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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MARINHO-COSTEIRAS DE SANTA CATARINA Rod. Maurício Sirotsky Sobrinho, s/n° - km 02 – Jurerê – Florianópolis/SC – 88.053-700 Fone / Fax: (48) 3282-2163 / 3369-4231 E-mail: [email protected] 1 Documento Técnico n°125/2013-UMC/ICMBio/SC Florianópolis, 03 de dezembro de 2013. Assunto: Análise do novo Plano Diretor de Florianópolis. 1. Cumpre o presente apresentar o resultado da análise da proposta de Plano Diretor de Florianópolis, em avaliação na Câmara Municipal, em relação à Estação Ecológica de Carijós, conforme segue. Importa registrar que o Plano Diretor já foi avaliado por este ICMBio em dois momentos anteriores, conforme os documentos anexos (Documento Técnico n° 010/2012 e Ofício n° 322/2013). 2. Considerando-se o contexto atual das tratativas para a aprovação do novo Plano Diretor da Capital, entendemos que o momento presente é bastante oportuno para a análise criteriosa das considerações do presente documento pela Câmara, de modo que as áreas de inconformidade entre a legislação ambiental e o Plano Diretor sejam readequadas antes da votação final do Plano e sua promulgação, evitando-se, assim, divergências futuras de aplicação da legislação, situação em que, na maioria dos casos, o maior prejudicado é o cidadão. Assim, seguem em forma de tópicos nossas considerações, para as quais solicitamos a atenção devida, tendo em vista a importância da Estação Ecológica de Carijós para a manutenção da sadia qualidade de vida e do meio ambiente ecologicamente equilibrado no município, obrigação do poder público e da coletividade, conforme prevê a Carta Magna. a) De modo geral, a qualidade dos mapas apresentados nas reuniões deixou a desejar, mesmo nos mapas finais apresentados à Câmara Municipal. b) A hidrografia é deficiente, vários pequenos rios “desaparecem” ao adentrar áreas zoneadas, “desaparecendo” também as áreas de preservação permanente equivalentes. c) Existem áreas sem zoneamento e algumas áreas apresentam zoneamentos divergentes quando observadas em mapas diferentes. d) As classes APL e APP ficaram muito semelhantes nos mapas, prejudicando a análise. e) Alguns mapas apresentam siglas que não constam no texto ou na legenda. f) Em todos os mapas há sérios problemas com áreas de preservação permanente que estão mapeadas como APL, OUC, ARP, ACI, AMS, ATR, ARM, ARR, etc. g) Os arquivos digitais disponibilizados não permitem uma análise detalhada, por exemplo, por camadas ou tipos de zoneamento propostos, o que permitiria esclarecer, por exemplo, se determinada área foi mapeada como área de preservação permanente - APP ou APL, quando houvesse dúvida.

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO MARINHO-COSTEIRAS DE SANTA CATARINA

Rod. Maurício Sirotsky Sobrinho, s/n° - km 02 – Jurerê – Florianópolis/SC – 88.053-700 Fone / Fax: (48) 3282-2163 / 3369-4231 E-mail: [email protected]

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Documento Técnico n°125/2013-UMC/ICMBio/SC

Florianópolis, 03 de dezembro de 2013. Assunto: Análise do novo Plano Diretor de Florianópolis.

1. Cumpre o presente apresentar o resultado da análise da proposta de Plano Diretor de Florianópolis, em avaliação na Câmara Municipal, em relação à Estação Ecológica de Carijós, conforme segue. Importa registrar que o Plano Diretor já foi avaliado por este ICMBio em dois momentos anteriores, conforme os documentos anexos (Documento Técnico n° 010/2012 e Ofício n° 322/2013).

2. Considerando-se o contexto atual das tratativas para a aprovação do novo Plano Diretor da Capital, entendemos que o momento presente é bastante oportuno para a análise criteriosa das considerações do presente documento pela Câmara, de modo que as áreas de inconformidade entre a legislação ambiental e o Plano Diretor sejam readequadas antes da votação final do Plano e sua promulgação, evitando-se, assim, divergências futuras de aplicação da legislação, situação em que, na maioria dos casos, o maior prejudicado é o cidadão. Assim, seguem em forma de tópicos nossas considerações, para as quais solicitamos a atenção devida, tendo em vista a importância da Estação Ecológica de Carijós para a manutenção da sadia qualidade de vida e do meio ambiente ecologicamente equilibrado no município, obrigação do poder público e da coletividade, conforme prevê a Carta Magna.

a) De modo geral, a qualidade dos mapas apresentados nas reuniões deixou a desejar, mesmo nos mapas finais apresentados à Câmara Municipal.

b) A hidrografia é deficiente, vários pequenos rios “desaparecem” ao adentrar áreas zoneadas, “desaparecendo” também as áreas de preservação permanente equivalentes.

c) Existem áreas sem zoneamento e algumas áreas apresentam zoneamentos divergentes quando observadas em mapas diferentes.

d) As classes APL e APP ficaram muito semelhantes nos mapas, prejudicando a análise. e) Alguns mapas apresentam siglas que não constam no texto ou na legenda. f) Em todos os mapas há sérios problemas com áreas de preservação permanente que

estão mapeadas como APL, OUC, ARP, ACI, AMS, ATR, ARM, ARR, etc. g) Os arquivos digitais disponibilizados não permitem uma análise detalhada, por

exemplo, por camadas ou tipos de zoneamento propostos, o que permitiria esclarecer, por exemplo, se determinada área foi mapeada como área de preservação permanente - APP ou APL, quando houvesse dúvida.

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h) A versão enviada à Câmara é diferente das versões discutidas nas reuniões. É razoável que após as reuniões públicas tenham ocorrido algumas mudanças, contudo, se observa que algumas questões foram retiradas previamente às discussões, mas voltaram à tona no momento de envio à Câmara. Exemplifico, para facilitar, com o caso da rodovia atrás da Loja Cassol, na região do Cemitério do Itacorubi, entre a entrada do João Paulo e a Comcap. Na gestão 2012 a rodovia foi proposta. Na gestão 2013, foi excluída para as reuniões públicas (observa-se o X ao longo da estrada proposta, figura 1 – “mapa” das reuniões públicas). Pois bem, na figura 3 está o mapa enviado à Câmara, novamente com a estrada.

i) As deficiências até aqui apontadas, bem como as recentes emendas aprovadas na Câmara acarretam na inviabilização de uma análise atualizada.

Figura 01: Mapa do plano diretor nas reuniões públicas 2013, onde a estrada proposta estava como vetada.

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Figura 02: Mapa do plano diretor enviada à Câmara, onde a estrada que estava vetada voltou.

j) O Plano Diretor deve pensar o município em sua totalidade, considerando, inclusive, todas as suas ilhas costeiras. A maior parte das ilhas costeiras situadas no município não é considerada no Plano Diretor. Enfatizamos a questão das ilhas costeiras devido à sua importância biológica, pesqueira, turística, histórica e paisagística. As ilhas do Campeche, Francês, Anhatomirim e Arvoredo tem grande visitação turística, com mais de 100.000 visitantes por ano na soma total. As ilhas do Badejo, Aranhas, Xavier, Moleques do Sul e do Norte são importantíssimas para a pesca. As ilhas do Anhatomirim, Ratones Grande, Araçatuba e Guarás possuem fortalezas e construções históricas. Arvoredo, Deserta, Calhau de São Pedro, Ilhas das Aranhas, Moleques do Sul e Ilha dos Cardos possuem grande importância biológica, com espécies endêmicas; ameaçadas; e ninhais. Arvoredo e Campeche tem sítios arqueológicos. Ilha das Vinhas, dos Noivos, do Abraão, Dona Maria Francisca e da Tapera tem apelo paisagístico.... Algumas ilhas já estão ocupadas, algumas desordenadamente, apesar da legislação ambiental federal prever sua proteção (artigo 44 da Lei 9.985/2000). Danos ambientais vem sendo impetrados também nessas ilhas, mesmo nas que não tem ocupação. A maioria dessas ilhas (ou todas) deveria ser transformada em unidades de conservação. Aquelas com potencial deveriam virar parques, a fim de democratizar o acesso, ordenar a visitação, reduzir os impactos ambientais, garantir a conservação

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ambiental, gerar emprego e renda e viabilizar atrativos turísticos e de lazer de cunho ambiental, histórico e náutico.

k) Recomenda-se que na cartografia oficial constem todas as unidades existentes no município, seja na esfera municipal, estadual ou federal.

l) Quanto às unidades de conservação federais situadas na Ilha de Santa Catarina, os limites da Estação Ecológica de Carijós e da Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé estão corretos. Entretanto, como as ilhas costeiras não estão nos mapas, não aparecem os limites da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (ilhas do Arvoredo, Deserta e Calhau de São Pedro estão no município de Florianópolis), tampouco os limites da Área de Proteção Ambiental do Anhatomirim (Ilha do Anhatomirim está situada no município de Florianópolis). Também não aparecem os limites da Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, que inicia-se na Ponta do Quebra Remo, situada entre a praia do Matadeiro e a praia da Lagoinha do Leste, seguindo pelo mar em direção ao sul do Estado.

m) Em relação especificamente à Estação Ecológica de Carijós, foco principal da presente análise, observa-se que no entorno da unidade há diversas inconformidades entre a legislação ambiental vigente e o zoneamento proposto pelo Executivo e aprovado no Legislativo municipal. Diversas áreas de preservação permanente (APP) estão mapeadas como APL, OUC, ARP, ACI, AMS, ATR, ARM, ARR, etc. São tantas as áreas que é necessário considerável esforço de análise para seu correto mapeamento. Destacamos que muitas dessas áreas são de grandes dimensões e de grande importância ambiental e/ou paisagística. Essa questão foi explicada no Ofício enviado à SMDU e mencionado nas reuniões do plano diretor que participamos (reunião no Ratones, Saco Grande e outras). Por isso, verifica-se, ao final, que o Plano Diretor recém-aprovado na Câmara é conflitante com a legislação ambiental federal em diversas áreas, já que “permite” usos que não são permitidos em APP. Destacamos o conflito que isso causa entre os diferentes órgãos de governo, notadamente entre o ICMBio e a SMDU.

n) O mapeamento equivocado no Plano Diretor vem ocasionando inúmeros problemas nos últimos anos. Não são raros os casos em que o cidadão solicita autorização para construir e recebe Alvará de Construção. Aterra o manguezal que é considerado no mapa como área residencial ou outra categoria mais permissiva. Tendo em vista que os manguezais são considerados como APP pelo Código Florestal Federal, a obra acaba sendo embargada e multada pelo órgão ambiental, muitas vezes do próprio poder municipal que concedeu a autorização de construção.

o) Embora a presente análise seja focada no entorno da Estação Ecológica de Carijós, uma rápida observação dos mapas de outras áreas do município evidencia que este descompasso entre a legislação ambiental vigente e o plano diretor proposto repete-se

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em diversas áreas, como se observa, por exemplo, nas dunas da Lagoa da Conceição, da praia da Joaquina, do Pântano do Sul e Açores, entre outras.

p) As APPs mapeadas equivocadamente devem ser revistas, a fim de assegurar a manutenção dessas áreas que, além de serem legalmente protegidas, são importantíssimas para a integridade das unidades de conservação e o pleno cumprimento de suas funções ambientais e sociais. Como mencionado anteriormente, o mapeamento correto e preciso dessas APPs é tarefa que exige tempo e trabalho dedicado, de modo que, de imediato, no presente documento, apenas apontamos algumas áreas grandes onde as APPs foram mapeadas erroneamente, enquadradas em outra categoria de zoneamento. Entendemos que a proposta de Plano Diretor não pode prescindir da apresentação de um criterioso mapeamento das APPs existentes no município, devidamente georreferenciado e em escala adequada, com base no que prevê o Código Florestal Federal (Lei n° 12.561/12).

q) Além desse sério problema de mapeamento das áreas de preservação permanente e seu zoneamento irregular, destacamos principalmente o instrumento denominado OUC – Ocupação Urbana Consorciada. No entorno da Estação Ecológica de Carijós estão propostas várias OUCs, todas em áreas ainda sem ocupação urbana e com alta importância ambiental pela existência de manguezais, banhados, brejos, lagoas, rios, restingas e mata atlântica de planície. O mapeamento e a proposta de OUC causam dúvidas, já que não apontam critérios específicos para a ocupação dessas áreas, não delimitam as áreas de preservação permanente existentes nas propriedades, tampouco todas as áreas de limitação ambiental (ALAs) e, principalmente, causa muitas incertezas devido ao texto do artigo 249, inciso II, que permite a regularização de construções realizadas em desacordo com a legislação vigente, o que, além de contraditório frente aos objetivos do plano diretor, deve ser objeto de análise jurídica quanto à sua legalidade.

r) Quanto aos gabaritos, observam-se mudanças entre as propostas das duas gestões (2012 e 2013), tendo ocorrido redução de gabarito em áreas na praia da Daniela e Sambaqui, por exemplo; que são compreensíveis, considerando as dimensões reduzidas dessas localidades, com pequenas planícies costeiras já ocupadas. Por outro lado, nas proximidades da SC-401, notadamente no Saco Grande, trevo de Santo Antônio (CESUSC) e praia Comprida, houve um aumento dos gabaritos. O que chama atenção é que a redução dos gabaritos é mais compreensível do que o aumento, considerando a situação das localidades, a limitação física de nossa situação insular, as dificuldades de locomoção, saneamento, entre outros. Por outro lado, o aumento dos gabaritos e o consequente aumento populacional e seus problemas é feito de forma casuística, sem um estudo que defina nossos limites de crescimento, nossa capacidade de suporte quanto aos aspectos estruturais, ambientais e sociais. E isto vale para todo o município.

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Figura 03: Mapa enviado à Câmara. As setas indicam algumas APPs mapeadas erroneamente. Setas verdes: APPs mapeadas como APL. Setas amarelas: APPs mapeadas como ARP. Seta roxa: APPs não mapeadas – OUC. Seta marrom: APPs mapeada como AMS. Setas azuis: ALAs não mapeadas – OUC. Seta vermelha: áreas embargadas.

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Figura 04: Mapa trevo Santo Antonio/Barra Sambaqui enviado à Câmara. As setas indicam APPs mapeadas erroneamente. Setas verdes: APPs mapeadas como APL. Setas amarelas: APPs mapeadas como ARP e ARM. Setas roxas: APPs não mapeadas – OUC. Setas azuis: ALAs não mapeadas – OUC. Setas vermelhas: áreas embargadas.

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Figura 05: Mapa Saco Grande enviado à Câmara. As setas indicam APPs mapeadas erroneamente. Setas verdes: APPs mapeadas como APL. Setas amarelas: APPs mapeadas como ARP. Seta marrom: APPs mapeada como AMS. Seta vermelha: áreas embargadas.

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Figura 06: Mapa Itacorubi/João Paulo enviado à Câmara. As setas indicam APPs mapeadas erroneamente. Setas verdes: APPs mapeadas como APL ou AVL. Setas amarelas: APPs mapeadas como ARP. Setas marrons: APPs mapeadas como AMS. Setas vermelhas: áreas embargadas.

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Figura 07: Mapa de Ratones enviado à Câmara. As setas indicam APPs mapeadas erroneamente. Seta verde: APPs mapeadas como APL ou AVL. Setas amarelas: APPs mapeadas como ARP. Seta roxa: APP não mapeadas (OUC). Setas vermelhas: áreas embargadas.

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Figura 08: Mapa dos Ratones discutido na reunião no bairro. Toda a área de APP mapeada erroneamente como APL virou OUC na proposta enviada à Câmara.

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3. Em conclusão, devido à grande demanda de atividades nesta Estação Ecológica e o tempo exíguo para as análises, nos abstemos de uma análise mais profunda sobre diversos outros temas de interesse da unidade de conservação, como por exemplo, a criação de novas unidades de conservação no município, a implantação de ciclovias, rodovias e outras estruturas viárias e infraestrutura urbana de modo geral, etc. Assim, salientamos que em primeira análise o mais importante nesse momento é o refinamento dos limites das áreas de preservação permanente e uma maior clareza quanto às normas nas ocupações urbanas consorciadas - OUC.

SILVIO DE SOUZA JUNIOR Chefe Estação Ecológica de Carijós

Portaria 173/2011