memorial de requisitos construtivos centro...

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EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA AEROPORTO INTERNACIONAL DE PORTO ALEGRE / SALGADO FILHO MEMORIAL DE REQUISITOS CONSTRUTIVOS CENTRO COMERCIAL 1. DIMENSIONAMENTO E CLASSIFICAÇÕES 1.1 Área do terreno: 4.143,05 m² (quatro mil, cento e quarenta e três vírgula zero cinco metros quadrados); 1.2 O projeto deve ser aprovado pelos órgãos de controle nas esferas municipal, estadual e federal que se fizerem necessários (Prefeitura Municipal, DMAE, Corpo de Bombeiros, CEEE, FEPAM, entre outros). Além disto, deverá ser utilizado o Boletim Comissões Boletim das Condições Urbanísticas de Ocupação e Uso do Solo (LC 434/99 modificada pela LC 646/10 da Secretaria do Planejamento Municipal da Prefeitura Municipal de Porto Alegre), Anexo I deste relatório, para enquadramento do lote concedido para construção do centro comercial. 1.3 Número máximo de pavimentos: considerando a Análise apresentada pela Área de Navegação Aérea no item 2, em um dos vértices do lote a ser concedido para construção do centro comercial a altura máxima permitida é de 12,19m (para uma cota de 3,1m). Por se tratar de área dentro do sítio aeroportuário, sugere-se que não seja utilizado um número muito grande de pavimentos e tenha a altura da edificação aprovada pelo Comando Aéreo Regional (COMAR). 2 RESTRIÇÕES - De acordo com o Relatório de Análise Técnica 001/NAPA/2015, referente ao estudo de impacto das áreas nos Planos de Zona de Proteção de Aeródromo e de Auxílios à Navegação Aérea, são exigidas as seguintes restrições: - Conforme Plano Diretor Aeroportuário foi definida uma área com 4.143,05m², indicada na Figura 1, como área para concessão e exploração de centro comercial. A partir desta figura foi elaborada análise pela área de Navegação Aérea do Centro de Suporte Técnico-Administrativo de Porto Alegre, onde foram apresentadas nas Tabelas 1, 2, 3 e 4 as estimativas de altitude e alturas máximas para construção do Centro Comercial. As alturas/altitudes estão

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EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA

AEROPORTO INTERNACIONAL DE PORTO ALEGRE / SALGADO FILHO

MEMORIAL DE REQUISITOS CONSTRUTIVOS

CENTRO COMERCIAL

1. DIMENSIONAMENTO E CLASSIFICAÇÕES

1.1 Área do terreno: 4.143,05 m² (quatro mil, cento e quarenta e três vírgula zero

cinco metros quadrados);

1.2 O projeto deve ser aprovado pelos órgãos de controle nas esferas municipal,

estadual e federal que se fizerem necessários (Prefeitura Municipal, DMAE,

Corpo de Bombeiros, CEEE, FEPAM, entre outros). Além disto, deverá ser

utilizado o Boletim Comissões – Boletim das Condições Urbanísticas de

Ocupação e Uso do Solo (LC 434/99 modificada pela LC 646/10 da Secretaria

do Planejamento Municipal da Prefeitura Municipal de Porto Alegre), Anexo I

deste relatório, para enquadramento do lote concedido para construção do

centro comercial.

1.3 Número máximo de pavimentos: considerando a Análise apresentada pela

Área de Navegação Aérea no item 2, em um dos vértices do lote a ser

concedido para construção do centro comercial a altura máxima permitida é

de 12,19m (para uma cota de 3,1m). Por se tratar de área dentro do sítio

aeroportuário, sugere-se que não seja utilizado um número muito grande de

pavimentos e tenha a altura da edificação aprovada pelo Comando Aéreo

Regional (COMAR).

2 RESTRIÇÕES

- De acordo com o Relatório de Análise Técnica 001/NAPA/2015, referente ao

estudo de impacto das áreas nos Planos de Zona de Proteção de Aeródromo e

de Auxílios à Navegação Aérea, são exigidas as seguintes restrições:

- Conforme Plano Diretor Aeroportuário foi definida uma área com 4.143,05m²,

indicada na Figura 1, como área para concessão e exploração de centro

comercial. A partir desta figura foi elaborada análise pela área de Navegação

Aérea do Centro de Suporte Técnico-Administrativo de Porto Alegre, onde foram

apresentadas nas Tabelas 1, 2, 3 e 4 as estimativas de altitude e alturas

máximas para construção do Centro Comercial. As alturas/altitudes estão

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condicionadas a posição da cab 11, pois está previsto no Pdir o deslocamento da

cab 11 em 120 metros, e isto alterará os limites de construção na área.

FIGURA 1 – Localização da área comercial (A=4.143,05m²)

FIGURA 2 – Vértices da área comercial (A=4.143,05m²)

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FIGURA 3 – Vértices da área comercial imagem satélite

Área Comercial (coordenadas UTM – SAD69 – Fuso 22S):

Área Comercial: (figura 2):

Tabela-1: Limite de construção (posição atual cab11)

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Tabela-2: Limite de construção (deslocamento 120 metros cab11)

*Estes dados devem ser usados apenas como parâmetro, pois as informações são de

base de dados antigos e pode ter ocorrido movimentação de terra ou alguma obra que tenha

alterado as cotas dos terrenos, o que acarretará em modificação das alturas possível de

construção.

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**A altura máxima para construção deverá variar em função da cota exata do terreno no

local em análise.

As altitudes/alturas expostas neste relatório devem ser usadas como topo de

implantação, ou seja, estruturas agregadas ao projeto, como: antenas, para-raios,

caixa d`água e etc, devem ficar abaixo desses limites.

Equipamentos utilizados para a construção do centro comercial, como:

guindastes, perfuratrizes, entre outros também deverão respeitar os limites

estabelecidos neste relatório.

A autoridade responsável para impor os limites das implantações sobre

influência das zonas de proteção de aeródromo e auxílios à navegação aérea é o

Comando Aéreo Regional (COMAR).

Conforme o art. 64 da Portaria 256/GC5, não poderá ocorrer implantação de

materiais de natureza perigosa (implantações que produzam ou armazenem material

explosivo ou inflamável, que cause perigosos reflexos, irradiações, fumaça ou

emanações ou outras que possam proporcionar riscos semelhantes à navegação

aérea).

As restrições indicadas visam contribuir no entendimento e planejamento de

aproveitamento das áreas prevista no PDIR em relação aos planos básicos de Zona

de Proteção de Aeródromo e de Auxílios à Navegação Aérea e não substitui a

obrigação legal de encaminhar ao V Comando Aéreo Regional (V COMAR) a

solicitação para aproveitamento do solo em área de Plano de Zona de Proteção

conforme Art.91 da Portaria 256/GC5; e o Anexo G da Instrução do Comando da

Aeronáutica - ICA 11-3 para a autorização de nova edificação nos limites da área

patrimonial do SBPA, tendo em vista que, conforme a Portaria citada e o Código

Brasileiro de Aeronáutica, somente o referido órgão possui autoridade para emitir

pareceres sobre implantações na área de abrangência dos Planos Básicos de Zona

de Proteção de Aeródromos.

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O Plano Específico Zoneamento de Ruído do SBPA foi estabelecido pela Portaria n°

2.424 ANAC de 16 de Setembro de 2013.

FIGURA 4 – Imagem Plano Específico de Zoneamento de Ruído e área de

análise (Portaria 2.424 ANAC-2013)

Pela projeção do atual PEZR a área de análise, como pode ser observado na figura

4, a área encontra-se inserida na curva de ruído de 70dB (faixa 70-75dB).

Conforme RBAC 161, a área sob influência do PEZR deverá ser avaliada o que será

construído e a destinação do uso do empreendimento, somente após essa decisão é

que poderá ser analisado a compatibilidade/incompatibilidade ou redução de ruído

necessário para o uso do local (Tabela E-2 RBAC 161).

3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ESPECÍFICAS

3.1 Materiais não combustíveis:

A estrutura, as paredes do prédio e os forros deverão ser construídos com

materiais não combustíveis.

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3.2 Sistemas Acústicos:

As paredes externas, forros, esquadrias e vidros deverão fornecer aos

ambientes isolamentos acústicos que atendam as exigências de conforto,

de acordo com normas e leis em vigor (ABNT e leis governamentais).

3.3 Proteção das superfícies:

Todas as superfícies permeáveis ou que poderão sofrer infiltrações ou

alterações por exposição a intempéries deverão ser tratadas e protegidas

adequadamente.

3.4 Instalações contra-incêndio:

Deverão ser fornecidos pelo Concessionário, sistemas de prevenção e

combate a incêndios, após o mesmo elaborar os respectivos projetos

executivos, em conformidade com as Normas Técnicas e Legislação em

vigor e correspondente verificação da INFRAERO e aprovação dos

Órgãos Governamentais competentes.

3.5 Telefonia e informática:

Deverá ser fornecido e instalado, pelo Concessionário, uma rede de

VOZ e DADOS com cabeamento estruturado segundo normas da

ABNT e principalmente as normas EIA/TIA 568ª e uma rede Wi-fi para

dados. Os projetos serão elaborados pelo Concessionário e deverão

ser analisados pela INFRAERO e aprovados pelos órgãos

governamentais competentes. A rede de telemática poderá ser captada

dos Concessionários locais de telefonia que possuem rede passando

perto do Terminal de Passageiros (TPS2), porém sua utilização deverá

ser analisada pela Infraero a partir da demanda indicada em projeto.

3.6 Sistemas de Segurança e de Entretenimento:

Deverá ser fornecido e instalado, pelo Concessionário, Sistema de TV

de Vigilância, Sistema de Distribuição de Sinais de Televisão e de

Radio difusão Sonora (antena coletiva de TV e FM) e Sistema de

Controle de Acesso e Detecção de Intrusão, após a mesma elaborar os

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respectivos projetos executivos em conformidade com as Normas

Técnicas e Legislação em vigor aplicáveis e obter a correspondente

análise da INFRAERO;

3.7 Controle de utilidades e energia:

Deverá ser fornecido e instalado, pelo Concessionário, Sistema de

Gerenciamento de utilidades e Energia Elétrica, bem como

disponibilização de acesso e obtenção de informações pela INFRAERO

via meios eletrônicos, após a mesma elaborar o respectivo projeto

executivo, em conformidade com as Normas Técnicas e Legislação em

vigor, aplicáveis e obter a correspondente aprovação da INFRAERO;

3.8 Abastecimento de água:

O abastecimento de água deverá ser dotado de rede de água fria com

sistema permanente de controle de qualidade da água potável. Há

disponibilidade de rede de abastecimento de água perto da área

destinada à concessão para construção do centro comercial.

3.9 Rede de esgoto:

O Concessionário deverá construir um sistema de tratamento de

esgoto e/ou obter autorização para lançamento na rede pública.

3.10 Subestação de energia elétrica:

Há disponibilidade de rede de alta tensão próxima a área destinada à

concessão para construção do centro comercial. O projeto executivo

deverá atender às Normas Técnicas e Legislação em vigor aplicáveis,

bem como ser encaminhado para análise da INFRAERO e aprovação

dos órgãos governamentais competentes.

3.11 Rede Pluvial:

Há disponibilidade de rede de esgoto pluvial próximo ao local da área

destinada à concessão para construção do centro comercial.

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4 PROJETOS E AS BUILT

Todos os projetos deverão ser apresentados pelo Concessionário à INFRAERO

para notificação de visto de verificação de projeto e sua posterior execução.

Qualquer modificação necessária durante a execução do projeto deverá ser

comunicada a INFRAERO para avaliação, devendo o Concessionário apresentar

o projeto com as referidas alterações antes de sua execução. O Concessionário

deverá fornecer à INFRAERO na conclusão final das obras todos os projetos de

engenharia na revisão “como construído” (plantas, especificações, planilhas,

memoriais de cálculo e descritivo) em cópia papel e em mídia digital (Autocad),

anteriormente a liberação do Alvará de Funcionamento.

5 LICENÇAS

A licitante vencedora fica, a partir da assinatura do contrato, obrigada a obter as

licenças junto aos órgãos públicos, necessárias para implantação do

empreendimento, fornecendo os dados técnicos e estudos eventualmente

solicitados.

6 NORMAS E LEGISLAÇÃO VIGENTES

- Para elaboração dos projetos e execução das obras, deverão ser atendidas as

Normas ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas ou Normas Estrangeiras

pertinentes. Na inexistência de Normas Nacionais correspondentes, sempre com a

aprovação da INFRAERO e demais órgãos competentes, poderão ser aceitas outras

Normas de reconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade

desejado.

- Atendimento pleno às normas de Acessibilidade Universal (NBR9050/2004) e

Estatuto do Idoso em todas as áreas dos estacionamentos e edificações.

- Atendimento integral ao Código de Incêndio Municipal e normas de segurança

aplicáveis, incluindo implantação de rotas de fuga e escadas de emergência.

- Atendimento integral às normas da ANVISA, CONAMA, FEPAM, DMAE, CEEE,

INFRAERO, COMAR e ANAC.

- Atendimento à legislação específica dos demais órgãos competentes para

aprovação dos projetos e licenciamento do empreendimento.

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7 REQUISITOS AMBIENTAIS

- Conforme análise da Coordenação Regional de Meio Ambiente, seguem os

requisitos a serem analisados para elaboração de projeto e construção de Centro

Comercial na área indicada:

- A vegetação que se encontra na área a ser concedida para construção do centro

comercial é caracterizada por poucos espécimes arbustivos/arbóreos cujo processo

de autorização de supressão já se encontra em andamento;

- Deverá ser apresentado Licenciamento Ambiental conforme exigências do órgão

ambiental.

- De acordo com parecer do órgão ambiental, o Concessionário deverá providenciar

a Compensação Ambiental atendendo as solicitações indicadas pelo órgão.

- Deverá ser prevista construção de um sistema de tratamento de esgoto e/ou

autorização para lançamento na rede pública.

- É necessária AFE (Autorização de funcionamento de empresa) emitida pela

ANVISA, conforme Resolução ANVISA - RDC nº 2, de 8 de janeiro de 2003.

- Os projetos deverão seguir o Plano de Controle ambiental de Obra e Requisitos

Ambientais.

- A concepção do empreendimento, os projetos e a execução da obra devem

atender as exigências da legislação ambiental nas esferas municipal, estadual e

federal;

- Os projetos devem adotar conceitos de sustentabilidade tornando o

empreendimento ecologicamente correto e economicamente viável;

- Ao longo do processo de implantação, ou seja, durante a fase de obras, devem ser

adotadas ações para minimizar o impacto que a construção civil causa aos recursos

naturais.

8 REQUISITOS OPERACIONAIS

- Para a concessão de área para construção de centro comercial foram indicadas

pela área de Operações algumas condicionantes a fim de disponibilizar facilidades

aos usuários do aeroporto e do centro comercial tais como:

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- Disponibilização de área de estacionamento de veículos no local, evitando-se

congestionamento na saída do TPS 2, mais especificamente em frente a estátua do

Laçador, uma vez que atualmente já temos, em determinados horários, acúmulo de

veículos nas vias de saída.

b) Dependendo do tipo de exploração comercial, talvez seja necessário disciplinar as

operações de carga e descarga para os estabelecimentos, de forma que não ocorra

destes veículos permanecerem estacionados na via de veículos.

9 EXECUÇÃO DE INFRAESTRUTURA

9.1 PROJETO

9.1.1 O Concessionário apresentará para análise da INFRAERO todos os projetos

necessários à construção do empreendimento, acompanhados de memorial

descritivo das especificações, cronograma físico-financeiro e orçamento

detalhado dos investimentos a serem realizados, conforme previsto no Edital.

9.1.2 Os projetos deverão seguir as legislações específicas conforme citado no

item 6 – Normas e Legislações vigentes, bem como o Plano Diretor do

Aeroporto e recomendações técnicas específicas do mesmo.

9.1.3 O fornecimento das informações técnicas será dividido em duas etapas:

a) Estudos preliminares:

Implantação;

Arquitetura;

Laudo sondagem;

Partido estrutural e

Consulta aos órgãos competentes.

b) Projeto executivo completo e documentos dissertativos, composto de:

Arquitetura;

Urbanização;

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Infraestrutura e redes externas;

Estrutura;

Instalações elétricas;

Instalações hidrosanitárias;

Eletrônica e comunicações;

Prevenção e combate a incêndio

Comunicação visual;

Arquitetura de interiores;

Especificações técnicas de materiais e serviços;

Cronogramas;

Orçamento detalhado;

Projetos aprovados pelos órgãos competentes.

9.1.4 Qualquer alteração em projetos, já analisados pela INFRAERO, deverá ser

objeto de entendimentos e nova autorização;

9.2 OBRA

9.2.1 Apresentação prévia do planejamento das obras, sob a forma de cronograma

detalhado de atividades e sua atualização mensal.

9.2.2 Fica assegurado à INFRAERO o direito de inspeção e fiscalização, a

quaisquer obras, instalações ou outras benfeitorias, a qualquer tempo do seu

desenvolvimento, vetando total ou parcialmente aquelas que não estejam

sendo executadas de conformidade com os projetos previamente aprovados.

9.2.3 O prazo máximo para o término da obra é de 12 (doze) meses a contar da

data de início do Contrato.