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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA INFORMAÇÃO AERONÁUTICA MCA 53-1 MANUAL DO ESPECIALISTA EM INFORMAÇÃO AERONÁUTICA 2008

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

MCA 53-1

MANUAL DO ESPECIALISTA EM INFORMAÇÃO

AERONÁUTICA

2008

Page 2: mca_53-1_20080925

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

INFORMAÇÃO AERONÁUTICA

MCA 53-1

MANUAL DO ESPECIALISTA EM INFORMAÇÃO

AERONÁUTICA

2008

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA No 39/SDOP, DE 24 DE AGOSTO DE 2010.

Aprova a modificação ao Manual que

estabelece os procedimentos para o

Serviço de Informação Aeronáutica do

SISCEAB.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe

confere o art. 1o, inciso III, da Portaria no 67-T/DGCEA, de 20 de abril de 2010, resolve:

Art. 1o - Aprovar a modificação ao MCA 53-1, “Manual do Especialista em

Informação Aeronáutica”, que com esta baixa.

Art. 2o - Esta modificação entra em vigor em 07 de setembro de 2010.

(a) Brig Ar LUIZ CLÁUDIO RIBEIRO DA SILVA Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA

(Publicado no BCA no 162, de 31 de agosto de 2010)

Page 5: mca_53-1_20080925

BRASIL MCA 53-1 DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO MODIFICAÇÃO DIVISÃO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREA Av. GENERAL JUSTO, 160 - 2o ANDAR SUBSTITUTIVA 20021-130 RIO DE JANEIRO - RJ 07 SET 2010

ADM: PAME AFTN: SBRJYGYI TEL.: (21) 3184-8362 TEL.: (21) 2101-6542

MCA 53-1 “MANUAL DO ESPECIALISTA EM INFORMAÇÃO AERONÁUTICAS,

DE 25 DE SETEMBRO DE 2008

1 SUBSTITUIÇÃO DE PÁGINAS:

INSERIR DESTRUIR PÁGINA DATA PÁGINA DATA

117 2008 117 2008 118 2010 118 2008 139 2008 139 2008 140 2010 140 2008 141 2010 141 2008 142 2008 142 2008 195 2010 195 2008 196 2008 196 2008

2 CORREÇÃO:

PÁGINA SUBITEM

118 Modificada a NOTA 2 e incluída a NOTA 3 do item

11.4.12.

140 Excluído o exemplo 3 e a NOTA do item 11.5.8.1.10.

Excluído o exemplo 3 do item 11.5.8.1.11

141 Excluído o exemplo 4 do item 11.5.8.1.12.

195 Item 15.2.1.1 modificado

3 ARQUIVO: Depois de efetuar as substituições, inserir esta folha após a página de rosto da

publicação original.

4 APROVAÇÃO: Portaria DECEA no 39/SDOP, de 24 de agosto de 2010, publicada no BCA no 162, de 31 de agosto de 2010.

Page 6: mca_53-1_20080925

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA No 63/SDOP, DE 21 DE OUTUBRO DE 2009.

Aprova a modificação ao Manual que estabelece os procedimentos para o Serviço de Informação Aeronáutica do SISCEAB.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 1o, inciso III, da Portaria DECEA no 1-T/DGCEA, de 02 de janeiro de 2009, resolve:

Art. 1o Aprovar a modificação do MCA 53-1 "Manual do Especialista em Informação Aeronáutica", que com esta baixa.

Art. 2o Esta modificação entra em vigor em 17 de dezembro de 2009.

(a) LUIZ CLAUDIO RIBEIRO DA SILVA Cel Av Chefe Interino do Subdepartamento de Operações do DECEA

(Publicado no BCA no 210, de 12 de novembro de 2009)

Page 7: mca_53-1_20080925

BRASIL MCA 53-1 DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO MODIFICAÇÃO DIVISÃO DE GERENCIAMENTO DE NAVEGAÇÃO AÉREA Av. GENERAL JUSTO, 160 - 2º ANDAR SUBSTITUTIVA 20021-130-RIO DE JANEIRO - RJ 17 DEZ 2009

ADM: PAME AFTN: SBRJYGYI TEL.: (21) 3184-8362 TEL.: (21) 2101-6542

MCA 53-1 “MANUAL DO ESPECIALISTA EM INFORMAÇÃO AERONÁUTICA”, DE 25

DE SETEMBRO DE 2008

1 SUBSTITUIÇÃO DE PÁGINAS:

INSERIR DESTRUIR PÁGINA DATA PÁGINA DATA

33 2008 33 2008 34 2009 34 2008 47 2009 47 2008 48 2009 48 2008 49 2009 49 2008 50 2009 50 2008 77 2008 77 2008 78 2009 78 2008 79 2009 79 2008 80 2009 80 2008 81 2009 81 2008 82 2008 82 2008

105 2009 105 2008 106 2008 106 2008 107 2009 107 2008 108 2009 108 2008 109 2009 109 2008 110 2008 109 2008 147 2009 147 2008 148 2008 148 2008 175 2009 175 2008 176 2009 176 2008 177 2009 177 2008 178 2009 178 2008 179 2009 179 2008 180 2009 180 2008 181 2009 181 2008 182 2008 182 2008

Page 8: mca_53-1_20080925

187 2009 187 2008 188 2009 188 2008 189 2009 189 2008 190 2008 190 2008 209 2009 209 2008 210 2008 210 2008 211 2008 211 2008 212 2009 212 2008 213 2009 213 2008 214 2008 214 2008 215 2009 215 2008 216 2008 216 2008 265 2009 265 2008 266 2008 266 2008 267 2009 267 2008 268 2008 268 2008

2 CORREÇÃO:

PÁGINA SUBITEM

34 4.2.1.3, alínea f) (texto modificado) e NOTA acrescentada

47 5.1.5.2 (texto modificado)

5.2.1, alíneas b) (texto modificado), c) e d) (textos retirados)

5.2.2.1, alínea a) (texto modificado)

48

5.2.2.3 (texto modificado)

49 5.2.3.1; 5.2.3.3; 5.2.3.4; 5.2.3.5 e 5.2.4 (textos modificados)

50 5.2.5.3 (texto inserido)

78 8.3.1, alínea a); 8.4.1; 8.4.2; 8.4.3 (textos modificados)

8.4.4, alíneas 1a), 2a ) e 3a ); e 8.4.5 (textos modificados) 79

8.5 (texto modificado)

80 8.6 (texto modificado); 8.7 (incorporado ao 8.6)

81 8.8 (renumerado para 8.7; texto excluído e tabela modificada)

105 10.1.5.2, alínea c) (texto modificado)

107 10.2.3.1, alínea b) (texto inserido)

108 10.2.3.2, alínea e) (texto inserido)

109 10.3.3 (texto modificado)

147 11.5.8.2.11 (exemplo modificado)

175 13.1.1.2.1 e 13.1.1.2.2 (texto inserido e NOTAS modificadas)

176 13.1.1.3 (texto modificado)

177 13.1.1.5, alínea b) (texto modificado e retiradas NOTAS 1 e 2)

Page 9: mca_53-1_20080925

178 13.1.2.3 (texto inserido)

179 13.1.3.2 (texto modificado)

180 13.1.3.3.1, NOTA 3 (modificada) e 13.1.3.4, alínea a) (texto modificado)

181 13.1.3.4, alínea b) (exemplo modificado)

187 13.2.4.2 (texto modificado)

13.2.4.3.2 (texto excluído) 188

13.2.4.3.3 (texto renumerado e exemplo modificado)

189 14.2.6 (texto modificado)

15.3.17.2.1.1 (texto modificado)

15.3.17.2.2.3 (NOTA 2 modificada para 15.3.17.2.2.4) 209

15.3.17.2.2.5 (texto inserido)

212 15.4.4 (texto modificado)

15.5.2 (texto modificado; alíneas d) e e) modificadas e f) excluída) 213

15.5.2.2 (texto inserido)

215 15.7.2, alínea g) (texto modificado e NOTA inserida)

265 Anexo B - continuação (texto modificado)

267 Anexo B - continuação (texto modificado)

3 ARQUIVO: Depois de efetuar as substituições, inserir esta folha após a página de

rosto da publicação original.

4 APROVAÇÃO: Portaria DECEA no 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009, publicada no BCA no 210, de 12 de novembro de 2009.

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA No 19/SDOP, DE 27 DE ABRIL DE 2009.

Aprova a modificação ao Manual que estabelece os procedimentos para o Serviço de Informação Aeronáutica do SISCEAB.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 1o, inciso III, da Portaria DECEA no 1-T/DGCEA, de 01 de janeiro de 2008,

R E S O L V E:

Art. 1o Aprovar a modificação do MCA 53-1 "Manual do Especialista em Informação Aeronáutica", que com esta baixa.

Art. 2o Esta modificação entra em vigor em 30 de abril de 2009.

(a) Maj Brig Ar JOSÉ ROBERTO MACHADO E SILVA Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA

(Publicado no BCA no 084, de 11 de maio de 2009)

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BRASIL MCA 53-1 DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO MODIFICAÇÃO DIVISÃO DE GERENCIAMENTO DE NAVEGAÇÃO AÉREA Av. GENERAL JUSTO, 160 - 2º ANDAR SUBSTITUTIVA 20021-340-RIO DE JANEIRO - RJ 30 ABR 2009

TEL: (21)2585-3202 R.363 AFTN:SBRJYGYI ADM: PAME FAX: (21)25853202 R.362 TELEX: 2137113 COMAERBR

MCA 53-1 “MANUAL DO ESPECIALISTA EM INFORMAÇÃO AERONÁUTICA”, DE 25

DE SETEMBRO DE 2008

1 SUBSTITUIÇÃO DE PÁGINAS:

INSERIR DESTRUIR PÁGINA DATA PÁGINA DATA

107 2009 107 2008 108 2008 108 2008 113 2008 113 2008 114 2009 114 2008 115 2009 115 2008 116 2008 116 2008 125 2009 125 2008 126 2008 126 2008 131 2009 131 2008 132 2008 132 2008

2 CORREÇÃO:

PÁGINA SUBITEM

107 10.2.3.1, alínea g) (modificado)

114 11.2,observação (1) (modificado)

115 Observação (7) (inserida);11.3 (modificado)

125 11.5.4.2, NOTA 2 (modificado)

131 11.5.6.4.2, alínea c (modificado)

3 ARQUIVO: Depois de efetuar as substituições, inserir esta folha após a página de

rosto da publicação original.

4 APROVAÇÃO: Portaria DECEA no 19/SDOP, de 27 de abril de 2009 e publicado no BCA no 084, de 11 de maio de 2009.

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA No 38/SDOP, DE 01 DE AGOSTO DE 2008.

Aprova a reedição do manual que estabelece os procedimentos para o Serviço de Informação Aeronáutica do SISCEAB.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 1o, inciso III, da Portaria DECEA no 1-T/DGCEA, de 01 de janeiro de 2008,

R E S O L V E:

Art. 1o Aprovar a reedição do MCA 53-1 "Manual do Especialista em Informação Aeronáutica", que com essa baixa.

Art. 2o Este Manual entra em vigor em 25 de setembro de 2008.

Art. 3o Revogam-se a Portaria DEPV no 58/DIRPV, de 19 de outubro de 2000, publicada no Boletim Interno no 202, de 20 de outubro de 2000, da DEPV, e a Portaria DECEA no 36/DGCEA, de 25 de junho de 2002, publicada no Boletim Interno no 118, de 25 de junho de 2002, do DECEA.

(a) Brig Ar JOSÉ ROBERTO MACHADO E SILVA Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA

(Publicado no BCA no 150, de 11 de agosto de 2008)

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MCA 53-1/2009

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES...................................................................................................11

1.1 FINALIDADE.........................................................................................................................................11

1.2 ÂMBITO ..................................................................................................................................................11

2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.............................................................................................12

2.1 LEGISLAÇÃO VIGENTE....................................................................................................................12

2.2 OBJETIVO DO AIS ...............................................................................................................................12

2.3 ORGÃOS AIS..........................................................................................................................................12

3 INFORMAÇÃO/DADOS AERONÁUTICOS..............................................................................22

3.1 OBTENÇÃO............................................................................................................................................22

3.2 MEIOS E CANAIS DE COMUNICAÇÃO.......................................................................................22

3.3 INTERCÂMBIO.....................................................................................................................................22

3.4 PROCESSAMENTO..............................................................................................................................23

3.5 TIPOS........................................................................................................................................................24

3.6 DIVULGAÇÃO ......................................................................................................................................25

3.7 INTER-RELACIONAMENTO............................................................................................................26

4 APLICATIVOS AUTOMATIZADOS AIS ...................................................................................27

4.1 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE NOTAM - SISNOTAM................................................27

4.2 PÁGINA ELETRÔNICA - AISWEB..................................................................................................33

4.3 SISTEMA AUTOMATIZADO DE SALA AIS - SAIS ...................................................................37

4.4 PLANILHA ELETRÔNICA DE NASCER E PÔR-DO-SOL ........................................................41

5 DOCUMENTAÇÃO INTEGRADA DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (IAIP)........42

5.1 PUBLICAÇÃO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIP)......................................................42

5.2 SUPLEMENTOS AIP............................................................................................................................48

5.3 NOTAM - (AVISOS AOS AERONAVEGANTES) ........................................................................50

5.4 CIRCULARES DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIC)......................................................52

5.5 BOLETIM DE INFORMAÇÃO PRÉVIA AO VÔO (PIB).............................................................54

6 MODELO OPERACIONAL.............................................................................................................61

6.1 CONSIDERAÇÕES...............................................................................................................................61

6.2 ELABORAÇÃO .....................................................................................................................................61

7 DOCUMENTAÇÃO RELACIONADA AO AIS .........................................................................62

7.1 DA OACI..................................................................................................................................................62

7.2 DO DECEA..............................................................................................................................................74

8 SISTEMA REGULAMENTADO AIRAC.....................................................................................77

8.1 FINALIDADE.........................................................................................................................................77

8.2 FORMAS DE DIVULGAR A INFORMAÇÃO AIRAC ................................................................77

8.3 MÉTODO DE DISTRIBUIÇÃO..........................................................................................................77

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MCA 53-1/2009

8.4 PLANEJAMENTO PARA DIVULGAÇÃO.....................................................................................78

8.5 AIRAC NIL..............................................................................................................................................79

8.6 QUANDO EMPREGAR O SISTEMA AIRAC................................................................................80

8.7 CALENDÁRIO DE DATAS AIRAC .................................................................................................81

9 CARTAS AERONÁUTICAS ............................................................................................................82

9.1 FINALIDADE.........................................................................................................................................82

9.2 FASES DO VÔO.....................................................................................................................................82

9.3 APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................83

9.4 TIPOS........................................................................................................................................................83

9.5 DESCRIÇÃO...........................................................................................................................................84

9.6 ATUALIZAÇÃO..................................................................................................................................101

10 REGRAS E PROCEDIMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO...................................................103

10.1 REGRAS DE VÔO VISUAL..............................................................................................................103

10.2 REGRAS APLICÁVEIS AOS VÔO POR INSTRUMENTO (IFR)............................................106

10.3 TABELA DE NÍVEIS DE CRUZEIRO............................................................................................109

10.4 CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS AÉREOS ATS.....................................................................110

10.5 REGRAS GERAIS ...............................................................................................................................111

11 MENSAGENS VEICULADAS NAS SALAS AIS......................................................................113

11.1 CONSIDERAÇÕES.............................................................................................................................113

11.2 ENDEREÇAMENTO DE PLN E MENSAGENS ATS (FPL/DLA/CHG/CNL) ......................114

11.3 INDICADORES DE DESTINATÁRIOS E DE REMETENTES ................................................115

11.4 GENERALIDADES.............................................................................................................................116

11.5 PLANO DE VÔO COMPLETO (PVC)............................................................................................120

11.6 MENSAGEM DE ATRASO (DLA)..................................................................................................155

11.7 MENSAGEM DE MODIFICAÇÃO (CHG)....................................................................................156

11.8 MENSAGEM DE CANCELAMENTO DE PLANO DE VÔO (CNL)......................................160

11.9 PLANO DE VÔO SIMPLIFICADO (PVS)......................................................................................161

11.10 MENSAGEM DE TRANSPORTE ESPECIAL (MTE).................................................................163

11.11 MENSAGEM ADMINISTRATIVA AO SICONFAC ..................................................................164

12 SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE AIS .......................................................................166

12.1 PLANO PARA IMPLANTAÇÃO.....................................................................................................166

12.2 PLANEJAMENTO DO PROJETO ...................................................................................................171

12.3 EQUIPE DE TRABALHO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ........................171

12.4 RECURSOS PARA O PROJETO......................................................................................................171

12.5 DOCUMENTOS DO PROJETO .......................................................................................................172

12.6 FERRAMENTAS ÚTEIS PARA O INÍCIO E DESENVOLVIMENTO...................................172

12.7 LISTAS DE VERIFICAÇÃO PARA A IMPLANTAÇÃO...........................................................173

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MCA 53-1/2009

13 AUXÍLIOS VISUAIS E À NAVEGAÇÃO...................................................................................175

13.1 AUXÍLIOS VISUAIS...........................................................................................................................175

13.2 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO............................................................................................................181

14 NAVEGAÇÃO AÉREA....................................................................................................................189

14.1 DEFINIÇÃO..........................................................................................................................................189

14.2 MÉTODOS DE NAVEGAÇÃO........................................................................................................189

14.3 DIREÇÃO..............................................................................................................................................189

14.4 SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS.....................................................................190

14.5 DISTÂNCIA..........................................................................................................................................191

14.6 CONVERSÃO DE UNIDADE DE MEDIDA.................................................................................192

14.7 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA .........................................................................................................192

14.8 ROTA, RUMO E PROA......................................................................................................................193

14.9 PROCEDIMENTO DE RADIOGONIOMETRIA..........................................................................194

15 AERÓDROMOS.................................................................................................................................195

15.1 CLASSIFICAÇÃO ...............................................................................................................................195

15.2 UTILIZAÇÃO.......................................................................................................................................195

15.3 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS........................................................................................................196

15.4 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS........................................................................................212

15.5 DESLOCAMENTO DA CABECEIRA............................................................................................212

15.6 CATEGORIA REQUERIDA DE AERÓDROMOS......................................................................213

15.7 HELIPONTO.........................................................................................................................................214

16 METEOROLOGIA APLICADA AO AIS...................................................................................219

16.1 METEOROLOGIA AERONÁUTICA .............................................................................................219

16.2 INFORMAÇÕES PARA AS TRIPULAÇÕES DE VÔO E USUÁRIOS...................................222

16.3 DOCUMENTAÇÃO DE VÔO..........................................................................................................224

16.4 INFORMAÇÕES PARA AS AERONAVES EM VÔO................................................................224

16.5 INFORMAÇÕES PARA OS ÓRGÃOS DE TRÁFEGO AÉREO..........................................224

16.6 INFORMAÇÕES PARA OS ÓRGÃOS DE TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS.224

16.7 INFORMAÇÕES PARA OS ÓRGÃOS DE BUSCA E SALVAMENTO.................................225

16.8 INFORMAÇÕES PARA OS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS................225

16.9 CARTAS DE PREVISÃO...................................................................................................................226

16.10 PREVISÃO DE ÁREA GAMET.......................................................................................................227

16.11 CÓDIGO TAF .......................................................................................................................................227

16.12 MENSAGEM SIGMET.......................................................................................................................228

16.13 MENSAGEM AIRMET ......................................................................................................................229

16.14 AVISO DE AERÓDROMO................................................................................................................229

16.15 AVISO DE CORTANTE DO VENTO.............................................................................................230

16.16 CÓDIGOS METAR E SPECI.............................................................................................................230

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MCA 53-1/2009

17 SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES DO COMANDO DA AERONÁUTICA.........232

17.1 FINALIDADE.......................................................................................................................................232

17.2 COMPETÊNCIA ..................................................................................................................................232

17.3 CENTRO DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA DE MENSAGENS (CCAM)........................232

17.4 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS...........................................................................................233

17.5 REDE ADMINISTRATIVA DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA DE MENSAGENS........234

17.6 MENSAGENS AERONÁUTICAS...................................................................................................235

18 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE NAVEGAÇÃO AÉREA....................................238

18.1 SISTEMA DE REFERÊNCIA PARA NAVEGAÇÃO POR SATÉLITE..................................238

18.2 GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA - AIM ........................................239

19 GLOSSÁRIO........................................................................................................................................240

19.1 DEFINIÇÕES........................................................................................................................................240

19.2 ABREVIATURAS E SIGLAS ...........................................................................................................252

20 DISPOSIÇÕES FINAIS ....................................................................................................................255

REFERÊNCIAS..................................................................................................................................256

Anexo A – Inter-relacionamento da informação ..........................................................................258

Anexo B - Modelos de plano de vôo completo ...............................................................................263

Anexo C - Modelos de plano de vôo simplificado..........................................................................268

Anexo D - Modelos de mensagem de atualização de plano de vôo............................................270

Anexo E – Coordenadas geográficas ...............................................................................................272

Anexo F – Configurações de distâncias declaradas......................................................................274

Anexo G - Carta de aeródromo: características físicas e operacionais ....................................275

Anexo H - Modelo operacional (estrutura e assuntos).................................................................277

Anexo I – Organograma simplificado do órgão gerencial ..........................................................281

ÍNDICE..................................................................................................................................................282

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PREFÁCIO

O objetivo do Serviço de Informação Aeronáutica é assegurar o fluxo de

informação e dados necessários para a segurança, regularidade e eficiência da navegação

aérea internacional. O papel e a importância da informação e dos dados aeronáuticos

mudaram significativamente com a implementação de rota de navegação de área (RNAV),

performance de navegação exigida (RNP) e sistemas de navegação baseados em computador

de bordo.

Informação e dados corrompidos ou errôneos podem afetar potencialmente a

segurança da navegação aérea. Para satisfazer a uniformidade e a consistência no

fornecimento da informação e dados aeronáuticos, que são requeridos para o uso operacional,

por meio de sistemas de navegação baseados em computador, os Órgãos AIS devem, até onde

praticável, evitar normas e procedimentos diferentes dos estabelecidos nesse manual.

Os Padrões e as Práticas Recomendadas serão usados em conjunto com os

outros procedimentos para os Serviços de Navegação Aérea editados pelos DECEA. É

reconhecido que procedimentos adicionais podem ser solicitados, em certos casos, para

satisfazer os requisitos particulares da localidade.

A reedição desse Manual tem por objetivo seu aprimoramento e atualização,

em face do desenvolvimento dinâmico da navegação aérea, beneficiando, com isso, toda a

estrutura que envolve o Serviço de Informação Aeronáutica.

Os assuntos aqui mencionados complementam (logo, não esgotam) as

publicações relacionadas no capítulo “Referências” e abordam os temas de maior

complexidade, tendo em vista as ocorrências e questionamentos cotidianos mais comumente

verificados.

É importante saber que o Manual é uma publicação de caráter diretivo,

informativo ou didático, destinada a regular e divulgar assuntos relacionados com a doutrina,

o ensino, a instrução, a técnica, o emprego de unidades e de equipamentos, podendo, ainda,

completar matéria já tratada em outras publicações oficiais.

Os manuais podem ser usados para compilação de matérias, tais como: os

glossários, os dicionários, as relações de abreviaturas, siglas e símbolos.

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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

O presente Manual tem por finalidade reunir as informações aeronáuticas

necessárias às atividades AIS com o objetivo de:

a) ajudar os Órgãos AIS a aplicar uniformemente os Padrões e as Práticas

Recomendadas do ANEXO 15/OACI;

b) promover a máxima eficiência na organização e funcionamento dos serviços

de informação aeronáutica; e

c) ajudar os Órgãos AIS a instruírem de forma adequada o pessoal AIS.

1.2 ÂMBITO

Esse Manual, de observância obrigatória, aplica-se aos administradores, aos

especialistas e aos usuários dos Serviços de Informação Aeronáutica do SISCEAB.

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12

2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Esse capítulo tem por finalidade identificar os órgãos componentes do AIS,

suas funções, área de atuação e a interação entre os órgãos que desenvolvem atividades AIS.

2.1 LEGISLAÇÃO VIGENTE

2.1.1 A Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) preparou Normas e

Recomendações para o funcionamento do AIS, as quais estão contidas no ANEXO 15 à

Convenção de Aviação Civil Internacional, denominado “Serviços de Informação

Aeronáutica”.

2.1.2 O ANEXO 15/OACI especifica que todo país signatário da Convenção proporcionará

serviços de informação aeronáutica à aviação em geral. O Doc 8126-AN/872 (Manual para os

Serviços de Informação Aeronáutica) explica as funções básicas de um AIS e descreve um

tipo de organização-modelo que poderia ser adotado por um Estado para o AIS (ver 7.1.1.15 e

7.1.2.1).

2.2 OBJETIVO DO AIS

2.2.1 O Serviço de Informação Aeronáutica (AIS) foi estabelecido com a finalidade de

receber, originar, cotejar, reunir, editar, formatar, publicar, fornecer, armazenar, controlar e

distribuir informação/dados relativos a todo o território do Estado, assim como das áreas pelas

quais o Estado seja responsável pelos Serviços de Tráfego Aéreo fora do seu território, com

vista à segurança, eficiência e regularidade da navegação aérea.

2.2.2 É da responsabilidade do piloto no comando de uma aeronave, conforme previsto nos

ANEXO 2 e ANEXO 6/OACI, a obtenção das necessárias informações sobre instalações e

serviços de navegação aérea, bem como dos procedimentos relacionados com os mesmos que

possam afetar o seu vôo. Por isso, tais informações devem estar sempre à sua disposição.

2.3 ORGÃOS AIS

A atividade de informação aeronáutica está organizada basicamente em

gerencial, operacional e técnico-operacional. Para isso são os seguintes os órgãos que

exercem atividades AIS:

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13

a) Órgão Gerencial (DECEA/SDOP),

- Divisão de Gerenciamento de Navegação Aérea (D-GNA); e

- Divisão de Coordenação e Controle (D-CCO).

b) Órgãos Operacionais,

- Subdivisão de Informação Aeronáutica dos CINDACTA/SRPV;

- Centros de NOTAM (Internacional, Geral e Regional);

- Salas AIS de Aeródromos; e

- Salas AIS de órgãos ATC.

c) Órgãos Técnico-Operacionais,

- Divisão dos Serviços de Informação Aeronáutica - publicações e

cartografia;

- Divisão de Publicações Aeronáuticas do PAME - impressão e distribuição;

- Divisão Operacional do CGNA - dados aeronáuticos;

- Divisão de Ensino do ICEA - formação e capacitação; e

- Divisão de Ensino da EEAR - formação.

NOTA 1: O Serviço de Informação Aeronáutica poderá ser desenvolvido também nas Seções

de Navegação das Unidades Aéreas.

NOTA 2: A INFRAERO possui uma estrutura gerencial para a prestação do serviço de

informação aeronáutica.

NOTA 3: As empresas aéreas também possuem setores encarregados de prestar o serviço de

informação aeronáutica no seu âmbito operacional.

NOTA 4 : O detalhamento das atribuições e funções da organização principal na qual os

órgãos AIS estão localizados, encontra-se nos regimentos apropriados de cada

instituição.

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14

2.3.1 ORGANOGRAMA FUNCIONAL

2.3.2 ÓRGÃO GERENCIAL

2.3.2.1 Divisões do SDOP

2.3.2.1.1 Subordinação

A Divisão de Gerenciamento de Navegação Aérea (D-GNA) e a Divisão de

Coordenação e Controle (D-CCO) estão subordinadas ao Subdepartamento de Operações do

DECEA (SDOP). Para visualização do exposto, ver o organograma simplificado no Anexo I.

2.3.2.1.2 Atribuições e Funções

O Órgão Gerencial, por intermédio da D-GNA e da D-CCO tem por

atribuições as atividades referentes ao gerenciamento dos assuntos relativos à cartografia e à

informação aeronáutica. Desenvolvem as seguintes funções:

a) o estudo, a elaboração e a atualização de normas e procedimentos relativos à

cartografia e à informação aeronáutica, compatibilizando-as com os padrões

estabelecidos por entidades nacionais e organizações internacionais às quais

o Brasil seja signatário;

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15

b) a notificação à OACI das diferenças entre a legislação brasileira e a editada

por aquela Organização;

c) a coordenação da participação do DECEA em eventos nacionais/

internacionais relacionados com a atividade;

d) o estudo e a elaboração de procedimentos, ações e recomendações, visando

aperfeiçoar a execução das atividades de cartografia e informação aeronáutica;

f) o estudo, a elaboração e a atualização de normas para a criação, ativação e

desativação de posições operacionais em Órgãos AIS;

g) o estudo, a elaboração e a utilização de normas que definam a dotação e a

carga de trabalho dos operadores de órgãos AIS;

j) a supervisão do processo de coleta e análise de dados estatísticos referentes à

Informação Aeronáutica;

k) a supervisão do processo de fiscalização do cumprimento de normas e

procedimentos operacionais, identificando as necessidades de reformulação,

atualização e elaboração das mesmas;

l) a supervisão do Sistema de Qualidade da informação aeronáutica publicada e

de seus meios de divulgação aos usuários;

m) a confecção do calendário das edições de Emendas de Publicações de

Informação Aeronáutica e de Suplemento AIP;

n) o assessoramento às necessidades de formação e distribuição de recursos

humanos AIS;

o) a especificação das publicações de informação aeronáutica a serem editadas

pelo Brasil, bem como os seus conteúdos;

p) a fiscalização do funcionamento dos Sistemas AIS;

q) a proposição de normas e documentação relativa aos sistemas automatizados

AIS; e

r) a análise e o acompanhamento de desenvolvimento de sistemas AIS a serem

implantados no SISCEAB.

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16

2.3.3 ÓRGÃOS OPERACIONAIS

2.3.3.1 Subdivisão de Informações Aeronáuticas dos CINDACTA/SRPV

2.3.3.1.1 Subordinação

Está subordinada à Divisão de Operações (DO) dos CINDACTA e SRPV.

2.3.3.1.2 Atribuições

Para o desempenho das atividades essa Subdivisão possui as seguintes

atribuições:

a) a expedição de PRENOTAM de competência dos Comandantes ou Chefes

de CINDACTA ou SRPV;

b) a supervisão do CRN de sua jurisdição;

c) a proposição ao DECEA da adoção de providências que julgar necessárias

para a melhor execução do AIS;

d) o gerenciamento e a inspeção das Salas AIS sob sua jurisdição (AD e ATC);

e) o controle do efetivo e a situação operacional do pessoal AIS em sua área;

f) o estudo e a análise das normas e padrões estabelecidos pelo DECEA;

g) o estudo, a elaboração e o encaminhamento ao DECEA de relatórios e

resultados estatísticos, controle de pessoal, planos e programas relativos aos

assuntos que estão sob sua responsabilidade;

h) a divulgação às Salas AIS de jurisdição, das relações dos sítios de vôo e das

áreas de pouso eventual para operação aeroagrícola, sob a sua área de

jurisdição. Essas relações devem ser adquiridas junto à respectiva Gerencia

Regional de Aviação Civil (GER).

i) a atualização das publicações de informação aeronáutica da seção;

j) a remessa ao DECEA do movimento anual de mensagens processadas pelas

Salas AIS (IEPV 53-7);

l) a coordenação, o controle e a indicação para participação nos cursos,

palestras e simpósios de interesse para o pessoal em atividade AIS; e

m) o estudo e a criação de programas de aperfeiçoamentos.

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2.3.3.2 Centros de NOTAM

2.3.3.2.1 Finalidade

Os Centros de NOTAM, são órgãos estabelecidos com a finalidade de coletar,

selecionar, controlar, fornecer e divulgar informação aeronáutica de interesse imediato para a

navegação aérea, bem como prestar esclarecimentos e coordenação necessária para a

divulgação correta da informação aeronáutica, por intermédio de NOTAM.

2.3.3.2.2 Atribuições

As atribuições dos Centros de NOTAM estão estabelecidas no MCA 53-2

(Manual de Operações dos Centros de NOTAM), que contém, ainda, informações relativas: à

organização, à jurisdição dos centros de NOTAM, às publicações necessárias ao

funcionamento dos centros de NOTAM, ao material necessário aos centros, à subordinação e

ao horário de funcionamento.

2.3.3.3 Sala AIS de Aeródromo

2.3.3.3.1 Prestação do Serviço

A Sala AIS é o local adequado para o planejamento de um vôo. Esse

planejamento é realizado pelo usuário através da obtenção de informações atualizadas,

necessárias à segurança e eficiência do vôo. Nesse contexto, o operador da Sala AIS é um

importante elo do SISCEAB com os usuários, pelo contato direto que estabelece. Assim, não

só é importante a qualificação do operador para o desempenho dessa função, mas, também, a

polidez no tratamento, o comedimento da linguagem, o bom uso das palavras do vernáculo e

uma boa apresentação pessoal.

2.3.3.3.2 Organização

As instruções para estabelecer os critérios e os procedimentos básicos para a

estruturação e a operação de uma Sala AIS de Aeródromo, bem como a sua utilização pelos

exploradores de aeronaves, pilotos, despachantes operacionais de vôo e demais usuários deverão

ser observadas na ICA 53-2 (Sala de Informações Aeronáuticas de Aeródromo – Sala AIS), que

contém textos relativos à: organização, obtenção da informação, disposição da informação,

prestação do serviço, mensagens ATS, informações meteorológicas, procedimentos de

comunicação, familiarização com a área de atuação e procedimentos suplementares.

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18

2.3.3.4 Sala AIS de Órgãos ATC

2.3.3.4.1 Subordinação

É subordinada administrativamente e operacionalmente à Subdivisão de

Informações Aeronáuticas dos CINDACTA e SRPV.

2.3.3.4.2 Finalidade

Tem por finalidade coletar, selecionar e divulgar aos órgãos ATC as informações

aeronáuticas que assegurem a condução eficiente, segura e regular do tráfego aéreo.

2.3.3.4.3 Atribuições

Essa Sala AIS tem como atribuições:

a) colocar à disposição dos órgãos ATC o boletim de informação prévia ao vôo,

contendo todos os NOTAM da área de jurisdição do órgão e os NOTAM de

suas imediações, quando aplicável. A seleção desses NOTAM poderá

ocorrer quando o órgão interessado especificar à Sala quais os NOTAM que

devam fazer parte do referido boletim;

b) disponibilizar e atualizar as publicações básicas (AIP-BRASIL, AIP-MAP,

ROTAER, FPC, ERC, ARC, WAC, CNAV/CINAV) da Sala;

c) disponibilizar e atualizar as publicações convencionais e não-convencionais

da Sala inerentes ao funcionamento dos órgãos ATC; e

d) divulgar as modificações e efetivações de publicações que afetem o serviço

dos órgãos.

2.3.3.4.4 Organização

A extensão da zona servida e a disponibilidade de espaço na Sala AIS serão

fatores determinantes para a exposição, preferencialmente, em molduras, nas paredes, das

ERC (inferior e superior), FPC, WAC, CNAV/CINAV e CAP/CIAP.

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19

2.3.4 ÓRGÃOS TÉCNICO-OPERCAIONAIS

2.3.4.1 Divisão dos Serviços de Informação Aeronáutica do ICA

2.3.4.1.1 Finalidade

Essa Divisão tem como missão planejar e executar as atividades relativas à

cartografia e informação aeronáutica no Brasil.

2.3.4.1.2 Subordinação

Subordinada diretamente ao ICA, interage permanentemente com os setores do

DECEA responsáveis pela geração das informações referentes ao gerenciamento de tráfego

aéreo, à meteorologia, aos auxílios-rádio, às comunicações, entre outras, visando à obtenção

dos dados que compõem as cartas e a informação aeronáutica.

2.3.4.1.3 Atribuições

A Divisão dos Serviços de Informação Aeronáutica tem como atribuições:

a) disponibilizar dados, em ambiente WEB, para acesso à base de dados tanto

para consulta como para a gestão da informação;

b) efetuar cálculo e análise da informação aeronáutica/dado;

c) efetuar o acompanhamento dos processos de produção das publicações AIS e

cartas aeronáuticas;

d) efetuar o controle histórico das modificações das informações inseridas nas

publicações;

e) efetuar os cálculos de rumo, distância, azimute etc;

f) gerar, a partir da base de dados, cartas aeronáuticas, ROTAER e AIP-Brasil;

g) gerenciar base de dados, permitindo a atualização da informação no banco de

dados, a partir de uma informação gráfica;

h) gerenciar informação aeronáutica/dado;

i) identificar as informações que necessitam de versão para o idioma inglês que

devam ser divulgadas por intermédio de AIP-BRASIL e AIP-MAP (cartas

dos aeroportos internacionais);

j) informar as publicações AIS e cartas aeronáuticas que irão necessitar de

alterações, após a modificação de um campo da base de dados;

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20

k) integrar ferramentas para gerência de documentos, com funcionalidades para

controle de processos, controle de versão e notificações;

l) preparar o inserir/destruir e o checklist da emenda;

m) produzir publicações aeronáuticas constantes da IAIP;

n) providenciar adequação das telas de entrada de dados, dos softwares

aplicativos e do Help;

o) providenciar software com capacidade de gerenciamento da informação

aeronáutica por emendas e datas;

p) realizar consultas utilizando emendas ou datas;

q) revisar as publicações de informação aeronáutica;

r) viabilizar o acesso dos colaboradores e usuários do sistema da WEB a partir

do controle dos perfis desses usuários;

s) efetuar cálculo e análise de obstáculos;

t) manter e gerir o Sistema de Gestão da Qualidade das publicações AIS;

u) estabelecer os indicadores de localidade para os aeródromos, públicos e

privados, com exceção do SB; e

v) manter o cadastro de aeródromo (portaria, plantas, dados do aeródromo)

atualizado para eventuais consultas.

2.3.4.2 Divisão de Publicações Aeronáuticas do PAME

2.3.4.2.1 É responsável pela impressão e distribuição de publicações de informações

aeronáuticas, cartas aeronáuticas e meteorológicas, manuais e normas de serviço que dizem

respeito ao controle do espaço aéreo e de telecomunicações do Comando da Aeronáutica,

além de outros impressos que se fizerem necessários.

2.3.4.2.2 Nessa Divisão poderão ser obtidas informações complementares sobre:

a) modalidade de assinatura (inicial ou renovação);

b) formas de pagamento no Brasil e no exterior;

c) horário de atendimento ao usuário;

d) endereço eletrônico e postal;

e) telefones/fax para contatos; e

f) prazos para recebimento das publicações.

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21

2.3.4.3 Divisão Operacional do CGNA

O CGNA tem por missão a harmonização do gerenciamento do fluxo de

tráfego aéreo, do espaço aéreo e das demais atividades relacionadas com a navegação aérea,

proporcionando a gestão operacional das ações correntes do SISCEAB e a efetiva supervisão

de todos os serviços prestados, entre eles:

a) medidas de gerenciamento de fluxo de dados;

b) alocação de Slot ATC e de oportunidade;

c) intenção de vôo;

d) infra-estrutura aeroportuária;

e) solicitações de vôo - HOTRAN doméstico/internacional;

f) solicitações de vôo charter doméstico/internacional;

g) solicitações de vôo; e

h) emissão, com a antecedência devida, de PRENOTAM ao CGN relativo à

declaração de aeródromos monitorados ou coordenados.

2.3.4.4 Divisão de Ensino do ICEA

É responsável pelas atividades de ensino e pesquisa que dão apoio à formação

e capacitação de recursos humanos do SISCEAB. Utiliza laboratórios e simuladores, que dão

suporte às especializações nas diversas áreas das ciências aeronáuticas, entre elas, a de

informação aeronáutica.

2.3.4.5 Divisão de Ensino da EEAR

É responsável pelas atividades de ensino que dão apoio à formação de recursos

humanos do SISCEAB, entre eles, os de informação aeronáutica.

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3 INFORMAÇÃO/DADOS AERONÁUTICOS

Esse capítulo tem por finalidade identificar as informações necessárias aos

usuários, bem como os meios usuais para receber a informação a ser divulgada.

3.1 OBTENÇÃO

3.1.1 O AIS obterá informação/dados que lhe permita proporcionar o serviço de informação

anterior ao vôo e satisfazer as necessidades de informação durante o vôo de fontes nacionais;

e dos serviços de informação aeronáutica de outros países.

3.1.2 O AIS deve estudar o limite de sua Zona Servida para que possa certificar-se do nível

de detalhe e da extensão da informação a ser utilizada nas operações de vôo nela realizada.

3.1.3 A informação/dados deve ser fornecida pelos órgãos responsáveis pelas instalações e

demais serviços.

3.1.4 A eficiência de um AIS depende, principalmente, do esforço cooperativo entre os

órgãos dos Sistemas de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro e da Aviação Civil.

3.2 MEIOS E CANAIS DE COMUNICAÇÃO

3.2.1 Os meios ou canais de comunicação utilizados para entregar ao AIS a informação

original são: serviços postais, rede de telecomunicações fixas aeronáuticas (AFTN),

correspondência oficial, fac-símile, redes de computadores, correio eletrônico e telefone.

3.2.2 Na adoção dos meios ou canais de comunicação, deve-se observar o fator tempo.

3.2.3 Deve-se utilizar o telefone nos casos de emergência e, posteriormente, confirmar a

informação na forma de PRENOTAM.

3.2.4 É sempre conveniente que todos os dados sejam apresentados na forma de

PRENOTAM, pois isso proporciona um registro mais claro, podendo ser feitas correções, se

necessário.

3.3 INTERCÂMBIO

3.3.1 Para evitar problemas ocasionados pelas flutuações nos valores das moedas,

contabilidade e controle de divisas, convém promover-se o intercâmbio entre os AIS

interessados nas publicações de informação aeronáutica dos respectivos países.

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3.3.2 O intercâmbio de informação aeronáutica entre os AIS dos Estados assinantes da

Convenção de Chicago será gratuito em, pelo menos, um exemplar de cada elemento da

Documentação Integrada de Informação Aeronáutica (IAIP), exceto o Boletim de Informação

Prévia ao Vôo (PIB).

3.3.3 O AIS deve tomar providência, quando necessária, para satisfazer os requisitos

operacionais de emissão e recebimento de NOTAM distribuídos por telecomunicação.

3.3.4 O AIS deve, sempre que viável, estabelecer contato direto entre os serviços de

informação aeronáutica para facilitar o intercâmbio internacional de informação/dado

aeronáutico.

3.3.5 A troca de mais de uma cópia dos elementos da Documentação Integrada de

Informação Aeronáutica e outros documentos de navegação aérea, inclusive que contenha

legislação e regulamentos de navegação aérea, em papel e/ou forma eletrônica, deveria ser

objeto de acordos bilaterais entre os Estados Signatários da OACI.

3.4 PROCESSAMENTO

3.4.1 O AIS deverá difundir a informação diretamente recebida da autoridade técnica

responsável pelos serviços operacionais em geral, ou pelo serviço afetado em particular.

3.4.2 Cabe ao AIS decidir sobre a conveniência de publicar a informação que lhe é

fornecida, reservando-se o direito de previamente solicitar a confirmação ou pronunciamentos

que julgar necessários às autoridades responsáveis pelos serviços afetados.

3.4.3 A obrigação de fornecer a informação original, relativa a textos a serem publicados na

AIP, Suplemento AIP, NOTAM, AIC e demais publicações, está afeta em nível de Direção e

aos órgãos e serviços, civis e militares, diretamente responsáveis em prover e manter as

instalações, serviços ou procedimentos disponíveis para uso da aviação civil. Os órgãos

mencionados têm o dever de estabelecer, conforme seus meios e possibilidades, as

comunicações, métodos e procedimentos a fim de que os dados sejam fornecidos ao AIS. Se

isso não for feito de modo eficiente, o AIS não poderá desincumbir-se devidamente de sua

tarefa.

3.4.4 O AIS tem a obrigação de verificar, registrar e preparar, de maneira uniforme, a

informação final para a sua divulgação, conforme o seu tipo.

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3.5 TIPOS

A responsabilidade do AIS é verificar que tipo de informação deve ser

divulgada pelas publicações.

3.5.1 CARÁTER TEMPORÁRIO (TRANSITÓRIA)

3.5.1.1 Esse tipo de informação pode se referir a alterações em uma instalação ou serviço, a

serem efetuadas num futuro próximo e que devem prevalecer por pouco tempo. Pode,

naturalmente, também ser iniciado ao nível de Direção ou por intermédio dos órgãos

operacionais e técnicos.

Exemplos:

1) alterações provisórias na informação básica;

2) procedimentos especiais introduzidos por um prazo curto; e

3) advertências à navegação aérea.

3.5.1.2 Delega-se às autoridades locais a responsabilidade de iniciar a maioria das

informações de caráter temporário, de curta duração, tais como:

a) trabalhos que estejam sendo realizados nos aeroportos;

b) auxílios-rádio;

c) instalações que não funcionam;

d) instalações retiradas provisoriamente do serviço ou restabelecidas; e

e) advertências à navegação de caráter local.

NOTA: Tais informações deverão ser comunicadas diretamente ao órgão AIS local.

3.5.2 CARÁTER DURADOURO (PERMANENTE OU BÁSICA)

3.5.2.1 Esse tipo de informação, divulgada pelo órgão AIS, não está sujeita a alterações

freqüentes e, por isso, pode ser melhor apresentado em forma de manual. São exemplos

desses tipos de informação:

a) as características físicas de um aeródromo e suas instalações;

b) tipo e localização dos auxílios à navegação ao longo das rotas aéreas;

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25

c) serviços de tráfego aéreo, serviços de comunicação, serviços de

meteorologia que são fornecidos; e

d) procedimentos relacionados com tais instalações e serviços.

3.5.2.2 A informação permanente ou básica é aquela que compreende geralmente os dados

mais duradouros ou permanentes que se tenha de incluir nas publicações, e, como tal, esses

dados devem ter sua divulgação autorizada pelos responsáveis em nível de Direção, a fim de

garantir que o seu conteúdo esteja de acordo com a política presente e futura.

3.5.2.3 A informação permanente ou básica deve ser fornecida ao AIS com bastante

antecedência, a fim de que haja tempo suficiente para a preparação, publicação e distribuição,

visando possibilitar o planejamento das operações em função do fato notificado.

3.5.3 CARÁTER EXPLICATIVO, ADMINISTRATIVO OU DE ASSESSORAMENTO

3.5.3.1 Prevendo a possível necessidade de se divulgar informação cujo teor seja inadequado

para inclusão em AIP, Suplemento AIP ou NOTAM, inclui-se nesse manual disposições

relativas às AIC. Elas abrangem questões, tais como:

a) previsão, a longo prazo, com relação a alterações importantes na legislação,

regulamentação, procedimentos ou instalações;

b) informação de caráter meramente explicativo ou de assessoramento que

possa afetar a segurança dos vôos; e

c) informação de natureza explicativa ou de assessoramento relativa a assuntos

técnicos, legislativos ou puramente administrativos.

3.6 DIVULGAÇÃO

3.6.1 O AIS se assegurará de que a informação necessária à segurança, regularidade e eficiência

da navegação aérea está sendo proporcionada de forma adequada às necessidades do (s):

a) pilotos;

b) pessoal dedicado ao controle operacional de linhas aéreas;

c) órgãos que produzem cartas e documentos;

d) órgãos de tráfego aéreo responsáveis pelo serviço de informação de vôo; e

e) serviços de informação aeronáutica de outros países.

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26

3.6.2 Cada país tem a responsabilidade de colocar à disposição dos usuários da aviação em

geral toda e qualquer informação pertinente e necessária à operação, com segurança, das

aeronaves que se dedicam à navegação aérea internacional, dentro do seu território e em áreas

onde lhe caiba a responsabilidade pelos serviços de tráfego aéreo. Embora a Convenção e seus

ANEXOS refiram-se principalmente às operações aéreas internacionais, deve-se observar que a

aviação nacional tem a mesma necessidade de dispor de um serviço de informação aeronáutica.

3.6.3 O AIS é o único responsável pela divulgação de informação que constitua matéria para

publicações e respectivas emendas. Qualquer outro setor que necessite utilizar-se da

divulgação de informação aeronáutica deverá encaminhar ao AIS o documento com os dados

a serem divulgados.

3.7 INTER-RELACIONAMENTO

Para auxiliar o especialista AIS, no Anexo A, encontram-se diversos tópicos

(coordenadas, freqüências, limites, rumos etc) e a correlação deles com as publicações de

informações aeronáuticas correspondentes.

NOTA: Essa relação não esgota todos os exemplos de inter-relacionamentos de informação

que poderão aparecer no dia-a-dia.

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4 APLICATIVOS AUTOMATIZADOS AIS

Esse capítulo tem por finalidade apresentar aos Operadores AIS os aplicativos

automatizados de uso obrigatório nos Órgãos AIS a serem utilizados nos processos referentes à

emissão de NOTAM, controle de mensagens (ATS/CONFAC) expedidas pela Sala AIS,

fornecimento de informações pré-vôo, consulta a publicações aeronáuticas e preenchimento de

formulários (ATS/CONFAC) por parte dos pilotos e despachantes operacionais de vôo (DOV).

4.1 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE NOTAM - SISNOTAM

4.1.1 APRESENTAÇÃO

4.1.1.1 O SISNOTAM foi concebido e desenvolvido com a finalidade de fornecer aos

Centros Expedidores de NOTAM meios de controlar todos os processos referentes aos

NOTAM, possibilitar às Salas AIS o controle de todos os procedimentos referentes aos

PRENOTAM por elas emitidas e obter boletins que contenham informações necessárias ao

planejamento dos vôos por parte das tripulações. Permite, também, aos demais órgãos

emissores de PRENOTAM o controle de todos os processos referentes aos PRENOTAM por

eles emitidos, além de consultas diversas.

4.1.1.2 O SISNOTAM está estruturado em seis Módulos:

a) Módulo Gerencial - possui boletins e relatórios que possibilitam consultas

de NOTAM emitidos e cadastrados na base de dados. Destinado para Centros

de NOTAM, Salas AIS e demais órgãos do SISCEAB;

b) Módulo AFTN - recebe e envia mensagens AFTN de interesse do Serviço

de NOTAM. Destinado para Centros de NOTAM;

c) Módulo Análise - insere automaticamente, na base de dados, os NOTAM

recebidos via AFTN considerados corretos, segundo o padrão estabelecido

pela OACI, e responde às consultas de NOTAM Específico (RQN), Boletim

por Localidade (RQA) e Lista de Verificação (RQL). Destinado para Centros

de NOTAM;

d) Módulo Acerto - permite o ajuste manual dos NOTAM considerados

errados pelo Módulo Análise. Após a correção, o operador submete

novamente o NOTAM ao Módulo Análise. Destinado para Centros de

NOTAM;

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e) Módulo Segurança – permite a gerência e controle de acesso dos usuários

aos itens de menu do Módulo Gerencial e registra os comandos executados

pelos usuários conectados ao sistema. Destinado para Centros de NOTAM e

Salas AIS (para gerência da base de dados local da sala); e

f) Módulo Estatístico - gera relatórios sobre as atividades do SISNOTAM,

num período de tempo especificado. Destinado para Centros de NOTAM.

4.1.1.3 O sistema apresenta as seguintes vantagens: facilidade de utilização, funcionamento em

rede, número ilimitado de usuários, controle de acesso com senha criptografada e permissão de

acesso aos dados por usuário e grupo de usuários. As telas e funções foram padronizadas o

máximo possível, com a utilização dos mesmos botões e desenhos de formulários.

4.1.1.4 A principal característica do sistema é permitir ao usuário um acesso on-line à base

de dados de NOTAM. Os servidores estão localizados nos Órgãos Regionais do DECEA

(CINDACTA ou SRPV) e na INFRAERO.

4.1.1.5 Todos os servidores são interligados com a AFTN/Intraer e estão preparados para

receber e enviar mensagens, assim como inserir e distribuir NOTAM, via AFTN.

4.1.1.6 A política de acesso aos servidores é a seguinte:

a) as Salas AIS Internacionais acessam o Centro Internacional de NOTAM; e

b) as Salas AIS Nacionais e os outros Órgãos do SISCEAB acessam os

Servidores Regionais dos CINDACTA ou SRPV de sua jurisdição e, quando

necessário, o Centro Internacional de NOTAM.

4.1.2 INFORMAÇÕES ARMAZENADAS

4.1.2.1 Estão armazenadas, no servidor do NOF e CGN, as seguintes categorias de NOTAM:

a) nacionais de todas as séries, expedidos pelo CGN e pelos CRN;

b) internacionais de todas séries, expedidos pelo NOF Brasil; e

c) estrangeiros recebidos de todos os países com os quais o Brasil mantém

intercâmbio de NOTAM.

4.1.2.2 Estão armazenados nos servidores dos CRN os NOTAM nacionais de todas as séries.

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4.1.3 MÓDULO GERENCIAL

4.1.3.1 O acesso ao SISNOTAM é feito através do ícone Gerencial.exe.

4.1.3.2 Ao iniciar o Módulo, é apresentada a Tela de Registro Geral.

4.1.3.3 As informações da Tela de Registro Geral permitem ao usuário acesso ao Módulo e

especificam os dados do servidor onde ele irá acessar as informações de NOTAM. São elas:

a) País - Nome do país onde está sendo executado o módulo;

b) Órgão - Nome da Organização que está utilizando o módulo;

c) Responsável - Nome da Organização responsável pela utilização do módulo;

d) Servidor - Nome do servidor de banco de dados com o qual se deseja

estabelecer a conexão (Nessa opção aparecerão os servidores disponíveis na

rede do DECEA);

e) Endereço Telegráfico - Endereçamento do local onde está sendo utilizado o

módulo;

f) Tipo de Conexão - Conexão utilizada para o envio e recebimento dos

NOTAM;

g) Usuário - Identificação do usuário no Módulo. É previamente criado pelo

Administrador do Módulo e pode ser definido com até 15 caracteres

alfanuméricos; e

h) Password - Senha do usuário. Não é exibida ao ser digitada, aparecendo

somente asteriscos. Pode ser composta por até 12 caracteres alfanuméricos.

Para efeito de segurança, caso o usuário erre a senha em três tentativas

consecutivas, o módulo será encerrado automaticamente.

4.1.3.4 Após a entrada dos dados na Tela de Registro Geral, e validação do usuário e senha,

o sistema apresenta a Tela Principal do Módulo Gerencial.

4.1.3.5 A Tela Principal do Módulo Gerencial contém os seguintes menus e acessos:

a) BOLETINS - acesso às consultas de Boletim por Localidade, Boletim por

FIR e Boletim por Rota Pré-Definida;

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b) RELATÓRIOS - acesso às consultas de PRENOTAM Específico, NOTAM

Específico, Próximo NOTAM, Documento de Origem, NOTAM Estimado,

Resumo por Centro Expedidor de NOTAM, Lista de Verificação e Lista de

NOTAM Faltantes;

c) MOVIMENTAÇÃO - acesso às opções de inclusão manual de NOTAM e

PRENOTAM, de incorporação de NOTAM, de envio de NOTAM

específico, de Lista de Verificação, de Boletim por Localidade, de

mensagem de serviço e de solicitações via AFTN (RQN, RQL e RQA);

d) TABELAS - acesso às Tabelas Auxiliares do Módulo, inclusive a Tabela de

Rotas Pré-Definidas, que deverá ser alimentada pelo usuário para a obtenção

dos Boletins por Rota Pré-Definida; e

e) SAÍDA - acesso à Tela de Confirmação de encerramento do Módulo.

NOTA: Na parte inferior da tela, são exibidos o usuário que estiver conectado

e o servidor ao qual ele se conectou.

4.1.3.6 A exibição das opções de menu do Módulo Gerencial está condicionada às

permissões de acesso estabelecidas pelo Administrador do Módulo para o usuário. Por esse

motivo, pode ser que alguma opção de Menu não esteja visível para todos os usuários, mas

somente para aqueles que possuírem permissão de acesso às respectivas opções.

4.1.4 ESPECIFICAÇÃO DE CENTRO EXPEDIDOR NO SISNOTAM

4.1.4.1 Os centros nacionais de NOTAM são especificados da seguinte forma:

a) SBRF B - CRN Recife;

b) SBSP D - CRN São Paulo;

c) SBCT E - CRN Curitiba;

d) SBBR F - CRN Brasília;

e) SBEG G - CRN Manaus; e

f) SBRJ Z - CGN.

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4.1.4.2 As séries internacionais de NOTAM serão especificadas da seguinte forma:

a) SBRJ I - FIR Recife;

b) SBRJ J - FIR Brasília;

c) SBRJ K - FIR Curitiba;

d) SBRJ N - FIR Atlântico; e

e) SBRJ O - FIR Amazônica.

4.1.4.3 As séries estrangeiras de NOTAM deverão ser especificadas, utilizando-se o

indicador de localidade do NOF estrangeiro seguido da letra indicadora da série de NOTAM

que ele divulga. Se o NOF divulgar mais de uma série de NOTAM, utilizará o mesmo

indicador seguido da letra indicadora da série desejada.

Exemplos:

a) SUMU B - NOF Uruguai;

b) SLLP B - NOF Bolívia;

c) LPPP A - NOF Portugal;

d) CYHQ A - NOF Canadá;

e) EGGN H - NOF Inglaterra Série H; e

f) EGGN J - NOF Inglaterra Série I.

4.1.5 CONTIGÊNCIAS

4.1.5.1 O mau funcionamento ou a inoperância do SISNOTAM deverá ser comunicada, no

máximo em 24 horas, através de meio oficial (mensagem telegráfica e/ou fac-símile) ao

mantenedor regional existente no CINDACTA, SRPV e INFRAERO. Esse deverá tomar as

providências para o restabelecimento do Sistema, o mais rápido possível.

4.1.5.2 Em situações de inoperância do SISNOTAM, do equipamento ou do canal AFTN,

deverão ser tomadas providências pelos órgãos envolvidos.

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4.1.5.2.1 Centros Regionais de NOTAM:

a) providenciar outro equipamento e instalar o backup do SISNOTAM;

b) para colocar um NOTAM na rede, o operador deverá confeccioná-lo em

formato AFTN, com os endereços constantes de sua tabela de distribuição, e

encaminhá-lo à ECM para transmissão; e

c) após o restabelecimento, o operador deverá inserir todos os PRENOTAM

recebidos, os NOTAM emitidos de sua série e os faltantes das demais.

4.1.5.2.2 Salas AIS:

a) providenciar outro equipamento e instalar o backup do SISNOTAM, quando

necessário;

b) quando for necessária a emissão de PRENOTAM, o operador deverá

confeccioná-lo em formato AFTN e encaminhá-lo para transmissão, via

ECM, para o CRN ao qual está subordinado;

c) nos problemas relacionados com o canal AFTN, o operador deverá executar

o descrito em “b”. Após o restabelecimento, inserir todos os PRENOTAM

emitidos; e

d) para emissão de Boletins de Informação Prévia ao Vôo (PIB), o operador

terá as seguintes alternativas:

- acessar a página eletrônica da AISWEB, por intermédio da Intraer ou da

Internet;

- realizar interrogações ao Banco de Dados de NOTAM através do AFS; e

- solicitar, via telefone ou fac-símile, ao CRN jurisdicionado informações

nacionais e ao NOF informações internacionais.

4.1.5.2.3 Subdivisão de Informações Aeronáuticas do CINDACTA/SRPV:

a) providenciar outro equipamento e instalar o backup do SISNOTAM;

b) quando for necessária a emissão de PRENOTAM, o operador deverá utilizar

outro meio para encaminhá-lo ao Centro de NOTAM responsável pela

divulgação da informação;

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c) após o restabelecimento, inserir todos os PRENOTAM emitidos;

d) para consultas, o operador terá as seguintes alternativas:

- acessar a página eletrônica da AISWEB;

- realizar interrogações ao Banco de Dados de NOTAM através do AFS; e

- solicitar via telefone ou fac-símile ao CRN da jurisdição.

4.1.6 INTERROGAÇÕES AO BANCO DE DADOS DE NOTAM

4.1.6.1 As interrogações aos Bancos de Dados de NOTAM são feitas das seguintes

maneiras:

a) utilizando o SISNOTAM; e

b) por intermédio de mensagem em formato AFTN, especificado pela OACI,

via AFS.

4.1.6.2 No SISNOTAM são realizadas as seguintes consultas:

a) NOTAM específico;

b) Boletim por localidade;

c) Lista de Verificação; e

d) Resumo por Centro Expedidor.

4.1.6.3 A descrição dos procedimentos para as interrogações aos Bancos de Dados de

NOTAM, através de mensagens AFTN, consta de AIC específica.

4.2 PÁGINA ELETRÔNICA - AISWEB

4.2.1 APRESENTAÇÃO

4.2.1.1 A AISWEB é uma página eletrônica que possibilita aos usuários a consulta à

informação aeronáutica através da Intraer e da Internet. A consulta é realizada a servidores

que possuem a mesma base de dados, permitindo o acesso rápido e estruturado a toda

informação aeronáutica disponível em formato eletrônico.

4.2.1.2 As informações obtidas nessa página terão de ser checadas antes do vôo, nas salas

AIS dos aeroportos.

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4.2.1.3 O conjunto de informações disponibilizadas inclui:

a) NOTAM;

b) AIP;

c) AIP-MAP – Cartas Aeronáuticas;

d) Suplemento AIP;

e) ROTAER; e

f) Publicações ostensivas contidas na TCA 0-12. (NR) - Portaria DECEA No

63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

NOTA: As publicações sigilosas deverão ser adquiridas em coordenação com o órgão elaborador. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

4.2.1.4 A AISWEB possui dois servidores para o aplicativo, de igual capacidade e operando

de modo simultâneo. Dessa forma, toda carga de acesso dos usuários fica balanceada, e o

sistema permite uma redundância, no caso de falha de um dos servidores, sem perda de

informações ou qualquer outro prejuízo operacional.

4.2.1.5 Através de um computador que possua um navegador instalado, com acesso via

Intraer ou Internet aos servidores da aplicação, a AISWEB disponibiliza ao usuário uma

aplicação cliente que permite o acesso a mais variada informação aeronáutica.

4.2.1.6 Por ser um sistema exclusivamente de consulta aos dados do Banco de Dados de

NOTAM, do Banco AIP, do Banco AIP-MAP, do Banco ROTAER e do Banco de

Publicações da TCA 0-12, a formatação dos documentos disponibilizados na AISWEB não

permite modificação.

4.2.1.7 A AISWEB foi concebida e desenvolvida para garantir:

a) o acesso organizado das diversas informações de interesse dos

aeronavegantes e usuários de áreas afins;

b) que cada acesso à base de dados seja realizado de forma que se mantenha a

integridade e consistência das informações armazenadas;

c) o acesso, simultâneo e compartilhado, de um número elevado de usuários à

base de informações; e

d) a independência de localidades específicas para acesso às informações.

4.2.1.8 Os potenciais usuários da AISWEB (usuários AIS) podem ser classificados em duas

categorias:

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a) usuários internos – provenientes de qualquer Unidade ou Órgão do Comando

da Aeronáutica; e

b) usuários externos – provenientes do Comando do Exército, do Comando da

Marinha, dos Governos Estaduais, das organizações internacionais de

gerenciamento do espaço aéreo, da INFRAERO, das companhias aéreas e

dos pilotos.

4.2.2 MENU - OPERAÇÃO

4.2.2.1 Para acessar a página eletrônica da AISWEB o usuário deverá:

a) verificar a que rede o computador está conectado (Intraer/Internet);

b) abrir o navegador instalado no computador; e

c) acessar a página http://www.aisweb.intraer, se o computador estiver

conectado à Intraer e http://www.aisweb.aer.mil.br, se conectado à Internet.

4.2.3 A página eletrônica disponibiliza as seguintes informações aeronáuticas: Abreviaturas,

AIP Brasil, AIP Brasil MAP, Contatos, NOTAM, Publicações, ROTAER, Suplemento AIP e

News.

4.2.3.1 No menu Abreviaturas, o usuário pode solicitar a descrição de até 10 abreviaturas

de uma única vez.

4.2.3.2 No menu AIP Brasil, o sistema disponibiliza, para o usuário, hyperlinks para o índice

do AIP-BRASIL. A partir dos hyperlinks, o usuário acessa outras partes do AIP-BRASIL.

Poderão ser consultadas as cartas AOC e PATC na parte AD e as ERC e FPC na ENR 6.

4.2.3.3 No menu Cartas, o usuário poderá solicitar cartas de até 10 localidades de uma

única vez. Após a solicitação, será apresentada uma tela intermediária contendo a relação das

cartas disponíveis para as localidades solicitadas, ordenadas pela seqüência digitada pelo

usuário, para que ele escolha as cartas que deseja visualizar.

NOTA 1: Para visualizar uma ARC o usuário deverá utilizar o indicador de localidade da

TMA.

NOTA 2: Para se conhecer todas as cartas de uma unidade da federação, o usuário deverá utilizar

a opção UF, que dará aceso inclusive aos indicadores de localidade dos AD e das TMA.

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4.2.3.4 No menu Contatos, o usuário terá acesso aos números telefônicos dos órgãos

envolvidos na prestação do serviço AIS para consultas, dúvidas ou questionamentos.

4.2.3.5 No menu NOTAM, são disponibilizadas ao usuário as seguintes opções de consulta

ao Banco de NOTAM:

a) Boletim por Localidade;

b) Boletim por FIR;

c) NOTAM Específico (consulta permitida somente pela Intraer);

d) Último NOTAM;

e) Resumo do Centro Expedidor;

f) Lista de Verificação; e

g) Lista de NOTAM faltantes.

4.2.3.6 No menu Publicações, são disponibilizados, para o usuário, hyperlinks que contêm o

índice de publicações. A partir deles, são permitidas consultas aos documentos e legislações

constantes da TCA 0-12. Também poderão ser consultadas nesse menu cartas WAC e IEPV.

4.2.3.7 No menu ROTAER, são disponibilizados, para o usuário hyperlinks, para o índice

do ROTAER, mostrado até o seu terceiro nível. A partir deles, é permitida a navegação a

outras partes do ROTAER.

4.2.3.8 No menu SUPLEMENTO AIP, o usuário pode solicitar até 10 localidades de uma

única vez. Após a solicitação, será apresentada uma tela intermediária contendo a relação dos

Suplementos AIP em vigor para as localidades, ordenados pela seqüência digitada, para que o

usuário escolha aquele que deseja visualizar.

4.2.3.9 No menu NEWS, o usuário tem acesso a uma tela, que contém informações gerais e

recentes de interesse do AIS, e, ainda, uma relação de publicações recém editadas e/ou

canceladas.

4.2.3.10 Quando o operador da Sala AIS fizer consulta de NOTAM de localidades

estrangeiras, por intermédio do SISNOTAM e/ou da AISWEB, e tenha como resposta

“LOCALIDADE NÃO ENCONTRADA”, deverá entrar em contato com o NOF, para que

ele, por outros meios, obtenha a informação aeronáutica solicitada.

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4.3 SISTEMA AUTOMATIZADO DE SALA AIS - SAIS

4.3.1 APRESENTAÇÃO

4.3.1.1 O SAIS é um aplicativo de uso dos operadores das Salas AIS, sendo empregado no

gerenciamento das mensagens (ATS/CONFAC) que são veiculadas nesse órgão.

4.3.1.2 Se instalado o Módulo Piloto do sistema em outro computador, e esse colocado em

rede com o computador do SAIS, é permitida aos aeronavegantes a inserção de mensagens

ATS/CONFAC relacionadas aos seus vôos.

4.3.1.3 O sistema, além do emprego acima descrito, facilita aos aeronavegantes acesso às

demais informações aeronáuticas e meteorológicas necessárias ao planejamento de seu vôo,

sem a intervenção dos operadores AIS e do CMA (ANEXO 15/OACI, Capítulo 8).

4.3.1.4 Dentre as facilidades apresentadas pelo sistema, o usuário tem ao seu dispor:

a) ajuste das funções básicas;

b) emissão de relatórios;

c) edição de informações na base de dados local;

d) manuseio de mensagens CONFAC;

e) estatísticas diversas; e

f) menu ajuda.

4.3.1.5 Facilidades oferecidas pelo SAIS:

a) preenchimento dos formulários específicos, executados por meios lógicos de

comunicação;

b) consulta e emissão de relatórios operacionais com o máximo de informações

sobre qualquer aeronave ou piloto que esteja na base de dados;

c) confecção de relatórios em prazos extremamente curtos, atendendo, assim, às

exigências da administração aeronáutica;

d) permite os aeronavegantes o preenchimento das mensagens ATS/CONFAC

através do Módulo Piloto, por meio de rede, se instalado;

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e) recebimento de plano de vôo e suas mensagens de atualização por telefone,

em tempo inferior a 1 (um) minuto;

f) diminuição do tempo de processamento das mensagens ATS recebidas;

g) número ilimitado de usuários;

h) acesso a informações aeronáuticas e informações meteorológicas; e

i) eliminação de rasuras e palavras ilegíveis;

4.3.1.6 O sistema procura atender aos requisitos previstos nas seguintes publicações:

a) ICA 53-2 (Sala Informações Aeronáuticas de Aeródromo – Sala AIS)

b) ICA 53-5 (Coleta de Dados Estatísticos AIS);

c) ICA 100-11 (Plano de Vôo);

d) ICA 100-15 (Mensagens ATS);

e) ICA 102-8 (Mensagem CONFAC); e

f) MCA 100-11 (Preenchimento dos Formulários de Plano de Vôo).

4.3.2 REQUISITOS

4.3.2.1 O programa foi concebido em BORLAND DELPHI, tem como banco de dados o

MySql. Ele também utiliza as facilidades do ambiente Microsoft Windows® e interface

MySqlFront, para acesso ao banco.

4.3.2.2 Configuração para operação plena:

a) sistema operacional: Windows XP Profissional;

b) processador: 2.4 GHz ou mais;

c) memória RAM: 512Mb;

d) capacidade do HD: 40Gb;

e) resolução de vídeo: 800×600 Pixels;

f) impressora e Monitor: compatíveis com as atividades; e

g) microcomputadores: 2 (dois) ligados em rede, com acesso à Intraer/Internet.

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4.3.2.3 Configuração para operação parcial:

A mesma acima, utilizando apenas 1 (um) microcomputador com acesso à

Intraer / Internet.

4.3.2.4 Configuração para operação mínima:

a) sistema operacional: Windows XP Profissional;

b) processador: 900MHz;

c) memória RAM: 256Mb;

d) capacidade do HD: 10Gb;

e) resolução de vídeo: 800×600 Pixels; e

f) impressora e monitor: compatíveis com as atividades.

4.3.3 INFRA-ESTRUTURA

4.3.3.1 Acesso a Intraer/Internet com a finalidade de:

a) atualizar o programa;

b) atualizar o Sistema com o CGNA, ANAC e INFRAERO; e

c) viabilizar consultas a informações aeronáuticas e meteorológicas.

4.3.3.2 Ligação, via rede, com a finalidade de interligar as máquinas do Módulo Operador

do sistema com o Módulo Piloto.

4.3.3.3 Acesso a um canal AFTN com a finalidade de receber e enviar mensagens

ATS/CONFAC.

4.3.4 AÇÕES DO OPERADOR DE SALA AIS

4.3.4.1 No processamento de formulários de plano de vôo e suas mensagens de atualização,

quando o piloto for possuidor de licença estrangeira, o operador deverá inserir, no CAMPO

“CÓDIGO ANAC”, o grupo 999999, com a finalidade de atender a composição do texto da

mensagem CONFAC MOV, conforme legislação em vigor.

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4.3.4.2 Garantir a atualização constante dos arquivos que contém as listagens de plano de

vôo repetitivo (CGNA), listagem de inadimplência (INFRAERO) e Boletim Informatizado de

Aeronaves (ANAC).

4.3.4.3 Conferir a numeração das mensagens CONFAC geradas pelo sistema.

4.3.5 CONTINGÊNCIA

4.3.5.1 O mau funcionamento ou a inoperância do SAIS deverá ser comunicado, no máximo

em 24 horas, através de meio oficial (mensagem telegráfica e/ou Fac-Símile) ao mantenedor

regional existente nos CINDACTA, SRPV ou INFRAERO, que deverá providenciar o

restabelecimento do Sistema no menor tempo possível.

4.3.5.2 O operador da Sala AIS deverá disponibilizar aos usuários todos os formulários

necessários para a apresentação de planos de vôo e suas mensagens de atualização, bem como

o de solicitação de Isenção Tarifária quando:

a) o computador do Módulo Piloto do SAIS ficar inoperante;

b) ocorrer problemas de rede entre o Módulo Piloto e o Módulo Operador; e

c) o computador do Módulo Operador ficar inoperante.

4.3.5.3 Nas situações descritas nas alíneas “a” e “b” do item acima, o operador deverá inserir

manualmente, no Módulo Operador do SAIS, todos os dados dos formulários apresentados

pelos usuários, tão logo os receba.

4.3.5.4 Na situação descrita na alínea “c” do item 4.3.5.2, o operador deverá inserir

manualmente no SAIS todos os dados dos formulários apresentados pelos usuários, tão logo o

sistema seja restabelecido.

4.3.5.5 Quando o recebimento das mensagens ATS que chegam ao SAIS, via AFTN, fica

interrompido por problemas de rede, o operador da Sala AIS deverá solicitar cópia da

mensagem à ECM para inseri-la manualmente, para posterior tratamento e encaminhamento

para transmissão.

4.3.6 ARMAZENAMENTO DE DADOS

Deverá ser providenciado ‘backup” dos dados inseridos no SAIS, no final de

cada turno, de preferência em um servidor ou outro computador.

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4.4 PLANILHA ELETRÔNICA DE NASCER E PÔR-DO-SOL

4.4.1 APRESENTAÇÃO

4.4.1.1 A planilha eletrônica possibilita aos usuários a consulta dos horários de nascer e pôr-

do-sol de forma rápida, sem a necessidade de realização de cálculos. Ela pode ser acessada em

qualquer computador que possua editor de planilha eletrônica compatível com arquivos de

extensão XLS.

4.4.1.2 A planilha pode ser obtida através de download na AISWEB, no link da TCA 63-1.

4.4.1.3 São disponibilizadas consultas ou através do indicador de localidade, ou a partir das

coordenadas geográficas.

4.4.2 UTILIZAÇÃO

As macros dessa planilha, por segurança, encontram-se ativas. Para desativá-

las, siga os procedimentos abaixo:

a) salvar a planilha no local desejado;

b) abrir o arquivo e clicar em “Desativar Macro”;

c) em seguida, clicar em “NÃO” (não abrir como somente leitura);

d) ir em ferramentas/macro/segurança e reduzir o nível de segurança para

“baixo”; e

e) fechar, salvar e abrir o arquivo novamente.

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5 DOCUMENTAÇÃO INTEGRADA DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (IAIP)

Esse capítulo tem por finalidade identificar as publicações utilizadas na

documentação integrada de informação aeronáutica (IAIP). A IAIP é o conjunto de

documentos que compreende os seguintes elementos: AIP, com suas emendas; Suplementos

AIP; NOTAM; PIB; AIC; listas de verificação e resumos.

NOTA: Os resumos não são publicados no Brasil.

5.1 PUBLICAÇÃO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIP)

5.1.1 FINALIDADE

Tem como objetivo principal satisfazer as necessidades internacionais de

intercâmbio de informação aeronáutica de caráter permanente e de modificações temporárias

de longa duração.

5.1.2 CONTEÚDO

Com o objetivo de facilitar o seu uso pela comunidade aeronáutica

internacional, a informação aeronáutica é divulgada de forma impressa, em três partes,

separada em seções e subseções, segundo a matéria tratada e configurada na seguinte ordem:

a) Generalidades (GEN) - consta de cinco seções, com informação de caráter

administrativo e explicativo, que não seja de tal importância ou cujo

significado necessite a expedição de um NOTAM;

b) Rotas (ENR) - consta de sete seções com informação relativa ao espaço

aéreo e a sua utilização; e

c) Aeródromos (AD) - consta de quatro seções com informação relativa aos

aeródromos/heliportos e a sua utilização.

5.1.3 REGRAS PARA CONFECÇÃO

5.1.3.1 Há alguns métodos estabelecidos que devem ser utilizados para a preparação de uma

AIP, especialmente quando se usa o sistema de folhas soltas, como é o caso do Brasil. Tais

métodos são:

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a) imprimir em ambos os lados da folha. No caso da utilização de somente um

lado da folha, deverá constar no verso: INTENCIONALMENTE EM

BRANCO;

b) não usar uma página somente para o título de uma seção. O texto e o título

da introdução devem ser incluídos na mesma página;

c) usar moderadamente as folhas separadoras, isto é, somente quando a AIP

estiver composta de um número razoável de páginas;

d) não usar papel de boa qualidade, pois, devido a emendas, as folhas serão

freqüentemente substituídas;

e) como a rapidez da reprodução é mais importante que a sua qualidade, não

devem ser usados métodos que reduzam a rapidez;

f) a escolha da encadernação deverá ser feita tomando-se como elementos

básicos a sua durabilidade, a facilidade de uso no escritório e de substituição

das páginas emendadas;

g) devido ao tamanho, caso convenha, pode-se publicar em dois ou mais

volumes;

h) cada página deverá indicar o dia, mês e ano em que foi incorporada a

informação contida, sendo que o mês deverá ser transcrito na forma

abreviada, conforme a OACI; e

i) usar folhas de 21x29,7cm (A4), entretanto as de maiores dimensões poderão

ser usadas, se dobradas nesse tamanho. No caso da AIP MAP usar folhas

soltas de 14,8x 21cm (A5).

5.1.3.2 A maioria das AIP são publicadas utilizando-se o tipo de encadernação de folhas

soltas, como é o caso da AIP-BRASIL, presas à pasta através de anéis metálicos, existentes na

lombada. O material ferroso de que são confeccionados os anéis produzirá leituras falsas na

bússola magnética, se a AIP for colocada nas proximidades desse instrumento. Nesse caso, a

AIP deve ostentar:

ADVERTÊNCIA

A capa contém material ferroso.

Não utilize nem guarde perto da bússola magnética.

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MCA 53-1/2008

44

5.1.3.3 Devem ser publicadas em dois idiomas: o do país e o inglês. O Brasil, edita duas

versões do AIP: uma em Português e outra em Inglês.

5.1.3.4 Nunca será demasiado insistir na necessidade de que se tenha especial cuidado na

reunião da informação para a AIP.

5.1.3.5 Antes de tudo, a informação terá de ser verificada de todas as maneiras possíveis,

para ser digna de confiabilidade. A AIP deve ser publicada da maneira mais simples, tanto

para limitar a quantidade de informação útil a ser disseminada para atingir sua finalidade,

como para que os usuários, ainda não familiarizados com a terminologia usada, compreendam

e interpretem a informação.

5.1.3.6 A informação aeronáutica contida na AIP é freqüentemente submetida a alterações e

modificações, ocasionadas pelo desenvolvimento constante da aviação. Em razão disso, a AIP

deve ser periodicamente emendada, a fim de que a informação esteja permanentemente

atualizada.

5.1.3.7 O ANEXO 15/OACI prescreve que a AIP seja emendada ou reproduzida com a

freqüência necessária para que se mantenha em dia. Entretanto, a publicação das emendas

depende, na maioria dos casos, do tempo que se dispõe para a redação, diagramação e impressão

das mesmas.

NOTA: O Doc. 8126 contém um modelo de AIP, para servir como exemplo a todos os AIS e

uniformizar a apresentação da informação. Então, a forma e disposição de uma AIP

deverão corresponder, na medida do possível, ao modelo.

5.1.3.8 A AIP deve conter separadores, que sirvam de guia para a localização da informação.

5.1.3.9 Dos vários métodos que devem ser observados para a apresentação da informação na

AIP, convém destacar:

a) sempre que possível, deve-se usar as abreviaturas da OACI, a fim de se

ganhar espaço e evitar traduções;

b) os formulários padronizados somente devem ser usados quando houver

suficiente informação que justifique o seu uso. Por exemplo, quando o

território abrangido pela AIP possui somente um centro meteorológico, seria

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MCA 53-1/2008

45

supérfluo registrar a informação em um formulário, pois bastaria dar uma

simples descrição textual do serviço prestado;

c) em uma relação de localidades, o nome da cidade, deve aparecer com todas

as letras maiúsculas, seguidas, quando se tratar de aeródromo ou de

instalação localizada em um aeródromo, de uma linha oblíqua e o nome do

aeródromo em letras maiúsculas de menor tamanho ou letras minúsculas.

Sempre que possível, a relação deve ser feita em ordem alfabética;

d) a ortografia dos nomes das localidades será a de uso oficial;

e) a indicação das coordenadas geográficas de uma localidade será apresentada:

- a latitude, em primeiro lugar, com dois dígitos para graus, minutos e

segundos;

- a longitude, em seguida, com três dígitos para grau e dois para minutos e

segundos; e

- os símbolos de grau, minuto e segundo são omitidos.

NOTA: Em algumas cartas e na descrição das Rotas ATS as coordenadas

geográficas são expressas em graus, minutos e centésimos de minutos.

Por exemplo: 0507.32S significa 5 graus, 7 minutos e 32 centésimos

de minuto Sul.

f) as horas de funcionamento das várias instalações e serviços deverão ser

expressas em UTC (Tempo Universal Coordenado) ou mediante uma das

abreviaturas:

- HJ - do nascer ao pôr-do-sol;

- HN - do pôr ao nascer-do-sol;

- HO - serviço disponível para atender às necessidades das operações;

- HS - serviço disponível durante as horas de vôo regulares;

- HX - horas de serviço indeterminadas; e

- H24 - serviço ininterrupto, dia e noite.

g) as unidades de medida escolhidas para serem utilizadas na AIP, como em

dimensões dos aeródromos, distâncias, elevações, altitudes, etc., deverão ser

sempre as mesmas e deverão ser aquelas escolhidas pelo país, de acordo com

o ANEXO 5 à Convenção.

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MCA 53-1/2008

46

5.1.4 ATUALIZAÇÃO

5.1.4.1 Um sistema freqüente de emendas à AIP reduziria, em muitas ocasiões, a

necessidade de se publicar NOTAM. Conseguindo-se que a informação chegue ao usuário

com suficiente rapidez, através da emenda à AIP, o NOTAM perde sua finalidade. É bom

lembrar que um NOTAM deve ser iniciado quando a notícia a ser divulgada não tenha

condições de chegar ao usuário com suficiente rapidez mediante emenda da AIP e, nesse caso,

o NOTAM complementa a AIP, por ser o meio mais rápido de se difundir a informação, na

ocasião em que se tenha de fazer advertência sobre qualquer alteração ou acontecimento com

urgência. Tal informação, transmitida por NOTAM, será confirmada por emenda ou revisão

de AIP, com um mínimo de demora.

5.1.4.2 Há alguns métodos estabelecidos que se deve ter em mente, para a preparação das

emendas à AIP:

a) assinalar para cada emenda um número de série consecutivo;

b) as emendas devem ser publicadas em folhas substituíveis, de modo a evitar-

se o custo adicional que envolve o fato de cada usuário fazer sua própria

emenda manuscrita, se levarmos em conta a multiplicação do número de

correções de usuários, considerando-se ainda, os erros a que estão sujeitos,

por isso, correções manuscritas devem ser reduzidas ao mínimo;

c) as alterações contidas na emenda devem ser destacadas de alguma forma, a

fim de chamar a atenção do leitor. Essa forma de destaque pode ser dada

através de uma linha vertical ou por uma seta horizontal (se a informação for

apenas em uma linha ou parte dela), traçada à margem da folha, na direção

em que o texto estiver alterado; e

d) cada emenda deverá incluir uma lista de verificação de páginas, contendo a

data de cada página solta. Nessa lista deve constar o número das páginas e as

respectivas datas.

5.1.4.3 É necessário adotar o Sistema Regulamentado AIRAC para difundir certos tipos de

informação aeronáutica. Uma emenda à AIP, também pode ser publicada de acordo com o

Sistema AIRAC. Nesse caso ela será identificada como uma AMDT AIRAC. Tais emendas

precisarão ser recebidas pelos usuários com pelo menos 28 dias de antecedência à data de

efetivação, que deve coincidir com uma data do calendário AIRAC.

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47

5.1.4.4 Se decidir em alguma ocasião utilizar esse método, a emenda deverá indicar

claramente que as páginas substitutivas estão sendo distribuídas antecipadamente e que

entrarão em vigor na data de efetivação.

5.1.5 DATAS DE PUBLICAÇÃO

5.1.5.1 Em toda edição de emendas às publicações de informações aeronáuticas são

divulgadas, através de AIC, as modificações significativas ocorridas para aquela edição.

5.1.5.2 Até o fim do mês de outubro de cada ano, serão divulgados os Calendários de

Emendas aos Manuais, Suplementos AIP e Publicações Convencionais e Não convencionais.

(NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

5.1.6 NOTIFICAÇÃO DE DIFERENÇAS

5.1.6.1 O ANEXO 15/OACI especifica que todo país contratante registre na sua AIP

quaisquer diferenças importantes entre seus regulamentos e métodos nacionais e as normas e

os métodos recomendados pela OACI. Isso tem por objetivo garantir que as AIP forneçam

informação atualizada sobre o grau de execução das normas, recomendações e procedimentos

da OACI, especialmente os que se referem às operações das aeronaves.

5.1.6.2 O objetivo da notificação de diferenças é promover a segurança e eficiência da

navegação aérea, certificando-se de que os governos e demais órgãos, incluindo os

exploradores de aeronaves interessados na aviação civil internacional, conheçam

perfeitamente as partes dos regulamentos e métodos nacionais que diferem dos prescritos

pelos ANEXOS, pelos Procedimentos para os Serviços de Navegação Aérea (PANS) e pelos

Procedimentos Regionais Suplementares (SUPPS) da OACI.

5.1.6.3 A notificação de diferenças se limitará aos casos em que os regulamentos e os

métodos nacionais de um país sejam diferentes das normas e métodos recomendados e dos

Procedimentos da OACI.

5.1.6.4 A lista de diferença deve ser apresentada na Parte GEN da AIP de uma forma que

permita um usuário diferenciar prontamente entre as exigências do Estado e as providências

relacionadas a ICAO.

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48

5.1.6.5 Quando os regulamentos ou métodos nacionais forem essencialmente semelhantes

aos da OACI, ainda que não sejam os mesmos, não será necessário notificar a diferença.

Constam a seguir dois exemplos de Diferenças:

1) ALEMANHA - ANEXO 2 Apêndice 4: Classe G – Vôo IFR não é permitido; e

2) CHINA (HONG KONG SAR) - ANEXO 2 Apêndice 4: Espaços aéreos

classe F e classe G requer comunicação.

5.1.6.6 As diferenças serão publicadas na parte GEN 1-7.

5.2 SUPLEMENTOS AIP

5.2.1 FINALIDADE

Divulgar modificação que seja:

a) temporária de duração igual ou superior a três meses; e

b) temporária de duração inferior a três meses que implique em textos longos

ou que contenha gráficos; (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de

outubro de 2009.

5.2.2 APRESENTAÇÃO

5.2.2.1 Serão divulgados em duas séries:

a) série “A” - Contém informações selecionadas sobre todos aeroportos,

instalações, serviços e procedimentos disponíveis para uso da aviação civil

internacional; e (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de

2009.

b) série “N” - Contém informações de interesse para as operações domésticas,

aos quais se dá unicamente divulgação nacional.

5.2.2.2 Os de série “A” serão redigidos no idioma inglês e os de série “N” serão redigidos

em português.

5.2.2.3 As páginas dos Suplementos ficarão inseridas na AIP enquanto permanecerem em vigor

todo o seu conteúdo ou parte dele. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de

2009.

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49

5.2.3 REGRAS PARA CONFECÇÃO

5.2.3.1 Cada Suplemento AIP deverá ter, além do texto, o número de série facilmente

identificável, o nome da localidade em linguagem clara e, sempre que possível, um título curto

para facilitar uma referência posterior. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro

de 2009.

5.2.3.2 Sua numeração será crescente e independente dentro de cada série (N e A), sendo

iniciada em cada ano civil.

5.2.3.3 Cada página do Suplemento AIP deve indicar a data de publicação. No caso do

Suplemento AIP AIRAC, serão indicadas, em cada página, as datas de publicação e de

entrada em vigor. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

5.2.3.4 O Suplemento AIP que publicar uma informação já divulgada através de NOTAM

deverá conter uma referência ao número desse último. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP,

de 21 de outubro de 2009.

5.2.3.5 Quando um Suplemento AIP for publicado em substituição a um NOTAM, o número

de série deste deverá ser incluído como referência. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de

21 de outubro de 2009.

5.2.3.6 Quando um Suplemento AIP contiver uma informação que modifique o texto de uma

Publicação de Informação Aeronáutica, deve-se incluir uma referência a respeito da página da

publicação modificada.

5.2.3.7 Os Suplementos AIP são ordenados segundo o assunto da informação, da seguinte

forma: GEN, ENR e AD.

5.2.4 ATUALIZAÇÃO

Será publicada, mensalmente, uma lista de verificação de Suplementos AIP

válidos, divulgada no check list dos NOTAM Z e nas séries internacionais. (NR) - Portaria

DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

.

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50

5.2.5 DATAS DE PUBLICAÇÃO

5.2.5.1 No final de cada ano será editado o Calendário de Publicação de Suplemento AIP,

através de uma AIC, indicando as datas limites de recepção da informação no ICA, as de

publicação e as de entrada em vigor dos Suplementos AIP do ano seguinte.

5.2.5.2 As datas de publicação correspondem às datas previstas para o recebimento pelos

usuários e, também, como data de entrada em vigor das informações, quando essas não

vierem claramente especificadas.

5.2.5.3 O usuário deverá receber a informação pelo menos 7 (sete) dias antes da entrada em

vigor. Esse tempo é elevado para pelo menos 28 (vinte e oito) dias para informações

distribuídas de acordo com o Sistema AIRAC. A distribuição deverá ocorrer pelo meio mais

rápido de que se dispõe. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

5.2.6 UTILIZAÇÃO NA SALA AIS

5.2.6.1 Os Suplementos AIP serão utilizados na atualização das publicações aeronáuticas

(AIP, AIP-MAP e ROTAER) e somente serão expostos se o seu conteúdo for necessário para

esclarecer ou complementar o texto de algum NOTAM.

5.2.6.2 Cada Sala AIS deverá receber duas cópias, pelo menos, de Suplemento AIP nacional.

Eles serão destinados à pasta:

a) da própria AIP, arquivados em ordem crescente; e/ou

b) ao fichário complementar, de onde deverão ser destacados ou recortados os

textos para atualização das publicações e cartas ou para complementar a

exposição dos NOTAM.

5.2.6.3 Os Suplementos AIP faltantes, nacionais e estrangeiros, devem ser imediatamente

solicitados ao órgão (setor) designado pelo DECEA a prestar esse serviço, através de

mensagem escrita.

5.3 NOTAM - (AVISOS AOS AERONAVEGANTES)

5.3.1 FINALIDADE

Os NOTAM têm por finalidade advertir sobre qualquer modificação ou evento

e, por ser o meio mais rápido para divulgar a informação, complementam a AIP.

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51

5.3.2 APRESENTAÇÃO

5.3.2.1 Se iniciará um NOTAM e se expedirá imediatamente, quando a informação que se

tenha que distribuir seja de caráter temporário e de curta duração ou quando se modificar com

pouco tempo de previsão modificações permanentes, ou temporárias de grande duração, que

sejam de importância para as operações, salvo quando o texto seja extenso ou contenha

gráficos.

5.3.2.2 As instruções necessárias para estabelecer os procedimentos para os Serviços de

NOTAM estão definidas na ICA 53-1 (NOTAM), que contém, ainda, informações relativas:

a) à expedição;

b) à divulgação da informação;

c) às regras gerais;

d) à classificação;

e) ao processamento;

f) aos formulários; e

g) aos modelos.

5.3.3 PRENOTAM

5.3.3.1 É uma mensagem contendo notícias de interesse da navegação aérea, originada em

um órgão do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) e dirigida a um

Centro Expedidor de NOTAM, Geral ou Regional.

5.3.3.2 As instruções que disciplinam os procedimentos para confecção de PRENOTAM

estão definidas na ICA 53-4 (PRENOTAM), que contém, ainda, informações relativas:

a) a prazo para divulgação;

b) às formas de expedição;

c) à origem;

d) ao encaminhamento;

e) às atribuições;

f) às competências para solicitações de expedição;

g) ao fluxograma da informação; e

h) aos formulários.

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52

5.4 CIRCULARES DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIC)

5.4.1 FINALIDADE

Divulgar informações de natureza explicativa, de assessoramento e até mesmo

administrativa ou técnica.

5.4.2 APRESENTAÇÃO

5.4.2.1 As AIC também poderão ser divulgadas em série. No Brasil são divulgadas duas

séries de AIC:

a) N - de distribuição nacional; e

b) A - de distribuição internacional.

5.4.2.2 Às vezes, é necessário divulgar algumas informações aeronáuticas que não

satisfazem aos requisitos para publicação em AIP ou em NOTAM, mas que são muito

importantes para os aeronavegantes.

5.4.3 REGRAS PARA CONFECÇÃO

5.4.3.1 As AIC são numeradas consecutivamente, como no caso dos NOTAM, com base no

ano civil. Como esse tipo de informação tem geralmente caráter permanente, as circulares se

mantêm vigentes, em alguns casos, por vários anos, sem qualquer inconveniente. No entanto,

recomenda-se que elas sejam revisadas e republicadas anualmente.

5.4.4 ATUALIZAÇÃO

5.4.4.1 Na forma de AIC, deve ser publicada pelo menos, uma vez por ano, uma lista de

verificação de AIC em vigor. Devem ser enviadas a todos os possuidores de AIP.

5.4.5 TIPOS DE INFORMAÇÃO

Lista detalhada de alguns tipos de informação apropriada para ser publicada em

uma circular de informação aeronáutica:

a) previsão de alterações importantes nos procedimentos, serviços e instalações

destinados à navegação aérea (por exemplo: uma nova disposição dos setores

de controle, um plano de implantação de uma rede de radar, etc.);

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53

b) previsão relativa à implantação de novos sistemas de navegação (por

exemplo: VOR, DME, etc.);

c) informação importante, obtida através da investigação de acidentes ou

incidentes aeronáuticos, que tenha relação com a segurança de vôo;

d) informação sobre regulamentos relativos à proteção da aviação civil

internacional contra atos de interferência ilícita;

e) conselhos médicos de interesse especial para os pilotos;

f) orientação aos pilotos com a finalidade de evitar perigos materiais;

g) efeitos de certos fenômenos meteorológicos sobre as operações das aeronaves;

h) informação sobre novos perigos que afetam as técnicas de manejo das aeronaves;

i) regulamentos relacionados com o transporte aéreo de artigos sobre os quais

pesa alguma restrição;

j) referência aos requisitos impostos pela legislação nacional e a publicação de

modificações dos mesmos;

k) disposições para a expedição de licenças aos membros da tripulação;

l) formação profissional do pessoal aeronáutico;

m)aplicação de requisitos relativos à legislação nacional ou à isenção dos

mesmos;

n) assessoramento com respeito ao uso e manutenção de determinados tipos

específicos de equipamento;

o) disponibilidade atual ou previsão de edição de cartas aeronáuticas novas ou

revisadas;

p) transporte de equipamento de rádio;

q) informação relativa à redução de ruído;

r) instruções de aeronavegabilidade;

s) modificações nas séries de NOTAM ou de sua divulgação, novas edições de

AIP ou modificações importantes no seu conteúdo e formato; e

t) outra informação de natureza similar.

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54

5.4.6 UTILIZAÇÃO NA SALA AIS

5.4.6.1 A Sala AIS manterá as AIC devidamente catalogadas e expostas em pastas,

preferencialmente uma para cada país.

5.4.6.2 As AIC faltantes, nacionais e estrangeiras, devem ser imediatamente solicitadas ao

órgão (setor) designado pelo DECEA a prestar esse serviço, através de mensagem escrita.

5.5 BOLETIM DE INFORMAÇÃO PRÉVIA AO VÔO (PIB)

5.5.1 FACILIDADES DA AUTO-INFORMAÇÃO

5.5.1.1 O objetivo da Sala AIS de Aeródromo consiste em por à disposição dos interessados

a informação aeronáutica necessária para o vôo. Freqüentemente o piloto não tem tempo

suficiente para dirigir-se a uma Sala AIS e, conseqüentemente, torna-se importante que essa

informação seja apresentada de forma que se possa obtê-la por si mesmo. Assim, o piloto

economiza tempo na obtenção da informação necessária. Para se proporcionar esse serviço é

preciso levar em consideração os principais aspectos:

a) a parte física da Sala AIS;

b) o formato dos PIB;

c) a apresentação adequada de avisos para a navegação em uma parede; e

d) fácil acesso à informação básica.

5.5.1.2 Além desse serviço de auto-informação, também, se deve ter pessoal qualificado

para eventual consulta verbal, durante o tempo em que o aeródromo estiver em operação.

5.5.2 DETALHAMENTO DA INFORMAÇÃO

Os documentos de informação aeronáutica de que devem dispor as Salas AIS

de Aeródromos a fim de planejamento prévio do vôo devem ser estabelecidos tomando-se por

base a zona servida da respectiva Sala AIS, corresponde a:

a) elementos que compõem a Documentação Integrada de Informação

Aeronáutica (IAIP); e

b) mapas e cartas pertinentes.

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55

5.5.2.1 Disposição da Informação

É importante que o pessoal da Sala AIS mantenha o material informativo numa

disposição lógica para efeito de:

a) preparação de planos operacionais de vôo por parte do pessoal

aeronavegante, antes do inicio do vôo; e

b) prestação do serviço de informação durante o vôo (pelo órgão de tráfego

aéreo que tenha jurisdição sobre a área sobrevoada pela aeronave),

considerando que qualquer mudança na informação que implique alteração

do plano de vôo ou possa influir na segurança da aeronave, deve ser

comunicada ao piloto o mais rápido possível.

5.5.2.2 A seguinte lista, mais detalhada, tem como objetivo servir de orientação com relação

aos tipos de dados que devem ser dispostos em função de cada zona servida:

a) rotas aéreas;

b) regulamentos de entrada e tráfego de aeronaves civis em vôos internacionais;

c) aeródromos disponíveis para a aviação internacional;

d) auxílios-rádio para a navegação e instalações de comunicações do serviço

móvel;

e) instalações e serviços meteorológicos;

f) espaço aéreo controlado e restrito;

g) regulamentos do ar e procedimentos para os serviços de tráfego aéreo;

h) perigos para a navegação aérea;

i) instalações e serviços de busca e salvamento;

j) informações relativas à sobrevivência;

k) mapas e cartas adequadas;

l) lista de recapitulação de NOTAM vigentes e outros tipos de informações de

caráter imediato que não constem dos NOTAM, sobre as condições do

aeródromo, inclusive o estado de utilização e funcionamento dos auxílios

visuais e da área de manobras, por exemplo:

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- trabalhos de construção ou manutenção na área de manobras ou em suas

imediações;

- aeronaves estacionadas ou outros objetos nas pistas de táxi ou junto delas;

- existência de outros perigos temporários dentro da área de movimento;

- avarias ou funcionamento irregular de parte ou todo o sistema de

iluminação do aeródromo, sendo luzes de aproximação, de cabeceira, de

pista, de pista de táxi, de obstáculos e de área de manobras, tem como da

fonte de energia do aeródromo; e

- avarias ou funcionamento irregular e modificações da situação de

funcionamento do ILS, SRE, PAR, DME, SSR, VOR, NDB, canais de

observação do RVR e da fonte secundária de energia; e

m) em geral, os regulamentos nacionais e os dados sobre instalações e serviços

de cada país deverão estar disponíveis.

5.5.2.3 O AIS deve tomar as medidas necessárias para obter a informação adequada,

preferivelmente por meio das autoridades aeronáuticas do Estado respectivo. Se isso não for

possível, pode-se tentar obtê-la por intermédio das empresas de transporte aéreo comercial,

das organizações que sirvam a essas ou dos serviços militares.

NOTA: Deve-se oferecer a lista de recapitulação dos NOTAM em forma de PIB em

linguagem clara, de preferência por escrito, ou em forma impressa e acompanhada

de gráfico se necessário.

5.5.2.4 Os NOTAM deverão ser classificados e arquivados sistematicamente, empregando-

se um método que esteja de acordo com o selecionado para a publicação do PIB.

5.5.2.5 Devem ser selecionados os textos da OACI como textos de referência que atendam

às necessidades locais.

5.5.2.6 Devem manter-se, para fins de referência, as cartas selecionadas abaixo, a fim de

atender aos requisitos locais:

a) carta aeronáutica mundial OACI 1:1.000.000 ou cartas aeronáuticas com

escala semelhante, para as áreas que não se dispõe de cartas da OACI;

b) série de cartas disponíveis em escala maior que 1:1.000.000, por exemplo

1:500.000 e escala 1:250.000;

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57

c) cartas de planejamento com escala pequena, preferivelmente que cubram

toda a zona servida em uma ou duas folhas;

d) cartas de aproximação e de aeródromo, de todos os aeródromos que

normalmente se utilizam para vôos internacionais; e

e) cartas de navegação em rota.

NOTA: As cartas mencionadas em d) e e) estão citadas nas Publicações de Informações

Aeronáuticas.

5.5.3 INSTRUÇÃO VERBAL

A instrução verbal deverá ajustar-se às necessidades dos pilotos segundo o grau

de familiaridade que tenham com a rota. O Especialista AIS encarregado desta instrução

poderá utilizar uma lista de verificação para assegurar-se de que a informação será tão

completa quanto necessária; a integridade da informação não deve depender apenas da

memória do operador. Os elementos que devem ser incluídos na dita lista de verificação

variarão em função das circunstâncias locais. O operador pode criar uma lista de assuntos nos

quais pode basear uma instrução verbal.

5.5.4 BOLETINS AUTOMATIZADOS

5.5.4.1 Características

5.5.4.1.1 Para o fornecimento dos boletins de informação prévia ao vôo será utilizado o

sistema automatizado (SISNOTAM).

5.5.4.1.2 O sistema automatizado é capaz de proporcionar um serviço mais flexível de

boletins de informação prévia ao vôo, utilizando os campos que compõem a linha de

qualificadores dos NOTAM. Além disso, proporciona, com um mínimo de intervenções

manuais, de forma a eliminar a duplicação de tarefas. Por isso, é necessário buscar um grau de

familiarização compatível com o volume de informação que vai ser processada. Em

conseqüência o sistema:

a) é simples, flexível e eficiente quanto ao armazenamento e recuperação da

informação; e

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58

b) fornece métodos que permitam selecionar a informação, atendendo às

necessidades dos usuários.

5.5.4.1.3 O sistema é capaz de proporcionar aos usuários finais (pilotos, empresas aéreas e

órgãos ATS, etc.) PIB estruturados para atender as suas necessidades específicas.

5.5.4.1.4 Os boletins deverão ser padronizados e conter somente as informações

operacionalmente importantes, excluindo aquelas que já estão publicadas na AIP.

5.5.4.1.5 Não pode ser esquecido que o uso dos qualificadores do NOTAM, linha iniciada

pelo símbolo Q), permite uma gama variada de combinações, a fim de atender às necessidades

específicas de um determinado tipo de operações ou de um usuário específico (ICA 53-1).

Isso é especialmente válido para os boletins por rota e por área.

5.5.4.1.6 Os NOTAM constituem a principal parte da informação a influir no conteúdo dos

boletins e que os dados podem ser estruturados para satisfazer às necessidades específicas,

baseando-se em determinadas características dos usuários.

5.5.4.2 Classes

Em função das necessidades dos usuários, os PIB deverão ser oferecidos sob a

forma de Boletins por rotas, Boletins por localidades (aeródromo), Boletins por área (FIR),

Notificação imediata e automática de assuntos importantes para as operações ou Boletins

administrativos.

5.5.4.2.1 Boletim por Rota

5.5.4.2.1.1 Esse é o tipo de boletim mais eficiente, pois ele permite uma seleção adequada

das informações necessárias a um vôo, incluindo os aeródromos de partida, de destino e de

alternativa, além de incluir dados sobre a rota a ser voada, ordenados de acordo com a

seqüência do vôo.

5.5.4.2.1.2 Esse boletim pode ser obtido através de sistemas que utilizam o sistema de

referência geográfica ou sistemas mais simples, que utilizam a estrutura das Rotas ATS

estabelecidas como forma de selecionar a informação.

5.5.4.2.1.3 Nesse tipo de boletim o usuário recebe informações completas (AGA, COM,

RAC e ADVERTÊNCIAS) sobre os aeródromos de partida, destino e alternativas e

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59

informações selecionadas (COM, RAC e ADVERTÊNCIAS) que possam ter influência

durante o vôo em rota e, esse, também, poderá permitir a seleção especifica de uma rota entre

as diversas possíveis ou estabelecidas entre um aeródromo e outro.

5.5.4.2.2 Boletim por Localidades

5.5.4.2.2.1 Esse tipo de boletim é de grande utilidade para a aviação geral, que geralmente

realiza vôos de média e curta distancias, fora de rota ATS e sob condições VFR.

5.5.4.2.2.2 Nos boletins desse tipo podem ser solicitadas informações sobre os aeródromos

de partida, destino e alternativas. Se necessário, podem ser incluídos os aeródromos ao longo

da rota, até atingir o limite do numero de localidades que podem ser solicitadas em um único

boletim.

5.5.4.2.3 Boletins por Área

5.5.4.2.3.1 Sob esse título genérico podem ser solicitados boletins enfocando aspectos

específicos, tais como informações:

a) de todas as localidades de um país;

b) de todas as localidades de uma FIR;

c) operacionais significativas;

d) que requeiram notificação imediata;

e) somente para a fase em rota (IFR, VFR, etc.); e

f) usando outras combinações quaisquer.

5.5.4.2.3.2 Embora apresente todas essas opções, esse tipo de boletim, muitas vezes poderá

perder a sua eficiência operacional como instrumento para a informação prévia ao vôo.

5.5.4.2.4 Notificação de Assuntos Importantes para as Operações.

5.5.4.2.4.1 Esse tipo de boletim inclui apenas os NOTAM cujo propósito, na linha de

qualificadores esteja preenchido por “N” (ICA 53-1).

5.5.4.2.4.2 Normalmente, são úteis para exploradores e órgãos ATS interessados em assuntos

de importância urgente para as operações aéreas.

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60

5.5.4.2.5 Boletins Administrativos

Esses boletins podem ter conteúdo bastante variado, pois se prestam mais a

atender as necessidades da administração: São exemplos desses boletins:

a) listas de verificação de NOTAM;

b) resumos de NOTAM por FIR ou país;

c) resumo dos NOTAM expedidos dentro de um determinado período; e

d) resumos de NOTAM por assunto (AGA, COM, RAC, etc.).

5.5.5 ATUALIZAÇÃO DOS BOLETINS

5.5.5.1 As atualizações dos boletins podem ser solicitadas como um complemento ao

boletim anteriormente expedido ou mediante a solicitação de um novo boletim. Essa segunda

forma é mais usual, uma vez que um sistema automatizado apresenta uma grande

possibilidade de especificações que, bem utilizadas, poderão tornar os boletins muito mais

funcionais.

5.5.5.2 As Salas AIS devem providenciar uma atualização contínua e oportuna da base de

dados do sistema e a supervisão da validade e qualidade da informação aeronáutica

armazenada.

5.5.6 FORMATO DOS BOLETINS

5.5.6.1 Os dados contidos nos boletins devem ter as seguintes características:

a) texto dos NOTAM utilizando linguagem clara padronizada abreviada preconizada

pelo Doc. 8400 (Abreviaturas e códigos da OACI - PANS-ABC); e

b) número do NOTAM à margem direita do texto.

5.5.6.2 É usual que, para cada localidade, as informações sejam indicadas na seguinte

ordem: AGA; COM; RAC; e ADVERTÊNCIAS.

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61

6 MODELO OPERACIONAL

Esse capítulo tem por finalidade estabelecer orientações para a confecção de

um Modelo Operacional com objetivo de padronizar e auxiliar os operadores AIS na instrução

e na execução de procedimentos detalhados da rotina das atividades AIS (Anexo H).

6.1 CONSIDERAÇÕES

6.1.1 Os tópicos citados no modelo operacional complementam as publicações de uso

obrigatório pelo Especialista AIS.

6.1.2 É importante saber que o modelo operacional é uma publicação de caráter explicativo

e um guia de procedimentos básicos para o cotidiano de uma Sala AIS. Vale ressaltar que

cada Sala AIS terá seus procedimentos específicos.

6.2 ELABORAÇÃO

6.2.1 O Modelo Operacional deverá nortear a aplicação dos procedimentos do serviço de

informações aeronáuticas em uma localidade específica, a fim de definir as ações a serem

adotadas para a adequação da capacidade de prestação das atividades AIS.

6.2.2 O Modelo Operacional deverá especificar as ações regulares do serviço de

informações aeronáuticas, sobretudo os procedimentos a serem cumpridos nas situações

previsíveis e naquelas vinculadas à degradação dos recursos operacionais e técnicos, visando

promover a manutenção da eficiência e da segurança dos serviços de informações

aeronáuticas.

6.2.3 Os trabalhos para a elaboração e atualização do Modelo Operacional devem ser

realizados levando-se em conta a participação dos chefes de órgãos, supervisores e operadores

AIS com experiência operacional no órgão em questão.

6.2.4 O Chefe do órgão AIS deve orientar e coordenar a elaboração e atualização do Modelo

Operacional do Órgão AIS de competência e providenciar o encaminhamento de um exemplar

do mesmo ao Comandante/Chefe do CINDACTA/SRPV.

6.2.5 O documento conterá a assinatura do Chefe do órgão e a aprovação do

Comandante/Chefe do CINDACTA/SRPV da sua área de jurisdição.

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62

7 DOCUMENTAÇÃO RELACIONADA AO AIS

Nesse capítulo, estão descritas, de forma sucinta, as informações mínimas

necessárias sobre as principais publicações editadas tanto pela OACI quanto pelo DECEA

relacionadas ao AIS. Como as regras, regulamentos e procedimentos nacionais, bem como as

características das instalações e serviços, baseiam-se nos textos normativos e de orientação da

OACI, é conveniente ter conhecimento de alguns documentos dessa Organização, para fins de

referência, tanto no órgão central quanto nos órgãos regionais, locais e técnicos.

7.1 DA OACI

7.1.1 ANEXOS

7.1.1.1 ANEXO 1 - “Licença de Pessoal”

Estabelece:

a) as regras gerais para a concessão de licenças ou certificados de habilitação e

saúde para os aeronautas e pessoal de terra;

b) requerimentos para proficiência nas línguas utilizadas nas comunicações

radiotelefônicas;

c) grau de proficiência das línguas da OACI;

d) especificações médicas para licenças;

e) programa de treinamento organizacional; e

f) os dados pessoais e de qualificação que as licenças ou certificados de

habilitação deverão indicar.

7.1.1.2 ANEXO 2 - “Regras do Ar”

Estabelece:

a) aplicabilidade das regras gerais de vôo;

b) as regras de vôo visual e por instrumentos;

c) os sinais de perigo, urgência e segurança; sinais visuais para outros fins,

inclusive os utilizados para o controle de tráfego aéreo;

d) os tipos de luzes das aeronaves; e

e) as tabelas de níveis de cruzeiro.

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63

7.1.1.3 ANEXO 3 - “Serviço de Meteorologia para a Navegação Aérea Internacional”

Estabelece:

a) os sistemas de previsão de área mundial e os escritórios de meteorologia;

b) as previsões meteorológicas;

c) as informações de SIGMET e AIRMET, avisos de aeródromos e de correntes

de vento;

d) as informações climatológicas de aeronáutica;

e) os serviços para os operadores e os membros da tripulação de vôo; e

f) os limites e visibilidade da pista na conversão da leitura dos instrumentos.

7.1.1.4 ANEXO 4 - “Cartas Aeronáuticas”

Estabelece:

a) as cartas, os tipos de projeção e de impressão, inclusive cores, a localização

do nome e do número das cartas e das anotações marginais;

b) os símbolos utilizados nas cartas;

c) a demonstração de carta eletrônica de aeronáutica;

d) a utilização das cartas segundo, as suas escalas e as informações que devem

conter; e

e) os requisitos para a qualidade dos dados aeronáuticos.

7.1.1.5 ANEXO 5 - “Unidades de Medidas usadas nas Operações Aéreas e Terrestres”

Estabelece:

a) as unidades de medidas a serem empregadas nas operações aeroterrestres;

b) orientação e utilização do Sistema Internacional;

c) as unidades de medidas que podem ser utilizadas como alternativa; e

d) todos os números na forma de data e tempo.

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7.1.1.6 ANEXO 6 - “Operação de Aeronaves”

Refere-se:

a) a definições, aplicação e generalidades;

b) a operação de vôo, facilidades, supervisão operacional, preparação e

procedimentos de vôo, deveres do piloto comandante e do oficial de

operação de vôo;

c) a limitações operacionais do desempenho das aeronaves;

d) a documentação de vôo, os equipamentos e os instrumentos das aeronaves;

e) a equipamento rádio das aeronaves;

f) a manutenção das aeronaves;

g) a tripulação de vôo das aeronaves;

h) aos manuais, livros e registros;

i) aos registros de emergências e equipamentos de sobrevivência existente à

bordo;

j) ao desempenho das aeronaves;

k) a limitações do período de exercício ininterrupto dos deveres em vôo e do

tempo de vôo;

a) os procedimentos de segurança;

l) as luzes exibidas pela aeronave; e

m) a limitações da utilização da performance do avião.

7.1.1.7 ANEXO 7 - “Marcas de Nacionalidade e de Matrícula das Aeronaves”

Refere-se:

a) ao emprego das marcas de nacionalidade e de registro;

b) à localização das marcas de nacionalidades e de registro;

c) às dimensões das marcas de nacionalidades e de registro;

d) ao registro aeronáutico;

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65

e) as placas de identificação;

f) ao certificado de registro; e

g) à classificação das aeronaves.

7.1.1.8 ANEXO 8 - “Aeronavegabilidade”

Refere-se:

a) ao certificado de aeronavegabilidade;

b) às características das aeronaves; e

c) à tolerância e aplicação das normas contidas no ANEXO/OACI quanto a

performance e a utilização de aeronaves.

7.1.1.9 ANEXO 9 - “Facilitação”

Refere-se:

a) à entrada e saída de aeronaves, de pessoas e de cargas e outras mercadorias;

b) ao tráfego em trânsito;

c) aos aeroportos internacionais e zonas francas;

d) ao pouso em aeródromos não aduaneiros;

e) à quarentena; e

f) aos modelos de: declaração geral, manifesto de passageiros e cargas e

certificado de membro da tripulação.

7.1.1.10 ANEXO 10 - “Telecomunicações Aeronáuticas”

Refere-se:

a) às especificações para os equipamentos ILS, GCA, PAR, VOR, NDB, DME

e outros;

b) à utilização das radiofreqüência;

c) a procedimentos gerais de telecomunicações;

d) às especificações técnicas detalhadas para o sistema de satélite para a

navegação global (GNSS);

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66

e) à orientação a respeito da eficiência e disponibilidade do material para os

auxílios a navegação e o das radiocomunicações;

f) ao sistema de comunicações de dados digitais; e

g) ao serviço fixo e móvel aeronáutico.

7.1.1.11 ANEXO 11 - “Serviços de Tráfego Aéreo”

Refere-se:

a) aos objetivos dos Serviços de Tráfego Aéreo;

b) à divisão dos Serviços de Tráfego Aéreo;

c) à determinação dos Serviços de Tráfego Aéreo;

d) ao estabelecimento dos órgãos responsáveis pelo ATS;

e) às especificações para as FIR;

f) aos Serviços de Controle de Tráfego Aéreo;

g) ao Serviço de Informação de Vôo;

h) ao Serviço de Alerta;

i) às necessidades dos Serviços de Tráfego Aéreo quanto a comunicações e a

meteorologia; e

j) as informações de tráfego radiotransmitida pelas aeronaves (TIBA) e

procedimentos operacionais.

7.1.1.12 ANEXO 12 - “Busca e Salvamento”

Refere-se:

a) à organização dos Órgãos de Busca e Salvamento;

b) aos procedimentos preparatórios dos Centros de Coordenação de Busca e Salvamento e das unidades aéreas de Busca e Salvamento;

c) aos procedimentos de operação; e

d) aos sinais de Busca e Salvamento.

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67

7.1.1.13 ANEXO 13 - “Investigação de Acidentes e Incidentes da Aviação”

Refere-se:

a) à proteção dos destroços, guarda e remoção da aeronave acidentada;

b) à notificação de acidentes;

c) ao inquérito - procedimentos; e

d) à divulgação dos inquéritos.

7.1.1.14 ANEXO 14 - “Aeródromos”

Refere-se:

a) às características físicas dos aeródromos;

b) às luzes aeronáuticas;

c) à remoção e balizamento de obstáculos;

d) aos auxílios visuais terrestres;

e) aos indicadores de vento e de pouso;

f) aos dispositivos de sinalização;

g) à iluminação de emergência;

h) aos auxílios visuais para localização de aeródromos;

i) aos sistemas de balizamento diurno e luminoso;

j) aos equipamentos de aeródromos; e

k) aos heliportos.

7.1.1.15 ANEXO 15 - “Serviços de Informação Aeronáutica”

Refere-se:

a) ao funcionamento de um Serviço de Informações Aeronáuticas; e

b) ao que um Estado deve fazer no sentido de que satisfaça as necessidades de

informações para o aeronavegante planejar o seu vôo e realizá-lo de modo

seguro, rápido, econômico e eficiente.

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68

7.1.1.15.1 Como o objetivo dos Padrões e das Práticas Recomendadas, é fornecer a

uniformidade dos métodos de compilação e divulgação da informação aeronáutica, no

interesse da segurança, regularidade e eficácia da navegação aérea, requer-se que todos os

Estados contratantes proporcionem, individualmente ou coletivamente, um serviço de

informação aeronáutica que seja responsável pela compilação, pesquisa, preparação de

informação aeronáutica relativa a seus territórios.

7.1.1.15.2 Requer-se ainda que os Estados tomem as medidas necessárias para que a

informação que proporcionem sobre seus territórios seja adequada, exata e oportuna.

7.1.1.15.3 Os Padrões e as Práticas Recomendadas para os Serviços de Informação

Aeronáutica, foram adotados pela primeira vez pelo Conselho, em 15 de Maio de 1953, de

conformidade com as disposições do Artigo 37 do Convênio sobre Aviação Civil

Internacional (Chicago, 1944) e se designou como ANEXO 15 ao Convênio.

7.1.1.15.4 É composto da seguinte Estrutura:

a) Capítulo – (Introdução; Definições; Generalidades; AIP; NOTAM; AIRAC;

AIC; Informação anterior e posterior ao vôo; Requisitos de

Telecomunicações; Dados eletrônicos de obstáculos e de superfície

terrestre); e

b) Apêndice – (conteúdo da AIP; formato de SNOWTAM e ASHTAM;

informações que devem ser divulgadas por NOTAM AIRAC; sistema de

Distribuição pré-determinada pelos NOTAM; e modelo de NOTAM).

7.1.1.16 ANEXO 16 - “Proteção Ambiental”

Refere-se:

a) Volume I – Ruído de aeronaves; e

b) Volume II – Emissões de motores de aeronaves.

7.1.1.17 ANEXO 17 - “Segurança”

Refere-se:

a) aos princípios gerais;

b) a organização;

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69

c) as medidas preventivas de segurança; e

d) ao gerenciamento da responsabilidade para os atos de interferência ilícita.

7.1.1.18 ANEXO 18 - “Transporte sem Riscos de Cargas Perigosas por Via Aérea”

Estabelece:

a) a classificação das mercadorias consideradas perigosas para o transporte

aéreo;

b) os materiais permitidos e materiais proibidos;

c) as embalagens e rótulos;

d) a responsabilidade;

e) as informações relativas às mercadorias;

f) a comunicação de acidentes ou incidentes com mercadorias; e

g) as provisões de segurança para as mercadorias perigosas.

7.1.2 MANUAIS

7.1.2.1 Doc. 8126 – “Manual para os Serviços de Informação Aeronáutica”

Com o objetivo de explicar as funções básicas de um AIS e descrever um tipo

de organização modelo que poderia ser adotado por um Estado para o AIS, a OACI preparou

o Manual 8126-AN/872. Sua finalidade principal consiste em:

a) ajudar os Estados contratantes a aplicar as normas e os métodos

recomendados contidos no ANEXO 15/OACI;

b) ajudar os Estados na instrução de seu pessoal AIS; e

c) melhorar a organização e o funcionamento de um AIS.

7.1.2.1.1 É composto da seguinte Estrutura:

a) Capítulo (Introdução; Provisão de dados novos; Organização de um serviço de

informação aeronáutica (AIS); Pacote de informação aeronáutica integrada;

Publicação de Informação Aeronáutica (AIP); NOTAM; Circular de

Informação Aeronáutica; Informação Anterior e Posterior ao vôo;

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70

Organização de um sistema automatizado dos serviços de informação

aeronáutica; Preparação das cópias dos originais, reprodução e distribuição); e

b) Apêndice (Modelo de AIP em notas explicativas; NOTAM, SNOWTAM e

ASHTAM; Critérios de seleção de NOTAM; Orientação no uso do Serviço

Fixo Aeronáutico (AFS); Uso da automação na compilação, processamento e

distribuição de NOTAM; Procedimentos comuns de consulta para o auto-

atendimento do usuário; Consulta comum de mensagens para a interrogação

de outras bases de dados AIS).

7.1.2.2 Doc. 8697 – “Manual de Cartas Aeronáuticas”

O propósito geral desse Manual é apresentar textos de orientação detalhados

sobre todos os aspectos da cartografia aeronáutica que possam ajudar os Estados a por em

prática as normas e recomendações do ANEXO 4/OACI e, em conseqüência, dar o máximo

de eficácia e economia às cartas aeronáuticas requeridas em todos os segmentos da

comunidade de aviação na forma e variedade em que melhor cumpram seus fins.

7.1.3 PROCEDIMENTOS PARA OS SERVIÇOS DE NAVEGAÇÃO AÉREA (PANS)

São publicações que compreendem procedimentos operacionais cujo grau de

desenvolvimento não se tornou ainda suficiente para adoção como norma ou método

recomendado. Em outros casos, contém matéria já bastante experimentada para ser adotada

como norma ou método recomendado, mas demasiadamente detalhada para fazer parte de um

ANEXO/OACI. Às vezes deixam de ser incluídos nos ANEXOS/OACI os textos de um

PANS, em razão de estarem sujeitos a freqüentes emendas.

7.1.3.1 Doc. 7030 - “Procedimentos Suplementares Regionais” (SUPPS)

Constituem a parte regulamentar do Plano de Navegação Aérea para as

conferências regionais de navegação aérea, para satisfazer necessidades de determinar áreas

que não estão incluídas nas disposições de caráter mundial. Os SUPPS complementam a

exposição de requisitos quanto a instalações e serviços contidos nas publicações do Plano de

Navegação Aérea. Os procedimentos de aplicação mundial se incluem nos ANEXOS/OACI,

como Normas ou Recomendações, ou formam parte de um dos documentos intitulados

“Procedimentos para os Serviços de Navegação Aérea (PANS)”.

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71

7.1.3.2 Doc. 8400 - “Abreviaturas e Códigos da OACI”

7.1.3.2.1 Contém as abreviaturas e os códigos aprovados pelo Conselho da OACI para uso

mundial no Serviço Internacional de Telecomunicações Aeronáuticas e nos documentos de

informação aeronáutica.

7.1.3.2.2 Está dividido nos seguintes tópicos:

a) Abreviaturas (partes decodificada e codificada);

b) Abreviaturas para identificação de mensagens do Serviço Fixo Aeronáutico;

c) Sinais e procedimentos empregados no Serviço Internacional de

Telecomunicações Aeronáuticas;

d) Designação de emissões típicas de radiocomunicações;

e) Códigos para notificar a qualidade dos sinais;

f) Código NOTAM; e

g) Código Q.

7.1.4 INDICADORES E DESIGNADORES

7.1.4.1 Doc. 7910 - “Indicadores de Localidades”

7.1.4.1.1 Apresenta os indicadores de todas as localidades (de cada país membro) que possuem

estação aeronáutica que preste o serviço fixo aeronáutico, incluindo-se os indicadores dos Centros

ATS (FIC/ACC) encarregados das regiões de informação de vôo (FIR/UIR). No caso do Brasil,

estão relacionadas apenas as localidades cujos indicadores são “SB”.

7.1.4.1.2 Apresenta também um índice de letras de identificação atribuídas às áreas de

encaminhamento do Serviço Fixo Aeronáutico. É esse índice que prevê qual a letra do

indicador atribuída a cada região do mundo. Por exemplo, para a América do Sul foi atribuída

a letra “S”. Estão atribuídas, ainda, as duas primeiras letras que cada país pode utilizar nos

seus indicadores de localidades. Para o Brasil, foram atribuídas as letras “SB”, “SD”, “SN”,

“SI”, “SJ”, “SS” e “SW” (ver alínea “u” do item 2.3.4.1.3).

NOTA: Para evitar dúvidas, os indicadores não deverão ser utilizados durante um período de

um (1) ano, depois de cancelados.

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72

7.1.4.2 Doc. 8585 - Designadores de Empresas Exploradoras de Aeronaves, de Entidades

Oficiais e de Serviços Aeronáuticos

7.1.4.2.1 Contém designadores de empresas exploradoras de aeronaves, assim como

entidades oficiais e de aviação internacional.

7.1.4.2.2 Os designadores compreendem:

a) os telegráficos de três letras destinados para o uso no serviço internacional

de telecomunicações aeronáuticas; e

b) os telefônicos de empresas exploradoras de aeronaves, assim como de

entidades oficiais e de serviços que explorem aeronaves, que podem utilizar-

se conforme apropriado.

7.1.4.3 Código Aeroportuário IATA

7.1.4.3.1 É um código composto por três letras que designa os aeroportos em todo o mundo.

É definido pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (em inglês, International Air

Transport Association – IATA).

Exemplo: Boa Vista - BVB; Brasília - BSB e Campina Grande – CGR.

7.1.4.3.2 A criação ou alteração do código deverá ser tratada pelo interessado, através do

administrador do aeródromo diretamente com a IATA. Tal ação não implicará nos

procedimentos e publicações adotados pelo DECEA, tendo em vista que os indicadores de

aeródromos utilizados são os preconizados pela OACI.

7.1.5 INSTALAÇÕES E SERVIÇOS

7.1.5.1 Doc. 7383-AIS/803 – Serviços de Informação Aeronáutica Providos pelos Estados

Tem a finalidade de se proporcionar, ao possível usuário da informação

aeronáutica, os dados essenciais com respeito ao tipo de informação disponível nos diversos

Estados e como poderão ser obtidos. Detalha os Serviços de Informação Aeronáutica

prestados pelos Estados, a relação de todos os Estados que prestam o AIS, o tipo de

informação de que dispõem, o preço das assinaturas, bem como a forma como podem ser

obtidas pelos aeronavegantes. Mostra com quais Organizações cada Estado contratante

mantém o intercâmbio internacional de NOTAM.

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73

7.1.6 PLANO DE NAVEGAÇÃO AÉREA

7.1.6.1 Determina detalhadamente as instalações, serviços e procedimentos necessários para

navegação aérea internacional dentro de uma área específica.

7.1.6.2 Contém recomendações que os governos podem seguir em seus programas de

instalações e, serviços de navegação aérea, com a segurança de que umas e outras, que se

proporcionam de acordo com o plano, formarão, com os demais Estados, uma rede geral que

será adequada durante bastante tempo.

7.1.6.3 Em seu aspecto técnico, os planos compreendem uma exposição das instalações e

serviços necessários em matéria de AGA, AIS, COM, MET, ATS e SAR, com detalhes

suficientes para conseguir o funcionamento adequado do plano em conjunto e sua idoneidade

para satisfazer os requisitos presentes e previstos. Os planos compreendem também todo o

procedimento especial que se considerem necessários para completar os procedimentos de

caráter mundial, contidos nos ANEXOS/OACI e nos Procedimentos para os Serviços de

Navegação Aérea (PANS).

7.1.6.4 Doc. 8733 - Plano de Navegação Aérea para as Regiões CAR/SAM

7.1.6.4.1 Apresenta, em forma concisa, o plano OACI para proporcionar instalações e

serviços de navegação aérea internacional nas Regiões do Caribe e da América do Sul.

7.1.6.4.2 A exposição de requisitos operacionais básicos e critérios para a planificação

regional e a rede de rotas aéreas se põe em dia nas instalações e serviços necessários

geralmente por uma conferência regional de navegação aérea.

7.1.7 CATÁLOGO

As publicações comentadas nos parágrafos anteriores são de uso mais comum

nos órgãos AIS. No entanto, a OACI possui um número muito maior. Anualmente é publicado

um Catálogo de Publicações da OACI, em que aparecem todas as publicações em vigor e seu

preço para o usuário.

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7.1.8 DISTRIBUIÇÃO

7.1.8.1 Cada Estado participante da Convenção de Aviação Civil Internacional recebe

gratuitamente um número determinado de exemplares das publicações da OACI. No mínimo

10 cópias de cada nova publicação são remetidas a cada Estado contratante, fornecendo-se,

apenas, uma aos não contratantes. A distribuição de exemplares, além do que determina o

Documento 7231 - Regulamento de Publicações da OACI, poderá ser feita mediante

indenização.

7.1.8.2 A fim de tornar mais econômica a distribuição de publicações aos Estados

participantes, a OACI aconselha a escolha de um órgão central para o seu recebimento e sua

distribuição aos órgãos subordinados. No Brasil, esse órgão é a CERNAI (Comissão de

Estudos Relativos à Navegação Aérea Internacional).

7.1.8.3 A OACI tem condições de atender a pedidos individuais de fornecimento de

publicações, conforme orientação contida no Catálogo de Publicações. No entanto, solicita

aos funcionários de órgãos AIS, bem como de empresas de tráfego aéreo, que desejam possuir

suas próprias publicações, que façam seus pedidos através de um órgão central.

7.1.8.4 O DECEA possui atualizadas as publicações mais importantes da OACI.

7.1.9 EMENDAS

7.1.9.1 Mensalmente, a OACI distribui um suplemento ao Catálogo de Publicações. Isso

permite ao usuário manter-se atualizado quando às publicações editadas pela OACI e que

estão em vigor e, conseqüentemente, solicitar aquelas que ainda não tenha recebido.

7.1.9.2 O fornecimento de emendas é gratuito, mesmo para as publicações adquiridas

mediante indenização, tanto por órgão oficial, como por usuários particulares.

7.2 DO DECEA

A elaboração de uma publicação (convencional, não-convencional ou

regulamentar) é tarefa das Divisões e Setores do DECEA, a quem cabe preparar o seu

original, que será submetido à apreciação da autoridade competente.

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75

7.2.1 CONVENCIONAIS

São as publicações enquadradas na ICA 5-1 do CENDOC, quanto à confecção,

controle e numeração e complementadas com a legislação em vigor do DECEA. São

exemplos de convencionais:

a) Diretriz do Comando da Aeronáutica (DCA);

b) Folheto do Comando da Aeronáutica (FCA);

c) Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA);

d) Manual do Comando da Aeronáutica (MCA);

e) Norma de Sistema do Comando da Aeronáutica (NSCA);

f) Ordem do Comando da Aeronáutica (OCA);

g) Plano de Comando da Aeronáutica (PCA); e

h) Tabela do Comando da Aeronáutica (TCA).

7.2.2 NÃO-CONVENCIONAIS

São as publicações usadas na divulgação de assuntos altamente especializados,

que obedecem a padrões internacionais ou cujas características impedem a utilização das

publicações convencionais. Possuem estruturas de aspecto específico e não estão enquadradas

na ICA 5-1 do CENDOC, porém são complementadas com a legislação em vigor do DECEA.

a) Auxílio Visual do Comando da Aeronáutica (AVCA);

b) Almanaque do Comando da Aeronáutica (ACA);

c) Boletim do Comando da Aeronáutica (BCA);

d) Ordem Técnica do Comando da Aeronáutica (OTCA);

e) Manual Auxiliar de Rotas Aéreas (ROTAER);

f) Publicação de Informações Aeronáuticas (AIP-MAP);

g) Circular Normativa de Proteção ao Vôo (CIR);

h) Impressos Especiais (IEPV);

i) Acordo e Concepção Operacional*; e

k) Configuração Técnica*. (*) ver ICA 19-78.

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MCA 53-1/2008

76

7.2.3 REGULAMENTAR

Dada a especificidade dos assuntos tratados nas publicações desta espécie, a

sua disposição gráfica e a composição do texto deverão observar a formalística prevista na

Instrução que dispõe sobre Regulamentação das Organizações (ICA 19-1). O controle e a

numeração destas publicações deverão observar o disposto na ICA 5-1 do CENDOC. São

exemplos de publicações regulamentares:

a) Regulamento do Comando da Aeronáutica (RCA);

Exemplo: RDAER, RISAER, RSAS, RCPGAER, RADA, RUMAER.

b) Regimento Interno do Comando da Aeronáutica (RICA); e

c) Regulamento de Organização do Comando da Aeronáutica (ROCA).

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77

8 SISTEMA REGULAMENTADO AIRAC

Esse capítulo destina-se a dar conhecimento do sistema regulamentado e das

datas previstas no calendário AIRAC.

8.1 FINALIDADE

Denomina-se Sistema Regulamentado (AIRAC) a um sistema especial para

divulgação de informação, baseado em um calendário internacional de datas de publicação e

de datas de efetivação, com intervalos de 28 dias. A publicação e a entrada em vigor da

informação serão feitas nas datas previamente estabelecidas, a menos que, por considerações

operacionais, isto não seja possível. O objetivo do sistema é divulgar com antecedência a

informação e ainda promover a efetivação de informações e a atualização de publicações em

datas previstas.

8.2 FORMAS DE DIVULGAR A INFORMAÇÃO AIRAC

8.2.1 Nesse sistema, a informação será divulgada como Suplemento AIP ou emenda ao AIP

nas datas internacionais previamente estabelecidas pelo calendário AIRAC. Quando

divulgados de acordo com o sistema AIRAC, tanto as emendas como os suplementos terão as

seguintes características:

a) serão publicadas em uma data do calendário AIRAC;

b) entrarão em vigor em uma data do calendário AIRAC;

c) não sofrerão modificações durante os 28 dias após a data de publicação,

exceto no caso de correções;

d) serão confeccionados da mesma forma que os Suplementos e as emendas

comuns, seguindo a mesma numeração, mas serão identificadas pela sigla

AIRAC, colocadas em lugar de destaque; e

e) as informações divulgadas terão caráter operacional.

8.3 MÉTODO DE DISTRIBUIÇÃO

8.3.1 O Sistema AIRAC é estruturado de tal modo que possa assegurar, a menos que seja

impossível, por razões operacionais, que:

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MCA 53-1/2009

78

a) as datas de entrada em vigor se ajustem ao calendário internacional adotado de

datas predeterminadas, baseadas em um intervalo de 28 dias; (NR) - Portaria

DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

b) a informação relativa a qualquer das circunstâncias relacionadas sejam

distribuídas, de forma que os destinatários possam recebê-la, pelo menos, 28

dias antes da referida data de entrada em vigor;

c) a informação notificada dessa forma não se modifique, pelo menos nos

próximos 28 dias seguintes a data indicada de entrada em vigor, a não ser

que as circunstâncias notificadas sejam de caráter temporário e não perdurem

durante a totalidade do período; e

d) se por uma razão justificada, a data prevista de entrada em vigor não coincidir

com uma das datas de entrada em vigor predeterminada do sistema AIRAC, a

informação deverá ser publicada se possível, pelo menos 28 dias antes do início

de ciclo AIRAC dentro do qual cai a data prevista de entrada em vigor.

8.4 PLANEJAMENTO PARA DIVULGAÇÃO

8.4.1 Cada ciclo AIRAC é composto por 28 dias. As datas AIRAC são sempre às quintas-

feiras. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

8.4.2 As informações serão planejadas para entrarem em vigor em uma data AIRAC,

observando-se o prazo de, pelo menos, 28 dias após a data de publicação. (NR) - Portaria

DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

8.4.3 Para que o Sistema AIRAC funcione satisfatoriamente, é essencial que a autoridade

competente por fornecer os dados básicos para o AIS esteja plenamente familiarizada com o

Sistema. Em particular, deve ter conhecimento, não somente das datas de entrada em vigor,

mas também das datas nas quais os citados dados devem chegar no ICA, a fim de que sejam

publicados e cheguem aos usuários com, pelo menos, 28 dias de antecedência da data de

entrada em vigor (ver 8.6). (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

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MCA 53-1/2009

79

8.4.4 O sistema AIRAC está associado a três datas importantes que são:

1a) data limite em que os dados têm que chegar ao ICA. Data estipulada pelo

DECEA para receber a informação que será divulgada de acordo com o

sistema AIRAC (ver 5.1.5.2);

2a) data de publicação da informação; e

3a) data de entrada em vigor da informação.

Exemplo:

Calendário de 2009 / 2010

Data limite de entrada no ICA

Data de publicação Data de entrada em

vigor 02 FEV 2009 09 ABR 2009 07 MAIO 2009 23 FEV 2009 07 MAIO 2009 04 JUN 2009 28 DEZ 2009 11 MAR 2010 06 MAIO 2010

(NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

8.4.5 A informação fornecida conforme o Sistema AIRAC será publicada em forma

impressa e distribuída pelo PAME-RJ com, pelo menos, 42 dias antes da data de entrada em

vigor, de forma que os destinatários possam recebê-la com, pelo menos, 28 dias de

antecedência. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

8.5 AIRAC NIL

Quando não houver informação a publicar nas datas predeterminadas, publicar-

se-á um NOTAM AIRAC NIL. Esse aviso será publicado por meio de séries nacionais e

internacionais de NOTAM. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

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80

8.6 QUANDO EMPREGAR O SISTEMA AIRAC

(NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

Estabelecimento, eliminação e modificação significativa prevista (inclusive

testes operacionais) de:

a) limites (horizontais e verticais), regulamentos e procedimentos aplicáveis a:

- regiões de informação de voo;

- áreas de controle;

- zonas de controle;

- áreas de serviço de assessoramento;

- rotas ATS.

- áreas perigosas, proibidas ou restritas (incluindo tipos de atividades e

períodos de ativação quando conhecidos) e ADIZ; e

- zonas ou rotas, ou partes delas, de caráter permanente onde exista

possibilidade de interceptação;

b) posições, frequências, códigos de chamada, irregularidades conhecidas e

períodos de manutenção de auxílio rádio à navegação e instalações de

comunicações;

c) procedimentos de espera e aproximação, de chegada e partida, de atenuação

de ruídos e qualquer outro procedimento ATS pertinente;

d) instalações de meteorologia (incluindo radiodifusão) e procedimentos;

e) pistas de pouso, de táxi, zonas de parada e pátios;

f) posição, altura e iluminação de obstáculos para a navegação;

g) horários de funcionamento de aeródromos, instalações e serviços;

h) serviços de alfândega, migração e saúde;

i) perigos para a navegação, exercícios militares e movimento em massa de

aeronaves; e

j) zonas ou rotas, ou parte delas, onde exista a possibilidade de interceptação.

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81

8.7 CALENDÁRIO DE DATAS AIRAC

(NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

2010 2011 2012 2013 2014

14 JAN

11 FEV

11 MAR

8 ABR

6 MAIO

3 JUN

1 JUL

29 JUL

26 AGO

23 SET

21 OUT

18 NOV

16 DEZ

13 JAN

10 FEV

10 MAR

7 ABR

5 MAIO

2 JUN

30 JUN

28 JUL

25 AGO

22 SET

20 OUT

17 NOV

15 DEZ

12 JAN

9 FEV

8 MAR

5 ABR

3 MAIO

31 MAIO

28 JUN

26 JUL

23 AGO

20 SET

18 OUT

15 NOV

13 DEZ

10 JAN

07 FEV

07 MAR

04 ABR

02 MAIO

30 MAIO

27 JUN

25 JUL

22 AGO

19 SET

17 OUT

14 NOV

12 DEZ

09 JAN

06 FEV

06 MAR

03 ABR

01 MAIO

29 MAIO

26 JUN

24 JUL

21 AGO

18 SET

16 OUT

13 NOV

11 DEZ

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82

9 CARTAS AERONÁUTICAS

Nesse capítulo, estão descritas de forma sucinta, todas as cartas aeronáuticas

publicadas pelo DECEA, a fim de que os Especialistas AIS possam desempenhar suas funções.

9.1 FINALIDADE

As Cartas Aeronáuticas têm por finalidade facilitar as tarefas das tripulações

aéreas durante as diferentes fases do vôo (rolagem, saída, em rota, aproximação e pouso) e há,

ainda, as que não têm caráter operacional imediato, porém contribuem para a segurança do vôo.

9.2 FASES DO VÔO

A OACI, em seu ANEXO 4 - Cartas Aeronáuticas, define que o vôo é dividido

em 6 (seis) fases, a saber:

a) Fase 1: Táxi desde o ponto de estacionamento da aeronave até o ponto de

decolagem;

b) Fase 2: Decolagem e subida até a estrutura de rota ATS;

c) Fase 3: Estruturas de Rotas ATS;

d) Fase 4: Descida até aproximação;

e) Fase 5: Aproximação para o pouso ou perdida; e

f) Fase 6: Pouso e táxi até o ponto de estacionamento.

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83

9.3 APRESENTAÇÃO

9.3.1 Na confecção das cartas são aplicadas as normas e recomendações indicadas no

ANEXO 4/OACI - Cartas Aeronáuticas, bem como os procedimentos indicados no

Documento 8168 - Operações de Aeronaves - Construção de Procedimentos de Vôo Visual e

por Instrumentos e no Documento 8697 - Manual de Cartas Aeronáuticas.

9.3.2 Na produção de uma carta aeronáutica estão quase sempre presentes os trabalhos de

três segmentos do DECEA:

a) CINDACTA/SRPV (DO-ATM) - responsável pelas informações ATS,

procedimentos e rotas;

b) ICA - responsável pelas informações aeronáuticas, sobre topografia, cálculo,

desenho e padronização; e

c) PAME - responsável pela impressão e distribuição.

9.4 TIPOS

O DECEA publica os seguintes tipos de cartas:

a) Carta de Planejamento de Vôo (FPC);

b) Carta de Rotas (ERC);

c) Carta de Obstáculos de Aeródromo - Tipo A (AOC);

d) Carta Topográfica de Aproximação de Precisão (PATC);

e) Carta de Área (ARC);

f) Carta de Altitude Mínima de Vetoração Radar (CAMR);

g) Carta de Pouso (LC);

h) Carta de Aeródromo (ADC);

i) Carta de Estacionamento de Aeronaves (PDC);

j) Carta de Aproximação Visual (VAC);

k) Carta de Saída por Instrumentos (SID);

l) Cartas de Chegada Padrão por Instrumento (STAR);

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84

m) Carta de Aproximação por Instrumentos (IAC);

n) Carta Aeronáutica Mundial (WAC);

o) Carta de Navegação Aérea Visual (CNAV);

p) Carta Imagem para Navegação Aérea Visual (CINAV);

q) Carta Aeronáutica de Pilotagem (CAP);

r) Carta Imagem Aeronáutica de Pilotagem (CIAP);

s) Carta de Rotas Especiais de Aeronaves (REA); e

t) Carta de Rotas Especiais de Helicópteros (REH).

NOTA: As FPC, ERC, WAC, cartas da AIP-Brasil e AIP-Brasil MAP podem ser visualizadas

no Portal do DECEA (AISWEB), conforme o item 4.2, desse Manual.

9.5 DESCRIÇÃO

9.5.1 CARTAS AVULSAS

9.5.1.1 Carta de Planejamento de Vôo (FPC)

Destina-se a facilitar a seleção de rotas na fase de planejamento das operações de

vôo, fornecer uma visão geral de todas as rotas ATS existentes no território brasileiro e as áreas

oceânicas sob responsabilidade do Brasil, com suas respectivas identificações, distâncias e

auxílios-rádio principal. A FPC é produzida em duas versões, uma para as aerovias inferiores e

a outra para as aerovias superiores. São confeccionadas na escala 1:10.000.000.

9.5.1.2 Carta de Rota (ERC)

9.5.1.2.1 Tem por finalidade principal facilitar a tarefa das tripulações de vôo durante a

navegação apoiada em auxílios-rádio e desenvolvida de acordo com os procedimentos

estabelecidos pelo serviço de tráfego aéreo para os vôos nas rotas ATS de todo o território

brasileiro e as áreas oceânicas sob responsabilidade do Brasil. São produzidas 8 cartas, 4 para

as rotas ATS no espaço aéreo inferior (L1/L2 e L3/L4) e 4 para as rotas no espaço aéreo

superior (H1/H2 e H3/H4), impressas uma no verso da outra. São confeccionadas na escala

1:3.000.000, exceto a L1, que está na escala 1:2.500.000. As Cartas de Rotas estão

estreitamente relacionadas com as Cartas de Área e com as Cartas de Saída por Instrumentos.

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85

9.5.1.2.2 Utilização Prática

9.5.1.2.2.1 Composição da Rota ATS

9.5.1.2.2.2 Identificação de Rotas ATS

9.5.1.2.2.2.1 Cada rota ATS é identificada por um designador que consiste numa das letras

designadas abaixo:

a) A, B, G, e R são usadas na identificação de rotas que fazem parte das Redes

Regionais de Rotas ATS e não são RNAV;

b) L, M, N e P são usadas na identificação de rotas que fazem parte das Redes

Regionais de Rotas ATS e são RNAV;

c) H, J, V e W são usadas na identificação de rotas que não fazem parte das

Redes Regionais de Rotas ATS e que não são RNAV; e

d) Q, T, Y e Z são usadas na identificação de rotas que não fazem parte das

Redes Regionais de Rotas ATS e são RNAV.

9.5.1.2.2.2.2 Um designador de rota poderá ser acompanhado das letras U, S e K, com os

seguintes significados:

a) U (UPPER): indicando rota pertencente ao espaço aéreo superior;

b) S (SUPERSONIC): indicando rota específica para vôos supersônicos; e

c) K (KOPTER): indicando rota específica para vôo de helicóptero.

NOTA: A ausência de tais letras significa que a rota ATS pertence ao espaço aéreo inferior.

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86

9.5.1.2.3 Simbologia

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NOTA 1: Todas as marcações são magnéticas.

NOTA 2: Todas as altitudes são em pés (FT).

NOTA 3: Todas as distâncias são em milhas náuticas (NM).

NOTA 4: Todos os limites verticais de aerovias são em níveis de vôo.

NOTA 5: Fora dos limites laterais e/ou abaixo do nível de vôo mínimo de aerovias, não é

considerado vôo em aerovia.

NOTA 6: Qualquer esclarecimento sobre rumo, nível mínimo, distância, fixos etc., deverá ser

observado a AIP-BRASIL Parte ENR.

NOTA 7: As rotas ATS são balizadas através dos auxílios à navegação (VOR/NDB). Para

rota ATS ser utilizada como rota entre dois pontos, esses devem estar abrangidos

pelos limites laterais.

Exemplos:

1) Num vôo de SBCF(CNF)/SBKP(CPN), deve ser registrado a seguinte rota

no CAMPO 15 do plano de vôo:

W45 BGC DCT; e não: W45.

2) Num vôo de SBBR(BRS)/SBGL(CAX), ou qualquer aeródromo da TMA-

RJ, deve ser registrada a seguinte rota no CAMPO 15 do plano de vôo:

UA317 PAI DCT; e não: UA317.

9.5.1.2.4 O cálculo do nível mínimo para vôo IFR fora de aerovia obedece aos seguintes

critérios:

a) procurar a altitude do ponto mais elevado dentro de uma faixa de 16NM (30

Km) para cada lado do eixo da rota;

b) soma-se a maior correção QNE da rota; e

c) soma-se 1000 pés (300m) gabarito. Se o valor encontrado não corresponder a

um nível de vôo, arredonda-se para o nível de vôo IFR imediatamente acima.

NOTA 1: Sobre regiões montanhosas o gabarito é de 2000 pés (600m).

NOTA 2: A correção referida em (b) anterior é obtida na publicação intitulada “Correção

QNE”.

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9.5.2 MANUAL AIP-BRASIL

9.5.2.1 Carta de Obstáculos de Aeródromo - Tipo A (AOC)

Tem por finalidade representar todos os obstáculos existentes nas áreas da

decolagem, que possam ter interferência na limitação operacional das aeronaves durante a

decolagem. É obrigatória para todos os aeródromos abertos ao tráfego aéreo comercial

internacional, onde existirem obstáculos. São confeccionadas em duas escalas: horizontal,

podendo variar de 1:10.000 até 1:24.000 e vertical, podendo variar de 1.000 até 1:2.400.

9.5.2.2 Carta Topográfica de Aproximação de Precisão (PATC)

Tem por finalidade proporcionar informação detalhada sobre o perfil do terreno

de determinada parte da área de aproximação final, para que os exploradores de transporte

aéreo possam avaliar o efeito do terreno ao determinar a altura de decisão empregando

radioaltímetro. São obrigatórias para todos os aeródromos dotados de equipamentos para

aproximação por instrumentos de Categoria II e III. São confeccionadas em duas escalas:

horizontal - 1:2.500 e vertical - 1:500.

9.5.3 MANUAL AIP BRASIL - MAP

9.5.3.1 Carta de Área (ARC)

É uma carta avulsa que se destina a proporcionar ao piloto informações que facilite

sua tarefa nas transições entre o vôo em rota e a aproximação para um aeródromo através de áreas

terminais com estruturas complexas de rotas ATS, nas quais as informações não possam ser

adequadamente representadas na escala das ERC.

NOTA: As Cartas ARC do Rio de Janeiro/São Paulo e ARC Curitiba/Florianópolis/ Navegantes

são distribuídas separadamente do AIP-MAP, por intermédio de cartas avulsas.

9.5.3.2 Carta de Atitude Mínima de Vetoração Radar (CAMR)

Tem por finalidade fornecer informação que permita às tripulações monitorar e

conferir as altitudes ou níveis atribuídos quando sob controle radar. Descreve, textualmente,

os procedimentos em caso de falha de comunicação com o órgão de controle radar.

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9.5.3.3 Carta de Pouso (LC)

Tem por finalidade fornecer uma ilustração do aeródromo, de modo a facilitar

a aproximação para a pista em uso, provendo as informações necessárias para pouso, no

momento da transição para o vôo visual e para a rápida saída da pista depois do pouso.

NOTA: Essa carta está sendo substituída pela carta de aeródromo (ADC).

9.5.3.4 Carta de Aeródromo (ADC)

Tem por finalidade proporcionar às tripulações de vôo a informação necessária

para facilitar o movimento das aeronaves no solo, desde o pátio de estacionamento até a pista

de pouso e vice-versa. Contém uma representação gráfica das principais instalações e serviços

existentes no aeródromo. A carta de aeródromo possui no seu verso informações sobre as

características físicas do aeródromo, distâncias declaradas, auxílios visuais, coordenadas das

cabeceiras, temperatura de referência, sinalização horizontal, auxílios luminosos, perfil

longitudinal e observações (RMK) sobre utilização das pistas e pátios representados.

9.5.3.5 Carta de Estacionamento de Aeronaves (PDC)

Destina-se a proporcionar os detalhes necessários para os movimentos das

aeronaves entre as pistas de táxi e as posições de estacionamento nos pátios e vice-versa. A

carta de estacionamento de aeronaves possui, no verso, informações sobre as coordenadas dos

pontos de estacionamento, dos pontos INS e observações (RMK) sobre a utilização dos pátios

representados.

9.5.3.6 Carta de Aproximação Visual (VAC)

A função desta carta é proporcionar ao piloto uma visão gráfica dos

procedimentos de circulação visual no tráfego para pouso ou decolagem. É publicada somente

para os aeródromos onde o tráfego visual para o aeródromo for diferente do circuito padrão.

9.5.3.7 Carta de Saída por Instrumentos (SID)

Tem por finalidade proporcionar às tripulações de vôo as informações que

permitem chegar à rota prevista, em saídas por instrumentos. É identificada pelo nome do fixo

ATS a que se destina a aeronave. Quando a saída se destina a dois ou mais fixos, a designação

será a do fixo comum, onde as saídas se bifurcarem.

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90

NOTA 1: Quanto ao número de letras deverão ter a grafia e a fonética com cinco letras.

NOTA 2: As SID, ora existentes com pontos de notificação e fonética de quatro letras serão

gradativamente substituídas para adequar-se ao preconizado pela OACI.

9.5.3.8 Carta de Chegada Padrão por Instrumento (STAR)

Tem por finalidade proporcionar à tripulação de vôo a informação que lhe

permita seguir a rota de chegada padrão por instrumento designada, desde a fase em rota até a

fase de aproximação.

9.5.3.9 Carta de Aproximação por Instrumentos (IAC)

Tem por finalidade proporcionar a representação gráfica vista em planta e em

perfil de uma aproximação por instrumentos, aproximação perdida (arremetida) e a órbita de

espera. É obrigatória para todo aeródromo aberto para operações por instrumentos (IFR).

9.5.3.9.1 Identificação

9.5.3.9.1.1 A identificação do tipo de procedimento de aproximação por instrumentos será

colocada na margem superior direita da carta e feita pelo tipo de procedimento (NDB, VOR,

GPS, ILS, RADAR, PAR), seguida da abreviatura RWY e designador da THR ou das THR,

nos procedimentos somente para circular e, caso tenha um outro procedimento com mesmo

tipo e RWY, será acrescida uma letra após o tipo de procedimento.

9.5.3.9.1.2 Nos procedimentos conjugados, os tipos de auxílio-rádio serão separados por uma

barra diagonal inclinada à direita, sem espaço.

Exemplo: ILS/DME VOR/DME LLZ/DME

9.5.3.9.1.3 Nos procedimentos ILS com categoria II ou superior à categorização do ILS, será

colocada, após a identificação da pista, a informação “CAT II”.

Exemplo: ILS RWY 10 CAT II

9.5.3.9.1.4 Nos procedimentos de navegação de área, a identificação será precedida da sigla

“RNAV” e com os auxílios utilizados para a execução do procedimento logo a seguir da sigla

e entre parênteses.

Exemplos: RNAV(VOR / DME) RWY 24

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91

9.5.3.9.1.5 Quando houver mais de um procedimento que utilize os mesmos auxílios à

navegação, a identificação será seguida de uma letra do alfabeto, iniciando por Z e em

seqüência descendente.

Exemplos: VOR Z RWY 14;

VOR Y RWY 14; e assim sucessivamente.

9.5.3.9.1.6 Para procedimentos somente para circular, que utilizem os mesmos auxílios à

navegação, a identificação será seguida de uma letra do alfabeto, iniciando por A e em

seqüência ascendente.

Exemplos: VOR A RWY 02 e VOR B RWY 02; e assim sucessivamente.

NOTA 1: A ausência de auxílio-rádio após a sigla RNAV, indica-se que o procedimento

poderá ser executado utilizando-se qualquer dos sistemas para a navegação de área.

NOTA 2: Nos procedimentos exclusivamente para helicópteros será colocada após a

identificação da pista, a informação “ HEL ONLY “.

Exemplo: VOR RWY 10 (HEL ONLY).

9.5.3.9.1.7 A identificação abaixo está sendo gradativamente substituída pela identificação

supra citada.

9.5.3.9.1.7.1 O nome do procedimento é identificado por um grupo alfanumérico e pela

designação da pista para a qual se aplica o procedimento, seguido do tipo de auxílio-rádio

principal (DELTA 1 RWY 15-VOR).

Exemplos:

PAR Descida ALFA 1, ALFA 2,...

RADAR (Não precisão) Descida BRAVO 1, BRAVO 2,...

ILS Descida CHARLIE 1, CHARLIE 2,...

VOR Descida DELTA 1, DELTA 2,...

NDB Descida ECHO 1, ECHO 2,...

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92

NOTA: Quando houver mais de um aeródromo, operando por instrumentos,

localizados dentro de uma mesma TMA/CTR, ou seja, sob jurisdição

de um mesmo APP, os procedimentos receberão designadores na

seguinte ordem de importância dos aeródromos:

AUXÍLIO 1o AERÓDROMO 2oAERÓDROMO 3o AERÓDROMO

PAR ALFA FOXTROT KILO

RADAR BRAVO GOLF LIMA

ILS CHARLIE HOTEL MIKE

VOR DELTA INDIA NOVEMBER

NDB ECHO JULIETT OSCAR

9.5.3.9.1.8 Procedimento

9.5.3.9.1.9 Altitude Mínima de Setor (MSA)

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93

9.5.3.9.1.10 Altitudes

Representação Gráfica:

3000 pés - altitude recomendada

- altitude máxima

- altitude mínima

- altitude obrigatória

9.5.3.9.1.11 Especificações

a) tipo de operação do aeródromo: IFR diurna ou noturna;

b) teto; e

c) visibilidade: a categorização da aeronave é de responsabilidade exclusiva do

piloto em comando, tomando-se como base a velocidade na configuração de

pouso.

CATEGORIA KT A menor que 91 KT B de 91 KT a 120 KT C de 121 KT a 140 KT D de 141 KT a 160 KT E de 161 KT a 210 KT

9.5.4 OUTRAS CARTAS

9.5.4.1 Carta Aeronáutica Mundial (WAC)

Tem por finalidade atender aos requisitos da navegação visual, principalmente

ao realizado à alta altitude. A carta é também empregada para:

a) servir como carta aeronáutica básica na confecção das cartas de área, cartas

de rota, etc.; e

b) utilização no planejamento de vôo.

9.5.4.1.1 Características:

a) composta essencialmente de uma base geográfica (de escala maior a fim de

que seja obtida a precisão requerida) sobre a qual são adicionadas as

informações aeronáuticas, tais como: auxílios-rádio, aeródromos, espaços

4000 pés

6000 pés

5000 pés

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94

aéreos condicionados, bem como as altitudes máximas de quadrícula, que

nada mais são que a maior elevação dentro de uma área compreendida entre

um grau de diferença de latitude e um grau de diferença de longitude,

arredondada para o múltiplo de dez metros imediatamente superior;

b) compilada a partir de uma base cartográfica;

c) deve indicar claramente os principais acidentes planimétricos, juntamente com

um resumo das características dos aeródromos e dos auxílios-rádio;

d) obrigatória para todo o mundo, cabendo a cada país a responsabilidade pela

edição das folhas compreendidas pelo seu território;

e) são necessárias 46 folhas (4x6 graus) para cobrir todo o território brasileiro; e

f) produzida na escala de 1:1.000.000.

9.5.4.1.2 Restrição ao uso

9.5.4.1.2.1 Tendo em vista a base geográfica utilizada na compilação da série WAC, alerta-se

aos usuários que as elevações constantes dentro de cada quadrícula podem estar com

incorreção de altimetria, tanto para mais como para menos.

NOTA: As correções sobre tais cartas podem ser obtidas na AIP-BRASIL, parte GEN, seção

3, subseção 2.

9.5.4.1.2.2 Recomenda-se também, que o uso da carta se limite à navegação VFR, conforme

sua finalidade. Para vôos IFR fora de aerovia, a ICA 100-12 deve ser consultada.

9.5.4.1.3 Escala

9.5.4.1.3.1 Escala é a relação entre uma dada distância na carta e a que ela representa na

superfície da terra.

Exemplo: 1:1.000.000 (um por um milhão)

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9.5.4.1.3.2 Isto quer dizer que, uma unidade na carta representa um milhão de unidades na

superfície. A unidade mais usada é o centímetro.

100.000 cm = 1 Km

Assim: Escala 1:250.000 1cm = 2,5 Km

1:500.000 1cm = 5 Km

1:1.000.000 1cm = 10 Km etc

9.5.4.1.4 Elevações máximas

9.5.4.1.4.1 Os valores das elevações máximas indicadas nas quadrículas limitadas pelas

linhas graduadas de paralelos e meridianos, são representados em milhares (algarismos

grandes) e centenas (algarismos pequenos) de pés acima do nível médio do mar. O valor é

baseado na informação disponível, referente ao elemento de maior elevação (cota) conhecida

em cada quadrícula, incluindo terrenos e obstáculos.

Exemplo: 38 3800FT ALT

NOTA: Tendo em vista algumas cartas ainda possuírem elevações em metros, os valores

indicados serão expressos, através dos algarismos grandes e pequenos,

respectivamente, em centenas e dezenas de metros. Caso esses algarismos estejam

acompanhados de um sinal de subtração (-), indicará que esse valor é baseado em

uma elevação estimada.

9.5.4.1.4.2 As formas de terreno são indicadas pelo sombreado do relevo, cores

hipsométricas, pontos cotados e curvas de nível a intervalos de 100 pés, referidos ao nível

médio do mar (MSL), com intermediárias de 330 pés quando necessário.

9.5.4.1.5 Determinação de Rumos e Distância

9.5.4.1.5.1 Existe, um grande número de plotadores que nada mais são que uma combinação

de régua e transferidor. São utilizados, principalmente, na medida de rumos verdadeiros e

eventualmente para achar distâncias.

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96

9.5.4.1.5.2 Instruções de Uso do Plotador

Medindo o Rumo Verdadeiro - RV:

1 plotar os dois pontos A e B na carta e traçar a rota;

2 alinhar a régua de plotar entre os pontos, observando as setas de indicação de rumo e

contra-rumo; e

3 observar se a rota cruza um ou mais meridianos.

3.1 se cruzar, deve-se ajustar o plotador circular, de forma que o rumo 00º coincida com um

meridiano.

3.2 logo após, observar o rumo e o contra-rumo indicado nas setas.

3.3 caso não cruze um ou mais meridianos, ajustar o plotador circular, de forma que o rumo

90º coincida com um paralelo. Assim, o rumo 0º coincidirá com o norte verdadeiro.

3.4 logo após, observar o rumo e o contra-rumo indicado nas setas.

Medindo o Rumo Magnético - Rmg:

4 plotar os dois pontos A e B na carta e traçar a rota;

5 medir o Rumo Verdadeiro;

6 identificar a linhas isogônica mais próxima aos pontos plotados e atualizá-la, conforme a

variação indicada na carta;

7 somar o valor angular da linha isogônica identificada e atualizada com o Rumo

Verdadeiro. O resultado dessa operação será igual ao Rumo Magnético;

8 observar se a rota cruza um ou mais meridianos.

8.1 se cruzar, deve-se ajustar o plotador circular, de forma que o rumo 0º coincida com um

meridiano.

8.2 logo após, observar o rumo e o contra-rumo indicado nas setas e somá-los com a linha

isogônica identificada e atualizada.

8.3 caso não cruze um ou mais meridianos, ajustar o plotador circular, de forma que o rumo

90º coincida com um paralelo. Assim, o rumo 0º coincidirá com o norte verdadeiro.

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8.4 logo após, observar o rumo e o contra-rumo indicado nas setas e somá-los com a linha

isogônica identificada e atualizada.

NOTA 1: Para atualizar a linha isogônica, deve-se multiplicar a variação anual pelos anos que se

passaram até o momento atual. Para se achar o Rumo Magnético, deve-se posicionar o

Rumo verdadeiro medido e constante do plotador circular, no rumo 0º, constante da

marcação de declinação magnética. Em seguida, deve-se observar o valor atualizado da

declinação magnética, constante da marcação citada, e conferir, no plotador circular, o

valor coincidente com essa declinação. Esse valor é o Rumo magnético.

NOTA 2: No Brasil, sempre somarão as linhas isogônicas ao Rumo Verdadeiro, face a sua

posição geográfica no globo terrestre.

Medindo as Distâncias:

1 verificar as marcações constantes na régua, observando a escala apropriada; e

2 alinhar essas marcações com a rota designada, constatando, assim, a distância.

9.5.4.1.5.2.1 As figuras seguintes servem de ilustração para esclarecer as instruções de uso do

plotador.

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9.5.4.1.5.2.1.1 Para medir Rumo Verdadeiro:

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9.5.4.1.5.2.1.2 Para medir Rumo Magnético:

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9.5.4.1.5.2.1.3 Para o cálculo do rumo magnético (Rmg), adicionar ao rumo verdadeiro (Rv) a

declinação magnética (Dmg) média, realizando a correção das linhas

isogônicas através da variação anual.

Variação anual: 10’W para 1996

Dados: Rv = 080º

Dmg =11ºW

Correção: (para 2008) 12 anos x 10’= 120’ou 2º

Rmg = 080º + 11º + 2º

Rmg = 093º

9.5.4.2 Carta de Navegação Aérea Visual (CNAV)

Destina-se, como as WAC, a atender as necessidades do vôo visual,

principalmente ao realizado à média altitude. É editada na escala de 1:500.000 e é

recomendada pela OACI. São necessárias 158 folhas (2x3 graus) para cobrir todo o território

brasileiro.

9.5.4.3 Carta Imagem para Navegação Aérea Visual (CINAV)

Produzida na mesma escala das CNAV com base nas imagens recebidas dos

satélites do sistema “Landsat”. Foi criada para substituir as CNAV em áreas carentes de base

cartográfica, notadamente a Região Amazônica.

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101

9.5.4.4 Carta Aeronáutica de Pilotagem (CAP)

Produzida de forma semelhante à WAC, na escala de 1:250.000 e, como ela,

destina-se ao vôo visual, principalmente ao realizado à baixa altitude. Não está prevista pela

OACI. Há necessidade de 557 folhas (1x1,5 graus)para cobrir todo o território brasileiro.

9.5.4.5 Carta Imagem Aeronáutica de Pilotagem (CIAP)

Produzida na mesma escala das CAP com base nas imagens recebidas dos

satélites do sistema “Landsat”. Foi criada para substituir as CAP em áreas carentes de base

cartográfica, notadamente a Região Amazônica.

9.5.4.6 Carta de Rotas Especiais para Aeronaves (REA)

Apresentam corredores com dimensões definidas, onde a aeronave obedecerá a

condições de vôo pré-estabelecidas, com o objetivo de facilitar o fluxo de tráfego visual, em locais

de grande movimento. Esse tipo de carta também é confeccionado para o tráfego de aeronaves

sem transponder, identificada com a abreviatura REAST.

9.5.4.7 Cartas de Rotas Especiais para Helicópteros (REH)

Apresentam corredores com dimensões definidas, onde o helicóptero

obedecerá condições de vôo pré-estabelecidas, com o objetivo de disciplinar o tráfego VFR,

evitando conflito com o tráfego IFR e proporcionar o máximo de áreas livres no solo para

pouso de emergência.

9.6 ATUALIZAÇÃO

9.6.1 As Cartas sofrem substituição sempre que haja alterações importantes a serem

introduzidas.

9.6.2 No final de cada ano será editado o calendário de publicação das emendas às Cartas de

Planejamento (FPC), de Rotas (ERC), as contidas na AIP-Brasil e na AIP-Brasil - MAP,

indicando as datas limites de recepção da informação no ICA, as de expedição, as previstas

para o recebimento pelos usuários e, ainda, as de entrada em vigor.

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102

9.6.3 Poderá ser necessário editar novas cartas que fazem parte da AIP-MAP, essas serão

editadas conforme calendário de Suplemento AIP, não sendo incluídas na edição normal,

saindo sempre sob a forma de Suplemento AIP. No entanto, a efetivação delas será publicada

através de um NOTAM. Essas cartas devem ser inseridas no manual AIP-MAP e a sua Lista

de Verificação deve ser atualizada de forma manuscrita, até que passe a constar em uma nova

lista.

9.6.4 A quantidade de ciclos AIRAC de distribuição das cartas acima será estabelecida pelo

DECEA.

9.6.5 As outras cartas (ver 9.5.4) vem sendo impressas e reimpressas sem prazos pré-

determinados.

9.6.5.1 Em caso de pequenas alterações, que não exijam substituição, a correção das cartas

poderá ser feita através das páginas de "correções manuscritas" existentes no AIP-BRASIL,

GEN 3.2.8 (Correções das cartas que não são publicadas na AIP).

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103

10 REGRAS E PROCEDIMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO

Nesse capítulo serão abordados Regras e Procedimentos de Tráfego Aéreo

necessários para o cumprimento e bom desempenho das atividades rotineiras do Serviço de

Informação Aeronáutica. As instruções necessárias para estabelecer os procedimentos para os

Serviços ATS podem se adquiridas na ICA 100-12, que contém as seguintes informações

relacionadas:

a) regras do ar, gerais, de vôo visual e de vôo por instrumentos;

b) espaço aéreo sob jurisdição do Brasil;

c) estrutura do espaço aéreo;

d) classificação do espaço aéreo ATS;

e) aerovias; e

f) serviços de controle de área, aproximação, aeródromo, informação de vôo e

de alerta.

10.1 REGRAS DE VÔO VISUAL

10.1.1 Exceto quando operando como vôo VFR especial, os vôos VFR deverão ser

conduzidos de forma que as aeronaves voem em condições de visibilidade e distância das

nuvens iguais ou superiores àquelas especificadas na Tab.1 (ver 10.1.2).

10.1.2 Não obstante o estabelecido anteriormente, os vôos VFR somente serão realizados

quando simultânea e continuamente puderem cumprir as seguintes condições:

a) manter referência com o solo ou água de modo que as formações

meteorológicas abaixo do nível de vôo não obstruam mais da metade da área

de visão do piloto;

b) voar abaixo do nível de vôo 150 (FL150); e

c) voar com velocidade estabelecida conforme a Tab.1.

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104

F G

CLASSE DE ESPAÇO AÉREO

B C D E Acima de 900m (3000 FT) AMSL ou acima de 300m (1000 FT) sobre o terreno o que for maior

A 900m (3000 FT) AMSL abaixo ou 300m (1000 FT) acima do terreno, o que for maior

Distância das nuvens

Livre de nuvens 1500m horizontalmente 300m (1000FT) verticalmente

1500m horizontalmente 300m verticalmente

Livre de nuvens e avistando o solo

8Km se voando no ou acima do FL100

8 Km se voando no ou acima do FL100

8 Km se voando no ou acima do FL100

Visibilidade

5 Km se voando abaixo do FL100

5 Km se voando abaixo do FL100

5 Km se voando abaixo do FL100

5 Km

250 Kt IAS se voando abaixo do FL100 Limite de Velocidade

380 Kt 380 Kt IAS se voando acima do FL100

Tab. 1

10.1.3 Exceto quando autorizado pelo ATC para atender vôo VFR especial, aeronaves em

vôos VFR não poderão pousar, decolar, entrar na ATZ ou no circuito de tráfego de um

aeródromo se:

a) o teto for inferior a 450m (1500 pés); ou

b) a visibilidade no solo for inferior a 5 Km.

10.1.4 Exceto em operação de pouso e decolagem, o vôo VFR não será efetuado:

a) sobre cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupos de pessoas ao ar

livre, em altura inferior a 300m (1000 pés) acima do mais alto obstáculo

existente num raio de 600m em torno da aeronave;

b) em lugares não citados no item anterior, em altura inferior a 150m (500 pés)

acima do solo ou da água; e

c) sobre estabelecimentos penais em altura inferior a 300 metros (1000ft),

tendo como referência a estrutura mais elevada da parte edificada, exceto

quando autorizada pela autoridade governamental competente.

NOTA: A aeronave estará sujeita à ação policial, caso descumpra essa norma.

10.1.4.1 As aeronaves em vôo VFR dentro de TMA ou CTR não deverão cruzar as trajetórias

dos procedimentos de saída e descida por instrumentos em altitudes conflitantes, bem como

não deverão bloquear os auxílios-rádio sem autorização do respectivo órgão ATC.

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105

10.1.5 CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE VÔO VFR

10.1.5.1 Período Diurno

a) os aeródromos ou helipontos de partida, de destino e de alternativa deverão

estar registrados ou homologados para operação VFR; e

b) as condições meteorológicas predominantes nos aeródromos de partida, de

destino e de alternativa deverão ser iguais ou superiores aos mínimos

estabelecidos para operação VFR.

10.1.5.2 Período Noturno

Além das condições prescritas em 10.1.5.1:

a) o piloto deverá possuir habilitação para voo IFR;

b) a aeronave deverá estar homologada para voo IFR;

c) os aeródromos de partida, de destino e de alternativa deverão dispor de:

- sistema de luzes das pistas de pouso em funcionamento (ver itens

15.3.17.2.1.1, 15.3.17.2.2.4 e 15.3.17.2.2.5); (NR) - Portaria DECEA No

63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

- farol de aeródromo em funcionamento; e

- indicador de direção de vento iluminado ou Órgão ATS em operação.

d) a aeronave deverá dispor de transceptor de VHF em funcionamento para

estabelecer comunicações bilaterais com Órgãos ATS apropriados;

e) referente ao farol de aeródromo, sua exigência poderá ser dispensada a critério

do órgão regional do SISCEAB quando se tratar de heliponto público. Esse

auxílio visual será instalado a critério de seu proprietário, quando se tratar de

heliponto privado, visto que a operação é de sua inteira responsabilidade;

f) o aeródromo ou heliponto de partida deverá estar homologado para operação

VFR noturna, caso contrário, o voo deverá ser iniciado no período diurno,

atendidas as exigências para o voo VFR diurno;

g) os aeródromos ou helipontos de destino e de alternativa deverão estar

homologados para operação VFR noturna, caso a hora estimada de chegada

ao aeródromo ou heliponto de destino ocorra no período noturno; idêntico

critério se aplicará à alternativa, se a hora estimada sobre esse (via

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106

aeródromo ou heliponto de destino ou ponto de desvio) ocorrer no período

noturno; e

h) quando realizado inteiramente dentro de uma ATZ, CTR ou TMA, incluindo

as projeções dos limites laterais, e na inexistência desses espaços aéreos,

quando realizado dentro de um raio de 50Km (27NM) do aeródromo de

partida, não se aplicarão ao vôo VFR noturno as exigências contidas em a) e

b). No caso específico de vôo VFR no período noturno nos espaços aéreos

citados anteriormente, quando o aeródromo de destino for o mesmo

aeródromo de partida, mesmo que não exista um aeródromo de alternativa

habilitado para operação noturna no espaço aéreo em questão ou o vôo for

evoluir em CTR ou TMA contíguas, também será dispensada das exigências

contidas em a) e b).

10.1.6 NÍVEIS DE CRUZEIRO

Exceto quando autorizado pelo Órgão ATC, nos casos previstos nas cartas de

rota para propiciar continuidade de níveis e nas aerovias de mão única, o vôo VFR em nível

de cruzeiro, quando realizado acima de 900m (3000 pés) em relação ao solo ou água, será

efetuado em um nível/altitude apropriado à rota, de acordo com a Tab.2 (ver 10.3.1) e com o

item 10.3.2, em função do rumo magnético da rota a ser voada.

10.2 REGRAS APLICÁVEIS AOS VÔO POR INSTRUMENTO (IFR)

10.2.1 NÍVEIS MÍNIMOS

Exceto quando necessário para pouso ou decolagem, o vôo IFR deverá ser

realizado em nível não inferior ao nível mínimo de vôo estabelecido para a rota a ser voada.

10.2.2 NÍVEIS DE CRUZEIRO

Os níveis de cruzeiro de vôos IFR efetuados dentro e fora dos espaços aéreos

controlados, serão selecionados conforme a Tab. 2 (ver 10.3.1), exceto quando autorizado em

contrário pelo respectivo ACC, nos casos previstos nas cartas de rota para propiciar

continuidade de níveis em algumas aerovias e nas aerovias ou trechos de aerovias de mão

única.

NOTA: Para o cálculo de nível mínimo IFR fora de rota ATS (ver 9.5.1.2.4).

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107

10.2.3 CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE VOO IFR

10.2.3.1 Período Diurno

a) os aeródromos ou helipontos de partida, de destino e de alternativa deverão

estar homologados ou registrados para operação IFR diurno;

b) caso o aeródromo ou heliponto de partida não esteja homologado para

operação IFR, as condições meteorológicas predominantes nesse aeródromo

ou heliponto deverão ser iguais ou superiores aos mínimos estabelecidos

para operação VFR . Nessa situação o voo somente poderá partir VFR; (NR)

- Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

c) as condições meteorológicas predominantes no aeródromo ou heliponto de

partida deverão ser iguais ou superiores aos mínimos estabelecidos para

operação IFR de decolagem (ver 11.5.8.2.4);

d) a aeronave deverá estar em condições de estabelecer comunicações bilaterais

com os órgãos ATS que existirem nos aeródromos ou helipontos de partida,

de destino, de alternativa e aqueles responsáveis pelos espaços aéreos que

forem sobrevoados;

e) auxílio-rádio à navegação homologado pelo DECEA, em funcionamento,

para a realização dos procedimentos IFR convencionais;

f) órgão ATC ou AFIS em funcionamento;

g) para operação de pouso IFR, deverá possuir uma carta de aproximação por

instrumentos (IAC), aprovada pelo DECEA; (NR) – Portaria DECEA Nº

19/SDOP, de 27 de abril de 2009.

h) para operação de decolagem IFR, deverá possuir uma carta de saída por

instrumentos (SID), aprovada pelo DECEA; e

i) para operação de pouso IFR, uma carta de aproximação por instrumentos

(IAC RNAV – GNSS) aprovada pelo DECEA, poderá ser utilizada para

execução do procedimento IFR. Nesse caso, o aeródromo de alternativa

selecionado IFR deverá estar operando baseado em IAC convencional

(VOR, NDB ou ILS).

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108

10.2.3.2 Período Noturno

a) o aeródromo ou heliponto de partida deverá estar homologado para operação

IFR noturna, caso contrário, o voo deverá ser iniciado no período diurno,

atendidas as exigências para o voo IFR diurno;

b) os aeródromos ou helipontos de destino e de alternativa deverão estar

homologados para operação IFR noturna; caso a hora estimada de chegada

ao aeródromo ou heliponto de destino ocorra no período diurno, bastará que

esse aeródromo ou heliponto esteja homologado para operação IFR diurna;

idêntico critério se aplicará à alternativa, se a hora estimada sobre esse (via

aeródromo de destino ou ponto de desvio) ocorrer no período diurno;

c) as condições meteorológicas predominantes no aeródromo ou heliponto de

partida deverão ser iguais ou superiores aos mínimos estabelecidos para

operação IFR de decolagem;

d) a aeronave deverá estar em condições de estabelecer comunicações bilaterais

com os Órgãos ATS que existirem nos aeródromos ou helipontos de partida,

de destino, de alternativa e aqueles responsáveis pelos espaços aéreos que

forem sobrevoados; e

e) os aeródromos ou helipontos envolvidos deverão obrigatoriamente possuir

sistema de luzes das pistas em funcionamento (ver itens 15.3.17.2.1.1,

15.3.17.2.2.4 e 15.3.17.2.2.5 ); (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21

de outubro de 2009.

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109

10.3 TABELA DE NÍVEIS DE CRUZEIRO

10.3.1 Os níveis de cruzeiro (nível, altitude e altura) a serem observados, em obediência às

regras de tráfego aéreo, são os constantes da tabela seguinte:

RUMO MAGNÉTICO

DE 000º a 179º DE 180º a 359º VOOS IFR VOOS VFR VOOS IFR VOOS VFR

ALTITUDE ALTITUDE ALTITUDE ALTITUDE FL metros pés

FL metros pés

FL metros pés

FL metros pés

30 50 70 90

110 130 150 170 190 210 230 250 270 290 330 370 410 450 490 etc.

900 1500 2150 2750 3350 3950 4550 5200 5800 6400 7000 7600 8250 8850

10050 11300 12500 13700 14950

etc.

3000 5000 7000 9000

11000 13000 15000 17000 19000 21000 23000 25000 27000 29000 33000 37000 41000 45000 49000

etc.

35 55 75 95

115 135

1050 1700 2300 2900 3500 4100

3500 5500 7500 9500

11500 13500

20 40 60 80

100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 310 350 390 430 470 510 etc.

600 1200 1850 2450 3050 3650 4250 4900 5500 6100 6700 7300 7900 8550 9450

10650 11900 13100 14350 15550

etc.

2000 4000 6000 8000

10000 12000 14000 16000 18000 20000 22000 24000 26000 28000 31000 35000 39000 43000 47000 51000

etc.

45 65 85

105 125 145

1350 2000 2600 3200 3800 4400

4500 6500 8500

10500 12500 14500

Tab. 2

10.3.2 Os dados previstos para serem inseridos no plano de voo CAMPO 15 “NÍVEIS DE

CRUZEIRO” (ver 11.5.6.2) são os constantes nas colunas FL (nível de vôo - exemplo: F030,

F055, etc.) e ALTITUDE EM PÉS (exemplo: A030, A055, etc), excetuando-se os casos

previstos nas REA ou REH e acordos operacionais reconhecidos pelo DECEA.

10.3.3 A RVSM será aplicada no volume de espaço aéreo entre os níveis FL290

(inclusive)/FL410 (inclusive), sobre todo espaço aéreo de jurisdição do Brasil e o corredor

EUR/SAM (corredor entre a Europa e a América do Sul). Dessa forma, as aeronaves que

evoluírem nessa porção (limites verticais e laterais) do espaço aéreo, deverão

obrigatoriamente selecionar seus níveis IFR da seguinte forma: rumo magnético entre

000º/179º (FL290, FL310, FL330, FL350, FL370, FL390 e FL410); rumo magnético entre

180º/359º (FL300, FL320, FL340, FL360, FL380 e FL400). (NR) - Portaria DECEA No

63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

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MCA 53-1/2008

110

10.4 CLASSIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS AÉREOS ATS

10.4.1 Os espaços aéreos ATS são classificados e designados alfabeticamente de A a G.

10.4.2 No Brasil as classes aplicadas são as seguintes:

CLASSES TIPO

DE VÔO LIMITE DE VELOCIDADE RÁDIO COMUNICAÇÃO

SUJEITO AUTORI-ZAÇÃO

ATC

A IFR NÃO APLICÁVEL BILATERAL CONTÍNUA SIM

B IFR

VFR

NÃO APLICÁVEL

380KT IAS BILATERAL CONTÍNUA SIM

C

IFR

VFR

NÃO APLICÁVEL

ABAIXO FL100:250KT IAS

ACIMA FL100: 380KT IAS

BILATERAL CONTÍNUA SIM

D

IFR

VFR

ABAIXO FL100:250KT IAS

IGUAL OU ACIMA FL100: NÃO APLICÁVEL

ABAIXO FL100:250KT IAS

ACIMA FL100: 380KT IAS

BILATERAL CONTÍNUA SIM

E

IFR

VFR

ABAIXO FL100:250KT IAS

IGUAL OU ACIMA FL100: NÃO APLICÁVEL

ABAIXO FL100:250KT IAS

ACIMA FL100: 380KT IAS

BILATERAL CONTÍNUA

NÃO

SIM

NÃO

F/G

IFR

VFR

ABAIXO FL100:250KT IAS

IGUAL OU ACIMA FL100: NÃO APLICÁVEL

ABAIXO FL100:250KT IAS

ACIMA FL100: 380KT IAS

BILATERAL CONTÍNUA

NÃO NÃO

10.4.3 Deve-se observar que todas as:

a) FIR, GND/UNL ou GND-MSL/UNL estão classificadas como Classe G;

b) CTA entre o FL145/FL245 estão classificadas como Classe A;

c) CTA entre o nível mínimo e o FL145 estão classificadas como Classe D;

d) UTA estão classificadas como Classe A;

e) aerovias superiores, e as inferiores acima do FL145, estão classificadas como

Classe A;

f) TMA e CTR estão classificadas como classes C ou D; e

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MCA 53-1/2008

111

g) aerovias inferiores, abaixo do FL145, inclusive, estão classificadas como

Classe D.

NOTA: Durante a aplicação do Plano de Contingência, referente à interrupção parcial, todas

as rotas ATS serão reclassificadas como classe G.

10.5 REGRAS GERAIS

10.5.1 MUDANÇAS DE REGRA DE VÔO

Os órgãos ATC somente aceitarão cancelamentos de planos de vôo IFR para VFR

e VFR para IFR, se as notificações vierem acompanhadas das mudanças que tenham de ser feitas

no plano de vôo em vigor.

10.5.2 NÍVEL MÍNIMO DE AEROVIA

É o nível estabelecido pelo DECEA e indicados nos trechos de aerovias

constantes das ERC ou na AIP-BRASIL. Durante a aplicação do Plano de Contingência,

referente à interrupção parcial, todas as rotas ATS do espaço aéreo inferior terão seus níveis

de vôo mínimo alterados para o FL160.

10.5.3 NÍVEIS MÍNIMOS IFR FORA DE AEROVIA

É responsabilidade do piloto em comando calcular o nível mínimo para vôo

IFR toda vez que o vôo for realizado fora de aerovia (ver 9.5.1.2.4).

10.5.4 AUTORIZAÇÃO PARA VÔOS VFR ESPECIAIS

Quando as condições de tráfego permitirem, vôos VFR especiais poderão ser

autorizados pelo APP, sujeitos às seguintes disposições:

a) poderão ser autorizados vôos VFR especiais, para que aeronaves entrem ou

saiam de uma CTR ou TMA, com pouso ou decolagens em aeródromos

localizados dentro dos limites laterais desses espaços aéreos. Nesses casos os

vôos serão conduzidos como VFR especiais somente nos trechos

compreendidos dentro desses espaços aéreos;

b) adicionalmente, o APP poderá autorizar vôos VFR especiais para operação

local dentro de uma CTR, com decolagem e pouso no mesmo aeródromo;

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MCA 53-1/2008

112

c) somente poderão ser realizados vôos VFR especiais no período diurno;

d) as aeronaves deverão estar equipadas com transceptor VHF em

funcionamento para estabelecer comunicações bilaterais com os órgãos ATC

apropriados; e

e) as condições meteorológicas predominantes nos aeródromos envolvidos

deverão ser iguais ou superiores aos seguintes valores:

- TETO - 300m (1000 pés); e

- VISIBILIDADE - 3000m ou o valor constante da SID (o que for maior).

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MCA 53-1/2008

113

11 MENSAGENS VEICULADAS NAS SALAS AIS

11.1 CONSIDERAÇÕES

11.1.1 As informações abordadas nesse capítulo estão ligadas direta ou indiretamente às

seguintes publicações: ICA 53-2, ICA 63-13, ICA 100-1, ICA 100-3, ICA 100-4, ICA 100-9,

ICA 100-11, ICA 100-12, ICA 100-15, MCA 102-7, MCA 100-11, AIP-BRASIL, ROTAER,

AIP-MAP, FCA 63-50, AIC N06/2006, AIC N05/2007 e AIC N19/2008.

11.1.2 Considerando que o objetivo principal desse capítulo é reunir matérias relacionadas às

mensagens veiculadas nas Salas AIS de aeródromo (Planos de Vôo Completo ou

Simplificado, mensagens de atualização de Plano de Vôo, Mensagem de Transporte Especial

e Mensagem Administrativa ao SICONFAC) explicando e exemplificando procedimentos que

visam divulgar e completar assuntos já tratados em outras publicações oficiais relacionadas a

doutrina básica do Especialista AIS, uniformizando as ações tomadas no referido órgão.

11.1.3 Dessa forma, temos a certeza que o nosso profissional, no desempenho de suas

funções numa Sala AIS, possa atuar de maneira a aplicar os diversos conceitos a respeito do

assunto supracitado, nunca divorciando a teoria da prática.

11.1.4 Modelos de Planos de Vôo (Completo e Simplificado) e das respectivas mensagens de

atualização (DLA, CHG e CNL) poderão ser observados nos Anexos B, C e D.

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MCA 53-1/2009

114

11.2 ENDEREÇAMENTO DE PLN E MENSAGENS ATS (FPL/DLA/CHG/CNL)

ÓRGÃOS PLN/DLA/CHG/CNL

ACC DE ORIGEM DO VOO

ACC ADJACENTE

ÓRGÃO ATS AD

DEST

SALA AIS AD PART

CGNA CODA COpM (2)

VOO DOMÉSTICO IFR, VFR, Y ou Z X X X

VOO DOMÉSTICO IFR, VFR, Y ou Z (MENOS 20 MIN.

ENVOLVENDO DUAS FIR)

X X X X

VOO DOMÉSTICO IFR, VFR, Y ou Z

APRESENTADO EM SALA AIS QUE NÃO

AD PART

X (1)

VOO DOMÉSTICO IFR, VFR, Y ou Z COM AVOEM ou

AVODAC

X X X X X(2)

VOO DOMÉSTICO IFR, VFR, Y ou Z COM AVOEM ou

AVODAC (MENOS 20 MIN.

ENVOLVENDO DUAS FIR)

X X X X X X(2)

VOO DOMÉSTICO PVS/DLA/CHG/CNL(*) X (3) X

VOO DOMÉSTICO PVS/DLA/CHG/CNL

COM AVOEM ou AVODAC(*)

X (3) X X X(2)

VOO INTERNACIONAL

IFR, VFR, Y ou Z (1) X X(4) X X

VOO INTERNACIONAL IFR, VFR, Y ou Z (1) (PARA TRECHOS INICIADOS NO

EXTERIOR APRESENTADOS EM

SALA AIS NO BRASIL)

X (5)

PLN VOCOM X X (6) X X(2) EMPRESAS AÉREAS CONCESSIONÁRIAS X (7)(*)

(*)(NR) – Portaria DECEA Nº 19/SDOP, de 27 de abril de 2009.

OBSERVAÇÕES:

(1) A Sala AIS do aeródromo de partida do voo, ao receber o FPL e/ou suas mensagens de atualização, deverá retransmiti-lo conforme a tabela acima, como se tivesse sido apresentado nessa Sala AIS. Excepcionalmente, na inexistência de Sala AIS no aeródromo de partida do voo ou que essa não esteja em funcionamento, a Sala AIS que recebeu o plano de voo (PLN) deverá encaminhar as mensagens ATS pertinentes ( FPL, CHG, DLA, e CNL) como se fosse a Sala AIS do aeródromo de partida do voo. (NR) – Portaria DECEA Nº 19/SDOP, de 27 de abril de 2009.

(2) Os COpM das FIR a serem sobrevoadas; (3) Informar ao órgão ATS local pelos meios disponíveis, sempre antes de encaminhar o PVS e suas

mensagens de atualização para transmissão;

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MCA 53-1/2009

115

(4) Mensagens relacionadas ao Voo Internacional, além do procedimento cabível a cada tipo de VOO DOMÉSTICO, acrescentar os indicadores de destinatários de todos ACC estrangeiros envolvidos;

(5) Quando se tratar de mensagem encaminhada somente à Sala AIS, deverá ser transmitida também à Sala ARO do aeródromo de partida do voo;

(6) Os ACC das FIR a serem sobrevoadas. (7) Quando não existir uma sala AIS no aeródromo de partida do voo ou que não estejam

funcionamento, a empresa exploradora da aeronave ou seu representante credenciado, deverá encaminhar as mensagens ATS pertinentes ( FPL, CHG, DLA, e CNL) a Sala AIS mais próxima do aeródromo de partida do voo que esteja em funcionamento e que esteja contida na mesma FIR.

(NR) – Portaria DECEA Nº 19/SDOP, de 27 de abril de 2009. 11.3 INDICADORES DE DESTINATÁRIOS E DE REMETENTES

ACC IFR(I/Y/Z)(*) VFR

RECIFE SBREZQZX SBREZFZX

BRASÍLIA SBBSZQZX SBBSZFZX

CURITIBA SBCWZQZX SBCWZFZX

AMAZÔNICA SBAZZQZX SBAZZFZX

ATLÂNTICO SBAOZQZX SBAOZFZX

NOTA: O designador telegráfico do ACC “ZRZX”, somente deverá ser utilizado com o indicador

de localidade do referido ACC, para mensagens NÃO relacionadas aos voos IFR/VFR

(Exemplo: PRENOTAM, NOTAM, mensagem de serviço, AVOEM, AVODAC, etc.).

No caso das mensagens relacionadas à aeronave presidencial, deverá ser acrescido aos

indicadores de destinatários previstos o designador do ACC “ZRZX”.

ÓRGÃOS INDICADOR DE LOCALIDADE +

DESIGNADOR TELEGRÁFICO

EXEMPLOS

APP AERÓDROMO + ZAZX SBBRZAZX

TWR AERÓDROMO + ZTZX SBBRZTZX

AIS AERÓDROMO + YOYX SBBRYOYX

AIS MILITAR AERÓDROMO + YOYM SBBRYOYM

AIS SATÉLITE - AVIAÇÃO GERAL AERÓDROMO + YOYG SBBRYOYG

AFIS AERÓDROMO + YSYX SBMKYSYX

ARO AERÓDROMO + ZPZX SPIMZPZX

CGNA SBRJ + ZXIP(*) SBRJZXIP(*)

CODA SBBR + ZXCD SBBRZXCD

COpM ACC + YWYX SBCWYWYX (*)(NR) – Portaria DECEA Nº 19/SDOP, de 27 de abril de 2009.

NOTA: Os procedimentos previstos nesse item referentes ao endereçamento de mensagens, devendo ser cumprido fielmente por todos os órgãos que as veiculam, exceto quando outros procedimentos forem estabelecidos em acordos operacionais homologados pelo DECEA.

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116

11.4 GENERALIDADES

11.4.1 Plano de Vôo é o documento específico que contém informações relacionadas ao o

vôo planejado de uma aeronave ou parte do mesmo que são fornecidas aos órgãos que

prestam serviços de tráfego aéreo. Em função das especificações contidas nesse Manual,

existem três tipos de planos de vôo, a saber:

a) Plano de Vôo Completo (PVC);

b) Plano de Vôo Simplificado Vôo (PVS); e

c) Plano de Vôo Repetitivo (RPL).

11.4.2 O local adequado para apresentação do Plano de Vôo (completo e simplificado), tendo

em vista a disponibilidade das informações aeronáuticas (AIP-BRASIL, ROTAER, AIP-

MAP, Suplemento AIP, NOTAM, ERC, ARC, FPC), assim como os informes e previsões

meteorológicas atualizadas, dos aeródromos envolvidos e da rota a ser voada, é a Sala AIS de

aeródromo.

11.4.3 Os Planos de Vôo IFR e VFR e as mensagens de atualização correspondentes deverão

ser originadas e endereçadas pela Sala AIS de aeródromo ou, quando aplicável, pelo órgão

ATS receptor de um plano AFIL. Poderá ser designado outro setor credenciado, para os casos

das mensagens FPL, DLA, CHG ou CNL, conforme legislação em vigor.

11.4.4 Denomina-se plano AFIL é aquele Plano de Vôo apresentado por radiotelefonia a um

órgão ATS, cuja decolagem tenha sido de um aeródromo desprovido de órgão ATS.

11.4.5 As mensagens de plano de vôo apresentadas e as mensagens de atualização

correspondentes originadas pelo explorador, operador ou representante credenciado (Empresas

Aéreas), deverão apenas ser endereçadas à Sala AIS do aeródromo de partida do vôo.

11.4.6 É compulsória a apresentação do Plano de Vôo:

a) antes da partida de aeródromo provido de órgão ATS;

b) antes da partida de aeródromos desprovidos de órgão ATS situados em

espaço aéreo controlado (ATZ ou CTR);

c) sempre que se pretender evoluir em espaço aéreo controlado; ou

d) sempre que se pretender voar através de fronteiras internacionais.

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117

11.4.7 É dispensada a apresentação do Plano de Vôo para:

a) vôo de aeronave em missão SAR; ou

NOTA: Nesse caso, o RCC deve ter condições de fornecer dados necessários

do Plano de Vôo aos órgãos ATS envolvidos.

b) partida de aeródromos desprovidos de órgão ATS situados em espaço aéreo

não controlado;

c) sempre que se pretender evoluir em espaço aéreo não controlado; ou

d) vôo que não cruzar fronteiras internacionais.

11.4.8 O plano de vôo deve ser apresentado pelo menos a 45 (quarenta e cinco) minutos antes

da hora estimada de calços fora (EOBT), e terá sua validade até 45 (quarenta e cinco) a partir

da EOBT. Esse prazo será considerado, nos casos de suspensão de operação para decolagem

no aeródromo de partida do vôo, a partir da hora do restabelecimento das operações. Durante

o período de suspensão das operações, no aeródromo de partida do vôo, as Salas AIS podem

receber e encaminhar os planos de vôo e suas respectivas mensagens de atualização.

11.4.9 Os Planos de Vôo Completo e suas respectivas mensagens de atualização poderão ser

apresentados pessoalmente em qualquer Sala AIS de aeródromo, não necessariamente naquela

do aeródromo de partida.

11.4.10 Os formulários de plano de vôo completo (IEPV 100-20), de plano de vôo

simplificado (IEPV 100-7) e de mensagem de atualização (IEPV 100-30), deverão ser

apresentados, com os seus respectivos CAMPOS, corretamente preenchidos (ver 11.4.12) e

assinados somente por pilotos ou Despachante Operacional de Vôo (DOV), exceto o RPL,

que deve ser preenchido e assinado por pessoa credenciada pelo explorador.

NOTA: Os pilotos e despachantes operacionais de vôo deverão ter ciência, antes do

preenchimento e assinatura do plano de vôo, do cálculo de combustível previsto para

o vôo, dos horários de nascer e pôr-do-sol dos aeródromos envolvidos, das

condições pertinentes ao vôo previsto na AIP-BRASIL, no ROTAER, nos NOTAM,

das condições meteorológicas (informes e previsões meteorológicas atualizadas) dos

aeródromos envolvidos e da rota a ser voada, bem como as regras e procedimentos

previstos nas legislações pertinentes do DECEA.

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118

11.4.11 Os formulários de plano de vôo completo (IEPV 100-20), de plano de vôo

simplificado (IEPV 100-7) e de mensagem de atualização (IEPV 100-30) deverão ser

preenchidos com caneta azul ou preta, e sem rasura(s).

11.4.12 Ao receber um plano de vôo (PLN) ou uma mensagem de plano de vôo apresentado

(FPL), o operador AIS deverá observar os prazos estabelecidos e verificar se os campos estão

preenchidos corretamente. Caso algum CAMPO esteja indevidamente preenchido, o operador

deve solicitar ao apresentador que o corrija e somente receberá o plano de vôo após essa

providência.

NOTA 1: Entende-se como plano de vôo, ou mensagem ATS, corretamente preenchida,

quando em seus campos forem inseridos dados que atendam às instruções e/ou

manuais vigentes publicados pelo DECEA.

NOTA 2: Não deverão ser recebidos os planos de voo que constarem na lista de

inadimplência fornecida pelo Setor de Tarifas da INFRAERO. O piloto deverá ser

orientado a comparecer a esse Setor para regularização. (NR) Portaria DECEA no

39/SDOP, de 24 de agosto de 2010.

NOTA 3: Ao ser constatada alguma discrepância, após consulta ao Sistema de Decolagem

Certa, adotar os procedimentos previstos pela ICA 63-27 “Procedimentos dos

Operadores AIS Relacionados ao DCERTA”.(NR) Portaria DECEA no 39/SDOP,

de 24 de agosto de 2010.

11.4.13 Independentemente do local de partida do vôo, a Sala AIS que receber o plano de

vôo (PLN) é responsável por realizar a crítica inicial em relação ao preenchimento desse

plano.

11.4.14 Quando uma Sala AIS receber um FPL referente a um vôo partindo do

correspondente aeródromo, perceber que há falha nessa mensagem ou se o ACC identificar

essa falha e questioná-la, tal Sala AIS, considerando que, provavelmente, houve falha em

relação ao cumprimento acima, deverá:

a) envidar todos os esforços possíveis para resolver as falhas detectadas em

coordenação, sempre que possível, com a Sala AIS que recebeu o PLN, com

a tripulação envolvida e ou com órgão ATS pertinente;

b) evitar, no máximo, penalizar o vôo em questão devido aos erros que deveriam

ter sido corrigidos quando da apresentação do correspondente PLN; e

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119

c) expedir, pelos meios adequados, o relato dessa ocorrência aos órgãos

apropriados, a fim de possibilitar que tal fato seja analisado, bem como as

medidas pertinentes para a correção e prevenção implementadas.

11.4.15 Todo veículo ultraleve motorizado que evoluir fora do espaço aéreo condicionado

previsto para esse vôo, deverá apresentar um Plano de Vôo (Completo ou Simplificado).

Essas aeronaves devem possuir as marcas de nacionalidade e de matrícula “PU”.

11.4.16 Ao receber um NOTAM relativo à declaração de aeroporto coordenado, compete ao

operador AIS, verificar, quando no recebimento do Plano de Vôo, a existência, no CAMPO

18, do código referente ao SLOT ATC alocado. Caso não exista o código, deverá ser

observado o procedimento previsto para SLOT ATC de oportunidade.

11.4.17 Orientar a tripulação de aeronave sujeita a AVOEM ou AVODAC, quando da

apresentação do Plano de Vôo (Completo ou Simplificado), que deverá ser inserido no

CAMPO 18 o número da respectiva autorização de vôo, exceto quando a AVODAC for

emitida pela SAC. Na inexistência da autorização, a discrepância observada ou dados que não

atendam às exigências das legislações em vigor, o Plano de Vôo não deve ser recebido,

devendo ser comunicando imediatamente o fato ao ACC da área, ou ao COpM da área ou

diretamente ao CODA, aguardando orientações quanto ao procedimento a ser seguido.

11.4.18 No tocante às mensagens FPL, DLA, CHG e CNL vindas do exterior, dedicadas aos

serviços aéreos privados e de táxi aéreo (CAMPO 8 - letras G ou N), a Sala AIS deverá

comunicar imediatamente à SAC local para providencias aduaneira.

11.4.19 Os dados deverão ser inseridos no primeiro espaço e, quando houver espaços em

excesso, esses devem ser mantidos em branco, seguindo sua formatação.

11.4.20 O formulário de Plano de Vôo deve ser apresentado em duas vias: a primeira ficará

na Sala AIS ou órgão ATS; e a outra com o piloto em comando ou explorador da aeronave

(segunda via - opcional).

11.4.21 A hora utilizada será UTC.

11.4.22 As durações previstas de vôo devem ser preenchidas com 4 algarismos (horas e

minutos).

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120

11.4.23 O espaço sombreado que precede o CAMPO 3 é para o uso exclusivo da Sala AIS ou

do órgão ATS receptor de um plano AFIL.

11.4.24 Os Planos de Vôo, as mensagens FPL, DLA, CHG e CNL deverão permanecer

arquivados por um prazo de 3 (três) anos.

11.4.25 O encerramento de um plano de vôo para um aeródromo desprovido de órgão ATS

ocorrerá, automaticamente, ao se completar o tempo total previsto para o vôo. O

encerramento de um plano de vôo para um aeródromo provido de órgão ATS dar-se-á com o

pouso no aeródromo de destino, notificado pelo piloto pessoalmente, por telefone ou

radiotelefonia, através de uma informação de chegada contendo: identificação da aeronave e

hora de pouso, excetuando-se dessa obrigatoriedade o caso de pouso em aeródromo provido

de TWR. Quando, por qualquer razão, o pouso for realizado em aeródromo que não o de

destino, declarado no PLN inicial, e necessite prosseguir esse vôo, outro plano de vôo deverá

ser confeccionado para o novo trecho. Isto ocorrerá, tendo em vista que ao efetuar esse pouso,

houve uma mudança intencional no plano de vôo em vigor (CPL), onde foi modificado o

ponto de destino (tornando-se novo aeródromo de destino), sendo necessária a apresentação

de um novo PLN.

11.4.26 O FPL, relativo à aeronave presidencial, deverá ser transmitido aos indicadores de

destinatários previstos, com todos os CAMPOS do plano de vôo (CAMPOS 7 ao 19).

11.5 PLANO DE VÔO COMPLETO (PVC)

11.5.1 CAMPO 7 - IDENTIFICAÇÃO DA AERONAVE

Inserir a identificação da aeronave, de acordo com as instruções abaixo, com, no

máximo, 7 (sete) caracteres, a qual será utilizada para compor o indicativo de chamada nos

procedimentos de radiotelefonia durante o vôo. Esses indicativos foram atribuídos, baseados em

legislação específica sobre o assunto, sendo a D-CCO do DECEA órgão competente para atribuir,

modificar ou cancelar os referidos designadores:

a) a marca de nacionalidade e de matrícula da aeronave (PT + 3 letras, PP + 3

letras, PR + 3 letras ou PU + 3 letras). As marcas PPZAA até PPZZZ e

PTZAA até PTZZZ são reservadas para as aeronaves em desenvolvimento,

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121

em processo de homologação, construídas por amador e aeronaves

experimentais, e a marca PU aos veículos ultraleves motorizados;

Exemplo: -PTAIS N485JL

b) as empresas de transporte aéreo regular realizando vôo de HOTRAN

colocarão o designador telefônico previsto de três letras da empresa seguido

do número do vôo com 4 algarismos (ver 11.5.8.1.3);

Exemplos: -TAM8770 VRG2252 ONE6223

c) o designador oficial de matrícula das aeronaves das forças armadas

brasileiras;

ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO ESPAÇO AÉREO ESTRANGEIRO

MARINHA DO BRASIL

MAR + 4 algarismos ou MBR + 4algarismos MBR + 4algarismos

EXÉRCITO BRASILEIRO

EBR + 4algarismos ou EXB + 4algarismos

EXB + 4algarismos

FORÇA AÉREA BRASILEIRA

FAB + 4algarismos ou BRS + 4algarismos BRS + 4algarismos

d) no caso de aeronave presidencial, substituir os 4 algarismos pela expressão

“01” (exemplo: FAB01, BRS01, MAR01, PT01);

e) no caso do vôo em formação, o registro será da identificação da aeronave

líder da esquadrilha; e

f) quando o indicativo de chamada a ser utilizado em radiotelefonia for

diferente de uma das formas apresentadas anteriormente, o piloto deverá

inserir a marca de matrícula da aeronave de acordo com as letras a), b) e c)

anteriores no CAMPO 7, e no CAMPO 18, a expressão RMK/ seguido do

indicativo de chamada a ser utilizado (ver 11.5.8.2.6). Esse procedimento

somente poderá ser usado, desde que o indicativo de chamada proposto tenha

sido autorizado pelo DECEA. Excetuam-se dessa regra, as codificações de

aeronaves militares (GORDO, ALBATROZ, etc.) e as aeronaves envolvidas

em operações aéreas de segurança pública e/ou de defesa civil, em

conformidade com a Circular de Informação Aeronáutica especifica sobre o

assunto.

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MCA 53-1/2010

122

11.5.2 CAMPO 8 - REGRAS E TIPO DE VÔO

Deve-se observar o seguinte:

11.5.2.1 Regras de vôo (1 caractere)

11.5.2.1.1 Inserir uma das seguintes letras para indicar a regra de vôo que o piloto se propõe

a observar:

a) I - se IFR;

b) V - se VFR

c) Y - se IFR primeiro

d) Z - se VFR primeiro

Exemplo: -Y

11.5.2.1.2 Para os casos que o piloto desejar registrar sua rota com mais de uma regra de vôo,

deverá ser inserida a letra referente ao primeiro trecho.

CAMPO 8 - Y N0190F130 W47 LON/N0190F095 VFR W26 CTB/N0190F080 IFR W48 CAMPO 8 - Z N0190F085 DCT PAF170080/N190F080 IFR DCT PAF/N0190F65 VFR W1

11.5.2.1.3 No caso de utilização de Y ou Z, o piloto deve inserir, no CAMPO 15, o(s)

ponto(s) de mudança(s) de regra(s) de vôo, observando o disposto no CAMPO 15.

11.5.2.2 Tipo de vôo (1 caractere)

Inserir uma das seguintes letras para indicar o tipo de vôo nacional ou estrangeiro:

a) S - para aeronaves de transporte aéreo regular (ver ICA 102-8 GRUPO I);

b) N - para aeronaves de transporte aéreo não regular (ver ICA 102-8 GRUPO

II);

c) G - para aeronaves da aviação geral (ver ICA 102-8 GRUPO II);

d) M - para aeronaves militares; ou

e) X - para aeronaves de categoria distinta das indicadas.

Exemplo: -IM

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MCA 53-1/2008

123

11.5.3 CAMPO 9 - NÚMERO E TIPO DE AERONAVES E CATEGORIA DA ESTEIRA

DE TURBULÊNCIA

11.5.3.1 Número de aeronaves (1 ou 2 caracteres)

Inserir a quantidade de aeronaves quando se tratar de vôo em formação, incluindo

a aeronave líder da esquadrilha. O vôo em formação de aeronaves civis somente será realizado

quando autorizado por órgão competente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Exemplo: Aeronaves FAB2231 FAB2232 FAB2233 FAB2234 FAB2235 realizarão um vôo

em formação e a primeira é a aeronave líder (ver 11.5.8.1.3e 11.5.8.1.7).

CAMPO 7 - FAB2231

CAMPO 9 - 5

CAMPO 18 - REG/FAB2232 FAB2233 FAB2234 FAB2235

11.5.3.2 Tipo de aeronave (2 a 4 caracteres)

Inserir o designador apropriado da aeronave. Esse designador consta no MCA

100-11. ou ZZZZ, quando não houver designador estabelecido, ou no caso de vôo em formação

que compreenda mais de um tipo. Quando for registrado ZZZZ, indicar o tipo da aeronave no

CAMPO 18, precedido de TYP/ (ver 11.5.8.1.7).

Exemplo: E120

11.5.3.3 Categoria da esteira de turbulência (1 caractere)

11.5.3.3.1 Inserir a esteira de turbulência usando a codificação abaixo:

a) H - PESADA, para indicar um tipo de aeronave de peso máximo de

decolagem certificado, 136.000kg ou mais;

b) M - MÉDIA, para indicar um tipo de aeronave de peso máximo de

decolagem certificado, inferior a 136.000kg e superior a 7.000kg; e

c) L - LEVE, para indicar um tipo de aeronave de peso máximo de decolagem

certificado, 7.000kg ou menos.

Exemplo: /M

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MCA 53-1/2008

124

11.5.3.3.2 No caso de vôo em formação que compreenda aeronaves com categoria de esteira

de turbulência diferentes, o Piloto deverá registrar a da aeronave líder e, até o momento da

decolagem, informar ao órgão ATS local, por radiotelefonia, o valor exato da referida

informação para as demais aeronaves que farão parte da esquadrilha.

11.5.4 CAMPO 10 – EQUIPAMENTO

11.5.4.1 Inserir, no lado esquerdo do CAMPO, uma das seguintes letras, para indicar os

equipamentos de radiocomunicações, de auxílios à navegação e à aproximação:

a) N - se a aeronave não dispuser de equipamento de radiocomunicações, de

auxílio à navegação e à aproximação, exigidos para a rota considerada ou se

esses não funcionarem; ou

b) S - se a aeronave dispuser de equipamentos normais de radiocomunicações,

de auxílios à navegação e à aproximação, exigidos para a rota considerada, e

esses funcionarem.

NOTA: São considerados equipamentos normais à combinação dos equipamentos/letras:

VHF-RTF (V), ADF (F), VOR (O) e ILS (L). Assim, inserindo a letra “S” entende-

se que existe na aeronave a combinação dos equipamentos listados anteriormente.

11.5.4.2 Inserir, em complemento ou substituição ao previsto em a) “S”, uma ou mais das

seguintes letras, quando necessário, para indicar os equipamentos de radiocomunicações, de

auxílio à navegação e à aproximação disponíveis e que funcionam:

C – LORAN C O - VOR

D – DME R - RNAV/RNP (ver NOTA 2)

F – ADF T - TACAN

G – GNSS (GPS) U - UHF RTF

H – HF RTF (ver NOTA 6) V - VHF RTF (ver NOTA 4)

I – INERCIAL Y - VHF 8,33 Khz (ver NOTA 3)

J – DATA LINK (ver NOTA 7) W - RVSM (ver NOTA 5)

L – ILS Z - OUTROS (ver NOTA 1)

Exemplo: - SDGI

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MCA 53-1/2009

125

NOTA 1: Se for utilizada a letra Z, deve ser especificado, no CAMPO 18, o tipo de

equipamento precedido de COM/ e/ou NAV/, conforme o caso (ver 11.5.8.1.8 e

11.5.8.1.9, respectivamente).

NOTA 2: Toda vez que constar no CAMPO 15 ROTA um dos designadores de aerovias: UZ,

UL, UM, UN, UP, UQ, UT ou UY, deverá ser incluído a letra R, indicando que a

aeronave deve possuir os equipamentos previstos para os seguimentos de rota

RNAV envolvidos (DOPPLER ou INERCIAL ou GPS). A letra R também deverá

ser inserida: para indicar que a aeronave é certificada RNP10, quando o voo for

realizado no espaço aéreo abrangido pelas FIR Recife, Atlântico, Canárias, Dacar

Oceânica e Sal Oceânica entre o FL290/FL410, e pelo espaço aéreo da AORRA,

(Área de Rotas Aleatórias RNAV do Oceano Atlântico) excetuando-se os casos

especiais previstos na AIP-BRASIL -ENR 3.5, (ver 11.5.8.1.6).(NR) – Portaria

DECEA Nº 19/SDOP, de 27 de abril de 2009.

NOTA 3: A inclusão da letra Y indica que a aeronave está equipada com rádios VHF-COM

capazes de sintonizar canais com espaçamento de 8,33kHz, essencial para o voo no

continente Europeu acima do FL245.

NOTA 4: Voos realizados nas classes de espaço aéreo ATS de ALFA/GOLF, para voos IFR,

e BRAVO/DELTA, para voos VFR, é requerido equipamento radiocomunicação em

funcionamento.

NOTA 5: Aeronaves aprovadas para realizarem voos sobre área com Separação Vertical

Mínima Reduzida (RVSM). O espaço aéreo RVSM compreende todos os níveis de

voo entre o FL290/FL410 inclusive, em todas as FIR nacionais e o corredor

EUR/SAM (ver 11.5.8.1.6).

NOTA 6: A inclusão da letra H será compulsória, toda vez que for realizado voo em espaço

aéreo fora de cobertura VHF.

NOTA 7: Para indicar a disponibilidade de uma aeronave com função ADS em serviço,

juntamente com a letra “G”, indicando assim que está disponível e em serviço o GPS

(ver 11.5.4.3.4 e 11.5.8.1.15).

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MCA 53-1/2008

126

11.5.4.3 Equipamentos SSR e de vigilância – Função ADS (1 ou 2 caracteres)

11.5.4.3.1 Inserir, no lado direito do CAMPO, usando uma das letras seguintes para indicar o

tipo de equipamento (SSR) instalado na aeronave em funcionamento:

a) N – nenhum;

b) A - transponder Modo A (4 dígitos - 4096 códigos);

c) C - transponder Modo A (4 dígitos - 4096 códigos) e Modo C;

d) X - transponder Modo S, sem a identificação da ACFT e altitude de pressão;

e) P - transponder Modo S, com a altitude de pressão, porém sem a

identificação da ACFT;

f) I - transponder Modo S, com a identificação da ACFT, porém sem a altitude

de pressão; ou

g) S - transponder Modo S, com a altitude de pressão e a identificação da ACFT.

Exemplos: -SDGI/C -SDGIRWZ/S

11.5.4.3.2 Sempre que as aeronaves pretenderem evoluir nos espaços aéreos ATS classes

“A”, “B”, “C”, “D”, “E” e no “G” acima do FL100, deverão possuir a bordo o equipamento

transponder com 4096 códigos Modos A e C (letra C) em funcionamento ou o equipamento

transponder Modo S, com altitude de pressão (letras P ou S) em funcionamento.

11.5.4.3.3 A utilização dos espaços aéreos citados acima, por aeronaves com o equipamento

inoperante ou ausente, poderá ser concedida, desde que o órgão ATC local autorize em

conformidade à CIRTRAF 100-23. Estando dentro de uma CTR classificada como “C” ou

“D”, uma aeronave poderá ser autorizada a decolar com o equipamento inoperante ou ausente,

desde que não pretenda evoluir nos espaços aéreos controlados e chegue na FIR através das

Rotas Especiais para Aeronave Sem Transponder (REAST) existentes. O operador AIS

somente receberá o Plano de Vôo dos casos citados nesse item, após coordenação e aprovação

do órgão ATC local, registrando o fato no Livro de Registro de Ocorrência.

11.5.4.3.4 Introduzir, quando aplicável, no lado direito do CAMPO junto ao equipamento

SSR, a letra “D”, para indicar que a aeronave possui o equipamento de Vigilância Dependente

Automática (ADS) em serviço (ver 11.5.4.2 NOTA 7 e 11.5.8.1.15).

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MCA 53-1/2008

127

Exemplos: -SDGJ/CD -SDGIJRWZ/SD

11.5.5 CAMPO 13 - AERÓDROMO DE PARTIDA E HORA

11.5.5.1 Aeródromo de partida (4 caracteres)

Inserir o indicador de localidade do aeródromo/heliponto de partida; ou inserir

ZZZZ, se não houver indicador de localidade, como por exemplo: do sítio de vôo, da área de

pouso eventual ou da área de pouso ocasional no CAMPO 18, precedido de DEP/. ( ver

11.5.8.1.10).

Exemplos: -SBSJ -ZZZZ

NOTA: O aeródromo de partida deverá ser registrado ou homologado para operação

pretendida (VFR diurna, VFR noturna, IFR diurna e IFR noturna).

11.5.5.2 Hora (4 caracteres)

Inserir a hora estimada de calços fora (EOBT), para o Plano de Vôo

apresentado antes da partida, ou a hora real de decolagem, para o caso do AFIL. Tendo que

registrar uma EOBT à meia-noite, deverá ser inserido os algarismos “0000”.

Exemplos: -1215 -0000

11.5.5.3 O aeródromo de partida poderá também ser designado como o AERÓDROMO DE

ALTERNATIVA EM ROTA ou como o AERÓDROMO DE ALTERNATIVA DE

DESTINO de um vôo.

11.5.6 CAMPO 15 - ROTA (VELOCIDADE DE CRUZEIRO, NÍVEL DE CRUZEIRO E ROTA)

11.5.6.1 Velocidade de Cruzeiro (Máximo 5 Caracteres)

11.5.6.1.1 Inserir a velocidade verdadeira (velocidade aerodinâmica) de cruzeiro, que é a

velocidade equivalente corrigida para os erros de densidade (pressão e temperatura), para a

primeira parte ou a totalidade do vôo, em função de:

a) quilômetros por hora: a letra K seguida de 4 algarismos;

Exemplo: -K0650

b) Nós: a letra N, seguida de 4 algarismos;

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MCA 53-1/2008

128

Exemplo: -N0350

c) Número Mach: a letra M, seguida de 3 algarismos, arredondado aos

centésimos mais próximos.

Exemplo: -M082 (para o Mach 0.82)

11.5.6.1.2 Sempre que a velocidade verdadeira, em nível de cruzeiro, variar ou se espere que

varie em 5% a mais ou a menos em relação à declarada no plano de vôo, tal modificação

deverá ser notificada nesse formulário.

11.5.6.2 Nível de Cruzeiro (Máximo 4 Caracteres)

11.5.6.2.1 Os Níveis de Cruzeiro (altura, altitude ou nível de vôo) que devem ser observados

em obediência às instruções previstas são os constantes na tabela de níveis de cruzeiro

prevista, respeitando-se o rumo magnético da rota a ser voada e a regra de vôo. Deve-se

observar o seguinte:

a) NÍVEL DE VÔO: a letra F + 3 algarismos;

b) ALTITUDE: a letra A + 3 algarismos; e

c) VFR: quando o vôo NÃO tiver sido planejado para ser conduzido em um

nível/altitude de cruzeiro VFR;

11.5.6.2.2 O Campo Nível de Cruzeiro somente deve ser preenchido com níveis ou altitudes

previstas na tabela de níveis de cruzeiro, respeitando-se o rumo magnético da rota a ser voada

e a regra de vôo. Quando um vôo não for conduzido conforme a tabela de níveis de cruzeiro

(nível ou altitude), a expressão VFR deverá ser inserida, podendo ser especificado no

CAMPO 18 como RMK a intenção do Cmt. (ver 11.5.8.2.13).

Exemplos:

Nível de vôo - F065 F110 F370

Altitude - A050 A035

VFR - CAMPO 15 VFR e CAMPO 18 RMK/500FT AGL

11.5.6.2.3 O preenchimento desse CAMPO com uma altitude de cruzeiro, somente deverá

ocorrer quando realizado inteiramente dentro de uma ATZ, CTR, TMA, incluindo as

projeções dos seus limites laterais ou, na inexistência desses espaços aéreos, em um raio de 50

km (27NM) do aeródromo de partida, no momento em que estiver igual ou abaixo da Altitude

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MCA 53-1/2008

129

de Transição (TA) definida. Registra-se, assim, as altitudes previstas na tabela de níveis de

cruzeiro (ver tabela abaixo), respeitando-se o rumo magnético da rota a ser voada e a regra de

vôo. Vale ressaltar que o piloto, ao planejar seu vôo, deve ter ciência das alturas mínimas

regulamentares para cada tipo de vôo (avião, helicóptero, veículo ultraleve motorizado, etc).

ALTITUDE DE CRUZEIRO RUMO MAGNÉTICO

000º/179º RUMO MAGNÉTICO

180º/359º VFR IFR VFR IFR 035 030 - 020 055 050 045 040 075 070 065 060 095 090 085 080 115 110 105 100 135 130 125 120

- - 145 140

Exemplo: Sabendo-se que a TA de SBBH é 6000FT, o rumo magnético é 172º e a regra de

vôo é VFR, as seguintes ALTITUDES estarão disponíveis para esse vôo: A035 e

A055. Qualquer solicitação do piloto diferente, abaixo de 6000FT, deverá ser

registrada VFR e no CAMPO 18, como RMK, a intenção do piloto (ver

11.5.8.2.13).

11.5.6.3 Rota (Incluindo Mudanças de Velocidade, Nível e/ ou Regras de Vôo)

11.5.6.3.1 Introduzir:

a) o designador da rota ATS (aerovia) se os aeródromos de partida e destino ou

trechos de vôo estiverem situados dentro dos limites laterais (incluindo as

projeções desses limites) e verticais (iguais ou superiores ao mínimo da

aerovia); ou

b) DCT (direto - fora de rota ATS) quando os aeródromos de partida e destino

ou trechos de vôo NÃO estiverem situados dentro dos limites laterais

(incluindo as projeções desses limites) e verticais (iguais ou superiores ao

mínimo da aerovia).

11.5.6.3.2 Poderá ser registrada uma rota que se inicie em aeródromo situado em aerovia, e a

partir de um ponto significativo, seguido de um espaço, prosseguir DCT para um aeródromo

não situado em aerovia, e vice-versa.

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130

11.5.6.3.3 Um vôo realizado abaixo do nível mínimo de uma rota ATS especificada, mesmo

que efetuado sob o eixo dessa rota ATS, deverá ser considerado DCT.

11.5.6.3.4 Para vôos fora de rota ATS devem ser inseridos os pontos que não estejam

separados por mais de 30 (trinta) minutos de vôo ou por 200MN (370 km), incluindo cada

ponto onde haverá mudança de velocidade, nível, rota ou regra de vôo, quando aplicável.

11.5.6.3.5 Os vôos, na medida do possível, quando se efetuarem em uma rota ATS

estabelecida, seguirão ao longo do eixo definido dessa rota; ou em FIR, seguirão diretamente

entre os auxílios à navegação e/ou os pontos que definam essa rota.

11.5.6.3.6 Existindo alguma dúvida (nível mínimo, prolongamento, fixos compulsório, etc)

em relação a uma rota ATS (aerovia), numa ERC ou ARC, deve-se consultar a AIP-BRASIL

parte ENR para esclarecimentos.

11.5.6.3.7 Ocorrendo uma alteração referente à velocidade, ao nível ou de ambos num ponto

significativo, e não existir modificação na rota ATS selecionada, será desnecessário registrar a

mesma rota ATS após o ponto especificado. Excetua-se desse procedimento, quando ocorrer

mudança de rota ATS ou mudança de aerovia inferior para superior ou vice-versa.

Exemplos:

-N0470F350 UW4 POMON/N0470F310

-N0300F230 W10 C/LAP/N0300F230F250 UW10

11.5.6.3.8 Convenções Usadas na Composição de uma Rota

Exemplos:

-N0470F350 UW4

-N0230F230 W10 LAP W42

-N0200F080 G677 MSS DCT

-M083F410 DCT

-N0160F075 DCT 1845S05240W DCT

-N0210F260 DCT LJS313030 UA318

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MCA 53-1/2009

131

11.5.6.4 Ponto Significativo (2 a 11 Caracteres)

11.5.6.4.1 É o designador codificado atribuído a um ponto, assim definido:

a) VOR;

b) NDB;

c) ponto de notificação compulsório ou a pedido;

d) coordenadas geográficas; e

e) marcação e distância relativa a um auxílio-rádio à navegação.

Exemplos (respectivos):

a) FLZ (VOR Fortaleza);

b) FLZ (NDB Fortaleza);

c) APAFE;

d) 0556S04305W ou 03S032W; e

e) FLZ161110 (Ponto situado na radial 161 e à distância de 110NM do VOR

FLZ).

11.5.6.4.2 Portanto, é compulsório, antes de um ponto significativo, existir o registro de um

designador de rota ATS ou DCT.

Exemplos:

a) DTC FLZ270100 DCT;

b) G677 MSS DCT MSS200080F045 VFR DCT;

c) W10 C/REC/N0200F060F080 G677 (NR) – Portaria DECEA Nº 19

/SDOP, de 27 de abril de 2009; e

d) G677 FLZ162111 W46.

11.5.6.4.3 Para mudança de regras de voo (IFR para VFR ou vice-versa), os pontos

significativos serão considerados como PONTOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIOS.

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MCA 53-1/2008

132

11.5.6.5 Mudança de Velocidade ou de Nível (Máximo 21 Caracteres)

11.5.6.5.1 Introduzir o ponto significativo no qual está previsto mudar de velocidade e/ou mudar

de nível/altitude, seguido de uma barra oblíqua, da velocidade de cruzeiro e do nível/altitude de

cruzeiro, mesmo quando só se mude um desses dados, sem espaços entre eles.

11.5.6.5.2 A velocidade de cruzeiro deverá ser registrada, quando variar ou se espere que

varie, em 5% da velocidade aerodinâmica (velocidade verdadeira) ou 0,01 Mach (6,61kt) ou

mais, em relação à declarada no CAMPO 15 Velocidade de Cruzeiro.

Exemplos:

a) BHZ/N0270F080;

b) ATF143090/N0230F110;

c) 1128S05402W/N0230F130;

d) XINGU/N0270F090; e

e) LST/N0160A045.

11.5.6.6 Mudança de Regra de Vôo (Máximo 3 Caracteres)

11.5.6.6.1 Introduzir o ponto significativo (ponto de notificação compulsória) escolhido no

qual está previsto mudar de regra de vôo, expressado exatamente conforme os itens anteriores,

seguidos de um espaço, e uma das indicações: VFR (quando de IFR para VFR) e IFR (quando

de VFR para IFR). Essa indicação é compulsória na confecção do CAMPO 15 ROTA.

Exemplos:

a) W26 JAVAN/N0210F075 VFR DCT;

b) DCT LON171040/N0210F075 VFR DCT;

c) DCT PAF/N0180F080 IFR W8; e

d) DCT MCO360070/N0180F060 IFR DCT PAF W8.

NOTA: Para mudança de regras de vôo (IFR para VFR ou vice-versa), os pontos

significativos escolhidos serão considerados como PONTOS DE NOTIFICAÇÃO

COMPULSÓRIOS.

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133

11.5.6.6.2 Quando o último trecho da rota for efetuado uma mudança de regra de vôo de IFR

para VFR, os seguintes procedimentos deverão ser observados:

a) CAMPO 15: Registrar a rota normal do vôo;

b) CAMPO 16: Registrar pelo menos um aeródromo de alternativa homologado

IFR, para ser utilizado nos casos de falha de comunicação bilateral até o

ponto significativo previsto para mudança de regra de vôo; e

c) CAMPO 18: Registrar como RALT (indicador de localidade de aeródromo

de alternativa em rota) o nível de cruzeiro, a rota e o indicador de localidade

do aeródromo previsto no CAMPO 16.

Exemplos: RALT/ F090 W26 SBCT RALT/ F090 DCT SBCT

NOTA 1: O nível de cruzeiro e a rota que serão acrescentados no RALT

deverão ser determinados a partir do ponto significativo até o

aeródromo de alternativa em rota homologado IFR, escolhido para tal

situação.

NOTA 2: O nível de cruzeiro citado na NOTA 1 será determinado em

função do rumo magnético da rota, podendo haver discrepância entre

esse e o declarado para a primeira parte do vôo.

11.5.6.6.3 Ocorrendo falha de comunicação até o ponto de notificação previsto para a mudança

de regra de vôo, o órgão ATS considerará que o piloto prosseguirá para o aeródromo de

alternativa em rota (IFR); contudo, caso o vôo esteja sob VMC e o piloto cuidando de sua própria

separação, poderá prosseguir para o aeródromo de destino, se atender as seguintes condições:

a) o tempo de vôo do ponto de mudança de regra de vôo até o aeródromo de

destino for igual ou inferior ao desse ponto de mudança até o aeródromo de

alternativa em rota; e

b) a hora de pouso seja informada a um órgão ATS por qualquer meio de

comunicação, até 30 (trinta) minutos além da EET.

NOTA: Esse procedimento visa evitar que o RCC seja acionado.

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134

Exemplo:

VÔO “Y” TRECHO PAULO AFONSO/GARANHUS, COM RALT EM MACEIÓ:

CAMPO 15: N0200F090 W10 PAF092100/N0180F055 VFR DCT

CAMPO 16: SNGN0050 SNRU SBMO

CAMPO 18: RALT/F090 DCT SBMO

Descrição:

O vôo será realizado conforme o CAMPO 15. Existindo falha de comunicação

bilateral até o ponto significativo escolhido (ponto situado na radial 092º à distância de 100NM do

VOR Paulo Afonso), a aeronave, estando sob condições meteorológicas de vôo visual (VMC) e o

piloto cuidando de sua própria separação, poderá prosseguir para o aeródromo de destino (AD

DEST), tendo em vista a distância entre o ponto significativo (PAF092100) e AD DEST ser

menor que entre PAF092100 e SBMO, devendo o piloto informar o seu pouso a um órgão ATS.

Caso o piloto desejasse ou a distância entre o ponto significativo (PAF092100) e

AD DEST fosse maior que entre PAF092100 e SBMO, a aeronave deveria prosseguir a partir do

ponto significativo (PAF092100), com regra de vôo IFR (FL090), direto até SBMO (RALT),

conforme estabelecido no CAMPO 18. Deve-se observar que, caso o nível de cruzeiro IFR

Ponto PAF092100

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135

(FL090) escolhido para esse trecho (entre PAF092100 e SBMO) fosse inferior ao nível de vôo

mínimo previsto para a respectiva FIR (FIR-Recife FL080), também seria necessário inserir a

expressão RMK/JÁ VOADO VMC.

11.5.6.6.4 Subida em Cruzeiro (Máximo 27 Caracteres)

Introduzir a letra C seguida de uma barra oblíqua, do ponto no qual está previsto

iniciar a subida em cruzeiro, de outra barra oblíqua, da velocidade a ser mantida durante a subida

em cruzeiro, dos dois níveis que definem a camada a ser ocupada durante a subida em cruzeiro,

ou do nível a partir do qual está planejada a subida em cruzeiro, seguido das letras PLUS, sem

espaços entre eles.

Exemplos: -N0210F060 W1 C/PAF/N0210F060F080 W10;

-N0210F060 W1 C/PAF/N0210F060PLUS W10; e

-N0440F300 DCT C/0548S05506W/N0485F300F340 DCT.

11.5.7 CAMPO 16 - AERÓDROMO DE DESTINO E DURAÇÃO TOTAL PREVISTA DE

VÔO E AERÓDROMO(S) DE ALTERNATIVA

11.5.7.1 Aeródromo de destino e duração total prevista de vôo (8 caracteres)

11.5.7.1.1 Inserir o indicador de localidade do aeródromo/heliponto de destino, seguido da

duração total prevista de vôo; ou inserir ZZZZ, seguido da duração prevista de vôo, se não houver

indicador de localidade como, por exemplo: do sítio de vôo, da área de pouso eventual ou da área

de pouso ocasional no CAMPO 18, precedido de DEST/ (ver 11.5.8.1.11).

Exemplos: -SBCT0100 -ZZZZ0030

NOTA: Os aeródromos de destino e alternativa deverão ser registrados ou homologados para

operação pretendida (VFR diurna, VFR noturna, IFR diurna e IFR noturna).

11.5.7.1.2 O tempo estimado para o vôo IFR é a partir da decolagem para chegar sobre o

auxílio à navegação no qual se iniciará uma IAC, ou, se não existir um auxílio no aeródromo

de destino, para chegar à vertical de tal aeródromo. No caso do vôo VFR, tempo estimado, a

partir da decolagem, para chegar ao aeródromo de destino.

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136

11.5.7.2 Aeródromo (s) de alternativa (4 ou 8 caracteres)

11.5.7.2.1 Inserir o(s) indicador (es) de localidade(s) do(s) aeródromo(s) /heliponto(s) de

ALTERNATIVA DE DESTINO e/ou de ALTERNATIVA EM ROTA; ou inserir ZZZZ, se

não houver indicador de localidade, indicando por exemplo: o nome do sítio de vôo, da área

de pouso eventual ou da área de pouso ocasional no CAMPO 18, precedido de ALTN/ (ver

11.5.8.1.12).

NOTA 1: Pelo menos, um aeródromo de alternativa deve ser indicado.

NOTA 2: Tratando-se de vôo VFR de helicóptero, fica dispensada a exigência do

preenchimento desse CAMPO.

NOTA 3: É obrigatório o preenchimento desse CAMPO com, pelo menos, um aeródromo de

alternativa em rota (RALT) homologado IFR, para ser utilizado nos casos de falha

de comunicação bilateral quando o último trecho da rota for efetuado uma mudança

de regra de vôo de IFR para VFR.

Exemplos:

1o) AD ALTN – SBMO (servirá como aeródromo de alternativa em rota e também

como aeródromo de alternativa de destino); ou

2o) AD ALTN – SNRU SBMO (o primeiro servirá como aeródromo de alternativa

de destino e o segundo como aeródromo de alternativa em rota); ou

3o) AD ALTN – SBAR SBMO (caso o piloto tenha escolhido SBMO como

RALT, o primeiro servirá como aeródromo de alternativa de destino e o

segundo como aeródromo de alternativa em rota).

NOTA 4: Vôo IFR de helicóptero realizado entre um aeródromo/heliponto situado no

continente e um heliponto localizado em plataforma marítima, o

aeródromo/heliponto de alternativa escolhido deverá ser obrigatoriamente no

continente.

11.5.7.2.2 AERÓDROMO DE ALTERNATIVA DE DESTINO (CAMPO 16) - aeródromo

para o qual uma aeronave pode prosseguir, quando for impossível ou desaconselhável pousar

no aeródromo de destino previsto.

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137

11.5.7.2.3 AERÓDROMO DE ALTERNATIVA EM ROTA (CAMPOS 16 e 18) -

aeródromo no qual uma aeronave pode pousar, caso ocorram condições anormais ou de

emergência em rota.

11.5.7.2.4 AERÓDROMO DE ALTERNATIVA PÓS DECOLAGEM (CAMPO 18) -

aeródromo no qual uma aeronave pode pousar, logo após a decolagem, se for necessário, caso

não seja possível utilizar o aeródromo de saída.

Exemplos: SBLO, SBLO SBCT, SNXX, SBQV SNXX, SWXX SWYY.

11.5.8 CAMPO 18 - OUTROS DADOS

11.5.8.1 Um ou vários elementos separados por espaço, consistindo cada elemento de um

indicador (3 ou 4 letras e uma barra oblíqua) seguido de texto codificado ou em linguagem

clara para completar a informação.

11.5.8.1.1 EET/ Duração total prevista do vôo desde o aeródromo de partida até o limite de

uma FIR, incluindo o(s) indicador(es) de localidade(s) da(s) FIR adjacente(s) que será(ão)

sobrevoada(s). Poderá ser utilizada também, para estimar a duração total prevista do vôo

sobre pontos significativos. Esses dados auxiliam o Especialista AIS no endereçamento do

PLN, no tocante aos vôos com menos de vinte minutos dos limites entre duas FIR e o vôo

envolver essas FIR.

EET/SBBS0100 EET/SBRE0155 SVD0245 REC0330 EET/SBBS0125 SBCW0230

11.5.8.1.2 RIF/ Renovação da autorização em vôo poderá ser utilizado quando, antes da

partida, for previsto que, dependendo da autonomia e sujeito à renovação da autorização em

vôo, poderá ser tomada a decisão de seguir para outro aeródromo de destino, devendo ser

notificado ao órgão ATC apropriado, mediante a inclusão no plano de vôo da informação

relativa à rota modificada e ao novo aeródromo de destino. O propósito dessa disposição é

possibilitar a renovação da autorização para um novo aeródromo de destino, normalmente

situado mais distante do que o constante no CAMPO 16 (AD DEST) do plano de vôo. A

forma de registro será a rota que conduzirá a aeronave desde o AD DEST do plano de vôo até

o novo destino, seguido do indicador de localidade de 4 letras do tal aeródromo.

RIF/G677 SBNT

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138

11.5.8.1.3 REG/ Marcas de nacionalidade e de matrícula da aeronave, se diferente da

identificação registrada no CAMPO 7.

REG/PPVML REG/FAB2116 REG/FAB2330 FAB2331 FAB2332 FAB2333 (1)

REG/PTKRC PTLDQ (1)

NOTA: Registro das demais aeronaves no caso de vôo em formação.

(ver CAMPO 7 e CAMPO 9)

11.5.8.1.4 SEL/ Código do sistema de chamada seletiva (SELCAL), é a chamada

radiotelefônica às aeronaves pela transmissão de tons codificados pelos canais

radiotelefônicos. A chamada seletiva consiste na combinação de quatro tons de áudio

previamente selecionado, com transmissão em aproximadamente dois segundos. Os tons são

gerados no codificador da estação aeronáutica e recebidos em um decodificador conectado na

saída de áudio do receptor de bordo. O sistema de chamada do posto de pilotagem dispara ao

receber o tom codificado SELCAL, dando sinais repetidos de luzes, sonoros ou de ambos. O

SELCAL deve ser utilizado nas estações que estiverem devidamente equipadas para fazer

chamadas seletivas de terra para ar nos canais de rota HF e VHF. Nas aeronaves equipadas

com SELCAL, o piloto deve incluir o referido código no plano de vôo e pode manter a escuta

convencional, se for necessário.

SEL/FKLM

NOTA: O sistema SELCAL satisfaz os requisitos de manutenção de escuta.

11.5.8.1.5 OPR/ Nome do explorador ou proprietário (pare aeronaves civis) ou sigla da

Unidade Aérea (para aeronaves militares) a qual pertence à aeronave se não estiver evidente

na identificação registrada no CAMPO 7, por exemplo, aquelas constantes no HOTRAN

(TAM, GLO, VRG,ONE,etc.).

OPR/DAIS TÁXI AÉREO LTDA OPR/LEBLON S/A OPR/ETA6

11.5.8.1.6 STS/ Solicitação antes da partida de tratamento especial por parte dos órgãos ATS.

STS/MMI Missão de Misericórdia

STS/TREN Transporte de Enfermo

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139

STS/OSAR Operação de Busca e Salvamento (SAR)

STS/INSV Inspeção em Vôo

STS/TROV Transporte de Órgãos Vitais

STS/NONRVSM Vôo de aeronave de estado, humanitário, manutenção ou de primeira

entrega (concessões especiais) que não seja aprovada RVSM, com intenção de ingressar no

espaço aéreo RVSM, inserindo o nível de vôo pretendido no CAMPO 15. Caso seja

implementado o Plano de Contingência nas FIR-brasileiras, somente serão autorizadas a voar,

no espaço aéreo RVSM, aquelas aeronaves aprovadas RVSM.

STS/NONRNP10 Operadores de aeronaves não certificados RNP10 (concessões

especiais), com intenção de ingressar no espaço aéreo RNP10 ou vôo de aeronave de estado,

humanitário ou misericórdia, manutenção ou de primeira entrega que não aprovada RNP10

para operação dentro do espaço aéreo AORRA (Área de Rotas Aleatórias RNAV do Oceano

Atlântico).

STS/DEFEC Aeronave em operação especial de Defesa Civil.

STS/SEGP Aeronave em operação especial de Segurança Pública.

STS/EXM833 Aeronave sem o VHF COM com capacidade de sintonizar canais de

espaçamento de 8,33kHz, mas que tenha recebido concessão de dispensa do requisito de uso

mandatário.

11.5.8.1.6.1 Registra-se STS, quando os pilotos desejarem obter dos órgãos ATS prioridade

para pouso e decolagem na realização de seu vôo.

11.5.8.1.6.2 As MMI (Missão de Misericórdia) e INSV (Inspeção em Vôo) sempre serão

realizadas por aeronaves militares. A codificação OSAR (Operação de Busca e Salvamento),

em princípio, sempre será utilizada por aeronaves militares. As aeronaves civis utilizarão a

codificação TREN (Transporte de Enfermo ou Destinado a Transportar Enfermo ou Ferido

Grave). As TROV (Transporte de Órgãos Vitais ou Destinados a Transportar) poderão ser

utilizadas por qualquer aeronave.

11.5.8.1.6.3 Para que seja configurada uma MMI, essa deverá ser coordenada pelo Centro de

Coordenação de Busca e Salvamento (RCC) sob jurisdição da área.

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140

11.5.8.1.7 TYP/ Tipo(s) de aeronave(s) precedido(s), caso necessário, do número de

aeronaves, se registrado ZZZZ no CAMPO 9, ou, quando não houver designador

estabelecido, ou no caso de vôo em formação que compreenda mais de um tipo.

Exemplo: TYP/4F5 6F103 TYP/EMB123

11.5.8.1.8 COM/Equipamento de radiocomunicações adicionais quando introduzido a letra Z

no CAMPO 10.

Exemplo: COM/HF SSB

11.5.8.1.9 NAV/Equipamento de navegação adicional, se introduzido a letra Z no CAMPO 10.

Exemplo: NAV/DOPPLER

11.5.8.1.10 DEP/Nome por extenso do aeródromo, do heliponto, do sítio de vôo, da área de

pouso eventual ou da área de pouso ocasional, caso esteja indicado ZZZZ no CAMPO 13.

Exemplo 1: DEP/Fazenda Marabá

Exemplo 2: DEP/SÃO DESEDÉRIO/Sítio Vale Verde SNIJ

11.5.8.1.11 DEST/Nome por extenso do aeródromo, do heliponto, do sítio de vôo, da área

de pouso eventual ou da área de pouso ocasional. Outra forma também é a palavra

HELIPONTO seguida das coordenadas geográficas (para heliponto com autorização especial

de operação), caso esteja indicado ZZZZ no CAMPO 16.

Exemplo 1: DEST/Fazenda Marabá HELIPONTO1552S04748W

NOTA: Deverá ser utilizada para heliponto onde o tipo de operação não se recomenda a

divulgação do nome por extenso, em virtude de sua utilização possuir condições

especiais.

Exemplo 2: DEST/SÃO DESEDÉRIO/Sítio Vale Verde SNIJ

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141

11.5.8.1.12 ALTN/Nome por extenso do aeródromo, do heliponto, do sítio de vôo, da área

de pouso eventual ou da área de pouso ocasional ou a palavra HELIPONTO seguida das

coordenadas geográficas (heliponto com autorização especial de operação), caso esteja

indicado ZZZZ no CAMPO 16.

Exemplo 1: ALTN/Fazenda Marabá.

Exemplo 2: HELIPONTO1552S04748W.

NOTA: Deverá ser utilizada para heliponto aonde o tipo de operação não se recomenda a

divulgação do nome por extenso, em virtude de sua utilização possuir condições

especiais.

Exemplo 3: ALTN/SÃO DESEDÉRIO/Sítio Vale Verde SNIJ.

11.5.8.1.13 RALT/Nome do aeródromo(s) de alternativa em rota (1). Quando o último

trecho da rota for efetuado uma mudança de regra de vôo de IFR para VFR, indicar o nível de

vôo e a rota para o aeródromo de alternativa IFR (2).

Exemplo 1: RALT/SBSN (1).

NOTA: É facultativa a inserção desse exemplo para qualquer tipo de vôo.

Exemplo 2: RALT/F090 DCT SBQV (2).

(ver CAMPO 15 - MUDANÇA DE REGRA DE VÔO)

11.5.8.1.14 FROM/Indicador de localidade de 4 letras ou nome por extenso do aeródromo,

do heliponto, do sítio de vôo, da área de pouso eventual ou da área de pouso ocasional por

extenso da última decolagem.

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142

Exemplo: FROM/SBJP FROM/ Fazenda Marabá.

NOTA 1: Esse procedimento não deverá ser aplicado para as aeronaves militares brasileiras,

aeronaves das empresas de transporte aéreo domésticas regulares, internacionais

regulares e não regulares (excluem-se as empresas de táxi aéreo), brasileiras ou

estrangeiras, designadas para operarem no Brasil.

NOTA 2: Excepcionalmente, poderá ser inserido o aeródromo/heliponto de partida, caso o

piloto desconheça o aeródromo da última decolagem, em função do tempo que a

aeronave permaneceu estacionada.

11.5.8.1.15 DAT/ Dados importantes relacionados com a capacidade de enlace de dados,

seguido de uma ou mais letras (S – enlace de dados via satélite; V - enlace de dados VHF; H -

enlace de dados HF; M - enlace de dados SSR em modo S), conforme necessário, para indicar

o tipo de enlace de dados quando a letra “J” for inserida no CAMPO 10.

DAT/S DAT/V DAT/H DAT/M DAT/SV

(ver CAMPO 10)

11.5.8.2 RMK (Observações) - Outras informações codificadas ou em linguagem clara

11.5.8.2.1 Confirmação do acerto prévio, quanto à disponibilidade dos órgãos ATS, dos

auxílios à navegação aérea ou dos auxílios luminosos que implica, necessariamente, a

adequação dos horários previstos de funcionamento dos mesmos para o referido vôo.

RMK/ÓRGÃO ATS e/ou NDB/VOR e/ou AUXÍLIOS LUMINOSOS AD CFM

IFR DIURNO � RMK/RDO e NDB AD CFM; ou

� RMK/RDO e NDB SBLP CFM; ou

IFR DIURNO � RMK/RDO AD CFM; ou

� RMK/RDO SBLP CFM; ou

IFR NOTURNO � RMK/ RDO NDB e AUXÍLIOS LUMINOSOS AD CFM; ou

� RMK/ RDO NDB e AUXÍLIOS LUMINOSOS SBLP CFM; ou

IFR NOTURNO � RMK/ RDO e AUXÍLIOS LUMINOSOS AD CFM; ou

� RMK/ RDO e AUXÍLIOS LUMINOSOS SBLP CFM; ou

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143

VFR NOTURNO � RMK/AUXÍLIOS LUMINOSOS AD CFM; ou

� RMK/ AUXÍLIOS LUMINOSOS SNBR CFM; ou

VFR NOTURNO � RMK/RDO e AUXÍLIOS LUMINOSOS AD CFM; ou

� RMK/RDO e AUXÍLIOS LUMINOSOS SNBR CFM.

11.5.8.2.1.1 As expressões deverão ser registradas no elemento RMK, sempre de acordo

com as condições prescritas para a realização de cada tipo de vôo (IFR ou VFR - diurno ou

noturno).

11.5.8.2.1.2 O procedimento somente deverá ser efetuado, quando as condições prescritas

estiverem fora do horário de funcionamento, pois dentro desse horário deverão ser

proporcionados os serviços de tráfego aéreo determinados, não sendo necessário o registro

dos itens acima.

11.5.8.2.1.3 Caberá ao piloto fazer o pedido a localidade e obter a confirmação das

condições de funcionamento das instalações aeronáuticas aplicáveis ao vôo, registrando nesse

elemento, para que os órgãos ATC considerem existente o apoio ao vôo proposto. Cabe

ressaltar, que poderão existir situações que o piloto deverá fazer o pedido não só ao Órgão

responsável pelo aeródromo de destino, mas também ao responsável pelo aeródromo de

alternativa de destino/em rota.

11.5.8.2.1.4 Para o caso cuja operação no aeródromo de destino e/ou alternativa de destino

seja somente VFR noturna, o plano de vôo só deve ser recebido quando no seu CAMPO 18

possuir uma das expressões citadas no item anterior, em virtude das instalações previstas

nesses aeródromos puderem, no período noturno, ficar com os auxílios luminosos desligados,

já que não existe probabilidade de operações regulares e de emergência. Consta também nas

instruções do ROTAER (LEGENDA), que o recebimento do plano de vôo para aeródromos

que operam VFR noturno e não possuam Órgão ATS, estará condicionada a confirmação das

condições operacionais dos auxílios visuais previstos para esse tipo de vôo, antes de sua

realização.

11.5.8.2.1.5 É facultada a inserção da expressão “AD” ou “indicador de localidade”.

Contudo, se existir a necessidade de informar que o piloto fez o pedido e obteve a

confirmação das condições de funcionamento das instalações aeronáuticas do aeródromo de

destino, como também ao do aeródromo de alternativa de destino/em rota, deverão ser

registrados os indicadores de localidades desses aeródromos.

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144

Exemplos:

RMK/RDO e NDB SBLP SBQV CFM

RMK/ RDO NDB e AUXÍLIOS LUMINOSOS SBLP SBQV CFM

RMK/ AUXÍLIOS LUMINOSOS SNBR SBLP CFM

RMK/ AUXÍLIOS LUMINOSOS SWLC SWKN CFM

11.5.8.2.2 Número de autorização de vôo

11.5.8.2.2.1 Emitida pelo EMAER (AVOEM) para as aeronaves:

a) militares e civis públicas estrangeiras;

b) civis nacionais e estrangeiras que estiverem equipadas com sensores e/ou

equipamentos para aerolevantamento ou pesquisa científica, em missão de

aquisição de dados ou não; e

c) civis nacionais e estrangeiras transportando carga perigosa, com finalidade

militar, e/ou material bélica e o número de autorização de vôo.

11.5.8.2.2.2 Emitida pela ANAC (AVODAC) para as aeronaves civis privadas estrangeiras

autorizadas a sobrevoar e/ou pousar no território nacional. Exceto para as autorizações

emitidas pelas SAC.

RMK/AVOEM 808/08 RMK/AVODAC 645/08

11.5.8.2.3 Declaração de já ter voado VMC, mantendo referência visual com o solo, no

nível e rota propostos, caso pretenda realizar vôo IFR, fora de rota ATS, abaixo do nível de

vôo mínimo previsto para a respectiva FIR, inclusive quando for inserida a rota com destino

ao aeródromo de alternativa em rota (RALT/ - último trecho IFR para VFR). Também será

abrangido por essa regra, o caso de um vôo IFR entre aeródromos situados dentro dos limites

de uma TMA/CTR, mas fora dos limites de uma rota ATS.

RMK/ JÁ VOADO VMC

11.5.8.2.4 Os mínimos regulares para decolagem IFR em termo de teto e visibilidade, são

os mesmos previstos para pouso de aeronave categoria ALFA, constante na IAC,

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145

considerando o setor de decolagem da pista em uso, ou seja, os maiores valores encontrados

na IAC para cabeceira oposta (aeronave categoria ALFA).

Exemplo:

SITUAÇÃO A - Em SBJP a RWY 16 está em uso com operação normal. Logo, os

mínimos em termo de teto e visibilidade são, respectivamente,

800FT e 1600M (IAC NDB RWY 34).

SITUAÇÃO B - Considerando que SBJP possui mínimos IFR abaixo dos mínimos

regulares para decolagem (teto não requerido e visibilidade 600M).

11.5.8.2.4.1.1 Quando as condições meteorológicas estiverem abaixo dos mínimos

previstos na SITUAÇÃO B para operação de decolagem IFR, essas operações serão suspensas

por iniciativa do APP ou da TWR, exceto das aeronaves em Operação Militar.

11.5.8.2.4.1.2 Nos casos em que os mínimos meteorológicos estiverem abaixo dos valores

previstos na SITUAÇÃO A, porém igual ou superior aos mínimos previstos na SITUAÇÃO

B, para as aeronaves a jato ou turboélice de dois ou mais motores, deverão constar no

CAMPO 18 do Plano de Vôo Completo a inserção de, pelo menos, um aeródromo de

alternativa pós-decolagem.

11.5.8.2.4.1.3 Esse procedimento visa permitir que uma aeronave possa pousar, logo após a

decolagem, se for necessário, caso não seja possível utilizar o aeródromo de partida do vôo.

11.5.8.2.4.2 O aeródromo de alternativa pós-decolagem deverá estar situado dentro das

seguintes distâncias em relação ao aeródromo de decolagem:

a) AERONAVES DE DOIS MOTORES: não mais do que uma hora de vôo em

velocidade normal de cruzeiro, em ar calmo, com um motor inoperante;

b) AERONAVES DE TRÊS OU MAIS MOTORES: não mais do que duas

horas de vôo em velocidade normal de cruzeiro, em ar calmo, com um motor

inoperante; e

c) AERONAVES MONOMOTORAS: não estão autorizadas a realizarem o

procedimento desse elemento.

11.5.8.2.4.3 É imprescindível que exista uma coordenação estreita entre a Sala AIS e o APP

ou a TWR, para que esse procedimento possa ser aplicado, sempre que as condições

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146

meteorológicas em termo de teto e visibilidade estiverem abaixo dos mínimos regulares

(SITUAÇÃO A do item 11.5.8.2.4.1.2), porém igual ou superior aos mínimos IFR abaixo dos

mínimos regulares previstos na AIP-MAP (SITUAÇÃO B do item 11.5.8.2.4.1.2).

11.5.8.2.4.4 Em função das características das aeronaves envolvidas, os cumprimentos

dessas exigências estão previstas no AIP-MAP páginas INS4/INS8, sendo de inteira

responsabilidade do piloto em comando e do explorador da aeronave.

RMK/ALTN DEP SBGO

11.5.8.2.5 Registro da expressão AFIL seguido do local (preferencialmente com telefone) ou

do órgão ATS, onde se poderão obter as informações suplementares, se o plano for

apresentado em vôo.

RMK/AFIL NATHÁLIA LTDA 619998877 RMK/AFIL SBPH

11.5.8.2.5.1 Essa informação será inserida pelo órgão ATS que recebeu o AFIL, de acordo

com os dados transmitidos pelo piloto.

11.5.8.2.5.2 No caso do AFIL, o CAMPO 19 poderá ser omitido, com exceção do nome e

código ANAC do piloto em comando, pessoas a bordo e autonomia.

11.5.8.2.6 Indicativo de chamada a ser utilizado em radiotelefonia, quando for diferente da

forma de registro no CAMPO 7. Esse procedimento somente poderá ser usado desde que o

indicativo de chamada proposto tenha sido autorizado pelo DECEA.

RMK/INDICATIVO DE CHAMADA LOBO NEGRO

RMK/INDICATIVO DE CHAMADA CORSÁRIO02

RMK/INDICATIVO DE CHAMADA ALBATROZ

RMK/INDICATIVO DE CHAMADA CARCARÁ08

11.5.8.2.7 Aeronaves militares, transportando altas autoridades, devem introduzir os códigos

de "autoridade a bordo" e de "serviços solicitados", de acordo com os quadros previstos no

MCA 100-11 CAMPO 18.

RMK/3HRP COMANDANTE 3ª REGIÃO

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147

NOTA: Quando registrado no formulário do plano de voo, deverá ser encaminhada uma

Mensagem de Transporte Especial de acordo com as instruções previstas no item

11.10.

11.5.8.2.8 Voo realizando toque e arremetida (TGL) em um determinado aeródromo.

RMK/TGL SBUR

11.5.8.2.8.1 Caso exista modificação no rumo magnético da rota, em outro trecho, após o

TGL, deverá ser registrada, no CAMPO 15 ROTA, a referidas alteração.

Exemplo: N0200 F090 G677 JPS/N0200F080

11.5.8.2.9 Intenção de pouso de helicóptero em voo IFR, destinado à plataforma marítima

que não esteja “autorizada” para operações IFR.

RMK/LDG (NOME ou INDICATIVO da Plataforma) CASO VFR

NOTA: Esse dado somente poderá ser utilizado para atender essa situação.

11.5.8.2.10 Registro de equipamento de Sistema de Anticolisão de Bordo (ACAS) a bordo

em funcionamento. Ocorrendo Plano de Contingência nas FIR-brasileiras, o ACAS será

obrigatório para voos no espaço aéreo superior.

RMK/ACAS

11.5.8.2.11 Código numérico precedido da sigla CLR, acrescida de duas letras do indicador

de localidade da OACI do aeroporto coordenado, que está condicionado á obtenção de SLOT

ATC para operação de pouso e decolagem.

RMK/CLR RJ 86145 RMK/CLR GR 85133

(NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

11.5.8.2.12 O SLOT ATC de oportunidade para pouso é concedido no caso de cancelamento

de SLOT ATC previamente alocado para outra aeronave e/ou o fluxo de tráfego aéreo no

momento permitir a operação pretendida, apresentando um plano de voo para um aeroporto

nas proximidades do aeroporto coordenado.

RMK/OPT (aeroporto coordenado) SBGL RMK/OPT SBSP

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148

11.5.8.2.13 Para o vôo que não foi planejado para ser conduzido em um nível de cruzeiro

(diferente da tabela de níveis de cruzeiro) e a expressão VFR tenha sido inserida no CAMPO 15.

RMK/500FT AGL RMK/1000FT AGL RMK/1500FT ALT

11.5.8.2.14 Área de pouso eventual para operação exclusiva de aeronave aeroagrícola,

cadastrada na Gerência Regional de Aviação Civil.

RMK/OPS AUTH RBHA 137

(ver 11.5.8.1.10, 11.5.8.1.11 e 11.5.8.1.12)

11.5.8.2.15 Realização de vôo/navegação solo de piloto (civil) aluno, nas etapas onde o

instrutor não está presente, onde o piloto aluno utilizará o código ANAC do

instrutor/checador do vôo/navegação solo.

RMK/CÓDIGO ANAC DO INSTRUTOR (nome) AUTH FLT (ver 11.5.9.5.2).

11.5.8.2.16 Confirmação de acerto prévio quanto a utilização de um aeródromo militar por

uma aeronave civil após comprovação de autorização da autoridade aeronáutica competente.

RMK/AUTH CMTE BAAN RMK/AUTH DIRETOR DEPED E CPBV

11.5.9 CAMPO 19 - INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES

11.5.9.1 Autonomia

11.5.9.1.1 Inserir um grupo de quatro algarismos para indicar a autonomia em horas e

minutos.

11.5.9.1.2 Nenhum vôo poderá ser iniciado a menos que sejam atendidas as exigências

previstas para cada tipo de vôo.

11.5.9.1.2.1 Requisitos de autonomia para vôo IFR que requer indicação de aeródromo de

alternativa

11.5.9.1.2.1.1 Aviões com motores a reação em vôos comerciais a autonomia deverá ser

suficiente para voar:

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149

a) até o aeródromo de destino especificado no plano de vôo e lá executar uma

aproximação com arremetida;

b) após isso, voar por um período de tempo igual a 10% do tempo necessário

para voar do aeródromo de partida até o aeródromo de destino e nele pousar;

c) em seguida, voar para o aeródromo de alternativa mais distante especificado

em plano de vôo e nele pousar; e

d) mais 30 minutos em velocidade de espera (máxima autonomia) a 1500FT da

elevação do aeródromo de alternativa em condições de temperatura padrão.

11.5.9.1.2.1.2 Aviões propelidos a hélice em vôos comerciais a autonomia deverá ser

suficiente para voar:

a) até o aeródromo de destino especificado no plano de vôo após isso para o

aeródromo de alternativa mais distante especificada em plano de vôo; e mais:

b)em todos os vôos domésticos e em vôos com aviões com capacidade para 30

ou menos passageiros, por um período de 45 minutos com consumo normal

de cruzeiro; ou

c) em todos os vôos internacionais, 30 minutos mais 15% do tempo requerido

para voar com consumo normal de cruzeiro aos aeródromos referidos nos

dois últimos parágrafos, ou voar 90 minutos com consumo normal de

cruzeiro, o que for menor.

11.5.9.1.2.1.3 Helicópteros em vôos comerciais ou não a autonomia deverá ser suficiente

para voar:

a) até o aeródromo de destino especificado no plano de vôo;

b) até o aeródromo de alternativa mais distante indicado no plano de vôo; e

c) mais 30 minutos com velocidade normal de cruzeiro.

11.5.9.1.2.1.4 Aviões em vôos não comerciais a autonomia deverá ser suficiente para voar:

a) até o aeródromo de destino especificado no plano de vôo;

b) até o aeródromo de alternativa mais distante indicado no plano de vôo; e

c) mais 45 minutos com velocidade normal de cruzeiro.

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150

11.5.9.1.2.2 Requisitos de autonomia para vôo VFR

11.5.9.1.2.2.1 Aviões e helicópteros em vôos comerciais ou não a autonomia deve ser

suficiente para voar:

a) para aviões:

- até o aeródromo de destino especificado no plano de vôo; e

- 30 minutos com velocidade normal de cruzeiro durante o dia; ou

- 45 minutos com velocidade normal de cruzeiro durante a noite.

b) para helicópteros:

- até o aeródromo de destino especificado no plano de vôo; e

- 20 minutos com velocidade normal de cruzeiro.

11.5.9.1.2.3 Requisitos de autonomia para vôo IFR que não requer indicação de

aeródromo de alternativa

(ver AIP-BRASIL Parte ENR)

11.5.9.1.2.4 Aeronaves militares brasileiras

Quando uma aeronave militar estiver realizando um vôo em Circulação Aérea

Geral (CAG), ou seja, apresentado um Plano de Vôo no IEPV 100-20, essa deverá cumprir as

orientações citadas acima. Para o caso de uma aeronave militar efetuar um vôo de acordo com

a Circulação Operacional Militar (COM), ou seja, a apresentação de um Plano de Vôo

VOCOM (IEPV 100-22), a autonomia mínima será estabelecida pela Unidade a que pertence

a aeronave, de acordo com a performance e o tipo de vôo.

11.5.9.1.2.5 Caso ocorra algum problema na prestação da informação referente à autonomia

no Plano de Vôo, o Piloto deverá, até o momento da decolagem, informar ao órgão ATS local,

por radiotelefonia, o valor exato da referida informação.

11.5.9.1.2.6 No caso do preenchimento do ELEMENTO AUTONOMIA para aeronaves em

vôo de formação (ver CAMPO 9), será entendido que o valor inserido é comum a todas as

aeronaves e, caso isso não seja verdade, o Piloto deverá registrar a autonomia da aeronave

líder e, até o momento da decolagem, informar ao órgão ATS local, por radiotelefonia, o valor

exato da referida informação para as demais aeronaves que farão parte da esquadrilha.

Exemplo: - E/0430

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MCA 53-1/2008

151

11.5.9.2 Pessoas a Bordo (POB)

11.5.9.2.1 O objetivo desse elemento é dar conhecimento aos órgãos ATS para os casos

eventuais de acionamento de emergência, disponibilizando esse número para planejamento e

medidas a serem tomadas pelos órgãos envolvidos (RCC, Centro de Operações de

Emergência - COE, Contra-Incêndio, etc.).

11.5.9.2.2 Inserir o número total de pessoas a bordo (passageiros e tripulantes) ou TBN (para

ser notificado), quando o número de pessoas a bordo for desconhecido no momento da

apresentação do PLN.

11.5.9.2.3 Crianças com idade até 2 (dois) anos são consideradas colo, devendo ser

adicionada ao número de POB (tripulantes, passageiros e de colo). No caso do “cadáver a

bordo”, para fins de legislação de plano de vôo, os cadáveres serão equiparados como carga

aérea (carga comum), não sendo considerados para cálculo de POB.

11.5.9.2.4 Caso ocorra algum problema na prestação da informação referente à autonomia no

Plano de Vôo, o Piloto deverá, até o momento da decolagem, informar ao órgão ATS local,

por radiotelefonia, o valor exato da referida informação.

11.5.9.2.5 No caso do preenchimento do ELEMENTO POB para aeronaves em vôo de

formação (ver CAMPO 9), será entendido que o valor inserido é comum a todas as aeronaves

e, caso isso não seja verdade, o Piloto deverá registrar a POB da aeronave líder e, até o

momento da decolagem, informar ao órgão ATS local, por radiotelefonia, o valor exato da

referida informação para as demais aeronaves que farão parte da esquadrilha.

11.5.9.2.6 Exemplo: P/2 P/15 P/120 P/TBN

11.5.9.3 Equipamentos de Emergência e Sobrevivência

Deixar registrado fielmente conforme a seguir:

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152

R/

(RÁDIO)

- Riscar U, se a freqüência UHF 243.0MHz não estiver disponível;

- Riscar V, se a freqüência VHF 121.5MHz não estiver disponível; e

- Riscar E, se não dispuser de Transmissor Localizador de Emergência

para localização de aeronave (ELT).

S/

(EQUIPAMENTO

DE

SOBREVIVÊNCIA)

- Riscar todas as letras, se não possuir equipamento de sobrevivência a bordo;

ou

- Riscar uma ou mais letras indicadoras dos equipamentos que não possuir a bordo.

Exemplos:

Nesse último exemplo, significa que a aeronave não tem nenhum equipamento

POLAR, DESERTO, MARÍTIMO e SELVA, mas algum equipamento de

sobrevivência adicional ele possui, devendo esse ser registrado no elemento N

(OBSERVAÇÕES) desse CAMPO.

J/

(COLETES)

- Riscar todas as letras, se não possuir coletes salva-vidas a bordo;

ou

- Riscar L, se os coletes não estiverem equipados com luzes;

- Riscar F, se os coletes não estiverem equipados com fluorescência;

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153

- Riscar U ou V, Segundo assinalado em R/, para indicar o equipamento

rádio dos coletes; ou

- Riscar U e V, se os coletes não estiverem equipados com rádio.

D/

BOTES

- Riscar as letras D e C, se não possuir BOTES a bordo; ou

ou

(NÚMERO) - Inserir o NÚMERO DE BOTES que possuir a bordo;

(CAPACIDADE) - Inserir a capacidade TOTAL DE PESSOAS de todos os BOTES;

C/ ABRIGO DO

BOTE

- Riscar a letra C, se os BOTES não dispuserem de ABRIGO;

(COR) - Inserir a cor dos BOTES.

A/ (COR E

MARCAS DA AERONAVE)

- Inserir a cor ou cores da aeronave e marcas importantes.

N/ (OBSERVAÇÕES)

- Esse item destina-se a registrar algum equipamento de sobrevivência

adicional aos previstos POLAR/DESERTO/MARÍTIMO/SELVA, devendo

ser indicado após a barra oblíqua, o(s) nome(s) do(s) equipamento(s) de

sobrevivência que possua a bordo.

Riscar a letra N, se não houver equipamento(s) de sobrevivência

complementares aos previstos (POLAR/DESERTO/MARÍTIMO/SELVA) a

bordo.

C/

C/PILOTO

EM COMANDO

- Inserir o nome do piloto em comando, como se segue:

Piloto Militar – posto e nome de guerra seguidos das iniciais dos outros nomes;

Exemplo: Maj Av Marcus Vinícius L. L.

Piloto Civil – nome e código ANAC.

Exemplo: André Luis 087715

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154

11.5.9.4 Responsável, Código ANAC e Assinatura

Somente Pilotos ou Despachantes Operacionais de Vôo poderão preencher e

assinar um Plano de Vôo Completo ou Simplificado. Em hipótese nenhuma, outro profissional

poderá preencher e/ou assinar os IEPV 100-7 e 100-20.

11.5.9.4.1 Preenchido por

Inserir o nome do responsável pelo preenchimento do plano de vôo, quando não

for o piloto em comando.

11.5.9.4.2 Código ANAC

Inserir o código ANAC do responsável pelo preenchimento do Plano de Vôo,

quando não for o piloto em comando.

11.5.9.4.3 Assinatura

Assinatura do responsável pelo preenchimento ou a inserção da expressão “VIA

TEL”, quando os dados forem transmitidos via telefone a uma Sala AIS credenciada.

11.5.9.4.4 Exemplo:

-E/0400 P/15 R/VE S/MJ J/L

D/2 20 C LARANJA

A/AZUL COM FAIXAS BRANCAS

N/PRIMEIROS SOCORROS

C/MARCUS VINÍCIUS 087715)

11.5.9.5 Particularidades

11.5.9.5.1 Para aeronaves civis, os vôos realizados sobre a área oceânica, com mais de 30

(trinta) minutos de vôo ou mais de 100NM de distância da costa mais próxima, oriundos de

aeródromos situados no continente, os seguintes itens deverão existir na aeronave: colete

salva-vidas com luz apropriada, bote inflável e um conjunto de sobrevivência no mar.

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155

NOTA: No CAMPO 19 dos PLN de aeronaves civis, deverão constar os seguintes

equipamentos: SOBREVIVÊNCIA “MARÍTIMA”, COLETES “LUZ” e BOTES

“NÚMERO/CAPACIDADE/COR”.

11.5.9.5.2 Na realização de vôo/navegação solo de piloto (civil) aluno, os seguintes

procedimentos devem ser observados quando no preenchimento de um Plano de Vôo

completo ou simplificado (ver 11.5.8.2.15):

11.5.9.5.2.1 PVS com pouso no aeródromo de partida:

a) PILOTO EM COMANDO: nome do piloto aluno e código ANAC do

instrutor; e

b) ASSINATURA: do piloto aluno e do instrutor.

11.5.9.5.2.2 PVC ou PVS com pouso em aeródromo diferente do aeródromo de partida:

a) PILOTO EM COMANDO: nome do piloto aluno e código ANAC do

instrutor; e

b) ASSINATURA: do piloto aluno e do instrutor.

11.5.9.5.2.3 PVC das demais etapas do vôo:

a) PILOTO EM COMANDO: nome do piloto aluno e código ANAC do

instrutor; e

b) ASSINATURA: do piloto aluno.

11.6 MENSAGEM DE ATRASO (DLA)

11.6.1 A mensagem de atraso (DLA) poderá ser apresentada em qualquer Sala AIS de

Aeródromo, não necessariamente a do aeródromo de partida, devendo ser transmitida sempre

que houver previsão de atraso.

NOTA: Exceções poderão ser aplicadas a determinados aeródromos, a critério do DECEA,

com vista ao gerenciamento do fluxo de tráfego local.

11.6.2 Essa mensagem deve ser entregue até 35 (trinta e cinco) minutos além da hora

estimada de calços fora.

Exemplo: Um PLN sendo entregue com EOBT às 1500Z, será válido até às 1545Z. A DLA

somente poderá ser recebida desde o momento da transmissão do FPL até às 1535Z.

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156

11.6.3 Ao receber uma DLA apresentada por telefone ou FAX no qual o Plano de Vôo (PLN)

não tenha sido apresentado em sua Sala AIS, é importante questionar o piloto qual a EOBT

que consta no PLN. Esse procedimento evitará que você receba uma DLA de um PLN

vencido ou dentro de seus últimos dez minutos de validade.

11.6.4 A mensagem DLA deverá ser endereçada ao (s) indicador (es) de destinatário (s)

listado (s) no espaço sombreado que precede ao CAMPO 3 do plano de vôo.

11.6.5 A aeronave presidencial (nacional e estrangeira) está dispensada de apresentar por

escrito, as eventuais DLA relativas ao FPL. Essas mensagens, quando necessárias, serão

veiculadas por fonia ao órgão ATS de jurisdição onde a aeronave estiver.

11.6.6 Somente as Salas AIS credenciadas poderão receber uma DLA por telefone ou FAX,

devendo ser acrescentado os dados transmitidos (ver 11.6.9) o nome e o código ANAC do

piloto ou DOV responsável pela informação e o número do telefone de contato.

11.6.7 A DLA deverá ser preenchida com caneta azul ou preta, e sem rasura.

11.6.8 Somente Pilotos ou Despachantes Operacionais de Vôo poderão preencher e assinar

uma mensagem de atraso (DLA). Em hipótese nenhuma, outro profissional poderá preencher

e/ou assinar o IEPV 100-30.

11.6.9 A composição desta mensagem corresponde à correta confecção de seu texto, cujo

formato deverá ser observado nas transmissões e/ou retransmissões:

3- Tipo de mensagem

( DLA -

7 – Identificação da aeronave

PTAIS -

13 – Aeródromo de partida e hora

SBBR1545 -

16 – Aeródromo de destino

SBRF )

11.7 MENSAGEM DE MODIFICAÇÃO (CHG)

11.7.1 A mensagem de modificação (CHG) poderá ser apresentada em qualquer Sala AIS de

aeródromo, não necessariamente a do aeródromo de partida, devendo ser entregue até 35

(trinta e cinco) minutos além da hora estimada de calços fora (ver 11.6.2), sempre que houver

necessidade de se modificar os dados do plano de vôo. Os campos que podem ser modificados

são aqueles previstos na mensagem FPL e RPL.

11.7.2 A mensagem CHG deverá ser endereçada ao (s) indicador (es) de destinatário (s)

listado (s) no espaço sombreado que precede ao CAMPO 3 do plano de vôo.

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157

11.7.3 A aeronave presidencial (nacional ou estrangeira) está dispensada de apresentar por

escrito, as eventuais CHG relativas ao FPL. Essas mensagens, quando necessárias, serão

veiculadas por fonia ao órgão ATS de jurisdição onde a aeronave estiver.

11.7.4 Somente as Salas AIS credenciadas poderão receber uma CHG por telefone ou FAX,

devendo ser acrescentado as dados transmitidos (ver 11.7.9) o nome e código ANAC do

piloto ou DOV responsável pela informação e o número do telefone de contato.

11.7.5 No caso de antecipação da Hora Estimada de Calços Fora (EOBT), a antecedência

mínima para a aceitação da CHG correspondente será, considerando-se a nova EOBT

proposta, a mesma exigida para apresentação do plano de vôo (completo 45 min. e

simplificado 10 min.).

Exemplo: Um PLN foi apresentado às 1400Z com EOBT 2000Z. Necessitando antecipar essa

EOBT, uma CHG foi preenchida e entregue às 1410. A nova EOBT emendada,

nesse exemplo, deverá ser limitada às 1455Z.

11.7.6 Na modificação de um CAMPO, é importante observar se essa alteração terá algum

impacto em outro CAMPO do FPL.

11.7.6.1 - Uma CHG foi apresentada modificando o AD DEST. No Plano de Vôo inicial o

vôo seria realizado em aerovia, com a modificação, ele será efetuado na FIR (DCT) abaixo do

NÍVEL DE VÔO IFR MÍNIMO permitido. Logo, deverá constar nesta CHG também a

expressão: -18/RMK/JÁ VOADO VMC).

11.7.6.2 No caso específico de modificação do aeródromo de destino, o Plano de Vôo deverá

ser endereçado e retransmitido ao órgão ATS do aeródromo de destino emendado (ver

11.7.6.2.2), seguido da transmissão da CHG com os endereçamentos constantes no Plano de

Vôo, acrescidos daqueles inerentes à alteração.

11.7.6.2.1 O Cmt. Arnaldo preencheu um PLN ACFT PTAIS, IFR, trecho SBBR/SBUR,

conforme a seguir:

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FF SBBSZQZX SBURZTZX SBRJZXIP

151000 SBBRYOYX

(FPL-PTAIS-IN

-E121/L-SDG/C

-SBBR1300

-N0210F180 G449

-SBUR0110 SBUL

-0)

11.7.6.2.2 Após sua transmissão, ele solicitou que fosse alterado o aeródromo de destino de

SBUR para SBUL alternando SBRP. Logo, o FPL a ser retransmitido e a CHG a ser

transmitida obedecerão ao descrito abaixo:

FF SBULZTZX

151000 SBBRYOYX

(FPL-PTAIS-IN

-E121/L-SDG/C

-SBBR1300

-N0210F180 G449

-SBUR0110 SBUL

-0)

FF SBBSZQZX SBURZTZX SBRJZXIP SBULZTZX

151000 SBBRYOYX

(CHG-PTAIS-SBBR-SBUR-16/SBUL0105 SBRP)

11.7.7 A CHG deverá ser preenchida com caneta azul ou preta, e sem rasura.

11.7.8 Somente Pilotos ou Despachantes Operacionais de Vôo poderão preencher e assinar

uma mensagem de modificação (CHG). Em hipótese nenhuma, outro profissional poderá

preencher e/ou assinar o IEPV 100-30.

11.7.9 A composição desta mensagem corresponde à correta confecção de seu texto, cujo

formato deverá ser observado nas transmissões e/ou retransmissões:

3 – Tipo de mensagem (CHG -

7 – Identificação de aeronave PTAIS -

13 – Aeródromo de partida SBGL -

16 – Aeródromo de destino SBCF

22 – Emenda

-15/N0410F370 DCT UALA UB691 ) etc.(utilizar mais de uma linha, se necessário)

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159

11.7.9.1 Descrição do Campo 22 - Emenda

11.7.9.1.1 Hífen

11.7.9.1.2 Indicador do CAMPO - 1 ou 2 algarismos para indicar o número do CAMPO a

emendar.

11.7.9.1.3 Barra Oblíqua

11.7.9.1.4 Dados emendados - os dados completos e emendados do indicador especificado

em (a), na forma própria desse CAMPO.

Exemplos: (CHG-PTJMG-SBGL-SBCF-15/N0410F370 DCT UALA UB691)

(CHG-PTJMG-SBBE-SBBR-7/PTATM-9/B737/H-10/SDGIR/C-15/N0470F330

UW4 C/POMON/N0470F330F370)

(CHG-PTJMG-SBSV-SBQV-15/N0210F060 DCT-18/RMK/JÁ VOADO VMC

STS/TREN)

(CHG-PTJMG-SBBR-SWLC-16/ZZZZ0100 SBGO-18/DEST/FAZENDA AIS)

Observação: Nesse último exemplo, não esquecer de encaminhar a mensagem LOC.

11.7.10 É permitido ao Piloto ou DOV quando confeccionar uma CHG, adicionar ao seu

texto, o dado referente a um atraso, desde que exista pelo menos uma proposta de

modificação.

Exemplo: (CHG-PTJMG-SBGL-SBCF-13/SBGL1415-15/N0410F370 DCT UALA UB691)

11.7.11 Caso o Piloto ou DOV tenha necessidade de alterar algum dado do CAMPO 19 de

um Plano de Vôo, poderá ser observado um dos seguintes procedimentos:

a) preencher uma CHG de acordo com os dados acima e anexá-la ao formulário

IEPV 100-7 ou IEPV 100-20, não sendo necessário a sua transmissão;ou

b) solicitar que seja preenchido outro formulário IEPV 100-7 ou 100-20 com o

dado corrigido, anexando-o ao formulário anterior, não sendo necessário a

sua transmissão.

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160

11.7.12 Quando os dados emendados forem relacionados com AUTONOMIA e/ou

PESSOAS A BORDO, o Piloto deverá, mesmo após proceder conforme item 11.7.11,

informar ao órgão ATS local, até o momento da decolagem por radiotelefonia, o valor exato

da referida informação.

11.8 MENSAGEM DE CANCELAMENTO DE PLANO DE VÔO (CNL)

11.8.1 A mensagem de cancelamento de plano de vôo (CNL) poderá ser apresentada em

qualquer Sala AIS de aeródromo, não necessariamente a do aeródromo de partida, devendo

ser notificada até 35 (trinta e cinco) minutos da hora estimada de calços fora, quando for

necessário que se cancele um vôo, cujo plano de vôo tenha sido enviado anteriormente.

11.8.2 A mensagem CNL deverá ser endereçada ao (s) indicador (es) de destinatário (s)

listado (s) no espaço sombreado que precede ao CAMPO 3 do plano de vôo.

11.8.3 Somente as Salas AIS credenciadas poderão receber uma CNL por telefone ou FAX,

devendo ser acrescentado as dados transmitidos (ver 11.8.7) o nome e código ANAC do

piloto ou DOV responsável pela informação e o número do telefone de contato.

11.8.4 A CNL deverá ser preenchida com caneta azul ou preta, e sem rasura.

11.8.5 Somente Pilotos ou Despachantes Operacionais de Vôo poderão preencher e assinar

uma mensagem de cancelamento de Plano de Vôo (CNL). Em hipótese nenhuma, outro

profissional poderá preencher e/ou assinar o IEPV 100-30.

11.8.6 Quando, por qualquer motivo, um determinado vôo da série de planos de vôo

repetitivos (RPL) for cancelado e substituído por um plano de vôo individual, uma mensagem

CNL, com indicador de prioridade DD, deverá ser endereçado conforme o item 11.2, seguida

da transmissão desse plano de vôo individual. Esse procedimento tem a finalidade de

assegurar que a mensagem CNL seja recebida, pelo menos, simultaneamente com o FPL

individual. Recomenda-se que esse procedimento seja estendido aos demais tipos de Plano de

Vôo, visando evitar o mesmo problema inerente a um Plano de Vôo Repetitivo.

11.8.7 A composição desta mensagem corresponde à correta confecção de seu texto, cujo

formato deverá ser observado nas transmissões e/ou retransmissões:

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3 – Tipo de mensagem (CNL -

7 – Identificação da aeronave PTAIS -

13 – Aeródromo de partida SBBR -

16 – Aeródromo de destino SBRF)

11.9 PLANO DE VÔO SIMPLIFICADO (PVS)

11.9.1 O Plano de Vôo Simplificado (PVS) aplica-se ao vôo VFR realizado inteiramente

dentro de uma ATZ, CTR, TMA, incluindo as projeções dos seus limites laterais ou, na

inexistência desses espaços aéreos, em um raio de 50 km (27NM) do aeródromo de partida.

11.9.2 Quando o aeródromo/heliponto de destino for o mesmo aeródromo/heliponto de

partida e não exista um aeródromo/heliponto de alternativa habilitado para operação

pretendida, no espaço aéreo em questão, será necessário o preenchimento de um PLANO DE

VÔO COMPLETO (IEPV 100-20), com um aeródromo de alternativa de destino, excetuando-

se o caso de vôo VFR de helicóptero que é dispensado. No caso específico de vôo VFR no

período noturno, além do previsto nesse item, será dispensado da obrigatoriedade do piloto e

da aeronave de possuírem credencial para vôo IFR.

Exemplos:

AD PART AD DEST AD ALTN PVC PVS ESPAÇO AÉREO SBRF SBJP SBRF NÃO SIM ARC-RF SBBR SBBR SWUZ NÃO SIM ARC-BR SBSL SBSL SBTE SIM NÃO ERC L2 SBRP SBRP SBUR SIM NÃO ERC L1 SBCJ SBCJ SBMA SIM NÃO ERC L3 SBLP SNGI SBLP SIM NÃO ERC L2

11.9.3 No caso do vôo ser realizado inteiramente entre ATZ, CTR ou TMA adjacentes, também

será dispensado da obrigatoriedade do piloto e da aeronave de possuir credencial para vôo IFR,

sendo, entretanto, necessário o preenchimento de um PLANO DE VÔO COMPLETO.

Exemplos:

AD PART AD DEST PVC PVS ESPAÇO AÉREO SBPS SBSV SIM NÃO ERC L2 SBFL SBNV SIM NÃO ERC L1

11.9.4 Deve ser utilizado o IEPV 100-7 e apresentado da seguinte forma:

a) pessoalmente à Sala AIS do local de partida ou;

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162

b) por telefone ou fax à Sala AIS credenciada, de acordo com os procedimentos

estabelecidos em Circular de Informação Aeronáutica específica; ou

c) por radiotelefonia ao órgão ATS do local de partida, se não houver proibição

para o aeródromo em causa (ver ROTAER e AIP-BRASIL Parte ENR).

11.9.5 Quando não existir proibição para apresentação de um PVS via radiotelefonia, conforme o

item 11.9.4 alínea c), certamente existirá veiculação de um PVS diretamente entre o piloto e órgão

ATS local. Assim, torna-se essencial que o órgão ATS mantenha uma estreita coordenação com a

Sala AIS local, visando o fiel cumprimento das normas previstas, principalmente as citadas nos

itens 11.4.10, 11.4.11, 11.4.12 (NOTAS 1 e 2) e 11.4.17 desse Manual, tendo em vista a

manutenção da segurança de vôo no que diz respeito ao recebimento desse PVS.

11.9.6 O tempo exigido para apresentação de um PVS será de no mínimo 10 (dez) minutos

antes da EOBT, caso esse seja apresentada à Sala AIS; porém, caso o PVS seja apresentado

por radiotelefonia, diretamente ao órgão ATS, não será exigido tempo de antecedência.

11.9.7 As seguintes regras devem ser observadas:

a) validade: 45 (quarenta e cinco) minutos além da EOBT;

b) encaminhamento: primeiro passo é informar ao órgão ATS local através dos

meios disponíveis imediatamente, e após, encaminhar a mensagem FPL

(PVS) ao órgão ATS do aeródromo de destino, caso exista;

c) inserção de dados: procedimentos idênticos ao do PVC (ver 11.5);

d) formulário IEPV 100-7: excepcionalmente, no caso de indisponibilidade do

IEPV 100-7, poderá ser utilizado o IEPV 100-20 (Plano de Vôo) para

apresentação de um PVS, preenchendo apenas os campos correspondentes; e

e) CAMPO 18: além dos procedimentos previstos, poderão ser incluídos outros

detalhes sobre o vôo, complementares aos do CAMPO 15.

Exemplos:

RMK/RTE SECT W;

RMK/REH FERROVIA UNO RMK/REH MARTE RMK/REH PAQUETÁ;

RMK/BTN SECT 1 e 2;

RMK/BTN RDL 020 e 040;

RMK/SECT SW AD;

RMK/SECT S e SW AD.

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163

11.10 MENSAGEM DE TRANSPORTE ESPECIAL (MTE)

11.10.1 É uma mensagem administrativa que contém informações relativas à aeronave

militar quando transportando altas autoridades.

11.10.2 Quando forem introduzidos no CAMPO 18 do plano de vôo de aeronaves militares

os códigos de “autoridade a bordo” e de “serviços solicitados”, o operador da Sala AIS deverá

confeccionar uma Mensagem de Transporte Especial, obedecendo à formatação AFTN. Essa

mensagem deverá ser endereçada, prioritariamente, à Sala AIS Militar do aeródromo de

destino ou, caso não exista Sala AIS Militar ou essa não esteja em funcionamento, à Sala AIS

Civil do DTCEA ou de Órgão de Navegação Aérea (ONA), logo após a decolagem da

referida aeronave, com o indicador de prioridade GG.

11.10.2.1 Conteúdo do Texto:

a) indicativo de referência;

b) identificação da aeronave;

c) tipo da ACFT;

d) hora estimada de chegada (ETA = hora real de decolagem + EET);

e) aeródromo de destino;

f) hora (UTC); e

g) códigos especificados.

Exemplo:

GG SBGLYOYM

151812 SBBRYOYM

15/AISMIL/151008 – INFORMO FAB2004 E120 ETA SBGL 2010 RMK/3HRP

COMANDANTE DA AERONÁUTICA.

11.10.3 Ao receber essa mensagem, o operador da Sala AIS deverá:

a) decodificar a mensagem observando o significado dos códigos inseridos; e

b) informar, imediatamente, ao Oficial de Operações, Oficial-de-Dia ou ao

Oficial de Permanência Operacional no caso de organização Militar; ou, nos

demais casos, informar ao seu Chefe ou seu substituto legal.

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164

11.10.4 O operador da Sala AIS do aeródromo de partida do vôo quando receber o FPL com

a expressão prevista no CAMPO 18 (ver 11.5.8.2.7), obviamente recebido de outra Sala AIS

que não a Sala AIS do aeródromo de partida do vôo, após a decolagem da aeronave, será o

responsável pela confecção e transmissão da Mensagem de Transporte Especial.

11.11 MENSAGEM ADMINISTRATIVA AO SICONFAC

11.11.1 O operador AIS que receber um Plano de Vôo (PVC ou PVS), ou uma mensagem de

atualização de Plano de Vôo, deverá confeccionar e encaminhar à Estação de Comunicações

transmissora da Mensagem de Movimento (MOV), uma mensagem administrativa de

modificação (MOD) para transmissão. Essa Mensagem (MOD) é usada para modificar dados

encaminhados corretamente, porém atualizado posteriormente pelo piloto a um órgão ATS. A

MOD deve ser preparada e encaminhada pelo detentor do formulário do Plano de Vôo (IEPV

100-20 - PVC ou IEPV 100-7 - PVS).

Exemplo: Uma aeronave apresenta um PVS trecho SBFL/SBFL com regra de vôo VFR à sala

AIS SBFL. Após a decolagem, o piloto solicita ao APP-Florianópolis, alteração do

aeródromo de destino e a regra de vôo para SBCT e IFR, respectivamente. O APP

após as providências relativas ao gerenciamento do tráfego aéreo, poderá repassar

os dados alterados a Sala AIS de SBFL para a confecção e emissão da MOD.

KK SBRJYAYD

201515 SBFLYOYX

SVC 15. RETEL 248/MOV ANV PTAIS MOD CMP 9/I E CMP 12/SBCT.

11.11.2 Sempre que um Plano de Vôo (PVC ou PVS) que gerar uma MOV, for introduzido a

forma ZZZZ nos CAMPOS 13 (AD PART) e CAMPO 16 (AD DEST), assim como o nome

por extenso do aeródromo, do heliponto, do sítio de vôo, da área de pouso eventual ou da

área de pouso ocasional da última decolagem (FROM/Fazenda Marabá - ver CAMPO 18 item

14), tal forma também deverá constar na mensagem CONFAC MOV nos respectivos campos.

11.11.3 Assim, estando prevista a forma ZZZZ nos CAMPOS citados no item anterior, o

operador AIS deverá expedir uma mensagem LOC, informando o nome do município e o

nome por extenso do aeródromo, do heliponto, do sítio de vôo, da área de pouso eventual ou

da área de pouso ocasional sobre o qual foi expedida uma mensagem MOV.

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165

Exemplos:

152(MOV-PTAIM-V-SBFL-SBPA-ZZZZ-124874-2006081215)

KK SBRJYAYD

202000 SBPAYOYX

SVC 52. RETEL 152/MOV ANV PTAIM LOC CMP 12/CRICIÚMA/BRAGAMEN.

162(MOV-PTAIM-I-SBFL-ZZZZ-ZZZZ-124874-2006081810)

KK SBRJYAYD

201140 SBPAYOYX

SVC 53. RETEL 162/MOV ANV PTAIM LOC CMP 11/PASSO FUNDO/FAZENDA

ANTA E CMP 12/CRICIÚMA/BRAGAMEN.

188(MOV-PTAIM-V-ZZZZ-ZZZZ-ZZZZ-124874-2006081215)

KK SBRJYAYD

202000 SBPAZAZX

SVC 54. RETEL 188/MOV ANV PTAIM LOC CMP 10/CRICIÚMA/BRAGAMEN, CMP

11/PASSO FUNDO/FAZENDA ANTA E CMP 12/CRICIÚMA/BRAGAMEN.

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MCA 53-1/2008

166

12 SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE AIS

Nesse capítulo serão apresentados os procedimentos genéricos para a implantação

de um sistema de gestão da qualidade dentro do AIS nos Órgãos que desempenham atividades

AIS, para facilitar a obtenção da certificação base da ISO 9001:2000 – “Sistema de Gestão da

Qualidade – Requisitos” Essa norma foi identificada como mais apropriada para a implantação de

um Sistema de Gestão da Qualidade nos AIS na região CAR/SAM.

12.1 PLANO PARA IMPLANTAÇÃO

12.1.1 INTRODUÇÃO

Mediante a inclusão dos requisitos sobre Sistemas de Garantia de Qualidade no

ANEXO 15/OACI, se identificou o requisito relacionado com a implantação da atividade de

Garantia de Qualidade ISO 9000 nos Serviços Nacionais de Informações Aeronáuticas.

12.1.2 OBJETIVO

A aplicação da norma ISO 9001, é um método de trabalho fundamental para a

melhoria da qualidade e a satisfação do usuário. A ISO 9001:2000 foi adotada como modelo a

ser seguido para a obtenção da certificação do sistema, o que deve ser buscado por toda

organização que queira permanecer e sobreviver num exigente mundo globalizado.

A ISO 9001 tem por objetivo melhorar vários aspectos, buscando atingir

produtos e serviços de qualidade superior e melhoria dos aspectos organizacionais. Esse

processo de melhora redunda num benefício de qualidade final dos produtos e serviços e de

satisfação do usuário.

12.1.3 ALCANCE

12.1.3.1 Cada Órgão, obedecendo a estrutura organizacional ao qual é subordinado definirá o

alcance da implantação do Sistema de Qualidade, identificando claramente as atividades e/ou

produtos e serviços AIS para os quais se aplicará o sistema de gestão dentro da administração.

12.1.3.2 Poderão ser identificadas três atividades ou áreas fundamentais: Publicação AIS,

NOTAM e Serviço de informação prévia ao vôo.

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MCA 53-1/2008

167

12.1.3.3 A atividade de Publicação AIS compreenderá tudo que estiver relacionado com a

produção e distribuição da AIP e os elementos da documentação integrada AIS, excluindo-se

os NOTAM e o PIB. Também pode-se incluir a atividade de cartografia.

12.1.3.4 Os NOTAM se associarão às atividades de emissão e tratamento de NOTAM.

12.1.3.5 O Serviço de Informação Prévia ao Vôo estará baseado, fundamentalmente, na

elaboração e emissão dos Boletins de Informação Prévia ao Vôo (PIB). Em alguns casos, esse

Serviço pode se referir às atividades da Sala AIS relacionadas à tramitação dos planos de vôo

e, também, pode ser associado a um serviço meteorológico de aeródromo. Esse tipo de

dependência se denomina ARO/AIS/MET de aeródromo.

12.1.3.6 Cada Órgão definirá o alcance da implantação de um sistema de gestão da qualidade

nas dependências de sua estrutura, complexidade e recursos.

12.1.3.7 O alcance do sistema poderá estar baseado em uma atividade ou em todas as

atividades do AIS.

12.1.4 BENEFÍCIOS

12.1.4.1 A implantação e aplicação dos processos identificados dentro de um sistema de

gestão de qualidade permitirão melhorar a eficiência, a eficácia e a confiabilidade, além de

posteriormente, melhorar a produtividade, a segurança operacional e os níveis do serviço.

12.1.4.2 A certificação da Norma ISO 9001, é um documento com validade legal, expedido

por uma entidade credenciada, que certifica, que são cumpridas estritamente as normas de

qualidade, em favor da melhora da satisfação do usuário.

12.1.4.3 As certificações ISO 9001:2000 são um reconhecimento de que a organização

realmente se interessa pelo resultado de seu trabalho, assim como pela satisfação que gerada

no usuário final.

12.1.4.4 Os principais benefícios internos obtidos na implantação do sistema de gestão da

qualidade em uma organização são:

a) analisar os processos para evitar erros na documentação;

b) reduzir e/ou eliminar reprocessos e desperdícios;

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MCA 53-1/2008

168

c) assegurar a padronização das atividades, procedimentos e projetos;

d) cumprir o programado no tempo, na quantidade e na forma;

e) manter e melhorar as especificações;

f) definir padrões sobre a base e a melhoria contínua;

g) otimizar os recursos disponíveis de maneira eficiente e reduzir as despesas

da não-qualidade;

h) realizar, na primeira vez, bem as atividades, evitando o retrabalho; e

i) reduzir e/ou eliminar queixas ou perda de usuários.

12.1.5 DESCRIÇÃO DO PROGRAMA

12.1.5.1 Para a implantação de um sistema de gestão da qualidade é necessário estabelecer

passos. Esses podem ser simultâneos ou seqüenciais, conforme o planejamento da

implantação. Para isso, habitualmente faz-se necessário a contratação de serviços de um

especialista e/ou de alguma consultoria, pelo menos, no início do processo de documentação e

implantação.

12.1.5.2 É fundamental a ajuda de uma pessoa com experiência durante a elaboração da

documentação e implantação do sistema.

12.1.5.3 Em termos muito simples, os requisitos das normas internacionais ISO para um

sistema de gestão de qualidade podem ser resumidos em três tarefas:

a) decidir o que fazer - exigir que o AIS documente a maneira de como realiza

suas atividades;

b) fazer o que disse que ia fazer - exigir que o AIS realize as atividades tal como

aparecem registradas nos procedimentos documentados; e

c) mostrar o que já foi realizado - exigir que o AIS mantenha registros que

demonstrem que ele realiza suas atividades de maneira como estão

documentadas, que foram realizados por um período de tempo, e devem

estar homologados por uma terceira pessoa independente.

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MCA 53-1/2008

169

12.1.6 FASES PARA IMPLANTAÇÃO

12.1.6.1 Preparação

O Objetivo é garantir o apoio da gerência para implantação de um Sistema de

Qualidade no AIS. Essa fase compreende as seguintes etapas:

a) gerar uma proposta de alto nível para obter o apoio da chefia;

b) coordenar ciclos de conferências e seminários introdutórios sobre o sistema

de gestão da qualidade para a chefia;

c) obter confirmação da decisão da chefia em implantar a norma ISO 9000;

d) a chefia designar um representante da direção;

e) criar uma equipe de trabalho;

f) definir os objetivos e alcance do projeto; e

g) instrução inicial para a equipe de trabalho referente ao sistema de gestão da

qualidade, Normas ISO e auditor interno.

12.1.6.2 Planejamento

É a fase que está vinculada a definição dos documentos que serão desenvolvidos

durante a implantação, com base nos processos identificados. Compreende as seguintes etapas:

a) definir a matriz documental do projeto;

b) definir os processos e procedimentos a documentar;

c) definir a política de qualidade e os objetivos;

d) estabelecer um cronograma para o desenvolvimento e a implantação de cada

um dos elementos do sistema de gestão da qualidade; e

e) definir e assegurar os recursos para o projeto.

12.1.6.3 Comunicação e Informação

Deverão ser informados e comunicados os planos a todas as partes envolvidas na

organização, além do desenvolvimento de estratégias para conscientizar todo o pessoal, mediante

ciclos de conferências e seminários.

Page 178: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008

170

12.1.6.4 Aplicação ou Implantação

São duas fases em uma. É a fase mais complexa e trabalhosa do projeto. É o

momento oportuno para:

a) a elaboração de um manual da qualidade, procedimentos e instruções

técnicas;

b) a formação e informação dos implicados nos processos e procedimentos;

c) realizar modificações e ajustes nos processos e procedimentos;

d) sessões de implantação de processos e procedimentos;

e) atuar segundo os procedimentos implantados;

f) gerar registros, ações corretivas e preventivas;

g) realizar auditorias internas e outras medições para verificar a eficiência dos

processos; e

h) correção das não conformidades e aplicação de processos de melhoramento

contínuo.

12.1.6.5 Certificação

a) escolher um órgão de certificação;

b) considerar a realização de uma pré-auditoria;

c) correção das não conformidades;

d) auditoria de certificação; e

e) obtenção do certificado.

12.1.6.6 Manutenção

a) seguimento das não conformidades;

b) seguimento do processo de melhoramento contínuo; e

c) realização de auditorias internas periódicas e revisões pela direção.

Page 179: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008

171

12.2 PLANEJAMENTO DO PROJETO

12.2.1 A implantação de um sistema de gestão da qualidade em uma organização como o AIS

requer planejamento.

12.2.2 Uma questão fundamental no momento de elaborar o planejamento do projeto, é ter

como referência o tempo que vamos precisar para implantar a Norma. Seguindo as tabelas de

consenso utilizadas no mundo da gestão da qualidade, podemos dizer que para realizar as três

primeiras fases (preparação, planificação e comunicação/informação) uma organização como

o AIS pode dedicar de 2 a 4 meses.

12.2.3 Para a fase de aplicação ou implantação, com duração média de 8 a 12 meses, se as

atividades de auditorias não forem simultâneas, o prazo pode ser estendido em 6 meses ou mais.

12.3 EQUIPE DE TRABALHO PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

12.3.1 Deverá ser criada uma equipe de trabalho ISO 9000 pela chefia que assumirá a

responsabilidade de elaborar toda a documentação do sistema, e poderá ter a preparação

necessária para a realização dos exercícios de auditorias.

12.3.2 A equipe se manterá durante todo o processo de implantação, e seus membros deverão

reunir os conhecimentos, habilidades e experiência necessários para documentar e dar

andamento a todo o sistema de gestão da qualidade a implantar. Deverá ser levado em conta

cada representação das áreas do AIS.

12.3.3 É recomendado que, ao selecionar os membros da equipe, seja levado em conta a

evolução do esforço e habilidades requeridas.

12.4 RECURSOS PARA O PROJETO

12.4.1 Implantar um sistema de gestão da qualidade é uma atividade cara. As organizações

devem levar em conta a atribuição mínima para determinadas atividades que devem ser

desenvolvidas com entidades externas. Devem começar pela formação de elementos básicos

do sistema de gestão e terminar pela certificação. Recomenda-se que desde o início da

primeira fase do projeto, se estabeleça alguma coordenação com uma entidade encarregada

com esse tipo de atividade (assessoria, consultoria, cursos, etc.) para obter uma visão global

do custo total do projeto.

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MCA 53-1/2008

172

12.4.2 Faz necessário comparar o custo do apoio externo com o esforço interno, interpretando

de forma correta os requisitos nas fases iniciais do programa, assistindo a evolução do sistema

de gestão da qualidade analisando o funcionamento antes que se efetue a auditoria de registro.

12.5 DOCUMENTOS DO PROJETO

12.5.1 O objetivo do projeto é implantar um sistema de gestão da qualidade no AIS que

cumpra os requisitos da Norma ISO 9001:2000. Os elementos do parágrafo abaixo

relacionados são considerados essenciais para esse processo:

a) política da qualidade;

b) manual da qualidade;

c) procedimentos documentados;

d) cronograma global do projeto;

e) plano de instrução;

f) plano de auditoria;

g) plano de revisão pela direção;

h) plano de melhoria; e

i) certificado ISO 9001:2000.

12.6 FERRAMENTAS ÚTEIS PARA O INÍCIO E DESENVOLVIMENTO

12.6.1 As ferramentas apresentadas nesta parte do plano são exemplos que pretendem

mostrar quantos controles e registros poderão ser mantidos durante o processo de

implantação. Eles ajudarão a organizar o tempo de planejamento para as seguintes tarefas:

a) a elaboração dos diferentes documentos;

b) a relação dos processos com os tipos de documentos do sistema, a estrutura

dos procedimentos e sua relação com a norma ISO;

c) os requisitos para os documentos do sistema;

d) a estrutura dos procedimentos; e

e) a agenda para uma revisão do sistema pela direção.

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173

12.6.2 Geralmente esses documentos são operacionais, ou seja, servem como um guia para

determinadas atividades dentro do processo de implantação. Inclusive, alguns não chegam a

constituir registros do sistema, são apenas evidências significativas de um bom processo de

implantação.

12.6.3 São exemplos de ferramentas:

a) matriz de planejamento da documentação;

b) controle e planejamento da documentação por processos;

c) ficha do processo;

d) correspondência dos procedimentos com os requisitos da Norma ISO

9001:2000;

e) acordos sobre o nível de serviço;

f) requisitos do sistema de gestão de documentos do sistema;

g) estrutura dos procedimentos; e

h) agenda específica para a revisão do sistema pela chefia.

12.7 LISTAS DE VERIFICAÇÃO PARA A IMPLANTAÇÃO

12.7.1 Em muitas atividades é muito freqüente o uso das listas de verificação, chamadas de

“checklist”, pelas facilidades que oferecem para o seguimento e controle dos processos. Nessa

parte do planejamento, pretende-se apresentar uma lista de verificação, baseada em

determinados requisitos da Norma ISO, que pode ser checada durante o desenvolvimento do

processo de implantação ou na fase final antes da pré-auditoria.

12.7.2 A lista de verificação é uma ferramenta muito eficaz para a implantação de um sistema

de gestão da qualidade. Recomenda-se que cada organização mantenha o fácil acesso a sua

lista de verificação, em relação à organização do projeto, à preparação e motivação do

pessoal.

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174

12.7.3 Exemplos de listas de verificação:

a) lista de verificação inicial:

- desenvolvimento de uma proposta para o apoio gerencial de alto nível;

- necessidade de apoio externo ou não;

- compromisso da chefia em implantar a Norma;

- proposta para o registro;

- o líder e a equipe do projeto;

- os objetivos e o alcance;

- estabelecimento do cronograma do projeto;

- contato com a organização de registro;

- recursos internos e orçamento; e

- lançamento do programa e a comunicação.

b) lista de verificação na base dos requisitos da Norma ISO 9001:2000.

- requisitos da documentação;

- controle dos documentos;

- requisitos dos registros;

- comunicação interna;

- competência, tomar conhecimento e formação;

- processos relacionados com o cliente;

- produção e prestação do serviço;

- auditoria interna; e

- ações corretivas e preventivas.

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MCA 53-1/2009

175

13 AUXÍLIOS VISUAIS E À NAVEGAÇÃO

Nesse capítulo, estão descritas, de forma sucinta, as informações mínimas

necessárias sobre os principais auxílios-rádio e visuais, a fim de que o Especialista AIS possa

desempenhar suas funções com eficiência e segurança. Para satisfazer as necessidades de

orientação, as aeronaves empregam, atualmente, os mais variados e sofisticados equipamentos de

auxílio à navegação, como decorrência natural do desenvolvimento tecnológico mundial. Embora

a utilização desses equipamentos diga respeito mais diretamente aos pilotos, o especialista AIS,

pela natureza do serviço que executa, necessita conhecê-los e compreendê-los.

13.1 AUXÍLIOS VISUAIS

13.1.1 VASIS - SISTEMA INDICADOR DA TRAJETÓRIA DE APROXIMAÇÃO VISUAL

13.1.1.1 Finalidade

13.1.1.1.1 Sistema que proporciona orientação segura e efetiva ao piloto para interceptação

direta da trajetória de planeio estabelecida, e daí prosseguir mantendo e orientando

continuamente a aeronave na aproximação para pouso.

13.1.1.1.2 A rampa visual efetiva do VASIS não deverá cruzar a cabeceira da pista abaixo de

25 pés nem acima de 60 pés. A altura de cruzamento de cabeceira de pista (TCH) será

baseada na aeronave mais crítica que opere no referido aeródromo. O VASIS pode ser

instalado para funcionar em conjunto o ALS, ILS e GCA, porém, não os substitui.

13.1.1.2 Descrição

13.1.1.2.1 Este sistema é constituído de duas ou três barras de luzes instaladas

perpendicularmente à pista. As barras de luzes são constituídas de uma, duas ou três caixas de

luzes no lado esquerdo ou em ambos os lados da pista. Cada caixa de luzes contém três

lâmpadas de alta intensidade instaladas por trás de um filtro dividido horizontalmente,

projetando um feixe de luz nas cores branca (parte superior) e vermelha (parte inferior). O

ângulo de planeio é obtido visualmente por meio de caixas de alumínio colocadas

simetricamente ao lado da pista de pouso. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de

outubro de 2009.

13.1.1.2.2 Na eventualidade de não ser possível instalar as caixas do lado esquerdo devido à

irregularidade do terreno, existência de acesso à pista ou pista de táxi, o equipamento poderá

ser instalado somente do lado direito. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro

de 2009.

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MCA 53-1/2009

176

NOTA 1: O chamado T-VASIS é o modelo padrão da OACI. O VASIS em forma de T (não

existe no Brasil).

NOTA 2: Quando a pista na qual um VASIS for instalado for equipada com um ILS, a

localização e ângulo vertical de suas caixas devem ser tais que a rampa de

aproximação visual (primeira rampa para o VASIS três barras) deverá ser o mais

próximo possível da rampa do ILS.

13.1.1.3 Funcionamento

Durante a aproximação, o piloto de uma aeronave visualizará: (NR) - Portaria

DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

a) em cor branca a primeira barra e em cor rosa a segunda barra, quando estiver

voando acima da trajetória de aproximação; (NR) - Portaria DECEA No

63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

b) em cor branca a primeira barra e em vermelho as luzes da segunda barra,

quando estiver voando dentro da trajetória de aproximação; e (NR) - Portaria

DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

c) em cor rosa a primeira barra e em cor vermelha a segunda barra, quando

estiver voando abaixo da trajetória de aproximação. (NR) - Portaria DECEA

No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

13.1.1.4 Vantagens do Sistema

a) proporciona orientação segura e constante para a interceptação de planeio, e permite

segui-la até 15 metros de altura e 300 metros do ponto de toque estabelecido;

b) pode ser avistado e identificado com muita facilidade a uma distância de 6

km durante o dia e 20 km à noite, em condições visuais;

(a) Acima da

rampa (b)

Na rampa

(c) Abaixo da

rampa

Rosa (setor de transição rosa = branco + vermelho)

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MCA 53-1/2009

177

c) dispensa interpretação. As três combinações possíveis de cores das duas

barras são lógicas e isentas de confusão;

d) orientação ininterrupta e uso fácil;

e) perfeita indicação de planeio sem zigue-zague;

f) útil com visibilidade de 800 metros; e

g) instalação e manutenção simples.

13.1.1.5 Conseqüências para Elaboração de NOTAM

a) a variação na intensidade do brilho pode ofuscar o piloto, quando do

procedimento na rampa de aproximação:

- Exemplos: Q)QLVXX E)VASIS RWY 18 OPR SOMENTE BRILHO 5

Idem para quando o equipamento estiver operando somente

com os demais brilhos.

Q)QLVXX E) VASIS RWY 18 OPR REDUZIDO A BRILHO 3

Idem para quando o equipamento estiver reduzido aos brilhos,

exceto ao 5.

Q)QLVAS E) VASIS RWY 18 U/S.

b) inoperância de todas as caixas de luzes do lado esquerdo ou direito: (NR) -

Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

- Exemplo: Q)QLVXX E)VASIS CAIXAS LADO DIREITO U/S. (NR) -

Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

13.1.2 PAPI - SISTEMA INDICADOR DE TRAJETÓRIA DE APROXIMAÇÃO DE PRECISÃO

13.1.2.1 Finalidade

Interceptar diretamente a trajetória de planeio estabelecida. Sistema indicador

de trajetória de aproximação de precisão, similar a finalidade do T-VASIS e ao VASIS

convencional.

13.1.2.2 Descrição

O sistema PAPI é constituído de uma barra lateral, com quatro caixas,

normalmente do lado esquerdo da pista, a menos que isso seja fisicamente impraticável. No

Brasil, os sistemas PAPI instalados possuem barra e quatro caixas em ambos os lados da pista.

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MCA 53-1/2009

178

13.1.2.3 Funcionamento

Durante a aproximação, o piloto de uma aeronave visualizará: (NR) - Portaria

DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

a) todas as caixas brancas quando voando muito acima da rampa de aproximação;

b) a caixa mais próxima da pista, vermelha, e as três mais afastadas, brancas,

quando voando ligeiramente acima da rampa de aproximação;

c) as duas caixas mais próximas da pista, vermelha e as duas afastadas, brancas,

quando voando na rampa de aproximação;

d) as três caixas mais próximas da pista, vermelha e a caixa mais afastada,

branca quando voando ligeiramente abaixo da rampa de aproximação; e

e) todas as caixas vermelhas quando muito abaixo da rampa de aproximação.

13.1.2.4 Vantagens do Sistema

Basicamente as mesmas do VASIS, porem com melhor precisão.

13.1.2.5 Conseqüência para Elaboração de NOTAM

a) brilho usado em condições de tempo bom, ou seja, de boa visibilidade,

normalmente, é 3 (três), diurno ou noturno; quando as condições do tempo

mudam - devido a chuva, nevoeiro etc. – é aumentado para brilho 4 (quatro)

ou 5 (cinco); se o equipamento não reduzir o brilho de 5 para 4 ou 3, e assim

permanecer, irá ofuscar o piloto:

Exemplos: Q)QLPXX E)PAPI RWY 10 OPR SOMENTE BRILHO 5

Idem para quando o equipamento estiver operando somente

com os demais brilhos.

Q) QLPXX E)PAPI RWY 10 OPR REDUZIDO A BRILHO 3

Idem para quando o equipamento estiver reduzido aos brilhos,

exceto ao 5.

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MCA 53-1/2009

179

Q)QLPAS E)PAPI RWY 10 U/S.

b) código para equipamento A-PAPI será LP:

Exemplo: Q) QLPAS E)PAPI (APAPI) RWY 10 U/S.

13.1.3 ALS - SISTEMA DE LUZES DE APROXIMAÇÃO

13.1.3.1 Finalidade

Esse sistema fornece informação visual de alinhamento de pista, percepção de

altura, orientação para nivelamento de asas e referências horizontais. Destinam-se a melhorar a

capacidade operacional e a segurança das aeronaves durante a operação de aproximação e

pouso, particularmente durante os períodos noturnos e/ou de visibilidade reduzida. Embora

sejam considerados auxílios visuais, são também utilizados em conjunção com auxílios

eletrônicos para aproximação e pouso e, geralmente, apóiam mínimos de visibilidade reduzida.

13.1.3.2 Descrição

Esse equipamento possui uma configuração de luzes dispostas simetricamente

em torno da linha central da pista estendida, começando na cabeceira da pista e estendendo-se

no sentido de seu prolongamento. Os sistemas que são utilizados em pistas de aproximação de

precisão (CAT I e CAT II/III) têm, normalmente, 3.000 pés (900 m) de comprimento,

enquanto que os utilizados em pistas para operações visuais, números de código 3 e 4,

destinadas para utilização noturna e de aproximação de “não-precisão” (SIMPLIFICADO)

têm, normalmente, 1.400 pés (420 m) de comprimento. Objetivando atender melhor à

segurança, as configurações dos sistemas devem ser compatíveis e adequadas aos requisitos

operacionais. Esses sistemas também poderão ser constituídos com luzes de lampejo

sequenciado (Flasher), que parecem aos pilotos como se fosse uma bola de luz se deslocando

em alta velocidade em direção à cabeceira da pista (dois lampejos por segundo), facilitando

sua orientação. O ALS equipado com “Flasher” tem a denominação de ALSF. Se a operação

for CAT I, é chamado ALSF-1; se CAT II ou CAT III, ALSF-2/3. (NR) - Portaria DECEA No

63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

13.1.3.3 Utilização

13.1.3.3.1 O ALS será ligado para a cabeceira utilizada:

a) DURANTE O DIA – Do nascer ao pôr-do-sol; caso as seguintes condições

forem satisfeitas:

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MCA 53-1/2009

180

- sempre que forem suspensas as operações VFR; ou

- o aeródromo aeroporto esteja com operação IFR ou VFR especial.

b) DURANTE A NOITE - Do pôr ao nascer-do-sol; caso exista tráfego e esse

efetue procedimento para a pista do ALS.

NOTA 1: As luzes de balizamento de pista devem acompanhar o ALS no brilho usado.

NOTA 2: O VASIS também acompanhará o ALS no brilho usado.

NOTA 3: O controle (aumento ou redução) do brilho das luzes dos equipamentos de auxílios

visuais, fica a cargo do órgão ATS local. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de

21 de outubro de 2009.

13.1.3.3.2 O princípio de funcionamento do ALS é igual ao do VASIS, do PAPI e da

ILUMINAÇÃO DE PISTA (BALIZAMENTO DE PISTA), no que se refere a controle de

brilho e proteção dos circuitos. Há diferenças entre as características de cada equipamento em

instalação, locação e função. A filosofia de comando, controle, operação e informação é a

mesma.

13.1.3.4 Consequências para Elaboração de NOTAM:

a) será emitido NOTAM (Especificando RWY e Tipo) de ALS dando

inoperância, ou operação do sistema com brilho reduzido, ou com alta

intensidade, o que nesta condição pode causar ofuscamento do piloto. (NR) -

Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

Exemplos:

Q)QLAAS E)ALS (MALS) RWY 18 U/S

Q)QLAAS E)ALS (MALS FLASH) RWY 18 U/S

Q)QLAAS E)ALS (ALS SEM FLASH) RWY 18 U/S

Q)QLAAS E)ALS (ALSF-1 FLASH) RWY 18 U/S

Q)QLAAS E)ALS (ALSF-2 FLASH) RWY 18 U/S

Q)QLACG E)ALS (ALSF-1 FLASH) RWY 18 REDUZIDO A BRILHO 2; e

Idem para quando o equipamento estiver reduzido aos brilhos,

exceto ao 5.

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MCA 53-1/2009

181

Q)QLAXX E)ALS (MALS) RWY 18 OPR SOMENTE BRILHO 2.

Idem para quando o equipamento estiver operando somente

com os demais brilhos.

b) será emitido NOTAM de FLASH dando inoperância, cancelamento,

deslocamento ou linguagem clara; lembrar que não existe tabela de

intensidade de luz.

Exemplo:

Q)QLFAS E)LGT FLG SEQUENCIAL RWY 18/US

(NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

13.2 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO

13.2.1 NDB (RÁDIO FAROL NÃO-DIRECIONAL)

13.2.1.1 Finalidade

Importante auxílio-rádio nos tempos pioneiros da aviação mundial, o NDB é,

ainda hoje, utilizado em muitos países, balizando aerovias, determinando pontos de referência

em áreas terminais, proporcionando a execução de aproximações por instrumento em

aeroportos, ou fazendo parte de sistemas de aproximação tecnicamente sofisticados, além de

proporcionar orientação à navegação marítima costeira.

13.2.1.2 Descrição

13.2.1.2.1 Consiste basicamente de um transmissor no solo, emitindo ondas eletromagnéticas

não direcionais que, ao serem captadas por receptores de bordo dotados de antenas

direcionais, propiciam a informação de direção do sinal recebido, isto é, a marcação relativa

(MR) da aeronave ou, quando essa dispuser de ADF (Automatic Direction Finder),

equipamento que capta os sinais do NDB e os transforma em direção, determinando sua

marcação magnética (QDM).

13.2.1.2.2 Um rádio farol não direcional (NDB) de baixa e média freqüência transmite sinais

não direcionais, através dos quais o piloto de uma aeronave adequadamente equipada com

uma antena direcional e receptor, pode determinar seu rumo para esse auxílio e navegar em

sua direção. Esses auxílios operam na faixa de freqüência: de 190 a 1.750 KHz e transmitem

uma portadora contínua manipulada com modulação de 1.020 Hz, para prover identificação.

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MCA 53-1/2008

182

13.2.1.2.3 Com a finalidade de atender a certas condições, alguns NDB podem ser

identificados pela manipulação de sua portadora. Quando um NDB é utilizado

simultaneamente com marcadores do ILS, ele é denominado NDB Marcador.

13.2.1.2.4 Fixos de posição podem ser determinados com relativa precisão se o piloto

dispuser de duas estações transmissoras suficientemente afastadas, o que permite determinar a

interseção de duas linhas de posição.

13.2.1.2.5 Voando uma aeronave em direção à estação transmissora, o piloto, ao sobrevoá-la,

terá indicação de bloqueio, ocasionado pela entrada num cone de silêncio, caracterizado pela

inexistência de sinal.

13.2.1.2.6 Exceto no que tange ao bloqueio da estação que não pode ser determinado, as

emissoras de rádio comerciais (broadcasts) funcionam também como um rádio-farol, sendo

por isso usadas, com freqüência, por aeronaves voando em áreas desprovidas de auxílios-

rádio, como uma forma de suprir suas necessidades de orientação.

13.2.1.2.7 As marcações proporcionadas através das ondas de rádio transmitidas por uma

estação de NDB, terão alcance em função da potência do transmissor, podendo sofrer

influência de estações de rádio, alto ruído atmosférico e condições locais. A tendência natural

da onda de rádio seria percorrer uma linha reta, mas com esse tipo de equipamento poderemos

ter uma mudança de direção causada por diversos fatores: efeitos noturno, de linha de costa,

de montanha e perturbações meteorológicas.

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MCA 53-1/2008

183

13.2.1.3 Conseqüências para elaboração de NOTAM

Dever-se-á estar atento para a eventual informação de mudança de coordenadas

do NDB. Observar a diferença entre:

a) NDB DESLOCADO PARA COORDENADAS 1255.00S/03820.41W - o

código NOTAM será: Q)QNBCM E)NDB SVD 275KHZ DESLOCADO

PARA COORDENADAS 1255.00S/03820.41W; e

b) NDB MUDADO COORDENADAS PARA - o código NOTAM será:

Q)QNBXX E)NDB SVD 275KHZ CORRIGIR COORDENADAS PARA

1255.00S/03820.41W.

13.2.2 VOR (RÁDIO FAROL DIRECIONAL)

13.2.2.1 Finalidade

O VOR (Very High Frequency Omnidirecional Range) é utilizado em

radiogoniometria com muitas vantagens sobre o NDB. Os sistemas que utilizavam baixa

freqüência pecavam por razões já explicitadas anteriormente. O VOR, por ser um

equipamento de freqüência muito alta, veio suprir essas deficiências, apresentando as

seguintes vantagens sobre o NDB:

a) curso firme;

b) não sofre influências por parte das condições atmosféricas;

c) elimina cálculos difíceis e demorados;

d) não dá bloqueio falso;

e) não sofre o efeito noturno;

f) é preciso; e

g) elimina a curva do cão.

13.2.2.2 Descrição

13.2.2.2.1 O transmissor de um VOR opera nas freqüências de 108.00 Mhz à 117.90 Mhz,

sendo que de 108.00 a 112.00 Mhz opera somente com os decimais pares, e de 112.10 a

117.90 Mhz nos decimais pares e ímpares. A identificação da estação é fornecida por um sinal

auditivo modulado em código morse, com três letras. O alcance dos sinais, superior ao de um

NDB, dependerá da localização e instalação da antena, que de preferência, deverá estar livre

de qualquer obstáculo num raio de 300 metros.

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184

13.2.2.2.2 Enquanto que na utilização do NDB tinha-se conceitos de QDM e QDR, no VOR

utiliza-se o termo Radial que corresponde à direção magnética partindo de uma estação VOR.

É importante saber que radial é um local físico, cujo conceito confunde-se com o de linha de

posição magnética - QDR. Pode-se fazer uma analogia das radiais de um VOR com os raios

de uma bicicleta.

13.2.2.2.3 O número de radiais irradiados por um VOR é infinito, todavia, o número

utilizável é limitado pelo receptor de bordo da aeronave. Um grau elétrico é igual a um grau

geométrico, sendo, portanto, 360 radiais, medidas no sentido dos ponteiros do relógio. A

radial 360° é orientada para o Norte magnético.

13.2.2.2.4 O equipamento VOR é utilizado como balizamento de aerovias, ou seja, na

navegação em rota, e também nas aproximações, como auxilio básico de procedimentos.

Normalmente, em virtude da alta freqüência não acompanhar a curvatura da superfície

terrestre, o alcance para a recepção do sinal de um VOR será o que se segue:

ALTITUDE DISTÂNCIA 1000 pés 39 NM 2000 pés 54 NM 3000 pés 69 NM 4000 pés 92 NM

10000 pés 270 NM

13.2.2.3 Conseqüências para Elaboração de NOTAM

Dever-se-á estar atento para a eventual informação de mudança de coordenadas

do VOR. Observar a diferença entre:

a) VOR DESLOCADO PARA COORDENADAS 1255.00S/03820.41W - o

código NOTAM será: Q)QNVCM E)VOR SVD 109.30MHZ DESLOCADO

PARA COORDENADAS 1254.38S/03819.28W; e

b) VOR MUDADO COORDENADAS PARA - o código NOTAM será:

Q)QNVXX E)VOR SVD 109.30MHZ CORRIGIR COORDENADAS

PARA 1254.38S/03819.28W.

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MCA 53-1/2008

185

13.2.3 DME (EQUIPAMENTO MEDIDOR DE DISTÂNCIA)

13.2.3.1 Finalidade

O equipamento medidor de distância (DME) veio como complemento para se

descobrir a posição da aeronave em relação a um auxílio. Para se descobrir a posição da

aeronave sem o auxílio do DME, era necessário uma série de cálculos e algumas vezes utilizar

mais de uma estação terrestre, já que de uma estação só se obtém a LPM mas não em qual

local desta linha a aeronave se encontra. Com a utilização do DME, a aeronave tem fornecida

em mostradores, a sua distância em relação à estação, constantemente.

13.2.3.2 Descrição

13.2.3.2.1 Esse auxílio consiste de um transmissor de bordo chamado de INTERROGADOR,

que emite pares de pulsos de energia a intervalos regulares e que são captados pela estação

terrestre. Essa estação, denominada TRANSPONDER, responde à emissão do interrogador

também em pares de pulsos, só que a intervalos e freqüências diferentes. O intervalo de tempo

gasto pela ida/volta dos pulsos é então transformado em unidade de distância (milha náutica)

pelo computador acoplado ao equipamento e mostrado visualmente ao piloto no painel. A

faixa de operação é de 960 a 1215 Mhz (UHF). É bom lembrar que essa distância

eletronicamente medida, é da linha de visada que une a aeronave e a estação, causando

pequenos erros quanto à posição geográfica, em virtude da curvatura da superfície terrestre e

também da altitude da aeronave.

13.2.3.2.2 O uso do DME como auxílio à navegação traz muitas vantagens para pilotos e

controladores. Dentre elas podemos citar:

a) diminuir a separação entre aeronaves equipadas adequadamente;

b) rotas em arcos podem ser estabelecidas para prover separação, ou ainda, para

que determinado tráfego contorne uma área ou setor;

c) pode ser usado para delimitar esperas em qualquer lugar do espaço aéreo

coberto pelo equipamento; e

d) permite ao piloto a plotagem constante de sua posição, eliminando cálculos

demorados.

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186

13.2.3.2.3 No Brasil, as estações DME operam acopladas às estações VOR, com seleção

automática de freqüência através de canais, e em algumas situações também podem ser

associadas ao localizador do ILS.

d = distância em NM

D = distância em NM da aeronave até a antena

h = altitude do topo da antena

H = altitude da aeronave

13.2.3.3 Conseqüências para Elaboração de NOTAM

Dever-se-á estar atento para a eventual informação de inoperância do DME,

observando o seguinte: DME SVD INOPERANTE - o código NOTAM será:

Q)QNDAS E)DME CH112X U/S.

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187

13.2.4 ILS (SISTEMA DE POUSO POR INSTRUMENTO)

13.2.4.1 Finalidade

Sistema de aproximação de precisão muito utilizado nos aeroportos de todo

mundo, o ILS proporciona à aeronave equipada com o correspondente instrumento de bordo

orientação segura de alinhamento, em ângulo de descida, quando na aproximação final para

pouso.

13.2.4.2 Inoperância de Componentes

As restrições operacionais dos componentes eletrônicos, visuais e adicionais,

nos casos de degradação de seus componentes, estão previstas nos anexos da ICA 100-16

(Sistema de Pouso por Instrumentos - ILS), referente à situação, categoria e o impacto na

operacionalidade do equipamento. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de

2009.

13.2.4.3 Consequências para elaboração de NOTAM

13.2.4.3.1 O sistema inteiro poderá estar inoperante.

Exemplos:

Q)QICAS E)ILS RWY 18 U/S

Q)QISAS E)ILS CAT I RWY 18 U/S

Q)QITAS E)ILS CAT II RWY 18 U/S

Q)QIUAS E)ILS CAT III RWY 18 U/S

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188

13.2.4.3.2 Código de inoperância para cada componente. (NR) - Portaria DECEA No

63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

Exemplos:

Q)QILAS E)ILS LLZ RWY 18 U/S

Q)QIGAS E)ILS GP RWY 18 U/S

Q)QIOAS E)ILS OM RWY 18 U/S

Q)QIMAS E)ILS MM RWY 18 U/S

Q)QIIAS E)ILS IM RWY 18 U/S

Q)QIDAS E)DME ASSOCIADO AO ILS RWY 18 U/S

Q)QIXAS E)ILS LO RWY 18 U/S

Q)QIYAS E)ILS LM RWY 18 U/S

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MCA 53-1/2009

189

14 NAVEGAÇÃO AÉREA

Nesse capítulo serão abordadas noções básicas de navegação aérea para

aplicação nas atividades de Informação Aeronáutica.

14.1 DEFINIÇÃO

É a arte de conduzir uma aeronave, com segurança e eficiência, de um ponto a

outro, sobre a superfície da terra, determinando sua posição em qualquer momento.

14.2 MÉTODOS DE NAVEGAÇÃO

14.2.1 Navegação Visual ou Contato - Observando os pontos significativos sobre a superfície

da Terra. Ponto significativo: referência como: rodovias, ferrovias, rios, lagos, pontes,

montanhas, cidades, etc.

14.2.2 Navegação Estimada - Determinar, a qualquer momento, a partir do último ponto

conhecido, o local atual. Instrumentos de bordo: bússola, velocímetro e relógio.

14.2.3 Navegação Radiogoniométrica - Determinar o local onde se encontra, por meios de

ondas de rádio emitidas por estações terrestres: Estações: NDB, VOR.

14.2.4 Navegação Eletrônica - Determinar o local onde se encontra, através de instrumentos

eletrônicos munidos de computadores. Sistemas: doppler, ômega e inercial.

14.2.5 Navegação Celestial ou Astronômica - Determinar o local onde se encontra, por meio

de observações dos corpos celestes. Instrumento: sextante.

14.2.6 Navegação por Satélite - Sistema baseado em satélites colocados em órbita GNSS:

“Sistema Global de Navegação por Satélite”. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de

outubro de 2009.

14.3 DIREÇÃO

É a posição de um ponto em relação a outro, sem considerar a distância que os

separa. Qualquer pessoa, de frente para o nascer-do-sol, tem à sua frente o ESTE (E), às suas

costas o OESTE (W), à sua esquerda o NORTE (N) e à sua direita o SUL (S). Isto é o que

chamamos de pontos CARDEAIS. Determinando os pontos CARDEAIS, facilmente

determinaremos os pontos COLATERAIS e SUB-COLATERAIS.

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MCA 53-1/2008

190

(SE)

(N)

(S)

(E)(W) PONTO

Norte

Sul

LesteOeste

Nordeste

Sudoeste

Noroeste

Nornordeste(NNE)

(SSW)

susudoeste

(ENE) estenordeste

oestesudoeste (WSW) (ESE) estesudeste

oestenoroeste (WNW)

(SSE)

susudeste

Nornoroeste(NNW)

(NE)(NW)

(SW) Sudeste(SE)

(N)

(S)

(E)(W) PONTO

Norte

Sul

LesteOeste

Nordeste

Sudoeste

Noroeste

Nornordeste(NNE)

(SSW)

susudoeste

(ENE) estenordeste

oestesudoeste (WSW) (ESE) estesudeste

oestenoroeste (WNW)

(SSE)

susudeste

Nornoroeste(NNW)

(SE)

(N)

(S)

(E)(W) PONTO

Norte

Sul

LesteOeste

Nordeste

Sudoeste

Noroeste

Nornordeste(NNE)

(SSW)

susudoeste

(ENE) estenordeste

oestesudoeste (WSW) (ESE) estesudeste

oestenoroeste (WNW)

(SSE)

susudeste

Nornoroeste(NNW)

(SE)

(N)

(S)

(E)(W) PONTO

Norte

Sul

LesteOeste

(N)

(S)

(E)(W)

(N)

(S)

(E)(W) PONTO

Norte

Sul

LesteOeste

Nordeste

Sudoeste

Noroeste

Nornordeste(NNE)

(SSW)

susudoeste

(ENE) estenordeste

oestesudoeste (WSW) (ESE) estesudeste

oestenoroeste (WNW)

(SSE)

susudeste

Nornoroeste(NNW)

(NE)(NW)

(SW)

(NE)(NW)

(SW) Sudeste

Modernamente as direções são expressas em graus, de 000º a 360º, no sentido

NESO (Norte / Este / Sul / Oeste). Esse é o sistema universalmente adotado para fins de

navegação. Assim, medida em graus, podemos dizer que a DIREÇÃO é uma medida angular

a partir de um ponto de referência, que é sempre a linha NORTE/SUL.

14.4 SISTEMA DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS

14.4.1 A LATITUDE é o arco de meridiano compreendido entre o Equador e o paralelo de

um lugar. A latitude é medida de 00º a 90º para NORTE e para o SUL, a partir do Equador.

Arco de Meridiano

Plano do Equador

Ponto A

Latitude do Ponto A45º N

Arco de Meridiano

Plano do Equador

Ponto A

Latitude do Ponto A45º N

Ponto A

Latitude do Ponto A45º N

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191

14.4.2 A LONGITUDE é o arco da LINHA do EQUADOR ou do PARALELO,

compreendido entre o meridiano de GREENWICH e o meridiano de um lugar. A longitude é

medida de 000º a 180º a partir do meridiano de GREENWICH, para ESTE e para OESTE

(ver Anexo E).

Meridiano 80º WMeridiano 80º W

14.5 DISTÂNCIA

É a separação entre dois pontos. As unidades de comprimento utilizadas para

medir distâncias nesse Manual, são duas: quilômetros (Km) e milhas náuticas (NM).

14.5.1 MILHAS NÁUTICAS

14.5.1.1 Unidade de distância internacional adotada e conhecida como NM. Seu valor é de

1,852Km. Também pode ser definida e perfeitamente aceitável, como sendo: o comprimento

de 1’ de arco do meridiano terrestre (equivalente a 1’ de latitude).

14.5.1.2 Considerando a explicação acima, onde 1’ de latitude é equivalente a 1NM, temos que, a

escala de latitude de uma carta, ao longo de um meridiano qualquer, é a sua escala de distância.

14.5.1.3 Sendo a circunferência da terra medida no equador igual a 40.000Km (21.600NM) e

a LINHA do EQUADOR um CÍRCULO MÁXIMO (círculo que divide a terra em duas partes

iguais), faremos a seguinte observação, visando comprovar a afirmação que 1’ de latitude

equivale a 1NM:

21.600 NM ÷ 360 = 60NM

Logo: 1º (60’) corresponde a 60NM

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192

14.6 CONVERSÃO DE UNIDADE DE MEDIDA

Para conversão dessas unidades de distâncias, NM e Km e vice-versa, basta

conhecermos os seus valores e efetuarmos simples operações de multiplicação e divisão.

Exemplo:

14.7 DECLINAÇÃO MAGNÉTICA

14.7.1 Sabendo-se que os pólos magnéticos e verdadeiros não são coincidentes, isto

proporciona o cruzamento dos meridianos geográficos, formando um ângulo denominado

DECLINAÇÃO MAGNÉTICA.

14.7.2 Definimos declinação magnética (Dmg), como sendo o ângulo formado por uma linha

NORTE/SUL verdadeira ou geográfica e uma linha NORTE/SUL magnética.

14.7.3 Quando a agulha da bússola estiver para a direita da direção do Norte Verdadeiro, isto

é, para Este, tem-se uma declinação magnética Este (E). No caso inverso, isto é, apontando

para esquerda (Oeste), tem-se uma declinação magnética Oeste (W).

NOTA: Para a determinação de rumo/proa magnética, deverá ser adicionada ao rumo/proa

verdadeira a declinação magnética, quando essa for Oeste, e subtraída quando essa

for Este.

Converter 130NM em quilômetros: 130NM × 1,852Km = 240,76Km

Converter 105Km em milhas náuticas: 105Km ÷ 1,852Km = 56,69NM

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MCA 53-1/2008

193

14.8 ROTA, RUMO E PROA

14.8.1 DEFINIÇÕES:

a) ROTA: Projeção ortogonal à superfície da terra, sendo a trajetória desejada

ou percorrida pela aeronave;

b) RUMO: Ângulo formado entre um meridiano qualquer e a linha de rota. O

rumo pode ser verdadeiro ou magnético;

c) Rumo verdadeiro (Rv): É o ângulo formado entre o meridiano verdadeiro e

uma linha de rota;

d) Rumo magnético (Rmg): É o ângulo formado entre o meridiano magnético e

uma linha de rota;

e) PROA: É o ângulo formado entre um meridiano qualquer e o eixo

longitudinal da aeronave;

f) Proa verdadeira (Pv): É o ângulo formado entre o meridiano verdadeiro e o

eixo longitudinal da aeronave; e

g) Proa magnética (Pmg): É o ângulo formado entre o meridiano magnético e o

eixo longitudinal da aeronave.

Rmg = Rv ±±±± Dmg Exemplo: Rv = 130º Dmg = 20ºW Rmg = ? Rmg = 130º + 20º Rmg = 150º

Rmg = Rv ±±±± Dmg Exemplo: Rv = 130º Dmg = 20ºW Rmg = ? Rmg = 130º + 20º Rmg = 150º

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194

14.9 PROCEDIMENTO DE RADIOGONIOMETRIA

14.9.1 DEFINIÇÕES:

a) RADIOGONIOMETRIA: É a técnica de medir direções e determinar

posições utilizando ondas de rádios emitidas por um transmissor ou

transmissores de posições conhecidas;

b) MARCAÇÃO RELATIVA (MR): É o ângulo formado pelo prolongamento

do eixo longitudinal da aeronave e a linha que liga a aeronave a estação,

variando de 000º a 360º, contados no sentido horário;

c) MARCAÇÃO MAGNÉTICA (QDM): É o ângulo formado entre o norte

magnético que passa pela aeronave e a linha que liga a aeronave a estação,

variando de 000º a 360º, contados no sentido horário; e

d) LINHA DE POSIÇÃO MAGNÉTICA (QDR): É o ângulo formado entre o

norte magnético que passa pela estação e a linha que liga a estação à

aeronave, variando de 000º a 360º, contados no sentido horário. É a

diferença de 180º da marcação magnética.

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195

15 AERÓDROMOS

Esse capítulo trata das características administrativas, físicas e operacionais dos

aeródromos brasileiros para que os Especialistas possam identificar a melhor forma de lidar

com as informações/dados aeronáuticos a eles inerentes.

15.1 CLASSIFICAÇÃO

15.1.1 Os aeródromos são classificados em:

a) CIVIL - Aeródromo destinado, em princípio, ao uso de aeronaves civis; e

b) MILITAR - Aeródromo destinado, em princípio, ao uso de aeronaves militares.

15.1.2 Os aeródromos civis são classificados em:

a) PÚBLICOS – Destinam-se ao tráfego de aeronaves em geral; e

b) PRIVADOS – Só poderão ser utilizados com permissão de seus proprietários, sendo vedada sua exploração comercial.

NOTA: Exceto aeródromos privados abertos ao tráfego público.

15.1.3 Considera-se um terceiro tipo de aeródromo civil, que é o Aeródromo Público

Restrito.

15.2 UTILIZAÇÃO

15.2.1 PROCEDIMENTOS

15.2.1.1 Nenhum aeródromo civil poderá ser utilizado por aeronaves civis se não estiver

devidamente registrado ou homologado e, ainda, divulgado em pelo menos um dos

componentes da Documentação Integrada de Informação Aeronáutica (IAIP). (NR) Portaria

DECEA no 39/SDOP, de 24 de agosto de 2010.

15.2.1.2 Os aeródromos públicos podem ser utilizados por aeronaves em geral, em caráter

comercial ou não, desde que observadas as características físicas e operacionais do

aeródromo.

15.2.1.3 Os aeródromos privados e os aeródromos públicos restritos só podem ser utilizados

com permissão de seu proprietário, ressalvados os casos de aeronaves que apresentarem

defeitos em vôo ou encontrarem condições meteorológicas adversas na rota.

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MCA 53-1/2008

196

15.2.1.4 Os aeródromos privados abertos ao tráfego poderão ser explorados comercialmente

desde que exista autorização formal do proprietário para uso da propriedade como aeródromo

público.

15.2.1.5 Os aeródromos privados, independente de permissão de seu proprietário, poderão ser

utilizados por aeronaves militares, quando o interesse for de segurança nacional ou

necessidade de fiscalização assim o exigir.

15.2.1.6 O piloto em comando é o responsável quanto à verificação das características físicas

e operacionais dos aeródromos ou helipontos envolvidos com o vôo.

15.3 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

15.3.1 PONTO DE REFERÊNCIA DO AERÓDROMO (ARP)

15.3.1.1 Para cada aeródromo será estabelecido um ponto de referência.

15.3.1.2 A sua finalidade é servir como origem para determinação das coordenadas de

qualquer outro ponto na área do aeródromo.

15.3.1.3 A posição do ARP é estabelecida em caráter permanente e informada em latitude e

longitude, em graus, minutos e segundos, arredondando-se ao segundo mais próximo.

15.3.1.4 O ARP deve situar-se tão próximo quanto possível do centro geométrico inicial ou

planejado do aeródromo, considerando a possibilidade de que esse seja posteriormente

ampliado (Anexo G - P1).

15.3.2 ELEVAÇÃO E ALTURA GEOIDAL

15.3.2.1 Elevação do Aeródromo

É a altitude do ponto mais elevado da área de pouso de um aeródromo (Anexo G - P2).

15.3.2.2 Elevações e Alturas Geoidais da Pista

15.3.2.2.1 Nos aeródromos utilizados pela aviação civil para aproximações de não precisão

(NPA), serão informadas a elevação e a ondulação geoidal de cada cabeceira, a elevação dos

extremos de pista e a dos pontos intermediários ao longo da pista, se sua elevação, alta ou

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197

baixa, for de importância, e se medirá com uma precisão arredondada ao meio metro ou pé

mais próximo.

15.3.2.2.2 Nos aeródromos utilizados pela aviação civil para aproximações de precisão (PA-1,

PA-2 ou PA-3), serão informadas a elevação e ondulação geoidal de cada cabeceira, a elevação

dos extremos de pista e a maior elevação da zona de contato (TDZE), e se medirá com uma

precisão arredondada ao quarto de metro ou pé mais próximo (Anexo G - P3).

15.3.3 TEMPERATURA DE REFERÊNCIA

15.3.3.1 Para cada aeródromo será determinada uma temperatura de referência em graus

Celsius (Anexo G - P4).

15.3.3.2 A temperatura de referência deverá ser a média mensal das máximas temperaturas

diárias correspondentes ao mês mais quentes do ano. Essa temperatura deverá ser medida por

observações efetuadas durante vários anos

15.3.4 PISTAS

Área retangular definida em um aeródromo destinada a pouso e decolagem de

aeronaves (Anexo G - P5).

15.3.4.1 Localização da Cabeceira

Normalmente a cabeceira situa-se no extremo da pista, a menos que condições

operacionais justifiquem a escolha de outra localização. Quando a cabeceira da pista estiver

deslocada, serão pintadas setas na parte da pista diante da cabeceira deslocada, aproveitando

para esse fim os sinais de eixo de pista e obscurecendo todos os demais sinais nesse trecho.

Quando a cabeceira for deslocada por curto período de tempo, será mais prático utilizar

balizas bem visíveis em vez de pintar sinais na pista (Anexo G - P6).

15.3.5 NÚMEROS E ORIENTAÇÃO DAS PISTAS

Um sinal designador de pista consistirá em um número de dois dígitos, em

função do rumo magnético, a partir do Norte Magnético, tendo em vista o rumo de

aproximação. Esse número será o inteiro mais próximo da décima parte do azimute magnético

de uma pista (Anexo G - P7).

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198

Para duas pistas paralelas: “L” “R”;

Para três pistas paralelas: “L” “C” “R”;

Para quatro pistas paralelas: “L” “R” “L” “R”;

Para cinco pistas paralelas: “L” “C” “R” “L” “R” ou “L” “R” “L” “C” “R”; e

Para seis pistas paralelas: “L” “C” “R” “L” “C” “R”.

15.3.6 DECLIVIDADE LONGITUDINAL DA PISTA

É o resultado das várias elevações ao longo do terreno (Anexo G - P8).

15.3.7 RESISTÊNCIA DO PAVIMENTO

A resistência do piso dos aeródromos destinados a aeronaves com peso inferior

a 5.700 Kg (12.500 lb), será notificada através do peso máximo admissível (peso máximo de

decolagem) da aeronave e da pressão máxima admissível dos pneus pelo pavimento.

Exemplo: 4000 Kg / 0.50 Mpa.

15.3.7.1 Método ACN-PCN

15.3.7.1.1 Esse método torna possível expressar o efeito individual de uma aeronave sobre

diferentes pavimentos através de um único número, que varia de acordo com o peso e a

configuração da aeronave (tipo de trem-de-pouso, pressão de pneu, entre outros), o tipo de

pavimento e a resistência do subleito. Esse número é chamado Número de Classificação da

Aeronave (ACN).

15.3.7.1.2 A capacidade de carga de um pavimento também pode ser expressa por um único

número sem especificar uma aeronave em particular ou informações detalhadas do pavimento.

Esse número é o Número de Classificação de Pavimento (PCN). Portanto, define-se:

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a) ACN – É o número que expressa o efeito relativo de uma aeronave com uma

determinada carga sobre um pavimento, para uma categoria padrão de

subleito especificada. Cabe ressaltar que os valores oficiais de ACN são

fornecidos pelos fabricantes das aeronaves.

a) PCN – É um número que expressa a capacidade de resistência de um

pavimento para operações sem restrição.

15.3.7.1.3 O sistema ACN-PCN é estruturado de maneira que um pavimento com um

determinado valor de PCN seja capaz de suportar, sem restrições, uma aeronave que tenha um

valor de ACN inferior ou igual ao valor do PCN do pavimento, obedecidas às limitações

relativas à pressão dos pneus. Isto é possível, pois os valores de ACN e de PCN são

calculados usando-se a mesma base técnica.

15.3.7.1.4 Aplicação

15.3.7.1.4.1 O método ACN-PCN se aplica somente aos pavimentos destinados a aeronaves

com peso igual ou superior a 5.700 Kg (12.500 lb).

Exemplo: PCN 78 / R / A / W / T

NOTA 1: A IAC 157-1001, de 10 abril de 2008, apresenta uma listagem do ACN de vários

tipos de aeronaves para pavimentos rígidos e flexíveis, nas quatro categorias de

resistência de subleito.

NOTA 2: A resistência do piso dos helipontos é apresentada simplesmente com o peso em

toneladas.

NOTA 3: Poderão ser autorizadas operações de aeronaves com ACN superior ao PCN

notificado para pavimento desde que obedecidos os critérios estabelecidos na IAC

157-1001.

15.3.7.1.4.2 Uma vez que o usuário conheça o PCN, ele determinará através de uma tabela,

preparada pela autoridade competente, qual o ACN de sua aeronave. Se o ACN encontrado

for igual ou inferior ao PCN publicado, então a aeronave poderá operar no aeródromo em

questão, obedecidas às limitações relativas à pressão dos pneus.

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200

15.3.7.1.4.3 Maiores detalhes sobre o método ACN-PCN podem ser encontrados no ANEXO

14/OACI e na IAC 157-1001.

15.3.7.1.5 Operação com Sobrecarga

Para as operações cujo valor de sobrecarga e/ou freqüência de utilização não

justifique(m) uma análise detalhada, são os seguintes os critérios recomendados pelo ANEXO

14/OACI:

a) para pavimentos flexíveis (asfalto), os movimentos ocasionais de aeronave,

cujo ACN não exceda 10% do PCN notificado, não são prejudiciais ao

pavimento, desde que não ultrapassem a, aproximadamente, 5% do número

de movimentos anuais de aeronaves;

b) para pavimentos rígidos (concreto cimento) ou compostos nos quais o

pavimento rígido constitui o elemento primordial da estrutura do pavimento,

os movimentos ocasionais de aeronave cujo ACN não excede de 5% o PCN

notificado, não são prejudiciais ao pavimento, desde que não ultrapassem a,

aproximadamente, 5% do número de movimentos anuais de aeronaves; e

c) se a estrutura do pavimento é desconhecida a limitação a ser aplicada é a

correspondente aos pavimentos rígidos.

15.3.7.1.6 Procedimentos para notificação do PCN

O PCN de um pavimento é notificado através de um código que utiliza cinco

elementos:

a) valor numérico do PCN;

b) tipo de pavimento;

- Rígido: - letra R

- Flexível: - letra F

c) resistência do subleito;

- alta: - letra A

- média: - letra B

- baixa: - letra C

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201

- ultra-baixa: - letra D

d) pressão máxima de pneus; e

- alta (sem limite de pressão): - letra W

- média (até 1,50MPa): - letra X

- baixa (até 1,00MPa): - letra Y

- muito baixa (até 0,50MPa): - letra Z

e) método de avaliação.

- técnica: Consiste no estudo específico das características do pavimento e

na aplicação da tecnologia do comportamento dos pavimentos:

- letra T

- prática: Consiste na utilização do conhecimento do tipo e peso de

aeronaves que, em condições normais de emprego, o pavimento resiste

satisfatoriamente: - letra U

Exemplo:

Notificação publicada: PCN 80/R/B/W/T

Interpretação:

- valor numérico do PCN: 80;

- tipo de pavimento: rígido;

- resistência do subleito: média;

- pressão máxima dos pneus: alta; e

- método de avaliação: técnica.

15.3.7.1.7 Uma vez que o usuário conheça, através das publicações de informações

aeronáuticas, a resistência do piso, ou seja, o PCN, ele determina o ACN, através de uma

tabela existente na IAC em vigor (Anexo G - P9).

15.3.7.1.8 Cálculo do ACN das Aeronaves:

a) o ACN das aeronaves deverá ser determinado segundo o método ACN -

PCN, utilizando-se a tabela de ACN anexa à IAC 157-1001.

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NOTA 1: Essa tabela, apresenta uma listagem do ACN de vários tipos de aeronaves para

pavimentos rígidos e flexíveis, nas quatro categorias de resistência do terreno de

fundação.

NOTA 2: As duas cargas totais que figuram na coluna 2 da tabela de ACN, para cada tipo de

aeronave, são, respectivamente, o peso máximo de decolagem e o peso operacional

vazio.

NOTA 3: Para calcular o ACN correspondente a um valor de carga intermediário, considera-

se o ACN como variando linearmente, entre o peso de operação vazio e o peso

máximo de decolagem, fazendo-se uma interpolação.

NOTA 4: A Pressão dos pneus informada na Tabela do documento da OACI, não contempla a

unidade de medida em psi, sendo a informação acrescida na tabela, visando facilitar

o usuário.

b) Exemplos de cálculo de ACN:

- Exemplo 1

Uma AIP contém as seguintes informações relativas ao pavimento de uma

pista PCN 80/R/B/W/T.

Determinar se o pavimento pode aceitar as seguintes aeronaves, com as

cargas operacionais e pressões de pneus indicados a seguir:

PESO PRESSÃO

Airbus A300 Mod.B2 42.000 Kg 1,23 MPa

B 747–100B 334.749 Kg 1,56 MPa

Concorde 185.066 Kg 1,26 MPa

DC 10–40 253.105 Kg 1,17 MPa

Solução:

Os ACN dessas aeronaves, de acordo com a coluna 6 da Tabela de ACN,

são respectivamente, 45, 50, 71 e 53; Como o pavimento em questão tem

um PCN 80 e não tem limitação de pressão de pneus, pode suportar todas

essas aeronaves.

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203

- Exemplo 2:

Achar o ACN do DC 10–10 com 157.400 Kg sobre um pavimento flexível

apoiado em fundação do terreno de resistência média (CBR=10). A pressão

dos pneus do trem de pouso principal é de 185 psi.

Solução:

185 psi = 1,28 Mpa.

O ACN da aeronave é obtido por interpolação dos valores da coluna 10 da

Tabela de ACN

CARGA TOTAL

MÁXIMA DE DECOLAGEM

ACN PARA TERRENOS DE FUNDAÇÃO DE PAVIMENTOS

RÍGIDOS

K em MN/m3

ACN PARA TERRENOS DE FUNDAÇÃO DE PAVIMENTOS

FLEXÍVEIS

CBR TIPO DE AERONAVE

OPERAÇÃO VAZIO

KG

CARGA SOBRE UMA DAS RODAS DO

TREM DE ATERRISSAGEM

PRINCIPAL (%)

PRESSÃO DOS

PNEUS MPa/psi

Alta

150

Média

80

Baixa

40

Ultra Baixa

20

Alta

15

Média

10

Baixa

6

Ultra Baixa

3

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

DC 10-10 196406 108940

47,2 1,28/185 45 23

52 25

63 28

73 33

52 26

57 27

68 30

93 38

ACN = ACN MÁXIMO – (CARGA TOTAL – CARGA PRETENDIDA) x (ACN MÁXIMO – ACN MÍNIMO) (CARGA TOTAL – OPERAÇÃO VAZIA)

ACN = 57 – (196.406 – 157.400) x (57 – 27) (196.406 – 108.940)

ACN = 57 – 39.006 x 30 87.446

ACN = 57 – 13 ACN = 44

15.3.8 TIPOS DE PAVIMENTO

15.3.8.1 Os tipos de pisos dizem respeito à natureza do piso das diversas pistas e áreas onde

trafegam as aeronaves no aeródromo.

15.3.8.2 Os respectivos códigos constam das abreviaturas existentes na Parte GEN da AIP-

BRASIL e no ROTAER e são os seguintes.

15.3.9 FAIXA DE PISTA (STRIP)

15.3.9.1 Área retangular que envolve a pista de pouso e a SWY, quando houver, e tem, em

cada ponto, a altitude do ponto mais próximo situado no eixo da pista ou no seu

prolongamento (Anexo G - P10).

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204

15.3.9.2 O comprimento e a largura dependerão do tipo de operação da pista.

15.3.9.3 Na Faixa de Pista não são permitidos quaisquer aproveitamentos que ultrapassem seu

gabarito, tais como: construções, instalações e colocação de objetos de natureza temporária ou

permanente, fixos ou móveis.

15.3.9.4 Não estão compreendidos na proibição:

a) os auxílios à navegação aérea que, obrigatoriamente, tenham de ser

instalados nesta área; e

b) os equipamentos necessários à manutenção e, ainda, aeronaves e veículos em

serviço, todos sujeitos aos limites de altura e afastamento do eixo da pista,

estabelecidos pelas normas em vigor.

15.3.10 ÁREA DE SEGURANÇA DE EXTREMO DE PISTA (RESA)

Área simétrica ao prolongamento do eixo da pista e adjacente ao extremo da

faixa de pista, cujo objetivo principal consiste em reduzir o risco de danos a uma aeronave

que faça uma aterrissagem antes ou ultrapasse o extremo da pista. Suas dimensões variam em

função do tipo e da quantidade de operações (Anexo G - P11).

15.3.11 ZONA LIVRE DE OBSTÁCULOS - CWY

Área retangular sobre o solo ou água, situada no prolongamento do eixo da

pista no sentido da decolagem, adjacente a faixa de pista, sob controle de autoridade

competente e selecionada ou preparada como área disponível sobre a qual uma aeronave

possa efetuar parte de sua subida inicial, até uma altura especificada (Anexo G - P12).

15.3.12 ZONA DE PARADA - SWY

Área retangular, definida no terreno, situada no prolongamento do eixo da pista

no sentido da decolagem, destinada àquelas aeronaves que requeiram distância maior que a da

pista, no caso de necessidade da interrupção da decolagem. A largura da zona de parada deve

ser a mesma da pista à qual está vinculada, variando o comprimento (Anexo G - P13).

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205

15.3.13 ÁREA DE APROXIMAÇÃO (A1)

Plano inclinado ou combinação de planos anteriores à cabeceira cujas

dimensões variam de acordo com o tipo de operação da pista.

15.3.14 ÁREA DE DECOLAGEM (A2)

Plano inclinado ou outra superfície especificada situada além do extremo de

uma pista ou zona livre de obstáculos cujas dimensões variam de acordo com o tipo de

operação da pista.

15.3.15 ÁREA DE TRANSIÇÃO (A3)

Plano inclinado que parte das laterais da faixa de pista e da área de

aproximação até 45m de altura.

15.3.16 DISTÂNCIAS DECLARADAS

São distâncias utilizadas para efeito de cálculo para pouso, decolagem e

interrupção de decolagem, que são definidas a seguir (Anexo G - P14):

a) TORA (TAKE-OFF RUN AVAILABLE)

- comprimento declarado da pista disponível para corrida no solo de uma

aeronave que decola;

b) TODA (TAKE-OFF DISTANCE AVAILABLE)

- comprimento declarado da pista disponível para decolagem, ou seja,

comprimento da TORA somado à zona livre de obstáculos - CWY, se

existir;

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206

c) ASDA (ACCELERATE STOP DISTANCE AVAILABLE)

- comprimento declarado da pista disponível para aceleração e parada da

decolagem, ou seja, comprimento da TORA somado ao comprimento da

zona de parada - SWY, se existir; e

d) LDA (LANDING DISTANCE AVAILABLE)

- comprimento declarado da pista disponível para a corrida no solo de uma

aeronave que pousa.

15.3.16.1 Condições

15.3.16.1.1 A RWY é desprovida de SWY e de CWY e, ainda, a THR está situada no

extremo da pista. Assim sendo, as quatro distâncias declaradas terão um comprimento igual

ao da RWY.

15.3.16.1.2 Pousos e Decolagens da Esquerda para a Direita

Exemplo 1: A RWY é provida de CWY. Assim, na TODA será incluído o seu comprimento.

Exemplo 2: A RWY é provida de SWY. Assim, na ASDA será incluído o seu comprimento.

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207

15.3.16.1.3 Obstáculos na Aproximação

Exemplo 1: A LDA começa na THR. Na maioria dos casos, corresponde ao comprimento

físico da RWY. Daí, se a THR for deslocada, a LDA terá seu comprimento

modificado em função deste deslocamento.

Exemplo 2: Nos casos de RWY providas de CWY, SWY e THR deslocada, suas distâncias

declaradas serão configuradas conforme a seguir:

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208

15.3.16.1.4 Cabeceira Deslocada por Impraticabilidade (Obras, Óleo, Buracos, etc.)

Exemplo:

15.3.16.1.5 Outros exemplos das possibilidades de configurações de distâncias declaradas

estão contidos no Anexo F.

15.3.17 LUZES AERONÁUTICAS DE SUPERFÍCIE

Os procedimentos aqui tratados têm aplicação em todos os aeródromos,

independente da existência de serviço de controle de aeródromo. Aplicam-se também a todas

as luzes aeronáuticas de superfície, estejam ou não no aeródromo ou em suas proximidades.

15.3.17.1 Iluminação de Aproximação

A iluminação de aproximação inclui luzes, tais como sistema de luzes de

aproximação (ALS), sistema visual indicador de rampa de aproximação (VASIS), indicador

visual de trajetória de aproximação de precisão (PAPI) e faróis luminosos de aproximação e

luzes indicadoras de alinhamento de pista (Anexo G - P15).

15.3.17.2 Iluminação da Pista

Todas as pistas destinadas ao uso noturno devem possuir iluminação adequada.

São as seguintes luzes previstas para pista de pouso: luzes de cabeceira, luzes laterais, luzes

de eixo de pista e luzes de zona de contato (Anexo G - P16).

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209

15.3.17.2.1 Luzes de Pista

15.3.17.2.1.1 Luzes dispostas lateralmente ao longo da pista de pouso e equidistante de seu

eixo, indicando sua direção e limites (ver 15.3.17.2.2.4 e 15.3.17.2.2.5). (NR) - Portaria

DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

15.3.17.2.1.2 Essas luzes são fixas (contínuas), instaladas a intervalo não maiores que 60

metros (IFR) ou 100 metros (VFR), de cor branca variável, podendo o extremo da pista oposta

ser de cor amarela, em uma distância de 600 metros ou de 1/3 final da pista, se essa distância

for menor. Se a cabeceira estiver deslocada, as luzes situadas entre o começo da pista e a

cabeceira deslocada são de cor vermelha, vistas na direção da aproximação.

NOTA: No Brasil, as pistas providas de luzes de intensidade média, uma luz amarela é usada

em cada lado visível em qualquer direção, para determinar o começo da extremidade

remota de 600 metros ou 1/3 final e as luzes restantes de cor branca variável.

15.3.17.2.2 Luzes de Cabeceira e Final de Pista

15.3.17.2.2.1 Luzes distribuídas de modo a indicar os limites longitudinais da pista ou da

trajetória de pouso utilizável.

15.3.17.2.2.2 Essas luzes em número de seis pelo menos, são instaladas na cabeceira e no

final da pista, em sentido transversal ao seu eixo, as de cor verde indicando o início e as de

cor vermelha o final.

15.3.17.2.2.3 Quando a cabeceira for deslocada do extremo da pista, as luzes de cabeceira

serão dispostas sobre uma linha perpendicular ao eixo da pista, coincidindo com a cabeceira

deslocada. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

NOTA: A localização das luzes de cabeceira (início e final de pista) são colocadas até 5

metros distantes das laterais.

15.3.17.2.2.4 O sistema de luzes de pista será considerado operacional quando a quantidade

de luzes inoperantes não ultrapassar os percentuais especificados no capítulo 3 da ICA 100-1

(Operação IFR em Aeródromos). (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de

2009.

15.3.17.2.2.5 Para pistas com operações de pouso e decolagem VFR noturno deverão estar

disponíveis pelo menos 85% das luzes (de cabeceira e de final de pista) em funcionamento e

que não existam luzes queimadas adjacentes. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de

outubro de 2009.

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210

15.3.17.2.3 Luzes de eixo de pista

São luzes distribuídas ao longo do eixo da pista, desde a cabeceira até o final,

com intervalos longitudinais não superiores a 30 metros. Essas luzes são fixas (contínuas), de

cor branca variável, desde a cabeceira até o ponto situado a 900 metros do extremo da pista,

alternando a cor branca variável com a vermelha desde 900 metros até 300 metros do outro

extremo da pista, quando passa a ser vermelha até o final da pista.

NOTA: Somente são utilizadas para pistas categoria II e III.

15.3.17.2.4 Luzes de zona de contato

São luzes de cor branca variável, encravadas em barretas transversais, dispostas

simetricamente em duas fileiras, uma em cada lado do eixo da pista, estendendo-se desde a

cabeceira até uma distância longitudinal de 900 metros, exceto nas pistas de comprimento

menor que 1800 metros, nas quais o sistema é encurtado de modo a não ultrapassar o ponto

médio da pista.

NOTA: Somente são utilizadas para pistas categoria II e III.

15.3.17.3 Iluminação de Zona de Parada

15.3.17.3.1 São luzes fixas (contínuas), de cor vermelha, instaladas ao longo das laterais da

zona de parada, em linha eqüidistantes do seu eixo, coincidindo com o prolongamento das

fileiras das luzes laterais de pista, como também no extremo dessa zona de parada,

perpendicularmente ao seu eixo.

15.3.17.3.2 Devem ser instaladas luzes em todas as zonas de parada prevista para uso

noturno. Essas luzes devem ser obscurecidas para o lado oposto ao da pista em uso, para que

não sejam visíveis pelos pilotos ao passarem sobre a zona de parada durante a aproximação

para pouso.

15.3.17.4 Iluminação de Pista de Táxi

15.3.17.4.1 Luzes de Eixo de Pista de Táxi

São luzes fixas, unidirecionais, de cor verde, embutidas no solo, dispostas ao

longo do eixo de todo o percurso do táxi da aeronave, nas pistas de táxi, pistas de saída e

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211

pátios. Esse tipo de luz deve ser usada em pistas de táxi onde seja comum a ocorrência de

RVR menor que 400 metros.

15.3.17.4.2 Luzes de Pista de Táxi

Luzes fixas, de cor azul, distribuídas ao longo das laterais da pista de táxi.

15.3.17.4.3 Sistema de Guia para o Táxi

Esse sistema deve oferecer ao piloto, através de dispositivos luminosos, com

diferentes tipos de informação, que podem ser de situação, destino ou de instruções

obrigatórias.

15.3.17.5 Barras de Parada

Luzes de cor vermelha, semi-embutida no solo, unidirecionais, no sentido da

aproximação da interseção de pista, colocadas transversalmente em pista de táxi e distribuídas

de modo simétrico em relação ao seu eixo, com intervalos de 3 metros entre as luzes, no ponto

que se deseja deter o tráfego e serão desligadas para indicar que o tráfego pode continuar.

15.3.17.6 Iluminação de Obstáculos

A iluminação de obstáculos localizados nas áreas de aproximação e de decolagem

de uma pista poderá ser ligada ou desligada, ao mesmo tempo que as luzes de pista, quando o

obstáculo não ultrapasse a superfície horizontal interna do aeródromo (Anexo G - P17).

15.3.17.7 Farol de Aeródromo

15.3.17.7.1 O farol de aeródromo deverá permanecer ligado entre o pôr e o nascer-do-sol

nos aeródromos com operação contínua (H24).

15.3.17.7.2 Nos aeródromos cuja operação não seja contínua, o farol de aeródromo deverá

permanecer ligado desde o pôr-do-sol até o encerramento do serviço.

15.3.17.7.3 O farol de aeródromo deverá ser ligado entre o nascer e o pôr-do-sol, quando

as condições meteorológicas do aeródromo somente possibilitem operações IFR ou VFR

especial (Anexo G - P18).

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212

15.4 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS

15.4.1 São aquelas relativas às condições de operacionalidade da pista tais como:

a) Regra de voo visual (diurna) - VFR DIURNA;

b) Regra de voo visual (noturna) - VFR NOTURNA;

c) Regra de voo por instrumentos (diurno) - IFR DIURNO; e

d) Regra de voo por instrumentos (noturno) - IFR NOTURNO.

15.4.2 Aeródromo para Operação VFR é aquele em que as aeronaves só poderão operar de

acordo com as regras de voo visual. Isto se dá pelo fato de não estar devidamente equipado

para atender as operações de aeronaves em condições IFR.

15.4.3 Aeródromo para Operação VFR Noturna é o aeródromo que tem as mesmas

características do anteriormente citado e possui, auxílios visuais terrestres luminosos

adequados, o que permite que ali operem aeronaves nos períodos diurno e noturno.

15.4.4 Aeródromo para Operação IFR Diurna é um aeródromo onde podem operar aeronaves

segundo regras de voo visual (se as condições de teto e visibilidade permitirem) e também

segundo regras de voo por instrumentos para operação diurna. É equipado com auxílio-rádio á

navegação que proporciona orientação para a aproximação e decolagem e, além disto possui

cartas de aproximação e saída por instrumentos publicadas (em vigor) e órgão ATS em

funcionamento. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

15.4.5 Aeródromo para Operação IFR Noturna é o aeródromo que tem as mesmas

características do anteriormente citado e possui, auxílios visuais terrestres luminosos

adequados, o que permite que ali operem aeronaves nos períodos diurno e noturno.

15.5 DESLOCAMENTO DA CABECEIRA

15.5.1 A cabeceira deve situar-se, normalmente no extremo da pista, a menos que

considerações de caráter operacional justifiquem a escolha de outra locação. Quando a

cabeceira da pista estiver deslocada, serão pintadas setas na parte da pista diante da cabeceira

deslocada, aproveitando para esse fim os sinais de eixo de pista e obscurecendo todos os

demais sinais nesse trecho. Quando a cabeceira for deslocada por curto período de tempo, será

mais prático utilizar balizas bem visíveis em vez de pintar sinais na pista.

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MCA 53-1/2009

213

15.5.2 Na existência de um deslocamento de cabeceira, deve ser expedido NOTAM

indisponibilizando os seguintes equipamentos e procedimentos, quando existentes: (NR) -

Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

a) VASIS;

b) PAPI;

c) ALS;

d) ILS GP (trajetória de planeio – sua precisão); e (NR) - Portaria DECEA No

63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

e) IAC Radar. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009

15.5.2.1 Tal procedimento deve ser efetuado, em virtude desses equipamentos estarem

transmitindo rampas e indicações calculadas para a cabeceira no início da pista, e se essa

cabeceira for deslocada, todas as rampas e indicações não devem ser utilizadas para

aproximação.

15.5.2.2 Deverá ser expedido NOTAM modificando as visibilidades mínimas previstas nos

quadros POUSO DIRETO e PARA CIRCULAR nas IAC, acrescentando a esses valores a

porção deslocada. (NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

15.6 CATEGORIA REQUERIDA DE AERÓDROMOS

15.6.1 A categoria requerida de aeródromos ou simplesmente CATEGORIA DE UM

AERÓDROMO é uma classificação numérica ou alfanumérica que se baseia no grau de risco

peculiar ao aeródromo e que corresponde a um determinado nível de proteção contra-incêndio

requerido.

15.6.2 O nível de proteção contra-incêndio requerido para um aeródromo está relacionado

com as dimensões das aeronaves regulares que o utilizam, bem como com a freqüência de

operação dessas aeronaves, em um período de tempo preestabelecido, e será expresso por uma

classificação numérica, obtida a partir da avaliação da categoria das aeronaves e do número de

movimentos destas (Anexo G - P19).

15.6.3 DETERMINAÇÃO E DIVULGAÇÃO

15.6.3.1 A determinação e divulgação do nível de proteção contra-incêndio requerido para

os aeródromos brasileiros é de responsabilidade da Diretoria de Engenharia da Aeronáutica

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214

(OCSISCON), e será, anualmente ou sempre que se fizer necessário, atualizada e publicada

em Boletim Ostensivo da DIRENG e no Diário Oficial da União.

15.6.3.2 A DIRENG manterá um sistema de controle atualizado sobre o nível de proteção

contra-incêndio de todos os aeródromos categorizados. Através do Programa Anual de

Trabalho, procederá à fiscalização dos diversos aeródromos no que tange ao fiel cumprimento

das Instruções do Comando da Aeronáutica.

15.6.3.3 A responsabilidade pela operação dos SESCINC nos aeródromos homologados é

do órgão, entidade ou empresa responsável pela administração do aeródromo.

15.6.4 REDUÇÃO DO NÍVEL DE PROTEÇÃO REQUERIDO

A redução do nível de proteção contra-incêndio requerido para um aeródromo

deverá ser requerida à DIRENG, pela administração do aeroporto, com antecedência mínima

de 60 dias e acompanhada das características referentes à previsão de movimento de

aeronaves, o período de redução e dos recursos materiais e humanos que serão mantidos no

aeródromo, durante esse período.

15.7 HELIPONTO

15.7.1 DEFINIÇÕES

As “Instruções para Operação de Helicópteros e para Construção e Utilização

de Helipontos e Heliportos”, aprovadas pela Portaria no 18/GM5, de 14 FEV 1974, e com as

modificações determinadas pela Lei no 6.298, de 15 DEZ 1975, pela Portaria no 745/GM5, de

06 OUT 1976, adotam as seguintes definições:

a) HELIPONTO - Toda área homologada ou registrada ao nível do solo ou

elevada, utilizada para pousos, decolagens de helicópteros; e

b) HELIPORTO - Helipontos públicos dotados de instalações e facilidades para

apoio de operações de helicópteros e embarque e desembarque de pessoas e

cargas.

15.7.2 TIPOS

São os seguintes os tipos de helipontos:

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215

a) Heliponto Militar - Heliponto destinado ao uso de helicópteros militares;

b) Heliponto Civil - Heliponto destinado, em princípio, ao uso de helicópteros civis;

c) Heliponto Privado - Heliponto civil destinado ao uso de helicópteros de seu

proprietário ou de pessoas por ele autorizadas, sendo vedada sua utilização

em caráter comercial;

d) Helipontos e Heliportos Elevados - Helipontos e Heliportos localizados

sobre edificações;

e) Área de Pouso e Decolagem de Emergência para Helicópteros - construída

sobre edificações, cadastrada no Comando Aéreo Regional respectivo, que

poderá ser utilizada para pousos e decolagens de helicópteros,

exclusivamente em casos de emergência ou de calamidade;

f) Área de Pouso Eventual - É uma área selecionada e demarcada para pouso e

decolagem de helicóptero, possuindo características físicas compatíveis com

aquelas estabelecidas pela ANAC para helipontos normais, que pode ser usada,

esporadicamente, em condições VMC, por helicóptero em operações aéreas

policiais ou de defesa civil, de socorro médico, de inspeções de linhas de

transmissão elétrica ou de dutos transportando líquidos ou gases, etc.; e

NOTA: Quanto ao nível de construção, os helipontos, heliportos, áreas de Pouso

e Decolagem de Emergência para Helicópteros e áreas de Pouso

Ocasional são elevados (sobre edificações) ou construídos ao nível do

solo (neste caso, excetuam-se as áreas de Pouso e Decolagem de

Emergência para Helicópteros, que só podem ser elevadas).

g) Helipontos sobre Plataformas Marítimas – São regulados por normas específicas

citadas em 15.7.1 e dedicados aos serviços e apoio às empresas que pesquisam ou

exploram reservas petrolíferas na costa brasileira. Essas plataformas geralmente

mudam de localização e a natureza das atividades exige operações de helicópteros

em condições especiais. Estes tipos de helipontos são registrados por ato da

ANAC, via COMAR, para operação em vôo VFR. (NR) - Portaria DECEA No

63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

NOTA: Esses helipontos não serão considerados para efeito de divulgação

através de publicações de informações aeronáuticas. (NR) - Portaria

DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

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216

15.7.3 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

15.7.3.1 Área de Pouso e Decolagem

15.7.3.1.1 É a área do heliponto ou heliporto, com dimensões definidas, onde o helicóptero

pousa ou decola.

15.7.3.1.2 As dimensões da área de pouso e decolagem são fixadas em função da dimensão

do maior helicóptero que irá operar no heliponto.

15.7.3.1.3 Conforme o formato da área de pouso, teremos as seguintes exigências:

a) área quadrada: lado igual a 1,5B (no mínimo);

b) área retangular: lado menor - 1,5B (no mínimo), lado maior - 2B (no

mínimo); e

c) área circular: diâmetro igual a 2B (no mínimo).

NOTA: A dimensão mínima admitida para B é de 12m.

15.7.3.2 Área de Toque

15.7.3.2.1 Parte da área de pouso e decolagem, com dimensões definidas, na qual é

recomendado o toque do helicóptero ao pousar. A área de toque deve ficar situada no centro

da área de pouso. Se a área de pouso for circular, a área de toque será também circular; se a

área de pouso for quadrada ou retangular, a área de toque também será quadrada.

15.7.3.2.2 As dimensões da área de toque são fixadas em função da dimensão do maior

helicóptero que irá operar no heliponto.

15.7.3.2.3 Conforme o formato da área de toque, temos as seguintes exigências:

a) área quadrada: lado igual a 1B (no mínimo); e

b) área circular: diâmetro igual a 1B (no mínimo).

NOTA: As dimensões indicadas neste item, relativas à área de pouso e decolagem, são para

helipontos situados até 300m acima do nível do mar. Para altitudes maiores, aquelas

dimensões sofrem correções, devendo ser aumentadas de 15% do seu valor básico,

para cada 300, ou fração além da cota de 300m.

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217

15.7.4 AUXÍLIOS VISUAIS TERRESTRES

15.7.4.1 Auxílios Diurnos

15.7.4.1.1 Sinais de Identificação de Helipontos

O sinal de identificação de um heliponto é uma letra colocada no centro da área

de toque, dentro de um triângulo eqüilátero com o VÉRTICE PINTADO apontado para o

Norte Magnético. As cores empregadas na pintura da área de toque, triângulo e letras são o

branco ou amarelo fosforescentes, medindo as letras 3m de altura e 2m de largura. Os sinais

de identificação dos helipontos são os seguintes:

a) Helipontos Públicos: Letra “H”;

b) Helipontos Privados: Letra “P”;

c) Helipontos Militares: Letra “M”; e

d) Helipontos em Hospital: Letra “H”, colocada no centro de uma cruz pintada

em vermelho fosforescente, a qual substitui, neste caso, o triângulo.

NOTA: A letra “H” é sempre utilizada helipontos em hospital, quer sejam públicos, privados

ou militares.

15.7.4.2 Auxílios Noturnos

É recomendável a instalação de outros tipos de AUXÍLIOS LUMINOSOS

OPCIONAIS, porém, para que os helipontos sejam utilizados em operações noturnas ou em

condições de má visibilidade, é necessária a existência de alguns tipos de AUXÍLIOS

LUMINOSOS OBRIGATÓRIOS, bem como, os indicados a seguir:

H

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218

a) luzes de limite de área de pouso - São luzes amarelas, colocadas o mais

próximo possível do solo e distribuídas em torno da área de pouso,

configurando os seus limites;

b) áreas de pouso quadradas ou retangulares - Cada lado é sinalizado por um

número ímpar de lâmpadas, nunca inferior a 5, distanciadas 5m entre si, no

máximo;

c) áreas de pouso circulares - As lâmpadas são instaladas ao longo da

circunferência, com espaçamento máximo de 5m entre si;

d) luzes de obstáculos - Os obstáculos existentes nas proximidades dos

helipontos autorizados a operar à noite devem ser sinalizados com luzes-de-

obstáculo ou faróis-de-perigo, na forma do Capítulo IV do Regulamento da

Zona de Proteção dos Aeródromos (Decreto nº 68.920, de 15 JUL 71); e

e) auxílios visuais terrestres de localização e indicação - farol rotativo de

aeródromo(L21) ou farol de heliponto (L32) em funcionamento e indicador

de direção do vento iluminado ou Órgão ATS em operação.

NOTA: Quanto ao L32, é responsabilidade do SRPV ou CINDACTA da área a emissão de

parecer operacional sobre a sua exigência nos helipontos públicos. No caso de

heliponto privado, a instalação do L32 fica a critério de seu proprietário.

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219

16 METEOROLOGIA APLICADA AO AIS

Nesse capítulo, será apresentada a estrutura do Serviço de Meteorologia

Aeronáutica do SISCEAB e serão abordadas as informações meteorológicas fornecidas às

tripulações de vôo e demais usuários, os meios de fornecimento dessas informações, bem

como as cartas, previsões, códigos e mensagens meteorológicas pertinentes às operações

aéreas, que sejam relevantes às atividades operacionais do Operador AIS. Para informações

complementares, sugere-se consultar as publicações pertinentes.

16.1 METEOROLOGIA AERONÁUTICA

16.1.1 O Serviço de Meteorologia Aeronáutica é prestado por órgãos operacionais

classificados segundo suas atribuições específicas e que compõem as redes descritas a seguir:

a) Rede de Centros Meteorológicos; e

b) Rede de Estações Meteorológicas.

16.1.1.1 Rede de Centros Meteorológicos

A Rede de Centros Meteorológicos é composta dos seguintes órgãos:

a) Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA);

b) Centros Meteorológicos de Vigilância (CMV);

c) Centros Meteorológicos de Aeródromo (CMA); e

d) Centros Meteorológicos Militares (CMM).

16.1.1.1.1 Centro Nacional de Meteorologia Aeronáutica (CNMA)

O CNMA é o órgão que tem por finalidade, além de preparar cartas

meteorológicas de tempo significativo para a sua área de responsabilidade, repassar aos

Centros Meteorológicos as previsões recebidas dos Centros Mundiais de Previsão de Área

(WAFC) e outras informações meteorológicas de interesse aeronáutico. O CNMA está

localizado no CINDACTA I, em Brasília-DF.

16.1.1.1.2 Centro Meteorológico de Vigilância (CMV)

O CMV tem a finalidade de monitorar as condições do tempo e elaborar

previsões meteorológicas para a sua área de vigilância, que corresponde a uma ou mais FIR,

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220

visando apoiar os órgãos de Tráfego Aéreo e as aeronaves que voam no espaço aéreo sob sua

responsabilidade. Os CMV estão localizados juntos aos ACC.

16.1.1.1.3 Centro Meteorológico de Aeródromo (CMA)

16.1.1.1.3.1 O CMA tem por finalidade prestar serviço e apoio meteorológico à navegação

aérea, nos aeródromos em que estiver instalado.

16.1.1.1.3.2 Em função das atribuições, os CMA são classificados em:

a) Centro Meteorológico de Aeródromo Classe I (CMA-1): localizado nos

principais aeródromos do país, de acordo com critérios do DECEA, e que

tem por finalidade apoiar as operações aéreas no aeródromo em que se

localiza, elaborar previsões e manter vigilância meteorológica dos

aeródromos sob sua responsabilidade;

b) Centro Meteorológico de Aeródromo Classe II (CMA-2): tem por finalidade

apoiar as operações aéreas no aeródromo em que estiver localizado; e

c) Centro Meteorológico de Aeródromo Classe III (CMA-3): tem por

finalidade fornecer informações meteorológicas para a navegação aérea no

aeródromo em que estiver localizado.

16.1.1.1.4 Centro Meteorológico Militar (CMM)

O CMM tem por finalidade prestar apoio meteorológico específico à aviação

militar. Os CMM estão localizados nas Bases Aéreas e em Unidades de Instrução Aérea.

16.1.1.2 Rede de Estações Meteorológicas

A Rede de Estações Meteorológicas é composta dos seguintes órgãos:

a) Estações Meteorológicas de Superfície (EMS);

b) Estações Meteorológicas de Altitude (EMA); e

c) Estações de Radares Meteorológicos (ERM).

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221

16.1.1.2.1 Estação Meteorológica de Superfície (EMS)

A EMS tem por finalidade efetuar observações à superfície para fins

aeronáuticos e, quando necessário, para fins sinóticos. As EMS são classificadas em:

a) Estação Meteorológica de Superfície Classe I (EMS-1): localizada nos

principais aeródromos do país e que tem por finalidade efetuar observações à

superfície, utilizando equipamentos e processos estimativos. A EMS-1 é

instalada em aeródromos que operem IFR, dotados de equipamentos com

sistema de aproximação e pouso de precisão;

b) Estação Meteorológica de Superfície Classe II (EMS-2): tem por finalidade

efetuar observações à superfície, utilizando equipamentos e processos

estimativos. A EMS-2 é instalada em aeródromos que operem IFR, não

dotados de equipamentos com sistema de aproximação e pouso de precisão; e

c) Estação Meteorológica de Superfície Classe III (EMS-3): tem por finalidade

efetuar observações à superfície, utilizando equipamentos convencionais ou

automáticos e processos estimativos. A EMS-3 é instalada em aeródromos

que operem VFR e/ou sejam dotados de equipamentos com procedimentos

de pouso baseados em NDB.

16.1.1.2.2 Estação Meteorológica de Altitude (EMA)

A EMA tem por finalidade coletar, através de Radiossondagem, dados de

pressão, temperatura, umidade e direção e velocidade do vento, nos diversos níveis da

atmosfera. As EMA são instaladas a uma distância não superior a 300 km, entre si, ou de até

1.000 km em áreas oceânicas.

16.1.1.2.3 Estação de Radar Meteorológico (ERM)

A ERM tem a finalidade de detectar e processar imagens de nuvens e de

fenômenos meteorológicos obtidos por radar. A ERM é instalada, prioritariamente, em áreas

livres de obstáculos que possam interceptar o feixe de emissão e que possibilitem a máxima

cobertura através da superposição das áreas rastreadas. Sua operação é exercida de forma

remota por intermédio do CMV.

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222

NOTA: Maiores detalhes quanto à estrutura dos órgãos de Meteorologia Aeronáutica na ICA

105-2 “Classificação dos Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica”.

16.2 INFORMAÇÕES PARA AS TRIPULAÇÕES DE VÔO E USUÁRIOS

16.2.1 As informações meteorológicas fornecidas pelos CMA às tripulações de vôo e outros

usuários são destinadas basicamente ao planejamento do vôo.

16.2.2 As informações meteorológicas devem abranger a hora, a altitude e a extensão

geográfica do vôo. Portanto, serão válidas para uma hora fixa ou um período de tempo e

estender-se-ão até o aeródromo de destino previsto, abrangendo, também, as condições

meteorológicas previstas entre esse aeródromo e aeródromos de alternativa indicados pelo

usuário.

16.2.3 As informações meteorológicas fornecidas incluirão, basicamente, o seguinte:

a) previsão de ventos e temperaturas em altitude;

b) previsão de fenômenos SIGWX;

c) revisão de Área GAMET;

d) previsão de aeródromo (TAF) (com respectivas emendas) para os

aeródromos de partida e de destino, e aeródromos de alternativa em rota e de

destino;

e) METAR ou SPECI para os aeródromos de partida e de destino, e

aeródromos de alternativa em rota e de destino;

f) mensagem SIGMET e outras informações meteorológicas apropriadas que

sejam importantes para as rotas afetadas; e

g) mensagem AIRMET para vôos em níveis baixos, cujas informações sejam

importantes para as rotas afetadas.

NOTA: Essas informações serão restritas a vôos que partam do território nacional, a não ser

que haja acordo entre o órgão de Meteorologia Aeronáutica e o usuário interessado.

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223

16.2.4 MEIOS DE FORNECIMENTO E FORMATO DAS INFORMAÇÕES

16.2.4.1 As informações meteorológicas serão fornecidas por um ou mais dos seguintes

meios:

a) material escrito ou impresso, incluindo cartas e formulários específicos;

b) dados em formato digital;

c) exposição verbal (apronto ou briefing);

d) consulta;

e) exposição visual; ou

f) por meio de um sistema automatizado que proporcione o auto-atendimento e

forneça documentação de vôo.

16.2.4.2 O Chefe do CMA, em consulta aos usuários, determinará:

a) o tipo e o formato das informações meteorológicas a serem fornecidas; e

b) os métodos e meios de fornecimento das referidas informações.

16.2.4.3 Exposição visual de informações meteorológicas

Para auxiliar à tripulação e outros interessados no planejamento do vôo, bem

como a exposição verbal e/ou consulta, o CMA fará uma exposição visual com dados

atualizados das informações constantes do item 16.2.3 e, também, das seguintes informações:

a) aviso de aeródromo relativo ao aeródromo local;

b) aviso de cortante do vento relativo ao aeródromo local;

c) imagens de satélites meteorológicos; e

d) informações e imagens provenientes de radares meteorológicos.

NOTA 1: As referidas informações devem ser expostas em um CMA-1 ou CMA-2. Em um

CMA-3 não há a obrigatoriedade de tal atribuição.

NOTA 2: As informações em exposição devem estar em lugar de fácil acesso a todos os

usuários.

NOTA 3: Conforme a necessidade, o Operador da Sala AIS deverá auxiliar os aeronavegantes

quanto à descodificação e interpretação das informações meteorológicas.

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224

16.3 DOCUMENTAÇÃO DE VÔO

16.3.1 A documentação de vôo fornecida às tripulações de vôo e outros usuários deve conter

as informações relacionadas nos itens 16.2.3 e 16.2.4.3.

16.3.2 Antes da decolagem da aeronave, caso surja a necessidade de emenda das

informações, o CMA deverá expedir a emenda necessária ou a informação atualizada aos

usuários ou ao órgão local de tráfego aéreo, para transmiti-la à aeronave.

16.3.3 O CMA arquivará cópias das informações meteorológicas fornecidas.

16.4 INFORMAÇÕES PARA AS AERONAVES EM VÔO

O fornecimento das informações meteorológicas às aeronaves em vôo é feito

pelo CMV, através do serviço VOLMET, divulgando as informações conforme a ICA 105-12

“Fraseologia VOLMET”.

16.5 INFORMAÇÕES PARA OS ÓRGÃOS DE TRÁFEGO AÉREO

16.5.1 A responsabilidade pelo apoio meteorológico à Torre de Controle (TWR)/Centro de

Controle de Aproximação (APP) é do CMA localizado próximo aos referidos órgãos de

Tráfego Aéreo.

16.5.2 A responsabilidade pelo apoio meteorológico ao Centro de Controle de Área (ACC) é

do CMV localizado próximo ao referido órgão de Tráfego Aéreo.

16.6 INFORMAÇÕES PARA OS ÓRGÃOS DE TELECOMUNICAÇÕES AERONÁUTICAS

Quando necessário, as informações meteorológicas atuais e previsões serão

fornecidas ao Órgão de Telecomunicações Aeronáuticas. Uma cópia das referidas

informações será, a pedido, enviada ao ACC associado.

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225

16.7 INFORMAÇÕES PARA OS ÓRGÃOS DE BUSCA E SALVAMENTO

16.7.1 As informações fornecidas ao Órgão de Busca e Salvamento incluirão as condições

meteorológicas existentes na última posição conhecida da aeronave da qual não se tenham

notícias e no trecho da rota prevista desta aeronave, com referências especiais a:

a) fenômenos SIGWX em rota;

b) quantidade e tipo de nuvens, particularmente nuvens CB, e indicações da

altura das bases e topos;

c) visibilidade e fenômenos que reduzam a mesma;

d) vento à superfície e em altitude;

e) estado do solo, em particular, quando coberto por neve ou inundado;

f) temperatura da superfície do mar, estado do mar, camadas de gelo e

correntes oceânicas pertinentes à área de busca; e

g) dados de pressão ao nível do mar.

16.8 INFORMAÇÕES PARA OS ÓRGÃOS DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS

16.8.1 Os Centros Meteorológicos, através de acordo prévio com os órgãos de Informações

Aeronáuticas, deverão proporcionar aos mesmos, informações meteorológicas que sejam

necessárias ao desempenho de suas funções.

16.8.2 Os Centros Meteorológicos, caso necessário, fornecerão aos órgãos de Informações

Aeronáuticas, as seguintes informações:

a) informações sobre os serviços meteorológicos prestados à Navegação Aérea

Internacional que precisem ser incluídas em publicações de Informações

Aeronáuticas;

b) informações necessárias à elaboração de NOTAM ou ASHTAM,

especialmente em relação a:

- estabelecimento, suspensão ou modificações importantes na operação dos

serviços de Meteorologia Aeronáutica;

- ocorrência de atividade vulcânica; e

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226

- informações recebidas sobre a emissão acidental de materiais radioativos

na atmosfera, conforme acordo entre as autoridades interessadas; e

c) informações necessárias à preparação de circulares de informações

aeronáuticas, especialmente em relação a:

- modificações importantes previstas nos procedimentos, serviços e

instalações de Meteorologia Aeronáutica; e

- efeitos de determinados fenômenos meteorológicos nas operações aéreas.

16.9 CARTAS DE PREVISÃO

As cartas de previsão são preparadas e elaboradas pelo CNMA e

disponibilizadas aos CMA, via REDEMET e CCAM. As referidas cartas são, basicamente, de

dois tipos:

a) carta de previsão de fenômenos SIGWX; e

b) carta de previsão de ventos e temperaturas em altitude.

NOTA: Para maiores detalhes quanto ao formato, conteúdo e simbologia utilizados nas cartas

de previsão, consultar o MCA 105-12 “Manual de Centros Meteorológicos”.

16.9.1 CARTA DE PREVISÃO DE FENÔMENOS SIGWX

16.9.1.1 A Carta de previsão de fenômenos SIGWX contém informações sobre a formação e

os deslocamentos dos seguintes elementos:

a) sistemas frontais;

b) teto baixo e formação de nevoeiro;

c) áreas de precipitação;

d) áreas de alta e baixa pressão;

e) áreas de trovoadas;

f) turbulência;

g) rajadas de vento à superfície; e

h) gelo em aeronaves.

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MCA 53-1/2008

227

16.9.1.2 A referida carta é preparada para os horários das 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC, com

previsões que compreendam diferentes camadas, que vão desde a superfície até o FL630, para

a área de responsabilidade do Centro (N12º S40º e W010º W080º).

16.9.2 CARTA DE PREVISÃO DE VENTOS E TEMPERATURAS EM ALTITUDE

16.9.2.1 A Carta de previsão de ventos e temperaturas em altitude é preparada para os

horários das 0000 e 1200 UTC, com dados recebidos do WAFC, para os níveis de vôo

padrões.

16.10 PREVISÃO DE ÁREA GAMET

16.10.1 Previsão de área GAMET é uma previsão de área que cobre a camada entre a

superfície e o FL100 (ou FL150, em regiões montanhosas, ou mais, se necessário), em

linguagem clara abreviada, incluindo informações relativas a fenômenos meteorológicos

perigosos para vôos em níveis baixos, em rota.

16.10.2 A previsão de área GAMET é confeccionada e divulgada pelo CMA-1, em referência

a FIR, ou subáreas (ou setores) dela, em que estiver localizado.

16.10.3 A previsão de área GAMET tem período de validez de 6 horas, com início às 0000,

0600, 1200 e 1800 UTC.

NOTA: Para maiores detalhes quanto ao seu formato, descodificação e critérios de confecção,

consultar o MCA 105-12.

16.11 CÓDIGO TAF

16.11.1 TAF é o código meteorológico utilizado para divulgar a descrição completa das

condições meteorológicas previstas ocorrerem em um aeródromo durante todo o período de

validez da previsão, incluindo qualquer mudança considerada significativa para as operações

aéreas. É definido como uma previsão de aeródromo.

16.11.2 O TAF é confeccionado e divulgado pelo CMA-1.

16.11.3 O TAF tem período de validez com início às 0000, 0600, 1200 e 1800 UTC,

portanto sendo renovados a cada 6 horas.

16.11.4 O TAF contém, na seqüência, as seguintes informações específicas:

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MCA 53-1/2008

228

a) grupos de identificação;

b) vento à superfície;

c) visibilidade;

d) tempo significativo previsto;

e) nuvens (ou visibilidade vertical, se for o caso);

f) mudanças significativas esperadas; e

g) temperaturas previstas.

16.11.5 EXEMPLO DE CÓDIGO TAF

TAF SBCT 101030Z 101212 24003KT 9999 SCT015 TEMPO 1824 4000 +SHRA BKN012

TX28/18Z TN20/09Z

NOTA 1: Para maiores detalhes quanto a sua formatação e descodificação, consultar o FCA

105-2.

NOTA 2: Para maiores detalhes quanto aos critérios de confecção, consultar o MCA 105-12.

16.12 MENSAGEM SIGMET

16.12.1 A mensagem SIGMET consistirá de uma descrição concisa, em linguagem clara

abreviada, relativa à ocorrência ou previsão de fenômenos meteorológicos em rota que

possam afetar a segurança das operações aéreas, e à evolução desses fenômenos no tempo e

no espaço.

16.12.2 A mensagem SIGMET será cancelada quando os fenômenos deixarem de ocorrer ou

quando já não se espere que venham ocorrer na área.

16.12.3 A mensagem SIGMET é confeccionada e divulgada pelo CMV, em referência a FIR

em que estiver localizado.

16.12.4 O período de validade da mensagem SIGMET não será superior a 4 horas, com

exceção para aquela relativa a nuvens de cinzas vulcânicas e ciclones tropicais, quando

poderá se estender até 6 horas.

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MCA 53-1/2008

229

NOTA: Para maiores detalhes quanto ao seu formato, descodificação e critérios de confecção,

consultar o MCA 105-12.

16.13 MENSAGEM AIRMET

16.13.1 A mensagem AIRMET consistirá de uma descrição concisa, em linguagem clara

abreviada, relativa à ocorrência ou previsão de fenômenos meteorológicos em rota, que não

tenham sido incluídos na previsão de área GAMET e que possam afetar a segurança das

operações aéreas até o FL100, e à evolução desses fenômenos no tempo e no espaço.

16.13.2 A mensagem AIRMET será cancelada quando os fenômenos deixarem de ocorrer ou

quando já não se espere que venham ocorrer na área.

16.13.3 A mensagem AIRMET é confeccionada e divulgada pelo CMV, em referência a FIR,

ou subáreas dela, em que estiver localizado.

16.13.4 O período de validez da mensagem AIRMET não será superior a 4 horas.

NOTA: Para maiores detalhes quanto ao seu formato, descodificação e critérios de confecção,

consultar o MCA 105-12.

16.14 AVISO DE AERÓDROMO

16.14.1 O Aviso de Aeródromo é uma informação concisa sobre as condições meteorológicas

que possam afetar a segurança das aeronaves no solo (inclusive as estacionadas), as

instalações e os serviços do aeródromo.

16.14.2 O Aviso de Aeródromo será cancelado quando as condições deixarem de ocorrer ou

quando já não se espere que venham ocorrer no aeródromo.

16.14.3 O Aviso de Aeródromo será confeccionado e divulgado pelo CMA-1, em referência

aos aeródromos que estejam sob sua responsabilidade.

16.14.4 O período de validez do Aviso de Aeródromo não será superior a 4 horas.

NOTA: Para maiores detalhes quanto ao seu formato, descodificação e critérios de confecção,

consultar o MCA 105-12.

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MCA 53-1/2008

230

16.15 AVISO DE CORTANTE DO VENTO

16.15.1 O Aviso de Cortante do Vento é uma informação concisa sobre a observação ou

previsão de cortante do vento, que possa afetar adversamente as aeronaves na trajetória de

aproximação ou de decolagem, ou durante o procedimento de aproximação entre o nível da

pista e uma altura de 500 m (1.600 ft) acima desta, e aeronaves na pista por ocasião do pouso

ou durante a corrida de decolagem.

16.15.2 O Aviso de Cortante do Vento será cancelado quando já não for prevista a ocorrência

de cortante do vento ou após informações de aeronave não constatando mais a existência.

16.15.3 O Aviso de Cortante do Vento será confeccionado e divulgado pelo CMA-1, em

referência aos aeródromos que estejam sob sua responsabilidade.

16.15.4 O período de validez do Aviso de Cortante do Vento não será superior a 4 horas.

NOTA: Para maiores detalhes quanto ao seu formato, descodificação e critérios de confecção,

consultar o MCA 105-12.

16.16 CÓDIGOS METAR E SPECI

16.16.1 METAR é o código meteorológico utilizado para divulgar as informações obtidas

em uma observação meteorológica à superfície, para fins aeronáuticos, realizada a cada hora

cheia, ou seja, uma observação meteorológica regular. É definido como um informe

meteorológico aeronáutico regular.

16.16.2 SPECI é o código meteorológico utilizado para divulgar as informações obtidas em

uma observação meteorológica à superfície, para fins aeronáuticos, realizada quando da

ocorrência, dissipação ou mudança significativa na intensidade de um fenômeno que seja

considerado significativo para as operações aéreas. Geralmente, é realizada nos intervalos das

horas cheias, ou seja, uma observação meteorológica especial. É definido como um informe

meteorológico aeronáutico especial.

16.16.3 O METAR e o SPECI são confeccionados e divulgados pela EMS.

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MCA 53-1/2008

231

16.16.4 O METAR e o SPECI contêm, na seqüência, as seguintes informações:

a) grupos de identificação;

b) vento à superfície;

c) visibilidade;

d) alcance visual na pista (quando houver);

e) tempo presente;

f) nuvens (ou visibilidade vertical, se for o caso);

g) temperaturas do ar e do ponto de orvalho;

h) pressão (QNH); e

i) informações suplementares inclusão condicional, se for o caso, tempo

recente, cortante do vento, temperatura da superfície do mar e estado do mar.

16.16.4.1 EXEMPLO DE CÓDIGO METAR

METAR SBGL 131000Z 31015G27KT 280V350 4000 1800N R10/P2000 +TSRA FEW005

FEW010CB SCT018 BKN025 10/03 Q0995 REDZ WS RWY10

NOTA 1: Para maiores detalhes quanto a sua formatação e descodificação, consultar o FCA

105-3.

NOTA 2: Para maiores detalhes quanto aos critérios de confecção das observações

meteorológicas regulares e especiais, que geram os códigos METAR e SPECI,

consultar o MCA 105-2.

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MCA 53-1/2008

232

17 SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÕES DO COMANDO DA AERONÁUTICA

17.1 FINALIDADE

O Serviço de Telecomunicações prestado para qualquer fim aeronáutico. É

constituído de:

a) Serviço Fixo Aeronáutico (AFS);

b) Serviço Móvel Aeronáutico (AMS);

c) Serviço de Radionavegação Aeronáutica; e

d) Serviço de Radiodifusão Aeronáutica.

17.2 COMPETÊNCIA

17.2.1 Compete ao DECEA a ação técnica, normativa e operacional sobre as

Telecomunicações Aeronáuticas, Administrativas e Militares.

17.3 CENTRO DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA DE MENSAGENS (CCAM)

O CCAM é o Centro de Telecomunicações AFTN no Brasil. Realiza a

interconexão entre assinantes diretamente conectados ao Centro, bem como com outros

centros de comutação AFTN e sistemas similares ou homologados pelo DECEA.

17.3.1 UTILIZAÇÃO DO CCAM

Poderão estar conectados ao CCAM os seguintes Sistemas de Informações

Automatizados:

a) Sistema de Tratamento do Plano de Vôo (STPV);

b) Banco de Informações Operacionais de Meteorologia (OPMET);

c) Banco de Dados de NOTAM (SISNOTAM); e

d) Sistema de Controle e Fiscalização da Aviação Civil (SICONFAC).

17.3.2 FALHAS DO CCAM

Para inoperâncias sem previsão de restabelecimento, configurando-se uma

situação emergencial, devem ser adotados os seguintes procedimentos pelos operadores dos

terminais assinantes:

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MCA 53-1/2008

233

a) providenciar a veiculação de mensagens ATS por meio da RACAM, de

acordo com o estabelecido no MCA 102-7. Em caso de impossibilidade de

envio pela RACAM, o operador deverá providenciar a veiculação por meio

de fac-símile ou via contato telefônico para a Sala de Plano de Vôo do

respectivo Centro de Controle de Área (ACC); e

b) providenciar a veiculação de mensagens AIS por meio da RACAM, de

acordo com o estabelecido no MCA 102-7. Em caso de impossibilidade de

envio pela RACAM, o operador deverá providenciar a veiculação por meio

de fac-símile ou via contato telefônico para o Centro Geral de NOTAM

(CGN), Centros Regionais de NOTAM (CRN) e Salas AIS, observando as

instruções previstas nas publicações pertinentes.

17.4 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Ao enviar uma mensagem ao CCAM, o assinante poderá receber mensagem de

serviço de confirmação de recebimento (QSL), mensagens de serviço informando

anormalidades na mensagem enviada ou mensagem de serviço de rejeição (QTA).

17.4.1 MENSAGEM QSL

Toda mensagem transmitida por um terminal de assinante ao CCAM, receberá

a seguinte mensagem de confirmação de recebimento:

Exemplo:

ZCZC SBB234 12153041

SVC QSL BSB143

NNNN

NOTA: A mensagem de serviço QSL acima informa ao assinante originador que o CCAM

recebeu e considerou correta a mensagem BSB143.

17.4.2 MENSAGEM QTA

A mensagem transmitida ao CCAM em desacordo com o previsto receberá a

seguinte mensagem de cancelamento:

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234

Exemplo:

ZCZC SBB043 12153204

KK SBBRYFYX

121530 SBBRZXAM

SVC QTA RPT BSB026

NNNN

NOTA: A mensagem de serviço acima notifica ao assinante ECMA26 que a sua mensagem

BSB 026 enviada ao CCAM foi considerada incorreta, devendo ser corrigida e

enviada novamente, com nova numeração.

17.5 REDE ADMINISTRATIVA DE COMUTAÇÃO AUTOMÁTICA DE MENSAGENS

17.5.1 COMPOSIÇÃO DO SISTEMA

17.5.1.1 A RACAM é composta por servidores regionais e por um Servidor de Aplicação

(SAP) interligados pela Intraer, por meio da qual é realizada a interconexão entre os terminais

de usuários conectados aos servidores regionais.

17.5.1.2 O Sistema permite a troca de mensagens administrativas entre terminais de usuário,

utilizando a técnica de “cliente-servidor”.

17.5.1.3 Os servidores regionais da RACAM estão localizados em Manaus, Recife, Brasília,

Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba.

17.5.2 INOPERÂNCIAS NA RACAM

Para inoperâncias sem previsão de restabelecimento, configurando-se uma

situação emergencial, devem ser adotados os seguintes procedimentos pelos operadores

terminais assinantes:

a) as mensagens com prioridade “SS” ou “DD” poderão ser transmitidas por

meio do CCAM, de acordo com o estabelecido no MCA 102-7; e

b) as mensagens com prioridade “GG” ou “KK” poderão ser veiculadas por

fac-símile ou por outro meio de comunicação.

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MCA 53-1/2008

235

17.6 MENSAGENS AERONÁUTICAS

17.6.1 Mensagens Aeronáuticas são aquelas veiculadas por meio da Rede Fixa de

Telecomunicações Aeronáuticas (AFTN) e cujas categorias são descritas a seguir:

a) Mensagem ATS - Está especificada na ICA 100-15;

b) Mensagem Meteorológica - Está especificada na ICA 105-1;

c) Mensagem de Regularidade de Vôo - Está especificada na MCA 102-7; e

d) Mensagem AIS - Está especificada na ICA 53-1.

17.6.2 TEXTO (AERONÁUTICAS E ADMINISTRATIVAS)

O comprimento máximo do texto das mensagens depositadas por uma estação

AFTN é de 1800 caracteres. Os caracteres empregados na confecção de uma mensagem são

serão descritos a seguir.

17.6.2.1 LETRAS

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

NOTA: Nas mensagens aeronáuticas serão usadas somente letras maiúsculas. Nas mensagens

administrativas, poderão ser usadas letras maiúsculas e minúsculas.

17.6.2.2 ALGARISMOS

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

17.6.2.3 SINAIS ESPECIAIS (AERONÁUTICAS E ADMINISTRATIVAS)

a) ( - ) traço de separação, sinal de menos ou hífen;

b) ( ? ) interrogação;

c) ( : ) dois pontos;

d) ( ( ) abrir parêntese;

e) ( ) ) fechar parêntese;

f) ( . ) ponto;

g) ( ' ) apóstrofe;

h) ( , ) vírgula;

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MCA 53-1/2008

236

i) ( = ) duplo traço de separação ou sinal de igualdade;

j) ( / ) barra ou traço de fração; e

k) ( + ) sinal mais.

17.6.2.4 OUTROS SINAIS (ADMINISTRATIVAS)

a) ( “ ) abre aspas;

b) ( ” ) fecha aspas;

c) ( ¹ ) diferente;

d) ( ! ) exclamação;

e) ( ç ) cedilha;

f) ( @ ) arroba;

g) ( # ) diese (sustenido);

h) ( \ ) barra invertida;

i) ( _ ) “underscore” (sublinhado);

j) ( { ) abrir chave;

k) ( } ) fechar chave;

l) ( [ ) abrir colchete;

m) ( ] ) fechar colchete;

n) ( ` ) crase;

o) ( $ ) cifrão;

p) ( % ) percentual;

q) ( & ) “e” comercial;

r) ( * ) asterisco;

s) ( > ) maior que

t) ( < ) menor que; e

u) os acentos agudo, circunflexo e til.

17.6.2.5 Não poderão constar no texto das mensagens as seqüências ZCZC, NNNN, NNN,

ZCZ, CZC ou ZC®, nem os sinais ( +:+: ), ( ,,,, ), ( ,,, ), ( +:+ ), ( :+: ), ou ( +:® ),

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MCA 53-1/2008

237

correspondentes em posição algarismo. Caso haja necessidade de inserir essas seqüências,

elas deverão sofrer interrupções, colocando-se traços ou barras entre as letras.

Exemplo: ZC-Z, ZC/Z, Z-CZ e Z/CZ.

17.6.3 Não se empregarão nas mensagens aeronáuticas caracteres distintos dos indicados, a

menos que seja absolutamente indispensável para a compreensão do texto. Quando

necessário, devem ser escritos por extenso.

17.6.4 Não serão empregados algarismos romanos. Se o remetente da mensagem desejar

informar ao destinatário que se trata de algarismos romanos, escreverá os algarismos em

arábico precedido da palavra ROMANOS.

17.6.5 ARQUIVO DE MENSAGENS

a) as mensagens ATS e MET, a critério da administração local, poderão

retornar, após o devido encaminhamento, às seções de origem; e

b) as mensagens veiculadas deverão ser arquivadas no próprio sistema por um

período de 30 (trinta) dias, para o CCAM e sistemas similares, e 6 (seis)

meses, para a RACAM. Após esse período, as mensagens serão gravadas em

mídia eletrônica, podendo permanecer em um local remoto por um período

de 3 (três) anos. As mensagens impressas e os livros também serão

arquivados pelo mesmo período.

NOTA 1: Todas as mensagens e livros relacionados com acidentes ou

incidentes aeronáuticos e outras irregularidades deverão ser mantidos

em arquivo por tempo indeterminado e só poderão ser destruídos por

ordem expressa do encarregado da sindicância ou do inquérito, ou

após decorrido o prazo prescricional constante do Código Brasileiro

de Aeronáutica.

NOTA 2: As mensagens e livros a que se refere a NOTA 1 desse item, devem

ser relacionados, constarem de documentos assinado pelo encarregado

da sindicância ou do inquérito e dirigidos ao chefe da estação,

solicitando a permanência em arquivo por tempo indeterminado.

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MCA 53-1/2008

238

18 SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE NAVEGAÇÃO AÉREA

Esse capítulo descreve, de forma sucinta, o sistema de referência usado pela

navegação aérea, assim como as propostas apresentadas pelo AIS mundial para o novo

gerenciamento da informação aeronáutica.

18.1 SISTEMA DE REFERÊNCIA PARA NAVEGAÇÃO POR SATÉLITE

18.1.1 CARACTERÍSTICAS

18.1.1.1 O sistema de Comunicação, Navegação, Vigilância e Gerenciamento de Tráfego

Aéreo (CNS/ATM) prevê a utilização de um Sistema Global de Navegação por Satélite

(GNSS), o qual garantirá não somente o exato posicionamento de uma aeronave em qualquer

parte do mundo, mas permitirá, também, que sejam realizados , através dele, vôos em rota e

aproximações, incluindo as de precisão (CAT I, II e III).

18.1.1.2 Segundo sua concepção, o GNSS reunirá as duas constelações de satélites para

posicionamento: o Global Navigation Sattelite System (GPS), dos Estados Unidos, e o Global

Navigation Sattelite System (GLONASS), da Rússia e futuramente o sistema europeu

(GALILEU).

18.1.1.3 Atualmente, integra o GNSS, apenas, a constelação do GPS, cujo datum é o World

Geodetie System – 1984 (WGS-84). Esse datum foi adotado pela OACI como o sistema de

referência geodésica para a navegação aérea do futuro.

18.1.1.4 Tratando-se de um sistema global, o uso do GNSS pressupõe que todos os dados

cartográficos publicados pelos Estados estejam relacionados a um mesmo sistema de

referência.

18.1.1.5 No Brasil, portanto, todas as coordenadas geográficas publicadas que indicam

latitude e longitude são expressas em termos de referência geodésica do Sistema Geodésico

Mundial – 1984 (WGS-84).

18.1.1.6 Para garantir aos usuários alto nível de precisão e maior produtividade nos trabalhos

geodésicos e topográficos, o DECEA, juntamente com o ICA, utiliza à Rede Brasileira de

Monitoramento Contínuo (RBMC-IBGE). Essas estações são a base para os levantamentos de

campo nos rastreios com receptores geodésicos GPS para determinação de coordenadas de

pontos de precisão, como ARP, RWY e auxílios à navegação.

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239

18.2 GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA - AIM

18.2.1 CARACTERÍSTICAS

18.2.1.1 Os tradicionais Serviços de Informação Aeronáutica (AIS) deverão fazer a transição

para o AIM, que será o primeiro e principal passo na evolução de um ambiente de informação

centrado em uma rede para o ATM, caracterizado pelo aumento da aplicação dos princípios

de um Gerenciamento de Informações Amplamente Abrangentes.

18.2.1.2 Essa nova função do ATM/CNS ampliará o atual âmbito da Informação Aeronáutica,

assegurando, assim, sua qualidade, integridade e pontualidade, através do uso de sistemas

inteiramente digitais, e permitindo o contexto dinâmico com base na recuperação e

distribuição da Informação. Abrange também o controle da origem, armazenamento,

recuperação, intercâmbio e distribuição da Informação digital, no contexto das operações de

vôo, porta a porta, a partir da fase estratégica de planejamento de vôo até a fase de pós-vôo.

18.2.1.3 A informação aeronáutica coberta pelo AIM é maior que a do atual AIS, pois reflete

a necessidade de mudança de um simples produtor de emendas de produtos inflexíveis e

lentos para o gerenciamento e o fornecimento da informação extensiva para todas as fases do

vôo; terá como base os processos de dados totalmente digitalizados e interoperáveis, enquanto

o AIS, atualmente, é semi automatizado, tendo como base principal os produtos em papel.

18.2.1.4 A migração do AIS para o AIM irá exigir o redirecionamento de um conjunto de

aspectos inter-relacionados: Arquitetura da Informação, Segurança, Recursos Humanos,

Programas de Implementação e Regulamentação.

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240

19 GLOSSÁRIO

Esse capítulo tem por objetivo reunir os termos usados nos Padrões e Práticas

Recomendadas para os Serviços de Informação Aeronáutica.

19.1 DEFINIÇÕES

19.1.1 ACORDO OPERACIONAL DE TRÂNSITO DIRETO – Acordo operacional

aprovado pelas autoridades públicas competentes, mediante o qual a interrupção breve do

tráfego em sua passagem por um terceiro Estado Signatário pode não resultar na

descontinuidade do controle direto por parte dos primeiros (ANEXO 15/OACI).

19.1.2 AERÓDROMO - Uma área definida sobre a terra ou água (incluindo quaisquer

edifício, instalações e equipamento) destinada a ser usada total ou parcialmente para a

chegada, partida e movimento de aeronaves na superfície (OACI/Léxico).

19.1.3 AERÓDROMO DE ALTERNATIVA - Aeródromo para o qual uma aeronave pode

prosseguir, quando for impossível ou desaconselhável dirigir-se para efetuar o pouso no

aeródromo de destino previsto (ICA 100-12).

19.1.4 AEROPORTO - Aeródromo público, dotado de instalações e facilidades para o

apoio às operações de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas (MAer /

Port. 1141 / GM5).

19.1.5 AEROPORTO INTERNACIONAL - Todo aeródromo designado pelo Comando da

Aeronáutica para ser utilizado como aeroporto de entrada ou saída para o tráfego aéreo

internacional, onde se consideram os trâmites de alfândega, imigração, saúde pública,

fiscalização veterinária e fitossanitária e procedimentos similares (OACI/Léxico).

19.1.6 AIRAC - (Regulamentação e Controle de Informação aeronáutica) – Sigla que

significa um sistema que tem por objetivo a notificação antecipada, baseada em datas comuns

de entrada em vigor, das circunstâncias que requeiram mudanças nos métodos operacionais ou

nos procedimentos (OACI/Léxico).

19.1.7 ALTITUDE ELIPSOIDAL (ALTITUDE GEODÉSICA) - Altitude relativa ao

elipsóide de referência, medida ao longo da normal externa ao elipsóide através do ponto em

questão (ANEXO 15/OACI).

19.1.8 ALTITUDE ORTOMÉTRICA - Altitude de um ponto relativa ao geóide,

geralmente expresso como uma elevação MSL (ANEXO 15/OACI).

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241

19.1.9 ALTURA - Distância vertical de um nível, ponto ou objeto considerado como ponto,

medido de um datum específico (ANEXO 15/OACI).

19.1.10 APLICAÇÃO - Manipulação e processamento de dados em suporte aos requisitos

do usuário - ISO 19104* (ANEXO 15/OACI).

19.1.11 ÁREA DE CONTROLE (CTR) - Espaço aéreo controlado que se estende para

cima, a partir de um limite especificado sobre o terreno (ICA 100-12).

19.1.12 ÁREA DE CONTROLE TERMINAL (TMA) - Área de controle situada geralmente

na confluência de rotas ATS e nas imediações de um ou mais aeródromos (ICA 100-12).

19.1.13 ÁREA DE ESTACIONAMENTO - Área destinada ao pernoite de aeronaves

(DECEA).

19.1.14 ÁREA DE MANOBRAS - Parte do aeródromo destinada ao pouso, decolagem de

aeronaves e aos movimentos destas. Exclui o(s) pátio(s) (OACI/Léxico).

19.1.15 ÁREA DE MOVIMENTO - Parte do aeródromo utilizada para decolagem, pouso

e táxi de aeronaves, incluído a área de manobras e os pátios (ANEXO 15/OACI).

19.1.16 ÁREA DE POUSO - Parte da área de movimento destinada ao pouso ou

decolagem de aeronaves (OACI/Léxico).

19.1.17 ÁREA PERIGOSA - Espaço aéreo de dimensões definidas, dentro do qual podem

ser executadas, em determinados momentos, atividades perigosas para o vôo de aeronaves

(OACI/Léxico).

19.1.18 ÁREA PROIBIDA - Espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou as

águas jurisdicionais de um país, dentro do qual o vôo de aeronaves é proibido (OACI/Léxico).

19.1.19 ÁREA RESTRITA - Espaço aéreo de dimensões definidas, sobre o território ou as

águas jurisdicionais de um país, dentro do qual se restringe o vôo das aeronaves, de acordo

com certas determinações especificadas (OACI/Léxico).

19.1.20 ASHTAM - Série especial de NOTAM que notifica por meio de um formato

específico, modificação de uma atividade vulcânica, vulcão em erupção e/ou nuvens

vulcânicas que sejam importantes às operações de aeronaves (ANEXO 15/OACI).

19.1.21 ATRIBUTO DE FEIÇÃO - Característica de uma feição - ISO 19101*.

NOTA - Um atributo de feição tem um nome, um tipo de dado e um domínio de valor

associados com isto (ANEXO 15/OACI).

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MCA 53-1/2008

242

19.1.22 BASE DE DADOS - Um ou mais arquivos de dados tão estruturados aplicações

apropriadas podem extrair e atualizar suas informações.

NOTA: Isso se refere principalmente a dados armazenados eletronicamente e acessados por

computador, e não a arquivos de registros físicos (ANEXO 15/OACI).

19.1.23 BOLETIM DE INFORMAÇÃO PRÉVIA AO VÔO (PIB) - Apresentação de

informação de NOTAM atualizada de importância operacional, preparado antes do vôo

(ANEXO 15/OACI).

19.1.24 CALENDÁRIO GREGORIANO - Calendário de uso geral; introduzido primeiro

em 1582, para definir um ano que se aproxima ao ano tropical mais que o calendário Juliano -

ISO 19108*.

NOTA: No calendário gregoriano, anos comuns têm 365 dias, e anos bissextos 366 dias,

divididos em doze meses seqüentes (ANEXO 15/OACI).

19.1.25 CALENDÁRIO - Sistema de referência temporal discreto que provê a base para

definir posição temporal a uma resolução de um dia - ISO 19108* (ANEXO 15/OACI).

19.1.26 CENTRO GERAL DE NOTAM (CGN) - Órgão que tem por finalidade coordenar

e fiscalizar tecnicamente os Centros Regionais de NOTAM, manter o intercâmbio

internacional de NOTAM e processar e expedir NOTAM sobre ocorrências relativas a sua

área de jurisdição (ICA 53-1).

19.1.27 CENTRO INTERNACIONAL DE NOTAM (NOF) - Órgão estabelecido por um

país para o intercâmbio internacional de NOTAM (OACI/Léxico).

19.1.28 CENTRO REGIONAL DE NOTAM (CRN) - Órgão que tem por finalidade

processar e expedir NOTAM nacional sobre ocorrências relativas a sua respectiva área de

jurisdição (ICA 53-1).

19.1.29 CIRCULAÇÃO AÉREA GERAL (CAG) - Conjunto de movimentos aéreos civis

e/ou militares, efetuados segundo as regras de tráfego aéreo estabelecidas para as aeronaves

em geral, em tempo de paz, e que se beneficiam dos serviços de tráfego aéreo prestados pelos

órgãos ATS.

19.1.30 CIRCULAÇÃO OPERACIONAL MILITAR (COM) - Conjunto de movimentos

aéreos militares que, por razões técnicas, operacionais e/ou de segurança nacional, está sujeito

a procedimentos especiais ou mesmo dispensado de cumprir certas regras de tráfego aéreo,

beneficiando-se dos serviços prestados pelos OCOAM ou que, quando no contexto de uma

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MCA 53-1/2008

243

operação militar, também dos serviços prestados pelos órgãos ATS em sua área de jurisdição

que forem envolvidos.

19.1.31 CIRCULAR DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIC) - Publicação que

contém informação que não requeira a expedição de um NOTAM, nem a inclusão na AIP,

mas que se relaciona com a segurança do vôo, com a navegação aérea, ou com assuntos de

caráter técnicos, administrativos ou legislativos (OACI/Léxico).

19.1.32 CHAPADA - É uma formação rochosa acima de 600 metros que possui uma

porção plana na parte superior.

19.1.33 COBERTURA (CANOPY) – Referência altimétrica do terreno somada à altura da

vegetação local (ANEXO 15/OACI).

19.1.34 CÓDIGO NOTAM - Grupo de cinco letras, cuja primeira é sempre Q, a segunda e

terceira indicam o assunto a ser divulgado e a quarta e quinta letras, o seu estado, perigo ou

condição de funcionamento (ANEXO 15/OACI).

19.1.35 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DE VÔO POR INSTRUMENTOS -

Condições meteorológicas expressas em termos de visibilidade, distância de nuvens e teto,

inferiores aos mínimos especificados para o vôo visual (ICA 100-12).

19.1.36 CONGREGAR - Processo de fundir dados de fontes múltiplas em um banco de

dados e estabelece uma linha básica para o processo subseqüente (ANEXO 15/OACI).

NOTA: A fase de reunir compreende verificar os dados e assegurando a detecção de erros e

omissões que são retificados.

19.1.37 CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS DE VÔO VISUAL - Condições

meteorológicas expressas em termos de visibilidade, distância de nuvens e teto, iguais ou

superiores aos mínimos estabelecidos para o vôo visual (ICA 100-12).

19.1.38 CONJUNTO DE DADOS - Coleção identificável de dados - ISO 19101* (ANEXO

15/OACI).

19.1.39 CONTROLE DE QUALIDADE – Parte do gerenciamento da qualidade focada no

completo atendimento dos requisitos de qualidade - ISO 9000* (ANEXO 15/OACI).

19.1.40 CULTIVO - Toda característica de construção artificial na superfície da Terra,

como cidades, estradas de ferro e canais (ANEXO 15/OACI).

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244

19.1.41 DADOS AERONÁUTICOS - Representação de fatos aeronáuticos, conceitos ou

instrução de uma maneira apropriadamente formatada para comunicação, interpretação ou

processo (ANEXO 15/OACI).

19.1.42 DATUM – Qualquer quantidade ou conjunto de quantidades que podem servir

como referência ou base para o cálculo de outras quantidades (ISO 19104*).

19.1.43 DATUM GEODÉSICO - Um conjunto mínimo de parâmetros requerido para

definir a localização e a orientação do sistema de referência local com respeito ao

sistema/marco de referência global (ANEXO 15/OACI).

19.1.44 DECLINAÇÃO DE ESTAÇÃO - Variação de alinhamento entre a radial zero grau

de um VOR e o norte verdadeiro, determinada no momento em que a estação VOR for

calibrada (ANEXO 15/OACI).

19.1.45 DESCAMPADO - Superfície da Terra inclusive cinturões de água, gelo

permanente e neve, excluindo vegetação e objetos artificiais (ANEXO 15/OACI).

19.1.46 DISTÂNCIA GEODÉSICA - Distância mais curta entre dois pontos quaisquer

numa superfície elipsoidal definida matematicamente (ANEXO 15/OACI).

19.1.47 DOCUMENTAÇÃO INTEGRADA DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA -

Conjunto de documentos que compreende os seguintes elementos: AIP, com suas emendas,

Suplemento AIP, NOTAM, PIB, AIC, Listas de Verificação e Resumos de NOTAM em vigor

(ANEXO 15/OACI).

19.1.48 EMENDA AIP - Mudanças permanentes para a informação contida na AIP

(ANEXO 15/OACI).

19.1.49 ESPAÇAMENTO DE OBSTÁCULOS - Distância angular ou linear entre dois

pontos de elevação adjacentes (ANEXO 15/OACI).

19.1.50 ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO DE DADOS - Descrição detalhada de um

conjunto de dados ou séries de conjunto de dados junto com informação adicional que habilita

isto a ser criado, alimentado e usado por outra parte - ISO 19131* (ANEXO 15/OACI).

NOTA: Uma especificação de produto de dados provê uma descrição do universo de

discurso e uma especificação para traçar o universo de discurso a um conjunto de

dados. Pode ser usado para produção, vendas, uso final ou outro propósito.

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245

19.1.51 FASE DE ROTA - Rota ou parte de uma rota voada sem um pouso intermediário

(ANEXO 15/OACI).

19.1.52 FEIÇÃO – Abstração de um fenômeno do mundo real (ISSO 19101*).

NOTA: Um objeto, para ser considerado uma feição geográfica, deve estar associado a uma

posição relativa sobre a superfície da Terra. Uma feição pode ser representada por

um elemento gráfico como ponto, linha e polígono.

19.1.53 GARANTIA DA QUALIDADE – Parte do gerenciamento da qualidade que foca

na confiabilidade de que os requisitos de qualidade serão completamente atendidos - ISO

9000* (ANEXO 15/OACI).

19.1.54 GEÓIDE - Uma superfície eqüipotencial do campo da gravidade da terra,

coincidindo com o nível médio do mar em repouso (MSL) e que se estende continuamente

através dos continentes.

NOTA – O geóide é irregular em sua forma por causa das perturbações gravitacionais locais

(mares de vento, salinidade, correntes, etc.) e a direção da gravidade é perpendicular

ao geóide em todos os pontos.

19.1.55 GESTÃO DA QUALIDADE - Todas as atividades da função gerencial total que

determinam a política da qualidade, os objetivos e as responsabilidades, e os implementam

por meios tais como, o planejamento da qualidade, o controle da qualidade, a garantia da

qualidade e melhoria da qualidade dentro do sistema da qualidade - ISO 9000* (ANEXO

15/OACI).

19.1.56 HELIPORTO - Aeródromo ou uma área definida em uma estrutura, destinada a ser

utilizada completamente ou em parte para a chegada, partida e movimento de helicópteros na

superfície (ANEXO 15/OACI).

19.1.57 INFORMAÇÃO AERONÁUTICA - Informação que é resultado da coleta, análise

e formatação de dados aeronáuticos (ANEXO 15/OACI).

19.1.58 INFORMAÇÃO ANTERIOR AO VÔO - Informação aeronáutica à disposição dos

aeronavegantes em uma Sala AIS de Aeródromo (ANEXO 15/OACI).

19.1.59 INFORMAÇÃO ESTRANGEIRA - Informação aeronáutica que o AIS recebe dos

Estados com os quais mantém intercâmbio de informações.

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246

19.1.60 INFORMAÇÃO INTERNACIONAL - Informação aeronáutica que o AIS emite

aos Estados com os quais mantém intercâmbio de informações.

19.1.61 INFORMAÇÃO POSTERIOR AO VÔO - Informe apresentado por um piloto,

diretamente ou através de terceiros, à Sala AIS de Aeródromo acerca de inoperâncias ou

deficiências no funcionamento dos auxílios à navegação e das comunicações terra-avião

(ANEXO 15/OACI).

19.1.62 INTEGRIDADE (DADOS AERONÁUTICOS) - Grau de certeza de que os dados

aeronáuticos e seu valor não foram perdidos ou alterados desde a origem desses dados ou da

emenda autorizada (ANEXO 15/OACI).

19.1.63 MENSAGEM CONFAC - Mensagem contendo dados selecionados, referentes ao

controle, fiscalização e cobrança, gerados pela operação de aeronaves e destinados ao

SICONFAC (ICA 102-8).

19.1.64 METADADOS – Dados sobre outros dados - ISO 19115*.

NOTA – São dados que descrevem e documentam outros dados (ANEXO 15/OACI).

19.1.65 MODELO DE ELEVAÇÃO DIGITAL (DEM) - Representação da superfície do

terreno através de valores de elevação contínua, avaliadas todas as interseções de um polígono

definido, referentes a um datum comum (ANEXO 15/OACI).

NOTA - Modelo de Terreno Digital (DTM) às vezes é chamado de DEM.

19.1.66 MONTANHAS – São elevações que quando isoladas, constituem os montes;

quando agrupadas, constituem as serras e as cordilheiras.

19.1.67 NOTAM - (Aviso para o aeronavegante) - Aviso distribuído por meio de

telecomunicações que contém informação relativa ao estabelecimento, condição ou

modificação de qualquer instalação aeronáutica, serviço, procedimento ou perigo, cujo

conhecimento oportuno seja essencial para o pessoal encarregado das operações de vôo.

NOTA: (É uma sigla derivada da expressão inglesa Notice To Air Man cujo significado é:

informação para o aeronavegante (OACI/Léxico).

19.1.68 OBSTÁCULO - Todo objeto fixo (temporário ou permanente) ou móvel, ou parte

disso, situado em uma área pretendida para o movimento de aeronave na superfície ou

naquela que se estende sobre uma superfície definida destinada a proteger aeronaves em vôo

(ANEXO 15/OACI).

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247

19.1.69 ONDULAÇÃO DO GEÓIDE - Distância do geóide acima (positivo) ou abaixo

(negativa) ao elipsóide de referência matemática (ANEXO 15/OACI).

NOTA – A respeito do Sistema Geodésico Mundial – 1984 (WGS-84) se define elipsóide, a

diferença entre a altitude elipsoidal WGS-84 e altitude ortométrica representada por

ondulação geoidal WGS-84.

19.1.70 OPERAÇÃO DE FEIÇÃO – Operação em que cada instância de um tipo de feição

pode operar.

19.1.71 OPERADOR AIS - Funcionário civil ou militar habilitado em AIS que, durante o

seu serviço, executa somente atividades AIS (ICA 53-3).

19.1.72 PADRÕES: Qualquer especificação de características físicas, configuração,

material/equipamento, desempenho, pessoal ou procedimentos, cuja aplicação uniforme é

considerada necessária para a segurança operacional ou regularidade da navegação aérea

internacional e com os quais os Estados Signatários estarão em conformidade, de acordo com

a Convenção; no caso de impossibilidade de conformidade, a notificação ao Conselho é

obrigatória, segundo o Artigo 38 (ANEXO 15/OACI).

19.1.73 PLANALTO – São áreas irregulares e, geralmente, com altitude superior a 300

metros.

19.1.74 PLANÍCIE – São áreas relativamente planas com altitude inferior a 300 metros.

19.1.75 PLANO DE VÔO - Informações específicas relacionadas com o vôo planejado ou

com parte de um vôo de uma aeronave, fornecidas a órgãos que prestam serviço de tráfego

aéreo (ICA 100-12).

19.1.76 POSIÇÃO (GEOGRÁFICA) - Conjunto de coordenadas (latitude e longitude)

referente ao elipsóide de referência matemática que define a posição de um ponto na

superfície da terra (ANEXO 15/OACI).

19.1.77 PRÁTICAS RECOMENDADAS: Quaisquer especificações de características

físicas, configurações, material/equipamento, desempenho, pessoal ou procedimentos, cuja

aplicação uniforme é considerada desejável no interesse da segurança operacional,

regularidade ou eficiência da navegação aérea internacional e aos quais os Estados Signatários

se empenharão para manter a conformidade, de acordo com o ANEXO 15/OACI).

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248

19.1.78 PRECISÃO – A menor diferença que pode ser distinguida confiavelmente por um

processo de medição.

NOTA: Com referência aos levantamentos geodésicos, a precisão é um grau de refinamento

no desempenho de uma operação ou um grau de perfeição nos instrumentos e

métodos utilizados ao fazer a medição (ANEXO 15/OACI).

19.1.79 PRENOTAM - Mensagem contendo notícias de interesse da navegação aérea,

originada em um órgão do Serviço de Proteção ao Vôo e dirigida a um Centro Expedidor de

NOTAM, Geral ou Regional (ICA 53-1).

19.1.80 PRINCÍPIOS DE FATORES HUMANOS - Princípios que se aplicam a projeto

aeronáutico, certificação, treinamento, operações e manutenção e que buscam interação

segura entre o ser humano e outros componentes do sistema mediante a devida consideração

apropriada do desempenho humano (ANEXO 15/OACI).

19.1.81 PRODUTO DE DADOS - Conjunto de dados ou séries de conjunto de dados que

seguem uma especificação de produto de dados - ISO 19131* (ANEXO 15/OACI).

19.1.82 PRODUTOS AIS - Informações aeronáuticas fornecidas na forma dos elementos

da Documentação Integrada de Informação Aeronáutica (exceto NOTAM e PIB), incluindo

cartas aeronáuticas, ou na forma apropriada de mídia eletrônica (ANEXO 15/OACI).

19.1.83 PUBLICAÇÃO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIP) - Publicação

emitida por um ou com a autoridade de um Estado e contendo informação aeronáutica de

caráter essencial duradouro para a navegação aérea (ANEXO 15/OACI).

19.1.84 QUALIDADE – Grau para o qual um conjunto de características inerentes atende

completamente seus requisitos - ISO 9000*.

19.1.85 QUALIDADE DE DADOS - Grau ou nível de confiabilidade de que os dados

fornecidos atinjam os requisitos do usuário de dados, em termo de precisão, resolução e

integridade (ANEXO 15/OACI).

19.1.86 RASTREABILIDADE - Habilidade de rastrear os antecedentes, a aplicação ou a

localização de uma entidade por meio de identificações registradas - ISO 9000* (ANEXO

15/OACI).

19.1.87 RECURSO - Abstração de reais fenômenos mundiais - ISO 19101* (ANEXO

15/OACI).

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249

19.1.88 REDE DE TELECOMUNICAÇÕES FIXAS AERONÁUTICAS (AFTN) -

Sistema completo e mundial de circuitos fixos aeronáuticos, dispostos como parte do serviço

fixo aeronáutico para intercâmbio de mensagens entre as estações fixas aeronáuticas que se

encontram dentro da rede (OACI/Léxico).

19.1.89 REGIÃO DE INFORMAÇÃO DE VÔO (FIR) - Espaço Aéreo de dimensões

definidas dentro do qual são proporcionados serviços de informação de vôo e de alerta (ICA

100-12).

19.1.90 RELAÇÃO DE FEIÇÃO - Relação que une exemplos de um tipo de feição com os

mesmos exemplos ou um tipo diferente de feição - ISO 19101* (ANEXO 15/OACI).

19.1.91 REPRESENTAÇÃO - Apresentação de informações a humanos - ISO 19117*

19.1.92 RELEVO - Desigualdade em elevação da superfície da Terra, representada em

cartas aeronáuticas por curvas de nível, cores hipsométricas, sombreamento ou ponto de

elevações (ANEXO 15/OACI).

19.1.93 REQUISITOS PARA A QUALIDADE - Expressão das necessidades ou sua

tradução num conjunto de requisitos, explicitados em termos quantitativos ou qualitativos,

para as características de uma entidade a fim de permitir suas realizações e exames - ISO

9000* (ANEXO 15/OACI).

19.1.94 RESOLUÇÃO - Número de unidades ou dígitos para qual um valor medido ou

calculado é expresso e usado (ANEXO 15/OACI).

19.1.95 ROTA ATS - Rota especificada, designada para canalizar o fluxo de tráfego, de

acordo com a necessidade para proporcionar serviço de tráfego aéreo (OACI/Léxico).

19.1.96 SALA DE INFORMAÇÕES AERONÁUTICAS DE AERÓDROMO (SALA

AIS) - Órgão estabelecido em um aeroporto com objetivo de prestar serviço de informação

prévia ao vôo e receber os planos de vôo que se apresentam antes da saída das aeronaves, bem

como os informes referentes ao serviço de tráfego aéreo.

19.1.97 SALA DE NOTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRÁFEGO AÉREO (SALA

ARO) - Órgão estabelecido com objetivo de receber os informes referentes aos serviços de

tráfego aéreo e os planos de vôo que são apresentados antes da saída, bem como suas

mensagens de atualização.

19.1.98 SÉRIES DE CONJUNTO DE DADOS - Coleção de conjuntos de dados que

partilha a mesma especificação de produto - ISO 19115* (ANEXO 15/OACI).

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250

19.1.99 SERVIÇO DE INFORMAÇÃO AERONÁUTICA (AIS) - Serviço estabelecido

dentro de área de cobertura definida, responsável pelo fornecimento de informação/dados

aeronáuticos, necessários para a segurança, regularidade e eficiência da navegação aérea

(ANEXO 15/OACI).

19.1.100 SERVIÇO FIXO AERONÁUTICO - Serviço de telecomunicações entre pontos

fixos determinados, que se aplica primordialmente para a segurança da navegação aérea e

para que seja regular, eficiente e econômica à operação dos serviços aéreos (ICA 100-12).

19.1.101 SERVIÇO MÓVEL AERONÁUTICO - Serviço de radiocomunicação entre

estações de aeronaves e estações aeronáuticas, ou entre estações de aeronaves (ICA 100-12).

19.1.102 SISTEMA DA QUALIDADE - Estrutura organizacional, procedimentos, processos e

recursos necessários para implementar a gestão da qualidade - ISO 9000* (ANEXO 15/OACI).

19.1.103 SNOWTAM - Séries especiais de NOTAM que notifica a presença ou remoção de

condições perigosas devido à neve, gelo, neve semi-derretida ou água parada associada com

neve na área de movimento, por meio de um formato específico (ANEXO 15/OACI).

19.1.104 SUPERFÍCIE DE COLETA DE DADOS DE OBSTÁCULO /TERRENO -

Superfície definida com a finalidade de reunir dados de obstáculo /terreno (ANEXO

15/OACI).

19.1.105 SUPLEMENTO AIP - Modificação temporária da informação que consta na AIP e

que é publicada em folhas soltas especiais (ANEXO 15/OACI).

19.1.106 TERRENO - Superfície da Terra que contém ocorrências naturais como

montanhas, colinas, cumes, vales, cinturões de água, gelo permanente e neva, excluindo

obstáculos” (ANEXO 15/OACI).

NOTA - Em termos práticos, dependendo do método usado na coleta de dados, terreno

representa a superfície contínua que existe no descampado, o topo da cobertura ou

somente entre, também conhecido como primeira superfície refletiva.

19.1.107 TESTE DE REDUNDÂNCIA CÍCLICO (CRC) - Algoritmo matemático aplicado

a expressão digital de dados que fornece um nível de garantia contra perda ou alteração de

dados (ANEXO 15/OACI).

19.1.108 TIPO DE FEIÇÃO - Classe de abstrações de fenômenos do mundo real com

propriedades comuns - ISO 19110*.

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251

NOTA: Em um catálogo de feição, o nível básico de classificação é o tipo de feição (ANEXO

15/OACI).

19.1.109 VALIDAÇÃO - Comprovação, por exame e fornecimento de evidência objetiva,

de que requisitos particulares para um uso específicos pretendidos foram atendidos - ISO

9000* (ANEXO 15/OACI).

19.1.110 VERIFICAÇÃO – Confirmação por exame e fornecimento de evidência objetiva

de que os requisitos estipulados foram atendidos - ISO 9000*.

NOTA: A evidência objetiva é a informação cuja veracidade pode ser comprovada com base

em fatos obtidos através da observação, medição, ensaios ou outros meios - ISO

9000* (ANEXO 15/OACI).

19.1.111 ZONA DE CONTROLE (CTR) - Espaço aéreo controlado que se estende do solo

até um limite vertical especificado (ICA 100-12).

19.1.112 ZONA DE IDENTIFICAÇÃO DE DEFESA AÉREA (ADIZ) - Espaço aéreo

especialmente designado e de dimensões definidas, dentro dos quais as aeronaves são

requisitadas à identificação e/ou notificação de procedimentos adicionais para esses, relativo

às determinações de serviços de tráfego aéreo (ATS) (ANEXO 15/OACI).

19.1.113 ZONA SERVIDA - Área geográfica a respeito da qual uma Sala AIS de

Aeródromo deve dispor de informação aeronáutica.

NOTA: O texto entre parênteses, após cada definição, indica a fonte original da mesma.

* Normas ISO

9000 – Sistemas de Gerenciamento da Qualidade – Vocabulário, Segunda Edição

19101 – Informação Geográfica – Modelo de referência

19104 – Informação Geográfica – Terminologia

19108 – Informação Geográfica – Esquema temporal

19109 – Informação Geográfica – Regras para aplicação de esquema

19110 – Informação Geográfica – Metodologia para catalogo de característica

19115 – Informação Geográfica – Metadados

19117 – Informação Geográfica – Descrição

19131 – Informação Geográfica – Especificação de produtos de dados

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252

19.2 ABREVIATURAS E SIGLAS

ACC - Centro de Controle de Área

ADIZ - Zona de Identificação de Defesa Aérea

AFTN - Rede de Telecomunicações Fixas Aeronáuticas

AGA - Aeródromos, Rotas Aéreas e Auxílios Terrestres

AIC - Circular de Informação Aeronáutica

AIP - Publicação de Informações Aeronáuticas

AIRAC - Regulamentação e Controle de Informação Aeronáutica

AIREP - Aeronotificação

AIS - Serviços de Informação Aeronáutica

ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil

ARC - Carta de Área

ARO - Centro de Notificação das Mensagens de Tráfego Aéreo

ARR - Mensagem de Chegada

ATC - Controle de Tráfego Aéreo em Geral

ATZ - Zona de Tráfego de Aeródromo

AVCA - Auxílio Visual do Comando da Aeronáutica

CAP - Carta Aeronáutica de Pilotagem

CAT - Categoria

CCAM - Centro de Comutação Automática de Mensagens

CGN - Centro Geral de NOTAM

CHG - Mensagem de Modificação

CIAP - Carta Imagem Aeronáutica de Pilotagem

CINAM - Carta Imagem de Navegação Aérea para Uso Militar

CINAV - Carta Imagem de Navegação Aérea Visual

CINDACTA - Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo

CIRAIS - Circular Normativa de Informações Aeronáuticas

CIRTRAF - Circular Normativa de Tráfego Aéreo

CMA - Centro Meteorológico de Aeródromo

CNAM - Carta de Navegação Aérea para Uso Militar

CNAV - Carta de Navegação Aérea Visual

CNL - Mensagem de Cancelamento

COM - Comunicações

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253

COMAR - Comando Aéreo Regional

CONFAC - Controle e Fiscalização da Aviação Civil

CRN - Centro Regional de NOTAM

CTR - Zona de Controle

DCCO - Divisão de Coordenação e Controle

DGNA - Divisão de Gerenciamento de Navegação Aérea

DLA - Mensagem de Atraso

DME - Equipamento Radiotelemétrico

DOV - Despachante Operacional de Vôo

ECM - Estação de Comunicações

EPTA - Estação Permissionária de Telecomunicações e Tráfego Aéreo

ERC - Carta de Rotas

ETA - Hora Estimada de Chegada/Estação de Telecomunicações Aeronáuticas

ETD - Hora Estimada de Partida

FAL - Facilitação do Transporte Aéreo Internacional

FCA - Folheto do Comando da Aeronáutica

FPC - Carta de Planejamento de Vôo

FPL - Plano de Vôo Apresentado

GNA - Grupamento de Navegação Aérea

IAC - Carta de Aproximação e Pouso por Instrumentos

IAIP - Documentação Integrada de Informações Aeronáuticas

IEPV - Impresso Especial de Proteção ao Vôo

IFR - Regras de Vôo por Instrumentos

ILS - Sistema de Pouso por Instrumentos

ICA - Instrução do Comando da Aeronáutica

INFRAERO - Empresa de Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária

ISE - Mensagem de Isenção de Tarifa

LRO - Livro de Registro de Ocorrências

MET - Meteorologia

METAR - Informe Meteorológico Aeronáutico Regular

MCA - Manual do Comando da Aeronáutica

MOV - Mensagem de Movimento de Aeronave

MSG - Mensagem

NDB - Radiofarol Não-direcional

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254

NOF - Centro Internacional de NOTAM

NOTAM - Aviso para o Aeronavegante

OACI - Organização de Aviação Civil Internacional

OBM - Observador Meteorológico

OEA - Operador de Estação Aeronáutica

OPMET - Informação Meteorológica Relativa às Operações

PIB - Boletim de Informação Prévia ao Vôo

PLN - Plano de Vôo

QNE - Pressão Padrão ao Nível do Mar (1013.2hPa)

RAC - Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo

RESA - Área de Segurança de Final de Pista

RMK - Observação

ROTAER - Manual Auxiliar de Rotas Aéreas

RVR - Alcance Visual da Pista

SAC - Seção de Aviação Civil

SAR - Busca e Salvamento

SICONFAC - Sistema Integrado de Controle e Fiscalização da Aviação Civil

SID - Saída Padrão por Instrumento

SIGMET - Informação Meteorológica Significativa

SISCEAB - Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro

SPECI - Informação Meteorológica Aeronáutica Especial Selecionada

SRE - Radar de Vigilância que faz parte do Sistema de Radar para Aproximação de Precisão

SRPV - Serviço Regional de Proteção ao Vôo

TAF - Previsão de Aeródromo

TMA - Área de Controle Terminal

TCA - Tabela do Comando da Aeronáutica

UTC - Tempo Universal Coordenado

VFR - Regras de Vôo Visual

VOLMET - Informação Meteorológica para Aeronave em Vôo

VOR - Radiofarol Omnidirecional em VHF

WAC - Carta Aeronáutica Mundial OACI 1:1.000.000

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255

20 DISPOSIÇÕES FINAIS

20.1 As sugestões para aperfeiçoar esse manual deverão ser enviadas ao seguinte endereço:

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

DIVISÃO DE GERENCIAMENTO DA NAVEGAÇÃO AÉREA

AVENIDA GENERAL JUSTO, 160

20021-130 - RIO DE JANEIRO - RJ

20.2 Os casos não previstos serão submetidos ao Exmo. Sr. Chefe do Subdepartamento de

Operações do DECEA.

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256

REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Comandos

de Interrogação ao Banco de NOTAM (SISNOTAM) através da AFTN: AIC 18/07. [Rio de

Janeiro-RJ], 2007.

________. Publicação de Informação Aeronáutica: AIP BRASIL. [Rio de Janeiro-RJ], 2005.

________. Publicação de Informação Aeronáutica: AIP-MAP. [Rio de Janeiro-RJ], 2007.

________. Mensagens de Transporte Especial Relacionadas com Autoridades e Serviços

Solicitados em um Plano de Vôo: FCA 63-50. [Rio de Janeiro-RJ], 2008.

________. NOTAM: ICA 53-1. [Rio de Janeiro-RJ], 2005.

________. Sala de Informações Aeronáuticas de Aeródromo (Sala AIS): ICA 53-2. [Rio de

Janeiro-RJ], 2007.

________. Planejamento de Pessoal em Atividades AIS: ICA 53-3. [Rio de Janeiro-RJ], 2002.

________. PRENOTAM: ICA 53-4. [Rio de Janeiro-RJ], 2007.

________. Coleta de Dados Estatísticos AIS: ICA 53-5. [Rio de Janeiro-RJ], 2008.

________. Nível de Proteção Contra-Incêndios em Aeródromos: ICA 92-1. [Rio de Janeiro-RJ], 2005.

________. Plano de Vôo: ICA 100-11. [Rio de Janeiro-RJ], 2008.

________. Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo: ICA 100-12. [Rio de Janeiro-RJ], 2006.

________. Mensagens ATS: ICA 100-15. [Rio de Janeiro-RJ], 2005.

________. Regras e Procedimentos Especiais de Tráfego Aéreo para Helicópteros: ICA 100-4.

[Rio de Janeiro-RJ], 2007.

________. Procedimentos Especiais para Aeronave Presidencial: ICA 100-9. [Rio de

Janeiro-RJ], 2007.

________. Mensagem CONFAC: ICA 102-8. [Rio de Janeiro-RJ], 2007.

________. Divulgação de Informações Meteorológicas: ICA 105-1. [Rio de Janeiro-RJ], 2006.

________. Manual de Confecção de Cartas Aeronáuticas: MCA 53-3. [Rio de Janeiro-RJ], 2007.

________. Preenchimento dos Formulários de Plano de Vôo: MCA 100-11. [Rio de Janeiro-RJ], 2008.

________. Manual de Telecomunicações do Comando da Aeronáutica: MCA 102-7. [Rio de

Janeiro-RJ], 2008.

Page 265: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008

257

BRASIL. Lei no 7.565, de 13 Dez 1986. Dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica.

[Brasília-DF], 1986.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Classificação das Cartas

Aeronáuticas de Pilotagem (CAP): Ofício no 38/3SC3/C-1176. [Brasília-DF], 15 jul. 2008.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Departamento de Aviação Civil. Instruções para

Concessão e Autorização de Construção, Homologação, Registro, Operação, Manutenção e

Exploração de Aeródromos Civis e Aeroportos Brasileiros: IAC 2328-0790. [Rio de Janeiro-

RJ], 1990.

________. Portaria no 1.141/GM5, de 08 de dezembro de 1987. Dispõe sobre o Plano Básico

de Zona de Proteção de Aeródromos, o Plano Básico de Zoneamento de Ruído, o Plano

Básico de Zona de Proteção de Helipontos e o Plano de Zona de Proteção de Auxílios à

Navegação [Rio de Janeiro-RJ], 1987.

BRASIL. Agência Nacional de Aviação Civil. Resistência de Pavimentos dos Aeródromos:

IAC 157-1001. [Rio de Janeiro-RJ], 2008.

________. Marca de Identificação, de Nacionalidade e de Matrícula: RBHA 45. [Rio de

Janeiro-RJ], 2006.

________. Regras Gerais de Operação para Aeronaves Civis: RBHA 91. [Rio de Janeiro-

RJ], 2003.

________. Requisitos Operacionais: Operações Domésticas, de Bandeira e Suplementares:

RBHA 121. [Rio de Janeiro-RJ], 2003.

________. Requisitos Operacionais: Operações Complementares e por Demanda: RBHA 135.

[Rio de Janeiro-RJ], 2003.

________. Operações Aeroagrícolas: RBHA 137. [Rio de Janeiro-RJ], 1999.

CANADÁ. Organização da Aviação Civil Internacional. Comissão de Navegação Aérea.

Cartas Aeronáuticas: Anexo 4. [Montreal], 2001.

________. Serviços de Informação Aeronáutica: Anexo 15. [Montreal], 2004.

________. Regras do Ar e Serviço de Tráfego Aéreo: Doc 4444. [Montreal], 2001.

________. Manual para os Serviços de Informação Aeronáutica: Doc 8126. [Montreal], 2003.

ESTADOS UNIDOS. Força Aeronaval Americana. Air Navigation (Flying Training): AFM 51-40.

Page 266: mca_53-1_20080925

258 MCA 53-1/2008

Anexo A – Inter-relacionamento da Informação

CORRELAÇÕES ATIVAÇÃO / MODIFICAÇÕES / DESATIVAÇÃO EM:

AUXÍLIOS RÁDIOS

NDB-VOR-ILS-VDF

AIP-BRASIL: ENR 3 ENR 4.1 AD 2.19

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ARC ERC FPC ADC LC SID IAC STAR

AERÓDROMOS

(Comerciais)

AIP BRASIL: AD 2.2

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ARC - ERC (Se RWY ≥ 1500m)

PONTO DE NOTIFICAÇÃO

(COMPULSÓRIO / A PEDIDO)

AIP-BRASIL: ENR 3 ENR 4.3

CARTAS: ERC – ARC

COORDENADAS

ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO

AIP-BRASIL: ENR 5

CARTAS: ARC -ERC - SID* - IAC*

(*) só a pedido da D-ATM

FUNCIONAMENTO AD INTL (MIGRAÇÃO, SAÚDE, ALFÂNDEGA) AIP-BRASIL AD 2.3

PÚBLICOS

(Comerciais)

AIP-BRASIL: AD 2.3

ROTAER: CAPÍTULO III

PRIVADOS ROTAER: CAPÍTULO III FUNC. AERÓDROMOS

MILITARES ROTAER: CAPÍTULO III

FUNCIONAMENTO AUXÍLIOS RÁDIOS À NAVEGAÇÃO E ÓRGÃOS ATS

AIP BRASIL: ENR 2

ENR 4 AD 2.18 AD 2.19

ROTAER: CAPÍTULO III

SERVIÇOS DE METEOROLOGIA

CMA E CMM AIP-BRASIL: GEN 3.5

ROTAER: CAPÍTULO III

HORÁRIOS

COMBUSTÍVEL E TELEFONE

AIP-BRASIL: AD 2.3

ROTAER: CAPÍTULO III

ACC

(FIR/UTA/CTA/TMA)

AIP BRASIL: ENR 2.1

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: SID STAR ARC ERC*

(*) inclusive o frontispício

APP

(TMA/CTR)

AIP BRASIL: ENR 2 – AD 2.18

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: IAC SID VAC STAR ARC ERC*

(*) Inclusive frontispício

TWR

AIP BRASIL: AD 2.18

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: IAC SID VAC ADC PDC ARC

AFIS

AIP BRASIL: AD 2.18

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: IAC SID VAC ADC PDC ARC

GNDC

AIP BRASIL: AD 2.18

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC PDC SID IAC VAC

CLRD

AIP BRASIL: AD 2.18

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC PDC SID IAC VAC

INSTALAÇÕES E SERVIÇOS E SUAS

FREQÜÊNCIAS

VDF RECALADA AIP BRASIL: AD 2.18

ROTAER: CAPÍTULO III

Page 267: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008 259

Continuação do Anexo A - Inter-relacionamento da Informação

CORRELAÇÕES

ATIVAÇÃO / MODIFICAÇÕES / DESATIVAÇÃO EM:

VOLMET

AIP BRASIL: GEN 3.5

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ERC só frontispício

ATIS

AIP BRASIL: AD 2.18

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC PDC SID IAC VAC STAR

ERC só frontispício

VOR

AIP BRASIL: ENR 4 – AD 2.19

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS:: IAC* SID LC STAR ADC ARC ERC

(*) Descida DELTA

ILS

AIP BRASIL: AD 2.19

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: IAC* ADC ARC

(*) Descida CHARLIE

NDB

AIP BRASIL: ENR 4 – AD 2.19

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: IAC* LC ADC SID VAC STAR ARC ERC

(*) Descida ECHO

GPS CARTAS: IAC

FREQÜÊNCIAS

SELCAL

AIP BRASIL: ENR 4.1

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ERC só frontispício

ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO

AIP BRASIL: ENR 5

CARTAS: IAC* ADC SID* ARC ERC

(*) autorização da D-ATM

FIR/UTA/CTA/TMA AIP BRASIL: ENR 2.1

CARTAS: ARC ERC

LIMITES LATERAIS

CTR / ATZ AIP BRASIL: ENR 2.2 – AD 2.17

CARTAS: ARC ERC LC VAC

ESPAÇO AÉREO CONDICIONADO

AIP BRASIL: ENR 5

CARTAS: IAC* SID* ARC ERC

(*) autorização da D-ATM

FIR/UTA/CTA/TMA

AIP BRASIL: ENR 2 ENR 3

CARTAS: ARC* ERC*

(*) trapézio

CTR / ATZ

AIP BRASIL: ENR 2 - AD 2 17

CARTAS: ARC* ERC*

(*) trapézio

LIMITES/VERTICAIS

(INFERIOR/SUPERIOR)

ROTAS ATS AIP BRASIL: ENR 3

CARTAS: ARC ERC

Page 268: mca_53-1_20080925

260 MCA 53-1/2008

Continuação do Anexo A - Inter-relacionamento da Informação

CORRELAÇÕES ATIVAÇÃO / MODIFICAÇÕES / DESATIVAÇÃO EM:

NÍVEIS DE VÔO AIP BRASIL: ENR 3

CARTAS: ARC ERC

ROTAS ATS AIP BRASIL: ENR 3

CARTAS: ARC ERC

RUMOS PISTAS

(orientação das cabeceiras)

AIP BRASIL: GEN 3.5 ENR 2.1 AD 2.9 AD 2.10 AD 2.12 AD 2.13 AD 2.14 AD 2.19

ROTAER: CAPÍTULO III (AD e RDONAV - ILS).

CARTAS: SID** IAC* LC* VAC*

(*) se houver.

(**) em RMK.

(***) AD PRIV E MIL: Somente ROTAER e CARTAS

DISTÂNCIAS ROTAS ATS AIP BRASIL: ENR 3

CARTAS: ARC ERC FPC

INTERNACIONAL AIP BRASIL: AD 1.3 – AD 2.1

ROTAER: - CAPÍTULO III

PÚBLICO

(Comercial)

AIP-BRASIL: AD 2

ROTAER: - CAPÍTULO III

PRIVADOS / MILITARES

ROTAER: - CAPÍTULO III AERÓDROMOS

OBS: Qualquer AD com RWY ≥ 1500m e piso

pavimentado (ASPH/CONC)

CARTAS: ARC ERC

VOR/DME

AIP BRASIL: GEN 2.5 – ENR 3 – AD 2.19

ROTAER: CAPÍTULO III e CAPÍTULO V (Índice remissivo)

CARTAS: IAC* SID VAC LC ADC ARC ERC FPC

(*) descida DELTA

NDB

AIP BRASIL: GEN 2.5 – ENR 3 – AD 2.19

ROTAER: CAPÍTULO III e CAPÍTULO V (Índice remissivo)

CARTAS: IAC* SID VAC LC ADC ARC ERC FPC STAR

(*) descidas ECHO

ILS e seus componentes (LLZ/GP/OM/MM/LLZ-

DME)

AIP BRASIL: GEN 2.5 – AD 2.19

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: IAC* ADC ARC ERC

(*) descida CHARLIE

ROTAS ATS

AIP BRASIL: GEN 2.4(*) – ENR 3

CARTAS: ARC ERC FPC

(*) Indicador de localidade

FIR /UTA

AIP BRASIL: GEN 2.4(*) – ENR 2 – ENR 3

ROTAER: CAPÍTULO III e CAPÍTULO IV (Indicadores de localidade)

CARTAS: ARC ERC FPC

(*) Indicador de localidade

TMA

AIP BRASIL: GEN 2.4(*) – ENR 2 – ENR 3

ROTAER: CAPÍTULO III e CAPÍTULO IV (Indicadores de localidade)

CARTAS: ARC ERC FPC

(*) Indicador de localidade

CTR / ATZ AIP BRASIL: ENR 2 – AD 2.17

CARTAS: ARC ERC (CTR) VAC

Page 269: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008 261

Continuação do Anexo A - Inter-relacionamento da Informação

CORRELAÇÕES ATIVAÇÃO / MODIFICAÇÕES / DESATIVAÇÃO EM:

BIRUTA

ILUMINADA (L26)

AIP-BRASIL: AD 2.15

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC LC

FAROL DE AERÓDROMO (L21)

AIP-BRASIL: ENR 4.4 – AD 2.15

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC LC

APROXIMAÇÃO (APCH)

CABECEIRA (THR)

TAXIWAY (TWY)

AIP-BRASIL: ENR 2.1 2.14 – AD 2.15

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC LC

AERÓDROMOS com RWY ≥ 1500m

CARTAS: ARC* ERC*

(*)INCLUINDO A LETRA “L”

LUZES / AUXÍLIOS LUMINOSOS

VASIS / PAPI

(AVASIS / APAPI)

AIP-BRASIL: ENR 2.1(**) AD 2.14

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC* LC

(*) Inclusive verso informação ângulo se diferente de 3º

(**) Pontos de toque ILS e VASIS

SERVIÇO DE COMBATE A INCÊNCIO (RFFS)

AIP BRASIL: (AD INTL/PUB) AD 2.1 AD 2.6

ROTAER: CAPÍTULO III

PONTO DE REFERÊNCIA DE AERÓDROMO (ARP)

AIP BRASIL: (AD INTL/PUB) AD 2.2

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC PDC

INDICADOR DE LOCALIDADE

AIP BRASIL: GEN 2.4

ROTAER: CAPÍTULO III e CAPÍTULO IV

CARTAS: ERC*

(*) Indicador de localidade das FIR

PONTO DE NOTIFICAÇÃO ATS

AIP BRASIL: ENR 3 ENR 4.3

CARTAS: ARC* ERC** SID**

(*) Fixos com cinco letras

(**) Fixos com quatro letras (não balizam rotas ATS)

PONTO DE NOTIFICAÇÃO ATS/MET

AIP BRASIL: GEN 3.5 ENR 3

CARTAS: ARC* ERC**

(*) Fixos com cinco letras

(**) Fixos com quatro letras (não balizam rotas ATS)

CLASSIFICAÇÃO DO ESPAÇO AÉREO ATS

AIP BRASIL: ENR 1.4 ENR 2.1 ENR 2.2 AD 2.16

CARTAS: ARC* ERC*

(*) Trapézio

ALTITUDE DE TRANSIÇÃO

AIP BRASIL: AD 2.16

CARTAS: IAC SID

PÁTIO DE ESTACIONAMENTO

AIP BRASIL: (AD INTL/PUB) AD 2.8 ENR 2.1*

ROTAER: Capítulo III**

CARTAS: ADC PDC

(*) Somente resistência e tipo de piso

(**) Na observação (restrições)

Page 270: mca_53-1_20080925

262 MCA 53-1/2008

Continuação do Anexo A - Inter-relacionamento da Informação

CORRELAÇÕES

ATIVAÇÃO / MODIFICAÇÕES / DESATIVAÇÃO EM:

RESISTÊNCIA

AIP-BRASIL: (AD INTL/PUB) AD 2.8 AD 2.12

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC

DIMENSÕES

AIP-BRASIL: (AD INTL/PUB) AD 2.8 (LARGURA) AD 2.12 AD 2.13

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC ARC* ERC*

(*) AD com RWY ≥ 1500m (ASPH/CONC) e os que operam IFR

TIPO DE PISO

AIP-BRASIL: (AD INTL/PUB) AD 2.12 AD 2.13

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: IAC

PISTA

(RWY / TWY)

ELEVAÇÃO

AIP-BRASIL: (AD INTL/PUB) AD 2.12

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: IAC* ADC

(*) AD com RWY ≥ 1500m (ASPH/CONC) e os que operam IFR

OBSTÁCULO ÁREA APCH / DEP

AIP-BRASIL: (AD INTL/PUB) ENR 2.1 ENR 2.3 AD 2.10

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC LC IAC

TIPO DE OPERAÇÃO DO AERÓDROMO

AIP-BRASIL: (AD INTL/PUB) AD 1.3 AD 2.2

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: IAC ERC*

(*) AD com RWY ≥ 1500m (AA) e os que operam IFR

DISTÂNCIAS DECLARADAS

AIP-BRASIL: (AD INTL/PUB) AD 2.13

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC LC IAC

(*) Cartas de Obstáculo de Aeródromo (AD 2)

ZONAS DE PARADA

AIP-BRASIL: (AD INTL/PUB) AD 2

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC LC

ZONA LIVRE DE OBSTÁCULOS

AIP-BRASIL: (AD INTL/PUB) AD 2.13

ROTAER: CAPÍTULO III

CARTAS: ADC LC IAC

Page 271: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008 263

Anexo B - Modelos de plano de vôo completo

PLANO DE VÔO FLIGHT PLAN

PRIORIDADE Priority

DESTINATÁRIO (S) Addressee (s)

<< ≡ FF → SBBSZQZX SBBTYSYX SBRJZXIP << ≡ HORA DE APRESENTAÇÃO

Filing Time REMETENTE

Originator

2 | 2 1 | 2 | 0 | 0 S | B | B | R | Y | O | Y | X << IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR DE DESTINATÁRIO (S) E/ OU REMETENTE

Specific Identification of addressee(s) and/ or originator

3 TIPO DE MENSAGEM

Message type 7 IDENTIFICAÇÃO DA AERONAVE

Aircraft identification 8 REGRAS DE VÔO

Flight rules

<< ≡ ( FPL F | A | B | 2 | 3 | 7 | 8 I M << 9 NÚMERO Number Number

TIPO DE AERONAVE Type of aircraft

CAT. DA ESTEIRA DE TURBULÊNCIA Wake turbulance Cat

10 EQUIPAMENTO Equipment

| E | 1 | 1 | 0 / L S D G J /C D << ≡ 13 AERÓDROMO DE PARTIDA

Departure Aerodrome HORA Time

S | B | B | R 1 | 3 | 0 | 0 << ≡ 15 VELOCIDADE DE CRUZEIRO

Cruising speed NÍVEL Level ROTA

Route N | 0 | 2 | 0 | 0 F | 1 | 0 | 0 | G449 URB DCT

<< ≡ EET TOTAL

Total eet 16 AERÓDROMO DE DESTINO

Destination aerodrome HR MIN AERÓDROMO ALTN

Altn aerodrome 2º AERÓDROMO ALTN 2nd Altn aerodrome

S | B| B | T 0 | 1 3 | 0 S | B | R | P S| B | S | R << ≡ 18 OUTROS DADOS

Other ormation

OPR/ETA6 DAT/SV RMK/JÁ VOADO VMC RMK/ACAS RMK/RDO E NDB AD CFM RMK/INDICATIVO CHAMADA ALBATROZ01 RMK/3HRP DIRETOR GERAL DECEA ) << ≡ INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES (NÃO SERÁ TRANSMITIDO NA MENSAGEM FPL)

Supplementary information (Not to be transmitted in FPL messages) 19 AUTONOMIA

Endurance EQUIPAMENTO RÁDIO DE EMERGÊNCIA Emergency radio

HR MIN

PESSOAS A BORDO Persons on board

UHF

VHF

ELT

E / 0 | 4 4 | 0 → P / 1 | 1 | → R / U V E

EQUIPAMENTO DE SOBREVIVÊNCIA / Survival equipment

COLETES / Jackets POLAR

Polar DESERTO Desert

MARÍTIMO Maritime

SELVA Jungle

LUZ Light

FLUORES Fluores

UHF

VHF

→ S / P D M J → J / L F U V BOTES / Dinghies NÚMERO Number

CAPACIDADE Capacity COR

D / 1 | → 5 | | C LARANJA << ≡ COR E MARCAS DA AERONAVE

Aircraft colour and markings

A / CAMUFLADA OBSERVAÇÕES

Remarks

N / PRIMEIROS SOCORROS << ≡ PILOTO EM COMANDO

Pilot- in- command

C / Maj Av Marcus Vinícius ) << ≡

PREENCHIDO POR / Filed by

NOME / Name

CÓDIGO DAC ASSINATURA / Signature

André Luís Cap Av Cap Av André Luís

Page 272: mca_53-1_20080925

264 MCA 53-1/2008

Continuação do Anexo B - Modelos de plano de vôo completo

PLANO DE VÔO FLIGHT PLAN

PRIORIDADE Priority

DESTINATÁRIO (S) Addressee (s)

<< ≡ FF → SBAZQZX SBRJZXIP << ≡ HORA DE APRESENTAÇÃO

Filing Time REMETENTE

Originator

1 | 5 1 | 2 | 2 | 5 S | B | A | T | Y | O | Y | X << IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR DE DESTINATÁRIO (S) E/ OU REMETENTE

Specific Identification of addressee(s) and/ or originator

3 TIPO DE MENSAGEM

Message type 7 IDENTIFICAÇÃO DA AERONAVE

Aircraft identification 8 REGRAS DE VÔO

Flight rules

<< ≡ ( FPL P | T | A | I | M | | Y N << ≡ 9 NÚMERO Number Number

TIPO DE AERONAVE Type of aircraft

CAT. DA ESTEIRA DE TURBULÊNCIA Wake turbulance Cat

10 EQUIPAMENTO Equipment

| E | 1 | 1 | 0 / L S D G Z /C << ≡ 13 AERÓDROMO DE PARTIDA

Departure Aerodrome HORA Time

S | B | A | T 1 | 3 | 1 | 0 << ≡ 15 VELOCIDADE DE CRUZEIRO

Cruising speed NÍVEL Level ROTA

Route N | 0 | 1 | 9 | 0 F | 0 | 9 | 0 | G678 XINGU DCT BAG/N0190F080 DCT BAG186100/N0190F045

VFR DCT

<< ≡ EET TOTAL

Total eet 16 AERÓDROMO DE DESTINO

Destination aerodrome HR MIN AERÓDROMO ALTN

Altn aerodrome 2º AERÓDROMO ALTN 2nd Altn aerodrome

S| W| J | W 0 | 2 5 | 0 S| B| B | W S| W | L | C << ≡ 18 OUTROS DADOS

Other ormation

EET/SBBS0050 OPR/SEGURANÇA TÁXI AÉREO LTDA FROM/SBGO COM/HF SSB STS/TREN RALT/F110 DCT SBBW RMK/ACAS RMK/JÁ VOADO VMC RMK/ALTN DEP SBSN ) << ≡ INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES (NÃO SERÁ TRANSMITIDO NA MENSAGEM FPL)

Supplementary information (Not to be transmitted in FPL messages) 19 AUTONOMIA

Endurance EQUIPAMENTO RÁDIO DE EMERGÊNCIA Emergency radio

HR MIN

PESSOAS A BORDO Persons on board

UHF

VHF

ELT

E / 0 | 5 5 | 0 → P / 5 | | → R / U V E

EQUIPAMENTO DE SOBREVIVÊNCIA / Survival equipment

COLETES / Jackets POLAR

Polar DESERTO Desert

MARÍTIMO Maritime

SELVA Jungle

LUZ Light

FLUORES Fluores

UHF

VHF

→ S / P D M J → J / L F U V BOTES / Dinghies NÚMERO Number

CAPACIDADE Capacity COR

D / 1 | → 5 | | C LARANJA << ≡ COR E MARCAS DA AERONAVE

Aircraft colour and markings

A / VERMELHA COM LISTRAS BRANCAS OBSERVAÇÕES

Remarks

N / PRIMEIROS SOCORROS << ≡ PILOTO EM COMANDO

Pilot- in- command

C / Marcus Vinícius 960826 ) << ≡

PREENCHIDO POR / Filed by

NOME / Name

CÓDIGO DAC ASSINATURA / Signature

André Luís 077715 André Luís

Page 273: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2009 265

Continuação do Anexo B - Modelos de plano de vôo completo

PLANO DE VÔO FLIGHT PLAN

PRIORIDADE Priority

DESTINATÁRIO (S) Addressee (s)

<< ≡ FF → SBBSZFZX SBRJZXIP << ≡ HORA DE APRESENTAÇÃO

Filing Time REMETENTE

Originator

1 | 9 1 | 1 | 4 | 5 S | B | P | J | Y | O | Y | M << IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR DE DESTINATÁRIO (S) E/ OU REMETENTE

Specific Identification of addressee(s) and/ or originator

3 TIPO DE MENSAGEM

Message type 7 IDENTIFICAÇÃO DA AERONAVE

Aircraft identification 8 REGRAS DE VÔO

Flight rules

<< ≡ ( FPL P | T | A | T | M | | V G << ≡ 9 NÚMERO Number Number

TIPO DE AERONAVE Type of aircraft

CAT. DA ESTEIRA DE TURBULÊNCIA Wake turbulance Cat

10 EQUIPAMENTO Equipment

| P | A | 3 | 4 / L S D G /C << ≡ 13 AERÓDROMO DE PARTIDA

Departure Aerodrome HORA Time

S| B | P| J 2 | 0 | 0 | 0 << ≡ 15 VELOCIDADE DE CRUZEIRO

Cruising speed NÍVEL Level ROTA

Route N | 0 | 1 | 8 | 0 F | 1 | 0 | 5 | G449 BRS W10 GOI/N0180F065 DCT

<< ≡ EET TOTAL

Total eet 16 AERÓDROMO DE DESTINO

Destination aerodrome HR MIN AERÓDROMO ALTN

Altn aerodrome 2º AERÓDROMO ALTN 2nd Altn aerodrome

S | W| L | C 0 | 3 1 | 0 S | B | G | O | | | << ≡

18 OUTROS DADOS Other ormation

OPR/LEONILDO LTDA FROM/SBPN RMK/AUXÍLIOS LUMINOSOS AD CFM RMK/ACAS ) << ≡ INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES (NÃO SERÁ TRANSMITIDO NA MENSAGEM FPL)

Supplementary information (Not to be transmitted in FPL messages) 19 AUTONOMIA

Endurance EQUIPAMENTO RÁDIO DE EMERGÊNCIA Emergency radio

HR MIN

PESSOAS A BORDO Persons on board

UHF

VHF

ELT

E / 0 | 5 2 | 0 → P / T| B | N → R / U V E

EQUIPAMENTO DE SOBREVIVÊNCIA / Survival equipment

COLETES / Jackets POLAR

Polar DESERTO Desert

MARÍTIMO Maritime

SELVA Jungle

LUZ Light

FLUORES Fluores

UHF

VHF

→ S / P D M J → J / L F U V BOTES / Dinghies NÚMERO Number

CAPACIDADE Capacity

ABRIGO Cover

COR Colour

D / | → | | C << ≡ COR E MARCAS DA AERONAVE

Aircraft colour and markings

A / AZUL COM LISTRAS BRANCAS/ OBSERVAÇÕES

Remarks

N / PRIMEIROS SOCORROS << ≡ PILOTO EM COMANDO

Pilot- in- command

C / Gibson Júnior 470355 ) << ≡

PREENCHIDO POR / Filed by

NOME / Name

CÓDIGO DAC ASSINATURA / Signature

Guilherme Firme 220388 Guilherme Firme

(NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

Page 274: mca_53-1_20080925

266 MCA 53-1/2008

Continuação do Anexo B - Modelos de plano de vôo completo

PLANO DE VÔO FLIGHT PLAN

PRIORIDADE Priority

DESTINATÁRIO (S) Addressee (s)

<< ≡ FF → SBBSQZX SBRJZXIP << ≡ HORA DE APRESENTAÇÃO

Filing Time REMETENTE

Originator

1 | 9 1 | 1 | 3 | 5 S | B | P | J | Y | O | Y | X << IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR DE DESTINATÁRIO (S) E/ OU REMETENTE

Specific Identification of addressee(s) and/ or originator

3 TIPO DE MENSAGEM

Message type 7 IDENTIFICAÇÃO DA AERONAVE

Aircraft identification 8 REGRAS DE VÔO

Flight rules

<< ≡ ( FPL P | T | A | T | M | | Z G << ≡ 9 NÚMERO Number Number

TIPO DE AERONAVE Type of aircraft

CAT. DA ESTEIRA DE TURBULÊNCIA Wake turbulance Cat

10 EQUIPAMENTO Equipment

| E | 1 | 2 | 1 / L S D /C << ≡ 13 AERÓDROMO DE PARTIDA

Departure Aerodrome HORA Time

S| W | G| I 2 | 0 | 2 | 0 << ≡ 15 VELOCIDADE DE CRUZEIRO

Cruising speed NÍVEL Level ROTA

Route N | 0 | 2 | 1 | 0 F | 0 | 5 | 5 | DCT C/PMS200096/N0200F055F070 IFR DCT

BRR292030/N0190F055 VFR DCT

<< ≡ EET TOTAL

Total eet 16 AERÓDROMO DE DESTINO

Destination aerodrome HR MIN AERÓDROMO ALTN

Altn aerodrome 2º AERÓDROMO ALTN 2nd Altn aerodrome

S | N| B | R 0 | 1 2 | 0 S | B | L | P | | | << ≡

18 OUTROS DADOS Other ormation

EET/SBRE0025 OPR/PROTEÇÃO LTDA FROM/SBAT STS/TROV RALT/F070 DCT SBLP RMK/AUXILIOS LUMINOSOS SNBR SBLP CFM RMK/ACAS ) << ≡ INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES (NÃO SERÁ TRANSMITIDO NA MENSAGEM FPL)

Supplementary information (Not to be transmitted in FPL messages) 19 AUTONOMIA

Endurance EQUIPAMENTO RÁDIO DE EMERGÊNCIA Emergency radio

HR MIN

PESSOAS A BORDO Persons on board

UHF

VHF

ELT

E / 0 | 4 0 | 0 → P / T| B | N → R / U V E

EQUIPAMENTO DE SOBREVIVÊNCIA / Survival equipment

COLETES / Jackets POLAR

Polar DESERTO Desert

MARÍTIMO Maritime

SELVA Jungle

LUZ Light

FLUORES Fluores

UHF

VHF

→ S / P D M J → J / L F U V BOTES / Dinghies NÚMERO Number

CAPACIDADE Capacity

ABRIGO Cover

COR Colour

D / 1 | → 5 | | C LARANJA << ≡

COR E MARCAS DA AERONAVE Aircraft colour and markings

A / BRANCA

OBSERVAÇÕES Remarks

N / PRIMEIROS SOCORROS << ≡ PILOTO EM COMANDO

Pilot- in- command

C / Marcus Vinícius 960826 ) << ≡

PREENCHIDO POR / Filed by

NOME / Name

CÓDIGO DAC ASSINATURA / Signature

MARCUS vINÍCIUS

Page 275: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2009 267

Continuação do Anexo B - Modelos de plano de vôo completo

PLANO DE VÔO FLIGHT PLAN

PRIORIDADE Priority

DESTINATÁRIO (S) Addressee (s)

<< ≡ FF → SBBSZQZX SBAXYSYX SBRJZXIP << ≡ HORA DE APRESENTAÇÃO

Filing Time REMETENTE

Originator

1 | 9 1 | 1 | 3 | 5 S | B | P | J | Y | O | Y | M << IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR DE DESTINATÁRIO (S) E/ OU REMETENTE

Specific Identification of addressee(s) and/ or originator

3 TIPO DE MENSAGEM

Message type 7 IDENTIFICAÇÃO DA AERONAVE

Aircraft identification 8 REGRAS DE VÔO

Flight rules

<< ≡ ( FPL P | T | A | I | S | | I G << ≡ 9 NÚMERO Number Number

TIPO DE AERONAVE Type of aircraft

CAT. DA ESTEIRA DE TURBULÊNCIA Wake turbulance Cat

10 EQUIPAMENTO Equipment

| P | A | 3 | 4 / L S D G Z /C << ≡ 13 AERÓDROMO DE PARTIDA

Departure Aerodrome HORA Time

S| B | P| J 2 | 0 | 0 | 0 << ≡ 15 VELOCIDADE DE CRUZEIRO

Cruising speed NÍVEL Level ROTA

Route N | 0 | 1 | 8 | 0 F | 0 | 7 | 0 | DCT

<< ≡ EET TOTAL

Total eet 16 AERÓDROMO DE DESTINO

Destination aerodrome HR MIN AERÓDROMO ALTN

Altn aerodrome 2º AERÓDROMO ALTN 2nd Altn aerodrome

S | B| A | X 0 | 0 3 | 0 S| B | U | R | | | << ≡

18 OUTROS DADOS Other ormation

OPR/EFICIÊNCIA LTDA FROM/SBJF STS/TREN NAV/DOPPLER RMK/JÁ VOADO VMC RMK/ALTN DEP SBUL RMK/RDO AD CFM RMK/ACAS ) << ≡ INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES (NÃO SERÁ TRANSMITIDO NA MENSAGEM FPL)

Supplementary information (Not to be transmitted in FPL messages) 19 AUTONOMIA

Endurance EQUIPAMENTO RÁDIO DE EMERGÊNCIA Emergency radio

HR MIN

PESSOAS A BORDO Persons on board

UHF

VHF

ELT

E / 0 | 3 3 | 0 → P / 5| | → R / U V E

EQUIPAMENTO DE SOBREVIVÊNCIA / Survival equipment

COLETES / Jackets POLAR

Polar DESERTO Desert

MARÍTIMO Maritime

SELVA Jungle

LUZ Light

FLUORES Fluores

UHF

VHF

→ S / P D M J → J / L F U V BOTES / Dinghies NÚMERO Number

CAPACIDADE Capacity

ABRIGO Cover

COR Colour

D / | → | | C << ≡ COR E MARCAS DA AERONAVE

Aircraft colour and markings

A / BRANCA OBSERVAÇÕES

Remarks

N / PRIMEIROS SOCORROS << ≡ PILOTO EM COMANDO

Pilot- in- command

C / Rafael 290394 ) << ≡

PREENCHIDO POR / Filed by

NOME / Name

CÓDIGO DAC ASSINATURA / Signature

Rafael

(NR) - Portaria DECEA No 63/SDOP, de 21 de outubro de 2009.

Page 276: mca_53-1_20080925

268 MCA 53-1/2008

Anexo C - Modelos de plano de vôo simplificado

PLANO DE VÔO SIMPLIFICADO ABBREVIATED FLIGHT PLAN

PRIORIDADE Priority

DESTINATÁRIO (S) Addressee (s)

<< ≡ FF → SBCFZTZX SBRJZXIP << ≡ HORA DE APRESENTAÇÃO

Filing Time REMETENTE

Originator 0 | 2 1 | 3 | 1 | 5 → S | B | B | H | Y | O | Y | X <<≡

IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR DE DESTINATÁRIO (S) E/ OU REMETENTE Specific Identification of addressee(s) and/ or originator

3 TIPO DE MENSAGEM Message type 7 IDENTIFICAÇÃO DA AERONAVE

Aircraft identification

<< ≡ (FPL P | T | A | T | M | | <<≡ 9 NÚMERO

Number TIPO DE AERONAVE Type of aircraft

10 EQUIPAMENTO Equipment

P | A | 3 | 2 S / C << ≡ 13 AERÓDROMO DE PARTIDA

Departure Aerodrome HORA Time

S | B | B | H 1 | 3 | 2 | 5 << ≡ 15 VELOCIDADE DE CRUZEIRO

Cruising speed NÍVEL Level

ROTA Route

N | 0 | 1 | 7 | 0 A | 0 | 4 | 5 | → DCT

<< ≡ EET TOTAL

Total EET

16 AERÓDROMO DE DESTINO Destination aerodrome HR MIN AERÓDROMO ALTN

Altn aerodrome

S | B | C | F 0 | 0 1 | 5 → S | B | B | H <<≡ 18 OUTROS DADOS Other information

OPR/DELTA FROM/SNUN RMK/TGL SBBH RMK/ACAS

)<<≡ 19 AUTONOMIA INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES/Supplementary Information

Endurance

HR MIN

PESSOAS A BORDO Persons on board

E / 0 | 3 0 | 0 → P / 2 | | << ≡ COR E MARCAS DA AERONAVE

Aircraft colour and markings A/ AZUL

PILOTO EM COMANDO Pilot- in- command

C/ FELICIANO 556677 ) << ≡

CÓDIGO DAC NOME / Name

RICARDO 998877

ASSINATURA / Signature

Ricardo

Page 277: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008 269

Continuação do Anexo C - Modelos de plano de vôo simplificado

PLANO DE VÔO SIMPLIFICADO ABBREVIATED FLIGHT PLAN

PRIORIDADE Priority

DESTINATÁRIO (S) Addressee (s)

<< ≡ FF → SBJPZTZX SBRJZXIP << ≡ HORA DE APRESENTAÇÃO

Filing Time REMETENTE

Originator 2 | 5 1 | 5 | 1 | 0 → S | B | R | F | Y | O | Y | X <<≡

IDENTIFICAÇÃO COMPLEMENTAR DE DESTINATÁRIO (S) E/ OU REMETENTE Specific Identification of addressee(s) and/ or originator

3 TIPO DE MENSAGEM Message type 7 IDENTIFICAÇÃO DA AERONAVE

Aircraft identification

<< ≡ (FPL P | T | H | E | L | | <<≡ 9 NÚMERO

Number TIPO DE AERONAVE Type of aircraft

10 EQUIPAMENTO Equipment

A | S | 3 | 2 S / C << ≡ 13 AERÓDROMO DE PARTIDA

Departure Aerodrome HORA Time

S | B | R | F 1 | 5 | 3 | 0 << ≡ 15 VELOCIDADE DE CRUZEIRO

Cruising speed NÍVEL Level

ROTA Route

N | 0 | 1 | 4 | 0 V | F | R | | → DCT

<< ≡ EET TOTAL

Total EET

16 AERÓDROMO DE DESTINO Destination aerodrome HR MIN AERÓDROMO ALTN

Altn aerodrome

S | B | J | P 0 | 0 3 | 0 → S | B | R | F <<≡ 18 OUTROS DADOS Other information

OPR/DECEA TÁXI AÉREO LTDA FROM/SBNT RMK/500FT AGL

)<<≡ 19 AUTONOMIA INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES/Supplementary Information

Endurance

HR MIN

PESSOAS A BORDO Persons on board

E / 0 | 3 4 | 0 → P / 2 | | << ≡ COR E MARCAS DA AERONAVE

Aircraft colour and markings A/ BRANCA E AZUL

PILOTO EM COMANDO Pilot- in- command

C/ RICARDO 213243 ) << ≡

CÓDIGO DAC NOME / Name

| | | | |

ASSINATURA / Signature

Ricardo

Page 278: mca_53-1_20080925

270 MCA 53-1/2008

Anexo D - Modelos de mensagem de atualização de plano de vôo

15 JUL 1997 IEPV 100-30

COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

MENSAGEM DE ATUALIZAÇÃO DE PLANO DE VÔO ESTAÇÃO No ARQUIVO DESPACHANTE PLA

NI LHA

PRIORIDADE FF

DESTINATÁRIO(S) SBBSZQZX SBURZTZX SBRJZXIP

DATA / HORA

151840 REMETENTE

SBGOYOYX

(3– TIPO DE MENSAGEM

(DLA 7 – IDENT DA AERONAVE

PTAIS 13 - AD DE PARTIDA HORA

SBGO1930 16 - AD DE DESTINO

SBUR)

22 – EMENDA QUI

TA ÇÃO

NOME (PILOTO OU DOV) E CÓDIGO ANAC Marcus Vinícius 960826

tel. 84 91554433

ASSINATURA

Marcus Vinícius

15 JUL 1997 IEPV 100-30

COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

MENSAGEM DE ATUALIZAÇÃO DE PLANO DE VÔO ESTAÇÃO No ARQUIVO DESPACHANTE PLA

NI LHA

PRIORIDADE FF

DESTINATÁRIO(S) SBBSZQZX SBURZTZX SBRJZXIP

DATA / HORA

151920 REMETENTE

SBGOYOYX

(3– TIPO DE MENSAGEM

(CHG 7 – IDENT DA AERONAVE

PTAIS 13 - AD DE PARTIDA HORA

SBGO 16 - AD DE DESTINO

SBUR)

22 – EMENDA -10/SDGIR/S-13/SBGO2025-15/N0470F350 UW4 C/POMON/N0470F350F390) QUI

TA ÇÃO

NOME (PILOTO OU DOV) E CÓDIGO ANAC Marcus Vinícius 960826

tel. 84 91554433

ASSINATURA

Marcus Vinícius

E N D E R E Ç O

T E X T O

E N D E R E Ç O

T E X T O

Page 279: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008 271

Continuação do Anexo D - Modelos de mensagens de atualização de plano de vôo

15 JUL 1997 IEPV 100-30

COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

MENSAGEM DE ATUALIZAÇÃO DE PLANO DE VÔO ESTAÇÃO No ARQUIVO DESPACHANTE PLA

NI LHA

PRIORIDADE FF

DESTINATÁRIO(S) SBBSZQZX SBURZTZX SBRJZXIP

DATA / HORA

152005 REMETENTE

SBGOYOYX

(3– TIPO DE MENSAGEM

(CNL 7 – IDENT DA AERONAVE

PTAIS 13 - AD DE PARTIDA HORA

SBGO 16 - AD DE DESTINO

SBUR)

22 – EMENDA QUI

TA ÇÃO

NOME (PILOTO OU DOV) E CÓDIGO ANAC Marcus Vinícius 960826

ASSINATURA

Marcus Vinícius

E N D E R E Ç O

T E X T O

Page 280: mca_53-1_20080925

272 MCA 53-1/2008

Anexo E – Coordenadas geográficas

♦ PAF360142 (Ponto: NDB JZR) Ponto situado na radial 360º à uma distância de 142NM do VOR PAF.

♦ PAF045152 (Ponto: AD SNTS) Ponto situado na radial 045º à uma distância de 152NM do VOR PAF.

♦ PAF019108 (Ponto: 072529S/0382140W) Ponto situado na radial 019º à uma distância de 108NM do VOR PAF.

Page 281: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008 273

Continuação do Anexo E - Coordenadas geográficas

Page 282: mca_53-1_20080925

274 MCA 53-1/2008

Anexo F – Configurações de Distâncias Declaradas

Exemplo 1: Impraticabilidade (obras, óleo, buraco, etc.).

RWY TORA TODA ASDA LDA

09 1850 2430 2150 1850

27 1850 1850 1850 1850

Exemplo 2: Obstáculo fora da CWY na aproximação da RWY 09.

RWY TORA TODA ASDA LDA

09 2000 2580 2300 1850

27 2000 2350 2000 2000

Exemplo 3: Obstáculo dentro da CWY, afastado da THR, na aproximação da RWY 09.

RWY TORA TODA ASDA LDA

09 2000 2580 2300 1850

27 1850 1850 2000 2000

Exemplo 4: Obstáculo dentro da CWY, próximo da THR, na aproximação da RWY 09.

RWY TORA TODA ASDA LDA

09 2000 2580 2300 NU

27 NU NU NU 2000

Page 283: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008 275

Anexo G - Carta de aeródromo: características físicas e operacionais

Page 284: mca_53-1_20080925

276 MCA 53-1/2008

Continuação do Anexo G - Carta de aeródromo: características físicas e operacionais

Page 285: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008 277

Anexo H - Modelo Operacional (Estrutura e Assuntos)

CAPA DO MODELO OPERACIONAL

Confeccionar a capa de acordo documentos oficiais do COMAER.

ATO DE APROVAÇÃO

SUMÁRIO ANALÍTICO

CAPÍTULO 1 Disposições Preliminares

Nesse capítulo constarão, pelo menos, os tópicos finalidade e âmbito do documento.

CAPÍTULO 2 Abreviaturas e Siglas

Serão mencionadas aquelas que constem no próprio modelo.

CAPÍTULO 3 Estrutura Organizacional e Funcional

ITEM 3.1 Organograma

Descrever a posição da Sala AIS em função da administração e operação em relação aos demais órgãos.

ITEM 3.2 Efetivo

Descrever o efetivo de especialistas AIS (civis e militares).

ITEM 3.3 Localização

Descrever exatamente a localização da Sala AIS em relação ao aeródromo.

ITEM 3.4 Categorização

Informar a categoria conforme divulgação do DECEA.

ITEM 3.5 Publicações AIS: Informar a disponibilidade de publicações

ITEM 3.5.1 Nacionais

ITEM 3.5.2 Internacionais

CAPÍTULO 4 Zona Servida

ITEM 4.1 Divisão

Descrever o critério adotado na definição da Zona Servida.

ITEM 4.2 Composição

Especificação detalhada do critério adotado na distribuição da Zona Servida.

CAPÍTULO 5 Posições Operacionais

Escrever, em itens, as funções e horário a qual são desempenhadas dentro da Sala AIS.

CAPÍTULO 6 Estrutura Operacional e Organização das Equipes

ITEM 6.1 Estrutura Operacional

Descrição operacional do efetivo.

ITEM 6.2 Organização das equipes

Distribuição do efetivo conforme escala operacional.

Page 286: mca_53-1_20080925

278 MCA 53-1/2008

Continuação do Anexo H - Modelo Operacional (Estrutura e Assuntos)

CAPÍTULO 7 Atribuições do Pessoal

Descrever em itens as atribuições do pessoal conforme as posições operacionais em consonância com a ICA 53-3.

CAPÍTULO 8 Procedimentos Específicos

ITEM 8.1 Mínimos IFR Abaixo dos Mínimos Regulares para Pouso e Decolagem

ITEM 8.2 Acesso ao SISNOTAM via Micro

Descrever o processo de como acessar ao servidor, inclusive informando “senha” e “usuário”.

ITEM 8.3 Confecção do Briefing Operacional

Descrever as regras de confecção do briefing e os meios utilizados para disponibilizar aos órgãos de controle.

ITEM 8.4 Pousos e Decolagens em TWY

Informar se o aeródromo possui pista de táxi homologada como pista de pouso e decolagem.

ITEM 8.5 Atualização de Publicações

Descrever os procedimentos adotados, na Sala AIS, de acordo com a ICA 53-2.

ITEM 8.6 Controle de Registro de NOTAM

Descrever os procedimentos adotados na Sala AIS em questão.

ITEM 8.7 Formulário de Registro de Informação

Descrever o local onde se encontra o formulário e o procedimento que o Especialista deve adotar após a recepção do mesmo.

ITEM 8.8 Recepção de Mensagens ATS

Nesse item, informar o telefone de recebimento de plano caso a Sala tenha.

ITEM 8.8.1 Tratamento

Descrever passo a passo o método aplicado por uma Sala AIS na recepção e tratamento das mensagens ATS, tais como: endereçamento, conferência com a INFRAERO, procedimentos relacionados com as mensagens AVO etc.

ITEM 8.8.2 Transmissão de Mensagem ATS em caso de CCAM fora do ar. Explicar o procedimento

ITEM 8.9 Transporte de Autoridades

Explicar esse procedimento como é feito, no local, em consonância com o FCA 63-50.

ITEM 8.10 Aeronaves Militares e Civis Públicas Estrangeiras

Descrever procedimento conforme a ICA 63-13.

ITEM 8.10.1 Aeronaves Civis Privadas Engajadas em Serviço Aéreo não Regular Internacional.

Descrever procedimento conforme a ICA 63-13.

Page 287: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008 279

Continuação do Anexo H - Modelo Operacional (Estrutura e Assuntos)

ITEM 8.10.2 Aeronaves Civis Privadas Engajadas em Serviço Aéreo Internacional:

Descrever procedimento conforme a ICA 63-13.

ITEM 8.11 Vôos Internacionais

Caso a Sala AIS seja internacional, observar a legislação dos países envolvidos nas publicações quanto ao procedimento de entrada dos mesmos e descrevê-los em subitens conforme os países envolvidos.

ITEM 8.12 Mensagem CONFAC

ITEM 8.12.1 Conceitos

ITEM 8.12.2 Confecção

Descrever esse item conforme ICA 102-8

ITEM 8.12.3 Conferência pela INFRAERO

Descrever como é feito dentro da Sala AIS observando os parâmetros da ICA 102-8.

ITEM 8.12.4 Envio à ECM

Descrever o processo de como se realiza na referida Sala.

ITEM 8.13 Aquisições de Publicações

Descrever conforme ROTAER Capítulo I Seção I.

ITEM 8.14 Procedimentos para Aeronave Presidencial

Descrever procedimentos locais de cada Sala confrontando com a ICA 100-9.

ITEM 8.15 Outros Procedimentos

Descrever procedimentos locais os quais não foram citados em itens anteriores.

CAPÍTULO 9 Recursos Técnicos Disponíveis no Aeródromo

ITEM 9.1 Equipamentos

Citar equipamentos existentes na Sala AIS.

ITEM 9.2 Auxílios Rádios

Citar auxílios rádio.

ITEM 9.3 Auxílios Luminosos

Citar auxílios luminosos.

ITEM 9.4 Freqüências operacionais

Citar freqüências operacionais.

ITEM 9.5 Murais Operacionais

Citar murais que contenham informações PERM e avisos diversos.

Page 288: mca_53-1_20080925

280 MCA 53-1/2008

Continuação do Anexo H - Modelo Operacional (Estrutura e Assuntos)

CAPÍTULO 10 Apresentação Esquemática do Órgão

ITEM 10.1 LAY-OUT

Descrever através de desenhos a disposição dos móveis, equipamentos e murais existentes na Sala AIS.

CAPÍTULO 11 Degradação do Sistema

ITEM 11.1 Conceito

Descrever o conceito de acordo com a DMA 63-1 e ICA 102-2.

ITEM 11.2 TF-3 fora do ar

Descrever a alternativa do SVC que é feito através desse equipamento.

ITEM 11.3 SISNOTAM fora do ar

Descrever alternativas para obtenção da informação.

CAPÍTULO 12 Atualização Profissional dos Especialistas AIS

Descrever os procedimentos locais que são feitos na Sala, e acrescentado o que preconiza a ICA 53-3.

CAPÍTULO 13 Normas Gerenciais

ITEM 13.1 Passagem de Serviço.

Descrever os procedimentos locais relativos à passagem de SVC.

ITEM 13.2 Preenchimento do Livro Registro de Ocorrência.

Descrever a formatação local do preenchimento do LRO, também citar o tipo de ocorrências que o órgão julgar necessário lançar no LRO.

ÍNDICE: Descrever o índice remissivo.

ANEXOS: Citar os anexos necessários.

REFERÊNCIAS

Page 289: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008 281

Anexo I – Organograma Simplificado do Órgão Gerencial

Legenda: SDOP - Subdepartamento de Operações; SDTE - Subdepartamento Técnico; SDAD - Subdepartamento de Administração; SDTI - Subdepartamento de Tecnologia da Informação; D-OPM - Divisão de Operações Militares; D-SAR - Divisão de Busca e Salvamento; D-CCO - Divisão de Coordenação e Controle; D-GNA - Divisão de Gerenciamento da Navegação Aérea; CCO 1 – Seção de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM); CCO 2 – Seção de Comunicações, Navegação e Vigilância (CNS); CCO 3 – Seção de Meteorologia (MET); CCO 4 – Seção de Gerenciamento de Informação Aeronáutica (AIS); NOR – Subdivisão de Normas da D-GNA; NOR 1 - Seção de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM); NOR 2 – Seção de Comunicações, Navegação e Vigilância (CNS); NOR 3 – Seção de Meteorologia (MET); NOR 4 – Seção de Gerenciamento de Informação Aeronáutica (AIS); PLN – Subdivisão de Planejamento da D-GNA; PLN 1 - Seção de Planejamento Estratégico; e PLN 2 - Seção de Planejamento Tático.

Page 290: mca_53-1_20080925

282 MCA 53-1/2008

ÍNDICE

ACN-PCN, 198

Aeródromos, 195

AIC, 52

AIM, 239

AIP, 42

AIRAC NIL, 79

AISWEB, 33

Anexo 15, 67

Anexos, 62

Aplicativos automatizados AIS, 27

Arquivo de mensagens, 237

Autonomia, 148

Autorização para vôos VFR ESP, 111

Auxílios à navegação, 181

Auxílios visuais, 175

Auxílios visuais e à navegação, 175

Boletim de informação prévia ao vôo, 54

Boletins automatizados, 57

Calendário de datas AIRAC, 81

Cartas aeronáuticas, 82

Cartas avulsas, 84

Catálogo, 73

Categoria requerida de aeródromos, 213

CCAM, 232

Circulares de informação aeronáutica, 52

Classificação dos espaços aéreos ATS, 110

Código Aeroportuário IATA, 72

Código ANAC, 154

Código TAF, 227

Códigos METAR e SPECI, 230

Condições para realização de vôo IFR, 107

Condições para realização de vôo VFR, 105

Convencionais, 75

Conversão de unidade de medida, 192

Declinação magnética, 192

Definições, 240

Deslocamento da cabeceira, 212

Disposição da informação, 55

Distâncias declaradas, 205

Doc. 8126, 69

Documentação de vôo, 224

Documentação integrada de informação aeronáutica (IAIP), 42

Page 291: mca_53-1_20080925

MCA 53-1/2008 283

Documentação relacionada ao AIS, 62

Emendas, 74

Endereçamento de PLN e mensagens ATS (FPL/DLA/CHG/CNL), 114

Fases do vôo, 82

Gerenciamento de navegação aérea, 238

Gestão da qualidade, 245

Gestão de qualidade AIS, 166

Glossário, 240

Heliponto, 214

IAIP, 42

Indicadores de destinatários e de remetentes, 115

Indicadores e designadores, 71

Informação aeronáutica, 22

Informação aeronáutica, 245

Informação AIRAC, 77

Informação original, 23

Informação/dados aeronáuticos, 22

Informações meteorológicas, 219

Instrução verbal, 57

Intercâmbio, 22

Inter-relacionamentos de informação, 26

Legislação vigente, 12

Manual AIP-BRASIL, 88

Meios e canais de comunicação, 22

Mensagem administrativa ao SICONFAC, 164

Mensagem AIRMET, 229

Mensagem de atraso (DLA), 155

Mensagem de cancelamento de plano de vôo (CNL), 160

Mensagem de modificação (CHG), 156

Mensagem de transporte especial (MTE), 163

Mensagem SIGMET, 228

Mensagens aeronáuticas, 235

Mensagens veiculadas nas Salas AIS, 113

Meteorologia aplicada ao AIS, 219

Modelo operacional, 61

Mudanças de regra de vôo, 111

Não-convencionais, 75

Nascer e pôr-do-sol, 41

Navegação aérea, 189

Níveis de cruzeiro, 106

Níveis mínimos IFR fora de aerovia, 111

NOTAM, 50

Objetivo do AIS, 12

Organograma funcional, 14

Órgão gerencial, 14

Page 292: mca_53-1_20080925

284 MCA 53-1/2008

Orgãos AIS, 12

Órgãos operacionais, 16

Órgãos técnico-opercaionais, 19

Outras cartas, 93

PIB, 54

Plano de navegação aérea, 73

Plano de vôo completo (PVC), 120

Plano de vôo simplificado (PVS), 161

PRENOTAM, 51

Procedimento de radiogoniometria, 194

RACAM, 234

Regras aplicáveis aos vôo por instrumento (IFR), 106

Regras de vôo visual, 103

Regras e procedimentos de tráfego aéreo, 103

SAIS, 37

SISNOTAM, 27

Sistema de coordenadas geográficas, 190

Sistema de referência para navegação por satélite, 238

Suplementos AIP, 48

Tabela de níveis de cruzeiro, 109

Tipo de informação, 24

Tipos de cartas, 83

Tipos de pavimento, 203