metrô news 28/11/2015 - especial fuvest

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ESPECIAL Pág. 11 ESPECIAL Pág. 4São Paulo, sábado, 28 de novembro de 2015 | 7480 | Ano 41 Venda Proibida

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Guia para os candidatos que vão prestar vestibular pela 1ª vez

Veja o que o vestibulando pode ou não levar para realizar a prova amanhã

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Venda Proibida

TardeManhã

Danilo Safi

lilio Paoliello

franciSco flavio

rui calareSi

eliaS feitoSa

Moacir PruDêncio

eDuarDo iziDoro

clauDio cauS

fabio bueno

Fotos: divulgaçãoPrevisão para hoje

Págs. 6, 7, 8 e 9

Os primeiros números (ainda não oficiais) da campa-nha Novembro Azul parecem ser animadores. Ano a ano os homens (a exemplo do que já acontece com as mulheres em relação ao câncer de mama) parecem se conscientizar de que o melhor caminho é mesmo procurar se prevenir e antecipar o tratamento do câncer de próstata.

O homem, de uma forma geral, ainda tem muito pre-conceito contra o exame que detecta o câncer. Por conta desta rejeição, a incidência é alta. Mas a situação parece que, de forma gradativa, vai mudando.

De acordo com dados do Ministério da Saúde são regis-trados mais de 50 mil casos por ano, com o número de mortes ultrapassando os 12 mil registros. E não são só os países em desenvolvimento que registram alta rejeição: os países desenvolvidos tam-bém apresentam este tipo de comportamento. Por esta ra-

zão foi criado na Austrália, o Novembro Azul, em 2003.De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), no

Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). O homem deve começar a se preocupar a partir dos 40 anos. Quanto mais cedo ele procurar o médico, mais estará se pre-venindo contra a doença.

Em valores absolutos é o sexto tipo de câncer mais co-mum no mundo e o mais prevalente em homens, represen-tando cerca de 10% do total de cânceres. O exame de prós-tata, chamado de toque retal, e o PSA (Antígeno Prostático Específico), que é feito no sangue, são de fundamental im-portância para a saúde do homem. Os exames preventivos são essenciais, pois quanto mais cedo for detectado o pro-blema, maiores as chances de cura. Por isso mesmo, o mês de novembro está chegando ao final, mas a luta contra o câncer de próstata está apenas começando. E o maior passo para vencer essa batalha é mesmo a conscientização.

Presidente: Paschoal Thomeu (in memoriam)Diretora-Presidente: Andréa Santos Thomeu - Diretor-Geral: Orlando Reinas Jr.Gerente de Marketing: Alberto Frazão Junior - [email protected]

Editor-Chefe e Jornalista Responsável: Vicente de Aquino - [email protected]: Paulo Manso - [email protected]: Alexandre de Paulo - [email protected] - Wellington Alves - [email protected] Chefe de Reportagem: Chico Junior - [email protected] - Editor de Arte: Sidney João de Oliveira - [email protected] - Subeditor de Arte: Ricardo Leocadio - [email protected]ção: Mauro Dias dos Santos - Fotos: Lucas Dantas - Redação: [email protected]

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Noticiário: Reportagem local, Agência Estado e Associated Press (AP)Representantes Comerciais em Brasília e Rio de Janeiro: LC Comunicação e Marketing. Fones: (61) 3711 8712 / 3443 0462Impressão: FolhaGráficaOs artigos e colunas assinados são de responsabilidade de seus autores.

O Metrô News é distribuído de segunda a sexta-feiraSede, Redação e Publicidade: Rua Ipê, 144 - Jardim Guarulhos - Guarulhos - SP

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Relatório em poder da Administração

OPINIÃOSão Paulo, sábado, 28 de novembro de 2015

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EDITORIAL RETRATO

Aos poucos, os homens se ligam na importância do Novembro Azul

Números iniciais parecem ser bem favoráveis, mas

só há uma forma de vencer essa guerra: a conscientização AnOTE

n O Open Door, instituto que habilita pessoas carentes portadoras de deficiências físicas e visuais por meio de aulas de inglês, espanhol e informática, realizará hoje a partir das 12h, um encontro no Espaço Cultural Alberico Rodrigues, em Pinheiros. Além de arrecadar fundos através da venda de um calendário especial, realizado com fotos de familiares que acompanham as pessoas acolhidas pela Open Door, o encontro tem como objetivo divulgar a instituição para futuras parcerias.Sobre o Open Door - O Instituto Open Door tem como missão transformar vidas, habilitando pessoas carentes portadoras de deficiências físicas e visuais. Uma ação de sucesso que visa promover a realização de um sonho intangível para muitos dos deficientes: a oportunidade de estudar. Serviço: Lançamento calendário 2016 Instituto Open DoorData: hojeHorário: 12h às 18h Local: Espaço Cultural Alberico Rodrigues - Praça Benedito Calixto, 159 – Pinheiroshttp://www.opendoor.org.br/

os outros muito diferentes do que de fato somos para nós mesmos.

Onde quero chegar com isso? Na inutilidade de se debater assuntos com pessoas que não querem con-versar, mas impor o que pensam.

Opinião é opinião e para ser mu-dada é bem difícil. Ainda mais quan-do pautada pelo que nos foi vendido, desde a infância, como verdade.

Voltando ao boteco. Fico pasmo com a paciência e dedicação que os caras falam sobre lances de futebol. Sobre se foi ou não pênalti etc. A coisa (o jogo) já foi. Mas ficam até a próxima partida discutindo o que poderia ter sido. Existem programas televisivos especializados nisso.

A política e a religião “são mais simples”. No primeiro caso, todo mundo é vagabundo e ladrão, e no segundo, todos que não são cristãos devem queimar no infer-no (simples assim).

Recentemente, um desses deba-tedores se aproximou e disse “ainda bem que choveu hoje, pois a água vai limpar a consciência negra”. Disse que a opinião dele era preconceitu-osa. Ele nada me respondeu e, como se não me ouvisse, caminhou até uma rodinha onde cada um se em-penhava em falar mais alto do que o outro. Sinceramente torci para que estivessem falando sobre futebol.

Machado de Assis (1839-1908) afirmou que “palavra puxa palavra, (...) e assim se faz um livro, um go-verno, ou uma revolução”. Mas para isso, é importante saber ouvir.

o time para o qual torce e a partir dis-so o novo botequeiro é apelidado de corintiano, palmeirense e por aí vai.

Eu não gosto de futebol, não acompanho e mesmo assim sou cha-mado de palmeirense – pois me vi-ram uma vez ao lado de meu tio, que é torcedor do Verdão. Já escrevi aqui neste espaço sobre nós não sermos, para os outros, o que de fato somos (depende de cada um se importar ou não com isso). Sempre somos para

Bola fora de um racista

Gosto de ir a botecos para ver as figuras que os frequentam. Pessoal-mente, não me envolvo nos debates, só ouço mesmo. É incrível que os ca-ras falam exatamente sobre assuntos que, popularmente, não “deveriam” ser discutidos. Ou seja: futebol, polí-tica e religião. Quando não sabem o nome da pessoa, por exemplo, sabem

O homem afirmou quea chuva teria “lavado” oDia da Consciência Negra

Bicho - Capivara, mamífero do grupo de roedores das cotias, está cada vez mais presente nos centros urbanos

BETO MARTINS

Ponto de Vistaalfredo henrique

é repórter da folha [email protected]

3São Paulo, sábado, 28 de novembro de 2015

ESPECIAL FUVESTSão Paulo, sábado, 28 de novembro de 2015

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O que pode e o que não pode levar para a provaNathália Bergocce - Amanhã acontece a 1° fase da Fuvest: a prova conta com 90 ques-tões de múltipla escolha, to-das baseadas no conteúdo do ensino médio. Este ano os portões abrem às 12h30, pelo horário de Brasília. A lista de aprovados para a 2º fase será divulgada no dia 22 de dezembro. A Fuvest é uma dos vestibulares mais importantes do País e mais 140 mil estudantes realiza-rão o exame em 2015.

O teste tem duração de 5h e o aluno poderá sair do local após as 16h. Por volta das 19h30, a Fuvest libera o gabarito oficial. Quem vai realizar a prova deve ficar atento a deta-lhes que podem ser elimi-natórios. Preparamos uma lista de coisas necessárias: as que podem ser levadas e as que não podem.

Tem que levar

O que pode

O que não pode levar

l Documento original com fotol Caneta de tinta azul ou preta

- Lapiseira ou Lápis n°2- Borracha- Alimentos leves- Apontador- Régua - Compasso

- Celular- Qualquer equipamento eletrônico - Canetas diferentes das recomendas - Materiais impressos e anotações - Chapéu, gorros e boné- Fones de ouvido

5São Paulo, sábado, 28 de novembro de 2015


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Alguns assuntos têm sido re-correntes nos últimos vestibulares da Fuvest:

Os processos de divisão ce-lular, mitose e meiose, aparecem em todos eles. O importante é saber diferenciar um processo do outro e em que situações ocor-rem, mas sem entrar em níveis de detalhes que caracterizam as fases de cada processo.

Também sempre aparece uma questão de zoologia com ênfase nas novidades evolutivas que sur-gem de um filo para outro.

Na botânica, deve-se saber quais grupos possuem vasos con-dutores, sementes, flores, grãos

de pólen e frutos.Em genética, saiba diferenciar

os tipos de herança autossômica e sexual e fazer os cruzamentos da 1ª e 2ª leis de Mendel.

Como todo ano aparece uma questão relacionada ao funciona-mento do organismo, dê uma boa estudada no sistema endócrino.

Com muita frequência apare-ce leitura de gráfico e árvore fi-logenética, sem nenhum assunto em particular, apenas para verifi-car se o candidato e a candidata sabem interpretá-los.

Para finalizar, saiba a impor-tância que têm os processos de fotossíntese e respiração.

“A Internet é uma grande ferramenta para ajudar nesse processo. Ela permite fazer pes-quisas sobre as tendências da prova, encontrar resolução de questões de anos anteriores e ainda sanar uma dificuldade atra-vés de vídeo-aulas”, sugere Lilio.

“E tem mais: é possível montar grupos de estudo virtual, via what-sapp. Nada mais gostoso do que perceber que um amigo está resol-vendo um problema que também apresenta dificuldades para mim e assim trocar soluções e medos,

19 2Biologia Além de livros e apostilas

Danilo Safi, professor de Biologia, pede atenção para divisão celular

lilio Paoliello, diretor pedagógico do Cursinho da Poli, separou algumas dicas especiais

Dicas de especialistas para conseguir fazer uma ótima prova

São Paulo, sábado, 28 de novembro de 2015

7ESPECIAL FUVEST

procurando dicas para apresentá--las ao grupo”, completa.

Além disso, é muito impor-tante conversar com os colegas, professores, orientadores e coor-denadores. Esses encontros pro-porcionam dicas e ajudam o es-tudante a se sentir mais seguro.

É essencial aproveitar essa fase de concentração para orga-nizar o material utilizado durante o ano, seja para repassar pontos que foram importantes ou identi-ficar buracos que eventualmente tenham ficado pelo caminho.

A Fuvest busca cobrir a maior quantidade possível de conceitos físicos em suas provas. É comum perceber no primeiro dia de exa-me que o nível de complexidade sugerido pode ser considerado de médio a alto.

As provas são bem elaboradas e privilegiam o conceito físico e sua compreensão. Percebe-se uma boa distribuição dos temas propostos no ensino médio.

Não é novidade que a prova apresenta de 40% a 50% do con-teúdo proposto, exclusivamente em mecânica. É evidente que as abor-

dagens cinemáticas, dinâmicas e as transformações energéticas, tais como a conservação de ener-gia mecânica, figuram como pano de fundo para as questões mais diversas.

O restante da prova de física mostra-se equilibrado no que diz respeito ao estudo do eletromag-netismo, aplicações ópticas, trans-ferências de calor, termologia e calorimetria de maneira geral, que compõem aproximadamente 20% cada, evidenciando o caráter con-servador historicamente associado ao maior vestibular do País.

As questões de Geografia da primeira fase abordam uma temáti-ca mais centrada em Geografia do Brasil, sendo abordada também em alguns temas de maneira interdisci-plinar. É uma prova complexa, que cobra o conhecimento de temas e conceitos variados, exigindo muita atenção na sua resolução.

Nos últimos anos, destacam-se questões que exigem a interpretação e análise de mapas, gráficos e tabe-las, além de noções de cartografia em si (escalas) e a astronomia dos fusos horários. Em Geografia Física, aparecem questões que abordam os conceitos de Geologia, Relevo, Hidrografia, Biogeografia, Solos, com destaque para os problemas ambientais vinculados a esta temáti-

ca. O vestibulando deve conhecer os processos e dinâmicas da natureza e relacioná-los às intervenções huma-nas no território.

Em Geografia Humana, desta-cam-se as questões relacionadas às desigualdades sociais e regionais e à pobreza (como a pobreza urbana, a questão habitacional e os bolsões de pobreza) e a temática demográfica (como a questão do envelhecimento da população brasileira, os indicado-res de renda e sociais por regiões).

A Geografia das Indústrias e as atividades comerciais e de prestação de serviços, as atividades agrárias também aparecem com freqüên-cia. Neste caso, o candidato deve saber interpretar corretamente a incorporação das mudanças.

3 4Além de livros e apostilas Física: mecânica deve consumir metade da prova Geografia: Fuvest investe em prova complexa

As questões de Geografia da ca. O vestibulando deve conhecer os

Francisco Flavio, professor de Física, pede cuidado com conceitos físicos

rui calaresi, professor de Geografia, pede atençãona resolução das questões


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A prova não tem um padrão estabelecido quantos aos temas abordados, portanto, o conteú-do é variável: num ano aparece mais História Geral, noutro mais História do Brasil.

Quanto às questões, de um modo geral, elas buscam ava-liar a capacidade de análise dos candidatos, trabalhando com in-terpretação de texto (fontes his-tóricas e textos historiográficos) e com análise de imagens. As-sim, não há o interesse de exigir detalhes factuais (nomes, datas,

etc.), mas sim a compreensão de um determinado fato dentro de seu contexto histórico.

Para as questões sobre da-tas comemorativas, recomenda--se que os candidatos se infor-mem sobre essas datas.

Lembre-se que um tema de hoje pode ser relacionado a um tema do passado. É importante que o candidato se informe so-bre os principais acontecimen-tos (nacionais e internacionais) ocorridos entre o 2º semestre de 2014 e o 1º semestre de 2015.

5 6 7História: Fuvest prima por conteúdo variável Inglês: vocabulário não será obstáculo Matemática: enunciados precisos e curtos

A prova de Língua Inglesa da Fuvest não costuma apresentar surpresas, é uma prova inte-ligente que se renova de for-ma criativa. Assim, os gêneros textuais podem variar entre charges ou poemas, certamen-te seguidos de algum texto com assuntos de relevância social, relacionados à saúde, ambiente, tecnologia, ciência ou política e direitos humanos. São textos com linguagem discursiva e de-talhes de aspecto informativo.

As perguntas mais impor-tantes costumam exigir com-preensão global (Ex: “A ideia/

objetivo principal do texto...”), ou inferência (Ex: “Pela leitura do texto/parágrafo sugere-se/pode-se concluir que...”). Então fique atento à ordem de comando específica das questões.

O vocabulário exigido na pro-va varia entre o básico e o ins-trumental (atenção aos verbos). Ou seja, o vocabulário não será o grande obstáculo da prova.

Quanto à gramática, o can-didato que estudou pronomes e conjunções, tempos e for-mas verbais (e seus auxiliares) tem todas as chances para um bom desempenho na prova.

A prova da Fuvest é bem distribuída em re-lação aos conteúdos, costuma ter enunciados precisos e curtos. Apresenta muitas questões do tipo “calcule”, sem muita preocupação em contextualizar.

O candidato pode esperar por questões mais simples e deve começar por elas. Geral-mente são questões que envolvem primeira-mente a interpretação do enunciado, uma dose de raciocínio lógico e finalmente a resolução de equações do primeiro ou segundo grau.

Sempre caem questões de progressões, aritmética ou geométrica. Uma tendência é

Elias FEitosa, professor de História do Cursinho da Poli, as questões avaliam capacidade de análise dos candidatos

MoaCir PrudênCio, professor de inglês do Cursinho da Poli, espera-se uma prova inteligente que se renova de forma criativa

Eduardo izidoro, professor de Matemática do Cursinho Poli,diz que o candidato pode esperar por questões mais simples e deve começar por elas


9ESPECIAL FUVEST

8 9Língua Portuguesa: Fuvest costuma ser exigente Química: temas abordados de forma diretaque PA e PG caiam numa mesma questão. É bom saber trabalhar com progressões de três termos e suas médias.

Outro assunto comum de primeira fase é a geometria espacial: volume e superfície de pirâ-mides e prismas, em especial cubos e tetraedros.

Análise combinatória e probabilidade costu-mam entrar em questões mais elaboradas. Uma só leitura do enunciado pode não ser suficiente para a resolução.

Geometria Plana é a grande vedete! Triângu-los, quadriláteros notáveis, áreas das principais figuras, circunferência e reta tangente sempre aparecem. Sem contar, é claro, o teorema de Pi-tágoras, semelhança de triângulos e a trigonome-tria do triangulo retângulo. Aliás, a trigonometria aparece em segundo lugar no ranking dos conte-údos que mais apareceram nas provas dos três últimos anos. Fique atento à distribuição:

A prova de Língua Portu-guesa da Fuvest costuma ser muito exigente com relação à interpretação de textos, que re-quer além de uma leitura atenta, também um bom repertório lexi-cal, ou seja, um razoável domí-nio de vocabulário do candidato.

Nas questões que envolvem conhecimentos de gramática, igualmente a interpretação é im-portante, mais do que o domínio de regras e nomenclatura técni-ca. Deve-se atentar mais para a semântica (estudo dos significa-

dos), bem como os usos dos pro-nomes e dos verbos em determi-nados contextos. É fundamental a compreensão de elementos de coesão textual, como as conjun-ções e pronomes relativos.

Na literatura é exigida pra-ticamente apenas a leitura das obras da lista obrigatória, tanto com relação à compreensão textual, como dos aspectos estilísticos, escolas às quais esses livros pertencem, algo da biografia dos seus autores e o contexto histórico.

A prova de Química da Fuvest aborda os temas de maneira dire-ta. Às vezes, aplicando os conhe-cimentos a uma situação prática, como a análise do rótulo de um alimento ou de uma tabela com dados de experimentos.

Vemos a cobrança da no-menclatura e da “decoreba” de fórmulas cada vez menos fre-quente. Isso não significa que o aluno deva ignorá-las, mas ir além delas. O candidato só re-solverá certos problemas tendo as linguagens da química e da matemática como ferramenta.

É essencial saber as quanti-dades nas transformações quí-

micas. Sobretudo, quantifica-ções energéticas. Ferramentas como a Constante de Avogadro (1 mol) nos auxiliam a resolver problemas deste tipo. A Fuvest costuma pedir raciocínio lógico--matemático para analisar pro-porções em cálculos com mas-sas molares, volumes molares, densidade e concentrações.

Entre os demais temas da Química, destaco as represen-tações de ligações químicas, Forças Intermoleculares, a apli-cação das funções orgânicas e inorgânicas e estudos de pontos de ebulição em líquidos puros e em soluções.

Claudio Caus, professor de Português do Cursinho da Poli, defende que interpretação é importante, mais do que o domínio de regras e nomenclatura técnica

Fabio bueno, professor de Química do Cursinho da Poli, cobrança da nomenclatura e da “decoreba” de fórmulas é cada vez menos frequente

Trigonometria, 14%GeometriaEspacial, 11%

GrandezasProporcionais, 7%

GeometriaAnalítica, 7%

ConjuntosNuméricos, 7%

GeometriaPlana, 18%

Estatística, 4%

Funções, 4%

Probabilidades, 4%Exponenciais, 4%

Logarítimos, 4%Equações, 4%Inequações, 4%

Matrizes, 4%AnáliseCombinatória, 4%

10 São Paulo, sábado, 28 de novembro de 2015


11ESPECIAL FUVEST

Marcos santos / UsP IMagens

Guia para o candidato de primeira viagemRômulo magalhães - A primeira fase do vestibular da Fuvest 2016 começa amanhã. A abertura dos portões das escolas será as 12h30, e a prova começa às 13h. O candidato só poderá deixar o local em que se realiza a prova a partir de 16h. Para fazer o exame, será necessário levar documento original de identidade (com foto), caneta esferográfica (tinta azul ou preta), lápis número dois e borracha. Essas informações são de extrema importância para os mais de 140 mil candidatos. No entanto, além disso, o Metrô News criou um guia para o estudante que, pela primeira vez, realizará a prova. As dicas e orientações são do professor do Cursinho Objetivo Nobilioni Giuseppe.

Não estude

na véspera.

A pessoa

estudou o

ano inteiro.

Fez prova,

simulado

e revisão.

Estudar

momentos

antes da

prova só

atrapalhará.

Mantenha

a calma.

É difícil.

Mas tentar

manter a

calma e

controlar a

ansiedade

é um ponto

fundamental

para ir bem

na prova.

Durma cedo.

Vá para a

cama cedo.

Chegue

na prova

descansado.

Se alimente

bem. Não

faça a

prova com

fome. Evite

comer o que

não está

acostumado.

No dia da

prova, leve

água e

alimentos

leves.

Conheça

o local da

prova um

dia anterior.

Conheça a

instituição.

Faça o

caminho

antes.

Muitos

candidatos

já perderam

prova por

errar o local.

Não leve

celular. É

bobagem

levar outras

coisas que

não sejam

lápis, caneta

e alimentos.

Não entre

em rodinhas.

Chegue

ao local

da prova e

não fique

em grupos.

Outras

conversas

podem te

deixar mais

nervoso.

Faça a prova

consciente.

Todos que

estiverem

preparados

vão

conseguir

terminar a

prova numa

boa.

Não pare

em uma

questão. Leu

a pergunta

e não sabe

responder,

pule para

outra.

Depois, com

calma, tente

resolver.

Descanse.

Vá para

a casa,

descanse,

espere a

correção

e veja o

resultado.

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Tensão pré-provaNathália Bergocce

- A primeira fase da Fuvest acontece amanhã, 29, e os estudantes já se preparam para reta final de estudos e revisão. Conversamos com oito candidatos do cursinho Objetivo que realizarão a primeira fase do vestibular para saber quais são os desafios da última semana de estudo.

Renan Passos é vestibulando de Farmácia e está confiante para realizar a Fuvest. “Estou pensando positivo. Estudei bastante, fiz muitos simulados e provas antigas. Estou preparado para a 1° fase”, comentou.

VictoR MascaRenhas conta que prestará vestibular de Medicina e vem estudando ao longo do ano. “É meu primeiro ano de cursinho, estou muito focado, fiz muitas provas antigas da Fuvest. Estou bastante seguro e espero ter um resultado positivo na prova”, disse.

GabRiela baRcelos vai fazer a prova para Nutrição e pretende descansar nos próximos dias. “Quero ficar bem tranquila pelo menos na sexta e no sábado. Estou muito ansiosa para a prova e não quero que isso me atrapalhe”, contou.

JennyfeR alVes está ansiosa para o vestibular de Medicina Veterinária, mas acha que no domingo estará tranquila. “Eu estudo todos os dias, mas vou descansar na sexta e sábado. Estou muito ansiosa, mas acho que no dia estarei bem tranquila”, disse.

Juliana Valente está se preparando para o vestibular de Relações Internacio-nais com uma rotina intensa de estudos. A estudante conta que fica o dia inteiro no cursinho. “Eu estudo de manhã e de tarde. Estou ansiosa, mas como estudei bastante, pretendo diminuir o ritmo e relaxar nos últi-mos dias antes da prova”, contou.

lucas aMauRy PRestes que realiza-rá a prova para Direito pretende revisar na última semana. “Não dá para absorver mais nada. Aprendi o que eu tinha que aprender e agora é só revisar o conteúdo. Vou focar em exatas que são as matérias que eu te-nho mais dificuldade. Estou ansioso, mas estou tentando controlar a tensão”, contou.

Melissa DeMaRchi está estudando desde janeiro para o vestibular de Medicina. “Estou ansiosa e ao mesmo tempo tranquila estudei muito. Vou descansar bastante no sábado”, comentou

yaGo soliz está otimista em relação ao vestibular de Medicina. “Eu sei que é difícil, mas eu não estou muito ansioso. Eu pretendo aumentar o ritmo na revisão e relaxar no sábado”, afirmou.

Fotos: Beto martins

São Paulo, sábado, 28 de novembro de 2015 | 7480 | Ano 41 Venda Proibida

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