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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE EXTRATIVISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO Relatório Final da reunião OEMAS e SPU dos 5 estados sedes de Copa do Mundo/2014 e a Baixada Santista para o fortalecimento das Comissões Técnicas Estaduais. Brasília, 12 de maio de 2011. 1

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

SECRETARIA DE EXTRATIVISMO E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

SECRETARIA DO PATRIMÔNIO DA UNIÃO

Relatório Final da reunião OEMAS e SPU dos 5 estados sedes de Copa do Mundo/2014 e a Baixada Santista para o fortalecimento

das Comissões Técnicas Estaduais.

Brasília, 12 de maio de 2011.

1

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMASecretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural - SEDR

Diretoria Zoneamento Territorial - DZTGerencia Costeira – GC

Ministra de Estado Izabella Mônica Vieira Teixeira

Secretário da SEDR Roberto Ricardo Vizentin

Gerente da Gerencia Costeira Leila Affonso Swerts

Equipe Técnica:

Cláudia Regina dos Santos

Paulo Rogério de Paiva Gomes

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO – MPSecretaria do Patrimônio da União – SPU

Departamento de Destinação do Patrimônio Coordenação Geral de Apoio ao Desenvolvimento Local

Ministra de Estado Miriam Belchior

Secretária da SPU Paula Maria Motta Lara

Diretor - Luciano Ricardo Azevedo Roda

Coordenador-Geral: André Luis Pereira Nunes

Equipe Técnica

Reinaldo Magalhães Redorat

Renata Portuguez de Souza Braga

Maria Nelcina Matos

2

Introdução

O Projeto Orla é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo MMA e

MP/SPU, que busca compatibilizar as Políticas ambiental, urbana e do patrimônio

da União na gestão integrada da orla. O desenho institucional do Projeto Orla

está orientado para o compartilhamento de ações de planejamento e gestão na

esfera do município, articulado com a esfera estadual, por meio dos Órgãos de

Meio Ambiente – OEMA e as Superintendências do Patrimônio da União nos

Estados.

Nos últimos dois encontros nacionais, em 2004 e 2008, o foco da atenção

esteve voltado na avaliação da implantação do Projeto Orla e na construção de

diretrizes, metas e ajustes para seu fortalecimento.

Após o encontro de 2008, a Coordenação Nacional promoveu

capacitações das Comissões Técnicas Estaduais nos Estados costeiros, que

resultaram na institucionalização dessas comissões e na elaboração de agendas

de trabalho. Hoje o projeto já mobilizou mais de cem municípios com interesse

em pactuar ações de planejamento e gestão da orla. A maior parte desses

municípios já elaborou e legitimou o seu Plano de Gestão integrada da Orla

(PGI).

Em que pese os avanços obtidos no fortalecimento institucional e

metodológico do Projeto Orla, um passo importante para completar o ciclo de

gestão dessa política pública vem a ser a implantação das ações dos Planos de

Gestão Integrada da Orla. Este desafio se remete ao próprio pacto federativo no

que diz respeito à cooperação das três esferas envolvidas, ou seja, a

responsabilidade compartilhada.

O conjunto de ações contidos no Plano de Gestão Integradas aponta

para a necessidade de alinhamento e apoio institucional para ações de

intervenções (principalmente infra-estrutura), normativas e de fortalecimento

institucional. Visando atender a demanda do fortalecimento institucional no dia

12 de maio foi realizada a reunião com as OEMAS e SPU dos 5 estados que

sediarão a Copa do mundo em 2014 e a Baixada Santista objetivando o

fortalecimento das Comissões Técnicas Estaduais.

3

A Copa do Mundo e Olimpíadas são eventos que merecem especial

atenção quanto aos impactos ambientais potenciais gerados pela execução das

obras de infra-estrutura que refletirão direta e indiretamente na Orla. Das doze

cidades-sede da Copa do Mundo, por exemplo, sete estão localizadas na orla ou

próximas a ela o suficiente para irradiar impactos até o litoral. O Projeto Orla

pode servir de importante instrumento para adequação ambiental dessas obras

e de oportunidades para a sua elaboração e implementação uma vez que serão

liberados investimentos para qualificação das infra-estruturas em todo o país.

Finalmente, a realização da Rio+20 em 2012 no Rio de Janeiro,

apresenta-se como oportunidade para convergir a atenção sobre tais problemas,

uma vez que desde a fase preparatória a conferência já mobiliza atores chave.

Objetivo

A reunião do Projeto Orla com as OEMAS e SPU objetivou o

fortalecimento das Comissões Técnicas Estaduais e a construção de uma agenda

de trabalho voltada para a indução do Projeto Orla nos municípios localizados nos

5 estados costeiros cujos municípios são sedes da Copa/2014, da Baixada

Santista e suas respectivas regiões metropolitanas.

Metodologia

A reunião foi dividida em dois blocos: No primeiro foram apresentadas as

seguintes informações:

1. Arranjo Institucional do Projeto Orla e avaliação da conjuntura político-

administrativa

2. Resultado do III Seminário do Projeto Orla/2010

3. Estratégia da Coordenação Nacional do Projeto Orla para Copa 2014

aprovada pelo GI-GERCO

4. Responsabilidades da CTE

5. Oportunidades para elaboração e implementação do Projeto Orla Ações de

Desenvolvimento Regional Sustentável

6. Ações do Ministério do Turismo na Orla

7. Ações do Ministério das Cidades

4

No segundo bloco foram debatidos entre os participantes os seguintes

questionamentos:

◦ É viável a estratégia de Projeto Orla na Região Metropolitana dos

municípios sedes da copa? Qual a realidade ? de quantos municípios

estamos falando ?

▪ Qual a capacidade do Estado em induzir PGI na Região

Metropolitana dos municípios sedes da copa? Há necessidade de

priorizar os municípios objetivando a redução dos impactos causados

pela Copa/2014?

◦ Qual a estratégia para incluir o PGI na Câmara Técnica de Meio

Ambiente e Sustentabilidade da Copa? Quais os parceiros para

alavancar o processo

◦ Qual o potencial das instâncias de gestão (Comissão Estadual, CTE,

Comitê Gestor do Orla) para ocupar espaços de gestão da Copa 2014.

Resultados

Primeiro Bloco

Após apresentação das palestras que trataram das oportunidades para

elaboração e implementação do Projeto Orla foram apresentadas as seguintes

considerações:

Temas Gerais

• Há necessidade de uma conversa específica sobre a formação dos

instrutores para o Projeto Orla.

• Discutir melhor a constituição das CTEs.

• Os coordenadores do GERCOs precisam articular e desenvolver ações em

conjunto com os comitês estaduais do turismo.

• SPU/PE tem dificuldade em implementar o PGI de Itamaracá. Foi sugerido

que o PGI seja inserido como pré-requisito nas ações do M.Tur. M. Tur

5

informa que se os municípios estão no Prodetur é mais fácil. Caso

contrário há necessidade de articulação como os ministros.

− SPU/PE informou que os municípios não tem recurso para arcar com as

oficinas e com os instrutores.

− Coordenação Nacional/SPU/OC informou que poderá arcar com o custeio

das oficinas de alguns municípios carentes.

• Há necessidade que a coordenação do Projeto Orla e CTEs participem dos

eventos das coordenações regionais do turismo.

• M. Turismo – apresentação das ações estão gravadas no Pen drive

• SNPU/M. Cidades – Poucos colegiados fazem corpo a corpo com o M.

Cidades que atua nas áreas com carência urbanística: assentamento,

saneamento, riscos. Os projetos tem que se alinhar com essas políticas.

▪ PAC/COPA estão relacionados com intervenções de mobilidade

(Secretaria Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana). Há necessidade

de uma aproximação com essa secretaria.

▪ Há necessidade de revisão dos Manuais do M. Cidades para inserir o

Projeto Orla.

▪ No Departamento de Planejamento Urbano do M. Cidades são

induzidos a realização de Planos Diretores pelos municípios a quem cabe a

realização do Planejamento Urbano. Cabe uma reflexão sobre a inserção do

Projeto Orla e do GERCO no Plano Diretor.

▪ Em 2011 inicia o ciclo das revisões do Plano Diretor onde é possível

inserir novas pautas para discussão.

▪ Daniel (SNPU/M. Cidades) não costuma ouvir demandas do Projeto

Orla nos Conselhos do Plano Diretor

▪ Vai haver um debate nacional para a discussão sobre a revisão do

Estatuto das Cidades no segundo semestre de 2011. Foi sugerido que a

SPU tenha espaço para debate no evento. As terras da União têm que estar

delimitadas no Plano Diretor para evitar os avanços sobre estes espaços. O

tema deve entrar na agenda das revisões. As áreas de Portos também

sofrem do mesmo problema de invasão.

▪ Há necessidade de refinamento dos impactos urbanos nos editais

públicos dos grandes projetos

6

Copa do Mundo em 2014

• Ucs a serem visitadas na Copa/2014 ainda não estão fechadas

• As Câmaras temáticas de Meio Ambiente nos Estados serão criadas na

semana do meio ambiente

• Os Estados vão procurar as câmaras temáticas e tomar ciência das ações e

possibilidades para incluir o PGI.

A SPU/M. Planejamento realizou um levantamento da situação do Projeto Orla

nos Estados que apresentam cidades sedes da Copa do Mundo/2014 (tabela1).

7

Tabela1 - Situação do Projeto Orla nos Estados que apresentam cidades sedes da Copa/2014. (Fonte: SPU/M. Planejamento). *O Estado da Bahia não encaminhou as informações solicitadas.

8

Cidades-Sede da Copa do Mundo 2014

Perguntas

Estado

CE

Comitê Gestor deverá ser formado e nomeado na sequencia.

PE

A Coordenação Estadual do Projeto Orla tem assento nas reuniões do Comitê Gestor do Projeto Orla de Itamaracá, participando de todas as reuniões.

RJ

RN

RSNenhum

Não. O Decreto para criação da CTE está na área jurídica da FEPAM (órgão ambiental do RS).

Além dos supracitados, Xangri-Lá e Balneário Pinhal.

SP

Nenhum

Nenhum

Não há CTE formalizada.

1. Quais os municípios do Estado que elaboraram o Plano de Gestão Integrada – PGI. Quais tiveram o PGI legitimado em Audiência Publica?

1. Quais municípios estão realizando reuniões ordinárias periódicas do Comitê Gestor Municipal?

A CTE ou a Coordenação Estadual participou dessas reuniões?

Quais os municípios que estão demandando inserção ao Projeto Orla

Fortaleza, Beberibe e Icapuí finalizaram os PGIs, mas apenas o primeiro seguiu com a execução. Nenhum dos três assinou ACT para o Projeto Orla  nem formou Comitê Gestor. Fortaleza tem uma coordenação que vem encaminhando as ações e os processos de elaboração dos projetos executivos. A revisão dos PGIs de Beberibe e Icapuí estão cotadas como metas na agenda da CTE para 2011. Aquiraz, quarto município que fez adesão ao Projeto Orla, encontra-se em fase conclusiva do seu PGI; o documento está sendo revisado, e em seguida, após apresentação à Coordenação Estadual/CTE do Projeto Orla sera apresentado em audiência de legitimação.

Outros doze municípios apresentaram à Coordenação Estadual pedidos de adesão ao Projeto Orla; são eles: Caucaia, Itarema, Paraipaba, Aracati, Barroquinha, Camocim, Jijoca, Paracuru, Acaraú, Cascavel, Cruz e Trairi.

São José da Coroa Grande,Tamandaré, Sirinhaém,Rio Formoso, Barreiros,Cabo de Santo Agostinho,Goiana e Itamaracá. TODOS OS MUNICÍPIOS COM PGI TIVERAM OS SEUS PLANOS LEGITIMADOS EM AUDIÊNCIA PÙBLICA

Os municípios de São José, Tamandaré, Sirinhaém, Rio Formoso, Barreiros, Cabo e Goiana tiveram seus PGI s elaborados nos anos de 2004 e 2005 e devem ser revisados, sendo uma das metas da Comissão Técnica Estadual do Projeto Orla em Pernambuco, conforme agenda da CTE/PE, em anexo. O Comitê Gestor destes municípios devem ser restabelecidos. O Projeto Orla de Itamaracá teve seu PGI realizado em 2010, tendo reuniões periódicas do Comitê Gestor, conforme ata, em anexo, que trata do andamento dos Projetos Estruturantes propostos no Projeto Orla da ilha.

Recife (Encaminhou-se o termo de adesão e informações referentes ao projeto), Jaboatão dos Guararapes (Fez-se contato com o Secretário de Meio Ambiente que ficou bastante interessado na adesão), Paulista (Foi enviado ofício ao Patrimônio da União em19/04/2011, solicitando apresentação do Projeto Orla para a Secretaria de Planejamento do município); Olinda (Foi feita apresentação do Projeto Orla aos secretários e repassado o termo de adesão ao município), Ipojuca (Enviamos o termo de adesão com as informações do projeto e a assessora do prefeito, Simone Osias, ficou de enviar o termo assinado pelo prefeito)

Angra dos Reis, Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Casimiro de Abreu, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Guaba Grande, Macaé, Mangaratiba, Paraty, Quissamã, Rio das Ostras, Saquarema, São Pedro da Aldeia. Desses 16 municípios, com exceção de Campos dos Goytacazes, os demais (15) elaboraram seus respectivos PGIs, no entanto, nenhum deles chegou a ser legitimado em Audiência Pública;

O RJ não formou  nenhum Comitê Gestor do Projeto Orla. Isto equivale a dizer que não temos  reuniões  ordinárias acontecendo.  Atualmente, estamos com  dois Comitês em formação  (nos municípios de Niterói e Campos dos Goytacazes) chamados de pré comitês. Isto acontece porque os dois municípios  por novas adesões ao Projeto, estão em fase de elaboração dos seus PGIs.

No que respeita ao  momento inicial do Projeto (quando da adesão dos 16 municípios), pela leitura dos PGIs produzidos à época, depreende-se que sim.  Já no segundo momento - da retomada do aprojeto, a partir de 2009 - considerando as duas experiências nas quais estou pessoalmente envolvida (Niterói e Campos), pode-se dizer que a participação da CTE nos trabalhos do Orla, embora não seja totalmente omissa, salvo pela atuação do INEPAC, deixa muito a desejar. Cabe aí um ?mea culpa?, por parte das Instituições às quais cabe a coordenadoção das Ações Estaduais do Projeto (SPU e INEA) já que os dois Órgõs se mostram, eles próprios, completamente desaparelhados para o exercício da gestão compartilhada, no meu entendimento, principal eixo de sustentação do P. Orla.

Municípios que nos têm demandado o Projeto Orla: Araruama, Maricà, São João da Barra, São Pedro da Aldeia, Macaé, Quissamã, Mangaratiba e Paraty.

São 13 municípios do Estado do RN que instituíram o Plano de Gestão Integrada - PGI, ou "Projeto Orla", sendo para tanto, elaborado e legitimado em Audiência Pública, as Planilhas que constituem os respectivos PGI's (Areia Branca, Baía Formosa, Ceará Mirim, Extremoz, Galinhos, Guamaré, Macau, natal, Nísia Floresta, Parnamirim, Porto do Mangue, São Miguel do Gostoso e Tibau do Sul).

Todos os municípios adesos ao referido Projeto estão com suas agendas do Comitê Gestor elaboradas e confirmadas, junto à Coordenação Estadual do Orla, portanto, estão realizando reuniões ordinárias que ocorrem trimestralmente, e mesmo extraordinárias que acontecem quando necessário. É certo que uns estão mais avançados do que outros.

As reuniões dos Comitês Gestores são acompanhadas com a participação direta e presencial dos dois órgãos que compõem a Coordenação do Orla neste Estado, quais sejam, esta SPU e o IDEMA. Além desses, outros órgãos que também fazem parte da Comissão Técnica Estadual participam da mesma forma, como é o caso do IBAMA, principalmente, e a Secretaria de Turismo do RN - SETUR. 

Outros municípios já manifestaram interesse pelo Projeto Orla, como São Bento do Norte (este inclusive assinou o Termo de Adesão), Caiçara do Norte, Touros, Tibau e mais recentemente, Grossos.

1 ) Nenhum, entre 2003 e 2004 foram elaborados Planos de Intervenção nos municípios de Rio Grande, Arroio do Sal, Capaão da Canoa e Torres, que além de não terem sido legitimados, nos dizeres do Jair, estão "caducados".

Guarujá - por conta de termo de ajustamento de conduta já assinado; Ilhabela - interesse manifesto porém alega dificuldades na contratação de instrutor; São Sebastião - diversos projetos em andamento, recursos provenientes de empresa de saneamento estadual (ação mitigatória)Ubatuba - TAC para regularização de quiosques proposto pelo MO Federal, reunião em andamento.

Segundo Bloco

No período da tarde foi realizada uma discussão entre os participantes a partir

das questões norteadoras.

É viável a estratégia de Projeto Orla na Região Metropolitana dos

municípios sedes da copa? Qual a realidade ? de quantos municípios

estamos falando ?

Qual a capacidade do Estado em induzir PGI na Região

Metropolitana dos municípios sedes da copa? Há necessidade de

priorizar os municípios objetivando a redução dos impactos

causados pela Copa/2014?

Qual a estratégia para incluir o PGI na Câmara Técnica de Meio

Ambiente e Sustentabilidade da Copa? Quais os parceiros para

alavancar o processo

Qual o potencial das instâncias de gestão (Comissão Estadual, CTE,

Comitê Gestor do Orla) para ocupar espaços de gestão da Copa 2014.

Estados

− SP – PEGC/SP é de 1998. Se discute mais o Projeto Orla e pouco os

instrumentos do GERCO. Não vai formar a CTE. Vai focar as ações no

GERCO.

− Rj – Não há chance de inserção do Projeto Orla na Copa/2014 – As ações

já estão definidas. Vamos ficar de fora da Rio +20?

− RJ está com problemas institucionais e não tem condições de dar

respostas aos municípios. Os municípios querem aderir ao Projeto

Orla.

− Há necessidade de definir um arranjo mais fácil para organizar as oficinas.

− Foi discutido sobre o pagamento e formação dos instrutores – quem paga?

Há necessidade de se definir o valor a ser pago aos instrutores que

elaborarem os PGIs e quem deve arcar com os custos.

9

− RN vai realizar reunião da CTE nos próximos dias que servirá de

oportunidade para discutir as informações passadas na reunião.

• Precisa ficar mais claro o que a Coordenação Nacional do Projeto Orla e a

Coordenação Estadual tem a oferecer aos municípios

− Precisa ficar mais claro o que a Coordenação Nacional do Projeto Orla e a

Coordenação Estadual tem a oferecer aos municípios para concretizarem

as ações dos PGIs.

− Definir os resultados efetivos do Projeto Orla – Pensar o PGI como Boas

Práticas.

− Copa é uma oportunidade para fortalecer os instrumentos de

planejamento, mas não servirá para resolver todos os problemas. Há

necessidade de ocupar esse espaço porque as demandas vão chegar e o

PGI tem ações de curto, médio e longo prazo. Temos que focar nas ações

emergenciais

− Pensar nas estratégias para chegar nas câmaras temáticas da copa.

− BA atua na gestão da orla e não se restringe na construção do PGI.

− Há necessidade de socializar as agendas estaduais.

− Realizar o cruzamento das ações do Projeto Orla com as ações do M.

Cidades. Levantar as agendas importantes com o M. Cidades e marcar

reunião com as diferentes Secretarias do M. Cidades.

− A capacitação deve ser melhor discutida (definir parâmetros para as

oficinas, quem são os alunos, se os funcionários dos órgãos ambientais

podem ser instrutor). Há divergências entre os Estados que questionam se

os instrutores devem ser funcionários público ou não. RN vai enviar

proposta.

− Há que se considerar também no curso de instrutores as Universidades

e CEFETs.

− Municípios do Nordeste não têm condições de pagar a estrutura das

oficinas e o instrutor.

− SPU deve disponibilizar um técnico para cuidar do Projeto Orla (Um caso a

se pensar).

10

Agenda dos Estados

Ao término da reunião ficou acordado que os Estados enviariam suas agendas de

trabalho objetivando induzir a elaboração do PGI nos municípios sedes da Copa

do Mundo e suas regiões metropolitanas. Os Estados de Rio de Janeiro e Rio

Grande do Norte até o momento do fechamento deste relatório não enviaram

suas agendas de trabalho.

Ceará

Proposta de agenda para os Projetos Orla/CE e Certificação Praia Limpa para o ano de 2011.

Meta Indicador Prazo

1. Revisão dos PGI’s de Icapuí, Beberibe e Fortaleza.

1. Identificação de ações prioritárias para previsão de recursos.

2. Projeto técnico revisado e aprovado em audiência pública.

Até novembro de 2011

2. Curso de capacitação dos municípios e dos representantes da CTE na metodologia de elaboração dos PGIs

1. Capacitar 02 técnicos da equipe responsável pela o Projeto Orla no município de cada uma das prefeituras inseridas no Orla;

2. Capacitar um representante (titular ou suplente) de cada uma das 20 instituições que compõem o Orla.

Até julho de 2011

3. Premiação dos municípios na Certificação Praia Limpa.

Cerimônia de entrega dos certificados aos municípios aprovados na certificação Praia Limpa com a participação dos outros 16 municípios da orla marítima do Estado (por conta da Comissão de meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Ceará)

Realizado em 01-06-2011

4. Acompanhamento da elaboração do PGI de Aquiraz

O PGI de Aquiraz encontra-se em sua fase final de elaboração.

Até julho 2011

4.A – Analise do PGI de Aquiraz pela CTE através de Câmara Técnica

O PGI de Aquiraz encontra-se em sua fase final de elaboração. Após entrega é necessária a aprovação pela CTE.

Até agosto 2011

5. Realização do II Encontro dos Prefeitos dos Municípios da Orla Marítima do Estado

Dando sequência ao que foi realizado em agosto de 2010 no sentido de estabelecer um canal de informações e trocas de experiências entre os diversos níveis de gestão.

Início de Agosto de 2011

6. Ações de sensibilização dos municípios pré-selecionados pela CTE para elaboração do PGI (visitas, seminários, etc).

Trabalhar junto às comunidades no sentido de uma maior e mais efetiva participação dos moradores do município e, em especial, das praias na construção do planejamento norteador

Até outubro 2011

11

das intervenções e políticas públicas de forma a melhorar as condições de vida da população local e flutuante.

Realização de duas Oficinas de Capacitação para Elaboração do Plano de Gestão Integrada – PGI do município de Paraipaba.

Desencadear o processo de elaboração do PGI, capacitando a equipe técnica responsável pelo Orla/Praia Limpa nos municípios bem como as representações dos diversos segmentos da sociedade civil e iniciando as ações de acordo com a Metodologia do Projeto Orla.

Até novembro 2011

8. Realização de duas Oficinas de Capacitação para Elaboração do Plano de Gestão Integrada – PGI do município de Itarema.

Desencadear o processo de elaboração do PGI, capacitando a equipe técnica responsável pelo Orla/Praia Limpa nos municípios bem como as representações dos diversos segmentos da sociedade civil e iniciando as ações de acordo com a Metodologia do Projeto Orla.

Até novembro 2011

9. Realização de duas Oficinas de Capacitação para Elaboração do Plano de Gestão Integrada – PGI do município de Caucaia.

Desencadear o processo de elaboração do PGI, capacitando a equipe técnica responsável pelo Orla/Praia Limpa nos municípios bem como as representações dos diversos segmentos da sociedade civil e iniciando as ações de acordo com a Metodologia do Projeto Orla.

Até novembro 2011

10. Realização de duas Oficinas de Capacitação para Elaboração do Plano de Gestão Integrada – PGI do município de Aracati.

Desencadear o processo de elaboração do PGI, capacitando a equipe técnica responsável pelo Orla/Praia Limpa nos municípios bem como as representações dos diversos segmentos da sociedade civil e iniciando as ações de acordo com a Metodologia do Projeto Orla.

Até novembro 2011

11. Realização de duas Oficinas de Capacitação para Elaboração do Plano de Gestão Integrada – PGI do município de Paracuru.

Desencadear o processo de elaboração do PGI, capacitando a equipe técnica responsável pelo Orla/Praia Limpa nos municípios bem como as representações dos diversos segmentos da sociedade civil e iniciando as ações de acordo com a Metodologia do Projeto Orla.

Até novembro de 2011

12

São Paulo

− “No Litoral Norte o Grupo Setorial de Coordenação realizou um trabalho de

avaliação do ZEE já implantado, identificando os conflitos existentes e

delineando propostas de alteração. Todavia, considerando que o prazo revisional

foi prorrogado por força de Lei, estaremos iniciando a elaboração doa Planos de

Ação e Gestão até agosto;

- Na Baixada Santista, o Grupo Setorial de Coordenação vem trabalhando, já

com sua 7ª reunião de 2011 marcada para o próximo dia 16 junho, na

finalização da proposta do ZEE, um trabalho extremamente complexo tendo em

vista as características da região. Estamos trabalhando com a perspectiva de

finalizar a proposta e aprová-la nas instâncias cabíveis até o fim do ano;

- No Complexo Estuarino-Lagunar de Cananéia e Iguape, o Grupo Setorial de

Coordenação, vem trabalhando, já com sua 3ª reunião de 2011 marcada para o

próximo dia 07 de julho, na finalização da proposta do ZEE, com a perspectiva

de finalizar a proposta e aprová-la nas instâncias cabíveis até o fim do ano;

- No Vale do Ribeira estamos iniciando a montagem do Grupo Setorial de

Coordenação, com o edital de convocação da eleição da Sociedade Civil em

nossa pag http://www.ambiente.sp.gov.br/wp/cpla;

- Ainda no início do segundo semestre estaremos procedendo à montagem do

Grupo Estadual de Coordenação, conforme estabelecido na Lei nº 10.019/1998 e

no Decreto nº 47.303/2002;

- Com relação ao Projeto Orla, estamos aguardando o fechamento das datas da

oficina do Guarujá. Já Deliberamos que o Grupo Setorial de Coordenação do

GERCO da Baixada Santista assumirá as funções da Comissão Estadual para os

Projetos Orla dos municípios da Baixada”.

13

Pernambuco

Projeto Orla na Região Metropolitana de Recife - RMR

Em Pernambuco a Cidade da Copa 2014 está sendo construída no município de

São Lourenço da Mata, inserido na Zona Costeira de Pernambuco e na Região

Metropolitana de Recife-RMR. Esta região possui uma orla composta por 9

municípios, dos quais apenas dois já elaboraram o Plano de Gestão Integrada da

Orla Marítima: o Cabo de Santo Agostinho (2003) e a Ilha de Itamaracá (2010).

Contexto

A zona costeira da Região Metropolitana do Recife- RMR apresenta uma área de

intenso dinamismo socioeconômico e reúne recursos naturais que se destacam

por suas potencialidades: recifes litorâneos, praias, mananciais de superfície,

recursos hídricos subterrâneos, remanescentes da Mata Atlântica, manguezais e

restingas, alguns fortemente pressionados e outros degradados pela ação

antrópica.

Essa região tem suportado um grande crescimento, sendo a área que apresenta

maior densidade demográfica da zona costeira do país (1.207 hab/km2), com

percentual elevado de impermeabilização do solo e as baixas altitudes no litoral

(entre 2 e 4m), o que acarreta em grande risco para as cidades. É também

nessa área que se dá a concentração de atividades econômicas, industriais, de

recreação e turismo, e consequentemente dos problemas delas decorrentes, que

deverão ser intensificados com a realização da Copa de 2014.

Diante desse contexto o Projeto de Gestão Integrada da Orla Marítima – Projeto

Orla será fundamental para permitir a compreensão dos conflitos de uso e

ocupação e das potencialidades desse espaço, de modo a promover o

desenvolvimento sustentável, através da implementação de um conjunto de

ações integradas e coordenadas nas três esferas de governo.

Agenda

A estratégia para implantação do Projeto Orla na Região Metropolitana em 7

municípios e para a revisão do Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima do

Cabo de Santo Agostinho deverá seguir o cronograma abaixo proposto.

14

Cabe destacar que o Plano de Gestão Integrada da Orla Marítima – PGI - da Ilha

de Itamaracá foi construído em 2010 e vem sendo implementado pelo Comitê

Gestor com apoio da CTE - Orla. Algumas ações deste PGI poderão ser

oportunizadas e fomentadas com recursos da COPA 2014.

20112012

2013 2014

Paulista Ipojuca Olinda Igarassu

Jaboatão dos

Guararapes

Recife Itapissuma -

orla fluvial

Cabo Santo

Agostinho - revisão

15

Proposta de Agenda Ministério do Turismo 2011 (CGRG e CGSG)

Mudanças Climáticas: focar os investimentos nos Municípios que aderiram ao Projeto Orla e são 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional

1. Aproveitar as Ações do Projeto Parques da Copa, em que os Ministérios do Meio Ambiente e do Turismo já são parceiros, nos Parques que se situam na Orla, para implementar as ações do Projeto

2. Ministério do Turismo: tentar articular internamente e com os 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional e outros que se situem na Orla e recebam investimentos do MTur, para que observem as diretrizes do Projeto e tentem se inserir no Projeto

3. Possibilidade de articulação com MMA e SPU para capacitações sobre o Projeto e sobre PDOT (articulação com Ministério das Cidades) para os Grupos Gestores dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional que se situem na Orla;

16

4. Que as Cidades da Sede da Copa que se situam na Orla ou perto dela (7 das 12 Sedes), observem as diretrizes do Projeto Orla, e isso seja discutido no Grupo Interministerial para a Copa

5. Que os investimentos do Banco do Brasil e outros sejam também direcionados para Pequenos Empreendimentos Turísticos, quando situados em Cidades que estão na Orla;

6. Que a SPU realize o Mapeamento das Áreas consideradas da União, a fim de que se tenha melhor clareza de onde podem se situar os empreendimentos turísticos.

7.Que se evolua na discussão acerca da Resolução Normativa sobre licenciamento e regularização ambiental de estruturas de apoio e instalações náuticas.

8.Que sejam inseridos temas relativos ao Projeto Orla no GT de Turismo

Náutico, coordenado pelo Ministério do Turismo, sempre que pertinente.

17

Encaminhamentos

Ao término da reunião, além da necessidade de apresentação das agendas de

trabalho dos Estados constatou-se que exitem uma série de encaminhamentos

importantes para o cumprimento dos objetivos estabelecidos em 12 de maio

como:

• Há necessidade de uma conversa específica sobre a formação dos

instrutores para o Projeto Orla.

• Discutir melhor a constituição das CTEs.

• M. Tur e MMA conversarão a respeito do PO.

• Rever manuais do M. Cidades para incluir as demandas do Projeto Orla.

• Necessidade de uma conversa com as Secretarias do Saneamento e da

Mobilidade Urbana do M. Cidades.

• Sistematizar e apresentar ao M. Cidades as demandas colocadas pelo PGI

• Fortalecimento dos instrumentos do Plano Nacional de Gerenciamento

Costeiro

• Os coordenadores do GERCOs precisam articular e desenvolver ações em

conjunto com os comitês estaduais do turismo e cidades.

▪ Inserir o Projeto Orla no ciclo das revisões do Plano Diretor

Participativo nos municípios costeiros.

• Os Estados vão procurar as câmaras temáticas e tomar ciência das ações e

possibilidades para incluir o PGI.

• Precisa ficar mais claro o que a Coordenação Nacional do Projeto Orla e a

Coordenação Estadual tem a oferecer aos municípios na elaboração e

implementação dos seus PGIs.

• Há necessidade de socializar as agendas estaduais.

• Realizar o cruzamento das ações do Projeto Orla com as ações do M.

Cidades. Levantar as agendas importantes com o M. Cidades e marcar

reunião com as diferentes Secretarias do M. Cidades.

• A capacitação para formação de instrutores do Projeto Orla deve ser

melhor discutida (definir parâmetros para as oficinas, quem são os alunos,

se os funcionários dos órgãos ambientais podem ser instrutor). Há

divergências entre os Estados que questionam se os instrutores devem ser

funcionários público ou não. RN vai enviar proposta.

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• Há que se considerar também no curso de instrutores as Universidades e

CEFETs.

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Anexos

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Anexo 1 – Programação da reunião com OEMAS e SPU dos 5 estados se-des de Copa/2014 e Baixada Santista para o fortalecimento das CTEs.

12 de MAIOManhã

8:30h - Apresentação dos participantes

9:00h – 10h30h – Apresentação do Arranjo Institucional do Projeto Orla e avaliação da conjuntura político-administrativa – André Nunes/SPU

Resultado do III Seminário do Projeto Orla/2010 – Cláudia Santos/MMAEstratégia da Coordenação Nacional do Projeto Orla para Copa 2014 aprovada pelo GI-GERCO – Leila Swerts/MMAResponsabilidades da CTE – Reinaldo Redorat/SPU

10:30h – 10:45h – Coffe Break Comunitário

10:45h– 12:15h – Oportunidades para elaboração e implementação do Projeto Orla – Mediadora: Leila Swerts/MMA

Copa 2014 – Cláudia Santos/GC/DZT/SEDR/ MMA e Renata Portuguez/SPU/M. Planejamento

Ações de Desenvolvimento Regional Sustentável Marney Silva Pimentel/ Banco do Brasil –

Ações do Ministério do Turismo na Orla – Saskia Lima e Ana Clévia Guerreiro DEAOT/M. Turismo

Ações do Ministério das Cidades – Daniel Montandon DPU/SNPU/M. Cidades

12:15h – 13h30 – Almoço

Tarde

13h30 – 14:30h – Debate:

◦ É viável a estratégia de Projeto Orla na Região Metropolitana dos municípios sedes da copa? Qual a realidade ? de quantos municípios estamos falando ?

▪ Qual a capacidade do Estado em induzir PGI na Região Metropolitana dos municípios sedes da copa? Há necessidade de priorizar os municípios objetivando a redução dos impactos causados pela Copa/2014?

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◦ Qual a estratégia para incluir o PGI na Câmara Técnica de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Copa? Quais os parceiros para alavancar o processo

▪ Qual o potencial das instâncias de gestão (Comissão Estadual, CTE, Comitê Gestor do Orla) para ocupar espaços de gestão da Copa 2014.

Mediadora: Leila Swerts/MMA

14h30 – 16h – Elaboração da Agenda de Trabalho

16h – 16h15 – Coffe Break Comunitário

16h15 – 17h30 – Apresentação das Agendas

LOCAL: MMA, 505N, Edifício Marie Prendi Cruz, Sala T13, Brasília/DF

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Anexo 2 Lista dos participantes da Reunião

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Nome completo InstituiçãoGC/DZT/SEDRSPUSPU

Beatriz Santos Caio SMA/SPLuiz Roberto Oliveira SMA/SPMaria Luiza L. Gusmão ANTAQ/GMAMarcos Maia Porto ANTAQ/GMA

INEA-GERCO-RJSPU/OC

André Nunes SPU/OCSPU/SP

Maria Rosa Esteves SPU/RJCONPAM/CE

Maria Dias Cavalcante CONPAM/CEMaria Amável Sobrinha CONPAM/CE

CGRG/DEAOT/SNPTUR/MTURSPU/RNDZT/MMA

SRHU/MMASRHU/MMASRHU/MMA

Ana Maria Teixeira Marcelino IDEMA/GERCO/RNSEMAS/GERCO/PE

Maria Socorro do Nascimento SPU/CESPU/PEMTUR/DEAOTSPU/BA

Marcela Souza MTURMP/SPU/RS

Beatriz R. De Barcelos SRHU/MMABB/VDSMTUR/DEAOT

Claudia SantosReinaldo RedoratMaria Nelcina Matos

Ricardo VoivodicRenata Portuguez

Glauber A. Macedo Girotto

José Iraguassú Teixeira Filho

Andréa AioleiYeda Cunha Medeiros PereiraLeila Affonso SwertsDaniel T. Montandon SNPU/MCidadesNerivalda de C. RibeiroRosângela de Arris NicolauIngrid Pontes Barata Bohadana

Andrea Olinto

Fabiola NarnotoAna Cléuvia GuerreiroAna Lucia Vilas Boas

Cláudio Marcus Schmitz

Marney S. PimentelSaskia Lima