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Mensagem para os leitores

Somos cinco alunos da escola Dr. Azevedo Neves. Frequentamos o 9.º ano de escolaridade. Decidimos elaborar uma história

ilustrada sobre o tabagismo porque este é um grave problema de saúde pública que atinge todos os níveis sociais. Esperamos que esta

obra permita a todos os adolescentes que a lerem a tomada de decisões assertivas, autónomas e responsáveis.

Esta narrativa visa desenvolver nos jovens a capacidade para saberem lidar com as pressões dos seus pares que os podem

incentivar à prática do tabagismo. Um outro objectivo consiste em consciencializar os adolescentes fumadores para o facto de que o

abandono desta prática nociva diminui o risco de ocorrência de cancro, de morte prematura e de doenças respiratórias e

cardiovasculares que poderão revelar-se mortais.

No final desta narrativa encontra-se uma secção intitulada “Para saberes mais…” com um conjunto de noções básicas sobre o

tabagismo: O que é o tabaco? Quais são os seus constituintes? Quais os seus efeitos para a saúde física e mental?

Desejamos a todos os nossos leitores uma excelente leitura.

Os autores:

Ana Carina Baptista, António Craveiro, Elísio Mendes, Filipa Brito e Filipe Corceiro

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Era dia 15 de Setembro… Um novo ano escolar começava. No exterior da escola vagabundeava o bando de rufias de

sempre. As férias de Verão não lhes haviam trazido praticamente nenhumas mudanças… Continuavam a usar vestuário

preto, brincos nas orelhas e correntes de ferro presas nas calças. Os penteados também não sofreram alterações: uns usavam

o cabelo desalinhado, parecendo que nunca havia sido penteado, outros rapado ou com cristas coloridas. No entanto as vozes

já não eram as mesmas: umas estavam mais grossas; outras mais finas e havia até as que pareciam esganiçadas. As barbas

começavam a crescer e na testa amontoavam-se as borbulhas com que já se haviam habituado a conviver… As mudanças

trazidas pela adolescência tinham chegado!

O Filipe encontrava-se junto ao portão da escola à espera da Sara, sua namorada há mais de um ano. Estava um dia

triste, frio e chuvoso. De forma a aquecer-se e a proteger a cabeça das pequenas gotas de água que principiavam a cair, o

rapaz colocou o capuz da sweat que trazia vestida. Enfiou ainda, embora com grande dificuldade, as mãos nos minúsculos

bolsos das calças de ganga demasiadamente apertadas. Felizmente não foi preciso esperar muito pela chegada da Sara.

Enquanto atravessava a rua, Sara acenou ao Filipe, esboçando um sorriso que demonstrava as saudades sentidas. O jovem

casal não se vira durante todo o Verão pois tinham passado as férias em locais diferentes. Quando Sara chegou junto do

Filipe, abraçou-o com ternura e disse-lhe:

- Senti saudades tuas! As férias foram uma verdadeira tortura…

- Eu também tive muitas saudades. As férias foram um sufoco…Pensei em ti todo o tempo.

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A conversa entre os enamorados foi interrompida pelo soar estridente da campainha. Eram 8h 20m e a primeira aula estava

prestes a começar. A Sara tinha ficado na turma 9.º 1 e o Filipe, infelizmente, no 9.º 5.

À hora do almoço o jovem casal encontrou-se no refeitório da escola para almoçar.

- Olá, amor. Gostaste dos “stores”? E a turma como é?- perguntou o Filipe de forma carinhosa.

- Gostei. Foram simpáticos, mas, como sempre, mostraram-se logo na primeira aula muito exigentes… A turma é “bacana”.

Fiquei com o Luís e com a Daniela que eram da minha turma do ano passado. E o que me dizes da tua turma?

- É terrível… O “stor” de Matemática viu-se obrigado a mandar sair dois alunos da aula. Sou da turma daquele grupinho de

“idiotas” que costumam vaguear à entrada da escola.

- Tiveste azar! Eles só trazem problemas. Deves afastar-te deles e teres o mínimo contacto. O director está farto deles. O ano

passado passavam o tempo todo no órgão de gestão. Durante os intervalos, ridicularizavam os miúdos mais novos e

roubavam-lhes o dinheiro para comprarem maços de cigarros - esclareceu a Sara com um tom de voz que demonstrava o seu

descontentamento para com as atitudes do bando de rufias.

- Não passam de uns bullyings “idiotas” com a mania que são espertos.

- Além de “idiotas” são covardes. Usam o dinheiro de miúdos que não se conseguem defender para alimentar o seu vício

ridículo. São uma má influência para os mais novos que pensam que fumar os integra e que os torna mais adultos. Já não

suporto observar os seus narizes sempre repletos de fumo e quando contraem as bochechas para puxar a fumaça do cigarro

até fico nauseada. Enoja-me observar as bolas de fumo que expelem das suas bocas.

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- Oh, Sara, não sejas assim… Quando abrem as suas bocas para libertarem as densas e belas nuvens de fumo pretendem

apenas parecer mais sensuais. Provavelmente, conseguem ter sucesso junto das raparigas da escola- ironizou o Filipe com

um sorriso malicioso ao mesmo tempo que piscava o olho à namorada.

Sara revirou os olhos demonstrando a Filipe que não tinha achado piada ao que este acabara de lhe dizer. Aliás, sempre que

o assunto era tabagismo, a Sara agia de uma forma demasiadamente perturbadora e estranha…Perante o semblante

carregado da namorada, Filipe engoliu em seco e contraiu os lábios de forma a conter a vontade de rir que sentia.

As semanas sucederam-se de forma vertiginosa. Os primeiros testes estavam quase a principiar e todas as semanas os

professores das diversas disciplinas iam pedindo aos seus alunos para realizarem trabalhos de grupo. O Filipe e a Sara

passavam cada vez menos tempo juntos… A Sara continuava a ser a típica adolescente que gostava de se divertir, de estar

com os amigos e de estudar. Integrava a equipa de volley feminino e fazia parte do grupo de teatro da escola. Interessava-se

por diversas áreas. No entanto, o Filipe parecia diferente, mudado… Mostrava já não ser o mesmo… Devido à realização de

um trabalho de grupo com o bando de rufias da escola, estava cada vez mais próximo deles…

Eram 16h 10… O toque de saída despertou Sara. O toque soara aos seus ouvidos de forma tão estridente que esta deu um

salto na cadeira provocando o riso dos seus colegas de turma. Não ouvira uma só palavra do que a professora de História

dissera pois tinha passado o tempo todo a pensar no Filipe. Ele estava diferente. Já não era tão meigo e delicado. Já não era o

grande amigo que a ouvia e que lhe dava conselhos. Já não queria estar com ela pois passava todos os intervalos com o

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bando de rufias da escola. No exterior do pavilhão C, encontrava-se o Filipe que esperava a namorada. Apesar de não

passarem os intervalos juntos, todos os dias o Filipe acompanhava Sara até sua casa.

- Olá Sara como foi o teu dia?- perguntou o Filipe com um tom de voz frio e distante…

- Cansativo… Hoje foi o teste de Ciências Naturais e por isso fiquei até tarde a estudar. Sinto-me esgotada. E o teu?

-Igual a todos os outros- respondeu o Filipe de forma um pouco ríspida e irónica.

- Com quem passaste os intervalos?

- Sabes bem com quem passo os intervalos. Todos os dias me fazes esta pergunta. Começo a ficar farto. É melhor mudarmos

de assunto porque vamos acabar por ficar zangados. E, para não dizeres que já não sou o mesmo e que te minto, informo-te

que este fim-de-semana vou a um concerto com aqueles que tu chamas de “idiotas” e rufias.

- Se não tiveres cuidado, também te transformas num… Só espero é que também não comeces a fumar como eles- disse a

Sara com um tom de voz que demonstrava a sua desilusão para com o namorado.

Sara ficara magoada com Filipe pois este não a havia convidado para ir consigo ao concerto. No caminho até à casa da

jovem, os namorados não trocaram nem mais uma palavra. Instalou-se entre os dois um silêncio gélido e demasiadamente

constrangedor.

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A semana passou de forma galopante e o fim-de-semana chegara. Estava uma fila infernal para o concerto. Ouviam-se

risos e berros estridentes. A ansiedade para entrarem dentro do recinto levava os adolescentes a empurrarem-se uns contra os

outros. Assim que conseguiu entrar dentro do recinto onde se iria realizar o espectáculo musical, Filipe sentiu uma onda de

agitação e felicidade a percorrer-lhe todo o corpo. Durante quatro horas iria ter a oportunidade de ouvir a sua banda de rock

preferida. Enquanto aguardava pelo início do espectáculo Paulo, o cabecilha do grupo, ofereceu-lhe um cigarro:

- “Mano”, tira um. Vais ver que vais gostar.

Filipe acenou com a cabeça que não, mas Paulo insistiu: - Não sejas parvo. “Curte” a vida “mano”. Não tiras um porquê?

Por causa da “betinha” da tua namorada. Se queres ser um de nós tens de fumar. Fumar é óptimo! Não me desiludas “mano”.

Vá, tira um…

Filipe olhou para Paulo com um olhar que transmitia um misto de vontade, mas, ao mesmo tempo, de receio. Ele queria

integrar-se no grupo… Sentia-se tentado a fumar! No entanto, a mente lembrava-lhe que Sara sempre lhe dissera que jamais

namoraria um rapaz que fumasse. Sempre lhe dissera que repugnava o tabaco. Este era um tema que a afligia e que a

entristecia… Contudo, perante a insistência, Filipe tirou um cigarro. Paulo acendeu-o instantaneamente. Assim que colocou

o cigarro na boca, Filipe engasgou-se provocando o riso no seu grupo de amigos. Filipe odiou o sabor e à medida que

expelia o fumo do seu cigarro ia tossindo. Na sua cabeça parecia ouvir a namorada a dizer-lhe para parar. E a verdade é que

ele queria parar, mas o seu grupo de amigos incentivava-o a continuar.

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Na segunda-feira de manhã lá estava o Filipe, no exterior da escola, junto do Paulo e dos restantes amigos. No bolso

das suas calças estava um maço de cigarros e um isqueiro. Filipe habituou-se rapidamente ao sabor dos cigarros e agora já

gostava da sensação que estes lhe transmitiam. Sara passou por ele… Os seus olhos nem queriam acreditar no que viam.

Uma sensação de tristeza e desilusão invadiu-a por completo. Sentiu as pernas trémulas e o coração pequenino e apertado.

Um medo atroz percorreu-lhe a espinha… Naquele momento odiava Filipe. A sua desilusão era tão profunda que parou

junto do grupo de rufias e disse:

- Filipe, afinal sempre te transformaste num “idiota”, tal como eu previa…

- Tu é que és uma “idiota”. Sou adolescente, tenho é que me divertir. Devias fazer o mesmo. Está na hora de deixares de ser

uma “betinha”.

- Ó Filipe, poupa-me. Sê adolescente, mas não sejas negligente… - disse a Sara com um tom de desprezo enquanto

caminhava para o portão da escola.

Os dias foram passando… Sara acabara com Filipe. Ela sempre lhe havia dito que jamais namoraria com um fumador.

Sentia-se desiludida com Filipe e já não queria que este fizesse parte da sua vida. Filipe sabia que amava Sara, mas só se

apercebeu da dimensão do amor que sentia quando esta acabara com a relação entre ambos. Sentia-se sozinho e triste… Não

conseguia lidar com o desprezo e a indiferença da Sara. Sentia a sua vida a desabar… Já não tinha Sara…

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Já não era o bom desportista de outrora pois, quando corria doía-lhe o peito e tossia muito. Já não conseguia concentrar-se

nas aulas e as notas estavam a descer de forma vertiginosa. Não conseguia esquecer Sara e não havia um só dia em que não

se lembrasse do que Sara lhe dissera: “Sê adolescente, mas não negligente.”

Uma vez que Sara se recusava a falar com Filipe, este resolveu ir falar com a mãe desta. Tinha esperança que esta

intercedesse junto da filha e que reatassem o namoro. Filipe tocou à campainha da casa da ex-namorada. Apesar da sua boa

relação com a mãe da Sara, sentia-se extremamente nervoso. Devido aos nervos, as mãos suavam e o coração parecia que

lhe ia saltar do peito. Teresa, mãe de Sara, recebeu-o como sempre, de forma calorosa, o que o fez acalmar um pouco. Filipe

contou-lhe tudo o que se havia passado nos últimos meses sem omitir nenhum detalhe e foi então que a mãe de Sara lhe

revelou algo de que ele não tinha conhecimento.

- Filipe, a Sara está muito desiludida contigo. Não te perdoa pelo facto de teres começado a fumar. Embora nunca tenha

experimentado, ela conhece os malefícios do tabaco. Devido a este vício, perdeu uma das pessoas que mais amava…- disse

a mãe da Sara com um tom de voz trémulo e com os olhos lacrimejantes. Depois de respirar fundo continuou…

- O pai da Sara morreu com cancro na garganta.

- Por fumar muito?- interrompeu Filipe.

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-Sim. Ele fumava dois maços de cigarro por dia. E começou a fumar com a tua idade.

- Porque é que a Sara nunca me contou?

- Ela recusa-se a falar disto até comigo, Filipe. Ela assistiu a todo o sofrimento do pai e, por isso, nega-se a conversar sobre

este assunto porque a faz sofrer muito. E agora tu fizeste-a reviver todo o sofrimento por que passou…

- Eu não sabia. A Sara tem toda a razão. Sou um idiota. Vou deixar de me relacionar com os rapazes que me levaram a

fumar. Vou deixar de fumar, vou passar a dedicar-me aos estudos. Vou também tentar reatar o namorar com a Sara pois

gosto muito dela e sinto muito a sua falta- disse o rapaz com um tom de voz de profunda mágoa e desilusão para consigo

mesmo.

Filipe despediu-se da mãe da Sara com um abraço que demonstrava o seu arrependimento e caminhou apressadamente para

a escola.

Eram 16h 10m e lá estava o Filipe junto à porta do pavilhão C como nos velhos tempos. Sara vinha com a sua melhor

amiga. Sara pareceu a Filipe ainda mais bonita. Depois da conversa com a mãe da ex-namorada, o rapaz admirava-a ainda

mais. Sara passou por ele e desviou o olhar como se habituara a fazer nos últimos tempos. Filipe agarrou-a pelo braço

lamentando-se:

- Sara, desculpa. Já sei de tudo. Falei com a tua mãe.

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- De tudo? O que queres dizer com isso?- inquiriu a Sara de um modo brusco.

- Sei que o teu pai morreu de cancro na garganta por fumar muito. Desculpa por ter sido um idiota. Por não te ter ouvido.

Por ter sido negligente. Sinto saudades tuas. Quero voltar a namorar contigo.

- Não tinhas o direito de falar com a minha mãe! – argumentou a Sara empurrando-lhe o braço com violência.

- Dá-lhe mais uma oportunidade, Sara. O Filipe já gosta de ti desde o 2.º ciclo. Ouve-o e, se vires que ele está disposto a

mudar, perdoa-o. Eu sei bem o que tens sofrido com a ausência dele- aconselhou Daniela, a melhor amiga da Sara.

Influenciada pela amiga, Sara concordou em acompanhar Filipe até ao parque infantil que se localizava em frente da escola

Dr. Azevedo Neves.

- O que tens para me dizer mais? Sabes bem que amanhã é o teste intermédio de Português e eu preciso de estudar… Já tu

provavelmente, em vez de estudares, vais encontrar-te com os teus amigos “idiotas” e fumar uns cigarrinhos… Se te queres

matar é contigo. Já perdi uma pessoa que amava muito devido a esse vício ridículo e recuso-me a perder outra…

Filipe abraçou Sara e sussurrou-lhe ao ouvido:

- Perdoa-me. Preciso da tua ajuda nos estudos e para deixar de fumar. Sinto muito a tua falta. Quero voltar a namorar

contigo. O que me dizes?

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Sara olhou para Filipe e fez desvanecer a sua expressão malévola e fria com um sorriso dócil e, em seguida, abraçou-o.

O rapaz percebeu a resposta de Sara pelo sorriso e abraço acolhedores…

Não foi fácil para Filipe deixar de fumar. Houve momentos em que se sentiu cansado, irritado e sem conseguir descontrair…

Mas não estava sozinho. Tinha quem o apoiasse e o ajudasse a ser o velho Filipe… Recuperara a sua namorada, mas, acima

de tudo, a sua melhor amiga.

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- O tabaco é uma planta que pertence à família das solanáceas. Costuma ter cerca de 2 metros de altura. As suas folhas medem

aproximadamente entre 60 a 70 cm de comprimento.

- O consumo do tabaco pelos povos europeus remonta à época dos Descobrimentos Portugueses. O tabaco teve a sua entrada no

continente Europeu no ano de 1492, aquando da descoberta da América pelo navegador Cristóvão Colombo.

- As populações indígenas tinham o hábito de fumar, inalar ou ingerir em infusões as folhas da planta do tabaco. As folhas eram

utilizadas para fins medicinais e em rituais mágicos.

- O fumo do tabaco possui mais de 4 000 substâncias químicas. Muitas destas substâncias contêm efeitos tóxicos. Como exemplo

de algumas substâncias com efeitos tóxicos temos a acetona, a amónia e o monóxido de carbono que possuem efeitos

cancerígenos.

- No fumo do tabaco é possível detectar a existência de mais de 40 carcinogéneos, isto é, substâncias que podem provocar o

cancro. Como exemplo de algumas destas substâncias tempos por exemplo o metano, o cloreto de vinilo, a amónia, o chumbo, o

níquel, o cádmio, o arsénico, o benzeno, o benzopireno e o polónio- 210 (substância radioactiva).

- Os cigarros contêm acetona (também utilizada para extrair o verniz das unhas), cianido de hidrogénio (um veneno), formaldeído

(também utilizado para embalsamar corpos) e amoníaco (componente dos produtos de limpeza).

- O fumo do tabaco contém gases tóxicos: monóxido de carbono, óxido de nitrogénio e alcatrão. Possui ainda uma droga chamada

nicotina (existe na folha e no fumo do tabaco). A nicotina provoca dependência física e psicológica. Se os níveis de nicotina no

organismo forem baixos podem surgir alguns dos sintomas que se seguem: aumento de apetite, dificuldades na atenção e

concentração, ansiedade, insónia e irritabilidade. Por este motivo quando o homem se torna dependente da nicotina

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tem dificuldade em libertar-se dela, ou seja, torna-se difícil abandonar o hábito de fumar.

- Deixar de fumar diminui os riscos de morte prematura e de ocorrência de cancro, de doenças respiratórias e cardiovasculares.

Contribui ainda para uma melhoria da saúde oral.

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Ficha Técnica

Coordenação da obra

- Professora Ana Sofia Pinto (a coordenadora desta obra contou com o apoio das docentes Ana Franqueira, Carina Silva e Teresa

Almeida que integram a equipa do Projecto de Educação para a Saúde da Escola Dr. Azevedo Neves)

Editor:

- Escola EB.2,3/Secundária Dr. Azevedo Neves

Autores da narrativa

-Ana Carina Batista (turma 9.º3), António Craveiro (turma 9.º1), Elísio Mendes (turma 9.º1), Filipa Brito (turma 9.º1) e Filipe

Corceiro (turma 9.º3)

Ilustrações

- Ana Carina Batista (turma 9.º3), António Craveiro e Elísio Mendes (turma 9.º1)

Coordenação da pintura das ilustrações

- Fernanda Pinto Sousa