melnick magazine 3

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Ano 01 • Número 03 • Maio a Agosto de 2007 Tá frio aqui fora Mais: Paisagismo • Tecnologia • Estética • Leitura• Vinhos • Viagem • Veículos • Gastronomia Conheça o que existe de melhor para aquecer toda sua casa neste inverno. E curta a estação com tudo que ela tem de bom. Melnick, 15 anos de qualidade e sucesso.

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Tá frio aqui fora – Conheça o que existe de melhor para aquecer toda sua casa neste inverno. E curta a estação com tudo que ela tem de bom.

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A n o 0 1 • N ú m e r o 0 3 • M a i o a A g o s t o d e 2 0 0 7

Tá frio aqui fora

Mais: Paisagismo • Tecnologia • Estética • Leitura• Vinhos • Viagem • Veículos • Gastronomia

Conheça o que existe de melhor para aquecer toda sua casa neste inverno. E curta a estação com tudo que ela tem de bom.

Melnick, 15 anos de qualidade e sucesso.

í n d i c e

O aconchegante calorzinho do inverno

Neste inverno,

o frio fica do

lado de fora.

e x p e d i e n t e

Edição, reportagem, revisãocomercialização e diagramaçãoInterna Projetos Editoriais(51) 3019-5643www.interna.com.brJornalista responsável:Marco Antônio SchusterMTb 4.116/RS

Projeto gráficoParla Comunicação

e d i t o r i a l

A Melnick Magazine chega para espantar o frio do inverno. Nesta edição, muitas dicas de como aque-cer a sua casa para curtir com mais conforto a tão charmosa estação das baixas temperaturas. E quer coisa melhor do que ler uma boa revista no conforto de um sofá, com uma taça de vinho e uma lareira aconchegante? Para ajudar trazemos, também, os sempre bem apreciados vinhos franceses, com todas as características das encantadoras regiões vitícolas da França.

Já para os que adoram sentir o vento gelado no ros-to, muita neve nas estações de esqui do Chile e da Argentina são a dica de viagem que apresentamos. Tanto para os esquiadores destemidos como para os iniciantes, o que vale é se divertir e vivenciar o que o inverno traz de mais bonito: a neve! E depois de aproveitar as férias, reunir os amigos para mostrar as fotos vai ganhar um sabor especial com a sopa creme de mandioquinha. Aquece e nutre o corpo e a alma!

Completando esse cardápio, segurança, tecnologia e estética, bem como uma matéria sobre paixão. Não, não estamos falando de romance, mas sim da pai-xão que une as mulheres e seus sapatos e bolsas. Para finalizar, um pouco da história da Melnick em seus 15 anos de vida e as novidades em lançamentos. Mais uma vez, esperamos que apreciem cada pági-na. Enviem sugestões e críticas através do e-mail [email protected].

Boa leitura!

Juliano Melnick

CoordenaçãoAndréia CardosoAndreine BusnelloJuliano Melnick

ImpressãoGráfica Pallotti3.000 exemplares

FotosPortfólio Fotografia e arquivo

R. Engenheiro Veríssimo de Matos, 255Fone 3388 1818 - www.melnick.com.br

A Melnick Magazine é uma publicação da Interna Projetos Editoriais, sob licença da Melnick Construções. As opiniões, entrevistas, artigos e colunas assinadas são de inteira responsabilidade dos autores. É vedada a reprodução total ou parcial do conteúdo sem prévia autorização e sem citação da fonte.

Conforto e boa leitura

Os irredutíveis gauleses e seus vinhos A França mantém a tradição vinícola.32

Novidades MelnickAniversário de 15 anos, entrega do KnorrVille e lançamentos.36

Esqui, o charme da nevePor Beto Conte

Disputa de gigantesPor Diogo Horn

Casa Cor São Paulo 2007 Por Roseli Melnick

Sopa Cremede Mandioquinha Por Mauro de Souza

Bolsas e sapatos:paixões femininas Esses acessórios pedem atenção

e cuidados especiais.

28

c o l u n a s

Todos os controles numa mão Ligue qualquer equipamento apenas com um aparelho.

Celulite, essa inimiga tão próximaOs novos métodos de tratamento.

Irvin Yalom, psicanalista e escritorVersátil, ele escreve romances e livros técnicos.

A prevenção contra incêndiosNovidades na segurança de prédios.18

14

12

10

Pequenos jardins de nossas casas A arte de respeitar a natureza em espaços pequenos. 6

ClienteO craque Fernandão decide morar em Porto Alegre. 5

8

20

O cliente visitado na terceira edição de nossa

revista é o casal Fernanda e Fernando Cos-

ta. Os dois são de Goiânia, estão em Porto

Alegre há três anos e, desde o ano passado,

moram no Château Breton, da Melnick.

Fernando é o Fernandão do Internacional,

pai dos gêmeos Enzo e Eloá, que têm quatro

anos de idade. Quando decidiu fixar residên-

cia em Porto Alegre, ele passou a procurar

“um apartamento grande e em local alto”. A

busca foi feita basicamente na Internet: “Me

encantei por esse apartamento”, conta Fer-

nandão. E Fernanda completa: “Quando vie-

mos ver, o Fernando sabia até a metragem de

cada peça”. A qualidade da construção e o

tratamento na negociação conquistaram de-

finitivamente o casal. Ela acrescenta: “Gos-

tamos muito da possibilidade de personalizar

o imóvel”.

Como será a residência definitiva, a deco-

ração é feita cuidadosamente. “Fizemos o

básico”, diz Fernanda, “para ter confor-

to”. O primeiro espaço a receber atenção foi

a sala de entrada, a “churrasqueira” como

ele diz, com um balcão de madeira em estilo

rústico, o que remete à infância na fazenda

do pai em Goiânia. Lá, andava muito a ca-

valo, paixão que mantém até hoje. Por isso,

pretende comprar uma fazenda no futuro.

Mas não é a profissão de fazendeiro que pre-

tende abraçar daqui alguns anos: “Acho que

vou continuar envolvido em futebol, como

treinador, manager, não sei ainda”.

Na área de lazer, Fernandão providenciou

uma mesa de bilhar e um spa, onde sempre

aproveita, após os jogos, para relaxar. Certa-

mente, ali vai estar o kit de banho relaxante

oferecido pela Empório Body Store e a Mel-

nick Magazine.

Às vezes, o lazer do casal é ouvir Fernandão

tocar músicas sertanejas ao violão, que co-

meçou a praticar no ano passado. Seu reper-

tório predileto é a música sertaneja. Outro

lazer é jantar fora, um costume adquirido na

França, onde morou dois anos e meio.

Mas não pense que a atividade física dele se

resume ao futebol. Ele gosta de muitos espor-

tes, como vôlei — e quase foi um profissional

— e tênis, que joga com o seu procurador, o

ex-goleiro Taffarel: “Escreve aí que eu sem-

pre ganho dele”, brinca o capitão colorado.

“Me encantei por esse

apartamento”, conta

Fernandão. E Fernanda

completa: “Quando

viemos ver, o Fernando

sabia até a metragem

de cada peça”.

c l i e n t e

Shopping Iguatemi - loja 2104Fone: (51) 3338-4413

www.emporiobodystore.com.br

5

pa i s a g i s m o

Dançar tango sobre um tijolo. Essa frase exa-

gerada é uma brincadeira para ilustrar como

deve se desempenhar um bom dançarino.

Mais ou menos assim são os arquitetos esca-

lados para fazer jardins em espaços pequenos

ou fechados.

Eles precisam transformar uma área pequena

em local diferenciado, que transmita a sensa-

ção de tranqüilidade, ar bom e beleza natural.

É difícil? É. Mas a arquiteta e urbanista Eve-

lise Tellini Vontobel assegura: “Tanto áreas

de grandes dimensões como pequenas saca-

das são passíveis de serem transformadas em

oásis”.

Desde que se conheça bem o tema, afinal,

para fazer paisagismo em pequenas áreas

é necessário conhecer detalhadamente as

propriedades físicas e químicas das plantas,

saber suas reações de acordo com clima e

solo. Como diz Evelise, “se o espaço for fe-

chado, a umidade será maior e as plantas te-

rão maior facilidade em desenvolver fungos

e doenças”.

Ela e a mãe, Maria Angélica Tellini, traba-

lham juntas há 20 anos. Antes disso, Maria

Angélica, que é engenheira agrônoma, duran-

te 11 anos administrou o Parque Moinhos de

Vento em Porto Alegre. A experiência per-

mite-lhe fazer algumas constatações: “Belos

jardins significam mais do que satisfação

estética”. Significam valorização do empre-

endimento, satisfação dos freqüentadores ao

fazerem suas pausas revigorantes depois de

horas de correrias por ruas e prédios pesados

de asfalto, cimento e vidro.

“Podemos criar espaços com spas, ofurôs

ou simplesmente um deck com vegetação”

— afirma Evelise. “Isso já traz aos morado-

res a idéia de espaço verde perto do aparta-

mento”.

Mas o cuidado não se restringe ao momento

de criar um jardim, completa Maria Angéli-

ca: “Temos que facilitar aos proprietários os

cuidados que devem ser dispensados à ma-

nutenção”. Se o ambiente for úmido, elas re-

comendam o uso de vegetação própria para

interiores, mais resistente à falta de sol e ao

excesso de umidade. Porém, completa Eve-

lise, “quando a sacada permanece aberta,

dependendo da incidência de sol podemos

ter trepadeiras, flores, bebedor de pássaros,

enfim, a natureza realmente pode entrar no

apartamento de forma significativa”.

Pequenos jardinsde nossas casas

“Tanto áreas de grandes dimensões

como pequenas sacadas são passíveis de serem

transformadas em oásis.”

6

Evelise e Maria Angélica e um terraço de sua

“autoria”.

d i a - a - d i a

Bolsas e sapatos: paixões femininas

“Não se pode colocar a

bolsa apressadamente

e num espaço que a

alça amasse.”

Alguns homens já entendem a paixão das

mulheres por bolsas e sapatos. Descobriram

que não é um capricho fútil, mas uma útil

preocupação com elegância, praticidade e

modernidade.

Mas essa paixão arrebatadora exige cuida-

dos como todas as paixões. Nada de guardar

um sapato no armário logo após o uso. Me-

lhor deixá-lo descansar um pouco em local

arejado. E guarde em locais bem ventilados.

Foi o que a médica Ana Cristina Teixeira fez.

Quando comprou um apartamento na Rua

Comendador Rheingantz, dedicou atenção

especial ao closet. “Bolsas e calçados ocu-

pam mais espaço que roupas e precisam de

atenção”. Por isso, buscou auxílio com espe-

cialistas indicados por lojas e empresas que

vendem móveis. Isabel Cristina Rey, uma

das pioneiras na área em Porto Alegre, foi a

consultora: “Faço consultoria doméstica, de-

coração e organização”, diz Isabel, “e minha

preocupação é fazer coisas que funcionem,

que não dificultem”. Assim o closet de Ana

Cristina tem prateleiras de alturas diferentes,

para acomodar calçados e bolsas, incluindo as

alças: “Não se pode colocar a bolsa apressa-

damente e num espaço que a alça amasse”.

Em Santa Maria, onde morou antes de se

mudar para Porto Alegre, aprendeu a lidar

com a umidade, que prejudica muito o cou-

ro e deve ser evitada. Ela revela uma dica:

“Comprava nos supermercados uns potes que

retiram umidade do ar. Toda semana tinha

que trocar, pois estavam cheios de água”. Por

isso, exigiu um closet bem ventilado durante

a construção. 8

Ana Cristina também criou maneiras de pre-

servação usando essência de perfume. Coloca

um pouco da essência num sachê, que fica

pendurado numa linha fina dentro do calçado:

“Mas o sachê não pode ficar molhado”, alerta,

“basta ter o aroma do perfume”. O resultado

é um calçado com odor agradável. Para lim-

par um sapato, use pano seco. Se ele molhar

com a chuva, deixe-o secar em local arejado

e na sombra.

Bolsas de couro exigem o mesmo cuidado,

mas nelas Ana não coloca perfumes. Fabri-

cantes recomendam guardar bolsas dentro de

embalagens de TNT, nas quais normalmente

são vendidas. Isso evita o ressecamento e a

perda da cor original. Elas também não de-

vem ser guardadas úmidas ou molhadas.

Mas um closet também precisa ser prático.

“Conheço pessoas que têm calçados guardados

em diferentes locais. Às vezes, não lembram de

todos”, diz. Por isso, criou um espaço para to-

das suas peças de couro: “A gente sabe mais

ou menos quantas bolsas e calçados vai ter,

porque assim que vai comprando umas, vai-se

desfazendo de outras”.

Além de colocar todos num mesmo local, Ana

pensou na disposição. Todos estão virados de

frente, como são expostos nas lojas. “Assim, a

gente vê logo todas as peças que tem, quais se

pode utilizar com a roupa e não se demora na

decisão”, afirma.

E o que é melhor, trajando calçados e bolsas

bem cuidados. É uma paixão que exige cuida-

dos, mas traz recompensas.

Sachês com essência de perfume deixam os calçados

com odor agradável.

t e c n o l o g i a

LCD Touchscreen color de 3,8”

Distância operacional: 10m

Programação personalizada

Macros: até 250 passos

Onde comprar: Áudio e Vídeo

O controle remoto facilitou a nossa vida. Gra-

ças a ele, é fácil zapear na televisão, trocar

a temperatura do ar condicionado, ligar o

equipamento de som e até fechar cortinas da

sala ou mudar a intensidade da iluminação.

É uma tranqüilidade fazer tudo isso sem pre-

cisar andar correndo de um lado para outro.

O inconveniente é que ficamos com muitos

desses aparelhinhos nas mãos, o que às vezes

atrapalha.

Mas também esse incômodo está com seus

dias contados. Já existem no mercado mode-

los de controle remoto capazes de comandar

diferentes equipamentos eletrônicos da casa.

Sofisticados e altamente eficientes, propor-

cionam uma “automação residencial, pois

pode-se personalizar programações”, diz

Pedro Kunz, da DTS Cinema e Vídeo. Visual-

mente assemelham-se a celulares e tocadores

de MP4, com telas “touchscreen”, coloridas

ou monocromáticas. Eles não vêm com fre-

qüências predefinidas de fábrica como os

controles remotos universais mais dissemina-

dos: eles “aprendem” a freqüência de cada

um dos controles já existentes. “A gente pega

o controle da TV e direciona para o novo con-

trole, que grava a freqüência que faz o televi-

sor funcionar”, explica Fernando Ely, gerente

de marketing da Áudio e Vídeo, outra empre-

sa que comercializa os controles importados.

O processo seguinte é escolher um ícone na

tela que identifica o televisor. O mesmo vale

para equipamento de som, DVD e até mes-

mo cortinas. Qualquer equipamento que tiver

controle remoto.

Mas isso é o básico. É possível criar ícones

para realizar diferentes funções, garante Jo-

nas Utzig, da Facsom de Novo Hamburgo:

“Se você gosta de ver filmes com uma deter-

minada iluminação e temperatura, é só criar

um programa definindo: ligar o DVD, a tela,

baixar as cortinas, intensidade de iluminação

e ligar o ar na temperatura indicada. Depois,

basta o toque num único item”.

Como na tela de um computador, o display

desse controle tem pastas diferentes, com

enorme capacidade de armazenamento de

programas.

Ninguém precisa se preocupar com as dificul-

dades: as lojas atendem em domicílio e mon-

tam os programas que o cliente desejar.

10

Tela Touchscreen color de 3,5”

Distância operacional: 30m

Programação personalizada

Macros: até 255 variáveis

Onde comprar: Facsom

Tela Touchscreen color de 7”

Distância operacional: 30m

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Macros ilimitados

Onde comprar: DTS Cinema e Vídeo

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Todos os controles numa mão

e st é t i c a

A celulite é uma inflamação celular subcu-

tânea que dificulta a irrigação do sangue e

gera perda da elasticidade da pele em alguns

pontos. O resultado são pequenas depressões

na pele dando a impressão de existirem pe-

quenas bolinhas de gordura no corpo.

Acontece por várias razões: mudanças hor-

monais, ganho de peso, predisposição genéti-

ca, inatividade, gravidez ou estresse.

Cada um desses fatores, sozinho, não é ca-

paz de provocar tanto problema, diz o médico

Adilson Bellam, especializado em medicina

estética: “É a conjunção deles que pode gerar

a inflamação. O cigarro é um terror, porque

também prejudica a circulação de sangue”.

Para o médico Tadeu Martins, há 18 anos tra-

balhando em estética, “os fatores causadores

de celulite são parecidos com os que causam

infarto do miocárdio”. Portanto, os cuidados

devem ser os mesmos. Não só para evitar a

celulite, mas também para combatê-la.

Existem novos tratamentos. No entanto, “só

serão eficientes se forem tomados cuidados

com alimentação, atividade física e com a

saúde em geral”, diz Bellam. Há quatro graus

de celulite. Os graus 1 e 2 são aquele tipo de

celulite que se enxerga quando se pressiona

a pele. Já nos graus 3 e 4, se vê facilmente.

Adilson Bellam considera a carboxiterapia,

que aplica na Clínica Bellam, o método mais

novo e eficiente para as celulites de graus 1 e

2. São aplicações de gás carbônico, duas vezes

por semana, durante um período, nos pontos

onde houver a inflamação. Outro método é a

endermoterapia, que consiste em fazer peque-

nas incisões utilizando a gordura do próprio

indivíduo. “Se faz com agulhas muito finas,

sem cortes e sem dor”, explica.

Porém, os especialistas têm opiniões dife-

rentes sobre o melhor tratamento. Para Ta-

deu Martins, da Mesoclínica, o ideal, para

qualquer grau de celulite, é fazer uma soma

de três tratamentos bem conhecidos, como a

intradermoterapia (injeção de produtos sub-

cutâneos), ultra-som e massagens por suc-

ção. Uma quarta opção é a hormonoterapia,

aplicação de hormônios na pele através de

um gel.

Pior que indesejada, a celulite dificilmente vai

embora depois de chegar. “O tratamento pode

amenizar”, diz Martins. A exceção é a celulite

causada por estresse: “Nesse caso, sim, pode-

se eliminar completamente. A questão é resol-

ver a causa do estresse. Às vezes uma terapia

é fundamental para curar uma celulite”.

Isso é, celulite tem tratamento, mas o me-

lhor é evitar. E nem é tão difícil assim: coma

bem, trabalhe bem, divirta-se bem. Nada de

exageros, tenha uma vida saudável e nada de

estresse.

Celulite, essa inimiga tão próxima

12

“Os tratamentos

só serão eficientes

se forem tomados

cuidados com

alimentação,

atividade física e com

a saúde em geral.”

Adilson Bellam, médico

l e i t u r a

“Cedo na vida desenvolvi a idéia de que escrever uma novela era a melhor coisa que alguém

poderia fazer”, afirmou em seu site (www.yalom.com). Mas, na hora de escolher uma profissão,

deduziu que a medicina, a psiquiatria em particular, era o que estava mais próximo dos dramas

narrados por Tolstoi e Dostoievski.

A experiência de consultório resultou no primeiro livro, Psicoterapia de Grupos: Teoria e Práti-

ca. Publicou outros livros técnicos, até virar best-seller mundial com Quando Nietzsche Chorou,

em 1993. Os livros seqüentes na linha ficção foram A Cura de Schopenhauer e Mentiras no

Divã. Seu último livro, Os Desafios da Terapia não é ficção, mas destinado à área técnica, porém

de leitura tão acessível quanto os daquele gênero.

Irvin Yalom, psicanalista e escritor

14

A infância de Irvin Yalom, 76 anos, foi num bairro pobre de Washington, mais dentro de casa, lendo, que nas ruas. Mesmo assim, quando saía de casa, era para dar um passeio de bicicleta até a biblioteca pública. Lia todos os assuntos, mas sua predileção era a literatura.

Quando Nietzsche Chorou

Imaginário encontro entre o filósofo Friedrich Nietzsche e o médico Josef Breuer, um dos pais da

psicanálise e grande incentivador de Freud. Durante um mês, Nietzsche faz o papel típico do tera-

peuta posteriormente consagrado pela psicanálise. Para escrever o romance, Yalom baseou-se em

bibliografias e textos dos dois personagens, fornecendo boas informações dos primeiros trabalhos

de Nietzsche e de Breuer.

15

Sugestões de leitura

Onde comprar

A Cura de Schopenhauer

Um terapeuta descobre que está com linfoma e decide recapitular sua vida. Ele questiona seu tra-

balho, as relações com os pacientes, seus medos, fraquezas, idéias de felicidade. Um paciente lhe

apresenta a filosofia de Schopenhauer, que foi um dos mestres de Nietzsche — depois romperam —,

e que serve como inspiração para as reflexões do terapeuta.

Mentiras no Divã

O assunto é a terapia e a mudança da postura do terapeuta nos últimos anos, menos distante do

paciente. Para ilustrar a complexidade dessa transformação, Irvin Yalom apresenta as histórias de

terapeutas com práticas diferentes, seus dilemas, seus envolvimentos e dificuldades.

Entre os problemas estão golpes financeiros, ameaças de ex-esposa de paciente, acusações de envol-

vimento antiprofissional, todos narrados com a fluidez das novelas policiais.

Siciliano Moinhos ShoppingRua Olavo Barreto Vianna, 36 – loja 319Moinhos de Vento - Telefone: 51. 3222.7595e-mail: [email protected]

s e g u r a n ç a

A peculiaridade do

sistema é utilizar um gás

desenvolvido de acordo

com as normas ecológicas

do Protocolo de Kyoto

e que não prejudica a

camada de ozônio.

Os equipamentos de prevenção e combate

a incêndios são detalhes tão importantes, e

nem sempre visíveis, que existe uma perma-

nente pesquisa por novas técnicas que evitem

as perdas trágicas causadas pelo fogo.

Uma delas é um sistema da Siemens, o Sino-

rix 1230, que usa um gás que permite ime-

diata utilização do ambiente após eliminar o

foco do incêndio. Alcança alto desempenho

em menos de dez segundos. A peculiaridade

do sistema é utilizar um gás desenvolvido de

acordo com as normas ecológicas do Proto-

colo de Kyoto e que não prejudica a camada

de ozônio. Esse gás reduz a concentração de

oxigênio no ambiente e é totalmente seguro

para o ser humano, pois evapora completa-

mente após ser utilizado.

O gás é armazenado em cilindros de aço-car-

bono e pressurizado com nitrogênio. Na pon-

ta dos cilindros estão bicos difusores calcula-

dos para controlar corretamente a descarga

do gás.

Escadas com porta corta-fogo, exaustores,

geradores de eletricidade, elevadores que

descem até o térreo automaticamente são

outros recursos de segurança nos momen-

tos de sinistro. Assim como alarmes sonoros

capazes de detectar incêndio em diferentes

locais, como a Central de Incêndio BC8001.

São centrais com displays de cristal líquido

que informam em texto o local do foco de

incêndio e permitem o imediato acionamen-

to dos bombeiros.

Alguns equipamentos nem se percebe, como

os reservatórios junto às caixas d’água, ex-

clusivos para combate ao fogo; outros, como

extintores e mangueiras colocados em lo-

cais estratégicos, e de fácil manuseio, ou os

splinkers, que jorram água do teto ao capta-

rem uma alteração na temperatura, são bem

visíveis.

Além disso, existem as atitudes e os cui-

dados preventivos para diminuir o risco de

incêndios. São os cálculos de rede elétrica,

prevendo quanto será o gasto de energia, os

novos materiais resistentes ao calor e chama-

dos de incombustíveis que ao incendiarem-se

produzem uma fumaça menos tóxica, além

de disjuntores que desligam a luz a qualquer

sinal de aumento de carga elétrica na rede.

Destaca-se entre eles o Diferencial Residual

(DR), que evita choques e fugas de energia.

Fica instalado junto aos disjuntores e mede a

energia que circula num equipamento. Ao de-

tectar uma mínima diferença na quantidade

de corrente que passa por ele entre ida e vin-

da, o DR desarma o disjuntor. Isto é, mesmo

que uma tomada possa dar aqueles choques

tão fracos que o corpo humano não sente, ela

é desligada pelo DR.

A prevenção contra incêndios

18

Central XLS FireFinder, a mais moderna central de incêndio do mercado,informa local do fogo imediatamente.

c a pa

O aconchegante calorzinho do inverno

Da sala ao banheiro, do quarto à cozinha, todo seu lar, incluindo áreas com piscina, podem ter temperaturas primaveris, mesmo que lá fora esteja nevando.

Ainda bem que existe

tecnologia para deixar

nossas casas com um

clima agradável na

estação mais fria.

Sentar em volta da lareira, segurar uma ca-

neca de chocolate quente com as duas mãos,

fingir brigar com os amigos por um lugar

mais aconchegante, usar cachecol e luvas. O

inverno lembra gestos de aquecimento como

esses, lembra foundues, sopas, bons vinhos,

chocolate quente, passeios em Gramado, mo-

mentos românticos, roupas bonitas. Fatal-

mente, lembra frio, geada, orvalho congelado

no campo, neve na serra.

O inverno é assim, desperta a vontade do

aconchego, o temor de sentir frio demais e

um pouco de saudade do comportamento em

estações amenas: natação, roupas leves, jog-

ging nas praças.

Ainda bem que existe tecnologia para deixar

nossas casas com um clima agradável na es-

tação mais fria. A começar pelas clássicas la-

reiras, hoje com opções de serem a gás, o que

elimina a necessidade de chaminés e o risco

de fumaça.

Mas ninguém vai ter uma lareira em cada

peça da casa. Imagine a trabalheira! Uma

opção conhecida é o ar condicionado. Há

poucos anos, desenvolveu-se muito a linha

dos splits, aparelhos cujo motor fica no lado

externo e somente a saída de ar fica na peça.

Atualmente, existem equipamentos em que

um motor pode alimentar mais de uma de-

pendência. E cada uma com a temperatura

predeterminada.

Outro equipamento indicado para utilizar

em várias peças é o radiador. Por ele, circula

água quente que aquece todo o ambiente.

Agora, o que está conquistando espaço é o

piso radiante, que consiste de sistemas elé-

tricos ou com tubulação de água quente que

aquecem o assoalho. Como o calor sobe, o

piso radiante acaba aquecendo o ambiente,

inclusive nos banheiros, onde estão sendo ins-

talados com enorme sucesso por eliminarem

aquele incômodo momento de ficar tiritando

de frio antes de entrar na ducha.

Enfim, frio, agora, só serve para lembrar coi-

sas boas.

21

O ambiente climatizado

Os equipamentos de ar condicionado estão

cada vez mais silenciosos, mais econômicos

e com mais recursos para deixar uma casa

como a gente adora. “Com condicionadores

de ar se resolve dois problemas, o excesso de

calor no verão e o frio demasiado no inver-

no”, afirma Claudete Weiss, da AJL Clima-

tização. A loja está no mercado há 13 anos

e em 2006 ampliou sua linha de aparelhos

para as marcas LG, Hitachi e Springer. O In-

verter, da Toshiba, agora parceira da Springer,

é o climatizador que se destaca. Economiza

em torno de 40% de energia elétrica, usa a

tecnologia VRV/VRF, que permite que um

condensador forneça ar para diferentes am-

bientes. A AJL tem o espaço especial com in-

formações e dicas para arquitetos e também

dois arquitetos especializados em climatizar

ambientes para assessorar profissionais em

construções, reformas e instalação desses

equipamentos.

c a pa O a c o n c h e g a n t e c a l o r z i n h o d o i n v e r n o

Lareiras, ambientes

aquecidos, pisos

radiantes, radiadores,

piscinas aquecidas. Já se

pode curtir um inverno

como se fosse primavera.

Uma piscina no inverno

Que a natação é um dos melhores esportes,

todos concordam. Mas é difícil praticá-la

com tempo úmido e frio. A solução a qual

cada vez tem mais gente aderindo é aquecer

a água da piscina. Quando a piscina é externa,

é chamada de piscina aquecida. Já quando é

coberta, é chamada de piscina térmica.

O aquecimento é com bomba de calor, como

faz o ar-condicionado, usando o calor do ar

para aquecer a água, consumindo menos

energia. Porém, se a temperatura ambiente

for muito fria, a bomba de ar pode não aque-

cer a água satisfatoriamente. Então, “é ne-

cessário usar o aquecimento a gás” diz Miro

Martins, diretor da Prolazer Piscinas, há 15

anos no mercado de piscinas, saunas, aqueci-

mento e banheiras de hidromassagem.

A opção de radiadores e caldeiras

Também se pode aquecer a casa com radia-

dores. Acostumada a quebrar o clima gelado

da Serra gaúcha, a Broilo, de Gramado, tem

uma linha completa de caldeiras, aquecedores

e sistemas de calefação. “Possuímos todos os

tipos de solução de aquecimento”, explica

Ana Andréia Nase, gerente comercial.

São diferentes fontes de energia, (elétrica, a

lenha, solar) para aquecer a água que circula

nos radiadores — e também atende a piscina

e demais equipamentos da casa, incluindo pi-

sos radiantes. A Broilo faz atendimento per-

sonalizado: “Nós analisamos os ambientes e

apresentamos propostas de aquecimento das

peças”.

O calor que vem do chão

Uma das grandes invenções contra os dias

frios é o piso radiante. São cabos elétricos

instalados debaixo do assoalho que transmi-

tem calor ao piso. Lucía Jover, diretora da

Eurocable, explica as vantagens do sistema:

“É silencioso e seguro, tem 50 anos de garan-

tia”. Graças a um termostato, o equipamento

desliga-se automaticamente ao atingir a tem-

peratura programada e volta a ligar quando

baixa um grau. Esses “cabos calefatores”,

importados da Espanha, aquecem mesmo.

“Dá para andar com camisa de mangas cur-

tas, graças ao piso” — diz Lucía.

Fogo tribal

Lareiras apresentam a inevitável imagem do

fogo que tanto ajudou nossos antepassados

das cavernas: cozinhando a comida, ilumi-

nando a noite e protegendo contra animais

ferozes. Elas continuam nos conquistando.

Com a vantagem de existirem em diferentes

tamanhos, materiais e até tipo de fogo. Além

das tradicionais a lenha, existem opções de

lareiras a gás, informa José Maria, da Do-

metal, do Paraná. “O lenho da lareira a gás

imita madeira e aquece de igual maneira”.

São lareiras de metal e em diferentes forma-

tos: cônica, pirâmide, cilíndrica, côncava e até

elíptica. Enfim, ao seu gosto.

Aconchego na hora do sono.

Piscina térmica para natação nos dias frios.

Um clima bom em qualquer estação.

23

Toalhas quentinhas

Toalha fria e úmida depois daquele banho

quentinho? Brrr! Melhor secar-se em toalhas

quentes e secas. Os aquecedores de toalhas

estão aí para essas ocasiões, e a Weco, uma

empresa especializada em secadores e caldei-

ras, produz porta-toalhas aquecidos por água,

ou por energia elétrica. Além disso, fabrica

também radiadores para calefação.

O conforto que não se vê

Canos ficam escondidos e a gente só perce-

be a existência deles quando dão problemas.

Mas eles são da maior importância para

se ter água quente nas torneiras, piscinas e

aquecedores por muitos anos. O grupo Dema

há 60 anos vem se especializando em dutos

e trabalha com o sistema Acqua System. Ele

resiste à água numa temperatura de 80°C e

também à água gelada.

A união das conexões é por termofusão, evi-

tando roscas, soldas ou colas. Fica tudo como

se fosse apenas uma peça única. “O processo

é limpo, rápido e simples”, diz Marcelo Rulli,

diretor-geral da empresa no Brasil. O grupo

também trabalha com pisos radiantes.

Saúde preservada em lar aquecido.

Banhos revigorantes, água na temperatura ideal.

O eterno charme do fogo.

v i a g e mp o r B e t o C o n t e

Diretor do STB Trip & Travel e coordenador cultural do Espaço

STB Brasas, já percorreu mais de 100 países nos cinco conti-

nentes, tendo esquiado no Colorado, nos Estados Unidos, nas

Montanhas Rochosas, no Canadá, e em Chamonix, na França.

Meu conselho sempre é aproveitar o máximo

de cada lugar. A melhor maneira de vivenciar

o inverno em toda sua intensidade é curtir o

astral de uma estação de esqui. Os esquia-

dores têm sua tribo própria, mas superinclu-

dente de todos que valorizam a natureza, os

esportes e a boa energia gerada por ambos.

A Argentina e Chile oferecem excelentes al-

ternativas de esqui no Hemisfério Sul — se-

lecionei os melhores locais abaixo. Boa via-

gem!

ARGENTINA

Las Leñas — Não é exatamente uma cidade,

mas sim um luxuoso resort elitista, com pis-

tas para todos os níveis. Desde Vênus, a mais

suave pista da América do Sul, indicada para

iniciantes, interligada a Netuno, que também

é o caminho natural para a outra pista inter-

mediária, Apolo, ou mesmo Júpiter, indicada

para avançados.

Para os mais destemidos, a empreitada mais

“adrenalizante” da estação: bajar Marte.

São 16 quilômetros de circuitos fora de pis-

tas, acessíveis por 13 meios de elevação ou

pelos “ônibus de neve”. O complexo ainda

conta com um snowpark e esqui noturno.

Bariloche — O Cerro Catedral, a 20 quilôme-

tros da cidade, é um dos melhores centros de

esqui do Hemisfério Sul. Ótimas pistas para

todos os níveis e modernos meios de elevação.

CHILE

Valle Nevado — Um dos mais bem estrutu-

rados complexos de esqui do mundo, tem 107

quilômetros de pistas, situadas em torno dos

3 mil metros de altitude.

Opções para fazer kitesnow, em que o esquia-

dor é puxado por uma pipa, e heliski, no qual

é levado por um helicóptero.

Chillán — A mais longa pista da América do

Sul – as Três Marias, com 13 quilômetros, as

águas vulcânicas com até 93°C, o primeiro

snowpark e o lift mais comprido do continen-

te – Don Otto, com altura de 700 metros e

21 minutos de duração, fazem de Chillán um

grande playground na neve.

Para esquiadores hábeis, os fuera pista, as

pistas marcadas com dois diamantes pretos,

de neve virgem, onde se pode criar o próprio

caminho.

Para iniciantes, as trilhas verdes, onde os ins-

trutores ensinam os primeiros passos. Exis-

tem também escolinhas para crianças.

Esqui, o charme da neve

Desbravando a neve em Valle Nevado.

Opções para fazer

kitesnow, em que o

esquiador é puxado por

uma pipa, e heliski, no

qual é levado por um

helicóptero.

24Escola de esqui infantil em Las Leñas.

Vista noturna de Chillán.

Esquiando com vista do lago Nahuel Huapi em Bariloche.

Maiores informações de ski trips em uma

das 3 unidades de orientação de viagens do

STB Trip & Travel em Porto Alegre:

na Anita, 1515 - (51) 4001.3010

na Quintino, 367 - (51) 4001.3000

na Wenceslau, 3112 - (51) 4001.3030

v e í c u l o sp o r D i o g o H o r n

Formado em Administração de Empresas pela PUC-RS,

Diogo Schroeder Horn é empresário e diretor das revistas

MotorClass (desde 2002) e ImóvelClass (desde 2005).

“Os quatro modelos são

legítimos representantes

dos sedãs de alto luxo e

sofisticação, capazes de

encantar o mais exigente

dos motoristas.”

Cada vez mais presentes nos planos do con-

sumidor brasileiro, os automóveis importados

de alto luxo oferecem uma ampla gama de

opções, capaz de atender as necessidades,

gostos e bolsos de muitos apaixonados por

carros. Dentro dessa realidade, uma das fai-

xas de produtos que têm seduzido boa parce-

la dos consumidores é a dos automóveis com

motores de seis cilindros, potência acima dos

200cv e muita tecnologia. Nessa briga, des-

taque para três marcas alemãs (Mercedes-

Benz, Audi e BMW) e uma sueca (Volvo).

A Volvo, consagrada mundialmente pela segu-

rança em seus veículos, é a que tem o produto

mais barato, mas também o menos potente.

Seu modelo S60 tem motor 2.5 turbo de

210cv de potência, equipado com câmbio au-

tomático de cinco marchas, seqüencial.

O Audi A6 de R$ 300 mil é equipado com

motor 3.0 V6 de 218cv. Seu câmbio tem um

moderno sistema de sete marchas com trocas

seqüenciais.

O BMW 530 tem motor 3.0 de seis cilindros

e 258cv de potência. Seu câmbio é de seis

marchas, seqüencial.

Representando a marca da estrela de três

pontas, o Mercedes-Benz E350 possui motor

3.5 V6 de 272cv de potência e sistema de

câmbio de sete marchas, seqüencial.

Independente de gostos por marcas, design

ou valores, o certo é que os quatro modelos

são legítimos representantes dos sedãs de

alto luxo e sofisticação, capazes de encantar

o mais exigente dos motoristas, ficando a de-

finição do melhor no detalhe pessoal de cada

cliente.

Disputa de gigantes sobre rodas Volvo S60.

Audi A6.

BMW 530.

Mercedes-Benz E350.

g a st r o n o m i ap o r M a u r o d e S o u z a

Cearense criado no Rio de Janeiro,

Mauro de Souza está há mais de 20 anos na rede Sheraton e, desde

março de 2003, comanda a cozinha do hotel na capital gaúcha.

Ingredientes

500g de mandioquinha

20g de bacon defumado

1 talo de salsão

1⁄2 talo de alho-poró

1⁄2 cebola média

5ml de conhaque

600ml de água

50g de creme de leite

50g de cream-cheese

20g de pimentão

100g de atum fresco

10g de gengibre

2 galhos de manjericão

Modo de Preparo

SOPA CREME DE MANDIOQUINHA:

Doure o bacon, acrescente o salsão, o alho-poró

e a cebola, coloque o conhaque para flambar.

Cozinhe a mandioquinha até ficar al dente e

reserve 3 pedaços. O restante da mandioquinha

deixe cozinhar até que desmanche. Bata no

liquidificador, passe em uma peneira fina e

reserve.

Na hora da montagem, finalize com creme de

leite e cream-cheese e acerte o sal.

MINITORTA DE ATUM E GENGIBRE:

Corte o atum e o pimentão em cubos pequenos,

acrescente o gengibre, o manjericão, a

mandioquinha al dente amassada com um

garfo, sal e pimenta a gosto. Faça tortinhas

pequenas do formato de sua preferência e asse

rapidamente no forno a 200°C por 5 min.

Sirva e decore com uma pitada de cream-cheese,

ervas de cheiro e raspas de gengibre torrado.

Rendimento: 4 porções

Supervisor de Cozinha: Enereu Aguiar Lippert

Sopa Creme deMandioquinha comMinitorta de Atum e Gengibre

28

d e c o r a ç ã op o r Ro s e l i M e l n i c k

Formada em Arquitetura e Urbanismo pelo Centro Uni-

versitário Ritter dos Reis, desde 1985 Roseli Melnick atua

em projetos arquitetônicos e de interiores.

Com linhas limpas, espaços amplos rechea-

dos de design moderno nos ambientes onde

predomina o branco em contraponto com

preto. Um jogo de texturas, volumes, reves-

timentos trabalhados com acrílico, vidros,

espelhos, proporcionando uma atmosfera

contemporânea, reeditada.

Existe uma sincronia entre a dobradinha pre-

to e branco. Ela é sofisticada, harmoniosa,

de grande qualidade quando disposta com

despojamento.

A iluminação planejada garante um cená-

rio aconchegante proporcionando diferentes

efeitos. Aparece como protagonista na hora

de mudar a atmosfera na arquitetura de in-

teriores: tanto poderá valorizar elementos de

decoração como passar à meia-luz em um

encontro romântico.

Os lustres de cristal voltam ser as vedetes da

iluminação, trazendo também propostas em

cristal negro.

Os sofás aparecem com linhas limpas, retas,

com visual arejado, podendo ser misturados

com mesas rústicas, poltronas de época ou

mesmo cadeiras de design.

Ambientes com tecnologia de ponta intera-

gem com o viés ecológico: pisos de madeira

de demolição, revestimentos em couro, már-

mores, pedras, tapetes de fibra.

Os jardins são marcados com desenhos geo-

métricos, com bancos de pedra ou madeira

de demolição. Os vasos têm proporções escul-

turais. Nos ambientes externos as lareiras a

gás continuam sendo o centro das atenções.

Casa Cor São Paulo 2007

Ambiente Sala Multimídia e Biblioteca, desenvolvido pela arquiteta Débora Aguiar.

FOT

OS

: TU

CA

RE

INÉ

S

Ambiente Studio Rock, Love & Peace, desenvolvido pelo arquiteto Roberto Migotto.

FOT

O: C

AR

LO

S P

IRA

TIN

ING

A

v i n h o s

O mundo inteiro se esmera em produzir

vinhos de qualidade, e consegue, mas os

conterrâneos de Asterix permanecem in-

superáveis no mix qualidade-quantidade-

variedade.

Os vins de table, responsáveis por 55%

da produção nacional, são de menor qua-

lidade, não contém no rótulo nomes de

regiões de produção, apenas a inscrição

Vin de France.

Os vins de pays são um pouco melhores,

responsáveis por 15% da produção vi-

nícola e têm regiões de produção iden-

tificadas nos rótulos, mas sem as siglas

A.V.D.Q.S. e A.O.C.

Os grandes vinhos estão subdivididos

em duas categorias: os A.V.D.Q.S., sigla

para Vinhos Delimitados de Qualidade

Superior, provenientes de regiões bem

delimitadas e responsáveis por 1% da

produção vinícola nacional. Já os com a

sigla A.O.C. estão no topo da hierarquia.

São vinhos de Denominação de Origem

Controlada. Essas regiões produzem

29% do vinho francês e algumas utili-

zam a denominação “Cru” para seus me-

lhores vinhos.

Os irredutíveis gauleses e seus vinhos mágicos

BORDEAUX: A região vinícola mais fa-

mosa da França continua sendo a com

maior número de vinhos de alta qualida-

de. Fica no sudoeste, costa atlântica, em

torno da cidade de Bordeaux. Tem mais

de 20 sub-regiões A.O.C. Bordeaux, em

torno do rio Gironde e seus afluentes. A

maioria é vinho tinto das varietais Caber-

net Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot,

Petit-Verdot, Sauvignon Blanc, Sémillon,

Muscadelle. As sub-regiões de Bordeaux

são: Médoc, Graves, Sauternes-Barsac,

Saint-Emilion, Pomerol, além de outras

menos famosas.

BOURGOGNE: Concorre com Bordeaux

em fama e qualidade, mas fica no centro

do país, em direção ao leste. Suas sub-

regiões estão entre as cidades de Dijon,

ao norte, e Lion, ao sul, com exceção de

Chablis, situada ao noroeste de Dijon. Di-

ferente de Bordeaux, Bourgogne possui

grande número de brancos. As principais

varietais são Chardonnay, Pinot Noir e

Gamay.

D.O.: BordeauxTipo: Tinto Uva: Cabernet, Merlot, Cabernet Franc, Petit Verdot Produtor: Ch. Mouton Rothschild Conteúdo: 750ml Servir: entre 15 e 18ºC.

Château Mouton Rothschild

D.O.: BourgogneTipo: Tinto Uva: Pinot Noir Produtor: Domaine de La Romanée-Conti Conteúdo: 750ml Servir: entre 15 e 18ºC.

Richebourg 2000

32

CHAMPAGNE: A qualidade de seus es-

pumantes é tanta que chegou a se trans-

formar em um tipo de bebida durante

muitos anos. Hoje, somente os espuman-

tes produzidos lá podem ser chamados de

champanhe. Fica ao noroeste da Paris,

em torno das cidades de Reims e Eper-

nay, no vale do rio Marne. As principais

uvas são Pinot Noir, Pinot Meunier e

Chardonnay.

CÔTES DU RHÔNE: Ao sul de Lion, a re-

gião produz tintos, alguns rosés e pequena

quantidade de vinhos brancos. As princi-

pais uvas são Syrah, Cinsault, Grenache,

Mourvèdre, Carignan, Counoise, Gamay,

Pinot Noir, Viognnier, Roussane, Bourboy-

lenc, Clairette e Muscat. A A.O.C. é Côtes

du Rhône.

A França mescla tradição, qualidade e quantidade na produção de vinhos.

33

D.O.: ChampagneTipo: Champagne Uva: Chardonnay/ Pinot Noir Produtor: Gosset Conteúdo: 750ml Servir: 12ºC.

Champagne Gosset Brut Celebris 95

D.O.: Côtes du RhôneTipo: Tinto Uvas: Grenache, Syraz, Mouvédre, Cinsault Produtor: Vignobles Brunier Conteúdo: 750ml Servir: entre 15 e 18ºC.

Châteauneuf-du-Pape Vieux Télégraphe 2003

D.O.: JuraTipo: Branco Uvas: Savagnin Produtor: Château-Chalon Conteúdo: 750ml Servir: entre 15 e 18ºC.

Vin Jaune

D.O.: LoireTipo: Branco Uvas: Melon de BourgogneProdutor: Louis MetaireauConteúdo: 750ml Servir: entre 10 e 12ºC.

Muscadet Petit Mouton 2005

As primeiras videiras chegaram

à Austrália no final do século

18. Hoje, é um dos principais

produtores de vinhos do mundo,

graças ao desenvolvimento de

tecnologias que são exportadas até

para regiões vinícolas tradicionais.

É o país da próxima edição.

As regiões vitícolasda França

Onde comprar

Expand Wine Store Porto AlegreAv. Plínio Brasil Milano, [email protected]. 3328.2983

JURA: Perto da Alemanha e da Suíça,

esta região produz tintos frutados e flo-

rais, mas com tanino que dão corpo su-

ficiente para o envelhecimento. Porém a

fama da região vem de dois vinhos espe-

ciais. O Vin de Palle, feito com uvas secas

em estrados de palha, o que inspirou o

nome, ou de madeira, durante dois meses

em quartos ventilados. Outro A.O.C. Jura

é Vin Jaune, de uvas Savagnin, colhidas

tardiamente e vinificadas com a técnica

normal para vinho branco. O vinho obtido

é amadurecido, de seis a oito anos, em

tonéis de carvalho, ocorrendo a formação

de uma película de microorganismos ae-

róbicos na superfície do vinho, a qual lhe

confere cor amarela e aroma de nozes e o

torna resistente ao envelhecimento muito

prolongado.

VAL DE LOIRE: Ao noroeste da França,

entre Paris e Bordeaux, em torno do rio

Loire, que desemboca no Atlântico. Por

seus castelos e vinhedos, a área em torno

do rio é chamada Jardim da França. Pos-

sui cinco sub-regiões de A.O.C.

Vinhos do MundoAv. Cristóvão Colombo, 1493 Rua João Alfredo, 55751. 3346.6592 e 3226.1911

Còsti BebidasRua Santos Dumont, 752www.costibebidas.com.br51. 3222.0878

RegiõesVitícolas

Champagne

Alsácia

Vale do Loire

Borgonha

Jura

Sabóia

Bordeaux

Côtes du Rhône

Languedoc e Rosellón

Sudoeste

Provença

Córsega

A Melnick Construções e Incorporações S.A. comple-tou 15 anos em 21 de maio trabalhando. No dia 5 re-alizou a entrega comemorativa do KnorrVille, seu 18º empreendimento desde a fundação, e terminou o mês construindo três obras e preparando o lançamento do Honoré.

Nesses quinze anos, a Melnick criou diferenciais que hoje destacam a empresa no cenário estadual e na-cional. Mas para contar a sua história é preciso re-troceder mais no tempo e chegar até 1967, quando Milton Melnick se formou em engenharia e foi traba-lhar como diretor de produção do que hoje é o grupo Vicunha. A segunda experiência foi a sociedade que montou com um colega de faculdade, Péricles Cor-reia, em Porto Alegre, em 1970, a construtora Melco.

A Melnick nasceu 22 anos depois, quando os filhos Juliano e Leandro estavam concluindo a faculdade de engenharia. Durante um ano, a empresa foi só de Milton, realizando pequenas obras e se preparando para os novos sócios: “Quando os filhos se formaram, fizemos uma pequena reunião familiar e decidimos montar uma construtora dali para a frente. Decidimos partir para um tipo de construção, que era o de apar-tamentos maiores e de alto padrão”.

A inovação não se resumia a apostar em um merca-do pouco explorado, mas também na administração: “Os filhos entraram com visão mais moderna, com pós-graduação em gestão, com programação de me-tas para cinco, dez, quinze anos”. Diferente dele: “Eu tinha uma visão de bodegueiro”, brinca, “anotando custos em papel, conversando com fornecedores”. No entanto, essa visão “de bodegueiro” tem um lado po-sitivo, que é o do bom relacionamento com clientes e fornecedores. “Faço isso até hoje, e isso permanece”, conta Milton. Até porque a nova geração não repudia essa prática. “A visão deles é de investir muito na pes-soa. Vários engenheiros nossos têm pós-graduação, outros estão fazendo pós-graduação custeada por nós” — completa.

As metas traçadas foram atingidas. Hoje, a Melnick é a quarta empresa de construção civil no Estado, con-forme pesquisa da revista especializada Tem Cons-trução, conquistou prêmios e certificados regionais e nacionais e duas parcerias que fazem o orgulho de Milton: “Uma é a Takaoka, com quem faremos um empreendimento grande em Eldorado do Sul, e ou-tra é a Rossi Residencial, com quem estamos fazendo duas grandes obras”.

Os 15 anos da Melnick

m e l n i c k

36

A Eixo-M

Há dois anos, a Melnick ampliou sua atua-ção para os setores de lazer e comercial de alto padrão. Já para o setor comercial criou a Eixo-M, que está construindo um condomí-nio de 18 pavilhões, ao lado do Hotel Deville. “É um centro logístico, com alta segurança, lojas na frente, altamente diferenciado”, ex-plica Milton. Os pavilhões são fábricas, ou depósitos, das lojas existentes na entrada do prédio. Outra obra em andamento é a Esco-la Cristo Redentor. Já existem outras obras contratadas, como universidades no interior do Estado.

Château Breton

Loft Vizcaya

Philadelphia

Château BonnardChâteau Ferrand

“As metas traçadas foram atingidas. Hoje, a Melnick é a quarta empresa de construção civil no Estado”.Milton Melnick

O KnorrVille, primeiro resort residencial de Gramado com serviço pay-per-use, teve entrega comemorativa dia 5 de maio num coquetel que contou com a presença de pro-prietários, fornecedores da Melnick Construções e auto-ridades da cidade.

São 156 apartamentos, de um, dois e três dormitórios, toda infra-estrutura e os serviços dos melhores resorts do mundo. Além disso, tem um clube privativo, com am-plas salas de fitness, piscina térmica, ofurô, spa, sauna, deck panorâmico, cinema, sala de jogos com lan house, restaurante, espaço gourmet, sala de carteado e áreas externas de lazer, playground, casa na árvore, casa de bonecas e também trilhas na mata preservada. Tudo isso com segurança eficiente e discreta.

A localização é privilegiada: a 700 metros do centro, na região onde iniciou o povoamento da cidade e junto ao Parque Knorr. A Melnick preocupou-se em não prejudicar a natureza na construção das quatro torres do empreen-dimento, evitando ao máximo o desmatamento e preser-vando cursos e fontes de água do local.

“É o mais bonito empreendimento de Gramado. Vale a pena conhecer”, diz Leandro Melnick. “É imperdível”, ga-rante.

A maioria dos apartamentos foi negociada, mas ainda existem algumas unidades à venda.

KnorrVille: um resort diferente na Serra

m e l n i c k

Uma festa entre proprietários, parceiros e autoridades em Gramado, dia 5 de maio.

38

A Melnick lança um novo empreendimento no mercado de alto padrão no segundo semestre, o Honoré, que vai ser erguido no local da atual sede, Rua Engº Veríssimo de Mattos, 255, na Bela Vista . O prédio terá 14 andares, com uma unidade por andar, aproximadamente 247m2 privativos, sendo o terreno com 50m de frente e três es-paços de estacionamento por apartamento.

Cada unidade terá sacada, três suítes, com opção de gabinete ou quarto dormitório, e suíte principal com dois banheiros, um masculino e outro feminino. Todas as suítes e a sala são de frente. Além disso, o Honoré contará com salão de festas, spa com sauna, fitness, jardim com piscina e playground. Toda a infra-estrutura será entre-gue equipada e decorada.

Um novo empreendimento, o Honoré

m e l n i c k

Coquetel de lançamento do

Parigi foi também comemoração

de sucesso.

40

O coquetel de lançamento do Parigi, no dia 03 de abril, foi uma festa de comemoração. Afinal, todas as lojas, todas as salas comerciais e 80% das unidades residenciais já esta-vam comercializadas.

O empreendimento é uma parceira com a Rossi Residencial e o maior sucesso imobiliá-rio do primeiro semestre. Até agora não foi batido. O estande, com cerca de 700 metros quadrados, os três apartamentos decorados e o Espaço Caras Rio Grande do Sul ficaram completamente lotados.

O Parigi é mais um lançamento de alto padrão da Melnick/Rossi, localizado na Av. Nilo Peçanha, com vista para o Country Club.

O sucesso do Parigi