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MILTON; CAETANO; ALMEIDA FILHO; REEC – Revista Eletrônica de Engenharia Civil Vol XX- nº X ( 2017)

A importância da área de segurança e de saúde do trabalho em construções de médio e de pequeno porte.

The importance of the area of safety and health work in medium and small buildings.

Milton Caetano de Almeida Filho

PALAVRAS CHAVE:

acidentes; construção civil; segurança do trabalho; sinalização; procedimentos operacionais

KEYWORDS:

accidents; construcUon; workplace safety; signaling; operaUonal procedures

RESUMO: O mercado da construção civil é um dos setores com consideráveis índices de acidente de trabalho. Curta duração, várias fases de obra, mão-de-obra não qualificada, alta rotaUvidade e falta de treinamentos. Esse arUgo tem como objeUvo apresentar propostas de melhorias no acompanhamento e no desenvolvimento de procedimentos operacionais em relação as normas reguladoras, sinalização no canteiro de obras e equipamentos de proteção individual. A metodologia baseia-se na realização de estudos de desempenho e de cumprimento das normas regulamentadoras em obras de médio e grande porte na cidade de Goiania - Goiás. Para isto, foi realizado cinco estudos de caso; em projetos de edificação comercial. Para cada critério da norma, nos estudos foram feitos inspeções, analisados os requisitos mínimos sobre segurança e saúde do trabalho, e apresentadas as analises e considerações de melhorias. E é possível verificar a importância da implementação das medidas de controle de risco, para a redução do índice de riscos e inconformidade. Este trabalho traz como principal contribuição destacar a importância da área de segurança e de saúde do trabalho em construções de médio e de pequeno porte.

ABSTRACT: The construcUon market is one of the sectors with considerable rates of accidents at work. Short duraUon, various phases of work, unskilled labor, high turnover and lack of training. The purpose of this arUcle is to present proposals for improvements in the follow - up and development of operaUonal procedures in relaUon to regulatory standards, signaling at the construcUon site and individual protecUon equipment. The methodology is based on performance studies and compliance with regulatory standards in medium and large works in the city of Goiania - Goiás. Five case studies were carried out; in commercial building projects. For each criterion of the standard, in the studies, inspecUons were made, the minimum requirements on occupaUonal safety and health were analyzed, and the analyzes and consideraUons of improvements were presented. And it is possible to verify the importance of the implementaUon of the risk control measures, in order to reduce the risk and nonconformity index. This work has as main contribuUon to highlight the importance of the area of safety and occupaUonal health in medium and small buildings.

* Contato com os autores:

1 e-mail: [email protected] ( M. C. A. Filho ) Arquiteto e Urbanista, Universidade Federal de Goiás, [email protected] (62 98219-6699)

ISSN: 2179-0612 © 2017 REEC - Todos os direitos reservados.

Espaço restrito aos editores de layout da REEC.

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1. INTRODUÇÃO

A indústria da construção civil se destaca por sua estrutura complexa como tamanho, curta duração das obras, diversidade, falta de mão-de-obra qualificada e alta rotaUvidade de trabalhadores. É um dos setores com grandes problemas em termos de saúde e segurança do trabalho. A prevenção de acidentes de trabalho nas obras exige um enfoque específico, considerando a natureza parUcular do trabalho.(Gobbo, Gustavo, 2011). A predominância e atuação de empresas de pequeno porte na área da construção civil possibilita que os acidentes do trabalho não tenham efeUvo controle, tendo em vista a classificação das aUvidades conforme seu grau de risco e a quanUdade de empregados da organização. ConsUtuindo assim como um obstáculo para esse controle.

Desta forma, este trabalho tem como objeUvo principal apresentar propostas de melhorias no acompanhamento de obras, com desenvolvimento de procedimentos operacionais padrão e medidas de controle dos riscos existentes, em relação à sinalização e equipamentos de proteção individual. A metodologia baseia-se por meio de inspeções e elaborações de check-list das normas regulamentadoras (NR6, NR 8, NR18, NR 35 e NR26) realizadas em obras, na área da construção civil, empreitadas por construtoras médio e pequeno porte do município de Goiânia/GO.

Também busca neste estudo estratégias de planejamento para a área de Segurança do Trabalho. Os resultados esperados pretende disponibilizar um análise das não conformidades com a norma, possíveis Upos de acidentes, causa e gravidade, natureza da lesão, perfil da empresa e citar os descumprimento das NR’s, notados em visita ao canteiro obras. O intuito é idenUficar o risco que correm as de obras de médio e grande porte, e espera-se que esta pesquisa venha a influenciar, servindo de base, as ações práUcas de prevenção de acidentes do trabalho com a preservação do trabalhador no exercício de suas aUvidades.

A Segurança do Trabalho, mais recentemente, também tem sido vista como fator de produção, uma vez que acidentes (ou até incidentes) influem de forma negaUva em todo o processo produUvo já que o mesmo é responsável por perda de tempo, perda de materiais, diminuição da eficiência do trabalhador, aumento do absenteísmo, prejuízos financeiros. São fatores que resultam em sofrimento para o homem, mas que também afetam a qualidade dos produtos ou serviços prestados. (WEBSTER, 2008, p. 688).

2. ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA

2.1 Aplicação de Métodos de Prevenção Deve ser feito a verificação da situação da empresa em relação ao cumprimento de legislação,

processos de produção, políUca de saúde e segurança, histórico de acidentes, doenças, ações emergenciais e correUvas. As etapas de um processo de análise das condições de trabalho compreendem um diagnósUco das caracterísUcas dos trabalhadores envolvidos, da empresa e dos ambientes de trabalho.

2.2 Normas Regulamentadoras Com o Decreto-Lei no 5.452, em 1943, foi promulgada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), cujo capítulo V - Da Segurança e Medicina do Trabalho, alterado pela Lei no 6.514, de 22 de dezembro de 1977, trata dos problemas da saúde do trabalhador. A portaria no 3.214, de 1978, aprovou, conforme art. 200 da CLT, as Normas Regulamentadoras (NR) relaUvas à Segurança e Medicina do Trabalho. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA (NR 5); o Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO (NR 7); o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR 9); o Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT (NR 18). São diretrizes de prevenção que desenvolvem ações correUvas seguindo a práUca nas aUvidades ligadas ao meio ambiente laboral e à saúde dos trabalhadores, conforme as especificações referentes às normas regulamentadoras, visando à prevenção de acidentes do trabalho.

No estudo em especifico destacamos as seguintes Norma Regulamentadora - NR;

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A NR-6, esta Norma Regulamentadora - NR, estabelece o uso de Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo disposiUvo ou produto, de uso individual uUlizado pelo trabalhador, desUnado à proteção de riscos susceyveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

A NR-8, esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas edificações, para garanUr segurança e conforto aos que nelas trabalhem.

A NR-18, esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administraUva, de planejamento e de organização, que objeUvam a implementação de medidas de controle e sistemas prevenUvos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. O PCMAT consUtui-se em uma ferramenta importante na prevenção de acidentes em canteiros de obras, propiciando detalhamento das proteções coleUvas em consonância com o cronograma zsico da obra.

A NR-26, esta Norma Regulamentadora - NR estabelece cor na segurança do trabalho, devem ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho, a fim de indicar e adverUr acerca dos riscos existentes.

A NR-35, esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garanUr a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta aUvidade.

2.3 Estatísticas de Acidentes

2.3.1 Dados, classificação De acordo com o Ministério da Fazenda, entre 2012 e 2016, foram registrados 3,5 milhões de

casos de acidente de trabalho em 26 estados e no Distrito Federal. Esses casos resultaram na morte de 13.363 pessoas e geraram um custo de R$ 22,171 bilhões para os cofres públicos com gastos da Previdência Social, como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-acidente para pessoas que ficaram com sequelas. Nos úlUmos cinco anos, 450 mil pessoas sofreram fraturas enquanto trabalhavam.

Goiás ocupa a 9ª colocação, com 17.158 acidentes do trabalho em 2013 e com 101 óbitos causados por esses acidentes. Os dados também revelaram que a maioria dos acidentes de trabalho, 73,64%, são ypicos da aUvidade desempenhada; 24,9% são acidentes de trajeto e apenas 1,45% são doenças do trabalho. Também foi constatado que 13,72% dos acidentes não são registrados.

Conforme os conceitos disponibilizados pelo Ministério da Previdência Social (2011), os acidentes caracterizam-se por ypicos, de trajeto e doença do trabalho.

Acidentes Típicos: são os acidentes decorrentes da caracterísUca da aUvidade profissional desempenhada pelo segurado acidentado.

Acidentes de Trajeto: são os acidentes ocorridos no trajeto entre a residência e o local de trabalho do segurado e vice-versa.

Doença do trabalho: são as doenças profissionais, aquelas produzidas ou desencadeadas pelo exercício do trabalho.

FIGURA 01: Distribuição de acidentes por Upo.

Upicotrajetodoençasem registro

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FONTE: Autor, 2017. MTE/RAIS, MPS/AEPS

A distribuição de acidentes conforme a função do trabalhador é apresentada na figura 02. Neste caso o maior número de acidentes ocorreu com os profissionais com a função de carpinteiro com 31,48% do total de acidentes, logo após vieram as funções de serventes de pedreiro com 25,93 %, e pedreiro com 24,07% do total de acidentes.

FIGURA 02: Distribuição de acidentes por função do acidentado.

FONTE: Autor, 2017. MTE/RAIS, MPS/AEPS

De acordo com o Ministério da Previdência Social (2011) os acidentados podem sofrer acidentes com as seguintes consequências (figura 3): Assistência Médica: corresponde aos segurados que receberam apenas atendimentos médicos para sua recuperação para o exercício da aUvidade laboraUva. Incapacidade Temporária: compreende os segurados que ficaram temporariamente incapacitados para o exercício de sua aUvidade laboraUva. Incapacidade Permanente: refere-se aos segurados que ficaram permanentemente incapacitados para o exercício laboral. A incapacidade permanente pode ser de dois Upos: parcial e total. Entende-se por incapacidade permanente parcial o fato do acidentado em exercício laboral, após o devido tratamento psicozsico-social, apresentar sequela definiUva que implique em redução da capacidade. O outro Upo ocorre quando o acidentado em exercício laboral apresentar incapacidade permanente e total para o exercício de qualquer aUvidade laboraUva. Óbitos: corresponde a quanUdade de segurados que faleceram em função do acidente do trabalho.

FIGURA 03: Distribuição de acidentes por consequência.

FONTE: Autor, 2017. MTE/RAIS, MPS/AEPS

lesão temporária menos de 15 diaslesão temporária mais de 15 diasincapacidade parcialinvalidez permanentefatais

carpinteiroserventepedreiroauxiliar de manutençãooperador de betoneirapintorarmador de estrutura instalador de tubulação

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2.4 Perícias na Construção Civil

2.4.1 Motivos Os resultados da pesquisa sugerem que a maioria dos acidentes ocorrem quase que sistemaUcamente onde não há prevenção, em razão da ausência de procedimentos prevenUvos sistemaUzados aliado a uma massa de trabalhadores despreparados. Isso é colaborado pela falta de instrução e treinamento dos trabalhadores, tendo estes operários dificuldades em acompanhar as inovações tecnológicas de seus ozcios. Deve-se ressaltar a importância de se efetuar um bom controle por parte da fiscalização, parUndo do principio que os empregadores devem cumprir todas as normas, sendo essa a garanUa da exigência e fiscalização do empregador nos siUo de obra de sua responsabilidade para o cumprimento das normas, contribuição para a captação dos empregados e estrutura para oferecer todos equipamentos, sinalizações exigidas por normas. A coleta de dados destes acidentes e doenças do trabalho, deve ser usada de tal maneira que o conhecimento relaUvo ao entendimento da natureza e gravidade dos acidentes deve ter esse aspecto mais amplo, cujo intuito é buscar uma noção mais efeUva e que não gere dúvidas sobre a causa aparente da ocorrência destes eventos e até mesmo os moUvos e arUzcios que estão por trás destes incidentes. Todas as garanUas e orientações de trabalho com foco na prevenção destes acidentes, por mais simples que sejam, ainda assim apresentam uma funcionalidade e na maioria dos casos minimizam a gravidade dos acidentes.

2.5 Procedimentos Operacionais Padrão

O Procedimento Operacional Padrão (POP) é um documento organizacional que traduz o planejamento do trabalho a ser executado. É uma descrição detalhada de todas as medidas necessárias para a realização de uma tarefa. O POP tem como objeUvo manter o processo em funcionamento por meio da padronização, ou seja, ele busca assegurar que as ações no canteiro de obra sejam monitoradas para a garanUa da prevenção de acidentes. Nas visita, o responsável técnico deve solicitar as ARTs de projeto e de execução, bem como verificar a existência de placa idenUficando a obra. No caso de prestação de serviços, deverá ser solicitada também, a apresentação dos contratos firmados entre o empreendedor e o profissional responsável técnico. Para a melhor compreensão foi desenvolvido um POP especifico, para esse trabalho de acordo com o perfil e assunto de estudo; simples, completo e objeUvo, para que possa ser apresentado e interpretado facilmente, por todos os colaboradores. Quanto a sua aplicação, representa a base para garanUr a padronização de tarefas e assegurar o cumprimento das normas e manter em conformidade o canteiro de obras.

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QUADRO 01: Procedimento Operacional Modelo - POP.

FONTE: Autor, 2017.

3. METODOLOGIA

Este arUgo faz a análise de requisitos mínimos de segurança do trabalho nas aUvidades de construção civil em obras de médio e pequeno porte, na cidade de Goiânia no ano de 2017. A escolha das empresas teve como base construtora de variadas especialidades, que atuam em obras comerciais. Foi feito levantamento fotográfico, análise do perfil das empresas, análise do gerenciamento no canteiro de obras e destacado as inconformidades com as normas apresentadas na aplicação do POP modelo. Destas empresas não foi autorizado a publicação das fotografias e nem a idenUdade das mesmas. Deste modo os estudos analisados referem-se a cinco obras filiadas a administração e gerenciamento destas construturas. Considerando que a consulta baseou-se em dados de obras de pequeno e médio porte, os dados obUdos foram significaUvos. Será feito o mapeamento das informações de conformidades e inconformidades vistas e coletadas na visita da obra, que serão analisadas, buscando idenUficar as principais causas, inconformidades com as normas, função do trabalhador, agente causador, gravidade e natureza do possível acidente de acordo com sua causa e gravidade, perfil do trabalhador, possível natureza do acidente.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO- POP

Tarefa Específica: Inspeção e check-list das normas regulamentadoras

Abrangência: NR6, NR 8, NR18, NR26 e NR35

Desenvolvimento Competência Riscos Controle

Passo 01: Visita a obra.

•Engenheiro Responsável Técnico;

•Danos a saúde conforme risco da função; •Acidente

•Inspeção e Check list dos procedimentos de segurança e normas regulamentadoras. •Verificar se o siUo está delimitado e com sinalização correta.

Passo 02: GaranUr o uso de EPI’s específicos a cada função, pelos trabalhadores na obra.

•Mestre de Obra; •Engenheiro Responsável Técnico;

•Danos a saúde conforme risco da função; •Acidente

•Ter na obra todos os EPI’s necessários, conforme descritos na NR.

Passo 03: Realizar o check list NR-18.

•Engenheiro Responsável Técnico;

•Danos a saúde conforme risco da função; •Acidente •Não cumprimento da norma

•O técnico responsável deve verificar se há inconformidades.

Passo 04: Realizar advertência verbal.

•Mestre de Obra; •Engenheiro Responsável Técnico;

•Danos a saúde conforme risco da função; •Acidente •Medidas Incorretas

•destacar a importância e os riscos perUnentes a fases e funções da obra. •idenUficar a importancia de treinamento

Passo 05: Entregar advertência por escrito e multa.

•Engenheiro Responsável Técnico;

•Danos a saúde conforme risco da função; •Acidente •Medidas Incorretas

•CerUficar que as normas estejam sendo cumpridas corretamente e obrigatoriamente •realizar de treinamentos

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Para a questão relaUva ao gerenciamento formal da segurança será realizada uma análise comparaUva com o que é declarado pela empresa, os seus resultados em relação aos acidentes e o que será analisado nas visitas as obras.

4. DESENVOLVIMENTO

4.1 Levantamento de dados

A respeito das estratégias de implantação e acompanhamento na área de Segurança do Trabalho os resultados obUdos foram os seguintes: Nem todas as empresas apresentam algum Upo planejamento para a área de segurança do trabalho. Em sua maioria o planejamento é feito por meio da imposição a depender do siUo de obra e fiscalização. No geral nem todas pequenas construtoras e prestadores de serviço realizam treinamentos constantes quanto ao uso de EPI. Quanto ao tempo de implantação das estratégias de planejamento para segurança do trabalho, nota-se que três empresas tem 5, ou menos, anos de existência, dificultando também a formalização de todas burocracias por parte da empresa. E duas construtoras, com mais de 7 anos de mercado, implantaram este Upo de planejamento há 3 ou 4 anos. Algumas construtoras relataram que antes de implantar um planejamento formal para a área de segurança do trabalho não havia controle dos acidentes, era tudo muito informal. Somente eram distribuídos os equipamentos de proteção e não havia cobrança ou controle sobre seu uso. Que após a implantação deste planejamento houve maior conscienUzação por parte dos empregados quanto ao uso dos EPIs; houve maior controle das ações voltadas para a segurança do trabalho e diminuição dos acidentes. O quadro 02 mostra o perfil e o relato das empresas, no levantamento foi feito essa análise sobre a questão relaUva ao gerenciamento formal da segurança e perfil do cenário e das empresas.

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QUADRO 02: Levantamento do perfil das Empresas.

FONTE: Autor, 2017.

Observa-se que, de acordo com as questões respondidas pelas empresas quanto ao planejamento, a empresa D respondeu que “cada obra tem um planejamento de segurança que é chamado PCMAT, onde constam os projetos de proteção coleUva, cronograma anual, medidas de controle de risco, cronograma de execução”. A empresa B, apenas “realizam palestras frequentes com os funcionários”. Todas estas empresas demonstram pouco controle e ações relaUvas aos acidentes do trabalho, porém ja apresentam um índice de produção. Pouca idade das empresas também é um fator caracterísUco nessas obras de médio e pequeno porte. Outra caracterísUca peculiar nas obras administradas por construtoras de médio e pequeno porte; a resistência que enfrentam na implantação deste controle, a grande maioria descreveu o fluxo do canteiro de obra e o perfil de execução nesses Upos de empreendimentos, que parada cada etapa ou tarefa executada na obra existe um novo prestador de serviço e/ou uma nova terceirização de mão de obra. Segundo relatos, em conversas com os administradores dessas empresas, ocorre muita resistência do prestador de serviço e dos funcionários na implantação de uma metodologia para a segurança do trabalho. Destaque para a resistência, principalmente, quanto à uUlização dos EPIs.

PERFIL DAS EMPRESAS - OBRAS DE MEDIO E PEQUENO PORTE

Empresa - especialidades

Tempo no Mercado / Obras em 2017

Quantidade de Funcionarios

Quantidade de Prestadores

Planejamento de Segurança

EMPRESA - A: •execução e serviços relacionados a todas as etapas da construção civil.

•5 anos; •18 obras /ano

•17; •de acordo com a demanda; media de 5 a 7 por obra

•Inspeção de Segurança •Check List em Loco; •Treinamentos admissionais •Reciclagens •Cursos

EMPRESA - B: •execução e serviços relacionados a serralheria.

•2 anos; •9 obras /ano

•12; •de acordo com a demanda; media de 2 a 3 por obra

•É feito treinamento com os funcionários antes de começar na obra; •oferece os EPI’s

EMPRESA - C: •execução e serviços relacionados a projetos elétricos.

•3 anos; •12 obras /ano

•7; •de acordo com a demanda; media de 5 a 7 por obra

•Planejamento específico das aUvidades a serem executadas pelas equipes, contendo os riscos envolvidos em cada tarefa, bem como o seu controle.

EMPRESA - D: •execução e serviços alvenaria, pintura, carpintaria, instalações, hidráulicas.

•9 anos; •15 obras /ano

•21; •de acordo com a demanda; media de 3 a 4 por obra

•Cada obra tem um planejamento de segurança onde constam os projetos de proteção coleUva, cronograma anual, medidas de controle de risco, cronograma de execução.

EMPRESA - E: •execução e serviços relacionados a todas as etapas da construção civil.

•11 anos; •26 obras /ano

•35; •de acordo com a demanda; media de 6 a 7 por obra

•Oferecem palestras mensalmente; •Frequentemente verificam as irregularidades nas obras; •Contratação de empresa especializada para o controle de acidentes do trabalho

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Constatou-se, nas visitas a obra, que as empresas e alguns funcionários estão conscientes quanto ao controle necessário à segurança do trabalho. Mas tratando do perfil das empresas em estudo, a oUmização do controle só é realmente garanUda em canteiros de obra gerenciado com rigorosa políUca de prevenção a acidentes, por parte da empresa aplicar tanto nos seus funcionários diretos quanto com nos prestadores de serviço. O quadro 03 mostra a analise feita do gerenciamento nos canteiro de obra visitados, durante o período da pesquisa.

QUADRO 03: Analise do canteiro de obra.

FONTE: Autor, 2017.

ANALISE NO CANTEIRO DE OBRA

Etapa sendo Executada

Quantidade de Funcionarios Supervisão Cumprimento

com as Normas

Obra 01: •Empresa B

•execução de mezanino; •montagem das estruturas metálicas;

•4 •no dia da vista estava sem supervisão do responsável técnico

•uso de EPI’s •materiais desorganizados •sem sinalização e delimitação de áreas de trabalho;

•Empresa A •execução da fundação dos pilares metálicos e construção de alvenaria

•5 •no dia da vista estava sem supervisão do responsável técnico

•sem uso de EPI’s •materiais desorganizados •sem sinalização;

Obra 02: •Empresa C

•execução de projeto elétrico

•3 •Engenheiro Tecnico Responsável

•uso de EPI’s •uniforme especifico

•Empresa C •execução sistema de exaustão

•4 •Engenheiro Tecnico Responsável

•uso de EPI’s •materiais desorganizados

Obra 03: •Empresa A

•execução telhado de galpão, 450m

•7 •Mestre de Obra; •Engenheiro Tecnico Responsável

•uso de EPI’s •sem sinalização;

Obra 04: •Empresa D

•execução de acabamento; gesso e pintura

•4 •Mestre de Obra;

•sem uso de EPI’s •sem sinalização;

•Empresa D •execução fachada, acabamento em vidro

•3 •Mestre de Obra;

•sem uso de EPI’s •sem sinalização;

Obra 05: •Empresa E

•execução de piso wall, em segundo pavimento

•6 •Mestre de Obra; •Engenheiro Tecnico Responsável

•uso de EPI’s •uso de uniformes •sem sinalização;

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4.2 Análise dos Dados

A classificação dos dados nas inconformidades encontradas, relaciona o perfil do trabalhador, ao agente causador, gravidade e a natureza do acidente; variáveis incluídas referem-se ao acidentado. Pode se destacar também: profissão, idade, sexo e estado civil. Porem, esses dados pessoais do trabalhador não possuem relevância para o nosso estudo em termos de prevenção de acidentes. Agente Causador: representa o objeto causador da lesão, determinar a causa aparente do acidente, tem-se que é possível os agentes da lesão estarem associados à natureza do acidente. Gravidade: acidente grave pode gerar altos custos à empresa. Os acidentados podem sofrer as seguintes consequências; assistência médica, incapacidade temporária, incapacidade permanente e óbitos Natureza da Lesão: acidentes foram ocasionados por cortes, seguido pelas contusões e impactos sofridos. Estes dados reforçam a necessidade de observação dos itens da NR-18. O quadro 04 mostra o levantamento de inconformidades com as normas.

QUADRO 04: POP - inconformidades com as normas.

FONTE: Autor, 2017.

POP - INCONFORMIDADES COM AS NORMAS

Inspeção e check-list das normas regulamentadoras no canteiro de obras

Abrangência: NR6, NR 8, NR18, NR 35 e NR26

Análise Perfil do Trabalhador Agente Causador Gravidade Natureza da Lesão

Obra 01: •levantamento de dados e aplicação do POP modelo;

•serralheiro; •soldador; •pedreiro; •servente

•queda em altura; •radiação da solda; •esforço fisico; •impacto sofrido •andaime;

•lesão leve; •lesão com incapacidade; •morte

•fratura; •lesões múlUplas •queimadura; •morte.

Obra 02: •levantamento de dados e aplicação do POP modelo;

•tecnico eletricista •eletricista

•choque elétrico; •queda

•lesão leve; •lesão com incapacidade; •morte

•fratura; •choque elétrico •queimadura; •morte.

Obra 03: •levantamento de dados e aplicação do POP modelo;

•serralheiro; •carpinteiro;

•queda; •andaime; •objeto cortante; •serra •radiação

•lesão leve; •lesão com incapacidade; •morte

•queda; •fratura; •corte;

Obra 04: •levantamento de dados e aplicação do POP modelo;

•pedreiro; •servente; •vidraceiro •pintor;

•andaime; •acidente

•lesão leve; •lesão com incapacidade;

•intoxicação; •corte;

Obra 05: •levantamento de dados e aplicação do POP modelo;

•pedreiro; •servente; •operador guincho;

•queda; •maquinas e equipamentos; •acidente

•lesão leve; •lesão com incapacidade;

•fratura; •corte; •atropelamento

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5. CONSIDERAÇÕES

Fazendo uma comparação das inconformidades de normas, perfil de trabalhador e perfil empresas com as práUcas de controle e planejamento para a área da construção civil, o que se vê é que as empresas que mesmo sendo de pequeno e médio apresentam alta probabilidade de acidentes. Destaque para as funções, o agente causador e a natureza de lesão, vide que são as de maiores índices também nas pesquisas apresentadas anteriormente.

FIGURA 04: Classificação e incidência por função do trabalhador.

FONTE: Autor, 2017.

Na figura 04 a predominância da função de pedreiro e servente, seguidos por pintor e eletricista respondendo a maioria dos dados levantados. Outras funções, serralheiro e soldador, vem em seguida, das funções em destaque nas obras estudadas.

FIGURA 05: Classificação e incidência por Agente Causador.

FONTE: Autor, 2017.

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FIGURA 06: Classificação e incidência por Natureza de Lesão.

FONTE: Autor, 2017. Analisando os dados das pesquisas anteriores e as visitas nas obras podemos observar que ações bem planejadas podem facilitar o controle dos acidentes de trabalho na construção civil. Desta forma, as construtoras devem pensar, no mínimo, no cumprimento das normas e em ações estratégicas para a redução e até eliminação dos riscos de acidentes do trabalho.

6. PRÁTICAS DE PLANEJAMENTO

Entende-se que o levantamento das funções dos trabalhadores, os riscos dos acidentes do trabalho e doenças profissionais, e como se comporta os canteiros de obra médio e pequeno porte da construção civil, em Goiania, possibilitou uma visão da situação atual dessa caracterísUca de obra em especifica, que não foge da media geral de ocorrências do setor da construção civil no estado, quanto à temáUca da saúde e segurança do trabalho. Muitas vezes os trabalhadores são inUtulados como culpados por estes eventos não planejados, em muitos casos, os empregadores com o objeUvo de livrarem a responsabilidade destes acontecimentos, não sendo prejudicados com multas e penalizados por processos jurídicos que levem ao embargo da obra, acabam não procurando as reais relações causas que levam aos acidentes. A definição de novos indicaUvos e meios de prevenção devem ser embasados através de inspeções roUneiras e aplicação de arUzcios que possibilitem o emprego de medidas proaUvas. Só assim obterá resultados benéficos envolvendo toda a cadeia produUva da empresa. As medidas a serem tomadas remetem ao fato da necessidade de contabilizar todos os fatos ocorridos, para que através do levantamento destes quanUtaUvos, os principais órgãos gestores possam ter o real conhecimento dos principais Upos de acidentes e lesões recorrentes dentre as ocupações profissionais, colaborando assim com a redução dos números de registros e a gravidade das lesões, além da

redução dos custos econômicos e sociais.

7. CONCLUSÕES

A contribuição deste trabalho com o desenvolvimento do POP e o detalhamento dos estudos, nas empresas de médio e pequeno porte e em especifico no canteiro de obra, visa à prevenção dos acidentes e gera uma forma de contrapor a escassez de discussão dos termos focados na prevenção dos acidentes nesse nicho, já que muitas situações de perigo são constatadas facilmente no âmbitos das obras, colaborados pela definição de modos operatórios inadequados e inseguros, postos de trabalho mal concebidos, como também máquinas e equipamentos mal operados e desenhados no layout do canteiro de obras.

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Nesse contexto, os índices de acidentes podem ser muito maior que os registrados, justamente pela caracterísUcas dessas obras de médio e pequeno porte não ter o fiscalização e controle rigoroso das normas. Observou-se que os problemas gerenciais na organização dos trabalhos inapropriados, acabam acometendo as empresas como os responsáveis e os próprios geradores das condições inseguras de trabalho. Enquanto isso, as noUficações registradas são jusUficadas como de responsabilidade dos trabalhadores pelos atos e condições inseguras. Algumas das dificuldades de controle, apresentada nos estudos de caso, é a terceirização de serviços e o não registro CLT por parte do empregado e empregadores. As vezes ate mesmo os serviços prestados são irregulares no senUdos tributários e de controle, omissão de contratos, notas de serviços e prestações de contas. Esse descuido pode gerar riscos que vão alem do compromeUmento a sua saúde de um prestador de uma determinada etapa da obra, ou um risco a uma função especifica, gera um fator “geral de acidente” e coloca em risco a integridade de todas as funções e trabalhadores que estão no canteiro de obra. Os órgãos fiscalizadores tem o importante papel de tomar medidas mais rigorosas quanto a esses casos de acidentes evidenciados, buscando realmente apurar os principais responsáveis por essas ocorrências, além de efeUvarem visitas roUneiras e não planejadas nos canteiros de obras instalados, buscando sempre observar como se apresentam as condições e o meio ambiente de trabalho. Espera-se que o levantamento estaysUco abordado no estudo, possa contribuir para o desenvolvimento de novos estudos perUnentes a área, além de servir como um documento informacional ou um recurso para que as organizações públicas e privadas tenham conhecimento sobre esses índices e que ajudam a definir estratégias de trabalho que evitam essas ocorrências indesejáveis. Por fim, através dos resultados obUdos e conclusões, busca-se que as enUdades empresariais viabilizem construções sob práUcas de condições seguras nos ambientes de trabalho, com medidas de controle e um sistema prevenUvo eficiente nas funções e aUvidades dos trabalhadores nos canteiros.

8. AGRADECIMENTOS

À Escola de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade Federal de Goiás pelo apoio e as empresas parUcipantes deste trabalho pelas colaborações. À minha orientadora Profa. Dra. Cacilda de J. Ribeiro, ao coordenador do curso Prof. Dr. Paulo Sérgio Scalize, e aos colegas do Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho - turma de 2016.

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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