microscopia

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HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA - FISIOTERAPIA - 1 O ANO I. Apresentação geral da disciplina II. Importância da disciplina III. Uso e manutenção do microscópio óptico composto 1. Componentes de um microscópio óptico composto . parte mecânica = suporte . parte óptica - condensador - objetiva ( secas e de imersão) - ocular 2. Cálculo do aumento (ampliação) da imagem . aumento da objetiva X aumento da ocular 3. Limite de resolução a menor distância entre 2 pontos que permite que sejam visualizados individualmente LR = K x , onde, K = constante (0,61); = comp. de 1 onda de luz empregada (0,55 m); AN = abertura numérica (vem gravado na objetiva).

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Page 1: MICROSCOPIA

HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA - FISIOTERAPIA - 1 O ANO

I. Apresentação geral da disciplina

II. Importância da disciplina

III. Uso e manutenção do microscópio óptico composto

1. Componentes de um microscópio óptico composto

. parte mecânica = suporte

. parte óptica

- condensador

- objetiva ( secas e de imersão)

- ocular

2. Cálculo do aumento (ampliação) da imagem

. aumento da objetiva X aumento da ocular

3. Limite de resolução

a menor distância entre 2 pontos que permite que sejam visualizados individualmente

LR = K x , onde,K = constante (0,61);

= comp. de 1 onda de luz empregada (0,55 m);

AN = abertura numérica (vem gravado na objetiva).

LR AN

Page 2: MICROSCOPIA

4. Como usar o microscópio

4.1 acenda a fonte de luz;

4.2 limpe a lâmina, as objetivas e a ocular com um lenço de papel;

4.3 gire o revólver do microscópio para que a objetiva panorâmica fique em

posição de uso;

4.4 com o macrométrico abaixe a platina até o ponto máximo;

4.5 coloque a lâmina com a lamínula voltada para cima e prenda-a com as

presilhas;

4.6 manipulando o macrométrico e olhando através da ocular suba

vagarosamente a platina até visualizar a imagem;

4.7 verifique as condições de iluminação, manuseando condensador e diafragma;

4.8 melhore o foco usando o parafuso micrométrico;

4.9 centre a estrutura utilizando o sistema “charriot”;

4.10 gire o revólver e mude para a objetiva imediatamente de maior aumento

(faça uso do parafuso micrométrico para ajuste do foco).

4.11 etapas para retirar a lâmina

4.11.1 volte o revólver à objetiva panorâmica;

4.11.2 usando o macrométrico desça completamente a platina;

4.11.3 retire a lâmina;

4.11.4 desligue a fonte de luz;

4.11.5 enrole o fio de luz em torno da base do aparelho;

4.11.6 cubra-o com o protetor plástico.

Page 3: MICROSCOPIA

5. O que não deve ser feito

5.1 não deixe a lâmpada do microscópio acesa quando não o estiver usando;

5.2 nunca mergulhe as objetivas em líquidos para limpá-las;

5.3 nunca faça o foco das objetivas de maior aumento sem tê-lo feito nas

precedentes;

5.4 não tente fazer consertos em seu microscópio e nunca troque peças de um

microscópio para outros;

5.5 não “arraste” seu microscópio de uma lado para outro da bancada;

5.6 nunca tente desmontar as oculares e objetivas;

5.7 não se retire do laboratório sem deixar seu microscópio em ordem.

Page 4: MICROSCOPIA

IV. Técnicas gerais de preparação de uma lâmina permanente para microscopia de luz

1. Introdução

2. Material

. autópsia;

. biópsia;

. 4 mm de espessura.

3. Fixação

. evitar autólise;

. impedir a atividade e a proliferação de bactérias;

. endurecer as células;

. aumentar a afinidade das estruturas celulares;

. fixação química = sol. formol a 10% 24 hs.

4. Descalcificação

. peças ósseas;

. ácidos.

5. Desidratação

. 1 a 2hs em cada álcool etílico (70%, 80%, 90%, 95% e absoluto I, II e III)

6. Diafanização

. xilol ou benzol;

. álcool absoluto + benzol (1:1) benzol I, II e III;

. peças pequenas = 40 min. em cada estágio;

. peças grandes = 1h:30min. em cada estágio;

7. Inclusão

. blocos de parafina

Page 5: MICROSCOPIA

8. Microtomia

. micrótomo

9. Fixação dos cortes na lâmina

. albumina de Meyer

10. Desparafinização e hidratação

. xilol I e II 5 min. em cada;

. álcool absoluto I e II, 95%, 90%, 80% e 70% 5 min. em cada água

corrente 10 min.

11. Coloração

. corantes ácidos;

. corantes básicos;

. técnicas citoquímicas.

12. Montagem

. lamínula;

. Bálsamo do Canadá, Entelan ou Permout.

Page 6: MICROSCOPIA

V. Microscópio de contraste de fase

. detalhes celulares in vivo

. #s de fase + #s de amplitude = #s de intensidade luminosa

VI. Microscópio confocal

. raios laser = gera imagens de planos ópticos do tecido em exame

. imagens muito nítidas

VII. Microscópio de polarização

. filtro polaróide = luz polarizada

- polarizador

- analisador

VIII. Microscopia de fluorescência

. substâncias fluorescentes

. radiação ultravioleta

. fonte de luz ultravioleta

. filtros = radiação

. vitamina A e porfirinas

. alaranjado-de-acridina + DNA = fluorescência verde-amarelada

. alaranjado-de-acridina + RNA = fluorescência vermelho-amarelada

Page 7: MICROSCOPIA

IX. Microscopia eletrônica

. alta resolução

1. Microscópio eletrônico de transmissão

. aquecimento do filamento catódio - emissão de elétrons

. # de potencial entre o filamento e o anódio (placa perfurada no centro que

forma um feixe de elétrons)

. feixe defletido por lentes eletromagnéticas

. condensador focaliza o feixe no plano do objeto

. objetiva forma uma imagem do objeto

. imagem ampliada por 1 ou 2 lentes projetoras = imagem final - tela

fluorescente ou filmes fotográficos

. cortes finos de tecido (20 a 100nm de espessura)

. incluir em resinas duras

. ultramicrótomos (navalhas de vidro ou diamante)

2. Microscópio eletrônico de varredura

. bobina de varredura - entre a lente eletromagnética e a objetiva

. desvio feixe de elétrons - incide sobre objeto ponto a ponto = numa seqüencia

determinada

. feixe eletrônico não atravessa o objeto - sofre reflexões - elétrons secundários -

sinal elétrico = tubo de vídeo

Page 8: MICROSCOPIA

X. Histoquímica e citoquímica

. localização de #s substâncias nos cortes de tecido

. reações químicas específicas ou interação macromolecular de alta afinidade

. compostos insolúveis, corados ou elétron-densos

. Microscópio óptico ou eletrônico

. alguns exemplos de moléculas orgânicas que podem ser observadas:

. lipídeos

. ácidos nucléicos

. polissacarídeos

. enzimas

. fosfatase ácida

. desidrogenases

. peroxidase

Page 9: MICROSCOPIA

Objetivos educacionais da disciplina

. Cohecer os diferentes tipos de células e seus componentes;

. Conhecer o desenvolvimento embrionário dos diferentes órgãos;

. Nomear, reproduzir e reconhecer as estruturas componentes dos órgõs de diversos

sistemas;

. Reproduzir em desenhos esquemáticos cortes histológicos dos vários órgãos de

sistemas;

. Relacionar as estruturas histológicas dos vários sistemas com suas respectivas funções;

. Automatizar as operações de uso de microscópio;

. Dominar a linguagem técnica usada em Histologia;

. Diferenciar os diversos órgãos de um mesmo sistema;

. Comparar as estruturas histológicas nos diferentes órgãos;

. Estabelecer comparações funcionais das estruturas nos diferentes orgãos;

. Demonstrar conhecimentos sobre a organização histológica dos diversos órgãos e

sistemas;

. Aplicar conhecimentos da Histologia geral na compreensão da histologia de órgãos e

sistemas;

. Demonstrar conhecimentos de Histofisiologia nos diversos órgãos e sistemas.