meio ambiente - energia e crise ambiental

10
ENTREVISTAS 12 de Abril de 2015 Crise anunciada: Matriz energética brasileira não prevê possível mudança no ciclo hidrológico. Entrevista especial com Sergio Margulis “O grande problema da mudança do clima é que se tem um corte gradual mas significativo nos regimes hidrológicos de chuva, de temperatura, e eventos extremos. O que estamos vendo no Brasil hoje é apenas um aviso prévio do que está por vir, considerando a seca em São Paulo e no Nordeste, as enchentes na Amazônia”, alerta o ex-secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência – SAE. “Hoje o Brasil é altamente dependente da energia hidrelétrica, mas nos próximos anos os reservatórios de água estarão vulneráveis aos novos regimes hidrológicos e isso vai gerar um impacto sobre o potencial hidráulico”, adverte Sergio Margulis, ex- secretário de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência – SAE. Margulis era um dos responsáveis pela coordenação do estudo “Brasil 2040: Cenários e Alternativas de Adaptação à Mudança do Clima”, que pretende verificar quais serão os impactos das mudanças climáticas sobre o ciclo hidrológico nos próximos 100 anos, a fim de pensar estratégias para lidar com os problemas futuros. O estudo “Brasil 2040: Cenários e Alternativas de Adaptação à Mudança do Clima” ganhou notoriedade na mídia nas últimas semanas após a demissão da equipe técnica que estava realizando a pesquisa, após a

Upload: solergonzalez

Post on 28-Sep-2015

69 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

meio ambiente

TRANSCRIPT

ENTREVISTAS12 de Abril de 2015Crise anunciada: Matriz energtica brasileira no prev possvel mudana no ciclo hidrolgico. Entrevista especial com Sergio Margulis

O grande problema da mudana do clima que se tem um corte gradual mas significativo nos regimes hidrolgicos de chuva, de temperatura, e eventos extremos. O que estamos vendo no Brasil hoje apenas um aviso prvio do que est por vir, considerando a seca em So Paulo e no Nordeste, as enchentes na Amaznia, alerta o ex-secretrio de Desenvolvimento Sustentvel da Secretaria de Assuntos Estratgicos da Presidncia SAE.Hoje o Brasil altamente dependente da energia hidreltrica, mas nos prximos anos os reservatrios de gua estaro vulnerveis aos novos regimes hidrolgicos e isso vai gerar um impacto sobre o potencial hidrulico, adverte Sergio Margulis, ex-secretrio de Desenvolvimento Sustentvel da Secretaria de Assuntos Estratgicos da Presidncia SAE.Margulis era um dos responsveis pela coordenao do estudo Brasil 2040: Cenrios e Alternativas de Adaptao Mudana do Clima, que pretende verificar quais sero os impactos das mudanas climticas sobre o ciclo hidrolgico nos prximos 100 anos, a fim de pensar estratgias para lidar com os problemas futuros.O estudo Brasil 2040: Cenrios e Alternativas de Adaptao Mudana do Clima ganhou notoriedade na mdia nas ltimas semanas aps a demisso da equipe tcnica que estava realizando a pesquisa, aps a aposentadoria de Margulis e o incio da gesto de Mangabeira Unger frente da SAE.Na entrevista a seguir, concedida por telefone IHU On-Line, Margulis explica que, aps as demisses dos tcnicos envolvidos com o estudo, a continuidade do projeto uma incgnita. Com a nossa sada, fico me perguntando que uso iro fazer desse estudo. Como iro conclu-lo e depois como ser aproveitado? Ele ser usado mesmo pelo Plano Nacional?, questiona.Segundo ele, os resultados do estudo at o momento indicam que as notcias no so animadoras, porque sinalizam que de maneira geral haver uma reduo significativa na disponibilidade hdrica nos prximos anos. Isso vai depender da bacia, porque as bacias do Sul tero maiores vazes, enquanto as bacias do Norte, Nordeste e Centro-Oeste tero redues significativas. Os impactos sero diferenciados, os quais no se compensam num certo sentido. Ento, no vai adiantar chover mais no Sul e achar que ser possvel gerar mais energia no Sul compensando o Norte e o Nordeste, que tero menos energia. Isso significa que a longo prazo haver um risco de diminuio de gerao de energia hidreltrica, explica.

Margulis critica ainda os investimentos que o Estado brasileiro tem feito em relao s construes das hidreltricas de Jirau e Santo Antnio, no complexo do Rio Madeira. Essas hidreltricas provavelmente no tero o potencial para o qual foram projetadas. Realmente o caso de se pensar o redimensionamento dessas usinas ou pensar uma nova estratgia. O pessoal responsvel pela energia tem que sentar com o pessoal que responsvel pelos estudos sobre mudanas climticas, porque as novas usinas no esto sendo projetadas para durar 10 anos. Elas so feitas para durar pelo menos 50 anos, mas em 50 anos o ciclo hidrolgico certamente no ser mais o mesmo. No h dvida nenhuma sobre isso. Esse realmente um problema muito significativo, pontua.Sergio Margulis doutor em Economia Ambiental pelo Imperial College London, Inglaterra. Foi economista do Banco Mundial e secretrio de Desenvolvimento Sustentvel da Secretaria de Assuntos Estratgicos da Presidncia SAE.Confira a entrevista.IHU On-Line - Em que contexto surgiu a iniciativa de realizar o estudo Brasil 2040: Cenrios e Alternativas de Adaptao Mudana do Clima?Sergio Margulis Eu fui convidado para ser Secretrio de Desenvolvimento Sustentvel da Secretaria de Assuntos Estratgicos da Presidncia SAE, pelo ministro Marcelo Neri, que me chamou para dar andamento agenda de sustentabilidade, que estava meio acfala. Dos temas mais importantes, achei que a questo de adaptao mudana do clima era crtica, porque a parte de mitigao j vem sendo estudada com mais intensidade no Brasil.A questo da adaptao absolutamente sinnima de desenvolvimento, quer dizer, de crescimento, de desafios do desenvolvimento de maneira geral, na medida em que o clima ir afetar todos os setores, todas as regies. Ento uma questo intrinsicamente ligada questo do desenvolvimento. um assunto de mdio e longo prazo que tem que ser tratado em um nvel de planejamento estratgico. Essa foi a concepo e a justificativa original para realizar o estudo.O estudo tinha como objetivo abordar o problema do ponto de vista econmico. Eu j tinha uma experincia de trabalhar com estas questes, com modelos econmicos bem mais pesados, ambiciosos, modelos que envolvem muitos setores, e a proposta era essa. O projeto sempre foi ambicioso, envolvendo oito das melhores instituies de pesquisa do pas e a ideia era ter uma orquestrao para que a SAE coordenasse todos os estudos e formulasse uma proposta que idealmente alimentaria o Plano Nacional de Adaptao. Esse Plano Nacional de Adaptao, que a presidente pediu que fosse completo at a Conferncia de Paris, passou a ser desenvolvido por um grupo de trabalho interministerial liderado pelos Ministrios do Meio Ambiente e da Cincia e Tecnologia. A nossa ideia sempre foi a de subsidiar do ponto de vista mais tcnico a elaborao do plano.IHU On-Line - Quando o Plano ser concludo?Sergio Margulis O Plano deve ser entregue em outubro. Ele vem sendo elaborado, mas sempre careceu de uma anlise tcnica mais substantiva e esse tem sido o problema. O principal estudo que estava sendo feito para subsidiar este Plano era o Brasil 2040, que tinha a concepo de alimentar um Plano Nacional. O Plano ainda no est pronto e estamos aguardando para ver como ser concludo, mas gostaria de deixar claro que se trata de dois movimentos paralelos: um o Plano em si, o documento oficial, que envolve todos os ministrios, tem portaria criando grupo de trabalho, etc. e d atribuio ao Ministrio do Meio Ambiente para ser responsvel junto com o Ministrio de Cincia e Tecnologia; outra coisa o estudo Brasil 2040, que foi uma iniciativa espontnea da SAE e que dever ser abraada pelo Grupo Interministerial. Mas agora, com a nossa sada, fico me perguntando que uso iro fazer desse estudo. Como iro conclu-lo e depois como ser aproveitado? Ele ser usado mesmo pelo Plano Nacional? Isso uma incgnita. Mais ainda o papel da SAE.IHU On-Line - A partir do estudo, que informaes j se tm sobre como as mudanas climticas vo afetar o regime de chuvas e o regime hidrolgico?Sergio Margulis Para realizar um estudo desses, o primeiro passo entender o que deve acontecer em termos dos cenrios climticos, como vai se comportar o clima no final do sculo; 2100 o horizonte de planejamento desses modelos climticos. Ento se projeta at 2100 o que poder acontecer. Quem faz esse tipo de projeo so os profissionais de meteorologia e de clima atravs dos chamados modelos climticos globais. Esses modelos so muito, muito sofisticados e envolvem uma quantidade de variveis enorme. Poucas pessoas em nvel mundial so capazes de desenvolver esses modelos e de entender realmente o que se passa.Existem mais ou menos uns 33 modelos climticos globais a nvel mundial. As projees desses modelos indicam um aquecimento global, um aquecimento da Terra, mas eles no convergem em termos da precipitao. Os modelos so bastante dspares sobre onde vai chover mais, onde vai chover menos, e isso o que introduz uma grande incerteza no entendimento do problema. Para entender o que poder acontecer no Brasil at 2100, preciso pegar a maior gama possvel de modelos, ou seja, abrir o leque de modelos analisados. Isso foi feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE e estes resultados j so pblicos. O INPE s trabalhava, at ento, com um modelo climtico global e passou a trabalhar com trs modelos.O segundo movimento do estudo entender o que acontece com os recursos hdricos, porque eles dependem integralmente da pluviosidade, do regime de chuvas. Entender o impacto sobre as vazes e disponibilidade de recursos hdricos crtico porque em sequncia os setores econmicos abastecimento urbano, agricultura, infraestrutura, energia, regies costeiras - so afetados pelas mudanas climticas. Ento esse o segundo movimento e ele praticamente j foi concludo pela Universidade Federal do Cear - UFC, que em janeiro deste ano fez a apresentao dos resultados preliminares.IHU On-Line - Quais as implicaes dessas mudanas para a gerao de energia a partir de fontes hidreltricas?Sergio Margulis Hoje o Brasil altamente dependente da energia hidreltrica, mas nos prximos anos os reservatrios de gua estaro vulnerveis aos novos regimes hidrolgicos e isso vai gerar um impacto sobre o potencial hidrulico. As notcias no so animadoras: de maneira geral haver uma reduo significativa na disponibilidade hdrica. Mas isso vai depender da bacia, porque as bacias do Sul tero maiores vazes, enquanto as bacias do Norte, Nordeste e Centro-Oeste tero redues significativas. Os impactos sero diferenciados, os quais no se compensam num certo sentido. Ento, no vai adiantar chover mais no Sul e achar que ser possvel gerar mais energia no Sul compensando o Norte e o Nordeste, que tero menos energia. Isso significa que a longo prazo haver um risco de diminuio de gerao de energia hidreltrica.Hoje o Brasil est investindo nas usinas hidreltricas da Amaznia, como Jirau, Santo Antnio, e essas hidreltricas provavelmente no tero o potencial para o qual foram projetadas. Realmente o caso de se pensar o redimensionamento dessas usinas ou pensar uma nova estratgia. O pessoal responsvel pela energia tem que sentar com o pessoal que responsvel pelos estudos sobre mudanas climticas, porque as novas usinas no esto sendo projetadas para durar 10 anos. Elas so feitas para durar pelo menos 50 anos, mas em 50 anos o ciclo hidrolgico certamente no ser mais o mesmo. No h dvida nenhuma sobre isso. Esse realmente um problema muito significativo.Nosso trabalho era mostrar para o setor de energia que ns estamos diante de um problema energtico muito grande, sobre o qual a hora de planejamento agora, ainda que o problema parea ser de longo prazo. No se trata de uma questo do futuro, porque os investimentos esto sendo feitos agora. Mas o estudo que estvamos realizando no mais considerado importante para o governo, ou pela SAE.IHU On-Line - Considerando os resultados do estudo, que sugestes podem ser propostas em relao construo e o funcionamento das hidreltricas?Sergio Margulis Essa uma questo que tem de ser repensada, porque a questo tcnica saber se as sries hidrolgicas do Brasil continuaro estacionrias. As sries registradas nos ltimos 100 anos continuaro valendo, ou nos prximos 50 anos as sries hidrolgicas sero outras? O grande problema da mudana do clima que se tem um corte gradual mas significativo nos regimes hidrolgicos de chuva, de temperatura e eventos extremos. O que estamos vendo no Brasil, hoje, apenas um aviso prvio do que est por vir, considerando a seca em So Paulo e no Nordeste, as enchentes na Amaznia. Temos evidncias mais do que o suficiente e tudo corrobora para mostrar que estamos vivenciando apenas os primeiros sintomas de uma crise. A melhor coisa que se pode fazer se utilizar da cincia e, a partir dela, tomar as decises.IHU On-Line - A partir do estudo, que metas o Brasil deveria apresentar na COP-21, em Paris?Sergio Margulis As questes que estou mostrando so questes de adaptao, no so questes de mitigao, ou seja, so do Brasil para dentro. Aos EUA, Coreia do Sul, ao Paquisto, ao Uruguai pouco importa o que o Brasil est fazendo internamente para se preparar para as mudanas do clima. Isso problema do Brasil: se o Brasil for esperto, ele se antecipa, se o Brasil for bobo, ele espera acontecer para ver o que faz.Essas questes so absolutamente estratgicas para o desenvolvimento do Brasil, para o potencial de crescimento, para o potencial econmico do pas. Essa discusso tem a ver com a COP de Paris na medida em que, agora, a questo de adaptao comea a entrar na pauta das discusses, e o Brasil tem mantido a posio firme de que adaptao parte do problema climtico global.Os pases tm que conjuntamente trabalhar para minimizar as emisses. Isso um senso comum que interessa a todos, a sim, o que o Brasil faz interessa ao Paquisto, aos Estados Unidos, ao Uruguai; e ao mesmo tempo ao Brasil interessa saber o que eles esto fazendo, ou seja, um esforo comum, conjunto, todo mundo tem que estar no mesmo barco. Mas adaptao agora faz parte do acordo global, porque os esforos de mitigao conjunta ditaro as necessidades de adaptao de cada pas.IHU On-line - Fica evidente que se o pas no possui uma mudana estratgica, no est preocupado com as questes internas, as questes globais tambm ficaro de lado?Sergio Margulis um bom indicador: se o prprio dever de casa para as coisas que s interessam ao Brasil no recebem a devida ateno, imagina a ateno que o Brasil pode dar s questes na qual ele um parceiro internacional, mas a so dedues. um processo poltico complicado, as pessoas entenderem essas coisas talvez no seja to simples, mas a questo esta que voc falou.IHU On-line - Alm da mudana do ciclo hidrolgico, quais os impactos das mudanas climticas previstos pelo estudo?Sergio Margulis So os eventos extremos de toda a natureza em relao ao clima. Haver ondas de calor, enchentes e secas nunca antes vistas e algumas variaes climticas que so menos bvias e que so muito srias. Por exemplo, durante o ciclo da agricultura h certo perodo de seca. Esses dias de falta de chuva tm um limite: a planta suporta uns 10 ou 12 dias, passando disso, ela simplesmente no germina, sendo possvel que haja quebra total de safra apenas porque ao invs de no chover 12 dias, no choveram 16 dias.H variaes menores de alguns parmetros climticos que tm grandes consequncias na infraestrutura tambm. As estradas, por exemplo, so preparadas para suportar certa variao de temperatura, certa incidncia de chuvas, etc., e quando se comea a brincar com a variao dessas variveis, as estradas no esto preparadas, elas comeam a no aguentar. Isso uma questo de engenharia bsica e haver problemas por causa disso. Outro ponto importante que nas regies costeiras, inevitavelmente e irreversivelmente, os nveis do mar aumentaro por conta do degelo, ocasionando ressacas de intensidade maior, ou seja, o regime de mars vai mudar e isso no pouco significativo.Conforme o cenrio, devero ocorrer mudanas significativas no regime de mars e do movimento do mar na costa, e isso implica mudanas na infraestrutura costeira; por exemplo, o cdigo de construo de edifcios na costa ter que mudar, os prdios no vo estar em cima de uma zona costeira igual a que era no passado.O porto de Rotterdam na Holanda, que o porto mais importante do mundo, j est construdo a cinco metros de altura do nvel mdio do mar local, ou seja, eles j esto totalmente preparados para as variaes de nvel do mar, e aqui no Brasil nem se fala nesse assunto. Ele no existe em nenhum lugar do planejamento de governo, mas a Secretaria de Portos e demais ministrios de infraestrutura se interessaram muito pelo estudo.Os problemas no so pouco significativos: alguns vo dando avisos prvios e outros sero sempre uma surpresa, uma surpresa atrs da outra. Infelizmente a cincia no pode ainda precisar exatamente que dia, que hora e onde acontecer o prximo evento extremo. Mas no tenha a menor dvida, a cincia s demonstra isso: vai acontecer, est acontecendo, estamos tendo sinais preliminares e seria bom aprender que a situao no tende a melhorar.IHU On-line - Como voc recebeu a notcia da demisso de profissionais ligados Secretaria de Desenvolvimento Sustentvel? Qual foi a causa da demisso de parte do quadro tcnico da Secretaria de Desenvolvimento Sustentvel, do qual o senhor fazia parte? Qual o impacto dessas demisses para a concluso do estudo Brasil 2040 e para pensar as estratgias do pas em relao s mudanas climticas?Sergio Margulis Eu me aposentei do servio pblico. Eu ainda era secretrio quando houve a troca de ministros e comuniquei ao ministro Roberto Mangabeira Unger que iria me aposentar. Avisei que estava s ordens para passar informaes sobre o estudo que estvamos realizando. Mas o ministro Roberto Mangabeira Unger nunca nos procurou, deixando claro que este assunto no era estratgico para a SAE, que no era importante e tentou frear completamente o estudo.A primeira coisa que fez foi demitir toda a equipe sem ter feito nenhuma consulta a qualquer uma das pessoas envolvidas no processo. Demitiu da forma menos profissional e tica possvel, e esse um sinal claro de que esta questo no mais prioritria. Se fosse prioritria teriam o mnimo interesse em conversar com as pessoas, saber o que se fez, qual a importncia do estudo.No temos a menor ideia do que eles esto pensando. Como h muitas instituies importantes e capacidade tcnica altssima envolvidas nesse estudo, o caso ficou conhecido, as pessoas manifestaram sua repugnncia e repdio atitude.Mas tudo bem, cada nova administrao define suas prioridades e pronto. Mas, agora, fico pensando se esse estudo que custou uma fortuna vai parar no meio do caminho e ter uma priorizao descontinuada. preciso falar com o Ministro para saber o que a nova equipe est pensando. A nica coisa que posso falar que eles mandaram cinco pessoas embora, demitiram sem conversar e no pediram, jamais, nenhuma conversa conosco para se inteirar do estudo, para saber qual era o encaminhamento.

Disponvel em: . Acesso em: 21 abr. 2015.