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Manual Colector CPC Ao Sol Português

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Page 1: MIN-720.07.DD-Manual Colector CPC Ao Sol

Manual Colector

CPC Ao Sol

Português

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MMaannuuaall CCoolleeccttoorr CCPPCC AAOO SSOOLL

1. Informações Gerais Obrigado por adquirir um sistema de energia solar Ao Sol! Acabou de adquirir um colector que utiliza tecnologia de ponta a nível mundial. O colector solar CPC Ao Sol é um colector concentrador, do tipo CPC - (Concentrador Parabólico Composto) estacionário. Concentra a radiação sobre um absorvedor em forma de acento circunflexo (^), através de um conjunto de espelhos de alumínio e cuja geometria é tecnologia de ponta à escala mundial.

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A tecnologia da Ao Sol combina toda a experiência dos colectores solares tradicionais com vários anos de experiência no desenvolvimento e fabrico de colectores com uma grande capacidade de inovação.

Caso surja alguma dúvida, ou para informações adicionais, poderá contactar-nos directamente [email protected] Tel.: 263 651 305/6 ou contactando um instalador autorizado. Figura 1. Imagem do CPC Ao Sol

2. Descrição O CPC Ao Sol é constituído essencialmente por:

1. Perfil de alumínio anodizado; 2. Vedante em borracha E.P.D.M.; 3. Isolamento em poliuretano expandido livre de

CFC’s; 4. Absorvedor em cobre, selectivo em ambas faces

de Níquel negro com coeficiente de emissão de 0,15 e coeficiente de absorção de 0,95;

5. Chapa de poliestireno; 6. Vidro temperado c/ 3 mm de espessura e

transmisividade de 0,92; 7. Tubo de cobre ∅ 22mm; 8. Alumínio espelhado, de alta reflectividade.

Figura 2. Corte do Colector

Recta de Rendimento do CPC Ao Sol

00.10.20.30.40.50.60.70.80.9

1

0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1

(Tf-Tamb)/Icol

Ren

dim

ento

Resultados do ensaio Eficiência óptica 0,74

4.6 W/m2ºC Perdas térmicas

Valores de ensaio realizado no INETI (Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial, Sob a Norma Europeia EN 12975-2.

Gráfico 1. Recta de rendimento do colector

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3. Instruções Gerais para instalação 3.1. Transporte e armazenagem O Colector CPC Ao Sol deverá ser manuseado como mercadoria frágil, uma vez que é compostos de materiais frágeis como o vidro. A armazenagem antes da montagem deverá ser em local resguardado dos agentes climatéricos, fresco e sem humidade, e não se deverá colocar em cima dos colectores nenhum outro peso, embalagem ou materiais, a excepção de outra embalagem de um colector igual, com o limite de 9 embalagens. Cada colector tem um peso de 38 Kg em vazio. No transporte ter em conta, uma vez mais, a fragilidade dos colectores devendo ser manuseado com cuidado e sem empilhamento das diversas embalagens, a excepção de embalagens semelhantes com o limite de 9. Recomenda-se o transporte e elevação através de elevadores, gruas e empilhadores.

3.2. Localização

É fundamental que o colector seja instalado numa área adequada do telhado, tão perto quanto possível da saída de água utilizada com maior frequência, ou da água quente existente nas instalações de retroalimentação. No entanto o sistema deverá ser instalado em zonas sem sombras durante todo o ano, devendo ter em conta árvores de grande porte que poderão projectar sombra sobretudo no Inverno (o dia más desfavorável é no solstício de Inverno, 21 de Dezembro), pudendo se calcular a distância mínima ao objecto “d” pela seguinte expressão: d = 1,74xh, onde “h” é a altura do objecto passível de criar sombras.

Todas estas operações de instalação devem efectuar-se em conformidade com as normas locais aplicáveis na zona em que o sistema vai ser instalado, designadamente no que se relaciona com os Serviços de Abastecimento de Água e Electricidade e também com estas instruções. Na instalação deste tipo de equipamento deve ter-se, igualmente, em conta a Norma NP-1803, referente a “Segurança nas instalações solares de aquecimento de água”. Também é necessário ter em conta a resistência a sobrecargas das coberturas ou telhados, assim como a influência dos ventos, analisando o estado o projecto da estrutura. Cada colector pesa cerca de 40 Kg (já com água), devendo ainda ter em conta as estruturas e acessórios.

3.3. Orientação

A orientação óptima (em Portugal) para os sistemas solares é o Sul e a inclinação de 38º. No entanto, um desvio de até 45º para Este ou Oeste não prejudica mais de 5%, desde que a inclinação se reduza para cerca de 25º (ver gráfico 1).

60

70

80

90

100

110

0 15 30 45 60 75 90

Inclinação (grau)

P(%)

Azimute = 0 grauAzimute = 15Azimute = 30Azimute = 45Azimute = 60Azimute = 75Azimute = 90

Gráfico 2. Curvas de penalização

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MMaannuuaall CCoolleeccttoorr CCPPCC AAOO SSOOLL O sistema pode instalar-se respeitando a inclinação do telhado da casa (isto minimiza o possível impacto visual do sistema na arquitectura do imóvel), contudo o ângulo mínimo de 5º. Quando possível, o ângulo com a horizontal será o de Latitude ±5º. Para o caso de Lisboa poderá ser de 35º.

Os ângulos com a horizontal superiores a 35º favorecem o Inverno e os ângulos inferiores a 35º favorecem o Verão, pelo que em instalações de uso estival a inclinação deverá ser de 30º,e para instalações de uso anual a inclinação deverá ser de 45º, sendo admissíveis desvios de ± 15º para qualquer dos casos. NOTAS: Nos casos em que o sistema de captação de energia solar não pode ser orientado a Sul (i.e., para Oeste ou Este) ângulos menores com a horizontal (menor inclinação) beneficiam a captação. Havendo possibilidade de escolher a orientação, o lado do Oeste é preferível devido à possibilidade de ocorrência de neblinas matinais que podem surgir em zonas litorais.

3.4. Lista de ferramentas para montagem Para a montagem de qualquer dos Kit’s (ou mesmo de outro tipo de sistema solar Ao Sol), é necessário um mínimo de ferramentas que a seguir se indicam: Chave 12-13 (luneta, de boca ou roquete); Chave 10-11 (luneta, de boca ou roquete); Duas Chaves Inglesas; Duas Chaves Grifo; Berbequim + broca craniana; Corta tubos; X-acto; Chaves de fendas; Chave philips; Alicate; Martelo; Fita Métrica; Lápis.

Figura 3. Ferramentas de montagem

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3.5. Correcta colocação do colector CPC Ao Sol: Para se obter melhor rendimento do colector CPC Ao Sol, em sistemas de circulação forçada, o colector deverá preferencialmente ser montado na posição E-W O autocolante com o N.º de série dos colectores (autocolante prateado) deve estar sempre “virado para baixo”, i.e., quando o colector estiver orientado Norte-Sul (NS) ou vertical, a face que tem o autocolante deverá estar virada para baixo e quando o colector estiver orientado Este-Oeste (EW) ou horizontal, a face que tem o autocolante com o N.º de série dos colectores (autocolante prateado) deverá estar do lado inferior direito. Esta colocação deve-se há existência de respiros para evitar condensações interiores.

Figura 4. Pormenor do n.º de série

Nas figuras anteriores aparecem duas setas que indicam as posições acima descritas.

3.6. Alguns cuidados e regras práticas para instalação

A cobertura dos colectores (papel, cartão, etc.) não deve ser retirada sem que o sistema esteja atestado e pronto a funcionar. Caso não tenham cobertura é recomendado serem tapados quando expostos ao sol, já que estes, em vazio, podem atingir temperaturas superiores aos 170º C.

3.7. Protecção dos sistemas contra temperaturas negativas

Nas zonas do nosso País em que se verificam temperaturas negativas ou ocorrência de geada em certos períodos do ano, é necessário proteger o sistema quanto à eventualidade de congelamento do fluido que nele circula. Nas noites frias e claras em que a temperatura é superior a 3 ºC normalmente não ocorre a formação de gelo, contudo a temperatura no interior do colector pode atingir alguns graus negativos devido às perdas por radiação do colector para o céu nas noites de céu limpo. Para prevenir a ocorrência destas situações existem vários processos, tais como, utilizando um circuito primário independente onde se adiciona uma percentagem de fluido térmico, com pontos de congelação bastante baixos, tendo este fluido ainda características anti-corrosivas que servirão para protecção do próprio sistema.

A Ao Sol poderá fornecer o anti-congelante Ao Sol que se recomenda pelas suas propriedades térmicas, por não ser tóxico, quase inodoro, baseado em 1,2-propileno glicol, fisiologicamente inócuo, contendo inibidores de corrosão, dando maior longevidade ao circuito primário.

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3.8. Protecção Anti-Calcário / Corrosão A adição do permutador de calor ao sistema tem o interesse adicional da sua protecção contra águas demasiado duras ou com outras características capazes de provocar a degradação acelerada dos colectores, quer por corrosão quer por depósito (precipitação e acumulação) de sais e calcário por exemplo, com o consequente entupimento e perda de rendimento ou cessação de funcionamento do circuito primário.

Agente Concentração (mg/l)

Salinidade 500 Sais de cálcio 200 Dióxido de carbono 50

Tabela 2. Os limites para a qualidade da água no circuito primário

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4. Ligação entre os colectores

Os colectores podem ser ligados entre si de 3 maneiras distintas: Ligação em Série – O inconveniente deste tipo de ligação é termos grandes perdas de pressão e necessariamente bombas mais potentes para fazer a circulação.

Ligação dos colectores em série

Ligação em Paralelo – Este tipo de ligação tem o inconveniente de poder haver estagnação de fluxo em determinados colectores quando o seu número total ultrapassa o valor 4 ou 5, o que prejudica o ganho de energia.

Ligação dos colectores em paralelo

Ligação em Série e Paralelo – normalmente ligam-se os colectores em série e paralelo simultaneamente, conseguindo-se assim um bom compromisso, com uma perda de carga aceitável e a optimização de acumulação do fluido no sistema.

Ligação dos colectores em série e paralelo

A nossa experiência prática, tem-nos demonstrado que em determinadas circunstâncias de montagem, nem sempre é possível fazermos as ligações ideais o que nos leva a um estudo de maior pormenor tais como, dimensionamento da tubagem, fluxos, etc.

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MMaannuuaall CCoolleeccttoorr CCPPCC AAOO SSOOLL Exemplo de ligações para um campo de 10 colectores ( ± 20 m2 )

Comprimento da tubagem

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Perdas de carga no campo de 10 colectores

A perda de carga entre as secções A e B do campo de colectores representado é de

aproximadamente 92.2 Pa, considerando que o fluido que circula no circuito primário é agua com

20% de anti-congelante, a uma temperatura de 45 ºC e com um caudal de 230hm

l .

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5. Instalação em telhados inclinados

5.1.Instalação em telhados com telhas de barro 1. Escolher uma zona do Telhado adequada para instalar o colector de energia solar. Certifique-

se que a superfície é regular e que não há telhas obliquas. (ter em consideração a Localização e a Orientação).

2. Colocar as abraçadeiras de aço nas traves ou vigas do telhado. No caso de existir placa (Figura 5 Configuração B) as abraçadeiras são fixadas à placa.

Figura 5. Configurações possíveis para abraçadeiras

3. Inserir dois parafusos M6, e respectiva anilha, no rasgo superior que se encontra na base do colector, de seguida assentar o colector nas abraçadeiras numa posição paralela ao telhado e fixar por fim as abraçadeiras com porcas M6.

4. Para fixar a parte inferior do colector mais duas abraçadeiras. Utilize os parafusos M6, anilhas M6 e porcas M6 (semelhante ao ponto anterior). Figura 6. Válvula de segurança de 4 bar 5. Uma vez fixo o colector, efectuar as ligações dos acessórios.

6. Proteger os tubos com o isolamento e revestir o isolamento com fita de alumínio ou equivalente (Exp. Forra mecânica) de forma a proteger o isolamento dos U.V. quando no exterior.

5.2. Recomendações sobre protecção contra relâmpagos A instalação deve estar protegida de acordo com a regulamentação vigente no local da instalação. Devera-se sempre realizar uma boa ligação eléctrica entre a tubagem de água fria e a instalação de terra já existente no local.

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5.3. Outros telhados

É frequente encontrar coberturas em cimento (lusalite) ou outros materiais. Nestes casos as abraçadeiras de montagem poderão ser fixas às pontas dos grampos de fixação das próprias telhas. Os restantes procedimentos de montagem são semelhantes aos anteriormente descritos para as telhas de barro.

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6. Manutenção

O Colector CPC Ao Sol requer um mínimo de trabalhos de manutenção em comparação com outros equipamentos solares.

No entanto, como é provável encontrar um decréscimo de qualidade na água, é muito importante seguir o plano de trabalhos de manutenção que se descreve no presente manual. Os trabalhos de manutenção são os seguintes:

6.1. Vigilância Objectivos: assegurar que os valores operacionais do colector são correctos. Métodos: Inspecção Visual (IV). Quem pode fazer: o utilizador Periodicidade: Semestralmente. Plano: Componente Material Período Inspecção Quem

Vidros 6 IV Condensações, sujidade e picagens. Utilizador

Juntas 6 IV Fissuradas, deformações e degradação. Utilizador

Absorvedor 6 IV Corrosão, deformações e fugas. Utilizador

Carcaça 6 IV Deformação, oscilações, furos de respiro e drenagem. Utilizador

Ligações 6 IV Aparição de fugas e oxidações. Utilizador

Colectores CPC Ao Sol

Estrutura 6 IV Degradação, indícios de corrosão e aperto de parafusos. Utilizador

Isolamento exterior 6 IV Degradação, protecção, uniões e

ausência de humidade. Utilizador Isolamento e

tubagem Tubagem e ligações 12 IV Uniões e ausência de humidade ou

fugas. Utilizador

Procedimento de actuação em caso de falha:

1. Avisar o instalador e anotar a falha na folha de registros de incidências; 2. Uma vez recebido o aviso, se a falha não é importante e se pode ser solucionada pelo

utilizador, o instalador deverá dar instruções para tal; 3. Se persistir a falha ou problema, o instalador atenderá o aviso segundo o referido nas

condições da garantia; 4. Anotar na folha de incidências as causas da falha, a solução aplicada e a pessoa que

realizou a reparação; 5. Apôs uma incidência, o utilizador deverá vigiar o funcionamento da instalação para verificar

se a falha foi corrigida e caso considere necessário, o instalador realizará uma visita num prazo recomendável.

NOTAS: Ao proceder a limpeza do vidro do colector com água e sabão efectua-la preferencialmente de manhã ou em dias com pouco sol, uma vez que o choque térmico poderá danificar o vidro. Limpezas regulares (semestralmente) Recomenda-se que se proceda à limpeza do vidro dos colectores e accionamento válvulas de segurança do sistema.

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6.2. Manutenção preventiva

Objectivos: manter dentro de limites aceitáveis as condições de funcionamento, prestações, protecção e durabilidade do colector. Métodos: Inspecção Visual (IV) e Controlo de Funcionamento (CF). Quem pode fazer: o utilizador com conhecimentos sobre a energia solar ou o instalador acreditado. Periodicidade: Semestralmente/anualmente. Plano: Componente Material Período Inspecção Quem

Vidros 6 IV Condensações, sujidade e picagens. Utilizador

Juntas 6 IV fissuras, deformações e degradação. Utilizador

Absorvedor 6 IV Corrosão, deformações e fugas. Utilizador

Carcaça 6 IV Deformações, oscilações, furos de respiro e drenagem. Utilizador

Ligações 6 IV Fugas e oxidações. Utilizador

Colectores CPC Ao Sol

Estrutura 6 IV Degradação, indícios de corrosão e aperto de parafusos.

Utilizador

Estanquicidade 12 CF Efectuar prova de pressão. Instalador/ Utilizador

Isolamento exterior 6 IV Degradação protecção, uniões e

ausência de humidade. Utilizador

Isolamento interior 12 IV Uniões e ausência de humidade. Utilizador

Purgadores automáticos 12 CF e Limpeza. Instalador/ Utilizador

Enchimento do primário 12 CF Verificar o nível de enchimento.

CF Adicionar Anti-congelante. Instalador

Válvulas de corte 12 CF Intervenção (abrir e fechar) para

evitar calcinação. Utilizador

Circuito

hidráulico

Válvulas de segurança 12 CF Intervenção (abrir e fechar V1 e

V2). Utilizador

Procedimento de actuação em caso de falha:

Se for o Utilizador: 1. Avisar o instalador e anotar a falha na folha de registros de incidências; 2. Uma vez recebido o aviso, se a falha não é importante e se pode ser solucionada pelo

utilizador, o instalador deverá dar instruções para tal; 3. Se persistir a falha ou problema, o instalador atenderá o aviso segundo o referido nas

condições da garantia; 4. Anotar na folha de incidências as causas da falha, a solução aplicada e a pessoa que

realizou a reparação; 5. Apôs uma incidência, o utilizador deverá vigiar o funcionamento da instalação para verificar

se a falha foi corrigida e caso considere necessário, o instalador realizará uma visita num prazo recomendável.

Se for o instalador: 1. Em possíveis defeitos de fabrico, e se a garantia está em vigor, comunicar a Ao Sol o

defeito ou falha. 2. Para verificação do nível do líquido do primário, retirando o purgador e verificando se

líquido é visível ou se a pressão é inferior a 1,5 bar em frio. É recomendado cada dois anos a renovação do anti-congelante.

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3. Proceder às limpezas devidas (depósito, colector). 4. Caso haja fugas estas deverão ser identificadas e eliminadas. 5. Nos casos de deterioração do isolamento, substitui-lo por um novo e protege-lo

adequadamente. 6. Todas as falhas e operações de manutenção deverão ser registrados pelo instalador na

folha de registros de incidências

6.3. Manutenção correctiva Objectivos: reparação, substituição para permitir o normal funcionamento do sistema solar. Métodos: reparação Quem pode fazer: o instalador com formação especializada. Plano e procedimentos: a seguir apresentam-se os principais problemas que podem surgir e formas de corrigi-los.

n.º Problema Causa do problema Correcção 1 Existe água dentro do

colector. a) Condensação no vidro

do colector;

b) Fuga no primário; c) Colector mal instalado

(colocado ao contrario).

a) Se o colector estiver bem instalado esta desaparece;

b) Contactar o fornecedor do equipamento;

c) Coloca-lo como está indicado no

ponto Orientação. 2 A água esta fria. a) O circulador não está a

funcionar;

b) Existência de ar nas

tubagens do primário; c) O apoio não funciona; d) Falta de fluido no

primário.

a) Verificar as ligações eléctricas do circulador e os parâmetros do controlador diferencial;

b) Verificar purgadores de ar e purgar

bem o sistema; c) Verificar disjuntores ou caldeira; d) Repor fluido e ver se não há fugas

no primário. 3 Consumo exagerado de

energia de apoio a) Excesso de uso do

sistema; b) Sub dimensionamento.

a) Use com maior moderação o consumo de água quente;

b) Instalar um sistema de energia solar

adicional (contacte o seu instalador).4 O circuito primário tem

baixa pressão em frio e parado

a) Falta de fluido no seu interior;

b) Existência de fugas.

a) Repor fluido em falta; b) Eliminar fugas e verificar o estado

das válvulas. Todas as operações serão feitas com caracter prioritário e no menor prazo possível após o aviso do utilizador. Deverá ser realizado o registo da manutenção correctiva na respectiva folha de registo de incidências, na qual deverão ser preenchidos todos os campos.

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7. FAQ´S (Perguntas Frequentes)

P: Quanto poupo com um sistema solar Ao Sol?

R: Um sistema bem dimensionado permite poupar em média 80% da energia necessária para aquecer a água que usamos em casa.

P: Em dias sem sol ou no Inverno os colectores funcionam?

R: Mesmo no Inverno há dias com muito sol; claro que, em média, a energia disponível nessa altura do ano é menor e apenas fornece cerca de 50-60% das necessidades. Quando não há suficiente sol, sistema de apoio (caldeira ou resistência eléctrica) entra em funcionamento.

P: O que é um CPC?

R: Concentrador Parabólico Composto é um colector concentrador da radiação solar, para obtenção de temperaturas mais elevadas, com alto rendimento, mas com características de simplicidade que os tornam equivalentes, na montagem e utilização, aos colectores convencionais.

P: O sistema solar necessita de manutenção?

R: Sim, como em qualquer equipamento, é conveniente realizar manutenções periódicas anuais ou bianuais, podendo assim prolongar os anos de vida do sistema. Estas são de caracter simples mas de grande importância para a vida do sistema. Uma boa ideia é fazer um contrato de manutenção com o instalador da Ao Sol.

P: Qual o tempo de retorno do investimento num sistema solar?

R: Pela poupança em energia entre 6 e 7 anos, dependendo da dimensão da instalação. Contando com os incentivos existentes o tempo de retorno rondará os 4 a 5 anos.

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8. Dados Técnicos Colector solar CPC Ao Sol Peso Dimensões Perdas de carga Absorvedor (recobrimento selectivo) Parâmetros de Rendimento Pressões Capacidade

Vazio Cheio Comprimento Largura Altura Área de captação Para um caudal de

230mh

Coef. de emissão: Coef. de absorção: F’η0 : F’UL: De serviço: De ensaio: Primário:

38 Kg 40 Kg 2012 mm 1108 mm 107 mm 1,98 m2

15.8 Pa

0,10< ε<0,15 0,94< α <0,95 0,74 4.6 W/(m2ºC) 6 bar 12 bar 1,8 l

*Nos colectores existe um autocolante com estas e outras características

Figura 7. Dimensões do CPC Ao Sol

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Nomenclatura para o número de Série do colector “ CPC AO SOL “ No autocolante de cor prateada que se encontra colocado em cada colector, no qual se encontram descritas as suas principais características técnicas, existe também o número de série do colector. O número de série e composto por dez dígitos numéricos e duas letras, sendo os primeiros quatro dígitos referentes ao número de fabrico do colector, os seis dígitos seguintes correspondem à data de fabrico e por fim as duas letras finais indicam as inicias do nome do responsável de final de linha. Exemplo: 2696010514RB - 2696 (é o número fabrico do colector ), 01(ano), 05 (Mês), 14 (dia) e RB (iniciais do nome do responsável de final de linha). As características técnicas contidas neste manual poderão ser alteradas sem prévio aviso.

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Índice

1. INFORMAÇÕES GERAIS............................................................................................... 1

2. DESCRIÇÃO................................................................................................................... 1

3. INSTRUÇÕES GERAIS PARA INSTALAÇÃO .............................................................. 2

3.1. Transporte e armazenagem.......................................................................................... 2

3.2. Localização.................................................................................................................... 2

3.3. Orientação...................................................................................................................... 2

3.4. Lista de ferramentas para montagem ......................................................................... 3

3.5. Correcta colocação do colector CPC Ao Sol: ............................................................ 4

3.6. Alguns cuidados e regras práticas para instalação .................................................. 4

3.7. Protecção dos sistemas contra temperaturas negativas.......................................... 4

3.8. Protecção Anti-Calcário / Corrosão............................................................................. 5

4. LIGAÇÃO ENTRE OS COLECTORES .......................................................................... 6

5. INSTALAÇÃO EM TELHADOS INCLINADOS .............................................................. 9

5.1. Instalação em telhados com telhas de barro.............................................................. 9

5.2. Recomendações sobre protecção contra relâmpagos.............................................. 9

5.3. Outros telhados........................................................................................................... 10

6. MANUTENÇÃO ............................................................................................................ 11

6.1. Vigilância...................................................................................................................... 11

6.2. Manutenção preventiva .............................................................................................. 12

6.3. Manutenção correctiva ............................................................................................... 13

7. FAQ´S (PERGUNTAS FREQUENTES)........................................................................ 14

8. DADOS TÉCNICOS...................................................................................................... 15

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Certificado de Garantia A empresa Ao Sol - Energias Renováveis, Lda. dá garantia ao utilizador do sistema solar da mesma marca por um período de 6 anos, a partir da data da instalação.

Sistema KIT AO SOL 190 Quantidade ____

KIT AO SOL 350 Quantidade ____

Número de série

Colector(es) Quantidade ____ Acumulador(es) Quantidade ____

Dados

Nome do utilizador:

Endereço:

Localidade: Código Postal:

Telefone: Telefone Móvel:

Local de instalação: Data da Instalação:

Empresa Instaladora: Instalador:

Requisitos para validez da garantia A presente garantia cobre defeitos de fabrico, sempre e quando o sistema solar tenha sido instalado segundo as especificações técnicas para este tipo de sistemas e requisitos de validez. Esta limita-se a substituição ou reparação gratuita através do distribuidor ou empresa instaladora autorizada, das peças ou equipamento defeituosos, não estando incluído os custos do transporte. Esta garantia não cobre danos ocasionados durante o transporte nem danos resultantes de acidentes durante a instalação.

Qualidade de água:

Agente Concentração máxima (mg/l)

Salinidade 500 Sais de cálcio 200

Dióxido de carbono 50 Para a água de consumo (água do depósito) o ph mínimo será de 7. Congelamento: Deverá ser adicionado sempre no circuito primário anti-congelante Ao Sol com pelo menos uma concentração de 15%. Esta garantia perde a validade por: 1. Instalações não conformes com as Normas Técnicas de Montagem para instalações de energia solar térmica, as especificações do

manual de montagem, as especificações técnicas de desenho e montagem de instalações das normas de certificação, assim como os regulamentos e normativas vigentes para as instalações de água e gás.

2. Utilização não conforme com os procedimentos descritos no Manual do utilizador, em particular, no que respeita à não utilização do sistema solar por longos períodos.

3. Manipulação indevida por parte do utilizador ou pessoas alheias a empresa instaladora autorizada. 4. Causas externas: incêndios, roubo ou actos de vandalismo. 5. Calamidades naturais: terramotos, furacões, inundações, incêndios, etc.. 6. Qualquer outra causa não imputável ao fabricante. 7. Não utilização do grupo hidráulico de protecção (válvula V1). 8. A não recepção da cópia da garantia por parte de Ao Sol, Energias Renováveis, Lda. No prazo máximo de 60 dias a contar

da data do final da instalação.

O Utilizador Empresa Instaladora Ao Sol – Energias Renováveis, Lda.

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MMaannuuaall CCoolleeccttoorr CCPPCC AAOO SSOOLL

Folha de Registos de Incidências do CPC Ao Sol

Incidência ou falha Data Causa Solução adoptada Data Quem realizou

MD-720-07.DD-Manual Colector CPC Ao Sol Pág. 19 de 16 Refª NP EN ISO 9001:2000

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Endereço: Parque Industrial do Porto Alto Sesmaria Limpa 2135-402 Samora Correia PORTUGAL Tel.: (+351) 263 651 305/6 Fax.: (+ 351) 263 651 295 E-mail: [email protected] www.aosol.pt (Versão 2.1 Outubro 2006)