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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE AGRONOMIA, MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
CURSO DE ZOOTECNIA
MARINHO ROCHO DA SILVA
PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO BROMATOLOGICA DAS BRAQUIARIAS CV.
MARANDU, PIATÃ E XARAÉS ADUBADAS COM DEJETOS DE SUÍNOS
CUIABÁ
2014
MARINHO ROCHO DA SILVA
PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO BROMATOLOGICAS DAS BRAQUIARIAS CV.
MARANDU, PIATÃ E XARAÉS ADUBADAS COM DEJETOS DE SUÍNOS
Trabalho de Conclusão de Curso de
Graduação em Zootecnia da
Universidade Federal de Mato
Grosso, apresentando como
requisito parcial à obtenção do título
de Bacharel em Zootecnia.
Orientadora: Oscarlina Lúcia dos
Santos Weber
CUIABÁ
2014
A Deus o autor e consumador da
minha fé, a minha família, a igreja
da qual eu faço parte, aos
colostro, e aos meus orientadores
ao longo do curso. Sem vocês
isso não seria possível.
DEDICO
AGRADECIMENTOS
A minha esposa Luzinete Ferreira de Carvalho Silva pelo apoio
A meu filho Matheus Carvalho Silva
A minha mãe Maria Benedita da Silva
A igreja da qual eu faço parte pelas orações e por entender a minha
ausência
A liderança da igreja: Adalberto Guimarães e Nahor Correia
Aos meus Orientadores: Professores Vânia Maria Arantes, José
Fernando Scaramuzza, Oscarlina Lucia dos Santos Weber, Joadil
Gonçalves de Abreu e a Doutoranda Alexandra de Paiva Soares
A coordenação do curso de Zootecnia pela recepção desde o início
e pelo esforço em fortalecer o curso dentro da Instituição
Ao CNPq pelo apoio a pesquisa durante a graduação
A UNISELVA pelo apoio ao estágio
Aos colegas da graduação pela recepção desde início e pela
convivência
Durante esses cincos anos
Muito obrigado
Tudo posso naquele que me fortalece.
Apostolo Paulo
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Produção de massa seca e composição bromatológica da cv. Marandu
adubadas com diferentes doses de dejetos suínos em três cortes
Tabela 2. Produção de massa seca e composição bromatológica da cv. Piatã
adubadas com diferentes doses de dejetos Suínos em três cortes
Tabela 3. Produção de massa seca e composição bromatológica da cv. Xaraés
adubadas com diferentes doses de dejetos Suínos em três cortes
Tabela 4. Produção de massa seca e composição bromatológica das cultivares de B.
brizantha adubadas com 100 kg/ha na forma de dejetos suínos
LISTA DE ABREVIATURAS
PB – Proteína bruta
cm – Centímetros
cu – Cobre
FAMEVZ - Faculdade de Agronomia, medicina veterinária e Zootecnia
FDA – Fibra em detergente ácido
FDN – Fibra em detergente neutro
Fe – Ferro
ha – Hectare
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Mg – Magnésio
Mn – Molibdênio
MS – Massa Seca
N – Nitrogênio
Na – Sódio
P – Fósforo
K – Potássio
kg – Quilograma
UFMT- Universidade Federal de Mato Grosso
Zn - Zinco
SUMÁRIO
1. INTODUÇÃO..........................................................................................................1
2. OBJETIVO..............................................................................................................2
3. REVISÃO................................................................................................................2
4. MATERIAL E MÉTODOS........................................................................................6
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................7
6. CONCLUSÕES......................................................................................................13
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................13
8. REFERÊNCIAS......................................................................................................14
RESUMO
O grande volume de resíduos orgânicos e metais pesados, oriundos da suinocultura
tem gerado preocupação aos órgãos ambientais quanto a destinação adequada para
os mesmos, podendo ocasionar danos ao meio ambiente. Entre as alternativas
existentes está a utilização dos nutrientes contidos nesses dejetos na fertilização
das pastagens. Portanto, objetivou-se avaliar a resposta das cultivares B. brizanthas
(Marandu, Piatã e Xaraés) em diferentes doses de dejeto de suínos como fonte de
nitrogênio. O experimento foi conduzido na casa de vegetação da FAMEVZ/UFMT
no período de novembro de 2013 a março de 2014. Foi utilizado o delineamento em
Blocos casualizados com cinco tratamentos (0; 50; 100; 150; 200 kg de N ha-1) e
quatro repetições nas três cultivares de B. brizanthas (Marandu, Piatã e Xaraés).
Para determinação das doses foi feito analise do dejeto que apresentou 0,72% N.
Após 20 dias de transplantio das mudas nos vasos foi feito corte de nivelamento a
20 cm do solo e no dia 14 de dezembro de 2013 foi realizado o primeiro corte para
análises. Foram feitos três cortes aos 20 cm de altura do solo com intervalos de 30
dias para avaliação da produção de MS e teores de PB, FDN e FDA. Houve
diferença na produção de MS nos três cortes em todas as cultivares avaliadas, Na
dose 0, a produção de MS foi menor e as doses mais produtivas foram as 100, 150 e
200 kg ha-1. Com relação aos teores de PB, não houve diferença na cultivar Xaraés
nos três cortes; na cultivar Piatã, houve diferença apenas no primeiro corte; na
cultivar Marandu, houve diferença no primeiro e terceiro cortes. Nos teores de FDN,
houve diferença nos três cortes em todas as cultivares, sendo encontrado os
maiores valores na dose 0 e os menores nas doses 100, 150 e 200 kg ha-1. Em
relação ao teor de FDA, na cultivar Marandu houve diferença somente no segundo
corte; na cultivar Piatã e Xaraés, houve diferença no segundo e terceiro cortes. Na
dose 100 kg ha-1, houve aumento de 21% na produção de MS da cultivar Xaraés em
relação a cultivar Marandu e Xaraés. O teor de PB foi maior na cultivar Marandu e
menor na cultivar Xaraés. Não houve diferença no teor de FDN entre as cultivares.
Para o teor de FDA houve diferença, sendo o menor teor na cultivar Marandu e
maior na Xaraés. As três cultivares responderam positivamente a adubação com
dejetos de suínos.
Palavras chaves: adubação orgânica, valor nutritivo, Brachiaria brizantha
1
1. INTRODUÇÃO
A suinocultura passou por diversas inovações tecnológicas as quais
contribuíram no processo de melhoramento genético das raças de suínos, houve
tecnificação do sistema de manejo, emprego de altas tecnologias nas áreas de
nutrição, sanidade e ampliação da escala de produção. Essas mudanças ajudaram
no crescimento da suinocultura, havendo aumento de 27,6% nos números de abates
totais de animais entre 2004 a 2009, enquanto em 2010 houve crescimento de 5,1 %
em relação ao ano de 2009(IBGE, 2010). Em 2012, o crescimento foi de 3,2 % no
número de cabeças abatidas, sendo a região Centro Oeste responsável pelo maior
percentual desse aumento (AGENCIA SAFRAS, 2013).
Atualmente, o Brasil é o 3° maior produtor de suínos, o 4° maior exportador e
o 6° maior consumidor (ABIPECS, 2012). No estado de Mato grosso, na região do
Médio-Norte destacam-se os municípios de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e
Sorriso na produção de grãos que são matérias primas para a nutrição animal, o que
faz dessa região um grande pólo agroindustrial, com elevado número de
suinocultores.
O crescimento da produção de suínos, que resulta em grande concentração
de animais em uma determinada área gera grande volume de resíduos orgânicos.
Esses resíduos são compostos por fezes dos animais, restos de ração, urina,
material do piso das baias, água dos bebedouros e água utilizada no processo de
higienização das baias e remoção dos dejetos.
Os volumes de dejetos produzidos variam em relação ao sistema de criação e
a categoria animal a ser criada, portanto as concentrações dos elementos químicos
presentes, bem como densidade, teor de matéria orgânica, dentre outros também se
alteram, aumentado com isso a preocupação com os danos ambientais quando os
resíduos são manejados de forma incorreta. No entanto esses resíduos podem ser
uma alternativa na recuperação de solos degradados, melhorando as propriedades
físicas e químicas do solo, pois contem altos teores de matéria orgânica, macro e
micronutrientes que são essenciais a nutrição das plantas.
As gramíneas podem ser cultivadas em áreas que recebem esse resíduo de
forma continuada, pois têm potencial de absorver e acumular elementos, com
2
possibilidade de evitar ou até mesmo resolver situações de contaminação por
excesso, há um baixo custo quando comparado a fertilização mineral.
De acordo com MACEDO (2005) o gênero Brachiaria ocupa atualmente uma
área de 51 milhões de hectares no Bioma Cerrado, sendo que 50 % desta área são
cultivadas com as cultivares de Brachiaria brizantha, que embora tenham média
exigência em relação à fertilidade, não recebem aporte de nutrientes via adubação
pela maioria dos pecuaristas, ocasionando queda quantitativa e qualitativa na
produção, diminuindo a cobertura do solo, o que favorece o aparecimento de plantas
daninhas e processos erosivos.
Com o aproveitamento de nutrientes provenientes do dejeto suíno para
fertilizar as pastagens, será possível aumentar a produção de forragens, o numero
de animais por área, alem de melhorar à qualidade da forragem produzida, sem
necessidades de aberturas de novas áreas.
2. OBJETIVO
Avaliar a produção de massa seca e a composição bromatológica das
cultivares de Brachiaria brizanthas (Marandu, Piatã e Xaraés) em resposta a
adubação com dejetos de suínos.
3. REVISÃO
O plantel brasileiro tem aumentado significativamente sua participação na
suinocultura mundial, possuindo atualmente o quarto maior rebanho, estimado em
40,7 milhões de suínos para 2011, permanecendo atrás apenas da China (530,9),
União Européia (152,1) e Estados Unidos (61,8) (ANUALPEC, 2011).
Com o aumento expressivo na suinocultura, aumenta a produção de resíduos,
os quais são compostos por fezes dos animais, sobras de ração, urina, excesso da
água dos bebedouros e água usada na higienização das baias, havendo maior
necessidade em dar uma destinação racional no ambiente, a fim de não
comprometerem a qualidade do solo, das plantas e os recursos hídricos. De acordo
com (KUNZ, 2006) os dejetos ou estercos líquidos possuem concentrações elevadas
de matéria orgânica e nutrientes, esse elevado volume e elevada carga orgânica e
3
patogênica deve-se, a fatores como baixa conversão alimentar; ração concentrada
em proteínas; adição na ração de cobre (promotor de crescimento), zinco (redução
de diarréias) e sódio (eliminação do canibalismo, aumento no consumo de ração).
Segundo PERDOMO & CAZZARÉ (2001) são excretados pelos animais 40 a
60% de N do nitrogênio, 50 a 80% do cálcio e fósforo, 70 a 95% do K, Na, Mg, Cu,
Zn, Mn e Fe, fornecidos pela ração. Segundo KONZEN (1983), a quantidade total de
resíduos líquidos produzidos varia de acordo com o desenvolvimento ponderal dos
animais, cerca de 4,9% a 8,5% de seu peso vivo/dia, para a faixa de 15 a 100 kg.
Os efluentes gerados pela atividade de suinocultura deverão ter destinação
adequada de maneira a evitar problemas de contaminação e poluição ambiental.
Dentre os componentes desses resíduos um dos elementos que deve ser objeto de
preocupação é o nitrogênio, presente em altas concentrações. Em fase aquosa esse
elemento se apresenta de várias formas e estados de oxidação, sendo as de maior
relevância o nitrogênio orgânico, o amoniacal, nitrito e nitrato (KUNZ, 2006). Por
outro lado o crescimento e a persistência de gramíneas nos trópicos são
freqüentemente limitados pela deficiência de nitrogênio no solo, uma vez que este
nutriente acelera a formação e o crescimento de novas folhas e aumenta o vigor de
rebrota, melhorando sua recuperação após o corte e resultando em maior
produção (SILVA et al. 2009).
Devido à exploração pecuária na sua maioria de forma extrativista contribui
para o aumento de áreas degradadas de pastagem ou em processo de degradação.
Na degradação das pastagens, a produtividade e a composição botânica podem ser
substancialmente alteradas ao longo do tempo, devido ao declínio da fertilidade do
solo e ao manejo inadequado das plantas forrageiras. O esgotamento fertilidade do
solo, em conseqüência da ausência de adubação, tem sido apontado como uma das
principais causas da degradação de pastagens cultivadas (COSTA et al. 2010).
Uma das alternativas existentes é aproveitar esse grande volume de resíduos
como fertilizantes. De acordo com SCHERER et. Al., (2010), o acervo brasileiro é
limitado sobre a utilização de dejetos de suínos como fertilizante e seu possível
impacto ambiental, por isso há necessidade de maiores estudos.
O conhecimento da dinâmica de elementos no solo, onde se utilizam dejetos
de suínos como fertilizante, possibilita estabelecer estratégias para corrigir
distorções nos sistemas de produção, visando à maior sustentabilidade ambiental
4
(SCHERER et al., 2010). O manejo incorreto pode acarretar na degradação e
alterações desse agroecossistema, comprometendo o desenvolvimento sustentável
e a atividade pecuária, deixando esta com baixos índices zootécnicos e elevado
potencial de degradação ambiental (PEREIRA et al. 2013).
SERAFIM e GALBIATTI (2012) abordam que a aplicação de resíduos suínos
em doses crescentes aumenta o fornecimento de N e P ao solo, promovendo o
crescimento das plantas e favorecendo a relação caule/folha.
Segundo LUPATINI (2010); uma estratégia para aumentar a produtividade
em pastagens é a produção de novas espécies e cultivares de forrageiras
que possam aliar produção e qualidade nutricional da forragem, além de
se adaptarem às diferentes condições climáticas do Brasil. A escolha da forragem
para a formação de uma pastagem deve ser rigorosamente avaliada, visando a
maior produção de biomassa, ao estabelecimento e ao equilíbrio estacional.
O gênero Brachiaria se destaca ocupando 85 % de toda a área de pastagem
do Centro Oeste nacional. O motivo de tanto sucesso se deve à facilidade que este
gênero encontrou em se desenvolver no solo e ao clima da região (LUPATINI,
2010). Das diversas espécies deste gênero a Brachiaria brizantha é considerada a
mais produtiva, e por isso foi a que teve maior número de cultivares lançados nos
últimos anos, havendo maior demanda na geração de informações de pesquisas
sobre produção, manejo e qualidade desses cultivares.
De acordo com GERDES (2000), a qualidade de uma planta forrageira é
representada pela associação da composição bromatológica, digestibilidade e
consumo voluntário, entre outros fatores, da forragem em questão. Por isso, é de
grande importância o conhecimento dos teores de proteína bruta, composição da
parede celular e matéria seca para se compreender os benefícios que a forragem
trará à nutrição animal. Estes constituintes variam com a idade e parte da
planta, fertilidade do solo, condições climáticas e manejo ao qual a forragem esta
submetida.
Para avaliar a qualidade das forrageiras desenvolveu o fracionamento dos
constituintes da parede celular, para isso utilizou de um sistema de detergentes
(neutro e ácido) para tal separação, obtendo as frações fibra em detergente neutro
(FDN) e fibra em detergente ácido (FDA). Preconiza baixos teores de FDN para a
melhoria do valor nutritivo da forragem e o aumento do consumo de massa seca
5
pelos animais, pelo fato de o teor de FDN ser um importante parâmetro que define a
qualidade da forragem, bem como limita a capacidade ingestiva por parte dos
animais (VAN SOEST, 1994).
Conforme SILVA e QUEROZ (2002), a celulose representa a maior parte da
FDA. Já a hemicelulose integra a FDN e é calculada pela diferença entre FDN e
FDA, sendo mais digerível que a celulose. Por isso é interessante elevar o teor de
hemicelulose e diminuir o de celulose, pois os ruminantes desdobram esses
componentes por meio de sua flora bacteriana em ácidos graxos de cadeia curta
principalmente os ácidos graxos voláteis (acético, propiônico e o butírico), os quais
representam a maior fonte de energia quando a alimentação desses animais é a
base de forragem.
4. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado em casa de vegetação da FAMEVZ/UFMT
campus Cuiabá no período de Novembro de 2013 a Março de 2014.
O delineamento experimental foi em blocos casualizados com 5 doses de
dejetos de suínos, em três cultivares de Brachiaria brizantha (Marandu, Piatã e
Xaraés), com 4 repetições . O solo foi peneirado, pesado e colocados em vaso
(10kg). Em seguida, realizou-se calagem, adubação fosfatada e potássica de acordo
com resultado da análise do solo [pH CaCL2 (6,8), Al (0), H+ Al (2,02), Ca+Mg (1,4
cmolc/dm3), K (26,3 mg/dm3), P (4,51 mg/dm3), SB (1,46), TpH 7,0 (3,49), V (42%) e
a MO (6,84%)] recomendação para cultura.
Foram aplicadas doses de dejeto líquido de suínos para atender 0; 50; 100;
150; 200 kg de N ha-¹. O volume de dejeto aplicado em cada parcela (vaso) foi
calculado a partir dos resultados obtidos em análise química do teor de N contido no
dejeto no qual se obteve: matéria orgânica compostável: 15,96%; carbono total:
39,50%; carbono orgânico: 9,26%; pH em CaCl2: 6,8; nitrogênio total: 0,72%; C/N:
12%; P 5,14%, K: 1,15%; Ca: 3,97%; Mg: 0,74%; S: 0,19%: Zn: 1165 mg/kg; Cu:
382,36 mg/kg; Mn: 994,30 mg/kg; B:145 mg/kg; Fe: 2848,27 mg/kg. Foram pesados
4,104 kg de dejetos de suínos, diluídos em 12 L de água, e aplicados em doses
conforme as parcelas assim distribuídas: 0 mL, 50 mL, 100 mL, 150 ml e 200 mL.
6
As sementes das diferentes cultivares foram colocadas para germinar em
tubetes com substratos, sendo transplantadas para vasos quando estavam com
aproximadamente 10 cm de altura, permanecendo duas plantas por vaso. Foram
realizados cortes a 20 cm do solo, sendo o primeiro aos 30 dias após transplantio
para uniformização da altura das plantas e os demais cortes de aproveitamento para
avaliações ocorreram aos 30, 60, 90 dias após corte.
O material obtido em cada corte foi seco em estufa de circulação de ar a 55 -
65˚C até peso constante para determinação da massa seca, depois foi moído, para
demais análises.
Foi realizados análise do teor de nitrogênio (KJELDAHL), e para converter o
nitrogênio medido em proteína, multiplicou-se seu teor pelo fator de conversão 6,25
considerando que a maioria das proteínas contém em suas moléculas
aproximadamente 16 % de nitrogênio (SILVA e QUEIROZ, 2004).
Para a determinação da composição bromatológica foram utilizados os
métodos descrito por SOUZA et al. (1999) e VAN SOEST (1967), o qual divide os
componentes da amostra analisada em conteúdo celular que compreende as
frações solúveis em detergente neutro (FDN) e a parte insolúvel o qual é
determinado pela fibra em detergente acido (FDA), esse método sob o aspecto
nutricional separa melhor os diversos componentes da frações fibrosa. Também
houve comparação entre as cultivares que receberam 100 kg ha-1 de N na forma de
dejeto suínos.
Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias
comparadas pelo teste de Scott- Knott a 5 % de probabilidade utilizando o softwer
Assistat versão 7.6 beta (2014).
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na cultivar Marandu houve diferença entre as doses de dejeto de suíno
utilizadas nos teores de FDN e MS nos três cortes. Para PB, houve diferenças no
primeiro e terceiro corte, enquanto para FDA houve diferença apenas no segundo
corte.
A produção de MS nos dois primeiros cortes foram maiores nas doses 100,
150 e 200 kg ha-1/N na forma de dejeto de suíno; no terceiro corte nas doses 150 e
7
200 kg ha-1; sendo que a menor produção foi na dose 0 independente dos cortes.
Como não houve reposição nutricional houve redução na produção entre os cortes.
Em relação ao teor PB no primeiro corte, a dose 0 apresentou o menor teor;
no segundo corte não houve diferença entre os tratamentos. No terceiro corte a dose
100 kg ha-1 apresentou o maior valor de PB e nas demais doses não houve
diferenças estatísticas (Tabela 1).
Com relação ao teor de FDN nos três cortes os menores teores ocorreram
nas doses 100, 150 e 200 kg ha-1; no segundo nas doses 50, 100 kg ha-1; no terceiro
corte os nas doses 100 e 200 kg ha-1.
Com relação ao teor de FDA, as doses não diferiram estatisticamente entre si
no primeiro e terceiro corte. No segundo menores teores ocorreram nas doses 50 e
100 kg ha-1. Os teores de FDA, variaram de 31,19% e 37,91% com dejetos e sem
dejetos de suínos, respectivamente (Tabela 1). Esses resultados estão abaixo
(39,27%) daquele encontrado por PEREIRA et al. (2008) quando usou 30 kg de N/ha
de sulfato de amônio.
Tabela 1 – Produção de MS e composição bromatológica da cv. Marandu adubadas
com diferentes doses de dejetos Suínos em três cortes 1º Corte Marandu
Dose 0 Kg/ha
Dose 50 Kg/ha
Dose 100 Kg/ha
Dose 150 Kg/ha
Dose 200 Kg/ha
CV %
MS (g) * 2,18 c 4,91 b 6,97 a 7,99 a 9,21 a 19,26
PB % * 6,26 b 8,35 a 9,19 a 9,38 a 10,07 a 17,75
FDN % ** 69,25 a 67,26 b 64,35 c 63,50 c 63,24 c 1,67
FDA % ns 36,23 a 36,14 a 33,65 a 34,40 a 34,38 a 4,60
2º Corte
MS (g) ** 0,57 c 1,35 b 3,87 a 3,34 a 5,20 a 37,10
PB % ns 10,78 a 12,13 a 11,80 a 8,99 a 10,40 a 22,77
FDN % ** 69,48 a 61,51 c 61,17 c 62,57 b 63,25 b 1,20
FDA % ** 35,45 a 31,19 d 32,46 c 34,04 b 33,15 c 2,59
3º Corte
MS (g) ** 0,67 d 1,36 c 2,02 b 2,76 a 2,61 a 16,15
PB % * 8,67 b 9,43 b 11,82 a 9,19 b 8,13 b 13,21
FDN % ** 68,95 a 67,03 a 65,89 b 67,82 a 65,11 b 1,66
FDA % ns 37,91 a 32,90 a 34,25 a 35,95 a 32,72 a 7,07
** significativo (P<0,01); * significativo (P<0,05); ns, não significativo (P>0,05).1
As médias nas linhas seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. MS: massa seca; PB: proteína bruta; FDN: fibra em detergente neutro; FDA: fibra em detergente ácido.
A cultivar Marandu respondeu de forma crescente na produção de MS/g/vaso
nas doses testadas nos três cortes. Comparando sem dejeto com a dose de 200 kg
ha-1 foi possível observar um acréscimo de 322% (1º corte), 812% (2º corte) e 289 %
(3º corte) de massa seca. De outra forma TEIXEIRA et al. (2012) não encontraram
8
diferença na produção de massa seca na cultivar Marandu entre as doses de dejetos
suínos, a testemunha e a adubação química. Os resultados quanto a produção de
massa seca encontrados nesse trabalho foram semelhantes aos encontrados por
COSTA et al. (2010), que avaliando doses de nitrogênio na recuperação de
pastagens do capim Marandu, encontraram efeito linear das doses de nitrogênio
sobre a produção de massa seca da gramínea.
COSTA et al. (2009) encontraram efeito linear do nitrogênio sobre a produção
de massa seca da cultivar Marandu. Como neste estudo, os dejetos de suíno não
foram repostos, houve redução na produção de MS de 252% na dose 200 kg ha-1 do
1º para o 3º corte, mostrando a importância da reposição de nutrientes em
pastagens, ao mesmo tempo, que aponta para a capacidade extratora dessa
cultivar.
A adubação de pastagens com dejeto de suínos aumentou a produção massa
seca e melhora a composição química da cv. Marandu (BARNABÉ et al. 2007), fato
que também foi observado nessa pesquisa.
Embora os teores de PB em quase todas as doses (exceção a dose 0 do 1º
corte) atendem a exigência mínima de 7% de PB no rúmen (VAN SOEST, 1994)
para suprir as exigências de mantença dos bovinos nas doses (100, 150 e 200 kg
ha-1).
Preconiza um manejo de pastagem adequado, a obtenção de forragens com
teores de FDN menores ou iguais a 65%, para que não haja prejuízos no
consumo de matéria seca pelos bovinos. Níveis abaixo de 65 % garantem aos
microrganismos ruminais um maior aproveitamento dos nutrientes da dieta
consumida pelo animal, e conseqüentemente, proporciona um melhor desempenho
(VAN SOEST, 1994). Neste estudo, os resultados obtidos em todos os cortes nas
doses 100 e 200 e na dose 150 kg ha-1 no primeiro e segundo corte apresentaram
percentuais inferiores 65%.
Para à cultivar Piatã, houve diferença quanto aos teores de MS e FDN entre
os 3 cortes. No teor de FDA houve diferenças apenas entre o segundo e terceiro
cortes. Os teores de PB apresentaram diferenças somente no primeiro corte.
9
A produção de MS da cultivar Piatã, foi maior na dose 200 kg ha-1 no
primeiro corte. No segundo corte a produção de MS nas doses 150 e 200 kg ha-1
foram maiores; no terceiro corte, a produção de MS foi menor somente na dose 0,
nas demais doses os resultados não diferiram estatisticamente entre si (Tabela 2).
A produção de massa secada Brachiaria brizantha cv Piatã respondeu de
forma crescente as doses de nitrogênio testadas. Comparando a dose 0 com a dose
200 houve acréscimo de 508% (1º corte), 1422% (2º corte) e 260% (3º corte),
comportamento semelhante ao encontrado por ORRICO JUNIOR (2011) em quatro
doses (0, 100, 200 e 300 kg ha-1 equivalente N) de dejetos suínos. Entre o 1º e 3º
corte na dose 200 kg ha-1, houve redução na produção de MS de 270%.
Tatela 2 – Produção de MS e composição bromatológica da cv. Piatã adubadas com diferentes doses de dejetos suínos em três cortes 1º Corte Piatã
Dose 0 Kg/ha
Dose 50 Kg/ha
Dose 100 Kg/ha
Dose 150 Kg/ha
Dose 200 Kg/ha
CV %
MS (g) ** 1,71 d 5,35 c 7,22 b 7,52 b 10,41 a 14,21
PB % * 6,28 b 8,40 b 10,65 a 9,92 a 10,92 a 19,92
FDN % ** 69,74 a 67,06 a 65,86 b 64,63 b 63,95 b 2,65
FDA % ns 38,09 a 36,80 a 36,12 a 35,81 a 35,54 a 4,00
2º Corte
MS (g) ** 0,36 d 1,34 c 3,38 b 4,97 a 5,48 a 37,77
PB % ns 9,80 a 10,90 a 11,15 a 9,01 a 9,07 a 22,77
FDN % ** 68,17 a 65,71 b 63,50 d 64,82 c 62,10 e 0,81
FDA % ** 35,39 a 33,70 b 33,26 b 34,60 a 33,15 b 1,73 3º Corte
MS (g) ** 0,78 b 2,14 a 2,49 a 2,63 a 2,81 a 26,61
PB % ns 7,81 a 8,11 a 9,17 a 9,37 a 10,02 a 16,94
FDN % ** 69,09 a 70,21 a 66,29 b 65,47 b 66,24 b 1,64
FDA % ** 35,52 a 38,23 a 35,93 a 31,70 b 36,57 a 5,67
** significativo (P<0,01); * significativo (P<0,05); ns, não significativo (P>0,05).1
As médias nas linhas
seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si.MS: massa seca; PB: proteína bruta; FDN: fibra em detergente neutro; FDA: fibra em detergente ácido.
Com relação ao teor de FDN, os menores teores foram encontrados no
primeiro corte nas doses 100, 150 e 200 kg ha-1; no segundo corte, maior valor na
dose 0 e o menor na dose 200 kg ha-1. No terceiro corte, maiores teores nas doses 0
e 50 kg ha-1, e nas demais não diferiram entre si.
Para a PB houve diferença no primeiro corte, tendo maiores valores nas
doses 100,150 e 200 kg ha-1. No segundo e terceiro corte não houve diferença
estatisticamente entre as doses.
De acordo com Andrade e Assis (2010), a cultivar Piatã é considerada de bom
valor nutritivo apresentando em média teor de PB em torno de 9,5 %. Neste estudo
10
os teores de PB apenas foram inferiores a este no primeiro e no terceiro corte nas
doses 0 e 50 kg ha-1, estando todas as outras respostas com teores maiores que
este, o que nos remete a considerar que a uma dose de 100 kg ha-1 de N na forma
de dejeto já seria suficiente para proporcionar uma qualidade de forragem para essa
cultivar.
Nos teores de FDN houve variações de 63,50 a 70,21%. Esses valores estão
próximo ao encontrado por BENETT et al. (2008), ao avaliarem, essas mesmas
doses (0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1 de N) e o mesmo intervalo de corte (30 dias),
encontraram variações de 64,65 a 69,70%.
Nos teores de FDA houve variação de 31,7 a 38,23%, valores próximos ao
encontrado por ORRICO JÚNIOR et al. (2011), quando avaliaram doses crescentes
de N (0, 100, 200 e 300 kg ha-1) encontraram teores de 31,96 e 36,76%.
Na cultivar Xaraés houve diferenças entre as doses de dejeto de suíno
utilizadas nas avaliações de MS, FDN nos três cortes. Para FDA houve diferença no
segundo e terceiro corte. Para PB não diferiram nos três cortes. Na cultivar Xaraés,
a produção de MS foram maiores nas doses 100, 150 e 200 kg ha-1 no primeiro e
terceiro corte; no segundo corte, a maior produção foram na dose 200 e kg ha-1.
Como não houve reposição nutricional de N nos cortes houve redução na produção
de MS foi entre o primeiro e o terceiro corte (Tabela 3).
Tabela 3 - Produção de MS e composição bromatológica da cv. Xaraés adubadas
com dejetos diferentes doses de dejetos suínos em três cortes 1º Corte Xaráes
Dose 0 Kg/ha
Dose 50 Kg/ha
Dose 100 Kg/ha
Dose 150 Kg/há
Dose 200 Kg/ha
CV %
MS (g) ** 2,50 c 6,39 b 8,93 a 9,16 a 10,75 a 14,36 PB % ns 7,32 a 8,35 a 9,05 a 9,22 a 10,47 a 15,90 FDN % ** 69,55 a 64,40 b 64,58 b 65,18 b 62,97 b 2,43 FDA % ns 38,94 a 36,33 a 36,76 a 37,71 a 35,94 a 3,52 2º Corte
MS (g) ** 0,72 c 2,42 c 3,93 b 4,44 b 6,93 a 32,02 PB % ns 7,54 a 9,22 a 8,71 a 9,52 a 8,19 a 17,68
FDN % ** 66,17 a 65,66 a 63,44 b 62,90 b 61,96 b 1,35 FDA % ** 34,56 b 35,94 a 34,29 b 34,71 b 34,83 b 1,25
3º Corte MS (g) ** 0,64 b 1,81 b 3,01 a 3,33 a 3,57 a 21,16
PB % ns 8,98 a 9,70 a 8,49 a 10,35 a 8,15 a 16,94 FDN % ** 67,29 a 64,72 b 66,29 a 65,10 b 62,93 c 1,34
FDA % ** 35,24 b 35,97 b 37,49 a 35,54 b 35,33 b 1,97
** significativo (P<0,01); * significativo (P<0,05); ns, não significativo (P>0,05).1
As médias nas linhas seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. MS: massa seca; PB: proteína bruta; FDN: fibra em detergente neutro; FDA: fibra em detergente ácido.
11
Entre a dose 0 e a 200 kg ha-1, houve um aumento de produção de MS de
330% de MS no 1º corte; 862% no 2º corte; 457% no 3º corte. Quando compara-se
os três cortes na parcela 200 kg ha-1, verifica-se uma redução do 1º ao 3º corte de
201% na produção de MS, comprovando que qualquer sistema agrícola adubado
com dejetos para que seja sustentável é necessário que as quantidades retiradas
pelas plantas sejam repostas (KETELAARS & MEER, 1998).
Em relação à PB não houve diferença estatística entre os tratamentos nos
três cortes. O teor de FDN, no primeiro corte, a dose 0 foi maior e as demais não
diferiram. Com exceção da dose 0, os demais valores de FDN, estão semelhante ao
encontrado por PEREIRA et al. (2008)
No segundo corte o maior teor de FDN foi encontrado na dose 0 e menor nas
doses 100,150 e 200 kg ha-1, enquanto no terceiro corte as que apresentaram
maiores valores foram as dose 0 e 100 kg ha-1 e o menor na dose 200 kg ha-1. Os
teores de FDA não diferiram no primeiro corte, o teor maior foi a de 50 kg ha-1 do
segundo corte e 100 kg ha-1 do terceiro corte. Houve variação entre os valores de
FDA de 34,29 a 38,94%, teores próximos ao encontrado por PEREIRA et al. (2008).
Avaliando a produção de MS das três cultivares Brachiaria brizanthas nos três
cortes na dose 100 kg ha-1 de dejetos suínos, a cultivar Xaraés produziu maior
quantidade de massa seca (63,55 g) nos vasos, aumento de aproximadamente 21%
em comparação com as cultivares Marandu (51,48 g) e Piatã (52,39 g). A média da
relação folha/perfilho por vaso foi maior na cultivar Marandu (5,88) e próximo nas
cultivares Piatã (4,48) e Xaraés (4,17) (Tabela 4).
Tabela 4 – Comparação da produção de MS e composição bromatológica das cultivares B. brizanthas adubadas com 100 kg ha-1 na forma de dejetos suínos
** significativo (P<0,01); * significativo (P<0,05); ns, não significativo (P>0,05).1
As médias nas colunas seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si. MS: massa seca; FDN: fibra em detergente neutro; FDA: fibra em detergente ácido; F/P: folha/Pseudocolmo.
Na avaliação dos teores de proteína bruta e FDA entre as cultivares, houve
diferença (P<0,01), pois a cultivar Marandu apresentou maior teor de PB e menor
Cultivar MS (g) F/P PB kg **
FDN Ns
FDA **
Marandu 51,48 5,88 11,00 a 63,41 a 33,08 b
Piatã 52,39 4,48 10,25 a 64,75 a 34,50 a
Xaraés 63,55 4,17 8,79 b 64,41 a 35,66 a
CV % 16,4 2,13 4,55
12
valor de FDA, enquanto a cultivar Xaraés apresentou menor teor de PB e maior valor
de FDA. Provavelmente esse comportamento se deve ao fato da relação
folha/pseudocolmo ser menor na cultivar Xaraés e pela diluição da PB em maior
produção de massa, já na avaliação de FDN não houve diferença entre as cultivares.
6. CONCLUSÕES
As cultivares de Brachiaria brizanthas avaliadas tem grande potencial de
resposta em produção de massa seca quando adubadas com dejetos suínos, sem
comprometer na qualidade nutritiva e digestiva das mesmas. Respondendo melhor
nas doses igual ou maior a 100 kg ha-1 de equivalente de N na forma de dejetos de
suínos.
Todas as cultivares testadas responderam bem a adubação com dejetos de
suínos, mostrando satisfatórios teores de proteína, fibra em detergente neutro e fibra
em detergente ácido. Quanto à produção de massa seca a cultivar Xaraés
sobressaiu as outras principalmente nas doses igual ou maior que 100 kg ha-1 de
equivalente de N na forma de dejetos de suínos.
Para que a produção de massa seca persista, é necessário fazer adubação
com dejetos de suínos a cada corte.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O experimento foi conduzido na casa de vegetação, há necessidade de fazer
esse experimento a campo, para verificar se esse comportamento se mantém, pois é
uma alternativa para diminuir os possíveis impactos de um manejo inadequado
desses resíduos proveniente da suinocultura.
Há necessidade de fazer uma analise de desempenho animal por área, pois a
cultivar Xaraés produziu 21 % há mais de massa seca, no entanto o teor de proteína
bruta foi menor em comparação com a cultivar Marandu (8,79 e 11%),
respectivamente.
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REFERÊNCIAS
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