meu sannyas significa divertir-se no mundo

8/17/2019 Meu Sannyas Significa Divertir-se No Mundo

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Meu sannyas signifca divertir-se no mundo.Osho

"Meus sannyas signifca divertir-se no mundo. Mas antes que você possadivertir-se, você deve acumular assim tanta a energia que você começatransbordar com amor, sensibilidade, criatividade, poesia, canção, dança."Osho!

Osho oerecia o sannyas aos seus seguidores, um gesto que simbolizava o início deuma nova ase na vida da pessoa. Sannyas a declara!"o de que o antigo morreu eaquele que est# presente $# n"o mais o mesmo. %pesar de sua morte, o Osho

Meditation &esort em 'una continua oerecendo o sannyas aos que dese$am.(ntretanto, ho$e, entendemos que, receber o sannyas )tornar-se um sannyasin* muito mais uma atitude interior do que um reconhecimento de algum +rg"oeterno. omo o pr+prio Osho ensinava, o sannyasin deve permanecer livre,desapegado de qualquer estrutura. %baio, reproduzimos um discurso de Oshosobre o signifcado do Sannyas

/0 muito diícil defnir um sannyasin, e mais diícil ainda se voc1 or defnir osmeus sannyasins.

O sannyas basicamente uma rebeli"o contra todas as estruturas, daí adifculdade de se defnir. Sannyas viver a vida de uma maneira n"o estruturada.Sannyas ter por car#ter, ser sem car#ter. 'or /sem car#ter/ eu quero dizer quevoc1 n"o depende mais do passado. ar#ter signifca passado, a maneira que voc1viveu no passado, a maneira com a qual voc1 fcou habituado a viver, todos os seush#bitos, condicionamentos, cren!as e eperi1ncias. 2sso o seu car#ter. 3msannyasin algum que n"o vive mais no passado ou atravs do passado, algum que vive no momento, por isso ele imprevisível.

3m homem de car#ter previsível, mas um sannyasin imprevisível, porque ele liberdade. 3m sannyasin n"o apenas livre, ele liberdade. 0 uma rebeli"o viva.Mas ainda assim eu vou tentar dar algumas pistas, n"o eatamente defni!4es, masumas poucas indica!4es, dedos apontando para a 5ua. 6"o se prenda aos dedos. Osdedos n"o defnem a 5ua, eles apenas indicam. Os dedos nada t1m a ver com a5ua...... (sque!a os dedos e olhe para a 5ua.

O que eu vou lhe dar n"o uma defni!"o. 6este caso, n"o possível defni!"o.6a verdade, defni!"o nunca possível a respeito de qualquer coisa viva. 7efni!"os+ possível a respeito de alguma coisa morta, que n"o vai mais crescer, que n"ovai mais desabrochar, que n"o tem mais possibilidades, potencialidades, que est#eaurida e gasta. 6esse caso a defni!"o possível. 8oc1 consegue defnir umhomem morto, voc1 n"o consegue defnir um homem vivo.

8ida basicamente signifca que o novo ainda possível.

%ssim, essas n"o s"o defni!4es. O sannyas antigo tem uma defni!"o, muitoclara, por isso ele est# morto. (u chamo o meu sannyas de /neo-sannyas/ por essaparticular raz"o o meu sannyas uma abertura, uma $ornada, uma dan!a, um caso

amoroso com o desconhecido, um romance com a pr+pria eist1ncia, uma busca derelacionamento org#stico com o todo. 9udo mais racassou no mundo. 9udo queestava defnido, que estava claro, que era l+gico, tudo racassou. %s religi4es


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racassaram, as políticas racassaram, as ideologias racassaram. ( elas eram muitoclaras e continham planos para o uturo do homem. 9odas elas racassaram. 9odosos programas racassaram.

O sannyas n"o mais um programa. (le uma eplora!"o, n"o um programa.:uando voc1 se torna um sannyasin, eu inicio voc1 na liberdade e em nada mais.

Ser livre uma grande responsabilidade porque ent"o voc1 n"o tem mais aonde seapoiar. % n"o ser o seu pr+prio ser interior, a sua pr+pria consci1ncia, voc1 nadamais tem como apoio ou como escora. (u tiro de voc1 todos os apoios e escoras. (udeio voc1 s+, eu o deio completamente s+. ( nessa solid"o... a ;or do sannyas.(ssa solid"o desabrocha espontaneamente na ;or do sannyas. 6o sannyas n"o h# car#ter. (le n"o tem qualquer moralidade. (le n"o imoral,ele amoral. Ou, pode-se dizer que ele tem uma moralidade maior a qual vem dointerior e nunca de ora. (le n"o permite qualquer imposi!"o vinda de ora, porquetodas as imposi!4es vindas de ora convertem voc1s em servos, em escravos. ( omeu esor!o para dar a voc1s dignidade e gl+ria. O meu esor!o aqui para daresplendor a voc1s.

9odos os outros esor!os racassaram. (ra inevit#vel porque o racasso estavaembutido. 9odos eles estavam orientados para estruturar e todo tipo de estrutura,mais cedo ou mais tarde se torna pesado sobre o cora!"o do homem. 9odaestrutura se torna uma pris"o, e um dia voc1 ter# que se rebelar contra ela. 8oc1n"o tem observado ao longo da hist+ria< ada revolu!"o em seu pr+priodesdobramento se torna repressora. 6a &=ssia isso aconteceu, na hina aconteceu.7epois de toda revolu!"o, o revolucion#rio se torna anti-revolucion#rio. 3ma vezque ele chega ao poder, ele traz a sua pr+pria estrutura para impor > sociedade. (uma vez que ele come!a a impor a sua estrutura, a escravid"o se transorma numnovo tipo de escravid"o, e nunca em uma liberdade. 9odas as revolu!4esracassaram.

2sso aqui n"o uma revolu!"o, isso uma rebeli"o. % revolu!"o social,

coletiva, enquanto a rebeli"o individual. hega de estruturas? 7eie que todas asestruturas se v"o. 6+s queremos indivíduos no mundo, movendo-se livremente,movendo-se conscientemente, claro. ( a responsabilidade deles surge atravs desua pr+pria consci1ncia. (les se comportam corretamente n"o porque eles est"otentando seguir certos mandamentos@ eles se comportam corretamente, eles secomportam de maneira precisa, porque eles s"o cuidadosos. ....

3m sannyasin algum cuidadoso consigo mesmo e, naturalmente, cuidadosocom todo mundo, porque ele n"o consegue ser eliz sozinho. 8oc1 s+ consegue sereliz num mundo eliz, num ambiente eliz. Se todo mundo estiver chorando emprantos na misria, ser# muito diícil para voc1 estar eliz. %ssim, se algum cuidadoso a respeito da elicidade, a respeito de sua pr+pria elicidade, tornar-se-#cuidadoso a respeito da elicidade de todos, porque a elicidade somente acontecenum ambiente eliz. Mas esse cuidado n"o por causa de algum dogma. (le eisteporque voc1 ama e o primeiro amor, naturalmente, o amor para consigo mesmo.(m seguida vem o amor aos outros.

Outros esor!os racassaram porque eles eram orientados pela mente. (lesoram baseados no processo do pensar, eles eram conclus4es da mente. Sannyasn"o uma conclus"o da mente. Sannyas n"o orientado por pensamentos. (le n"otem qualquer raiz no pensar. Sannyas insight, medita!"o, n"o mente. Suasraízes est"o na alegria, n"o no pensamento. Suas raízes est"o na celebra!"o, n"ono pensar. Suas raízes est"o naquela consci1ncia onde os pensamentos n"o s"oencontrados. (le n"o uma escolha entre dois pensamentos, ele o abandono detodos os pensamentos. (le viver a partir do nada........


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ada sannyasin ser# uma pessoa totalmente =nica. (u n"o estou interessado nasociedade. (u n"o estou interessado na coletividade. Meu interesse est#absolutamente nos indivíduos - em voc1?.

( a medita!"o pode ser bem sucedida onde a mente racassou, porque amedita!"o uma revolu!"o radical no seu ser. 6"o a revolu!"o que muda o

governo, n"o a revolu!"o que muda a economia, mas a revolu!"o que muda a suaconsci1ncia, que transorma voc1 da noosera > cristosera, que transorma voc1 deuma pessoa dormindo numa alma acordada. ( quando voc1 est# acordado, tudo oque voc1 fzer ser# bom.

(ssa a minha defni!"o de AbomA e de AvirtudeA a a!"o de uma pessoaacordada virtude, e a a!"o de uma pessoa n"o acordada pecado. 6"o eisteoutra defni!"o de pecado e virtude. 7epende da pessoa, de sua consci1ncia, daqualidade que ela traz ao ato. %ssim, algumas vezes pode acontecer de que omesmo ato possa ser virtuoso e ser pecaminoso. Os atos podem aparentemente seros mesmos, mas as pessoas que est"o por tr#s dos atos podem serdierentes. .........

O ato pode ser o mesmo, mas se a pessoa est# acordada, a qualidade do atomuda.

3m sannyasin uma pessoa que vive mais e mais em estado de alerta. (quanto mais pessoas houver vivendo atravs da consci1ncia, melhor o mundo queser# criado. % civiliza!"o n"o aconteceu ainda. .....

Sannyas apenas um come!o, a semente de uma qualidade totalmentedierente de mundo, onde as pessoas s"o livres para serem elas mesmas, onde aspessoas n"o s"o restringidas, alei$adas, paralisadas, onde as pessoas n"o s"oreprimidas, n"o s"o eitas para se sentir culpadas, onde o prazer aceito, onde aalegria a regra, onde a seriedade desaparece, onde entra a sinceridade n"o sria

e a brincadeira. (ssas podem ser as indica!4es, os dedos apontando para a 5ua. % primeira qualidade de um sannyasin uma abertura > eperi1ncia.6ormalmente as pessoas s"o echadas, elas n"o s"o abertas > eperi1ncia. %ntesque elas eperienciem alguma coisa elas $# t1m pre$ulgamentos a respeito. (las n"oquerem eperimentar, elas n"o querem eplorar. 2sso pura estupidez. ........

%ssim, a primeira qualidade de um sannyasin uma abertura > eperi1ncia. (len"o decidir# antes de ter eperienciado. (le nunca decidir# antes de tereperienciado. (le n"o ter# qualquer sistema de cren!as. (le n"o dir#, Aisso tem queser desse $eito porque Buda disse assimA. (le n"o dir#, Aisso tem que ser assimporque est# escrito nos 8edasA. (le dir#, Aeu estou pronto para entrar nisso e ver se assim ou n"oA. .....

3m sannyasin n"o carregar# muitas cren!as, na verdade, n"o carregar#nenhuma. (le carregar# apenas as suas pr+prias eperi1ncias. ( a beleza daeperi1ncia que a eperi1ncia est# sempre aberta, porque sempre possível maiseplora!"o. ( a cren!a sempre echada, ela est# completa. % cren!a est# sempreacabada. % eperi1ncia nunca est# acabada, ela permanece inacabada. (nquantovoc1 estiver vivendo, como pode a sua eperi1ncia ter acabado< Sua eperi1nciaest# crescendo, est# mudando, est# se movendo. (la est# continuamente semovendo do conhecido para o desconhecido e do desconhecido para oincognoscível. ( lembre-se de que a eperi1ncia tem uma beleza porque ela inacabada. %lgumas das maiores can!4es s"o aquelas que est"o inacabadas.%lguns dos maiores livros s"o aqueles que est"o inacabados. %lgumas das maioresm=sicas s"o aquelas que est"o inacabadas. O inacabado tem uma beleza. ....


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6enhuma hist+ria pode ser bela se ela estiver completamente acabada. (laestar# completamente morta. % eperi1ncia sempre permanece aberta, o quesignifca inacabada. % cren!a est# sempre completa e acabada. %ssim, a primeiraqualidade uma abertura > eperi1ncia.

% mente a reuni"o de todas as suas cren!as $untas. %bertura signifca n"o-

mente. %bertura signifca voc1 colocar a sua mente de lado e estar pronto paraolhar para a vida mais e mais vezes de uma maneira nova, n"o com os velhosolhos. % mente d# a voc1 os velhos olhos, ela lhe d# novamente idias Aolheatravs dissoA. Mas ent"o a coisa se torna colorida, mas voc1 n"o olha para ela,voc1 pro$eta uma idia em cima da coisa. (nt"o a verdade se torna uma tela naqual voc1 continua pro$etando.

Olhe atravs da n"o-mente, atravs do nada - shunyata. :uando voc1 olhaatravs da n"o-mente, a sua percep!"o efciente, porque ent"o voc1 v1 aquiloque . ( a verdade liberta. 9udo mais cria escravid"o, somente a verdade liberta.

6aqueles momentos de n"o-mente, a verdade come!a a fltrar em voc1 como

luz. :uanto mais voc1 desrutar dessa luz, dessa verdade, mais voc1 se tornar#capaz e cora$oso para abandonar a sua mente. Mais cedo ou mais tarde, um diachegar# em que voc1 olhar# mas n"o ter# qualquer mente. 8oc1 n"o estar#olhando para alguma coisa, voc1 estar# simplesmente olhando. O seu olhar ser#puro. (m tal momento voc1 ter# se tornado avaloCita, aquele que olha com olhospuros. (sse um dos nomes de Buda %valoCita. (le olha sem quaisquer idias, elesimplesmente olha. ........

% segunda qualidade viver eistencial. O sannyasin n"o vive a partir das idiasde que deve ser desse $eito, de que deve ser daquele $eito, de que deve comportar-se dessa maneira, de que n"o deve comportar-se daquela maneira. (le n"o vive apartir das idias. (le responsivo > eist1ncia. (le responde com seu cora!"o total,qualquer que se$a o caso. Seu ser est# aqui e agora. (spontaneidade, simplicidade

e naturalidade. (ssas s"o as suas qualidades.

(le n"o vive uma vida pr-abricada. (le n"o carrega mapas - como viver, comon"o viver. (le permite a vida lev#-lo para onde quer que se$a. 3m sannyasin n"o um nadador, ele n"o tenta nadar contra a correnteza. (le vai com o todo, ele ;uicom a correnteza. (le ;ui t"o totalmente com a correnteza que pouco a pouco elen"o est# mais separado da correnteza. (le se torna a correnteza. 0 a isso que Budachama srotapanna aquele que entrou na correnteza. (sse tambm o início dosannyas de Buda aquele que entrou na correnteza, aquele que relaa naeist1ncia. (le n"o carrega avalia!4es, ele n"o az $ulgamentos.

8iver eistencial signifca que cada momento tem que decidir por si. % vida

atDmica. 8oc1 n"o decide de antem"o, voc1 n"o ensaia, voc1 n"o prepara comoviver. ada momento chega e traz a situa!"o. ( voc1 est# ali para responder >quilo.8oc1 responde. Eeralmente as pessoas vivem uma maneira muito estranha de vida.Se voc1 or dar uma entrevista, voc1 se prepara, voc1 pensa naquilo que lhe ser#perguntado e como voc1 ir# responder, como voc1 ir# se sentar e como voc1 fcar#de p. 9udo se torna also porque tudo oi ensaiado. ( ent"o o que acontece<:uando voc1 vai assim ensaiado, voc1 nunca est# totalmente presente. %lgumacoisa est# sendo perguntada e voc1 est# pesquisando em sua mem+ria, porquevoc1 est# carregando uma resposta preparada, quer ela se a$uste ou n"o, quer elauncione ou n"o. 8oc1 segue perdendo o ponto. 8oc1 n"o est# totalmente ali, voc1est# envolvido na mem+ria. ....

% terceira qualidade de um sannyasin uma confan!a em seu pr+prio

organismo. %s pessoas confam nos outros. O sannyasin confa em seu pr+prioorganismo. orpo, mente, alma, tudo est# incluído. Se ele sente que est# amando,


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ele ;ui no amor. Se ele n"o sentir que est# amando, ele diz Asinto muitoA, mas elenunca fnge.

3m n"o-sannyasin segue fngindo. Sua vida vivida atravs de m#scaras. (lechega em casa, abra!a sua esposa, mas ele n"o quer abra!ar a mulher. ( ele diz Aeute amoA, e tais palavras soam t"o alsas porque elas n"o est"o vindo do cora!"o.

(las est"o vindo do 7ale arnegie. (le esteve lendo o seu livro Aomo Fazer %migose 2n;uenciar 'essoasA e esses tipos de tolices. (le est# cheio dessas tolices. (le ascarrega e as pratica. 9oda a sua vida se torna uma vida alsa, uma par+dia. (,naturalmente, ele nunca est# satiseito. (le n"o pode estar porque a satisa!"o vemapenas com uma vida aut1ntica. Se voc1 n"o est# sentindo amor, voc1 tem quedizer isso, n"o h# necessidade de fngir. Se voc1 est# sentindo raiva, voc1 tem quedizer isso. 8oc1 tem que ser verdadeiro para com seu organismo, voc1 tem queconfar em seu organismo. ( voc1 fcar# surpreso quanto mais voc1 confar, mais asabedoria de seu organismo se tornar# muito clara para voc1.

O seu corpo tem sua pr+pria sabedoria. (le carrega a sabedoria de sculos emsuas clulas. O seu corpo est# aminto e voc1 est# $e$uando, porque a sua religi"olhe diz que neste dia voc1 tem que $e$uar. Mas seu corpo est# aminto. 8oc1 n"oconfa no seu organismo e sim numa escritura morta, porque em algum livroalgum escreveu que neste dia voc1 tem que $e$uar. %í voc1 az $e$um. (scute o seucorpo? Sim, eiste dia em que seu corpo diz Aa!a $e$um?A. (nt"o a!a. Mas n"o h#qualquer necessidade de ouvir >s escrituras. O homem que escreveu aquelasescrituras n"o as escreveu pensando em voc1..... 2sso como se voc1 fcassedoente e osse > casa de um mdico alecido e l# encontrasse uma receita ecome!asse a segui-la. %quela receita havia sido prescrita para uma outra pessoa,para uma outra doen!a, em uma outra situa!"o.

5embre-se de confar em seu pr+prio organismo. :uando voc1 sentir que o corpoest# lhe dizendo An"o comaA, pare imediatamente. :uando o corpo estiver dizendoAcomaA, ent"o n"o se preocupe se as escrituras est"o dizendo para $e$uar ou n"o. Se

o seu corpo disser coma tr1s vezes ao dia, est# pereitamente bom. Se ele disserpara comer uma vez ao dia, tambm est# pereitamente bom. omece a aprender aouvir seu corpo, porque ele o seu corpo. 8oc1 est# nele@ voc1 tem que respeit#-loe voc1 tem que confar nele. (le o seu templo. 0 um sacrilgio impor coisas ao seucorpo. .... ( voc1 n"o vai apenas aprender a confar em seu corpo, voc1 vaiaprender, pouco a pouco, a confar na eist1ncia tambm, porque o seu corpo parte da eist1ncia. (nt"o a sua confan!a ir# crescer e voc1 ir# confar nas #rvorese nas estrelas, na lua, no sol e nos oceanos. 8oc1 confar# nas pessoas. Mas ocome!o da confan!a tem que ser a confan!a em seu organismo@ a confan!a emseu cora!"o. ...........

3m sannyasin aquele que confa no seu pr+prio organismo, e essa confan!aa$uda-o a relaar em seu ser, a$uda-o a relaar na totalidade da eist1ncia. 2sso trazuma aceita!"o geral de si mesmo e dos outros. 2sso d# uma qualidade deenraizamento e centramento. Surge ent"o uma grande or!a e um grande poder,porque voc1 est# centrado em seu pr+prio corpo, em seu pr+prio ser. 8oc1 temraízes no solo. 'or outro lado voc1 v1 pessoas sem raízes, como #rvores arrancadasdo solo. (las est"o simplesmente morrendo. (las n"o est"o vivendo. 0 por isso quen"o eiste muita alegria na vida. 8oc1 n"o v1 a qualidade da gargalhada@ est#altando celebra!"o. ( mesmo quando as pessoas celebram, isso tambm also. .........

% quarta um senso de liberdade.

O sannyasin n"o apenas livre. (le liberdade. (le sempre vive de uma

maneira livre. 5iberdade n"o quer dizer licenciosidade. 5icenciosidade n"o liberdade, apenas uma rea!"o contra a escravid"o@ daí voc1 se move para o outro


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etremo. 5iberdade n"o o outro etremo, n"o uma rea!"o. 5iberdade uminsight A(u tenho que ser livre, se que eu quero ser algo. 6"o h# outra maneira deser. Se eu or muito possuído pela igre$a, pelo hinduismo, pelo cristianismo, peloislamismo, ent"o eu n"o conseguirei ser. (nt"o eles ir"o criar limites ao redor demim. (les seguir"o or!ando a mim mesmo como um ser alei$ado. (u tenho que serlivre. (u tenho que assumir esse risco de ser livre. (u tenho que encarar esse

perigo.A

% liberdade n"o muito conveniente, ela n"o muito conort#vel. (la arriscada. 3m sannyasin assume tal risco. 2sso n"o que dizer que ele vai sairbrigando com todo mundo. 2sso n"o signifca que quando a lei disser mantenha-se >direita, ou > esquerda, ele ar# o contr#rio. 6"o. (le n"o se preocupa com quest4estriviais. Se a lei disser mantenha-se > esquerda, ele se manter# > esquerda, porquen"o isso que escravid"o. Mas a respeito de coisas importantes eessenciais... ........ % respeito de coisas essenciais, o sannyasin sempre manter# a sua liberdadeintacta. ( porque ele respeita a liberdade, ele respeitar# a liberdade dos outrostambm. (le nunca ir# intererir na liberdade dos outros, se$a l# quem or. Se a suaesposa se apaionar por um outro, voc1 se sentir# erido, voc1 ir# chorar detristeza, mas esse um problema seu. 8oc1 n"o ir# intererir nela. 8oc1 n"o dir#Apare com isso, porque eu estou sorendo?A 8oc1 dir# A(ssa a sua liberdade. Se euestou sorendo, isso problema meu. (u terei que lidar com isso, eu terei queencarar isso. Se eu sinto ci=me, eu terei que me livrar desse ci=me, mas voc1 segueo seu caminho. (mbora isso me tenha machucado, embora eu tenha querido quevoc1 n"o se osse com um outro algum, isso um problema meu. (u n"o possome intrometer em sua liberdade.A

O amor respeita tanto que ele d# liberdade. ( se o amor n"o estiver dandoliberdade, ele n"o amor, ele alguma outra coisa.

3m sannyasin tremendamente respeitoso quanto > sua pr+pria liberdade,

muito cuidadoso para com a sua pr+pria liberdade, e da mesma maneira eletambm em rela!"o > liberdade dos outros. (sse senso de liberdade lhe d# umaindividualidade. (le n"o uma simples parte da massa. (le tem um certo $eito=nico a sua maneira de viver, o seu estilo, a sua atmosera, a sua individualidade.(le eiste do seu pr+prio $eito, ele ama a sua pr+pria m=sica. (le tem um senso deidentidade ele sabe quem ele @ ele segue aproundando esse sentimento de quemele @ e ele nunca az concess4es quanto a isso....

).....* % quinta criatividade. )........* Meu conceito de sannyasin que a suaenergia ser# criativa, que ele trar# um pouco mais de beleza a este mundo, eletrar# um pouco mais de alegria a este mundo, ele encontrar# novas maneiras dedan!ar e cantar@ ele trar# belos poemas e m=sicas. (le criar# alguma coisa, ele ser#criativo. .....

(le deve contribuir com alguma coisa. 'ermanecer n"o criativo quase umpecado, porque voc1 est# eistindo e n"o est# contribuindo. 8oc1 come, voc1 ocupaum espa!o, e voc1 n"o est# contribuindo com coisa alguma. Os meus sannyasinst1m que ser criadores. ( quando voc1 est# em prounda criatividade, voc1 est#pr+imo de 7eus. 2sso o que a prece realmente . 2sso medita!"o. 7eus ocriador e se voc1 n"o criador, voc1 est# longe de 7eus. 7eus conhece apenasuma linguagem, a linguagem da criatividade. 0 por isso que quando voc1 comp4em=sica, quando voc1 est# completamente perdido nela, alguma coisa de divinocome!a a se fltrar a partir de seu ser. (ssa a alegria da criatividade, esse o1tase - svaha?

% seta um senso de humor, gargalhada, brincadeira, sinceridade n"o sria.Os antigos sannyasins n"o riam, eram mortos e chatos. O novo sannyasin tem que


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trazer cada vez mais risos para o seu ser. (le tem que ser um sannyasin risonho, e oseu riso pode criar situa!4es para que os outros tambm relaem. O templo deveser cheio de alegria, risos e dan!a. (le n"o deve ser como uma igre$a crist". %sigre$as parecem cemitrios. ( com a cruz ali parece ser quase uma adora!"o >morte... um pouco m+rbido. 8oc1 n"o pode dar gargalhadas numa igre$a. 3magargalhada daquelas que sacudem a barriga n"o seria permitida. %s pessoas

pensariam que voc1 est# louco ou algo parecido. :uando as pessoas entram numaigre$a, elas se tornam srias, duras... echam a cara...

'ara mim o riso uma qualidade religiosa muito essencial. 3m senso de humortem que azer parte do mundo interior de um sannyasin.

% stima a qualidade meditativa, o estar s+, o pico da eperi1ncia mística queacontece quando voc1 est# s+, quando voc1 est# absolutamente s+ dentro de simesmo.

O sannyas torna voc1 s+, n"o isolado, mas s+. 6"o solit#rio, mas ele d# a voc1uma solitude. 8oc1 pode ser eliz estando s+, voc1 n"o mais dependente dos

outros. 8oc1 pode sentar-se s+ em seu quarto e sentir-se completamente eliz. 6"oh# qualquer necessidade de ir a um clube, n"o h# qualquer necessidade de estarrodeado de amigos, n"o h# qualquer necessidade de ir a um cinema. 8oc1 podeechar os olhos e entrar na mais interna elicidade. :ualidade meditativa isso.

( a oitava o amor, a qualidade do relacionar-se, o relacionamento. 5embre-sede que voc1 s+ pode se relacionar quando voc1 tiver aprendido como estar s+,nunca antes disso. Somente dois indivíduos podem se relacionar.Somente duasliberdades podem se aproimar e se abra!ar. Somente dois nada podem penetrarum no outro e se desmanchar um no outro. Se voc1 n"o capaz de estar s+, o seurelacionamento also. (le apenas um artiício para evitar que voc1 este$a s+,nada mais.

( isso o que milh4es de pessoas est"o azendo. O amor delas nada mais doque a incapacidade de estar s+. %ssim, elas andam com algum. fcam de m"osdadas, elas fngem que amam, mas no undo o =nico problema que elas n"oconseguem estar s+s. 'or isso, elas precisam de algum com quem andar, elasprecisam de algum para se agarrar, elas precisam de algum para se apoiar. ( ooutro tambm est# usando-as da mesma maneira, porque o outro tambm n"oconsegue estar s+, incapaz. ...

%ssim, duas pessoas que voc1 diz que est"o amando, est"o de certa ormaodiando a si mesmas. ( por causa desse +dio, elas est"o tentando escapar. O outroa$uda-a a escapar, assim elas se tornam dependentes do outro, elas se tornamviciadas no outro. 8oc1 n"o consegue viver sem a sua esposa, voc1 n"o consegue

viver sem o seu marido, porque voc1s est"o viciados. Mas um sannyasin aquele .......... 0 por isso que eu digo que a stima qualidade estar s+ e a oitava amor-relacionamento.

( eistem duas possibilidades voc1 pode ser eliz estando s+ e voc1 tambmpode ser eliz estando $unto. (sses s"o dois tipos de 1tase possíveis para ahumanidade. 8oc1 pode entrar em samadhi quando est# s+ e voc1 pode entrar emsamadhi quando est# $unto com algum em proundo amor. ( h# dois tipos depessoas os etrovertidos que achar"o mais #cil atingir seu pico atravs dos outros@e os introvertidos achar"o mais #cil alcan!ar seu pico maior enquanto est"os+s. ,,,,,,,,,,,, O caminho de Buda o caminho do introvertido@ ele ala apenas arespeito da medita!"o. O caminho de risto etrovertido@ ele ala a respeito doamor.


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O meu sanyasin tem que ser uma síntese de ambos. 3ma 1nase haver#algum estar# mais enaticamente afnado consigo mesmo do que com os outros@ ealgum ser# eatamente o oposto, mais afnado com um outro algum. Mas n"o h#qualquer necessidade de se estar enganchado a um s+ tipo de de eperi1ncia.%mbas as eperi1ncias podem permanecer disponíveis.

( a nona a transcend1ncia, o 9ao, n"o ego, n"o mente, ningum, nada, afnadocom o todo. )........*

9ranscend1ncia a =ltima e a mais elevada qualidade de um sannyasin.

Mas essas s"o apenas indica!4es, n"o s"o defni!4es. onsidere-as de umamaneira muito ;uida. 6"o comece a considerar que eu disse isso de uma maneiramuito rígida. .... muito ;uida, uma vaga maneira de ver, uma vis"o no crep=sculo,n"o como quando h# um sol aberto no cu. %í as coisas s"o muito defnidas. 6ocrep=sculo, quando o Sol est# se pondo e a noite ainda n"o desceu, eatamente nomeio, no intervalo. onsidere o que eu disse dessa maneira. 'ermane!a líquido,;uindo. 6unca crie qualquer rigidez ao seu redor. 6unca se torne defnível.

5ivro 9he Geart Sutra H apítulo IJ

meu sannyas significa divertir-se no mundo

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