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Manual de Instalação Número de Peça 3 - 9000-765-076 Revisão A Junho de 2011 Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos série 3812 da Daniel TM

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Manual de Instalação Número de Peça 3 - 9000-765-076 Revisão A

Junho de 2011

Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos série 3812 da Daniel

TM

Instruções Importantes Daniel Measurement and Control, Inc. (Daniel) projeta, fabrica e testa produtos para funcionar em condições específicas. Como esses produtos são instrumentos técnicos sofisticados, é importante que o proprietário e o pessoal de operação devam seguir estritamente tanto as informações impressas no produto e todas as instruções fornecidas neste manual antes da instalação, operação e manutenção.

ATENÇÃO Instalar, operar ou manter de forma inapropriada um produto Daniel pode levar a sérios ferimentos ou até a morte em caso de explosão ou de exposição a substâncias perigosas. Respeitar todas as informações sobre o produto, neste manual, e em quaisquer normas locais e nacionais que se aplicam ao produto. Não permitir que um pessoal não treinado trabalhe com este produto. Utilizar peças originais da Daniel e seguir os procedimentos de trabalho especificados neste manual. Daniel também sugere para integrar este manual em seu programa de treinamento e de segurança. CERTIFICAR-SE QUE TODO O PESSOAL LEU E ESTÁ SEGUINDO AS INSTRUÇÕES DESTE MANUAL E TODOS OS AVISOS RELATIVOS AO PRODUTO. Proprietários do produto (compradores):

• Selecionar o produto correto para o ambiente e as pressões existentes. Caso você esteja com dúvida, informe suas necessidades a seu representante da Daniel.

• Informar e formar todo o pessoal sobre a instalação, a operação e a manutenção corretas deste produto.

• Para assegurar uma performance adequada, somente um pessoal informado e formado deve instalar, operar, reparar e cuidar da manutenção deste produto.

• Guarde este manual de instruções para referência futura.

• Se você revender ou transferir este produto é de sua responsabilidade transmitir o presente manual de instrução para o novo proprietário ou cessionário.

• SEMPRE LER E SEGUIR OS MANUAIS E TODOS OS AVISOS E INSTRUÇÕES RELATIVOS AO PRODUTO PARA A INSTALAÇÃO, A OPERAÇÃO, A MANUTENÇÃO E OS REPAROS DO MEDIDOR DE FLUXO ULTRA-SÔNICO DA DANIEL.

• A utilização deste equipamento, incluindo este software, para qualquer outro fim do que aquele específico pelo qual ele foi concebido pode resultar em danos materiais e/ou ferimentos graves ou morte.

• Um número de Autorização de Envio de Material (AEM) deve ser obtido antes de enviar qualquer equipamento por qualquer motivo que seja.

• Faça o download do formulário de AEM na página internet de Assistência Técnica da Daniel Measurement and Control, Inc. selecionando o link abaixo.

http://www2.emersonprocess.com/EN-US/BRANDS/DANIEL/SUPPORT-SERVICES/Pages/Support-Services.aspx

Pessoal de Operação do Produto (Pessoal): • Ler e entender todas as instruções e procedimentos operacionais para este produto. • Instalar o produto tal como especificado no manual de instalação de acordo com as normas locais e

nacionais aplicáveis. • Respeitar todos as recomendações, advertências e avisos marcados no, e fornecidos com, este produto.

• Seguir todas as instruções durante a instalação, operação e manutenção deste produto. • Antes de abrir o corpo a prova de fogo numa atmosfera inflamável, os circuitos elétricos deve ser

desenergizados. • Para evitar lesões pessoais, garantir que todos os componentes estejam no lugar antes e durante o

funcionamento do produto.

• Ligar todos os produtos às fontes adequadas elétrica e de pressão, quando e onde isso for aplicável. • Se você não entender uma instrução, ou não se sentir confortável em seguir as instruções, entre em

contato com o representante Daniel para pedir esclarecimentos ou uma assistência. • Se este manual de instruções não for o manual correto para o seu produto Daniel, ligar para Daniel no 1-

713-827-6314 e Daniel fornecer-lhe-á o manual solicitado. Você pode também baixar o manual correto em:

http://www.daniel.com

• Usar apenas peças de reposição especificadas pela Daniel. Peças e procedimentos não autorizados podem afetar a performance deste produto, a segurança e invalidar a garantia. Substituições por peças similares não autorizadas podem resultar em incêndio, explosão, liberação de substâncias tóxicas mortais ou uma operação incorreta.

• Guardar este manual de instruções para referência futura.

DanielTM Measurement and Control, Inc.

Manual de Instalação do Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos série 3812 da Daniel

AVISO

O CONTEÚDO DESTA PUBLICAÇÃO É APRESENTADO PARA FINS INFORMATIVOS APENAS, E ENQUANTO TODOS OS ESFORÇOS FORAM FEITOS PARA ASSEGURAR SUA EXATIDÃO, ELES NÃO PODEM SER ENTENDIDOS COMO GARANTIAS, EXPRESSAS OU IMPLÍCITAS, RELATIVAS AOS PRODUTOS OU SERVIÇOS AQUI DESCRITOS OU ÀS SUAS UTILIZAÇÃO OU APLICAÇÃO. TODAS AS VENDAS SÃO REGIDAS PELOS TERMOS E CONDIÇÕES DA DANIEL, QUE ESTÃO DISPONÍVEIS SOB PEDIDO. RESERVAMO-NOS O DIREITO DE MODIFICAR OU MELHORAR OS PROJETOS OU ESPECIFICAÇÕES DESSES PRODUTOS A QUALQUER MOMENTO. DANIEL NÃO ASSUME NENHUMA RESPONSABILIDADE PELA SELEÇÃO, A UTILIZAÇÃO OU A MANUTENÇÃO DE QUALQUER PRODUTO. A RESPONSABILIDADE PELA SELEÇÃO, A UTILIZAÇÃO E A MANUTENÇÃO DE QUALQUER PRODUTO DANIEL É SOMENTE DO COMPRADOR E DO USUÁRIO FINAL. DE ACORDO COM A DANIEL, AS INFORMAÇÕES AQUI CONTIDAS SÃO COMPLETAS E PRECISAS. DANIEL NÃO OFERECE NENHUMA GARANTIA, EXPRESSA OU IMPLÍCITA, INCLUINDO AS GARANTIAS DE COMERCIALIZAÇÃO E DE ADEQUAÇÃO PARA UM FIM PARTICULAR COM RESPEITO A ESTE MANUAL E, EM NENHUMA HIPÓTESE, A DANIEL SERÁ RESPONSÁVEL POR QUAISQUER DANOS ACIDENTAIS, MORAIS, ESPECIAIS OU DERIVADOS INCLUINDO, MAS NÃO SE LIMITANDO À PERDA DE PRODUÇÃO, PERDA DE LUCROS, PERDA DE RECEITA OU DE UTILIZAÇÃO E PELOS CUSTOS INCORRIDOS INCLUINDO SEM LIMITAÇÃO EM CAPITAL, COMBUSTÍVEL E ENERGIA, E RECLAMAÇÕES DE TERCEIROS. OS NOMES DE PRODUTOS USADOS AQUI SÃO PARA IDENTIFICAÇÃO DO FABRICANTE OU DO FORNECEDOR E PODEM SER MARCAS REGISTRADAS DESSAS EMPRESAS. DANIEL E O LOGOTIPO DANIEL SÃO MARCAS REGISTRADAS DA DANIEL INDUSTRIES, INC. O LOGÓTIPO EMERSON É UMA MARCA COMERCIAL E DE SERVIÇOS DA EMERSON ELECTRIC CO. COPYRIGHT © 2011 POR DANIEL MEASUREMENT AND CONTROL, INC., HOUSTON, TEXAS, EUA.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste trabalho pode ser reproduzida ou copiada sob qualquer forma ou por qualquer meio - gráfico, eletrônico, ou mecânico - sem antes receber a permissão

por escrito da Daniel Measurement and Control, Inc. Houston, Texas, EUA.

GARANTIA 1. GARANTIA LIMITADA: Sujeita às limitações contidas neste documento na Seção 2, Daniel Measurement &Control, Inc. ("Daniel") garante que o firmware licenciado incorporado na mercadoria executará as instruções de programação fornecidas pela Daniel, e que os bens produzidos pela Daniel estarão livres de defeitos de material ou de fabricação em caso de utilização e cuidados normais e os Serviços serão realizados por um pessoal treinado utilizando equipamentos e instrumentos adequados para o serviço específico prestado. As garantias aqui dadas aplicar-se-ão até o término do período de garantia definido. Os bens são garantidas por doze (12) meses a contar da data de instalação inicial ou 18 (dezoito) meses a contar da data de despacho pela Daniel, prevalecendo o prazo que expirar primeiro. Os consumíveis e serviços são garantidos por um período de 90 dias a partir da data de embarque ou da conclusão dos serviços. Os produtos comprados de terceiros pela Daniel para revenda ao comprador ("Produtos de Revenda") terão sua garantia limitada àquela oferecida pelo fabricante original. O Comprador concorda que a Daniel não tem responsabilidade sobre os produtos de revenda a não ser aquela de fazer um esforço comercial razoável para providenciar a aquisição e o transporte dos produtos de revenda. Se o Comprador descobrir quaisquer defeitos e avisar a Daniel a respeito dos mesmos, por escrito, no decorrer do período de garantia aplicável, Daniel deverá, a seu critério, corrigir eventuais erros encontrados pela Daniel no firmware ou nos Serviços ou reparar ou substituir, na condição FOB, pontos de fabricação do bem ou do firmware com defeito encontrados pela Daniel, ou reembolsar o preço de compra da parte defeituosa dos Bens/Serviços. Todas as substituições ou reparos requeridos devidos a uma manutenção inadequada, ao desgaste e à utilização normais, fontes de energia ou condições ambientais inadequadas, acidente, uso incorreto, instalação inadequada, modificação, reparação, utilização de peças de reposição não autorizadas, armazenamento ou manuseio, ou qualquer outra causa independente da responsabilidade da Daniel não estão cobertos por essa garantia limitada, e permanecerão a cargo do Comprador. Daniel não tem a obrigação de pagar quaisquer custos ou encargos incorridos pelo comprador ou de qualquer outra parte, exceto aqueles que poderiam ser aprovados por escrito com antecedência pela Daniel. Todos os custos de desmontagem, reinstalação e frete e o tempo e as despesas de pessoal da Daniel e seus representantes relativos ao deslocamento até o local e ao diagnóstico desta cláusula de garantia serão suportados pelo comprador a menos que aceitos por escrito pela Daniel. Os bens reparados e as peças substituídas pela Daniel durante o período de garantia serão garantidos para o restante do período da garantia original ou por 90 (noventa) dias, prevalecendo aquele que for maior. Esta garantia limitada é a única garantia dada pela Daniel e pode ser alterada somente através de um documento assinado pela Daniel. AS GARANTIAS E RECURSOS ACIMA DESCRITOS SÃO EXCLUSIVOS. NÃO HÁ REPRESENTAÇÕES OU GARANTIAS DE QUALQUER TIPO, EXPRESSA OU IMPLÍCITA, QUANTO À COMERCIALIZAÇÃO, ADEQUAÇÃO PARA UM PROPÓSITO ESPECÍFICO OU QUALQUER OUTRO ASSUNTO EM RELAÇÃO A QUALQUER UMA DOS BENS OU SERVIÇOS. O comprador reconhece e concorda que a corrosão ou a erosão dos materiais não são cobertas por esta garantia. 2. LIMITE DE RECURSO E DE RESPONSABILIDADE: DANIEL NÃO SERÁ RESPONSÁVEL POR DANOS CAUSADOS POR ATRASO NO DESEMPENHO DO BEM. OS RECURSOS DO COMPRADOR ESTABELECIDOS NESTE ACORDO SÃO EXCLUSIVOS. EM HIPÓTESE ALGUMA, INDEPENDENTEMENTE DA FORMA DA RECLAMAÇÃO OU DA CAUSA DA AÇÃO (QUER COM BASE EM CONTRATO, NEGLIGÊNCIA, VIOLAÇÃO, RESPONSABILIDADE OBJETIVA, DELITO QUER DE OUTRA FORMA), A RESPONSABILIDADE DA DANIEL PARA COM O COMPRADOR E/OU SEUS CLIENTES SUPERARÁ O PREÇO PAGO PELO COMPRADOR PELOS BENS OU SERVIÇOS PRESTADOS ESPECÍFICOS FORNECIDOS PELA DANIEL QUE DERAM ORIGEM À RECLAMAÇÃO OU CAUSA DA AÇÃO. O COMPRADOR CONCORDA QUE, EM NENHUM CASO, A RESPONSABILIDADE DA DANIEL PARA COM O COMPRADOR E/OU SEUS CLIENTES SERÁ AMPLIADA PARA INCLUIR DANOS INCIDENTAIS, INDIRETOS OU MORAIS. O TERMO "DANOS INDIRETOS" INCLUIRÁ, PORÉM NÃO LIMITADO A, PERDA DE LUCROS OU DE RECEITA ANTECIPADOS OU CUSTOS INCORRIDOS INCLUINDO SEM LIMITAÇÃO O CAPITAL, O COMBUSTÍVEL E A ENERGIA, E AS RECLAMAÇÕES DE CLIENTES DO COMPRADOR.

Índice Seção 1: Introdução

1.1 Aplicações típicas ..................................................................................................................................... 1

1.2 Características e benefícios ...................................................................................................................... 2

1.3 Siglas, abreviaturas e definições ............................................................................................................... 3

1.4 Software MeterLink da Daniel ................................................................................................................... 6

1.5 Concepção do medidor de fluxo ultra-sônico de Líquidos série 3.812 da Daniel ...................................... 7

1.6 Especificações do Medidor ........................................................................................................................ 8

1.7 Considerações de Pré-instalação ............................................................................................................ 12

1.8 Segurança ............................................................................................................................................... 12

1.9 Certificações e Homologações das Séries 3810 da Daniel ..................................................................... 13

1.10 Conformidade FCC ................................................................................................................................ 14

Seção 2: Instalação Mecânica

2.1 Tubulação, içamento e montagem do medidor ........................................................................................ 15

2.2 Componentes do medidor ........................................................................................................................ 17

2.3 Recomendações sobre as tubulações ..................................................................................................... 19

2.4 Recomendações de segurança relativas aos olhais e as lingas de içamento ......................................... 23

2.4.1 Uso de olhais de içamento pivotantes de segurança adequados para os flanges de extremidade do medidor .......................................................................................................................................................... 24

2.4.2 Especificação correta das lingas de içamento....................................................................................... 30

2.5 Requisitos de montagem em linhas de tubos aquecidos ou resfriados ................................................... 33

Seção 3: Instalação Elétrica

3.1 Comprimento do cabo em modo TTL ...................................................................................................... 35

3.2 Comprimento do cabo em modo coletor aberto ...................................................................................... 35

3.3 Aterramento dos componentes eletrônicos do corpo do medidor ........................................................... 36

3.4 Juntas dos condutos ................................................................................................................................ 37

3.4.1 Entrada em serviço de sistemas equipados de conduto a prova de explosão .................................... 38

3.4.2 Entrada em serviço de sistemas equipados de cabo a prova de fogo ................................................. 39

3.5 Fiação e E/S ............................................................................................................................................ 40

3.5.1 Marcação do Módulo da CPU e indicadores LED ................................................................................ 41

3.6 Conexões E/S .......................................................................................................................................... 46

3.6.1 Frequência /Saídas Digitais....................................................................................................................47

3.6.2 Configurações de entrada analógica .....................................................................................................50

3.6.3 Configurações de saída analógica ........................................................................................................50

3.6.4 Entrada Digital .......................................................................................................................................50

3.6.5 Configurações do contator do servidor DHCP.......................................................................................50

3.6.6 Parametrização do contator de proteção da configuração.....................................................................51

3.6.7 Conexão e fusível da fonte de alimentação externa .............................................................................51

3.6.8 Instalação do lacre de segurança.........................................................................................................52

3.6.9 Estanqueidade dos orifícios de conduto ...............................................................................................56

Seção 4: Configuração

4.1 Configuração do MeterLink da Daniel..................................................................................................... 57

4.2 Assistente de Configuração de Campo .................................................................................................. 57

4.3 Lacres de segurança do medidor ........................................................................................................... 58

Anexo A: Desenhos de engenharia

A.1 Desenhos do Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos série 3812 da Daniel ..................................... 59

Anexo B: Índice

B.1 Índice manual........................................................................................................................................... 61

Lista das Tabelas Tabela 1-1 Siglas, abreviaturas e definições .................................................................................................. 3

Tabela 1-2 Especificações do medidor............................................................................................................ 8

Tabela 2-1 Recomendações de tubulação para fluxo unidirecional ou bi-direcional ................................... 21

Tabela 2-2 Tabela informativa de número de olhais de içamento ................................................................. 29

Tabela 2-3 Tabela de número de olhais de içamento para os Medidores de Fluxo Ultra-sônicos para líquido série 3812 da Daniel....................................................................................................................................... 29

Tabela 3-1 Configurações para as saídas de frequência de coletor aberto .................................................. 35

Tabela 3-2 Marcação Módulo CPU e funções LED ....................................................................................... 42

Tabela 3-3 Cabo Ethernet para comunicação com o PC............................................................................... 44

Tabela 3-4 Parâmetros da Porta Serial.......................................................................................................... 45

Tabela 3-5 Configurações possíveis de frequência/saídas digitais................................................................ 49

Tabela 3-6 Configurações do contator do servidor DHCP.............................................................................. 50

Tabela 3-7 Configuração dos parâmetros do contator de proteção .............................................................. 51

Listadas Figuras Figura 1-1 Download e registro do MeterLink da Daniel ................................................................................. 6

Figura 1-2 Concepção do Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos série 3812 da Daniel .......................... 7

Figura 1-3 Homologação INMETRO do Medidor Ultra-sônico de Líquidos Séries 3810 da Daniel ............... 13

Figura 2-1 Conjunto do Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos série 3812 da Daniel............................ 18

Figura 2-2 Recomendações sobre as tubulações para fluxo unidirecional ................................................... 20

Figura 2-3 Recomendações sobre as tubulações para fluxo bidirecional...................................................... 21

Figura 2-4 Flange de extremidade do medidor com furo rebaixado rosqueado para o olhal de içamento ... 24

Figura 2-5 Olhal de içamento aprovado e olhal não conforme ..................................................................... 25

Figura 2-6 Ângulo de 90 graus entre lingas .................................................................................................. 26

Figura 2-7 Contato da linga com a caixa da eletrônica.................................................................................. 27

Figura 2-8 Fixação correta da linga ............................................................................................................... 31

Figura 2-9 Fixação incorreta da linga............................................................................................................. 32

Figura 3-1 Aterramento do corpo interno da caixa da eletrônica do transmissor .......................................... 36

Figura 3-2 Terminal de aterramento externo ................................................................................................. 37

Figura 3-3 Marcação Módulo da CPU e funções LED ................................................................................... 41

Figura 3-4 Cablagem de conexão em série do PC até o medidor.................................................................. 46

Figura 3-5 Conexões E/S do módulo da CPU................................................................................................ 46

Figura 3-6 Módulo da CPU – Aterramento comum das saídas de Frequência/Digitais................................. 49

Figura 3-7 Conexões de alimentação do módulo da CPU ............................................................................. 51

Figura 3-8 Trava de segurança da caixa da eletrônica do transmissor ........................................................ 52

Figura 3-9 Lacres de segurança da caixa da eletrônica do transmissor ...................................................... 53

Figura 3-10 Lacres de segurança da base da caixa ...................................................................................... 54

Figura 3-11 Lacres de segurança de protetor de contator ............................................................................. 55

Seção 1: Introdução Os Medidores de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos Série 3812 da Daniel tem várias configurações que atendem a uma ampla gama de aplicações dos clientes. Cada medidor vem totalmente montado da Daniel Measurement and Control, Inc. e todas as peças e conjuntos são testados antes do embarque. Consulte os seguintes documentos para obter detalhes adicionais: • P/N 3-9000-763 Software MeterLink da Daniel para Medidores de Fluxo Ultra-sônicos para Gás e Líquidos

modelo 3812 da Daniel • P/N 3-9000-767 Manual de Manutenção e de Reparação dos Medidores de Fluxo Ultra-sônicos para

Líquidos modelo 3812 da Daniel A tecnologia do Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos série 3812 da Daniel pode ser utilizado para medição e para aplicações de verificação de medições tal como mostrado abaixo.

1.1 Aplicações Típicas

• Medição

• Medição de Verificação

• Detecção de vazamento

• Balanceamento de linha

• Controle de volume

• Carregamento e descarregamento

• Offshore

- FPSO (Floating Production, Storage and Offshore Loading)

- Plataformas Offshore

- Barcaças

• Oleodutos

- Oleodutos de petróleo bruto

- Oleodutos para produtos refinados

• Terminais

- Carregamento e descarregamento (Navio, barcaça, caminhões, vagões, etc …)

- Pátios de Reservatórios

• Reservatórios subterrâneos

1.2 Características e vantagens • Caixa da eletrônica de transmissor a prova de explosão com módulo de CPU, fonte de alimentação,

Módulo de Barreira de Segurança Intrínseca

• Caixa da eletrônica de transdutor intrinsecamente segura com Módulo de Aquisição

• Software de classe mundial - Daniel MeterLink

• HART®& AMS Suite: Controlador Inteligente de Comunicações para arquitetura PlantWebTM

• Redução de medição não contabilizadas

• Aumenta a economia de energia

• Transdutores substituíveis mesmo com pressão

• Amplo autodiagnóstico

• Relatórios de alarme imediatos

• Protocolo de comunicação Modbus ASCII/RTU auto-detectado

• Módulos eletrônicos intercambiáveis

• Comunicações automáticas com a Internet

• Acesso Ethernet

• TCP/IP Modbus

• Indicadores de estado de LED embarcados

• Entradas de pressão e de temperatura analógicas

• MeterLink da Daniel (software dos Medidores de Fluxo Ultra-sônicos da Daniel)

Para outros recursos e vantagens referir-se à ficha técnica do produto no endereço

http://www2.emersonprocess.com/EN-US/BRANDS/DANIEL/FLOW/Pages/Flow.aspx

1.3 Siglas, abreviaturas e definições Tabela 1-1 Siglas, abreviaturas e definições

Sigla ou abreviatura Definição

° grau (ângulo)

oC graus celsius (unidade de temperatura)

oF graus fahrenheit (unidade de temperatura)

ADC conversor analógico-digital

AI entrada analógica

AMS® Device Manager Software de gestão - Device Manager

AO saída analógica

ASCII MODBUS Um formato de trama de mensagem com protocolo Modbus onde caracteres ASCII são

usados para delinear o início e o fim da trama. ASCII significa American Standard Code para intercâmbio de informações.

boolean um tipo de ponto de dados que só pode assumir valores de VERDADEIRO ou FALSO

(VERDADEIRO é geralmente representado pelo valor 1, FALSO é representado pelo valor

0)

bps bits por segundo (taxa de transmissão)

cPoise centipoise (unidade de viscosidade)

CPU unidade de processamento central

CTS Clear-to-Send, o sinal de entrada RS-232C para um transmissor, indicando que tudo

está certo para transmitir dados - ou seja, o receptor correspondente está pronto para receber dados.

Geralmente, o sinal saída de Request-to-Send (RTS) de um receptor é o sinal de entrada Clear-to-Send (CTS) de um transmissor.

DAC Conversor Digital-Analógico

Daniel MeterLink™ software de interface do medidor ultra-sônico da Daniel

DI entrada digital

DO saída digital

DHCP protocolo de configuração dinâmica de endereços de rede

dm decímetro (10-1 metro, unidade de comprimento)

ECC Código de Correção de Erro

EEPROM Electrically-Erasable, Programmable Read-Only Memory (Memória ROM Programável e

Apagável Eletricamente)

Flash non-volatile, programmable read-only memory (Memória ROM Programável e não volátil)

FODO saída que é configurável pelo usuário tal como uma saída de frequência ou digital

HART® Communication Protocol Highway Addressable Remote Transducer communications protocol (protocolo de

comunicação entre sistemas em tempo real)

Tabela 1-1 Siglas, abreviaturas e definições

Sigla ou abreviatura Definição

hr hora (unidade de tempo)

Hz hertz (ciclos por segundo, unidade de frequência)

E/S Entrada/Saída

IS Intrinsecamente Seguro

K kelvin (unidade de temperatura)

kHz kilohertz (103ciclos por segundo, unidade de frequência)

LAN Local Area Network (Rede de Área Local)

LED diodo emissor de luz

m metro (unidade de comprimento)

m3/d metros cúbicos por dia (taxa de fluxo volumétrico)

m3/h metros cúbicos por hora (taxa de fluxo volumétrico)

m3/s metros cúbicos por segundo (taxa de fluxo volumétrico)

mA miliampéres (unidade de corrente)

MAC Address Media Access Control (endereço de interface de rede) (Ethernet Hardware Address -EHA)

microinch (|J,inch) micropolegada (10-6 in)

micron micrômetro (10-6 m)

MMU Memory Management Unit (Unidade de gerência de memória)

MPa megapascal (equivalente a 106 Pascal) (unidade de pressão)

N/A não aplicável

Nm3/h normal metro cúbico por hora

NOVRAM memória não-volátil de acesso aleatório

Pa Pascal, equivalente a um newton por metro quadrado (unidade de pressão)

Pa-s Pascal segundo (unidade de viscosidade)

PC Computador Pessoal

PFC conexão de campo periférico (placa)

Tabela 1-1 Siglas, abreviaturas e definições

Sigla ou abreviatura Definição

P/N número de peça

PS alimentação elétrica (cartão)

psi libras por polegada quadrada (unidade de pressão)

psia libras por polegada quadrada absoluta (unidade de pressão)

psig libras por polegada quadrada manométrica (unidade de pressão)

R Raio

rad radiano (ângulo)

RAM Random Access Memory

RTS Request-to-Send; o sinal de saída RS-232C de um receptor, indicando quando está pronto para receber dados

RTU MODBUS Um formato de trama de protocolo Modbus em que o tempo decorrido entre caracteres recebidos é usado para mensagens separadas. RTU significa Unidade Terminal Remota.

s segundo (unidade de tempo, métrica)

SDRAM Synchronous Dynamic Random Access Memory

sec segundo (unidade de tempo, abreviatura EUA)

TCP/IP Transmission Control Protocol/Internet Protocol (protocolo de controle de

transmissão/protocolo internet)

time_t segundos a partir de uma determinada data (00:00:00 UTC Jan. 1, 1970) (unidade de

tempo)

UDP User Datagram Protocol (protocolo não orientado para a conexão da camada transporte

do modelo TCP/IP)

U.L. Underwriters Laboratories, Inc. - organização de testes de segurança e certificação de

produtos

V volts (unidade de potencial elétrico)

W watts (unidade de potência)

1.4 Software MeterLink da Daniel O software MeterLink da Daniel tem amplos recursos para regular os parâmetros de comunicação, calibrar o medidor, coletando registros e relatórios e monitorando o estado do medidor e os estados dos alarmes. O MeterLink da Daniel pode ser baixado gratuitamente no endereço: http://www2.emersonprocess.com/en-US/brands/daniel/Flow/ultrasonics/Pages/MeterLink.aspx

Figura 1-1 Download do MeterLink da Daniel e registro

Selecione o software e o pacote de firmware MeterLink apropriados para o seu medidor. Preencha o Formulário de registro on-line e receberá um e-mail de confirmação com um hyperlink direcionando-o para o site de download..

AVISO Após o download, siga as instruções do arquivo Leia-me. Não tente descompactar o arquivo Liquid3800firmware. O MeterLink da Daniel descompacta o arquivo zipado usando a função Tools > Program Download. Consultar o manual de Inicialização Rápida do Software MeterLink da Daniel dos Medidores de Fluxo Ultra-sônicos de Gás e Líquido (P/N 3-9000-763) para as instruções de instalação e configuração de comunicação inicial. Você pode baixar o manual a partir da página internet MeterLink da Daniel: http://www2.emersonprocess.com/en-US/brands/daniel/Flow/ultrasonics/Pages/MeterLink.aspx

1.5 Concepção do medidor de fluxo ultra-sônico para líquidos série 3812 da Daniel Figura 1-2 Concepção do medidor de fluxo ultra-sônico para líquidos série 3812 da Daniel

A. Caixa da eletrônica do transmissor (à prova de explosão) B. Caixa da eletrônica de base (intrinsecamente segura) C. Corpo do medidor protegido com transdutores LT-10 (intrinsecamente seguro) O Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel é um medidor em linha de duas vias (quatro transdutores) projetado para medir a diferença de tempo de trânsito do sinal com e contra o fluxo em uma ou várias vias de medição. Um sinal transmitido na direção do fluxo viaja mais rápido do que um transmitido contra a direção do fluxo. Cada via de medição é definida por um par de transdutores na qual cada transdutor alternadamente atua como transmissor e receptor. O medidor utiliza as medições de tempo de trânsito e as informações de localização do transdutor para calcular a velocidade média. Simulações por computador de vários perfis de velocidade demonstram que vias múltiplas de medição fornecem uma solução ideal para medir o fluxo assimétrico. O Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel usa dois furos cruzados, vias de medição em planos paralelos, oferece um nível alto de repetitividade de medição, uma medição bi-direcional e capacidades superiores de fluxo baixo sem as restrições associadas às tecnologias convencionais. A lista de segurança do Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel é obtida através da combinação de uma caixa à prova de explosão da eletrônica do Transmissor que abriga o módulo de CPU. A Caixa da Eletrônica de Base é intrinsecamente segura e abriga o Módulo de Aquisição. Os transdutores intrinsecamente seguros e os conjuntos de cabos são projetados para Classe 1, Divisão 1, Grupos de áreas C e D, sem necessidade de proteção adicional quando instalado de acordo com o diagrama de fiação em campo (vide desenho Daniel DMC - 005558,vide o Anexo A e Seção 1.8).

1.6 Especificações do Medidor ADVERTÊNCIA

RISCO DE VAZAMENTO DE FLUIDO O comprador do medidor é responsável pela seleção dos componentes/vedações Daniel e pelos materiais compatíveis com as propriedades químicas do fluido a ser medido. A seleção incorreta dos componentes/vedações adequados do medidor pode causar vazamento de fluidos, resultando em ferimentos ou danos ao equipamento.

As especificações do Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel são:

Tabela 1-2 Especificações do Medidor

Especificações do Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos

Tipo de medidor Quantidade de vias

•Duas vias (quatro transdutores) concepção cordal

Tipo ultra-sônico

• Medição baseada no tempo de trânsito

• Peça de Spool com transdutores integrais

Performance do medidor

Linearidade • ± 0.30% do valor medido sobre uma volta de 10:1 (40 a 4 ft/s; 12.2 a 1.2 m/s)

Repetitividade • ±0.10% da leitura na faixa de velocidade especificada

Faixa de velocidade • 40.0 ft/s (12.2 m/s) (nominal) a 2.0 ft/s (0.6 m/s)

• 48 fps (14.3 m/s) (fora da faixa)

Classificação da faixa de

pressão do Corpo e do

Flange

Unidades Americanas - Medidor tamanhos 4,6,8, 10 (in)

• Classes de pressão ANSI 150 e 300 (ANSI B16.5)

• Aço Carbono

• Aço Inoxidável 316

Unidades métricas - Medidor de tamanhos DN100, 150, 200, 250

• PN 20 e 50

• Aço Carbono

• Aço Inoxidável 316para pressões máximas

• Dependente da temperatura de funcionamento

Tipos de flange Face com ressalto para:

Classes ANSI - 150 e 300

Gravidade Específica 0.35 a 1.50

Limites de precisão Os limites de precisão tópicos são normalmente:

• ± 2% sem uma calibração de fluxo

Pressão mínima de

funcionamento 0 psig 0 barg

Tabela 1-2 Especificações do Medidor

Especificações eletrônicas

Alimentação Medidor

• 10.4 VCCa 36 VCC

• Potência máxima consumida 11 W

Cabo serial

• Beldon #9940 ou equivalente (tamanho 22)

— Capacitância (pF/m) 121,397 (condutor para condutor)

— Capacitância (pF/m) 219,827 (condutor para outro condutor e blindagem)

— Resistência (DC) DCR @ 20°C (Ohm/km) 48,2307

Resistência nominal da blindagem externa - DCR @ 20°C (Ohm/km) 16,405

— Tensão de operação - 300 V RMS (UL AWM estilo 2464)

— Corrente 2,4 ampères por condutor @ 25°C (recomendado) Cabo Ethernet

• Padrão Cat-5 - Frequência 100Mbps (vide Tabela 3-1)

• As características do cabo 22 AWG são as seguintes:

— Capacitância = 20 pF/ft ou 20 nF/1000 ft (entre dois fios)

— Resistência = 0,0168 Ohms/ft ou 16.8 Ohms/1000 ft

— A tensão de pull-up é 24 VCC

Temperatura

caixa da eletrônica do

transmissor a prova de

fogo e caixa da eletrônica

de base

• Ambiente: -40 oF a 140 oF (-40 oC a 60 oC)

• Estocagem: -58 oF a 185 oF (-50 oC a 85 oC)

Nota: O medidor de fluxo ultra-sônico de líquido 3812 não tem uma opção de montagem

remota para a caixa da eletrônica do transmissor e a caixa da eletrônica de base e é, além

disso, limitado a uma temperatura de processo de -40 oC a +60 oC.

Transdutores • Temperatura de operação LT-10 e LT-11 com a o-rings NBR -58 oF a +275 oF (-50 oC a 135

oC)

• Temperatura de operação LT-10 e LT-11 com a o-rings FKM -40oF a +302oF (-40 oC a +150

oC)

Nota: A temperatura do processo não deve exceder a faixa de temperatura operacional dos

transdutores.

Nota: Os transdutores LT-10 são projetados para medidores de 4 polegadas a 10 polegadas. Os

transdutores LT-11são projetados para medidores de 12 polegadas e maiores.

Nota: Os transdutores de pressão não são destinados para serem usados através de uma

barreira de delimitação.

Cabo de aquisição • O comprimento total do cabo entre o módulo de aquisição e os transdutores de pressão não

deve exceder 15 pés (4,7 metros)

Tabela 1-2 Especificações do Medidor

Especificações das comunicações

Protocolos de

conectividade

Uma porta serial RS-232/RS-485 (taxa de transmissão 115 kbps)

(Modbus RTU / ASCII) • (1) Porta Serial A

(RS-232/RS-485 Duplex total/RS-485 Meia Duplex)

Uma porta Ethernet (TCP/IP) 10 BaseT

• Até 10 Mbps (conexão interna) 100 Mbps (conexão externa)

• ModbusTCP

Compatibilidade do

dispositivo

FloBoss 103, FloBoss S600 flow computer, ROC 107

Entradas digitais, analógicas, e de frequência

Entradas digitais

(Selecionáveis)

(1) Polaridade simples (para propagação de calibração de fluxo - fechamento de contato)

• Entrada simples para partida e parada

• Quatro configurações de pulso disponíveis

Entradas Analógicas (2) 4-20 mA

• AI-1 Temperatura

• AI-2 Pressão

Nota: A precisão de conversão analógico para digital é de ± 0,05% da escala total sobre a faixa

de temperatura de operação .

Nota: AI-1 e AI-2 são eletronicamente isolados e operam em modo fechado. A entrada contém

uma resistência em série de maneira que Comunicadores HART® podem ser conectados para

configurar os sensores.

Uma alimentação 24 Volt CC é disponível para fornecer energia para os sensores

Tabela 1-2 Especificações do Medidor

Saídas digitais, analógicas e de frequência

Saídas de

Frequência/Digitais

O medidor possui seleções configuráveis pelo usuário para uma saída de frequência ou um

estado Digital (FODO) (Vide também Seção 3.6.1) (3) Saídas de Frequência/Digitais

• FODO1 (quatro configurações de saída possíveis)

• FODO2(oito configurações de saída possíveis)

• FODO3(oito configurações de saída possíveis)

Pares de parâmetro de saída de frequência ou digital (ver Seção 3.6.1) Seleções de fonte de

saídas de frequência ou digitais:

• (FO1A, DO1A, FO1B, DO1B)

Seleções de fonte de saídas de frequência ou digitais (FODO 2)

• (FO1A, DO1A, FO1B, DO1B, FO2A, DO2A, FO2B, DO2B) Seleções de fonte de saídas de

frequência ou digitais (FODO 3)

• (FO1A, DO1A, FO1B, DO1B, FO2A, DO2A, FO2B, DO2B)

Opções de modo:

• Coletor Aberto (requer uma tensão de alimentação externa de excitação e um resistor

pull-up)

• TTL (alimentado internamente pelo sinal VCC 0-5 do medidor)

Opções de Fase do Canal B:

• Retardo para a frente, avanço para trás (Fase B atrasos de Fase A quando da informação do

fluxo para frente, avanços Fase A quando da informação do fluxo para trás)

• Avanço para a frente, retardo para trás (Fase B avanços de Fase A quando da informação

do fluxo para frente, retardos Fase A quando da informação do fluxo para trás)

Saída Fase A e Fase B (com base na direção do fluxo)

• Fluxo reverso - a saída informa somente o fluxo no sentido inverso. Para saídas de

frequência, a fase B da saída encontra-se 90 graus defasada em relação à Fase A.

• Fluxo para frente - a saída informa somente o fluxo no sentido para frente. Para saídas de

frequência, a fase B da saída encontra-se 90 graus defasada em relação à Fase A

• Absoluta - a saída informa o fluxo em ambas as direções. Para saídas de frequência, a fase B

da saída encontra-se 90 graus defasada em relação à Fase A.

• Bidirecional - a saída informa o fluxo na Fase A somente na direção para frente e na Fase B

somente da direção reversa.

Frequência máxima para as saídas de frequência

• 1000Hz

• 5000Hz

Saídas analógicas • (2) saídas analógicas 4-20 mA configuráveis independentemente uma da outra

O erro de offset da escala zero da saída analógica de erro é de ± 0,1% da escala total e erro de

ganho é de ± 0,2% da escala total. O desvio de saída total é de ± 50 ppm da escala total por °C.

1.7 Considerações de pré-instalação • Conformidade do código do equipamento de oleoduto, ANSI, ASME, etc. • Tubulação correta de Entrada/saída do medidor para um fluxo razoavelmente estável até a câmara de

sedimentação (Primeiro metro de tubo a montante do medidor). • Conformidade de segurança elétrica; UL, CSA, ATEX, IECEx etc. • Conformidade com as boas práticas Civis e estruturais • Conformidade com acordos contratuais ou governamentais (ou ambos) • Procedimentos de teste de performance in-situ • Diagnósticos de teste de campo avançados do estado do medidor e da dinâmica do fluxo • Coleta de dados e procedimentos de arquivamento

1.8 Segurança O Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel é adequado para uso em U.L. Classe 1, Divisão 1, locais perigosos Grupo C e D.

ATENÇÃO PERIGO PARA O PESSOAL E OS EQUIPAMENTOS Observar todas as etiquetas de advertência fixadas no equipamento e as mensagens de segurança em toda a documentação do medidor. O não respeito dessa observação pode resultar em ferimentos pessoais ou causar danos ao equipamento.

O medidor de fluxo ultra-sônico de líquidos série 3810 da Daniel é aprovado para a Diretiva do INMETRO

Figura 1-3 Aprovação INMETRO do medidor de fluxo ultra-sônico de líquidos série 3810 da Daniel

AVISO Um "X" depois de NCC 11,0163, significa que o usuário deve entrar em contato com a Daniel Measurement and Control, Inc. para obter informações sobre as dimensões das juntas à prova de fogo.

1.9 Certificações e Homologações da Série 3810 da Daniel O Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos Série 3810 da Daniel tem certificações e homologações elétricas, de metrologia, de segurança intrínseca e da Diretiva de Equipamento de Pressão pelas agências listadas abaixo. Verificar a placa de identificação no corpo do medidor, o esquema de ligações (P/N DMC - 005558) na Seção A.1 e respeitar todas as precauções de segurança. Os Medidores de Fluxo Ultra-sônicos de Líquidos Série 3810 da Daniel operam dentro da faixa de pressão e de temperatura do dispositivo (ver também a Seção 1.6para as especificações do medidor). As certificações e homologações dos Medidores de Fluxo Ultra-sônicos de Líquidos Série 3810 da Daniel são incluídas no CD de instalação do MeterLink da Daniel. • ATEX • IECEx • U.L. • U.L.C. • PED (via BSI) • INMETRO

1.10 Conformidade FCC Este equipamento foi testado e está em conformidade com os limites relativos a um dispositivo digital Classe A, pertencente à Parte 15 das Regras da FCC. Estes limites são projetados para fornecer uma proteção razoável contra interferências prejudiciais quando o equipamento é operado num ambiente comercial. Este equipamento gera, utiliza e pode irradiar energia de radiofrequência e, se não for instalado e utilizado de acordo com o manual de instruções, pode causar interferências prejudiciais às comunicações rádio. A operação deste equipamento em uma área residencial pode causar interferências prejudiciais, neste caso o usuário será obrigado a corrigir a interferência às suas próprias expensas.

AVISO Alterações ou modificações não expressamente aprovadas pela parte responsável pela conformidade podem anular o direito do usuário em operar o equipamento.

Seção 2: Instalação mecânica 2.1 Tubulação, içamento e montagem do medidor Consultar as seções a seguir para as recomendações sobre a tubulação, o içamento com olhais e lingas, a montagem em dutos aquecidos ou resfriados e os avisos e as precauções relativos à segurança.

ADVERTÊNCIA

RISCO DE TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE O corpo do medidor e a tubulação podem estar extremamente quentes ou frios. Usar um equipamento de proteção pessoal adequado quando tiver contato com o medidor. Se isso não for feito poderá haver riscos de ferimentos.

ATENÇÃO RISCO DE CORTE Pode haver cantos afiados no medidor. Usar um equipamento de proteção pessoal adequado quando trabalhar no medidor. Se isso não for feito poderá haver riscos de ferimentos

ADVERTÊNCIA RISCO QUANDO DO MANUSEIO Ao mover o medidor, não inserir os garfos de uma empilhadeira no furo. O fato de inserir os garfos poderá fazer com que o medidor se torne instável, resultando em ferimentos ou danos ao furo e à face de vedação.

ADVERTÊNCIA

RISCO DE TROPEÇO Eliminar todos os obstáculos ou obstruções da área de trabalho ao transportar, instalar ou remover o medidor. A não limpeza da área de trabalho pode causar ferimentos ao pessoal.

ATENÇÃO RISCO DE ESMAGAMENTO Não remova os estabilizadores de flange. Ao tentar fazer isso pode fazer com que o medidor role, resultando em ferimentos graves ou danos ao equipamento.

A. Estabilizadores de flange

ADVERTÊNCIA

RISCO DE VAZAMENTO DE FLUIDO O comprador do medidor é responsável pela seleção dos componentes/vedações da Daniel e dos materiais compatíveis com as propriedades químicas do fluido a ser medido. O fato de não selecionar os componentes/vedações adequados para o medidor pode causar o vazamento de fluidos, resultando em ferimentos ou danos ao equipamento.

2.2 Componentes do medidor ATENÇÃO O FLUIDO PODE ESTAR SOB PRESSÃO Quando o medidor estiver sob pressão, NÃO tente remover ou ajustar o corpo do transdutor. O fato de tentar fazer isso pode liberar fluido pressurizado, resultando em ferimentos graves ou danos ao equipamento.

ATENÇÃO O FLUIDO PODE SER PERIGOSO O medidor deve ser totalmente despressurizado e drenado antes de tentar remover o corpo do transdutor. Se o líquido começar a vazar do corpo do transdutor, reinstalá-lo imediatamente. Se não fizer desta maneira poderá causar ferimentos graves ou danos ao equipamento.

A. Corpo do transdutor

Os Medidores de Vazão Ultra-sônicos Série 3810 da Daniel são montados, configurados e testados na fábrica. Os componentes do medidor incluem a caixa da eletrônica do transmissor, a caixa da eletrônica de base e o corpo do medidor com os conjuntos dos transdutores. Figura 2-1 Montagem do Medidor de Fluxo Ultra-sônico de líquido série 3812 da Daniel

A. Corpo do transmissor à prova de explosão (Módulo de CPU, Alimentação, Placa Barreira I.S.) B. A caixa da base intrinsecamente segura inclui o módulo de aquisição C. Medidor - corpo e tampa para os conjuntos de transdutores e cabos

2.3 Recomendações sobre as tubulações ATENÇÃO RISCO DE EXPLOSÃO Antes da limpeza e da manutenção de dutos ("operações de limpeza em carga"), remova as palhetas de endireitamento ou os condicionadores de fluxo. Ao não fazer isso pode causar uma pressão excessiva no sistema do medidor, resultando em ferimentos graves/morte ou danos ao equipamento. Medidor de Fluxo Ultra-sônico série 3812 com condicionador de fluxo para fluxo unidirecional

CONDICIONADOR DE FLUXO DISPOSITIVO DE ENDIREITAMENTO Medidor de Fluxo Ultra-sônico série 3812 com condicionador de fluxo para fluxo bidirecional

CONDICIONADOR DE FLUXO CONDICIONADOR DE FLUXO DISPOSITIVO DE ENDIREITAMENTO DISPOSITIVO DE ENDIREITAMENTO

Protetores solares, a serem fornecidos pelo cliente, podem ser necessários para evitar ultrapassar a temperatura de processo do fluido quando o medidor é montado num local com clima extremamente quente.

ADVERTÊNCIA

PROTEÇÃO CONTRA OS RAIOS SOLARES Instalar um protetor solar para evitar a exposição prolongada à luz solar direta em climas extremos. Se não proteger o medidor pode fazer com que a faixa de temperatura de processo seja excedida e provocar danos aos componentes eletrônicos do transmissor.

FLUXO

FLUXO

AVISO Para trabalhar em condições otimizadas de medição de fluxo, a Daniel sugere as configurações de tubulação abaixo. Independentemente da configuração escolhida, o usuário concorda em aceitar a plena responsabilidade pelo projeto e a instalação da tubulação da unidade. O condicionamento do fluxo é recomendado para obter melhores resultados de medição. • Tubos do medidor polidos ou não polidos • Direção do fluxo (unidirecional ou bidirecional) • Seleção do tamanho correto do medidor – se ele for baixo demais, ele pode causar uma instabilidade do

fluxo (uma convecção térmica ou rápida demais pode causar problemas de erosão e de ressonância, fissuras ou panes das sondas ou das cápsulas termométricas (aproximadamente 0,6-12 m/seg ou 2 a 40 pés/s)).

• Disponibilidade de espaço para os comprimentos necessários de tubulação do medidor (para permitir a

conformação tubulação de entrada) • Alinhamento concêntrico dos pinos ou flanges,consideração técnica de concentricidade Figura 2-2 Recomendações sobre as tubulações para fluxo unidirecional

CONDICIONADOR DE FLUXO DISPOSITIVO DE ENDIREITAMENTO

FLUXO

Figura 2-3 Recomendações sobre as tubulações para fluxo bidirecional

CONDICIONADOR DE FLUXO CONDICIONADOR DE FLUXO DISPOSITIVO DE ENDIREITAMENTO DISPOSITIVO DE ENDIREITAMENTO

Todos os comprimentos de tubo são mínimos: • D = D = tamanho nominal do tubo em polegadas (ou seja, tamanho do tubo 6"; 10 D = 60 in) • P = Local de medição de pressão • T = Local de medição de temperatura Consultar a folha de características do medidor ultra-sônico para obter informações sobre a tubulação. A folha de características do medidor de fluxo ultra-sônico pode ser baixada no site da Daniel: http://www2.emersonprocess.com/en-US/brands/daniel/Flow/ultrasonics/Pages/Ultrasonic-Series-3800.aspx

AVISO Para acessar a ficha técnica do produto, a partir da página dos produtos Daniel (link acima), selecione o link do Medidor de Fluxo Ultra-sônico de líquido, clicar na guia Documentação, expandir as Folhas de Características - Boletins - Catálogos e selecionar a Folha de Características. Para as dimensões do tubo do medidor com feixe de tubos ou placa profiler para fluxo unidirecional e bi-direcional, o comprimento do tubo reto mínimo é o seguinte: Tabela 2-1 Recomendações sobre as tubulações para o fluxo unidirecional ou bi-direcional

Fluxo unidirecional Fluxo bidirecional

8D a montante (Com um condicionador de fluxo)

8D a montante

(Com um condicionador de fluxo)

8D a montante

(sem condicionador de fluxo)

8D a montante

(sem condicionador de fluxo)

FLUXO

Tabela 2-1 Recomendações sobre as tubulações para o fluxo unidirecional ou bi-direcional

Fluxo unidirecional Fluxo bidirecional

5D a jusante 5D a jusante • O diâmetro do furo da tubulação de conexão não deve exceder uma tolerância de 1% do diâmetro

interno do medidor. • O medidor é fornecido com pinos para alinhar o furo do corpo do medidor com o diâmetro do furo da

tubulação de conexão. • O Medidor de Fluxo Ultra-sônico de líquido da Daniel deve ser montado em tubulações horizontais com

os traçados de corda horizontais

ADVERTÊNCIA

INSTALAÇÃO INCORRETA DO MEDIDOR Instalar corretamente o medidor. Se os corpos dos medidores forem montados ou orientados de maneira diferente daquela especificada acima, resíduos podem acumular-se nos orifícios do transdutor o que poderia afetar os sinais do transdutor, ou causar danos aos equipamentos. • Normalmente, o corpo do medidor é montado de modo que o conjunto eletrônico esteja na parte de

cima do medidor. Se não houver espaço suficiente acima da tubulação para este arranjo, o medidor pode ser encomendado com cabos extra longos do transdutor para montagem remota ou o corpo do medidor pode ser montado com o conjunto eletrônico na parte inferior.

• A tubulação de conexão devem incluir conexões para medição de temperatura e de pressão localizadas a

um mínimo de dois diâmetros de comprimento nominal a jusante do fluxo do medidor, ou de acordo com a API MPMS 5.8.

2.4 Recomendações de segurança relativas aos olhais e as lingas de içamento Um medidor ultra-sônico da Daniel pode ser levantado e manuseado com segurança para efetuar sua instalação ou realizar serviços, desde que obedecendo às seguintes instruções.

ATENÇÃO PERIGO PARA O PESSOAL E OS EQUIPAMENTOS Içamento de um medidor ultra-sônico da Daniel com outros equipamentos As instruções de içamento a seguir são dadas SOMENTE para a instalação e a remoção do medidor ultra-sônico da Daniel. As instruções a seguir não contemplam o içamento do medidor ultra-sônico da Daniel enquanto este estiver fixado, aparafusado ou soldado a tubos, tubulações ou outros acessórios. Usar essas instruções para manusear o medidor ultra-sônico da Daniel enquanto ele ainda está fixado, aparafusado, ou soldado a um conjunto de tubos, tubulações, ou outros acessórios pode resultar em danos ao equipamento, ferimentos graves ou morte. O operador deve referir-se às normas de sua empresa relativas ao içamento e à amarração de cargas, ou à norma "DOE-STD- 1090-2004 Içamento e Amarração de cargas " se não existirem normas na sua empresa, para içar e manusear qualquer tubo montado e tubulação associada.

ATENÇÃO RISCO DE ESMAGAMENTO Durante a instalação ou a remoção do medidor, sempre coloque a unidade sobre uma plataforma ou superfície estável que suporta o conjunto de seu peso. Ao não fazer isso poderá fazer com que o medidor role, resultando em ferimentos graves ou danos ao equipamento.

AVISO Antes de içar a peça, consulte a placa de identificação do Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel ou o desenho dimensional (arranjo geral) para verificar o peso total

Ao levantar um medidor ultra-sônico da Daniel em si, a Daniel recomenda dois métodos. Esses métodos são: • Usar adequadamente os olhais de içamento montados nos flanges de extremidade do Medidor ultra-

sônico da Daniel. • Usar lingas de içamento adequadamente posicionadas nos locais apropriados do medidor ultra-sônico

da Daniel. Ambos os métodos devem ser usados em conjunto com os procedimentos padrão de içamento da empresa ou de acordo com a norma DOE-STD-1090-2004 IÇAMENTO E AMARRAÇÃO DE CARGA, se tais procedimentos padrão não existirem. Referir-se as seções a seguir para obter mais informações sobre esses dois métodos.

2.4.1 Uso de olhais de içamento pivotantes de segurança adequados para os flanges de extremidade do medidor Os medidores ultra-sônicos da Daniel são fornecidos com um orifício rosqueado localizado na parte superior de cada corpo de flange de extremidade do medidor. Uma superfície plana usinada encontra-se ao redor de cada furo rosqueado (vide Figura 2-1). Essa configuração permite obter um contato total SOMENTE entre o flange do medidor e um olhal articulado de içamento, tal como mostrado na Figura 2-5. Os operadores não devem usar olhais (vide Figura 2-5) nos furos rosqueados dos flanges do Medidor Ultra-sônico para ajudar a içar ou manusear a unidade. Os operadores NÃO devem utilizar outros olhais de elevação que não tiverem um contato perfeito com o assento do furo rosqueado na parte superior dos flanges do medidor. Figura 2-4 Flange de extremidade do medidor com furo rosqueado rebaixado para olhal de içamento

A. Parafuso de tampamento B. Superfície rebaixada de apoio

Figura 2-5 Olhal de içamento aprovado e olhal de içamento não conforme

Olhal de içamento articulado de segurança

Precauções de segurança quando da utilização de olhais de içamento articulados de segurança Ler e seguir as precauções de segurança listadas abaixo: 1. Os medidores só podem ser içados por um pessoal devidamente formado em práticas seguras de

amarração de carga e de içamento. 2. Remover os parafusos de tampamento colocados nos furos rosqueados na parte superior dos flanges.

Não descartar os parafusos pois eles deverão ser reinstalados no final da operação de içamento para evitar a corrosão dos orifícios.

3. Certificar-se que os furos rosqueados do medidor estejam limpos e sem detritos antes de instalar os

olhais de içamento. 4. Certificar-se que os furos rosqueados do medidor estejam limpos e sem detritos antes de instalar os

olhais de içamento. A rosca e o tamanho do furo rebaixado de apoio são adequados somente para os olhais de içamento especificados pela Daniel

5. Ao instalar um olhal de içamento, verificar que a superfície da base do olhal de içamento esteja

totalmente em contato com a superfície usinada plana do furo rosqueado. Se as duas superfícies não estiverem em contato então o olhal de içamento não poderá chegar à sua capacidade de carga nominal. Apertar a parte rosqueada dos olhais de içamento até o limite indicado nos olhais de içamento.

6. Após a instalação dos olhais de içamento, verificar sempre que o anel gira e se movimenta livremente

em todas as direções. 7. NUNCA tente içar o medidor usando apenas um único olhal de içamento

8. Usar sempre lingas separadas para cada olhal de içamento. NUNCA passar uma linga pelos dois olhais de içamento. As lingas devem ter o mesmo comprimento. Cada linga deve ter uma capacidade de carga igual ou superior à carga nominal do olhal de içamento. O ângulo feito entre as duas lingas passadas pelos olhais de içamento nunca deve ultrapassar 90 graus ou a capacidade de carga dos olhais de içamento será ultrapassada.

Figura 2-6 Ângulo de 90 graus entre as lingas.

MÁXIMOS

9. NUNCA permita que as lingas tenham algum contato com a caixa dos componentes eletrônicos. Isso poderia danificar a caixa. Usar uma barra espaçadora entre as lingas para evitar o contato com a caixa dos componentes eletrônicos e a caixa da base (vide Figura 2-8). Se as lingas entrarem em contato com a caixa da eletrônica do medidor, neste caso remover os quatro parafusos que prendem a caixa à sua base e remover temporariamente a cabeça do medidor durante a operação de içamento. Será necessário desconectar o cabo do Módulo de Aquisição. Dois parafusos mantêm este cabo no seu lugar. Uma vez a operação de içamento terminada, reconectar o cabo no Módulo de Aquisição, remontar a caixa da eletrônica do medidor na sua posição original, colocar os parafusos de volta e fixar a caixa no seu lugar.

Içar o medidor com a caixa superior instalada, mas com os parafusos removidos, pode fazer com que a caixa da eletrônica caia e cause ferimentos pessoais ou danos ao equipamento.

Figura 2-7 Lingas em contato com a caixa da eletrônica do medidor

10. NUNCA aplicar choques quando do içamento do medidor. Sempre içar o medidor de forma gradual. Se choques ocorrerem quando do içamento, o olhal de içamento deverá ser inspecionado de acordo com as recomendações do fabricante antes de ser utilizado de novo. Se um controle adequado não puder ser feito, descartar o olhal de içamento.

11. NUNCA içar com qualquer dispositivo, tais como ganchos, correntes, ou cabos que poderiam criar

esforços laterais que danificariam o olhal de içamento. 12. NUNCA içar mais do que o conjunto do medidor ultra-sônico, incluindo a eletrônica e os transdutores

com os olhais de içamento. A única exceção é que é seguro içar o medidor com um flange cego ASME B16.5 ou ASME B16.47aparafusado em cada flange de extremidade do medidor. NUNCA usar os olhais de içamento no medidor para levantar outros componentes, tais como tubos, tubulações ou acessórios fixados no medidor. Se isso ocorrer, o peso ultrapassará a capacidade de carga dos olhais de içamento.

13. Remover os olhais de içamento do medidor após o içamento ter sido concluído e guarda-los num local

apropriado ou num recipiente de acordo com as recomendações do fabricante dos mesmos. 14. Aplicar um lubrificante pesado ou um anti-oxidante nas roscas dos parafusos de tampamento e

reinstalar os parafusos de tampamento para manter os furos rosqueados livres de detritos e para prevenir a corrosão.

Como obter olhais de içamento articulados seguros A lista de fabricantes aprovados de olhais de içamento articulados seguros é a seguinte: • American Drill Bushing Company(www.americandrillbushing.com) • Carr Lane Manufacturing Company (www.carrlane.com) Selecionar um dos fornecedores aprovados da lista abaixo. Esses fornecedores podem fornecer os olhais de içamento articulados seguros. Esta lista não deve ser entendida como sendo completa. • Fastenal (www.fastenal.com) • Reid Tools (www.reidtool.com) Os olhais de içamento apropriados podem também ser adquiridos diretamente da Daniel. A tabela a seguir fornece os números de peça de referência: Tabela 2-2 Tabela de consulta dos números de peça dos olhais de içamento

Número da

peça Daniel1

Tamanho da rosca do

olhal & capacidade de

carga1

American Drill Bushing

Co. P/N1

Carr Lane Manufacturing Co.

P/N1

1-504-90-091 3/8"-16UNC, 1000 lb. 23053 CL-1000-SHR-1

1-504-90-092 1/2"-13UNC, 2500 lb 23301 CL-23301-SHR-1

1-504-90-093 3/4"-10UNC, 5000 lb. 23007 CL-5000-SHR-1

1-504-90-094 1"-8UNC, 10000 lb. 23105 CL-10000-SHR-1

1-504-90-095 1-1/2"-6UNC, 24000 lb. 23202 CL-24000-SHR-1 1. Nota: Os números referem-se apenas a um olhal de içamento. Dois olhais de içamento são necessários para

cada medidor

De qual tamanho de olhal de içamento articulado você precisa? Para determinar o tamanho dos olhais de içamento adaptados a seu medidor, usar a tabela abaixo para os Medidores Ultra-sônicos para Líquidos (vide Tabela 2-2). Procurar na coluna que corresponde à classificação ANSI de seu medidor. Encontrar a linha que contém o tamanho do medidor. Seguir a linha até o fim para encontrar o número do olhal de içamento apropriado. Tabela 2-3 Tabela de consulta para os olhais de içamento dos Medidores de Fluxo Ultra-sônicos de

Líquidos Série 3812 da Daniel

ANSI 150 ANSI 300 Número de peça da Daniel

4"to 10" 4"to 10" 1-504-90-091

2.4.2 Especificação correta das lingas de içamento As instruções a seguir destinam-se em fornecer orientações gerais para a especificação correta das lingas de içamento para os medidores Ultra-sônicos Série 3812 da Daniel. Essas instruções devem ser seguidas conjuntamente com as normas da sua empresa ou a norma de Içamento e Amarração de Carga DOE-STD-1090-2004, caso não existirem tais normas na sua empresa.

Precauções de segurança quando da utilização de lingas de içamento corretamente dimensionadas 1. Os medidores podem ser içados somente por um pessoal devidamente formado nas práticas seguras de

manuseio e de içamento. 2. Nunca tentar içar o medidor enrolando as lingas em torno da caixa da eletrônica.

3. NUNCA tentar içar o medidor usando somente uma linga em torno do medidor. Sempre usar duas lingas passadas em torno de cada flange de extremidade do corpo, tal como mostrado abaixo. Uma linga tipo laço é recomendada conjuntamente com uma barra espaçadora.

Figura 2-8 Colocação correta das lingas

4. Inspecionar visualmente as lingas antes de usa-las para detectar quaisquer sinais de abrasão ou

quaisquer outros danos. Referir-se aos procedimentos do fabricante das lingas para realizar uma inspeção correta da linga que pretende usar.

5. Sempre usar lingas cujas capacidades excedem o peso a ser levantado. Usar as normas de sua empresa para incluir os fatores de segurança necessários à determinação do cálculo da carga.

6. NUNCA permitir que as ligas tenham algum contato com a caixa da eletrônica ou os protetores do

transdutor. O medidor poderia ser danificado. Se as ligas entrarem em contato com a eletrônica ou as proteções, remover temporariamente a cabeça do medidor durante a operação de içamento (Retirar os quatro parafusos que prendem a caixa na sua base e desconectar o cabo do Módulo de aquisição. Dois parafusos mantêm este cabo no lugar.) Usar uma barra espaçadora entre as lingas para evitar o contacto com a caixa da eletrônica ou o protetor do transdutor.

7. Uma vez a operação de içamento terminada, reconectar o cabo da eletrônica do Módulo de Aquisição

em J3 e protegê-lo, colocar a caixa da eletrônica na sua posição original, colocar os parafusos e prender a caixa no lugar. Içar o medidor com a caixa superior instalada, porem sem os parafusos instalados, pode fazer com que a caixa caia e cause ferimentos pessoais ou danos à eletrônica.

Figura 2-9 Fixação incorreta das lingas

8. NUNCA aplicar choques quando do içamento do medidor. Sempre içar o medidor de forma gradual. Se

choques ocorrerem quando do içamento, o olhal de içamento deverá ser inspecionado de acordo com as recomendações do fabricante antes de ser utilizado de novo.

2.5 Requisitos de montagem em linhas de tubos aquecidos ou resfriados A temperatura ambiente de operação da parte eletrônica do 3812 (ou seja a caixa à prova de chamas e caixa de base, intrinsecamente segura) é de -40ºC a +60ºC (-40ºF a +140ºF). Se o medidor for instalado numa tubulação que é aquecida ou resfriada fora desta faixa de temperatura é necessário remover o gabinete dos componentes eletrônicos do transmissor do corpo do medidor (isto é, a peça spool atua como canal de fluido de processo) e montá-la próxima do corpo do medidor num suporte tubular ou uma estrutura rígida. A temperatura do processo também não deve exceder a faixa de temperatura de operação dos transdutores. A faixa de temperatura de operação dos LT-10 e LT-11 é de -50ºC a +135ºC (-58ºF a +275ºF) com o-rings NBR e -40ºC a +150ºC (-40ºF a +302ºF) com o-rings FKM.

ADVERTÊNCIA

RISCO DE TEMPERATURE DE SUPERFÍCIE. O corpo do medidor e a tubulação pode estar extremamente quentes ou frios. Usar um equipamento de proteção pessoal adequado quando tiver contato com o medidor. Não usa-lo pode resultar em ferimentos.

Seção 3: Instalação elétrica 3.1 Comprimento do cabo em modo TTL O comprimento máximo do cabo é de 2000 pés, quando o modo "TTL" é selecionado.

3.2 Comprimento do cabo em modo coletor aberto Para o modo "coletor aberto", o comprimento máximo do cabo depende dos parâmetros do cabo, a resistência pull-up usada, a frequência máxima da saída, e os parâmetros de frequência de entrada utilizados. A tabela a seguir fornece o comprimento estimado dos cabos para diversos valores de resistor pull-up e diversas configurações de frequência Max no medidor usando os parâmetros de cabo a seguir. A tabela também fornece uma estimativa de queda de tensão do cabo que indica que valor de tensão encontrar-se-á no cabeamento e indica efetivamente até que nível de tensão a entrada de frequência pode ser puxada para baixo pela frequência de saída. Se a queda de tensão for maior do que a tensão necessária para a entrada de frequência apresentar um estado de baixa, então a configuração muito provavelmente não funcionará no seu sistema. A performance das saídas de frequência será diferente desta tabela dependendo da parametrização e da entrada de frequência utilizadas. Tabela 3-1 Configurações para as saídas de frequência do coletor aberto

Cabo Resistência

do cabo

Cabo Resistência Pull-up

Total Frequência máxima

Coletor Queda de tensão do cabo

Compr. (2 Condutores) Capacitância Resistência Resistência Frequência Corrente (2 Condutores)

(x1000ft) Q nF Q Q (Hz) (A) VCC

0.5 16.8 i0.00 1000 1016.8 5000 0.024 0.397

I 33.6 20.00 1000 1033.6 1000 0.023 0.780

2 67.2 40.00 1000 1067.2 1000 0.022 1.511

4 134.4 80.00 1000 1134.4 1000 0.021 2.843

0.5 16.8 i0.00 500 516.8 5000 0.046 0.780

i 33.6 20.00 500 533.6 5000 0.045 1.511

1.7 57.12 34.00 500 557.12 5000 0.043 2.461

6.5 218.4 130.00 500 718.4 1000 0.033 7.296 As características do cabo 22AWG são as seguintes: • Capacitância = 20 pF/ft ou 20 nF/1000 ft (entre dois fios) • Resistência = 0.0168 Ohms/ft ou 16.8 Ohms/1000 ft • A tensão Pull-up é de 24 VCC

3.3 Aterramento dos componentes eletrônicos do corpo do medidor A eletrônica do Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel deve ser totalmente aterrada internamente para operações intrinsecamente seguras. Conectar um fio no terminal de aterramento do chassi que se encontra dentro da caixa da eletrônica do transmissor como aterramento principal. O aterramento secundário encontra-se fora da caixa da eletrônica do transmissor (vide Figura 3-2). Aterramentos digitais nunca devem ser conectados ao chassi.

AVISO O terminal de aterramento interno deve ser utilizado como equipamento de aterramento primário. O terminal externo é somente uma conexão de ligação suplementar quando as autoridades locais permitem ou exigem uma tal ligação. Figura 3-1 Aterramento interno do chassi da caixa da eletrônica do transmissor

A. Terminal de aterramento interno do chassi da caixa da eletrônica do transmissor

Figura 3-2 Terminal de aterramento externo

A. Terminal de aterramento externo .

3.4 Juntas dos condutos O Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel requer juntas de conduto para as instalações em áreas perigosas. Seguir as instruções de segurança para proteger o pessoal e os equipamentos.

ATENÇÃO A MORTE OU FERIMENTOS GRAVES PODEM OCORRER Tensão perigosa no interior do aparelho. Não abrir em área de gás inflamável. O não cumprimento das instruções contidas neste manual pode resultar em ferimentos graves ou morte.

ATENÇÃO A MORTE OU FERIMENTOS GRAVES PODEM OCORRER Risco de explosão. A substituição de componentes pode prejudicar a segurança intrínseca. Não desconectar o equipamento sem que a alimentação tenha sido removida ou a área é reputada como não sendo perigosa.

3.4.1 Entrada em operação de sistemas utilizando condutos a prova de explosão 1. Montar o conduto flexível (recomendado pela Daniel) na caixa da eletrônica do transmissor. A instalação

de uma junta de conduto é requerida em até 2 polegadas (50 mm) da caixa. 2. Verificar que a alimentação elétrica da fiação de campo está cortada.

ATENÇÃO PERIGO PARA O PESSOAL E OS EQUIPAMENTOS Tensão perigosa no interior do aparelho Não abrir em área de gás inflamável. Desconectar a alimentação elétrica do medidor. O não cumprimento das instruções contidas neste manual pode resultar em ferimentos graves ou morte. 3. Remova a tampa de extremidade mais próxima da entrada do conduto para ter acesso à eletrônica do

transmissor. 4. Puxar os fios. 5. Completar a cablagem da conexão de campo. 6. Energizar o sistema e verificar se as conexões de campo estão funcionando corretamente. Permitir que o

sistema funcione o tempo especificado pelo cliente (aproximadamente uma semana) e que um eletricista teste totalmente todas as conexões. Depois do Teste de Aceitação ter sido aprovado e emitido, vedar o conduto.

7. Desligar o sistema e aplicar o composto de vedação no conduto de acordo com as especificações do

fabricante. 8. Instalar os lacres de segurança e de arame nas tampas de extremidade da caixa da eletrônica do

transmissor (Vide Seção 3.6.8). 9. Instalar os lacres de arame nos parafusos de cabeça sextavada da caixa de base e no protetor que cobre o

corpo do medidor (vide Seção 3.6.8). 10. Re-energizar o sistema. 11. Regular ou configurar os parâmetros do medidor usando o MeterLinkTM da Daniel. Para informações

adicionais sobre a instalação consultar o esquema de cablagem do sistema (vide Anexo A), Manual de Inicialização Rápida do Software MeterLink da Daniel para medidores ultra-sônicos de gases e líquidos (P / N 3000-9000 - 763) e usar o MeterLink Field Setup Wizard da Daniel para concluir a configuração.

3.4.2 Entrada em operação de sistemas que usam cabo à prova de chama

ATENÇÃO PERIGO PARA O PESSOAL E OS EQUIPAMENTOS Tensão perigosa no interior do aparelho Não abrir em área de gás inflamável. Desenergizar o medidor. O não cumprimento das instruções contidas neste manual pode resultar em ferimentos graves ou morte. 1. Verificar que a alimentação elétrica da fiação de campo está cortada. 2. Remover a tampa de extremidade a mais próxima das entradas de cabo para ter acesso à eletrônica do

transmissor. 3. Instalar o cabo e o prensa-cabo. 4. Terminar a cablagem da conexão de campo. 5. Conectar um computador de fluxo na linha de comunicações do medidor de fluxo ultra-sônico de

líquidos série 3812 da Daniel. 6. Energizar o sistema e verificar se as conexões de campo estão funcionando corretamente. Permitir que o

sistema funcione o tempo especificado pelo cliente (aproximadamente uma semana) e que um eletricista teste totalmente todas as conexões. Depois do Teste de Aceitação ter sido aprovado e emitido, vedar o conduto.

7. Desligar o sistema e aplicar o composto de vedação no conduto de acordo com as especificações do

fabricante. 8. Instalar os lacres de segurança e de arame nas tampas de extremidade da caixa da eletrônica do

transmissor (vide Seção 3.6.8). 9. Instalar os lacres de arame nos parafusos de cabeça sextavada da caixa de base e no protetor que cobre o

corpo do medidor (vide Seção 3.6.8). 10. Re-energizar o sistema. 11. Regular ou configurar os parâmetros do medidor usando o MeterLinkTM da Daniel. Para informações

adicionais sobre a instalação consultar o esquema de cablagem do sistema (vide Anexo A), Manual de Inicialização Rápida do Software MeterLink da Daniel para medidores ultra-sônicos de gases e líquidos (P/N 3-9000-763) e usar o MeterLink Field Setup Wizard da Daniel para concluir a configuração.

3.5 Fiação e E/S O MeterLink da Daniel usa o protocolo TCP/IP para se comunicar com a eletrônica do Medidor de Fluxo Ultra-sônico de líquidos da Daniel no lugar do Modbus ASCII ou RTU. O protocolo TCP / IP funciona somente através de Ethernet, do RS-485 full duplex (ou seja, 4 fios) ou do RS-232. O MeterLink da Daniel podem comunicar com vários medidores se estes forem com conexão multi-ponto usando 4 fios em modo RS-485 full duplex. A eletrônica do medidor é HART e oferece uma flexibilidade de comunicação com o Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel. A saída HART® permite a comunicação com outros dispositivos de campo (por exemplo, o Comunicador de Campo 475/375 e o e software Gerenciador de Dispositivos AMS™) e, finalmente, fornece informações de diagnóstico através da arquitetura PlantWeb®.

AVISO Se Ethernet não for usada, uma conexão serial full duplex de série é necessária para que o MeterLink da Daniel se comunique com um Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel. A eletrônica do medidor auto-detecta o protocolo utilizado e alterna automaticamente entre TCP / IP, Modbus ASCII e Modbus RTU por isso não é necessário fazer qualquer mudança de configuração do medidor para alterar o protocolo.

3.5.1 Marcação do Módulo da CPU e indicadores LED O modo de metrologia do medidor e o estado da transferência de dados do Módulo de Aquisição para o Módulo da CPU é indicado através de diodos emissores de luz (LED) indicadores de estado. O contator PROT Write protege a configuração do medidor, Figura 3-3 Marcação do Módulo da CPU e indicadores LED

A. Modo Aquisição/Medição B. Alimentação C. RX (RS-485/RS-232) –recebimento de dados D. LED 4 –não usado E. LED 5 - não usado F. TX (RS-485/RS-232) –transmissão de dados G. Link (Eth1 Link) - conexão Ethernet do usuário

Tabela 3-2 Marcação do Módulo da CPU e funções LED

Comutador de

módulo de CPU

Função Indicador ou LED de posição de

comutador

WRITE PROT. • Modo de proteção contra escrita - com o comutador na posição OFF (configuração padrão) protege a configuração e o firmware contra sobrescritas

• Para escrever mudanças de configuração ou fazer download de firmware para o medidor, passar a chave para a posição ON

Posição da chave • ON - permite a escrita de

alterações de configuração ou o download de firmware

• OFF - (configuração padrão) permite proteger a configuração e o firmware contra a sobrescrita

DHCP • Dynamic Host Protocol Server - permite comunicar com um medidor Daniel que não está conectado a uma rede.

• Quando o comutador do Módulo da CPU está na posição ON, o medidor é habilitado a atuar como um servidor DHCP para um cliente DHCP único conectado na Porta Ethernet usando um cabo de transferência. Isso deve ser usado somente para conexões peer to peer.

• Quando a conexão é feita, selecionar para usar o Nome do Medidor no medidor em vez do Nome do diretório do medidor de maneira em manter todos os arquivos de log e

configurações separadas de cada medidor.

Posição da chave • ON - o medidor é habilitado a

atuar como um servidor DHCP para um único cliente DHCP

• OFF - desabilita o servidor DHCP 2qa\

PORT A • Sobreposição do PORT A - RS-232 serve como uma sobreposição durante o comissionamento do medidor para estabelecer comunicações e caso o usuário não puder comunicar com o medidor devido a uma inadvertida mudança de configuração da comunicação. O período de sobreposição é de dois minutos

• Suporta: - ASCII Auto-detectado (Start bit 1, Data

Bit 7, Paridade Par/Ímpar, Stop Bit 1) - RTU (Start Bit 1, Data Bit 8, Paridade

nenhuma, Stop Bit 1). -Protocolos Modbus • RS-232 Taxa Baud =19,200 • Modbus ID=32

Posição da chave • ON –permite a sobreposição da PORTA A RS-232 • OFF - (configuração padrão) desabilita a PORTA A RS-232

MEAS O sistema de cor indica o modo de

metrologia

• Modo de aquisição

• Modo de medição

Estado LED •LED vermelho piscando • Vermelho aceso, o Módulo de

Aquisição não está comunicando com o módulo da CPU

•LED verde piscando

PWR • 3.3V Indicador de alimentação • Verde aceso

LED 4 • Não usado

LED 5 • Não usado

Tabela 3-2 Marcação do Módulo da CPU e funções LED

Comutador de

módulo de CPU

Função Indicador ou LED de posição de

comutador

RX • sinal RX (Porta A para comunicação RS485 ou RS232) recebimento de dados

• Verde piscando (quando há

recebimento de dados)

TX • sinal TX (Porta A para comunicação RS485 ou RS232) transmissão de dados

• Verde piscando (quando há

transmissão de dados)

LINK • ETH1Link conexão Ethernet de usuário • Verde acesso Comunicações Ethernet O endereço IP da porta Ethernet, a máscara de sub-rede e o endereço de gateway são configuráveis por meio de software. Além disso, um medidor pode ser configurado para agir como um servidor DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) para atribuir um endereço IP a um PC ou um laptop rodando o MeterLink Daniel. A habilitação em servidor DHCP não pretende atuar como um servidor de uso geral DHCP para uma rede mais ampla. Para este fim, nenhum controle de usuário é fornecida sobre a classe ou faixa de endereços IP que a unidade oferece. Um par de fios trançados padrão (Cat-5) do cabo deve ser usado para a cablagem de Ethernet. É altamente recomendável que o medidor seja configurado usando um único hospedeiro independente (rede desligada). Após a configuração do medidor, a opção de DHCP deve ser desligada se ela for usada num LAN / WAN.

ADVERTÊNCIA

USO DE ETHERNET RESTRITA E DE CONECTIVIDADE SERIAL O fato de não conseguir acesso à Ethernet restrita e à comunicação com o Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos série 3812 da Daniel pode resultar, entre outras coisas, num acesso não autorizado, a corrupção do sistema, e/ou a perda de dados. O usuário é responsável por garantir que o acesso físico e o acesso à Ethernet ou eletrônico ao Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos série 3812 da Daniel é adequadamente controlado bem como quaisquer precauções necessárias de segurança, tais como, o estabelecimento de um firewall, a configuração de senha e/ou a implementação de níveis de segurança.

Usar o cabo Ethernet (Daniel P / N 3-3400-079) para conectar o PC ao medidor.

Tabela 3-3 Cabo Ethernet para comunicação com o PC Comunicação Ethernet

Cor do fio CPU

Branca com faixa laranja TX+ Laranja com faixa branca TX - Branca com faixa verde RX+ Verde com faixa branca RX

Um conector DIN 41612 de 48 pinos é a interface do Módulo de CPU até a placa de conexão de campo (tomada macho localizada na parte traseira da placa de conexão de Campo). Conexões seriais Usar um cabo serial (Daniel P/N 3-2500-401) para conectar a um PC rodando o MeterLinkTM da Daniel. O cabo é projetado para comunicações RS-232 que é configuração padrão da porta serial A (Ver Anexo Esquema de cablagem de campo, Desenho Daniel DMC - 005558). A extremidade do cabo DB-9 conecta-se diretamente ao PC rodando o MeterLink da Daniel. Os três fios na outra extremidade do cabo de são conectados ao Módulo da CPU. O fio VERMELHO vai para o RX, o fio BRANCO vai para o TX, e o fio PRETO vai para a RS-485/RS-232 (Tabela 3-4 para a cablagem da porta A). Quando um fio Beldon nº 9940 ou equivalente é usado, o comprimento máximo do cabo para as comunicações RS-232 a 9600 bps é de 88,3 metros (250 pés) e o comprimento máximo do cabo para as comunicações RS-485 a 57600 bps é de 600 metros (1970 pés). A porta A suporta um modo de sobreposição que força a porta. a usar valores de comunicação conhecidas (19200 baud, endereço 32, RS-232). Notar que o protocolo é auto-detectado. Este modo deverá ser usado durante o comissionamento do medidor (para estabelecer a comunicação inicial) e caso o usuário não puder comunicar com o medidor (possivelmente devido a uma mudança inadvertida da configuração da comunicação). Alternadamente, ao usar o MeterLink™ da Daniel com uma Porta Ethernet, usar o cabo Ethernet (Daniel P / N 3-3400-079) para conectar o PC.

Tabela 3-4 Parâmetros da Porta Serial A

Porta/Comunicação Descrição Características comuns Porta A (Padrão) • RS-232 • RS-485 Meio Duplex • RS-485 Meio Duplex

• Normalmente utilizado para comunicações em geral com um computador de fluxo, RTU (escravo Modbus) e rádios.

• Modo especial de sobreposição para forçar a configuração da porta em conhecer as configurações.

• Suporta RTS / CTS com software configurável RTS e temporizações on/off.

• O padrão de fábrica é o RS-232, endereço 32, 19200 baud.

• Comunicações através do MeterLink da Daniel usando RS-232 ou RS-485 Full Duplex

• Software de configuração do Endereço Modbus (1-247) • Auto-detecta Protocolos TCP /

IP e ASCII ou RTU - ASCII Protocol:

Start Bits = 1, Data Bits=71

- Paridade: impar ou par 1, Stop Bits =11 Taxas Baud: 1200, 2400, 9600,

19200, 38400, 57600, 115000 bps

- Protocolo RTU:

Start Bits = 1, Data Bits=81

- Paridade: sem, Stop Bits = 11

- Taxas Baud: 1200, 2400, 9600, 19200, 38400, 57600, 115000 bps

Ethernet • Porta Ethernet preferida para a comunicação de diagnóstico através do MeterLink da Daniel

• 10 Mbps/100 Mbps

• Modbus TCP/IP

1. Denota protocolos auto-detectados

AVISO Se não estiver usando Ethernet, uma conexão full duplex serial é necessária para o MeterLink da Daniel para poder comunicar com um Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos Série 3812 da Daniel.

Figura 3-4 Cablagem de conexão serial do PC até o medidor

3.6 Conexões E/S O medidor fornece as conexões E/S no Módulo da CPU. Figura 3-5 Conexões CPU Módulo E/S

A. Saída frequência/digital 2 B. Saída frequência/digital 3 C. Saída analógica 2 - 4-20mA D. Entrada analógica – conexões HART de temperatura e pressão

BRANCO

VERMELHO

PRETO

3.6.1 Saídas frequência/digital O medidor tem três seleções configuráveis pelo usuário para configurar tanto uma saída de frequência quanto uma saída digital (FODO). • FODO1 (quatro configurações de parâmetro possíveis) • FODO2 (oito configurações de parâmetro possíveis) • FODO3 (oito configurações de parâmetro possíveis) Fonte de Saídas frequência/digital (FODO 1) • FO1A, DO1A, FO1B, DO1B • A saída de frequência 1A é baseada no conteúdo de frequência (Real - Vazão não corrigida) • A saída de frequência 1B é baseada no conteúdo de frequência e a fase de Frequência 1B • A saída digital 1A está baseada no conteúdo da saída digital 1A (Validade Frequência 1A e Direção do

Fluxo) Fonte de Saídas frequência/digital (FODO 2) • FO1A, DO1A, FO1B, DO1B, FO2A, DO2A, FO2B, DO2B • A saída de frequência 1A é baseada no conteúdo de frequência (Real - Vazão não corrigida) • A saída de frequência 1B é baseada no conteúdo de frequência e a fase de Frequência 1B • A saída de frequência 2A é baseada no conteúdo de frequência (Real - Vazão não corrigida) • A saída de frequência 2B é baseada no conteúdo de frequência e a fase de Frequência 2B • A saída digital 1A está baseada no conteúdo da saída digital 1A (Validade Frequência 1A e Direção do

Fluxo) • A saída digital 2A está baseada no conteúdo da saída digital 2A (Validade Frequência 1A e Direção do

Fluxo) • A saída digital 2A está baseada no conteúdo da saída digital 2A (Validade Frequência 2A e Direção do

Fluxo) • A saída digital 2B está baseada no conteúdo da saída digital 2B (Validade Frequência 2B e Direção do

Fluxo)

Fonte de Saídas frequência/digital (FODO 3) • FO1A, DO1A, FO1B, DO1B, FO2A, DO2A, FO2B, DO2B • FO1A, DO1A, FO1B, DO1B, FO2A, DO2A, FO2B, DO2B • A saída de frequência 1A é baseada no conteúdo de frequência (Real - Vazão não corrigida) • A saída de frequência 1B é baseada no conteúdo de frequência e a fase de Frequência 1B • A saída de frequência 2A é baseada no conteúdo de frequência (Real - Vazão não corrigida) • A saída de frequência 2B é baseada no conteúdo de frequência e a fase de Frequência 2B • A saída digital 1A está baseada no conteúdo da saída digital 1A (Validade Frequência 1A e Direção do

Fluxo) • A saída digital 2A está baseada no conteúdo da saída digital 2A (Validade Frequência 1A e Direção do

Fluxo) • A saída digital 2A está baseada no conteúdo da saída digital 2A (Validade Frequência 2A e Direção do

Fluxo) • A saída digital 2B está baseada no conteúdo da saída digital 2B (Validade Frequência 2B e Direção do

Fluxo) Opções de modo • Coletor Aberto (requer tensão de alimentação externa de excitação e resistor pull-up) • TTL (internamente alimentado pelo sinal VCC 0-5 do medidor) Opções canal B: • Atraso para a frente, avanço para trás (a Fase B atrasa a Fase A ao reportar o fluxo para a frente, avança a

Fase A ao reportar o fluxo para a trás) • Avanço para a frente, atraso para trás (a Fase B avança a Fase A ao reportar o fluxo para a frente, atrasa a

Fase A ao reportar o fluxo para a trás) Saída Fase A e Fase B de (com base na direção do fluxo) • Fluxo para trás – a saída apenas informa o fluxo no sentido inverso. Para saídas de frequência, a Fase B da

saída é defasada 90 graus em relação à Fase A. • Fluxo para frente – a saída apenas informa o fluxo no sentido para frente. Para saídas de frequência, a

Fase B da saída é defasada 90 graus em relação à Fase A. • Absoluta – a saída informa o fluxo nos dois sentidos. Para saídas de frequência, a Fase B da saída é

defasada 90 graus em relação à Fase A. • Bidirecional –a saída informa o fluxo na Fase A somente na direção para frente e na Fase B somente a

direção para trás. Frequência máxima para as saídas de frequência • 1000Hz

• 5000Hz

Tabela 3-5 Configurações possíveis das saídas de Frequência/digitais

Saída de Frequência/digital Configuração da fonte Saída de Frequência/digital 11

Saída de Frequência/digital 22

ou

Saída de Frequência/digital 32

• Saída de Frequência 1A

• Saída de Frequência 1B

• Saída Digital 1A

• Saída Digital 1B

• Saída de Frequência 1A

• Saída de Frequência 1B

• Saída Digital 1A

• Saída Digital 1B

• Saída de Frequência 2A

• Saída de Frequência 2B

• Saída Digital 2A

• Saída Digital 2B

1. Uma linha azul inteira denota uma seleção válida para uma Saída de Frequência/ Digital 1. 2. Uma linha preta tracejada denota seleções válidas para uma Saída de Frequência/ Digital 3 e uma Saída de

Frequência/ Digital 3.

A saída para FODO1 e a saída digital 1 (Grupo 1 no Módulo da CPU) compartilham um aterramento comum e têm um isolamento 50V. FODO2 e FODO3 (Grupo 2 do Módulo da CPU) compartilham um aterramento comum e têm um isolamento 50V. Isto permite que uma saída seja conectada a um computador de fluxo diferente. As saídas são opto-isoladas do Módulo da CPU e têm uma tensão suportável de pelo menos 500V rms dielétricos. Figura 3-6 Módulo de CPU 06/03 – Aterramento comum das saídas de Frequência/digitais

A. FODO 1 e Saída Digital 1 – aterramento compartilhado em comum (Grupo 1) B. FODO2 e FODO3 - aterramento compartilhado em comum (Grupo 2)

3.6.2 Configurações de entrada analógica O Medidor de vazão Ultra-sônico de Líquidos da Daniel tem a capacidade de amostra da temperatura analógica (Entrada Analógica 1) e da pressão (Entrada Analógica 2) com sinais de 4-20 mA. Esses sinais analógicos de entrada são configurados para desaparecer. Os dois circuitos independentes de entrada analógica são configurados para um serviço convencional 4-20 mA. Além disso, uma conexão de alimentação isolada de 24VCC é fornecida para uma fonte de alimentação externa. Consultar o esquema de cablagem em campo DMC- 005558 no Anexo A.

3.6.3 Configurações de saída analógica O Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos da Daniel fornece dois sinais de saída analógica 4-20 mA que são configuráveis para qualquer software quer pelo sinal de saída quer pela corrente de alimentação (vide Anexo A desenho Daniel DMC004936). Uma plena funcionalidade HART® é fornecida de modo que qualquer transmissor comercialmente disponível HART® que atenda às especificações da HART Communications Foundation® possa ser conectado ao o Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos série 3812 da Daniel. A saída analógica 2 (AO2) é configurável pelo usuário tal como uma saída de 4-20 mA convencional.

3.6.4 Entrada Digital O Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel fornece uma entrada digital que pode ser usada como uma entrada de uso geral ou usada para uma calibração de sincronização (para ativação de calibração de fluxo - fechamento de contato). O medidor registra o volume visto entre fechamentos de contato. A polaridade da entrada é configurada como polaridade normal ou invertida. • a polaridade é determinada pelo IsDI1ForCalActiveLow e o nível de ativação é determinado pelo

IsDI1ForCalStateGated (nível de ativação de calibração ou estado de ativação de calibração). • a calibração é iniciada através de uma mudança de estado inativa> ativa e para através de uma mudança

de estado ativa> inativa.A entrada digital deve ser configurada por meio da tela de configuração do MeterLinkTM da Daniel Tools> Edit/Compare.

3.6.5 Configurações do contator do servidor DHCP O medidor pode ser configurado para agir como um servidor DHCP. O servidor DHCP é habilitado/desabilitado através do contator do Módulo DHCP da CPU chave da seguinte maneira:

Tabela 3-6 Configurações do contator do servidor DHCP

Contator do

módulo da CPU

Servidor DHCP

desabilitado

Servidor DHCP

habilitado

DHCP OFF ON

3.6.6 Parametrização do contator de proteção da configuração Os parâmetros e o firmware da configuração do medidor podem ser protegidos contra quaisquer mudanças através do contator Write PROT do Módulo da CPU da seguinte forma:

Tabela 3-7 Parametrização do contator de proteção da configuração

Contator do módulo

da CPU

Configuração protegida Configuração desprotegida

WRITE PROT. OFF (padrão) ON

A lista completa dos parâmetros de proteção contra a sobrescritura encontram-se no Anexo A.

3.6.7 Conexão e fusível da alimentação externa Localizado dentro da caixa da eletrônica do transmissor há um conector para uma alimentação externa fornecida pelo usuário, um fusível de 2 ampères e uma conexão de alimentação em loop 24V para a saídas analógicas do medidor ultra-sônico, um transmissor gerador ou dispositivos de transmissão de pressão. A corrente é limitada a 88mA. Figura 3-7 Conexões de alimentação do módulo da CPU

A. Conector de entrada de alimentação (alimentação principal) B. ALIMENTAÇÃO EM LOOP 24V C. Fusível de 2 Amperes (usado para a entrada da alimentação principal)

3.6.8 Instalação do lacre de segurança Lacres de segurança protegem a integridade da metrologia do medidor e evitem a adulteração por meio dos conjuntos de transdutores. As seções a seguir detalham a maneira correta para lacrar o Medidor de Fluxo Ultra-sônico de Líquidos Série 3812 da Daniel após o comissionamento. Os arames dos lacres de segurança podem ser comprados no mercado. Certificar-se em colocar o contator WRITE PROT. do módulo da CPU para na posição ABERTO antes de lacrar a caixa. Lacre da Caixa da Eletrônica do Transmissor Seguir as instruções abaixo para instalar os arames do lacre de segurança na Caixa da Eletrônica do Transmissor. Figura 3-8 Lacre de segurança da Caixa da Eletrônica do Transmissor

A. Tampa da Caixa da Eletrônica do Transmissor B. Lacre de segurança 1. Gire a tampa no sentido horário fechando e comprimindo totalmente o lacre da tampa. Instalar o lacre

de segurança usando uma chave Allen de 3mm.

2. Instalar o arame de lacre de segurança para dentro e através de um dos dois furos na tampa. Escolher

buracos que minimizam a rotação anti-horária da tampa quando o arame de segurança for esticado (diâmetro máximo do arame 0,078 polegadas; 2,0 mm).

Figura 3-9 Lacres de segurança da Caixa da Eletrônica do Transmissor

A. Tampa da Caixa da Eletrônica do Transmissor B. Lacres de segurança 3. Ajustar o arame de segurança, eliminando todas as folgas e aparafusar dentro do lacre de chumbo. 4. Cortar as extremidades do arame para remover o arame em excesso.

Lacres de segurança da caixa de base Seguir as seguintes instruções para instalar o arame do lacre de segurança na caixa de base. 1. Instalar o arame do lacre de segurança dentro e através de dois dos quatro orifícios nos parafusos de

fixação da tampa da caixa de base (diâmetro máximo de fio 0,078 polegadas; 2,0 mm). Figura 3-10 Lacres de segurança da caixa de base

A. Caixa de base B. Arame dos lacres de segurança 2. Posicionar o fio para evitar a rotação anti-horária dos parafusos quando o arame do lacre for tensionado. 3. Torcer e ajustar o arame eliminando todas as folgas e lacrar. 4. Cortar as extremidades do arame para remover o arame em excesso.

Lacres de segurança da proteção Seguir as seguintes instruções para instalar os arames do lacre de segurança na proteção do corpo do medidor e dos transdutores. Figura 3-11 Lacres de segurança da proteção

A. Proteção inferior B. Grampo e arame do lacre de segurança 1. Instalar o arame do lacre de segurança para dentro e através do buraco de fixação da proteção (diâmetro

máximo de fio 0,078 polegadas; 2,0 mm). 2. Eliminar todas as folgas e selar. 3. Cortar as extremidades do arame para remover o arame em excesso.

3.6.9 Estanqueidade dos orifícios de conduto A unidade deve ser devidamente selada com um composto de selagem depois das conexões elétricas terem sido testadas de acordo com o esquema das melhores práticas do cliente. Algumas áreas exigem um teste de aceitação testemunhal para o sistema instalado e exigem que o medidor funcione um determinado período de tempo (aproximadamente 1-2 semanas) antes que a unidade seja selada. Isto dá tempo para verificar se todas as conexões elétricas estão corretas, se o medidor mede o fluxo com precisão e se o medidor atende aos requisitos de instalação do cliente. Vide Seção3.4.1 e Seção 3.4.2.

Seção 4: Configuração Depois da instalação mecânica e elétrica terminada e a conectividade estabelecida, usar o Manual de

Inicialização Rápida do Software MeterLink da Daniel para medidores ultra-sônicos de gases e líquidos (P/N 3-9000-763) para configurar as comunicações iniciais com o medidor.

4.1 Configuração do MeterLink da Daniel 1. Verificar o software do sistema operacional, o hardware e os requisitos de periféricos. 2. Seguir as instruções de instalação para seu sistema operacional (Windows® XP, WindowsVista® ou

Windows®7). 3. Configurar um driver de conexão direta para a configuração do modem pela primeira vez para as

comunicações do MeterLink da Daniel. 4. Selecionar o ícone do MeterLink da Daniel na área de trabalho e preencher as informações do Assistente

de licenciamento para obter uma chave de licença válida. A chave temporária é válida por 30 dia. 5. Selecionar Arquivo>Configurações de Programa e personalizar as preferências do usuário (por exemplo,

Nome de usuário, nome da empresa, as unidades de exibição, unidades de volume do líquido do medidor e outros parâmetros de interface)

6. Fazer a conexão com o medidor. Se o seu medidor não estiver na lista, selecionar Editar diretório do

medidor e configurar as propriedades das conexões. 7. Executar o Assistente de Configuração de Campo .

4.2 Assistente de Configuração de Campo 1. Usar o campo Setup Wizard-in Startup Daniel MeterLink e selecionar as caixas que permitem a

configuração adequada para o seu medidor (temperatura, pressão, correções do medidor, e saídas do medidor). As seleções desta página afetarão outras seleções de configuração. Selecionar Next para continuar a configuração geral.

2. Usar o General setup para configurar as unidades do sistema do medidor (unidades americanas ou

métricas) unidades de volume, o tempo de vazão, corte de baixo fluxo, hora do relatório e permissão de reverso de fluxo. Selecionar Next para passar para as Saídas de frequência.

3. Configurar os conteúdos da saída de frequência 1 e da saída de frequência 2 (o conteúdo dos Medidores

de Fluxo Ultra-sônicos de Líquidos da Daniel é um valor de fluxo não corrigível), direção de fluxo, fase Canal B, saída de frequência máxima (Hertz) e escala total de vazão volumétrica. Selecionar Next para passar para as Saídas Digitais do Medidor.

4. Selecionar o Medidor os parâmetros de saída digital da saída digital 1A, da saída digital 1B, da saída

digital 2A e da saída digital 2B com base na validade de frequência ou a direção do fluxo.

Se a saída do medidor ultra-sônico é revertida a partir do que um computador de fluxo está esperando, selecionar Operação invertida. Isso muda a saída digital de uma condição ALTA para uma condição VERDADEIRA para a saída digital de uma condição BAIXA para uma condição VERDADEIRA. Selecionar Next para passar para as saídas de corrente.

5. As saídas de corrente são baseadas num conteúdo não corrigido (Real) da taxa de fluxo, da direção do fluxo (para frente, para trás ou Absoluta) e da escala total da taxa de fluxo volumétrica utilizada com a saída (20 mA no máximo). Os parâmetros de ação de alarme determinam o estado que o alarme informará durante uma condição de alarme (20mA Alta, 4 mA Baixa, Manutenção último valor, muito baixa - 3,5, muito alta 20,5 mA ou Nenhum). Selecionar Next para configurar os parâmetros da(s) saída(s) HART®.

6. Os parâmetros de saída HART® incluem quatro variáveis de processo dinâmico (Variáveis Primária,

secundária, Terceira e Quarta). A variável primária é definida para corresponder ao conjunto do conteúdo da saída atual 1. Se uma segunda saída de corrente estiver disponível, a variável secundária é definida para corresponder ao conjunto do conteúdo da saída atual 1) Identificação e unidades HART® (unidades de volume, unidades de taxa de tempo de Fluxo, as unidades de velocidade, de pressão e de temperatura). Selecionar Next para passar para a temperatura e a pressão.

7. Definir a temperatura e a pressão para as entradas analógicas, inserir valores fixos, e definir os limites de

alarme para ambos. 8. Selecionar Concluir para gravar as definições de configuração do medidor. 9. Salve o arquivo de configuração do medidor e coletar um log de Manutenção. 10. Desconectar-se do medidor e fechar o MeterLink da Daniel e preparar-se para lacrar o medidor.

4.3 Lacres de segurança para o medidor Para a integridade da metrologia do medidor e para evitar adulteração dos componentes eletrônicos do transmissor e dos transdutores, fixar lacres de segurança na tampa de proteção cobrindo os transdutores e instalar arames de segurança nas tampas da caixa da eletrônica do transmissor, nos parafusos de cabeça sextavada da caixa de base e os grampos da tampa de proteção. Vide Seção 3.6.8 e Seção3.6.9. Colocar o composto de vedação nas entradas dos condutos de acordo com as exigências do cliente (por exemplo, depois de aproximadamente 1-2 semanas de tempo de operação). Também, vide Seção 3.4.1 e vide Seção 3.4.2.

Anexo A: Desenhos de engenharia A.1 Desenhos do Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel Lista oawings

Este Anexo contém os desenhos de engenharia do medidor ultra-sônico, a seguir: DMC-005558 Esquema de cablagem do sistema do Medidor de Fluxo Ultra-sônico para Líquidos Série 3812 da Daniel

Anexo B: Índice B.1 Índice do Manual A Siglas, abreviaturas e definições..................................... 3

Especificações do medidor................................................ 8

AMS™ Suite Device Manager.......................................... 3

Regulagens do contator de entrada analógica......... 50

Regulagens do contator de saída analógica............. 50

Regulagens de saída analógica.................................... 50

C Compr. Cabo Modo coletor aberto .......................................................... 35

Modo TTL................................................................................35

Selos de conduto................................................................. 37

Configuração ........................................................................ 57

MeterLink da Daniel............................................................ 57

Field Setup Wizard.............................................................. 57

Saídas de frequência coletor aberto............................ 35

Configuração contator de proteção.............................. 51

Selagem da unidade...........................................................58

D Números de peça do olhal Daniel................................. 29

Software MeterLink da Daniel........................................... 6

Servidor DHCP..................................................................... 50

Configurações do contator do servidor DHCP......... 50

Entrada Digital...................................................................... 50

Saída(s) Digital(is)............................................................... 11

Protocolo de configuração do hospedeiro dinâmico 3

E Comunicações Ethernet................................................ 43

Terminal de aterramento externo ................................. 37

F Conformidade FCC............................................................. 14

Saídas de frequência/Digital........................................... 47

H HART......................................................................................... 3

Highway Addressable Remote Transducer................. 3

Tamanho da rosca do olhal ............................................ 29

Olhais American Drill Bushing Company ................................ 29

Carr Lane Manufacturing Company ............................ 29

Fastenal ..................................................................................29

Reid Tools ............................................................................29

I Conexões E/S....................................................................... 46

Entrada/Saída ........................................................................ 4

Intrinsecamente seguro ..................................................... 4

L Lingas de içamento ........................................................... 24

Instalação correta das lingas ......................................... 31

Instalação incorreta das lingas....................................... 32

Precauções de segurança usando lingas de içamento................................................................................. 30

M MAC Endereço.................................................................................. 4

Instalação mecânica........................................................... 15

Medidor..................................................................................... 8

Lingas de içamento apropriadamente seguras para o medidor................................................................................ 30

Lacres de segurança da caixa de base...................... 54

Trava de segurança da trava eletrônica................52, 53

Furos rosqueados com rebaixamento dos flanges de extremidade ......................................................................... 24

Olhais articulados............................................................... 24

Olhal e olhal não conforme ............................................ 25

Tabela de seleção de olhal.............................................. 29

Olhais e lingas de içamento ........................................... 23

Olhais nos flanges de extremidade do medidor....... 24

Tabela de seleção do número de olhal....................... 29

Onde obter olhais de içamento...................................... 29

Fixação incorreta da linga................................................ 32

Precauções de segurança ao usar olhais articulados.............................................................................. 25

Lacres de segurança da proteção................................. 55

Olhais articulados ............................................................... 24

Ângulos de 90 graus entre as lingas............................ 26

Especificações do medidor ............................................... 8

Entrada(s) análoga(s)........................................................ 10

Saídas(s) análoga(s).......................................................... 11

conectividade ....................................................................... 10

Entrada(s) digital(ais) ........................................................ 10

Saída de frequência/saídas digitais.............................. 11

alimentação............................................................................. 9

temperatura ............................................................................ 9

transdutores ........................................................................... 9

Considerações sobre o tudo do medidor Fluxo bidirecional................................................................. 21

Tubulação para fluxo unidirecional............................... 20

MMU.......................................................................................... 4

Montagem em tubulações quentes ou frias.............. 33

P Recomendações sobre as tubulações .......................19

Fluxo bidirecional.................................................................21

Fluxo unidirecional..............................................................20

Porta A comunicações ......................................................................44

Pré-instalação considerações.......................................................................12

S Segurança .............................................................................12

Conformidade FCC..............................................................14

Diretiva INMETRO...............................................................13

Selagem da unidade ..........................................................56

Proteção e tampas de segurança .................................52

Porta A Serial parâmetros.................................................45

Entrada em serviço Entrada em serviço e configuração.........................35, 57

Sistemas com cabo a prova de chama .......................39

T Transdutor LT-10 Temperatura de operação ....................................9

LT-11 Temperatura de operação......................................9

Aterramento do chassi da caixa da eletrônica do transmissor................................................................36

U Tipo ultra-sônico .......................................................................8

W Cablagem e conexões Cabo de comunicação Ethernet até PC......................44

Comunicações Ethernet....................................................44

Modbus ASCII ......................................................................40

Modbus ASCII ou RTU ......................................................40

Conexão serial do PC até o medidor ...........................46

Arquitetura PlantWeb®.......................................................40

RS-485 full duplex ...............................................................40

Protocolo TCP/IP..................................................................40

Cablagem e E/S ..................................................................40

Numéricos Limites de precisão do medidor 3812.............................8

Faixa de pressão do corpo e do flange (psi) ...............8

Comunicações ......................................................................10

design ........................................................................................7

Entradas digital, análoga, e de frequência ................10

Saídas digital, análoga, e de frequência......................11

Especificações da eletrônica ............................................9

Tipos de flange........................................................................8

Linearidade................................................................................8

Performance do medidor.....................................................8

Tipo medidor.............................................................................8

Pressão mínima de operação............................................8

Considerações de pré-instalação...................................12

Repetitividade...........................................................................8

Gravidade específica ............................................................8

Especificações.........................................................................8

Temperatura da caixa da eletrônica de base ..............9

Faixa de velocidade...............................................................8

DANIELTM MEASUREMENT AND CONTROL, INC. AUTORIZAÇÃO DE ENVIO DE MATERIAL

FORMULÁRIO DE REPARAÇÃO PARA MATERIAL USADO INCLUINDO O ESTADO DE DESCONTAMINAÇÃO/LIMPEZA

Um número (RMA) deve ser obtido antes de enviar qualquer equipamento por qualquer motivo que seja. Faça o download do formulário RMA na página web da Daniel Measurement and Control,Inc. Support Services selecionando o link abaixo. Selecionar o link abaixo para abrir o formulário RMA em Microsoft Excel®: http://www2.emersonprocess.com/EN-US/BRANDS/DANIEL/SUPPORT-SERVICES/Pages/Support-Services.aspx 1. Número de Autorização de Envio de Material (RMA) _________________________________ 2. Equipamento a ser enviado: Número modelo ___________________ Número de Série__________________________ 3. Razão do envio: _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________

Descontaminação/Limpeza dos Fluidos de Processo

A. Listar cada substância à qual o equipamento foi exposto. Anexar documentos adicionais se

necessário. Nome CAS# se Comum Disponível

Usado para resíduos perigosos (20 CFR 261)

Código resíduo EPA

Se utilizado para resíduo perigoso

[ ] Sim [ ] Não

[ ] Sim [ ] Não

[ ] Sim [ ] Não

[ ] Sim [ ] Não

[ ] Sim [ ] Não

[ ] Sim [ ] Não

B. Marcar qualquer perigo e/ou tipos de fluidos de

processo a serem considerados:

Infeccioso Radioativo Explosivo Pirofórico Gás venenoso

Cianetos Sulfetos Corrosivo Oxidante Inflamável Veneno

Cancerígeno Peróxido Reativo ao Ar Reativo à Água Reativo a outros (listar):

Outras categorias de perigo

(listar):

C. Descrever o processo de descontaminação/limpeza. Incluir a descrição MSDS para substâncias utilizadas em processos de descontaminação e limpeza. Anexar documentos adicionais se necessário.

Exigências para o transporte O não cumprimento deste procedimento resultará na recusa do recebimento.

1. Escrever o número RMA na embalagem de transporte.

2. Dentro do pacote incluir uma cópia deste documento e todas as Fichas de Segurança (MSDS) requeridas

3. Fora do pacote incluir uma cópia deste documento e todas as Fichas de Segurança (MSDS) requeridas.

ESTE EQUIPAMENTO, QUE ESTÁ SENDO ENVIADO "PARA REPARO," FOI COMPLETAMENTE DESCONTAMINADO E LIMPO. TODAS AS SUBSTÂNCIAS ESTRANHAS FORAM DOCUMENTADAS ACIMA E AS FICHAS MSDS SÃO ANEXADAS.

Por_________________________________ _____________________________________ (Assinatura) (Nome inteiro)

Função:_______________________________ Data:________________________________ Empresa:___________________________ Fone: ____________________________ Fax:_________________________________

Os Medidores de Fluxo Ultra-sônicos para Gases e Líquidos usam PlantWeb para a comunicação dos estados e das variáveis de processo através do protocolo HART® e são componentes da arquitetura de planta digital PlantWeb.

Emerson Process Management Daniel Measurement and Control, Inc. 11100 Brittmoore Park Drive

Houston, TX 77041

T+1 713-467-6000

F+1 713-827-4805 www.emerson.com

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