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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESA Á Á REA DE ESTUDOS AFRICANOS REA DE ESTUDOS AFRICANOS Mestrado em Estudos Africanos Desenvolvimento Social e Económico em África: Análise e Gestão MECANISMOS PARA PREVEN MECANISMOS PARA PREVEN Ç Ç ÃO DE CONFLITOS EM ÃO DE CONFLITOS EM Á Á FRICA FRICA (NOVAS DINÂMICAS REGIONAIS E INTERNACIONAIS) (NOVAS DINÂMICAS REGIONAIS E INTERNACIONAIS) Elaborado por: Belarmino Gomes da Rocha Van-Dúnem Orientador: Professor Doutor Luís Moita

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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESAINSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DO TRABALHO E DA EMPRESAÁÁREA DE ESTUDOS AFRICANOSREA DE ESTUDOS AFRICANOS

Mestrado em Estudos Africanos

Desenvolvimento Social e Económico em África: Análise e Gestão

MECANISMOS PARA PREVENMECANISMOS PARA PREVENÇÇÃO DE CONFLITOS EM ÃO DE CONFLITOS EM ÁÁFRICAFRICA(NOVAS DINÂMICAS REGIONAIS E INTERNACIONAIS)(NOVAS DINÂMICAS REGIONAIS E INTERNACIONAIS)

Elaborado por: Belarmino Gomes da Rocha Van-Dúnem

Orientador: Professor Doutor Luís Moita

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JUSTIFICAJUSTIFICAÇÇÃO DO TEMAÃO DO TEMA•• A ESCOLHA DO TEMA A ESCOLHA DO TEMA ““MECANISMOS PARA MECANISMOS PARA

PREVENPREVENÇÇÃO DE CONFLITOS (NOVAS DINÂMICAS ÃO DE CONFLITOS (NOVAS DINÂMICAS REGIONAIS E INTERNACIONAIS)REGIONAIS E INTERNACIONAIS)””, PRENDE, PRENDE--SE COM O SE COM O FACTO DO CONTINETE AFRICANO SER UM DOS MAIS FACTO DO CONTINETE AFRICANO SER UM DOS MAIS AFECTADOS POR CONFLITOS VIOLENTOS E A PARTIR AFECTADOS POR CONFLITOS VIOLENTOS E A PARTIR DA DDA DÉÉCADA DE 90 TER OCORRIDO GRANDES CADA DE 90 TER OCORRIDO GRANDES TRANSFORMATRANSFORMAÇÇÕES NAS RELAÕES NAS RELAÇÇÕES NORTE/SUL QUE ÕES NORTE/SUL QUE POR SUA VEZ CRIARAM NOVOS DINAMISMOS NA POR SUA VEZ CRIARAM NOVOS DINAMISMOS NA PREVENPREVENÇÇÃO E RESOLUÃO E RESOLUÇÇÃO DE CONFLITOS ÃO DE CONFLITOS VIOLENTOS, TANTO DOS ACTORES AFRICANOS VIOLENTOS, TANTO DOS ACTORES AFRICANOS COMO DA COMUNIDADE INTERNACIONAL DE MODO COMO DA COMUNIDADE INTERNACIONAL DE MODO GERAL.GERAL.

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OBJECTIVOSOBJECTIVOS

•• ABORDAR AS CARACTERABORDAR AS CARACTERÍÍSTICAS DOS STICAS DOS CONFLITOS AFRICANOS;CONFLITOS AFRICANOS;

•• DISCORRER SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS DISCORRER SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS DOS CONFLITOS VIOLENTOS NEGATIVAS DOS CONFLITOS VIOLENTOS EM EM ÁÁFRICA;FRICA;

•• ANALISAR A EVOLUANALISAR A EVOLUÇÇÃO DOS ÃO DOS MECANISMOS PARA A PREVENMECANISMOS PARA A PREVENÇÇÃO DE ÃO DE CONFLITOS DAS ORGANIZACONFLITOS DAS ORGANIZAÇÇÕES INTERÕES INTER--ESTATAIS AFRICANAS E DA COMUNIDADE ESTATAIS AFRICANAS E DA COMUNIDADE INTERNACIONAL DE MODO GERAL.INTERNACIONAL DE MODO GERAL.

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PERGUNTA DE PARTIDAPERGUNTA DE PARTIDA

•• QUAL SERQUAL SERÁÁ A EFECTIVIDADE QUE AS A EFECTIVIDADE QUE AS MUDANMUDANÇÇAS NA ESTRUTURA DAS AS NA ESTRUTURA DAS ORGANIZAORGANIZAÇÇÕES REGIONAIS E ÕES REGIONAIS E CONTINENTAIS AFRICANAS TERÃO CONTINENTAIS AFRICANAS TERÃO NA PREVENNA PREVENÇÇÃO E RESOLUÃO E RESOLUÇÇÃO DE ÃO DE CONFLITOS E ATCONFLITOS E ATÉÉ QUE PONTO QUE PONTO ÉÉ QUE QUE A COMUNIDADE INTERNACIONAL A COMUNIDADE INTERNACIONAL TEM CONTRIBUIDO?TEM CONTRIBUIDO?

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METODOLOGIAMETODOLOGIA

•• PESQUISA BIBLIOGRPESQUISA BIBLIOGRÁÁFICAFICA

•• ANANÁÁLISE DOCUMENTALLISE DOCUMENTAL

•• PESQUISA NA INTERNETPESQUISA NA INTERNET

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ESTRUTURA DO TRABALHOESTRUTURA DO TRABALHO

I CAPI CAPÍÍTULO TULO ENQUADRAMENTO TEENQUADRAMENTO TEÓÓRICORICO

-- A COMUNIDADE INTERNACIONAL E A PREVENA PREVENÇÇÃO DE CONFLITOS

. A PREDOMINÂNCIA DA TEORIA . A PREDOMINÂNCIA DA TEORIA REALISTA NAS RELAREALISTA NAS RELAÇÇÕES ÕES INTERNACIONAIS

A COMUNIDADE INTERNACIONAL E ÃO DE CONFLITOS

INTERNACIONAIS

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•• SOBREPOSISOBREPOSIÇÇÃO DOS DIREITOS ÃO DOS DIREITOS HUMANOS EM RELAHUMANOS EM RELAÇÇÃO AO ÃO AO PRINCPRINCÍÍPIO DE NÃO INGERÊNCIA PIO DE NÃO INGERÊNCIA NOS ASSUNTOS INTERNOS DOS NOS ASSUNTOS INTERNOS DOS ESTADOS SUBERANOSESTADOS SUBERANOS

•• AMBIGUIDADE DAS RELAAMBIGUIDADE DAS RELAÇÇÕES ÕES INTERNACIONAIS AFRICANASINTERNACIONAIS AFRICANAS

•• A INTERVENA INTERVENÇÇÃO COMO MECANISMO ÃO COMO MECANISMO DE PREVENDE PREVENÇÇÃO, PACIFICAÃO, PACIFICAÇÇÃO E ÃO E RESOLURESOLUÇÇÃO DE CONFLITOSÃO DE CONFLITOS

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EVOLUEVOLUÇÇÃO DO CONCEITO DE ÃO DO CONCEITO DE PREVENPREVENÇÇÃO DE CONFLITOSÃO DE CONFLITOS

•• PASSAGEM DE UMA ABORDAGEM PASSAGEM DE UMA ABORDAGEM REACTIVA PARA UMA ABORADAGEM REACTIVA PARA UMA ABORADAGEM PROACTIVA;PROACTIVA;

•• A ONU E A PREVENA ONU E A PREVENÇÇÃO DE CONFLITOSÃO DE CONFLITOS-- UMA AGENDA PARA PAZ UMA AGENDA PARA PAZ -- 1992 1992

(BROUTOS(BROUTOS--BROUTOS GHALI ) BROUTOS GHALI ) --DIPLOMACIA PREVENTIVA, PACIFICADIPLOMACIA PREVENTIVA, PACIFICAÇÇÃO ÃO E MANUTENE MANUTENÇÇÃO DA PAZÃO DA PAZ

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FASES DA PREVENFASES DA PREVENÇÇÃOÃO•• PREVENPREVENÇÇÃO OPERACIONALÃO OPERACIONAL•• PREVENPREVENÇÇÃO ESTRUTURALÃO ESTRUTURAL

TIPOLOGIA DE PREVENÇÃO•• PREVENPREVENÇÇÃO UNILATERAL; BILATERAL; ÃO UNILATERAL; BILATERAL; TRILATERAL E MULTILATERALTRILATERAL E MULTILATERAL

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TIPOS DE CONFLITOSTIPOS DE CONFLITOSCONFLITOS DE CIDADANIACONFLITOS DE CIDADANIA

Conflitos de Baixa Intensidade

Conflitos de Alta Intensidade

CONFLITOS DE NACIONALIDADE

AutodeterminaçãoConquista Territorial

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MEDIAMEDIAÇÇÃOÃO

Mediadores Fortes

Mediadores Fracos

II Capítulo – CARACTERÍSTICAS DA CONFLITUALIDADE EM ÁFRICA

Origens Complexas

Dimensão Sócio/Económica

Dimensão Étnica

Dimensão religiosa

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RARIDADE DE CONFLITOS INTERRARIDADE DE CONFLITOS INTER--ESTATAISESTATAIS

Reclamações

Territoriais

Princípios da Carta da ONU e da OUA

CARCARÁÁCTER LOCAL MAS INTERNACIONALCTER LOCAL MAS INTERNACIONAL

-- Porosidade das Fronteiras NacionaisPorosidade das Fronteiras Nacionais

-- SobreposiSobreposiçção dos Interesses ão dos Interesses Nacionais em RelaNacionais em Relaçção aos Interesses ão aos Interesses Regionais ou ContinentaisRegionais ou Continentais

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RECURSO RECURSO ÀÀ VIOLÊNCIA COMO VIOLÊNCIA COMO FORMA DE ACESSO AO PODERFORMA DE ACESSO AO PODER

•• Divergência Entre os Movimentos/Partidos Divergência Entre os Movimentos/Partidos Que Fizeram a Luta Para a IndependênciaQue Fizeram a Luta Para a Independência

•• A EstratA Estratéégia da Guerra Por Procuragia da Guerra Por Procuraçção ão Utilizada Pelas Potências MundiaisUtilizada Pelas Potências Mundiais

•• Ausência de PolAusência de Polííticas Sociais Eficazes ticas Sociais Eficazes Capazes de Substituir as Politicas Capazes de Substituir as Politicas Coloniais Coloniais

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RECRUMENTO DE CRIANRECRUMENTO DE CRIANÇÇAS E AS E PRIVATIZAPRIVATIZAÇÇÃO DA GUERRAÃO DA GUERRA

•• Uso de CrianUso de Criançças Como Guerrilheirosas Como Guerrilheiros•• ExploraExploraçção Sexual de Crianão Sexual de Crianççasas•• Predominância dos Predominância dos ““Senhores da GuerraSenhores da Guerra””•• CooperaCooperaçção Entre Empresas Multinacionais ão Entre Empresas Multinacionais

Com Grupos RebeldesCom Grupos Rebeldes•• Recurso Recurso ààs Empresas de Segurans Empresas de Segurançça a

Privadas Para Garantir a Continuidade ou Privadas Para Garantir a Continuidade ou Conquista do PoderConquista do Poder

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TENDÊNCIA PARA O ARASTAMENTO TENDÊNCIA PARA O ARASTAMENTO DOS CONFLITOSDOS CONFLITOS

•• IneficIneficáácia dos Processos de Negociacia dos Processos de Negociaççãoão

•• Predominância de Predominância de ““Conflitos de Novo Conflitos de Novo TipoTipo”” e de e de ““Baixa IntensidadeBaixa Intensidade””

•• Complexidade dos Objectivos Reais dos Complexidade dos Objectivos Reais dos Actores da Guerra Actores da Guerra

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III Capítulo

CONSEQUÊNCIAS DA CONFLITUALIDADE EM ÀFRICA

•• RelaRelaçção Biunão Biuníívoca Entre as Consequências voca Entre as Consequências e as Causas dos Conflitose as Causas dos Conflitos

•• NNúúmero Elevado de Mortos mero Elevado de Mortos

•• Emergência da CorrupEmergência da Corrupçção Como Forma de ão Como Forma de Sobrevivência Sobrevivência

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“Quasi State”

Desestabilização do Estado

“Collapsed States”

“Estados Falhados”

- Existência de Um Grande Número de Deslocados e Refugiados de Guerra

- Inexistência de Condições nos Países Acolhedores Para o Cumprimento dos Princípios do Estatuto dos Refugiados

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Consequências do Fluxo de Refugiados Consequências do Fluxo de Refugiados nas Regiões de Acolhimentonas Regiões de Acolhimento

Consequências Negativas

Ataque de Grupos ArmadosEmergência de Redes Criminosas Escassez de Recursos

Disseminação de Doenças Infecciosas

VantagensMelhoramento das Condições Sanitárias e de Segurança Acesso à Alimentação, Educação, Materiais de Trabalho e à Água Potável

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DESENVESTIMENTO NOS DESENVESTIMENTO NOS SECTORES DE PRODUSECTORES DE PRODUÇÇÃOÃO

•• Investimento nas ForInvestimento nas Forçças Armadas em as Armadas em Detrimento de Outros SectoresDetrimento de Outros Sectores

•• BalanBalançça Comercial Desequilibradaa Comercial Desequilibrada

•• Falta de SeguranFalta de Segurançça nas Zonas Suburbanasa nas Zonas Suburbanas

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PROLIFERAPROLIFERAÇÇÃO DE ARMAS DE FOGOÃO DE ARMAS DE FOGO

•• Existência de um Grande NExistência de um Grande Núúmero de mero de Armas de Fogo Entre a PopulaArmas de Fogo Entre a Populaçção Civilão Civil

•• TrTrááfico Incontrolfico Incontroláável de Armas ao Longo vel de Armas ao Longo das Fronteirasdas Fronteiras

•• ExportaExportaçção de Armas para ão de Armas para ÁÁfrica por frica por Parte dos PaParte dos Paííses Produtoresses Produtores

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IV CAPIV CAPÍÍTULO TULO MECANISMOS PARA PREVENMECANISMOS PARA PREVENÇÇÃO ÃO

DE CONFLITOS EM DE CONFLITOS EM ÁÁFRICAÃO DE CONFLITOS

FRICA•• A ONU E A PREVENA ONU E A PREVENÇ-- PrincPrincíípios da Carta da ONU e a Sua pios da Carta da ONU e a Sua InoperânciaInoperância

-- Prevalência dos Direitos HumanosPrevalência dos Direitos Humanos

-- Novas Dinâmicas a Partir da DNovas Dinâmicas a Partir da Déécada de 90

ÇÃO DE CONFLITOS

cada de 90

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A OUA E A RESOLUA OUA E A RESOLUÇÇÃO DE ÃO DE CONFLITOS EM CONFLITOS EM ÁÁFRICAFRICA

•• INOPERÂNCIA NORMATIVAINOPERÂNCIA NORMATIVA-- Predominância do PrincPredominância do Princíípio de Soberaniapio de Soberania-- Não Ingerência versus IndiferenNão Ingerência versus Indiferenççaa-- IndiferenIndiferençça da Comunidade Internacionala da Comunidade Internacional-- Ênfase no PrincÊnfase no Princíípio de Integridade Territorial e pio de Integridade Territorial e

na Soberania (art. 2 e 3) na Soberania (art. 2 e 3) ““Não ingerência nos Não ingerência nos assuntos internos dos Estados membrosassuntos internos dos Estados membros”” e e ““Respeito pela integridade territorial de cada Respeito pela integridade territorial de cada Estado e o seu inalienEstado e o seu inalienáável direito vel direito àà uma uma Existência IndependenteExistência Independente””. . -- Existência de Divisões no Seio da OrganizaExistência de Divisões no Seio da Organizaçção ão

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-- Existência Divisões no Seio da OrganizaExistência Divisões no Seio da Organizaççãoão

TransformaTransformaçções Estruturaisões Estruturais- Adopção da Carta dos Direitos Humanos e dos Povos de África – 1981/86

- Estabelecimento dos Mecanismos da OUA para Prevenção, Gestão e Resolução de Conflitos –1990

- Conferência dos Chefes de Estados e de Governo de África Sobre Segurança, Estabilidade, Desenvolvimento e Cooperação em África - 1991

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EMERGÊNCIA DAS ORGANIZAEMERGÊNCIA DAS ORGANIZAÇÇÕES ÕES REGIONAIS NA RESOLUREGIONAIS NA RESOLUÇÇÃO DE CONFLITOSÃO DE CONFLITOS

•• Existência de um Grande NExistência de um Grande Núúmero de mero de OrganizaOrganizaçções Regionais (AMU, CEMAC, ões Regionais (AMU, CEMAC, ECCAS, SADC COMESA, CEDEAO, UEMOA, ECCAS, SADC COMESA, CEDEAO, UEMOA, EAC, IOC, SACU, ETC.)EAC, IOC, SACU, ETC.)

•• SobreposiSobreposiçção dos Objectivos e Estratão dos Objectivos e Estratéégias gias de Acde Acççãoão

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A SADC E A RESOLUA SADC E A RESOLUÇÇÃO ÃO DE CONFLITOS EM DE CONFLITOS EM ÁÁFRICAFRICA

•• Da SADCC Da SADCC àà SADC SADC -- 1980/19921980/1992•• Estabelecimento do Estabelecimento do ÓÓrgão de Cooperargão de Cooperaçção, ão,

Defesa e SeguranDefesa e Segurançça a –– 19961996•• Pacto de Defesa MPacto de Defesa Múútua tua -- 20032003•• ImplementaImplementaçção do Plano Estratão do Plano Estratéégico gico

Indicativo (SIPO) Indicativo (SIPO) –– 20042004•• Divergências de EstratDivergências de Estratéégias no Seio da gias no Seio da

OrganizaOrganizaççãoão

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CEDEAO E A RESOLUCEDEAO E A RESOLUÇÇÃO DE ÃO DE CONFLITOS NA CONFLITOS NA ÁÁFRICA OCIDENTALFRICA OCIDENTAL

•• Primeira IntervenPrimeira Intervençção Militar de Uma ão Militar de Uma OrganizaOrganizaçção Africana Atravão Africana Atravéés da ECOMOG s da ECOMOG ––LibLibééria e Serra Leoa ria e Serra Leoa -- 19901990

•• O Papel HegemO Papel Hegemóónico da Nignico da Nigéériaria•• Dificuldades LogDificuldades Logíísticassticas•• Divisão LinguDivisão Linguíística no Seio da Organizastica no Seio da Organizaçção ão •• Protocolo de Não Agressão Protocolo de Não Agressão –– 19781978•• Protocolo de Assistência e Defesa Mutua Protocolo de Assistência e Defesa Mutua -- 1981 1981 •• Protocolo Relativo aos Mecanismos de Protocolo Relativo aos Mecanismos de

PrevenPrevençção, Gestão e Resoluão, Gestão e Resoluçção de Conflitos ão de Conflitos --1999 1999

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PASSAGEM DA OUA PARA UA PASSAGEM DA OUA PARA UA -- 20002000

•• MudanMudançça Radical nos Propa Radical nos Propóósitos da Organizasitos da Organizaçção ão atravatravéés do art. 3 (f) s do art. 3 (f) ““Promover a Paz, SeguranPromover a Paz, Segurançça a e a Estabilidade no Continentee a Estabilidade no Continente””

•• (h) (h) ““Direito da União intervir nos Estados Direito da União intervir nos Estados membros perante circunstâncias graves, membros perante circunstâncias graves, nomeadamente crimes de guerra, genocnomeadamente crimes de guerra, genocíídios e dios e crimes contra a humanidadecrimes contra a humanidade””

•• (j) (j) ““Direito dos Estados membros solicitarem a Direito dos Estados membros solicitarem a intervenintervençção da União Africana com ordem para ão da União Africana com ordem para restaurar a paz e a seguranrestaurar a paz e a seguranççaa””

•• FormaFormaçção de uma Forão de uma Forçça Africana em Standby a Africana em Standby (FAS) (FAS) –– Artigo 13.Artigo 13.

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MUDANMUDANÇÇAS A NAS A NÍÍVEL ESTRUTURAL VEL ESTRUTURAL •• AdopAdopçção do ão do ÓÓrgão Central de rgão Central de

PrevenPrevençção, Mediaão, Mediaçção e Resoluão e Resoluçção de ão de Conflitos Conflitos –– 20002000

-- O O óórgão tem como objectivo rgão tem como objectivo principal adoptar medidas adequadas principal adoptar medidas adequadas que permitam a União Africana Ter que permitam a União Africana Ter AcAcçções Proactivas para Prevenões Proactivas para Prevençção, ão, Gestão e ResoluGestão e Resoluçção de Conflitos. ão de Conflitos.

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2002 2002 –– ImplementaImplementaçção do CPS ão do CPS (Fun(Funçções)ões)

•• PromoPromoçção da Paz, Seguranão da Paz, Segurançça e da a e da EstabilidadeEstabilidade……

•• Antecipar e Prevenir ConflitosAntecipar e Prevenir Conflitos……•• Promover e Implementar Missões de Promover e Implementar Missões de

PacificaPacificaçção e de Consolidaão e de Consolidaçção da Paz Apão da Paz Apóós o s o ConflitoConflito……

•• Encorajar e Promover PrEncorajar e Promover Prááticas Democrticas Democrááticas, ticas, Boa GovernaBoa Governaçção, Respeito pela Lei, Protecão, Respeito pela Lei, Protecçção ão dos Direitos Humanos e das Liberdades dos Direitos Humanos e das Liberdades fundamentaisfundamentais…… (Artigo 3)(Artigo 3)

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•• Recomendar a AssembleiaRecomendar a Assembleia--Geral a PersecuGeral a Persecuçção ão de uma Intervende uma Intervençção num Estado Membro de ão num Estado Membro de Acordo com o Artigo 4 do Acto ConstitutivoAcordo com o Artigo 4 do Acto Constitutivo……

•• Autorizar e Preparar as Missões de Paz;Autorizar e Preparar as Missões de Paz;

•• Aprovar as Modalidades de IntervenAprovar as Modalidades de Intervenççãoão……(Artigo 7) (Artigo 7)

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Estrutura do CPSEstrutura do CPS

Assembleia dos Chefes de Estado e de Governo da UAConselho de Paz e Segurança

Chefes de EstadoRepresentantes Ministeriais

Representantes Permanentes

Comissões e Secretariados

Comissão Militar

FAS Painel de Sábios

Sistema de Alerta Rápido

Fundo para Paz

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COMPOSICOMPOSIÇÇÃO DA FASÃO DA FAS

3000 a 4000 Efectivos por Cada Divisão

15000 a 20000 Efectivos no Total

300 a 500 Observadores Militares

240 Forças Policiais

Capacidade de Acção 14 Dias Após

Tomar Conhecimento da Ocorrência

Cinco Divisões Sub-regionais

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CenCenáários de Intervenrios de Intervençção da FASão da FASI I –– Conselho Militar para Missões PoliticasConselho Militar para Missões PoliticasII II –– Missões em ColaboraMissões em Colaboraçção com a ONUão com a ONUIII III –– Missões de ObservaMissões de Observaçção Determinadas ão Determinadas

pela UApela UAIV IV –– Missões de ManutenMissões de Manutençção da Paz e ão da Paz e

PrevenPrevençção de Conflitosão de ConflitosV V –– OperaOperaçções de Paz de Carões de Paz de Caráácter Multicter Multi--

dimensionaldimensionalVI VI –– Missões de ImposiMissões de Imposiçção da Pazão da Paz

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Fases de ImplementaFases de Implementaçção da FASão da FAS11ªª Fase Fase –– CapacitaCapacitaçção da FAS para Desenvolver ão da FAS para Desenvolver

Missões de Acordo com os CenMissões de Acordo com os Cenáários I e III, as rios I e III, as ForForçças Deverão Estar Operacionais atas Deverão Estar Operacionais atéé Finais de Finais de 2005.2005.

22ªª Fase Fase –– CapacitaCapacitaçção da FAS para Desenvolver ão da FAS para Desenvolver OperaOperaçções de Acordo com os Cenões de Acordo com os Cenáários II, IV, V rios II, IV, V e VI, 2010 e VI, 2010 éé o ano estabelecido como meta para o ano estabelecido como meta para atingir esse objectivo. atingir esse objectivo.

•• OPERAOPERAÇÇÕES EFECTUADAS Pela União AfricanaÕES EFECTUADAS Pela União Africana-- Burundi, GuinBurundi, Guinéé--Bissau, Costa do Marfim e Bissau, Costa do Marfim e

Sudão. Sudão.

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ACTORES EXTRAACTORES EXTRA--CONTINENTAIS E A PREVENCONTINENTAIS E A PREVENÇÇÃO ÃO DE CONFLITOS EM DE CONFLITOS EM ÁÁFRICAFRICA

•• EstratEstratéégias para a Manutengias para a Manutençção ou ão ou Conquista de Interesses em Conquista de Interesses em ÁÁfrica;frica;

•• Os EUA e a ContenOs EUA e a Contençção da Expansão do ão da Expansão do Socialismo Comunista;Socialismo Comunista;

•• A Guerra por ProcuraA Guerra por Procuraçção como Estratão como Estratéégia gia de Luta;de Luta;

•• Reviravolta Depois da GuerraReviravolta Depois da Guerra--Fria Fria

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A FranA Françça e a Manutena e a Manutençção da sua ão da sua Influência nas ExInfluência nas Ex--colcolóóniasnias

•• Acordos de Assistência TAcordos de Assistência Téécnica e Militar cnica e Militar (AMT) e de Defesa M(AMT) e de Defesa Múútua (ADM)tua (ADM)

•• ManutenManutençção da Presenão da Presençça Militar em a Militar em ÁÁfrica frica Depois das IndependênciasDepois das Independências

•• Reformas nas DReformas nas Déécada de 90cada de 90•• CriaCriaçção do RECAMP ão do RECAMP

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Componentes do RECAMPComponentes do RECAMP•• CapacitaCapacitaçção das Forão das Forçças Armadas dos as Armadas dos

Estados Africanos para a ManutenEstados Africanos para a Manutençção da ão da Paz;Paz;

•• OrganizaOrganizaçção de Exercão de Exercíícios Conjuntos para cios Conjuntos para ForForçças Armadas de Vas Armadas de Váários Estados com rios Estados com Vista a Coordenar Eventuais Missões de Vista a Coordenar Eventuais Missões de Paz;Paz;

•• Fornecimento de Equipamento para Fornecimento de Equipamento para OperaOperaçções de manutenões de manutençção da Paz.ão da Paz.

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O Reino Unido e o Apoio aos Governos O Reino Unido e o Apoio aos Governos nas Suas Exnas Suas Ex--colcolóóniasnias

•• Assistência TAssistência Téécnica cnica •• PrimeiroPrimeiro--ministro Tony Blair e a Nova ministro Tony Blair e a Nova

EstratEstratéégia para a Prevengia para a Prevençção de Conflitos em ão de Conflitos em ÁÁfrica (The White Paper 1997)frica (The White Paper 1997)

•• ““African Conflict Prevention PoolAfrican Conflict Prevention Pool”” e a Eleie a Eleiçção ão de Novas de Novas ÁÁreas Prioritreas Prioritáárias para Cooperarias para Cooperaçção ão

•• O O ““P3P3”” Como Nova EstratComo Nova Estratéégia de Cooperagia de Cooperaçção ão com com ÁÁfrica na frica na ÁÁrea da Prevenrea da Prevençção de ão de ConflitosConflitos

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Estrutura da EstratEstrutura da Estratéégiagiado Reino Unidodo Reino Unido

Organizações Africanas

Organizações Regionais

Principais Potências Regionais

(Gana, Quénia, África do Sul e Nigéria)

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CONCLUSÕESCONCLUSÕES•• A Ambiguidade das RelaA Ambiguidade das Relaçções Internacionais ões Internacionais

Africanas Dificultam a AplicaAfricanas Dificultam a Aplicaçção dos Princão dos Princíípios pios Adoptados pelas OrganizaAdoptados pelas Organizaçções Internacionais ões Internacionais

•• Apesar da Influência que as Potências Mundiais Apesar da Influência que as Potências Mundiais Exercem nos Conflitos Africanos a Maior Parte Exercem nos Conflitos Africanos a Maior Parte dos Conflitos Têm uma Dinâmica Prdos Conflitos Têm uma Dinâmica Próópriapria

•• Existe uma Interdependência Entre as Causas e Existe uma Interdependência Entre as Causas e as Consequências dos Conflitosas Consequências dos Conflitos

•• A Importância EstratA Importância Estratéégica de gica de ÁÁfrica Estava frica Estava Directamente Relacionada com a GuerraDirectamente Relacionada com a Guerra--FriaFria

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•• Apesar da sua Vulnerabilidade os Apesar da sua Vulnerabilidade os Refugiados Agravam os Problemas Refugiados Agravam os Problemas Existentes nas Comunidades de Existentes nas Comunidades de AcolhimentoAcolhimento

•• A Falta de CoordenaA Falta de Coordenaçção dos Interesses de ão dos Interesses de Cada Estado EstCada Estado Estáá na Base do Fracasso das na Base do Fracasso das OrganizaOrganizaçções Africanas a Nões Africanas a Níível da vel da PrevenPrevençção e Resoluão e Resoluçção de Conflitosão de Conflitos

•• Existe Vontade PolExiste Vontade Políítica Para Melhorar a tica Para Melhorar a Capacidade das OrganizaCapacidade das Organizaçções Africanas na ões Africanas na ÁÁrea da Prevenrea da Prevençção e Resoluão e Resoluçção de ão de Conflitos Conflitos

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•• Existe uma Grande Legitimidade PolExiste uma Grande Legitimidade Políítica tica da UA para Intervir nos Conflitos Africanosda UA para Intervir nos Conflitos Africanos

•• A Nova Disponibilidade da Comunidade A Nova Disponibilidade da Comunidade Internacional Traz Novas EsperanInternacional Traz Novas Esperançças Para as Para ResoluResoluçção de Conflitos em ão de Conflitos em ÁÁfricafrica

•• Existe a Necessidade de uma Melhor Existe a Necessidade de uma Melhor CoordenaCoordenaçção Entre a UA e as ão Entre a UA e as OrganizaOrganizaçções Regionais, Tal Como Com a ões Regionais, Tal Como Com a UN UN

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OBRIGADO PELA ATENOBRIGADO PELA ATENÇÇÃOÃO