micose superficial (1)

70
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG SOCIEDADE BRASILEIRA ANÁLISES CLÍNICAS SBAC FACULDADE DE SAUDE IBITURUNA FASI VIROLOGIA E MICOLOGIA Prof. Danilo Batista de Souza (Montes Claros MG)

Upload: j-alana-vieira

Post on 14-Oct-2014

165 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Micose Superficial (1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS – UFG

SOCIEDADE BRASILEIRA ANÁLISES CLÍNICAS – SBAC

FACULDADE DE SAUDE IBITURUNA – FASI

VIROLOGIA E MICOLOGIA

Prof. Danilo Batista de Souza (Montes Claros – MG)

Page 2: Micose Superficial (1)

MICOSES SUPERFICIAIS

Page 3: Micose Superficial (1)

PITIRIASE VERSICOLOR

DEFINIÇÃO: lesões ou manchas hipo /

hiperpigmentadas / descamativas /

assintomática / prurido discreto / recidivante

e não contagiosa)

Page 4: Micose Superficial (1)

PITIRIASE VERSICOLOR

ETIOLOGIA

Malassezia sp / Pityrosporum

P. ovale

P. orbiculare

Page 5: Micose Superficial (1)

PITIRIASE VERSICOLOR

ECOLOGIA / EPIDEMIOLOGIA

Habitat : pele do homem e passaros - couro

cabeludo – solo(-) # quantitativa e qualitativa

na incidência do fungo MMSS, tronco

pescoço ; homem branco; < crianças até 10

anos > colonização / puberdade (

atividade glandulas sebáceas)

Page 6: Micose Superficial (1)

PITIRIASE VERSICOLOR

Epidemiologia : cosmopolita >

prevalência clima tropical / subtropical

/ temperado (> verão/outono)

Page 7: Micose Superficial (1)

PITIRIASE VERSICOLOR

Endógeno : sudorese intensa – pele

seborreica - fatores hereditários – terapia

imunossupressora;

Exógeno : temperatura e umidade relativa

do ar;

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL : vitiligo –

sífilis – hanseníase.

Page 8: Micose Superficial (1)

PITIRIASE VERSICOLOR

MANIFESTAÇÕES CLINICAS

Infecções Superficiais : manchas hipo /

hipercrômica / descamações discretas

da pele, dermatite seborréica -

dermatite atópicas - foliculites.

Page 9: Micose Superficial (1)

PITIRIASE VERSICOLOR

Infecções Sistêmicas : extracutâneas

sinusites – peritonites - infecções

respiratórias – fungemía e adultos

imunossuprimidos ou sem fatores de

risco.

Page 10: Micose Superficial (1)
Page 11: Micose Superficial (1)
Page 12: Micose Superficial (1)
Page 13: Micose Superficial (1)
Page 14: Micose Superficial (1)
Page 15: Micose Superficial (1)
Page 16: Micose Superficial (1)
Page 17: Micose Superficial (1)
Page 18: Micose Superficial (1)
Page 19: Micose Superficial (1)
Page 20: Micose Superficial (1)

PITIRIASE VERSICOLOR

DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO

EXAME DIRETO : (descamação de pele) +

KHO = 40% / 20%

Leveduras com brotos (Pityrosporum)

associados ou não à hifas hialinas grossas

curtas septadas (Malassezia)

Page 21: Micose Superficial (1)

PITIRIASE VERSICOLOR

CULTURA

Meio de Dixon 35/37ºC – 3/6 dias de

incubação;

Colônias globosas com relevo rugoso de

cor amarelo- creme;

leveduras com brotos.

Page 22: Micose Superficial (1)

PITIRIASE VERSICOLOR

PROVAS ESPECIFICAS

Catalase (+) Esculina (-) = M. furfur

Capacidade de assimilar # concentrações de

TWEEN em ágar Sabouraud com 0,005% de

cloranfenicol.

Page 23: Micose Superficial (1)

Microscopia: exame direto/ KOH

Page 24: Micose Superficial (1)

Malassezia furfur

Page 25: Micose Superficial (1)

Malassezia sp: exame direto KHO + tinta parker - microscopia

Page 26: Micose Superficial (1)
Page 27: Micose Superficial (1)

Macroscopia: cultura (meio de Dixon)

Page 28: Micose Superficial (1)

Microscopia: M. pachydematis – cultura ágar Dixon

Page 29: Micose Superficial (1)

Microscopia de cultura M.furfur

Page 30: Micose Superficial (1)

Meio de ágar Dixon

Page 31: Micose Superficial (1)

Meio de ágar com # concentrações

de Tween para identificar spp de

Malassezia

Page 32: Micose Superficial (1)

PIEDRA

DEFINIÇÃO: PIEDRA PRETA / BRANCA

Page 33: Micose Superficial (1)

PIEDRA PRETA

PIEDRA PRETA = Piedraia hortae;

Regiões tropicais / subtropical América do Sul / Central;

Infecta primata da África Central e homem - habitat pêlos de mamíferos –folhas – água de rios – solo.

Page 34: Micose Superficial (1)

PIEDRA BRANCA

Regiões temperadas e tropicais América do

Sul (Cosmopolita);

Isolado macaco aranha- cavalos (s/

transmissão entre os animais);

Page 35: Micose Superficial (1)

PIEDRA BRANCA

Habitat solo – água - plantas – microbióta

de pele e mucosa - pêlos pubianos > homens

jovens – axilares - perianal e barba;

Trichosporon beigelii.

Page 36: Micose Superficial (1)

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

PIEDRA NEGRA

Pêlos de couro cabeludo - aparência normal

– ao toque arenoso/granular (nódulos

fusiformes, duros, marrons/pretos,

aderentes);

O agente não penetra no córtex nem no

folículo piloso.

Page 37: Micose Superficial (1)

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

PIEDRA BRANCA

Pêlos: barba/bigode/ axilas/couro

cabeludo/pubianos / nódulos claros, (-)

aderentes, < nódulos escuros;

Não penetra o pêlo, nem afeta o folículo

piloso/pele.

Page 38: Micose Superficial (1)

DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO

EXAME DIRETO – KOH (40%);

PIEDRA PRETA: nódulos duros, escuros,

ascos (2/8 ascosporos alongados

/encurvados, único filamento polar nas

extremidade) – hifas escuras, septadas e

artroconidios de 4/8m.

Page 39: Micose Superficial (1)

DIAGNÓSTICO MICOLÓGICO

PIEDRA BRANCA: nódulos de cor clara

c/ hifas septadas , artroconídios (2/4m)

+ células ovaladas ou retangulares.

Page 40: Micose Superficial (1)

Nódulo piedra preta

Page 41: Micose Superficial (1)

Nódulo piedra preta

Page 42: Micose Superficial (1)

Aspecto microscópico de P. hortae

Page 43: Micose Superficial (1)

Nódulo piedra branca

Page 44: Micose Superficial (1)

Nódulo piedra branca

Page 45: Micose Superficial (1)

Pêlo de piedra branca : exame direto (KOH) - microscopia

Page 46: Micose Superficial (1)

Cultura ASD: Trichosporon spp

Page 47: Micose Superficial (1)

Aspecto macroscópico da cultura de Trichosporon spp.

Page 48: Micose Superficial (1)

Microscopia de cultura de Trichosporon spp.

Page 49: Micose Superficial (1)

Microscopia de Trichosporon spp

Page 50: Micose Superficial (1)

Trichosporon spp - microscopia do exame direto

Page 51: Micose Superficial (1)

TINHA NEGRA

Page 52: Micose Superficial (1)

TINHA NEGRA

Definição : assintomática (estética):

manchas marrons;

Agente etiológico: Phaeoannelomyces

werneckii

Page 53: Micose Superficial (1)

TINHA NEGRA

Epidemiologia: regiões tropicais das

Américas (Sul e Central) transmissão (-)

Page 54: Micose Superficial (1)

TINHA NEGRA

Habitat: solo – areia -ar -plantas – esgoto

(difícil isolamento pelo aspecto

morfológico);

Diagnóstico diferencial = melanoma

maligno.

Page 55: Micose Superficial (1)

TINHA NEGRA

Manifestações clínicas : manchas /

pápulas escuras/ não descamativas

(palmar/plantar)

Page 56: Micose Superficial (1)
Page 57: Micose Superficial (1)
Page 58: Micose Superficial (1)
Page 59: Micose Superficial (1)
Page 60: Micose Superficial (1)

Exame direto KOH: Werneckii

Page 61: Micose Superficial (1)
Page 62: Micose Superficial (1)

Werneckii: exame direto (KOH) hifas curtas,

ramificadas, septadas.

Page 63: Micose Superficial (1)

Macroscopia de cultura : Werneckii

Page 64: Micose Superficial (1)
Page 65: Micose Superficial (1)
Page 66: Micose Superficial (1)

Microscopia (azul de lactofenol) : Werneckii

Page 67: Micose Superficial (1)
Page 68: Micose Superficial (1)
Page 69: Micose Superficial (1)

Hifas septadas acastanhadas, irregulares, conídios

unicelulares isolados ou agrupados e conídios bicelulares

elípticos com septo escuro.

Werneckii

Page 70: Micose Superficial (1)