meu bairro centro - dezembro

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ENTÃO É NATAL! CENTRO DE RIBEIRÃO JÁ ESTÁ TODO DECORADO PARA AS FESTAS DE FIM DE ANO E ESPERA VOCÊ PARA ESCOLHER OS PRESENTES DE TODA A FAMÍLIA MEU ORGULHO MEU LUGAR MINHA BRONCA A HISTÓRIA E AS HISTÓRIAS DOS PERSONAGENS O CENTRO, POR VICENTE GOLFETO E OS TERMINAIS DE ÔNIBUS, JÁ ESTÃO PRONTOS? SUPLEMENTO EXCLUSIVO DO JORNAL A CIDADE CENTRO CENTRO MEU BAIRRO A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016 no MATHEUS URENHA / A CIDADE

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Page 1: Meu Bairro Centro - Dezembro

ENTÃO ÉNATAL!

CENTRO DE RIBEIRÃO JÁ ESTÁ TODODECORADO PARA AS FESTAS DE FIM DE

ANO E ESPERA VOCÊ PARA ESCOLHEROS PRESENTES DE TODA A FAMÍLIA

MEUORGULHO

MEULUGAR

MINHABRONCA

A HISTÓRIA E AS HISTÓRIASDOS PERSONAGENS

O CENTRO, PORVICENTE GOLFETO

E OS TERMINAIS DE ÔNIBUS,JÁ ESTÃO PRONTOS?

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MEUBAIRROA CIDADE

SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016noMATHEUS URENHA / A CIDADE

Page 2: Meu Bairro Centro - Dezembro

2 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Tudo aconteceno Centro deRibeirão Preto

Esta edição de A Cidade no meu Bairro, a últimade 2016, retorna à região central de Ribeirão Preto.

Centro, coração pulsante da cidade, vive agora aexpectativa do Natal – seja para o público, que se distraie se encanta com a decoração e a casinha do Papai Noel,seja com os comerciantes, que trabalham incansavelmen-te para atrair os consumidores e salvar o mês em um anocheio de crise.

Mas o Centro de Ribeirão não é só Natal. É, também,centro de histórias.

É o Centro do professor Golfeto, que encontrou ojornalismo e muito mais por lá. É o Centro de Erica, quedeixou a cidade grande para se encantar com o Pedro II. Éo Centro de Baiano, Galo e tantos outros que dão vida aoMercado Municipal.

Também é o Centro do cuscuz da dona Margô, dosbares e brindes, das reclamações com as estações dotransporte público.

É o Centro. É vida. É Ribeirão Preto.Vem conhecer.

NOSSA OPINIÃO

tá bomHORÁRIO ESTENDIDO

Notícia boa pro ribeirão-pretano éo horário estendido do comércio da

região central no final de ano. Desde oúltimo dia 1º as lojas do Calçadão ficamabertas até as 22h de segunda a sábado

e até as 17h aos domingos.

tá ruim

DESCASOA cada dia a Praça das Bandeiras apre-senta um novo motivo de aflição paramoradores e comerciantes do Centro.

Não bastasse o caos das obras da Esta-ção Catedral, por lá insegurança e faltade manutenção também são problemas.

tá indoOBRAS QUE NÃO TERMINAMIniciadas há oito meses, as obras daEstação Catedral chegam finalmenteem fase de finalização. A prefeiturapromete a entregue antes do Natal.(leia mais na seção Minha Bronca).

FOTOSWEBERSIAN/ACIDADE

CENTRONESTA EDIÇÃO

EDIÇÃOThiago Roque

REPORTAGEMJessica Ribeiro

EDITOR DE ARTEDaniel Torrieri

EDIÇÃO DE FOTOGRAFIAMariana Martins

TRATAMENTO DE IMAGENSFrancielly Flamarini

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOAntonio Carlos Coutinho Nogueira

José Bonifácio Coutinho Nogueira FilhoAndré Coutinho Nogueira

José Bonifácio Coutinho Nogueira NetoMarcos Frateschi

Fernando Corrêa da Silva

GERENTE DE PUBLICIDADEMarco Vallim

[email protected]

DEPARTAMENTO [email protected]

TELEFONE (16) 3977-2172

REDAÇÃORua Javari, 3099, Ipiranga

Fone (16) 3977-2175CEP 14060-640 - Ribeirão Preto (SP)

JORNAL DO GRUPO

A CIDADE DESDE 1905 MEUBAIRROA CIDADE no

DIRETOR DE JORNAISE MÍDIAS DIGITAIS

Josué Suzuki

EDITOR-CHEFEThiago Roque

Page 3: Meu Bairro Centro - Dezembro

3A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

[email protected] / www.riberfestas.com.br

Av. Antonio e Helena Zerrenner, 555 - Ribeirão Preto - SPTelefone: 3633 1868 - 3633 3629

ARTIGOS PARA FESTASEMBALAGENS E DESCARTÁVEIS

Linha completa para festas:Doces, Chocolates, Artigos para cestas

MELHOR PREÇO DA REGIÃOATENDIMENTO PERSONALIZADO

FÁCIL ESTACIONAMENTO

CURSOS

VARIADOS

ATACADO

E VAREJO

Um Mercadãode histórias deRibeirão Preto

São mais de 100 anos de história no mesmo local: o quadriláterodas ruas São Sebastião, José Bonifácio,Américo Brasiliense e avenidaJerônimo Gonçalves. Em funcionamento desde 1900, o Mercado Mu-nicipal de Ribeirão Preto já passou até por um grande incêndio, quedesalojou as barracas para as margens do córrego Retiro Saudoso até1958. Mas voltou a seu local de origem – para abastecer a cidadedos alimentos à roupas, das ervas às ferramentas e, principalmente, degrandes personagens – e de todos os locais desse Brasil. Vire a páginae conheça pessoas que, todos os dias, ajudam a fazer história desseespaço que é uma das marcas do Centro de Ribeirão Preto!

meuorgulho

TEM DE TUDO

O MercadoMunicipalde RibeirãoPreto, redutode históriacentenáriae de muitashistóriastambém

F.L.PITON / A CIDADE - 11.AGO.2007

Page 4: Meu Bairro Centro - Dezembro

4 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

meuorgulho

Ele veio de longe, longe mesmo: 2,5mil km separam Daniel Camilo de Azeve-do, o Baiano, de Rio Formoso – sua terranatal em Pernambuco, de Ribeirão Preto– onde mora há 46 anos.

Foi decisão da família deixar o estadode origem em busca de uma vida diferen-te do outro lado do País.Vieram todos:pai, mãe, filhos, cachorro e papagaio. Demala e cuia. “Isso foi em setembro de1970. Primeiro fomos para São Paulo,mas meu pai tinha um amigo aqui, emRibeirão, e acabamos vindo para a casadele”, conta Daniel.

Logo que chegou, há 46 anos, a famí-lia deu um jeito de se ajeitar – o primeiro

passo foi providenciar um espacinho noMercadão para cuidar do sustento dosfilhos. “Meu pai comprou um box e come-çou vendendo frutas, verduras e legumes.Eu tinha 16 anos e, desde o começo,trabalhei com ele.”

Com o tempo Daniel, assumiu osnegócios e mudou o ramo da banca –que então passou a ter status de loja.“Passei a vender cestas, balaios, algunsanos depois também coloquei bijuteriasartesanais... Fui acrescentando coisasconforme via que os clientes pediam”,conta. “Foi nessa época, nos anos 90, quetambém inseri as ervas medicinais entreos produtos.”

As ervas deram a ele um título doqual se orgulha: o “doutor do Mercadão”.“Dou até consultoria, até os médicos daUSP vêm até aqui para saber de ervas”,conta. Ele não fez faculdade e há mais de20 anos aprendeu por conta própria sobreos benefícios das plantas. E para garantiras vendas do carro chefe da loja, Danielatesta: “Só tomo ervas! Tenho 63 anos esou a prova de que o produto funciona”.

Ah, sobre o apelido, ele explica: émarketing! “Mesmo eu sendo de Per-nambuco, o povo chama de Baiano... Etem mais: se colocar ‘Pernambucano’ nãovende, o que vende mesmo é o ‘Baiano’”,diverte-se.

O doutor do MercadãoDe Rio Formoso a Ribeirão Preto, Baiano é o cara das ervas medicinais

TEM ATÉMARKETINGRIO FORMOSO FICA EMPERNAMBUCO, MAS OAPELIDO DE BAIANO

PEGOU PARA O DOUTORDO MERCADÃO. PRA ELE,

SEM PROBLEMA:É MARKETING!

MASTRANGELO REINO / A CIDADE

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5A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

EM PRIMEIRO LUGARSABE O QUE NÃO MUDA NA PEIXARIA DO GALO? OCARINHO COM O CLIENTE. “MUITOS DOS CLIENTESCONHEÇO POR NOME E FAÇO QUESTÃO DE ATENDER.”

O negócio da família sempre foipeixaria – há 30 anos, todos vivem dissonuma história que começou na rua TeresaCristina, nos Campos Elíseos.

“A peixaria era do meu tio e, quandomeu pai veio de Franca, foi trabalhar comele nesse primeiro local”, conta OswaldoAparecido Galo, de 29 anos. O comérciona zona Norte durou apenas três anose, em 1989, mudou-se para o MercadoMunicipal, de onde nunca mais saiu.

Mas a Peixaria do Galo só passou aexistir 16 anos atrás, quando Oswaldo – opai – comprou o local. “Desde 1988, meupai trabalhava tocando a peixaria que erado meu tio.Até que, em 2000, depois demuito esforço, conseguimos comprar”,explica. Desde então, o negócio cresceu:o local, que ficava num único box, ocupa

quatro espaços e só viu o número declientes aumentar. “Meu pai comenta queem 1994 era comprado para um mês 400quilos de peixe; hoje, nos abastecemos evendemos 8 mil quilos mensalmente.”

Apesar de jovem e da graduação e domestrado em química pela USP (Univer-sidade de São Paulo), Galo dedica-sea peixaria desde que o pai assumiu oestabelecimento. “Eu trabalhei dois mesesna profissão, só que sempre ajudei muitona loja.Vi que era mais útil para minhafamília na peixaria do que trabalhandofora”, conta.

Assim, voltou. Ficou. Diz nunca ter searrependido e já se prepara para assumiros negócios. “Estamos fazendo a transiçãodo Oswaldo Galo pai, para o OswaldoGalo filho”, avisa.

A química dobom negócioNa Peixaria do Galo, o sucesso vem de família

MASTRANGELO REINO / A CIDADE

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6 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

meuorgulho

Quem vê o comerciante Maurício Du-arte de Oliveira em pé, atrás do balcão dafamosa Chapelaria Garcia, nem imaginaque ele cresceu bem ali no Mercado Muni-cipal, correndo entre um box e outro. “Aminha infância foi no Mercadão, meu paicriou a gente aqui, meu avô criou meu paie agora estou criando minha filha”, contaele, hoje aos 45 anos.

Ele é a terceira geração de umahistória que começou em 1924, na épocaem que o Mercadão ainda era de tijolosde barro e tábuas. Do motivo de orgu-lho, veio a tristeza em 1942, quando olocal pegou fogo. “Muita gente perdeutudo.Além da barraca, meu avô perdeudinheiro... Naquela época, ele guardava oque ganhava aqui mesmo, as pessoas não

tinham o costume de colocar no banco. Ofogo levou tudo.”

Mas o avô não desistiu, logo que oMercadão foi devolvido aos comerciantes,ele estava de volta e, com a ajuda do paide Maurício, o armazém passou a sertabacaria também.

“Eles mudaram o foco porque come-çaram a surgir esses grandes supermerca-dos e a concorrência ficou muito forte”,explica.

Sempre no mesmo cantinho dentrodo Mercado, a família seguiu com os ne-gócios até que na década de 90 Maurícioentrou para a dividir a administração como pai. “Vimos que a tabacaria estavacrescendo e resolvemos oferecer outrosprodutos, então viramos chapelaria e loja

de roupas country também. Em Ribeirão,não havia nada nesse segmento e enxer-gamos uma oportunidade”, explica.

Sucesso consolidado, já são mais de15 anos trabalhando com um públicofiel que sabe onde encontrar chapéuse botinas em Ribeirão Preto. “Somostradicionais, dá até para falar que somosfamosos! Tanto que todo show country,de moda viola, rodeio, nos procuram paravender convite aqui. O pessoal da regiãoconhece, sabe do nosso nome. É umorgulho”.

E já está decidido, enquanto houverum filho, tio, primo, parente, o negóciosegue de pé. “Toda família está aqui.Resolvemos ficar porque aqui é o ganha--pão de todos nós”, avisa.

De tirar o chapéuChapelaria Garcia coloca todo mundo na moda country em Ribeirão Preto

UNIVERSOSERTANEJOALÉM DOS PRODUTOS

DA LINHA COUNTRY,A LOJAÉ MUITO PROCURADA

PARA VENDA DE INGRESSOSDE EVENTOS DO UNIVERSO

CAIPIRA E SERTANEJO!

acidadeon.com/RIBEIRAOConfira mais histórias depersonagens do MercadoMunicipal de Ribeirão acessandoo nosso portal

MASTRANGELO REINO / A CIDADE

Page 7: Meu Bairro Centro - Dezembro

7A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Desde os tempos em que RibeirãoPreto era movida a carroças e ferrovias, afamília Santos tem comércio no MercadoMunicipal. Há 92 anos e sempre mexendocom comida.

“Meu avô trabalhava no Hotel Auroracomo garçom e sempre sonhou em ter umbox no Mercadão. Na época, os patrõesgostavam muito dele e deram um jeitodele ter o próprio espaço aqui”, conta JoséClaudio dos Santos, de 55 anos.

Foi em 1924 quando o avô – Fran-cisco Lemes Santos, Chico –, se instaloue inaugurou o Bar e Café Mooca, que noinício trabalhava apenas com pequenas re-feições, salgados e café. “Tudo estava indobem até que o Mercado pegou fogo em1942 e ele perdeu tudo. Mas o negócionão acabou: foram 15 anos trabalhandonuma barraca até que o prefeito Costábile

Romano inaugurou o atual prédio”, contaa história.

Quando retornou ao Mercado Muni-cipal, o Mooca já havia ganhado statusde restaurante e o pai de Cláudio – quetambém era Cláudio –, havia entrado nosnegócios. “Ele veio para ajudar meu avô eexpandiu o cardápio”.A marca registradado estabelecimento era um picadinho,receita do pai. “Era o prato principaldo almoço, uma carne de panela combatata. Eles faziam 40 kg por dia e nuncasobrou.”

Atualmente, o estabelecimento éconhecido como Restaurante do Cláudio,nome adotado há 32 anos quando eleassumiu o negócio. Muita coisa mudounesse meio tempo: a correria é maior,vinha mais gente de outras cidades, comoDumont e Pradópolis...”, conta, saudoso.

Todo o sabor dopicadinho do CláudioCarne de batata com panela faz sucesso e vairetornar ao cardápio do tradicional restaurante

DE VOLTA!ARREPENDIMENTO? SÓ DE O PICADINHO ESTAR FORADO CARDÁPIO – O QUE VAI MUDAR. “TEM GENTE QUEPROCURA ATÉ HOJE! ESTOU TRAZENDO DE VOLTA.”

MASTRANGELO REINO / A CIDADE

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8 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

PARA O CENTRO

CONHECERPARAR

MOLORE offic tectaedes MARIA APARECIDA DOS SANTOS doloreped

ut

RIBEIRÃO, VENHA

GOLLLFETOMORA E

TRABBBALHANO CEEENTRO

meulugar

Page 9: Meu Bairro Centro - Dezembro

9A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

“Cheguei no Centro em 1981, naCerqueira César com a Américo Brasi-liense, onde moro até hoje. Tinha meus30 e poucos anos, e escolhi o bairro paramorar porque sempre foi perto das coi-sas. Era próximo da Associação Comer-cial e Industrial [Acirp], onde eu trabalhohá 51 anos e também estava perto dasfaculdades em que eu dava aula.

Mas minha história com o Centrocomeçou bem antes disso. Eu tinha 15anos e uma vez fui com meu avô – pai daminha mãe – visitar o jornal A Cidade. Oseu Orestes [Lopes de Camargo, antigoproprietário do A Cidade] era amigo delee perguntou se eu poderia escrever umtexto. Eu fiz. Ele gostou e acabou pedindopara que eu fizesse duas coisas no jornal:cobrisse esportes e polícia – acho quetodo mundo começa assim...

Eu escrevia tanta besteira... SeuOrestes foi um homem bom, uma vezfalou ‘Aqui o senhor escreve o que o

senhor quiser’ – e eu fiquei todo cheiode mim. Mas, então, ele disse: ‘Só queeu publico só o que eu quero’. Foi ai quecomeçou minha história com jornalismo,com o tempo fui para outros veículos eaté para televisão.

Apesar desses mais de 50 anos deenvolvimento com a região central, vim‘de fora’. Minha mãe nasceu na VilaTibério, fui batizado no Santuário NossaSenhora do Rosário e tenho memóriasda época de criança lá. Mas morávamosno Campos Elíseos, nasci lá, morei ainfância, adolescência e a juventude nobairro – tanto que até costumo dizerque sou mais ‘elisense’ do que ribeirão--pretano, mesmo quando estudava noOtoniel Mota ainda estava lá. Só deixeio bairro quando fui estudar no Rio deJaneiro, mas fiquei pouco tempo por lá evoltei correndo para os Campos Elíseos.Sempre estive próximo ao Centro.

No Centro está o primeiro templo

da cerveja em Ribeirão, o Pinguim, temtambém a Casa da Memória Italianaque remete à minha família, a beleza daPraça XV de Novembro, tem as marcasdo passado e a diversidade que ficaram,enriquecendo a história. Coisas que vocêvai ao Jardim Botânico, por exemplo, enão vê. Hoje, no Centro, encontramostudo – seja no quesito pessoas, noquesito coisas. Para conhecer Ribeirão,venha para cá, para o Centro!

Morar na região central me dá acessoàs coisas que eu quero fazer cada vezmais. Ler, estudar, ouvir boa música, irao cemitério – que é algo que eu gosto,já que estou matriculado no ‘vestibularde morrer’. Quando posso vou à missa,mudando sempre de templo, às vezes naCatedral, às vezes na São José. Tambémfrequento grupos de oração, coisa queeu gosto muito de fazer, neles sou o maisjovem, mesmo com 70 e tantos anos.

Nunca pensei em voltar aos Campos

Elíseos, mas todos os dias passo por lá,vou buscar o passado que não existemais: os amigos da adolescência, asserenatas.. Essa é a vida. Mas no tempoem que vivi lá, Ribeirão era outra cidade,três da manhã nós podíamos andar a pé,hoje já não é possível isso. Já o Centrocontinua do mesmo jeito, não acres-centou nada em um quarto de século,mudou pouca coisa.

Não tenho a intenção de sair daqui,já ‘transitei em julgado’. Da época emque vim para o Centro e os tempos deagora, morar aqui é tão bom quanto.Eu gosto da diversidade. Tenho em casaminha boa biblioteca – que é o institutode beleza do intelecto –, tenho minhavida, minha rotina e até quando tiveuma isquemia o hospital estava perto.Não tenho porque sair do Centro.”

ANTÔNIO VICENTE GOLFETO73 ANOS, ECONOMISTA

Uma relação de meio século com o CentroO economista e eterno professor Antônio Vicente Golfeto avisa: ‘Você encontra de tudo por aqui’

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DE

Page 10: Meu Bairro Centro - Dezembro

10 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

PALACE EDO PEDRO II

REALIZOMER

ERICA EM SEU APARTAMENTO na região central: PAIXÃO À PRIMEIRA VISTA

PERTO DOIIIRMÃS

NÃOTROOOCAM

O CEEENTRO

Treze anos atrás a selva de pedra cansou e as irmãs Erica eKarine Mencucini, de 32 e 29 anos, decidiram deixar São Paulorumo à paz do Interior.

Apesar de morar na Capital, construir a vida por lá nuncafoi parte da ideia de futuro da dupla: 11 milhões de habitantesparecia gente demais para as meninas, que queriam mesmo eraum cantinho sem buzina de carro, onde a vizinha fica na janelae o ponto de encontro é a pracinha.

A primeira decisão foi olhar para o passado e correr paraa pequena Cajuru. “Fomos morar lá porque é onde meus paisnasceram. Buscávamos qualidade de vida e tínhamos certeza deque encontraríamos”, conta Erica, na época com 19 anos. Kari-ne era mais nova, tinha 16, e mesmo assim aceitou a aventurade uma vida diferente, num novo lugar.

E assim foi: durante quatro anos, as irmãs viveram em Caju-ru e sofreram à beça quando tiveram de abandonar o municípioem 2007. “Saímos da cidade porque precisávamos de empregoe por lá estava difícil encontrar um. Eu estudava em Ribeirão,então, acabamos nos mudando para cá.”

Recém-chegadas à “capital do Interior”, as meninas forammorar numa república no Jardim Paulista, zona Leste. “Éramoscinco moradoras, todas estudantes. Foi uma época muito diverti-da. Ficamos lá aproximadamente um ano”, conta. O quinteto sóse separou porque as colegas de casa terminaram os estudos oucasaram e as meninas acabaram em busca de um novo lar.

Erica, então, teve a oportunidade de se aproximar da regiãoda cidade que sempre a encantou: o Centro. “O primeiro lugarem que moramos foi o edifício Dona Amália, bem em cima deonde ficava o A Cidade. Por lá, ficamos mais de um ano.”

Estava perto, mas ainda não era o suficiente.As irmãsqueriam mesmo era viver o Calçadão em toda sua inquietude.“A Praça XV estava no meu caminho e eu a achava mágica comaquele chafariz gigante. Então, comecei a olhar em volta, ver osprédios antigos e imaginar como seria fazer parte daquilo.”

Sonho realizado: o apartamento seguinte parecia tersido feito sob medida para as irmãs – na General Osório, comvista ampla para o lugar favorito da dupla. “Era no Calçadão,finalmente! Morar ali me fez tão feliz... Eu costumava sentar nasescadas do Theatro Pedro II para esperar minha irmã, até queum dia eu entrei... Quase chorei de emoção!”.

Quatro anos se passaram, nova mudança – o Jardim Irajá,na zona Sul, foi o destino. “Ficou tudo tão diferente e, comodependemos do transporte coletivo, ficou complicado”, conta.

Não durou muito tempo. “Precisávamos de um apartamen-to e encontramos um atrás do Theatro! Antigo toda a vida, compiso de tacos ainda...Amor à primeira vista”, derrete-se Erica aofalar sobre o cantinho na rua Amador Bueno. Os amigos é quenão entendiam tamanha ligação com a região central da cidade.“Me sentia parte da história da cidade”, ela explica.

minhahistória Me sinto parteda históriade RibeirãoErica chegou à cidade para fugir dacorreria de São Paulo. Encontrou aregião central. E não quer mais sair

Page 11: Meu Bairro Centro - Dezembro

11A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Frequentadoras assíduas do CentroCultural Palace e também do Pedro II,para dupla o novo apê foi sonho realiza-do – sonho mesmo, que ainda veio comtoda facilidade e felicidade de se morarno coração da cidade. “É o maior orgulhopara nós poder dizer que já moramos noQuarteirão Paulista. Lá ainda vinha comum bônus, poder contar para todo mundoque a Praça XV era o jardim do nossoquintal”. Mais três anos se passaram atéa mudança para o último endereço, narua Florêncio de Abreu, onde residematualmente.

“Na hora de mudar, sempre damosprioridade para o Centro.Aqui a vida ésimples e tranquila, para todo lugar queeu vou tem um ponto de ônibus na frenteda minha casa”, mordomia que ela sóencontrou no bairro de onde não pretendesair. “Foi em Ribeirão que me encontrei,bem ali no Centro... Perto do Pedro II e doPalace, de onde não saio”, assume.

‘Praça XV, ojardim donosso quintal’

MASTRANGELO REINO / A CIDADE

Page 12: Meu Bairro Centro - Dezembro

12 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

zoomzonasul UM BRINDE!Lugar de bar também é no Centro de Ribeirão Preto: confira

uma amostra grátis para você programar desde a happy hourpara a despedida de 2016 até o amigo secreto da firma!

PinguimRua General Osório, 389, CentroHorário: diariamente, das 11h à 1hInf.: (16) 3610-8258

Boteco FlorenciusHorário: segunda a sexta, das 17h à 1h; sábado, das 13h à 1hOnde: rua Florêncio de Abreu, 1649Inf.: (16) 3325-0887

Américo’s BarHorário: segunda a sexta, das 17h à 0h30; sábado, das 15h à0h30; domingo, das 15h30 às 23h30Onde: rua Américo Brasiliense, 968Inf.: (16) 3235-2501

WEBER SIAN / A CIDADE

WEBER SIAN / A CIDADEJ.F.PIMENTA / A CIDADE - 31.MAR.2009

Page 13: Meu Bairro Centro - Dezembro

13A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Empório BrasíliaHorário: segunda a sábado, das 10h30 às 2hOnde: rua Florêncio de Abreu, 1059Inf.: (16) 3636-7412

Paddock Jockey RibeirãoHorário: segunda a domingo, das 11h à 1hOnde: rua Comandante Marcondes Salgado, 629Inf.: (16) 3635-6400

Mane’s BarHorário: segunda a sexta, das 17h às 0h30; sábado, das 15h às0h30; domingo, das 15h30 às 23h30Onde: rua Florêncio de Abreu, 1056Inf.: (16) 3442-0109

WEBER SIAN / A CIDADE

WEBER SIAN / A CIDADE

WEBER SIAN / A CIDADE

Page 14: Meu Bairro Centro - Dezembro

14 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Av. do

centro COMPRASCOMPRASCOMPRAS!

É dezembro! O Natalestá chegando e todomundo já começa a pen-sar nos presentes parao pai, a mãe, a mulher,os filhos, o afilhado...Na região central, nãofaltam opções de pre-sentes – e para todos osbolsos! Pensando nisso,esta edição do A Cidadeno meu Bairro muda umpouco este espaço e trazos locais onde você podefazer bons negócios egarantir a alegria dafamília nas festas de fimde ano!

FEIRINHA DA CATEDRALEm frente à Catedral Metropolitana de Ribeirão

Preto, produtos feitos de forma artesanal podemdeixar os presentes de Natal com um ar mais

intimista.Vale conhecer o trabalho dos artesãos!

GENERAL OSÓRIO/CALÇADÃOCom decoração especial e horário

estendido para atendimento aos clientes(9h às 22h de segunda a sábado e 10h às17h aos domingos – isso até o dia 23 dedezembro), as lojas do Calçadão trazem

uma imensa variedade de presentes parao seu Natal. Não faltam opções!

ÁREACENTRAL

MASTRANGELO REINO / A CIDADE

MASTRANGELO REINO / A CIDADE

Page 15: Meu Bairro Centro - Dezembro

15A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Av. Luiz Galvão Cézar

Av.Saudade

Av. do Café

Av. CelsoCharuri

Av. JoãoFiúsa

arconribeirao.com.br facebook.com/arconadm [email protected]

GRUPO

163043-1235RUAADOLFOLUTZ, 466

JARDIMSÃOLUIZ

RUA BARÃO DO AMAZONASTradicional ponto de comércio na área central,

a rua reúne de lojas de vestuário a calçados, dejóias a chocolate – e com preços considerados

imbatíveis! Passear por lá é parada obrigatória!

SHOPPING SANTA ÚRSULALocalizado no Centro da cidade, o Shopping Santa Úrsula

é um convite às compras: tem decoração especial (tem Pa-pai Noel e árvore de 9 metros!), promoção com sorteio dedois carros 0km, apresentação de coral e horário diferen-

ciado (das 10h às 22h, inclusive aos domingos, até dia 23).

CENTRO POPULAR DE COMPRASCom aposta em preços mais populares e com uma grande gamade eletrônicos, o Centro Popular de Compras também surge comoopção para as festas de fim de ano.

RUA SÃO SEBASTIÃOHipnotizado pelo Calçadão e pela Barão do Amazonas,

você corre o risco de passar despercebido pela ruaSão Sebastião: cuidado! Tem lojas e promoções

interessantes também nessa rua!

TIAGO DE BRINO / ESPECIALMILENA AUREA / A CIDADE

MASTRANGELO REINO / A CIDADEMASTRANGELO REINO / A CIDADE

Page 16: Meu Bairro Centro - Dezembro

16 A CIDADE SÁBADO 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Henrique foi o presente de dez anos decasamento entre Ana e José Leandro

No aniversário de dez anos de casa-mento,Ana Cristina Sarti Avanci de Carva-lho e José Leandro de Carvalho ganharamo maior presente: a notícia de que ummenininho estava a caminho. O bebê eraHenrique, hoje com 6 meses, tão desejadopelo casal. “A médica havia me diagnos-ticado com endometriose e eu tambémjá havia sofrido um aborto espontâneoem 2013, então, não tinha esperança deengravidar”, conta a mamãe. Mãe ansiosa,pai ansioso, Henrique também não quisesperar – e nem deu nem tempo de Anamarcar o parto: o menino chegou no dia daúltima consulta de rotina. “Acordei, eram

6h30, e senti que a bolsa havia rompido.Entre o rompimento da bolsa e o nasci-mento dele devem ter sido no máximo umahora e meia”, explica.Ana fala orgulhosado paizão que José Leandro tem se mos-trado, presente a cada pequena descobertana vida de Henrique. “Ele sempre quis umacriança! Durante a gravidez, conversavacom a barriga, fez de tudo para que euficasse confortável”, revela. Henrique trans-formou tanto a vida que a família já não selembra da época em que o pequeno nãoestava pela casa. “Muda a rotina, a formade olhar as coisas, a visão de mundo. Mudatudo”, resume a mamãe.

vida nova

Orlando foi advogado, militar, referênciana Vila Seixas e marido da dona Yvette

Advogado, militar aposentado, dareserva e professor de português e francês:apesar de tantos “cargos oficiais”, OrlandoJosé da Silva preferia mesmo era o postode marido da Yvette. Inseparável, o casalfoi símbolo de atenção e gentileza na VilaSeixas tanto com os moradores quantocom quem estava de passagem. “Comoadvogado, ele realizava atendimentosgratuitos à população carente e chegou atéa montar um time de futebol para criançasdo Parque Ribeirão Preto”, conta a mulher,hoje com 80 anos. Há 30 anos, Orlando eYvette foram responsáveis pela criação da

Associação de Moradores do bairro. Ele foipresidente, ela foi presidente, ambos enga-jados em fazer o melhor para todos ali. “Obairro começou a crescer e nós sentimosque era importante organizar os moradorespara que tudo ficasse bom para o coleti-vo”. A inquietação do advogado em fazercom que os dias na Vila Seixas ficassemcada vez melhores transformou um terrenoesquecido em praça para vizinhança.Tinha63 anos quando se foi, há 19 anos. Deixoudona Yvette, cinco filhos, cinco netos e umcasal de bisnetos que, infelizmente, nãochegou a conhecer.

16 A CIDADE SÁBADO,

memória ARQUIVO PESSOAL

MATHEUS URENHA / A CIDADE

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17A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

minhabroncaPolêmica, EstaçãoCatedral é esperadacomo ‘presente de Natal’Plataformas de embarque na Visconde de Ihaúmae na Américo Brasiliense viram alvo de reclamação

Pode até ser presente de Natal – mascomo obra em Ribeirão Preto sempreatrasa, todo mundo ainda espera que atão falada Estação Catedral finalmenteseja concluída.

A obra já saiu do papel, começouem 6 de abril desse ano, mas ainda nãodá sinais de finalização e tem tirado apaciência da população. “Sabe o que éisso aqui? Outra obra seguindo a ‘linhaCalçadão’ – pouca mudança na vida dapopulação e muito tempo de enrolação”,essa irritação aí é da Edna ConceiçãoAmbrósio Silva, de 34 anos. Dependentedo transporte coletivo, a diarista se dizcansada do desserviço do atual governo.“Nada acontece do jeito certo nessacidade”, ataca.

A previsão era cinco plataformasde embarque e desembarque – duas naAmérico Brasiliense, uma na Visconde deInhaúma e duas na Florêncio de Abreu,em frente à Catedral, que foram cance-ladas após tanta polêmica com a igreja.O investimento é de R$ 1 milhão. “Dequando começou não mudou nada, é um

absurdo tanta demora pra entregar umserviço que é essencial, estou indignada”,conta Edna, que é usuária da linha BomPastor e, de segunda a sábado, precisalidar com a desarrumação por ali.

Oito meses depois do início das obras,duas coisas são perceptíveis: o que saiudo papel foram só estruturas metálicas eo passageiro agora corre de um lado parao outro. “As linhas levadas para a Lafaieteficaram bem acomodadas, agora as quecontinuaram na Américo só contribuírampara aumentar o transtorno”, opina Edna.Ela fala da realocação dos ônibus quepassavam nos pontos da Praça das Ban-deiras e foram levados para o quarteirãoanterior – que, agora, recebe nada menosque 25 linhas diferentes. “Virou um tumul-to”, afirma.

Edna não anda de carro pelo Centro,mas consegue enxergar a bagunça notrânsito a quilômetros de distância. “Otrânsito no entorno, que já não era muitobom, virou um caos. E quando chega aqui,na Américo e na Visconde, tem só uma fai-xa disponível para os veículos”, desabafa.

O secretário municipal de obras,Abranche Fuad Abdo, informou que asobras da Praça das Bandeiras já estãoem fase de finalização. Informa tambémque as plataformas das ruas Visconde deInhaúma e Américo Brasiliense devem serconcluídas até o fim da primeira quinzenade dezembro, momento em que tambémserão abertas ao público pelo ConsórcioPróUrbano e pela Transerp.

Previsão é para aprimeira quinzenade dezembro

OUTRO LADO

FOTOS MASTRANGELO REINO / A CIDADE

PROMESSAANTIGA Existiam mais dois terminais previstos para serem

construídos na Florêncio de Abreu, em frente à Catedral.

Após polêmica com a Igreja, as obras foram canceladas.

PREFEITURA VERSUS CATEDRAL

“A verdade é que todas essasobras são só uma fachada. Muda sóo visual, dentro do ônibus está tudoigual. Construir terminais, refazer oque já existia, é só uma desculpa paraaumentar o preço da passagem. Osônibus continuam lotados, passandoatrasados e sem oferecer nenhumconforto para o passageiro”VANILDA SAMPAIO DE OLIVEIRA38 anos, manipuladora de alimentos

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18 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Se o “novo” Calçadão comemora as novaslixeiras, as demais praças do Centro aindasofrem com lixeiras velhas, enferrujadas e queem nada ajudam na limpeza da cidade.

Vandalismo e descaso também marcam o Centrode Ribeirão. Infelizmente, não é raro encontrar objetosquebrados – descaso de quem passeia pelos espaçose do Poder Público, que demora a consertar.

Coisa velha

Vandalismo e abandonoOutro presente da reforma do Calçadão

foi a colocação de lixeiras específicas para a

separação dos resíduos, o grande problema

é fazer com que as pessoas se eduquem

para utilizá-las da forma correta – o que

parece não acontecer com frequência.

Consciência ambiental

minhabronca

Não é muito difícil encontrarpelas ruas da região centralbocas de lobo com a tampaem desnível ou quebradas,como essa no cruzamentodas ruas Tibiriçá com aAmérico Brasiliense. Segundocomerciantes, o problema éarmadilha para idosos que caemdiariamente no local.

Armadilhas emcada esquina daregião central

FALTA RESOLVER

FALTA RESOLVER

FALTA RESOLVER

FALTA RESOLVER

Mande sua reclamação, seu pedido e até

fotos dos problemas do seu bairro pelo e-mail

[email protected] ou ligue para a

nossa reportagem no (16) 3977-2171

FOTOS MATHEUS URENHA / A CIDADE

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19A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Pelo Centro, elas estão espalhadas por toda parte, às vezes nacalçada, às vezes na rua - quase sempre ocupando ou o espaçodo pedestre ou o espaço de um carro.As caçambas são motivo deinsatisfação e reclamação dos munícipes, já que é praticamente impossívelandar dois quarteirões sem que tenha que desviar de uma delas.

Na rua General Osório, a tranquilidade de andar por um Calçadãonovo se desfaz no momento em que o munícipe encontra com pilhasde entulhos de construção que ainda ocupam o local.A obra parece serum fantasma que não deixa de assombrar os cidadãos.

A obra do Calçadão pode até não estar totalmenteconcluída, mas uma coisa boa já trouxe: os bancos, queproporcionam um espaço para descanso.

Já os bancos em outras áreas da região central aindaprecisam de reforma (este da foto nem encosto tem mais!)– e de um pouco mais de cuidado dos usuários.

Por todos os lados

EntulhoCom descanso

Sem descanso

FALTA RESOLVER

FALTA RESOLVER

FALTA RESOLVER

RESOLVIDO

FOTOS MATHEUS URENHA / A CIDADE

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20 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

minhareceitaTEM FESTA NA FAMÍLIA SILVA?ENTÃO, É DIA DE CUSCUZ!Receita da dona Margô, 80 anos, já começa a trazer lucros para a família!

Aniversário? Está lá. Casa-mento? Está também. Natal?Não pode faltar.

O cuscuz da dona Margô étão querido que já participou demais eventos familiares que aprópria matriarca da família Silva,hoje com 80 anos.

Prato de origem árabe, areceita ganhou novos ares nasmãos de Margarida Antunes daSilva – a dona Margô –, queadicionou à mistura camarão,temperinhos brasileiros e muitocarinho. “Toda festa de família

precisa ter [o cuscuz], o pessoaljá chega perguntando, querendosaber se a avó fez. É o momentode felicidade da família quandochega a hora de comer o cus-cuz”, conta Cler Cristina Alves daSilva, de 35 anos.

Avó paterna de Cler, hojedona Margarida está aposenta-da, mas só do trabalho. Ela aindaajuda nas atividades da paróquiaNossa Senhora do Rosário e nãoparou sua atividade favorita:cozinhar. “Minha avó tem essejeitinho de agradar a todos e isso

passa para a comida.Acho queesse é o segredo da comida tãoboa”, aponta a neta.

Apaixonada por cozinha des-de pequena, ela cresceu vendoa avó criar delícias na cozinha.“Sempre amei cozinhar, comeceipor hobby e acabei fazendo dissoprofissão. Minha avó semprefoi inspiração, muito do que seiaprendi com ela.”

Não bastasse o sucesso doprato dentro de casa, Cler decidiucolocar a receita no cardápiodo negócio que mantém com

o noivo, Mateus Leme da Silva.“Trabalhamos com cozinha epassamos a oferecer o cuscuzpara os nossos clientes. E temsido sucesso! A receita da minhaavó vai ganhar o mundo”, brinca.

A intenção é que o quitutepermaneça na história da famíliae, para isso, Cler não mede esfor-ços. “Além de eu ter aprendido areceita, ensinei para meu irmão,Erick, e para meu noivo também.É a marca da nossa família,nosso momento juntos e assimvai permanecer.”

10PORÇÕES

Tem uma receita e quercompartilhar com agente? Mande [email protected]

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21A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Dona margô e o famosocuscuz: as festas na famíliasilva são alegria pura comesses dois ingredientes!

CUSCUZ DA DONA MARGÔINGREDIENTES• 1 cebola picada• 3 colheres (sopa) de azeite• 1 lata de molho de tomate• 2 xícaras (chá) de água• 2 tabletes de caldo de camarão ou de legumes• 1 lata de milho escorrido• 2 latas de sardinha ou de atum em óleo• 1/2 xícara (chá) de palmito• 1/2 xícara (chá) de azeitonas verdes picadas• 1 e 1/2 xícaras (chá) de camarão pequeno• Orégano, salsinha desidratada, pimenta e sal a gosto• 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de milho em flocos

PARA DECORAR• 1/2 pimentão em tiras• 1 ovo cozido• 1 tomate em rodelas

MODO DE PREPARONuma panela, refogue a cebola no azeite, acrescente o

molho de tomate e a água e deixe ferver. Junte o caldo (de ca-marão ou legumes) e misture até dissolver.Acrescente o restantedos ingredientes, menos a farinha, e mexa.Abaixe o fogo e váacrescentando aos poucos a farinha, misturando com cuidado.Desligue o fogo e o cuscuz estará como uma paçoca consistente.Despeje sobre a forma untada com óleo e já decorada no fundocom o pimentão, ovo, tomate e a sardinha. Leve ao forno por10 minutos só para ganhar o formato e desenforme enquantoestiver morno.

FOTOS MILENA AUREA / A CIDADE

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22 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

pontodeencontroVIDA SOCIAL AGITADANA REGIÃO CENTRAL

Demos uma volta pelos baresda região central de RibeirãoPreto para registrar como anda avida social pelo Centro – e estápra lá de agitada, viu? Confiraquem passou por lá!

[email protected] | Bar do Nei

Rua Conde de Irajá, 235 - Ribeirão Preto/Sp

16 3610-5891 | 3632-9280

Rafael Benedito, Marcio Dionisio, Narlis Diran,Lela Batista, Julio Cesar Franco no Paddock Chico Mineiro e Ary Bueno no Paddock

Yara Mesquita e Livia Chael no PaddockJessica Evangelista e Jaqueline Carvalho no Paddock

FOTOS MILENA AUREA / A CIDADE

/ACidadeONConfira mais fotos do agito nosbares do Centro em nosso portal

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23A CIDADESÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

No Americo’s, Carla Degani, Alex Oliveira,Marilia Carosia e Kalina Maggiotaro

Fabio Moleiro, Tiago Moleiro, Leonardo Marianie Eduardo Mello no Americo’s

Um brinde a Marcela Marques, Suellen Tavarese Isadora Santana – no Americo’s

Luana carvalho, José Garcia e Maressa Gadielno Empório Brasília

Fernando Pinheiro e Andre Pinheiro no Mane’sMauricio Gimenez e Liza Lima no Mane’s

Larissa Esper e Fernando Tamaso no Florencius Camila, Laura e Francisco Spanol no Florencius Luma da Silva e Aline Silva no Empório Brasília

FOTOS WEBER SIAN / A CIDADE

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24 A CIDADE SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

ShoppingSantaÚrsula

ONDE A MÁGICADO NATALACONTECEDE VERDADE.

COMPROU,CONCORREU

2NissanKicks

A cada R$ 300,00 em compras= 1 cupom para concorrer a

Compras comCARTÃOCAIXAnamáquina da CIELO

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Período: 24/11 a 24/12. Sorteio: 26/12 às 10h30, na Entrada Principal.Participação para pessoas físicas, maiores de 18 anos, com CPF válido, sem limite para troca de cupons.Consulte o regulamento e as lojas participantes no site do shopping. Imagens ilustrativas. Certificado deAutorização SEAE/MF nº 06-0507/2016.

Serão aceitos somente os cupons e/ou notas fiscais sem CPF identificadoou com o CPF do titular da nota fiscal que realizar a troca no balcão.

s h o p p i n g s a n t a u r s u l a . c o m . b r