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METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 Elaboradas em conformidade com o padrão contábil internacional estabelecido pelo International Accounting Standards Board – IASB (conhecidos como International Financial Reporting Standards – IFRS) e consubstanciado na instrução CVM nº 457, de 13 de julho de 2007.

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METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS CONSOLIDADAS

EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006

Elaboradas em conformidade com o padrão contábil internacional estabelecido pelo International

Accounting Standards Board – IASB (conhecidos como International Financial Reporting

Standards – IFRS) e consubstanciado na instrução CVM nº 457, de 13 de julho de 2007.

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE REVISÃO ESPECIAL Aos Acionistas e Administradores da Metalúrgica Gerdau S.A. Porto Alegre – RS

1. Efetuamos uma revisão especial das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas da Metalúrgica Gerdau S.A. e Controladas (“Companhia”) referentes ao trimestre e período de nove meses findos em 30 de setembro de 2007, elaboradas de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB e sob a responsabilidade da Administração da Companhia, compreendendo o balanço patrimonial consolidado levantado em 30 de setembro de 2007; as demonstrações consolidadas do resultado referentes ao trimestre e período de nove meses findos em 30 de setembro de 2007; as demonstrações consolidadas da mutação do patrimônio líquido e do fluxo de caixa, referentes ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2007 e as respectivas notas explicativas e relatório de desempenho.

2. Nossa revisão foi efetuada de acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade, e consistiu, principalmente, de: (a) indagação e discussão com os administradores responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia, quanto aos principais critérios adotados na elaboração das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas; e (b) revisão das informações e dos eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e as operações da Companhia.

3. Baseados em nossa revisão especial, não temos conhecimento de nenhuma modificação relevante que deva ser feita nas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas acima referidas para que estas estejam adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB.

4. As práticas contábeis adotadas no Brasil diferem, em certos aspectos significativos, das normas de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB. As informações relacionadas à natureza e ao efeito dessas diferenças estão apresentadas na Nota 29 às demonstrações financeiras interinas consolidadas.

5. O balanço patrimonial consolidado referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 e as demonstrações consolidadas do resultado referentes ao trimestre e período de nove meses findos em 30 de setembro de 2006 e do fluxo de caixa, referente ao período de nove meses findo em 30 de setembro de 2006, preparados de acordo com o padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board – IASB, foram auditado e revisadas, respectivamente, por outros auditores independentes, que emitiram parecer de auditoria e relatório de revisão limitada, sem ressalvas, respectivamente, datados de 6 de novembro de 2007.

Porto Alegre, 6 de novembro de 2007. DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Fernando Carrasco Auditores Independentes Contador CRC nº. 2SP 011.609/O-8/F/RS CRC nº. 1SP 157.760/T/RS

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS R$ mil

Nota 30/09/2007* 31/12/2006ATIVO CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 1.247.970 1.076.366Aplicações financeiras Títulos para negociação 5 3.405.989 4.614.627 Títulos disponíveis para venda 5 315.099 263.893 Títulos mantidos até o vencimento 5 - 295.472Contas a receber de clientes 6 3.551.915 2.872.123Estoques 7 5.966.093 5.052.865Créditos tributários 8 552.441 549.571Pagamentos antecipados 109.356 84.014Ganhos não realizados com derivativos 16 1.146 5.687Outras contas a receber 402.857 347.129

15.552.866 15.161.747

ATIVO NÃO CIRCULANTECréditos tributários 8 504.178 469.509Imposto de renda/contribuição social diferidos 9 1.036.991 935.212Ganhos não realizados com derivativos 16 5.478 14.160Pagamentos antecipados 124.663 56.570Depósitos judiciais 18 178.271 168.458Outras contas a receber 365.036 309.370Gastos antecipados com plano de pensão 20 322.086 318.563Investimentos avaliados por equivalência patrimonial 11 618.164 450.080Outros investimentos 11 45.514 32.089Ágios 12 5.923.866 516.687Intangível 13 1.112.706 45.381Imobilizado 10 15.543.704 13.374.832

25.780.657 16.690.911

TOTAL DO ATIVO 41.333.523 31.852.658

As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.* Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007.

BALANÇOS PATRIMONIAIS CONSOLIDADOS R$ mil

30/09/2007* 31/12/2006PASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores 2.643.650 2.414.160Empréstimos e financiamentos 14 4.293.277 2.328.221Debêntures 15 2.385 2.932Impostos e contribuições sociais a recolher 17 728.157 471.957Salários a pagar 546.614 380.730Dividendos a pagar - 231.401Perdas não realizadas com derivativos 16 1.368 2.690Outras contas a pagar 486.010 476.567

8.701.461 6.308.658

PASSIVO NÃO CIRCULANTEEmpréstimos e financiamentos 14 11.126.298 6.700.524Debêntures 15 910.968 786.596Imposto de renda/contribuição social diferidos 9 2.364.420 1.565.840Perdas não realizadas com derivativos 16 6.732 22.425Provisão para contingências 18 430.919 402.990Beneficios a empregados 20 516.443 564.752Outras contas a pagar 615.230 603.285

15.971.010 10.646.412

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 22Capital social 3.744.000 3.744.000Ações em tesouraria (69.861) (69.861)Reserva legal 75.847 75.847Lucros Acumulados 2.314.367 1.323.406Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira (415.843) (111.036)

5.648.510 4.962.356

PARTICIPAÇÕES DOS ACIONISTAS MINORITÁRIOS 11.012.542 9.935.232

PATRIMÔNIO LÍQUIDO INCLUINDO MINORITÁRIOS 16.661.052 14.897.588

TOTAL DO PASSIVO 41.333.523 31.852.658

As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis.* Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007.

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS R$ mil

Nota 30/09/2007* 30/9/2006 30/09/2007* 30/9/2006

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 27 7.664.630 6.604.650 22.540.691 19.404.917

Custo das vendas 27 (5.749.132) (4.708.433) (16.962.638) (14.103.769)

LUCRO BRUTO 1.915.498 1.896.217 5.578.053 5.301.148

Despesas com vendas 27 (155.200) (131.879) (458.676) (412.018)Despesas gerais e administrativas 27 (462.141) (456.012) (1.400.847) (1.366.545)Outras receitas (despesas) operacionais 25 (147.372) (103.451) (128.566) (50.228)

LUCRO OPERACIONAL 1.150.785 1.204.875 3.589.964 3.472.357

Resultado da Equivalência Patrimonial 25.322 83.592 93.339 217.284

LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS 1.176.107 1.288.467 3.683.303 3.689.641

Receitas Financeiras 193.286 122.544 664.429 679.780Despesas Financeiras (280.548) (225.493) (795.095) (677.241)Variação cambial, líquida 157.400 (27.793) 591.928 258.283Ganhos e perdas com derivativos, líquido 91 44.138 28.044 65.018

LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 1.246.336 1.201.863 4.172.609 4.015.481

Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente 9 (236.265) (300.325) (814.217) (835.034) Diferido 9 24.071 15.954 933 (11.202)

(212.194) (284.371) (813.284) (846.236)

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 1.034.142 917.492 3.359.325 3.169.245

ATRIBUÍDO A:Participação dos controladores 339.255 338.677 1.205.195 1.143.048 Participação dos minoritários 694.887 578.815 2.154.130 2.026.197

1.034.142 917.492 3.359.325 3.169.245

Lucro básico por ação - ordinária e preferencial 1,78 1,78 6,33 6,05

Lucro diluído por ação - ordinária e preferencial 1,78 1,78 6,33 6,05

As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis* Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007.

Períodos de 3 meses findos em Períodos de 9 meses findos em

Participação Total dodos Minoritários Patrimônio Líquido

Capital Ações em Reserva Lucros Ajustes de conversãoSocial Tesouraria Legal Acumulados de moeda

Saldo em 31 de dezembro de 2006 3.744.000 (69.861) 75.847 1.323.406 (111.036) 9.935.232 14.897.588Lucro Líquido do Exercício - - - 1.205.195 - 2.154.130 3.359.325Despesa com plano de opções de ações reconhecido no período - - - 1.957 - - 1.957Opções de ações exercidas durante o período - - - 1.529 - - 1.529Dividendos/juros sobre o capital próprio - - - (226.078) - (646.838) (872.916)Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira - - - - (304.807) (239.697) (544.504)Participações de Minoritários sobre alocação do valor justo - - - - - (17.462) (17.462)Efeito de minoritários sobre entidades consolidadas - - - - - (182.976) (182.976)Ganhos não realizados em aplicações disponíveis para venda - - - 8.358 - 10.153 18.511Saldo em 30 de setembro de 2007* 3.744.000 (69.861) 75.847 2.314.367 (415.843) 11.012.542 16.661.052

As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis* Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007.

Atribuído a participação dos controladores

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Consolidadas Interinas - Consolidado Metalúrgica Gerdau S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA R$ mil

Periodo de 9 meses findos em30/09/2007* 30/09/2006

Fluxo de caixa da atividade operacionalLucro líquido do período (inclui participação dos minoritários) 3.359.325 3.169.245 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das atividades operacionais: Depreciação e amortização 917.300 853.565 Equivalência patrimonial, líquida (93.339) (217.284) Amortização de intangível 1.978 - Variação cambial (574.292) (240.799) Ganhos com derivativos, líquido (28.044) (65.018) Remuneração baseada em ações 679 (54.641) Plano de benefícios pós-emprego (45.138) (121.933) Imposto de renda diferido 96.685 132.477 Perda na alienação de imobilizado 46.802 42.191 Ganho na alienação de investimentos (75) (3.606) Provisão de créditos de liquidação duvidosa 15.345 17.187 Provisão para passivos tributários, cíveis e trabalhistas 34.991 (47.553) Distribuição de joint ventures 76.404 196.073 Receita de juros de aplicações financeiras (548.539) (596.088) Despesa de juros sobre dívidas financeiras 347.995 456.249 Pagamento de juros de empréstimos e financiamentos (474.143) (421.830)

Variação de ativos e passivos:Aumento de contas a receber (769.456) (455.537)Aumento de estoques (606.901) (65.687)Aumento de contas a pagar e provisões 416.407 283.087 Aumento de outros ativos (30.275) (142.568)Aumento (redução) de outros passivos 307.612 (65.493)Aplicações financeiras de títulos para negociação (698.594) (2.757.837)Resgate de aplicações financeiras de títulos para negociação 2.595.430 2.749.231

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 4.348.157 2.643.431

Fluxo de caixa das atividades de investimentoAdições de imobilizado (2.042.946) (1.823.984)Pagamentos na aquisição de empresas nota 3.2 (7.745.302) (378.139)Juros recebidos sobre aplicações financeiras 104.606 537.820

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (9.683.642) (1.664.303)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentosDividendos e juros sobre o capital próprio pagos (954.894) (897.681)Financiamentos obtidos 9.354.479 2.567.948 Pagamentos de financiamentos (2.823.311) (2.001.255)Resgate cotas fundo investimentos consolidados (31.519) - Financiamentos com empresas ligadas, líquido 269.026 4.707

Caixa líquido proveniente de (usado em) atividades de financiamentos 5.813.781 (326.281)

Efeito de variação cambial sobre o caixa e equivalentes de caixa (306.692) (115.055)

Aumento do caixa e equivalentes de caixa 171.604 537.792 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 1.076.366 1.235.769 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 1.247.970 1.773.561

As notas explicativas da administração são parte integrante das Demonstrações Contábeis* Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007.

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007 NOTA 1 - INFORMAÇÕES GERAIS Metalúrgica Gerdau S.A. (“a Companhia”), é uma sociedade anônima de capital aberto, com sede em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, empresa holding integrante do Grupo Gerdau, dedicada, principalmente, à produção e à comercialização de produtos siderúrgicos em geral, através de usinas localizadas no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Venezuela, Estados Unidos, Canadá, México, República Dominicana, Espanha e Índia. O Grupo Gerdau tem uma capacidade instalada de 23,1 milhões de toneladas de aço bruto por ano, produzindo aço em fornos elétricos, a partir de sucata e ferro-gusa adquiridos, em sua maior parte, na região de atuação de cada usina (conceito de mini-mill), bem como produzindo aço a partir de minério de ferro (em altos-fornos e via redução direta), além de possuir unidades voltadas exclusivamente à produção de aços especiais. É o maior reciclador de sucata da América Latina e está entre os maiores do mundo. O mercado mais importante é o setor industrial, onde fabricantes de bens de consumo, tais como automóveis e aparelhos para uso doméstico e comercial, utilizam, basicamente, perfis nas várias especificações disponíveis, seguindo o setor da construção civil, que demanda grande volume de vergalhões e arames para concreto. Também são bastante numerosos os consumidores de pregos, grampos e arames, muito utilizados na agropecuária. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas foram revisadas pelo Comitê de Divulgação em 06 de novembro de 2007. NOTA 2 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1 – Base de apresentação As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas da Companhia foram preparadas para o período de nove meses findo em 30 de setembro de 2007 e estão de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (“IAS”) No. 34, que trata dos relatórios contábeis interinos, e cobertas pelas Normas Internacionais sobre Relatórios Financeiros (“IFRS”) No. 1, que trata da adoção do IFRS pela primeira vez. As Demonstrações Financeiras Interinas foram preparadas de acordo com as normas do IFRS e as interpretações do Comitê de Interpretações sobre Normas Internacionais sobre Relatórios Financeiros (“IFRIC”) que estavam em vigor em 30 de setembro de 2007. As Demonstrações Financeiras Consolidadas da Companhia eram elaboradas e apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BRGAAP”), com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM até 31 de dezembro de 2006 e estas práticas diferem, em algumas áreas, do IFRS. Na elaboração das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas do exercício de 2007, a Companhia ajustou alguns métodos de contabilização, avaliação e consolidação, aplicados em BRGAAP, no intuito de cumprir as práticas adotadas no IFRS. Os dados comparativos referentes a 2006 foram refeitos para refletir estes ajustes, à exceção daqueles descritos na isenção das práticas contábeis opcionais e obrigatórias, descrito nas Notas 4.1.2 e 4.1.3. Estas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas estão sendo apresentadas em IFRS em substituição às demonstrações financeiras consolidadas segundo o BRGAAP, conforme faculta a Instrução CVM No. 457, de 13 de julho de 2007. A reconciliação e a descrição dos efeitos da transição das práticas contábeis adotadas no Brasil para o IFRS, relativas ao patrimônio líquido, ao resultado e ao fluxo de caixa, estão demonstradas na Nota 4. A preparação das Demonstrações Financeiras de acordo com o IAS 34 requer o uso de certas estimativas contábeis por parte da administração da Companhia. As áreas que envolvem julgamento ou o uso de estimativas, relevantes para as Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas, estão demonstradas na nota 2.19. As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto pela valorização de certos ativos não circulantes e instrumentos financeiros.

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

2.2 – Conversão de saldos em moeda estrangeira a) Moeda funcional e de apresentação As informações trimestrais referentes às controladas incluídas na consolidação e dos investimentos avaliados pela equivalência patrimonial são mensurados usando-se a moeda do país em que a entidade opera (a moeda funcional). A Companhia define a moeda funcional de cada uma de suas subsidiárias analisando qual a moeda que influencia significativamente o preço de venda de seus produtos e serviços, e a moeda na qual a maior parte do custo dos seus insumos de produção é pago ou incorrido. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia. b) Transações e saldos As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, em moeda estrangeira, no encerramento das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas, e a conversão dos valores das transações, são reconhecidos na demonstração do resultado. c) Empresas do grupo Os resultados e a posição financeira de todas as controladas incluídas no consolidado e investimentos avaliados por equivalência patrimonial (nenhuma das quais situadas em economias hiperinflacionárias) que têm a moeda funcional diferente da moeda de apresentação, são convertidos pela moeda de apresentação, conforme abaixo: i) os saldos ativos e passivos das operações em moeda estrangeira são convertidos à taxa de câmbio vigente na data de

encerramento das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas; ii) as contas de resultado são convertidas pela cotação média do câmbio mensalmente; e iii) todas as diferenças resultantes de conversão de taxas de câmbio, são reconhecidas no patrimônio líquido, em uma conta

chamada “Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira”. 2.3 – Caixa e equivalentes a caixa Caixa e equivalentes a caixa incluem caixa, contas bancárias e investimentos de curto prazo com liquidez imediata e vencimento original de 90 dias ou menos e com baixo risco de variação no valor de mercado, sendo demonstrados ao menor valor entre o custo acrescido dos rendimentos incorridos e o valor de mercado. 2.4 – Aplicações financeiras A Companhia classifica suas aplicações financeiras nas seguintes categorias: ativos mantidos até o vencimento, ativos disponíveis para venda e ativos para negociação. A classificação depende do propósito para o qual o investimento foi adquirido. Quando o propósito da aquisição do investimento é a aplicação de recursos para obter ganhos de curto prazo, os mesmos são classificados como ativos para negociação; quando a intenção é efetuar aplicação de recursos para manter as aplicações até o vencimento, os mesmos são classificados como ativos mantidos até o vencimento, desde que a administração possua condições financeiras de manter a aplicação financeira até seu vencimento. Quando a intenção no momento de efetuar a aplicação não é nenhuma das anteriores, tais aplicações são classificadas como disponíveis para venda. A administração determina a classificação de seus investimentos e reavalia esta classificação em cada encerramento de exercício. As aplicações financeiras mantidas até o vencimento são avaliadas pelo valor de custo acrescido dos rendimentos incorridos até a data das demonstrações financeiras. As aplicações financeiras para negociação e disponíveis para venda são avaliadas a valor de mercado, e os rendimentos auferidos são reconhecidos no resultado e os ganhos e perdas decorrentes da avaliação a mercado são reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido, respectivamente.

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

2.5 – Contas a receber de clientes Estão apresentadas a valores de realização, sendo que as contas a receber de clientes no mercado externo estão atualizadas com base nas taxas de câmbio vigentes na data das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas. A provisão para riscos de crédito foi calculada com base na análise de risco dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, e é considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. 2.6 – Estoques Os estoques estão demonstrados pelo menor valor entre o valor líquido de realização (valor estimado de venda no curso normal dos negócios, menos o custo estimado para realizar a venda) e o custo médio de produção ou preço médio de aquisição. As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos são constituídas quando consideradas necessárias pela administração. A Companhia custeia seus estoques por absorção, utilizando a média móvel ponderada para o mesmo. 2.7 – Imobilizado São avaliados ao custo histórico, acrescido de correção monetária, quando aplicável nos termos do IAS 29, deduzido das respectivas depreciações, à exceção dos terrenos, que não são depreciados, acrescidos ainda de juros capitalizados incorridos durante a fase de construção das principais novas unidades. A depreciação é calculada pelo método linear, que leva em consideração a vida útil estimada dos bens. Custos subseqüentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a estes itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído são baixados. Demais reparos e manutenções são reconhecidas diretamente no resultado quando incorridas. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessário, na data de encerramento do exercício. O valor residual dos itens do imobilizado são baixados imediatamente ao seu valor recuperável quando o saldo residual exceder o valor recuperável (Nota 2.9). 2.8 – Intangível É avaliado ao custo de aquisição, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução do valor econômico (“impairment”), quando aplicável. Os ativos intangíveis são compostos de certificados de redução de emissão de carbono, contratos de prestação de serviços de longo prazo de corte e dobra de aço, contratos e relacionamento com clientes, que representam a capacidade de geração de valor agregado de companhias adquiridas com base no histórico de relacionamento com clientes. Os ativos intangíveis são amortizados geralmente levando em conta a sua utilização efetiva, ou bases sistemáticas de amortização mensal. Anualmente é realizado o teste de perda por recuperação dos intangíveis, em que é considerado o custo deduzido das perdas com impairment anteriores. 2.9 – Provisão para recuperação dos ativos de vida longa A administração revisa o valor contábil dos ativos de vida longa, principalmente o imobilizado a ser mantido e utilizado nas operações da Companhia, com o objetivo de determinar e avaliar a deterioração em bases periódicas ou sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não poderá ser recuperado. São feitas análises para identificar as circunstâncias que possam exigir a avaliação da recuperabilidade dos ativos de vida longa e medir a taxa potencial de deterioração. Os ativos são agrupados e avaliados segundo a possível deterioração, com base nos fluxos futuros de caixa projetados descontados do negócio durante a vida remanescente estimada dos ativos, conforme o surgimento de novos acontecimentos ou novas circunstâncias. Nesse caso, uma perda seria reconhecida com

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base no montante pelo qual o valor contábil excede o valor provável de recuperação de um ativo de vida longa. O valor provável de recuperação é determinado como sendo o maior valor entre (a) o valor justo dos ativos menos custos estimados para venda e (b) o valor em uso, determinado pelo valor presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da unidade geradora de caixa. 2.10 – Investimentos A Companhia classifica seus investimentos entre investimentos em controladas, investimentos em controladas em conjunto, investimentos em associadas e investimentos ao custo. Os investimentos são mensurados e registrados conforme descrito na Nota 3. 2.11 – Empréstimos e financiamentos Estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos pactuados, que incluem juros e atualização monetária ou cambial incorridos. Os custos referentes à obtenção de empréstimos e financiamentos são reconhecidos no resultado conforme a vigência dos mesmos, em bases lineares. 2.12 – Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido A despesa de imposto de renda e contribuição social corrente é calculada de acordo com as bases legais tributárias vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras nos países onde as controladas e associadas da Companhia operam e geram resultado tributável. Periodicamente a administração avalia posições tomadas com relação a questões tributárias que estão sujeitas a interpretação e reconhece provisão quando há expectativa de pagamento de imposto de renda e contribuição social conforme as bases tributárias. Imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos em sua totalidade, conforme o conceito descrito no IAS 12 método do passivo (“liability method”), sobre as diferenças geradas entre os ativos e passivos reconhecidos para fins fiscais e correspondentes valores reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas. Entretanto, o imposto de renda e contribuição diferidas não são reconhecidas se forem geradas no registro inicial de ativos e passivos em operações que não afetam as bases tributárias, exceto em operações de combinação de negócios. Imposto de renda e contribuição social diferidas são determinadas considerando as taxas (e leis) vigentes na data de preparação das demonstrações financeiras e aplicáveis quando o respectivo imposto de renda e contribuição social forem realizados. Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que seja provável que existirá base tributável positiva para a qual as diferenças temporárias possam ser utilizadas e prejuízos fiscais possam ser compensados. 2.13 – Benefícios a empregados A Companhia possui diversos planos de benefícios a empregados incluindo planos pensão e aposentadoria, assistência médica, participação nos lucros, bonus e pagamento com base em ações. A descrição dos principais planos de benecícios concedidos aos empregados da Companhia estão descritas nas Notas 20 e 26. Os compromissos atuariais com os planos de benefícios de pensão e aposentadoria e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médica são provisionados, conforme descrito no IAS 19 – Benefícios a Empregados, com base em cálculo atuarial elaborado anualmente por atuário independente, de acordo com o método da unidade de crédito projetada, líquido dos ativos garantidores do plano, quando aplicável, sendo os custos correspondentes reconhecidos durante o período laborativo dos empregados. Eventuais superávits com planos de benefícios a empregados também são contabilizados, reconhecidos até o montante provável de redução nas contribuições futuras da patrocinadora para estes planos. O método da unidade de crédito projetada considera cada período de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de benefício, que são acumuladas para o cômputo da obrigação final. Adicionalmente, são utilizadas outras premissas atuariais,

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tais como estimativa da evolução dos custos com assistência médica, hipóteses biológicas e econômicas e, também, dados históricos de gastos incorridos e de contribuição dos empregados. Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria e os compromissos atuariais relacionados ao plano de assistência médica são reconhecidas no resultado do exercício, segundo o método do corredor, conforme descrito na Nota 20. 2.14 – Outros ativos e passivos circulantes e não-circulantes São demonstrados pelos valores de realização (ativos) e pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas (passivos). 2.15 – Transações com partes relacionadas Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados pela taxa média ponderada de captação no mercado. Os contratos com empresas no exterior são atualizados por encargos (Libor + 3% a.a.) mais variação cambial, quando aplicável. As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas em condições e prazos semelhantes às transações com terceiros não relacionados. 2.16 – Distribuição de dividendos É reconhecida como passivo no momento em que os dividendos são aprovados pelos acionistas da Companhia. O estatuto social da Companhia prevê que, no mínimo, 30% do lucro anual, apurado de acordo com a legislação societária no Brasil e práticas contábeis adotadas no Brasil, seja distribuído como dividendos; portanto, a Companhia registra provisão, no encerramento do exercício social, o montante de dividendo mínimo que ainda não tenha sido distribuído durante o exercício até o limite do dividendo mínimo obrigatório descrito acima. 2.17 – Reconhecimento de receitas de vendas As receitas de vendas são apresentadas líquidas dos impostos e dos descontos incidentes sobre as mesmas. Os impostos sobre vendas são reconhecidos quando as vendas são faturadas, e os descontos sobre vendas são reconhecidos quando conhecidos. As receitas de vendas de produtos são reconhecidas quando o valor das vendas é mensurável de forma confiável, é provável que os benefícios econômicos serão recebidos pela Companhia, os riscos e os benefícios dos produtos foram integralmente transferidos ao comprador. Os fretes sobre vendas são incluídos no custo das vendas. 2.18 - Investimentos em prevenção de danos ao meio ambiente Os gastos relacionados ao atendimento de regulamentos ambientais são considerados como custo de produção, quando se referirem a gastos rotineiros e usuais, ou capitalizados quando incorridos, quando se referirem a projetos de longo prazo que gerarão retorno em prazo superior a um ano. 2.19 - Uso de estimativas Na elaboração das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a Administração utilizou as melhores informações disponíveis à data da preparação das demonstrações financeiras, bem como a experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos futuros. As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas incluem, portanto, estimativas referentes à seleção da vida útil do ativo imobilizado, estimativa do valor de recuperação de ativos de vida longa, provisões necessárias para passivos contingentes, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares. O resultado das transações e informações quando da efetiva realização podem divergir das estimativas.

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2.20 – Aplicação de julgamentos e práticas contábeis críticas na elaboração das Demonstrações Financeiras Práticas contábeis críticas são aquelas que são tanto (i) importantes para demonstrar a condição financeira e os resultados e (ii) requerem os julgamentos mais difíceis, subjetivos ou complexos por parte da administração, freqüentemente como resultado da necessidade de fazer estimativas que têm impacto sobre questões que são inerentemente incertas. À medida que aumenta o número de variáveis e premissas que afetam a possível solução futura dessas incertezas, esses julgamentos se tornam ainda mais subjetivos e complexos. Na preparação das Demonstrações Financeiras Interinas, a Companhia adotou variáveis e premissas derivadas de experiência histórica e vários outros fatores que entende como razoáveis e relevantes. Ainda que estas estimativas e premissas sejam revistas pela Companhia no curso ordinário dos negócios, a demonstração da sua condição financeira e dos resultados das operações freqüentemente requer o uso de julgamentos quanto aos efeitos de questões inerentemente incertas sobre o valor contábil dos seus ativos e passivos. Os resultados reais podem ser distintos dos estimados sob variáveis, premissas ou condições diferentes. De modo a proporcionar um entendimento de como a Companhia forma seus julgamentos sobre eventos futuros, inclusive as variáveis e premissas utilizadas nas estimativas, incluímos comentários referentes a cada prática contábil crítica descrita a seguir:

a) Imposto de renda diferido

O método do passivo de contabilização do imposto de renda é usado para imposto de renda diferido gerado por diferenças temporárias entre o valor contábil dos ativos e passivos e seus respectivos valores fiscais e para compensação com prejuízos fiscais. Ativos e passivos fiscais diferidos são calculados usando as alíquotas fiscais aplicáveis ao lucro tributável nos anos em que essas diferenças temporárias deverão ser realizadas. O lucro tributável futuro pode ser maior ou menor que as estimativas consideradas quando da definição da necessidade de registrar, e o montante a ser registrado, do ativo fiscal.

b) Benefícios de pensão e pós-emprego

A Companhia reconhece sua obrigação com planos de benefícios a empregados e os custos relacionados, líquidos dos ativos do plano, adotando as seguintes práticas:

i O custo de pensão e de outros benefícios pós-emprego adquiridos pelos empregados é determinado atuarialmente usando o método do benefício projetado pro-rata sobre o serviço e a melhor estimativa da administração da performance esperada dos investimentos do plano para fundos, crescimento salarial, idade de aposentadoria dos empregados e custos esperados com tratamento de saúde. A taxa de desconto usada para determinar a obrigação de benefícios futuros é uma estimativa da taxa de juros corrente na data do balanço sobre investimentos de renda fixa de alta qualidade, com vencimentos que coincidem com os vencimentos esperados das obrigações;

ii Os ativos do plano de pensão são avaliados a valor de mercado; iii Os custos do serviço passado decorrente de correções do plano são amortizados linearmente pelo período médio

remanescente de serviço dos empregados ativos na data da correção; iv O excesso de ganho ou perda atuarial líquida acima de 10% do maior entre a obrigação de benefício e o valor de

mercado dos ativos do plano é amortizado ao longo do período médio remanescente de serviço dos empregados ativos;

v Reduções do plano resultam de reduções significativas do tempo de serviço esperado dos empregados ativos. É reconhecida uma perda líquida com redução quando o evento é provável e pode ser estimado, enquanto que o ganho líquido com redução é diferido até a sua realização.

Na contabilização dos benefícios de pensão e pós-emprego, são usadas várias estatísticas e outros fatores, na tentativa de antecipar futuros eventos, no cálculo da despesa e da obrigação relacionada com os planos. Esses fatores incluem premissas de taxa de desconto, retorno esperado dos ativos do plano, aumentos futuros do custo com tratamento de saúde e taxa de aumentos futuros de remuneração. Adicionalmente, consultores atuariais também usam fatores subjetivos, como taxas de desligamento, rotatividade e mortalidade para estimar estes fatores. As premissas atuariais usadas pela Companhia podem ser materialmente diferentes dos resultados reais devido a mudanças nas condições econômicas e de mercado, eventos regulatórios, decisões judiciais, taxas de desligamento maiores ou menores ou períodos de vida mais curtos ou longos dos participantes.

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c) Passivos ambientais

A Companhia registra provisão para potenciais passivos ambientais com base nas melhores estimativas de custos potenciais de limpeza e de reparação em locais ambientais conhecidos. A Companhia emprega uma equipe de especialistas ambientais para gerenciar todas as fases de seus programas ambientais, e usa especialistas externos quando necessário. Esses profissionais desenvolvem estimativas de passivos potenciais nestes locais com base em custos de reparação projetados e conhecidos. Esta análise demanda da Companhia estimativas significativas, e mudanças nos fatos e circunstâncias podem resultar em variações materiais na provisão ambiental.

d) Instrumentos financeiros e derivativos

Instrumentos financeiros derivativos incluem: trocas (“swaps”) de taxa de juros contratadas pelas companhias que operam no Brasil, principalmente para trocar financiamentos a taxas variáveis baseadas no CDI denominadas em reais por taxas fixas baseadas na taxa referencial brasileiras; trocas (“swaps”) de taxas fixas denominados em dólar americano por taxas variáveis baseadas na LIBOR japonesa, e também uma troca reversa na qual a Companhia recebe um montante em taxas variáveis baseadas na LIBOR japonesa e paga uma taxa de juros fixa em dólares americanos.

Os derivativos são reconhecidos no balanço patrimonial a valor de mercado e os ajustes a valor de mercado são registrados no resultado. Os derivativos feitos pela Companhia não são negociáveis e foram ajustados com várias instituições financeiras, principalmente no Brasil. A Companhia valoriza esses instrumentos considerando cotações obtidas junto aos participantes do mercado. Contudo, a intensa volatilidade dos mercados de câmbio e de juros no Brasil causou, em certos períodos, mudanças significativas nas taxas futuras e nas taxas de juros sobre períodos muito curtos de tempo, gerando variações significativas no valor de mercado dos swaps em um curto período de tempo. O valor de mercado reconhecido em suas demonstrações contábeis pode não necessariamente representar o montante de caixa que a Companhia receberia ou pagaria, conforme apropriado, se a Companhia liquidasse as transações na data das Demonstrações Financeiras Interinas.

e) Vida útil de ativos de longa duração

A Companhia reconhece a depreciação de seus ativos de longa duração com base em vida útil estimada, que é baseada nas práticas da indústria e experiência prévia e refletem a vida econômica de ativos de longa duração. Entretanto, as vidas úteis reais podem variar com base na atualização tecnológica de cada unidade. As vidas úteis de ativos de longa duração também afetam os testes de recuperação do custo dos ativos de longa duração, quando necessário.

f) Valor de mercado de instrumentos financeiros não cotados

A Companhia realizou instrumentos financeiros relativos a algumas das aquisições, que envolvem compromissos na aquisição de ações de acionistas minoritários das empresas adquiridas, ou concedeu opções de venda a alguns acionistas minoritários para venderem suas ações à Companhia. Esses instrumentos financeiros estão registrados ao valor de mercado no balanço patrimonial da Companhia, e a determinação de seu valor de mercado envolve uma série de estimativas que podem ter impacto significativo no resultado final do cálculo. A Companhia estima o valor de mercado das empresas cujas ações a Companhia tem compromisso de aquisição utilizando múltiplos EBITDA (lucro líquido acrescido do resultado financeiro, imposto de renda e depreciação) de empresas similares negociadas no mercado. A Companhia acredita que tal critério seja apropriado, alinhado com as práticas observadas no mercado para valorização de instrumentos não cotados.

g) Valorização de ativos adquiridos e passivos assumidos em combinações de negócios

Durante os últimos anos, a Companhia efetuou várias combinações de negócios contabilizadas de acordo com o IFRS 3 – Combinações de negócios, a partir da data de transição para o IFRS. De acordo com o IFRS 3, a Companhia deve alocar o custo da entidade adquirida aos ativos adquiridos e passivos assumidos, baseado nos seus valores justos estimados na data de aquisição. Qualquer diferença entre o custo da entidade adquirida e o valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos é registrado como ágio. A Companhia exerce julgamentos significativos no processo de identificação de ativos e passivos tangíveis e intangíveis, avaliando tais ativos e passivos e na determinação da sua vida útil remanescente. A Companhia geralmente contrata firmas de avaliação externas para auxiliar na avaliação de ativos e passivos, particularmente quando esta avaliação requer alta qualificação técnica. A avaliação destes ativos e passivos é baseada em premissas e

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critérios que, em alguns casos, incluem estimativas de fluxos de caixa futuro descontados pelas taxas apropriadas. O uso de premissas utilizadas para avaliação incluem estimativas de fluxo de caixa descontados ou taxas de desconto podem resultar em valores estimados diferentes dos ativos adquiridos e passivos assumidos.

h) Avaliação da relação de negócios para empresas adquiridas para fins de consolidação integral

A Companhia utiliza julgamentos para avaliar a relação de negócios quando da aquisição de empresas onde a Companhia não é detentora majoritariamente das ações com direito a voto. Para tanto, leva em conta a análise dos principais riscos e benefícios com o objetivo de avaliar se a Companhia é o beneficiário primário, ou seja, se a empresa adquirida é uma entidade de propósito especial (“special purpose entity - SPE”), como definido pelo SIC Interpretation 12 “Consolidation – Special Purpose Entities” do IASB.

2.21 – Novos IFRS e interpretações do IFRIC Alguns novos procedimentos contábeis e interpretações do IFRIC foram publicados e têm a sua adoção obrigatória para o período iniciado em 01 de janeiro de 2008, e outros foram aplicados em 2007. Segue abaixo a avaliação da Companhia dos impactos destes novos procedimentos e interpretações: a) Novos pronunciamentos e interpretações do IFRS aplicados em 2007: IFRS 7 – Instrumentos Financeiros – Divulgações (Financial Instruments: Disclosures) Em agosto de 2005, o IASB emitiu o IFRS 7 “Instrumentos Financeiros : Divulgação”, o qual prevê requerimentos adicionais de divulgações em relação à significância de instrumentos financeiros e informações qualitativas e quantitativas em relação à exposição de riscos relacionadas a estes instrumentos. Este pronunciamento sucede os requerimentos de divulgação definidos tanto no IAS 30 “Divulgações nas Demonstrações Financeiras de Bancos e Instituições Financeiras Similares” e IAS 32 “Instrumentos Financeiros: Divulgação e Apresentação” e é efetivo para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2007. A administração adotou de forma antecipada os requerimentos de divulgação em 30 de setembro de 2007 conforme apresentado na Nota 16. ALTERAÇÕES NO IAS 1 - Presentation of Financial Statements Em Agosto de 2005, o IASB alterou o IAS 1 “Apresentação das Demonstrações Financeiras – Divulgações de Capital”, a qual requer que uma entidade forneça informações qualitativas e quantitativas adicionais para permitir ao usuário de demonstrações financeiras avaliar seus objetivos, políticas e procedimentos para gerenciamento de capital. A alteração é efetiva para períodos anuais iniciados em ou após 1 de janeiro de 2007. A administração adotou os requerimentos de divulgação em 30 de setembro de 2007. IFRIC 7– Aplicando o método de reapresentação de acordo com o IAS 29 – Demonstrações Financeiras em Economias Hiperinflacionárias (Applying the Restatement Approach under IAS 29 Financial Reporting in Hyperinflationary Economies) Em Novembro de 2005, o IFRIC emitiu a Interpretação 7 “Aplicando o método de reapresentação sob o IAS 29, Demonstrações Financeiras em Economias Hiperinflacionárias”, para esclarecer que as reapresentações requeridas pelo IAS 29 devem ser feitas retrospectivamente se uma economia torna-se hiperinflacionária durante um período de reporte. A entidade deve aplicar a Interpretação para períodos anuais iniciados em ou após 1º de março de 2006. A Companhia não identificou impactos na divulgação de suas informações financeiras decorrentes da aplicação desta interpretação.

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IFRIC 11- Transações com ações de empresas do grupo em Tesouraria (Group and Treasury Share Transactions) Em Novembro de 2006, o IFRIC emitiu sua Interpretação no. 11, para esclarecer a contabilização de certos pagamentos baseados em ações envolvendo as ações próprias da entidade (ações em tesouraria) e pagamentos e arranjos baseados em ações que envolvam duas ou mais entidades dentro do mesmo grupo de empresas. Esta Interpretação esclarece que pagamento de transações baseadas em ações nas quais a entidade recebe serviços em troca de suas próprias ações devem ser contabilizadas como se fossem liquidadas em ações. Essa orientação se aplica independentemente de (i) se a entidade escolher ou for requerida a comprar estes instrumentos de capital de outra parte para satisfazer suas obrigações para com seus empregados de acordo com o programa de remuneração em ações (ii) os direitos dos empregados aos instrumentos de capital da entidade foram concedidos pela entidade ou por seus controladores; ou (iii) o pagamento baseado em ações foi liquidado pela entidade ou por seus controladores. Em relação ao pagamento de transações baseadas em ações que envolvem uma ou mais entidades do mesmo grupo, esta Interpretação orienta que no caso de uma empresa controladora conceder direitos a suas próprias ações a empregados de companhias subsidiárias, se o pagamento baseado em ações for contabilizado como se fosse liquidado em ações nas demonstrações consolidadas da controladora, a subsidiária deve mensurar os serviços recebidos de seus empregados de acordo com os requerimentos aplicáveis aos pagamentos de transações liquidados em ações, com um correspondente aumento reconhecido no patrimônio líquido como contribuição de capital na controladora. No caso de uma subsidiária conceder direitos aos instrumentos de ações de sua controladora a seus empregados, esta Interpretação requer que a subsidiária contabilize esta transação como se fosse liquidada em dinheiro. Esse requerimento aplica-se independentemente de como a subsidiária obtiver os instrumentos de ações para satisfazer a obrigação com seus empregados. A entidade deve aplicar esta Interpretação para períodos anuais iniciando em ou após 1 de março de 2007. A Companhia não identificou impactos decorrentes da adoção desta interpretação. b) Novos pronunciamentos e interpretações do IFRS aplicáveis a partir de 2008 em diante: IFRS 8 –Segmentos Operacionais (Operating Segments) Em Novembro de 2006, o IASB emitiu o IFRS 8, que especifica formas de divulgação de informações sobre seus segmentos operacionais nas informações financeiras anuais, e emenda o IAS 34 “Informações Financeiras Interinas”, requerendo que uma entidade reporte informações financeiras selecionadas sobre seus segmentos de operação em informações financeiras interinas. Este pronunciamento define segmento operacional como componentes de uma entidade sobre a qual informações financeiras segregadas são disponibilizadas e avaliadas pelo responsável pelo gerenciamento do negócio em suas decisões de como alocar recursos e avaliar sua performance. Este pronunciamento também define requerimentos para divulgações relacionadas a produtos e serviços, areas geográficas, e principais clientes e é efetivo para períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2009. A Companhia está avaliando potenciais impactos em suas divulgações decorrentes da adoção. IFRIC 12 – Contratos de concessão de serviços (Service Concession Arrangements) Em Novembro de 2006, o IFRIC emitiu a Interpretação 12 “Contratos de Concessões de Serviços”, o qual fornece orientações sobre a contabilização de concessões de serviços públicos a operadores privados. Esta Interpretação define os princípios gerais de reconhecimento e mensuração das obrigações e direitos relacionados aos contratos de concessão de serviços e foca nos seguintes assuntos: (i) tratamento dos direitos do operador sobre a infraestrutura; (ii) reconhecimento e mensuração dos valores da concessão; (iii) serviços de construção ou melhoramentos; (iv) serviços de operação; (v) custos de financiamentos; (vi) contabilização subseqüente do tratamento de um ativo financeiro e de um ativo intangível; e (vii) itens fornecidos pelo operador ao concessor. A entidade deve aplicar esta Interpretação para períodos anuais iniciando em ou após 1º de janeiro de 2008. A Companhia está no processo de avaliação para determinar se existe alguma alteração material nas suas demonstrações financeiras pela adoção do IFRIC 12. A Companhia entende que a adoção desta interpretação não impactará suas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas.

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NOTA 3 - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERINAS CONSOLIDADAS As Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas incluem a Companhia e suas subsidiárias majoritariamente detidas e participações variáveis em entidades nas quais a Companhia é considerada o beneficiário primário, ou seja, detentora dos principais riscos e benefícios (mesmo quando a Companhia não detenha a maioria das ações com direito a voto). 3.1 - Na elaboração das Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas, merecem destaque as seguintes práticas: a) Empresas controladas A Companhia consolidou integralmente as demonstrações financeiras de todas as empresas controladas. Considera-se existir controle quando a Companhia detém, direta ou indiretamente, a maioria dos direitos de voto em Assembléia Geral ou tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, a fim de obter benefícios de suas atividades. Nas situações em que a Companhia detenha, em substância, o controle de outras entidades constituídas com um fim específico, ainda que não possua a maioria dos direitos de voto, estas são consolidadas pelo método de consolidação integral. A participação de terceiros no patrimônio líquido e no lucro líquido das controladas é apresentada separadamente no balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidados, respectivamente, na rubrica de “Participação de Minoritários”. Para as aquisições de empresas realizadas a partir de 01 de Janeiro de 2006, data da transição para o IFRS pela Companhia, os ativos, passivos e passivos contingentes de uma subsidiária são mensurados pelo respectivo valor justo na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição sobre o valor justo dos ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho na demonstração dos resultados do exercício em que ocorre a aquisição. A participação dos acionistas minoritários é apresentada pela respectiva proporção do valor justo dos ativos e passivos identificados, bem como dos passivos contingentes. Os resultados das subsidiárias adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações dos resultados desde a data da sua aquisição ou até a data da sua alienação, respectivamente. As transações e saldos significativos entre essas empresas foram eliminados no processo de consolidação. As mais-valias decorrentes das transações entre empresas consolidadas são igualmente eliminadas. Sempre que necessário são efetuados ajustes às Demonstrações Financeiras das empresas controladas tendo em vista a uniformização das respectivas práticas contábeis de acordo com o IFRS aplicadas pela Companhia. A lista a seguir apresenta as participações nas subsidiárias operacionais consolidadas, como segue:

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Empresa consolidada País Capital total (*) Capital votante

Gerdau S.A. Brasil 44,87 74,94Gerdau GTL Spain S.L. Espanha 100,00 100,00Gerdau Internacional Empreendimentos Ltda. - Grupo Gerdau Brasil 100,00 100,00Gerdau Steel North America Inc. EUA/Canadá 66,45 66,45

Gerdau Ameristeel Corporation e subsidiárias (1) Canadá 100,00 100,00

Gerdau Açominas S.A. e subsidiárias (2) Brasil 90,17 90,17

Gerdau Aços Longos S.A. e subsidiárias (3) Brasil 90,17 90,17

Paraopeba - Fundo de Investimento Renda Fixa (4) Brasil 98,20 98,20Gerdau Steel Inc. Canadá 100,00 100,00

Corporación Sidenor S.A. e subsidiárias (5) Espanha 40,00 40,00Gerdau América Latina Participações S.A. Brasil 94,15 94,15Axol S.A. Uruguai 100,00 100,00Gerdau Aços Especiais S.A. Brasil 90,17 90,17

Gerdau Chile Inversiones Ltda. e subsidiárias (6) Chile 99,99 99,99Gerdau Hungria Holdings Limited Liability Company Hungria 98,75 98,75Gerdau Comercial de Aços S.A. Brasil 90,17 90,17Santa Felicidade Com. Imp. e Exp. de Produtos Siderúrgicos Ltda. Brasil 100,00 100,00

Aramac S.A. e subsidiárias (7) Uruguai 100,00 100,00Empresa Siderúrgica del Perú S.A.A. - Siderperú Peru 83,28 83,28

Diaco S.A. e subsidiárias (8) Colômbia 57,81 57,81Grupo Feld S.A. e subsidiárias (9) México 100,00 100,00Seiva S.A. - Florestas e Indústrias Brasil 97,37 99,93Itaguaí Com. Imp. e Exp. Ltda. Brasil 100,00 100,00Gerdau Laisa S.A. Uruguai 99,90 99,90Sipar Gerdau Inversiones S.A. e subsidiárias (10) Argentina 83,77 83,77Siderúrgica del Pacífico S.A. Colômbia 98,30 98,30Sizuca - Siderúrgica Zuliana, C. A. Venezuela 100,00 100,00Banco Gerdau S.A. Brasil 99,00 99,00GTL Financial Corp. Holanda 100,00 100,00

Percentual de participação

(*) As participações apresentadas representam o percentual detido pela empresa investidora direta e indiretamente no capital da controlada. (1) Subsidiárias: Gerdau Ameristeel MRM Special Sections Inc., Gerdau USA Inc., AmeriSteel Bright Bar Inc., Gerdau AmeriSteel US Inc., Gerdau Ameristeel Perth Amboy Inc., Sheffield Steel Corporation, Gerdau Ameristeel Sayreville Inc., Pacific Coast Steel e Chaparral Steel Company. (2) Subsidiárias: Gerdau Açominas Overseas Ltd. e Açominas Com. Imp. Exp. S.A. – Açotrading. (3) Subsidiárias: Margusa – Maranhão Gusa S.A. e Florestal Itacambira S.A.. (4) Fundo de investimento de renda fixa, administrado pelo Banco Gerdau S.A (5) Subsidiárias: Corporación Sidenor, S.A. y Cía, Sidenor Industrial S.L., Aços Villares S.A. (58,44%), Forjanor S.L., Sidenor y Cía Sociedad Colectiva, Sidenor I+D S.A., Faersa S.A. e GSB Acero, S.A.. (6) Subsidiárias: Indústria del Acero S.A., Industrias del Acero Internacional S.A., Gerdau Aza S.A., Distribuidora Matco S.A., Aceros Cox Comercial S.A, Salomon Sack S.A. e Matco Instalaciones Ltda.. (7) Subsidiárias: GTL Equity Investments Corp.. (8) Subsidiárias: Ferrer Ind. Corporation, Laminados Andinos S.A., Laminadora Diaco S.A., Aceros Figurados S.A. e Ferrofigurados Lasa S.A. (55%). (9) Subsidiárias: Siderúrgica Tultitlán, S.A., Ferrotultitlán, S.A. e Arrendadora Valle de México, S.A.A.. (10) Subsidiárias: Sipar Aceros S.A. e Siderco S.A..

b) Empresas controladas em conjunto (joint ventures) Empresas controladas em conjunto são aquelas nas quais o controle é exercido conjuntamente pela Companhia e por um ou mais sócios. Os investimentos em empresas controladas em conjunto são reconhecidas pelo método de equivalência patrimonial, desde a data que o controle conjunto é adquirido. De acordo com este método, o valor do investimento sobre empresas controladas em conjunto é reconhecido no balanço patrimonial consolidado ao custo, e ajustado periodicamente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos destas em Resultado de equivalência patrimonial e por outras variações ocorridas nos ativos líquidos adquiridos. Adicionalmente, os investimentos poderão igualmente ser ajustados pelo reconhecimento de perdas por recuperação do investimento.

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

As perdas em empresas controladas em conjunto em excesso ao investimento efetuado nessas entidades, não são reconhecidas, exceto quando a Companhia tenha assumido compromissos de cobrir essas perdas. Qualquer excesso do custo de aquisição de um investimento sobre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes da empresa controlada em conjunto na respectiva data de aquisição do investimento é registado como ágio. O ágio é adicionado ao valor do respectivo investimento e a sua recuperação é analisada anualmente como parte integrante do investimento. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registada como ganho na demonstração dos resultados do período em que ocorre a aquisição. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registrados como uma diminuição do valor dos investimentos.

Os ganhos e perdas em transações com empresas controladas em conjunto são eliminados, proporcionalmente à participação da Companhia, por contrapartida do valor do investimento nessa mesma controlada. A tabela a seguir apresenta as participações nas empresas controladas em conjunto, como segue: Empresa Controlada em Conjunto País Capital total Capital votante

Gallatin Steel Company EUA 50,00 50,00Bradley Steel Processors Canadá 50,00 50,00MRM Guide Rail Canadá 50,00 50,00

Percentual de Participação

As informações financeiras das controladas em conjunto Gallatin Steel Company, Bradley Steel Processors e MRM Guide Rail, avaliadas por equivalência patrimonial, estão demonstradas abaixo:

30/09/2007 31/12/2006AtivoCirculante 419.329 443.138 Não-circulante 332.567 397.504 Total do ativo 751.896 840.642

PassivoCirculante 154.096 113.582 Não-circulante 8.916 8.068 Patrimônio líquido ajustado 588.884 718.992 Total do passivo e patrimônio líquido 751.896 840.642

30/09/2007 30/09/2006Demonstração do resultadoReceita líquida de vendas 1.442.972 1.698.982 Custo das vendas (1.268.788) (1.247.091)Lucro bruto 174.184 451.891 Despesas com vendas, gerais e administrativas (19.811) (20.886)Resultado financeiro 14 885 Outras despesas/receitas operacionais (12.699) (7.229)Lucro (prejuízo) operacional 141.688 424.661 Provisão para imposto de renda e contribuição social (5.218) (2.381)Lucro (prejuízo) líquido 136.470 422.280

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c) Empresas associadas Uma empresa associada é uma entidade na qual a Companhia exerce influência significativa, através da participação nas decisões relativas às suas políticas financeiras e operacionais, mas que não detém controle ou controle conjunto sobre essas políticas. Os investimentos em empresas associadas encontram-se registrados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com este método, o valor do investimento em empresas associadas é reconhecido no balanço patrimonial consolidado ao custo, e ajustados periodicamente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos destas em contrapartida de ganhos ou perdas em ativos financeiros e por outras variações ocorridas nos ativos líquidos adquiridos. Adicionalmente, os investimentos poderão igualmente ser ajustados pelo reconhecimento de perdas por impairment. As perdas em empresas associadas em excesso ao investimento efetuado nessas entidades, não são reconhecidas, exceto quando a Companhia tenha assumido compromissos de cobrir essas perdas. Qualquer excesso do custo de aquisição de um investimento sobre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes da empresa associada na respectiva data de aquisição do investimento é registrado como ágio. O ágio é adicionado ao valor do respectivo investimento e a sua recuperação é analisada anualmente como parte integrante do investimento. Nos casos em que o custo de aquisição seja inferior ao valor justo dos ativos líquidos identificados, a diferença apurada é registrada como ganho na demonstração dos resultados do período em que ocorre a aquisição. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registrados como uma diminuição do valor do investimento. Os ganhos e perdas em transações com empresas associadas são eliminados, proporcionalmente à participação da Companhia na associada, por contrapartida do valor do investimento nessa mesma associada. A lista a seguir apresenta as participações nas empresas associadas, como segue:

Percentual de ParticipaçãoEmpresas Associadas País Capital total Capital votante

Dona Francisca Energética S.A. Brasil 51,82 51,82 Armacero Industrial y Comercial S.A. Chile 50,00 50,00 Multisteel Business Holdings Corp. e subsidiárias (1) Rep. Dominicana 49,00 49,00 (1) Subsidiárias: Industrias Nacionales C. por A. (Rep. Dominicana), Steelchem Trading Corp. , NC Trading e Industrias Nacionales C. x A., S.A. (Costa Rica).

A Companhia não está consolidando a Dona Francisca Energética S.A. apesar de ter mais de 50% do capital total da associado, devido a direitos de proteção concedidos a acionistas minoritários que impedem a Companhia de implementar na plenitude as decisões sobre a condução dos negócios da associada. d) Ágio O ágio representa o excesso do custo de aquisição sobre o valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis de uma subsidiária, entidade controlada conjuntamente, ou associada, na respectiva data de aquisição, em conformidade com o estabelecido no IFRS 3. Decorrente da exceção prevista no IFRS 1, a Companhia aplicou as disposições do IFRS 3 apenas às aquisições ocorridas posteriormente a 1 de Janeiro de 2006 (data de transição para o IFRS). Os valores de ágio correspondentes a aquisições anteriores a 1 de Janeiro de 2006 foram mantidos conforme apresentado nas demonstrações financeiras societárias em 31 de dezembro de 2005, ao invés de serem recalculados de acordo com o IFRS 3, sendo sujeitos anualmente a testes de perda de recuperação desde aquela data. O ágio relativo a investimentos em empresas situadas no exterior encontra-se registrado na moeda de reporte dessas filiais, sendo convertido para a moeda de reporte da Companhia à taxa de câmbio em vigor na data das Demonstrações Financeiras

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Interinas. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registradas na rubrica “Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira” no patrimônio líquido após a data de transição para o IFRS. O ágio é registrado como ativo e incluído na rubrica “Ágios”. O ágio não é amortizado, sendo sujeito a testes de impairment anualmente ou sempre que existam indícios de eventual perda de valor econômico. Qualquer perda por impairment é registrada de imediato como custo na demonstração dos resultados do período e não é suscetível de reversão posterior. Na alienação de uma empresa controlada, controlada conjuntamente ou associada, o correspondente ágio é incluído na determinação da mais ou menos-valia do resultado da alienação. 3.2 Aquisições I) Grupo Feld S.A. de C.V.

Em 28 de março de 2007, a Companhia adquiriu 100% do capital social do Grupo Feld S.A. de C.V., um Grupo Mexicano que detém três companhias: Siderúrgica Tultitlán S.A. de C.V. (“Sidertul”), uma usina mini-mill de aços longos localizada na Cidade do México, que produz 350.000 toneladas de aço bruto e 330.000 toneladas de aço laminado; Ferrotultitlán S.A. de C.V. (“Ferrotul”), que é uma companhia que comercializa basicamente toda a produção da Sidertul, e também a Arrendadora Valle de México S.A. de C.V. (“Arrendadora”), que é uma companhia imobiliária que detém os terrenos e os prédios onde a Sidertul está localizada. O preço total pago por esta aquisição foi de US$258,8 milhões (R$ 536,5 milhões na data da aquisição). A Companhia efetuou uma estimativa preliminar do valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos, e estes ativos e passivos estão descritos abaixo: Ativos (passivos) líquidos adquiridosAtivos circulantes 90.478 Ativos não-circulantes 233.193 Ágio 258.827 Passivos circulantes (43.081) Passivos não-circulantes (2.873)

536.544

Preço total de compra considerado 536.544 536.544

II) Multisteel Business Holdings Corp. Em 25 de maio de 2007, a Companhia adquiriu 30,45% de participação na Multisteel Business Holdings Corp., a qual é a holding da Indústrias Nacionales, C. por A. (“INCA”), uma companhia localizada em Santo Domingo, República Dominicana. INCA é uma companhia laminadora, com capacidade anual de aproximadamente 350.000 toneladas de aço laminado. Esta parceria permitirá a Companhia acessar o mercado Caribenho. O valor total da aquisição desta participação foi US$ 42 milhões (R$ 82 milhões na data da aquisição), e a Companhia tem registrado preliminarmente um ágio de US$ 19,7 milhões (R$ 38 milhões na data da aquisição). Pelo contrato de compra, a Companhia concorda em pagar o preço de compra contingente baseado nos lucros futuros do investimento adquirido. Tais cláusulas “earn-out” estabelecem um pagamento adicional, se um certo nível de EBITDA (definido no contrato) for atingido nos próximos 5 anos. Tal preço de compra contingente será incluído no ágio, quando este for considerado como um passivo da Companhia.

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Em 2 de julho de 2007, a Companhia adquiriu uma participação adicional de 18,55% na Multisteel Business Holdings Corp, totalizando após esta aquisição 49% de participação. O valor total desta segunda aquisição foi US$ 72 milhões (R$ 135,2 milhões na data da aquisição), e a Companhia registrou adicionalmente um ágio de US$ 23,1 milhões (R$ 43,4 milhões na data da aquisição). Este investimento está registrado pelo método de equivalência patrimonial. III) Siderúrgica Zuliana C.A. Em 18 de junho de 2007, a Companhia adquiriu 100% do capital social da Siderúrgica Zuliana C.A., uma companhia Venezuelana que opera uma siderúrgica na cidade de Ojeda, Venezuela, com capacidade de produção anual de 300.000 toneladas de aço bruto e 200.000 toneladas de aço laminado. O valor total da aquisição é US$ 92,5 milhões (R$ 176,2 milhões na data da aquisição). A Companhia efetuou uma estimativa preliminar sobre o valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos e estes ativos e passivos estão descritos abaixo: Ativos (passivos) líquidos adquiridosAtivos circulantes 23.420 Ativos não-circulantes 54.278 Ágio 111.934 Passivos circulantes (8.971) Passivos não-circulantes (4.476)

176.185

Preço total de compra considerado 176.185 176.185

IV) Valley Places, Inc, Em 17 de junho de 2007, a Pacific Coast Steel (“PCS”), uma joint-venture na qual a Companhia detém uma participação de 55% concluiu a aquisição dos ativos da Valley Placers, Inc. (“VPI”), um empreiteiro de aço de concreto armado em Las Vegas, Nevada, por aproximadamente US$ 8,8 milhões (R$ 17,1 milhões na data da aquisição) em dinheiro. Como resultado dessa aquisição foi apurado um ágio no montante de US$ 2,6 milhões (R$ 5 milhões na data da aquisição). Além das atividades de empreitada, a VPI opera uma instalação de fabricação de aço e um negócio de fornecimento para o varejo da construção. A VPI atualmente emprega mais de 110 trabalhadores de campo e especializados em pequenos projetos comerciais, varejistas e obras públicas. V) SJK Steel Co. Em 22 de junho, a Companhia e o Grupo Kalyani, da India, assinaram um contrato de joint-venture para um investimento na Tadipatri, India. A joint-venture inclui uma participação de 45% na SJK Steel Co., uma companhia produtora de aço com dois conversores LD, um lingotador continuo e também uma instalação para produção de ferro-gusa. O contrato estabelece controle compartilhado, e os investimentos estão estimados em US$ 71 milhões (R$ 130,5 milhões em 30/09/2007), dependendo de várias condições precedentes, as quais não foram atendidas em 30 de setembro de 2007. Entretanto, nenhum pagamento foi efetivamente feito até essa data. VI) D&R Steel, LLC Em 27 de agosto de 2007, a PCS adquiriu a D&R Steel, LLC, um empreiteiro de aço de concreto armado sediado em Glendale, Arizona. Como resultado desta aquisição, a Companhia registrou ativos totais de US$ 3,2 milhões (R$ 6,3 milhões na data da aquisição), ágio e intangíveis de US$ 3 milhões (R$ 5,9 milhões na data da aquisição) e passivos de US$ 1,3 milhão (R$ 2,6 milhões na data da aquisição). VII) Re-Bars Inc .

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Em 14 de setembro de 2007, a Companhia comprou os ativos da Re-Bars Inc., um fabricante independente de aço de concreto armado servindo Savannah, Geórgia e áreas próximas. Como resultado desta aquisição, a Companhia registrou ativos totais de US$ 1,0 milhão (R$ 1,8 milhão na data da aquisição), ágio e intangíveis de US$ 1,9 milhão (R$ 3,5 milhões na data da aquisição) e passivo de US$ 0,1 milhão (R$ 0,2 milhão na data da aquisição). VIII) Chaparral Steel Company Em 14 de setembro de 2007, a Companhia completou a aquisição da Chaparral Steel Company (“Chaparral”), aumentando o portfolio de produtos da Companhia e incorporando uma linha completa de produtos de aços estruturais. Chaparral era o segundo maior produtor de produtos de aço estrutural na América do Norte e também o maior produtor de produtos de barras de aço. Chaparral opera duas usinas “mini-mill”, sendo uma localizada em Midlothian, Texas e a outra localizada em Petersburg, Virginia. O valor total da aquisição é US$ 4.2 bilhões (R$ 7,7 bilhões na data da aquisição) em dinheiro, mais a assunção de certos passivos da empresa adquirida. A Companhia efetuou uma estimativa preliminar sobre o valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos e estes ativos e passivos estão descritos abaixo: Ativos (passivos) líquidos adquiridosAtivos circulantes 1.922.153 Imobilizado 1.385.442 Ativos intangíveis 1.087.658 Outros ativos não-circulantes 21.182 Ágio 5.076.371 Passivos circulantes (934.001) Passivos não-circulantes (766.411)

7.792.394

Preço total de compra considerado 7.792.394 7.792.394

Devido a aquisição ter sido completada no final do terceiro trimestre, a Companhia ainda não finalizou a avaliação do valor de mercado justo de todos os ativos, passivos e passivos contingentes. Eventuais ajustes na alocação do valor justo dos ativos e passivos adquiridos terá contrapartida no valor do ágio. 3.3 Preço total de compra considerado referente às aquisições de 2007 Empresas adquiridasChaparral Steel Company 7.792.394 Grupo Feld S.A. de C.V. 536.544 Multisteel Business Holdings Corp. 217.200 Siderúrgica Zuliana C.A. 176.185 Outras aquisições 34.196 Total considerado como pago 8.756.519 Menos: Caixa e equivalentes de empresas adquiridas (1.011.217)

7.745.302

NOTA 4 - TRANSIÇÃO PARA O IFRS 4.1 – Fundamentação da transição para o IFRS 4.1.1 – Aplicação do IFRS 1

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As Demonstrações Financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007 serão as primeiras apresentadas de acordo com o IFRS. Estas Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas de acordo com o IFRS 1, como descrito na nota 2.1. A Companhia preparou o seu balanço de abertura com a data de transição de 1o de janeiro de 2006. A data-base destas Demonstrações Financeiras Interinas Consolidadas é 30 de setembro de 2007. Na preparação das Demonstrações Financeiras da data de transição de acordo com o IFRS 1, a Companhia aplicou as exceções obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva completa do IFRS. 4.1.2 – Isenções da aplicação retrospectiva completa escolhidas pela Companhia A Companhia adotou a utilização das seguintes isenções opcionais de aplicação retrospectiva completa: a) Isenção para combinação de negócios: a Companhia optou por não remensurar as aquisições de negócios ocorridas antes da data de transição do IFRS de acordo com o IFRS 3; portanto, os ágios oriundos de aquisições anteriores a esta data foram mantidos de acordo com o as práticas contábeis adotadas no Brasil (BRGAAP). b) Isenção para apresentação do valor justo de imobilizado como custo de aquisição: A Companhia optou por não remensurar seus ativos imobilizados na data de transição pelo valor de mercado, optando por manter o custo de aquisição adotado no BRGAAP como valor de imobilizado, corrigido monetariamente de acordo com o estabelecido no IAS 21 e IAS 29. c) Isenção para mensuração dos benefícios a empregados: A Companhia reconheceu todos os ganhos e perdas atuariais, bem como o custo do serviço passado, decorrentes de planos de benefícios a empregados na data de transição do IFRS contra lucros acumulados. A partir desta data, a Companhia optou por reconhecer os ganhos e perdas atuariais ocorridos após a data de transição seguindo a regra do corredor, ou seja, os ganhos e perdas somente serão reconhecidos na extensão que superarem 10% dos ativos do plano ou 10% do passivo de benefício a empregados projetado acumulado, e o custo do serviço passado com base na vida média remanescente dos participantes do plano. d) Isenção para apresentação dos ajustes acumulados de conversão cambial: A Companhia optou por não remensurar o ajuste acumulado de conversão cambial para períodos anteriores a data de transição, sendo todos os efeitos decorrentes de conversão de demonstrações financeiras de controlas e investidas com moeda funcional diferente da moeda de relatório da Companhia apresentados como lucros acumulados no balanço de abertura. A partir da data de transição do IFRS, a Companhia reconheceu os ajustes de conversão diretamente em conta específica do patrimônio líquido. e) Isenção relativa à mensuração dos instrumentos financeiros compostos: A Companhia não possui instrumentos financeiros compostos na data de transição do IFRS. f) Isenção relativa ao reconhecimento de participação em controladas, controladas em conjunto e associadas As controladas, coligadas e joint ventures da Companhia, na data de transição, não apresentam demonstrações financeiras em IFRS; desta forma a Companhia optou por adotar a mesma data de transição para IFRS, para todas as suas controladas, joint ventures e associadas. g) Isenção relativa à classificação de instrumentos financeiros: A Companhia optou por classificar e avaliar seus intrumentos financeiros de acordo com IAS 32 e IAS 39 na data de transição do IFRS, não foram realizadas análises retroativas a data original de contratação dos intrumentos financeiros vigentes na data de transição para IFRS. Todos os instrumentos financeiros contratados após a data de transição foram analisados e classificados na data de contratação das operações de acordo com o IFRS. h) Isenção relativa à mensuração inicial de pagamento de benefícios baseados em ações: A Companhia optou por reconhecer os efeitos acumulados de pagamento de benefícios em ações para a data de transição do IFRS.

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4.1.3 – Exceções da aplicação retrospectiva completa seguidas pela Companhia A Companhia adotou as seguintes isenções mandatórias de aplicação retrospectiva: a) Isenção de não reconhecimento de ativos e passivos financeiros: A Companhia concluiu que não existiam valores de ativos e passivos financeiros não derivativos que deveriam ser excluídos de seus registros contábeis na data de transição do IFRS. b) Isenção de contabilização de operações de hedge: A Companhia não possuía qualquer operação classificada como hedge para fins de IFRS na data de transição do IFRS, motivo pelo qual não foi efetuado qualquer ajuste em seus registros contábeis. c) Isenção das estimativas: A Companhia não efetuou qualquer ajuste nas estimativas registrados no BRGAAP, entendendo que as mesmas estavam alinhadas com os IFRS na data de transição do IFRS. d) Isenção de ativos classificados como disponíveis para venda e operações descontinuadas: A Companhia não possuía quaisquer ativos classificados como disponíveis para venda nem reportou qualquer operação descontinuada na data de transição do IFRS. 4.2 – Reconciliação entre IFRS e o BRGAAP Descrição das principais diferenças entre IFRS e BRGAAP que afetaram as Demonstrações Financeiras da Companhia: a) Consolidação proporcional: de acordo com o IFRS, um investidor deve contabilizar seu investimento considerando o tipo de joint venture: operações controladas em conjunto, ativos controlados em conjunto e entidades controladas em conjunto. O tipo mais comum de joint venture é a entidade controlada em conjunto. Para tais entidades, os investidores incluem em suas Demonstrações Financeiras consolidadas a sua participação no investimento, utilizando o método de equivalência patrimonial ou mesmo a consolidação proporcional. A Companhia adotou como política a equivalência patrimonial para as joint ventures (nota 3.1b). No caso de participação em empresas onde uma companhia não é detentora majoritariamente das ações com direito a voto, deve ser efetuada uma análise dos principais riscos e benefícios com o objetivo de avaliar se a empresa adquirida é uma entidade de propósito especial (“special purpose entity - SPE”). Neste caso, enquadra-se no conceito de uma controlada para fins de consolidação integral (nota 3.1a). De acordo com o BRGAAP, entidades controladas em conjunto devem ser consolidadas proporcionalmente. Os componentes de ativo e passivo, as receitas e gastos das sociedades controladas em conjunto são somados às posições contábeis consolidadas, na proporção da participação do investidor em seu capital social. b) Combinação de negócios: de acordo com o IFRS, é aplicado o método de compra. O custo da combinação de negócios deve ser medido pelo valor justo, na data da aquisição. A entidade compradora deve alocar, na data da combinação, o custo da aquisição (incluindo os custos diretos com a transação) reconhecendo contabilmente: os ativos adquiridos identificados e os passivos e passivos contingentes assumidos, valorizados pelo valor justo, que cumpram os critérios específicos de reconhecimento contábil, mesmo quando alguns deles não tenham sido reconhecidos previamente pela sociedade adquirida em suas posições contábeis. O processo de determinação do valor justo deve ocorrer em até doze meses da data da combinação. Quando o custo da aquisição for superior ao valor justo da participação da entidade compradora no saldo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida, a entidade compradora reconhece contabilmente um ágio originado da transação, referente a tal diferença. O ágio e outros ativos intangíveis com prazo de vida útil indefinido não são amortizados. Seu valor de recuperação deve ser avaliado no mínimo uma vez por ano, e também sempre que haja um indicador de que o valor do ativo possa não ser recuperado pela entidade. Quando o valor recuperável do ágio ou de qualquer outro ativo for inferior ao valor contábil, deve ser reconhecida uma perda no resultado do exercício. Se a participação da entidade compradora no valor justo dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da entidade adquirida forem superiores ao custo de aquisição, o excesso (deságio) deve ser inicialmente revisado, de modo a verificar se os valores justos atribuídos a ativos adquiridos, passivos e passivos contingentes assumidos foram adequadamente identificados e valorizados. Se, depois desse exercício de revisão, for concluído que um deságio foi originado da transação, o mesmo deve ser reconhecido como um ganho, imediatamente no resultado do exercício. A participação dos sócios

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minoritários nos ativos líquidos adquiridos deve ser registrada por seu valor justo na data da aquisição apresentada em conta específica dentro do patrimônio líquido (nota 3.2). De acordo com o BRGAAP, deve-se adotar as seguintes práticas: o ágio ou deságio é calculado pela diferença simples entre o valor de aquisição e o patrimônio líquido contábil da entidade adquirida. O enfoque de valor justo não é utilizado. O ágio pode ser atribuído a: maior valor dos ativos (geralmente imobilizado), que é incorporado ao valor dos mesmos e passa a ser amortizado na mesma vida útil, rentabilidade futura ou outros motivos. O ágio com fundamento em rentabilidade futura deve ser amortizado com base nas projeções de resultados futuros, por período não superior a dez anos, exceto quando corresponda a direitos de exploração ou concessão pelo poder público em cujo caso será amortizado no prazo da concessão. O ágio sem fundamento econômico deve ser diminuído do resultado como perda no momento da compra e o deságio sem fundamento econômico deve ser reconhecido como ganho somente pela baixa ou extinção do investimento. O BRGAAP não prevê a contabilização dos custos da transação como parte do preço de aquisição. A participação dos acionistas minoritários é mantida pelo custo. c) Instrumentos Financeiros: De acordo com o IFRS, todos os ativos financeiros são reconhecidos inicialmente por seu valor justo. Normalmente, o valor justo será o valor que foi entregue em contrapartida (no caso de ativos) ou o valor recebido em contrapartida (no caso de passivos). O valor justo de um ativo financeiro deve incluir os custos de transação, a menos que tais ativos sejam valorizados posteriormente a valor justo com contrapartida no resultado. Os ativos financeiros são classificados em uma das quatro categorias abaixo (nota 5 e nota 16):

- Ativos financeiros a valor justo contra resultado: pode ser dividida em duas subcategorias: ativos mantidos para negociação e ativos designados para esta categoria no momento de seu registro inicial. Os ativos mantidos para negociação são aqueles ativos financeiros que foram adquiridos ou gerados com o propósito de serem negociados em curto prazo, ou aqueles ativos que fazem parte de uma classe de ativos que tem estas características. Os instrumentos financeiros derivativos sempre são classificados nesta categoria, a menos que sejam designados como instrumentos de hedge ou cobertura. Os ativos designados anteriormente mencionados são aqueles ativos financeiros que a empresa decidiu voluntariamente classificar nesta categoria de valor justo contra resultado, no momento de seu reconhecimento inicial, e somente neste momento, independente de sua natureza ou característica. - Empréstimos e contas a receber: inclui ativos ou passivos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, que não sejam cotados em um mercado considerado ativo; - Ativos mantidos até o vencimento: são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, com data de vencimento, que uma entidade tem a capacidade e a intenção de manter até seu vencimento; - Ativos financeiros disponíveis para venda: todos os ativos que não tenham sido classificados nas categorias

mencionadas. A valorização dos ativos financeiros depende de sua classificação, como segue:

- Ativos a valor justo contra resultado: contabilizados a seu valor justo com contrapartida em resultados; - Empréstimos e contas a receber: contabilizados a seu custo acrescido de encargos com contrapartida em resultados; - Ativos mantidos até o vencimento: contabilizados a seu custo acrescido de encargos com contrapartida em resultados; - Ativos financeiros disponíveis para venda: contabilizados a seu valor justo com contrapartida em patrimônio.

De acordo com o BRGAAP, os instrumentos financeiros, entre eles os títulos e valores mobiliários, são registrados por seus valores de custo, acrescidos dos rendimentos obtidos até a data das demonstrações contábeis, conforme as taxas acordadas com as instituições financeiras, e não superam o valor de mercado. Tal critério difere da valorização por valor justo. d) Imobilizado: De acordo com o IFRS, o custo de um item de ativo imobilizado deve ser registrado quando for provável que a entidade obterá benefícios econômicos futuros com o ativo, e quando o custo do ativo puder ser medido com segurança. Os bens do ativo imobilizado devem ser depreciados pelo período da sua vida útil, utilizando o método de depreciação que melhor reflita a forma como a entidade espera obter os benefícios econômicos que serão gerados pelos ativos. A vida útil e o método de depreciação devem ser revisados no mínimo uma vez por ano. O tratamento preferido é contabilizar os custos de financiamento como gastos quando se incorre nos mesmos. Também é permitido capitalizar tais custos quando são atribuíveis à compra ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo substancial para estar disponível para uso. A prática contábil deve ser aplicada consistentemente (nota 10).

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De acordo com o BRGAAP, o imobilizado é avaliado pelo custo e deduzido das respectivas depreciações. A depreciação é calculada pelo método linear, a taxas anuais que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. A capitalização dos custos financeiros incorridos é contabilizada durante o período de construção dos bens do ativo fixo. e) Benefícios a empregados: De acordo com o IFRS, eventuais superávits com planos de benefícios a empregados devem ser contabilizados, reconhecidos até o montante provável de redução nas contribuições futuras da patrocinadora para estes planos (nota 20). De acordo com o BRGAAP, ativos com planos de benéficos a empregados somente podem ser reconhecidos se for claramente evidenciado que o superávit será reembolsado à patrocinadora no futuro. f) Perda de valor econômico de ativos (impairment): De acordo com o IFRS, existem normas específicas para analisar a recuperação de todos os ativos não financeiros exceto estoques, ativos originados por contratos de construção, imposto de renda diferido ativo, ativos relacionados com benefícios a empregados, entre outros. Na data de cada demonstração financeira, a Companhia deve analisar se existem evidências de que o valor contábil de um ativo não será recuperado. Caso se identifique tais evidências, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo (nota 12). O valor recuperável de um ativo é o maior valor entre: (i) seu valor justo menos custos que seriam incorridos para vendê-lo, e (ii) seu valor de uso. O valor de uso é equivalente aos fluxos de caixa descontado (antes dos impostos) derivados do uso contínuo do ativo até o final da sua vida útil. Independentemente da existência de indicação de não recuperação de seu valor contábil, saldos de: ágio originados da combinação de negócios e ativos intangíveis com vida útil indefinida devem ter sua recuperação testada pelo menos uma vez por ano. Quando o valor residual contábil do ativo exceder seu valor recuperável, a entidade deverá reconhecer uma redução do saldo contábil deste ativo (impairment ou deterioração). Para os ativos registrados pelo custo, a redução no valor recuperável deve ser registrada no resultado do período. Para os ativos reavaliados, a redução deve ser registrada na conta de excedente de reavaliação. Se não for determinado o valor recuperável de um ativo individualmente, deve ser realizada a análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence. Exceto com relação à redução no valor do ágio, a reversão de perdas reconhecidas anteriormente é permitida. A reversão nestas circunstâncias está limitada ao saldo depreciado que o ativo apresentaria na data da reversão, supondo-se que a reversão não tenha sido registrada. De acordo com o BRGAAP, não existe uma metodologia definida para medir o valor em uso dos ativos, não sendo requerido, ainda que permitido, o cálculo de fluxos de caixa descontados. g) Ativo diferido: de acordo com o IFRS, os gastos pré-operacionais não se enquadram na definição de um ativo intangível e devem ser contabilizados como gastos. De acordo com o BRGAAP, o ativo diferido corresponde a gastos pré-operacionais e projetos contabilizados pelo custo. As amortizações são calculadas pelo método linear sobre o custo, em taxas determinadas em função da produção dos projetos implantados com relação a suas capacidades instaladas. h) Imposto de renda e contribuição social: de acordo com o IFRS, os efeitos do imposto de renda devem ser refletidos nas Demonstrações Financeiras nos mesmos períodos em que os ativos e passivos que geram tais efeitos forem contabilizados. As diferenças entre as bases: contábeis (apresentadas nas posições contábeis) e fiscal (montante que será dedutível ou tributável para fins de imposto de renda) dos ativos e passivos são classificados entre temporários e permanentes. O imposto de renda diferido ativo só deve ser inicialmente reconhecido na medida em que for provável que o mesmo será realizado contra ganhos tributáveis a serem gerados no futuro. Os ativos e passivos fiscais diferidos devem sempre ser classificados como não-correntes, e não devem ser descontados (nota 9). De acordo com o BRGAAP, são reconhecidos impostos diferidos ativos sobre prejuízos fiscais e diferenças temporárias na medida em que se considera provável sua realização e sempre que sejam atendidas as seguintes condições: (a) apresentar resultado tributável em pelo menos 3 dos últimos 5 anos e, (b) existir expectativa de resultados tributáveis futuros com base

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em um estudo de viabilidade que permita realizar o imposto diferido ativo em um prazo máximo de 10 anos (ou o prazo menor determinado pela legislação), considerando os resultados futuros pelo seu valor presente. São reconhecidos impostos diferidos passivos sobre diferenças temporárias, exceto quando correspondem a diferenças de valores de ativos não destinados à venda. Os ativos e passivos fiscais diferidos devem ser classificados como correntes ou não correntes em função de sua expectativa de realização. i) Contabilização de dividendos: De acordo com o IFRS, os dividendos propostos ou declarados depois da data do balanço mas antes da autorização para a divulgação das demonstrações financeiras não devem ser reconhecidos como passivos, a menos que se enquadrem na definição de passivo na data do balanço (nota 22e). De acordo com o BRGAAP, deve ser contabilizado no balanço patrimonial, no encerramento do exercício, um passivo pelos dividendos propostos pela administração que, posteriormente ao término do exercício, serão submetidos à consideração dos acionistas. j) Contabilização de variação cambial sobre investimentos no exterior: De acordo com o IFRS, a variação de taxas de câmbio sobre investimentos mantidos no exterior, bem como sobre o saldo de patrimônio líquido de empresas consolidadas com moeda funcional diferente da moeda funcional da empresa controladora, devem ser reconhecidos diretamente no patrimônio líquido, numa conta específica chamada “Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira”. De acordo com o BRGAAP, esta variação deve ser reconhecida no resultado do exercício, na linha de equivalência patrimonial. k) Incentivos fiscais: De acordo com o IFRS, incentivos fiscais recebidos pela Companhia se enquadram no conceito de receitas, visto que são entrada de recursos econômicos surgidos no curso normal dos negócios, que resultam num aumento do patrimônio líquido; portanto, tais incentivos são reconhecidos como receitas. De acordo com o BRGAAP, alguns tipos de incentivos fiscais concedidos pelo Governo, os mesmos devem ser contabilizados como uma reserva de capital, diretamente no patrimônio líquido. l) Pagamento com base em ações: De acordo com o IFRS, existem normas específicas para contabilizar operações que serão liquidadas através da entrega de (i) ações, opções de ações ou outros instrumentos financeiros de participação patrimonial a terceiros, sejam ou não empregados da entidade; ou (ii) caixa ou outros ativos (nota 26).

Todas as transações que envolvam pagamentos vinculados a ações são reconhecidas como ativo ou gasto, conforme sua natureza. Transações relacionadas a pagamentos realizados através de emissões de ações ou outros instrumentos financeiros de participação patrimonial são registrados pelo valor justo dos produtos ou serviços recebidos na mesma data na qual a entidade reconhece tais produtos ou serviços. Se o valor justo dos respectivos produtos ou serviços não puder ser estimado de forma confiável, a entidade deve utilizar o valor justo dos instrumentos financeiros correspondentes que tenham sido entregues. As transações que serão liquidadas através do pagamento em dinheiro são registradas no valor da obrigação correspondente ao respectivo pagamento. Depois do reconhecimento inicial, os valores registrados para transações cujas liquidações serão efetuadas através de emissão de ações ou outros instrumentos de participação patrimonial não são ajustados. Os valores das obrigações que surgem das transações que serão liquidadas com dinheiro serão atualizados na data de cada demonstração financeira posterior ao reconhecimento inicial, até a data do pagamento efetivo. Os ajustes no valor da obrigação são reconhecidos como ganho ou perda na demonstração de resultados (nota 23). De acordo com o BRGAAP, não existe uma norma específica sobre o tratamento contábil dos pagamentos com base em ações. É requerida a divulgação de determinadas informações sobre pagamentos com base em ações para empregados. m) Demonstração de Fluxo de Caixa e Demonstração de Origens e Aplicações de recursos: De acordo com o IFRS, a apresentação da demonstração de fluxo de caixa é requerida para todas as entidades, não existindo no IFRS um conceito equivalente ao da demonstração de origens e aplicações de recursos. De acordo com o BRGAAP, a demonstração de fluxo de caixa não é obrigatória, sendo apresentada como informação adicional, de forma voluntária. A norma brasileira é menos detalhada que o IFRS. Por outro lado, é obrigatória a apresentação da demonstração de origens e aplicações de recursos, mostrando as variações no capital de giro.

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n) Divulgação de informações por segmento: De acordo com o IFRS, as informações por segmento de negócios são requeridas para as companhias de capital aberto. Um “segmento de negócio” é um componente diferenciado de uma companhia que oferece produtos e serviços específicos ou um grupo de produtos e serviços que estão sujeitos a riscos e retornos diferentes dos de outros segmentos de negócios. Um “segmento geográfico” é um componente diferenciado de uma companhia que oferece produtos e serviços específicos ou um grupo de produtos e serviços que estão sujeitos a riscos e retornos diferentes dos de outros ambientes de mercado. Uma entidade deve divulgar as informações por segmento em dois formatos: segmento primário e segmento secundário. A origem e a natureza dos riscos e retornos de uma companhia devem determinar se o segmento primário será o de “negócios” ou o “geográfico”, considerando a importância destes segmentos com relação ao risco e retorno da companhia. A estrutura organizacional interna e de gestão de uma companhia, assim como seus sistemas de elaboração dos relatórios financeiros devem normalmente constituir as bases para determinar qual será o segmento primário e/ou secundário. Um segmento de negócio ou geográfico deve ser divulgado se a maior parte das receitas registradas provem de vendas a clientes externos e representa pelo menos: 10% do total das receitas, internas e externas, de todos os segmentos; ou 10% da receita combinada de todos os segmentos; ou 10% do total dos ativos de todos os segmentos. Segmentos adicionais para divulgação devem ser identificados se o total das receitas externas atribuível aos segmentos divulgados constituir menos de 75% do total das receitas consolidadas ou da companhia. As informações por segmento devem ser preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas na preparação e apresentação das demonstrações financeiras da companhia. As divulgações para o segmento primário são mais extensivas do que as para o segmento secundário. Para cada segmento primário, devem ser divulgadas as seguintes informações principais: receitas (externas e entre segmentos); resultado líquido; total de ativos; total de passivos; total de aquisições de ativos permanentes; depreciação a amortização no período; e o total dos gastos que não representaram desembolsos de caixa. No caso do segmento secundário, em geral as informações a serem divulgadas incluem o total das receitas, ativos e aquisições de ativos permanentes, e não incluem o resultado do segmento. Também deve ser divulgada a reconciliação entre as informações divulgadas por segmentos e as informações agregadas incluídas nas demonstrações financeiras (nota 27). De acordo com o BRGAAP, não existem normas específicas que regulem a apresentação de informações por segmentos. A divulgação é estimulada pelo regulador do mercado de capitais brasileiro, mas não existe uma norma específica. o) Resultado por ação: De acordo com IFRS, as entidades de capital aberto devem divulgar o resultado por ação básico e diluído na posição de resultados (nota 23). O resultado básico por ação deve ser calculado dividindo o resultado líquido do período atribuível aos acionistas pela média ponderada da quantidade de ações em circulação durante o período, incluindo as emissões de direitos e bônus de subscrição. Uma entidade deve calcular o ganho diluído por ação, considerando o resultado líquido atribuível aos acionistas e à quantidade média ponderada de ações em circulação, acrescida dos efeitos de todas as ações potenciais. Todos os instrumentos e contratos que possam resultar na emissão de ações são considerados ações potenciais. As cifras comparativas devem ser ajustadas para refletir capitalizações, emissões de bônus de subscrição ou desdobramento de ações. Se estas alterações ocorrerem depois da data do balanço, mas antes da autorização para emissão das Demonstrações Financeiras, os cálculos por ação daquelas ou de quaisquer Demonstrações Financeiras de períodos anteriores devem ser baseados no novo número de ações. De acordo com o BRGAAP, o resultado por ação é calculado pela divisão do resultado líquido do exercício pelo número de ações em circulação do capital social no término do exercício. Não existe o conceito de resultado por ação diluído. Não existe a obrigatoriedade de ajustar as cifras de períodos anteriores por desdobramento ou agrupamento de ações ou transações similares. p) Reclassificações: De acordo com o IFRS foram ainda efetuadas as seguintes principais reclassificações às demonstrações financeiras: - os depósitos judiciais foram incluídos no Ativo não circulante; - os fretes sobre vendas foram reclassificados para Custo das vendas; - o resultado não operacional foi reclassificado para operacional.

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4.2.1 – Balanço patrimonial consolidado na data de transição do IFRS – 1 de janeiro de 2006 METALURGICA GERDAU S.A.BALANÇO PATRIMONIAL EM 01/01/2006

BR GAAPAjustes de

IFRS Nota 4.2 IFRSATIVO CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 1.193.564 42.205 a, c 1.235.769Aplicações financeiras Títulos para negociação 4.201.899 (115.482) a, c 4.086.417Contas a receber de clientes 2.101.137 (120.466) a 1.980.671Estoques 4.018.629 (106.623) a 3.912.006Créditos tributários 206.714 (5.708) a 201.006Imposto de renda/contribuição social diferidos 152.283 (152.283) a, h - Pagamentos antecipados 92.828 (13.598) a 79.230Outras contas a receber 211.114 (2.176) a 208.938

12.178.168 (474.131) 11.704.037

ATIVO NÃO CIRCULANTECréditos tributários 242.792 (1.732) a 241.060Imposto de renda/contribuição social diferidos 472.417 343.284 a, h 815.701Ganhos não realizados com derivativos - 5.461 c 5.461Pagamentos antecipados 34.051 (227) a 33.824Depósitos judiciais 43.364 105.237 p 148.601Outras contas a receber 123.116 (477) a, c 122.639Gastos antecipados com plano de pensão - 247.662 e 247.662Investimentos avaliados por equivalência patrimonial - 445.575 a 445.575Outros investimentos 38.636 (17.074) 21.562Ágios 74.580 (43.284) f 31.296Intangível - - - Imobilizado 8.694.958 (161.917) a, d 8.533.041 Diferido 61.041 (61.041) a, g -

9.784.955 861.467 10.646.422

TOTAL DO ATIVO 21.963.123 387.336 22.350.459

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BR GAAPAjustes de

IFRS Nota 4.2 IFRSPASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores 1.665.862 (69.402) a 1.596.460Empréstimos e financiamentos 1.338.623 (33.334) a, c 1.305.289Debêntures 2.719 - 2.719Impostos e contribuições sociais a recolher 312.359 (7.839) a 304.520Imposto de renda/contribuição social diferidos 86.879 (86.879) a, h - Salários a pagar 271.855 (8.599) a 263.256Dividendos a pagar 209.683 - 209.683Perdas não realizadas com derivativos - 15.884 c 15.884Outras contas a pagar 315.494 (11.748) a, c 303.746

4.203.474 (201.917) 4.001.557

PASSIVO NÃO CIRCULANTEEmpréstimos e financiamentos 5.388.310 (99.667) a, c 5.288.643Debêntures 679.186 - 679.186Imposto de renda/contribuição social diferidos 613.920 237.365 a, h 851.285Perdas não realizadas com derivativos - 2.737 c 2.737Provisão para contingências 192.858 105.237 p 298.095Beneficios a empregados 263.778 236.423 e 500.201Outras contas a pagar 246.694 (78.395) a, c 168.299

7.384.746 403.700 7.788.446

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 2.496.000 - 2.496.000Ações em tesouraria (60.254) - (60.254)Reserva legal 465.063 - 465.063Lucros Acumulados 958.759 91.137 k 1.049.896

3.859.568 91.137 3.950.705

PARTICIPAÇÕES DOS ACIONISTAS MINORITÁRIOS 6.515.335 94.416 6.609.751

PATRIMÔNIO LÍQUIDO INCLUINDO MINORITÁRIOS 10.374.903 185.553 10.560.456

TOTAL DO PASSIVO 21.963.123 387.336 22.350.459

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

METALURGICA GERDAU S.A.RECONCILIAÇÃO PATRIMÔNIO LÍQUIDO BR x IFRS em 01/01 /2006 R$ mil

Patrimônio Líquido em BR GAAP (excluindo minoritári os) Nota 3.859.568

Ajustes em IFRSAjuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido d 85.478 Ajuste reversão do ativo diferido, líquido g (36.627)Ajuste provisão para manutenção de alto forno, líquido d 42.238 Ajuste benefícios a empregados, líquido e 14.659 Ajuste valor presente sobre imposto de renda diferido h 98.526 Ajuste efeitos amortização/impairment de ágios, líquido f (43.284)Ajuste opção de compra e/ou venda de ações, líquido c 4.004 Outros ajustes, líquido 20.559

185.553

Impacto dos ajustes nas participações dos minoritários (94.416)

Patrimônio Líquido em IFRS (excluindo minoritários) 3.950.705 4.2.2 – Reconciliação das demonstrações financeiras consolidadas no último período anual apresentado em BRGAAP – 31 de dezembro de 2006

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

BR GAAPAjustes de

IFRS Nota 4.2 IFRSATIVO CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 709.075 367.291 a, c 1.076.366Aplicações financeiras Títulos para negociação 5.128.817 (514.190) a, c 4.614.627 Títulos disponíveis para venda - 263.893 c 263.893 Títulos mantidos até o vencimento - 295.472 c 295.472Contas a receber de clientes 2.534.548 337.575 a 2.872.123Estoques 4.645.052 407.813 a 5.052.865Créditos tributários 537.933 11.638 a 549.571Imposto de renda/contribuição social diferidos 146.570 (146.570) a, h - Pagamentos antecipados 90.481 (6.467) a 84.014Ganhos não realizados com derivativos - 5.687 c 5.687Outras contas a receber 339.625 7.504 a, c 347.129

14.132.101 1.029.646 15.161.747

ATIVO NÃO CIRCULANTECréditos tributários 374.993 94.516 a 469.509Imposto de renda/contribuição social diferidos 665.406 269.806 a, h 935.212Ganhos não realizados com derivativos - 14.160 c 14.160Pagamentos antecipados 74.842 (18.272) a 56.570Depósitos judiciais 52.159 116.299 a, p 168.458Outras contas a receber 173.255 136.115 a, c 309.370Gastos antecipados com plano de pensão - 318.563 e 318.563Investimentos avaliados por equivalência patrimonial - 450.080 a 450.080Outros investimentos 38.284 (6.195) a 32.089Ágios 326.090 190.597 b, f 516.687Intangível 30.246 15.135 a 45.381Imobilizado 11.184.940 2.189.892 a,b,d 13.374.832Diferido 60.513 (60.513) a, g -

12.980.728 3.710.183 16.690.911

TOTAL DO ATIVO 27.112.829 4.739.829 31.852.658

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

METALURGICA GERDAU S.A.BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/2006

BR GAAPAjustes de

IFRS Nota 4.2 IFRSPASSIVO CIRCULANTE

Fornecedores 2.060.461 353.699 a 2.414.160Empréstimos e financiamentos 2.013.348 314.873 a, c 2.328.221Debêntures 1.173 1.759 a 2.932Impostos e contribuições sociais a recolher 426.561 45.396 a 471.957Imposto de renda/contribuição social diferidos 86.673 (86.673) a, h - Salários a pagar 354.248 26.482 a 380.730Dividendos a pagar 264.220 (32.819) i 231.401Perdas não realizadas com derivativos - 2.690 c 2.690Outras contas a pagar 366.131 110.436 a, c 476.567

5.572.815 735.843 6.308.658

PASSIVO NÃO CIRCULANTEEmpréstimos e financiamentos 6.376.101 324.423 a, c 6.700.524Debêntures 615.596 171.000 a 786.596Imposto de renda/contribuição social diferidos 730.541 835.299 a, h 1.565.840Perdas não realizadas com derivativos - 22.425 c 22.425Provisão para contingências 245.095 157.895 a, p 402.990Beneficios a empregados 413.993 150.759 e 564.752Outras contas a pagar 295.835 307.450 a, c 603.285

8.677.161 1.969.251 10.646.412

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital social 3.744.000 - 3.744.000Ações em tesouraria (69.861) - (69.861)Reserva legal 75.847 - 75.847Lucros Acumulados 1.003.335 320.071 k 1.323.406Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira - (111.036) j (111.036)

4.753.321 209.035 4.962.356

PARTICIPAÇÕES DOS ACIONISTAS MINORITÁRIOS 8.109.532 1.825.700 9.935.232

PATRIMÔNIO LÍQUIDO INCLUINDO MINORITÁRIOS 12.862.853 2.034.735 14.897.588

TOTAL DO PASSIVO 27.112.829 4.739.829 31.852.658

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

METALURGICA GERDAU S.A.DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EM 31/12/2006

BR GAAPAjustes de

IFRS Nota 4.2 IFRS

RECEITA DE VENDAS 27.541.954 1.305.473 28.847.427Impostos incidentes sobre as vendas (2.442.602) (170.263) a, k (2.612.865)Fretes (1.201.337) 1.201.337 a, p - Descontos (350.241) (410) a (350.651)

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 23.547.774 2.336.137 25.883.911

Custo das vendas (17.020.825) (2.018.441) a, p (19.039.266)

LUCRO BRUTO 6.526.949 317.696 6.844.645

Despesas com vendas (518.045) (40.118) a (558.163)Despesas gerais e administrativas (1.701.613) (125.931) a (1.827.544)Outras receitas (despesas) operacionais (19.973) 7.882 a, b (12.091)

LUCRO OPERACIONAL 4.287.318 159.529 4.446.847

Resultado da Equivalência Patrimonial (251.745) 495.295 a, j 243.550

LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS 4.035.573 654.824 4.690.397

Receitas Financeiras 955.235 155.961 a, c 1.111.196Despesas Financeiras (573.291) (37.404) a, c (610.695)Resultado não operacional (67.153) 67.153 a, p -

LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 4.350.364 840.534 5.190.898

Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente (918.740) 1.307 h (917.433) Diferido 89.635 (71.770) h 17.865

(829.105) (70.463) (899.568)

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 3.521.259 770.071 4.291.330

ATRIBUÍDO A:Participação dos controladores 1.345.474 190.238 1.535.712 Participação dos minoritários 2.175.785 579.833 2.755.618

3.521.259 770.071 4.291.330

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FIN DO BR GAAPAjustes de

IFRS IFRSEM 31/12/2006

Fluxo de caixa da atividade operacionalLucro líquido (inclui participação dos minoritários) 3.521.259 770.071 4.291.330 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das atividades operacionais: 1.176.914 (1.351.942) (175.028)

Variação de ativos e passivos (876.855) (835.901) (1.712.756)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 3.821.318 (1.417.772) 2.403.546

Fluxo de caixa das atividades de investimentoAdições de imobilizado (2.286.382) (87.126) (2.373.508)Pagamentos na aquisição de empresas (1.297.562) - (1.297.562)Saldo de caixa de empresa adquirida 296.490 268.301 564.791 Juros recebidos sobre aplicações financeiras - 755.689 755.689

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (3.287.454) 936.864 (2.350.590)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentosDividendos e juros sobre o capital próprio pagos (1.172.620) - (1.172.620)Financiamentos de curto prazo obtidos 4.607.514 (476) 4.607.038 Pagamentos de financiamentos de curto prazo (3.413.472) (34.833) (3.448.305)(Aumento) redução de capital 105.954 (105.954) - Financiamentos com empresas ligadas, líquido (45.170) (6.544) (51.714)

Caixa líquido proveniente de (usado em) atividades de financiamentos 82.206 (147.807) (65.601)

Efeito de variação cambial sobre o caixa (173.640) 26.882 (146.758)

Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa 442.430 (601.833) (159.403)Caixa e equivalentes de caixa no início do período 5.395.463 (4.159.694) 1.235.769 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 5.837.893 (4.761.527) 1.076.366

METALURGICA GERDAU S.A.RECONCILIAÇÃO PATRIMÔNIO LÍQUIDO BR x IFRS em 31/12 /2006 R$ mil

Patrimônio Líquido em BR GAAP (excluindo minoritári os) Nota 4.753.321

Ajustes em IFRSAjuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido d 98.002Ajuste reversão do ativo diferido, líquido g (44.691)Ajuste parcela dos minoritários na aquisição de empresas b 779.704Ajuste benefícios a empregados, líquido e 114.392Ajuste parcela dos minoritários na alteração do critério de consolidação b 833.909Ajuste efeitos amortização/impairment de ágios, líquido f 67.745Ajuste opção de compra e/ou venda de ações, líquido c 129.673Ajuste dividendos não deliberados i 32.879Outros ajustes, líquido 23.122

2.034.735Impacto dos ajustes nas participações dos minoritários (1.825.700)

Patrimônio Líquido em IFRS (excluindo minoritários) 4.962.356

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

METALURGICA GERDAU S.A.RECONCILIAÇÃO LUCRO LÍQUIDO BR x IFRS em 31/12/2006

Lucro Líquido do período em BR GAAP Nota 4.2 3.521.259

Ajustes em IFRSAjuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido d 12.525Ajuste reversão do ativo diferido, líquido g (8.064)Ajuste provisão para manutenção de alto forno, líquido d (42.238)Ajuste benefícios a empregados, líquido e 99.736Ajuste parcela dos minoritários na alteração do critério de consolidação b 330.383Ajuste valor presente sobre imposto de renda diferido h (98.526)Ajuste efeitos amortização/impairment de ágios, líquido b, f 94.472Ajuste opção de compra e/ou venda de ações, líquido c 125.669Ajuste reclassificação efeito conversão moeda estrangeira j 266.433Outros ajustes, líquido (10.319)

770.071

Lucro Líquido do período em IFRS 4.291.330

4.2.3 – Reconciliação do demonstração do resultado e demonstração do fluxo de caixa do período interino comparativo – 30 de setembro de 2006

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

METALURGICA GERDAU S.A.DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO EM 30/09/2006

BR GAAPAjustes de

IFRS Nota 4.2 IFRS

RECEITA DE VENDAS 20.587.707 1.054.666 21.642.373Impostos incidentes sobre as vendas (1.856.753) (128.778) a, k (1.985.531)Fretes (893.767) 893.767 a, p - Descontos (252.526) 601 a (251.925)

RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 17.584.661 1.820.256 19.404.917

Custo das vendas (12.607.679) (1.496.090) a, p (14.103.769)

LUCRO BRUTO 4.976.982 324.166 5.301.148

Despesas com vendas (381.267) (30.751) a (412.018)Despesas gerais e administrativas (1.256.792) (109.753) a (1.366.545)Outras receitas (despesas) operacionais 115.136 (165.364) a, b (50.228)

LUCRO OPERACIONAL 3.454.059 18.298 3.472.357

Resultado da Equivalência Patrimonial (168.804) 386.088 a, j 217.284

LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS 3.285.255 404.386 3.689.641

Receitas Financeiras 650.332 85.009 a, c 735.341Despesas Financeiras (393.465) (16.036) a, c (409.501)Resultado não operacional (67.266) 67.266 a, p -

LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 3.474.856 540.625 4.015.481

Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente (787.011) (48.023) h (835.034) Diferido 40.692 (51.894) h (11.202)

(746.319) (99.917) (846.236)

LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO 2.728.537 440.708 3.169.245

ATRIBUÍDO A:Participação dos controladores 1.033.031 110.017 1.143.048 Participação dos minoritários 1.695.506 330.691 2.026.197

2.728.537 440.708 3.169.245

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA O PERÍODO DE BR GAAPAjustes de

IFRS IFRSNOVE MESES FINDO EM 30/09/2006

Fluxo de caixa da atividade operacionalLucro líquido (inclui participação dos minoritários) 2.728.537 440.708 3.169.245 Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao fluxo de caixa das atividades operacionais: 875.499 (946.509) (71.010)

Variação de ativos e passivos (727.733) 272.929 (454.804)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 2.876.303 (232.872) 2.643.431

Fluxo de caixa das atividades de investimentoAdições de imobilizado (1.733.826) (90.158) (1.823.984)Pagamentos na aquisição de empresas (627.935) 249.796 (378.139)Juros recebidos sobre aplicações financeiras - 537.820 537.820

Caixa líquido usado nas atividades de investimento (2.361.761) 697.458 (1.664.303)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentosDividendos e juros sobre o capital próprio pagos (897.683) 2 (897.681)Financiamentos de curto prazo obtidos 2.568.424 (476) 2.567.948 Pagamentos de financiamentos de curto prazo (1.981.986) (19.269) (2.001.255)(Aumento) redução de capital 92.543 (92.543) - Financiamentos com empresas ligadas, líquido 2.999 1.708 4.707

Caixa líquido proveniente de (usado em) atividades de financiamentos (215.703) (110.578) (326.281)

Efeito de variação cambial sobre o caixa (133.703) 18.648 (115.055)

Aumento (redução) do caixa e equivalentes de caixa 165.136 372.656 537.792 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 5.395.461 (4.159.692) 1.235.769 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 5.560.597 (3.787.036) 1.773.561

METALURGICA GERDAU S.A.RECONCILIAÇÃO PATRIMÔNIO LÍQUIDO BR x IFRS em 30/09/2 006 R$ mil

Patrimônio Líquido em BR GAAP (excluindo minoritári os) Nota 4.2 4.661.680

Ajustes em IFRSAjuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido d 81.969Ajuste reversão do ativo diferido, líquido g (58.170)Ajuste parcela dos minoritários na aquisição de empresas b 771.956Ajuste benefícios a empregados, líquido e 89.457Ajuste parcela dos minoritários na alteração do critério de consolidação b 666.255Ajuste efeitos amortização/impairment de ágios, líquido f 7.410Ajuste opção de compra e/ou venda de ações, líquido c 104.315Ajuste dividendos não deliberados - Outros ajustes, líquido 21.469

1.684.661Impacto dos ajustes nas participações dos minoritários 1.563.825

Patrimônio Líquido em IFRS (excluindo minoritários) 4.782.516

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

METALURGICA GERDAU S.A.RECONCILIAÇÃO LUCRO LÍQUIDO BR x IFRS PARA O PERÍOD O DE 9 MESES FINDO EM 30/09/2006

Lucro Líquido do período em BR GAAP Nota 4.2 2.728.537

Ajustes em IFRSAjuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido d (3.509)Ajuste reversão do ativo diferido, líquido g (21.543)Ajuste provisão para manutenção de alto forno, líquido d (42.238)Ajuste benefícios a empregados, líquido e 74.801Ajuste parcela dos minoritários na alteração do critério de consolidação b 213.340Ajuste valor presente sobre imposto de renda diferido h (98.526)Ajuste efeitos amortização/impairment de ágios, líquido b, f 44.017Ajuste opção de compra e/ou venda de ações, líquido c 100.311Ajuste reclassificação efeito conversão moeda estrangeira i 185.140Outros ajustes, líquido (11.085)

440.708

Lucro Líquido do período em IFRS 3.169.245

METALÚRGICA GERDAU S.A.RECONCILIAÇÃO LUCRO LÍQUIDO BR x IFRS PARA O PERÍOD O DE 3 MESES FINDO EM 30/09/2006

Lucro Líquido do período em BR GAAP Nota 4.2 901.564

Ajustes em IFRSAjuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido d 3.016Ajuste reversão do ativo diferido, líquido g (10.596)Ajuste benefícios a empregados, líquido e 24.934Ajuste parcela dos minoritários na alteração do critério de consolidação b 63.513Imposto de renda diferido h (92.718)Ajuste efeitos amortização/impairment de ágios, líquido b, f 8.392Ajuste opção de compra e/ou venda de ações, líquido c 64.266Ajuste reclassificação efeito conversão moeda estrangeira i (43.414)Outros ajustes, líquido (1.465)

15.928

Lucro Líquido do período em IFRS 917.492

NOTA 5 - APLICAÇÕES FINANCEIRAS

30/09/2007 31/12/2006Mantido para negociação 3.405.989 4.614.627 Disponível para venda 315.099 263.893 Mantido até o vencimento - 295.472

3.721.088 5.173.992

A Companhia também possui aplicações financeiras mantidas para negociação, as quais são valorizadas a valor de mercado, e a variação do valor de mercado é reconhecida no resultado do exercício. A Companhia possui aplicações financeiras disponíveis para venda avaliadas a valor de mercado. O valor de mercado de tais instrumentos financeiros é calculado através de cotação em mercados ativos, que são prontamente disponíveis para os instrumentos detidos pela Companhia. A variação do valor de mercado de tais instrumentos está sendo reconhecida diretamente no patrimônio líquido, líquida dos efeitos tributários.

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

As aplicações financeiras mantidas até o vencimento são apresentadas pelo custo acrescido de juros, sendo que os mesmos são reconhecidos no resultado do exercício. NOTA 6 - CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

30/09/2007 31/12/2006Contas a receber de clientes - no Brasil 1.373.043 934.368Contas a receber de clientes - exportações a partir do Brasil 344.130 411.749Contas a receber de clientes - controladas no exterior 1.887.795 1.600.300(-) Provisão para risco de crédito (53.053) (74.294)

3.551.915 2.872.123

A composição de contas a receber de clientes por vencimento é a seguinte:

30/09/2007 31/12/2006Valores a vencer 3.214.811 2.194.793 Vencidos: Até 30 dias 315.924 612.094 Entre 31 e 60 dias 34.870 62.252 Entre 61 e 90 dias 9.855 12.966 Entre 91 e 180 dias 7.675 13.249 Entre 181 e 360 dias 12.942 8.861 Acima 360 dias 8.891 42.202 (-) Provisão para risco de crédito (53.053) (74.294)

3.551.915 2.872.123

A movimentação da provisão para riscos de crédito está demonstrada abaixo: Saldo em 01/01/2006 88.542 Créditos provisionados no período 13.586 Créditos recuperados no período (2.850) Créditos baixados definitivamente da posição (21.868) Variação Cambial (4.572) Aquisições 1.456 Saldo em 31/12/2006 74.294

Créditos provisionados no período 17.938 Créditos recuperados no período (2.587) Créditos baixados definitivamente da posição (36.708) Variação Cambial (2.369) Aquisições 2.485 Saldo em 30/09/2007 53.053

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

NOTA 7 - ESTOQUES

30/09/2007 31/12/2006Produtos prontos 2.229.339 1.913.288 Produtos em elaboração 1.356.282 1.148.443 Matérias-primas 1.294.747 1.110.749 Materiais de almoxarifado 853.875 678.807 Adiantamento a fornecedores 111.300 68.542 Importações em andamento 160.162 178.638 (-) Provisão p/ obsolescência e ajuste ao valor de mercado (39.612) (45.602)

5.966.093 5.052.865

Saldo em 01/01/2006 (39.857) Resultado (9.766) Variação Cambial 2.838 Aquisições 1.183 Saldo em 31/12/2006 (45.602)

Resultado (4.523) Variação Cambial 2.885 Aquisições 7.628 Saldo em 30/09/2007 (39.612)

Os estoques estão segurados para incêndio e extravasamento. Sua cobertura é determinada em função dos valores e grau de risco envolvidos. Durante os nove meses findos em 30/09/2006 e 30/09/2007, foram reconhecidos os montantes de R$ 13.185.669 e R$ 17.987.440, respectivamente, como custo de vendas oriundos da baixa de estoques vendidos no período. Durante o mesmo período, a Companhia não reconheceu qualquer montante como provisão para desvalorização de estoques, nem reverteu qualquer montante reconhecido a este título em períodos anteriores.

METALÚRGICA GERDAU S.A. E EMPRESAS CONTROLADAS NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕE S FINANCEIRAS INTERINAS

CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

NOTA 8 - CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS 30/09/2007 31/12/2006

Curto Prazo ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 150.556 118.035 COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 88.689 125.684 PIS - Programa de Integração Social 18.596 48.376 IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados 49.900 20.000 IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte 190.837 206.908 IVA - Imposto sobre Valor Agregado 21.222 18.381 Outros 32.641 12.187

552.441 549.571

Longo Prazo ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 200.543 173.395 PIS - Programa de Integração Social 29.097 36.092 COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social 124.470 91.066 IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados 8.790 4.878 IRRF - Imposto de Renda Retido na Fonte 56.636 58.672 Outros 84.642 105.406

504.178 469.509 1.056.619 1.019.080

A expectativa de realização dos créditos tributários de longo prazo é a seguinte:

30/09/2007 31/12/20062008 225.768 288.860 2009 117.551 86.044 2010 117.551 70.337 Após 2011 43.308 24.268

504.178 469.509

NOTA 9 - IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a) Reconciliação dos ajustes do imposto de renda (IR) e da contribuição social (CS) no resultado:

IR CS Total IR CS Total

4.172.609 4.172.609 4.172.609 4.015.481 4.015.481 4.015.481 25% 9% 34% 25% 9% 34%

(1.043.152) (375.535) (1.418.687) (1.003.870) (361.393) (1.365.263)

(28.732) 185.634 156.902 (27.455) 177.383 149.928 23.335 8.401 31.735 54.321 19.556 73.877 95.815 34.492 130.307 57.473 20.690 78.163 39.619 - 39.619 26.190 - 26.190 154.433 55.596 210.029 154.433 55.596 210.029 (5.326) 42.137 36.811 (34.216) 15.056 (19.160) (764.008) (49.275) (813.284) (773.124) (73.112) (846.236)

(814.217) (835.034) 933 (11.202)

30/09/07 30/09/06

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social, após as participações estatutárias

Alíquotas nominaisDespesa de imposto de renda e contribuição social às alíquotas nominais Ajustes dos impostos referente: - diferença de alíquotas em empresas do exterior - equivalência patrimonial - juros sobre o capital próprio

- amortização de ágio dedutível fiscalmente contabilizado nos livros societários - diferenças permanentes (líquidas)Imposto de renda e contribuição social no resultado

Corrente

- incentivos fiscais

Diferido A Companhia aplicou a IAS 12 para todos os períodos apresentados. O efeito dos ajustes realizados para atender aos requisitos das IFRS, bem como as diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos incluídos nos registros contábeis,

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

preparados de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, foram reconhecidos como diferenças temporárias para fins de contabilização dos impostos diferidos em contrapartida da despesa (ou receita) no resultado. As controladas da Companhia no Brasil usufruíram R$ 39.619 em 30/09/2007 (R$ 26.190 em 30/09/2006) de incentivos fiscais de dedução do imposto de renda relativo a inovação tecnológica, fundos dos direitos da criança e do adolescente, PAT – Programa de alimentação do trabalhador e operações de caráter cultural e artístico. As unidades das controladas Gerdau Aços Longos S.A. e Margusa – Maranhão Gusa S.A., instaladas na região nordeste do Brasil, são beneficiárias, até 2013, de incentivos fiscais de redução de 75% do imposto de renda, calculados sobre o lucro da exploração daqueles estabelecimentos, sendo que os mesmos representaram R$ 18.907 em 30/09/2007 (R$ 33.680 em 30/09/2006). Os respectivos incentivos fiscais foram registrados, retificando, diretamente, as contas de imposto de renda na demonstração do resultado. b) Composição e movimentação dos ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social diferidos, constituídos às alíquotas nominais:

Saldo em Aquisições Reconhecido Variação Saldo em1/1/2006 de empresas no resultado cambial 31/12/2006

Ativo não-circulante

Prejuízos fiscais 258.359 47.740 (204.752) (2.935) 98.412 Base negativa de contribuição social 12.103 - (1.455) - 10.648 Provisão para contingências 78.929 1.930 19.868 - 100.727 Benefícios a empregados 177.903 - 16.560 (1.405) 193.058 Créditos por investimentos - - 33.843 - 33.843 Comissões/outras 151.417 105.660 33.399 (2.134) 288.342 Ágio amortizado 32.507 - 3.631 - 36.138 Imobilizado - 3.674 3.242 - 6.916 Provisão para perdas 104.483 - 62.645 - 167.128

Total 815.701 159.004 (33.019) (6.474) 935.212

Passivo não-circulante

Imobilizado 609.798 753.877 (17.723) (26.423) 1.319.529 Deságio amortizado 64.969 - 629 - 65.598 Benefícios a empregados 83.388 - 20.052 - 103.440 Efeito inflacionário/cambial 82.671 - (10.468) - 72.203 Outros 10.459 2.255 (7.644) - 5.070

Total 851.285 756.132 (15.154) (26.423) 1.565.840

Efeito no resultado do exercício (17.865)

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

Saldo em Aquisições Reconhecido Variação Saldo em31/12/2006 de empresas no resultado cambial 30/09/07

Ativo não-circulante

Prejuízos fiscais 98.412 - 37.601 - 136.013 Base negativa de contribuição social 10.648 - 3.248 - 13.896 Provisão para contingências 100.727 - 16.658 - 117.385 Benefícios a empregados 193.058 - 220 - 193.278 Créditos por investimentos 33.843 - - - 33.843 Comissões/outras 288.342 (60.886) 179.030 (54.324) 352.162 Ágio amortizado 36.138 - 575 - 36.713 Imobilizado 6.916 - (3.242) - 3.674 Provisão para perdas 167.128 (9.991) (7.110) - 150.027

Total 935.212 (70.877) 226.980 (54.324) 1.036.991

Passivo não-circulante

Imobilizado 1.319.529 707.218 138.906 (134.685) 2.030.968 Deságio amortizado 65.598 - 1.055 - 66.653 Benefícios a empregados 103.440 - 3.872 - 107.312 Efeito inflacionário/cambial 72.203 - (195) - 72.008 Outros 5.070 - 82.409 - 87.479

Total 1.565.840 707.218 226.047 (134.685) 2.364.420

Efeito no resultado do exercício 933

Os créditos reconhecidos sobre prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social estão suportados por projeções de resultados tributáveis, com base em estudos técnicos de viabilidade, submetidos anualmente aos órgãos da Administração das Companhias. Estes estudos consideram o histórico de rentabilidade da Companhia e de suas controladas e a perspectiva de manutenção da lucratividade atual no futuro, permitindo uma estimativa de recuperação dos créditos em um período não superior a 10 anos. Os demais créditos, que têm por base diferenças temporárias, principalmente contingências fiscais, bem como sobre provisão para perdas, foram reconhecidos conforme a expectativa de sua realização. c) Ativos fiscais não reconhecidos Em 30 de setembro de 2007, a Companhia possui um total de prejuízos fiscais para suas operações no Brasil de R$ 172.192 de imposto de renda e R$ 172.969 de contribuição social, representando um ativo fiscal diferido de R$ 42.740. A Companhia acredita que os valores sejam realizados baseados na combinação de lucros tributáveis futuros, exceto por uma porção de R$ 76.925, para a qual foi constituída uma provisão para desvalorização, devido à falta de oportunidade de uso dos prejuízos fiscais em uma subsidiária. Não obstante, estes prejuízos fiscais não têm uma data final para expirar.

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

NOTA 10 - IMOBILIZADO a) Síntese da movimentação do ativo imobilizado:

Custo do imobilizado bruto

Terrenos, prédios e

construções

Máquinas, equipamentos e

instalaçõesMóveis e utensílios Veículos

Equipamentos eletrônicos de

dadosFlorestamento / reflorestamento

Imobilizações em andamento Total

Saldo em 01 de janeiro de 2006 3.311.069 8.291.907 125.695 70.244 346.543 250.520 1.865.089 14.261.067 Efeito do câmbio (61.469) (278.721) (5.183) (2.042) (3.545) - (27.330) (378.290) Aquisições/alienações de empresas 656.213 2.949.557 12.476 14.278 45.200 - 145.473 3.823.197 Adições 74.765 403.525 30.162 11.777 15.514 69.963 1.805.212 2.410.918 Transferências 224.409 717.448 6.593 25.343 49.658 - (1.026.683) (3.232) Alienações (9.235) (159.689) (7.086) (2.882) (6.041) (2.765) (24.294) (211.992) Saldo em 31 de dezembro de 2006 4.195.752 11.924.027 162.657 116.718 447.329 317.718 2.737.467 19.901.668

Efeito do câmbio (137.184) (398.939) (15.131) (6.981) (3.973) - (75.681) (637.889) Aquisições/alienações de empresas 259.664 1.220.960 2.203 22.535 176 - 133.983 1.639.521 Adições 208.221 329.628 21.571 12.541 21.727 94.444 1.491.988 2.180.120 Transferências 25.282 440.847 2.777 1.258 33.618 - (504.455) (673) Alienações (5.675) (82.877) (2.146) (1.527) (1.868) (33.934) (40.443) (168.470) Saldo em 30 de setembro de 2007 4.546.060 13.433.646 171.931 144.544 497.009 378.228 3.742.859 22.914.277

Depreciação acumulada

Saldo em 01 de janeiro de 2006 (1.176.137) (4.154.700) (78.975) (42.548) (222.630) (59.523) - (5.734.513) Efeito do câmbio 11.643 124.669 3.168 324 528 - - 140.332 Aquisições/alienações de empresas - (70.561) - - - - - (70.561) Depreciação, amortização e exaustão (127.146) (820.094) (12.752) (12.501) (55.718) (14.892) - (1.043.103) Transferências (3.750) 5.845 487 620 29 - - 3.231 Alienações 1.907 164.278 2.024 1.880 5.366 2.323 - 177.778 Saldo em 31 de dezembro de 2006 (1.293.483) (4.750.563) (86.048) (52.225) (272.425) (72.092) - (6.526.836)

Efeito do câmbio 14.511 120.132 7.127 1.975 9.846 - - 153.591 Aquisições/alienações de empresas - - - - - - - - Depreciação, amortização e exaustão (164.792) (817.046) (16.323) (13.244) (62.007) (14.333) - (1.087.745) Transferências 78 836 257 (536) 38 - - 673 Alienações 658 78.453 2.032 1.173 1.819 5.609 - 89.744 Saldo em 30 de setembro de 2007 (1.443.028) (5.368.188) (92.955) (62.857) (322.729) (80.816) - (7.370.573)

Imobilizado líquidoSaldo em 01 de janeiro de 2006 2.134.932 4.137.207 46.720 27.696 123.913 190.997 1.865.089 8.526.554 Saldo em 31 de dezembro de 2006 2.902.269 7.173.464 76.609 64.493 174.904 245.626 2.737.467 13.374.832 Saldo em 30 de setembro de 2007 3.103.032 8.065.458 78.976 81.687 174.280 297.412 3.742.859 15.543.704

As seguintes vidas úteis são utilizadas para cálculo da depreciação, amortização e exaustão:

Vida útil dos ativos

imobilizadosPrédios e construções 10 a 33 anosMáquinas, equipamentos e instalações 10 a 20 anosMóveis e utensílios 5 a 10 anosVeículos 3 a 5 anosEquipamentos eletrônicos de dados 2,5 a 6 anosFlorestamento/reflorestamento Plano de corte

b) Valores segurados - os ativos imobilizados estão segurados para incêndio, danos elétricos e explosão. Sua cobertura é determinada em função dos valores e grau de risco envolvidos. As usinas das controladas na América do Norte e do Sul, exceto Brasil, e a controlada Gerdau Açominas S.A. também possuem cobertura para lucros cessantes.

c) Capitalização de juros e encargos financeiros - durante os nove meses findos em 30/09/2007, foram apropriados encargos financeiros no montante de R$ 85.001 (R$ 113.117 em 30/09/2006).

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

d) Valores oferecidos em garantia - foram oferecidos bens do ativo imobilizado em garantia de empréstimos e financiamentos no montante de R$ 1.546.686 em 30/09/2007 (R$ 1.401.276 em 31/12/2006). NOTA 11 - INVESTIMENTOS

Armacero Ind. Com. Ltda.

Joint VenturesAmérica do Norte

MRS Logística S.A.

EletrobrásCentrais Elétricas

Brasileiras S.A. Outros Total

Investimento Ágio Investimento Investimento Investimento Ágio Investimento Investimento Investimento

Saldo em 31/12/2006 65.793 17.074 7.717 359.496 - - 4.772 - 27.317 482.169

Equivalência Patrimonial 6.564 - (1.189) 74.557 19.476 - - - (6.069) 93.339

Variação Cambial - - (404) (43.845) (6.178) (2.952) - - - (53.379)

Dividendos - - - (95.766) - - - - - (95.766)

Aquisição/alienação de investimento - - - - 136.233 81.588 - 12.947 6.547 237.315

Saldo em 30/09/2007 72.357 17.074 6.124 294.442 149.531 78.636 4.772 12.947 27.795 663.678

Outros Investimentos

Dona Francisca Energética S.A.

Grupo Multisteel Business Holdings Corp.

Investimentos avaliados por equivalência patrimonial

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

NOTA 12 - ÁGIO A movimentação dos ágios da Companhia e suas controladas segue abaixo: Saldo em 31/12/2005 31.296 (-) Atualização cambial (15.135) (+) Corporación Sidenor, S.A. 86.060 (+) Sheffield Steel Corporation 140.889 (+) Pacific Coast Steel, Inc. 144.069 (+) GSB Acero, S.A. 129.508 Saldo em 31/12/2006 516.687

Composição do ágio por controladas: Sipar Gerdau Inversiones S.A. 24.150 Distribuidora Matco S.A. 4.894 Corporación Sidenor, S.A. 89.930 Sheffield Steel Corporation 132.555 Pacific Coast Steel, Inc. 135.650 GSB Acero, S.A. 129.508

516.687

Saldo em 31/12/2006 516.687 (-) Atualização cambial (52.236) (+) Grupo Feld, S.A. de C.V. 258.827 (+) Valley Placers, Inc. 5.015 (+) Siderúrgica Zuliana, C.A. 111.934 (+) D&R Steel, LLC 5.229 (+) Re-Bars Inc. 2.039 (+) Chaparral Steel Company 5.076.371 Saldo em 30/09/2007 5.923.866

Composição do ágio por controladas: Sipar Gerdau Inversiones S.A. 21.696 Distribuidora Matco S.A. 4.616 Corporación Sidenor, S.A. 95.787 Sheffield Steel Corporation 119.097 Pacific Coast Steel, Inc. 121.990 GSB Acero, S.A. 123.024 Grupo Feld, S.A. de C.V. 241.222 Valley Placers, Inc. 4.788 Siderúrgica Zuliana, C.A. 108.335 D&R Steel, LLC 4.901 Re-Bars Inc. 2.039 Chaparral Steel Company 5.076.371

5.923.866

Teste de perda por recuperação do ágio A Companhia avalia anualmente a recuperabilidade do ágio sobre investimentos, utilizando para tanto práticas consideradas de mercado, principalmente em relação ao fluxo de caixa descontado de suas unidades que possuem ágio alocado. A recuperabilidade dos ágios foi avaliada para o ano em curso, e não foi identificada qualquer perda por impairment para os ágios da Companhia.

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

NOTA 13 - INTANGÍVEL O intangível refere-se, substancialmente, ao fundo de comércio decorrente da aquisição de empresas:

Pacific Coast Steel Inc.Corporación Sidenor, S.A.

ChaparralSteel Company Outros Total

Fundo ComércioCert. Redução Emissão

Carbono Fundo Comércio

Saldo em 31/12/2006 17.322 18.648 - 9.411 45.381

Variação cambial (2.127) (1.629) - (364) (4.120)

Aquisição 1.628 5.436 1.087.658 2.245 1.096.967

Baixa (831) (15.890) - (264) (16.985) Amortização (1.952) - (4.842) (1.743) (8.537)

Saldo em 30/09/2007 14.040 6.565 1.082.816 9.285 1.112.706

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

NOTA 14 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS As obrigações por empréstimos e financiamentos são representadas como segue:

Encargos

Financiamentos de curto prazo denominados em reais anuais (*) 30/09/2007 31/12/2006 Capital de giro 8,94% 570.108 117.591 Financiamentos de curto prazo denominados em moeda estrangeira

Capital de giro (US$) 7,82% 455.566 358.190 Capital de giro (€) 5,15% 159.592 414.385 Capital de giro (Clp$) 7,50% 7.777 23.573 Capital de giro (Cop$) 8,23% 5.660 9.166 Capital de giro (PA$) 11,31% 67.589 47.378

Financiamento de investimento (US$) 5,00% 27.358 114.703 Financiamento de imobilizado e outros (US$) - 61.943

1.293.650 1.146.929

Mais: parcela circulante dos financiamentos de longo prazo 2.999.626 1.181.292 Financiamentos de curto prazo mais parcela circulante 4.293.276 2.328.221

Financiamentos de longo prazo denominados em reais Capital de giro 10,33% 155.232 146.794 Financiamento de imobilizado 10,33% 1.348.611 707.155 Financiamento de investimento 8,60% 134.013 898.082

Financiamentos de longo prazo denominados em moeda estrangeiraCapital de giro (US$) 4,52% 657.985 214.828 Capital de giro (€) 5,15% 586.395 706.672 Obrigações ao portador (Títulos perpétuos e Sênior Notes) (US$) 9,75% 1.839.864 2.137.225 Notas recebíveis de exportações da Açominas (US$) 7,37% 323.471 435.900 Adiantamentos de exportações (US$) 6,83% 530.704 662.060 Financiamento de investimento (US$) 6,85% 6.895.875 131.768 Financiamento de imobilizado e outros (US$) 7,44% 1.653.775 1.841.332

14.125.925 7.881.816 Menos: parcela circulante (2.999.626) (1.181.292)Financiamentos de longo prazo menos parcela circulante 11.126.299 6.700.524

Total financiamentos 15.419.575 9.028.745

(*) Taxa média ponderada em 30/09/2007. Os empréstimos e financiamentos denominados em reais são indexados pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo - taxa de juros definida trimestralmente pelo Governo Federal, utilizada para correção de empréstimos de longo prazo concedidos pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ou pelo IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado: índice de inflação brasileiro, apurado pela Fundação Getúlio Vargas). Quadro resumo dos empréstimos e financiamentos por moeda de origem:

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

30/09/2007 31/12/2006Real (R$) 2.207.964 1.869.622 Dólar norte-americano (US$) 12.384.598 5.957.949 Euro (€) 745.987 1.121.057 Peso Colombiano (Cop$) 5.660 9.166 Peso Argentino (PA$) 67.589 47.378 Peso Argentino (Clp$) 7.777 23.573

15.419.575 9.028.745

O cronograma de pagamento da parcela de longo prazo dos empréstimos e financiamentos é o seguinte:

2008 395.880

2009 1.161.227

2010 864.702

2011 1.396.284

Após 2011 7.308.206 11.126.299

a) Notas Perpétuas Garantidas Em 15/09/2005, a Gerdau S.A. concluiu a colocação privada de Notas Perpétuas Garantidas (Notas) no montante total de USS 600 milhões (R$ 1.103.340 em 30/09/2007). Estas Notas são garantidas pelas companhias operativas brasileiras Gerdau Açominas S.A., Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A. e Gerdau Comercial de Aços S.A.. As Notas não possuem uma data de vencimento final, mas podem tornar-se vencíveis em algumas situações específicas (conforme definidas nos termos das Notas), que não estão sob total controle da Companhia. A Companhia possui a opção de resgatar estes títulos após 5 anos de sua colocação, ou seja, a primeira opção de resgatar ocorre em setembro de 2010. O pagamento de juros é feito trimestralmente e cada data de pagamento trimestral, após setembro de 2010, é, também, uma data de opção de resgate. b) Bridge Loan Facility e Term Loan Facility Em 14 de setembro de 2007, a subsidiária Gerdau Ameristeel Corp. financiou a aquisição da Chaparral Steel Company, em parte, com um Bridge Loan Facility, no valor de US$ 1,15 bilhão (R$ 2.114.735 em 30/09/2007) e com um Term Loan Facility, no valor de US$ 2,75 bilhão (R$ 5.056.975 em 30/09/2007). O Bridge Loan Facility tem vencimento em 90 dias da data de fechamento da aquisição da Chaparral (com uma opção de extensão do prazo em mais 90 dias) e sobre ele incidem juros de Libor + 0,80%. O Term Loan Facility tem parcelas vencendo entre 5 e 6 anos da data de fechamento da aquisição da Chaparral e sobre ele incidem juros de Libor + entre 1,00% e 1,25%. O Bridge Loan Facility e o Term Loan Facility não estão garantidos pelos ativos da Gerdau Ameristeel ou suas subsidiárias. Gerdau S.A. e suas subsidiárias brasileiras operativas (Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A., Gerdau Açominas S.A. e Gerdau Comercial de Aços S.A.) são garantidoras das obrigações dos tomadores para as duas linhas de crédito. c) Garantias Em garantia dos financiamentos contratados na modalidade FINAME/BNDES, cujo saldo devedor, na data das Informações Trimestrais, era de R$ 1.343.113, foram oferecidos os bens objeto destes, em alienação fiduciária. Para certos financiamentos as garantias são avais dos controladores, sobre os quais a Companhia paga uma remuneração de 1% a.a., calculada sobre o montante avalizado. d) Covenants Como forma de monitoramento da situação financeira da Companhia pelos bancos envolvidos em contratos financeiros, a utilização de covenants financeiros vem sendo praticada, conforme abaixo:

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

I) Consolidated Interest Coverage Ratio (nível de cobertura do serviço da dívida) – mede a capacidade de pagamento do serviço da dívida em relação ao EBITDA (lucro bruto, menos despesas com vendas, gerais e administrativas, mais depreciação e amortização); II) Consolidated Leverage Ratio (nível de cobertura da dívida) – mede a capacidade de cobertura da dívida em relação ao EBITDA (lucro bruto, menos despesas com vendas, gerais e administrativas, mais depreciação e amortização); III) Required Minimum Net Worth (Patrimônio Líquido mínimo requerido) – mede o Patrimônio Líquido mínimo requerido em contratos financeiros; e IV) Current Ratio (índice de liquidez corrente) – mede a capacidade em atender as obrigações de curto prazo. Todos os covenants descritos acima são calculados com base nas Demonstrações Financeiras consolidadas da Gerdau S.A., exceto o item IV, que se refere à Metalúrgica Gerdau S.A., e vêm sendo atendidos. A penalidade prevista em contrato em caso do não cumprimento destes é a possibilidade de declaração de default pelos bancos e o vencimento antecipado dos contratos. e) Linhas de crédito Em outubro de 2005, as controladas Gerdau Açominas S.A., Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A. e Gerdau Comercial de Aços S.A. obtiveram uma linha de crédito pré-aprovada junto ao BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social no montante total de R$ 900.000 para a aquisição de equipamentos e despesas. Esses recursos são disponibilizados à medida que as controladas realizam seu plano próprio de investimentos e apresentem ao BNDES a respectiva comprovação de realização. Em 30/09/2007, R$ 535.422 dessa linha haviam sido utilizados. A taxa de juros contratada foi TJLP + 3% a.a.. Os contratos são garantidos pelo aval da Indac – Ind. Adm. e Comércio S.A. e por covenants financeiros da Metalúrgica Gerdau S.A.. Em agosto de 2006, a controlada Gerdau Açominas S.A. obteve a aprovação de um financiamento junto ao BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social no montante de R$ 344.749, destinado ao aumento da capacidade de produção de aço líquido da unidade de Ouro Branco – MG, dos atuais 3 milhões de toneladas/ano para 4,5 milhões de toneladas/ano, mediante investimentos em uma nova coqueria, nova sinterização e novo alto-forno, e para a implantação de projetos sociais, a serem realizados diretamente ou em parceria com instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos, que atendam diretamente à comunidade local. A taxa de juros contratada foi TJLP + 2% a.a.. Os contratos são garantidos pelo aval da Indac – Ind. Adm. e Comércio S.A. e por covenants financeiros da Metalúrgica Gerdau S.A.. Em 30/09/2007, R$ 270.035 dessa linha haviam sido utilizados. Em novembro de 2006, a Gerdau S.A. concluiu uma operação de Senior Liquidity Facility, com o objetivo de dotar a gestão de seus passivos de uma ferramenta adicional que permitirá melhor administrar a exposição a riscos conjunturais. A operação contribui para a diminuição da exposição da Companhia no caso de redução da liquidez nos mercados financeiros e de capitais, e é parte do processo de gestão de passivos (“Liability Management”) que vem sendo implementado pela Companhia. A Senior Liquidity Facility tem um valor de US$ 400 milhões (R$ 735.560 em 30/09/2007) e a tomadora será a controlada GTL Trade Finance Inc., com garantia das empresas Gerdau S.A., Gerdau Açominas S.A., Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A. e Gerdau Comercial de Aços S.A.. O programa tem um período de disponibilidade de 3 anos, com 2 anos para pagamento a partir da efetivação de cada desembolso. Os custos envolvem um Facility Fee de 0,27% a.a. e juros de Libor + 0,30% a 0,40% a.a., em caso de desembolso. Essa linha de crédito não estava em utilização em 30/09/2007. A controlada Gerdau Açominas S.A. possui as seguintes linhas de crédito:

• US$ 267 milhões (R$ 490.986 em 30/09/2007) junto a um grupo de bancos liderado pelo Citibank, N.A, Tokyo

Branch, cujo seguro de crédito foi dado pelo Nippon Export and Investment Insurance (NEXI) e garantia pela Gerdau S.A.. A operação tem prazo de dez anos, dos quais dois de carência e oito de amortização. A taxa de juros contratada foi Libor + 0,3% a.a. (equivalente a um custo “all in” de 7,27% a.a. à data da contratação). Em 30/09/2007, US$ 253 milhões (R$ 465.242) de recursos dessa linha de crédito já haviam sido utilizados. Os recursos estão sendo utilizados para financiar parte do projeto de expansão da capacidade de produção para 4,5 milhões de toneladas, englobando os seguintes sub-projetos: Pátios de Matérias-Primas, Forno Panela, Linha de Inspeção de Tarugos, Transporte e Vias Férreas, Sistemas de Tubulação de Água e Gás, Combate a Incêndio, Turbo Gerador Soprador, Caldeira, Tecnologia da Informação, Gerenciamento e Assistência Técnica.

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

Concomitantemente à contratação dessa linha de crédito, foi feita uma operação de swap para proteção à exposição cambial do iene frente ao dólar (nota 16).

• US$ 69 milhões (R$ 126.884 em 30/09/2007) junto ao Export Development Canada, cujo seguro de crédito foi

dado pelo KfW e garantia pela Gerdau S.A.. A operação tem prazo de seis anos, dos quais dois de carência e quatro de amortização. A operação teve custo “all in” de 7,22% a.a. à data da contratação. Em 30/09/2007, US$ 47 milhões (R$ 86.428) de recursos dessa linha de crédito haviam sido utilizados, sendo que parte da dívida já vem sendo paga. Os recursos estão sendo utilizados para financiar parte do projeto Lingotamento Contínuo de Blocos.

• US$ 201 milhões (R$ 369.619 em 30/09/2007) junto ao BNP Paribas (50%) e ao Industrial and Commercial Bank

of China - ICBC (50%), cujo seguro de crédito foi dado pelo China Export & Credit Insurance Corporation (Sinosure) e garantia pela Gerdau S.A.. A operação tem prazo de doze anos, dos quais três de carência e nove de amortização. A operação teve custo “all in” de 6,97% a.a. à data da contratação. Em 30/09/2007, US$ 161 milhões (R$ 296.063) dessa linha de crédito haviam sido utilizados. Os recursos estão sendo utilizados para financiar 85% do fornecimento dos novos Alto-Forno, Coqueria e Sinterização da Usina de Ouro Branco.

Concomitantemente à contratação dessa linha de crédito, foi fechada uma operação de Commercial Loan no total

de US$ 50 milhões (R$ 91.945 em 30/09/2007) junto ao BNP Paribas. Esta linha já foi totalmente utilizada. Os recursos foram utilizados para financiar 15% do fornecimento dos novos Alto-Forno, Coqueria e Sinterização da Usina de Ouro Branco e, também, 100% do seguro de crédito Sinosure associado aos projetos.

As controladas da América do Norte possuem linha de crédito no valor de US$ 650 milhões (R$ 1.195.285 em 30/09/2007), com vencimento em outubro de 2010, que pode ser captada em dólares norte-americanos (taxa Libor + 1,00% a 2,00% a.a. ou US Prime/FED Funds mais -0,50% a +0,50% a.a.) ou em dólares canadenses (taxa BA – Bankers Acceptance mais 1,00% a 2,00% a.a. ou Canadian Prime mais 0% a 1,00% a.a.). A distribuição da referida linha de crédito para as empresas é feita proporcionalmente ao capital de giro de cada subsidiária na América do Norte. Em 30/09/2007, US$ 150 milhões (R$ 275.835) dessa linha de crédito haviam sido utilizados. Os estoques e o contas a receber das controladas foram dados em garantia a essa linha. Em novembro de 2006, a controlada Gerdau Ameristeel US Inc. obteve uma linha de crédito junto ao KfW no valor de US$ 75 milhões (R$ 137.918 em 30/09/2007), com vencimento em novembro de 2008. A taxa de juros contratada foi, para ECA Loans, Libor + 0,30% a 0,60% a.a. e, para Commercial Loans, Libor + 1,60% a 2,20% a.a.. Essa linha de crédito não estava em utilização em 30/09/2007. Os recursos serão utilizados para financiar aquisições de imobilizado. Os equipamentos a serem financiados serão dados em garantia a essa linha. A controlada Gerdau Aza S.A. possui linha de crédito total no valor de Clp$ 45,4 bilhões (R$ 163.458 em 30/09/2007), com taxa de juros de 6,48% a.a.. Essa linha não estava em uso em 30/09/2007.

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

NOTA 15 - DEBÊNTURES

AssembléiaEmissão Geral Emitida Em carteira Vencimento Encargos anuais 30/09/2007 31/12/2006Gerdau S.A.: 3ª - A e B 27/05/1982 144.000 87.879 01/06/2011 CDI 129.550 123.538 7ª 14/07/1982 68.400 12.041 01/07/2012 CDI 146.720 38.743 8ª 11/11/1982 179.964 12.711 02/05/2013 CDI 342.610 235.660 9ª 10/06/1983 125.640 74.983 01/09/2014 CDI 304.500 164.983 11ª - A e B 29/06/1990 150.000 103.369 01/06/2020 CDI 139.829 98.006 Aços Villares S.A. 01/09/2005 28.500 - 01/09/2010 104,5% DI 307.446 287.932

1.370.655 948.862

Debêntures em poder de controladas consolidadas (457.302) (156.389)Debêntures em poder da Empresa - (2.945)Total Consolidado 913.353 789.528

Parcela de curto prazo consolidado 2.385 2.932 Parcela de longo prazo consolidado 910.968 786.596

Quantidade

Os vencimentos das parcelas de longo prazo são os seguintes:

30/09/2007 31/12/20062010 307.446 131.997 2011 129.550 146.506 2012 146.720 29.597 Após 2012 327.252 478.496

910.968 786.596

Debêntures emitidas pela Gerdau S.A. As debêntures são denominadas em reais, não são conversíveis em ações, com juros variáveis a um percentual da taxa CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro). A taxa nominal média anual de juros foi de 12,36% e 11,89% em 30/09/2007 e de 30/06/2007, respectivamente. Debêntures emitidas pela Aços Villares S.A. As debêntures da Aços Villares S.A. são na forma nominativa escritural, em série única, da espécie quirografária e não são conversíveis em ações. Foram emitidas e colocadas no mercado 28.500 debêntures, no valor nominal unitário de R$ 10 totalizando R$ 285.000. As debêntures têm prazo de 5 anos, e vencimento em 01/09/2010. Os juros remuneratórios, equivalentes a 104,5% da Taxa DI, são pagos trimestralmente. O principal será pago em oito parcelas iguais, trimestrais e consecutivas, sendo a primeira em 01/08/2008. NOTA 16 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Considerações gerais - a Gerdau S.A. e suas controladas mantêm operações com instrumentos financeiros, cujos riscos são administrados através de estratégias de posições financeiras e sistemas de controles de limites de exposição aos mesmos. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e restritas aos instrumentos a seguir relacionados: - aplicações financeiras - estão reconhecidas pelo seu valor de resgate na data de encerramento das Informações Trimestrais e estão comentadas e apresentadas na nota explicativa n° 5; - investimentos - estão comentados e apresentados na nota explicativa nº 11; - transações com partes relacionadas - estão comentadas e apresentadas na nota explicativa nº 19; - empréstimos e financiamentos - estão comentados e apresentados na nota explicativa nº 14; e - debêntures – estão comentadas e apresentadas na nota explicativa nº 15.

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

b) Valor de mercado – o valor de mercado dos instrumentos financeiros anteriormente citados está demonstrado a seguir:

Valor Valor de Valor Valor decontábil mercado contábil mercado

Aplicações financeiras 3.721.088 3.721.088 5.173.992 5.173.992 Financiamentos securitização 323.471 323.471 435.900 435.900 Financiamentos importação 1.670.167 1.670.167 1.876.310 1.876.310 Financiamentos pré-pagamento 477.711 477.711 603.436 603.436 Financiamentos de notas bancárias 740.702 796.225 854.471 956.136 Ações em tesouraria 69.863 194.004 69.863 137.524 Bônus perpétuos 1.110.016 1.171.471 1.289.830 1.374.200 Financiamentos outros 11.097.508 11.097.508 3.968.798 3.968.798 Debêntures 913.353 913.353 789.528 789.528 Investimentos 663.678 663.678 482.169 482.169 Partes relacionadas (ativo) 8.415 8.415 2.599 2.599 Opções de compra de ações (passivo) - 31.518 - 23.909

30/09/2007 31/12/2006

A Companhia e suas controladas acreditam que os demais instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas Interinas pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem negociados no mercado. No entanto, por não possuírem um mercado ativo, poderiam ocorrer variações caso a Companhia e suas controladas resolvessem liquidá-los antecipadamente. c) Fatores de risco que podem afetar os negócios da Companhia e de suas controladas: Risco de preço das mercadorias: esse risco está relacionado à possibilidade de oscilação no preço dos produtos que as controladas da Companhia vendem ou no preço das matérias-primas e demais insumos utilizados no processo de produção. Em função de operar num mercado de commodities, as controladas da Companhia poderão ter sua receita de vendas e seu custo dos produtos vendidos afetados por alterações nos preços internacionais de seus produtos ou materiais. Para minimizar esse risco, as controladas da Companhia monitoram permanentemente as oscilações de preços nos mercados nacional e internacional. Risco de taxas de juros: esse risco é oriundo da possibilidade de a Companhia e suas controladas virem a sofrer perdas (ou ganhos) por conta de flutuações nas taxas de juros que são aplicadas aos seus passivos e ativos captados (aplicados) no mercado. Para minimizar possíveis impactos advindos de oscilações em taxas de juros, a Companhia e suas controladas adotam a política de diversificação, alternando a contratação de taxas fixas e variáveis (como a Libor e o CDI), com repactuações periódicas de seus contratos, visando adequá-los ao mercado. Risco de taxas de câmbio: esse risco está atrelado à possibilidade de alteração nas taxas de câmbio, afetando a despesa financeira (ou receita) e o saldo passivo (ou ativo) de contratos que tenham como indexador uma moeda estrangeira. Além do contas a receber originado por exportações a partir do Brasil e dos investimentos no exterior que constituem-se em hedge natural, para se proteger das oscilações cambiais, a Companhia e suas controladas avaliam a contratação de operações de hedge, mais usualmente operações de swaps, conforme demonstrado no item “a” acima. Risco de crédito: advém da possibilidade de as controladas da Companhia não receberem valores decorrentes de operações de vendas ou de créditos detidos junto a instituições financeiras gerados por operações de investimento financeiro. Para atenuar esse risco, as controladas da Companhia adotam como prática a análise detalhada da situação patrimonial e financeira de seus clientes, estabelecimento de um limite de crédito e acompanhamento permanente do seu saldo devedor. Com relação às aplicações financeiras, a Companhia e suas controladas somente realizam aplicações em instituições com baixo risco de crédito avaliado por agências de rating. Além disso, cada instituição possui um limite máximo de saldo de aplicação, determinado pelo Comitê de Crédito. Risco de gerenciamento de capital: advém da escolha da Companhia em adotar uma estrutura de financiamentos para suas operações. A Companhia administra sua estrutura de capital, a qual consiste em uma relação entre as dívidas financeiras e o capital próprio (patrimônio líquido, lucros acumulados e reservas de lucros), baseada em políticas internas e benchmarks. Nos últimos 5 anos, a metodologia BSC (Balance Scorecard) foi utilizada para a elaboração de mapas estratégicos com

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objetivos e indicadores dos principais processos. Os indicadores-chave (KPI – Key Perfomance Indicators) relacionados ao objetivo “Gestão da Estrutura de Capital” são: WACC (Custo Médio Ponderado do Capital), Dívida Total/EBITDA, Índice de Cobertura de Juros e Relação Dívida/Patrimônio Líquido. A Companhia pode alterar sua estrutura de capital, conforme condições econômico-financeiras, visando otimizar sua alavancagem financeira e sua gestão de dívida. Ao mesmo tempo, a companhia procura melhorar seu ROCE (Retorno sobre Capital Empregado) através da implementação de uma gestão de capital de giro e de um programa eficiente de investimentos em imobilizado.Nos últimos anos, os indicadores chave do processo de gestão da estrutura de capital foram os seguintes: WACC entre 12%-13% a.a Dívida Bruta/EBITDA entre 2x e 3x Índice de Cobertura de Juros maior que 7x Relação Dívida/Patrimônio Líquido entre 25%-75% e 50%-50% d) Instrumentos financeiros por categoria Síntese dos instrumentos financeiros por categoria:

AtivosEmpréstimos e

recebíveis

Ativos a valor de mercado com

ganhos e perdas reconhecidos no

resultadoDisponíveis para

venda TotalAplicações financeiras - 3.405.989 315.099 3.721.088 Instrumentos financeiros derivativos - 6.624 - 6.624 Contas a receber e outros ativos recebíveis 4.283.876 - - 4.283.876 Caixa e equivalentes de caixa 1.247.970 - - 1.247.970 Total 5.531.846 3.412.613 315.099 9.259.558

Passivos

Passivos a valor de mercado com

ganhos e perdas reconhecidos no

resultado Outros passivos

financeiros Total Financiamentos - 17.424.184 17.424.184 Instrumentos financeiros derivativos 18.084 - 18.084 Total 18.084 17.424.184 17.442.268 Todos os instrumentos financeiros derivativos são swaps de taxas de juros e foram registrados a valor justo, sendo as perdas realizadas e não realizadas apresentadas como “Ganhos (perdas) com derivativos, líquido” na demonstração consolidada de resultados. Operações com instrumentos financeiros no Brasil A Gerdau Açominas contratou swaps de taxas de juros nos quais ela recebe uma taxa de juros variável baseada na LIBOR e paga uma taxa de juros fixa em dólares norte-americanos. Estes contratos têm um valor nominal de R$ 550.061 e data de vencimento entre 15 de junho de 2010 e 30 de novembro de 2011. O valor justo destes contratos, que representa o montante que seria recebido se os contratos fossem finalizados em 30 de setembro de 2007, é um ganho de R$ 2.617 (ganho de R$ 8.045 em 30/09/2006 e ganho de R$ 10.318 em 31/12/2006). A Gerdau Açominas também contratou um reverse swap na qual ela recebe uma taxa de juros fixa em dólares norte-americanos e paga uma taxa de juros variável baseada na JIBOR em yenes japoneses, com um valor nominal de R$ 490.986. A data de vencimento deste swap é 24 de março de 2016. O valor justo deste contrato, que representa o montante que seria recebido se o contrato fosse finalizado em 30/09/2007, é um ganho de R$ 1.885 (perda de R$ 8.856 em

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30/09/2006 e perda de R$ 17.880 em 31/12/2006). A Gerdau Açominas também contratou um swap na qual recebe uma taxa de juros variável baseada na JIBOR em yenes japoneses e paga uma taxa de juros fixa em dólares norte-americanos, com um valor nominal de R$ 25.745. A data de vencimento deste swap é 16 de novembro de 2007. O valor justo deste contrato, que representa o montante que seria recebido se o contrato fosse terminado em 30/09/2007, é uma perda de R$ 1.633 (nenhum ganho ou perda reconhecido em 30/09/2006 e ganho de R$ 3.842 em 31/12/2006). A GTL Equity Investments Corp. contratou swap na qual ela recebe uma taxa de juros fixa definida e paga uma taxa de juros variável baseada na LIBOR, com um valor nominal de R$ 18.389. Estes swaps tem uma data de vencimento em 11 de outubro de 2007. Adicionalmente, contratou “put options” de troca de moeda entre reais e dólares norte-americanos, no montante de R$ 94, com data de vencimento em 30 de outubro de 2007. O valor justo destes swaps e “put options”, que representam o montante que seria recebido se os contratos fossem finalizados em 30/09/2007, é um ganho de R$ 1.197 (nenhum ganho ou perda reconhecido em 30/09/2006 e ganho de R$ 5.482 em 31/12/2006). Durante o segundo trimestre, a subsidiária Gerdau Aços Especiais celebrou um contrato com o BNDES Participações S.A. (“BNDESPAR”), o maior acionista minoritário da Aços Villares. Este contrato concede a BNDESPAR opção de vender para a Companhia sua participação de 28,8% na Villares, por um preço determinado. Tal preço foi determinado pelo maior entre: (a) o preço da oferta incluído na oferta pública que a Companhia fez pela aquisição da Corporación Sidenor que foi completada no ano passado, mais juros de TJLP + 4% a.a., menos algum dividendo pago pela Villares capitalizado pelo mesmo juro, ou (b) o preço por ação da oferta pública dividido por 130% do preço das ações da Gerdau S.A., o qual resulta em uma quantidade total de opções para o BNDESPAR. No final do quinto ano do contrato, o BNDESPAR tem a maior entre as opções (a) ou (b) acima. Entre o quinto e o sétimo ano, a opção está ainda em aberto, mas o preço é apenas o descrito na letra (a) acima. Em 30/09/2007, tal opção de venda tem o seu valor a zero, por isto não foi reconhecido nenhum valor no balanço patrimonial. Operações com instrumentos financeiros na Europa Em 10 de janeiro de 2006, a Companhia concluiu a aquisição de 40% da Corporación Sidenor S.A. (“Sidenor”), uma produtora de aços espanhola com operações na Espanha e no Brasil. O Grupo Santander, conglomerado financeiro espanhol, e uma entidade pertencente a executivos da Sidenor compraram, simultaneamente, 40% e 20% da Sidenor, respectivamente. O preço de aquisição de 100% da Sidenor consiste de uma parcela fixa de 443.820 euros mais uma parcela variável contingente, a ser paga apenas pela Companhia. O preço fixo pago pela Companhia em 10 de janeiro de 2006 por sua participação de 40% na Sidenor foi de 165.828 euros (R$ 435.078). O Grupo Santander possui uma opção de vender a sua participação na Sidenor para a Companhia após 5 anos da compra, a um preço fixo com juros calculados utilizando uma taxa fixa de juros. Ainda, a Companhia acordou em garantir ao Grupo Santander o pagamento de um montante acordado (igual ao preço fixo da opção de venda mencionada acima mais juros incorridos utilizando a mesma taxa fixa de juros) depois de 6 anos da compra, no caso do Grupo Santander não tiver vendido as ações adquiridas até esta data, ou, se o Grupo Santander vender sua participação a um preço maior ou menor do que o montante acordado, a diferença será paga pelo Grupo Santander à Companhia ou será paga pela Companhia ao Grupo Santander, respectivamente. A garantia pode ser exercida a qualquer tempo pelo Grupo Santander depois de 6 anos. A obrigação da Companhia de comprar do Grupo Santander a participação de 40% na Corporación Sidenor foi registrada como Participação dos acionistas minoritários. Em 30/09/2007, esta obrigação totaliza R$ 680.814. Operações com instrumentos financeiros na América do Sul A Companhia concedeu opções de ações a acionistas minoritários da Sipar Aceros S.A. como parte do contrato de compra daquela companhia, através das quais esses acionistas podem vender suas ações na Sipar Aceros S.A. e a liquidação pode ser feita (na opção da Companhia ou dos acionistas, dependendo do contrato) em dinheiro ou ações da Gerdau. Tais opções

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de ações são contabilizadas pelo seu valor justo estimado, no montante de R$ 6.870 em 30/092007, em “Outras contas a pagar” no passivo não-circulante (R$ 3.461 em 30/09/2006 e R$ 3.233 em 31/12/2006). A Companhia possui ainda um compromisso de adquirir uma participação adicional na Diaco, que pode ser liquidada a critério da contraparte em dinheiro ou ações da Gerdau, contabilizado pelo seu valor justo estimado, no montante de R$ 183.228, registrado em “Outras contas a receber” no ativo não-circulante (R$ 107.777 em 30/09/2006 e R$ 132.907 em 31/12/2006). Operações com instrumentos financeiros na América do Norte Visando reduzir sua exposição a variações no valor de mercado de suas “Senior Notes”, a Gerdau Ameristeel contratou swaps de taxas de juros subseqüentes ao refinanciamento de sua dívida. Os contratos têm valor nominal de R$ 367.780 e vencimento em 15 de julho de 2011. A Gerdau Ameristeel recebe uma taxa fixa de juros e paga uma taxa de juros variável baseada na LIBOR. O valor de mercado (valor justo) do contrato de taxas de juros, que representa o montante a pagar se o contrato fosse encerrado em 30 de setembro de 2007, é uma perda de R$ 4.952 (perda de R$ 4.435 em 30/09/2006 e perda de R$ 7.248 em 31/12/2006). NOTA 17 - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER

30/09/2007 31/12/2006Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 122.260 121.303 Encargos sociais sobre folha de pagamento 100.115 113.833 ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 46.652 34.162 COFINS - Contribuição para Financiamento da Seguridade Social 41.417 31.389 IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados 198.016 8.631 PIS - Programa de Integração Social 8.907 6.733 Imposto de Renda e Contribuição Social retidos na fonte 26.489 44.697 Impostos parcelados 8.540 8.028 Imposto sobre valor agregado 17.986 30.114 Outros 157.775 73.067

728.157 471.957

NOTA 18 - COMPROMISSOS E PROVISÕES A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais e administrativas de natureza tributária, trabalhista e cível. A administração acredita, baseada na opinião de seus consultores legais, que a provisão para estas ações judiciais e administrativas é suficiente para cobrir perdas prováveis e razoavelmente estimáveis decorrentes de decisões desfavoráveis, bem como que as decisões definitivas não terão efeitos significativos na posição econômico-financeira da Companhia e suas controladas em 30/09/2007. Os saldos das provisões são os seguintes:

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I) Provisões a) Provisões Tributárias 30/09/2007 31/12/2006ICMS - Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (a.1) 52.644 47.766 CSLL - Contribuição Social s/ Lucro Líquido (a.2) 4.795 6.008 IRPJ - Imposto de Renda Pessoa Jurídica (a.3) 12.760 15.977 INSS - Instituto Nacional do Seguro Social (a.4) 40.735 33.752 ECE - Encargo de Capacidade Emergencial (a.5) 33.852 33.852 RTE - Recomposição Tarifária Extraordinária (a.5) 21.732 21.574 II - Imposto de Importação/IPI - Imposto s/ Produtos Industrializados (Drawback) (a.6) 94.039 82.070 Outras contingências tributárias (a.7) 80.163 77.882

340.720 318.881 b) Provisões Trabalhistas (b.1) 78.843 71.243 c) Provisões Cíveis (c.1) 11.356 12.866

430.919 402.990

a) Provisões Tributárias a.1) Discussões relativas ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em sua maioria no tocante a direito de crédito, estando a maior parte dos processos em andamento perante a Secretaria da Fazenda e Justiça Estadual de Minas Gerais. a.2) Contribuição Social sobre o Lucro. Os valores contingenciados se referem, substancialmente, às discussões relativas à constitucionalidade e base de cálculo da referida contribuição. a.3) Matérias relacionadas ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ, em discussão na esfera administrativa. a.4) Contribuições devidas à previdência social, cujas discussões judiciais, na controlada Gerdau S.A., correspondem a ações anulatórias com depósito judicial de praticamente todo o valor envolvido, em trâmite perante a Justiça Federal de Primeira e Segunda Instâncias do Rio de Janeiro. No consolidado, no que excede ao provisionado na controlada Gerdau S.A., os valores referem-se a ações questionando entendimento do INSS no sentido de cobrar contribuição previdenciária sobre pagamentos feitos pela controlada Gerdau Açominas S.A. a título de Participação nos Lucros e Resultados e de diversas autuações do INSS em face de serviços contratados de terceiros, nas quais o Instituto apurou débitos relativos aos últimos 10 anos e autuou a Gerdau Açominas S.A. por entender que a mesma é solidariamente responsável. As autuações foram mantidas administrativamente, em razão do que a Gerdau Açominas S.A. ajuizou ações anulatórias com depósito judicial do respectivo crédito discutido, ao fundamento básico de que houve a decadência do direito de constituir parte dos créditos e que não há a responsabilidade apontada. a.5) Encargo de Capacidade Emergencial - ECE e Recomposição Tarifária Extraordinária - RTE, encargos tarifários exigidos nas contas de energia elétrica das unidades industriais da Companhia. Tais encargos têm, no entendimento da Empresa, natureza jurídica de tributo, e, como tais, são incompatíveis com o Sistema Tributário Nacional disposto na Constituição Federal, razão pela qual sua constitucionalidade está sendo discutida judicialmente, estando os processos em curso na Justiça Federal de São Paulo, bem como nos Tribunais Regionais Federais e Superior Tribunal de Justiça. A Companhia vem depositando judicialmente o valor integral dos encargos discutidos. a.6) A provisão constituída pela controlada Gerdau Açominas S.A. se destina a cobrir exigências da Receita Federal relativa a Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados e acréscimos legais decorrentes, em face de operações realizadas ao abrigo de ato concessório de drawback, posteriormente anulado pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior - DECEX. A empresa não concorda com a decisão administrativa que anulou o ato concessório e defende a regularidade das operações realizadas. A questão é discutida em processo judicial que, atualmente, aguarda julgamento no STF.

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a.7) A provisão foi constituída, considerando o julgamento dos assessores legais e da administração, para os processos cuja expectativa de perda foi avaliada como provável, sendo suficiente para fazer face às perdas esperadas. b) Provisões Trabalhistas b.1) A Companhia e suas controladas também são parte em ações judiciais de natureza trabalhista, entre essas incluídas ações de indenização por acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Nenhuma dessas ações se refere a valores individualmente significativos, e as discussões envolvem principalmente reclamações de horas extras, insalubridade e periculosidade, entre outros. c) Provisões Cíveis c.1) A Companhia é parte, juntamente com suas controladas, em ações judiciais decorrentes do curso ordinário de suas operações e de suas controladas, de natureza cível, que representavam, em 30/09/2007, o montante indicado como passivo contingente referente a essas questões. II) Passivos contingentes não provisionados a) Contingências Tributárias a.1) A Companhia é ré em execução fiscal promovida pelo Estado de Minas Gerais para exigir-lhe supostos créditos de ICMS, decorrentes, principalmente, de vendas de mercadorias a empresas comerciais exportadoras. O valor atualizado do processo perfaz um total de R$ 48.373. A Companhia não constituiu provisão de contingência em relação a tal processo por considerar indevido o tributo objeto da execução, uma vez que as saídas de mercadoria para fins de exportação estão imunes à tributação do ICMS. a.2) A Companhia é ré em execução fiscal promovida pelo Estado de Minas Gerais, na qual lhe são exigidos créditos de ICMS sobre a exportação de produtos industrializados semi-elaborados. No ano de 2007 o processo da controlada Gerdau Açominas S.A. teve desfecho favorável à empresa em decisão terminativa. Também a controlada Gerdau Açominas S.A. é autora de ação que visa anular exigência da mesma natureza. O valor total das demandas perfaz atualmente R$ 73.496. As empresas não constituíram provisão de contingência em relação a tais processos por considerarem indevido o tributo objeto da execução, ao entendimento de que seus produtos não se enquadram na definição de produtos industrializados semi-elaborados, assim definidos em lei complementar federal e, portanto, não sujeitos à incidência do ICMS. a.3) A Companhia aderiu, em 06/12/2000, ao Parcelamento Alternativo ao Programa de Recuperação Fiscal - REFIS, parcelando débitos de PIS e COFINS em 60 meses, tendo pago última cota em 31/05/2005. Em que pese o pagamento de todas as parcelas, remanesce na Conta REFIS o saldo de R$ 12.284, devidamente impugnado e, uma vez solucionadas as pendências apontadas no processo administrativo que tramita perante o Comitê Gestor do REFIS, entende a Companhia que o parcelamento restará extinto. b) Contingências Cíveis b.1) Processo antitruste envolvendo a Companhia, referente à representação de dois sindicatos de construção civil de São Paulo alegando que a Gerdau S.A. e outros produtores de aços longos no Brasil dividem clientes entre si, infringindo, assim, a legislação antitruste. Após investigações conduzidas pela SDE – Secretaria de Direito Econômico e com base em audiências públicas, a opinião da Secretaria foi de que existiu um cartel. Esta conclusão foi apoiada também por uma opinião da SEAE - Secretaria de Acompanhamento Econômico que foi apresentada anteriormente. O processo, então foi encaminhado ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para julgamento. No entanto, seu trâmite ficou suspenso de maio de 2004 até 16 de agosto de 2005, devido a uma antecipação de tutela concedida no âmbito de uma ação judicial, proposta pela Gerdau S.A., com a finalidade de anular o processo administrativo em comento, ação esta fundamentada em irregularidades formais observadas na sua instrução. A cassação da antecipação de tutela pelo Tribunal Regional Federal se deu através de recursos interpostos pelo CADE. O CADE, independentemente do pedido formulado pela Gerdau de produção de prova, consubstanciada em estudo econômico, para a comprovação da inexistência de cartel, julgou, em 23 de setembro de 2005, o mérito do processo

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administrativo e, por maioria, condenou a Companhia, e os outros produtores de aços longos, ao pagamento de multa equivalente a 7% do faturamento, por elas registrado, no exercício anterior à instauração do Processo Administrativo, excluídos impostos.. O conteúdo dessa decisão se mostrou contraditório, o que obrigou a Gerdau a buscar, por duas vezes, esclarecimentos, por meio de Embargos de Declaração - instrumento processual que não busca reexaminar o mérito da decisão, mas esclarecer “obscuridade”, “contradição” ou “omissão” contida na mesma -. Os Embargos foram ambos julgados, conhecidos e providos respectivamente nas datas de 29 de março e 24 de maio de 2006. Importante frisar que não houve, nesses julgamentos, qualquer reexame do mérito da decisão, nem, tampouco, as decisões em sede de “Embargos” corresponderam a novas condenações ou julgamento em instância superior. Enfatiza-se que, apesar da decisão do CADE, a ação judicial proposta pela Gerdau S.A. tem seu curso normal e, no presente momento, aguarda-se pelo seu julgamento em primeira instância. Caso sejam reconhecidas as nulidades processuais alegadas pela Gerdau S.A., a decisão do CADE pode vir a ser anulada. Ademais, para reversão dos termos da decisão proferida pelo CADE, a Gerdau, em 26 de julho de 2006, recorreu ao Poder Judiciário, mediante a propositura de nova ação ordinária que, além de ratificar os termos da primeira demanda, também aponta irregularidades apuradas no trâmite do processo administrativo perante o referido Conselho. A Juíza Federal competente para a análise do feito decidiu, em 30 de agosto de 2006, por meio de tutela antecipada, suspender os efeitos da decisão do CADE até decisão final a ser proferida pelo Juízo, mediante a garantia do juízo, por meio da entrega de carta de fiança bancária correspondente a 7% sobre o faturamento bruto apurado em 1999, excluídos impostos (R$ 245.070). Ainda a título de esclarecimento, em decorrência de normas processuais civis vigentes, esta ação ordinária tramita conjuntamente com a demanda originalmente proposta. Em 28 de junho de 2007, foi ordenada publicação de despacho, dando ciência às partes da decisão do juízo de primeira instância sobre a manutenção da antecipação de tutela deferida, após a contestação do CADE. Cumpre informar que em momento anterior à decisão do CADE, o Ministério Público Federal de Minas Gerais ajuizou uma Ação Civil Pública, baseada na já mencionada opinião emitida pela SDE e, sem trazer nenhum elemento novo, alega o envolvimento da Companhia em atividades que ferem a legislação antitruste. A Gerdau apresentou sua contestação em 22/07/2005. A Companhia nega ter se engajado em qualquer tipo de conduta anticompetitiva e entende, com base nas informações disponíveis, incluindo opiniões de seus consultores legais, que o processo administrativo está eivado de irregularidades, algumas delas, inclusive, impossíveis de serem sanadas. No que diz respeito ao mérito, a Gerdau está certa de que não praticou a conduta que lhe foi imputada e, nesse sentido, respalda suas convicções na posição de renomados técnicos e, sendo assim, julga possível a reversão de sua condenação. b.2) Uma ação cível movida por Sul América Cia. Nacional de Seguros contra a controlada Gerdau Açominas S.A. e Banco Westdeustsche Landesbank Girozentrale, New York Branch (WestLB), tendo por objeto a consignação em pagamento do valor de R$ 34.383, como forma de quitação de indenização de sinistro, que foram depositados em juízo. Alegou a seguradora dúvida a quem pagar e resistência da controlada em receber e quitar. A Ação foi contestada, tanto pelo Banco (que alegou não ter direito sobre o valor depositado, o que afasta a dúvida levantada pela Sul América) quanto pela controlada (que alegou inexistência da dúvida e motivo justificado para recusar recibo de quitação, já que o valor devido pela Sul América é superior ao apontado). Após a contestação, a Sul América argüiu vício de representação do Banco, questão já superada, e que determinou o levantamento, em dezembro de 2004, do valor depositado. A expectativa da controlada, com base na opinião dos seus consultores legais, é de perda remota e de que a sentença irá declarar o valor devido dentro do apontado na contestação. Também a controlada Gerdau Açominas S.A. ajuizou, anteriormente à ação acima referida, ação de cobrança da quantia reconhecida pelas Seguradoras. Os processos estão apensos. Nesta ação a expectativa é de êxito da controlada. As ações cíveis decorrem do acidente ocorrido em 23/03/2002 com os regeneradores da planta do alto forno da Unidade Ouro Branco, que resultou na paralisação de diversas atividades, com danos materiais aos equipamentos da usina e em lucros cessantes. Os equipamentos, bem como os lucros cessantes decorrentes dos acontecimentos, estavam cobertos por apólice de seguro. O relato dos acontecimentos, bem como a "reclamação de prejuízos para pronto pagamento", foram protocolados junto ao IRB - Brasil Resseguros S.A., tendo sido recebido um adiantamento de R$ 62.000 no ano de 2002. Em 2002, uma estimativa preliminar e conservadora das indenizações relacionadas às coberturas de lucros cessantes e danos materiais, no montante total de aproximadamente R$ 110.000, foi registrada, com base no montante dos custos fixos incorridos durante parte do período de paralisação parcial das atividades da usina e dos gastos imediatos a serem então incorridos para recuperar, provisoriamente, os equipamentos. Essa estimativa aproxima-se do valor do adiantamento recebido (R$ 62.000) mais o montante proposto pela seguradora como complemento para quitação da indenização (R$ 34.383). Posteriormente, novos valores foram acrescidos à discussão, como consta na contestação da controlada, embora

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ainda não contabilizados. Além destes valores, a Companhia incorreu em outros custos para recuperação dos danos decorrentes do acidente, além de perdas relacionadas que foram listadas em sua contestação na ação em andamento e que serão objeto de confirmação durante a instrução do processo, ocasião em que serão contabilizadas. O processo encontra-se com as perícias de engenharia e contábil em andamento, quando serão demonstrados judicialmente os valores apontados pela Gerdau Açominas S.A.. A Administração acredita, com base na opinião de seus consultores legais, que a possibilidade de que eventuais perdas decorrentes de outras contingências possam afetar o resultado das operações ou a posição financeira consolidada da Companhia seja remota. III) Ativos contingentes não contabilizados a) Contingências Tributárias a.1) A Companhia entende como possível a realização de determinados ativos contingenciais. Entre esses, destaca-se precatório expedido em 1999 pelo valor de R$ 26.580, decorrente de Ação Ordinária proposta contra o Estado do Rio de Janeiro por descumprimento do Contrato de Mútuo de Execução Periódica em dinheiro celebrado no âmbito do Programa Especial de Desenvolvimento Industrial - PRODI. Em face da inadimplência do Estado do Rio de Janeiro, bem como da não-regulamentação, pelo Estado, da Emenda Constitucional nº 30/00 (que concedeu ao Poder Público moratória de 10 anos para o pagamento de precatórios não-alimentares), não há expectativa de realização no ano de 2007 e seguintes, razão pela qual o crédito não está reconhecido em suas Demonstrações Financeiras. a.2) Ainda, a Companhia e suas controladas Gerdau Açominas S.A. e Margusa - Maranhão Gusa S.A. possuem expectativa de recuperar créditos-prêmio de IPI. A Gerdau S.A. e a controlada Margusa – Maranhão Gusa S.A. fizeram pedidos administrativos de restituição, aguardando-se o seu julgamento. Em relação à controlada Gerdau Açominas S.A., o pleito foi levado diretamente ao Poder Judiciário, onde houve a prolação de sentença desfavorável ao entendimento da contribuinte. Atualmente, o processo correspondente aguarda julgamento do recurso de apelação interposto pela empresa. A Companhia estima que o montante do crédito seja da ordem de R$ 236.147 (consolidado). Devido à incerteza quanto à realização do crédito, este não é reconhecido contabilmente. A movimentação da provisão para contingências entre 01/01/06 e 31/12/06 está demonstrada abaixo:

Saldo no início do exercício 298.095 (+) Valores provisionados contra o resultado 34.860 (-) Reversão de valores contra o resultado (17.946) (+) Efeito do câmbio sobre provisões em moeda estrangeira 4.037 (+) Aquisições de empresas 83.944 Saldo do final do exercício 402.990

A movimentação da provisão para contingências entre 31/12/06 e 30/09/07 está demonstrada abaixo:

Saldo no início do exercício 402.990 (+) Valores provisionados contra o resultado 32.639 (-) Reversão de valores contra o resultado (47.312) (+) Efeito do câmbio sobre provisões em moeda estrangeira 1.012 (+) Aquisições de empresas 41.590 Saldo do final do exercício 430.919

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IV) Depósitos judiciais A Companhia mantém depósitos judiciais vinculados às provisões tributárias, trabalhistas e cíveis, e estão assim demonstrados: Depósitos Judiciais set/07 dez/06

Tributários 136.905 116.014 Trabalhistas 28.519 36.204 Outros 12.847 16.240

178.271 168.458

NOTA 19 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS a) Composição dos saldos de mútuos

30/09/2007 31/12/2006Mútuos ativosFundação Gerdau 8.527 1.013 Florestal Rio Largo Ltda. 85 284 Joint Ventures América do Norte - 1.180 Outros 22 138

8.634 2.615 Mútuos passivosArmacero Ind. Com. Ltda. (91) - Joint Ventures América do Norte (128) - Outros - (16)

(219) (16)

8.415 2.599

Receitas (despesas) financeiras líquidas 20.296 1.825 Empréstimos e adiantamentos a diretores 1.812 2.270

b) Avais concedidos A Companhia é avalista das controladas Gerdau Açominas S.A e Gerdau Aços Longos S.A. em contratos de financiamentos, nos montantes R$ 1.214.659 e R$ 55.607, respectivamente. A Companhia é garantidora da controlada Empresa Siderúrgica del Perú S.A.A. - Siderperú em um empréstimo sindicalizado, no valor de US$ 150.000, equivalente a R$ 275.835 em 30/09/2007. A Gerdau S.A. concede aval em empréstimos a GTL Spain no valor de R$ 14.679. A Companhia é avalista da controlada em conjunto Dona Francisca Energética S.A., em contratos de financiamento, no valor total de R$ 76.618, pela quota parte correspondente de 51,82% em garantia solidária. A Companhia também é avalista da controlada Gerdau Açominas Overseas Ltd. nas operações de securitização no valor de US$ 173.180, equivalentes a R$ 318.461 em 30/09/2007. As controladas Gerdau Açominas S.A., Gerdau Comercial de Aços S.A., Gerdau Aços Especiais S.A. e Gerdau Aços Longos S.A. são avalistas das operações de vendor da coligada Banco Gerdau S.A., no montante de R$ 6.199, R$ 16.078, R$ 21.708 e R$ 1.055, respectivamente. A Companhia e as controladas Gerdau Açominas S.A., Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especiais S.A. e Gerdau Comercial de Aços S.A são garantidoras da operação de Senior Liquidity Facility da controlada GTL Trade Finance Inc., no valor de US$ 400 milhões , equivalentes a R$ 735.560 em 30/09/2007. A Companhia e as controladas Gerdau Aços Longos S.A., Gerdau Aços Especias S.A., Gerdau Açominas S.A.,

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

Gerdau Comercial de Aços S.A., Gerdau Açominas Overseas, Ltd. e Gerdau Ameristeel Corporation prestam aval solidário para a subsidiária da Gerdau Ameristeel Corporation: GNA Partners em contratos de financiamento no valor de US$ 4.350.000, equivalentes a R$ 7.999.215 em 30/09/2007. c) Debêntures Das debêntures em circulação, estão em poder de acionistas controladores, direta ou indiretamente, títulos no montante de R$ 456.106 em 30/09/2007 (R$ 407.559 em 31/12/2006). d) Aplicações financeiras A Gerdau S.A. possui aplicações financeiras com o Fundo Paraopeba administrado pelo Banco Gerdau no valor de R$ 192.393 em 30/09/2007 (R$ 765.053 em 31/12/2006). e) Condições de preços e encargos Os contratos de mútuos entre as empresas no Brasil são atualizados pela taxa média ponderada de captação no mercado. Os contratos com empresas no exterior são atualizados por encargos (Libor + 3% a.a.) mais variação cambial, quando aplicável. As transações de compras e vendas de insumos e produtos são efetuadas em condições e prazos semelhantes às transações com terceiros não relacionados. NOTA 20 - BENEFÍCIOS A EMPREGADOS Considerando todas as modalidades de benefícios a empregados concedidos pela Companhia e suas controladas, a posição de ativos e passivos é a seguinte, em 30/09/2007:

30/9/2007 31/12/2006

Ativo atuarial com plano de pensão – benefício definido 288.465 284.942 Ativo atuarial com plano de pensão – contribuição definida 33.621 33.621 Total do ativo 322.086 318.563

Passivo atuarial com plano de pensão – benefício definido 270.475 309.175 Passivo atuarial com o benefício de saúde pós-emprego 222.243 236.061 Passivo com benefício de aposentadoria e desligamento 5.684 5.684 Outras obrigações com benefício pós-emprego 18.041 13.832 Total do passivo 516.443 564.752

a) Plano de pensão – benefício definido A Companhia e outras empresas subsidiárias no Grupo, no Brasil, co-patrocinam planos de pensão de benefício definido, que cobrem substancialmente todos os seus colaboradores (“Plano Açominas” e “Plano Gerdau”). O Plano Açominas é administrado pela Fundação Açominas de Seguridade Social – Aços, entidade fechada de previdência complementar, e proporciona complementação de benefícios previdenciários aos empregados e aposentados da Unidade Ouro Branco da Gerdau Açominas S.A.. Os ativos do Plano Açominas consistem, principalmente, de investimentos em certificados de depósito bancário, títulos públicos federais, títulos e valores mobiliários e imóveis. O Plano Gerdau é administrado pela Gerdau - Sociedade de Previdência Privada, entidade fechada de previdência complementar, e proporciona complementação de benefícios previdenciários aos empregados e aposentados da Companhia,

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

e das subsidiárias no Brasil. Os ativos do Plano Gerdau consistem de investimentos em certificados de depósito bancário, títulos públicos federais e títulos e valores mobiliários. Adicionalmente, as subsidiárias canadenses e americanas da Companhia patrocinam planos de benefício definido (“Plano Canadense” e “Plano Americano”) cobrindo substancialmente todos os seus colaboradores. Os Planos Canadense e Americano são administrados por CIBC Mellon e Wells Fargo, respectivamente, e proporcionam complementação de benefícios de aposentadoria aos empregados da Gerdau Ameristeel Corporation e suas subsidiárias. Os ativos dos Planos consistem de investimentos, principalmente, em títulos e valores mobiliários. Planos brasileiros

A composição da despesa corrente do plano de pensão referente ao componente de benefício definido é a seguinte:

30/09/2007 30/09/2006 Custo do serviço corrente 25.902 25.912 Custo dos juros 69.872 69.910 Retorno esperado dos ativos do plano (129.229) (126.959) Amortização de (ganho) perda - (332) Contribuição esperada dos empregados (5.875) (4.414) Benefício líquido com plano de pensão (39.330) (35.883)

A conciliação dos ativos e passivos dos planos é apresentada a seguir:

30/9/2007

Total das obrigações (987.869) Valor justo dos ativos do plano 1.570.311 Saldo ativo 582.442 Perdas (ganhos) não reconhecidos (48.478) Ativo total líquido 533.964

Restrição ao ativo atuarial devido à limitação de recuperação (251.962) Ativo líquido 282.002

Ativo reconhecido 282.080

Passivo reconhecido (78)

31/12/2006 Total das obrigações (910.847) Valor justo dos ativos do plano 1.441.545 Saldo ativo 530.698 Perdas (ganhos) não reconhecidos (48.789) Ativo total líquido 481.909

Restrição ao ativo atuarial devido à limitação de recuperação (195.231) Ativo líquido 286.678

Ativo reconhecido 286.740

Passivo reconhecido (62) A movimentação das obrigações atuariais e dos ativos do plano foi a seguinte, entre 01/01/06 e 31/12/06:

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

31/12/2006 Variação na obrigação de benefício Obrigação de benefício no início do exercício 778.732 Custo do serviço 29.142 Custo de juros 87.902 Pagamento de benefícios (22.597) Perdas (ganhos) não reconhecidos 37.668 Obrigação de benefício no final do exercício 910.847

31/12/2006

Variação nos ativos do plano Valor justo dos ativos do plano no início do exercício 1.194.970 Retorno dos ativos do plano 159.062 Contribuições dos patrocinadores 17.507 Contribuições dos participantes 7.100 Pagamentos de benefícios (22.624) Perdas (ganhos) não reconhecidos 85.530 Valor justo dos ativos do plano no final do exercício 1.441.545

A movimentação das obrigações atuariais e dos ativos do plano foi a seguinte, entre 31/12/06 e 30/09/07:

30/9/2007 Variação na obrigação de benefício Obrigação de benefício no início do exercício 910.847 Custo do serviço 25.902 Custo de juros 69.872 Pagamento de benefícios (18.752) Perdas (ganhos) não reconhecidos - Obrigação de benefício em 30 de setembro de 2007 987.869

30/9/2007 Variação nos ativos do plano Valor justo dos ativos do plano no início do exercício 1.441.545 Retorno dos ativos do plano 129.229 Contribuições dos patrocinadores 14.390 Contribuições dos participantes 4.413 Pagamentos de benefícios (19.266) Perdas (ganhos) não reconhecidos - Valor justo dos ativos do plano em 30 de setembro de 2007 1.570.311

A parcela dos ganhos ou perdas atuariais a ser reconhecida, como receita ou despesa, é o valor não reconhecido que exceder, em cada período, ao maior dos seguintes limites: (i) 10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido e (ii) 10% do valor justo dos ativos do plano. A parcela resultante será amortizada anualmente com base no tempo médio remanescente de trabalho estimado para os empregados participantes do plano. A seguir apresentamos um resumo das premissas adotadas para cálculo e contabilização do componente de benefício definido dos planos, tanto para a Companhia quanto para o consolidado:

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

Plano Gerdau

Plano Açominas

Plano América do Norte

Taxa média de desconto 10,24% 10,24% 5,00% - 5,75%Taxa de aumento da remuneração 8,16% 7,64% 2,50% - 4,25%Taxa de retorno esperado dos ativos 13,52% 11,28% 7,25% - 8,40%Tábua de mortalidade AT 1983 AT-2000 RP 2000Tábua de mortalidade de inválidos RRB 1944 AT-2000 RRB 1977Taxa de rotatividade Baseada no serviço

e no nível salarialNula Baseada na idade e

serviço (experiência do plano)

A meta de alocacação prevista para 2007, estão demonstradas abaixo:

Plano Gerdau

Plano Gerdau

AçominasAlocação prevista dos ativos em 2007Renda variável 30,00% 14,00%Renda fixa 70,00% 83,50%Imóveis - 0,50%Financiamentos - 2,00%Total 100,00% 100,00%

A estratégia de investimento do Plano Gerdau é baseada em um cenário macroeconômico de longo prazo. Tal cenário considera um risco Brasil mais baixo, crescimento econômico moderado, níveis estáveis de inflação e de taxas de câmbio, e taxas de juros moderadas. A composição de ativos planejada é em investimentos de renda fixa e variável. A alocação prevista para renda fixa varia entre 55% e 100% e a alocação prevista para renda variável varia de 0% a 45%. As contribuições esperadas da patrocinadora para 2007 são de $1.255. O Plano Gerdau Açominas visa atingir o retorno esperado do investimento no curto e longo prazo, através da melhor relação de risco / retorno esperado. As metas de alocação pela política de investimentos são: a alocação em renda fixa entre 70% e 100%, a alocação para renda variável de 0% a 25%, a alocação em imóveis de 0% a 5% e a alocação em empréstimos de 1% a 5%. As contribuições esperadas da patrocinadora em 2007 são de $8.060. Planos norte-americanos A composição da despesa corrente do plano de pensão referente ao componente de benefício definido é a seguinte:

30/9/2007 30/9/2006 Custo do serviço corrente 35.489 35.344 Custo dos juros 47.702 46.784 Retorno esperado dos ativos do plano (52.358) (48.076) Custo (benefício) líquido com plano de pensão 30.833 34.052

A conciliação dos ativos e passivos dos planos é apresentada a seguir:

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

30/9/2007 Total das obrigações (1.221.756) Valor justo dos ativos do plano 981.729 Saldo ativo (240.027) Perdas (ganhos) não reconhecidos (23.985) Passivo total líquido (264.012)

Restrição ao ativo atuarial devido à limitação de recuperação - Ativo reconhecido 6.385 Passivo reconhecido (270.397)

31/12/2006 Total das obrigações (1.261.949) Valor justo dos ativos do plano 982.491 Saldo ativo (279.458) Perdas (ganhos) não reconhecidos (22.213) Passivo total líquido (301.671)

Restrição ao ativo atuarial devido à limitação de recuperação - Ativo reconhecido 7.442 Passivo reconhecido (309.113) A movimentação das obrigações atuariais e dos ativos do plano foi a seguinte, entre 01/01/06 e 31/12/06:

31/12/2006

Variação na obrigação de benefício Obrigação de benefício no início do exercício 1.175.966 Aquisição de empresas 98.345 Custo do serviço 47.125 Custo de juros 62.379 Pagamento de benefícios (45.158) Perdas (ganhos) não reconhecidos 29.728 Variação cambial (106.436) Obrigação de benefício no final do exercício 1.261.949

31/12/2006

Variação nos ativos do plano Valor justo dos ativos do plano no início do exercício 847.348 Aquisição de empresas 76.442 Retorno dos ativos do plano 64.101 Contribuições dos patrocinadores 66.196 Pagamentos de benefícios (45.158) Perdas (ganhos) não reconhecidos 53.181 Variação cambial (79.619) Valor justo dos ativos do plano no final do exercício 982.491

A movimentação das obrigações atuariais e dos ativos do plano foi a seguinte, entre 31/12/06 e 30/09/07:

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

30/9/2007 Variação na obrigação de benefício Obrigação de benefício no início do exercício 1.261.949 Custo do serviço 35.482 Custo de juros 47.699 Pagamento de benefícios (31.495) Perdas (ganhos) não reconhecidos - Variação cambial (91.879) Obrigação de benefício no final do exercício 1.221.756

30/9/2007 Variação nos ativos do plano Valor justo dos ativos do plano no início do exercício 982.491 Retorno dos ativos do plano 52.357 Contribuições dos patrocinadores 42.207 Pagamentos de benefícios (31.495) Variação cambial (63.831) Valor justo dos ativos do plano no final do exercício 981.729

Gerdau Ameristeel possui um Comitê de Investimentos que define a política de investimentos relacionada com os planos de benefício definido. O objetivo primário de investimento é garantir a segurança dos benefícios que foram provisionados nos planos, oferecendo uma adequada variedade de ativos separada e independente da Gerdau Ameristeel Corporation. Para atingir esse objetivo, o fundo deve investir de modo a manter as salvaguardas e diversidade às quais um prudente investidor de fundo de pensão normalmente iria aderir. Gerdau Ameristeel contrata consultores especializados que orientam e suportam as decisões e recomendações do Comitê de Investimentos. A política de diversidade de recursos irá considerar a diversificação e os objetivos de investimento, bem como a liquidez requerida. Para realizar isso, a meta de alocação para 2007 varia entre 65% a 75% em ações e 35% a 25% em títulos da dívida.

b) Plano de pensão – contribuição definida A Companhia e suas controladas no Brasil também são co-patrocinadoras de um plano de pensão com contribuições definidas, administrado pela Gerdau – Sociedade de Previdência Privada. As contribuições são efetuadas com base em um percentual da remuneração dos colaboradores. A controlada no exterior Gerdau Ameristeel Corporation possui plano de contribuição definida, cujas contribuições correspondem a 50% do valor pago pelos colaboradores, limitado a 4% do salário. A Companhia e suas controladas no Brasil mantém um plano de contribuições definidas para o qual são feitas contribuições pela patrocinadora numa proporção da contribuição feita pelos seus empregados optantes. Este plano de benefícios possui um superávit atuarial formado pela parcela não integrante do saldo de conta dos participantes que perderam o vínculo empregatício com a empregadora antes da eligibilidade a um benefício pelo plano, que poderá ser utilizado para compensar contribuições futuras das patrocinadoras. Em 30 de setembro de 2007, o direito contabilizado como ativo referente a este plano de pensão – contribuição definida montava a R$29.617. c) Outros benefícios pós-emprego A Companhia estima que o saldo a pagar, por conta de indenizações para os executivos no momento de sua aposentadoria ou desligamento é de R$ 5.684 em 2006 - consolidado (R$ 8.396 em 2005 – consolidado).

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

O Plano americano prevê, além do plano de pensão, benefícios de saúde específicos para colaboradores aposentados, desde que se aposentem após certa idade, com uma quantidade específica de anos de serviço. A subsidiária americana tem o direito de modificar ou eliminar esses benefícios e as contribuições são baseadas em montantes determinados atuarialmente. Os componentes do custo periódico líquido para os benefícios de saúde pós-emprego são os seguintes:

30/9/2007 30/9/2006 Custo do serviço corrente 4.216 3.300 Custo dos juros 9.048 7.300 Custo (benefício) líquido com plano de pensão 13.264 10.600

A tabela a seguir mostra o status do fundo para o benefício de saúde pós-emprego:

30/9/2007

Total das obrigações (222.477) Valor justo dos ativos do plano - Saldo ativo (222.477) Perdas (ganhos) não reconhecidos 234 Custo do serviço passado - Passivo total líquido (222.243)

31/12/2006

Total das obrigações (236.522) Valor justo dos ativos do plano - Saldo ativo (236.522) Perdas (ganhos) não reconhecidos 461 Passivo total líquido (236.061)

A movimentação das obrigações atuariais e dos ativos do plano foi a seguinte, entre 01/01/06 e 31/12/06:

31/12/2006 Variação na obrigação de benefício Obrigação de benefício no início do exercício 139.641 Aquisição de empresas 102.676 Custo do serviço 4.400 Custo de juros 9.733 Pagamento de benefícios (6.465) Perdas (ganhos) não reconhecidos 420 Variação cambial (8.091) Obrigação de benefício no final do exercício 242.314

31/12/2006

Variação nos ativos do plano Contribuições dos patrocinadores 6.465 Pagamentos de benefícios (6.465) Valor justo dos ativos do plano no final do exercício -

A movimentação das obrigações atuariais e dos ativos do plano foi a seguinte, entre 31/12/06 e 30/09/07:

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

30/9/2007

Variação na obrigação de benefício Obrigação de benefício no início do exercício 236.522 Aquisição de empresas - Custo do serviço 4.209 Custo de juros 9.043 Pagamento de benefícios (5.549) Perdas (ganhos) não reconhecidos - Variação cambial (21.748) Obrigação de benefício no final do exercício 222.477

30/9/2007 Variação nos ativos do plano Contribuições dos patrocinadores 5.549 Pagamentos de benefícios (5.549) Valor justo dos ativos do plano no final do exercício -

As premissas adotadas na contabilização dos benefícios de saúde pós-emprego foram:

Plano América do Norte

Taxa média de desconto 5,00% - 5,75% Tratamento de saúde – taxa assumida próximo ano 8,50% - 11,00% Tratamento de saúde – taxa assumida de declínio do custo a alcançar nos anos de 2010 a 2013

5,50%

NOTA 21 - MEIO AMBIENTE A indústria siderúrgica usa e gera substâncias que podem causar danos ambientais. A administração da Companhia realizou um levantamento com o objetivo de identificar áreas potencialmente impactadas e, como resultado, contabilizou, na linha de “Outras contas a pagar no longo prazo”, com base na melhor estimativa do custo, valores para investigação, tratamento e limpeza das localidades potencialmente impactadas, que montam a R$ 56.993 em 30/09/2007, sendo R$ 29.197 para as subsidiárias brasileiras (R$ 29.194 em 31/12/2006) e R$ 27.796 para as subsidiárias norte-americanas (R$ 47.530 em 31/12/2006). No período, houve o pagamento de US$ 7,2 milhões, pelas subsidiárias norte-americanas.A Companhia utilizou premissas e estimativas para determinar os montantes envolvidos, que podem variar no futuro, em decorrência da finalização da investigação e determinação do real impacto ambiental. A Companhia e suas controladas entendem estar de acordo com todas as normas ambientais aplicáveis nos países nos quais conduzem operações. NOTA 22 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital social – o Conselho de Administração poderá, independentemente de reforma estatutária, deliberar a emissão de novas ações (capital autorizado), inclusive mediante a capitalização de lucros e reservas até o limite autorizado de 100.000.000 ações ordinárias e 200.000.000 ações preferenciais, todas sem valor nominal. No caso de aumento de capital por subscrição de novas ações, o direito de preferência deverá ser exercido no prazo decadencial de 30 dias, exceto quando se tratar de oferta pública, quando o prazo decadencial não será inferior a 10 dias. .

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

Em 30/09/2007, estão subscritas e integralizadas 62.376.592 ações ordinárias (62.376.592 em 31/12/2006) e 124.753.184 ações preferenciais (124.753.184 em 31/12/2006), totalizando o capital social realizado em R$ 3.744.000 (R$ 3.744.000 em 31/12/2006). A composição acionária está assim representada:

Acionistas Ord. % Pref. % Total % Ord. % Pref. % Total %

INDAC - Ind. Adm. e Com. S.A 18.294.979 29,3 - 0,0 18.294.979 9,8 37.864.809 60,7 7.865,00 0,0 37.872.674 20,2

Investidores institucionais brasileiros 6.380.620 10,2 39.431.988 31,6 45.812.608 24,5 6.099.461 9,8 40.564.17432,5 46.663.635 24,9

Investidores institucionais estrangeiros 901.944 1,4 26.660.518 21,4 27.562.462 14,7 995.649 1,6 24.461.485 19,6 25.457.134 13,6

Outros acionistas 36.799.049 59,1 55.531.578 44,5 92.330.627 49,3 17.416.673 27,9 56.590.560 45,4 74.007.233 39,6

Ações em tesouraria - - 3.129.100 2,5 3.129.100 1,7 - - 3.129.100 2,5 3.129.100 1,7

62.376.592 100,0 124.753.184 100,0 187.129.776 100,0 62.376.592 100,0 124.753.184 100,0 187.129.776 100,0

Composição Acionária

30/09/2007 31/12/2006

As ações preferenciais não têm direito a voto e não podem ser resgatadas, mas participam em igualdade de condições em relação às ações ordinárias, na distribuição de lucros. b) Ações em tesouraria – a movimentação das ações em tesouraria está assim representada:

Ações Preferenciais R$

Ações Preferenciais R$

Saldo inicial 3.129.100 69.863 1.447.200 34.481

Bonificação - - 723.600 -

Recompra - - 958.300 35.382

Saldo final 3.129.100 69.863 3.129.100 69.863

30/09/2007 31/12/2006

Do total das ações em tesouraria, 1.534.500 ações são relativas ao programa de recompra de ações, autorizado em 17/11/2003, 636.300 ações correspondem ao programa de recompra de ações, autorizado em 30/05/2005 e, 958.300 ações correspondem ao programa de recompra de ações, autorizado em 25/05/2006 para permanência em tesouraria e posterior alienação no mercado ou cancelamento. O custo médio de aquisição dessas ações é de R$ 22,33, sendo o menor valor adquirido R$ 15,54 e o maior valor adquirido R$ 40,55. c) Reserva legal - pela legislação societária brasileira, a Companhia deve transferir 5% do lucro líquido anual para a reserva legal até que essa reserva seja equivalente a 20% do capital integralizado. A reserva legal pode ser utilizada para aumentar o capital ou para absorver prejuízos, mas não pode ser usada para fins de dividendos. d) Lucros Acumulados - é composto pela parcela de lucros não distribuídas aos acionistas, e inclui as reservas estatutárias previstas no Estatuto Social da Companhia. O Conselho de Administração pode propor aos acionistas a transferência de pelo menos 5% do lucro líquido de cada ano para uma reserva estatutária (Reserva de Investimentos e Capital de Giro). A reserva é criada somente após considerados os requisitos de dividendo mínimo e seu saldo não pode exceder o montante do capital integralizado. A reserva pode ser usada na absorção de prejuízos, se necessário, para capitalização, pagamento de dividendos ou recompra de ações. e) Dividendos e juros sobre capital próprio – A Companhia creditou em 14/05/2007 juros sobre o capital próprio, aos acionistas no montante de R$ 103.040, os quais constituem-se em antecipação do dividendo mínimo estatutário. A Companhia efetuou o cálculo de juros sobre o capital próprio dentro dos limites estabelecidos pela Lei 9.249/95. O valor correspondente foi contabilizado como despesa financeira para fins fiscais. Para efeitos de apresentação esse valor foi demonstrado como dividendos, não afetando o resultado. Em 17/08/2007, a Companhia creditou dividendos aos acionistas no montante de R$ 90.160, os quais constituem-se em antecipação do dividendo mínimo estatutário f) Ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira: A Companhia reconhece nesta rubrica o efeito acumulado da conversão cambial das suas subsidiárias que mantém registros contábeis em moeda funcional diferente da moeda de reporte. Tais efeitos passaram a ser reconhecidos após a data de implementação do IFRS. Esse efeito acumulado será revertido para o resultado do exercício como ganho ou perda somente em caso de alienação ou baixa do investimento.

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

NOTA 23 - LUCRO POR AÇÃO (EPS) Conforme requerido pelo IAS No. 33, “Earnings per Share”, as tabelas a seguir reconciliam o lucro líquido aos montantes usados para calcular o lucro por ação básico e diluído. Básico

Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total

Numerador básico

111.225 228.030 339.255 111.111 227.566 338.677

Denominador básicoMédia ponderada de ações após considerado o efeito retroativo das bonificações discutidas acima e deduzindo a média das ações em tesouraria. 62.376.592 127.882.285 62.376.592 127.753.005

Lucro por ação (em R$) – Básico 1,78 1,78 1,78 1,78

Período de três meses findo em 30/09/2007

(Em milhares, exceto ações e dados por ação)

Lucro líquido alocado disponível para acionistas ordinários e preferenciais

Período de três meses findo em 30/09/2006

(Em milhares, exceto ações e dados por ação)

Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total

Numerador básico

395.125 810.070 1.205.195 377.220 765.828 1.143.048

Denominador básicoMédia ponderada de ações após considerado o efeito retroativo das bonificações discutidas acima e deduzindo a média das ações em tesouraria.

62.376.592 127.882.285 62.376.592 126.636.381

Lucro por ação (em R$) – Básico 6,33 6,33 6,05 6,05

Período de nove meses findo em 30/09/2006

(Em milhares, exceto ações e dados por ação)(Em milhares, exceto ações e dados por ação)

Lucro líquido alocado disponível para acionistas ordinários e preferenciais

Período de nove meses findo em 30/09/2007

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Diluído

30/09/07 30/09/06 30/09/07 30/09/06Numerador diluídoLucro líquido do período disponível para a ações ordinárias e preferenciais Lucro líquido do período disponível para as ações preferenciais 228.030 227.566 810.070 765.828 Mais:Ajuste ao lucro líquido do exercício disponível para as ações preferenciaisconsiderando o potencial incremento nas ações preferenciais da subsidiária GerdauS.A.. 2.553 3.576 11.675 10.597

230.583 1.100.530.628 810.070 765.828

Lucro líquido do período disponível para as ações ordinárias 111.225 111.111 395.125 377.220 Menos:Ajuste ao lucro líquido do exercício disponível para as ações ordináriasconsiderando o potencial incremento nas ações ordinárias da subsidiária GerdauS.A.. (2.553) (3.576) (11.675) (10.597)

108.672 10.596.932 395.125 377.220

Denominador diluídoMédia ponderada das açõesAções ordinárias 62.376.592 62.376.592 62.376.592 62.376.592 Ações preferenciais 127.882.285 127.753.005 127.882.285 126.636.381

Lucro por ação (em R$) – Diluído (ações ordinárias e preferenciais) 1,78 1,78 6,33 6,05

Período de nove meses findos em 30 de setembro

Período de três meses findos em

NOTA 24 - RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS A receita líquida de vendas para o período de nove meses possui a seguinte composição:

30/09/2007 30/09/2006Receita bruta de vendas 25.131.552 21.642.373 Impostos incidentes sobre vendas (2.173.766) (1.985.531) Descontos (417.095) (251.925) Receita líquida de vendas 22.540.691 19.404.917

NOTA 25 - OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS A composição da linha de “outras receitas (despesas) operacionais, líquido” é a seguinte:

30/09/2007 30/09/2006Receitas operacionais 36.270 174.694 Despesas operacionais (164.836) (224.922)

(128.566) (50.228)

As receitas operacionais incluem, principalmente, o reconhecimento de ganhos na recuperação de créditos tributários como resultado da decisão judicial referente ao tributo de PIS – programa de integração social - no montante de R$ 92.682 em 30/09/2006.

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As despesas operacionais incluem, principalmente, os efeitos do reconhecimento do tributo IPI – imposto sobre produtos industrializados - no montante de R$ 107.634 em 30/09/2007, relativo a reversão de créditos sobre insumos. Este reconhecimento foi realizado em função de modificação de orientação jurisprudencial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) recentemente firmada (acórdão ainda não publicado). Em 30/09/06, o montante de R$ 90.708 refere-se à desativação da aciaria da unidade industrial de fio-máquina em Perth Amboy, Nova Jersey, nos Estados Unidos. NOTA 26 - PLANOS DE INCENTIVOS DE LONGO PRAZO I) Gerdau S.A. A Assembléia Geral Extraordinária da Gerdau S.A. de 30/04/2003 decidiu, com base em plano previamente aprovado e dentro do limite do capital autorizado, outorgar opção de compra de ações preferenciais aos administradores, empregados ou pessoas naturais que prestem serviços à Companhia ou às sociedades sob seu controle, aprovando a criação do referido plano, que consubstancia nova forma de remuneração de executivos estratégicos da Companhia, instituindo o “Programa de Incentivo de Longo Prazo”. As opções devem ser exercidas em um prazo máximo de cinco anos após a carência. a) Resumo da movimentação do plano: Ano da outorga

Preço de exercício - R$

Prazo de carência

Saldo incial em 31/12/2006 Bonificação Emitidas Canceladas Exercidas

Saldo final em 30/09/2007

2003 5,31 5 anos 1.209.565 - - - (55.279) 1.154.286 2004 13,56 3 anos 10.929 - - - (5.177) 5.752 2004 13,56 5 anos 706.975 - - (7.361) (22.696) 676.918 2005 21,16 3 anos 451.923 - - (34.129) (10.653) 407.141 2005 21,16 5 anos 620.692 - - (20.241) (14.130) 586.321 2006 25,72 5 anos 962.949 - - (21.661) (12.010) 929.278 2007 35,00 5 anos - - 778.239 (16.911) (9.626) 751.702

3.963.033 778.239 (100.303) (129.571) 4.511.398

b) Posição do plano em 30/09/2007:

2003 2004 2005 2006 2007 Média 1.154.286 682.670 993.462 929.278 751.702 5,31 13,56 21,16 25,72 35,00 19,20 2,48 5,77 5,63 8,66 15,30 7,08 3,8 4,9 3,9 4,9 4,9 4,39

(*) Calculado considerando o modelo Black-Scholes.

Preço de exercício - R$ (ajustado por bonificações)Total de opções de compra de ações outorgadas

Valor justo das opções na data da outorga - R$ por opção (*)Prazo médio de exercício da opção na data da outorga (anos)

Outorga

c) Premissas econômicas utilizadas para reconhecimento dos custos com remuneração de empregados: A Companhia reconhece o custo com remuneração dos empregados com base no valor justo das opções outorgadas aos empregados, considerando o valor justo das mesmas na data da outorga. A Companhia utiliza o modelo de Black&Scholes para precificação do valor justo das opções. Para determinar este valor justo, a Companhia utilizou as seguintes premissas econômicas:

Outorga 2003 Outorga 2004 Outorga 2005 Outorga 2006 Outorga 2007

Dividend yield 7,03% 7,03% 7,90% 9,99% 4,32%Volatilidade do preço da ação 43,31% 43,31% 39% 41,51% 38,72%Taxa de retorno livre de risco 8,38% 8,38% 8% 12,80% 12,40%Período esperado até o vencimento 3,82 anos 4,98 anos 4,08 anos 4,9 anos 4,9 anos A Companhia efetua a liquidação deste plano de benefício entregando ações de sua própria emissão, que são mantidas em tesouraria até o efetivo exercício das opções por parte dos empregados.

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II) Gerdau Ameristeel Corporation – (“Gerdau Ameristeel”) A Gerdau Ameristeel Corporation e suas subsidiárias possuem planos de incentivos de longo prazo, que foram criados para premiar os colaboradores com bônus baseados no atingimento de metas relacionadas ao retorno do capital investido. Os bônus serão outorgados ao final do ano em dinheiro, direitos de apreciação de ações (SAR´s) e/ou em opções. O pagamento da porção do bônus em dinheiro será feita em forma de ações (phanton stock). O número de ações será determinada pela divisão do valor do bônus em dinheiro, pelo valor de mercado da ação ordinária na data da outorga. Phantom Stock e SARs são exercíveis a razão de 25% em cada um dos primeiros quatro aniversários da data de outorga. As Phantom Stock serão pagas em dinheiro, quando exercidas. O número de opções outorgadas aos participantes é determinado dividindo a parcela não paga em dinheiro do bônus pelo valor de mercado da ação ordinária na data da outorga (o valor das opções é determinado pelo Comitê de Recursos Humanos da Alta Administração, e é baseado no modelo Black Scholes ou outro método). As opções poderão ser exercidas a razão de 25% ao ano, durante 4 anos a partir da data da outorga e prescrevem após 10 anos. O número máximo de opções que serão outorgadas com base neste plano é de 6.000.000. Um prêmio de, aproximadamente, US$ 6,6 milhões (equivalentes a R$ 12.137 em 30/09/2007) foi outorgado para os colaboradores em 2006 e é pagável 44% em direitos de apreciação de ações (SARs), 28% em opções e 28% em ações (phantom stock). Em 01/03/2007, foram emitidas 454.497 opções sob este plano. Estes prêmios vêm sendo provisionados de acordo com o prazo de pagamento estabelecido pelo plano. Em 2007, um prêmio de aproximadamente US$1,2 milhão foi outorgado a um participante em 2007, sendo que o mesmo está sendo reconhecido ao longo do período de 4 anos de carência. A subsidiária Gerdau Ameristeel tem o compromisso de depositar para o seu Presidente, ao longo dos próximos 10 anos, o total de 1.749.526 ações ordinárias de sua emissão, mais os respectivos dividendos futuros, em um fundo fiduciário para esse fim. A Gerdau S.A. assumiu, também, o compromisso de aportar 240.907 ações preferenciais de sua emissão neste mesmo fundo. Durante os nove meses findos em 30/09/2007, foram reconhecidos US$ 800 mil (equivalentes a R$ 1.471 em 30/09/2007) relativos a custos com planos de incentivos de longo prazo, para as opções outorgadas durante 2007. O custo com planos de incentivos de longo prazo, ainda não reconhecidos, relativos a outorgas ainda no prazo de carência em 30/09/2007, era de, aproximadamente, US$ 1.400 mil (equivalentes a R$ 2.573 em 30/09/2007) e o período médio de reconhecimento destes custos era de 3 anos. A movimentação do plano de incentivo de longo prazo da Gerdau Ameristeel está apresentada abaixo:

Número de açõesUS$ R$

Disponíveis no início do ano 1.418.511 5,37 9,87 Opções outorgadas 454.497 10,90 20,04 Opções exercidas (316.901) 2,80 5,15 Opções canceladas (55.776) 9,88 18,17 Opções expiradas (87.500) 20,06 36,89 Disponíveis em 30/09/07 1.412.831 7,00 12,87

Ações exercíveis 884.097

2007Preço médio da

opção

A subsidiária Gerdau Ameristeel utiliza o método Black&Scholes de precificação do valor justo das opções e direitos de apreciação de ações, reconhecendo o custo com remuneração de ações à medida que os serviços são prestados. A subsidiária utilizou as seguintes premissas econômicas para reconhecimento do valor justo destes instrumentos:

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

2007Dividend yield 4,00%Volatilidade do preço da ação 50,50%Taxa de retorno livre de risco 4,51%Período esperado até o vencimento 6,25 anos

NOTA 27 - INFORMAÇÕES POR SEGMENTO Não há transações de vendas significativas entre segmentos e os ativos identificáveis são contas a receber de clientes, estoques e imobilizado.

Os segmentos demonstrados abaixo correspondem às unidades de negócio através das quais o Comitê Executivo gerencia suas operações:

30/09/2007 30/09/2006 30/09/2007 30/09/2006 30/09/2007 30/09/2006 30/09/2007 30/09/2006 30/09/2007 30/09/2006 30/09/2007 30/09/2006Receita Líquida de Vendas 5.657.741 5.019.541 2.490.901 2.419.902 4.767.217 3.519.885 2.422.214 1.677.872 8.136.091 7.709.841 (933.473) (942.123) Ativos identificáveis (**) 4.967.513 4.712.188 5.780.323 4.563.373 5.395.814 4.803.963 3.011.745 2.011.331 13.719.545 5.288.780 (680.946) (675.865)

( * ) Não inclui as operações do Brasil.(**) Ativos identificáveis: Contas a receber, estoques, imobilizado, ágio e intangível

Aços Especiais América do Norte Eliminações e AjustesLongos Brasil Açominas Ouro Branco América Latina (*)

As informações por segmento acima foram preparadas de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade adotados no Brasil e em bases consistentes com as utilizadas na apresentação de informação por segmento nas demonstrações financeiras do final do ano. Os segmentos reportados da Companhia, de acordo com o IAS 14, correspondem às unidades de negócio pelas quais o Comitê Executivo da Gerdau controla suas operações: Aços Longos Brasil, Aços Especiais (os quais desde sua aquisição em janeiro de 2006 incluem as operações da Corporación Sidenor), Açominas (referente às operações anteriores da Açominas realizadas através da usina situada em Ouro Branco, Minas Gerais), América Latina (excluídas as operações no Brasil) e América do Norte. As atividades corporativas executadas em benefício do Grupo como um todo, não foram apresentadas separadamente e foram incluídas como parte da informação de Longos Brasil. A informação geográfica da Companhia, preparada nas mesmas bases das demonstrações financeiras com as receitas classificadas de acordo com a região geográfica de onde os produtos foram embarcados, é a seguinte:

30/09/2007 30/09/2006 30/09/2007 30/09/2006 30/09/2007 30/09/2006 30/09/2007 30/09/2006 30/09/2007 30/09/2006Receita líquida de vendas 9.557.036 8.421.331 2.422.214 1.677.872 8.136.091 7.709.841 2.425.350 1.595.873 22.540.691 19.404.917 Custo das vendas (6.514.359) (5.327.161) (1.874.564) (1.242.459) (6.649.592) (6.291.505) (1.924.123) (1.242.644) (16.962.638) (14.103.769) Lucro bruto 3.042.677 3.094.170 547.650 435.413 1.486.499 1.418.336 501.227 353.229 5.578.053 5.301.148 Despesas com vendas (343.384) (342.108) (57.639) (46.050) (27.699) (2.874) (29.954) (20.985) (458.676) (412.018) Despesas gerais e administrativas (854.106) (806.054) (128.358) (77.365) (277.531) (394.871) (140.852) (88.255) (1.400.847) (1.366.545) Lucro operacional 1.680.146 1.923.835 388.348 335.120 1.188.085 957.265 333.385 256.137 3.589.964 3.472.357 Resultado financeiro líquido 572.470 337.230 (1.797) 96.911 (74.198) (83.968) (7.169) (24.334) 489.306 325.840 Lucro líquido acumulado (**) 1.990.339 1.887.164 361.661 346.139 761.663 739.101 245.662 196.841 3.359.325 3.169.245

( * ) Não inclui as operações do Brasil.( ** ) Lucro líquido do período antes das participações dos acionistas minoritários

Brasil América Latina (*) América do Norte EuropaÁrea Geográfica

Consolidado

Ativos de longo prazo incluem imobilizados, investimentos avaliados pela equivalência patrimonial, investimentos ao custo e ágio.

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

NOTA 28 - SEGUROS As controladas mantêm contratos de seguros com cobertura determinada por orientação de especialistas, levando em conta a natureza e o grau de risco por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos e/ou responsabilidades. As principais coberturas de seguros são: Modalidade Abrangência 30/09/2007 31/12/2006

PatrimônioOs estoques e ativos imobilizados estão segurados para incêndio, danos elétricos, explosão, quebra de máquina e extravasamento (derrame de material em estado de fusão).

16.569.826 18.670.241

Lucro Cessante Lucro líquido somado às despesas fixas 4.883.444 5.453.024Responsabilidade Civil Operações industriais 9.195 10.690

NOTA 29 - INFORMAÇÃO SUPLEMENTAR - RECONCILIAÇÃO DO PATRIMÔNI O LÍQUIDO E LUCRO

LÍQUIDO DA CONTROLADORA METALÚRGICA GERDAU S.A. (N ÃO REQUERIDA PELO IFRS) Em atendimento à Instrução CVM 457/07, de 13 de julho de 2007, apresentamos a reconciliação do patrimônio líquido e do lucro líquido da controladora Metalúrgica Gerdau S.A., apurados de acordo com a legislação societária e princípios contábeis adotados no Brasil (BRGAAP), e patrimônio líquido e lucro líquido consolidados apurados segundo as Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS: Patrimônio Líquido da controladora em BR GAAP em 30/09/2007 5.431.659

Ajustes em IFRSAjuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido 35.893Ajuste reversão do ativo diferido, líquido (15.219)Ajuste benefícios a empregados, líquido 56.482Ajuste efeitos amortização/impairment de ágios, líquido 55.724Ajuste opção de compra e/ou venda de ações, líquido 73.278Outros ajustes, líquido 10.693

216.851

Patrimônio Líquido da controladora em IFRS em 30/09/2007 5.648.510

Participações dos Minoritários em IFRS 11.012.542

Patrimônio Líquido incluindo Minoritários em IFRS em 30/09/2007 16.661.052

Lucro Líquido da Controladora em BR GAAP para o periodo de 9 meses findos em 30/09/2007 871.537

Ajustes em IFRSAjuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido (3.808)Ajuste reversão do ativo diferido, líquido 2.100Ajuste benefícios a empregados, líquido (1.081)Ajuste efeitos amortização/impairment de ágios, líquido 63.463Ajuste opção de compra e/ou venda de ações, líquido 14.732Ajuste reclassificação efeito conversão moeda estrangeira 268.715Outros ajustes, líquido (10.463)

333.658

Lucro Líquido da Controladora em IFRS para o periodo de 9 meses findos em 30/09/2007 1.205.195

Participações dos Minoritários em IFRS 2.154.130

Lucro Líquido incluindo Minoritários em IFRS em 30/09/2007 3.359.325

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

Patrimônio Líquido da controladora em BR GAAP em 30/09/2006 4.661.680

Ajustes em IFRSAjuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido 33.206Ajuste reversão do ativo diferido, líquido (20.939)Ajuste benefícios a empregados, líquido 49.185Ajuste efeitos amortização/impairment de ágios, líquido 3.370Ajuste opção de compra e/ou venda de ações, líquido 47.097Outros ajustes, líquido 8.917

120.836

Patrimônio Líquido da controladora em IFRS em 30/09/2006 4.782.516

Participações dos Minoritários em IFRS 9.528.015

Patrimônio Líquido incluindo Minoritários em IFRS em 30/09/2006 14.310.531

Lucro Líquido da Controladora em BR GAAP para o periodo de 9 meses findos em 30/09/2006 1.033.031

Ajustes em IFRSAjuste de juros capitalizados s/imobilizado, líquido (1.421)Ajuste reversão do ativo diferido, líquido (6.101)Ajuste provisão para manutenção de alto forno, líquido (15.811)Ajuste benefícios a empregados, líquido 25.127Ajuste valor presente sobre imposto de renda diferido (39.913)Ajuste efeitos amortização/impairment de ágios, líquido 25.153Ajuste opção de compra e/ou venda de ações, líquido 45.290Ajuste reclassificação efeito conversão moeda estrangeira 83.494Outros ajustes, líquido (5.801)

110.017

Lucro Líquido da Controladora em IFRS para o periodo de 9 meses findos em 30/09/2006 1.143.048

Participações dos Minoritários em IFRS 2.026.197

Lucro Líquido incluindo Minoritários em IFRS para o periodo findo em 30/09/2006 3.169.245

NOTA 30 - EVENTOS SUBSEQÜENTES

I) Em 01/11/2007 a Diretoria efetuou a proposta relativa à antecipação de dividendos a serem pagos por conta do resultado do primeiro trimestre deste exercício, na forma de juros sobre capital próprio, que serão calculados e creditados sobre as posições detidas pelos acionistas em 21/11/2007 (R$ 0,56 por ação ordinária e preferencial), com pagamento previsto para 30/11/2007 e se constituirão em antecipação ao dividendo mínimo estatutário, a qual será submetida ao Conselho de Administração em 07/11/2007. II) Em outubro de 2007, a Companhia, através da subsidiária Gerdau Ameristeel Corporation, adquiriu a empresa Enco Materials Inc., uma empresa líder na comercialização de materiais ao mercado, incluindo aço cortado e dobrado e produtos de construção, entre outros. A empresa é sediada em Nashville, Tennessee e possui oito instalações localizadas em Arkansas, Tennessee e Geórgia. III) Em outubro de 2007, a Companhia assinou uma carta de intenção para a aquisição de uma participação de 49% na empresa holding Corsa Controladora, S.A. de C.V., com sede na Cidade do México, México. A holding é detentora de 100% do capital social da Aceros Corsa, S.A. de C.V. e de suas distribuidoras, no montante total de US$100,5 milhões.

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

IV) Em outubro de 2007, a Companhia, através da subsidiária GTL Trade Finance Inc., concluiu a emissão de um bônus de 10 anos, no montante total de US$1 bilhão, com juros de 7,25% ao ano. Tais recursos serão utilizados para financiar um aumento de capital nas subsidiárias da América do Norte, a fim de custear a aquisição da Chaparral Steel Company. V) Em novembro de 2007, a subsidiária Gerdau Ameristeel Corporation concluiu uma oferta de 110 milhões de ações ordinárias de sua emissão (mais um overallotment de 15%) ao preço de US$ 12,25 por ação, totalizando recursos da ordem de US$ 1,35 bilhão (US$ 1,55 bilhão com o overallotment).

********************************

COMENTÁRIO DO DESEMPENHO CONSOLIDADO

A partir do terceiro trimestre deste ano a Gerdau passa a apresentar suas Demonstrações Financeiras Consolidadas em conformidade com o padrão contábil internacional estabelecido pelo International Accounting Standards Board – IASB (conhecidos como International Financial Reporting Standards – IFRS) e consubstanciado na Instrução CVM nº 457, de 13 de julho de 2007. Esta nova prática contábil - que representa a linguagem de maior influência e convergência sobre informações contábeis no mercado internacional -, embora seja obrigatória às empresas brasileiras somente a partir do exercício findo em 2010, está em consonância com a Visão da Gerdau: ser uma empresa siderúrgica global. Considera também a importância e a necessidade de que as práticas contábeis da Empresa sejam convergentes com os padrões internacionais, como forma de aumentar a transparência e a confiabilidade das informações financeiras apresentadas. Para adotar o IFRS como novo padrão contábil para suas Demonstrações Financeiras Consolidadas, a Empresa aplicou os aspectos estabelecidos no IFRS 1 (First-time Adoption of International Financial Reporting Standars), considerando a data base de 1º de janeiro de 2006 para seu balanço de abertura. Foram mapeados diversos ajustes de consolidação para o IFRS, sendo que as principais diferenças na preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas estão a seguir relacionadas:

• Substituição do critério de consolidação proporcional por consolidação integral e/ou aplicação do método de equivalência patrimonial, conforme o caso;

• Efeito cambial sobre os investimentos no exterior, antes classificado na linha de equivalência patrimonial, não transita

mais pelo resultado, passando a compor o patrimônio líquido numa conta denominada “ajustes cumulativos de conversão para moeda estrangeira”;

• Reclassificação dos fretes sobre vendas para custo;

• Reconhecimento de superávit com planos de benefícios a empregados no montante provável das contribuições futuras da

patrocinadora para estes planos;

• Ágios deixam de ser amortizados e passam a ser avaliados pelo conceito de “impairment test”, que trata do teste de perda por redução do valor econômico.

As Demonstrações Financeiras das empresas (não-consolidado) continuarão a ser apresentadas de acordo com a legislação societária e normas contábeis brasileiras. Estas Demonstrações Contábeis também continuam a ser a base para pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio. Tendo em vista a alteração de padrão contábil, as Demonstrações Financeiras Consolidadas em IFRS foram arquivadas na CVM e na Bovespa via Sistema IPE, na categoria “Dados Econômico-Financeiros”, não havendo, portanto, informações consolidadas pelas normas contábeis brasileiras nos Grupos 6 a 8 das Informações Trimestrais - ITR.

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

Destaques dos primeiros 9 meses de 2007

(Padrão contábil internacional de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board – IASB)

Faturamento • O faturamento consolidado, de janeiro a setembro de 2007, totalizou R$ 25,1 bilhões, 16,1% superior ao de igual período

de 2006. Este valor foi constituído da seguinte forma: (em R$ milhões) 9 Meses/07 variação participação Brasil 11.821 13,5% 47,0% América do Norte 8.233 5,5% 32,8% América Latina 2.652 45,2% 10,6% Europa 2.426 52,0% 9,6% TOTAL 25.132 16,1% 100,0%

• O faturamento das unidades no exterior, somado às exportações a partir do Brasil, representou 61% do faturamento consolidado deste ano.

Lucro líquido • Nos primeiros nove meses de 2007, o lucro líquido consolidado atingiu R$ 3,4 bilhões, apresentando um crescimento de

7,6% em relação ao mesmo período de 2006. A margem líquida foi de 13,5%. Este resultado teve a seguinte origem: (em R$ milhões) 9 Meses/07 9 Meses/06 variação Brasil 1.990 1.887 5,5% América do Norte 762 739 3,1% América Latina 361 346 4,5% Europa 246 197 24,8% TOTAL 3.359 3.169 6,0%

EBITDA* • A geração de caixa operacional, representada pelo EBITDA* (lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e

amortizações), alcançou R$ 4,6 bilhões no período de janeiro a setembro deste ano, 1,3% superior ao valor obtido no mesmo período de 2006. A margem EBITDA* alcançou 20,4%.

Exportações • Nos primeiros nove meses de 2007, os embarques ao exterior, a partir do Brasil, totalizaram 2,0 milhões de toneladas,

gerando uma receita de US$ 1,1 bilhão. Produção • Até setembro deste ano, a produção de aço bruto (placas, blocos e tarugos) totalizou 13,0 milhões de toneladas, 9,4% a

mais que nos primeiros nove meses de 2006. • A produção de laminados alcançou 10,9 milhões de toneladas, apresentando um crescimento de 12,6% no período.

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Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

Desempenho no 3o trimestre de 2007

(Padrão contábil internacional de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board – IASB)

Produção e Vendas • No 3º trimestre de 2007, a produção de aço bruto das empresas Gerdau atingiu 4,4 milhões de toneladas, 8,3% superior

ao volume produzido no mesmo período do ano anterior. Esse crescimento se deve, em parte, à consolidação de empresas adquiridas na Espanha, no México, na Venezuela e nos Estados Unidos. As unidades no Brasil contribuíram com 47,4% para o volume do período, as operações na América do Norte (excetuando o México) com 36,6%, as da América Latina (excetuando o Brasil) com 11,2% e as da Europa com os demais 4,8%.

Produção (1.000 toneladas)

3o Trim. de 2007

3o Trim. de 2006

Variação 3T07/3T06

9 Meses de 2007

9 Meses de 2006

Variação 9M07/9M06

Aço Bruto (placas/blocos/tarugos)

Brasil 2.077 1.931 7,6% 6.009 5.741 4,7%

América do Norte 1.603 1.589 0,9% 4.802 4.676 2,7%

América Latina 491 373 31,4% 1.356 863 57,1% Europa 212 153 38,8% 791 566 39,6% Total 4.383 4.046 8,3% 12.958 11.846 9,4% Laminados Brasil 1.442 1.250 15,4% 3.997 3.726 7,3% América do Norte 1.601 1.557 2,8% 4.761 4.461 6,7% América Latina 520 420 23,7% 1.453 1.007 44,4% Europa 136 125 9,2% 688 483 42,4% Total 3.699 3.352 10,4% 10.899 9.677 12,6%

• Em laminados, a produção alcançou 3,7 milhões de toneladas no 3º trimestre deste ano, apresentado um crescimento de

10,4% em relação ao volume de igual trimestre de 2006. • As vendas consolidadas do 3º trimestre de 2007 totalizaram 4,2 milhões de toneladas, 13,7% superior ao volume vendido

no 3º trimestre de 2006. As operações no exterior contribuíram com 58,2% para este volume e as unidades no Brasil com os demais 41,8%. Assim como na produção, também nas vendas a consolidação de novas empresas teve uma importante participação no crescimento apresentado no período.

Vendas Consolidadas1 (1.000 toneladas)

3o Trim. de 2007

3o Trim. de 2006

Variação 3T07/3T06

9 Meses de 2007

9 Meses de 2006

Variação 9M07/9M06

Brasil

Mercado interno 1.307 1.118 16,9% 3.561 3.211 10,9%

Exportações 453 484 (6,5%) 1.651 1.648 0,2%

Total 1.760 1.602 9,8% 5.212 4.859 7,3% Exterior América do Norte 1.637 1.528 7,1% 4.965 4.676 6,2% América Latina 621 438 41,7% 1.657 1.119 48,0% Europa 194 135 44,6% 711 508 40,0% Total 2.452 2.101 16,7% 7.333 6.303 16,3% Total Consolidado 4.212 3.703 13,7% 12.545 11.162 12,4%

1 Excluídas as vendas para empresas controladas.

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

• A demanda crescente ao longo deste ano nos setores de construção civil e da indústria no Brasil possibilitou que as

vendas do 3º trimestre de 2007 superassem em 9,8% o volume vendido em igual trimestre de 2006. • As exportações a partir do Brasil, incluindo-se os embarques para controladas, totalizaram 604,2 mil toneladas no 3º

trimestre, gerando receitas de US$ 341,7 milhões. • Nos Estados Unidos e no Canadá, a consolidação da Chaparral Steel Company a partir de 15 de setembro deste ano

contribuiu para que as vendas crescessem 7,1% no 3º trimestre de 2007 em relação a igual período do ano anterior. • Na América Latina (excetuando o Brasil), as vendas somaram 620,7 mil toneladas no trimestre, 41,7% superior às vendas

do 3º trimestre de 2006. Este crescimento se deve, em grande parte, à consolidação das operações no México e na Venezuela.

• Na Europa, as vendas totalizaram 194,6 mil toneladas no 3º trimestre deste ano, 44,6% superior às do 3º trimestre de

2006. A consolidação de unidade adquirida no final do ano passado foi determinante para alcançar este crescimento. Resultados • A receita líquida de vendas, em termos consolidados, atingiu R$ 7,7 bilhões no 3º trimestre de 2007, apresentando um

crescimento de 16,0% em relação ao 3º trimestre de 2006. A maior demanda por produtos da Empresa no Brasil e a consolidação de empresas adquiridas no exterior ao longo deste ano foram os responsáveis pelo resultado alcançado no período.

Receita Líquida (R$ milhões)

3o Trim. de 2007

3o Trim. de 2006

Variação 3T07/3T06

9 Meses de 2007

9 Meses de 2006

Variação 9M07/9M06

Brasil 3.436 2.969 15,7% 9.557 8.421 13,5% América do Norte 2.678 2.516 6,4% 8.136 7.710 5,5% América Latina 890 693 28,5% 2.422 1.678 44,4% Europa 661 427 55,0% 2.426 1.596 52,0% Total 7.665 6.605 16,0% 22.541 19.405 16,2%

• Na comparação do 3º trimestre de 2007 com o mesmo período de 2006 verifica-se, em termos consolidados, uma redução

da margem bruta em 3,7 pontos percentuais, passando de 28,7%, no ano passado, para 25,0%, neste ano. A elevação dos custos de algumas matérias-primas, especialmente no Brasil, foi a principal causa para esta redução. O lucro bruto atingiu R$ 1,9 bilhão no período, 1,0% superior ao do 3º trimestre de 2006.

• As despesas com vendas, gerais e administrativas apresentaram um aumento de 5,0% no 3º trimestre de 2007 contra um

crescimento de 16,0% na receita líquida, se comparado com igual período de 2006, totalizando R$ 617,3 milhões. Com isto, estas despesas, que representavam 8,9% da receita líquida no 3º trimestre de 2006, passaram a representar 8,1% no 3º trimestre deste ano.

• No 3º trimestre, foi contabilizada, na linha de Outras Receitas (Despesas) Operacionais, uma despesa oriunda de débito

do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados relativo a créditos sobre insumos. Este reconhecimento foi realizado em função de modificação de orientação jurisprudencial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) recentemente firmada (acórdão ainda não publicado). Este valor, líquido de imposto de renda e contribuição social, foi R$ 132,2 milhões.

• O EBITDA* (lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortizações), atingiu R$ 1,5 bilhão no período de

julho a setembro, 4,4% inferior ao valor obtido nos mesmos meses de 2006. A margem EBITDA* ficou em 19,6% no 3º trimestre.

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

EBITDA* (R$ milhões)

3o Trim. de 2007

3o Trim. de 2006

Variação 3T07/3T06

9 Meses de 2007

9 Meses de 2006

Variação 9M07/9M06

Brasil 830 832 (0,2%) 2.256 2.392 (5,7%) América do Norte 402 471 (14,7%) 1.391 1.401 (0,7%) América Latina 154 160 (3,5%) 492 379 29,7% Europa 117 110 6,1% 461 371 24,3% Total 1.503 1.573 (4,4%) 4.600 4.543 1,3%

Composição do EBITDA* (R$ milhões)

3o Trim. de 2007

3o Trim. de 2006

Variação 3T07/3T06

9 Meses de 2007

9 Meses de 2006

Variação 9M07/9M06

Lucro líquido 1.034 917 12,8% 3.359 3.169 6,0%

Provisão p/IR e CS 212 284 (25,4%) 813 846 (13,9%) Resultado financeiro líquido (70) 87 - (489) (325) 50,5% Deprec. e amortizações 327 285 14,7% 917 853 7,5% EBITDA* 1.503 1.573 (4,4%) 4.600 4.543 1,3%

• O resultado da equivalência patrimonial sobre os investimentos em empresas não consolidadas atingiu R$ 25,3 milhões

no trimestre contra R$ 83,6 milhões no 3º trimestre de 2006. • No 3º trimestre deste ano, foi obtida uma receita financeira líquida (receitas financeiras menos despesas financeiras) de

R$ 70,2 milhões. Este valor inclui receitas de variação cambial no montante de R$ 157,4 milhões. No mesmo período do ano passado, o resultado financeiro foi negativo em R$ 86,6 milhões, o qual incluía despesas de variação cambial no valor de R$ 27,8 milhões.

• No 3º trimestre, o lucro líquido consolidado alcançou R$ 1,0 bilhão, 12,7% superior ao resultado obtido em igual período

de 2006. A margem líquida ficou no mesmo nível nos dois trimestres, fixando-se em 13,5%.

Lucro Líquido (R$ milhões)

3o Trim. de 2007

3o Trim. de 2006

Variação 3T07/3T06

9 Meses de 2007

9 Meses de 2006

Variação 9M07/9M06

Brasil 679 474 43,2% 1.990 1.887 5,5% América do Norte 197 237 (16,9%) 761 739 3,1% América Latina 76 178 (57,3%) 362 346 4,5% Europa 82 28 192,5% 246 197 24,8% Total 1.034 917 12,7% 3.359 3.169 6,0%

Investimentos • Os investimentos em ativo imobilizado somaram US$ 335,8 milhões no 3º trimestre deste ano, destinados, na maior parte,

para a ampliação da capacidade instalada de produção da Gerdau Açominas, em Ouro Branco (MG). No acumulado do ano, estes investimentos totalizaram US$ 1,0 bilhão.

• Em aquisições de empresas, a Gerdau aplicou, neste ano, US$ 4,9 bilhões, destacando-se a Chaparral Steel Company, nos

Estados Unidos, que, até esta data, foi a maior aquisição já realizada pela Empresa.

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

Investimentos (US$ milhões)

3o Trim. de 2007

2o Trim. de 2007

1o Trim. de 2007

9 Meses de 2007

Brasil 245 214 270 729 Exterior 91 113 112 316 América do Norte 53 30 54 137 América Latina 29 78 23 130 Europa 9 5 35 49 Total em ativo imobilizado 336 327 382 1.045 Aquisições concluídas 1 América do Norte 4.273 10 - 4.283 América Latina 100 135 259 494 Europa 25 - - 25 Ásia 71 - - 71 Total em aquisições 4.469 145 259 4.873 Total 4.805 472 641 5.918

1 – Inclui valores pagos ou a pagar até a data da divulgação deste documento. Passivo Financeiro • A dívida líquida (empréstimos e financiamentos, mais debêntures, menos disponibilidades e títulos e valores mobiliários),

em 30 de setembro deste ano, totalizava R$ 11,4 bilhões. Este montante é significativamente maior que a de 30 de junho porque considera os financiamentos obtidos para pagamento da aquisição da Chaparral Steel Company, em 14 de setembro último.

• Considerando-se apenas a dívida bruta (empréstimos e financiamentos, mais debêntures), 26,3% eram de curto prazo (R$

4,3 bilhões) e 73,7% de longo prazo (R$ 12,0 bilhões). • Em 30 de setembro, a dívida bruta era composta por 18,6% em reais, 21,9% em moeda estrangeira contratada pelas

empresas no Brasil e 59,5% em diferentes moedas contratadas pelas subsidiárias no exterior. • Em 30 de setembro, as disponibilidades de caixa, somadas às aplicações financeiras, somavam R$ 5,0 bilhões, dos quais

53,4% (R$ 2,7 bilhões) estavam em moeda estrangeira, principalmente dólares norte-americanos.

Endividamento (R$ milhões)

30.09.2007 30.06.2007 30.09.2006

Curto Prazo

Moeda nacional (Brasil) 906 882 483

Moeda estrangeira (Brasil) 533 492 452

Empresas no exterior 2.857 707 1.370

Total 4.296 2.081 2.305 Longo Prazo Moeda Nacional (Brasil) 2.138 2.003 1.632 Moeda estrangeira (Brasil) 3.045 3.265 3.403 Empresas no exterior 6.854 1.815 1.513 Total 12.037 7.083 6.548 Dívida Bruta 16.333 9.164 8.853 Disponibilidades e aplicações financeiras 4.969 5.048 5.927 Dívida Líquida 11.364 4.116 2.926

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CONSOLIDADAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2007 E DE 2006 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando especificado)

Revisadas pelo auditor independente na extensão descrita no relatório de 6 de novembro de 2007

• O cronograma de amortização da dívida de longo prazo, incluindo as debêntures, era o seguinte em 30 de setembro:

Ano R$ milhões

2008 393 2009 1.151 2010 1.160 2011 1.526

2012 e após 7.807 Total 12.037

• Os principais indicadores do endividamento das empresas Gerdau, no final de setembro, eram os seguintes:

Indicadores 30.09.2007 30.06.2007 30.09.2006 Dívida líquida / Capitalização líquida total 40,6% 20,5% 17,0% Dívida bruta / EBITDA*1 2,8x - - Dívida líquida / EBITDA*1 1,9x - -

1 – Acumulado dos últimos 12 meses *EBITDA é o lucro líquido antes de juros, impostos, depreciação e amortizações. O EBITDA não é uma medida utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil, nos princípios contábeis em IFRS ou nos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (USGAAP), não representando o fluxo de caixa para os períodos apresentados e não deve ser considerado como sendo uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do desempenho operacional ou como uma alternativa ao fluxo de caixa na qualidade de indicador de liquidez. O EBITDA não tem um significado padronizado e nossa definição de EBITDA pode não ser comparável ao EBITDA ou EBITDA ajustado conforme definido por outras companhias. Ainda que o EBITDA não forneça, de acordo com as práticas contábeis utilizadas no Brasil e nos Estados Unidos da América, uma medida do fluxo de caixa operacional, nossa administração o utiliza para mensurar nosso desempenho operacional. Adicionalmente, entendemos que determinados investidores e analistas financeiros utilizam o EBITDA como indicador do desempenho operacional de uma companhia e/ou de seu fluxo de caixa.