me_09

Upload: paulo-sanches

Post on 29-Oct-2015

11 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • eMagazine de Educaodo Espao ProfessorQqTudo de acordo

    O Educao para acidadaniacomea nas escolas

    O Questes-chave daEducao novamenteem debate

    Enfrentar os problemasem Educao de umaforma diferente

    O

    Criatividade e inteligncia emocional so asideias nucleares do torrance Center Portugal.Pg. 7

    Ciclo de conferncias da Fundao FranciscoManuel dos Santos volta a permitir ocontacto com propostas e estudos. Pg. 6

    09NOV 11

    nMERO

    52 idEiAS tEiSA nO PERdER j POdE LERtOdOS OS nOSSOSARtigOS nO ESPAOPROfESSOR

    Aceda a www.espacoprofessor.pt/magazine-educacao e passe a Educaoem revista.

    Consulte estas ideiassimples paraaplicao prtica nasaulas de LnguaPortuguesa de 2. e3. ciclos. Umacoleo baseada naexperincia real deprofessores. Pg. 11

    Agenda Domstica 2012de Maria Raquel

    As Rosas de Atacamade Luis Seplveda

    Agora a srio. O Acordo Ortogrco arrancoueste ano nas escolas com a resignao dealunos e professores. Pg. 2

    O

    Proposta curricular para o ensino pretenderesponder a estas necessidades deformao. Pg. 5

  • me 2

    O Acordo Ortogrfico d os primeiros passos no ensino

    Como em tudo, h sempre resistncia mudanae connosco isso tambm acontece. Mas temosque avanar, concordemos ou no. Quem o diz Maria Augusta Rocha, coordenadora de Portugusda Escola Secundria Infanta D. Maria, em Coimbra.Este um sentimento comum entre osprofessores.O convvio das duas graas entre os alunos o que mais preocupa os professores. Sejanos manuais escolares uma vez queapenas as disciplinas sujeitas a adooeste ano foram alvo de manuaisatualizados, ou caso exista reimpresso ,seja na comunicao social e nos meiosenvolventes.

    Enquanto produtores de texto, os alunosterem de ler com a graa antiga o grandeentrave neste momento, salienta CristinaMarques, professora da Escola EB2/3 deOliveira jnior, em So joo da Madeira, eformadora dos novos programas dePortugus.

    por isso que muitos professores optampela estratgia de usar os manuais com aescrita anterior como uma oportunidade detrabalhar este acordo com os alunos. Entreoutras. Aqui na escola decidimos arrancaro ano com 3 blocos de 90 minutos paradivulgao e explicao das regras e paradesenvolver algum sentido crtico, refere aprofessora de So joo da Madeira.

    A realizao de exerccios em concretosobre as alteraes outra das iniciativasque Antnio Rodrigues, Assuno Ribeiro eftima neto todos professores dePortugus de 7. e 8. anos realizam naEscola EB2/3 de Paranhos, no Porto. Osalunos j reparam e j esto atentos e umadas coisas que lhes pedi foi precisamenteque me ajudassem e chamassem ateno sempre que eu escrevesseerrado, salienta ftima neto.

    daniela, de 16 anos, diz que j tentaescrever com o acordo nas mensagensescritas, por exemplo, mas a sua principaldiculdade revela-se quando osprofessores comeam a ditar o queescrever e tem de o fazer rapidamente. Aescrevo sempre com a graa antiga,desabafa.

    j para esclarecer as dvidas dos docentes,as editoras tiveram um papelimportantssimo, confessa PaulaPrazeres, professora de 6. ano da EB2/3Maria Manuela de S, em So Mamede deinfesta.

    A maior parte dos meus colegas no temformao e quando a procurmos,tentmos ajuda em universidades privadasonde h alguma disperso e inseguranapor parte dos formadores, refora teresagonalves, professora de 3. ciclo damesma escola. O conversor da PortoEditora tambm ajuda imenso, mas asedies em papel so um elementofundamental.

    Cristina Marques, enquanto formadora dosnovos programas, atribui particular

    Se eu nofosse professorade Portugus, nome submetia a esteacordo.

    O

    Paula Prazeres

  • me 3

    importncia formao, por isso esteve naorigem das sesses de esclarecimento quea EB2/3 de Oliveira jnior realizou para ospais. O texto do acordo no descodicvel nem explorvel pela maioriados professores, muito menos pelos pais epelos funcionrios que no lidamdiariamente com estas vertenteslingusticas. Por isso, h que simplicar edesmisticar aquele texto do acordo quaseimpenetrvel.

    j bastavam os problemas de escrita eleitura muito graves que os alunos trazemde trs para terem ainda de acrescentarmais estes. assim que Marinha Miranda,professora de 2. ciclo da EB2/3 deCanidelo, Vila nova de gaia, se assumecomo muito crtica a este acordo,sobretudo devido ao processo como foirealizado e est a ser implementado.

    Opinio contrria tem Maria Augusta Rocha,que salienta o carcter evolutivo da lngua ea uniformizao da vida como a principaljusticao para se sentir a favor desteacordo. j para no falar das situaes emque se torna mais prtico o ensino, como aqueda das consoantes, exemplica.

    Quanto aos objetivos denidos naResoluo do Conselho de Ministros n.8/2011 reforar o papel da lnguaportuguesa como lngua de comunicaointernacional e garantir uma maiorharmonizao ortogrca entre os oitopases que fazem parte da Comunidadedos Pases de Lngua Portuguesa ,Marinha Miranda diz que aceita a evoluoda lngua, mas no a troco do pesoeconmico de um pas sobre os outros,termina.

    importa lembrar que a 1 de janeiro de 2012tambm o governo e todos os servios,organismos e entidades governamentaistero a sua graa adaptada s novasregras. me

    Cristina Marques

    Conversor online, vdeos explicativos, dvidas frequentes e uma vasta gama deprodutos. tudo na pgina especial da Porto Editora dedicada ao Acordo Ortogrco.

    No perceboporque que esteacordo entra agoraapenas no ensino.Devia acontecer o mesmo nacomunicaosocial.

    O"Vamos andar a dar erros durantemuitos anos.

    O

    Marinha Miranda

    Maria Augusta Rocha, Esc. Sec. Infanta D. Maria

  • me 4

    Acordo OrtogrficoAs novas regras - Todas as palavrasque mudamEsta obra contm tudo o que precisa desaber sobre a nova ortograa e esclarecetodas as dvidas relacionadas com o novoAcordo Ortogrco.

    Elaborado de forma clara, fcil e didtica,apresenta a lista das palavras que mudam,as novas regras de escrita e uma brevecronologia das reformas ortogrficas emPortugal.

    indispensvel para continuar a escrevercorretamente em portugus.

    Bom PortugusAcordo Ortogrficodestinado a todos os que pretendemrespostas rpidas, este livro esclarece asdvidas sobre as principais alteraes doAcordo Ortogrco.

    Veja os vdeos deste programa matinal daRtP no facebook da Porto Editora.

    Pronturio da LnguaPortuguesaAcordo OrtogrficoA nova edio do Pronturio da LnguaPortuguesa contempla a normaortogrca at agora em vigor, bemcomo as novas disposies do AcordoOrtogrco de 1990. o nicopronturio que regista o antes e odepois da lngua portuguesa tendo areforma ortogrca como marcoreferencial.

    Dicionrio Editora da Lngua Portuguesa 2011Acordo OrtogrficoO dicionrio Editora da Lngua Portuguesa2011 apresenta as alteraes introduzidaspelo Acordo Ortogrco de 1990,conservando, no entanto, as graasanteriores a esta reforma para facilitar apesquisa de vocbulos.

  • me 5

    O nas escolas que se comea a educarpara a cidadania

    A proposta curricular para oensino, coordenada por MariaEmlia Brederode Santos eapresentada em junho deste ano,tem o objetivo de responder snecessidades de formao dosjovens neste domnio.

    nem novos custos, nem mais horas, nemnovas disciplinas. Esta Educao para aCidadania devia ser concretizada atravs deaspetos diretos nas escolas e deoportunidades de participao ematividades e iniciativas pelos alunos,sempre em articulao com os contedosdas vrias disciplinas e da rea deformao Cvica.

    foi o solicitado pela anterior ministra daEducao, isabel Alada, a Maria EmliaBrederode Santos e sua equipa. Surge,ento, uma proposta curricular que abrangeo ensino bsico e secundrio e que abordavrios territrios de cidadania, como osdireitos Humanos, a igualdade de gnero ede oportunidade, educao ambiental,nanceira, rodoviria e mesmo desegurana.

    Com uma diviso em quatro reasnucleares direitos e responsabilidades;democracia, processos e instituies;identidades e diversidades;interdependncia e mundializao , estaproposta apresenta os vrios pers desada para cada ciclo, que consistem naenumerao dos objetivos a atingir no naldo ano letivo.

    naturalmente, para a concretizao destesobjetivos, os professores tm um papel

    fundamental, seja no ensino dasaprendizagens a promover, seja noincentivo cidadania atravs dorelacionamento com os alunos.

    A coordenadora salienta que esta deve ser

    trabalhada com as escolas, uma vez quenem fazia sentido que fosse imposta decima sem ter em conta a realidade econtexto escolar, ou que no permitisseaos professores apropriarem-se dela econtriburem.

    A nossa proposio permite sublinhar quea Educao para a Cidadania tem umcontedo especco, como os direitosHumanos ou a participao social e polticados cidados, mas constitui tambm umenquadramento para outras aprendizagenssociais, arma Maria Brederode Santos.

    E apresenta vrias prticas ao longo dopas: A Escola da Ponte, em Vila das Aves, um exemplo bem conhecido departicipao dos alunos na vida da escolaatravs de assembleias e de aprendizagemdessa participao, comea por enumerar.no Agrupamento da Malagueira, tentam-se vrias formas de escuta dos alunos paraincentivar a sua participao. H escolasque colaboram com cmaras municipais,como a de Lisboa, que organizamoramentos participados, exemplica.Podia continuar a dar exemplos, porque oque falta nestas prticas apenascontinuidade e consistncia. Creio que anossa sugesto curricular pode ajudar.

    Osprofessores sentemque h necessidadede uma intervenono sentido de umaEducao para aCidadania, mas, poroutro lado, creio quesentem tambm afalta de orientaopara o fazer.

    O

    Maria Emlia Brederode Santos

  • me 6

    O ponto de partida para a elaborao destaproposta curricular foram os estudos eprticas anteriores, com destaque para osmais recentes, como o frum de Educaopara a Cidadania e o debate nacional deEducao. Mas seguidamente procurmoster em conta as propostas de vriasorganizaes internacionais,designadamente do Conselho da Europa, econsultmos programas doutros pasesque tm sido elaborados ou reformulados,sobretudo a partir dos anos 2000.

    Maria Brederode Santos salienta, ainda, aarticulao que realizou com natrcioAfonso, coordenador das Metas deAprendizagem, mas, e porque atribuigrande importncia aos aspetosvivenciais e relacionais da escola, a suaequipa incluiu as suas preocupaes, aorganizao, o clima da escola e asoportunidades de participao que estaproporciona ou deve proporcionar.

    neste ano letivo, espera-se que as escolascomecem j a enquadrar estes objetivos noseu projeto educativo e a denir modos deos atingir. Mas, como se l no documento,a aprendizagem da cidadania requer umavivncia de cidadania, por isso, uma daslinhas de orientao foi, precisamente, oreconhecimento da importncia dasvivncias democrticas proporcionadasquer dentro da escola quer fora, como nasvisitas de estudo ou de voluntariado.

    no incio da dcada de 2000, a UnioEuropeia recomendou que a Educao paraa Cidadania zesse parte do currculocomum de todo o cidado europeu.

    nessa sequncia, vrios pases tmprocedido a revises curriculares e criadoou refundado esta matria. Creio que commenos obstculos e diculdades do queem Portugal e Espanha, onde ainda perduraum receio de doutrinamento que a nossalonga experincia ditatorial justica.

    Consulte este documento completo emhttp://www.dgidc.min-edu.pt/data/educacaocidadania/proposta_educacao_para_a_cidadania/relatoriofase_nal.pdf

    me

    O Ciclo de debatesQuestes-chaveda Educao est de volta

    A terceira e ltima conferncia, em dezembro,vai abordar a aprendizagem de uma segundalngua.

    Aveiro e Lisboa receberam, no passadoms de setembro, a primeiraconferncia deste ciclo de debates emtorno da educao. A segunda,agendada para os dias 10 e 11 denovembro, em Braga e Lisboa,respetivamente, vai centrar-se sobre ovalor do ensino experimental. Aterceira, nos dias 5 e 6 de dezembro,em faro e Lisboa, abordar o temaAprender uma segunda lngua.

    A primeira conferncia Em causa:aprender a aprender abordou umtpico presente nos currculoseducativos e que tem sido um ponto dedebate na comunidade escolar. LynneReder, Paula Carneiro e PedroAlbuquerque os oradores convidados chegaram a vrias conclusestransversais, apesar do contacto comas suas diversas realidades.

    A professora de Psicologia daUniversidade de Carnegie Mellon, nosEstados Unidos, Lynne Reder,apresentou alguns estudos quedemonstram, por exemplo, que adecorao das paredes nas salas deaula algo que pode distrair os alunos,logo, aprender menos. nos textos,sugeriu ter os principais pontossublinhados e os sumrios a negrito,evidenciando, assim, o que maisimportante aprender.

    Paula Carneiro, investigadora dafaculdade de Psicologia daUniversidade de Lisboa, referenciou aimportncia de testar o que aprendido, mesmo que os alunosconsiderem a matria como adquirida.E os professores devem mesmo usaros testes para recuperar osconhecimentos e consolid-los namemria dos alunos, em vez da meraavaliao quantitativa.

    j Pedro Albuquerque, professor daEscola de Psicologia da Universidade doMinho, seguiu o caminho da anlise da

    memria de trabalho e da forma como estatrabalha, concluindo que provavelmente onico processo cognitivo passvel de sertreinado.

    O debate foi moderado por Carlos fiolhais,professor e responsvel pelo programa deeducao da fundao, e constituiu, umavez mais, uma oportunidade de contactocom estudos e diversas realidades trazidaspor especialistas nacionais e internacionais.

    semelhana da edio anterior, cadaconferncia ter um livro associado,resultado da parceria entre a fundao e aPorto Editora, onde as ideias apresentadascam eternizadas em papel.

    O programa completo deste ciclo deconferncias pode ser consultado no stioda fundao, em www.ms.pt. me

  • me 7

    O Uma forma diferente de enfrentar os problemasem Educao

    Inteligncia emocional e criatividade so as duasgrandes reas de atuao do Torrance Center,desde 2001 em Portugal e h 3 anos com oprograma Criativos, sempre em contacto diretocom a comunidade educativa.

    O bullying, o insucesso escolar e a baixaautoestima so diculdades que afetamdiariamente a vida de muitos jovens emidade escolar. E foi este conjunto deproblemas que levou criao de um grupode trabalho em torno da intelignciaemocional. fizemo-lo durante 10 anos,refere ivete Azevedo, presidente dadireo do torrance Center em Portugal,uma organizao fundada nos EstadosUnidos, mais concretamente naUniversidade de georgia.

    Mas aps o trabalho com quase um milharde professores ao longo do pas, e apsum estudo sobre esse mesmo trabalho,ivete Azevedo percebeu que osprofessores cavam entusiasmados com atemtica mas no conseguiam passar daspalavras ao. isto mostrou-nos anecessidade de trabalhar outro tipo decompetncias nos educadores, que so ascompetncias criativas, um pouco maiscognitivas e menos emocionais, por seremuma repetio de execuo.

    desta necessidade nasceu o programaCriativos, com um primeiro ano de trabalhoexperimental numa turma de CEf. deiformao aos professores paratrabalharem esta metodologia com a ideiade que se funcionar nos CEf vai funcionarnoutras turmas e escolas.

    Este projeto foi mesmo o vencedor doprmio de inovao promovido pela dgidC.isso acresceu-nos ainda mais motivao enimo para alargarmos esta ideia a outrasescolas, salienta.

    ivete Azevedo, tambm autora de umatese de doutoramento em criatividade naeducao, sabe que ainda h muitotrabalho pela frente porque isto umprocesso gradual e este um pas comcaractersticas muito prprias, mas a suaorganizao continua dinmica. Vamoscriar um ncleo torrance Center emBarcelos onde daremos formao aos

    voluntrios que queiram trabalhar emmatria de educao. O objetivo apoiar osprofessores, sobretudo os das atividadesde enriquecimento curricular, pois jtrabalham com os alunos num contextoextra-escolar.

    Este um projeto transversal a todos osalunos de uma turma e no apenas paraaqueles que apresentam altascompetncias, faz questo de assinalar.Por exemplo, o ano passado, umprofessor de uma turma aprendeu ametodologia, ensinou-a a todos os alunose abriu a possibilidade de participao noconcurso que promovemos.

    Mas h tambm a possibilidade detrabalhar esta mesma metodologiautilizando um problema concreto que faaparte do currculo da disciplina. Ensina-secomo pensar, no o que pensar. no umpassar de matria, um estruturante dopensamento, por isso pode ser aplicadotanto com crianas com baixas motivaescomo com crianas que apenas queremchegar mais longe nos seus resultados.

    Sobre o futuro, ivete Azevedo confessaque gostaria que o Ministrio da Educaoadotasse o programa do Criativos como umdos programas auxiliares. Quero que aindamais jovens em Portugal tenham aoportunidade de trabalhar com estametodologia nas suas atividades.

    Para promover o Criativos, o torranceCenter organiza seminrios de divulgaoe esclarecimento, semelhana dorealizado no passado dia 23 de setembro,no Porto, que contou com a presena deBonnie Cramond, diretora do torranceCenter da Universidade de georgia.

    O prximo seminrio est previsto parajaneiro de 2012 e vai abordar o tema dainteligncia emocional. me

  • me 8

    O Educadores de infncia compresena massiva noscongressos pr-escolares de Lisboa e PortoSalas quase lotadas provaram o interessepelo debate em torno da educao emcreche e jardim de infncia.

    Visite o nosso espaoonline inteiramentededicado educao pr-escolar.

    O mote Educar na creche e no jardim deinfncia das ideias inovao foi a fascapara a auncia aos dois encontros doCongresso Pr-escolar, organizado pelaPorto Editora, em setembro, com osauditrios do Corinthia Hotel Lisbon e daExponor, em Matosinhos, praticamenteesgotados.

    gabriela Portugal, investigadora daUniversidade de Aveiro e autora do livroAvaliao em Educao Pr-Escolar Sistema de Acompanhamento dasCrianas, foi a oradora principal docongresso, abordando a relao entre osespaos da creche e as crianas, comexemplos prticos internacionais, e aavaliao e desenvolvimento decompetncias na educao pr-escolar.

    Com um vasto painel de oito oradoras,estes dois dias permitiram a todos ospresentes conhecer outras realidades em

    contexto de creche e jardim de infncia,discutir propostas de interveno junto dascrianas, conhecer e aplicar os modelos deavaliao em consonncia com asorientaes curriculares e metas deaprendizagem e, inclusive, conhecer estudosreais aplicados a Portugal sobre a relaoentre as crianas e o tempo que passam nosespaos ao ar livre.

    Em suma, cou a perceo de que emPortugal ainda h um longo caminho apercorrer relativamente s experincias dascrianas (dicilmente os pais portuguesesaceitariam que o seu lho cortasse a prpriafruta com uma faca, como acontece nadinamarca, por exemplo) e ao tempo queestas passam ao ar livre (em pases comclimas mais adversos do que o nosso apermanncia das crianas no exterior de30% do seu tempo no inverno e de 70% novero).

    A crise no passou ao lado do debate e asrestries oramentais estiveram naordem do dia, mas, acima de tudo, passoua mensagem de que nada pode pr emcausa a qualidade das prticaspedaggicas e das condies das crechese jardins de infncia.

    O balano nal foi extremamente positivoe a opinio de que estes eventos so pararepetir foi generalizada.

    O encontro no Porto serviu, ainda, deapresentao das duas novas publicaesda Coleo infncia especialmenteversada sobre as temticas da educaopr-escolar , O Espao e o Tempo naPedagogia-em-Participao e O Trabalhode Projeto na Pedagogia-em-Participao. me

    Aceda a www.portoeditora.pt/espacoprofessor/pre-escolar

  • O novo livro de isabel Allende, O Caderno deMaya, j est nas bancas e uma dasprincipais apostas literrias da PortoEditora para os ltimos meses de 2011.

    Obras como O Quarto de Jack, de Emmadonoghue, O Horizonte, de Patrick Modianoou Rixa de Gatos, de Eduardo Mendoza, sottulos que no podem deixar de constar nalista de compras para este natal.

    O Porto Editora com grandesnomes da literatura at final do anoIsabel Allende a grande novidade da rentre literria, sem seesquecer Patrick Modiano, Emma Donoghue ou Eduardo Mendoza.

    no total, at ao nal deste ano, seropublicados mais de 30 livros nas trschancelas Porto Editora, Albatroz eSextante , de onde se destacam, ainda,Pensa num Nm3ro, de john Verdon eMister Gregory, de Sveva CasatiModignani.

    A Porto Editora apresentou as suasnovidades editoriais para a rentreliterria na Me dgua das Amoreiras,

    no incio de setembro, comeando pordestacar, em retrospetiva, a sua atividadeeditorial do 1. semestre: A Mentira Sagrada,de Lus Miguel Rocha; A Questo Finkler, deHoward jacobson; ou O Executor, de LarsKepler foram algumas das obrasmencionadas. me

    Sou Maya Vidal, dezanove anos, sexofeminino, solteira, sem namorado por faltade oportunidade e no por esquisitice,nascida em Berkeley, Califrnia, compassaporte americano, temporariamenterefugiada numa ilha no sul do mundo.Chamaram-me Maya porque a minha niniadora a ndia e no ocorreu outro nome aosmeus pais, embora tenham tido novemeses para pensar no assunto. Em hindi,Maya signica feitio, iluso, sonho, o queno tem nada a ver com o meu carcter.tila teria sido mais apropriado, pois ondeponho o p a erva no volta a crescer.

    Para jack, de cinco anos, o quarto omundo todo. onde ele e a Mam comem,dormem, brincam e aprendem. Emborajack no saiba, o stio onde ele se sentecompletamente seguro e protegido, aquelequarto tambm a priso onde a me temsido mantida contra a sua vontade.Contada na divertida e comovente voz dejack, esta uma histria de um amorimenso que sobrevive a circunstnciasaterradoras, e da ligao umbilical que uneme e lho.

    O quarto um lugar que nunca vaiesquecer; o mundo um stio que nuncamais olhar da mesma maneira.

    Um perito de arte ingls, AnthonyWhitelands, chega de comboio Madridfervilhante de 1936. A sua tarefa autenticar um quadro desconhecido, quepertence a um amigo de jos AntonioPrimo de Rivera, fundador da falange,quadro cujo valor pode ser fundamentalpara apoiar uma mudana poltica emEspanha. turbulentos amores, retratosis dos meios sociais da poca e aatmosfera tensa de aventura e deconspirao que antecede a guerra civil quese aproxima marcam este notvel novoromance de Eduardo Mendoza, onde ohumor e a ironia se cruzam com agravidade da tragdia.

    O Sugestes de Leitura

    ViSUALizAR VidEO >ViSUALizAR VidEO >

  • me 10

    O Artigo de opinio

    Na escola do sculo XXI, a formao de cidadosconscientes e ativos um objetivo fundamental dosprojetos educativos. O texto informativo (em qualquersuporte ou registo) e o fotojornalismo podemdesencadear aprendizagens e processos de motivaona sala de aula e nas atividades de enriquecimento. Oshbitos de leitura de jornais, dentro e fora da escola, soum alicerce para a construo de uma viso pertinente ede uma anlise crtica da sociedade. Informar paracompreender e agir um objetivo estruturante do Clubedo Jornal Escolar.

    Hbitos de leitura

    O contributo da imprensa para a promoo da leitura, daliteracia e da cidadania plena inegvel, bem como aanlise mais ou menos aprofundada (de acordo com onvel etrio dos alunos) da influncia dos mdia naaldeia global vital para uma interpretaofundamentada da atualidade. Uma escola capaz deinteragir com a comunidade tem de sair da sala de aula edotar-se de espaos, como os clubes, que noocupem os alunos nos tempos livres, mas lhespermitam desenvolver as suas competncias didtica eludicamente.

    Joo V. Faria, Grupo 300, EB2/3 Fernando Pessoa,Lisboa

    A importncia do Clube do Jornal Escolar na dinmica da comunidade educativa

    CONTINUE A LER EMwww.espacoprofessor.pt/magazine-educacao

  • O 52 ideias para o Professor

    Nesta obra, a autorarecorreu sua experinciano ensino e reuniu umconjunto de dicas quetornaro as aulas deLngua Portuguesa aindamais interessantes emotivadoras.

    me 11

    Sabia que j podeler todos os nossos artigosno Espao Professor?

    me 11

    EDITORIAL

    Em setembro, o Acordo Ortogrcoentrou nas escolas. Para j, apenas nosmanuais escolares que entraram emvigor este ano (e nos que foramreimpressos) mas, at 2014/2015,todos os livros estaro com a novagraa.Para trs caram anos de debate epolmica. Este Acordo Ortogrco no consensual e a prova disso so oscomentrios dos professores ouvidospara esta edio do Magazine deEducao.nessas declaraes, h uma emparticular que desejo sublinhar e querefere o apoio dado pelas editoras, emespecial a Porto Editora, noesclarecimento dos professores emrelao ao Acordo Ortogrco. de facto,gostamos de pensar que nosdistinguimos por acompanharmosatenta e permanentemente o dia a diadas escolas. isso que nos permiteantecipar necessidades e dar o melhorapoio a professores e alunos.Por m, e porque estamos a poucassemanas da poca natalcia, endereo atodos, em nome da Porto Editora, osvotos sinceros de festas felizes.

    Sobre o Acordo

    Vasco TeixeiraPorto Editora

    NMERO

    09Magazine de Educao umapublicao da responsabilidade doEspao Professor da Porto EditoraEdio: gabinete de Comunicaoe imagem da Porto EditoraPorto Editora Rua da Restaurao,365 4099-023 Porto www.espacoprofessor.pt

    NOV11Esta publicao segue a nova ortograadenida pelo Acordo Ortogrco

    Aceda a www.espacoprofessor.pt/magazine-educacaoe passe a Educao em revista.

    Leia o seu Magazine de Educaoem qualquer lugar.

    Consulte Folheie Guarde Imprima

    ideias para o Professor, uma coleo comsolues prticas para aplicao em sala de aula.