metamorfose - filhos de licãao

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Metamorfose II Os filhos de Licaão

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Exemplo de diagramação realizada por Douglas Eralldo.

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Page 1: Metamorfose - Filhos de Licãao

Metamorfose IIOs filhos de Licaão

Page 2: Metamorfose - Filhos de Licãao

Capa: Dimitry UzielOrganização e Revisão: Ademir Pascale

Prefácio: Renato AlvesEditoração Eletrônica : D.E.S

Todos direitos desta edição reservados àEditora LITERATARua Jundiaí - Boqueirão - Praia Grande - São Pauloe-mail: [email protected]

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Metamorfose II : os filhos de Licaão / Ademir Pascale, organizador . -- Praia Grande, SP : Editora Literata, 2011.

Vários autores. Bibliografia.

1. Ficção brasileira I. Pascale, Ademir.

11-10327 CDD-869.93

Índices para catálogo sistemático:

1. Ficção : Literatura brasileira 869.93

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Metamorfose IIOs filhos de Licaão

Ademir Pascaleorganizador

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Page 5: Metamorfose - Filhos de Licãao

Sumario

ConteúdoPrefácio 7Renato Alves

Gideão 10Daniel Borba

Wolferson-ODespertar 16Fernando F. Fasoli

OTotemdaDor 26Fabian Balbinot

LobosEntreasFloresdeAzahar 32Dione Mara Souto da Rosa

AosOlhosdaLua 38J. Henrique

Fera 43Gian Danton

MassacrenaCaravela 48Duda Falcão

Lobo 53Mariana Albuquerque

OPoderdeShade 58Leonardo Ragacini

OHóspede 64Julio Sérgio

ALinhagem 69Miriam Santiago

JoséPauloeoLobisomem 75

´

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Cadu Lima Santos

Encanto 78MBlannco

UivonasSombras 85Álisson Zimermann

OEscravoCristóvão 90Simone Procheira

NoCoraçãodoImpério 95O. A. Secatto

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Prefácio

Quando recebi o macabro e apavorante con-vite de Ademir Pascale, amigo de infância e de outras gerações passei por cima da as-sombrosa sensação inicial e tentei abrir a mente e o coração para refletir a respeito do que eu poderia e deveria escrever. Peguei-me pensando: seria conve-niente falar da importância do cinema so-brenatural em minha formação e cultura? Outro argumento que veio ao meu cérebro foi o de comentar como adoro contos de terror e lobisomens. Na sétima arte, minha paixão por terror começou com as obras amadoras, apaixonantes e macabras de Zé do Caixão. Até na escolha dos nomes ele sempre acer-tou. Afinal, como dizer que À Meia-Noite Encarnarei no Teu Cadáver ou À Meia-Noi-te Levarei Tua Alma não são grandes nomes para filmes de horror? Nos quadrinhos, Alan Moore e suas histórias de O Monstro do Pântano são dig-nos de William Shakespeare. Seu estilo ten-so, pesado e penoso me encanta. Porém, achei que seria injusto, cruel e insano não falar da relevância da literatu-ra sobre-humana em minha concepção de pessoa. Assim como eu, Ademir Pascale be-beu na fonte mágica, maliciosa e apavoran-

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te de Edgar Allan Poe para escrever suas obras e assim ele conta seus “causos” ricos em magia, fábula e paixão. Ademir e suas temáticas sobrenaturais são repletos de contos nos quais o além-túmulo, a magia e seus significados são levados tão a sério quanto a violência nos filmes de Quen-tin Tarantino. Segundo o Dicionário Aurélio, medo é um sentimento de viva inquietação ante a noção do perigo real ou imaginário de ameaça. Sou apaixonado pela ansiedade causada em mim ao ler cada página macabra que leio de um bom livro de terror. É encantador, por exemplo, nos debruçarmos sobre uma obra de Robert Louis Stevenson e descobrir o quanto o ser humano e o monstro andam lado a lado nessa angustiante e arrepiante vida humana. Atualmente leio e reverencio o estilo de Guillermo del Toro, cineasta e belo escritor de terror. O primeiro livro Metamorfose e seus contos a respeito de A Fúria dos Lobisomens me fizeram pensar nos perigos das noites de lua cheia. Tenho certeza de que o segundo fará algo ainda mais horripilante e estou me preparando para ficar várias noites dormindo com crucifixos, águas-bentas, bíblias e com as luzes bem acessas. Com ousadia e sem medo de que lobisomens venham me buscar na próxima lua cheia, afirmo que tento encarar meu medo todo o santo dia, seja lendo um livro de terror de Ste-phen King, ou uma obra de Zumbi em histórias em quadrinhos, ou ainda assistindo a um clássico do mestre Alfred Hitchcock. Tenham, todos, uma terrível e macabra noite de lua cheia ao ler o livro.

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Realizou dois curtas-metragens “O Caminho” e “O Crime do Pacote” que participaram de diversos festivais de cinema no Brasil

(inclusive Festival de Gramado) nos anos de 1997 e 1998.

Trabalhou também na Redação da Revista de Cinema e no Projeto Arrastão como Professor de Cinema. Atualmente cursa Licenciatu-

ra em História. Twitter: @renatocinefilo.

Blog: www.renatocinema.blogspot.com.

Renato Alves