, alteração n.º 4 – Cálculo da Capitação;

IP AS 10, alteração n.º 5 – Atribuição de CE;

IP AS 14, alteração n.º 2 - CEAD;

IP AS 15 - SCCE;

IP AS 16 - SCAP;

IP AS 17 – SCERPI;

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IP AS 18 – SCE.

Objetivo - Estudo e análise para criação de novos módulos para o SIASC.

Para além do estudo de integração e análise de novos requisitos foi desenvolvido um

módulo, integrado no SIASC, para gestão do CPFA, o qual veio permitir uma agilização

do trabalho a desenvolver.

Objetivo - Reforço do controlo do cadastro dos beneficiários da ADM e eliminação em

90% dos erros detetados

O cumprimento deste objectivo, resulta em grande medida do esforço conjunto

realizado durante o ano de 2014 entre a DSADM e os Backoffice’s dos Ramos das

Forças Armadas, no sentido de apurar os erros de cadastro existentes e eliminá-los.

Situação que conduzirá a uma melhor e mais correta identificação dos beneficiários da

ADM.

De forma sintetizada, podemos dizer que, decorrendo da avaliação dos Serviços, no

âmbito do SIADAP (Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da

Administração Pública), do respetivo QUAR, o IASFA, I.P. considera ter alcançado um

nível de “satisfatório”, de acordo com o n.º 1, do artigo 18.º, da Lei n.º 66-B/2007, de 28

dezembro.

Globalmente, resultou uma avaliação final de 90,9 %, conforme se visualiza no QUAR de

2014 do IASFA, I.P que se apresenta em anexo.

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2.3. Atividades desenvolvidas previstas no Plano de Atividades com indicação dos

resultados alcançados

Direção de Serviços de Ação Social Complementar

Desde de meados do ano de 2013, foi implementada a Direção de Serviços de Acção

Social Complementar (DSASC), tendo na sua dependência a Divisão de Assuntos Sociais

(DAS), a Divisão de Infraestruturas (DI) e a Divisão de Tempos Livres e Habitação

(DTLH). Assim, os estatutos do IASFA,IP., publicados em anexo à Portaria nº

189/2013, de 22 de Maio, definiram a missão, as atribuições e os órgãos do Instituto,

nomeadamente da DSASC. A deliberação do CD n.º 9/2013, de 03 de Junho, determinou

a criação na DSASC da DAS, da DI e da DTLH.

Divisão de Assuntos Sociais

Durante o ano em análise, a DAS desenvolveu as seguintes actividades de acordo com a

sua competência:

a) Registo e Controlo dos Beneficiários do IASFA, I.P.

O registo e controlo de beneficiários da Acção Social Complementar (ASC) é um

processo que se encontra centralizado na Divisão. As alterações no cadastro são

efectuadas em conformidade com os dados recebidos dos Centros de Apoio

Social (CAS), dos ramos das Forças Armadas, dos beneficiários e de outras

entidades.

DISTRIBUIÇÃO DE BENEFICIÁRIOS POR RAMO E QUALIDADE

RAMO Beneficiários Titulares Beneficiários Familiares

Total Global Militares QP Militarizados Deficientes Civis Cônjuges Descendentes Outros

Marinha 15206 1755 147 34 13767 11419 234 25420

Exército 15204 164 2142 131 15215 10465 162 43483

Força Aérea 8197 0 103 29 7030 6073 120 21552

IASFA 0 0 0 138 18 1 0 157

Total 38.607 1.919 2.392 332 36.030 27.958 516 107.754

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DISTRIBUIÇÃO DE BENEFICIÁRIOS POR RAMO E QUALIDADE

Os beneficiários com maior expressão são os beneficiários titulares militares dos

quadros permanentes (QP), seguidos dos beneficiários familiares cônjuges e

descendentes. Os deficientes das Forças Armadas (DFA), os grandes deficientes das

Forças Armadas (GDFA), os deficientes civis das Forças Armadas e os grandes

deficientes do serviço efectivo normal (GDSEN) representam 2,22%, seguidos dos

beneficiários titulares militarizados que totalizam 1,78% dos beneficiários da ASC. Os

beneficiários que têm menor expressão são o «pessoal civil dos quadros dos

departamentos militares», assim designados pelo Decreto-lei n.º 42072, de 31 de

dezembro de 1958 (Criação dos Serviços Sociais das Forças Armadas), que permitia que

estes se inscrevessem, possibilidade que lhes foi retirada aquando da aprovação do

Decreto-lei nº 18/78, de 19 de janeiro.

b) Comparticipações Financeiras

1. O valor global das verbas despendidas em Subsídio Complementar por

Carência Económica (SCCE), Subsídio Complementar de Apoio de 3.ª Pessoa

(SCAP), Subsídio Complementar para Estrutura Residencial para Pessoas

Idosas (SCERPI) e Subsídio Complementar Extraordinário (SCE) foi de

816.079,18€, traduzindo um acréscimo de cerca de 4,85% face a 2013.

2. O total da despesa em comparticipações escolares (CE) atingiu os

246.630,00€ representando um aumento de 23,8%, face ao valor registado

em 2013. Tal situação deve-se ao facto da análise sócio económica ter por

base os rendimentos anuais de 2012, ano de suprimento do subsídio de natal

e de férias.

3. Ao longo do ano em apreço foram apoiados 52 beneficiários com

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

MARINHA EXÉRCITO FORÇA

AÉREA

IASFA

Militares QP

MILITARIZADOS

DEFICIENTES

CIVIS

CÔNJUGES

DESCENDENTES

OUTROS

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comparticipação especial de apoio na deficiência (CEAD), cujo montante

atribuído ascendeu a 57.698,75€, representando um decréscimo de cerca de

12,76%, na verba despendida em relação ao ano anterior.

4. Relativamente aos beneficiários das Estruturas Residenciais para Pessoas

Idosas (ERPI) dos CAS de Oeiras e Runa, cujo encargo é inferior à

mensalidade (a ERPI do CAS Porto não apresenta situações), o Valor de

Diferencial atribuído é de 174.114,54€.

5. No quadro abaixo apresenta-se, em resumo, a distribuição do n.º de

beneficiários apoiados por ramo, tipo de comparticipação financeira e

respetivos valores ao longo do ano de 2014 (com exceção do valor

diferencial):

DISTRIBUIÇÃO DO N.º DE BENEFICIÁRIOS APOIADOS POR RAMO, POR VALOR E TIPO DE

COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA (VALORES APROXIMADO AO EURO)

Ramo SCCE SCAP SCERPI SCE

DIFERENCIAL CEAD CE

ERPI

Benef. Valor Benef. Valor Benef. Valor Benef. Valor Benef. Valor Benef. Valor Benef. Valor

Marinha 30 50.511 109 119.262 60 170.950 2 2.618 20 93.032 23 26.540 592 120.000

Exército 48 60.308 142 153.072 49 144.902 0 0 23 76.939 22 23.604 452 87.780

Força Aérea 12 22.361 41 46.481 11 39.449 0 0 3 4.144 7 7.555 188 38.850

IASFA 1 885 4 5.280 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL 91 134.065 296 324.095 120 355.301 2 2.618 46 174.115 52 57.699 1232 246.630

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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA DISTRIBUIÇÃO DO N.º DE BENEFICIÁRIOS APOIADOS POR RAMO,

POR VALOR (EM EUROS) E TIPO DE COMPARTICIPAÇÃO FINANCEIRA

A leitura do Quadro e do Gráfico anteriores, indica que a comparticipação financeira

com maior expressão orçamental é o SCERPI, seguido do SCAP, CE, Diferencial, SCCE,

CEAD e SCE. A forma como os subsídios se distribuem por ramos também varia, sendo

que a Marinha é o ramo que acumula maior valor de comparticipações atribuídas em

todos os subsídios, comparticipações e diferencial, à exceção do SCAP e do SCCE cujo

valor total atribuído é maior no Exército.

DISTRIBUIÇÃO DAS COMPARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS POR CAS(VALORES APROX.EM EUROS)

CENTRO DE

APOIO

SOCIAL

COMPARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS SUBSÍDIOS

CEAD CE SCERPI SCAP SCCE SCE

Benf Valor Benf Valor Benf Valor Benf Valor Benf Valor Benf Valor

ALFEITE 16 18.401 280 52.500 37 103.206 72 78.091 17 27.378 1 2.218

BRAGA 4 5.292 101 22.050 6 19.446 34 35.882 10 12.544 0 0

COIMBRA 0 0 68 14.820 5 11.447 23 26.623 3 3.738 0 0

ÉVORA 4 5.100 83 18.180 13 30.562 28 30.495 3 4.875 0 0

FUNCHAL 0 0 7 1.380 0 0 3 3.624 0 0 0 0

LISBOA 10 10.214 191 40.500 31 94.213 58 64.310 24 34.600 0 0

OEIRAS 6 5.704 39 7.470 4 13.304 11 11.765 4 1.118 1 400

PONTA 2 1.212 47 10.320 0 0 5 6.612 2 1.048 0 0

DELGADA

PORTO 3 2.991 80 16.380 5 18.699 14 17.301 5 7.266 0 0

RUNA 5 5.785 63 13.320 3 10.901 10 9.176 0 0 0 0

TOMAR 2 3.000 246 43.590 12 40.467 27 27.878 18 31.018 0 0

VISEU 0 0 27 6.120 4 13.055 11 12.338 5 10.480 0 0

TOTAL: 52 57.699 1.232 246.630 120 355.301 296 324.095 91 134.065 2 2.618

0,00 €

20.000,00 €

40.000,00 €

60.000,00 €

80.000,00 €

100.000,00 €

120.000,00 €

140.000,00 €

160.000,00 €

180.000,00 €

Marinha Exército Força Aérea IASFA, I.P.

SCCE

SCAP

SCERPI

SCE

DIFERENCIAL

CEAD

CE

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DISTRIBUIÇÃO DAS COMPARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS, POR TIPO, VALOR (EM EUROS) E ANOS

c) Concessão de Empréstimos

Para fazer face a situações sociais urgentes imprevistas, o IASFA, I.P. apoiou 465

beneficiários, concedendo empréstimos que atingiram o valor global de € 2.043.650,00.

DISTRIBUIÇÃO DA CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS POR RAMO, ANO E VALOR (EM EUROS)

Anos Marinha Exército Força Aérea Civis Totais

2008 790.450 € 775.700 € 383.300 € 50.500 € 1.999.950 €

2009 828.650 € 770.620 € 496.960 € 3.500 € 2.099.730 €

2010 915.550 € 689.050 € 478.400 € 20.500 € 2.103.500 €

2011 813.730 € 525.550 € 416.250 € 19.423 € 1.774.953 €

2012 762.920 € 638.293 € 369.300 € 1.000 € 1.771.513 €

2013 1.004.900 € 565.700 € 456.190 € 23.200 € 2.049.990 €

2014 1.067.050 € 708.600 € 261.500 € 6.500 € 2.043.650 €

DISTRIBUIÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS EM 2014

0,00 €

100.000,00 €

200.000,00 €

300.000,00 €

400.000,00 €

500.000,00 €

600.000,00 €

700.000,00 €

800.000,00 €

900.000,00 €

SUBSÍDIOS CE CEAD

2012

2013

2014

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Os pedidos rececionados no IASFA, I.P. nem sempre coincidiram com os pedidos

efetivamente satisfeitos. Os quadros e gráficos seguintes dão uma perceção sobre a

necessidade de apoio aos beneficiários, desde o ano de 2008. As necessidades

cresceram no período compreendido entre 2009 e 2012, ano em que atingiu um pico mais

acentuado.

DISTRIBUIÇÃO DOS MONTANTES DE EMPRÉSTIMOS REQUERIDOS POR RAMO, ANO E VALOR (EM

EUROS)

Anos Marinha Exército Força Aérea Civis Totais

2008 776.500 € 817.700 € 412.300 € 59.000 € 2.065.500 €

2009 1.320.450 € 1.289.550 € 770.210 € 18.820 € 3.399.030 €

2010 1.510.400 € 1.132.514 € 832.650 € 46.500 € 3.522.064 €

2011 1.537.200 € 1.311.700 € 768.700 € 29.423 € 3.647.023 €

2012 1.603.170 € 1.404.854 € 756.534 € 11.000 € 3.775.558 €

2013 1.259.500 € 860.831 € 602.190 € 23.200 € 2.745.721 €

2014 1.200.700 € 812.130 € 325.200 € 6.500 € 2.344.580 €

€1.067.050

€708.600

€261.500

€6.500

€0 €200.000 €400.000 €600.000 €800.000 €1.000.000 €1.200.000

Marinha

Exército

Força Aérea

Civis

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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS EMPRÉSTIMOS REQUERIDOS /CONCEDIDOS POR ANO E

VALOR

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS EMPRÉSTIMOS REQUERIDOS/CONCEDIDOS POR RAMO

EM 2014

Os quadros seguintes espelham a evolução dos últimos 7 anos quanto ao número global

de pedidos e ao número global de pedidos satisfeitos, separados por Ramo e pessoal

civil, igualmente beneficiário.

0,00

500000,00

1000000,00

1500000,00

2000000,00

2500000,00

3000000,00

3500000,00

4000000,00

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Montantes

Emprestados

Montantes

Pedidos

€0

€200.000

€400.000

€600.000

€800.000

€1.000.000

€1.200.000

€1.400.000

Marinha Exército Força Aérea Civis

Montantes Emprestados

Montantes Pedidos

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NÚMERO DE PEDIDOS DE EMPRÉSTIMOS POR RAMO [2008 A 2014]

Anos Marinha Exército Força Aérea Civis Totais

2008 244 210 111 21 586

2009 371 261 150 8 790

2010 371 251 171 11 804

2011 336 265 150 7 758

2012 360 268 129 3 760

2013 290 193 120 8 611

2014 286 175 69 2 532

NÚMERO DE EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS POR RAMO [2008 A 2014]

Anos Marinha Exército Força Aérea Civis Totais

2008 249 201 103 17 570

2009 193 162 99 4 458

2010 261 167 103 6 537

2011 179 111 75 5 370

2012 187 137 71 1 396

2013 230 134 95 8 467

2014 254 152 57 2 465

Graficamente a relação entre o número de apoios concedidos e o número total de

pedidos formulados ao IASFA I.P. revelou-se conforme ilustra o gráfico seguinte:

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA N.º DE EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS/Nº DE EMPRÉSTIMOS

REQUERIDOS [2008 A 2014]

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Nº Beneficiários Apoiados

Nº Total de Pedidos de

Apoio

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d) Acções de âmbito social consagradas no estatuto do extinto CPFA

1. Pagamento do subsídio pecuniário (art.º 3 do Estatuto do CPFA, aprovado

pelo decreto-lei n.º 42 945, de 26 de abril de 1960)

A integração do CPFA no IASFA I.P., determinada pela legislação em vigor, veio

transferir, a partir de 1995, todo o património de extinto CPFA, do qual se revela o

património imobiliário assim como as respectivas rendas associadas e ainda dos créditos

relativos aos empréstimos hipotecários, os quais têm vindo a gerar receitas previstas

em juros e amortizações para a sua completa regulação.

Em simultâneo o IASFA I.P. passou a receber todas as quotas mensais devidas pelos

subscritores do CPFA, assim como passou a assumir todas as responsabilidades relativas

ao processo e à liquidação dos subsídios pecuniários, cujo cálculo tem por base o valor do

subsídio inscrito, acumulado dos acréscimos autorizados nos termos da legislação em

vigor e devidos aos herdeiros hábeis, aquando do falecimento do subscritor.

O número de subscritores do extinto CPFA, continua a diminuir ao longo dos anos e

assim continuará até ao último subscritor. No dia 31 de Dezembro de 2014 existiam

25.200 subscritores que correspondem outros tantos subsídios e respectivos

acréscimos a pagar, em caso de morte, no valor de €6.670.811,80.

Estes pagamentos prolongam-se, por estimativa, até cerca de 2050.

O quadro infra permite uma leitura da distribuição dos subsídios e respectivos

acréscimos nos intervalos etários indicados:

DISTRIBUIÇÃO DO N.º DE SUBSÍDIOS ATRIBUÍDOS E RESPETIVOS ACRÉSCIMOS POR

INTERVALOS ETÁRIOS

Idade (anos) <30

31-40 41-50 51-60 61-70 71-80 81-90 91-100 >100 TOTAL

Subscritores 0 15 3836 6595 4041 6899 3358 379 77 25.200

Subsídio (€) 0 698,32

343.751,06 842.109,47 515.754,70 622.114,05 288.902,74 22.644,65 3.265,57 2.679.240,56

Total

Acréscimos

(€) 0

219,29 143.581,08 587.802,12 624.471,59 1.554.626,13 955.315,50 107.036,54 18.518,99 3.991.571,24

Total Global 6.670.811,80

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DISTRIBUIÇÃO DA EVOLUÇÃO DOS SUBSCRITORES DO EX-CPFA DE 2013 PARA 2014

DISTRIBUIÇÃO DA LIQUIDAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO CPFA

Total dos subsídios em 31 de dezembro de 2013 6.885.529,31 €

Subsídios pagos (por morte do subscritor) (-) 157.146,59 €

Subsídios pagos (por Liquidação de Encargos) (-) 2.633,09 €

Acréscimos autorizados em 2014 0,00 €

Total dos subsídios em 31 de dezembro de 2014 6.670.811,80 €

O total de subsídios e acréscimos subscritos em 31 de dezembro de 2014, apresentou

um ligeiro decréscimo, comparativamente com o valor total de 31 de dezembro de 2013.

2. Empréstimos hipotecários concedidos ao abrigo da alínea d) do parágrafo 1.º do

artigo 35.º do Estatuto do CPFA, aprovado pelo decreto-lei n.º 42 945, de 26 de abril

de 1960

No decorrer do ano de 2014, manteve-se em processo de amortização apenas um

empréstimo hipotecário, cujo prazo de amortização está previsto terminar no ano de

2020.

e) Coordenação dos Postos Clínicos

A atividade dos Postos Clínicos do IASFA, I.P., também designados por “Serviços de

Apoio Médico” descentralizada ao nível dos CAS para facilitar o apoio complementar na

área da saúde aos beneficiários residentes nessas áreas geográficas e aos residentes

nas ERPI, traduziu-se nas consultas de clínica geral, consultas de especialidades e

diversos outros atos médicos, conforme quadro seguinte:

Existentes em 31 de dezembro de 2013 25.787

Baixas em 2014 (Óbitos e Liquidação de Encargos) (-) 429

Regularização em 2014 (Atualização da Base de Dados) (+) 158

Existentes em 31 de dezembro de 2014 25.200

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DISTRIBUIÇÃO DO UNIVERSO DE BENEFICIÁRIOS, POR CAS, N.º DE ATOS MÉDICOS E

ASSISTÊNCIA SANITÁRIA

CAS Universo

Beneficiários

N.º de atos

médicos

Assistência

Sanitária

Alfeite 26.960 1.893 1.179

Braga 4.618 0 0

Coimbra 5.347 0 0

Évora 7.276 0 0

Funchal 997 0 0

Lisboa 25.425 2.167 0

Oeiras 7.182 114.740 2.729

P.Delgada 2.259 2.722 522

Porto 6.245 716 519

Runa 5.808 31.077 50.267

Tomar 12.280 948 14

Viseu 2.114 895 0

TOTAIS 106.511 155.158 55.230

f) Celebração de Acordos e Contratos

Os protocolos de colaboração celebrados entre o IASFA, I.P. e diversas

entidades foram os seguintes:

DISTRIBUIÇÃO DO DOS PROTOCOLOS CELEBRADOS EM 2014, POR ÂMBITO E ENTIDADE

ÂMBITO ENTIDADE TOTAL

SAÚDE Consultório de Oftalmologia – Dr. António Luís

G.C. Martins 1

LAR

CASA DE REPOUSO

RESIDÊNCIAL SÉNIOR

PRIMUS VITAE – Residências Sénior

3 Lar SÃO SALVADOR – SALUS DOMUS

COMPLEXO SOCIAL SÉNIOR – CASA DO

POVO DA ABRUNHEIRA

APOIO DOMICILIÁRIO LADO A LADO 1

ENSINO

CRECHE E

JARDIM-DE-INFÂNCIA

COLÉGIO OFICINA DOS SONHOS 1

LAZER MOVIJOVEM – PUSADAS DA JUVENTUDE –

CARTÃO JOVEM 1

AGÊNCIA FUNERÁRIA SERVILUSA 1

TOTAL 8

PROTOCOLOS DE COLABORAÇÃO PENDENTES

EM ANÁLISE EM NEGOCIAÇÃO

17 8

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g) Normativos reguladores das condições de acesso, às diversas prestações sociais

complementares

De acordo com a missão do IASFA, I.P., e no âmbito do QUAR para o ano de

2014, integrado no grupo de objetivos operacionais, foram elaborados os

normativos reguladores das condições de acesso às seguintes prestações sociais

complementares:

Instrução Permanente (IP) AS 4, alteração n.º 4 – Cálculo da Capitação -

estabelece as regras para a determinação dos rendimentos, composição do

agregado familiar e capitação dos rendimentos do agregado familiar, a

considerar no acesso às prestações sociais, no âmbito da ação social

complementar (ASC), do IASFA, I.P..

IP AS 10, alteração n.º 5 – Atribuição de CE – estabelece um conjunto de

procedimentos que visam definir e uniformizar os moldes de atribuição da CE

no período do ano escolar a Beneficiários Titulares ou Beneficiários Familiares,

cujos descendentes ou equiparados frequentem qualquer grau de ensino em

estabelecimentos e cursos devidamente legalizados.

IP AS 14, alteração n.º 2 - CEAD – estabelece as condições de atribuição da

CEAD, a prestar pelo IASFA, I.P., para compensar as famílias com Beneficiários

portadores de deficiência, dos encargos resultantes de medidas específicas de

educação especial (Ministério da Educação e Ciência), ou de respostas sociais

(Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social), para crianças e

jovens e pessoas adultas portadoras de deficiência.

IP AS 15 - SCCE – subsídio atribuído a todo o beneficiário em função da sua

situação socioeconómica e cujo rendimento mensal seja inferior ao valor do

Mínimo Vital (MV).

IP AS 16 - SCAP – a prestar pelo IASFA, I.P., para compensar o acréscimo de

encargos familiares em função do Beneficiário Titular (BT) / Beneficiário

Familiar (BF) que, não possa praticar com autonomia os atos indispensáveis à

satisfação das atividades básicas de vida diária (ABVD) e atividades

instrumentais de vida diária (AIVD) e necessite de apoio de 3.ª pessoa ou

instituição/serviço.

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IP AS 17 - SCERPI - atribuído a todo o BT/BF, em função da sua situação

socioeconómica, que esteja institucionalizado em ERPI por motivos de

isolamento, risco de perda de independência e, ou autonomia, ou

parcial/totalmente dependente para a prática das Atividades Básicas da Vida

Diária (ABVD) e das Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD).

IP AS 18 – SCE - atribuído aos seus beneficiários, em casos excepcionais,

devidamente justificados para apoiar na prevenção, redução ou resolução de

problemas decorrentes da condição laboral, pessoal ou familiar e que não se

enquadram no âmbito das restantes prestações previstas pela acção social

complementar do Instituto.

Relativamente aos subsídios, comparticipações e diferenciais (custo assumido pelo

IASFA I.P. quando o beneficiário tem rendimento “per capita” inferior à mensalidade), a

sua atribuição é precedida de estudo socioeconómico do agregado familiar do BT/BF,

elaborado pelas Técnicas Superiores (Serviço Social), salientando-se ainda a articulação

com outros regimes de proteção social e/ou serviços, sempre que as situações sejam

atendíveis por estes.

h) Normativos reguladores das condições de acesso aos diversos equipamentos

sociais (ERPI)

O «Manual de Processos-Chave das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas»

aprovado pelo Conselho Diretivo do IASFA, I.P., na Ata N.º 22/2013, de 27 de

Setembro previa no ponto 1 (da referida Ata), que este fosse objeto de uma avaliação

no final do ano de 2013, «tendo em vista a consagração de eventuais alterações decorrentes da experiência entretanto adquirida».

A avaliação do Manual, no tempo previsto na referida Ata, revelou-se desajustado tendo

em conta a dimensão do referido normativo e a diversidade de matéria, não tendo sido

possível efetuar a implementação integral de todos os Processos-Chave (PC). Ainda

assim, foi possível efetuar, após várias reuniões com os Diretores Técnicos e TSSS de

referência das ERPI/UF, uma análise do processo de implementação e traçar propostas

fundamentadas que conduziram à alteração do «Manual de Processos-Chave das

Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas», aprovado em reunião de CD de 13-11-

2014.

No que respeita à implementação do Manual, nem todas as ERPI/UF evidenciam o mesmo

grau de assimilação e operacionalização, sendo importante também referir que a esta

heterogeneidade, não é alheia, também, a diversidade de condições existentes nos CAS,

resultantes das dificuldades com a escassez de funcionários em determinadas áreas e

de recursos. De forma empírica, conclui-se por uma gradual incorporação do Manual

pelos CAS/ERPI, nos seus referenciais conceptuais e nas suas práticas de intervenção.

Apresenta-se uma análise SWOT (Strenghts Weaknesses Opportunities Threats),

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enquanto ferramenta que consolida o diagnóstico da situação até dezembro de 2014

relativamente à implementação do manual.

SWOT (Strenghts Weaknesses Opportunities Threats) - «Manual de Processos-Chave

das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas» do IASFA, I.P.

FORÇAS FRAQUEZAS

Aprovação do «Manual de

Processos-Chave Estruturas

Residenciais para Pessoas Idosas»

Capacidade de inovação

organizacional

Potencial de beneficiários

destinatários

Qualidade dos serviços prestados

na UF2 do CAS Oeiras e na UF1 e

UF 2 do CAS Runa e na UF1 do CAS

Porto

Reafectação de vagas de ITCD e DC

face ao aumento da procura

Insuficiência de recursos humanos

que resulta no encerramento do 1.º

piso da ERPI do CAS Oeiras (com

um total de 42 camas)

Dificuldade de garantir o apoio nas

AVD e AIVD na UF1 das ERPI dos

CAS Oeiras

Não entrada em funcionamento da

UF2 da ERPI do CAS Porto

(encontra-se em funcionamento

desde janeiro/15)

Resistência dos técnicos à mudança

organizacional

Insuficiente capacidade de resposta

aos pedidos de institucionalização

por parte dos beneficiários

(existência de Lista de Candidatos)

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

Melhoria da qualidade dos serviços

prestados pelas ERPI

Criação de sistemas de informação

para aprofundar e atualizar os

diagnósticos e o planeamento da

intervenção nas ERPI

Mudança organizacional

Motivação e adaptação dos

intervenientes aos procedimentos

Aposta na qualidade das equipas

multidisciplinares

Comparticipação em ERPI do

IASFA, I.P., pela ADM

Reduzir o tempo de espera de

admissão nas ERPI de Oeiras e Runa

Reforçar a capacidade instalada em

n.º de camas

Contexto legal restritivo ao nível

dos recursos humanos

Crise económica e programa de

ajustamento económico e financeiro

Dificuldades na motivação e

adaptação dos intervenientes no

processo aos novos procedimentos

previstos no manual

Deliberação n.º 16/2013, de 21 de

novembro, que suspendeu o processo

de actualização das mensalidades

das ERPI

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i) Sistema de Informação da Acção Social Complementar (SIASC)

Integrado no SIASC, a DAS dispõe nesta aplicação de módulos para o registo e controlo

de beneficiários, levantamento estatístico, processo familiar e lançamento de propostas

de subsídios, comparticipações e diferenciais.

No ano de 2014 manteve-se a consolidação do Processo Familiar, enquanto instrumento

de trabalho que procura, por um lado, facilitar a recolha de informação de suporte à

elaboração do diagnóstico técnico de Serviço Social, e, por outro lado, potenciar a

uniformização de conceitos e uma maior sistematização da informação.

Iniciou-se também a informatização do PC01 do «Manual de Processos-Chave das

Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas», nomeadamente a avaliação da situação do

Candidato; avaliação da admissibilidade; gestão da lista de candidatos e gestão de vagas.

Ao nível da actividade de supervisão, foram analisados e elaborados pela DAS, no

SIASC, 463 pareceres relativamente à atribuição de subsídios, 53 referentes à

atribuição de CEAD, 1282 de CE e 41 de Diferenciais.

j) Informações e pareceres

Ao nível da actividade de supervisão, foram analisados e elaborados pela DAS, no

SIASC, 463 pareceres relativamente à atribuição de subsídios, 53 referentes à

atribuição de CEAD, 1282 de CE e 41 de Diferenciais.

Foram elaboradas 79 informações de propostas de admissão às ERPI, distribuídas da

seguinte forma: 41 para a ERPI do CAS Oeiras; 30 para a ERPI do CAS de Runa e 9 para

a ERPI do CAS Porto.

k) Gestão de Produtos de Apoio

O IASFA, I.P., dispõe de produtos de apoio (ajudas técnicas) cedidas aos beneficiários

e cujo objectivo é prevenir, compensar, atenuar ou neutralizar as incapacidades e

contribuir para uma melhor funcionalidade no seu dia-a-dia.

A cedência temporária de produtos de apoio está condicionada aos equipamentos

disponíveis. A disponibilidade exige uma renovação do material (por reparação ou

substituição), cuja necessidade já foi apresentada mas não atendida devido a

dificuldades administrativas/orçamentais. A situação atual é a seguinte:

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DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE APOIO POR TIPO, EXISTENTE, CEDIDO,

OPERACIONAL E INOPERACIONAL

Produtos de Apoio EXISTENTE CEDIDO

DISPONIVEL

OPERACIONAL INOPERACIONAL

P/REPARAR P/ABATER

Cadeiras de Rodas (T/ Universal) 26 15 1 0 10

Cadeiras de Rodas (T/ Santina) 4 3 0 1 0

Cadeiras de Rodas (Mod. Especial) 3 1 1 0 1

Camas Articuladas (Elétricas) 2 2 0 0 0

Camas Articuladas Mecânicas/Manuais) 22 14 4 a) 0 4

Canadianas 8 4 1 0 3

Pedaleira 2 0 2 0 0

Andarilho 2 2 0 0 0

a) Incompletas (Falta colchão Tri-partido)

RESUMO DAS ATIVIDADES DOS CENTROS DE APOIO SOCIAL

1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

CAS

Atendimento de Beneficiários

Visitas

Domiciliárias

Informações

Socio

Económicas

Estudos

admissão aos

Equipamentos

Sociais

/Outros

Contactos

Outras

Instituições

Outras

Atividades

funcionários

envolvidos ASC

ADM

Atendimento Processos

Alfeite 4.120 17.083 1.457 98 179 200 764 268 8

Braga 1.320 7.679 5.905 45 60 2 0 3 4

CEREP

OSA 0 0 0 0 0 0 0

50 12

Coimbr

a 917 2.145 10.105 52 45 2 196

4 6

Évora 63 9.820 455 76 12 10 33 0 4

Funchal 5 4.000 84

Lisboa 6.851 7.232 10.244 398 364 207 685 0 7

Oeiras 2.296 18.397 10.000 58 564 614 172 0 2

P.

Delgad

a

20 1.850 4 6

4

Porto 2.360 8.300 6.288 34 49 0 60 264 3

Runa 2.473 1.008 13.163 86 8 19 16 2 3

Tomar 2.096 7.771 8.044 138 415 16 107 5 7

Viseu 517 3.120 5.139 52 25 4 22 4 3

TOTAL 23.038 88.405 70.884 1.041 1.721 1.074 2.061 600 63

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0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%

100,00%96,56%

0,55% 0,91% 0,57% 1,09% 0,32%

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

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2. ASSISTÊNCIA MÉDICA GLOBAL

DESIGNAÇÃO Serviços de Apoio

Médico Postos Clínicos/Postos de Socorros

TOTAL

Consultas Médicas Oeiras Runa

Lisboa

Rua S.

José

Olivais Alfeite Porto Tomar Leiria Braga Abrantes Viseu P.Delgada

CARDIOLOGIA 819 819

CLÍNICA GERAL 8.819 1.220 2.647 1.954 521 893 962 0 768 390 18.174

DERMATLOGIA 657 657

FISIATRIA 1.429 265 1.694

GASTRO 429 429

MEDICINA

INTERNA 0 504 504

OFTALMOLOGIA 1.244 1.244

ORTOPEDIA 0

OTORRINO 773 773

PNEUMOLOGIA 511 511

PROCTOLOGIA 0

PSICOLOGIA 390 1.049 1.470 2.909

PSIQUIATRIA 301 301

REUMATOLOGIA 343 343

UROLOGIA 73 73

S/Presença Utente 1.854 1.930 93 3.877

Total de Consultas 17.569 4.464 2.647 1.954 2.157 893 962 0 0 768 894 0 32.308

Exames Auxiliares de Diagnóstico

Análises Clinicas 20 8 23 116 11 391 569

Total de Exames

Auxiliares de

Diagnóstico

8.045 0 1 8.046

Exames e Tratamentos de Enfermagem

Total de Exames e

Tratamentos de

Enfermagem

2.729 50.267 1.170 518 54.684

Terapia da Fala

Total de Sessões 541 541

Fisioterapia

Total de Fisioterapia 64.358 27.516 91.874

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Estomatologia e Medicina Dentária

Tratamento Alfeite Oeiras Lisboa Total

Parcial

Consulta Odonto-

Estomatológica 91 0 0 91

Consulta Estomatologia 1.292 0 1.292

EXODONTIA 121 651 97 869

ENDONTIA 5 388 69 462

RESTAURAÇÃO 281 3.561 407 4.249

DESTARTARIZAÇÃO 150 1.422 265 1.837

GENGIVECTOMIA 1 355 9 365

DIVERSOS 19 1.097 409 1.525

Total 668 8.766 1.256 10.690

Psicologia /Neuropsicologia

Actos Alfeite Oeiras Runa Total

Parcial

Avaliação Psicológica 13 13

Reabilitação Cognitiva 980 980

Entrevista Psicológica

(seguimento) 387 387

Intervenção neuro

psicológica 116 116

Testes Psicológicos 63 63

Bateria de Testes com

Relatório (ADSE/ADM

Cod,4805)

2 2

Total 1561 1561

ESTRUTURAS RESIDENCIAIS

PARA PESSOAS IDOSAS

Nº de Residentes a 31 Dez 2014

Residentes CAS

Oeiras CAS Porto CAS Runa TOTAL

Unidade Funcional 1 153 10 48 211

Unidade Funcional 2 123 0 34 157

TOTAL 276 10 82 368

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Movimentos nas ERPI’s

TIPO

Nº Pedidos

de

Admissão

em 2014

Admissões

em 2014

Nº Saídas

em 2014

Pedidos de

2014 a

aguardar

admissão

Pedidos

anteriores

a 2014

que

aguardam

admissão

Fila de

espera

Global

UF1 - Oeiras 34 31 16 3 7 10

UF2 - Oeiras 25 15 46 10 303 313

UF1 - Porto 8 2 0 6 0 6

UF2 - Porto 10 0 0 10 0 10

UF1 - Runa 29 14 10 20 10 30

UF2 - Runa 8 5 10 8 59 67

TOTAL 114 67 62 57 379 436

Taxa de Ocupação das Unidades Funcionais

Valores a 31Dez 2014

UF/CAS Capacidade

Global

%

Ocupação Observações

UF1 - Oeiras 187 81,82%

UF2 - Oeiras 181 67,96%

UF1 - Porto 24 41,67%

UF2 - Porto 14 0,00% Abriu em Jan 2015

UF1 - Runa 57 84,21%

UF2 - Runa 43 79,07%

TOTAL 506

Apoio a Beneficiários em Regime Temporário (UF2)

Internamento

Temporário CAS Oeiras

CAS

Porto

CAS

Runa TOTAL

Int.Temp.Curta

Duração 5 0 10 15

Descanso

Cuidador 2 0 2 4

TOTAL 7 15 12 19

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0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

UF1 -

Oeiras

UF2 -

Oeiras

UF1 -

Porto

UF2 -

Porto

UF1 -

Runa

UF2 -

Runa

Cent

ena

s

Capacidade

Residentes

Lugares por ocupar

Fila de espera Global

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA TAXA DE OCUPAÇÃO DAS UF’S

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS BENEFICIÁRIOS QUE USUFRUEM DAS UF’S

Área Geográfica do

Beneficiário CAS Porto CAS Runa CAS Oeiras Total por Zona

Porto/Braga 70,0% 3,8% 0,3% 24,7%

Coimbra 0,0% 6,4% 0,0% 2,1%

Tomar 20,0% 5,1% 1,8% 9,0%

Lisboa/Alfeite 10,0% 61,4% 57,5% 43,0%

Oeiras 0,0% 2,5% 37,2% 13,2%

Évora 0,0% 8,9% 1,5% 3,5%

Runa 0,0% 11,9% 1,7% 4,5%

Viseu 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

P. Delgada 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Funchal 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

P. Santo 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Total 100% 100,0% 100,0% 100,00%

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0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

Representação Gráfica da Distribuição dos Beneficiários por

Área Geográfica

CAS Porto

CAS Runa

CAS Oeiras

Verifica-se que os 80.9% dos beneficiários que usufruem das UF’s são oriundos da zona

de Lisboa e do Porto. Os restantes 19.1% estão distribuídos pelas restantes áreas

geográficas, com excepção para a zona de Viseu, P. Delgada, Funchal e P. Santo que não

têm qualquer beneficiário instalado em UF’s.

3. ALOJAMENTO DISPONIBILIZADO NOS CAS

TIPO

CAS Oeiras CAS Porto CAS Runa CEREPOSA CAS Coimbra TOTAL

Benf.

TOTAL

Noites Nº

Benef.

Noites

Benef.

Noites

Benef.

Noites

Benef.

Noites

Benef.

Noites

Turnos 0 0 0 0 0 0 141 1724 0 0 141 1724

Regime de

Messe 802 0 1668 6233 170 563 224 1752 0 0 2864

8548

Residencial

Universitária 0 0 0 0 0 0 0 0 8

11

meses 8

11

meses

Estrangeiros 599 0 469 2181 50 238 2 0 0 0 1120 2419

TOTAL 1401 0 2137 8414 220 801 367 3476 8

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-30.000

-25.000

-20.000

-15.000

-10.000

-5.000

0

5.000

-28.212

958

-4.446

-20.749

-144 -796

VARIAÇÃO DO Nº REFEIÇÕES FORNECIDAS ENTRE 2013/14

ALFEITE

CEREPOSA

LISBOA

OEIRAS

PORTO

RUNA

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

VARIAÇÃO DAS RECEITAS OBTIDAS 2013/2014

Receitas obtidas em 2013

Receitas obtidas em 2014

4. REFEIÇÕES FORNECIDAS

Número de Refeições Receitas Obtidas

Centros de

Apoio

Social

2013 2014 (Variação) 2013 2014 Variação

ALFEITE 243.951 215.739 -28.212 501.227,61 € 458.404,90 € -42.822,71 €

CEREPOSA 8.712 9.670 958 58.042,24 € 68.936,44 € 10.894,20 €

LISBOA 16.605 12.159 -4.446 135.266,31 € 137.318,10 € 2.051,79 €

OEIRAS 410.390 389.641 -20.749 407.884,31 € 390.046,73 € -17.837,58 €

PORTO 20.918 20.774 -144 36.479,67 € 35.603,05 € -876,62 €

RUNA 100.746 99.950 -796 323.379,93 € 319.671,94 € -3.707,99 €

Total 801.322 747.933 -53.389 1.462.280,07 € 1.409.981,16 € -52.298,91 €

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Divisão de Infraestruturas (DIE)

Ao longo de 2014 o investimento feito nas instalações utilizadas pelos serviços do

IASFA I.P., edifício da Sede e dos Centros de Apoio Social, ascenderam a €309.103,22

e encontram-se representados de forma detalhada no quadro infra:

INSTALAÇÕES

(CAS/SEDE) Obras (€) Serviços (€) Sub-totais (€)

SEDE 19.039,92 2.669,10 21.708,02

CAS de LISBOA 0 1.311,61 1.311,61

CAS de OEIRAS 41.099,06 934,80 42.033,86

CAS do PORTO 58.390,28 3.806,85 62.197,13

CAS de RUNA 109.580,26 0 109.580,26

CAS de VISEU 67.773,00 0 67.773,00

CAS de ALFEITE 0 0 0

CAS de TOMAR 0 4.499,34 4.499,34

CAS de

COIMBRA 0 0 0

TOTAIS 295.881,52 € 13.221,70 € 309.103,22 €

Os dados revelados, mostram que o CAS Porto usufruiu de 20.12% da verba total, o CAS

Runa de 35.45% e o CAS Viseu de 21.92%, tendo sido absorvido por estes três Centros

de Apoio cerca de 77.49% da verba total despendida. No Porto o investimento ocorreu

essencialmente, na instalação dos equipamentos de ar condicionado; em Runa o

investimento incidiu na instalação de um sistema automático de detecção de incêndios e

no caso de Oeiras, salienta-se a demolição do anexo no edifício da Messe do Ex-Lam e

com a execução de trabalhos diversos na Messe do Ex-Lam.

Relativamente aos dois anos anteriores as oscilações foram consideráveis conforme se

ilustra no quadro e gráfico seguinte:

Evolução Global das Despesas

Investimento e manutenção em instalações

Ano Obras Serviços Total Global

Ano 2012 164.796,63 € 13.823,15 € 178.619,78 €

Ano 2013 526.957,74 € 57.537,61 € 584.495,35 €

Ano 2014 295.881,52 € 13.221,70 € 309.103,22 €

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€-

€100.000,00

€200.000,00

€300.000,00

€400.000,00

€500.000,00

€600.000,00

Obras Serviços Total Global

Ano 2012

Ano 2013

Ano 2014

0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

Distribuição os Investimentos em Instalações

(2012-2014)

Ano 2012

Ano 2013

Ano 2014

Representação gráfica do Investimento em Instalações

Para uma análise mais detalhada dos investimentos efectuados ao longo destes três

últimos anos e da sua distribuição pelas várias instalações, o quadro seguinte fornece

uma ideia muito concreta sobre o que aconteceu.

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As frações devolutas do parque habitacional também foram objecto de intervenção.

Durante o ano de 2014, totalizaram o montante de € 63.672,36 e distribuíram-se

conforme o quadro seguinte:

Distribuição das Despesas

Fracções Devolutas

Zona de

Intervenção Obras/Serviços

Grande Lisboa 6.141,37 €

Évora 2.249,67 €

Águeda 21.886,82 €

Coimbra 33.394,50 €

Total global 63.672,36 €

Por comparação com os dois últimos anos o que se verifica é que relativamente ao ano

passado houve uma recuperação de quase duas vezes e meia (2,46%). Comparando com o

ano de 2012, o ano que terminou, ficou muito aquém dos montantes investidos há dois

anos.

Evolução das Despesas

Fracções Devolutas

Ano Obras

Total global 2012 299.661,68 €

Total global 2013 25.833,69 €

Total global 2014 63.672,36 €

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PÁG. 50

0,00 €

50.000,00 €

100.000,00 €

150.000,00 €

200.000,00 €

250.000,00 €

300.000,00 €

Total global 2012 Total global 2013 Total global 2014

Obras em Fracções Devolutas

Relativamente às reparações efetuadas em frações arrendadas sob o regime de

aquisição de serviços, foi de € 16.920,11 distribuído geograficamente conforme indicado

no quadro abaixo:

Zona Amadora Porto Almada Loures P. Delgada Total

Aquisição de Serviços

de Reparações (€) 365,43 1.137,75 1.753,11 981,54 1.327,50

16.920,11

Lisboa Sintra Oeiras

7.756,53 2.743,40 854,85

Se compararmos com 2013, verificamos por observação do quadro infra que o

investimento caiu 45.82% e que relativamente a 2012 subiu ligeiramente, cerca

12.4%.

Evolução das Despesas

Aquisição de Serviços para Reparações

Ano

Aquisição de

Serviços com

reparações

Ano 2012 15.053,83 €

Ano 2013 31.232,05 €

Ano 2014 16.920,11 €

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€5.000,00

€10.000,00

€15.000,00

€20.000,00

€25.000,00

€30.000,00

€35.000,00

Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014

Aquisição de Serviços

(reparações em fracções arrendadas)

As reparações/pequenas intervenções no parque habitacional foram, prioritariamente e

na área da grande Lisboa, efetuadas pela Equipa de Manutenção de Infraestruturas

(EMI) , pertencente a esta Divisão, procedendo-se para o efeito, à aquisição dos

materiais de construção necessários. A importância global despendida foi de

€60.279,30 sendo repartida conforme o quadro seguinte:

Aquisições

Material de Construção

Materiais de

construção

Arrendados Partes comuns Devolutos Total

60.279,30 42.195,51 13.864,24 4.219,55

Comparando com anos anteriores, temos:.

Evolução das Despesas

Materiais de Construção

Ano Materiais de

Construção

Ano 2012 72.132,99 €

Ano 2013 103.336,70 €

Ano 2014 60.279,30 €

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60.000,00 €

80.000,00 €

100.000,00 €

120.000,00 €

Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014

Despesa com

Materiais de Construção

Comparativamente com os anos de 2012 e 2013, verifica-se que o ano de 2014 foi o ano

em que menos se gastou em materiais de construção. Os montantes foram reduzidos em

16,43% e 41,67% respectivamente.

A DIE efetuou também intervenções/obras e pequenas reparações em regime de

aquisição de serviços – em variadas situações relativas às partes comuns dos edifícios,

designadamente em coberturas, fachadas, caixilharias, caixas de escada, colunas de

abastecimento de água, colunas de drenagem de águas pluviais e residuais e de gás.

Estas intervenções atingiram o valor global de € 904.361,98, conforme discriminado no

quadro seguinte:

Zona Abrantes Sintra Almada Amadora Coimbra Elvas Lisboa Leiria Total

Intervenções

(€)

4.428,00 30.689,81 2.078,70 1.826.55 1.749,06 58.092,90 178.478,80 5.982,72

904.361,98

Loures Oeiras Odivelas Porto Seixal

486,34 1.843,16 492,00 14.928,51 3.285,43

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600.000,00 €

800.000,00 €

1.000.000,00 €

1.200.000,00 €

1.400.000,00 €

1.600.000,00 €

Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014

Aquisiçao Serviços

(reparações em partes comuns)

À semelhança de outras rubricas, foram igualmente analisada a respectiva evolução da

despesa. O quadro e o gráfico seguinte, mostram bem o que foi despendido.

Evolução das Despesas

Aquisição Serviços/Obras

(partes comuns)

Ano Aquisiçao Serviços

(partes comuns)

Ano 2012 835.016,59 €

Ano 2013 1.417.242,00 €

Ano 2014 904361,98

A respectiva representação gráfica:

Através da observação directa do gráfico, sobressai o grande decréscimo do ano de

2013 para o ano de 2014, cerca de 36,19%. Comparativamente com o ano de 2012, os

valores gastos foram muito semelhantes, encontrando-se os referentes ao ano de

2014,cerca de 8,3% acima dos de 2012.

Relativamente às despesas com os elevadores e respectivos contratos de manutenção,

durante o ano transacto gastaram-se €46.512,85 em reparações e €33.529,43 em

contratos de manutenção, o que fez uma despesa global de € 80.042,28.

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60.000,00 €

80.000,00 €

100.000,00 €

120.000,00 €

140.000,00 €

160.000,00 €

Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014

Elevadores

Reparações /Contratos manutenção

Reparação de Elevadores

Contratos de Manutenção

dos Elevadores

No ano de 2014 as despesas nesta área foram menores que em 2013, mas ligeiramente

acima de 2012, conforme quadro e gráficos seguintes:

Evolução das Despesas

Elevadores-Manutenção e Contratos

Ano

Manutenção e

Contratos de

Elevadores

Ano 2012 75.232,00 €

Ano 2013 172.520,72 €

Ano 2014 80.042,28 €

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80.000,00 €

100.000,00 €

120.000,00 €

140.000,00 €

160.000,00 €

180.000,00 €

Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014

Valores Globias Anuais

Manutenção e Contratos de Elevadores

No âmbito da atividade desenvolvida, em 2014 e de forma sintética, o IASFA I.P.

despendeu os valores apresentados no quadro infra:

Intervenção Valor (€)

Investimento/ manutenção das instalações IASFA I.P. 309.103,22 €

Intervenção em fracções devolutas 63.672,36 €

Reparações em fracções arrendadas 16.920,11 €

Intervenções em partes comuns 904.361,98 €

Manutenção e reparação de elevadores 80.042,28 €

Aquisição de Materiais de construção 60.279,30 €

TOTAL GLOBAL 1.434.379,25 €

Após uma análise detalhada aos montantes gastos em infra estruturas ao longo dos

últimos quatro anos, verificamos, através dos quadros e gráficos seguintes da página

seguinte, que o ano de 2011 foi aquele em que o investimento foi menor.

Os anos de 2012 e 2013 foram melhores que o ano transacto. Em 2014 houve uma

redução do investimento em cerca de 7.3% relativamente a 2012 e maior ainda,

relativamente a 2013, tendo atingido os 38.28%.

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1.500.000,00 €

2.000.000,00 €

2.500.000,00 €

Total Gasto

em 2011

Total Gasto

em 2012

Total Gasto

em 2013

Total Gasto

em 2014

1.319.622,62 €

€1.547.849,86

€2.324.160,00

€1.434.379,25

Despesas Globais com Infraestruturas

0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%

Percentagem da Distribuição dos Gastos (2011-2014)

Ano 2011

Ano 2012

Ano 2013

Ano 2014

Se compararmos, em percentagens, o que se verificou ao longo destes quatro anos,

constata-se de imediato que os maiores investimentos, feitos pelo IASFA I.P., incidiram

nas partes comuns dos seus edifícios, preterindo os fogos devolutos.

Ano 2011 Ano 2012 Ano 2013 Ano 2014

Interv. Fogos devolutos 18,45% 24,99% 2,46% 5,62%

Interv.partes comuns 57,04% 53,95% 60,98% 63,05%

Aquis.Materiais construção 5,46% 4,66% 4,45% 4,20%

Despesas com elevadores 9,40% 4,86% 7,42% 5,58%

Invest/manut.instalações 9,65% 11,54% 24,70% 21,55%

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Divisão de Tempos Livres e Habitação

Assistência habitacional.

Ao longo do ano de 2014, o número de beneficiários que usufruíram dos serviços da

Divisão de Tempos Livres e Habitação/ HA foi de 1267 distribuídos conforme se

descreve:

Nº BENEFICIÁRIOS QUE USUFRUÍRAM DOS SERVIÇOS DA DTLH

Representação Gráfica DOS BENEFICIÁRIOS QUE USUFRUÍRAM DOS SERVIÇOS DA DTLH/AH

O património imobiliário do IASFA, I.P. é constituído por 158 prédios, com datas de

construção ultrapassam em média, os 40 anos. Estes imóveis estão localizados no

Continente, distribuídos pelos concelhos do Porto, de Águeda, de Coimbra, de Leiria, de

Tomar, de Abrantes, de Vila Franca de Xira, de Odivelas, de Lisboa, da Amadora, de

Sintra, de Queluz, da Moita, de Almada, de Évora e de Elvas e em Ponta Delgada situada

no Arquipélago do Açores.

Para uma ideia mais concreta sobre o que existe efectivamente em matéria de

localização dos fogos, bem como a sua tipologia e grau de ocupação, apresentamos o

quadro seguinte que sintetiza bem a situação a 31Dez2014.

ÁREA BENEFICIÁRIOS

Marinha Exército Força Aérea CGA Total

Habitação 71 96 55 1045 1267

0 200 400 600 800

1000 1200

Marinha

Exército

FAP

CGA

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Património Imobiliário (2014)

Localização tipologia e grau de ocupação

TIPOLOGIA Total de

frações

RENDA ECONÓMICA RENDA LIVRE PORTEIRA

Ocupados Devolutos Ocupados Devolutos Ocupados Devolutos

Arrecadação 19 5 1 3 10 --- ---

Antena

Comunicações 2 --- --- 1 --- --- ---

Cave 1 1 --- --- --- --- ---

Espaço

Comercial 109 --- --- 88 15 6 ---

Garagem 171 85 9 40 33 4 ---

Porteira 21 --- --- 8 2 10 1

Sótão 4 --- --- 3 1 --- ---

T0- Estúdio 17 5 5 6 1 --- ---

T1- 2

Assoalhadas 93 42 13 32 6 --- ---

T2- 3

Assoalhadas 428 278 35 85 29 1 ---

T3- 4

Assoalhadas 790 610 107 52 20 1 ---

T4- 5

Assoalhadas 260 156 52 37 15 --- ---

T5- 6

Assoalhadas 176 109 39 15 13 --- ---

T6- 7

Assoalhadas 26 19 1 2 4 --- ---

Total 2.117 1.310 262 372 149 22 1

OCUPAÇÃO DOS FOGOS CONSOANTE O TIPO DE RENDA

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

R.Económica R.Livre Porteiras

Ocupados Devolutos

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O IASFA é ainda proprietário de 28 apartamentos autónomos, integrados no Centro de

Apoio Social de Oeiras (CAS Oeiras), descritos um pouco mais adiante neste relatório.

Durante o ano transacto, os Delegados do Setor de Apoio Direto da Área de Habitação

desta Divisão, efetuaram 422 visitas ao Património Imobiliário, com os seguintes

objetivos :

1. Confirmar no local as reclamações dos inquilinos ou ainda não satisfeitas;

2. Verificar o estado de habitabilidade dos fogos e sua legalidade ocupacional;

3. Verificar o estado de conservação dos fogos devolutos;

4. Verificar e confirmar se a utilização das lojas arrendadas respeitam o definido

no respetivo Contrato de Arrendamento;

5. Verificar as condições de utilização das garagens.

Foram igualmente efetuadas 135 visitas inopinadas aos prédios cuja limpeza se encontra

a cargo de porteiras e empresas particulares (CTLimpe e InterLimpe) para confirmação

do cumprimento das regras estabelecidas em matéria de horários e tarefas de limpeza

das áreas comuns dos prédios, elevadores e condutas.

Arrendamento de Fogos.

O número de contratos de arrendamentos celebrados no período em apreciação

encontra-se espelhado no quadro seguinte.

ARRENDAMENTO DE FOGOS EM 2014

Relativamente a 2013 houve um decréscimo de 17,24%, uma vez que no total, foram

celebrados 29 contratos, 25 de renda livre e 4 de renda económica.

TIPO DE CONTRATO RENDA LIVRE RENDA ECONÓMICA TOTAL:

Habitacional 13 02 15

Comercial 07 N/aplicável 07

Garagem 02 00 02

Total 22 02 24

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30

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2013 2014 2013 2014

Renda Livre Renda Económica

Contratos

Rescisões

O quadro abaixo refere o número de rescisão de contratos de arrendamento que

ocorreram em 2014.

Rescisão de Contratos de Arrendamento

Se compararmos com o ano de 2013, em que foram rescindidos 53 contratos de

arrendamento, 20 de renda livre e 33 de renda económica, verifica-se um decréscimo de

3,77 % no número total de contratos rescindidos.

A relação entre a celebração e rescisão de contratos nos dois últimos anos está

ilustrada no gráfico seguinte:

Relação entre a Celebração e Rescisão de Contratos

Os Delegados do Setor de Apoio Direto da Área de Habitação acompanharam ainda

potenciais inquilinos em 61 visitas a fogos e lojas comerciais que se encontravam

devolutos, tendo em vista o seu eventual arrendamento.

TIPO DE CONTRATO RENDA LIVRE RENDA ECONÓMICA TOTAL:

Habitacional 10 36 46

Comercial 04 N/aplicável 04

Garagem 00 01 01

Total 14 37 51

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€600.000,00

€800.000,00

€1.000.000,00

€1.200.000,00

€1.400.000,00

€1.600.000,00

Receitas 2013 Receitas 2014

EMGFA

IASFA

Marinha

Exército

FAP

CGA

IGCP

Montepio

Porteiras

Apart.Autónomos

Em 2014 o arrendamento de fogos do IASFA I.P. gerou uma receita que se encontra

narrada no quadro seguinte, consoante as entidades processadoras que creditam neste

Instituto o montante daí resultante.

ARRENDAMENTO - RECEITAS GERADAS

Em 2013, as receita das rendas foram de 2.785.830,07 €, tendo havido por isso, um

acréscimo de 61.102,73 €, correspondendo a mais de 2,15 %.

ARRENDAMENTO – REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS RECEITAS GERADAS

ENTIDADE PROCESSADORA MONTANTE

Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) 8.306,00 €

Instituto de Ação Social das Forças Armadas, I.P. (IASFA) 1.438,62 €

Marinha 101.937,54 €

Exército 225.113,55 €

Força Aérea (FAP) 140.861,23 €

Caixa Geral de Aposentações (CGA) 1.529.156,34 €

Instituto de Gestão do Crédito Público, I.P. (IGCP) 386.025,48 €

Montepio Geral 400.711,91 €

Porteiras 3.735,24 €

Apartamentos Autónomos – CAS de Oeiras 49.646,89 €

Total 2.846.932,80 €

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€5.000,00

€10.000,00

€15.000,00

€20.000,00

€25.000,00

€30.000,00

€35.000,00

€40.000,00

€45.000,00

Despesas 2013 Despesas 2014

Mat.Limpeza

Empresas Limpeza

Água

Saneamento

Montepio

Vigilancia

DESPESAS EFECTUADAS COM A GESTÃO DO PARQUE HABITACIONAL.

As despesas efetuadas em 2014 com a gestão do parque habitacional do IASFA I.P.

foram conforme indicadas no quadro seguinte:

DESPESA INERENTE AO PARQUE HABITACIONAL (2014)

TIPO DE ENCARGO MONTANTE

Material de limpeza adquirido pelas porteiras 417,98 €

Limpeza e Higiene (Empresas “InterLimpe” e “CTLimpe”) 37.034,20 €

Eletricidade 23.259,99 €

Água 7.787,57 €

Taxas de saneamento 9.155,90 €

Comissões do Montepio pela gestão de rendas 25.200,44 €

Vigilância e Segurança do C.C. de Chelas (“Securitas”) 5.771,16 €

Total 108.627,24 €

Em 2013, registou-se uma despesa de 88.517.49€. O gráfico seguinte compara o ano de

2013 com 2014 por tipo de despesa revelando uma aproximação dos dois anos em

estudo.

PARQUE HABITACIONAL - RELAÇÃO DESPESAS (2013/14)

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0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2013 2014

1.926

1.265

2.690 2.837

Atend. Pessoal

Atend. Telefónico

UTILIZAÇÃO VITALÍCIA DA UNIDADE HABITACIONAL

O quadro infra indica o grau de ocupação dos apartamentos autónomos integrados no

CAS de Oeiras a 31Dez2014.

Obs.:* 01 de cada tipologia cedido à AOFA em regime de comodato.

Durante o ano de 2014, a DTLH, efectuou 1265 atendimentos pessoais e 2837

atendimentos telefónicos.

Atendimento a beneficiários (2013/14)

Relativamente à área da habitação importa realçar os seguintes pontos:

O arrendamento, em regime de renda livre, de uma garagem e de cinco fogos de

tipologias várias, após publicitação, tendo ficado por arrendar só uma garagem;

O cancelamento do Concurso Ordinário para atribuição de dez fogos

habitacionais, em regime de renda económica, conforme o Plano de Atividades de

2014, devido à falta de recursos financeiros para os reabilitar;

TIPOLOGIA Nº DE FOGOS OCUPADOS DEVOLUTOS

T0 06 06 * 00

T1 15 15 00

T2 07 07 * 00

Total 28 28 00

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O decréscimo do número de novos contratos de arrendamento;

A receita proveniente do pagamento de rendas, foi superior em cerca de

sessenta e um mil euros resultado do pagamento de dívidas;

A despesa com a gestão do parque habitacional foi inferior em cerca de três mil

euros;

Foi reforçada a supervisão do Parque Habitacional;

A ligação direta e permanente com os inquilinos, foi insuficiente por falta de

colaboradores.

Assistência no Lazer

Portugal é membro efetivo do Comité de Ligação Internacional dos Organismos

Militares Sociais (CLIMS) desde o ano 2000, sendo representado pelo IASFA, I.P. nas

suas reuniões bianuais (abril e setembro), em visitas de trabalho e no Intercâmbio de

Férias em Grupo na Europa.

No período compreendido entre o dia 31 de março e 03 de abril de 2014, teve lugar em

Spa, na Bélgica, a Reunião de Primavera CLIMS 2014, na qual estiveram presentes todas

as Delegações que compõem esta Organização.

Decorreram várias reuniões bilaterais entre as diversas Delegações, de forma a

contemplar todos os assuntos de interesse para os países membros.

A reunião Presidencial de Outono do CLIMS decorreu em Palma de Maiorca entre os

dias 22 e 25 de setembro de 2014. A Delegação Portuguesa fez-se representar pelo

Cor. José Trindade, pelo SMor Francisco Serpa e pela Técnica Superior Elisabete

Leitão. Foram abordados vários assuntos de interesse para a Organização, assim como a

definição dos vários Grupos de Intercâmbio para o ano de 2015.

Os quadros/gráficos que apresentamos de seguida são demonstrativos dos

beneficiários, nacionais e estrangeiros, que utilizaram os serviços disponibilizados no

âmbito do CLIMS durante o ano de 2014.

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INTERCÂMBIO DE FÉRIAS NO ÂMBITO DO CLIMS – GRUPOS:

Durante o ano de 2014, nos Intercâmbios abaixo referidos, gerou-se um movimento

global de 127 beneficiários portugueses e 108 beneficiários das restantes congéneres

europeias.

Intercâmbio de Grupos

PERÍODO GRUPO Nº BENEF.

16JUN a 25JUN14 Visita de Grupo húngaro a Portugal 27

28JUN a 06JUL14 Visita de Grupo búlgaro a Portugal 27

11AGO a 18AGO14 Visita de Grupo espanhol a Portugal 27

14SET a 27SET14 Visita de Grupo alemão a Portugal 27

Total de beneficiários estrangeiros em Portugal 108

01JUN a 08JUN14 Visita de Grupo português à Espanha 25

07JUN a 13JUN14 Visita de Grupo português à Grécia 31

27JUL a 05AGO14 Visita de Grupo português à Rep. Checa 25

30JUL a 08AGO14 Visita de Grupo português à Hungria 25

23AGO a 30AG014 Visita de Grupo português à Alemanha 21

Total de beneficiários portugueses na Europa 127

Beneficiários estrangeiros em Portugal – Grupos

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01 a

08JUN

07 a

13JUN

27JUL a

05AGO

30JUL a

08AGO

23 a

30AGO Total

Espanha

Grécia

Rep. Checa

Hungria

Alemanha

Total

Beneficiários portugueses na Europa – Grupos

Estes Intercâmbios traduziram-se num aumento global de 19 beneficiários estrangeiros

em Portugal (+17,59 %) e de 20 beneficiários portugueses na Europa (+15,75 %), em

relação ao ano de 2013.

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INTERCÂMBIO DE FÉRIAS NO ÂMBITO DO CLIMS – REGIME INDIVIDUAL

No ano em apreciação, um total de 415 beneficiários portugueses e respetivos

familiares utilizaram instalações das congéneres europeias, como abaixo se discrimina.

INTERCÂMBIO INDIVIDUAL DE PORTUGUESES EM 2014

PAÍS / RAMO LOCAL

N.º

DE

PESSOAS

N.º

DE

NOITES

ALEMANHA

Haus AM Werlsee - Grunheide 10 60

Hotel Bernriederhof - Garmish 4 28

Hotel Haus AM Sudstrand – Ilha de

Gorhren 2 4

ES

PAN

HA

Marinha

Cristobal Colón - Barcelona 69 289

San Carlos - Cadiz 2 4

El Monton - Corunha 6 18

Navio - Madrid 77 182

Exército

Baluarte - Corunha 3 6

Navacerrada - Madrid 12 43

La Plana – Castellón de la Plana 2 12

Casteñon de Mena - Málaga 8 26

La Cortadura - Cadiz 2 12

Fuerte Santiago - Algeciras 2 4

Navacerrada - Madrid 4 24

F. Aérea El Prat - Barcelona 7 24

Los Cogorros – Madrid 6 24

FRANÇA

Pralognan 15 60

Biarritz 2 14

Hotel Voltaire - Paris 67 142

Hotel Descartes - Paris 15 59

Itália Marinha

San Nicolo - Venezia di Lido 10 48

Augusta - Secilia 2 18

Circolo de Ufficiali - Roma 19 85

Circolo de Ufficiali - Veneza 17 52

Circolo de Ufficiali - La Spezia 5 16

Milão 2 6

Sales 2 12

Mameli - Roma 3 12

Gaeta Latina 3 21

Caio Duilio - Roma 2 12

Centocelle - Roma 3 9

Hungria Hotel Hadik 10 28

R. Checa Hotel DAP - Praga 15 61

Total 415 1454

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23

200 99 68

10 15

415

131

668

275 291

28 61

1454

Pessoas

Total

Noites

Total

Beneficiários individuais portugueses na Europa

Relativamente ao ano de 2013 em que houve 219 beneficiários portugueses a passarem

férias na Europa a nível individual, 2014 trouxe um acréscimo de 196 pessoas, ou seja

mais 47,23 %.

BENEFICIÁRIOS DO IASFA DE FÉRIAS NA EUROPA, EM REGIME DE TURNOS

O quadro seguinte apresenta o número de beneficiários portugueses que usufruíram de

férias na Europa, ao abrigo do CLIMS, em regime de turnos.

Beneficiários portugueses na Europa em 2014, em regime de turnos

PAÍS / RAMO LOCAL INSCRITOS CONTEM-

PLADOS

E

S

P

A

N

H

A

Marinha

Cristóbal Colón - Barcelona 4 0

La Muralla - Cartagena 11 2

La Cortina - Ferrol 6 2

El Moton - Ferrol 0 0

Almirante Miranda - Mahon 5 3

San Carlos - Cádiz 8 4

Transmontana - Puerto Sóller 4 0

Apts. Transmt. - Puerto Sóller 10 10

Marin - Pontevedra 0 0

Navio - Madrid 3 3

Icue - Cartagena 6 0

El Castillito - Cádiz 0 0

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Marinha Exército Força

Aérea

Carabineri Total

57

197

161

415

21 8

29 57

197 182

8

444

Espanha

Itália

Total

Exército

Virgen de Lujan - Málaga 0 0

Primo de Rivera -Cádiz 7 0

Castañon de Mena - Málaga 91 35

Fuerte Santiago - Algeciras 20 4

Heroes de Filipinas - Ibiza 73 25

Cast. de la Plana - Castália 0 0

La Plana - Castellon de La Plana 6 4

Baluarte - Corunha 0 0

F. Aérea

Pollensa - P. Maiorca 12 8

B. Aérea Del Prat - Madrid 58 23

B. Aérea de Málaga - Málaga 65 5

Riu Clar - Tarragona 22 15

Los Alcazares - Múrcia 4 0

I

T

Á

L

I

A

Exército Colle Isarco - Colle Isarco 0 0

Sanremo - San Remo 9 7

F. Aérea

B. Aérea de Alghero - Sardenha 10 6

B. Aérea de Centocelle - Roma 2 2

Terminillo - Terminillo 0 0

Carabineri

Vila Hoffmann - Merano 4 4

Residence Europe - Bressanone 0 0

Residence Ischia - Ischia 4 2

Total 444 164

BENEFICIÁRIOS PORTUGUESES INSCRITOS PARA INTERCÂMBIO DE FÉRIAS – TURNOS

Comparativamente com 2013, o número de beneficiários portugueses que usufruíram de

férias na Europa em regime de turnos foi de 138, menos 26 pessoas com o verificado em

2014. Deste modo, em 2014 verificou-se um aumento de 15,85 % relativamente a 2013.

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Marinha Exército Força

Aérea

Carabineri

Total

25

68

51

144

15 6

21 25

68 66

6

165

Espanha

Itália

Total

BENEFICIÁRIOS PORTUGUESES INSCRITOS E COMTEMPLADOS PARA INTERCÂMBIO DE FÉRIAS –

TURNOS

QUADRO RESUMO DOS BENEFICIÁRIOS PORTUGUESES QUE USUFRUÍRAM DE FÉRIAS NO

ESTRANGEIRO, AO ABRIGO DO CLIMS, EM TODAS AS SITUAÇÕES (INDIVIDUAL, TURNOS E

GRUPOS ORGANIZADOS)

BENEFICIÁRIOS PORTUGUESES QUE USUFRUÍRAM DE FÉRIAS NA EUROPA EM 2014

Estabelecendo uma comparação com o ano anterior, verifica-se um aumento do número

de beneficiários portugueses inscritos (537), mais 37,29 %, bem como daqueles que

gozaram as suas férias no estrangeiro, mais 242, correspondendo a um aumento de

34,28 %.

PAÍS N.º INSCRITOS CONTEMPLADOS DESISTÊNCIAS

/ SEM VAGAS

Alemanha 158 44 114

Bélgica 5 00 5

Espanha 766 368 417

França 120 99 21

Grécia 139 31 108

Hungria 75 35 40

Itália 96 89 7

Rep. Checa 81 40 41

Total 1440 706 753

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Inscritos

Contemplados

Desistências/Sem Vagas

QUADRO RESUMO-UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS CLIMS POR BENEFICIÁRIOS PORTUGUESES

QUADRO RESUMO DOS BENEFICIÁRIOS ESTRANGEIROS QUE USUFRUÍRAM FÉRIAS EM

PORTUGAL (INDIVIDUAL E GRUPOS) DURANTE O ANO DE 2014

.

O ano de 2014 registou um aumento de 307 beneficiários estrangeiros, mais 29,13 %

que em relação a 2013.

PAÍS CAS

OEIRAS

CAS

PORTO

CAS

RUNA CEREPOSA

TOTAL

:

NOITES

Alemanha 1 31 32 161

Bulgária 26 26 53

Espanha 275 221 50 546 1990

França 208 141 349 1818

Grécia 3 3 18

Holanda 1 1 7

Hungria 2 27 2 31 143

Itália 22 2 24 154

Polónia 21 21 109

Roménia 21 21 201

Total 533 469 50 2 1054 4654

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1

275

208

3 1 2 22 21

31 26

221

141

27

2 21

50

2

CAS OEIRAS

CAS PORTO

CAS RUNA

CEREPOSA

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1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

161 53

1990 1818

18 7 143 154 109 201

4654

Nº Noites

UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DO CLIMS POR BENEFICIÁRIOS ESTRANGEIROS

ESTRANGEIROS NÃO PERTENCENTES AOS PAÍSES SIGNATÁRIOS DO CLIMS E QUE

USUFRUÍRAM DE FÉRIAS EM PORTUGAL:

À semelhança de outros anos, em 2014 também se disponibilizaram férias em Portugal

para estrangeiros oriundos de países não signatários do CLIMS. No ano transacto,

registou-se um aumento de 26 estrangeiros, mais 59,09 % que em relação a 2013. O

quadro e o gráfico que se seguem mostram de forma detalhada o que aconteceu

relativamente a esta matéria.

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Nº Estrangeiros

Nº Noites

ESTRANGEIROS NÃO SIGNATÁRIOS DO CLIMS QUE USUFRUÍRAM FÉRIAS EM PORTUGAL.

MATRIZ DE OCUPAÇÃO DO CAS OEIRAS

PROTOCOLOS COM ENTIDADES HOTELEIRAS NACIONAIS:

Quanto aos beneficiários que utilizaram instalações hoteleiras em Portugal, ao abrigo

dos protocolos existentes entre essas entidades e o IASFA I.P., durante o ano de 2014,

foram um total de 19 beneficiários e respetivos famílias. A sua distribuição foi

conforme se ilustra na página seguinte:

PAÍS CAS OEIRAS Nº NOITES

Turquia 29 145

Canadá 6 22

Dinamarca 2 28

USA 3 34

Inglaterra 4 30

Total 44 259

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40

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Ano 2013 Ano 2014

Beneficiários portugueses que utilizaram instalações hoteleiras em Portugal

Se compararmos com o ano de 2013, verifica-se uma clara diminuição dos utilizadores

deste serviço. Foram menos 25 beneficiários nacionais a utilizar as instalações

hoteleiras em Portugal com protocolos estabelecidos com este Instituto,

correspondendo assim a uma redução de 56,82 %. O gráfico seguinte ilustra o que

aconteceu.

Nº BENEFICIÁRIOS NACIONAIS QUE UTILIZARAM INSTALAÇÕES HOTELEIRAS

PROTOCOLADAS COM O IASFA I.P..

HOTEL N.º INSCRITOS CONTEMPLADOS

H. Holiday Inn Continental 4 4

Hotel Vila Galé Tavira 2 2

Ald. V. Sra. da Rocha 13 13

Total 19 19

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2013 2014

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL- CLIMS

Os dois quadros seguintes apresentam os resultados orçamentais das atividades

desenvolvidas pela Área de Tempos Livres, no âmbito do CLIMS.

DESPESAS DAS ATIVIDADES COM A DELEGAÇÃO DO IASFA, I.P., NAS REUNIÕES CLIMS 2014

Em 2013, a despesa foi de 3.985,28 €, havendo por isso em 2014, uma redução de

6,15%, menos 244,94 €, conforme ilustra o quadro seguinte:

RELAÇÃO DAS DESPESAS 2013/ 2014

ATIVIDADE DATA DESPESA

Reunião de Primavera do CLIMS

Spa - Bélgica 31MAR a 03ABR14 624,49€

Reunião Presidencial de Outono do CLIMS

Palma de Maiorca - Espanha 22 a 25SET14 3.115,85€

Total 3.740,34€

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20.000,00 €

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120.000,00 €

140.000,00 €

160.000,00 €

180.000,00 €

200.000,00 €

2013 2014

Orçamento

Receita

Despesa

Saldo

INTERCÂMBIO DE GRUPOS CLIMS 2014 - EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

GRUPOS /

INTERCÂMBIOS CLIMS ORÇAMENTO RECEITA DESPESA SALDO

Grp IASFA em Atenas -

Grécia 26.518,27 € 29.400,00 € 26.154,16 € 3.245,84 €

Grp IASFA em Madrid -

Espanha 22.952,24€ 25.200,00€ 22.693,26€ 2.506,74€

Grp IASFA em Praga -

Rep.Checa 24.710,10€ 27.120,00€ 24.399,99€ 2.720,01€

Grp IASFA em Berlim -

Alemanha 25.895,48€ 27.200,00€ 25.678,23€ 1.521,77€

Grp Espanha (Força Aérea)

em Portugal 12.356,00€ 13.162,00€ 11.424,89€ 1.737,11€

Grp Bulgária em Portugal 14.710,00€ 15.700,00€ 14.575,37€ 1.124,63€

Grp Alemanha em Portugal 22.515,51€ 23.531,00€ 21.338,98€ 2.192,02€

Intercâmbio de Grupos c/

Hungria 28.363,73€ 28.800,00€ 26.555,24€ 2.244,76€

Total 178.021,33€ 190.113,00€ 172.820,12€ 17.292,88€

Em 2014 o orçamento foi superior em 31.769,33 € (17,85 %) que em 2013, bem como o

saldo que ascendeu a 11.778,04 €, ou seja mais 31,89 %.

EXECUÇÃO ORÇAMENTAL DO INTERCÂMBIO DE GRUPOS (2013/2014)

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4500

Turnos

Regime de Messe

Estrangeiros

Total

OCUPAÇÃO DOS CAS E DO CEREPOSA

O quadro e gráfico que se seguem, refletem a ocupação global dos CAS e do CEREPOSA,

com beneficiários nacionais e com estrangeiros.

MATRIZ DE OCUPAÇÃO DOS CAS E DO CEREPOSA EM 2014

OEIRAS PORTO RUNA CEREPOSA TOTAIS

Turnos 141 141

Regime de

Messe 802 1668 170 224 2864

Estrangeiros 556 469 50 2 1054

Total 1358 2137 220 367 4082

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DA OCUPAÇÃO DOS CAS E DO CEREPOSA EM 2014

Entre 2013 e 2014, registou-se um aumento de 525 beneficiários (+14,76 %) que

utilizaram as instalações dos CAS e CEREPOSA.

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4100

Ano 2013 Ano 2014

3557

4082

Ocupação Global dos CAS e do CEREPOSA

O quadro seguinte discrimina, por turnos, a ocupação no CEREPOSA por beneficiários

nacionais.

MATRIZ DE OCUPAÇÃO DO CEREPOSA

Em 2013, o número de beneficiários que utilizaram este Centro foi de 151, o que se

traduziu num aumento de 11,7 %.

TURNOS EM 2014 CEREPOSA

Nº de beneficiários Nº de noites

1º (06 a 18 de julho) 25 47

2º (20 de julho a 01 de agosto) 55 92

3º (03 a 15 de agosto) 39 77

4º (17 a 29 de agosto) 33 65

5º (31 de agosto a 12 de setembro) 19 36

Total 171 317

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Nº de Beneficiários0

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350

Nº de Beneficiários

Nº de Noites

OCUPAÇÃO DO CEREPOSA, POR TURNOS

Relativamente à Área dos Tempos Livres e de acordo com o exposto, podemos concluir

que:

- Existiu uma boa adesão às viagens em Grupo organizadas pelo IASFA, I.P.;

- Os restantes destinos CLIMS disponibilizados pelo IASFA I.P. registaram igualmente

uma boa adesão por parte dos beneficiários nacionais, sendo Espanha e França os países

com a maior procura;

- De uma forma geral, os Centros de Apoio Social (CAS) continuaram a organizar um

conjunto de iniciativas de dinamização ocupacional dos beneficiários, os quais têm sido

do agrado dos participantes, no entanto, a taxa máxima de ocupação dos turnos do

CEREPOSA não foi atingida;

- O período de menor adesão dos beneficiários é o habitualmente denominado de “época

baixa” (01JAN a 31MAI e 01OUT a 31DEZ).

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Direção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas

(DSADM)

O Decreto-Lei n.º 167/2005, de 23 de Setembro, veio estabelecer o regime jurídico da

Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM), resultante da

unificação dos três subsistemas de saúde específicos de cada um dos Ramos (Assistência

na Doença aos Militares da Marinha - ADMA, Assistência na Doença aos Militares do

Exército - ADME e Assistência na Doença aos Militares da Força Aérea - ADMFA) num

único subsistema sujeito a um regime paralelo ao da Assistência na Doença aos

Servidores Civis do Estado (ADSE).

Aquele diploma estabeleceu também que a gestão deste novo subsistema da saúde

passou a ser incumbência do Instituto de Ação Social das Forças Armadas, I.P. (IASFA,

I.P.).

O enquadramento legal e normativo da ADM foi concretizado ao longo do período entre

2007 e 2014, através dos seguintes diplomas:

o Portaria n.º 284/2007, de 12 de Março, regulamentadora da Assistência na Doença

aos Militares das Forças Armadas (ADM);

o Portaria n.º 331/2007, de 19 de Março, definidora do modelo do cartão de

identificação dos Beneficiários ADM;

o Portaria n.º 1393/2007, de 25 de Outubro, regulamentadora da inscrição e do direito

de opção, ao beneficiário titular da ADSE, com a qualidade e condição de beneficiário

extraordinário da ADM;

o Portaria n.º 1395/2007, de 25 de Outubro, regulamentadora da assistência na doença

aos militares das Forças Armadas colocados no estrangeiro e beneficiários familiares

que com eles se encontrem;

o Portaria n.º 1396/2007, de 25 de Outubro, reguladora do regime dos acordos

celebrados entre a entidade gestora da ADM e outras pessoas singulares ou coletivas,

públicas ou privadas;

o Portaria n.º 1034/2009, de 11de Setembro, que define as normas e âmbito da

assistência em caso de acidente de serviço e doença profissional, incluindo os

militares e ex-militares incapacitados, de forma permanente, por doença profissional

ou acidente ocorridos ou derivados da prestação do serviço militar,

independentemente do regime jurídico em que estejam inseridos;

o Decreto-Lei n.º 193/2012, de 22 de agosto, estabelece o enquadramento jurídico do

IASFA como Instituto Público definindo a sua organização geral, missão e atribuições

e procede à revogação do Decreto-Lei n.º 215/2009, de 4 de Setembro;

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o Portaria n.º 189/2013, de 22 de Maio, aprova os Estatutos do IASFA I.P. e regula a

sua organização interna e atribuições dos diversos órgãos que o compõem, onde se

insere a ADM, que constitui uma Direção de Serviços e procede à revogação da

Portaria n.º 1271/2009, de 19 de outubro;

ENQUADRAMENTO COMPETÊNCIAS

De acordo com a Portaria n.º 189/2013, de 22 de Maio, a Direção de Serviços de

Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (DSADM) é parte integrante

do Instituto de Ação Social das Forças Armadas I.P. e tem por competências as

expostas no referido diploma.

CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA ADM

O Decreto-Lei nº 193/2012, de 23 de agosto, que aprovou a nova Lei Orgânica do

IASFA, definindo a sua missão e atribuições, determina que compete ao IASFA I.P.

assegurar a gestão da assistência na doença aos militares das Força Armadas (ADM).

Posteriormente, os Estatutos do IASFA I.P., aprovados pela Portaria nº 189/2013, de

22 de maio, constituíram na sua organização interna a Direção de Serviços de

Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (DSADM), à qual compete a

gestão da ADM.

Por Deliberação do Conselho Diretivo do IASFA I.P., foram criadas pelo Despacho n.º

9404/2013, publicado no DR, 2ª Série, de 18 de Julho, na dependência da DSADM, a

Divisão de Assessoria (DA), a Divisão de Gestão de Beneficiários e Benefícios (DGBB) e

a Divisão de Gestão de Prestadores (DGP).

A DSADM encontra-se sediada em Oeiras, nas antigas instalações do Lar Académico

Militar, que atualmente são geridas pelo Centro de Apoio Social de Oeiras .

Informação aos beneficiários

O Portal do IASFA / Área ADM e o “site” da ADM na Internet contêm a informação

considerada essencial para o universo dos seus beneficiários relativamente aos diversos

serviços prestados, com especial relevância relativamente à distribuição no continente e

regiões autónomas das “Entidades Convencionadas” por especialidade e área geográfica.

Na área reservada ao beneficiário têm possibilidade de consultar o estado dos

movimentos relativo às respetivas comparticipações do regime livre escolha.

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Informação aos Prestadores de Serviços

No decurso de 2014 a ADM deu continuidade aos procedimentos administrativos

com vista à melhoria da rede convencionada, tendo sido celebrados 28 novos

acordos e elaboradas algumas adendas a protocolos/contratos já existentes.

Tal como em 2013, foram feitas ações de sensibilização junto das entidades

convencionadas, Hospitais e Centros de Saúde Militares, tendo em vista a

importância da implementação da faturação digital, situação que tem obtido a

adesão da esmagadora maioria das entidades convencionadas.

ATIVIDADES E AÇÕES DESENVOLVIDAS

OBJETIVOS ALCANÇADOS

O Acesso à informação da DSADM por parte dos Postos de Atendimento e Ramos das

Forças Armadas, durante o ano de 2014 foi reforçado e melhorado, tendo sido

realizadas algumas ações de formação no BACK-OFFICE em OEIRAS tendo em vista

reduzir erros no processamento e garantir mais e melhor informação a prestar aos

beneficiários;

A Informação disponibilizada no Portal do IASFA I.P. /Área ADM e no “site” da ADM

na Internet aos Beneficiários e Entidades Prestadoras, tem sido objeto de uma

constante atenção, cuidando-se da atualização dos dados fornecidos através daquela

via;

A DSADM, durante o ano de 2014, publicou dois Boletins Informativos da ADM com

matéria diversa do interesse dos Beneficiários, tendo os mesmos obtido uma

excelente recetividade junto dos beneficiários e restantes entidades, direta ou

indiretamente interessadas;

Durante o ano de 2014, em articulação e colaboração com os Ramos das Forças

Armadas, foi dada continuidade ao esforço de atualização e correção do cadastro dos

Beneficiários da ADM;

Durante o ano de 2014, foi mantido o tempo médio de reembolso aos beneficiários,

decorrente do processamento das comparticipações do Regime Livre Escolha;

Foi igualmente mantido o tempo médio de pagamento às farmácias;

Manteve-se inalterado durante o ano de 2014, o tempo médio de processamento e

liquidação das faturas apresentadas pelas entidades convencionadas, decorrentes

dos atos médicos praticados no âmbito do regime convencionado aos beneficiários da

ADM;

Durante o ano de 2014, em articulação com o GSIC, foi dado continuidade ao

processo de desenvolvimento (upgrade) do módulo da aplicação SGDSADM nas áreas

da auditoria e estatística, entidades, controlo documental, beneficiários, gestão do

sistema e controlo de incompatibilidades no processamento da faturação.

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OBJETIVOS NÃO ALCANÇADOS

A “Faturação Digital” com as entidades convencionadas manteve uma taxa de

implementação de aproximadamente 90%, não tendo sido possível abranger a

totalidade das entidades;

GESTÃO DE BENEFICIÁRIOS

Os cerca de 123.822 beneficiários da ADM registados e com cartão válido em 31 de

dezembro de 2014, continuam a apresentar uma forte concentração nos distritos de

Lisboa e de Setúbal com aproximadamente 50% do total dos beneficiários.

TOTAL BENEFICIÁRIOS ADM - 2014 - POR REGIÃO

DISTRITOS E

REGIÕES

BENEFICIÁRIOS

TITULARES

BENEFICIÁRIOS FAMILIARES TOTAL

BENEFICIÁRIO

S ATIVO

S

NÃO

ATIVO

S

TOTA

L

CONJUG

E

FILHO

S

ASCENDENTE

S

OUTRO

S

TOTA

L

AÇORES 899 428 1.327 671 497 1 0 1.169 2.496

AVEIRO 1.207 956 2.163 1.118 547 8 0 1.673 3.836

BEJA 515 277 792 426 383 2 0 811 1.603

BRAGA 1.471 932 2.403 1.122 513 9 0 1.644 4.047

BRAGANÇA 237 228 465 202 56 4 0 262 727

CASTELO

BRANCO

406 488 894 533 129 3 0 665 1.559

COIMBRA 956 1.058 2.014 1.333 665 2 0 2.000 4.014

ÉVORA 715 528 1.243 805 467 3 0 1.275 2.518

FARO 701 990 1.691 1.055 369 7 0 1.431 3.122

GUARDA 298 234 532 246 70 2 0 318 850

LEIRIA 1.558 1.048 2.606 1.498 1.144 9 0 2.651 5.257

LISBOA 8.674 8.552 17.226 12.567 7.273 94 1 19.935 37.161

MADEIRA 590 268 858 367 266 1 0 634 1.492

PORTALEGRE 419 379 798 518 163 4 0 685 1.483

PORTO 2.927 2.252 5.179 2.835 1.330 34 0 4.199 9.378

SANTARÉM 2.875 1.896 4.771 3.210 2.393 9 0 5.612 10.383

SETÚBAL 7.329 5.199 12.528 8.745 6.090 34 2 14.871 27.399

VIANA DO

CASTELO

444 396 840 486 211 6 0 703 1.543

VILA REAL 490 474 964 610 302 5 0 917 1.881

VISEU 968 707 1.675 874 428 6 0 1.308 2.983

ESTRANGEIR

O

10 37 47 30 13 0 0 43 90

TOTAL 33.689 27.327 61.016 39.251 23.309 243 3 62.806 123.822

Relativamente ao universo de beneficiários abrangidos pela Portaria nº 1034/2009,

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tradicionalmente identificados como DFA’s (Deficientes da Forças Armadas), cujo

financiamento é realizado principalmente por verbas do Orçamento do Estado e

marginalmente pelos descontos dos próprios, destacamos a redução registada no ano de

2014, verificando-se que esse universo, em 31 de dezembro de 2014 é composto por

cerca de 8.831 beneficiários titulares registados e com cartão válido. Aos beneficiários

titulares da Portaria n.º 1034/2009, importa ainda contabilizar cerca de 7.466

beneficiários familiares registados e com cartão válido em 31 de dezembro de 2014, o

que perfaz um quantitativo de aproximadamente 16.297 beneficiários intimamente

relacionados com a Portaria n.º 1034/2009. A redução verificada durante o ano de 2014,

pode ser resultante da caducidade, no último trimestre do ano, de um número

significativo de cartões deste universo de beneficiários, não correspondendo por isso a

uma efectiva redução do número de beneficiários, situação que poderá ser alterada

durante o ano de 2015 com as renovações dos cartões.

BENEFICIÁRIOS PORTARIA 1034 E SEUS FAMILIARES - 2014 - POR REGIÃO

DISTRITOS E

REGIÕES

BENEFICIÁRIOS TITULARES BENEFICIÁRIOS FAMILIARES TOTAL

ATIVOS NÃO

ATIVOS

TOTAL CONJUGE FILHOS ASCENDENTES OUTROS TOTAL

AÇORES 2 101 103 55 11 0 0 66 169

AVEIRO 2 489 491 339 49 0 0 388 879

BEJA 1 104 105 66 10 0 0 76 181

BRAGA 4 655 659 538 77 1 0 616 1.275

BRAGANÇA 0 130 130 92 14 0 0 106 236

CASTELO BRANCO 0 239 239 170 9 0 0 179 418

COIMBRA 2 437 439 317 33 0 0 350 789

ÉVORA 1 151 152 106 16 1 0 123 275

FARO 1 269 270 159 25 2 0 186 456

GUARDA 0 143 143 115 14 0 0 129 272

LEIRIA 4 358 362 242 40 1 0 283 645

LISBOA 21 1.976 1.997 1.325 308 9 0 1.642 3.639

MADEIRA 0 156 156 109 23 1 0 133 289

PORTALEGRE 3 92 95 69 3 0 0 72 167

PORTO 6 1.344 1.350 1.044 166 3 0 1.213 2.563

SANTARÉM 5 428 433 345 70 0 0 415 848

SETÚBAL 7 914 921 689 107 4 0 800 1.721

VIANA DO

CASTELO

0 164 164 128 17 0 0 145 309

VILA REAL 2 226 228 183 30 0 0 213 441

VISEU 4 375 379 284 42 0 0 326 705

ESTRANGEIRO 0 15 15 5 0 0 0 5 20

TOTAL 65 8.766 8.831 6.380 1.064 22 0 7.466 16.297

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Assim sendo, retirando aos 123.822 beneficiários da ADM registados e com

cartão válido, o universo dos beneficiários directamente relacionados com a

Portaria n.º 1034/2009, apuramos um conjunto de 107.525 beneficiários, que se

dividem em 52.185 titulares e 55.340 familiares, repartindo-se da seguinte

forma pelo país:

BENEFICIÁRIOS DA ADM - 2014 - POR REGIÃO (NÃO INCLUI BENEFICIÁRIOS DA PORTARIA 1034)

DISTRITOS E

REGIÕES

BENEFICIÁRIOS TITULARES BENEFICIÁRIOS FAMILIARES TOTAL

ATIVOS NÃO

ATIVOS

TOTAL CONJUGE FILHOS ASCENDENTES OUTROS TOTAL

AÇORES 897 327 1.224 616 486 1 0 1.103 2.327

AVEIRO 1.205 467 1.672 779 498 8 0 1.285 2.957

BEJA 514 173 687 360 373 2 0 735 1.422

BRAGA 1.467 277 1.744 584 436 8 0 1.028 2.772

BRAGANÇA 237 98 335 110 42 4 0 156 491

CASTELO BRANCO 406 249 655 363 120 3 0 486 1.141

COIMBRA 954 621 1.575 1.016 632 2 0 1.650 3.225

ÉVORA 714 377 1.091 699 451 2 0 1.152 2.243

FARO 700 721 1.421 896 344 5 0 1.245 2.666

GUARDA 298 91 389 131 56 2 0 189 578

LEIRIA 1.554 690 2.244 1.256 1.104 8 0 2.368 4.612

LISBOA 8.653 6.576 15.229 11.242 6.965 85 1 18.293 33.522

MADEIRA 590 112 702 258 243 0 0 501 1.203

PORTALEGRE 416 287 703 449 160 4 0 613 1.316

PORTO 2.921 908 3.829 1.791 1.164 31 0 2.986 6.815

SANTARÉM 2.870 1.468 4.338 2.865 2.323 9 0 5.197 9.535

SETÚBAL 7.322 4.285 11.607 8.056 5.983 30 2 14.071 25.678

VIANA DO

CASTELO

444 232 676 358 194 6 0 558 1.234

VILA REAL 488 248 736 427 272 5 0 704 1.440

VISEU 964 332 1.296 590 386 6 0 982 2.278

ESTRANGEIRO 10 22 32 25 13 0 0 38 70

TOTAL 33.624 18.561 52.185 32.871 22.245 221 3 55.340 107.525

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Do universo total de beneficiários (123.822) a repartição por género é de 43,64% do

sexo feminino e 56,36% do género masculino, este facto fica a dever-se em grande

medida à especificidade da condição militar, na medida em que só muito recentemente se

abriu os quadros da estrutura militar ao sexo feminino, tratando-se a maior parte dos

beneficiários do sexo feminino de cônjuges de titulares e dos seus descendentes

femininos.

BENEFICIÁRIOS DA ADM - TITULARES E FAMILIARES POR SEXO 2014

MASCULINO FEMININO TOTAL

TITULARES 57.532 3.484 61.016

No ativo e reserva 30.403 3.286 33.689

Reforma 27.129 198 27.327

FAMILIARES 12.254 50.552 62.806

Cônjuges e equiparados 310 38.941 39.251

Descendentes 11.900 11.409 23.309

Ascendentes 44 199 243

Outros 0 3 3

TOTAL 69.786 54.036 123.822

PESO PERCENTUAL 56,36% 43,64%

Os beneficiários titulares da ADM representam cerca de 49% do conjunto dos

beneficiários, sendo que o grupo dos beneficiários familiares representa os restantes

51%. Mas também relevante na assunção do facto de estarmos perante um grupo mais

idoso que a média nacional, é o peso dos titulares na reforma, que no caso da ADM

representam cerca de 46% do total dos beneficiários titulares. De referir ainda que, em

2014, assistimos a uma redução do universo de beneficiários, sendo que esta redução foi

de aproximadamente 5%, representando uma redução acumulada desde 2010 de 11.206

beneficiários da ADM.

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EVOLUÇÃO ANUAL DOS BENEFICIÁRIOS DA ADM - TITULARES E FAMILIARES

2010 2011 2012 2013 2014

TITULARES 69.737 66.020 65.246 64.441 61.016

No ativo e reserva 37.802 34.926 34.690 34.941 33.689

Reforma 31.935 31.094 30.556 29.500 27.327

FAMILIARES 65.291 69.495 66.774 65.965 62.806

Cônjuges e equiparados 42.426 47.604 41.919 41.579 39.251

Descendentes 22.515 21.520 24.525 24.102 23.309

Ascendentes 338 322 311 280 243

Outros 12 49 19 4 3

TOTAL 135.028 135.515 132.020 130.406 123.822

EVOLUÇÃO PERCENTUAL 0,36% -2,58% -1,22% -5,05%

O Decreto-Lei nº 167/2005, de 23 de Setembro, veio estabelecer o regime jurídico da

Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM), resultante da

unificação dos subsistemas de saúde específicos de cada ramo, no contexto da

necessidade de fazer convergir os diversos subsistemas de saúde públicos com o regime

geral da assistência na doença aos servidores civis do Estado, efetuada no âmbito da

Direção Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública

(ADSE).

Assim o Decreto-Lei n.º 234/2005, de 30 de Dezembro, consagrou a possibilidade dos

beneficiários titulares de ADSE, cônjuges ou que vivam em união de facto com

beneficiários titulares da ADM, poderem optar pela inscrição como beneficiários

extraordinários neste subsistema, situação regulada pela Portaria nº 1393/2007, que

definiu os termos dessa opção.

O número de beneficiários extraordinários da ADM em 31 de dezembro de 2014,

registados e com cartão válido, é de 3.059 beneficiários, sendo todos do sexo feminino,

representando este número um ligeiro decréscimo de 0,94% em relação ao número de

beneficiários extraordinários apurados em 2103.

Beneficiários Extraordinários

ANO NÚMERO VARIAÇÃO

2010 3.168 2,86%

2011 3.089 -2,49%

2012 3.081 -0,26%

2013 3.088 0,23%

2014 3.059 -0,94%

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Relativamente ao grupo de beneficiários “protocolados”, registado e com cartão válido

em 31 de dezembro de 2014, foi apurado o universo de 11.586 pessoas. Este número foi

reduzido de 2,15%, em relação ao número verificado em 2013.

Beneficiários Protocolados

ANO NÚMERO VARIAÇÃO

2010 11.876 --

2011 12.277 3,38%

2012 12.427 1,22%

2013 11.840 -4,72%

2014 11.586 -2,15%

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No quadro seguinte podemos mais uma vez constatar o elevado peso que o conjunto dos

beneficiários mais idosos tem na ADM, verificando-se que os beneficiários com mais de

60 anos representam aproximadamente 40% do universo total. Tal facto decorre da

especificidade e dimensão histórica das Forças Armadas, e do natural envelhecimento

dessa população, sendo que, com o é do conhecimento geral, o fator envelhecimento é

estruturante nos sistemas de saúde, uma vez que implicam em média, maiores gastos com

a saúde.

BENEFICIÁRIOS POR ESCALÃO ETÁRIO - 2014 - POR REGIÃO

ESCALÃO ÉTARIO \ DISTRITOS 0 - 19 20 - 29 30 - 39 40 - 49 50 - 59 60 - 69 70 - 79 80 TOTAL

AÇORES 437 534 204 246 276 372 292 135 2.496

AVEIRO 479 778 296 275 427 744 534 303 3.836

BEJA 321 247 183 208 222 201 169 52 1.603

BRAGA 448 1.113 324 218 358 925 496 165 4.047

BRAGANÇA 51 165 49 37 81 186 97 61 727

CASTELO BRANCO 110 258 97 74 157 342 355 166 1.559

COIMBRA 518 544 240 342 519 722 736 393 4.014

ÉVORA 382 392 150 255 367 327 455 190 2.518

FARO 332 372 182 210 314 586 739 387 3.122

GUARDA 62 223 58 44 70 194 142 57 850

LEIRIA 977 782 475 576 751 649 684 363 5.257

LISBOA 5.693 3.888 2.775 3.511 5.161 5.443 6.373 4.317 37.161

MADEIRA 243 375 114 128 180 283 108 61 1.492

PORTALEGRE 131 263 81 107 156 199 372 174 1.483

PORTO 1.111 2.111 547 618 1.003 2.022 1.317 649 9.378

SANTARÉM 2.002 1.235 865 1.420 1.578 1.138 1.552 593 10.383

SETÚBAL 5.187 2.649 3.005 3.465 3.987 3.607 3.668 1.831 27.399

VIANA DO CASTELO 178 279 133 108 209 291 210 135 1.543

VILA REAL 245 301 150 130 200 382 305 168 1.881

VISEU 361 630 245 215 340 558 441 193 2.983

ESTRANGEIRO 11 2 2 10 18 24 18 5 90

TOTAL 19.279 17.141 10.175 12.197 16.374 19.195 19.063 10.398 123.822

PESO % NO TOTAL 15,57% 13,84% 8,22% 9,85% 13,22% 15,50% 15,40% 8,40%

Em 2014 a DSADM emitiu 43.159 cartões de beneficiário, nas suas diversas tipologias, o

que representa desde a implementação do cartão de identificação de beneficiário da

ADM, a emissão de 539.965 cartões.

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Evolução da emissão de cartões aos Beneficiários

Anos Cartões emitidos pela DSADM Variação

2007 (*) 22.298

2008 51.635 131,57%

2009 57.026 10,44%

2010 45.200 -20,74%

2011 36.474 -19,31%

2012 88.402 142,37%

2013 45.771 -48,22%

2014 43.159 -5,71%

TOTAL 389.965

(*) Após uma emissão inicial de 150.000 cartões em Itália

GESTÃO DA ADM

ENCARGOS POR SUB-RUBRICA EM 2014

Os encargos por sub-rubrica no ano de 2014 apresentaram os valores que se descrevem

através do quadro seguinte:

Mapa Despesas – ADM (data pagamento)

SUB-RUBRICA VALOR

Comparticipações Diretas 12.038.689 €

Entidades Convencionadas 33.889.020 €

Medicamentos 5.462.789 €

Instituições Militares 5.889.857 €

CAS - Centros de Apoio Social 1.311.311 €

Serviço Nacional de Saúde 0 €

Segurança Social 26.845 €

TOTAL 58.618.511 €

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ANÁLISE COMPARATIVA DOS CONSUMOS PER CAPITA DE ACORDO COM A ORIGEM DA DESPESA

Através do quadro abaixo podemos comparar a evolução dos consumos liquidados em

2013 e 2014 e sua imputação per capita ao universo de beneficiários, tendo em conta a

origem da despesa.

ORIGEM DA DESPESA GASTOS GLOBAIS CONSUMOS PER CAPITA VARIAÇÃO

2013 2014 2013 2014

Comparticipações Diretas 13.783.175,66 € 12.038.689,36 € 105,69 € 97,23 € -8,01%

Entidades Convencionadas 48.158.890,81 € 33.889.020,14 € 369,30 € 273,69 € -25,89%

Medicamentos 10.533.410,05 € 5.462.789,12 € 80,77 € 44,12 € -45,38%

Segurança Social 0,00 € 26.845,03 € 0,00 € 0,22 € --

Instituições Militares 4.262.048,63 € 5.889.856,94 € 32,68 € 47,57 € 45,55%

CAS - Centros de Apoio 1.193.282,96 € 1.311.311,31 € 9,15 € 10,59 € 15,74%

TOTAIS 77.930.808,11 € 58.618.511,90 € 597,60 € 473,41 € -20,78%

BENEFICIÁRIOS 130.406 123.822 130.406 123.822 -5,05%

DESPESA ADM - 2014 DESPESA MÉDIA BENEFICIÁRIO

ESCALÃO

ETÁRIO

N.º

BENEFICIÁRIOS

ENTIDADES

CONVENCIONADAS

REGIME

LIVRE

ENTIDADES

CONVENCIONADAS

REGIME

LIVRE

0-19 19.279 1.181.621,79 € 971.498,86 € 61,29 € 50,39 €

20-29 17.141 1.982.071,03 € 814.529,85 € 115,63 € 47,52 €

30-39 10.175 1.889.912,42 € 478.957,13 € 185,74 € 47,07 €

40-49 12.197 2.095.616,23 € 845.504,05 € 171,81 € 69,32 €

50-59 16.374 3.567.448,76 € 1.367.528,36

217,87 € 83,52 €

60-69 19.195 8.021.462,39 € 2.243.490,96

417,89 € 116,88 €

70-79 19.063 9.940.845,89 € 3.011.497,28 € 521,47 € 157,98 €

+80 10.398 5.210.041,63 € 2.305.682,87

501,06 € 221,74 €

TOTAL 123.822 33.889.020,14 € 12.038.689,36

274,10 € 99,30 €

ENCARGOS COM BENEFICIÁRIOS – CONSUMOS PER CAPITA POR ESCALÃO ETÁRIO NO REGIME

CONVENCIONADO E REGIME LIVRE EM 2014

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ENCARGOS COM BENEFICIÁRIOS - POR INTERVALOS DE CONSUMOS

REGIME CONVENCIONADO E REGIME LIVRE

EUROS REGIME CONVENCIONADO REGIME LIVRE

N.º Benf. VALOR N.º Benf. VALOR

>100.000 1 140.352,49 € 0 0,00 €

50.000 -

100.000 12 777.530,12 € 3 225.092,16 €

40.000 -

50.000 8 351.943,09 € 2 89.504,12 €

30.000 -

40.000 18 606.006,30 € 1 39.917,20 €

20.000 -

30.000 53 1.283.852,86 € 8 200.181,24 €

10.000 -

20.000 237 3.254.958,49 € 49 646.456,87 €

5.000 -

10.000 616 4.186.027,60 € 104 696.084,46 €

1.000 -

5.000 5.025 10.632.123,47 € 1.258 2.278.479,42 €

500 -

1.000 5.271 3.586.200,58 € 2.523 1.676.353,54 €

100 - 500 3.201 7.257.844,53 € 23.340 5.156.696,12 €

>0 - <100 42.569 1.812.180,61 € 21.418 1.029.924,23 €

57.011 33.889.020,14 € 48.706 12.038.689,36 €

ENCARGOS DO REGIME CONVENCIONADO

ENTIDADES QUE MAIS FACTURARAM À ADM EM 2014

POSIÇÃO ENTIDADE DESIGNAÇÃO VALOR

1º OE060400 HOSPITAL DA LUZ, SA 3.860.720,25 €

2º OE042700 HOSPOR, HOSPITAIS PORTUGUESES, SA 2.975.365,17 €

3º OE110800 HOSPITAIS PRIVADOS DE PORTUGAL - HPP CENTRO SA 2.935.988,14 €

4º A1003311 CVP - SOCIEDADE DE GESTÃO HOSPITALAR, S.A. (a) 2.154.058,21 €

5º OE162000 CENTRO CLÍNICO CHAMPALIMAUD 1.761.441,81 €

6º OE055400 CLISA - CLINICA DE SANTO ANTONIO 1.141.666,78 €

7º OE042800 HOSPITAL DA ARRÁBIDA-GAIA 1.107.606,00 €

8º OE060500 HOSPITAL DA LUZ - CLÍNICA DE OEIRAS 1.017.583,82 €

9º A1005111 INSTITUTO DAS IRMAS HOSPITALEIRAS DO SAGRADO CORAÇAO DE JESUS (b) 949.041,29 €

10º OE138000 HOSPITAL PARTICULAR DO ALGARVE, SA 759.746,48 €

11º OE128600 HOSPITAL CUF INFANTE SANTO 754.668,32 €

12º OE128700 HOSPITAL CUF DESCOBERTAS 705.950,25 €

13º OE058800 HOSPITAL DA ORDEM TERCEIRA 563.606,47 €

14º OE137500 HOSPITAL PRIVADO DE BRAGA 544.821,96 €

15º OE128300 HOSPITAL CUF TORRES VEDRAS, S.A. 511.945,62 €

16º OE023500 HPA - HOSPITAL PARTICULAR DE ALMADA 501.862,36 €

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17º OE042900 CLIRIA-HOSPITAL PRIVADO DE AVEIRO 467.845,36 €

18º OE136000 LINDE SAÚDE, LDA 455.702,01 €

19º OE128200 HOSPITAL CUF CASCAIS, S.A. 414.093,76 €

20º OE070000 CENTRO HOSPITALAR S. FRANCISCO, SA 411.598,17 €

(a) Acordo baseado na Tabela de Preços do Serviço Nacional de Saúde até 30 de junho de 2014

(b) Acordo em vigor das ex-ADM`s

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ENTIDADES CONVENCIONADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS ACORDOS

Para poder responder às necessidades manifestadas pelos beneficiários a ADM celebrou

acordos com 5.513 entidades convencionadas com a seguinte distribuição geográfica:

ACORDOS/

REGIÕES

OR

ES

AV

EIR

O

BE

JA

BR

AG

A

BR

AG

AN

ÇA

CA

ST

ELO

BR

AN

CO

CO

IM

BR

A

ÉV

OR

A

FA

RO

GU

AR

DA

LE

IR

IA

LIS

BO

A

MA

DE

IR

A

POR

TA

LE

GR

E

POR

TO

SA

NT

AR

ÉM

SE

BA

L

VIA

NA

DO

CA

ST

ELO

VILA

RE

AL

VIS

EU

TO

TA

L

Consultas Médicas 2 30 7 29 2 9 12 11 26 4 17 148 7 1 57 13 112 7 8 15 517

Análises Clínicas e

Anatomia

Patológica

27 78 33 94 12 19 99 60 96 4 105 526 26 11 162 89 262 29 33 45 1.810

Imagiologia 0 16 13 21 2 5 7 7 11 0 17 86 4 1 50 16 63 6 5 8 338

Medicina Nuclear 0 4 1 3 1 3 3 2 2 1 1 23 0 0 25 3 4 3 1 1 81

Medicina Física e

de Reabilitação

5 30 4 28 2 6 10 9 20 3 16 81 6 3 51 14 46 8 6 11 359

Enfermagem em

Ambulatório

1 18 2 17 1 2 6 4 7 3 12 69 3 0 40 8 38 5 3 6 245

Próteses Intra-

Operatórias

0 4 0 11 1 0 2 6 4 0 2 29 3 0 20 2 4 1 2 2 93

Medicina 1 22 10 23 1 5 7 11 11 1 16 124 3 0 42 16 89 4 6 8 400

Cirurgia 0 10 0 12 1 1 3 8 4 1 7 47 3 0 31 4 20 4 4 5 165

Complementar em

Ambulatório -

Hospitais e

Clínicas Privadas

0 5 0 12 1 0 3 8 4 1 7 39 4 0 29 3 14 3 4 4 141

Complementar em Internamento -

Hospitais e

Clínicas Privadas

0 5 0 11 1 0 3 7 5 1 7 31 3 0 21 2 2 2 1 1 103

Produtos

Medicamentosos

em Ambulatório e Internamento

2 9 0 11 2 0 4 7 6 2 7 47 6 0 29 4 19 4 3 4 166

Materiais de

Penso, Consumo,

Antissépticos,

Aplicação e

Serviços

0 10 2 7 1 0 2 7 6 0 2 44 3 0 24 2 18 2 3 4 137

Transporte em

Ambulância no

decurso do

internamento

0 4 0 7 1 0 2 1 3 1 4 22 3 0 15 1 1 1 1 1 68

Imunologia 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Estomatologia 3 17 4 25 12 7 17 13 6 6 17 111 0 3 40 21 83 10 10 14 419

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Próteses

Estomatológicas

1 10 3 21 10 4 16 9 4 2 10 65 0 3 27 8 36 10 5 8 252

Preços Globais 0 4 0 10 1 0 2 5 3 0 3 16 0 0 20 1 2 1 1 0 69

Radioterapia

Externa

0 3 0 2 0 0 0 0 1 0 0 7 0 0 7 0 1 2 0 0 23

RNCCI 0 5 3 6 5 2 8 6 7 3 6 12 0 5 8 5 3 3 6 8 101

Cuidados

Respiratórios

Domiciliários

0 3 0 2 1 1 1 1 0 1 0 5 1 1 3 1 2 0 2 1 26

TOTAL 42 287 82 352 58 64 207 182 226 34 256 1.532 75 28 701 213 819 105 104 146 5.513

Correlacionando as entidades por distrito com o respetivo número de beneficiários, obtemos a

relação nacional de 0,051 acordos por beneficiário. No entanto esta relação é enganadora na

medida em que apenas uma grande entidade prestadora de serviços pode ter uma grande

quantidade de valências. Também esta informação pode induzir num erro de análise, porquanto

muitos prestadores de análises clínicas com os seus postos de recolha podem também introduzir

uma relação numérica importante mas que na prática não corresponde a efetivos níveis de

resposta pretendida pelos beneficiários.

De salientar que em alguns distritos o número de prestadores convencionados para as consultas é

muito reduzido, como é o caso de Portalegre (1), Bragança (2) e Açores (2). No topo da lista

aparece Lisboa com 148 e Setúbal com 112 acordos para consultas.

A valência com maior expressão é a Patologia Clínica com 1810 acordos (mas como referido inclui-

se aqui os laboratórios e os postos de recolha), as consultas com 517 acordos, a

estomatologia/prótese estomatológicas com 671 acordos, a medicina física e de reabilitação 359

acordos e a imagiologia com 338 acordos.

No ano de 2014 foram estabelecidas 28 novos acordos com as referidas entidades privadas de

prestação de cuidados de saúde:

Lista dos Acordos Celebrados em 2014

CÓDIGO

SEDE

CÓDIGO DESIGNAÇÃO DISTRITO VALÊNCIAS

OE167300 RCG - REABILITAR EM CASA LDª LISBOA CUIDADOS DOMICILIÁRIOS

(FISIATRIA, ENFERMAGEM,..)

OE167400 BMAC-CLÍNICA LABORATORIAL DE LISBOA LDª LISBOA ANÁLISES CLINICAS

OE167500 CLINEVE - C C MENDES LDª GUARDA VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA)

OE167600 INÊS COSTA & JOÃO OLIVEIRA - VISMED VISEU VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA,

ESTOMATOLOGIA)

OE167700 ANÁLISES CLÍNICAS MACHADO LDª ILHA DE SÃO

MIGUEL

ANÁLISES CLINICAS

OE167700 OE167701 RUA DE SÃO FRANCISCO S/N ILHA DE SÃO ANÁLISES CLINICAS

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MIGUEL

OE167700 OE167702 LARGO DE SÃO JOÃO I Nº9 R/C ILHA DE SÃO

MIGUEL

ANÁLISES CLINICAS

OE167700 OE167703 PRAÇA DA REPÚBLICA Nº 12 ILHA DE SÃO

MIGUEL

ANÁLISES CLINICAS

OE167800 CLÍNICAS DENTÁRIAS DR CARLOS BILRO SIMÕES ÉVORA ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES

ESTOMATOLÓGICAS

OE167800 OE167801 RUA DA CRUZ 16-DR BILRO SIMÕES ÉVORA ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES

ESTOMATOLÓGICAS

OE167800 OE167802 TRAVESSA DOS PEÕES 24-DR BILRO SIMÕES ÉVORA ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES

ESTOMATOLÓGICAS

OE167800 OE167803 RUA MANUEL PIRES ANTIGO 33 B-DR BILRO

SIMÕES

PORTALEGRE ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES

ESTOMATOLÓGICAS

OE167900 COMPANHIA DA SAÚDE LISBOA VÁRIOS (CONSULTAS, IMAGIOLOGIA,

MEDICINA, ...)

OE167900 OE167901 AVENIDA MIGUEL TORGA Nº 29-A LISBOA VÁRIOS (CONSULTAS, IMAGIOLOGIA,

MEDICINA, ...)

OE168000 CENTRO MEDICO DA RAMADA, LDA LISBOA ESTOMATOLOGIA

OE168000 OE168001 CENTRO MEDICO DA RAMADA, LDA 01 LISBOA ESTOMATOLOGIA

OE168100 SANTA CASA DA MISERICORDIA DE VIMIOSO BRAGANÇA RNCCI

OE168200 LISBOA MEDICAL CENTER-LMC UNIPESSOAL, LDª LISBOA VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA..)

OE168300 ACORDE BEM CLÍNICA MÉDICA LISBOA VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA,

ESTOMATOLOGIA)

OE168400 AÇORCLINICA REABILITAÇÃO FÍSICA LDª ILHA DE SÃO

MIGUEL

VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA

FISICA E REABILITAÇÃO, …)

OE168500 IRMAS HOSPITALEIRAS DO SAGRADO CORAÇAO

DE JESUS

LISBOA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168500 OE168501 CASA DE SAÚDE SANTA ROSA LIMA (IRMÃS

HOSP.)

LISBOA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168500 OE168502 CASA DE SAÚDE BOM JESUS (IRMÃS

HOSPITALEIRAS)

BRAGA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168500 OE168503 CASA DE SAÚDE RAINHA SANTA ISABEL (IRMÃS

HOSPITALEIRAS)

COIMBRA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168500 OE168504 CASA DE SAÚDE DA IDANHA (IRMÃS HOSP.) LISBOA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168500 OE168505 CENTRO PSICOGERIÁTRICO Nº Sª DE FÁTIMA

(IRMÃS HOSP.)

LISBOA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168500 OE168506 CLÍNICA PSIQUIÁTRICA DE SÃO JOSÉ (IRMÃS

HOSP.)

LISBOA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168500 OE168507 CASA DE SAÚDE CÃMARA PESTANA (IRMÃS

HOSP.)

ILHA DA

MADEIRA

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168500 OE168508 CENTRO DE REABILITAÇÃO PSOCOPEDAGÓGICA

DA SAGRADA FAMILIA (IRMÃS HOSP.)

ILHA DA

MADEIRA

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168500 OE168509 CASA DE SAÚDE DE N. Sª DA CONCEIÇÃO (IRMÃS

HOSP.)

ILHA DE SÃO

MIGUEL

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168500 OE168510 CASA DE SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO (IRMÃS

HOSP.)

ILHA TERCEIRA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168500 OE168511 CASA DE SAÚDE BENTO MENNI (IRMÃS HOSP.) GUARDA ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

PSIQUIÁTRICA

OE168600 BONFIMED-CLÍNICA DE DIAGNÓSTICO DO

BONFIM LDª

PORTO VÁRIOS (CONSULTAS, CIRURGIA,

MCDT,..)

OE168600 OE168601 RUA DE PEREIRA REIS 405/413 PORTO VÁRIOS (CONSULTAS, CIRURGIA,

MCDT,..)

OE168700 JOANA AMADOR LEAL - CUIDADOS MÉDICOS LDª LISBOA ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES

ESTOMATOLÓGICAS

OE168700 OE168701 RUA 5 DE OUTUBRO Nº 25 A LOJA LISBOA ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES

ESTOMATOLÓGICAS

OE168800 ISABEL SIMÕES & RUI DUARTE LDª COIMBRA CONSULTAS

OE168800 OE168801 RUA DA ARVORE Nº 10 VISEU CONSULTAS

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PÁG. 97

OE168900 POLICLINICA SANTO ANTÓNIO RIOMEÃO, LDA AVEIRO VÁRIOS (CONSULTAS, IMAGIOLOGIA,

MEDICINA, ...)

OE169000 FUNDAÇÃO STª MARIA-HOSPITAL DE SANTA

MARIA-PORTO

PORTO VÁRIOS (CONSULTAS, CIRURGIA,

MCDT,..)

OE169100 SODIGURO-SOCIEDADE DE DIAGNÓSTICO

UROLÓGICO LDª

LISBOA VÁRIOS (CIRURGIA, MCDT)

OE169200 CLÍNICA MÉDICO DENTÁRIA DENTE SÃO VILA REAL ESTOMATOLOGIA, PRÓTESES

ESTOMATOLÓGICAS

OE169300 FISIOBAL24H - CENTRO MÉDICO LDª PORTO VÁRIOS (CONSULTAS, MEDICINA..)

OE169400 CTD-CENTRO DE TRATAMENTO DE DOENTES LDª-

CLÍNICA S. JOÃO DE DEUS

LISBOA RNCCI

OE169500 HOSPITAL TERRA QUENTE SA BRAGANÇA VÁRIOS (CONSULTAS, CIRURGIA,

MCDT,..)

OE169600 CLÍNICA ESTOMATOLOGICA DR ANTONIO

BEXIGA LDª

LISBOA ESTOMATOLOGIA

OE169600 OE169601 AVENIDA 5 DE OUTUBRO 184-2F LISBOA ESTOMATOLOGIA

OE169700 CEME-CENTRO DE EXAMES RADIOLÓGICOS E

ECOGRÁFICOS LDª

SETÚBAL VÁRIOS (IMAGIOLOGIA, MEDICINA)

OE169800 MANUEL ESTEVES & LUÍZ FRAZÃO LDª SANTARÉM VÁRIOS (IMAGIOLOGIA, MEDICINA)

OE169900 CENTRO DE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL D

DINIZ

COIMBRA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169901 AV CALOUSTE GULBENKIAN Nº 83 COIMBRA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169902 AV EMIDIO NAVARRO Nº 8 R/C COIMBRA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169903 RUA DO CIDRAL Nº 361 B COIMBRA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169904 QUINTA DO CABEÇO LEIRIA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169905 QUINTA COVA DA ONÇA LOTE 34 6/7 LEIRIA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169906 RUA PROF CARLOS ALBERTO MOTA PINTO LEIRIA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169907 RUA D JOÃO PEREIRA VENÂNCIO 4 F APARTADOS ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169908 RUA MAESTRO DAVID DE SOUSA COIMBRA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169909 RUA ALEXANDRE HERCULANO Nº 23 COIMBRA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169910 URBANIZAÇÃO ESPIRITO SANTO COIMBRA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169911 RUA PRINCIPAL Nº 63 COIMBRA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169912 RUA CRUZINHA Nº 2 COIMBRA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169913 AVª INFANTE D PEDRO COIMBRA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169914 LABORATORIO D DINIZ - CASALFEITE SETÚBAL ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169915 LABORATORIO D DINIZ - CASCOIMBRA COIMBRA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169916 LABORATORIO D DINIZ - CASLISBOA LISBOA ANÁLISES CLINICAS

OE169900 OE169917 LABORATORIO D DINIZ - CASTOMAR SANTARÉM ANÁLISES CLINICAS

OE170000 HOSPITAL IMAG LAGOS SA-HOSPITAL SÃO

GONÇALO DE LAGOS

FARO VÁRIOS (CONSULTAS, CIRURGIA,

MCDT,..)

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Gabinete de Recursos Materiais

As actividades desenvolvidas pelo Gabinete de Recursos Materiais (GRM), durante o ano de 2014,

foram conforme se descreve:

1. Realização de procedimentos de aquisição de bens e serviços nas Plataformas de

Contratação Pública: VORTAL GOV, GATEWIT E BASE GOV; 2. Resposta às solicitações da ESPAP e da UMC/MDN nos vários processos de recolha de

informação com vista à celebração de Acordos Quadro e processos de adjudicação

centralizados, respectivamente;

3. Instrução e submissão de processos de Pedido de Parecer Prévio à SEAP/MF; 4. Procedimentos pré contratuais desenvolvidos, conforme quadro infra:

Procedimentos pré-contratuais: Bens e Serviços e Empreitadas 2014

Serviços Empreitadas

Com pedido parecer prévio Portaria nº 58/2014

Lançados Valor (€) Lançados Valor (€)

Concursos Públicos 0 0

Ajustes Diretos 5 72 708,61

Sem pedido de parecer prévio Bens e Serviços

Lançados Valor (€)

Sem Acordo Quadro

Concursos Públicos 1 243 468,75

Concursos Públicos Urgentes 21 1 150 952,68

Ajustes Diretos 23 342 716,60 24 756 434,05

Com Acordo Quadro ESPAP/UMC 11 666 358,37

Os valores dos procedimentos pré-contratuais de Serviços atingiram o montante global de

€2.232.736,26 e para as Empreitadas o montante global de €999.902,80.

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5. Processos de Aquisição de Bens e Serviços nos termos do quadro infra:

Aquisição de Bens e Serviços

Inferior a 5.000,00€

(valor sem IVA)

Bens:

Valor da despesa (valor do IVA incluido) 352 505,57€

Nº de processos 228

Serviços:

Valor da despesa (valor do IVA incluido) 422 655,52€

Nº de processos 232

O montante global, no ano de 2014, associados à aquisição de Bens e Serviços, com valor inferior

a €5.000,00, foi de €775.161,09.

6. Processos de Serviços Médicos nos termos do quadro infra:

Serviços Médicos

Valor da despesa (valor do Iva incluído.) 498 977,02€

Nº Médicos 65

No ano de 2014, o montante global relacionado com a prestação de Serviços Médicos foi de

€498.977,02.

7. Outras acções desenvolvidas de acordo com o estabelecido no Plano de Atividades:

a. Apuramento das necessidades de bens e serviços a contratar;

b. Gestão do Imobilizado;

c. Controlo Estatístico de Consumo de Bens e Serviços;

d. Gestão Logística.

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Relativamente ao grau de execução dos objetivos traçados para 2014 para este Gabinete (OO17 ,

OO18 e OO19), Objetivos Operacionais (OO) do PA2014, importa referir o seguinte:

OO17_Aumentar o valor da contratação centralizada das despesas na aquisição de bens e

serviços.

O processo de reorganização e centralização de todos os contratos do IASFA I.P.,

iniciado em 2013 manteve-se em quase todas as áreas de intervenção, esperando-se a sua

consolidação no ano de 2015;

Aquisição de mais equipamento médico de apoio, incluindo para a área da Fisioterapia, na

prossecução da melhoria dos serviços prestados;

Cessão de Exploração de 10 Postos de Colheitas para Análises Clínicas nos CAS Alfeite,

Braga, Coimbra, Évora, Lisboa, Oeiras, Porto, Runa, Tomar e Viseu.

OO18_Consolidar a transferência do imobilizado, do actual sistema para a plataforma SIG,

implicando a sua conferência física.

Não obstante as diligências efectuadas no sentido da concretização plena deste objectivo

operacional, desde a formação ministrada às pessoas envolvidas neste processo, à transferência

em massa de todo o imobilizado para a plataforma SIG, a falta de definição dos Centros de

Custo, não permitiu a criação da sua localização no sistema, pelo que ainda não foi conseguida a

sua conferência física.

OO19_Garantir o controlo eficaz a fornecimentos contratados.

A necessidade de dispor de informação organizada e sistematizada, de fácil acesso, que

permitisse colmatar alguma da necessidade sentida capaz de responder, em tempo útil, a

solicitações de suporte à tomada de decisão; controlo, gestão e planeamento por via a encetar

medidas correctivas e consequentemente promover uma melhoria contínua dos serviços, definiu a

criação de:

Um sistema de recolha, validação, controlo e armazenamento da informação constante

das facturas emitidas pelas empresas fornecedoras de produtos alimentares de modo

a permitir a todo o momento aferir da execução dos contractos validando os

parâmetros adjudicados (quantidades e preços), Consumos e Desvios;

Um sistema de armazenamento da informação constante das facturas referentes a

outro tipo de despesas que não produtos alimentares.

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Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações

Para além dos Objetivos Operacionais definidos para o ano de 2014 foram identificadas

outras atividades/projetos, que contribuíram para o cumprimento das atribuições

estatutariamente atribuídas ao Gabinete em causa:

A manutenção e gestão das Tecnologias de Informação e Comunicações (TIC)

asseguradas maioritariamente com os recursos humanos deste gabinete, e que compreenderam

a supervisão e manutenção dos sistemas de informação; a manutenção de sistemas de

comunicação de dados e de voz; a manutenção e administração do Portal Interno, a manutenção

e apoio à administração do sítio do Instituto na Internet; a manutenção e administração do

Portal da ADM; a manutenção e administração de servidores; a administração dos Sistemas de

Informação de apoio à Gestão Hospitalar e de apoio aos Postos Clínicos; e ainda, a elaboração

de “Queries SQL” para exploração de dados e produção de indicadores de gestão tendo por

origem as Bases de Dados da ADM e da ASC.

A substituição das centrais telefónicas dos Centros de Apoio Social de Runa e do

Porto foi plenamente efetuada, encontrando-se no final do ano em perfeito funcionamento.

Cumulativamente a estas instalações e configurações foi necessário providenciar, devido aos

problemas que a central telefónica da Sede vinha apresentando, a aquisição, configuração e

instalação de uma nova central telefónica.

A instalação de três sistemas de controlo biométrico de assiduidade integrados

com o Sistema de Gestão de Recursos Humanos foi efetuada. A sua entrada em funcionamento

aguarda aval do Gabinete de Recursos Humanos (GRH).

A implementação de impressoras departamentais em regime de aluguer para além

dos locais inicialmente previstos foi estendida à Sede, com impressoras a entrar em

funcionamento em regime de outsourcing nos Gabinetes de Planeamento, Gestão Financeira e

Orçamento (GPGFO) e de Recursos Materiais (GRM), devido aos gastos e aos problemas que as

impressoras em laboração nestes locais vinham evidenciando.

Importa ainda referir que, durante o ano de 2014 surgiram algumas imposições de ordem

interna e externa que condicionaram o normal funcionamento do GSIC, como foi o caso da

mudança de instalações, actividade não prevista no Plano de Atividades de 2014, bem como a

alteração do provedor de comunicações de dados e de voz, o qual passou da PT para a NOS.

Resta fazer referência aos objectivos operacionais OO13 – Promover a celebração de Adendas ao

Protocolo firmado com a CVP, em 23 de outubro de 2013, respeitantes à utilização partilhada das

instalações dos CAS de Braga e de Ponta Delgada do IASFA, I.P. e ao OO14 – Proceder à

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revisão do portal do IASFA, I.P., tendo em vista uma maior facilidade de pesquisa e

consulta da informação, assim como o cumprimento da legislação existente sobre

disponibilização na Internet de informação detida pela Administração Pública.

Relativamente ao objetivo 13 e mais concretamente ao CAS de Ponta Delgada, as obras no

edifício iniciaram-se em finais de Setembro de 2014. Posteriormente foi elaborado um

“Regulamento de Funcionamento do Edifício” que se encontra para aprovação pelo Conselho de

Directivo do IASFA I.P. O edifício reabilitado será assim partilhado pela Cruz Vermelha

Portuguesa, IASFA I.P. e Liga dos Combatentes.

As necessárias adendas ao Protocolo existente, surgirão quando da validação do “Regulamento de

Funcionamento do Edifício”

Quanto às instalações a partilhar em Braga, o processo está um pouco mais demorado uma vez

que o Exército ainda não libertou o edifício pretendido.

No que refere ao OO14, a falta de pessoal impediu a revisão do portal durante o ano transacto.

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2.4. Avaliação do Sistema de Controlo Interno

Procedimentos Aplicado

Fundamentação S N NA

1 – Ambiente de controlo

1.1 A fiscalização interna do sistema de controlo interno é regida por lei? X

1.2 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de

controlo interno? X

1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação

necessária para o exercício da função? X

1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o

serviço (ex. códigos de ética e de conduta, princípios de bom governo)? X

1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do

mesmo às funções e complexidade das tarefas? X

1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a

direção e os dirigentes das unidades orgânicas? X

1.7 O arquivo de documentos é organizado e permite a fácil localização? X

2 – Estrutura organizacional

2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas

legalmente? X

2.2 Os colaboradores do serviço foram avaliados de acordo com o SIADAP 2 e

3? X

3 – Actividades e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço

3.1 Existe manual de procedimentos interno e/ou de contabilidade? X

3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e

formalizada? X

3.3 A realização de despesa ocorre sempre atendendo aos limites das dotações

disponíveis? X

3.4 É elaborado anualmente um plano de compras? X

3.5 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? X

3.6 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e

controlos estão claramente definidas e formalizadas? X

3.7 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por

cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? X

3.8 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar

redundâncias? X

3.9 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas? X

3.10 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado

e monitorizado? X

4 – Fiabilidade dos sistemas de informação

4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados,

nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria? X

4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de

informação? X

4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade

e utilidade dos outputs dos sistemas? X

4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos

de decisão? X

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4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a

informação ou ativos do serviço? X

4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada

(existência de backups)? X

4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? X

Fundamentação:

O IASFA, I.P. utiliza a implementação de SAP/R3 na Defesa Nacional, denominada Sistema

Integrado de Gestão da Defesa Nacional (SIGDN), que suporta o processamento de dados nas

áreas da contabilidade e da tesouraria.

Possui também um Sistema de Gestão de Correspondência – GESDOC- através do qual é possível

fazer a gestão digital dos documentos: registar entradas, saídas, armazenar digitalmente

documentos e criar documentos internos.

No âmbito dos sistemas de apoio ao funcionamento existem ainda o Sistema de Gestão de

Recursos Humanos e o Sistema de Gestão de Infraestruturas e Património (SGIP), entre outros.

No âmbito da atividade principal do IASFA e expressamente na execução de ambas as missões

atribuídas ao Instituto, destacam-se o Sistema de Informação da ASC (SIASC) e o Sistema de

Gestão da Assistência na Doença aos Militares (SGADM).

Estes dois Sistemas, foram objecto de melhoramentos, tendo-lhes sido introduzidas novas

funcionalidades.

Existe integração e cruzamento de informação em vários domínios, nomeadamente entre

informação de cadastro de beneficiários da ASC e da Assistência na Doença aos Militares e

entre estes sistemas e o SIGDN para processamento de pagamentos. Atualmente decorrem

ações de desenvolvimento de processos de integração contabilística.

Por se considerar crítico garantir não só a fiabilidade dos Sistemas de Informação, mas também

a gestão do conhecimento e a salvaguarda da informação. Neste contexto os outputs dos

sistemas são objeto de auditoria e análise pelos responsáveis das áreas funcionais e de sistemas

de informação face à informação que os suporta realizados de forma regular e inopinada.

O acesso á informação é realizado através da identificação de utilizadores com senha de acesso

e da atribuição de perfis de acesso, quer a serviços de diretório, quer a módulos e

funcionalidades dos sistemas de informação.

O Sistema de backups instalado no IASFA I.P. realiza centralmente cópia de segurança diária da

informação dos servidores centrais e remotos.

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Existem ainda procedimentos de proteção e salvaguarda face a ameaças externas, nomeadamente

usando encriptação nos troços de comunicações realizados no domínio publico. No caso do

Instituto os Centros de Apoio Social de Braga, Viseu, Coimbra, Tomar (e instalações de

Abrantes), Runa, Évora, Ponta Delgada e Funchal, bem como o Centro de Repouso de Porto Santo

e o Posto Clínico dos Olivais, através de equipamento que protegem e encriptam as comunicações.

De forma análoga mas com uma implementação diferenciada o Centro de Apoio Social de Lisboa

tem comunicações protegidas e encriptadas no troço que o liga ao edifício do Estado-Maior

General das Forças Armadas.

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Capítulo III- Análise da afetação real e prevista dos Recursos Humanos e Financeiros

3.1. Recursos Humanos

Os dados existentes a nível dos recursos humanos do IASFA, I.P., dados do QUAR 2014

mostram, a prosseguimento da tendência verificada nos últimos 2 anos, a pontuação realizada,

situar-se abaixo da pontuação planeada.

Da análise do quadro que se segue, verifica-se que, quer a nível global, quer em relação aos

técnicos superiores, aos coordenadores técnicos, aos assistentes técnicos e aos assistentes

operacionais, o desvio entre a pontuação planeada e a realizada é negativo. O que significa dizer

que o IASFA, I.P. voltou a trabalhar com menos recursos do que planeou, com um decréscimo de

7.52%

A falta de pessoal começa-se a reflectir nos projectos e acções que ficam por concretizar.

Categorias pontuação Pontuação planeada

(UERHP)

Pontuação Realizada

(UERHE) Desvio

Dirigentes - Direcção Superior 20 40 40 0

Dirigentes - Direcção Intermédia e chefes de equipa 16 288 288 0

Técnico Superior 12 1356 1270 -86

Especialista de Informática 12 24 24 0

Técnico de Informática 9 54 54 0

Coordenador Técnico 9 63 58 -5

Assistente Técnico 8 1624 1541 -83

Encarregado Operacional 6 18 18 0

Assistente Operacional 5 2195 1943 -252

Total 5662 5236 -426

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5662

5236

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Pontuação planeada

(UERHP)

Pontuação Realizada

(UERHE)

O gráfico seguinte apresenta a taxa de desvio da pontuação total realizada face à planeada,

7,52% , significando que o IASFA I.P. continua a perder colaboradores.

Recursos Humanos

A 31 de dezembro de 2014 existiam no IASFA, I.P. 768 trabalhadores, sendo que 595 postos de

trabalho estavam ocupados por pessoal civil e 173 ocupados por pessoal militar.

Da análise do Balanço Social extraem-se os dados que se apresentam nas páginas

contíguas:

-7,52%

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0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

20-24

anos

25-29

anos

30-34

anos

35-39

anos

40-44

anos

45-49

anos

50-54

anos

55-59

anos

60-64

anos

65-69

anos

0 0

9 13

32

23

47

23

62

16

70

20

87

22

89

10

42

3

13

1. Estrutura Etária

O gráfico mostra uma média etária alta, onde cerca de 49% dos trabalhadores têm idade

superior aos 50 anos.

A junção dos factores, falta de pessoal e contratações limitadas, continuam a agravar a

situação do Instituto, na medida em que começa a ficar impossibilitado de continuar com

o seu propósito.

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0,50% 5,68%

0,83% 1,34% 3,84% 2,00%

18,03%

67,78%

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

58,72%

24,87%

1,72%

14,80%

0,17%

2. Categoria Profissional

À semelhança de anos anteriores os grupos profissionais mais significativos são os Assistentes

Operacionais (AO) e os Assistentes Técnicos (AT), correspondendo a 85,81% do número total de

trabalhadores do Instituto.

3. Habilitações Literárias

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Relativamente às habilitações literárias podemos verificar que somente 16.41% dos funcionários

civis têm habilitações acima do 12º ano, exclusive.

4. Formação

Os constrangimentos na área da contratação, impossibilitou também a continuidade à candidatura

aprovada no âmbito do POPH. No entanto o IASFA, I.P. conseguiu promover, no âmbito do POPH,

em parceria com o MDN/SG 5 ações de formação nas áreas de passamos a enumerar:

o Gestão do Tempo e do Stress

o Gestão e Adaptação à Mudança

o Gestão de reclamações

o Qualidade no Atendimento

o Inteligência Emocional

No total participaram 86 formandos sem custo zero para o IASFA I.P..

Foram ainda ministradas, por outras entidades, 30 ações de formação, que tiveram um encargo de

€7.763,00.

No total conseguiram-se 172 participações em ações de formação que envolveram 121

participantes.

Relativamente intensão de interligar a oferta formativa com as necessidades na acção social

complementar, nomeadamente, no que alude na área da acção médica e de apoio aos beneficiários,

deu-se prioridade ao CAS Porto com as ações no âmbito do Suporte Básico de Vida, Cuidados

Humanos Básios na Pessoa Idosa. Estas ações versaram sobre áreas transversais, Segurança

Higiene no Trabalho, Geriatria, Comportamento Organizacional, Assuntos Jurídicos, Gestão

Estratégica, Recursos Humanos e Apoio à Infância.

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2012

2013

2014

0

20

40

60

80

100

Oficiais Sargentos Praças

43

86

40

47

79

28

49

96

28

5. Militares no IASFA I.P.

Quanto ao quantitativo militar, a 31 de Dezembro de 2014, era de 173 indivíduos. Relativamente a

2013 houve um ligeiro aumento.

O gráfico mostra a evolução do número de oficiai, sargentos e praças, ao longo dos últimos 3

anos.

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3.2. Recursos Financeiros

O Relatório de Execução Orçamental, referente ao ano de 2014, é elaborado tendo presente as

disposições estabelecidas na Lei n.º 83-C/2013 de 31 de Dezembro, que aprovou o Orçamento de

Estado para 2014 e as normas que permitem o cumprimento do decreto-lei n.º 52/2014 de 7 de

abril, Decreto de Execução Orçamental para 2014, que estabeleceu as disposições necessárias à

execução do Orçamento de Estado.

Cumulativamente, foram tidos em consideração os princípios e regras estabelecidos na Lei de

Enquadramento Orçamental, Lei 91/2001, de 20 de Agosto, assim como as normas associadas ao

Decreto-lei n.º 155/92 de 28 de Julho, que regulamenta a Lei de Bases da Contabilidade Pública.

Foram ainda consideradas as orientações estabelecidas no Decreto-lei n.º 232/97 de 3 de

Setembro, que aprova o POC-P e as disposições constantes do Decreto-lei n.º 26/2002 de 14 de

Fevereiro, que estabelece o novo classificador económico.

A análise irá ser desenvolvida quer na perspectiva da execução financeira do orçamento aprovado

quer na perspectiva da situação patrimonial.

Recursos Financeiros (Orçamento 2014)

As dotações orçamentais corrigidas do IASFA, I.P. para o ano de 2014 ascenderam a 69.408.791

euros para a receita e 69.091.042euros para a despesa. A proposta inicialmente apresentada no

Orçamento Ordinário de 2014 para a receita foi de 57.066.660euros, o que representou um

aumento de aproximadamente 32% relativamente à dotação do ano anterior. Quanto à previsão

de despesa a proposta inicial foi de 56.982.875 euros mais cerca de 32% comparativamente ao

previsto em 2013.

As alterações orçamentais efetuadas aumentaram o valor das dotações corrigidas do orçamento

da Receita em 12.342.131euros e do orçamento da despesa em 12.108.167 euros.

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Alterações Orçamentais (em euros)

Descrição

Dotação Inicial Alterações

Orçamentais

Cativações/

Descativações

Dotação corrigida

Receitas Correntes 55.291.660 12.130.667 0 67.422.327

Taxas, Multas e out. Penalidades 0 0 0 0

Rendimento Propriedade 147.000 -1.359 0 145.641

Transferências Correntes 36.266.788 15.010.736 0 51.277.524

Vendas Bens 17.999.872 -2.289.910 0 15.709.962

Outras Receitas Correntes 878.000

-588.800 0 289.200

Receitas de Capital 1.775.000 211.464 0 1.986.464

Ativos Financeiros 1.775.000 -22.500 0 1.752.500

Out. Receitas de Capital 0 0 0 0

Saldo Conta Gerência 0 233.964 0 233.964

Total da Receita 57.066.660 12.342.131 0 69.408.791

Desp. Correntes 53.655.531 11.706.339 1.548.822 63.813.048

Despesas com pessoal 40.989.773 12.108.167 0 53.097.940

Aquisição de Bens e Serviços

Correntes 9.863.157 -459.011 309.204 9.094.942

Transferências Correntes 1.472.858 57.224 0 1.530.082

Outras Desp. Correntes 1.329.743 -41 1.239.618 90.084

Despesas de Capital 3.327.344 401.828 0 3.729.172

Aquisição de Bens de Capital 1.277.344 401.828 0 1.679.172

Ativos Financeiros 2.050.000 0 0 2.050.000

Total da Despesa 56.982.875 12.108.167 1.548.822 67.542.220

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Execução Orçamental / Financeira - Receita

Para a execução da sua actividade o IASFA, I.P., utilizou as Fontes de Financiamento 311 –

Receitas Gerais e 510 – Auto - Financiamento, apresentando ambas bons níveis de execução para

o orçamento de 2014.

Evolução das Receitas Cobradas, 2011-2014 (euros)

RECEITAS

CORRENTES 39.329.841,00 86,19% 37.248.648,00 91,42% 44.986.526,27 92,06% 58.315.139,29 96,95%

Multas e outras

Penalidades - - - - - - -

Juros – Famílias 139.714,00 0,31% 146.409,00 0,36% 135.289,76 0,28% 138.606,83 0,23%

Transferência MDN 8.312.858,00 18,22% 6.459.281,00 15,85% 7.812.181,00 15,99% 5.191.504,93 8,63%

Quotas IASFA, I.P. 78.431,00 0,17% 75.609,00 0,19% 76.831,98 0,16% 84.873,69 0,14%

Descontos ADM 17.985.592,00 39,41% 17.169.715,00 42,14% 27.121.664,43 55,50% 44.049.000,15 73,23%

Vendas de Bens 1.998.491,00 4,38% 1.403.867,00 3,45% 929.622,52 1,90% 626.673,80 1,04%

Prestação de Serviços 7.710.934,00 16,90% 8.898.814,00 21,84% 5.770.168,72 11,81% 4.896.304,64 8,14%

Rendas de Imóveis 2.794.980,00 6,12% 2.804.906,00 6,88% 2.842.875,54 5,82% 2.836.036,56 4,72%

Outras Receitas

Correntes 308.841,00 0,68% 290.047,00 0,71% 297.892,32 0,61% 492.138,69 0,82%

RECEITAS CAPITAL 3.231.586,00 7,08% 3.810.748,00 9,35% 4.073.729,50 8,34% 1.832.590,55 3,05%

Amortizações de

Empréstimos 1.615.449,00 3,54% 1.877.586,00 4,61% 1.946.209,00 3,98% 1.832.590,55 3,05%

Saldo da Gerência

Anterior 1.616.137,00 3,54% 1.933.162,00 4,74% 2.127.520,50 4,35%

0,00%

TOTAL DA RECEITA 45.632.668,00 100,00

% 40.742.371,00

100,00

% 48.865.897,27

100,00

% 60.147.729,84

100,00

%

Os valores totais podem apresentar variação de 1 euro devido a arredondamentos

O Total da Receita cobrada sofreu um acréscimo de 23% em relação a 2013, os aumentos mais

significativos encontram-se nos agrupamentos “Descontos ADM” (62%) e Quotas 10%.No entanto

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continuaram a registar-se decréscimos face a 2014 com enfase para as transferências do MDN -

34%, “Prestação de Serviços” (-15%) e “Vendas de Bens” (-33,8%).

As Receitas Correntes representaram 93,64% da Receita Total prevista para 2014. O seu volume

resulta, essencialmente, das dotações previstas para as rubricas referentes aos Descontos para

a Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas que ascenderam a 44.049.000 euros

(70,73% da receita total), e às “Transferência do MDN” que sofreram um decréscimo face ao ano

anterior, constituindo agora 8,34% da Receita Total com o valor de 5.191.505 euros.

É de salientar que nesta gerência não foi integrado o saldo da gerência de 2013 (2.882.959

euros).

Evolução da Receita cobrada, 2011-2014 (em euros)

0

5000000

10000000

15000000

20000000

25000000

30000000

35000000

40000000

45000000

50000000

2011 2012 2013 2014Multas e outras Penalidades Juros – Famílias Transferência MDN Quotas IASFA, I.P.Descontos ADM Vendas de BensPrestação de Serviços Rendas de ImóveisOutras Receitas Correntes Amortizações de EmpréstimosSaldo da Gerência Anterior

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Estrutura da Receita Cobrada, 2010-2014

0% 20% 40% 60% 80% 100%

2011

2012

2013

2014

2011 2012 2013 2014

Multas e outras Penalidades 0 0 0 0,0

Juros – Famílias 0,300 0,2 0,3 0,2

Transferência MDN 19,2 20,7 19,4 8,3

Quotas IASFA, I.P. 0,2 0,2 0,2 0,1

Descontos ADM 35,5 35,7 42 70,7

Vendas de Bens 5,5 7,3 4,7 1,0

Prestação de Serviços 17,2 16,3 18 7,9

Rendas de Imóveis 6,1 5,7 6,5 4,6

Outras Receitas Correntes 2,7 1,2 0,7 0,8

Amortizações de Empréstimos 4 3,3 4,4 2,9

Saldo da Gerência Anterior 9,3 9,5 3,8 3,4

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Execução Orçamental / Financeira - Despesa

Evolução das Despesas, 2010-2014 (em euros)

2011 2012 2013 2014

Despesas com o Pessoal 10.315.519 25,25% 9.443.295 24,24% 10.071.368,08 21,88% 9.815.292,78 16,63%

Encargos com a Saúde 15.209.151 37,22% 15.738.063 40,40% 22.299.508,22 48,45% 38.696.443,15 65,56%

Aquisição de Bens 4.192.579 10,26% 3.711.904 9,53% 3.145.006,20 6,83% 2.087.372,83 3,54%

Aquisição de Serviços

Correntes 6.193.353 15,16% 5.256.429 13,49% 4.621.435,13 10,04% 3.643.266,97 6,17%

Transf. Correntes 1.882.018 4,61% 1.300.965 3,34% 1.273.693,56 2,77% 1.405.329,18 2,38%

Outras Despesas

Correntes 62.958 0,15% 74.727 0,19% 69.439,30 0,15% 79.082,21 0,13%

Aquisição de Bens de

Capital 1.229.633 3,01% 1.656.145 4,25% 2.497.610,38 5,43% 1.258.017,10 2,13%

Ativos Financeiros 1.774.924 4,34% 1.771.514 4,55% 2.049.990,34 4,45% 2.043.650,00 3,46%

40.860.135 100,00% 38.953.042 100,00% 46.028.051 100,00% 59.028.454 100,00%

Quanto à despesa realizada em 2014, verifica-se um acréscimo de 13.000.403 euros, ou seja,

mais 28,24% comparativamente ao ano de 2013.

A variação mais significativa foi no agrupamento das “Despesas com o Pessoal” devido a um

aumento na Despesa com os Encargos com a Saúde (ADM), que comparativamente ao ano de 2013

sofreu um acréscimo de 73,53%o (16.396.934,93).

É de salientar também um decréscimo de -33,63% nas Aquisições de Bens, de -21,17% nas

Aquisições de Serviços e de -49,63% em “Aquisição de Bens Capital”.

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Evolução das Despesas, 2010-2014(em euros)

No gráfico seguinte, podem observar-se as variações mais significativas da Despesas em 2014,

com enfase para o acréscimo nas despesas com os Encargos com a Saúde (ADM) e, em sentido

negativo as variações nas Despesas com a Aquisição de Bens e Serviços.

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

40.000.000

45.000.000

2011 2012 2013 2014

Despesas com o

Pessoal

Encargos com a Saúde

Aquisição de Bens

Aquisição de Serviços

Correntes

Transf. Correntes

Outras Despesas

Correntes

Aquisição de Bens de

Capital

Ativos Financeiros

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Estrutura das Despesas e sua evolução (% do total)

Resultados

No que respeita aos resultados por natureza é possível verificar um equilíbrio financeiro, sendo

os Resultados Correntes positivos em 2.588.352 euros e os Resultados de Capital, por não

incluírem o saldo de gerência transitado, negativos em -1.469.077 euros. Os resultados que

transitam para a gerência seguinte são de 1.119.276 euros.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

2011

2012

2013

2014

2011 2012 2013 2014

Despesas com o Pessoal 25,25% 24,24% 21,88% 16,63%

Encargos com a Saúde 37,22% 40,40% 48,45% 65,56%

Aquisição de Bens 10,26% 9,53% 6,83% 3,54%

Aquisição de Serviços Correntes 15,16% 13,49% 10,04% 6,17%

Transf. Correntes 4,61% 3,34% 2,77% 2,38%

Outras Despesas Correntes 0,15% 0,19% 0,15% 0,13%

Aquisição de Bens de Capital 3,01% 4,25% 5,43% 2,13%

Ativos Financeiros 4,34% 4,55% 4,45% 3,46%

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Resultados Correntes, 2011-2014 (em euros)

Resultados de Capital, 2011-2014 (em euros)

-10.000.000

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

2011 2012 2013 2014

39

.32

9.8

41

37

.24

8.6

48

44

.98

6.5

26

58

.315

.13

9

44

.00

0.0

68

37

.85

5.5

79

41.

48

0.4

50

55

.72

6.7

87

-88

0.7

55

1.4

74

.26

2

1.4

74

.26

2

2.5

88

.35

2

Receitas Correntes

Despesas Correntes

Resultados Correntes

-2.000.000

-1.000.000

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

2011 2012 2013 2014

6.3

02

.82

7

3.4

93

.72

3

3.9

24

.48

3

1.8

32

.59

1

3.8

05

.90

3

3.0

04

.55

7 4

.54

7.6

01

3.3

01.

66

7

2.4

96

.92

4

48

9.1

66

-62

3.1

17

-1.4

69

.07

7

Receitas Capital

Despesas Capital

Resultados Capital

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R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2 0 1 4

PÁG. 121

Resultados Globais, 2011-2014 (em euros)

Resultado Global (Saldo de Gerência)

Resultado Global (em euros)

2014

Receitas Correntes 58.315.139

Despesas Correntes 55.726.787

RESULTADOS CORRENTES 2.588.352

Receitas de Capital 3.924.484

Despesas de Capital 4.547.601

RESULTADOS DE CAPITAL -623.117

Total da Receita 60.147.730

Total da Despesa 59.028.454

Saldo que transita para a

Gerência seguinte 1.119.276

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

2011 2012 2013 2014

42

.82

3.5

64

41.

128

.019

48

.911

.010

60

.14

7.7

30

40

.86

0.1

36

38

.95

3.0

42

46

.02

8.0

51

59

.02

8.4

54

1.9

63

.42

8

2.1

74

.97

7

2.8

82

.95

9

1.11

9.2

76

Total da Receita

Total da Despesa

Saldo da Gerência

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R E L A T Ó R I O D E A T I V I D A D E S 2 0 1 4

PÁG. 122

Em termos de resultados, a execução orçamental de 2014 registou um saldo positivo de 1.119.276

euros.

Nota: O resultado Global da gerência está afectado pela não integração do saldo da gerência

anterior (2.882.959 euros) aguardando-se instruções da DGO sobre a sua integração no exercício

de 2015.

Situação Orçamental e Financeira

Evolução do Orçamento (euros)

Da análise efetuada à realização orçamental e financeira do IASFA, I.P., é de realçar que em

2014 se verificou, tal como nos anos anteriores, que o valor da Receita Global é superior ao da

Despesa Global, gerando um resultado positivo

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

2011 2012 2013 2014

42

.82

3.5

64

41.

128

.019

48

.911

.010

60

.14

7.7

30

40

.86

0.1

36

38

.95

3.0

42

46

.02

8.0

51

59

.02

8.4

54

1.9

63

.42

8

2.1

74

.97

7

2.8

82

.95

9

1.11

9.2

76

Total da Receita

Total da Despesa

Saldo da Gerência

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Capítulo IV – Balanço Social

No Balanço Social do IASFA, I.P. relativo ao ano que terminou, constam os quadros e

informação prevista no Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro (em anexo). Não

obstante, destacam-se de seguida alguns dados considerados mais importantes, no que

respeita aos Recursos Humanos do IASFA, I.P. :

Em 31 de dezembro de 2014, o IASFA, I.P. tinha 768 colaboradores, 173 são de

pessoal da carreira militar e os restantes 595 pessoal civil;

Durante o ano de 2014 saíram do IASFA, I.P. 22 civis e entraram 19 militares;

A percentagem de colaboradores com habilitações de nível superior, desceu um

pouco face a 2013 tendo passado de 16,69%, para 16.41% enquanto a percentagem

de trabalhadores com formação igual ou inferior ao 12º ano de escolaridade é de

83,59%;

A estrutura etária é elevada, cerca 49% dos trabalhadores têm idade superior aos 50

anos;

Os colaboradores civis do IASFA, I.P. encontram-se em contrato de trabalho em

funções públicas e em comissão de serviço no âmbito da Lei de Vínculos, Carreiras

e Remunerações (LVCR) (chefias);

A taxa de absentismo situou-se nos 2,35 % 1,85% abaixo do verificado em 2013.

Sendo as mais significativas as faltas por doença 9714 (62%) e as motivadas por

acidentes em serviço (23%);

20,3% dos funcionários do Instituto, fizeram formação em 2014;

O Regulamento de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho ficou por concretizar devido a

constrangimentos internos;

O regime previsto pela LVCR em matéria de política salarial foi, dentro do quadro

legal existente, aplicado no ano 2014 aos trabalhadores do IASFA, I.P. .

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SIGLAS

ABVD – Atividades Básicas da Vida Diária

AIVD – Atividades Instrumentais da Vida Diária

ASC - Ação Social Complementar

CAS / SS – Centro Ação Social/Serviço Social

CE – Comparticipação Escolar

CEAD – Comparticipação Especial de Apoio à Deficiência

CEREPOSA - Centro de Repouso de Porto Santo

CGA – Caixa Geral de Aposentações

CLIMS - Comité de Ligação Internacional dos Organismos Militares Sociais

CPFA – Cofre de Previdência das Forças Armadas

CVP – Cruz Vermelha Portuguesa

DAS - Divisão de Assuntos Sociais

DTLH-AH – Divisão de Tempos Livres- Área de Habitação

ERPI - Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas

GACD - Gabinete de Apoio ao Conselho Diretivo

GRH - Gabinete de Recursos Humanos (GRH)

GRM – Gabinete de Recursos Materiais

GSIC - Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações

IP - Instruções Permanentes

LC – Liga dos Combatentes

OE - Objetivos Estratégicos

OO - Objetivos Operacionais

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POPH - Programa Operacional de Potencial Humano

RLE - Regime Livre Escolha

SCNP – Subsídio Complementar Normal de Pensões

SEAP – Subsídio Especial de Apoio à 3ª Pessoa

SEL – Subsídio Especial de Lar

SER - Subsídio Especial de Residente

SIADM- Sistema de Assistência na Doença aos Militares das forças armadas

SIASC - Sistema de Informação da Ação Social Complementar

SIG – Sistema Integrado de Gestão

UERHE – Unidade Equivalente de Recursos Humanos Executados

UERHP - Unidade Equivalente de Recursos Humanos Planeados

UF – Unidade Funcional