mecanismos de controle rápido da pressão arterial

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Regulao Nervosa da Circulao e Controle Rpido da Presso Arterial.

Victor Cau Lopes - Laboratrio de Hipertenso. UNG

Regulao Nervosa da Circulao

A diviso mais relevante do sistema nervoso para a regulao da circulao o Sistema Nervoso Simptico (SNS) O Sistema Nervoso Parassimptico (SNP) tambm importante pois contribui para a regulao da funo cardaca.

Centro Vasomotor:3- rea Sensorial: (A-2) recebe sinais nervosos sensoriais principalmente pelos nervos IX e X.

2 rea Vasodilatora: (A-1) Inibe a atividade vasoconstritora da rea C-1, promovendo vasodilatao 1 rea Vasoconstritora: (C-1) Neurnios secretam norepinefrina, suas fibras excitam os neurnios vasoconstritores do SNS

Inervao Simptica da CirculaoFIBRAS SIMPTICAS SAEM DA MEDULA, PASSAM PELAS CADEIAS SIMPTICAS PARALELAS COLUNA VERTEBRAL, SEGUINDO PARA A CIRCULAO POR 2 VIAS:

Nervos espinhais que inervam principalmente a vasculatura das reas perifricas

Por nervos simpticos especficos que inervam principalmente a vasculatura das vsceras internas e o corao

Inervao Simptica da CirculaoQuase todos os vasos sanguneos so inervados por fibras nervosas simpticas. Exceto: capilares, esfncteres pr-capilares e metarterolas.Ao ser estimulada pelo SNS: Resistncia ao fluxo sanguneo. Velocidade do fluxo sanguneo p/ tecidos.

Ao ser estimulado pelo SNS: Volume venoso Pode impulsionar o sangue para o corao, regulando o bombeamento cardaco.

Tnus Vasoconstritor SimpticoA rea vasoconstritora do centro vasomotor transmite continuamente sinais s fibras nervosas vasoconstritoras simpticas por todo o corpo, causando descargas lentas e continuas dessas fibras, formando o chamado Tnus Vasoconstritor Simptico .Anestesia espinhal total, bloqueando a transmisso de impulsos do SNS da medula para a periferia

A Norepinefrina age diretamente sobre receptores alfaadrenrgicos da musculatura vascular lisa promovendo vasodilatao.

Inervao Simptica da CirculaoO corao tambm recebe inervao e quando estimulado pelo SNS: Frequncia cardaca Fora de contrao Volume de bombeamento

Efeito Vasoconstritor SimpticoEfeito vasoconstritor: Intensidade: Rins Intestinos Bao Pele

Intensidade:

Msculo Esqueltico Crebro

Controle:

Centro Vasomotor:

Impulsos Parassimpticos (Nervos Vagos)

Corao

Impulsos Simpticos (Medula e nervos Simpticos perifricos)

Artrias Arterolas Veias

Atuao do Sistema Nervoso no controle rpido da PASist. Nervoso possui capacidade de causar aumentos muito rpidos da PA.

Todas as funes vasoconstritoras e cardio aceleradoras do SNS so estimuladas como um todo.

Concomitantemente, h inibio recproca dos sinais inibitrios vagais parassimpticos

Consequentemente, trs alteraes principais ocorrem simultaneamente...

Atuao do Sistema Nervoso no controle rpido da PAContrao de quase todas as arterolas

Resistncia Perifrica Total

Veias (e outros grandes vasos) se contraem fortemente

Deslocamento de sangue para o corao Volume das cmaras cardacas Fora de contrao Quantidade de sangue bombeado Frequncia cardaca Fora contrtil Bombeamento cardaco

P.A.

Corao diretamente estimulado pelo SNA

Sistema de controle da P.A. por Reflexo barorreceptorReflexo desencadeado por receptores de estiramento, localizados na parede das grandes artrias sistmicas. Presente em quantidade expressiva:

Artria Cartida Interna (seio carotdeo) Arco Artico

Sinais so transmitidos pelo diminuto nervo de Hering, para o nervo IX.Sinais so transmitidos pelos Nervos Vagos.

Sinais conduzidos para a rea bulbar, no tronco enceflico.

Reflexo Barorrecepetor (Sistema Tampo da P.A.)Resposta progressivamente mais rpida a partir de 60mmHg

Barorrecpetores Respondem com maior rapidez s variaes de presso do que presso estvel.

Reflexo Barorrecepetor (Sistema Tampo da P.A.)Aps os sinais dos barorreceptores terem chegado a rea bulbar, sinais secundrios inibem o centro vasoconstritor do bulbo e excitam o centro vagal, promovendo:

Vasoditatao das veias e arterolas por todo o sistema circulatrio perifrico;

Diminuio da freqncia cardaca e da fora de contrao do corao.

Portanto, a excitao dos barorreceptores pela presso nas artrias faz a presso arterial cair reflexamente, devido diminuio tanto da resistncia perifrica como do dbito cardaco.

Quimiorreceptores na regulao da P.A.Ao semelhante aos barorreceptores, exceto por no serem sensores de estiramento, mas sim clulas quimiossensveis falta de oxignio, ao excesso de dixido de carbono ou de ons hidrognio.Envio de sinais excitatrios

Estimulao

Quimiorreceptores

Consequente do Fluxo Sanguneo , de O2 e de CO2 e H+

Centro Vasomotor

Brusca da P.A. (abaixo de 80 mmHg)

da P.A.

Reflexos atriais e da artria pulmonartrios e artrias pulmonares possuem em suas paredes receptoras de estiramento receptores de baixa presso.

Minimizam as alteraes da P.A. em resposta a variaes do volume sanguneo, atua em conjunto com os baroceptores.

Reflexos atriais para o RimDistenso dos trios Simultaneamente sinais so enviados ao hipotlamo para diminuir a secreo de hormnio antidiurtico

Dilatao reflexo das arterolas eferentes nos rins

presso capilar glomerular, com consequente aumento da filtrao de lquido para os tbulos renais

A diminuio do hormnio antidiurtico reduz a reabsoro de gua pelos tbulos

A combinao desses dois efeitos causa rpida perda de lquido pela urina, que serve como poderoso meio para fazer o volume sanguneo voltar ao normal

O Reflexo de Bainbridge Presso atrial Parte deste aumento provm do maior volume atrial distendendo o nodo sinusal Receptores de estiramento atriais transmitem seus sinais aferentes pelos nervos vagos at o bulbo

Freq. Cardaca em at 75%.

Resposta eferentes pelos vagos e nervos simpticos a freq. cardaca e, presumivelmente, tambm a fora de contraoAssim, esse reflexo ajuda a impedir o acmulo de sangue nas veias, nos trios e na circulao pulmonar.

A Resposta IsqumicaMecanismo de "ltima trincheira" Quando ocorre diminuio severta do fluxo sanguneo para o centro vasomotor a ponto de causar isquemia cerebral, os prprios neurnios do centro vasomotor respondem diretamente isquemia e ficam fortemente excitados. Quando isso ocorre, a presso arterial sistmica eleva-se frequentemente at um nvel to elevado quanto o corao tenha possibilidade de bombear.

Esse no , pois, um dos mecanismos habituais para a regulao da presso arterial normal. Ele opera como sistema de emergncia para o controle da presso arterial, que age de modo rpido e extremamente potente impedindo redues adicionais da presso sempre que o fluxo sanguneo para o crebro se aproxima perigosamente do nvel letal.