memorial de paisagismo - julho 2010

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claudiadiamant ARQUITETURA DA PAISAGEM RUA DR. ALBERTO SEABRA, 773 TEL/FAX: 11 3023 1110 / 9114 2303 [email protected] www.claudiadiamant.com.br MEMORIAL DESCRITIVO DE PAISAGISMO HOSPITAL METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE Este documento tem como objetivo estabelecer condições para execução do projeto de paisagismo referente ao Hospital Metropolitano de Belo Horizonte, além de complementar as informações, especificações e conceitos adotados neste projeto. Para o desenvolvimento do projeto de paisagismo levou-se em consideração tanto a localização quanto o clima da região. Trata-se do clima tropical de Altitude que se caracteriza por temperaturas amenas - no verão as temperaturas raramente ultrapassam os 30°C e o inverno é relativamente frio; a amplitu de térmica anual não é muito elevada. Consideramos que o projeto de paisagismo não só se integra harmoniosamente com a arquitetura do empreendimento como também se caracteriza como um importante complemento para a criação de todo o conjunto, garantindo uma unidade estética entre o edifício e as áreas externas. O projeto desenvolvido atende aos requisitos do cliente e do bom funcionamento do hospital. A estrutura vegetal que define o projeto foi apresentada, codificada e quantificada nas pranchas do projeto executivo e seu plantio deverá ser executado seguindo as diretrizes abaixo: 1. LIMPEZA E PREPARO GERAL DO SOLO: Todo entulho e restos da obra civil deverão ser eliminados nas áreas de plantio; Tanto o mato quanto ervas daninhas (incluindo suas raízes) deverão ser eliminados; A terra existente deverá ser revolvida em toda área do plantio, eliminando os torrões; Todo o terreno deverá ser coberto com uma camada de 15 centímetros de terra própria para plantio. Essa terra deverá ser adubada e sua acidez corrigida, para isso deverá ser acrescentado por metro quadrado de terreno por cova de plantio de árvore: 100g de NPK 10.10.10 300g de Calcário dolomítico 300g de Siperfosfato simples ou Fosfato de Araxá 20L de húmus de minhoca Antes do plantio, o terreno deverá ser regularizado e nivelado segundo o projeto. 2. ABERTURA DE COVAS: 2.1 COVAS PARA ÁRVORES E PALMEIRAS: As covas deverão ter dimensões de 80 x 80 centímetros, com 80 centímetros de profundidade. O solo existente deverá ser retirado e substituído por terra de boa qualidade, própria para plantio e isenta de praga e ervas daninhas. Além disso, a essa terra deverá ser adicionado adubo orgânico nas seguintes proporções por m 3 de terra:

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MEMORIAL DESCRITIVO DE PAISAGISMO

HOSPITAL METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE Este documento tem como objetivo estabelecer condições para execução do projeto de paisagismo referente ao Hospital Metropolitano de Belo Horizonte, além de complementar as informações, especificações e conceitos adotados neste projeto. Para o desenvolvimento do projeto de paisagismo levou-se em consideração tanto a localização quanto o clima da região. Trata-se do clima tropical de Altitude que se caracteriza por temperaturas amenas - no verão as temperaturas raramente ultrapassam os 30°C e o inverno é relativamente frio; a amplitu de térmica anual não é muito elevada. Consideramos que o projeto de paisagismo não só se integra harmoniosamente com a arquitetura do empreendimento como também se caracteriza como um importante complemento para a criação de todo o conjunto, garantindo uma unidade estética entre o edifício e as áreas externas. O projeto desenvolvido atende aos requisitos do cliente e do bom funcionamento do hospital. A estrutura vegetal que define o projeto foi apresentada, codificada e quantificada nas pranchas do projeto executivo e seu plantio deverá ser executado seguindo as diretrizes abaixo: 1. LIMPEZA E PREPARO GERAL DO SOLO: Todo entulho e restos da obra civil deverão ser eliminados nas áreas de plantio; Tanto o mato quanto ervas daninhas (incluindo suas raízes) deverão ser eliminados; A terra existente deverá ser revolvida em toda área do plantio, eliminando os torrões; Todo o terreno deverá ser coberto com uma camada de 15 centímetros de terra própria para plantio. Essa terra deverá ser adubada e sua acidez corrigida, para isso deverá ser acrescentado por metro quadrado de terreno por cova de plantio de árvore: 100g de NPK 10.10.10 300g de Calcário dolomítico

300g de Siperfosfato simples ou Fosfato de Araxá 20L de húmus de minhoca Antes do plantio, o terreno deverá ser regularizado e nivelado segundo o projeto. 2. ABERTURA DE COVAS: 2.1 COVAS PARA ÁRVORES E PALMEIRAS: As covas deverão ter dimensões de 80 x 80 centímetros, com 80 centímetros de profundidade. O solo existente deverá ser retirado e substituído por terra de boa qualidade, própria para plantio e isenta de praga e ervas daninhas. Além disso, a essa terra deverá ser adicionado adubo orgânico nas seguintes proporções por m3 de terra:

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• 20 humus de minhoca • 01 vermiculita Observação: Após o plantio, árvores e palmeiras deverão ser tutoradas até que se estabilizem. O tutor pode ser feito com ripas de aproximadamente 2,5 x 5 centímetros. Ver detalhe abaixo:

2.2 COVAS PARA ARBUSTOS ALTOS: As covas deverão ter as dimensões de 40 x 40 centímetros, e 40 centímetros de profundidade. O solo existente deverá ser retirado e substituído por terra de superfície isenta de praga e ervas daninhas. Além disso, a essa terra deverá ser adicionado adubo orgânico nas seguintes proporções por cova: • 05 litros de humus 2.3 COVAS PARA MACIÇOS DE HERBACEAS (arbustos baixos): Nas áreas onde serão plantados os maciços de herbáceas, o solo existente deverá ser removido, numa profundidade de 15 centímetros, e substituído por terra de superfície isenta de pragas e ervas daninhas, usando as mesmas proporções de adubo orgânico por m3, indicadas no item anterior.

3. SISTEMA DE PLANTIO: Os trabalhos de plantio devem ocorrer na seguinte seqüência: 1.Preparar o solo com no mínimo 20 dias de antecedência; 2. Abrir covas para árvores e palmeiras; 3.Testar a drenagem natural, preenchendo as covas com água; 4.Plantar as árvores e palmeiras; 5.Tutoras árvores e palmeiras; 6. Plantar os arbustos; 7. Plantar gramados e forrações; 8.Regar abundantemente.

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As mudas deverão ser colocadas nas covas na posição vertical (raízes para baixo e copa/folhagem para cima) de tal modo que as raízes fiquem livres e que a base da muda fique no nível desejado. A terra vegetal deve ser cuidadosamente espalhada em torno das raízes para que o ar permaneça disseminado no solo após o preenchimento da cova. 4. PLANTIO DE GRAMADOS E FORRAGEIRAS: O solo local deverá ser previamente escarificado (manual ou mecanicamente) numa camada de 15 centímetros de profundidade. Este solo deverá ser recoberto por uma camada de no mínimo 5 centímetros de terra fértil. O terreno deverá ser regularizado e nivelado antes da colocação das placas de grama. As placas de grama devem ser perfeitamente justapostas, socadas e recobertas com terra de boa qualidade para um perfeito nivelamento, usando-se no mínimo 0,90m2 de grama por m2 de solo. O terreno ou floreira deverá ser abundantemente irrigado após o plantio. 5. PLANTIO SOBRE LAJE: No caso de jardim sobre laje os seguintes cuidados deverão ser tomados: Precedente à execução do plantio é a consulta aos projetos de hidráulica e elétrica de modo a evitar toda e qualquer interferência. A área destinada ao plantio deverá estar limpa e totalmente desobstruída de entulhos, o que deverá ser feito pela empresa e/ou construtora responsável pelas obras civis no local. Observar a existência de camada de drenagem especificada em projeto (manta de geotêxtil - bidim - sobre cinasita em toda a área a receber terra). Caso essa camada não exista, providenciar com engenheiro responsável pela obra antes da colocação da terra; A terra colocada deverá ser escura e de boa qualidade, misturada com 20 litros de esterco de curral curtido e 20 litros de vermiculita para cada m3 de terra; A terra adicionada deverá ser regularizada e nivelada antes do plantio observando a presença de taludes, morrotes, dunas ou outras variações descritas em projeto. 6. PLANTIO DE VASOS: O fundo de cada vaso deverá ser coberto por uma camada de aproximadamente 5 centímetros de drenagem (brita, argila expandida ou cascalho). Uma camada de terra boa, própria para plantio, deve ser aplicada sobre a drenagem. O torrão deve vir logo acima da primeira camada de terra, e as laterais do torrão devem ser preenchidas com terra até completar todo o vaso. O topo do torrão deve ficar cerca de 2 centímetros mais baixo que a borda do vaso. Depois de plantada a espécie vegetal principal, mudas de forração podem ser plantadas ao redor. Caso contrário, poderão ser usados como forração: pedrisco, seixo, casca de árvore, entre outros. Após o plantio, todo vaso deve ser regado abundantemente. 7. FORNECIMENTO DE MUDAS: A empresa contratada para executar os serviços de implantação dos jardins deverá seguir as tabelas de quantidades constantes do projeto, respeitando o porte e o distanciamento de plantio nela sugeridos.

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Além de fornecer mudas em perfeitas condições fitossanitárias, essa empresa deverá adotar cuidados especiais ao executar as obras, de modo a garantir não só a integridade do projeto quanto o bom desenvolvimento de todas as espécies vegetais. Esses cuidados se referem ao preparo do solo, a qualidade do solo a ser introduzido, qualidades das mudas e manuseio das mesmas. As mudas deverão ser selecionadas de acordo com os seguintes critérios: Árvores - com porte e copa simétrica e uniforme. As espécies nativas deverão ser de procedência de viveiros; Palmeiras - espécies com folhagem simétrica e altura dentro dos parâmetros especificados. As alturas especificadas na tabela de quantificação são de tronco, não incluindo folhagem e palmito. Arbustos: Deverão apresentar uniformidade e boa qualidade fitossanitária, devendo ser isentas de enfermidades causadas por pragas e doenças, assim como estarem em bom estado nutricional. Também é recomendado que possuam torrão proporcional ao seu porte e estejam bem enraizadas. Forrações: Devem ser uniformes, em bom estado nutricional e ótima qualidade fitossanitária, além de estarem bem enraizadas. 8. PÓS PLANTIO: Após o plantio, todo o jardim deve ser abundantemente regado. A rega, apesar de imediata, não deve ser feita nas horas de maior insolação e sim nas primeiras horas da manhã e ao cair da tarde. Vasos também devem ser regados logo após o plantio e caso esses sejam locados no interior do prédio poderão ser regados em qualquer horário. Durante os primeiros 60 dias após o final do plantio deve ser fazer: Limpeza de pragas e substituição das espécies mortas e doentes; Desinfecção fitossanitária; Adubação de cobertura com adubo químico (50gr/m2 de NPK 10-10-10) e orgânico (50gr/m2 de torta de mamona). 9. MANUTENÇÃO E ADUBAÇÃO: Para que o projeto de paisagismo possa atingir sua forma plena, sem riscos de descaracterização, é preciso acompanhar cada etapa de seu desenvolvimento, suprindo as plantas em todas as suas necessidades básicas. A manutenção de um jardim consiste nas seguintes operações: Irrigações iniciais diárias e abundantes (durante o primeiro mês), sempre nos períodos do dia de menor insolação (horários mais frescos do dia). Irrigar até atingir uma profundidade de 20cm, molhando inclusive as folhas. Não usar jato forte de água diretamente nas plantas, utilizar bico de aspersor. O solo deverá manter-se úmido durante todo o dia, evitando-se que haja acúmulo de água, o que pode ser extremamente prejudicial pra as plantas, causando maior incidência de doenças. Coordenar os turnos de rega junto à empresa responsável pela irrigação.

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Realizar o manejo e o controle de plantas invasoras, pragas e doenças de acordo com a necessidade. Essas práticas apresentam demandas diferenciadas ao longo do ano de acordo com cada espécie. Por isso, a visita de equipe de jardineiros é recomendada quinzenalmente. Realizar podas, retirada de galhos secos e mortos que possam comprometer o desenvolvimento e a estética das plantas. Corte de grama: deve ser repetido aproximadamente 8 vezes ao ano, ou sempre que o gramado atingir altura de 5cm. Árvores: não pintar o caule com cal e não podar (exceto podas de limpeza ou formação). Afofamento da terra (escarificação): iniciar 2 meses após o termino do plantio, uma vez ao mês. Realizar adubações periódicas específicas para cada tipo de vegetação, garantindo assim o ótimo estado nutricional das plantas. Deve ser feita no inicio do verão (época de maior crescimento vegetativo) e inicio da primavera e quando achar necessário. Recomendamos apenas adubação com húmus de minhoca ou esterco curtido, não usar adubos químicos para árvores e arbustos adubar na projeção da copa conforme esquema abaixo.

10. DRENAGEM: Seguir projeto hidrosanitário específico. 11. IRRIGAÇÃO: A irrigação será feita manualmente através de pontos de torneiras locados no projeto de paisagismo.

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Indicamos também o uso de sistema semi-automatizado por aspersão de forma a proporcionar o uso do recurso “água” de maneira eficiente e econômica. 12. ILUMINAÇÃO: O projeto de paisagismo contém locação de pontos de iluminação e sugere os tipos de luminárias a serem usadas. Para detalhes técnicos de instalações, ver projeto elétrico específico. 13. TABELAS DAS ESPÉCIES VEGETAIS:

13.1 Tabela de vegetação referente ao térreo:

Cód. Nome popular Nome científico Porte Dim.

copa Cor flor

Dim. cova

Espaç.

Quant.

ABE Abélia Abelia x grandiflora 0.50m 0.70m Branca 0.40m2 0,50m 425 md ACA Acácia rosa Robinia hispida 3.50m 4.50m Rosa 0.80m2 3,50m 16 md AME Amendoim rasteiro Arachis repens 0.10m -- Amarela -- 0,10m 2.632 cx ANI Anil de gramdo Indigofera campestris 0.10m -- Rosa -- 0,10m 655 cx AXO Grama São Carlos Axonopus compressus -- -- -- -- -- 314 m2 BAU Bauhínia branca Bauhinia variegata alba 3.00m 5.00m Branca 0.80m2 2,00m 09 md ESP Escumilha africana Largestroemia speciosa 3.00m 5.00m Roxa 0.80m2 2,00m 34 md SEL Palmeira Seafórtia Seafortia elegans 3.50m 4.50m -- 0.80m2 2,00m 11 md PEL Palmeira solitária Ptychosperma elegans 3.50m 4.50m -- 0.80m2 3,0m 19 md IPE Ipê rosa Tabebuia avellanadae 3.50m 7.00m Rosa 0.80m2 5,0m 37 md IPEB Ipê branco Tabebuia róseo-alba 3.50m 7.00m Branca 0.80m2 5,00m 33 md IRI Íris Neomarica caerulea 0.60m 0.70m Azul 0.40m2 0,40m 415 tc PAF Pau ferro Caesalpinia ferrea 3.50m 7.00m Amarela 0.80m2 7,0m 07 md ARO Aroeira Schinus molle 3.00m 5.00m Amarela 0.80m2 3,50m 17 md MOR Moréia branca Dietes iridioides 0.50m 0.60m Branca 0.40m2 0,40m 1.670 tc OIT Oiti Licania tomentosa 3.50m 7.00m Branca 0.80m2 7,00m 08 md VIB Viburno Viburnum suspensum 0.50m 0.70m Branca 0.40m2 0,40m 162 md JAC Jacarandá caviuna Dalbergia nigra 3.00 m 4.50m Roxa 0.80m2 7,00m 15 md Legenda: Md = muda Cx = caixa Tc = touceira M2 = metros quadradosed Observação: As quantidades de terra, húmus, brita ou cinasita e outros insumos só poderão ser calculadas após o termino da obra civil.

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13.2 Tabela de vegetação referente ao pilotis:

Cód. Nome popular Nome científico Porte Dim. copa

Cor flor

Dim. cova

Esp. Quant.

ABE Abélia Abelia x grandiflora 1.00m 0.80m Branca 0.40m2 0,40m 1554 md AME Amendoim rasteiro Arachis repens 0.10m -- Amar -- 0,20m 800 cx FOR Fórmio verde Phormium tenax 1.00m 0.80m -- 0.40m2 0,50m 560 tc GUA Guaimbê Philodendron undulatum 0.50m 1.50m -- 0.40m2 0,50m 520 md IRI Íris Neomarica caerulea 0.60m 0.70m Azul 0.40m2 0,40m 190 tc JAB Jabuticabeira Myrciaria cauliflora 2.20m 5.00m Branca 0.80m2 -- 16 md LIR Liriópis varigeata Ophiopogon jaburan 0.30m 0.50m -- -- 0,20m 192 cx MOR Moréia branca Dietes iridioides 0.50m 0.60m Branca 0.40m2 0,40m 440 tc PAL Palm. rabo de

raposa Wodyetia bifurcata 0.70m 3.00m -- 0.80m2 -- 26 md

RES Resedá branco Largestroemia indica 2.20m 4.00m Branca 0.80m2 5,00m 17 md VIB Viburno Viburnum suspensum 0.50m 0.70m Branca 0.40m2 0,40m 340 md

Legenda: Md = muda Cx = caixa Tc = touceira

13.2 Tabela de insumos referente ao pilotis: Código Quantidade Unidade Especificação CS 345 Sacos Casca de árvore – forração de canteiros e jardineiras CN 1290 Sacos Cinasita (drenagem) F6 1290 Metros cúbicos Terra adubada

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ESPECIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES VEGETAIS: ABE – Abelia x grandiflora

Nome popular: Abélia Família: Caprifoliceae Origem: China Tipo: Arbusto médio Cultivo: Devem ser cultivadas a pleno sol e em solo fértil e com regas regulares. Pode ser cultivada em todo o país, tolerando o frio e o calor. Multiplicação: Multiplica-se por estacas.

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ACA – Robinia híspida

Nome popular: Acácia rosa Família: Fabaceae Origem: América setentrional Tipo: Arbusto alto / arvoreta Cultivo: Se adaptam a qualquer tipo de solo desde que não esteja encharcado. Deve ser cultivada à meia sombra ou pleno sol. Multiplicação: Multiplica-se por sementes (plantadas no outono) ou por estacas.

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AME – Arachis repens

Nome popular: Amendoim rasteiro ou grama amendoim Família: Fabaceae Origem: Brasil Tipo: Forração Cultivo: Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e preferencialmente enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera secas , mas não é tolerante à geada. Multiplicação: Multiplica-se por divisão dos estolões enraizados e pelas sementes formadas embaixo da terra.

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ANI – Indigofera campestris

Nome popular: Anil de gramado Família: Papilioniaceae Origem: Brasil Tipo: Forração Cultivo: Cultivada a pleno sol em solos ricos em matéria orgânica, permeáveis e bem irrigados. Multiplicação: Multiplica-se por sementes (plantadas no outono).

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BAU – Bauhinia variegata var. alba

Nome popular: Pata de vaca Família: Leguminosae Origem: Índia e China Tipo: Árvore de médio porte (de 4 à 10 metros de altura) Cultivo: Cultivadas a pleno sol, isoladas ou em grupo. Devem ser adubados pelo menos uma vez ao ano. Multiplicação: Multiplica-se por sementes preferencialmente em outubro, novembro e dezembro.

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ESP – Largestroemia speciosa

Nome popular: Escumilha africana Família: Lythraceae Origem: Índia Tipo: Árvore de médio porte (cerca de 10 metros de altura) Cultivo: Árvore caduca, de rápido crescimento, cultivada a plano sol. Se adapta bem aos climas tropical de altitude, subtropical, tropical e tropical úmido. Multiplicação: Multiplica-se por sementes ou brotações especialmente no verão.

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SEL – Seafortia elegans Sinônimo: Archontophoenix cunninghamii

Nome popular: Palmeira seafórtia Família: Palmae Origem: Austrália Tipo: Palmeira com altura de 8 à 10 metros Cultivo: Cultivada a pleno sol. Requer muito cuidado no transplante, principalmente com o torrão. Pode ser plantada isoladamente ou em grupos, ou ainda em fileiras. Multiplicação: Multiplica-se por sementes e tem crescimento moderado

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PEL – Ptychosperma elegans

Nome popular: Palmeira ssolitária Família: Arecaceae Origem: Nordeste da Austrália Tipo: Palmeira com altura de até 7 metros Cultivo: Palmeira de crescimento rápido, cultivada a pleno sol. Requer muito cuidado no transplante, principalmente com o torrão. Pode ser plantada isoladamente ou em grupos, ou ainda em fileiras. Multiplicação: Multiplica-se por sementes e tem crescimento moderado

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IPE – Tabebuia avellanedae

Nome popular: Ipê rosa Família: Bignoniaceae Origem: Brasil (regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste) Tipo: Árvore de grande porte, com 20 à 30 metros de altura Cultivo: Cultivada a pleno sol ou meia sombra. Sensível à geadas. Floresce significativamente no outono e inverno. Multiplicação: Multiplica-se facilmente por sementes na primavera, tem crescimento rápido.

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IPEB – Tabebuia roseo-alba

Nome popular: Ipê branco Família: Bignoniaceae Origem: Brasil Tipo: Árvore de grande porte, com até 20 metros de altura Cultivo: Cultivada a pleno sol. Floresce principalmente durantes os meses de agosto à outubro, com a planta totalmente despida de folhas. Multiplicação: Multiplica-se por sementes É aconselhável colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida, deixá-los ao sol para completarem a abertura e liberação das sementes

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IRI – Neomarica caerulea

Nome popular: Íris ou Falso-iris Família: Iridaceae Origem: Brasil Tipo: Arbusto baixo Cultivo: Deve ser plantada a pleno sol ou meia sombra, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica. Exige regas regulares. É uma planta apropriada para canteiros com baixa manutenção, exigindo poucas adubações periódicas. Pode ser cultivada em conjuntos ou com outras plantas. A floração pode se extender durante o ano todo, mas é mais abundante na primavera e no verão. Multiplicação: Multiplica-se por divisão de touceiras.

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PAF – Caesalpinia ferrea

Nome popular: Pau ferro Família: Leguminosae-Caesalpimoidae Origem: Mata Atlântica (Brasil) Tipo: Árvore de grande porte, com até 30 metros de altura Cultivo: Deve ser cultivada a sol pleno, em solo fértil, bem drenado, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano após o plantio. A floração é muitas vezes inexpressiva. É uma árvore indicada para recomposição de áreas degradadas. Multiplicação: Multiplica-se por sementes, que devem ser plantadas logo após a colheita em canteiro semi-sombreado.

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ARO – Schinus molle

Nome popular: Aroeira ou aroeirinha Família: Anacardiaceae Origem: América latina, principalmente Peru e Chile Tipo: Árvore de pequeno porte, com 4 a 8 metros de altura. Cultivo: Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia sombra. Adapta-se com facilidade em terrenos pobres e secos. Resiste bem a geadas e à secas. Floresce abundantemente entre agosto e novembro. Multiplicação: Multiplica-se por sementes principalmente na primavera.

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MOR – Dietes iridioides

Nome popular: Moréia branca Família: Iridaceae Origem: África do Sul Tipo: Arbusto baixo ou forração Cultivo: Cultivada a pleno sol ou meia sombra. Floresce mais a meia sombra. Deve ser plantada em solo bem drenado. Multiplicação: Multiplica-se por divisão de touceiras (rizomas) durante o ano todo.

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OIT – Licania tomentosa

Nome popular: Oiti Família: Chrysobalanaceae Origem: Restinga do Nordeste do Brasil Tipo: Árvore de médio porte podendo atingir de 8 a 15 metros de altura. Cultivo: Pode ser cultivada em quase todo o Brasil. Espécie muito rústica e bastante resistente à poluição. Floresce de junho a agosto, mas com floração não muito expressiva. Muito usada na arborização urbana. Multiplicação: Propaga-se por sementes.

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VIB – Viburnum suspensum

Nome popular: Viburno Família: Caprifoliaceae Origem: Japão e Europa. Tipo: Arbusto lenhos que pode ser atingir a altura de 3 metros. Pode ser podado e controlado. Cultivo: Cultivado a pleno sol ou meia sombra, em solos férteis (ricos em matéria orgânica), unidos e bem drenados. A adubação deverá ser efetuada duas vezes por ano, antes da floração da primavera e outra quando a planta entrar em estado mais vegetativo. Multiplicação: Multiplica-se por sementes ou por estacas durante o ano todo.

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JAC – Dalbergia nigra

Nome popular: Jacarandá caviuna Família: Leguminosae Origem: Brasil, da Bahia ao Rio de Janeiro. Tipo: Árvore de grande porte, atingindo de 15 a 25 metros de altura. Cultivo: Árvore decidua, cultivada a pleno sol. Floresce de setembro a novembro. Multiplicação: Multiplica-se por sementes que devem ser semeadas logo que colhidas em canteiro argiloso.

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FOR – Phormium tenax

Nome popular: Fórmio Família: Hemerocalidaceae Origem: Nova Zelândia Tipo: Arbusto alto. Pode atingir 3 metros de altura Cultivo: Deve ser cultivado a pleno sol ou meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e com regas regulares. Pode ser plantado em terrenos úmidos, como planta palustre, próximo a lagos e espelhos d'água, assim como no litoral. Tolerante a uma ampla faixa climática, desde o clima temperado até o tropical. Multiplicação: Multiplica-se por divisão de touceiras (rizomas) ou por sementes.

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GUA – Philodendron undulatum

Nome popular: Guaimbê Família: Araceae Origem: Brasil e Paraguai Tipo: Arbusto alto. Pode atingir 3 metros de altura Cultivo: Pode ser cultivado em pleno sol ou à meia-sombra. Suporta geadas fracas. Requer espaço amplo para desenvolvimento. Multiplicação: Multiplica-se por sementes ou divisão de brotos

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JAB – Myrciaria cauliflora

Nome popular: Jabuticabeira Família: Myrtaceae Origem: Brasil (Mata Atlântica) Tipo: Árvore frutífera Cultivo: Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos férteis, profundos e ricos em matéria orgânica. As mudas devem ser plantadas em covas bem preparadas, caladas e adicionadas de esterco curtido, torta de mamona, farinha de ossos e húmus de minhoca. É muito exigente em água, devendo ser irrigada regularmente, com especial atenção durante a floração e frutificação. É pouco tolerante às secas ou geadas Multiplicação: Multiplica-se por sementes ou enxertia.

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LIR – Ophiopogon jaburan

Nome popular: Liriópis variegata Família: Liliaceae Origem: China e Japão Tipo: Forração Cultivo: Cultivada a pleno sol ou meia sombra. Requer regas freqüentes e solo fértil. Multiplicação: Multiplica-se por divisão de touceira o ano todo.

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PAL – Wodyetia bifurcata

Nome popular: Palmeira rabo de raposa Família: Arecaceae Origem: Austrália Tipo: Palmeira de altura média – 8 à 12 metros Cultivo: Cultivada a pleno sol e meia sombra. Prefere solos um pouco ácidos. Suporta frio desde que por períodos curtos. Se adapta melhor em climas tropicais e sub-tropicais amenos. Por tolerar maresia pode ser plantada no litoral. Multiplicação: Multiplica-se por sementes

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RES - Lagestroemia indica

Nome popular: Resedá Família: Lythraceae Origem: China, Coréia e Índia Tipo: Árvore de pequeno porte. Chega à 6 metros de altura. Cultivo: Devem ser cultivadas sob sol pleno em solo fértil, com boa drenagem, enriquecido com matéria orgânica e regada a intervalos regulares. Apesar de bastante rústica, é interessante realizar podas de limpeza, removendo ramos emaranhados e doentes, além das flores murchas. Resistente à poluição urbana. Multiplicação: Multiplica-se por estacas e sementes.

Eng. Agrônoma responsável

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Marina Domingues

CREA 189440/D