minicurso yona natalia 2013 ieee sg v...

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23/10/2013 1 Natalia C. Fernandes (UFF), Yona Lopes (UFF), Flávio G. Calhau (Petrobrás/UNIFACS), Carlos A. Malcher (UFF) e Joberto S. B. Martins (UNIFACS) 17/10/2013 Apresentação: Natalia Fernandes e Yona Lopes IEEE Smart Grid Workshop Agenda Geral Sistema Elétrico de Potência Smart Grids A norma IEC 61850 Conclusão 17/10/2013 IEEE Smart Grid Workshop

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23/10/2013

1

Natalia C. Fernandes (UFF), Yona Lopes (UFF), Flávio G. Calhau (Petrobrás/UNIFACS), Carlos A. Malcher (UFF) e Joberto S. B. 

Martins (UNIFACS)

17/10/2013

Apresentação:  

Natalia Fernandes e Yona Lopes

IEEE Smart Grid Workshop 

Agenda Geral

Sistema Elétrico de Potência

Smart Grids

A norma IEC 61850

Conclusão

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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Introdução

17/10/2013

Qual o objetivo do Sistema Elétrico de Potência?

Atender nós consumidores entregando energia com eficiência e confiabilidade  durante o maior tempo 

possível!

Como é gerada a energia que chega à nossa casa?

Como essa energia chega à nossa casa?

IEEE Smart Grid Workshop 

Introdução

17/10/2013

GERAÇÃO TRANSMISSÃO DISTRUIBUIÇÃO

IEEE Smart Grid Workshop 

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Qual a estrutura básica desse sistema?Como funciona?

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Estrutura Básica

17/10/2013

...

Subestações de Geração – 12 à 24 kV

IEEE Smart Grid Workshop 

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Rede Brasileira

SIN‐ Sistema Interligado Nacional

ONS – Operador Nacional do Sistema elétrico

Coordenação e controle da operação das instalações de 

geração e transmissão de energia elétrica no SIN

ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Rede Brasileira

Grande e complexo sistema de subestações e linhas 

de transmissão

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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Qualidade do serviço elétrico

Medidas de qualidade da ANEEL:

DEC‐ Duração Equivalente de interrupção 

por unidade Consumidora

Indica o número médio de horas que um 

consumidor fica sem energia elétrica durante 

um período, geralmente mensal.

FEC –Frequência Equivalente de 

Interrupção por Unidade Consumidora

Indica a frequência média de interrupções.

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

DEC ‐ Duração Equivalente de interrupção por unidade Consumidora

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Exigência da ANEEL

Fonte: ANEEL

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Falhas graves no Brasil

Apagões Janeiro de 2005

RJ e ES (3M de pessoas atingidas)

Setembro de 2007 RJ e ES 

Problemas em FURNAS

Novembro de 2009 18 estados afetados

Problemas em Itaipu

Fevereiro de 2011 8 estados do nordeste afetados

Falha na subestação Luiz Gonzaga

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Apagão de nov. de 2009

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20% da produção nacional60% da energia consumida 

em SP

17.000 MW foram cortados, sendo 14.000 MW de Itaipu

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/11/11/ult5772u6082.jhtm

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Perda de energia

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causa perda de dinheiro!!!

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Falhas graves no mundo

EUA e Canadá‐ 2003

8 estados afetados nos EUA – 45 milhões de pessoas

10 milhões de pessoas em Ontário, Canadá

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Perdas stimadas em $6 bilhões

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Porque isso acontece?

Esse vasto sistema está exposto a condições adversas e imprevisíveis , que  podem levar à má operação ou 

situações de falha ...

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Falta

Acidentes em fios de alta tensão; quebra de postes, suportes, isoladores, equipamentos; descargas atmosféricas e umidade, etc

Falta

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Falta

Todo fluxo anormal da corrente elétrica. Ex: curto circuito

A situação do sistema deve ser conhecida!

A falha deve ser isolada e o sistema protegido

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Como proteger esse sistema?

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Proteção 

Isolar a falta, abrindo os terminais mais próximos desta, no menor tempo possível  para que a falta não se 

propague 

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Falta

Detecção

Ação

Análise

IEEE Smart Grid Workshop 

Sistemas de proteção

Detecção de anomalias Elevação da corrente

Elevação e redução da tensão

Inversão do sentido da corrente

Alteração da impedância

Comparação do módulo e da fase do sinal na entrada e na saída do sistema

Ação Desconexão de parte do sistema elétrico quando existem anomalias

Análise Fornecimento de informações para simplificar a identificação e a reparação de problemas

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Requisitos do sistemas de proteção

Seletividade

Elemento(s) mais próximo(s) ao defeito é(são) operado(s). Desconecta apenas a parte defeituosa

Velocidade

Reagir /intervir o mais rápido possível

Sensibilidade

Reconhecer com precisão a faixa de operação dos equipamentos

Confiabilidade

Cumprir tarefas com segurança e exatidão mesmo quando exposto  a condições que foram pré‐definidas para sua atuação

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Quais equipamentos estão envolvidos nesse sistema?

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Principais Equipamentos de Proteção

Relés

Disjuntores e Seccionadoras

Transformadores de Instrumentos

Transformador de Corrente (TC)

Transformador de Potencial(TP)

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Relés

Tem o objetivo de normalizar  variações, seja nas condições normais do próprio equipamento ou do circuito que está ligado.

Elementos detetores‐comparadores e analisadores

Promovem a retirada rápida de um elemento

do sistema

Indicam a localização e do tipo de defeito.

Pode ter uma ou mais funções

Identifica a falta → localiza a falta→ compara informações recebidas com ajustes pré‐estabelecidos→ envia comando de abertura de disjuntores e chaves seccionadoras→ alarma e 

informa o defeito

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Relés

Eletromecânicos

Indução eletromagnética

Atração

Estáticos

Não contém partes móveis, compostos por dispositivos eletrônicos

Digitais

Automatizados

Gerenciados por microprocessadores

Mais rápido 

Controlados por software

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Intelligent Electronic Devices ‐ IED

Qualquer dispositivo eletrônico que possui algum tipo de inteligência e capacidade de comunicação Controladores baseados em microprocessadores de equipamentos do sistema de potência

Funções do IED Proteção

Controle

Medição e monitoramento

Comunicação

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Intelligent Electronic Devices ‐ IED

Funcionamento

Recebem dados de sensores e equipamentos de potência

Enviam comandos como abrir ou fechar um disjuntor, aumentar ou diminuir a voltagem , etc.

Com base nos dados monitorados de voltagem, corrente e frequência

Exemplos de IEDs

Relés digitais de proteção

Controlador de comutador de carga

Controlador de disjuntor

Regulador de voltagem

Etc.

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Disjuntores e Seccionadoras

Equipamento de manobra , comandado para desconectar a área defeituosa, pelo operador 

ou pelo relé

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Subestação ItaipuSubestação CEMIG

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Transformadores de Instrumento 

Utilizados  na proteção do sistema elétrico.

Transformadores de Corrente (TC)

Transformadores de Potencial (TP)

Convertem uma corrente/tensão elevada para uma menor para o instrumento de medição.

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TCTP

IEEE Smart Grid Workshop 

Subestações

Instalação elétrica de alta potência

Conjunto de equipamentos de manobra ou transformação de tensão

Transmissão, distribuição, proteção e controle de energia elétrica

Funções

Dirigir o fluxo de energia em sistemas de potência

Melhorar a qualidade de energia

Detectar e isolar falhas utilizando o sistema de proteção

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Subestações

Cabos de Controle

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Como todo esse sistema é controlado e supervisionado?

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Centro de Operação e Controle

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Painel de controle convencional 

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Sistemas supervisório e de proteção

Amplamente favorecidos pelas redes de telecomunicações

Essenciais para 

o provimento de 

serviço com qualidade

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Supervisão

Proteção

IEEE Smart Grid Workshop 

Sistema Supervisório

Funcionalidades Medições e alarmes

Status dos equipamentos

Controle de tensão

Corte seletivo de carga (Load Shedding)

Sincronização de linhas

Interface homem‐máquina (para  a operação)

Gerenciamento da manutenção

Comunicação de dados para outros centros 

Elaboração de relatórios

Etc.

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Sistema Supervisório

Informações necessárias para vários tipos de usuários

Operador da subestação

Operador do sistema no centro de operações

Engenheiros de manutenção

Órgãos governamentais (ONS, ANEEL, CCEE)

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Sistema Supervisório

SCADA ‐ Supervisory Control and Data Acquisition system

Parte do sistema de supervisão e de proteção

Supervisão, controle, otimização e gerenciamento de sistemas 

de geração e transmissão de energia elétrica

Benefícios

Análise de consumo e demanda,

Análise da carga dos consumidores

Verificação de falhas

Análise de carga nos transformadores

Etc.;

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Quais são os principais problemas?

IEEE Smart Grid Workshop 

Baixa integração no sistema

Medição de consumo manual

Dados pouco detalhados sobre o consumo de 

energia

Dificuldade para integração de fontes de energia 

de pequeno e médio porte

Dificuldade de integração de novas demandas

Veículo elétrico

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Problemas do sistema elétrico

Sistema elétrico com pouca inovação

Falta de peças de sobressalentes, o que indica defasagem 

tecnológica;

Alto custo de manutenção;

Manutenção corretiva “demorada” e baixa confiabilidade 

devido as muitas falhas nos equipamentos

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Impacto ambiental do sistema elétrico

Uso de energia não renovável

Termoelétricas

Usinas atômicas

Consequências

Poluição 

Aquecimento global

Desmatamentos

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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Evolução

Últimos 110 anos sem mudanças revolucionárias na rede de energia elétrica

Rede do século 20 não se adapta  mais as necessidades do século 21

Evolução Industria de Energia Elétrica passando por uma grande mudança Uso de tecnologias para atender aos desafios de hoje e do  Futuro

Smart Grids17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Quais problemas/características temos na rede atual?

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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Estrutura Rede Elétrica Atual

Sistema elétrico 

Não é uma única entidade

Conjunto de diversas redes, várias empresas de geração, transmissão e distribuição 

Vários operadores aplicando diversos níveis de comunicação e coordenação

Em sua maioria, controlados manualmente

17/10/2013

Rede Complexa!

IEEE Smart Grid Workshop 

Estrutura Rede Elétrica Atual

Projetado para o horário de pico

Tempo Ocioso

Energia cara

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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Consumidores

Não participam do sistema

Desinformados Apenas consomem

Só sabem o quanto gastam no final do mês

Sistema Unidirecional Comunicação e fluxo de energia

Medição e corte de energia manual

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Geração

Dominada pela produção centralizada

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Foco

Concentra‐se em

falhas

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Tratamento de quedas de energia em residências

Cliente liga para concessionária.

Inovação: cliente manda um sms, para concessionária saber da queda

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Proteção

Foco na proteção após a falha.

Vulnerável a vândalos e a desastres naturais.

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Supervisão/Monitoramento

Supervisão da geração e transmissão de energia elétrica.

Componentes

falhas

Aquisição de dados

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Armazenamento

Energia é gerada e utilizada. 

O que não for utilizado se perde.

Não conta com armazenamento da energia que foi gerada a mais

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Mercado

Mesmo sistema a décadas  Baixo grau de inovação

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Mudanças no Sistema Elétrico de Potência (SEP)

No mundo como um todo, o SEP está passando por profundas mudanças por diversos motivos:

Necessidade de se atender demandas ambientais 

Necessidade de aumento da  eficiência operacional da rede 

Necessidade de melhorar a qualidade para o consumidor.

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

O que é Smart Grid?

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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Smart Grid

Visa uma maior eficiência, confiabilidade e segurança,

acoplada à integração de novas fontes de energia

renováveis, através de um controle automatizado e

fazendo uso de tecnologias avançadas de

telecomunicações.

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Novo Modelo de Rede ElétricaVisão geral

Elementos das smart grids

17/10/2013

Energia eólica

Painéis solares

Geradores de energia particulares

Medidores inteligentes

Tecnologia de casas inteligentes

Sistemas inteligentes de controle

Carros elétricos

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

30

Mas como tornar a rede elétrica mais inteligente?

17/10/2013

Comunicação + automação = rede inteligente

Software

IEEE Smart Grid Workshop 

Pilares da smart grid

17/10/2013

Ativos Elétricos Sistemas de Telecom

TI

Smart grid

Automação

IEEE Smart Grid Workshop 

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Premissas

Sistema de comunicação

Similar à internet (uma rede dinâmica), a smartgrid será interativa

infraestrutura de comunicação de alta velocidade e bidirecional

Backbone confiável, resistente, seguro, gerenciável 

17/10/2013

SUCESSO

Sistema de Comunicação

Quais as consequências das Smart Grids? 

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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Consumidores

Não participam do sistema. Desinformados Apenas consomem

Só sabem o quanto gastam no final do mês

Sistema Unidirecional

Conscientização dos Usuários

Medidores de qualidade de energia e de consumo de energia em tempo real

Conectados logicamente as concessionárias interagindo em tempo real 

Informações de preço disponíveis em tempo real, opções de compra.

Detecção de fraudes .

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Geração

Dominada pela produção centralizada. 

Geração Distribuída

Geração também pelo consumidor.

Fontes de energia alternativas

Recursos energéticos plug and play 

17/10/2013

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23/10/2013

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Foco

Concentra‐se em falhas Concentra‐se qualidade da energia (é prioridade, com uma variedade de opções de preço de acordo com as necessidades do cliente.)

17/10/2013

Tratamento de quedas de energia em residências

Cliente liga para concessionária.

Inovação: cliente manda um sms, para concessionária saber da queda

17/10/2013

Totalmente automatizado

Roteamento de energia (receber a energia de outro ponto)

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Proteção

Foco na proteção após a falha.

Vulnerável a vândalos e a desastres naturais.

Inteligente ‐ Detecta, evita interrupções, minimiza/atenua o impacto e se recupera  rápida e eficientemente após falhas:

Muda o caminho  por onde circula a energia quando tiver um apagão)

17/10/2013

Supervisão/Monitoramento

Supervisão da geração e transmissão de energia elétrica.

Componentes

falhas

Aquisição de dados

Monitoramento de consumo automático

Disponibilidade de dados online para usuários

Sistema totalmente interligado e supervisionado

17/10/2013

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Armazenamento

Energia é gerada e utilizada. 

O que não for utilizado se perde.

Não conta com armazenamento da energia que foi gerada a mais

17/10/2013

Armazenamento inteligente de energia.

Baterias

Ultracapacitores

Etc

Ex: Casa com painel solar e conjunto de baterias.

Veiculos Elétricos

Mercado

limitado e não integrado

Mesmo sistema à decadas

17/10/2013

Expansão do mercado

Maior competição

Novas Oportunidades para fabricantes

Aumento da procura de mão de obra especializada

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23/10/2013

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Áreas Chaves das Smart Grids

Comunicação integrada

Fontes de energia alternativa

Microgrids

Sensoriamento da rede  e medidores 

inteligentes

Veículos Elétricos

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Comunicação Integrada

Medição e coleta de dados

Atuação rápida contra falhas

Conexão dos clientes finais

Controle dos gastos

Realimentação do serviço com relação à demanda e qualidade

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

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Fontes de Energia alternativa

Sustentabilidade

Redução de custos

Aumento da tolerância a falhas

Novo modelo econômico

Usuário como consumidor e produtor

17/10/2013

Virtual Power Plant

IEEE Smart Grid Workshop 

Microgrids

Versões modernas, em pequena 

escala do sistema elétrico

centralizado

Objetivo: atingir objetivos 

específicos locais

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

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Medição

Medição inteligente (smart metering)

Substituição de medidores analógicos

Comunicação direta com a empresa distribuidora

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Medição

Infraestrutura de medição automática (Automatic Metering Infrastructure)

Fluxo bidirecional de energia entre o sistema e os clientes

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

39

Medição

Segurança

Ataques à rede de telecomunicações

Privacidade

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Veículos Elétricos (EV)

Carros com bateria

Híbridos

Sem uso de combustíveis fósseis

Menor poluição

Autonomia suficiente para o consumo de um dia

Carga lenta

6 a 8 hs

Carga rápida

30 minutos

Veículos e a smart grid

Provimento de energia nos horários de pico para a rede

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

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Veículos Elétricos (EV)

17/10/2013

As previsões apontam para a substituição dos carros a combustível fóssil por carros 

elétricos

Carros elétricos já são uma realidade em locais como Europa e Japão

Porque ainda não está em produção no Brasil?

IEEE Smart Grid Workshop 

Veículos Elétricos (EV)

Falta de incentivos fiscais

Situação em discussão pelo governo

Necessidade de instalação da infraestrutura das smartgrids

Locais para reabastecimento dos carros

Estrutura para cobrança usando as redes de telecomunicações

17/10/2013

Porque ainda não está em produção no Brasil?

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

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Novo Modelo de Rede Elétrica

17/10/2013

Características das smart grids

Equipamentos digitais

Comunicação bidirecional

Geração distribuída

Organização do sistema em rede

Forte sensoriamento

Autonomia para monitoração e recuperação

Tratamento de falhas com controle adaptativo e ilhamento

Verificação e testes remotos

Mais escolhas para o consumidor

Forte utilização das telecomunicações!

IEEE Smart Grid Workshop 

Benefícios das Smart Grids

Autorrecuperação e adaptabilidade

Interação com os consumidores

Melhoria da Qualidade de Energia

Integração de fontes de energia distribuídas 

Abertura de novos mercados

Aumento da visibilidade de rede

Gerenciamento otimizado de ativos

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

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Implantação

Pode ser implantada em fases.

Iniciativas Smart Grid são, tipicamente, de médio e longo prazo

Diferentes operadoras com possivelmente diferentes estilos de adoção e implantação.

17/10/2013

Cada caso é um caso

IEEE Smart Grid Workshop 

Redes & Telecom numa Solução Smart Grid

17/10/2013

I2

Quando não existe uma comunicação direta entre o medidor e o sistema central 

Comunicação direta entre o medidor e o sistema central

Usado para instalação e configuração

Comunicação entre a Comunicação entre a central de medição e 

os medidores

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

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Sistema de ComunicaçãoRedes e Telecomunicações

Solução integrada com maior eficiência para o controle, medição e monitoração

Interagindo de forma interoperável

17/10/2013

LAN ‐ Rede Local da 

Subestação

WAN ‐ Rede de Longa 

Distância

Suporte a Monitoração e Coleta de Dados

Integração Usuários Finais

HAN  ‐ Rede doméstica

Coordenação da geração distribuída

Dentre outros ...

IEEE Smart Grid Workshop 

Smart GridsComponentes de Redes & Telecom

Redes Backbone (WANs e MANs): Escopo longa distância e metropolitano

Suporta principalmente a área de TI e a integração dos segmentos Smart Grid (geração, transmissão, distribuição e usuário)

Redes de aplicação local (LANs): Escopo maior na área de controle e operação (subestações, escritórios, outros)

Redes de aplicação local focadas no usuário: HAN – Home Area Networks

Foco total no usuário, na automação doméstica e na integração de veículos

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

44

Aspectos Técnicos Fundamentais

17/10/2013

Comunicação Bidirecional

Requisitos de Operação (atraso, 

perdas...)

Alta disponibilidade

Monitorar dados 

remotos

Volumes de dados gerados

Segurança e privacidade

Semântica dos dados

IEEE Smart Grid Workshop 

Smart GridsAlguns dos Requisitos de Rede

Capacidade ‐ Volume de Dados: Monitoramento, sensores, medidores domésticos, elementos de atuação, outros

Parâmetros de Qualidade da Comunicação (QoS: Quality of Service; QoE: Quality of Experience): Atrasos, perdas, variação no atraso (jitter) Necessidades coleta de dados e controle de operação em tempo real, sincronização, outras

Comunicação bidirecional Necessidade da integração funcional num estilo smart grid, poder atuar junto ao usuário, outras

Segurança Disponibilidade e Recuperação de Falhas:

Alta disponibilidade, resiliência, outros

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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Smart Grid – Aspectos Técnicos ‐ ResumoRedes & Telecom

Alguns dos aspectos arquiteturais e técnicos de Redes/Telecom inerentes à solução Smart Grid:

Arquitetura de Rede:

TCP/IP atende? Devemos utilizar outras arquiteturas específicas (field‐bus, redes IEC 61850, redes de sensores, ...? Redes Ópticas são uma possível solução? SDN (Software Defined Networking) pode ser interessante?

Tecnologias de Rede:

Quais? Tecnologias distintas por cenário de aplicação do Smart Grid?

Aplicações:

Qual o foco do negócio Smart Grid e quais aplicações são relevantes?

Segurança:

Como garantir uma operação segura num contexto distribuído de rede e telecomunicações

Comunicação:

Que tipo de modelo de comunicação é necessário ao Smart Grid? Bidirecional? Qual o nível de interatividade? Quão aberto deve ser?

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Smart GridsRedes & Telecom

17/10/2013

Redes (como uma solução integrada e consistente)são imprescindíveis para Smart Grid

Comando Controle Monitoramento

Medição Automação Geração distribuída

Integração da 

Informação

Infraestrutura de Telecomunicação + TI

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

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Tecnologias –Wireless & HAN para o Smart Grid

17/10/2013

Tecnologia Espectro Banda Alcance Aplicações Limitações

GSM 900‐1800 Mhz Até 170 Kbps 1‐10 Km AMI, Resposta a Demanda (DR), HAN

Baixa Largura de Banda

4G 2.5 Ghz Até 200 Mbps 1‐50 Km AMI, DR, HAN Espectro

WiFi – IEEE 802.11

2.4‐5.8 Ghz Até 155 Mbps 1‐300 m AMI, HAN Curto alcance

WiMax – IEEE 802.16

2.5 Ghz3.5 Ghz5.8 Ghz

Até 75 Mbps 1‐5 Km1‐5 Km10‐50 Km

AMI, DR Poucas implementações

PLC 3‐500 Mhz1.8‐30 Mhz

1‐3 MbpsAté 200 Mbps

1‐3 Km AMI, Detecção de fraudes

Ruídos em redes

ZigBee 2.4 Ghz868‐915 Mhz

Até 250 Kbps 30‐90 m AMI, HAN Curto alcance e baixa largura de banda

Bluetooth 2.4‐2.4835 Mhz Até 721 Kbps 1‐10 m HAN Curto alcance e alto consumo de energia

IEEE Smart Grid Workshop 

Smart Grid e RedesElementos do Projeto

Vários aspectos devem ser considerados num projeto de uma “solução Smart Grid” para o sistema elétrico

Arquitetura da(s) Rede(s): Inclui a integração de tecnologias para os diversos tipos de rede 

envolvidos na solução Smart Grid

Dados: Inclui toda uma sistemática de aquisição, formatação, armazenamento, 

recuperação, distribuição e processamento de informações entre os sistemas e aplicações da solução Smart Grid

Diversos padrões envolvidos

Aplicações e interfaces (APIs – Application Programming Interfaces): Estruturadas por setor Um aspecto fundamental é a representação e semântica dos dados 

propiciando (suportando) a integração da diferentes aplicações: Ex.: como os dados de monitoramento no cliente (consumo) podem ser usados 

visando uma previsão de demanda?

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

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Outros Padrões para o Smart Grid

17/10/2013

Tipo / Padrão Detalhes Aplicação

IEC 61968 e IEC 61970

Prover um Modelo de Informação Comum(CIM) relacionado à troca de informações entreos centros de controle. O primeiro relacionadoaodomínio de transmissão e o segundo ao domíniode Distribuição

EMS (Aplicações do centro

de controle).

IEC 60870‐6 / TASE2

Troca de dados entre o centro de controle da utility e o centro de controle regional.

Centro de Comunicação Intercontrole

IEC 62351 Definição de segurança para protocolos de comunicação.

Sistemas de Segurança da

Informação

IEEE P2030 Diretrizes de interoperabilidade, terminologia, características, critérios funcionais, de desempenho e de avaliação.

Aplicações do ‘lado cliente’

Padronização é um elemento importante para a solução Smart Grid

Diversas ações em curso: ITU‐T, IEC, IEEE, outros

IEEE Smart Grid Workshop 

Outros Padrões para o Smart Grid

17/10/2013

Tipo / Padrão Detalhes Aplicação

IEEE P1901 Comunicações de alta velocidade em linhas de força (BPLC – Broadband over Power Line Communications)

Aplicações smart grid e residenciais

ITU‐T G.9955 e G.9956

Especificações de camadafísica e de camada de enlace,Respectivamente (NB‐PLC : Narrow BandPLC)

Automação da Distribuição, AMI

ANSI C12.22 Descreve a comunicação detabelas C12.19 sobre redes quaisquer.

AMI

ANSI C12.18 Estrutura de dados paracomunicação bidirecional como medidor.

AMI

ANSI C12.19 Define tabelas de estruturasde dados a serem transferidasdo medidor para o módulo de comunicação.

AMI

IEEE Smart Grid Workshop 

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Outros Padrões para o Smart Grid

17/10/2013

Tipo / Padrão Detalhes Aplicação

IEC 61850 Flexível, a prova de futuro,padrão aberto, comunicação entre dispositivos de transmissão, distribuição e sistemas de automação de subestação.

SAS (Automação deSubestação)

Redes e sistemas de comunicação para automação das concessionárias de energia

IEC 61850 é uma componente bastante importante e relevante no contextodo Smart Grid na medida em que procura estabelecer padrões de comunicaçãocom um foco maior na automação, mas podendo ser aplicado em outros segmentos do  sistema elétrico

IEEE Smart Grid Workshop 

Como modelar todo esse sistema?Como integrar?

Como garantir interoperabilidade?Como atender a rede do século 21 e suas novas 

necessidades ?

17/10/2013

Norma IEC 61850

Smart Grids

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

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IEC 61850 ‐ Introdução

Últimos 110 anos sem mudanças revolucionárias na rede de energia elétrica

Rede do século 20 não se adapta  mais as necessidades do século 21

Evolução Industria de Energia Elétrica passando por uma grande mudança Uso de tecnologias para atender aos desafios de hoje e do  Futuro

Smart Grids

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Histórico

Dispositivos Eletrônicos Inteligentes  para  Controle e Proteção (IED´s)

Quais as consequências?

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

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Histórico

Com as consequências da evolução do Sistema Elétrico de Potência Diversos protocolos proprietários e padrões.

Cada fabricante desenvolveu seu próprio protocolo de comunicação

17/10/2013

MODBUSDNP

IEC 60870‐5‐101

IEC 60870‐5‐104

FIELDBUS

Outros...

IEEE Smart Grid Workshop 

Histórico

Necessidade de padronização. 

Surgiu da necessidade de uma arquitetura única entre todos os dispositivos independente de seu fabricante ou da função que exerça na subestação

17/10/2013

Atualmente visa a modelagem dos sistemas e redes de comunicação para a 

automação do sistema elétrico!

IEEE Smart Grid Workshop 

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Histórico

Principal objetivo da norma IEC 61850:

Garantir interoperabilidade entre dispositivos de diferentes fabricantes

Suportar a evolução de tecnologias

Possibilitar a comunicação com alta velocidade e elevada confiabilidade

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Histórico

1994EPRI 

IEEE, USI

1996 IEC  TC57

UCA (Utility Communications Architecture): IEEE + EPRI (Electric Power Research Institute) com o objetivo

de desenvolver uma estrutura de comunicação em tempo real que fosse comum a todas as empresas.

Projeto apesar de bem sucedido, ainda não atendia a todas as 

necessidades de modelagem para as subestações

3 Grupos de Trabalho do Comitê Técnico (TC57) da IEC, 10,11 e 12 com o objetivo de preparar um padrão de comunicação de sistemas em subestação

Fonte: D. Proudfoot, “UCA and 61850 for dummies”, em Distri‐buTECH 2002, p. 47 – 51, fevereiro de 2002

2002

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

52

IEC 61850 ‐ Introdução

17/10/2013

Qual a mudança no cenário Atual

O que o IEC 61850 propõem?

IEEE Smart Grid Workshop 

IEC 61850 ‐ Introdução

Cenário

17/10/2013

Interface do processo

Sinal Analógico

MODBUS DNP

Ethernet

Controle ControleProteção

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

53

IEC 61850 ‐ Introdução

Não é um protocolo!

O IEC 61850 não define máquina de estados, mas um modelo de informação.

É um modelo que padroniza a comunicação e o sistema de automação de energia (e não se limita a modelagem na  

subestação!)

Parte 90‐1modela a comunicação entre subestações.

Revised ‐ Draft IEC TR 61850‐90‐8, IEC 61850 object models for electric mobility (veículos elétricos)

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

IEC 61850

O que esse modelo de Informação propõe?

Modelagem dos dispositivos de automação da 

subestação

Orientação a objetos

Modelagem  dos mecanismos de comunicação

Troca de mensagens

Linguagem de configuração padronizada (SCL)

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

54

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

Como modelar

um  Disjuntor?

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Registrar e controlar operações.

O que faz o disjuntor?Abre e Fecha!

Mas faz mais que isso... Vida útil do disjuntor

Registrar é fundamental!

O disjuntor pode estar bloqueado para abrir ou fechar, em manual ou telecomando.

Todas as informações devem se coletadas e armazenadas.

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

IEC 61850 – Inteligência está distribuída nos dispositivos

Disjuntores

Transformadores

O Relé de proteção pela sua característica micro‐processada  foi o primeiro.

17/10/2013

Com CPUs e Placas de Rede!

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

55

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

17/10/2013

Qual o melhor modelo?

O que mais se aproxima da Realidade!

IEEE Smart Grid Workshop 

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

17/10/2013

DisjuntorNó Lógico XCBR(Circuit BReaker)

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

56

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

17/10/2013

SeccionadoraNó Lógico XSWI

(switch)

IEEE Smart Grid Workshop 

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

TCNó Lógico TCTR

(Current TRansformer)

TPNó Lógico TVTR

(Voltage TRansformer )

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23/10/2013

57

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

Agrupados de acordo com sua área de aplicação mais comum

Ex: 

TXXX  ‐ Transformadores e Sensores

TCTR ‐ Transformador de Corrente  (Current TRansformer)

TVTR ‐ Transformador de Potencial  (Voltage TRansformer )

XXXX  ‐ Interface com chaves de processo(ex: disjuntores)

XCBR ‐ Chave disjuntor  (Circuit BReaker)

XSWI ‐ Chave Seccionadora (switch)

Sua funcionalidade textualmente descritaFonte: “IEC 61850‐7‐1: Communication Network and Systems for Power Utility Automation. Basic Communication Structure –Compatible Logical Node Classes and Data Object”, 2010

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Norma IEC 61850 ‐Grupos de Nós Lógicos

A norma padroniza um conjunto de 26 grupos de nós lógicos agrupando funções de proteção e controle Outros Exemplos: 

PXXX  ‐ Funções de Proteção

PTOC – Proteção de Sobrecorrente  (TimeOverCurrent)

PDIS ‐ Proteção de distância  (Distance)

CXXX  ‐ Controle

CSWI ‐ Controlador de chaveamento

SXXX  ‐ Supervisão e Monitoramento

AXXX  ‐ Funções Automáticas de controle

MXXX  ‐Medições

YXXX  ‐ Processos de transformadores de potencia

I XXX  ‐ Interface de arquivamento

GXXX  ‐ Funções genéricasFonte: “IEC 61850‐7‐1: Communication Network and Systems for Power Utility Automation. Basic Communication Structure –Compatible Logical Node Classes and Data Object”, 2010

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

58

Ethernet

Norma IEC 61850 – Exemplo comando de um Disjuntor

17/10/2013

IHMI  Interface Homem MáquinaXCBR  DisjuntorTCTR  Transformador de CorrenteTVTR  Transformador de PotencialCSWI  Controlador de chaveamento

Disjuntor

TC

TP

TVTR

IHMI

IARC

MMTR

PIOC

CSWI

TCTR

XCBR

MMXU

IARC  Interface de ArquivamentoPIOC  Proteção de Sobrecorrente 

InstantâneaMMTR  ContadorMMXU Medição Operativa e indicativa

ComandoFechar dj

Fechar disjuntor

IEEE Smart Grid Workshop 

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

Como é feita a modelagem dos dispositivos?Exemplo:

O que desejamos:

Estado (Posição aberta ou fechada do disjuntor)

Disjuntor 5

Disjuntor

Objeto de dados (atributo) 

EX: cor da pele, altura, peso...

Objeto Concreto (uma instância)

Ex : Juliana Paes,  Gloria Pires

Classe abstração ‐ descreve um conjunto de objetos, com os mesmos atributos, operações. 

Exemplo :  Atrizes

17/10/2013

Orientação a objetos 

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23/10/2013

59

Dispositivo Físico (endereço de rede)

Norma IEC 61850

Estrutura e Nome de Objeto

17/10/2013

Dispositivo Lógico 1 MyLD

XCBR 1

Mod

DispositivoLógico/NóLógico.Objeto.Atributos

StVal (0,1,2 ou 3) =• Intermediário• Aberto• Fechado• Falha

XCBR2.MyLD/ Pos. StVal.

Valor de status da posição do disjuntor

IEEE Smart Grid Workshop 

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

Concepção de Links e Nós Lógicos

Fonte: “IEC 61850‐5: Communication Network and Systems in Substations. Communication requirements for functions and device models”, 2003

Conexão

Lógica

Função 1

Função 2

NL 4

NL 3

NL 1NL 2

NL 5

NL 6  NL  0

NL  0

NL  0

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

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Funções dos IEDs O que é uma função em uma subestação?

Operações no sistema em “alto nível”Ex: Função de Proteção

Abertura de um disjuntor para desenergizar uma linha com sobrecarga

Função de Controle Comandos Verificar Alarmes e Eventos pela IHM

Função de Automação (automáticas) Funções de Monitoramento Fornece dados para analisar falhas

Funções de Supervisão Gerenciamento de eventos em tempo real (mudança de estado)

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

IED 3

IED 2

Ethernet

Norma IEC 61850 – IED Multifuncional

17/10/2013

IHMI  Interface Homem MáquinaIARC  Interface de ArquivamentoCSWI  Controlador de chaveamentoPIOC  Proteção de Sobrecorrente 

InstantâneaMMTR  ContadorMMXU Medição Operativa e indicativaTVTR  Transformador de potencialTCTR  Transformador de correnteXCBR  Disjuntor

Disjuntor

Transformador de Corrente

Transformador de Potencial

TVTR

IHMI

IARC

MMTR

PIOC

CSWI

TCTR

XCBR

MMXU

Função:Gerenciamento de Eventos

Função:Proteção

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

61

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

Nomenclatura dos dados ‐ Consequência :

Dispositivos de diferentes fabricantes podem ser 

utilizados em conjunto

Custos de Migração são reduzidos

Trabalho de reconfiguração é minimizado em caso 

de troca

Modelo se aproxima da realidade

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

IEC 61850

O que esse modelo de Informação propõe?

Modelagem dos dispositivos de automação da 

subestação

Orientação a objetos

Modelagem  dos mecanismos de comunicação

Troca de mensagens

Linguagem de configuração padronizada (SCL)

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

62

Modelagem  dos mecanismos de comunicação

Que mensagem tenho na rede?

Alarme – prioridade alta

sinais de disparo, bloqueio, intertravamento etc. 

Monitoramento e Controle – prioridade média

estado de equipamentos e controle (Informações operacionais)

Transferências de arquivos – prioridade baixa

oscilogramas, relatórios de falta etc.

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Modelagem  dos mecanismos de comunicação

Mecanismos de comunicação

Mensagens com grade restrição temporal (Ex: 3,10,20ms):

GOOSE (Generic Object Oriented Substation Event) 

SV (Sampled Values)

Mensagens que não tem grande restrição temporal(ex:100,500, 1000ms):

MMS (Manufacturing Message Specification )

Time Sync (SNTP)

Devido as suas funcionalidade a GOOSE e MMS  merecem destaque.

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

63

GOOSE

Requisitos Rígidos de Tempo: Mensagens rápidas (trips)  ‐ 3ms

Comandos, mensagens simples ‐ (20ms)

Mapeada diretamente na camada de enlace

Trafegam apenas dentro da LAN

Possuem apenas endereços MAC

Não possuem IP é não são roteáveis.

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

GOOSE

17/10/2013

Mensagens espontâneas ‐ Publisher/Subscriber ‐Multicast

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

64

Sampled Values(SV)

Requisitos Rígidos de Tempo:

Valores Amostrados ‐ 3ms

Mapeada diretamente na camada de enlace

Transmissão de Valores Amostrados – conceito de Merging Unit (ainda sendo disponibilizado comercialmente pelos fabricantes)

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

MMS

Restrição temporal menos crítica  Mensagens de Supervisão e Controle

Média velocidade (100ms) Informações de Estado e Valores de Medidas

Baixa velocidade  Alterações de configurações ou Parâmetros (500ms) Transmissão de registro de eventos(500ms) Comandos da estação HMI (500ms) Arquivos grandes (≥1000ms)

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

65

MMS

Arquitetura  Cliente‐Servidor

17/10/2013

Comunicação Vertical

MMS

IEEE Smart Grid Workshop 

Modelagem  dos mecanismos de comunicação‐ Pilha  de Protocolos

17/10/2013

SV GOOSETime Sync (SNTP)

MMS Protocol Suite

Camada 2 ‐ Enlace

Demais  camadas

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

66

Modelagem  dos mecanismos de comunicação‐ Pilha  de Protocolos

17/10/2013

Rede

SV GOOSETime Sync (SNTP)

MMS Protocol Suite

Enlace

Transporte

IEEE Smart Grid Workshop 

Modelagem  dos mecanismos de comunicação

Tipo Classe  ExemplosTipo de mensagens e limites temporais

1A1B

Mensagens Rápidas ‐ tripMensagens rápidas  ‐outras

TripsComandos, Mensagens Simples

GOOSE (3ms e 10ms)GOOSE (20ms e 100ms)

2 Média Velocidade Valores de Medidas MMS (100ms)

3 Baixa velocidade Parâmetros MMS (500ms)

4 Rajada de Dados ‐Raw(dados brutos)

Saída de dados dos instrumentos (transformadores)

SV (3ms e 10ms)

5 Transferência de arquivos Arquivos grandes MMS (≥1000ms)

6A6B

Sincronização de tempo  aSincronização de tempo  b

Sinc. tempo (station bus)Sinc. tempo (Process bus)

Time Sync (+/‐ 1 ms) ¹Time Sync (entre +/‐ 4 µs e 1 µs e +/‐ 25 µs)

7 Mensagens de comandos Comandos da estação HMI MMS (500ms)

17/10/2013

¹ desvio temporal

Tipos de mensagens suportadas pela norma IEC 61850

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

67

Modelagem  dos mecanismos de comunicação

17/10/2013

f2f1

Requisitos de Telecomunicações

IEEE Smart Grid Workshop 

IEC 61850

O que esse modelo de Informação propõe?

Modelagem dos dispositivos de automação da 

subestação

Orientação a objetos

Modelagem  dos mecanismos de comunicação

Troca de mensagens

Linguagem de configuração padronizada (SCL)

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

68

Linguagem de configuração Padronizada ‐ SCL

Linguagem de Configuração de Subestação(Substation 

Configuration Language – SCL)

Linguagem de configuração Padronizada

Orientada a objetos

Baseada em XML (eXtensible Markup Language ‐ XML)

Simples e Flexível

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Linguagem de configuração Padronizada ‐ Arquivos de Configuração

Funcionalidades e capacidade do IED ‐ arquivo ICD (IED Capability Description)

Especificação da subestação ‐ arquivo SSD (Substation 

Specification Description)

ICD+SSD= arquivo SCD (System Configuration Description).

O arquivo de cada IED, depois de configurado para um projeto específico, passa a ser denominado arquivo CID (Configured IED Description) daquele IED. 

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

69

17/10/2013

.ssd

Sistema da Subestação

IEEE Smart Grid Workshop 

Consequências

17/10/2013

Modelagem dos dispositivos de automação da 

subestação

Modelagem  dos mecanismos de comunicação

Linguagem de configuração padronizada 

(SCL)

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

70

Linguagem de configuração Padronizada ‐ SCL

Consequência:

Dispositivos não necessitam de configuração manual exceto em casos específicos

17/10/2013

Redução de Custos!

Redução de erros Humanos!

Simplicidade e Flexibilidade!

Modelagem  dos mecanismos de comunicação

Consequência:

Comunicação Digital, mais confiável e rápida.

Simplicidade

Informação Disponível quando necessário

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

71

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

Consequência:

Substituição dos cabos de cobre (cabos de controle) por uma rede de Fibras Óticas

Algumas fibras no lugar de uma quantidade imensa de cabos 

17/10/2013

Redução de Custos!

IEEE Smart Grid Workshop 

Modelagem dos Dispositivos de Automação da subestação

Consequência:

Painéis de controle automatizados

17/10/2013

Redução de Custos!

Painel de controle Convencional

Painel de controle com IED

IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

72

Benefícios do IEC 61850

Redução de Custos Instalação e Construção

Cablagem

Com configurações, dentre outros

Comunicação digital‐ c0nfiáveis e rápidas

Simplicidade

Disponibilidade de Informação

Linguagem de configuração padronizada SCL – baseada em XML

Modelagem de todo os sistema

“À prova de Futuro”17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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23/10/2013

73

Smart GridDesafios – Redes & Telecom

Segurança da rede de telecomunicações

Controle de Redes Elétricas

Medição e faturamento

Gerenciamento

Interoperabilidade

Migração de tecnologias

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Smart GridDesafios – Redes & Telecom

Comunicação segura (segurança dos dados: disponibilidade, integridade, autenticidade, confidencialidade, ...)

Comunicação confiável Confiabilidade da rede Falhas :

Previsão, detecção, recuperação, resiliência, outros aspectos

Rede: Dinamicidade da rede (flexibilidade visando novos circuitos ou novas configurações)

Volume de dados Requisitos de tempo  Garantias de atraso

Padronização Regulação e aspectos econômicos

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

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Conclusão

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Smart grids

Grande desafio

Inúmeras áreas de pesquisa

Interação entre diversas áreas do conhecimento

Engenharia elétrica

Engenharia de telecomunicações

Ciência da computação

Eficiência, escalabilidade, previsibilidade, etc.

IEEE Smart Grid Workshop 

Conclusão

17/10/2013

Principais temas de pesquisa

Infraestrutura de comunicação para medição e monitoramento

Infraestrutura de comunicação para dar suporte ao roteamento energético

Redes de controle e supervisão

Interoperabilidade

Requisitos de tempo real

Integração de sistemas

Comunicação dentro de subestações

Comunicação entre subestações

Integração dos clientes

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Conclusão

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Casas inteligentes

Novas aplicações

Redes domésticas

Confiabilidade/confiança de dados

Privacidade e segurança

Técnicas de virtualização para controle e supervisão

Redes compartilhadas entre operadoras

Confiabilidade e reputação

Segurança

Controle de acesso

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Conclusão

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Autonomia

Detecção automática

Auto‐recuperação

Ilhamento eficiente

Gerenciamento de fontes energéticas

Analogia entre temas de telecomunicações e sistemas elétricos

Roteamento

Balanceamento de carga

Gerência de redes

Sistemas distribuídos

Etc.IEEE Smart Grid Workshop 

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Conclusão

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IEC 61850

Novo modelo de informação

Suporte para sistemas com alta complexidade de gerenciamento

Sistema elétrico está em processo revolucionário

Alta integração dos sistemas

Aumento da complexidade da rede

Aumento da demanda por banda na rede

Aumento do número de entidades atuando na rede

Conclusão

17/10/2013IEEE Smart Grid Workshop 

Oportunidades de pesquisa

Aplicação da norma para fora da subestação

Mapeamento dos protocolos existentes de acordo com a estrutura da norma

Integração de veículos elétricos, medidores inteligentes e casas inteligentes

Evolução da norma

Novos mecanismos

Integração com inovações na área de rede

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