mestrado em agricultura biológica - ipvc2.1.1 designação do ciclo de estudos: mestrado em...
TRANSCRIPT
Instituto Politécnico de Viana do Castelo
Escola Superior Agrária
Relatório Anual de Curso
Mestrado em Agricultura Biológica
2013
Ponte de Lima, Dezembro de 2013
i
Índice
1. Introdução .......................................................................................................... 1
1.1 Descrição da Escola responsável pela lecionação do ciclo de estudos ...................... 1
1.2 Coerência dos objetivos definidos com a missão e estratégia da instituição ............ 1
2. Ciclo de estudos .................................................................................................. 4
2.1 Caraterização do ciclo de estudos .............................................................................. 4
2.2 Estrutura curricular ................................................................................................ 7 2.2.1. Áreas Científicas e Plano de Estudo ...................................................................... 7
2.2.2 Estágios e Períodos de Formação em Serviço ....................................................... 9
3. Organização interna e mecanismos da qualidade ........................................... 10
3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo ..................................... 10
3.2 Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão ....... 10
3.3 Estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos .......... 11
3.4 Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do CE ................ 12
3.5 Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua atualização ........... 13
3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos .................................. 14
3.7. Outras vias de avaliação/acreditação ...................................................................... 15
4. Recursos materiais e financeiros ...................................................................... 16
4.1 Recursos materiais .................................................................................................... 16
4.2 Recursos financeiros ................................................................................................. 17
5. Parcerias ........................................................................................................... 18
5.1 Parcerias internacionais e nacionais no ciclo de estudos ........................................ 18
5.2 Promoção da cooperação interinstitucional ............................................................ 20
5.3 Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas ............................ 20
6. Pessoal docente e não docente ........................................................................ 23
6.1 Pessoal docente ........................................................................................................ 23
6.2 Pessoal não docente de apoio ao ciclo de estudos .................................................. 29
7. Estudantes ........................................................................................................ 30
7.1 Caraterização dos estudantes .................................................................................. 30
7.2 Ambiente de ensino/aprendizagem ......................................................................... 31
8. Processos (Formação) ....................................................................................... 37
8.1 Objetivos de aprendizagem ...................................................................................... 37
8.2 Carga média de trabalho necessária aos estudantes e sistema de avaliação .......... 41
8.3 Integração dos estudantes na investigação científica .............................................. 44
8.4 Periodicidade da revisão curricular .......................................................................... 45
9. Resultados académicos .................................................................................... 46
9.1 Sucesso escolar ......................................................................................................... 46
9.2 Empregabilidade e medidas de estímulo à inserção na vida ativa .......................... 49
9.3 Internacionalização ................................................................................................... 52
10. Análise SWOT do ciclo de estudos ................................................................. 53
11. Proposta de ações de melhoria em 2012/13 ................................................. 58
11.1 Missão e Objetivos ................................................................................................. 58
11.2 Recursos materiais e parcerias ............................................................................... 59
11.3 Pessoal docente e não docente .............................................................................. 61
11.4 Estudantes .............................................................................................................. 62
ii
11.5 Processos ................................................................................................................ 63
11.6 Resultados Académicos .......................................................................................... 64
12. Acompanhamento de acções de melhoria apresentadas no Relatório de Curso 2011/12 ...................................................................................................... 66
1
1. Introdução
1.1 Descrição da Escola responsável pela lecionação do ciclo de estudos
A Escola Superior Agrária (ESA) é uma das Unidades Orgânicas integrantes do Instituto
Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). Foi criada em 1985 através do Decreto do Governo n.º
46/85 de 22 de Novembro.
Aliada a uma forte carga histórica, transmitida pela importância cultural e
arquitetónica das suas instalações, excelentemente recuperadas pelo Arquiteto Fernando
Távora, a ESA apresenta uma qualificada e dinâmica equipa de docentes com uma grande
diversidade de competências e meios laboratoriais e informáticos que permitem desenvolver
projetos de ensino, I&D e apoio à comunidade.
A ESA-IPVC é um centro de formação humana, cultural, científica e técnica de nível
superior, ao qual cabe ministrar a preparação para o exercício de atividades profissionais
altamente qualificadas e promover o desenvolvimento da região em que se insere, sendo suas
atribuições:
a) a realização de cursos conducentes à obtenção, nos termos da lei, do grau de
licenciatura e de mestrado;
b) a realização de cursos de especialização tecnológica (CETs) e outros cursos de pequena
duração, creditáveis com certificados ou diplomas adequados;
c) a organização ou cooperação em atividades de extensão educativa, cultural e técnica;
d) a realização de trabalhos de investigação aplicada e de desenvolvimento experimental;
e) a organização ou cooperação na organização de cursos de formação profissional
relacionados com os seus domínios de atividade, não diretamente enquadrados no
sistema escolar;
f) o estabelecimento de acordos, convénios e protocolos de cooperação com organismos
públicos ou privados, nacionais, estrangeiros ou internacionais, nos termos dos
estatutos do IPVC.
Localizada no concelho de Ponte de Lima, é a única Escola Superior Agrária inserida no
subsistema de ensino superior politécnico da Região Agrária de Entre Douro e Minho.
1.2 Coerência dos objetivos definidos com a missão e estratégia da instituição
O IPVC é uma instituição pública de ensino superior (ES) que produz, difunde e
transfere conhecimento e cultura, promove a formação integral dos cidadãos e a
aprendizagem ao longo da vida, numa atitude de permanente inovação, qualidade e espírito
2
empreendedor, centrado no desenvolvimento regional, do país e na internacionalização, em
convergência com o espaço europeu do ES. Valoriza e promove a liberdade, a responsabilidade
e a cidadania, o espírito crítico e de pertença, a solidariedade, a inclusão, a cooperação e a
multiculturalidade. Identifica, em cada momento, as partes interessadas – agentes científicos,
culturais, sociais e económicos, da região, do país ou estrangeiros – e com elas promove as
parcerias consideradas necessárias para uma ação eficaz e de sucesso. A criação de sinergias
pela ação concertada das comunidades interna (alunos, funcionários e professores) e externa,
em particular, autarquias, serviços e empresas, constituirão a atitude-marca da instituição e do
curso de mestrado de Agricultura Biológica (MAB).
Dispõe de uma oferta formativa diversificada, transversal às suas Escolas e que
assegura a formação integral das pessoas, fomentadora do sucesso, da autoaprendizagem e da
capacidade de empreender. Usa métodos e processos de ensino/aprendizagem inovadores,
atrativos, suportados em novas tecnologias e um ambiente académico estimulante.
Desenvolve os seus processos formativos com grande proximidade ao tecido social e
económico visando a aproximação dos estudantes ao seu papel social futuro e à realidade do
mundo empresarial e do trabalho.
Os objetivos do curso enquadram-se na missão do Instituto Politécnico de Viana do
Castelo, considerando que esta é uma instituição de ensino superior de direito público, ao
serviço da sociedade, e uma comunidade de estudantes e profissionais qualificados e
participativos, que tem como missão o desenvolvimento harmonioso da pessoa humana, a
criação e a gestão do conhecimento e da cultura, da investigação, da ciência, da tecnologia e
da arte.
O IPVC valoriza a atividade do seu pessoal docente, investigador e não docente,
estimula a formação intelectual e profissional dos seus estudantes e diplomados bem como a
sua mobilidade, tanto a nível nacional como internacional, designadamente no espaço
europeu de ensino superior e na comunidade de países de língua portuguesa.
O IPVC pretende, ainda, ser uma instituição reconhecida como parceiro fundamental
para os agentes sociais, económicos e culturais, participando, designadamente, em atividades
de investigação e desenvolvimento, difusão e transferência do conhecimento e cultura, assim
como de valorização económica do conhecimento científico e neste sentido os objetivos de
curso enquadram-se claramente na missão do IPVC.
Os objetivos do curso enquadram-se, também, nas atribuições do IPVC porque se trata
da realização de um ciclo de estudos visando a atribuição de grau académico, que contribui
para a criação do ambiente educativo e de desenvolvimento humano adequado à missão do
IPVC, com realização de investigação e o apoio e participação em instituições científicas e de
3
transferência e valorização do conhecimento científico e tecnológico. Este curso, através da
dissertação/projeto/estágio, permite a atualização de conhecimentos, a colaboração na
prestação de serviços à comunidade e de apoio ao desenvolvimento da região e do país, numa
perspetiva de valorização recíproca e de cooperação e intercâmbio cultural, científico e técnico
com instituições congéneres, nacionais e estrangeiras. Este curso permite aos estudantes a
cooperação internacional através do Programa Erasmus, a produção e difusão do
conhecimento e da cultura, e o apoio ao associativismo estudantil. Proporciona, ainda,
condições de estudo adequadas aos trabalhadores estudantes.
Os objetivos do curso surgem, também, no âmbito dos objetivos da ESA para a área
das ciências agrárias. Objetivos que têm vindo a ser cumpridos através da realização de cursos
conducentes à obtenção do grau de licenciatura em Engenharia Agronómica e, anteriormente,
em Engenharia Agrária. Os vários cursos de pós-graduação e de formação avançada realizados
na área das ciências agrárias, e o desenvolvimento dos diversos projetos de I&DT da ESA,
contribuem, também, para fundamentar e enquadrar os objetivos do curso MAB na missão e
objetivos da ESA-IPVC.
4
2. Ciclo de estudos
2.1 Caraterização do ciclo de estudos
2.1.1 Designação do Ciclo de Estudos: Mestrado em Agricultura Biológica (MAB).
2.1.2 Publicação do plano de Estudos em DR: O Curso de mestrado em Agricultura
Biológica foi criado pelo Despacho n.º 11654/2008, DR, 2ª série, nº80, p. 18589 de 23 de Abril
do Ministério da Educação, Ciência e Ensino Superior.
2.1.3 Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências agrárias.
2.1.4 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº
256/2005 de 16 de Março: 62- Agricultura, Silvicultura e Pescas.
2.1.5 Classificação da área secundária (se aplicável) do ciclo de estudos de acordo com
a Portaria nº 256/2005 de 16 de Março: 621 - Produção Agrícola e Animal
2.1.6 Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: Cento e vinte.
2.1.7 Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): Dois anos.
2.1.8 Número de vagas aprovado no último ano letivo: Vinte e cinco.
2.1.9 Condições de acesso e ingresso:
a) Titulares do grau de licenciado ou equivalente legal, na área académica do ciclo de
estudos ou em área académica afim, incluindo Ciências Naturais e Engenharia, Ciências
Agrárias (Agronomia e Zootecnia), Veterinária, Engenharia do Ambiente e dos Recursos Rurais,
Engenharia Alimentar, Biologia, Ecologia, Arquitectura Paisagista, entre outras.
b) Titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de um
1º ciclo de estudos organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um
Estado aderente a este processo na área académica deste ciclo de estudos ou em área
académica afim;
c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro, que seja reconhecido como
satisfazendo os objetivos do grau de licenciado, pelo conselho técnico-científico do IPVC na
área académica do ciclo de estudos ou em área académica afim;
d) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido
como atestando capacidade para realização deste ciclo de estudos pelo conselho técnico-
científico do IPVC.
5
2.1.10 Regime de funcionamento:
O curso, período lectivo, funciona semanalmente, à sexta-feira, das 9 horas às 18
horas, e ao sábado, das 9 horas às 17 horas.
2.1.11 Docente Responsável pela Coordenação do Ciclo de Estudos: Maria Luísa Moura
2.1.12 Objetivos definidos para o ciclo de estudos:
O objetivo principal do mestrado em Agricultura Biológica é capacitar técnicos com
domínios de natureza técnico-científica, ao nível do segundo ciclo de estudos do ensino
superior, para a avaliação, promoção e gestão de sistemas agrícolas no Modo de Produção
Biológico (MPB). Pretende-se desenvolver capacidades de concepção de projectos, produtos e
serviços, condução técnica dos processos e dos sistemas de gestão e organização e, ainda,
capacidades de comunicação e atitudes de investigação e inovação.
Com o programa e as atividades previstas, pretendeu-se que os estudantes
adquirissem uma base de conhecimentos científicos e técnicos que permitam:
i) conferir competências de qualificação ao nível da produção, certificação, formação, ensino e
investigação em Agricultura Biológica;
ii) utilizar ferramentas de reflexão necessárias para a análise do funcionamento dos sistemas
agrários com o objetivo de uma gestão racional dos recursos da empresa agrícola;
iii) formar especialistas com conhecimentos técnicos e científicos para apoiarem o
desenvolvimento do sector da produção e da transformação dos produtos biológicos;
iv) formar especialistas para realizar trabalhos de inspecção do modo de produção, assegurar
procedimentos seguros de rastreabilidade, autenticidade e certificação dos produtos da
agricultura biológica;
v) aplicar técnicas de processamento de produtos biológicos vegetais e animais;
vi) reconhecer o marketing como componente da actividade empresarial;
vii) formar especialistas com conhecimentos técnicos e científicos para, com inovação,
incorporar conceitos e colaborar no desenvolvimento de projectos de investigação sobre
Agricultura Biológica: qualidade dos produtos, desenvolvimento de novos produtos, novas
tecnologias ou processos, melhorar o sistema de obtenção e transformação dos produtos
biológicos, sustentabilidade ambiental e desenvolvimento rural;
viii) capacitar o desenvolvimento de campanhas informativas ao consumidor sobre as
características dos produtos em MPB;
ix) contribuir para o surgimento de iniciativas de empreendedorismo em agricultura biológica.
6
2.1.13 Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no
ciclo de estudos
A apresentação do Ciclo de Estudos, os seus objetivos, duração, perfil e saídas
profissionais, assim como o regulamento, plano curricular, comissão de curso, corpo docente,
funcionamento, condições de acesso, candidaturas e destinatários, estão explicitamente
descritos no portal do IPVC (www.ipvc.pt), na ligação associada ao mesmo. No início de cada
ano letivo são dinamizadas reuniões com os docentes e estudantes envolvidos no ciclo de
estudos para a divulgação dos objetivos gerais e funcionamento. Na primeira aula de cada UC
é efetuada a apresentação dos objetivos específicos dessa UC, programa e metodologias de
avaliação. Esta informação também é disponibilizada através da plataforma de e-learning do
IPVC (http://elearning.ipvc.pt).
Os objetivos do curso foram discutidos entre os docentes do grupo de trabalho que
apresentou a proposta de criação do curso e, posteriormente, alargou-se a discussão a todos
os docentes, designadamente em reuniões do conselho científico da ESA.
A divulgação do curso aos estudantes realizou-se através do contacto direto entre
docentes e alunos a terminar as licenciaturas na ESA, mensagens eletrónicas aos antigos
alunos da ESA e para outras escolas e entidades, por painéis e por folhetos de divulgação do
curso. O curso foi divulgado em outros estabelecimentos de ensino superior, em redes sociais
e em eventos técnico-científicos nacionais. O curso foi divulgado na comunicação social
particularmente nos distritos de Viana do Castelo e Braga. Também foi feita a divulgação em
certames como a Feira Nacional de Agricultura Biológica, realizada no Porto em 2013, na Feira
Internacional de Agricultura - Agro-2013, realizada em Braga, na Feira Agrícola da Trofa e na
Mostra IPVC/Oferta formativa em Viana do Castelo. A divulgação do curso ao nível de outras
regiões do país e de regiões espanholas fronteiriças, foi realizada pela participação de alunos e
docentes em visitas de estudo a empresas e Instituições que colaboram no MAB, e que
divulgam de diferente formas a presença dos alunos nas suas empresas ou instituições.
A divulgação detalhada do curso na página da Internet da ESA e as ligações à mesma
através da sua colocação em mensagens e informações em outras páginas de outras
entidades, permitiu aos interessados conhecer atempadamente os objetivos do ciclo de
estudos. A divulgação internacional do curso MAB foi também assegurada pela aceitação da
ESA/IPVC como supporting member, do Technology Innovation Platform of IFOAM (TIPI):
http://www.organic-research.net/2587.html#c9886.
7
2.2 Estrutura curricular
2.2.1. Áreas Científicas e Plano de Estudo
O ciclo de estudos do mestrado em Agricultura Biológica integra um curso de
especialização constituído por um conjunto organizado de 12 unidades curriculares (10 de
carácter obrigatório e duas optativas), que perfazem 60 ECTS e decorrem ao longo dos dois
primeiros semestres. O ciclo de estudos integra ainda uma dissertação de natureza científica,
ou um trabalho de projeto, originais e especialmente realizados para este fim, ou um estágio
de natureza profissional objeto de relatório final, em ambiente empresarial, associações de
desenvolvimento regional e local, ou outras instituições nacionais e estrangeiras, nos termos
fixados pelo regulamento, a que corresponde 60 ECTS e que decorre no 3º e 4º semestres.
No âmbito de várias unidades curriculares, realizam-se visitas de estudo que permitem
completar a aprendizagem adquirida em contexto de sala de aula, conferindo ao aluno
competências adicionais em diversos domínios. Os contatos profissionais efetuados,
permitindo o contato com a realidade produtiva e comercial deste sector são um fator de
empregabilidade relevante.
A elaboração da dissertação, do trabalho de projeto ou a realização do estágio, são
orientadas por um doutor ou por um especialista de mérito reconhecido como tal pelo
conselho técnico-científico do IPVC. A orientação pode ser assegurada em regime de
coorientação, por orientadores nacionais ou estrangeiros. O estudante terá que elaborar a
dissertação/projeto/relatório de estágio e apresentar publicamente a mesma, perante um júri
a constituir para o efeito, cumprindo o disposto no Artigo 22º do Decreto-lei nº 74/2006.
As áreas científicas e ECTS do Plano de Estudos do curso de Mestrado em Agricultura
Biológica encontram-se no Quadro 2.1 e as unidades curriculares e os respetivos ECTS no
Quadro 2.2.
8
Quadro 2.1 - Áreas científicas e créditos que devem ser reunidos para a obtenção do grau de
mestre em Agricultura Biológica.
Área científica Sigla Créditos
Obrigatórios Opcionais
Ciências Agrárias AGR 23 Ciências Económicas ECN 9 Ciências Ambientais AMB 6 3 Ciências Veterinárias VET 5
Ciências da Comunicação COM 2 Estatística EST 2
Ciências Sociais SOC 2 Ciências de Engenharia ENG 3
Ciências Alimentares ALI 6 Dissertação Científica / Trabalho de Projecto / Estágio 60
TOTAL 109 11
Quadro 2.2 - Plano de estudos do curso de Mestrado em Agricultura Biológica da ESA/IPVC.
1º ano - 1º semestre
Unidades curriculares Área
Científica
Tempo de Trabalho (Horas)
Créditos
Total Contacto
Análise de Sistemas Ambientais (ASA) AMB 162 T=15; PL=30 6
Gestão da Fertilidade do Solo e da Nutrição das Culturas (GFS)
AGR 108 T=10; P=20 4
Marketing e Certificação (MC) ECN, SOC 108 T=10; P=20 4
Protecção das Culturas no MPB (PCB) AGR 135 T=10; P=20; S=5;
O=5 5
Pecuária Biológica (PB) AGR 135 T=10; P=20; S=5;
O=10 5
Investigação e Inovação (INV) EST, ECN,
COM 162
TP=15; PL=15; S=10; O=10
6
1º ano - 2º semestre
Olericultura e Plantas Aromáticas e Medicinais no MPB (OPAM)
AGR 108 T=10; P=20; S=5; O=5
4
Fruticultura, Viticultura e Olivicultura no MPB (FVO)
AGR 135 T=15; P=15; S=5; O=5
5
Saúde e Bem-Estar Animal (SBA) VET 135 T=10; P=10;
PL=10; O=10 5
Política, Planeamento e Gestão da Empresa (PPG) ECN 135 TP=30; O=10 5
Pós-colheita e Transformação (PCT) (opção) ALI 135 T=10; PL=20; S=5;
O=5 5
Sistemas e Infra-estruturas de Informação Geográfica (SIG) (opção)
AMB, ENG
162 T=15; PL=30; O=5 6
Total de créditos 60
2º ano
Dissertação/projeto/estágio 1500 60
9
2.2.2 Estágios e Períodos de Formação em Serviço
As instituições e empresas em que os alunos do 2º ano realizaram os trabalhos
práticos, tendo em vista a elaboração da dissertação, projeto ou estágio, encontram-se no
Quadro 2.3.
Quadro 2.3 - Instituições e empresas onde os alunos do 2º ano do curso de Mestrado em Agricultura Biológica realizaram os trabalhos práticos, tendo em vista a elaboração da dissertação, projeto ou estágio, em 2012/13.
Instituição acolhedora Número
Elipec - Agrupamento de Produtores do Alentejo 1
Ervital - Plantas Aromáticas e Medicinais, Lda., Mezio, Castro Daire 1
Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Braga 2
AIAB Campania - Italian Association for the Organic Agriculture, Itália 1
Associação Vessadas, Paredes de Coura 1
Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento, Santo Tirso 1
CERTIS - Controlo e Certificação, Lda. 1
Bioinvitru – Biotecnologia, Lda. 1
APADIMP - Associação de País e Amigos dos Diminuídos Mentais de Penafiel 1
Biopicoto Village, Lda. 1
Fertil - Gestão e Valorização de Resíduos, Lda. 1
Câmara Municipal de Penafiel - Projeto “Semear Penafiel” 1
ESAPL e SIRO - Projeto CEI13584 - Compostagem de espécies infestantes 2
Total (n.º instituições) - 13 Total (n.º alunos) - 15
10
3. Organização interna e mecanismos da qualidade
3.1 Estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo
A aprovação da criação dos Ciclos de Estudo (CE) é da competência do Presidente, com
parecer da Direção da UO, Conselho Pedagógico (CP), do Conselho Académico e do Conselho
Técnico-Científico (CTC).O Coordenador de Curso (CC),em colaboração com a Comissão de
Curso, elabora o relatório anual do CE, que é apreciado pela Direção e pelo CP da Escola. Este
relatório pode conter propostas de alteração ou ações de melhoria do CE, sujeitas a aprovação
pelos órgãos competentes. As propostas de revisão ao plano de estudos são apresentadas pelo
CC e submetidas ao CTC, com parecer da Direção e do CP e validação final do Presidente do
IPVC. O CC articula com os responsáveis das UCs a atualização dos programas, que são
aprovados pelo CTC, e garante o seu bom funcionamento. Anualmente, os coordenadores de
curso identificam as necessidades de serviço docente do curso. Com base nessa informação, as
áreas científicas, através dos seus grupos disciplinares, propõem contratação, renovação de
contratos e distribuição de serviço docente aos diretores das UO’s que enviam à respetiva
comissão técnico-científica para aprovação em CTC e homologação pela Presidência.
A comissão de curso foi constituída pelos professores doutores Maria Luísa Moura
(coordenadora), Luis Miguel Brito, Isabel de Maria Mourão, José Pedro Araújo e José Raúl
Rodrigues, sendo Isabel Mourão a professora representante do Conselho Pedagógico. A
comissão de curso incluiu ainda dois estudantes: Simão Carlos S. Pereira de Magalhães como
representante no Conselho Pedagógico e Marisa Maria Carvalho Moreira como delegada do
curso.
3.2 Participação de docentes e estudantes nos processos de tomada de
decisão
A participação dos docentes é assegurada pela sua intervenção no Conselho Geral,
Conselho Técnico-Científico, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, Coordenações de
Curso, Áreas Científicas e Grupos Disciplinares. Além disso, essa participação é ainda
promovida em reuniões periódicas de docentes, participação em inquéritos de avaliação do
funcionamento do IPVC, intervenção em processos pedagógicos e académicos chave como a
preparação de materiais pedagógicos, análise de pedidos de creditação de competências, júris
de provas, etc.
A participação dos estudantes é assegurada através da sua representação no Conselho
Geral, Conselho Académico, Conselho Pedagógico, intervenção das Associações e Federação
11
de Estudantes, Inquéritos de avaliação da Qualidade de Ensino (IAQE), das Bibliotecas e dos
Serviços de Acão Social.
Para além da participação formal, com destaque para as reuniões da comissão de
curso, os estudantes e docentes mantêm uma colaboração contínua na tomada de decisão
sobre os aspetos que se relacionam com a participação nas aulas e com o trabalho individual e
coletivo que é realizado nos dias em que não decorrem as aulas, bem como, com os horários e
prazos de avaliação.
A participação dos estudantes nos Inquéritos de Avaliação da Satisfação da Atividade
Letiva no ano letivo 2012/13, embora baixa, foi superior em comparação com o ano lectivo
anterior (Quadro 3.1).
Quadro 3.1 - Dados de participação dos estudantes na Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino (percentagem), nos anos lectivos 2011/12 e 2012/13.
%participação
1º ano
2011/12
(%)
2012/13
(%)
1º semestre 24,2 36,4
2º semestre 11,4 33,3
3.3 Estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos
O IPVC tem implementado um Sistema de Gestão e de Garantia da Qualidade (SGGQ),
certificado desde 2008, organizado em processos e orientado para a melhoria da qualidade do
ensino e demais atividades de gestão e de suporte. O SGGQ, coordenado pelo Gabinete de
Avaliação e Qualidade (GAQ), gera informação para definir medidas de melhoria contínua dos
ciclos de estudos e procura o comprometimento de todos os atores neste processo. O GAQ
apoia as Coordenações de Curso nos mecanismos de Garantia da Qualidade, em cooperação
com órgãos e serviços que intervém nas atividades administrativas, científicas e pedagógicas.
Anualmente, é implementado um Programa de Auditorias, permitindo definir causas de
ocorrências e ações corretivas. São elaborados Relatórios Anuais das UC’s e de Curso que
permitem, juntamente com os Relatórios das auditorias, Relatórios de auscultação às partes
interessadas e com os resultados dos indicadores de desempenho dos processos relacionados
12
com o ensino e aprendizagem, efetuar uma análise do grau de cumprimento dos objetivos e
definir ações de melhoria para o ciclo de estudo.
O SGGQ-IPVC procura garantir a abrangência e eficácia dos procedimentos e estruturas
de garantia da qualidade relacionadas com cada uma das vertentes nucleares da sua missão
como Instituição de Ensino Superior Publico:
- o ensino e aprendizagem, através do processos: Académicos (ACA), Criação e
Restruturação de Cursos (CRC) Formação (FOR), Cooperação Internacional (CIN) e Observatório
(OBS);
- a investigação e desenvolvimento, através do processo Gestão e Projetos (GPR), com
apoio da Oficina de Transferência de Tecnologia e do Conhecimento (OTIC) e unidades de
Investigação;
- a colaboração interinstitucional e com a comunidade, através do processos:
Cooperação Internacional (CIN), Planeamento e Gestão Estratégica (PGE), Promoção e Imagem
(PMI);
- as políticas de gestão do pessoal, através do processo Recursos Humanos (RHU);
- os serviços de apoio, através do processos: Gestão de Espaços Educativos (GEE),
Gestão Económico-Financeira (GEF), Gestão de Sistemas de Informação (GSI), Expediente e
Arquivo (EAR), Gestão Documental (GDO), Ambiente Higiene e Segurança (AHS), Gestão de
Empreitas e de Infra-estruturas (GEI), Biblioteca (BIB), Serviços de Ação Social (SAS);
- a internacionalização, através dos Processos: Cooperação Internacional (CIN),
Planeamento e Gestão Estratégica (PGE), Promoção e Imagem (PMI).
No sentido de contribuir para a qualidade do curso destacam-se principalmente as
reuniões periódicas da comissão de curso e desta com os todos os alunos, para avaliar o
funcionamento do curso e assegurar a melhoria contínua da sua qualidade.
3.4 Recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do CE
O GAQ tem implementado procedimentos de auscultação para avaliar o grau de
satisfação das partes interessadas incluindo a realização de inquéritos e monitorização de
sugestões e reclamações e estudos de follow-up, feitos a antigos estudantes, parceiros e
instituições empregadoras. Destaca-se o inquérito de avaliação da satisfação da qualidade de
Ensino elaborado semestralmente aos estudantes, que inclui uma componente de avaliação da
escola, dos docente e das UC’s e do ciclo de estudos no seu todo. É continuamente
monitorizada informação relativa a candidaturas e colocações, caraterização dos estudantes,
13
sucesso, abandono e empregabilidade para o ciclo de estudos, que juntamente com os
relatórios resultantes das auditorias internas e dos processos de auscultação e avaliação da
satisfação, são usados para a avaliação periódica do ciclo de estudos e reportados no Relatório
Anual de Curso. Com base nos resultados, são definidas ações de melhoria.
Os relatórios anuais das UC’s refletiram uma significativa adesão às aulas, sendo
considerada elevada para todas as UC’s. De referir uma elevada percentagem de estudantes
trabalhadores (70,6%). A percentagem de alunos avaliados foi, em média de 93,7%
(Avaliados/Inscritos) e a percentagem de alunos com aproveitamento de 99,5%
(Aprovados/Avaliados).
A taxa de disponibilização dos Conteúdos Programáticos das UC’s, do material
bibliográfico de apoio e o lançamento de sumários, foram feitos atempadamente, sendo de
referir que estes aspetos têm sido monitorizados por auditorias frequentes, feitas no âmbito
do sistema de gestão da qualidade, implementado ao nível do IPVC.
No que respeita ao número de horas lecionadas em relação às previstas, estas foram
cumpridas integralmente.
Em termos de apoio ao aluno, foi referida a necessidade de se melhorar o sistema on-
line existente, no sentido de se poder disponibilizar aos alunos as potencialidades
proporcionadas pelo sistema e-learning.
3.5 Avaliação do desempenho dos docentes e medidas para a sua atualização
O IPVC considera que o potencial das pessoas pode ser melhor usado através da
partilha de valores e de uma cultura de confiança e de responsabilização, que encoraje o
envolvimento de todos. Baseado numa gestão e partilha de conhecimentos, dentro de uma
cultura de aprendizagem contínua, inovação e melhoria, procura-se: transmitir a importância
da contribuição de cada um; identificar fatores que constituem obstáculo ao trabalho;
aceitação das responsabilidades; avaliar o seu desempenho, em função de objetivos e metas;
estimular o reforço das suas competências, conhecimentos e experiência e sua partilha; a
discussão aberta de problemas e questões relevantes.
O Regulamento do Sistema de Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente do IPVC,
define os mecanismos para a identificação dos objetivos do desempenho docente para cada
período de avaliação, explicitando a visão da instituição, nos seus diversos níveis, ao mesmo
tempo que traça um quadro de referência claro para a valorização das atividades dos docentes
e estabelece, ainda, as regras para alteração do posicionamento remuneratório de acordo com
14
os artigos 35º-A e 35º-C do Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior
Politécnico (ECPDESP).
A instituição assume que a qualidade do ensino e aprendizagem, de investigação e de
prestação de serviços se baseia nas qualificações e competências dos seus docentes e
funcionários. De referir ainda, nesta política de Melhoria da Qualidade, a realização periódica
dos inquéritos de satisfação dos colaboradores do IPVC. Através do RJIES e dos Estatutos,
todas estas informações são debatidas a nível das direções das UO’s, das áreas científicas, do
Conselho de Gestão alargado, dos Conselhos Técnico-Científico, Académico e Pedagógico e das
Comissões de Curso.
3.6 Utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos
Os relatórios de Curso são analisados em Conselho Pedagógico e são divulgados à
comunidade através do portal do IPVC. Poderão também ser analisados em reuniões de
docentes e de estudantes do curso. As ações de melhoria propostas são submetidas à Direção
da Escola e no caso de envolverem modificações ao plano de estudos, também ao CTC. As
ações são planeadas entre a Coordenação de Curso e a Direção, definidos responsáveis e
prazos de implementação. O acompanhamento e a análise da eficácia das ações
implementadas para a melhoria do CE é da responsabilidade do CC que reporta à Direção e
regista no relatório de Curso seguinte. O seguimento das ocorrências detetadas em auditorias,
acompanhamento de sugestões e reclamações e avaliação da eficácia das ações corretivas é da
responsabilidade do GAQ, que também monitoriza os indicadores desempenho dos processos
e dos objetivos gerais da Qualidade do SGGQ, definidos anualmente, e reporta nos Balanços da
Qualidade para Revisão do Sistema.
O sistema de avaliação no ciclo de estudos em análise inclui, essencialmente, trabalhos
de planeamento, apresentações orais e discussão de artigos científicos, trabalhos
monográficos, trabalhos práticos, testes de avaliação e/ou exame final. A percentagem de
alunos avaliados foi, em média de 93,7% (Avaliados/Inscritos) e a percentagem de alunos com
aproveitamento de 99,5% (Aprovados/Avaliados).
Entre as ações de melhoria implementadas destacam-se os seguintes eventos técnico-
científicos organizados pela Comissão de Curso do MAB em estreita ligação e com a
participação dos alunos do curso:
(i) Seminário - Agricultura Biológica: o Futuro é Hoje, organizado pela Escola Superior
Agrária/IPVC e pelo Parque de Exposições de Braga, no âmbito da Feira AGRO
2013 - Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, decorreu no dia
15
13 de Abril 2013, sendo a Comissão Organizadora integrada pelos docentes da
Comissão de Curso do MAB e o Secretariado do Seminário pelos alunos do MAB do
1º ano 2012/13 (ponto 5.3);
(ii) Seminário do MAB que decorreu no dia 22 Junho 2013, no Auditório ‘Eugénio
Castro Caldas’, que incluiu a segunda apresentação das 16 dissertações/projectos
dos alunos do 2º ano do curso MAB 2011/13 (4ª edição), com a presença dos
alunos da 5ª edição do MAB e, ainda, três conferências com quatro oradores
convidados: (a) Políticas para a Agricultura Biológica - “Formulação de políticas
para a agricultura biológica em Portugal: a importância estratégica da acção
colectiva”, por Catarina Crisóstomo (Doutoranda da Univ. de Milão); (b)
Empreendedorismo - "Da ideia à concretização do negócio" por Orlando Lima Rua
(Prof. do Inst. Sup. de Contabilidade e Administração do Porto, IPP-ISCAP) e "Plano
de negócios de criação de empresa hortícola" por Juliana Pinto (IPP-ISCAP; Horto
da Boavista, SA); (c) Bem-Estar Animal - "Programa de accion comunitario de
bienestar animal", por Jesus Cantalapiedra (Xunta de Galicia);
(iii) Seminário do MAB com a apresentação das 15 dissertações/projectos dos alunos
do 2º ano do curso MAB 2012/14 (5ª edição), que decorreu no dia 18 Outubro
2013, no Auditório ‘Eugénio Castro Caldas’, com a presença dos alunos da 6ª
edição do MAB.
Referem-se ainda a realização de diversas visitas de estudo durante o ano, a
participação de docentes e alunos noutros eventos técnico-científicos com apresentação de
comunicações orais e em painel, bem como a publicação de capítulos de livros, artigos em
revistas e proceedings da especialidade.
3.7. Outras vias de avaliação/acreditação
O SGGQ do IPVC está certificado pela Norma Internacional ISO 9001 desde Janeiro de
2009 e obteve em Janeiro de 2013 a certificação pela A3ES.
O Curso de Mestrado em Agricultura Biológica encontra-se acreditado pela Agência de
Avaliação do Ensino Superior (processo NCE/11/00286, de 06-07-2012), por um período de 5
anos, sendo regido pelo regulamento do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre do
IPVC.
16
4. Recursos materiais e financeiros
4.1 Recursos materiais
A Escola Superior Agrária de Ponte de Lima localiza-se no edifício restaurado do
Mosteiro de Refóios, com cerca de 7 000 m2 de área coberta, onde se instalaram os
laboratórios de ensino e de investigação, salas de aulas teóricas e práticas, biblioteca,
estruturas de apoio audiovisuais e de informática, gabinetes, serviços administrativos,
académicos e refeitório. Como edifícios anexos possui um auditório equipado com meios
audiovisuais e de tradução simultânea, uma residência de estudantes e espaços desportivos.
Como estrutura de apoio técnico e pedagógico, a ESA-IPVC possui uma exploração
agrícola que inclui a designada Quinta do Mosteiro, com uma área aproximada de 17 hectares
e uma área florestal de igual dimensão. Nos terrenos da quinta existem um complexo
pedagógico com uma sala de aulas teóricas e um laboratório, estufas, um pavilhão para
animais, com várias raças autóctones e um hangar de máquinas. A ESA-IPVC possui ainda
veículos de transporte para estudantes que servem de suporte às visitas de estudo.
Os equipamentos laboratoriais existentes na ESA-IPVC incluem valências nas áreas da
microscopia, histologia, biologia molecular, espectrofotometria, colorimetria, fotometria,
potenciometria, equipamento de digestão e de destilação, sequenciador automático de DNA,
analisador de carbono, equipamento de meteorologia e de leitura de radiação, incubadoras e
outros equipamentos de base. A ESA-IPVC dispõe laboratórios, nas áreas de física e
meteorologia, química, biologia e microbiologia, e laboratórios de investigação específicos nas
áreas da agronomia, ambiente e alimentação. Na ESA-IPVC incluem-se ainda, com importância
para este Mestrado, dois laboratórios nas áreas das TIG, um de Cartografia Digital e Deteção
Remota e outro de Sistemas de Informação Geográfica com um conjunto de 22 Workstations
de elevada capacidade de processamento, rede e servidor cartográfico, assim como uma
listagem extensa de software licenciado e de bases de dados geográficas de referência e
temáticos referentes ao meio natural e humano, reunidos num Sistema de Informação
Territorial.
Ao nível do material informático e de multimédia, realizou-se ao longo dos últimos
anos um significativo esforço no sentido de equipar a Escola com equipamentos atualizados e
eficientes. Neste período reforçou-se ainda a rede informática do IPVC, através da instalação
de fibra ótica entre um conjunto de instituições do Alto Minho, nomeadamente no IPVC e
entre as suas diversas unidades orgânicas. Internamente na ESA-IPVC verificou-se um reforço
da rede informática e de comunicação, com o aumento dos recursos e serviços prestados aos
alunos. Neste grupo podemos referir o acréscimo do número de equipamentos e pontos de
17
acesso em espaços comuns de trabalho, equipamento de salas de informática, aumento da
capacidade e funcionalidade do servidor e instalação de uma rede de Wireless certificada e
todos os utilizadores da comunidade académica. Esta mobilidade aplica-se ainda ao contexto
nacional, disponibilizando o acesso a todas as redes e-U.
No que se refere aos recursos materiais, a ESA-IPVC, embora com recursos financeiros
limitados, tem-se mantido a preocupação com a melhoria das obras disponíveis na biblioteca e
com os equipamentos e meios audiovisuais. As salas de aula e áreas laboratoriais apresentam
pontos de acesso à rede e espaços de projeção. Ao mesmo tempo adquiriram-se
equipamentos audiovisuais e melhorou-se a funcionalidade de consulta e requisição das obras,
dos serviços, no geral, da biblioteca. Em paralelo possibilita-se a pesquisa bibliográfica através
da página web da Escola, na biblioteca do conhecimento on-line, que reúne as principais
editoras de revistas científicas internacionais de modo a oferecer um conjunto vasto de artigos
científicos disponíveis. Este serviço pode ser acedido por qualquer membro da comunidade
académica de qualquer lugar fora da escola, com recurso ao VPN, sendo fundamental para
este curso de mestrado, tal como o Moodle e outras facilidades de comunicação e informação.
4.2 Recursos financeiros
Os recursos financeiros disponíveis para o ciclo de estudos no ano de 2013 foram de
1500 euros destinados a visitas, seminários e deslocação de oradores convidados, verbas
alocadas em Centro de Custos gerido e supervisionado por Direção da ESA e Serviços Centrais
do IPVC.
Este montante é manifestamente escasso. O elevado número de visitas de estudo que
se têm realizado ao longo das 5 edições do curso MAB, deve-se ao fato de existirem diversas
áreas, dimensões, estratégias e sistemas a nível das empresas de produção, transformação e
comercialização no modo de produção biológico (MPB), em Portugal. Estas visitas de estudo
são fundamentais para o processo de aprendizagem e integração dos objectivos da maioria das
Unidades Curriculares (UC) e são, ainda, uma referência importante para os alunos que
frequentam o curso, o que os tem levado a testemunhar o interesse e a relevância das visitas
de estudo em diversas circunstâncias, incluindo a potenciais alunos candidatos ao curso.
No ano lectivo 2012-13, tal como no ano lectivo anterior, a maioria das visitas de
estudo, foram realizadas em veículos particulares, dos docentes e dos alunos do curso,
procedimento que não é correto nem aceitável, sendo essencial que a disponibilização de
verbas para estas visitas seja uma prioridade, garantindo a necessária qualidade técnica e
científica que até agora se tem alcançado no curso MAB.
18
5. Parcerias
5.1 Parcerias internacionais e nacionais no ciclo de estudos
As parcerias atualmente em desenvolvimento na ESA-IPVC, com uma forte
componente de produção animal, e as relações institucionais que sustentam com outras
entidades, incluindo o tecido institucional e empresarial da região Norte e de outras regiões do
país e da Galiza, conferem uma base alargada de cooperação que permite, não só uma
complementaridade importante na formação dos estudantes, permitida pela aprendizagem
adquirida nas visitas de estudo efetuadas durante o 1º e 2º semestre do curso.
Entre estas entidades destacam-se o Instituto Superior de Agronomia, a Universidade
de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Escola Superior Agrária de Bragança, o Departamento de
Engenharia Biológica da Universidade do Minho, a Faculdade de Ciências da Universidade do
Porto, a Universidade de Santiago de Compostela, a Universidade de Vigo, a Universidade de
Reading no Reino Unido, a Estacíón Fitopatolóxica do Areeiro em Pontevedra, o Centro de
Investigação da Montanha (CIMO/IPB), e outras entidades como a Comunidade Intermunicipal
do Vale do Lima, Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, Associações Regionais de
Desenvolvimento, LIPOR - “Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande
Porto”, Associação de Criadores da Raça Cachena, Associação de Produtores Biológicos de
Terra de Bouro, Associação Portuguesa de Horticultura, Associação Portuguesa de Engenharia
Zootécnica, entre outras. Refira-se que esta colaboração tem saído reforçada, também, por
uma experiência bem sucedida de intercâmbio de alunos ao abrigo do programa Erasmus.
O relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público, e
com outras entidades decorre também da realização de visitas de estudo (Quadro 5.1) e dos
convidados que leccionam no curso (Quadro 5.2), sendo os contactos profissionais efetuados
um fator de empregabilidade relevante.
A dissertação/projeto/estágio é outra forma de promoção da cooperação
interinstitucional (Quadro 2.3) em que colaboram, simultaneamente, alunos, orientadores e
entidades externas em diversos projetos, necessidades e oportunidades concretas que
implicam a mobilização e interatividade entre empresários, docentes, investigadores e alunos.
Ao longo do funcionamento do curso nestes últimos anos verifica-se um reforço considerável
das instituições com que o IPVC apresenta protocolos de colaboração e partilha de recursos e
desafios em diversas fases do curso.
O reconhecimento do Technology Innovation Platform of IFOAM (TIPI), em Dezembro
de 2013, da ESA/IPVC como supporting member (http://www.organic-
research.net/2587.html#c9886), com base no curso MAB e do curriculum científico dos
19
membros da Comissão de Curso, foi importante para o reconhecimento internacional do ciclo
de estudos.
Quadro 5.1 - Visitas de estudo realizadas no âmbito de diferentes unidades curriculares (UC) do curso de Mestrado em Agricultura Biológica, no ano letivo 2012/13.
UC Local Empresário / Técnico Data
PB SBA PCB FVO
- Casa Grande de Xanceda, S.A.T. (bovinos de leite), Mesia, Corunha - Ganaderia “Cabana” (bovinos de carne), Cabana - Oseira, Orense - Estação Fitopatológica do Areeiro, Pontevedra - Região vitícola da Ribeira Sacra e Adega Moure S.A., Lugo
- Dr. Guillermo Martinez - Dona Hortensia Rodríguez - Dr. Pedro Mansilla - Eng.º Evaristo Rodriguez
8 e 9/ 02/2013
PGE - Quinta do Quintal AB, Geraz do Lima - Solar de Merufe, Geraz do Lima
- Engº Joaquim Reis - Sr. Jaime Riba
22/03/2013
OPA FVO PB
PCB
- Biofrade - Agro Pecuária, Lourinhã - Adega Mãe - Sociedade Agrícola, Lda., Torres Vedras - Herdade do Freixo do Meio, Montemor-o-Novo - Quinta do Poial, Azeitão Setúbal
- Eng.º Vitor Gomes - Eng.º José Carlos Ferreira - Eng.º Alfredo Sendim - Eng.º Maria José Macedo
5 e 6 / 04/2013
PGE - Exploração avícola em MPB, Vilela, Amares
Sr.ª Adelaide Silva 20/04/2013
OPA FVO PCB
- BIODIVERSUS - Agricultura Biológica, Arcozelo, Ponte de Lima
Eng.ª Lia Ferreira Eng.º José Sousa
26/04/2013
OPA PCT
- Ervital, Mezio Castro Daire - Ervas Finas de Trás-os-Montes, Vila Real
- Eng.º Joaquim Morgado - Eng.ª Graça Soares
03/05/2013
OPA FVO
- Naturena - Agroturismo, Nutrição e Bem Estar, Durrães, Barcelos
Dr. João Gil Pereira 04/05/2013
PCT OPA
- Monliz - Congelação de produtos hortoindustriais, Alpiarça - Bonduelle (Portugal) Agroindustria S.A., Santarém
- Dr. Tiago Santos - Engª Marina Oliveira
05/06/2013
FVO PCT
- Quinta Cova da Raposa, Gualtar, Braga
Eng.º Manuel Taxa 19/07/2013
PCT Adega da Escola Profissional Agrícola de Ponte de Lima (vinificação de vinhos brancos, tintos e rosé)
Eng.º Rui Gonçalves 20/07/2013
SBA
- Exploração de AB caprinos, Terras de Bouro - Exploração de bovinos de leite, Barcelos
- Engº Nuno Antunes
21/06/2013
As siglas das UCs encontram-se no Quadro 2.2.
20
5.2 Promoção da cooperação interinstitucional
O IPVC tem definido os procedimentos, para a cooperação em projetos I&D, com apoio
da OTIC, cooperação em mobilidade, com coordenação pelo GMCI e GEED
(http://internacional.ipvc.pt ) e para cooperação em projetos de ensino, coordenado pelas
direções da Escola e Presidência. A identificação de oportunidades para estabelecimento de
parcerias para Mobilidade, I&D e Cooperação pode ser desencadeado pelos órgãos dirigentes
do IPVC e das UO’s, por Coordenadores de Curso, AC, Docentes, Investigadores ou por
qualquer colaborador do IPVC. Os contactos iniciais poderão ser realizados pelos preponentes
ou pelo GMCI, que dará conhecimento desta intenção à Presidência do IPVC. O
estabelecimento de parcerias para mobilidade poderá ser com base em acordos bilaterais
entre instituições europeias detentoras da Carta Universitária Erasmus (EUC) ou através de
acordos com Consórcios de Países Terceiros e/ou do Espaço Europeu.
No âmbito do programa Erasmus o IPVC tem protocolos com as seguintes instituições:
CHA Dronten University of Applied Sciences; Has Den Bosh University of Applied Sciences;
Kassel University; Katholieke Hogeschool Zuid-West Vlaanderen; Slovak Agricultural University
in Nitra; Szent István University; Universidad Politécnica de Valencia – ETSIA; Universidad
Politécnica de Valencia – ETSMRE; Universidad Santiago de Compostela; Universidade de Vigo;
Universidade Politécnica de Cartagena; Università Degli Studi Della Tuscia; Università Degli
Studi di Napoli Federico II; Università Degli Studi Di Teramo; Wroclaw University of
Environmental and Life Sciences.
5.3 Relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas
No âmbito das atividades extra-curriculares, a Comissão Organizadora constituída
pelos docentes da Comissão de Curso do MAB e o Secretariado integrado pelos alunos do
curso MAB do 1º ano 2012/13, organizaram o Seminário - Agricultura Biológica: o Futuro é
Hoje, no âmbito da Feira AGRO 2013 - Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e
Alimentação, que decorreu no Parque de Exposições de Braga, no dia 13 de Abril 2013 (Fig.
5.1).
21
Figura 5.1 – Programa do Seminário - Agricultura Biológica: o Futuro é Hoje, no âmbito da Feira
AGRO 2013. no dia 13 de Abril 2013.
Ainda no âmbito do relacionamento do ciclo de estudos com as entidades externas,
enquadram-se as entidades a que pertencem os convidados que lecionaram (Lec) ou
colaboraram em visitas de estudo (Vis) ou participaram em seminários do MAB (Sem), e que se
apresentam no Quadro 5.2 e ainda as instituições e empresas que participaram no
desenvolvimento das dissertações, projectos ou estágios, dos alunos do 2º ano do MAB
(Quadro 2.3).
22
Quadro 5.2 - Convidados que lecionaram (Lec) ou colaboraram em visitas de estudo (Vis) ou seminários (Sem), no curso de Mestrado em Agricultura Biológica, da ESA/IPVC, em 2012-13.
Convidados Entidade
Prof. Dr. Alberto Santos (Lec)
Dep. de Fitotecnia e E. Rural, Univ. Trás-os-Montes e A. Douro. Quinta de Prados; 5000-911 Vila Real
Eng.º Alfredo Cunhal Sendim (Vis)
Herdade do Freixo do Meio. Rua Teófilo Braga, nº 82, 7050-273 Montemor-o-Novo
Prof. Dr. António Mexia (Lec)
Instituto Superior de Agronomia/UTL. Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa
Eng.º António Strecht (Lec)
Edibio Edições Lda. R. Emídio Navarro, 61, 4550-126 Castelo de Paiva
Prof. Dr. Domingos Almeida (Lec)
Instituto Superior de Agronomia/UTL. Tapada da Ajuda, 1349-017 Lisboa
Prof. Dr. Eugénia Gouveia (Lec)
Escola Superior Agrária de Bragança. Campus de Santa Apolónia, Ap. 1172, 5301-854 Bragança
Eng.ª Graça Soares (Vis) Ervas Finas de Trás-os-Montes, Unip. L.da. Lugar do Vermelhão - Fonteita - Andrães
Dr. Jesus Cantalapiedra Alvarez (Lec, Sem)
Consellería de Medio Rural, Xunta de Galicia. Ronda da Muralla, 70-1º, 27003 Lugo - Espanha
Dr. João Gil Pereira (Vis) Naturena - Agroturismo, Nutrição e Bem Estar, Lda. Lugar Souto de Vilar, 4905-077 Durrães, Barcelos
Prof. Dr. João Honrado (Lec)
Fac. de Ciências da Univ. do Porto, Jardim Botânico. R. Campo Alegre, 1191, 4150-181 Porto
Engº Joaquim Morgado (Vis)
Ervital Plantas Aromáticas e Medicinais, Lda. Rua de Stº António, nº31, 3600-401 Mezio Castro Daire.
Eng.º Jorge Ferreira (Lec) AgroSanus, Calçada do Moinho de Vento, 4 -2º Dtº, 1150-236 Lisboa
Eng.º José Carlos Ferreira (Vis)
Adega Mãe - Sociedade Agrícola, LDA, Estrada Municipal 554 – Fernandinho, 2565-841 Ventosa, Torres Vedras
Prof. Dr. Laura Torres (Lec)
Dep. de Protecção de Plantas, Univ. Trás-os-Montes e A. Douro Quinta de Prados, 5000-911 Vila Real
Dr. Lázaro José Simbine (Lec)
R. Herculano de Carvalho, nº3, 2ºF, 2720-270 Reboleira
Eng.ª Lia Ferreira, Eng.º José Sousa (Vis)
BIODIVERSUS - Agricultura Biológica, Lda. Lugar da Granja, Arcozelo. 4990-233 Ponte de Lima
Eng.º Luís Filipe G. Pacheco (Lec)
Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte. Divisão de Experimentação, Qualificação e Apoio Laboratorial. Quinta de S. José – Merelim (S. Pedro), 4700 - 859 Braga
Eng.º Manuel Taxa (Vis) Quinta Cova da Raposa. R. do Monte de Baixo - Caixa Postal 103 – Gualtar, 4710-068 BRAGA
Eng.ª Maria José Macedo (Vis)
Quinta do Poial, Rua da Matosa, Vendas de Azeitão, 2925-796 Azeitão Setúbal
Prof. Orlando Lima Rua (Sem)
Inst. Sup. de Contabilidade e Administração do Porto (IPP-ISCAP) Rua Jaime Lopes Amorim, s/n, 4465-004 S. Mamede de Infesta
Dr. Pedro Mansilla (Vis) Estación Fitopatolóxica do Areeiro. Subida a la Robleda, s/n 36153 Pontevedra-Espanha
Dr. Teresa Mota (Lec) Estação Vitivinícola Amândio Galhano. Quinta Campos de Lima. 4970-249 Paçô, Arcos de Valdevez
Eng.º Vitor Gomes (Vis) Biofrade – Agro Pecuária, Lda. Casal Frade, 2530-082 Lourinhã
23
6. Pessoal docente e não docente
6.1 Pessoal docente
6.1.1 - Comissão de curso e distribuição de serviço docente
A comissão de curso do Mestrado em Agricultura Biológica, nomeada em Fevereiro de
2012, foi constituída pelos seguintes docentes da ESAPL/IPVC:
Maria Luísa Marques Roldão Moura (coordenadora do curso)
Licenciada em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia/UTL em 1988 e
mestre em Proteção Integrada em 1993, pela mesma Universidade. Doutorada em 2006, em
Engenharia Agronómica pelo ISA/UTL e em Biologia Celular e Molecular Vegetal e
Microbiologia pela Universidade de Angers, França. Atualmente desempenha funções de
professora adjunta da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima/IPVC, onde é coordenadora do
curso de Mestrado em Agricultura Biológica. Pertence ao Centro de Investigação de Montanha
e tem desenvolvido a sua atividade de investigação nas áreas de patologia vegetal,
microbiologia, proteção das culturas e agricultura biológica. [email protected]
Luís Miguel C. Mesquita de Brito
Licenciado em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia/UTL em 1983,
mestre em 1989 e doutorado em 1994 pela Universidade de Reading, Reino Unido.
Desempenha funções de professor coordenador na Escola Superior Agrária de Ponte de
Lima/IPVC. Atualmente é coordenador do curso de mestrado em Gestão Ambiental e
Ordenamento do Território e da comissão técnico-científica da ESA, e pertence ao Centro de
Investigação de Montanha. Tem desenvolvido a sua atividade de investigação em
compostagem de resíduos orgânicos, mineralização da matéria orgânica e do azoto, fertilidade
do solo, nutrição vegetal e agricultura biológica. [email protected]
Isabel de Maria Cardoso Gonsalves Mourão
Licenciada em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia/UTL em 1983,
mestre em 1989 pela Universidade de Bath e doutorada em 1995 pela Universidade de
Reading, Reino Unido. Atualmente desempenha as funções de professora coordenadora da
Escola Superior Agrária de Ponte de Lima/IPVC, onde iniciou o curso de mestrado em
Agricultura Biológica, em 2008. Pertence ao Centro de Investigação de Montanha e à direção
da Associação Portuguesa de Horticultura. Tem desenvolvido a sua atividade de investigação
nas áreas de horticultura, fisiologia e nutrição vegetal, agricultura biológica e horticultura
social e terapêutica. [email protected]
José Pedro Pinto de Araújo
Licenciado em Ciências Agrárias pela Universidade dos Açores em 1986, mestre em
Tecnologias de Produção Animal pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) em
1996, e doutorado pela Universidad de Santiago de Compostela em 2006. Desempenha
funções de professor adjunto na Escola Superior Agrária de Ponte de Lima/IPVC. Atualmente é
24
coordenador do curso de mestrado em Agricultura biológica e presidente do conselho
pedagógico da ESAPL, e pertence ao Centro de Investigação de Montanha. Tem desenvolvido a
sua atividade de investigação em qualidade da carne de raças autóctones, na sua
caracterização produtiva e reprodutiva, bem-estar animal e agricultura biológica.
José Raul de Oliveira Rodrigues
Licenciado em Engenharia Agrícola pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em
1992, mestre em Horticultura, Fruticultura e Viticultura em 2000 e doutorado em Ciências
Agrárias/Entomologia Agrícola em 2007, pela mesma Universidade. Atualmente é professor
adjunto da Escola Superior Agrária de Ponte de Lima/IPVC, pertence ao Centro de Investigação
de Montanha e à direção da Associação Portuguesa de Horticultura. Tem desenvolvido a sua
atividade de investigação nos domínios da limitação natural de ácaros fitófagos e da ação
secundária dos pesticidas sobre ácaros predadores, em fruticultura e viticultura.
Distribuição de Serviço Docente
O corpo docente que leciona o curso de Mestrado em Agricultura Biológica integra
docentes da Escola Superior Agrária/IPVC, docentes de outras instituições de ensino superior
nacionais e estrangeiras, e quadros técnicos de entidades privadas do sector da agricultura
biológica A distribuição do serviço docente no ano letivo de 2012/2013 consta nos Quadros
6.1, 6.2 e 6.3. No Quadro 6.2 encontram-se as horas leccionadas por convidados em 2012-13 e
que não constam na distribuição de serviço docente (Quadro 6.1), por ter sido impossibilitado
com base na não existência de verbas para este efeito. No entanto, para assegurar a
manutenção da qualidade e da projecção do curso MAB, estes convidados são considerados
essenciais e tem-se procurado dar continuidade a estas colaborações, com os custos de
deslocação suportados pelos próprios.
A ESA-IPVC disponibiliza para este curso, recursos físicos e humanos, e um corpo
docente próprio qualificado, constituído por titulares do grau de doutor ou especialistas
(Quadro 6.3), de reconhecida experiência e competência profissional que desenvolvem
atividade reconhecida de formação, investigação e desenvolvimento de natureza profissional.
No âmbito do curso utilizam-se os procedimentos previstos nos processos de Criação e
Reestruturação de Cursos, Académicos e Formação do SGGQ do IPVC.
25
Quadro 6.1 - Docentes responsáveis das unidades curriculares (UC), docentes da ESA/IPVC e
convidados que leccionaram nas UC (nº horas), do curso de Mestrado em Agricultura Biológica,
no ano letivo 2012/2013.
Unidade curricular (UC)
ECTS (120)
Docente responsável Docentes UC
(%)
Nº Horas Letivas (T,
TP, TC, PL, S, O)
Total UC
(horas)
1º ano, 1º semestre
Análise de Sistemas Ambientais 6 Isabel
Mourão
Isabel Mourão 33 15 45 Cristina Rodrigues 18 8
João Honrado (*) 13 6 Jorge Agostinho 18 8 Raul Rodrigues 18 8
Gestão da Fertilidade do Solo e da Nutrição das Culturas
4 Miguel Brito
Miguel Brito 70 21 30 Isabel Valin 20 6
Marinho Cardoso 10 3 Marketing e
Certificação 4 Fernando Nunes
Fernando Nunes 73 22 30 Sofia Rodrigues 27 8
Investigação e Inovação 6 Miguel Brito
Miguel Brito 60 30 50 Joaquim Alonso 40 20
Pecuária Biológica 5 José Pedro
Araújo
Pedro Araújo 82 37 45 José Pires 18 8
Filipe Pacheco (*)
(**)
Protecção das Culturas no MPB 5 Luísa
Moura
Luísa Moura 65 26 40 Raul Rodrigues 25 10
Laura Torres (*)
(**) Eugénia Gouveia (*)
(**)
António Mexia (*) 10 4 1º ano, 2º semestre
Fruticultura, Viticultura e Olivicultura no MPB 5 Raul
Rodrigues
Raul Rodrigues 73 29 40 Alberto Santos (*) 8 3
Álvaro Queiroz 10 4 Jorge Ferreira (*) 10 4 Teresa Mota (*) 0 0
Olericultura e PAM no MPB 4 Isabel
Mourão
Isabel Mourão 50 20 40 António Strecht (*) 10 4
Isabel Valin 20 8 Luísa Moura 20 8 Política, Planeamento e
Gestão da Empresa 5 Fernando Nunes
Fernando Nunes 60 24 40 José Carlos Santos 40 16
Saúde e Bem-Estar Animal 5 José Pedro
Araújo
Pedro Araújo 48 19 40 Isabel Penedo (*)
Jesus Cantalapiedra (*) (**) Joaquim Cerqueira 15 6 Lázaro Simbine (*) 10 4 Teresa Mateus 28 11
Pós-colheita e Transformação 5 Isabel
Mourão
Isabel Mourão 30 12 40 Domingos Almeida (*) 18 7
Luísa Moura 20 8 Pedro Araújo 20 8 Raul Rodrigues 13 5 Sistemas e Infra-estrut.
de Inform. Geográfica 6 Joaquim Alonso
Joaquim Alonso 64 32 50 Cláudio Paredes 36 18
T – Aula teórica; TP – Aula teórico-prática; TC – Trabalho de campo; PL – Aula prática/laboratorial; S – Seminário; O
– Outro; (*) Docentes de outras instituições/entidades que colaboram no MAB; (**) ver Quadro 6.2.
26
Quadro 6.2 - Docentes convidados que leccionaram em UC do curso de Mestrado em
Agricultura Biológica, no ano letivo 2012/2013, e cujas horas não foram contabilizadas na
distribuição de serviço docente que consta no quadro 6.1.
Unidade curricular (UC) ECTS Docente responsável
Docentes Convidados
Nº Horas Letivas
1º ano, 1º semestre
Pecuária Biológica 5 José Pedro Araújo Filipe Pacheco (*) 4
Protecção das Culturas no MPB 5 Luísa Moura Laura Torres (*) Eugénia Gouveia (*)
4 2
1º ano, 2º semestre
Fruticultura, Viticultura e Olivicultura no MPB
5 Raul Rodrigues Teresa Mota (*) 3
Saúde e Bem-Estar Animal 5 José Pedro Araújo Jesus Cantalapiedra (*) 4
(*) Docentes de outras instituições/entidades que colaboram no MAB.
27
Quadro 6.3 - Docentes e respectivo grau académico e regime, que leccionaram no curso de
Mestrado em Agricultura Biológica, no ano letivo 2012/2013.
Docente Grau
Académico Categoria
Área científica
Regime de
tempo (%)
UC Lecionadas
Miguel Brito Doutor Prof. Coord. CVT Integral GFS INV
Isabel Mourão Doutor Prof. Coord. CVT Integral ASA
OPAM PCT
Luísa Moura Doutor Prof. Adj. CVT Integral PCB
OPAM PCT
Pedro Araújo Doutor Prof. Adj. CVT Integral PB
SBA PCT
Raul Rodrigues Doutor Prof. Adj. CVT Integral
ASA FVO PCB PCT
Álvaro Queiróz Mestre Prof. Adj. CVT Integral FVO
Cláudio Paredes Mestre Assistente CVT Integral SIG
Cristina Rodrigues Doutor Prof. Adj. CVT Integral ASA
Fenando Nunes Doutor Prof. Adj. CEE Integral MC PPG
Isabel Valin Doutor Prof. Adj. CVT Integral OPAM
Joaquim Alonso Mestre Prof. Adj. CVT Integral SIG INV
Joaquim Cerqueira Doutor Prof. Adj. CVT Integral SBA
Jorge Agostinho Doutor Prof. Adj. CVT Integral ASA
José Carlos Santos Doutor Prof. Adj. CEE Integral PPG
José Pires Mestre Prof. Adj. CVT Integral PB
Marinho Cardoso Doutor Prof. Adj. CVT Integral GFS
Sofia Rodrigues Doutor Prof. Adj. CVT Integral MC
Teresa Mateus Mestre Assistente CVT Integral SBA
Alberto Santos (UTAD) Doutor Prof. Ass c/ Agreg, (*) Integral FVO
António Mexia (ISA-UTL) Doutor Prof. Catedr. (*) Integral PCB
António Strechct (Edibio) Licenc. Engenheiro (*) OPAM
Domingos Almeida (FC-UP) Doutor Prof. Auxiliar (*) Integral PCT
Eugénia Gouveia (ESAB) Doutor Prof. Adj, (*) Integral PCB
Filipe Pacheco (DRAN) Licenc. Engenheiro (*) PB
Jesus Cantalapiedra (X. Galicia) Doutor Doutor (*) SBA
João Honrado (FC-UP) Doutor Prof. Auxiliar (*) Integral ASA
Jorge Ferreira (Agrosanus) Mestre Engenheiro (*) FVO
Laura Torres (UTAD) Doutor Prof. Catedr. (*) Integral PCB
Lázaro José Simbine Especialista Doutor (*) SBA
Teresa Mota (EVAG-CVRVV) Doutor Investigadora (*) FVO
As siglas das UCs encontram-se no Quadro 2.2. (*) Docentes de outras instituições/entidades que colaboram no MAB.
28
6.1.2 Número de docentes do CE a tempo integral: 24
6.1.3 Percentagem de docentes do CE a tempo integral: 80%
6.1.4 Número de docentes do CE a tempo integral, com ligação a instituição há mais de
3 anos: 18
6.1.5 Percentagem dos docentes em tempo integral com uma ligação à instituição por
um período superior a três anos: 100%
6.1.6 Número de docentes em tempo integral com grau de doutor: 19
6.1.7 Percentagem de docentes em tempo integral com grau de doutor: 79%
6.1.8 Número de docentes em tempo integral com o título de especialista:
Um docente considerado especialista em Sistemas de Informação Geográfica, nos termos do
Artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 74/2006 de 24 de Março.
6.1.9 Percentagem de docentes em tempo integral com o título de especialista: 3%
6.1.10 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano: 5
6.1.11 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de
doutoramento há mais de um ano: 17%
6.1.12 Número (ETI) de docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de
mestre (pré-Bolonha): 5
6.1.13 Percentagem dos docentes do ciclo de estudos não doutorados com grau de
mestre (pré-Bolonha): 17%
29
6.2 Pessoal não docente de apoio ao ciclo de estudos
6.2.1 Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo de estudos.
A implementação dos novos Estatutos do IPVC, conduziu a uma reestruturação
transversal, com a centralização nos Serviços Centrais dos seguintes serviços: Direção de
Serviços Administrativos e Financeiros, Direção de Serviços informáticos, Divisão de Serviços
Técnicos, Divisão de Serviços Académicos, Divisão de Recursos Humanos, Gab. Comunicação e
Imagem, Gab. Mobilidade e Cooperação Internacional, Gab. Avaliação e Qualidade e a OTIC.
A Escola inclui vários serviços para apoio das suas atividades de ensino, com pessoal não
docente devidamente qualificado, nomeadamente: laboratórios, serviços de informática e de
informação geográfica, serviços agrários, serviços de documentação e serviços académicos.
Apesar do pessoal não docente ser afeto ao conjunto dos cursos e não a cada curso,
existem funcionários qualificados nos serviços de documentação, serviços analíticos e serviços
informáticos que satisfazem a necessidade do curso.
6.2.2 Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos
A Avaliação do Pessoal Não Docente é feita através do SIADAP. O SIADAP é o modelo
de avaliação global que permite implementar uma cultura de gestão pública, baseada na
responsabilização dos trabalhadores relativamente à prossecução dos objetivos fixados para o
avaliado, por UO e Serviço. Posteriormente, a harmonização das propostas de avaliação é
efetuada através da reunião do Conselho Coordenador de Avaliação. A avaliação decorre
através de preenchimento de ficha de autoavaliação e posterior ficha de avaliação preenchida
em reunião entre o avaliador e o avaliado. Esta avaliação é objeto de parecer por parte da
Comissão Paritária para a Avaliação. As avaliações são homologadas pelo Presidente do IPVC,
com o conhecimento do Avaliado.
Esta avaliação assim como alguma informação considerada pertinente resultante de
IASQE/gestão de não conformidades e reclamações relativas a desempenho dos funcionários
e/ou serviço reportadas devem ser consideradas para análise e eventual definição de plano de
formação e acompanhamento (da responsabilidade de Direção da UO ou Serviço e reportar a
RHU para incluir em Plano de Formação)
30
7. Estudantes
7.1 Caraterização dos estudantes
7.1.1 Caraterização geral dos estudantes
O número de estudantes inscritos no curso MAB em 2012/13 foi de 17 no 1º ano e de
17 no 2º ano.
Metade dos estudantes eram do género feminino e metade do género masculino, a
maioria tinha mais de 28 anos e residia nos distritos da região Norte (Quadro 7.1).
Quadro 7.1 - Caraterização genérica dos estudantes inscritos no 1º ano do curso de Mestrado em Agricultura Biológica, no ano letivo 2012/2013.
Género %
Masculino 50
Feminino 50
Idade %
Até 20 anos 0
21-23 anos 3
24-27 anos 9
28 e mais anos 88
Residência – Região %
Norte 94
Centro 6
Escolaridade dos Pais %
Superior 29
Secundário 20
Básico 3 4
Básico 2 9
Básico 1 38
Situação Profissional dos Pais %
Empregados 31
Desempregados 3
Outros 66
31
7.1.2 Procura do ciclo de estudos
No ano letivo de 2012/2013 inscreveram-se 17 alunos no primeiro ano da 5ª edição do
curso de Mestrado em Agricultura Biológica. Estes alunos possuíam cursos do primeiro ciclo
provenientes de diferentes estabelecimentos de ensino superior, designadamente, ESA-IPVC,
ESA/IP Castelo Branco, Universidade do Minho, Universidade de Aveiro, Universidade de Bath
(UK), Universidade do Porto, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Universidade do
Algarve, Universidade Nova de Lisboa, e incluíram licenciados de Engenharia Agronómica,
Agrária, Hortícola e Paisagista, Hortofrutícola e Zootécnica e, ainda, licenciados em Biologia,
Biologia e Geologia, Física e Química e Design.
7.2 Ambiente de ensino/aprendizagem
7.2.1. Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o
percurso académico dos estudantes
Os estudantes encontram apoio pedagógico junto da Coordenação de Curso e dos
docentes, estando definido um horário de atendimento para o efeito. O CP da UO e o Conselho
Académico do IPVC, são estruturas onde os estudantes estão representados e que permitem
discutir a orientação pedagógica, apreciar queixas relativas a falhas pedagógicas e propor
providências necessárias. O IPVC possui um Gabinete de Mobilidade e Cooperação
Internacional que presta apoio e aconselhamento aos estudantes ao nível da mobilidade
internacional.) A principal estrutura de apoio aos estudantes é a Comissão de Curso que
acompanha o percurso de cada estudante e presta apoio em todas as questões de caracter
coletivo ou individual que permitam ao estudante ter sucesso no seu percurso académico.
7.2.2 Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade
académica
O IPVC produz um Guia de Acolhimento ao estudante, possui uma Oficina Cultural, um
Gabinete de Saúde e um Centro Desportivo que existem para o fomento da cultura, desporto e
saúde e para a integração dos seus estudantes no ambiente académico. Anualmente, são
promovidas atividades extracurriculares que estimulam a participação da comunidade
académica. As Associações e a Federação Académica, em articulação com o Provedor do
Estudante, têm como função a defesa dos interesses dos estudantes e a sugestão de ações de
melhoria das condições de ensino e de estímulo da participação na comunidade. O Dia do
IPVC, Dia da Escola, Semana de Receção ao Caloiro, Semana Académica e Semanas Culturais
32
são eventos, também, promovidos com essa finalidade. Estas medidas são monitorizadas
através dos inquéritos de satisfação da qualidade de ensino, sendo os resultados considerados
para avaliação das medidas implementadas e para a definição de ações de melhoria. Os
Serviços de Ação Social, juntamente com as Coordenações de Curso e Serviços Académicos
acompanham situações de potencial abandono sinalizadas e procuram reduzir a sua
ocorrência
7.2.3 Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de
financiamento e emprego
A UNIVA – Unidade de Inserção na Vida Ativa do IPVC, em articulação com a OTIC,
presta aconselhamento ao nível do financiamento a projetos de investimento e à criação do
autoemprego durante e após a conclusão da formação. O empreendedorismo é efetivamente
uma das capacitações que se pretende incutir aos estudantes, nomeadamente através de
concursos de ideias (ex. Poliempreende, Star Up Program). O IPVC possui ainda uma bolsa de
emprego online e usa as redes sociais onde são publicitadas ofertas de emprego ao público em
geral e aos estudantes do IPVC em particular. Através dos Serviços de Ação Social os
estudantes candidatam-se a bolsas de estudo que são concedidas com base nas regras
definidas pela tutela para o efeito. Paralelamente, o IPVC criou a Bolsa de Colaboradores
Bolseiros, iniciativa que visa proporcionar aos estudantes a realização de atividades
profissionais pagas, em tempo parcial na instituição, em condições apropriadas ao
desenvolvimento simultâneo da sua atividade académica.
Na UC de Investigação e Inovação são desenvolvidas as temáticas relacionadas com a
inovação, a gestão do conhecido, o registo e gestão das diversas formas da propriedade
intelectual como base para os processos/projetos de empreendedorismo em agricultura
biológica. Em simultâneo exploram-se estudos de caso e promove-se o desenvolvimento de
propostas de iniciativas empreendedoras e da respetiva análise da
viabilidade/sustentabilidade.
7.2.4 Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na
melhoria do processo ensino/aprendizagem
Semestralmente é promovido o Inquérito de Avaliação da Satisfação da Qualidade de
Ensino. Neste instrumento de auscultação, os estudantes são convidados a pronunciar-se
sobre questões relacionadas com a escola, o curso, funcionamento das UC’s, ECTS e
desempenho dos docentes. Deste processo resulta um relatório que é distribuído pelas Escolas
33
e analisado no Conselho Pedagógico e onde se podem aferir os resultados com base nos quais
são definidas medidas de melhoria do processo de ensino/aprendizagem. São ainda
consideradas as reclamações e sugestões apresentadas pelos Estudantes no âmbito do CE e
serviços de apoio. Complementarmente, é realizado um inquérito anual aos utilizadores das
bibliotecas
A informação resultante do processo de auscultação dos estudantes é analisada no
âmbito do Relatório Anual de Curso. Estes resultados são considerados para o processo de
avaliação do desempenho docente.
Nos quadros 7.3, 7.4, 7.5 e 7.6, apresentam-se os resultados relativos ao grau de
satisfação da atividade lectiva e grau de satisfação do atendimento aos estudantes para as
UCs do 1º e do 2º semestres. Dos 34 estudantes matriculados no ciclo de estudos 36,4%
participou no inquérito no semestre 1 e 33,3% no semestre 2.
Grau de satisfação da atividade lectiva: Considerando a média das percentagens relativas
às questões supracitadas, o grau de satisfação relativo à atividade lectiva S1 no curso foi
de 93,0% no S1 (Quadro 7.3) e de 81,2% no S2 (Quadro 7.4).
Quadro 7.3 - Grau de satisfação da atividade lectiva S1, do curso de Mestrado em Agricultura
Biológica, no ano letivo 2012/2013.
Discordo complet.
Discordo Concordo Concordo
complet. Total
Concordo + Concordo
completamente
DO1 - O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interação, ritmo)
N 1 11 30 116 158 146
% 0,6% 7,0% 19,0% 73,4% 100% 92,4%
DO2 - O docente fornece / indica os elementos de estudo em tempo oportuno
N 1 2 26 129 158 155
% 0,6% 1,3% 16,5% 81,6% 100% 98,1%
DO4 - O docente é exigente e justo
N 1 6 23 127 157 150
% 0,6% 3,8% 14,6% 80,9% 100% 95,5% DI3 - A componente teórica foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular
N 1 1 25 42 69 67
% 1,4% 1,4% 36,2% 60,9% 100% 97,1% DI4 - A componente prática foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular
N 1 11 18 36 66 54
% 1,5% 16,7% 27,3% 54,5% 100% 81,8%
Média: 93,0%
34
Quadro 7.4 - Grau de satisfação da atividade lectiva S2, do curso de Mestrado em Agricultura
Biológica, no ano letivo 2012/2013.
Discordo complet.
Discordo Concordo Concordo complet.
Total Concordo
+ Concordo completamente
DO1 - O docente dinamiza adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interação, ritmo)
N 6 14 35 96 151 131
% 4,0% 9,3% 23,2% 63,6% 100% 86,8%
DO2 - O docente fornece / indica os elementos de estudo em tempo oportuno
N 5 17 29 98 149 127
% 3,4% 11,4% 19,5% 65,8% 100% 85,2%
DO4 - O docente é exigente e justo
N 11 13 33 91 148 124
% 7,4% 8,8% 22,3% 61,5% 100% 83,8% DI3 - A componente teórica foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular
N 3 10 12 31 56 43
% 5,4% 17,9% 21,4% 55,4% 100% 76,8% DI4 - A componente prática foi adequada aos objetivos da Unidade Curricular
N 5 10 9 32 56 41
% 8,9% 17,9% 16,1% 57,1% 100% 73,2%
Média: 81,2%
Grau de satisfação do atendimento aos estudantes: Considerando a média das
percentagens relativas às questões supracitadas, o grau de satisfação do atendimento aos
estudantes no curso foi de 96,2% no S1 (Quadro 7.5) e de 91,8% no S2 (Quadro 7.6).
Quadro 7.5 - Grau de satisfação do atendimento aos estudantes - S1, do curso de Mestrado
em Agricultura Biológica, no ano letivo 2012/2013.
Discordo complet.
Discordo Concordo Concordo complet.
Total
Concordo + Concordo
completamente DO1 - O docente dinamiza
adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interação, ritmo)
N 1 11 30 116 158 146
% 0,6% 7,0% 19,0% 73,4% 100% 92,4%
DO3 - O docente é pontual e cumpre o horário
N 0 0 22 136 158 158
% 0,0% 0,0% 13,9% 86,1% 100% 100,0%
Média: 96,2%
Quadro 7.6 - Grau de satisfação do atendimento aos estudantes - S2, do curso de Mestrado
em Agricultura Biológica, no ano letivo 2012/2013.
Discordo complet.
Discordo Concordo Concordo complet.
Total
Concordo + Concordo
completamente DO1 - O docente dinamiza
adequadamente o processo ensino/aprendizagem (rigor, clareza, interação, ritmo)
N 6 14 35 96 151 131
% 4,0% 9,3% 23,2% 63,6% 100% 86,8%
DO3 - O docente é pontual e cumpre o horário
N 0 5 25 124 154 149
% 0,0% 3,2% 16,2% 80,5% 100% 96,8%
Média: 91,8%
35
7.2.5 Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento
mútuo de créditos
O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional e o Gabinete de Estudos e
Educação para o Desenvolvimento do IPVC funcionam atualmente com diversos programas
(ERASMUS Mobilidade, ERASMUS Mundus, Leonardo da Vinci, Comenius, EILC e projetos de
cooperação com os PALOP), a vários níveis e em vários âmbitos, promovendo a dimensão
internacional nos estudos e o fomento da mobilidade dos estudantes, docentes e não
docentes no ensino superior.
Este serviço é transversal a toda a instituição e serve todos os CE. Como instrumento
para a equivalência de créditos é celebrado um plano de equivalência (learning agreement)
que define o plano de estudos a frequentar em mobilidade para o estudante, nacional ou
estrangeiro. Outras competências obtidas pelo estudante em mobilidade, para além do plano
de estudos definido, são objeto de reconhecimento de créditos através do Suplemento ao
Diploma.
A divulgação e promoção da mobilidade dos alunos do IPVC são também asseguradas
através de uma sessão de esclarecimento realizada antes do período de candidaturas às bolsas
de mobilidade Erasmus em todas as Escolas. Na ESA esta sessão é divulgada entre todos os
alunos de licenciatura e mestrado, contando com a participação de representantes do GMCI e
o Coordenador Erasmus da ESA. A divulgação e promoção da mobilidade entre os parceiros
internos e externos são ainda asseguradas pela organização anual de um evento por parte do
GMCI.
7.2.6 Ambiente de aprendizagem
A adoção de um novo modelo de ensino-aprendizagem em que o aluno passa a ter um
papel nuclear, traduziu-se em mudanças expressivas nos métodos pedagógicos e na
organização das aulas. A componente letiva de cariz teórico diminuiu, adotando-se com maior
expressão o formato teórico-prático e prático e promovendo-se um maior trabalho do aluno
fora do ambiente de aula.
Pretendeu-se uma abordagem em que se valorizou a interação docente/discente e o
trabalho centrado no aluno. A missão dos docentes passou assim por ensinar a pensar, a fazer,
e a saber fazer, para além de fomentar a transferência de conhecimento, tendo como principal
objetivo uma aprendizagem centrada no aluno, baseada no trabalho em equipa, no
desenvolvimento da iniciativa e da criatividade, no aumento das capacidades de comunicação,
do trabalho de grupo, da partilha de tarefas, da gestão de conflitos e da comunicação
individual e em grupo.
36
A evolução dos métodos e ferramentas de ensino conduziu ao aparecimento de novos
meios de comunicação entre o professor e o aluno. Neste contexto, a internet e os recursos
informáticos ocupam uma posição cimeira. O meio de comunicação com maior procura é a
plataforma de ensino à distância e-learning (Moodle), sendo utilizada em todas as unidades
curriculares. No Moodle encontra-se um espaço reservado a cada unidade curricular onde o
docente pode, entre outras funções, disponibilizar informação (diapositivos das aulas,
exercícios propostos e resolvidos, referências bibliográficas, links, entre outros) importante
como suporte ao estudo do aluno. A utilização de software como complemento de cálculo, de
motores de pesquisa e de bases de dados online passou a ser uma prática corrente num vasto
leque de unidades curriculares, bem como a exposição de fundamentos teóricos com recurso a
diapositivos e vídeos. Com este conjunto de ferramentas e metodologias pretendeu-se cativar
a atenção do aluno, motivá-lo ao estudo, à apreensão de conceitos e competências e torná-lo
mais pragmático.
Associado a estas novas metodologias de ensino/aprendizagem encontra-se o tipo de
avaliação, que deixou de se basear num único momento de avaliação, usualmente no final do
semestre e em período de exames (avaliação final). A avaliação das unidades curriculares do
curso passou, no geral, a decorrer ao longo do semestre, no período letivo (avaliação contínua)
e/ou a ter também um momento de avaliação fora do período de aulas (avaliação final).
O plano curricular encontra-se centrado na aprendizagem e no espírito crítico do
aluno, valorizando a inovação, a investigação, o espírito de equipa e o empreendedorismo;
estimulando a curiosidade, a capacidade de análise e de síntese, as perspetivas
interdisciplinares, a independência de julgamento, os valores éticos e sociais muito mais do
que a mera aquisição de informação e fornecimento de factos. As metodologias de estudo são
adequadas em função das especificidades de cada unidade curricular sendo fortemente
suportadas em estudos de casos discutidos de forma participativa entre os estudantes. Em
acréscimo, ao longo do curso de Mestrado estimula-se o trabalho de pesquisa, leitura, análise
e síntese por parte do estudante, conferindo-lhe competências que lhe permitam uma
aprendizagem ao longo da vida, com elevado grau de autonomia. Inclui-se, ainda, a realização
de visitas de estudo que servem de ponte entre os conteúdos programáticos e a realidade
empresarial, institucional e territorial, enquanto a organização de seminários/palestras com
investigadores ou especialistas convidados, tem o objetivo de dinamizar o intercâmbio de
conhecimentos técnico-científicos. O desenvolvimento curricular foi sistematicamente
avaliado através de provas escritas e apresentações orais, trabalhos práticos e projetos,
individuais e de grupo.
37
8. Processos (Formação)
8.1 Objetivos de aprendizagem
O objetivo principal do mestrado em Agricultura Biológica, como já referido, consiste
em capacitar técnicos com domínios de natureza técnico-científica, ao nível do segundo ciclo
de estudos do ensino superior, para a avaliação, promoção e gestão de sistemas agrícolas no
Modo de Produção Biológico (MPB), com o desenvolvimento de capacidades de concepção de
projectos, produtos e serviços, condução técnica dos processos, dos sistemas de gestão e
organização e, ainda, capacidades de comunicação e atitudes de investigação e inovação.
Os objetivos específicos de aprendizagem em cada unidade curricular são os seguintes:
Análise de Sistemas Ambientais
Contribuir para a compreensão da dinâmica dos diversos sistemas ambientais, a partir
da identificação e caracterização das suas componentes naturais: ar, solo, água e
biodiversidade e da avaliação das interacções destas componentes, incluindo a intervenção do
homem. As competências adquiridas contribuirão para o processo de decisão sobre os
sistemas ambientais, considerando ainda as causas e consequências da ação do homem, na
evolução da biosfera, na biodiversidade, na sustentabilidade e na qualidade de vida da
humanidade. Pretende-se capacitar o aluno para identificar e seleccionar indicadores
ambientais relevantes para medir ou estimar o estado de desenvolvimento do ambiente;
avaliar o estado do ambiente a nível global e local; analisar os ‘trade-off’ em diferentes
sistemas ambientais, com base nos serviços de ecossistema; analisar medidas de mitigação
para diversos impactos ambientais, incluindo os efeitos da agricultura convencional vs
biológica.
Gestão da Fertilidade do Solo e da Nutrição das Culturas
Aquisição de conhecimentos sobre: i) avaliação da fertilidade físico-química do solo; ii)
avaliação das necessidades de correção orgânica do solo antes e depois da sua conversão para
o modo de produção biológico; iii) estudo do processo de compostagem; iv) estudo da
transformação da matéria orgânica no solo e do movimento dos nutrientes no solo e v)
avaliação das necessidades das culturas em nutrientes e da recomendação de fertilização no
MPB. Ao nível das competências esta UC visa capacitar o aluno para: i) avaliar a fertilidade de
um solo; ii) decidir sobre a forma de gerir o solo e o tempo necessário para o reconverter para
o modo de produção biológico; iii) recomendar técnicas de compostagem que aumentem a
qualidade dos compostos e para recomendar sobre a aplicação destes, e de outros fertilizantes
orgânicos certificados pelo modo de produção biológico, de forma a aumentar a produtividade
e qualidade das culturas.
38
Marketing e Certificação
Caracterizar os procedimentos necessários para a certificação da produção e
comercialização de produtos de Agricultura Biológica; conhecer os principais mercados
europeus para os produtos biológicos, enquadrando as suas especificidades numa perspetiva
de Marketing; caracterizar e compreender o comportamento do consumidor “biológico”;
compreender e aplicar as estratégias para as políticas de Produto, Preço, Comunicação e
Distribuição numa Estratégia de Marketing, em particular no caso de produtos biológicos.
Protecção das Culturas no Modo de Produção Biológico
Fornecer os conhecimentos científicos, as metodologias e as ferramentas de reflexão
necessárias à análise dos problemas da protecção das culturas no agroecossistema associado
ao MPB e que possibilitem a aplicação de métodos de protecção das culturas inovadores,
eficazes e duráveis; conhecimento que permitam diagnosticar e identificar os inimigos das
culturas mais importantes; conhecimento sobre os meios de proteção disponíveis para a
agricultura biológica, de acordo com as normas legislativas relacionadas com a protecção das
culturas no MPB.
Pecuária Biológica
Avaliar a produção, as tendências no consumo, na comercialização e na distribuição
dos produtos animais biológicos e principais regiões produtoras no mundo. Identificar os
factores limitantes da produção, de forma a avaliar as potencialidades de cada região. Estudar
os princípios associados aos sistemas de exploração e técnicas de produção da Pecuária
Biológica, específicos de cada espécie, bem como algumas características produtivas, com
especial atenção para os domínios da reprodução, alimentação, e planificação das explorações
pecuárias. Desenvolver as inter-relações existentes entre os diferentes sistemas de produção
animal e o meio no qual estes se inserem procurando enfatizar as principais técnicas e
métodos disponíveis para protecção ambiental. Avaliar a importância das pastagens e
forragens na conservação do meio ambiente.
Investigação e Inovação
Compreender a importância e os processos da investigação, e as formas da
comunicação cientifica; introduzir as teorias de decisão estatística na análise e interpretação
de resultados; apresentar as regras elementares de delineamento experimental e condução de
ensaios; entender as relações entre a investigação, a inovação e geração de novas economias.
Ao nível das competências visa capacitar o aluno para: o uso de pacotes informáticos de
tratamento e análise estatística de dados; a elaboração de uma dissertação de natureza
científica, trabalho de projecto ou relatório de estágio de natureza profissional; conceber,
desenvolver e avaliar modelos de criação e difusão do conhecimento; desenvolver projectos
39
de inovação tecnológica, de novas entidades, de produtos e serviços, no âmbito da sociedade
e da economia do conhecimento.
Olericultura e Plantas Aromáticas e Medicinais no Modo de Produção Biológico
Identificação das condições económicas, das condições de solo e clima e das
tecnologias de produção das principais culturas olerícolas, flores comestíveis e plantas
aromáticas e medicinais (PAM), no MPB. Os objectivos específicos incluem: avaliar a
importância económica e comercial da produção e do consumo; identificar os factores
limitantes da produção; compreender a fisiologia das plantas; analisar as técnicas de produção
ao ar livre e em estufa; avaliar os objectivos actuais da investigação. As competências incluem:
participar no planeamento, na execução e gestão técnica de empresas de produção e de
comercialização do sector; prestar serviços técnicos no âmbito das referidas culturas
produzidas no MPB, nas seguintes áreas: selecção de espécies e cultivares, propagação de
plantas, planeamento e instalação das culturas, equipamentos e materiais, fertilização,
protecção fitossanitária, controlo de infestantes, rega, técnicas culturais, colheita e pós-
colheita.
Fruticultura, Viticultura e Olivicultura no Modo de Produção Biológico
Avaliar a importância da produção e do consumo de produtos de origem frutícola,
vitícola e olivícola biológicos no Mundo, na Europa e em Portugal; identificar os factores
limitantes da produção, de forma a avaliar as potencialidades de cada região; estudar a
fisiologia e das técnicas de produção das culturas, de modo a capacitar o aluno para o
planeamento, execução e gestão técnica de pomares, vinhas e olivais biológicos; estudar, em
particular, as técnicas de protecção das culturas e de fertilização no MPB; estudar os hábitos
de vegetação e de frutificação das principais espécies, castas e variedades regionais; analisar
os objectivos actuais da investigação.
Saúde e Bem-Estar Animal
Avaliar as bases da pecuária biológica (seleção de raças, comportamento animal);
avaliar os princípios (teóricos e práticos) alimentares em produção animal biológica e sua
relação com necessidades de nutrientes e grau de resistência a doenças; analisar os princípios
de saúde e bem-estar animal (prevenção de doenças e controlo de estratégias relativas a
determinadas patologias infecciosas e parasitárias), as práticas de maneio, incluindo o uso de
medicina convencional e estratégias versus terapias complementares, a compreensão das
bases biológicas e éticas do bem-estar animal e avaliar o bem-estar animal ao nível de uma
exploração.
40
Política, Planeamento e Gestão da Empresa
Desenvolver a compreensão de textos e procedimentos, no âmbito da política agrícola
e agroalimentar e, em particular, das políticas relativas ao Modo de Produção Biológico;
incentivar o aperfeiçoamento de técnicas facilitadoras do processo de comunicação e de
influência política; fornecer os conhecimentos que permitam definir a gestão e identificar as
suas diferentes fases; dotar os estudantes dos conhecimentos que lhes permitam usar, em
meio profissional, os principais métodos e técnicas de gestão, principalmente ao nível do
planeamento e do controlo; desenvolver as capacidades necessárias para elaborar e analisar
estudos de viabilidade económica ao nível das explorações em MPB, em produção integrada, e
no modo convencional.
Pós-colheita e Transformação
Conhecer as tecnologias de pós-colheita de produtos hortícolas, plantas aromáticas e
medicinais (PAM) e frutos, e de transformação de matérias-primas vegetais e animais, no
modo de produção biológico (MPB). Os objectivos específicos incluem: analisar as bases
fisiológicas da qualidade dos produtos hortícolas, PAM e frutos frescos e as estratégias de
preservação da qualidade pós-colheita; compreender os processos de armazenamento e de
transformação, em particular, o fabrico de azeite e vinho; avaliar os atributos de qualidade da
carne e dos produtos derivados; compreender as principais tecnologias de fabrico de produtos
cárneos e as tecnologias de processamento de leite e produtos lácteos; analisar sistemas de
rastreabilidade e os princípios de segurança alimentar. As competências adquiridas permitirão
aos alunos planear e conduzir processos no âmbito da pós-colheita e do processamento de
produtos vegetais e animais, no MPB.
Sistemas e Infra-estruturas de Informação Geográfica
Estudar as componentes e o enquadramento conceptual dos SIG e entender as normas
associadas; compreender as bases teóricas e experimentar técnicas de georeferenciação e
gestão de bases de dados espaciais; desenvolver conhecimentos sobre as técnicas de análise e
modelação espacial; estudar e aplicar técnicas de publicação e partilha de dados espaciais. As
competências incluem: identificar e avaliar a qualidade dos dados espaciais; selecionar e
aplicar técnicas de representação, análise e modelação espacial; publicar dados em
plataformas e interfaces SIGWEB; requisitar e especificar projetos SIG e Infraestruturas de
Dados Espaciais (IDE) na gestão de áreas e atividades de agricultura biológica.
41
8.2 Carga média de trabalho necessária aos estudantes e sistema de avaliação
O Mestrado em Agricultura Biológica estrutura-se em quatro semestres, perfazendo
um total de 120 ECTS. O cálculo e atribuição de ECTS às várias unidades curriculares,
integrantes de determinada área científica, assentaram nos princípios gerais definidos no
Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro. Neste cálculo considerou-se ainda o peso da
matéria disciplinar de cada unidade curricular, avaliada em função das competências a adquirir
ao longo da sua frequência, e também a forma como é assegurada a aprendizagem por parte
do aluno de acordo com os princípios preconizados pelo Processo de Bolonha.
A verificação da adequação da carga média de trabalho necessária ao estimado em
ECTS é realizada através da análise dos resultados do Inquérito de Avaliação da Qualidade de
Ensino e com os Relatórios das UC’s que os docentes preenchem e outra informação
qualitativa que a coordenação obtenha por auscultação aos estudantes/docentes. O Relatório
de Autoavaliação da Escola Superior Agrária, do Letivo 2012/2013, teve uma relativamente
reduzida participação, considerando o número de alunos.
Quanto à avaliação do tempo despendido para os trabalhos/estudo no âmbito das
diferentes UC’s, existe alguma variação entre os tempos previstos (ECTS), referenciado pelos
alunos, o que deverá ser alvo de apreciação e posterior adequação. De acordo com os
resultados obtidos nos Inquéritos à Qualidade do Ensino, o número de horas semanais
dedicadas ao estudo para todas as Unidades Curriculares do curso, para além das aulas foi de
16,6 e 14,6horas, respectivamente para as UCs do semestre 1 e 2.
As figuras 8.1 e 8.2 representam o número de horas semanais por UC despendidas
pelos alunos segundo o inquérito de avaliação.
Figura 8.1 - Unidades Curriculares do semestre 1 do curso de Mestrado em Agricultura Biológica, no ano letivo 2012/2013 (nº de horas, que em média, despende com cada UC).
42
Figura 8.2 - Unidades Curriculares do semestre 2 do curso de Mestrado em Agricultura Biológica, no ano letivo 2012/2013 (nº de horas, que em média, despende com cada UC).
Considerando a reduzida participação de alunos importa avaliar com o devido cuidado
os resultados do inquérito relativamente à opinião dos alunos (n=8, correspondentes a 33,3%
do total no S2) sobre o MAB. No que se refere, à adequação da carga horária anual do curso, à
correspondência com as expectativas dos estudantes, à adequação da dimensão teórica e à
ligação com as necessidades da vida profissional, foram, de um modo geral satisfatórios. O
único aspecto mais penalizado refere-se à dimensão prática do curso (quadro 8.1).
Quadro 8.1 - Resultado do Inquérito de Opinião sobre o Curso de Agricultura Biológica, no semestre 2 do ano letivo 2012/2013.
Não se aplica
Discordo complet.
Discordo Concordo Concordo complet.
Total
C1 - A carga horária anual do curso é adequada
N 0 1 0 5 2 8
% 0,0% 12,5% 0,0% 62,5% 25,0% 100% C2 - O curso que frequento corresponde efetivamente às minhas expectativas
N 0 1 0 5 2 8
% 0,0% 12,5% 0,0% 62,5% 25,0% 100%
C3 - A dimensão teórica é adequada N 0 0 2 4 2 8
% 0,0% 0,0% 25,0% 50,0% 25,0% 100%
C4 - A componente prática/laboratorial é adequada
N 0 1 3 3 1 8
% 0,0% 12,5% 37,5% 37,5% 12,5% 100%
C5 - O curso corresponde a necessidades da vida profissional
N 0 0 0 6 2 8
% 0,0% 0,0% 0,0% 75,0% 25,0% 100%
Nº de alunos inquiridos: 8
A visão e a orientação estratégica deste ciclo de estudos regem a organização, o
funcionamento e as metodologias de ensino e de aprendizagem, incluindo a avaliação. Os
objetivos e as capacitações implícitas a este curso de mestrado implicam uma forte
coordenação entre alguns temas e exercícios de carácter horizontal ou vertical entre as
diversas unidades curriculares, na perspetiva do aprofundamento ou integração do
conhecimento, respetivamente. O curso de Mestrado segue os princípios orientadores de
43
Bolonha, designadamente no que respeita à cooperação e responsabilização docente/discente
e à formação ao longo da vida.
A avaliação de conhecimentos e competências é efetuada de acordo com o sistema de
avaliação que consta em cada unidade curricular (UC), apresentada aos alunos no início das
mesmas, respeitando os aspetos que se seguem:
a) Todos os elementos de avaliação previstos e os respetivos contributos para a classificação
final são mencionados e discutidos no início de cada unidade curricular;
b) Os elementos de avaliação incluem provas escritas e/ou orais, trabalhos individuais ou de
grupo, que podem ser escritos, orais ou experimentais, trabalhos de campo ou laboratoriais
com relatório, projetos ou seminários, e a apresentação de comunicações orais na sala de aula;
c) O acesso à avaliação final pode ser condicionado pela aprovação a um ou mais elementos de
avaliação a realizar ao longo do período letivo, que incida sobre matérias consideradas
fundamentais para a aquisição de competências, e que não possam ser devidamente obtidas
mediante avaliação final;
d) A avaliação será sempre individual, mesmo quando entre os elementos a apreciar existirem
trabalhos de grupo;
e) A aprovação a uma unidade curricular implica a obtenção de uma classificação mínima de 10
valores a todos os elementos de avaliação previstos.
Para todas as unidades curriculares há uma época de avaliação final, que se segue ao
período letivo do módulo em que se insere a UC, e uma época especial de finalistas, para
obtenção de aprovação ou melhoria de classificação, a decorrer em setembro.
A classificação da avaliação, a publicação da classificação, a melhoria da classificação e
a revisão de provas é efetuada de acordo com o Artigo 14º, o Artigo 15º, os pontos 1 ao 4 do
Artigo 16º, e o Artigo 17º do Regulamento de Avaliação de Conhecimentos e Transição de Ano
dos Cursos de Licenciatura. Aos alunos que completam os 60 ECTS do 1º ano do plano de
estudos apresentado no Quadro 2, pode ser emitido um Certificado de Pós-graduação em
Agricultura biológica. A classificação final corresponde à média das classificações obtidas nas
unidades curriculares do ciclo de estudos, ponderada pelo de créditos ECTS de cada unidade
curricular, de acordo com a seguinte equação:
em que: CPG é a classificação final da Pós-graduação em Agricultura biológica UCi é a
classificação de cada unidade curricular i; e ECTSi é o número de créditos ECTS de cada unidade
curricular i.
44
Aos alunos que completam, para além dos 60 ECTS do 1º ano do curso, os 60 ECTS,
referentes ao 2º ano do curso, que inclui a realização da dissertação/projeto/estágio (Quadro
2.2) é emitido o diploma do grau de Mestre em Agricultura biológica. A classificação final do
curso de mestrado é calculada pela média ponderada com base nos ECTS, arredondada às
unidades, das classificações obtidas nas unidades curriculares que integram o respetivo plano
de estudos e na dissertação/projeto/estágio.
8.3 Integração dos estudantes na investigação científica
Os estudantes são integrados na investigação científica desde o início do curso através
dos temas que abordam com os docentes nas diferentes unidades curriculares e do incentivo
dado à pesquisa bibliográfica, à discussão de artigos científicos, à análise de resultados e ao
planeamento de atividades. No 2º semestre, o curso atribui competências específicas para a
investigação através da unidade curricular de Investigação e Inovação, devendo os estudantes
i) compreender a importância e os processos da investigação, e as formas da comunicação
científica; ii) introduzir as teorias de decisão estatística na análise e interpretação de
resultados; iii) apresentar as regras elementares de delineamento experimental e condução de
ensaios; iv) entender as relações entre a investigação, a inovação e geração de novas
economias. No final desta unidade curricular os alunos devem ficar competentes para: i) o uso
de pacotes informáticos de tratamento e análise estatística de dados; ii) elaborar uma
dissertação de natureza científica, trabalho de projeto ou relatório de estágio de natureza
profissional; iii) conceber, desenvolver e avaliar modelos de criação e difusão do
conhecimento; iv) desenvolver projetos de inovação tecnológica, de novas entidades, de
produtos e serviços, no âmbito da sociedade e da economia do conhecimento.
A apresentação de casos de estudo enquadrados em trabalhos de I&D de docentes da
ESA-IPVC contribuíram para a integração dos alunos na investigação científica. Salienta-se
ainda os seminários referidos nos pontos 3.6 e 5.3, organizados pela Comissão de Curso do
MAB em estreita ligação e com a participação dos alunos do curso, designadamente, o
Seminário - Agricultura Biológica: o Futuro é Hoje, que decorreu em Braga no dia 13 de Abril
2013, o Seminário do MAB que decorreu no dia 22 Junho 2013, no Auditório ‘Eugénio Castro
Caldas’, e que incluiu a apresentação das 16 dissertações/projectos dos alunos do 2º ano do
curso MAB 2011/13 (4ª edição), com a presença dos alunos da 5ª edição do MAB e que incluiu
ainda três conferências com quatro oradores convidados e o Seminário do MAB com a
apresentação das 15 dissertações/projectos dos alunos do 2º ano do curso MAB 2012/14 (5ª
45
edição), que decorreu no dia 18 Outubro 2013, no Auditório ‘Eugénio Castro Caldas’, com a
presença dos alunos da 6ª edição do MAB (ponto 3.6).
8.4 Periodicidade da revisão curricular
A revisão curricular tem sido discutida na comissão de curso tendo-se identificado
pontualmente necessidades de aperfeiçoamentos. Está em curso o fim da quarta edição do
mestrado, com a avaliação das dissertações/projetos, enquanto os alunos da quinta edição
estão a iniciar a dissertação/projeto. Durante o ano letivo de 2013/2014 a comissão de curso
irá analisar detalhadamente os relatórios de atividades e auscultar docentes e discentes do
curso para deliberar sobre a eventual necessidade de uma reestruturação do curso a submeter
ao Conselho Técnico-Científico. A opinião de alguns alunos que concluíram o mestrado em
Agricultura Biológica, e se encontram a exercer atividade nesta área, ou a realizar trabalhos de
investigação conducentes à obtenção de Doutoramento, indica que poderá ser vantajoso
introduzir algumas reformulações no plano atual, procurando um melhor equilíbrio entre as
diferentes áreas científicas.
46
9. Resultados académicos
9.1 Sucesso escolar
Dos alunos inscritos, e para o conjunto das várias unidades curriculares, em média,
93,7% foram avaliados e 92,7% ficaram aprovados (quadro 9.1). Uma análise do desempenho
permite constatar que o grau de aproveitamento dos alunos que se submeteram a avaliação
foi muito bom (99,5%).
A nota média para o conjunto das várias unidades curriculares foi de 14,9 valores,
variando entre 12,6 e 17,1 valores (quadro 9.2). A nota média mais baixa verificou-se à
unidade curricular de Pós-colheita e Transformação (13,5 valores) e a nota média mais elevada
verificou-se à unidade curricular de Investigação e Inovação (15,9 valores).
A conclusão da Dissertação/Projeto/Estágio não tem tido o mesmo sucesso registado
nas unidades curriculares do 1º ano do curso, tendo-se constatado que, dos alunos inscritos no
2º ano da 4ª edição do curso MAB em 2012/13, apenas 9 entregaram a Dissertação/Projeto/
Estágio, acrescido de mais dois alunos que pertenciam à 3ª edição do MAB e que se
inscreveram no 2º ano do curso no ano lectivo 2012/13. Até ao presente, a
Dissertação/Projeto/Estágio foi concluída por 11 alunos da primeira edição, por 4 alunos da
segunda edição e por 3 alunos da 3ª edição do curso MAB que, assim, já concluíram o curso
(total 18 alunos), estando actualmente a aguardar a data da discussão os referidos 11 alunos.
Quadro 9.1 - Aproveitamento escolar dos alunos do curso de Mestrado em Agricultura Biológica, no ano letivo 2012/2013.
UC
Alunos inscritos
Alunos avaliados
Alunos aprovados
Avaliados/ Inscritos
Aprovados/ Inscritos
Aprovados/Avaliados
(Nº) (Nº) (Nº) (%) (%) (%)
ASA 16 16 15 100,0 93,8 93,8
GFS 17 16 16 94,0 94,0 100,0
MC 17 16 16 94,0 94,0 100,0
PCB 18 18 18 100,0 100,0 100,0
PB 18 17 17 94,4 94,4 100,0
INV 17 17 16 100,0 94,0 100,0
OPA 18 16 16 84,2 84,2 100,0
FVO 15 15 15 100,0 100,0 100,0
SBEA 16 13 13 81,3 81,3 100,0
PPGE 17 15 15 88,0 88,0 100,0
PCT 15 15 15 100,0 100,0 100,0
SIG 17 15 15 88,2 88,2 100,0
Média 16,8 15,8 15,6 93,7 92,7 99,5
Fonte: Relatório das UCs. As siglas das UCs encontram-se no Quadro 2.2.
47
Quadro 9.2 - Aproveitamento escolar (classificações finais). dos alunos do curso de Mestrado em Agricultura Biológica, no ano letivo 2012/2013.
UC Média Máxima Mínima
ASA 14,1 17 12
GFS 14,5 16 13
MC 14,8 17 13
PCB 15,4 18 13
PB 14,8 17 12
INV 15,9 17 13
OPA 15,6 18 13
FVO 15,6 18 13
SBEA 14,6 17 12
PPGE 13,7 15 12
PCT 13,5 18 10
SIG 15,8 17 15
Média 14,9 17,1 12,6
Fonte: GAQ/IPVC. As siglas das UCs encontram-se no Quadro 2.2.
Entre as medidas de apoio à promoção do sucesso escolar destacam-se:
a) Definição clara dos conteúdos, objetivos e sistema de avaliação das unidades
curriculares;
b) Sessão de abertura do curso e recepção dos estudantes do 1º ano, com entrega do
guia de curso no qual consta entre outras informações a respetiva calendarização
anual. Apresentação do curso pela comissão de curso do mestrado, esclarecendo-se os
alunos sobre as facilidades da escola e de acesso à bibliografia internacional on-line.
Ainda na sessão de abertura, os alunos participam no Seminário de apresentação dos
planos de dissertação/projeto/estágio dos alunos do 2º ano, contactando desde logo
com a dinâmica de trabalho existente no Mestrado de Agricultura Biológica.
c) Disponibilização dos planos de estudo, sumários, informação bibliográfica e outra
documentação na plataforma Moodle;
d) Funcionamento das aulas presenciais apenas às sextas-feiras (8 h) e aos sábados (7 h),
aspeto que permite valorizar a assiduidade dos estudantes, de modo a que haja
continuidade no acompanhamento e sequência da unidade curricular por parte dos
alunos (a participação tem sido muitíssimo elevada, apesar da grande percentagem de
trabalhadores-estudantes);
e) Participação eficaz dos alunos em contexto de sala de aula e incentivo à colaboração
+ara trabalho de grupo;
48
f) Valorização do trabalho realizado em grupo nos dias em que não decorrem aulas na
escola, situação que é potenciada pelas novas tecnologias de comunicação à distância
e de participação coletiva por meios virtuais;
g) Participação na leccionação do curso, de docentes, investigadores e técnicos de outras
instituições nacionais e internacionais;
h) Apoio tutório, individual ou em grupo, durante a semana, sempre que o aluno
manifeste necessidade de apoio, e entreajuda entre alunos para transmissão de
informação aos alunos que eventualmente não possam estar presente em alguma
aula;
i) Avaliação dos conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares de forma contínua,
através de trabalho de grupo, trabalho individual, elaboração de projetos,
apresentação de comunicações, para além da avaliação final através de teste escrito;
j) Participação coletiva em visitas de estudo interdisciplinares, que permitem completar
a formação mais teórica adquirida e discutida em contexto de sala de aula, conferindo
aos alunos competências em diversos domínios e que, permitindo o contacto com a
realidade produtiva e comercial deste sector, abre portas para futuros contactos entre
alunos e empresários. As visitas de estudo realizadas no âmbito das diferentes UC’s
são fundamentais para o processo de aprendizagem, devido à diversidade de matérias
versadas no curso e à sua grande interdisciplinaridade. Acresce todo o enquadramento
legal associado à produção e comercialização de alimentos produzidos no modo de
produção biológico, que é clarificado durante as visitas de estudo. Para além de uma
prévia apresentação da origem da empresa, as visitas acompanhadas por dois ou mais
docentes do MAB, são guiadas pelos empresários com explicação pormenorizada das
tecnologias de produção, dos equipamento específico e dos produtos finais obtidos, as
principais dificuldades e estratégias de produção, de gestão e de comercialização.
Estas visitas de estudo têm sido realizadas desde a 1ª edição do curso MAB, sendo
uma referência importante para os alunos que frequentaram o curso, o que os tem
levado a testemunhar esse interesse aos alunos candidatos ao curso. Considera-se,
portanto, que a realização das visitas de estudo são sem qualquer dúvida uma das
medidas que mais e melhor promovem o incentivo e o sucesso escolar, devendo,
assim, ser realizadas. Por estes motivos, a disponibilização de verbas para estas visitas
é uma prioridade, garantindo a necessária qualidade científica e técnica que até agora
se tem alcançado.
k) Espírito de equipa promovido pela comissão de curso. É dada grande ênfase ao
acompanhamento dos alunos, nomeadamente para que não faltem com elementos
49
necessários à avaliação contínua, no sentido de maximizar a taxa de aprovação. Por
esta via, procura-se desenvolver o espírito de equipa, em que o êxito coletivo se
sobrepõe frequentemente ao êxito individual, e em que se desenvolve a ajuda mútua,
inclusivamente para além da sala de aulas. Quando se atingem níveis de incentivo
coletivo, é possível que o grupo prossiga com êxito, evitando as possíveis desistências,
em caso de adversidades pessoais, frequentes quando existem muitos alunos com
compromissos profissionais e familiares.
9.2 Empregabilidade e medidas de estímulo à inserção na vida ativa
O IPVC encontra-se neste momento a promover a auscultação dos seus antigos
estudantes através de um inquérito online. Esta metodologia de auscultação é recente e está
implementada desde Fevereiro de 2012, não tendo sido possível obter um conjunto de
respostas que permita avaliar sobre a empregabilidade dos alunos de mestrado.
No que respeita à inserção na vida ativa o Mestrado em Agricultura Biológica
caracteriza-se por um ensino marcadamente aplicado e uma formação predominantemente
profissionalizante, promovendo a continuidade de formação, a requalificação profissional, ou
ainda o aprofundamento e consolidação de conhecimentos na área da agricultura biológica,
com competências que lhes permitam actuar ao nível do sector agrário e, em particular, na
agricultura biológica, contribuindo para a promoção de um desenvolvimento sustentável.
O Mestre em Agricultura Biológica apresenta um perfil marcado de técnico, projetista
e executor, em paralelo com uma atitude de investigação e inovação, assim como de
coordenação e comunicação contínua, entre os elementos presentes nas ações em que
participa.
A organização curricular do curso habilita o Mestre em Agricultura Biológica com
conhecimentos técnico-científicos especializados, que estão na base da procura dos
empregadores de sectores que urge desenvolver no nosso país. Deste modo, o Mestre em
Agricultura Biológica poderá aplicar as competências adquiridas num conjunto alargado de
atividades do sector público e sector privado, associativo e empresarial, tendo conhecimentos
interdisciplinares como a agronomia - produção vegetal e animal (práticas e técnicas da
agricultura biológica), a legislação, inspecção, certificação e rotulagem dos produtos, segundo
o MPB e a análise sócio económica de mercados da agricultura biológica.
50
Especificamente, o Mestre em Agricultura Biológica poderá exercer as seguintes
actividades:
a) Assessoria técnica em explorações e empresas de Agricultura Biológica.
b) Assessoria técnica e participação em projetos de desenvolvimento da Agricultura
Biológica, junto de associações e organizações de produtores e associações
interprofissionais do sector.
c) Assessoria técnica em empresas de comercialização, marketing e distribuição dos
produtos alimentares biológicos.
d) Empresário agrícola.
e) Organismos públicos e privados de inspeção e certificação.
f) Empresas na área do desenvolvimento e comercialização dos fatores de produção
para o modo de produção biológico.
g) Serviços da administração central, regional e local com competências no
desenvolvimento rural sustentável, conservação da natureza e turismo em espaço
rural.
h) Instituições promotoras de ensino e de formação profissional.
i) Empresas de prestação de serviços.
j) Empresas na área da consultoria e elaboração de projetos de investimento,
planeamento e de desenvolvimento
A realização de visitas técnicas a diversas empresas; a realização de trabalhos de
dissertação, estágios ou projetos em parceria com empresas do setor privado ou instituições
do setor público, a realização de conferências e palestras com especialistas convidados; e a
realização de eventos técnico-científicos, revelam-se, também, fundamentais como medidas
de estímulo à inserção dos estudantes na vida ativa.
O mestre em Agricultura Biológica, para além de dominar as principais questões
científicas e técnicas relacionadas com a produção, transformação e comercialização de
produtos biológicos vegetais e animais deverá ficar motivado para continuar a aprender ao
longo da vida em contextos de mudança científica, tecnológica e organizacional; ficar apto
para organizar, planear e executar tarefas, em parceria intelectual, integrando equipas de
trabalho multidisciplinares; possuir capacidade de comunicação oral e escrita. Além das
competências curriculares de natureza científica, deve possuir iniciativa e espírito
empreendedor, que lhe permitam executar estudos técnicos e projetos de I&D; demonstrar
capacidade de análise e síntese, a par da capacidade de gestão da informação e do
conhecimento que lhe permitem desenvolver e validar competências em desenvolvimento e
51
gestão da inovação, gestão da propriedade intelectual assim como a gestão de projetos de
natureza empresarial ou social.
Outra preocupação deste ciclo de estudo que tem reflexos na inserção na vida ativa
refere-se às ações de apoio ao desenvolvimento de competências extracurriculares. O
enquadramento do ensino no âmbito do processo de Bolonha implicou a transição para uma
nova metodologia de ensino-aprendizagem, agora centrado na avaliação de competências
adquiridas pelo aluno, em detrimento duma perspetiva de ensino baseada apenas na
transmissão de conhecimentos. Ora, este novo enquadramento implica incutir nos alunos uma
nova perspetiva de aprendizagem, e que envolve necessariamente o reforço dum conjunto de
competências extracurriculares, nomeadamente no âmbito de pesquisa de informação,
organização, elaboração e exposição de informação. De facto, em diversas unidades
curriculares a elaboração e exposição oral de trabalhos como uma parte integrante da unidade
curricular e sua avaliação, permite melhorar o desempenho dos alunos, nomeadamente:
(i) Pesquisa de bases de dados de informação científica. Este aspeto é bastante relevante,
por exemplo, na medida em que os alunos começaram a ter um maior contacto com
bases de informação científica; exemplo disso é a utilização de recursos
disponibilizados pela biblioteca virtual do IPVC, como por exemplo, os artigos
publicados em revistas científicas associadas ao B-On, ISI Web of Knowledge, Science
Direct, entre outras bases de dados bibliográficas e de dados relevantes;
(ii) capacidade de selecionar e sintetizar informação relevante. Este aspeto tem sido
conseguido em trabalhos a realizar, que têm que seguir uma estrutura predefinida,
muitas vezes na formatação de artigo científico, implicando o desenvolvimento de
capacidades de seleção, organização e síntese de informação, rigor científico e
linguístico da comunicação escrita;
(iii) trabalho em equipa. A realização dos trabalhos em grupo, associada à integração
duma componente de avaliação da unidade curricular suportada em trabalhos de
grupo, estimula os alunos a desenvolverem competências ao nível da
responsabilização e distribuição de tarefas, assim como fomenta a discussão e uma
avaliação crítica ao seu trabalho. A interação durante a realização dos trabalhos
implica necessariamente a gestão de conflitos dentro do grupo através da distribuição
de funções. O trabalho de grupo, associado às diferentes sensibilidades envolvidas
permite uma análise multidimensional e multiperspetiva dos casos de estudo;
(iv) exposição oral. A necessidade de exposição oral dos trabalhos realizados, como parte
integrante da avaliação da unidade curricular, permite aos alunos o desenvolvimento
do seu discurso e a capacidade de argumentação oral.
52
9.3 Internacionalização
No ano letivo de 2012/2013 apenas um aluno do MAB aderiu ao Programa Erasmus,
em Itália - AIAB Campania - Italian Association for the Organic Agriculture.
Quadro 9.3 - Nível de internacionalização do curso de Mestrado em Agricultura Biológica, no ano letivo 2012/2013.
Percentagem de alunos estrangeiros 0%
Percentagem de alunos em programas internacionais 0%
Percentagem de docentes estrangeiros 15 % (1)
Percentagem de docente em programas internacionais 0%
(1) % dos docentes convidados
53
10. Análise SWOT do ciclo de estudos
Item do CE
Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos
Missão e Objetivos
Desenvolvimento de áreas de conhecimento em AB; Articulação com o projeto científico e educativo e com os projetos de I&D+i do IPVC; Continuidade dos ciclos de estudo a estudantes do IPVC e de outras instituições ao nível da especialização ou da reconversão profissional; Contributo para o desenvolvimento económico regional e nacional.
Dificuldade em manter trabalhos curriculares e de investigação de laboratório e de campo por limitações do número de técnicos; Dimensão da ESA-IPVC e a dificuldade de gerar economias de escalas em termos da gestão dos recursos afetos; A distribuição dos docentes por um elevado número de UCs e de outras atividades de gestão e científicas
Ampliação e articulação com oferta educativa nacional; Resposta e adequação à procura de novos públicos escolares; Área de empregabilidade emergente e de forte investimento privado; Promoção da criação de redes de conhecimento, trabalho e ensino; Apoio e contributo para a economia regional e nacional.
As limitações impostas pela atuais condições e modelos de financiamento do ensino superior, nomeadamente para a participação na leccionação de docentes e técnicos especialistas e para a realização das necessárias visitas de estudo.
Recursos materiais e parcerias
Forte ligação da Escola a várias instituições de ensino superior, centros de investigação e organismos regionais e nacionais que são fatores fundamentais de distinção, possibilitando inúmeras colaborações, trabalhos e dissertações conjuntas, reforçado através de protocolos de parceria; Instalações/equipamentos adequados a algumas necessidades do curso (laboratórios e Centro de SIG da ESA); Qualidade de funcionamento dos equipamentos e rede informática interna, com acesso ao Moodle e à biblioteca do conhecimento on-line; Corpo docente de doutores e especialistas (internos e colaboradores) com qualificação firmada e crescente nas áreas de intervenção do curso.
Dimensão da ESA-IPVC e a dificuldade de gerar economias de escalas em termos da gestão dos recursos; Limitações ao nível dos laboratórios e de actividades de campo; Reduzido orçamento do curso destinado à leccionação por docentes e técnicos especialistas convidados e à realização de visitas de estudo; Importância de sensibilizar e apoiar os alunos ao nível da sua inserção em planos de mobilidade.
Aumento das possibilidades de financiamento da investigação, inovação e desenvolvimento tecnológico ao nível do Horizonte 2020 na área da AB; Oportunidade de valorizar as experiencias e recursos internos ao nível de projetos I&D+i; Promoção de redes de conhecimento nacionais e internacionais; Possibilidade de inserção profissional numa área em crescente desenvolvimento em Portugal e na Europa.
Condicionalismo orçamental destinado à leccionação por docentes e técnicos especialistas convidados e à realização das necessárias visitas de estudo; Falta de modelos coerentes de manutenção dos custos de operação dos recursos materiais existentes; Inexistência de um centro de investigação no IPVC que centralize e organize os projetos e processos de investigação que se encontram dispersos.
AB: agricultura biológica (continua)
54
Pontos Fortes; Pontos Fracos; Oportunidades; Constrangimentos (continuação)
Item do CE
Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos
Pessoal docente e não docente
Bom funcionamento da Comissão de Curso e boa interacção com os docentes e estudantes a nível de projetos pedagógicos e técnico-científicos; Percentagem elevada de doutorados com uma forte especialização nas áreas do curso; Existência de diversos professores e especialistas convidados para a leccionação e colaboração em seminários e outras atividades do curso, incluindo as visitas de estudo; Muitos docentes são membros do Centro de Investigação de Montanha (CIMO)/IPB e encontram-se envolvidos em projetos de investigação e de apoio à comunidade, publicando com regularidade em revistas nacionais e internacionais; Os docentes participam intensamente nas atividades extracurriculares como a organização dos Seminários do MAB e outros e estão muito motivados por este curso, envolvendo-se com frequência no trabalho tutório, incentivando os estudantes; Pessoal dos serviços informáticos e laboratoriais de elevada qualidade, sempre disponíveis para ajudarem os estudantes.
Dificuldade em manter trabalhos curriculares e de investigação de laboratório e de campo por limitações do número de técnicos; Dificuldade de manter/assegurar a multiplicidade de responsabilidades ao nível da docência, investigação, serviços especializados e cargos de gestão/ administrativos.
Oportunidade crescente de mobilidade e inserção em redes de trabalho e conhecimento; Participação recente de docentes no European Innovation Partnership (EIP), como membros do Focus Group “Organic farming” e “Soil organic matter content in Mediterranean regions” da Directorate-General for Agriculture and Rural Development, da Comissão Europeia; Possibilidades de agregar projetos I&D+i e incluir as atividades educativas com atividades de investigação.
Limitações orçamentais para o recurso a docentes convidados, visitas de estudo e organização de eventos; Elevado número de UCs e elevada carga horária por docente.
(continua)
55
Pontos Fortes; Pontos Fracos; Oportunidades; Constrangimentos (continuação)
Item do CE Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos
Estudantes
Forte motivação dos estudantes para a participação nas atividades letivas e para a aprendizagem; Forte capacidade e motivação para a inserção dos estudantes em projetos e trabalhos de investigação; Utilização de trabalhos de grupo para desenvolver competências de trabalho em equipa integrando elementos com formação de base distinta, contribuindo para o desenvolvimento do espírito crítico e integração de conhecimentos multidisciplinares; Disponibilidade e vontade dos alunos em promover o autoemprego e participação em iniciativas empresariais.
Financiamento e custos associados à inscrição e frequência de cursos de segundo ciclo; Insuficiente intenção e possibilidade de mobilidade (inter)nacional; Dificuldade de articulação da atividade académica com a vida profissional de um número elevado e trabalhadores estudantes.
Aplicação de conhecimentos adquiridos no curso à actividade profissional de diversos alunos trabalhadores; Aumento da iniciativa empresarial e valorização pela sociedade das competências técnicas e profissionalizantes; Inserção em projetos de I&D+i e de empreendedorismo em áreas de produção, transformação e comercialização de produtos biológica ou de prestação de serviços; Valorização da participação em atividades extracurriculares através do Suplemento ao Diploma.
Dificuldade de emprego a nível nacional no atual contexto económico; Elevados custos de educação para os estudantes e suas famílias e o número insuficiente de bolsas de estudo; Dificuldade em conciliar atividades académicas com atividades profissionais pelos estudantes trabalhadores.
(continua)
56
Pontos Fortes; Pontos Fracos; Oportunidades; Constrangimentos (continuação)
Item do CE
Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos
Processos
Os objetivos de aprendizagem encontram-se bem definidos e as metodologias são centradas nos estudantes; A comissão de curso empenha-se em integrar os estudantes na investigação científica e em actividades profissionais, e questiona periodicamente os responsáveis das UC sobre a necessidade de revisão curricular para assegurar a atualização científica e os métodos de trabalho; Os docentes apresentam grande disponibilidade para exercer trabalho tutório de modo a permitir que todos os estudantes tenham sucesso na sua aprendizagem; O convite a professores externos à instituição para leccionação, orientação e como membros de júris de defesa das dissertações, projetos e relatórios de estágio; A realização de visitas de estudo; O Relatório de Avaliação da Satisfação da Qualidade de Ensino identificou que no ano letivo de 2012/2013, o grau de satisfação relativo da atividade letiva no curso foi de 93,0%, e o grau de satisfação relativo ao atendimento no curso foi de 96,2%, no 1º semestre, e de 81,2% e 91,8% respetivamente, no 2º semestre.
Necessidade de definir um procedimento para garantir a implementação e monitorização dos resultados das ações de melhoria; Reduzida utilização dos instrumentos internos ao curso, e em particular a nível institucional, de monitorização do sucesso do ensino-aprendizagem, das saídas profissionais e auscultação das entidades externas, na sua relação com a implementação de ações de melhoria; Reduzido contexto prático de aprendizagem na escola; A concentração das aulas em dois dias (um deles, o sábado), traduz‐se na reduzida participação dos alunos nos órgãos e na vida académica da escola.
A C. Curso elabora o RAA e analisa os resultados dos IASQE e as informações reportadas pelos alunos nas reuniões periódicas e analisa, ainda, os Planos e Relatórios das UC com vista à identificação de oportunidades de melhoria; Manutenção de um perfil formativo adequado ao mercado de trabalho; Necessidade de continuar a promover atividades científicas que envolvam a participação de alunos, potenciando o desenvolvimento de projetos e de publicações científicas e o estabelecimento de novas parcerias; Valorização da participação dos estudantes em atividades científicas através do Suplemento ao Diploma, na continuidade da realização de eventos técnico-científicos.
Dificuldades orçamentais, que condicionam a inscrição e participação de docentes em cursos de formação avançada, congressos nacionais e internacionais, tendo em vista a sua atualização científica e de métodos de trabalho; Tempo reduzido para os docentes desenvolverem atividades de investigação; Inexistência de um centro de investigação no IPVC que centralize, organize e dinamize projectos e atividades científicas, que facilitem a integração dos estudantes na investigação científica.
AB: agricultura biológica (continua)
57
Pontos Fortes; Pontos Fracos; Oportunidades; Constrangimentos (continuação)
Item do CE Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Constrangimentos
Resultados Académicos
Resultados globais muito positivos no que se refere à taxa relativa de aproveitamento das unidades curriculares; Apreciação global muito positiva dos estudantes relativamente à formação obtida através da frequência do curso; Diversidade de formas e tipos de avaliação centrada na aquisição de diferentes tipos de competências; Organização de eventos por estudantes e docentes; Publicações em atas de encontros técnico-científicos de trabalhos finais de curso; Participação em projetos e prestações de serviço à comunidade.
Dificuldade de articulação entre as UC e algumas atividades desenvolvidas ao longo do curso; A não conclusão do mestrado por parte de alguns estudantes devido a não concluírem a dissertação, o projeto ou o relatório de estágio; Algumas dificuldades de inserção profissional devido às dificuldades económicas nacionais; Necessidade de reforçar a comunicação de casos de sucesso e experiências destes profissionais junto da sociedade e em particular, de futuros empregadores.
Oportunidade de formar profissionais com competências que podem contribuir para o desenvolvimento da AB a nível da produção, transformação, gestão e comercialização, contribuindo para o desenvolvimento das zonas rurais; Criação de um grupo de ex‐alunos de excelência, com grandes potencialidades futuras, para parcerias em projectos técnicos e de investigação na área da AB; Oportunidade para reforçar a atividade dos docentes associada ao desenvolvimento de projetos ou a prestações de serviços; Oportunidade para aumentar as parcerias estabelecidas com outras entidades externas, inclusive através dos trabalhos finais de curso e integrar mais empresas no processo de formação; Reforço da colaboração e dinamização económica e social da região; Oportunidade para reforçar o número de publicações e comunicações com base em trabalhos conjuntos de docentes e estudantes; Oportunidades associadas às áreas de investigação, inovação e ensino estabelecidas no quadro estratégico e operativo do Horizonte 2020.
Excesso de tempo ocupado pelos docentes em tarefas administrativas e burocráticas; Falta de recursos para apoiar os estudantes na dissertação, projeto ou estágio final do curso; Falta de orçamento para financiar atividades de investigação científica; Dificuldade de articular o trabalho individual final do curso de mestrado com os compromissos profissionais.
AB: agricultura biológica
58
11. Proposta de ações de melhoria em 2012/13
11.1 Missão e Objetivos
Debilidades Ação Prazo
(meses) Prioridade Indicador
Fase Implem.
Responsáveis/ Intervenientes
1 – Candidatos admitidos no mestrado com áreas científicas de formação muito diversas, o que exige um maior esforço nas UC de base
1 - Aumentar o trabalho tutório com alunos que possuam menor formação na área das ciências ambientais.
12 Alta 1 - Número de horas de trabalho tutório.
Com. Curso Respons. UCs
2. Necessidade de formalizar mais parcerias através de protocolos à escala regional e nacional; Procurar aumentar a diversidade de instituições colaboradoras.
2. Formalizar mais protocolos e estreitar as relações e a auscultação com um conjunto de entidades com quem a ESA e o MAB apresentam uma colaboração atual;
12 Alta 2 - Nº de protocolos. Com. Curso Respons. UCs
3 – Dificuldade em adequar sistematicamente os temas e as metodologias das unidades curriculares à atualidade das estratégias nacionais e europeias para o MPB e às referências científicas crescentes.
3 - Aumentar a relação entre os docentes que leccionam no curso, entre os docentes e as empresas e outras entidades da área do curso de forma a actualizar o perfil formativo e, entre os docentes e os organismos nacionais e europeus de AB.
12 Alta
3 - Número de parcerias, número de projetos e de prestações de serviço, número de comunicações e publicações.
Todos os docentes
59
11.2 Recursos materiais e parcerias
Debilidades Ação Prazo
(meses) Prioridade Indicador
Fase Implem.
Responsáveis/ Intervenientes
1 - Limitações financeiras para a participação na leccionação de docentes e técnicos especialistas externos ao IPVC, para a realização das necessárias visitas de estudo e para a organização de eventos técnico-científicos.
1 – Solicitar uma verba superior à disponibilizada para o CE nos últimos anos lectivos, de 1500 euros, considerando que os alunos do 1º ano do MAB, para além do custo do corpo docente, utilizam escassos recursos financeiros, materiais e de apoio técnico da ESA-IPVC, e os alunos do 2º ano praticamente têm um custo zero para a ESA-IPVC, pois não têm tido qualquer tipo de apoio, assim como todas as deslocações dos orientadores não são apoiadas financeiramente.
12 Alta 1 – Amento de verba disponível
Direção Com. Curso Respons. UCs
2 – Dificuldade de alguns estudantes no processo inicial de adaptação a novas metodologias de ensino (exemplo: e-learning), base de complemento às aulas e no processo de pesquisa bibliográfica (exemplo: B-on).
2 - Aumento do trabalho tutório com alunos que possuam maior dificuldade e menor experiência nas novas tecnologias.
2 Alta 2 – Número de horas de trabalho tutório.
Todos os docentes
3 – Reduzido número de estudantes que recorreram ao Programa de Mobilidade Erasmus, Leonardo da Vinci and Comenius.
3 – Procura de instituições estrangeiras para estabelecimento de protocolos de parceria e de recursos para suportar bolsas de estudo. 24 Média
3 – Acréscimo no nº de protocolos com outras Instituições no âmbito dos referidos Programas e do número de bolsas atribuídas.
Com. Curso Respons. UCs
60
11.2 Recursos materiais e parcerias (cont.)
Debilidades Ação Prazo
(meses) Prioridade Indicador
Fase Implem.
Responsáveis/ Intervenientes
4 – Reduzido número de parcerias formais com outras instituições de ensino superior, ou outro tipo de empresas ou associações ligadas ao tecido empresarial, nacionais e internacionais, que permitam um aumento da quantidade e diversidade dos recursos disponíveis para o curso, com destaque para as visitas de estudo e realização de dissertações/projectos/ estágios e outras colaborações.
4 - Aumento do esforço dos docentes em envolverem-se em projetos de investigação e desenvolvimento com outras instituições e empresas parceiras, procurando desenvolver protocolos e na participação em redes de conhecimento nacionais e internacionais.
24 Alta
4 - Número de protocolos e acordos estabelecidos com entidades externas ao IPVC.
Direção; Todos os docentes
61
11.3 Pessoal docente e não docente
Debilidades Ação Prazo
(meses) Prioridade Indicador
Fase Implem.
Responsáveis/ Intervenientes
1 - A necessidade de aumentar a mobilidade dos docentes e dos alunos e a disponibilidade para envolvimento e assumir responsabilidade em atividades extracurriculares de interesse para a instituição (cargos/atividades de gestão, coordenação ou investigação ou serviços especializados).
1 - Aumentar a mobilidade dos docentes/dos alunos e contabilizar na carga docente os cargos/atividades de gestão, coordenação ou investigação em paralelo à carga lectiva; Dar continuidade à avaliação interna formal e contínua dos docentes.
12 Média
Nº de horas consideradas em cargos/ responsabilidades.
Direção; Todos os docentes
2 - A importância de atualização e formação específica para o pessoal docente e não docente em novas áreas de conhecimento e metodologias em AB, nomeadamente através do apoio à participação em eventos técnico-científicos.
2 – Promoção da atualização e formação específica para o pessoal docente e não docente em novas áreas e metodologias e participação em eventos técnico-científicos.
12 Alta
2 – Nº de docentes e técnicos envolvidos; Nº ações de formação realizadas; Nº de apoios a participação em eventos técnico-científicos.
Direção; Todos os docentes
3 – Excesso de burocracia exigida que prejudica o trabalho de investigação e de apoio à comunidade.
3 – Melhor gestão das solicitações que são feitas aos docentes e organização de fichas e impressos de mais rápido preenchimento e que não se alterem com tanta frequência.
12 Alta
3 – Redução no tempo despendido com tarefas administrativas, preenchimento de fichas, entre outras, sem diminuir a qualidade do serviço prestado aos estudantes.
Direção; Todos os docentes
62
11.4 Estudantes
Debilidades Ação Prazo
(meses) Prioridade Indicador
Fase Implem.
Responsáveis/ Intervenientes
1 – Reduzida participação dos estudantes em programas de mobilidade.
1 – Fomentar a participação dos alunos em programas de mobilidade (principalmente dos que não estão a trabalhar).
24 Média
1 – Número de alunos com participação em programas de mobilidade.
Com. Curso Respons. UCs
2 – Reduzida participação dos estudantes no inquérito de avaliação da qualidade do ensino.
2 – Motivar a participação dos estudantes na resposta ao inquérito de avaliação da qualidade do ensino.
em cada semestre
Alta 2 – Taxa de resposta dos alunos aos inquéritos.
Com. Curso Respons. UCs
3 – Reduzido número de estudantes estrangeiros incluindo de países com Língua Oficial Portuguesa.
3 – Divulgação do curso em países com Língua Oficial Portuguesa.
em cada ano
Alta
3 – Número de candidatos estrangeiros ao curso nas várias fases de candidatura.
Direção; Com. Curso; Respons. UCs
4 - Importância de envolver os alunos em projetos de investigação e aumentar a sua participação na produção técnico-científica.
4 - Envolver os alunos em projetos de investigação e aumentar a sua participação na produção técnico-científica
12 Média
4 - Nº alunos envolvidos; Nº publicações; Nº de outros produtos
Com. Curso; Respons. UCs
5 - Importância de aumentar os casos de empreendedorismo empresarial e social por parte dos alunos e diplomados.
5 - Melhorar o apoio direto e contínuo ao aluno ao nível da inserção profissional e em projetos de empreendedorismo seja no quadro da Comissão de Curso ou por outros órgãos do IPVC
12 Alta
5 - Nº alunos envolvidos em processos de empreendedorismo; Prémios de inovação recebidos.
Com. Curso Respons. UCs
63
11.5 Processos
Debilidades Ação Prazo
(meses) Prioridade Indicador
Fase Implem.
Responsáveis/ Intervenientes
1 – Dificuldade no cumprimento do prazo de entrega da dissertação/projeto ou estágio.
1 – Motivar os estudantes para a tomada de decisão sobre o tema para a dissertação, projeto ou estágio atempadamente.
12 Alta 1 – Número de diplomados em relação aos inscritos.
Com. Curso Respons. UCs
2 – Dificuldade financeira de contratação de especialistas externos à ESA-IPVC envolvidos em investigação científica e/ou atividades profissionais inovadoras.
2 – Promover intercâmbio de docentes e convite a docentes e especialistas de instituições parceiras, com o necessário orçamento para o efeito.
12 Alta
2 – Número de participações de especialistas e seminários realizados.
Direção Com. Curso Respons. UCs
3 - Necessidade de melhorar procedimentos para assegurar a eficácia da revisão curricular e actualização científica e de métodos de trabalho e garantir a implementação, monitorização e adequação das ações de melhoria;
3-Rever/melhorar o procedimento para assegurar a eficácia da revisão curricular e atualização científica.
12 Alta
3 – Nº de ações de melhoria implementadas e monitorizadas; Nº de programas de UC revistos;
Com. Curso Respons. UCs
4 - Necessidade de aumentar a participação no inquérito de auscultação das entidades externas e a nível interno/institucional, para monitorização do sucesso do ensino-aprendizagem e das saídas profissionais, na sua relação com a implementação de ações de melhoria;
4 - Reforçar a participação no inquérito de auscultação das entidades externas em articulação com a revisão curricular, a atualização científica e de métodos de trabalho; Apoiar o Observatório do IPVC na monitorização das saídas profissionais, promovendo a criação e dinamização da Assoc. de Antigos Alunos da ESA-IPVC.
12 Alta
4 – Nº de respostas ao inquérito de auscultação de entidades externas; nº de respostas aos inquéritos a Antigos Alunos
Direção Com. Curso Respons. UCs
64
11.5 Processos (cont.)
Debilidades Ação Prazo
(meses) Prioridade Indicador
Fase Implem.
Responsáveis/ Intervenientes
5 - Inexistência de um centro de investigação no IPVC que centralize e organize os projetos desenvolvidos pelos docentes e dinamize as atividades científicas, facilitando a integração dos estudantes na investigação científica
5 - Dar continuidade ao desenvolvimento de projetos, de modo a facilitar a integração dos estudantes na investigação científica.
12 Alta 5 – Nº de projetos em curso
Todos os docentes
11.6 Resultados Académicos
Debilidades Ação Prazo
(meses) Prioridade Indicador
Fase Implem.
Responsáveis/ Intervenientes
1. Necessidade de divulgar trabalhos académicos realizados no âmbito do curso, com destaque para publicações técnico-científicas.
1 - Aumentar o nº de consultas e citações de publicações internas; divulgar resultados de trabalhos académicos, dissertações ou projetos finais, em eventos e publicações de divulgação técnico-científica.
9 Média
1 - Nº de consultas e citações de public.; realização de Seminár. de avaliação das dissertações; nº de artigos publicados.
Com. Curso Respons. UCs
2. Necessidade de maior partilha de recursos e articulação de conteúdos em UC lecionadas por vários docentes e entre UC com conteúdos afins e sequenciais.
2 - Reforçar articulação entre docentes em UC partilhadas para melhorar articulação entre conteúdos programáticos intra e inter UC e coordenar a participação em atividades (extra)curriculares.
3 Alta 2 - Nº de acessos à plataforma Moodle.
Com. Curso Respons. UCs
65
11.6 Resultados Académicos (cont.)
Debilidades Ação Prazo
(meses) Prioridade Indicador
Fase Implem.
Responsáveis/ Intervenientes
3. Reforço da quantidade de materiais pedagógicos e científicos digitais e validados pela CC e CP, desenvolvidos no âmbito do curso.
3 - Produção de materiais pedagógicos e científicos digitais e validação pela CC e CP, desenvolvidos no âmbito do curso.
6 Média
3 - Nº de materiais pedagógicos e científicos desenvolvidos e validados pela CC e CP, no âmbito do curso.
Com. Curso Respons. UCs
4 – Reduzido envolvimento de alguns docentes em projetos de investigação, desenvolvimento e transferência de tecnologia com outras instituições e empresas.
4 – Reduzir tarefas burocráticas e melhorar a informação institucional/divulgação de candidaturas a programas/projetos com financiamento externo.
24 Média
4 – Número de projetos e prestações de serviço nas áreas temáticas do CE; nº de comunicações em eventos técnicos e/ou científicos por docentes e discentes envolvidos no ciclo de estudos.
Direção; Todos os docentes
5 – Reduzido nível de internacionalização.
5 – Internacionalização através de programas de mobilidade para docentes e discentes, redes e grupos europeus, projetos e publicações com investigadores estrangeiros. Motivar os docentes para a publicação em revistas científicas internacionais e em outras revistas técnico-científicas.
24 Alta
5 - Participações de docentes em grupos e redes de carácter técnico e/ou cientifico europeus ou internacionais.
Direção; Todos os docentes
66
12. Acompanhamento de acções de melhoria apresentadas no Relatório
de Curso 2011/12
As ações de melhoria definidas em 2011/12 que não se alcançaram, ou que
requerem continuidade, encontram-se no ponto 11 do presente relatório. Muitas das ações de melhoria definidas em 2011/12 foram conseguidas,
salientando-se os seguintes indicadores em 2012/13: 1 – Diversas publicações de autores docentes do curso MAB (C. Curso) em revistas internacionais indexadas (Waste Management and Research, Communications in Soil Science and Plant Analysis e Organic Agriculture e Acta Horticulturae), em revistas nacionais (Revista de Ciências Agrárias) e em Proceedings de congressos nacionais e internacionais. 2 – Participação de docentes do curso MAB (C. Curso) em projectos: - Projecto I&DT Empresas em Co-Promoção Nº 13584 CEI “Compostagem de espécies invasoras” do QREN - Programa Operacional Factores de Competitividade - Pólo de Competitividade e Tecnologia das Indústrias de Base Florestal, promovido pela Leal & Soares SA com a co-promoção do IPVC e da Universidade de Coimbra, 2010-2012. - Projecto PTDC/AGR-PRO/4606/2012 “HiCC - Luta Biológica por Hipovirulencia contra o Cancro do Castanheiro em Portugal”. Projeto financiado pela FCT, cordenado pela Escola Superior Agrária de Bragança/IPB, e com a participação da Universidade do Minho, Instituto Nacional de Recursos Biológicos e Escola Superior Agrária de Ponte de Lima /IPVC. 2012-2015. - Food and Agriculture COST (Cooperação Europeia em Ciência e Tecnologia) Action - FA1204 | Vegetable grafting to improve yield and fruit quality under biotic and abiotic stress conditions, financiado pelo Framework Programme for Research and Technological Development (RTD) da União Europeia, 2012-2016. 3 – Organização e participação de docentes (C. Curso) e alunos do curso MAB nos seguintes eventos: - Seminário Agricultura Biológica: O Futuro é Hoje. Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, AGRO, 13 de Abril de 2013, Braga (ponto 5.3). - Seminário do MAB, com a segunda apresentação das 16 dissertações/projectos dos alunos do 2º ano do curso MAB 2011/13 (4ª edição) e quatro conferências: “Formulação de políticas para a agricultura biológica em Portugal: a importância estratégica da acção colectiva”, "Da ideia à concretização do negócio", "Plano de negócios de criação de empresa hortícola" e "Programa de accion comunitario de bienestar animal", 22 Junho 2013, ESA-IPVC (ponto 3.6). - Seminário do MAB, com a primeira apresentação das 15 dissertações/projectos dos alunos do 2º ano do curso MAB 2012/14 (5ª edição), 18 Outubro 2013, ESA-IPVC. 4 – Finalização da dissertação/projecto de 11 alunos do 2º ano da 4ª edição - 2011/2013 do curso MAB e inscrição no 2º ano de 15 alunos da 5ª edição - 2012/2014.
67
5 - Participação de docentes no European Innovation Partnership (EIP), como membros do Focus Group “Organic farming” e “Soil organic matter content in Mediterranean regions” da Directorate-General for Agriculture and Rural Development, da Comissão Europeia (http://ec.europa.eu/agriculture/eip/focus-groups/). 6 – Desenvolvimento das relações com instituições e empresas onde os alunos do 2º ano do curso MAB realizaram os seus trabalhos (Quadro 2.3), onde se realizaram as visitas de estudo (Quadro 5.1) e que colaboraram na docência do curso MAB (Quadro 5.2 e Quadro 6.3). 7 - Criação de um Grupo no Facebook designado por “Agricultura Biológica em Portugal” para a difusão de informação técnica e científica, entre outra. Este grupo foi criado por um grupo de alunos do curso de mestrado de Agricultura Biológica 2012/13 da ESA/IPVC, designadamente, os alunos Simão Pereira de Magalhães, José António Vilhena e Natália Maria Costa (https://www.facebook.com/groups/AgriculturaBiologicaemPortugal/). Este grupo tem já mais de 6000 membros e divulga, entre outros, publicações técnicas e científicas sobre Agricultura Biológica; acções de formação, colóquios, eventos, conferências, seminários, workshops, projectos e congressos; venda e compra de produtos, bens e/ou serviços em AB; oferta e procura de empregos agrícolas. 8 – Participação de docentes do curso MAB (C. Curso) na organização e/ou oradores nos seguintes eventos técnico-científicos: - Seminário ‘Comunicar em Bio - Práticas de informação, formação e extensão na agricultura biológica’, 23 de novembro de 2012, Vila Real. - 1st meeting of the COST Action: FA1204 - Vegetable grafting to improve yield and fruit quality under biotic and abiotic stress conditions, 12-13 March 2013, Atenas, Grécia. - I Jornadas do Vinho Biológico, 29 de abril de 2013, Cartaxo. - II Dia Internacional do Fascínio das Plantas, workshops realizados por docentes na Escola Profissional Agrícola Conde S. Bento e Escola Profissional Agrícola de Ponte de Lima, 15 de maio 2013. - 15th RAMIRAN International Conference - Recycling of organic residues for agriculture: from waste management to ecosystem services, 3-5 Junho 2013, Versailles, França. - Encontro Anual da Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo - Solo, produção agrária e sustentabilidade dos ecossistemas, 26-28 de junho de 2013, Oeiras. - VII Congresso Ibérico de Agroengenharia e Ciências Hortícolas, 26-29 de agosto de 2013, Madrid, Espanha. - Seminário Compostagem de Espécies Invasoras: O que são, onde estão e como compostar. Promovido pela Leal & Soares, S.A., 31 de Outubro de 2013, Mira. - 1st Annual Conference of the COST Action: FA1204 - Vegetable grafting to improve yield and fruit quality under biotic and abiotic stress conditions, 12-14 November 2013, Murcia, Spain. - Seminário “Que futuro para o uso sustentável dos Pesticidas em Portugal ?”, 6 de dezembro de 2013, Santarém.
68
9 - Participação de alunos-ex-alunos e docentes do curso MAB como co-autores do livro - I.M. Mourão e L.M. Brito (Ed.), 2013. Horticultura Social e Terapêutica - Hortas Urbanas e Atividades com Plantas no Modo de Produção Biológico, Publindústria / Engebook, 307 pp. (ISBN 978-989-723-031-8). Do conjunto de 29 autores do livro, 6 são docentes da ESA-IPVC e do MAB e 5 são alunos e ex-alunos do curso MAB da ESA-IPVC. 10 - Participação de docentes do curso MAB (C. Curso) em cargos como: membro do Conselho da ‘International Society for Horticultural Science’ (ISHS); membros da direção da Associação Portuguesa de Horticultura; do conselho fiscal do Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional; da Comissão Consultiva da NATURALFA - Controlo e Certificação, Lda.; do Conselho Editorial da Agrotec – Revista Técnico-Científica de Agricultura, Publindústria; da comissão editorial do Pedon – Boletim informativo da Sociedade Portuguesa da Ciência do Solo; atividade de revisores de revistas científicas.