materiais e sistemas construtivos 04

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Materiais e Sistemas Construtivos UniFIAM-FAAM 2011 1 Instalações Hidrossanitárias Instalações de Sistema de Gás Instalações de Prevenção e Combate a Incêndios Materiais e Sistemas Construtivos INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS Os projetos de instalações prediais precisam ser interligados aos projetos estruturais e as interferências devem ser analisadas e reduzidas ao mínimo. Os projetos devem ter um nível de detalhamento que garantam a execução na obra, sem improvisações. As instalações prediais de água e esgoto têm como finalidade fazer a distribuição da água, em quantidade suficiente, e promover o afastamento adequado das águas servidas, criando, desta forma, condições favoráveis ao conforto e segurança dos usuários. Instalações Prediais de Água Fria A distribuição de água potável poderá ser feita através dos seguintes sistemas: Distribuição Direta Os pontos de saída de água serão alimentados diretamente da rede pública, quando houver pressão suficiente e continuidade no sistema público de abastecimento de água. Distribuição Indireta

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Materiais e Sistemas Construtivos

UniFIAM-FAAM 2011 1

Instalações Hidrossanitárias

Instalações de Sistema de Gás

Instalações de Prevenção e Combate a Incêndios

Materiais e Sistemas Construtivos

INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS

Os projetos de instalações prediais precisam ser interligados aos projetos estruturais e as

interferências devem ser analisadas e reduzidas ao mínimo.

Os projetos devem ter um nível de detalhamento que garantam a execução na obra, sem

improvisações.

As instalações prediais de água e esgoto têm como finalidade fazer a distribuição da

água, em quantidade suficiente, e promover o afastamento adequado das águas

servidas, criando, desta forma, condições favoráveis ao conforto e segurança dos

usuários.

Instalações Prediais de Água Fria

A distribuição de água potável poderá ser feita através dos seguintes sistemas:

Distribuição Direta

Os pontos de saída de água serão alimentados diretamente da rede pública, quando houver

pressão suficiente e continuidade no sistema público de abastecimento de água.

Distribuição Indireta

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Esse sistema de distribuição exige o uso de reservatórios de acumulação para atender às

eventuais interrupções de fornecimento ou quando a pressão da rede pública não for suficiente

para elevar a água até o reservatório superior.

A distribuição indireta para ser com ou sem recalque.

Distribuição Indireta, Hidropneumática

Esse processo dispensa o reservatório superior e a distribuição é ascendente, a partir de um

reservatório de aço onde a água fica pressurizada.

Esse reservatório hidropneumático é alimentado por bombeamento a partir do reservatório

inferior. Estes equipamentos requerem manutenção preventiva periódica.

Distribuição Mista

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Trata-se de uma associação dos sistemas direto e indireto, ou seja, parte da edificação tem os

pontos de saída de água alimentados diretamente pela rede pública e parte alimentada pelo

reservatório superior ou hidropneumático.

Cada um dos sistemas apresenta vantagens e desvantagens, que devem ser analisadas pelo

projetista, conforme a realidade local em que esteja trabalhando.

Alimentador predial e ramal predial

Instalações Prediais de Água Fria

NBR 5626:1998. Instalação predial de água fria (ABNT, 1998).

Terminologia

• Água fria: água à temperatura dada pelas condições do ambiente;

• Água potável: água que atende ao padrão de potabilidade determinado pela Portaria nº 36

do Ministério da Saúde;

• Alimentador predial: tubulação que liga a fonte de abastecimento a um reservatório de água

de uso doméstico;

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• Aparelho sanitário: componente destinado ao uso da água ou ao recebimento de dejetos

líquidos e sólidos. Incluem-se nessa definição aparelhos como bacias sanitárias, lavatórios,

pias, lavadoras de roupa, lavadoras de prato, banheiras etc.;

• Barrilete: tubulação que se origina no reservatório e da qual derivam as colunas de

distribuição, quando o tipo de abastecimento é indireto. No caso de abastecimento direto, pode

ser considerado como a tubulação diretamente ligada ao ramal predial ou diretamente ligada à

fonte de abastecimento particular;

• Coluna de distribuição: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais;

• Diâmetro nominal (DN): número que serve para designar o diâmetro de uma tubulação e

que corresponde aos diâmetros definidos nas normas específicas de cada produto;

• Dispositivo de prevenção ao refluxo: componente, ou disposição construtiva, destinado a

impedir o refluxo de água em uma instalação predial de água fria, ou desta para a fonte de

abastecimento;

• Duto: espaço fechado projetado para acomodar tubulações de água e componentes em

geral, construído de tal forma que o acesso ao seu interior possa ser tanto ao longo de seu

comprimento como em pontos específicos. Inclui também o shaft que é normalmente

entendido como um duto vertical;

• Fonte de abastecimento: sistema destinado a fornecer água para a instalação predial de

água fria. Pode ser a rede pública da concessionária ou qualquer sistema particular de

fornecimento de água. No caso da rede pública, considera-se que a fonte de abastecimento é

a extremidade à jusante do ramal predial;

• Instalação elevatória: sistema destinado a elevar a pressão da água em uma instalação

predial de água fria, quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente,

para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório elevado no caso de

abastecimento do tipo indireto;

• Metal sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e

outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas e outros ambientes do gênero,

fabricados em liga de cobre. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta, misturadores,

válvulas de descarga, chuveiros e duchas, bicas de banheira;

• Nível de transbordamento: nível do plano horizontal que passa pela borda do reservatório,

aparelho sanitário ou outro componente. No caso de haver extravasor associado ao

componente, o nível é aquele do plano horizontal que passa pelo nível inferior do extravasor;

• Plástico sanitário: expressão usualmente empregada para designar peças de utilização e

outros componentes utilizados em banheiros, cozinhas e outros ambientes do gênero,

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fabricados em material plástico. Exemplos: torneiras, registros de pressão e gaveta,

misturadores, válvulas de descarga, chuveiros e duchas;

• Ponto de utilização da água: extremidade à jusante do sub-ramal a partir de onde a água

fria passa a ser considerada água servida. Qualquer parte da instalação predial de água fria, a

montante desta extremidade, deve preservar as características da água para o uso a que se

destina;

• Ramal: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais;

• Ramal predial: tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento de água e a

extremidade a montante do alimentador predial ou de rede predial de distribuição. O ponto

onde termina o ramal predial deve ser definido pela concessionária;

• Rede predial de distribuição: conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de

distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos, destinado a levar água aos

pontos de utilização;

• Refluxo de água: escoamento de água ou outros líquidos e substâncias, proveniente de

qualquer outra fonte, que não a fonte de abastecimento prevista, para o interior da tubulação

destinada a conduzir água desta fonte. Incluem-se, neste caso, a retrossifonagem, bem como

outros tipos de refluxo como, por exemplo, aquele que se estabelece através do mecanismo

de vasos comunicantes;

• Registro de fechamento: componente instalado na tubulação e destinado a interromper a

passagem da água. Deve ser utilizado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente

empregam-se registros de gaveta ou de esfera. Em ambos os casos, o registro deve

apresentar seção de passagem da água com área igual à da seção interna da tubulação onde

está instalado;

• Registro de utilização: componente instalado na tubulação e destinado a controlar a vazão

da água utilizada. Geralmente empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub

ramais;

• Retrossifonagem: refluxo de água usada, proveniente de um reservatório, aparelho sanitário

ou de qualquer outro recipiente, para o interior de uma tubulação, devido à sua pressão ser

inferior à atmosférica;

• Separação atmosférica: separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto de

utilização ou ponto de suprimento e o nível de transbordamento do reservatório, aparelho

sanitário ou outro componente associado ao ponto de utilização;

• Sub-ramal: tubulação que liga o ramal ao ponto de utilização;

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• Tubulação de extravasão: tubulação destinada a escoar o eventual excesso de água de

reservatórios onde foi superado o nível de transbordamento;

• Tubulação de limpeza: tubulação destinada ao esvaziamento do reservatório para permitir

sua limpeza e manutenção.

Instalações Prediais de Água Quente

O projeto e execução de Instalações Prediais de Água Quente tratam do aquecimento da água

e, para os fins domésticos, normalmente é realizado pelos seguintes sistemas:

Individual - O sistema de aquecimento é individual quando alimenta uma única peça de

utilização. Ex.: chuveiros e torneiras.

Central Privado - O sistema de aquecimento é central privado quando alimenta várias peças

de utilização de um único domicílio. Ex.: aquecedor de acumulação e reservatório de água

quente.

Central Coletivo - O sistema de aquecimento é central coletivo quando alimenta peças de

utilização de vários domicílios ou várias unidades. Ex.: prédio de apartamentos, hotéis,

hospitais, etc.

Exemplos de Conexões:

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Exemplos de Peças Sanitárias:

Sifão - Modelos:

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Cavalete para legação de água (verificar padrão de cada município):

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Barrilete e Caixa d´água:

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Número mínimo de aparelhos sanitários segundo o uso da edificação:

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Diâmetros mínimos dos sub-ramais:

Vazão mínima das peças de utilização:

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Apresentação do Projeto

O projeto de instalações prediais de água fria deve ser composto de plantas baixas de todos

os pavimentos (de um pavimento tipo no caso de sua existência), planta de cobertura, locação,

detalhes isométricos, barrilete, memorial descritivo e de cálculo.

Todas as pranchas devem possuir legenda.

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Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

Objetivo Geral

A instalação de esgoto doméstico tem a finalidade de coletar e afastar da edificação todos os

despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos, encaminhando-os para um destino

adequado.

Objetivos Específicos do Projeto

- Permitir rápido escoamento dos esgotos;

- Permitir fácil desobstrução das tubulações;

- Vedar a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das edificações;

- Impedir a poluição ambiental, principalmente dos mananciais de água.

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O despejo de esgoto sanitário poderá ser feito através das seguintes formas:

Direto

O esgoto é lançado diretamente do coletor predial ou coletor público quando a profundidade do

mesmo não exceder à do coletor público.

Indireto

O esgoto é recolhido em uma elevatória quando a profundidade do coletor predial exceder à

do coletor público e, em seguida, é recalcado para o mesmo.

Principais partes constituintes das Instalações Prediais de Esgoto Sanitário

RD – Ramal de Descarga: tubulação que recebe diretamente efluente de aparelho sanitário.

RE – Ramal de Esgoto: tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga.

CV – coluna de Ventilação: tubulação vertical que conduz os gases para a atmosfera.

TQ – Tubo de Queda: tubulação vertical que recebe efluente de subcoletores, ramais de

esgoto e ramis de descarga.

RV – Ramal de Ventilação: Tubulação que liga o esgoto primário à coluna de ventilação.

Desconector: dispositivo provido de fecho hídrico destinado a vedar a passagem de gases e

animais para o interior da edificação (elemento que desconecta o esgoto primário do esgoto

secundário).

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Esgoto Primário: é a parte da instalação à qual os gases e os animais têm acesso. É a parte

da instalação entre os desconectores e o coletor público, quando há coletor público.

Esgoto Secundário: é a parte da instalação à qual os gases e animais não Têm acesso. São

os aparelhos e a canalização que vem antes dos desconectores.

Simbologia:

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Conceitos para Projeto

Águas servidas: são águas que foram usadas para fins higiênicos e que não contêm dejetos.

Águas negras ou imundas: são as águas que contêm dejetos, portanto provenientes de

vasos sanitários.

Águas com gordura: são águas provenientes de pias de cozinha, pias de despejo, e que

contêm gorduras.

Apresentação do Projeto

O projeto de instalações prediais de esgoto sanitário deve ser composto de plantas baixas de

todos os pavimentos (de um pavimento tipo no caso de sua existência), locação, detalhes

construtivos, memorial descritivo e de cálculo.

Todas as pranchas devem possuir legenda.

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Legenda:

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Conversões:

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Instalações Prediais de Águas Pluviais

O esgotamento poderá ser direto ou indireto, da mesma forma que o feito para o esgoto

sanitário, para os coletores públicos de águas pluviais ou sarjetas dos logradouros.

Deverá ser projetado através do menor percurso e consequentemente ser feito no menor

tempo possível.

O esgotamento das águas pluviais deverá ser independente do de esgoto sanitário,

eliminando assim a possibilidade de penetração de gases ao interior das edificações.

Além das normas, as instalações prediais de águas pluviais são regidas também pelos

Códigos de Obras Municipais, que normalmente proíbem a queda livre das águas dos telhados

das edificações, bem como em terrenos vizinhos.

Esquema Geral das instalações Hidrossanitárias:

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Uso consciente da água

Escala do usuário:

- Consciência do fato;

- Reuso de água;

- Captação de águas pluviais;

- Uso de terminais eficazes (metais sanitários com controle de vazão, sensores de

presença, fechamento automático, etc.).

Equipamentos responsáveis pela filtragem final da água pluvial na Catedral da Igreja Universal, em Santos (SP).

Água: Sistemas de Aproveitamento e Reuso

Para ser viabilizado, o sistema de reutilização de água não potável em edificações deve

atender certas exigências como fornecer água previamente tratada para uso em irrigação de

jardins, lavagem de pisos, veículos e roupas, descargas em bacias sanitárias, refrigeração e

sistema de ar-condicionado.

Esses dados podem ser verificados conforme os graus de classificação das águas de reuso.

Dentre as águas que podem ser reaproveitadas a principal é a água cinza proveniente do uso

doméstico em edificações com exceção dos efluentes gerados pelas pias de cozinha e bacias

sanitárias - consideradas águas negras.

A água cinza é originada de efluentes de banheiras, chuveiros, lavatórios, máquinas de lavar

roupas em residências, entre outros.

Um sistema comumente utilizado é o aproveitamento de águas pluviais, além do reuso de

águas, sejam provenientes de drenagem, subterrâneas ou mesmo das concessionárias.

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Segundo dados do manual "Conservação e Reuso de Água em Edificações", a concessionária

de água pode fornecer uma água de reuso oriunda do tratamento do esgoto público da cidade

recomendada exclusivamente para fins específicos, não potáveis, em ambientes externos.

Dosadoras para desbacterização e tratamento químico da água de chuva.

Sites relacionados

ANA (Agência Nacional de Águas), www.ana.gov.br

CIRRA (Centro Internacional de Referência em Reuso de Água), www.uso.br/cirra

SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo),

www.sindusconsp.br

Leia Mais

Sistema de Reuso das Águas Cinzas.

Téchne nº 98 de maio de 2005 e Téchne nº 101 de agosto de 2005.

Conservação e Reuso da Água em Edificações.

Agência Nacional de Águas, Fiesp, Departamento de Meio Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável, SindusCon-SP, Comasp. São Paulo, 152 págs. (o livro está disponível para

download no site www.sindusconsp.com.br).

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Instalações Prediais de Gás

O GLP (Gás Liquefeito do Petróleo) é

obtido a partir da destilação de petróleo,

sendo formado basicamente pela mistura

de propano e butano, em proporções

variáveis.

O emprego do GLP nos domicílio é grande,

visto que em muitas cidades brasileiras

ainda não dispõe de gás combustível

canalizado nas ruas, sendo necessária a

instalação domiciliar com recipientes que

armazenam o GLP.

Recipientes para armazenagem do GLP =

bujões ou cilindros de aço com

características padronizadas por normas da

ABNT.

O Sistema de Gás deverá fazer parte do

Projeto de Prevenção e Auxílio ao

Combate a Incêndios.

Instalações Prediais de Gás

A instalação predial do GLP pode ser individual, onde cada domicílio possui seus recipientes

ou por distribuição central, com um medidor de consumo para cada domicílio.

Os bujões ou cilindros de gás devem ficar localizados em áreas externas, reservadas para

essa finalidade. Devem estar abrigados e ter ventilação permanente.

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Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios

A distribuição da água para combate a incêndios poderá ser feita através de reservatório

elevado, preferivelmente, ou por reservatório subterrâneo.

No caso do reservatório ser elevado, a adução será por gravidade e quando o reservatório for

subterrâneo, por recalque de acionamento automático.

As instalações de prevenção e auxílio ao combate a incêndios são regidas por Norma da

ABNT, por Decreto Municipal e por critérios do Grupamento de incêndios de cada localidade,

chamadas Instruções Técnicas (ver http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/).

Projeto de Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios

O projeto de Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios deve

determinar as medidas de segurança contra incêndio.

Para efeito de determinação dos níveis de exigências do sistema de segurança contra

incêndio, as edificações devem ser classificadas em função da ocupação, da localização

e da carga de fogo.

O projeto deve determinar o posicionamento e tipo de extintores, da sinalização de

emergência, contemplando placas informativas, iluminação de emergência, alarme sonoro e

visual, portas corta-fogo e sistema de hidrantes e sprinkler (chuveiros automáticos) caso seja

necessário.

O projeto de Instalações Prediais de Prevenção e Auxílio ao Combate a Incêndios deve ser

compatibilizado com os demais projetos de instalações prediais.

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Convenções:

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BIBLIOGRAFIA

BORGES, R. S. Manual de Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias e de Gás. Editora

Pini: 1992, 4ª Edição.

CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Livros Técnicos e Científicos Editora:

1995, 5ª Edição.

MACINTYRE, A.J. Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Ed. Guanabara, 1990.

BORGES, A. C. Práticas das pequenas construções. São Paulo: Editora Edgard Blücher,

1981, vol. 1 e 2.