mining · período de 5 meses no qual a startup assinará o contrato junto à mineradora madrinha e...

CAPÍTULO I – DO PROGRAMA

Artigo 1º - O programa M-START é uma realização do MINING HUB e tem como

propósito construir um canal direto entre mineradoras e fornecedores e iniciativas de

inovação aplicada (startups, projetos acadêmicos e empresas de base tecnológica).

O programa busca conectar tais empreendimentos às mineradoras e fornecedores

associados para, principalmente, o desenvolvimento de soluções de desafios das

temáticas (1) Desenvolvimento Social, (2) Eficiência Operacional, (3) Fontes de

Energia Alternativa, (4) Gestão de Água, (5) Gestão de Resíduos e Rejeitos e (6)

Saúde e Segurança Ocupacional.

Parágrafo único - O presente Regulamento tem como objetivo definir as regras e

condições de participação no programa M-START CICLO 5.

Artigo 2º - Com o intuito de buscar soluções inovadoras para o setor de mineração,

o M-START tem como principal objetivo prospectar e selecionar novos projetos e

empreendimentos ("STARTUPS") e apoiar o desenvolvimento de provas de

conceito (“POC”) destas junto às Mineradoras credenciadas.

Parágrafo primeiro: Podem participar do programa apenas as MINERADORAS e

FORNECEDORES associados ao Mining Hub.

Parágrafo segundo: É exclusivo o direito de se tornar uma “MINERADORA

MADRINHA” às MINERADORAS associadas ao Mining Hub. Uma MINERADORA

MADRINHA é aquela que apoia diretamente o desenvolvimento de uma ou mais

Provas de Conceito.

Parágrafo terceiro: A participação no programa M-START é direcionada a

STARTUPS, empresas de base tecnológica com capacidade de desenvolver uma

Prova de Conceito com potencial de escala. Uma SPIN OFF, empresa derivada de

outra organização, que possua fim dedicado a inovação, também poderá participar

do programa.

CAPÍTULO II – DAS ETAPAS DO PROGRAMA

Artigo 3º - As principais etapas do M-START são apresentadas e detalhadas na

Tabela 1.

Tabela 1 - Principais etapas do programa.

Etapa Detalhamento

Inscrições A STARTUP candidata deverá submeter seu projeto por

meio do formulário online disponível através do site

www.mininghub.com.br. O formulário de inscrições, bem

como as orientações para a submissão de propostas, serão

divulgados pelas redes sociais do MINING HUB

Seleção A avaliação e seleção das propostas será feita por uma

banca composta pela equipe gestora do programa e

técnicos das MINERADORAS, de acordo com as regras

estabelecidas no presente regulamento. Mais informações

sobre a etapa de Seleção encontram-se no Capítulo V do

presente Edital.

Provas de

Conceito (POC)

Período de 5 meses no qual a STARTUP assinará o

contrato junto à MINERADORA MADRINHA e também

executará a POC, de acordo com a proposta de trabalho

apresentada e validada na fase de Imersão realizada

durante a etapa de Seleção.

Ao final da etapa de Provas de Conceito, a STARTUP que

tiver sua POC validada participará do Demoday, evento de

encerramento do ciclo do programa, no qual as STARTUPS

apresentam os resultados das POCs.

Roadshow Promover a interação das STARTUPS com as

MINERADORAS associadas ao MINING HUB, visando

identificar o interesse das MINERADORAS da comunidade

Mining Hub no projeto em questão.

Parágrafo único - O cronograma de atividades das principais etapas do programa

M-START está disponível para consulta no site www.mininghub.com.br, bem como

no ANEXO I do edital.

CAPÍTULO III – DOS DESAFIOS E MINERADORAS MADRINHAS

Artigo 4º - Do artigo 5º ao 10º do presente edital, descrevemos os desafios

propostos pelas Mineradoras, divididos por temáticas. Além disso, para cada

desafio, existe um desenho que tem como objetivo promover melhor entendimento

das informações chaves de cada problema. Os desenhos podem ser vistos no

Anexo II

Artigo 5º - Em relação à temática “DESENVOLVIMENTO SOCIAL”, os desafios

priorizados e as Mineradoras para validação das POCs das STARTUPS são

apresentados na Tabela 2.

http://www.mininghub.com.br/

Tabela 2 - Desenvolvimento Social.

DESAFIO MINERADORAS

1.1 - DESENVOLVIMENTO COLABORATIVO DE

INICIATIVAS SOCIAIS

Anglo American

1.2 - COMO MANTER O ENGAJAMENTO SOCIAL EM

MEIO À PANDEMIA

Kinross

Yamana Gold

1.3 - USO FUTURO SUSTENTÁVEL DE ÁREAS DE

MINERAÇÃO

AngloGold

Ashanti

Lundin Mining

1.1 - DESENVOLVIMENTO COLABORATIVO DE INICIATIVAS SOCIAIS

MINERADORA MADRINHA: Anglo American

Descrição do Desafio

A Anglo American recebe, por meio de diversos canais de comunicação,

informações a respeito de problemas sociais apresentados pelas comunidades

locais, famílias, empresários, entidades públicas, dentre outros agentes.

Normalmente, esses temas são discutidos em comitês e fóruns muito específicos,

com público restrito e, por muitas das vezes, comunicado por intermédio de

representantes locais.

Buscamos uma plataforma colaborativa para discussão de soluções para problemas

sociais, causados ou não pela empresa, mas que estejam no contexto das

comunidades ao redor das nossas operações. Buscamos nessa plataforma a

interação de todas as partes interessadas, essas que seriam as comunidades,

empresários locais, famílias, o governo e todos os setores ao nosso redor.

É importante que essa solução habilite usuários chave para líderes das

comunidades, para esses terem interações que representem o interesse de seus

grupos, mas também a realização de pesquisas com todos os membros desses

grupos das partes interessadas, a fim de interagir e apresentar as atividades que

estão sendo realizadas e divulgar ações implementadas e em andamento de acordo

com temas que forem relevantes.

Todo o desenvolvimento da solução deve ser levando consideração que muitos

locais das comunidades não possuem acesso de internet, e que a plataforma deve

ser de fácil acesso e entendimento dos usuários.

O objetivo é que a plataforma não vire um repositório de iniciativas, mas uma

gerenciadora das iniciativas que vêm sendo desenvolvidas com visibilidade e

interação para todos. É crucial também termos o monitoramento do engajamento na

plataforma: preenchimento dos questionários, visualizações dos comunicados,

interações e tudo que essa plataforma pode oferecer.

Resultados Esperados

Não especificado

O que não queremos ou já testamos

Não especificado

Possíveis dificuldades para a execução da PoC

Não especificado

1.2 - COMO MANTER O ENGAJAMENTO SOCIAL EM MEIO À PANDEMIA

MINERADORA MADRINHA: Kinross

Descrição do Desafio:

A Kinross Paracatu conta com sete comunidades localizadas como áreas de

influência direta do empreendimento, sendo algumas delas em áreas rurais. Entre

elas há, ainda, uma comunidade quilombola. Além disso, por se tratar de uma mina

urbana, é preciso considerar toda a cidade de Paracatu como vizinha à nossa

operação. Para esse relacionamento, contávamos muito com reuniões presenciais,

visitas às comunidades e visitas às operações, que eram o nosso principal

instrumento de diálogo com esses diversos públicos.

Considerando essa realidade, no cenário da quarentena, estabelecido em virtude da

pandemia, notou-se que muitas pessoas têm tido ainda mais dificuldades para

acessar a Internet para fazer uso de ferramentas online para trabalhar, estudar ou

até acessar serviços públicos, seja em função das franquias contratadas ou falta de

acesso às tecnologias. Além do problema de infraestrutura, muitos membros das

comunidades têm, em geral, pouca ou nenhuma familiaridade no uso de tecnologias

digitais que favorecem comunicação virtual. Enquanto continuamos a lutar contra o

avanço da disseminação da pandemia da COVID-19, procurando nos adaptar as

novas regras de distanciamento social, como engajar as comunidades em projetos

sociais e ações de diálogo social com a empresa, mitigando os riscos de contágios?

Resultados Esperados:

Buscamos com esse projeto manter um fluxo de diálogo com as sete comunidades

no nosso relacionamento direto que seja eficiente, que drible as limitações

tecnológicas e que considere as restrições de distanciamento dado o período de

pandemia, a fim de mantê-los engajados nas ações e projetos em conjunto. Dessa

forma, a solução encontrada precisa alcançar um índice de 70% de satisfação em

um questionário que iremos construir junto com a STARTUP e comunidade. Além

disso, essa solução deve estar conectada com os ODS 3, 10 e 11

O que não queremos ou já testamos:

Já estamos há pouco mais de 6 meses na pandemia e nosso processo de

comunicação, naturalmente, foi sofrendo uma adaptação e fomos experimentando

buscando novas formas e formatos para não perder a conexão com os nossos

principais públicos. Vimos que a realização de reuniões virtuais com representantes

da comunidade (zoom/ google meet/ teams) não tem sido possível devido às

limitações de conexão e técnicas das lideranças. Hoje, temos recorrido muito aos

contatos via telefone e por meio de mensagens via rádio e carros de som. Porém,

não conseguimos medir a efetividade das mensagens via rádio e carro-som.

Possíveis dificuldades para a execução da PoC:

Um dos nossos desafios no relacionamento empresa-comunidades é conseguir

nivelar o diálogo, ou seja, reduzir o desequilíbrio entre o poder da empresa, de um

lado, e empoderar pessoas das comunidades, de outro. As relações entre empresa

e comunidades devem ocorrer em um patamar menos desigual, com evidência à

mensagem de estar junto, construir junto. Outro desafio importante é estabelecer

canais adequados às mais diversas situações – desde o diálogo com comunidades

em localidades rurais, sem telefonia ou internet, até nas mais urbanas.

MINERADORA MADRINHA: Yamana Gold

Descrição do Desafio:

As circunstâncias de contato social e coletivo foram alteradas em função do

ambiente de pandemia. A relação entre as mineradoras e setores da comunidade, e

o consequente engajamento social, estão passando por um momento de reflexão. É

necessário que os canais de comunicação e envolvimento com a comunidade sejam

mantidos, e até mesmo ampliados em seu escopo, quantidade e qualidade dos

contatos. Um dos canais para atender a essa necessidade é sem dúvida a utilização

de plataformas digitais, baseada em uma estratégia de comunicação, educação e

preparação para este processo.

É importante ressaltar que a pandemia acelera um processo que já se tornava

necessário para a melhoria do engajamento social das comunidades.

Resultados Esperados:

Manutenção ou melhoria dos indicadores numéricos de engajamento social da

Yamana Gold em Jacobina/BA, medidos trimestralmente.

O que não queremos ou já testamos:

Uma vez que este tema é novo, é possível considerar que a amplitude de soluções

é bem vasta. Entretanto, já se presume a existência de algumas condições de

contorno. Por exemplo, não se espera que todas as pessoas com quem se busca o

engajamento social tenham computadores em suas casas, conexão de internet, e

nem mesmo smartphones. Também se espera um nível de educação formal diverso

ao se analisar a comunidade tanto dos entornos como das cidades próximas.

Possíveis dificuldades para a execução da PoC:

A solução deverá ser possível de ser utilizadas com populações predominantemente

de imigrantes digitais ou por pessoas com limitados recursos técnicos/tecnológicos

para comunicação.

1.3 - USO FUTURO SUSTENTÁVEL DE ÁREAS DE MINERAÇÃO

MINERADORA MADRINHA: AngloGold Ashanti


A mineração utiliza grandes territórios que, após mineradas e paralisadas, precisam

de ser encerradas seguindo padrões e garantindo a estabilidade física, química e

social. Estas áreas vêm sofrendo pressão urbana e ocupações irregulares e

necessita-se de diretrizes claras e conjuntas para deixarmos um legado. Como

outras mineradoras da região também passam pela mesma situação, temos uma

oportunidade de realizarmos um uso futuro regional e integrado, buscando novas

fonte de renda e desenvolvimento da região, de forma sustentável, seguindo

preceitos de “Share Value” com a sociedade.


Tecnologias e estudos integradas para facilitar a tomada de decisão, levando em

consideração o potencial da região, em conjunto com demais fatores

socioambientais.


Realizar o fechamento convencional, pois não integra todas as matérias necessárias


Informações para tomada de decisão do fechamento definido.

Políticas públicas.

MINERADORA MADRINHA: Lundin Mining


Avaliar oportunidades de uso do solo e de instalações descomissionadas após

fechamento da mina, do ponto de vista social, econômico ou ambiental.


30% da área impactada com algum uso econômico e social posterior.


Não Especificado


Diversidade de potenciais soluções, de acordo com característica e localização da

diferentes minas e localidades.

Artigo 6º - Em relação à temática “Fontes de Energia Alternativa”, não foram

lançados desafios para o M-START CICLO 5.

Artigo 7º - Em relação à temática “EFICIÊNCIA OPERACIONAL”, os desafios



Tabela 3 - Eficiência Operacional.

DESAFIO MINERADORAS

2.1 - AUMENTO DA EFICIÊNCIA DO PLANO DE FOGO

NAS ATIVIDADES DE LAVRA E DESENVOLVIMENTO

AngloGold

Ashanti

2.2 - ELIMINAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS

AGLOMERADAS EM SISTEMAS DE TRANSPORTE

Nexa

2.3 - MONITORAMENTO DA EFICIÊNCIA

ENERGÉTICA

MRN

2.1 - AUMENTO DA EFICIÊNCIA DO PLANO DE FOGO NAS ATIVIDADES DE

LAVRA E DESENVOLVIMENTO



Mitigar todos os pontos vulneráveis em toda cadeia do plano de fogo, desde sua

aquisição até detonação, no que tange, controle e tempo de processamento das

atividades. Ao lado, um macro fluxo das etapas e dos pontos que precisamos atuar:


Garantir que 100% dos materiais sejam detonados;

Monitorar o armazenamento de 100% dos itens controlados pelo exército;

Eliminar 90% da interação humana do processo;

Eliminar 100% dos documentos impressos de controle;

Aumentar em 80% a eficiência (tempo) dos processos administrativos.


Atualmente utilizamos o sistema RAS2C com leitura dos produtos com código de

barras


Segurança: Detonação involuntária;

Mineração subterrânea;

Temperatura, umidade e poeira.

2.2 - ELIMINAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS AGLOMERADAS EM SISTEMAS DE

TRANSPORTE

MINERADORA MADRINHA: Nexa


Atualmente as matérias primas alimentadas no forno Waelz possuem elevada

umidade, o que causa agarramentos no sistema de transporte e alimentação do

forno, causando instabilidade e paradas corretivas para limpeza e desobstrução. O

gráfico abaixo demonstra a elevada variabilidade registrada na balança de

alimentação.


Redução da variabilidade da alimentação do forno Waelz

Redução das paradas para limpeza e desobstrução do sistema de alimentação


Já foram testados alguns revestimentos na moega e canecos dos elevadores

Já foram instalados vibradores na moega de alimentação


Não Especificado

2.3 - MONITORAMENTO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

MINERADORA MADRINHA: MRN


O desafio é ter um controle de Consumo Específico da Geração de energia (Kwh/t)

em tempo real (ou menor intervalo possível) considerando as configurações

operacionais das instalações industriais.

Cenário Atual:

- Os maiores consumidores de energia são os processos industriais: britagem,

beneficiamento e secagem que juntos consomem 75% da energia produzida, sendo

que para esses processos, não temos um controle automático do consumo

específico da usina (kg/MWh) em função do consumo específico dessas instalações

(kWh/t).

- O controle do consumo da energia elétrica gerada na MRN é consolidado em

planilha com fechamento mensal, onde não existe controle efetivo em tempo real

das variáveis (como por exemplo, produtividade, velocidade de correia

transportadora, % de umidade de alimentação nos secadores e n° de

lavadores/linhas operando na planta de beneficiamento) impostas pelas instalações

industriais (consumidores) que impactam no consumo específico da usina de

geração.


Aumento de Eficiência das instalações industriais;

Redução de custos com combustíveis;

Operação dos motores na faixa ótima;

Controle do consumo específico da usina de geração em tempo real.


Na planta da secagem está sendo utilizado o Power BI para controle do consumo

específico (consumo de combustível por massa de bauxita seca). Ainda não

testamos outras tecnologias.


Não temos controle (medição) de 100% da energia gerada;

Falha de comunicação (dados).

Artigo 8º - Em relação à temática “GESTÃO DE ÁGUA”, os desafios priorizados e

as Mineradoras para validação das POCs das STARTUPS são apresentados na

Tabela 4.

Tabela 4 - Gestão de Água.

DESAFIO MINERADORAS

3.1 - MAPEAMENTO E REDUÇÃO NO CONSUMO DE

ÁGUA

Aura Minerals

3.2 - SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE

DADOS DE RECURSOS HÍDRICOS

Anglo American

3.3 - TRATAMENTO DA ÁGUA PARA RETORNO AO

MEIO AMBIENTE

Lundin Mining

MRN

3.1 - MAPEAMENTO E REDUÇÃO NO CONSUMO DE ÁGUA

MINERADORA MADRINHA: Aura Minerals


O consumo de água é um problema crítico para a Aura Minerals em suas diversas

operações, devido às regiões em que se encontram, as quais possuem instabilidade

hídrica, sendo a operação no México a mais crítica em um primeiro momento, sendo

então priorizada para o desafio.

O principal uso de água se dá nas plantas, nas operações de moagem e flotação.

Hoje a Aura recupera em média 50-80% da água utilizada, e são necessários 0.8

m3 por tonelada processada

A mina de Aranzazu (México) tem o desafio mais latente, por estar localizada em

um semi deserto, com alto custo para aquisição de água. Além disso, como a

precipitação anual é muito baixa, existe também uma questão justo à comunidade, e

visa-se reduzir o consumo de água no processo de beneficiamento mineral. Como o

Governo do México não emite mais outorgas, Aura está conduzindo um estudo

hidrogeológico para otimizar captação e aquisição. Principais desafios são as longas

distâncias a partir da captação, as captações clandestinas e o fato de as linhas

serem antigas e passarem por baixo de comunidades.

Em Apoena (Mato Grosso) a barragem de água chegou ao seu nível mais baixo, e

operação teve que bombear água da cava de outra mina para não parar a planta por

falta de água. A captação de água nova foi interrompida devido à seca, visto que

rios estão com níveis muito baixos, forçando a planta a comprar caminhões pipa.

Principais desafios são a evaporação na barragem e as infiltrações.


Redução do consumo de água;

Aumento no percentual de reuso de água vs consumo de água nova;

Gerenciamento do nível de água de reserva ao longo de períodos de seca;

Maior precisão na perfuração dos poços


Ainda não testamos soluções


Sazonalidade e especificidades da região;

Necessidade de ter precisão de locais onde volume de água compensam perfuração

- histórico de tentativas que falharam;

Evaporação elevada - maior perda de água que poderia ser recuperada em

represas;

Reduzir o consumo em m3/tonelada porém elevar a densidade do rejeito, causando

dificuldades de fluidez do trajeto até a barragem, podendo provocar entupimento da

linha;

Densidade vs sistema atual de bombeio e trajeto da linha

3.2 - SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE DADOS DE RECURSOS

HÍDRICOS



Atualmente, são utilizados diversos sistemas e ferramentas distintos para reunir os

dados diversos quanto à disciplina de recursos hídricos, fazendo com que o

processo de preparação, combinação e análise de dados seja bastante lento e

trabalhoso. Estes dados são utilizados para diferentes visões analíticas e para

tomada de decisões, diagnosticando ou prognosticando questões de curto, médio e

longo prazo, permitindo a avaliação quanto à eficácia dos controles ambientais

aplicados e a garantia da conformidade legal.

Deseja-se um sistema único e integrado para o gerenciamento dos dados de

Recursos Hídricos, com o intuito de permitir a aplicação de melhorias que seriam

habilitadas pela centralização dos dados, pela maior garantia de confiabilidade, pela

maior segurança das informações, pela agilidade na obtenção das informações,

pela padronização de relatórios e pela facilidade de interface entre outras áreas,

resultando em melhorias no tempo de resposta e na assertividade das decisões

tomadas.


Não especificado.


Não especificado.


Não especificado.

3.3 - TRATAMENTO DA ÁGUA PARA RETORNO AO MEIO AMBIENTE



As operações da Mineração Maracá possui balanço hídrico global da unidade que

corresponde (desenho abaixo) a todas entradas (ganhos) e saídas (perdas) de água

no sistema, como por exemplo contribuição das chuvas, lençol freático das cavas,

perda por evaporação, consumo de água no processo industrial, consumo de água

para umectação de acessos para controle de poeira, etc. Conceitualmente o

balanço hídrico da Maracá é um ciclo fechado e desse modo a barragem de rejeito

também tem a função de reservatório de água. Todas as águas originárias dentro

das áreas operacionais são encaminhadas para a barragem de rejeito que por sua

vez abastece com água a planta de beneficiamento.

Ocorre que nos últimos anos o balanço hídrico da Maracá passou a ser positivo, ou

seja, existe muito mais água do que a demanda operacional da Maracá consegue

consumir, formando desse modo um excesso hídrico na casa de 12Mm³.

O desafio é poder realizar o desaguamento deste excesso hídrico para o meio

ambiente (rios e corpos hídricos que circundam o empreendimento) em

conformidade aos padrões ambientais de qualidade de água, resolução Conama

430.


Solução para obter enquadramento da qualidade de água presente em excesso nas

cavas, barragem e diques de contenção, na resolução CONAMA 430 para poder

fazer o lançamento no meio ambiente.


A empresa tentou realizar adição de cal para em diques de contenção de água para

tratar os parâmetros metálicos de qualidade de água e pH, entretanto não obteve

êxito.


A drenagem ácida de mina (DAM) é formada pela oxidação natural de minerais de

sulfeto quando expostos ao ar e a água. Ao mesmo tempo podem ocorrer reações

na interface dos minerais que podem gerar alcalinidade em solução. Atividades que

envolvem a escavação de rochas que possuem minerais sulfetados, como a

mineração, aceleram o processo de oxidação desses sulfetos, pois tais atividades

aumentam a exposição desses minerais ao intemperismo e a micro-organismos

MINERADORA MADRINHA: MRN


Na MRN, as unidades de clarificação do sistema de tratamento de efluentes do

Porto são chamadas de bacias B1 a B5, que alimentam as barragens A1 e Água

Fria antes do descarte. A área de contribuição desse sistema abrange todo o

perímetro das pilhas de estocagem e o bombeamento do efluente que é direcionado

para a bacia do Emissário composto por uma bomba com aproximadamente 1.000

m3/h de capacidade.

Nos períodos de maior intensidade pluviométrica, entre fevereiro e maio, o volume

de efluente que alcança as bacias de sedimentação B1 a B5 aumentam

significativamente. Portanto, o volume de vertimento da B5 para a barragem A1

também aumenta e isso se reproduz na escada d'água da A1 para a barragem Água

Fria e descarte. Nesse período com chuvas mais intensas a coloração da água

eventualmente é alterada, ficando avermelhada, devido à presença de colóides em

suspensão, o que é bem característico para áreas com presença de bauxita apesar

de não alterar a turbidez.

Portanto, o desafio é desenvolver uma solução que elimine ou reduza

substancialmente esse efeito de alteração de cor do efluente em períodos de alta

pluviometria.


O resultado desejado é o descarte de água sem colóides em suspensão.


1. Adição de produto químico (floculante e coagulante) sem um sistema de agitação.

A falta de agitação e de um estudo aprofundado sobre o sedimento direcionou ao

insucesso.

2. Operação em paralelo das bacias B1 a B4, porém um lado/circuito de cada vez.

Não funcionou, pois a vazão afluente fica concentrada em único circuito, diminuindo

a capacidade de acumulação, prejudicando a sedimentação gravitacional e

ocasionando o carreamento.


Definir a vazão máxima de projeto considerando:

1. Estudo hidrológico.

2. Leituras de máximas diária na calha Parshall com vazões do espessador e

bombeamento e margem de segurança.

Artigo 9º - Em relação à temática “GESTÃO DE RESÍDUOS E REJEITOS”, os

desafios priorizados e as Mineradoras e orçamento disponível para validação das

POCs das STARTUPS são apresentados na Tabela 5.

Tabela 5 - Gestão de Resíduos e Rejeitos.

DESAFIO MINERADORAS

4.1 - REAPROVEITAMENTO DE PILHAS DE ESTÉRIL

DE OURO E COBRE

Lundin Mining

Nexa

4.2 - REAPROVEITAMENTO DE REJEITOS DE

BARRAGENS DE OURO, COBRE E PRATA

AngloGold

Ashanti

Jaguar Mining

Lundin Mining

Nexa

4.3 - SISTEMA INTEGRADO PARA GESTÃO DE

RESÍDUOS

Nexa

4.1 - REAPROVEITAMENTO DE PILHAS DE ESTÉRIL DE OURO E COBRE



Propor usos alternativos para o rejeito gerado nos processos minerais de

concentração de ouro e cobre de forma a minimizar os impactos ambientais, e

custos de armazenamento deste material.


Redução do custo de tratamento e armazenamento de rejeito de minério.

Redução da área impactada ambientalmente para armazenamento de rejeito.


Já foram estudadas soluções de deposição de rejeitos a seco remoção de água

antes do empilhamento. Porém não se tratava necessariamente de novo uso e sim

de redução de massa total. Entretanto, esta solução se mostrou inviável por possuir

alto capex de implantação.


Não especificado



A relação entre as massas de estéril e minério presentes em um depósito mineral é

um fator relevante e pode determinar a viabilidade econômica para extração

mineral. Em geral, quanto menor a relação entre estéril e minério, menor o custo

para lavra do minério, seja para uma mina a céu aberto ou subterrânea, e mais

competitivo é o depósito mineral. As operações em geral utilizam um valor de teor

de corte Cu e Au ou NSR(Net Smelter Return) de corte, para determinar qual

potencial econômico de um determinado bloco contendo mineral. Abaixo de um

determinado teor de corte, o bloco não tem potencial econômico para ser

processado e necessita ser depositado em uma área separada, depósito de estéril.

Este material não possui valor econômico considerando tecnologias convencionais,

mas ainda possui teores de metais de interesse (Cu e Au) que podem se tornar

econômicos no futuro, seja por aplicação de tecnologias mais robustas ou por um

efeito de elevação do preço dos metais. O que torna os depósitos de estéril uma

potencial fonte de metais para o futuro.


Recuperação de Cu e Au que garanta um projeto com TIR mínima de 12%.


Não avaliamos nenhuma tecnologia até o momento para este desafio.


Baixo teores de Au e Cu no material depositado como estéril, está abaixo de um

determinado teor econômico de corte;

Complexidade de associação mineralógica;

Granulometria elevada dos blocos presentes nos depósitos de estéril;

Massa elevada a ser processada;

Presença de contaminantes;

Dificuldade para sondagem e modelamento do depósito de estéril.

4.2 - REAPROVEITAMENTO DE REJEITOS DE BARRAGENS DE OURO, COBRE

E PRATA



Buscar novas tecnologias para processamento de rejeitos depositados em

barragens, levando em consideração uma rota de tratamento e recuperação

adequada.


Obter algum tipo de equipamento / processo que possibilite


Recuperação das substância pretendida na rota de processo atual.


Tecnologia e padronização entre as soluções, pois os rejeitos podem ser diferentes

MINERADORA MADRINHA: Jaguar Mining


O desafio proposto é desenvolver uma rota de reutilização e/ou recuperação dos

rejeitos gerados pelas plantas metalúrgicas da Jaguar. São 3 tipos de rejeitos:

Rejeito da lixiviação de MTL: classe 2A, granulometria P80 200 mesh, contém em

média 0,50 g/t de ouro

Rejeito de flotação de CCA: classe 2A, granulometria P80 200 mesh, contém em

média 0,20 g/t de ouro; corresponde a 93% do rejeitos gerados pela unidade.

Rejeito de lixiviação de CCA: cianetado, granulometria P80 325 mesh, contém em

média 3 g/t de ouro, corresponde a 7% dos rejeitos gerados pela unidade.


Recuperação de no mínimo de 50% do ouro contido nos rejeitos.

Destinar 90% do rejeito final para aplicação na construção civil ou outro tipo de

mercado.


MTL:

Não há estudos. Ouro não recuperável via lixiviação convencional.

CCA:

Rejeito de lixiviação: Já foram realizados ensaios de calcinação indicando

possibilidade de recuperação de até 70% do ouro. Precisam ser definidos as

condições de processo e tratamento dos gases e efluentes gerados.

Rejeito de flotação: Foram realizados alguns testes exploratórios de fabricação de

blocos, porém não houve nenhum estudo detalhado sobre melhores condições de

composição, utilização de agregados e parâmetros de resistência.


Dificuldades geotécnicas, ambientais, restrições legais, tratamento do efluente

gerado do reprocessamento do rejeito cianetado.



Propor usos alternativos para o rejeito gerado nos processos minerais de

concentração de ouro e cobre de forma a minimizar os impactos ambientais, e

custos de armazenamento deste material.


Redução do custo de tratamento e armazenamento de rejeito de minério.

Redução da área impactada ambientalmente para armazenamento de rejeito.


Já foram estudadas soluções de deposição de rejeitos a seco remoção de água

antes do empilhamento. Porém não se tratava necessariamente de novo uso e sim

de redução de massa total. Entretanto, esta solução se mostrou inviável por possuir

alto capex de implantação.


Alto custo de desaguamento e transporte. Razão pela qual a solução deve gerar

valor afim de equilibrar ou atenuar o custo supracitado.



As plantas de beneficiamento mineral possuem, em função das tecnologias

empregadas, uma limitação para recuperação metalúrgica dos minerais/metais de

interesse. Desta forma, parte destes minerais e metais de interesse não se reportam

ao produto, sendo descartados do processo produtivo como rejeito. Em função da

relação de massa entre rejeito e produto ser geralmente elavada (em geral maior

que 10 vezes), o mesmo acaba ficando com teores reduzidos de minerais/metais de

interesse, além de conterem geralmente outros elementos indesejáveis,

contaminantes, que se concentram nos rejeitos. O que torna o reaproveitamento dos

rejeitos um grande desafio, para equilibrar uma rota de processo robusta com

benefício econômico.


Recuperação de Cu e Au que garanta um projeto com TIR mínima de 12%.


Flotação, concentração gravimétrica e lixiviação seletiva. Baixa recuperação de

metal de interesse (Cu e Au), elevado custo com reagentes, elevado Capex para

implantação de uma operação em escala industrial. O que não permite desenvolver

um projeto economicamente atrativo (TIR > 12%).


Baixo teores de Au e Cu no rejeito;

Complexidade de associação mineralógica;

Forma de retomar material presente nas barragens e depósitos de rejeito;

Massa elevada a ser processada;

Presença de elevados teores de contaminantes.

4.3 - SISTEMA INTEGRADO PARA GESTÃO DE RESÍDUOS



Criar um sistema que permita às unidades registrar e monitorar os resíduos

gerados, incluindo a etapa de transporte fora da MU.

Sistema integrado para gestão de resíduos para ter informações em um ambiente

único e confiável, que possa gerar os documentos de disposição de resíduos

automaticamente, alertas de vencimento de licenças e em conformidade com a

legislação ambiental.


Conseguir o registro e a identificação de 100% dos resíduos gerados.


Sistemas de registros escritos, que não são integrados. Registros manuais geram

muitos erros


Os instrumentos de registro/extração, nem todas as unidades os possuem.

Artigo 10º - Em relação à temática “Saúde e Segurança Ocupacional ”, os desafios



Tabela 6 - Saúde e Segurança Ocupacional.

DESAFIO MINERADORAS

5.1 - BLOQUEIO REMOTO DE ENERGIAS Samarco

5.2 - GESTÃO DIGITAL DE TREINAMENTOS LEGAIS E

OBRIGATÓRIOS

Anglo American

5.3 - MONITORAMENTO ONLINE DA LOCALIZAÇÃO E

PARÂMETROS VITAIS DE FUNCIONÁRIOS

Lundin Mining

Nexa

Vale

5.1 - BLOQUEIO REMOTO DE ENERGIAS

MINERADORA MADRINHA: Samarco


O desafio consiste em gerar um QR Code para cada equipamento com a relação

das fontes de energia (elétrica, hidráulica, pneumática, cinética, potencial,

mecânica) que precisam ser bloqueadas. Para as fontes elétricas o sistema deve

conectar com a sala elétrica para que o equipamento selecionado, por pessoa

devidamente autorizada, seja bloqueado de forma remota, de modo a eliminar a

ação e exposição do empregado.


Eliminar o riscos de acidentes: por bloqueios errados e por exposição a energia.


Ainda não testamos nenhuma solução.


Dificuldades do ponto de vista tecnológico e de instrumentação (conexões de rede,

interligação de equipamentos, etc)

5.2 - GESTÃO DIGITAL DE TREINAMENTOS LEGAIS E OBRIGATÓRIOS



A gestão de treinamentos possui como gatilho de início do processo uma matriz de

treinamentos, que representa a necessidade de treinamentos legais e obrigatórios.

Esses treinamentos são monitorados pelo cargo de um empregado e pelas

atividades executadas por ele. Empregados com o mesmo cargo podem executar

atividades diferentes, e por isso é necessário monitorar quais os treinamentos

requeridos e o prazo de validade dos mesmos, bem como a necessidade de

treinamentos adicionais caso o empregado mude de cargo / atividade.

Todo esse processo é executado de forma manual, moroso, possui muitos papéis

para gerenciar e conferir, nada digital.

O desafio é criar uma ferramenta de fácil interação e controle, que garanta

rastreabilidade, agilidade e confiabilidade dos dados apresentados, através de um

sistema aberto ao processo de auditoria, digital e automático. A ferramenta deve ser

um instrumento de gestão de treinamento, que nos permita de maneira simples e

eficaz gerir nosso grande quadro de empregados em relação aos treinamentos

necessários e suas respectivas validades, resguardando que todos os empregados

estejam com treinamento válido, garantindo assim maior segurança as nossas

operações.

Buscamos uma ferramenta que interaja com outros sistemas, como SAP, ADAS, etc

e possibilite workflow para colaboração com outras áreas. Além disso, é necessário

eliminar a utilização de papel para controle de lista de presença.


Não especificado.


Não especificado.


Não especificado.

5.3 - MONITORAMENTO ONLINE DA LOCALIZAÇÃO E PAR METROS VITAIS

DE FUNCIONÁRIOS



O controle de acesso de pessoas à área de mina é feito de maneira manual através

de "carteirinhas de identificação" colocados em um painel à vista. E adicionalmente

a este controle, durante o processo de desmonte de rochas realizamos o controle de

pessoas nas cavas através de cartões individuais de identificação denominados de

Cartão de Bloqueio de Detonação que reforça o controle de pessoas dentro da mina

durante o processo de desmonte. A proposta de desafio é a de realizar o controle

de acesso e localização das pessoas dentro da área de mina de maneira on line e

com bom grau de confiança das informações.


Os resultados esperados são: bom grau de confiança das informações geradas;

controle mais preciso do número de pessoas dentro das áreas de mina; redução do

tempo de cerco de área para desmonte.


Não foram testadas soluções


A maior dificuldade seria a questão de qualidade do sinal recebido e transmitido no

controle on line.



Apresentar solução on-line de tracking de pessoas, de forma que possa fornecer um

sistema que permita o pessoal de superfície saber quais trabalhadores estão na

mina e em que área estão trabalhando, efetuando assim a gestão do controle de

acesso. Como plus o sistema deve ser capaz de informar alguns parâmetros extra

localização, tais como: batimento cardíaco, man down.

Hoje o controle de acesso às Minas é realizado via crachás, sendo que este método

não garante localização real dos funcionários, isto é, mesmo com o crachá em

mãos não é possível determinar se realmente o funcionário está no subsolo e/ou

em qual das Minas.


Controle e Monitoramento, em tempo real, das pessoas que trabalham nas Minas. É

ainda possível realizar a integração do sistema de tracking com o sistema Rainbow

da Unidade . Com o controle eletrônico a liberação das Minas para detonação será

otimizada e teremos um melhor controle em situações emergências.


Testamos soluções utilizando BLE e não funcionaram devido a infraestrutura.


Comunicação em tempo real com superfície:

Tipo de tecnologia a ser adotada;

Integração com infra e sistemas existente.

MINERADORA MADRINHA: Vale


Elaborar sistema de monitoramento em tempo real dos sinais vitais de funcionários,

principalmente quando estes sejam habilitados a realizar atividades críticas.


Reduzir o tempo de comunicação/atendimento a funcionários que apresentem

problemas de saúde buscando reduzir a severidade das ocorrências. Também seria

possível identificar quedas ou colisões quando trafegando em equipamentos

móveis.


Atualmente são aplicados aparelhos para monitoramento somente de fadiga.


Falta de cobertura de rede com qualidade para realizar o envio de alarmes.

Obtenção de um dispositivo que seja de baixo custo, alta resistência e

confiabilidade, e que motive os usuários ao seu uso contínuo.

Artigo 11º - Os recursos disponíveis pelas MINERADORAS MADRINHAS para

validação das POCs das STARTUPS serão acordados por meio de contrato a ser

firmado entre as partes ao início da etapa de Provas de Conceito.

Parágrafo primeiro – As despesas relacionadas à participação no programa

M-START, incluindo transporte, hospedagem e alimentação, poderão ser

reembolsadas dentro do valor total disponibilizado e previamente acordado pela

respectiva MINERADORA MADRINHA para execução da POC.

Parágrafo segundo – O plano de desembolso dos recursos para a POC e

reembolso de despesas será desenvolvido pelas STARTUPS e validado com as

MINERADORAS MADRINHAS durante a fase de Imersão na etapa de Seleção.

Parágrafo terceiro – Caso alguma MINERADORA MADRINHA não tenha recurso

disponível para realização da POC e, ainda assim, a STARTUP opte por trabalhar

com esta empresa, não será possível a reivindicação futura de nenhum tipo de

reembolso ou pagamento pela STARTUP à MINERADORA MADRINHA em

questão.

Artigo 12º - O local de desenvolvimento da POC será definido pela MINERADORA

MADRINHA, e pode sofrer alterações a critério da organização do programa.

CAPÍTULO IV – DA CANDIDATURA

Artigo 13º - O processo de candidatura de uma STARTUP é gratuito e inicia-se com

o preenchimento e envio do formulário disponível através do site do MINING HUB

www.mininghub.com.br


Artigo 14º - O proponente, ao preencher o formulário de submissão, deverá sempre

indicar, em campo específico, à respectiva temática, desafio e MINERADORA com

a qual deseja executar a POC.

Parágrafo primeiro - O proponente que possuir solução dentro de uma das 6 (seis)

temáticas do programa, no entanto, se não enquadrar-se aos desafios priorizados

neste ciclo ou possuam propostas não aderentes a uma das 6 (seis) temáticas, mas

que têm aplicabilidade inovadora para o setor de mineração, poderá se cadastrar no

M-CONNECT para futuras oportunidades.

Parágrafo segundo – A validação da POC para um determinado desafio, ao longo

do programa, ocorrerá entre uma STARTUP e uma ou mais MINERADORAS

MADRINHAS, sendo que no final do ciclo de execução o case gerado será

compartilhado com todas as outras MINERADORAS.

Parágrafo terceiro – Cada MINERADORA pode estar alocada em mais de um

desafio e, por esse motivo, pode trabalhar com mais de uma STARTUP desde que

em desafios diferentes. As STARTUPS estão autorizadas a participar de somente

um desafio por ciclo, mesmo que sejam selecionadas para mais de um dos desafios

lançados. Se for este o caso, a STARTUP deverá optar por qual desafio /

Mineradora seguirá no Ciclo em questão.

Artigo 15º - O período de inscrição dos projetos para o M-START Ciclo 5 inicia-se

em 26/10/2020 e termina em 29/11/2020.

CAPÍTULO V – DA SELEÇÃO

Artigo 16º - Serão selecionadas STARTUPS que se proponham a desenvolver

soluções para os desafios apresentados pelas mineradoras com capacidade de

validar a proposta de POC ao longo da etapa de Provas de Conceito.

https://gust.com/programs/m-connect-2

Parágrafo Único A seleção das STARTUPS participantes do programa será

realizada pelos organizadores conforme os critérios descritos artigos 17º ao 21º.

Cabe ainda aos organizadores o direito de não selecionar STARTUP para a etapa

de Prova de Conceito, caso julguem não existirem propostas adequadas.

Artigo 17º - O processo de análise das candidaturas das STARTUPS é composto

das seguintes fases:

(i) Enquadramento das STARTUPS, considerando os “Critérios Eliminatórios,

conforme descrito no artigo 18º, parágrafo 1 - Capítulo VI, abaixo;

(ii) Triagem Técnica das propostas das STARTUPS junto às MINERADORAS

MADRINHAS de cada Desafio. Nessa etapa será feita a primeira avaliação técnica

das propostas, com base no formulário de inscrição preenchido pelas STARTUPS e

de acordo com os critérios eliminatórios conforme descrito no artigo 18º, parágrafo

dois - Capítulo VI, abaixo;

(iii) Entrevistas presenciais e/ou online, no formato PITCH de 5 minutos de duração,

na qual a STARTUP deverá apresentar sua proposta para a MINERADORA

MADRINHA do Desafio. Até três (3) STARTUPS poderão ser selecionadas para a

fase de Imersão. Os critérios de eliminação estão descritos no artigo 18º, parágrafo

três - Capítulo VI, abaixo;

(iv) Imersão presencial e/ou online, na qual o objetivo é proporcionar às

STARTUPS acesso às MINERADORAS e à equipe Mining Hub para compreender

detalhes dos desafios e refinar a proposta de POC, em conjunto. No período de 1

semana, as Mineradoras irão acompanhar as STARTUPS pré-selecionadas na fase

de entrevistas, fornecendo dados e esclarecendo dúvidas para que cada uma delas

possa refinar o escopo da proposta de solução do(s) desafio(s) o(s) qual(is) se

candidatou. Ao final, até 01 (uma) STARTUP poderá ser selecionada pela

MINERADORA MADRINHA para seguir na para etapa de Prova de Conceito. Os

critérios de eliminação estão descritos no artigo 18º, parágrafo quarto - Capítulo VI,

abaixo

Parágrafo único- O número de STARTUPS selecionadas para a etapa de Provas

de Conceito do M-START Ciclo 5 será decidido exclusivamente pelos

organizadores de acordo com os critérios de seleção.

Artigo 18º - O resultado da seleção das STARTUPS será divulgado através dos

canais de comunicação do Mining Hub, como o site www.mininghub.com.br, o

Instagram hubdamineração e por e-mail até o dia 18 de Fevereiro de 2021. A data

poderá ser alterada por decisão e necessidade do MINING HUB.

Parágrafo primeiro- As STARTUPS inscritas que não forem selecionadas para o

M-START poderão ser convidadas para fazer uma apresentação no MINING HUB, a

exclusivo critério dos organizadores. As STARTUPS poderão ainda se cadastrar no

programa M-CONNECT.

Parágrafo segundo– As STARTUPS não selecionadas nas etapas de triagem

técnica, entrevistas e de imersão receberão um feedback, exclusivamente por

escrito, através do e-mail [email protected], em até 10 dias úteis após o

fim da etapa de Seleção.

Quaisquer dúvidas e/ou solicitações de esclarecimento quanto ao feedback enviado,

deverão ser feitos pelas STARTUPS em até 10 dias úteis após a divulgação dos

resultados, pelo e-mail [email protected], e serão respondidas

exclusivamente via e-mail em até 10 dias úteis após o recebimento do referido

e-mail.

CAPÍTULO VI – DOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

Artigo 19º - As STARTUPS serão avaliadas de acordo com os seguintes Critérios

Eliminatórios:

https://gust.com/programs/m-connect-2

mailto:[email protected]


(i) Registro Jurídico e Conta Bancária – A STARTUP ou a SPIN OFF deverá possuir

o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), em caso de nacionalidade

brasileira ou regulamentação jurídica correlata à sua respectiva nacionalidade, como

por exemplo, Número de Identificação Fiscal (NIF), caso de Portugal, bem como

conta corrente em nome da empresa para a assinatura dos contratos;

(ii) Inovação – A solução apresentada pela STARTUP deverá possuir um carácter

inovador, que demande ser testado em Prova de Conceito. STARTUPS que

apresentem soluções comercializadas rotineiramente e que não possuem nenhum

caráter inovador serão automaticamente eliminadas do programa (por exemplo: será

eliminada a STARTUP que submeter uma solução já conhecida, já comercializada

em escala e já testada no setor de mineração);

(iii) Temáticas e Desafios Propostos - Será eliminada a solução que não atender aos

desafios propostos pelas MINERADORAS MADRINHAS, conforme mencionados no

Capítulo III;

(iv) Entrega de Documentos – Será eliminada a STARTUP que não apresentar

todos os documentos solicitados para cadastro de novos “fornecedores”,

demandados pela MINERADORA MADRINHA do desafio e dentro dos prazos

estabelecidos durante a Imersão;

(v) Enquadramento no programa - Consideramos como STARTUP uma empresa de

base tecnológica capaz de trazer uma solução para um desafio do setor de

mineração e criar soluções com potencial de escala.

Nos ciclos anteriores as STARTUPS participantes do programa possuíam, em média, um faturamento menor que R$ 4,8 milhões.

Uma SPIN OFF, empresa derivada de outra organização, que possua fim dedicado a inovação, também poderá participar do programa.

Artigo 20º - As STARTUPS serão avaliadas pelas MINERADORAS, durante as

fases de Triagem das Propostas e Entrevistas Online e/ou Presenciais, de acordo

com os “Critérios Classificatórios” apresentados na Tabela 8 abaixo.

Tabela 8 - Critérios classificatórios.

Critério Objetivo

Equipe Avaliar a capacidade da equipe em desenvolver a solução e

alavancar o negócio.

Potencial tecnológico Avaliar a efetividade das tecnologias utilizadas na solução e

seus graus de maturidade.

Solução proposta Avaliar se a solução atende à(s) demanda(s) das

mineradoras.

Escalabilidade Avaliar se a solução permite a escalabilidade para as

empresas associadas ao Mining Hub

Impacto potencial Avaliar o impacto potencial da solução nas mineradoras

(financeiro, social, ambiental, etc.)

Parágrafo único - As soluções serão avaliadas com notas de 1 a 5 em cada um

dos critérios descritos na Tabela 8. A nota final da STARTUP será dada pela média

das notas em cada critério.

Artigo 21º - Durante a fase de Imersão será solicitada as STARTUPS participantes

a elaboração de documentações adicionais relativas a execução da POC proposta

(Cronogramas físico e financeiro do projeto, proposta comercial e outras

documentações). A seleção da STARTUP para a etapa de Provas de Conceito será

realizada com base na documentação apresentada.

CAPÍTULO VII - DA DURAÇÃO DO PROGRAMA M-START

Artigo 22º - O cronograma com os principais marcos do programa M-START está

disponível no site do MINING HUB (www.mininghub.com.br) bem como no Anexo I.

CAPÍTULO VIII - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES

Artigo 23º - São obrigações das STARTUPS:

(i). Cumprir todas as disposições presentes neste Regulamento;

(ii). Participar das ações previstas em cada fase do M-START, bem como fornecer

todas as informações e documentos necessários exigidos pela MINERADORA

MADRINHA e ou pela equipe do Mining Hub;

(iii). Participar, obrigatoriamente, dos eventos e atividades do M-START Ciclo 5,

com, no mínimo, 01 (um) representante da STARTUP;

(iv) A STARTUP, ao se inscrever neste programa, declara não utilizar e não possuir

em toda a sua cadeia produtiva, direta ou indiretamente, trabalho escravo, em

condições degradantes, trabalhadores submetidos ou forçados a condições ilegais

de domínio do empregador, trabalho por menores de 16 (dezesseis) anos, salvo na

condição de aprendiz a partir dos 14 (quatorze) anos, conforme estabelecido no

artigo 7º, inciso XXXIII da Constituição Federal, bem como não permitir qualquer

tipo de discriminação e respeitar a liberdade de associação, sob pena de ser

imediatamente eliminada pelo MINING HUB, sem que haja necessidade de envio de

notificação prévia, submetendo-se a STARTUP, em caso de infração desta cláusula,

ao ressarcimento das perdas e danos causados e às penalidades previstas em lei.

(v) A STARTUP ao se inscrever neste programa, declara, observar plenamente a

Lei nº. 12.846/2013 (“Lei Brasileira de Anticorrupção”) e declara que tem


conhecimento de todos os termos e definições dispostos na Lei Brasileira

Anticorrupção, as quais definem como ato lesivo prometer, oferecer ou dar, direta ou

indiretamente, vantagem indevida a agente público ou a terceira pessoa a ele

relacionada, dentre outros. Em caso de infração da referida Lei, será responsável

por quaisquer perdas, danos ou responsabilidades causadas, além das penalidades

previstas em lei.

CAPÍTULO IX - DO TÉRMINO DA RELAÇÃO ENTRE STARTUPS E

MINERADORAS MADRINHAS DO M-START CICLO 5

Artigo 24º - A relação do programa M-START com as STARTUPS será considerada

terminada mediante prévia notificação, nas seguintes hipóteses:

(i) Eliminação nas fases de seleção;

(ii) Término do prazo de duração do programa;

(iii) Se houver infração a qualquer cláusula do presente Regulamento;

(iv) Se forem alteradas pelas organizadoras, significativamente, as características

principais do M-START e a STARTUP não estiver de acordo com essas mudanças;

(v) Se for verificada a insolvência, falência ou recuperação judicial da STARTUP

e seus membros;

(vi) Se for verificada cessão temporária de atividade da STARTUP;

(vii) Por iniciativa da STARTUP devidamente justificada;

(viii) Por iniciativa do MINING HUB devidamente justificada;

(ix) Por iniciativa da MINERADORA MADRINHA devidamente justificada;

Parágrafo primeiro: Será eliminada a STARTUP que não tenha disponibilidade de

tempo ou não respeite a assiduidade durante o programa, que será realizado

presencialmente, na sede do Mining Hub e/ou das Mineradoras associadas, ou de

forma online. A eliminada será a única e exclusiva responsável por qualquer custo

despendido neste período.

Parágrafo segundo: Caso a MINERADORA MADRINHA opte pela saída do

programa, ela deverá apresentar ao Conselho Diretor do Mining Hub sua justificativa

por escrito.

Parágrafo terceiro: Quaisquer gastos financeiros incorridos à STARTUP ou ao

Mining Hub, dentro do período referente àquele ciclo em que MINERADORA

MADRINHA desistiu, deverão ser ressarcidos em sua totalidade pela mineradora

desistente aos dois primeiros citados neste parágrafo”.

CAPÍTULO X – DOS POSSÍVEIS BENEFÍCIOS PARA AS STARTUPS

SELECIONADAS

Artigo 25º - Os seguintes benefícios poderão ser disponibilizados para as

STARTUPS selecionadas para a etapa de Provas de Conceito:

• Possibilidade de investimento para desenvolvimento dos projetos em

conjunto com as MINERADORAS MADRINHAS para validação das POCs;

• Acesso à infraestrutura e equipes das Mineradoras associadas;

• Coaching e mentoria com profissionais reconhecidos no setor de mineração e

STARTUPS;

• Trabalho em conjunto com a equipe do Mining Hub e da Neo Ventures;

• Metodologia de desenvolvimento das STARTUPS: treinamentos, visitas

técnicas, profissionalização da gestão e crescimento;

• Ao fim do programa, e a seu exclusivo critério, as MINERADORAS, se

entenderem viável para seus negócios, poderão investir na aplicação em

escala operacional das soluções, bem como estabelecer parcerias para

busca de funding, compra ou distribuição dos produtos e serviços das

STARTUPS.

• A STARTUP participante do M-START é elegível para a participação no

programa M-GROWTH.

Artigo 26º - Poderá ser disponibilizado um espaço físico, mediante autorização

prévia da equipe do Mining Hub, durante a etapa de Provas de Conceito, o qual

deverá se destinar, exclusivamente, à realização das atividades previstas neste

Regulamento.

Parágrafo Primeiro – O espaço físico disponibilizado deverá ser utilizado pelas

STARTUPS selecionadas de acordo com as regras do Mining Hub, não sendo

permitido a transferência do direito de utilização.

Parágrafo Segundo - Os representantes das STARTUPS são responsáveis por

manter em bom estado o espaço disponibilizado, os equipamentos e mobiliário de

todas as áreas comuns.

Parágrafo Terceiro – A seção de espaço para as STARTUPS está condicionada às

condições sanitárias vigentes e as devidas precauções relacionadas ao controle

epidemiológico. Caso necessário, o programa poderá ser realizado de forma

exclusivamente virtual – a critério da Equipe Mining Hub.

CAPÍTULO XI – DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 27º - Fica claro e estabelecido desde já, que a participação e/ou seleção no

M-START CICLO 5 não constitui qualquer espécie vínculo, de acordo operacional,

joint venture ou associação entre a STARTUP participante (selecionada ou não), o

Mining Hub e os demais envolvidos no programa. A STARTUP participante

(selecionada ou não) e os demais envolvidos no programa são entidades

independentes entre si, que nenhuma disposição deste Regulamento ou do

programa deverá ser interpretada no sentido de criar, qualquer vínculo societário,

trabalhista ou tributário entre as partes e que não existe ou não existirá

solidariedade ou subsidiariedade, de qualquer natureza, entre as partes.

Artigo 28º - Fica claro e estabelecido desde já, que a participação no programa e

eventual assinatura de contrato com as MINERADORAS MADRINHAS não gera

qualquer espécie de vínculo empregatício. A STARTUP se compromete a eximir o

Mining Hub e os demais envolvidos de qualquer responsabilidade em demanda

trabalhista/previdenciária eventualmente proposta por quaisquer de seus

funcionários, bem como a arcar com todos os custos incorridos em referidas

demandas, inclusive, mas não apenas, honorários advocatícios.

Artigo 29º - Fica claro e estabelecido desde já, que a equipe gestora poderá alterar

a qualquer momento este Regulamento caso seja necessário para o bom e regular

andamento do Programa aqui estabelecido.

Artigo 30º - Fica claro e estabelecido desde já, que caso haja qualquer dúvida com

relação a este Regulamento, que o MINING HUB se coloca à disposição para

respondê-las através do e-mail [email protected].

Artigo 31º - Os participantes cedem gratuitamente ao Mining Hub, sem

exclusividade, o direito ao uso de sua imagem, texto e/ou voz em qualquer tipo de

material. Como contrapartida, o Mining Hub compromete-se a utilizar a imagem dos

participantes sem efetuar modificações na fisionomia e, ainda, a não utilizar a

imagem de forma depreciativa, ou que possa representar, sob qualquer forma,

algum tipo de violação de dano moral.

Artigo 32º - As respostas ao formulário de inscrição podem ser escritas na língua

portuguesa ou inglesa.

Artigo 33º - Estabelece-se o e-mail [email protected] como canal oficial

de comunicação do programa.



ANEXO I

ANEXO II 1.1 - DESENVOLVIMENTO COLABORATIVO DE INICIATIVAS SOCIAIS

1.2 - COMO MANTER O ENGAJAMENTO SOCIAL EM MEIO À PANDEMIA

1.3 - USO FUTURO SUSTENTÁVEL DE ÁREAS DE MINERAÇÃO

2.1 - AUMENTO DA EFICIÊNCIA DO PLANO DE FOGO NAS ATIVIDADES DE LAVRA E DESENVOLVIMENTO

2.2 - ELIMINAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS AGLOMERADAS EM SISTEMAS DE TRANSPORTE

2.3 - MONITORAMENTO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

3.1 - MAPEAMENTO E REDUÇÃO NO CONSUMO DE ÁGUA

3.2 - SISTEMA INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE DADOS DE RECURSOS HÍDRICOS

3.3 - TRATAMENTO DA ÁGUA PARA RETORNO AO MEIO AMBIENTE

4.1 - REAPROVEITAMENTO DE PILHAS DE ESTÉRIL DE OURO E COBRE

4.2 - REAPROVEITAMENTO DE REJEITOS DE BARRAGENS DE OURO, COBRE E PRATA

4.3 - SISTEMA INTEGRADO PARA GESTÃO DE RESÍDUOS

5.1 - BLOQUEIO REMOTO DE ENERGIAS

5.2 - GESTÃO DIGITAL DE TREINAMENTOS LEGAIS E OBRIGATÓRIOS

5.3 - MONITORAMENTO ONLINE DA LOCALIZAÇÃO E PARÂMETROS VITAIS DE FUNCIONÁRIOS

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