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MÊS/ANO EDIÇÃO ASSUNTO PAG. 21ª II Seminário de Direito Administrativo no TCMSP reúne os mais importantes especialistas em licitação e contrato capa Dos limites de concessão de garantia pelos Estados e municípios 2 Pregão- nova modalidade de licitação 4 Decisões das sessões ordinárias do Tribunal de Contas do Município de São Paulo 2.115ª Sessão Ordinária 08/10/2003 2.116ª Sessão Ordinária 15/10/2003 2.118ª Sessão Ordinária 15/10/2003 2.119ª Sessão Ordinária 29/10/2003 2.120ª Sessão Ordinária 05/11/2003 2.121ª Sessão Ordinária 12/11/2003 2.122ª Sessão Ordinária 19/11/2003 2.123ª Sessão Ordinária 19/11/2003 2.125ª Sessão Ordinária 03/12/2003 2.139ª Sessão Ordinária 10/03/2004 Arquivo Histórico: Governador Roberto de Abreu Sodré 8 Sugestão de Leitura: Controle Judicial das Omissões do Poder Público 8 MAIO/2004 6 e 7

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Page 1: MÊS/ANO EDIÇÃO ASSUNTO PAG. 21ª capa 2 Pregão- nova ... · Profº Diógenes Gasparini, o Profº Jorge Ulis-ses Jacoby Fernandes e a Profª Dinorá Mus-setti Grotti. Também abrilhantarão

MÊS/ANO EDIÇÃO ASSUNTO PAG.

21ªII Seminário de Direito Administrativo no TCMSP reúne os mais importantes especialistas em licitação e contrato

capa

Dos limites de concessão de garantia pelos Estados e municípios

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Pregão- nova modalidade de licitação 4Decisões das sessões ordinárias do Tribunal de Contas do Município de São Paulo2.115ª Sessão Ordinária 08/10/20032.116ª Sessão Ordinária 15/10/20032.118ª Sessão Ordinária 15/10/20032.119ª Sessão Ordinária 29/10/20032.120ª Sessão Ordinária 05/11/20032.121ª Sessão Ordinária 12/11/20032.122ª Sessão Ordinária 19/11/20032.123ª Sessão Ordinária 19/11/20032.125ª Sessão Ordinária 03/12/20032.139ª Sessão Ordinária 10/03/2004Arquivo Histórico: Governador Roberto de Abreu Sodré 8Sugestão de Leitura: Controle Judicial das Omissões do Poder Público

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Page 2: MÊS/ANO EDIÇÃO ASSUNTO PAG. 21ª capa 2 Pregão- nova ... · Profº Diógenes Gasparini, o Profº Jorge Ulis-ses Jacoby Fernandes e a Profª Dinorá Mus-setti Grotti. Também abrilhantarão

TCM Informativo

PROGRAMA 14 de junho (segunda-feira) 8h- Credenciamento 9h- “Princípios e Normas Gerais” Profº Diógenes Gasparini 11h- “Dispensa e Inexigibilidade de Licitação” Dr. Ivan Barbosa Rigolin 15 de junho (terça-feira) 9h- “O Edital - Problemas de Elaboração” Dra. Yara Darcy Police Monteiro 11h- “Critérios de Habilitação e a Pré-Qualificação” Dr. Toshio Mukai 14h30- “Controle de Licitações Pelos Tribunais de Contas“ Profº Jorge Ulisses Jacoby Fernandes 16 de junho (quarta-feira) 9h- “Julgamento das Propostas: procedimentos, tipos, critérios e questões polêmicas” Dr. Floriano de Azevedo Marques Neto 11h- “O Pregão e a Legislação Municipal” Dra. Vera Monteiro 17 de junho (quinta-feira) 9h- “Sistema de Registro de Preços e a Legislação Municipal” Dra. Márcia Walquíria Batista dos Santos 11h- “Contratos Administrativos - Elaboração, Execução e Fiscalização” Profº Jacintho Silveira Dias de Arruda Câmara 18 de junho (sexta-feira) 9h- “Contratos de Gestão e Outros Tipos de Acordos Celebrados pela Administração” Profª Dinorá Mussetti Grotti 11h- Conferência de Encerramento “Licitações nas Empresas Estatais” Dr. Antonio Carlos Cintra do Amaral Homenagem

Tribunal de Contas do Município de São Paulo realizará no período de 14 e 18 de junho o II Seminá-rio de Direito Administrativo -

TCMSP “Licitação e Contrato - Direito Aplicado”. Durante toda a semana os participan-tes - servidores públicos, estudantes e opera-dores do Direito - poderão ouvir importantes especialistas em Licitação e Contrato, como o Profº Diógenes Gasparini, o Profº Jorge Ulis-ses Jacoby Fernandes e a Profª Dinorá Mus-setti Grotti. Também abrilhantarão o evento outros consagrados profissionais da área: Dr. Ivan Barbosa Rigolin, Dra. Yara Darcy Police Monteiro, Dr. Toshio Mukai, Dr. Floriano de Azevedo Marques Neto, Dra. Vera Monteiro, Dra. Márcia Walquíria Batista dos Santos e Profº Jacintho Silveira Dias de Arruda Câma-ra. Como na primeira edição, realizada em 2003, o TCM homenageará personalidades do meio. Este ano o homenageado será o ad-vogado e Mestre em Direito Administrativo Dr. Antonio Carlos Cintra do Amaral, que encerra-rá o ciclo de palestras com o tema “Licitações nas Empresas Estatais”. O Seminário acontecerá no Plenário do TCMSP (Av. Professor Ascendino Reis, 1130, Vila Clementino) e as inscrições podem ser feitas, gratuitamente, até dia 4 de junho, pelo site www.tcm.sp.gov.br. As vagas são limita-das e as inscrições estão sujeitas a confirma-ção por e-mail.

II SEMINÁRIO DE DIREITO ADMINISTRATIVO NO TCMSP REÚNE OS MAIS IMPORTANTES ESPECIALISTAS EM

LICITAÇÃO E CONTRATO

Leia a mensagem do ex-governador Roberto Costa de Abreu Sodré ao TCMSP. Página 8

Tribunal de Contas do Município de São Paulo - www.tcm.sp.gov.br Número 21 MAIO 2004

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“Os limites das garantias concedidas pelos Estados e dos Municípios estão fixados pela Resolução nº 43/2001 do Senado Fe-deral, que dispõe: “Art. 9º - O saldo global das garantias con-cedidas pelos Estados, pelo Distrito Fede-ral e pelos Municípios não poderá exceder a 22% (vinte e dois por cento) da receita corrente líquida, calculada na forma do art. 4º.”

Este dispositivo não é compatível com a nos-sa Constituição, conforme pretendemos de-monstrar a seguir. DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL A competência do Senado Federal para dis-por sobre as operações de crédito encontra-se discriminada no artigo 52 da Constituição Federal. O inciso V dispõe sobre a competên-cia senatorial de autorizar operações externas de todos os entes da Federação. Os incisos VI, VII e IX tratam da competência para fixar, respectivamente, os limites globais para a dí-vida consolidada, os limites e condições para as operações de crédito externo e interno e os limites e condições para a dívida mobiliária dos entes da Federação. Quanto à competência do Senado Federal para tratar sobre a concessão de garantia, o inciso VIII assim dispõe: “VIII – dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em opera-ções de crédito externo e interno;” (grifo nos-so) Verifica-se, portanto, não deter o Senado competência expressa para dispor sobre limi-tes e condições para a concessão de garantia por parte dos Estados, do Distrito Federal e

dos Municípios. Seria absurdo interpretar a referência à União como extensível também aos Estados e Muni-cípios, ainda mais porque os outros incisos citados deixam claro que o controle do Sena-do se aplica a todos os entes da Federação. Não podemos deixar de ressaltar que o fede-ralismo é um dos princípios constitucionais fundamentais de nossa Constituição, o que pressupõe a autonomia dos entes integrantes, que é limitada, apenas, pelos princípios e dis-posições da Constituição Federal. A fixação de competência para o Senado Fe-deral estabelecer limites e condições de ope-rações a serem realizadas pelos entes da fe-deração trata-se de uma limitação às suas respectivas autonomias, devendo ser interpre-tada de forma restritiva. O entendimento de que a concessão de ga-rantia estaria abrangida pelo conceito de ope-rações de crédito ou de dívida também não é razoável, visto que se levaria a concluir que o mencionado inciso VIII seria totalmente supér-fluo e inútil, contrariando uma das regras ele-mentares de interpretação, qual seja, de que a lei não contém palavras inúteis. Embora es-ta regra não possa ser considerada absoluta, ainda mais em nosso país, apenas em casos extremos é que poderíamos desprezar e inuti-lizar um dispositivo constitucional. A diferenciação entre concessão de garantia e operação de crédito ou dívida encontra-se evi-denciada, também, no artigo 163 da Constitui-ção Federal que dispõe: “Art. 163 – Lei complementar disporá sobre:” “I – ......................” “II – dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entida-

pá gina a b erta DOS LIMITES DE CONCESSÃO DE GARANTIA DOS LIMITES DE CONCESSÃO DE GARANTIA DOS LIMITES DE CONCESSÃO DE GARANTIA

PELOS ESTADOS E MUNICÍPIOSPELOS ESTADOS E MUNICÍPIOSPELOS ESTADOS E MUNICÍPIOS

* Antônio Carlos Cintra do Amaral Filho * Antônio Carlos Cintra do Amaral Filho * Antônio Carlos Cintra do Amaral Filho

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des controladas pelo Poder Público;” “III – concessão de garantias pelas entidades públicas;” “IV – emissão de resgate de títulos da dívida pública; ....” Portanto, evidente que a concessão de ga-rantia não pode ser equiparada à operação de crédito ou dívida pública. Esta pretensa equiparação era tratada pe-las anteriores resoluções senatoriais, co-mo por exemplo pela Resolução nº 78/1998, que dispunha em seu artigo 2º que a operação de crédito compreenderia a concessão de garantia. Conforme de-monstrado, este dispositivo era inconstitu-cional pois contrariava a nossa Constitui-ção. Esta equiparação poderia ser consti-tucional na égide da Constituição anterior, que não tratava em dispositivo específico da concessão de garantia, porém, não po-deria mais ter sido utilizada a partir de 1988, embora o Senado a tenha mantido até recentemente, abandonando-a, ape-nas, após a edição de Lei de Responsabili-dade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000).

DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Com-plementar nº 101, de 4 de maio de 2000) es-tabeleceu as normas gerais previstas no men-cionado artigo 163 da Constituição Federal, regulamentando, dentre outras matérias, a concessão de garantia. Inicialmente, cabe ressaltar que a lei comple-mentar tratou, corretamente, de forma diversa as operações de crédito e as garantias, res-pectivamente nas seções IV e V do seu capí-tulo VII. Destaque-se, ainda, que o seu artigo 29 define de forma diversa a concessão de garantia, as operações de crédito e as dívidas públicas. Portanto, não resta mais dúvida quanto à diferenciação entre estes mecanis-mos. A concessão de garantia é tratada no seu arti-

go 40 que disciplina: “Art. 40. Os entes poderão conceder ga-rantia em operações de crédito internas ou externas, observado o disposto neste arti-go, as normas do art. 32 e, no caso da União, também os limites e as condi-ções estabelecidos pelo Senado Fede-ral.” (grifo nosso) Conforme se pode depreender deste dis-positivo, apenas a União deve obedecer os limites e condições estabelecidos pelo Se-nado Federal, obedecendo os preceitos constitucionais, visto que, como já verifica-do anteriormente, seria de duvidosa consti-tucionalidade a Lei de Responsabilidade Fiscal se ampliasse a competência do Se-nado Federal para fixar os limites e as con-dições da concessão além da União.

CONCLUSÃO Conclui-se, assim, que a Constituição Fe-deral e a Lei de Responsabilidade Fiscal não autorizam o estabelecimento de limi-tes pelo Senado Federal para a concessão de garantia pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

Portanto, o artigo 9º da Resolução do Se-nado Federal nº 43/2001 é inconstitucional.

Esta inconstitucionalidade não implica na proibição do estabelecimento de limites para os demais entes da Federação, visto que estes poderão ser fixados pelos res-pectivos órgãos legislativos desde que a competência encontre-se prevista nas constituições estaduais e leis orgânicas, em consonância com o princípio da sime-tria”.

* Procurador do Município de São Paulo

Assessor Técnico da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico

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A Administração Pública Direta e Indireta de qualquer ente da Federação deve realizar suas despesas relativas a obras, serviços, locações e compras observando as

disposições da lei de licitações, Lei Federal nº 8.666/93 e suas alterações. De acordo com o artigo 22 da Lei Federal nº 8.666/93 são modalidades de licitações: Concorrência, Tomada de Preços, Convite, Concursos e Leilão. A Lei Federal nº 10.520 de 17 de Julho de 2002, instituiu, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art.37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada Pregão, para aquisição de bens e serviços comuns. O Pregão é um aprimoramento do regime de licitações implementadas pela administração pública, porque permite maior agilidade nas contratações (fornecimento de bens e serviços comuns), desburocratiza a fase da análise das propostas e habilitação. Enquanto que nas outras modalidades de licitação (concorrência, tomada de preços etc) é exigido o prévio exame de toda documentação de habilitação

encaminhada pelos participantes, no Pregão, somente são examinados os documentos de habilitação do participante que tiver apresentado a proposta de preço vencedora. A utilização do Pregão permite à administração pública obter sensível redução de preços, uma vez que possibilita uma acirrada disputa entre os participantes que aceitam preços cada vez menores para os produtos ou serviços que pretendem vender ou contratar. Além disso, a duração do processo licitatório fica reduzida para cerca de 20 dias. D a fas e prepar atória do Pregão Nesta fase deverá ser observado o seguinte: A autoridade competente justificará a necessidade de contratação e definirá o objeto do certame, as exigências de habilitação, os critérios de aceitação das propostas, as sanções por inadimplemento e as cláusulas do contrato, inclusive com fixação dos prazos para fornecimento; A definição do objeto deverá ser precisa, suficiente e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, limitem a competição;

PREGÃO – NOVA MODALIDADE DE LICITAÇÃO

Escola de Contas

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Dos autos do procedimento constarão a justificativa das definições do objeto e os elementos técnicos sobre os quais estive-rem apoiados, bem como o orçamento, elaborado pelo órgão ou enti-dade promotora da licitação, dos bens ou serviços a serem licitados; A autoridade competente designará, dentre os servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, o prego-eiro e respectiva equipe de apoio, cuja atribuição inclui, dentre outras, o rece-bimento das propostas e lances, a análi-se de sua aceitabilidade e sua classifica-ção, bem como a habilitação e a adjudi-cação do objeto do certame ao licitante vencedor. D a Participação no Pregão Aqueles que estiverem interessados em participar do pregão devem encaminhar propostas para o órgão ou entidade que estiver promovendo a licitação. Serão selecionadas as empresas que apresentarem a proposta de menor preço e as demais que propuserem preços em até 10% superiores ao me-nor deles. Somente as empresas sele-cionadas poderão fazer lances verbais reduzindo ainda mais os preços inici-almente ofertados. Caso o grupo sele-cionado não seja de pelo menos três empresas, este poderá ser completado com outros participantes das melhores propostas, até o máximo de três.

Encerrada a etapa competitiva e or-denadas as ofertas, o pregoeiro proce-derá a abertura do invólucro conten-do os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta. Se ve-rificado o atendimento das exigências fixadas no edital, o licitante será declarado vencedor.

N ão havendo recursos ou após a sua decisão, a autoridade compe-tente fará a adjudica-ção do objeto da licita-ção ao licitante vence-dor. E, homologada a

licitação, o adjudicatário será convo-cado para assinar o contrato no prazo definido em edital.

Francisco Antonio de Amorim

Contador DT VI

Colaboração: Luiz Marcelo Seidel Vasconcellos – ATA – DT-VI

EXPEDIENTE: TCM Informativo é uma publicação do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Av. Prof. Ascendino Reis, 1.130, CEP: 04027-000. Tel: (11) 5080-1012. Site: www.tcm.sp.gov.br E-mail: [email protected]. Presidente: Cons. Antonio Carlos Caruso. Vice-presidente: Edson Simões. Conselheiros: Eurípedes Sales, Roberto Braguim e Maurício Faria. Realizado pela Assessoria de Imprensa do TCMSP.

Escola de Contas

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Decis ões do Tribu nal de Contas do

M u nicípio de S ão Pau lo

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2.115ª Sessão Ordinária - 08/10/2003 1) TC 3.419.01-69 2) interessadas: SMS e Le Baron Alimentação e Serviços Ltda. 3) objeto: Contr. 68/01 R$ 1.470.000,00 – Serviço especializado em lavanderia externa para lavagem de roupa hospitalar 4) resultado: Acolhido o contrato, à unanimidade; determinação aos Órgãos Técnicos desta Corte que promovam a análise da execução contratual, com ênfase na liquidação da despesa no mérito, provido o apelo e cancelada a penalidade aplicada. Vencido, quanto à multa, o Consº Edson Simões 5) relator: Consº Roberto Braguim 2.116ª Sessão Ordinária - 15/10/2003 1) TC 2.502.03-37 2) interessadas: São Paulo Transporte S.A. 3) objeto: Subvenção recebida no exercício de 2002: R$ 35.698.779,79 4) resultado: aprovada a prestação de contas e quitada a sociedade beneficiária – Unanimidade. determinação à Origem que solicite à Prefeitura do Município de São Paulo os recursos suficientes para cobertura das obrigações a título de aposentadoria complementar, objetivando regularizar a pendência no valor de R$ 7.496,99 5) relator: Consº Maurício Faria 2.118ª Sessão Ordinária - 15/10/2003 1) TC 6.936.97-69 2) interessada: SPTrans e Ductor Implantação de Projetos S.A. 3) objeto: Contr. 97/052 R$ 635.481,00 e TA 99/A-065 (prorrogação de prazo) – Serviços técnicos de

gerenciamento e apoio para a implementação da reforma dos veículos que integram a frota de trólebus 4) resultado: julgados irregulares a Concorrência 1/97, o Contrato 97/052 e o Termo Aditivo 99/A-065, rejeitada a execução do contrato retro citado – determinação à SPTrans que comunique a este Tribunal, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da ciência do presente Acórdão, o resultado das providências determinadas - Maioria. Vencido o Consº Maurício Faria 5) relator: Consº Edson Simões 2.119ª Sessão Ordinária - 29/10/2003 1) TC 8.055.98-54 2) interessadas: Sempla e Empresa Folha da Manhã S.A. 3) objeto: Contr. 6/98 R$ 700.000,00 – Publicação de editais e informativos de interesse do Município 4) resultado: julgado regular o Contrato 6/98/Sempla, determinando, conforme as decisões análogas, que, de futuro, a Origem formalize o regu-lamento analisado e aprovado por autoridade com-petente, fixando critérios e estimulando exigências básicas em função do objeto pretendido, bem assim que adote o respectivo sistema de credenciamento. Vencido o Conselheiro Maurício Faria - Maioria. 5) relator: Consº Eurípedes Sales 2.120ª Sessão Ordinária - 05/11/2003 1) TC 5.145.02-97 2) interessadas: SGM e Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo S.A. 3) objeto: Contr. 15/02 R$ 4.500.000,00 - Serviços de planejamento, execução e fiscalização de promo-ções, campanhas, simpósios e eventos turísticos,

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culturais e cívicos com fornecimento de infra-estrutura 4) resultado: Acolhido o ajuste - Unanimidade. 5) relator: Consº Eurípedes Sales 2.121ª Sessão Ordinária - 12/11/2003 1) TC 2.870.96-20 2) interessada: Procuradoria da Fazenda Municipal 3) objeto: Recurso interposto contra V. Acórdão proferido em 13.11.02 – Relator Conselheiro Rober-to Braguim - SAS e Comercial Construtora PPR Ltda. – Serviços e obras para construção de edifica-ções anexas às creches da rede direta da Secretari-a, nas áreas da AR-Sé e da AR-Lapa 4) resultado: conhecido o recurso interposto pela Procuradoria da Fazenda Municipal, por presentes os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, negado provimento, mantido integralmente o Acór-dão atacado, uma vez que a recorrente não trouxe nenhum elemento capaz de alterá-lo. - Unanimidade. 5) relator: Consº Edson Simões 2.122ª Sessão Ordinária - 19/11/2003 1) TC 1.03-70 2) interessados: Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo - Sesvesp - SMS 3) objeto: Representação solicitando a apuração de possíveis irregularidades nos procedimentos licitatórios, na modalidade Pregão, de números 36 a 43/02, promovidos pela Secretaria, objetivando a contratação de serviços de segurança e vigilância patrimonial, com instalação de equipamentos e monitoramento à distância 4) resultado: conhecida a representação em tela, por presentes os pressupostos de admissibilidade, e, no mérito, julgada improcedente, determinando as comunicações de praxe ao representante, ao Secretário Municipal da Saúde e à Câmara Munici-pal de São Paulo, bem assim o ulterior arquivamen-to dos autos - Unanimidade.

5) relator: Consº Roberto Braguim 2.123ª Sessão Ordinária - 19/11/2003 1) TC 2.850.97-01 2) interessadas: SMT e CET 3) objeto: Termo de Recebimento Definitivo de 16.06.98 R$ 63.617.432,61 e Execução do Contrato 2/97 – Serviços de engenharia de tráfego e educação de trânsito 4) resultado: julgado regular, apenas em parte, a execução do Contrato 2/97, até o limite dos serviços contemplados no objeto contratual e das despesas para tanto autorizadas, no montante empenhado de R$ 63.617.432,61 - conhecido o Termo de Recebi-mento Definitivo de 16.06.98, tão-somente no que concerne aos serviços e às despesas, regularmente prestados, recebidos, liquidados e pagos – foram aceitos os efeitos financeiros da despesa exceden-te, uma vez que os serviços foram realizados em quantitativos e preços compatíveis - determinação à Origem para que, no futuro, observe cabalmente a legislação aplicável em vigor, a fim de que não mais se repitam casos como os examinados neste pro-cesso, sob pena de responsabilização - Unanimidade. 5) relator: Consº Maurício Faria 2.125ª Sessão Ordinária - 03/12/2003 1) TC 1.576.00-95 2) interessados: Espaço Gastronômico Ltda. – Anhembi 3) objeto: Representação solicitando apuração de eventuais irregularidades na contratação de empre-sa, sem certame licitatório, para exploração comer-cial de bares e equipamentos no Pólo Cultural e Es-portivo Grande Otelo, nos dias de Carnaval 4) resultado: recebida a representação, julgada procedente e, à vista da outorga feita sem licitação, por meio do Termo de Parceria DEJU/003/00, em concluir pela sua irregularidade, com determinação à Origem – Maioria – Vencido o Consº Roberto Braguim 5) relator: Consº Maurício Faria

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F oi no mês de julho de 1991 que o então ex-governador Roberto Costa de Abreu Sodré visitou o Tribunal de Contas do Município de São Paulo, deixando uma mensagem histórica na qual define, com brilhantismo, a função e a importância desta Corte

de Contas . “A democracia é o regime da liberdade responsável. Para isto, há necessidade dos Poderes serem harmoniosos e independentes. Os Tribunais de Contas, inspiração do grande brasileiro Ruy Barbosa, desempenham um grande papel na ação das unidades democráticas. O Tribunal de Contas do Município de São Paulo zela pelo bom desempenho do terceiro orçamento da República. Seus membros, que hoje tenho a honra de visitar, valorizam a gente de meu Estado e da minha cidade”.

SP, julho/1991 - Roberto Costa de Abreu Sodré

Arquivo Histórico : Governador Roberto de Abreu Sodré

Controle Judicial das Omissões do Poder

Público

Autor: Dirley da Cunha Júnior

A obra discute a imperatividade da Constituição e a problemáti-ca da omissão inconstitucional, explicando a eficácia e a aplica-bilidade das normas constitucio-nais. Em sua segunda parte de-fende a efetivação da Constitui-ção como um direito fundamen-tal. A terceira parte é reservada à jurisdição constitucional e às ações especiais de controle da omissão Inconstitucional.

São analisados ainda o mandado de injunção, a ADIn por omis-são e a argüição de descumpri-mento de preceito fundamental. A obra se destaca por tratar do tema com amplitude, o que a transforma numa fonte de pes-quisa indispensável para o estu-do do tema. Com 676 páginas, o livro é uma publicação da Sarai-va Editores.

SUGESTÃO DE LEITURA

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