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1 MIC78 Conversores de Sinais Analógicos e Digitais CMOS Introdução Prof. Dr. Hamilton Klimach [email protected] Prof. Dr. Eric Fabris [email protected] H. Klimach Conversores AD e DA 2 Plano de Ensino DISCIPLINA: MIC78 Tópicos Especiais em Microeletrônica: Conversores de Sinais Analógicos e Digitais CMOS Créditos: 2 (2 horas-aula semanais teóricas) Caráter: optativo Público: alunos de mestrado e doutorado Pré-requisitos: MIC46 (ou MIC74) Projeto de Circuitos Integrados Analógicos CMOS, ou conhecimento equivalente (em curso prévio, a critério dos docentes). Professores: Hamilton Klimach ([email protected]) e Eric Fabris ([email protected])

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MIC78 – Conversores de Sinais Analógicos e Digitais CMOS

Introdução

Prof. Dr. Hamilton Klimach [email protected]

Prof. Dr. Eric Fabris [email protected]

H. Klimach Conversores AD e DA 2

Plano de Ensino

DISCIPLINA: MIC78 – Tópicos Especiais em

Microeletrônica: Conversores de Sinais Analógicos e

Digitais CMOS

Créditos: 2 (2 horas-aula semanais teóricas)

Caráter: optativo

Público: alunos de mestrado e doutorado

Pré-requisitos: MIC46 (ou MIC74) – Projeto de Circuitos

Integrados Analógicos CMOS, ou conhecimento equivalente

(em curso prévio, a critério dos docentes).

Professores: Hamilton Klimach

([email protected]) e Eric Fabris

([email protected])

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Plano de Ensino

SÚMULA: Fundamentos da conversão de sinais entre os domínios analógico e digital, critérios de quantificação de desempenho e de especificação de projeto.

Circuitos de amostragem/retenção e reconstrutores.

Técnicas de conversão Digital-Analógica Nyquist-rate: divisão resistiva, divisão MOS, escalamento de correntes, distribuição de cargas.

Técnicas de conversão Analógico-Digital Nyquist-rate: integrador rampa-dupla, aproximação sucessiva, pipeline, algorítmico, flash, interpolação, folding e time-interleaved.

Conversores AD e DA por sobre-amostragem: efeitos da sobre-amostragem, noise-shapping, modulação sigma-delta, filtro decimador, ordem do modulador, efeito do número de bits (dual-bit vs multi-bit), conversores em tempo contínuo.

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Plano de Ensino

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

O objetivo da disciplina é o entendimento e o projeto de conversores de sinais DA e AD em tecnologia CMOS.

Espera-se que o aluno saia da disciplina com domínio sobre o tema, conhecendo as diversas topologias que são empregadas, bem como os diversos fatores que impactam no desempenho de cada uma e sabendo estabelecer as relações de compromisso adequadas a um projeto eficiente.

A disciplina assume como conhecidos os conceitos de modelos de transistores, layout básico de componentes ativos e passivos nas tecnologias CMOS, e o domínio do projeto elétrico das topologias fundamentais ao desenvolvimento de circuitos integrados analógicos em tecnologia CMOS (par diferencial, espelhos de corrente, amplificadores básicos de múltiplos estágios, comparadores, referências, circuitos realimentados, etc).

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Plano de Ensino

METODOLOGIA DE ENSINO:

A metodologia utilizará aulas teóricas sobre os temas referidos, associadas a atividades prático-experimentais, envolvendo a implementação e simulação elétrica de algumas topologias de conversão DA e AD, com o objetivo de desenvolver no aluno a capacidade de identificar os parâmetros de maior impacto no seu desempenho, e de estabelecer as relações de compromisso que permitam a otimização de cada projeto.

Para um bom desempenho na disciplina, o aluno deverá dedicar tempo fora de aula para realizar tais atividades. É essencial que o aluno complemente seu aprendizado através de outras fontes de informação (artigos, livros, periódicos, etc).

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Plano de Ensino

SISTEMA DE AVALIAÇÃO:

O desempenho do aluno será avaliado através das atividades (AT) que serão desenvolvidas em período extra-classe, as quais serão definidas ao longo do semestre, e de uma prova final (P). A nota média será atribuída em função do desempenho do aluno nestas atividades: NM = (7AT+3P)/10.

a)APROVADO por média, o aluno que obtiver freqüência 75% e Nota média 6,0.

Conceito: 9,0 NM A

7,5 NM < 9,0 B

6,0 NM < 7,5 C

b)REPROVADO, o aluno que obtiver freqüência < 75% ou NM < 6,0.

Conceito: freq. 75% D

freq. < 75% FF

c) Aos alunos com desempenho insatisfatório, será estabelecida uma atividade de recuperação, na forma de um exame final.

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Plano de Ensino

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Bibliografia básica:

Johns & Martin, Analog Integrated Circuit Design, Wiley

Allen & Holberg, CMOS Analog Circuit Design, 2ª ed., Oxford

Bibliografia auxiliar:

Jespers, Integrated Converters: D to A and A to D Architectures, Analysis and Simulation, Oxford

Gabor C. Temes, Richard Schreier, Understanding Delta-Sigma Data Converters, Wiley-IEEE Press, 2004

Razavi, Design of Analog CMOS Integrated Circuits, McGraw Hill

Gray, Hurst, Lewis, and Meyer, Analysis and Design of Analog Integrated Circuits, 5ª ed., Wiley

Schneider & Galup-Montoro, CMOS Analog Design Using All-Region MOSFET Modeling, Cambridge

Hastings, The Art of Analog Layout, 2ª ed., Prentice Hall

Tsividis, Operation and Modeling of the MOS Transistor, 2ª ed., Oxford

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Plano de Ensino

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Apresentação da disciplina. Introdução: fundamentos sobre conversão de sinais AD e DA.

2. Amostradores, reconstrutores e filtros: necessidades, características e topologias.

3. Conversão DA Nyquist-rate: conceitos fundamentais; técnicas de divisão resistiva, divisão MOS, escalamento de correntes, distribuição de cargas.

4. Conversão AD Nyquist-rate: conceitos fundamentais; técnicas de integração rampa-dupla, aproximação sucessiva, pipeline, algorítmico, flash, interpolação, folding e time-interleaved.

5. Conversores AD e DA sobre-amostrados: efeitos da sobre-amostragem, noise-shapping, modulação sigma-delta, filtro decimador, ordem do modulador, efeito do número de bits do quantizador, conversores em tempo contínuo.

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Plano de Ensino

Início: 24 de fevereiro

Final: 17 de julho

Dias não-letivos do semestre (*):

3-4-5/03 – Carnaval (seg-ter-qua)

18/04 – Páscoa (sex)

21/04 – Tiradentes (seg)

01/05 – Dia do Trabalho (qui)

18/06 – Jogo em PoA (qua)

19/06 – Corpus Cristi (qui)

25/06 – Jogo em PoA (qua)

30/06 – Jogo em PoA (seg)

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Semana e Dia de Aula Tópico

01 27/fev LASCAS

02 06/mar 1

03 13 1

04 20 1

05 27 2

06 03/abr 2

07 10 3

08 17 3

09 24 3

10 01/mai (*qui) feriado

11 08 3

12 15 4

13 22 4

14 29 4

15 05/jun 4

16 12 5

17 19 (*qui) feriado

18 26 5

19 03/jul Prova

20 10 Rec

21 17 encerram

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Sumário

Conversão AD e DA – Onde, por que e como?

Sinais contínuos e discretos

Discretização no tempo

Discretização em amplitude

Estratégias de conversão

Conversores DA

Características e limitações estáticas e dinâmicas

Conversores AD

Características e limitações estáticas e dinâmicas

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Conversão AD e DA– Onde?

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Conversão AD e DA– Onde?

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Conversão AD e DA– Onde?

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Conversão AD e DA– Onde?

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Conversão AD e DA– Por que?

Décadas ’80 e ’90: Processamento Digital de Sinais (DSP) se

mostra mais eficiente e substitui diversas aplicações da eletrônica

analógica

H. Klimach Conversores AD e DA 15

Digital Signal

Processing

A/D

Converter

D/A

Converter

Analog

Input

Signal

Analog

Output

Signal

Analog Signal

Processing

Analog

Input

Signal

Analog

Output

Signal

Conversão AD e DA– Por que?

Speak&Spell (1978):

lançado pela Texas

Instruments em 1978 é

apontado como o “início

da era do Processamento

Digital de Sinais (DSP)”.

Foi desenvolvido pela

equipe do Eng. Paul

Breedlove, que

desenvolveram também o

primeiro sintetizador de

voz digital (TMC0280)

monolítico.

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H. Klimach Conversores AD e DA 17

Conversão AD e DA– Como?

Um sistema de processamento de sinal atual

pode ser visto assim:

ADC DAC

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Conversão AD e DA– Como?

Processo A=>D: idealmente: in

REF

REFout A

A

DD

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Conversão AD e DA– Como?

Processo D=>A: idealmente: in

REF

REFout D

D

AA

H. Klimach Conversores AD e DA 20

Conversão AD e DA– Como?

HOJE: sistemas eletrônicos com A + D no mesmo chip MOS

o Processamento de sinais: Digital

o Armazenamento de sinais: Digital

o Interconexões de curta distância: Digitais (barramentos locais)

o Interfaces de entrada e saída: Analógico-digitais (mixed-signal)

o Interconexões de longa distância: Analogicas (wired, RF ou ópticas)

o Alimentação: Analógico

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H. Klimach Conversores AD e DA 21

Sumário

Conversão AD e DA – Onde, por que e como?

Sinais contínuos e discretos

Discretização no tempo

Discretização em amplitude

Estratégias de conversão

Conversores DA

Características e limitações estáticas e dinâmicas

Conversores AD

Características e limitações estáticas e dinâmicas

H. Klimach Conversores AD e DA 22

O que é um SINAL?

Na nossa área, um sinal é a representação de uma informação através de uma grandeza física

Grandeza: manifestação da natureza que pode ser percebida direta ou indiretamente com os nossos sentidos (temperatura, tensão elétrica, peso...)

Informação: forma organizada do conhecimento, que representa o estado de algo; informação só existe onde há “variações organizadas” (papel em branco não contém informação; ruído aleatório não contém informação)

Representação: é a forma como se codifica a informação na grandeza (variação de cor no papel, intensidade de luz ou magnitude de tensão elétrica...)

ANALÓGICA OU DIGITAL

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H. Klimach Circuitos Analógicos MOS 23

Fonte de sinal elétrico

Modelo de Thévenin Modelo de Norton

Sistema Linear

Invariante no

Tempo

+

Vo

-

+

Vo

-

+

Vo

-

Rs

H. Klimach Circuitos Analógicos MOS 24

Características de um sinal

Onda Senoidal de tensão com amplitude Va e freqüência f = 1/T Hz.

A freqüência angular é ω = 2πf rad/s.

•Frequência/período

•Amplitude

•Fase

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H. Klimach Circuitos Analógicos MOS 25

Sinais Analógicos

Faixa de frequências de sinais aplicados aos

sistemas eletrônicos de processamento

H. Klimach Circuitos Analógicos MOS 26

Domínios Tempo x Frequência

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H. Klimach Circuitos Analógicos MOS 27

Onda Retangular

Sinal periódico no tempo tem espectro discreto

Sinal periódico contínuo no tempo e em amplitude

H. Klimach Circuitos Analógicos MOS 28

Representação de um sinal

Sinal qualquer contínuo no tempo e em amplitude

Sinal qualquer no tempo tem espectro contínuo

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H. Klimach Circuitos Analógicos MOS 29

Tempo: contínuo X discreto

A passagem do tempo contínuo para o discreto se

dá através de um processo de amostragem

temporal.

Um sinal discreto no tempo pode ser contínuo em

amplitude. Ex: Filtros a capacitores chaveados.

Tempo contínuo Tempo discreto Amostrador

H. Klimach Circuitos Analógicos MOS 30

Efeito da taxa de amostragem

Quanto maior o

número de amostras,

mais fiel é a

representação do

sinal original

(aumento da taxa de

amostragem).

Pode-se quantizar a

fidelidade ao sinal

original através da

análise espectral do

sinal analógico.

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Amplitude: contínuo X discreto

Um sinal discreto, mas contínuo em amplitude, é digitalizado através de um circuito (ADC) que aproxima cada valor da amplitude contínua por um valor digital correspondente .

Cada etapa de discretização produz um sinal apenas aproximado, com um erro intrínseco.

Um sinal digital é ao mesmo tempo discreto no tempo e em amplitude.

Amplitude contínua Amplitude discreta ADC

H. Klimach Circuitos Analógicos MOS 32

Sinais Contínuos e Discretos

Contínuo no tempo e na amplitude (analógico)

Discreto no tempo e contínuo na amplitude (a)

Contínuo no tempo e discreto na amplitude (b)

Discreto no tempo e na amplitude (digital)

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H. Klimach Circuitos Analógicos MOS 33

Conversão Analógico - Digital

Sinal Analógico Pode assumir qualquer

valor dentro da faixa

dinâmica

(contínuo no tempo e em

amplitude)

Sinal Digital Pode assumir um número

finito de valores dentro da

faixa dinâmica

(discreto no tempo e em

amplitude)

Interface de sinais mistos

ADC / DAC

Sinal Analógico Sinal Digital

ADC

H. Klimach Conversores AD e DA 34

Sinais Contínuos e Discretos

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Processo de conversão AD e DA

H. Klimach Conversores AD e DA 36

Processo de conversão AD e DA

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H. Klimach Conversores AD e DA 37

Sumário

Conversão AD e DA – Onde, por que e como?

Sinais contínuos e discretos

Discretização no tempo

Discretização em amplitude

Estratégias de conversão

Conversores DA

Características e limitações estáticas e dinâmicas

Conversores AD

Características e limitações estáticas e dinâmicas

H. Klimach Conversores AD e DA 38

Discretização em Tempo

Significa representar um sinal contínuo através de um número finito de valores, espaçados no tempo

Usualmente, o espaçamento temporal é constante

Também é chamado de ‘amostragem’ (sampling)

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H. Klimach Conversores AD e DA 39

Discretização em Tempo

Discretizar um sinal no tempo, ou amostrar, é o mesmo que fazer o produto do sinal por um “trem” de pulsos espaçados no tempo

t

X(t)

t(n)

S(t)

t(n)

X*(t)

H. Klimach Conversores AD e DA 40

Discretização em Tempo

Um produto no domínio tempo é o mesmo que uma convolução no domínio frequência

()

X*()

fs fmáx 2fs 0

...

()

X()

fmáx 0

()

S()

fs 2fs 0

X =

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H. Klimach Conversores AD e DA 41

Discretização em Tempo

A convolução de dois sinais produz uma média da função g(t), ponderada pela função f(t).

H. Klimach Conversores AD e DA 42

Discretização em Tempo

O critério de Nyquist (fs > 2fmáx) estabelece os limites do processo de discretização temporal, para que não resulte em distorção (aliasing)

0

()

H()

H()

()

fs fmáx 2fs 3fs

fs fmáx

fs = fnyq

fs = 3fnyq

()

H()

fs fmáx 2fs 3fs

fs < fnyq

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H. Klimach Conversores AD e DA 43

Discretização em Tempo

As características do filtro analógico na entrada do AD, ou do filtro de reconstrução na saída do DA, dependem da frequência de amostragem

0

()

H()

H()

()

fs fmáx 2fs 3fs

fs fmáx

fs > fnyq

fs >> fnyq

()

H()

fs fmáx 2fs 3fs

fs = fnyq

H. Klimach Conversores AD e DA 44

Discretização em Tempo

Se o critério de Nyquist não for respeitado, a

discretização temporal acrescenta distorção ao sinal,

devido ao processo de “aliasing”

Este erro está relacionado à frequência de

amostragem (do conversor)

Dinamicamente, este erro acrescenta harmônicos de

baixa frequência ao sinal, que são “reflexos” das

frequências altas que foram amostradas além do

limite de Nyquist

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H. Klimach Conversores AD e DA 45

Discretização em Tempo

sigs ff 9,9

H. Klimach Conversores AD e DA 46

Discretização em Tempo

sigs ff 11,1

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H. Klimach Conversores AD e DA 47

Discretização em Tempo

sigs ff 91,0

H. Klimach Conversores AD e DA 48

Discretização em Tempo

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H. Klimach Conversores AD e DA 49

Discretização em Tempo

CONCLUSÃO:

Desde que o processo de discretização temporal respeite o limite de Nyquist,

esta operação não provoca distorção no sinal amostrado.

máxs ff 2

H. Klimach Conversores AD e DA 50

Discretização em Tempo

Para evitar o aliasing, precisamos respeitar o limite de Nyquist:

Para tanto:

devemos aumentar a frequência de amostragem, até que esta cubra todas as componentes do espectro do sinal, ou

devemos limitar o espectro do sinal através do emprego de filtros anti-aliasing , de modo que não sobrem harmônicos violando o limite

máxs ff 2

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H. Klimach Conversores AD e DA 51

Discretização em Tempo

Relação entre a ordem do filtro anti-aliasing, e a supressão de harmônicos, para uma dada frequência de amostragem

Discretização em Tempo

O sinal respeita o limite de Nyquist, mas os

harmônicos devido à distorção não respeitam!

PROBLEMA: distorção entre o filtro de entrada e o

processo de amostragem produz aliasing.

H. Klimach Conversores AD e DA 52

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H. Klimach Conversores AD e DA 53

Discretização em Tempo

UNDERSAMPLING (ou subsampling):

É possível (e útil) violar o limite de Nyquist sem distorcer o sinal, desde que a máxima frequência do sinal seja maior que o dobro de sua largura espectral, ou fH > 2(fH – fL)

H. Klimach Conversores AD e DA 54

Discretização em Tempo

O uso de uma frequência de amostragem fS pouco acima de fH , por efeito de alias, produz uma imagem espelhada do sinal em baixas frequências

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H. Klimach Conversores AD e DA 55

Discretização em Tempo

Se fH > 3(fH – fL), usando-se fL > fS > 2(fH – fL), o efeito de alias, produz uma imagem do sinal em baixas frequências

H. Klimach Conversores AD e DA 56

Discretização em Tempo

SAMPLING TIME JITTER: incertezas no momento de amostragem são transformadas em incertezas no valor amostras

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H. Klimach Conversores AD e DA 57

Discretização em Tempo

Relação entre Clock jitter, frequência máxima do sinal e SNR

H. Klimach Conversores AD e DA 58

Discretização em Tempo

Evolução da relação SNR x fS, em ADCs publicados na ISSCC (International Solid-State Circuits Conference)

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H. Klimach Conversores AD e DA 59

Discretização em Tempo

Exemplo: em um ‘buffer’, o ruído intrínseco dos transistores (térmico+flicker+shot) e flutuações na alimentação podem provocar ‘clock jitter’

H. Klimach Conversores AD e DA 60

Discretização em Tempo

Clock Jitter de alguns osciladores ‘comerciais’.

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H. Klimach Conversores AD e DA 61

Sumário

Conversão AD e DA – Onde, por que e como?

Sinais contínuos e discretos

Discretização no tempo

Discretização em amplitude

Estratégias de conversão

Conversores DA

Características e limitações estáticas e dinâmicas

Conversores AD

Características e limitações estáticas e dinâmicas

H. Klimach Conversores AD e DA 62

Discretização em Amplitude

Também chamada ‘quantização’

Este processo SEMPRE distorce o sinal

original

Esta distorção é chamada de erro de

quantização

A magnitude deste erro está relacionada à

resolução do conversor

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H. Klimach Conversores AD e DA 63

Discretização em Amplitude Código

de Saída

- 0,5 LSB

1 2 3 4 5 6 7

001

010

011

100

101

110

111

V

(a)

Erro 0

0,5 LSB

2,9 V 3,1 V

Relação out x in ideal

Erro de qunatização

Discretização em Amplitude

Senóide quantizada e erro resultante

H. Klimach Conversores AD e DA 64

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Discretização em Amplitude

Modela-se como se o ruído de quantização

fosse somado ao sinal original

H. Klimach Conversores AD e DA 65

H. Klimach Conversores AD e DA 66

Discretização em Amplitude

A frequência de amostragem fS não guarda correlação

com o espectro do sinal → ruído de quantização

apresenta densidade espectral de potência constante

na banda do sinal (ruído branco)

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H. Klimach Conversores AD e DA 67

Discretização em Amplitude

Assim, o erro de quantização é observado

como um patamar de ruído sobreposto ao

sinal (noise floor), afetando a relação

sinal/ruído

CONCLUSÃO: a relação sinal/ruído de um

conversor está relacionada à resolução do

mesmo:

SNR = 6.02N + 1.76 dB

H. Klimach Conversores AD e DA 68

Discretização em Amplitude

2log10

MPG

dB

M: sample size

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Discretização em Amplitude

O patamar de ruído da FFT resulta da soma da

SNR com o ganho de processamento da FFT, PG =

10×log(M/2).

O montante do ruído usado no cáculo da SNR é o

ruído que se estende sobre toda a banda de Nyquist

(dc até fs/2), mas a FFT funciona como um

analisador de espectro de banda estreita igual a

fs/M, que se desloca sobre o espectro.

Este processo tem o efeito de empurrar o ruído

para baixo a mesma magnitude do ganho de

processamento PG = 10×log(M/2).

H. Klimach Conversores AD e DA 69

Discretização em Amplitude

Efeito da quantidade de amostras (M) no

‘noise floor’.

H. Klimach Conversores AD e DA 70

2log10

MPG

dB

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36

Discretização em Amplitude

H. Klimach Conversores AD e DA 71

Discretização em Amplitude

A média de diversas FFTs não altera o patamar de

ruído, apenas suaviza o ruído no entorno desse

patamar.

H. Klimach Conversores AD e DA 72

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Discretização em Amplitude

REFERÊNCIA

Os processos de quantização (AD) e reconstrução

(DA) são realizados estabelecendo-se uma relação

entre o valor de fundo-de-escala (FS) da variável

analógica e o valor de uma referência (tensão ou

corrente).

TODAS as variações (incerteza, ruído, variação

térmica, PSSR, etc) que ocorrerem sobre a

referência são transferidas para o processo de

conversão DA ou AD.

H. Klimach Conversores AD e DA 73

Discretização em Amplitude

REFERÊNCIA – Exemplo:

Conversor 12 bits efetivos: erro máximo = ± ½ LSB

= ± 0,012%

Faixa industrial de operação: -40°C a 85°C =>

22,5°C ± 62,5°C

Supondo metade do erro devido à incerteza de Vref

e metade por deriva térmica:

Incerteza máxima: ± 0,006% (60 ppm!!!)

Deviva térmica máxima: ± 1 ppm/°C !!!

H. Klimach Conversores AD e DA 74

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H. Klimach Conversores AD e DA 75

Sumário

Conversão AD e DA – Onde, por que e como?

Sinais contínuos e discretos

Discretização no tempo

Discretização em amplitude

Estratégias de conversão

Conversores DA

Características e limitações estáticas e dinâmicas

Conversores AD

Características e limitações estáticas e dinâmicas

H. Klimach Conversores AD e DA 76

Estratégias de conversão

O processo de quantização/reconstrução pode ser desdobrado nos domínios:

Amplitude, onde a grandeza é quantizada ou reconstruída em um momento, através de um grande número de segmentos de amplitude (Nyquist-rate converters)

Tempo, onde a grandeza é quantizada ou reconstruída com poucos segmentos de amplitude, através de um grande número de momentos (over-sampling converters)

Um misto dos dois

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H. Klimach Conversores AD e DA 77

Estratégias de conversão

O mercado exige compromissos diferentes:

instrumentação de precisão

áudio, vídeo

telecomunicações

Existem várias maneiras de se “fazer a

mesma coisa”:

com diferentes compromissos

para cada condição, um custo-benefício diferente

H. Klimach Conversores AD e DA 78

Estratégias de conversão

Em uma estratégia de conversão, busca-se

conciliar resolução, velocidade e consumo

pois, em geral:

quanto maior a resolução, mais lento;

quanto mais rápido, menor a resolução;

quanto mais rápido e/ou maior a resolução, mais

potência consumida

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H. Klimach Conversores AD e DA 79

Estratégias de conversão

Conclusão:

Para uma certa tecnologia, se pode

estabelecer diferentes compromissos entre:

VELOCIDADE – CONSUMO – PRECISÃO,

conforme a estratégia de conversão adotada.

H. Klimach Conversores AD e DA 80

Estratégias de conversão

Aplicação: no de bits: taxa de amostragem:

Instrumentação e controle 12 (16-24) 1100kHz

Compact Disc (áudio) 16 44kHz

Telefonia 8-16 (codec) ~20kHz

Vídeo (TV) 12-16 ~100MHz

Osciloscópio Digital 812 100MHz10GHz

Considerações sobre a natureza da aplicação de

Conversores AD e DA

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H. Klimach Conversores AD e DA 81

Estratégias de conversão

Considerações sobre a função de Conversores AD e DA

H. Klimach Conversores AD e DA 82

Estratégias de conversão

A/D D/A

1- Resolução 1- Resolução

2- Exatidão (linearidade) 2- Exatidão (linearidade)

3- no de canais analógicos a serem

monitorados

3- no de canais de saída

4- Taxa de amostragem por canal 4- ”Settling time” por canal

5- Tempo de conversão

(”throughput”)

5- Taxa de atualização

6- Necessidade de condicionamento

de sinal

6- Natureza das cargas

7- Custo 7- Custo

Considerações sobre o projeto com Conversores AD e DA

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H. Klimach Conversores AD e DA 83

Estratégias de conversão

•Compromissos VELOCIDADE x RESOLUÇÃO para

técnicas de conversão AD

5

10

15

20

1k 10k 100k 1M 10M 100M 1G BW [Hz]

Resolução

[Bits]

Oversampling

(ΔΣ)

Aproximação

Sucessiva,

Algorítmicos Flash,

Pipeline,

Time-interleaved,

Folding,

Interpolating

1 nível / TCLK

1 word / (OSR.TCLK)

1 bit / TCLK

1 word / TCLK

H. Klimach Conversores AD e DA 84

Sumário

Conversão AD e DA – Onde, por que e como?

Sinais contínuos e discretos

Discretização no tempo

Discretização em amplitude

Estratégias de conversão

Conversores DA

Características e limitações estáticas e dinâmicas

Conversores AD

Características e limitações estáticas e dinâmicas

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H. Klimach Conversores AD e DA 85

Conversores DA – Conceito

Conceito Geral

H. Klimach Conversores AD e DA 86

Conversores DA – Classificação

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H. Klimach Conversores AD e DA 87

Conversores DA – Curva Ideal

Relação ideal de

conversão

H. Klimach Conversores AD e DA 88

Conversores DA – Erros Típicos

Erros de offset e ganho

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H. Klimach Conversores AD e DA 89

Conversores DA – Erros Típicos

Não-linearidade e não-monotonicidade

H. Klimach Conversores AD e DA 90

Conversores DA – INL e DNL

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H. Klimach Conversores AD e DA 91

Conversores DA – INL e DNL

H. Klimach Conversores AD e DA 92

Conversores DA – Características

Características Estáticas:

Resolução: Vref/2N

Precisão (repetibilidade): refere-se aos erros não

sistemáticos introduzidos pelo ruído intrínseco do

conversor.

Erro de offset: Tensão ou corrente de saída quando

o código digital for 0 (zero)

Erro de Ganho: Refere-se a diferença entre o valor

saída real e ideal em plena escala (D= 2N-1)

[ideal= Vref(2N-1 )/2N]

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H. Klimach Conversores AD e DA 93

Conversores DA – Características

Características Estáticas:

Erro de Linearidade Integral: desvio máximo em

relação a reta de referência. Reta que passa por

(D=0, Vo=0) e (D= 2N-1, Vo= Vref(2N-1 )/2N)

Erro de Linearidade Diferencial: máxima diferença

entre a variação da tensão de saída para troca de D

para D+1 e a variação ideal= Vref/2N

H. Klimach Conversores AD e DA 94

Conversores DA – Características

INL: DACs 8bit M-2M em TSMC 0.35; curvas

mostram INLmáx e INLmin

if=20

if=2000

DAC0 DAC1

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H. Klimach Conversores AD e DA 95

Conversores DA – Características

Determinação de INL:

1. Comparação com a ‘reta ideal’

2. Comparação com a reta que liga os extremos

da curva (correção de offset e ganho - usual)

3. Comparação com a reta que corresponde ao

erro mínimo quadrático (mais complicado)

H. Klimach Conversores AD e DA 96

Conversores DA – Características

INL: obtido com a reta ideal como referência

(esq) e com a reta fixa pelo ponto final (dir).

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H. Klimach Conversores AD e DA 97

Conversores DA – Características

DNL

H. Klimach Conversores AD e DA 98

Conversores DA – Características

Características Dinâmicas:

Tempo de Estabilização: Tempo necessário para

que, estabelecido um novo código de entrada, a

tensão de saída estabilize em seu valor final com

um erro menor que ε

Relação Sinal/Ruído (SNR): relação entre a

amplitude do sinal em fundo-de-escala com o ruído

médio (quantização+intrínseco)

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H. Klimach Conversores AD e DA 99

Conversores DA – Características

Noise Floor e SNR

H. Klimach Conversores AD e DA 100

Sumário

Conversão AD e DA – Onde, por que e como?

Sinais contínuos e discretos

Discretização no tempo

Discretização em amplitude

Estratégias de conversão

Conversores DA

Características e limitações estáticas e dinâmicas

Conversores AD

Características e limitações estáticas e dinâmicas

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Conversores AD – Conceito

H. Klimach Conversores AD e DA 101

Diagrama em blocos geral

A quantização é realizada por um ou mais

comparadores.

Os erros do processo de conversão estão

intimamente relacionados aos erros do(s)

comparador(es).

H. Klimach Conversores AD e DA 102

Conversores AD – Curva Ideal

Relação ideal de

conversão

Erro de

quantização!!!

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H. Klimach Conversores AD e DA 103

Conversores AD – Classificação

Topologias Clássicas:

integrador de corrente (8-20 bits, Hz-kHz)

aproximações sucessivas (8-12bits, Hz-MHz)

flash (6-8 bits, MHz-10’sGHz)

semi-flash (8-10 bits, MHz-GHz)

pipeline e folding (8-12 bits, MHz-GHz)

sigma-delta (10-24 bits, Hz-MHz)

H. Klimach Conversores AD e DA 104

Conversores AD – Características

Características Estáticas:

Resolução: menor variação de sinal que pode ser

percebida pelo ADC

Erro de offset: tensão de entrada que fica no centro

da faixa correspondente ao código digital 0 (zero)

Erro de ganho: refere-se à diferença entre o valor

de entrada que provoca a última transição do

conversor, com o valor atribuído ao fundo-de-

escala (ideal)

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H. Klimach Conversores AD e DA 105

Conversores AD – Características

Características Estáticas:

Erro de Linearidade Integral (INL): desvio máximo

da curva real, em relação à curva ideal de resolução

finita, dado em LSBs.

Erro de Linearidade Diferencial (DNL): variação

diferente de 1 LSB entre códigos contíguos (pode

provocar “códigos perdidos”, que nunca aparecem

na saída do conversor)

(in)Precisão: refere-se aos erros não sistemáticos

introduzido pelo ruído dos componentes do

conversor, dos sinais de chaveamento digital,

variações da temperatura, etc...

H. Klimach Conversores AD e DA 106

Conversores AD – Características

Características Dinâmicas:

Tempo de Conversão: tempo necessário para que

um novo valor de entrada seja amostrado e

convertido, e seu código correspondente

apresentado na saída

Relação Sinal/Ruído (SNR): relação entre a

amplitude da representação digital do sinal em

fundo-de-escala com o ruído médio

(quantização+intrínseco)

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H. Klimach Conversores AD e DA 107

Conversores AD – Características

Erros de offset e ganho

H. Klimach Conversores AD e DA 108

Conversores AD – Características

Não-linearidade Integral e Diferencial

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H. Klimach Conversores AD e DA 109

Conversores AD – Características

Sinal de referência e sinal convertido,

distorcido por INL

H. Klimach Conversores AD e DA 110

Conversores AD – Características

SFDR: spurious-free dinamic range

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H. Klimach Conversores AD e DA 111

Conversores AD – Características

SNR e SINAD de um conversor em função da

frequência e da amplitude do sinal aplicado

(valor indica dBs abaixo de FS)

o SINAD: signal to noise and distortion (RMS ratio)

H. Klimach Conversores AD e DA 112

Conversores AD – Características

Relações matemáticas

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H. Klimach Conversores AD e DA 113

Conversores AD – Características

Relações matemáticas

ENOB: effective number of bits

H. Klimach Conversores AD e DA 114

Conversores AD – Exemplo

Senóides de 50 Hz (vm) e 120 Hz (bc) amostradas

com fs= 1000 S/s e 1000 amostras (SciLab)

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H. Klimach Conversores AD e DA 115

Conversores AD – Exemplo

FFT: Espectro da composição de sinais

H. Klimach Conversores AD e DA 116

Conversores AD – Exemplo

Sinal (50 + 120 Hz) corrompido por ruído (aleatório)

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H. Klimach Conversores AD e DA 117

Conversores AD – Exemplo

Espectro do sinal corrompido

H. Klimach Conversores AD e DA 118

Conversores AD – Exemplo

Espectro do sinal corrompido com 10.000 amostras

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H. Klimach Conversores AD e DA 119

Trabalho 1

Tempo x Espectro em conversores de sinais:

Compor um sinal com alguns harmônicos e

amostrá-lo numa taxa bem acima de fnyq ,

representando um grande número de ciclos.

Aplicar uma FFT e observar seu espectro.

Adicionar ruído (aleatório) e observar seu espectro

Sem o ruído, incluir no sinal o efeito da

discretização em amplitude (truncamento devido

à resolução N) e observar seu espectro.

Observar o efeito da quantização + ruído.

H. Klimach Conversores AD e DA 120

Trabalho 1

Tempo x Espectro:

Multiplicar o sinal discretizado em amplitude por

uma função não linear (x2, log, exp), de forma a

incluir uma ‘leve’ distorção, e observar seu

espectro.

Variar a amplitude dos componentes do sinal, do

ruído, da resolução e da distorção, observando

seus efeitos nos domínios tempo e frequência.

Entregar um relatório na próxima aula

(individualmente), com figuras mostrando os

diferentes efeitos nos dois domínios.