memorial descritivo 25-01-18 - brauna.sp.gov.br descritivo.pdf · 35()(,785$ 081,&,3$/ '(...

PREFEITURA MUNICIPAL DE BRAÚNA

CNPJ 44.440.832/0001-02 Inscrição Est. - Isento www.brauna.sp.gov.br [email protected]

AVENIDA BARÃO DO RIO BRANCO, 485 – FONE: (18) 3692-9200 CEP 16.290-000 – BRAÚNA – ESTADO DE SÃO PAULO

MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRA

OBRA: CONSTRUÇÃO DE UM BARRACÃO INDUSTRIAL

LOCAL: RUA MIGUEL CUEBRA GARCIA

BAIRRO:- CONJUNTO HABITACIONAL BRAÚNA II

CIDADE:- BRAÚNA

ESTADO:- SÃO PAULO

ÁREA DA CONSTRUÇÃO: 302,94 m2

ÁREA DO TERRENO: 1.392,91,00 m²

REGIME DE EXECUÇÃO: Empreitada Global

1- CONSIDERAÇÕES GERAIS

1.1- Os Serviços contratados serão executados rigorosamente de acordo com

as especificações constantes neste Memorial Descritivo, normas da ABNT,

Projeto e demais especificações adiante apresentadas.

1.2 - Todos os materiais, mão de obra e equipamentos serão fornecidos pela

firma com a qual será contratada a execução dos serviços, que adiante será

designada Construtor.

1.3 - A fiscalização da obra será efetuada por Engenheiros, devidamente

designados pela Prefeitura Municipal de Braúna e pela Associação dos

Produtores Rurais de Braúna.




1.4 - Caberá a Fiscalização a verificação, acompanhamento e aceitação final

ou parcial dos serviços, bem como a impugnação daqueles que não satisfaçam

as disposições contratuais.

1.5 - A substituição de materiais especificados por outros equivalentes somente

poderá ser efetuada após a aprovação da Fiscalização.

1.6 - O Construtor deverá seguir, em todos os serviços a executar, as normas e

especificações técnicas atinentes, ainda que não explicitamente mencionadas.

1.7 - Os serviços impugnados pela Fiscalização por estarem em desacordo

com as especificações, projetos, boa técnica de construção, ou imperfeitos,

serão refeitos pelo Construtor, que se

responsabilizará pelos ônus integrais desses serviços.

1.8 - A execução de tais serviços, não implicará em modificação do prazo final

da obra.

2 – SERVIÇOS PRELIMINARES/ IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

2.1 - Deverá ser afixada no local da obra, em lugar definido em conjunto com a

Fiscalização, placa de identificação da obra, com todos os dados relativos à

mesma, com dimensões de 3,00 x 1,50 m e de acordo com o padrão fornecido

pela Fiscalização.

2.2 - O Construtor deverá executar a limpeza da área, retirando todo e qualquer

tipo de entulho inaproveitável para aterro e material proveniente de capinagem

de mato, troncos, etc.




2.3 - Periodicamente, o Construtor deverá providenciar a remoção de todo o

entulho e detritos que venham a se acumular no terreno em decorrência da

execução da obra.

2.4 - A obra deverá ter todas as instalações provisórias ao seu bom

funcionamento.

2.5 - Caberá ao Construtor fornecer todo o ferramental, maquinaria e

aparelhamento adequados à mais perfeita execução dos serviços contratados.

3 – LOCAÇÃO DA OBRA

3.1 – O Construtor deverá executar a locação planialtimétrica da obra,

obedecendo às medidas, cotas, etc, constantes do Projeto.

3.2 - A locação deverá ser feita pelo processo de tábuas corridas, sendo

definidos claramente os eixos de referência.

4 - MOVIMENTO DE TERRA

4.1 - As escavações necessárias à execução das fundações e as que se

destinam a obras permanentes deverão ser executadas de modo a não

ocasionar danos à vida, à propriedade ou a ambas.

4.2 - As escavações com mais de 1,5 m de profundidade deverão ser taludadas

ou protegidas com dispositivos adequados de contenção.

4.3 - A execução das escavações implicará na responsabilidade integral, pela

resistência e estabilidade das mesmas, por parte do Construtor.




5 - FUNDAÇÕES

5.1 – A execução das Fundações deverão seguir rigorosamente o Projeto,

normas da ABNT e demais especificações adiante apresentadas.

5.2 - Caberá ao Construtor a execução de todos os escoramentos julgados

necessários, os custos desses escoramentos serão de responsabilidade do

Construtor.

5.3 - A execução das fundações implicará na responsabilidade integral do

Construtor, pela resistência das mesmas e pela estabilidade da obra.

5.4 - Os serviços só poderão ser iniciados após a aprovação, pela Fiscalização,

da locação referida no item 3.

5.5 – As Brocas de Concreto serão executadas a trado, com diâmetro de 25 cm

e profundidade mínima de 4,00 metros. Após a perfuração das mesmas,

deverá ser executado o apiloamento do fundo de forma a se obter boa

resistência e em seguida o lançamento de concreto fck = 15 Mpa apiloado de

maneira gradativa e em camadas. Deverão ser colocados ferros de arranque,

em aço CA-50 (A ou B), nas bitolas indicadas no projeto.

5.6 - Sobre as brocas deverão ser executadas bloco de concreto armado

(concreto fck = 15 Mpa, e armadura em aço CA-50 e 60 (A ou B).

5.7 - Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de

fundação, as cavas deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de quaisquer

materiais que sejam nocivos ao concreto. Em caso da existência de água nas

valas das fundações, deverá haver total esgotamento, não sendo permitida sua

concretagem antes dessa providência.




5.8 – As Vigas Baldrames deverão ser executadas em concreto armado


5.9 - As formas deverão ser executadas com madeira maciça comum.

5.10 – Sobre as vigas baldrames, deverá ser executada Alvenaria de Fundação

e Embasamento com tijolos maciços comuns, assentes com argamassa de

cimento e areia no traço 1:4. A Impermeabilização do respaldo da Alvenaria de

Fundação e Embasamento deverá ser executada com cimento cristalizante

para umidade e água de percolação, em 2 demãos, aplicadas com brocha em

sentido cruzado, tudo de acordo com o especificado pelo fabricante.

5.11 - O fundo das valas deverá ser convenientemente apiloado e recoberto

com uma camada de

pedra britada de 10 cm de espessura.

5.12 - Não será permitida a utilização do solo como forma lateral, para os

elementos de fundação.

5.13 - Na execução dos elementos de fundação, deverá ser observado o

recobrimento de 3 cm para a armadura.

5.14 - A retirada das formas será feita de maneira conveniente, de modo a não

danificar as peças de fundação. Após a retirada da forma o elemento

concretado será exibido à fiscalização para exame.

5.15 - Após a execução das fundações, deverá ser providenciado o reaterro

das valas e aterro interno, com material isento de sedimentos orgânicos,

devidamente compactado, em camadas sucessivas de 0,20m, molhadas e

apiloadas para sua perfeita consolidação.




5.16 - As tubulações de esgoto que atravessarem as vigas baldrame, deverão

ser colocadas antes da concretagem das mesmas.

6 – ESTRUTURA METÁLICA E COBERTURA

6.1 – A Estrutura Metálica deverá ser executada com Pilares treliçados de 5,00

metros de altura e seção de 12x50 cm, estruturas em tesouras treliçadas com

seção de 10x50 cm, terças em ferro chato (formato U), travamentos e contra

travamentos, etc de acordo com o projeto. Toda a estrutura metálica deverá

receber fundo anti-corrosivo e pintura com tinta esmalte sintético.

6.2 – A cobertura deverá ser executada com telhamento em chapa de aço pré-

pintada com epóxi e poliéster, perfil ondulado com espessura de 0,50 mm,

devidamente fixadas nas terças com parafusos, sobre Estrutura Metálica.

6.3 – A fixação das telhas na estrutura deverá ser executada com parafusos,

porcas, arruelas, massa de vedação, etc, conforme especificação do fabricante.

7.0 – PAVIMENTAÇÃO

7.1 - Os pisos só poderão ser executados após o assentamento das

canalizações que devam passar sob eles.

7.2 - Os pisos de áreas destinadas a lavagem ou sujeitas a chuvas terão o

caimento necessário para perfeito e rápido escoamento da água para os ralos

ou canaleta de águas pluviais. A declividade não será inferior a 0,5 % (meio por

cento).




7.3 – Deverá ser executado lastro de concreto fck = 10,5 Mpa, com aditivo

impermeabilizante, espessura de 4 cm, sobre o terreno perfeitamente

compactado e regularizado com lastro de pedra britada e=2cm. Deverão ser

tomadas precauções no recobrimento das canalizações sob o piso e no

esquadrejamento entre paredes e contra-piso, que deverão formar triedos

perfeitos.

7.4 – Deverá ser executada argamassa de regularização com cimento e areia

no traço 1:4 e espessura de 1,5 cm nas áreas a serem revestidas com piso

cerâmico.

7.5 - Deverá ser assentado sobre o piso regularizado, piso de cerâmica

esmaltada, de 1ª qualidade, antiderrapante de 30x30cm, PEI - 5, resistência

química B, coeficiente de atrito de 0,40 a 0,50.

7.6 – A cerâmica deverá ser resistente à abrasão, choque térmico e agentes

químicos. Deverão ser apresentadas amostras ao Fiscal para verificação da

qualidade e definição da cor.

7.7 - Para o assentamento dos pisos cerâmicos será usada argamassa

industrializada, de alta adesividade.

7.8 - As juntas serão corridas rigorosamente de nível e alinhamento. A

espessura das juntas será de 3 a 5 mm.

7.9 - Decorridas 72 horas do assentamento, iniciar-se-á a operação do

rejuntamento, o que será efetuado com rejunte industrializado, de cor clara.

7.10 – Os Rodapés deverão ser executados com o mesmo material do piso,

com 7 cm de altura.




7.11 – Ao redor de todo o perímetro do prédio, deverá ser executado passeio

em cimentado liso desempenado.

8.0 – REVESTIMENTOS TETO E PAREDE

8.1. Todas as paredes internas e externas, deverão ser chapiscadas. O

chapisco será executado através do lançamento, com uma colher de pedreiro,

de uma argamassa de cimento e areia média lavada, no traço 1:4.

8.2 - As superfícies de paredes deverão ser limpas a vassoura e

abundantemente molhadas antes da aplicação do chapisco.

8.3 – As paredes que forem receber pintura, deverão ser revestidas com

emboço desempenado, com argamassa mista de cimento, cal e areia fina no

traço 1:2:8, na espessura de 1,5 cm, aplicado diretamente sobre a superfície

chapiscada.

8.4 - As superfícies deverão ser previamente preparadas e limpas, removendo-

se partículas soltas, pó, óleo e quaisquer outros materiais estranhos que

possam causar desprendimentos.

8.5 - Após a limpeza preliminar, as superfícies deverão ser intensamente

umedecidas com o auxílio de brocha.

8.6 - A argamassa aplicada deverá ser sarrafeada e posteriormente

desempenada com desempenadeira, devendo a superfície ficar rigorosamente

prumada, alinhada e nivelada.

8.7 - Antes da total secagem deste revestimento, a superfície deverá ser

escovada com espuma de poliester, para que sejam removidos todos os grãos

salientes da areia.




8.8 – As paredes que forem receber revestimento cerâmico, deverão ser

revestidas com emboço para azulejo, com argamassa mista de cimento, cal e

areia fina no traço 1:2:8, na espessura de 1,5 cm, aplicado diretamente sobre a

superfície chapiscada.

8.9 - Após a cura do emboço, cerca de 10 dias, iniciar-se-á a colocação do

revestimento cerâmico. Serão assentados nos locais indicados no Projeto

Arquitetônico, revestimento cerâmico (azulejos), do tipo A ( primeira qualidade

), em cor a ser definida pela fiscalização..

8.10 - O assentamento será procedido com emprego de argamassa


8.11 – O revestimento dessas paredes deverá ser executado com placa de

cerâmica esmaltada.

8.12 - As juntas serão corridas rigorosamente de nível e prumo. A espessura

das juntas será de 2 a 5 mm.


rejuntamento, o que será efetuado com argamassa industrializada para rejunte,

de cor clara.

9.0 – ESQUADRIAS DE FERRO E MADEIRA E COMPONENTES ESPECIAIS

9.1 - As portas de madeira deverão ser de madeira compensada para pintura,

com espessura de 3,5cm. de primeira qualidade, devendo ser instaladas

conforme indicado no Projeto de Arquitetura.




9.2 - Serão recusadas todas as peças que apresentem sinais de

empenamento, deslocamento, rachaduras, lascas, desigualdade de madeira ou

outros defeitos.

9.3 - As madeiras e marcenarias empregadas deverão ser de Lei, bem secas e

isentas de carunchos ou brocas, sem nós, sem fendas, buracos ou outros

defeitos que possam comprometer a sua duração.

9.4 - As portas internas normais dos sanitários serão lisas com batente em

alumínio, na largura de 62 cm e altura de 180 cm.

.

9.5 – Os caixilhos de ferro serão do tipo “vitraux”, tipo basculante, com

requadros para vidros, de primeira qualidade, devendo ser instaladas conforme

indicado no Projeto de Arquitetura.

9.6 - Os materiais a serem empregados deverão ser novos, limpos,

perfeitamente desempenados e sem nenhum defeito de fabricação.

9.7 - Antes da fixação das esquadrias de ferro na alvenaria, estas deverão ser

submetidas à Fiscalização, que refugará as peças que apresentarem defeitos

ou incorreções na fabricação ou para o uso.

9.8- Deverá ser instalado um Alçapão/tampa em chapa de ferro com porta

cadeado para acesso às Caixas D’agua.

9.9 - Todas elas deverão ser executadas por oficinas especializadas.

9.10 - Na cozinha, deverá ser executado um tampo/bancada de acordo com o

projeto, em mármore nacional polido, na espessura de 3 cm e largura de 50

cm.




9.11 - Deverá ser instalado um Abrigo Padronizado de Gás GLP encanado

para a cozinha, do lado externo do prédio de acordo com o projeto.

10.0 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

10.1 - Todas as instalações elétricas deverão obedecer rigorosamente ao

Projeto e satisfazer às prescrições das Normas Brasileiras (ABNT),

Companhias Concessionárias de Energia e Corpo de Bombeiros.

10.2 - O Construtor deverá garantir o perfeito funcionamento das instalações, a

qualidade dos materiais empregados e a aprovação junto as Concessionárias

de todos os serviços necessários.

10.3 - O Construtor deverá substituir sem nenhum ônus a contratante,

quaisquer equipamentos e/ou materiais que apresentarem problemas devido a

instalações impróprias.

10.4 - Entrada de Energia:- O fornecimento de energia elétrica será trifásico (à

4 fios: três fases e um neutro) em tensão de distribuição de 220/127V - 60Hz,

ou conforme as características da rede de distribuição e definições da

concessionária de energia elétrica local, sendo que, caso seja diferente o nível

de tensão e a quantidade de fases, o quadro elétrico deverá ser adaptado,

preservando a carga elétrica e as quantidades de circuitos previstos. O ponto

de entrega deverá ser em ramal de entrada aéreo.

10.5 - Deverá ser instalada uma caixa de entrada, conforme padrões definidos

pela concessionária de energia, onde deverão ser implantados os sistemas de

medição e o dispositivo de seccionamento e proteção do ramal. A entrada de

energia elétrica deverá ser dimensionada conforme as normas/padrões da

concessionária de energia elétrica do local do empreendimento; portanto, este

projeto, por conter um modelo padrão de entrada de energia, deverá ser

adequado conforme exigência da concessionária de energia. Para as devidas




aprovações deverá ser realizado o calculo da demanda do empreendimento a

partir da carga total instalada identificada neste projeto.

10.6 - Os eletrodutos deverão ser em PVC rígido pesado e protegidos por um

envelope de concreto magro, quando embutidos no piso. Durante a

concretagem, todas as extremidades deverão ser protegidas.

10.7 - As ligações entre eletrodutos e caixas deverão ser feitas com buchas e

arruelas.

10.8 - O comprimento máximo das tubulações não deverá exceder a 15 m,

sendo então necessário a colocação de caixas de passagem.

10.9 - Os eletrodutos de secção inferior a 25 mm poderão ser curvados, não

devendo as curvas ter raio inferior a 6 vezes seu diâmetro. Os de bitola igual ou

superior a 25 mm levarão, obrigatoriamente, conexões curvas pré-fabricadas,

em todas as mudanças de direção.

10.10 - Serão descartados todos os tubos cuja curvatura tenha ocasionado

fendas ou redução de secção.

10.11 - Os tubos poderão ser cortados a serra porém escariados a lima para

remoção das rebarbas.

10.12 - O barramento dos diferentes elementos indicados com barras no

projeto será constituído por barras rígidas de cobre eletrolítico, nu, cujas

diferentes fases deverão caracterizar-se por pintura de cores convencionais:

verde, amarelo e azul, ou outras, a critério da Fiscalização.

10.13 - O desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso, só

podendo ocorrer nas

caixas. Os fios serão limpos e revestidos com isolante.




10.14 - As caixas a serem embutidas nas lajes serão firmemente fixadas nos

moldes.

10.15 - Só poderão ser abertos os olhais das caixas destinadas a receber

ligação de eletrodutos.

10.16 - As caixas embutidas nas paredes deverão facear o paramento da

alvenaria de modo a não resultar excessiva profundidade, depois do

revestimento e serão nivelados e aprumados.

10.17 - As diferentes caixas de uma mesma sala serão perfeitamente alinhadas

e dispostas de forma a não apresentarem conjunto desordenado.

10.18 – A altura dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões

e pela comodidade de operação das chaves ou inspeção dos instrumentos,

não devendo, de qualquer modo, ter o bordo inferior a menos de 0,50m do piso

acabado.

10.19 - A profundidade será regulada pela espessura do revestimento previsto

contra o qual deverão ser assentes os alisares das caixas.

10.20 - Todas as extremidades livres dos tubos serão, antes da concretagem e

durante a construção, convenientemente obturadas a fim de evitar-se a

penetração de detritos e umidade.

10.21 - Deverá ser implantado um sistema de iluminação de emergência, a fim

de garantir a segurança necessária quando da falta de energia proveniente da

concessionária, constituídos de blocos autônomos distribuídos na edificação. A

iluminação de emergência de segurança ficará apagada em condições

normais, e será ligada automaticamente em caso de falta de energia da rede. O

sistema de blocos de iluminação tipo autônomo serão alimentados por circuito

de força específico a partir do quadro elétrico.




10.22 - Todas as tomadas deverão atender a Norma ABNT NBR 14136, última

versão. Estas foram distribuídas, como: Tomadas de serviço monofásico (uso

geral): 127 V - fase, neutro e terra, 10 A / 250 V, na cor preta; Tomadas para

equipamentos especiais: 220 V – duas fases e terra, 20 A / 250 V (na cor

vermelha, com identificação de 220 V).

10.23 - Iluminação - Os aparelhos de iluminação, bem como os espelhos de

interruptores, tomadas, etc., só poderão ser instalados após a conclusão dos

serviços de pintura, com os cuidados necessários para não causar qualquer

tipo de dano aos serviços já executados. Os aparelhos de iluminação a serem

fornecidos e instalados (assim como lâmpadas, reatores de alto fator de

potencia, ignitores, etc.), deverão obedecer às descrições contidas na relação

de materiais, bem como, as especificações técnicas e referências contidas nos

critérios de renumeração referenciadas às codificações da planilha

orçamentária.

10.24 - Sistema de Cabeamento Estruturado - O Sistema de Cabeamento

Estruturado será responsável pela transmissão de dados, voz e imagens. A

infraestrutura para a entrada de telefonia deverá ser realizada conforme os

padrões da Concessionária de Telefonia Local. Os pontos serão instalados em

caixas estampadas 4"x2"x2”, 4"x4"x2”, embutidos em seus respectivos

espelhos dotados de conectores RJ-45 fêmea. A infraestrutura para a

distribuição horizontal do cabeamento será efetuada com eletrodutos de PVC,

corrugado, flexível, não propagante de chama conforme detalhado no projeto.

10.25 - O Proponente contratado será exclusivamente responsável pelo uso ou

incorporação ao fornecimento de equipamentos, dispositivos ou processos

patenteados, direitos autorais, correndo por sua conta todas as despesas

correspondentes. Todos os equipamentos utilizados para completa execução

dos serviços deverão ser novos e de primeira qualidade, devendo ser

especificados na proposta de fornecimento, podendo a Fiscalização exigir sua

imediata substituição, sem ônus para o Contratante.




11.0 – INSTALAÇÕES HIDROSANITÁRIAS

11.1 - Todas as instalações hidro-sanitárias deverão obedecer rigorosamente

ao Projeto e satisfazer às prescrições das Normas Brasileiras (ABNT).

11.2 - Todas as deflexões, ângulos e derivações necessárias ao arranjo das

tubulações, serão feitas por meio de conexões, apropriadas para cada caso.

11.3 - As canalizações de distribuição de água nunca serão inteiramente

horizontais, devendo apresentar declividade mínima de 2% no sentido de

escoamento, não se admitindo o sentido inverso.

11.4 - As juntas de PVC soldável deverão ser limpas com solução limpadora

apropriada para o material, não sendo permitido a execução forçada de bolsas

ou curvas com o uso de fogo ou ferramentas.

11.5 – As valas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só

poderão ser fechadas após a verificação, pela Fiscalização, das condições das

juntas, tubos, proteção dos mesmos e níveis de declividade.

11.6 - As canalizações não poderão passar dentro de fossas, poços de visita,

caixas de inspeção ou valas.

11.7 - Os tubos de queda serão, sempre, ventilados na cobertura.

11.8 - O trecho de um tubo ventilador primário, ou coluna de ventilação, situado

acima da cobertura, deverá medir no mínimo 30 cm.

11.9- Todas as tubulações deverão ser instaladas conforme instruções dos

fabricantes.




11.10 - De um modo geral, todas as instalações hidro-sanitárias serão

convenientemente verificadas pela Fiscalização, quanto às suas perfeitas

condições técnicas de execução e funcionamento.

11.11 - Todas as canalizações de água fria, depois de montadas, serão

submetidas a uma pressão 50 % superior à pressão máxima, a qual não

deverá ser nunca inferior a 10,0 m (1,0 Kg/cm3) pelo prazo de cinco horas não

devendo as referidas tubulações apresentarem vazamentos.

11.12 - As tubulações de esgoto e águas pluviais deverão ser testadas por

meio da prova de fumaça.

11.13 - Todas as peças e acessórios sanitários deverão ser de primeira

qualidade e submetidas à apreciação da Fiscalização antes de sua instalação.

11.14 - As cores, acabamentos, etc, deverão ser decididos em conjunto com a

Fiscalização, sem prejuízo das especificações constantes deste memorial e do

projeto.

11.15 - Sistema de Distribuição Interno: Foi adotado o sistema indireto em que

a alimentação da rede de distribuição do prédio é feita a partir de caixas d’água

elevadas, dadas as condições de continuidade de abastecimento e pressão

disponível no distribuidor público. A partir das caixas d’água superiores, a

distribuição aos pontos de consumo será descendente por ação de forças

hidrostáticas gravitacionais. Foi previsto, uma caixa d’água pré-moldada de

fibra de vidro com capacidade de 1.000 litros e outra de 1.500 litros, suficiente

para atender a um dia de consumo diário sem reposição.

11.16 - Instalação Predial de Esgoto Sanitário: As instalações foram projetadas

de maneira a permitir rápido escoamento e fáceis desobstruções, vedar a

passagem de gases, impedir a formação de depósitos na rede interna e não




poluir a água potável. O sistema também foi projetado de maneira a garantir

um escoamento suave, buscando um traçado preferivelmente retilíneo, sem

mudanças bruscas de direção.

11.17 - Instalações de Incêndio - Classificação da Edificação

- Ocupação: grupo E, divisão E-2 (espaço para cultura)

- Altura: tipo I

- Carga de incêndio: risco baixo – 300 MJ/m²

11.18 - Medidas de Segurança contra Incêndio: Levando-se em conta as

características físicas da construção, cuja área construída é inferior a 750 m² e

altura total – do piso do pavimento mais baixo ao do mais elevado – não

ultrapassa 12 metros e, tendo em vista a ocupação e a classificação quanto à

altura, a edificação deverá ter as seguintes medidas de segurança: extintores

manuais, sinalização e saídas de emergência.

11.19 - Sistema de Proteção por Extintores: Os tipos de extintores manuais

adotados e suas respectivas capacidades nominais, equivalentes a 9 unidades

extintoras, foram os seguintes: portátil de gás carbônico 5BC - capacidade de

06 kg; manual de pó químico seco BC - capacidade de 4 kg e manual de água

pressurizada - capacidade de 10 litros. O critério utilizado na determinação das

quantidades foi baseado no conceito de unidade extintora, conforme a

Instrução Técnica – IT-21/2011 do Corpo de Bombeiros.

11.20 - Os extintores serão dispostos, tanto quanto possível, eqüidistantes

entre si e distribuídos de maneira tal que poderão ser alcançados de qualquer

ponto da área protegida, sem que haja necessidade de serem percorridos, pelo

operador, mais de 25 metros, como decorrência do risco da área a proteger.




11.21 - Instalações de Gás: O projeto de instalações de gás combustível foi

desenvolvido de modo a satisfazer as prescrições da Norma Brasileira da

ABNT.

12.0 – METAIS E ACESSÓRIOS

12.1 - Bacia sifonada de 6 litros : Bacia sifonada em louça na cor branco gelo,

com as seguintes características: funcionamento do sifonamento com volume

de descarga reduzido - 6 litros ( categoria V.D.R. ), e com todos os requisitos

considerados: volume de água consumido por descarga, análise visual, análise

dimensional, remoção de esferas, remoção de mídia composta, lavagem de

parede, remoção de grânulos, reposição do fecho hídrico, respingos de água, e

transporte de sólidos exigidos pelo Programa Brasileiro de Qualidade e

Produtividade do Habitat ( PBQP-H ), e as normas vigentes NBR 15097 e

NBR 15099. Nos sanitários para pessoas com mobilidade reduzida ( P.M.R ) e

pessoas em cadeira de rodas ( PC ) o vaso sanitário deverá ter base em

concreto para adaptação da altura conforme norma NBR 9050 / 2004.

12.2 - Bacia sifonada com caixa de descarga acoplada de 6 litros: Bacia

sifonada em louça e caixa acoplada, na cor branco gelo, com as

características: funcionamento do sifonamento com volume de descarga

reduzido - 6 litros ( categoria V.D.R. ), e com todos os requisitos considerados:

volume de água consumido por descarga, análise visual, análise dimensional,

remoção de esferas, remoção de mídia composta, lavagem de parede,

remoção de grânulos, reposição do fecho hídrico, respingos de água, e



NBR 15099.1.2.3 - Assento sanitário: Assento sanitário universal a ser

instalado em todos os vasos sanitários com as características técnicas: Cor

branca, formato oval, padrão universal, compatível com o vaso sanitário;

Resistente a riscos e abrasão, não inflamável, não mofa e não retém cheiro;




Fixadores em polipropileno ( PP ), reguláveis, não aparentes, na mesma cor do

assento.

12.3 - Chuveiro Elétrico de 5500w/220v em Pvc, inclusive braço de ligação em

PVC, material de vedação necessário para sua instalação e ligação às redes

elétrica e de água.

12.4 - Saboneteira tipo dispenser para refil de 800 ml de sabão líquido tipo gel,

com as seguintes características: Totalmente construída, base e tampa, em

plástico ABS reforçado na cor branca; Tampa frontal basculante; Capacidade

para um refil de sabonete líquido tipo "bag in box" de 800 ml; Fechamento com

chave; Fixação antifurto por meio de buchas expansíveis fornecidas com o

aparelho.

12.5 - Dispenser toalheiro: Toalheiro Interfolhas, tipo porta-papel para papel

com duas, ou três dobras, com as seguintes características:Totalmente

construído, base e tampa, em plástico ABS reforçado na cor branca; tampa

frontal basculante; capacidade para até 600 folhas; fechamento com chave;

visor frontal para inspeção do nível de papel remanescente e fixação antifurto

por meio de buchas expansíveis fornecidas com o aparelho.

12.6- Dispenser para rolão de papel higiênico: Porta-papel higiênico em

plástico ABS para rolão, com as seguintes características: Totalmente


frontal basculante; capacidade para um rolo de papel higiênico de até 500 mm

com folha simples, ou com diâmetro máximo de 220 mm; fechamento com

chave; visor frontal para inspeção do nível de papel remanescente e fixação

anti-furto por meio de buchas expansíveis fornecidas com o aparelho;

12.7 - Cabide Cromado para Banheiro: fornecimento e instalação de cabide

cromado para banheiro, referência Malta da Docol, Remma Plus RP08 da

Moldenox ou equivalente; inclusive material de fixação.




12.8 - Tampo / Bancada em Granito Espessura de 3 Cm : Fornecimento e a

instalação do tampo em granito tipo andorinha, ou Mauá, ou Corumbá com

espessura de 3 cm, inclusive testeira, frontão, furos (se necessários) e demais

elementos de arremate, bem como materiais acessórios necessários para a

fixação, assentamento e rejuntamento.

12.9 - Cuba em Aço Inoxidável Simples de 400x340x140mm : Fornecimento e

instalação da cuba simples, linha comercial sem pertences, de 400 x 340 x 140

mm, em aço inoxidável AISI 304, liga 18,8; espessura da chapa 22; inclusive

materiais acessórios necessários para a instalação em bancadas.

12.10 - Válvula de Metal Cromado de 1" : Fornecimento e instalação da válvula,

em metal cromado de 1"; inclusive materiais acessórios necessários para a

instalação.

12.11 - Cuba de louça de embutir no formato oval na cor branco gelo, instalada

em bancadas de banheiros, conforme indicado no projeto; sifão cromado de

1" x 1 1/2"; tubo de ligação cromado com canopla; válvula metálica de 1" para

ligação ao sifão . Cuba a ser instalada na bancada em granito, conforme

indicado no projeto de Arquitetura.

12.12 - Torneira Curta sem rosca para uso geral, em latão fundido sem

acabamento, DN 1/2" : fornecimento e instalação, inclusive materiais

acessórios necessários à instalação e ligação à rede de água.

12.13 - Torneira de Mesa, para Pia com Bica Móvel e Arejador, em latão

fundido cromado: fornecimento e instalação na bancada da pia, de 1/2",

inclusive materiais acessórios necessários à instalação e ligação à rede de

água.

12.14 - Torneira de Mesa para Lavatório, Acionamento Hidromecânico, com

Registro Integrado Regulador de Vazão, em latão cromado, DN = 1/2" :

fornecimento e instalação de torneira de mesa, para lavatório, com

acionamento por meio de válvula de sistema hidromecânico, onde duas forças

simultâneas atuam: a hidráulica (pressão da água) e a mecânica (pressão do

acionamento manual), acabamento cromado, diâmetro nominal de 1/2",




regulagem de vazão para alta pressão ou baixa pressão, inclusive materiais


12.15 - Barra de Apoio Reta, para Pessoas com Mobilidade Reduzida, em tubo

de aço inoxidável de 1 1/2" X 800 mm: fornecimento e instalação de barra de

apoio tipo reta, em tubo de aço inoxidável AISI 304, liga 18,8, diâmetro nominal

de 1 1/2", com espessura de 3/32", comprimento de 800 mm; com resistência

mínima ao esforço, em qualquer sentido, de 1,5 kN; flanges nas extremidades

e parafusos para fixação, em aço inoxidável; tubo e flanges com acabamento

escovado, ou polido fosco; acessórios e a mão-de-obra necessária.

12.16 - Mictório Coletivo de Aço Inoxidável: fornecimento de mictório coletivo

em aço inoxidável; materiais de fixação; materiais acessórios e a mão-de-obra

necessária para sua instalação.

13.0 – PISOS E REVESTIMENTOS

13.1 - Além de seguir o Projeto de Arquitetura, às normas da ABNT e as

prescrições do fabricante da tinta, o processo de pintura deverá seguir as

especificações e recomendações descritas a seguir.

13.2 - As paredes internas que não tiverem revestimento cerâmico, bem como

os tetos deverão ser pintadas com tinta látex PVA, em dois demãos, sobre

massa corrida.

13.3 - As paredes externas deverão ser pintadas com tinta látex acrílica em

dois demãos.

13.4 - As esquadrias de madeira deverão receber pintura com esmalte sintético

com massa corrida em dois demãos.




13.5 - As esquadrias de ferro deverão receber pintura com esmalte sintético

sobre base antioxidante em dois demãos.

13.6 - A segunda demão só poderá ser aplicada quando a primeira estiver

inteiramente seca, observando-se um intervalo mínimo de 24 horas entre

demãos.

13.7 - As cores de todas as tintas serão definidas pela Fiscalização.

13.8 - A preparação das superfícies terá por objetivo melhorar as condições

para recebimento da tinta.

13.9 - A superfície bem preparada será limpa, seca, lisa e plana, isenta de

graxas, óleos, ceras, resinas, sais solúveis e ferrugem.

13.10 - Em superfícies metálicas, a preparação se fará principalmente

atendendo ao desengraxe e à eliminação de ferrugem.

13.11 - Não serão permitidos escorrimentos ou respingos de tinta nas

superfícies, caso ocorram deverão ser removidos com solventes adequados

enquanto a tinta estiver fresca.

14.0 – VIDROS

14.1 - Os vidros deverão ser de boa qualidade, planos, sem manchas, falhas,

bolhas ou outros defeitos de fabricação. Deverão ser fornecidos e instalados

conforme requisitos e recomendações da norma NBR 7199 / 1989.




15.0 – PINTURA

15.1 – Deverá ser aplicado pintura externa acrílica, interna látex e esmalte nas

esquadrias e estruturas.

16.0 – SERVIÇOS INTERNOS BARRCÃO

16.1 – Deverá ser aplicado um lastro de brita, em seguida executar

corretamente o piso interno do barracão, atendendo as declividades

necessárias.

17.0 – LIMPEZA

17.1 - A obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e

conservação, apresentando funcionamento ideal, para todas as instalações,

equipamentos e aparelhos pertinentes à mesma.

17.2 - Todo entulho proveniente dos serviços e obras efetuadas, bem como

sobras de materiais, e também as instalações e equipamentos utilizados na

execução dos trabalhos deverão ser retirados do local da obra pela Empreiteira

Contratada.

17.3 - Durante o desenvolvimento da obra, será obrigatória a proteção

adequada nos revestimentos de pisos concluídos, nos casos em que a duração

da obra ou a passagem obrigatória de operários assim o exigirem.

17.4 - Os pisos e azulejos serão inicialmente limpos com pano seco. Salpicos

de argamassa e tintas serão removidos com esponja de aço fina. A lavagem

final será executada com água em abundância.




17.5 - Os aparelhos sanitários serão limpos com esponja de aço, sabão e água.

Os metais deverão ser limpos com removedor. Não poderá ser aplicado ácido

muriático.

17.6- A limpeza dos vidros far-se-á com esponja de aço, removedor e água.

17.7- As ferragens das esquadrias com acabamento cromado serão limpas

com removedor adequado, polindo-se em seguida com flanela seca.

17.8 - Será procedida verificação, por parte da Fiscalização, das perfeitas

condições de funcionamento e segurança de todas as instalações de água,

esgotos, águas pluviais, aparelhos sanitários, equipamentos diversos,

ferragens etc.

OBS:- O CRITÉRIO DE MEDIÇÃO SERÁ POR EMPREITADA GLOBAL.




CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O presente Memorial e as Especificações têm por finalidade estabelecer

as diretrizes mínimas e fixar as características técnicas a serem observadas na

apresentação das Propostas Técnicas para a execução das obras e serviços

objeto desta, nos quais já foram levantados os quantitativos e valores.

As firmas proponentes deverão analisar o projeto, efetuarem vistoria no

local para melhor análise.

Os serviços serão executados com a utilização de materiais de

primeira qualidade e mão de obra especializada, e devem obedecer ao

prescrito pelas Normas da ABNT , aplicáveis ou outras, necessárias para cada

caso na execução da obra.

As firmas proponentes deverão apresentar a Proposta e Planilha

Orçamentária, constando quantitativamente ítem por ítem, de acordo com este

Memorial Descritivo, Planilha Orçamentária e Projetos, e no caso de dúvidas,

os proponentes deverão procurar os esclarecimentos junto ao Corpo Técnico

do Departamento de Obras e Serviços Públicos Municipais da Prefeitura

Municipal de Braúna e do Serviço Autônomo de Saneamento Ambiental de

Braúna - SASB, devendo todas as dúvidas serem sanadas antes da

apresentação das propostas.

A empreiteira contratada deverá fornecer cópia da ART/CREA-SP de

execução da obra do Engenheiro Responsável envolvido, após assinatura do

contrato, com as especificações dos serviços prestados conforme os termos e

valor do contrato.

A Prefeitura Municipal de Braúna fornecerá à firma empreiteira o Projeto

Básico de Arquitetura e Complementares necessários à implantação do objeto,

assim como a orientação necessária para o bom desenvolvimento do

empreendimento. Qualquer divergência para a implantação do Projeto, com

relação a quantificação da Planilha Orçamentária, isso tudo ocorrerá por conta




e risco da empreiteira contratada.

Todos os equipamentos de proteção individual serão de

responsabilidades da empreiteira, inclusive todas e quaisquer

responsabilidades decorrentes de eventuais acidentes, sinistros ou falta grave,

também a terceiros.

Braúna/SP, 25 de Janeiro de 2.018.

FLÁVIO ADALBERTO RAMOS GIUSSANI

Prefeito Municipal

FABRÍCIO JONATAN F. PEREIRA Responsável Técnico

Engenheiro Civil CREA N.º 5062680460

A.R.T. 28027230172945190




MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRA

OBRA: CONSTRUÇÃO DE UM BARRACÃO INDUSTRIAL

LOCAL: RUA MIGUEL CUEBRA GARCIA

BAIRRO:- CONJUNTO HABITACIONAL BRAÚNA II

CIDADE:- BRAÚNA

ESTADO:- SÃO PAULO

ÁREA DA CONSTRUÇÃO: 302,94 m2

ÁREA DO TERRENO: 1.392,91,00 m²

REGIME DE EXECUÇÃO: Empreitada Global

1- CONSIDERAÇÕES GERAIS

1.1- Os Serviços contratados serão executados rigorosamente de acordo com

as especificações constantes neste Memorial Descritivo, normas da ABNT,

Projeto e demais especificações adiante apresentadas.

1.2 - Todos os materiais, mão de obra e equipamentos serão fornecidos pela

firma com a qual será contratada a execução dos serviços, que adiante será

designada Construtor.

1.3 - A fiscalização da obra será efetuada por Engenheiros, devidamente

designados pela Prefeitura Municipal de Braúna e pela Associação dos

Produtores Rurais de Braúna.




1.4 - Caberá a Fiscalização a verificação, acompanhamento e aceitação final

ou parcial dos serviços, bem como a impugnação daqueles que não satisfaçam

as disposições contratuais.

1.5 - A substituição de materiais especificados por outros equivalentes somente

poderá ser efetuada após a aprovação da Fiscalização.

1.6 - O Construtor deverá seguir, em todos os serviços a executar, as normas e

especificações técnicas atinentes, ainda que não explicitamente mencionadas.

1.7 - Os serviços impugnados pela Fiscalização por estarem em desacordo

com as especificações, projetos, boa técnica de construção, ou imperfeitos,

serão refeitos pelo Construtor, que se

responsabilizará pelos ônus integrais desses serviços.

1.8 - A execução de tais serviços, não implicará em modificação do prazo final

da obra.

2 – SERVIÇOS PRELIMINARES/ IMPLANTAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

2.1 - Deverá ser afixada no local da obra, em lugar definido em conjunto com a

Fiscalização, placa de identificação da obra, com todos os dados relativos à

mesma, com dimensões de 3,00 x 1,50 m e de acordo com o padrão fornecido

pela Fiscalização.

2.2 - O Construtor deverá executar a limpeza da área, retirando todo e qualquer

tipo de entulho inaproveitável para aterro e material proveniente de capinagem

de mato, troncos, etc.




2.3 - Periodicamente, o Construtor deverá providenciar a remoção de todo o

entulho e detritos que venham a se acumular no terreno em decorrência da

execução da obra.

2.4 - A obra deverá ter todas as instalações provisórias ao seu bom

funcionamento.

2.5 - Caberá ao Construtor fornecer todo o ferramental, maquinaria e

aparelhamento adequados à mais perfeita execução dos serviços contratados.

3 – LOCAÇÃO DA OBRA

3.1 – O Construtor deverá executar a locação planialtimétrica da obra,

obedecendo às medidas, cotas, etc, constantes do Projeto.

3.2 - A locação deverá ser feita pelo processo de tábuas corridas, sendo

definidos claramente os eixos de referência.

4 - MOVIMENTO DE TERRA

4.1 - As escavações necessárias à execução das fundações e as que se

destinam a obras permanentes deverão ser executadas de modo a não

ocasionar danos à vida, à propriedade ou a ambas.

4.2 - As escavações com mais de 1,5 m de profundidade deverão ser taludadas

ou protegidas com dispositivos adequados de contenção.

4.3 - A execução das escavações implicará na responsabilidade integral, pela

resistência e estabilidade das mesmas, por parte do Construtor.




5 - FUNDAÇÕES

5.1 – A execução das Fundações deverão seguir rigorosamente o Projeto,

normas da ABNT e demais especificações adiante apresentadas.

5.2 - Caberá ao Construtor a execução de todos os escoramentos julgados

necessários, os custos desses escoramentos serão de responsabilidade do

Construtor.

5.3 - A execução das fundações implicará na responsabilidade integral do

Construtor, pela resistência das mesmas e pela estabilidade da obra.

5.4 - Os serviços só poderão ser iniciados após a aprovação, pela Fiscalização,

da locação referida no item 3.

5.5 – As Brocas de Concreto serão executadas a trado, com diâmetro de 25 cm

e profundidade mínima de 4,00 metros. Após a perfuração das mesmas,

deverá ser executado o apiloamento do fundo de forma a se obter boa

resistência e em seguida o lançamento de concreto fck = 15 Mpa apiloado de

maneira gradativa e em camadas. Deverão ser colocados ferros de arranque,

em aço CA-50 (A ou B), nas bitolas indicadas no projeto.

5.6 - Sobre as brocas deverão ser executadas bloco de concreto armado


5.7 - Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de

fundação, as cavas deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de quaisquer

materiais que sejam nocivos ao concreto. Em caso da existência de água nas

valas das fundações, deverá haver total esgotamento, não sendo permitida sua

concretagem antes dessa providência.




5.8 – As Vigas Baldrames deverão ser executadas em concreto armado


5.9 - As formas deverão ser executadas com madeira maciça comum.

5.10 – Sobre as vigas baldrames, deverá ser executada Alvenaria de Fundação

e Embasamento com tijolos maciços comuns, assentes com argamassa de

cimento e areia no traço 1:4. A Impermeabilização do respaldo da Alvenaria de

Fundação e Embasamento deverá ser executada com cimento cristalizante

para umidade e água de percolação, em 2 demãos, aplicadas com brocha em

sentido cruzado, tudo de acordo com o especificado pelo fabricante.

5.11 - O fundo das valas deverá ser convenientemente apiloado e recoberto

com uma camada de

pedra britada de 10 cm de espessura.

5.12 - Não será permitida a utilização do solo como forma lateral, para os

elementos de fundação.

5.13 - Na execução dos elementos de fundação, deverá ser observado o

recobrimento de 3 cm para a armadura.

5.14 - A retirada das formas será feita de maneira conveniente, de modo a não

danificar as peças de fundação. Após a retirada da forma o elemento

concretado será exibido à fiscalização para exame.

5.15 - Após a execução das fundações, deverá ser providenciado o reaterro

das valas e aterro interno, com material isento de sedimentos orgânicos,

devidamente compactado, em camadas sucessivas de 0,20m, molhadas e

apiloadas para sua perfeita consolidação.




5.16 - As tubulações de esgoto que atravessarem as vigas baldrame, deverão

ser colocadas antes da concretagem das mesmas.

6 – ESTRUTURA METÁLICA E COBERTURA

6.1 – A Estrutura Metálica deverá ser executada com Pilares treliçados de 5,00

metros de altura e seção de 12x50 cm, estruturas em tesouras treliçadas com

seção de 10x50 cm, terças em ferro chato (formato U), travamentos e contra

travamentos, etc de acordo com o projeto. Toda a estrutura metálica deverá

receber fundo anti-corrosivo e pintura com tinta esmalte sintético.

6.2 – A cobertura deverá ser executada com telhamento em chapa de aço pré-

pintada com epóxi e poliéster, perfil ondulado com espessura de 0,50 mm,

devidamente fixadas nas terças com parafusos, sobre Estrutura Metálica.

6.3 – A fixação das telhas na estrutura deverá ser executada com parafusos,

porcas, arruelas, massa de vedação, etc, conforme especificação do fabricante.

7.0 – PAVIMENTAÇÃO

7.1 - Os pisos só poderão ser executados após o assentamento das

canalizações que devam passar sob eles.

7.2 - Os pisos de áreas destinadas a lavagem ou sujeitas a chuvas terão o

caimento necessário para perfeito e rápido escoamento da água para os ralos

ou canaleta de águas pluviais. A declividade não será inferior a 0,5 % (meio por

cento).




7.3 – Deverá ser executado lastro de concreto fck = 10,5 Mpa, com aditivo

impermeabilizante, espessura de 4 cm, sobre o terreno perfeitamente

compactado e regularizado com lastro de pedra britada e=2cm. Deverão ser

tomadas precauções no recobrimento das canalizações sob o piso e no

esquadrejamento entre paredes e contra-piso, que deverão formar triedos

perfeitos.

7.4 – Deverá ser executada argamassa de regularização com cimento e areia

no traço 1:4 e espessura de 1,5 cm nas áreas a serem revestidas com piso

cerâmico.

7.5 - Deverá ser assentado sobre o piso regularizado, piso de cerâmica

esmaltada, de 1ª qualidade, antiderrapante de 30x30cm, PEI - 5, resistência

química B, coeficiente de atrito de 0,40 a 0,50.

7.6 – A cerâmica deverá ser resistente à abrasão, choque térmico e agentes

químicos. Deverão ser apresentadas amostras ao Fiscal para verificação da

qualidade e definição da cor.

7.7 - Para o assentamento dos pisos cerâmicos será usada argamassa


7.8 - As juntas serão corridas rigorosamente de nível e alinhamento. A

espessura das juntas será de 3 a 5 mm.


rejuntamento, o que será efetuado com rejunte industrializado, de cor clara.

7.10 – Os Rodapés deverão ser executados com o mesmo material do piso,

com 7 cm de altura.