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Ministério da Educação
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
Campus Capivari
LICENCIATURA EM QUÍMICA
Capivari
Novembro / 2014
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PRESIDENTA DA REPÚBLICA
Dilma Vana Rousseff
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
José Henrique Paim
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Marco Antonio de Oliveira
REITOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
Eduardo Antonio Modena
PRÓ-REITOR DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E INFORMAÇÃO
Whisner Fraga Mamede
PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO
Luz Marina Aparecida Poddis de Aquino
PRÓ-REITORA DE ENSINO
Cynthia Regina Fischer
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO
Eduardo Alves da Costa
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO
Wilson de Andrade Matos
DIRETOR GERAL DO CAMPUS
Waldo Luís de Lucca
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RESPONSÁVEIS PELA ELABORAÇÃO DO CURSO
Núcleo Docente Estruturante (NDE), Pedagogo e Colaboradores:
______________________________ Ma. Ana Carla Dantas Midões
Coordenadora de Apoio ao Ensino Professora EBTT
______________________________ Dr. Ana Paula dos Santos Conceição
Coordenadora de Pesquisa Professora EBTT
______________________________
Dr. Carlos Fernando Barboza da Silva Coordenador de Área - Química
Professor EBTT
______________________________ Dr. Daltamir Justino Maia
Professor EBTT
______________________________ Me. Francisco Marcio Barbosa Teixeira
Professor EBTT
______________________________ Me. João Batista de Medeiros
Professor EBTT
______________________________ Dr. Luís Eduardo Pais dos Santos
Professor EBTT
______________________________ Isabel Cristina das Chagas Oliveira
Pedagoga
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ÍNDICE
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .............................................................................................................. 7
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS AVANÇADO CAPIVARI ............................................................................... 8 1.2 MISSÃO ................................................................................................................................................... 9 1.3 CARACTERIZAÇÃO EDUCACIONAL ................................................................................................................... 9 1.4 HISTÓRICO INSTITUCIONAL ........................................................................................................................... 9 1.5 HISTÓRICO DO CAMPUS E SUA CARACTERIZAÇÃO ............................................................................................. 13
2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO ............................................................................................. 16
3 OBJETIVOS DO CURSO ............................................................................................................................. 19
3.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................................................................... 19 3.2 OBJETIVO(S) ESPECÍFICO(S) ........................................................................................................................ 19
4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ........................................................................................................ 20
5 FORMAS DE ACESSO AO CURSO .............................................................................................................. 21
6 LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA ................................................................................................................... 22
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................................................. 25
7.1 ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................................................................... 33 7.2 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO ....................................................................................... 34 7.3 PRÉ-REQUISITOS ...................................................................................................................................... 35 7.4 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA ............................. 36 7.5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................................................................................. 37 7.6 DISCIPLINA DE LIBRAS.............................................................................................................................. 38 7.7 PLANOS DE ENSINO .................................................................................................................................. 39
8 METODOLOGIA ..................................................................................................................................... 119
9 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .......................................................................................................... 120
10 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................................................................. 122
11 ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS – AACC ................................................................... 125
12 ATIVIDADES DE PESQUISA..................................................................................................................... 130
13 ATIVIDADES DE EXTENSÃO.................................................................................................................... 130
14 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS .................................................................................... 131
8. APOIO AO DISCENTE ............................................................................................................................. 132
15 AVALIAÇÃO DO CURSO ......................................................................................................................... 133
16 EQUIPE DE TRABALHO........................................................................................................................... 135
16.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ........................................................................................................ 135 16.2 COORDENADOR DO CURSO .................................................................................................................. 136 16.3 COLEGIADO DE CURSO ........................................................................................................................ 137 16.4 CORPO DOCENTE .............................................................................................................................. 138 16.5 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO / PEDAGÓGICO ................................................................................... 139
17 BIBLIOTECA ........................................................................................................................................... 141
17.1 ACERVO POR ÁREA DO CONHECIMENTO .................................................................................................. 141
18 INFRAESTRUTURA ................................................................................................................................. 142
18.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA ..................................................................................................................... 142 18.2 ACESSIBILIDADE ................................................................................................................................ 142
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18.3 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA .......................................................................................................... 144 18.4 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ................................................................................................................ 144
19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................. 149
20 MODELOS .............................................................................................................................................. 150
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1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
SIGLA: IFSP
CNPJ: 10882594/0001-65
NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal
VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do
Ministério da Educação (SETEC)
ENDEREÇO: Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé – São Paulo/Capital
CEP: 01109-010
TELEFONE: (11) 3775-4502 (Gabinete do Reitor)
FACSÍMILE: (11) 3775-4501
PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br
ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]
DADOS SIAFI: UG: 154158
GESTÃO: 26439
NORMA DE CRIAÇÃO: Lei nº 11.892 de 29/12/2008
NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação
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1.1 IDENTIFICAÇÃO DO CAMPUS AVANÇADO CAPIVARI
NOME: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo
SIGLA: IFSP – Campus Avançado Capivari
CNPJ: 10.882.594/0012-18
NATUREZA JURÍDICA: Autarquia Federal
VINCULAÇÃO: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da
Educação (SETEC)
ENDEREÇO:
Av. Dr. Ênio Pires de Camargo, 2971. São João Batista. Capivari/SP
CEP: 13360-000
TELEFONES: (19) 3492-2470
FACSÍMILE: (19) 3492-2472
PÁGINA INSTITUCIONAL NA INTERNET: http://www.ifsp.edu.br
ENDEREÇO ELETRÔNICO: [email protected]
DADOS SIAFI: UG: 158364
GESTÃO: 15220
NORMA DE CRIAÇÃO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
NORMAS QUE ESTABELECERAM A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ADOTADA NO PERÍODO: Lei Nº 11.892 de 29/12/2008
FUNÇÃO DE GOVERNO PREDOMINANTE: Educação
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1.2 Missão
Consolidar uma práxis educativa que contribua para a inserção social, a
formação integradora e a produção do conhecimento.
1.3 Caracterização Educacional
A Educação Científica e Tecnológica ministrada pelo IFSP é entendida como um
conjunto de ações que buscam articular os princípios e aplicações científicas dos
conhecimentos tecnológicos à ciência, à técnica, à cultura e às atividades
produtivas. Esse tipo de formação é imprescindível para o desenvolvimento social da
nação, sem perder de vista os interesses das comunidades locais e suas inserções
no mundo cada vez mais definido pelos conhecimentos tecnológicos, integrando o
saber e o fazer por meio de uma reflexão crítica das atividades da sociedade atual,
em que novos valores reestruturam o ser humano. Assim, a educação exercida no
IFSP não está restrita a uma formação meramente profissional, mas contribui para a
iniciação na ciência, nas tecnologias, nas artes e na promoção de instrumentos que
levem à reflexão sobre o mundo, como consta no PDI institucional.
1.4 Histórico Institucional
O primeiro nome recebido pelo Instituto foi o de Escola de Aprendizes e
Artífices de São Paulo. Criado em 1910, inseriu-se dentro das atividades do governo
federal no estabelecimento da oferta do ensino primário, profissional e gratuito. Os
primeiros cursos oferecidos foram os de tornearia, mecânica e eletricidade, além das
oficinas de carpintaria e artes decorativas.
O ensino no Brasil passou por uma nova estruturação administrativa e
funcional no ano de 1937 e o nome da Instituição foi alterado para Liceu Industrial de
São Paulo, denominação que perdurou até 1942. Nesse ano, através de um
Decreto-Lei, introduziu-se a Lei Orgânica do Ensino Industrial, refletindo a decisão
governamental de realizar profundas alterações na organização do ensino técnico.
A partir dessa reforma, o ensino técnico industrial passou a ser organizado
como um sistema, passando a fazer parte dos cursos reconhecidos pelo Ministério
da Educação. Com um decreto posterior, o de nº 4.127, também de 1942, deu-se a
criação da Escola Técnica de São Paulo, visando a oferta de cursos técnicos e de
cursos pedagógicos.
10
Esse decreto, porém, condicionava o início do funcionamento da Escola
Técnica de São Paulo à construção de novas instalações próprias, mantendo-a na
situação de Escola Industrial de São Paulo enquanto não se concretizassem tais
condições. Posteriormente, em 1946, a escola paulista recebeu autorização para
implantar o Curso de Construção de Máquinas e Motores e o de Pontes e Estradas.
Por sua vez, a denominação Escola Técnica Federal surgiu logo no segundo
ano do governo militar, em ação do Estado que abrangeu todas as escolas técnicas
e instituições de nível superior do sistema federal. Os cursos técnicos de
Eletrotécnica, de Eletrônica e Telecomunicações e de Processamento de Dados
foram, então, implantados no período de 1965 a 1978, os quais se somaram aos de
Edificações e Mecânica, já oferecidos.
Durante a primeira gestão eleita da instituição, após 23 anos de intervenção
militar, houve o início da expansão das unidades descentralizadas – UNEDs, sendo
as primeiras implantadas nos municípios de Cubatão e Sertãozinho.
Já no segundo mandato do Presidente Fernando Henrique Cardoso, a
instituição tornou-se um Centro Federal de Educação Tecnológica (CEFET), o que
possibilitou o oferecimento de cursos de graduação. Assim, no período de 2000 a
2008, na Unidade de São Paulo, foi ofertada a formação de tecnólogos na área da
Indústria e de Serviços, além de Licenciaturas e Engenharias.
O CEFET-SP transformou-se no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo (IFSP) em 29 de dezembro de 2008, por meio da Lei nº
11.892, sendo caracterizado como instituição de educação superior, básica e
profissional.
Nesse percurso histórico, percebe-se que o IFSP, nas suas várias
caracterizações (Escolas de Artífices, Liceu Industrial, Escola Industrial, Escola
Técnica, Escola Técnica Federal e CEFET), assegurou a oferta de trabalhadores
qualificados para o mercado, bem como se transformou numa escola integrada no
nível técnico, valorizando o ensino superior e, ao mesmo tempo, oferecendo
oportunidades para aqueles que não conseguiram acompanhar a escolaridade
regular.
Além da oferta de cursos técnicos e superiores, o IFSP – que atualmente
conta com 28 campi – contribui para o enriquecimento da cultura, do
11
empreendedorismo e cooperativismo e para o desenvolvimento socioeconômico da
região de influência de cada campus. Atua também na pesquisa aplicada destinada
à elevação do potencial das atividades produtivas locais e na democratização do
conhecimento à comunidade em todas as suas representações.
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RELAÇÃO DOS CAMPI DO IFSP
Campus Autorização de Funcionamento Início das Atividades
São Paulo Decreto nº. 7.566, de 23/09/1909 24/02/1910
Cubatão Portaria Ministerial nº. 158, de 12/03/1987 01/04/1987
Sertãozinho Portaria Ministerial nº. 403, de 30/04/1996 01/1996
Guarulhos Portaria Ministerial nº. 2.113, de 06/06/2006 13/02/2006
São João da Boa Vista Portaria Ministerial nº. 1.715, de 20/12/2006 02/01/2007
Caraguatatuba Portaria Ministerial nº. 1.714, de 20/12/2006 12/02/2007
Bragança Paulista Portaria Ministerial nº. 1.712, de 20/12/2006 30/07/2007
Salto Portaria Ministerial nº. 1.713, de 20/12/2006 02/08/2007
São Carlos Portaria Ministerial nº. 1.008, de 29/10/2007 01/08/2008
São Roque Portaria Ministerial nº. 710, de 09/06/2008 11/08/2008
Campos do Jordão Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 02/2009
Birigui Portaria Ministerial nº. 116, de 29/01/2010 2º semestre de 2010
Piracicaba Portaria Ministerial nº. 104, de 29/01/2010 2º semestre de 2010
Itapetininga Portaria Ministerial nº. 127, de 29/01/2010 2º semestre de 2010
Catanduva Portaria Ministerial nº. 120, de 29/01/2010 2º semestre de 2010
Araraquara Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010
Suzano Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010
Barretos Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2010
Boituva Resolução nº 28, de 23/12/2009 (Avançado)
Portaria Ministerial nº 330, de 23/04/2013 2º semestre de 2010
Capivari Resolução nº 30, de 23/12/2009 (Avançado)
Portaria Ministerial nº 330, de 23/04/2013 2º semestre de 2010
Matão Resolução nº 29, de 23/12/2009 (Avançado)
Portaria Ministerial nº 330, de 23/04/2013 2º semestre de 2010
Avaré Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011
Hortolândia Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011
Registro Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011
Votuporanga Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011
Presidente Epitácio Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 1º semestre de 2011
São José dos Campos Portaria Ministerial n.º 330, de 23/04/2013 2.º semestre de 2012
Campinas Portaria Ministerial nº 1.170, de 21/09/2010 2º semestre de 2013
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1.5 Histórico do Campus e sua caracterização
O município de Capivari está localizado no Estado de São Paulo, na
mesorregião e microrregião de Piracicaba (IBGE 2009), a 140 km da capital do
Estado. Faz divisa com os municípios de Elias Fausto, Mombuca, Monte Mor, Porto
Feliz, Rafard, Rio das Pedras, Santa Bárbara D’Oeste com proximidades à
Americana, Cerquilho, Itu, Hortolândia, Indaiatuba, Jaguariúna, Laranjal Paulista,
Paulínia, Piracicaba, Saltinho, Sumaré e Tietê.
Em 01/02/2010, o Campus Avançado Capivari foi criado, vinculado ao
Campus Salto, em ato oficial realizado em Brasília, conduzido pelo Presidente da
República, Luiz Inácio Lula da Silva.
O Campus Salto iniciou suas atividades em dois de agosto 2007. O primeiro
curso a ser oferecido foi o Curso Técnico em Informática (Programação e
Desenvolvimento de Sistemas). As primeiras aulas no prédio onde atualmente
funciona o campus foram ministradas em 20 de agosto de 2007. Os laboratórios de
Informática tiveram suas primeiras aulas em 17 de setembro de 2007. Em 19 de
outubro de 2007, o Campus Salto foi inaugurado oficialmente. Em 2008, entrou em
funcionamento o Curso Técnico em Automação Industrial (Processos Industriais). No
início de 2009, o IFSP Campus Salto passou a oferecer também os Cursos
Superiores de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e em Gestão
da Produção Industrial.
Em termos de Infraestrutura, o Campus Salto conta com: 8 salas de aulas
teóricas, 6 laboratórios de Informática, 2 laboratórios de Eletrônica, 1 laboratório de
Eletricidade, 1 laboratório de Automação Industrial, 1 laboratório de Hidráulica
/Pneumática, 1 laboratório de Processos Industriais, Biblioteca, Anfiteatro, Auditório
e Cantina.
O IFSP tem atuação prioritária na Educação Tecnológica nos seus diversos
níveis de ensino, atuando ainda na formação de professores e no desenvolvimento
de pesquisas tecnológicas. Os campi do estado de São Paulo possuem
aproximadamente sete mil alunos matriculados em cursos de longa duração, cursos
técnicos integrados na modalidade – PROEJA, técnicos concomitantes e/ou
subsequentes, cursos tecnológicos, licenciatura, engenharias e cursos de
especialização.
A criação do Campus Avançado Capivari foi precedida pela assinatura de um
termo de compromisso envolvendo o Ministério da Educação / Secretaria de
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Educação Profissional e Tecnológica (MEC/SETEC), o IFSP, o Município de
Capivari, a Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC) e o Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O objetivo do termo de
compromisso foi a colaboração entre as partes no sentido de criação do campus, por
meio da incorporação do Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento Educacional
de Capivari, objeto de convênio entre o Ministério da Educação e o CNEC, por meio
do Programa de Expansão da Educação Profissional (PROEP).
O Campus Avançado Capivari faz parte do Plano de Expansão da Rede
Federal Fase II – Campi Avançados (Figura 1).
O Campus Avançado Capivari iniciou suas atividades em 26 de julho de 2010.
Os primeiros cursos a serem oferecidos foram os cursos: Técnico em Manutenção e
Suporte em Informática e Técnico em Química. Em 2012, entrou em funcionamento
o Curso Técnico Integrado em Informática e o Técnico Integrado em Química. No
começo de 2013, teve início a oferta do primeiro curso superior em Tecnologia em
Análise e Desenvolvimento de Sistemas e, em fevereiro de 2014, começou a ser
oferecido o curso superior de Tecnologia de Processos Químicos.
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Além dos cursos presencias, o campus será Polo de Apoio Presencial a
atividades de Educação a Distância (EAD) em 2014, para o curso de Secretaria
Escolar no âmbito do Programa ProFuncionário.
O campus também oferece cursos de curta duração, na forma de cursos de
Formação Inicial e Continuada (FIC) e Pronatec, em diferentes áreas.
Cursos FIC:
Visual Basic Net;
Boas Práticas de Fabricação na Indústria de Alimentos;
Informática Básica;
Tratamento de Formulários HTML com JavaScript;
Manutenção Preventiva e Uso Básico de Planilhas Eletrônicas;
Instalação e Configuração do Sistema Operacional Windows Server 2003;
Banco de Dados;
Matemática Básica;
Conhecendo a Cultura Alemã.
Cursos Pronatec:
Auxiliar Administrativo;
Auxiliar de Biblioteca;
Auxiliar de Recursos Humanos;
Inglês Básico;
Instalador e Reparador de Redes de Computadores;
Montador e Reparador de Computadores;
Operador de Computador;
Operador de Processos Químicos Industrial;
Programador de Sistemas.
Várias atividades também são desenvolvidas pelo Programa Bolsas
Discentes, sendo que, no ano de 2014, foram oferecidas três Bolsas Ensino, três
Bolsas Extensão e três Bolsas Pesquisa e Inovação.
Anualmente são realizados também eventos como a Jornada Técnico-
Científica, Semana de Ciência e Tecnologia, além de atividades culturais e trotes
solidários com arrecadações e doações de produtos de consumo para entidades de
caridade.
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2 JUSTIFICATIVA E DEMANDA DE MERCADO
O Ensino Médio tem sido o nível de formação exigido para o ingresso na
maioria dos postos de trabalho. Observa-se que nem sempre existe uma associação
direta de baixas taxas de desemprego e altas taxas de realizações educacionais.
Porém, nota-se que existe uma relação direta entre a renda do trabalhador e o
número de anos de estudos por ele realizados. Por isso, a universalização das
matrículas no Ensino Médio torna-se decisiva para aumentar a renda do trabalhador
e promover o desenvolvimento social de forma mais justa.
Nas duas últimas décadas, o Brasil tem concentrado seus esforços no sentido
de implantar ações que possam efetivamente democratizar e aumentar o acesso ao
Ensino Básico, além de elaborar programas para oferecer um ensino gratuito e de
qualidade. A implantação de sistemas de avaliação de desempenho como o ENEM,
o SAEB, o ENADE e outros, bem como a realização de pesquisas nacionais sobre a
educação, possibilitaram a identificação de problemas de caráter estrutural nos
diversos níveis de ensino. Para atender a essa demanda nacional por mudanças na
educação que possam efetivamente produzir resultados a curto, médio e longo
prazo, foram estabelecidas diretrizes nacionais para os diferentes níveis da
Educação Básica e Ensino Superior, a começar pelas Leis de Diretrizes e Bases
Nacionais de 1996 e todos os posteriores pareceres e resoluções que hoje
regulamentam o funcionamento do sistema educacional brasileiro.
As mudanças no quadro econômico mundial e consequentes alterações dos
papeis do Brasil no novo cenário que se sedimenta tornam evidente a necessidade
do país por profissionais qualificados em todas as áreas. Assim, quanto mais o
Brasil participa de forma ativa dessa economia globalizada, mais se torna evidente a
importância da educação como fator essencial para a promoção do desenvolvimento
sustentável e para superação das desigualdades sociais. Tal realidade tem levado a
sociedade civil a mobilizar-se no sentido de discutir, tanto no meio acadêmico como
fora dele, políticas educacionais que sejam eficientes na busca de melhoria da
qualidade e da democratização do acesso à educação. Essas discussões têm
apontado o preparo inadequado do professor, que, em geral, tem uma formação nos
moldes tradicionais que não leva em conta as necessidades da sociedade atual,
como um fator significativo no impedimento do sucesso na implantação de políticas
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educacionais eficientes. Nesse sentido, o Parecer CNE/CP 009/2001 aponta como
características inerentes ao profissional docente adequado à realidade atual:
- orientar e mediar o ensino para a aprendizagem dos alunos;
- comprometer-se com o sucesso da aprendizagem dos alunos;
- assumir e saber lidar com a diversidade existente entre os alunos;
- incentivar atividades de enriquecimento cultural;
- desenvolver práticas investigativas;
- elaborar e executar projetos para desenvolver conteúdos curriculares;
- utilizar novas metodologias, estratégias e materiais de apoio;
- desenvolver hábitos de colaboração e trabalho em equipe.
O desenvolvimento de tais características nem sempre é contemplado pelos
cursos de formação de professores, que apresentam perfis mais conservadores.
Além disso, a desvalorização e o descrédito à profissão dos profissionais da
educação culminaram em uma escassez de professores do ensino de ciências e
matemática nas instituições públicas do Ensino Fundamental e Médio. No panorama
atual da Educação brasileira, não basta formar mais professores, mas formá-los
conscientes da responsabilidade social e da dimensão política de seu trabalho. Os
graves problemas da Educação Básica brasileira, tanto na esfera pública quanto
privada, justificam a necessidade de um curso de qualidade, integralmente voltado
para a formação de professores que tenham capacidade de enfrentá-los, analisá-los,
propor e implementar inovações que busquem a melhoria da qualidade da Educação
para todos.
O deficit nacional de professores, especialmente nas áreas de química, física,
matemática e biologia, constitui um problema alardeado por vários especialistas,
planejadores governamentais, teóricos da educação e mídia em geral e está no
cerne da política nacional de formação de professores do Ministério da Educação,
que apresenta como um dos objetivos “ampliar o número de docentes atuantes na
educação básica pública que tenham sido licenciados em instituições públicas de
ensino superior, preferencialmente na modalidade presencial” (BRASIL, 2009, art.
3º, inciso VI). Além disso, segundo a Lei nº 11.892, de 29/12/2008, constitui objetivo
dos Institutos Federais no Brasil a oferta de “cursos de licenciatura, bem como
programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação de
professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática
e para a educação profissional”. O Projeto de Desenvolvimento Institucional 2009-
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2013 do IFSP, com base na mesma Lei nº 11.892, equipara os IF’s às universidades
federais e determina que 50% das vagas sejam destinadas para cursos técnicos
integrados de nível médio, 20% para as licenciaturas e 30% para outras ofertas.
Portanto, nesse cenário que pede pela formação de professores com competências
e habilidades específicas desenvolvidas, situa-se o processo de expansão da rede
pública federal, no qual a criação de cursos de licenciatura é uma realidade e uma
necessidade.
O IFSP, Campus de Capivari, comprometido com o desenvolvimento regional
e nacional, pretende, por meio da proposta de um Curso Superior de Licenciatura
em Química, contribuir para a formação de professores da educação básica, a fim
de minimizar os problemas de demanda, tanto no que diz respeito à falta de
professores de química, quanto na questão da adequação da sua formação. Para
tal, apresenta uma proposta curricular que tem como princípio básico a
compatibilização com as novas exigências legais e necessidades sociais. Busca
também uma proposta que possibilite situar as licenciaturas como cursos superiores
específicos capazes de articularem-se entre si com projetos pedagógicos próprios e
em consonância com uma política de formação continuada de professores, evitando-
se assim um cenário ainda presente em algumas Instituições de Ensino Superior, no
qual a licenciatura aparece apenas como um “apêndice” dos cursos de bacharelado.
Nesse sentido, o Campus de Capivari do IFSP se sente comprometido em atender
essa demanda local com um curso de Licenciatura em Química gratuito que ofereça
uma formação profissional de qualidade.
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3 OBJETIVOS DO CURSO
3.1 Objetivo Geral
O Curso de Licenciatura em Química tem como objetivo geral formar
profissionais licenciados, em nível superior de graduação plena, para atuarem na
Educação Básica, visando, para tanto, fornecer uma sólida formação humanística e
científica na área pedagógica e na área específica, de modo que a formação de
professores possa contribuir para que o cidadão compreenda, interprete e enfrente a
realidade social por meio do conhecimento socialmente produzido.
3.2 Objetivo(s) Específico(s)
Formar educadores na área de Química que atendam às novas concepções do
processo de ensino-aprendizagem, capazes de pensar e agir de forma inovadora
perante os problemas socioeducacionais atuais;
Oferecer uma formação inicial que permita um conhecimento mais amplo sobre
a educação de crianças, jovens e adultos;
Fomentar o desenvolvimento profissional integral dos futuros docentes, por
meio do estímulo à aquisição, ao longo do processo de formação inicial, de uma
cultura geral que os insira no debate contemporâneo mais amplo, que envolve
questões culturais, sociais e econômicas, além de uma cultura profissional que
abarca temas relativos às tendências da educação e do papel do professor no
mundo atual;
Propiciar situações didático-pedagógicas que favoreçam a articulação entre os
conteúdos das áreas de conhecimento que são objeto de ensino da química e o
conhecimento pedagógico;
Estimular situações que possibilitem a aquisição do conhecimento advindo da
experiência, apreendendo às práticas próprias da atividade de professor e sua
natureza multifacetada.
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4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
“O Licenciado em Química tem formação generalista, mas sólida e
abrangente, em conteúdos dos diversos campos da Química, preparação adequada
à aplicação pedagógica do conhecimento e experiências de Química e de áreas
afins, na atuação profissional como educador na educação fundamental e média.”
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5 FORMAS DE ACESSO AO CURSO
Para acesso ao curso superior de Licenciatura em Química, o estudante
deverá ter concluído o Ensino Médio ou equivalente.
O ingresso ao curso será por meio do Sistema de Seleção Unificada
(SiSU), de responsabilidade do MEC, e por processos simplificados para vagas
remanescentes, por meio de edital específico, a ser publicado pelo IFSP, no
endereço eletrônico www.ifsp.edu.br.
Outras formas de acesso previstas são: reopção de curso, transferência
externa ou outra forma definida pelo IFSP.
22
6 LEGISLAÇÃO DE REFERÊNCIA
Fundamentação Legal: comum a todos os cursos superiores
- LDB: Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional.
- ACESSIBILIDADE: Decreto nº. 5.296 de 2 de dezembro de 2004-
Regulamenta as Leis no 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de
atendimento às pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000,
que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade
das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá outras
providências.
- ESTÁGIO: Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o
estágio de estudantes.
Portaria nº. 1204/IFSP, de 11 de maio de 2011, que aprova o Regulamento de
Estágio do IFSP.
-Educação das Relações ÉTNICO-RACIAIS e História e Cultura AFRO-
BRASILEIRA E INDÍGENA: Resolução CNE/CP n.º 1, de 17 de junho de 2004
-EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002 -
Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional
de Educação Ambiental e dá outras providências.
-Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro
de 2005 - Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a
Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro
de 2000.
- Lei nº. 10.861, de 14 de abril de 2004, institui o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências.
23
- Portaria MEC n.º40, de 12 de dezembro de 2007: reeditada em 29 de
dezembro de 2010. Institui o e-MEC, processos de regulação, avaliação e
supervisão da educação superior no sistema federal de educação, entre outras
disposições.
- Resolução CNE/CES n.º3, de 2 de julho de 2007: dispõe sobre
procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora-aula e dá outras
providências.
Legislação Institucional
- Regimento Geral: Resolução nº 871, de 04 de junho de 2013
- Estatuto do IFSP: Resolução nº 872, de 04 de junho de 2013.
- Projeto Pedagógico Institucional: Resolução nº 866, de 04 de junho de
2013.
- Organização Didática: Resolução nº 859, de 07 de maio de 2013
- Resolução n.° 283, de 03 de dezembro de 2007 do Conselho Diretor do
CEFETSP, que aprova a definição dos parâmetros dos planos de cursos e dos
calendários escolares e acadêmicos do CEFETSP (5%).
- Resolução nº 373/08, de 05/08/2008 delega competência ao Diretor de
Ensino para analisar e emitir parecer sobre sugestão de alteração em projetos de
cursos.
Para os Cursos de Licenciatura
Parecer CNE/CP nº 28, de 2 de outubro de 2001
Dá nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que estabelece a duração e a carga
horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de fevereiro de 2002
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
24
Resolução CP/CNE nº 2, de 18 de fevereiro de 2002
Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena,
de formação de professores da Educação Básica em nível superior.
Licenciatura em Química:
Parecer CNE/CES n.º 1.303, de 6 de novembro de 2001
Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química
Resolução CNE/CES Nº 8, de 11 de março de 2002
Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura
em Química
25
7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O currículo do curso de licenciatura em química incorpora disciplinas
obrigatórias e atividades multidisciplinares, agrupados em oito semestres. Os
conteúdos curriculares que compõem o curso são divididos em 1943,3 horas de
conteúdos curriculares obrigatórios, 400 horas de prática com componente
curricular, 400 horas de estágio supervisionado e 200 horas de atividades
complementares, totalizando uma carga horária de 2943,3 horas.
Tabela 7.1. Identificação do Curso
Curso Superior: LICENCIATURA EM QUÍMICA
Campus Capivari
Período (Matutino)
Vagas semestrais 40 vagas
Vagas Anuais 40 vagas
Nº de semestres 8 semestres
Carga Horária Mínima Obrigatória
2.943,3 horas
Duração da Hora-aula 50 minutos
Duração do semestre 19 semanas
Tabela 7.2. Carga horária da Licenciatura em Química
Atividade Carga horária (h)
Conteúdos Curriculares de Natureza Científico-Cultural (CCNCC) 1943,3
Prática como Componente Curricular (PCC) 400
Estágio Curricular Supervisionado (ECS) 400
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) 200
Total 2943,3
O conjunto de disciplinas foi planejado considerando a interdisciplinaridade, a
pluridisciplinaridade e a transdisciplinaridade, ou seja, um mesmo objeto de estudo é
26
relacionado em várias disciplinas e/ou é estudado sob vários enfoques e transcende
o próprio ambiente acadêmico.
Sendo assim, a matriz curricular foi desenvolvida de forma que o
encadeamento dos conhecimentos e habilidades esperados dos estudantes seja
trabalhado de forma progressiva, de forma que o aluno alcance os níveis de
abstração e a realização de processos mentais coerentes com esse nível de
formação.
O encadeamento proposto é realizado por meio de uma sequência de estudos
agrupados em disciplinas, com clara delimitação de carga horária, conteúdos
programáticos e suas relações. O desenvolvimento dessas sequências de estudo é
feito utilizando-se uma metodologia de ensino apropriada e diferentes formas de
avaliação, de acordo com a referente disciplina e conteúdo programático, visando
garantir o aprendizado subsequente, de forma consistente e contínua.
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química, os
conteúdos essenciais ao Curso de Licenciatura em Química devem conter conceitos
que integrem os conteúdos de química e correlações entre química e áreas afins,
objetivando a interdisciplinaridade. Tais conteúdos devem envolver teoria e prática.
São os conteúdos essenciais, envolvendo teoria e laboratório. Dos conteúdos
básicos, deverão fazer parte: Matemática, Física e Química.
Matemática: Álgebra, funções algébricas de uma variável, funções transcendentes,
cálculo diferencial e integral, sequências e séries, funções de várias variáveis,
equações diferenciais e vetores.
Física: Leis básicas da Física e suas equações fundamentais. Conceitos de campo
(gravitacional, elétrico e magnético). Experimentos que enfatizem os conceitos
básicos e auxiliem o aluno a entender os aspectos fenomenológicos da Física.
Química (Teoria e laboratório): propriedades físico-químicas das substâncias e dos
materiais; estrutura atômica e molecular; análise química (métodos químicos e
físicos e controle de qualidade analítico); termodinâmica química; cinética química;
estudo de compostos orgânicos, organometálicos, compostos de coordenação,
macromoléculas e biomoléculas; técnicas básicas de laboratório.
O parecer CNE/CES nº 1.303/2001 e a Resolução CNE/CES nº 8, DE 11 DE
MARÇO DE 2002, estabelece que os cursos de Licenciatura em Química formem
profissionais com as seguintes competências e habilidades:
27
Com relação à formação pessoal
-Possuir conhecimento sólido e abrangente na área de atuação, com domínio das
técnicas básicas de utilização de laboratórios, bem como dos procedimentos
necessários de primeiros socorros, nos casos dos acidentes mais comuns em
laboratórios de Química;
-Possuir capacidade crítica para analisar de maneira conveniente os seus próprios
conhecimentos; assimilar os novos conhecimentos científicos e/ou educacionais e
refletir sobre o comportamento ético que a sociedade espera de sua atuação e de
suas relações com o contexto cultural, socioeconômico e político;
-Identificar os aspectos filosóficos e sociais que definem a realidade educacional;
-Identificar o processo de ensino/aprendizagem como processo humano em
construção;
-Ter uma visão crítica com relação ao papel social da Ciência e à sua natureza
epistemológica, compreendendo o processo histórico-social de sua construção;
-Saber trabalhar em equipe e ter uma boa compreensão das diversas etapas que
compõem uma pesquisa educacional;
-Ter interesse no autoaperfeiçoamento contínuo, curiosidade e capacidade para
estudos extracurriculares, individuais ou em grupo, espírito investigativo, criatividade
e iniciativa na busca de soluções para questões individuais e coletivas relacionadas
com o ensino de Química, bem como para o acompanhamento das rápidas
mudanças tecnológicas oferecidas pela interdisciplinaridade, como forma de garantir
a qualidade do ensino de Química;
-Ter formação humanística que permita exercer plenamente sua cidadania e,
enquanto profissional, respeitar o direito à vida e ao bem estar dos cidadãos;
-Ter habilidades que o capacitem para a preparação e desenvolvimento de recursos
didáticos e instrucionais relativos à sua prática e avaliação da qualidade do material
disponível no mercado, além de ser preparado para atuar como pesquisador no
ensino de Química.
Com relação à compreensão da Química
-Compreender os conceitos, leis e princípios da Química;
28
-Conhecer as propriedades físicas e químicas principais dos elementos e
compostos, que possibilitem entender e prever o seu comportamento físico-químico,
aspectos de reatividade, mecanismos e estabilidade;
-Acompanhar e compreender os avanços científico-tecnológicos e educacionais;
-Reconhecer a Química como uma construção humana e compreender os aspectos
históricos de sua produção e suas relações com o contexto cultural, socioeconômico
e político.
Com relação à busca de informação e à comunicação e expressão
-Saber identificar e fazer busca nas fontes de informações relevantes para a
Química, inclusive as disponíveis nas modalidades eletrônica e remota, que
possibilitem a contínua atualização técnica, científica, humanística e pedagógica;
-Ler, compreender e interpretar os textos científico-tecnológicos em idioma pátrio e
estrangeiro (especialmente inglês e/ou espanhol);
-Saber interpretar e utilizar as diferentes formas de representação (tabelas, gráficos,
símbolos, expressões, etc.);
-Saber escrever e avaliar criticamente os materiais didáticos, como livros, apostilas,
"kits", modelos, programas computacionais e materiais alternativos;
-Demonstrar bom relacionamento interpessoal e saber comunicar corretamente os
projetos e resultados de pesquisa na linguagem educacional, oral e escrita (textos,
relatórios, pareceres, "posters", internet, etc.) em idioma pátrio.
Com relação ao ensino de Química
-Refletir, de forma crítica, a sua prática em sala de aula, identificando problemas de
ensino/aprendizagem;
-Compreender e avaliar criticamente os aspectos sociais, tecnológicos, ambientais,
políticos e éticos relacionados às aplicações da Química na sociedade;
-Saber trabalhar em laboratório e saber usar a experimentação em Química como
recurso didático;
-Possuir conhecimentos básicos do uso de computadores e sua aplicação em ensino
de Química;
-Possuir conhecimento dos procedimentos e normas de segurança no trabalho;
29
-Conhecer teorias psicopedagógicas que fundamentam o processo de ensino
aprendizagem, bem como os princípios de planejamento educacional;
-Conhecer os fundamentos, a natureza e as principais pesquisas de ensino de
Química;
-Conhecer e vivenciar projetos e propostas curriculares de ensino de Química;
-Ter atitude favorável à incorporação, na sua prática, dos resultados da pesquisa
educacional em ensino de Química, visando solucionar os problemas relacionados
ao ensino/aprendizagem.
Com relação à profissão
-Ter consciência da importância social da profissão como possibilidade de
desenvolvimento social e coletivo;
-Ter capacidade de disseminar e difundir e/ou utilizar o conhecimento relevante para
a comunidade;
-Atuar no magistério, em nível de ensino fundamental e médio, de acordo com a
legislação específica, utilizando metodologia de ensino variada, contribuir para o
desenvolvimento intelectual dos estudantes e para despertar o interesse científico
em adolescentes; organizar e usar laboratórios de Química; escrever e analisar
criticamente livros didáticos e paradidáticos e indicar bibliografia para o ensino de
Química; analisar e elaborar programas para esses níveis de ensino;
-Exercer a sua profissão com espírito dinâmico, criativo, na busca de novas
alternativas educacionais, enfrentando como desafio as dificuldades do magistério;
-Conhecer criticamente os problemas educacionais brasileiros;
-Identificar, no contexto da realidade escolar, os fatores determinantes no processo
educativo, tais como o contexto socioeconômico, política educacional, administração
escolar e fatores específicos do processo de ensino-aprendizagem de Química;
-Assumir conscientemente a tarefa educativa, cumprindo o papel social de preparar
os alunos para o exercício consciente da cidadania.
Além das competências e habilidades do licenciado em química citadas
acima, no parágrafo único do Art. 11 da Resolução CNE/CP 1/2002, encontra-se que
o tempo dedicado às dimensões pedagógicas não deve ser inferior à quinta parte da
carga horária total, ou seja, para um curso de 2800 horas, obrigatoriamente 560
30
horas devem contemplar componentes curriculares de natureza pedagógica. No
presente projeto, os conteúdos pedagógicos estão contemplados nas disciplinas
pedagógicas e de interface entre a química e a pedagogia.
A Resolução CNE/CP 2/2002 determina que, das 2800 horas mínimas para o
curso de Licenciatura, 400 horas devem ser destinadas para a prática como
componente curricular (PCC). Desse modo, optou-se por fazer a distribuição dessas
412 horas em disciplinas específicas e pedagógicas, ao longo de todos os
semestres. De acordo com o § 3º do Art. 12 da Resolução CNE/CP 1/2002, a prática
pedagógica não poderá ficar reduzida a um espaço isolado que a restrinja ao
estágio, desarticulado do restante do Curso. A ideia então é buscar desenvolver, ao
longo do curso, atividades teórico-práticas que articulem disciplinas da formação
específica e da formação pedagógica, assumindo, portanto, um caráter coletivo e
interdisciplinar.
A prática como componente curricular deverá proporcionar ao aluno a
oportunidade inicial de conhecer, analisar e intervir no espaço escolar ou em outros
ambientes educativos e, por meio de diversos olhares, que obrigatoriamente
interajam entre si, buscar a compreensão da realidade de forma menos fragmentada
e compartimentalizada, ou seja, de forma relacional e dinâmica.
Portanto, a prática como componente curricular presente nos diferentes
tempos e espaços curriculares deverá priorizar o desenvolvimento de projetos
interdisciplinares e/ou ações didáticas que levem os discentes a identificar, analisar
e buscar alternativas para situações-problemas do meio real; problematizar
situações e, a partir delas, iniciar-se no desenvolvimento de pesquisas na área
educacional. É interessante notar que esses projetos, a partir da segunda metade do
curso, de acordo com o Parecer CNE/CP 28/2001, devem “estar em articulação
intrínseca com o estágio supervisionado e com as atividades de trabalho
acadêmico”.
Os resultados desses projetos interdisciplinares e/ou ações pedagógicas
podem ser divulgados em eventos científicos, em exposições na comunidade, em
semanas pedagógicas ou tecnológicas, buscando o contato mais direto com o
mundo da pesquisa acadêmica e a maior interação com a comunidade local.
A distribuição das componentes curriculares por núcleos disciplinares pode
ser vista na Tabela 7.3. Os conteúdos pedagógicos estão contemplados nas
disciplinas pedagógicas e de interface entre a química e a pedagogia.
31
Tabela 7.3. Distribuição das componentes curriculares por núcleos disciplinares do Curso de Licenciatura em Química.
Área Código Aulas por
semana
Total de
aulas
Total de horas
de aulas
Total de
horas de
PCC
Total de
horas
Quím
ica
QG1 L1 6 114 65,0 30 95,0
QG2 L2 6 114 65,0 30 95,0
QO1 L2 6 114 80,0 15 95,0
QO2 L3 6 114 90,0 5 95,0
QI1 L3 4 76 48,3 15 63,3
QI2 L4 4 76 58,3 5 63,3
FQ1 L4 6 114 80,0 15 95,0
QAL L4 6 114 85,0 10 95,0
QAN L5 6 114 90,0 5 95,0
FQ2 L5 4 76 53,3 10 63,3
FQ3 L6 4 76 53,3 10 63,3
QAI L6 4 76 63,3 63,3
MQS L6 2 38 21,7 10 31,7
BIQ L7 4 76 53,3 10 63,3
QAM L8 4 76 48,3 15 63,3
Total 72 1368 955,0 185,0 1140,0
Ped
agógic
o
HFC L1 3 57 37,5 10 47,5
HED L1 3 57 37,5 10 47,5
FIL L2 2 38 21,7 10 31,7
SOC L2 2 38 21,7 10 31,7
PSI L3 3 57 32,5 15 47,5
DID L4 4 76 48,3 15 63,3
POB L4 3 57 37,5 10 47,5
Total 20 380 236,7 80 316,7
Inte
rfac
e
IE1 L5 3 57 47,5 47,5
IE2L6 3 57 47,5 47,5
OPE L7 3 57 37,5 10 47,5
PE1 L7 3 57 47,5 47,5
PE2 L8 3 57 47,5 47,5
OLD L8 3 57 32,5 15 47,5
Total 18 342 260,0 25 285,0
Outr
as
LPT L1 2 38 31,7 31,7
BIO L3 4 76 48,3 15 63,3
TIC L5 2 38 21,7 10 31,7
LBS L5 2 38 16,7 15 31,7
MTC L7 2 38 21,7 10 31,7
Total 12 228 140 50 190,0
32
Fís
ica
FS1 L1 4 76,0 48,3 15 63,3
FS2 L3 4 76,0 48,3 15 63,3
FS3 L4 4 76,0 58,3 5 63,3
Total 12 228,0 155,0 35 190,0
Mat
emát
ica
MAT L1 4 76,0 48,3 15 63,3
CA1 L2 4 76,0 63,3 63,3
CA2 L3 4 76,0 63,3 63,3
EST L5 2 38,0 21,7 10 31,7
Total 14 266,0 196,7 25 221,7
Gráfico 7.1. Distribuição das componentes curriculares com PCC por núcleos disciplinares e as AACC e ECS do Curso de Licenciatura em Química.
O estágio curricular supervisionado acontecerá no Curso de Licenciatura do
IFSP, Campus Capivari, a partir do 5° semestre. Optou-se pela articulação do
estágio com algumas disciplinas na segunda metade do curso, pois acredita-se que,
sob diferentes olhares das diversas disciplinas obrigatórias trabalhadas na vida
acadêmica dos graduandos, fomentar-se-á seu envolvimento efetivo no universo de
sua futura prática profissional. A articulação do estágio curricular supervisionado
(ECS) com as disciplinas sugeridas são: Instrumentação para o Ensino de Química I
e II (IE1 L5 e IE2 L6), Prática de Ensino de Química I e II (PE1 L7 e PE2 L8). Os
docentes responsáveis por esses componentes decidirão, em acordo com o
professor orientador de estágio e o coordenador do curso, como planejar e executar
as atividades relacionadas ao estágio curricular supervisionado.
O estágio curricular supervisionado seguirá as normas estabelecidas pelo
PARECER CNE/CP 9/2001.
Química 39%
Pedagógico 11%
Interface 10%
Outras 6%
Física 6%
Matemática 7%
ECS 14%
AACC 7%
Áreas
33
7.1 Estrutura Curricular
Total
Aulas
Fundamentos da Matemática MAT L1 T 1 4 76 48,3 15 63,3
Leitura, Produção e Interpretação de Textos LPT L1 T 1 2 38 31,7 31,7
Química Geral I QG1 L1 T/P 2 6 114 65,0 30 95,0
História e Filosofia da Ciência HFC L1 T 1 3 57 37,5 10 47,5
História da Educação HED L1 T 1 3 57 37,5 10 47,5
Subtotal 18 342 220,0 65 285,0
Cálculo I CA1 L2 T 1 4 76 63,3 63,3
Física I FS1 L2 T/P 2 4 76 48,3 15 63,3
Fundamentos de Biologia BIO L2 T/P 2 4 76 48,3 15 63,3
Química Geral II QG2 L2 T/P 2 6 114 65,0 30 95,0
Filosofia da Educação FIL L2 T 1 2 38 21,7 10 31,7
Sociologia da Educação SOC L2 T 1 2 38 21,7 10 31,7
Subtotal 22 418 268,3 80 348,3
Cálculo II CA2 L3 T 1 4 76 63,3 63,3
Física II FS2 L3 T/P 2 4 76 48,3 15 63,3
Química Orgânica I QO1 L3 T/P 2 6 114 80,0 15 95,0
Química Inorgânica I QI1 L3 T/P 2 4 76 48,3 15 63,3
Psicologia da Educação PSI L3 T 1 3 57 32,5 15 47,5
Subtotal 21 399 272,5 60 332,5
Físca III FS3 L4 T 1 4 76 58,3 5 63,3
Química Orgânica II QO2 L4 T/P 2 6 114 90,0 5 95,0
Química Inorgânica II QI2 L4 T/P 2 4 76 58,3 5 63,3
Didática DID L4 T 1 4 76 48,3 15 63,3
Política e Organização do Ensino Brasileiro POB L4 T 1 3 57 37,5 10 47,5
Subtotal 21 399 292,5 40 332,5
Tecnologia da Informação e Comunicação para o Ensino de
QuímicaTIC L5 P 2 2 38 21,7 10 31,7
Estatística Básica EST L5 T 1 2 38 21,7 10 31,7
Química Analítica Qualitativa QAL L5 T/P 2 6 114 85,0 10 95,0
Instrumentação para o ensino de química I IE1 L5 T 1 3 57 47,5 47,5
Subtotal 13 247 175,8 30 205,8
Mineralogia e Química do Solo MQS L6 T 1 2 38 21,7 10 31,7
Língua Brasileira de Sinais LBS L6 T 1 2 38 16,7 15 31,7
Química Analítica Quantitativa QAN L6 T/P 2 6 114 90,0 5 95,0
Físico-Química I FQ1 L6 T/P 2 6 114 80,0 15 95,0
Instrumentação para o ensino de química II IE2 L6 T/P 2 3 57 47,5 47,5
Subtotal 19 361 255,8 45 300,8
Metodologia do Trabalho Ciêntífico MTC L7 T 1 2 38 21,7 10 31,7
Bioquímica BIQ L7 T/P 2 4 76 53,3 10 63,3
Química Analítica Instrumental QAI L7 T/P 2 4 76 63,3 63,3
Físico-Química II FQ2 L7 T/P 2 4 76 53,3 10 63,3
Oficina e Projetos no Ensino de Ciências OPE L7 T/P 2 3 57 37,5 10 47,5
Prática de Ensino de Química I PE1 L7 T/P 2 3 57 47,5 47,5
Subtotal 20 380 276,7 40 316,7
Química Ambiental QAM L8 T 1 4 76 48,3 15 63,3
Físico-Química III FQ3 L8 T/P 2 4 76 53,3 10 63,3
Prática de Ensino de Química II PE2 L8 T/P 2 3 57 47,5 47,5
Organização de Laboratório Didático OLD L8 T/P 2 3 57 32,5 15 47,5
Subtotal 14 266 181,7 40 221,7
2812
1943,3 400 2343,3
200
400
2943,3
Carga Horária
Mínima do Curso:
2943,3
Total horas
Campus Capivari
ESTRUTURA CURRICULAR DE LICENCIATURA EM
QUÍMICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
(Criação: Lei nº 11.892 de 29/12/2008)
Prát. como
Comp.
Curricular
SEMESTRE
42
1
Código
53
Estágio Curricular Supervisionado - Obrigatório
Conh.
Específicos
Início do Curso:
1o Sem. 2015Base Legal: Resolução CNE/CP no. 1, de 18/02/2002 e Resolução CNE/CP no. 2, de 19/02/2002
19 semanas/semestre,
aulas de 50 min.
Distribuição da Carga Horária de efetivo
trabalho acadêmico
COMPONENTE CURRICULAR
Teórica/Pr
ática (T, P,
T/P)
nº
profs.
aulas por
semana
Base Legal Específica do Curso: Resolução CNE/CES no. 8, de 11/03/2002
Resolução de autorização do curso no IFSP: __________________________
CARGA HORÁRIA TOTAL MÍNIMA
TOTAL ACUMULADO DE HORAS
Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACC) - Obrigatório
TOTAL ACUMULADO DE AULAS
87
6
34
7.2 Representação Gráfica do Perfil de Formação
1o Semestre 2o Semestre 3o Semestre 4o Semestre 5o Semestre 6o Semestre 7o Semestre 8o Semestre Conclusão do
curso
Áreas
Química
Física
Matemática
Pedagógicas
Interface
Outras
Licenciatura em Química
ECS
PCC
AACC
35
7.3 Pré-requisitos
No caso de uma componente curricular necessitar de pré-requisitos, o aluno
somente poderá matricular-se nessa referida componente curricular desde que
tenha sido aprovado na componente curricular que condiciona o pré-requisito, isto é,
tenha obtido nota igual ou superior a 6,0 nesta componente curricular.
Tabela 7.4. Pré-requisitos
Disciplina a ser cursada código Disciplina de pré-requisito código
Cálculo I CA1 L2 Fundamentos da Matemática MAT L1
Física I FS1 L2 Fundamentos da Matemática MAT L1
Química Geral II QG2 L2 Química Geral I GQ1 L1
Cálculo II CA2 L3 Cálculo I CA1 L2
Física II FS2 L3 Cálculo I CA1 L2
Química Orgânica II QO2 L3 Química Orgânica I QO1 L2
Química Inorgânica I QIN L3 Química Geral II QG2 L2
Química Inorgânica II QIN L3 Química Inorgânica I QG2 L2
Química Analítica Quantitativa QAN L5 Estatística Básica EST L4
Prática de Ensino de Química II PE2 L8 Prática de Ensino de Química I PE1 L7
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7.4 Educação das Relações Étnico-Raciais e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
Conforme determinado pela Resolução CNE/CP Nº 01/2004, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, as instituições de
Ensino Superior incluirão, nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos
cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o
tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e
indígenas, objetivando promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes,
no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-
sociais positivas, rumo à construção da nação democrática.
Visando atender a essas diretrizes, além das atividades que podem ser
desenvolvidas no campus envolvendo essa temática, algumas disciplinas do curso
abordarão conteúdos específicos enfocando esses assuntos. Assim, a disciplina
Leitura, Produção e Interpretação de Textos promoverá, dentre outras atividades, a
compreensão da diversidade cultural por meio da leitura e interpretação de textos,
bem como a promoção de debates acerca da diversidade étnica e linguística
brasileira. A disciplina História e Filosofia da Ciência também apresenta, como um
de seus conteúdos, a influência da cultura afro-brasileira e indígena no
desenvolvimento econômico-social atual, na perspectiva da Ciência.
A disciplina Química Orgânica II abordará o conhecimento indígena sobre as
propriedades medicinais de espécies vegetais, explorando as técnicas de extração e
separação de pigmentos naturais, desenvolvidas e aprimoradas pelos povos
indígenas. Na disciplina Oficina e Projetos no Ensino de Ciências, a educação das
relações étnico-raciais e história afro-brasileira e indígena será explorada na
elaboração e desenvolvimento de projetos de pesquisa por parte dos alunos.
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7.5 Educação Ambiental
Considerando a Lei nº 9.795/1999, que indica que “A educação ambiental é
um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo
educativo, em caráter formal e não formal”, determina-se que a educação ambiental
será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente
também no ensino superior.
Com isso, prevê-se, neste curso, a integração da educação ambiental às
disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente (Decreto Nº
4.281/2002), por meio da realização de atividades curriculares e extracurriculares,
desenvolvendo-se esse assunto em todas as disciplinas e em projetos, palestras,
apresentações, programas, ações coletivas, dentre outras possibilidades. Nesse
contexto, o Campus Capivari possui o programa de coleta seletiva dos resíduos
sólidos recicláveis gerados em suas dependências e está implantando, em seus
laboratórios de química, uma política de redução e gerenciamento de resíduos
oriundos de aulas práticas e pesquisas.
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7.6 Disciplina de LIBRAS
De acordo com o Decreto 5.626/2005, a disciplina Língua Brasileira de Sinais
deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória, nos cursos Licenciatura, e
optativa, nos demais cursos de educação superior.
Assim, na estrutura curricular deste curso, visualiza-se a inserção da
disciplina Língua Brasileira de Sinais, conforme determinação legal.
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7.7 Planos de Ensino
CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
Semestre: 1º Semestre Código: MAT L1 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA
Esta disciplina aborda os conceitos fundamentais da matemática, funções e suas aplicações na química, cotidiano e meio ambiente.
3 - OBJETIVOS
Rever conceitos fundamentais da matemática. Interpretar e resolver as diferentes funções matemáticas, além de estudar suas aplicações na matemática elementar e ciências afins. Apresentar o conceito de vetores do ponto de vista sintético e objetivo da matemática.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Revisão de conceitos fundamentais da Matemática para a análise química e questões ambientais. Conjuntos. Sistemas de coordenadas cartesianas. Funções algébricas de uma variável. Gráficos. Funções elementares. Função exponencial. Função logarítmica. Funções trigonométricas. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS O desenvolvimento do conteúdo programático será executado por meio de aulas expositivas e dialógicas, acompanhada de exercícios relacionados com os assuntos abordados na teoria e voltados às suas aplicações práticas. Constam entre os métodos empregados: - execução de trabalhos individuais e/ou em grupos; - utilização de equipamentos de audiovisual, tais como data show; - resolução de exercícios.
6 - AVALIAÇÃO: A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante a utilização de, pelo menos, dois instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
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7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
IEZZI, G., MURAKAMI, C. Fundamentos da Matemática Elementar. São Paulo: Atual, 2004. MEDEIROS, V.Z. Pré-Cálculo. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. da SILVA, E.M.; da SILVA, E.M.; da SILVA, S.M. Matemática Básica para Cursos Superiores. 1. ed. Rio de Janeiro: Editora Atlas, 2002.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
IEZZI, G.; DOLCE, O.; DEGENSZAJN, D.; PÉRIGO, R.; DE ALMEIDA, N. Matemática Ciência e Aplicações. 5. ed. São Paulo: Atual, 2013. V. 1. DANTE, L.R. Matemática. São Paulo: Ática, 2004. GIOVANNI, J.R.; BONJORNO, J.R.; GIOVANNI Jr, J.R. Matemática Fundamental, São Paulo: Editora FTD,1994. DEMANA, F.D.; WAITS, B.K.; FOLEY, G.D.; KENNEDY, D. Pré-Cálculo. São Paulo: Pearson Editora, 2008. SAFIER, F. Pré-Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2003.
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CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: LEITURA PRODUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS
Semestre: 1º Semestre Código: LPT L1 Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7
2 - EMENTA A componente curricular trabalha a leitura e a interpretação de textos em língua materna, como geradora de significação e integradora da organização de mundo e da própria identidade. Desenvolvimento de temas para incentivar a utilização da língua portuguesa com propriedade, clareza, fluência e expressividade, de acordo com a situação de produção do texto. Contempla também a compreensão da diversidade cultural e educação ambiental por meio da leitura e interpretação de textos, bem como a promoção de debates acerca da diversidade étnica e linguística brasileira.
3 - OBJETIVOS Desenvolver o conhecimento básico da língua portuguesa, no sentido de facilitar o processo de entendimento, o uso da comunicação escrita e oral em suas diversas situações e como um instrumento de autorrealização, de aquisição do conhecimento e de cultura. Desenvolver a compreensão a respeito da diversidade cultural brasileira, por meio da interpretação de textos, incitando a utilização do senso crítico, promovendo uma postura cidadã dos discentes.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Teoria da comunicação. As funções da linguagem na expressão e na comunicação. Comunicação escrita. Fundamentos, normas e produção textual. Redação documental e técnica. Palestra Técnica. Dinâmica para participação de trabalhos em grupo. Introdução à história da cultura afro-brasileira e indígena e influência sociocultural na comunicação e expressão e reflexões sobre educação ambiental.
5 - METODOLOGIAS Aulas expositivo-dialogadas com uso de projetor multimídia; Leituras dirigidas e debates; Exercícios de fixação; Análise e discussão de casos ou artigos; Atividade interdisciplinar em grupos em sala, em laboratório ou em escolas.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação será continuada e, dessa forma, as seguintes ferramentas podem ser utilizadas: avaliações escritas, trabalhos realizados individualmente e/ou em grupo, resenhas, fichamento de textos, seminários e pesquisas.
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7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARCIA, O.M. Comunicação em Prosa Moderna: Aprenda a Escrever Aprendendo a Pensar. 25. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. AQUINO, R. Interpretação de Textos: Teoria e 815 questões comentadas. 12. Ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010. MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resenha. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. V. 2
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001. SACCONI, L.A. Nossa Gramática Completa - Teoria e Prática. 30. ed. São Paulo: Nova Geração, 2010. FARACO, C. A.; TEZZA, C.; Oficina de Texto. 8. Ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2010. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P., Para entender o texto: leitura e redação. 17. Ed., São Paulo: Ática, 2007. RIBEIRO, A. L.; Redigir: Imaginação e Criatividade, escrever bem é a solução. São Paulo. Madras Editora, 2003. MACHADO, A. R.; LOUSADA, E.; ABREU-TARDELLI, L. S. Resumo. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. V. 1 HERNANDEZ, L. L. A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, 2008. SOUZA, M. M. África e Brasil africano. 2. ed. São Paulo: Ática, 2007.
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CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: QUÍMICA GERAL I
Semestre: 1º Semestre Código: QG1 L1 Nº de aulas semanais: 6 Total de aulas: 114 Total de horas: 95
2 - EMENTA A disciplina aborda os aspectos quantitativos da química e os fundamentos para a compreensão das transformações químicas. Aborda também a experimentação e a estrutura básica de um laboratório químico e as normas de segurança. Aplicações no cotidiano e questões ambientais também serão tratadas.
3 - OBJETIVOS O curso inicial de Química deverá permitir ao aluno ser capaz de conhecer os princípios e conceitos básicos de Química; tomar consciência do papel central desempenhado pela Química entre as ciências e também da sua importância para o dia a dia. Além disso, deve permitir desenvolver as capacidades de raciocínio analítico e solução de problemas com o auxílio de aulas experimentais.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à ciência Química, Propriedades e classificação da matéria; Leis ponderais, massa atômica e molecular, mol; Relações estequiométricas; Reconhecimento e caracterização/identificação das reações químicas; Soluções, dispersões e coloides; Unidades de concentração. Normas de Segurança no Laboratório; Conhecimento e utilização de EPI e EPC; Primeiros socorros, Produtos Químicos: armazenamento, transporte, manuseio e descarte; Pesagem. Medida de volumes. Limpeza de vidraria. Questões ambientais das substâncias (gases do efeito estufa). Atividades experimentais relacionadas aos conteúdos. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS O desenvolvimento do conteúdo programático será executado por meio de aulas expositivas, acompanhadas de exercícios relacionados com os assuntos abordados na teoria e voltados às suas aplicações práticas. Constam entre os métodos empregados: - execução de trabalhos individuais e/ou em grupos; - utilização de equipamentos de audiovisual tais como data show; - resolução de exercícios. 6 - AVALIAÇÃO
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A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, em debates, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA MAIA, D. J. BIANCHI J. C. A.; Química – fundamentos. São Paulo: Pearson, 2007. Burrows A. et al; Química3 – introdução à química inorgânica, orgânica e físico-química; Ed. LTC, 2012; v 1. CONSTANTINO, M. G.; da SILVA, G. V. J.; DONATE, P. M. Fundamentos de química experimental. São Paulo: Edusp, 2004.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2006. BROWN, T.L.; LEMAY Jr., H.E.; BURSTEN, B.E.; BURDGE, J.R. Química: A Ciência Central. São Paulo: Pearson Editora, 2005. BRADY, J.E.; HUMISTON, G.E. Química Geral. 2. ed. São Paulo: LTC Editora, 2011. MASTERTON, W.L.; STANITSKI, C.L.; SLOWMSKI, E.J. Princípios de Química. São Paulo: Pearson Editora, 2007. KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química Geral e Reações Químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. V. 1 e 2.
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CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: HISTÓRIA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Semestre: 1º Semestre Código: HFC L1 Nº de aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5
2 - EMENTA O componente curricular aborda a construção do conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, evidenciando essas atividades como produção humana e contextualizando-as com o momento socioeconômico e educacional ao longo da História, além de relacioná-las com a possibilidade de degradação e remediação do ambiente. De forma particular, enfatiza a evolução, constituição e consolidação da Química como campo científico. Aborda ainda as relações entre ciência, tecnologia e sociedade: importância socioeconômica e política da alfabetização científica, influência da cultura afro-brasileira e indígena no desenvolvimento econômico-social atual.
3 - OBJETIVOS Caracterizar as diferentes visões de ciência ao longo dos tempos. Identificar os pressupostos filosóficos das principais explicações científicas, promovendo o debate de aspectos históricos, filosóficos e éticos relacionados à produção e utilização do conhecimento científico. Argumentar sobre as implicações na utilização da história da ciência e da tecnologia como metodologia de ensino. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. 4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO História da Ciência: a ciência primitiva, a ciência grega, a ciência durante a Idade Média, a ciência e o renascimento, ciência moderna, o desenvolvimento histórico da ciência no Brasil, as características cumulativa e de ruptura da ciência; História da Química: a tradição alquímica, o conhecimento químico na Idade Média, a Química da renascença ao século XIX, a Química moderna e o desenvolvimento e consolidação da Química no Brasil; Filosofia da Ciência: Ciência e Verdade, Teleologia, Empirismo, Racionalismo, Interacionismo. O Método Científico. Relações entre ciência e tecnologia. Ética e moral na Ciência. As Grandes Rupturas Epistemológicas e o Ensino da Química. Relações entre ciência, tecnologia e sociedade: importância socioeconômica e política da alfabetização científica, influência da cultura afro-brasileira e indígena no desenvolvimento econômico-social atual. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
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5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas, com auxílio de diversificado número de recursos didáticos, como retroprojetor, projetor multimídia, lousa, vídeos de curta duração e filmes. Leitura programada e discussão de textos. Atividades realizadas na modalidade prática como componente curricular, PCC. Apresentação de seminários.
6 - AVALIAÇÃO: A avaliação será continuada e, dessa forma, as seguintes ferramentas podem ser utilizadas: avaliações escritas, trabalhos realizados individualmente e/ou em grupo, resenhas, fichamento de textos, seminários e pesquisas. 7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHASSOT, A. I. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006. MOSLEY, M.; LYNCH, J. Uma história da ciência. São Paulo: Zahar, 2011.
ALVES, R. Filosofia da Ciência: Introdução ao Jogo a às suas regras. 12. Ed. São Paulo: Loyola, 2007. 8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALFONSO-GOLDFARB, A. M. Da alquimia à química: um estudo sobre a passagem do pensamento mágico-vitalista ao mecanismo. São Paulo: Landy, 2001. BACHELARD, G. A formação do Espírito Científico. 3. Ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2002. MONTOYAMA, S. Prelúdio para uma história: ciência e tecnologia no Brasil. 1 ed. São Paulo: Edusp, 2004. FARIAS, R. F.; NEVES, L. S.;SILVA, D. D. História da química no Brasil. 4. ed. Campinas: Alínea e Átomo, 2011. CHASSOT, A. I. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 6. ed. Ijuí: Unijuí, 2014.
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CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Semestre: 1º Semestre Código: HED L1 Nº de aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5
2 - EMENTA A disciplina pretende realizar uma reconstrução da história da educação como prática sociocultural. Levará em conta, dessa maneira, os estudos das diversas fases da educação escolarizada, bem como da história das ideias pedagógicas. Abordará também questões sobre a educação ambiental.
3 - OBJETIVOS Desenvolver reflexão crítica a respeito da educação na sociedade atual, por uma perspectiva histórica, filosófica, sociológica, psicológica e política. Além disso, caracterizar a relação dialógica entre realidade e a função da escola na sociedade, bem como a do professor nesse contexto.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Educação: Conceito, natureza e finalidade. Conhecimento e humanização. A educação básica atual: origens, influências, aspectos situacionais, dilemas, perspectivas e desafios. Características das principais correntes de pensamentos pedagógicos. Estado e educação: ideologia, cidadania e globalização. O fazer pedagógico e a busca pela compreensão do processo de construção e apropriação do conhecimento: o conhecimento (científico e complexo), o sujeito da aprendizagem (sujeito que aprende), o sujeito que ensina e media a interação aprendente. Reflexões sobre a educação ambiental. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas, atividades em grupo, leitura dirigida, discussão e exercícios com o auxílio das diversas tecnologias da comunicação e da informação.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação será continuada e, dessa forma, as seguintes ferramentas podem ser utilizadas: avaliações escritas, trabalhos realizados individualmente e/ou em grupo, resenhas, fichamento de textos, seminários e pesquisas.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. 4. Ed. Campinas: Autores Associados, 2014. ROMANELLI, O. O. História da Educação no Brasil. 32. ed. São Paulo: Editora Vozes, 2007. ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAMBI, F. História da pedagogia. 1. ed. São Paulo: Unesp editora, 2001. FORQUIN, J. C. Escola e Cultura: bases sociais e epistemológicas do conhecimento escolar. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 1993. SACRISTÁN, G.; GÓMEZ, A. I. P. Compreender e transformar o ensino. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. SAVIANI, D. Escola e Democracia: polêmicas do nosso tempo. 36. ed. Campinas: Autores Associados, 2003. HILSDORF, M. L. O aparecimento da escola moderna: uma história ilustrada. São Paulo: Autêntica Editora, 2006.
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CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: CÁLCULO I
Semestre: 2º Semestre Código: CA1 L2 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA Esta disciplina aborda os conceitos fundamentais do cálculo e suas aplicações na química, no cotidiano e nas questões ambientais.
3 - OBJETIVOS Interpretar e descrever os conceitos de limites, derivadas e integrais. Aplicar os conceitos estudados na resolução de problemas envolvendo limites, derivadas e integrais, bem como desenvolver competência técnica na utilização desses conceitos.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Funções inversas e compostas. Estudo da variação de funções. Limite. Continuidade. Derivadas. Atividades aplicadas à química e ao meio ambiente.
5 - METODOLOGIAS O desenvolvimento do conteúdo programático será executado por meio de aulas expositivas e dialógicas, acompanhadas de exercícios relacionados com os assuntos abordados na teoria e voltados às suas aplicações práticas. Constam entre os métodos empregados: - execução de trabalhos individuais e/ou em grupos; - utilização de equipamentos de audiovisual tais como data show; - resolução de exercícios.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante a utilização de, pelo menos, dois instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA GONÇALVES, M.; FLEMMING, D. M. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 5. ed. São Paulo: Makron Books, 2006. GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. 5. ed. São Paulo: LTC Editora, 2001. V.1. STEWART, J. Cálculo. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. V1.
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8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. São Paulo: Makron Books, 2006. V.1 + Pré-Cálculo. DEMANA, F.D.; WAITS, B.K.; FOLEY, G.D.; KENNEDY, D. Pré-Cálculo. São Paulo: Pearson Editora, 2008. HOFFMANN, L. D., BRADLEY, G. L. Cálculo – Um Curso Moderno e suas Aplicações. 10. ed. São Paulo: LTC, 2010. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. V.1. VALLADARES, R.J.C. Cálculo e Aplicações – Funções Reais. São Paulo: LTC Editora, 2008.
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CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: FÍSICA I
Semestre: 2º Semestre Código: FS1 L2 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina aborda os principais conteúdos da mecânica clássica e sua importância para o desenvolvimento teórico das unidades curriculares básicas da química, buscando relacioná-los à educação ambiental. 3 - OBJETIVOS Proporcionar conhecimentos teóricos da Física que fundamentem aplicações tecnológicas. Aprender os fundamentos da Mecânica Clássica. Saber usar os fundamentos da Mecânica Clássica na compreensão dos fenômenos físicos. Saber conhecer, relacionar e fazer operações com grandezas físicas da Mecânica Clássica.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Grandezas Físicas, Vetores, Movimentos em uma e duas dimensões, Leis de Newton, Trabalho e Energia, Conservação da Energia. Rotações: Cinemática e Dinâmica das Rotações. Atividades relacionadas em laboratório e contextualizações com a educação ambiental. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. 5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas com exemplos discutidos em classe. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e coletivamente.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante a utilização de, pelo menos, dois instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
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7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S.; WALKER, J. Fundamentos de Física – Mecânica. 9. ed. São Paulo: LTC Editora, 2012. V.1. CHAVES, A. Física Básica - Mecânica. 1. ed. São Paulo: LTC Editora, 2007. TIPLER, P. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. São Paulo: LTC Editora, 2009. V. 1.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PERUZZO, J. Experimentos de física básica: mecânica.1. ed. São Paulo: Livraria da física, 2012. SERWAY, R. A.; JEWETT JR., J.W. Princípios de Física. 1. ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004. V. 1 HEWITT, P.G. Física Conceitual. 9. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. NUSSENZVEIG, M. H.. Curso de Física Básica. 5. Ed. Editora Edgard Blücher, 2013. V. 1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M.W.; YOUNG, H.D.; FREEDMAN, R.A. Física I - Mecânica. 12. ed. São Paulo: Pearson Editora, 2008. V.1.
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CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: FUNDAMENTOS DA BIOLOGIA
Semestre: 2º Semestre Código: BIO L2 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina apresenta um estudo sobre os seres vivos, bem como uma introdução ao estudo das principais questões ambientais relacionadas à biologia.
3 - OBJETIVOS Descrever as características principais das células e dos microrganismos, bem como os processos de metabolismo, respiração e fotossíntese. Correlacionar os conhecimentos adquiridos com a manutenção da qualidade de vida dos seres vivos, destacando, inclusive, aspectos ambientais e econômicos. 4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Origem da vida e as Teorias da Evolução. Estrutura, Funções e Evolução das Células. Organização Celular. Funções Celulares. A Ciência da Diversidade Biológica e o Meio Ambiente. Microrganismos patogênicos. Importância ambiental e econômica dos microrganismos. Conceitos Essenciais de Metabolismo. Noções sobre Catabolismo e Anabolismo. Papel das Mitocôndrias na Transferência e Armazenamento de Energia. Introdução à Fotossíntese e Respiração. Divisão Celular. DNA: replicação, transcrição e tradução. RNA. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. Atividades experimentais relacionados aos conteúdos.
5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo, por meio de aulas expositivas e dialógicas, com exemplos discutidos em classe. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e coletivamente. 6 - AVALIAÇÃO A fim de avaliar o aprendizado, diferentes instrumentos de avaliação podem ser utilizados, como por exemplo: avaliações individuais periódicas, trabalhos realizados individualmente ou em grupo e resolução de exercícios complementares.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia. 2. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2004. V.1. AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia. 2. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2004. V.2.
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AMABIS, J.M.; MARTHO, G.R. Biologia. 2. ed. São Paulo: Editora Moderna, 2004. V.3.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: ARTMED, 2005. JUNQUEIRA, L.C.U.; SILVA-FILHO, J.C. Biologia Celular e Molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. LEHNINGER, A.L. Princípios de Bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. ROBERTIS, E.M.F. Bases da biologia celular. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006. HIB, J.; PONZIO, R.; ROBERTIS, E.M.F. Biologia celular e molecular. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003.
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CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: QUÍMICA GERAL II
Semestre: 2º Semestre Código: QG2 L2 Nº de aulas semanais: 6 Total de aulas: 114 Total de horas: 95
2 - EMENTA A disciplina aborda os aspectos macroscópicos e microscópicos da matéria; os diferentes modelos de constituição da matéria; a correlação entre a estrutura e as propriedades dos elementos; as características dos elementos, suas ligações e a classificação dos diferentes tipos de compostos inorgânicos. Aplicações no cotidiano e questões ambientais também serão tratadas.
3 - OBJETIVOS O aluno será capaz de compreender a estrutura atômica e correlacioná-la com suas propriedades; representar as substâncias e as transformações químicas a partir dos códigos, símbolos e expressões próprios da Química; traduzir essa linguagem simbólica, compreendendo seu significado em termos microscópicos, além de utilizar modelos para explicar fenômenos observáveis; elencar e diferenciar as características dos principais elementos da tabela periódica. Além disso, deve permitir desenvolver as capacidades de raciocínio analítico e solução de problemas e realizar atividades experimentais relacionados aos conteúdos. 4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estrutura atômica e modelos atômicos; Tabela Periódica e propriedades periódicas; Compostos inorgânicos (classificação, Nomenclatura e propriedades); Estequiometria; Ligações químicas; Geometria molecular (teoria da repulsão dos pares de elétrons da camada de valência); Questões ambientais das substâncias (camada de ozônio); Orientação para realização de Prática como Componente Curricular; Atividades experimentais relacionados aos conteúdos.
5 - METODOLOGIAS O desenvolvimento do conteúdo programático será executado por meio de aulas expositivas e experimentais, acompanhadas de exercícios relacionados com os assuntos abordados na teoria e voltados às suas aplicações práticas. Constam entre os métodos empregados: - execução de trabalhos individuais e/ou em grupos; - utilização de equipamentos de audiovisual tais como data show; - resolução de exercícios.
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6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, relatórios de aulas experimentais, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, em debates, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA MAIA, D. J. BIANCHI J. C. A.; Química – fundamentos. São Paulo: Pearson Editora, 2007. Burrows A. et al; Química3 – introdução à química inorgânica, orgânica e físico-química; Ed. LTC, 2012; v. 2. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2006. 8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BROWN, T.L.; LEMAY Jr., H.E.; BURSTEN, B.E.; BURDGE, J.R. Química, a Ciência Central. São Paulo: Pearson Editora, 2005. BRADY, J.E.; HUMISTON, G.E. Química Geral. 2.ed. São Paulo: LTC Editora, 2011. MASTERTON, W.L; STANITSKI, C.L; SLOWMSKI, E.J. Princípios de Química. São Paulo: Pearson Editora, 2007. KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química Geral e Reações Químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. V.. 1 e 2. MAHAN, B.M.; MYERS, R.J. Química – um curso universitário. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1995.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Semestre: 2º Semestre Código: FIL L2 Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7
2 - EMENTA A disciplina aborda a relação da Filosofia com a educação contemporânea e estuda as principais correntes filosóficas que influenciaram no sistema educacional. Compreensão do meio ambiente para as práticas sociais. 3 - OBJETIVOS Identificar as principais tendências e correntes da Filosofia da Educação. Identificar o sentido e o significado da educação, sob o ponto de vista filosófico, por meio da reflexão sobre a relação existente entre educação, filosofia e pedagogia.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à história da Filosofia. A questão do conhecimento: relações entre ciência e filosofia. Contribuição da Filosofia para os estudos educacionais. Educação e ética. Filosofia da Educação e a escola. Compreensão do meio ambiente para as práticas sociais. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. 5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas, atividades individuais e coletivas. Análises de situações-problema.
6 - AVALIAÇÃO As avaliações serão diversificadas, contínuas e cumulativas, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. 7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANHA, M.C.A. Filosofia da educação.3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. CHAUI, M. Convite à Filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2012. NUNES, C. A. Aprendendo Filosofia. 15. ed. Campinas, SP. Ed.Papirus, 2004.
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8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 34. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011. CAMBI, F. História da Pedagogia. São Paulo: Unesp, 2001. MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia dos pré-socráticos a wittgenstein. 2. ed. RJ. Zalar, 2007. ARANHA, M. L. A. FILOSOFANDO – Ensino Médio Integrado – introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo. Moderna, 2009. LUCKESI, C. C. Filosofia da educação. 26.ed. São Paulo. Cortez, 2011.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Semestre: 2º Semestre Código: SOC L2 Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7
2 - EMENTA A disciplina propõe o estudo histórico da sociologia e suas consequências na atualidade; a compreensão da função da educação na sociedade e no meio ambiente; análise do papel social da educação como formadora dos futuros cidadãos e da escola como reflexo da sociedade em que está situada. 3 - OBJETIVOS Compreender os fundamentos teórico-metodológicos da produção do conhecimento em Sociologia da Educação. Analisar as questões atuais que envolvem a relação entre educação e sociedade. Estabelecer conexão entre os processos culturais e educação para compreender melhor seu papel na construção da cidadania.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Fundamentos de sociologia da educação. Diferentes manifestações da educação na sociedade. A escola como reflexo da sociedade e sua compreensão do homem no mundo. A escola como possibilidade de transformação da sociedade na formação de cidadãos críticos e conscientes de seu papel socioambiental. Educação e cidadania. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. 5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas, atividades individuais e coletivas. Análises de situações-problema.
6 - AVALIAÇÃO As avaliações serão diversificadas, contínuas e cumulativas, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. 7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA DEMO, P. Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social.1 ed. São Paulo: Altlas, 2012. CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2014. SAVIANI, D. Escola e democracia. 41 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1997.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. 1. ed. São Paulo: Vozes, 2011. LAKATOS, E. M. Sociologia Geral. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora Atlas, 2006.
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WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. 2. Ed. São Paulo: Pioneira, 2008. MARX, K. Manuscritos Econômico-Filosóficos.1. ed. São Paulo: Martin Claret, 2001. MORAES, D.(org.) Sociedade midiatizada. 1. ed. Rio de Janeiro: Mauad, 2006.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: CALCULO II
Semestre: 3º Semestre Código: CA2 L3 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA Nesta disciplina, são estudados os métodos de integração e os conceitos fundamentais de funções de duas variáveis e Contextualizados os conteúdos, relacionando-os com a química e questões ambientais.
3 - OBJETIVOS Interpretar e resolver problemas por meio de métodos de integração e derivadas parciais; saber aplicar os exemplos aos diversos ramos da Ciência e Tecnologia.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Métodos de integração. Funções de duas variáveis. Derivadas parciais.
5 - METODOLOGIAS O desenvolvimento do conteúdo programático será executado por meio de aulas expositivas e dialógicas, acompanhadas de exercícios relacionados com os assuntos abordados na teoria e voltados às suas aplicações práticas. Constam entre os métodos empregados: - execução de trabalhos individuais e/ou em grupos; - utilização de equipamentos de audiovisual tais como data show; - resolução de exercícios.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante a utilização de, pelo menos, dois instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. 5. ed. São Paulo: LTC Editora, 2001. V2. HOFFMANN, L. D., BRADLEY, G. L. Cálculo – Um Curso Moderno e suas Aplicações: Tópicos Avançados. 10. ed. São Paulo: LTC, 2010. STEWART, J. Cálculo. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v 2.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. V.1 + Pré-Cálculo. São Paulo: Makron Books, 2006. BOYCE, W. E. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de
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contorno. São Paulo: LTC Editora, 2006. GONÇALVES, M.; FLEMMING, D. M. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 5. ed. São Paulo: Makron Books, 2006. LEITHOLD, L. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994. V.1. VALLADARES, R.J.C. Cálculo e Aplicações – Funções Reais. São Paulo: LTC Editora, 2008.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: FISICA II
Semestre: 3º Semestre Código: FS2 L3 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina aborda os princípios físicos da Ondulatória e Eletromagnetismo e sua importância para o desenvolvimento teórico dos conteúdos de química, buscando relacioná-los à educação ambiental.
3 - OBJETIVOS Aprender os conceitos fundamentais da eletricidade e do magnetismo, proporcionando, dessa forma, um estudo coeso das ondas mecânicas e eletromagnéticas e a sua unificação na física. Discutir questões climáticas associadas à eletricidade atmosférica.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Oscilações. Ondas Mecânicas. Carga elétrica. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitância. Corrente e resistência. Circuitos elétricos em corrente contínua. O campo magnético. Indução magnética. Magnetismo em meios materiais. O circuito elétrico atmosférico e sua relação com o clima terrestre. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. Atividades relacionadas em laboratório.
5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas, com exemplos discutidos em classe. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e coletivamente. Aulas experimentais com elaboração de relatórios.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante a utilização de, pelo menos, dois instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA TIPLER, P. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. São Paulo: LTC Editora, 2009. v. 2. CHAVES, A. Física Básica - Eletromagnetismo. São Paulo: LTC Editora, 2007. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S.; WALKER, J. Fundamentos de Física – Eletromagnetismo. 9. ed. São Paulo: LTC Editora, 2012. v. 3.
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8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TIPLER, P. Física para cientistas e engenheiros. 6. ed. São Paulo: LTC Editora, 2009. V. 1. KELLER,F.J.; GETTYS, W.E.; SKOVE, M.J. Física. São Paulo: Makron Books, 2002. V. 2. PERUZZO, J. Experimentos de física básica: eletromagnetismo, física moderna e ciências espaciais. 1. ed. São Paulo: Livraria da física, 2013. PERUZZO, J. Experimentos de física básica: termodinâmica, ondulatória e óptica. 1. ed. São Paulo: Livraria da física, 2012. NUSSENZVEIG, Moyses. Curso de Física Básica. 4.ed. Editora Edgard Blücher, 2002. v. 2 NUSSENZVEIG, Moyses. Curso de Física Básica. 4. ed. Editora Edgard Blücher, 2002. v. 3. HEWITT, Paul. Física Conceitual. 9. ed. Editora Bookman, 2002.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: QUÍMICA ORGÂNICA I
Semestre: 3º Semestre Código: QO1 L3 Nº de aulas semanais: 6 Total de aulas: 114 Total de horas: 95
2 - EMENTA A disciplina apresenta os fundamentos da Química Orgânica, buscando diferenciar compostos orgânicos e inorgânicos, relacionar a importância da química orgânica no dia a dia e contextualizar com a educação ambiental, identificar a origem dos compostos orgânicos, buscando classificar os principais compostos representantes das moléculas orgânicas em seus diferentes grupos funcionais.
3 - OBJETIVOS Pretende-se que, ao final do curso, o educando diferencie compostos orgânicos, baseando-se em suas principais características e, com base nessa classificação, o mesmo seja capaz de relacionar e discutir a importância desse grupo de moléculas.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução ao Estudo da Química Orgânica: Introdução histórica, conceito atual de Química Orgânica; Fundamentos da Química Orgânica Estrutural: O átomo de carbono; hibridação do átomo de carbono; classificação do átomo de carbono; classificação de cadeias de átomos carbônicas; Representação de moléculas orgânicas: fórmula mínima; fórmula molecular; fórmula estrutural (traços, condensada; linha de ligação); Principais grupos funcionais em Química Orgânica (hidrocarbonetos e compostos oxigenados): nomenclatura; propriedades físicas e químicas; reatividade; Química orgânica e meio ambiente: benefícios e impactos dos compostos orgânicos ao meio ambiente; Segurança em laboratório de química orgânica; Operações básicas em laboratório: extração (por solvente e quimicamente ativa); técnicas de separação (sublimação, recristalização, filtração e destilação); técnicas de caracterização: análise qualitativa de grupos funcionais, determinação de propriedades físico-químicas; Planejamento e segurança em atividades experimentais no ensino médio; Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas, atividades em grupo, leitura dirigida, discussão e exercícios com o auxílio das diversas tecnologias da comunicação e da informação. 6 - AVALIAÇÃO A avaliação será continuada e, dessa forma, as seguintes ferramentas podem ser utilizadas: avaliações escritas, trabalhos realizados individualmente e/ou em grupo,
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resenhas, fichamento de textos, seminários e pesquisas.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. São Paulo: Pearson Editora, 2004. MCMURRY, J. Química Orgânica. 7. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2011. BROWN, T.L. Química, a ciência central. São Paulo: Pearson Editora, 2005. 8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química Geral e Reações Químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v. 1 e 2. ALLINGER, N.L.; MICHAEL P.; CAVA, M.P.; de JONGH D.C.; JOHNSON, C.R.; LEBEL, N. A.; STEVENS, C.L. Química orgânica. 2. ed. São Paulo: LTC Editora, 1976. BETTELHEIM F. A.; BROWN W. H.; CAMPBELL M. K.; FARRELL S. O. Introdução à química orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2012. SOLOMONS, G.T.W.; FRYHLE,C.B. Química Orgânica. São Paulo: LTC Editora, 2001. BRUICE, P.Y. Química Orgânica. 4. ed. São Paulo: Pearson Editora, 2006.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: QUÍMICA INORGÂNICA I
Semestre: 3º Semestre Código: QI1 L3 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina aborda as características gerais dos principais elementos químicos e sua sistematização na tabela periódica moderna, bem como as principais teorias de ligações químicas. 3 - OBJETIVOS Elencar e diferenciar as características dos elementos do bloco s (metais alcalinos e alcalino-terrosos) e elementos do bloco p (carbono, nitrogênio, calcogênios, halogênios e gases nobres) da tabela periódica. Caracterizar e diferenciar as principais abordagens sobre teoria das ligações químicas.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Elementos do bloco s (metais alcalinos e alcalino-terrosos) e elementos do bloco p (carbono, nitrogênio, calcogênios, halogênios e gases nobres) da tabela periódica e seus principais compostos. Teorias de ligações químicas. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. Atividades experimentais relacionados aos conteúdos. 5 - METODOLOGIAS O desenvolvimento do conteúdo programático será executado por meio de aulas expositivas, acompanhadas de exercícios relacionados com os assuntos abordados na teoria e voltados às suas aplicações. Constam entre os métodos empregados: - execução de trabalhos individuais e/ou em grupos; - utilização de equipamentos de audiovisual tais como data show; - resolução de exercícios.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante, pelo menos, dois instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, em debates, dinâmicas de grupos, entre outros. 7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA SANTOS, P.F. Estrutura Atômica & Ligação Química. Campinas: Unicamp, 2000. SHRIVER, D.; ATKINS, P. Química Inorgânica. 4. ed. São Paulo: Editora Edgard
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Blucher, 2008. LEE, J.D. Química Inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1999.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Burrows A. et al; Química3 – introdução à química inorgânica, orgânica e físico-química; Ed. LTC, 2012; v. 3. BARROS, H.L.C. Química Inorgânica: uma Introdução. Belo Horizonte: GAM, 2001. MAHAN B.M.; MYERS R.J. Química – um curso universitário. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1995. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2006. RUSSELL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson Editora, 2009. v. 2.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Semestre: 3º Semestre Código: PSI L3 Nº de aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5
2 - EMENTA A disciplina atua no processo de formação do profissional licenciado, oferecendo-lhe subsídios do conhecimento da Psicologia aplicada na educação, possibilitando reflexões e críticas do processo de ensino-aprendizagem, assim como contextualizações no cotidiano e educação ambiental. 3 - OBJETIVOS Estudar as principais teorias da educação e suas implicações. Relacionar a teoria com a prática, de modo a pensar no aluno como centro do processo. Discutir as diferentes formas de aprendizagem e de ensino.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A questão da inteligência e as formas de aprendizagens. Teorias da aprendizagem. Abordagens em Psicologia e Educação. Educação e contextos socioambientais de desenvolvimento humano. Contribuições da psicologia para a compreensão e análise de temáticas do contexto educacional cotidiano: relações de ensino, fracasso e exclusão escolar, violência, (in)disciplina na escola, adolescência e juventude. Relação professor/aluno. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas, atividades individuais e coletivas. Análises de situações-problema. 6 - AVALIAÇÃO As avaliações serão diversificadas, contínuas e cumulativas, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BIGGE, M. L. Teorias da Aprendizagem para Professores. 1. ed. São Paulo: EPU, 2002. CARRARA, K. Introdução à Psicologia da Educação. 1. ed. São Paulo: Avercamp, 2004. VYGOTSKY, L. S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 12. ed. São Paulo: Icone,2001.
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8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COLL, C.; M, A.; PALACIOS, J. Desenvolvimento psicológico e educação. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. V. 1 e 2. PIAGET, J. Epistemologia Genética. 4. Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2012. COSTA, R. C. Teorias contemporâneas da aprendizagem. 1. ed. São Paulo: Penso – Artmed, 2012. ALENCAR, E. M. L.; S. Psicologia: Introdução aos Princípios Básicos do Comportamento. 11. ed. São Paulo: Vozes, 2000. VIGOTSKY, L. S. A Formação social da mente. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: FISICA III
Semestre: 4º Semestre Código: FS3 L4 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina visa o desenvolvimento de alguns tópicos da física moderna e demonstra a importância da física para a compreensão de conceitos químicos e educação ambiental. 3 - OBJETIVOS Explicar a origem dos fenômenos de interferência e difração e descrever quantitativamente esses fenômenos; Citar os principais eventos e os princípios elementares que levaram ao desenvolvimento da Física Quântica e o entendimento da natureza da matéria; Analisar a importância da física nuclear para o entendimento da origem dos elementos; Discutir questões ambientais associadas ao desenvolvimento da física nuclear.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Interferência; Difração; Introdução à Física Quântica; Estrutura de Átomos de Moléculas; Introdução à Física Nuclear: Fissão nuclear e Fusão nuclear; Bombas e usinas nucleares: princípios de funcionamento; Lixo atômico; A origem dos elementos químicos.
5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas, com exemplos discutidos em classe. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e coletivamente.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante a utilização de, pelo menos, dois instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
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7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S.; WALKER, J.; Fundamentos de Física - Óptica e Física Moderna. 9. ed. São Paulo: LTC Editora, 2012. V. 4. TIPLER, P; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros. 6. Ed. São Paulo: LTC Editora, 2009. V. 3. ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-química. 9. ed. São Paulo: LTC Editora, 2012. V.2.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NUSSENZVEIG, H. M.; Curso de Física Básica - Ótica, Relatividade e Física Quântica. 4. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2002. V. 4. FEYNMAN, R.P.; LEIGHTON, R.B.; SANDS, M. Lições de Física de Feynman. Porto Alegre: Bookman, 2008. TIPLER, P. A., LLEWELLYN, R. A. Física Moderna. 5. ed. São Paulo: LTC, 2010. PAULA, H. F.; ALVES, E. G.; MATEUS, A. L. Quântica para iniciantes: investigações e projetos. Belo Horizonte: UFMG, 2011. PESSOA JR, O.; Conceitos de Física Quântica. 1. ed. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2003. OLIVEIRA, I. S.; Física Moderna para iniciados, interessados e aficionados. 1. ed. São Paulo: editora Livraria da Física, 2005. V. 1. OLIVEIRA, I. S.; Física Moderna para iniciados, interessados e aficionados. 1. ed. São Paulo: editora Livraria da Física, 2005. V. 2.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: QUÍMICA ORGÂNICA II
Semestre: 4º Semestre Código: QO2 L4 Nº de aulas semanais: 6 Total de aulas: 114 Total de horas: 95
2 - EMENTA A disciplina apresenta os principais grupos funcionais da química orgânica, buscando identificar a importância dos mesmos no dia a dia e contextualizar com a educação ambiental, bem como discutir as principais técnicas empregadas na obtenção e identificação dessas substâncias. 3 - OBJETIVOS Pretende-se que, ao final do curso, o educando diferencie compostos orgânicos, baseando-se em suas principais características e, com base nessa classificação, ele seja capaz de relacionar e discutir a importância desse grupo de moléculas. Objetiva-se ainda que o aluno seja capaz de discutir sobre o papel da síntese de compostos orgânicos e as técnicas empregadas em sua identificação.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Principais grupos funcionais em Química Orgânica (compostos nitrogenados, carbonilados): nomenclatura; propriedades físicas e químicas; reatividade; Introdução às reações orgânicas: reações de substituição nucleofílica no carbono saturado, reações de eliminação, reações de adição à ligação dupla carbono-carbono, reações de adição à carbonila, reações de substituição alfa a carbonila, reações de substituição aromática, reações de oxidação, reações de redução; Métodos espectroscópicos de identificação de compostos orgânicos: Infravermelho e RMN. Síntese e caracterização de compostos orgânicos. Química orgânica e meio ambiente: a etnobotânica de plantas medicinais como base para prospecção de novas moléculas. 5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas, com exemplos discutidos em classe. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e coletivamente. Periodicamente, os alunos deverão participar de atividades dirigidas, constituídas por exercícios de aplicações gerais e leituras de texto sobre tópicos em estudo, com o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade e estimular a autoaprendizagem.
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6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante a utilização de, pelo menos, dois instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros. 7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. São Paulo: Pearson Editora, 2004. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química, questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Artmed, 2001. BROWN, T.L. Química, a ciência central. São Paulo: Pearson Editora, 2005.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química Geral e Reações Químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v. 1 e 2. SOLOMONS, G.T.W.; FRYHLE,C.B. Química Orgânica. São Paulo: LTC Editora, 2001. MCMURRY, J. Química Orgânica. 7. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2011. VOLLHARD, K. P. C.; SCHORE E. N. Química Orgânica. Estrutura e Função. 6. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2013. BETTELHEIM F.A.; BROWN W.H.; CAMPBELL M.K.; FARRELL S.O. Introdução à Química Orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
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CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: QUÍMICA INORGÂNICA II
Semestre: 4º Semestre Código: QI2 L4 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina aborda as diferentes teorias de ligação para as substâncias; aborda os compostos de coordenação e os principais conceitos sobre ácidos e bases; Aplicações no cotidiano e questões ambientais também serão tratadas.
3 - OBJETIVOS O aluno será capaz de comparar as diferentes teorias que explicam as ligações químicas – os diferentes aspectos de cada uma; Além disso, deve permitir desenvolver as capacidades de raciocínio analítico e solução de problemas.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceitos sobre ácidos e bases (Bronsted e Lowry; Lewis); Teoria de Ligação de Valência; Teoria dos Orbitais Moleculares, Teoria do Campo Cristalino; Compostos de coordenação (nomenclatura, tipos de ligantes, isomeria); Compostos organometálicos, Questões ambientais sobre a chuva ácida. Atividades experimentais relacionados aos conteúdos.
5 - METODOLOGIAS O desenvolvimento do conteúdo programático será executado por meio de aulas expositivas, acompanhadas de exercícios relacionados com os assuntos abordados na teoria e voltados às suas aplicações. Constam entre os métodos empregados: - execução de trabalhos individuais e/ou em grupos; - utilização de equipamentos de audiovisual tais como data show; - resolução de exercícios. 6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante, pelo menos, dois instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, em debates, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA SANTOS, P.F. Estrutura Atômica & Ligação Química. Campinas: Unicamp, 2000. SHRIVER, D.; ATKINS, P. Química Inorgânica. 4. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2008.
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LEE, J.D. Química Inorgânica não tão concisa. 5. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1999.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Burrows A. et al; Química3 – introdução à química inorgânica, orgânica e físico-química; Ed. LTC, 2012; vol 3. BARROS, H.L.C. Química Inorgânica: Uma Introdução. Belo Horizonte: GAM, 2001. BRITO, M.A. Química Inorgânica – compostos de coordenação. Blumenau: Ed. Edifurb, 2007. MAHAN B.M.; MYERS R.J. Química – um curso universitário. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1995. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química. Porto Alegre: Bookman, 2006. RUSSELL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson Editora, 2009. v. 2.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: DIDÁTICA
Semestre: 4º Semestre Código: DID L4 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina trabalha os fundamentos, condições e as formas de realização do ensino significativo. Aborda também a diversidade, a democracia e a sustentabilidade como instrumento legítimo de liberdade. 3 - OBJETIVOS Refletir a dinâmica do processo ensino-aprendizagem. Discutir as principais questões envolvidas no fazer pedagógico, de modo a contribuir no âmbito educacional. Analisar e selecionar métodos, técnicas e recursos instrucionais, considerando as bases teórico-metodológicas que os fundamentam, a intencionalidade da ação docente, as características dos alunos e a natureza dos conteúdos.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Pressupostos, concepções e objetivos da didática. Planejamento: projeto pedagógico da escola, plano de ensino e plano de aula. Contrato pedagógico. Gestão da sala de aula. Transposição didática. Avaliação. A diversidade, a democracia e a sustentabilidade como instrumento legítimo de liberdade. Inclusão no ambiente escolar. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. 5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas, atividades individuais e coletivas. Análises de situações-problema.
6 - AVALIAÇÃO As avaliações serão diversificadas, contínuas e cumulativas, prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. 7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, G. P. de. Transposição Didática, por onde começar? 1. ed. SP: Cortez, 2007 LIBÂNEO, J. C. Temas de pedagogia: diálogos entre didática e currículo .1. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2012. PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar.1. ed. Porto Alegre: Artmed,2000.
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8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Freire, P.; SHOR, I. Medo e Ousadia - O Cotidiano do Professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1986. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1999. Campinas: Papirus, 2007. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MOREIRA, A. F. B et al. Currículo - políticas e práticas. Campinas: Papirus, 13. ed. 2011.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DO ENSINO BRASILEIRO
Semestre: 4º Semestre Código: POB L4 Nº de aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5
2 - EMENTA Possibilitar ao licenciando a compreensão da constituição, transformações e organização atual da educação brasileira, por meio da análise contextual da história, das políticas públicas, meio ambiente, das legislações e normas, focalizando as questões presentes que perpassam as demandas inerentes ao exercício da docência na Educação Básica. 3 - OBJETIVOS Compreender os fatos históricos que culminaram na origem e desenvolvimento dos processos educacionais brasileiros. Entender como o sistema educacional se organiza e como se dá o seu funcionamento. Refletir sobre as políticas públicas e as legislações educacionais vigentes.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Aspectos contextuais da história da educação no Brasil: origem e desenvolvimento da escola e dos processos educacionais. Organização e funcionamento do sistema educacional brasileiro. Políticas públicas para a educação e suas relações com as políticas econômicas, culturais, científicas, tecnológicas e ambientais. Legislação aplicável à educação. Especificidades históricas, políticas e legais da Educação Básica, Educação Profissional, Educação de Jovens e Adultos, Inclusão e Diversidade. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. 5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas com exemplos discutidos em classe. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e/ou coletivamente. Periodicamente, os alunos deverão participar de atividades dirigidas, constituídas por exercícios de aplicações gerais e leituras de texto sobre tópicos em estudo, com o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade e estimular a autoaprendizagem.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação
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do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA EVANGELISTA, Olinda; MORAES, Maria Cecília Marcondes de; SHIROMA, Eneida Oto. Política Educacional. 4 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007. GHIRALDELLI, Paulo. Filosofia e História da Educação Brasileira. 2 ed. São Paulo: Manole, 2009. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2009. 8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAVES, Iduina Mont’Alverne Braun. Políticas Públicas de Educação: pesquisas em confluência. Niterói: Intertexto, 2010. DEMO, P. A nova LDB – ranços e avanços. 1ed. Campinas: Papirus, 2011. MACHADO JUNIOR, César P. da S. O Direito à Educação na Realidade Brasileira. São Paulo: LTr, 2003. SAVIANI, Dermeval. Educação Brasileira: estrutura e sistema. 8 ed. Campinas: Autores Associados, 2011. VEIGA, Cynthia G., LOPES, Eliane M. T., FARIA FILHO, Luciano M. de (org.). 500 Anos de Educação no Brasil. 4 ed. Belo Horizonte: Autentica, 2010.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA
Semestre: 5º Semestre Código: TIC L5 Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7
2 - EMENTA A disciplina apresenta algumas ferramentas de informática para auxílio no ensino de química e tratamento de questões ambientais. 3 - OBJETIVOS Utilizar ferramentas que auxiliem na organização e elaboração das aulas de Química.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à informática. Editores de texto. Planilha de tratamento de dados. Noções de tratamento artístico de imagens. Noções de utilização de aplicativos. Navegação e busca de artigos científicos na área de química e de educação. Busca e utilização de softwares livres para o ensino de química e educação ambiental. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. 5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas com o auxílio de recursos didáticos, como quadro branco, projetor multimídia, além da utilização de atividades individuais e coletivas. Aulas práticas em laboratório de informática.
6 - AVALIAÇÃO De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes, sendo contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas teóricas e/ou práticas, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, produção textual, participação em sala de aula em debates, dinâmicas de grupos, relatório de aulas práticas, entre outros.
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7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA de OLIVEIRA, A.F.; de SOUZA SILVA, A.F.; TENAN, M.A.; FLORES Jr, M.; OLIVO, S.L. Uso do Excel para Químicos. São Carlos: EdUFSCar, 2005. NORTON, P. Introdução à informática. São Paulo: Makron Books, 1997. ROBSON, A.; COSTA, R. Informática Básica. Rio de Janeiro: Impetus, 2009.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MANZANO, A.L.N.G.; MANZANO, M.I.N.G. Estudo Dirigido de Informática Básica. São Paulo, Érica, 1998. MANZANO, A. L. N. G. Guia Prático de Informática. 1. ed. São Paulo: Érica, 2010. VÍTOR F. FERREIRA. As Tecnologias Interativas no Ensino. Química Nova. vol.21, n.6, pp. 780, 1998. GIORDAN, M. Computadores e linguagens nas aulas de Ciências. Ijuí: Ed. da Unijuí, 2008. VELOSO, F. C Informática - conceitos básicos. São Paulo: Elsevier Campus , 2004.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: ESTATÍSTICA BÁSICA
Semestre: 5º Semestre Código: EST L5 Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7
2 - EMENTA A disciplina aborda os conceitos básicos de estatística e introduz os principais conceitos na área de metrologia. Contextualiza os conteúdos com a química e questões ambientais. 3 - OBJETIVOS Compreender conceitos básicos de estatística e saber aplicá-los na análise de dados e validação de medidas laboratoriais.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Variável e tabelas de frequência; Representação gráfica: Gráfico de setores, gráfico de barras, gráfico de linhas, histograma. Medidas de tendência central: Média aritmética simples, média aritmética ponderada, mediana, moda; Medidas de dispersão: Amplitude, variância, desvio padrão, erro padrão da média, graus de liberdade; Distribuição de probabilidade: Distribuição binomial, frequência relativa e histograma de frequência de uma variável aleatória discreta, lei dos grandes números para uma variável aleatória discreta, distribuição de Poisson, distribuição normal como um limite da binomial, variável aleatória contínua, frequência relativa, histograma de frequência de uma variável aleatória contínua, densidade de probabilidade, distribuição uniforme, distribuição normal em detalhes; Medições: Medição, valor verdadeiro, valor médio verdadeiro, erros, erro aleatório, Erro sistemático, erro sistemático residual, incerteza, incerteza padrão, limite do erro, incerteza expandida, média verdadeira, desvio padrão verdadeiro, média experimental, desvio padrão experimental, distribuição-t de Student, incerteza padrão combinada, incertezas tipo A e B, regras práticas para determinação de incertezas tipo B, graus de liberdade efetivos. Contextualização dos conteúdos com a química e questões ambientais. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS O desenvolvimento do conteúdo programático será executado por meio de aulas expositivas e dialógicas, acompanhadas de exercícios relacionados com os assuntos abordados na teoria e voltados às suas aplicações práticas. Constam entre os métodos empregados: - execução de trabalhos individuais e/ou em grupos;
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- utilização de equipamentos de audiovisual tais como data show; - resolução de exercícios.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante a utilização de, pelo menos, dois instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros. 7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA LEVINE, D. M.; STEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C.; BERENSON, M. L.. Estatística: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2011. MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística Básica: probabilidade e estatística. 5.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 375p. Volume único LEITE, F. Validação em Análise Química. 5. ed. Campinas: Átomo, 2002.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HINES, William W.; MONTGOMERY, Douglas C.; GODSMAN, David M.; BORROR, Connie M. Probabilidade e Estatística na Engenharia. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. 588p. LARSON, R.; FARBER, B. Estatística Aplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. SPIEGEL, Murray R.; STEPHENS, Larry J. Estatística. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 597p. (Colecao Schaum) TRIOLA. M. F. Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2008. HARRIS, D. C. AFONSO, J. C.; BARCIA, O. E. Análise Química Quantitativa. 8. ed. São Paulo: LTC Editora, 2012.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA
Semestre: 5º Semestre Código: QAL L5 Nº de aulas semanais: 6 Total de aulas: 114 Total de horas: 95
2 - EMENTA A disciplina apresenta as análises qualitativas sistemáticas, por via úmida, em escala semimicro, para determinar os cátions presentes em amostras diversas para isso o íon a ser determinado reagente, com um reagente específico, para a formação ou não de precipitado. Por isso, é fundamental a compreensão da teoria clássica das reações ácido-base, da teoria de Brönsted-Lowry, da teoria de Lewis, da compreensão do produto de solubilidade para as reações de precipitação, além das consequências ambientais produzidas pelas análises qualitativas.
3 - OBJETIVOS Descrever os fundamentos teóricos envolvidos na determinação de cátions e ânions, além de diferenciá-los por meio dos produtos formados em reações específicas.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Introdução à Química Analítica. Sensibilidade e seletividade. Classificação, separação e identificação de cátions e identificação de ânions. Técnicas básicas em laboratório de Química Analítica. Recuperação/reciclagem das soluções utilizadas nas análises qualitativas, visando reduzir o impacto ambiental. Equilíbrio ácido-base em soluções aquosas, pH e pOH. Soluções tampão. Produto de solubilidade. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas com o auxílio de recursos didáticos, como quadro branco, retroprojetor e/ou projetor multimídia, além da utilização de atividades individuais e coletivas. As aulas práticas serão realizadas em laboratório químico, equipado com instrumentos, vidrarias e reagentes químicos.
6 - AVALIAÇÃO De acordo com as diretrizes das organizações didáticas ou normas acadêmicas vigentes, sendo contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas teóricas e/ou práticas, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, produção textual, participação em sala de aula em debates, dinâmicas de grupos, relatório de aulas práticas, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. BROWN, T. L.; LEMAY JR., H. E.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química: A Ciência Central. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005
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VOGEL, I. A. Química Analítica Qualitativa. 5. ed. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1981.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRADY, J. E.; SENESE, F. A.; JESPERSEN, N. D. Química: A Matéria e Suas Transformações. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. V. 1. BRADY, J. E.; SENESE, F. A.; JESPERSEN, N. D. Química: A Matéria e Suas Transformações. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. V. 2. KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G. C. Química Geral e Reações Químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. V. 1. KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. M.; WEAVER, G. C. Química Geral e Reações Químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. V. 2. TRINDADE, D. F.; OLIVEIRA, F. P.; BANUTH, G. S. L.; BISPO, J. G. Química Básica Experimental. 4. ed. São Paulo: Ícone, 2010.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA I
Semestre: 5º Semestre Código: IE1 L5 Nº de aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5
2 - EMENTA A disciplina aborda as principais tendências educacionais no ensino-aprendizagem em Química e o estudo de diferentes instrumentais à disposição do educador, articulando essas temáticas, de maneira integrada, com a educação ambiental.
3 - OBJETIVOS Produzir e utilizar criteriosamente materiais didáticos inovadores, adequados ao processo ensino-aprendizagem significativo de ciências e, particularmente, de Química para o ensino Médio.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Instrumentos didáticos para o ensino de ciências e de química: Livro didático; Livro paradidático; Apostilas; Cinema, vídeo e televisão; Tecnologias digitais; Jogos; Teatro; Experimentação com materiais de baixo custo, fácil aquisição e ambientalmente seguros; O ensino em espaços não formais de aprendizagem; Visitas técnicas. Orientação para realização de Estagio Curricular Supervisionado.
5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas com exemplos discutidos em classe, além de aulas experimentais. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e/ou coletivamente. Periodicamente, os alunos deverão participar de atividades dirigidas, constituídas por exercícios de aplicações gerais e leituras de texto sobre tópicos em estudo, com o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade e estimular a autoaprendizagem.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BEHRENS, M. A. Paradigma da complexidade: metodologia de projetos, contratos didáticos e portfólios. Petrópolis: Vozes, 2008. MACEDO, L.; PETTY, A. L. S.; PASSOS, N. C. Aprender com jogos e situações-problema. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em Química: compromisso com a cidadania. 4. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010.
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8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005. CHASSOT, A. I. (org.). Ciência, Ética e Cultura na Educação. São Leopoldo: Ed. UNISINOS, 1998. GALHARDO FILHO, E. Experimentos de Química. 2. ed. São Paulo: Livraria da Física, 2009. MATEUS, A. L. Química na cabeça. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. MATEUS, A. L. Química na cabeça 2: Mais experimentos espetaculares para fazer em casa ou na escola. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: MINERALOGIA E QUÍMICA DO SOLO
Semestre: 6º Semestre Código: MQS L6 Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7
2 - EMENTA A disciplina apresenta um estudo sobre mineralogia e química do solo, destacando as características, composição química e propriedades físico-químicas dos minerais e dos solos. Trata também da indústria de minerais e a preservação ambiental. 3 - OBJETIVOS Identificar os componentes e propriedades físico-químicas dos minerais e dos solos. Caracterizar os diferentes tipos de minerais. Descrever os diferentes tipos de solos e as reações que ocorrem neste compartimento ambiental.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Estrutura e composição da Terra. Mineralogia: Fundamentos da Mineralogia; Gênese dos minerais; Propriedades físico-químicas dos minerais; Aplicações da Mineralogia na indústria e preservação ambiental. Química do Solo: Intemperismo e formação de solos; Componentes do solo; O sistema solo e suas propriedades físicas, químicas e mineralógicas. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas com exemplos discutidos em classe, além de aulas experimentais. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e coletivamente. 6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA WEIL, R. R., BRADY, C.N. Elementos da Natureza e Propriedades dos Solos. 3. ed. Rio de Janeiro: Bookman, 2012. MEURER, E.J. Fundamentos de Química do Solo. 2. ed. Porto Alegre: Gênesis, 2004.
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BRANCO, P.M. Dicionário de mineralogia e gemologia. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR RESENDE, M.; CURI, N.; de REZENDE, S.B.; CORRÊA, G.F. Pedologia: Base para distinção de ambientes. 4. ed. Viçosa: NEPUT, 2002. BERTONI, J.; LOMBARDI NETO, F. Conservação do Solo. 8. Ed. Piracicaba: Icone, 2012. LEPSCH, I.F. Formação e conservação do solo 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2010. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. SHRIVER, D.; ATKINS, P. Química inorgânica. 4. ed. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2008.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Semestre: 6º Semestre Código: LBS L6 Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7
2 - EMENTA Nesta disciplina, serão introduzidos elementos básicos da Língua Brasileira de Sinais. Também serão trabalhados materiais alternativos para o ensino de ciências e educação ambiental. 3 - OBJETIVOS Caracterizar a Libras como língua, a partir do conhecimento de seus aspectos gramaticais e discursivos. Desenvolver mecanismos para a criação de materiais para a educação científica e ambiental.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO História da educação dos surdos e as atuais políticas linguísticas, educacionais e de saúde voltadas ao sujeito surdo; O uso da Língua Brasileira de Sinais na educação de sujeitos surdos. Língua Brasileira de Sinais: aspectos gramaticais e discursivos; Ensino-aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais. Desenvolvimento de mecanismos para a criação de materiais para a educação científica e ambiental. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. 5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas, atividades individuais e coletivas.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante a utilização de, pelo menos, dois instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros. 7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAPOVILLA, F. C. e RAPHAEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue: Língua de Sinais Brasileira. São Paulo, Co-Editora(s): Imprensa Oficial, 2001. Almeida, E.C. Atividades Ilustradas em Sinais de LIBRAS. São Paulo: Revinter, 2004. Salles, H.M.M.L. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC, 2004.
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8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 25 de abril de 2002. BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 2005. CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D.; MAURICIO, A.C.L. Novo Deit-Libras: Dicionário Enciclopédico Ilustrado trilíngue da Língua Brasileira de Sinais (Libras) baseado em Linguística e Neurociências Cognitivas. São Paulo: Edusp, 2010. COUTINHO, D. LIBRAS e Língua Portuguesa: semelhanças e diferenças. João Pessoa: Arpoador, 2000. FELIPE, T.A. Libras em Contexto. Brasília: MEC/SEESP, 7. ed. 2007. Ministério da Educação e do Desporto. Educação especial: a educação dos surdos. Brasília: MEC/SEESP, 1997. v. 2.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA
Semestre: 6º Semestre Código: QAN L6 Nº de aulas semanais: 6 Total de aulas: 114 Total de horas: 95
2 - EMENTA A disciplina aborda o conhecimento teórico e prático do preparo e padronização de soluções, determinação da concentração em massa e em quantidade de matéria dessas soluções e da incerteza absoluta e/ou relativa dessas determinações. Também serão abordadas as consequências ambientais causadas pelas análises quantitativas.
3 - OBJETIVOS: Preparar soluções de concentração desejada em porcentagem (m/m, v/v ou m/v), em concentração em massa e em concentração em quantidade de matéria. Compreender padronização de soluções de hidróxido de sódio com padrão primário e secundário. Compreender padronização de soluções de ácido clorídrico com padrão primário e secundário. Compreender volumetria de neutralização, oxirredução, precipitação e complexometria. Aprender a relatar resultados de experimentos através de relatório e/ou laudos, apresentando a incerteza absoluta e/ou relativa.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Preparo de soluções, conceito de padrão primário, conceito de padrão secundário, padronização de soluções por volumetria de neutralização. Outras volumetrias: oxirredução, precipitação e complexometria. Recuperação/reciclagem das soluções utilizadas nas análises quantitativas para a redução do impacto ambiental.
5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas com o auxílio de recursos didáticos como, quadro branco, retroprojetor e/ou projetor multimídia, além da utilização de atividades individuais e coletivas. As aulas práticas serão realizadas em laboratório químico equipado com instrumentos, vidrarias e reagentes químicos.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, relatórios de aulas práticas, participação em sala de aula e laboratório, em debates, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BACCAN, N.; BARONE, J. S.; GODINHO, O. E. S.; ANDRADE, J. C. DE; Química Analítica Quantitativa Elementar. 3. ed. São Paulo: Ed. Blucher, 2001. HARRIS, D. C. AFONSO, J. C.; BARCIA, O. E. Análise Química Quantitativa. 8.
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ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. MENDHAM, J.; DENNEY, R. C.; BARNES, J. D.; THOMAS, M. J. K.; Vogel: Análise Química Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EWING, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. São Paulo: Edgard Blücher, 1972. V. 1. EWING, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. São Paulo: Edgard Blücher, 1972. V. 2. LEITE, F. Práticas de Química Analítica. 5. ed. Campinas: Editora Átomo, 2012. SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R.; HOLLER, F. J. Princípios de Análise Instrumental. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. TOKIO, M.; ASSUMPÇÃO, R. M. V. Manual de Soluções, Reagentes & Solventes. 2. ed. São Paulo: Ed. Blucher, 2007.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: FÍSICO-QUÍMICA I
Semestre: 6º Semestre Código: FQ1 L6 Nº de aulas semanais: 6 Total de aulas: 114 Total de horas: 95
2 - EMENTA A disciplina aborda os principais conceitos dos gases e da termodinâmica, abordando questões ambientais. 3 - OBJETIVOS Compreender e executar cálculos envolvendo as variáveis de estado dos gases (pressão, volume, temperatura e número de mol). Desenvolver conhecimento básico sobre a termodinâmica química, sua importância histórica, seus fundamentos e suas principais aplicações.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Gases: Leis empíricas, mistura de gases ideais, desvios do comportamento ideal, equação de Van der Waals, o estado crítico e Lei dos estados correspondentes, poluição atmosférica. Definições termodinâmicas: Conceitos de trabalho, calor e energia; Leis da termodinâmica: Primeira lei da termodinâmica, termoquímica, segunda lei da termodinâmica, definição de entropia e suas propriedades, ciclo de Carnot, rendimento de máquinas térmicas, terceira lei da termodinâmica e energia livre de Gibbs. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. Atividades experimentais relacionadas aos conteúdos. 5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas com exemplos discutidos em classe, além de aulas experimentais. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e coletivamente. Periodicamente, os alunos deverão participar de atividades dirigidas, constituídas por exercícios de aplicações gerais e leituras de texto sobre tópicos em estudo, com o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade e estimular a autoaprendizagem.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
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7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-química. 9. ed. São Paulo: LTC Editora, 2012. V.1. BALL, D. W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005. V.2. MOORE, W. J. Físico-química. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2008. V.2.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BRADY, J.E.; SENESE, F.A.; JESPERSON, N.D. Química – A matéria e suas transformações. 5. ed. São Paulo: LTC Editora, 2009. V. 2. CASTELLAN, G.W. Fundamentos de físico-química. São Paulo: LTC Editora, 2008. KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química Geral e Reações Químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. V. 2. RUSSELL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson Editora, 2009. V. 2.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA II
Semestre: 6º Semestre Código: IE2 L6 Nº de aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5
2 - EMENTA A disciplina contempla o estudo das diversas abordagens metodológicas e seus pressupostos teóricos no ensino de Ciências. Aborda também a experimentação CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Meio Ambiente). 3 - OBJETIVOS Explorar as diversas metodologias utilizadas nos processos ensino-aprendizagem. Refletir sobre os tipos de abordagem em sala de aula. Analisar a experimentação e as suas abordagens na aprendizagem significativa.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Implicações das concepções alternativas de estudantes sobre a aprendizagem de conceitos; Ensino por mudança conceitual. Críticas ao ensino por mudança conceitual; A noção de perfil conceitual; Ensino por pesquisa; Desdobramentos da noção de mudança conceitual; Crítica da adesão literal a modelos de ensino; Abordagens metodológicas no ensino de Ciências e seus pressupostos teóricos; O uso da história da Ciência no ensino; Resolução de problemas no ensino de Ciências; A experimentação e sua contribuição para o ensino de Ciências; Critérios para a ocorrência da aprendizagem significativa; Mapas conceituais como ferramenta no ensino de Ciências; A interdisciplinaridade no ensino de ciências; A abordagem CTSA. Orientação para realização de Estagio Curricular Supervisionado.
5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas com exemplos discutidos em classe, além de aulas experimentais. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico, de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e/ou coletivamente. Periodicamente, os alunos deverão participar de atividades dirigidas, constituídas por exercícios de aplicações gerais e leituras de texto sobre tópicos em estudo, com o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade e estimular a autoaprendizagem. 6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá
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acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA DELIZOICOV, D., ANGOTTI, J. P. Metodologia do ensino de ciências. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994. MOREIRA, M. A.; MASINE, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. 2. ed. São Paulo: Centauro Editora, 2002. MORTIMER, E. F., SMOLKA, A. L. Linguagem, cultura e cognição: reflexões para o ensino e a sala de aula. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. 8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NARDI, R. (org.). Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras Editora, 2006. PENA, A. O. Mapas Conceituais: uma técnica para aprender. São Paulo: Loyola edições. 2006. CARVALHO, A. M. P. (Org.) Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa e a Prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. MORTIMER, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000. COLL, C.; MARTIN, E.; MAURI, T.; MIRAS, M.; ONRUBIA, J.; SOLÉ, I.; ZABALA, A. O construtivismo em sala de aula. 4. ed. São Paulo: Ática, 1998.
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1- IDENTIFICAÇÃO
CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
Semestre: 7º Semestre Código: MTC L7 Nº de aulas semanais: 2 Total de aulas: 38 Total de horas: 31,7
2 - EMENTA A disciplina aborda o estudo da metodologia científica. Reflexões sobre ciência, tecnologia e meio ambiente. Elaboração de artigo científico. Análise e elaboração de textos acadêmicos.
3 - OBJETIVOS Capacitar quanto à realização correta de pesquisa de cunho científico e ensinar a elaborar corretamente trabalhos técnicos científicos dentro de normas estabelecidas.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ciência e método científico; Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente; Técnicas de pesquisa; Pesquisa bibliográfica; Projeto e relatório de pesquisa; Trabalhos e publicações científicas. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas com exemplos discutidos em classe. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada. Periodicamente, os alunos deverão participar de atividades dirigidas, constituídas por exercícios de aplicações gerais e leituras de texto sobre tópicos em estudo, com o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade e estimular a autoaprendizagem.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M., Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010. MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M., Metodologia do trabalho científico. 7. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2013. OLIVEIRA, N. M.; ESPINDOLA, C. R., Trabalhos acadêmicos: recomendações práticas. São Paulo: CEETEPS, 2003.
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8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FAZENDA, I. C.A. Metodologia da Pesquisa Educacional. 11. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2008. BASTOS, L.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L.M.; DELUIZ, N. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. 6. ed. São Paulo: LTC Editora, 2004. BARROS, A. J. P.; LEHFELD, N. A. S.. Fundamentos de Metodologia Científica. 3. ed., Makron, 2007. DEMO, P., Introdução à metodologia da ciência. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 1987. MARTINS, D.S.; ZILBERKNOP, L.S. Português instrumental – de acordo com as atuais normas da ABNT. Rio de Janeiro: Editora Atlas, 2010. MICHALISZYN, M. S.; TOMASINI, R. Pesquisa: Orientações e normas para elaboração de projetos, monografias e artigos científicos. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2012.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: BIOQUÍMICA
Semestre: 7º Semestre Código: BIQ L7 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina apresenta conhecimentos básicos sobre alguns constituintes biológicos macromoleculares e os principais processos metabólicos. Aborda também questões sobre o meio ambiente. 3 - OBJETIVOS Caracterizar os aspectos bioquímicos, com ênfase na estrutura química das macromoléculas biológicas e nos principais processos metabólicos.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Água e sua importância nas atividades celulares e no meio ambiente. Aminoácidos. Proteínas. Enzimas. Açúcares. Lipídeos. Membranas biológicas. Nucleotídeos. Bioenergética. Glicólise. Ciclo dos ácidos tricarboxílicos. Ácidos graxos: oxidação e regulação. Cadeia respiratória e fosforilação oxidativa. Biossíntese dos hidratos de carbono. Integração do metabolismo. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas com exemplos discutidos em classe, além de aulas experimentais. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e/ou coletivamente. Periodicamente, os alunos deverão participar de atividades dirigidas, constituídas por exercícios de aplicações gerais e leituras de texto sobre tópicos em estudo, com o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade e estimular a autoaprendizagem. 6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
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7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPBELL, M. K. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. 4. ed. São Paulo: Sarvier, 2006. CHAMPE, P.C.; FERRIER, D.R.; HARVEY, R.A. Bioquímica ilustrada. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR STRYER, L. Bioquímica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2004. VOET, D. Fundamentos de Bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 2002. MARZZOCO, A. TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2009. CAMPBELL, M.K.; FARRELL, S.O. Bioquímica- Básico. 1. ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006. V.1. CAMPBELL, M.K.; FARRELL, S.O. Bioquímica- Biologia molecular. 3. ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007. V.2. CAMPBELL, M.K.; FARRELL, S.O. Bioquímica- Bioquímica metabólica. 1. ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2007. V.3.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL
Semestre: 7º Semestre Código: QAI L7 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina apresenta um estudo dos princípios fundamentais de técnicas instrumentais de análises químicas, utilizando métodos eletroquímicos e espectrofotométricos na caracterização e quantificações de espécies químicas. Também serão abordadas as consequências ambientais causadas pelas análises quantitativas.
3 - OBJETIVOS Fornecer aos alunos informações e conceitos básicos para que possam compreender a importância da análise instrumental e sua aplicação, bem como saber realizar esse tipo de análise. Habilitar os estudantes nas técnicas instrumentais das análises quantitativas. Capacitar os alunos a compreender métodos modernos de análise instrumental. Desenvolver o censo crítico a fim de avaliar a necessidade ou não de uma análise mais avançada prevendo a relação custo-benefício.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Amostragem; preparo de amostra. Validação de ensaios. Calibração de instrumento por Curva Padrão e por Adição de Padrão. Fundamentos, aplicações e instrumentação dos métodos: Titulação potenciométrica, titulação condutométrica, espectrofotometria de absorção molecular (UV/Vis), espectrofotometria de absorção atômica, espectrofotometria de emissão atômica e cromatografia. Recuperação/reciclagem das soluções utilizadas nas análises quantitativas para a redução do impacto ambiental.
5 - METODOLOGIAS Aulas expositivas e dialogadas com o auxílio de recursos didáticos, como quadro branco, retroprojetor e/ou projetor multimídia, além da utilização de atividades individuais e coletivas. As aulas práticas serão realizadas em laboratório químico equipado com instrumentos, vidrarias e reagentes químicos.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, relatórios de aulas práticas, participação em sala de aula e laboratório, em debates, dinâmicas de grupos, entre outros.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA HARRIS, D. C. AFONSO, J. C.; BARCIA, O. E. Análise Química Quantitativa. 8. Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2012. SKOOG, D. A.; CROUCH, S. R.; HOLLER, F. J. Princípios de Análise Instrumental. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. MENDHAM, J.; DENNEY, R. C.; BARNES, J. D.; THOMAS, M. J. K.; Vogel: Análise
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Química Quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: EWING, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. São Paulo: Edgard Blücher, 1972. V. 1. EWING, G. W. Métodos Instrumentais de Análise Química. São Paulo: Edgard Blücher, 1972. V. 2. LEITE, F. Validação em Análise Química. 5. ed. Campinas: Átomo, 2002. ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. HARRIS, D. C. Explorando a Química Analítica. 4. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: FÍSICO-QUÍMICA II
Semestre: 7º Semestre Código: FQ2 L7 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina aborda o estudo da cinética das reações químicas e sistemas materiais com um, dois ou mais componentes (diagramas de fase), abordando questões ambientais.
3 - OBJETIVOS Compreender a cinética das reações químicas, bem como os mecanismos envolvidos. Compreender sistemas químicos formados por substâncias puras e misturas. 4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Cinética química: Introdução, técnicas experimentais, velocidade das reações, leis de velocidade integradas, reações elementares, reações unimoleculares, catálise homogênea, autocatálise, teoria das colisões, teoria do complexo ativado e aspectos termodinâmicos, relações entre combustíveis e meio ambiente. Diagramas de fase. Atividades experimentais relacionadas aos conteúdos.
5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas com exemplos discutidos em classe, além de aulas experimentais. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e coletivamente. Periodicamente, os alunos deverão participar de atividades dirigidas, constituídas por exercícios de aplicações gerais e leituras de texto sobre tópicos em estudo, com o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade e estimular a autoaprendizagem. 6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, participação em sala de aula, dinâmicas de grupos, entre outros.
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7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA ATKINS, P.; PAULA, J. Físico-química. 9. ed. São Paulo: LTC Editora, 2012. V.2. BALL, D. W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005. V.2. MOORE, W. J. Físico-química. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2008. V.2.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BRADY, J.E.; SENESE, F.A.; JESPERSON, N.D. Química – A matéria e suas transformações. 5. ed. São Paulo: LTC Editora, 2009. V. 2. CASTELLAN, G.W. Fundamentos de físico-química. São Paulo: LTC Editora, 2008. KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química Geral e Reações Químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. V. 2. RUSSELL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson Editora, 2009. V. 2.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: OFICINA E PROJETOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS
Semestre: 7º Semestre Código: OPE L7 Nº de aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5
2 - EMENTA A disciplina deverá discutir as origens e evolução da pesquisa em Educação em Ciências, o surgimento e consolidação de grupos de pesquisa no Brasil nas últimas décadas e as principais tendências da produção científica na área. Também será abordada a origem da pesquisa em Educação Ambiental e suas implicações para as práticas educativas. Será realizada também, nesta disciplina, a elaboração e aplicação de projetos sobre ensino que discutam as implicações das relações entre ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente, além da educação das relações étnico-raciais e história afro-brasileira e indígena. 3 - OBJETIVOS Caracterizar as principais tendências metodológicas nas pesquisas em Ensino de Ciências, bem como as fundamentações teóricas subjacentes às respectivas tendências e analisar exemplos de pesquisa em cada uma das linhas. Avaliar as perspectivas de aplicação dessas pesquisas no ensino de sala de aula.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Abordagem sobre pedagogia de projetos no ensino de ciência. Interdisciplinaridade. Contextualização de temas de ciência que possuam relevância científica e social. Elaboração e aplicação de projetos indicados pelo professor sobre ensino que discutam as implicações das relações entre ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente, além da educação das relações étnico-raciais e história afro-brasileira e indígena. Aplicação de novos procedimentos didáticos que deem visibilidade ao processo ensino-aprendizagem em ciências. A educação de jovens e adultos. Discussão sobre a formação do professor reflexivo. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS Aulas expositivo-dialogadas com uso de projetor multimídia; Leituras dirigidas e debates; Exercícios de fixação; Análise e discussão de casos ou artigos; Atividade interdisciplinar em grupos em sala, em laboratório ou em escolas.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação será continuada e, dessa forma, as seguintes ferramentas podem ser utilizadas: avaliações escritas, trabalhos realizados individualmente e/ou em grupo, resenhas, fichamento de textos, seminários e pesquisas.
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7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA MACHADO, N. J. Educação: projetos e valores. São Paulo: Escrituras, 2000. PERRENOUD, P. A Prática Reflexiva no Ofício de Professor. Porto Alegre: ARTMED, 2002. MOURA, D. G. e BARBOSA, E. F. Trabalhando com projetos: planejamento e gestão de projetos educacionais. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: temas transversais Meio Ambiente e Saúde. Brasília: MEC/SEF, 1997. HERNANDES, F. VENTURA, M. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho. 5. ed., Porto Alegre: ARTMED, 1998. BUCK INSTITUTE FOR EDUCATION. Aprendizagem baseada em projetos: guia para professores de ensino fundamental e médio. Porto Alegre: Artmed, 2008. CACHAPUZ, A. Necessária Renovação do Ensino de Ciências. Ed. Cortez, 2005.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: PRÁTICA DE ENSINO DE QUÍMICA I
Semestre: 7º Semestre Código: PE1 L7 Nº de aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5
2 - EMENTA A disciplina deverá dar continuidade à disciplina “Instrumentação para o Ensino de Química” e promover o desenvolvimento de um projeto de pesquisa relacionado com o ensino de ciências, envolvendo a temática CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Meio Ambiente).
3 - OBJETIVOS Desenvolver projetos e ferramentas para o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa, no ensino de ciências.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Principais tendências metodológicas na pesquisa em Ensino de Ciências; Pesquisa quantitativa e qualitativa em educação; Elementos e fundamentos da metodologia científica na área de ensino de ciências. Experimentação CTSA. Orientação para realização de Estágio Curricular Supervisionado.
5 - METODOLOGIAS Aulas expositivo-dialogadas com uso de projetor multimídia; Leituras dirigidas e debates; Exercícios de fixação; Análise e discussão de casos ou artigos; Atividade interdisciplinar em grupos em sala, em laboratório ou em escolas.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação será continuada e, dessa forma, as seguintes ferramentas podem ser utilizadas: avaliações escritas, trabalhos realizados individualmente e/ou em grupo, resenhas, fichamento de textos, seminários e pesquisas.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES-MAZOTTI, A.J.E. O Método nas ciências naturais e sociais: Pesquisa qualitativa e quantitativa. 1. ed. São Paulo: Pioneira, 1998. LUDKE, M.; ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 1. ed. São Paulo: Epu, 1986. LUNA, S.V. Planejamento de pesquisa: uma introdução. 1. ed. São Paulo: Educ, 1996.
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8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SANTOS, F. M.; GRECA, I. M. A pesquisa em ensino de ciências no Brasil e suas metodologias. 1. ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2006. COSTA, S. F. Estatística aplicada à pesquisa em educação. 2. ed. Brasília: Liber, 2010. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Atlas,1987. ROSA, M. I. P.; ROSSI, A. V. Educação química no Brasil: memórias, políticas e tendências. 2. ed. Campinas: Editora Átomo, 2012.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: QUÍMICA AMBIENTAL
Semestre: 8º Semestre Código: QAM L8 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina apresenta um estudo sobre poluição ambiental, destacando as formas de prevenção e os impactos na qualidade de vida dos seres vivos.
3 - OBJETIVOS Descrever as diversas formas de poluição, seus impactos e procedimentos de controle. Descrever os procedimentos de aproveitamento e tratamento de resíduos. Reconhecer a importância do uso racional de recursos naturais e do emprego de fontes alternativas e energia. 4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Ciclos biogeoquímicos. Processos químicos e poluição dos compartimentos ambientais: ar, água e solo. Uso da Energia (fontes e impactos ambientais). Sustentabilidade. Resíduos (descarte, aproveitamento, recuperação e armazenamento). Tratamento de águas e efluentes. Legislação ambiental. Orientação para realização de Prática como Componente Curricular.
5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas, com exemplos discutidos em classe. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e/ou coletivamente. Periodicamente, os alunos deverão participar de atividades dirigidas, constituídas por exercícios de aplicações gerais e leituras de texto sobre tópicos em estudo, com o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade e estimular a autoaprendizagem. 6 - AVALIAÇÃO A avaliação poderá ser realizada pela aplicação de seminários, trabalhos realizados individualmente ou em grupo, resenhas, pesquisa, fichamento de textos e relatório de atividades.
7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à Química Ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004.
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LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. Campinas: Editora Átomo, 2005.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ZILBERMAN, I. Introdução à Engenharia Ambiental. 1. Edição, Canoas: Editora ULBRA, 1997. ZUIN, V. G. Inserção da dimensão ambiental na formação de professores de química. 1. ed. Campinas: Átomo, 2011. SPIRO, T.G.; STIGLIANI, W.M. Química ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson Editora, 2009. TELLES, D. D.; COSTA, R. P. Reúso de Água. 2. ed, São Paulo: Edgard Blucher, 2010. FELLENBERG, G. Introdução aos problemas da poluição ambiental. São Paulo: EPU, 1985.
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1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: FÍSICO-QUÍMICA III
Semestre: 8º Semestre Código: FQ3 L8 Nº de aulas semanais: 4 Total de aulas: 76 Total de horas: 63,3
2 - EMENTA A disciplina aborda os principais conceitos e aplicações da eletroquímica e fenômenos de superfície e contextualização dos conteúdos com a educação ambiental. 3 - OBJETIVOS Propiciar ao aluno conhecimento básico sobre eletroquímica e a termodinâmica associada, compreendendo os fenômenos de superfície (química de superfícies).
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Eletroquímica: Pilhas, potencial químico de espécies carregadas, diagrama de uma pilha, pilha de Daniell, equação de Nernst; eletrodo de hidrogênio, potenciais de eletrodo, tipos de eletrodo, constantes de equilíbrio a partir dos potenciais padrão de meias pilhas, medidas de pH e pKa, titulação potenciométrica, principais processos eletroquímicos, reflexões sobre resíduos e impactos ao meio ambiente. Fenômenos de superfície: Introdução, tensão superficial, ascensão e depressão capilar, formação de filmes, adsorção química e adsorção física, isotermas de Langmuir e BET. Atividades experimentais relacionadas aos conteúdos.
5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas, com exemplos discutidos em classe, além de aulas experimentais. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada, incluindo exemplos e exercícios propostos. Exercícios resolvidos individual e coletivamente. Periodicamente, os alunos deverão participar de atividades dirigidas, constituídas por exercícios de aplicações gerais e leituras de texto sobre tópicos em estudo, com o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade e estimular a autoaprendizagem. 6 - AVALIAÇÃO A avaliação deverá estar de acordo com as diretrizes das organizações didáticas e/ou normas acadêmicas vigentes, devendo ser contínua e cumulativa. Deverá acontecer mediante diversos instrumentos, tais como provas operatórias, avaliação do desempenho em trabalhos individuais e coletivos, relatórios de aulas práticas, participação em sala de aula e laboratório, em debates, dinâmicas de grupos, entre outros.
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7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA ATKINS, P. Atkins: Físico-química. São Paulo: LTC Editora, 2008. V.2. BALL, D. W. Físico-Química. 1. ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2005. V.2. MOORE, W. J. Físico-química. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2008. V.2.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BRADY, J.E.; SENESE, F.A.; JESPERSON, N.D. Química – A matéria e suas transformações. 5. ed. São Paulo: LTC Editora, 2009. V. 2. CASTELLAN, G. W. Fundamentos de físico-química. São Paulo: LTC Editora, 2008. KOTZ, J.C.; TREICHEL, P.M.; WEAVER, G.C. Química Geral e Reações Químicas. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. V. 2. RUSSELL, J.B. Química Geral. 2. ed. São Paulo: Pearson Editora, 2009. V. 2.
115
CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: PRÁTICA DE ENSINO DE QUÍMICA II
Semestre: 8º Semestre Código: PE2 L8 Nº de aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5
2 - EMENTA A disciplina deverá dar continuidade à disciplina “Oficina de Projetos no ensino de Ciências e Prática de Ensino de Química I” e promover o desenvolvimento de um projeto de ensino de ciências. 3 - OBJETIVOS Compreender as etapas para a execução de um projeto de pesquisa, desenvolvido na componente curricular: Metodologia do Trabalho Científico (MTC L7) e Prática de Ensino de Química I (PE1 L7). Desenvolver um projeto de ensino de ciências e apresentar seus resultados por meio de um trabalho escrito e oral.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Desenvolvimento de experimentos com abordagem CTSA e revisão bibliográfica. Execução do projeto de ensino de ciências. Apresentação de resultados. Orientação para realização de Estágio Curricular Supervisionado. 5 - METODOLOGIAS Orientação para execução dos trabalhos práticos e teóricos, por meio de aulas dialogadas, e acompanhamento da execução e elaboração do projeto de ensino, por meio da proposição de um cronograma de atividades.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação poderá ser realizada pela aplicação de seminários, trabalhos realizados individualmente ou em grupo, resenhas, pesquisa, fichamento de textos e relatório de atividades, apresentação do trabalho escrito e oral. 7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DELIZOICOV, D., ANGOTTI, J. P. Metodologia do ensino de ciências. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994. MOREIRA, M. A.; MASINE, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David Ausubel. 2. ed. São Paulo: Centauro Editora, 2002. MORTIMER, E. F., SMOLKA, A. L. Linguagem, cultura e cognição: reflexões para o ensino e a sala de aula. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
116
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NARDI, R. (org.). Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras Editora, 2006. PENA, A. O. Mapas Conceituais: uma técnica para aprender. 1. ed. São Paulo: Loyola edições. 2006. CARVALHO, A. M. P. (Org.) Ensino de Ciências: Unindo a Pesquisa e a Prática. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. MORTIMER, E. F. Linguagem e formação de conceitos no ensino de ciências. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000. COLL, C.; MARTIN, E.; MAURI, T.; MIRAS, M.; ONRUBIA, J.; SOLÉ, I.; ZABALA, A. O construtivismo em sala de aula. 4. ed. São Paulo: Ática, 1998.
117
CAMPUS CAPIVARI
1- IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Química Componente Curricular: ORGANIZAÇÃO DE LABORATÓRIO DIDÁTICO
Semestre: 8º Semestre Código: OLD L8 Nº de aulas semanais: 3 Total de aulas: 57 Total de horas: 47,5
2 - EMENTA Estudo da criação e manutenção de um laboratório didático de química, levando-se em consideração as atuais normas de segurança e o compromisso com a responsabilidade ambiental. 3 - OBJETIVOS Desenvolver projetos para criação e manutenção de um laboratório didático; Analisar as normas de segurança para o funcionamento de um laboratório químico; Estudar as normas de segurança e o gerenciamento de produtos químicos e resíduos gerados no laboratório.
4 - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Projeto e instalação de laboratórios didáticos de química; Sistema de segurança no laboratório; Armazenagem de produtos químicos; Gerenciamento de resíduos, com vistas a não degradar o ambiente com descarte inadequado de substâncias; Orientações para o uso do laboratório; Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Brigada de Incêndio; Orientação para realização de Prática como Componente Curricular. 5 - METODOLOGIAS Apresentação do conteúdo por meio de aulas expositivas e dialógicas, com exemplos discutidos em classe. Cada aula teórica deverá contemplar a apresentação de um tópico de maneira sequencial e contextualizada. Periodicamente, os alunos deverão participar de atividades dirigidas, constituídas por exercícios de aplicações gerais e leituras de texto sobre tópicos em estudo, com o objetivo de proporcionar a interdisciplinaridade e estimular a autoaprendizagem.
6 - AVALIAÇÃO A avaliação poderá ser realizada pela aplicação de seminários, trabalhos realizados individualmente ou em grupo, resenhas, pesquisa, fichamento de textos e relatório de atividades. 7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA CIENFUEGOS, F. P. Segurança no Laboratório. Rio de Janeiro. Editora Interciência, 2001. OLIVARES, I.R.B. Gestão de qualidade em laboratórios. 2. Ed., Campinas: Átomo, 2009.
118
BRASIL. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Planejamento e instalação de laboratórios para análises e controle de águas – Procedimento: NBR 13035. Rio de Janeiro: ABNT, 1993.
8 - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OLIVEIRA, C. M. A., MANCILHA, J. C., ROCHA, M. L. S., SASSA, L. H., MELLO, M. A.; SANVIDO, M. C., BERGAMO, M. E., REY, M. D., OLIVEIRA, P. C. A., LOPES, W. A. C. Guia de laboratório para o ensino de química: instalação montagem e operação. CRQ-IV: São Paulo, 2012. SILVA FILHO, A. L. Segurança Química. São Paulo: Ltr, 1999. INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Princípios das Boas Práticas de Laboratório – BPL. Norma n0 NIT-DICLA-035, 2011. BRASIL. Fundação Nacional de Saúde–FUNASA. Ministério da Saúde. Diretrizes para Projetos Físicos de Laboratórios de Saúde Pública. Brasília: Assessoria de Comunicação e Educação em Saúde, 2004. MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R. M. V. Manual de soluções, Reagentes e solventes: 2. Ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2007.
119
8 METODOLOGIA
Neste curso, os componentes curriculares apresentam diferentes atividades
pedagógicas para trabalhar os conteúdos e atingir os objetivos. Assim, a
metodologia do trabalho pedagógico com os conteúdos apresenta grande
diversidade, variando de acordo com as necessidades dos estudantes, o perfil do
grupo/classe, as especificidades da disciplina, o trabalho do professor, dentre outras
variáveis, podendo envolver: aulas expositivas dialogadas, com apresentação de
slides/transparências, explicação dos conteúdos, exploração dos procedimentos,
demonstrações, leitura programada de textos, análise de situações-problema,
esclarecimento de dúvidas e realização de atividades individuais, em grupo ou
coletivas. Aulas práticas em laboratório. Projetos, pesquisas, trabalhos, seminários,
debates, painéis de discussão, sociodramas, estudos de campo, estudos dirigidos,
tarefas, orientação individualizada.
Além disso, prevê-se a utilização de recursos tecnológicos de informação e
comunicação (TICs), tais como: gravação de áudio e vídeo, sistemas multimídias,
robótica, redes sociais, fóruns eletrônicos, blogs, chats, videoconferência, softwares,
suportes eletrônicos, Ambiente Virtual de Aprendizagem (Ex.: Moodle).
A cada semestre, o professor planejará o desenvolvimento da disciplina,
organizando a metodologia de cada aula / conteúdo, de acordo as especificidades
do plano de ensino.
120
9 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Conforme indicado na LDB – Lei 9394/96 – a avaliação do processo de
aprendizagem dos estudantes deve ser contínua e cumulativa, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais. Da mesma forma, no IFSP é previsto pela
“Organização Didática” que a avaliação seja norteada pela concepção formativa,
processual e contínua, pressupondo a contextualização dos conhecimentos e das
atividades desenvolvidas, a fim de propiciar um diagnóstico do processo de ensino e
aprendizagem que possibilite ao professor analisar sua prática e ao estudante
comprometer-se com seu desenvolvimento intelectual e sua autonomia.
Assim, os componentes curriculares do curso preveem que as avaliações
terão caráter diagnóstico, contínuo, processual e formativo e serão obtidas mediante
a utilização de vários instrumentos, tais como:
a. exercícios;
b. trabalhos individuais e/ou coletivos;
c. fichas de observações;
d. relatórios;
e. autoavaliação;
f. provas escritas;
g. provas práticas;
h. provas orais;
i. seminários;
j. projetos interdisciplinares e outros.
Os processos, instrumentos, critérios e valores de avaliação adotados pelo
professor serão explicitados aos estudantes no início do período letivo, no momento
da apresentação do Plano de Ensino da disciplina. Ao estudante, será assegurado o
direito de conhecer os resultados das avaliações, mediante vistas dos referidos
instrumentos, apresentados pelos professores como etapa do processo de ensino e
aprendizagem.
Ao longo do processo avaliativo, poderá ocorrer, também, a recuperação
paralela, com propostas de atividades complementares para revisão dos conteúdos
e discussão de dúvidas.
121
Os docentes deverão registrar, no diário de classe, no mínimo, dois
instrumentos de avaliação.
A avaliação dos componentes curriculares deve ser concretizada numa
dimensão somativa, expressa por uma Nota Final, de 0 (zero) a 10 (dez), com
frações de 0,5 (cinco décimos), por bimestre, nos cursos com regime anual e, por
semestre, nos cursos com regime semestral; à exceção dos estágios, trabalhos de
conclusão de curso, atividades complementares/AACCs e disciplinas com
características especiais.
Os critérios de aprovação nos componentes curriculares, envolvendo
simultaneamente frequência e avaliação, para os cursos da Educação Superior de
regime semestral, são a obtenção, no componente curricular, de nota semestral
igual ou superior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento)
das aulas e demais atividades. Fica sujeito a Instrumento Final de Avaliação o
estudante que obtenha, no componente curricular, nota semestral igual ou superior a
4,0 (quatro) e inferior a 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por
cento) das aulas e demais atividades. Para o estudante que realiza Instrumento
Final de Avaliação, para ser aprovado, deverá obter a nota mínima 6,0 (seis) nesse
instrumento. A nota final considerada, para registros escolares, será a maior entre a
nota semestral e a nota do Instrumento Final.
É importante ressaltar que os critérios de avaliação na Educação Superior
primam pela autonomia intelectual.
122
10 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Estágio Curricular Supervisionado é considerado o ato educativo
supervisionado envolvendo diferentes atividades desenvolvidas no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo do educando, relacionado
ao curso que estiver frequentando regularmente. Assim, o estágio objetiva o
aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização
curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o
trabalho.
O estágio supervisionado é obrigatório para o Curso de Licenciatura em
Química do Instituto Federal de São Paulo, Campus Capivari e, para ele, deve ser
observado o Regulamento de Estágio do IFSP, Portaria nº. 1204, de 11 de maio de
2011, elaborada em conformidade com a Lei do Estágio (Nº 11.788/2008), dentre
outras legislações, para sistematizar o processo de implantação, oferta e supervisão
de estágios curriculares.
a) CARGA HORÁRIA: 400 horas de estágio curricular obrigatório, a ser
realizado em escolas de Educação Básica, a partir do início da segunda
metade do curso. Os alunos que exerçam atividade docente regular poderão
ter redução da carga horária do estágio até o máximo de 200 horas.
b) ACOMPANHAMENTO e ORIENTAÇÃO: A portaria nº 1.204 de 11 de maio
de 2011 estabelece, nestes termos.
“Art. 20 - O acompanhamento do estágio curricular supervisionado é feito pelo Professor Orientador de Estágio do IFSP por meio de: I. Encontros semanais entre professor orientador e estagiário durante o período de estágio; II. Orientação ao estudante sobre atividades de planejamento, execução, acompanhamento e avaliação do processo de ensino e aprendizagem, tudo de acordo com o Plano de Atividades de Estágio em consonância com o PPC; III. Visitas às instituições, empresas ou escolas concedentes de estágio, quando julgar necessário; IV. Validação das atividades de estágio por meio dos formulários constantes do Plano de Atividades de Estágio em consonância com o PPC.”
123
c) COORDENAÇÃO: A portaria nº 1.204 de 11 de maio de 2011 estabelece,
nestes termos.
“Art. 22 - O Professor Orientador de Estágio será indicado pela coordenadoria da área ou colegiado do curso, quando for o caso, e designado pelo diretor geral do campus mediante portaria.”
d) CONVÊNIOS: Os alunos deverão fazer seus estágios em Instituições de
Educação Básica, com prévia autorização para sua realização, que será
firmada através da assinatura do termo de convênio.
FORMAS DE APRESENTAÇÃO: Os modelos da carta de apresentação, do
formulário de credenciamento de estágio, do termo de compromisso e da síntese
das atividades desenvolvidas estão apresentados em anexo.
Tratando-se de uma experiência com dimensão formadora, legalmente o
estágio deve proporcionar ao aluno-docente a participação em situações reais de
vida e trabalho, explorando as competências básicas indispensáveis para a
qualidade da sua formação e atuação profissional, requerendo, assim, consciência
crítica da realidade educacional e de suas articulações.
O estágio curricular supervisionado, de acordo com o Parecer CNE/CP
28/2001, constitui-se num tempo em que, por meio do contato direto com
profissionais experientes e com a instituição escolar, deverá ocorrer a
profissionalização do estagiário, uma forma, guardadas as devidas proporções, de
“capacitação em serviço”. Durante o estágio, os discentes devem verificar e/ou
desenvolver as competências necessárias para a docência no contexto escolar real.
Entretanto, para que o mesmo não seja entendido como puro ativismo, os “tempos
na escola” devem estar intrinsecamente articulados com outras componentes
curriculares, como a prática como componente curricular e as demais atividades
acadêmicas. Encontramos ainda, no Parecer CNE/CP 9/2001, que todo estágio deve
estar pautado no princípio metodológico de ação-reflexão-ação.
O estágio curricular supervisionado acontecerá no Curso de Licenciatura do
IFSP Campus Capivari a partir do 5° semestre. Optou-se pela articulação do estágio
com algumas disciplinas na segunda metade do curso, pois acredita-se que, sob
diferentes olhares das diversas disciplinas obrigatórias trabalhadas na vida
acadêmica dos graduandos, fomentar-se-á seu envolvimento efetivo no universo de
sua futura prática profissional. A articulação do estágio curricular supervisionado
124
(ECS) com as disciplinas sugeridas são: Instrumentação para o Ensino de Química I
e II (IE1 L5 e IE2 L6) e Prática de Ensino de Química I e II (PE1 L7 e PE2 L8). Os
docentes responsáveis por esses componentes decidirão, em acordo com o
professor orientador de estágio e o coordenador do curso, como planejar e executar
as atividades relacionadas ao estágio curricular supervisionado.
O estágio curricular supervisionado seguirá as normas estabelecidas pelo
PARECER CNE/CP 9/2001.
O estágio realizado, não somente ao final do curso, mas também em
momentos diferentes com objetivos diferentes, poderá propiciar, pela vivência
progressiva com a linguagem, o pensamento, a cultura e gestão da escola e dos
processos de escolarização, uma “apropriação” da realidade profissional da
docência na educação básica. É preciso sinalizar a importância da articulação do
Estágio com diferentes disciplinas de conteúdo pedagógico, materializando um
projeto com ganhos, tanto no sentido horizontal – realizado em parceria com a teoria
de cada disciplina – quanto no sentido vertical – realizado pela articulação entre as
disciplinas pedagógicas por meio da orientação dos estágios presenciais. Dessa
maneira, deve constituir-se em um momento de aquisição e aprimoramento de
conhecimentos e habilidades essenciais ao exercício profissional, tendo como
função promover a integração entre teoria e prática.
125
11 ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS – AACC
As Atividades Acadêmico-Científico-Culturais têm como objetivo
complementar e ampliar a formação do futuro educador, proporcionando-lhe a
oportunidade de sintonizar-se com a produção acadêmica e científica relevante para
sua área de atuação, assim como com as mais diferentes manifestações culturais.
Assim, enriquecem o processo de aprendizagem do futuro professor e sua formação
social e cidadã, permitindo, no âmbito do currículo, o aperfeiçoamento profissional,
ao estimular a prática de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais, interdisciplinares, de permanente e contextualizada atualização. Com
isso, visa à progressiva autonomia intelectual, para proporcionar condições de
articular e mobilizar conhecimentos, habilidades, atitudes, valores e colocá-los em
prática na sua atuação pedagógica.
Na estrutura curricular do curso de licenciatura, constam 200 horas
destinadas à realização das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (AACCs), em
conformidade com a Resolução CNE/CP, de 19/02/2002. Assim, as AACCs são
OBRIGATÓRIAS e devem ser realizadas ao longo de todo o curso de licenciatura,
durante o período de formação, sendo incorporadas na integralização da carga
horária do curso.
Para ampliar as formas de aproveitamento, assim como estimular a
diversidade dessas atividades, apresentamos uma tabela com algumas
possibilidades de realização e a respectiva regulamentação.
As validações das AACC´s seguirão as normas estabelecidas abaixo1:
A AACC, para ser reconhecida e incorporada à carga horária necessária à
integralização do Curso, deverá ser validada pelo docente do curso de Licenciatura
em Química, nomeado como docente de AACC, semestralmente, pelo Colegiado de
Curso.
A validação deve ser requerida pelo aluno ao docente de AACC, por meio de
formulário próprio, acompanhado da cópia do certificado de participação, com a
identificação da entidade promotora do evento e a carga horária cumprida.
1 Normas para o curso de Licenciatura em Matemática encontrado no site: https://docs.google.com/file/d/0Bz-
sfpvoNcrmTE5QY0w3RjdjQkk/edit?pli=1
126
Quando solicitado, o aluno deverá produzir relatórios referentes a cada
atividade desenvolvida, explicitando a atividade realizada, o objetivo da atividade, a
quantidade de horas pretendidas para AACC, o local em que o evento aconteceu
quando for o caso.
As AACC serão distribuídas no decorrer do curso. A carga horária a ser
validada por evento, assim como os documentos comprobatórios da participação do
aluno na AACC estão relacionados na tabela a seguir.
Atividade
Carga horária máx.
por atividade
Carga horária
máxima ao longo do
curso
Documento comprobatório
Disciplina de nível superior cursada em outra instituição (desde que não utilizada como equivalência de disciplina, na qual o aluno tenha sido aprovado e que tenha cursado durante o curso).
- 40 h
Certificado de participação, com nota e frequência.
Participação como apresentador, mediador, ministrante de minicursos em eventos com certificado
5h 10h Certificado
Participação em comissão de organização de eventos
10h 20h
Declaração emitida pelos responsáveis
do evento
Trabalho voluntário na área de educação em projetos elaborados e supervisionado por docentes.
20h 80h
Declaração do docente
supervisor e cópia do projeto
Curso de idiomas ou informática
20h 40h
Declaração da instituição
ofertadora do curso
Participação em eventos científicos: congresso, simpósio, seminário, conferência, debate, workshop, jornada, fórum, oficina, etc.
5h 30 h Certificado de participação
Curso de extensão, aprofundamento, aperfeiçoamento e/ou
- 40 h Certificado de participação, com nota e
127
complementação de estudos. frequência, se for o caso
Participação em projetos de extensão, iniciação científica ou iniciação à docência.
20h 80h
Declaração do orientador ou
do coordenador
do projeto
Seminário e/ou palestra 5h 20 h Certificado de participação
Visita Técnica - 10 h
Relatório com assinatura e carimbo do responsável pela visita.
Ouvinte em defesa de TCC, monografia, dissertação ou tese.
- 5 h
Relatório com assinatura e carimbo do
responsável.
Pesquisa de Iniciação Científica, estudo dirigido ou de caso.
- 40 h
Relatório final ou produto,
com aprovação e assinatura do
responsável.
Desenvolvimento de Projeto Experimental
- 40 h
Relatório final ou produto,
com aprovação e assinatura do
orientador.
Apresentação de trabalho em evento científico
- 40 h Certificado
Publicação de resumo em anais ou de artigo em revista científica
- 20 h Cópia da
publicação
Pesquisa bibliográfica supervisionada
- 20 h
Relatório aprovado e
assinado pelo supervisor
Resenha de obra recente na área do curso
- 10 h Divulgação da
resenha
Assistir a vídeo, filme, recital peça teatral, apresentação musical, exposição, mostra, workshop, feira, etc.
02 h 10 h
Ingresso ou comprovante e
breve apreciação
Campanha e/ou trabalho voluntário de ação social ou de extensão universitária
- 30 h
Relatório das atividades
desenvolvidas aprovado e
assinado pelo responsável.
Resenha de obra literária 02 h 10 h Divulgação da
128
resenha
Monitoria - 40 h
Relatório das atividades
desenvolvidas aprovado e
assinado pelo responsável.
Plano de intervenção - 20 h
Relatório das atividades
desenvolvidas aprovado e
assinado pelo responsável.
Docência em minicurso, palestra e oficina
- 20 h
Relatório das atividades
desenvolvidas e declaração.
Representação Estudantil - 20 h Declaração da
instituição
Participação na produção de objetos artísticos publicados ou apresentados ao público (Teatro, Literatura e Música).
10h 20h
Relatório apresentado ao
docente de AACC
Participação em cursos, oficinas ligados à manifestação artística
10h 20h Declaração do propositor do
curso
Participação em eventos de natureza artística, esportiva ou cultural.
5h 20h
* Outras atividades que não estiverem relacionadas poderão ser analisadas
pelo Colegiado de Curso ou pelo Coordenador para validação.
Os alunos ingressantes no Curso de Licenciatura em Química, por meio de
transferência ou reingresso, ficam sujeitos ao cumprimento da carga horária
estabelecida para a AACC, podendo solicitar o cômputo da carga horária atribuída
pela instituição de origem a essas atividades, observada as seguintes condições:
A compatibilidade da AACC estabelecida pela instituição de origem
com as estabelecidas neste Regulamento;
A carga horária atribuída pela instituição de origem e a conferida por
este Regulamento a atividades idênticas ou congêneres.
129
SUPERVISÃO DAS AACC
A supervisão das AACC´s compete ao docente nomeado pelo colegiado do
curso de Licenciatura em Química e ele deverá:
Fornecer as orientações necessárias para a realização das AACC;
Acompanhar o cumprimento deste Regulamento e a efetiva integralização da
carga horária;
Verificar a idoneidade da documentação fornecida pelo aluno;
Validar os documentos comprobatórios apresentados pelo aluno, informando
a este o total da carga horária integralizada a cada semestre;
Providenciar o registro da carga horária da AACC cumprida pelos alunos, a
fim de que a mesma conste do Histórico Escolar;
Resolver, juntamente com o Colegiado de Curso, os casos omissos nestas
normas.
130
12 ATIVIDADES DE PESQUISA
A pesquisa científica desenvolvida no IFSP tem os seguintes princípios
norteadores: sintonia com o Plano de Desenvolvimento Institucional; função
estratégica, perpassando todos os níveis de ensino; atendimento às demandas da
sociedade, do mundo do trabalho e da produção, com impactos nos arranjos
produtivos locais e contribuição para o desenvolvimento local, regional e nacional;
comprometimento com a inovação tecnológica e a transferência de tecnologia para a
sociedade.
Essa pesquisa acadêmica é desenvolvida pelos grupos de trabalho, nos quais
pesquisadores e estudantes se organizam em torno de uma ou mais linhas de
investigação de uma área do conhecimento. A participação dos discentes nesses
grupos, por meio do Programa de Iniciação Científica, ocorre de duas formas: com
bolsa institucional ou voluntariamente.
O fomento à produção intelectual de pesquisadores, resultante das atividades de
pesquisa e inovação do IFSP, é regulamentado pela Portaria nº 2.777, de 10 de
outubro de 2011 e pela Portaria nº 3.261, de 06 de novembro de 2012.
13 ATIVIDADES DE EXTENSÃO
A Extensão é um processo educativo, cultural e científico que, articulado de
forma indissociável ao ensino e à pesquisa, enseja a relação transformadora entre o
IFSP e a sociedade. Compreende ações culturais, artísticas, desportivas, científicas
e tecnológicas que envolvam as comunidades interna e externa.
As ações de extensão são uma via de mão dupla, por meio da qual a sociedade
é beneficiada pela aplicação dos conhecimentos dos docentes, discentes e técnicos-
administrativos e a comunidade acadêmica se retroalimenta, adquirindo novos
conhecimentos para a constante avaliação e revigoramento do ensino e da
pesquisa.
Deve-se considerar, portanto, a inclusão social e a promoção do
desenvolvimento regional sustentável como tarefas centrais a serem cumpridas,
atentando para a diversidade cultural e defesa do meio ambiente, promovendo a
131
interação do saber acadêmico e o popular. São exemplos de atividades de extensão:
eventos, palestras, cursos, projetos, encontros, visitas técnicas, entre outros.
A natureza das ações de extensão favorece o desenvolvimento de atividades que
envolvam a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africanas, conforme exigência da Resolução CNE/CP nº
01/2004, além da Educação Ambiental, cuja obrigatoriedade está prevista na Lei
9.795/1999.
Documentos Institucionais:
Portaria nº 3.067, de 22 de dezembro de 2010 – Regula a oferta de cursos e
palestras de Extensão;
Portaria nº 3.314, de 1º de dezembro de 2011 – Dispõe sobre as diretrizes
relativas às atividades de extensão no IFSP;
Portaria nº 2.095, de 2 de agosto de 2011 – Regulamenta o processo de
implantação, oferta e supervisão de visitas técnicas no IFSP.
14 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
O estudante terá direito a requerer aproveitamento de estudos de disciplinas
cursadas em outras instituições de ensino superior ou no próprio IFSP, desde que
realizadas com êxito, dentro do mesmo nível de ensino, e cursadas a menos de 5
(cinco) anos. Essas instituições de ensino superior deverão ser credenciadas e os
cursos, autorizados ou reconhecidos pelo MEC.
O pedido de aproveitamento de estudos deve ser elaborado por ocasião da
matrícula no curso, para alunos ingressantes no IFSP, ou no prazo estabelecido no
Calendário Acadêmico, para os demais períodos letivos. O aluno não poderá
solicitar aproveitamento de estudos para as dependências.
O estudante deverá encaminhar o pedido de aproveitamento de estudos,
mediante formulário próprio, individualmente para cada uma das disciplinas,
anexando os documentos necessários, de acordo com o estabelecido na
Organização Didática do IFSP (resolução 859, de 07 de maio de 2013).
132
O aproveitamento de estudo será concedido quando o conteúdo e carga
horária da(s) disciplina(s) analisada(s) equivaler(em) a, no mínimo, 80% (oitenta por
cento) da disciplina para a qual foi solicitado o aproveitamento. Esse aproveitamento
de estudos de disciplinas cursadas em outras instituições não poderá ser superior a
50% (cinquenta por cento) da carga horária do curso.
Por outro lado, de acordo com a indicação do parágrafo 2º do Art. 47º da LDB
(Lei 9394/96), “os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos,
aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos
seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.” Assim, prevê-se o
aproveitamento de conhecimentos e experiências que os estudantes já adquiriram,
que poderão ser comprovados formalmente ou avaliados pela Instituição, com
análise da correspondência entre esses conhecimentos e os componentes
curriculares do curso, em processo próprio, com procedimentos de avaliação das
competências anteriormente desenvolvidas.
8. APOIO AO DISCENTE
De acordo com a LDB (Lei nº 9394/96, Art. 47, parágrafo 1º), a instituição (no
nosso caso, o campus) deve disponibilizar aos alunos as informações dos cursos:
seus programas e componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação
dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação. Da mesma forma, é
de responsabilidade do campus a divulgação de todas as informações acadêmicas
do estudante, a serem disponibilizadas na forma impressa ou virtual (Portaria
Normativa nº 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23/2010).
O apoio ao discente tem como objetivo principal fornecer ao estudante o
acompanhamento e os instrumentais necessários para iniciar e prosseguir seus
estudos. Dessa forma, serão desenvolvidas ações afirmativas de caracterização e
constituição do perfil do corpo discente, estabelecimento de hábitos de estudo, de
programas de apoio extraclasse e orientação psicopedagógica, de atividades
propedêuticas (“nivelamento”) e propostas extracurriculares, estímulo à permanência
133
e contenção da evasão, apoio à organização estudantil e promoção da interação e
convivência harmônica nos espaços acadêmicos, dentre outras possibilidades.
A caracterização do perfil do corpo discente poderá ser utilizada como
subsídio para construção de estratégias de atuação dos docentes que irão assumir
as disciplinas, respeitando as especificidades do grupo, para possibilitar a
proposição de metodologias mais adequadas à turma.
Para as ações propedêuticas, propõe-se atendimento em sistema de plantão
de dúvidas, monitorado por docentes, em horários de complementação de carga
horária previamente e amplamente divulgados aos discentes. Outra ação prevista é
a atividade de estudantes de semestres posteriores na retomada dos conteúdos e
realização de atividades complementares de revisão e reforço.
O apoio psicológico, social e pedagógico ocorre por meio do atendimento
individual e coletivo, efetivado pelo Serviço Sociopedagógico: equipe
multidisciplinar, composta por pedagogo, assistente social, psicólogo e TAE, que
atua também nos projetos de contenção de evasão, na Assistência Estudantil e
Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais
(NAPNE), numa perspectiva dinâmica e integradora. Dentre outras ações, o Serviço
Sociopedagógico fará o acompanhamento permanente do estudante, a partir de
questionários sobre os dados dos alunos e sua realidade, dos registros de
frequência e rendimentos / nota, além de outros elementos. A partir disso, o Serviço
sociopedagógico deve propor intervenções e acompanhar os resultados, fazendo os
encaminhamentos necessários.
15 AVALIAÇÃO DO CURSO
O planejamento e a implementação do projeto do curso, assim como seu
desenvolvimento, serão avaliados no campus, objetivando analisar as condições de
ensino e aprendizagem dos estudantes, desde a adequação do currículo e a
organização didático-pedagógica até as instalações físicas.
Para tanto, será assegurada a participação do corpo discente, docente e
técnico-administrativo e outras possíveis representações. Serão estabelecidos
instrumentos, procedimentos, mecanismos e critérios da avaliação institucional do
curso, incluindo autoavaliações.
Tal avaliação interna será constante, com momentos específicos para
discussão, contemplando a análise global e integrada das diferentes dimensões,
134
estruturas, relações, compromisso social, atividades e finalidades da instituição e do
respectivo curso em questão.
Para isso, conta-se também com a atuação, no IFSP e no campus,
especificamente, da CPA – Comissão Permanente de Avaliação2, com atuação
autônoma e atribuições de conduzir os processos internos de avaliação da
instituição, bem como de sistematizar e prestar as informações solicitadas pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Além disso, serão consideradas as avaliações externas, os resultados obtidos
pelos alunos do curso no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e
os dados apresentados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(Sinaes).
O resultado dessas avaliações periódicas apontará a adequação e eficácia do
projeto do curso para que se preveja as ações acadêmico-administrativas
necessárias, a serem implementadas.
2Nos termos do artigo 11 da Lei nº 10.861/2004, a qual institui o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (Sinaes), toda instituição concernente ao nível educacional em pauta, pública ou privada, constituirá Comissão Permanente de Avaliação (CPA).
135
16 EQUIPE DE TRABALHO
16.1 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui-se de um grupo de docentes,
de elevada formação e titulação, com atribuições acadêmicas de acompanhamento,
atuante no processo de concepção, consolidação e contínua avaliação e atualização
do Projeto Pedagógico do Curso, conforme a Resolução CONAES No 01, de 17 de
junho de 2010. A constituição, as atribuições, o funcionamento e outras disposições
são normatizadas pela Resolução IFSP n°833, de 19 de março de 2013.
Sendo assim, o NDE, constituído inicialmente para elaboração e proposição
deste PPC, conforme a Portaria de nomeação nº 1.289, de 25 de março de 2014 é:
Nome do professor Titulação Regime de Trabalho
Ana Carla Dantas Midões mestre Dedicação Exclusiva
Ana Paula Santos da Conceição doutora Dedicação Exclusiva
Carlos Fernando Barboza da Silva doutor Dedicação Exclusiva
Daltamir Justino Maia doutor Dedicação Exclusiva
Francisco Marcio Barbosa Teixeira mestre Dedicação Exclusiva
João Batista de Medeiros mestre Dedicação Exclusiva
Luís Eduardo Pais dos Santos doutor Dedicação Exclusiva
136
16.2 Coordenador do Curso
As Coordenadorias de Cursos e Áreas são responsáveis por executar atividades
relacionadas com o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, nas
respectivas áreas e cursos. Algumas de suas atribuições constam da “Organização
Didática” do IFSP.
Para este Curso Superior de Licenciatura em Química, a coordenação do curso
será realizada por:
Nome: Carlos Fernando Barboza da Silva
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva
Titulação: Doutor
Formação Acadêmica: Química
Tempo de vínculo com a Instituição: 4 anos
Experiência docente e profissional: Bacharel (1999) e Licenciado (2010) em Química
pela USP, Campus São Paulo. Especialista em Gestão Pública pela UCDB, Campus
Campo Grande (2014). Mestre em Química Inorgânica pela USP, Campus São
Paulo, Doutor em Ciências Naturais: Química Inorgânica (2005), pela Universidade
de Tübingen, Alemanha, Pós-doutorado em Bioinorgânica (2008), na Universidade
de Kiel, Alemanha, Professor, entre 2008 e 2010, na Faculdade Oswaldo Cruz, nos
cursos de Bacharel em Química, Engenharia em Química, Engenharia de Produção
Química e na Pós-graduação, no curso de Lato Sensu em Química. Professor EBTT
no IFSP, Campus Capivari, desde agosto de 2010. Ocupa a função de coordenador
de área química, com mandato até julho de 2014.
137
16.3 Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso é órgão consultivo e deliberativo de cada curso
superior do IFSP, responsável pela discussão das políticas acadêmicas e de sua
gestão no projeto pedagógico do curso. É formado por professores, estudantes e
técnicos-administrativos.
Para garantir a representatividade dos segmentos, será composto pelos
seguintes membros:
I. Coordenador de Curso (ou, na falta deste, pelo Gerente Acadêmico), que
será o presidente do Colegiado;
II. No mínimo, 30% dos docentes que ministram aulas no curso;
III. 20% de discentes, garantindo, pelo menos, um;
IV. 10% de técnicos em assuntos educacionais ou pedagogos, garantindo
pelo menos um;
Os incisos I e II devem totalizar 70% do Colegiado, respeitando o artigo n.º 56
da LDB.
As competências e atribuições do Colegiado de Curso, assim como sua
natureza e composição e seu funcionamento, estão apresentadas na INSTRUÇÃO
NORMATIVA nº02/PRE, de 26 de março de 2010.
De acordo com essa normativa, a periodicidade das reuniões é,
ordinariamente, duas vezes por semestre, e extraordinariamente, a qualquer tempo,
quando convocadas pelo seu Presidente, por iniciativa ou requerimento de, no
mínimo, um terço de seus membros.
Os registros das reuniões devem ser lavrados em atas, a serem aprovadas
na sessão seguinte e arquivadas na Coordenação do Curso.
As decisões do Colegiado do Curso devem ser encaminhadas pelo
coordenador ou demais envolvidos no processo, de acordo com sua especificidade.
138
16.4 Corpo Docente
Nome do Professor Titulação
Regime
de
Trabalho
Área
Ademir Geraldo Cavallari Costalonga Doutor Química
(Analítica)
Dedicação
Exclusiva Química III
Aderbal Almeida Rocha Doutor
Eng. Agrônomo
Dedicação
Exclusiva Química I
Ana Carla Dantas Midões Mestre Química
(Educação)
Dedicação
Exclusiva Química II
Ana Karina Cancian Baroni Mestre Matemática
(Educação)
Dedicação
Exclusiva Matemática I
Ana Paula Santos da Conceição Doutora Eng.
Química (Orgânica)
Dedicação
Exclusiva Química I
André Castilho Garcia Mestre Química
(Analítica)
Dedicação
Exclusiva Química II
André Luís de Castro Peixoto Doutor Eng.
Química (Analítica)
Dedicação
Exclusiva Química I
Carlos Fernando Barboza da Silva Doutor Química
(Inorgânica)
Dedicação
Exclusiva Química II
Carolina Marocco Corneta Mestre Biologia Dedicação
Exclusiva Biologia II
Cleidson Santiago de Oliveira Mestre Física
(Ensino de Ciências)
Dedicação
Exclusiva Física
Daltamir Justino Maia Doutor Química
(Inorgânica)
Dedicação
Exclusiva Química II
Daniara Cristina Fernandes Mestre Química
Orgânica
Dedicação
Exclusiva Química II
Francisco Marcio Barbosa Teixeira Mestre Química
(Educação)
Dedicação
Exclusiva Química II
João Batista de Medeiros Mestre Química Dedicação
Exclusiva Química II
Luís Eduardo Pais dos Santos Doutor Química
(Físico-Química)
Dedicação
Exclusiva Química II
Sheila Pasqualotto Mestre Química
(Inorgânica)
Dedicação
Exclusiva Química IV
Silvânia Regina Mendes Moreschi Doutora Eng.
Química (Alimentos)
Dedicação
Exclusiva Química I
139
16.5 Corpo Técnico-Administrativo / Pedagógico
Nome do Servidor Formação Cargo/Função
Alessandro Mancuso Graduação incompleta Assistente em Administração
Antonio Carlos da Silva Bomfim Graduação incompleta Assistente em Administração
Carla Patrícia Mania de Oliveira Graduação Administradora/Gerente
administrativa
Daisy de Fátima do Amaral Aristides Graduação Auxiliar de Biblioteca
Evandro Datti Ensino médio técnico Técnico de Laboratório - Química
Fabrício Quellis Godoy Graduação incompleta Assistente em Administração
Gabriela Xavier da Silva Graduação Bibliotecária
Geraldo Amaral Adão Graduação incompleta
Assistente em Administração/
Coordenador de Patrimônio e
Almoxarifado
Gilberto Bulgraen Junior Graduação Assistente em Administração/
Coordenador de Administração
Grazielle Cristine Elias Pós-graduação
Assistente de alunos/
Coordenadora de Registros
Escolares
Grazielle Nayara Felício Silva Pós-graduação
incompleta Assistente social
Haryanna Sgrilli Drouart Graduação Técnica em Assuntos Educacionais
Isabel Cristina das Chagas Oliveira Especialização Pedagoga
Jaqueline Tatiane Pereira Graduação incompleta Assistente em Administração
José Renato Paviotti Graduação Técnico de Tecnologia da
Informação
Júnio Rodrigues de Oliveira Graduação Técnico de Tecnologia da
Informação
Larissa Aparecida Gatti Graduação incompleta Técnica de Laboratório - Química
Larissa Carvalho Raymundo Ensino Médio Técnico Técnica de Laboratório -
Informática
Luciana Martins Gatti Graduação incompleta Técnica em Contabilidade
Maria Ivete Pavan Pós-graduação Assistente em Administração/
Coordenadora de Apoio à Direção
Maria José Diogenes Viera Marques Pós-graduação Técnica em Assuntos Educacionais
Micael Douglas Diniz Graduação incompleta Auxiliar em Administração
Ricardo Aparecido dos Santos Rafael Ensino Médio Assistente em Administração
Rubia Dias Adão Graduação incompleta Auxiliar de Biblioteca
Talita Barbosa Plantcoski Graduação Psicóloga
140
Waldo Luis de Lucca mestrado
Professor do Ensino Básico,
Técnico e Tecnológico – Diretor do
Campus Avançado Capivari – IFSP
Washington Ernando Pereira Benício Ensino Médio Técnico
Técnico de Laboratório –
Informática/ Coordenador de
Tecnologia da Informação
141
17 BIBLIOTECA
A biblioteca conta com uma área de 274 metros quadrados, possui espaço de
estudos individual e em grupo, vinte computadores para pesquisas na internet e
acervo bibliográfico para consulta e empréstimo.
Atualmente conta com uma bibliotecária e duas auxiliares de biblioteca para a
organização do acervo e atendimento ao público, nos períodos matutino, vespertino
e noturno. Quanto ao acervo da biblioteca, este deve ser atualizado com, no mínimo,
dez referências das bibliografias básicas e duas das bibliografias complementares
indicadas nas ementas dos diferentes componentes curriculares do curso.
17.1 Acervo por área do conhecimento
ACERVO Área do conhecimento Quantidade
Livros da bibliografia básica
Química 150
Pedagógica 120
Matemática, Física e outras 130
Livros da bibliografia complementar
Química 45
Pedagógica 36
Matemática, Física e outras 39
Periódicos Química 3
Pedagógica 1
Revistas Química 3
Pedagógica 2
Jornais Química 2
Pedagógica 2
Obras de referência Química 3
Outras 2
DVD Química 4
Pedagógica 4
Assinaturas eletrônicas Química 2
142
18 INFRAESTRUTURA
18.1 Infraestrutura Física
Quantidade Atual Área (m²)
Biblioteca 1 273,62
Instalações Administrativas 2 140,88
Laboratórios de Química 3 556,71
Laboratórios de Informática 5 222,00
Salas de aulas teóricas 8 432,55
Área de apoio pedagógico 1 52,60
Área para serviços de apoio 1 271,28
Outras áreas construídas 5 1090,00
Total 3040
18.2 Acessibilidade
O prédio está localizado na Avenida Ênio Pires de Camargo, 2971. Bairro:
São João Batista CEP: 13360-000 – Capivari – SP. O terreno possui três níveis
(altura), mas o acesso à entrada do prédio é plano. A partir de sua entrada e ainda
em sua parte externa, existe uma guarita com amplo portão e guias rebaixadas
(ainda não sinalizadas), calçadas amplas feitas de bloquetes, que causam pequena
trepidação para pessoas com mobilidade reduzida. A área de circulação é ampla e
superior a 180 cm. A existência de postes de luz marginando as calçadas possibilita
o passeio seguro no período noturno.
Já no interior do prédio, em seu Hall há uma porta ampla de vidro com faixa
contrastante e piso liso e antiderrapante apropriado.
A escola possui dois andares e o acesso ao andar superior é feito por escada
com corrimãos, mas há um elevador de uso exclusivo para portadores de
necessidades especiais de locomoção.
O campus ainda está em obras. Está prevista, nessa obra, a revisão do
elevador para deixá-lo em pleno funcionamento para atender aos alunos, servidores
143
ou visitantes que dele necessitem. Após a revisão da parte elétrica de
funcionamento, deverá ser feita uma avaliação sobre a adequação, ou não, à NBR
9050 e, se não estiver adequado, deverá ser elaborado projeto para sua adequação.
A obra também prevê vaga de estacionamento para portadores de
necessidades especiais de locomoção, que ainda não foi implantada. O acesso ao
estacionamento se fará por calçada sem obstáculos.
O prédio possui, de forma geral, instalações que não impedem a mobilidade
de pessoas portadoras de necessidades especiais de locomoção. As áreas comuns,
salas de aulas, corredores e portas de acesso a laboratórios e salas são amplas,
estando dentro das dimensões referenciais para deslocamento de cadeirantes, tais
quais tratadas na NBR 9050.
O prédio possui quatro banheiros para portadores de necessidades especiais
de locomoção, sendo dois masculinos e dois femininos, um de cada, em cada andar
(térreo e primeiro andar). Contudo, numa análise inicial em relação à NBR 9050,
serão necessárias algumas adaptações, que deverão ser avaliadas e pensadas para
um segundo projeto básico de manutenção predial.
Os laboratórios de Informática não são adequados, mas são adaptáveis,
podendo ser reorganizados para que sejam utilizados também por pessoas que
possuam necessidades especiais.
Os laboratórios de Química, da mesma forma, não são adequados. Deverá
ser feita uma avaliação mais precisa sobre as possibilidades de adaptação dos
mesmos.
Além das questões elencadas acima, o prédio do Campus Avançado Capivari
está trabalhando para se adequar aos portadores de outras necessidades especiais,
tais como visual, auditiva e outras. Isso significa que projetos deverão ser
elaborados, visando à acessibilidade de qualquer pessoa, segundo parâmetros
estabelecidos na NBR 9050.
144
18.3 Laboratórios de Informática
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA I (Desenvolvimento Básico) (44,40 m2)
Qtde Equipamento
21 Computadores (estações de trabalho)
21 Estabilizadores de tensão (4 tomadas)
1 Switch (24 portas)
1 Aparelho de ar-condicionado (30000 BTU)
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA II (Desenvolvimento Avançado) (44,40 m2)
Qtde Equipamento
21 Computadores (estações de trabalho)
21 Estabilizadores de tensão (4 tomadas)
1 Switch (24 portas)
1 Aparelho de ar-condicionado (30000 BTU)
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA III (Desenvolvimento Básico) (44,40 m2)
Qtde Equipamento
21 Computadores (estações de trabalho)
21 Estabilizadores de tensão (4 tomadas)
1 Switch (24 portas)
1 Aparelho de ar-condicionado (30000 BTU)
1 Quadro eletrônico (lousa interativa)
18.4 Laboratórios Específicos
Os seguintes equipamentos que serão utilizados pelo curso estão disponíveis
nos três laboratórios de química:
QUÍMICA I de (78,29 m2), QUÍMICA II de (67,04 m2) e QUÍMICA III de (67,04 m2) e
na sala de preparo de amostras (32,53 m2)
Qtde Equipamento
14 Alça de Drigalsky
8 Alcoômetro Gay Lussac
22 Almofariz com pistilo
7 Almofariz com pistilo (vidro)
1 Areômetro de Baumé
78 Bagueta
15 Balão de destilação
14 Balão de fundo chato 250 mL
145
17 Balão de fundo redondo 1000 mL
37 Balão de fundo redondo 250 mL
53 Balão de fundo redondo 500 mL
15 Balão de fundo redondo com 2 juntas 1000mL
128 Balão volumétrico 100 mL
27 Balão volumétrico 1000 mL
20 Balão volumétrico 2000 mL
71 Balão volumétrico 25 mL
69 Balão volumétrico 250 mL
124 Balão volumétrico 50 mL
34 Balão volumétrico 500 mL
115 Béquer 100 mL
6 Béquer 1000 mL
121 Béquer 150 mL
84 Béquer 250 mL
171 Béquer 50 mL
33 Béquer 600 mL
5 Bureta 10 mL
1 Bureta 100 mL
84 Bureta 25 mL
21 Bureta 50 mL
44 Cadinho
2 Capelas para exaustão de gases
2 Chuveiros de segurança
15 Coluna para destilação fracionada
29 Condensador de bolas
1 Condensador espiral
15 Condensador reto
286 Cubeta de acrílico
6 Cubeta de quartzo
10 Cubeta de vidro
2 Densímetro de Bouyoucos
14 Erlenmeyer 1000 mL
76 Erlenmeyer 125 mL
87 Erlenmeyer 250 mL
57 Erlenmeyer 50 mL
28 Erlenmeyer 500 mL
14 Funil de Büchner grande
9 Funil de Büchner pequeno
15 Funil de separação 125 mL
31 Funil de separação 250 mL
30 Funil raiado
48 Funil simples grande
13 Funil simples pequeno
14 Kitassato 1000 mL
3 Kitassato 250 mL
146
13 Kitassato 500 mL
1 Lava-olhos
16 Pesa filtro
15 Picnômetro 100 mL
1 Picnômetro 25 mL
15 Picnômetro 50 mL
1 Pipeta graduada 0,2 mL
21 Pipeta graduada 10 mL
64 Pipeta graduada 2 mL
73 Pipeta graduada 5 mL
23 Pipeta volumétrica 1 mL
38 Pipeta volumétrica 10 mL
28 Pipeta volumétrica 15 mL
40 Pipeta volumétrica 2 mL
28 Pipeta volumétrica 25 mL
25 Pipeta volumétrica 5 mL
15 Pipeta volumétrica 50 mL
74 Proveta 100 mL
41 Proveta 1000 mL
4 Proveta 2000 mL
69 Proveta 25 mL
131 Proveta 50 mL
30 Proveta 500 mL
15 Soxhlet
75 Triângulo de porcelana
171 Tubos de ensaio (plástico)
374 Tubos de ensaio grandes
383 Tubos de ensaio médios
270 Tubos de ensaio pequenos
143 Tubos para centrífuga
1 Agitador
9 Agitador magnético
1 Agitador magnético com aquecimento
1 Agitador mecânico
3 Agitador vortex
1 Autoclave
4 Balança analítica
10 Balança semianalítica
3 Banho-maria
2 Bloco digestor
5 Bomba de vácuo
5 Calorímetros
1 Câmera de fluxo laminar
1 Centrífuga
1 Chapa de aquecimento
5 Condutivímetro
147
1 Contador de colônias
1 Deionizador
1 Destilador
1 Destilador de nitrogênio
2 Dispensador de volume
3 Espectrofotômetro
6 Estufas de secagem e esterilização
1 Evaporador rotatório
1 Extrator
1 Fotômetro de chama
3 Incubadora
17 Manta de aquecimento
1 Máquina de gelo
1 Medidor de oxigênio
8 Medidor de pH
3 Medidor de ponto de fusão
8 Micropipeta (100 - 1000 microlitros)
6 Microscópio binocular
1 Minicentrífuga
3 Mufla
5 Multímetro digital
1 Peneirador
1 Recuperador de resina
3 Refratômetro portátil
1 Triturador
2 Turbidímetro
1 Viscosímetro
11 Alça de inoculação
30 Alonga
77 Argola
35 Barra magnética
11 Barrilete para água destilada
9 Cartucho de papel de filtro
2 Coador de café
1 Colher
3 Dinamômetro
4 Eletrodo de pHmetro
90 Espátula
10 Espátula com cabo de madeira
14 Espátulas diversas
12 Estante para tubos de ensaio
8 Faca
102 Garra metálica
25 Lamparina
14 Lupa
40 Pera
148
10 Pinça
119 Pinça de madeira
29 Pinça metálica
1 Pincel
10 Pipetador automático
14 Rack para tubos de ensaio
23 Suporte universal
76 Tela de amianto
15 Termômetros
30 Tripé
149
19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Decreto n. 6.755, de 29 de janeiro de 2009. Institui a Política Nacional de
Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, disciplina a atuação
da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES no
fomento a programas de formação inicial e continuada e dá outras providências.
Disponível em:
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6755.htm>.
Acesso em: 03 mar. 2014.
BRASIL. Lei n. 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Disponível em:
< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11892.htm>
Acesso em: 03 mar. 2014.
FERREIRA, Luis Henrique; KASSEBOEHMER, Ana Cláudia. Formação inicial de
professores de química: a instituição formadora (re)pensando sua função social.
São Carlos/SP: Pedro & João Editores, 2012.
FONSECA, Celso Suckow da. História do Ensino Industrial no Brasil. RJ: SENAI,
1986. Vol. 1, 2 e 3.
MATIAS, Carlos Roberto. Reforma da Educação Profissional: implicações da
unidade – Sertãozinho do CEFET-SP. Dissertação (Mestrado em Educação). Centro
Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto, São Paulo, 2004.
PINTO, G. T. Oitenta e Dois Anos Depois: relendo o Relatório Ludiretz no CEFET
São Paulo. Relatório (Qualificação em Administração e Liderança) para obtenção do
título de mestre. UNISA, São Paulo, 2008.
Atendimento ao Art. 5º, do regulamento de Estágio, Portaria 1.204, de 11/05/2011
FICHA PARA CADASTRO INICIAL DO CURSO NO e-MEC
Curso: ( ) Superior de TECNOLOGIA
( X ) LICENCIATURA
( ) BACHARELADO
Nome do Curso: Licenciatura em Química
Campus: Capivari
Data de início de funcionamento: 1o /2015 (semestre/ano)
Integralização: 4 anos ou 8 semestres
Periodicidade: ( ) semestral ( X ) anual
Carga horária mínima: 2943,3 horas
Turno(s) de oferta: ( X ) Matutino ( ) Vespertino ( ) Noturno
( ) Integral ___________________________________
Vagas ofertadas por semestre: 40
Total de Vagas ofertadas anualmente: 40
Dados do Coordenador(a) do curso:
Nome: Carlos Fernando Barboza da Silva
CPF: 143.771.048-45
E-mail: [email protected]
Telefones: (19) 3375-0739 / (19) 9 9167 7010
OBS.: Quando houver qualquer alteração em um desses dados, especialmente em relação ao Coordenador do Curso, é preciso comunicar à PRE para que seja feita a alteração no e-MEC.
PRE - Cadastro realizado em: _________________
Ass.:_____________________
Atendimento ao Art. 5º, do regulamento de Estágio, Portaria 1.204, de 11/05/2011
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO – CAMPUS CAPIVARI
DIRETORIA GERAL DO CAMPUS CAPIVARI
Gerência de Formação Básica
Coordenadoria de Licenciatura em Química
MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO.
Capivari, ____ de __________ de _____
Senhor(a) Diretor(a).
APRESENTAMOS o(a) aluno(a) __________, regularmente matriculado no
____ semestre do curso de Licenciatura em Química do IFSP – Campus Capivari, que pretende
estagiar no Órgão e/ou Unidade Escolar que o Senhor(a) dirige.
Caso o nome do(a) aluno(a) seja aprovado por essa digna Diretoria, solicitamos
a gentileza de nos encaminhar a Ficha de Credenciamento, em anexo, devidamente
preenchida, a fim de que possamos realizar os assentamentos cabíveis na Coordenadoria de
Estágio – CEE do IFSP.
Antecipamos que o IFSP poderá, alternativamente, se responsabilizar pela
contratação de seguro contra acidentes pessoais, conforme previsto no Parágrafo único do Art.
9º da Lei nº 11.788, em nome do(a) aluno(a) de Licenciatura, durante a realização do estágio
obrigatório. Esse compromisso é regulado por portaria interna (Regulamento de Estágio do
IFSP), vigente desde maio de 2011.
Certos de contar com sua valiosa colaboração, aproveitamos a oportunidade
para manifestar nosso agradecimento e nos colocamos à disposição para maiores
esclarecimentos.
Atenciosamente,
Prof. __________
Coordenador do curso de
Licenciatura em Química do IFSP
Atendimento ao Art. 5º, do regulamento de Estágio, Portaria 1.204, de 11/05/2011
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO – CAMPUS CAPIVARI
DIRETORIA GERAL DO CAMPUS CAPIVARI
Gerência de Formação Básica
Coordenadoria de Licenciatura em Química
MODELO DE FICHA DE CREDENCIAMENTO
O(a) aluno(a) abaixo designado está credenciado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus Capivari a solicitar, nessa Unidade de Ensino, a devida autorização para o período de estágio, declarando submeter-se a todas as determinações legais.
Capivari, ____ de __________ de ____.
Prof. __________ Orientador de Estágio do curso de
Licenciatura em Química
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
Nome: Prontuário:
Endereço:
CEP: Bairro: Cidade: Estado:
Telefone: Celular: e-mail:
Assinatura do aluno:
UNIDADE DE ENSINO
Nome: Prontuário:
Endereço:
CEP: Bairro: Cidade: Estado:
Telefone: Celular: e-mail:
Nome do Representante da Direção
Autorizo o estágio solicitado pelo estudante acima designado.
Capivari, ____ de __________ de ____.
________________________________ Assinatura e carimbo da Direção
1ª via da Unidade Concedente, 2ª via IFSP, 3ª via do aluno
“Este documento não contém rasuras”
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO – CAMPUS CAPIVARI
DIRETORIA GERAL DO CAMPUS CAPIVARI
Gerência de Formação Básica
Coordenadoria de Licenciatura em Química
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO CURRICULAR
INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO
PAULO – Campus Capivari
Endereço: Rua Pedro Vicente n° 625 – Canindé – São Paulo – S.P. – 01109-010
Fone: (11) 2763-7500 CNPJ: 10.882.594/0002-46
Representada pelo Diretor do Campus São Paulo, Prof. Luis Claudio de Matos Lima Junior, Portaria nº 2.640/13
UNIDADE CONCEDENTE
ESCOLA:.
CNPJ:
Endereço:
CEP: Bairro: Cidade: Estado:
Diretor(a): Telefone: (11)
Acordam entre si o ACORDO DE COOPERAÇÃO, conforme declaram nas cláusulas a seguir:
CLÁUSULA I - As Condições Gerais do Acordo de Cooperação formalizam a realização de estágios de
alunos do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Campus Capivari pela Unidade Concedente. O Estágio Supervisionado de Ensino faz parte do Projeto Pedagógico do Curso da Instituição de Ensino qualificada, a qual indicará professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário. De acordo com o artigo 1º a Lei 11.788/2008, além de integrar o itinerário formativo do aluno, o estágio visa o aprendizado de competências próprias da atividade profissional, contextualização curricular e desenvolvimento para a vida cidadã e para o trabalho.
CLÁUSULA II - Atrelado a essas condições, celebra-se um TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO entre o aluno/estagiário, a Unidade Concedente e a Instituição de Ensino, conforme artigo 3º da Lei nº 11.788/2008, o qual se constituirá como comprovante da inexistência de vínculo empregatício entre o aluno/estagiário e a Unidade Concedente.
A UNIDADE CONCEDENTE, com a intervenção da INSTITUIÇÃO DE ENSINO e, de outro lado, o ALUNO/ESTAGIÁRIO, cujos dados são informados abaixo,
UNIDADE CONCEDENTE
Nome: (doravante denominado aluno/estagiário)
Curso: Período: Prontuário:
RG nº: CPF: Data de Nascimento:
Endereço:
CEP: Bairro: Cidade: Estado:
Fone: Cel: (11) 967330899 e-mail:
ajustam entre si este TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO, que se regerá pelas cláusulas a seguir:
CLÁUSULA III - O presente Termo visa assegurar a complementação da aprendizagem através de
treinamento prático, integração social e desenvolvimento pessoal do estagiário, não caracterizando vínculo empregatício de qualquer espécie com a unidade concedente.
CLÁUSULA IV - Consideram-se estágio curricular as atividades de Aprendizagem Profissional, cultural e Social, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de trabalho dentro de sua área de habilitação, obrigando-o a cumprir fielmente a programação de estágio. As atividades principais a serem desenvolvidas pelo aluno/estagiário, compatíveis com o contexto básico da profissão a qual o curso se refere, estão definidas no Projeto Pedagógico do Curso.
CLÁUSULA V - O acompanhamento do estágio será realizado pelo(a) Professor Supervisor, que atua na
Unidade Concedente de estágio, e pelo(a) Professor Orientador do Estágio no IFSP.
CLÁUSULA VI - À Instituição de Ensino caberá a fixação dos locais, datas e horário em que serão realizadas as atividades competentes da programação de estágio, que não devem coincidir com os programas de ensino do curso em que o aluno-estagiário estuda.
CLÁUSULA VII - O estágio será desenvolvido no período de __________ a _________, das ________________ horas, num total de _______ horas semanais, podendo ser prorrogado em termo aditivo. Ressaltam-se aqui os limites para jornada de estágio, estabelecidos no artigo 10º da Lei 11.788/2008, que não devem ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. A jornada de estágio na Unidade Concedente também não poderá coincidir com os horários de aulas do aluno/estagiário no curso de Licenciatura.
CLÁUSULA VIII - Cabe ao aluno/estagiário cumprir a programação estabelecida, observando as normas internas da Instituição de Ensino e da Unidade Concedente, bem como elaborar relatório referente ao estágio, quando solicitado pelas partes.
CLÁUSULA IX - O aluno/estagiário ou seu responsável responderão pelas perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou das constantes neste Termo de Compromisso.
CLÁUSULA X - Este Termo de Compromisso terá vigência durante a realização do estágio no período
descrito na Cláusula IV, podendo ser renunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicado escrito com antecedência de 5 (cinco) dias.
CLÁUSULA XI - Constituem motivos para a interrupção automática do presente Termo: a) a conclusão ou abandono do curso; b) a pedido da Instância Colaboradora; c) a pedido formal do estudante estagiário; d) o não cumprimento do estabelecido neste instrumento; e) a pedido do IFSP.
CLÁUSULA XII - A Instituição de Ensino se compromete a assinar os relatórios e documentos
comprobatórios utilizados pelo aluno-estagiário durante o estágio.
CLÁUSULA XIII - O Instituto Federal de São Paulo poderá, alternativamente, se responsabilizar pela contratação de seguro contra acidentes pessoais, conforme previsto no Parágrafo único do Art. 9º da Lei 11.788, em nome do aluno estagiário de Licenciatura, durante a realização do estágio obrigatório. Esse compromisso é regulado por portaria interna (Regulamento de Estágio do IFSP) vigente desde maio de 2011.
CLÁUSULA XIV - Fica eleito o Foro da Seção Judiciária de São Paulo da Justiça Federal da 3ª Região com
renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, para dirimir quaisquer dúvidas que se originarem deste Termo de Compromisso e que não possam ser solucionadas amigavelmente.
E, por estarem de acordo com as condições deste Termo, as partes o assinam em três vias de igual teor e forma, para que surta seus efeitos legais.
São Paulo, ______ de ________________________ de 20____.
Estagiário (a) Unidade Concedente Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo
1ª via - IFSP; 2ª via – Estagiário(a); 3ª via - Unidade concedente (Este documento não contém rasuras)
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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de São Paulo
Diretoria Geral do Campus Capivari
Coordenadoria de Integração Escola Empresa – CEE
Coordenadoria do Curso de Licenciatura em Química
PLANO BÁSICO DE ESTÁGIO
( ) Observação
( ) Regência
Aluno: Prontuário:
Curso: Licenciatura em Química Semestre letivo:
Carga horária total deste estágio: Período de estágio previsto:
Estabelecimento de Ensino Conveniado Telefone:
DATA CARGA HORÁRIA
SÍNTESE DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA UNIDADE DE ESTÁGIO
Visto do(a) Professor(a)
Total de Carga Horária desta folha: ___________________________________________________
Nome do(a) Prof.(a) Supervisor na Unidade Concedente: Assinatura do aluno(a):
DIRETOR DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO PROFESSOR ORIENTADOR NO IFSP
Nome: Nome:
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Assinatura e carimbo da Direção
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Assinatura e carimbo da Direção
Data: ____ / ____ / ________ Data: ____ / ____ / ________