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1999/2000
RELATa RIO SOBRE A Ac<;Ao DE ACOMPANHAMENTO DA REALlZA<;AO DO SERVI<;O DE EXAMES DO ENSINO SECUNOARIO (1 999/2000)
Oocumento elaborado por; Amparo Costa
© Inspec~ao-Geral da Educa~ao Av. 24 de Julho, 136 - 1350-346 Usboa Tel; 21 3924800 Fax: 21 3924950 e-mail: [email protected] URl: http://WWW.min-edu.pt/ige Tiragem: 500 exemplares 1.~ Edit;ao: Janeiro de 2001 Capa: Francisco Vicente Arranjo gratico: Adelaide Val. Execut;ao gratica: Reprografia da Secretaria-Geral do Ministerio da Educa~ao Av. 24 de Julho, 136 - 1.e - , 350-346 Lisboa Lisboa/portugal
Sumario
Introdu~ao
I. Planeamento e organizac;ao da acc;ao inspectiva
1. Metodologia e campos de observa~ao
2. Instrumen tos de trabal ho
3. Metodolog ia da reco lha e tratamento da informa<;ao
4. tntervenlJao junto das estruturas organizativas do servic;o de exames
5. Reuni6es internas preparat6rias da intervenc;ao em ca mpo
II. Realizac;ao da acc;ao
1. Recursos humanos
2. Encargos financeiros
3. Ambito da interven<,;ao
4. Resultados da ficha de registo da informac;ao diaria
5. Anomalias
6. Resultados da ficha de avaliac;ao da prestac;ao do servi<;o de exames
7. Reuni6es com as estrutu ras do Ju ri Naciona l de Exames
III .Conciusoes
IV.Recomendac,;6es
Anexos
1. Ficha de identificac;ao/caracterizac;ao de estabelecimentos de ensino
2. Ficha de inscr i~6es para a realiza~ao de provas de exame nos estabelecimentos de ensino particular e cooperativ~
3, Ficha de registo de informa\.1o diaria/execu~.1o do servi~o de exames
4. Ficha de aval i a~ao da presta~a o do servi~o de exames
5. Ficha sintese das observa~6es realizadas par escola
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3 Aq:tlo de acompanhamenfo da rflall:la~Jio do serv!fo de eX"nMJ do ensino s«undtlrio
Ac~llo d. "comp.1nh"mento d~ ru/iz~~80 do J.tvl{o de .. ~tnfJ do fnJino SKundario
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Introdu~ao
o Decreta-Lei n,O 286/89, de 29 de Agosto, estabeleceu as princfpios gerais que ordenaram a
reestruturac;ao curricular prevista na alfnea e) do n,o 1 do art.O 59.0 da Lei de Bases do Sistema Educativo. Esta reforma curricular implkou um novo regime de avalia<;ao do ensino secunda
rio. regulamentado pelo Oespacho Normativo n,o 338/93, de 21 de Outubro. que consagra, entre autras modalidades que visam 0 sucesso educativo des alunos. a avaliac;ao sumativa externa, concretizada atraves da realizac;ao de exames finais de ambito nadona! na maio ria das disdplinas ministradas no 12.° ano, com a ((, .. objectivQ de contribuir para a homogeneidade nacional das classificac;6es do ensine secunda rio, permitindo a candusao deste nfvel de
ensino e a determina1):ao da respectiva classifica1):ao)).
A relevancia dos exames finais do ensino secunda rio, cuja realiza1):ao se iniciou no ana lectivo
de 1995/96 com a generaliza~ao dos novas pianos curricula res, viu-se acrescida pela utiliza~ao
obrigat6ria da classifjca~ao final do ensino secundario no processo de seria~ao na candidatura
de acesso ao ensino superior, cujo regime deve obedecer aos principios da democraticidade,
equidade e igualdade de oportunidades, conforme se encontra consagrado na lei de Bases do
Sistema Educative, com as altera~6es intreduzidas pela Lei n.o 115/97, de 19 de Setembro.
Assim, a complexa organiza1):.3o dos exames nacionais do 12.0 Ana, realizada pelos diferentes
servi~os do Ministerio da Educa1):ao e par cerca de 600 estabelecimentos de ensino, tern-se
desenvolvido com 0 objectiv~ de garantir a qualidade do servj~o prestado e as necessarias
condir;6es de equidade para todos as alunos.
Neste quadro, a Inspe(1):ao-Geral da Educar;ao (IGE), no ambito das suas competencias de
controlo do funcionamento do sistema educativo, bern como de apoio tecnico as escolas e de
salvaguarda dos interesses dos utentes, tem vindo a assumrr, desde 1996, a acompanha
mento e contrele da prestar;ao do servir;o de exames, em estreita colabora~ao com 0 Juri
National de Exames (JNE).
o presente relat6rio dfl conta da interven~ao realizada em 2000. na sequencia das acr;oes
desenvolvidas nos anos anteriores, e que se encontra inscrita no Plano de Actividades da IGE
com os seguintes objectlvos:
- fiscalizar a reariza~ao das provas de exame, de modo a garantir a sua realiza~ao em
condir;oes de confidencialidade e de equidade;
- avaliar a adequa~ao e a razoabilidade das medidas e procedimentos adoptados per os
estabelecimentos de ens ina, face ao normativo e ao contexto espedfico em que a ser
vir;o de exames decorre;
- induzir a qualidade dos desempenhos, contribuindo para a supera~ao de eventuais
disfunciona mentos.
5 AqAo de ilrompanholmenro dol rwollizil"~o do servifo de eJCilmeJ do enJlno secund~rio
Para a prossecu~ao destes objectiv~s, e conforme jil fora definido para a ac~ao realizada em 1999, a interven~ao inspectiva deveria abranger, tendencialmente, 0 universe des estabeleci~ mentes de ensino publico, particular e cooperativo, pretendendo-se que todas as escolas fossem visitadas, pelo menDs uma vez, e colocando-se 0 enfoque nos estabetecimentos de enslno:
- onde se realizavam exames pela primeira vez;
onde tivessem side detectadas situa~6es menos correctas ou irregulares, em anos antedores, que tivessem conduzido, ou nao, a procedimento disciplinar;
- sinalizados pero JNE como necessitados de apoio e acompanhamento.
A actividade em campo coincidiu com a realiza~ao dos exames, tendo a primeira interven~ao decorrido entre 19 de Junho e 21 de Julho (l.a Fase) e a segunda entre 4 e 18 de Setembro (2.a Fase), mantendo-se 0 proposito de intensifkar as interven~6es dissuasoras da pratica de fraudes, no respeito pelo principio de preservar a equidade entre os alunos. Assim:
- Na 1.a Fase repetiram-se as visitas as escoras, cuja presta~ao do servi~o de exames assim o recomendou, e intensificaram-se nos dias de provas que, pela sua natureza, mais tacilmente revelassem condi~6es para a pr.3tica de fraudes.
- Na 2.a Fase foi dada prioridade aos estabelecimentos de ensino publico, particular e cooperativo que nao foram visitados na fase anterior e, ainda, aquetes onde foram detectadas irreguJaridades e/ou disfuncionamento na organiza~ao do servi~o.
Nesta introdu~ao apresentou-se a justifica~ao, os objectivos e 0 ambito da interven~ao
inspectiva. Seguem·se quatro capltulos: 0 primeiro expoe 0 planeamento e a organiza<;ao da ac~ao inspectiva; 0 segundo diz respeito a reatiza<;ao da ac<;ao e a analise da informa~ao recolhida; 0 terceiro enuncia as principais concJus6es; 0 quarto sublinha um conjunto de recomenda<;6es para a propria IGE e para os outros servi<;os envolvidos neste processo.
AcS";!o de Itcompanhamento da real/ziJS"lo do s~rv;S"o de examll.'! do eM;no secund;!r;o
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I. Planeamento e organiza~ao da ac~ao inspectiva
Face aos resultados atingidos nas anteriores acc;6es, entendeu-se que a IG E deveria manter as
mesmos campos de observac;ao, instrumentos de traba lho e procedimentos utilizados na intervenC;ao rea lizada em 1999. Assim, 0 ROTEIRO DE INSPECc;Ao 1999/2000 resultou da revisao do Roteiro anterior, com a introduc;ao de alterac;6es pontuais nos instrumentos de trabalho, para alem da necessaria actualizac;ao das referencias aos normativos.
1. Metodologia e campos de observa~ao
A metodologia a utilizar por cada inspector desenvolveu-se atraves da observac;ao directa, de entrevistas e da analise da documentac;ao relativa ao servic;o de exames, de modo a pader observar:
- as medidas organizativas da competencia do Conselho Executivo/Director Pedag6gico;
- as actividades da competencia do Secretariado de Exames;
- as actividades da competencia do professor coadjuvante;
- as actividades da competencia dos professores vigilantes;
- as inscri~6es para a rea lizao;;:ao de provas nos estabelecimentos de ensino particular e cooperativo;
- a complexidade do estabelecimento de ensino e sua caracterizao;;:ao quanto aos exames a realizar (total de c6digos/disciplinas requisitados).
Nas visitas as escolas deviam ser cumpridos os seguintes procedimentos:
- iniciar a ac~ao com a apresentao;;:ao do inspector ao Presidente do Consefho Executivo/Director Pedag6gico, ou quem as suas vezes fizesse, bern como ao Coordenador do Secretariado de Exames e respectivos elementos em servio;;:o;
- actuar nas salas de exame de modo a nao perturbar os alunos na realizao;;:ao das provas;
- ser discreto nas observao;;:6es a fazer aos professores vigilantes, relativas aos disfuncionamentos passiveis de superao;;:ao imediata;
- fazer 0 ponto de situao;;:ao junto do Secretariado de Exames e, sempre que possivel, com os 6rgaos de gestao, dando conta dos aspectos positivos e/ou negativos observados.
2. Instrumentos de trabalho
A interveno;;:ao nas escolas teve como suporte os seguintes quatro instrumentos:
~ Ficha de jdentifjca~ao/caracrerizat;ao do estabefecimento de ensino (Anexo 1) - a ser
preenchida por estabelecimento de ensino visitado, em cada uma das fases, uma vez que a
7 Aq"Ao d, acompa"h,tnMnto d,t r.a/iZiltjao do servi(jo d, 'Xilmes do ,,,slno secllndArio
informac;ao sobre 0 grau de complexidade da organizac;ao/im plementac;ao do servic;o de exames, a ser ponderado na avaliac;ao da sua execuc;ao, poderia ser diferente em cad a fase, em func;ao do numero de c6digos/disciplinas.
~ Ficha de inscri<;ao para a realiza<;ao de provas de exames nos estabelecimentos de ensino
particular e cooperativ~ (Anexo 2) - visou reunir informac;ao sobre a cumprimento das exigencias legais, no processo de inscric;ao dos a[unos autopropostos, para que se mantivessem as condic;6es de igualdade relativas aos alunos internos desses estabelecimentos e aos das escolas do ensino publico.
Em cada visita, e relativamente aos exames desse dia, para alem do preenchimento dos respectivos quadros, dever-se-ia verificar, por amostragem, a conform idade com 0 normativo.
~ Ficha de registo de informar;ao diarialexecur;ao do servi<;o de exames (Anexo 3) - principal instrumento de recolha e registo de dados, jil que operacionalizava 0 nudeo essencial de tarefas e fun~6es contidas no documento INSTRU<;OES PARA A REALlZA<;AO, CORREC<;AO, (LASsrFrcA<;Ao E REAPRECrA<;A.O DAS PROVAS (Norma 0212000), elaborado pelo Departamento do Ensino Secundario (DES) - lNE.
a seu primeiro campo de observac;ao dizia respeito as medidas organizativas da competEmcia dos 6rga05 de gestao, neces5arias a efectivar;ao das provas e de cuja correcta implernentar;ao depende 0 born desempenho das multiplas actividades que integram 0 pro
cesso de exames. Seguiam-se as campos referentes as actividades da competeneia des secretariados de exames, aos quais compete, sob a responsabilidade e supervisao do 6rgao de gestao, a organizac;ao e ° acompanhamento do servic;o de exames, bern como as actividades dos profes50res coadjuvantes e dos professores vigilantes, cuja correcta prestar;ao de servic;o na vigifancia das provas e imprescindfvel para garantir a equidade no processo de exames e a sua credibilizac;ao.
Os itens correspondiam a medidas e actividades cuja implementac;ao se assumiu que garantiam, nos estabelecimentos de ensino, urn desenvolvimento correcto do processo de exames. No campo das rnedidas da competencia do 6rgao de gestao foi introduzido um novo item - Designar;ao dos professores (orrectores e relatores -, pero facto de no ana anterior muitas escolas nao terem dado cumprimento integral ao disposto na Circu lar que estipula os criterios para a designac;ao destes professores. Nao indicando todos os professores que tinham leccionado turmas do 12.0 ano, como era imperativo, 0 numero de professores designados em algumas discip/inas veio a revelar-se insuficiente.
As. respostas nas colunas S (sim) ou N (nao) correspondiam, respectivamente, a correcta irnptementat;ao ou nao das medidas e .actividades enunciadas por cada item. Sendo todos os itens de observac;ao obrigat6ria, 0 registo na coluna NO (nao observado), traduzia a impossibilidade do inspector verificar 0 enunciado do item, porque a situat;:ao, simplesmente, nao ocorrera, ou, ainda, no caso de uma segunda visita, n'ao existir necessidade de proceder a uma nova verificac;ao.
Nesta ficha existia ainda urn campo para registo de eventuais anomalias, e do numero de alunos envolvidos, entendendo-se como anomalia as ocorrencias e/ou constrangimentos impeditivos da seguranc;a, do sigilo e da confidencialidade - garantes da equidade.
Ac~~o de acomparlhame/lto doll r""lila~/io do serv/~o de eKames do ens/no secund~rlo
B In~p«~,;o-Geral doll Educa~.io
• Ficha de Avafia,ao da Presta,ao do Servi,o de Exame, por escola (Anexo 4) - Esta ficha
con tinha uma escala de quatro niveis, antecedida de para metros de avalialiao com indica
dores que pretendiam avaliar algumas dimens6es pertinentes do trabalho de exames nas escolas, a saber:
- 0 grau de eficiencia demonstrado pelos diversos 6rg.3os intervenientes no desempenho
de actividades da sua competencia;
- a forma atempada e clara como foram definidas as orientalioes e a distribuiliao do ser-
vi)o de exames;
- a adequa<;ao na utiliza<;ao dos recursos humanos e materia is;
- a visibilidade e a clareza exibidas petos materia is inform ativos destinados ao publico;
- 0 ambiente de serenidad e e seguran)a evidenciado pela escola;
_. a frequencia de eventuais disfuncionamentos ou anomalias.
o t rabalho das Delega)oes Regionais, bern como 0 dos Servi<;os Centra is, assentou, por sua vez, nos segu intes instrumentos:
- Ficha sfntese das observa,oes realizadas diariamente, por Delega,ao Regional
- Ficha de tratamento das anomalias, por Delega,ao Regional
- Ficha sfntese da observa,ao difm·a a nfvef nacional
- Ficha sfntese das observap5es realizadas por escola
- Matriz do relat6rio nacional
3. Metodologia da recolha e tratamento da informa~ao
A recotha da informa<;ao no te rreno contemplou as tecnicas segu intes:
- observa<;ao directa de salas de exame, de salas de secretariados de exame, de servh;os
administrativos e de espa<;os de afixa<;ao de informa<;ao ao publico;
- analise documental de actas e outra documenta<;ao respeitante as medidas organizati
vas da competencia do 6rgao de gestao, bem como das pau tas, livros de termos e ou
t(OS documentos dos processos de inscri<;o3o e realiza<;ao dos exames;
- entrevistas a representantes dos 6rg.3os e estruturas com responsabilidades no
desenvolvimento do processo de exames (P residentes de Conse[ho Executivo, Directo res
Executivos, Directores Pedag6gicos, Coordenadores dos Secretariados de Exame, Chefes
dos Servi<;os Administrativos e ou tros).
No final de cada visi ta e ap6s as recomenda~oes feitas de imediato aos responsaveis, 0
inspector procedia ao preenchimento da Ficha Registo da Jnforma,ao Diaria e, no mesmo dia.
ao seu envio pa ra a Delega<;:io Regional respectiva. No caso de canter algum incidente, consi
derado anomalia. esta era enviada, simultaneamente, para os Servi<;os Centra is.
9 Ac~ao de acompa","anwnto da ,.al/za~.io do serviso d • .... ames do .,111110 sKu,..dArio
No final de cada dia, as Delegal:;oes preenchiam, com base nos dados enviados pelos ins
pectores, a Ficha sfntese das observa~6es realizadas diariamente, que remetiam, ate as '4 horas do dia seguinte, aos servil:;os Centrals. Os Servis:os Centra is, por sua vez, produziam
slnteses nacionais diarias, registadas em ficha semelhante a regional, que enviavam via Fax a Secreta ria de Estado da Educas:ao e ao JNE.
Dos registos de anomalias resultava urn trabalho posterior de analise local para escJarecimenta e superal:;ao das mesmas, ou, em caso de indlcios de ilicitude, 0 exigido tratamento
atraves de.averigual:;ao ou inquerito .
No final de cada fase de exames, e tendo por base as observal:;oes diarias efectuadas em cada
escola, 0 inspector procedia ao preenchimento da respectiva Ficha de Ava/iat;dO da Presta~ao
do Servit;o de Exames, breve relat6rio caracterizador da prestas:ao do servi~o de exames, anexando, para alem da ficha de identificas:ao do estabelecimento de ensino, a ficha de registo
de informa<;ao diaria, respeitante a cada visita efectuada. Podia, ainda, registar comentarios considerados pertinentes para a meJhoria deste servi<;o.
Este relat6rio era entregue na Delega~ao no fim de cada fase, cabendo, em seguida, ao Delegada Regional oficiar cada urn dos estabelecirnentos de ensino, informando da qualidade da respectiva prestas:ao e anexando a Ficha slntese das observat;oes realizadas por esco/a (Anexa
5). Esta Ficha, que foj incluida pefa primeira vez nos instrumentos de trabalho, continha todos
os campos e respectivos itens de observa<;ao com uma coluna para 0 registo das eventuais
situa~6es de desvio a correcta irnplemental:;ao das medidas e actividades verificadas em cada
escofa.
4. Interven~ao junto das estruturas organizativas do serviso de exames
Conforme se verificou nos an os anteriores, fai solicitada, desde 0 inkio dos trabalhos prepara·
t6dos para a realiza<;,f1O dos exames, a presen<;a de urn representante da IGE nas reunioes
gerais e de coordenas:ao do JNE.
o JNE, igualmente a semelhan~a dos anos antedores, tambern solicitou a presens:a de ins
pectores nas reunioes com as Delegas:oes Regionais do JNE e os respansaveis dos Agrupamentos de escotas, com 0 objectiv~ de reflectir sobre as medidas organizativas e a articulal:;ao de
procedimentos das diversas estruturas envolvidas, onde poderiam tomar conhecimento directo das questoes cotocadas pefas escolas e dos esdarecimentos prestados pelo JNE.
Nessas reunioes de trabalho 0 pretendido era verificar em conjunto aspectos do processo
organizativo e operativo previstos nas <dnstru<;oes para a realizac;ao, correcs:ao/classifical:;ao e reaprecias:ao das prOVaS}I, a ja referida Norma 0212000, designadamente:
articula~ao do tecnico responsavel pelo Programa "Exames Nacionais do Ensino Secunda rio" (ENEs) com 0 responsavel pete mesrno programa em cada uma das esco
las;
Ao:~.Io d~ acompanhamento da reallzafj.Jo do $e""I;O d~ ~,am.$ do ens/no $",undiirio
10 Inspecfjiio·Gera/ da €ducafj.Jo
- organiza~ao dos juris das provas de exame, gestao da bolsa de professores correctores, bem como gestao da balsa dos professores relatores;
- apresenta~ao ao JNE dos juris de correc~ao para efeitos de homologa~ao, bem como dos professores relatores para efeitos de nomeaC;ao;
- afixa~ao dos criterios de correcc;ao, ap6s a realizac;ao de cada prova;
- recepc;ao das provas de exame jil realizadas nas escolas;
- preparaC;ao das provas para entrega aos professores correctores tendo tambem em atenc;ao as provas realizadas par alunos com necessidades educativas especiais (NEE);
- organizaC;ao da deslocac;ao de provas para agrupamento(s) diferente(s) daquele(s) a que pertencem;
- promoc;ao de reuni6es com os professores correctores, tendo em vista a clarificac;ao previa de criterios de correcC;ao;
- entrega das provas pelos professores correctores;
- recepc;ao das provas corrigidas;
- lanc;amento das classificac;6es das provas de acordo com 0 programa ENES;
- procedimentos relativos ao envio das provas para as escolas;
- arquivo dos registos das dassificac;6es homologadas pero JNE;
- recepc;ao e encaminhamento dos pedidos de reapreciac;ao das classificac;6es;
- recepc;ao das provas reapreciadas, seu tratamento/fixac;ao do resultado da reapreciac;ao.
No final de cada uma destas reuni6es deveria ser feito um documento sintese, assinado pelo inspector, em que se procedia a uma apreciac;ao sobre as medidas organizativas adoptadas para 0 servic;o de exames, tendo em conta a diversidade dos agrupamentos, decorrentes das especificidades das escolas.
5. Reuni6es internas preparatorias da intervenc;ao em campo
Ap6s a elaborac;ao do Roteiro. programou-se uma reuniao de formac;ao/i nformac;ao entre os Servic;os Centra is e as Oe!egac;6es Regionais da IGE, com as interfocutores do projecto, tendo como objectivos a definic;ao dos procedimentos, a clarificac;ao de atitudes e consequente optimizac;ao das intervenc;oes.
Posteriormente, foram realjzadas nas Delegac;oes Regionais as reunioes prepa ratorias da intervenc;ao dos inspectores de campo.
In$peq~o·Ge(31 da Educar.fo 11 Aq;io de acompanhallM'nto da reaJ/zafJo do ~1V~o de .lI'am.s do .",;no JKundarlo
Aq-Io de acompanhamento da reaflla~lo do servi~o de eXllm-s do ensino secund;jr/o
12
II. Realiza~ao da ac~ao
1. Recursos humanos
A a(~ao envolveu 101 elementos do corpo inspectivo. na La Fase, e 43 na 2.01 Fase, d istribuldos de acordo com as numeros apresentados no Quadro 1. Nos Servi~os Centrais a coordenadora do projecto contou (om a colaborac;ao de dois outros elementos. assegurando urn deles, diariamente. 0 tratamento informatica dos dados.
Quadro 1
Pessoal inspectivo envolvido (N,O)
fASES
DRN DRC DRL ORAlen. CRAIg. TOTAL
, . Fase 36 20 33 8 4 101
2.' Fase 14 9 1D 7 3 43
2. Encargos financeiros
Conforme se especifica nos Quadros 2 e 3, a trabalho inspectivD de contro lo do servi~o de exames correspondeu a urn total de 887 dias - 99 na realizat.;ao das reuni6es, 666 nas intervenc;6es nas esco las durante a 1." Fase e 122 na 2 ,a Fase.
As reuni6es preparat6rias e as actividades de controlo diario aos exarnes implicararn, nas Oelega<;6es Regionais, urn encargo financeiro que totalizou 4.618.674$00, sen do 2.139.934$00 despendidos em ajudas de custo e 2.478.740S00 em transportes.
Os custos da interven<;ao directa nas escolas totallzararn 4.098.439$00, pelo que a custo media das 817 visitas efectuadas nas escolas, a n[vel nacional, foi de 5.016$00; porern, incluindo as custos das reunioes preparat6rias da ac<;ao, realizadas nas Delega<;6es Regionais, 520.235S00, 0 custo media par interven<;ao, a n[vel nacional, elevau-se para 5.653$00.
13 Acs:.Io de acompanhifmenro dif ,..iflizilS:.Io do setvis:o de eKifmes do Msino secund.trlo
Quadro 2
• Dias de trabalho inspectivo • ' 0 ~ • ~ Clajudas de
" SI curtos de • custo e desloca~ao 0 transportes
DRN lS 7
DRC 15 , • DRl 24 10 • ' 0 'E , • ~ ORAlen. 4 0
DRAlg. 9 0
Subtotal 77 22
DRN 301 31
DRC 77 15
• DRl 186 16 • • ~ • ~ ORAlen. 27 0
DRAlg. 13 0
Subtotal 604 62
,
DRN 33 12
DRC 16 4
• DRl 36 0 • • ~ • cO ORAlen. 13 0
DRAlg. B 0
Subtotal 106 16
TOTAlS I 787 100
Ac~ilQ de ilcompanhlJmenfo da realizil~ao do serv/~o de examu do f'ruino sf'cundario
Ajudas de Total
curto
32 84637S00
20 31 940SOO
34 65110S00
4 33342$00
9 53865$00
9. 268894$00
332 805332$00
" 207767$00
202 363850$00
27 92 337$00
13 71816$00
666 1 541102$00
45 135933S00
20 48734$00
36 70889$00
13 38474$00
B 35908$00
122 329938$00
I 887 2 139934$00
14
Encargos financeiros
Transportes Total
65918$00 150 555S00
60060$00 92000$00
24817S00 89927$00
26352$00 59694$00
74194$00 128059$00
251 341$00 520235$00
939660$00 1 744 992500
305 67HOO 513 438$00
252364$00 616214$00
191 174$00 28351 HOD
81 496$00 153312$00
1 770365$00 3311467S00
170115500 306048$00
122366$00 171 100$000
14798$00 85687$00
94062$00 132536$00
55693$00 91 601 $00
457 034$00 786972$00
2478740$00 4618674$00
Inspf'c~iJo-Geral da Educil~ao
Quadro 3
Custos das desloea~6es do pessoal inspectivo N.o de visitils Reuni6es e efectuadas
eoofdena~1io da Intervem;:ao nas
Total ac~ao
eseolas
DRN 381 150 555SOO 2 051 O4OS00 2201 595S00
DRC 130 92oooSoo 684538500 776538500
DOL 248 89927S00 701 901$00 791 828S00
DRAlen. 31 59694$00 416047500 475741 $00
DRAlg . 21 128059500 244 913500 372 972500
Totais 817 520 23SS00 4098 439500 4618674500
3. Ambito da interven~ao
Conforme se verifica no Quadro 4, na 1." Fase foram intervencionadas 460 esco!as, 0 que
corresponde a 78% des estabelecimentos de ens ino em que se realizaram exames nacionais,
no Cont inente. No decurso da 2. 01 Fase, as acc;6es de f iscalizaC;ao abrangeram 142 escolas, 124
que nao tinham side ainda visitadas e 18 ja intervencienadas na 1.a Fase, onde t in ham sido
detectadas situac;6es menos correctas. Foram, assim, intervencionadas 584 escolas, ou seja 99
% das esco!as em que se realizaram exames nacionais. Ficaram apenas por visita r 6 escolas do
ensino publico, 3 da area de intervenc;ao da DRl e outras 3 da DRAlen., devido a alterac;6es
sofridas na agenda de traba lho de alguns inspectores, decorrentes das actividades a realizar
no mes de Setembro, no ambito da formaC;ao dos inspectores estagiarios.
N.ode escolas
fiscalizadas
DRN 194
DRC 128
DOL 210
DRAlen. 33
DRAlg, 19
Totais I 584
Quadro 4
N.o de !!Seolas visitadas na N.o de escolas vis itildas na 2." Fase
1," Fase J~ visitadas na 1," Fase Visitadas 56 na 2.· Fase
Ensino Ens. Particular Ensino Publico e Cooperativo Publico
108 45 4
77 26 0
123 43 , 22 3 ,
" 2 0
460
15
18
Ens. Particulu Enslno En$. Particular e Cooperat ivo Publico e Cooperativo
4 41 0
, 25 0
3 44 0
2 8 0
2 6 0
124
Aq·,iio de acompanl!a~nto da ,.a!izilrilo do sefVi!i0 de e.wamel do enslno lKundArio
No que se refere a frequencia de intervenc;ao, por escola, conforme se pode verificar no Quadro 5, 30% das escolas intervencionadas foram visitadas 2 ou mais vezes, a maio ria das quais situadas na area de intervenc;ao da ORN, onde se procedeu a mais de uma vis ita em 66% das escolas. 0 total de visitas efectuadas foi de 817, 24% das quais em estabelecimentos do ensino particular e cooperativo.
Quadro 5
N.U de escolas visitadas N. D de escolas visitadas N.D de escolas visitadas
1 vez 2 vezes 3 ou mais vele5
DRN 66 85 43
DRC 127 0 1
DRl 172 38 0
DRAlen. 29 4 0
DRAlg 17 2 0
Touis I 411 12' 44
Para alem das entrevistas com os diferentes intervenientes, observa~ao do funcionamento dos secretariados de exame e analise documental, das 3.716 salas em funcionamento nos dias em que se real izaram as intervenc;6es fo ram visitadas 3.275 (Quadro 6), au seja 88%. Em termos regionais , esta percentagem oscilou entre os 100% da Oelegac;ao Regional do Algarve e os 76% da Oelegac;ao Regional do Centro.
Salas em
funcionamento
ORN 1 S7S
ORC 68.
ORl 6 ••
DRAlen. 128
ORAlg. 121
Totais 3 212
AcfAo d, IJcompllnh.m,nto dill rtaliu<;ao do s''''''fo d, ..... am's do .ns;no slKlJndario
Quadro 6
1.aFase
Salas fiscalizadas
1 481
511
515
121
121
2809
16
2.a Fase
Salas em Salas fiscalizadas
func ionamento
"8 18.
82 73
138 121
55 52
" " 504 466
Insptc<;Ao-Gefill da EdlJcafao
4. Resultados da Ficha Registo de Informa~ao Diaria
A sfntese dos registos da informac;ao diaria, que a seguir se apresenta, com 0 numero de desvias a carrecta implementac;ao das medidas e actividades enunciadas por (ada item, confirma
a progressiva consolidac;ao do proceS50 ja constatada em 1999.
1. Medidas organizativas da competencia do Orgao de Gestao Oesvios
1999 2000
1.1. Nomea~ao do Secretariado de Exames e do respectivo Coordenador 72 16
1.2. Nomeasao e convociI<;io dos Professores Coadjuvilntes e Vigilantes 64 17
1.3. DesignaSao do (espanstwel pelo Programa ENES 50 17
1.4. Oesigna<;.1o dos professores (arrectores e relatores - '4
1.5. Defini9io das fun<;Oes do Sef:retariado de Exames 15 4
1.6. ComuniC:iI"ao aos Professores Coadjuvantes II! Vigilantes das respectivas atribui,oes , 3
1.7. Distribuir;ao dos Professores vigilantes de acordo com as "lnS"trufjoes" , 0
1.8. Definir;ao dos <rittrios de distribuir;ao dos estudantes pelas salas 10 3
1.9. Credencia~,jo dos professores par~ a recep",jo das provas 0 0
1.1 O. Ati~a~ao da informar;Ao relativa aos exames '0 , 1.11 . Afi~ar;ao das pautas de chamada para os exames a realizar nas pr6ximas 48h 3 1
1.12. Criar;ao de condi~oes para a realizafjao de exames dos estudantes com NEE 4 0
1 .13. Criac;,jo de (ondifjoes de sigilolseguranc;a, na escola, refativas aos enunciados das provas 1 1
1 14. Cria~ao de condir;oes de sigiiO/seguranfja, na escola, relativas;lis provas realizadas e talOes 1 0
1.15. Cria~ao de cond ir;6es de sigilo/seguran"a das provas no transito para 0 Agrupamento 0 0
1.16. Supervisao sobre 0 regular (umprimento dos procedimemos de lodos os intervenienles " 5
Oesvios 2. Actividades da competenda do Secretariado de EJ(ames
1999 2000
' .1 Distribuic;ao aos professores vigilantes da documentafjao e material necesdrios 1 1
2.2 . Cumprimento das normas relativas a ausencia de identifica~l!io dos estudantes 0 0
2.3 . Enlrega dos sacos dos enunciados. aos professores vigi lantes, nas salas de e~ame 5 , 2.4. Definir;ao dos procedimentos para verificac;ao do material a usar pelos estudantes , 6
2.5. Cumprimento das normas relativas ao envio das provas para 0 Agrupamento , 1
2.6. Acompanhamento do transito local dos enunciados e fo lhas de resposta 1 1
2.7. Autorizac;ao para 0 Professor Coadjuvante informar sobre gralhas etou erros 10 0
2.8. Controlo pelo Coordenador das actividades do Secretariado de barnes 1 1
2.9. (umprimento das normas relativas a re<epfjao das provas devolvidas pelo Agrupamento 1 0
17 AcS-iio de acom~(1h'mII(1to da reallzas-iio do s.rvJ'so de Uamllf clo truirtO fecundarlo
Desvios 3. Actividades da competencia do Professor Coadjuvante
1999 2000
3.1. Oefinic;ao dos procedimentos para verifiea~o do material especifieo a usar pelos estudantes 6 4
3.2. VeriflCa~Ao do eumprimento das normas quanto ao material a usar pelos estudantes 8 3
3.3. Transmisdo de esclarecimentos aos estudantes sobre a eonteudo das prollas, desde que 2 0 autarizado pelo JNE
, Desvios
4. Actividades da eompetencia dos Professores Vigilantes 1999 2000
4.1 . Chamada e distribui~ao dos estudantes de aeordo com os erit(!rios definidos 5 4
4.2. Informa~1io sobre 0 preenehimento dos eabeljalhos e demais proeedimentos e adllerti!neias 18 17
4.3. Verifica~ao da identidade dos estudantes de aeordo com as "lnstru~6es" 1 1
4.4 Verifica~~o do cumprimento dos procedimentos relatives ao papel de rascunho 11 7
4.5. vigilancia dos estudantes durante a realiza~ao das provas de acoma com as normas 6 4
4.6. Cumprimento das ~lnstru~6esu no caso da existeocia de irregulandades e fraudes 0 I 3
4.7. Recolha das folhas de resposta de aeordo com as Hlnstru~6es" 5 7
4.8. Entrega das folhas de resposta, pauta de chamada e material n~ utilizado ao Secretariado 3 I 1 de barnes em condi<j6es de sigilo e segurall<ja I
5. Alunos inscritos para a realiza~ao das provas (s6 para 0 Ensino Particular e Desvios
Cooperativo) 1999 2000
5.1. Inscri~ao de estudantes autopropostos de acordo com 0 ponto 6.2. das "lnstrU{oes para 6 8
Inscri~ao"
A sinaliza~ao dos desempenhos correctos identificados continua a apresentar elevadfssimas frequencias, enquanto que as correspondentes aos desvios detectados, que jil nao tiveram estatisticamente expressao significativa em 1999, se viram agora reduzidas, em valores absolutos, na maio ria dos itens observados, com urn maximo de 24 desvios sinalizados, em 2000, por item de observa~ao, contra os 72 verificados no ano anterior, registando-se esses 24 desvios no novo item respeitante a designa~ao dos professores correctores e relatores.
Considerando que os numeros de intervenc;6es e de salas visitadas, 817 e 3.275 respectivamente, foram inferiores aos de 1999, em que se realizaram 1.164 interven~6es, durante as quais foram visitadas 3.924 salas de exame, nao tem expressao, em termos relativos, a reduC;ao de desvios verificada em itens que dizem respeito as actividades desenvolvidas nos dias de realiza~ao das provas, da competencia dos Secretariados de Exames, professores coadjuvantes e vigilantes. Esta reduc;ao, porem, confirma a qualidade do desempenho, jil anteriormente evidenciada, par parte da maioria dos intervenientes no processo.
Ac~lo d, ,companh,me"to di) rHllzi)~do do servlfjO de U,n»I do '"tino nu:undArio
18
Por outro lado, sendo aproximadamente identico, em 1999 e 2000, 0 ambito de observac;ao da implementac;ao das medidas organizativas da competenda do 6rgao de gestao, verifica-se neste campo uma melhoria significativa dos desempenhos, com um decrescimo dos registos negativos em relac;ao a 1999. Conforme ressalta do Graftco 1 que a seguir se apresenta, e de relevar a melhoria registada quanto a nomeac;ao formal dos secretariados, dos professores coadjuvantes e vigilantes e dos responsaveis pelo programa ENES (itens 1.1, 1.2 e 1.3), a definic;ao das func;6es dos secretariados e dos criterios de distribuic;ao dos estudantes pe[as salas (itens 1.5 e 1.8), bern como no que respeita a afixac;ao da informa <;ao relativa a exames (item 1.10) e a supervisao sobre 0 regular cumprimento dos procedimentos de todos os intervenientes (item 1.16).
80
70
60
SO
40
30
20
10
o
Grafico 1
r-f- f-
f- f-f- r-- -
Ir-'I. •• ". --- l.':. 1.1 1.2 1.3 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 1. 10 1.11 1.12 1.13 1.14 1.15 1.16
U! 1999 . 2000
Referem-se, de seguida, aquelas situac;6es que, em valores absolutos, registaram maior numere de desvios, porque, embora em escala reduzida como ja se referiu , identificam os principais disfuncionamentos que ainda ocorrem, em algumas esco[as, na operacionalizac;ao do Regulamento de Exames.
Conforme se pode verificar na sintese dos registos de observa<;Ao diaria, 0 novo item de observac;ao, introduzido no campo das medidas organizativas da competencia do 6rgao de gestao, que dizia respeito a Designafao dos professores correctores e relatores, e aquele que apresenta maior numero de desvios, em valo res absolutos, sendo 24 0 numero de escolas em
que nao se procedeu ao cumprimento integral do disposto na Ci rcular que estipula os criterios para a designac;ao desses professores.
Seguem-se, com 16/17 desvios, os itens respeitantes a Nomea.;;aoldesigna.;;ao formal dos se
cretariados, professores coadjuvantes, vigilantes e responsaveis pelo Programa ENES, induf-
19 Ac~'o d. ,compllnh,menfo da fealiza'i.io do s.tvl<;o d, 'X"mII' do .nsino SKllndAno
dos no mesmo campo das medidas organizativas, embora, como ja fOI referido, se tenha verificado uma significativa melhoria relativamente ao ana anterior, em que foram assinalados 50 a 72 desvios .
Registaram-se, igualmente, 17 desvios no item Informaljao sabre a preenchimento dos (abeljalhos e demais procedimentos e advertencias, nas actividades da competencia dos professores vigilantes.
Embora sem expressao significativa em termos absolutos, sao ainda de referir os 8 desvios verificados, contra 6 do ano anterior, em estabelecimentos do Ensino Particu lar e Cooperativo, relativos a inscric;6es indevidas de estudantes autopropo$tos, por se tratar de uma situac;ao que po de ferir 0 prindpio da equidade a respeitar em todo a processo de exames.
5. Anomalias
No que se refere as situac;6es an6malas, na realizaC;ao dos exames nacionais, que foram motivo de intervenc;6es de ambito disciplinar (14 ocorrencias), verificou-se igualmente urn decrescirno significativ~ relativamente ao ana anterior em que foram instaurados 30 processos. No Quadro 7 apresenta-se a listagem tipificada e a frequencia dessas ocorrencias, presenciadas durante a intervenc;ao no terreno, ou conhecidas por informac;ao posterior do JNE e Dire,,;ao-Geral do Ensino Superior (OGSUP).
Quadro 7
Ocorrencias N.O
Fraude ou suspeitil de fraude na realiza~ao dos exames 5
Falsas declara~6es relativas a materia nao leccionada 1
Troca de p<lpe i de prova no exame da diseiplina de Geometria AlB , FaJsifica~ao da fiella de elass i fica~6es para acesso <10 Ensino Superior 1
Informa~6es contradit6rias sobre a\egada indisposi~ao flsica de uma aluna 1
Devolu~ao de provas fora de prazo 1
Irregularidades na implementa~ao das medidas organizativas e coordena~ao do Secretariado 1
de exames
Erro administrative irnped it ivo da realiza~ao de um exame por uma aluna 1
Retirada da rnaquina ealculadora a urna aluna no exame de Ffsica 1
Nao requisi~ao de provas de urna discipJina 1
Para apuramento dos factos ocorridos foram instaurados, logo ap6s 0 conhecimento das ocorrencias, 14 processos de averiguac;oes e um processo disciplinar (falsas dec!arac;oes relati-
AC~,jo de acompanhamento da real/llf~,jo do serv;~o d e . Kames do ensino secund&rio
20 Inspec)~o·Gefill da Educa~,jo
vas a materia nao leccionada), este instaurado sem outras diligencias e que se encontra em
fase de conclusao.
Quanta aos processos de averiguar;;:6es. ja foram arquivados 9. sendo 4 relativos a suspeita de fraudes. cuja existencia nao fol provada. tendo sido consequentemente homologadas as clas
sificar;;:6es dos alunos. Os outros 5 foram igualmente arquivados par inexistencia de ilicitude. mas. por terem sido constatados alguns disfuncionamentos, foram objecto de posteriores
recomendar;;:6es ao 6rg.30 de gestao. sugerindo actuar;;:6es mais correctas. Dos 5 restantes. 3 encontram-se em fase de conciusao, um evoluiu para processo de inquerito (suspeita de
fraude) ja em fase de elaborar;;:ao de relat6rio, enquanto que ira seT iniciada a instrw;ao do processo relativo a falsificar;;:ao de uma ficha de classificar;;:6es para acesso ao Ensino Superior,
recentemente comunicada pela DGSUP.
Embora em numero muito inferior, a maior incidencia das anomalias recaiu, de novo, nas situar;;:6es de frau de, eventualmente ocorridas em 5 escolas e que apontaram para a envolvi
mento de cerca de 15 alunos. Cantu do, conforme se referiu, ja foram arquivados os processos que dizem respeito a 4 escolas e validadas as provas de 10 alunos, par nao ter sido comprovada a pratica de fraude. Mais uma vez se verificou que algumas das suspeitas de fraude fo
ram levantadas em provas com quest6es de escolha multi pia e que, em regra, nao podem seT
provadas.
Para alEf!m das ocorrencias que deram origem a estas intervenr;;:6es de ambito disciplinar, tive
ram lugar outras situar;;:6es, presenciadas durante a intervenr;;:ao no terreno, ou conhecidas por informar;;:ao posterior do JNE que, sem se revestirem da gravidade das anteriores, eram revela
doras de disfuncionamentos que importa progressivamente eliminar, nomeadamente:
- alunos autopropostos indevidamente inscritos para a realizar;;:ao de provas em
estabelecimentos do Ensino Particular e Cooperativo;
- incumprimento do prazo de envio dos documentos relativos a aplicar;;:ao do regime
especial de realizar;;:ao de exames (ponto 28.8 do Despacho Normativo n.o 18/2000);
- troca de provas, em especial da disciplina de Matematica (c6digos 135 e 435).
Para atem da realizar;;:ao de algumas acr;;:6es inspectivas, nomeadamente em relar;;:ao a inscrir;;:ao indevida de alunos autopropostos, todas as escotas em que estes disfuncionamentos tiveram
lugar foram objecto de recomendar;;:6es no senti do da melhor observancia dos normativos e
procedimentos de exame, de modo a evitar a repetir;;:ao de situar;;:6es semelhantes que podem
envolver custos muito elevados e acarretar prejuizos para os alunos envolvidos.
Para alem das intervenr;;:6es de ambito disciplinar relativas aos exames do ensino secundario, acima referidas. foram ainda instaurados 4 processos de averiguar;;:6es para apuramento de
factos relacionados com a elaborar;;:ao e realizar;;:ao de provas de exame de equivalencia a frequencia, comunicados pelo mE au pelas Direcr;6es Regionais de Educar;;:ao, cuja instrur;;:ao se
encontra igualmente em fase de conclusao.
Inspec~~o-G~ral da Educa~fjo 21 Ac~.1o de acompanhamento da realiza~ao do seNI~o de ellames do ensino sf!Cundfjr/o
6, Resultados da Ficha de Avalia~ao da Presta~ao do Servi~o de Exames
Considerando as nfveis atribuidos no conjunto das duas fases de exames, as dades do Quadro 8 revelam que 97% dcs estabelecimentos tiveram como avalia<;ao Born e Muito Born, superando, portanto, as 93% relativos ao ana 1999.
Quadro 8
1.a Fase 2.· Fase
Mto. Born Bom Satisfat6rio Oeficiente Mlo. Bom Bom Salisfat6rio Deficiente
N,o % N,o % N,o % N,o % N,o % N,o % N' % N,o %
DRN 91 59, 5 58 37,9 4 2,6 0 - 3' 73,5 12 24,S 1 2,0 0 -ORe 70 68,0 I 32 31 ,0 1 1,0 0 - 15 57,7 B 30,8 3 11 ,5 0 -
DRL 117 70.5 ' 5 27, t 3 1,8 1 0,6 36 75,0 11 23,0 1 2,0 0 -
ORAlen. 1B 72,0 7 28,0 0 - 0 - 7 63.7 3 27,3 1 ',0 0 -ORAlg . 7 53,8 6 46,2 0 - 0 - 3 37,5 4 50,0 1 12,5 0 -
Totals 303 165,9 148 32,2 8 1,7 1 0,2 97 68,3 38 26,7 7 5,0 0 -
Conforme se destaca no Grafico 2. no presente ana registou-se um aumento sign ificativQ (22.2%) no numero de escolas a cuja presta<;ao do servi<.;o foi atribuida a men<;ao de Muito
Born (67,1 %), vendo-se par sua vez reduzido a numero de escotas cujo servi~o foi considerado apenas Satisfat6rio au mesmo Deficiente.
70. 00%
6<J ,OO% ---
50,00% ---
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
Muito Bom
A~.lo de ilcompilnhamento dil ,..IIZlI<;.lo do servi<;<> de exames do ensino secundlirio
Gratico 2
Bom Satisfat6rio Oeficiente
.1 999 . 2000
22
Estes resultados confirmam de novo a progressiva melhoria dos desempenhos que tern vindo a ser referida. indicando que. de acordo com criterios de monitoriza~ao. a grande maloria dos 6rgaos e intervenientes conheciam bern as suas fun~6es e atribui~6es e desempenharam com eficiencia as actividades da sua competencia. A defini~ao de orienta~6es e a distribui~ao do servi~o processaram-se de forma atempada e clara, os recursos humanos e materiais foram utilizados de forma adequada. as disfuncionamentos ou anomalias foram raros, os materiais informativos destinados ao publico destacararn-se peJa sua visibilidade e clareza e, finalmente, registou-se urn ambiente de serenidade e seguran~a nas escoJas.
o exerdcio de uma pratica correcta por parte das escolas, evidenciado no GrMico 2, indicia, igualmente. nao s6 a pertinencia das altera~6es, em bora pontuais, introduzidas com base na experiencia acurnulada dos anos anteriores, na organiza~ao e realiza~ao dos exames, da responsabitidade das estruturas envolvidas - DES, JNE, Gabinete de Avalia~ao Educativa (GAVE) e Editorial do Ministerio da Educa~ao -, mas tambem 0 profissionalismo de todos quantos nesses servi~os asseguram as muftiplas e comptexas tarefas que envolvem a realiza~ao dos exames nacionais do ensino secunda rio, calaboranda activamente para 0 clima de normalidade e serenidade em que, nas escotas, se desenvotveu todo esse processo.
7. Reuni6es com as estruturas do Juri Nacional de Exames
A representante da IGE esteve presente em todas as reuni6es, de caardena~aa e gerais, do JNE, sendo de relevar a atenc;ao dispensada a sua participa~ao nessas reuni6es, ande fai solicitada, nao s6 a apresentar as sinteses da interven~aa inspectlva, tal como fizeram os coordenadares reJativamente ao desenvotvimento dos exames nos agrupamentos e nas escolas, mas tambem a cotaborar nos tlabalhos de produc;ao das normas que regulam todo 0 processo de exame:..
Na sequencia do que se tem vindo a constatar nos anos anteriores, a presen~a da IGE nestas reuni6es revestiu-se de grande utilidade para a desenvolvimento da interven~ao inspectiva no terreno, uma vez que permitiu uma rapida transmissao as delega~oes regionais de informa~6es relativas a situa~6es que requeriam interven~6es imediatas. 0 desenvolvimento das ac~6es inspectivas, tendentes a supera~ao de eventuais disfuncionamentos ou tratamento de anomalias, foi igualmente facilitado pelo lNE. que, com celeridade. fai dando a conhecer a tGf as sitJa{,oes irregulares que [he foram comunicadas pelos coordenadores regionais, responsaveis peJos agrupamentos, escolas e estudantes.
Por outra lado, todas as DeJega<;6es Regionais da tGE realizaram reunioes com a maiaria dos Respons.3veis de Agrupamento de escolas, durante a 1.a Fase de exames, apurando-se, de forma geral. que as Agrupamentos estavam bem arganizados e capazes de responder, com a eficiencia desejaveJ, a eventuais dificuldades.
A generafidade dos aspectos abordados ness as reuni6es, relativos ao processo organizativo e operativo do servi~o de exames, revetou que os procedimentos de realiza<;ao e correc~ao das provas ja se desenvoJvem segundo conhecimentos, praticas e atitudes devidamente interiori-
Inspecfao-Geral da Educaf&O 23 ACf.1o d. acompanhamento da reallzafAo do s.rvifo de exame, do ensino secundArio
zadas pelos diferentes intervenientes, confirmando-se, deste modo, as conclusoes do ana anterior sobre a progressiva consolida~ao do processo.
Neste contexto, urn dos aspectos que evidenciou uma mel haria de qualidade organizativa foi o modo como, na generalidade, decorreram as reunioes de aferi~ao dos criterios de correc~ao das provas, contribu indo para tal a aperfei~oamento, por parte do GAVE, dos criterios de correc~ao/classificac;ao, mais elaros, especificos e vinculativos, a que veio a reduzir substancialmente as margens de subjectividade da sua aplica~ao. ,
Continuaram, contudo, a ser apontados certos constrangimentos que importa referir:
- diversidade de obras e autores, nas disciplinas de Filosofia e Ingles, condicionante da seJeq;:ao dos professores correctores;
- elevado numero de aJunos a prestarem provas na 2.a chamada, designadamente nas disciplinas de Fisica, Quimica e Psicologia, coincidindo a prazo de correc~ao com 0 inicio das terias de muitos dos professores correctores;
- dificuldades pontuais no cumprirnento dos prazos de entrega das provas, par parte de alguns carrectores, motivadas pela sua participac;ao obrigatoria em outras actividades escalares, norneadamente Conselhos de Turma Extraordinarios ou Conselhos Pedagogicos, relacionados com 0 processo de revisao das classifica~6es internas dos alunos;
- numero insuficiente de professores relatores disponiveis em alguns agrupamentos, eventualmente par for~a do caracter facultativo da tarefa, bern como da coinddencia das reapreciac;6es das provas com os perlodos de fE~rias dos docentes;
- possibilidade da quebra do anonimato em exames de Unguas, face a solicitac;aa, no enunciado da prova, da elabora~ao de uma carta passlvel de, par diferentes formas (localidade da escola, da residencia, de names de amigos ou farniliares, etc.), ser reveladora da identidade do examinanda.
As dificuldades encontradas foram, no entanto, em regra ultrapassadas gra~as a ac~ao concertada e em penh ada das escolas, des professores e agrupamentes.
Ac~.tO d. "ompilnhilmilnto da reilli;za~.to do JillV~O dil examtIJ do ens/no s~und.trio
24
III . Conclus6es
Da exposi~ao fe ita sabre as resultados da interven!;ao da IGE, que cobriu 99% dos estabelecimentos de ensine em que se realizaram exames, des quais 30% foram visitados pelo menos duas vezes, parece pader (oncluir-se que:
- as exames se realizaram em condi~6es de confidencialidade e equidade, fazendo-se prevalecer as principios de justic;a e sendo muito reduzido 0 numero de situat;6es que
puseram eventual mente em causa esses mesmos princlplos e que foram objecto de averiguac;ao para apuramento da pratica, ou nao, de iUeita disciplinar;
- a sinalizac;ao dos desempenhos identificados como correctos apresentou elevadissimas
frequencias, enquanto que as correspondentes aos desvios, que ja naD tiveram estatisticamente expressao significativa em 1999, se viram agora reduzidas, em valores abso
lutos, na maioria dos itens observados, comprovando-se que, em regra, as escolas souberam operacionalizar correctamente 0 Regulamento de Exames;
- consequentemente, na avalia~ao da qualidade da presta~ao do servi~o de exames, 0 desempenho foj considerado Muito Bom ou Bom em 97% das escolas.
Confirma-se, assim, a consoljda~ao do processo de exames e, face a receptividade par parte
dos diferentes intervenientes e aos resultados atingidos, entende-se que a IGE devera conti
nuar a privilegiar os mesmos campos de observa~ao, as instrumentos de trabalho e procedimentos ja utilizados, nomeadamente a comunica~ao as escolas, no fim de cada Fase, dos
resultados da avalia~ao do servi~o de exames, anexando a Ficha sfntese das observa,6es realizadas par escola, que identifica os eventuais desvios observados durante as visitas efectuadas. Dentro do principio da transparencia dos procedimentos em que se desenvolve a jnterven~ao
da IGE, esta estrategia visa essencialmente contribuir para a supera~ao de eventuais disfun
cionamentos.
25 Ac~.fIo d. ;Jcompanham.nto dill ",;Jliz .. ~.fIo do s.rvl~o de ., ..... m., do .nslno sffCundArio
Acra;o d. il<ompanh<lmento da ~~lil.r.tO do serv1ro d~ uantes do ensino ncundario
26
IV. Recomenda~6es
Como e evidendado ao longo do presente relat6rio. as exames decorreram com normalidade,
confirmando-se as progressos decorrentes da pratica e experi€!ncia acumuladas por parte de
tados as intervenientes, pelo que as sugest6es que a seguir se apresentam tern apenas em vista a optimizat;ao des procedimentos.
1. Para a IGE
- Rever a Ficha de Registo de Informa~ao Diaria, relativamente aos itens 1.1, 1.2 e , .6, de forma a que cada item correspond a apenas a uma ac~ao a verifiear;
- Realizar interven~6es previas nos estabelecimentos de ensine em que se verificaram ins
cric;6es indevidas de alunos autopropostos e 0 envio fora de prazo de documentac;ao no ambito da aplicac;ao do regime especial de exames;
- Reforc;ar a jnterven~ao nas escolas em que ocorreram trocas de provas, nos dias da
realiza~ao desses exames.
2. Para 0 exterior (outros servic;os e tutela)
- Rever 0 calendario de exames, considerando 0 elevado numero de estudantes que realizaram as suas provas na 2.a chamada da 1.1 Fase e na 2.a Fase;
- Ponderar a possibilidade de concentra~ao de exames, (om a desloca~ao dos alunos para outro estabelecimento de ensino, no caso de escofas com urn numero reduzido de docentes eJou alunos, 0 que se veri fica , em especial, em alguns estabelecimentos de
ensino particular e cooperativo;
- Rever a informa~ao relativa a utiljza~ao e emprestimo de maquinas de calcular, para (onseguir uma total e inequivoca uniformidade de proeedimentos que garantam a
equidade de situa~6es;
- Prosseguir 0 aperfei~oamento dos eriterios de correeC;ao, por forma a reduzir as margens de subjectividade ainda existentes;
- Caso se continue a optar pela redaec;ao de cartas nos exames de Unguas, determinar 10-
cais e subscritores fieticios, de modo a evitar a eventual identifieac;ao dos alunos;
- Rever 0 calendario de recolha das provas nos estabelecimentos de ensino e respectiva entrega nos agrupamentos. de forma a evitar a acumulac;ao de provas nas eseolas e dando mais tempo aos ag rupam entos e aos correctores para 0 (umprimento das suas
tarefas;
- Evitar, tanto quanto posslvel, que, durante 0 perfodo de (orreCc;ao das provas de exame, sejam atribufdas outras tarefas aos professores correctores;
- Determinar que em (ada escola seja designado urn numero minima de professores rela
tares.
Insp«".Jo-Geral da Educafjlo 27 Ac"So de ilcompanham.nto dlJ realiza".!o do sefYifjO d ........ m.s do .ns/no sKundflrlo
Ac~ao de llcomp,lnhamento da ,..allrl{~o do nrvlso d. """,.,...1 do Msino f,cund/ulo
28
ANEXOS
29 Ac~'o de ilcompanhamento dOl r.a/izIJr'o do slrvk;o de exafrNoJ" do .nslno secundllfio
ACfao de acompanhamento d" rwlila~ao do servi~o de exames do eosino secundario
30 /nspecfao-Gefa/ da Educa~;Jo
EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNOARIO 1999/2000
FICHA DE IDENTIFICAyo.O/CARACTERIZAyo.O DE ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Anexo 1
Delega~ao Regional de _______________________ _
Centro de Area Educativa: _________ A.rea Pedag6giea: ________ _
Nome do Estabelecimento de Ensino: ____________________ _
Endere~o: _____________________________ ___
Localidade: _____________________________ _
C6digo Postal: _________ _
Telefone: ___________ ___
Fax:
Previsao do numero total de exames finais nacionais a realizar no
Estabelecimento de Ensino
Total de e6digos/disciplina requisitados
31 Acr.lllo de acompanhamento da ~liza'ilo do ,eNlljo de &l{amef do ens/no $ff(undarlo
Aqiio d. acomp'nha~nro da fftaliza~do do s.rvl~o d • ..... atrnlJ do .ns/no JKundarlo
32 InsIHqao-Gera/ da Educa~ao
Anexo 2
EXAMES NAClONA1S DO ENSINO SECUNDARIO 1999/2000
FICHA DE INSCRIC;6ES PARA A REALlZAC;AD DE PROVAS DE EXAME NOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO PARTICULAR E COOPERATIVO
EstabeJecimento de Ensino:
lota~ao fixada para 0 Ens ino Secunda rio: ____________ _
Inscrir;6es de alunos para exames finais nacionais:
1." visit a
Alunos Disciplinas
internos
As i nscri~6es dos estudantes autopropostos cumprem as exigencias legais em vigor para 1999/20007
2." visita
Alunos Disciplinas in ternos
As inscri~6es dos estudantes autopropostos cumprem as exigencias legais em vigor para 1999/20007
3." visita
Alunos Disciplinas internos
As inscri~6es dos estudantes autopropostos cumprem as exigencias legais em vigor para 1999/20007
Estudantes
I Estudantes
inscritos para autopropostos exame
I
a) sim D NaD 0
E'itudantes Estudantes inscritos para autopropostos
exame
a) NaD 0
Estudantes Estudantes inscritos para autopropostos
exame
I
a) sim D NaD 0 a) A verificar;ao deve ser feita por amostragem, considerando 0 dispono no Ponto 12.2. do Guia Geral dos Exames
2000, «Os a/unos autopropostos podem inscrever-se em esco/a pdrticu/ar ou cooperativa do tada de autonomia ou parafe/ismo pedag6gico, desde que a/ tenham enado inscn'tos no corrente ano lectivo (1999/2000) ou al ten ham conclufdo 0 curso secundario no ano leaivo imediatamente anterior (1998/1999) .... Os alunos que frequentam 0 ensino secundario recorrente em esco/as pdrticu/ares, ndO avtorizadas a leccionar os cursos do ensino secundario regular, inscrevem-se para as provas de ingresso numa esco/a secundaria publica da area ande Sl.' situa a sua I.'scola ou da a(l;la onde tem resid@ncia (ponto 6.2 d) da Norma 0112000, de 21.02.
IMpflCt;Jo·Geral da Educat;Jo 33 Ac~Jo dQ acompllnhamQnto da ,.alltat;Ao do $fuvlt;o de eXamf!$ dQ ensino secundario
AC5<io de acompanhamento da fealiza5ao do $ervi~o de /i )(ilmel do I.'nsino sl.'cundario
34
Anexo 3
EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDARIO 1999/2000
FICHA DE REGISTO DE INFORMA<;AO DIARIA/EXECU<;AO DO SERVI<;O DE EXAMES
Est. Ensino ______________ c6digo da escola 1_1_1_1_1
Distrito _____________ DelegaC;ao regional __________ _
REGISTO DE INFORMA<;AD DIARIA I EXECU<;AO DO SERVI<;O DE EXAMES VI$ITA N. o
1. Medidas organi2ativas da competencia do 6rgiio de Gestao/Director Pedag6gico:
S N NO
1.1 . Nomea~ao do Secretariado de Exames e do respectivo Coordenador D D 0 1.2. Nomeao;ao e convoca~ao dos Professores CoadjlNantes e Vigi lantes 0 0 0 1.3 . Designao;ao do respons;'ivel pelo Programa ENES 0 0 0 1.4. Designao;ao dos professores correctores e relatores D D D 1.5. Defini~ao das fun'ioes do Secretariado de E)lames D D D 1.6. Comunicol~ao .lOS Professores (oadjuvantes e vigilantes dols respectivas atribui'ioes DOD 1.7. Distribui~ao dos Professores Vigilantes de acordo com as "Instrtl'i0es" 0 0 0 1.8. Definio;ao dos criterios de distribuio;ao dos estudantes pelas salas 0 D 0 1.9. Credenciol~ao dos professores para a recepo;ao das provas DOD 1.1 o. Afixa~ao dol informa~ao relativa aos exames DOD 1.1 1. Af!)(a~ao das pautas de chamada par;) os e)lames a realizar nas pr6ximas 48h 0 0 0 1.12. Cria'iao de cond i ~6es para a redliza~ao de exolmes dos estudantes com NEE DOD 1.13. (ria'iao de cond io;oes de 5igilo!5eguran~a, na escola. relativas .lOS enunciados dols provas D O D 1.14. Criol~ao de condi~oes de sigilo/seguran .. a, na escola, relativas as provas realizadas e taloes 0 D D 1.15. Cria'iao de condio;oes de sigilO/segurolnlja dols provas no trilnsito para 0 Agrupamento 0 D 0 1.16. Supervisao sobre 0 regular cumprimento dos procedimentos de todos os intervenientes 0 0 0 2. Actividades da competencia do Secretariado de Exames:
2.1. Distribuio;ao ~os professores vigil~ntes da documentol~ao e m~teri~1 necessarios
2.2 . (umprimento das normas relativas.lJ ausencia de identifica~ao dos estudantes
2.3. Entrega dos sacos dos enuncioldos, .lOS professores vigilantes, nas salas de exame
2.4. Defini~ao dos procedimentos pMa verifica~ao do materia! a usar pelos estudantes
DDD DDD D DD D DD
Inspecr;"o·Geral da £duca<;"o 35 Acr;"o de IJcompanhamento da reallzar;"o do seN/roo de exames do ens/no secundflrlo
2.5. Cumprimento das normas relativas aD envia das prOViU para 0 Agrupamento
2.6. Acompannamento do trAns ito local dos enunciados e folhas de resposla
2.7. Autoriza~lio pMa 0 Professor Coadjuvante informar sobre gralhils l'/ou erros
2.8. Controlo, pelo Coordenador, das actividades do Secretariado de harnes
2.9 CumpnmlO'nto das normas r('lativas a recep~lio das provas devolvidas ,relo Agrupamento
3. Actividades da competenda do Professor Coadjuvante:
s N NO
D O D DO D DO D DOD DOD
3.1. Defini~ao dos procedimentos para vefific3~ao do material espedfico a usaf pel05 estudantes 0 0 0 3.2. Verjfica~ao do cumprimento das normas quanta aD material a usaf peros estudantes DOD 3.3. Transmissao de esclarecimentos aos estudantes sobre 0 conteudo das provas. desde que
autorizado pelo JNE
4. Actividades da competenda dos Professores Vigilantes:
D O D
4.1. Chamada e distribui~ao dos estudantes de acordo com os criterios definidos 0 0 0 4.2. Informac;ao sobre 0 preenchimento dos cabec;alhos e demais procedimefltos e advertencias C' 0 0 4.3. Verificac;ao da identidade dos estudantes de acordo com as ~lnstru~6es" D O D 4.4. Verificac;ao do cumprimento dos procedimentos relativos ao papel de raKunho D D D 4.5 . vigilancia dos estudantes durante a realiza~ao das provas de acordo com as normas 0 D 0 4.6. Cumprimento das ~ lnstruc;Oes " no caso da existencia de irregularidades e fraudes 0 D 0 4.7 . Recolha das folhas de resposta de acordo com as Hlnstruc;oes ~ 0 D D 4.8. Entrega das folhas de res posta, pauta de chamada e material nao utilizado ao
Secretariado de Ellames em condi~oes de sigilo e seguranc;a DOD 5. Alunos inscritos para a realizac;ao das provas: (so para 0 Ensino Particular e Cooperativo)
5.1. InscriC;ao de estudantes autopropostos de acordo com 0 ponto 6.2. das "Instru~oes
para Inscric;ao". DOD
Observac;6es: Anomalias: N.o de estudantes abrangidos __ _
Aqcollo dfl oKomp,nlanwnlo da ,"1I:at;~ do Sflrvi'jo de eJlmflf do Mslno s.(und;jrio
36
AnomaJias nilo imputaveis ao Estabelecimento de Ensino: N.D de estudantes abrangidos __
Exames por c6digo/disciplina
N.D de salas em funcionamento ____ ~I __ -
N.D de salas fiscalizadas --------~I-------
Inspector: ___________________ __
Data: 2000/ /
InspK~ID-Geral dll EduciJ~ID 37 Ac~lo de acompanhamento da (fIallza~ID do serv/~o de exames do enslno sKundlrio
Ac~.tO dt .(om~nhlm'nto da fNllziJ5;Jo do Sttv/50 d, 'Kllm,s do .nslno sfKund'rlo
38 Infptq;Jo-(ierai da Educa5ao
Anexo 4
EXAMES NACiONAIS 00 ENSINO SECUNDARIO 1999/2000
FICHA DE AVAlIAyiiO DA PRESTAyiiO DO SERVIr;:O DE EXAMES
Estabelecimento de Ensino
Os parametros de avaJial)o3o que se seguem constituem uma referencia para a formulal)ao dos jUlzos de valor, relativamente it prestal)o3o do servil)o de exames neste Estabelecimento de Ensino.
o conteudo da formulal)ao dos nlveis Muito Born e Satisfat6rio deve ser tornado como referencia para situar a aprecial)o3o dos nlveis Bom e Oefidente.
Aprecie a Escola visitada, inscrevendo um (x) nurn dos quatro niveis do quadro abaixo apresentado.
Multo Born
Os 6rgo3os e intervenientes evidendaram conhecer muito bern as suas funl)6es e atribuic;6es e desempenharam com grande eficiencia as actividades da sua competenda. Os documentos internos revelaram que a definil)ao de oriental)aes e a distribuil)ao do servil).o se processaram de forma atempada e clara. Os recursos humanos e materia is foram utilizados muito adequadamente. Nao se verificaram disfuncionamentos ou anomalias. Os materiais informativos destinados ao publico destacaram-se pela sua visibilidade e clareza. 0 ambiente era de serenidade e seguranl)a.
Satisfat6rio
Os 6rgaos e interven ientes evidendaram conhecer 0 essencial das suas funl).6es e atribuic;6es e desempenharam de forma satisfat6ria as actividades da sua competenda. Os documentos internos revelaram que as componentes mais importantes do trabal ho de exames tinham oriental)oes definidas e distribuil)ao de servil)o assegurada. Foram disponibilizados os recursos humanos e ma teria is necessarios. No3o se verifica ram anomalias. Os disfuncionamentos detectados foram superados. A afixal)o3o dos materia is informativos destinados ao publico nem sempre foi feita de forma visIvel e clara. 0 ambiente nem sempre foi de serenidade.
Muito Born Bom
39
Satisfat6rio Deficiente
Aq.io de .(om~nh~mento d" realiz~;io do se",i(o de uam.s do ensino se(undario
OBSERVAC;6ES/RECOM EN DAC;6ES
Data 2000 I
Aq~JlQ de acompanhamento da real/zat;tio do servi~o de ... "amn do ensino sflcundiirlo
/_-
OrA! INSPECTOR(A}/PROFESSOR(A!
40 Inspect;iio·GeraJ da Educa~JlD
Anexo 5
EXAMES NACIONAIS DO ENSINO SECUNDARIO 1999/2000
EXECU<;Ao DO SERVI<;O DE EXAMES: __ FASE
Delega~ao Regional ____________ _
Estabelecimento de Ensino
ITENS DE OBSERVA~O Desvios
1. Medidas organizativas da competencia do Orgao de GestiiO/Director Pedag6gico
1.1. Nomea~Ao do Secretariado de Exames e do respectivo Coordenador
1.2. Nome<l~ao e (onvo(a~aO dos Professores Coadjuvantes e Vigilantes
1.3. Oesigna~,jo do responsavel pelo Programa ENES
1.4. Oesigna~ao dos professores (Of recto res e relatores
1.5. Defini~ao das fun~Oes do Secretariado de Exames
1.6. Comuni(a~ao aos Professores Coadjuvantes e Vigilantes das respectivas atribui~6es
1.7. Distribui~ao dos Professores Vigilantes de acordo (am as "lnstrUl;6es"
1.8. Defrni~ao dos critl!rios de distribui<;ao dos estudantes pelas salas
1.9. Credencia<;ao dos professores para a rece~ao das proyas
1.10. Afrxa<;ao da informa~ao relativa aos exames
1.11. AfixaSao das pautas de ehamada para as exames a reatizar nas pr6ximas 48h
1.12. (ria~,jo de eondi<;Oes para a realizaS3a de exames dos estudantes com NEE
1.13. Cria~ao de eondi~6es de sigilO/seguransa. na eseota, relativas aos enunciados das provas
1.14. (riaSao de eondi~6e5 de sigilo/seguran~a. na eseola. relativas 115 provas realizadas e taloes
1.15. (ria~ao de condi~6es de sigilO/seguran~a das provas no tr"nsito para 0 Agrupamento
1.16. 5upervisao sobre 0 regular cumprimento dos procedimentos de lodos os intervenientes
Qutros
2. Actividades da competencia do Secretariado de Exames
2.1. Distribui"Ao aos professores vigilantes da doeumentasAo e material necessarios
2.2. (umprimento das normas relativas a ausencia de identifica~ao dos estudantes
2,3. Entrega dcs saeos dos enunciados, aos professores vigilantes, nas salas de exame
2.4. Defini~,jo dos procedimentos para verifrca~o do material a usar pelos estudantes
2.5. Cumprimento das normas relativas ao envio das provas para 0 Agrupamento
2.6. Acompanhamenlo do tr.tnsito local dos enunciado~ e folhas de resposta
2.7. Autoriza~ao para 0 Professor Coadjuvante informar sobre gralhas e/ou enos
2.8. Controlo. pelo Coordenador, das actividades do Secretariado de Exames
Outros
41 Ac~ <h aeompallhamlHlfO dil reilIiZiI'ih> do servl<;o dll IIXiI",.S do IIlIslno SKr.JlldJrlo
ITENS DE OBSERVA~O Desvios
3. Actividades da competencia do Professor Coadjuvante
3.1. Oefini~ao dos procedimentos para verifka~ao do material espedfico a usar pelos estudantes
3.2. Verifica.;ao do cumprimento das normas quanto ao material a usar pelos estudantes
3.3. Transmissao de esclarecimentos itO'S ~tudant~ sobre 0 conteudo das provas. desde que autorizado pelo JNE
Outros
4. Actividades da competencia dos Professores Vigilantes
4.1. Chamada e distribui~~o dos estudantes de acordo com as criterios definidos
4.2. Informa~ao sabre 0 preenchimento dos cabe.;alhos e demais procedimentos e advert~ncias
4.3. Verifica~ao da identidade dos estudantes de acordo com as "Instru~oes~
4.4. Veri fica.;ao do cumprimento dos procedimentos relat ivos ao papel de rascunho
4.5. Vigilancia dos estudantes durante a realiza~ao das provas de acordo com as normas
4.6. Cumprimento das "lnstr~6es~ no caso da existentia de irregularidades e fraudes
4.7. Re<olha das folhas de resposta de acordo com as " lnstru~OesH
4.8. Entrega das folhas de resposta, pauta de chamada e material nao utilizado .10 Secretariado de Exames em condi.;oes de sigilo e seguran~a
S. Alunos inscritos para a realizat;ao das provas (56 para 0 Ensino Particular e Cooperativo)
5.1 . Inscri.;ao de estudantes autopropostO$ de acordo com 0 ponto 6.2. das ~lnrtrut;6es para Inscriyio··.
Oata da visita N.D de salas em funcionamento
N.O de salas fiscalizadas
Aqoo de ;Kompanhamento da ,..II,a"lo do Hrv~D de exames dD e"JlrtO sef":'mdJrio
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