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Minicurso 20:
VIGIASUS: avaliação, desafios e próximos passos
A gestão da Vigilância em Saúde e a Integração das
Ações de Atenção à Saúde
(Vigilância e Assistência à Saúde)
Curitiba, 19 de julho de 2018
Nereu Henrique Mansano
A CF/88 - Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado O SUS - Em quase 30 anos de existência, tem sido capaz de estruturar e consolidar um sistema público de saúde de enorme relevância e que apresenta resultados inquestionáveis para a população brasileira.
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Pelos resultados alcançados são inegáveis os avanços do SUS, mas persistem problemas a serem enfrentados para consolidá-lo como um sistema público universal que possa prestar serviços de qualidade a toda a população brasileira.
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No Brasil convivem historicamente de forma contraditória ou complementar dois modelos de atenção à saúde
Modelo médico hegemônico
Individualismo
Ênfase no biologismo
Medicalização dos problemas
Privilégio da Medicina Curativa
Participação passiva e subordinada dos usuários
Estímulo ao consumismo médico
Falta perspectiva da integralidade Demais categorias tem um papel submisso
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No Brasil convivem historicamente de forma contraditória ou complementar
dois modelos de atenção à saúde
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Modelo sanitarista
Campanhas sanitárias
- Vacinação, controle de endemias .a
Programas especiais
- Controle da tuberculose, hanseníase
- Saúde da mulher,
- Saúde da criança .
Falta perspectiva da integralidade Demais categorias ganham um pouco de autonomia
MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE PROPOSTO PELO SUS
Conceito ampliado de saúde
Saúde como um direito do cidadão e dever do Estado
Universalidade de acesso em todos os níveis de atenção
Integralidade das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos
Igualdade de assistência - equidade
Participação da comunidade
Descentralização - direção única com ênfase na regionalização e hierarquização
FONTE: Constituição Federal (1988), Decreto 7.508 (2011)
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O POSTULADO DA COERÊNCIA ENTRE A SITUAÇÃO DE SAÚDE E O SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE
Os sistemas de atenção à saúde são respostas sociais deliberadas efetivas, eficientes, de qualidade e equitativas às necessidades de saúde da população
Logo, deve haver uma coerência entre necessidades de saúde expressas na situação de saúde e o sistema de atenção à saúde que se pratica socialmente
FONTE: Mendes EV. Os sistemas de serviços de saúde: o que os gestores deveriam saber sobre essas organizações
complexas. Fortaleza, Escola de Saúde Pública do Ceará, 2002
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O desafio da gestão
Insuficiente incorporação da Promoção e da Vigilância em Saúde
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A SITUAÇÃO DE SAÚDE NO BRASIL
• A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
• A TRIPLA CARGA DE DOENÇAS
FONTE: MENDES (2011)
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A TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
FONTE: IBGE (2004)
10% da população idosa BRASIL 2005 a 2030
15% da população idosa
20 MILHÕES MAIS DE 40 MILHÕES
1980 1990 2000
2010 2020
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TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: A TRIPLA CARGA DE DOENÇAS
1. Agenda não concluída de infecções, desnutrição e problemas de saúde reprodutiva;
2. Forte predominância das doenças crônicas e de seus fatores de risco, como tabagismo, sobrepeso, inatividade física, uso excessivo de álcool e outras drogas e alimentação inadequada;
3. Crescimento das causas externas
FONTE: MENDES (2011)
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Uma situação de saúde do século
XXI sendo respondida socialmente
por um sistema de atenção à saúde
da metade do século XX - Por
quê?
Descompasso entre os fatores
contingenciais que evoluem
rapidamente (transição demográfica,
epidemiológica e inovação tecnológica)
e os fatores internos (cultura
organizacional, recursos, sistemas de
incentivos, estilos de liderança e
arranjos organizativos)
BRECHA
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA: A TRIPLA CARGA DE DOENÇAS
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SEPTICEMIAS 34%
HIV - AIDS 23%
TUBERCULOSE 8%
D. DE CHAGAS 8%
D. INFEC. INTESTINAIS
8%
HEPATITES VIRAIS
5%
OUTRAS D. INFEC. E PARAS.
14%
MALÁRIA 0%
D. AP. CIRCULATÓRIO
28%
NEOPLASIAS 16%
CAUSAS EXTERNAS
12% D. AP.
RESPIRATÓRIO 12%
D. ENDOCRINAS, NUTR. METAB.
6%
CAUSAS MAL DEFINIDAS
6%
D. AP. DIGESTIVO 5%
D. INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
4% OUTROS CAP. CID
X 11%
DISTRIBUIÇÃO DOS ÓBITOS SEGUNDO CAPÍTULOS DA CID 10. BRASIL, 2015 (nos detalhes os óbitos por doenças infecciosas e parasitárias e do aparelho respiratório, segundo grupo / categoria)
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(O,06%)
INFLUENZA (GRIPE) E
PNEUMONIAS 52%
D. CRÔNICAS DAS VIAS AÉREAS
INFERIORES 30%
OUTRAS D, DO AP.
RESPIRATÓRIO 18%
SEPTICEMIAS
35%
HIV / AIDS 23% D. INFEC.
INTESTINAIS 11%
D. CHAGAS 6%
HEPATITES VIRAIS
6%
TUBERCULOSE 6%
OUTRAS D. INFEC. PARAS.
13%
D. AP. CIRCULATÓRIO
28%
NEOPLASIAS 19%
D. AP. RESPIRATÓRIO
13%
CAUSAS EXTERNAS
12%
D. ENDOCR. NUTR. METAB.
6%
D. AP. DIGESTIVO 5%
D. S. NERVOSO 4%
C. MAL DEFINIDAS 3%
D. INFEC. PARASITÁRIAS
3%
OUTROS GR. CAUSAS
7%
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DISTRIBUIÇÃO DOS ÓBITOS SEGUNDO CAPÍTULOS DA CID 10. PARANÁ, 2016 (nos detalhes os óbitos por doenças infecciosas e parasitárias e do aparelho respiratório, segundo grupo / categoria)
INFLUENZA E PNEUMONIAS
49% D. CRONICAS V. AEREAS INF.
41%
OUTRAS D. AP. RESPIRATÓRIO
10%
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Apresentação realizada pela CGPNI / SVS na Câmara Técnica de Epidemiologia do CONASS em 28/08/18)
Coberturas vacinais de dez vacinas para crianças menores
de 1 ano e de 1 ano de idade. Brasil, 2013 a 2017
Fonte:http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?pni/cnv/cpniuf.def *Dados preliminares acessados em 10/01/2018 manhã
10
7,4
51
,5
-
-
99
,7
95
,9
93
,6
10
0,7
93
,5
10
7,5
107
,3
46,
9
60,
1
88,
5 9
6,4
94,
9
93,
5
96,
8
93,
4
112
,8
105
,1
46,
3
97,
1
90,
9 9
8,2
96,
3
94,
2
98,
3
95,
4
96,
1
95,
6
44,
6
71,
6
81,
8
91,
7
89,
3 95,
0
84,
4
89,
0 9
5,4
77
,2
37
,1
64
,1
68
,1
65
,3
63
,0
69
,5
63
,8
62
,1
70
,5
0
20
40
60
80
100
120
BC
G FA
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IP/V
OP
)
Ro
tavi
rus
Hu
man
o
Tríp
lice
vira
l (D
1)
2013
2014
2015
2016
2017
Meta 95%
Meta 90%
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Coberturas vacinais (CV) por tipo de vacinas em crianças
menores de 1 ano e 1 ano de idade*, Brasil, 2012 a 2017
Apresentação realizada pela CGPNI / SVS na Câmara Técnica de Epidemiologia do CONASS em 28/08/18)
Vacina 2013 2014 2015 2016 2017
BCG 107,4 107,3 105,1 95,6 77,2
FA 51,5 46,9 46,3 44,6 37,1
Hepatite A - 60,1 97,1 71,6 64,1
Hepatite B (ao nascer) - 88,5 90,9 81,8 68,1
Meningocócica C (conjugada) 99,7 96,4 98,2 91,7 65,3
Pentavalente/DTP 95,9 94,9 96,3 89,3 63,0
Pnemocócica 10V (conjugada) 93,6 93,5 94,2 95,0 69,5
Poliomielite (VIP/VOP) 100,7 96,8 98,3 84,4 63,8
Rotavirus Humano 93,5 93,4 95,4 89,0 62,1
Tríplice viral 107,5 112,8 96,1 95,4 70,5
Fonte:http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?pni/cnv/cpniuf.def *Dados preliminares acessados em 10/01/2018 manhã
Cobertura de Atenção Básica, por Município. Brasil,2016.
Classificação do alcance do indicador relativo a vacinação do PQAVS* (0, 1, 2, 3, 4 vacinas), por Município. Brasil, 2016.
01 vacina
02 vacina
03 vacina 04 vacina
00 vacina
Fonte dos dados: sipni.datasus.gov.br Fonte: Carla Domingues - CGPNI / SVS / MS (apresentação realizada em Oficina organizada pela CIT em 25/08/17)
*vacina Penta, Pneumo, Pólio e Tríplice viral na população até 1 ano de idade.
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Taxa de detecção de sífilis adquirida, taxa de detecção de sífilis em
gestantes e taxa de incidência de sífilis
congênita, segundo ano de diagnóstico, Brasil, 2010-2015
Fonte: Ministério da Saúde / SVS / SINAN – Dados disponíveis no Boletim
Epidemiológico, Vol. 47, N° 35 - 2016
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Taxa de incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano de i dade
(/mil nascidos vivos), por região de
residência e ano de diagnóstico, Brasil, 2000-2015
Fonte: Ministério da Saúde / SVS / SINAN – Dados disponíveis no Boletim
Epidemiológico, Vol. 47, N° 35 - 2016
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Casos de malária na região Amazônica, 2003 a 2017
Em 2017, em comparação com o mesmo período de 2016, houve aumento de quase 51% dos casos de malária notificados na região Amazônica, e 53% de aumento nos casos autóctones.
O desafio da gestão
Insuficiente incorporação da Promoção e da Vigilância em Saúde nos diversos pontos de atenção à saúde, inclusive na Atenção Primária
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REORIENTAÇÃO DO MODELO: DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA A REDE DE
ATENÇÃO À SAÚDE
FONTE: MENDES (2011)
SISTEMA FRAGMENTADO E HIERARQUIZADO
REDES POLIÁRQUICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE
APS
AC
ABS
MC
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FUNDAMENTOS DA APS
Ter território adstrito
Adscrever os usuários e desenvolver relações de vínculo
Possibilitar o acesso universal
Coordenar a integralidade em seus vários aspectos
Estimular a participação dos usuários como forma de ampliar sua autonomia
FONTE: MENDES (2011)
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“As ações de Vigilância em Saúde são coordenadas com as demais ações e serviços desenvolvidos e ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade da atenção à saúde da população”
(Art 3°, Portaria nº 1.378, de 9 de julho de 2013)
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Condição obrigatória para construção da integralidade na atenção e alcance de resultados;
Processo de trabalho condizente com a realidade local:
Preservando as especificidades Compartilhando tecnologias.
INTEGRAÇÃO ENTRE A VIGILÂNCIA EM SAÚDE E A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
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Foco nas pessoas e no território; Envolvimento da população na identificação de problemas
e fortalezas das comunidades; Planejamento voltado às necessidades; Promoção da Saúde como ação transversal; Trabalho em equipe
PRESSUPOSTOS COMUNS Atenção Primária à Saúde / Vigilância em Saúde
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Diretrizes para integração APS / Vigilância em Saúde:
I. Compatibilização dos territórios de atuação das equipes, com a
gradativa inserção das ações de Vigilância em Saúde nas
práticas das equipes de Saúde da Família;
II. Programação integrada das ações individuais e coletivas;
III. Monitoramento e avaliação integradas;
IV. Reestruturação dos processos de trabalho, utilizando
dispositivos e metodologias que favoreçam a integração da
vigilância, prevenção, proteção, promoção e atenção à saúde
(como: linhas de cuidado, clínica ampliada, apoio matricial,
projetos terapêuticos, protocolos e entre outros;
V. Educação permanente dos profissionais de saúde, com
abordagem integrada nos eixos da clínica, vigilância,
promoção e gestão.
As ações de Vigilância em Saúde, incluindo a promoção da
saúde, devem estar inseridas no cotidiano das equipes de
Atenção Primária / Saúde da Família
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NESCESSIDADE DE REVER O PROCESSO DE TRABALHO DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA, CONSIDERANDO:
Análise da situação de saúde – utilizar os sistemas de informação, para o processo de planejamento e tomada de decisão
Trabalhar com base na intersetorialidade – Programa Saúde na Escola, Bolsa Família
Mobilizar e articular o controle social
Realizar ações em outros espaços da comunidade
Incorporar ações de Vigilância e Promoção da Saúde
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Organização da vigilância para responder
de forma oportuna e proporcional às
emergências em saúde pública.
Organização dos processos de trabalho
pautada pelo conhecimento epidemiológico,
sanitário, social, demográfico, econômico,
cultural e político do território.
Produção de informações oportunas e
confiáveis como parte do processo de
sensibilização e mobilização da população.
Adoção de modelos de educação permanente
dotados de metodologias inovadoras.
Organização da Vigilância em Saúde
Nova forma de PENSAR, OLHAR, AGIR...
Não é somente a somatória das “diversas vigilâncias”.
Nova abordagem para o enfrentamento dos problemas utilizando os diferentes conhecimentos.
Diretrizes para os seguintes processos:
Regionalização
Planejamento Regional Integrado
(PRI)
Governança das Redes de Atenção à
Saúde
Resolução CIT 23 de agosto de 2017
Modelo de atenção
Organização da RAS
APS como ordenadora da RAS e
coordenadora do cuidado
Espaço regional com definição de limite
geográfico e base populacional
Definição das responsabilidades de cada
ente federado e financiamento compartilhado
Instituição dos Comitês de Governança da
RAS para subsidiar a CIB
Resolução CIT 23 de agosto de 2017
Possibilidade de organizar a RAS independente
de divisas estaduais;
Fortalecimento das CIR.
Resolução CIT 23 de agosto de 2017
Estabelecimento e disponibilização de parâmetros
nacionais e regionalizados para orientar o
planejamento e a programação das ações e serviços
de saúde;
Implementação de gestão de custos em saúde como
componente do processo de gestão e planejamento;
Alocação de recursos observando a regionalização
e a organização da RAS.
O processo de Planejamento Regional Integrado (PRI) será instituído e
coordenado pelo estado em articulação com os municípios e
participação da União, a partir da configuração das regiões de saúde
definidas na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), observando as
seguintes orientações:
O PRI expressará as responsabilidades dos gestores de saúde em
relação à população do território quanto à integração da constituição
sistêmica do SUS, evidenciando o conjunto de diretrizes, objetivos,
metas e ações e serviços para a garantia do acesso e da
resolubilidade da atenção por meio da organização da Rede de
Atenção à Saúde (RAS), observando os Planos de Saúde dos três
entes federados.
A RAS deve ser definida a partir das regiões de saúde e para garantir
a resolubilidade da atenção à saúde deve ser organizada num espaço
regional ampliado, com base em parâmetros espaciais e temporais
que permitam assegurar que as estruturas estejam bem distribuídas
territorialmente, garantindo o tempo/resposta necessário ao
atendimento, melhor proporção de estrutura/população/território e
viabilidade operacional sustentável.
Resolução CIT 37 de março de 2018
O produto desse processo de planejamento é o Plano
Regional, que deve conter: A identificação do espaço regional ampliado;
A identificação da situação de saúde no território, das
necessidades de saúde da população e da capacidade
instalada;
As prioridades sanitárias e respectivas diretrizes, objetivos,
metas, indicadores e prazos de execução;
As responsabilidades dos entes federados no espaço
regional;
A organização dos pontos de atenção da RAS para garantir a
integralidade da atenção à saúde para a população do espaço
regional;
A programação geral das ações e serviços de saúde;
A identificação dos vazios assistenciais e eventual
sobreposição de serviços orientando a alocação dos recursos
de investimento e custeio da União, estados, municípios, bem
como de emendas parlamentares.
Resolução CIT 37 de março de 2018
OBRIGADO!
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Kurt Boiger - "paisagem paranaense" (parana landscape), oil on canvas