metodologiacenso2000

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 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE  s r m érie elatórios etodológicos  m c d  2000 etodologia do enso emográfico  volume 25

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InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatsticaIBGEs r m rie elatrios etodolgicosmc d2000etodologiadoenso emogrficovolume25Presidente da RepblicaLuiz Incio Lula da SilvaMinistro do Planejamento, Oramento e GestoGuido MantegaINSTITUTO BRASILEIRODE GEOGRAFIA EESTATSTICA - IBGEPresidenteEduardo Pereira NunesDiretor ExecutivoJos Sant`Anna BevilaquaRGOS ESPECFICOS SINGULARESDiretoria de PesquisasMaria Martha Malard MayerDiretoria de GeocinciasGuido GelliDiretoria de InformticaLuiz Fernando Pinto Mariano (em exerccio)Centro de Documentao e Disseminao de InformaesDavid Wu TaiEscola Nacional de Cincias EstatsticasPedro Luis do Nascimento SilvaMinistrio do Planejamento, Oramento e GestoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGESrie Relatrios Metodolgicosvolume 25Metodologia doCenso Demogrfico 2000Rio de Janeiro2003Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGEAv. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - BrasilISSN 0101-2843Srie Relatrios MetodolgicosDivulga as metodologias empregadas nas diversas fasesdo planejamento e execuo das pesquisas do IBGE.ISBN 85-240-3701-6 (CD-ROM)ISBN 85-240-3700-8 (meio impresso) IBGE, 2003Elaborao do arquivo PDFRoberto CavararoProduo da multimdiaMarisa Sigolo MendonaCapaMauro Emlio Arajo - Coordenao de Marketing/Centro deDocumentao e Disseminao de Informaes-CDDISumrioApresentao1 Introduo1.1 Histrico1.2 Legislao1.3Periodicidade e data de referncia2 Planejamento2.1 Avaliao das operaes censitrias de 1996 erecomendaes para o Censo 20002.2 Participantes externos2.3 Integrao com os pases do Mercosul, Chile e Bolvia2.4 Custos e oramentos2.5 Cronograma geral de atividades3 Logstica da operao3.1 Organizao geral3.2 Escolha da tecnologia de captura de dados3.3 Sistemas de controle e apurao3.4 Centros de Captura de Dados3.5 Impresso, distribuio e retorno do material________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 20004 Mobilizao4.1 Concurso da logomarca4.2 Projeto Vamos Contar!4.3 Comisses Censitrias Municipais4.4 Promoo local e campanha publicitria nacional4.5 Atendimento telefnico4.6 Censo 2000 na Internet4.7 Revista Vou te Contar5 Provas Piloto e Censo Experimental5.1 Primeira Prova Piloto5.2 Segunda Prova Piloto5.3 Prova Piloto conjunta dos pases do Mercosul ampliado5.4 Censo Experimental6. Desenho conceitual6.1 mbito da pesquisa6.2 Contedo da investigao6.3 Conceitos6.4 Classificaes7 Base Operacional Geogrfica7.1 Diretrizes7.2 Elaborao da Base Operacional Geogrfica7.3 Modernizao da componente grfica8 Treinamento8.1 Estratgia8.2 Metodologia e execuo8.3 Recursos didticos8.4 Acompanhamento e avaliao9 Coleta das informaes9.1 Estratgias para a coleta9.2 Amostragem na coleta9.3 Instrumentos de coleta9.4 Procedimentos de atuao no campo9.5 Acompanhamento da coletaSumrio________________________________________________________________________________________9.6 Evoluo da coleta10 Pesquisa de Avaliao da cobertura da coleta10.1 Planejamento da pesquisa10.2 Amostra da pesquisa10.3 Instrumentos de coleta10.4 Treinamento das equipes10.5 Coleta dos dados10.6 Batimento e reconciliao dos dados10.7 Mtodos de estimao11 Captura dos dados11.1 Dados dos questionrios11.2 Dados da Folha de Coleta12 Apurao dos dados12.1 Resultados preliminares12.2 Sinopse preliminar12.3 Resultados do conjunto universo12.4 Resultados preliminares da amostra12.5 Resultados da amostra12.6 Tabulao dos dados13 Disseminao13.1 O Censo e a mdia13.2 Produtos e servios14 Base de dados14.1 Banco Multidimensional de Estatsticas14.2 Sistema IBGE de Recuperao Automtica14.3 Escolha do SASApresentaoAtravsda"SrieRelatriosMetodolgicos",oIBGEdocumenta e divulga as metodologias empregadas nasdiversasfasesdoplanejamentoeexecuodesuaspesquisas.Pormeiodaexplicitaodosprocedimentosusa-dosedoamplodebatetcnicodaproveniente,oIBGEtemcomo objetivo o aprimoramento dos conceitos e mtodos uti-lizados e, portanto, de pesquisas futuras.Dandoprosseguimentoaestasrie,oIBGEpublicanestevolume a Metodologia do Censo Demogrfico 2000. Os resulta-dos do Censo 2000 revelam o retrato do pas no fim do milnio epodem ser considerados como a principal fonte de informaesparaaanlisesobrearealidadenacional,servindoparafunda-mentar o exerccio da cidadania, as polticas pblicas e os inves-timentos privados, entre outros.Este volume contm uma descrio detalhada de todos osprocessosqueenvolveramarealizaodoCensoDemogrfico2000, desde as etapas de planejamento e organizao da opera-o, passando pelas novas tecnologias e sistemas desenvolvidosespecificamente para a pesquisa, chegando at s diversas for-mas de disseminao e divulgao dos resultados.Comestapublicao,oIBGEencerraoplanoeditorialdedivulgao do Censo Demogrfico 2000, oferecendo socieda-de no somente um conjunto de resultados atravs de volumesimpressosearquivosemmeiomagntico,mastambm,umacompletavisodosprocedimentostcnicoseoperacionaisquelevaram construo de sua base de dados.________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000Esta publicao composta por um volume impresso, acompanhada porum CD-ROM com um uma grande quantidade de anexos que complementam edetalham as descries metodolgicas e operacionais.O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica cumpre assim o seu com-promisso de Retratar o Brasil com informaes necessrias ao conhecimento desua realidade e ao exerccio da cidadania.Eduardo Pereira NunesPresidente do IBGE1 IntroduoApalavra censo vem do latim census e quer dizer conjunto dos dados estatsticos dos habitantes de uma cidade,provncia,estado,nao.OCensoDemogrfico,queacontece no Brasil de dez em dez anos, realizado pelo IBGE, tempor objetivo contar os habitantes do territrio nacional, identifi-car suas caractersticas e revelar como vivem os brasileiros, poisconhecer em detalhe como e como vive a populao de extre-ma importncia para o governo e para a sociedade.Desde 1872, vm sendo realizados censos no Pas e, de cer-ta forma, a sua histria acaba por registrar tambm um pouco dahistria do Brasil. Este primeiro captulo da Metodologia do CensoDemogrfico 2000 apresenta, inicialmente, o histrico dos censosno Brasil, permitindo acompanhar a evoluo da investigao dascaractersticas da populao ao longo do tempo. Vale destacar aparte do texto que descreve as principais caractersticas dos cen-sos at 1970, que foi reproduzida a partir do histrico apresentadona publicao Metodologia do censo demogrfico de 1980 (1983).Tambm so apresentados neste captulo, outros dois tpicosnecessrios ao acompanhamento e ao entendimento dos textos so-bre as etapas de realizao do Censo 2000. O primeiro deles alegislao, relacionando leis, decretos e outros documentos que ser-viram de base jurdica para a realizao da pesquisa; o outro trata daperiodicidade e data de referncia da investigao das informaes.1.1 HistricoNoobstanteseroBrasilumPascommodestatradioestatstica, certo que, desde os tempos coloniais, realiza censosde populao, hoje, mais do que no passado, com objetivos mui-________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000tobemdefinidos.SegundoinformaJoaquimNorbertodeSouzaeSilva,emInvestigaessobreosrecenseamentosdapopulaogeraldoImprioedecada provncia de per si, tentadas desde os tempos coloniais at hoje1, antesde 1870 nossas estatsticas de populao eram meramente conjecturais nopassando de estimativas destinadas, basicamente, a atender aos interesses daMetrpolemaioresdoquegeralmentesesupepreocupadasempreemconhecer os seus domnios na Amrica do Sul.Assim que a recomendao s autoridades eclesisticas, para que proce-dessem ao arrolamento das populaes das reas subordinadas s respectivasjurisdies, permitiu ao Abade Corra da Serra estimar em 1 900 000 almas apopulao do Brasil no ano de 1776. De outro lado, a carta rgia de 8 de julhode 1800, dirigida ao Vice-Rei do Estado do Brasil, enumera, entre as primeirasobrigaes inerentes s funes daquele representante da coroa portuguesa emterras brasileiras, a remessa para o reino de elementos estatsticos.Pelos dados histricos, constantes dos arquivos oficiais e particulares, oprimeiro recenseamento da populao do Brasil teria sido efetuado em 1808,em decorrncia do aviso de 16 de maro daquele ano, baixado pelo Ministrodos Negcios da Guerra, D. Rodrigo de Souza Coutinho, mais tarde Conde deLinhares. Realizado o arrolamento, foi apurada uma populao total, para o Pas,de 4 000 000 de habitantes.Esse arrolamento, cujos pormenores operacionais no se tornaram sufici-entemente conhecidos, foi realizado para atender especificamente a interessesmilitares,derecrutamentoparaasforasarmadas,oquepodedarlugarasuspeitas de que seus resultados tenham ficado aqum da realidade, seja emrazo da natural preveno do povo contra as operaes censitrias, seja, prin-cipalmente, em razo de seus objetivos.Convm assinalar, porm, que a opinio abalizada de Humboldt estimouem 4 000 000 de habitantes a populao do Brasil em 1810, isto , dois anosdepois, e que uma pesquisa realizada pelo Conselheiro Antnio Rodrigues Vello-so de Oliveira, apurando o total de 4 396 132 habitantes para o Pas, em 1818,constituem elementos favorveis de confronto ou, pelo menos, indicam no terhavido grandes deficincias no levantamento realizado sob os auspcios do Condede Linhares, em 1808.No juzo de Joaquim Norberto, o inqurito realizado pelo Conselheiro An-tnio Rodrigues de Oliveira, em 1819, foi, todavia, o primeiro censo de popula-o realizado no Pas, pela sua aproximao da verdade, pelo possvel esmerodesuaorganizaoepelafquenelesepodedepositar.Esseinquritofoirealizado aps a elevao da colnia categoria de reino, quando, pela resolu-o de 24 de junho de 1818, foi determinado o reestudo da diviso dos antigosbispados e a criao dos que mais necessrios parecessem2.Convm ponderar, entretanto, que os elementos de que se serviu o Con-selheiro Velloso de Oliveira, para a sua estimativa, procediam de vrias fontes,sem a precisa homogeneidade, tais como informaes prestadas pelos procos,mapas enviados pelos ouvidores ao Desembargo do Pao e por outros magis-1 Memria anexa ao Relatrio apresentado ao Ministro e Secretrio de Estado dos Negcios do Imprio..., em 1870, pelotitular da mesma pasta, Conselheiro Paulino Jos Soares de Souza.2 Memria estatstica do Imprio do Brasil, publicado na Revista Trimestral do Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro, t.58, pt. 1, n. 91, p. 91-99, 1895. Texto de autor desconhecido, provavelmente escrito em 1829, e oferecido ao MarqusdeCaravellas.1 Introduo___________________________________________________________________________________tradosIntendnciaGeraldePolcia,esclarecimentosreferentesadiversosanos, e abrangendo o perodo de 1815 a 1818. Para compensar as deficinciasde levantamento, quanto aos menores de sete anos, tropa paga e a outrosgruposdepopulao,provavelmentenorecenseados,foramfeitosacrsci-mos, no total obtido, de at 25% dos dados apurados. Desta forma, 735 607habitantes foram arbitrariamente calculados e integrados ao total geral, junta-mentecifrade800000ndios,resultantedeumasimplesavaliaosemqualquer fundamento cientfico.Proclamada a Independncia Nacional, em 1822, no houve, de imediato,uma sensvel mudana no que diz respeito estatstica praticada no Pas, notada-mente quanto que servia de base aos estudos da populao. Como no tempo daMetrpole, de vez em quando um dispositivo legal ou regulamentar demonstrava asboas disposies dos governos no sentido de verificar o progresso experimentadopela populao brasileira, do ponto de vista de seu crescimento e estrutura.A Comisso de Estatstica Geogrfica, Natural, Poltica e Civil, criada porDecreto de 25 de novembro de 1829, para tratar do assunto, teve vida efmeraenadaproduziudeeficazduranteocurtotempoemquefuncionou3.Nemmesmo o clebre Regulamento n 120, de 31 de janeiro de 1842, que no Par-grafo 17, do Artigo 18, incumbiu os chefes de polcia de fazer o arrolamentodas pessoas domiciliadas nas provncias sob sua jurisdio, ou a Lei n 387, de19 de agosto de 1846, que determinou, no seu Artigo 107, se procedesse realizao de censos de populao a cada oito anos, ou, ainda, a Lei n 586, de6desetembrode1850,queautorizouogovernoadespenderoquefossenecessrio para levar a efeito, no menor prazo possvel, o Recenseamento Geraldo Imprio, com especificao do que respeitasse a cada uma das provncias4,alteraramaquelasituao,emborativesseesteltimoinstrumentodesempe-nhado um importante papel na caracterizao da necessidade imperiosa de oPas realizar censos demogrficos de periodicidade constante.Em circular de 23 de outubro de 1854, o Ministro dos Negcios do Imp-rio ordenou que fosse realizado um levantamento em cada provncia. Os ele-mentoscoligidosnesseinquritoforamdivulgadosemrelatrio,em1856,eapontavam o total de 7 677 800 indivduos.Por aviso de 28 de novembro de 1867, tambm do Ministro do Imprio, osPresidentes das Provncias foram novamente instados a fornecer as informaesque pudessem colher sobre as populaes dos territrios sob sua jurisdio, semque a medida intentada surtisse, ainda dessa vez, o desejado efeito. A essa poca,um trabalho elaborado para distribuio na Exposio Universal de Paris registravaque a populao do Brasil estaria prxima de 11 780 000 habitantes, assim distri-budos: 1 400 000 escravos; 9 880 000 habitantes livres; e 500 000 indgenas.O Atlas do Imprio do Brasil, entretanto, divulgado em 1868, registravaum total de 10 030 000 para o conjunto do Pas, estimado por Cndido MendesdeAlmeida.Deformasemelhante,aestimativaoficial,feitaem1869porThomaz Pompeu de Souza Brazil, atribuiu ao Imprio 10 415 000 habitantes.3 O insucesso dessa Comisso foi atribudo ao defeito de sua constituio, pois que no era composta de profissionais, e osseus titulares, distrados com outras preocupaes, no consagravam a atividade precisa ao xito dos trabalhos confiadosao referido conselho.4 Os Decretos no 797 e 798, ambos de 18 de junho de 1851, mandaram elaborar os regulamentos para a organizao docenso geral e do registro civil dos nascimentos e bitos, sendo que de suas diretrizes decorreram as criaes da DiretoriaGeral do Censo e das Comisses Provinciais, para a execuo da operao censitria de que tratava essa Lei. A operao,em vias de realizar-se, ou em pleno incio de execuo, foi sustada pelo Decreto n 907, de 29 de janeiro de 1852.________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000Assim, nova investigao foi solicitada pelo Ministro do Imprio em avisodatado de 25 de janeiro de 1870. De posse de resultados aproveitveis para 13provncias, o Ministrio encarregou Joaquim Norberto de Souza e Silva de ela-borar relatrio circunstanciado sobre a populao do Brasil. Nesse relatrio, oautor resumiu os resultados de estimativas e inquritos feitos em diversas po-cas, desde os tempos coloniais, para o conjunto do Pas, na seguinte tabela:Talvez o maior mrito desse relatrio tenha sido o de despertar, nas auto-ridades,aconscinciadanecessidadederealizaodorecenseamento,emmoldes amplos, garantindo seu xito atravs de medidas administrativas capa-zes de assegurar o registro de informes fidedignos.A Assemblia Legislativa, ento, na forma prevista no Decreto n 1.829,de9desetembrode1870,criavaaDiretoriaGeraldeEstatsticaporoutroDecreto, n 4.676, de 14 de janeiro de 1871. Para um fiel registro histrico, de dever registrar que, antes mesmo da criao da Diretoria Geral de Estatstica,ainda no ano de 1870, realizou-se com xito o Censo do Municpio Neutro, aque se seguiu, em 1872, idntica operao, ampliada ao conjunto do Imprio,de acordo com o disposto no Decreto n 4.856, de 30 de dezembro de 1871.O Censo Geral do Imprio, a que aludia o Decreto n 4.856, foi realizadona data fixada, 1 de agosto de 1872, e correu to regularmente quanto poss-vel, em quase todo o Territrio Nacional, com exceo das provncias de Minas,So Paulo e Mato Grosso, onde motivos imprevistos e de fora maior obstaramque os trabalhos fossem executados no tempo estabelecido5.5NoRelatriodaDiretoriaGeraldeEstatstica,apresentadopeloDr.JosMariadoCoutoaoMinistroeSecretriodosNegcios do Imprio, Conselheiro Joo Alfredo Corra de Oliveira, encontram-se interessantes informaes sobre a orga-nizao interna e a marcha dos servios de apurao do Recenseamento de 1872.Anos Autoridades Populao1776 Abade Corra da Serra 1 900 0001808 D. Rodrigo de Souza Coutinho 4 000 0001810 Alexandre Humboldt 4 000 0001815 Conselheiro Velloso de Oliveira 2 860 5251817 Henry Hill 3 300 0001819 Conselheiro Velloso de Oliveira 4 395 1321825 Casado Giraldes 5 000 0001827 Rugendas 3 758 0001829 Adriano Balbi 2 617 9001830 Malte Brun 5 340 0001834 Senador Jos Saturnino 3 800 0001850 Senador Cndido Baptista de Oliveira 8 000 0001856 Baro do Bom Retiro 7 677 8001867 O Imprio na Exposio, etc. 11 780 0001868 Cndido Mendes 11 030 0001869 Senador T. Pompeu de Souza Brazil 10 415 000Fonte: Silva, J. N. de S. e. Investigaes sobre os recenseamentos da populao geral do imprio e de cada provncia deper si tentados desde os tempos coloniaes at hoje.Rio de Janeiro: Typ. Perseverana, 1870. f. 167.Tabela 1.1 Populao brasileira - 1776/18691 Introduo___________________________________________________________________________________O Relatrio da Diretoria Geral de Estatstica sobre a organizao interna ea marcha dos servios de apurao desse censo d uma expressiva idia damorosidade dos processos de apurao ento adotados e a cargo do reduzidopessoal responsvel pelo servio, bem como assinala a falta do devido tiroc-nio na prtica de um trabalho inteiramente novo.Apesar da pobreza dos meios disponveis, 10 112 061 habitantes foramrecenseadosem18726, em todas as provncias, e a sua distribuio se fezsegundo a cor, o sexo, o estado de livres ou escravos, o estado civil, a naciona-lidade, a ocupao e a religio.O relativo xito do Recenseamento de 1872 devia incentivar o governoimperialaprosseguirnosseusesforosparamelhoraraestatsticadoPas,habilitando o Departamento criado em 1871 a proceder, em melhores bases, spesquisas que lhe cumpria efetuar no campo da Demografia, objetivo que spoderia atingir com a normalizao dos inquritos censitrios, levados a efeitoperiodicamente e em moldes cada vez mais aperfeioados, graas experinciaadquirida na srie de operaes sucessivas que tivesse a seu cargo realizar. Noperseveraram,todavia,nessaesclarecidapolticaadministrativaosestadistasdo passado regime. A mudana de orientao do governo imperial devia, embreve, concretizar-se no desaparecimento da Diretoria Geral de Estatstica, porfora do Decreto n 2.940, de 31 de outubro de 1879. O Recenseamento de1880 teve sua execuo transferida para 1887 e, ainda assim, ficou apenas emprojeto, e os ltimos anos de monarquia assinalaram a indiferena dos poderespblicos, relativamente aos servios da extinta repartio7.A Proclamao da Repblica, em 15 de novembro de 1889, veio oportu-namenteprtermoaessainjustificvelindiferenadospoderespblicosemmatriadeestatstica.PeloDecreton113-d,de2dejaneirode1890,foirestaurada a extinta Diretoria Geral de Estatstica. O Decreto n 331, de 12 deabril do mesmo ano, que derrogou aquele, deu-lhe novo regulamento e melhordefiniu sua competncia: dirigir os trabalhos do recenseamento geral da popu-lao, segundo programa e os mapas que houvesse organizado, e dar-lhes pu-blicidade.OArtigo15domesmoDecretofixavaodia31dedezembrode1890 para a execuo do I Censo da Repblica.OstrabalhosrelativosaesseCensoforamreguladospelasinstruesmandadas executar pelo Decreto n 659, de 12 de agosto de 1890, referenda-do pelo Ministro Dr. Jos Cesrio de Faria Alvim.O Recenseamento foi realizado utilizando-se boletins, ou listas de famlias,nos quais se perquiriam as condies da populao: quanto s caractersticasdoshabitantesisoladamenteconsideradosnome,sexo,idade,estadocivil,cor, filiao, naturalidade, nacionalidade dos pais, defeitos fsicos e residncia;quanto famlia nome de cada um dos cnjuges, ano de casamento, nmerodematrimnios,graudeparentescodocasalenmerodefilhosvivosejfalecidos, segundo o sexo e tambm relativamente aos defeitos fsicos; quantosociedadenome,nacionalidade,relaocomochefedacasa,instruo,culto professado, profisso, ttulo cientfico, literrio ou artstico, e renda.6 Para efeito de registro histrico, em razo de sua maior complexidade e, sobretudo, do controle a que foi submetida todaa operao, o Censo de 1872 considerado, atravs dos anos, o primeiro Censo Demogrfico realizado no Pas.7AsantigasatribuiesdaextintaDiretoriaGeraldeEstatsticapassaramaserexercidasporumasimplesseodaSecretaria do Ministrio do Imprio, sem qualquer poder decisrio.________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000O inqurito foi dirigido pela Diretoria de Estatstica, auxiliada por Comis-ses Censitrias paroquiais e agentes recenseadores, em nmero varivel, fixa-do pelo Ministro do Interior, na Capital Federal, e pelos presidentes ou governa-dores, nos estados, de acordo com as comisses censitrias e as repartieslocais de estatstica, as quais tinham atribuies consultivas, podendo, contu-do, avocar a direo do servio onde essa medida conviesse boa marcha dostrabalhos a serem realizados.O Artigo 12, das instrues baixadas com o Decreto n 659, definia osencargosdasComissesCensitriaseRepartiesdeEstatsticaquantoaostrabalhosquelhescumpriasuperintender.Cabiaaessesrgosprocederdiviso do territrio das parquias em tantas sees quantas fossem indispen-sveis, para que o recenseamento pudesse ser executado escrupulosa e facil-menteporumsagenterecenseador;nomearessesagentes,escolhendo-osentre pessoas que soubessem ler e escrever corretamente, alm de outros pre-dicados capazes de assegurar o bom desempenho do cargo; distribuir o materi-al censitrio pelos agentes recenseadores, levando em conta, nessa distribui-o, o nmero provvel de domiclios a serem recenseados em cada seo, afim de que as sobras verificadas em uma delas no concorressem para a defici-ncia de formulrios em outras, da resultando prejuzos ao inqurito.As Comisses Censitrias locais e as Reparties de Estatstica tinhamaindacomoatribuiesafiscalizaodosserviosdosrecenseadoresesuaorientao na soluo dos casos imprevistos e duvidosos; o exame das infor-maes registradas nos boletins coletados, preenchendo as possveis lacunasretificandoosregistrosinexatosepromovendoaremessadosquestionrios,expurgados dos erros e omisses, Diretoria Geral de Estatstica, remessa obri-gatoriamente acompanhada de um minucioso relatrio sobre os principais fatosocorridosduranteorecenseamento.Acrescente-seataisincumbnciasumalista com os nomes das pessoas que mais tivessem colaborado para o xito doinqurito censitrio.Os trabalhos de apurao do Censo de 1890 ocorreram com grande mo-rosidade, seja porque naquela poca no eram ainda de aplicao corrente equi-pamentos mecnicos nesses trabalhos, seja porque concorreram para isso osacontecimentos polticos observados nos primeiros anos do regime republica-no8. A transferncia da Diretoria Geral de Estatstica, da Secretaria do Minist-rio do Imprio para o Ministrio da Viao, tambm concorreu, at certo ponto,paradificultaressetrabalho.Emverdade,cincoanosdepoisdeefetuadoorecenseamento, ainda no havia sequer um estado onde as apuraes do censoestivessem definitivamente concludas. S em 1900, s vsperas do II CensoDecenaldaRepblica,queoEngenheiroDr.AlfredoEugniodeAlmeidaMaia, ento Ministro da Viao, pde anunciar a entrada no prelo da DiretoriaGeraldeEstatsticadoltimovolumedasriedepublicaesdocenso.Talvolume, segundo o programa estabelecido por aquela diretoria, devia conter asntese dos resultados da pesquisa demogrfica realizada nos primeiros dias donovo regime. De acordo com os resultados desse censo, a populao do Brasilseria de 14 333 915 habitantes, dos quais 7 237 932 eram do sexo masculinoe 7 095 983, do feminino.8 A revolta militar de 1893, por exemplo.1 Introduo___________________________________________________________________________________Como a Constituio da Repblica, de 24 de fevereiro de 1891, determina-va: ttulo primeiro. Seo I, Capitulo 1. Da Cmara dos Deputados. Art. 28. 2.Para esse fim mandar o Governo Federal proceder, desde j, ao Recenseamentoda populao da Repblica, o qual ser visto decenalmente, o Decreto n 2.768,de 27 de dezembro de 1897, reformou a Diretoria Geral de Estatstica no intuitode melhor adapt-la execuo do recenseamento de 1900, para cujos trabalhosa Lei Oramentria de 1898 consignou o necessrio crdito. Em portaria de 20dejaneirode1900,foramaprovadasasinstruesgeraisquedeviamregeroinqurito, assim como os modelos de instrumentos de coleta definidos pela Dire-toria Geral de Estatstica, de acordo com os votos do Instituto Internacional deEstatstica, emitidos na sesso realizada em Berna, no ano de 1895.Nadatade31dedezembrode1900,foiiniciadoocensoemtodooterritrio nacional. Os resultados das apuraes na cidade do Rio de Janeiro,publicados em 29 de janeiro de 1901, suscitaram, porm, protesto geral, peladeficincia dos dados divulgados crticas, alis, formuladas por pessoas deelevado conceito social e de reconhecida autoridade em matria de estatstica sendonomeadaumacomissoparaestudaramatria.OparecerconclusivodessacomissotevecomoconseqnciaocancelamentodosresultadosdoCenso de 1900, na parte referente ao Distrito Federal.Apesar desse primeiro insucesso, que imps a necessidade de se proce-der a um novo inqurito na rea territorial da Capital da Repblica, prosseguiu aDiretoriaGeraldeEstatsticanaapuraodosresultadoscorrespondentessdemais unidades polticas. Foi a seguinte a populao apurada para o Brasil, deacordo como Censo de 1900, suprindo-se por estimativa a falta de informaesrelativas ao Distrito Federal: populao total do Pas 17 318 556 habitantes,sendo 8 831 002 homens e 8 487 554 mulheres.S em 1906, com base estabelecida nos Decretos de 6, 13 e 19 de junhodesse ano, o Distrito Federal empreendeu novo inqurito9, o qual foi concludo emfevereiro de 1907 e divulgado em volume especial elaborado pela Diretoria Geral deEstatstica. O total da populao do Distrito Federal era de 811 443 habitantes e,posteriormente, a Diretoria Geral publicou o montante de 17 438 434 para o Brasil.O III Censo Decenal da Repblica deveria realizar-se em 31 de dezembro de1910, mas, por motivos conjunturais, cuja crtica minuciosa consta do relatrioapresentado pelo Diretor Geral de Estatstica ao Ministro da Agricultura, em feve-reiro de 1915, deixou de ser levado a efeito na poca prefixada, transferido quefoi para 30 de junho do ano seguinte, sendo afinal definitivamente suspensos osrespectivos trabalhos, aps o dispndio de avultadas verbas. Responde pelo ma-logro do Censo de 1910 o cerceamento da autonomia da Diretoria Geral de Esta-tstica, por fora das condies especiais em que se encontrava o Pas, entoprofundamente agitado por perturbaes de ordem poltica.Desde 1919, diligenciava a Direo Geral de Estatstica firmar em basesseguras o empreendimento que seria a realizao do IV Censo Decenal brasilei-ro.Acertezadequenolhefaltariamnemaimprescindvelautonomiaparauma ao eficiente contra os obstculos a enfrentar, nem o prestgio indispen-svel para resistir, na defesa do interesse pblico, s perturbadoras influnciasque haviam prejudicado o xito do censo anterior, foram, para o rgo diretor9 A iniciativa desse empreendimento coube Prefeitura Municipal, que, na administrao do Dr. Francisco Pereira Passos,resolveu levar a efeito o recenseamento do Rio de Janeiro.________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000do censo, os melhores estmulos execuo da tarefa que lhe confiara o Con-gresso Nacional, com base na Lei n 4.017, de 9 de janeiro de 1920: a realiza-o do Recenseamento Geral de 1920. Em 21 de janeiro desse mesmo ano, eraaprovado o regulamento para a execuo dessa Lei no Decreto n 14.026. Entreas medidas preliminares tomadas pela Diretoria Geral de Estatstica para a exe-cuo desse censo, citam-se: o envio de um emissrio especial ao U.S. CensusBureau, dos Estados Unidos, para colher informaes sobre os trabalhos preli-minares do XIV Censo Americano e obter indicaes precisas sobre como ad-quirir, por compra ou contrato, o equipamento mecnico utilizado na apuraodeseusinquritos.Cabiaaindaaesseemissrioaveriguarascondiesdomercadodepapel,parafinsdeimportaodomaterialnecessrio.Deciso,tambm, muito importante, no mbito da abrangncia da pesquisa, h muito jdelineada em suas linhas gerais, foi a de fazer a investigao estatstica abran-ger no s a populao, considerada no seu aspecto puramente demogrfico,como tambm a situao econmica das vrias localidades. Assim, a produoagrcola e industrial do Pas tornou-se objeto de meticuloso balano.Para a coleta das informaes referentes s caractersticas da populao,foi adotada a Lista de Famlia, em vez do Boletim Individual de uso mais corren-te nas operaes censitrias realizadas em outros pases em razo das condi-es inerentes ao nosso meio. Alm do modelo especial de questionrio para osdomiclios particulares, adotou a Diretoria de Estatstica outro para as habitaescoletivas. Nos questionrios demogrficos, foram feitas perguntas muito simples,de fcil resposta, sobre as principais caractersticas de cada um dos membros dafamlia recenseada. A supresso do quesito relativo cor foi explicada pelo fatode as respostas ocultarem parte da verdade, especialmente quanto aos mestios.Outro quesito tambm suprimido nesse censo foi o referente religio professa-da,porqueoestudoestatsticodasdiversasconfissesexorbitariadocartersinttico que devem ter as investigaes realizadas dentro do esquema de umrecenseamento geral. No que diz respeito aos defeitos fsicos, o Censo de 1920cogitou, apenas, da cegueira e da surdo-mudez. O boletim utilizado no inquritoclassificou os recenseados em trs categorias: pessoas moradoras no domiclio enele presentes na data do censo - 1 de setembro de 1920; pessoas moradorasno domiclio, mas dele ausentes nessa mesma data; pessoas no moradoras nodomiclio, mas que ali passaram a noite de 31 de agosto de 1920. Isto permitiuque se separasse a populao de fato da populao de direito, pelo tratamentoadequado desses grupos de recenseados.Entre os principais instrumentos de coleta utilizados no RecenseamentoGeralde1920,figuraacadernetademogrfica,apropriadaaoregistropelosagentesrecenseadoresdasinformaesreferentesacadaprdioedasmaisnotveis ocorrncias verificadas durante os trabalhos de campo. Destinavam-se,basicamente, os registros nela constantes organizao da estatstica predial.Pelos relatrios dos delegados gerais, cujos registros foram confirmadospelas informaes obtidas atravs dos delegados secionais, das comisses cen-sitrias e at mesmo dos agentes recenseadores, o recenseamento da popula-o e das indstrias foi, no conjunto, aceitvel, aproximando-se seus resulta-dosdarealidade,observaoinfelizmentenoextensivaaocensoagrcolaepastoril, dadas as sensveis deficincias constatadas em sua realizao, bastan-te comuns em pesquisa rural desse gnero e amplitude.1 Introduo___________________________________________________________________________________Os 18 179 recenseadores mobilizados nas operaes desse censo levan-taram uma populao de 30 635 605 habitantes para o Pas em conjunto.Dentro da periodicidade decenal dos censos brasileiros, prevista em lei,deveria realizar-se em 1930, por fora do Decreto-lei n 5.730, de 15 de outu-brode192910,oVRecenseamentoGeraldapopulao.Noobstanteessapreviso, motivos, principalmente de ordem poltica, determinaram a sua norealizao nesse ano.Em 1940, transcorridos vinte anos da data da realizao da ltima opera-ocensitria,eapsaradicaltransformaodaestruturadosserviosdeestatsticaquesevinhaprocessandonosltimosanos,realizou-se,a1desetembro de 1940, o V Recenseamento Geral do Brasil.PeloDecreton24.609,de6dejulhode1934,eracriadooInstitutoNacional de Estatstica, entidade de natureza federativa, tendo por fim, median-teaprogressivaarticulaoecooperaodastrsordensadministrativasdaOrganizao Poltica da Repblica, bem como da iniciativa privada, promover eexecutar, ou orientar tecnicamente, em regime racionalizado, o levantamento detodas as estatsticas nacionais11. Mais tarde, esse instituto passou a denominar-seConselho Nacional de Estatstica e, dentro dos princpios de unidade nacional ede cooperao interadministrativa, passar a integrar, com o Conselho NacionaldeGeografia,12 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, por fora doDecreto-lei n 218, de 26 de janeiro de 1938.Como igualmente previa o estatuto orgnico da instituio, o Decreto-lein 237, de 2 de fevereiro de 1938, completou o plano anteriormente delineado,criando a Comisso Censitria Nacional, rgo de direo superior do ServioNacionaldeRecenseamento,equedeveria,articuladamentecomosdemaisrgos do instituto, executar o Recenseamento Geral de 1940.O Decreto-lei n 311, de 2 de maro de 1938, que instituiu o sistema denormas reguladoras do quadro territorial, permitiu a melhor delimitao das cir-cunscries do Pas, tendo em vista, principalmente, os trabalhos preparatriosdo recenseamento geral da populao e das atividades por esta desenvolvidas.Em21dedezembrode1938,eraexpedidooDecreto-lein969,quedisps sobre a realizao dos recenseamentos gerais do Brasil e estabeleceu asnormas sob as quais se processariam esses levantamentos. Em 15 de abril de1940, foi esse Decreto-lei complementado pelo de n 2.141, que regulamentoua execuo do V Recenseamento Geral.Planejados os instrumentos que deveriam abranger as investigaes con-sideradas no esquema de seus sete censos13 e instalada a rede nacional dosservios censitrios, realizou-se, em 1 de setembro de 1940, o Recenseamen-to Geral do Brasil, que correspondeu ao quinto censo da populao; ao segundocenso da agricultura e da indstria e ao primeiro levantamento do comrcio, dostransportes e comunicaes, bem como dos servios.10 Estatuto regulamentado pelo Decreto no 18.994, de 19 de novembro de 1929.11 O decreto citado dotou o Instituto de uma organizao provisria, deixando futura Conveno Nacional de Estatstica,em que estariam representados os Governos das trs rbitas administrativas da Repblica, a misso de fixar a definitivaestrutura do Sistema Estatstico Nacional.12 Antigo Conselho Brasileiro de Geografia, criado pelo Decreto no 1.527, de 24 de maro de 1937.13Oesquemageraldeoperaesfoi,resumidamente,oseguinte:censodemogrfico(edificao,populao);censoagrcola (explorao direta do solo, indstrias rurais); censo industrial (indstria de transformao, indstrias especiais);censocomercial(comrciodemercadorias,comrciodevalores);censodostransportes(transportes,comunicaes);censodosservios(serviospessoais,servioscoletivos);censosocial(organizaesurbanas,instituiesscio-cultu-rais). Dentro do esquema geral deste censo, foram programados cinco inquritos complementares.________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000Como j foi dito, o IV Censo de Populao, realizado em 1920, utilizou,na coleta de informaes, a Lista de Famlia, que compreendia dois formulrios,destinados ao recenseamento dos domiclios particulares e das habitaes co-letivas. Alm de folhas suplementares desses instrumentos, foi igualmente usa-da a caderneta demogrfica para fins j declarados e bem definidos.OCensoDemogrficode1940substituiuaquelesinstrumentos,semalterar-lhesaessncia,porumBoletimdeFamlia,umBoletimIndividual,aLista de Domiclio Coletivo e a Caderneta do Agente Recenseador. A cadernetaempregada neste censo, de uso exclusivo do agente recenseador, alm de con-ter informaes sumrias sobre o setor de operao a que se referia, facultou aobteno de dados sobre os logradouros, os prdios e respectivos pavimentos,os domiclios e as pessoas neles recenseadas. Os resultados de apurao ime-diata e preliminar dos dados de populao, contidos nessa caderneta, consta-ram da Sinopse Preliminar do Censo Demogrfico, que a Comisso CensitriaNacional fez divulgar em 1941.Como instrumentos de coleta das informaes de carter eminentementedemogrfico, foram usados o Boletim de Famlia e o Boletim Individual. Essesdois instrumentos, alm das indicaes referentes localizao e identificaodo domiclio, particular ou coletivo, continham 45 quesitos a serem informadospor todas as pessoas componentes das famlias censitrias ou pelo recenseadoavulso. A lista de domiclio coletivo foi usada apenas para controlar a distribui-o e resumir o movimento dos boletins relativos a tais domiclios.Os caracteres biolgicos e tnicos do recenseado sexo, idade, cor foram indagados em quatro quesitos. Seguia-se o quesito referente s enfer-midades, cogitando-se apenas dos estados patolgicos da cegueira, constitu-cionais ou adquiridos, e da surdo-mudez. Numa srie de quesitos de interessejurdico e social, indagou-se do estado civil e da descendncia do recenseado.Outra srie, de carter poltico, diz respeito naturalidade e nacionalidade,bemcomolnguafaladanolar.Areligiofoiigualmentepesquisada.Seguiram-se vrias indagaes de natureza cultural, com o objetivo de focali-zar o desenvolvimento da instruo do povo brasileiro. Dez quesitos referiam-se ocupao do recenseado. Outras informaes de ordem econmica e social,taiscomoinscrioemsindicatos,propriedadeimobiliria,participaoeminstituies de previdncia e seguros sociais, foram objeto de quesitos especi-ais. Os dois ltimos quesitos dos boletins destinaram-se a verificar a qualida-de eventual de ausente temporrio ou presente temporrio do recenseadono domiclio.A apurao, elaborao e subseqente divulgao dos resultados do CensoDemogrfico de 1940 sofreram retardamento em razo de vrias causas - defici-ncia quantitativa do equipamento mecnico disponvel, demora na devoluo domaterial de coleta preenchido, dificuldades de transporte, grande extenso terri-torial do Pas, etc. sendo que, s em 1946, com a divulgao da Sinopse doCenso Demogrfico, foram conhecidos os primeiros resultados definitivos dessecenso. O Censo de 1940 registrou 41 165 289 habitantes no Brasil.O Recenseamento Geral de 1950 constituiu a sexta operao censitrialevada a efeito no Pas. Realizado de conformidade com a Lei n 651, de 13 demaro de 1949, que criou o Servio Nacional de Recenseamento, em cartertransitrio, na Secretaria Geral do extinto Conselho Nacional de Estatstica, e1 Introduo___________________________________________________________________________________revigorou os princpios do Decreto-lei n 969, de 21 de dezembro de 1938, quedisciplinouaexecuodessasoperaes,abrangeosCensosDemogrficos,Agrcola, Industrial, Comercial e dos Servios, alm de inquritos especiais so-bre transportes e comunicaes14.Aorientaogeraldostrabalhoscensitrios,quecompetiaComissoCensitriaNacionalnoRecenseamentoGeralde1940,foiatribudaJuntaExecutiva Central, rgo deliberativo do Conselho Nacional de Estatstica. Asatividades que, em 1940, couberam s Delegacias Regionais, criadas para finscensitrios,foramdesempenhadaspelasInspetoriasRegionaisdeEstatstica,que administravam, em cada Unidade da Federao, a Rede de Agncias Muni-cipais de Estatstica. Com o fim especfico de auxiliar os trabalhos de propagan-dadorecenseamento,foraminstitudasComissesCensitriasnasUnidadesda Federao e nos municpios.Os mapas municipais constituram o elemento cartogrfico mais impor-tante utilizado nos trabalhos censitrios e retratavam a diviso territorial fixa-daparaoqinqnio1944/1948.Naelaboraodessesmapas,oServioNacional de Recenseamento teve a colaborao dos rgos geogrficos regi-onais, e valeu-se, tambm, de elementos cartogrficos pertencentes a entida-des pblicas e a organizaes privadas. Para efeito de coleta, os municpiosforam divididos em setores censitrios, correspondendo o setor menor uni-dade de trabalho.O campo de investigao do Censo Demogrfico de 1950 sofreu consi-dervel reduo em confronto com o de 1940. O nmero de quesitos baixoude45para25,comaeliminaodasperguntasreferentescegueira,surdo-mudez, naturalidade dos pais do recenseado, data da fixao de resi-dncianoPas,dosestrangeirosebrasileirosnaturalizados,sindicalizao,propriedade de imveis, previdncia social e seguros privados. Excluram-se,ainda, dos boletins as indagaes que visavam conhecer a idade do recense-ado na data de nascimento do primeiro filho; o nmero de pessoas que fala-vam corretamente o Portugus; o de pessoas que recebiam instruo, a esp-cie, o grau dessa instruo e o local onde era ministrada; o de pessoas que sehabilitaram em alguma arte ou ofcio; e a espcie de remunerao na ocupa-o principal ou suplementar.Contando com a experincia do censo anterior sobre a aceitabilidadedo instrumento de coleta pelos informantes, o Servio Nacional de Recense-amento testou seus modelos de boletim entre funcionrios de vrias reparti-es e em estabelecimentos industriais fora do permetro urbano do DistritoFederal. Foram preenchidos 348 boletins com declaraes referentes a1 582 pessoas. Os quesitos se mostraram adequados, e as instrues, bemcompreendidas.A data de referncia para o Censo Demogrfico de 1950 foi fixada em 1de julho. Foram recenseadas, em cada domiclio, as pessoas que a passaram anoite de 30 de junho para 1 de julho, bem como os moradores efetivos, tempo-rariamenteausentes,inclusiveosmenoresinternosemestabelecimentosdeensino de qualquer espcie.14 As normas gerais referentes e esses censos e inquritos foram complementadas pelo Regulamento baixado pelo Decreton 26.914, de 20 de julho de 1949.________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000 semelhana do ocorrido no recenseamento precedente, o Censo Demo-grfico de 1950 empregou os seguintes instrumentos de coleta: Boletim de Famlia, destinado ao recenseamento das famlias censitrias; BoletimIndividual,reservadoaoregistrodapessoaqueocupassede-pendncia de domicilio coletivo; Lista de Domiclio Coletivo, empregada para registrar a distribuio e omotivo dos boletins preenchidos em domiclios coletivos;e Caderneta do Recenseador, utilizada para o controle do trabalho de coletae para o resumo de dados sobre os domiclios e as pessoas recenseadas.EstudosdoGabineteTcnicodoServioNacionaldeRecenseamento,baseados nos resultados dos seis censos demogrficos realizados no Pas, indi-cam a ocorrncia de erro, por falta, no cmputo da populao recenseada em1900 e, por excesso, no registro da populao recenseada em 1920. Ainda deacordocomessesestudos,nosresultadosdoCensoDemogrficode1940,deixaram de ser computadas 17 913 pessoas recenseadas, cujas caractersti-cas no puderam ser apuradas, por extravio do material de coleta 7 469 empartedoMunicpiodeParintins,EstadodoAmazonas,e9244empartedoMunicpio de Gara, Estado de So Paulo enquanto nos resultados do CensoDemogrfico de 1950 deixaram de ser includas 31 960 pessoas 10 461 noMunicpio de Nova Era, Minas Gerais, 7 588 no Municpio de Pirangi, So Paulo,e 13 911 no Municpio de Lapa, Paran - por igual motivo15.Com a publicao da Sinopse Preliminar do Censo Demogrfico, em mar-o de 1951 e, bem assim, dos elementos bsicos da investigao censitria, apartir de setembro de 1951, deu-se cumprimento Lei n 651, de 13 de marode 1949, que estabeleceu o prazo de dois anos para a divulgao dos resulta-dos gerais e provisrios desse recenseamento. Em 1950, a populao residenteno pas era de 51 941 767 habitantes.Desde a segunda metade do sculo passado, o Brasil vem participando deCongressos Internacionais de Estatstica e das sees periodicamente promovi-das pelo Instituto Interamericano de Estatstica IASI , visando ao desenvol-vimento e comparabilidade das estatsticas oficiais no mbito das Amricas.Assim, o Recenseamento de 1950, levado a efeito no Pas, integrou o Censodas Amricas, de realizao patrocinada por aquele Instituto, em atendimento auma solicitao especfica da Organizao das Naes Unidas ONU.O Recenseamento Geral de 1960, stima operao censitria realizada noPas, seguiu, tambm, as diretrizes bsicas estabelecidas por aqueles organismosinternacionais, ento incorporadas no Programa Mnimo do Censo das Amricas16.Realizadoem1desetembro,combasenoDecreto-lein969,de21dedezembro de 1938, que poca disciplinava a execuo das operaes censitri-as, o Recenseamento de 1960 manteve o carter inviolvel e confidencial atribudos informaes prestadas para fins estatsticos e assegurou a no-utilizao dessasinformaes, para fins de prova contra terceiros. O Servio Nacional de Recensea-mento, criado pelo Decreto n 47.813, de 2 de maro de 1960, em carter tran-15 Os resultadosdo Censo de 1872 incluem 181 583 pessoas estimadas para as 32 parquias de populao no-recense-adas, enquanto nos resultados do Censo de 1900 computou-se para o Distrito Federal a populao nele recenseada em 20de setembro de 1906, em virtude de terem sido anulados os resultados daquele censo, correspondentes a essa UnidadedaFederao.16 Esse Programa Mnimo visa assegurar a uniformidade de conceitos, do qual depende a comparabilidade dos resultados doscensos das naes americanas.1 Introduo___________________________________________________________________________________sitrio,eintegradoaoInstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatstica,foiorgoexecutor do censo, auxiliado, nas atividades de coleta, pelas Inspetorias Regionaisde Estatsticas, do Conselho Nacional de Estatstica, que administravam, em cadaUnidade da Federao, a rede de Agncias Municipais de Estatstica.Os trabalhos de campo tiveram como base geogrfica os mapas munici-pais especialmente elaborados para fins censitrios, anteriormente ampliados,revistos e enriquecidos, com a colaborao dos agentes municipais de estats-tica. Para efeito de coleta, os municpios foram divididos em setores censitri-os, de tamanho varivel com o nmero de unidades a serem recenseadas, for-mados por rea territorial contnua situada num s quadro urbano, suburbanoou rural do mesmo distrito administrativo.Foi realizado, em 17 de maio de 1959, o Censo de Braslia. Esse inquritofoi o segundo de carter experimental levado a efeito pelo Ncleo de Planeja-mento Censitrio. O primeiro foi executado na cidade de Ituiutaba, Minas Ge-rais. O Senhor Presidente da Repblica manifestara interesse em conhecer, daforma mais ampla possvel, a situao demogrfica da nova capital. Assim, aescolha de Braslia atendeu a duplo objetivo.O Censo Demogrfico de 1960, conforme tradio dos censos brasileiros,pesquisou as caractersticas das pessoas, das famlias e dos domiclios. No quediz respeito s pessoas, investigou a situao no domiclio, condio de presen-a, sexo, condio no domiclio, idade, religio, cor, naturalidade, nacionalida-de, migraes internas, instruo, estado conjugal, durao do casamento, fe-cundidade e algumas caractersticas econmicas. As tabulaes referentes sfamlias foram obtidas a partir de um tratamento adequado desses elementos.Relativamente aos domiclios, o censo investigou o nmero de moradores,situao urbana ou rural da moradia, tipo de construo, condio de ocu-pao, aluguel mensal, forma de abastecimento de gua, instalaes sanitri-as, combustvel utilizado no fogo, nmero de cmodos, nmero de dormitrioseexistnciadeiluminaoeltrica,rdio,geladeiraeteleviso.Apopulaoaborgine s foi recenseada quando j aculturada, e os brasileiros residentes noexterior, ainda que em exerccio de funes oficiais, no foram computados napopulao recenseada.Utilizou este censo os seguintes instrumentos de coleta : Boletim Geral C.D. 1, destinado ao recenseamento das pessoas resi-dentesemdomicliosparticularesoucoletivosno-selecionadosparacobrirem todo o campo de investigao da amostra; Boletim de Amostra C.D. 2, utilizado para o recenseamento das pes-soas residentes em domiclios particulares ou coletivos selecionados paraa cobertura do campo de investigao da amostra, no qual se incluemas caractersticas dos domiclios particulares; Lista de Domiclios Coletivos C.D. 3, empregada para controlar a dis-tribuiodosboletinsgeraisedaamostranosdomiclioscoletivosepermitir a seleo, nesses domiclios, das pessoas a serem recenseadasatravs do boletim de amostra; CadernetadoRecenseadorC.D.6,destinadaareunirasfolhasdecoleta e resumir o trabalho do setor; e Folhas de Coleta C.D. 7 e C.D. 8, utilizadas para o arrolamento dasunidades do setor e permitir a seleo dos domiclios particulares a se-rem includos na amostra.________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000Emcadadomiclio,foramrecenseadasaspessoasquealipassaramanoite de 31 de agosto para 1 de setembro de 1960, bem como os moradoresefetivos, temporariamente ausentes, inclusive os menores internados em esta-belecimentos de ensino. Ao todo, o Censo de 1960 registrou uma populao de70 070 457 habitantes.Pela primeira vez, foi empregada a tcnica da amostragem em um censobrasileiro.Comoauxliodessatcnicaforaminvestigadas,atravsdenovequesitos, as caractersticas das pessoas, inclusive econmicas, e todas as infor-maes referentes aos domiclios.Aamostrautilizadaparaistofoiconstitudadeaproximadamente25%dosdomicliosparticularesepessoasnelesrecenseadas,almde25%dosgrupos familiares ou componentes de grupos conviventes recenseados em do-miclios coletivos.A divulgao dos resultados preliminares do Censo Demogrfico de 1960foi iniciada em junho de 1961, com a apresentao da Sinopse Preliminar doEstado do Esprito Santo, e terminada em maio do ano seguinte, com a publica-odosresultadoscorrespondentesaoPascomoumtodo.Mas,smuitotempo depois, por razes de ordem operacional, foram conhecidos os resulta-dos definitivos desse censo.oportunofixarqueoabandonodosistemaconvencionaldeapuraomecnica de dados, adotado pela repartio censitria nos ltimos censos brasi-leiros, e a utilizao de um computador de alto rendimento para esse fim espec-fico pela primeira vez usado no Pas, particularmente na operao de um censo foram as causas diretas ou indiretas do atraso, medido em vrios anos, verifica-do na operao dos resultados definitivos do Censo Demogrfico de 1960.Passados dez anos, a contar da data desse censo, realizou o Brasil, em1970, o seu VIII Recenseamento Geral. Ainda aqui, as operaes censitriasseguiram as mesmas diretrizes bsicas recomendadas pelos organismos inter-nacionais para o Censo das Amricas, consubstanciadas no Programa Mnimode investigao e tabulaes, estabelecido para este Censo com a aprovaode todas as naes americanas.Integrado no Censo das Amricas programa realizado sob o patrocniodo Instituto Interamericano de Estatstica IASI , rgo pertencente Organi-zao dos Estados Americanos OEA o Recenseamento Geral de 1970 abran-geu os Censos Demogrfico, Predial, Agropecurio, Industrial, Comercial e dosServios, alm de inquritos especiais sobre as instituies de crdito e segura-doras, bem como de produo e distribuio de energia eltrica.Os estudos preliminares datam de 1967. No planejamento do Censo Demo-grfico de 1970, estava prevista uma pesquisa experimental que seria realizadaem Contagem, Minas Gerais, para teste dos instrumentos de coleta das fases deprocessamento. Por falta de recursos financeiros, essa etapa foi suprimida.A realizao do Recenseamento Geral de 1970 obedeceu s determina-es do Decreto-lei n 369, de 19 de dezembro de 1968, regulamentado peloDecreto n 6.520, de 15 de maio de 1969, cujas disposies foram parcialmen-te alteradas pelo Decreto n 65.697, de 12 de novembro do mesmo ano.Nos termos do Decreto n 64.520, foi atribuda ao IBGE, por intermdiodo Departamento de Censos do Instituto Brasileiro de Estatstica, a responsabi-lidadedeplanejareexecutarorecenseamento,sobaassistnciatcnicadaComisso Censitria Nacional.1 Introduo___________________________________________________________________________________Dentro da estrutura geral dessa operao censitria, o Censo Demogr-ficode1970,tendocomodataderefernciafixadaodia1desetembrodesse ano, compreendeu a investigao das caractersticas individuais do re-censeado situao no domiclio, sexo, condio de presena, condio nodomiclio, idade, religio, nacionalidade, naturalidade, migraes internas, ins-truo, estado conjugal, caractersticas econmicas e fecundidade; das fam-liascomposioecaractersticasdeseusmembros;edosdomicliosnmero de moradores, situao, tipo de construo, condio de ocupao,aluguel mensal, tempo de residncia, forma de abastecimento de gua, exis-tncia e tipo de instalaes sanitrias, combustvel utilizado no fogo, nmerode cmodos, nmero de dormitrios e existncia de iluminao eltrica, rdio,geladeira, televiso e automvel.Foramrecenseadas,emcadadomiclio,aspessoasquealipassaramanoite de 31 de agosto para 1 de setembro, bem como os moradores efetivostemporariamente ausentes, inclusive os menores de idade internados em esta-belecimentos de ensino de qualquer espcie. Computaram-se, em tal Censo, osbrasileiros em exerccio de misso diplomtica ou militar no exterior e os tripu-lantes e passageiros de navios brasileiros que se encontravam fora dos portosnacionais.No foram includos no Censo de 1970 os membros de representaesdiplomticas ou militares dos pases com os quais o Brasil mantm relaes deamizade os tripulantes e passageiros de navios estrangeiros em trnsito pelosportos nacionais, bem como os aborgines que viviam em tribos, sem contatodireto e permanente com a civilizao. A populao residente no pas, registra-da nesse censo, foi de 93 139 037 habitantes.Colocado nos exatos moldes do censo anterior, o Censo Demogrfico de1970 utilizou os seguintes instrumentos de coleta: BoletimdaAmostraCD1.01,utilizadoparaorecenseamentodaspessoasresidentesnosdomicliosparticularesoucoletivosseleciona-dos para as indagaes da amostra e para o levantamento das caracte-rsticas dos domiclios particulares17; Boletim da No-amostra CD 1.02, destinado ao recenseamento daspessoas residentes em domiclios particulares ou coletivos no-selecio-nadas paraas indagaes da amostra18; ListadeDomicliosColetivosCD1.03,empregadaparacontrolaradistribuiodosboletinsdaamostraedano-amostranosdomiclioscoletivos, alm de permitir a seleo, nesses domiclios, das pessoas aserem recenseadas atravs do primeiro desses boletins; Caderneta do Recenseador CD 1.06, documento que apresenta o cro-quieadescriodosetorcensitrioasercobertopeloagenteesedestina ao registro do resumo das informaes por ele coletadas bemcomo ao acondicionamento das folhas de coleta e das listas de domic-lios coletivos; e Folhas de Coleta CD 1.07 e CD 1.08, utilizadas para arrolar as unida-desdosetorepermitiraseleodosdomicliosparticularesaseremincludos na amostra.17 Correspondente ao boletim de amostra C.D. 2, do Censo Demogrfico 1960.18 Correspondente ao boletim geral C.D. 1, do Censo Demogrfico de 1960.________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000OesquemadeamostragemaquiadotadofoiidnticoaodoCensode1960.Aamostrafoiconstitudaporaproximadamente25%dosdomicliosparticulares e pessoas neles recenseadas, alm de 25% das famlias ou compo-nentes de grupos conviventes recenseados em domiclios coletivos.As tabulaes dos itens investigados por amostragem foram obtidas usan-do-se o processo de estimativa por razo, no qual os fatores de expanso resul-taramdadivisodototaldepessoasnouniversopelototaldepessoasnaamostra. As razes obtidas em nvel de municpio foram determinadas para 46grupos de controle.A fim de evitar ulteriores ajustamentos entre as tabulaes da amostra, ocenso utilizou pesos expressos em valores inteiros, imediatamente superioresouinferioresrazofracionriaencontrada,naelaboraodasestimativas.Assegurou-se, desta forma, que o produto desses pesos pelas unidades deamostra correspondesse sempre ao total das unidades do universo.Em 1 de setembro de 1980, o IBGE realizou o IX Recenseamento Geraldo Pas, obedecendo s determinaes da Lei n 5.878, de 11 de maio de 1973,e aos dispositivos do Decreto n 74.084, de 20 de maio de 1974, bem comoaos do Decreto n 84.221, de 19 de novembro de 1979.Para testar o plano elaborado em tal censo, o IBGE realizou, em 1979, umCensoExperimentalnoMunicpiodeTaubat,SoPaulo.Esselevantamentoteve como objetivo colher elementos para o aperfeioamento de seus formul-rios, instrues, cdigos, mtodos e processos de coleta e apurao dos dados,visando especificao do plano definitivo da pesquisa.O Recenseamento Geral de 1980, que teve como slogan O pas que agente conta, compreendeu os Censos Demogrfico, Agropecurio, Industrial,Comercial e dos Servios e, a exemplo dos levantamentos anteriores, integrou-se ao Censo das Amricas, conforme orientao da ONU.O Censo Demogrfico de 1980 contou com 9 714 postos de coleta, ins-talados em 3 391 municpios, divididos em 141 553 setores. Contou tambmcom avanos tecnolgicos que permitiram apresentar inovaes na sua realiza-o e na divulgao dos resultados.A primeira grande inovao foram o desenvolvimento e a utilizao de umsistema informatizado de acompanhamento da coleta. Atravs de tal sistema,erapossvelconhecer,semanalmente,onmerodesetoresconcludosedepessoas neles recenseadas por sexo, bem como o tipo de questionrio utilizado- amostra ou no-amostra - para acompanhar o andamento da coleta relativa atodo o Brasil, aqui includas as Unidades de Federao e os municpios.Todas as Unidades de Federao enviavam as informaes por telex. Omaterial era examinado na sede do IBGE e encaminhado Diretoria de Infor-mtica, que processava os dados contando com uma equipe de digitadoresqueperfuravamcartes.Asinformaeseramcolocadasnomainframeedali se obtinha uma srie de indicadores que permitiam acompanhar a evolu-o e detectar eventuais problemas no campo. Assim, a comunicao comos responsveis nos estados era rpida, para que se verificasse por que emdeterminado lugar a coleta no obedecia a um ritmo normal, ou se investi-gasse a origem de outros problemas como, por exemplo, a frao amostral,a razo de sexos, a cobertura comparada com a projeo, a taxa de cresci-mento anual, entre outros.1 Introduo___________________________________________________________________________________Houve tambm, no Censo de 1980, uma novidade na divulgao, quan-do,pelaprimeiravez,osresultadossaramnomesmoanoderealizaodapesquisa.OsresultadospreliminaresdoCensoDemogrficode1980foramdivulgadosnodia16dedezembrodessemesmoano.Isto foiumainovaoporque, tradicionalmente, no se tinha uma publicao preliminar. O que possi-bilitou tal divulgao foi a utilizao do sistema de acompanhamento da coleta,que oferecia rapidez na anlise dos dados. Quando os resultados foram fecha-dos no sistema, o material estava praticamente pronto para ser divulgado, em-bora ainda sem passar pela etapa da crtica. Por isso, foram chamados resulta-dos preliminares.A publicao dos Resultados Preliminares do Censo de 1980 apresentouo total da populao residente por sexo, alm do total de no-moradores pre-sentes e a taxa mdia geomtrica de incremento anual da populao residente.Os resultados foram divulgados para todo o Brasil, a includas as grandes regi-es, as Unidades da Federao, as regies metropolitanas e os municpios.No Censo Demogrfico de 1980, foram recenseadas, em cada domiclio, aspessoas que ali passaram a noite de 31 de agosto para 1 de setembro de 1980,mesmo ausentes por perodo no-superior a 12 meses. Incluram-se os brasileirosemmissodiplomticaoumilitarforadopasesuasfamlias,bemcomoostripulantes de navios e aeronaves brasileiros no exterior. No foram recenseadososestrangeirosemtrnsitopelonossoterritrio,emnaviosouaeronavesdediferentes origens na data do Censo, nem os aborgines que viviam em tribos,arredios ao contato. A populao totalizou, nesse ano, 119 002 706 habitantes.Foram pesquisadas as seguintes caractersticas relativas a: pessoas - situao do domiclio, sexo, condio de presena, condiono domiclio, idade, alfabetizao, religio, cor, orfandade materna, es-tado conjugal, nacionalidade, naturalidade, migraes internas, freqn-cia escola, nvel de instruo, curso concludo, movimentos pendula-res, caractersticas econmicas, fecundidade e mortalidade; composio das famlias; e domiclios - situao, nmero de moradores, espcie, tipo, condio deocupao, material predominante nas paredes, piso e cobertura, formade abastecimento de gua, existncia de escoadouro e uso das instala-es sanitrias, aluguel ou prestao mensal, nmero de cmodos, c-modos com funo de dormitrio, existncia e tipo de fogo, combust-vel usado para cozinhar, bem como existncia de telefone, iluminaoeltrica, rdio, geladeira, televiso e automvel.So os seguintes os instrumentos de coleta dignos de destaque, utilizadosno referido censo: Boletim da Amostra CD 1.01, formulrio usado para o recenseamentodos domiclios da amostra e de pessoas neles residentes; Boletim da No-amostra CD 1.02, formulrio usado para o recensea-mento dos domiclios da no-amostra e de pessoas neles residentes; Lista de Domiclios Coletivos CD 1.03, formulrio usado para relacio-nar as famlias e as pessoas ss, recenseadas em cada domiclio coleti-vo, determinando em que unidades ou dependncias seriam aplicadosos boletins da amostra e da no-amostra;________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000 CadernetadoRecenseadorCD1.06,documentocomomapaeadescrio do setor para orientao do recenseador da rea, o registro doresumo das informaes coletadas, o acondicionamento das folhas decoleta e as listas de domiclios coletivos; Folhas de Coleta CD 1.07 e CD 1.08, listas de enumerao dos ende-reos, das espcies das unidades visitadas e dos nomes dos respons-veis pelos domiclios ocupados; instrumentos que determinaram os do-miclios particulares da amostra e da no-amostra; registro do nmerode formulrios utilizados e pessoas recenseadas; BoletimResumoCD1.10,formulriopararesumodostrabalhosdecoleta realizados em cada municpio; e Folha de Andamento da Coleta CD 1.11, formulrio para controlar o anda-mento dos trabalhos dos recenseadores durante a coleta de informaes.Assim como nos censos anteriores, a unidade de amostra do Censo de1980 foi o domiclio. A amostra foi constituda por aproximadamente 25% dosdomiclios particulares e pessoas neles recenseadas, alm de 25% das famliasou componentes de grupos conviventes recenseados em domiclios coletivos.OsresultadosdoCensoDemogrficode1980foramclassificadosemdois grupos: resultados preliminares englobavam os volumes de Resultados Prelimi-nares e a Sinopse Preliminar, que apresentaram um primeiro conjunto deresultadosreferentesaouniverso,cujosdadoseramprovenientesdoboletim resumo, e os volumes das Tabulaes Avanadas, que traziamresultadossobreasprincipaiscaractersticasinvestigadas,constantesno questionrio da amostra, a partir de uma subamostra de aproximada-mente 1% desse grupo; e resultados definitivos continham os dados finais referentes a todas ascaractersticas investigadas das pessoas, das famlias e dos domiclios.At a realizao do censo seguinte, passaram-se 11 anos, no houve Cen-so em 1990. Para essa operao, o IBGE precisava contratar mais de 180 milpessoas em carter temporrio. Entretanto, a autorizao da contratao dessecontingente foi sendo protelada, visto que o governo tinha a diretriz de reduziro quadro de servidores pblicos. Quando a contratao foi autorizada, em julhode 1990, no havia mais tempo hbil para se realizar o processo seletivo pbli-co para contratao dos recursos humanos destinados ao censo, cuja coleta dedados estava programada para se iniciar no ms de setembro. Por tal motivo, oIBGE decidiu realizar o censo em 1991.O planejamento da pesquisa comeou em 1987. Como nos censos ante-riores, foi realizado um Censo Experimental, dessa vez em Limeira SP -, noano de 1989. Com o slogan Ajude o Brasil a ter um bom censo, o XX Recen-seamento Geral do Brasil teve incio em 1 de setembro de 1991 e compreendeuapenas o Censo Demogrfico. Sua realizao obedeceu s determinaes daLei n 8.184, de 10 de maio de 1991, e seguiu as recomendaes da ONU e deoutros organismos internacionais.O Censo Demogrfico de 1991 apresentou inovaes em vrios aspectosda pesquisa em relao aos levantamentos anteriores. A criao das ComissesCensitrias Municipais, para ajudar na mobilizao da populao e dar apoio etapa de coleta de dados, foi uma das novidades. Compostas por representan-1 Introduo___________________________________________________________________________________tes de diversos segmentos da sociedade governo, entidades de classe, asso-ciaes comunitrias, instituies pblicas e privadas as comisses tinhamcomoobjetivobuscarjuntoaessesrepresentanteseseusgrupos,emnvelmunicipal, apoio e parcerias para a realizao da coleta, atravs do acompanha-mento pela comunidade, do desenvolvimento dos trabalhos nos seus aspectosoperacionais. As Comisses Censitrias colaboraram ainda na anlise de mapasmunicipais, na instalao de postos de coleta, na divulgao do censo para acomunidade, entre outras tarefas.Ainda dentro da mobilizao, tambm pela primeira vez foi realizado o Pro-jeto Escola no Censo de 1991. Tendo como pblico os alunos de estabelecimen-tosdeensinodaredepblica,dasturmasdealfabetizaoata8srie,oprojeto consistia em enviar material produzido por pedagogos e tcnicos do IBGEpara as escolas. Esse material continha sugestes de trabalhos para os professo-res desenvolverem em sala de aula. Desta forma, com as atividades propostas, osalunos estariam aprendendo mais sobre o censo e sobre o Pas, ao mesmo tempoem que poderiam ajudar na preparao para o recebimento dos recenseadores,atravs da mobilizao de seus pais, amigos e outras pessoas do seu convvio.A participao da sociedade em questes referentes ao censo tambm teveuma inovao com a criao da Comisso Consultiva, composta por estudiosos eespecialistas em diversos temas ligados populao. O papel principal da Comis-so Consultiva era ser um elo entre o IBGE e a sociedade. Com isso, buscou-seatender demanda de informaes dos diversos setores, contando com a asses-soria desses especialistas, que opinavam nas decises relativas ao contedo dosquestionrios, amostra, aos mtodos de apurao, entre outros aspectos.Na parte tcnica da pesquisa, pode-se citar como inovaes a introduo denovosquesitosnoQuestionrioBsicorendimentoegraudeescolaridadedochefe do domiclio - alm da ampliao dos quesitos referentes caracterizao dodomiclio.Note-setambmque,pelaprimeiraveznoscensoscontemporneos,pesquisou-se a deficincia fsica e mental, atravs do Questionrio da Amostra. justamente quanto dimenso da amostra que se teve a principal inova-o do Censo de 1991. Aps muitos estudos e discusses, concluiu-se pelasuareduo,quenosCensosde1960a1980erade25%dosdomiclios.Assim, em 1991, foram definidas duas fraes amostrais; 10% dos domiclios,nosmunicpioscommaisde15000habitantes,e20%nosdemais,oquerepresentava cerca de 4 milhes de questionrios.Outra inovao foi a entrada de dados descentralizada nas Unidades da Fede-rao, o que permitiu mais agilidade nessa etapa. Os sistemas de administrao ede pagamento utilizaram, pela primeira vez, recursos da informtica. Na fase dedivulgao, das informaes, a utilizao de disquetes tambm foi uma novidade.Dessa forma, os resultados do Censo de 1991 estavam disponveis em volumesimpressos, fitas magnticas, sistemas informatizados de consulta e disquetes.No censo em questo, foram recenseadas, em cada domiclio, as pessoasresidentes no territrio nacional na data de referncia, inclusive os brasileirosemmissodiplomticaoumilitarforadopasesuasfamlias,bemcomoostripulantes de navios e aeronaves brasileiros no exterior. No foram recensea-dos os estrangeiros em trnsito pelo nosso territrio, em navios ou aeronavesdediferentesorigens,nadatadocenso,nemosaborginesqueviviamemtribos, arredios ao contato, conservando hbitos primitivos. O resultado revelouque o Brasil tinha, naquela poca, 146 825 475 habitantes.________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000Foraminvestigadasascaractersticasdaspessoas,dasfamliasedosdomiclios, assim distribudas: caractersticas das pessoas sexo, condio no domiclio, idade, cor ouraa,religioouculto,deficinciafsicaoumental,orfandadematerna,nacionalidade, naturalidade, migraes internas e internacionais, instruo,nupcialidade, fecundidade, mortalidade e caractersticas econmicas; composio das famlias; e caractersticas dos domiclios localizao; material predominante nasparedes e na cobertura; forma de abastecimento de gua; tipo de esco-adouroeusodeinstalaosanitria;condiodeocupao;aluguelmensal; combustvel usado para cozinhar; nmero de cmodos, dormi-trios e banheiros; destino do lixo; nmero de linhas telefnicas e auto-mveis particulares; existncia e propriedade de automvel para traba-lho; existncia e forma de iluminao; nmero de aparelhos de televisoemcoreseexistnciadefiltrodegua,rdio,televisoempretoebranco, freezer, geladeira, mquina de lavar roupa e aspirador de p.Os principais instrumentos de coleta utilizados no referido censo foram osseguintes: Questionrio Bsico CD 1.01, formulrio usado para o recenseamentodos domiclios da no-amostra e das pessoas neles residentes; Questionrio da Amostra CD 1.02, formulrio usado para o recensea-mento dos domiclios da amostra e das pessoas neles residentes; Lista de Domiclio Coletivo CD 1.03, formulrio usado para relacionaras famlias e as pessoas ss, recenseadas em cada domiclio coletivo,determinandoemqueunidadesoudependnciasseriamaplicadososquestionrios bsico e da amostra; Caderneta do Setor CD 1.06, documento com o mapa e a descriodo setor para orientao do recenseador da rea, o registro do resumodas informaes coletadas, o acondicionamento das folhas de coleta eas listas de domiclios coletivos; FolhadeColetaCD1.07,listadeenumeraodosendereos,dasespciesdasunidadesvisitadasedosnomesdosresponsveispelosdomiclios ocupados; servia tambm para determinar os domiclios par-ticulares da amostra e da no-amostra, registrando o nmero de formu-lrios utilizados e pessoas recenseadas; BoletimResumoCD1.10,formulriopararesumodostrabalhosdecoleta realizados em cada municpio; e Folha de Andamento da Coleta CD 1.11, formulrio para controlar o anda-mento dos trabalhos dos recenseadores durante a coleta de informaes.Assim como no censo anterior, os resultados do Censo Demogrfico de1991 foram classificados em dois grupos: resultados preliminares englobavam os volumes de Resultados Prelimi-nares e a Sinopse Preliminar, que apresentaram um primeiro conjunto deresultados do universo, cujos dados eram provenientes do Boletim Resu-mo; e resultados definitivos continham os dados finais referentes a todas ascaractersticas investigadas das pessoas, das famlias e dos domiclios.1 Introduo___________________________________________________________________________________O Censo Demogrfico 2000, no qual foi retomada a realizao em anosterminadosemzero,foiodcimoprimeirorecenseamentorealizadonoPas,revelando as caractersticas da populao na entrada do novo sculo.Uma mudana em relao aos censos anteriores foi a antecipao da datade referncia, que era 1 de setembro; no Censo 2000, essa data passou a ser1 de agosto.Nombitointernacional,oCenso2000significouaconsolidaodoslaos estatsticos entre os pases do Mercosul Ampliado, que inclui os membrosdo Mercosul Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai alm de Bolvia e Chile,atravsdoProjetoCensoComumdoMercosul.Iniciadoem1997,oprojetopermitiu a padronizao de conceitos e classificaes, visando homogeneizar efortalecer os sistemas estatsticos nacionais e, finalmente, criar uma base dedados comum aos censos dos seis pases.Como teste final dos mtodos, procedimentos, equipamentos e materiaispara o Censo 2000, o IBGE realizou o Censo Experimental em 1999, nas cida-des de Marlia SP - e Bonito PA para definir o plano definitivo da pesquisa.De uma forma geral, pode-se dizer que o Censo 2000 foi marcado pelainovao tecnolgica, comeando pelo sistema que permitiu o acompanhamen-to da coleta, que operou atravs de um site na Internet, passando pela capturade dados, onde ocorreu a digitalizao dos questionrios e o reconhecimentotico de caracteres, chegando automao dos processos de codificao, cr-tica e tabulao dos dados.1.2 LegislaoO Censo Demogrfico 2000 foi realizado com respaldo na legislao geralque regula os levantamentos das estatsticas nacionais, dispe sobre a obriga-toriedade da prestao de informaes, protege o carter confidencial das in-formaes coletadas e prev a divulgao e a entrega de resultados ao pblico.A execuo do Censo 2000 obedeceu ainda legislao que disciplina e respal-da as aes de carter administrativo-gerencial, quais sejam: a contratao depessoal temporrio no setor pblico, a aquisio de bens e servios e as dota-es oramentrias. A seguir, so apresentadas as leis e decretos federais relacionados, diretaou indiretamente, com a operao censitria.Decreto-lei n 969, de 21 de dezembro de 1938 dispe sobre os Recen-seamentos Gerais do Brasil. Nos termos de seu Artigo 12, 3, foram concedi-dasasGratificaesporServioExtraordinrioaosservidoresdoIBGEquedesempenharam funes de coordenao e superviso durante a operao doCenso 2000.Lei n 5.534, de 14 de novembro de 1968 dispe sobre a obrigatorieda-de da prestao de informaes estatsticas e d outras providncias. Essa leifoi modificada pela Lei n 5.878, de 11 de maio de 1973, regulamentada peloDecreto n 73.177, de 20 de novembro de 1973.Lei n 5.878, de 11 de maio de 1973 dispe sobre a Fundao InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatstica IBGE, e d outras providncias. SeuAr-tigo 2 define: constitui objetivo bsico do IBGE assegurar informaes e estu-dos de natureza Estatstica, Geogrfica, Cartogrfica e Demogrfica necessri-________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000asaoconhecimentodarealidadefsica,econmicaesocialdoPas,visandoespecialmente ao Planejamento Econmico e Social e Segurana Nacional.O inciso I do seu Artigo 3 estabelece que, para a consecuo desse objetivobsico, a Instituio atuar, principalmente, na rea das estatsticas primrias,contnuas e censitrias.Decreto n 73.177, de 20 de novembro de 1973 regulamenta a Lei n5.534, de 14 de novembro de 1968, modificada pela Lei n 5.878, de 11 demaio de 1973, que dispe sobre a obrigatoriedade de prestao de informaesaoPlanoNacionaldeEstatsticasBsicaseaoPlanoGeraldeInformaesEstatsticas e Geogrficas. Esse decreto estabelece quem est obrigado a pres-tar as informaes solicitadas pelo IBGE e o carter sigiloso que resguarda asinformaes prestadas.O Decreto n 74.084, de 20 de maio de 1974 aprova o Plano Geral deInformaes Estatsticas e Geogrficas, assegura, em seu Artigo 8, a proteo,pelosigilo,dasinformaesprevistasnoplanoe,emseuArtigo9,prevadivulgao de informaes e dados, bem como sua entrega ao pblico atravsde anurios, relatrios, sinopses e publicaes especializadas.Lei n 7.853, de 24 de outubro de 1989 dispe sobre o apoio s pesso-asportadorasdedeficincia,suaintegraosocialedoutrasprovidncias.Seu Artigo 2, inciso III, item d, trata da reserva de mercado de trabalho, emfavor das pessoas portadoras de deficincia, nas entidades da AdministraoPblica e do setor privado.Lei n 8.184, de 10 de maio de 1991 dispe sobre a periodicidade doscensos demogrficos e dos censos econmicos e d outras providncias. SeuArtigo 1 determina: A periodicidade dos Censos Demogrficos e dos CensosEconmicos, realizados pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tstica (IBGE), ser fixada por ato do Poder Executivo, no podendo exceder adez anos a dos Censos Demogrficos e a cinco anos a dos Censos Econmi-cos. A autorizao do Poder Executivo para a realizao do Censo 2000 deu-se pela incluso do Projeto Censo Demogrfico 2000 no Plano Plurianual 19992002doGovernoFederal,apartirdepropostaapresentadapeloIBGEaoMinistrio do Planejamento, Oramento e Gesto.Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993 regulamenta o Artigo 37, incisoXXI,daConstituioFederal,instituinormasparalicitaesecontratosdaAdministrao Pblica e d outras providncias.Lei n 8.745, de 9 de dezembro de 1993 dispe sobre a contratao depessoal por tempo determinado, para atender necessidade temporria de ex-cepcional interesse pblico, nos termos do inciso IX do Artigo 37 da Constitui-oFederal,edoutrasprovidncias.OitemIIIdeseuArtigo2tratadascontrataes para a realizao de recenseamentos e outras pesquisas de natu-reza estatstica efetuadas pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatstica IBGE .Decreto n 2.424, de 17 de dezembro de 1997 autoriza excepcional-mente a contratao temporria de recursos humanos para os rgos e entida-des do Poder Executivo Federal, que especifica, entre eles, o Instituto Brasileirode Geografia e Estatstica.Medida Provisria n 1.748-40, de 8 de abril de 1999 altera artigos da Lein 8.745, de 9 de dezembro de 1993, que dispe sobre a contratao por tempodeterminadoparaatendernecessidadetemporriadeexcepcionalinteresse1 Introduo___________________________________________________________________________________publico, e d outras providncias. Esta medida provisria incluiu o inciso III doArtigo 2, que estendeu a autorizao para contratao de pessoal temporrio.Lein9.849/99,de26deoutubrode1999alteraartigosdaLein8.745, de 9 de dezembro de 1993, que dispe sobre a contratao por tempodeterminadoparaatendernecessidadetemporriadeexcepcionalinteressepblico, e d outras providncias.Decreto n 3.272, de 3 de dezembro de 1999 aprova novo Estatuto e oQuadroDemonstrativodosCargosemComissoeFunesGratificadasdaFundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, e d outras providnci-as. Estabelece seu Artigo 29: As atividades censitrias sero custeadas pordotaes especficas consignadas ao IBGE no Oramento da Unio, conformedisposto no Art. 15 da Lei n 5.878, de 11 de maio de 1973.Decreton3.298,de20dedezembrode1999regulamentaaLein7.853, de 24 de outubro de 1989, e dispe sobre a poltica nacional para aintegrao da pessoa portadora de deficincia. Seus dispositivos foram aplica-dos na contratao de pessoal temporrio, implicando reserva de vagas parapessoas portadoras de deficincia fsica nos processos seletivos.1.3 Periodicidade e data de refernciaNo que toca periodicidade, os censos demogrficos tm sido decenaisem quase todo o mundo, e o foram no Brasil desde 1890, com as excees de1910, 1930 e 1990. A importncia de se respeitar o intervalo decenal inques-tionvel entre os especialistas, pois a recomposio de uma populao nacionalcombaseemcensosposterioresouanterioresnotarefatrivial,nemempases com populao estvel.NoBrasil,aquebradointervalodecenal,emfunodoadiamentodoCensoDemogrficode1990para1991,exigiuajustesanuaisparacalcularindicadores, dificultando a interpretao de seus resultados, de modo que cer-tas dvidas s sero definitivamente resolvidas com a utilizao das informa-es do Censo 2000.Quanto data de referncia, o melhor perodo para a realizao de censosdemogrficos aquele no qual o movimento da populao o mnimo possvel,ou seja, durante o qual a grande maioria das pessoas est presente em seusdomiclios. Dois outros aspectos so as condies climticas durante a coletade dados e a relao da programao do censo com o ano fiscal, uma vez queoperaescensitriasrequeremliberaoderecursosecontrataes,ambasem grande escala.Assim, a escolha da data para os censos nacionais uma questo impor-tante,quetemimpactosnaprecisoecomparabilidadedosdadosapurados.Levando-se em conta a diversidade climtica, o adiantamento do calendrio daseleies municipais do ms de novembro para outubro e os ganhos oriundos daintegrao e padronizao com os censos do Mercosul, decidiu-se adotar comodata de referncia o dia 1 de agosto de 2000.Com isso, a comparabilidade com as informaes dos censos passados datas de referncia em 1 de setembro no ficava prejudicada, eram reduzidososefeitosdaproximidadedaseleiessobreacoletadapesquisa,almdegarantido o tempo suficiente para seu trmino dentro de um mesmo ano fiscal.________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000RefernciasALMEIDA, C. M. de. Atlas do Imperio do Brazil: comprehendendo as respectivasdivisesadministrativasecclesiasticas,eleitoraesejudiciarias...destinadoinstruco publica no Imperio com especialidade alumnos do Imperial Colle-gio de Pedro II. Rio de Janeiro: Lith. do Instituto Philomathico, 1868. Dedicadoao ImperadorD. Pedro II.BRASIL. Regulamento n 120, de 31 de janeiro de 1842. Regula a execuo daparte policial e criminal da Lei n 261,de3 de dezembro de 1841. Coleo deLeis [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, v. 1, p. 31, 1842. Col. 1._____. Lei n 387, de 19 de agosto de 1846. Regula a maneira de proceder seleies de senadores, deputados, membros das assemblias provinciais, juzesdepaz,ecmarasmunicipais.ColeodeLeis[da]RepblicaFederativadoBrasil, Braslia, DF, v. 1,p. 13, 1846. Col. 1._____.Lein586,de6desetembrode1850.Mandaregernoexercciode1851-1852 a Lei do Oramento n 555, de 15 de junho do corrente ano. Cole-o de Leis [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, v. 1, p. 279, 1850.Col. 1.______. Decreto n 797, de 18 de junho de 1851. Manda executar o regulamen-to para a organizao do Censo GeraldoImprio. Coleo de Leis [da] Rep-blica Federativa do Brasil, Braslia, DF, v. 1, p. 161, 1851. Col. 1.______. Decreto n 798, de 18 de junho de 1851. Manda executar o regulamen-to do registro dos nascimentos e bitos. Coleo de Leis [da] Repblica Federa-tiva do Brasil, Braslia, DF, v. 1, p. 168, 1851. Col. 1.______. Decreto n 907, de 29 de janeiro de 1852. Suspende a execuo dosregulamentos para a organizao do Censo Geral do Imprio e para o registrodosnascimentosebitos.ColeodeLeis[da]RepblicaFederativadoBrasil, Braslia, DF, v. 1, p. 19, 1852. Col. 1.______. Decreto n 1.829, de 9 setembro de 1870. Sanciona o Decreto da As-semblia Geral que manda proceder o recenseamento da populao do Imprio.Coleo de Leis [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, v. 1, p. 89, 1870.______. Decreto n 4.676, de 14 de janeiro de 1871. Cria na Corte do ImprioumaDiretoriaGeraldeEstatstica,emvirtudedeautorizaoconcedidapeloArtigo2daLein1.829de9desetembrode1870,emandaexecutarorespectivoregulamento.ColeodeLeis[da]RepblicaFederativadoBrasil,Braslia, DF, v. 1, p. 35, 1871. Col. 1.______. Decreto n 4.856, de 30 de dezembro de 1871. Manda proceder, emexecuo do Artigo 1 da Lei n 1.829 de 9 de setembro de 1870, ao primeirorecenseamento da populao do Imprio. Coleo de Leis [da] Repblica Fede-rativa do Brasil, Braslia, DF, v. 1, p. 786, 1871. Col. 1.______. Decreto n 2.940, de 31 de outubro de 1879. Fixa a despesa e ora areceita geral do Imprio para os exerccios de 1879-1880 e 1880-1881, e doutras providncias. Coleo de Leis [da] Repblica Federativa do Brasil, Bras-lia, DF, v. 1, p. 104, 1879. Col. 1.1 Introduo_________________________________________________________________________________________.Decreton113-d,de2dejaneirode1890.RestauraereorganizaaDiretoriaGeraldeEstatstica,criadapeloArtigo2daLein1.829de9desetembro de 1870, e manda proceder ao segundo recenseamento da popula-o dos Estados Unidos do Brasil. Coleo de Leis [da] Repblica Federativa doBrasil, Braslia, DF, v. 1, p. 2, 1890. Col. 1.BRASIL. Decreto n 331, de 12 de abril de 1890. D novo regulamento Dire-toria Geral de Estatstica. Coleo de Leis [da] Repblica Federativa do Brasil,Braslia, DF, v. 3, p. 600, 1890. Col. 1.______. Decreto n 659, de 12 de agosto de 1890. Manda observar as instru-es para o segundo recenseamento da populao dos Estados Unidos do Bra-sil.ColeodeLeis[da]RepblicaFederativadoBrasil,Braslia,DF,v.8,p.1843, 1890. Col. 1.______. Constituio (1891). Constituio da Repblica dos Estados Unidos doBrasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1891. 39 p.______. Decreto n 2.768, de 27 de dezembro de 1897. Altera o pessoal e dnova distribuio aos servios a cargo da Diretoria Geral de Estatstica. Coleode Leis [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, v. 1, p. 967, 1897. Col. 1.______. Lei n 4.017, de 9 de janeiro de 1920. Autoriza o Governo a mandarproceder, no dia 1 de setembro de 1920, ao recenseamento geral da populaodo Brasil e d outras providncias. Coleo de Leis [da] Repblica Federativa doBrasil, Braslia, DF, v. 1, p. 174, 1920. Col. 1.______. Decreto n 14.026, de 21 de janeiro de 1920. Aprova o regulamentopara execuo da Lei n 4.017, de 9 de janeiro de 1920. Coleo de Leis [da]Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, v. 1, p. 456, 1920. Col. 1.______. Decreto-lei n 5.730, de 15 de outubro de 1929. Autoriza a proceder aorecenseamentogeraldaRepblicaem1desetembrode1930,edoutrasprovidncias. Coleo de Leis [da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, v.1, p. 73, 1929. Col. 1.______. Decreto n 18.994, de 19 de novembro de 1929. D regulamento aoDecreto Legislativo n 573, de 15 de outubro de 1929, que autoriza procederao recenseamento geral da Repblica em setembro de 1930. Coleo de Leis[da] Repblica Federativa do Brasil, Braslia, DF, v. 4, p. 202, 1929. Col. 1.______. Decreto n 24.609, de 6 de julho de 1934. Cria o Instituto Nacional deEstatstica e fixa disposies orgnicas para a execuo e desenvolvimento dosserviosestatsticos.ColeodeLeis[da]RepblicaFederativadoBrasil,Braslia, DF, v. 4, p. 524, 1934. Col. 1.______. Decreto n 1.527, de 24 de maro de 1937. Institui o Conselho Brasilei-ro de Geografia, anexo ao Instituto Nacional de Estatstica, autoriza a sua ade-soaUnioGeogrficaInternacionaledoutrasprovidncias.DirioOficial[da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 1 abr. 1937.p. 7187. Col. 2._____. Decreto-lei n 218, de 26 de janeiro de 1938. Muda o nome do InstitutoNacional de Estatstica e o do Conselho Brasileiro de Geografia. ColeodeLeis [da] Repblica Federativado Brasil, Braslia. DF, v. 1, p. 59, 1938. Col. 1.________________________________________________________ Metodologia do Censo Demogrfico 2000_____. Decreto-lei n 237, de 2 de fevereiro de 1938. Regula o incio dos traba-lhos do Recenseamento Geral da Repblica em 1940, e d outras providncias.Coleo de Leis[da] Repblica Federativado Brasil, Braslia, DF, v. 1, p. 68,1938. Col. 1._____.Decreto-lein311,de2demarode1938.Dispesobreadivisoterritorialdopas,edoutrasprovidncias.ColeodeLeis[da]RepblicaFederativa do Brasil, Braslia, DF, v. 1, p. 438, 1938. Col. 1.BRASIL.Decreto-lein969,de21dedezembrode1938.Dispesobreosrecenseamentos gerais do Brasil.Coleode Leis [da] RepblicaFederativado Brasil, Braslia, DF, v. 4,p. 315, 1938. Col. 1._____. Decreto-lei n 2.141, de 15 de abril de 1940. Regulamenta a execuodo Recenseamento Geral de 1940, nos termos do Decreto-lei n 969, de 21dezembro de 1938. Coleo de Leis [da] Repblica Federativa do Brasil, Bras-lia, DF, v. 3, p. 37, 1940. Col. 1._____. Lei n 651, de 13 de maro de 1949. Dispe sobre o VI RecenseamentoGeral do Brasil. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Execu-tivo, Braslia, DF, 23 mar. 1949. P. 420. Col. 1.______. Decreto n 26.914, de 20 de julho de 1949. Aprova o regulamento doVI Recenseamento Geral do Brasil. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa doBrasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 23 jul. 1949. p. 10514. Col. 1. Retificadono Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia,DF, 20 jul. 1949. p. 11465. Col. 4.______. Decreto n 47.813, de 2 de maro de 1960. Institui o Servio Nacionalde Recenseamento e d outras providncias. Dirio Oficial [da] Repblica Fede-rativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 2 de mar. 1960. p. 3457. Col. 1.______. Lei n 5.534, de 14 de novembro de 1968. Dispe sobre a obrigatorie-dade de prestao de informaes estatsticas e d outras providncias. DirioOficial[da]RepblicaFederativadoBrasil,PoderExecutivo,Braslia,DF,18nov. 1968. p. 9985. Col. 2. Retificada no Dirio Oficial [da]RepblicaFede-rativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 20 nov. 1968. p. 10081. Col. 1._____. Decreto-lei n 369, de 19 de dezembro de 1968. Dispe sobre a realiza-o do VIII Recenseamento Geral do Brasil de 1970. Dirio Oficial [da] Repbli-ca Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 20 dez. 1970. p. 11019.Col. 4.______. Decreto n 64.520, de 15 de maio de 1969. Aprova o regulamento doVIII Recenseamento Geral do Brasil. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa doBrasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 19 maio 1949. p. 4234. Col. 1. Retificadono Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia,DF, 27 maio 1969. p. 4491. Col. 1._____. Lein 5.878, de 11 de maio de 1973. Dispe sobre a Fundao InstitutoBrasileirodeGeografiaeEstatstica-IBGE,edoutrasprovidncias.DirioOficial[da]RepblicaFederativadoBrasil,PoderExecutivo,Braslia,DF,15maio 1973. p. 4697. Col. 4.1 Introduo_________________________________________________________________________________________. Decreto n 73.177, de 20 de novembro de 1973. Regulamenta a Lei n5.534, de 14 de novembro de 1968, modificada pela Lei n 5.878 de 11 demaio de 1973, que dispe sobre a obrigatoriedade da prestao de informa-es necessrias ao Plano Nacional de Estatsticas Bsicas e ao Plano Geral deInformaes Estatsticas e Geogrficas. Dirio Oficial [da] Repblica Federativado Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 21 nov. 1973. p. 11899. Col. 1.BRASIL. Decreto n 74.084, de 20 de maio de 1974. Aprova o Plano Geral deInformaes Estatsticas e Geogrficas, e d outras providncias. Dirio Oficial[da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 21 maio 1974.p. 5773. Col. 2. Retificado no Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil,Poder Executivo, Braslia, DF, 5 ago. 1974. p. 8775. Col. 1.______. Decreto n 84.221, de 19 de novembro de 1979. Dispe sobre a reali-zao do IX Recenseamento Geral do Brasil. Dirio Oficial [da] Repblica Fede-rativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 20 nov. 1979. p. 17227. Col. 1.______.Lein7.853,de24deoutubrode1989.Dispesobreoapoiospessoas portadoras de deficincia, sua integrao social, sobre a Coordenado-ria Nacional para Integrao da Pessoa Portadora de Deficincia - CORDE, ins-tituiatutelajurisdicionaldeinteressescoletivosoudifusosdessaspessoas,disciplina a atuao do Ministrio Pblico, define crimes, e d outras providn-cias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Bras-lia, DF, 25 out. 1989. p. 1920. Col. 1.______. Lei n 8.184, de 10 de maio de 1991. Dispe sobre a periodicidade dosCensos Demogrficos e dos Censos Econmicos e d outras providncias. Di-rio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 13maio 1991. p. 8893. Col. 1.______. Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o artigo 37, incisoXXI,daConstituioFederal,instituinormasparalicitaesecontratosdaAdministraoPblicaedoutrasprovidncias.DirioOficial[da]RepblicaFederativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, DF, 22 jun. 1993. p. 8269. Col.1. Retificada no Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Execu-tivo, Braslia, DF, 2 jul. 2003. p. 1. Col. 3.______. Lei n 8.745, de 9 de dezembro de 1993. Dispe sobre a contrataopor tempo determinado para atender a necessidade temporria de excepcionalinteresse pblico, nos termos do inciso IX do artigo 37 da Constituio Fede-ral, e d outras providncias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil,Poder Executivo, Braslia, DF, 10 dez. 1993. p. 18937. Col. 2.BRASIL. Decreto n 2.424, de 17 de dezembro de 1997. Autoriza excepcional-mente a contratao temporria