Módulo 18 – Setor 171

Europa II

Prof. Lucas Guide

3º ano EM

Aspectos econômicos

Alemanha

A Alemanha é o país mais rico da Europa e a quarta maior potência econômico-industrial no mundo. Contudo, se comparado ao processo de industrialização do Reino Unido e da França, o da Alemanha ocorreu tardiamente, já na metade final do século XIX. Isso se deu em função do lento processo histórico da unificação política de seu território.

Alemanha

Os maiores setores industriais alemães se localizam principalmente na Bacia do Rio Reno, região do Ruhr, onde está localizada uma enorme região siderúrgica, que se destaca pela facilidade do transporte fluvial, pelo mercado consumidor e reservas de carvão.

O processo de industrialização alemão foi rápido. Em fins do século XIX, a Alemanha já havia ultrapassado o Reino Unido e a França, e junto com os Estados Unidos, liderou os avanços para a Segunda Revolução Industrial.

A Alemanha Ocidental tinha um sistema econômico bem dinâmico e competitivo. Se beneficiou, também, com o Plano Marshall, que forneceu milhões de dólares em forma de subsídios. O país entrou para a atual União Européia, que foi essencial para a rápida reconstrução econômica do país no pós-guerra.

Empresas transnacionais da Alemanha: https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Multinacionais_da_Alemanha

Reino Unido

O Reino Unido é hoje a quarta economia do mundo, mas seu PIB corresponde a apenas cerca de 1/7 dos Estados Unidos. Mas isso nem sempre foi assim. O Reino Unido já foi durante muito tempo, a maior economia do mundo e possuía uma influência muito grande durante os séculos XVIII e XIX no mundo.

A localização industrial teve uma íntima relação com as jazidas de carvão e os portos. Por isso, houve grande industrialização nas chamadas “regiões negras”, como Yorkshire, Midlands, Northumberland, País de Gales, e outros.

Dentre os motivos que explicam o pioneirismo industrial do Reino Unido, estão: primeira revolução burguesa (Revolução Gloriosa – 1688), acúmulo de capitais durante o capitalismo comercial, avanços técnicos, reservas de matérias-primas etc.

Nas “regiões negras”, que antes eram bem fortes economicamente, hoje é visível a desindustrialização e o desemprego. Essas regiões liberavam migrantes para o sul, principalmente para Londres.

Empresas transnacionais do Reino Unido: https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Multinacionais_do_Reino_Unido

França

A França foi o segundo país no mundo a se industrializar. A partir de 1789, quando ocorreu a Revolução Francesa e a burguesia se consolidou no poder, aquela nação já reunia as condições favoráveis para investimentos no setor fabril.

O parque industrial francês é bem diversificado e moderno. E apesar da descentralização industrial no pós-guerra, o norte do país, principalmente a região de Paris, abriga a maior concentração industrial

Em função da escassez de recursos minerais energéticos e da limitação do potencial hidrelétrico em seu território, a França investiu pesadamente em usinas nucleares nas últimas décadas.

Empresas transnacionais da França: https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Multinacionais_da_Fran%C3%A7a

Itália

Dentre as quatro potências europeias destacadas, a Itália foi o país que se industrializou mais tardiamente, já no final do século XIX, após a unificação de seu território na península Itálica.

A região centro-sul da Itália ficou por muito tempo preso as estruturas do feudalismo, que preservou uma agricultura atrasada realizada por uma abundante mão-de-obra.

As primeiras indústrias italianas se desenvolveram no norte, próximas às principais cidades comerciais do país, como Gênova, Milão e Turim. Além da importância comercial dessa região, ressalta-se a presença de uma essencial malha hidrográfica.

A industrialização que ocorreu no Sul, depois da Segunda Guerra Mundial, foi uma intervenção do Estado italiano, como planejador e concedendo incentivos para a iniciativa privada.

Empresas transnacionais da Itália: https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Multinacionais_da_It%C3%A1lia