“mãe, são três letras apenas. o céu também tem três … os detalhes do jubileu das esposas...

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1 ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 19 Domingo, 08.05.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 “Mãe, são três letras apenas. O céu também tem três letras, e nelas cabem a eternidade...” Segundo domingo de maio: Dia das Mães Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Veja como foi o Encontro das Esposas de Pastores em Santos - SP No dia 13 de abril de 2016 aconteceu na cidade de Santos - SP, no Centro de Convenções Mendes Convention Center, a Assembleia da União de Esposas de Pastores Batistas do Brasil (UEPBB). Com o tema: “Mulheres transformadas pelo poder do Reino de Deus”, e divisa: “Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (I Co 4.20), o encontro reuniu esposas de pastores de vários estados do Brasil. (Página 09) Confira os detalhes do Jubileu das Esposas de Pastores Batistas Fluminense Entre os dias 21 a 24 de abril de 2016, no Acampamento Batista em Rio Bonito – RJ, aproximadamente 300 irmãs do Rio de Janeiro se reuniram para celebrar esta memorável data. Dentre as atividades, foram realizadas festas temáticas, como a noite de gala, quando as ex-presidentes foram homenageadas. (Página 09)

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1o jornal batista – domingo, 08/05/16?????ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 19 Domingo, 08.05.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

“Mãe, são três letras apenas. O céu também tem três letras, e nelas cabem a eternidade...”

Segundo domingo de maio: Dia das Mães

Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista

Veja como foi o Encontro das Esposas de Pastores

em Santos - SPNo dia 13 de abril de 2016 aconteceu na cidade

de Santos - SP, no Centro de Convenções Mendes Convention Center, a Assembleia da União de Esposas de Pastores Batistas do Brasil (UEPBB). Com o tema: “Mulheres transformadas pelo poder do Reino de Deus”, e divisa: “Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (I Co 4.20), o encontro reuniu esposas de pastores de vários estados do Brasil. (Página 09)

Confira os detalhes do Jubileu das Esposas de Pastores Batistas

FluminenseEntre os dias 21 a 24 de abril de 2016, no

Acampamento Batista em Rio Bonito – RJ, aproximadamente 300 irmãs do Rio de Janeiro se reuniram para celebrar esta memorável data. Dentre as atividades, foram realizadas festas temáticas, como a noite de gala, quando as ex-presidentes foram homenageadas. (Página 09)

2 o jornal batista – domingo, 08/05/16 reflexão

E D I T O R I A L

Dia das Mães

Porque a humanidade não soube ou não teve tempo de se pre-parar emocionalmen-

te, agora está sendo bom-bardeada com as ferramen-tas da informação criadas por ela mesma. A internet abriu espaço para bilhões de internautas se comunica-rem, mas comunicar o quê? Massacres, tufões, vulcões, “disse-me-disse”, corrupção, vendavais, catástrofes, men-tiras, muitas mentiras, tudo em tempo real. Analfabetos funcionais estão eufóricos e criaram a linguagem do anal-fabetismo virtual. Aumentou a responsabilidade das mães.

Hoje, muito mais do que outrora, as mães carregam nos braços, empresas e filhos. Be-bês de fraldas, mochila e agenda estão matriculados nas escolas, porém, a maioria delas não se preparou ainda

para receber e educar essa precocidade toda. A criança chega ao recinto escolar com uma experiência traumática de 6 mil horas de TV violenta. Criança é criança, ela quer ouvir histórias, brincar de roda, soltar pipas, mas, “dá de cara” com uma sala de informática, porque dá status, os empresários da educação entenderam assim. Os pimpo-lhos disparam na direção do iPad, laptop, tablet. A educa-ção, ah! Esta, sim, engatinha.

Quem poderá orientar os pais para as crianças não se encantarem tanto assim com os chocalhos da violência? Só a educação. Não temos como acabar com a violência, mas podemos ensinar a rejeitá-la. O número dos que apreciam aumentou. Sobrou para as mães, muitas vezes, sozi-nhas, sem ter os avós para auxiliá-las nas tarefas, como

antigamente. Vovó e vovô estão nas faculdades, fazendo um curso novo, para não saí-rem da roda da concorrência e assim conseguirem recursos para continuar a ajudar os filhos, netos, sobrinhos. Mãe, avó, tempo e amor têm que ter qualidade total.

Qual é o perfil da mãe neste novo tempo? Pessimismo? Nem pensar! Em casa, os fi-lhos precisam aprender a rea-girem positivamente, frente às pressões sociais. A mãe deve se preparar para lutar, ombro a ombro, fora de casa, sem se esquecer das funções sagradas no lar. Sim, bem usado, o computador é uma bênção, só não pode ditar as regras. Os filhos precisam de um pulso forte para estabelecer a disci-plina no uso da informação. E aí se pergunta: Cadê a mãe?

Mãe, receba o reconheci-mento desta sociedade an-

tenada, blogada, conectada, tuitada, classificada e carim-bada como era da metainfor-mação. No Texto Sagrado, a mãe virtuosa é relevante e “O seu valor excede ao de muitas joias preciosas”.

Quem escreveu as verda-des abaixo, teve uma espe-cial inspiração:

“Para ensinar a andar, pode ser qualquer pessoa, para en-sinar por onde andar: A mãe;

Para ensinar a falar, pode ser qualquer um, para fa-lar com sabedoria:A mãe; Para ensinar a abraçar, pode ser qualquer amigo, para ensinar a sinceridade: A mãe;

Para ensinar a orar, pode ser qualquer pessoa, para ensinar a confiar em Deus: A mãe”.

Ivone Boechat, membro da Igreja Batista de Itacuruçá

- RJ

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

3o jornal batista – domingo, 08/05/16reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Ao instituir a famí-lia era propósito de Deus oferecer as suas criaturas um

ambiente de amor, cordiali-dade, companheirismo, sus-tentação moral e espiritual. Cada membro da família de-via promover a harmonia e bem-estar do outro. “Não é bom que o homem esteja só. Far-lhe-ei uma companheira” (Gn 2.18). Ao ver Eva, Adão se fez poeta exaltando e admi-rado a beleza da amada. Ad-miração que continua a existir na vida dos namorados, ainda hoje. Mas que não perma-nece para sempre. Satanás não aprovou o romantismo de Adão. Ao ser confrontado por Deus pela desobediência cometida, Adão revela-se ma-goado e acusador, fazendo-se de vítima. “A mulher que me deste...” (Gn 3.12).

Ater Mattos, professor, músico, membro da Primeira Igreja Batista do Bairro Ideal – Realengo - RJ

Diriam assim, uma boa Igreja e um grande pas tor : “Orgulha-te por

ser mulher! Orgulha-te por ser esposa! Orgulha-te de gerar filhos (mesmo que na fé) e de ter um lar por cui-

A partir desse momento inaugurou-se as discórdias conjugais. Discórdias que atormentam a vida de muitos casais. A perda do romantis-mo no lar é o início da der-rocada do casamento. “Você sempre é responsável pela minha falta de romantismo”, diz o marido. “Pelo meu fra-casso”, responde a esposa. Pela minha infelicidade, por meus sonhos não realizados. Adão esqueceu o romantismo que nutre o relacionamento saudável na família. Por cau-sa do pecado, a família de Adão foi um fracasso total. O princípio monogâmico foi quebrado pelo bisneto de Adão, Lameque. Inicia-se a degradação da família com histórias de depravações e predomínio do pecado.

Apesar do fracasso da pri-meira família, Deus não de-

dar! Abraça e honra a tua missão!”.

Não sei quem inventou o Dia da Esposa de pastor, que foi há dois meses. De repen-te, pode ter sido alguém com a boa vontade de agradar. Contudo, fico com uma se-gunda opção: Um dia alguém viu, viveu e reconheceu o seu devido valor.

Obrigado Deus, em nome de Jesus, pela oportunidade

sistiu do projeto original. Escolheu Noé e sua família para preservar e dar conti-nuidade a raça. O fiel Noé fracassou no relacionamento com o filho adolescente, amaldiçoando-o. A história se repete hoje na vida de muitos pais. Mas Deus não desistiu da família. Ele esco-lheu Abrão, abençoou e deu--lhe uma tarefa, como famí-lia: Ser bênção. “Abençoar--te-ei. Tu serás uma bênção. Em ti serão benditas todas as famílias da terra”. (Gn 12.2-3). Deus deu-lhe um novo nome. Abraão mentiu. Vivia reclamando por não gerar filhos. Cedeu as insi-nuações da ciumenta Sara. Concordou em expulsar do lar o filho adolescente de sua concubina. Na vida de Abraão há um aspecto que nem sempre é notado ou

de homenagear, mesmo que de forma póstuma, minha ‘avó Zefa’. Uma esposa de pastor, digna, como tantas outras a se-rem reverenciadas. Inspiração e conselheira para muitas outras mulheres de mesmo legado.

Não querendo teorizar a teologia, penso que tudo co-meçou lá no Jardim do Éden, quando nosso Criador deu ao homem uma ‘ajudadora’. Aquela capaz de dividir e so-

questionado: A paciência de Deus. Ele se revelou pacien-te em todos os acontecimen-tos que envolveram a família do patriarca, Pai da fé. Com paciência, o convida a sair da tenda durante a noite e contar estrelas. Tamanha paciência divina nos en-canta e nos encoraja a amar com mais ardor o Senhor de nossas famílias. Por que o Senhor agiu assim? Deus não desistiu da família. Era seu projeto eterno. Precisava da família para trazer ao mundo o seu próprio Filho.

Outro fator, com aplicação atual, Deus não tinha outra família melhor para usar. Usou Abraão. Deus continua agindo ainda hoje, com a mesma determinação. Caso tivesse instrumentos melho-res entre suas criaturas, Deus os usaria. Como não tem,

mar sejam nas alegrias e tris-tezas; sonhos e frustrações. Bem como, toda sorte de situações vividas pelo pastor; vividas pelo casal.

Entendamos que a despei-to delas terem uma maior sensibilidade e carisma. Aju-dadora não é pastora, e que estas cobranças refletem e entristecem qualquer cristão. Parodiando o poeta, “Existe as sem nome, a mãezona, a

usa a mim e a você para ser abençoado e abençoador. Não há família perfeita, todas possuem seus defeitos, suas mentiras, vaidades. Todos reclamam da família que têm. Algumas são frutos das escolhas dos seus membros. Deus nunca foi consultado sobre o caminho a seguir. Com quem casar, quantos filhos gerar, como educá-los, como melhorar o relacio-namento entre os cônjuges. Mesmo sendo colocado de lado, Deus não desiste da família. O Senhor continua desejando fazer da família algo especial. Bênção para essa sociedade que se deixou corromper com os conceitos emitidos por Satanás. For-taleça a sociedade com os conceitos de Cristo sobre a família. Vamos cumprir o projeto de Deus.

mandona; do tipo novinha, bem velhinha, distraída, en-volvida, impulsiva, decisiva”. Mas saiba que todas são im-portantes e ajudadoras de um ministro em seu ministério.

Às merecedoras desta ho-menagem, em uma data es-pecial, que o Poderoso e Al-tíssimo Deus lhes abençoem, derramando ao casal toda sorte de alegrias, sucesso e sucessivas vitórias.

Família, projeto de Deus

Esposa de pastor

4 o jornal batista – domingo, 08/05/16

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Dai-lhes de comer

reflexão

“Mas ele lhes disse: “Dai-lhes vós de comer. E eles disse-ram: Não temos senão cinco pães e dois peixes, salvo se nós próprios formos comprar comida para todo este povo” (Lc 9.13).

A responsabilidade é sempre do outro. Este conceito está embutido em frases

como “Alguém devia fazer al-guma coisa”, “Cadê o governo que não faz nada?”. Jesus não podia ser mais contrário do que foi, diante desta postura.

Vendo uma multidão fa-minta, o que Ele mandou Seus discípulos fazer causou surpresa: “Dai-lhes vós de co-mer” (Lc 9.13). Porém, apesar do espanto inicial, quando os

discípulos seguiram as instru-ções do Mestre, todos foram capacitados para alimentar.

A vida de relacionamentos humanos, por sua própria natureza, precisa ser alimen-tada. Ela precisa de atitudes como respeito mútuo, paci-ência, dedicação, interesse, perdão, boa vontade, apoio, reconhecimento. Só que to-das essas coisas são difíceis e, às vezes, impossíveis. É nesse ponto que entra a necessida-de de depender de Cristo.

Somente na comunhão com Ele somos capacitados a alimentar nossos relacio-namentos. É o Espírito do Se-nhor que usa nossos recursos ínfimos e os multiplica, para alimentação de todos. “Dai--lhes vós de comer”.

Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB

Não podemos des-prezar as instru-ções, elas servem para ensinar-nos

como agirmos. Quando com-pramos aparelhos eletrodo-mésticos temos o costume de não ler o manual, quando o certo é ler. O certo é seguir as instruções para entender como funciona o aparelho.

Jesus, em Marcos 6.7-13, instrui os seus discípulos a respeito de diferentes assun-tos. Ele chama os 12 e passa a enviá-los de dois a dois, dando-lhe autoridade sobre os espíritos imundos. Uma das instruções que Jesus dá é: Não levem nada para o

caminho, exceto um bor-dão, nem pão, nem alforje, nem dinheiro. A instrução continua: Vão calçados de sandálias e não usem duas túnicas. Quando entrardes em alguma casa, permane-cei aí até vos retirardes do lugar. Algo que ele deixou claro também foi: Se nal-gum lugar não vos recebe-rem nem vos ouvirem, ao sairdes dali, sacudi o pó dos pés, em testemunho contra eles.

Ao receberem as instruções de Jesus, os discípulos saíram para pregar ao povo uma mensagem de arrependimen-to. Aliás, “arrependei-vos” era o apelo para as pessoas, uma mudança de vida, uma transformação era o que se

esperava das pessoas. Ao se-guir as instruções de Jesus, os discípulos expeliam muitos demônios e curavam nume-rosos enfermos, ungindo-os com óleo. Não podemos deixar de seguir as instruções de Jesus, e as suas instruções estão claras nas Sagradas Escrituras.

Gosto do texto de Mateus 22.37-40, que enfatiza o amor a Deus e o amor ao próximo. A ênfase de Jesus foi: “Destes dois mandamen-tos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.40).

Quando obedecemos às suas instruções agimos corre-tamente, andamos em retidão e caminhamos em perfeita harmonia. Não deixe de se-guir as instruções de Jesus.

Rogério Araújo (Rofa), jornalista, escritor, diácono da Igreja Batista Neves - São Gonçalo - RJ

Quando estamos desesperados e com a solução faltando, quem

devemos procurar para nos ajudar? O colinho da mamãe! Só nele podemos ser quem somos de verdade, pedir con-selhos sem medo de nada e ouvir tudo de bom de quem nos ama.

Deus parece que sabia da necessidade do ser humano

em ter alguém tão especial como a mãe para nos gerar, criar e sempre amar. Um amor tão gigantesco que não cabe dentro do seu peito, que até o transborda de tal forma que invade a vida do filho com carinho, atenção e muito amor no coração.

E esse sentimento é tão su-blime que nos acostumamos a ele. E, quando ele falta de-vido à ausência física da mãe, causa uma dor insuportável por muito tempo que, mes-mo um pouco aliviada, bate saudade para sempre.

Então, apesar de muitos

chamarem a própria mãe de chata, grudenta, quadrada e iguais a todas as outras na Terra, se não o tomarem cui-dado em reconhecer sua im-portância em vida, somente o fará após sua morte, ficando para o resto da vida querendo o colinho da mamãe.

Instruções

No colinho da mamãe

5o jornal batista – domingo, 08/05/16reflexão

Essas mães têm a capaci-dade de perceber o que os filhos estão sentindo, sabem interpretar a voz e o semblan-te, sabem passar a noite em claro monitorando a febre dos seus filhos, que sabem ficar acordadas orando até

os filhos chegarem da fa-culdade, sabem colocar as palavras certas na hora certa, sabem transmitir sabedoria nos momentos de incertezas e de correção nos deslizes. São mães com “M” maiúscu-lo. Parabéns, mães!

Jeferson Rodolfo Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Ser mãe é a mais nobre missão dada a uma mulher. Ser mãe não é gerar um filho pelo

ventre e, sim, pelo coração. Há mães biológicas, mas as mães de verdade são as mães que deixaram seus filhos nas-cerem primeiro no coração. Os filhos que nascem do coração, ou seja, de um ato deliberado de amor, nascem de uma mãe com “M” mai-úsculo.

Não é difícil ser mãe no sentido biológico, mas é di-fícil ser mãe com “M” mai-úsculo. As mães com “m” minúsculo são aquelas que geram filhos, mas não são

Manoel de Jesus The, pastor, colaborador de OJB

Um dia apareceu uma família na terra de nossa he-roína. Era formada

por pai, mãe, e dois filhos. Tratava-se um uma jovem que foi informada por outra vizinha, dos costumes da família estrangeira.

A jovem vizinha contraiu matrimônio com um dos jovens, ela também contraiu matrimônio com o outro. Tudo caminhava para um final feliz, mas a desgraça atingiu os homens da família imigrante. O pai e os dois filhos morreram. Restaram três viúvas. Uma de idade senil e duas viúvas em plena juventude.

A sogra das jovens resol-ve voltar para sua terra, não tem condições de assumir as duas viúvas. Sugere a volta de ambas para seus antigos lares. Uma das jo-vens viúvas assume cui-dar da sogra viúva. Vem o desafio maior. Abandonar

capazes de criar diante das vicissitudes da vida, mas por abandono mesmo. Algumas mães abandonam seus fi-lhos por não ter como cuidar da criança por conta da sua vulnerabilidade, mas tantas outras abandonam por mera irresponsabilidade. São mães com “m” minúsculo. São mães que deixam seus filhos em qualquer lugar, doam antes do parto, ou deixam em alguma lata de lixo ou na porta da casa de alguém. São mães, mas não geraram seus filhos no coração, não são ca-pazes de dar amor, atenção, carinho e cuidado. São mães com “m” minúsculo.

As mães com “M” maiús-culo são aquelas que têm a capacidade de ouvir o silên-

os seus deuses, e confiar no Deus desconhecido de outra terra. Resolve pagar o preço. Descobre que preci-saria trocar tudo pelo nada. Ocorre que, o nada, era um Deus invisível, que saíra da terra de Noemi, sua sogra, para levá-la de volta. Troco tudo para conhecer esse Deus, pensou.

Teriam bens, os familiares de nossa heroína? Seu pai, sua mãe, seus irmãos, não lhe representavam nada? Ora, se sua sogra lhe representava tanto, como seus familiares nada representariam?

Sua piedade feminina foi uma luz a guiar-lhe o cami-nho. Conquistou um novo nome. E que nome! Recebeu nova herança, e que heran-ça! Um príncipe, também piedoso, a esperava. Teve o seu coração conquistado pela sua piedade. Foi ancestral do mais famoso nome que já pisou nesta terra.

Toda mulher que trilha os caminhos da fé, no Deus verdadeiro, é melhor do que sete filhos.

cio dos filhos, as que ficam horas cuidando dos filhos, horas cozinhando para seus filhos. Mães que se preocu-pam, que tiram da boca para dar aos seus filhos. Mães que não dormem enquanto o filho (a) não chega. Mãe que sofre ao corrigir seu filho (a). Mãe que vai à luta para tentar suprir as necessidades dos filhos. Mães que cozinham com um tempero magnífico chamado amor. Mães que se preocupam com as condi-ções da roupa e o penteado do filho (a). Mãe que perdem reuniões diversas, mas que acompanham as reuniões chatas da escola. Mães que oram e lutam em oração cla-mando misericórdia pelos seus filhos (as).

Rute, a moabita, cuidou da sogra viúva, zelou pelo nome e honra do afamado marido, foi mãe honrada de famosos ancestrais, jamais queixou-se da tragédia que lhe atingiu na juventude, foi mãe, avó, es-posa, nora, herdeira da mais famosa tribo de Israel, foi vitoriosa em todos os aspec-tos, pois, ensinando a todos que tudo sem Deus é nada, e nada com Deus torna-se tudo o que uma mulher e mãe precisam ser.

Bendita sejas tu, ó mulher de nossos dias. Se o exemplo de Rute for copiado por ti, bendita seja! Todos dirão que és melhor do que sete filhos, pois, quantos filhos não sabem cuidar dos seus pais idosos, não sabem zelar pela honra de seus nomes, apegam-se ao nada, pensan-do que é tudo, e só colhem a desgraça. Nossa sociedade é prova disso.

Mães, vocês são a espe-rança do nosso Brasil, não abram mão da glória que lhes está reservada, e que Rute lhes seja o exemplo.

Mãe com “M” maiúsculo

Mãe vitoriosa

Mãe...Teu nome é mãe!

Israel Pinto da Silva (D’Israel), membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB

Há quanto tempo esperavas ansiosamente Ouvir a palavra que tanto queriasSair da boca daquele teu rebentoNaquele momento que o amamentavas Que dos teus seios sugava o seu alimentoQuantas vezes vi tanta ansiedade Nesses teus olhos vivos cheios de felicidade Por tê-lo contigo achegado ao peito Preso aos teus braços; cheia de carinhos...Sei como querias que daqueles lábiosLogo ecoasse esse lindo nome - Mãe!Que hoje escutas nessa tua luta de mulher guerreiraQue fica buscando de todas maneirasQue siga a Cristo verdadeiramenteSem nunca se desviar nem para a esquerdaNem para a direita...Foi como um hino no ar ecoando Aquela palavra nesses teus ouvidos Quando dele ouvistes aquela palavraQue tanto querias ouvir, ansiosamente:MÃE!Foi como um coral de lindos arcanjosFalando tal nome sobrevoando aquele ambienteEu vi que rolavam da tua face lágrimas pungentes De mãe...Não mais passastes a viver para ti somente Mas também p’rá teu filho, por completamente...Vamos esgotar agradecimentos ao nosso grande DeusPor essa graça por nós recebidaPor termos conosco nossas mães queridasQue nos deram a vida que temos com elasPor termos certeza, estão comovidasPor estar ouvindo seu nome ser pronunciadosPela boca dos seus filhos por elas geradosCom muito amor e muito desejo de vê-los felizesPor esses seus filhos tão agradecidosPor terem nascidos p’rá serem ensinadosA reconhecer que fora de Cristo não há salvaçãoPara o pecador que anda distante do seu bom caminhoNo mundo sozinhos, sem a proteção de Deus...Obrigado, mãe, por nos ter criado, bem orientados P’rá que se andasse sob as suas leis; seus ensinamentos Para que se tivesse o conhecimento e o discernimento Da sua verdade que nos livraria das grossas correntes Dos laços do passarinheiro...A todas mães, neste grande dia, e com alegriaCantemos, louvemos, e exaltemos o Senhor JesusPor abrir nossos lábios e se poder dizer:Teu nome é MÃE!Por termos nascido desse ventre santo de mulher de Deus Deus seja louvado! A paz do Senhor!

6 o jornal batista – domingo, 08/05/16 reflexão

Ivone Boechat, colaboradora de OJB

Quem conseguiu avaliar a fé e o pri-vilégio de Maria no exercício da

sagrada missão? Quem pode definir a ternura de Maria, de-dicando-se à gloriosa tarefa de abrigar no seu ventre o mais perfeito Amor-Senhor Jesus?

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás” (Is 38.1).

Essa foi a determinação de Deus ao profeta Isaías, que anunciasse ao bom rei de Judá,

Ezequias, que deveria pôr em ordem sua casa ou sua vida, porque o tempo de sua morte era chegado. Sabemos todos que esse momento também chegará para nós. Precisamos, portanto, tratá--lo, mesmo não gostando,

Quem poderá desvendar o segredo de Deus na seleção de Maria para compôr o ce-nário de tamanha divindade?

A mulher admirável que dignificou a todas as mulhe-res tem um caminho glo-rioso planejado por Deus, a bondade de todas as mães e o ventre abençoado, com as marcas e o segredo do impossível.

em maioria, de nem pensar no assunto. Já que nosso fim neste mundo é uma realidade imutável e imprevisível quan-to ao seu tempo, devemos tomar essa Palavra de Deus a Ezequias, e aplicá-la a nós. Assim, vejamos alguns fun-damentos que nos motivam a isso:

1) - Sob os aspectos de na-tureza humana: Por amor e consideração à nossa família e também à sociedade que fizemos parte, devemos ter em perfeito controle nossos compromissos assumidos em todos os tempos de nos-sa existência. Não devemos

Maria de mãos postas, ele-vando a súplica da solida-riedade, da bondade. Sim-plesmente Maria, o resumo de todas as marias. Uma flor nasceu ao pé da cruz, exalan-do o perfume do consolo, do afeto, do abrigo. Maria, mãe do amor.

Um coração terno, meigo, companheiro; olhar bondo-so, um discurso tão suave,

assumir obrigações que não possam ser saudadas de ime-diato, se necessário. Será muito mais doloroso à famí-lia, se, além da dor de nos perder, ser ainda sobrecarre-gada com compromissos de difícil resolução, deixados em aberto por nós. Isso pode alterar, para pior, nossa bio-grafia. Podemos nos tornar-mos saudosos ou não.

2) - Sob o aspecto de natu-reza espiritual: Esse aspecto é ainda mais urgente. Todos chegamos a esse mundo em estado espiritual compro-metido, ou seja, o pecado, no qual já fomos concebido

com tanta alegria, simples-mente, Maria.

Maria reuniu na própria alma: Bondade, pureza, fé, simplicidade, submissão e o amor que fizeram dela o mo-delo mais bonito de mulher. “E o anjo disse-lhe:

“Descerá sobre ti o Espírito Santo e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra” (Lc 1.35).

- “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5) - nos incompatibiliza para o cum-primento do plano de Deus de voltarmos ao céu com natureza de eternidade, e com Ele vivermos. “Assim como nos escolheu nEle an-tes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepre-ensíveis perante Ele; e em amor nos predestinou para Ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo” (Ef 1.4-5). O pôr em ordem nossa casa nesse aspecto, depende exclusivamente de cada um de nós, pois isso ocorre mediante o reconhe-

Maria, a bem-aventurada, serva do Senhor, como ela mesmo disse: “Eis aqui a serva do Senhor; que se realize em mim tudo con-forme a Tua palavra!” (Lc 1.38). Jesus é o Senhor: “Porque dEle e por Ele, e para Ele, são todas as coisas; Glória pois a ele eternamente. Amém” (Rm 11.36).

cimento desse nosso estado de comprometimento, o ar-rependimento e a confissão ou entrega de nossos pecados a Jesus, que foi enviado de Deus ao mundo para colher de nós essas atitudes e então nos justificar por sua vida ofe-recida no Calvário para isso. “E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida com Cristo, pela Graça sois salvos” (Ef 2.5). Esse aspecto ninguém pode pôr em ordem por nós. Ele é absolutamente individual. Você já pôs em ordem seu estado espiritual? Nossa partida tanto é certa como imprevisível. Hoje é o tempo.

Maria, mãe do amor

Ponha em ordem a tua vida

7o jornal batista – domingo, 08/05/16missões nacionais

Uma caravana da Igreja Batista de Seropédica - RJ embarcou, no úl-

timo sábado, 23 de abril, para uma viagem missio-nária no barco “O Missio-nário”, que atende às co-munidades Ribeirinhas na Amazônia. São 26 volun-tários da Igreja, que estão viajando e desejosos em levar as Boas Novas para esta população.

Há milhares de Comuni-dades Ribeirinhas nos rios da Amazônia Brasileira. São vidas preciosas que ficam distantes dos centros urbanos e passam diversas dificuldades. O missionário Hélio Inácio, coordenador do Projeto, está liderando o

No dia 16 de abril, durante a 96ª As-sembleia da CBB, que aconteceu em

Santos – SP, a Noite Missio-nária foi o destaque da pro-gramação. As Juntas de Mis-sões Nacionais e Mundiais se uniram para realizar um lindo culto com a presença dos mis-sionários das duas agências.

O culto emocionou os pre-sentes com o testemunho de missionários do Brasil e do mundo. Crianças do Projeto Novos Sonhos se apresenta-ram no culto que contou com

grupo que partiu do Rio de Janeiro rumo à Amazônia.

Interceda pela obra realiza-da entre os ribeirinhos, para que, cada vez mais, Igrejas enviem caravanas para atuar por meio do barco “O Mis-

a presença do pastor Ralison Endrigo, missionário da JMN, que atua no Projeto Sertão, em Bom Jesus da Lapa - BA. Ele apresentou os desafios missionários do sertão nordes-

sionário”. Mobilize sua Igreja para visitar um campo mis-sionário. Você também pode saber mais sobre o Projeto enviando um e-mail para: [email protected].

tino. As Juntas levantaram um clamor pelos projetos evange-lísticos das instituições no país e no mundo e conclamaram o público presente a investir em missões.

Rendidos aos Pés de Cristo, Batistas brasileiros aceitaram o chamado para irem aos campos missionários. No Fim da noite, muitos escolheram servir ao Senhor!

Seja você também um vo-cacionado e trabalhe na obra missionária! Acesse: http://www.missoesnacionais.com.br/#!quero-ser-missionrio/c23sh

Caravana da PIB de Seropédica - RJ embarca em “O Missionário”

Noite missionária promovida pelas Juntas de Missões Nacionais e Mundiais celebra o trabalho evangelístico

dos Batistas no Brasil e no mundo

Barco “O Missionário”

Caravana da Igreja Batista de Seropédica - RJ

Crianças do Projeto Novos Sonhos se apresentam na Noite Missionária

Funcionários e voluntários das Juntas de Missões Nacionais e Mundiais louvam a Deus

Pastor Ralison Endrigo, missionário da JMN, que atua no Projeto Sertão, em Bom Jesus da Lapa - BA

8 o jornal batista – domingo, 08/05/16 notícias do brasil batista

Neusa Resende, presidente da UFMBM

Esse foi o desafio que a UFMB Mineira re-cebeu durante a rea-lização do seu acam-

pamento, que aconteceu nos dias 21 a 24 de abril, em Sarzedo - MG.

Caravanas vieram de vá-rias regiões do estado, e ali, vivemos um tempo precioso de aprendizado, comunhão,

consagração; como também adquirimos nova visão do trabalho nas Organizações missionárias.

Compreendemos que ser uma Mulher Cristã em Ação não é apenas participar desta Organização, mas, assumi-la como estilo de vida. Toda li-derança estadual esteve envol-vida, participando ativamente nas oficinas, nos momentos de oração, momentos missio-nários e demais atividades; e

juntando-se às demais acam-pantes registrou, em uma foto em formato de cruz, o com-promisso de resplandecer.

Retornamos, ao final, de-terminadas em inaugurar um novo tempo na UFM, aqui em Minas. Mulheres, jovens, adolescentes, pré-adolescen-tes e crianças aceitaram, ver-dadeiramente, o desafio de levantarem-se para resplan-decer. A Deus toda honra e toda glória!

Levanta e resplandece!Fotos: Selio Morais

9o jornal batista – domingo, 08/05/16notícias do brasil batista

Ilka Mendonça dos Anjos Duarte, presidente das Esposas de pastores Batistas Fluminense

Com o tema “Uma Caminhada de Su-cesso”, comemo-ramos esta data de

tão grande significado para nós, esposas de pastores.

Com aproximadamente 300 irmãs do nosso estado - Rio de Janeiro, tendo sempre a presença querida das irmãs da Convenção Batista Cario-ca e Mineira, trabalhamos a

Célia Pinheiro, presidente da UEPBB

No dia 13 de abril de 2016 acon-teceu na cidade de Santos - SP,

no Centro de Convenções Mendes Convention Center, a Assembleia da União de esposas de pastores Batistas do Brasil (UEPBB). Com o tema: “Mulheres transforma-das pelo poder do Reino de

divisa: “Filho (a), tenha sem-pre sabedoria e compreensão e nunca deixe que elas se afastem de você. Elas lhe da-râo vida, uma vida agradável e feliz” (Pv 3.21-22 – NTLH).

Vivendo um clima de de-pendência de Deus, experi-mentamos a presença dEle e das irmãs, cada qual com suas alegrias e dores ministe-riais, de 21 a 24 de abril de 2016, no Acampamento Ba-tista em Rio Bonito - RJ. Tive-mos como preletoras as irmãs psicóloga Natalina Gomes, da Igreja Batista K11 - Nova

Deus”, e divisa: “Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em poder” (I Co 4.20), contamos com um número expressivo de esposas de pastores, vindas de vários estados do Brasil.

Em um clima de muito lou-vor, adoração e comunhão, tivemos a oportunidade de ouvir uma reflexão minis-trada por Cássia Virginia Cavalcante, de Pernambu-co; em seguida, a psicólo-

Iguaçu, com a mensagem oficial, e a psicóloga Letícia Silveira, da Primeira Igreja Batista de Matelândia - PR, nos dando o recado de Deus e edificando as vidas das que ali estiveram. Como uma das irmãs disseram, “Que o cân-taro que a Letícia carregava, jorrava bênçãos sobre todas nós”.

Foram momentos lindos que Deus preparou para nós, de perdão, alegria e renovo espiritual.

Tivemos várias comemora-ções, como a noite de gala,

ga Leticia Silveira palestrou sobre o tema: “Tirai as pe-dras”, no período da manhã. Após as 14h, compartilhamos com Ilka Duarte, e a psicólo-ga Claudia Santos, que nos levaram a refletir sobre o tema da Assembleia.

A eleição da nova diretoria fica assim constituída para 2016:Presidente: Regina Célia Pi-nheiro dos Santos - Castanhal - PA

quando homenageamos as ex-presidentes, que foram mulheres separadas por Deus, como: Maria da Costa (irmã Mariquita), como carinhosa-mente chamada era chama-da (In memoriam), Creuza Rangel, Edna Antunes, Erly Bastos (In memoriam), Car-mem Lúcia Cerqueira, Márcia Antunes, Lúcia Cerqueira, Na-talina Gomes, Lília Godoy e, há cinco anos, Ilka Mendonça dos Anjos Duarte. Com festas comemorativas, como festas da roça, italiana e imperial, nos recreamos.

1ª vice-presidente: Rita de Cássia Magalhães Odwyer Andrade - São Paulo - SP2ª vice-presidente: Claúdia Regina Santos Ribeiro – Ma-naus - AM1ª secretária: Débora Silva Lins e Silva - São Paulo - SP2ª secretária: Miriam da Silva Coelho - Belém - PA1ª tesoureira: Edna Antunes – Fluminense - RJ2ª tesoureira: Ailda Lima Lemos – Sergipe - SE

Deus trabalhou em nossas vidas nestes dias. E no culto de encerramento tivemos a presença dos Fipas (Filhos de pastores) com a banda Refipa, dirigindo o louvor. Queremos agradecer a nossa Convenção, a OPBB secção Fluminense, a UFMBF, as Associações da nossa Convenção e a minha amada Quarta Igreja Batista de Macaé – RJ pelo apoio finan-ceiro. Já estamos trabalhando para o Refipa em outubro e prontas para o nosso Congres-so rumo a 2017. A Deus toda glória, honra e louvor.

No dia 14 de abril foi reali-zado em Guarujá - SP o encon-tro das amigas de ministério, com a presença de 34 esposas em um momento de grande alegria, comunhão e compar-tilhar. A cada dia Deus tem consolidado esta Associação, agregando novas esposas com o objetivo de louvar a Cristo, apoiando e intercedendo pelo ministério pastoral, fortalecen-do a família, Igreja e a nossa Convenção Batista Brasileira.

Jubileu das Esposas de Pastores Batistas Fluminense

Encontro das Esposas de Pastores em Santos - SP

Fotos: Selio Morais

10 o jornal batista – domingo, 08/05/16 notícias do brasil batista

Nos dias 15 e 16 de abril foi realizada a Reunião Inspi-rativa da Associa-

ção Batista Rionovense, na Primeira Igreja Batista Peniel em Dario Meira - BA. No dia 15 houve a Noite da Juven-tude, com jovens da maioria das Igrejas da Associação, ficando a responsabilidade da Juventude Batista Riono-vense (JUBAR), presididos por Juliano e equipe. Houve várias participações: Grupo Teatral da Primeira Igreja Batista Ubatã, Coreografia da Igreja Batista em Poço central, Ministério de Louvor Peniel, e a ministração com o pregador oficial, pastor Junior Malta, de Vila Velha

José Carlos, missionário mobilizador da Igreja Batista Memorial de Macaé – RJ, voluntário da Junta de Missões Nacionais

A Igreja Batista Me-morial de Macaé – RJ, que tem como pastor presidente

doutor Aunir Pereira Car-

– ES. Os jovens foram mo-tivados a fazerem das Boas Novas de Jesus mais que palavras, vivendo realmente o verdadeiro Evangelho e dando bom testemunho aos que vivem sem Cristo. Houve também despertamento em relação ao desejo vocacional, e a noite foi encerrada com a palavra do presidente da ABR, pastor Antonio Carlos, da Primeira Igreja Batista em Itagibá.

Domingo, dia 16, a Reu-nião Inspirativa da Associa-ção Batista Rionovense se-guiu com culto pela manhã na direção do vice-presiden-te, pastor Jackson, da Primei-ra Igreja Batista Japuerim, e com a participação de vá-

neiro, realizou no dia 26 de março de 2016 mais um tra-balho social e evangelístico “Compaixão e Graça”, traba-lho no qual envolve pessoas que vivem em situação de rua, e que tanto necessitam de carinho e amor.

É a Igreja de Cristo de-mostrando o amor com a sociedade. Foram atendidas

rias coirmãs, Coral da Igreja Batista Peniel na Aldeia e Primeira Igreja Batista Japu-merim, Ministério de Louvor Peniel e irmãos da Primeira Igreja Batista Algodão. Pastor Gildson Matos, da Primeira Igreja Batista Ibirataia, en-toou hinos do Cantor Cris-tão e convocou à unidade; pastor Jeftá fez a chamada das Igrejas presentes. Foram feitas orações pelo Brasil pela missionária Jemima, diante do momento tenso que enfrentamos. Em segui-da, a palavra foi franqueada ao pastor Junior Malta, que falou do Evangelho puro e simples para ganhar vidas, encerrando com a palavra do presidente e a orientação do

60 pessoas, quando foram realizados os seguintes tra-balhos: Corte de cabelo, aplicação de flúor, banhos, aconselhamento pastoral, doações de roupas, auxí-lio de translado de cidade, café matinal, almoço e, o mais importante, a Palavra de Deus. Parabéns a todos voluntários!

pastor anfitrião, pastor Paulo Henrique. Durante a tarde, com os departamentos sepa-rados JUBAR, MCA e SHM fizeram suas programações nas dependências da Igreja, após nos despedimos em fraternal amor.

Caravanas presentes:Igreja Batista Independen-

te – Ibirataia; Primeira Igreja Batista Peniel em Dário Mei-ra - pastor Paulo Henrique; Primeira Igreja Batista – Ibi-rataia – pastor Gildsom Ma-tos; Primeira Igreja Batista em Barra do Rocha - pastor Fabio Porto; Igreja Batista Moriá - Ipiaú – pastor Adail-ton; Primeira Igreja Batista Getsêmani - Gongogi - pas-

tor Cezar Farias; Primeira Igreja Batista Memorial – Ai-quara; Primeira Igreja Batis-ta Rio Novo - Ipiáu – pastor Carlos Cezar Januario; Igreja Batista Peniel – Aldeia; Igre-ja Batista em Algodão - pas-tor Edvaldo; Igreja Batista do Povo - pastor Normando Queiroz; Igreja Batista Ma-ranata - Tapiragi - pastor Ronaldo Caires; Primeira Igreja Batista em Acaraci; Primeira Igreja Batista de Itagí - pastor Idezio; Primeira Igreja Batista de Ibitupam; Primeira Igreja Batista em Itaquara; Igreja Batista Sicar - Poço Central; Primeira Igreja Batista em Ubatã e Primeira Igreja Batista Japumerim - pastor José Jacksom.

Leve Esperança, Jesus Cristo!

Inspirativa Associação Batista Rionovense

11o jornal batista – domingo, 08/05/16missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Já estão em campo os 12 jovens da décima pri-meira turma do Radical Latino-Americano. Eles

foram comissionados no dia 24 de abril em um culto re-alizado na Igreja Batista Ita-curuçá, no Rio de Janeiro, e seguiram no dia seguinte para seus países de atuação: Peru, Colômbia e Paraguai.

Os jovens do Radical Lati-no-Americano participaram de vários momentos durante o culto de envio, cantando inclusive uma música com o Coro Jovem da Igreja Batista Itacuruçá – RJ.

O supervisor do Programa Radical, pastor Fernando dos Santos, falou sobre o período de treinamento desta turma no Rio de Janeiro des-de fevereiro. Segundo ele, naquele momento, após o comissionamento, já estavam seguindo para seus respecti-vos campos, onde apoiarão pelos próximos seis meses o trabalho realizado por mis-sionários efetivos de Missões Mundiais.

Além disso, Fernando des-tacou que não há apenas brasileiros participando des-ta turma, mas também um

Marcia Pinheiro – Redação de Missões Mundiais

Desde os 15 anos, Priska (pseudôni-mo) sempre teve em seu coração

o desejo de ser missioná-ria. Mas ela também queria ser médica. Aconselhada por outros missionários a fazer primeiro Medicina, ela tem certeza de que fez a escolha certa. Foi para a faculdade, fez residência em ginecologia e obstetrícia, de-pois mestrado e doutorado. Finalmente em 2015, com seu esposo, Shahid, iniciou o treinamento em Missões Mundiais para seguirem ao campo como missionários. Eles só aguardam o visto no passaporte para seguirem a um dos países mais fechados ao Evangelho para cumprir a missão para a qual o Senhor lhes chamou.

“Vários missionários com os quais tive contato diziam para primeiro eu fazer a fa-culdade de Medicina, uma vez que hoje em dia os pa-íses estão cada vez mais fe-chados aos missionários. E muitas vezes é melhor che-gar ao campo com uma pro-fissão do que com o título

jovem da Argentina, duas do Uruguai, um de Honduras, uma do México e até uma da Espanha.

“Temos jovens de várias áreas de formação: Físico, engenheiros, arquitetos”, diz Fernando, mostrando que o campo de atuação profissio-nal não é impedimento para participar do Radical.

O pastor Israel Belo, da Igreja Batista Itacuruçá - RJ, classificou o Programa Radi-cal como “Um dos grandes celeiros dos Batistas brasilei-ros”, ao se referir à grande quantidade de participantes que, em um momento pos-

de missionário”, diz Priska. Ela já sabe em qual hospital exercerá seu chamado. É uma unidade só para mulhe-res e crianças. Os homens não podem entrar; apenas acompanham suas esposas até o pátio de entrada onde as aguardam. No mesmo local, o pastor Shahid atuará no serviço de capelania, pro-vavelmente atendendo aos maridos que acompanham as esposas. Na cidade para onde

terior, se apresentam à JMM para um ministério efetivo no campo.

Também estavam presentes ao culto mais duas turmas em treinamento – Radical Ásia e Radical África –, além de familiares, amigos e pas-tores de jovens do Radical Latino-Americano, como o pastor Jorge Cônsoli Lima, da Terceira Igreja Batista de Rio das Ostras - RJ, de onde vem a jovem Beatriz Dumond, atualmente no Peru.

No Paraguai, está a mexica-na Laura Ramirez. Ela ouviu falar sobre o Radical Latino--Americano pela primeira vez

seguirão há uma Igreja local, de uma tribo minoritária. Nela, o missionário pretende apoiar seu pastor.

Shahid também é formado em Direito e sabe que poderá usar esta profissão em algum momento do seu ministério. Segundo o pastor, hoje não existe mais lugar seguro no mundo, e o país para onde seguirão está entre os 10 que mais perseguem os cristãos. “Por lá, a vida para um cris-

em um acampamento para jovens evangélicos em seu país enquanto ainda cursava a faculdade.

Depois, Laura descobriu que uma amiga tinha par-ticipado do Projeto. Pouco tempo depois, soube que uma segunda amiga também estava em campo através do Radical Latino-Americano. E seguia ouvindo sobre o Radical todos os anos. Mas ainda tinha a faculdade por concluir.

“Um dia, me pediram para receber uma missionária na minha casa, na Cidade do México, porque ela resolve-

tão é bastante difícil, sobretu-do para os regionais, mais do que para os estrangeiros. Os estrangeiros têm liberdade religiosa restrita. Eles têm di-reito a professar a fé, mas não podem fazer proselitismo re-ligioso. Então, a pregação do Evangelho deve ser feita de modo mais discreto. Lá, 98% da população é composta de muçulmanos; os cristãos representam menos de 2% da população”, diz Shahid.

ria sobre documentação na Embaixada do Brasil. Eu a recebi e, quando ela chegou a minha casa, descobri que ela também tinha sido do Radical Latino-Americano. Mais uma vez, Deus estava falando comigo”, conta.

Outro sinal de Deus veio quando participou de um congresso para jovens Ba-tistas mexicanos e a única oficina ainda com vagas era justamente sobre missões. Então, Laura se inscreveu no Projeto assim que conclui os estudos de nível superior.

Laura Ramirez está no Pa-raguai com os jovens Josué, Eduarda Alves e Flor Albu-querque. Beatriz Dumond está em campo no Peru com Keila Martin, Marina Ferreira e Thiago Dias. E na Colôm-bia, atuam Julio Mendes, Lucia Estevez, Alanda Fer-nandez e Samira Lino.

Esses jovens precisam da sua oração e ofertas. Entre em contato conosco nos te-lefones 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 07h às 19h (horário de Brasília) para assumir um compromisso de intercessão e adoção financeira. Leve esperança à América Latina.

Priska conta que ao longo dos primeiros anos no campo eles se dedicarão ao apren-dizado do idioma, cultura, relacionamentos de amizade, servindo à população tanto dentro do hospital quanto fora. “Queremos criar laços para que eles possam acreditar na men-sagem que nós vamos levar até eles”, conta a missionária.

Apesar dos desafios e riscos que eles hoje só conhecem através dos noticiários, li-vros de história e das aulas ministradas no Centro de Treinamento da JMM, o ca-sal vê este país para o qual foram chamados como uma terra de onde manam leite e mel. Uma região considerada de um povo não alcançado, sem uma Igreja nativa. O que os faz querer deixar por lá o DNA missionário.

“Apesar dos gigantes, dos perigos, enxergamos uma terra de oportunidades. É um povo carente da Palavra de Deus, carente do Evangelho. É um povo carente de Igrejas, de pastores, de presença evan-gélica. Temos como principal alvo a pregação do Evangelho e também plantação de uma Igreja que possa futuramente ser administrada pelos cristãos locais”, comenta Shahid.

Novos desafios em terras islâmicas

Radical Latino-Americano comissionado

Neste país de maioria muçulmana, mulheres começam a lutar por igualdade

Radical Latino-Americano está em campo no Paraguai, Peru e Colômbia

12 o jornal batista – domingo, 08/05/16 notícias do brasil batista

Consagração ao Ministério da Palavra

Sandra Natividade, membro do Conselho Editorial de OJB

Nos dias 18 a 20 de março, a ci-dade de Salva-dor - BA sediou

o Congresso Multiplique Bahia 2016, objetivando expandir a visão da Igreja Multiplicadora da Conven-ção Batista Brasileira, con-tando com o apoio efetivo da Junta de Missões Nacio-nais, treinando pastores, missionários, seminaristas e líderes das Igrejas Batis-tas para cultivarem cinco eficazes princípios bíbli-cos: Oração, evangelização discipuladora, formação de líderes, multiplicação de Igrejas e compaixão e graça. Multiplicar é permi-tir que o Espírito Santo use a vida de cada crente para

Helga Kepler Fanini, diaconisa da Igreja Batista Memorial em Niterói - RJ

A Igreja Batista Me-morial em Niterói - RJ tem o prazer de comunicar que na

noite de 27 de fevereiro de 2016 foi ordenado ao Minis-

formar discípulos de Cristo. A difusão do Congresso Multiplique faz com que irmãos de outras denomi-nações tenham empenho em participar, sendo fácil identificá-los nos vários grupos de interesse.

A localização do evento na capital baiana ocorreu na Igreja Batista Metropo-litana (IBAM), adotante da proposta Multiplique. Em seu testemunho, o pastor Abraão da Silva, da Igreja hospedeira, informou que “O ministério pastoral da IBAM é composto por cinco pastores que passaram a atu-ar em cinco regiões distintas da cidade de Salvador, e a Igreja tem crescido com a proposta dos Pequenos Grupos Multiplicadores, en-sinando a Palavra de Deus em vários pontos daquela cidade”, finalizou.

tério da Palavra o pastor Saulo de Oliveira Cabral. Foi uma noite abençoada, revestida de grande alegria, quando a Igre-ja assistiu a uma solenidade expressiva, vivenciando a pro-va de que o Senhor da seara chama obreiros que aceitam a Sua vontade e entregam as suas vidas a Ele.

Os estados de Alagoas, Pernambuco Sergipe se fizeram presentes, desta-cando-se Sergipe como o detentor da maior delega-ção: 41 inscritos. Os pre-letores do evento foram os pastores Fernando Brandão (JMN), Diogo Carvalho e Milton Monte, responsáveis pelas plenárias e painéis abordando os temas “Igreja Multiplicadora: Os prin-cípios no Relacionamen-to Discipulador”; “O que é PGM? O RD no PGM”; “RD, o je i to bíbl ico de ser discípulo”; “O que as Igrejas estão produzindo, membros ou discípulos?” e, finalmente, “RD, Rela-cionamento que transforma o mundo”. Nas oficinas, os facilitadores Diogo Car-valho, Milton Monte e a missionária Kézia Souza apresentaram os temas:

As partes do culto eleva-ram a congregação à ado-ração e ao louvor e culmi-naram com a mensagem do pastor da Igreja, presidente do Concílio, Fábio Tinoco Vieira, baseada em I Timó-teo 3.1-7. A Igreja, em seus dez anos de história, consa-grou quatro obreiros de sua

“Relacionamento Discipu-lador (RD), Pequeno Grupo Multiplicador (PGM) e So-mos um: Multiplicando dis-cípulos na universidade”.

Que a vivência desses dias em terras baianas te-nha conduzido cada parti-cipante a palmilhar o mi-nistério público de Jesus que ensinava e proclamava a Palavra de Deus. Que a vivência acerca dos Peque-nos Grupos Multiplicado-

membresia ao Ministério da Palavra, todos integrados no pastorado.

O Pastor Saulo e sua es-posa Sônia cooperaram in-tensamente no trabalho da IBMN: Serviço social, músi-ca, EBD e nas Organizações missionárias. O casal rece-beu merecidas homenagens

res nos leve a conhecer as pessoas em sua individua-lidade. Enfim, a cumprir a Grande Comissão, fazendo discípulos para multiplicar o conhecimento das Escri-turas Sagradas. O foco do Mult ipl ique é ensinar e promover o Reino de Deus para o descrente chegar à conversão. A meta é fazer discípulo que se multipli-que para plantar Igreja e ganhar o Brasil para Cristo.

de gratidão pelos oito anos de convivência feliz na Me-morial e segue para servir à Igreja Batista Vida em Cristo, em Manilha - São Gonçalo – RJ. A Deus toda honra e toda glória! “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande obreiros para sua seara” (Mt 9.38).

Multiplique: Opção eficaz para evangelização

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 08/05/16notícias do brasil batista

Waldir de Oliveira Guerra, pastor, marido

Dejanira Meireles Guerra, nascida em Minas Gerais, em 14 de abril de 1936,

foi batizada em 07 de abril de 1950, pelo pastor Joaquim José da Silva em Mantenópolis – ES.

Casou-se com pastor Waldir de Oliveira Guerra em 17 de dezembro de 1954. Era mãe de quatro filhos, verdadeira herança do Senhor. Tornou--se esposa de pastor em 23 de outubro de 1968, em Gov Valadares - MG, papel que desempenhou brilhantemente durante 47 anos. Mãe digna de ser imitada, seu exemplo está demonstrado nos filhos

Marina Alves de Lima - Um obituário poético

para minha mãe*Marinaldo Lima, pastor da Igreja Batista em Sítio Novo – Olinda - PE)

Marina Alves de LimaA minha mãe querida, que o Senhor chamou.Rainha do lar, um exemplo de vida,Instinto materno repleto de amor.Nas horas difíceis, joelhos no chão;A sua oração era um grande clamor.

A sua vida foi uma inspiração.Levantava-se cedo para de tudo cuidar.Velava pelo esposo, filhos e o lar.E sempre falando de Cristo Jesus,Saia para o Evangelho pregar.

Dedicada à causa do Evangelho de amorEsposa de diácono foi, e mãe de pastor.

Leu a Palavra de Deus muitas vezes, Intimidade tinha com o Espírito Santo; Mulher de oração e de louvor a DeusAgora no céu é ouvido o seu canto.

* Inspirada na vida de Marina Alves de Lima (20/10/1938 – 21/12/2015) Esposa do diácono Manoel José de Lima e mãe de Marcilene Lima Parisi (Casada com o pastor Edison Parisi), Marinaldo Alves de Lima (casado com a educadora religiosa Alcione Duarte Lima) e Marcivane Alves de Lima. Avó de Ana Raquel, Anália Rebeca e Areli Suzana.

que ela criou com muito amor e carinho, pelos quais orava constantemente. Nas Igrejas por onde passou deixou mar-cas indeléveis. A prova da sua

amizade foi evidenciada em seu funeral ocorrido no dia 26 de janeiro de 2016. O templo da Primeira Igreja Batista da Fundação ficou repleto de irmãos e amigos, com a pre-sença de 17 pastores.

Nós, esposo, filhos, noras, genros e netos estamos cheios de saudade, porém, agrade-cidos por sua preciosa vida, sempre vivida na presença de Deus. Rogamos as orações do povo de Deus por nós.

“E ouvi uma voz do céu, que me dizia: Escreve: Bem- aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Se-nhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem de seus trabalhos, e as suas obras os sigam” (Ap 14.13).

Nossa mãe no céu

Edgar Silva Santos, pastor da Primeira Igreja Batista Jardim Mauá – Manaus - AM

Pra descansar no eterno lar da glória,Ó nossa mãe, eu sei que foste emboraE nós ficamos sem teu canto agoraE tu ficaste em nós e em nossa história.

Tu és chamada nossa mãe querida,No tempo que sabemos não se finda,E numa forma de saudade aindaA tua vida pulsa em nossa vida. Foste pra nós, ó mãe, um diademaLinda roseira, tão estimada gemaE destas almas que o Senhor redime

Dos males que atormentam esta vida,Para lhes dar morada enaltecidaNa imensidão de Seu amor sublime!

Iomael Sant´Anna, membro da Primeira Igreja Batista de Mesquita – RJ, colaborador de OJB

Minha mãe ensi-nou-me as pri-meiras letras, introduziu-me

ao estudo da Bíblia, e trouxe--me a Jesus Cristo Salvador, quando eu contava oito anos de idade. Ela viveu até os 79, e alinhava entre as desvanta-gens da vida longa as perdas dos amigos no decorrer da jornada existencial, com es-tas palavras: “Eles se vão, e nós ficamos mais tristes e solitários”.

Lembrei-me disso ao tomar conhecimento do estado ter-minal de Joana Sutton. E no dia seguinte - 06 de março de 2016 -, quando chegou a informação de sua promoção

à glória, esses sentimentos se acentuaram mais.

Eu já não via Joana Sutton desde a década de noventa, mas para mim é impossível esquecê-la. Sua contribui-ção à hinódia evangélica brasileira é inestimável. A tradução de “Tu és fiel, Se-nhor” constitui-se uma obra prima. A canção missionária “Eu aceito o desafio” conta de sua disposição de serva e discípula do Senhor. Se Bill Ichter pode referir-se a Ginsburg como “O pai do Cantor Cristão”, não come-temos exageros, se falarmos de Joana Sutton como “A mãe do Hinário Para o Culto Cristão”.

Fui aluno de Boyd e Joana Sutton, antes da criação do Curso de Música do Semi-nário do Sul. Aprendi muito com eles mais em conversas

informais do que em aulas formais. Minha visão de culto enriqueceu-se muito depois de conhecê-los. Pude levá--los a Mesquita em alguns eventos de celebração de ministério. O prazer, a ins-piração de vê-los e ouvi-los tocar e cantar era legítima unção espiritual, antecipa-ção dos céus. Lamento as oportunidades perdidas, pois poderia ter aprendido muito mais com eles.

A mestra Joana Sutton lou-va hoje, melhor ainda, se possível, seu Mestre a quem ela ama com amor inefá-vel. Em breve, Deus sabe quando, uniremos nossos talentos na adoração ao Salvador. Os talentos dela, magníficos, os meus, pre-cários, mas gratos porque pude melhorá-los um pouco sob a liderança dela.

Mais tristes e solitários

Preciosa vida de Dejanira Meireles Guerra

14 o jornal batista – domingo, 08/05/16 ponto de vista

“Bem-aventurados os que choram, pois serão consola-dos” (Mt 5.4)

Sim, mais que felizes são os que choram a perda da sua ino-cência. Que tem uma

forte comoção diante de suas mazelas, dos seus pecados, de sua natureza humana ego-ísta, perversa e enganosa. O profeta Jeremias reconheceu esse fato ao dizer: “Enganoso é o coração e incurável, mais que todas as coisas; quem pode conhecê-lo?” (Jr 17.9).

São felizes aqueles que reconhecem que são atletas paraolímpicos. Que reco-nhecem suas falhas, defeitos, limitações, mas que confiam na preciosa graça de Deus. Que muitas vezes estão can-sados e sobrecarregados, mas

Wanderson Miranda de Almeida, membro da Igreja Batista Betel de Italva – RJ

Um dia desses, na minha turminha do quarto ano de escolaridade, co-

mecei a conversar com uma aluna. Ela é nova na minha turma e é uma gracinha. O papo estava indo muito bem, até que comecei a falar para ela algumas coisas que eu faço. Bem, foi nesse ponto que achei a conversa mais interessante. Disse para ela que eu sou escritor e que publiquei um livro, mas ela não acreditou.

A partir daquele instante, minha missão era provar que eu não estava mentin-

confiam no alívio de Jesus (Mt 11.28-30). Que seguem e servem a Jesus com as suas lutas e dificuldades. Reco-nhecem a verdade de que toda a boa dádiva e todo dom perfeito vem do Pai das lu-zes, em quem não há sombra de variação (Tg 1.17).

Os que choram reconhe-cem suas carências e a me-dida da suficiência de Cristo, o Senhor! Reconhecem as profundas limitações da vida e, ao mesmo tempo, creem na perfeição do Pai e na Sua intervenção. Que Ele é plenamente suficiente para suprir todas as nossas neces-sidades em Cristo Jesus (Fp 4.19-20).

O rei Davi testemunhou: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5). Para o cris-

do. Era questão de honra (Risos). Tentei o primeiro argumento: “Você viu a capa do meu Facebook?” É a foto do meu livro que está lá. Ela olhou com aquele rostinho lindo e com aquela carinha de quem não tinha sido convencida. Tentei continuar com o mesmo argumento, apenas sendo mais profundo: “Você acha que eu criei aquela foto e coloquei ali?”. Ela olhou dando um sorrisinho e eu pude ler seus pensamentos. Ela pensava isso mesmo.

Bem, não me dei por ven-cido, mas confesso que mi-nha segunda tentativa de provar que eu era escritor foi bem fraquinha. Chamei minha aluninha linda, pe-

tão, a noite do choro precede a alegria, o riso da manhã. Os que choram, os que so-frem, serão consolados pelo Espírito Santo. Receberão o balsamo do Senhor, o balsa-mo da ressurreição, da vitória sobre a tristeza e a morte. Os que choram diante do Senhor serão consolados por Ele. Diz o precioso texto: “Ele faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem ne-nhum vigor” (Is 40.29).

Bem-aventurados os que se sentem fracos diante das demandas da vida, mas que creem no Deus Todo--Poderoso que fortalece na fraqueza (Fp 4.13). De que Ele pode fazer infinitamente mais daquilo que pedimos ou pensamos pelo poder que em nós opera (Ef 3.19-20). Deus, o nosso Pai, é engran-

guei meu celular e mostrei a foto do meu livro. Ora, era a mesma coisa que ela tinha visto no meu Facebook. De novo, recebi um olhar di-zendo que minha tentativa fora em vão. No entanto, dessa vez, ela falou o que iria convencê-la: “Se você escreveu um livro mesmo, traga para eu ver”, disse a espertinha, com um sorriso meio debochado.

Topei o “desafio” e combi-nei de levar o livro na próxi-ma aula; isso acabaria com a minha aflição e com a des-confiança dela (Risos).

Na aula seguinte, olhei para ela e me lembrei que “a prova do crime” estava na minha casa. Logo falei que tinha me esquecido de levar

decido, exaltado, quando reconhecemos nossas fra-quezas. Em Romanos 7, o apóstolo Paulo compartilha a sua condição humana. Muitas vezes ele chorou as suas mazelas, limitações e sentimentos ruins. Ele che-gou a exclamar e a indagar enfaticamente: “Miserável ou desgraçado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? (v.24).

Todos os dias precisamos confessar nossas fraquezas, lutas internas, vulnerabilida-des, e reconhecer que somos filhos de um Pai amoroso, gracioso e perdoador. Um Pai Consolador em Seu Espírito. Somos felicíssimos pelo fato de termos um Senhor que cuida de nós todos os dias, nos sondando e nos revelan-do quem somos e quem Ele é.

o livro e, outra vez, ela me olhou com aquele olhar de “ele está me enrolando”. Não foi isso, foi esquecimento mesmo, eu garanto.

Esse episódio com minha bonequinha me fez lembrar de uma passagem da Bíblia:

“Ora, estes foram mais no-bres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a pa-lavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coi-sas eram assim” (At 17.11). Paulo e Silas foram enviados a Bereia para pregar o Evan-gelho de Jesus. Os bereanos ouviam o que os dois tinham a dizer, mas examinavam as Escrituras para saber se o que falavam era a verdade. Para-béns aos bereanos! Temos

Há uma promessa segura para os que choram: Serão consolados, encorajados e fortalecidos em Cristo Jesus. Receberão o alívio dAquele que a Si mesmo se deu por nós. Os que choram enten-dem o sofrimento dos outros e se tornam instrumentos de consolo e encorajamento. A palavra de Jesus é um bal-samo para o nosso coração e a renovação para a nossa mente, pois Ele diz: “A mi-nha graça te basta, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (II Co 12.9-10). Reconheçamos, por fé, que a nossa fraqueza encontra a fortaleza do Senhor! Que o Senhor seja sempre a nossa alegria todas as manhãs, a renovação das nossas forças todas as tardes e o nosso des-canso todas as noites.

que tomar muito cuidado com o que dizem e ensinam por aí. Não dá para acreditar em tudo que falam. Nosso mundo é mal e as pessoas mentém para alcançar seus interesses. Na área espiritual, procure a Bíblia para conferir se estão ensinando a verda-de. Em outras áreas, busque informações nos lugares cor-retos, nunca aceite algo por-que uma pessoa disse. Essa pessoa pode estar errada ou mal intencionada.

Não me esqueci da minha aluna. Na aula seguinte, le-vei o livro, coloquei na mão dela, ela o examinou e ago-ra acredita que sou escritor mesmo (Risos). Parece até que ela é de Bereia. Deus te abençoe!

Série: O caráter do cristão – As bem-aventuranças (II)

Não acredite em tudo

que dizem

15o jornal batista – domingo, 08/05/16