mercredi taquiarritmia
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MERCREDI INTENSIFTAQUIARRITMIAS
TAQUIARRITMIAS
Desordem na formação do impulso, na condução ou uma combinação de ambos
CASO 01:
Paciente de 18 anos consulta a emergência por sensação de palpitação associada a estress.
O ECG:
EXTRA-SÍSTOLES SUPRAVENTRICULARES (ATRIAIS E JUNCIONAIS)
• São complexos ventriculares prematuros• Batimento “adiantado”, com onda P prematura• Onda P diferente do traçado sinusal • QRS normal• Pausa compensatória incompleta. • 60% adultos• Associadas a fumo, cafeína, álcool e ansiedade.• Geralmente não requer tratamento• Incomoda: Beta bloqueadores, amiodarona ou
sotalol.
EXTRA-SÍSTOLES VENTRICULARES
• Batimento “adiantado”, sem onda P• QRS alargado , não precedido onda P, onda T alterada• Pausa compensatória completa• Podem ser encontradas em pessoas sem cardiopatia• Podem significar: isquemia, hipóxia, distúrbio hidro-eletrolítico,
digitais, cardiopatias• Ocorrem em frequência maior que 5 por minuto• Ocorrem pós-IAM ou nos casos com cardiopatia subjacente• Tratamento com Beta bloqueantes, amiodarona, sotalol.
CASO CLÍNICO 2:
Paciente de 32 anos internada no CTI para preparo de colonoscopia, solicita avaliação do médico por apresentar ansiedade e taquicardia.
O ECG:
TAQUICARDIA SINUSAL
Aparece Ritmo sinusal com FC entre 100 e 160bpm
Etiologia: hipovolemia, ansiedade, hipertireoidismo, infecções, hipoxia, febre, álcool, cafeína, tabaco...
ECG: Sinusal onda P complexo QRS estreitos
Corrigir a causa base resolve a arritmia... Sintomaticos
CASO 3
Paciente de 60 anos, portadora de hipotireoidismo internada no CTI por desidratação e perda de peso. Após se aborrecer com a familia durante a visita apresentou quadro súbito de palpitações sem alterações hemodinamicas.
O ECG:
FIBRILAÇÃO ATRIAL > Frequência 0,4 – 1% população Prevalência aumenta com a idade- 10% > 80 anos. Etiologia:
-Estress emocional - Post cirurgica-Hipoxia - Hipercapnia-Hipertireoidimo - Valvulopatia mitral-Cardiopatia hipertensiva - DPOC- Intoxicação alcoolica aguda-Alterações metabólicas ou hemodinamicas
ECG: ritmo irregular, ausência de onda P ondas f fibrilatórias.
FC: 120-180 bpm
FA- CLÍNICA
Clinica varia desde assintomática até instabilidade hemodinamica.
Resposta Fa dependente: Resposta ventricular excessiva:
Hipotensão, dispnéia por insuficiência cardiaca ou angina. Pausa pós FA paroxistica:
Sincope Tromboembolismo sistêmico
Debut AVC embolico 10-40% casos. Diminuir a contração auricular de enchimento
ventricular: diminuir débito cardiaco FC elevada mantida: miocardipatia com disfunção VE
FA- CLINICA
FA Ritmo ventricular e lento
BAVT
Resposta ventricular Regular e Rápida
TV
TRATAMENTO FA
OBJETIVOS
CONTROLE DA FC REVERSÃO PARA RITMO SINUSAL MANUTENÇAO PARA RITMO SINUSAL PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO
CONTROLE DA FREQUENCIA CARDÍACA
FA crônica FA aguda
Tratar causa desencadeante.FC - > sintomas > INSTABILIDADE Antagonistas de cálcio Betabloqueadores Digitálicos Amiodarona
REVERSÃO PARA RITMO SINUSAL
Instabilidade hemodinamicamente: CVE (200 J no monofásico) < 48 horas CV >48 horas Controlar frequencia cardíaca Anticoagulante por 3 semanas ou ECO TE pré reversão Pós reversão manter anticoagulante por 4
semanas.
MEDICAÇÕES USADAS PARA REVERSÃO QUÍMICA
• Amiodarona: 300 mg.(2 ampolas) EV em 10 minutos + dripping de 1 mg./min. por 6 horas (20 ml./h.) e 0.5 mg/kg/min (10 ml./h) por mais 18 horas.
• Procainamida: 20-30 mg/min EV até dose máxima de 17 mg/kg/min. Primeira escolha na fibrilação atrial no WPW.
• Propafenona 1-2 mg./kg. EV 10 minutos. 150-300 mg. 8/8 horas.
• Verapamil: 2.5-5 mg. EV em 10 minutos• Metoprolol: 2.5 a 5 mg. EV• Esmolol: 80 mg. De ataque e manutenção de
150 a 300 mcg/kg/min.
CONTROLE DA FREQUENCIA CARDÍACA
CASOS REFRATÁRIOS• Associação de drogas• Considerar cardioversão
TERAPIA NÃO FARMACOLÓGICA• Ablação • Implante de MP
PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO
Embolismo cerebral 2/3 – 71% com déficit permanente Após embolia – 40% recorre 1mês 60% recorre após 1 ano Risco AVC – 5x FA não-reumática 27x na FA reumática
FATORES DE RISCO PARA TROMBOEMBOLISMO NA FA
• Trombo atrial • AVC / AIT Prévio
• Cardiopatia dilatada / ICC • Valvopatia mitral
• Próteses (metálica > biológica) • HAS • DM
• Idade > 65 anos
Warfarin – INR alvo 2 – 3 Aspirina 325mg/dia – Paciente < 65 anos, sem fator risco.
FLUTER ATRIAL
2° mais frequente Atividade Auricular- Não efetiva Ritmo instável que pode reverter a sinusal ou
degenerar a FA. ECG:
Ondas F em dente de serra em D II, D III, AVF QRS estreito
Pode ocorrer na ausência de cardiopatia, assim como pode ser decorrente de cardiopatia valvar, tireotóxica, aterosclerótica
Embolos Sistemicos: Incomum- atrio se contrae vigorosamente.
FLUTER ATRIAL
Forma crônica significa cardiopatia... Valvar, tireotóxica, aterosclerótica...
Instáveis hemodinamicamente = CVE (50 – 100J no monofásico)
Pode-se reverter em até 48 horas após o início do quadro sem anticoagular previamente...
Após 48 horas : controlar FC com Bbloq. + anticoagular por 3 sem ou ECOTE pré reversão...
Pós-reversão: anticoagulação por 4 semanas !
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR POR REENTRADA NODAL
• Maior frequência.• Pode começar com uma ES SV que tem PR
alargado.• Dupla via NAV- a rápida condução
retrograda: circuito de reentrada.• FC:180 bpm.• ECG:
• Regular • QRS estreito • Onda P ausente ou após o QRS.
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR POR REENTRADA NODALTRATAMENTO
• Tratamento: Manobra Vagal Adenosina 6 mg. EV em Bôlus – 12 mg – 12
mg. Verapamil 2.5 a 5 mg. EV em 10 minutos Amiodarona 300 mg. EV em 10 minutos.
Dripping de 1 mg./min por 6 horas e 0.5 mg./min. por mais de 18 horas.
Cardioversão elétrica em casos instáveis 100-200-300-360 J.
TAQUICARDIA ATRIAL
• Onda P precedendo QRS mas de aspecto diferente da P sinusal.
• Frequência atrial entre 90 e 130 bpm.• Associado a BAV -sugestivo de intoxicação digitálica.• Geralmente secundária a doenças extra-cardíacas
(pneumonia, DPOC) e medicamentos (digital).• O principal mecanismo é o aumento do automatismo
em focos ectópicos atriais.• Tratamento com Amiodarona / Verapamil
SÍNDROME DE WOLF PARKINSON WHITE A síndrome de Wolff-Parkinson-White é uma arritmia
cardíaca em que os impulsos eléctricos são conduzidos ao longo de uma via acessória entre aurículas e ventrículos que despolariza o ventriculo precocemente.
ECG: PR curto Onda Delta (empastamento inicial QRS) QRS alargado
Tratamento: Amiodarona, propafenona Ablação
Pode degenerar para Fibrilação Ventricular.
TAQUICARDIA VENTRICULAR
• É a ocorrência de 3 ou mais batimentos de origem ventricular com freqüência acima de 100 bpm.
• Geralmente está associada a cardiopatias graves.
• TV sustentada: duração no mínimo 30 segundos.
• QRS largo, com frequência de 100-250 bpm.• Pode apresentar intervalo RR e morfologia
de QRS variáveis.• Monomorfa: QRS igual• Polimorfa/ bidirecional: QRS varia de um
batimento a outro.
TV- TRATAMENTO
Com instabilidade hemodinamica: CV (200/300/360J) Sem instabilidade hemodinâmica
Monomórfica: Amiodarona 300 mg. EV em bolus em 10 minutos +
manutenção, Cardioversão elétrica sincronizada (200/300/360 J)
Polimórfica / Torsade de Points Causa desencadeante Congenito: B bloqueadores, fenitoína, simpatectomia
cervicotorácica. Administração de potássio e magnésio EV. Reversão química ou elétrica.
Desfibrilador (descarga inapropriada em arritmia ventricular sustentada)
Ablação ( associada a SCA)
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Equivale a PCR > Frequência: Cardiopatia isquemica Drogas que alongam QT: Sotalol, psiquiatricos. Hipoxia, acidentes elétricos WPW FA• Tratamento: CV + Manobras RCP.• Adrenalina 1 mg. EV a cada 3/5 minutos.• Antiarrítmico: amiodarona 300 mg / 150 mg.
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