melhoramento genÉtico de ovinos - fcav.unesp.br · fonte: safari et al. (2005) 2. objetivos de...

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Profa. Dra. Sandra Aidar de Queiroz Departamento de Zootecnia FCAV UNESP MELHORAMENTO GENÉTICO DE OVINOS

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Profa. Dra. Sandra Aidar de Queiroz

Departamento de Zootecnia

FCAV – UNESP

MELHORAMENTO

GENÉTICO DE OVINOS

INTRODUÇÃO

Países com tradição na produção de ovinos

Austrália

Nova Zelândia

África do Sul

Argentina

Uruguai

Inglaterra

INTRODUÇÃO

Produção de ovinos no Brasil

Região Sul Rio Grande do Sul

Ovinos com lã

Região Nordeste

Ovinos deslandos

INTRODUÇÃO

Produção de ovinos no Brasil

Rio Grande do Sul até década de 1980

Raças de dupla aptidão

65% Corriedale (lã Ø 26,5 a 30,2 microns)

20% Ideal (lã Ø 22 a 26 microns)

10% Merino Australiano (lã Ø 20 a 22 microns)

5% Romney Marsh (lã Ø > 31 microns)

BENITEZ et al. (2008)

INTRODUÇÃO

Produção de ovinos no Brasil

Região Nordeste

Rebanhos pequenos

Produção de subsistência

Produção de carne e pele

INTRODUÇÃO

Década de 1990 Colapso mercado

mundial de lã

Rebanhos de reprodutores para lã passaram

a substituição dos genótipos

Aquisição de reprodutores de raças

especializadas na produção de carne

Cruzamentos absorventes

BENITEZ et al. (2008)

INTRODUÇÃO

Década de 1990 mercado laneiro mundial Colapso

Explosão da demanda por reprodutores de raças de carne:

importação de cerca de 3000 animais

Raças:

Texel, Hampshire Down, Suffolk, Ile de France e Poll Dorset

BENITEZ et al. (2008)

INTRODUÇÃO

Década de 1990 mercado laneiro mundial Colapso

Explosão da demanda por reprodutores de raças de carne:

Aumento considerável da comercialização e da população de reprodutores das raças nativas deslanadas

enorme incremento no valor de reprodutores da raça Santa Inês

BENITEZ et al. (2008)

INTRODUÇÃO

Mercado de carne ovina se encontra em

expansão

Mercado de carne ovina desestruturado

Desconhecimento do que o consumidor

valoriza na carne ovina

Inexistem padrões definidos para

comercialização e valorização das carcaças

INTRODUÇÃO

Mercado de carne ovina se encontra em expansão

Aumento no tamanho efetivo da população

Aumento no número de criadores

Mercado de material genético desestruturado

Todo animal de raça “pura” é comercializado como

reprodutor

Produtores de carne ovina não têm acesso a

material genético de boa qualidade

INTRODUÇÃO

Mercado de carne ovina se encontra em

expansão

Produtores de carne intensa procura por

informação técnica

Aumento significativo nas pesquisas com esta

espécie

Cresce interesse e adesão aos programas de

melhoramento genético de ovinos de corte

interesse grande mas pouco efetivo

RECURSOS GENÉTICOS

DISPONÍVEIS

PRODUÇÃO DE LÃ

MERINO

PRODUÇÃO DE LÃ E CARNE CORRIEDALE

PRODUÇÃO DE LÃ E CARNE ROMNEY MARSH

PRODUÇÃO DE LÃ E CARNE LINCOLN

PRODUÇÃO DE LÃ E CARNE POLLWORTH OU IDEAL

PRODUÇÃO DE LÃ E CARNE BORDER LEICESTER

PRODUÇÃO DE LÃ E CARNE MERINO RAMBOILLET

PRODUÇÃO DE LÃ E CARNE

CORRIEDALE

IDEAL

ROMNEY MARSH

LINCOLN

BORDER LEICESTER

PRODUÇÃO DE CARNE SUFFOLK

PRODUÇÃO DE CARNE HAMPSHIRE

PRODUÇÃO DE CARNE DORPER

PRODUÇÃO DE CARNE DORSET

PRODUÇÃO DE CARNE TEXEL

PRODUÇÃO DE CARNE ILE DE FRANCE

PRODUÇÃO DE CARNE

HAMPSHIRE DOWN

TEXEL

DORPER

ILE DE FRANCE DORSET HORN

SUFFOLK

PRODUÇÃO DE CARNE E PELE SANTA INÊS

PRODUÇÃO DE CARNE E PELE MORADA NOVA

PRODUÇÃO DE CARNE E PELE SOMALIS OU RABO LARGO

PRODUÇÃO DE CARNE E PELE SOMALIS BRASILEIRA

PRODUÇÃO DE CARNE E PELE CARIRI

PRODUÇÃO DE CARNE E PELE KARACUL

PRODUÇÃO DE CARNE E PELE CRIOULA

PRODUÇÃO DE CARNE E PELE

MORADA NOVA

SOMALIS ou RABO LARGO

KARAKUL

SANTA INÊS

PRODUÇÃO DE LEITE BERGAMÁCEA

PRODUÇÃO DE LEITE LAUCANE

PRODUÇÃO DE LEITE

LACAUNE BERGAMÁCIA

RAÇAS MATERNAIS FINNSHIP E POLYPAY

RAÇAS MATERNAIS POLLYPAY

Classificação das raças

Raça Origem T. Lã TA TC P DF PVS

B Leicester Inglaterra Longa G- M- M 38-30 4-6

Corriedale N. Zeland. Média M M M 31-24 4-6

Dorset Inglaterra Média M M M+ 33-27 2-4

Finnsheep Finlândia Med Lon. P G A 31-24 1.8-4

Hampshire Inglaterra M G G M 33-25 2-4

Karakul U.S.S.R. Tapete G G+ B 36-24 1.8-4

Leicester Inglaterra Longa G M B 40-33 4.5-6

Lincoln Inglaterra Longa G M M- 41-34 4.5-6

Rambouille Fran/ Ale Fina G- G- M- 23-19 4-6

Romney Inglaterra Longa M M- B 39-32 3-5

Suffolk Inglaterra Média G+ G+ M+ 33-26 1.8-4

Texel Holanda Média M M M 33-28 1.8-4 Fonte: Applied Animal Breeding (1991)

TA= tamanho adulto, TC= taxa de crescimento, P= prolif icidade, DF= diâmetro da fibra

(microns), PVS= peso do velo sujo (kg)

SISTEMAS DE PRODUÇÃO DE OVINOS

Fonte: AZZARINI & CARDELINO (1998)

CARNE

1. Raças tipo carne

2. Cruzamento terminal

Sobre raças de duplo propósito

Sobre F1 duplo propósito X raça

prolíf ica

Sobre raças sintéticas

Sobre F1 raça tipo lã X prolíf ica

Sobre raças tipo lã

3. Raças duplo propósito

4. Raças sintéticas

1. Raças tipo lã

2. OBJETIVOS DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE CARNE

2.1.Critérios de seleção:

A) CARACTERÍSTICAS REPRODUTIVAS

h2

- Fertilidade ovelha 0,05

- Prolificidade 0,10

- Idade à puberdade 0,25

- Sobrevivência do cordeiro 0,05

- Perímetro escrotal 0,35

- Produtividade da ovelha 0,20

(Kg de cordeiro desmamado / ovelhas expostas)

FONTE: APPLIED ANIMAL BREEDING (1991)

2. OBJETIVOS DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE CARNE

2.1.Critérios de seleção:

A) CARACTERÍSTICAS REPRODUTIVAS

- Cordeiros nascidos/ ovelha coberta 0,10

- Cordeiros desmamados/ ovelha coberta 0,07

- Peso de cordeiros desmamados/ovelha coberta 0,13

- Prolificidade (cordeiros nascidos/ovelhas paridas) 0,13

- Cordeiros vivos/ovelha parida 0,10

- Cordeiros desmamados/ovelha parida 0,05

- Peso cordeiro desmamado/ovelha parida 0,11

- Fertilidade (ovelhas paridas/ovelhas cobertas 0,08

- Habilidade materna 0,06

- Sobrevivência do cordeiro 0,03

- Taxa ovulatória 0,15

- Perímetro escrotal 0,21

Estimativas de herdabilidade

FONTE: SAFARI et al. (2005)

2. OBJETIVOS DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE CARNE

2.1.Critérios de seleção:

B) Características de crescimento e carcaça:

Médias e coeficientes de variação (CV%) para peso ao nascer (PN, em kg), peso ao desmame (PD60, em kg), peso aos 180 dias (P180, em kg), ganho médio diário (GMD, em kg/dia) e dias para o animal atingir 32 kg (D 32, em dias) de ovelhas de diferentes composições genéticas

Composição genética

Característica Ideal 1/2 Ile de

France

3/4 Ile de

France

7/8 Ile de

France

CV

(%)

PN 2,91 3,13 3,03 3,27 19,83

PD60 15,22 15,01 15,95 16,51 18,90

P180 28,44 28,51 34,48 40,53 26,01

GMD 0,141 0,141 0,173 0,214 28,57

D 32 308,05 294,42 250,47 230,04 19,66

Fonte: Perez (2008)

2.2.2.Teste de velocidade de crescimento (FAZENDA –1995 a 2005)

Raças: Ile de France, Texel, Suffolk e Hampshire Down

Somente machos

GC com, no mínimo, 15 animais

Idade: do nascimento aos 12 meses

Pesagens mensais

PE mensurado na pesagem de 12 meses

2. OBJETIVOS DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE CARNE

2.2. Avaliação genética dos animais Identificação de raças maternais e terminais

Provas de desempenho e progênie em rebanho e estações centrais

PROVAS REALIZADAS NO BRASIL – ARCO e Colaboradores

2.2.1.Teste de produção de lã e carne

Machos e Fêmeas

GC com, no mínimo 15 animais

Idade: 12 –24 meses

Pesagem e tosquia

. 2.2.4. Teste de progênie em estações de teste (DESATIVADO)

Início 1997

20 – 30 filhos /macho

Avaliação igual a de TVC

2. OBJETIVOS DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE CARNE

2.2. Avaliação genética dos animais

2.2.3. Teste de desempenho em estações centrais (1995 a 2005)

Somente machos

Raças de corte

Duração: 60 dias

PD 25 a 45 kg – idade à desmama 90 dias

3 pesagens – mensura AOL, EG

2.2. Avaliação genética dos animais

2.2.5. Avaliação entre rebanhos laços genéticos – IA – carneiros referência organização dos produtores em associações ou consórcios

2. OBJETIVOS DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE CARNE

BLUP – MMM – RML Resultado: Sumários de carneiros: DEP – Acurácia – Base genética

2.3. Seleção

Estratégias: Seleção dentro de raças maternais e terminais

Seleção entre raças

Índice econômico de seleção

EQUAÇÃO CHAVE DO GANHO GENÉTICO

Estrutura genética da população: “Moringa” (MORAIS, 2000)

Pressão de seleção: Machos 1 – 10%

Fêmeas 50 a 40%

2. OBJETIVOS DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE CARNE

GeraçãodeIntervalo

GenéticaVariaçãoSeleçãodeeIntensidadSeleçãodaecisãoPrGa

INTERVALO DE GERAÇÃO PARA VÁRIAS ESPÉCIES

DE ANIMAIS DOMÉSTICOS

2. OBJETIVOS DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE CARNE

Espécie Intervalo de Geração (anos)

Machos Fêmeas

Bovinos de Corte 3 – 4 4.5 – 6.0

Bovinos de Leite 3 – 4 4.5 – 6.0

Ovinos 2 – 3 4.0 – 4.5

Caprinos 2 – 3 4.0 – 4.5

Suínos 1.5 – 2.0 1.5 – 2.0

Aves 1.0 – 1.5 1 1.0 – 1.5

Eqüinos 8 – 10 8.0 – 12.0

PORCENTAGEM SELECIONADA PARA VÁRIAS

ESPÉCIES DE ANIMAIS DOMÉSTICOS

2. OBJETIVOS DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE CARNE

Espécie Porcentagem selecionada

Machos Fêmeas

Bovinos de Corte 3 – 5 40 – 50

Bovinos de Leite 3 – 5 50 – 65

Ovinos 2 – 4 40 – 50

Caprinos 2 – 4 40 – 50

Suínos 1 – 2 10 – 15

Aves 0.5 – 2 1 10 – 15

Eqüinos 2 – 4 40 – 50

TENDÊNCIA GENÉTICA

2.4. Cruzamento VANTAGENS:

Heterose

Complementariedade

Introdução de genes

Flexibilidade ao sistema de produção

perda de heterose – epistazigose (FRIES, 2000)

2. OBJETIVOS DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE CARNE

2.4. Cruzamento

2.4.1. Sistemas de cruzamentos

Raças maternais: Finsheep, Finish Landrace, Ideal, Corriedale

Raças terminais: Hampshire Down, Suffolk, Texel, Dorset, Dorper e Santa

Inês

a)cruzamento terminal

– sobre raças de duplo propósito:

– sobre F1 lã x prolífica

– sobre raças lã

- tricross

b)formação de novas raças

2. OBJETIVOS DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE CARNE

CRUZAMENTOS

RAÇAS OBTIDAS A PARTIR DE CRUZAMENTOS

TEXEL Ovelhas Ilha Texel com Carneiros Leicester, Border

Leicester e Lincoln

ILE DE FRANCE Ovelhas Merino Rambouillet com

Carneiros New Leicester

SANTA INÊS Cruzamento entre Bergamácia, Morada Nova

e Somalis sobre fêmea SRD

CRUZAMENTOS

RAÇAS OBTIDAS A PARTIR DE CRUZAMENTOS

IDEAL 3/4 MERINO x 1/4 LINCOLN

MERINO x LINCOLN

F1 x MERINO

F2 x F2

Seleção

IDEAL

CRUZAMENTOS

RAÇAS OBTIDAS A PARTIR DE CRUZAMENTOS

CORRIEDALE

4000 MERINO x 100 LINCOLN

(1000 ) F1 x F1 (20 )

Seleção

F2 CORRIEDALE

CRUZAMENTOS

RAÇAS OBTIDAS A PARTIR DE CRUZAMENTOS

Raça POLYPAY (EUA) 1970

FINNSHEEP x MERINO RAMBOUILLET

Prolificidade Rusticidade

Produção de Lã

F1A

TARGHEE x DORSET

Tamanho Carcaça Qualidade Velo Habilidade Materna Pouca Estacionalidade Precocidade Sexual

F1B

F1A x F1B

POLYPAY

CRUZAMENTOS

RAÇAS OBTIDAS A PARTIR DE CRUZAMENTOS

DORPER Dorset Horn x Blackhead Persian (Somális)

Carne Rusticidade

3. OBJETIVO DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE LÃ

3.1. Critérios de seleção

A) Características reprodutivas

B) Características produtivas e de qualidade

Repetibilidades Rg antagônicas entre qualidade e quantidade de lã – índice de seleção

Longevidade produtiva

3. OBJETIVO DE SELEÇÃO PARA PRODUÇÃO DE LÃ

3.2. Avaliação genética dos animais Controle zootécnico no rebanho

Avaliação entre rebanhos 3.3. Seleção Estratégias: seleção dentro de raça Índice econômico de seleção Pressão de seleção: Machos 1 – 10% - Fêmeas 50 a 40% 3.4.Cruzamentos Linhagens da mesma raça

4. ENDOGAMIA PARA OS DOIS OBJETIVOS DE SELEÇÃO

Teoria da homeostase genética (LERNER, 1954)

EFEITO DO AUMENTO DE 1% DE ENDOGAMIA SOBRE

AS CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO EM OVINOS

CARACTERÍSTICA MUDANÇA PROVOCADA PELO

AUMENTO DE 1% EM F

- Peso do velo sujo -0,017 kg

- Fertilidade (fêmeas paridas/expostas) -1,4 ovelha parida/100 expostas

- Prolificidade (cordeiros nascidos/fêmeas paridas) SEM MUDANÇAS

- Sobrevivência dos cordeiros -2,78 cordeiros desmamados/100

(cordeiros desmamados/cordeiros nascidos) cordeiros nascidos

- Peso do cordeiro à desmama -0,11 kg

FONTE: ABA (1984)

6. PERSPECTIVAS FUTURAS

Definição de padrões para o mercado de carne ovina;

Maior uso de IA;

Organização da cadeia produtiva;

Intensificação da avaliação genética entre rebanhos;

Ênfase seletiva em qualidade de carcaça;

Resistência a endoparasitas.

MUITO OBRIGADA!!!

HERDABILIDADE DE VÁRIAS CARACTERÍSTICAS EM OVINOS

CARACTERÍSTICAS REPRODUTIVAS h2

- Cordeiros nascidos/ ovelha coberta 0,10

- Cordeiros desmamados/ ovelha coberta 0,07

- Peso de cordeiros desmamados/ovelha coberta 0,13

- Prolificidade (cordeiros nascidos/ovelhas paridas) 0,13

- Cordeiros vivos/ovelha parida 0,10

- Cordeiros desmamados/ovelha parida 0,05

- Peso cordeiro desmamado/ovelha parida 0,11

- Fertilidade (ovelhas paridas/ovelhas cobertas 0,08

- Habilidade materna 0,06

- Sobrevivência do cordeiro 0,03

- Taxa ovulatória 0,15

- Perímetro escrotal 0,21

Fonte: SAFARI et al. (2005)

HERDABILIDADE DE VÁRIAS CARACTERÍSTICAS EM OVINOS

CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS h2

- Peso ao nascer 0,20

- Peso aos 60 dias 0,20

- Peso aos 90 dias 0,25

- Peso aos 120 dias 0,30

- Peso aos 240 dias 0,40

- Ganho pré-desmama ( do nascimento aos 60 dias ) * 0,20

- Ganho pós-desmama ( 60 - 120 dias) * 0,20

FONTE: APPLIED ANIMAL BREEDING (1991)

HERDABILIDADE DE VÁRIAS CARACTERÍSTICAS EM OVINOS

CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA h2

- Peso da carcaça 0,20

- Rendimento 0,40

- Conformação 0,30

- Gordura de cobertura (vivo) 0,25

- Gordura de cobertura (carcaça) 0,30

- Área de olho de lombo (vivo) 0,12

- Área de olho de lombo (ajustada PV) 0,14

- Área de olho de lombo (vivo) 0,40

- Rendimento de carne magra 0,35

- pH da carne 0,20

- Cor da carne 0,10

Fonte: SAFARI et al. (2005)

HERDABILIDADE DE VÁRIAS CARACTERÍSTICAS EM OVINOS

CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA h2

- Peso da carcaça 0,35

- Peso dos cortes aparados 0,45

- Porcentagem em cortes 0,40

- Área de olho de lombo 0,50

- Espessura de gordura na 12a costela 0,30

FONTE: APPLIED ANIMAL BREEDING (1991)

1

SELEÇÃO CARACTERÍSTICAS AVALIADAS

DEPs para:

Número de Cordeiros Desmamados Porcentagem

Contagem de Ovos nas Fezes

Peso Nascimento, Desmama (100 dias), Pós-Desmama (200

dias), Ano, Borrego e Adulto

Espessura de Gordura

Espessura do Olho do Músculo

Características Estruturais

Características Materiais

FONTE: LAMBPLAN - Merino (2001)

REPRODUTORES TERMINAIS

3 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES

1. PESO AO ANO Taxa de Crescimento

2. GORDURA (ANO) Profundidade de Gordura

Medida a um Peso Constante (12o. - 13o. Costela)

3. PROFUNDIDADE DO OLHO DO MÚSCULO (ANO)

Medida a um Peso Constante Carne Magra

35,9 kg 41,8 kg Ultra Som

VALORES GENÉTICOS E ÍNDICES

ÍNDICES

ANIMAL P.A. EG P.M.O 60:20:20 80:10:10

98B X E001 +5,5 -1,5 +1,0 154,6 150,9

Rebanhos de Elite

Rebanhos Multiplicadores

Rebanhos Comerciais

A “MORINGA” DA ESTRUTURA DAS RAÇAS OVINAS NO BRASIL

HERDABILIDADE DE VÁRIAS CARACTERÍSTICAS EM OVINOS

CARACTERÍSTICAS DA LÃ h2

- Peso do velo sujo 0,35

- Peso do velo limpo 0,25

- Comprimento da mecha 0,55

- Diâmetro da fibra 0,40

- Ondulação 0,45

- Cor 0,45

FONTE: APPLIED ANIMAL BREEDING (1991)

REPETIBILIDADE DE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS EM OVINOS

CARACTERÍSTICAS REPRODUTIVAS t

- Número de cordeiros nascidos 0,11

- Número de cordeiros desmamados 0,08

- Peso do cordeiro desmamado 0,10

- Fertilidade 0,09

- Tamanho da ninhada 0,14

- Sobrevivência dos cordeiros 0,09

- Taxa de ovulação 0,37

FONTE: ABA (1995)

REPETIBILIDADE DE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS EM OVINOS

CARACTERÍSTICAS DA LÃ t

- Peso do velo sujo 0,58

- Peso do velo limpo 0,52

- Diâmetro da fibra 0,70

FONTE: ABA (1995)

HETEROSE MÉDIA NO CORDEIRO MESTIÇO

CARACTERÍSTICA HETEROSE (%)

- Peso ao nascer 3,2

- Peso à desmama 5,0

- Ganho diário pré-desmama 5,3

- Ganho diário pós desmama 6,6

- Peso ao ano 5,2

- Taxa de concepção 2,6

- Prolificidade da mãe b 2,8

- Sobrevivência: nascimento à desmama 9,8

- Características de carcaça ZERO

- Cordeiros nascidos por ovelha exposta b 5,3

- Cordeiros criados por ovelha exposta b 15,2

- Peso dos cordeiros desmamados por ovelha exposta b 17,8

b Fêmeas puras acasaladas com carneiros de uma outra raça para produzir o cordeiro

FONTE: ABA (1978)

100*MP/MPMAH%

HETEROSE MÉDIA NA OVELHA MESTIÇA

CARACTERÍSTICA HETEROSE (%)

- Fertilidade 8,7

- Prolificidade 3,2

- Peso corporal 5,0

- Peso do velo 5,0

- Peso ao nascer do cordeiro 5,1

- Peso à desmama do cordeiro 6,3

- Sobrevivência do cordeiro:nascimento à desmama 2,7

- Cordeiros nascidos por ovelha exposta 11,5

- Cordeiros criados por ovelha exposta 14,7

- Peso à desmama do cordeiro ovelha exposta 18,0

FONTE: NITTER (1978)

SELEÇÃO CARACTERÍSTICAS AVALIADAS

DEPs para:

Peso do Velo Borrego E Adulto

Diâmetro da Fibra Borrego E Adulto

Características de Qualidade da Lã Diâmetro, Comprimento e

Força da mecha de lã

Número de Cordeiros Desmamados Porcentagem

Contagem de Ovos nas Fezes

FONTE: LAMBPLAN - Merino (2001)