mercados em foco turquia e cazaquistÃo · 2016-12-02 · 6 necessário revisitar o posicionamento...
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MERCADOS EM FOCO
2014 nº 3
TURQUIA e CAZAQUISTÃO
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
Composição da FootGrafia
Para interpretar a FootGrafia
1. Síntese do Negócio do Calçado 3
2. Benchmarking da Fileira com a UE-28 6
3. Exportação de Calçado 8
4. TOP5 Mercados de Exportação 10
Caso. Mercados em foco: Turquia e Cazaquistão 16
5. Grandes Desafios à Exportação 18
6. Mercado Doméstico 23
A. Anexos
Flashboard A: Os números do Calçado e da fileira 26
Flashboard B: Macroeconomia dos mercados mais relevantes 28
Flashboard C: Exportação Portuguesa de Calçado por mercados 29
Flashboard D: Variação Homóloga da Importação de Calçado, em valor, por origens 30
Trimestre de referência. Trimestre já terminado ao qual dizem respeito as opiniões ou factos sobre determinada variável. É indicado na capa da FootGrafia e no topo das páginas esquerdas
Trimestre homólogo. É um trimestre com a mesma ordem do referenciado mas correspondente ao ano anterior.
Apreciação anual. Comparação de valores para determinado indicador entre 2 trimestres homólogos sucessivos.
Apreciação trimestral. Comparação de valores para determinado indicador entre 2 trimestres sucessivos.
Data de publicação da FootGrafia. Salvo menção específica, coincide com o fim do trimestre de referência + 60 dias.
Sentimentos são opiniões dos profissionais do Sector emitidas sobre aquilo que aconteceu no trimestre de referência da FootGrafia.
Expectativas são percepções subjectivas dos profissionais do Sector, formuladas imediatamente após o termo do trimestre de referência, sobre aquilo que irá acontecer no trimestre seguinte.
Variação homóloga (VH). Diferença entre valores de uma mesma série em dois trimestres homólogos sucessivos.
cvs/ncs. Valor corrigido / não corrigido de variações sazonais.
Saldo de respostas extremas (SRE). Diferença, em pontos percentuais (pp), entre respostas favoráveis e desfavoráveis sobre determinada variável.
Média móvel (mm4). Média de valores de uma determinada variável para 4 trimestres sucessivos, terminando no período mais recente disponível.
Soma de 4 trimestres (sm4). Soma de valores de uma determinada variável para 4 trimestres sucessivos, terminando no período mais recente disponível.
31
FONTES
APICCAPSwww.apiccaps.pt
APICCAPS: Comércio Internacional - Síntese Mensal, Setembro de 2014
Banco de Portugalhttp://www.bportugal.pt
EUROSTAT Easy Comexthttp://epp.eurostat.ec.europa.eu/newxtweb/
EUROSTAT Statisticshttp://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/statistics/search_database
European Economic Forecast-Winter 2014, DG EcFin http://ec.europa.eu/economy_finance/publications/european_economy/2011/pdf/ee-2011-6_en.pdf
INEwww.ine.pt
OECD Statisticshttp://stats.oecd.org/Index.aspx
US Department of Laborhttp://www.bls.gov/data/
World Footwear Yearbook 2014www.worldfootwear.com
Credit Suisse: Global Wealth Databook 2013 Credit Suisse: Emerging Consumer Survey, 2014 DBS Asian Insights: Asian Gamechangers Going to Town Urbanisation in Asia, 2014 Deloitte: Retail sector update, Deloitte, 2014 DHL: Shop the World! Consumer attitudes towards global distance selling, 2014 Oxford Economics: Future trends and market opportunities in the world’s largest 750 cities, 2014
Métrica P-4 P-3 P-2 P-1 PApreciação
Anual
RÚSSIA sm4 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14
37 de Portugal % 1,6 1,7 1,7 1,8 1,8
38 da Itália % 8,3 8,1 8,3 9,0 9,1
39 da Espanha % 1,0 1,1 1,1 1,1 1,1
40 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 0,9 0,8 0,8 0,9 0,9
41 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 75,9 76,5 76,4 75,3 75,2
42 do Resto do Mundo3 % 12,3 11,9 11,7 11,9 11,8
JAPÃO sm4 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14
43 de Portugal % 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7
44 da Itália % 6,6 6,6 6,6 6,5 6,5
45 da Espanha % 1,3 1,3 1,3 1,4 1,4
46 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1
47 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 87,0 87,0 87,2 87,2 87,1
48 do Resto do Mundo3 % 3,5 3,4 3,2 3,2 3,2
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA 2010 2011 2012 2013
49 de Portugal % 0,2 0,2 0,3 0,3
50 da Itália % 4,2 4,9 5,0 5,3
51 da Espanha % 0,6 0,6 0,7 0,8
52 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 0,3 0,4 0,3 0,3
53 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 89,4 89,0 88,7 88,1
54 do Resto do Mundo3 % 5,2 4,9 5,0 5,2
CHINA 2010 2011 2012 2013
55 de Portugal % 1,2 1,3 1,8 1,8
56 da Itália % 25,2 29,1 30,8 32,0
57 da Espanha % 2,6 3,2 3,0 3,2
58 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 1,1 0,8 0,7 0,6
59 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 62,5 58,7 57,5 56,8
60 do Resto do Mundo3 % 7,4 6,9 6,3 5,5
1 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 2 Engloba todas as origens do continente asiático 3 Engloba todos os outros países fornecedores de calçado não incluídos nas classes de rivais anteriores
1 Fecho previsional das Exportações de 2014 com +7,5% (Índice Previsão APICCAPS.II)
2 União Europeia prevê Economia melhor em 2015, mas OCDE e FMI de pé atrás
3 Medo de deflação dos preços contamina expectativas dos agentes económicos
4 Provável crescimento zero na Exportação para França 2014 (Índice Previsão APICCAPS.II)
5 Exportação para a Alemanha não acredita que esta macroeconomia pare
6 Necessário revisitar o posicionamento em Espanha e, talvez, na China
7 Agravamento das expectativas na Rússia e no Japão
8 Sector com suspeita difusa de mudança de ciclo
9 Mal-estar do Sector sobre a relação qualidade-preço das matérias primas
10 Alívio sobre o andamento do financiamento ao Sector
Síntese do Negócio do Calçado
Favorável Precaução Desfavorável
3º Trimestre de 2014
4
Indicadores Avançados APICCAPS1
-15
-10
-5
0
5
10
-45
-30
15
15
0
30
2009 2010 2011 2012 2013 2014
1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 3ºT2ºT
Ind
icad
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ado
de
Sen
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)
Ind
icad
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Exp
ecta
tivas
(SR
E)
Indicador Avançadode Sentimento
Indicador Avançadode Expectativas
Produção e Utilização de Recursos3
Estado do Negócio e Encomendas Totais 2
-15
-10
-5
5
10
20
15
0
25
2013 2014
3ºT 1ºT4ºT 2ºT 3ºT 4ºT
Sal
do
Res
pos
tas
Ext
rem
as (S
RE
) [p
p]
Estado NegóciosSentimento
(SRE)
Estado NegóciosExpectativa
(SRE)
Encomendas TotaisExpectativa
(SRE)
Sal
do
Res
pos
tas
Ext
rem
as (S
RE
) [p
p]
Emprego CalçadoSentimento
(SRE)
Evolução da ProduçãoSentimento
(SRE)
Utilização Capacidade Produtiva face ao
normal Sentimento (SRE)
-10
-5
5
10
20
15
0
35
30
25
2013 2014
3ºT 1ºT4ºT 2ºT 3ºT
Preços na Produção, Remunerações e Matérias primas Condições de Financiamento4 5
4
6
12
10
8
14
16
Var
iaçã
o H
omól
oga
(VH
) [%
]
Rác
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édito
ven
cid
o (%
) T
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de
Juro
méd
ia (%
)Empréstimos Concedidos
Calçado - Saldos (VH)
0
8
6
4
2
10
12
Taxa de juro para Empréstimos
(até 1 M Euros) a Sociedades
não Financeiras (%)
Empréstimos em Incumprimento
Calçado - Rácio de Crédito Vencido (%)
2013 2014
3ºT 1ºT4ºT 2ºT 3ºT-4
-2
0
2
4
8
6
Var
iaçã
o H
omól
oga
(VH
) [%
]
Índice de Remuneração Unitária fileira
(VH)
Índice de Preços na Produção
Industrial Calçado (VH)
Índice de referência do custo do couro bovino
em USD (VH)
2013 2014
2ºT 4ºT3ºT 1ºT 3ºT2ºT
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
5
No 3º trimestre de 2014 os Indicadores Avançados de Sentimento e Expectativas.APICCAPS (G1) são convergentes na perceção de atenuação do otimismo sobre o presente e de agravamento do pessimismo sobre o futuro próximo, o que sugere um ponto de viragem na avaliação que o Sector faz da conjuntura global da economia do Sector.
Aparentemente, porém, esse “cheiro a mudança” não está ainda claro do lado da procura global de calçado. Tanto o sentimento como as expectativas do estado do negócio estãoclaramente otimistas (G2). E embora as expectativas sobre as encomendas totais para o 4º trimestre continuem tão pessimistas como estavam no trimestre anterior não se verifica, entre as duas consultas sucessivas, alteração relevante nem nas queixas acerca da insuficiência das encomendas externas, nem das encomendas domésticas (G6).
Comparando com o trimestre homólogo, um ano atrás, o nível de queixosos em termos de encomendas de origem nacional, apresenta-se até melhor (Flashboard A). Porém, tomando o
mesmo período de comparação, embora a percentagem de queixas quanto ao estrangeiro se mantenha estacionário (ainda que elevado), o sentimento do Sector não está pessimista, mas as expectativas para o 4º trimestre são claramente pessimistas (G14).
Os indicadores quantitativos de volume de negócios externo (G7) ou doméstico (G55) apontam para agravamentos no 3º trimestre, mas não estando esta informação em sintonia com a evolução da perceção qualitativa dos industriaisdo calçado, acima referida, tal poderá ter a ver com o facto de a informação quantitativa abranger outros subsectores, além do Calçado, incluídos na mesma classe estatística.
Do lado da oferta, e para além do agravamento das queixas (estruturais) em matéria de escassez de mão de obra qualificada (G6), que normalmente espelha até uma evolução favorável das encomendas externas, destaca-se uma apreensão, agora mais significativa do que há um ano, em termos de dificuldades de abastecimento de matérias primas, para além da que já é recorrente quanto aos seus preços (G6).
Opinião do Sector APICCAPS:o que está a correr PiorOpinião do Sector APICCAPS: o que está a correr Igual ou Melhor 6
15 20 25 30 35
4017
248
22
10
310
26
3
1
191
716
1
2
0 5 10 40Percepção sobre a ameaça (% inquiridos)2T14 3T14 Evolução
Nenhuma Ameaça
Escassez deMão de Obra
LegislaçãoLaboral
Concorrência de Importações
Outras
Insuficiência Encomendas
Nacionais
Escassez demão de obraqualificada
Condicionamentono Acesso ao
Mercados Externos
Dificuldade de abastecimento das
matérias primas
Exportação em quarto minguante?
Parece, assim, tratar-se agora de um alerta para a deterioração grave da relação qualidade-preço das matérias primas que, adicionada a um aumento anormal da remuneração por unidade produzida (G4), aparentemente atribuível ao aumento do Salário Mínimo Nacional por força da legislação laboral (G6), estará já a prejudicar o sentimento acerca do emprego (G3) e as expectativas para o 4º trimestre acerca da evolução da produção.
Em matéria de financiamento, continuou a verificar-se uma despreocupação do Sector (G6) confirmada pelo aumento do crédito que lhe é concedido e a redução do respetivo preço, sem que se tenha verificado novo agravamento dos saldos em incumprimento (G5).
6
30 40-10 0 10 20 50Perceção sobre a ameaça (% inquiridos)2T14 3T14 Evolução
DificuldadesFinanceiras
Condições Climatéricas
SituaçãoCambial
Insuficiênciaencomendasestrangeiras
Legislaçãofiscal
40
37
2
00
-2
-23
-73
-5
-1
Preço das Matérias Primas
Benchmarking de Portugal com a UE-28(CAE 15 - Indústria do Couro e produtos do Couro)
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
7
As comparações de desempenho da fileira em que se inclui o sector do calçado, entre Portugal e a União Europeia, têm as limitações que derivam de a estrutura da fileira não ser idêntica entre os dois universos, e a própria estrutura de produtos da indústria do calçado ser também diferente.
Verifica-se que, em termos de negócioexterno, o desempenho da fileira portuguesa está normalmente abaixo (ou ligeiramente acima) da fileira Europeia (G7) enquanto na ótica da produção industrial a tendência é para crescer mais do que a fileira europeia (G9).
Esta comparação não collerá para o calçadoportuguês: não é verdade que o calçado português esteja menos virado para a exportação do que os concorrentes europeus relevantes; e, salvo no calçado italiano, ou nas exportações para o mercado espanhol (G31), o valor unitário da exportação portuguesa de calçado é superior, ou muito superior, ao dos restantes concorrentes da União.
E quanto ao 3º trimestre, a comparação fura as tendências para pior, uma vez que a fileira portuguesa entra em evolução negativa, enquanto a europeia se mantém em crescimento. Isto também não traduz a evolução do calçado português nessetrimestre, nomeadamente em termos de exportação (G12), mas poderá ter influenciado a perceção do próprio subsector do calçado sobre as suas expectativas em termos de produção futura.
A comparação da evolução do emprego na fileira (G8), só até ao 2º trimestre, mostra tendências bem diversas: enquanto em Portugal o crescimento da fileira se mantém sempre no campo positivo, a ritmos na vizinhança dos 2-3%, a fileira europeia vem a recuperar de menos a mais.
A aplicar-se ao calçado, haveria que ver se tal se devia à falta de flexibilidade do mercado laboral português - às queixas sobre a legislação laboral ou à escassez estrutural de mão de obra (G6) com consequências a nível da competitividade (G10).
Seria também de ver em que medida tal facto pode indiciar um processo de perda de emprego nos países do centro da União, em favor dos países produtores do alargamento (incluídos, nas origens, dentro do grupo “Fortes rivais europeus”, excluindo Itália e Espanha).
Não temos nada a ver com a família?
Volume de Negócios Externo do Calçado7
-4
-2
0
2
4
6
10
8
Var
iaçã
o H
omól
oga
(VH
) [%
]
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
Índice de Volume de Negócios Externo
incl. CalçadoPortugal
Índice de Volume de Negócios Externo
incl. CalçadoUnião Europeia
[UE-28]
Emprego no Calçado8
-4
-1
-2
-3
0
2
3
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1
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Var
iaçã
o H
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(VH
) [%
]
Índice de Emprego incl. Calçado
Portugal
Índice de Emprego incl. Calçado
União Europeia [UE-28]
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
Produção Industrial no Calçado
9
-2
2
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4
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Var
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) [%
]
Índice de Produção Industrial incl. Calçado
União Europeia [UE-28]
Índice de Produção Industrial incl. Calçado
Portugal
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
Remuneração/Unidade no Calçado
10
Var
iaçã
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(VH
) [%
]
Índice de Remuneração por unidade produzida
incl. Calçado União Europeia
[UE-28]
Índice de Remuneração por unidade produzida
incl. Calçado Portugal
-6
-2
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0
6
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2
8
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
Exportação Portugesa de Calçado
Exportação de Calçado Real e Previsional (p)11
*Neste caso calcula-se uma Variação Homóloga trimestral simples
1.200
1.300
1.400
2011
1.500
1.600
1.700
1.800
1.900
2.000
Exportação
Variação Homóloga
sm4
Val
or e
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Trim
estr
es (M
ilhõe
s €)
1.865
1.891
24%
18%
21%
15%
9%
12%
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0%
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varia
ção
hom
ólog
a em
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tres
1ºT 2ºT 3ºT 4ºT2012
1ºT 2ºT 3ºT 4ºT2013
1ºT 2ºT 3ºT 4ºT2014 2015
1ºT 2ºT 3ºT 4ºT(P) 1ºT(P)
7,5%
6,3%
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
9
O valor anualizado da exportação portuguesa de calçado voltou a subir até ao fim do 3º trimestre, ao ritmo de 11,1%, todavia não tão elevado como no ano terminado no trimestre anterior. Este ponto de viragem de ritmo é consistente com o Índice Previsão APICCAPS.II para os dois trimestres seguintes, que aponta, agora, para um fecho de 2014 com uma variação de 7,5% sobre 2013, e para apenas +6,3% para os 12 meses terminados no 1º trimestre de 2015 (G11).
As expectativas pessimistas do Sector quanto às encomendas externas para o 4º trimestre parecem prenunciar essa perda de ritmo, e de algum modo também o desvanecimento do otimismo sentido no 3º trimestre, descontada a normal sazonalidade. E apesar de o sentimento do 3º trimestre não ser tão pessimista como as expectativas deixavam adivinhar, nem por isso, as opiniões melhoraram as expectativas para o 4º (G14).
A perda de tensão da procura incorporada nesta evolução, estará também visível na quebra do otimismo sentido quanto a um aumento de preços a partir do 2º trimestre. Tal quebra terá reforçado as expectativas descendentes acerca dos preços de exportação também para o 4º trimestre (G15).
O ritmo de crescimento do Produto da União Europeia, destino maioritário das exportações, estabilizou no 3º trimestre e o pessimismo dos consumidores deste mercado único inverteu a recuperação (G13), visível desde o 4º trimestre de 2012.
Os dados do Consumo Privado para este mercado continuavam em ritmo crescente no 2º trimestre, ao contrário da inversão do ritmo do PIB. Se este ritmo deixar de aumentar, como aconteceu no 3º trimestre, ou começar a diminuir, e aumentando o pessimismo do consumidor Europeu, o ritmo do Consumo tenderá a diminuir no 4º trimestre, o que reforçará os sinais de retrocesso conjuntural.
No entanto, para 2015, a União Europeia espera (EEF, Winter 2014) um aumento da taxa de crescimento do Produto (de 2% contra 1,5% em 2014) e do Consumo Privado (o dobro dos 0,7% de 2014), embora as previsões, de Outubro / Novembro do FMI e da OCDE, confirmando o sentido de aceleração, os situem em patamares bastante mais modestos.
Corrida em câmara lenta
Exportações e Expectativas na Exportação12
-8
6
4
2
0
-2
-4
-6
8
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12
-16
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24
-8
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0
12
16
20
8
4
Exp
ecta
tivas
(SR
E) [
pp
]
Val
or d
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xpor
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es (V
H) [
%]
Encomendas Externas
Expectativa(SRE)
Preços Externos
Expectativa(SRE)
ExportaçãoCalçado
(VH)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT2013 2014
Macroeconomia da União Europeia 28 13
-2,0
1,0
0,5
-1,0
-0,5
0,0
-1,5
1,5
-30
-25
-20
-15
-10
15
-5
0
5
10
Con
fianç
a (S
RE
)
PIB
, Con
sum
o (V
H) [
%]
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
Indice de Confiança do Consumidor
(SRE)
PIB(VH%)
Consumo Privado Final
(VH%)
Perceção sobre as Encomendas Externas de Calçado
14
-15
-10
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0
10
15
20
25
5
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Enc
omen
das
Ext
erna
s (S
RE
) [p
p]
Encomendas Externas
Sentimento(SRE)
Encomendas Externas
Expectativa(SRE)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT2013 2014
Perceção sobre a Evolução dos Preços Externos do Calçado
15
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4
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2
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Enc
omen
das
Ext
erna
s (S
RE
) [p
p]
PreçosExternos
Sentimento(SRE)
PreçosExternos
Expectativa(SRE)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT2013 2014
Exportação Portuguesa de Calçado16
TOP5 Mercados de Exportação
Valores nos círculos indicam o peso do mercado na exportaçãoportuguesa e a dimensão dos círculos é proporcional a esse peso.
-8
-4
-6
8
6
4
-2
0
2
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10
14
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20
-4 20-2-6 4 6 12108 14 16 18
França
Holanda
Espanha
Alemanha
9,2
13,8
Média das Variações Homólogas - 12 Trimestres (%)
Var
iaçã
o H
omól
oga
Trim
estr
al -
3º
Trim
. 201
4 (%
)
Reino Unido 7,4
24,1
18,6
Total Calçado
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
11
No 3º trimestre a França apresentou um crescimento homólogo negativo, inferior à sua média histórica trimestral (12 trimestres) e abaixo das correspondentes evoluções das exportações Portuguesas de calçado.
Foi o único dos TOP5 mercados portugueses em que tal aconteceu (G16), sendo preocupante por, tratando-se do maior de todos, ser acompanhado pela tendência de Portugal para a perda de quota em termos anualizados (G20) e de ser, entre os abastecedores de calçado da França, o menos dinâmico nos 12 meses terminados em Junho (G19).
Também, tomando a fonte estatística do INE, se constata a quebra anualizada das exportações no 3º trimestre, a par da retoma do aumento do preço (G18), porventura rejeitado pela presente conjuntura do mercado, com crescimento zero do Produto e do Consumo Privado no 2º trimestre, e crescimento raquítico do PIB e aumento do pessimismo do consumidor no 3º (G17). Em abono dessa rejeição está o facto de os maiores crescimentos, entre fornecedores, estarem a ocorrer com Espanha e o grupo dos “Fortes Rivais Europeus” (G19).
Assim, o modelo previsional da APICCAPS mal aposta no fecho do ano de 2014 com qualquer crescimento que se veja, embora não descarte ainda a hipótese de no fim do 1º trimestre de 2015 haver alguma recuperação (G18).
Para uma retoma da exportação em 2015 poderá contribuir a previsão europeia da aceleração do crescimento em 2015, de 1% para 1,7% (EEF, Winter 2014), totalmente baseada no aumento do Consumo Privado (de 0,6% para 1,6%), e na diminuição da poupança com inflação rasteira. Mas fontes de previsão alternativas (FMI e OCDE) parecem muito menos convencidas sobre o ritmo de crescimento seja do PIB seja do Consumo Privado franceses.
FRANÇA
Um elefante numa loja de calçado
Macrocontexto
Exportação portuguesa de calçado
17
18
Importação de Calçado por origem
19
Quota das Importações de Calçado
20
3T13 a 2T14 Importação (M €) Quota Preço Médio Variação
Homóloga1
MUNDO 5 438 100,0% 11,01 € 5,7%
Portugal 380 7,0% 26,81 € -0,4%
Itália 1 158 21,3% 32,78 € 6,1%
Espanha 429 7,9% 13,18 € 10,0%
Fortes Rivais Europeus2 1 434 26,4% 11,07 € 9,0%
Asiáticos3 1 344 24,7% 5,45 € 2,6%
Resto do Mundo 693 12,7% 19,57 € 5,9%
1 Variação homóloga da média móvel de 4 trimestres das importações (M €) | 2 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 3 Engloba todas as origens do continente asiático
-4,0
-3,5
-3,0
-2,0
-2,5
-1,0
-0,5
-1,5
0
0,5
1,0
-40
-35
-25
-20
-30
-15
-10
-5
5
0
10
Con
fianç
a (S
RE
)
PIB
, Con
sum
o (V
H) [
%]PIB (VH)
Consumo Privado Final
(VH)
Índice de Confiançado Consumidor
(SRE)
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
416
421
426
431
436
446
441
25,0
25,2
25,6
25,4
26,2
25,8
26,0
Pre
ço M
édio
de
Exp
orta
ção
(€)
Exp
orta
ção
de
Por
tuga
l (M
€)
Exportaçõesde Portugal
(M €)
Preço Médio de Exportação
(€)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 1ºT(P)4ºT(P)2013 2014 2015
100%
80%
60%
40%
20%
0%
de Asiáticos
do Resto doMundo
de Fortes RivaisEuropeus
de Espanha
de Itália
de Portugal
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT2013 2014
Quo
ta
21,2%
7,6%
25,5%
25,6%
12,7%
7,4%
21,4%
7,9%
25,1%
26,1%
12,6%
7,0%
21,3%
7,9%
24,7%
26,4%
12,7%
7,0%
12
3º Trimestre de 2014
Se a Alemanha estava na iminência de entrar em recessão técnica no 2º trimestre, no 3º parece ter-se safado à justa (crescimento de 0,1% em cadeia). Mas o crescimento do PIB continuou a perder fôlego e o otimismo do consumidor está de novo a desaparecer (G21). A taxa de crescimento do Produto prevista para 2014, de 1,8% (EEF, Winter 2014) só será esta por obra e graça do fulgurante crescimento do 1º trimestre, e previsões alternativas (FMI e OCDE) estão bem abaixo disso.
As previsões europeias de aceleração para 2015 (2% do PIB, e de 1,5% para 1,8% do Consumo Privado) são, também, aos olhos alternativos bastante menos prováveis, se não mesmo improváveis.
Mas se recessão ou ameaça macroeconómica existiu na Alemanha tal não se notou na exportação de calçado português, apesar de novo aumento de preço (G24). Nem a quota de Portugal mexeu, nem as variações anualizadas foram ultrapassadas seja pela Itália ou Espanha, seja pelos fornecedores Asiáticos (G23). Apenas continua a preocupar o ganho de quota dos “Fortes Rivais Europeus”, nos quais se incluem não apenas países do alargamento, mas também o forte produtor turco, cuja estratégia exportadora global apresenta grandes ambições até 2023 (Ver Mercados em foco).
O Índice Previsão APICCAPS.II antecipa um fecho do ano de 2014 com um crescimento da exportação de 5,2%, e aposta na sua ligeira aceleração (anualizada) até ao fim do 1º trimestre de 2015.
ALEMANHA
A macroeconomia passa, e o calçado continua
Macrocontexto
Exportação portuguesa de calçado
21
22
Importação de Calçado por origem
23
Quota das Importações de Calçado
24
1 Variação homóloga da média móvel de 4 trimestres das importações (M €) | 2 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 3 Engloba todas as origens do continente asiático
-0,5
0,5
0,0
1,0
1,5
2,5
2,0
-5
0
5
10
15
20
25
Con
fianç
a (S
RE
)
Pro
dut
o e
Con
sum
o (V
H) [
%]
PIB (VH)
Consumo Privado Final
(VH)
Índice de Confiançado Consumidor
(SRE)
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
260
270
280
290
300
310
320
330
340
360
350
25,1
25,6
25,7
25,8
25,9
25,2
25,3
25,4
25,5
26,1
26,0
Pre
ço M
édio
de
Exp
orta
ção
(€)
Exp
orta
ção
de
Por
tuga
l (M
€)
Exportação dePortugal
(M €)
Preço Médio de Exportação
(€)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 1ºT(P)4ºT(P)2013 2014 2015
3T13 a 2T14 Importação (M €) Quota Preço Médio Variação
Homóloga1
MUNDO 7 360 100,0% 12,18 € 9,4%
Portugal 301 4,1% 27,65 € 7,9%
Itália 841 11,4% 29,38 € 5,8%
Espanha 183 2,5% 23,02 € 2,6%
Fortes Rivais Europeus2 1 462 19,9% 18,30 € 21,4%
Asiáticos3 2 736 37,2% 6,94 € 6,3%
Resto do Mundo 1 836 24,9% 22,30 € 8,4%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
de Asiáticos
do Resto doMundo
de Fortes RivaisEuropeus
de Espanha
de Itália
de Portugal
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT2013 2014
Quo
ta
11,8%2,6%
38,3%
17,9%
25,2%
4,2%11,5%2,5%
37,3%
19,3%
25,2%
4,1%11,4%2,5%
37,2%
19,9%
24,9%
4,1%
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
13
O mercado holandês cresceu no 3º trimestre mais do que todos os TOP5 e muito mais do que o total dos mercados do calçado português, embora na média histórica (12 trimestres) tenha ficado aquém do mercado Espanhol (G16).
As exportações anualizadas portuguesas voltaram a aumentar, mesmo com uma ligeira recuperação do preço médio, e a Previsão APICCAPS.II aposta num crescimento em 2014 de 11,3% (G26), apenas superado, dentro dos TOP5, pela Espanha. Na medida em que isto resulte da macroeconomia, continuou a aumentar o ritmo de crescimento do Produto holandês, impulsionado pelas suas exportações, e o Consumo Privado confirmou já no 2º trimestre o otimismo do consumidor, também projetado para o 3º (G25).
Até ao 2º trimestre, o crescimento português na Holanda apenas era ultrapassado pelo espanhol. A concorrência da Espanha neste mercado posiciona-se com um preço inferior ao português (e ao italiano, ainda superior), mas bastante acima do preço dos “Fortes Rivais Europeus” os quais, crescendo menos que Portugal, também estão a ganhar quota na Holanda (G28).
A Espanha, que parte de uma quota 4 vezes menor que Portugal (G27), não se está, portanto, a bater com os outros Europeus, mas sim a atacar a confortável quota portuguesa. O Sector terá, por isso, de estar muito atento às tentativas espanholas para ocupar o seu espaço, nomeadamente em termos de preço do calçado de couro.
O Índice Previsão APICCAPS.II está menos otimista nas previsões para o fim do 1º trimestre de 2015 (G26) – o mais baixo crescimento entre os TOP5 mercados (1,6%). Aparenta estar menos otimista do que as previsões europeias para a aceleração do PIB (de 1% para 1,3%) e recuperação do Consumo Privado (de -0,5% para +1%) em 2015 (EEF, Winter 2014).
Mais em linha com as micro-previsões APICCAPS, a OCDE (Economic Outlook, Novembro 2014), embora valide, para mais, a previsão europeia para o PIB, suportado na expectativa de aceleração da exportação holandesa está muito menos confiante na melhoria do consumo (+0,4% em vez de 1%).
HOLANDA
Sapato espanhol à vista!
Macrocontexto
Exportação portuguesa de calçado
25
26
Importação de Calçado por origem
27
Quota das Importações de Calçado
28
1 Variação homóloga da média móvel de 4 trimestres das importações (M €) | 2 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 3 Engloba todas as origens do continente asiático
-3,0
-2,5
-2,0
-1,5
0,5
-1,0
-0,5
0,0
1,5
1,0
-30
-25
-20
0
-10
-5
5
-15
15
10
Con
fianç
a (S
RE
)
PIB
, Con
sum
o (V
H) [
%]PIB (VH)
Consumo Privado Final
(VH)
Índice de Confiançado Consumidor
(SRE)
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
160
180
200
220
240
280
260
25,0
25,3
25,4
25,5
25,1
25,2
25,6
Pre
ço M
édio
de
Exp
orta
ção
(€)
Exp
orta
ção
de
Por
tuga
l (M
€)
Exportação dePortugal
(M €)
Preço Médio de Exportação
(€)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 1ºT(P)4ºT(P)2013 2014 2015
3T13 a 2T14 Importação (M €) Quota Preço Médio Variação
Homóloga1
MUNDO 2 975 100,0% 10,90 € 7,6%
Portugal 262 8,8% 36,31 € 18,3%
Itália 231 7,8% 42,39 € 5,4%
Espanha 59 2,0% 30,08 € 21,0%
Fortes Rivais Europeus2 831 27,9% 21,21 € 17,7%
Asiáticos3 1 191 40,0% 5,98 € -2,9%
Resto do Mundo 401 13,5% 20,06 € 16,5%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
de Asiáticos
do Resto doMundo
de Fortes RivaisEuropeus
de Espanha
de Itália
de Portugal
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT2013 2014
Quo
ta
7,9%1,8%
44,3%
25,5%
12,5%
8,0%
7,9%1,9%
41,2%
26,8%
13,4%
8,8%7,8%2,0%
40,0%
27,9%
13,5%
8,8%
14
3º Trimestre de 2014
O desempenho da Espanha como mercado cliente, continua em boa recuperação e acima do total do calçado (G16) e o Índice Previsão APICCAPS.II atribui-lhe o pódio entre os TOP5 mercados em 2014, admitindo fechar com um crescimento de 18,7%, aliás replicável para os 12 meses a terminar no 1º trimestre de 2015 (G30).
O aumento contínuo do ritmo de crescimento do PIB explicará certamente esta confiança no mercado espanhol, embora a falta da estatística do Consumo Privado no 2º trimestre não permita saber se esta variável também continuou a acelerar, em sintonia com a recuperação da confiança. Certo é que no 3º trimestre o pessimismo do consumidor não melhorou (G29).
Nas fontes de previsão macroeconómica (EEF, FMI e OCDE) é consensual a aceleração em 2015 do ritmo de crescimento, quer do PIB quer do Consumo Privado verificável em 2014, o primeiro para 1,7%, e o segundo entre 1,1%-1,9%.
Embora a quota portuguesa (tal como a italiana) se apresente estável (G32), o calçado português tem aqui o seu maior quebra-cabeças. Não só a manutenção da quota se está a fazer com preços decrescentes e em níveis dissonantes dos custos de produção euro-ocidentais, como os ganhadores de quota – “Fortes Rivais Europeus” e do “Resto do Mundo”, estão a crescer mais do que Portugal e a preços médios mais elevados (G31).
A oferta portuguesa para Espanha, sendo meramente complementar da robusta oferta de qualidade espanhola (aliás como acontece com o destino Itália), tenderá a limitar-se aos segmentos mais económicos, quer para servir o mercado local, quer para reexportação. Mesmo assim, isso não deixa de ser um risco para uma parte significativa do Sector atendendo ao peso deste mercado (9,7% em 2013). Quem foi que se queixou do custo das matérias primas e da legislação laboral (G6)?
A dimensão deste risco poderá ser aferida por um recente “post” de 28 de Novembro de 2013 sob o título “Turkey, a new target for Zara’s footwear buyers” (ver caixa “Mercados em foco”).
ESPANHA
Espanha: um quebra-cabeças
Macrocontexto
Exportação portuguesa de calçado
29
30
Importação de Calçado por origem
31
Quota das Importações de Calçado
32
1 Variação homóloga da média móvel de 4 trimestres das importações (M €) | 2 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 3 Engloba todas as origens do continente asiático
-3,5-3,0-2,5-2,0
-1,0-0,5
-1,5
2
1,01,5
0,50
-35-30-25-20
-10-5
-15
20
1015
05
Con
fianç
a (S
RE
)
Pro
dut
o e
Con
sum
o (V
H) [
%]
PIB (VH)
Consumo Privado Final
(VH)
Índice de Confiançado Consumidor
(SRE)
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
130
140
150
160
170
180
190
200
210
220
8
9
10
11
12
13
14
15
17
16
Pre
ço M
édio
de
Exp
orta
ção
(€)
Exp
orta
ção
de
Por
tuga
l (M
€)
Exportação dePortugal
(M €)
Preço Médio de Exportação
(€)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 1ºT(P)4ºT(P)2013 2014 2015
3T13 a 2T14 Importação (M €) Quota Preço Médio Variação
Homóloga1
MUNDO 2 244 100,0% 6,86 € 7,4%
Portugal 154 6,9% 13,98 € 6,0%
Itália 189 8,4% 27,91 € 5,9%
Espanha - - - -
Fortes Rivais Europeus2 583 26,0% 16,26 € 14,3%
Asiáticos3 1 127 50,2% 4,30 € 3,2%
Resto do Mundo 191 8,5% 16,68 € 16,0%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
de Asiáticos
do Resto doMundo
de Fortes RivaisEuropeus
de Itália
de Portugal
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT2013 2014
Quo
ta
8,5%
52,3%
24,4%
7,9%
6,9%8,3%
50,0%
25,9%
8,6%
7,1%8,4%
50,2%
26,0%
8,5%
6,9%
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
15
Se a exportação de calçado para o Reino Unido dependesse só da macroeconomia, o Reino Unido seria certamente o reino da sorte. No panorama dos TOP5 clientes portugueses (e dos países mais ricos da Europa), as taxas de crescimento do PIB e do Consumo Privado têm-se mostrado consistentemente acima das restantes (G33) e todas as melhores fontes de previsão prognosticam a continuação de níveis saudáveis para 2015, embora com ligeira quebra no PIB, de 2,5% para 2,4%, e de 2,4% para 2,2% no Consumo (EEF, Winter, 2014).
E na verdade o aumento das exportações anualizadas tem sido constante até ao fim do 3º trimestre, apesar do aumento constante dos preços médios, auxiliado pela apreciação do Esterlino. O Índice Previsão APICCAPS.II vaticina o fecho de 2014 com um crescimento da exportação de 6,5%, e para o fim do 1º trimestre de 2015, um ritmo apenas ligeiramente inferior (G34).
Mas, infelizmente, não só o valor deste mercado está abaixo do seu potencial comparado com a dimensão económica dos demais TOP5 clientes, como o seu crescimento histórico (últimos 12 trimestres), mesmo numa fase económica exuberante do destino, é muito lento, inferior ou muito inferior aos restantes TOP5 e à exportação no seu todo (G16).
As quotas da Espanha, da Itália e dos “Fortes Rivais Europeus” são claramente superiores ou muito superiores à portuguesa, e as respetivas exportações cresceram mais do que as portuguesas, praticando preços mais elevados ou não muito inferiores (no caso dos Fortes Rivais) (G35).
REINO UNIDO
Em busca do Reino Unido
Macrocontexto
Exportação portuguesa de calçado
33
34
Importação de Calçado por origem
35
Quota das Importações de Calçado
36
1 Variação homóloga da média móvel de 4 trimestres das importações (M €) | 2 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 3 Engloba todas as origens do continente asiático
-2
-1
4
3
2
1
0
-20
-10
0
10
40
20
30
Con
fianç
a (S
RE
)
Pro
dut
o e
Con
sum
o (V
H) [
%]
PIB (VH)
Consumo Privado Final
(VH)
Índice de Confiançado Consumidor
(SRE)
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
119
122
125
128
131
137
134
140
21,6
21,8
22,2
22,4
22,6
22,0
23,0
22,8
Pre
ço M
édio
de
Exp
orta
ção
(€)
Exp
orta
ção
de
Por
tuga
l (M
€)
Exportação dePortugal
(M €)
Preço Médio de Exportação
(€)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 1ºT(P)4ºT(P)2013 2014 2015
3T13 a 2T14 Importação (M €) Quota Preço Médio Variação
Homóloga1
MUNDO 4 363 100,0% 8,54 € -1,7%
Portugal 108 2,6% 23,40 € 0,8%
Itália 455 11,0% 40,41 € 11,8%
Espanha 155 3,8% 25,16 € 9,2%
Fortes Rivais Europeus2 943 22,9% 21,84 € 3,0%
Asiáticos3 2 180 52,9% 5,39 € -5,3%
Resto do Mundo 279 6,8% 21,91 € -12,7%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
de Asiáticos
do Resto doMundo
de Fortes RivaisEuropeus
de Espanha
de Itália
de Portugal
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT2013 2014
Quo
ta
10,2%3,5%
54,7%
21,7%
7,4%
2,5%10,7%3,6%
51,3%
22,2%
6,6%
2,5%10,4%3,6%
50,0%
21,6%
6,4%
2,5%
16
Turquia e Cazaquistão: FOOTgrafia
Cazaquistão Portugal Turquia
População total mi pax 16,8 10,5 74,0
na Capital mi pax 0,8 2,8 5,0
Área geográfica mi km2 2 724,9 92,0 783,6
densidade pax/km2 6,2 115,4 96,1
crescimento último ano %/ano 1,4 -0,3 1,3
urbana/total % 53,5 61,6 71,8
15-64 anos/total % 68,0 66,6 66,7
activa /total % 72,2 61,1 49,4
primária/activa % 25,5 10,5 23,6
terceária/activa % 55,1 63,8 50,4
desempregada/activa % 5,3 15,6 9,2
Produto PIB biUSD 203,5 212,3 788,9
PIB per capita PPP'11 kUSD 21,5 25,1 18,1
crescimento 2012 %/ano 5,0 -3,5 2,1
crescimento 2014* %/ano 4,6 1,0 3,0
inflação IPC %/ano 5,1 2,8 8,9
100» [des]igualdade » 0 Gini 28,9 34,2 40,2
primário/PIB % 4,7 2,4 9,0
terceário/PIB % 55,8 74,6 63,9
Consumo privado/PIB % 48,0 65,7 70,2
Exportação /PIB % 47,6 38,7 26,3
Importação /PIB % 30,3 39,3 31,5
Perceção mundial Cazaquistão Portugal Turquia
Competitividade Global* 2013-14 posição 50 51 44
instituições posição 55 46 56
infraestruturas posição 62 22 49
ambiente macroeconómico posição 23 124 76
eficiência do mercado de bens posição 56 72 43
dimensão do mercado posição 54 50 16
sofisticação dos negócios posição 94 57 43
Facilidade de Fazer Negócios* 2014 posição 50 31 69
Negociar com o exterior posição 186 25 86
força contratual posição 27 24 38
Perceção da Corrupção* 2013 posição 140 33 53
Trocas bilaterais de Portugal 2013 Cazaquistão Turquia
Capital Astana Ancara
distância de Portugal km 6 170 3 585
Moeda local KZT Tenge TRY Lira Turca
Câmbio moeda local por € (3T14) ML/€ 242,02 2,93
Export para / Import de % 1,1 132,7
peso cliente/ Export Total.pt % 0,01% 0,8%
peso fornecedor/ Import total.pt % 1,2% 0,7%
ranking cliente /clientes.pt posição 116ª 17ª
ranking fornecedor /fornecedores.pt posição 14ª 22ª
variação Export para %/ano 4,5% 7,7%
variação Import de %/ano -7,8% 0,9%
100.000
1.000.000
10.000.000
100.000.000
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Imp
ort
ação
(milh
ares
US
D)
Preço médio de importação (USD)
Fornecedores de Calçado de Couro - Cazaquistão
Itália
Rússia
VietnameIndiaUcrânia
CambodjaHungria
China
EUAIndonésia
BielorussiaEspanha
Roménia
Finlândia
Turquia
PT
Marrocos
Tunísia
Eslováquia
AlemanhaBangladeshSérvia
Polónia
Brasil
100.000
1.000.000
1.000.000.000
100.000.000
10.000.000
15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100
105
110
115
120
Imp
ort
ação
(milh
ares
US
D)
Preço médio de importação (USD)
Fornecedores de Calçado de Couro - Turquia
Itália
Índia
RoméniaBrasilR. Dominicana
México
Espanha
China
Bósnia
FrançaUK
PT
Vietname
Indonésia
Paquistão
Moldova
TailândiaAlemanha
CambodjaTunísiaBangladesh
CASPIANSEA
BLACKSEA
Qaraghandy(Karaganda)
Almaty
SYRIA
UZBEKISTANGEORGIA
AZERBAIJANARMENIA
IRAQ AFGHANISTAN
TURKEY TURKMENISTAN
KYRGYZSTAN
CHINATAJIKISTAN
KAZAKHSTAN
IRAN
Astana
RUSSIA
UKRAINE
CAZAQUISTÃO
Izmir
Istanbul
KonyaAdana
SYRIACYPRUS
LEBANON
GEORGIA
BULGARIA
GREECE
RUSSIA
ARMENIA
IRAQ
TURKEY
Ankara
BLACK SEA
Bursa
Gaziantep
TURQUIA
1717
Perspetivas para o calçado de couro
• A Turquia é geográfica e culturalmente a plataforma entre a Europa, a Ásia Central e o Médio Oriente, com 1.4 biliões de consumi-dores num raio de 4 horas de voo. Serve de portagem no Mar Negro à Rússia e países da sua órbita (CEI), ou a eles adjacentes, como o Cazaquistão, com antigas ligações ao império Otomano. Para Sudeste, a ponte para os vizinhos (Síria, Iraque e Irão), está algo condicionada pela instabilidade de conflitos, pela minoria separatista curda (18%) e pelo afrouxamento oficial da política de laicidade num país de islamismo dominante (98%).
• A Turquia está a posicionar-se, e a ser aceite pelos negócios, como potência regional, também no centro da batalha pelo domínio dos canais de distribuição de petróleo e gás à Europa, entre produtores russófilos e os do Médio Oriente.
• A política ativa de abertura da Turquia à Euro-pa Comunitária iniciou-se em 1987, com o
desarmamento a favor da maioria dos pro-dutos industriais, e evoluiu para o pedido de adesão em 1999 e início das negociações em 2005, o que lhe trouxe aceleração do crescimento, alavancado por fortes trocas com a União (em 2013, 42% das exportações e 37% das importações).
• O alargamento a Leste, e a divisão da sobe-rania de Chipre com a Grécia, travaram as negociações, cada vez menos prioritárias para a Turquia. O comércio bilateral vem a perder em favor de geografias do Mar Negro e Médio Oriente, fartas em recursos energéti-cos necessários para retomar o crescimento de 5% (2002-2013), e absorver o elevado desemprego (oficial de 9,2% em 2012). Ao mesmo tempo, está a ampliar e diversificar o portfólio de acordos de comércio livre.
• No centenário da República (2023) ambiciona ser uma das 10 maiores economias mundiais,
com uma capitação de 25 mil USD, e o PIB em paridade de poder de compra será TOP 12 em 2030 (PWC, 2013). Até lá estão
planeados, ou em curso, investimentos gigantescos nos sectores portuário e ferro-
viário (com ligações à Bulgária, Geórgia e Azerbaijão) de modo a resolver os conges-tionamentos crónicos nos fluxos de carga, da rede rodoviária e nos estreitos (Bósforo e Dardaremos) de acesso ao Mar Negro.
• 30% mais extensa que a Península Ibérica, a Turquia tem uma população heterogénea, 40% maior do que a Ibérica, e com cres-cimento muito mais rápido. Está (tal como o poder aquisitivo) muito concentrada e urbanizada na metade ocidental do país a partir do eixo de Ancara (2ª maior cidade
responder às suas necessidades fácil ou mui-to facilmente (Turkstat, 2013). Estes represen-tam o potencial de importação de vestuário e calçado de marca e preço “europeu”. O retalho de vestuário e calçado, em geral, é su-posto crescer 8% ao ano até 2018 (Deloitte, 2014).
• Estas perspetivas estão, de momento, travadas por um deficit crónico da balança corrente, uma poupança doméstica cada vez mais insuficiente, e um consumo privado sobre-alimentado pelo crédito. Desde 2013 decorre um aperto crescente da política monetária e diversos desincentivos à impor-tação, atingindo também o calçado. A rápida depreciação da lira turca faz o resto.
• Apesar de a preferência pelo vestuário e calçado importado, nas classes económicas afluentes, ser muito superior à das restantes, nos artigos de couro, incluindo calçado não desportivo, a preferência nacional é ainda preponderante (Credit Suisse, 2014), porque a indústria local dá também boa resposta em qualidade e moda, aliás já reconhecida nos melhores mercados Europeus.
• As indústrias da moda devem atender ainda à diversidade climática, que vai desde o cli-ma mediterrânico, nesta costa, até ao clima continental de extremos no interior, e mais temperado na costa do Mar Negro.
• Há grande vocação multicultural e para a intermediação, com vasta oferta de impor-tadores e distribuidores, fortes nas redes de contactos mas frágeis em dimensão e na formalização escrita. Há diversos produtores locais com redes de retalho próprias. Boas oportunidades para o franchise e nos centros comerciais modernos, cuja oferta é TOP 5 no mundo, sobretudo em Istambul (60%), com sinais de saturação em Ancara e Esmirna (Deloitte, 2014).
• Máxima eficácia da publicidade televisiva, com elevada exposição diária dada a fraca participação feminina no emprego (28,2%). Numa população jovem (28 anos, 65% abaixo dos 34) a publicidade na Internet cresce a 30% ao ano, e o comércio eletróni-co explode, apesar de só em 2023 a banda larga chegar aos 40%. A utilização epidémica de smartphones facilitará uma nova vaga publicitária (DHL, 2014).
• A AYMOD, em Istambul, é a maior feira de calçado da Eurásia, podendo servir não apenas a entrada na Turquia, mas também de montra aos muitos visitantes de mercados adjacentes, como o Cazaquistão.
Importação Calçado Couro 2013 por origens Cazaquistão Turquia
Mundial M USD 171,9 351,1
Preço médio de importação USD 12,33 35,12
média de crescimento 2009-13 % (USD) 79,4 11,5
Portugal M USD 4,2 9,3
quota % 2,5 2,6
Preço médio de importação USD 10,83 40,04
média de crescimento 2009-13 % (USD) 113,0 26,4
China
quota % 40,3 25,2
Preço médio de importação USD 10,83 30,12
média de crescimento 2009-13 % (USD) 105,8 9,3
TOP extra-Ásia, Espanha e Itália [Rússia] [Roménia]
quota % 21,5 1,2
Preço médio de importação USD 10,83 53,13
média de crescimento 2009-13 % (USD) 172,5 16,5
Espanha
quota % 1,2 2,9
Preço médio de importação USD 10,83 44,05
média de crescimento 2009-13 % (USD) -9,8 17,7
Itália
quota % 9,9 22,9
Preço médio de importação USD 10,83 116,53
média de crescimento 2009-13 % (USD) 63,0 18,9
14080 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135
2014 <
2013
2012
2011
2010
2009
Evolução da taxa de câmbio média da moeda local face ao Euro
AN
OS
MédioTRY/EUR
Médio KZT/EUR
MédioUSD/EUR
Desfavorávelpara oexportador
Favorávelpara o
exportador
com 4,8 milhões), destacando-se também Esmirna, no Egeu (3,9 milhões). No lado europeu do Mar da Mármara, Istambul (13,3 milhões), é TOP2 Europeu e TOP18 mundial, e ultrapassará Moscovo até 2025 (DBS, 2014), destacando-se como centro comercial de referência na região.
• A Turquia parte de uma capitação que é 2/3 da portu-guesa, com um índice de poder de compra seme-lhante. O rendimento disponível per capita cresceu à taxa de 9% entre 2008-2013 e é suposto acelerar para 10,2% até 2018 (Deloitte, 2014).
• Estimam-se em 15,6 Milhões os turcos adultos (30,3% dos maiores de 20 anos) com uma riqueza líquida en-tre 10 e 100 mil USD, e mais 1,4 milhões (2.5%) acima de 1 milhão de USD (Crédit Suisse, 2013). E 16% das famílias afirmam a sua capacidade económica para
Exportação Portuguesa de Calçado37
GrandesDesafios à Exportação
Valores nos círculos indicam o peso do mercado na exportação portuguesa e a dimensão dos círculos é proporcional a esse peso.
-125
-100
-75
-150
0
-25
-50
25
50
75
100
125
TotalCalçado
0-25 25 50 12510075 150 175 200 225 250 275 300 325
2,6
Rússia
Japão
China
0,3
0,8
EstadosUnidos
1,6
Média das Variações Homólogas - 12 Trimestres (%)
Var
iaçã
o H
omól
oga
Trim
estr
al -
2º
Trim
. 201
4 (%
)
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
19
No 3º trimestre a Rússia, como os restantes grandes desafios da exportação portuguesa de calçado, ficou abaixo da respetiva média histórica de crescimento (últimos 12 trimestres), embora todos eles acima da média histórica de crescimento da exportação portuguesa (G37).
A exportação anualizada está a reduzir-se, e os preços estabilizaram, o que, independentemente dos efeitos da Ucrânia, traduz uma deterioração da macroeconomia russa, visível na contínua desaceleração do Produto, e sobretudo nos dados negativos do Consumo Privado do 2º trimestre. A recaída do pessimismo do consumidor augura a continuação da quebra do Consumo também no 3º (G38).
Assim, as previsões otimistas Europeias sobre o PIB, ainda no sentido de uma aceleração do seu crescimento em 2015 (EEF Winter 2014), não coincidem com as recentes previsões doFMI, de Outubro (de 0,2% para 0,5%), e ainda menos com as da OCDE, de Novembro (de 0,3% para 0%).
A quebra muito brusca das cotações mundiais do petróleo, críticas para o crescimento russo, laminarão o Produto, e a depreciação do rublo, em tandem com as retaliações contra a Europa, trarão um corte incontornável das exportações da União Europeia para aquele mercado. Resta saber a dimensão.
Nos dados de importação de calçado até ao 2º trimestre a exportação portuguesa tinha sido a que mais crescera, sendo a sua quota, ainda que relativamente reduzida (1,8%), superior à espanhola, com um nível de preços semelhante (G41), Tirando a quota italiana, os grandes fornecedores do mercado são esmagadoramente asiáticos, em calçado low cost, cujo crescimento negativo traduz a verdadeira crise económica que se instala (G41).
A análise de concorrência é, aqui, bastante complexa. Ainda restam, da era soviética, muitas relações bilaterais fora de mercado, nomeadamente entre os países russófilos da Comunidade de Estados Independentes, e até fora dela: por exemplo, o acordo bilateral com a Turquia - forte produtor de calçado de largo espectro de qualidade – permite a utilização das respetivas moedas domésticas, sem passar pelo USD.
RÚSSIA
Calçado europeu aguenta-se?
Macrocontexto
Exportação portuguesa de calçado
38
39
Importação de Calçado por origem
40
Quota das Importações de Calçado
41
1 Variação homóloga da média móvel de 4 trimestres das importações (M €) | 2 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 3 Engloba todas as origens do continente asiático
-3
-2
-1
1
2
3
4
5
0
6
-15
5
0
-5
-10
10
15
20
25
30
Con
fianç
a ( S
RE
)
PIB
e C
onsu
mo
(VH
) [%
]PIB (VH)
Consumo Privado Final
(VH)
Índice de Confiançado Consumidor
(SRE)
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
20
25
30
35
40
45
55
50
23,0
23,5
24,5
25,0
25,5
26,0
24,0
26,5
Pre
ço M
édio
de
Exp
orta
ção
(€)
Exp
orta
ção
de
Por
tuga
l (M
€)
Exportação dePortugal
(M €)
Preço Médio de Exportação
(€)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
3T13 a 2T14 Importação (M $) Quota Preço Médio Variação
Homóloga1
MUNDO 3 899 100,0% $13,35 -6,8%
Portugal 71 1,8% $38,17 5,6%
Itália 353 9,1% $65,87 2,2%
Espanha 44 1,1% $38,59 2,2%
Fortes Rivais Europeus2 36 0,9% $42,74 -1,7%
Asiáticos3 2 934 75,2% $11,23 -7,7%
Resto do Mundo 461 11,8% $21,18 -10,3%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
de Asiáticos
do Resto doMundo
de Fortes RivaisEuropeus
de Espanha
de Itália
de Portugal
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT2013 2014
Quo
ta
8,3%
75,9%
12,3%
9,0%
75,3%
11,9%
9,1%
75,2%
1,6%
1,0% 1,1%1,1%
1,8% 1,8%
11,8%
20
3º Trimestre de 2014
No 3º trimestre também os Estados Unidos se juntaram aos restantes Grandes Desafios, passando para baixo da sua média histórica de crescimento (12 trimestres) embora seja o único Grande Desafio cujo crescimento está neste trimestre claramente acima do crescimento do calçado português em geral (G37).
As exportações portuguesas, anualizadas, continuaram a subir no 3º trimestre e os preços médios (em euros) recuperaram da quebra verificada no 2º (G43). Recordamos que as estatísticas do Comércio Internacional em USD (COMTRADE) não atualizam os EUA ao trimestre e de as estatísticas trimestrais americanas não são disponibilizadas em sinal aberto.
Em termos de concorrência no mercado americano, embora em 2013 Portugal tenha sido o campeão em crescimento (G44), fê-lo dentro de uma quota que continua irrisória (0,3%).
Trata-se de um mercado em que os TOP 3 produtores europeus (Portugal, Itália e Espanha) são pouco importantes no abastecimento de importados, mas têm, em conjunto, aumentado a sua quota desde 2010 de 5% para 6,4% em 2013, com a Itália, a valer 5,3% (G45). A quota da Itália em 2014 não diminuiu durante 2014.
Sem apreciação sistemática do Euro em relação ao USD (ver caixa Mercados em foco), é possível que Portugal possa ter mantido em 2014, e continue a poder manter, boas taxas de crescimento no mercado sem que isso seja percetível em termos de quota. Mas dada a mega–dimensão do mercado, isso terá sensível impacto na exportação portuguesa. O crescimento de apenas uma décima na quota de mercado entre 2010 e 2013, representou uma quase duplicação dos valores exportados por Portugal (em USD).
Para isso, o contexto macroeconómico de forte crescimento tem de continuar a ajudar, como mostram os indicadores do 3º trimestre (G42). Neste aspeto as últimas previsões europeias e do FMI apontam para a aceleração do crescimento do PIB e do Consumo Privado em 2015 e, não sendo acompanhadas pela OCDE quanto ao PIB (quebra ligeira de 2,2% para 2,1%), concordam num maior e conspícuo aumento do consumo (entre 2,9 e 3%).
EUA
Aproveitar para crescer sem se notar
Macrocontexto
Exportação portuguesa de calçado
42
43
Importação de Calçado por origem
44
Quota das Importações de Calçado
45
1 Variação homóloga da média móvel de 4 trimestres das importações (M €) | 2 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 3 Engloba todas as origens do continente asiático
0,0
0,5
1,0
2,0
1,5
2,5
3,0
3,5
55
60
65
70
75
90
80
85
Con
fianç
a (M
áx =
100
)
PIB
e C
onsu
mo
(VH
) [%
]PIB (VH)
Consumo Privado Final
(VH)
Índice de Confiançado Consumidor
(Máx=100)
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
5
15
10
20
25
30
35
40
45
28,7
29,7
29,9
29,5
29,3
29,1
28,9
30,1
30,3
Pre
ço M
édio
de
Exp
orta
ção
(€)
Exp
orta
ção
de
Por
tuga
l (M
€)
Exportação dePortugal
(M €)
Preço Médio de Exportação
(€)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
2013 Importação (M $) Quota Preço Médio Variação
Homóloga1
MUNDO 25 317 100,0% $10,83 3,8%
Portugal 85 0,3% $52,54 31,0%
Itália 1 347 5,3% $81,71 10,1%
Espanha 191 0,8% $55,37 13,5%
Fortes Rivais Europeus2 84 0,3% $41,75 8,8%
Asiáticos3 22 306 88,1% $9,87 3,1%
Resto do Mundo 1 304 5,2% $23,47 6,0%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
de Asiáticos
do Resto doMundo
de Fortes RivaisEuropeus
de Espanha
de Itália
de Portugal
2010 2011 2012 2013
Quo
ta
4,2%0,6%
0,2%
0,7%
0,3%
0,8%
0,3%
89,4%
5,2%
5,0%
88,7%
5,0%
5,3%
88,1%
5,2%
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
21
No 3º trimestre as exportações anualizadas de calçado para o Japão voltaram a reduzir-se em termos absolutos, mantendo os preços (G47), mas interrompendo os crescimentos homólogos significativos de que Portugal vinha beneficiando (Flashboard C).
Esta inversão de sentido traduz não apenas a reversão do efeito de antecipação do consumo resultante do maior imposto operado durante Abril - que aliás ajuda a explicar o abrandamento do Consumo Privado no 2º trimestre - mas, sobretudo, o agravamento da retracção do Produto no 3º trimestre. Resta saber se a ligeira diminuição do pessimismo do consumidor neste trimestre impedirá uma quebra muito brusca do valor do Consumo Privado, ainda desconhecido (G46).
Para 2015 prevê-se um crescimento do PIB entre 0,8% (FMI/Outubro e OCDE/Novembro) e 1,3% (EEF Winter 2014), mas não há consenso sobre o valor de partida de 2014, que vai de 0,4% (OCDE) até 1,6% (EEF), pelo que não se sabe se teremos abrandamento ou aceleração, nem de quanto. No Consumo Privado existe convergência de prognóstico na aceleração (entre 0,6% e 1,1%), mas dependente do aumento real de salários, no que os empregadores estão renitentes.
Num mercado em que os 3 grandes produtores europeus não vão além de 8,5% do mercado, Portugal continuava a ser até ao 2º trimestre o campeão do crescimento (G48) mas com uma quota diminuta, e muito inferior às dos rivais (0,7%). O insignificante crescimento de quota, tal como o da Espanha, parece ter sido feito à custa da Itália, que mantém uma quota da ordem dos 6,5% (G49).
JAPÃO
Consumo privado resiste à quebra do PIB?
Macrocontexto
Exportação portuguesa de calçado
46
47
Importação de Calçado por origem
48
Quota das Importações de Calçado
49
1 Variação homóloga da média móvel de 4 trimestres das importações (M €) | 2 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 3 Engloba todas as origens do continente asiático
0
-1
1
3
2
-2
-3
4
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Con
fianç
a (Ín
dic
e -5
0)
PIB
e C
onsu
mo
(VH
) [%
]PIB (VH)
Consumo Privado Final
(VH)
Índice de Confiançado Consumidor
(Máx=100)
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
6
8
10
12
14
16
22,0
25,0
23,5
26,5
28,0
29,5
Pre
ço M
édio
de
Exp
orta
ção
(€)
Exp
orta
ção
de
Por
tuga
l (M
€)
Exportação dePortugal
(M €)
Preço Médio de Exportação
(€)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
3T13 a 2T14 Importação (M $) Quota Preço Médio Variação
Homóloga1
MUNDO 5 704 100,0% $8,65 2,5%
Portugal 38 0,7% $56,03 22,5%
Itália 373 6,5% $123,87 2,0%
Espanha 78 1,4% $34,31 7,5%
Fortes Rivais Europeus2 61 1,1% $49,86 1,9%
Asiáticos3 4 971 87,1% $7,67 2,7%
Resto do Mundo 183 3,2% $43,96 -5,3%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
de Asiáticos
do Resto doMundo
de Fortes RivaisEuropeus
de Espanha
de Itália
de Portugal
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT2013 2014
Quo
ta
6,6%1,3% 1,4% 1,4%
0,7%0,7%0,6%
87,0%
3,5%
6,5%
87,2%
3,2%
6,5%
87,1%
3,2%
22
3º Trimestre de 2014
O crescimento das exportações de calçado português para China, em valor anualizado mantiveram-se no 3º trimestre, mas o preço médio baixou de forma relevante (G51). Tal ficou-se a dever à entrada na soma anualizada de quantidades excecionalmente elevadas exportadas no 3º trimestre de 2014 a preços anormalmente baixos para o que era costume, nomeadamente no 3 º trimestre de 2013 que, entretanto saiu da soma.
A confirmar-se estatisticamente (INE, em Euros) este movimento, trata-se de uma novidade preocupante em termos de posicionamento do calçado português no mercado, se adoptado como forma de sair da quota insignificante detida por Portugal (G53). A informação (COMTRADE, em USD) de preços de 2013 traduz um posicionamento completamente diferente de Portugal (G52).
Enquanto a procura de calçado de elevado preço na China (paradigma Itália-Espanha--Portugal até 2013) se pode considerar inelástica em relação às flutuações da macroeconomia, o mesmo não acontecerá para o segmento de preços em que competem os fornecedores Asiáticos, do Resto do Mundo e mesmo dos “Fortes Rivais Europeus”. Competir nesta segunda divisão de preços será ficar à mercê de uma eventual perda de velocidade da economia.
Até ao 3º trimestre de 2014, a redução do ritmo de crescimento do Produto tem sido muito limitada, para o elevado nível de taxas (bem acima dos 7%) em que a China se situa, com altos índices de otimismo do consumidor (G50). Mas, diferentemente das previsões Europeias, tanto o FMI como a OCDE preveem para 2015 um quebra de ritmo para 7,1%.
Há consenso sobre os riscos macroeconómicos que poderão advir, no futuro previsível, de extensos incidentes no sistema financeiro chinês, provocados pela sua exposição a muito crédito informal que encharca o mercado. E, por outro lado, estão a revelar-se pouco eficazes as reformas visando incrementar a participação das Famílias no Rendimento Nacional e, poressa via, aumentar a contribuição do Consumo Privado para o crescimento do PIB (EEF Winter 2014). Fará toda a diferença, pois, na forma como o calçado português se posiciona no mercado.
CHINA
Evitar erros de posicionamento
Macrocontexto
Exportação portuguesa de calçado
50
51
Importação de Calçado por origem
52
Quota das Importações de Calçado
53
1 Variação homóloga da média móvel de 4 trimestres das importações (M €) | 2 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 3 Engloba todas as origens do continente asiático
2
0
4
8
6
-2
10
-3
0
3
6
9
15
12
Con
fianç
a (ín
dic
e -1
00)
PIB
e C
onsu
mo
(VH
) [%
]
PIB (VH)
Índice de Confiançado Consumidor(Índice -100)
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
2
3
4
5
6
8
7
5,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
35,0
Pre
ço M
édio
de
Exp
orta
ção
(€)
Exp
orta
ção
de
Por
tuga
l (M
€)
Exportação dePortugal
(M €)
Preço Médio de Exportação
(€)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
2013 Importação (M $) Quota Preço Médio Variação
Homóloga1
MUNDO 55 511 100,0% $30,80 12,3%
Portugal 513 1,8% $58,57 9,3%
Itália 2 588 32,0% $211,61 16,9%
Espanha 761 3,2% $72,85 21,8%
Fortes Rivais Europeus2 276 0,6% $37,79 5,4%
Asiáticos3 47 986 56,8% $20,24 11,0%
Resto do Mundo 3 387 5,5% $28,00 -0,8%
100%
80%
60%
40%
20%
0%
de Asiáticos
do Resto doMundo
de Fortes RivaisEuropeus
de Espanha
de Itália
de Portugal
2010 2011 2012 2013
Quo
ta
25,2%
1,2%
2,6%
62,5%
7,4%
30,8%
1,8%
3,0%
57,5%
6,3%
3,2%
32,0%
1,8%
56,8%
5,5%
Mercado Doméstico
24
3º Trimestre de 2014
Depois do terramoto económico do passado recente, os indicadores macroeconómicos continuam a convergir para uma melhoria das oportunidades de negócio, com o ritmo do crescimento do PIB a manter-se no 3º trimestre e o pessimismo do consumidor em regressão continuada (G54). Isto faz prever que, neste trimestre, se confirmará um crescimento do Consumo Privado, acima do PIB, tal como ocorreu no trimestre anterior.
Para 2015 as previsões Europeias (EEF Winter 2014) apostam na aceleração do Produto, de0,8% para 1,5% (um pouco menor para a OCDE), bem como do Consumo Privado, de 0,1 para 0,8%, também aqui com reticências para a OCDE não só em relação a 2014, mas, sobretudo, em relação ao crescimento do Consumo em 2014, que a OCDE estima em 1,5% - aliás está consistente com o crescimento efectivo do 1º semestre. Ora, a ser verdadeiro este último valor de fecho, alguma coisa andará fora dos eixos da sustentabilidade e talvez as facilidades esperadas tenham de ser frustradas em 2015.
Porém, o volume de negócios doméstico (da fileira em que se integra o calçado) mostra uma quebra muito sensível no 3º trimestre, e o ritmo das importações, continuando elevado, não se agravou (G55), nem as queixas contra elas subiram substancialmente de tom (G6).
Aliás, como era de esperar num mercado empobrecido, o que aumentou foram as quotas de importação de proveniências mais low cost, nomeadamente asiáticas, e diminuíram as quotas do calçado de maior qualidade-preço (Itália e Espanha), que mais directamente concorrem com o calçado português exportável (G56) e, mesmo estas, com preços médios bastante baixos para os padrões europeus. Causa especial estranheza o preço médio da importação espanhola (com uma quota ainda superior a 44%) que, salvo se não for de couro, não será certamente de fabrico espanhol.
Tudo somado, consolidou-se no mercado doméstico um sistema de preços de calçado, e de expectativas sobre os mesmos, claramente deflacionista (G57) que forçará o Sector a concentrar-se cada vez mais na exportação para mercados mais rentáveis.
6. MERCADO DOMÉSTICO
Exportar ou “dar” calçado?
Macrocontexto
Negócio e Importações
54
55
Fornecedores Mundiais de Calçado
56
Preços
57
1 Variação homóloga da média móvel de 4 trimestres das importações (M €) | 2 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 3 Engloba todas as origens do continente asiático
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
3
2
-60
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
30
20
Con
fianç
a ( S
RE
)
PIB
e C
onsu
mo
(VH
) [%
]PIB (VH)
Consumo Privado Final
(VH)
Índice de Confiançado Consumidor
(SRE)
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT2013 2014
0
5
10
15
25
20
30
35
Var
iaçã
o H
omól
oga
(VH
) [%
]
4ºT3ºT 1ºT 2ºT 4ºT3ºT2013 2014
Índice de Volume de Negócios
Nacional Fileira(VH)
Importaçõesportuguesas de Calçado
(VH)
9
12
3
0
-3
6
-6
15
-4
-2
0
2
10
4
6
8
IPC
Cal
çad
o (V
H) [
%]
Per
cep
ões
pro
fissi
onai
s (S
RE
)
Preços NacionaisSentimento
(SRE)
Preços NacionaisExpectativa
(SRE)
Preços noConsumidor
Calçado(VH)
3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT2013 2014
100%
80%
60%
40%
20%
0%
de Asiáticos
do Resto doMundo
de Fortes RivaisEuropeus
de Espanha
2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT2013 2014
Quo
ta
9,7%
9,1%4,5%
9,1%
11,5%4,8%
9,1%
47,9% 45,6% 44,4%
28,7% 29,1% 29,8%
11,9%4,9%
de Itália
Anexos
3º Trimestre de 2014
26
Flashboard AOs números do Calçado e da fileira
Dinâmica do Negócio do Calçado Métrica2013 2014 2015 Apreciação
AnualApreciação Trimestral2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT
1 Indicador Avançado de Sentimento APICCAPS nº índice 3,8 3,6 3,0 1,9 6,4 3,2
2 Indicador Avançado de Expectativa APICCAPS nº índice 2,7 15,2 9,9 28,5 -0,1 -3,1
3 Estado Negócios Sentimento sre pp 3,0 -7,0 8,0 5,0 -5,0 12,0
4 Estado Negócios Expectativa sre pp -6,0 2,0 16,0 5,0 12,0 3,0 13,0
5 Encomendas Totais Sentimento sre pp 7,0 -8,0 10,0 -4,0 21,0 4,0
6 Encomendas Totais Expectativa sre pp 24,0 4,0 8,0 7,0 21,0 -9,0 -10,0
7 Evolução da produção Sentimento sre pp 8,0 2,0 3,0 -5,0 16,0 12,0
8 Evolução da produção Expectativa sre pp 21,0 7,0 0,0 8,0 19,0 0,0 -17,0
9 Utilização Capacidade Produtiva Sentimento sre pp -5,0 -4,0 -5,0 -6,0 -6,0 1,0
10 Emprego Sentimento sre pp 5,0 7,0 15,0 16,0 30,0 14,0
11 Emprego Expectativa sre pp -1,0 -2,0 8,0 6,0 9,0 11,0 10,0
12 Índice de Preços na Produção Industrial incl. Calçado1 VH (%) 1,7 0,9 0,8 1,3 1,6 2,1
13 Índice de referência do custo do couro bovino ajustado2 VH (%) 7,4 3,6 2,6 2,5 1,3 2,2
14 Empréstimos concedidos Calçado - saldos VH (%) 1,0 2,5 2,6 6,1 7,3 10,3
15 Empréstimos em incumprimento Calçado - rácio de crédito vencido % 14,1 14,8 13,8 14,1 14,9 14,9
16 Taxa de juro para empréstimos (até 1 M Euros) a sociedades não financeiras % 6,5 6,4 6,1 6,0 5,8 5,4
17 Percepção: nenhuma ameaça % 17 24 23 28 23 16
18 Percepção: situação cambial % 1 1 0 0 0 0
19 Percepção: preço das matérias primas % 39 34 42 39 42 37
20 Percepção: dificuldade de abastecimento das matérias primas % 32 24 22 28 23 40
21 Percepção: condicionamento no acesso ao mercados externos % 6 1 2 3 2 3
22 Percepção: insuficiência encomendas estrangeiras % 47 40 36 39 40 40
23 Percepção: insuficiência encomendas nacionais % 25 23 20 11 18 19
24 Percepção: concorrência de importações % 21 21 25 20 21 22
25 Percepção: escassez de mão de obra qualificada % 13 19 13 17 16 24
26 Percepção: escassez de mão de obra % 8 9 8 5 5 6
27 Percepção: legislação laboral % 7 11 9 6 8 10
28 Percepção: dificuldades financeiras % 7 6 5 5 5 3
29 Percepção: legislação fiscal % 6 10 9 5 10 3
30 Percepção: condições climatéricas % 10 3 3 8 3 2
31 Percepção: outras % 11 6 11 5 7 10
Melhor Igual Pior
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
27
Benchmarking da fileira com a UE Métrica2013 2014 2015 Apreciação
AnualApreciação Trimestral2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºT 1ºT
32 Índice de Volume de Negócios incl. Calçado [UE-28]3 VH (%) 1,6 -1,3 3,9 3,9 6,9 10,0
33 Índice de Volume de Negócios incl. Calçado VH (%) 7,7 4,0 9,9 2,2 5,4 -1,3
34 Volume de Negócios Externo incl. Calçado - União Europeia [UE-28]3 VH (%) 6,7 1,7 4,3 0,7 3,1 2,7
35 Volume de Negócios Externo incl. Calçado - Portugal VH (%) 3,5 2,3 7,2 0,4 3,5 -2,0
36 Volume Negócios no mercado UE-28 do Calçado - União Europeia [UE-28]3 VH (%) -4,8 -5,3 2,0 6,5 9,2 15,8
37 Volume Negócios Nacional incl. Calçado - Portugal VH (%) 18,8 10,0 8,1 7,4 9,8 1,0
38 Índice de Produção Industrial incl. Calçado - União Europeia [UE-28] VH (%) 2,0 3,8 7,7 2,6 7,6 3,3
39 Índice de Produção Industrial incl. Calçado - Portugal VH (%) 4,3 6,6 8,9 2,9 9,2 -0,1
40 Índice de Emprego incl. Calçado - União Europeia [UE-28] VH (%) -3,9 -2,8 -1,5 0,9 3,6
41 Índice de Emprego incl. Calçado - Portugal VH (%) 1,7 2,9 2,6 2,6 4,3 2,9
42 Índice de Horas Trabalhadas incl. Calçado - União Europeia [UE-28] VH (%) 0,9 1,5 1,6 2,0 2,0
43 Índice de Horas Trabalhadas incl. Calçado - Portugal VH (%) 3,5 6,9 3,8 1,9 1,2 -0,9
44 Índice de Remuneração por unidade produzida incl. Calçado - União Europeia [UE-28] VH (%) -0,1 -2,3 -4,8 1,0 -2,3
45 Índice de Remuneração por unidade produzida incl. Calçado - Portugal VH (%) -0,7 -2,9 -0,5 4,1 -1,2 6,8
Empréstimos em incumprimento Calçado - rácio de crédito vencido
46 Exportação Comércio Internacional / Índice Previsão.APICCAPS.II VH (%) 5,1 9,5 7,9 9,2 11,7 11,1 7,5 6,3
47 Encomendas Externas Sentimento sre pp 8,0 -4,0 14,0 2,0 28,0 0,0
48 Encomendas Externas Expectativa sre pp 27,0 5,0 6,0 12,0 22,0 -14,0 -14,0
49 Preços Externos Sentimento sre pp 8,0 6,0 4,0 12,0 9,0 6,0
50 Preços Externos Expectativa sre pp 12,0 10,0 2,0 5,0 9,0 3,0 -3,0
51 Preços no Consumidor Calçado - União Europeia [UE-28] VH (%) 0,6 0,2 0,3 0,6 0,4 0,8
Mercado Doméstico
52 Importações portuguesas de Calçado VH (%) 20,2 7,5 30,6 7,0 13,1 10,3
53 Preços no Consumidor Calçado - Portugal VH (%) -2,7 -0,7 -1,0 -1,3 -0,9 -2,3
54 Preços Nacionais Sentimento sre pp 0,0 6,0 1,0 7,0 8,0 0,0
55 Preços Nacionais Expectativa sre pp 6,0 8,0 -1,0 12,0 6,0 2,0 -4,0
1 A variação do 2º trimestre de 2014 face ao trimestre homólogo apenas compara o mês de Abril, um vez que não existem dados disponíveis para Maio e Junho. 2 A variação do 2º trimestre de 2014 face ao trimestre homólogo apenas compara os meses de Abril e Maio, um vez que não existem dados disponíveis para Junho.
3º Trimestre de 2014
28
Flashboard BMacroeconomia dos mercados mais relevantes
Macro-motores nas Economias relevantes Métrica2013 2014 Apreciação
AnualApreciação Trimestral2ºT 3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT
UNIÃO EUROPEIA 28
1 PIB (volume) VH cvs(%) -0,1 0,2 1,0 1,5 1,3 1,3
2 Consumo privado VH ncs(%) -0,3 0,4 0,8 0,9 1,3
3 Indice de Confiança do Consumidor sre pp cvs -19,4 -13,1 -11,7 -8,5 -5,0 -6,6
FRANÇA
4 PIB (volume) VH cvs(%) 0,7 0,3 0,8 0,8 0,0 0,4
5 Consumo privado VH ncs(%) 0,6 0,5 0,5 -4,0 0,0
6 Indice de Confiança do Consumidor sre pp cvs -30,0 -22,7 -22,4 -20,9 -21,0 -23,0
ALEMANHA
7 PIB (volume) VH cvs(%) 0,5 0,3 1,1 2,3 1,4 1,2
8 Consumo privado VH ncs(%) 1,3 2,0 0,7 1,0 1,0
9 Indice de Confiança do Consumidor sre pp cvs -4,2 -3,2 -2,8 0,5 4,1 1,0
HOLANDA
10 PIB (volume) VH cvs(%) -1,7 -0,9 1,0 0,0 0,9 1,1
11 Consumo privado VH ncs(%) -2,4 -2,2 0,3 -1,0 0,2
12 Indice de Confiança do Consumidor sre pp cvs -20,3 -18,9 -7,4 -2,0 2,0 4,0
ESPANHA
13 PIB (volume) VH cvs(%) -1,6 -1,1 0,1 0,7 1,3 1,6
14 Consumo privado VH ncs(%) -3,1 -1,2 1,0 2,0
15 Indice de Confiança do Consumidor sre pp cvs -28,7 -20,5 -19,4 -12,6 -7,0 -7,9
REINO UNIDO
16 PIB (volume) VH cvs(%) 1,7 1,8 2,7 2,9 3,2 3,0
17 Consumo privado VH ncs(%) 1,9 1,8 1,8 1,2 2,3
18 Indice de Confiança do Consumidor sre pp cvs -16,7 -3,8 -2,8 1,0 6,0 5,0
PORTUGAL
19 PIB (volume) VH cvs(%) -2,1 -0,9 1,6 1,0 0,9 1,0
20 Consumo privado VH ncs(%) -2,4 -1,0 1,3 2,0 2,0
21 Indice de Confiança do Consumidor sre pp cvs -53,8 -47,9 -39,1 -30,8 -27,6 -25,5
RÚSSIA
22 PIB (volume) VH cvs(%) 1,0 1,3 2,0 0,9 0,8 0,7
23 Consumo privado VH cvs(%) 5,4 4,8 4,1 3,5 -1,8
24 Indice de Confiança do Consumidor sre pp cvs -6,0 -7,0 -11,0 -11,0 -6,0 -7,0
EUA
25 PIB (volume) VH cvs(%) 1,6 2,3 3,1 1,9 2,6 2,3
26 Consumo privado VH ncs(%) 1,9 2,3 2,8 2,2 2,4 2,3
27 Indice de Confiança do Consumidor 0 a 100 81,7 81,6 76,9 80,9 82,8 83,0
JAPÃO
28 PIB (volume) VH cvs(%) 1,3 2,4 2,4 2,9 -0,2 -1,2
29 Consumo privado VH ncs(%) 1,8 2,4 2,3 3,5 2,6
30 Indice de Confiança do Consumidor Indice-50 -5,2 -6,0 -8,3 -10,0 -10,9 -9,1
CHINA
31 PIB (volume) VH cvs(%) 7,5 7,8 7,7 7,4 7,5 7,3
32 Consumo privado VH ncs(%)
33 Indice de Confiança do Consumidor Indice-100 -0,1 -1,7 1,4 4,0 3,9 4,5
Melhor Igual Pior
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
29
Flashboard CExportação Portuguesa de Calçado por mercados
Métrica2013 2014 2015 Apreciação
AnualApreciação Trimestral3ºT 4ºT 1ºT 2ºT 3ºT 4ºTp 1ºTp
UNIÃO EUROPEIA 28
1 Exportação em € mi € (sm4) 1 494,1 1 512,2 1 543,8 1 587,0 1 617,3
2 taxa de variação da Exportação em € % (VH, mm4) 6,1 3,8 5,3 8,5 7,9
3 Preço Médio de Exportação em € € (mm4) 23,6 23,4 22,2 22,2 22,0
FRANÇA (TOP1)
4 Exportação em € mi € (sm4) 435,1 425,2 420,9 429,5 426,3 426,7 439,9
5 taxa de variação da Exportação em € % (VH, mm4) 8,1 -0,5 -1,8 1,1 -2,0 0,4 4,1
6 Preço Médio de Exportação em € € (mm4) 25,3 25,6 25,9 26,0 26,1
ALEMANHA (TOP2)
7 Exportação em € mi € (sm4) 307,8 319,3 326,3 333,0 340,1 336,1 344,9
8 taxa de variação da Exportação em € % (VH,mm4) 4,1 7,7 11,7 11,2 10,5 5,2 5,4
9 Preço Médio de Exportação em € € (mm4) 25,3 25,6 25,6 25,9 26,0
HOLANDA (TOP3)
10 Exportação em € mi € (sm4) 222,8 231,8 245,8 255,0 261,7 258,1 246,5
11 taxa de variação da Exportação em € % (VH,mm4) 13,6 16,8 17,8 18,0 17,5 11,3 1,6
12 Preço Médio de Exportação em € € (mm4) 25,4 25,4 25,5 25,3 25,3
ESPANHA (TOP4)
13 Exportação em € mi € (sm4) 161,6 167,1 173,0 179,0 187,0 198,4 205,0
14 taxa de variação da Exportação em € % (VH,mm4) 0,2 2,4 4,9 12,8 15,8 18,7 18,7
15 Preço Médio de Exportação em € € (mm4) 15,6 15,0 11,1 11,2 10,8
REINO UNIDO (TOP5)
16 Exportação em € mi € (sm4) 124,1 127,2 129,1 132,1 134,2 135,4 137,2
17 taxa de variação da Exportação em € % (VH,mm4) 7,3 5,7 4,8 8,5 25,5 6,5 6,2
18 Preço Médio de Exportação em € € (mm4) 22,2 22,3 22,5 22,7 22,9
RÚSSIA
19 Exportação em € mi € (sm4) 45,6 49,3 51,6 51,4 45,7
20 taxa de variação da Exportação em € % (VH,mm4) 116,3 110,5 76,7 63,0 0,2
21 Preço Médio de Exportação em € € (mm4) 24,7 25,3 25,3 25,9 25,9
EUA
22 Exportação em € mi € (sm4) 23,0 27,0 31,9 37,0 38,9
23 taxa de variação da Exportação em € % (VH,mm4) 18,9 29,2 48,0 60,5 68,6
24 Preço Médio de Exportação em € € (mm4) 29,2 29,6 30,1 29,6 30,0
JAPÃO
25 Exportação em € mi € (sm4) 14,1 14,8 15,3 14,8 12,7
26 taxa de variação da Exportação em € % (VH,mm4) 15,5 18,2 23,2 23,1 -9,6
27 Preço Médio de Exportação em € € (mm4) 27,3 26,9 27,2 28,7 28,2
CHINA
28 Exportação em € mi € (sm4) 3,7 5,4 6,0 6,8 6,8
29 taxa de variação da Exportação em € % (VH,mm4) 110,7 143,6 192,1 142,3 85,3
30 Preço Médio de Exportação em € € (mm4) 30,6 31,6 32,0 32,4 21,3
Melhor Igual Pior
3º Trimestre de 2014
30
Flashboard DQuota na Importação de Calçado, em valor, por origens
Métrica P-4 P-3 P-2 P-1 PApreciação
Anual
FRANÇA sm4 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14
1 de Portugal % 7,4 7,4 7,2 7,0 7,0
2 da Itália % 21,2 21,4 21,5 21,4 21,3
3 da Espanha % 7,6 7,7 7,7 7,9 7,9
4 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 25,6 25,7 26,0 26,1 26,4
5 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 25,5 25,3 25,0 25,1 24,7
6 do Resto do Mundo3 % 12,7 12,5 12,6 12,6 12,7
ALEMANHA sm4 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14
7 de Portugal % 4,2 4,1 4,2 4,1 4,1
8 da Itália % 11,8 11,6 11,6 11,5 11,4
9 da Espanha % 2,6 2,6 2,6 2,5 2,5
10 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 17,9 19,1 19,1 19,3 19,9
11 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 38,3 37,4 37,1 37,3 37,2
12 do Resto do Mundo3 % 25,2 25,2 25,4 25,2 24,9
HOLANDA sm4 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14
13 de Portugal % 8,0 8,3 8,5 8,8 8,8
14 da Itália % 7,9 7,7 8,0 7,9 7,8
15 da Espanha % 1,8 1,8 1,7 1,9 2,0
16 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 25,5 26,2 26,7 26,8 27,9
17 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 44,3 43,2 41,6 41,2 40,0
18 do Resto do Mundo3 % 12,5 12,8 13,4 13,4 13,5
ESPANHA sm4 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14
19 de Portugal % 6,9 7,1 6,9 7,1 6,9
20 da Itália % 8,5 8,3 8,5 8,3 8,4
21 da Espanha
22 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 24,4 25,0 25,1 25,9 26,0
23 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 52,3 51,4 51,2 50,0 50,2
24 do Resto do Mundo3 % 7,9 8,1 8,3 8,6 8,5
REINO UNIDO sm4 -1,6% 5,3% 7,4% 15,5% 2T14
25 de Portugal % 2,5 2,5 2,6 2,5 2,5
26 da Itália % 10,2 10,5 11,0 10,7 10,4
27 da Espanha % 3,5 3,6 3,8 3,6 3,6
28 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 21,7 22,1 22,9 22,2 21,6
29 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 54,7 54,1 52,9 51,3 50,0
30 do Resto do Mundo3 % 7,4 7,2 6,8 6,6 6,4
PORTUGAL sm4 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14
31 de Portugal
32 da Itália % 9,7 9,2 9,1 9,1 9,1
33 da Espanha % 47,9 48,6 47,9 45,6 44,4
34 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 28,7 28,1 28,4 29,1 29,8
35 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 9,1 9,5 9,5 11,5 11,9
36 do Resto do Mundo3 % 4,5 4,6 5,0 4,8 4,9
Melhor Igual Pior
FootGrafia | Dinâmica do Sector do Calçado
Composição da FootGrafia
Para interpretar a FootGrafia
1. Síntese do Negócio do Calçado 3
2. Benchmarking da Fileira com a UE-28 6
3. Exportação de Calçado 8
4. TOP5 Mercados de Exportação 10
Caso. Mercados em foco: Turquia e Cazaquistão 16
5. Grandes Desafios à Exportação 18
6. Mercado Doméstico 23
A. Anexos
Flashboard A: Os números do Calçado e da fileira 26
Flashboard B: Macroeconomia dos mercados mais relevantes 28
Flashboard C: Exportação Portuguesa de Calçado por mercados 29
Flashboard D: Variação Homóloga da Importação de Calçado, em valor, por origens 30
Trimestre de referência. Trimestre já terminado ao qual dizem respeito as opiniões ou factos sobre determinada variável. É indicado na capa da FootGrafia e no topo das páginas esquerdas
Trimestre homólogo. É um trimestre com a mesma ordem do referenciado mas correspondente ao ano anterior.
Apreciação anual. Comparação de valores para determinado indicador entre 2 trimestres homólogos sucessivos.
Apreciação trimestral. Comparação de valores para determinado indicador entre 2 trimestres sucessivos.
Data de publicação da FootGrafia. Salvo menção específica, coincide com o fim do trimestre de referência + 60 dias.
Sentimentos são opiniões dos profissionais do Sector emitidas sobre aquilo que aconteceu no trimestre de referência da FootGrafia.
Expectativas são percepções subjectivas dos profissionais do Sector, formuladas imediatamente após o termo do trimestre de referência, sobre aquilo que irá acontecer no trimestre seguinte.
Variação homóloga (VH). Diferença entre valores de uma mesma série em dois trimestres homólogos sucessivos.
cvs/ncs. Valor corrigido / não corrigido de variações sazonais.
Saldo de respostas extremas (SRE). Diferença, em pontos percentuais (pp), entre respostas favoráveis e desfavoráveis sobre determinada variável.
Média móvel (mm4). Média de valores de uma determinada variável para 4 trimestres sucessivos, terminando no período mais recente disponível.
Soma de 4 trimestres (sm4). Soma de valores de uma determinada variável para 4 trimestres sucessivos, terminando no período mais recente disponível.
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FONTES
APICCAPSwww.apiccaps.pt
APICCAPS: Comércio Internacional - Síntese Mensal, Setembro de 2014
Banco de Portugalhttp://www.bportugal.pt
EUROSTAT Easy Comexthttp://epp.eurostat.ec.europa.eu/newxtweb/
EUROSTAT Statisticshttp://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/statistics/search_database
European Economic Forecast-Winter 2014, DG EcFin http://ec.europa.eu/economy_finance/publications/european_economy/2011/pdf/ee-2011-6_en.pdf
INEwww.ine.pt
OECD Statisticshttp://stats.oecd.org/Index.aspx
US Department of Laborhttp://www.bls.gov/data/
World Footwear Yearbook 2014www.worldfootwear.com
Credit Suisse: Global Wealth Databook 2013 Credit Suisse: Emerging Consumer Survey, 2014 DBS Asian Insights: Asian Gamechangers Going to Town Urbanisation in Asia, 2014 Deloitte: Retail sector update, Deloitte, 2014 DHL: Shop the World! Consumer attitudes towards global distance selling, 2014 Oxford Economics: Future trends and market opportunities in the world’s largest 750 cities, 2014
Métrica P-4 P-3 P-2 P-1 PApreciação
Anual
RÚSSIA sm4 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14
37 de Portugal % 1,6 1,7 1,7 1,8 1,8
38 da Itália % 8,3 8,1 8,3 9,0 9,1
39 da Espanha % 1,0 1,1 1,1 1,1 1,1
40 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 0,9 0,8 0,8 0,9 0,9
41 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 75,9 76,5 76,4 75,3 75,2
42 do Resto do Mundo3 % 12,3 11,9 11,7 11,9 11,8
JAPÃO sm4 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14
43 de Portugal % 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7
44 da Itália % 6,6 6,6 6,6 6,5 6,5
45 da Espanha % 1,3 1,3 1,3 1,4 1,4
46 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1
47 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 87,0 87,0 87,2 87,2 87,1
48 do Resto do Mundo3 % 3,5 3,4 3,2 3,2 3,2
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA 2010 2011 2012 2013
49 de Portugal % 0,2 0,2 0,3 0,3
50 da Itália % 4,2 4,9 5,0 5,3
51 da Espanha % 0,6 0,6 0,7 0,8
52 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 0,3 0,4 0,3 0,3
53 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 89,4 89,0 88,7 88,1
54 do Resto do Mundo3 % 5,2 4,9 5,0 5,2
CHINA 2010 2011 2012 2013
55 de Portugal % 1,2 1,3 1,8 1,8
56 da Itália % 25,2 29,1 30,8 32,0
57 da Espanha % 2,6 3,2 3,0 3,2
58 de Outros Fortes Rivais Europeus1 % 1,1 0,8 0,7 0,6
59 de Origens Asiáticas Low Cost2 % 62,5 58,7 57,5 56,8
60 do Resto do Mundo3 % 7,4 6,9 6,3 5,5
1 Engloba Bélgica, Holanda, Alemanha e França 2 Engloba todas as origens do continente asiático 3 Engloba todos os outros países fornecedores de calçado não incluídos nas classes de rivais anteriores
MERCADOS EM FOCO
2014 nº 3
TURQUIA e CAZAQUISTÃO