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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 1 MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL-PDD) Versão 03 – válido a partir de: 28 de julho de 2006 ÍNDICE A. Descrição geral da atividade do projeto B. Aplicação de uma metodologia de linha de base e monitoramento C. Duração da atividade do projeto / período de obtençao de créditos D. Impactos ambientais E. Comentários dos atores Anexos Anexo 1: Informação de contato dos participantes da atividade do projeto Anexo 2: Informação sobre financiamento público Anexo 3: Informação sobre a linha de base Anexo 4: Plano de monitoramento

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 1

MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL-PDD)

Versão 03 – válido a partir de: 28 de julho de 2006

ÍNDICE A. Descrição geral da atividade do projeto B. Aplicação de uma metodologia de linha de base e monitoramento C. Duração da atividade do projeto / período de obtençao de créditos D. Impactos ambientais E. Comentários dos atores

Anexos Anexo 1: Informação de contato dos participantes da atividade do projeto Anexo 2: Informação sobre financiamento público Anexo 3: Informação sobre a linha de base

Anexo 4: Plano de monitoramento

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 2 SEÇÃO A. Descrição geral da atividade do projeto A.1 Título da atividade do projeto: Substituição da rede de ferro fundido por PE para distribuição de gás natural da CEG no Rio de Janeiro Versão 01 30-11-2008 A.2. Descrição da atividade do projeto: O projeto de substituição da rede de ferro fundido por PE para distribuição de gás natural da CEG no Rio de Janeiro (doravante denominado, o “Projeto”, ou “projeto CEG”), reduz vazamentos em uma rede de distribuição de gás natural no Rio de Janeiro, Brasil (doravante denominado como “País Anfitrião”). O projeto é desenvolvido pela CEG no Brasil (doravante denominado como o “Desenvolvedor do Projeto”), empresa subsidiária do Grupo Gás Natural. Uma parte significativa da rede de distribuição de gás natural no Rio de Janeiro, é constituída por antigos tubos de ferro fundido. Estes tubos são normalmente responsáveis pelas grandes quantidades de vazamento de gás natural, e conseqüentemente, emissões de metano na atmosfera, devido principalmente à maneira como estes tubos são conectados. Para estes tubos o método de soldagem é inviável. A substituição desses tubos de ferro fundido por tubos modernos de polietileno reduz o vazamento de gás significativamente , já que os tubos de polietileno podem ser completamente vedados por solda térmica dos pontos de conexão, além de não haver corrosão em tubos de polietileno. O fator de emissão para os tubos de polietileno é de apenas 6% do fator para os tubos de ferro fundido. Como parte da atual operação e dos planos de manutenção da rede, a CEG tem planos de substituir toda a rede de ferro fundido com o tempo, almejando substituir os tubos existentes dentro dos próximos 45 anos. O planejamento atual é substituir apenas 15 km de tubos de ferro fundido por ano pelos tubos de polietileno. Se o projeto atingir registro no MDL, será possível aumentar a taxa de substituição para até 100 km por ano. A quantidade de 100 km por ano foi estabelecida como sendo uma taxa viável de substituição que não causaria grandes contratempos no cotidiano das pessoas no Rio de Janeiro, como por exemplo, congestionamentos devido ao excesso de obras nas ruas. A CEG no Brasil é parte do Grupo Gás Natural. Dentro do Grupo Gás Natural, decidiu-se explorar as oportunidades para projetos de MDL dentro de todas as suas subsidiárias. Uma das oportunidades de MDL identificada, foi a atividade do projeto dentro da CEG, onde a Gás Natural disponibilizaria um orçamento para a CEG e por sua vez receberia os CERs. O projeto auxilia o Brasil a atingir suas metas de promover o desenvolvimento sustentável. Especificamente, o projeto:

• Reduz perdas de gás natural, um recurso natural, limpo e precioso; • Reduz a poluição e o odor do ar local e melhora a saúde; • Melhora a segurança, à medida que altas concentrações de metano podem causar

explosões; • Aumenta as oportunidades de emprego no Rio de Janeiro durante as obras de construção; • Age como um projeto de demonstração de tecnologia limpa.

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 3 A.3. Participantes do Projeto:

Nome da parte envolvida (*) ((anfitriã) indica uma parte

anfitriã)

Entidade(s) privada e/ou pública

Participantes do Projeto (*) (conforme pertinente)

Favor indicar se a parte envolvida deseja ser

considerada como participante do projeto (Sim/Não)

Brasil (anfitrião) Entidade privada- Companhia Distribuidora de Gás

do Rio de Janeiro - CEG

Não

(*) De acordo com as modalidades e os procedimentos de MDL, na ocasião de tornar o MDL-PDD público, no estágio de validação, uma Parte envolvida pode ou não ter fornecido sua aprovação. Na ocasião da solicitação de registro, a aprovação pela(s) parte(s) envolvida(s) é necessária.

Informação de contato dos participantes do projeto é fornecida no Anexo 1. A.4. Descrição técnica da atividade do projeto: A.4.1. Local da atividade do projeto: A atividade do projeto ocorre em diversos bairros. da cidade do Rio de Janeiro. A.4.1.1. Parte(s) anfitriã (s): Brasil A.4.1.2. Região/Estado/Província etc.: Estado do Rio de Janeiro. A.4.1.3. Município/Cidade/Comunidade etc.: Cidade do Rio de Janeiro. A.4.1.4. Detalhe da localizaçao física, inclusive informações que posibiliten a identificação inequívoca desta atividade do projeto (máximo de uma página): A Cidade do Rio de Janeiro está localizado a 22° 54' 30"S, 43° 11' 47"W, perto da Baía de Guanabara, no Sudeste do Brasil. O Rio de Janeiro é a segunda maior cidade do Brasil com 6.136.6521 de habitantes e uma área total de 1.260 km2. 1 http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2006/estimativa.shtm?c=1 2 http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/areaterritorial/area.shtm

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 4 O limite do projeto é a rede de distribuição de gás em tubos de ferro fundido, que satisfaz as condições de aplicabilidade, que serão substituídas por tubos de polietileno pela atividade do projeto. De uma rede total de 850.348 m instalada em todo o território da cidade do Rio de Janeiro, o limite do projeto englobará um total de OP = 352.484 m de tubulação. O limite do projeto inclui tanto linhas principais como linhas de serviço, e ambas serão substituídas pela atividade do projeto, embora apenas as linhas principais de distribuição sejam contadas nas equações utilizadas neste PDD, conforme especificado na metodologia. A rede dentro do limite do projeto é exibida na Tabela 1, e na Tabela 2. Tabela 1: Rede de tubulação dentro do limite do projeto por áreas:

Seção j A ser substituído no ano k

A ser substituído no ano

Áreas Extensão dos tubos em ferro fundido (m)

1 1 2009 Anterior a 1999 7,880.02 1 2009 Plano Piloto 2,556.03 1 2009 Sub M - Saúde / Gâmboa 1,068.04 1 2009 A - Leblon/Gávea/J. Botânico 5,151.95 1 2009 I – Flamengo 4,143.66 1 2009 E – Ipanema 9,814.37 1 2009 0 – Tijuca 6,164.58 2 2010 LD - Norte Lado Direito 46,123.79 3 2011 F - Copa Sul 16,438.6

10 3 2011 C - Grajaú / Andaraí 25,921.411 3 2011 G - Copa Norte / Leme 12,432.912 4 2012 H - Urca 5,487.113 4 2012 D - Vila Isabel / Maracanã 33,083.114 4 2012 N - Engenho Velho / Catumbi 24,290.1

Tabela 2: Rede de tubulação dentro do limite do projeto e plano de substituição.

A ser substituído

no ano k

A ser substituído

no ano

NPP_PK (m)

1 2009 30,6142 2010 52,2883 2011 54,7934 2012 62,860

OP 200,555 A.4.2. Categoria(s) da atividade do projeto: Categoria Setorial 10, Emissões fugitivas de combustíveis (sólidos, óleo e gás). A.4.3. Tecnologia a ser empregada pela atividade do projeto:

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 5 O objetivo do projeto é reduzir escapamentos no sistema de distribuição de gás natural, substituindo os tubos de ferro fundido por tubos com tecnologia mais avançada. A tecnologia empregada para esta atividade do projeto consiste na utilização de tubos de polietileno que além de poderem,ser soldados (solda térmica), possuem maior durabilidade e são mais fáceis de manter quando comparados aos tubos de ferro fundido, reduzindo significativamente as emissões fugitivas de gás, ou seja, os escapamentos. O tubo de polietileno (PE) é hoje, o material mais utilizado nas operações de distribuição de gás natural na América do Norte3: Aproximadamente 90% dos tubos recém instalados, no setor de gás natural no Canadá e nos Estados

Unidos, são de PE. O tubo de PE está disponível em extensões mais longas que os tubos metálicos, o que minimiza o

número de juntas nas redes e conseqüentemente fornece menos locais para vazamento nas juntas. O tubo de PE não corrói, enquanto que a tubulação construída em ferro fundido pode sofrer corrosão

que pode levar a vazamentos. Na atividade do projeto, tecnologia ambientalmente segura e sólida será aplicada com o know-how apropriado, como segue: A instalação da tubulação na atividade do projeto será feita por prestadoras de serviço, selecionada por

processo de licitação e de acordo com as normas da Gerência de Compras da CEG. A atividade do projeto instalará tubos de PE do tipo PE-80, cujas dimensões e características seguirão

as especificações definidas pela normativa interna, EM-011-BRA. A segurança dos trabalhadores envolvidos na instalação dos tubos, conforme a atividade do projeto,

será cumprida de acordo com normativa interna NT-800-BRA e suas partes. A estabilidade da aplicação da tecnologia será assegurada de acordo com as normativas internas, NT-

104-BRA e suas partes e NT-215-BRA.

A.4.4 Quantidade estimada de reduções de emissões ao longo do período de obtençao de créditos escolhido:

Anos Estimativa anual de reduções em emissão em

toneladas de CO2e

2009 1,704 2010 4,568 2011 7,313 2012 10,382 2013 9,631 2014 8,919 2015 8,243

Reduções totais estimadas (toneladas de CO2e)

50,761

3 Ed. R. Tubb, 2005 Gas Utility Construction Outlook, Underground Construction, janeiro de 2005.

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 6 Número total de anos de crédito (período fixo de 10 anos)

7

Média anual durante o período de crédito das reduções estimadas (toneladas de CO2e)

7,651

A.4.5. Financiamento público da atividade do projeto: O projeto é financiado pelo orçamento interno da CEG e o orçamento disponibilizado pelo Grupo Gás Natural. O projeto não receberá financiamento público das Partes incluídas no Anexo I da UNFCCC. SEÇÃO B. Aplicação de uma metodologia de linha base e monitoramento B.1. Título e referência da metodologia aprovada de linha de base e monitoramento aplicada à atividade do projeto: Metodologia aprovada aplicada: AM0043/Versão 2, “Redução de vazamento de uma rede de distribuição de gás natural substituindo-se tubos velhos de ferro fundido sem proteção catódica por tubos de polietileno” Aplicada também a: Versão 05 “Ferramenta para a demonstração e avaliação de adicionalidade” B.2 Justificativa da escolha da metodologia e da razão pela qual ela se aplica à atividade do projeto: A atividade do projeto atende a todos os critérios de aplicabilidade conforme estabelecido na metodologia. Critérios gerais de aplicabilidade: A atividade do projeto consiste na substituição de trechos da rede de distribuição de gás natural feitos

de tubos de ferro fundido por tubos de polietileno. A atividade do projeto vai além de procedimentos de reparo e manutenção. Houve uma decisão do

Grupo Gás Natural de implementar um projeto de MDL em sua subsidiária CEG para acelerar a substituição da rede de ferro fundido. Isto pode ser demonstrado pelo procedimento básico que determina os prazos normais de reparo e manutenção para a rede durante os últimos anos, de acordo com o planejamento da empresa. O projeto só recebe CERs pela substituição que vai além dessas taxas básicas de substituição.

Na situação atual, não há interrupções no abastecimento ou falta de gás que estejam relacionadas aos vazamentos físicos de gás. A rede está, em geral, em boas condições e ainda não se aproximam do fim de seu ciclo útil de vida. Portanto, os principais vazamentos não costumam interromper fornecimento nem criar uma escassez de gás.

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 7 Os padrões de consumo de gás não são alterados pela atividade do projeto. Foi confirmado que o

vazamento de gás não causa qualquer interrupção no abastecimento nem escassez de gás no sistema do Rio de Janeiro. A taxa de substituição da tubulação é projetada para não interromper a vida cotidiana no Rio de Janeiro. Devido à substituição da tubulação durante vários anos, não se espera que os padrões no consumo de gás sejam alterados.

A capacidade e o padrão totais do abastecimento no sistema de distribuição de gás não serão alterados pela atividade do projeto. O projeto contempla a renovação de uma rede existente de tubulação e não contempla uma extensão ou o redirecionamento da rede.

A parte relevante da tubulação não sofreu mudança na distribuição de outros gases, dentro nos últimos 3 anos, de forma que pressões ou outras exigências operacionais possam mudar em conseqüência disso. O limite do projeto é selecionado da rede geral usando este critério. Menos da metade da rede geral atende esta condição.

Critérios de aplicabilidade específicos aos tubos de ferro fundido: A rede do projeto do Rio de Janeiro, coberta pela atividade do projeto: a) opera com uma pressão de

30 mbar, e b) não inclui facilidades de tubulação de transmissão de gás ou armazenagem de gás. As tubulações nos limites do projeto do Rio de Janeiro têm mais de 45 anos. Com relação ao acompanhamento do vazamento, os dados estão disponíveis para toda a rede no Rio

de Janeiro. A rede é monitorada de acordo com a norma NT-200-BRA, parte 4. O acompanhamento é feito em intervalos de 1 a 4 anos, e normalmente a intervalos de 2 anos. Os dados mostram que o número médio de vazamentos está perto de 4 vazamentos por km.

A atividade do projeto atende a todas as condições estabelecidas na metodologia de forma que é pertinente a este projeto. B.3. Descrição das fontes e dos gases abrangidos pelo limite do projeto

Fonte Gás Incluída? Justificativa / Explicação

Bás

ica Vazamento

de gás natural dos

tubos

CO2 Não O teor de CO2 no gás natural é pequeno.

CH4 Sim Mais de 90% do gás natural é metano.

N2O Não O teor de N2O no gás natural é desprezível.

Ativ

idad

e

do

proj

eto Vazamento

de gás natural dos

tubos

CO2 Não O teor de CO2 no gás natural é pequeno

CH4 Sim Mais de 90% do gás natural é metano.

N2O Não O teor de N2O no gás natural é desprezível.

B.4. Descrição de como o cenário da linha de base é identificado e descrição do cenário da linha base de base identificado:

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 8 Conforme declarado na metodologia, o cenário básico corresponde à taxa de substituição mais razoável, conservadora para as tubulações de ferro fundido. O passo crucial na determinação básica é identificar a substituição da tubulação no início. A extensão adicional de uma nova tubulação no cenário inicial em cada ano do período de créditos será determinado à medida que análises de substituição de tubulação maiores do ex ante e ex post forem feitas na metodologia (Análise A e Análise B, respectivamente). Embora a Análise A possa ser totalmente executada ex-ante, a Análise B só poderá ser totalmente executada ex-post. O cenário inicial que será aplicado durante o período de crédito, assim, só poderá ser totalmente determinado ex post, com base nos resultados do acompanhamento. Na Seção B.6.3 deste PDD, a Análise A é feita para estabelecer a substituição de tubulação inicial Ex ante (NPBk_A). Além disso, um modelo de superação da Análise B está incluído na Seção B.6.3, Ex-ante no cálculo das reduções de emissão. Essas duas análises juntas fornecem uma estimativa ex ante da definição numérica da taxa de substituição mais razoável, conservadora para os tubos de ferro fundido. B.5. Descrição de como as emissões antrópicas de gases de efeito estufa pelas fontes, são reduzidas para níveis inferiores aos que teriam ocorrido na ausência da atividade de projeto registrada no ãmbito do MDL (avaliação e demonstração da adicionalidade): >> A adicionalidade da atividade do projeto é demonstrada e avaliada a seguir, usando-se a última versão da “Ferramenta para demonstração e avaliação de adicionalidade”, aprovada pelo Comitê Executivo do MDL, disponibilizada no website da UNFCCC CDM4. MDL foi considerado para o projeto da CEG desde sua concepção. Isto é demonstrado pela Nova Metodologia e pelo rascunho do PDD, “Projeto de Substituição da Tubulação da Distribuição de Gás da CEG no Rio de Janeiro,” que foi preparado pela SDG Gas Natural e EcoSecurities e apresentado à UNFCCC em janeiro de 2006 como NM0151. Passo 1. Identificação de alternativas à atividade do projeto consistente com as leis e os regulamentos atuais Sub-passo 1a. Definir alternativas à atividade do projeto: De acordo com AM0043, as alternativas a serem incluídas na análise são:

• A substituição acelerada dos tubos de ferro fundido conforme planejado na atividade do projeto (atividade proposta do projeto sem o incentivo de MDL);

• A continuação da situação atual, definida como a substituição dos tubos de ferro fundido conforme estabelecido na Seção B.4 (o cenário inicial).

Sub-passo 1b. Consistência com as leis e os regulamentos obrigatórios: Todas as exigências legais e regulamentares foram consideradas na época da decisão de se ir em frente com o projeto. Todas as alternativas estão em conformidade com todas as exigências pertinentes obrigatórias legais e regulamentares.

• Há uma exigência, no Contrato de Concessão de Serviços Públicos de Distribuição de Gás Canalizado, de que a CEG deva manter o índice de perdas de gás, em todo sistema

4 Favor, fazer referência a: < http://cdm.unfccc.int/methodologies/PAmethodologies/approved.html>

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de distribuição, abaixo de 3%. Estas perdas são relacionadas a perdas físicas e não físicas. Isto é calculado pela CEG, de acordo com o Contrato de Concessão, como a diferença entre o gás adquirido pela CEG da Petrobrás e o gás vendido aos clientes da CEG. Usando-se esta forma de medição, não é possível distinguir entre o escapamento de gás na atmosfera (que seria relevante para o MDL) e outras formas de “justificar as perdas” causadas como por exemplo: uma medição mal feita ou o furto de gás pelos consumidores. Nos últimos 3 anos, a CEG sempre atendeu ao objetivo estabelecido e espera-se que este seja facilmente atingido para todos os anos do período de crédito, sem a necessidade de se implementar esta atividade de projeto.

• Não há exigências legais que se apliquem a partes específicas da rede de distribuição do

Rio de Janeiro. As únicas regras relevantes são as regras internas da CEG (Procedimentos Padrão para Segurança da Gas Natural).

Passo 2. Análise de investimentos A análise de investimentos é feita para mostrar que o projeto não é a alternativa mais economicamente ou financeiramente atraente, sendo portanto, adicional. Sub-passo 2a. Determinar o método de análise apropriado A metodologia recomenda usar uma Análise de Investimentos. A análise de comparação de investimentos (Opção II) é utilizada, uma vez que os cenários identificados envolvem investimentos que podem ser diretamente comparados; a principal diferença é que estão separados em períodos de tempo diferentes. Sub-passo 2b. – Opção II. Aplicar análise de comparação de investimentos A análise de comparação de investimentos – NPV – é usada na Opção II para fazer uma comparação direta entre os custos relevantes e os benefícios no início, e no cenário do projeto. Como as vendas de gás não são afetadas pelos vazamentos de gás, já que a empresa de distribuição de gás simplesmente compraria mais gás para compensar os vazamentos de gás, a análise financeira é simplificada, observando-se apenas o lado dos custos da distribuição de gás através de uma comparação direta do valor líquido presente dos custos em ambos os cenários. A análise financeira é baseada em todos os custos e receitas que sejam relevantes na decisão de se realizar a atividade do projeto. Para fins de simplificar, as receitas oriundas das vendas de gás e os custos não diretamente relacionados à manutenção da operação da rede foram excluídos, pois esses permaneceriam os mesmos após a implementação da atividade do projeto. A análise financeira é totalmente consistente com os cálculos relacionados às extensões da tubulação substituída e volumes de vazamento de gás, realizados na Seção B.6.3, usa extensão idêntica de substituição de tubulação, e os benefícios econômicos da economia de gás no cenário do projeto são baseados nos mesmos cálculos. Consoante orientação recente relativa à aplicação da ferramenta da adicionalidade em EB39, Anexo 35, a análise financeira se estende por um período de 20 anos, e esse também é o período para o qual NPV foi calculado. Sub-passo 2c. Cálculo e comparação de indicadores financeiros (só referentes às opções II e III): Conforme recomendado na metodologia, os fatores principais na análise são os que seguem abaixo:

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• Custo de investimento para substituir as tubulações. Os custos são calculados para a taxa de substituição básica conforme identificada em B.4.

• Economia na redução em perdas de gás natural. O valor do gás perdido devido a vazamentos físicos foi calculado usando-se o preço que a CEG pagaria pelo gás.

• Economia em custos com reparos. Conforme os tubos de ferro fundido são substituídos por polietileno, há uma economia em custos porque os novos tubos necessitariam de muito menos manutenção ou nenhuma nos primeiros anos. Isto é uma economia em custos em comparação com o cenário inicial, uma vez que a atividade do projeto reduz a extensão dos velhos tubos de ferro fundido mais rapidamente. Os custos de manutenção estão incluídos na análise financeira pegando-se um custo médio de manutenção por km de tubos de ferro fundido. Os custos de manutenção para os tubos de polietileno são considerados como zero. Esta suposição é conservadora.

Além do mais, há duas outras variáveis que precisam ser consideradas em destaque na análise financeira:

• Diferença nos valores justos das redes após 20 anos entre o cenário inicial e o cenário do projeto. O valor justo é o valor registrado remanescente no final do período de tempo da análise financeira, ou seja, após 20 anos. O valor justo pode ser obtido tanto como valor contabilístico quanto como valor realizado. Para o caso dos gasodutos, os valores contabilísticos são calculados através de análise da desvalorização da CEG e os valores realizados são zero. Determinamos que o valor justo para o projeto seja o valor realizado e para o cenário de base, o valor contabilístico. Esta é uma abordagem conservadora com vista a provar adicionalidade.

• Taxa de desconto para os cálculos de NPV. O mesmo valor será aplicado tanto sob o cenário inicial como o cenário do projeto. As taxas de título nacional brasileiras correspondem aos retornos sobre os investimentos esperados sem riscos. Usamos essas taxas de títulos de 14%.

Em resumo, as suposições utilizadas para a análise financeira estão disponibilizadas na Tabela 3. Tabela 3: Suposições utilizadas na análise financeira.

Fator nos cálculos Unidade Valor Fonte Valor justo da rede após 20 anos sob o cenário básico R$ R$ 425,215.13

Uso conservador de varias opções para calcular o valor justo

Valor justo da rede após 20 anos sob o cenário do projeto R$ R$ 0

Uso conservador de varias opções para calcular o valor justo

Taxa de desconto % p.a. 14.0% Taxa do título para o Brasil Custos de investimento para substituição R$ / m R$ 246.90

Registros da empresa

Custos de gás perdido R$ / m3 R$ 0.82

Contrato de compra com o fornecedor

Custos para reparos de antigas tubulações R$ / m R$ 10.65

Registros da empresa

Os NPVs abaixo são calculados para os dois cenários. Pode-se concluir que o cenário do projeto sem receitas de MDL não pode ser considerado como o mais atraente financeiramente.

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 11

• Para o cenário da linha base, o NPV (negativo) de -R$ 22.5 milhões foi encontrado para os custos, e

• Para o cenário do projeto, sem receitas de CER, o NPV (negativo) diminuiu para -R$ 39.3 milhões.

Sub-passo 2d. Análise de sensibilidade (somente pertinente às opções II e III): A robustez da diferença marcante nos NPVs entre o cenário inicial e o cenário do projeto sem a receita de CER às variações nos fatores mais importantes nos cálculos é testada por uma análise de sensibilidade padrão. A análise de sensibilidade varia daqueles quatro fatores, um de cada vez, até que os NPVs se tornam iguais e registram o nível até o qual os quatro fatores precisam ser variados. Os resultados desta análise estão expostos na Tabela 4. Tabela 4: Resultados de uma análise de sensibilidade sobre os fatores mais importantes no cálculo do NPV.

Fator nos cálculos Direção

de mudança

Unidade Valor % MudançaDiferença de NPV entre o PJ-Cenário sem CERs e

o BL-Cenário

Caso base Sem mudança -R$ 16,833,325

Taxa de desconto Redução % p.a. 1.9% -86.4% próximo a 0 Custos de investimento para substituição

Redução R$ / m R$ 101.88 -51.5%

próximo a 0

Custos de gás perdido Aumento R$ / m3 R$ 6.58 700.3% próximo a 0 Custos para reparos de velhos gasodutos Aumento R$ / m R$ 29.73 179.2% próximo a 0

A partir da análise de sensibilidade, pode se concluir que os quatro fatores mais importantes nos cálculos podem ser variados por grandes quantidades e os NPVs dos custos sob o cenário inicial ainda assim excederiam o NPV dos custos do cenário do projeto sem CERs. Em todos os casos, o resultado é robusto em 1/2 variação de valores dos dados de entrada. Concluímos que o resultado é robusto o suficiente. Resultado do Passo 2: Concluiu-se que a atividade do projeto proposta CD provavelmente não será a mais atraente financeiramente. Uma análise de barreira não é feita e a análise continua diretamente para a análise de prática comum no Passo 4. Passo 4. Análise de prática comum Sub-passo 4a. Analisar outras atividades semelhantes à atividade proposta do projeto: Além do Rio de Janeiro, onde se realiza o projeto, existe apenas uma cidade brasileira com uma grade para distribuição residencial de gás de ferro fundido: São Paulo. A razão de as grades existirem apenas no Rio de Janeiro e em São Paulo deve-se ao fato de estas cidades terem sido as primeiras a instalar essa infra-estrutura, no início do século XX. Nas outras principais cidades do Brasil, as grades para distribuição de gás em residências foram apenas implantadas muito mais tarde, quando o ferro fundido já tinha deixado de ser a tecnologia predominante.

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 12 Uma possível exceção poderia ser São Paulo, onde a Comgas substituiu cerca de 320 km de ferro fundido desde 1999. A situação em São Paulo, entretanto, é diferente da situação no Rio de Janeiro, conforme discutido no próximo passo. Não se pode concluir que a substituição de grades de distribuição de ferro fundido seja uma prática comum, uma vez que existe apenas mais um caso ao qual este projeto se pode comparar. O outro caso, o de São Paulo, tem diferenças significativas relativamente ao compromisso estipulado em contrato para substituir os gasodutos antigos. Sub-passo 4b. Discutir quaisquer opções semelhantes que estejam ocorrendo: A Comgas realizou a substituição de parte da velha rede com polietileno em São Paulo devido a um acordo contratual explícito de substituir essa quantidade de tubos. A atividade da Comgas é diferente da atividade de MDL proposta pelo projeto no Rio de Janeiro, já que a atividade MDL do projeto será implementada voluntariamente. Nenhum outro caso poderia ser identificado dentro do Brasil onde a substituição da tubulação em ferro é acelerada sem uma obrigação contratual. Não há motivo para supor que outras empresas de gás repentinamente substituiriam suas redes de ferro fundido, pois os custos da substituição ficariam altos demais em comparação com a economia feita no custo do gás natural. Sub-passos 4a e 4b são satisfeitos, i.e.(i) atividades semelhantes não podem ser observadas ou (ii) atividades semelhantes são observadas, mas distinções essenciais entre a atividade do projeto e atividades semelhantes podem ser razoavelmente explicadas. A atividade do projeto proposta é, portanto, adicional. B.6. Reduções de emissões:

B.6.1. Explicação das escolhas metodológicas: Esta seção explica como a metodologia é aplicada ao projeto da CEG, incluindo emissões básicas, emissões do projeto, emissões de vazamento, e reduções de emissões. Emissões básicas Passo 0: Estimativa ex ante substituição da tubulação inicial- Usar as Equações (2) e (3) para determinar NPBk_A. Portanto, no Passo (0) a Análise A é realizada. Equação (1) é apenas utilizada mais tarde no Passo (2), a fim de comparar os resultados da Análise A contra os resultados da Análise B. Na Equação (1), NPBk então serão calculados. Portanto, é apenas no Passo (2) que a Análise B é realizada. Passo 1: Determinar os fatores de emissão de metano Para o cenário inicial: O limite do projeto inclui tubulação de ferro fundido, com pelo menos 35 anos de idade, operando em uma faixa de pressão inferior a 50 mbar. No projeto, as linhas de serviços assim como as tubulações principais serão substituídas com a nova tubulação de polietileno. O fator de emissão para a tubulação inicial então é o seguinte:

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 13 EFOP = 0.00357*FCH4 Para o cenário do projeto: O fator de emissão para novos tubos de polietileno operando em menos de 50 mbar também é extraído da metodologia: EFNP = 0.00021*FCH4 Onde: EFOP = Fator de emissão de metano da tubulação antiga (t CH4/m*ano) EFNP = Fator de emissão de metano da nova tubulação (t CH4/m*ano) FCH4 = Fração da massa de metano no gás natural (a ser monitorada) Atualmente (a partir do final de 2008 e início de 2009), decorre uma iniciativa para medir os fatores específicos de emissão para a envolvente da grade do projeto. Esses fatores de emissão seriam aplicados tanto ao cenário base quanto ao espaço do projeto. Apesar dos fatores de emissão medidos ainda não estarem disponíveis, os proponentes do projeto poderão determinar, em verificações futuras, que sejam utilizados esses fatores de emissão medidos. De forma a aplicar esta utilização posterior de fatores de emissão alternativos – e seguindo os requisitos específicos para a utilização dos fatores de emissão medidos – o DOE deverá se certificar durante a validação que a informação relativa aos fatores de emissão alternativos possa eventualmente ser verificada por terceiros (veja-se as notas de rodapé de números 4 e 9, na metodologia). Passo 2: Determinar a Substituição da Tubulação Inicial No Passo (2), a Análise B é executada a fim de estabelecer em cada ano da atividade do projeto que parte da substituição da tubulação no ano é devida a atividades de substituição normais do negócio. As equações (6), (7), e (8) devem ser utilizadas para calcular a quantidade de tubulação que teria sido substituída no cenário inicial (NPBk_B) com base em uma análise da tubulação realmente substituída na atividade do projeto (NPPk). Este cálculo é feito determinando-se a proporção da tubulação substituída no projeto devido à substituição de rotina, RPMk. Esta análise é chamada de Análise B. Além do mais, o Passo (2) comparou os resultados da Análise A e Análise B (NPBk_A e NPBk_B, respectivamente) usando-se a Equação (1) e assim determinou a substituição da tubulação inicial. Passo 3: Calcular as emissões básicas As emissões básicas são calculadas usando-se as equações (9), (10), e (11). Emissões do projeto As emissões da atividade do projeto serão calculadas usando-se as equações (12), (13), e (14). Emissões de vazamento Nenhum vazamento significativo é esperado para este tipo de atividade do projeto. Reduções em emissão As reduções em emissão são calculadas para cada ano usando-se a Equação (15).

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 14

B.6.2. Dados e parâmetros disponíveis na validação Dados / Parâmetro: RLT Unidade de dados: anos Descrição: Estimativa do tempo de vida útil remanescente da tubulação original no anoFonte de dados utilizada:

Técnicos da CEG & Gas Natural

Valor aplicado: Valor depende da seção j da tubulação, veja Tabela 7. Justificativa da escolha de dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados

A vida útil restante é avaliada a partir de uma estimativa da vida útil total (100 anos), certificada por um perito externo, e a idade dos gasodutos, indicada pelos técnicos da CEG.

Comentários: O tempo remanescente de vida útil é maior do que o período de crédito, incluindo renovações (21 anos).

Dados / Parâmetro: OPj Unidade de dados: m Descrição: Extensão da tubulação principal da distribuição operacional da Seção J que se espera

substituir Fonte de dados utilizada:

Registros da CEG

Valor aplicado: Diversos, totalizando OP Justificativa da escolha de dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados

Ver Tabela 1.

Comentários: Dados / Parâmetro: OP Unidade de dados: m Descrição: Extensão dos tubos operacionais em ferro fundido a ser substituído Fonte de dados utilizada:

Registros da CEG

Valor aplicado: 251.053 m Justificativa da escolha de dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados

Ver a Tabela 1. Baseado no planejamento e mapas fornecidos pela CEG (Gás Natural).

Comentários: Dados / Parâmetro: NPBk_Ah

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 15 Unidade de dados: m Descrição: Extensão da substituição da tubulação histórica durante cada um dos três anos antes do

início do projeto. Fonte de dados utilizada:

Registros da CEG

Valor aplicado: Os valores estão exibidos na Tabela 5.

Justificativa da escolha de dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados

Baseado em dados históricos fornecidos pela CEG (Gás Natural).

Comentários: Dados / Parâmetro: NPBk_Ap Unidade de dados: m Descrição: Extensão da substituição de tubulação planejada para o ano k, se disponível.Fonte de dados utilizada:

Registros da CEG

Valor aplicado: 6.218 m Justificativa da escolha de dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados

Ver a Tabela 6.

Comentários: Dados / Parâmetro: GWPCH4

Unidade de dados: tCO2/tCH4

Descrição: Potencial de aquecimento global CH4

Fonte de dados utilizada:

Valor default 21 para o primeiro período do compromisso

Valor aplicado: 21 Justificativa da escolha de dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados

-

Comentários: - Dados / Parâmetro: Não pertinente

Unidade de dados: Anos

Descrição: Tempo de vida da tubulação

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 16 Fonte de dados utilizada:

Técnicos da CEG

Valor aplicado: > 49 anos Justificativa da escolha de dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados

Os técnicos da CEG Rio certificaram a idade dos gasodutos; todos os gasodutos têm 49 anos ou mais na altura do início do projeto. Pode-se encontrar uma lista detalhada das idades dos gasodutos nos diferentes setores da Tabela 7.

Comentários: A tubulação tem pelo menos, 30 anos. Dados / Parâmetro: Não pertinente

Unidade de dados: vazamentos/kmDescrição:

Fonte de dados utilizada:

Registros da CEG

Valor aplicado: >2 vazamentos / km Justificativa da escolha de dados ou descrição de métodos e procedimentos de medição realmente aplicados

A rede é monitorada de acordo com a norma NT-200, parte 4. A monitoração é em intervalos de 1 – 4 anos, e normalmente em intervalos de 2 vezes por ano. Os dados mostram que o número médio de vazamentos é maior do que 2 vazamentos por km. Durante os últimos anos, houve 1293, e 4586 vazamentos em 2006, e 2007. Com uma rede total de 850 km, isto chega a > 2 vazamentos por km.

Comentários: Isto é mais do que 2,0 vazamentos por km, e, portanto, está dentro das condições de aplicabilidade.

B.6.3 Cálculo ex-ante das reduções de emissões:

Emissões básicas Passo 0: Estimativa ex ante de substituição de tubulação básica Usar as Equações (2) e (3) para determinar NPBk_A; esta é a Análise A. A equação (1) só é usada mais tarde no Passo (2). NPBk_Ah é derivada de dados históricos dos últimos três anos antes do início do projeto. Os dados estão disponíveis para toda a rede (850,348 m) e escalados para a rede dentro dos limites do projeto (OP=200.555 m). Os resultados são exibidos na Tabela 5. Tabela 5: Cálculo de NPBk_Ah.

Ano Ano k

Substituição na rede total

NPBk_Ah

m m 2006 -2 24,885 5,8692007 -1 10,720 2,528

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 17

2008 0 15,000 3,538 NPBk_Ap é derivada de dados sobre substituições planejadas. Os planos existentes dentro da CEG são para substituir 15.000 m de tubos de ferro fundido por ano durante uma extensão total de tubulação de ferro fundido. Os dados disponíveis para toda a rede (850.348 m) são escalados para a rede dentro dos limites do projeto (OP=200.555 m). Para o limite do projeto, isto significa aproximados 3.538 m a cada ano (Tabela 6). Tabela 6: Cálculo de NPBk_Ap.

Ano Ano k Substituição na rede total NPBk_Ap m m Qualquer um

Qualquer um 15,000 3,538

NPBk_Ae é calculado usando a Equação (3):

∑=j j

jk RLT

OPAeNPB _

Onde: NPBk_Ae = Extensão da substituição estimada de tubulação no ano k (m) OPj = Extensão da Seção J da tubulação principal da distribuição operacional a ser

substituída (m) RLTj = Tempo útil remanescente da Seção J da tubulação no ano 0 (anos). Os valores para OPj e RLTj são utilizados conforme exibidos na Tabela 7. Isto resulta em uma taxa estimada de substituição de NPBk_Ae de 8,618 m. Tabela 7: Cálculo de NPBk_Ae.

Seção j Idade Tempo útil de vida

RLT_j OP_j

anos anos anos m 1 49 100 51 10,7462 49 100 51 24,2163 79 100 21 3,9204 69 100 31 18,0265 69 100 31 6,3956 69 100 31 17,8957 49 100 51 9,0638 49 100 51 73,3089 79 100 21 25,771

10 49 100 51 43,02211 69 100 31 18,32412 69 100 31 8,49613 49 100 51 53,595

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 18

14 49 100 51 39,707 Com a substituição histórica, planejada e estimada da tubulação, a Equação (2) é utilizada para calcular NPBk_A:

⎜⎜⎝

⎛⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛⎟⎟⎠

⎞÷⎟

⎞⎜⎝

⎛= ∑

=

AeNPBApNPBAhNPBMAXANPB kkk

kk _,_,3__2

0

Onde: NPBk_A = Extensão adicional de nova tubulação planejada a ser colocada na base no ano

k (m), referida como Substituição de Tubulação Inicial Ex Ante NPBk_Ah = Extensão da substituição da tubulação histórica durante cada um dos três anos

antes do início do projeto (m) NPBk_Ap = Extensão da substituição da tubulação planejada para o ano k (m) NPBk_Ae = Extensão da substituição da tubulação estimada no ano k (m) Com os valores para a substituição histórica, planejada e estimada fornecidos conforme detalhado acima, NPBk_A é estimado em 8.618 m para todo ano k da atividade do projeto. Este é o resultado da Análise A (Tabela 8). Tabela 8: Análise A para o cálculo de NPBk_A.

Ano Ano k NPBk Ah NPBk Ap NPBk Ae NPBk A m m m m

2009 1 3,978 3,538 8,618 8,6182010 2 3,978 3,538 8,618 8,6182011 3 3,978 3,538 8,618 8,6182012 4 3,978 3,538 8,618 8,6182013 5 3,978 3,538 8,618 8,6182014 6 3,978 3,538 8,618 8,6182015 7 3,978 3,538 8,618 8,618

Passo 1: Determinar os fatores de emissão de metano. Para as antigas tubulações de ferro fundido que operam a pressões abaixo de 50 mbar, o fator de emissão é o seguinte: Equação (4a) EFOP = 0.00357*FCH4 Para fins de estimativa, usamos um valor de FCH4 = 93% para todos os anos do período de crédito, embora este valor mais tarde seja monitorado. Portanto, o fator de missão para todos os anos é de: EFOP = 0.003321

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 19 O fator de emissão para os novos tubos de polietileno que operam a uma pressão abaixo de 50 mbar é o seguinte: Equação (5a) EFNP = 0.00021*FCH4 Para fins de estimativa, usamos um valor de FCH4 = 93% para todos os anos do período de crédito, embora este valor mais tarde seja monitorado. Portanto, o fator de emissão para todos os anos é de: EFOP = 0.000199 Onde: EFOP = Fator de metano para as emissões da antiga tubulação (t CH4/m*ano) EFNP = Fator de metano para as emissões da nova tubulação (t CH4/m*ano) FCH4 = Fração em massa do metano no gás natural (a ser monitorada) Passo 2: Determinar a substituição da tubulação inicial A substituição da tubulação inicial será calculada usando-se a Equação (1) que usa os resultados da Análise A e Análise B. A Análise A foi realizada acima conforme o Passo (0). Aqui, conforme o Passo (2), a Análise B será feita. A Análise B determina a quantidade de tubulação que teria sido substituída no cenário inicial (NPBk_B). Primeiramente, é necessário estabelecer a proporção da tubulação substituída no Projeto devido à substituição de rotina, RPMk com a Equação (7) durante os três primeiros anos (k=1,2, e 3):

∑−

=

−= 1

1

k

ii

MkMk

NPPOP

NPPRP

Onde: RPMk = Proporção da tubulação substituída no Projeto devido a uma substituição de

rotina da tubulação original (%) NPPMk = Extensão da nova tubulação no Projeto no ano i devido à substituição de rotina

(m) (a ser monitorado) OP = Extensão da tubulação de ferro fundido a ser substituído (m) NPPi = Extensão da nova tubulação no Projeto no ano i (m) k = Ano do cálculo da redução de emissões i = Índice para os anos desde o início da atividade do projeto (i = k-1) Carregando os cálculos acima para k=1, 2, e 3 leva os resultados na Tabela 9 9. Esses são baseados em uma estimativa ex-ante de NPP_Mk = 4000 m para todos os anos, que mais tarde serão monitorados, uma extensão total de tubulação no limite do projeto de OP = 200.555 m, e uma taxa de implementação do projeto conforme exibida na Tabela 2.

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 20 Tabela 9: Cálculo de RP_Mk para os anos 1-3.

Ano k Ano NPP_Mk NPP_i OP - Σ i NPP_i RP_Mk m m m %

1 2009 4,000 34,614 165,942 0.024105 2 2010 4,000 52,288 113,653 0.035195 3 2011 4,000 54,793 58,860 0.067957

Na Equação (8) o valor do RPMk é calculado para k>3 usando-se o valor maior de RPMk obtido dos primeiros três anos, baseado em um coeficiente de envelhecimento de dois por cento.

( ) 4321 02.1,,max −×= k

MMMMk RPRPRPRP Onde:

RPMk = Proporção da tubulação substituída no Projeto devido à substituição de rotina da tubulação original (%)

RPMk1 = Proporção da tubulação substituída no Projeto devido à substituição de rotina da tubulação original no ano 1 (%)

RPMk2 = Proporção da tubulação substituída no Projeto devido à substituição de rotina da tubulação original no ano 2 (%)

RPMk3 = Proporção da tubulação substituída no Projeto devido à substituição de rotina da tubulação original no ano 3 (%)

Isto dá os valores mostrados na Tabela 10. Observar que a Equação (7) foi aplicada para os anos 1-3, e Equação (8) para os anos 4-7. Tabela 10: Resultados para RP_Mk para os anos 1-7.

Ano k Ano RP_Mk

% 1 2009 0.0241 2 2010 0.0352 3 2011 0.0680 4 2012 0.0680 5 2013 0.0693 6 2014 0.0707 7 2015 0.0721

Na Equação (6), a substituição da tubulação básica ex-post (NPBk_B) é calculada. Na Equação (6a), este cálculo é executado para o ano 1 e na Equação (6b) para os anos restantes. A Equação (6a) para o ano 1 é a que vem a seguir:

)_

(*_

,1

1

111

MM NPPOP

ANPBOPNPPBNPB

kpara

−−

=

=

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 21 Onde: NPB1_B = Análise B: Substituição da Tubulação Básica Ex Post no ano 1 (m) NPPM1 = Extensão da nova tubulação no Projeto no ano 1 devido à substituição de

rotina (m) (a ser monitorada) OP = Extensão da tubulação em ferro fundido a ser substituída (m) NPB1_A = Extensão adicional da nova tubulação planejada para colocação inicialmente

no ano 1 (m), referida como a Substituição da Tubulação Básica Ex Ante. Os resultados da Equação (6a) para o ano 1 estão exibidos na Tabela 11. Tabela 11: Cálculo de NPB1_B.

NPPM1 3,538 OP 200,555 NPB1_A 8,618 NPB1_B 3,447

A Equação (6b) para os anos restantes é a que vem a seguir:

)_(_

,21

1∑−

=

−×=

≥k

iiMkk BNPBOPRPBNPB

kpara

Onde: NPBk_B = Análise B: Substituição de Tubulação Inicial Ex Post no ano k (m) RPMk = Proporção da tubulação substituída no Projeto devido à substituição de rotina

da tubulação original (%) OP = Extensão da tubulação operacional de ferro fundido a ser substituída (m) k = Ano do cálculo da redução das emissões i = Índice para os anos desde o início da atividade do projeto (i = k-1) O resultado da Equação (6b) para os anos 2-7 é exibido junto com os resultados da Equação (6a) abaixo na Tabela 12. A Equação (6) com os resultados das Equações (6a) e (6b) nos seguintes valores, onde o resultado para o ano 1 é baseado na Equação (6a), e para os anos 2-7 na Equação (6b). Tabela 12: Resultados da Análise B para o cálculo de NPBk_B.

Ano k Ano NPBk_B

m 1 2009 3,447 2 2010 6,937 3 2011 12,924

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 22

4 2012 12,045 5 2013 11,451 6 2014 10,871 7 2015 10,304

Com as Análises A e B concluídas, NPBk pode ser determinado para cada ano da atividade do projeto, usando a Equação (1). Isto completa a definição do parâmetro.

Onde: NPBk = Extensão adicional da nova tubulação no parâmetro estabelecido no ano k (m) NPBk_A = Análise A: Substituição da Tubulação Básica Ex Ante no ano k (m) NPBk_B = Análise B: Substituição da Tubulação Básica Ex Post no ano k (m) k = Ano do cálculo da redução das emissões Is resultados da Equação (1) são mostrados na Tabela 13. Tabela 13: Cálculo de NPB_k baseado nos resultados da Análise A e da Análise B.

Ano k Ano NPBk_A NPBk_B NPB_k m m m

1 2009 8,618 3,447 8,6182 2010 8,618 6,937 8,6183 2011 8,618 12,924 12,9244 2012 8,618 12,045 12,0455 2013 8,618 11,451 11,4516 2014 8,618 10,871 10,8717 2015 8,618 10,304 10,304

Passo 3: Calcular as emissões básicas As emissões básicas são calculadas usando as equações 9, 10, e 11. Esses cálculos são mostrados em detalhe na planilha em anexo. Para esta estimativa, a variável NOPk é excluída dos cálculos já que nenhuma tubulação dentro dos limites do projeto é prevista como não operacional durante o período de crédito. Os resultados são mostrados no resumo em forma de Tabela de B.6.4. Emissões do projeto As emissões da atividade do projeto são calculadas usando-se as equações 12, 13, e 14. Esses cálculos são mostrados em detalhe na planilha em anexo. Para esta estimativa, a variável NOPk é excluída dos cálculos já que nenhuma tubulação dentro dos limites do projeto é prevista como não operacional durante o período de crédito. Os resultados são mostrados no resumo em forma de Tabela de B.6.4. Emissões de vazamento Nenhum vazamento significativo é esperado para este tipo de atividade do projeto. Reduções em emissão

)_,_( BNPBANPBMAXNPB kkk =

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 23 As reduções em emissão são calculadas para cada ano usando-se a equação 15. Esses cálculos são mostrados em detalhe na planilha em anexo. Os resultados são mostrados no resumo em forma de Tabela 14 de B.6.4.

B.6.4 Síntese da estimativa ex-ante das reduções de emissões: Tabela 14: Resumo da estimativa ex-ante das reduções em emissão.

Ano

Estimativa de emissões da atividade do

projeto (tCO2e)

Estimativa de Emissões básicas

(tCO2e)

Estimativa de Vazamento

(tCO2e)

Estimativa de reduções de

emissões (tCO2e)

1 11,719

13,424 N/A

1,704

2 8,291

12,859 N/A

4,568

3 4,699

12,011 N/A

7,313

4 839

11,222 N/A

10,382

5 839

10,471 N/A

9,631

6 839

9,758 N/A

8,919

7 839

9,082 N/A

8,243

Total (toneladas de CO2 e)

28,066

78,827 N/A

50,761

B.7 Aplicação da metodologia de monitoramento e descrição do plano de monitoramento:

B.7.1 Dados e parâmetros monitorados: Dado / Parâmetro: FCH4 Unidade do dado: % Descrição: Fração de metano no gás naturalFonte de dado a ser usada

Analisador de gás contínuo

Valor do dado aplicado para fins de cálculo das reduções de emissões esperadas na Seção B.5

93%

Descrição dos métodos e procedimentos de medição a serem aplicados:

Continuadamente

Procedimentos QA/QC a serem aplicados

A recolha de dados segue a norma NT-200-BRA_p05, que envolve o padrão de calibragem emE57e_p02.

Comentários:

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 24 Dado / Parâmetro: NPPPk Unidade do dado: m Descrição: Extensão da nova tubulação no Projeto no ano i devido à atividade do projetoFonte de dado a ser usada

Sistema de informação da grade GEOGAS

Valor do dado aplicado para fins de cálculo das reduções de emissões esperadas na Seção B.5

Ver a Tabela 2

Descrição dos métodos e procedimentos de medição a serem aplicados:

O sistema GEOGAS de informação de grade registra estes dados continuamente. Para fins desta monitorização, os relatórios com informação relevante serão emitidos pela GEOGAS mensalmente.

Procedimentos QA/QC a serem aplicados

A recolha de dados é realizada segundo a norma NT-200-BRA_p04.

Comentários: Dado / Parâmetro: NPPMi Unidade do dado: m Descrição: Extensão da nova tubulação no Projeto no ano i devido à substituição de rotinaFonte de dado a ser usada

Sistema GEOGAS de informação de grade

Valor do dado aplicado para fins de cálculo das reduções de emissões esperadas na Seção B.5

4000 m para os anos 1-3.

Descrição dos métodos e procedimentos de medição a serem aplicados:

O sistema GEOGAS de informação de grade registra estes dados continuamente. Para fins desta monitorização, os relatórios com informação relevante serão emitidos pela GEOGAS mensalmente.

Procedimentos QA/QC a serem aplicados

A recolha de dados é realizada segundo a norma NT-200-BRA_p04.

Comentários: Dado / Parâmetro: NOPi

Unidade do dado: m Descrição: Extensão da tubulação principal de distribuição substituída desde o início do período de

crédito que não seja operacional no ano iFonte de dado a ser usada

NA

Valor do dado aplicado para fins de cálculo das reduções de emissões esperadas na Seção B.5

0 para todos os anos.

Descrição dos métodos e procedimentos de medição a serem

O projeto não contempla a possibilidade de inclusão de gasodutos na GEOGAS que não estejam operacionais em momento algum. Tal hipótese será verificada anualmente durante a realização do projeto.

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 25 aplicados: Procedimentos QA/QC a serem aplicados

Comentários: Dado / Parâmetro: Pressão da Tubulação. Unidade do dado: mbar Descrição: A pressão do gás natura no sistema de tubulação deve ser monitorada para

garantir que as pressões permaneçam abaixo de 50 mbar. Fonte de dado a ser usada

Registros da CEG

Valor do dado aplicado para fins de cálculo das reduções de emissões esperadas na Seção B.5

22mbar, que é ≤50 mbar

Descrição dos métodos e procedimentos de medição a serem aplicados:

Monitorizado continuamente como parte do sistema de controle da grade que tem transdutores de pressão.

Procedimentos QA/QC a serem aplicados

A recolha de dados é realizada segundo a norma NT-200-BRA_p03, que envolve os padrões de calibragem EM-833-BRA_p01 e EM-833-BRA_p02. É essencial manter uma pressão de grade constante para a prestação da grade. Qualquer desvio da pressão entre os níveis 19 e 23 mbar fará disparar um alarme no sistema de controle da grade.

Comentários:

B.7.2 Descrição do plano de monitoramento: Esta seção descreve os passos a serem dados para monitorar, em bases regulares, as reduções GHG de emissões do Projeto. As exigências deste plano de monitoração estão em linha com o tipo de informação que rotineiramente é coletada por empresas que lidam com sistemas de distribuição de gás natural, de forma que a internalização dos procedimentos seja simples e objetiva. O que vem a seguir deve ser monitorado durante o período de crédito:

• Fração de CH4 em gás natural • Extensão de nova tubulação devido à atividade do projeto • Extensão de nova tubulação devido à substituição de rotina • Extensão da tubulação que se torna não operacional • Pressão da tubulação • Operação da rede

Estrutura Operacional e de Administração Monitorização total: A monitorização total do projeto será realizada pelo coordenador de CDM, o “Técnico Especialista em Qualidade e Meio Ambiente – Responsável pelos Projetos MDL” da “Administração de Engenharia e Tecnologia”. O coordenador de CDM procederá à recolha dos resultados

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 26 monitorizados de cada seção e será o responsável máximo pelo controle de qualidade, pela recolha e tratamento da informação. O coordenador de CDM trabalhará de perto com o supervisor de CDM da Gas Natural, o “XX”. Fração de CH4 no gás natural: O “Chefe de Serviço de Instrumentação e Mediação” é responsável pela recolha de dados relativos a este item. Comprimento do novo gasoduto durante o projeto: O “Chefe de Serviço Planificação da Rede e Gestão Cartográfica” é responsável pelo sistema de informação de grade GEOGAS e, desta forma, também pelo registro da renovação dos gasodutos. Comprimento do novo gasoduto devido procedimento de substituição: O “Chefe de Serviço dos Serviços Técnicos Metropolitano” acompanha o procedimento de substituição e é o responsável pela recolha de dados relevantes. Comprimento da parte não operacional do novo gasoduto: No projeto, não se espera que haja qualquer gasoduto da GEOGAS que não esteja operacionais. Este fato será verificado pelo “Responsável Técnico de Controle da Rede”. Pressão do Gasoduto: O “Técnico Responsável pelo Controle da Rede” tem a seu cargo a medição de pressão nos gasodutos através do sistema de controle da grade. Funcionamento da Grade: O “Técnico Responsável pelo Controle da Rede” tem a seu cargo acompanhar o funcionamento da grade através do sistema de controle da grade. Recolha de Dados As tabelas de monitorização acima contêm informação sobre a recolha de dados de cada item. O coordenador de CDM procederá mensalmente à recolha dos dados necessários de cada unidade. Tratamento de Dados Os dados monitorizados e necessários para a verificação e emissão serão mantidos por um período mínimo de dois anos ou após o término do período de crédito (o que for mais longo). O coordenador de CDM é responsável pela recolha de todos esses dados. Os dados serão arquivados tanto em formato eletrônico como em papel. Relatórios O coodenador de CDM deverá elaborar uma análise anual da monitorização para as verificações do CDM. O relatório de monitorização anual será revisto pelo supervisor de CDM da Gas Natural. Caso se verifiquem erros nesta fase, o supervisor de CDM da Gas Natural terá responsabilidade por empreender as medidas adequadas. Treinamento

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 27 Nenhum treinamento é necessário para monitorar o projeto MDL, pois as atividades de acompanhamento são idênticas àquelas realizadas em procedimentos normais, só que a atividade é acelerada. Por este motivo, treinamento não é mencionado aqui. B.8 Data da conclusão da aplicação do estudo da linha base e da metodologia de monitoramento e nome da(s) pessoa(s) / entidade(s) responsável(eis) O estudo básico foi concluído em 01/11/2008. Pessoas responsáveis: Till Neeff e Jessica Wade-Murphy da EcoSecurities Email : [email protected] EcoSecurities não é participante do projeto. SEÇÃO C. Duração da atividade do projeto / período de crédito C.1 Duração da atividade do projeto: C.1.1. Data de início da atividade do projeto: O projeto está previsto para iníciar em 01/01/2009. No entanto, o projeto só poderá começar após obtido o registro C.1.2. Vida útil operacional esperada da atividade do projeto: O ciclo de vida útil operacional esperado para a atividade do projeto é de 90 anos 0 meses. C.2 Escolha do período de obtenção de créditos e informações relacionadas: C.2.1. Período de obtenção de céditos renovável C.2.1.1. Data de início do primeiro período de obtenção de créditos 01/01/2009 or the registration date, whichever occurs later C.2.1.2. Duração do primeiro período de obtenção de créditos 7 anos 0 meses C.2.2. Período de obtenção de créditos fixo: C.2.2.1. Data de início: N/A C.2.2.2. Duração:

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 28 N/A SEÇÃO D. Impactos ambientais D.1. Documentação sobre a análise dos impactos ambientais, inclusive dos impactos transfronteiriços: A CEG tem um contrato de concessão com a cidade do Rio de Janeiro que permite que a CEG opere e mantenha a rede de distribuição da cidade. Não há limite formal quanto à quantidade de tubulação que pode ser substituída. Os impactos ambientais esperados são limitados, fora a redução real dos vazamentos. Isto melhora tanto a qualidade do ar como a segurança local. O único efeito negativo significativo do projeto seria um certo contratempo no tráfego da cidade. Além do mais, a autoridade ambiental responsável por licenciar as atividades da CEG não solicitou qualquer estudo ambiental. Estudos de impactos ambientais são exigidos somente quando a atividade representa impactos significativos; assim, não há impactos significativos relacionados à atividade do projeto. D.2. Se os impactos ambientais forem considerados significativos pelos participantes do projeto ou pela Parte anfitriã, apresente as conclusões e todas as referências que corroboran a documentação da avaliação de impacto ambiental realizada de acordo com os procedimentos exigidos pela Parte anfitriã: Nenhum dos impactos ambientais é considerado significativo. SEÇÃO E. Comentários dos atores E.1. Breve descrição de como foram solicitados e compilados os comentários dos atores locais: De acordo com a Resolução #1 datada de 2 de dezembro de 2003 da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima - CIMGC, qualquer projeto MDL deve enviar uma carta com uma descrição do projeto e um convite para comentários por parte dos envolvidos locais. Neste caso, cartas foram enviadas para os seguintes envolvidos locais: • Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro; • Câmara de Vereadores da Cidade do Rio de Janeiro; • Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA • Secretaria de Meio Ambiente da Cidade do Rio de Janeiro; • Fórum Brasileiro de ONG’s e Movimentos Sociais – FBOMS; • Ministério Público, i.e. a instituição permanente essencial para funções legais e responsável por

defender a ordem legal, a democracia e os interesses sociais / individuais; e • Ação Comunitária do Brasil do Rio de Janeiro - ACB/RJ. Os envolvidos locais foram convidados para expressar suas inquietações e fornecer comentários sobre a atividade do projeto por um período de 30 dias após o recebimento da carta – convite.

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FORMULÁRIO DE DOCUMENTO PARA DESIGN DE PROJETO (MDL PDD) - Versão 03 MDL – Comitê Executivo página 29 Uma versão em rascunho deste PDD foi disponibilizada publicamente na Internet como referência para os envolvidos locais contatados conforme detalhado acima. E.2. Síntese dos comentários recebidos: Não foram recebidos quaisquer comentários. E.3. Relatório sobre como foram devidamente considerados os comentários recebidos:

Não foram recebidos quaisquer comentários.

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Anexo 1

INFORMAÇÃO DE CONTATO SOBRE PARTICIPANTES NA ATIVIDADE DO PROJETO

Organização: Companhia Distribuidora de Gas do Rio de Janeiro – CEG Rua/C. P. Av. Pedro II, 68 Edifício: - Cidade: Rio de Janeiro Estado/Região: RJ Código Postal/CEP: 20941-070 País: Brazil Telefone: +34 93 402 5100 FAX: E-Mail:: [email protected] URL: Representado por: Título: Responsável pelos Projetos de MDL Tratamento: Sr. Sobrenome: Vitorio Nome do Meio: Cesar Almeida Nome: Augusto Departamento: Meio Ambiente e Segurança Celular: +55 (21) 99785483 FAX direto: +55 (21) 31156551 Tel. direto: +55 (21) 31156577 E-Mail pessoal: [email protected]

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Anexo 2

INFORMAÇÃO SOBRE FINANCIAMENTO PÚBLICO Este projeto é financiado com recursos internos da CEG em combinação com investimentos da Gás Natural SDG e não receberá qualquer financiamento público.

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Anexo 3

INFORMAÇÃO SOBRE A LINHA BASE

Para todos os cálculos básicos e cálculos de estimativas ex ante, ver a planilha Excel em anexo.

Anexo 4

INFORMAÇÃO DE MONITORAMENTO

Toda a informação de monitoração está incluída na Seção B.7.

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