medidas conversão gases

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  2.1  2  GENERALIDADES    2.1 C aracterí s tic as do g ás natura l   2.2 Uni dades de medidas   2.3 Ter mi nolog i a  2.4 S i mbolog i a 

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2GENERALIDADES2.1 Caractersticas do gs natural 2.2 Unidades de medidas 2.3 Terminologia 2.4 Simbologia2.1

2 Generalidades

2.1 Caractersticas do gs natural

Principais caractersticas

Poder calorfico superior (PCS)Quantidade de calor produzida durante a combusto completa de uma unidade de volume ou massa de combustvel. Poder calorfico superior a 20C e 1 atm: 9.000 kcal/m a 10.200 kcal/m . Com relao a este documento, deve ser assumido o valor de 9.430 kcal/m3 a 20C e 1 atm.3 3

Poder calorfico inferior (PCI)Quantidade de calor produzida durante a combusto completa de uma unidade de volume ou massa de combustvel sem que ocorra a condensao do vapor de gua nele contido. Poder calorfico inferior a 20C e 1 atm: 8.364 kcal/m 3 a 9.160 kcal/m3. Com relao a este documento, deve ser assumido o valor de 8.600 kcal/m3 a 20C e 1 atm.

Densidade relativaA densidade relativa do gs natural a relao existente entre seu peso especfico e o peso especfico do ar. A densidade relativa do gs natural varia entre 0,59 e 0,65 (20C), dependendo de sua composio. Com relao a este documento, deve ser assumido o valor de 0,60.

Informaes de seguranaAs informaes de segurana para uso do gs natural so detalhadas na Ficha de Segurana de Produto Qumico FISPQ, apresentada no Anexo 1.

2.2

2 Generalidades

2.2 Unidades de medidas

Unidades de medidas utilizadas

Unidades de comprimento, rea e volumeUnidades de comprimento: metro (m), centmetro (cm), milmetro (mm) e polegada (). A Tabela 2.1 apresenta a equivalncia entre as unidades de comprimento.Tabela 2.1 Converso de unidades de comprimento COMPRIMENTO metro (m) centmetro (cm) milmetro (mm) polegada () metro (m) 1 0,01 0,001 0,0254 centmetro (cm) 100 1 0,1 2,54 milmetro (mm) 1000 10 1 25,4 polegada () 39,3700787 0,3937008 0,0393701 1

Unidades de rea: metro quadrado (m 2) e centmetro quadrado (cm2). Unidades de volume: metro cbico (m3).

Unidades de vazoUnidade de vazo mssica: quilograma/hora (kg/h). Unidade de vazo volumtrica: metro cbico/hora (m 3/h); litro/hora (l/h); litro/minuto (l/min).

Unidades de pressoUnidade de presso: quilopascal (kPa), bar, kilograma fora por centmetro quadrado (kgf/cm2), milmetro de coluna dgua (mmca) e libra fora por polegada quadrada (psig). A Tabela 2.2 apresenta a equivalncia entre as unidades de presso mais utilizadas.Tabela 2.2 Converso de unidades de presso PRESSO kPa bar 2 kgf/cm mmca psig kPa 1 100 98,0665 0,009807 6,884757 bar 0,01 1 0,980665 0,000098 0,068948 kgf/cm2

0,010197 1,019716 1 0,0001 0,070307

mmca 101,971621 10197,16213 10000 1 703,06955

psig 0,145038 14,503774 14,223344 0,001422 1

Todas as referncias a presso neste documento so manomtricas, salvo nota contrria.

2.3

2 Generalidades

2.2 Unidades de medidas

Unidades de energia e potnciaUnidades de energia: quilocaloria (kcal), quilowatt hora (kWh). A Tabela 2.3 apresenta a converso de unidades de energia mais utilizadas.Tabela 2.3 Converso de unidades de energia ENERGIA quilocaloria (kcal) quilowatt/hora (kWh) quilocaloria (kcal) 1 860,4206501 quilowatt hora (kWh) 0,00116222 1

Unidades de potncia: quilowatts (kW), quilocaloria/hora (kcal/h) e quilocaloria/minuto (kcal/min). A Tabela 2.4 apresenta a equivalncia entre as unidades de potncia mais utilizadas.Tabela 2.4 Converso de unidades de potncia POTNCIA quilowatts (kW) quilowatts (kW) 1 quilocaloria/hora (kcal/h) 0,00116222 quilocaloria/min (kcal/min) 0,0697333 quilocaloria/hora (kcal/h) 860,4206501 1 60 quilocaloria/min (kcal/min) 14,3403442 0,016667 1

Condies de refernciaA energia em um dado volume de gs depende das condies de presso e temperatura em que ele se encontra, pois se trata de um fluido compressvel. Para indicar corretamente o volume e a vazo do gs, alm da unidade empregada, devem-se informar as condies de temperatura e presso. As condies de referncia de presso e temperatura mais comuns so apresentadas na Tabela 2.5.Tabela 2.5 Converso de unidades de potncia CONDIES DE REFERNCIA Condies-base 2 Presso absoluta 1 atm (1,0333 kgf/cm ) Temperatura absoluta 293,15 K (20C) 3 Notao m /h Condies-normais 2 1 atm (1,0333 kgf/cm ) 273,15 K (0C) 3 Nm /h Condies-standard 2 1 atm (1,0333 kgf/cm ) 288,15 K (15C) 3 Sm /h

Todas as referncias a vazo neste documento so na condio-base (20C e 1 atm), salvo nota contrria.

2.4

2 Generalidades

2.2 Unidades de medidas

Converso de energiaA Tabela 2.6 apresenta a equivalncia de energia em funo do tipo de combustvel considerado.Tabela 2.6 Converso de energia TIPO DE COMBUSTVEL Gs natural leo diesel Querosene Carvo vegetal Madeira (10% de umidade) GLP (50% propano, 50% butano) Eletricidade QUANTIDADE 3 1m 3 1m 3 1m 1 tonelada 1 tonelada 1 tonelada 1 MWh kcal 6 0,00943 x 10 6 9,3 x 10 6 8,9 x 10 6 6,8 x 10 6 2,7 x 10 6 11,1 x 10 6 0,86 x 10 BTU 6 0,0374 x 10 6 36,905 x 10 6 35,318 x 10 6 26,984 x 10 6 10,714 x 10 6 44,048 x 10 6 3,412 x 10 MWh 0,0109 10,816 10,351 7,908 3,14 12,9 1

Nota: Para comparao entre diferentes tipos de combstivel deve-se considerar um rendimento em funo dos aparelhos.

Exemplo de converso: Quantos m3 de gs natural equivalem a 1 kg de GLP? Considerando-se os valores apresentados na Tabela 2.6 temos que: 1 kg de GLP = 11,1 x 106 kcal / 1.000 = 11.100 kcal 1 m de GN = 9.430 kcal

Portanto, 1 kg de GLP = 1,18 m3 de GN, e tambm 13 kg de GLP = 15,30 m3 de GN

2.5

2 Generalidades

2.3 Terminologia

AAbrigo: construo ou compartimento destinado proteo de medidor, regulador e seus respectivos complementos. Abrigo coletivo: abrigo destinado instalao de mais de um medidor individual. Alinhamento (limite de propriedade): linha de divisa entre o imvel e o logradouro pblico, geralmente definido por muro ou gradil. Altura equivalente: altura da chamin, consideradas todas as resistncias de seus componentes. Ambiente: local interno da unidade habitacional no qual est instalado o aparelho a gs. Aparelho a gs: aparelho que utiliza gs combustvel. Aparelhos de circuito aberto: aparelhos que utilizam o ar necessrio para efetuar a combusto completa, proveniente da atmosfera do ambiente. Aparelhos de circuito fechado: so aqueles nos quais o circuito de combusto (entrada de ar e sada dos produtos de combusto) no tem qualquer comunicao com a atmosfera do ambiente. Aquecedor de ambiente: equipamento destinado a aquecer o ar do ambiente. Autoridade competente: rgo, repartio pblica ou privada, pessoa jurdica ou fsica, investida de autoridade pela legislao vigente para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalaes de gs. Na ausncia de legislao especfica, a autoridade competente a prpria entidade pblica ou privada que projeta e executa a rede de distribuio interna, bem como aquelas entidades devidamente autorizadas pelo poder pblico a distribuir gs combustvel.

CCaps (bujo): elemento de vedao de uma extremidade de tubulao. Chamin coletiva: duto destinado a canalizar e conduzir os gases de combusto provenientes de vrios aparelhos a gs para o exterior da edificao. Chamin individual: duto acoplado a um aparelho a gs que assegura o escoamento dos gases da combusto para o exterior da edificao. Concessionria: entidade pblica ou particular responsvel pelo fornecimento, o abastecimento, a distribuio e a venda de gs canalizado (no caso deste documento, a Comgs). Consumidor: pessoa fsica ou jurdica que utiliza gs natural canalizado. Comissionamento: conjunto de procedimentos, ensaios, regulagens e ajustes necessrios colocao de uma rede de distribuio interna em operao.

DDensidade relativa: relao entre o peso especfico do gs natural e o peso especfico do ar. Descomissionamento: conjunto de procedimentos necessrios retirada de operao de uma rede de distribuio interna. Dispositivo de segurana: dispositivo destinado a proteger a rede de distribuio interna bem como os equipamentos ou aparelhos a gs.

2.6

2 Generalidades

2.3 Terminologia

EEquipamentos: reguladores de presso, filtros, vlvulas, medidores e outros elementos da rede de distribuio. Espao fechado: espao sem possibilidade de renovao de ar, e que na eventual ocorrncia de um vazamento provoque um significativo acmulo de gs. Exausto forada: retirada dos gases de combusto por meio de dispositivos eletromecnicos. Exausto natural: sada dos gases de combusto sem dispositivos eletromecnicos (a sada dos gases de combusto se d por dutos horizontais ou ascendentes, atravs do processo de conveco).

FFator de simultaneidade (FS): coeficiente de minorao, expresso em porcentagem, aplicado potncia ou vazo instalada para obteno da potncia ou vazo adotada.

GGs natural: hidrocarboneto gasoso, essencialmente composto por metano, cuja ocorrncia pode ser associada ou no produo de petrleo.

LLogradouro pblico: vias de uso pblico oficialmente reconhecidas pelas prefeituras. Local para instalao de equipamentos: local destinado instalao e alojamento de dispositivos de regulagem, filtro, medidor e outros elementos, devendo ser provido de conexes padronizadas e adequadas para tal. Nesses locais podem ou no ser construdos abrigos especficos, de acordo com as exigncias deste documento.

MMedio remota: sistema de leitura de medidores distncia. Medidor: equipamento destinado medio do consumo de gs. Medidor coletivo: equipamento destinado medio do consumo total de gs de um conjunto de unidades autnomas. Medidor individual: equipamento destinado medio do consumo total de gs de uma nica unidade autnoma.

PPerda de carga: perda da presso do fluido (ar, gs ou gua) decorrente do atrito em tubos e da restrio de passagem em vlvulas, conexes, reguladores ou queimadores. Perda de carga localizada: perda de presso do gs em decorrncia de atritos nos acessrios da tubulao. Peso especfico: a relao entre a massa e o volume, normalmente expresso em kg/Nm 3. Plug (bujo): elemento de vedao de uma extremidade de tubulao. Ponto de utilizao: extremidade da tubulao interna destinada a receber o aparelho a gs. Ponto de instalao: extremidade da tubulao interna destinada a receber o medidor.

2.7

2 Generalidades

2.3 Terminologia

Potncia instalada (Pi): somatrio das potncias mximas dos aparelhos a gs, expressas em kW (kcal/min). Potncia adotada (Pa): valor utilizado para o dimensionamento de trecho de rede de distribuio interna. Potncia nominal (Pn): quantidade de calor contida no combustvel consumido, na unidade de tempo, pelo aparelho a gs, com todos os queimadores acesos e devidamente regulados, indicada pelo fabricante. Presses da rede geral de gs: presses do gs adotadas pela Comgs para a distribuio em sua rede de gasodutos. So adotadas as seguintes presses de operao: baixa presso (BP): opera na faixa de 1,7 kPa (173,3 mmca) a 2,5 kPa (254,9 mmca); mdia presso 75 (Mdia 75): opera na faixa de 4 kPa (0,58 psig) a 7,5 kPa (1,01 psig); mdia presso A (Mdia A): rede geral de gs de mdia presso A que opera na faixa de 5 kPa (0,72 psig) a 14 kPa (2,03 psig); mdia presso 350 (Mdia 350): rede geral de gs de mdia presso A que opera na faixa de 21 kPa (3,05 psig) a 35 kPa (5,07 psig); mdia presso C (Mdia C): rede geral de gs de mdia presso C que opera na faixa de 50 kPa (7,5 psig) a 100 kPa (15 psig); mdia presso 4 bar (LL4): rede geral de gs que opera na faixa de 200 kPa (29,87 psig) a 400 kPa (58,02 psig).

Prisma de ventilao (ou poo de aerao): espao situado no interior de edificaes que permite a ventilao de compartimentos diretamente ligados a ele e instalao de chamins de equipamentos a gs. Prumada: tubulao vertical e suas interligaes (verticais ou horizontais), parte constituinte da rede de distribuio interna, que conduz o gs para um ou mais pavimentos. Prumada individual: prumada que abastece uma nica unidade autnoma. Prumada coletiva: prumada que abastece um grupo de unidades autnomas. Purga: a remoo do ar contido na tubulao para a introduo do gs natural.

QQuadro de derivao: quadro de tubulao destinado a distribuir o gs natural para mais de um medidor.

RRamal externo: trecho da tubulao que interliga a rede geral rede de distribuio interna (ver Figuras 2.1 e 2.2). Rede geral: tubulao existente nos logradouros pblicos e da qual so derivados os ramais externos. Rede geral sob calada: rede geral de gs posicionada sob as caladas das vias pblicas e destinada ao abastecimento de gs em reas com predominncia de edificaes unifamiliares. Rede de distribuio interna: conjunto de tubulaes, medidores, reguladores e vlvulas, com os necessrios complementos, destinados conduo e ao uso do gs, compreendido entre o limite de propriedade at os pontos de utilizao (ver Figuras 2.1 e 2.2). Regulador de presso de estgio nico: equipamento da Comgs destinado a reduzir/regular a presso de sada a um valor adequado ao funcionamento do aparelho a gs (residencial: 2,45 kPa / 250mmca). Regulador de presso de primeiro estgio: equipamento da Comgs que antecede o regulador de segundo estgio, destinado a reduzir/regular a presso de sada para no mximo 1kgf/cm ou 3500mmca ou 750mmca.

2.8

2 Generalidades

2.3 Terminologia

Regulador de presso de segundo estgio: equipamento da Comgs destinado a regular/reduzir a presso de sada a um valor adequado ao funcionamento do aparelho a gs (residencial: 2,45kPa / 250mmca; e 7,35kPa / 750mmca quando for utilizado regulador de terceiro estgio/estabilizador). Regulador de presso de terceiro estgio: equipamento da Comgs que precede o regulador de segundo estgio, destinado a estabilizar a presso de sada a um valor adequado ao funcionamento do aparelho a gs (residencial: 2,45 kPa / 250mmca).

SSistema central: equipamento(s) destinado(s) a atender a mais de uma unidade autnoma.

TTerminal de chamins: dispositivo instalado na extremidade da chamin. Tubo-luva: tubo para a passagem de tubulao de gs com a funo de: proteo mecnica da tubulao de gs em instalaes enterradas; passagem de tubulao de gs em elementos estruturais (lajes, vigas, colunas, paredes e muros com caracterstica estrutural) para permitir liberdade de movimento tubulao de gs; instalar tubulao de gs em ambientes ou locais onde haja a possibilidade de acmulo de gs em caso de vazamento. Tubulao seca: tubulao destinada passagem de fiao do sistema de medio remota, interligando os apartamentos rea comum do condomnio na qual ser instalada a central de operaes do Sistema de Medio Remota. Tubulao embutida: tubulao disposta internamente a uma parede ou piso, geralmente em um sulco, podendo tambm estar envelopada. No permite acesso sem a destruio da cobertura.

UUnidade Autnoma (Unidade Domiciliar Autnoma UDA): propriedade destinada a qualquer finalidade ocupacional que caracteriza um consumidor de gs.

VVlvula de alvio: vlvula projetada para reduzir rapidamente a presso a montante dela quando tal valor exceder o mximo preestabelecido. Vlvula de bloqueio (VB): vlvula destinada a interromper o fornecimento de gs. Vlvula de bloqueio automtico: vlvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gs sempre que sua presso exceder o valor pr-ajustado. O desbloqueio deve ser feito manualmente. Vlvula de bloqueio manual: vlvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gs mediante acionamento manual. Vlvula de bloqueio remota: vlvula destinada a interromper o fornecimento de gs para uma unidade autnoma acionada remotamente. Vlvula geral de bloqueio (VGB): vlvula destinada a interromper o fornecimento de gs para toda a edificao.

2.9

2 Generalidades

2.3 Terminologia

Vazo nominal: a vazo volumtrica mxima do gs que pode ser consumida por um aparelho de utilizao, determinada na condio de 20C e 1 atm de presso. Volume bruto de um ambiente: o volume delimitado pelas paredes, o piso e o teto. O volume da moblia ou utenslios que estejam contidos no ambiente no deve ser considerado no clculo.

Figura 2.1 Esquemtico de rede de distribuio interna edifcios

Figura 2.2 Esquemtico de rede de distribuio interna casas

2.10

2 Generalidades

2.4 Simbologia

Simbologia utilizada na representao das redes internas

Caps

Figura 2.3 Simbologia 1

2.11

2 Generalidades

2.4 Simbologia

Figura 2.4 Simbologia 2

2.12