mini haus de marcelo aquino braga

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Autor Marcelo Aquino Braga Orientadora Raquel Blumenschein

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Caderno de projeto final para conclusão do curso da FAU da UnB no segundo semestre de 2015. Este projeto de pesquisa explora soluções inovadoras e sustentáveis no processo de projeto no desenvolvimento de novas habitações. Busca entender o atual panorama da habitação contemporânea, suas novas demandas e usos, além de compreender como os usuários ocupam a sua atual moradia e quais seus novos hábitos, considerando a tecnologia cada dia mais presente no cotidiano das pessoas. Também analisa as tecnologias de informação e comunicação e a sua relação com o homem moderno, que agora além do morar físico habita também em instâncias virtuais. Por fim o projeto alcança e vislumbra futuros possíveis de um modelo da casa híbrida - de matéria física e digital, que atenda a nova realidade do homem cada dia mais conectado.

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Page 1: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

Autor Marcelo Aquino Braga

Orientadora Raquel Blumenschein

Page 2: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

Mini Haus - habitação compacta nômade

Autor: Marcelo Aquino Braga

Orientadora: Raquel Naves Blumenschein

Brasília, 2015

Caderno de projeto final para conclusão do curso da faculdade de arquitetura

e urbanismo da universidade de Brasília no segundo semestre de 2015.

1. habitação 2. inovação 3. sustentabilidade 4. tecnologia 5. ciberespaço

Page 3: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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Page 4: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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Resumo: Este projeto de pesquisa explora soluções inovadoras e sustentáveis no

processo de projeto no desenvolvimento de novas habitações. Busca entender o

atual panorama da habitação contemporânea, suas novas demandas e usos, além

de compreender como os usuários ocupam a sua atual moradia e quais seus novos

hábitos, considerando a tecnologia cada dia mais presente no cotidiano das pessoas.

Também analisa as tecnologias de informação e comunicação e a sua relação com

o homem moderno, que agora além do morar físico habita também em instâncias

virtuais. Por fim o projeto alcança e vislumbra futuros possíveis de um modelo da casa

híbrida - de matéria física e digital, que atenda a nova realidade do homem cada dia

mais conectado.

Page 5: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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Abstract: This research project aims to explore innovative and sustainable solutions

in the design process in the development of new housing. It seeks to understand the

current context of contemporary housing, their new demands and uses. In addition to

understanding how users occupy their current houses and what are their new habits,

considering that technology is being more and more present in the daily life. The project

also analyse the information and communication technologies and their relationship to

the modern man, who now live beyond the physical, living also in virtual instances. To infer

and even envision possible futures of a model of the hybrid house - of physical and digital

matter, that meets the new reality of man every day more connected.

Page 6: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

4Agradecimentos

A minha orientadora Raquel Blumenschein, que acreditou no meu tema e teve paciência e carinho comigo

durante tanto tempo;

Ao arquiteto, chefe e amigo Ricardo Reis, que me ajudou desde o início do curso e me ensinou muito do que sei

hoje;

A Ana Carolina Moreth, que me deu a luz do tema e despertou o meu interesse nesse assunto que deu vida ao

trabalho, em nossas conversas e devaneios pelas ruas de Roma;

A toda a equipe Esquadra, com a qual trabalhei nos últimos meses, que me ajudaram e me ensinaram tanto em

tão pouco tempo;

A amiga e designer Monique Gasparelli que me ajudou com a criação da marca e com dicas de design;

A minha família, que me deu suporte enquanto ficava trancado por dias no quarto trabalhando;

Aos amigos, Guilherme Floriano, Fernando Longhi, Leticia Loureiro, Juliana Monteiro, Ingrid Ribeiro, Gabriella

Chiarelli, Giulia Igliori, Eduarda Aun, Isabela Brettas, Arthur Vilela, Natália Loose, Nara Cunha, Camila Abrahão,

Laura Camargo, Caroline Albergaria, Christiani Haddad, Elizabeth Tenreiro por toda a ajuda e suporte ao longo

dessa jornada.

Ao Rodrigo Dadamos, que desenvolveu o aplicativo do projeto, mas que infelizmente não ficou disponível a

tempo de ser apresentado.

Aos parceiros, LP Brasil e Ecotelhado que ajudaram nas dúvidas em relação aos seus sistemas;

Aos professores e amigos que deram suporte de todas as maneiras no trabalho e durante a vida.

Page 7: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

5

Se a família mudou, se os hábitos mudaram, seu espaço de morar deve acompanhar tais transformações, em busca de conforto e melhor qualidade de vida.”

REQUENA, 2007, p. 44

Page 8: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

6 SUMÁ RI O

Page 9: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

7

INTRODUÇÃO

C OND IC I ONA NTE S

PA R TIC ULA RIDA DE S

REFERÊ NC IAS

PROJE TO

BIBLI OGRAF IA

9

17

27

31

39

101

Page 10: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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► Tirinha satirizando a evolução da casa nos últimos anos Fonte: www.quadrinhosacidos.com.br

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INTRODUÇÃO

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o ontem o hoje o amanhã

Page 12: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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O O N T E M | CONTEXTO HISTÓRICO

Page 13: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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► Ilustração homens da caverna Fonte: https://ericwedwards.wordpress.com/category/anthropology/

Graças as casas mais primitivas a espécie

humana foi capaz de se perpetuar. Elas fizeram

o homem um ser mais adaptável e capaz de

resistir as intempéries. As casas foram uma

importante criação para a evolução.

No paleolítico inferior deu-se início ao uso de

cavernas ou grutas como habitações pelos

nossos ancestrais, com o intuito de se abrigarem

de intempéries ou inimigos. Estes abrigos

exibiam porém, certas dificuldades como

serem imutáveis, mal situados e apresentarem

problemas com humidade. Uma realidade no

entanto que não era favorável para o homem

que caçava.

Normalmente se entende que a casa surge como

elemento fundamental da constituição da vida

humana no momento em que o ser humano

abandona o nomadismo e passa a abrigar-se em

sítios específicos. O desenvolvimento do conceito de

casa, assim como o da sua diferenciação do simples

conceito de abrigo, ocorre paralelo à definição por

parte do homem de conceitos como território, lugar

e paisagem: a casa, como propriedade, estabelece

relações entre indivíduos e entre grupos sociais,

passando eventualmente a ser identificada com a

ideia de poder. […] o desenvolvimento do conceito

de casa é fruto de um processo sócio-cultural, de

tal forma que em diferentes locais do mundo e

em diferentes sociedades ele evoluiu de maneiras

diversas. (MASSARA, 2002)

Pode ser encontrado no mesolítico, as

habitações semi subterrâneas mais antigas que

eram feitas de madeira, enquanto no neolítico

encontra-se construções com técnicas de

adobe ou palha trançada. As moradias eram

coletivas e constituíram as primeiras aldeias.

Até então a casa não tinha seu caráter de

propriedade privada de um indivíduo ou de sua

família. Essa ideia foi se desenvolvendo com a

evolução da antiguidade, e com a democracia

na Grécia foi quando se estabeleceu de fato. A

cidade grega estabeleceu modelos urbanos e

de relação entre as casas que permaneceram

vivos na sociedade contemporânea ocidental.

A casa na Grécia voltou-se para um pátio

interno independente do seu tamanho - que

variaram entre 150 e 250 m2, com um ou dois

pavimentos e ocupava todo o espaço possível,

além de apresentar um acesso direto a rua,

Já no período romano, diferente do grego, as

casas variaram em seu formato e tamanho.

Nelas encontravam-se dois pátios, sendo

que um deles era restrito aos homens. Havia

também dois modelos que foram disseminados,

as insulae, que eram basicamente edifícios de

diversos pavimentos usualmente atribuído

as classes mais pobres. Já o outro modelo, as

domus, eram situadas em pontos mais altos,

eram maiores, unifamiliares e destinadas as

classes mais ricas. Foi também os romanos

que criaram o conceito da villa, que eram

residências rurais. No Renascimento este

modelo foi retomado.

Durante o período medieval as questões de

higiene e soluções arquitetônicas sofreram um

regresso. O tamanho das residências ainda era

ligado as classes sociais, embora a estrutura

básica fosse um único espaço, onde todas as

atividades eram realizadas. O principal item

era uma fogueira ou lareira e o mobiliário foi

praticamente extinto dessa residência, foram

reduzidos ao mínimo. Segundo Zabalbeascoa

(2013), deu lugar ao móvel polivalente - a arca,

por exemplo era usada como banco, cama e até

mesmo mesa. O adorno também desapareceu.

Page 14: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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No decorrer deste período, a casa foi sendo

deixada de lado pelos arquitetos e somente a

partir do século XX, foi quando os profissionais

retomaram seu interesse por essa edificação.

Este fato foi uma consequência da Revolução

Industrial e seus consequentes problemas

sociais e urbanos.

Na casa da revolução industrial, que é

principalmente habitada por pessoas com laços

estreitos de sangue, tem-se uma organização

tripartida em social-intimo-serviço, que vem

da habitação burguesa parisiense da segunda

metade do século XIX, divisão que também

era encontrada na villa palladiana, porém de

maneira vertical, em seus três pavimentos - de

serviços, piano mobile e apartamentos. Este

padrão tripartido é o modelo vigente até os

dias atuais.

A partir segunda metade do século XX começam

a vir a tona os novos formatos familiares. A

família nuclear deixa de ser uma hegemonia e

da espaço para casais DINKs - double income, no

kids, uniões livres, casais homossexuais, grupos

sem laços familiares e a própria família nuclear

se reestrutura, tornando-se num grupo onde

cada indivíduo tem mais autonomia, diferente

de outros tempos, onde o autoritarismo dos

pais era muito maior e mais rigoroso.

O modelo de família nuclearizado se firmou no

decorrer das décadas seguintes no mundo ocidental

e teve sua consolidação fortemente amparada com

a vitória dos Estados Unidos da América na Segunda

Guerra Mundial, com a afirmação da cultura norte-

americana, que se consagrou como referência

de costumes a toda a sociedade mecanizada

moderna, disseminando mundo afora o chamado

american way of life, conforme analisa Nicolau

Sevcenko (1998). A máquina cinematográfica de

Hollywood, a partir dos anos 1940, aplicou-se em

exportar o modelo da família nuclear tradicional,

assim como seus hábitos, subúrbios, shopping

centers e automóveis e o cinema mostrou- se como

meio perfeito para divulgar tanto os produtos como

também modos de viver aos quais tais produtos

eram imprescindíveis. (REQUENA, 2007)

Junto a isso, o processo de saída dos centros:

o efeito donut - como chamado por alguns

urbanistas, priorizou a moradia nos subúrbios

e o decréscimo na população dos centros,

acarretando em problemas urbanos dos mais

diversos tipos. Já hoje a situação tende a se

reverter, com o novo panorama das famílias, já

comentado, a população mais jovem prefere

pagar mais caro por um lugar com áreas cada

vez menores, mas situadas em grandes centros

em troca dos grandes deslocamentos diários.

Page 15: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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Página ao lado: ► Foto da família Rockefeller

Fonte: http://paradigmatrix.net/sociedade/conspiracoes/rockefeller/a-familia-rockefeller-introducao-e-origem/ - 8/4 as 17h23

► Imagem de divulgação da série de TV americana, Modern Family Fonte: http://www.moviepilot.de/serie/modern-family/bilder/8044511

► Cena com o casal da série de TV americana, The New Normal Fonte: http://www.hollywood.com/tv

► Retrato de um casal gay Fonte: http://rebloggy.com/post/love-friends-gay-amor- lgbtq-amigos-gay-couple-namorados/76950703212

► Fotos do projeto “Tiny house, giant journey” Fonte: www.tinyhousegiantjourney.com

► Imagem que retrata a casa no desenho dos anos 80, “Os Jetsons” Seria esse o futuro que se encaminha?

Fonte: http://freshome.com/2013/03/22/what-you-can-learn-from-the-jetsons-about-home-automation/

O H O J E | JUSTIFICATIVA

Segundo Zabalbeascoa (2013), a história

demonstra algo de permanente na arquitetura:

a mudança. E se tratando da moradia, não é

diferente, embora ela mantenha a sua premissa

básica de abrigo, com o tempo suas funções e

usos foram alterados ou agregados, seja por

fatores culturais, sociais e/ou tecnológicos.

O entendimento de que se vive atualmente numa

constante revolução tecnológica é essencial

para o desenvolvimento deste trabalho. Hoje,

coisas banais do cotidiano, uma vez já foram

parte de uma revolução na sua devida época.

Faz-se necessário compreender onde o homem

se encontra e quais as mudanças que estão

alterando seu cotidiano, desde sua atividade

mais corriqueira até a mais excepcional.

O advento da internet e sua grande

popularização e expansão nos últimos anos,

proporcionou que as pessoas habitem também

no espaço virtual, mesmo sem perceber. É

totalmente normal que se faça uso deste

espaço para comunicação, socialização, acesso

a serviços, pagamentos de contas, ou seja,

tarefas intrínsecas no dia-a -dia.

Augusto Requena em sua dissertação de

mestrado, Habitar Híbrido: Interatividade e

Experiência na Era da Cibercultura, diz que:

Esta condição leva-nos a refletir sobre o

surgimento recente de um habitar expandido,

já que se ampliaram as fronteiros clássicas do

sujeito psíquico que agora, além de vestimentas,

casa e cidades, habita também instâncias virtuais.

(REQUENA, 2007,p. 21)

Levando este cenário em consideração, a

principal questão é se a residência existente

atende as necessidades atuais da população.

Necessidade essa, que nem mesmo os usuários

tem consciência. Uma vez que, as pessoas

estão acomodadas ao estilo de vida atual,

onde a casa e sua estrutura física muitas vezes

não acolhe seus moradores da maneira mais

eficiente.

Você poderia rearranjar o ambiente para que

pessoas se comportem de maneiras apropriadas.

Como, por exemplo … imagine que exista um rio.

E as pessoas continuam se afogando conforme

tentam cruzá-lo. A coisa certa a se fazer seria

construir uma ponte para atravessar o rio. Você não

precisaria de uma placa dizendo para as pessoas

usarem a ponte. Elas virão. Verão a ponte e irão usá-

la para cruzar o rio… Bem vi que existiam grandes

pontes a serem construídas. (BUCKMINSTER

FULLER, 1969 - tradução livre)

Sendo assim, é hora de repensar o desenho

da casa, que segue atualmente um modelo

burguês parisiense do século XIX - tripartida

em social-íntimo-serviço e o seu método de

construção arcaico e extremamente artesanal,

que ocasiona uma grande desperdício de

material e tempo.

Page 16: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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► Ilustração Fonte: https://www.flickr.com/photos/danmountford/5239110479/

Página ao lado: ► Esquemas realizados na pesquisa “The Evolving Room: Inhabiting

Zero Wasted Space” Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/761952/podemos-viver-sem-desperdicar-espaco-pesquisa-da-tudelft-aborda-o-uso-eficiente-do-espaco

O A M A N H Ã | OBJETIVOS

A partir desta nova compreensão, propõe-

se estudar um novo desenho residencial que

acompanhe o homem moderno e suas novas

necessidades - reconstruindo o que se entende

por casa, atualmente, sem desconstruir o que

se entende por lar.

E ao se falar de uma casa que pensa no futuro,

não poderia deixar de ser uma casa sustentável,

com possível emissão zero e o maior

aproveitamento de água e energia possível.

Além de se preocupar com uma construção

limpa, pre moldada ou até mesmo pré

fabricada. Pensando em todos os subterfúgios

possíveis para amparar esse objetivo maior.

Desde uma torneira que ajude na economia até

um reservatório que armazene agua da chuva.

Outra questão chave nesta residência é a

resiliência, ou seja, deve ser capaz de se adaptar

as mudanças climáticas e suas consequências.

Enchentes, falta de energia, excesso de calor e

assim por diante. E ao se adaptar a tudo isso,

deve se adaptar também ao seu usuário.

E quando se pensa nisso, porque não pensar

numa casa móvel, que possa ser transferida

de um local a outro, caso necessário. O

movimento Tiny Houses já propõe um padrão

de casa compacta em rodas, que repensa de

maneira eficaz o trailer. Fazendo que aquela

casa sobre rodas, tenha sua função de lar

bem clara, e não apenas uma casa de férias. A

ideia deste movimento que começou no EUA,

é que um jovem possa ir aonde quer que as

oportunidades o levem, sem ter nada que o

prenda. Ou seja se tem um trabalho ele pode ir

com sua casa “na bagagem”.

Ser menor é ser mais sustentável. Você gasta

menos matéria prima, seja ela qual for, você

ocupa menos espaço permeável, gera menos

resíduo, consome menos energia, menos

água, tem menos manutenção. Umas das leis

de Newton diz que dois corpos não ocupam

o mesmo lugar no espaço, mas neste caso,

podemos também pensar que um corpo não

ocupa dois espaços distintos. Então para que

uma sala de jantar, quando na maioria das

vezes ela se quer é ocupada para sua função

básica?

Chegamos ao ponto onde deveremos repensar

nossas atitudes e nossas prioridades de uma

vez por todas. No TED talk “What exactly is a ‘tiny

house’?” Amy Henion explica como essa atitude

não é algo novo, pelo contrário, cita que com

a ascensão do subúrbio as casas ficaram cada

vez maiores e segundo o US Censos Bureau

(2010), as casas americanas tem em média,

220m2. Mas isso é muito ou pouco?

O projeto ganhador do prêmio de melhor projeto

de graduação da faculdade de arquitetura, “The

Evolving Room: Inhabiting Zero Wasted Space”

realizado por Stavros Gargaretas, do estúdio

Why Factory da TUDelft, buscou examinar a

questão da eficiência definitiva do espaço,

através da catalogação de nossas atividades

diárias e da análise de nossos movimentos

corporais.

Através de uma série de testes com sensores

e todo um aparato técnico, a pesquisa se

desenvolveu em três etapas, desafiando nossas

percepções do espaço arquitetônico e de nosso

contexto físico, buscando responder a questão

“Podemos viver sem desperdiçar espaço?”

Entre os resultados obtidos cita-se que em um

apartamento de 120m2, com quatro pessoas,

o espaço realmente utilizado são apenas

12m2, ou seja, apenas 10% do espaço total do

apartamento.

Os cômodos sofreram uma grande mudança.

Hoje o quarto de cada usuário de uma casa

funciona como um mini apartamento. O

individuo tem o banheiro, a tv, a escrivaninha

(escritório), e algumas vezes até mesmo

utensílios como frigobar ou cafeteira podem

ser encontrados em um único cômodo. Ou seja,

muitas vezes dentro de um único espaço são

feitas múltiplas funções.

Um aspecto importante da pesquisa de

modelos novos de arquitetura é o processo de

desenvolvimento de projeto que exige cada

vez mais que os gantes e tecnologia sejam

integrados. A partir desta plataforma, é possível

ter um controle com gastos de materiais, preço,

eficiência energética e assim por diante.

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2

CONDICIONANTES

breeam

o homem e o

ciberespaço

nbr 15575

tic’s no Brasil

Page 20: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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O HOMEM E O CIBERESPAÇO | ESPACIALIDADE VIRTURAL

Invenções como o telégrafo, rádio, telefone,

televisão, celular, computador, entre outras

tantas foi o começo de uma revolução midiática,

comportamental e social. A informação nunca

tinha chegado numa velocidade tão rápido

às pessoas. Essas criações foram então,

facilitadoras no que diz direito a comunicação

direta ou indireta. Deste momento em diante, a

comunicação nunca mais foi a mesma, assim

como as relações interpessoais.

Com a atual presença e evolução constante

da tecnologia de comunicação e informação ,

é possível ter acesso ao cotidiano de qualquer

um, independente da distância que separe

os usuários. Essa troca de informação e

comunicação, dinâmica e em tempo real,

independente de como e onde esteja o espaço

físico no momento, resultou em um espaço

virtual: o ciberespaço1. E quando se fala em um

1 A palavra ciberespaço foi inventada em 1984 por William Gibeson em seu obra de ficção científica Neuromante

novo espaço e a melhoria de seu uso, não seria

o arquiteto o profissional qualificado para esse

trabalho? Pierre Lévy, filósofo e professor no

departamento de Hipermídia a Universidade

de Paris, diz:

Eu defino o ciberespaço como o espaço de

comunicação certo pela interconexão mundial dos

computadores A palavra ciberespaço foi inventada

em 1984 por William Gibeson em seu obra de

ficção científica Neuromante e das memórias do

computadores. (LÉVY, 1999, P. 92)

Com o crescimento do capitalismo, esse cenário

tendeu a crescer cada dia mais e dominar nossa

realidade. Hoje, independente da renda, classe,

gênero ou seja qual for a distinção, é provável

encontrar este indivíduo com pelo menos um

smartphone em mãos. As tecnologias portáteis

e agora tecnologias “vestíveis” (wearable

technology) que já começam também a serem

lançadas - o Apple Watch, por exemplo, um

relógio, que se conecta ao celular e internet e

proporciona funcionalidades, jamais pensadas

para o seu “relógio” - expandindo assim, cada

vez mais, o acesso ao ciberespaço.

(...) a popularização da rede e a ampliação

e diversificação de ferramentas e websites

disponíveis gratuitamente online permitem que,

mesmo sem perceber, partes do habitar das

pessoas se desenvolvam mais e mais no espaço

virtual. Da criação de laços de sociabilidade

ao acesso a serviços públicos, de transações

comerciais ao desempenho de tarefas diárias

diversas, um número crescente de atividades

faz desse novo lugar eletrônico uma extensão

necessária e socialmente aceita dos espaços físicos.

(TRAMONTANO; REQUENA, 2007)

Hoje alguns serviços públicos, como bike

sharing, é inacessível caso não se tenha

um smartphone, por exemplo. Já por outro

lado, segundo matéria do site G1, cerca de

120 orelhões somem nas ruas do país por

dia. Foi uma perda de um terço de seus

Page 21: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

19

Nossa civilização está passando por uma mudança radical

- de proporções similares à revolução industrial, que criou

um novo ecossistema cultural no qual o modernismo

arquitetônico foi criado - em direção a um mundo digital onde

novas tecnologias são desenvolvidas a taxas exponenciais.”

CHOE, 2014

► ilustração de Boyoun Kim Fonte: http://www.newyorker.com/business/currency/live-forever

► Esquemas realizados na pesquisa “The Evolving Room: Inhabiting Zero Wasted Space” Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/761952/podemos-viver-sem-desperdicar-espaco-pesquisa-da-tudelft-aborda-o-uso-eficiente-do-espaco

Page 22: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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► Relógio dos anos 90 com calculadora Fonte: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-648402879-relogio-casio-ca-53-w-calculadora-alarme-cronmetro-_JM

► Apple Watch, o mais novo lançamento da Apple atualmente Fonte: www. apple.com

► Evolução do Macintosh em 31 anos - Apple de 1984 a 2015 Fonte: http://nourmalasantika.blogspot.com.br/2013/03/sejarah-dan-perkembangan-komputer.html

aparelhos em dez anos, e para evitar o seu

desaparecimento, a peça que já se encontrava

obsoleta, começou a absorver a tecnologia 3G

e wifi. E além, num âmbito ainda mais social,

segundo reportagem da Folha de São Paulo,

o Ministério das Comunicações prepara um

projeto para levar internet com velocidade

de 25Mbps a 98% dos domicílios até 2018. Ou

seja, o acesso ao ciberespaço está se tornando

prioridade de empresas e até mesmo do poder

público, praticamente como um serviço de

infraestrutura, como água, esgoto ou energia.

Uma das preocupações de muitas pessoas, é

o distanciamento que esse novo modo de vida

pode trazer. Mas não seria o caso de entender

o melhor como funciona e de alguma maneira

absorver tudo isso de uma maneira saudável?

Segundo uma reportagem do site Tec Mundo,

o criador da rede social Facebook, Mark

Zuckerberg, respondeu algumas perguntas

enquanto visitava Bogotá para a inauguração

da ONG internet.org2, que busca levar a internet

aqueles que ainda não acesso a rede. Entre as

perguntas, quando questionado sobre sua rede

social daqui há 10 anos, acabou falando em

2 Essa ONG busca levar a internet aqueles que ainda não tem acesso a rede.

um panorama geral da internet, e vale destacar

dois pontos de sua resposta: primeiro, segundo

ele, haverá muito mais gente na internet;

segundo, o futuro da computação será baseado

em realidade aumentada, proporcionando

comunicação sem distrações e com a cabeça

erguida.

Em uma palestra da Campus Party de fevereiro

de 2012 noticiada pelo site olhar digital, o físico

norte americano e professor da Universidade

de Nova York, Michio Kaku também fez uma

previsão para os próximos dez anos. Chegou

a ouvir 300 dos principais cientistas do mundo

para desenvolver sua pesquisa. E dentre

diversas previsões, vale destacar algumas

como o fato do computador estar em todos os

lugares e ao mesmo, em lugar nenhum - como

a eletricidade, no chão, teto, parecer, mas não

é visível.

Além disso, diz ainda sobre poder controlar

aparelhos com da mente, sobre grandes

avanços na área da medicina, sobre inteligência

artificial e o uso da internet com um piscar de

olhos - através de lentes de contato. Reforça

também a previsão de Zuckerberg sobre a

realidade aumentada:

Os computadores que conhecemos hoje deixarão

de existir, e a internet estará em tudo - incluindo os

seus óculos, que serão capazes de reconhecer os

rostos das pessoas e ver suas biografias. Elas vão

falar chinês e você vai ler as legendas do idioma

bem diante dos seus olhos (KAKU, 2012)

Para o progresso desses fatos e tantos outros,

a internet deve suportar tal uso, coisa que

não acontece exatamente nos dias atuais.

Porém já está em discussão e elaboração

a nova tecnologia 5G, com promessas de

experimentação já nas Olimpíadas de inverno

de Pyeongchang, na Coréia do Sul, em 2018.

Esta nova geração de internet dará respaldo

para que essa nova onda de inovações e

transformações possa acontecer.

Page 23: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

21

► Grupo de pessoas usando smartphones Fonte: http://www.pfhub.com/year-2020-only-90-of-the-worlds-population-will-be-connected-1411/

► Cena do filme “Vingadores” (2012), com direção de Joss Whedon, onde os personagens Tony Stark (Robert Downey Jr.) e Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) planejam a reforma da torre de sua torre com o auxílio de um holograma interativo Fonte: http://marvelcinematicuniverse.wikia. com/wiki/

► Cena do filme “De Volta para o Futuro 2” (1989), com direção de Robert Zemeckis, temos o personagem Marty McFly (Michael J.Fox) viaja para o futuro, em 2015 e encontra diversas novidades que acreditavam, entre erros e acertos para o ano de 2015, temos esta cena de Marty usando um óculos tecnológico. Fonte: https://www.youtube.com/ watch?v=JKL4q_NeDK4> acesso em 07.06, 15:01

► imagem retirada do vídeo de divulgação do Microsoft Hololens Fonte: https://www.microsoft.com/microsoft- hololens/en-us/experience

Page 24: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

22

*As informações contidas neste capítulo foram retiradas das pubicações encontradas no site cetic.br]a

Esse capítulo busca entender o atual panorama

brasileiro no que diz respeito as pessoas, seus

domícilios e o uso das TIC’s.

O Centro Regional de Estudos para o

Desenvolvimento da Sociedade da Informação

(Cetic.br) realiza, desde 2005, a pesquisa TIC

Domicílios com o objetivo de medir a posse, o

uso e os hábitos de uso de computador, Internet

e dispositivos móveis da população brasileira a

partir de 10 anos de idade.

Os telefones celulares se consolidam como

o tipo de equipamento TIC mais presente

nos domicílios brasileiros – com crescimento

substancial da utilização como plataforma

para o acesso à Internet. Outros aparelhos

móveis, como tablets e computadores portáteis

também estão mais presentes nos domicílios

brasileiros, reforçando a crescente tendência à

mobilidade.

A presença de computador nos domicílios

segue tendência de crescimento verificada

ao longo dos últimos anos. Em 2013, quase a

metade dos domicílios brasileiros (49%) possuía

computador e 43% tinham acesso à Internet.

Enquanto diminuiu a proporção de domicílios

com computadores de mesa (63% em 2013),

cresceu a proporção de computadores portáteis

(57% em 2013) e a presença de tablets (passou

de 2%, em 2011, para 12%, em 2013).

A pesquisa indica uma ampliação na proporção

de usuários de Internet. É a primeira vez que a

proporção de usuários de Internet ultrapassa

a metade da população. Contudo, há uma

notável diferença etária quanto ao perfil dos

usuários. Entre os indivíduos de 10 a 15 anos a

proporção de usuários chega a 75%. Entre os de

16 a 24 anos, ela é de 77%. Dentre as pessoas de

35 a 44 anos, 47% são usuários, enquanto entre

os indivíduos de 45 a 49 anos essa proporção é

de 33%. A pesquisa mostra ainda que apenas

11% das pessoas com mais de 60 anos são

usuárias da rede. Em números absolutos, mais

de 45 milhões de pessoas de 45 anos ou mais

não usam a Internet.

Aumenta o uso da Internet pelo telefone

celular. Em 2013, a pesquisa TIC Domicílios

estima 52,5 milhões de usuários de Internet

pelo telefone celular no Brasil, o que equivale a

31% da população. Esse percentual era de 15%

há dois anos. A pesquisa aponta ainda que 30%

dos usuários de telefone celular acessaram

redes sociais a partir do aparelho; 26%

compartilharam fotos, vídeos ou textos; 25%

acessaram e-mails; e 23% baixaram aplicativos.

TIC’S NO BRASIL| PANORAMA ATUAL

Page 25: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

23

► Fonte: http://allthingsd.com/20120803/apples-case-against-samsung-in-three-pictures/

NÚMERO DE MORADORES EM DOMICÍLIOS PARTICULARES PARTICULARES PERMANENTES

COMPUTADORES EM RESIDÊNCIAS NO ANO DE 2005 COMPUTADORES EM RESIDÊNCIAS NO ANO DE 2011

TIC’S NO BRASIL| PANORAMA ATUAL

Page 26: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

24

Desenvolvido e lançado pelo BRE em 1990, o

BREEAM é um método de avaliaçao ambiental

e um sistema de classificaçao para edificaçoes

reconhecido internacionalmente. Esta ativo

hoje, em mais de 50 paises e ja certificou mais

de 250 milhoes de edificios pelo mundo. Se

tornou uma das medidas mais abrangenres e

amplamente reconhecidas de desempenho

ambiental, definindo um padrao para projetos,

construçoes e operaçoes sustentaveis.

Utilizando a análise de critérios cientificamente

embasados que abrangem uma série de

questões que avaliam: energia, uso d’água,

saúde e bem-estar, poluição, transporte,

materiais, resíduos, uso da terra, ecologia e

processos de gestão. A partir deles, os edifícios

são classificados e certificados em uma escala

de: “Aprovado”, “Bom”, “Muito bom”, “Excelente”

e “Proeminente”

Para o protótipo utilizaremos os requisitos

mínimos de desempenho de uma habitação

para a classificação ”Muito bom” do BREEAM,

que são: Gestão, Saúde e bem estar, Energia,

Água, e Inovação. Cada requisito mínimo

possui uma série de questões que devem ser

atendidas minimamente por pelo menos um

dos critérios de avaliação descritos abaixo:

R Gestão

• Sustentabilidade

Garantir a entrega de um ativo funcional

e sustentável projetado e construído

de acordo com as expectativas de

desempenho e de acordo com os critérios

de avaliação: projeto e concepção,

construção e entrega, e pós-ocupação.

• Funcionalidade

Projetar, planejar e entregar edifícios funcionais

inclusivos e acessíveis, de acordo com usuários

atuais e futuros da edificação de acordo com

os critérios de avaliação: design inclusivo e

acessível, manual do usuário, avaliação do pós-

ocupação e divulgação de informação.

R Saúde e Bem estar

• Conforto Luminoso

Iluminação natural, iluminação artificial e

controles dos ocupantes são considerados na

fase de projeto para garantir desempenhos

luminotécnicos melhores, práticas e conforto

para os ocupantes do edifício de acordo

com os critérios de avaliação: pré-requisito

(Lâmpadas fluorescentes de alto desempenho

ou LED), iluminação natural, controle de

ofuscamento, iluminação externa e interna.

• Qualidade interna do ar

Reconhecer e incentivar um ambiente interno

saudável através da especificação e instalação

de ventilação adequada, equipamentos e

acabamentos de acordo com os critérios de

avaliação: pré-requisito (nenhum material

pode conter amianto), minimizar as fontes

de poluição do ar (tintas com componentes

voláteis), e potencial para ventilação natural.

• Qualidade da água

Minimizar o risco de contaminação da água em

edifício de serviços e garantir o fornecimento

de fontes limpas, frescas de água para a

construção de usuários de acordo com os

critérios de avaliação: todos os sistemas de

água do edifício devem ser projetados de

acordo com as medidas definidas nos guias

de saúde e segurança dos regulamentos

nacionais relevantes para minimizar o risco de

contaminação microbiana.

R Energia

• Monitoramento da energia

Reconhecer e incentivar o monitoramento

do consumo de energia operacional

através de sub-medição de acordo com os

critérios de avaliação: Os principais sistemas

consumidores de energia (Aquecimento e

refrigeração de ambientes, Aquecedores de

água, Umidificação, Ventiladores, iluminação)

devem ser monitorados usando um sistema

Building Energy Management (BEMS). Um

BEMS acessíveis são fornecidos abrangendo

o fornecimento de energia a todas as área ou

no caso de edifícios ocupações individuais,

por andar. Quando o edifício tem uma variada

gama de funções com diferentes perfis de

consumo de energia, a medição deve cobrir o

fornecimento de energia por áreas funcionais /

departamentos relevantes.

R Água

• Consumo da água

Reduzir o consumo de água potável para

uso sanitário qualquer tipo de edifícios

através do uso de componentes eficientes

de água e sistemas de reciclagem de

água.• Monitoramento da água

Garantir que o consumo de água possa

ser monitorado e controlado e, portanto,

incentivar a redução do consumo de acordo

com os critérios de avaliação: especificação de

um medidor de água na rede de abastecimento

para cada edifício (Medidor Principal), locais

com grande consumo de água na construção

devem ser equipados com sub-medidores

ou medidores secundários (Ex: Piscinas,

lavanderia, cozinha), cada medidor (principal e

secundário) deve ter a capacidade de apresentar

uma leitura instantânea do consumo.

R Inovação

Um dos objetivos do BREEAM é apoiar a

inovação na indústria da construção civil.

Isso é possível através de créditos adicionais

disponíveis para reconhecer os benefícios

relacionados à sustentabilidade ou aos níveis

de desempenho, que atualmente não são

reconhecidos.

Desta forma, o BREEAM premia edifícios que vão

além das melhores práticas em termos de um

determinado aspecto da sustentabilidade, ou

seja, onde o edifício ou a sua gestão demonstrou

inovação. Assim, conceder créditos para a

inovação permite aumentar o desempenho

de seus edifícios e, além disso, ajuda a apoiar

o mercado para novas tecnologias, design ou

construções inovadoras.

Há duas maneiras pelas quais o BREEAM

concede créditos de inovação:

• Exemplar:

A primeira é por critérios de desempenho

definidos exemplares em uma edição BREEAM

existente, ou seja, indo além dos critérios de

avaliação padrão do BREEAM.

• Inovador:

A segunda é por pedido feito para a BRE

pelo assessor do BREEAM, a fim de que uma

determinada tecnologia de construção ou

recurso, projeto ou processo de construção seja

reconhecido como “inovador”. Se a candidatura

do projeto for aprovada e o cumprimento for

verificado no pós-obra, um crédito de Inovação

pode ser concedido.

Um adicional de 1% pode ser acrescido à

pontuação geral de um edifício para cada

crédito de inovação alcançado. O número

máximo de créditos de inovação que pode ser

concedido por qualquer edifício é de 10%.

BREEAM| Building Research Establishment Environmental Assessment Metodology

Page 27: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

25

NBR15575| NORMA DE DESEMPENHO

A NBR 15.575/2013 foi redigida segundo

modelos internacionais de normatização de

desempenho, ou seja, para cada necessidade

do usuário e condição de exposição, aparece

a sequência de: requisitos de desempenho,

critérios de desempenho, e respectivos métodos

de avaliação. Os requisitos de desempenho da

Norma são:

R Requisitos Gerais:

• Saúde, Higiene e Qualidade do ar.

A habitação deve prover condições adequadas

de salubridade aos seus usuários, dificultando

o acesso de animais e propiciando níveis

aceitáveis de partículas em suspensão, micro-

organismos, bactérias, gases tóxicos e outros.

O sistema de água fria deve ser preservado

contra qualquer risco de contaminações.

• Adequação Ambiental.

Em função do estado do conhecimento na área,

e da própria disponibilidade de legislações

específicas, a NBR 15.575 não estabelece

requisitos e critérios específicos de adequação

ambiental. A norma recomenda dispor os

sistemas hidro-sanitários com aparelhos

economizadores de água e estabelece ainda,

que não deve haver risco de contaminação do

solo ou do lençol freático pelos sistemas prediais

de esgoto. Fica determinado também que as

águas servidas provenientes dos sistemas

hidro-sanitários devem ser encaminhadas às

redes públicas de coleta.

R Desempenho estrutural.

A estrutura deve atender, durante a vida útil do

projeto, aos seguintes requisitos:

• Não ruir ou perder a estabilidade de

nenhuma de suas partes;

• Prover segurança aos usuários sob ação

de impactos, vibrações e outras solicitações

decorrentes da utilização normal da edificação,

previsíveis na época do projeto;

• Não provocar sensação de insegurança

aos usuários pelas deformações

de quaisquer elementos da edificação;

• Não repercutir em estados inaceitáveis

de fissuras de vedações e acabamentos;

• Não prejudicar a manobra normal

de partes móveis, tais como portas e

janelas, nem repercutir no funcionamento

anormal das instalações em face das

deformações dos elementos estruturais;

• Atender às disposições das normas NBR 5629,

NBR 11682 e NBR 6122 relativas às interações

com o solo e com o entorno da edificação.

R Segurança contra incêndio

A norma visa, em primeiro lugar, à integridade

física das pessoas e, depois, à própria segurança

patrimonial. Os critérios possuem recursos

para: dificultar o início de incêndio e a sua

propagação; o Tempo Requerido de Resistência

ao Fogo – TRRF de elementos e componentes

da construção; as rotas de fuga; a propagação

de fumaça; os equipamentos de extinção; e

também a facilidade de acesso dos bombeiros

para combate a incêndios já deflagrados.

R Segurança no uso e operação

Nesta parte da Norma ficam determinados

requisitos e critérios visando a minimizar a

possibilidade de ferimentos nos usuários

da habitação, choques elétricos, tropeções,

quedas e queimaduras. Isso inclui, por exemplo,

a quantificação do coeficiente de atrito de

pisos, a resistência mecânica de guarda-corpos,

os cuidados na manutenção de telhados entre

outros.

R Funcionalidade e Acessibilidade

A Norma vai além dos atributos essenciais,

como desempenho estrutural e segurança

contra incêndio, de modo que a habitação

apresente compartimentação adequada e

espaços suficientes para a disposição de

diversos utensílios domésticos como camas

e armários. Além dos espaços e pé-direito

mínimos, são estabelecidos critérios regulando

a acessibilidade de pessoas com necessidades

especiais, como determina a Norma de

Acessibilidade NBR 9050/2004.

• Conforto Tátil e Antropodinâmico

Com base nos princípios da ergonomia, na

estatura média das pessoas e na força física

passível de ser aplicada por adultos e crianças é

que devem ser desenvolvidos os componentes

e equipamentos da construção. Estabelece

ainda a planicidade requerida para os pisos que

limitarão também as vibrações que poderiam

causar desconforto.

R Desempenho Termo-acústico-luminoso

• O adequado desempenho térmico repercute no

conforto das pessoas e em condições adequadas

para o sono e atividades normais em uma

habitação, contribuindo ainda para a economia

de energia. A avaliação de desempenho pode

ser feita com base nas propriedades térmicas

dos materiais das fachadas e das coberturas,

ou ainda por simulação computacional.

• O ruído gerado pela circulação de veículos,

crianças brincando, música alta e a circulação

de pessoas ou queda de objetos no apartamento

vizinho são causas de desconforto. Por

isso, faz-se necessária a adequada isolação

acústica por parte de fachadas, coberturas,

entrepisos e paredes de geminação.

• A Norma de desempenho 15.575 estipula

níveis requeridos de iluminância natural e

artificial nas habitações, reproduzindo, neste

último caso, as próprias exigências da Norma

de Iluminação de Interiores, a NBR 5413.

R Estanqueidade à água

A saúde e higiene dos moradores de uma

habitação podem ser comprometidas por

uma série de fatores, sendo a umidade a fonte

potencial de doenças respiratórias, formação

de fungos e outros. Além disso, a durabilidade

da construção está diretamente associada à

proteção de seus elementos dos efeitos da

água. A NBR 15.575 estabelece critérios para

estanqueidade de fachadas, pisos de áreas

molhadas, coberturas e demais elementos da

construção, incluindo as instalações hidro-

sanitárias.

R Durabilidade e Manutenibilidade

A habitação é o bem mais almejado pelos

seres humanos. Tem significado emblemático,

que, em muito, transcende a posse material.

Particularmente nos casos de financiamentos

prolongados, é extremamente importante que a

construção mantenha características aceitáveis

de desempenho durante prazo denominado na

norma como “Vida Útil de Projeto”. A vida útil

da edificação depende da eficiência do projeto,

da construção, das condições de agressividade

do meio e dos cuidados no uso e manutenção.

A durabilidade prevista em projeto só poderá

ser atingida no caso do seu uso correto e pela

adoção de eficientes processos de manutenção

de acordo com o manual do usuário.

*As informações contidas nestes capítulos foram retiradas de SILVA, Guilherme Garcia Nunes. Protótipo para habitação de interesse social: industrializada e sustentável. Brasília, 2014

Page 28: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

26

Page 29: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

27

3

PARTICULARIDADES

terrenométodo moderno

de construção

Page 30: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

28

► Imagem do esquema de construçao do projeto My Micro NY Fonte: www.archdaily.com.br/br/763437/primeiros-microapartamentos-pre-fabricados-de-nova-iorque-serao-concluidos-ainda-este-ano

► Impressora 3D de grandes dimensões criada pelo professor Behrokh Khoshnevis da Universidade da Califórnia do Sul Fonte: http://www.engenhariacivil.com/impressora-3d-constroi-casas

O MMC consiste na produção de habitações

em fábricas, tendo por benefícios: maior

velocidade na produção, melhoria na qualidade

do produto e diminuição de gastos de energia

e geração de resíduos. Geralmente, o MMC é

determinado pela execução de algumas partes

da casa fora do canteiro de obra, numa fábrica

específica.

Os principais produtos do MMC são painéis e

módulos. Os painéis incluem paredes, pisos e

telhados pré-fabricados, que são transportados

para o canteiro e podem ser montados

rapidamente. Já os módulos, chamados de

Ready-made rooms (cômodos prontos), são

ambientes completos que ao serem encaixados,

assim como peças do jogo Lego, conformam a

habitação no local de destino. Esses módulos,

por vezes, são agrupados na própria fábrica,

saindo de lá uma moradia praticamente pronta

para habitar.

O MMC inclui uma série de métodos

construtivos inovadores , como por exemplo,

os painéis de concreto. Uma gama de materiais

podem ser utilizados, porém a madeira, o aço

e o concreto são os materiais mais utilizados.

Em 2003, o UK Housing Corporation publicou

um sistema de classificação que foi adaptado e

utilizado por outras corporações. Este sistema

foi dividido em três principais classificações: (1)

a construção volumétrica, (2) a construção em

painéis e (3) a construção híbrida.

R A construção volumétrica, também

conhecida como construção modular, é

constituída por unidades tridimensionais

produzidas inteiramente em fábrica,

transportadas já prontas para o canteiro de

obras e montadas em cima da fundação. As

unidades são produzidas com materiais ou

métodos inovadores como light steel frame

(estrutura de aço dobrado a frio) e wood

frame (estrutura de madeira). A construção

volumétrica é muito eficiente, principalmente,

quando várias unidades idênticas são

produzidas em larga escala, e sendo

utilizadas em pequenas residências ou flats.

R A construção em painéis é definida pela

produção das partes que constituem as

vedações externas e divisões internas de uma

construção, sendo as mesmas confeccionadas

em fábrica para serem encaixadas no canteiro

de obra formando a estrutura. O sistema pode

incluir paredes, pisos e telhados para criar

a estrutura completa. Os principais tipos de

painel são:

• Painéis abertos: painéis entregues no canteiro

apenas com a estrutura. O isolamento, janelas,

instalações etc são colocados no local da obra.

• Painéis fechados: painéis com a mesma

estrutura do aberto, porém já vêm de fábrica com

isolamento, janela, instalações e acabamentos.

• Painéis de concreto: painéis com mesmas

características dos painéis fechados, porém

sua estrutura é feita em concreto moldado na

fábrica.

R A construção híbrida, também conhecida

como semi-volumétrica, é basicamente

constituída pelas unidades volumétricas

integradas com o sistema em painéis ou com

o sistema tradicional. Ambientes com muitas

instalações e acabamentos, como banheiros e

cozinhas, podem ser construídos utilizando a

construção volumétrica, ao passo que outras

partes são executadas com o sistema em

painéis.

A industrialização da construção com a

utilização de materiais e métodos inovadores,

promovido pela utilização do MMC, demanda

a especialização de toda a cadeia construtiva.

Independente da tipologia escolhida, desde

a produção dos materiais, a logística de

transporte, a modulação, a mão de obra e

as fábricas especializadas até a chegada ao

canteiro de obra, a montagem final precisa ser

adaptada e estar preparada para a utilização

do método.

Sabendo do mmc e suas opções, de acordo

com o desenvolvimento do projeto, será

escolhido um método mais eficaz e condizente

com a realidade disponível. A busca poderá ir

além e propor novos métodos construtivos que

possam vir a sair desse padrão (volumétrico,

painel ou híbrido), mas não deixando perder

a ideia de termos uma obra com o mínimo de

resíduos, rápida e segura, com bons retornos

enquanto características de isolamento térmico

e acústico.

METODO MODERNO DE CONSTRUÇÃO| MMC

Page 31: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

29

O CEPAC é resultado de uma parceria entre

agentes públicos, privados e acadêmicos

do Brasil e do Reino Unido com o intuído de

desenvolver, testar e disseminar inovações e

tecnologias na produção e manutenção do

ambiente construído.

É uma instituição com a missão de trabalhar em

rede para fomentar inovações tecnológicas, de

alto desempenho, baixo custo e sustentáveis,

atendendo a atual e futura demandas

enfrentadas pelo setor da construção no

Brasil. Baseado no modelo desenvolvido pelo

Building Research Establishement (BRE) o

CEPAC é uma plataforma que integra pesquisa

ao setor produtivo, onde a própria indústria,

coletivamente, pode investir em ciência,

pesquisa e desenvolvimento, acelerando o seu

processo de evolução. Este modelo amplifica

ainda, o impacto de investimentos públicos e

oferece a oportunidade de fortalecimento do

alinhamento de políticas, metas, programas

e ações do MCTI, MEC, Mcidades, MDIC, MMA

entre outros.

As principais ações do CEPAC são:

1. Atendimento a Estratégia Nacional de

Ciência, Tecnologia e Inovação do MCTI (2012),

que entre outras estratégias, estabelece

fortalecer o desenvolvimento de inovações

tecnológicas para a evolução de projetos de

cidades sustentáveis, em especial nas áreas

de habitação popular, saneamento básico,

redução das emissões de carbono e fontes

alternativas de energia;

2. Integração de redes de pesquisa nacionais

e internacionais a partir de uma demanda

específica do setor produtivo, público, privado

ou academia;

3. Desenvolvimento tecnológico de produtos

a partir de demandas específicas do setor

produtivo, público, privado ou academia;

4. Desenvolvimento de soluções tecnológicas

para melhoria de processos produtivos e

produtos no âmbito do Programa Minha Casa

Minha Vida e/ou outras Políticas de Habitação

de Interesse Social

5. Atendimento das necessidades do setor da

construção de ensaios e inspeções;

6. Teste e certificação de materiais /

componentes / sistemas;

7. Consultorias;

8. Capacitação, treinamentos e eventos

técnicos;

9. Criação de uma plataforma de geração,

gestão, integração e difusão de conhecimento,

composta e apoiada por um conjunto de

instrumentos, ações e ferramentas.

Estão previstos para a infraestrutura do CEPAC:

um edifício de laboratórios para pesquisa,

desenvolvimento e ensaios tecnológicos

visando a Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e

a prestação de serviços à indústria; uma praça

de exposição de protótipos de edificações

para demonstração de materiais, tecnologias

e sistemas; um centro de estudo e pesquisa

de energia de baixo carbono; um centro de

visitantes e um edifício sede administrativo.

Por se tratar de uma unidade habitacional que

possa ser replicada e adaptada a cada terreno

em que venha ser inserida. Esse parque de

protótipos foi escolhido como terreno, por ser

um projeto em caráter de pesquisa, que visa

uma experimentação que vai além do terreno

e com o intuito de que de fato possa vir a ser

construído no futuro.

CEPAC| O TERRENO

*As informações contidas nestes capítulos foram retiradas de SILVA, Guilherme Garcia Nunes. Protótipo para habitação de interesse social: industrializada e sustentável. Brasília, 2014

Page 32: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

30

Page 33: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

31

referências

4

REFERÊNCIAS

apartamento modelo

diogene

my micro ny

casa aph80

kasita

studio brasília 27

Page 34: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

32

► Cortes esquematicos e o projeto no campus da empresa Vitra Fonte: http://www.gizmag.com/renzo-piano-micro-home-diogene/27923/

O projeto atual, com modestos 2,5x3

metros, é o resultado dessa colaboração.

O projeto conta com captação de agua e

sistemas energéticos, resultando numa casa

inteiramente independente e com tudo aquilo

necessário para se viver num estilo de vida

simples. Construída em madeira e revestida em

alumínio, seu interior conta com um sofá cama,

mesa dobrável, banheiro, cozinha e espaço

para armazenamento.

A ideia vem desde o tempo de estudante

do arquiteto, quando o arquiteto ja pensava no

espaço mínimo no qual uma pessoa poderia

viver. O protótipo é nomeado de Diogene, em

referência ao filosofo grego que dizem ter vivido

em um barril - Diógene de Sinope. O projeto teve

seu primeiro protótipo concebido ha um pouco

mais de 10 anos, sem um cliente em particular,

quando Piano publicou seu resultado em

Being Renzo Piano, uma monografia sobre o

seu trabalho. Apenas em 2010, quando Rolf

Fehlbaum, presidente da Vitra, depois de ja ter

visto o projeto, encontra o arquiteto enquanto

eram membros do juri do Prêmio Pritzker e

acabam concordando em desenvolver juntos o

projeto.

D I O G E N E | RENZO PIANO

Page 35: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

33

► Imagens da Casa APH80 - Projeto de Abaton Arquictetura Fonte: http://www.detail.de/architektur/themen/kompakt-und-mobil-portable-house-aph80-024601.html

A ideia desta casa é que o proprietário possa

leva-la consigo aonde quer que vá. Este projeto,

foca numa residência econômica, e bonita, que

poder ser transportada facilmente, por um

caminhão, por exemplo.

Com 27m2, este projeto que conta apenas

com materiais recicláveis e é praticamente

autossuficiente, tem sua fabricação concluída

em aproximadamente um mês e sua montagem

final pode ser feita em 24 horas. Sua estrutura é

de madeira certificada e revestida por cimento

e isolantes térmicos.

O atual projeto tem seus espaços divididos em

três ambientes: cozinha/sala de estar, banheiro

com água quente e um dormitório. Suas

paredes são feitas com painéis de madeira

pintados de branco.

Por hora, seu o desenho e fabricação ainda são

feitos apenas na Espanha.

C A S A A P H 8 0 | ABATON ARQUICTETURA

Page 36: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

34

► Imagens do Studio Brasilia 27 - apartamento do arquiteto Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/756524/studio-brasilia-27-fabio-cherman

Localizado na Asa Sul, esse apartamento é a

atual residência do arquiteto Fabio Cherman. O

projeto multifuncional permite que ele durma,

cozinhe, receba amigos e até mesmo hospede

alguém em apenas 27m2.

Tudo isso devido as soluções espaciais

aplicadas ao pequeno apartamento, como uma

cama que sobrepõe, de maneira fácil o sofá. Ou

a mesa dobrável que ainda esconde uma outra

cama destinada a hóspedes.

Para adicionar uma atmosfera mais acolhedora

foram adicionadas duas peças do arquiteto

Sérgio Rodrigues - a poltrona Diz e o banco

Mocho. Além disso, foi encomendado um

azulejo personalizado para o artista João

Henrique, que traz um pouco de cor para o

projeto que tem materiais e cores neutras.

S T U D I O B R A S Í L I A 2 7 | FABIO CHERMAN

Page 37: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

35

► Imagens do Studio Brasilia 27 - apartamento do arquiteto Fonte: www.businessinsider.com/

► Imagens do projeto de Hill para seu apartamento no Soho, NY Fonte: http://www.wired.co.uk/magazine/archive/2013/03/start/your-life-in-39m-squared

Criador de duas empresas que foram vendidas

por US$ 10 milhões cada, o arquiteto, designer

e ambientalista Graham Hill, resolveu não

apenas adotar as moradias compactas, como

também auxiliar no processo de sua difusão.

Projetou esse apartamento para ele, no Soho,

em Nova York, que serviu como modelo para

a empresa que criou - LifeEdited. A proposta é

difundir e auxiliar neste estilo de vida editado.

Com projetos por Las Vegas, Nova York e até

mesmo São Paulo, Hill tem a seguinte filosofia:

We can live happier, healthier and more

sustainable lives with less stuff and less space.

Nomeado pelo New York Times (2012), como

seu apartamento do futuro, o projeto com

aproximadamente 39m2, contempla um único

espaço que pode se transformar em quarto,

sala de estar e até mesmo abrir espaço para

uma mesa de jantar que acomoda 12 pessoas.

Além disso pode ser dividido por uma parede

deslizante, que abriga um quarto de hospedes

para duas pessoas. Segundo ele, em seu video

do TED Talk, “small is sexy”.

A P A R TA M E N T O M O D E L O | GRAHAM HILL

Page 38: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

36

Com uma lei de zoneamento atual que

estipula um mínimo de 37m2 por unidade

residencial em Nova York, o projeto

do escritório nARCHITECTS conseguiu

desenvolver um exemplo com área

aproximada de 25m2, para que fosse

possível disponibilizar apartamentos com

preço mais acessível. Medida para facilitar

o acesso de jovens com orçamentos

limitados, que procuram um apartamento

na cidade com um mercado imobiliário

muito inflacionado.

Essa unidades são as moradias reduzidas

mais recentes no mercado em Nova York. O

projeto encontra-se em fase de construção

e suas unidades modulares e pre fabricadas

serão feitas na industria Brooklyn Navy

Yard e empilhadas em Kips Bay ainda antes

de julho deste ano. Segundo o Archidaily

(2015), seus primeiros moradores devem

ocupar as unidades até o final do ano.

► Perspectiva externa, interna e plantas do projeto My Micro NY Fonte: www.archdaily.com.br/br/763437/primeiros-microapartamentos-pre-fabricados-de-nova-iorque-serao-concluidos-ainda-este-ano

M Y M I C R O N Y | NARCHITECTS

My Micro NY oferecerá 55 apartamentos

individuais distribuídos por 9 Pavimentos.

Sua planta conta com basicamente um

cômodo reversível assim como os outros

projetos citados anteriormente, seu pé-

direito varia entre 2,7 a 3 metros.

Page 39: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

37

O conceito surgiu durante uma experiência

social que o criador Jeff Wilson, ao habitar

durante um ano num caixote do lixo usado

de 3 metros quadrados, tendo redefinido

a sua definição de “casa”. Apesar de um

caixote do lixo ser uma habitação muito

pouco confortável, segundo o próprio,

existiam várias vantagens: podia mover-

se para qualquer lado, a “renda” era baixa,

podia mudar de “casa” rapidamente, e a

vizinhança passou a ser a sala de estar.

Dessa maneira a Kasita é um conceito de

habitação, em que as casas, completamente

mobiladas e funcionais, podem ser

mudadas de local e de cidade muito

facilmente.

Com as alterações familiares, de trabalho

e de estilo de vida, o conceito de casas

modulares está cada vez mais presente na

nossa sociedade. Voltamos a ser nomades,

o ser humano voltou a querer, ou a ter que,

mudar de casa com maior frequência e as

soluções já são várias, a Kasita é uma delas.

A Kasita é instalada em locais pouco

desenvolvidos, no coração das cidades. O

conceito baseia-se no seguinte: um edifício

é composto por vários módulos, cada um

acolhe uma casa totalmente equipada,

esses módulos podem ser retirados e

mudados para outra cidade, com tudo o

que lá está dentro.

Dentro da casa, o design é adaptável a

vários formatos, consoante as necessidades

e vontades dos habitantes, num esquema

de mosaicos. Por exemplo, pode se ter nas

paredes um mosaico com relógio, outro

com um aquário, uma lareira, prateleiras

para arrumação, um quadro para desenhar,

as possibilidades são quase infinitas!

K A S I TA | JEFF WILSON (PROF. DUMPSTER )

► Imagens de divulgação do projeto Fonte: http://kasita.com

Page 40: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

38

We can live happier, healthier and more sustainable

lives with less stuff and less space.”

GRAHAM, 2010

Page 41: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

39

5

PROJETO

imagens

concepção desenhosmarca

griddetalhes

Page 42: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

40

EVOLUÇÃO DO PARTIDO E CONCEITO

inov

ação

eficiência

f lex ibil i

dade

aprove itamento

su s t e n ta b i l id a

d e

sust

entabilidade

Do termo latino innovatio, se refere a uma ideia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores.

Tem origem no termo latim efficientĭa e refere-se à

capacidade de dispor de alguém ou de algo para conseguir um

efeito determinado.

Ela vem de “a”, mais “proveito”; e esta vem do Latim provectus, “proveito, progresso”, particípio passado de proficere, “conseguir, ter progresso, ser útil”, formado por pro-, “à frente”, mais facere, “fazer”.

Do latim tardio flexibilitare, em seu sentido mais amplo,

capacidade de adaptação, seja a situações voláteis ou na

superação de obstáculos.

Após a vasta pesquisa de referências e do

panorama no qual estamos vivendo. O projeto

da Mini Haus foi elaborado para ser uma

residência compacta, móvel autônoma, flexível

e que se adapta-se a diversas facetas do morar.

Com 27,5m2 de área útil, o projeto foi pensado

para um ou dois moradores (casal).

Além disso a procura por novas tecnologias

se fez presente fortemente no decorrer do

trabalho, trazendo a luz sistemas que já são

utilizados ou alguns outros que ainda estão em

fase de estudo ou lançamento.

Page 43: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

41

Page 44: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

42

M I N I H A U S | MÓDULO MÍNIMO

1

2

3

4

6

5

7

8

9

1. banho O banheiro foi localizado bem na entrada

da casa a fim de liberar o espaço interno

livre. Além de suas funções básicas, abriga

também uma máquina lava e seca.

2. armário serviço 1 O armário de serviço atende a três espaços:

ao banheiro, corredor e chuveiro. No

corredor e chuveiro, encontram-se nichos

para o armazenamento de itens de uso

diário.

3. armário serviço 2 Ainda no armário de serviço encontra-

se um espaço para armazenamento de

produtos de limpeza e higiene, além do

espaço para a máquina lava e seca.

4. cozinha A cozinha contém todos os equipamentos

de ponta necessários para o uso diário. Sua

localização próxima ao banheiro favoreceu

o uso de parede hidráulica.

5. cama Uma cama queen size fica sob o deck coringa,

seu mecanismo leve proporciona uma fácil

manuseabilidade. Seus acessórios podem

ser armazenados no baú localizado em seu

pé.

6. deck coringa Serve como espaço de adaptação. Em cima,

pode ser caracterizado a gosto do morador,

nele também ficam quatro baús. O da frente

serve ainda como sofá e banco.

7. varanda A grande esquadria de alumínio com

pintura preta de correr garante a entrada

de sol e luz e transformam o deck em uma

espécie de varanda.

8. armário principal Do lado esquerdo, a armazenagem de itens

pessoais e no centro um painel com um

vidro especial que serve como tv com o

auxílio de um projetor e também divisória.

9. hóspede Para os dias de festa, foi embutido também

uma cama de solteiro, para abrigar

um hóspede. Atrás desse módulo fica

localizado a parte de bateria dos painéis

solares e ao lado uma mesa se desdobra.

Page 45: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

43

Page 46: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

44

dia 1

noite 1

PLANTAS

Page 47: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

45

dia 2

noite 2

Page 48: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

46

Dia 1 - Planta BaixaESC. 1:50

14 100 100 87 150 100 50 61 96 60 14 69 81 55 14

14 199 46 46 441 155 136 14

142191415621043814

1050

1430544129114

1050

1490

112

7014

1490

182

14

300

14212

6014

14272

14

300

+1.00

mesa dobrável150x90cm

bancada em coriancom cuba esculpida

projeção armário alto

lixo seco eorgânico

fogão por induçãoembutido

geladeiraembutida

bateria einversor

cama desolteirobaú 260Lbaú300 Lbaú 300L

painel comprivacy glass

cama queen sizesob deck elevado baú 390L

bancadaem coriancom cubaesculpida

máquinalava e seca

P03J01

AA

EE

DD

CC

BB

FF

P01

P02

1elevação

3elevação

4elevação

2el

evaç

ão

mini haus

+0.50

A=21,85m²

hall entrada

+0.50

A=1,96m²

banheiro

+0.50

A=3,72m²+0.48

Noite 1 - Planta BaixaESC. 1:50

AA

EE

DD

CC

BB

FF

14 100 100 87 150 100 50 61 96 60 14 69 81 55 14

142191415621043814

1050

1490

112

7014

1490

182

14

300

14212

6014

14272

14

300

14 199 46 46 441 155 136 14

1430544129114

1050

painel comprivacy glass

+1.00

mini haus

+0.50

A=21,85m²

hall entrada

+0.50

A=1,96m²

banheiro

+0.50

A=3,72m²+0.48

cama queensize aberta

1elevação

3elevação

4elevação

2el

evaç

ão

Page 49: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

47

Dia 1 - Planta BaixaESC. 1:50

14 100 100 87 150 100 50 61 96 60 14 69 81 55 14

14 199 46 46 441 155 136 14

142191415621043814

1050

1430544129114

1050

1490

112

7014

1490

182

14

300

14212

6014

14272

14

300

+1.00

mesa dobrável150x90cm

bancada em coriancom cuba esculpida

projeção armário alto

lixo seco eorgânico

fogão por induçãoembutido

geladeiraembutida

bateria einversor

cama desolteirobaú 260Lbaú300 Lbaú 300L

painel comprivacy glass

cama queen sizesob deck elevado baú 390L

bancadaem coriancom cubaesculpida

máquinalava e seca

P03J01

AA

EE

DD

CC

BB

FF

P01

P02

1elevação

3elevação

4elevação

2el

evaç

ão

mini haus

+0.50

A=21,85m²

hall entrada

+0.50

A=1,96m²

banheiro

+0.50

A=3,72m²+0.48

Noite 1 - Planta BaixaESC. 1:50

AA

EE

DD

CC

BB

FF

14 100 100 87 150 100 50 61 96 60 14 69 81 55 14

142191415621043814

1050

1490

112

7014

1490

182

14

300

14212

6014

14272

14

300

14 199 46 46 441 155 136 14

1430544129114

1050

painel comprivacy glass

+1.00

mini haus

+0.50

A=21,85m²

hall entrada

+0.50

A=1,96m²

banheiro

+0.50

A=3,72m²+0.48

cama queensize aberta

1elevação

3elevação

4elevação

2el

evaç

ão

Noite 2 - Planta BaixaESC. 1:50

AA

EE

DD

CC

BB

FF

14 100 100 87 150 100 50 61 96 60 14 69 81 55 14

142191415621043814

1050

1490

112

7014

1490

182

14

300

14212

6014

14272

14

300

14 199 46 46 441 155 136 14

1430544129114

1050

cama queensize aberta

+1.00

cama solteiraaberta

mini haus

+0.50

A=21,85m²

hall entrada

+0.50

A=1,96m²

banheiro

+0.50

A=3,72m²+0.48

1elevação

3elevação

4elevação

2el

evaç

ão

Dia 2 - Planta BaixaESC. 1:50

mini haus

+0.50

A=21,85m²

hall entrada

+0.50

A=1,96m²

banheiro

+0.50

A=3,72m²+0.48

AA

EE

DD

CC

BB

FF

painel comprivacy glass

mesa dobrável150x50cmcom alturaregulável

mesa dobrável150x90cm

1421914210 15643814

1050

1490

112

7014

1490

182

14

300

14212

14

1460

272

14

300

14 199 4646 441

14 100

155

100

136

87

14

14

150

305

100 50

441

61

291

96

14

60

1050

14 69 81 55 14

+1.00

1elevação

3elevação

4elevação

2el

evaç

ão

Page 50: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

48

CORTES

Page 51: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

49

Page 52: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

50

FACHADAS

Page 53: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

51

Page 54: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

52

S I S T E M A C E S | ESTRUTURA WOOD FRAME

Page 55: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

53

Detalhe Wood FrameESC. 1:10

terracor-eco

membranahidrófuga

painel osb 11,1mm1200x3000mm

isolamentotermoacústico

painel osb 11,1mm1200x3000mm

montante e guia em perfil demadeira pinus 44x90mm

placa de drywall12,5mm

painel osb 18,3mm1200x2400mm

isolante termoacústico

painel osb 18,3mm1200x2400mm

viga metálica perfilcaixa

piso laminado

pingadeira

viga metálica perfil caixa

calha

macaco hidráulicoautomatizado

forro de gesso12,5mm

acabamentointerno

reservatório

isolante termoacústico

painel osb 18,3mm1200x2400mm

painel osb 18,3mm1200x2400mm

32.8

1828

217

.715

.1

cantoneira metálica

O Sistema CES, Construção Energitérmica

Sustentável, compreende os sistemas

construtivos Wood Frame e Steel Frame e é

amplamente utilizado em países desenvolvidos

como os Estados Unidos e o Canadá, onde mais

de 90% das casas são construídas em CES.

A principal característica desse sistema é o

uso de uma estrutura de perfis leves de aço

(Steel Frame) ou de madeira (Wood Frame),

contraventadas

com placas estruturais LP OSB Home,

que unidas, funcionam em conjunto,

proporcionando rigidez, forma e sustentação à

edificação.

As estruturas de madeira ou aço em conjunto

com as placas estruturais LP OSB Home

permitem a construção de edificações

leves tão resistentes quanto às de concreto.

Extremamente flexível, o Sistema CES permite

a utilização de qualquer tipo de acabamento

exterior e interior. Pode ser aplicado

em qualquer estilo arquitetônico e é

indicado tanto para edificações unifamiliares

de pequeno ou médio porte como para

construções multifamiliares e com altura de até

cinco pavimentos.

O termo Construção Energitérmica Sustentável

(CES) transmite de forma clara as principais

características da construção:

Energitérmica: pelo ótimo desempenho

térmico da edificação e pela economia de

energia, tanto durante o processo construtivo,

como após a ocupação do imóvel.

Sustentável: devido ao uso de materiais ecológi-

cos, como o OSB, que gera melhor eficiência

energética do sistema, ótimo desempenho

térmico e acústico, redução do desperdício de

materiais, menor geração de resíduos (menos

de 1%), redução de consumo de água e baixa

emissão de CO2.

Page 56: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

54

ExplosãoEcotelhado - ESC. 1:10

vegetação

calha/dreno

substrato

membranda de absorção

módulo laminar médio

impermeabilização pvc

Detalhe EcotelhadoESC. 1:5

viga perfil caixa

laje woodframe

O Sistema Laminar Médio  é a evolução do

telhado verde convencional. Com uma retenção

de 50 a 60 litros de água por metro quadrado, o

sistema é ideal para ser instalado em cobertura

de prédios ou lajes planas de residências.

Com ele é possível criar uma cisterna em cima

do telhado (com o uso da impermeabilização

de PVC, que tem proteção anti-raízes), retendo

água da chuva e também servindo como

tratamento e polimento das águas residuais

produzidas no edificio. Esse sistema permite

a reutilização de água e nutrientes gerados

no estabelecimento, evitando a irrigação com

água potável – um desperdício gerado com a

criação dos telhados verdes comuns.

Por contar com a  irrigação subsuperficial  da

planta, o sistema necessita do minimo

possível de substrato, evitando bombas

de aspersão para distribuição da água e

eliminando o contato desta com o ar, o que

evita a proliferação de mosquitos. Criando

abaixo do piso um reservatório de água ou de

ar que faz isolamento termoacústico e permite

a passagem de fios ou tubulações;

O ecotelhado ainda permite a utilização de

placas fotovoltaicas para captação de  energia

solar.

ECOTELHADO

N.C: Sphagneticola trilobata

Família: Asteraceae Origem:

Brasil. Meia Sombra/ Sol

pleno. Porte: 10 a 30cm.

Planta nativa, perene.

Multiplicação por divisão de

touceiras. Rústica - tolera

secas e encharcamento.

N.C.: Axonopus compressus

Família: Poaceae Origem:

Brasil. Meia sombra/ Sol

pleno. Porte: Menor do

que 15 cm. Perene. Regas

frequentes - Não tolera secas.

Multiplicação por divisão

dos estolões enraizados.

R Grama São Carlos R Vedélia

Page 57: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

55

ECOESGOTOA Ecotelhado se dedica a uma nova geração

de tratamento de efluentes associados a um

design ecológico. A grande inovação desse

sistema é a tecnologia comprometida com a

inclusão biológica resultando em uma maior

eficácia do processo.

O esgoto, papel higiênico, resíduos orgânicos

e águas cinzas são coletados e tratados pelo

Vermifiltro. O efluente tratado é bombeado

para o Ecotelhado, onde funciona um wetland

(banhado construído) onde ocorrerá mais

uma etapa do tratamento. Depois disso, a

água tratada já pode ser utilizada para fins

não potáveis – como irrigação de jardins e

descargas. Dessa maneira, substitui o uso

da fossa séptica e da rede pluvial e cloacal e

diminui o consumo de água potável.

R Benefícios

• Mimetização da ETE no paisagismo;

• Sistemas mais econômicos;

• Maior eficiência no tratamento;

• Digestão de moléculas orgânicas

resistentes a outros processos;

• Sem odor;

• Permite convívio em áreas vizinhas;

• Menor consumo de energia para atingir

mesmos padrões de qualidade;

• Melhor custo benefício;

• Menor custo inicial de instalação quando

a comparada a outras soluções;

• Menor custo de manutenção anual;

• Dispensa uso de produtos químicos;

• Capacidade para atingir níveis de

remoção de N adequados a resolução

do Concema de 128/206;

• Sem necessidade de retirada de lodo;

• Pode ser projetada incorporar resíduos

orgânicos sólidos como papel higiênico , restos

de comida etc. reservatório

300l

reservatório300l

vermifiltro

reservatório300l

reservatório300l

reservatório300l

reservatório300l

reservatório300l

reservatório300l

reservatório300l

reservatório300l

ReservatóriosESC. 1:75

bomba

bomba

bomba

bomba

Page 58: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

56

PRAIA

Page 59: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

57

DESERTO

Page 60: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

58

MONTANHA

Page 61: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

59

LAGO

Page 62: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

60

CAMPO

Page 63: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

61

NEVE

*para climas extremos adaptações no sistema seriam necessárias.

Page 64: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

62

ASUA CASA, SUA CARAO espaço do deck elevado foi feito para

ser um espaço de destaque. Um lugar onde

cada um pode por a sua cara no projeto

e tornar a sua casa, realmente sua. Ele foi

pensado para ser um espaço diferente do

restante sem necessariamente termos uma

parede dividindo-o.

Page 65: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

63

Page 66: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

64

DORMIR, DESCANSAR E AMARO mesmo espaço, funções diferentes. A

cama que se esconde abaixo do deck,

transformando o espaço em quarto quando

revelada. Caso contrário, o báu localizado

no fim do deck pode servir como acento

para a mesa dobrável que fica presa na

parede quando não utilizada. Já na hora de

ver um filme, o painel de vidro articulado

recebe a projeção e o transforma em uma

grande TV. Que pode ser vista de ambos

os lados, caso queira. Nesse cenário ainda

podemos pegar aquele mesmo baú que

serviu como acento e transformá-lo em um

sofá, abrindo sua tampa, que aumenta a

area e adicionando algumas almofas para

deixar o local mais agradável.

Page 67: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

65

Page 68: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

66

1. cama dobrável

2. mesa dobrável

O QUE TEM?

Page 69: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

67

1. luna

4. privacy glass

A Luna é uma capa de cama com

sensores que analisam e aprendem

os hábitos e padrões de sono. Calcula

a regularidade dos horários e aquece

a cama para que a temperatura seja a

mais adequada na hora de ir dormir.

Ao longo da noite, vai ajustando o

aquecimento com a temperatura

corporal e consegue fazê-lo de forma

independente em cada lado da cama.

Esta capa está equipada com

sensores que analisam o ritmo

cardíaco e respiratório, bem como

o movimento e deste modo as

diferentes fases do sono, acordando

o utilizador na altura exata. A

informação recolhida durante

a noite pode ser combinada

com dados obtidos por outras

aplicações durante o dia, tais como

os resultados da atividade física.

Claro que tudo isto é compilado

e controlado através da respetiva

aplicação para o smartphone.

O facto de o Luna usar código

aberto permite que venha a ser

integrado com outros sistemas de

domótica (controlo automatizado

de funções domésticas). Por

exemplo, os sensores de pressão

da capa “sabem” quando a pessoa

se deita e essa informação pode

passar para outros aplicativos, que

automaticamente confirmam se a

porta de entrada está fechada ou

se todas as luzes da casa ficaram

apagadas. E pela manhã, na altura

em que a aplicação do smartphone

“decide” que são horas de acordar,

manda ligar a máquina do café.

Page 70: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

68

A cozinha pode ser pequena, mas conta com

tudo que uma grande cozinha poderia ter.

A torneira escolhida, permite o aumentar

a área de bancada quando necessário e

uma máquina de lavar louça embutida se

encontra no lado direito da pia. Enquanto

isso, uma geladeira especial conta com um

grande display em sua porta, facilitando

o dia a dia na cozinha que se torna cada

dia mais inserida no mundo tecnologico

e com o fogão não poderia ser diferente.

Por indução e embutido na bancada, conta

com um jogo de cameras e projetores que

ficam embutidos no armário. Por último,

o forno é um computador que cozinha,

aprende com o tempo a melhor maneira de

cozinhar. Para facilitar o uso no dia a dia,

uma segunda mesa, de acesso mais rápido

foi adicionada. Fica ao lado da área da

cozinha e tem a altura regulável.

COMER, COZINHAR E CONECTAR

Page 71: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

69

Page 72: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

70

1. table for living A IKEA, em parceria com o laboratório

de inovação IDEO fez a pergunta

” Mas como nos comportaremos

diante da comida em 2025? “ para

estudantes de design e os resultados

estão na Concept Kitchen 2025.

Nos workshops que antecederam o

início dos projetos ficou claro que

os espaços domésticos ficarão cada

vez menores, obrigando as pessoas

a repensarem sua relação com a

casa. Novas formas de consumo e

compra de alimentos, novas formas

de preparação e armazenamento,

novas formas de limpeza e outras

questões foram extensamente

debatidasSegundo os criadores, a

ideia é fazer da cozinha do futuro um

ambiente de maior convívio, maior

envolvimento com os alimentos

e de maior consciência social e

ambiental. Um dos protótipos

apresentados no Concept Kitchen

2025 foi ‘A Table for Living’: uma mesa

que concentra a “alma” da cozinha,

escondendo um fogão de indução

interna. Graças a um sistema de

câmeras e projetores posicionados

no teto, a mesa pode reconhecer

os alimentos e até mesmo sugerir

algumas receitas para combiná-los.

O QUE TEM?

Page 73: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

71

3. forno june

Equipado com um processador

quad-core NVIDIA Tegra K1 de 2.3

GHz, camera de alta definição,

Wi-Fi e tela touchscreen de 5

polegadas. June, é um forno

inteligente que vai transformar

a sua cozinha atual em seção de

museu. Através de uma camera

interna ele reconhece a comida que

está sendo feita, identifica o estado

atual e recomenda um programa

de cozimento sob medida.

O June é pura termodinâmica, com

um sistema que calcula e mantém a

temperatura ideal para cada tipo de

alimento. O acompanhamento pode

ser feito pelo smartphone, com um

aplicativo que exibe a imagem da

camera e emite alertas inteligentes.

O aparelho é equipado com o

Tegra K1 (quad-core 32 bits a

2,3 GHz), SoC da nVidia que tem

a missão de aprender com o

tempo (e com as atualizações de

firmware) o gosto das pessoas

com relação ao ponto da comida.

Inclusive sugerindo novos pratos.

2. torneira eloscope-F II

A torneira retrátil permite que a

cuba da cozinha ou banheiro seja

sobresposta por um painel de correr,

aumentando a área de bancada.

Page 74: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

72

4. in my fridge

O objetivo dessa geladeira é

simplificar o processo de gestão de

alimentos. Seu foco foi na técnica

e no aspecto comunicativo.

O item técnico central dentro do

conceito é a etiqueta RFID imprimível.

A tecnologia RFID (Identificação de

freqüência de rádio) é conhecida

e tem se provado eficiente no

campo da aquisição de dados. Uma

nova técnica ira em breve permitir

a impressão dos dados destas

unidades de armazenamento. De

um lado irá diminuir os custos de

produçãoe por outro aumentar a

variedade de usos. Nos imaginamos

que supermercados e lojas irão

adotar esta etiqueta RFID imprimível

a fim de ser capaz de determinar seu

estoque de forma rápida e simples.

E como os produtos não precisarão

mais ser digitalizados, o tempo de

fila no balcão de pagamento será

reduzida. Para adquirir os dados das

etiquetas RFID, o equipamento de

uso domestico precisa simplesmente

ser equipado com um leitos de RFID.

Nos integramos esse cenário

futurístico em nosso conceito e

equipamos nosso refrigerador

com um leitor RFID. Portanto, nos

estamos em condição de receber

todos os tipos de informação

de vários produtos. O espaço de

armazenamento para mercadorias

perecíveis - a geladeira - agora

desempenha um papel fundamental

no processo de gestão de alimentos.

Ele coleta todos os dados e visualiza

informações com a ajuda de uma

tela sensível ao toque. Além de

informações básicas como qualidade,

quantidade e data de validade de

alimentos, informações adicionais

como receitas e dietas estão

disponíveis devido a conexão entre as

diferentes áreas de armazenamento.

Além de tudo, A geladeira avisa

sobre alergias alimentares caso

você tenha pego algo impróprio

para comer. A conexão entre nosso

sistema e supermercados locais

permite que você verifique o estoque

disponível no supermercado, os

preços e também a criação de

uma lista de compras digital.

Em conclusão, a tecnologia RFID

alarga o leque de uso das etiquetas

RFID e pode melhorar o processo de

gestão de alimentos. Os exemplos

dados são apenas a ponta do iceberg.

Um forno inteligente, por exemplo,

pode receber as informações da

geladeira. A informação pode conter

o prato escolhido para o jantar

e assim, o forno poderia ajustar-

se as configurações adequadas e

ajudar no processo de cozimento.

debatidasSegundo os criadores, a

ideia é fazer da cozinha do futuro um

ambiente de maior convívio, maior

envolvimento com os alimentos

e de maior consciência social e

ambiental. Um dos protótipos

apresentados no Concept Kitchen

2025 foi ‘A Table for Living’: uma mesa

que concentra a “alma” da cozinha,

escondendo um fogão de indução

interna. Graças a um sistema de

câmeras e projetores posicionados

no teto, a mesa pode reconhecer

os alimentos e até mesmo sugerir

algumas receitas para combiná-los.

Page 75: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

73

5. composteira doméstica

A Composteira Doméstica –

Decomposer 2 usa uma serragem

inicial para compostar de forma

limpa e segura seus resíduos

orgânicos em até 24 horas. Ela não

usa químicos ou produtos nocivos, e

pode processar até 5 kg de resíduos

por dia.

O processo automatizado via

sensores de umidade e temperatura

faz a composteira prática e eficiente.

Além do ciclo contínuo, ou seja,

despejo a qualquer hora.

O aquecimento, agitação e fluxo de

ar realizado automaticamente pelo

o Corian é resistente a impactos,

não quebra, não lasca, não amassa

e não risca facilmente. Suas cores

não desbotam, não descascam e

mantêm a aparência de novo mesmo

após anos de uso. Esse material

suporta até 165º C de calor. Não

possui poros e não deixa emendas

aparentes quando uma peça é

colada à outra. É menos suscetível

a riscos do que o aço inox. Os riscos

superficiais, quando ocorrem,

podem ser removidos por meio

da fricção do lado áspero de uma

esponja de cozinha. Já os riscos mais

profundos são reparados por meio

de simples polimento profissional.

6. corian É constituído por, no mínimo, 6

ou 13% (a depender da cor) de

material reciclado, com certificado

pelo Scientific Certification Syste.

Ele contribui para a conquista de

pontos no processo de atribuição

do LEED, que qualifica e valoriza

construções sustentáveis. Conta

com atestados de baixa emissão de

gases como o Greenguard Indoor Air

Quality® e Greenguard for Children

and Schools®, que aprovam o seu

uso em ambientes fechados.

equipamento ativa naturalmente

os micro-organismos presentes na

serragem inicial para compostar os

resíduos orgânicos.

Quaisquer odores ofensivos

provenientes da compostagem

dos alimentos são eliminados pela

unidade de desodorização contida

dentro da composteira, e os vapores

e umidade são expelidos através

do tubo de exaustão. Você pode

sentir um cheiro de “terra molhada”,

e não um odor desagradável

ao abrir e fechar a tampa.

Page 76: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

74

DIVERTIR, TRABALHAR E HOSPEDARO espaço quando livre, deixa uma área de

16m2 livre para receber amigos e família.

Outras funções ainda são uma cama de

solteiro dobrável que pode servir como

cama para hóspede. Painel de vidro que

serve como tv, corre e serve também

como uma divisória caso o morador

queira um pouco de privacidade.

A mesa que ja vimos na cozinha, pode

servir também como uma área de trabalho

para coisas mais corriqueiras.

Page 77: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

75

Page 78: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

76

O QUE TEM?

JIBO tem a proposta de ser um

robô familiar, destinado às casas

das pessoas para ajudá-las em

atividades diárias, ocupando espaços

na sua casa, como um assistente

doméstico para entretenimento

e pequenas tarefas. JIBO, possui

leves traços de emoções que são

exibidos em seu visor de acordo

com as conversas estabelecidas.

O aparelho possui um display

giratório, com base de eixo livre – ele

pode girar 360° sem problemas. O

JIBO possui duas câmeras, sendo

que elas possuem sensores de

rastreamento facial. Desse jeito,

JIBO pode girar e acompanhar o seu

rosto conforme você se move pelos

cômodos. Com aproximadamente

11 centímetro, o robô caseiro deve

pesar pouco mais de dois quilos e

se conectar por WiFi e Bluetooth.

1. jibo - assistente pessoal JIBO poderá fazer lembretes de

mensagens, possibilidade de

registrar vídeos ou fotos, contar

histórias, ler emails, pedir comidas,

gerenciar os serviços inteligentes

de seu lar, entre outros. JIBO

pretende ser um verdadeiro auxiliar

para as pessoas que não possuem

familiaridade com robôs.

Como é esperado de aparelhos

eletrônicos do gênero, outros

desenvolvedores poderão criar

seus próprios aplicativos que

poderão ser instalados em JIBO.

Ele é construído com base no Linux

e, portanto, possui código aberto.

Ele também poderá se conectar

com aparelhos iOS e Android,

além do seu próprio computador.

“Robôs são projetados para serem

parceiros úteis e não ferramentas

úteis”, disse Cynthia Breazeal.

Page 79: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

77

Powerwall é uma bateria de casa que

se carrega através da eletricidade

geradas por painéis solares ou

quando as taxas de fornecimento de

energia são baixos e fornece energia

durante a noite. Ela também fortalece

sua casa contra quedas de energia,

proporcionando um fornecimento

reserva de energia. Automatizado,

compacto e simples de instalar,

Powerwall oferece independência da

rede publica e a segurança de uma

reserva de energia de emergência.

As atuais gerações de baterias para

casas são volumosas, caras para

instalar e manter. Em contraste,

a bateria Powerwall de íons

de lítio herda a tecnologia de

baterias automotivas de Tesla que

alimentará sua casa de energia

de forma econômica e segura.

Com sistema completamente

automatizado, ela instala facilmente

e não requer manutenção.

2. tesla powerwall

Page 80: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

78

ALIVIAR, LIMPAR E LAVAR Banheiro além de suas funções básicas

conta também com um armário de serviço,

onde se encontra uma máquina lava e seca.

e uma área de armazenagem para itens de

higienie e limpeza. Para aumentar também

a área de bancada, foi utilizada a mesma

torneira da cozinha, que permite que a cuba

seja fechada e essa bancada sirva de apoio

para os dias de lavar roupa, por exemplo.

O chuveiro e sanitário escolhidos, utilizam

menos água que sistemas convencionais,

dessa maneira além da economia, o volume

de esgoto e água necessarios e produzidos

pela casa são menores do que de uma casa

tradicional

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79

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Realizado como um projeto final

dos alunos, Gareth Humphreys

e Elliot Whiteley na universidade

de Huddersfied, Inglaterra.

O Iota wc dobrável, reduz seu

tamanho e consumo de água em

mais de 50% durante a descarga.

Buscando encontrar uma solução

para a utilização excessiva de água

utilizada para limpar internamente

e a dificuldade em se ajustar em

banheiros pequenos, foi criado

um mecanismo que permite que o

recipiente sanitário seja dobrado.

O mecanismo abriga um sistema

de fábrica dobrável que sai do cano

de descarga enquanto mantém

a válvula de ar comprimido.

Quando fechado na posição de

descarga, o componente religa

simultaneamente enquanto a

cisterna é liberada. “Iota” oferece

uma pequena pegada quando na

posição normal e o design sem borda

torna fácil manter o cano limpo.

1. sanitário iota

O QUE TEM?

Page 83: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

81

A companhia australiana CINTEP

desenvolveu uma ducha que é

capaz de poupar até 70% de água,

além de evitar gastos com energia.

O conceito básico é a reciclagem, já

que a água que escorre pelo ralo é

reaproveitada automaticamente no

próprio banho, voltando a molhar a

cabeça do usuário, de acordo com

seus desenvolvedores, usa apenas

três litros de água limpa por banho.

A reciclagem é feita por meio de um

processo de pasteurização, o mesmo

utilizado em leites. A água reciclada

passa por três filtros, por um processo

de pasteurização quente, é diluída com

30% de água potável e imediatamente

reutilizada. O processo todo leva cerca

de 25 segundos. Além de poupar cerca

de 70% de água de um banho normal,

o sistema também economiza energia,

já que gasta menos eletricidade para

canalizar a água até o chuveiro e para

aquecê-la (ela se mantém em alta

temperatura enquanto é reciclada).

Após o desligamento do chuveiro, a

água utilizada é drenada pelo ralo

comum e não mais pode ser reutilizada.

2. chuveiro cintep

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O G R I D | SUPORTE URBANO

Page 85: Mini Haus de Marcelo Aquino Braga

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Nos grandes centros urbanos, não há mais

espaço disponível. Logo uma estrutura para

receber o módulo foi necessário. Nasce

então O GRID, que vem como um ensaio

para a solução da mini haus no contexto

urbano.

Essa estrutura pode ser instalada em

qualquer terreno, onde se adaptaria

em cada caso a questões como altura e

comprimento.

Nesse sistema um aplicativo para

smartphone estaria disponível e teria

informações sobre cidades e vagas desse

suporte. A partir dessa mesma plataforma já

seria possível requisitar que um caminhão

vá mudar sua casa e levar para um outro

grid ou qualquer outro lugar onde o usuário

queira ir.

Para viabilizar a questão de mobilidade da

casa, em cada Grid foi instalado uma grua

com corrediças no topo do edifício.

Uma vez dentro do grid, o módulo pode se

ligar a rede pública caso venha a acontecer

alguma eventualidade.

As imagens a seguir são ilustrativos e

tentam mostrar o grid no seu contexto

urbano, não necessariamente o seu sítio.

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SÃO PAULO

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RIO DE JANEIRO

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BELO HORIZONTE

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BRASÍLIA

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Grid - Planta BaixaESC. 1:75

PLANTAS - GRID

Grid - Planta BaixaESC. 1:75

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Grid - Planta BaixaESC. 1:75

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MUNDO AFORACom o crescimento de usuários a

internacionalização é inevitável. Grids

começam a aparecer ao redor do mundo. O

transporte dos módulos podem ser feitos

via navio ou aviões cargueiros adpatados

para o transporte.

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I D E I A

C O R

S Í M B O L O L O G O

M I N I H A U S

L O G O

M I N I H A U S

A marca desenvolvida pela designer Monique

Gasparelli, traduz os pontos principais do

projeto.

Seu aspecto modular e dinâmico é trazido

através de dois grids ortogonais sobrepostos.

Onde foram retiradas as iniciais do nome Mini

Haus.

As cores fortes com um toque de neon remetem

ao aspecto futuristico do projeto.

LOGO

IDEIA

C OR

SÍMB OLO

M I N I H A U S | MARCA

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M I N I H A U SM I N I H A U S

M I N I H A U S

M I N I H A U S

M I N I H A U S M I N I H A U S

M I N I H A U S

M I N I H A U S

M I N I H A U S M I N I H A U S

M I N I H A U SM I N I H A U S

M I N I H A U S

M I N I H A U S

F ONTE C OMBINAÇ ÕE S

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6

BIBLIOGRAFIA

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