mestrado em engenharia e gestão da Água (mega) · 2020-04-06 · mestrado em engenharia e gestão...
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Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Avaliação da Qualidade da Água – 1.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
6.0
Professor Responsável
Maria da Conceição Carrilho Raimundo dos Santos
Horas Semanais
4
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
Ministrar conceitos gerais de qualidade da água relacionados com os processos naturais e a poluição que afetam os meios hídricos naturais (rios, lagos, albufeiras e águas subterrâneas).
Estudar os principais parâmetros físicos, químicos e biológicos que permitem avaliar a qualidade da água e a forma de obter resultados válidos.
Abordar as formas mais adequadas de efetuar a amostragem das diversas massas de água e a forma como devem ser selecionadas as variáveis a analisar.
Habilitar os alunos a elaborar planos de avaliação e monitorização da qualidade da água exigidos pela legislação nacional e comunitária.
Pré-requisitos
A disciplina destina-se a alunos que tenham completado o primeiro ciclo de estudos universitários com valências nas áreas de física, química e biologia.
Conteúdo
Introdução. Conceitos gerais de qualidade da água de sistemas naturais: rios, lagos, reservatórios, águas subterrâneas, estuários e águas costeiras. Definição de qualidade da água. Processos naturais que afetam a qualidade da água.
Objetivos, Critérios e normas de qualidade da água. Regulamentação da qualidade da água – Legislação comunitária e portuguesa.
Monitorização da qualidade da água:
1. Redes e programas de monitorização;
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da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
2. Objetivos dos programas de monitorização;
3. Elaboração de programas de monitorização e avaliação de custos;
4. Realização da amostragem;
5. Medições de campo.
Caracterização da qualidade da água – Parâmetros físico-químicos:
1. Temperatura;
2. Cheiro;
3. Cor, turvação e transparência;
4. Matéria sólida total, dissolvida e em suspensão;
5. Condutividade;
6. pH, acidez, alcalinidade e dióxido de carbono;
7. Principais aniões e catiões – dureza e salinidade; balanço iónico;
8. Matéria orgânica: carbono orgânico total; carência química de oxigénio – CQO vs. oxidabilidade; carência bioquímica de oxigénio;
9. Compostos de azoto;
10. Compostos de fósforo- Parâmetros biológicos e microbiológicos.
Processamento e análise de resultados laboratoriais. Garantia da qualidade analítica.
Indicadores ecológicos da qualidade da água.
Principais impactes das atividades antropogénicas sobre a qualidade da água: Introdução; Poluição tópica e poluição difusa.
Eutrofização:
1. Definição;
2. Causas da eutrofização - Nutrientes;
3. Manifestações bioquímicas e biológicas da eutrofização;
4. Efeitos técnicos, económicos e sociais da eutrofização;
5. Avaliação do estado trófico de meios hídricos e classificação;
6. Redução das causas e gestão dos efeitos da eutrofização.
Principais poluentes das massas de água: Metais e substâncias orgânicas. Formas de deteção e quantificação.
Poluição térmica e radioativa. Poluentes de origem atmosférica.
Metodologias de recuperação de sistemas aquáticos naturais.
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da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Bibliografia
Bartram, J. & Ballance, R. (Eds.). 1996. Water Quality Monitoring, 2nd. Ed., UNEP/WHO, E & FN Spon, 383 pp.
Chapman, D. (Ed.). 1996. Water Quality Assessments, 2nd. Ed., UNEP/WHO, E & FN Spon, 626 pp.
Sawyer, C. & McCarty, P. 1978. Chemistry for Environmental Engineering, 3rd. Ed., McGraw-Hill Int. Ed., 532 pp.
Spellman, F.R. 2008. The Science of Water, CRC Press, 422 pp.
Método de Ensino
- Uma a duas horas, por turno, de aula teórica em sala de aula com apoio de meios informáticos e de projeção;
- Duas a três horas de aula prática, lecionada em laboratório, com realização de ensaios laboratoriais.
Método de Avaliação
Só serão admitidos a exame final (prático e teórico) os alunos que tenham registado presença em pelo menos dois terços das aulas práticas de laboratório.
A avaliação da componente prática será efetuada através de exame prático em laboratório com elaboração de relatório sucinto.
A avaliação da componente teórica será efetuada através de dois testes teóricos a realizar a meio e no fim do semestre.
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da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Economia da Água – 1.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
6.0
Professor Responsável
Rui Jorge Fernandes Ferreira Santos
Horas Semanais
5
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
A UC de Economia da Água pretende que os estudantes:
adquiram uma visão clara sobre a abordagem económica das interações entre o sistema ambiental e o sistema económico, com particular ênfase no novo paradigma para a gestão da água;
debatam os fundamentos, as potencialidades e as limitações da economia da água;
adquiram a capacidade de integrar a abordagem económica com outras abordagens para a identificação, formulação, análise e resolução de problemas na gestão da água;
desenvolvam competências para, nomeadamente: a) identificar as causas económicas dos problemas; b) conceber, aplicar e avaliar instrumentos de política da água; c) realizar a avaliação económico-financeira de projetos de investimento;
desenvolvam competência para trabalhar em equipas pluridisciplinares e serem autónomos na pesquisa e análise de informação.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
A Economia e a gestão da Água; abordagem económica na identificação e resolução/mitigação de problemas na gestão da água.
Introdução à microeconomia; comportamento do consumidor, comportamento do produtor, mercados; concorrência perfeita; noções básicas de equilíbrio geral: eficiência e bem-estar social.
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da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Falhas de mercado para o Ambiente (e.g. externalidades positivas e negativas, bem público, recursos comuns e livre acesso) - causas e consequências.
Abordagem económica no controlo de poluição: nível eficiente de controlo; análise custo-eficácia de soluções de controlo; Coase vs Pigou.
Instrumentos de política da água: critérios de seleção/avaliação do desempenho; tipo de instrumentos - comando e controlo, económicos/mercado, informação, voluntários, ação descentralizada; regulação do mercado dos serviços de águas; casos de estudo.
Análise de projetos: definição e classificação de investimentos; critérios de avaliação/seleção - VAL, TIR, PRC; exemplos.
Bibliografia
Field, B., Field, M., 2012. Environmental Economics: an introduction, 6th ed, The McGraw-Hill Companies, Inc., New York. ISBN-10: 007351148X
Santos, R., 2009. The economic approach and the new water management paradigm, in L. Veiga da Cunha et al (Edts.), Reflections on Water, Portuguese Water Resources Association (APRH), Lisbon. ISBN 978-972-99991-6-1
Santos, R., 2009. Aspectos económicos e financeiros, in Report 5th World Water Forum, Istambul 2009, Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, pp. 54-64, Lisboa. ISBN 978-989-8097-16-3
Stavins, R. (ed.), 2012. Economics of the Environment: Selected Readings, 6th ed. New York, New York: W. W. Norton & Company, USA. ISBN 978-0-393-91340-8
Tietenberg, T. and Lewis, L., 2011. Environmental & Natural Resource Economics, 9th ed. Boston: Pearson Education, Inc., USA. ISBN-10: 0132843005
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Hidráulica Fluvial e Aproveitamentos Hidráulicos – 1.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
6.0
Professor Responsável
António Pedro de Nobre Carmona Rodrigues
Horas Semanais
4
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
O objetivo central é o conhecimento dos métodos, princípios e leis lecionados no âmbito do programa da disciplina, por forma a permitir uma abordagem teórica e prática de problemas e questões do foro da hidráulica fluvial, e das estruturas hidráulicas mais frequentemente associadas aos aproveitamentos hidráulicos.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
1. Complementos de Hidráulica dos Escoamentos com Superfície Livre.
2. Propriedades físicas dos sedimentos.
3. Erosão hídrica. Correção torrencial.
4. Transporte sólido.
5. Sedimentação em albufeiras.
6. Morfologia fluvial.
7. Resistência ao escoamento em fundos móveis.
8. Regularização/ renaturalização e ordenamento hidráulico de leitos aluvionares.
9. Estabilidade de canais.
10. Estudo das Cheias.
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da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
11. Estruturas de Controlo de Cheias.
12. Tomadas de Água.
13. Erosões localizadas.
14. Aproveitamentos hidráulicos: conceção, dimensionamento e regras de operação.
15. Efeitos ambientais dos aproveitamentos hidráulicos; processos de recuperação.
Bibliografia
Cardoso, A. H., Hidráulica Fluvial, Fundação Calouste Gulbenkian, 1998.
Lencastre, A. e Franco, F.M., Lições de Hidrologia, FCT-UNL, 2003.
Linsley et al., Water Resources Engineering, McGraw Hill, 1992.
http://snirh.inag.pt
Barragens de Portugal http://cnpgb.inag.pt/gr_barragens/gbportugal/index.htm
Método de Avaliação
Os alunos da unidade curricular são avaliados de forma contínua ao longo do semestre.
A nota final (NF), entre 0 e 20 valores, é o resultado da ponderação entre os resultados de 2 testes (T1 e T2) e dois trabalhos práticos (TP1 e TP2), de acordo com a seguinte fórmula:
NF = 0,3 x T1 + 0,3 x T2 + 0,2 x TP1 + 0,2 x TP2
A nota dos testes pode ser substituída pela nota de um exame de recurso.
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Modelação da Qualidade de Águas Interiores – 2.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
6.0
Professor Responsável
António Pedro de Nobre Carmona Rodrigues
Pedro Manuel da Hora Santos Coelho
Horas Semanais
4
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
Conhecimento dos métodos, princípios e formulações lecionadas no âmbito do programa da disciplina, por forma a permitir uma abordagem teórica e prática de problemas e questões do foro da modelação matemática da qualidade da água.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
1. Introdução.
2. Tipos de modelos. Fases de desenvolvimento de um modelo.
3. Modelação de processos em sistemas de mistura completa.
4. Modelação de processos em sistemas de mistura incompleta.
5. Modelos de qualidade da água em rios.
6. Oxigénio dissolvido. Poluição bacteriológica. Modelo de Streeter-Phelps.
7. Temperatura e eutrofização.
8. Modelos simples da qualidade da água em albufeiras.
9. Substâncias tóxicas.
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da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
10. Modelos computacionais Qual2E, CE-Qual-W2.
Bibliografia
Chapra, S.C. (1997) - "Surface Water Quality Modeling", McGraw-Hill Science/Engineering/Math.
Thomann, R.; Mueller, J.A. (1987) - "Principles of Surface Water Quality Modeling", Addison-Wesley Pub Co; Facsimile edition, 644p.
Orlob, G. T. (Ed.) (1983) - "Mathematical Modelling of Water Quality: Streams, Lakes and Reservoirs", Wiley-Interscience Publication, International Institute for Applied Systems Analysis, Jonh Wiley & Sons.
Método de Ensino
Apresentação das matérias lecionadas, preferencialmente ilustradas com diapositivos e descrições de exemplos reais e representativos da aplicação prática dos diferentes temas abordados.
Método de Avaliação
Os alunos da unidade curricular são avaliados de forma contínua ao longo do semestre.
A nota final (NF), entre 0 e 20 valores, é o resultado da ponderação entre os resultados de 2 testes (T1 e T2) e dois trabalhos práticos (TP1 e TP2), de acordo com a seguinte fórmula:
NF = 0,3 x T1 + 0,3 x T2 + 0,2 x TP1 + 0,2 x TP2
A nota dos testes pode ser substituída pela nota de um exame de recurso.
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da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Sistemas de Informação e Apoio à Decisão – 1.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
6.0
Professor Responsável
Francisco Manuel Freire Cardoso Ferreira
Theo Rangel Correia da Silva Fernandes
Horas Semanais
4
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
Os objetivos desta cadeira incluem:
Apresentar o estado da arte em sistemas de informação e apoio à decisão;
Apresentar casos de aplicação em gestão de recursos hídricos;
Desenvolver conceptualmente e implementar um sistema de apoio à decisão na Web para um conjunto relevante de problemas de gestão de recursos hídricos;
Desenvolver coletivamente um site que inclua visões para o futuro nesta área.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
1. Revisão das tecnologias relevantes para sistemas de informação e apoio à decisão baseados na Web: desenvolvimento de Web sites dinâmicos; programação para o Google Earth ou Virtual Earth, simulação baseada na Web e ferramentas de apoio à decisão.
2. Revisão de aplicações baseadas na Web a gestão de recursos hídricos. 3. Revisão de tecnologias de computação móvel e invisível relevantes para o desenvolvimento de
interfaces para sistemas de informação e apoio à decisão: Smartphone e PDA interfaces e aplicações; tecnologias de computação pervasiva utilizando ecrãs de larga escala, mesas e outras superfícies.
4. Revisão de aplicações móveis e de computação invisível em gestão de recursos hídricos. 5. Desenvolvimento de uma aplicação inovadora para a gestão de recursos hídricos.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Bibliografia
Turban, E. et al., 2006, Decision Support Systems and Business Intelligence, Prentice Hall.
Taniar, D. e Rahayu, J., 2004, Web Information Systems, IGI Global.
Mays, L., 2004, Water Resource Systems Management Tools, McGraw Hill.
Gibson, R. e Erle, S., 2006, Google Maps Hacks, O'Reilly.
Camara, A., 2002, Environmental Systems, Oxford University Press.
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da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Empreendedorismo – 2.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Engenharia Mecânica e Industrial
Créditos
3.0
Professor Responsável
Virgílio António da Cruz Machado
Horas Semanais
9
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
No final desta unidade curricular, os alunos deverão ter desenvolvido um espírito empreendedor, uma atitude de trabalho em equipa e estar aptos a:
1. Identificar ideias e oportunidades para empreenderem novos projetos;
2. Conhecer os aspetos técnicos e organizacionais inerentes ao lançamento dos projetos empreendedores;
3. Compreender os desafios de implementação dos projetos (ex: mercado, financiamento, gestão da equipa) e encontrar os meios para os ultrapassar;
4. Expor a sua ideia e convencer os stakeholders.
Pré-requisitos
O conteúdo programático foi desenhado para incentivar o aluno ao empreendedorismo e à perceção e análise da envolvente em busca de oportunidades de negócio, de forma a que consiga aplicar os conhecimentos adquiridos:
1. Na transformação de conhecimento científico em ideias de negócio;
2. Na criação, seleção e desenvolvimento de uma ideia para um novo produto ou serviço;
3. Na elaboração de um plano de negócio e de um plano de marketing;
4. Na exposição das suas ideias em curto tempo e em ambientes stressantes.
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da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Conteúdo
O empreendedorismo como estratégia de desenvolvimento pessoal e organizacional.
Processos de criação de ideias.
A proteção da propriedade intelectual: patentes e formalismos técnicos.
A gestão de um projeto de empreendedorismo: planeamento; comunicação e motivação; liderança e gestão de equipas Marketing e inovação para o desenvolvimento de novos produtos e negócios.
O plano de negócios e o estudo técnico-financeiro.
Financiamento e Sistemas de Incentivos: formalidades e formalismos.
A gestão do crescimento e o intra-empreendedorismo.
Bibliografia
Livros:
Paul Burns, (2010), "Entrepreneurship and Small Business: Start-up, Growth and Maturity", Palgrave Macmillan, 3rd Ed.
Kotler, P. (2011), "Marketing Management", Prentice-Hall.
Shriberg, A. & Shriberg (2010), "Practicing Leadership: Principles and Applications", John Wiley & Sons, 4th Ed., USA.
Spinelli, S. & Rob Adams (2012). “New Venture Creation: Entrepreneurship for the 21st Century”. McGraw-Hill Higher Education; 9 Ed.
Thomas H. Byers, Richard C. Dorf, Andrew Nelson (2010) “Technology Ventures: From Idea to Enterprise”, 3rd Ed., McGraw-Hill Higher Education.
Robert D. Hisrich, (2009). "International Entrepreneurship: Starting, Developing, and Managing a Global Venture", Sage Publications, Inc.
R.D. Hisrich, M.P. Peters & D.A. Shepherd, “Entrepreneurship”, 7th ed., McGraw-Hill Int’l Ed., 2007.
Scott A. Shane (2008) “Technology Strategy for Managers and Entrepreneurs”, Prentice Hall.
Guy Kawasaki (2004), “The Art of the Start: The Time-Tested, Battle-Hardened Guide for Anyone Starting Anything”, Penguin Group Inc.
Revistas científicas:
Entrepreneurship Theory and Practice (http://eu.wiley.com/WileyCDA/WileyTitle/productCd-ETAP.html)
Journal of Entrepreneurship (http://joe.sagepub.com/)
International Entrepreneurship and Management Journal (http://www.springer.com/business+%26+management/entrepreneurship/journal/11365)
International Journal of Entrepreneurial Behaviour & Research (http://www.emeraldinsight.com/products/journals/journals.htm?id=ijebr)
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Entrepreneurship & Regional Development, an International Journal (http://www.tandf.co.uk/journals/tepn)
Journal of Business Venturing (http://www.journals.elsevier.com/journal-of-business-venturing/)
International Small Business Journal (http://isb.sagepub.com/)
Método de Ensino
Considerando o tempo disponível (5 semanas), a metodologia de ensino preconiza que em cada semana sejam discutidos e trabalhados (em grupo) os temas apresentados, os quais tinham sido definidos nos objetivos de aprendizagem. Na 1ª semana os temas a abordar estão relacionados com os aspetos estratégicos do empreendedorismo, a geração de ideias, a liderança e a gestão de equipas; como resultado os alunos deverão constituir e organizar as suas equipas para poderem definir o problema que se pretende resolver. Na 2ª semana, os temas apresentados permitirão que o aluno possa evoluir no seu projeto acrescentando opções de soluções ao problema identificado na semana anterior e proceder à seleção de uma delas. Na 3ª semana, a abordagem ao mercado e às condições de comercialização viabilizarão a concretização do plano de marketing. Na 4ª semana, abordar-se-ão os aspetos relacionados com a viabilidade financeira do projeto, possibilitando a realização do respetivo plano de negócio e do seu financiamento. Na última semana, abordar-se-á o processo de exposição da ideia aos potenciais interessados, tendo os alunos que realizar a apresentação e defesa do seu projeto num elevator pitch, perante um júri.
Neste sentido, a metodologia privilegia:
1. A apresentação de casos práticos e de sucesso;
2. A promoção de competências nos domínios comportamentais, nomeadamente, no que respeita ao desenvolvimento do sentido crítico, à defesa de ideias e argumentos baseados em dados técnico-científicos, à tolerância e capacidade de gestão de conflitos em situações adversas e stressantes.
3. A participação dos alunos nos trabalhos colocadas ao longo da unidade curricular e a sua apresentação.
Método de Avaliação
Este curso será ministrado a alunos dos 4º ou 5º anos dos programas de "Mestrado integrado" e de 2º ciclo (mestrado).
O programa é dimensionado para decorrer entre o 1º e o 2º semestre (Janeiro-Fevereiro), num período de 5 semanas, envolvendo um total de 45 horas presenciais (TP), organizadas em 15 sessões de 3 horas e exigindo um esforço global da ordem de 3 ECTS.
As aulas presenciais baseiam-se na exposição dos conteúdos do programa. Os estudantes serão solicitados a aplicar as competências adquiridas através da criação e desenvolvimento de uma ideia (produto ou negócio).
Assente nos princípios da multidisciplinaridade, as aulas integrarão alunos provenientes de diversos cursos com vista a promover a integração de conhecimento derivado de várias áreas científicas e envolverão professores e "mentores" com background diverso nos domínios da engenharia, da ciência, da gestão e dos negócios.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
A avaliação compreende a apresentação e defesa da ideia num elevator pitch e do respetivo relatório (realizado em grupo de 4-5 elementos). A apresentação contribuirá com 50% e o relatório com 50% para a nota final.
Será utilizada a metodologia do “banco de valores” para atribuição da nota individual, de acordo com a seguinte fórmula:
( C x N ) + N / 2
em que C será a classificação do júri e N o nº de elementos do grupo.
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Gestão de Recursos Hídricos – 2.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
6.0
Professor Responsável
António Pedro de Nobre Carmona Rodrigues
Paulo Alexandre Marques Diogo
Horas Semanais
4
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
A cadeira de Gestão de Recursos Hídricos tem como objetivo dotar os alunos dos conhecimentos e das ferramentas necessárias para o planeamento e a gestão dos recursos hídricos de uma dada região ou de uma bacia hidrográfica.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
Introdução, conceitos base e princípios gerais. Perspetiva histórica. Escalas de tempo e de espaço no processo de planeamento e gestão de recursos hídricos. Caracterização dos usos da água: abastecimento público, abastecimento industrial, irrigação, produção de energia, recreio, rejeição de efluentes, manutenção da qualidade ecológica, navegação.
Avaliação das disponibilidades hídricas superficiais e subterrâneas de uma bacia hidrográfica. Noções fundamentais da operação de sistemas de recursos hídricos. Avaliação do desempenho de sistemas de recursos hídricos. Modelos de planeamento e de gestão. Técnicas de simulação e de otimização. Análise de sensibilidade e de incerteza.
Bibliografia
Cunha, L. V. (1981) - "Fundamentos de uma nova política de gestão de recursos hídricos", Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
Henriques, A. Gonçalves (1985) - "Avaliação dos Recursos Hídricos em Portugal Continental", Instituto de Estudos para o Desenvolvimento, Lisboa.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Leitão, A. E.; Rodrigues, A. C.; Henriques, A. G. (1996) - “Uma Nova Visão para o Planeamento e Gestão dos Recursos Hídricos Portugueses no Início do Século XXI”, 3º Congresso da Água, APRH, Lisboa, Março.
Lencastre, A.; Franco, F. M. (1992) - "Lições de Hidrologia", FCT-UNL, Monte de Caparica.
Loucks, D. P., Beek, E. van (2005) - Water Resources Systems Planning and Management, UNESCO, Paris.
Método de Ensino
Os conteúdos programáticos teóricos são apresentados, explicados e exemplificados aos alunos no decurso das aulas teóricas.
As aulas práticas são utilizadas para a aplicação dos conceitos e técnicas do foro da modelação e gestão hidrológica, através da resolução de exercícios práticos e do desenvolvimento de trabalhos em que os conteúdos programáticos são aplicados de forma integrada. Aos alunos é exigido que os trabalhos sejam desenvolvidos organizados e apresentados sob a forma de documento científico, em forma de artigo científico ou relatório técnico/científico.
Método de Avaliação
Os alunos da unidade curricular são avaliados de forma contínua ao longo do semestre.
A nota final (NF), entre 0 e 20 valores, é o resultado da ponderação entre os resultados de 1 teste (T1) e dois trabalhos práticos (TP1 e TP2), de acordo com a seguinte fórmula:
NF = 0,4 x T1 + 0,3 x TP1 + 0,3 x TP2
A nota do teste pode ser substituída pela nota de um exame de recurso.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Hidráulica Urbana (MEGA) – 2.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
3.0
Professor Responsável
António Pedro de Nobre Carmona Rodrigues
João Maria Matos Lopes da Fonseca
Horas Semanais
3
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
Conhecimento dos métodos lecionados no âmbito da disciplina, por forma a permitir uma abordagem teórica e prática de problemas e questões do foro da hidráulica urbana, cobrindo os sistemas de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
O ciclo de utilização da água: sistemas de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais; drenagem urbana de águas pluviais.
Perspetiva conceptual e descritiva de todos os seus componentes e das suas interações, induzindo o comportamento de sistema global.
Bases de estimativa de solicitações aos sistemas: populações; indústrias; perdas e infiltrações; precipitação e escoamento; caudais especiais, médios e extremos.
Regulamentação e normalização.
Captação subterrânea e superficial.
Adução e armazenamento de água. Modelação hidráulica clássica dos sistemas complexos de condutas em pressão.
Estudo do combate a incêndios.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Redes interiores de abastecimento a edifícios.
Sistemas elevatórios de água potável.
História, classificação e conceção dos sistemas de drenagem de águas residuais e de águas pluviais e sua interação.
Modelação das entradas e saídas de caudal em redes separativas pluviais ou unitárias (descarregadores de tempestade; sarjetas).
Autolimpeza e transporte de sólidos.
Origem, ação e controlo do sulfureto de hidrogénio.
Sifões invertidos.
Retenção de volumes pluviais em lagoas como método de controlo de cheias urbanas.
Resistência mecânica de tubagens.
Redes de drenagem predial.
Sistemas elevatórios de águas residuais.
Bibliografia
Fonseca, José (2010) - Regulamento ilustrado de sistemas públicos e prediais de abastecimento de água e drenagem de águas residuais
Vários (1999) - Manual de saneamento básico
Fonseca, José (2008) - Bases de dimensionamento para engenharia sanitária e ambiental
Fonseca, José (2010) - Exercícios resolvidos de engenharia sanitária
Método de Ensino
Método de ensino inclui uma aula teórico-prática (TP) semanal, de 3 horas, onde os alunos desenvolvem competências sobre a engenharia do ciclo artificial da água e sobre a drenagem de águas pluviais. É dada ênfase à compreensão global dos sistemas, à descrição das várias componentes técnicas, à regulamentação e ao dimensionamento.
A informação chega através de meios audiovisuais e exposição oral. Existe um forum da disciplina (Moodle) onde, além de discussão de temas específicos, são apresentadas informações gerais e elementos de estudo. O email e telefone do docente é facultado para uso a qualquer hora. A avaliação contínua consiste na prestação e testes, ao longo do semestre (Bases dimensionamento e captações, restante sistema de abastecimento de água e sistemas de drenagem doméstica e pluvial).
Método de Avaliação
Obtenção de frequência: Todos os alunos obtêm frequência para efeitos de realização de exame de recurso ou época especial, visto não ser obrigatória a presença nas aulas;
Aprovação por avaliação contínua: Será aprovado por avaliação contínua quem obtiver 9,50 valores na média dos 3 testes a realizar ao longo do semestre;
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Exames: Os exames serão realizados para os alunos que não obtiverem aprovação por avaliação contínua ou que se inscrevam para melhoria de nota.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Hidrogeologia A – 2.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências da Terra
Créditos
6.0
Professor Responsável
Maria Manuela Malhado Simões Ribeiro
Horas Semanais
4
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
Formar estudantes em ciência da água subterrânea para ingressarem no mercado de trabalho em empresas de consultadoria ambiental, laboratórios de pesquisa, organismos governamentais de proteção e gestão de recursos hídricos e, ao mesmo tempo, lançar as bases para a persecução dos estudos ao nível de mestrado e doutoramento.
Os alunos ficarão habilitados a:
Interpretar dados geológicos e hidrogeológicos fundamentais à caracterização de sistemas aquíferos, localizar áreas de recarga e descarga e determinar direções do fluxo subterrâneo.
Aplicar equações gerais do fluxo subterrâneo para estimar a resposta de aquíferos à extração, o caudal subterrâneo à escala local e regional e os parâmetros hidrogeológicos dos aquíferos.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
1. A ciência hidrológica na sua essência e origem. Aspetos mais relevantes na história da Hidrogeologia. Ciclo hidrológico e recarga de aquíferos. Precipitação e respetiva quantificação. Evapotranspiração real e potencial. Métodos para as estimar. Balanço hídrico sequencial de água no solo e quantificação de excedentes.
2. Aptidão hidrogeológica das rochas. Aquíferos. Classificação de aquíferos em função da pressão hidrostática e modo de circulação da água pela rocha. Propriedades físicas dos aquíferos. Lei de Darcy. Velocidade real e velocidade aparente do fluxo subterrâneo. Superfície piezométrica, traçado e utilidade. Reservas e recursos hídricos.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
3. Fluxo subterrâneo. Princípios e leis. Equações matemáticas representativas do fluxo
subterrâneo em aquíferos livres, confinados e semiconfinados.
4. Introdução à hidráulica de poços. Generalização da lei de Darcy e dedução da equação de Thiem. Interpretação de ensaios em regime permanente. Equação geral do fluxo subterrâneo. Dedução da equação de Theis e da aproximação logarítmica de Jacob para interpretar ensaios em regime variável. Utilização da equação de Walton-Hantush para interpretar ensaios de bombagem em aquífero semiconfinado. Determinação do raio de influência.
5. Hidrogeoquímica. Composição físico-química da água subterrânea e relação com as rochas. Aspetos da dissolução dos minerais que compõem as rochas e os iões em solução na água. Classificação iónica de Piper e representação em diagramas de Stiff. Rigor e erro das análises pelo balanço de iões.
Bibliografia
1. Hiscock, K. Hydrogeology: Principles and practice. Blackwell Publishing, United Kingdom; 2007. ISBN: 978-0-632-05763-4 (existe na biblioteca)
2. Fitts, C. R. Groundwater Science. Academic Press, London, 2002, ISBN: 0-12-257855-4 (existe na biblioteca - está requisitado pelo docente da disciplina que o pode disponibilizar aos alunos em qualquer momento).
3. Freeze, A. R. & Cherry, J. A. Groundwater. Prentice Hall, Inc. USA, 1979, ISNB: 0-13-365312-9 (existe na biblioteca - está requisitado pelo docente da disciplina que o pode disponibilizar aos alunos em qualquer momento).
4. Weight, W. D. & Sonderegger, J. L. Manual of Applied Field Hydrogeology. McGraw – Hill; New York, 2000. ISBN: 13:978-0-07-069639-6 (existe na biblioteca - está requisitado pelo docente da disciplina que o pode disponibilizar aos alunos em qualquer momento).
5. Custódio, E. & Llamas R. Hidrologia subterrânea. Ed. Omega, Barcelona, 1983. vol. I, ISBN 84-282-0446-2 (existe na biblioteca).
6. Fetter, C. W. Applied hydrogeoloy. Prentice-Hall, Inc. United States of America, 1994, 3ª ed., ISBN 0-02-336490-4 (o docente da disciplina possui 1 exemplar que poderá disponibilizar aos alunos para consulta).
7. Feitosa F. A. C. & Filho J. M. Hidrogeologia, conceitos e aplicações. CPRM-Serviço Geológico do Brasil – Lab. de Hidrogeologia da UFPE. Fortaleza, 2000, 2ª ed., 391 p. ISBN 2-04-011221-9 (o docente da disciplina possui 1 exemplar que poderá disponibilizar aos alunos para consulta).
8. Cleary, R. W. Águas Subterrâneas. ABRH, 1989. (versão gratuita disponível em: http://www.clean.com.br/Menu_Artigos/cleary.pdf)
Método de Ensino
Aulas teórico-práticas e trabalho de campo. Em sala de aula os alunos resolvem exercícios práticos e abordam casos que envolvem avaliação de recursos, caracterização do fluxo subterrâneo e qualidade da água.
Interpretam ensaios de aquífero e determinam os parâmetros hidrogeológicos (T, S, K, b e R).
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Realizam trabalho de campo que consiste no reconhecimento geológico e hidrogeológico de um local de estudo, no qual, procedem ao inventário de pontos de água e medição de parâmetros in situ.
Avaliação de conhecimentos com base na realização de testes, exame e no relatório do trabalho de campo.
Método de Avaliação
Frequência:
É requerida frequência à disciplina através da presença em 2/3 das aulas TP. A não obtenção de frequência impede aprovação (1) na disciplina e exclui os alunos de realizarem exame final.
(1) Avaliação contínua: 3 elementos de avaliação (2 testes e 1 trabalho prático realizado em grupo de 3 a 4 alunos).
Aprovação:
Frequência obrigatória a 2/3 das aulas e nota igual ou superior a 10 valores obtida na avaliação contínua e/ou exame de recurso, com a ponderação seguinte:
(1) Trabalho prático, realizado em grupo - 40% e entregue, obrigatoriamente, até ao dia 27 de maio de 2013.
(2) 2 testes - 60% (30% +30%; correspondendo a 30%/teste).
1º teste - 11 de abril às 13 h
2º teste - 23 de maio às 13 h
(3) Exame de recurso serve para realização/equivalência da componente teórico-prática realizada por testes. Nestas circunstâncias a nota do exame (com ponderação de 60%) é somada à nota do trabalho prático (com ponderação de 40%) para apuramento da nota final.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Modelação da Qualidade de Águas Interiores – 2.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
6.0
Professor Responsável
António Pedro de Nobre Carmona Rodrigues
Pedro Manuel da Hora Santos Coelho
Horas Semanais
4
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
Conhecimento dos métodos, princípios e formulações lecionadas no âmbito do programa da disciplina, por forma a permitir uma abordagem teórica e prática de problemas e questões do foro da modelação matemática da qualidade da água.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
1. Introdução.
2. Tipos de modelos. Fases de desenvolvimento de um modelo.
3. Modelação de processos em sistemas de mistura completa.
4. Modelação de processos em sistemas de mistura incompleta.
5. Modelos de qualidade da água em rios.
6. Oxigénio dissolvido. Poluição bacteriológica. Modelo de Streeter-Phelps.
7. Temperatura e eutrofização.
8. Modelos simples da qualidade da água em albufeiras.
9. Substâncias tóxicas.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
10. Modelos computacionais Qual2E, CE-Qual-W2.
Bibliografia
Chapra, S.C. (1997) - "Surface Water Quality Modeling", McGraw-Hill Science/Engineering/Math.
Thomann, R.; Mueller, J.A. (1987) - "Principles of Surface Water Quality Modeling", Addison-Wesley Pub Co; Facsimile edition, 644p.
Orlob, G. T. (Ed.) (1983) - "Mathematical Modelling of Water Quality: Streams, Lakes and Reservoirs", Wiley-Interscience Publication, International Institute for Applied Systems Analysis, Jonh Wiley & Sons.
Método de Ensino
Apresentação das matérias lecionadas, preferencialmente ilustradas com diapositivos e descrições de exemplos reais e representativos da aplicação prática dos diferentes temas abordados.
Método de Avaliação
Os alunos da unidade curricular são avaliados de forma contínua ao longo do semestre.
A nota final (NF), entre 0 e 20 valores, é o resultado da ponderação entre os resultados de 2 testes (T1 e T2) e dois trabalhos práticos (TP1 e TP2), de acordo com a seguinte fórmula:
NF = 0,3 x T1 + 0,3 x T2 + 0,2 x TP1 + 0,2 x TP2
A nota dos testes pode ser substituída pela nota de um exame de recurso.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Sistemas de Tratamento de Águas e Efluentes – 2.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
6.0
Professor Responsável
António Pedro de Macedo Coimbra Mano
Leonor Miranda Monteiro do Amaral
Horas Semanais
5
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
Adquirir conhecimentos complementares na área do tratamento de água para abastecimento público e do tratamento de águas residuais urbanas.
Pré-requisitos
Nenhum.
Conteúdo
Tratamento de águas para consumo humano com base nos principais tipos de origem (águas subterrâneas e superficiais). Aspetos de quantidade e de qualidade. Diagrama linear e principais operações e processos unitários (coagulação, floculação, sedimentação, filtração e desinfeção). Principais reagentes. Aspetos de dimensionamento.
Conceção geral de sistemas de tratamento de águas residuais. Dimensionamento de operações e processos de tratamento de águas residuais incluindo tratamento preliminar e primário, tratamento biológico por lamas ativadas e por leitos percoladores e sistemas de lagonagem.
Bibliografia
Material de apoio fornecido pelos docentes e
ALVES, C. Tratamento de águas de abastecimento. Publindútria, 2007.
KAWAMURA, S. Integrated design and operation of water treatment facilities. John Wiley & Sons, Inc. 2000.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
ECKENFELDER, Jr., W. Wesley Activated sludge treatment of industrial wastewater / W. Wesley Eckenfelder, Jr. and Jack L. Musterman : Technomic, cop. 1995.
ECKENFELDER, Jr., W. Wesley Industrial water pollution control / W. Wesley Eckenfelder, Jr. 2nd ed : McGraw-Hill Book Company, cop. 1989.
HENZE, Mogens; HARREMOES, Poul; ARVIN, Erik; JANSEN, Jes la Cour, Wastewater treatment : biological and chemical processes Berlin ; Heidelberg ; New York : Springer, cop. 2002, 3rd ed.
METCALF & EDDY, INC. -Wastewater engineering : treatment and reuse / revised by George Tchobanoglous, Franklin Burton, H. David Stensel , 4th ed,: McGraw-Hill, cop. 2003.
QASIM, Syed R. Wastewater treatment plants : planning, design, and operation / Syed R. Qasim ,2nd ed , CRC Press, cop. 1999.
Método de Ensino
Os conteúdos programáticos serão organizados em sessões teóricas (objeto das aulas teóricas) e sessões práticas (objeto das aulas práticas), onde serão resolvidos problemas académicos que permitirão consolidar os aspetos teóricos.
Método de Avaliação
3 Testes valendo todos o mesmo ou seja 1/3 da cotação global, cada um deles.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Avaliação e Gestão de Projeto – 3.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
3.0
Professor Responsável
David José Fonseca Pereira
Horas Semanais
2
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
Proporcionar conhecimentos que permitam aos futuros profissionais organizar racionalmente tarefas de um determinado projeto bem como estimar custos de construção e exploração e dominar o valor do dinheiro quando considerado ao longo do tempo. Será dada grande importância à comparação económica e financeira de alternativas.
Pré-requisitos
Não há precedências.
Conteúdo
1ª Parte – Avaliação de Projetos:
Noções de custos e proveitos;
Valor temporal do dinheiro;
Métodos de avaliação de investimentos (VAL, TIR e PRI);
Análise custo/benefício.
2ª Parte – Gestão de Projetos:
Organização do projeto (WBS, OBS, questões contratuais);
Ferramentas de gestão do tempo (CPM, PERT, diagramas de Gantt);
Monitorização de custos e de prazos.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Bibliografia
Abecassis, Fernando e Cabral, Nuno - Análise Económica e Financeira de Projetos – Fundação Calouste Gulbenkian, 1991.
Oliveira, José Alberto Nascimento - Engenharia Económica: uma abordagem às decisões de investimento - Mcgraw-Hill, 1982.
Roldão, Victor Sequeira - Gestão de Projetos: Uma Perspetiva.
Método de Ensino
O método de ensino inclui uma aula teórico-prática (TP) semanal. Os alunos recebem a informação formativa através de meios audiovisuais, especialmente diapositivos, e exposição oral presencial de conceitos/modelos.
Apesar desta informação ser suficiente para os objetivos é fornecida uma lista de bibliografia adicional. Existe um fórum da disciplina (Moodle) para discussão e esclarecimento de duvidas. O email e telefone do docente é facultado para uso a qualquer hora. A avaliação contínua consiste (1) na resolução de questões nas aulas TP, e de autoavaliação, permitindo aos alunos aferir o seu grau dos conhecimentos; (2) 2 fichas de exercícios práticos; (3) 1 teste final.
É obrigatória frequência: presença em pelo menos 2/3 das aulas TP (exceto se trabalhador-estudante ou com frequência obtida noutro ano). As fichas de exercícios só são cotadas como (in)suficientes para obter frequência. Poderão ir a exame final os estudantes que tenham sido reprovados na avaliação contínua.
Método de Avaliação
Obtenção de frequência: Todos os alunos obtêm frequência para efeitos de realização de exame de recurso ou época especial, visto não ser obrigatória a presença nas aulas;
Aprovação por avaliação contínua: Será aprovado por avaliação contínua quem obtiver 9,50 valores na média dos 3 testes a realizar ao longo do semestre;
Exames: Os exames serão realizados para os alunos que não obtiverem aprovação por avaliação contínua ou que se inscrevam para melhoria de nota.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Ecohidráulica – 3.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
3.0
Professor Responsável
António Pedro de Nobre Carmona Rodrigues
Pedro Manuel da Hora Santos Coelho
Horas Semanais
4
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
Conhecimento das metodologias e princípios lecionados no âmbito do programa da disciplina, por forma a permitir uma abordagem teórica e prática de problemas e questões do foro da ecohidráulica.
Pré-requisitos
Nenhum.
Conteúdo
Introdução aos ecossistemas aquáticos e apresentação das suas características principais.
Ecossistemas lênticos: lagos e albufeiras.
Processos físicos e circulação em lagos e albufeiras.
Ecossistemas lóticos: rios.
Impactes humanos nos ecossistemas de águas interiores.
Eutrofização e alterações climáticas nos ecossistemas aquáticos.
Aplicação de indicadores ecológicos na gestão ambiental de ecossistemas de águas interiores.
Modelação ecológica de meios fluviais.
Impactes determinados pelos aproveitamentos hidráulicos nos ecossistemas aquáticos.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Caudais ecológicos: regime e métodos de determinação.
Gestão sustentável de aproveitamentos hidráulicos de fins múltiplos.
Proteção de ecossistemas e renaturalização dos cursos de água.
Casos de estudo.
Bibliografia
Allan, J.D. e M.M. Castillo (2008). Stream Ecology. Structure and Function of Running Waters (2nd edition). Springer.
Baird, A.J. e R.L. Wilby (Eds.). (1999). Eco-Hydrology. Plants and Water in Terrestrial and Aquatic Environments. Routledge, New York.
Cooke, G.D., E.B. Welch, S.A. Peterson e S.A. Nichols (2005). Restoration and Management of Lakes and Reservoirs (3th edition). Taylor & Francis, Boca Raton.
Gordon, N.D., T.A. McMahon, B.L. Finlayson, C.J. Gippel e R.J. Nathan (2004). Stream Hidrology. An Introduction for Ecologists (2nd edition). John Wiley & Sons, Chichester.
JØrgensen, S. E. (1994) – Fundamentals of Ecological Modeling. Developments in Environmental Modelling, 19, Elsevier, Amsterdam.
Moreira, I. M.T. Ferreira, R. Cortes, P. Pinto e P.R. Almeida (Eds.). (2002). Ecossistemas Aquáticos e Ribeirinhos. Ecologia, Gestão e Conservação. Instituto da Água, Lisboa.
Moss, B. (2010). Ecology of Freshwater. A View fot the Twenty-First Century (4th edition) Wiley-Blackell, Chichester.
Río, M.G.T. e D.G.J. Lastra (1998). Restauración de Ríos y Riberas. Ediciones Mundi-Prensa, Madrid.
Método de Ensino
Apresentação das matérias lecionadas, preferencialmente ilustradas com diapositivos e descrições de exemplos reais e representativos da aplicação prática dos diferentes temas abordados.
Método de Avaliação
Avaliação contínua
Componente teórica (75 %) - Avaliação através de três testes de escolha múltipla. Nota média mínima de 9,5 valores.
Componente prática (25 %) - Avaliação através de um relatório de grupo. Nota média mínima de 9,5 valores.
A frequência à disciplina é obtida através da frequência das aulas teórico-práticas (2/3) e classificação da componente prática de 9,5 valores.
Classificação final
Média ponderada da componente teórica e da componente prática, arredondada à unidade. O arredondamento à unidade é apenas efetuado neste cálculo.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Introdução à Investigação – 3.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
12.0
Professor Responsável
António Pedro de Nobre Carmona Rodrigues
Horas Semanais
2
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
Facultar ao aluno as linhas do desenvolvimento científico conducentes ao trabalho de investigação tendo em vista a realização da dissertação de mestrado.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
1. Investigação, pesquisa bibliográfica, definição do estado actual dos conhecimentos e das aplicações.
2. Desenvolvimento do Plano de Dissertação de Mestrado, numa base tutorial. 3. Forma e conteúdo de uma tese de mestrado.
Bibliografia
"Introduction to research", http://www.library.cornell.edu/resrch/intro, Cornell University, EUA, 2013.
Roger E. Soles - "Thesis Guidelines".
Método de Avaliação
Os alunos da unidade curricular são avaliados de forma contínua ao longo do semestre.
A nota final (NF), entre 0 e 20 valores, é o resultado ponderação entre os resultados da avaliação de um trabalho que reflete o projeto de elaboração da tese de mestrado (TP1) e de uma proposta de artigo científico sobre o objeto do mesmo (TP2), de acordo com a seguinte fórmula:
NF = 0,5 x TP1 + 0,5 x TP2
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Processos Estuarinos e Costeiros – 3.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
3.0
Professor Responsável
João Pedro Salgueiro Gomes Ferreira
Horas Semanais
3
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
A disciplina de Processos Costeiros e Estuarinos é uma cadeira introdutória aos diversos aspetos dos mares costeiros, plataforma continental e estuários. A orientação da disciplina é sobre o estudo de processos, e não sobre a descrição geral dos ecossistemas marinhos. Para os estudantes cuja formação de base é biologia, uma parte substancial da disciplina constitui matéria de revisão. Contudo, procuramos que mesmo para esses, a forma como a disciplina é ensinada e avaliada traga elementos novos, sobretudo no que diz respeito à tónica sobre a interdisciplinaridade das Ciências do Mar. Para estudantes com outra formação (engenharia, física, química) esta disciplina é a única introdução geral a este tema no mestrado.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
Apresentação da disciplina.
Distribuição de temas, organização de seminários.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Interações físicas
Definições gerais
Gradientes temporais e espaciais no mar
Aspetos específicos de estuários e plataforma continental
Marés
Carbono e nutrientes
Oxigénio dissolvido. Distribuição e dinâmica
Carbono no mar. Fontes, transformações e balanços de massa
Nutrientes. Distribuição, razões de Redfield e balanços de massa
Produção primária
Produtores e processos envolvidos na produção primária
Biomassa e produção - métodos e taxas
Modelos de produção
Bomba biológica de carbono
Plâncton marinho
Fitoplâncton
Zooplâncton
Seminário 1
Aquacultura
Pescas, aquacultura, e sustentabilidade
Seminário 2
Modelação ecológica e casos de estudo
Modelação ecológica em estuários e zonas costeiras
Seminário 3
Ecologia bêntica
Estrutura, padrões de distribuição e relações com o ambiente sedimentar
As comunidades bentónicas e os ciclos biogeoquímicos de nutrientes
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Fluxos através da "Benthic boundary layer"
Bibliografia
Valiela, I. - Marine Ecological Processes (2nd Ed.) Springer-Verlag, 1995.
Parsons, T.R., Takahashi, M., and Hargrave, B. - Biological Oceanographic Processes (3rd. Ed.). Pergamon Press, 1984.
Mann, K.H., and Lazier, J.R.N. - Dynamics of Marine Ecosystems. Blackwell, 1991.
Pickard, G.L. and Emery - Descriptive Physical Oceanography. An Introduction. Pergamon, 1990.
R.S.K. Barnes - An introduction to marine ecology. Blackwell, 1988.
Barnes, R.S.K., and Mann, K.H. - Fundamentals of aquatic ecology. Blackwell, 1991.
Day, J.W., Hall, C., Kemp, M. and Yanez-Arancibia, A. - Estuarine Ecology. John Wiley and Sons, 1989.
Sverdrup, H., Johnson, M., and Fleming, R. - The Oceans. Their Physics, Chemistry and General Biology. Prentice-Hall, 1942.
Cushing, D.H. - Marine Ecology and Fisheries. Cambridge University Press, 1975.
Online models and journal links: http://ecowin.org/aulas/mega/pce
Método de Ensino
Aulas teóricas, seminários, teórico-práticas usando modelos matemáticos.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Sustentabilidade do Uso da Água – 3.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciênicas e Engenharia do Ambiente
Créditos
3.0
Professor Responsável
António Pedro de Nobre Carmona Rodrigues
Horas Semanais
2
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
Conhecimento dos métodos, princípios e leis lecionados no âmbito do programa da disciplina, por forma a permitir uma abordagem teórica e prática de problemas e questões do foro da sustentabilidade do uso da água, incluindo a análise de casos de estudo com interesse.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
1. Novos desafios na gestão dos recursos hídricos. 2. Stress hídrico: situação atual à escala global, regional e local e sua provável evolução. 3. Impactos das alterações climáticas nos recursos hídricos. 4. Aumento das necessidades de água nos vários sectores. 5. Uso racional, equitativo e eficiente da água. 6. Aproveitamento de origens de água não tradicionais: dessalinização e reutilização da água. 7. Água e energia. 8. Gestão de bacias partilhadas. 9. Gestão da água no mundo desenvolvido e no mundo em vias de desenvolvimento. 10. Água virtual. 11. Governância da água.
Bibliografia
Brundtland, Gro Harlem (2004) – “Remarks by Dr. Gro Harlem Brundtland, MD, MPH - Former Prime Minister of Norway, Past Director-General of World Health Organization“,4th Annual Peter M. Wege Lecture on Sustainability, Lydia Mendelssohn Theatre, The University of Michigan, Ann Arbor, Michigan, October 29, USA.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Leitão, A. E.; Rodrigues, A. C.; Henriques, A. G. (1996) - “Uma Nova Visão para o Planeamento e Gestão dos Recursos Hídricos Portugueses no Início do Século XXI”, 3º Congresso da Água, APRH, Lisboa, Março.
Lencastre, A.; Franco, F. (2009) – Lições de Hidrologia. Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.
Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA). Resolução do Conselho de Ministros n.º 113/2005.
Método de Ensino
Os conteúdos programáticos teóricos são apresentados, explicados e exemplificados aos alunos no decurso das aulas teóricas.
As aulas práticas são utilizadas para a aplicação dos conceitos de utilização sustentável da água, através da análise de casos de estudo e do desenvolvimento de trabalhos em que os conteúdos programáticos são aplicados de forma integrada. Aos alunos é exigido que os trabalhos sejam desenvolvidos organizados e apresentados sob a forma de documento científico, em forma de artigo científico ou relatório técnico/científico.
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Dissertação em Engenharia e Gestão da Água – 4.˚ Semestre
Departamento
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Créditos
30.0
Professor Responsável
António Pedro de Nobre Carmona Rodrigues
Total de Horas
42
Língua de Ensino
Português/Inglês
Objetivos
A unidade curricular de Dissertação culmina o processo formativo conducente ao grau de Mestre em Engenharia e Gestão da Água. Neste sentido, os seus objetivos passam por assegurar que o estudante possui um nível aprofundado de conhecimento na área científica de Engenharia e Gestão da Água, sendo capaz de integrar os conhecimentos e competências adquiridos e aplicá-los em contexto alargado, nomeadamente em enquadramentos técnicos e científicos associados àquela área.
Pré-requisitos
Não aplicável.
Conteúdo
A dissertação será desenvolvida ao longo de duas fases. A primeira será realizada no terceiro semestre do curso, através de estudos, ensaios e revisões bibliográficas, possibilitando a aquisição dos conhecimentos que permitam ao aluno compreender melhor o tema da dissertação.
Esta fase decorrerá em simultâneo com outras unidades curriculares e culminará com a elaboração de um relatório sujeito a avaliação – Plano de Tese.
Na segunda fase, inerente ao quarto semestre do curso, o aluno dedicar-se-á exclusivamente aos trabalhos necessários à elaboração da versão final da dissertação.
Nesta unidade curricular cada estudante deve realizar o seu trabalho de I&D de acordo com os objetivos que constam do Plano de Tese, proposto pelo aluno e pelo orientador, e aprovado pela Comissão Científica do MEGA.
O trabalho desenvolvido pelos estudantes pode ser estruturado de acordo com o seguinte conjunto de atividades:
Mestrado em Engenharia e Gestão
da Água (MEGA) Novos Desafios Exigem Novas Soluções
Realização do trabalho de investigação;
Validação de resultados;
Defesa pública da Dissertação.
A divulgação de resultados em conferências científicas e em revistas da especialidade é incentivada.
Bibliografia
São muitas as áreas científicas de Engenharia do Ambiente nas quais o aluno pode vir a desenvolver a Dissertação. Desta forma, a bibliografia será dependente do tema específico em estudo. Em qualquer caso, recomenda-se o estudo de textos científicos sugeridos pelo orientador e intensa pesquisa bibliográfica, para a definição do estado da arte.
"Introduction to research", http://www.library.cornell.edu/resrch/intro, Cornell University, EUA, 2013.
Método de Avaliação
Provas públicas de mestrado na presença de um júri devidamente homologado.