mestrado em estudos clássicos

20
Mestrado em Estudos Clássicos Culturas e Literaturas Clássicas 2013 2014 © Imagem cedida pelo Museu Monográfico de Conímbriga

Upload: others

Post on 03-Nov-2021

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos

Culturas e Literaturas Clássicas

2013 2014© Imagem cedida pelo Museu Monográfico de Conímbriga

Page 2: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos - Especialização em Culturas e Literaturas Clássicas (Regime B.Learning)

Mestrado eM estudos ClássiCos (2013-14)espeCialização eM Culturas e literaturas ClássiCas

Diretora do Mestrado: Carmen Soares ([email protected])Sub-diretor da especialização em Culturas e Literaturas Clássicas: José Luís Brandão ([email protected])

O curso será oferecido em regime de b-learning, usufruindo assim da experiência que os Estudos Clássicos têm vindo a acumular nos últimos anos no que se refere ao aproveitamento desta nova forma de entender a dinâmica de ensino/aprendizagem e de divulgação da cultura científica.

Plano de Estudos

Temas da Literatura Grega (Doutora Maria de Fátima Silva)

Tradição Clássica(Doutora Maria do Céu Fialho)

Temas da Literatura Latina(Doutora Doutora Nair de Castro Soares)

Filosofia do Mito(Doutor Mário de Santiago)

Matrizes Clássicas do Português(Doutor José Luís Lopes Brandão)

Matrizes Greco-Latinas da Arte Ocidental (Doutora Luísa Nazaré Ferreira)

Page 3: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos Especialização em Culturas e Literaturas Clássicas (Regime B.Learning)

Objetivos e estrutura curricular / Caraterização do ciclo de estudos

O Mestrado em Estudos Clássicos promove o estudo do mundo antigo (pensamento, sociedade, política, arte, cultura e literatura) e da sua vitalidade nas épocas subsequentes, ao mesmo tempo que estimula fortemente o diálogo interdisciplinar, precisamente uma das marcas distintivas do saber humanístico. Procura-se, assim, afirmar de forma clara a área científica dominante do curso, ao mesmo tempo que se estimula a variedade temática.

Page 4: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos - Especialização em Culturas e Literaturas Clássicas (Regime B.Learning)

Plano de Estudos

Seminário: Temas da Literatura Grega Docente: Doutora Maria de Fátima Silva

Programa

1. Definição de uma identidade: o grego e ‘o outro’

Heródoto, HistóriasÉsquilo, PersasEurípides, Ifigénia entre os TaurosAristófanes, Acarnenses

2. A Atenas clássica em versão feminina

Eurípides, HelenaAristófanes, Lisístrata

3. História e trágico

Creso da Lídia, paradigma da ‘curva da existência’ (Heródoto, Histórias I)Alexandre da Macedónia, trajectória do grande conquistador (Plutarco, Vida de Alexandre)

Bibliografia

ÉsquiloM. Gagarin, Aeschylean drama, Berkeley, 1976.

H. D. F. Kitto, Form and meaning in drama, London, reimpr. 1959.

J. de Romilly, L’évolution du pathétique d’Eschyle à Euripide, Paris, 1961.

Th. G. Rosenmeyer, The art of Aeschylus, Berkeley and Los Angeles, 1982.

M. F. Silva, Ésquilo, o primeiro dramaturgo europeu, Coimbra, Impr. da Universidade, 2005.

O. Taplin, Greek tragedy in action, Berkeley, 1978.

———, The stagecraft of Aeschylus, Oxford, 1989.

HeródotoJ. A. S. Evans, ‘What happened to Croesus?’, Classical Journal 74, 1978-1979, 34-40.

S. Flory, The archaic smile of Herodotus, Detroit, 1987.

Page 5: Mestrado em Estudos Clássicos

H. R. Immerwahr, Form and thought in Herodotus, Cleveland, 1966.

T. Long, Repetition and variation in the short stories of Herodotus, Frankfurt, 1987.

H.-P. Stahl, ‘Learning through suffering? Croesus’ conversations in the History of Herodotus’, Yale Classical Studies 24, 1975, 1-36.

C. Talamo, ‘Erodoto e le tradizioni sul regno di Lidia’, Storia della Storiografia 7, 1985, 150-163.

AristófanesDobrov, Gregory W. (1998), The city of comedy. Society and representation in Athenian drama,

University of North Carolina Press.

Dover, Kenneth J. (1972), Aristophanic Comedy, Berkeley and Los Angeles, University of California Press.

Foley, Helen (1982), “The female intruder reconsidered: Women in Aristophanes’ Lysistrata and Ecclesiazousae”, Classical Philology 77, pp. 1-21.

Henderson, Jeffrey (1980), “Lysistrate: the play and its themes”, Yale Classical Studies 26, pp. 153-218.

Konstan, David (1993), “Women and the body politic: the representation of women in Aristophanes’ Lysistrata”, in Halliwell, Stephen, Henderson, Jeffrey, Sommerstein, Alan W., Zimmermann, Bernard (1993), Tragedy, Comedy and the Polis, Bari, Levante Editori, pp. 431-444.

Konstan, David (1995), Greek Comedy and ideology, Oxford University Press.

MacDowell, Douglas M. (1995), Aristophanes and Athens, Oxford University Press.

Russo, Carlo Ferdinando (1994), Aristophanes. An author for the stage, versão ingl., London and new York, Routledge.

Segal, Erich (1996), Oxford Readings in Aristophanes, Oxford University Press.

Silva, M. Fátima (21997), Crítica do teatro na comédia antiga, Lisboa, FCG/JNICT.

——— (2007), Ensaios sobre Aristófanes, Lisboa, Cotovia.

Taaffe, Lauren K. (1993), Aristophanes and women, London, Routledge.

EurípidesW. G. Arnott, ‘Euripides’ newfangled Helen’, Antichthon 24 (1990) 1-18.

H. Bacon, Barbarians in Greek tragedy (New Haven 1961).

L. Bordaux, ‘Exil et exilés dans la tragédie d’Euripide’, Pallas 38 (1992) 201-208.

R. Buxton, ‘Iphigénie au bord de la mer’, Pallas 38 (1992) 209-215.

D. J. Conacher, Euripidean drama, Toronto, 1967.

H. Foley, Female acts in Greek tragedy (Princeton 2003).

E. Hall, Inventing the barbarian. Greek self-definition through tragedy (Oxford 1989).

Page 6: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos - Especialização em Culturas e Literaturas Clássicas (Regime B.Learning)

K. V. Hartigan, ‘Salvation via deceit: a new look at the Iphigeneia at Tauris’, Eranos 84 (1986) 119-125.

I. E. Holmberg, ‘Euripides’ Helen: the most noble and most chaste’, American Journal of Philology 116 (1995) 19-42.

A. O. Hulton, ‘Euripides and the Iphigenia legend’, Mnemosyne 15 (1962) 364-368.

G. S. Meltzer, ‘’Where is the glory of Troy?’ Kleos in Euripides’ Helen’, Classical Antiquity 13 (25) (1994) 234-255.

S. Said, ‘Grecs et barbares dans les tragédies d’Euripide. La fin des différences?’, Ktema 9 (1984) 27-53.

M. F. Silva, Ensaios sobre Eurípides, Lisboa, Cotovia, 2005.

PlutarcoJ. Beneker, ‘Drunken violence and the transition of power in Plutarch’s Alexander’, in J. Ribeiro

Ferreira, D. Leão, M. Troster, P. Barata Dias (eds.), Symposion and philanthropia in Plutarch, Coimbra, 2009, 193-200.

A. B. Bosworth, Conquest and empire: the reign of Alexander the Great, Cambridge, 1988.

A. R. Burn, Alexander the Great and the Hellenistic World, London, 1964.

G. T. Griffith, Alexander the Great. The main problems, Cambridge, 1966.

N. G. L. Hammond, Sources for Alexander the Great: an analysis of Plutarch’s Life and Arrian’s Anabasis Alexandrou, Cambridge, 1993.

J. M. Mossman, ‘Tragedy and epic in Plutarch’s Alexander’, Journal of Hellenistic Studies 108, 1988, 83-93.

L. Pearson, The lost histories of Alexander the Great, New York, 1960.

L. Prandi, ‘L’Alessandro di Plutarco’, in L. Van der Stockt (ed.), Rhetorical theory and praxis in Plutarch, Leuven, 2000, 375-386.

A. E. Wardman, ‘Plutarch and Alexander’, Classical Quarterly 5. 1-2, 1955, 96-107.

T. Whitmarsh, ‘Alexander’s Hellenism and Plutarch’s textualism’, Classical Quarterly 52. 1, 2002, 174-192.

Page 7: Mestrado em Estudos Clássicos

Seminário: tradição ClássiCa

Docente: Doutora Maria do Céu Fialho

ObjectivosPelo seu carácter de transversalidade nas totalidade das variantes de2º Ciclo em Estudos Clássicos, é objectivo deste seminário atingir uma perspectiva abrangente de reconhecimento das dinâmicas de continuidade ou ruptura de tópicos da tradição clássica, enquanto traço significativo e matricial de uma identidade e de um imaginário ocidental.Identificar os processos de transmissão de alguns dos aspectos mais significativos da tradição clássica e do processo da sua recepção.Perspectivar a tradição clássica como chave de leitura de novos mundos descobertos e novos contextos epocais.Compreender a tradição clássica como ‘lugar’ de construção da memória colectiva.

Programa1. Introdução: o sentido de ‘traditio’..Memória cultural e identidade. Tradição e crítica. Tradição

e crise.2. ‘Traditio’, ‘traductio’ e apropriação das poéticas da Antiguidade.

a) Aristóteles no Renascimento: a leitura da mimesis, a contaminação com as poéticas latinas e (re)escrita das poéticas.

b) Entre Aristóteles e Platão, Íon: o poeta e a mania inspiradora do Romantismo. Um lugar para o De Sublime.

c) As novas poéticas e a recuperação do primordial conceito de mimesis /re-presentação.d) O discurso metapoético no seio da poesia: um exemplo português: Sophia de Mello

Breyner e o romântico-idealístico regresso a Platão.3. Épica e anti-épica/heróico e anti-heróico. Epopeia, teatro e a Cidade:

a) entre Homero, Apolónio e Virgílio;b) a recepção no Renascimento;c) épico e anti-épico no contexto da contemporaneidade. O exemplo português ‘Manuel

Alegre’.d) o trágico e reescritas do trágico.

4. A ágora e o fórum: discussão e espaço público. Do espaço antigo ao fórum virtual.5. A Antiguidade no imaginário colectivo: arquitectura e cinema.

Bibliografia principalPara além do corpo de textos ler e interpretar:

Arendt, H., Entre o Passado e o Futuro, Lisboa 2006 (trad. do ing.).

Buck, A. L’eredità clássica nelle letterature neolatine del Rinascimento, trad. Ital., Brescia, 1980.

Page 8: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos - Especialização em Culturas e Literaturas Clássicas (Regime B.Learning)

Carvalho, T., Epopeia e Anti-epopeia. De Virgílio a Manuel Alegre, Coimbra, 2008.

Catroga, F., Memória, História e Historiografia, Coimbra 2001.

Fialho, M. C., “Mito, narrativa e memória” in A. Nascimento (ed.), Actas do Colóquio Antiguidade Clássica: que fazer com este Património, Lisboa, 2003, 127-139.

A.Erskine, A Companion to Ancient History, London, Blackwell, 2009.

Gadamer, H. G., Verdad y metodo, Salamanca, 2003 (trad. do al.).

Gregory, T., From Many Gods to one, Chicago-London, 2006.

Highet, G.,The Classical Tradition. Greek and Roman Influences on Western Literature, Oxford, 1949.

Kristeller, P. O., Renaissance Thought. The Classic, Scholastic and Humanist Strains, 2 vols. New York, 1961-1965.

López Eire, A., Fialho, M. C. , Portocarrero, M. L. (eds.), Poética(s). Diálogos com Aristóteles, Lisboa 2007.

J. Marlowe, The Golden Age of Alexandria, London, 1071.

Medeiros, W., André, C., Pereira, V. Soares, A Eneida em Contraluz, Coimbra, 1992.

Oliveira, F. Raízes Greco-latinas da Cultura Portuguesa. Actas do I Congresso da APEC, Coimbra, 1999.

Pereira, M. Baptista, “Modernidade, Fundamentalismo e Pós-modernidade”, Revista Filosófica de Coimbra 2 (1992) 205-263;

R. Pfeiffer, History of Classical Scholarship. From the Beginnings to the End of the Hellenistic Age, Oxford, Clarendon Press 1968.

Ramalho, A. da Costa, Para a História do Humanismo em Portugal, I-IV, Coimbra-Lisboa, 1988-2000.

Rebelo, L. de Sousa, A Tradição Clássica na Literatura Portuguesa, Lisboa, 1982.

Rocha Pereira, Temas Clássicos na Poesia Portuguesa, Lisboa, 1972.

——— Novos Ensaios sobre Temas Clássicos na Poesia Portuguesa, Lisboa, 1988.

Steiner, G., A Ideia de Europa, Lisboa, 2005, 2ªed (trad. do ingl.).

Urbano, C.M. Miranda, “Epopeia novilatina e Hagiografia. Alguns exemplos em Portugal” Humanitas 57 (2005) 383-402.

Weinberg, B, Trattati di poética e retorica del Cinquecento, Bari, 1970.

Page 9: Mestrado em Estudos Clássicos

Seminário: Temas da Literatura Latina Docente: Doutora Nair de Castro Soares

ObjectivosTornar os alunos leitores especializados e competentes dos textos e dos autores da Antiguidade Latina, na sua perspectiva diacrónica, e sincrónica, nos seus aspectos temático-ideológicos e estilístico-literários, dando-lhes a possibilidade de adquirir sentido crítico e independência intelectual esclarecida, através da:— apreciação da construção estética e estilística e do conteúdo ideológico de textos dos diferentes autores; — expressão individual, apoiada pela familiarização com os textos originais e pela consulta bibliográfica, em que se estimula a capacidade de análise e de reflexão dos alunos.

Programa

O génio de Roma A. A poesia latina

1. O teatro em roma 1.1. A comédia— influência da tradição cómica itálica e grega;— Lívio Andronico, Névio, Énio: a fabula palliata e a fabula praetexta.— o poeta Énio, o pater Ennius, e Cecílio Estácio;— a uis comica plautina: Epidicus— a comédia de Terêncio: Hecyra

1. 2. A tragédia1.2.1.  A tragédia romana antes de Séneca:— Escassa aptidão dos Latinos para o género.— Os dramaturgos do período arcaico: Énio, Ácio, Pacúvio. — O género trágico no Círculo de Mecenas: o Tiestes de Vário e a Medeia de Ovídio. 1.2.2. Séneca: o homem e a obra.— A tragédia do tragediógrafo (Tác., Ann. 14-15 passim)— Séneca espectador e vítima de uma época de perversidade. — O sentimento da tragédia da condição humana: tradução e comentário (de Epist. ad

Lucil. 7. 65. 16 e 9. 77. 9-10; Cons.ad Heluiam 11.7; Phaedr. 1188-1190; Troad. 392-408; Herc. fur. 84-85; 91 e 96-98).

— Oposição entre o logos e o adfectus. — A luta entre o furor e a mens bona.— Originalidade das tragédias de Séneca em relação ao teatro grego.

Page 10: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos - Especialização em Culturas e Literaturas Clássicas (Regime B.Learning)

— Análise de Tyestes, Troades e Phaedra— Aspectos particulares da tragédia de Séneca: sua fortuna.

2. A epopeia— A influência grega— A Odissia de Lívio Andronico, o De bello poenico de Névio e os Annales de Énio— A “epopeia da natureza”, o De rerum natura de Lucrécio— A Eneida e a epopeia pós-virgiliana: Estácio e Lucano.

3. A sátira— Énio (autor de Saturae), Lucílio, Marco Terêncio Varrão, Horácio, Séneca, Pérsio e Juvenal.

4. O epigrama de Marcial

B. — A prosa latina 1. A eloquência em Roma (as escolas “Asiática”, “Ródica” e “Neo-ática”) 1.1. Cícero (escola Ródica” que tem por modelo Demóstenes)— Princípios teóricos da eloquência ciceroniana e missão do orador (a arte de seduzir; o

estilo pitoresco, delicado e vigorosos; a espontaneidade e a vivacidade dos exempla e das anedotas; a arte das transições de assuntos; arte do patético)

— Os discursos políticos— A arte dos Diálogos (os tratados filosóficos de Cícero, geralmente em diálogo, à

excepção do Orator e do De officiis).—Epistolografia (a importância e a qualidade das cartas)— Actividade filosófica de Cícero: aclimatação da filosofia em Roma; o vocabulário

filosófico; a adaptação filosófica orientada no sentido romano (as regras de bem viver):— A filosofia moral e a filosofia política

1.2. Quintiliano e a Institutio oratoria1.3. Tácito e o Dialogus de oratoribus

2. A história, filosofia da história, a história opus oratorium, a história moral, o retrato, a biografia, o panegírico (César, Salústio, Tito Lívio, Suetónio e Tácito, Plínio-o-Moço)

— O discurso da da história: língua e estilo-— ars scribendi e ars narrandi — a arte do retrato,— o teatro do poder: do retrato ao drama psicológico

3. A Epistolografia de Cícero e de Plínio-o- Moço

Leitura, análise estilística, estética e ideológica, tradução cuidada de textos dos diferentes autores. Sistematização de diferentes temas e formas e a sua perenidade na literatura portuguesa e nas modernas literaturas ocidentais.

Page 11: Mestrado em Estudos Clássicos

BibliografiaTextos:Poeti latini arcaici, ed. A. Traglia, Torino, UTET, I, 1986.

Remains of old Latin, ed. E. H. Warmington, Cambridge (Mass.), Heinemann — Harvard University Press, IV, 1953-1957 (com tradução inglesa).

Scaenicorum Romanorum fragmenta , ed. A. Klotz, I., Monachii, 1953.

* Para todos os autores, usam-se geralmente as edições bilingues de “Les Belles Lettres” (Paris) e de Oxford, University Press e traduções portuguesas credenciadas.

Estudos: Citroni, M. ; Consolino, F. E.; Labate, M.; Narducci, E., Literatura de Roma Antiga, trad. port.,

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2006.

Pereira, M. H. Rocha, Estudos de história da cultura clássica, II — Cultura Romana, Lisboa, 21990

— Romana, Coimbra

Soares, Nair de Nazaré Castro, Literatura latina (Teatro. Sátira. Epigrama. Romance). Guia de estudo. Antologia. Coimbra, 21998.

* Outras referências bibliográficas irão ser propostas ao longo do ano, designadamente estudos que se encontram na Biblioteca do Instituto de Estudos Clássicos.

Seminário: FilosoFia do Mito

Docente: Doutor Mário de Santiago Objetivos

É objectivo deste curso pensar a ontologia do mito e o seu horizonte antropológico, num mundo como o de hoje dominado pelo retorno do mito. O curso estrutura-se em dois momentos fundamentais (um sob o modo e-learning, outro presencial):

a) introduzir a reflexão sobre o horizonte histórico e a pertinência do estudo ontológico do mito.

b) leitura comentada de três grandes mythoi profundamente actuais nas suas temáticas, a saber, o mito do mal e o do sofrimento (acrescentando à interpretação adâmica de P. Ricoeur a narrativa de Job) e o mito das origens (sobretudo a partir do relato do Génesis), todos

Page 12: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos - Especialização em Culturas e Literaturas Clássicas (Regime B.Learning)

eles enquanto estruturas de compreensão antropológica. Em todos os casos ensaiar-se-á a reconstrução de uma dialética contemporânea sobre o arco mythos/logos como estrutura hermenêutica dos tempos presentes.

Os alunos são convidados a uma prévia (re-)leitura vagarosa dos três relatos bíblicos.

Programa

1. A dialética mythos/logos. 2. Sobre a permanência das categorias míticas 3.Perfil conceptual do mito no pensamento grego 4. Mitologias primitivas e sistemas de categorização 5. Análise prática: Adão, Job e a Criação.

Bibliografia

H.- G. Gadamer, Mito y razón, trad., Barcelona 1997.

P. Ricoeur, Philosophie de la volonté. Finitude et culpabilité. La symbolique du mal, Paris 1960.

L. Brisson , Introduction à la philosophie du mythe. 1. Sauver les mythes. Paris 2005.

K. Armstrong, Breve história do mito, trad. Lisboa 2005.

J.-P. Vernant, Mythe et pensée chez les Grecs, Paris 1965.

A. Di Nola, «Origens», in Enciclopédia Einaudi, trad. vol. 12, Lisboa 1987, pp. 11-31.

Seminário: Matrizes ClássiCas do português

Docente: Doutor José Luís Lopes Brandão

Objectivos

O trabalho desenvolvido levará os alunos a reconhecerem nas línguas e culturas clássicas vocabulário e estruturas que estão na origem da língua portuguesa, nos seus vários níveis e nos vários domínios do conhecimento.Pretende-se que os alunos desenvolvam e enriqueçam os instrumentos de compreensão da língua latina e da portuguesa, através do estudo aprofundado do âmbito semântico dos vocábulos e das transformações que sofreram na passagem para as línguas românicas.

Conteúdos

1. Do latim às línguas românicas2. As estruturas clássicas e o português

Page 13: Mestrado em Estudos Clássicos

2.1. O paradigma latino e a língua portuguesa2.2. Raízes e influências gregas no português

3. Permanência das línguas clássicas:3.1. Nas linguagens científicas3.2. Na literatura de língua portuguesa

4. A presença da mitologia, história, cultura e literatura greco-latina na língua portuguesa

Bibliografia:

Dicionários e léxicosBailly, A., Dictionaire grec-français, éd. revue par L. Séchan et P. Chantraine, Paris, Hachette,

261963.

Carominas, J., Diccionario crítico etimológico de la lengua castellana, Madrid, Gredos, 1954-1958.

Costa, J. Almeida, A. Sampaio e Melo, Dicionário da língua portuguesa, edição revista e actualizada, Porto, Porto Editora, 81998.

Cunha, J. G. B., Vocabulário de termos gregos de uso frequente em zoologia e antropologia, Coimbra, Coimbra Editora, 1937.

Dicionário da língua portuguesa contemporânea, Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Academia das Ciências de Lisboa, Lisboa, Verbo, 2001.

Freitas e Costa, M. , Dicionário de termos médicos, Porto, Porto Editora, 2005.

Gaffiot, F., Dictionnaire illustré latin-français, Paris, Hachette, 1970.

Gonçalves, F. Rebelo, Vocabulário ortográfico, Lisboa, 1940.

———, Vocabulário da língua portuguesa, Coimbra, Coimbra Editora, 1966.

Houaiss, A. et alii, Dicionário Houaiss da língua portuguesa, Lisboa, Círculo de Leitores, 2002.

Machado, José Pedro, Dicionário etimológico da língua portuguesa, Lisboa, Livros Horizonte, 31977.

Machado, José Pedro, Dicionário onomástico etimológico da língua portuguesa, Lisboa, Editorial Confluência, 1984.

Martin, F., Les mots latins groupés par familles étymologiques, d’après le Dictionnaire étymologique de la langue latine de MM. Ernout et Meillet, Paris, Hachette, 1976.

Peters, F. E., Termos filosóficos gregos: um léxico histórico (pref. de Miguel Baptista Pereira; trad. de Beatriz Rodrigues Barbosa), Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 21974.

Tosi, R., Dizionario delle sentenze latine e greche, Milano, Rizzoli, 1991.

Ureña Prieto, M. H., Índices de nomes próprios gregos e latinos, Lisboa, Lisboa, FCG. / JNICT, 1995.

Viterbo, Frei Joaquim de Santa Rosa, Elucidário das palavras, termos e frases que em Portugal antigamente se usaram e que hoje regularmente se ignoram…, ed. crítica por Mário Fiúza, Porto, Livraria Civilização, 1993 (Vol.1: A. - Vol.2: B-Z).

Page 14: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos - Especialização em Culturas e Literaturas Clássicas (Regime B.Learning)

Gramáticas

Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova gramática do português contemporâneo, Lisboa, Sá da Costa, 91992.

Figueiredo, José Nunes, A. Almendra, Compêndio de gramática latina, Porto, Porto Editora, 1999.

Goodwin, W. W., Greek grammar, London, Bristol Classical Press, 1997.

Júnior, M. Alexandre, Gramática de grego, Lisboa, Alcalá, 2003.

Nunes, José Joaquim, Compêndio de gramática histórica portuguesa, Porto, Clássica Editora, 91989.

Pisani, Vittore, Grammatica latina storica e comparativa, Torino, Rosenberg & Sellier, 1974.

Estudos vários

Bouet, P., D. Conso, F. Kerlouegan, Initiation au sistème de la langue latine. Du latin classique aux langues romanes, Univ. Langues et Litteratures Anciennes, Nathan, 1980.

Bouffartique J., A.-M. Debrieu, Trésors des racines grecques, Paris, Belin, 1981.

———, Trésors des racines latines, Paris, Belin, 1981.

Chantraine, P., Morphologie historique du grec, Paris, Klincsieck, 21961.

Ernout, A., Morphologie historique du latin, Paris, Klincsieck, 41989.

Ernout, A. et F. Thomas, Syntaxe latine, Paris, Klincsieck, 71989.

Freire, A., Helenismos Portugueses, Braga, Faculdade de Filosofia, 1984.

Hofmann, J. B., El latin Familiar, trad. espanhola de J. Carominas, Madrid, Instituto Antonio de Nebrija, 1958.

Lausberg, H., Elementos de retórica literária, tradução portuguesa de R. M. Rosado Fernandes, Lisboa, FCG, 41993.

Louro, José Inês, “Origem e flexão de alguns nomes portugueses em -ão”: Boletim de Filologia 13 (1952) 37-65.

———, O grego aplicado à linguagem científica, Porto, Editora Educação Nacional, 1940.

———, Problemas da linguagem anatómica, Porto, Jornal do Médico, 1944.

Lüdtke, Helmut, Geschichte des Romanischen Wortschatzes, Freiburg im Breisgau, Rombach, 1968 (trad. espanhola: Historia del léxico románico, Madrid , Gredos, 1974).

Neto, Serafim da Silva, História do latim vulgar, Rio de Janeiro, Livraria Acadêmica, 1977 (1ª ed. 1957).

———, História da língua portuguesa, Rio de Janeiro, Presença, 41986.

Palmer, L. R., The latin language, Bristol, Bristol Classical Press, 1954 (reimp. 1988, 1990).

Serbat, Guy, Les structures du latin, Paris, Picard, 41994.

Ureña Prieto, M. H., Do grego e do latim ao português, Lisboa, FCG/JNICT, 1991.

Page 15: Mestrado em Estudos Clássicos

Väänänen, Veikko, Introduction au latin vulgaire, Paris, Klincksieck, 1963.

Walter, Henriette, L’aventure des langues en occident, Paris, Laffont, 1994 [trad. port.: A aventura das línguas do ocidente. A sua origem, a sua história, a sua geografia, Lisboa, Terramar, 1995].

Williams, E. B., Do latim ao português, Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 61994.

Zanoner, Angela Maria, Frases latinas (su procedencia, su significado, su empleo. Máximas, proverbios, sentencias para conversaciones, discursos, artículos, etc.), Barcelona, Editorial De Vecchi, 2000.

Colectâneas temáticas

Celentano, Maria Silvana, Pierre Chiron, Marie-Pierre Noël (ed.), Skèma / Figura. Formes et figures chez les anciens, Paris, Éditions Rue d’Ulm, 2004.

García-Hernandez, Benjamín (ed.), Latín vulgar y tardío. Homenaje a Veikko Väänänen (1905‑1997), Madrid , Ediciones Clásicas, 2000.

Raízes greco-latinas da cultura portuguesa, actas do I congresso da APEC, Coimbra, 1999.

As línguas clássicas. Investigação e ensino (Actas do colóquio), Coimbra, Faculdade de Letras, 1993.

As línguas clássicas. Investigação e ensino II (Actas do colóquio), Coimbra, Faculdade de Letras, 1995.

Colóquio sobre o ensino das línguas clássicas (actas publicadas em Classica, boletim de pedagogia e cultura, nº 18), Lisboa, Colibri, 1992.

Colóquio internacional sobre o ensino do latim, (actas publicadas em Classica, boletim de pedagogia e cultura, nº 20) Lisboa, Colibri, 1994.

Nascimento, A. (coord.), Antiguidade Clássica: que fazer com este património? (Colóquio à memória de Victor Jabouille, 8-10 de Maio de 2003), Lisboa, Centro de Estudos Clássicos, 2004.

García-Hernandez, Benjamín, Estudios de lingüística latina (Actas del ix coloquio internacional de lingüística latina, Univ. Autónoma de Madrid, 14-18 de abril de 1997), vol. I e II, Madrid, Ediciones Clásicas, 1998.

Seminário: Matrizes greCo-latinas da arte oCidental Docente: Doutora Luísa Nazaré Ferreira

Objectivos da unidade curricularO programa proposto pretende dotar os alunos das competências necessárias ao reconhecimento das características principais da arte grega, produzida no período cronológico compreendido entre a Idade do Bronze e a Época Helenística, bem como da sua evolução.

Page 16: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos - Especialização em Culturas e Literaturas Clássicas (Regime B.Learning)

Adoptando-se, na medida do possível, uma perspectiva diacrónica e sincrónica, serão examinados os seguintes tópicos: origens e influências, as obras e os artistas, temas, técnicas, estilos e cânones.A sua influência na cultura artística do Ocidente, em particular no domínio das artes plásticas e decorativas, será discutida em especial nas sessões presenciais.

Conteúdos programáticos (síntese)1. A arte das civilizações mediterrâneas da Idade do Bronze (cicládica, minóica e micénica).2. Do fim da Idade do Bronze ao renascimento cultural do mundo grego no início do séc. VIII

a.C. As expressões artísticas da Idade Obscura e dos primórdios da Época Arcaica.3. A arquitectura: origens, tipologia dos edifícios, as ordens, evolução dos estilos, estudo de

alguns edifícios, em especial da sua decoração.4. A escultura: influências, funções, materiais, temas privilegiados, evolução e características

principais de cada fase, escultores e obras mais relevantes.5. A pintura: a pintura mural e sobre painel; a pintura de vasos: formas, usos, técnicas, estilos,

temas, artistas mais relevantes e periodização.6. Outras artes: gemas, joalharia e mosaico.7. A descoberta da arte clássica e a sua recepção na arte ocidental (sessões presenciais). Bibliografia sobre a arte da Antiguidade clássica

AAVV (2007), Vasos gregos em Portugal. Aquém das colunas de Hércules. Apresentação de Luís Raposo e prefácio de M. H. Rocha Pereira. Lisboa: Instituto Português de Museus.

Barral I Altet, Xavier (1988), Histoire Universelle de L’Art. Tome II: L’Antiquité. Paris: Larousse.

Beazley, J. D. (1956), Attic Black-Figure Vase-Painters. Oxford: Clarendon Press. [ABV]

Beazley, J. D. (1963, 2ª ed.), Attic Red-Figure Vase-Painters. Oxford: Clarendon Press. [ARV]

Beazley, J. D. and Ashmole, Bernard (1966), Greek Sculpture and Painting to the End of the Hellenistic Period. Cambridge: University Press.

Boardman, John (1974), Athenian Black Figure Vases. A Handbook. London: Thames & Hudson.

Boardman, John (1975), Athenian Red Figure Vases. The Archaic Period. London: Thames & Hudson.

Boardman, John (1989), Athenian Red Figure Vases. The Classical Period. A Handbook. London: Thames & Hudson.

Boardman, John (1991a, 2ª ed.), Greek Sculpture. The Archaic Period. A Handbook. London: Thames & Hudson.

Boardman, John (1991b, 2ª ed.), Greek Sculpture. The Classical Period. A Handbook. London: Thames & Hudson.

Boardman, John (1995), Greek Sculpture. The Late Classical Period. London: Thames and Hudson.

Boardman, John (1996, 4ª ed.), Greek Art. Revised and expanded. London: Thames & Hudson.

Page 17: Mestrado em Estudos Clássicos

Boardman, John (1998), Early Greek Vase Painting. 11th-6th Centuries BC. London: Thames & Hudson.

Boardman, John, ed. (1993), The Oxford History of Classical Art. Oxford: University Press.

Burn, Lucilla (2004), Hellenistic Art from Alexander the Great to Augustus. London: The British Museum Press.

Carpenter, Thomas A. (1991), Art and Myth in Ancient Greece. London: Thames and Hudson.

Clark, Andrew J., Elston, Maya and Hart, Mary L. (2002), Understanding Greek Vases. A Guide to terms, styles, and techniques. Los Angeles: The J. Paul Getty Museum.

Duby, Georges and Daval, Jean-Luc. eds. (2006), Sculpture. 2 vols. From Antiquity to the Middle Ages (I); From the Renaissance to the Present Day (II). Köln: Taschen.

Dunbabin, Katherine M. D. (1999), Mosaics of the Greek and Roman World. Cambridge: University Press.

Ferreira, J. Ribeiro e Ferreira, L. de Nazaré. org. (2009), As Sete Maravilhas do Mundo Antigo. Fontes, fantasias e reconstituições. Lisboa: Edições 70.

Ferreira, J. Ribeiro e Morais, Rui (2008), A busca da beleza. A arte e os artistas na Grécia Antiga. Vol. I: Arquitectura Grega. Coimbra: Fluir Perene. Disponível online em:http://www.fluirperene.com/biblioteca.html (acedido em 15/03/2013).

Ferreira, José Ribeiro (1996), Civilizações Clássicas I. Grécia. Lisboa: Universidade Aberta.

Ferreira, Luísa de Nazaré (2009), “Temas eróticos na cerâmica ática de figuras negras e vermelhas: alguns exemplos”, in José Augusto Ramos, Maria do Céu Fialho e Nuno Simões Rodrigues (orgs.), A sexualidade no mundo antigo. Lisboa/Coimbra: Centro de História/CECH, 341-350.

Ferreira, Luísa de Nazaré (2011), “Crianças na arte grega. Representações sociais e convenções artísticas”, in C. Soares, M. C. Fialho, M. C. Alvarez Morán, R. M. Iglesias Montiel (coord.). Norma & Transgressão II. Coimbra: Imprensa da Universidade, 59-95.

Grossman, Janet B. (2003), Looking at Greek and Roman Sculpture in Stone. A Guide to terms, styles, and techniques. Los Angeles: The J. Paul Getty Museum.

Higgins, Reynold (1997), Minoan and Mycenaean Art. Rev. ed. London: Thames & Hudson.

Janson, Horst Woldemar et alii (2010, 9ª ed.), A Nova História da Arte de Janson. Lisboa: FCG.

Karouzou, Semni (1992), Musée National. Guide Illustré du Musée. Athènes: Ekdotike Athenon S.A.

Laisné, Claude (1995), L’Art Grec. Sculpture, peinture, architecture. Paris: Éditions Pierre Terrail.

Lexicon Iconographicum Mythologiae Classicae (LIMC), 8 vols./16 tomos (1981-1997). Zürich-München: Artemis Verlag.

Lydakis, Stelios (2004), Ancient Greek Painting and Its Echoes in Later Art. Los Angeles: The J. Paul Getty Museum.

Page 18: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos - Especialização em Culturas e Literaturas Clássicas (Regime B.Learning)

Mertens, Joan R. (2010), How to Read Greek Vases. New York: The Metropolitan Museum of Art.

Neils, Jenifer & Oakley, John H. org. (2003), Coming of Age in Ancient Greece. Images of Childhood from the Classical Past. New Haven and London: Yale University Press.

Osborne, Robin (1998), Archaic and Classical Greek Art. Oxford: University Press.

Pollitt, J. J. (1972), Art and Experience in Classical Greece. Cambridge: University Press.

Pollitt, J. J. (1986), Art in the Hellenistic Age. Cambridge: University Press.

Pollitt, J. J. (1990, 2ª ed.), The Art of Ancient Greece. Sources and Documents. Cambridge: University Press.

Preziosi, Donald and Hitchcock, Louise A. (1999), Aegean Art and Architecture. Oxford: University Press.

Rasmussen, Tom and Spivey, Nigel. eds. (1991), Looking at Greek Vases. Cambridge: University Press.

Reinach, Adolphe (1921, 1985), Textes grecs et latins relatifs a l’histoire e la peinture ancienne. Recueil Milliet. Paris: Éditions Macula.

Richter, Gisela M. A. (1987, 9ª ed.), A Handbook of Greek Art. A survey of the visual arts of Ancient Greece. London: Phaidon.

Robertson, D. S. (1964, 2ª ed.), A Handbook of Greek and Roman Architecture. Cambridge: University Press,

Robertson, M. (1978), La peinture grecque. Genève: Albert Skira.

Robertson, M. (1981), A Shorter History of Greek Art. Cambridge: University Press.

Rocha Pereira, M. H. (1985), “Para a compreensão da arte grega”, Biblos 61: 180-191.

Rocha Pereira, M. H. (1997), “O estatuto social dos artistas gregos”, Revista Crítica de Ciências Sociais 47: 23-37.

Rocha Pereira, M. H. (2012, 11ª ed.), Estudos de História da Cultura Clássica. Vol. I: Cultura Grega. Lisboa: FCG.

Rocha Pereira, M. H. (2009), Vasos gregos: mensagem de arte e cultura. Orgs. Manuel F. S. Patrocínio e Cláudia Teixeira. Évora: CHAIA.

Rocha Pereira, M. H. (2010), Greek Vases in Portugal. Coimbra: CECHUC/Classica Digitalia. Disponível online em: https://bdigital.sib.uc.pt/jspui/handle/123456789/38 (acedido em 15/03/2013).

Rodrigues, Nuno Simões (2007), “A donzela de marfim. A agalmatofilia como representação estética na Antiguidade Clássica”, Revista Artis 6: 61-71.

Rodrigues, Nuno S. (2007), “Entre Europa e Io: elementos orientais na arte grega arcaica e clássica”, in J. A. Ramos, L. M. Araújo e A. R. Santos (orgs.), Arte Pré-clássica. Lisboa: Instituto Oriental da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 323-346.

Page 19: Mestrado em Estudos Clássicos

Rouveret, Agnès (1989), Histoire et imaginaire de la peinture ancienne: Ve siècle av. J.-C.-Ier siècle ap. J.-C. Roma: École Française de Rome.

Rouveret, Agnès (2004), Peintures grecques antiques. La collection hellénistique du Musée du Louvre. Paris: Fayard.

Siebler, Michael (2009), Arte grega. Trad. Verónica Vilar. Köln: Taschen.

Stierlin, Henri (1998), A Grécia. De Micenas ao Pártenon. Trad. Fernando Tomaz. Köln: Taschen.

Woodford, Susan (1982), The Art of Greece and Rome. Cambridge: University Press.

Woodford, Susan (1986), An Introduction to Greek Art. London: Duckworth.

Bibliografia sobre a tradição clássica na arte ocidental

Addison, Julia de Wolf (1905), Classic Myths in Art: An Account of Greek Myths as Illustrated by Great Artists. Boston: L. C. Page & Company.

Argan, Giulio C. e Fagiolo, Maurizio (1994, eª ed. ), Guia de História da Arte. Trad. M. F. Gonçalves de Azevedo. Rev. técnica de Vítor Serrão. Lisboa: Editorial Estampa.

Barrow, R. J. (2001), Lawrence Alma-Tadema. London: Phaidon.

Beard, Mary and Henderson, John (2001), Classical Art: From Greece to Rome. Oxford: University Press.

Berger, John (2006), Modos de ver. Trad. Ana Maria Alves. Lisboa: Edições 70 (Ways of Seeing, 1972).

Bietoletti, Silvestra (2009), Neoclassicism & Romanticism. New York-London: Sterling.

Cabrera, Paloma y Rouillard, Pierre (2005), El vaso griego en el arte europeo de los siglos XVIII y XIX. Actas del coloquio internacional celebrado en el Museo Arqueológico Nacional y en la Casa de Velázquez. Madrid: Ministério de Cultura.

De Rynck, Patrick (2009), Understanding Paintings. Bible Stories and Classical Myths in Art. London: Thames & Hudson.

Dommermuth-Gudrich, Gerold (2004), Mythes. Les plus célèbres mythes de l’Antiquité. Trad. Christine Monnatte. Paris: Éditions de la Martinière.

Ferreira, Luísa de Nazaré (2008), “O sol que tudo vê na tapeçaria de Vénus e Marte do Museu Nacional Machado de Castro”, Biblos 6: 103-118 = Concinnitas. Revista do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro 14 (Junho 2009) 76-85.

Ferreira, Luísa de Nazaré (2009), “A herança clássica na pintura de Gustave Moreau. O tema de Safo”, Boletim de Estudos Clássicos 51: 111-116.

Ferreira, Luísa de Nazaré, Rodrigues, Paulo Simões e Rodrigues, Nuno Simões (2010), Plutarco e as Artes. Pintura, Cinema e Artes Decorativas. Coimbra: Classica Digitalia/CECH.

Disponível online em: https://bdigital.sib.uc.pt/jspui/handle/123456789/52 (acedido em

Page 20: Mestrado em Estudos Clássicos

Mestrado em Estudos Clássicos - Especialização em Culturas e Literaturas Clássicas (Regime B.Learning)

15/03/2011).

Ferreira, Luísa de Nazaré (2010), “O sortilégio do olhar: Helena na pintura de Gustave Moreau”, Cadmo. Revista de História Antiga 20: 417-429.

Goldhill, Simon (2006), Amor, Sexo e Tragédia. A contemporaneidade do classicismo. Trad. Maria da Graça Caldeira. Lisboa: Alêtheia Editores.

Hagen, Rose-Marie & Rainer (2005), What Great Paintings Say. From the Bayeux Tapestry to Diego Rivera. 2 vols. Köln: Taschen.

Impelluso, Lucia (2004), Nature and Its Symbols. Los Angeles: The J. Paul Getty Museum.

Kallendorf, Craig W. ed. (2007), A Companion to the Classical Tradition. Malden and Oxford: Blackwell Publishing.

Landfester, Manfred with Cancik, Hubert and Schneider, Helmuth (2006-), Brill’s New Pauly: Encyclopaedia of the Ancient World. Classical Tradition. Leiden: Brill.

Martindale, Charles and Thomas, Richard F. (2006), Classics and the Uses of Reception. Malden and Oxford: Blackwell Publishing.

McGowan, Margaret M. (2000), The Vision of Rome in Late Renaissance France. New Haven and London: Yale University Press.

Moatti, Claude (1989), À la recherche de la Rome antique. Paris: Gallimard.

Panofsky, Erwin (1995, 2ª ed.), Estudos de Iconologia. Temas humanísticos na arte do Renascimento. Lisboa: Editorial Estampa.

Panofsky, Erwin (2000, 2ª ed.), Idea. Contribuição à história do conceito da antiga teoria da arte. Trad. Paulo Neves. Rev. Mónica Stahel. São Paulo: Martins Fontes.

Preziosi, Donald, ed. (1998), The Art of Art History: A Critical Anthology. Oxford: University Press.

Reid, Jane D. (1993), The Oxford Guide to Classical Mythology in the Arts, 1300-1900s. 2 vols. Oxford: University Press.

Seznec, Jean (1972), The Survival of the Pagan Gods. The Mythological Tradition and Its Place in Renaissance Humanism and Art. Princeton: University Press.

Taplin, Oliver (1990), Fogo Grego. Trad. Jorge Pires (coord.). Lisboa: Gradiva/RTC.

POCI/2010